Autismo Slides
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CONCEITO
Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver
relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e
geralmente não desenvolve inteligência normal.
A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolalia (repetição de
sons ou palavras), inversão pronominal etc..
Tratamentos:
Poucos são os tratamentos atualmente existentes uma vez que os resultados são
muito pequenos e morosos.
Há que resolver as causas por detrás do autismo e para isso há que compreender
quais elas são.
Causas:
A nível médico as causas são desconhecidas apesar das investigações e estudos feitos. A
causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a
desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos
se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia,
alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita
ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de
enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).
Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito
através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja
disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de
desordem cerebral.
Psicose autística e Psicose simbiótica. Na primeira, a mãe parece não ser percebida
como elemento externo, e não é investida libidinalmente, o que aproxima essa
categoria com a clássica de autismo. Na psicose simbiótica, a representação
psíquica da mãe existe, mas fusionada ao self; essa segunda categoria aproxima-a
da psicose infantil clássica.
O louco foi silenciado na medida em que suas palavras eram vistas como
destituídas de sentido e razão; a preocupação fundamental da medicina era sua
"cura" e esta, ao ser decretada como impossível, aponta o asilo como o destino do
louco, fica assim garantida a tranqüilidade da ordem social.
A psicanálise, apesar de ter sido pensada por um médico neurologista e ter forte
relação com a psiquiatria principalmente no âmbito das psicoses, difere
radicalmente da proposta da ordem médica.
Para ele, o funcionamento psíquico poderia ser entendido como maneiras do sujeito
posicionar-se frente a angústia.
... ouvir, por trás do sujeito que fala, aquele que permanece presente num desejo
que a angústia autentica e, ao mesmo tempo, mascara, presente emparedado
nesse corpo e nessa inteligência mais ou menos desenvolvida, e que busca a
comunicação com outro sujeito.
A criança perturbada nos é trazida muitas vezes como objeto, sem condição da
fala, sem condição de ter acesso a seu próprio desejo. O analista oferece-lhe
então uma escuta diferenciada, que vai abordar, escutar essa criança como
sujeito. A diferença toda está na sustentação, por parte do analista, da suposição
de que seu pequeno paciente seja um sujeito, mesmo que ali não haja
formulação do eu. É preciso muita paciência e uma tentativa de se despir o mais
possível de nossos próprios conteúdos para que a subjetividade do paciente
possa surgir.