UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - BACHARELADO EM CINCIAS ECONMICAS BH1132 - MACROECONOMIA I - 1 QUADRIMESTRE DE 2014- 1 LISTA DE EXERCCIOS JULIO CEZAR RODRIGUES

ELOI RA 21040110 14 ABR 2014 1. Considere a seguinte verso numrica do modelo IS-LM: C = 60+0,8Yd Ms = 100 I = 150-10i Md = 40+0,1Y-10i G = 250 T = 200

Onde C o consumo, Yd a renda disponvel, I o investimento, i a taxa de juros, G o dispndio do governo, T so os impostos, Ms a oferta real de moeda e Md a demanda real por moeda. Calcule o valor da taxa de juros nominal de equilbrio. Relao IS = Equilbrio no Mercado de Bens Y=C+I+G Y = {[60+0,8Yd] + [150-10i] + [250]} Y = {[60+0,8(Y-T)] + [150-10i] + [250]} Y = {[60+0,8(Y-200)] + [150-10i] + [250]} Y = {[60+0,8Y-160] + [150-10i] + [250]} Y = 60 + 0,8Y 160 + 150 -10i + 250 0,2Y + 10i = 300 Relao LM = Equilbrio no Mercado Financeiro Ms = Md 100 = 40 + 0,1Y 10i -0,1Y + 10i = -60 Montando o sistema: 0,2Y + 10i = 300 -0,1Y + 10i = -60 Multiplicando a equao IS por 1 e a equao LM por 2, tem-se: 0,2Y + 10i = 300 x (1) => 0,2Y + 10i = 300 -0,1Y + 10i = -60 x (2) => -0,2Y + 20i = -120 Somando-as equaes, tem-se: 30i = 180 => i = 6 2. Considerando os dados do exerccio anterior, encontre o valor do multiplicador keynesiano. 0,2Y + 10i = 300 0,2Y + 10(6) = 300 0,2Y + 60 = 300 0,2Y = 240 Y = (1/0,2) . 240 => Y = 5 . 240 => Y = 1200 Portanto, o Multiplicador : 1/0,2 = 5 3. Considere o seguinte modelo IS-LM: C = 3+0,9Y I = 20,5i em que: C = consumo agregado G = dispndio do governo G = 10 L = 0,24Y0,8i M=6

Y = renda I = investimento i = taxa de juros

L = demanda por moeda M = oferta real de moeda

Determine o valor da renda de equilbrio. Relao IS = Equilbrio no Mercado de Bens Y=C+I+G Y = 3+0,9Y + 2-0,5i + 10 Y 0,9Y = 15 0,5i 0,1Y = 15 0,5i 0,5i = 15 -0,1Y i = (15 0,1Y)/0,5 i = 30 0,2Y Relao LM = Equilbrio no Mercado Financeiro L=M 0,24Y-0,8i = 6 -0,8i = 6 0,24Y i = (6 0,24Y)/-0,8 i = -7,5 + 0,3Y IS = LM = Equilbrio simultneo no Mercado de Bens e Financeiro 30 0,2Y = - 7,5 + 0,3Y -0,2Y - 0,3Y = -7,5 30 -0,5Y = -37,5 Y = -37,5/-0,5 Y = 75
Referncias: Blanchard, 2004 (pginas 44 a 54). Dornbusch e Fischer, 1991 (pginas 193 a 197). Lopes e Vasconcellos, 2000 (pginas 181 a 183).

4. Suponha que, estando a economia no equilbrio obtido na questo 3, ocorra um aumento autnomo de 5 no investimento, ao mesmo tempo em que o governo passe a fazer transferncias no valor de 3 e que uma mudana da poltica monetria torne a oferta de moeda infinitamente elstica. Mantendo inalterados os demais parmetros do modelo, calcule a variao da renda de equilbrio. Obtendo a taxa de juros de equilbrio na equao IS no modelo da questo anterior, tem-se: i = 30 0,2Y i = 30 0,2 (75) i = 30 15 i = 15 Como o governo passa a fazer transferncias no valor de 3, a renda disponvel altera-se: C = 3 + 0,9Y C = 3 + 0,9 (Y+TR) C = 3 + 0,9 (Y+3) C = 3 + 0,9Y + 2,7 C = 5,7 + 0,9Y Ademais, ocorre um aumento de 5 no investimento autnomo: I = 5 + 2 - 0,5i I = 7 - 0,5i Ento, na nova relao IS, tem-se: Y=C+I+G

Y = 3 + 0,9 (Y + 3) + 7 - 0,5i + 10 Y = 22,7 + 0,9Y - 0,5i 0,5i = 22,7 - 0,1Y I = (22,7 0,1Y)/0,5 i = 45,4 - 0,2Y Logo, no equilbrio IS = LM: 45,4 - 0,2Y = 15 A equao LM dada por i = 15. Ento: 0,2Y = 30,4 Y = 152 A variao da renda de equilbrio corresponde a: Y = Y1-Y0 Y = 152-75 Y = 77
Referncias: Blanchard, 2004 (pginas 44 a 54). Dornbusch e Fischer, 1991 (paginas 193 a 197), Lopes e Vasconcellos, 2000 (pginas 181 a 183),

5. Sejam: IS: Y = 2,5[A 20i] LM: Y = 450 + 30i I = 300 20i em que Y a renda, A o gasto autnomo, i a taxa nominal de juros e I o investimento privado. A partir de um gasto autnomo inicial de 500, calcule de quanto ser o aumento ou reduo do investimento privado que decorrer de um aumento do gasto autnomo igual a 64. IS = LM 2,5[500-20i] = 450+30i 1250- 50i = 450+30i 50i + 30i = 1250-450 80i = 800 i=10 O investimento com a taxa de juros i=10 : I=300-20i I= 300-20(10) I=300-200=100 Com o aumento autnomo de 64 no Investimento: 2,5[564-20i]=450+30i 1410-50i= 450+30i 80i= 960 i=12 O investimento com a nova taxa de juros: I= 300-20(12) = 60 I-I = 100-60 = 40 6. Considere as seguintes equaes comportamentais: C = 2500 + 0,8Yd I = 1500 200i Ld = 0,10Y 50i G = 1200

T = 0,25Y M/P = 800 onde C o consumo agregado, Yd a renda disponvel, I o investimento privado, i a taxa de juros em %, Ld a demanda real por moeda, Y o nvel de renda da economia, T a arrecadao do governo e M/P a oferta real de moeda. Encontre a relao IS e a relao LM. Y=C+I+G Y=2500+0,8(Y-0,25Y)+1500-200i+1200 Y= 5200+0,8(0,75Y)-200i Y= 5200 200i Y-0,6Y = 5200 200i Y= 1/0,4 [5200 200i] IS: Y= 2,5 [5200 200i] => Relao IS Ld=M/ P 0,1Y 50i =800 0,1Y=800+50i Y= (800 + 50i)/0,1 LM: Y= 8000+500i => Relao LM 7. Calcule o valor do multiplicador keynesiano, ou seja, o efeito do aumento de uma unidade no consumo do governo sobre o produto, tudo mais constante. Multiplicador Keynesiano: 1/0,4 = 2,5 8. Considerando o modelo IS-LM, verificamos que um aumento do consumo do governo aumenta a produo. Mas, o governo mesmo onipotente? Em outras palavras, o governo pode sempre aumentar o produto para o nvel que deseja? Quais so os limites para a ao do governo? No, o governo no pode sempre aumentar a produo para o nvel que deseja. Quando a economia atinge o pleno emprego um aumento da demanda agregada resulta apenas em mais inflao. A restrio da capacidade de produo, ou restrio de oferta, nesse caso, limita os efeitos do consumo do governo sobre o produto. Um gasto excessivo do governo tambm tende a elevar a dvida pblica, o que gera aumento da percepo de risco dos agentes e eleva as taxas de juros de mercado. Existem limites para o tamanho da dvida pblica como proporo da renda nacional. Alm disso, um aumento do consumo do governo tende a elevar as taxas de juros e reduzir o investimento, sendo prejudicial ao crescimento no longo prazo na medida em que gera menor acumulao de capital. Caso as famlias acreditem que o aumento da dvida pblica seja compensado com aumentos de impostos no futuro, o consumo das famlias tende a diminuir hoje, o que tambm atenua os efeitos do consumo do governo sobre a produo. Em suma, existem limites claros para a atuao do governo no sentido de aumentar a produo, e as relaes entre consumo pblico, investimento e consumo privado so bem mais complexas do que as apresentadas no modelo IS-LM. 9. Considerando o modelo IS-LM, indique se as afirmativas abaixo so verdadeiras ou falsas: (0) Quando o Banco Central fixa a taxa de juros, a poltica fiscal tem efeito nulo sobre a renda. F (1) Quando a economia afetada por choques na curva IS, a volatilidade da renda ser menor se a taxa de juros for fixa. F (2) Um aumento da desconfiana em relao ao sistema financeiro (tal que para uma dada renda e taxa de juros os agentes demandem mais moeda) aumenta a taxa de juros e diminui a renda de equilbrio. V (3) Se o governo reduz seus gastos, a taxa de juros e o nvel de produto cairo.V (4) Seja o ponto (Y1, i1), direita das funes IS e LM. A hiptese de ajuste automtico do mercado de ativos implica que, caso a economia se encontre neste ponto, ocorrer aumento imediato da taxa de juros. V 10. Considerando o modelo IS-LM, indique se as afirmativas abaixo so verdadeiras ou falsas: (0) Um aumento na alquota do imposto sobre a renda tem o efeito de aumentar o impacto da poltica monetria sobre a renda. F (1) Num ponto situado direita da curva IS, ocorre investimento involuntrio positivo em estoques.V (2) Se o governo aumentar os seus gastos e simultaneamente fizer uma reduo das transferncias na mesma magnitude, o nvel de produto no se altera. F (3) Um aumento do investimento privado causado por uma reduo da taxa de juros representar um deslocamento da curva IS, enquanto um aumento dos gastos do governo representar um aumento da renda

ao longo da IS. F 11. Assinale Verdadeiro ou Falso: (0) Num ponto acima da IS h excesso de oferta de bens, aumento dos estoques involuntrios nas empresas e excesso de investimento em relao poupana. F Num ponto acima da IS h excesso de oferta de bens e aumento nos estoques involuntrios das empresas, mas no h excesso de investimentos em relao poupana. Num ponto acima da IS existe excesso de poupana em relao aos investimentos. A renda gerada na produo de bens e servios tem dois destinos possveis: consumo ou poupana. Temos o consumo das famlias e o consumo do governo, assim como poupana das famlias e poupana do governo. Se a parte da renda que no gasta na compra de bens e servios (ou seja, a poupana) for menor do que o investimento (gasto planejado em bens de capital), ento nem todos os bens produzidos sero vendidos. Num ponto acima da IS temos precisamente essa situao: excesso de oferta de bens ou excesso de poupana em relao aos investimentos (ou excesso de poupana em relao ao gasto planejado em bens de capital). Num ponto abaixo da IS temos o contrrio: excesso de demanda por bens ou excesso de investimento em relao poupana. (1) Se a propenso marginal a consumir for 0,8, a alquota marginal de impostos 0,2 e a propenso marginal a importar 0,14, o multiplicador dos gastos autnomos ser 2. V Com as informaes da questo, o multiplicador de gastos autnomos (tambm conhecido como multiplicador keynesiano) : = 1/ 1- c1 c1t + x onde x representa a propenso marginal a importar. Com os dados apresentados, o multiplicador exatamente 2. (2) Considerando-se o modelo keynesiano simples, um aumento da sensibilidade da demanda com relao renda, para um dado nvel de renda de equilbrio, diminui a propenso mdia a poupar. V A propenso mdia a poupar : S = (Y-T-C) = (Y-T-c0-c1Y+c1T) = 1-(T+c0) - c1(Y-T) Y Y Y Y Y Um aumento da sensibilidade da demanda com relao renda, para um dado nvel de renda, significa um aumento na propenso marginal a consumir. O aumento da propenso marginal a consumir diminui a propenso mdia a poupar. Evidentemente, um aumento da sensibilidade da demanda com relao renda pode tambm ocorrer se houver um aumento da sensibilidade da demanda por investimento com relao renda. Nesse caso, no entanto, no h mudana na propenso mdia a poupar. Mas o enunciado do exerccio refere-se ao modelo keynesiano simples, e nesse modelo o investimento exgeno. (3) No modelo keynesiano simples a determinao da renda de real de equilbrio independe de variveis monetrias, tal como no modelo clssico de determinao do produto. V Verdadeiro. O produto de equilbrio no modelo keynesiano simples determinado no diagrama conhecido como keynesian cross. Como o investimento exgeno, no existe nenhuma ligao entre o lado real e o lado monetrio nesse modelo. (4) No modelo keynesiano simples, o multiplicador do oramento equilibrado quando um governo reduz impostos e transferncias na mesma magnitude zero. F No equilbrio desse modelo a renda : Y = __1__ ( c0 + I + G + c1T ) 1 c1 Se o governo aumentar gastos e aumentar impostos, temos: Y = 1 G c1 T 1 c1 1 c1 Se a variao dos impostos e dos gastos for igual (oramento em equilbrio), temos:

Y = G ou Y = T (pois G = T) O multiplicador do oramento equilibrado, portanto, um. Quando o governo aumenta transferncias e impostos ao mesmo tempo temos G = T = 0 (lembre-se que T so impostos lquidos de transferncias). A variao da renda nesse caso zero, mas o multiplicador continua sendo um. O mesmo resultado obtido com impostos endgenos (desde que se suponha t = 1 para manter o oramento em equilbrio, evidentemente), ou seja, o multiplicador do oramento equilibrado continua sendo 1. Mas nessa questo que envolve mudanas em impostos e em transferncias no faz sentido pensar em impostos endgenos, pois nesse caso o governo s pode mudar a alquota do imposto, no tem discricionariedade para mudar transferncias e impostos na mesma magnitude. 12. Indique se as proposies abaixo so verdadeiras ou falsas: (0) Acima da IS h excesso de oferta de bens, enquanto abaixo da LM excesso de demanda por moeda.V (1) Se a economia se encontra num ponto abaixo da IS e da LM, ento a produo tende a aumentar e a taxa de juros tende a diminuir. F (2) Abaixo da IS h excesso de poupana em relao ao investimento planejado. F (3) Quanto maior a alquota do imposto que incide sobre a renda, menor a eficcia da poltica monetria e da poltica fiscal. V (4) Numa economia fechada, se o investimento for inelstico em relao taxa de juros corrente a curva IS ser horizontal. F 13. Suponha uma economia formada por duas empresas: uma mineradora (Empresa A, produtora de minrio de ferro) e uma siderrgica (Empresa B, produtora de ao). Considere as seguintes informaes relativas s duas empresas, para o ano t: Empresa A Receitas de vendas de minrio de ferro $ 105 Variao do estoque de minrio de ferro $ 5 Despesas $ 90 Impostos $ 10 Salrios $ 80 Lucro ? Empresa B Receitas de vendas de ao $ 220 Variao do estoque de ao $ 90 Variao do estoque de minrio de ferro $ 10 Despesas $185 Impostos $ 10 Salrios $ 70 Compra de minrio de ferro da empresa A $ 105 Lucro ?

Assinale Verdadeiro ou Falso em cada uma das assertivas abaixo: (0) O valor do PIB da economia $ 325. Verdadeiro. Pela tica da produo: PIB = valor da produo de bens e servios finais. Na empresa A, o bem final o minrio de ferro que no foi vendido. Este minrio de ferro no foi usado na produo de ao, logo bem final. Na empresa B, o ao bem final (tanto o vendido quanto o acumulado em estoques). O minrio de ferro que permaneceu em estoque tambm bem final, pois no foi utilizado na produo do ao. Temos ento: PIB = 5 + 220 + 90 + 10 = 325 Podemos tambm encontrar o PIB pela tica da produo atravs da soma dos valores adicionados por cada empresa. O valor adicionado de cada empresa igual ao valor da sua produo (vendas mais acrscimos de estoques) menos o consumo de bens intermedirios. Na empresa A: VA = (105 + 5) 0 = 110 Na empresa B, o consumo de bens intermedirios igual ao total de compras de minrio de ferro menos a variao de estoques de minrio de ferro: VA (empresa B) = (220 + 90) (105-10) = 215 A soma dos valores adicionados pelas duas empresas, 325, igual ao PIB.

Pela tica da renda, o PIB pode ser encontrado somando-se as rendas geradas pelas empresas. O lucro contbil calculado da seguinte forma: lucro (numa economia com governo) bruto = vendas de bens e servios para empresas e indivduos compras de outras empresas salrios juros aluguis + investimentos impostos Na empresa A: Lucro = 105 0 80 + 5 10 = 20 Na empresa B: Lucro = 220 105 70 + (90 + 10) (ambos os estoques) 10 = 135 A soma das rendas geradas na empresa A igual a 110 (20 (lucro) + 10 (impostos, a renda do governo) + 80 (salrios)). A soma das rendas geradas na empresa B igual a 215 (135 (lucro) + 10 (impostos, a renda do governo) + 70 (salrios)). Note que as rendas geradas correspondem aos valores adicionados pelas empresas. O PIB pela tica da renda igual soma das rendas geradas pelas empresas: 110 + 215 = 325. (1) O valor adicionado na produo de ao $ 115. Falso. Como vimos no item (0), 215. (2) O valor adicionado na produo de minrio de ferro $ 110. Verdadeiro, conforme item (0). (3) O lucro contbil da empresa B $ 135. Verdadeiro, conforme item (0). (4) Como uma parte da produo do ao e do minrio de ferro no foi vendida, o PIB pela tica da produo maior do que o PIB pela tica da renda. Falso. O PIB o mesmo qualquer que seja a tica. A incluso do investimento na definio de lucro contbil serve justamente para evitar discrepncias entre as medidas. 14. Um pas apresenta os seguintes dados em unidades monetrias: Produto nacional bruto a preos de mercado Dficit em transaes correntes Renda lquida enviada para o exterior Variao de estoques Impostos indiretos Transferncias do setor pblico ao setor privado Consumo pessoal Subsdios Saldo do governo em conta corrente Impostos diretos Outras receitas correntes do governo Assinale Verdadeiro ou Falso: (0) A poupana do governo igual a 80. V A poupana do governo igual renda lquida do governo menos o consumo do governo, ou ao saldo do governo em conta corrente, igual 80. (1) A renda lquida do governo 100. V Renda lquida do governo = impostos diretos + impostos indiretos + outras receitas correntes lquidas subsdios transferncias = 60 + 80 + 130 90 80 = 100 (2) O Consumo do governo 20. V O consumo do governo igual renda lquida do governo menos a poupana do governo. G = RLG Sg = 100 80 = 20 (3) O PIB da economia 1030. V 1000 100 30 20 60 80 500 90 80 80 130

PIB = PNB + RLEE = 1000 + 30 = 1030 (4) A poupana interna 480. V A poupana interna igual poupana do governo mais a poupana das famlias = 80 + 400 = 480. 15. Considere os valores abaixo, referentes ao consumo das famlias de uma economia fictcia, em termos nominais, para os anos entre 2008 e 2012: Ano 2012 2011 2010 2009 2008 Consumo (em milhes de unidades monetrias) 1.680.000 1.620.000 1.470.000 1.420.000 1.350.000

As taxas de inflao, medidas pelo ndice oficial, so: Ano 2012 2011 2010 2009 2008 Taxa de inflao (em %) 4,2 4,9 6,5 5,2 4,5

Encontre os valores do consumo das famlias a preos de 2009. Cesta de bens, tomando arbitrariamente 2009 como base 100. 2008= _____P2009_____ (1+tx inflao 2009) ___100__= 95,05 (1+0,052)

2009 = 100 2010 = P2009 * (1+inflao 2010) = 100* (1+0,065) = 106,5 2011 = P2010 * (1+inflao 2011) = 106,5* (1+0,049) = 111,71 2012 = P2011 * (1+inflao 2012) = 111,71*(1+0,042) = 116,41 Consumo preos de 2009: 2008: 1.350.000 * 100 = 1.420.305 95,05 2009: 1.420.000 -- ano base 2010: 1.470.000 * 100 = 1.380.281 106,5 2011: 1.620.000 * 100 = 1.450.183 111,71 2012: 1.680.000 * 100 = 1.443.174 116,41 Resposta: Ano Consumo (em milhes de unidades monetrias) - preos de 2009 2012 1.443.174 2011 1.450.183 2010 1.380.281 2009 1.420.000 2008 1.420.305