História Da Igreja Moderna

Resumo de histria da igreja moderna
Histria da Igreja Moderna Introduo Destaca-se o movimento do renascimento (Sculos XIV / XV) Algumas referncias o o o o o o o 1453 Queda de Constantino la 14!" Crist#v$o Colom%o c&e'a ( )mrica 15** C&e'ada ao +rasil 14!, C&e'ada ( -ndia or Vasco da .ama 151/ Inicio da re0orma rotestante 1/,! 1evolu2$o 0rancesa ) ro3imadamente em 1/5* Inicio do iluminismo
No incio h uma fase de decadncia eclesial: o o o o o o 1e0orma rotestante 4 a ado erde resti'io )0irma2$o dos estados nacionais at ao a%solutismo mon5r6uico 7rac2$o da unidade olitica e reli'iosa ) dimens$o reli'iosa erde im ort8ncia ) revela2$o im ortante9 mas no iluminismo erde a im ort8ncia iso !anor"mica so#re a Igreja nos s$culos %I e %
4s movimentos de re0orma artem de um conte3to es ec:0ico 4 ;u:<o so%re a re0orma era diverso o o )l'uns di<em 6ue era uma &eresia9 devido ao tem eramento de um &omem 4utros di<em 6ue era inevit5vel
.rel&as de leitura o o )l'uns di<em 6ue era in;usti0icada a ru tura9 ao acol&er o mel&or da i're;a no sculo XV 4utros di<em 6ue a re0orma resulta da ersonalidade de uma essoa
1a:<es da re0orma o o o o 1a:<es de ti o eclesi5stico 1a:<es teol#'icas ()'ostinismo9 =ominalismo9 etc >) 1a:<es es irituais e teol#'icas (?isticismo medieval9 etc >) 1a:<es olitico @ sociais e sicol#'icas
A decadncia do !restigio da igreja e do !a!a o ) luta entre +oni05cio VIII e 7ili e o +elo o +oni05cio VIII retende a0irmar a su remacia do oder es iritual 7ili e retende controlar a i're;a 4 a ado cede (s e3i'Ancias de 7ili e
4 e3:lio a al em )vin&$o In0luAncia da coroa 7ran2a so%re o a ado9 e a osi2$o in'lesa acerca deste assunto ) 7ran2a tin&a eso no col'io cardinal:cio ) luta de Bo$o XXII contra Cuis de +aviera
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Cuis de +aviera ele'eu um anti @ a a (=icolau I)9 ois o a a arro'ara @ se o direito de 'overnar a arte italiana do im rio9 erante as dDvidas so%re a sucess$o com 7rederico de Ea%s%ur'o Cuis cria uma nova corte onti0:cia ) dieta de 7ranF0urt indica 6ue a elei2$o im erial estava reservada aos eleitores alem$es (3 rinci adosG Col#niaH Ireves e ?on'Dncia)
4 0iscalismo da cDria da cDria de )vin&$o 7a< eclodir movimentos de avers$o ao a ado
4 cisma do ocidente )s elei2Jes de Kr%ano VI e Clemente VII 0oram olmicas ) 'nese da teoria conciliarista 4 Decretum .ratiani di<ia 6ue a autoridade su rema da i're;a ertencia ao a a9 mas este odia sucum%ir ( &eresia e ao cisma9 e de osto or concilio Lrocura a unidade da i're;a De0endiam 6ue a autoridade n$o a enas a ca%e2a9 mas tam%m os seus mem%ros 4 a a assa a ser como uma es cie de so%erano constitucional Ieoria de0endida ela universidade de Laris
Ientativas de resolu2$o do cisma e de%ate em torno do conciliarismo Concilio de Constan2a ()0irma a su erioridade do concilio 0ace ao a a) Determina a de osi2$o de Bo$o XXIII e a a%dica2$o de .re'#rio XII Mm 141/ de osto +ento XIII ?ostrou a retens$o de uma nova re0orma ara Nr 0im ( vida mundana da cDria 4 decreto 7re6uens re;eita a su erioridade do concilio e determina a sua convoca2$o entre ra<os curtos
Conse6uAncias do cisma do ocidente De%ilita2$o da i're;a 0ace ( 0orma2$o de i're;as nacionais 7ran2a 143, Lra'm5tica san2$o9 6ue rati0icava como lei de estado al'uns decretos do concilio de +asileia 151O Concordata com os mesmos rinc: ios da ra'm5tica san2$o entre o estado 0rancAs e a i're;a
)leman&a .ravamina =ationis .ermanicae Quei3as contra 1oma Come2am a multi licar-se as dietas (1euniJes dos r:nci es 'erm8nicos)9 com a usur a2$o da ;urisdi2$o eclesi5stica de v5rios territ#rios ( i're;a
In'laterra Descon0ian2a relativamente a 1oma9 a artir de )vin&$o Ms an&a In6uisi2$o es an&olaP ) 0 crist$ era a %ase da unidade olitica
4s e0eitos do renascimento so%re a i're;a ?ovimento cultural de ori'em italiana Lrocura re'ressar ( anti'uidade cl5ssica Mntre sculos XIV e XVI )ntro ocentrismo renascentista Vira'em renascentista )0irma o valor do tem oralH Ci%erta o Eomem do eso do divinoH Iorna mais radical a autonomia rocurando a inde endAncia e a se ara2$oH ) 0iloso0ia ;5 n$o serva da teolo'iaH 4 estado visto como cria2$o &umanaH 4 so%renatural secundari<adoH
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) autoridade n$o vale or si mesma9 mas su%metida a um ;u:<o criticoH =$o era sens:vel ( re0orma da i're;a o 4 a ado e o renascimento o )l'uns mem%ros da i're;a o useram-se ao renascimento 4 a ado estava sedu<ido elo renascimento9 elo movimento cultural E5 uma re0orma9 mas n$o a re0orma necess5ria 4 a ado interessava-se elo &umanismo e ela arte9 mas n$o conse'uiu manter o e6uil:%rio necess5rio9 n$o se im ondo aos valores in0eriores do &umanismo 4 &umanismo entrou9 de modo decisivo9 na cDria com =icolau V (144/ @ 1455) Sisto IV (14/1 @ 14,4) Construiu a ca ela sistina )0luAncia de 'randes artistas italianos a 1oma ara tra%al&ar nos salJes do Vaticano
) vida articular dos ont:0ices e as suas reocu a2Jes =$o era recomend5velH 1ela3amento moralH =e otismo dos ont:0ices =e otismo ?em%ros da 0am:lia do a a tra%al&avam na cDria romanaH Mnvolve a aliena2$o de atroc:nio onti0:cioH Iermina com Lio V e InocAncio XII (1O!1 @ 1/**) 4 ne otismo come2ou a ser com%atido or Lio V9 com a roi%i2$o da aliena2$o de artes dos estados onti0:cios 4s a as reocu avam-se com a uni0ica2$o do estado da i're;a 4s estados nacionais emer'iam or o osi2$o aos 0eudat5rios 4 a a 6uer concentrar em si o oder9 mas9 na r5tica9 elo ne otismo 0ra'menta o territ#rio
) reocu a2$o com os turcos 4s turcos a ossaram-se do oriente Queda de Constantino la em 1453 4s turcos avan2avam ara ocidente 4s a as iam 0a<endo alian2as ara o osi2$o aos turcos ) amea2a dos turcos 0a<ia-se sentir na It5lia
4s reinos estavam divididos ) in0luAncia olitica do a ado era diminuta ?omentos 0undamentais da luta contra os turcos Lio V ()t 15/") Vit#ria de Ce anto (15/1) InocAncio XI (1O/O @ 1O,!) La el desem en&ado na alian2a 6ue li%ertou Viena (1O,3)P Viena era ca ital do im rio romano @ 'erm8nico
)le3andre VI (14!" @ 15*3) Concess$o do adroado aos reis de Ms an&a =e otista )m%iente da cDria era mundano 7isco elevado (7iscalismo) =omea2Jes cardinal:cias ara transac2Jes econ#micas )ssassinatos ol:ticos Interveio na divis$o das terras desco%ertas entre Lortu'al e Ms an&a S:m%olo do estado do a ado entre os sculos XV e XVI
4s a as s$o essencialmente r:nci es e n$o astores ) i're;a tin&a 0ermentos de <elo a ost#lico e santidade
4 estado da i're;a em territ#rio 'erm8nico Semel&ante ( cDria e ao a adoH 4 alto clero tin&a uma vida mundanaH 4s %is os acumulavam diocesesH +ai3o clero ouco instru:doH 4rdens reli'iosas sem re0orma estavam decadentesH 4 es6uema de uma i're;a %ene0icial
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A decadncia da escolstica e as tendncias intelectuais e es!irituais da $!oca o o 4s escol5sticos tin&am ca:do num 0ormalismo va<io Lrocurava-se a demonstra2$o de talento essoal do 6ue com a verdade 4 nominalismo e a sua e3 ans$o 4s conceitos universais s$o meramente nomes9 a mente &umana inca a< de atin'ir a realidadeH S# tAm e3istAncia real os seres individuaisH ) meta0:sica ne'ada ou redu<ida ao m:nimoH 4mni otAncia de Deus e3acer%ada 7alta de recis$o teol#'ica Incerte<a nos ontos 0undamentais da teolo'iaH 4ri'em 0undamental da re0orma )s doutrinas de QRcli09 Euss e Qessel o QRcli0 ) escritura era a Dnica norma de 0H 4s mem%ros da i're;a eram redestinadosH D5 o sentido indivis:vel ( i're;aH =e'a a trans @ su%stancia2$oH Civre @ )r%:trio Euss Critica os a as9 a simonia e a o ulAncia do cleroH ) i're;a como reuni$o dos 0iisH ) i're;a como 'ru o de eleitos con&ecidos a enas or Deus Qessel 1e;eitou o valor da tradi2$o a ost#lica9 da indul'Ancias e a autoridade do a a
o o
?isticismo ?:stica renano @ 0lamen'a (McF&art9 etc >) )l'um misticismo resvalou dos limites da ortodo3ia Lreocu a2$o com a es iritualidade ?isticismo assente no contacto essoal com Deus
4 evan'elismo ou aulinismo )tmos0era es iritual 6ue dese;a um cristianismo mais uro mani0estando Cristocentrismo9 maior sim licidade dos ritos Con&ecimento mel&or das escrituras Con0ian2a na miseric#rdia divina9 0ace ( iedade o ular
.rmen de renova2$o do catolicismo S um movimento de renova2$o com am%i'uidade )l'uns riscos Desvalori<ou a arte essoal na salva2$o M3altam unilateralmente a omni otAncia de Deus Considerou as o%ras inDteis 0ace ( 09 elo rinc: io de sola 0ides 1e;ei2$o de tudo o 6ue udesse ser acidental
)l'uns e3em los de aulinismo Mrasmo de 1oterd$o +ene0icio de Cristo (Documento) Introdu< ideias de Calvino )lum%ranos ou Iluminados Corrente es an&ola 6ue9 no seio da 0am:lia 0ranciscana9 de0endia 6ue 'uiados elo es :rito atin'iriam a uni$o com Deus Cen5culo de ?eau3 em 7ran2a
) in6uieta2$o sicol#'ica Inse'uran2a social e olitica 1eli'iosidade ouco esclarecida 4ri'em de al'uns acontecimentos Leste ne'ra Mmer'Ancia de su ersti2$o9 astrolo'ia e %ru3aria LrocissJes de 0la'elantes ara a lacar a ira de Deus Questionamento de sentido a recisar de res osta
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Am#iente !oltico& social e econmico o o Sentimento anti @ romano Mmer'Ancia de um dese;o de li%erdade 0ace a 1oma9 or arte dos alem$es 1esistAncia contra a centrali<a2$o e o a%solutismo dos Ea%s%ur'os =a maior arte dos reinos &5 uma centrali<a2$o ( custa de um com%ate contra os sen&ores 0eudais =os estados onti0:cios a centrali<a2$o n$o 0orte devido ao ne otismo =o im rio9 os r:nci es o Jem @ se aos im eradoresP Mm 1O4, o car'o de im erador a enas &onor:0ico9 ois os r:nci es venceramP Co'o9 o estado nacional 0orte ou uni0icado (1O4, La< de Vest05lia) assou a ser uma classe de estados so%eranos cu;os re resentantes se reuniam nas dietas 4s im eradores Ea%s%ur'os tentavam re0or2ar a r# ria autoridade9 contando com a irredut:vel o osi2$o or arte da no%re<a
4 as ecto econ#mico @ social 4s cavaleiros erderam o seu oder ela desvalori<a2$o das ro riedades a'r:colas em detrimento do comrcio 4s cam oneses estavam &5 muito im%u:dos no es :rito revolucion5rio9 ela sua 0raca condi2$o econ#mica e ;ur:dica
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Reno'ao catlica entre os s$culos % e % I A situao da igreja e os elementos da reforma o o Eavia marcas de decadAncia e de renova2$o Eavia 0ocos de santidade e renova2$o eclesial o +attista de Crema 6ue marcar5 a ori'em dos teatinos9 dos %arna%itas e dos an'licos ) resen2a dos o%servantes e o nascimento dos ca uc&in&os Con0rarias laicais
1enova2$o da i're;a neste er:odo )o n:vel das %ases n$o era t$o 'rave 6uanto se 0a<ia crer IncidAncia disci linar9 es iritual e teol#'ica 1e0orma es ont8nea e a artir de %ai3o9 mas n$o uma auto @ re0ormaP Eavia uma ova consciAncia do laicado9 das na2Jes e das classes emer'entes S uma re0orma a oiada or autoridades Eavia cola%ora2$o entre as %ases e os vrtices Mra um res onder a uma e3i'Ancia das %ases Mra 'lo%al e ro'ressiva9 0iel ( tradi2$o9 e3tens:vel a s vrtices e aos outros mem%ros
A reno'ao laical: As confrarias o o o o o o Desta6ue ara a con0raria do divino amor Eomens atra:dos elo dese;o de santidade unem @ se ara 0ormar uma con0raria )s con0rarias remontam ao mona6uismo an'lo @ sa3$o dos sculos VI @ VII9 onde os adres ol&avam uns elos outros 4 nome do sculo IX (Cum @ 0raternitas) De0ini2$o )ssocia2Jes de crentes 0undadas ara as o%ras de caridade ou ara incremento de uma vida es iritual Ii olo'ias Devo2$oH Caridade o Devo2$o (7la'elantesH Disci linantes) Salva2$o atravs da enitAncia e romo2$o do culto Caridade (Eos itaisH Lontes) =ecessidades materiais ou es irituais das essoas
4r'ani<a2$o das con0rarias Mstrutura democr5tica Car'os electivos a artir dos mem%ros E5 elei2Jes ) admiss$o dos mem%ros era su%metida a avalia2$o )s con0rarias n$o eram mistas
=ecessidades de re0orma das con0rarias Ms6uecimento dos 0ins es irituais Lro'ressivo rocesso de laici<a2$o Kma certa mentalidade cor orativa9 e3cluindo 6uantos eram de cate'oria social in0erior
1e0orma em acto das con0rarias 1evis$o dos estatutos Ca%orat#rio da re0orma eclesi5stica 7le3:veis ara acol&er a re0orma da i're;a (1enova2$o es iritualH )ten2$o aos 7inalidade a ost#lica)
o%resH
Con0rarias de devo2$o
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o Car5cter cultual e devocional Lr5ticas enitenciais9 medita2$o da ai3$o9 sant:ssimo sacramento9 etc > )ten2$o ao culto eucar:stico (Con0raria do sant:ssimo sacramento)
Com an&ia de doutrina crist$ (0undada em 153O) 7ormada or clri'os e lei'os Lreocu a2Jes de car5cter 0ormativo Iin&a um rior 'eral9 sacerdote 4s mem%ros tin&am9 elo menos9 uma con0iss$o e uma comun&$o mensal )s mul&eres s# comun'avam nas 0estas rinci ais da Vir'em ?aria e no Lentecostes Lrivile'ia o es :rito a ost#lico
4 orat#rio do Divino )mor =asceu em .nova em 14!/9 or al'uns lei'os in0luenciados or SP Catarina de .nova Iin&a um nDmero limitado de lei'os9 ara evitar con0us$o 4 se'redo estava na ac2$o caritativa Vida es iritual intensa9 na lin&a da Devotio ?oderna9 orientada ara Cristo atravs da ora2$o Servi2o aos doentes Di0undiu-se e esta%eleceu-se em 1oma ) rovada or Ce$o X9 e desenvolveu @ se em torno do &os ital de SP Iia'o Mncontros 1econcilia2$oH ?issaH +an6ueteH Distri%ui2$o aos o%res C&e'a a +asileia9 Vene<a e =5 oles Do mesmo 'nero Com an&ia secreta de SP Ber#nimoH )r6uicon0raria de SP Iia'o Con0rarias do mesmo ti o do Divino )mor Com an&ia de SP Ber#nimoH )r6uicon0raria de SP Iia'o
A reforma dos (uadros: a famlia franciscana e os cnegos regulares o Iransi2$o entre os sculos XV e XVI o ?ona6uismo 1e'ra de SP +ento era 0undamental C#ne'os re'ulares 1e'ra de SP )'ostin&oP Sur'em da necessidade de socorrer as ar#6uias em tem o de crise 4rdens mendicantes9 sur'idas no inicio do sculo XIII
Divis$o e renova2$o da 0am:lia 0ranciscana ) se ara2$o entre conventuais e o%servantes ) di0iculdade de conciliar os ideais do 0ranciscanismo e a sua encarna2$o ) luta ela as ira2$o a uma reali<a2$o do ideal de o%re<a de acordo com a vida e re'ras de SP 7rancisco IrAs tendAncias a #s a morte de SP 7rancisco 1i'oristas ou es irituaisH De0ensores da o%serv8ncia miti'adaH ?oderados
1a<Jes da divis$o Lo%re<aH Mstudos Lrevalecem dois ramos ConventuaisH 4%servantes (?ais r#3imos da re'ra) Se ara2$o em 151/ Eavia 'randes desaven2as Ce$o X convoca um ca :tulo ara tentar a uni$o entre as duas artes (Lor interesse olitico9 tenta a'radar (s duas artes envolvidas) 4s dois 'ru os tin&am in0lu3os de car5cter ol:tico 4 conte3to olitico romano ) 'uerra de Kr%ino 6ue arruinou as 0inan2as onti0:ciasH ) re'a2$o das indul'Ancias ara a 05%rica de SP LedroH 4 encerramento do V Concilio de Catr$oH Mtc PP
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) ersonalidade olitica de Ce$o X =e otistaH ?a6uiavlicoH Bo'o Du loH 4 ortunistaH Dissimula2$oH De 0ina di lomaciaP Lrocurou a'radar (s duas 0ac2Jes em dis uta9 rece%endo avultadas 6uantias monet5rias em troca dissoP
4s ca uc&in&os ) se ara2$o entre o%servantes e conventuais n$o resolveu todos os ro%lemas 4s o%servantes continuaram a sua di0us$o ?atteo di +ascio cria um novo 'ru o9 com al'uns irm$os9 ara o%servar a re'ra sem inter reta2Jes9 isen2Jes9 rivil'ios9 vestidos com um &5%ito de ca u< iramidal9 levando uma vida associada ( vida erem:tica e ( re'a2$o erem:tica Clemente VII9 em 15*,9 cria os ca uc&in&os 4s ca uc&in&os 0oram a rovados or Clemente VII (15"3 @ 1534)9 e 0icaram su%ordinados aos conventuais9 mas na r5tica inde endente ) inde endAncia 0ormal seria alcan2ada em 1O1! Viveram momentos contur%ados o o Queriam re'ressar ( re'ra Lro%lemas e3ternos Iin&am a o osi2$o dos o%servantes9 6ue s# com di0iculdade admitiam uma ro3imidade ( re'ra 6ue tam%m eles reivindicavam Lro%lemas internos )0astamento de ?atteo ao n$o se curvar aos decretos do ca itulo de 153O
4 6ue de0iniu o ca itulo de 153O 4%serva2$o ( letra da re'ra de SP 7rancisco Clima de ora2$o9 enitAncia e contem la2$o 6ue devia reinar nos conventos ) ora2$o ins irada na tradi2$o 0ranciscana M3i'Ancia de o%re<a ) o%re<a como solidariedade aos outros Dis oni%ilidade ara arriscar a vida na assistAncia aos doentes 4 a ostolado9 so%retudo atravs da re'a2$o
Km dos vi'5rios aderiu ao calvinismo9 o 6ue era um esc8ndalo ) crise 0oi su erada em 155* ) re'a2$o e a 'enerosidade diante de tra'dias 0i<eram dos ca uc&in&os uma das 0or2as #s @ tridentinas
Clri'os re'ulares Sculos XVI e XVII9 a'ru amentos de clri'os 6ue viviam em comum9 em con0ormidade com as constitui2Jes9 aos 3 votos (Lo%re<a9 Castidade9 4%ediAncia) um 6uarto voto es eci0ico9 de sentido a ost#lico Sur'em no conte3to da re0orma 're'oriana =$o tAm re'ra9 mas tAm constitui2Jes )%andonam os costumes mon5sticos mas re0erem manter uma vida reli'iosa or'ani<ada ) resentam-se como um elemento de renova2$o da i're;a Lrocuram a rova2$o imediata do a a )l'uns elementos =$o tAm re'ra9 mas constitui2Jes 7ontesG Mvan'el&oH Vida a ost#lica dos 1" 7orma de 'overno centrali<ada9 0le3:vel e din8mica ) autoridade dos ca :tulos mais escassa ou ine3istente Ea%itam numa casa comum =$o usam &5%ito es ec:0ico
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4 o0:cio coral n$o cele%rado em 0orma solene e os livros litDr'icos s$o os da litur'ia romana =$o rocuram em rimeiro a solid$o e contem la2$o9 mas a vida a ost#lica activa Dimens$o a ost#lica 0undamental Cuidado astoralH MnsinoH Servi2o aos doentes Mmiss$o de um 6uarto voto 6ue es eci0ica um 0im a ost#lico
4 modelo da i're;a era9 nesta altura9 mon5r6uico )l'uns elementos n$o eram inovadores Iradi2$o mon5stica (IeatinosH +arna%itas) 1ecita2$o coral do o0icioH )l'umas r5ticas enitenciaisH Ksos conventuais
Con're'a2Jes de clri'os re'ulares Clri'os da divina rovidAncia (Ieatinos) 4ri'inados no orat#rio do divino amorH Dedicados ao Dl ito e ao con0ession5rioH Dedicados (s missJes Con're'a2$o re'ular dos adres do +om Besus Clri'os re'ulares de S$o Laulo (+arna%itas) 4rientavam a i're;a de SP +arna%9 em ?il$oH Lre'a2$o e educa2$o da ;uventudeH ?issJes entre os in0iis Clri'os re'ulares de Somasca (Somascos) Clri'os re'ulares da ?$e de Deus Com an&ia de Besus (Besu:tas) Clri'os re'ulares ministros dos en0ermos Clri'os re'ulares menores (Caraciolinos) Clri'os o%res da m$e de Deus das escolas ias
Besu:tas ou Com an&ia de Besus 7undados or Santo In5cio de CoRola SP In5cio de CoRola Iin&a cultura universit5ria =$o %astava o re'resso ao ascetismo mais austeroP Mra necess5rio res onder (s er'untas de sentido do seu tem o 4ri'em es an&ola )m%iente romano 6ue con0ere ( com an&ia eclesialidade e universalidade )s irou ( carreira de armas e 0oi 0erido em com%ate9 come2ando a ler al'uns livros Lere'rinou a Berusalm Durante os estudos reDne ( sua volta um 'ru o de ;ovens a 6uem ro Je os seus e3erc:cios es irituais 4rdenado em 153,9 colocou @ se ( dis osi2$o do a a
) com an&ia a rovada em 154*9 or Laulo III In5cio ermanece em 1oma at ( sua morte Lretendia a de0esa e ro a'a2$o da 0 atravs do a ostolado e da caridade .ravitava em torno da diaconia 3 caracter:sticas 0undamentais Centrali<a2$o Ci'ada ao a aH =omea2$o de todos os car'os elo su erior 'eral ?o%ilidade )da ta%ilidade Diversos am%ientes e culturas
) ostolado dos ;esu:tas Mvan'eli<a2$o ?issJes internasH ?issJes ad 'entes Caridade9 so%retudo atravs da 0orma2$o
A reforma do '$rtices: ) !a!ado e o col$gio cardinalcio
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o o o ?antm @ se a maioria dos as ectos decadentes E5 al'umas dioceses T0ontesU da re0orma 4 a ado Lerdera o a el central no seio da cristandade Descredi%ilidade do a a )umento do 0iscalismoH ) 6uest$o de )vin&$o 4s recursos vin&am do sistema %ene0icial Eavia investimento na arte9 mas tam%m o ne otismo 4 a a era visto como um sen&or9 um olitico Eavia necessidade de uma re0orma do onto de vista administrativo9 moral e astoral Laulo III o =e otista (Iin&a 3 0il&os) 1enovou o col'io cardinal:cio com elementos de endor re0ormador M3comun'ou Eenri6ue III () se'unda e3comun&$o) 7avoreceu a restaura2$o da vida reli'iosa9 a rovando os a oiando os Ieatinos9 os +arna%itas9 os Besu:tas9 > Convocou o concilio de Irento e iniciou a sua reali<a2$o 1esta%eleceu a in6uisi2$o no com%ate contra o am%iente &ertico
4 col'io cardinal:cio Iin&a a 0un2$o de a;udar o a a na administra2$o tem oral e es iritual da I're;a 4 6ue levava ( nomea2$o de al'um ara o col'io cardinal:cio )6ueles 6ue as otAncias oliticas ediam ao a a ara elei2$o Mram a se'unda 0i'ura da na2$o Kma res osta (s necessidades econ#micas da santa s 4 estado 'rati0ica 'enerosamente a santa s ) concess$o a 0amiliares dos a as (=e otismo)
7en#menos 6ue a;udam a com reender o estado do col'io cardinal:cio ) 0orma2$o de autAnticas dinastias cardinal:cias e a ais V5rias 0am:lias de %an6ueiros tin&am mem%ros 6ue ascendiam ao col'io cardinal:cioP ) im ort8ncia dada ao critrio econ#mico na escol&a 4s cardeais acumulavam 'rande 6uantidade de %ene0:cios )s entradas ecuni5rias anuais eram muito si'ni0icativos e o atrim#nio ro orcionam a tais entradas 7am:lias dos cardeais eram muito numerosas e as des esas com a sua manuten2$o muito altas )o lon'o do sculo &ouve uma evolu2$o o o o Mntrada no sacro col'io de 'ente com es :rito de re0orma9 com Laulo III )%andonou da oli'ar6uia ara se trans0ormar num cor o de 0uncion5rios o%ediente ao a a 7i'uras im ortante Carlos +orromeuH 1o%erto +elarminoH (>)
*rojectos de reforma o o o o 144! Domenico Ca ranica a resenta a =icolau V um ro;ecto de re0ormaP Denunciou a 0alta de selec2$o dos 6ue eram investidos nos car'os Lio II ediu a Domenico de Domenic&i 6ue escrevesse o seu ro;ecto de re0orma Denunciava o ne otismo9 a i'nor8ncia do clero =icolau de Cusa deu o seu ro;ecto de re0orma a Lio II Km re'resso a CristoH )%oli2$o da acumula2$o de %ene0:ciosH Vi'il8ncia dos mosteiros 0emininos )le3andre VI es%o2ou um lano de re0orma
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o 4 a a devia ser um sucessor de Ledro 4 a a como modelo de re0orma ) n$o aliena2$o dos estados onti0:cios Dis osi2Jes contra a vida mundana dos cardeais
4 Ci%ellus ad Ceonem X9 em 1513 4s camaldolenses de ositavam es eran2as no V concilio de latr$o e em Ce$o X 1enDncia ao seu a el olitico 1e'resso da i're;a (s ori'ens 4 centro da sua ac2$o era o servi2o a ost#lico 1e'resso da i're;a (s ori'ens 1e0orma dos ministros sa'rados9 com%atendo a i'nor8ncia e e3i'indo @ l&es virtude rovada Lriva2$o dos o0:cios ara a6ueles 6ue n$o os ocu arem 7avorecimento da ac2$o astoral mediante a tradu2$o da sa'rada escritura em l:n'ua viva 1edu2$o das mDlti las reli'iosas a a enas al'umas9 %aseadas nas re'ras de SP )'ostin&o9 SP +ento e SP 7rancisco
o o
Lico Della ?irandola teve o seu ro;ecto de re0orma 4 mea cul a de )driano VI (15"" @ 15"3) 1econ&ece erros or arte da santa s9 se %em 6ue n$o indi6ue remdios9 meios9 nem tem os ara a mudan2a Ientou 0a<er 0ace ( dieta de =urem%er'a9 rocurando 6ue os r:nci es alem$es recon&ecessem a e3comun&$o de Cutero
o o
4 ro;ecto do cardeal Caetano9 em 155" 1edu2$o do nDmero de cardeaisH Se;am os cardeais 0i'uras di'nasH 7orma2$o do cleroH Mscol&a de essoas di'nas ara o e isco adoH Mscol&a cuidada dos re'adores Consilium de Mmendanda Mclesia9 em 153/ Laulo III nomeou um consel&o ara a re0orma da i're;a9 com re0ormadores ) comiss$o a resenta um documento dividido em 5 artes ) ori'em da rela3ada disci lina eclesi5stica 4s a%usos no esta%elecer dos ministros de Deus 4s a%usos relativos ao 'overno do ovo crist$o 4s a%usos na concess$o de 'ra2as e dis ensas 4s a%usos a corri'ir na cidade de 1oma
Mlementos do documento Condena o e3a'ero da teoria a al se'undo a 6ual tudo moralmente licito o 6ue o a a 6uer ou l&e a'rada ?5 escol&a dos candidatos ao sacerd#cio9 e a sua m5 0orma2$o )0irma como a%uso o modo de con0erir os %ene0:cios eclesi5sticos com curas de almas e e isco ados Condena a atri%ui2$o de v5rias dioceses aos cardeais Denuncia o esc8ndalo 6ue os mem%ros das ordens reli'iosas muitas ve<es davam C&ama a aten2$o ara as ideias 0ilos#0icas erniciosas ensinadas aos ;ovens e convida os %is os a su ervisionarem os ro0essores
Laulo III convocou o concilio de Irento9 6ue alar'aria os 'rmenes de re0orma 6ue ;5 antes e3istiam
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Reforma de +utero ,u-os historiogrficos so#re +utero o Contem or8neos de Cutero o o Lrotestantes 4 ?oiss alem$oH )n;o do a ocali seH 4 6uinto evan'elistaH 4 novo a #stoloH (>) Cat#licos Lercursor do anticristoH Dema'o'o sem consciAnciaH (>)
Ide5rio iluminista de setecentos (Iem o do iluminismo) Lro orciona uma releitura so% o risma da li%erdade e da toler8nciaPCuta ela li%erdade e ela ra<$o Sculo XIX 1omantismo Valori<a o sentimento9 a 09 o irracional e o re'resso ( idade mdia )l'uns di<em 6ue Cutero era modelo do Eomem alem$o9 'lori0icando @ o como &er#i da 0 contra 1oma 1eac2$o cat#lica 4 or @ se ao rotestantismo e a Cutero era um dever atri#tico Sur'em edi2Jes criticas das o%ras dos re0ormadoresP Msta edi2$o critica das o%ras dos re0ormadores otenciou a renova2$o dos estudos &ist#ricos so%re a re0orma9 ao lon'o do sculo XX
Eistorio'ra0ia do sculo XX Deni0le Cutero era moralmente corru to e n$o 0oi ori'inal 4 mrito de Deni0le est5 na desco%erta da rela2$o entre Cutero e o 4cFanismo9 e rova 6ue a via'em de Cutero a 1oma n$o teve a el im ortante na sua re%eli$o 4utros autores e3 licam a re0orma de Cutero ela tese de atolo'ia sicol#'ica )utores do catolicismo alem$o Vie0tH ?ercFle )l'uns autores cat#licos reavaliaram Cutero Bose & Cort<H Bo&annes EessenH 4tto Lesc& ) im ort8ncia da so%erania de Deus ) centralidade da 0 em Cristo )0irma2$o da resen2a real de Cristo na Mucaristia =$o res eitou a inte'ridade da alavra revelada Inter retou a +:%lia em 0un2$o das suas necessidades essoais
) !rocesso de re'isionismo histrico acerca de +utero !.s fim ao am#iente !ol$mico dos s$culos anteriores o o 1!,3 Comiss$o ara o di5lo'o cat#lico @ luterano 0a< o convite a considerar Cutero como testemun&a do evan'el&o9 mestre da 09 arauto de um renovamento es iritual 1!,3 Bo$o Laulo II Cutero contri%uiu de modo su%stancial ara a mudan2a radical da realidade eclesial e secular )dmitiu a sua ro0unda reli'iosidade Convidou ( investi'a2$o &ist#rica 4 2$o re0ormadora como uma o 2$o de lu< e verdade na evolu2$o do drama da salva2$o eterna
*istas de 'alori-ao e !ontos de desacordo acerca de +utero o o o Vida es iritual Cutero ensinou a seriedade da convers$oH Centralidade da 0H Su%lin&ou a ers ectiva essoal e e3istencialH Cuta contra a so%er%a da auto @ ;usti0ica2$o Ieolo'ia =$o arte acadmica9 mas dram5tica9 a a ro3ima2$o de Deus vivoH Inter reta2$o teol#'ico @ reli'iosa da sa'rada escrituraH ) soteriolo'ia como cume da cristolo'ia Lontos de desacordo com Cutero =e'a2$o do mistrio da li%erdade
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=e'a2$o do car5cter sacri0icial da eucaristia ) a0irma2$o se'undo a 6ual a escritura se inter reta a si mesma Su%;ectivismo inter retativo
*erfil #iogrfico de +utero at$ /0/1 o o o o o o =asceu em 14,39 na Sa3#nia Mstudou 0iloso0ia9 sendo in0luenciado or 4cFam S um 0rade )'ostin&o9 ordenado sacerdote em 15*/ Mnsinou e3e'ese e do'm5tica De 1515 a 151/ 0oi vi'5rio dos eremitas de SP )'ostin&o Mm 1545 0ala da im ort8ncia do e is#dio da torre Cutero a0irma o acto elo 6ual Deus erdoa os ecados de todos os 6ue se l&e entre'am ela 0 4 tema da ;usti2a salvitica assume cada ve< mais im ort8ncia no seu sistema Desvio da ortodo3ia a ne'ar a ca acidade do Eomem com a sua com ara2$o ( 'ra2a
2a !regao das indulgncias 3 e4comunho de +utero o o o o o 151/ Cevanta @ se a 6uest$o das indul'Ancias )s indul'Ancias estavam li'adas ( constru2$o da %as:lica de SP Ledro (Lro%lema Mconomia de %ene0:cios) Sur'e9 ara )l%erto de +raden%ur'o9 a &i #tese de ser %is o de ?o'Dncia Msta%elece @ se um ne'#cio a 39 envolvendo )l%erto9 1oma e o %anco 7u''erP 1oma concede a indul'AnciaP )l%erto rece%e os 0undos e divide metade ara o %anco e metade ara 1oma Lre'a2$o de ?a'de%ur'o o ) ra<$o indicava 6ue a indul'Ancia remia a ena e n$o a cul a Mstado de 'ra2a9 a con0iss$o e a dor elos ecados era necess5ria ara o%ter a indul'Ancia dos r# rios Se Deus salvou 'ratuitamente or6ue 6ue a i're;a co%ra din&eiroW
Cutero entendia as indul'Ancias de modo di0erente da conce 2$o tradicional cat#lica ) indul'Ancia a enas a remiss$o da ena can#nica im osta ela I're;a e n$o da ena a ser a'a de outra 0orma na vida 0utura ) indul'Ancia n$o ode ser a licada elos de0untos =$o &5 tesouro da i're;a 4 Dnico tesouro a escritura 1emiss$o da ena can#nica e3i'ida ela i're;a
Dis uta de Cei <i'9 em 151, Dis uta com Bo&ann McF9 de0ensor da doutrina tradicional da i're;a Lara Cutero9 a i're;a n$o in0al:vel9 e nem o concilio ) Dnica norma de 0 a sa'rada escritura9 6ue se inter reta a si mesma
Mm 15"*9 Cutero u%lica al'umas o%ras 4 a ado de 1oma ) i're;a como comunidade es iritualH 4 Dnico c&e0e da i're;a Cristo X no%re<a crist$ da na2$o alem$ Distin2$o entre clero e laicado e a su erioridade do oder es iritual so%re o civilH Direito e3clusivo da &ierar6uia de inter retar a Sa'rada MscrituraH Direito e3clusivo do a a da convoca2$o de um concilio De Ca tivitate +a%Rlonica Mclesia Doutrina Sacramental =e'a a e3istAncia dos sete sacramentos De0ende a consu%stancia2$o e a comun&$o so% as duas es cies (6ueles 6ue a e2am 1elativamente ao %a tismo9 su%lin&a a romessa divina de salva2$o
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De Ci%ertate C&ristiana So%re li%erdadeH ) li%erdade do 5men interiorH =e'a2$o da li%erdade &umanaH )s %oas o%ras n$o s$o necess5rias ara a ;usti0ica2$o9 mas o contr5rio
*osio de Roma o o o o 15"* Lu%lica2$o de uma %ula 6ue condenava ao 0o'o os livros de Cutero9 e e3i'ia a retrata2$o deste Cutero critica a tomada de osi2$o de Ce$o X e e3i'e um concilio 4s livros de Cutero seriam 6ueimados9 e a6uele rea'e 15"1 +ula Decet 1omanum Lonti0icem o o +ula de e3comun&$o de Cutero9 6ue recisava ser sancionada or CarlosV Carlos V recusou sancionar a %ula sem um rocesso rvio
15"1 Dieta de Qorms Sdito de Qorms Condena2$o de Cutero9 or Carlos V M3 uls$o do im rio Condena2$o ao 0o'o das o%ras de Cutero 7rederico im ede 6ue al'umas coisas aconte2am9 escondendo Cutero em Qart%ur'
2a e4comunho de +utero 3 !a- de Augs#urgo o o Mntre 15"1 e 1555 Cutero em Qart%ur' e Qitten%er' Crise interior e e3terior de Cutero (Loss:veis ra<Jes) Contra @ o0ensiva dos te#lo'os cat#licosH DissidAncias dentro da re0ormaH Cutas sociais Mm Qart%ur' Cutero dedicou @ se a escritos e ( tradu2$o da +:%lia 1e'resso de Cuitero a Qitten%er' Dedicou @ se ( or'ani<a2$o da re0orma ) comunidade decide se o ensinamento de um re'ador autAntico e n$o tem oder disci linar so%re os seus mem%ros Dedicou @ se ( or'ani<a2$o da comunidade crist$ e do culto divino )%oli2$o das missas rivadasH )%oli2$o do ;e;um o%ri'at#rioH )%oli2$o do mona6uismo e do celi%atoH ?anuten2$o do latim na litur'ia9 do uso dos aramentos9 >
o o o o
Mm 15"4 Cutero dei3a o &5%ito reli'ioso Casou @ se9 e o seu casamento 0oi uma es cie de mani0esta2$o dos votos mon5sticos e ( ile'itimidade dos votos mon5sticos 4 resti'io de Cutero 0icou a%alado na revolta dos cam oneses e na luta contra estes9 ao lado dos r:nci es ) con0iss$o de Qars%ur'o n$o redi'ida or Cutero
A im!rensa na difuso da reforma o o o o ) im rensa 0oi im ortante na di0us$o das ideias de Cutero Eavia muitos iletrados 4s cat#licos tin&am acesso ( im rensa ) im ort8ncia dos 'estos sim%#licos (Queima dos livros9 etc >)
2ilogo e confronto armado 2uas 'ias e uma !a- sem sucesso
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o o 4 desenvolvimento entre 15"1 e 1555 deu @ se num am%iente com le3o de lutas sociais9 condicionado ela %usca de e6uil:%rios de oder na Muro a e ela amea2a dos turcos a oriente QuestJes oliticas o Lr:nci es CuteranosH Cat#licos Carlos V (Im erador) Mra cat#lico In0luAncias do catolicismo e do luteranismo
4 a ado e Carlos V n$o se entendem e n$o concertavam es0or2os no com%ate ( re0orma Eavia interesses ol:ticos or6ue o im erador tin&a territ#rios em It5lia9 e a &e'emonia de Carlos V colocava em causa os estados onti0:cios Mm 15"/ o im erador sa6uea 1oma 4 a a receava a e3a'erada in'erAncia do im erador nas 6uestJes reli'iosas
)s 'uerras entre a 7ran2a (7rancisco I e Eenri6ue II) e o im rio (Carlos V) 7rancisco I 0a< uma concordata com Ce$o X ) 7ran2a tentava travar as 8nsias de &e'emonia do im erador
o o o o o
4s turcos avan2avam a oriente Carlos V encontrava @ se muitas ve<es em situa2$o d%il 0rente aos r:nci es rotestantes alem$es 153* Con0iss$o de )u's%ur'o 1555 La< de )u's%ur'o 7ases entre 15"1 e 1555 De 15"1 a 15"5 1evoltas sociais De 15"5 a 153" +usca do di5lo'o9 elas dietas De 153" a 1555 1ecurso ( violAncia9 0ruto do c&o6ue entre o im erador e os re0ormadores
)s lutas sociais ) revolta dos cavaleiros (15"1 @ 15"5) ) cavalaria tin&a erdido im ort8ncia ) cavalaria as ira a tomar conta dos %ens da i're;a 4s r:nci es da 1en8nia useram 0im ( re%eli$o
4s movimentos e3tremistas 7an5ticos9 ana%a tistas e os menonitas 7an5ticos o o o o o o o ?ovimento de car5cter reli'ioso e social 4 0undador estava convencido 6ue Deus entrava em rela2$o directa com os Eomens9 atravs de son&os e revela2Jes 1e'resso (s i're;as das ori'ens Im osi2$o da re0orma ela 0or2a Desvalori<a2$o dos sacramentos Conce 2$o terrena do reino de Deus 1e;eita toda a or'ani<a2$o civil e reli'iosa 6ue retardassem o advento do reino
4s )na%a tistas o o =ascem em Yuri6ue (15"3 @ 15"4) Comunidade mais inde endente da autoridade e com osta eleitos
or
oucos
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o o o o o 1ecusa o %a tismo das crian2as =e'a a resen2a real de Cristo na cele%ra2$o da ceia Divis$o dos %ens com os irm$os 1e;ei2$o do ;uramento9 servi2o militar e car'os ol:ticos Dividem @ se em 'ru os ac:0icos e em 'ru os violentos
4s ?enonitas ou )na%a tistas m:sticos Semel&antes aos ana%a tistas9 mas e3cluem o recurso ( violAncia
A re'olta dos cam!oneses 5/0607 o )s reinvidica2Jes dos cam oneses da Su5dia 0oram e3 ressas em 7evereiro de 15"5 o Su ress$o dos dcimos e direitos 0eudais Mlei2$o dos astores elas comunidades )%oli2$o da servid$o da 'le%a 1ecurso ( violAncia ara diminuir o oder ol:tico da no%re<a Eouve reac2$o dos r:nci es e &ouve lutas san'rentas
La el de Cutero na re0orma Do onto de vista directo C&amou os r:nci es ( modera2$o e aos cam oneses Vendo os e3cessos dos re%eldes9 e3ortou os r:nci es a Nr 0im ( re%eli$o e a unirem os cam oneses
Do onto de vista indirecto In0luenciou a revolta ao criticar a i're;a9 6ue tin&a em sua osse muitas terras 4 evan'el&o era ins irador da li%erdade De0endia o sacerd#cio universal dos 0ieis9 0ermento de li%erta2$o social
) artir do momento em 6ue Cutero entre'a aos r:nci es este a el9 a re0orma luterana ad6uire contornos ol:ticos
8 !rocura de uma soluo !olitica o o 1eali<a2$o de dietas e col#6uios (15"O @ 153") Dieta de S ira9 em 15"O o )van2o dos turcos ara Viena 7rancisco I declara 'uerra a Carlos V 4 a a alia @ se ( 7ran2a 1econ&ecimento do rinc: io de territorialidade Ci%erdade ara a%ra2ar o rotestantismo Como resultado9 al'uns rinci ados assam ao luteranismo
Dieta de S ira9 de 15"! Iurcos a0astados de Viena Derrota de 7rancisco I )l'umas medidas ro ostas ) lica2$o do dito de Qorms nos estados cat#licos Ioler8ncia ao luteranismo nos estados 6ue &aviam assado ( re0orma
)l'uns r:nci es n$o aceitaram a decis$o desta dieta9 ori'inando o rotestantismo
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o Dieta de )u's%ur'o9 em 153* ) mais im ortante das dietas ) ro3ima2$o entre Clemente VII e Carlos V Carlos V convida os rotestantes a a resentarem a sua con0iss$o de 09 na dieta de )u's%ur'o9 de modo a ali ser su%metida a e3ame Con0iss$o de )u's%ur'o =$o 0oi escrita or Cutero9 mas or ?elanc&ton Queria mostrar 6ue a re0orma era su%stancialmente cat#lica9 outros movimentos ConteDdo o Car5cter doutrinal o Insiste nos as ectos comuns IrindadeH Lecado ori'inalH Divindade de CristoH Mtc > Silencia as 6uestJes olmicas Lur'at#rioH Indul'AnciasH Mtc ?ostra as diver'Ancias9 rocurando acentu5 @ las
ara distin'uir de
Car5cter disci linar )%usos a corri'irH Comun&$o so% uma es cieH Celi%atoH ?issas rivadasH Votos reli'iososH )%stinAncia e ;e;umH Mtc >
4 im erador n$o aceitou a con0iss$o de )u's%ur'oe 0e< redi'ir uma res osta =o 0inal da dieta aca%ou or ceder a um com romisso9 roi%indo novas inova2Jes9 renovando o dito de Qorms contra Cutero e im ondo a restitui2$o dos %ens con0iscados ) dieta 0oi 0avor5vel aos cat#licos9 mas a via do com romisso 0oi inconse6uente 7al&ou a a ro3ima2$o entre luteranos e cat#licos ) n$o resolu2$o imediata aca%ou or oliti<ar ainda mais a re0orma
Dieta de =urem%er'a9 em 153" 4s estados rotestantes tin&am @ se unido na li'a de Msmecalda9 reali<ando acordos com otAncias &ostis ao im erador9 com a +aviera e com os re%eldes &Dn'aros 4 rotestantismo ad6uirira tra2os ol:ticos Lroi%i2$o do recurso ( 0or2a nas 6uestJes reli'iosas )%riu @ se o camin&o ( violAncia
Col#6uios de reli'i$o 1541 1e'ens%ur'o Lartici am te#lo'os e cat#licos Ientativa de acordo so%re livre ar%:trio9 o ecado ori'inal9 ;usti0ica2$o ela 0 Contudo9 0oram insu er5veis outras diver'Ancias Ms'otara @ se o tem o de entendimento
2o confronto 'iolento 3 !a- de Augs#urgo o 7actores 6ue levaram ( luta armada o o Inca acidade das dietas de )u's%ur'o e =urem%er'a na resolu2$o das diver'Ancias Iniciativas militares da li'a Msmecalda e a ro'ressiva con6uista de territ#rios ara a re0orma 4 esc8ndalo da %i'amia de 7ili e de Eessen com o a oio de Cutero e ?elanc&ton
154/ Mm ?u&l%er' os cat#licos vencemos rotestantes9 numa %atal&a 154, Interim Solu2$o de com romisso at ao concilio
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Doutrina essencialmente cat#lica =$o a'rada nem aos rotestantes nem ao a a9 ela in'erAncia do im erador em assuntos reli'iosos
1555 La< de )u's%ur'o =$o artici am o a a e o im erador Carlos V retira @ se9 or recon&ecer a contradi2$o entre o 6ue ensava e n$o ver outra solu2$o Iriun0o das cl5usulas em )u's%ur'o Cl5usulas da a< de )u's%ur'o Ius 1e0ormandi o o Direito de re0orma9 ou se;a9 os r:nci es escol&em ou o catolicismo ou o luteranismo 4s sD%ditos se'uem o r:nci e
Ius Mmi'randi Direito de vender livremente os %ens e emi'rar9 aos 6ue n$o ro0essavam a con0iss$o do territ#rios 1eservatum Mclesiasticum 4s r:nci es eclesi5sticos n$o tin&am o direito de re0orma Declaratio 7erdinandia 4s no%res9 cidades e munic: ios 6ue &5 muito tin&am a%ra2ado a 0 de )u's%ur'o9 tin&am o direito de se manter na r# ria con0iss$o
9onse(uncias da !a- de Augs#urgo o o o o )0irma2$o do rinc: io de aridade entre catolicismo e luteranismo )0irma2$o do rinc: io de territorialidade (4s r:nci es escol&iam e im un&am aos sD%ditos uma con0iss$o) Divis$o da )leman&a nas duas con0issJes 7im da unidade reli'iosa euro eia
- 1, -

Reforma de 9al'ino ou 9al'inismo Itinerrio de 9al'ino o o o o o o o o o =asceu em 7ran2a9 em 15*! Mstudou em Laris9 4rle$es9 +our'es Mstudou direito e &umanidades S um &umanista e contactou com as o%ras de Cutero e Yuin'lio Contactou com o evan'elismo 0rancAs Mm 1535 0i3a @ se em +asileia 1534 1enuncia aos %ene0:cios eclesi5sticos e adere ( re0orma Mm 7ran2a contacta com 1enata de 7ran2a9 mul&er do du6ue de 7errara 153O .ene%ra o o Convidado or 0a<er sustentar a re0orma9 nesta altura .ene%ra o centro do Calvinismo .ene%ra adere ( re0orma ) cidade tentava ter a sua inde endAncia olitica9 li%ertando @ se dos du6ues de Sa%#ia ) cidade aca%a or aderir a um sistema reli'ioso o ressor
Lassa or Mstras%ur'o9 em 153,9 tendo sido e3 ulso de .ene%ra 1541 1e'ressa a .ene%ra9 onde morreu em 15O49 ondo em r5tica9 de modo or'ani<ado9 os seus rinc: ios
) iderio de 9al'ino o o o o o Calvino era um or'ani<ador9 n$o t$o criativo 6uanto Cutero ) redestina2$o Deus ele'e9 desde sem re9 al'uns ara a 0elicidade e outros ara a condena2$o )s %oas o%ras s$o im ortantes ara 'lori0icar a Deus9 mas n$o contri%uem ou im edem a salva2$o essoal 4s ind:cios da redestina2$o ( salva2$o9 onde Calvino su%lin&a o a%andono a Deus e a teolo'ia da cru< ) eucaristia Ientou conciliar a consu%stancia2$o luterana e o sim%olismo <Zin'lianoP 4 $o e o vin&o s$o elementos elos 6uais os crentes entram em comun&$o es iritual9 real9 com a su%st8ncia de Cristo ) i're;a e o estado ) i're;a n$o tem oder tem oral9 mas o estado deve res eit5 @ laH 4 estado instrumento nas m$os da i're;a
) cal'inismo em :ene#ra o o Situa2$o olitico @ social da cidade Cidade livre9 %em locali<ada e contm 'rande nDmero de e3ilados 1eac2$o ( re0orma de Calvino o o 1esistAncia elo ri'or e severidade de Calvino em unir advers5rios Lro'ressiva ades$o elo re'resso do du6ue de Sa%#ia
4r'ani<a2$o da cidade Quatro ministrios (LastoresH )nci$osH Doutores e Di5conos)H 4 consist#rio (Yela ela ortodo3ia) ) trans0orma2$o da cidade 4 Calvinismo contri%uiu ara o desenvolvimento econ#mico de .ene%ra (Di'nidade do tra%al&oH Sal5rio ;ustoH Desem re'o9 considerado como 0la'eloH )ceita2$o do em rstimo a ;uros moderadosH 7unda2$o da academia em 155! )
- 1! -

A Reforma Anglicana ;ituao em Inglaterra o o o o o o In0luenciada or QRcli00 Eostil a 1oma Mrros9 a%usos e i'nor8ncia do clero 4 ovo era devoto 4s conventos n$o estavam t$o decadentes como noutras 5reas E5 uma crise din5stica
Ru!tura com Roma no reinado de Henri(ue III& em /0<= o .uerra das duas rosas (1455 @ 14,5) Duas 0am:lias de'ladiaram @ se elo trono )s casas de Cancaster (1osa Vermel&a) e de [orF (1osa +ranca) Eenri6ue VII9 rosa vermel&a9 0oi rei e teve 4 0il&os o o o o o )rtur9 casado com Catarina de )ra'$o Eenri6ue9 0uturo Eenri6ue VIII ?ar'arida9 casada com Baime IV da Msc#cia9 m$e de ?aria Stuart Eenri6ue VIII9 or morte de )rtur9 casa com Catarina de )ra'$o9 de 6uem teve O 0il&os9 dos 6uais s# so%reviveu ?aria Iudor
Eavia um ro%lema de sucess$o din5stica9 or6ue n$o &avia um 0il&o var$o Eenri6ue estava desiludido com a ol:tica de Carlos V e es erava o desmem%ramento da 7ran2a9 a #s %atal&a de Lavia (15"5) Eenri6ue enamorou @ se de )na +olema Eenri6ue VIII9 com %ase no )nti'o Iestamento9 tenta anular o rimeiro casamento9 ara casar com )na +olema9 o 6ue 'erou a o osi2$o do %is o BP 7is&er 4 rocesso de nulidade 0oi desenvolvido em " assos Clemente VII mostrou &esita2Jes9 6uerendo a'radar ao rei e a Carlos V Clemente VII aca%a or n$o conceder a nulidade
o o o o o o
1531 Eenri6ue declara @ se c&e0e su remo da i're;a9 nos limites ermitidos ela lei de Cristo 153" ?orte do arce%is o de Cantu5ria9 sendo o novo %is o nomeado or Eenri6ue VIII 153" a 1534 Eenri6ue VIII romul'ou um con;unto de leis 6ue 0oram concreti<ando o cismaG )cto de limita2$oH )cto de su%miss$o do clero e o )cto de &eresia 4 rei casa com )na +olema de onde tem um 0il&o var$o9 resolvendo o ro%lema de sucess$o 1533 Clemente VII e3comun'ou o rei 1534 )cto de su remacia de Eenri6ue VIII 4 rei e os seus sucessores s$o declarados o TDnico c&e0e su remo so%re a terra da i're;a de In'laterraU ) coroa de In'laterra dita Tim erialU 4 rei o Tc&e0e su remo na terraU de i're;a da In'laterra Cimita2Jes ao oder do rei 7ora da ;urisdi2$o o rei n$o como o a a 4 oder do rei e de car5cter doutrinal e disci linar9 mas n$o interior e sacramental
o o
1535 Laulo III e3comun'a Eenri6ue VIII 1535 M3comun'a Eenri6ue VIII (Lor Laulo III) ) ro3ima2$o ( esmalcalda9 rece%endo os arti'os de Qitten%er'P 4 rei9 ;ul'ando @ os e3cessivos9 recusou @ os
- "* -

o o o o o 153O 4s 1* arti'os denotavam uma certa am%i'uidade doutrinal 153/ Mla%ora2$o do +is&o \s +ooF9 com um conteDdo cat#licoP =unca 0oi9 todavia9 o0iciali<ado 153! O arti'osP S$o mais cat#licos (Iranssu%stancia2$oH Celi%atoH Votos mon5sticosH Mtc >) 1543 +is&o \s +ooF u%licado com o nome Vin's +ooF ) ades$o ( re0orma sem 'rande resistAncia 4 e isco ado era d#cil ( monar6uia9 aderindo em massa 4 %ai3o clero se'uiu os seus su eriores Eouve al'uns 6ue se mantiveram 0iis ao catolicismo romano o Iom5s ?oro Bon& 7is&er Sentenciado ela recusa de su%miss$o ao rei V5rios cartu3os e 0ranciscanos 0oram e3ecutados
)t ( morte de Eenri6ue VIII &avia um cisma9 e n$o uma &eresia
A igreja do cisma 3 heresia so# >duardo I o o o 154! Lu%licado o livro de ora2$o comum9 sendo re u%licado em 155"P 4 livro litDr'ico9 or e3celAncia9 dos an'licanos 154! )cto de uni0ormidade9 con;unto de medidas a rovadas elo arlamento in'lAs ara re'ular o culto 1553 Lu%lica2$o de 4" arti'os de tendAncia calvinista 6uanto ( redestina2$o e im recisos 6uanto ( eucaristiaP ?antin&am9 todavia9 a &ierar6uia e isco al
A reaco catlica de Maria ?udor o o o o ?aria Iudor cat#lica 4 movimento cat#lico 0oi osto em causa or 6uestJes oliticas de a ro3ima2$o ( Ms an&a9 elo casamento com 7ili e II da Ms an&a Mm 1554 su%meteu @ se ao a a ) recu era2$o cat#lica aca%ou or 0racassar
) triunfo definiti'o do anglicanismo so# Isa#el I o o o o Condu<iu a In'laterra a camin&os 6ue a &averiam de elevar a 'rande otAncia ol:tica e econ#mica Do onto de vista reli'ioso9 o arlamento mani0estava diversas tendAncias Isa%el tentou uma via mdia entre catolicismo e an'licanismo Lara a consolida2$o da re0orma an'licana contri%u:ram9 so%retudo9 os se'uintes 0actores ) nova lei de Su remacia9 de 155! ) rain&a era o su remo 'overnador da i're;a e da In'laterra9 nas 6uestJes es irituais e tem orais 4 esta%elecimento de uma nova &ierar6uia eclesi5stica )cto de uni0ormidade de 155! o Conservou a &ierar6uia9 manteve as ima'ens 1estaurou o LraRer +ooF de 155" Di0erente na im osi2$o dos cat#licos e revis$o dos te3tos da ceia
Con0iss$o de 0 an'licana em 3! arti'os Kma re0ormula2$o dos 4" arti'os de 15539 a rovados elo arlamento em 15/1 Iin&a ro0issJes de 0 'erais so%re o cristianismo9 com 0ormula2Jes luteranismo )l'uns arti'os de car5cter rotestante9 com in0lu3os de Cutero e de Calvino )rti'os r#3imos de Calvino9 relativamente ( resen2a eucar:stica )rti'os so%re o e3erc:cio da su remacia r'ia r#3imas do
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o Losicionamento 0ace aos cat#licos Ler:odo de toler8ncia at 15/* Com a e3comun&$o e de osi2$o da rain&a9 os cat#licos s$o erse'uidos como re%eldes ol:ticos
Ra-@es !ara o clima ad'erso !ara os catlicos o o o Cons ira2Jes contra a rain&a ara levar ao trono ?aria Stuart ?assacre de SP +artolomeu9 em 7ran2a9 com a morte de inDmeros calvinistas )s tensJes e a 'uerra entre a In'laterra e a Ms an&a
A situao dos catlicos tornou A se difcil o o o o o o 1OO* 1estaura2$o da dinastia Stuart 1OO" Carlos II concedeu li%erdade reli'iosa moderada aos cat#licos 1OO3 4 arlamento conse'ue 6ue o rei inverta a decis$o Baime II Indul'Ancia de 1O,/9 revo'ando o acto de rova e concedendo li%erdade de culto a n$o an'licanos .uil&erme de 4ran'e Ioler8ncia de culto ara todos9 menos ara os cat#licosH 1estaura o acto de rova Iudo ermanece assim at ao sculo XVIII9 mudando em 1,"!9 com a u%lica2$o do acto de emanci a2$o de cat#licos in'leses e irlandeses
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A acti'idade missionria em regime de !adroado 2esco#ertas e aco missionria o o o o o o o o o Sculo XV / XVI Km tem o de vira'em =a idade medieval9 as otAncias mar:timas eram Vene<a e .nova9 no mar T0ec&adoU (?ar mediterr8neo) )'ora9 o mar a%erto ()tl8ntico Indico Laci0ico) Lrota'onistas desta vira'em 0oram Lortu'al e Ms an&a Lortu'al 0oi constituindo as suas col#nias em ]0rica Ms an&a 0oi coloni<ando na 7lorida9 ?3ico9 )mrica ?eridional e 7ili inas ) Eolanda sucedeu a Lortu'al na Insulidia e na costa a0ricana9 ]0rica ?eridional ) irataria in'lesa9 com 7rancis DraFe 1a<Jes ara o inicio i%rico das desco%ertas Cocali<a2$o 'eo'r50ica dos a:ses 7actores naturais Desenvolvimento das tcnicas nave'a2$o Im ulso da recon6uista Cria2$o em Lortu'al de Cristo a #s a su ress$o dos tem l5rios
2iferentes modos de coloni-ar o M3 ans$o ortu'uesa o S essencialmente costeira Inten2$o comercial Ci'a2$o da ]sia 5 Muro a Cimitadas in0luAncias culturais
M3 ans$o es an&ola )van2ou ara interior ()mrica) In0lu3o cultural a ;untar ao intuito comercial M0eitos ne'ativos =$o res eito elos aut#ctones 4r'ani<a2$o ol:tico @ econ#mica Ierrit#rios 'overnados or vice @ reis com a am la autoridade9 su;eitos ao consel&o su remo das :ndias 6ue e3ercia controlo e0ectivo mediante visitadores 7orte mono #lio do estado Instituo ;ur:dico da encomienda 4s colonos rece%iam em usu0ruto durante " ou 3 'era2Jes um territ#rio9 e 'o<avam de arcial ;urisdi2$o so%re os ind:'enas
M3 ans$o an'lo @ sa3#nica Iam%m entraram no interiorH =$o &ouve in0lu3o culturalH M3 ulsaram e ani6uilaram al'uns ind:'enas
) !adroado o o o 4 adroado Con;unto de direitos e o%ri'a2Jes 6ue os a as concediam aos reis de Lortu'al e Ms an&a ara dar in:cio e desenvolver as missJes na ]0rica e nas -ndias orientais e ocidentais 4s so%eranos 0icam com o rotectorado das missJes Divis$o dos documentos onti0:cios alusivos ao adroado ortu'uAs +ulas alusivas (s con6uistas ortu'uesas em ]0rica (?artin&o V e Mu'nio IV) 4s reis 0icam com os territ#rios e tAm de tratar das missJes ) artir de =icolau V9 as %ulas 0a<em re0erAncia aos territ#rios e desco%ertas o +ula )e6uum 1e utamus Laulo III instituiu em 1534 a diocese de .oa
4 atronato (Ladroado) es an&ol 0oi re'ulado elas %ulas de )le3andre VI
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o Inter Cetera9 14!3 Concede ao rei de Castela e Ce$o todas as terras e desco%ertas a desco%rirP Mste oder re0eria @ se (s terras situadas a 1** l'uas a oeste de Ca%o Verde M3imiae Devotiones9 14!3 Concede ao rei de Ms an&a os mesmos direitos9 6ue ao rei de Lortu'al9 ara as terras de ]0rica
1a<Jes ara atri%ui2$o do adroado aos monarcas ortu'ueses e es an&#is Mstreita rela2$o entre monar6uia e i're;a ) n$o a%und8ncia do <elo mission5rio na i're;a 4 a oio das autoridades civis ara a missiona2$o era 0undamental
7undamenta2$o ;ur:dica do adroado era olmica Lrivil'io 'ratuito concedido elos a asW Contrato oneroso entre 1oma e as coroasW 4 adroado um direito ou rivil'ioW 4s rivil'ios odiam cessar de 0orma unilateral9 o direito e3i'e mDtuo acordo 4 adroado estende @ se at ondeW Se 0or s# at aos territ#rios de dom:nio e0ectivo9 a C&ina e a -ndia n$o estariam su%metidas ao adroado ortu'uAs
o o
) 6uest$o do adroado s# 0oi resolvida com o acordo mission5rio de 1!4* Direitos e deveres do adroado Direitos Deveres Mscol&er e enviar mission5rios Lrovis$o de todas as des esas do culto9 edi0:cios9 sustento e via'ens dos mission5rios =omea2$o ara todos os %ene0:cios )dmiss$o ou e3clus$o dos mission5rios e e3i'Ancia a 6ue artissem de Cis%oa ou Sevil&a Controlo de todas as 6uestJes eclesi5sticas
4s ro%lemas com o adroado sur'iram 6uando no sculo XVII criou a con're'a2$o de ro a'anda 0ide e esta n$o Nde ter ;urisdi2$o nos territ#rios so% o adroado
>'angeli-ao na 8frica *ortuguesa o o Mvan'eli<a2$o na ]0rica ortu'uesa Con'oH )n'olaH Ca%o VerdeH Mntre outros > 9ongo C&e'ada de Dio'o C$o9 em 14," Lassa a ser rotectorado ortu'uAs 4 monarca do Con'o converteu @ se ao catolicismo ?ven%a =<in'a9 era cat#lico con&ecido como a #stolo do Con'o ?otivos de desilus$o o Angola Ir50ico de escravos ) Santa S ela n$o concess$o de um %is o ara o seu reino
15!O Cria2$o da diocese do Con'o )c2$o mission5ria no Con'o Besu:tas e Ca uc&in&os9 entre outros >
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o Lredominava o ouro ne'ro Mra uma %ase da economia %rasileira ?arcaram resen2a os Besu:tas 4 maior esc8ndalo era a com ra e venda de escravos
Moam#i(ue e Monomota!a 4s locais 6ueriam evitar os ata6ues dos ]ra%es9 contactando com os ortu'ueses ) evan'eli<a2$o local 0oi con0iada aos mission5rios Besu:tas e Dominicanos ) rinci al reocu a2$o era a assistAncia reli'iosa aos ortu'ueses Mm ?onomota a os ortu'ueses rocuravam esta%elecer contactos comerciais relativos ao ouro da6uelas ara'ensP 15/1 =ova e3 edi2$o a ?onomota a 6ue o%teve a res osta ositiva em 3 ontosG M3 uls$o dos mortosH 1ece 2$o de mission5riosH Concess$o de minas de ouro ao rei de Lortu'al 4s ;esu:tas voltariam a ?onomota a em 1O1*
Mom#asa 4utros territ#rios ?om%asa Lo ula2$o a0ricana era constitu:da9 maioritariamente9 or escravos 14!, Vasco da .ama colocou no territ#rio um adr$o 15*5 Constru2$o de um 0orte em VilZa9 ara asse'urar o redom:nio luso Eouve oucos resultados mission5rios )umento dos con0litos entre ortu'ueses e 5ra%es
>ti!ia Mra a Dnico reino crist$o a0ricano9 roveniente de tem os anti'os9 ainda 6ue mono0isita ) convers$o da Mti# ia teria resultados desoladores ) con6uista do M'i to or arte do sult$o Selim I colocou os mu2ulmanos (s ortas da Mti# ia9 0a<endo adivin&ar sucessivos con0rontos durante o sculo XVI Quadro olitico9 a6uando do contacto com os ortu'ueses )van2ada mu2ulmana (15"5 @ 154") 4s rimeiros contactos dos ortu'ueses deram @ se or intermdio de Vasco da .ama9 na sua via'em ( -ndia em 14!, Mm 15"* c&e'ou a rimeira em%ai3ada ortu'uesa ( Mti# ia ) le'a2$o de Bo$o +ermudes9 enviado a 1oma elo ne'us9 ;untamente com dois em%ai3adores et:o es 4 au3ilio de Crist#v$o da .ama9 0ruto do edido de au3ilio em 15419 elo ne'us9 ara conter os mu2ulmanos 4 seudo @ atriarca +ermudes9 6ue c&e'ara na com an&ia de Crist#v$o da .ama9 6ue se a resentou ao ne'us sem as credenciais9 a0irmando ser ele o Latriarca
Ler:odo entre 15"* e 153" Lress$o turca (=orte e Mste)H ) 'uerril&a dos 'alaH Cuta entre os r$s e a 0am:lia im erial *rimeira misso ,esutica 1553 In5cio de CoRola decidiu enviar ;esu:tas ara a Mti# ia9 a edido de DP Bo$o III 7oram enviados mission5rios9 antes do atriarca nomeado9 os 6uais denunciaram erros et:o es 4 ne'us ri ostou9 na Con0iss$o de Cl5udio9 de0endendo a doutrina et:o e9 e criou @ se um am%iente &ostil
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o 4 ne'us ediu um novo atriarca a )le3andria9 e =unes +arreto 0icou em .oa9 en6uanto o %is o 4viedo 0oi enviado ara a Mti# ia em 155/9 ara convencer o ne'us da im ort8ncia da li'a2$o a 1oma ) rimeira miss$o 0racassou9 mas 0icou entre'ue aos ortu'ueses
A no'a atitude do jesuta *ro *ae 15,! Mnvio de " ;esuitas ara a Mti# ia9 dis0ar2ados de comerciantesP 4s ;esu:tas 0oram 0eitos escravos no Imen 15!, C&e'ada ( Mti# ia Lae< teve uma atitude di0erente Mstudou a l:n'ua local Lerce%eu 6ue as di0eren2as n$o eram de car5cter doutrinal ) reciou a sim licidadade da teolo'ia et:o e )dmirou a iedade dos et:o es e a sua devo2$o eucar:stica e mariana
4 ne'us Ya Den'el erce%eu a im ort8ncia de uma alian2a com Lortu'al9 com su%miss$o a 1oma9 sem sucesso or6ue o ne'us morreria numa %atal&a C&e'a ao oder SusenRos9 com um er:odo 0avor5vel aos ;esu:tas e ( miss$o 1O15 4 ne'us romul'a o dito cristol#'ico 6ue codi0icava as duas nature<as de Cristo9 o 6ue levou a al'umas insurrei2Jes Se'uiu @ se um er:odo de insurrei2Jes9 elo receio de latini<a2$o or arte dos mono0isitas e do a roveitamento ol:tico das divisJes or arte dos ras 4 ne'us toma medidas mais radicais9 com a roi%i2$o da o%serv8ncia do s5%ado e a ades$o9 em 1O"19 ao catolicismo9 em ru tura com os mono0isitas
) fracasso da misso no !atriarcado de Afonso Mendes o o o o o o o o o LAro Lae< morre em 1O"O )0onso ?endes liderava um 'ru o c&e'ando ( Mti# ia em 1O"59 avan2ando com o rocesso de latini<a2$o Im Ns a data da L5scoa se'undo o cNm uto romano Im Ns o ;uramento ao a a )cusa2$o de crime contra o monarca9 0eita aos mono0isitas Sus ens$o de todos os sacerdotes9 at serem a rovados or )0onso ?endes Lena ca ital ara 6uem n$o se unir ( i're;a romana E5 revoltas e o ne'us socorre @ se da 0or2a militar 1O3" 7asilidas c&e'a a =e'us o M3 ulsa os mission5rios Im Ns o mono0isismo )liou @ se aos ]ra%es 7ec&ou a Mti# ia ao contacto com o ocidente
4s ;esu:tas reali<aram na Mti# ia um tra%al&o mission5rio merit#rio de ada ta2$o cultural9 estudando a cultura e a teolo'ia et:o eP Iodavia9 cometeram al'uns erros )van2o demasiadamente r5 idoH Im osi2$o de re'ras can#nicasH Mtc >
;ntese da missionao africana o o o o o o )s missJes 0racassavam ?au e3em lo dos comerciantes de escravos )ceita2$o do cristianismo com e3 ectativas de i'ualdade Loucos mission5rios e com oucas 6ualidades Loucos con&ecimentos dos territ#rios e das culturas Mlementos ositivos Cora'em dos mission5rios 6ue artiam rumo ao descon&ecido
- "O -

Yelo da re'a2$o9 as canseiras9 do clima >
A e'angeli-ao na Am$rica latina o Duas leituras o ) lenda ne'ra ) con6uista es an&ola era uma usur a2$o (+artolomeu de las casas) ) leitura &is 8nica M3alta a o%ra da Ms an&a e o <elo colocado na evan'eli<a2$o
4 ress$o e de0esa dos ind:'enas ) m$o @ de @ o%ra n$o c&e'ava ara e3 lorar a ri6ue<a da )mrica 4s :ndios 0oram escravi<ados 1511 )nt#nio de ?ontesinos9 em Santo Domin'o9 levantava a sua vo< em 0avor dos :ndios 151" Lromul'a2$o das leis e %ur'os9 em 0avor dos :ndios 4 a a recon&eceu a le'itima doa2$o aos es an&#is )s terras n$o eram de nin'um 4 direito de ro riedade dos :ndios im er0eito9 or6ue s$o id#latras
De0ensores dos :ndios +artolomeu de Cas Casas (14/4 @ 15OO) 4 Dnico modo de 0a<er ;usti2a era a restitui2$o dos territ#rios aos le':timos ro riet5rios 7rancisco de Vit#ria (14!" @ 154O) 4 a a e o im erador n$o s$o sen&ores do mundoP =$o le'itimo 0a<er 'uerra aos :ndios e riv5 @ los de suas terras 4utros nomes ?ontesinosH .arcia CoaisaH )nt#nio Vieira
Contra os :ndios .ins Se Dlveda (14!* @ 15/3) De0endeu a le'itimidade da 'uerra em determinadas situa2Jes9 mesmo reli'iosasP Mm 1544 de0endeu a le'itimidade da con6uista americana e da ol:tica es an&ola na )mrica +ernardino )rvalo Lreciosa a;uda de Se Dlveda na dis uta de Valladolid com Cas Casas9 em 155*9 na resen2a de Carlos V
o o o
154" Ceis novas9 tornando e0ica< a de0esa dos :ndiosP Lroi%iu a cele%ra2$o de novos contratos Laulo III de0endeu o direito de ro riedade dos :ndios e da sua li%erdade 4s ortu'ueses levaram al'uns ne'ros9 ca turados na .uin9 ara tra%al&ar nas terras
A aco missionria o ) M$4ico Duas civili<a2Jes )<tecaH ?aia Eerman Corte< con6uistou o ?3ico entre 1511 e 15"1 Lrocesso de evan'eli<a2$o Mnvio de mission5rios de 6ualidade (7ranciscanos9 Dominicanos9 )'ostin&os) Destrui2$o da idolatria 4s mission5rios eram corteses Eouve tentativas de inser2$o na cultura local 1eali<a2$o de %a tismos em massa =asce a ideia das redu2Jes o o )ldeias 0undadas com o o%;ectivo de reservar os :ndios do contacto com os es an&#is 4s &a%itantes eram instru:dos reli'iosa e &umanamente
- "/ -

Di0iculdades Am$rica do sul o o o o 1533 7rancisco Li<arro ocu a a ca ital dos Incas9 " anos de ois 0undou Cima 1535 Con6uista de =ova .ranada9 e 0unda2$o de Santa 7 de +o'ot5 154" Mntrada no C&ile ) tare0a evan'eli<adora era enorme 1eli'iosos dominicanos9 0ranciscanos e mercen5rios ) or'ani<a2$o diocesana 0oi @ se esta%elecendo lentamente Cria2$o de Kniversidades Sus eita em torno dos mission5rios e dos seus mtodos or arte dos coloni<adores Km rude 'ol e 0oi dado9 tam%m9 ela 6ueda a%ru ta da o ula2$o do ?3ico
) miss$o na )mrica meridional teve caracter:sticas semel&antes 5s do ?3ico +a tismos em massa e ro'ressivo catecumenato ara se ser admitido Dis ers$o dos :ndios e a sua reuni$o em aldeias Con&ecimento e sistemati<a2$o das l:n'uas ind:'enas Destrui2$o dos :dolos e al'uma incultura2$o9 ela mDsica ?etodolo'ia mission5ria Sistemati<a2$o do adre Bos da Costa (154* @ 1O**) 1^ =:vel )s civili<a2Jes seml&antes (s euro eias (C&ina9 Ba $o e -ndia) com re'imes est5veis9 cidades 0orti0icadas9 leis D%licas e alto n:vel cultural "^ =:vel )s civili<a2Jes evolu:das9 mas sem escrita ()<tecas9 Incas) 3^ n:vel )s o ula2Jes em estado selva'em9 deviam ser educadas ara alcan2ar um 'rau aceit5vel de civili<a2$o
As redu@es do *araguai Km dos su eriores dos Besu:tas 6uis levar os :ndios a a%andonar a vida n#mada e a 0i3arem @ se em aldeias %em or'ani<adas9 com os se'uintes o%;ectivos Kma evan'eli<a2$o mais e0ica< Kma mel&or rotec2$o dos colonos Kma mais ro0unda romo2$o &umana
Sur'iram al'umas redu2Jes do Lara'uai (com os .uaranis)9 sistemati<adas com %ase em ideias @ c&ave )utonomia relativamente aos es an&#is De endAncia com leta relativamente aos mission5rios
)s aldeias a resentavam uma estrutura idAntica I're;a9 Eos ital e Casa dos adres no centro .overno es iritual na m$o dos adres )dministra2$o civil con0iada a al'uns :ndios =in'um odia entrar nas redu2Jes9 a n$o ser o %is o e o re resentante do 'overno
1esultados das redu2Jes )umento do n:vel de vida e ro'resso civili<acional ) rendi<a'em dos :ndios da a'ricultura e de industria rudimentar Mvan'eli<a2$o dos :ndios
- ", -

)s redu2Jes n$o eram %em aceites elos colonos o o o o Brasil Desco%erta do +rasil9 or Ledro ]lvares Ca%ral9 em 15** 153* DP Bo$o III9 ante a amea2a dos cors5rios 0ranceses9 decidiu @ se ela coloni<a2$o9 or ?artim )0onso de SousaP 4 +rasil seria dividido or ca itanias 4 0racasso de al'umas ca itanias 4s ca it$es n$o tin&am recursos ou interesses em valori<ar as terras Continuadas amea2as dos 0ranceses a;udados or ind:'enas )l'umas 0oram atacadas elos colonos9 vindos do +rasil e a oiados elos :ndios Iu i 4 L 1ui< de ?ontoRa9 autori<ado or Ms an&a9 constituiu um cor o armado de :ndios 1O41 =ovo ata6ue9 mal @ sucedido9 dos colonos vindos do +rasil
)s redu2Jes9 em se'uran2a9 ros eraram9 'erando ri6ue<a )umento da rivalidade entre ortu'ueses e es an&#is9 0ruto do onto anterior Eouve uma vis$o des0i'urada das redu2Jes9 or arte de al'uns sectores do iluminismo
) necessidade de unidade olitico @ administrativo ?aior concentra2$o militar e resen2a do oder r'io Msta%elece um 'overnador @ 'eral 4 'overnador @ 'eral sediado em Salvador da +aia
4 territ#rio %rasileiro est5 ocu ado elos :ndios9 n$o &avia civili<a2Jes evolu:das ) evan'eli<a2$o do +rasil so0reu atraso e6ui ar5vel ao da coloni<a2$o )ctividade reli'iosa li'ada aos ca el$es dos navios 151O Km 'ru o de 7ranciscanos c&e'am a Lorto Se'uroP ?orrem (s m$os dos Iu inan6uis
Cria2$o de ar#6uias com a'lomerados est5veis e numerosos9 so% a res onsa%ilidade das ca it$es destinat5rios 153" Lrimeira ar#6uia9 em SP Vicente 1551 Cria2$o da diocese da +aia 1O/O Cria2$o da diocese de 4linda e 1io de Baneiro
)ctividade reli'iosa diri'ida aos ortu'ueses Com o esta%elecimento do rimeiro 'overnador come2a a evan'eli<a2$o dos aut#ctones9 com os Besu:tas9 liderados elo adre ?anuel da =#%re'a (.ru o de 5 mission5rios) Mlementos da ac2$o mission5ria Condicionalismos da arte dos ind:'enas Itiner8nciaH .uerras intra @ tri%aisH )ntro o0a'iaH Vida 0amiliar em oli'amia Condicionalismos da arte dos colonos Mscravi<a2$o dos :ndiosH Contra @ testemun&o dos colonosH 4%stru2$o ( ac2$o mission5ria Condicionalismos da arte dos evan'eli<adores o o o o =Dmero escasso ara um territ#rio vasto 7orma2$o de0iciente Sustento da miss$o Mstava a car'o da coroa9 mas os %ens n$o c&e'avam Di0erendo entre ?anuel da =#%re'a e o rimeiro %is o da +aia9 Ledro 7ernandes
- "! -

Mlementos constitutivos da ac2$o mission5ria )da ta2$o culturalH )ldeamentos ind:'enasH 4 ensinoH 7orma2$o na 0 +a tismoH CatecumenatoH De0esa dos ind:'enas Lrinci ais mission5rios ?anuel da =#%re'aH Cu:s da .r$H Bos de )nc&ietaH In5cio de )<evedo e )nt#nio Vieira 4s ;esu:tas 0oram a rimeira comunidade a evan'eli<ar no +rasil9 mas &ouve outrosG >'angeli-ao na 8sia o Cndia 4s crist$os de SP Iom 4 cristianismo e3iste na -ndia desde o sculo IV So% in0luAncia dos atriarcas caldeus9 os crist$os assumiram o rito siro @ caldeu ou mala%5rico De ois de um rimeiro contacto amistoso com os ortu'ueses9 come2aram os ro%lemas o o o Mram comunidades de ritos di0erentes (=$o res eitavam o celi%ato) Duvidavam da ortodo3ia (=estorianismo) e da sua 0idelidade a 1oma 15,* C&e'ada ao +rasil dos Carmelitas 15,1 C&e'ada ao +rasil dos +eneditinos 15,5 C&e'ada ao +rasil dos 7ranciscanos 1O15 C&e'ada ao +rasil dos Carmelitas Descal2os 1O4* C&e'ada ao +rasil dos ?ercen5rios 1OO! C&e'ada ao +rasil das Clarissas
4s ortu'ueses 0i<eram com a6ueles crist$os aceitassem Calced#nia ara eliminar as dDvidas doutrinais e ter a certe<a da comun&$o com 1oma Iorna o rito siro @ caldeu arecido com o latino 1econ&ecimento da ;urisdi2$o do arce%is o de .oa 15!! S:nodo de Diam erP 4 arce%is o de .oa rocurou uma uni0ormidade com a tradi2$o latina9 o 6ue 'erou descontentamento ao onto de em 1O53 muitos lei'os e ministros restassem ;uramento de n$o recon&ecer o arce%is o .ra2as a .iuse e Se%astiani9 um 'rande 'ru o manteve @ se 0iel9 com o rito malan%5rico ou siro @ caldeu Km e6ueno 'ru o manteve @ se na o osi2$o e introdu<iu o rito siro @ antio6ueno ou malanF5rico
A acti'idade missionria Inicialmente9 a actividade astoral ara os ortu'ueses Mvan'eli<a2$o dos indianos9 0oi entendida como assa'em ara os euro eus Mvan'eli<a2$o das o ula2Jes9 0ora do am%iente do adroado9 o 6ue colocou o ro%lema do encontro do cristianismo com a cultura local )c2$o das ordens reli'iosas 154" C&e'ada de 7rancisco Xavier ( :ndia Se'uiu o mtodo da t5%ua rasa9 destruindo os vest:'ios a'$os Im ressionou ela sua ale'ria comunicativa9 es :rito de servi2o9 ora2$o e entusiasmo
Eouve conc:lios rovinciais de .oa )van2os e retrocessos na ada ta2$o cultural (15O/H 15/5H 15,5H 15!"H 1O*O) ) incultura2$o de 1o%erto de =o%ili ?ostrou dotes de inser2$o na cultura local
- 3* -

Mm ?adurai tra%al&ou com .on2alo 7ernandes Iin&a di0iculdade em enetrar nas castas mais elevadas Ieve uma mudan2a radical9 a resentou @ se como um indiano o o ) ,a!o o )m%iente s#cio @ olitico o Sociedade iramidal estruturada Sculos XV e XVI9 o territ#rio estava dividido Eavia um c&e0e militar9 um S&o'un 4da =o%una'a tornou @ se o &omem 0orte do Ba $o Vestiu o &5%ito indiano de mon'e enitente Mstudou %em as l:n'uas e culturas locais
4 adre 7ernandes e a ordem o useram @ se sus eitaram de 1o%erto de =o%ili 4 a ado aca%a or ser @ l&e 0avor5vel com Laulo V e .re'#rio XV/ )s conversJes9 lentamente9 come2aram a sur'ir
Lrota'onistas e avan2os 154, C&e'ada de 7rancisco Xavier9 6ue 0icou ali dois anos 4 Ba $o tin&a uma cultura evolu:da Di0iculdades em tradu<ir em Ba onAs te3tos teol#'icos ) o%re<a no Ba $o n$o era um valor 4 mission5rio tin&a de ser &omem culto e inteli'ente ) Xavier sucede o adre Cosme de Iorres )lessandro Vali'nano Contri%uiu ara o sucesso da miss$o no Ba $o 4s mission5rios tin&am de ter a el social relevante Deviam ada tar @ se aos usos e costumes locais
15,/ Lrimeira diocese no Ba $o9 7una
1umo a uma erse'ui2$o sistem5tica Iransi2$o do sculo XVI ara o sculo XVII 7actores de erse'ui2$o Lrocesso de 0orma2$o de um 0orte oder central 4 receio de 6ue os mission5rios 0ormassem a van'uarda da e3 ans$o olitica ou convencional 4s sen&ores 0eudais es eravam a oios euro eus Diver'Ancia de mtodos de evan'eli<a2$o
Lassos de uma ro'ressiva erse'ui2$o 15,/ Sdito de e3 uls$o dos Besu:tas 15!/ ?art:rio de "O crist$os9 cruci0icados em =a'asa6ui Lroi%i2$o da convers$o dos DaimRN C&e'ada de In'leses e Eolandeses Lerse'ui2$o sistem5tica aos mission5rios So% Iemitsu o o Lerse'ui2$o sistem5tica Cada sD%dito tin&a de declarar a sua reli'i$o e inscrever @ se num tem lo %udista
- 31 -

o o o A 9hina o 4 cristianismo em ?acau o 155/ 4s ortu'ueses o%tAm o orto de ?acau 15/5 Cria2$o da diocese de ?acau 4s c&ineses convertidos 0icavam com um nome costumes 4s crist$os e mission5rios ca turados o tavam entre o mart:rio e a a ostasia 1O3/ / 3, 1evolta dos cam oneses9 com a morte de "*P*** essoas 1O3! 4 Ba $o 0ec&ou @ se a rela2Jes com o e3terior
ortu'uAs e ocidentali<avam @ se nos
) ac2$o evan'eli<adora de ?atteo 1icci Investiu nal'uns elementos 0undamentais ara a miss$o Mstudo da l:n'uaH 1es eito elos usos c&inesesH Decis$o de ir at Le6uim e o%ter a autori<a2$o do im erador )le3andre Vali'nano teve in0luAncia na de0ini2$o da estrat'ia ara a C&ina9 no envio de ?atteo 1icci )%andonou a %atina e vestiu o &5%ito %udista Lrocurou com ortar @ se com res eito ao modo dos orientais ?udou o nome ara Ci @ ?atteo Como os mon'es %udistas n$o eram a reciados9 vestiu @ se como letrado 7ormulou novamente o nome 7oi @ se a ro3imando da ca ital Ieve uma e3celente inser2$o no am%iente c&inAs =$o se a resentava como mission5rio9 or6ue sa%ia 6ue n$o era %em aceite ) resentou @ se como s5%io do oriente em 'eo'ra0ia9 carto'ra0ia9 astronomia e 'eometria9 tendo os instrumentos necess5rios ao desenvolvimento da sua ciAncia ) ro0undou o ensamento de Con0Dcio e dos seus comentadores Con&ecia %em a l:n'ua c&inesa9 0alada e escrita =$o rocurava resultados imediatos9 ara vencer as di0eren2as culturais e a descon0ian2a dos c&ineses Lrocurava as classes mais elevadas culturalmente9 ara in0luenciar os mais receosos Considerou o con0ucionismo n$o como reli'i$o9 mas como 0iloso0ia concili5vel com o cristianismo Ientou conciliar o evan'el&o com os elementos da cultura c&inesa
1icci morreu em 1O1*9 tendo sur'ido9 osteriormente9 al'uns ro%lemas 4 ro%lema do clero ind:'ena9 0ruto da o osi2$o de 1oma Cultura c&inesa 4 matrim#nio era ne'ociado cedoH 4 latim era l:n'ua distante da culturaH 4 ro%lema da litur'ia c&inesa 4 ro%lema da lin'ua'em reli'iosa9 dados os s:m%olos culturais da C&ina Eavia uma reac2$o anti @ crist$ 4 sucesso dos ;esu:tas entre a o ula2$o causou inve;a na corte Mntre os letrados &ouve criticas ( teoria do Sen&or do Cu9 e no 8m%ito rural &ouve acusa2Jes de n$o res eitarem os ritos c&ineses Eouve um rocesso em =a6uim (1O1O)9 e al'umas e3 ulsJes
- 3" -

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4 0iscalismo da cDria da cDria de )vin&$o 7a< eclodir movimentos de avers$o ao a ado

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A reforma do '$rtices: ) !a!ado e o col$gio cardinalcio

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2ilogo e confronto armado 2uas 'ias e uma !a- sem sucesso

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)l'uns r:nci es n$o aceitaram a decis$o desta dieta9 ori'inando o rotestantismo

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)t ( morte de Eenri6ue VIII &avia um cisma9 e n$o uma &eresia

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4 atronato (Ladroado) es an&ol 0oi re'ulado elas %ulas de )le3andre VI

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