Orar Ou Rezar

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ORAR OU REZAR?

Mt 6, 9-15 - ler

Orar vem do latim orare; e rezar, do latim recitare, que tambm deu em portugus recitar. J em latim, os verbos orare e recitare tm sentidos muito prximos: o primeiro significa pronunciar uma frmula ritual, uma orao, uma defesa em juzo; o segundo, ler em voz alta e clara (portanto, o mesmo que em portugus recitar). ntretanto, para orare prevaleceu na latinidade e nas l!nguas rom"nicas o sentido de re#ar, isto , di#er ou fa#er uma ora$%o ou s&plica religiosa. 's, catlicos, damos ao verbo rezar um sentido bastante amplo e genrico, e reservamos a palavra orao mais especialmente ( mas n%o exclusivamente ( para os diversos gneros de ora$%o mental, como a medita$%o, a contempla$%o etc. '%o ) ra#%o, portanto, para fa#er dessa ligeira diferen$a, comum nos sin*nimos, um tema de disputas. +s protestantes, entretanto, salientam a diferen$a por dois motivos. ,rimeiro, porque para eles serve de senha. -om efeito, acentuando arbitrariamente essa pequena diferen$a de mati# entre as palavras, eles utili#am orar em ve# de rezar, e assim imediatamente se identificam como crentes (como di#iam at ) pouco) ou evanglicos (como preferem di#er agora). .sso tem a vantagem, para eles, de detectar entre os circunstantes os outros protestantes que ali este/am. 0 um expediente ao qual recorrem todas as seitas dotadas de um forte dese/o de expans%o, como o caso dos protestantes no 1rasil. ,or outro lado, a ora$%o, para os protestantes, n%o tem o mesmo alcance que para ns, catlicos. nquanto para ns o termo orao engloba todos os gneros de ora$%o ( desde a ora$%o de peti$%o at as ora$2es de louvor e glorifica$%o de 3eus ( os protestantes esva#iam a necessidade da ora$%o de peti$%o, que para eles tem pouco ou nen)um sentido. -om efeito, como ns, catlicos, sabemos, a vida nesta 4erra uma luta rdua, em que devemos pedir a 3eus em primeiro lugar os bens eternos, e depois os bens terrenos de que temos necessidade. 0 o que ensinou 'osso 5en)or Jesus -risto.
....re#a algo que / existe(ora$%o pronta),como um ,ai 'osso,6ve 7aria etc. nquanto o 8orar8 algo espont"neo vindo do cora$%o e totalmente improvisada.

PAI NOSSO
+ 6rcebispo ,rima# do 7xico, -ardeal 'orberto 9ivera -arreira, refletiu sobre o :,ai 'osso ;

+ -ardeal assinalou que a frase "Pai Nosso" contm a imagem do ,ai que tanto amou o mundo e deu o seu &nico fil)o e "quando invocao de Pai, acrescentamos "nosso", estamos saindo de nosso individualismo, estamos reconhecendo em todo homem a mesma dignidade de que nos glorificamos, de sermos filhos de Deus", referiu. + 6rcebispo acrescentou que a express%o 8Que est no cu" evoca a "a morada do nosso Pai, o cu, nossa ptria, nosso destino, porque o Filho desceu do cu para nos fazer su ir com !le, por meio de sua cruz e sua ressurreio"" 6ssinalou que quando di#emos "Santificado seja o vosso nome" pedimos a 3eus 8que sua santidade se manifeste nos homens, que vena o pecado do mundo, que sua luz dissipe as trevas do mal e seu esplendor aparea com maior claridade para que todos os homens o reconheam"" 5obre a prece " en!a a n"s o vosso #eino", o -ardeal 9ivera recordou que "o #eino de Deus $ustia e paz e gozo no !sp%rito &anto e que os cristos esto comprometidos a tra alhar intensamente para que os valores do #eino de Deus se'am vividos no mundo"8 6o refletir sobre o "Seja feita a vossa vontade assim na terra como no cu" o -ardeal disse que "n(s somos radicalmente impotentes para cumprir a vontade do Pai, por isso devemos pedir ao nosso Pai que una nossa vontade de seu Filho para poder cumprir seus intuitos" )nidos a $esus e com o poder de seu !sp%rito poderemos fazer a vontade do Pai"" 6o c)egar < parte onde Jesus di# "dai-nos !oje o nosso $%o de cada dia", o 6rcebispo ,rima# do 7xico, denunciou o "drama da fome no mundo e chamou os cristos a uma responsa ilidade efetiva para seus irmos"" + prelado recordou que ao di#er "$erdoai-nos as nossas ofensas como tam&m n"s $erdoamos aos 'ue nos ofendem", o crist%o deve recordar que a"miseric(rdia no pode penetrar em nosso corao at que tenhamos perdoado os que nos ofenderam e que ao negar*se a perdoar os nossos irmos e irms, o corao se fecha, sua dureza o faz impermevel ao amor misericordioso do Pai"" 5obre a peti$%o de "n%o nos dei(eis cair em tenta)%o", o arcebispo assinalou que "a vit(ria so re a tentao s( poss%vel mediante a orao" e da &ltima peti$%o "Mas livrai-nos do mal", explicou que desi*na a uma $essoa+ "&atans, o +aligno, o an'o que se op,e a Deus" por quem o pecado e a morte entraram em mundo e asseverou que s poderemos assegurar a vitria sobre ele "se nos unirmos em $esus -risto" porque "!le venceu definitivamente o .nimigo com sua morte e ressurreio""

#,-.,/01 1 Menino e a 2icatri3 444445


Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colgio no falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colgio o viam franziam a testa devido cicatriz ser muito feia. Ento a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz no freqentasse mais o colgio, o professor levou o caso diretoria do colgio. A diretoria ouviu e chegou seguinte concluso: ue no poderia tirar o menino do colgio, e que conversaria com o menino e ele seria o primeiro a entrar em sala de aula, e o ultimo a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a no ser que olhassem para tr!s. " professor achou magn#fica a idia da diretoria, sa$ia que os alunos no olhariam mais para tr!s. %evado ao conhecimento do menino da deciso ele prontamente aceitou a imposi&o do colgio, com uma condi&o: ue ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por qu' daquela ()(A*+),. A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e come&ou a relatar: .a$e turma eu entendo voc's, na realidade esta cicatriz muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:. /inha me era muito po$re e para a0udar na alimenta&o de casa minha me passava roupa para fora, eu tinha por volta de 1 a 2 anos de idade... A turma estava em silencio atenta a tudo. " menino continuou: alm de mim, haviam mais 3 irmozinhos, um de 4 anos, outro de 5 anos e uma irmzinha com apenas alguns dias de vida. .il'ncio total em sala. 6oi a# que no sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira come&ou a pegar fogo, minha me correu at o quarto em que est!vamos pegou meu irmozinho de 5 anos no colo, eu e meu outro irmo pelas mos e nos levou para fora, havia muita fuma&a, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente... /inha me colocou-me sentado no cho do lado de fora e disse-me para ficar com eles at ela voltar, pois minha me tinha que voltar para pegar minha irmzinha que continuava l! dentro da casa em chamas. .7 que quando minha me tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali no dei8aram minha me $uscar minha irmzinha, eu via minha me gritar: 9minha filhinha9 estar l! dentro:9 ;i no rosto de minha me o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas no dei8aram minha me $uscar minha irmzinha... 6oi a# que decidi. <eguei meu irmo de 5 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmozinho de 4 anos e disse-lhe que no sa#sse dali at eu voltar.. .a# entre as pessoas e quando perce$eram eu 0! tinha entrado na casa. =avia muita fuma&a,estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmzinha... Eu sa$ia o quarto em que ela estava. uando cheguei l! ela estava enrolada em um len&ol e chorava muito... >este momento vi caindo alguma coisa, ento me 0oguei em cima dela para proteg'-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto... A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, ento o menino continuou: ;oc's podem achar esta ()(A*+), feia, mas tem algum l! em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmzinha $ei0a porque sa$e que marca de A/"+. <ara voc' que leu esta hist7ria, queria dizer que o mundo est! cheio de ()(A*+),. >o falo da ()(A*+), vis#vel, mas das cicatrizes que no se v'em, estamos sempre prontos a a$rir cicatrizes nas pessoas, se0a com palavras ou nossas a&?es. =! apro8imadamente 5@@@ anos AE.U. (+).*", adquiriu algumas ()(A*+),E. em suas mos, seus ps e sua ca$e&a. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, morreu em nosso lugar, protegeu-nos e ficou com todas as nossas ()(A*+),E... Essas tam$m so marcas de A/"+

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