2 - PLANO de AULA - Hisdrostática

PLANO DE AULA Hidrosttica
Prof. Jsus Aparecido da Rosa

INTRODUO A palavra !idro origina-se do grego e significa gua; esttica, uma palavra tambm grega, significa corpos rgidos em equilbrio. Portanto, define-se hidrosttica como: Estudo de "ua#"uer #$"uido e% e"ui#$&rio. Arquimedes, um matemtico e notvel fsico, que viveu no sculo a.!. foi quem primeiro originou os estudos sobre a hidrosttica. "s fluidos desempenham um papel importante e vital em nossas vidas. #ebemos, respiramos e nadamos em fluidos. $les circulam pelo nosso corpo e s%o responsveis pelo clima de nosso planeta. Avi&es voam atravs deles; navios flutuam sobre eles. 'enominamos fluidos, toda subst(ncia que pode fluir, como um lquido ou um gs. " estudo dos fen)menos que tratam e lidam com esses fludos denominada * '+",-.- !A, e ao estudar hidrosttica de suma import(ncia falar de densidade, press%o, Princpio de Pascal, empu/o e o Princpio 0undamental da *idrosttica.
O'JETI(O) " aluno dever ser capa1 de: $stabelecer a no2%o de fluidos e s3lidos; 'efinir as grande1as fsicas relevantes: Press%o, densidade, empu/o, etc. !onhecer a 4ei de ,tevin, Principio de Pascal e Principio de Arquimedes; $stabelecer a no2%o de fluido incompressvel;
*ONTE+DO ,#uido 0luido uma subst(ncia que tem a capacidade de escoar. 5uando um fluido submetido a uma for2a tangencial, deforma-se de modo contnuo, ou se6a, quando colocado em um recipiente qualquer, o fluido adquire o seu formato. Podemos considerar como fluidos lquidos e gases. Particularmente, ao falarmos em fluidos lquidos, devemos falar em sua viscosidade, que a atrito e/istente entre suas molculas durante um movimento. 5uanto menor a viscosidade, mais fcil o escoamento do fluido. Press-o
Ao observarmos uma tesoura, vemos que o lado onde ela corta, a l(mina, mais fina que o restante da tesoura. -ambm sabemos que quanto mais fino for o que chamamos o 7fio da tesoura7, melhor esta ir cortar. sso acontece, pois ao aplicarmos uma for2a, provocamos uma press%o diretamente proporcional a esta for2a e inversamente proporcional a rea da aplica2%o. 8o caso da tesoura, quanto menor for o 7fio da tesoura7 mais intensa ser a press%o de uma for2a nela aplicada. A unidade de press%o no , o Pascal 9Pa:, que o nome adotado para 8;m<. =atematicamente, a press%o mdia igual ao quociente da resultante das for2as perpendiculares > superfcie de aplica2%o e a rea desta superfcie.
,endo: p? Press%o 9Pa:; 0?0or2a 98:; A?.rea 9m<:
De.sidade 5uando comparamos dois corpos formados por materiais diferentes, mas com um mesmo volume, quando di1emos que um deles mais pesado que o outro, na verdade estamos nos referindo a sua densidade. A afirma2%o correta seria que um corpo mais denso que o outro. A unidade de densidade no , @g;mA. A densidade a grande1a que relaciona a massa de um corpo ao seu volume.
"nde: d?'ensidade 9@g;mA: m?=assa 9@g: B?Bolume 9mA:
E%pu/o Ao entrarmos em uma piscina, nos sentimos mais leves do que quando estamos fora dela. sto acontece devido a uma for2a vertical para cima e/ercida pela gua a qual chamamos Empuxo, e a representamos por . " $mpu/o representa a for2a resultante e/ercida pelo fluido sobre um corpo. !omo tem sentido oposto > for2a Peso, causa o efeito de leve1a no caso da piscina. A unidade de medida do $mpu/o no , o 8eCton 98:.
Pri.c$pio de Ar"ui%edes 0oi o fil3sofo, matemtico, fsico, engenheiro, inventor e astr)nomo grego Arquimedes 9DEFa.!. - DGDa.!.: quem descobriu como calcular o empu/o.
Arquimedes descobriu que todo o corpo imerso em um fluido em equilbrio, dentro de um campo gravitacional, fica sob a a2%o de uma for2a vertical, com sentido oposto > este campo, aplicada pelo fluido, cu6a intensidade igual a intensidade do Peso do fluido que ocupado pelo corpo. Assim:
onde: ?$mpu/o 98:; ?'ensidade do fluido 9@g;mA:; g?Acelera2%o da gravidade 9m;s<: ?Bolume do fluido deslocado 9mA:
Teore%a de )te0i.
7A diferen2a entre as press&es de dois pontos HR1 e 231 de um fluido em equilbrio igual ao produto entre a densidade do fluido, a acelera2%o da gravidade e a diferen2a entre as profundidades dos pontos.7
Teore%a de Pasca#
5uando aplicamos uma for2a a um lquido, a press%o causada se distribui integralmente e igualmente em todas as dire2&es e sentidos. "O acrscimo de presso exercida num ponto em um lquido ideal em equilbrio se transmite integralmente a todos os pontos desse lquido e s paredes do recipiente que o contm." Pre.sa !idru#ica Ima das principais aplica2&es do teorema de Pascal a prensa hidrulica. $sta mquina consiste em dois cilindros de raios diferentes A e ', interligados por um tubo, no seu interior e/iste um lquido que sustenta dois Jmbolos de reas diferentes e . , e/erceremos um ,e aplicarmos uma for2a de intensidade 0 no Jmbolo de rea acrscimo de press%o sobre o lquido dado por:
Pelo teorema de Pascal, sabemos que este acrscimo de press%o ser transmitido integralmente a todos os pontos do lquido, inclusive ao Jmbolo de rea for2a diferente da aplicada: , porm transmitindo um
!omo o acrscimo de press%o igual para ambas as e/press&es podemos igual-las:
4ETODOLO5IA Aula e/positiva dial3gica, conte/tuali1ada e orientada pela intera2%o alunos K professor K conhecimento e aplica2%o de e/erccios.
RE*UR)O) 5uadro negro, gi1.
PRO*EDI4ENTO Apresentar o tema aos alunos; 'iscutir o conceitos: Press%o, densidade, empu/o, etc. 0a1er a demonstra2%o da 4ei de ,tevin, do Principio de Pascal e Principio de Arquimedes; Isar os conceitos empregados para anlise de corpos que flutuam ou afundam em determinados fluidos; Aplica2%o de $/erccios de fi/a2%o 9Berificar tempo hbil:
A(ALIAO "s alunos ser%o avaliados a partir de sua participa2%o e de seus questionamentos durante a e/posi2%o na sala de aula e habilidades na resolu2%o de e/erccios "s ob6etivos propostos ser%o avaliados ap3s o trmino da aula e, caso se verifique ainda dLvidas, outras aulas e atividades ser%o utili1adas.
'I'LIO5RA,IA
*A44 'AM, '., +$,8 !N, +., e OA4N$+, P. 0undamentos de 0sica , Q.ed. vol. G. +io de Paneiro: editora 4-!, GRRS.
http:;;CCC.sofisica.com.br;conteudos;=ecanica;'inamica;leisdeneCton.php Acesso em GF abr DTGQ. -"++$,, !arlos =agno A. 0$++A+", 8icolau Uilberto. ,"A+$,, Paulo Antonio de -. 0sica: !iJncia e -ecnologia: Bolume G. DV $d. K ,%o Paulo: =oderna, DTGT.
ANE6O) E/erc$cios de fi/a7-o

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,endo: p? Press%o 9Pa:; 0?0or2a 98:; A?.rea 9m<:

"nde: d?'ensidade 9@g;mA: m?=assa 9@g: B?Bolume 9mA:

!omo o acrscimo de press%o igual para ambas as e/press&es podemos igual-las:

RE*UR)O) 5uadro negro, gi1.

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