Interpretação Do Conto

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Interpretao do conto Ladino, de Miguel Torga 1.

O ttulo do conto que leste o nome do seu protagonista- um pardal que se comporta como um ser humano. De acordo com o seu nome, qual a principal caracterstica da maneira de ser da personagem? 2. Pela leitura das primeiras linhas, fica-se a saber que Ladino um pssaro resistente. A que caracterstica psicolgica se deve esse facto? 3. A histria do primeiro voo de Ladino reveladora da sua maneira de ser. Observa, no quadro seguinte, a diviso deste episdio em trs momentos. 3.1. Atribui um ttulo a cada um, escolhendo entre os seguintes: Segurana Hesitao Deciso

3.2. Responde s perguntas relativas a cada momento. (1) Matulo, homem feito, e quem que o fazia largar o ninho?! O que revela esta frase sobre Ladino? (2) Descreve a sua relao com os outros membros da famlia. (3) Pobre de quem tinha de lho meter no bico. Explica o sentido desta frase. (4) Aponta o motivo que levou Ladino a resolver-se a voar. a. Desejava saber como era pousar na relva. 2 momento ________________ b. Estava farto de comer apenas o que a me lhe dava. c. Queria provar que era to corajoso como os outros irmos. (5) Transcreve um grupo adverbial e a orao subordinada que revelam que o primeiro voo ficou para sempre na memria de Ladino. 3 momento ________________ (6) Indica as reaes da me e dos irmos ao primeiro voo de Ladino.

1 momento ________________

4. J em adulto, as aes de Ladino continuam a revelar a cautela que lhe permite ser o nico do seu tempo ainda vivo. 4.1. Refere: a. b. c. a alimentao; as noites e os dias de Inverno; sua relao com os pssaros fmeas.

5.

Falava assim, e ria-se, o maroto.

A expresso sublinhada, que o narrador utiliza para referir Ladino, contribui para a construo do retrato psicolgico do pardal. 5.1. Transcreve, da parte final do texto, outras expresses utilizadas.

6. A linguagem utilizada no conto apresenta algumas caractersticas da oralidade e marcas de um registo de lngua popular. Retira, dos primeiros pargrafos, exemplos das seguintes caractersticas: a. b. c. Construo frsica com elipses; Interjeies e expresses populares; Frases exclamativas.

7.

Faz corresponder os segmentos textuais aos respetivos recursos retricos:

a.

Do seu tempo, j todos tinham andado.

1.

comparao

b.

Quase que foi preciso um paraquedas.

2.

metfora

c. Arrepios, palpitaes, tonturas, o rabinho tefe-tefe.

3.

ironia

4. d. Deu s barbatanas, aflito. 5. e. Ia descendo como uma pena ()

enumerao

eufemismo

8. O recurso personificao do pardal poder ser utilizado para criticar os seres humanos que tm comportamentos idnticos personagem. 8.1. Reflete sobre que caractersticas humanas so criticadas, indicando os comportamentos de Ladino que as ilustram.

Gramtica 1. Classifica as frases do quadro em ativas ou passivas: Frase ativa a. O pardal foi alimentado pela me at muito tarde. b. Ladino no abandonava o ninho. c. A me mostrou-lhe a coragem dos irmos. d. No fim, Ladino sentiu um grande alvio. e. Aquele voo seria recordado por ele mais tarde. 2. Transforma as frases passivas em ativas e vice-versa. Frase passiva

2.1. Transcreve os grupos preposicionais com a funo sinttica de complemento agente da passiva 3. As frases seguintes so frases ativas em que as formas verbais esto em tempos compostos. Converte-as em frases passivas, conforme o exemplo: Ladino ter vencido a preguia. A preguia ter sido vencida por Ladino. a. b. c. O pardal ter visto muitos companheiros esfomeados. O bicho tinha guardado algum milho. Algumas pessoas teriam feito a mesma coisa.

4. Numa frase passiva, nem sempre o complemento agente da passiva est explcito. Indica a(s) frase(s) em que tal acontece: a. b. c. Ladino foi elogiado pela me. As suas habilidades no ar foram ignoradas. No Ribeiro de Anta, o pardal no era incomodado.

5. Indica a que classe e subclasse pertencem as palavras da frase Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! 5.1. Refere a subclasse dos nomes apresentados: Ladino freguesia frio famlia asa me vergonha Gonalo

6.

Identifica as funes sintticas desempenhadas pelos enunciados sublinhados:

1) O piolho, o frio e o costelo no poupavam ningum. 2) () e quem que o fazia largar o ninho? 3) A vergonha a me de todos os vcios 4) A me, coitada, bem o entusiasmava. 5) Pobre de quem tinha de lho meter no bico. 6) () e, depois, aproveitar o balano com o corpo() 7) Depois, punha-se no fio do correio a ver jogar o fito() 8) Numa salve-rainha estava no Ribeiro de Anta. 9) Depois, metia-se no banho. 10) Acordava de madrugada, quando a manh rompia() 7. a. b. c. d. Identifica o tempo e o modo verbais dos verbos das frases: O piolho, o frio e o costelo no poupavam ningum. Abre as asas, rapaz, no tenhas medo! Deu s barbatanas, aflito. Mais que fosse! a) sujeito

b) predicado c) complemento direto

d) complemento indireto e) complemento oblquo

Proposta de correo I 1. A principal caracterstica do pardal ser ser manhoso, astuto, espertalho. 2. Deve-se ao facto de ele ser muito cauteloso. 3.1. 1- Hesitao; 2- Deciso; 3 Segurana 3.2. (1) Esta frase revela-nos que Ladino preguioso, comodista, egosta e pouco corajoso. (2) Ele tem uma m relao com os irmos (a quem chama lambes e brutos como animais) e com o pai, que o incita a voar de forma violenta (s bicadas). Com a me tem uma boa relao, pois ela incita-o a voar de forma carinhosa. (3)Esta frase diz-nos que a me era uma desgraada pois tinha de o alimentar. (4) b. (5) Mais tarde, quando recordava a cena (6) Enquanto a me o aplaudiu, sorrindo, os irmos ignoraram-no. 4.1. a. Ladino fazia uma dieta rigorosa, isto , ia ao galinheiro comer os restos. b. Nas noites de inverno, aquecia-se junto chamin; durante o dia, quando o vento soprava da serra, protegia-se no forro da cozinha. c. Namorava com todas, fossem solteiras ou casadas, mas nunca assumia os filhos que nasciam dessas relaes. 5.1. Solteiro impenitente, o farsante, o safado, o velho raposo. 6. Por exemplo: a. Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! To manhoso, em toda a freguesia, s o padre Gonalo. b. Salvo seja ele, o atiras dali abaixo!, coitada, fazer folestrias, Bom proveito!, no queria saber de cantigas. c. Grande bicho, aquele Ladino, o pardal!, que, francamente, no se tratava de brincadeira nenhuma! 7. a- 5; b- 3; c- 4; d- 2; e- 1 8. Ladino um pardal espertalho que vive alegremente, sem preocupaes. Quando era pequeno manteve-se no ninho, a ser alimentado pela me, por ser cmodo viver s suas custas sem qualquer esforo. Quando cresceu continuou a ser egosta e a pensar s no seu bem-estar. Cauteloso, no quer que nada de mal lhe acontea. Mostra-se muito egosta e no se preocupa com as dificuldades dos outros. bastante hipcrita, pois no assume os seus erros, e cnico, j que se faz desentendido quando a conversa no lhe agrada. II Frases ativas- b, c, d; frases passivas- a, e a. A me alimentou o pardal at muito tarde. b. O ninho no era abandonado por Ladino. c. A coragem dos irmos foi-lhe mostrada pela me. d. No fim, um grande alvio foi sentido por Ladino. e. Ele recordaria aquele voo mais tarde. 2.1. b. por Ladino; c. pela me; d. por Ladino 3. a. Muitos companheiros esfomeados tero sido vistos pelo pardal. b. Algum milho tinha sido guardado pelo bicho. c. A mesma coisa teria sido feita por algumas pessoas. 4. b,c 5. Grande- adjetivo qualificativo bicho- nome comum contvel aquele- determinante demonstrativo Ladino- nome prprio o- determinante artigo definido pardal- nome comum contvel 5.1. Ladino- nome prprio freguesia- nome comum coletivo contvel frio- nome comum no contvel famlia- come comum coletivo contvel asa- nome comum contvel me- nome comum contvel vergonha- nome comum no contvel Gonalo- nome prprio 6. 1-a; 2-c; 3-b: 4-c; 5-c/d; 6- c; 7-e; 8-b; 9-e; 10-a 7- a. Pretrito imperfeito do indicativo b. imperativo; presente do conjuntivo c. pretrito perfeito do indicativo d. pretrito imperfeito do conjuntivo

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