Redação - Eduardo Sabbag - Aula 01
Redação - Eduardo Sabbag - Aula 01
Redação - Eduardo Sabbag - Aula 01
REDAO
Projeto:
Portugus Ap!"#$o%
Tcnica e Treino (procurar esse livro para baixar)
T&"'!"# conhecimento de certos pontos.
1. Gramtica normativa . estudar gramtica
Uma Gramtica da !ngua "ortuguesa# ($ escolher% &egalla# &elso &unha# 'vanildo
(echara# )araco *+oura)
OBS: ()o es*ue"er $e "oo"#r os p!o'gos 'o !%
,. Livros de Redao .
-'.$/01 234$ $ 234$5 Tha!s 3icoleti de &amargo5 'ditora "ubli6olha#
T7&32&$ .' -'.$/01 8 1 9ue preciso saber para escrever bem5 uc!lia 4. do
&armo Garce:5 'ditora +artins )ontes#
'nciclopdia do 'studante vendida pelo 'stad;o. <1U+' = 8 -'.$/01 '
&1+U32&$/01.
$ $-T' .' '>&-'<'- ('+ 8 Um guia para ?ornalistas e pro6issionais do texto 8 .ad
>9uarisi e $rlete >alvador. 'ditora &ontexto.
-evista !ngua "ortuguesa 'special 8 -'.$/01 8 1 seu 6uturo em @A linhas. 'ditora
>egmento.
COMUNICAO EM PROA MO!ERNA. Ot"on M. Garcia. Editora #G$% &'(
)*inas.
@. Livros +ormadores de o)inio .
COLEO PRIMEIRO PAO
1. O que ALIENAO;
2. O que CAPITALISMO;
3. O que CONTRACULTURA (esgotao!
". O que CULTURA;
#. O que $IAL%TICA;
&. O que 'ILOSO'IA;
(. O que I$EOLO)IA;
*. O que IN$+STRIA CULTURAL;
,. O que MATERIALISMO $IAL%TICO (esgotao!
1-. O que PO$ER;
11. O que .IOL/NCIA;
12. O que .IOL/NCIA UR0ANA;
13. O que REALI$A$E;
1". O que PROPA)AN$A I$EOL1)ICA (esgotao!
1#. O que PENA $E MORTE;
1&. O que MITO;
1(. O que MAR2ISMO;
1*. O que MAIS3.ALIA;
B. O,tros meios +ormadores de o)inio . (-evistas# ?ornais8'ditorias)
'ditorias )olha de >."aulo
1 'stad;o
C. Cons,-ta ao dicionrio ortogra6ia e ampliaD;o do vocabulrio.
. AUR/LIO o, 0OUIAI (grandes)
. $OLP <ocabulrio 1rtogr6ico da !ngua "ortuguesa (EEE.academia.org.br)
1 <1U" prevalesse sobre os outros.
. Um 1!icionrio de !i+ic,-dades1# >ugest;o% .2&213F-21 .' .2)2&U.$.'> .$
G3GU$ "1-TUGU'>$5 .omingos "aschoal &egalla5 'diD;o de (olso5 'ditora *"+
"ocHet.
Tre!'o transpiraD;o.
1. 'vitar clichI
,. )a:er uma redaD;o por semana
@. .epois duas a trIs por semana
B. 3as vspera da prova uma por dia5 duas semanas antes.
2,a-idade da 3oa -in*,a*em
4. Correo *ramatica-
ortogra6ia
acentuaD;o
crase
regIncia e concordJncia
'. Conciso
1s per!odos n;o devem ser longos5 nem mesmo os pargra6os. 1 texto conciso trata o
tema com ob?etividade certeira. $lias n;o haver tempo e espaDo em excesso.
5. C-are6a
letra leg!vel clare:a 6ormal
conteKdo clare:a material
B. Preciso .
. 2,ando se ,sa a )a-avra ade7,ada )ara se e8)or o )ensamento 7,erido.
'x% 1s erros devem ser consertados
1s erros devem ser reti6icados
>uas ideias s;o contrrias Ls minhas ideias
>uas ideais vIm de encontro Ls minhas
ir de encontro a signi6ica contrariar5 chocar8se
ir ao encontro de signi6ica con6irma5 rati6icar5 corroborar
Em ve6 de 8 ao inv9s de
'm ve: de ideia de substituiD;o (ex% 'm ve: de estudar iremos trabalhar)
$o invs de ideia de contrariedade (ex% $o invs de entrar na sala5 ele saiu dela)
A +im de x a+im
$ 6im de ideia de 6inalidade (estou a 6im de estudar)
$6im em duas situaDMes% 9uando 6or ad?etivo ou 9uando 6or substantivo.
$d?etivos ideias a6ins(concorde)
>ubstantivo 1s a6ins em linha reta
!ia:a:dia ; dia a dia
'u estudo dia a dia (4a54a6e7te! (4a a 4a 8 9o:u;<o a=e5>4a9!
1 meu dia8a8dia interessante. (:ot44a7o! (4a3a34a ? su>sta7t4=o!
&. Nat,ra-idade
'vitar o rebuscamento5 procurando ser simples e espontJneo nos argumentos.
<. Ori*ina-idade
'vite a mesmice dos lugares comuns ou clichIs5 9ue indicam a 6alta de mundividIncia.
=. No3re6a
linguagem solene de um texto dissertativo 9ue prima pela impessoalidades.
'vitar palavras de baixo cal;o
O+s.% importante destacar 9ue existem expressMes (clichIs) 9ue retiram a 6orDa
argumentativa da ideia transmitida
A ',-e $e
'm n!vel (para n!veis 'x% 'm n!vel 6ederal# 'm n!vel estadual)
$o n!vel de (ao altura de)
Atr#-&s $e $ locuD;o atravs de deve ser utili:ada para indicar travessia ou o ato de atravessar.
$ bala passou atravs da parede.
1 passageiro passou atravs do port;o.
C,idado% n;o se usa tal locuD;o no lugar de Npor meio deO5 Npor intermdio deO ou NporO.
<enho provar atravs de testemunhas errado
<enho provar por testemunhas P por intermdio de testemunha P por meio de testemunhas
O uso $o O(DE
&om verbo de movimento% $onde
chegar a Q onde R aonde
ir a Q onde R ir aonde
E@A 'u cheguei aonde me indicou.
Suando houver a ideia de procedIncia de origem% .onde
N.onde houveste5 T plago revolto5 esse rugido teuUO (GonDalves .ias)
O7eA serve para designar o lugar5 estando ao lado de verbos sem movimentos. >e estiver re6erindo
a lugar5 cidade5 pa!s.
'5ases :o55etasA 1nde est o livro.
1nde mora o pro6essorU
$ bela cidade de >alvador o lugar onde se comi uma boa cocada.
'5ases e55aasA 'ste o processo onde anexei as provas.
Co554g4aA 'ste o processo no 9ual anexei provas.
Co7:9us<oA no lugar de NondeO deve8se utili:ar%
no 9ual5 na 9ual
nos 9uais5 nas 9uais
em 9ue As B5o=as Co5a6 t5aD4as ao 47qu54to e6 que se e6a5:ou o Eo5F54o o
49G:4to.
"rocesso em Q o 9ual (no 9ual)
em preposiD;o de lugar
2rei ao lugar ao 9ual vocI 6e: menD;o.
Tr#.os pr!'"!p#!s
4. Im)essoa-idade
.iscurso em @V pessoa
'x% $ violIncia urbana merece anlise detida ou endente8se 9ue a violIncia
'rro% 'u acho...
'u entendo...
'. !ireciona-idade
'n6oca o tema de modo direto sem experimentalismos lingu!sticos. .eve8se tomar cuidado
com a N6uga do temaO5 evitando in6ormaDMes de6ensveis5 todavia desconexas com o tema
proposto.
1bs.% 'm todo o texto5 ser mantido o 6io lTgico do racioc!nio5 em plena Ncoes;o textualO.
5. Coeso te8t,a-
$ dissertaD;o trar argumentos 9ue devem apresentar concatenaD;o. Trata8se de elos
(conectores) 9ue unem os argumentos 6ormando a coes;o redacional.
'xemplos%
Ar*,mento 4 e Ar*,mento ' . ,m re+ora o o,tro.
$rgumento 1 (W..........)
$rgumento , $lm disso5 (W)
$demais5 (W)
1utrossim5 (W)
$ esse proposito5 (...)
3esse passo5 (...)
Ar*,mento 4 e Ar*,mento ' . E-es so anta*>nicos
$rgumento 1 (W..........)
$rgumento , "or outro lado5 (...)
.e modo oposto5 (...)
Na conc-,so?
'lementos de ligaD;o (9ue s;o de conclus;o)
$ssim5 (...)
.iante do exposto5 (...)
'm 6ase do exposto5 (...)
$nte o exposto5 (...)
@. #oto*ra+ia da dissertao e )ara*ra+ao
1. Aese% re6ere8se L introduD;o do texto dissertativo5 na 9ual 6icar exposto5 de modo
resumido e provocativo5 o assunto ou tema da redaD;o. embre8se do Ndilogo do guichIO.
'xemplo% Tese% o tema sobre violIncia urbana e se pretende provar 9ue...
,. !esenvo-vimento% os pargra6os dedicados ao desenvolvimento detalhar;o o tema5 previa
e resumidamente exposto no pargra6o introdutTrio (N o prTprio desenrolar da viagem de tantos
9uilXmetros de >;o "aulo a >orocabaO). 'ssa parte do texto demonstrar os pontos de vista do
escritor sobre o tema5 em um plano dialtico8 argumentativo 9ue deve estar em todo o texto
dissertativo.
@. Conc-,so% o pargra6o da conclus;o n;o pode tra:er ideia nova. $lis5 a conclus;o
dever servir para a simples retomada da tese5 reprodu:indo o ponto de chegada de 9uem seguiu um
percurso iniciado em um dado ponto de partida. 'xemplo% &onclus;o (met6ora)% &heguei a
>orocaba5 vindo de >;o "aulo5 pela rodovia &astelo (ranco....
E$IAE O EGUINAE ERRO?
1. E55os $a I7t5ou;<oA
7 di6!cil 6alar sobre esse assunto...#
'ste um tema muito complexo...#
'ste um assunto 9ue me atrai muito5 pois de longa data...
2. E55os $e $ese7=o9=46e7toA
'vite palavr;o#
'vite criticar as instituiDMes (Ndescer a lenhaO...)#
'vite de6inir (liberdade ...)#
3;o Nencha linguiDaO# 6aDa um trabalho honesto. 7 pre6er!vel poucas linhas bem
redigidas a muitas mal escritas...#
1 argumento deve estar solidrio com o conse9uente#
'vite o tom emocional da oralidade (exclamaDMes5 interrogaDMes5 g!rias5 expressMes
da colo9uialidade) e expressMes como N$ G'3T'...O5 N$ &12>$...O5 N4F
"'>>1$>...O#
'vite o uso da primeira pessoa sob a 6orma de achismos ('U $&41 SU'...# &1+1
$)2-+'2 $&2+$...# 31 +'U +1.1 .' <'-...)5 ou5 ainda5 apelando a um
interlocutor imaginrio (2+$G23' >'...). +emori:e% disserta8se para um leitor
genrico5 e n;o para uma segunda pessoa. .eve haver o distanciamento cr!tico
bsico (R recurso de impessoalidade)#
1 vocabulrio deve ser variado e prTprio (repertTrio su6iciente). $ palavra bem
escolhida trar precis;o L ideia a ser di6undida. Texto bom n;o a9uele com a
so6isticaD;o no lxico5 mas com a precis;o no vocabulrio.
3. E55os $a Co7:9us<oA
'u sei 9ue n;o sou a pessoa mais 9uali6icada para 6alar sobre isso...#
Tentei5 com o pouco conhecimento 9ue tenho...#
.esculpem8me se a minha opini;o n;o a mais convincente...#
<oltarei a ler mais sobre o assunto e ent;o...#
3ada de pan6letagem% Ndevemos nos unirYO# Nvamos reciclar o planetaY
Estr#t&g!# 'o !',"!o $# pro-# /te0to $!ssert#t!-o1:
.etectar o tema da dissertaD;o (assunto) e -e6lex;o sobre o assunto#
)eitura de rascunho5 livrando o pensamento de todas as ideias sobre o tema5 ainda 9ue
desorgani:adas#
$pTs a leitura das ideias do rascunho5 identi6icar o tema. .epois5 responda Ls perguntas%
"retendo 6alar sobre o 9uIU
Suero provar com isso o 9uIU#
4ora de cortar os excessos do rascunho5 delineando com maior precis;o o 9ue ser escrito.
Aema? B$io-Cncia Ur3anaD
23 P#sso 4 .escobrir o tema.
53 P#sso 4 $pTs a detecD;o do tema5 deve o estudioso 6a:er certas indagaDMes%
9ual o ob?etivo do temaU
o 9ue se 9uer prova com este ob?etivoU
h argumentos 6avorveis e contrriosU
2sso servir como a9uecimento para o rascunho.
63 p#sso 4 )eitura do rascunho% ?ogar no papel as principais ideias sobre o tema.
'x% Tema N<iolIncia urbanaO
$ violIncia considerada NcausaO dos problemas sociais5 porm se mostra ade9uadamente
como conse9uIncia do sistema no 9ual nos inserimos.
1 sistema prestigia o NterO em detrimento do NserO5 valori:ando o patrimXnio material e n;o
o espiritual.
&om e6eito5 o enga?amento social se 6a: mediante a9uisiDMes de bens.
1 hipossu6iciente pode ser valer da violIncia para se sentir Nenga?adoO no sistema.
$ violIncia n;o causa dos problemas5 o 9ue permite discutir sua poss!vel origem%
desigualdade social5 alm da in6ormaD;o manipuladoramente ideolTgica 9ue associa a
6elicidadePenga?amento L a9uisiD;o de bens.
3ote 9ue s;o sugeridas medidas paliativas para a resoluD;o do problemas5 tais como a pena
de morte e a pris;o perpetua.
.eve haver o reconhecimento leg!timo do 'stado com relaD;o Ls 6orDas policiais5 L medida
9ue a criminalidade aumenta 9uando o 'stado se 6ragili:a.
$ noD;o de impunidade 9ue impera no (rasil incentiva o cometimento do il!cito5 e este5
naturalmente tra: a rebo9ue a violIncia
"ara a conclus;o5 6aDa a retomada da tese5 rea6irmando o ob?etivo 9ue 6oi demarcado no
in!cio.
Aese?
$ violIncia um tema palpitante 9ue deve ser analisado de modo detido. 'mbora saibamos
9ue ela tenha se apresentado como causa dos problemas sociais5 h de se notar 9ue a violIncia em
verdade uma conse9uIncia caracteri:adora do sistema 9ue estamos inseridos.
!esenvo-vimento?
Ar*,mento 4 violIncia R causa.
ideia de causa leva a conclusMes e9uivocada (pena de morte5 pris;o perpetua)
.i:8se 9ue violIncia causa dos problemas sociais5 nessa medida como causa avocaria
medidas de conclus;o cartesiana como pena de morte e pris;o perpetua. 4 de se veri6icar se tais
medidas colocariam de6initivamente a violIncia em patamares ra:oveis.
Ar*,mento '
.e 6ato5....
a violIncia conse9uIncia da desigualdade social5 a a sociedade 9ue vivemos leva a ideia de ter
NbensO
Ar*,mento 5
)elicidade R ter
impunidade
Conc-,so
$ssim5 o estudo da violIncia merece uma analise detida5 uma ve: 9ue tal 6enXmeno se
mostra em nossa sociedade mais como uma conse9uIncia do 9ue propriamente como uma causa.
Tese 6rase nKcleo
A,-a ('
Segu'$# re$#.)o7
Te8#: NTudo vale a pena se a alma n;o pe9uenaO
'ste o tema5 n;o se con6undindo com o t!tulo. 'ste pode a ter ser a prTpria 6rase associada5
mas pode tambm n;o o ser.
T!tulo o resumo vocabular do assunto (o tema)
Ras:u7Eo as 4e4a%
Tudo vale a pena 0 3ada vale a pena
Tuo =a9e a Be7a ($lma n;o pe9uena R )5ae A96a)
Naa =a9e a Be7a (alma n;o grande R Peque7a a96a)
N$lma grandeO U (pessoa)
N$lma pe9uenaO U (pessoa)
A-ma *rande Tuo =a9e a Be7a
sensibilidade Q racionalidade
>ensibilidade NsentirO5 NperceberO5 NapreenderO R valori:aD;o dos ob?etos
aparentemente insigni6icante $s coisas tIm o sentido 9ue nelas pro?etamos.
Suanto mais sensibilidade tivermos diante da realidade 9ue se apresenta5 maior ser
a capacidade de ver 9ue tudo valer a pena. (Ralma grande).
-acionalidade racional a9uele 9ue analisa o ob?eto investigvel com criticidade
(capacidade de NenxergarO e n;o apenas NverO)
$ racionalidade permite 9ue n;o nos deixemos contagiar pela ideia
manipuladoramente divulgadaPtendenciosa (R a9uela 9ue desloca o 6oco tudo vale
a pena para o ser racional R Zgrande almaZ)
A-ma )e7,ena para ele5 nada valer a pena
Pa5a 7o5tea5A Ninsens!velO e NirracionalO
&omo as coisas tem o sentido 9ue nelas pro?etamos5 a pro?eD;o Ne9uivocadaO de sentidos
gerar o sentimento de 6rustraD;o (nada vale a pena R alma pe9uena)
N"ro?etar mal sentido nas coisasO n;o ter sensibilidade para a6erir entre o ruim e o
bom# o belo e o 6eio# o saudvel e o nocivo.
3;o ter racionalidade para dimensionar o verdadeiro conceito de 6elicidade.
Co'"us)o R retomada da tese.
Ntudo vale a pena se a alma n;o pe9uenaO
<I8se5 assim5 9ue a9uele 9ue possui uma grande alma ter a sensibilidade e a racionalidade
para perceber 9ue tudo vlido se a alma n;o se ape9uena.
"es9uisar palavra%
perene