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COGB

O curso de duas semanas qualifica alunos na operação de guinchos, paus de carga e guindastes de bordo de acordo com normas de segurança. O curso inclui 19 horas de aula teórica sobre os equipamentos e procedimentos de operação e 21 horas de treinamento prático conduzindo os equipamentos com e sem carga.

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Cristiano Gouvea
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O curso de duas semanas qualifica alunos na operação de guinchos, paus de carga e guindastes de bordo de acordo com normas de segurança. O curso inclui 19 horas de aula teórica sobre os equipamentos e procedimentos de operação e 21 horas de treinamento prático conduzindo os equipamentos com e sem carga.

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ENSINO PROFISSIONAL MARTIMO CURSO DE OPERAO DE GUINDASTES DE BORDO SIGLA: COGB SINOPSE

GERAL DO CURSO DURAO: 2 SEMANAS CARGA HORRIA TOTAL: 44 HORAS

1 - PROPSITO GERAL DO CURSO Qualificar o aluno na operao de guinchos, paus de carga e guindaste de bordo, obedecendo as normas de segurana, para: a) descrever os principais componentes de paus-de-carga, guinchos e guindastes de bordo e os diversos tipos e modelos existentes a bordo dos navios mercantes; b) explicar a importncia da segurana nas operaes de conduo dos guindastes de bordo; e c) descrever as caractersticas, usos operacionais e as formas de operao.

2 - DIRETRIZES GERAIS DO CURSO A) QUANTO ESTRUTURAO DO CURSO a) a turma dever ser constituda pelo nmero de alunos correspondente ao de vagas estabelecido no Programa de Ensino Profissional Martimo (PREPOM). O mnimo de alunos, por turma, no poder ser inferior a 50% desse nmero; b) o curso ter 38 aulas tericas e prticas e 2 tempos de testes terico e prtico, reservando-se 4 adicionais para suprir eventuais necessidades. As aulas expositivas tero a durao unitria de 50 minutos, com intervalos de 10 minutos, sendo a carga horria diria estabelecida segundo a disponibilidade de cada local onde o curso for conduzido e do turno (diurno ou noturno), conforme estabelecido nas Normas para o Ensino Profissional Martimo (NEPM); c) as aulas prticas devero ser ministradas em ptios e terminais de graneis slidos, e em pores de navios mercantes, para que o aluno vivencie operacionalmente os contedos aprendidos, observando-se a adoo das medidas de segurana necessrias nos locais. A turma ser dividida em 2 grupos de at 5 alunos; d) os critrios para a admisso no curso sero estabelecidos pelo rgo de Gesto de Mo de Obra (OGMO), sendo recomendvel como pr-requisito a certificao nos cursos bsico de arrumao e estivagem tcnica e de operaes com cargas perigosas; e) o desenvolvimento do curso obedecer s diretrizes estabelecidas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC); e f) para efeito de planejamento na Proposta de Cursos do Ensino Profissional Martimo para Porturios (PCEP) constaro 73 horas para a remunerao do instrutor referente a carga horria destinada aos 2 grupos, incluindo os testes prticos.
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B - QUANTO S TCNICAS DE ENSINO Conduzir o ensino por meio das seguintes tcnicas: a) aulas expositivas com a utilizao de recursos instrucionais adequados ao contedo; e b) aulas prticas, efetuando operaes reais de movimentao de cargas em portos e / ou terminais. Dever ocorrer revezamento pelos alunos na conduo do equipamento.

C - QUANTO FREQUNCIA S AULAS a) a freqncia s aulas e demais atividades programadas obrigatria; b) o aluno dever obter 80% de freqncia no total das aulas, para cada disciplina e, 90% de freqncia no total das aulas ministradas no curso; e c) para efeito das alneas descritas acima, ser considerada falta: o no comparecimento s aulas, o atraso superior a 10 minutos do incio de qualquer atividade programada ou a sada no autorizada durante o seu desenvolvimento.

D - QUANTO AFERIO DO APROVEITAMENTO DO ALUNO a) o instrutor poder realizar, opcionalmente, um pr-teste para melhor se situar quanto ao nvel da turma; b) a avaliao do rendimento da aprendizagem ser realizada por meio de aplicao de testes, com durao de 1 hora, conforme a seqncia: Disciplina I - terico Disciplina II - prtico (por aluno) c) a aprovao ocorrer quando o aluno obtiver grau 5,0 ou superior no teste terico, ser considerado apto no teste prtico e apresentar freqncia conforme estabelecido no item C).

3 - DISCIPLINAS E CARGAS HORRIAS

I II

PAUS-DE-CARGA, GUINCHOS E GUINDASTES DE BORDO............. 19 HORAS PRTICA OPERACIONAL ........................................................................ 21 HORAS

APROVO 28 de dezembro de 2000. CARGA HORRIA REAL: TEMPO DE RESERVA: CARGA HORRIA TOTAL: 40 HORAS 04 HORAS 44 HORAS

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ENSINO PROFISSIONAL MARTIMO CURSO DE OPERAO DE GUINDASTES DE BORDO COGB DISCIPLINA I : PAUS-DE-CARGA, GUINCHOS E GUINDASTES DE BORDO CARGA HORRIA: 19 HORAS - SUMRIO -

1) PROPSITO GERAL DA DISCIPLINA Proporcionar ao aluno conhecimento sobre paus-de-carga, guinchos e guindastes de bordo, os diferentes tipos, modelos, procedimentos e normas para operao.

2) LISTA E PROPSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO 1 1.1 PAUS-DE-CARGA, GUINCHOS E GUINDASTES DE BORDO (SINGELO OU GERMINADOS)....................................................... Identificar os diferentes tipos e modelos de paus-de-carga, guinchos e guindastes utilizados a bordo de navios mercantes, suas caractersticas, vantagens e desvantagens. Identificar poleames e aparelhos de laborar. Explicar o sistema de giro, raio da lana e o ngulo de viso do operador. Identificar os componentes do sistema de elevao. Explanar sobre os instrumentos e comandos existentes na cabine. PROCEDIMENTOS E NORMAS DE OPERAO......................... Explicar as normas operacionais dos paus-de-carga, guinchos e guindastes de bordo, enfatizando as precaues a serem tomadas durante a operao. Descrever os procedimentos iniciais da operao: ligar o guindaste, verificar o percurso, a situao de escadas e pisos dos diversos nveis do guindaste. Descrever os deveres do guincheiro durante a operao. Descrever as operaes de movimentao com tampas de escotilha. Explicar os cuidados com os vigias da cabine para evitar avarias durante a operao. Utilizar e rearmar as botoeiras de emergncia, aps acionamento. CONVENES DE SINALIZAO................................................ Explicar a importncia de uma sinalizao na operao com os equipamentos de elevao de bordo. Descrever a sinalizao relativa aos movimentos de translao, giro e elevao da lana. Descrever a sinalizao relativa aos movimentos de iar/baixar a carga. Explicar os principais sinais para orientao dos movimentos do guindaste. Descrever o posicionamento correto do sinaleiro ou do portal a bordo.
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08 HORAS

1.2 1.3 1.4 1.5 2 2.1

06 HORAS

2.2

2.3 2.4 2.5 2.6 3 3.1 3.2 3.3 3.4

04 HORAS

3.5

TESTE TERICO...............................................................................

01 HORA

3) DIRETRIZ ESPECFICA a) As aulas expositivas, sempre que possvel, devero conter exemplos prticos sobre os contedos abordados.

4) AVALIAO DA APRENDIZAGEM a) Ser destinada 1 hora para a realizao de teste terico.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) Transparncias Slides Maquetes Miniaturas de equipamentos Fotografias Filmes Desenhos Croquis Plantas de sistemas de elevao de navios Manuais Outros a critrio do instrutor

6) REFERNCIA BIBLIOGRFICA a) SAUERBIER, C. / MEURN, J. Marine Cargo Operations. West Sussex: Wiley, John & Sons Ltd., 1995. b) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. The Safe Handling of ISO Freight Container by Hooks and General Guide to the Container Safety Convention. Londres: ICHCA, 1987. c) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. Loading and Unloading of Solid Bulk Cargoes. Londres: ICHCA, 1997. d) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. Terminology and Graphic Symbols; Information to be Provided Use, Operations and Maintenance. Nova York: ISO, 1997. e) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. Design Requirements; Assessors. Nova York: ISO, 1996. f) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. Cranes Training of Drivers Part I. General. ISO 9926-1. Nova York: ISO, 1990. g) INTERNATIONAL STANDARDS ORGANIZATION. Cranes General. ISO 12.480 1. Nova York: ISO, 1997.
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Safe Use Part I.

h) INTERNATIONAL STANDARDS ORGANIZATION. Cranes Competency Requirements for Crane Drives (Operators), Slingers, Signalers and Assessors. ISO 15.513. Nova York: ISO, 2000. i) TAYLOR, C. Cargo Work. 12 ed. Glasgow: Brown Son & Ferguson Ltd., 1992. j) HOUSE, David. Cargo Work. 6. ed. Londres: Kemp & Young, 1998.

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ENSINO PROFISSIONAL MARTIMO CURSO DE OPERAO DE GUINDASTES DE BORDO COGB DISCIPLINA II: PRTICA OPERACIONAL CARGA HORRIA: 21 HORAS - SUMRIO -

1) PROPSITO GERAL DA DISCIPLINA Proporcionar ao aluno atividade prtica para operar guinchos, paus-de-carga e guindaste de bordo, obedecendo aos procedimentos de segurana, em fainas de embarque/desembarque de mercadorias em portos e/ ou terminais.

2) LISTA E PROPSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO 1 1.1 1.2 1.3 1.4 2 2.1 2.2 2.3 2.4 PRTICA EM GUINCHOS E PAUS-DE-CARGA.......................... Observar os precaues antes do incio da operao. Praticar os procedimentos operacionais. Executar movimentos sem carga. Executar movimentos com carga. PRTICA EM GUINDASTES DE BORDO..................................... Observar as precaues antes do incio da operao. Praticar os procedimentos operacionais. Executar movimentos sem carga. Executar movimentos com carga. TESTE PRTICO............................................................................... 01 HORA 16 HORAS (por grupo) 4 HORAS (por grupo)

3) DIRETRIZES ESPECFICAS a) Nas aulas prticas, a turma ser dividida em 2 grupos de at 5 alunos, devendo efetuar operaes reais de elevao de cargas nas operaes terra-bordo. Cada aluno ter, no mnimo, 4 horas nas conduo efetiva do equipamento; e b) Para as aulas prticas recomendvel que seja feita uma cobertura de seguro para o operador, para a mquina e contra terceiros.

4) AVALIAO DA APRENDIZAGEM a) Ser destinada 1 hora para a realizao de teste prtico, por aluno, e os respectivos comentrios sobre seu desempenho; e b) Ser avaliada a performance operacional de cada aluno na conduo de cada tipo de equipamento, por meio de fainas pr-estabelecidas.
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5) RECURSOS INSTRUCIONAIS a) Paus-de-carga, guinchos e guindastes de bordo b) Manuais

6) REFERNCIA BIBLIOGRFICA a) SAUERBIER, C. / MEURN, J. Marine Cargo Operations. West Sussex: Wiley, John & Sons Ltd., 1995. b) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. The Safe Handling of ISO Freight Container by Hooks and General Guide to the Container Safety Convention. Londres: ICHCA, 1987. c) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. Loading and Unloading of Solid Bulk Cargoes. Londres: ICHCA, 1997. d) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. Terminology and Graphic Symbols; Information to be Provided Use, Operations and Mainteinance. Nova York: ISO, 1997. e) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. Design Requirements; Assessors. Nova York: ISO, 1996. f) INTERNATIONAL CARGO HANDLING COORDINATION ASSOCIATION. Cranes Training of Drivers Part I. General. ISO 9926-1. Nova York: ISO, 1990. g) INTERNATIONAL STANDARDS ORGANIZATION. Cranes General. ISO 12.480 1. Nova York: ISO, 1997. Safe Use Part I.

h) INTERNATIONAL STANDARDS ORGANIZATION. Cranes Competency Requirements for Crane Drives (Operators), Slingers, Signalers and Assessors. ISO 15.513. Nova York: ISO, 2000. i) INTERNATIONAL STANDARDS ORGANIZATION. Cranes Limiting and Indicating Devices Part 2. Mobile Cranes. ISO 10.245 2. Nova York: ISO, 1994. j) TAYLOR, C. Cargo Work. 12 ed. Glasgow: Brown Son & Ferguson Ltd., 1992. k) HOUSE, David. Cargo Work. 6. ed. Londres: Kemp & Young, 1998.

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