Circuito Logico
Circuito Logico
Circuito Logico
Digitais I
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ÍNDICE
Enquanto no voltímetro analógico o ponteiro pode ocupar infinitas posições entre o maior e
menor valor da escala, no voltímetro digital os valores mostrados no display são discretos, isto é,
existe um número finito de valores entre o maior e o menor valor da escala. Outro exemplo pode ser
encontrado no ajuste de volume de um televisor. Ajustando o volume do televisor através de um botão
conectado a um potenciômetro, teremos infinitas posições para escolher dentro da escala permitida.
Porém, no controle remoto observamos que a intensidade do som muda em pequenos saltos e, em
alguns modelos, aparece no vídeo o valor selecionado em uma escala previamente definida. Podemos
dizer então que o "botão de volume" do televisor é uma entrada analógica, e que o ajuste de volume no
controle remoto representa uma entrada digital.
Podemos concluir que a Eletrônica Analógica processa sinais com funções contínuas e a
Eletrônica Digital processa sinais com funções discretas.
O grande crescimento da eletrônica está relacionado com o uso de técnicas digitais para
implementar funções que eram realizadas usando-se os métodos analógicos. Os principais motivos da
migração para a tecnologia digital são:
- Os sistemas digitais são mais fáceis de ser projetados. Isso porque os circuitos utilizados são
circuitos de chaveamento, nos quais não importam os valores exatos de tensão ou corrente,
mas apenas a faixa – Alta (High) ou Baixa (Low) – na qual eles se encontram.
- Fácil armazenamento de informação. Técnicas de armazenamento digitais podem armazenar
bilhões de bits em um espaço físico relativamente pequeno. Já a capacidade de
armazenamento de um sistema analógico é extremamente limitada.
- Maior precisão e exatidão. Nos sistemas analógicos, a precisão é limitada porque os valores de
tensão e corrente são diretamente dependentes dos valores dos componentes do circuito, além
de serem muito afetados por ruídos.
- Os circuitos digitais são menos afetados por ruídos. Flutuações espúrias na tensão (ruído) não
são tão críticas em sistemas digitais, desde que o ruído não tenha amplitude suficiente que
dificulte a distinção entre um nível Alto e um nível Baixo.
- CIs (chips) digitais têm um grau maior de integração.
Digital
Conversor Analógico
Ajuste de
digital/analógico Controlador
Temperatura
(DAC)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 - Quais dos itens a seguir referem-se à forma de representação digital e quais se referem à analógica?
2. SISTEMAS NUMÉRICOS
Muitos sistemas de numeração são usados na tecnologia digital. Os mais comuns são o
decimal, o binário, o octal e o hexadecimal. O sistema decimal é naturalmente o sistema mais familiar
para todos, uma vez que ele é uma ferramenta que utilizamos todos os dias.
1º Método: Todo número, independente da base numérica, pode ser expresso pela equação:
2º Método: Existe uma maneira mais prática de transformar binário em decimal que é pelo método
“...8-4-2-1”. O bit menos significativo corresponde ao “1”, o segundo dígito menos significativo
corresponde ao “2” e assim sucessivamente. Deve-se somar apenas os números cujo termo é 1.
16 8 4 2 1
1 0 1 1 0 = 16 + 4 + 2 = 22
1º Método: Este método consiste em sucessivas divisões por 2 até se obter o quociente 0. Os restos
destas divisões colocados na ordem inversa correspondem ao número binário.
43 2
1 21 2
1 10 2
0 5 2
1 2 2
0 1 2
1 0
Resultado: 101011
43 = 32 16 8 4 2 1
1 0 1 0 1 1
Número Fracionário: Para se mudar a parte fracionária de um número decimal, basta multiplicar
sucessivamente o número fracionário pela base que se deseja passar, tomando-se como resposta a
parte inteira do produto das sucessivas multiplicações, consideradas do primeiro para o último
produto. O término do processo dependerá da precisão do arredondamento ou capacidade da máquina.
0,42 x 2 = 0,84
0,84 x 2 = 1,68
0,68 x 2 = 1,36
0,36 x 2 = 0,72
0,72 x 2 = 1,44
Resultado: 0,01101
266 8
2 33 8
1 4 8
4 0
Resultado: 412
0,37 x 8 = 2,96
0,96 x 8 = 7,68
0,68 x 8 = 5,44
0,44 x 8 = 3,52
Resultado: 0,2753
Para realizar a conversão, basta transformar cada número octal no seu correspondente binário.
Este método também pode ser usado na conversão binário para octal.
Octal 0 1 2 3 4 5 6 7
Binário 000 001 010 011 100 101 110 111
4 = 100
7 = 111 472 = 100 111 010
2 = 010
101 = 5
100 = 4 101 100 001 =541
001 = 1
423 16
7 26 16
10 1 16
1 0
Resultado: 1A7
Hexa 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F
Binário 0000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 1111
9 = 1001
F = 1111 9F2 = 1001 1111 0010
2 = 0010
Conversão Binário Hexadecimal
1011 = B
0011 = 3 1011 0011 1101 =B3D
1101 = D
Resposta:
a) (1935)10
b) (7832)10
c) (101001001010)2
Respostas:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 - Qual é o maior número em decimal que pode ser representado usando 8 bits?
3 - Quantos bits são necessários para uma contagem até 511 |10?
a) 326 |10
b) 111001010 |2
c) FF |16
d) 107 |8
POSTULADOS E TEOREMAS
Associativa: (X + Y) + Z = X + (Y + Z)
(X . Y) . Z = X . (Y . Z)
Comutativa: X+Y=Y+X
X.Y=Y.X
Distributiva: X . (Y + Z) = (X . Y) + (X . Z)
X + (Y . Z) = (X + Y) . (X + Z)
Complementar: X.X=0
X+X=1
De Morgan: (X + Y) = (X . Y)
(X . Y) = (X + Y)
A partir destes postulados e teoremas, podemos simplificar expressões booleanas como nos
exemplos a seguir:
S = A.(B.C + C + B)
Distributiva
S = A.(B.C + B.C)
De Morgan
S = A.1 Complementar
S=A
a) H = A.B.C + B.C
b) Y = (A + B + C) + (B + C)
c) S = (A + B + C) . (A + B)
Respostas:
Função OU (OR)
1 0 1
F=A+B
1 1 1
Função E (AND)
1 0 0
1 1 0 F=A+B
Função NE (NAND)
1 0 1
1 1 0 F=A.B
Função Complemento
Função OU-Exclusivo
Função E-Coincidência
Exemplo: Implemente o circuito da função abaixo utilizando qualquer porta lógica de no máximo 2
entradas.
F = A.B + A.B
Resp:
A
B
Exercício: Implemente o circuito da função abaixo utilizando qualquer porta lógica de no máximo 2
entradas.
Resposta:
F
B
Resposta:
A B C D
Resposta:
Formas Canônicas
Uma equação pode estar no formato soma de produtos, mas não estruturada em sua forma
canônica, ou seja, com todos os termos apresentando todas as variáveis disponíveis. A equação pode
ser colocada em sua forma canônica da seguinte forma:
Esta expressão pode ser expressa em termos de mintermos utilizando a seguinte forma, onde o
símbolo de somatório (Σ) indica a operação OR aplicada aos mintermos listados dentro do parêntese.
F(ABC) = Σ (0, 3, 4, 7)
Com funções expressas no formato produto de somas, utiliza-se o conceito de Maxtermo, que
consiste na operação OR aplicada a todas as variáveis, em suas formas normais ou complementares.
Na função expressa em maxtermos, o símbolo de produtório (Π) indica a operação AND aplicada nos
maxtermos listados.
F(ABC) = (A + B + C) . (A + B + C) . (A + B + C)
F(ABC) = Π (1, 3, 7)
Exercício: Escreva a função abaixo em sua forma SDP canônica, e em seguida expressa em
mintermos.
Resposta:
Exercício: Escreva a função em sua forma SDP canônica e expressa em mintermos, definida pela
seguinte Tabela Verdade.
X Y Z F
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1
Resposta:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) S = (A + C).(B + D)
d) X = (A + B).(A + B)
e) G = (M + N).(M + P).(N + P)
2 - Implemente os circuitos das funções abaixo utilizando qualquer porta lógica de no máximo 2
entradas.
a) F = X.(Y + Z) + W.Z + Y
b) F = A⊕B + (C + D).A
c) S = A + C.D.(A B)
d) G = X.Z.Y.W + (Z⊕W).X
a)
A B C D
F
b)
X Y Z W
S
4 - Determine as condições de entrada necessárias para que a saída da figura abaixo seja “1”.
B
C
S
5 - Um avião emprega um sistema de monitoração dos valores de rpm, pressão e temperatura dos seus
motores usando sensores que operam da seguinte forma:
Sensor RPM = 0 apenas quando a velocidade for < 4.800 rpm.
Sensor P = 0 apenas quando a pressão for < 1,30 N/m2.
Sensor T = 0 apenas quando a temperatura for < 95 oC.
A figura abaixo mostra o circuito que controla um alarme dentro da cabine para certas condições da
máquina. Admita que um nível ALTO na saída W ative o alarme de advertência. Determine quais
condições do motor indicam um sinal de advertência ao piloto.
Alarme
Sensor de T
Temperatura W
Sensor de P
Pressão
R
Sensor de
RPM
6 - Determine qual a porta lógica que, ao inserirmos as formas de onda A e B em suas entradas,
fornece em sua saída a forma de onda S abaixo.
7 - Projete um circuito lógico com duas entradas A e B e duas saídas X e Y, devendo operar da
seguinte forma:
8 - Escreva a função abaixo em sua forma SDP canônica, e em seguida expressa em mintermos.
9 - Escreva a função em sua forma SDP canônica e em mintermos, definida pela seguinte Tabela
Verdade.
A B C F
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 0
4. CIRCUITOS COMBINACIONAIS
Os circuitos combinacionais podem ser utilizados na implementação de solução de projetos
onde a função (ou funções) de saída depende única e exclusivamente da combinação das variáveis de
entrada. Na resolução de um projeto, identifica-se quem são as variáveis de entrada e a(s) função(ões)
de saída. Na análise, monta-se a Tabela Verdade, onde o número de combinações é dado por:
N º combinaçõe s = 2 n
Onde “n” é a quantidade de variáveis de entrada.
Após o levantamento da Tabela Verdade, deve-se otimizar a função através da simplificação,
que pode ser feita através dos postulados da Álgebra de Boole e/ou através dos mapas de “Veitch
Karnaugh”. A partir da função simplificada implementa-se o circuito lógico.
OBS: Duas células dentro do mapa de Karnaugh serão adjacentes, se de uma célula para outra somente
uma variável de identificação mudar de estado.
A B C F
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 0
Mapa de Karnaugh:
AB
C 00 01 11 10
0 0 1 0 1
1 0 1 0 1
AB
C 00 01 11 10
0 0 1 0 1
1 0 1 0 1
⊕B
F = A.B + A.B = A⊕
A função minimizada ficou muito menor que a original, economizando portas lógicas caso
fosse implementado o circuito digital. Podemos aplicar essa regra para 2, 3, 4, 5, ... variáveis de
entrada. Abaixo temos mapas de Karnaugh de diversos tamanhos, cujas regras de minimização podem
ser seguidas como no exemplo anterior.
A AB
B 0 1 C 00 01 11 10
0 0
1 1
AB ABC
CD 00 01 11 10 DE 000 001 011 010 110 111 101 100
00 00
01 01
11 11
10 10
Muitas vezes uma determinada situação pode promover irrelevâncias (don’t care), ou seja,
tanto faz “1” como “0”. Já que a irrelevância pode assumir qualquer valor, podemos adaptá-la para “1”
ou para “0” conforme a conveniência do mapa de Karnaugh para resultar numa minimização máxima.
As irrelevâncias serão escritas como “X”.
Analisando o mapa de Karnaugh abaixo, verificamos que algumas irrelevâncias foram
utilizadas para a minimização.
AB
CD 00 01 11 10
00 1 1 0 1
01 1 X X 0
11 0 X 1 1
10 1 0 0 X
Observe que duas das irrelevâncias (X) foram utilizadas com valor “0” e as outras duas com
valor igual a “1”. Minimizando segundo os enlaces de Karnaugh, temos:
Verifique que se não pegarmos as irrelevâncias para compor os grupos, a função resultante
será muito maior que a encontrada.
Exercício: Minimize através de Karnaugh e implemente o circuito lógico utilizando apenas portas
lógicas de no máximo duas entradas.
Resposta:
b) AB
C 00 01 11 10
0 X 1 1 1
1 1 0 0 X
Resposta:
Resposta:
d) AB
CD 00 01 11 10
00 1 0 0 X
01 0 0 X 0
11 1 1 X 1
10 1 0 0 1
Resposta:
Resposta:
Resposta:
f g b
e c
Resposta:
Considere:
Resposta:
Resposta:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 - Determine as equações lógicas mínimas utilizando Karnaugh. Não é necessário montar o circuito.
d) A
D B
E C 000 001 011 010 110 111 101 100
00 1 0 1 1 X 1 0 1
01 X X 0 0 X 0 X 1
11 0 X X 0 0 0 1 0
10 0 0 1 X 1 X 0 0
e) A
C B
D 00 01 11 10
00 X 1 X X
01 X 0 0 X
11 X 1 0 0
10 1 1 1 0
h) A
B
C 00 01 11 10
00 X 0 X 0
01 X 0 0 X
a) A função correspondente.
b) A função minimizada por Karnaugh.
c) O circuito minimizado utilizando qualquer porta de no máximo 2 entradas.
A B C D
3 - Um circuito de alarme de automóvel possui quatro sensores eletrônicos utilizados para indicar o
estado da porta do motorista, do motor, dos faróis e do uso de cinto de segurança. Projete o circuito
combinacional mínimo que ative um alarme de acordo com as seguintes condições:
Considere:
- P - Porta Fechada: NL0. Porta Aberta: NL1.
- M - Motor Desligado: NL0. Motor Ligado: NL1.
- F - Faróis Apagados: NL0. Faróis Acesos: NL1.
- C - Sem o Cinto de Segurança: NL0. Com o Cinto de Segurança: NL1.
- A - Alarme Desativado: NL0. Alarme Ativado: NL1.
4 - Projete o circuito combinacional mínimo que determine se as entradas possuem uma quantidade
par ou ímpar de bits "1".
X
CIRCUITO PAR
Y
LÓGICO ÍMPAR
Z
5 - O circuito abaixo mostra quatro chaves que são parte de um circuito de controle de uma máquina
copiadora. As chaves estão localizadas ao longo do caminho que o papel passa pela máquina. Cada
uma das chaves está normalmente aberta, e quando o papel passa pela chave, ela é fechada. É
impossível que as chaves S1 e S4 estejam fechadas ao mesmo tempo. Projete um circuito
combinacional que produza uma saída em nível alto quando duas ou mais chaves estiverem fechadas
ao mesmo tempo. Obtenha a tabela verdade, o mapa de Karnaugh, a função lógica e o circuito digital.
+ 5V
S1
R
S2
R CIRCUITO Saída F
LÓGICO
S3
R
S4
R
6 - Determine o circuito de controle de uma máquina copiadora que deve acender uma lâmpada de
alarme através de uma saída S sempre que uma das condições abaixo existir:
- A bandeja de alimentação de papel estiver vazia e a temperatura interna passar de 60oC; OU
- A chave X e a chave Y na trajetória do papel estiverem ativadas, indicando congestionamento no
caminho do papel.
Considere:
- A presença de papel na bandeja de alimentação é indicada pelo sensor A em NL1.
- O sensor T envia NL1 se a temperatura interna passar de 60oC.
- As chaves X e Y enviam NL1 quando estiverem ativadas.
- Para acender a lâmpada de alarme a saída S deve fornecer NL1.
7 - A figura abaixo apresenta um detector de magnitude, que recebe dois números binários (x1x0 e
y1y0) e determina se eles são iguais e, se não forem, indica qual é o maior. Projete o circuito
combinacional para esse detector.
x1
x0 R (x = y)
Detector de
S (x > y)
y1 Magnitude
y0 T (x < y)
8 - Você foi encarregado da criação de um sistema de segurança para uma agência bancária. A agência
possui um cofre dotado de uma sirene de segurança, que sempre é ativada quando o cofre é aberto fora
do horário de expediente do banco. Durante o expediente, um interruptor situado na mesa do gerente
deve estar desligado para que o cofre possa ser aberto sem a ativação da sirene.
Considere:
- Os sensores A, B, C e D detectam a presença dos respectivos produtos químicos, enviando NL1.
- A sirene é acionada com NL1.
10 - Um produto químico está armazenado em dois tanques diferentes. Cada tanque tem um sensor de
nível e um sensor de temperatura, que funcionam da seguinte maneira:
- Sensores de Nível (N1 e N2): Apresentam nível lógico "1" quando o nível do produto cai abaixo de
um ponto específico.
- Sensores de Temperatura (T1 e T2): Apresentam nível lógico "1" quando a temperatura está acima
de 100 ºC.
Projete um circuito que indique através de um alarme (disparado em nível lógico "1") quando
o nível dos dois tanques estiver abaixo do especificado OU quando a temperatura dos dois tanques
estiver abaixo de 100 ºC.
11 - A bomba d'água B1 leva água de um riacho até o tanque inferior, e a bomba B2 leva água do
tanque inferior para o superior. A bomba B1 deve ligar com o objetivo de manter a água sempre
próxima do nível máximo (S2), desligando ao atingir S2. A bomba B2 funciona da mesma forma,
baseada nos níveis S3 e S4, mas não poderá funcionar caso o nível do tanque inferior esteja abaixo de
S1. Se qualquer combinação que os sensores enviarem for impossível de ocorrer na prática, as duas
bombas devem ser imediatamente desligadas, independente de qualquer outra situação.
Tanque
Superior
S4
S3
Tanque
Inferior Riacho
S2
B2 B1
S1
Bomba Bomba
Considere:
12 - Um foguete para ser controlado necessita de correção de rumo periódica. Quando a direção do
foguete se desviar mais de 10o à direita com relação à direção desejada, deve-se ligar o motor
retropropulsor M1. Quando o desvio é de mais de 10o à esquerda, deve-se ligar o motor retropropulsor
M2. Se a velocidade estiver abaixo da velocidade mínima (Vm), deve-se ligar ambos os motores,
independente dos possíveis desvios. Todos esses procedimentos devem ser cancelados se o foguete
estiver submetido a uma chuva de meteoros (motores devem ser desligados).
OBS: Nas situações impossíveis de ocorrer na prática deve-se utilizar Don´t Care, independente de
qualquer situação descrita acima.
Considere:
D - sensor de desvio a direita (= 0 normal e = 1 se desvio maior que 10o)
E - sensor de desvio a esquerda (= 0 normal e = 1 se desvio maior que 10o)
Vm - velocidade mínima (= 0 abaixo e = 1 acima)
C - detector de meteoros (= 0 sem meteoros e = 1 com meteoros)
M1 e M2 - motores de correção (= 0 desligado e = 1 ligado)
Considere:
Na e Nb - sensores de nível (= 0 normal e = 1 acima do nível)
Tc e Td - sensores de temperatura (= 0 abaixo do determinado e = 1 normal)
A - alarme (= 0 desligado e = 1 acionado)
T2
T1
NT Riacho
A R B
Considere:
A X=A.A=A A X=A+A=A
A.B A+B
A X=A.B A X=A+B
B B
A A
A A
X=A.B=A+B X=A+B=A.B
B B
B B
A principal vantagem está no fato de se utilizar apenas um tipo de CI (Circuito Integrado) para
implementar uma função onde seria necessária a utilização de diversas portas lógicas diferentes. Com
isso é possível otimizar o circuito, diminuindo as dimensões e custo final do projeto. Devemos
substituir cada produto, soma ou complemento, pelo circuito equivalente com esse tipo de portas. Para
facilitar o entendimento do método de transformação, vamos partir para exemplos. Verifique a função
abaixo:
F = A.B + A.(B + C)
É importante notar que para implementar um circuito lógico que atenda a função acima, seria
necessário 2 portas AND, 2 portas Inversoras, 1 porta NOR e 1 porta OR. Em termos de Circuitos
Integrados seriam necessários um CI para as portas AND, um CI para as Inversoras, um CI para a
porta NOR e outro CI para a porta OR, resultando num total de 4 Circuitos Integrados.
Vamos agora implementar a função através somente de portas NAND com o objetivo de
diminuir o número de circuitos integrados. Para isso, a expressão algébrica da função deve ser
manipulada para a obtenção de uma função onde a operação OU não esteja presente. Isto é possível se
usarmos convenientemente o Teorema de De Morgan, conforme os passos a seguir:
1 – Análise da função
Para implementarmos o circuito apenas com portas NAND, é necessário que a função esteja
no formato “Produto de Termos”. Na função analisada, percebemos que é necessário mudar os dois
sinais de soma (+) para produto (.). Isso é possível através da aplicação do Teorema de De Morgan.
2 – Aplicação de De Morgan
F = A.B + A.(B.C)
F = A.B + A.(B.C)
Para aplicarmos o Teorema de De Morgan, é necessário que uma barra de complemento seja
inserida acima do sinal de soma, envolvendo os dois termos. Porém, se inserirmos apenas uma barra,
estaremos invertendo o resultado da função. Portanto, sempre que for necessária uma nova barra de
complemento, deve-se colocar duas barras para manter o resultado da função original.
F = A.B + A.(B.C)
F = A.B . A.(B.C)
A A A.B
F
B
A.B.C
C B.C
C B.C
O CI 7400 comporta quatro portas NAND de duas entradas, portanto bastariam dois destes
CI’s para implementar esta função, em vez de quatro CI’s conforme implementado anteriormente
antes das transformações em portas NAND.
Verifique nos exercícios a seguir que, durante o procedimento de transformação para portas
NAND, pode surgir a necessidade de transformar novamente a função em “soma de termos” para
depois retornar em “produto de termos”. Isto pode ser necessário para que se encontre uma função
menor.
a) F = (A + B) . (C + D)
Resposta:
b) F = A + B
Resposta:
c) F = A + B + C
Resposta:
d) F = A.C + B.(A + D)
Resposta:
Exercício: Minimize a função abaixo utilizando Karnaugh e depois implemente o circuito lógico
apenas com portas NAND de duas entradas.
Resposta:
Exemplo: Transforme a função em soma de termos e implemente o circuito lógico apenas com portas
NOR de duas entradas.
F = A.B + A.B.C
1 – Análise da função
Podemos observar que é necessário mudar os três sinais de produto (.) para soma (+).
2 – Aplicação de De Morgan
F = A.B + A.(B + C)
F = A.B + A.(B + C)
F = (A + B) + (A + B + C)
F = (A + B) + (A + B + C)
A
F
a) F = A.(C + B.D)
Resposta:
b) F = B.(A.B + C)
Resposta:
Exercício: Minimize a função abaixo por Karnaugh e depois implemente o circuito lógico utilizando
apenas portas NOR de duas entradas.
Resposta:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 - Transforme as funções abaixo em produto de termos. Implemente os circuitos das funções obtidas
utilizando apenas portas NAND de 2 entradas.
a) F = (A + B.C) . (A.B + C)
b) F = A.C + B.(A + D)
c) F = (X + Y + Z).W +X.Z
d) F = (A.B + C) + A.C
2 - Transforme as funções abaixo em soma de termos. Implemente os circuitos das funções obtidas
utilizando apenas portas NOR de 2 entradas.
a) F = (A + B.C) . (A.B + C)
b) F = (X . Y) . (Z + X . W)
c) F = (X .Y) . (Z + W)
d) F = (X + Y.Z).X.Z
3 - Converta o circuito abaixo para um circuito que use apenas portas NAND. Em seguida, escreva a
expressão de saída para o novo circuito.
B
S
C
B
F
C
D
6. MÉTODO DE PARIDADE
Quando uma informação é transmitida de um dispositivo (transmissor) para outro (receptor),
há a possibilidade de ocorrência de erros quando o receptor não recebe uma informação idêntica
àquela que foi enviada pelo transmissor. A principal causa de um erro é o “ruído elétrico”, que
consiste em flutuações espúrias na tensão ou corrente que estão presentes em praticamente todos os
sistemas eletrônicos. Por isso, muitos sistemas digitais utilizam algum método de detecção de erros.
Uma das técnicas mais simples para detecção de erros é o “Método de Paridade”.
Um bit de paridade consiste em um bit extra anexado ao conjunto de bits a ser transferido. O
bit de paridade pode ser 0 ou 1, dependendo do número de 1s contido no conjunto de bits. Dois
métodos diferentes são usados.
No método que usa “paridade par”, o valor do bit de paridade é determinado para que o
número total de 1s no conjunto de bits (incluindo o bit de paridade) seja um número par. Por exemplo,
suponha que o conjunto de bits seja 1000011. Esse conjunto de bits tem três 1s; portanto, anexamos
um bit de paridade par igual a 1 para tornar par o número total de 1s. O novo conjunto de bits,
incluindo o bit de paridade, passa a ser: 11000011. Se o grupo de bits já contiver um número par de 1s,
o bit de paridade terá valor 0. O método de “paridade ímpar” é usado da mesma maneira, exceto que o
bit de paridade é determinado para que o número total de 1s, incluindo o bit de paridade, seja ímpar.
1 1000011 0 1000011
0 1001000 1 1001000
bit de paridade
O bit de paridade é gerado para detectar erros de apenas um bit que ocorram durante a
transmissão. Por exemplo, suponha que o conjunto de bits 1000001 seja transmitido com paridade
ímpar. O código transmitido seria: 11000001. O receptor verifica se a informação transmitida contém
um número ímpar de 1s (incluindo o bit de paridade). Em caso afirmativo, o receptor considera que o
código foi recebido corretamente. Agora, suponha que, devido a algum ruído, seja recebido o seguinte
código: 11000000. O receptor identificará que o código tem um número par de 1s. Isso significa que
há algum erro no código, devendo ser descartado.
É evidente que o método de paridade não funcionará se ocorrer erro em dois bits, porque dois
bits errados não geram alteração na paridade do código. Na prática, o método de paridade é usado em
situações em que a probabilidade de erro de um único bit é baixa e a probabilidade de erro em dois bits
seja zero.
O circuito mostrado na figura seguinte é usado para “geração de paridade” e “verificação de
paridade”. Esse exemplo usa quatro bits de dados fazendo uso da paridade par. Esse circuito pode ser
facilmente adaptado para usar paridade ímpar e um número qualquer de bits.
Os dados a serem transmitidos são aplicados ao circuito gerador de paridade que produz um
bit de paridade par em sua saída, totalizando cinco bits para transmissão. Esses cinco bits entram no
circuito verificador de paridade do receptor, o qual gera uma saída de erro (E), que indica se ocorreu
ou não um erro em um único bit.
Verifique que o circuito emprega portas OU-Exclusivo, pois ela opera de tal forma que gera
NL1 se o número de 1s nas entradas for ímpar e gera uma saída NL0 se o número de 1s nas entradas
for par.
Paridade Par
D3 D3
D2 D2
D1 D1
D0 D0
D3 Erro (E)
D2 1 = erro
0 = sem erro
D1
D0
a) 100101
b) 01011011
c) 1110111
Resposta:
Exercício: Os dados abaixo foram recebidos por um circuito verificador de paridade ímpar de 7 bits,
sendo o MSB o bit de paridade. Determine quais conjuntos de dados tiveram um bit errado na
transmissão.
a) 10010100
b) 01001011
c) 11001011
Resposta:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 - Porque o método de paridade não consegue detectar um erro duplo de bit em um dado transmitido?
2 - A seqüência de bits abaixo foi recebida pelo circuito verificador de paridade da página anterior.
Determine quais conjuntos de dados que provavelmente tiveram um bit errado na transmissão.
10010011100100111111
3 - Determine a saída do gerador de paridade da página anterior para cada um dos seguintes conjuntos
de dados de entrada D3D2D1D0:
a) 0111
b) 1001
c) 0000
d) 0100
4 - Determine a saída do verificador de paridade da página anterior para cada um dos conjuntos de
dados enviados pelo transmissor:
a) 01010
b) 11110
c) 11111
d) 10000
7. ARITMÉTICA DIGITAL
Primeiramente veremos como as diversas operações aritméticas são feitas com números
binários e também em hexadecimal, e depois estudaremos os circuitos lógicos que realizam estas
operações em um sistema digital.
0+0=0
1+0=1
1 + 1 = 10 = 0 + carry 1 para a próxima posição
1 + 1 + 1 = 11 = 1 + carry 1 para a próxima posição
a) 10110 + 00111
b) 10001111 + 10010010
c) 11,011 + 10,110
Resposta:
0 1 1 0 1 0 0 = +52|10 1 1 1 0 1 0 0 = -52|10
normalmente não o utilizam, porque a implementação do circuito é mais complexa do que em outros
sistemas. O sistema mais usado para representar números binários com sinal é o “Sistema de
Complemento de 2”. Antes de saber como é esse sistema, temos que saber o complemento de 1 e o
complemento de 2 de um número binário.
Forma do Complemento de 1
010010 Complemento de 1
Forma do Complemento de 2
010010 Complemento de 1
+ 1 Adiciona-se 1 para formar o complemento de 2
010011 Complemento de 2
Para finalizar, basta acrescentar um bit 1 na frente do número encontrado, que poderá ser a
posição definida para o bit de sinal.
1 0 1 0 0 1 1 = (-45)10
- Se o número for positivo, a magnitude é representada na forma binária direta, e um bit de sinal 0 é
colocado em frente ao bit mais significativo (Most Significant Bit – MSB).
0 1 0 1 1 0 1 = +45|10
+ Binário
1 0 1 0 0 1 1 = -45|10
- Complemento de 2
O sistema de complemento de 2 é usado para representar números com sinal porque permite
realizar a operação de subtração efetuando na verdade uma adição. Isso é importante porque um
computador digital pode usar o mesmo circuito tanto na adição quanto na subtração, desse modo
poupando hardware.
Um número binário negativo escrito na forma “Complemento de 2” pode ser definido de
acordo com a fórmula abaixo, facilitando sua conversão para o valor correspondente em decimal.
n −1
a = − an ⋅ b n + ak ⋅ b k
k =0
Exemplo: Transforme o número 1101, que está em complemento de dois, para o seu equivalente
decimal.
+9 = 1 0 0 1
+4 = 1 0 0
1001 +9
0100 +4
1101 +13
+9 = 1 0 0 1
–4 = 1 1 0 0
1001 +9
1100 –4
10101 +5
Este Carry é descartado.
–9 = 1 0 1 1 1
+4 = 1 0 0
10111 –9
00100 +4
11011 –5
–9 = 1 0 1 1 1
–4 = 1 1 0 0
10111 –9
11100 –4
110011 –13
Este Carry é descartado
1001 +9
1011 +11
1001
1001
0000
1001
1100011 +99
+9 = 1 0 0 1
+3 = 1 1
1001 11
11 1 1 (3)10
0011
11
0
a) A + B
b) A – B
c) –A+B
d) –A–B
e) A*B
f) A/B
Resposta:
Adição Hexadecimal
A adição hexadecimal é realizada basicamente da mesma forma que a adição decimal desde
que você se lembre de que o maior dígito hexa é F em vez de 9. É aconselhável seguir os
procedimentos abaixo:
1- Some os dois dígitos hexa em decimal, inserindo mentalmente o equivalente decimal para os
dígitos maiores que 9.
2- Se a soma for menor ou igual a 15, o resultado da soma pode ser expresso como um dígito
hexa.
3- Se a soma for maior ou igual a 16, subtraia 16 e transporte um carry 1para a posição do
próximo dígito.
58
+24
7C
A soma dos dígitos 8 e 4 gera o resultado 12, que corresponde a C em hexa. Nesse caso, não
há carry para o dígito da próxima posição. Ao somar 5 com 2, gera-se o resultado 7.
58
+4B
A3
Comece somando 8 com B, substituindo mentalmente o decimal 11 por B. Isso gera uma soma
igual a 19. Visto que 19 é maior que 16, obtenha 3 (por subtração); escreva o dígito 3 logo abaixo dos
dígitos somados e transporte um carry 1 para a próxima posição. Esse carry é somado ao 5 e ao 4
gerando uma soma igual a 10, que é então convertido para o hexadecimal A.
Subtração Hexadecimal
Lembre-se de que os números hexadecimais são apenas uma maneira eficiente de representar
números binários. Assim, podemos subtrair números hexa usando o mesmo método usado para
números binários, ou seja, o complemento de 2. Podemos obter o complemento de 2 de um número
hexadecimal após sua conversão para binário, e então convertendo novamente para hexa, conforme
ilustrado a seguir:
Porém, existe um procedimento mais rápido: subtraia cada dígito hexa de F; em seguida some
1. Vamos experimentar esse procedimento para o exemplo anterior:
F F F
-7 -3 -A
8 C 5 Subtraia cada dígito hexa de F
8 C 5
+ 1 some 1
8 C 6 equivalente hexa do complemento de 2
F F F
-3 -A -5
C 5 A
C 5 A
+ 1
C 5 B
592
+C5B
11ED
Este Carry é descartado.
a) 3A +46
b) 803 + 3DC
c) 7F – 1A
d) 91B – 301
Resposta:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) 1001000 |2
b) 101101 |2
c) 39 |10
d) 82 |10
2 - Transforme os números abaixo que estão em complemento de dois, para o seu equivalente decimal.
a) 1101101
b) 100000
c) 1010111
a) A + B
b) A – B
c) – A + B
d) – A – B
e) A * B
f) A / B
a) A + B
b) A – B
c) – A + B
d) – A – B
e) A * B
f) A / B
a) 3E91 + 2F93
b) FFF + 0FF
c) ABC + DEF
d) 3E91 – 2F93
e) 0300 – 005A
f) F000 – EFFF
6 - Um pequeno computador tem uma faixa de memória utilizável situada nos seguintes endereços
hexa: 0200 a 03FF, e 4000 a 7FD0. Qual é o número total de posições de memória disponíveis?
8. CIRCUITOS ARITMÉTICOS
As operações aritméticas são realizadas na Unidade Lógica e Aritmética (ULA) de um
computador, onde portas lógicas são combinadas de tal forma que seja possível somar, subtrair,
multiplicar e dividir números binários.
Estudaremos agora algumas células que compõem uma ULA, capazes de efetuar as operações
aritméticas discutidas anteriormente.
Célula Meio-Somador
Seja uma célula com duas entradas e duas saídas, cuja operação é definida por F = A + B.
A B Operação Decimal A + B Vi S
0 0
0 1
1 0
1 1
B A
Vi
A célula anterior nos permitia efetuar a soma de dois números com apenas 1 bit. Para somar
dois números formados por uma quantidade maior de bits, por exemplo um byte, podemos fazer uma
associação de várias células do tipo somador completo. Abaixo temos um exemplo de um somador de
4 bits:
B4 A4 B3 A3 B2 A2 B1 A1
Vi Vi Vi Vi
+ + + +
Vi+1 Vi+1 Vi+1 Vi+1
S4 S3 S2 S1
B A
Vi+1 Vi
Célula Subtratora
Seja uma célula de três entradas e duas saídas, cuja operação é definida por F = A – B – Vi.
B A
Vi+1 Vi
n −1
A = − an ⋅ 2 n + ak ⋅ 2 k
k =0
n −1
B = −bn ⋅ 2 n + bk ⋅ 2 k
k =0
A + B = – an – bn +[Vi]
Resposta:
Exercício: A célula “Sinal da Subtração” envolve dois números dotados de sinal. Sabemos que a
operação de subtração entre dois números é: A - B - Vi. Para números dotados de sinal, a operação
deverá ser considerada como: - (A - B) - Vi, ou então, - A + B - Vi.
Resposta:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 - Projete uma única célula Somador-Completo / Subtratora, onde uma variável de controle X irá
determinar o modo de funcionamento:
Se X = 0 Célula Somador Completo
Se X = 1 Célula Subtratora
Níveis de Tensão: Circuitos lógicos só trabalharão confiavelmente com níveis de tensão especificados
pelos fabricantes, ou seja, as tensões devem ser menores que VIL(max) e maiores que VIH(min) – fora
da faixa de indeterminação – e com alimentação adequada.
Vs
Nível 1
Indeterminado
Nível 0
Fan – In: Número que expressa a quantidade de entradas de uma porta lógica
Fan – Out: Número que expressa a quantidade máxima de blocos da mesma família, que poderá ser
conectada à saída de um único bloco lógico. Na família TTL o fan-out é em torno de dez (10) para a
maioria das portas
Potência: Como todo circuito elétrico, um circuito lógico consome uma certa quantidade de potência.
Essa potência é fornecida por fontes de alimentação e esse consumo deve ser levado em consideração
em um sistema digital.
Se um circuito integrado consome menos potência poderemos ter uma fonte de menor
capacidade e com isso reduziremos os custos do projeto.
Tempo de Comutação (tc): Tempo necessário para que a saída de um circuito lógico mude de estado.
Vs
Nível 1
Nível 0
tc tc
Tempo de Atraso (tatraso): Tempo que a saída leva para “responder” a uma mudança de estado na
entrada.
V entrada
Nível 1
Nível 0
t
V saída
Nível 1
Nível 0
t
t atraso
Velocidade x Potência: Um circuito digital ideal é aquele que possui o menor consumo de potência e
o menor atraso de propagação. Em outras palavras, o produto de velocidade e potência deve ser o
menor possível. É uma medida muito usada para comparar a performance de diferentes CIs.
Imunidade ao Ruído: Ruídos são sinais indesejáveis gerados por campos eletromagnéticos que
podem afetar o funcionamento de um circuito lógico. Esses sinais podem fazer com que a tensão de
entrada de um circuito lógico caia abaixo de VIH(min) ou aumente além de VIL(max), gerando falsos
sinais.
A imunidade ao ruído se refere à capacidade de um circuito lógico de rejeitar esse ruído.
A absorção de corrente é mostrada na segunda parte da figura. Quando a saída da porta lógica
1 está em BAIXO, ela absorve uma corrente IIL pela entrada da porta lógica 2.
VCC
R1 R2 R4
T3
T1
A T2 D1
B
VS
T4
R3
VCE sat T2 levará T3 ao corte e D1 também não conduzirá. A corrente fluirá da carga para o interior da
porta, via coletor-emissor de T4.
Existem duas séries TTL padrão diferenciadas pela faixa de tensão de alimentação e
temperatura: a série 74 e a série 54. A série 74 utiliza alimentação entre 4,75 V e 5,25 V e opera entre
0º a 70º C. A série 54 utiliza alimentação entre 4,5 V e 5,5 V e opera entre -55º a 125º C.
Existe uma margem de segurança de uma saída para a entrada, chamada de margem de ruído,
que é dado por: VIL(max) - VOL(max) = 0,8V - 0,4V = 0,4 V. A margem de ruído também poder ser
dada por: VOH(min) - VIH(min) = 2,4V - 2,0V = 0,4 V.
As tensões máximas de trabalho de um TTL padrão não devem ultrapassar 5,5 V. Uma tensão
maior de 5,5 V aplicada a um emissor de entrada pode causar dano na junção B-E de T1. Tensões
menores que –0,5 V também podem danificar o componente.
A série TTL padrão fornece uma grande variedade de portas lógicas, porém raramente são
utilizados em novos projetos devido à melhor performance das novas séries TTL. Essas outras séries,
conhecidas como sub-famílias, fornecem uma ampla faixa de capacidades de velocidade e potência.
TTL Low Power – Código 74LXX e TTL High Speed - Código 74HXX
Estas séries são versões TTL para baixa potência (74L) e alta velocidade (74H). A primeira
consumia 1 mW e tinha um tempo de atraso de propagação de 33 ns e a segunda consumia 23 mW,
com um tempo de atraso de propagação de 6 ns.
Não são mais fabricadas atualmente.
Esta série utiliza diodos Schottky entre a base e o coletor dos seus transistores, evitando que
eles trabalhem saturados. Com isso o tempo de resposta do circuito é mais rápido. Por exemplo, a
porta NAND 74S00 tem um atraso médio de 3 ns, mas um consumo de potência de 20 mW.
A série 74LS é uma versão de menor potência e menor velocidade da série 74S. Ela utiliza a
combinação transistor/diodo Schottky, mas com valores maiores de resistores de polarização, o que
diminui o consumo.
Uma porta NAND 74LS tem um atraso típico de propagação de 9,5 ns e dissipação média de
potência de 2 mW.
A série 74AS surgiu como uma melhoria da série 74S. Possui velocidade e fan-out maiores e
um menor consumo se comparado com a série 74S.
Esta é a série TTL mais nova. Ela utiliza uma técnica de fabricação de circuitos integrados que
reduz as capacitâncias entre os dispositivos internos visando reduzir os atrasos de propagação.
Entradas desconectadas (abertas) em circuitos TTL se comportam como se o nível lógico “1”
fosse aplicado à essa entrada. Embora a lógica esteja correta, entradas desconectadas se comportam
como captadoras de ruídos, fazendo com que o circuito lógico não trabalhe corretamente.
A figura abaixo mostra três maneiras de tratar entradas lógicas não utilizadas:
Dispositivos com saídas em totem-pole têm maior velocidade de chaveamento e gastam menor
potência no circuito. Porém, as saídas totem-pole não podem ser ligadas juntas, pois o fluxo de
corrente dentro dos dispositivos podem causar um superaquecimento dos mesmos. Como solução para
esse problema, é possível colocar resistores no ponto de ligação entre os CIs, conforme mostrado na
figura abaixo.
VCC VCC
saída
A
B
REXT
R1 R2
T1
A T2
B T4 VS
R3
Alguns circuitos TTL são projetados com saídas coletor aberto. Nesta configuração, a saída é
no transistor T4, que está aberto (desconectado), Para operação adequada, um resistor pull-up externo
deve ser conectado. O valor desse resistor é usualmente escolhido como 10K .
S1 S S2
X T1 T2 S
A
S 0 satur. corte 0
B 0 corte satur. 1
1 corte corte Tri-State
X
Vcc
T2
T1
Exercício: Quantas portas NAND 74ALS20 podem ser acionadas pela saída de uma outra 74ALS20 ?
Características:
- IOH(max) = 400 µA
- IOL(max) = 8 mA
- IIH(max) = 20 µA
- IIL(max) = 0,1 mA
Resposta:
Exercício: Dado as características de corrente, quantas entradas TTL LS uma saída Standard pode
alimentar ?
TTL STANDARD LS
IIL 1,6 mA 0,36 mA
IIH 40 µA 10 µA
IOL 16 mA 8 µA
IOH 300 µA 400 µA
Resposta:
Exercício: Implementar a função Y = A.B . C.D . E.F com portas NE de duas entradas, utilizando
saída convencional (totem pole) e open colector.
Resposta:
As seguintes formas de onda foram injetadas nesta porta. Verifique se a porta lógica pode
responder à essas formas de onda.
Resposta:
Resposta:
O MOSFET
Os circuitos digitais que utilizam MOSFETs podem ser divididos em três categorias: P-MOS,
que utiliza MOSFETs com canal-P; N-MOS, que utiliza MOSFETs com canal-N; e CMOS (MOS
Complementar) que utiliza ambos. Os circuitos P-MOS não são mais encontrados.
- Inversor N-MOS
A figura abaixo mostra os circuitos básicos das portas NAND N-MOS e NOR N-MOS:
Se comparadas com famílias lógicas bipolares, as famílias lógicas N-MOS e P-MOS têm
velocidade de operação menor, necessitam de menor potência, têm uma margem de ruído melhor,
possuem uma faixa maior para a tensão de alimentação, um fan-out maior e menos espaço de área no
chip.
- Velocidade de Operação
O atraso de propagação típico de uma porta NAND N-MOS é de 50 ns. A resistência de saída
alta no estado ALTO e capacitâncias parasitas de entrada contribuem para aumentar esse atraso.
- Margem de Ruído
- Fan-Out
Devido à alta resistência de entrada do MOSFET, o fan-out da família MOS é muito alto. O
fan-out é limitado apenas pelas capacitâncias de entrada da porta que, em altas freqüências, pode
deteriorar o sinal digital. Mesmo assim, o fan-out chega a 50 para a família MOS.
- Consumo de Potência
Por usar altas resistências, os circuitos lógicos MOS consomem pequenas quantidades de
potência.
A família lógica MOS possui um processo de fabricação bem mais simples do que a família
TTL porque utiliza apenas MOSFETs.
A família lógica MOS é bastante susceptíveis a danos causados por eletricidade estática. Uma
descarga eletrostática supera a capacidade de isolamento elétrico da camada de óxido danificando
permanentemente o dispositivo.
A família lógica MOS Complementar (CMOS) utiliza MOSFETs tanto de canal-P quanto de
canal-N. Isso torna o CMOS mais rápido e com menor consumo de potência em comparação com as
outras famílias MOS. Em contrapartida, os circuitos integrados CMOS têm maior grau de
complexidade para a fabricação e menor densidade de integração (ocupam maior área de chip).
- Inversor CMOS
- Série 4000/14000
A série 4000 e a série 14000 são equivalentes. Os circuitos integrados dessas duas séries têm
um consumo muito baixo e podem operar de 3 a 15 V. São muito lentos quando comparados com TTL
e possuem corrente de saída muito baixa.
- Série 74C
Versão aperfeiçoada da série 74C. Possui maior velocidade e maior capacidade de corrente.
Componentes das séries 74HC e 74HCT são compatíveis pino a pino com componentes da série TTL.
A série 74HC não é eletricamente compatível com TTL.
Esta série apresenta uma melhoria no que se refere a imunidade a ruído, atraso de propagação
e máxima freqüência de clock. Não são compatíveis pino a pino com TTL.
Esta é a mais recente série utilizada em aplicações de alta velocidade, baixo consumo e baixa
capacidade de acionamento.
- Tensão de Alimentação
Parâmetro
VIH(min) VIL(max) VOH(min) VOL(max) VNH VNL
4000B 3,5 1,5 4,95 0,05 1,45 1,45
74HC 3,5 1,0 4,9 0,1 1,4 0,9
74HCT 2,0 0,8 4,9 0,1 2,9 0,7
CMOS 74AC 3,5 1,5 4,9 0,1 1,4 1,4
74ACT 2,0 0,8 4,9 0,1 2,9 0,7
74AHC 3,85 1,65 4,4 0,44 0,55 1,21
74AHCT 2,0 0,8 3,15 0,1 1,15 0,7
74 2,0 0,8 2,4 0,4 0,4 0,4
74LS 2,0 0,8 2,7 0,5 0,7 0,3
TTL
74AS 2,0 0,8 2,7 0,5 0,7 0,3
74ALS 2,0 0,8 2,7 0,4 0,7 0,4
- Dissipação de Potência
Quando o circuito lógico CMOS está estático (não está comutando), sua dissipação de
potência é muito baixa. Para VDD = +5 V, a dissipação típica de potência DC é de 2,5 nW. Para VDD =
+10 V, este valor aumenta para apenas 10 nW.
Quando uma saída CMOS comuta de BAIXO para ALTO, uma corrente transiente deve ser
fornecida para a capacitância de carga. Essa capacitância corresponde a todas as capacitâncias
parasitas das entradas das portas lógicas que são acionadas por esta saída.
- Velocidade de Comutação
Os dispositivos CMOS têm maior velocidade de comutação em relação aos circuitos N-MOS e
P-MOS. Isso porque a saída CMOS têm resistência menor que as saídas N-MOS e P-MOS.
Uma porta NAND da série 4000 terá tipicamente um tpd de 50 ns com VDD = 5 V, e 25 ns com
VDD = 10 V.
Uma porta NAND da série 74HC/HCT tem um tpd médio em torno de 8 ns quando VDD = 5 V.
Uma porta NAND 74AC/ACT tem um tpd médio em torno de 4,7 ns. Uma porta NAND 74AHC tem
um tpd médio em torno de 4,3 ns.
- Entradas Não-Utilizadas
Entrada CMOS nunca devem ficar desconectadas. Elas devem ser conectadas a um nível
lógico ou alguma outra entrada.
Uma entrada CMOS não conectada é susceptível a ruído e a eletricidade estática, que
poderiam polarizar os MOSFETs para um estado de condução, resultando no aumento de dissipação
de potência e em possível superaquecimento.
• Série 74LVC (Low-Voltage CMOS – CMOS de Baixa Tensão) – Utiliza lógica de 3,3 V mas
pode aceitar níveis lógicos de 5 V em suas entradas.
Parâmetros
VIH VIL VOH VOL IIH IIL IOH IOL
(min) (max) (min) (max) (max) (max) (max) (max)
4000B 3,5 V 1,5 V 4,95 V 0,05 V 1 µA 1 µA 0,4 mA 0,4 mA
74HC 3,5 V 1,0 V 4,9 V 0,1 V 1 µA 1 µA 4 mA 4 mA
74HCT 2,0 V 0,8 V 4,9 V 0,1 V 1 µA 1 µA 4 mA 4 mA
CMOS 74AC 3,5 V 1,5 V 4,9 V 0,1 V 1 µA 1 µA 24 mA 24 mA
74ACT 2,0 V 0,8 V 4,9 V 0,1 V 1 µA 1 µA 24 mA 24 mA
74AHC 3,85 V 1,65 V 4,4 V 0,44 V 1 µA 1 µA 8 mA 8 mA
74AHCT 2,0 V 0,8 V 3,15 V 0,1 V 1 µA 1 µA 8 mA 8 mA
74 2,0 V 0,8 V 2,4 V 0,4 V 40 µA 1,6 mA 0,4 mA 16 mA
74LS 2,0 V 0,8 V 2,7 V 0,5 V 20 µA 0,4 mA 0,4 mA 8 mA
TTL 74AS 2,0 V 0,8 V 2,7 V 0,5 V 20 µA 0,5 mA 2 mA 20 mA
74ALS 2,0 V 0,8 V 2,7 V 0,4 V 20 µA 0,1 mA 0,4 mA 8 mA
74F 2,0 V 0,8 V 2,5 V 0,5 V 20 µA 0,6 mA 1 mA 20 mA
A solução é aumentar a tensão VOH(min) do acionador TTL. Isso é feito através de um resistor
de pull-up.
Os circuitos integrados TTL não podem operar com tensões maiores do que 5 V. Quando o
dispositivo CMOS estiver operando com alimentação maior de 5 V, o resistor de pull-up não poderá
ser utilizado.
A solução é utilizar um buffer coletor aberto (7407) conforme a figura abaixo:
O buffer 7407 é usado para interfacear dispositivos TTL que acionam cargas CMOS com
alimentação maior do que 5 V.
As saídas CMOS podem fornecer tensão suficiente (VOH) para satisfazer os requisitos de uma
entrada TTL no estado ALTO (VIH). As saídas CMOS também podem fornecer corrente suficiente
para satisfazer os requisitos de corrente de entrada (IIH).
Nesta situação, as séries 74HC e 74HCT podem acionar apenas uma carga TTL. A série
4000B não consegue acionar nenhuma carga TTL.
A solução é utilizar um buffer tristate (74LS125). Este circuito de interface possui corrente de
entrada baixa e corrente alta de saída.
Neste caso é necessário utilizar um circuito de interface que possa converter uma entrada de
alta tensão para uma saída de 5 V. Um buffer (4050B) é utilizado para essa interface.
Exercício: Qual tecnologia (TTL ou CMOS) estamos nos referindo nas alternativas abaixo ?
Resposta:
Resposta:
Exercício: Dado as características de corrente, quantas entradas 74LS podem ser acionadas por uma
saída 74HC? E para uma saída 4000B?
CMOS TTL
Parâmetro 4000B 74HC 74 74LS
IIH 1 A
1 A
40 A
20 A
IIL 1 A
1 A
1,6 mA 0,4 mA
IOH 0,4 mA 4 mA 0,4 mA 0,4 mA
IOL 0,4 mA 4 mA 16 mA 8 mA
Resposta:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Circuito A Circuito B
Vfonte(V) 6 5
VIH(min) (V) 1,6 1,8
VIL(max) (V) 0,9 0,7
VOH(min) (V) 2,2 2,5
VOL(max) (V) 0,4 0,3
tPLH(ns) 10 18
tPHL(ns) 8 14
PD(mW) 16 10
3 - O circuito abaixo possui dois buffers tristate, cujo funcionamento é mostrado na seguinte tabela:
SELEÇÃO X
0 A
1 B
4 - Use a tabela da pág. 76 para determinar quantas portas lógicas podem ser colocadas na interface da
primeira família lógica acionando a segunda.
5 - A saída de uma porta OU-Exclusivo 74LS86 está acionando cinco portas NAND 74LS20. Usando
a tabela da pág. 76, determine se o fan-out está sendo excedido.
6 - A saída de uma porta NAND 74ALS00 está acionando três entradas de portas 74LS e uma entrada
7406. Utilizando a tabela disponível na pág. 76, verifique se existe algum problema de carregamento.
7 - Um 7406 com coletor aberto está sendo usado para acionar um LED. As especificações do LED
são:
- VF = 2,4 V (tensão de condução)
- IF = 20 mA (corrente de condução típica)
- IF (max) = 30 mA (corrente máxima de condução)
A B C F
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
A B C F
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
AB ABC
CD 00 01 11 10 DE 000 001 011 010 110 111 101 100
00 X 1 0 0 00 X 0 0 1 1 0 X 0
01 1 1 0 1 01 1 X 0 1 1 0 X X
11 1 X X 1 11 1 1 0 X 1 0 X 1
10 1 X 0 0 10 0 0 0 1 1 X 0 0
2- Desenhe os circuitos lógicos a partir das funções minimizadas, utilizando qualquer porta lógica com
no máximo duas entradas.
4- Implemente as funções minimizadas no Kit de Sistemas Digitais e compare com a Tabela Verdade.
AB ABC
CD 00 01 11 10 DE 000 001 011 010 110 111 101 100
00 X 0 0 1 00 X 0 0 1 1 0 X 0
01 1 1 0 0 01 1 X 0 1 1 0 X X
11 0 X X 0 11 1 1 0 X 1 0 X 1
10 1 X 0 1 10 0 0 0 1 1 X 0 0
2- Desenhe os circuitos lógicos a partir das funções minimizadas, utilizando qualquer porta lógica com
no máximo duas entradas.
4- Implemente as funções minimizadas no Kit de Sistemas Digitais e compare com a Tabela Verdade.
- Fora do expediente, sempre que a luminosidade externa estiver abaixo do nível estabelecido,
condicionado ao fato de haver pessoas dentro do recinto; OU
- Durante o expediente, caso o nível de luminosidade externa caia abaixo do nível estabelecido.
Para isso, o sistema possui alguns sensores de entrada para controlar o sistema de iluminação:
1- Obtenha a equação apenas lendo o enunciado, sem minimizar, da função que indique em que
condições o sistema de iluminação deve ser acionado.
2- Desenhe o circuito lógico a partir da função acima, utilizando qualquer porta lógica com no
máximo duas entradas.
E L P S
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
5- Implemente o novo circuito lógico a partir da função minimizada. Compare com o circuito anterior
e monte no Kit de Sistemas Digitais.
- Fora do expediente, sempre que a luminosidade externa estiver abaixo do nível estabelecido,
condicionado ao fato de haver pessoas dentro do recinto; OU
- Durante o expediente, caso o nível de luminosidade externa caia abaixo do nível estabelecido.
Para isso, o sistema possui alguns sensores de entrada para controlar o sistema de iluminação:
1- Obtenha a equação apenas lendo o enunciado, sem minimizar, da função que indique em que
condições o sistema de iluminação deve ser acionado.
2- Desenhe o circuito lógico a partir da função acima, utilizando qualquer porta lógica com no
máximo duas entradas.
A T R B
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
5- Implemente o novo circuito lógico a partir da função minimizada. Compare com o circuito anterior
e monte no Kit de Sistemas Digitais.
Deseja-se construir um sistema de monitoramento para carros que, por meio de um alarme
sonoro, alerte o motorista toda vez que o motor do seu veículo estiver trabalhando em regime
perigoso, caracterizado por pressão do óleo insuficiente ou pela temperatura da água acima do valor
estabelecido. Para tal controle, existem sensores que indicam a velocidade de rotação do motor, a
pressão do óleo e a temperatura da água. Se o número de rotações do motor estiver acima de 2.000
rpm, a temperatura da água deverá estar abaixo de 80 oC. Porém, com o motor girando abaixo de 2.000
rpm, tolera-se uma temperatura de até 90 oC.
OBS: Utilizar don't care em todas as situações impossíveis de ocorrer na prática, independente
das condições descritas acima.
Considere:
Sensor R (Rotações do Motor) (= 0 Abaixo de 2.000 rpm)
(= 1 Acima de 2.000 rpm)
Sensor P (Pressão do Óleo) (= 0 Pressão correta)
(= 1 Pressão insuficiente)
Sensor T8 (Temp. da Água) (= 0 Abaixo de 80 oC)
(= 1 Acima de 80 oC)
Sensor T9 (Temp. da Água) (= 0 Abaixo de 90 oC)
(= 1 Acima de 90 oC)
Alarme S (= 0 Desacionado)
(= 1 Acionado)
Deseja-se construir um sistema de monitoramento para carros que, por meio de um alarme
sonoro, alerte o motorista toda vez que o motor do seu veículo estiver trabalhando em regime
perigoso, caracterizado por pressão do óleo insuficiente ou pela temperatura da água acima do valor
estabelecido. Para tal controle, existem sensores que indicam a velocidade de rotação do motor, a
pressão do óleo e a temperatura da água. Se o número de rotações do motor estiver acima de 2.000
rpm, a temperatura da água deverá estar abaixo de 80 oC. Porém, com o motor girando abaixo de 2.000
rpm, tolera-se uma temperatura de até 90 oC.
OBS: Utilizar don't care em todas as situações impossíveis de ocorrer na prática, independente
das condições descritas acima.
Considere:
Sensor R (Rotações do Motor) (= 0 Abaixo de 2.000 rpm)
(= 1 Acima de 2.000 rpm)
Sensor P (Pressão do Óleo) (= 0 Pressão correta)
(= 1 Pressão insuficiente)
Sensor T8 (Temp. da Água) (= 0 Abaixo de 80 oC)
(= 1 Acima de 80 oC)
Sensor T9 (Temp. da Água) (= 0 Abaixo de 90 oC)
(= 1 Acima de 90 oC)
Alarme S (= 0 Desacionado)
(= 1 Acionado)
3- Desenhe o circuito lógico que satisfaça o item 2, utilizando apenas portas NOU’s de 2 entradas.
3- Desenhe os circuitos lógicos que satisfaçam o item 2, utilizando apenas portas NE’s de 2 entradas.
3- Desenhe o circuito lógico que satisfaça o item 2, utilizando apenas portas NOU’s de 2 entradas.
3- Desenhe os circuitos lógicos que satisfaçam o item 2, utilizando apenas portas NE’s de 2 entradas.
a) A+B
b) A–B
c) –A+B
d) –A–B
e) A*B
f) A/B
a) A+B
b) A–B
c) –A+B
d) –A–B
e) A*B
f) A/B
1- Desenhe o circuito lógico da Célula Meio-Somador, utilizando apenas portas NE’s e NOU’s.
1- Desenhe o circuito lógico da Célula Meio-Somador, utilizando apenas portas NE’s e NOU’s.
Parte_Prática:
- Projeto funcionando perfeitamente = 8,0
- Projeto funcionando parcialmente = 7,0
- Projeto não funcionando (justificar o não funcionamento) = 6,0
- Projeto não funcionando (sem justificativa do não funcionamento) = 5,0
- Projeto não entregue = Zero
Relatório:
- Capa
- Introdução
- Procedimento até a obtenção do circuito elétrico
- Cálculos
- Desenho do circuito eletrônico
- Conclusão
OBS:
- Não serão aceitos projetos após o início da P2.
- O projeto deve ser entregue junto com o relatório.
- O número máximo de participantes por grupo é de 4 alunos.
- Na entrega do projeto, é obrigatória a presença de todos os componentes do grupo. No caso de
ausência, o aluno faltoso perderá 3,0 pontos, ou comprovação de não participação na confecção do
projeto (chamada oral), o aluno perderá de 1,0 a 3,0 pontos.
CAPÍTULO 1
1- a) Digital
b) Analógica
c) Analógica
d) Digital
e) Analógica, se for ponteiro e Digital, se for mostrador numérico
f) Analógica
g) Analógica
h) Digital
2 - Quantidades analógicas podem assumir qualquer valor dentro de uma faixa contínua; quantidades
digitais podem assumir apenas valores discretos.
3 - Mais fácil de projetar; mais fácil de armazenar informação; maior exatidão e precisão; mais fácil de
programar; menos afetadas por ruído; maior grau de integração.
CAPÍTULO 2
1 - 255 |10
2 - 11000 |2
3 - 9 bits
4 - 32.768 ou 32K
5- a) 78,625
b) 11001
c) 452
d) 100001110
e) 156
f) 0,47AE
g) 127,1075
h) 5E
i) 1111011010
j) 18
CAPÍTULO 3
1- a) S = A.C + B.D
b) F = A + C
c) F = X + Y
d) X = B
e) G = M.P.N + M.P.N
f) F = B.C
2- a)
X Y Z W
b)
A B C D
c)
A B C D
S
d)
X Y Z W
3 - a) F = A.B . (B + C) . A.D
b) S = X W + X.(Y + Z)
5 - W = 1 quando T = 1 e P = 1 ou quando T = 1 e R = 0
6 - Porta NOU
7-
B
X
F(XYZ) = Σ (1, 3, 4, 5, 7)
F(ABC) = Σ (0, 1, 5)
CAPÍTULO 4
1- a) F = B + A.C
c) F = D + A.B + A.C
e) F = A.C + B.D
f) F = A ⊕ B
g) F = 1 ou F = Vcc
h) F = 0 ou F = Gnd
b) F = A + B.D + B.C.D
c)
A B C D
3-
PM
FC 00 01 11 10
00 0 1 1 0
01 0 0 1 0
11 1 0 1 1
10 1 1 1 1
5-
S1 S2
S3 S4 00 01 11 10
00 0 0 1 0
01 0 1 X X
11 1 1 X X
10 0 1 1 1
6-
AT
XY 00 01 11 10
00 0 1 0 0
01 0 1 0 0
11 1 1 1 1
10 0 1 0 0
S = A.T + X.Y
7-
X1 X0 X1 X0
Y1 Y0 00 01 11 10 Y1 Y0 00 01 11 10
00 1 0 0 0 00 0 1 1 1
01 0 1 0 0 01 0 0 1 1
11 0 0 1 0 11 0 0 0 0
10 0 0 0 1 10 0 0 1 0
X1 X0
Y1 Y0 00 01 11 10
00 0 0 0 0
01 1 0 0 0
11 1 1 0 1
10 1 1 0 0
S = C.R + C.I
9-
AB
CD 00 01 11 10
00 0 0 0 0
01 0 0 0 0
11 1 1 1 1
10 0 1 0 0
S = A.B.C + C.D
10 -
N1 N2
T1 T2 00 01 11 10
00 0 0 1 0
01 1 1 1 1
11 0 0 1 0
10 0 0 1 0
A = N1.N2 + T1.T2
11 -
S1 S2 S1 S2
S3 S4 00 01 11 10 S3 S4 00 01 11 10
00 1 0 0 1 00 0 0 1 1
01 0 0 0 0 01 0 0 0 0
11 1 0 0 1 11 0 0 0 0
10 1 0 0 1 10 0 0 1 1
13 -
Na Nb
Tc Td 00 01 11 10
00 1 1 1 1
01 0 1 1 1
11 0 1 1 1
10 0 1 1 1
A = Na + Nb + Tc.Td
14 -
T1 T2 T1 T2
NR NT 00 01 11 10 NR NT 00 01 11 10
00 0 X 0 0 00 1 X 0 0
01 0 X 0 0 01 1 X 0 0
11 0 X 0 0 11 1 X 0 0
10 1 X 1 1 10 1 X 0 0
B = NR.NT A = T1
T1 T2
NR NT 00 01 11 10
00 0 X 1 0
01 0 X 1 0
11 0 X 1 0
10 0 X 1 0
R = T2
CAPÍTULO 5
1- a) F = (A . B.C) . (A.B . C)
A B C
b) F = A.C . B . (A.D)
A B C D
c) F = (X.Y.Z).W . X.Z
X Y Z W
d) F = A.B . C . A.C
A B C
2- a) F = (A + B + C) + (A + B + C)
A B C
b) F = X + Y + X + W + Z
X Y Z W
c) F = (X + Y) + (Z + W)
X Y Z W
d) F = (X + Y + Z) + (X + Z)
X Y Z
A B C D
5- S=A+B+C
6- a) F = A.B.D + (A + D).C
b) F = A + B + D + A + D + C
c)
A B C D
CAPÍTULO 6
1 - Porque dois bits errados em um dado não alteram a paridade da quantidade de 1s.
3- a) 1
b) 0
c) 0
d) 1
4- a) 0
b) 0
c) 1
d) 1
CAPÍTULO 7
1- a) 10111000
b) 1010011
c) 1011001
d) 10101110
2- a) - 19
b) - 32
c) - 41
3- a) 101010
b) 11110
c) 100010
d) 1010110
e) 11011000
f) 110
4- a) 1010000
b) 1000000
c) 1000000
d) 10110000
e) 1001000000
f) 1001
5- a) 6E24
b) 10FE
c) 18AB
d) EFE
e) 2A6
f) 1
6 - 16.849 posições
CAPÍTULO 8
1-
XA XA
B Vi 00 01 11 10 B Vi 00 01 11 10
00 0 1 1 0 00 0 0 0 0
01 1 0 0 1 01 0 1 0 1
11 0 1 1 0 11 1 1 1 1
10 1 0 0 1 10 0 1 0 1
CAPÍTULO 9
1- a) IIH
b) tPHL
c) Produto velocidade-potência
d) Absorção de corrente
e) fan-out
f) Totem-pole
g) 4,75 V a 5,25 V
h) Fornecimento de corrente
2- a) Para o Circuito A:
Para o Circuito B:
b) O circuito que pode operar em freqüências mais altas deve ter um tempo de resposta mais
rápido, ou seja, menor tempo de atraso de propagação. Pela tabela, o circuito A tem, no pior caso, um
tempo de atraso de propagação de 10 ns. Para o circuito B, no pior caso, o tempo de atraso de
propagação é 18 ns. Nesse caso, o circuito A pode operar em freqüências mais altas.
3-
4- a) 40 portas
b) 33 portas
c) 16 portas
d) 40 portas
6 - Problema de carregamento significa que a saída de uma porta lógica não consegue fornecer ou
drenar corrente suficiente para acionar as entradas de outras portas lógicas.
Estado ALTO:
A soma das correntes IIH de todas as entradas conectadas em uma saída deve ser menor do que a
especificação do IOH da saída:
Estado BAIXO:
A soma das correntes IIL de todas as entradas conectadas em uma saída deve ser menor do que a
especificação do IOL da saída:
8 mA ≥ 2,8 mA (OK)
Não existe problema de carregamento já que a porta NAND 74ALS00 consegue acionar as três
entradas 74LS e a entrada 7406.
7- a) Na saída do 7406, quando A = 0, terá nível lógico 1. Por se tratar de um circuito com
coletor aberto, a tensão será +5 V, vinda da fonte (Obs. Não existe corrente no LED).
b) Através dos dados fornecidos vemos que o 7406 consegue absorver 40 mA de corrente, o
que é suficiente para acionar o LED, cuja corrente máxima é 30 mA. Equacionando temos:
5 – VF – I * Rs – VOL = 0
Ou seja, Rs pode assumir uma faixa de valores para os quais o LED pode acender sem danificá-lo.
13. BIBLIOGRAFIA