1) Os recursos hídricos, como o rio Ipitanga em Salvador, são essenciais para a vida mas estão sendo poluídos pelo crescimento urbano desordenado.
2) O rio Ipitanga é fonte de abastecimento para Salvador mas vem perdendo qualidade por esgotos e resíduos lançados por indústrias e residências.
3) Projetos como recuperação de matas ciliares e tratamento de esgotos são necessários para melhorar a qualidade da água, reduzir enchentes
1) Os recursos hídricos, como o rio Ipitanga em Salvador, são essenciais para a vida mas estão sendo poluídos pelo crescimento urbano desordenado.
2) O rio Ipitanga é fonte de abastecimento para Salvador mas vem perdendo qualidade por esgotos e resíduos lançados por indústrias e residências.
3) Projetos como recuperação de matas ciliares e tratamento de esgotos são necessários para melhorar a qualidade da água, reduzir enchentes
1) Os recursos hídricos, como o rio Ipitanga em Salvador, são essenciais para a vida mas estão sendo poluídos pelo crescimento urbano desordenado.
2) O rio Ipitanga é fonte de abastecimento para Salvador mas vem perdendo qualidade por esgotos e resíduos lançados por indústrias e residências.
3) Projetos como recuperação de matas ciliares e tratamento de esgotos são necessários para melhorar a qualidade da água, reduzir enchentes
1) Os recursos hídricos, como o rio Ipitanga em Salvador, são essenciais para a vida mas estão sendo poluídos pelo crescimento urbano desordenado.
2) O rio Ipitanga é fonte de abastecimento para Salvador mas vem perdendo qualidade por esgotos e resíduos lançados por indústrias e residências.
3) Projetos como recuperação de matas ciliares e tratamento de esgotos são necessários para melhorar a qualidade da água, reduzir enchentes
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1 INTRODUO
Os recursos hdricos so de grande importncia para a manuteno da vida na terra,
pois so essenciais para a satisfao das necessidades humanas bsicas, sade e bem estar das populaes, produo industrial e de alimentos, gerao de energia, manuteno dos ecossistemas globais e regionais, desenvolvimento de atividades econmicas, como a pesca e a navegao de atividades ligadas ao lazer e a cultura. Apesar da importncia das guas, estre o recurso natural mais afetado pelo processo de urbanizao que vem acontecendo ao longo do sculo XX no Brasil. A expanso da malha urbana das cidades geralmente ocorre de forma desordenada, provocada pelo crescimento demogrfico e pela ausncia/deficincia de planejamento e gesto urbana. O crescimento das cidades, dissociado de esforos em garantir o ordenamento territorial planejamento da infraestrutura e instrumentos de gesto urbana, vem causando aumento dos impactos ambientais, comprometimento da qualidade dos mananciais hdricos e a drenagem das guas pluviais. Isso acarreta reflexos diretos no abastecimento pblicos e na proliferao de doenas relacionadas a gua.
2 O RIO IPITANGA O rio Ipitanga utilizado para abastecimento de gua de Salvador, localiza-se na bacia hidrogrfica do Recncavo Norte, possui sua nascente no municpio de Simes Filho, passa por Salvador e desgua em Lauro de Freitas, no rio Joanes, sendo seu principal afluente. A extenso linear do rio Ipitanga de 30km e sua bacia hidrogrfica drena uma rea de aproximadamente 118km. Os principais afluentes so os rios Poti, Cabuu, Cururipe, das Margaridas, Itinga, Caji e ribeiro Itapo. O uso das guas do rio Ipitanga e seus afluentes so, principalmente, para abastecimento domstico e industrial, e tambm para a dessedentao de animais, lazer e esportes nuticos, pesca e como corpo receptor de efluentes lquidos. De acordo com a Resoluo CEPRAM N 1.101/1995, baseado na Resoluo CONAMA N 20/1986, o rio Ipitanga e seus afluentes esto enquadrados como Classe 2. O rio no foi re-enquadrado, quando da aprovao da Resoluo CONAMA N 357/2005 que substitui a CONAMA N 20/1986.
2.2 REA DE ESTUDO O crescimento urbano do municpio de Lauro de Freitas ocorreu ao longo das dcadas e se intensificou devido expanso da malha urbana de Salvador. A continua expanso urbana do municpio vem provocando impactos ambientais cada vez mais profundos na qualidade das guas do rio e na qualidade de vida e sade na populao. A rea de estudo compreende o trecho do rio Ipitanga que inicia-se no centro da cidade, prximo a Casa do Trabalhador e vai at o Lojo Insinuante, na BA 099, como mostra o mapa 1. Este local foi escolhido por ser um dos pontos mais impactados e que frequentemente transborda com as fortes precipitaes.
Mapa 1. Vista area do local de estudo, destacando a Rua Alagoas, umas das mais afetadas com as enchentes.
3 POLUIO 3.1 UM RIO QUE EST MORRENDO Segundo o Instituto de Gesto das guas e Clima ING (2009), baseado na monitorizao da qualidade das guas do rio Ipitanga no primeiro trimestre de 2008, as guas do rio vm perdendo A qualidade de montante jusante, chegando ao ponto de confluncia com o rio Joanes com a qualidade considerada pssima, de acordo com o clculo do ndice de qualidade das guas IQA A perda da qualidade das guas do rio Ipitanga prejudicial para os eventuais usos, visto que a maior parte utilizada para fins de abastecimento, tanto domstico, como industrial. O uso e ocupao desordenada do solo causaram, e vem causando graves danos qualidade ambiental da regio. Logo tornam-se necessrios estudos diagnosticados sobre o uso e ocupao do solo e os impactos na qualidade das guas superficiais, bem como proposies e implementaes de projetos intervencionistas que visem a recuperao dos mananciais.
3.2 AS PRINCIPAIS FONTES DE POLUIO As principais fontes de poluio esto ligadas s atividades diversas tais como: lanamento de efluentes industriais; extrao ou lavra de substncias minerais utilizadas na construo civil; lanamento de esgotos domsticos sem tratamento prvio (esgotos in natura); disposio a cu aberto de lixo domstico e outros resduos de origem industrial; eventuais acidentes decorrentes do transporte de cargas perigosas atravs de rodovias. A ausncia de mata ciliar no trecho que cruza a cidade de Lauro de Freitas, vm provocando a eroso das margens e consequente assoreamento da calha fluvial, contribuindo para o aumento da turbidez, alterando a qualidade das guas do rio. Outra consequncia deste processo a rpida elevao do volume de gua a ser drenado em direo do mar, o qual, durante perodos de intensa pluviosidade, coincidente com mars altas j preocupa autoridades locais devido ao risco de transbordamento da calha. Na avaliao da qualidade das guas realizada na bacia hidrogrfica dos rios Joanes e Ipitanga no ano 2001 pelo CRA, observou-se que a principal fonte de comprometimento dos mananciais seria o lanamento de esgotos domsticos, o que ocasionou as violaes dos padres legais para vrios indicadores avaliado
3.3 PROBLEMTICA Com o ndice altssimo de poluio, a vazo do rio Ipitanga no comporta a quantidade de guas pluviais precipitadas nos perodos de chuvas da regio. Com isso a populao local e adjacente sofre anualmente com enchentes que costumam provocar doenas, causar prejuzos e atrapalhar o trnsito, entre outras consequncias.
Figura 1. A rua Alagoas atrs do condomnio residencial Cleriston Andrade, uma das diversas do municpio que fica submersa.
3.4 SOLUES PROPOSTAS A rede de drenagem inadequada dos esgotamentos sanitrios contribui com a contaminao dos lenis freticos e principalmente do rio Ipitanga. Na regio do centro nota-se a presena de condomnios residenciais e de atividades comerciais que lanam resduos in natura com alta concentrao de nitrognio e fsforo, que contribui para a eutrofizao* do rio e comprometendo a qualidade da gua. Existem projetos para a recuperao das reas degradadas em toda a Bacia do Ipitanga. A Concessionria Bahia Norte est desde 2011 com um projeto de plantio de vegetao nativa nas nascentes do rio Ipitanga, em Simes Filho. A ideia, segundo a engenheira florestal Loyane Borges formar o Corredor Ecolgico Costa dos Coqueiros, que se estender at o Rio Saupe, recuperando reas bastante impactadas pela ocupao desordenada, e possibilitando o trnsito da fauna e da flora nesta regio, contribuindo para a diversidade de espcies.
Nota: eutrofizao a proliferao de vegetao aqutica provocada pelo alto teor de nitrognio e fsforo servindo de alimento para as plantas que crescem na gua criando uma espcie de protetor, impedindo a troca de oxignio da gua com o ar. Como consequncia, este fenmeno diminui a quantidade de vida aqutica acarretando na mortandade de peixes e alterando o ciclo de reproduo dos peixes e na produo de fotossntese que normalmente realizado pelas algas.