Apostila de Ballet

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Apostila de Ballet Prof.

Carolina Carvalho
Cap 1 Introduo Histria da dana Histria do Ballet Clssico Mtodos de ensino do Ballet Clssico Estilos de Ballet Estilos de Bailarinos Cap 2 Benefcios e Princpios bsicos do Ballet Clssico Posies dos braos e mos Posio dos ps e pernas Posies do corpo Termos de Ballet para os 1 e 2 anos Dicas Cuidados e Sade do Bailarino Sapatilha de ponta

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CAPTULO 1

Introduo No ballet, a maior parte dos termos tcnicos so mencionados em francs. Por isso, para os alunos e alunas, as primeiras aulas tericas ou prticas podem se tornar um paredo por desconhecimento da lngua francesa. Mas aquilo que parece uma dificuldade maior (que essa apostila pretende amenizar) acaba se transformando em uma facilidade maior, pois durante a evoluo da sua educao ou at mesmo da sua carreira, quando deseja e pode dirigir o seu aprendizado para o exterior, todos podero seguir as aulas ou os comandos dos ensaios, por que a lngua usada continuar a ser o francs. Os professores em qualquer parte do mundo, usam os mesmos termos em francs. Isto , o francs a lngua internacional do Ballet

1 A histria da dana A dana a mais antiga das artes criadas pelo homem. Nas pinturas das cavernas pr-histricas, podemos ver a tentativa dos primeiros artistas de mostrar o homem primitivo danando instintivamente, usando seus gestos e movimentos para agradar ou acalmar seus deuses, pedir chuvas, curar doenas, agradecer vitrias, celebrar alguma festa, enfim, o homem danava em cada manifestao de vida. A dana, como arte de divertir, surgiu com o teatro grego que inclua o canto a pantomima nos seus espetculos danados; os gregos foram os primeiros a usar a dana e os gestos para explicar as partes complicadas da histria contada. Os antigos romanos combinavam msica e dana com acrobacias e nmeros de circo para ilustrar fbulas populares. No s na Grcia e em Roma, mas tambm no Egito antigo a dana foi desde muito cedo a maneira de celebrar os deuses, de divertir o povo e a partir desse ritual se desenvolveram os elementos bsicos para a arte teatral atual. A Origem da dana:
A dana evoluiu com a humanidade...... Primitiva ou instintiva Pantomima

Caracterstica ou etnolgica Social ou de salo Dana clssica ou ballet clssico Dana a carter Dana moderna Comdia musical e Jazz ballet Folclrica Sapateado 1.1 A Histria do Ballet Clssico O ballet clssico o desenvolvimento e a transformao dessa arte primitiva, que baseava-se no instinto, param uma dana formada de passos diferentes, de ligaes de gestos e de figuras previamente elaboradas para um ou mais participantes. - Na Itlia, os primrdios A histria do ballet comeou h 500 anos, na Itlia. Em seus ricos sales, os nobres italianos divertiam seus ilustres visitantes com espetculos de poesia, msica, mmica e dana. Essas luxuosas e demoradas apresentaes (no mnimo 3 horas) contavam com ricos e pesados trajes e cenrios feitos por badalados pintores, como Leonardo da Vinci. A primeira apresentao de ballet que se tem notcia data de 1489, comemorando o casamento do Duque de Milo Galeazzo de Sforza com Isabel de Aragon, organizada por Bergonzio di Botta. Estas apresentaes ocorridas na corte italiana possuam delicados movimentos de cabea, braos, tronco, pernas e ps. Para a existncia de bons bailarinos, surgiram os primeiros professores de dana, que viajavam por vrios lugares ensinando para ocasies como casamentos, alianas polticas, vitrias de guerra, etc. O ballet chega Frana Quando a italiana Catarina de Medicis casou com Henrique II, se tornou rainha da Frana e introduziu com grande sucesso o ballet na corte francesa. O mais famoso espetculo apresentado l foi o Ballet Cmico da Rainha, ou do Reino, produzido por Balthazar Beaujoyeux em comemorao ao casamento da irm de Catarina. Essa extravagante apresentao durou mais de cinco horas, contando com carros alegricos, muito luxo e mais de 10 mil espectadores. O Ballet Cmico da Rainha foi uma grande influncia na formao de conjuntos de dana de todo o mundo, alm de invejar todas as casas nobres europias. Como diz o nome, o tema era para fazer rir, assim como todas as outras apresentaes francesas da poca. Assim, o ballet ia se tornando cada vez mais popular, alcanando seu auge na poca de Lus XIV. Lus XIV Revoluo. Lus XIV, rei da Frana com 5 anos de idade, tornou-se um grande bailarino. Desde os seus 12 anos apresentava-se em ballets da corte, e tamanho foi o seu sucesso no "Ballet da Noite" que ganhou o ttulo de Rei Sol. Foi Lus XIV que fundou, em 1661, a Academia Real de Ballet e a Academia Real de Msica, ambas dirigidas por Jean-Baptiste Lully, que criaria vrios ballets. Outra pessoa que teve bastante importncia nessas academias foi Charles Louis Beauchamp, dito "inventor" das cinco posies, que se tornaram a base de todo o aprendizado acadmico do ballet clssico. Porm, apesar de todo esse acesso ao ballet, os danarinos eram s homens, o que era um atraso na evoluo daquelas. Mas, logo aps a morte de Lus XIV, essa situao mudaria, tornando-se o ballet no s uma arte, mas uma profisso. O ballet evolui - Foi no fim do sculo XVII que a mulher ganhou de vez o seu espao no ballet clssico. O primeiro registro de uma contratao de mulheres para danar junto com homens foi no ballet "Le Triomphe de l'amour", em 1681. Junto com isso veio a profissionalizao da dana. Os espetculos foram transferidos de sales para teatros, e logo as bailarinas comearam a fazer sucesso, apesar de serem dificultadas em seus movimentos no princpio devido ao pesado figurino. Uma das que mais lutaram pela mudana de figurinos foi La Camargo (Marie Anne de Cupis de Camargo), que escandalizou a todos levantando a saia at a metade da panturrilha e abolindo o salto dos sapatos, mostrando assim melhor os passos que executava. Alis, foi La Camargo quem criou os passos entrechat quatre, jet e pas de basque. Sua rival, Marie Sall, aboliu o penteado extravagante que as bailarinas usavam, mas lanou uma moda que no pegou: ela vestia uma espcie de tnica, abolindo o corpinho justo, que at hoje as bailarinas usam. A primeira obra sobre a tcnica do ballet tambm surgiu nessa poca. Jean-Georges Noverre lanou o livro Lettres sur la danse et sur les ballets, considerada at hoje a mais importante obra do gnero. Foi Noverre tambm quem criou o Ballet de Ao. Ele percebeu que o ballet deveria exprimir mais do que simples movimentos, deveria exprimir um significado, narrar uma histria. Assim, foram abolidos os cantos e a declamao, e tudo passou a ser "contado" por passos de dana. Noverre tambm trouxe figurinos leves e a ligao entre as danas, formando uma histria. Porm, o ballet passou por um perodo negro: a Revoluo Francesa. A poca era caracterizada pela ascenso da burguesia e pela decadncia da nobreza, que era quem financiava e apoiava a dana da poca. Assim, devido censura burguesa, vrias peas com referncias mortandade das guilhotinas (que executavam nobres reis) foram proibidas. Foram fechadas tambm as Academias Reais de Dana e de Msica, que s seriam reabertas na Restaurao. Apesar disso, logo viria o Romantismo, que daria um novo impulso ao ballet. O Romantismo - O Romantismo apareceu no sculo XIX e transformou no s o ballet como todas as artes. Nele, aparecem figuras exticas e etreas, como ninfas e fadas trajando longos vestidos, hoje chamados tutus romnticos. Ao mesmo tempo, essas figuras imaginrias danam com prncipes e camponeses. Nessa poca, surgiram grandes ballets como Giselle e La Sylphide, que traduzem exatamente o Romantismo daquela poca. La Sylphide mostra imagens sobrenaturais, fadas e mitos misteriosos. Nesse ballet surgiu uma grande evoluo na dana clssica: as pontas. Marie Taglioni, que representava o papel principal, foi quem inaugurou este importante instrumento. Alis, o ballet La Sylphide foi feito para ela por seu pai, Filippo Taglioni. J Giselle considerado at hoje o maior teste para uma bailarina, pois alm da tcnica, exige qualidades emotivas de seus intrpretes. Nesse ballet, a consagrada foi Carlota Grisi. O Romantismo tambm mostrou uma nova maneira de estruturar o espetculo: a bailarina era o elemento principal, sendo que o grupo como um todo tinha menor importncia. Porm, aps algum tempo, o Romantismo empobreceu-se, e isso causou o declnio do ballet na Europa. Porm, a leste dali, mais exatamente na Rssia, a evoluo era grande, e as bailarinas e bailarinos russos estavam chegando para firmarem seu pas como uma grande potncia da dana. Na Rssia. Com a decadncia do Romantismo e conseqentemente do ballet na Europa, o ballet russo comeou a ter um enorme destaque na Frana, Itlia e outros pases. Foram criadas as companhias do Ballet Imperial em Moscou e So Petersburgo (hoje Leningrado). L, vrios bailarinos e coregrafos franceses foram admitidos, e as companhias

foram reconhecidas por suas soberbas apresentaes. Um dos grandes responsveis por esse desenvolvimento foi Marius Petipa, bailarino e coregrafo francs. Petipa havia ido Rssia em 1847 somente para um passeio rpido, mas tornou-se coregrafo chefe e nunca voltou Frana. Graas a Petipa, o centro mundial de dana transferiu-se para So Petersburgo. Foi ele tambm quem criou importantes ballets, como O Lago dos Cisnes, Quebra-Nozes e A Bela Adormecida. Nos ballets de Petipa, sempre havia danas importantes para o corpo de baile, variaes para os bailarinos principais e um grande pas-de-deux para a primeira bailarina e seu partner. Na Rssia, o ballet absorveu o que havia de melhor no ballet italiano, o allegro (saltos, vivacidade), e o que havia de melhor no ballet francs, o adgio (equilbrio, graa, leveza). Alm disso, o ballet russo tambm absorvia um pouco da sua cultura, ou seja, a dana a carter e folclrica. Na Rssia, tambm descobriram-se grandes coregrafos e bailarinos, como Petipa, Cecchetti, Anna Pavlova, Nijinski, Fokine, etc. Tambm descobriu-se a beleza da msica de Tchaikovsky, que estava presente em vrios ballets de Petipa. Porm, essa grande fase no duraria para sempre. Logo, Petipa e companhia foram considerados ultrapassados e o ballet entrou em decadncias. Porm, logo chegaria um grande nome que novamente acenderia a chama da dana. Diaghilev - Serge Diaghilev veio revolucionar o ballet, no s o russo como tambm o francs, o italiano, enfim, o de todo o mundo. O russo era um editor de uma revista de artes, e estava cheio de novas idias para aplicar na dana. Porm, Diaghilev achava que So Petersburgo no estava preparado para tais mudanas. O editor ento escolheu Paris para aplicar sua arte. Primeiramente, Diaghilev organizou uma exposio de pintores russos, que fez um grande sucesso. Depois promoveu os msicos russos, a pera russa e finalmente, o ballet russo. Foi Diaghilev quem trouxe profissionais das Companhias Imperiais russas, como coregrafos e bailarinos. Os franceses receberam muito bem os novos visitantes, e a crtica francesa fez os melhores comentrios em relao ao ballet russo. Mas eles no agentariam ficar mais tempo fora de casa. Em 1911, foram convidados para voltar ao seu pas, formando assim uma companhia: "Ballet Russo". Assim, Diaghilev revelou ao mundo vrios artistas russos. No mostrou s o ballet, mas tambm a msica, a pintura, etc. A Companhia "Ballet Russo" encantou platias da Europa e da Amrica, fragmentando-se depois por todo o mundo. Depois de Diaghilev - Aps a morte de Diaghilev, em 1929, sua companhia Ballet Russo desfragmentou-se pelo mundo todo, apesar dos esforos de seus sucessores. Porm, no podemos dizer que ela acabou, pois at hoje existem companhias que seguem fielmente o mtodo russo de danar. Uma delas foi a Companhia de Anna Pavlova, que excursionou at mesmo aqui no Brasil. As excurses das companhias russas foram muito importantes para estimular novos talentos. Um deles foi George Balanchine, que, apesar de russo, obteve seu maior xito nos Estados Unidos. Balanchine foi o Diaghilev do Ocidente; assim como o mestre russo, ele revelou vrios talentos e inaugurou uma nova maneira de dana. No foi s na Amrica que aconteciam revolues, na Frana, o esprito pelo ballet tambm estava renascendo mesmo depois da morte de Diaghilev. Tambm acontecia o mesmo na Inglaterra, o importante Royal Ballet estava despontando para o sucesso com a incrvel bailarina Margot Fonteyn. Mesmo aps a morte de grandes mestres russos, o ballet crescia e cresce cada vez mais. Qual ser o prximo passo, qual ser o prximo mestre, a prxima evoluo? Ningum pode dizer. O ballet moderno tambm j conquistou espao no mundo. Estaria o ballet clssico ameaado pelas modernidades? No, claro que no. Grandes ballets do passado ainda esto em cartaz, assim como a arte dos antigos mestres ainda preservada. E finalmente no Brasil A primeira apresentao do ballet clssico foi realizada no Real Teatro de So Joo, no Rio de Janeiro, em 1813, um espetculo dirigido por Lacombe, mas, s um sculo depois, com as apresentaes das companhias russas de Diaghilev e de Pavlova, tambm no Rio de Janeiro, j no Teatro Municipal, o ballet brasileiro deslanchou definitivamente. Criou-se em 1927 a Escola de Dana do Teatro Municipal onde se formaram, entre outros, Berta Rosanova, Leda Yuqui, Madeleine Rosay e Carlos Leite. Mais tarde, outros nomes surgiram como Dalal Achcar e Mrcia Hayde. Vaslav Veltchek dirigiu outra escola em So Paulo de onde saram Alexander Yolas, Juliana Yanakieva, Ral Severo, Aurlio Milloss, Tatiana Leskova, entre outros. Mrcia Hayde e Ana Botafogo conseguiram grande expresso internacional. Entre as obras brasileiras de ballet que mais se destacaram, temos: Uirapuru, O Garatuja, O Descobrimento do Brasil, Maracatu de Chico Rei e Salamanca do Jarau.

Mtodos de Ensino do Ballet Clssico Existem vrios programas de treinamento que os bailarinos podem seguir para tornarem-se bailarinos profissionais. Trs dos maiores programas so o Cecchetti, o Russo Vaganova, e o da Royal Academy of Dance (RAD). Todos eles possuem diferentes nveis, do iniciante ao avanado, e todos possuem vantagens e desvantagens. A tcnica Cecchetti foi desenvolvida a partir das aulas do grande mestre de ballet Enrico Cecchetti, atravs da Sociedade Cecchetti. um plano de aula completo, elaborado para treinar bailarinos para o trabalho profissional. Uma nfase notvel, no mtodo Cecchetti, dada fluncia dos braos, na passagem de uma posio para outra, muito mais do que em qualquer outro mtodo. A tcnica Russa Vaganova derivada dos ensinamentos de Agripina Vaganova, a qual foi diretora artstica do Ballet Kirov por muitos anos. No mtodo Vaganova, os bailarinos do maior ateno para as mos, as quais, diferentemente do mtodo Cecchetti, no fluem invisivelmente de uma posio para outra, dado ela uma maior energia e imponncia, deixando-a para trs e trazendo-a de volta no ltimo momento. No mtodo Vaganova os exerccios de cada nvel no so estabelecidos como no RAD. Cada professor coreografa sua prpria aula, de acordo com as diretrizes dadas eles, os alunos danam essa aula em seus exames. O mtodo RAD muito comum. Se ajusta muito bem s escolas de dana em que os alunos tm, em mdia, no mais que uma aula por dia. A Escola do American Ballet ensina o mtodo Balanchine. Criado por George Balanchine, permite aos bailarinos danarem as suas coreografias de maneira muito mais fcil do que os outros bailarinos. Nesse mtodo as mos so diferentemente trabalhadas de todos os outros mtodos. Cada tcnica tambm d diferente nomenclatura para as direes do corpo, posies dos braos, arabeques e alguns dos passos. P exemplo, a posio dos braos conhecida como "bras bras" no mtodo RAD conhecida como "fifith em bas" no mtodo Cecchetti e como "preparatria" no Vaganova. Contudo, as cinco posies bsicas dos ps so as mesmas.

Estilos de Ballet O Ballet Romntico um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na histria do Ballet. Esse tipo de dana atraiu muitas pessoas na poca devido o Movimento Romntico Literrio que ocorria na Europa na primeira metade do

sculo XIV, j que se adequava realidade da poca, pois antes as pessoas diziam que no gostavam de Ballet porque no mostrava nada do real. Os bals que seguem a linha do Romntico pregam a magia, a delicadeza de movimentos, onde a moa protagonista sempre frgil, delicada e apaixonada. Nesses Ballets se usam os chamados tutus romnticos, saias mais longas que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos so geralmente floridas, lembrando moas do campo. Como exemplos de Ballets Romnticos podemos citar 'Giselle', 'La Fille Mal Garde' e 'La Sylphide'. O Ballet Clssico, ou Dana Clssica, surgiu numa poca de intrigas entre os Ballets Russo e Italiano, que disputavam o ttulo de melhor tcnica do mundo. Sua principal funo era expremer ao mximo a habilidade tcnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos de ballet poderiam mostrar e encantar toda a platia. Um exemplo deste virtuosismo so os 32 fouetts da bailarina Pierina Legnani em 'O Lago dos Cisnes', ato que fazia milhares de pessoas ficarem de boca aberta. Esses Ballets tambm se preocupavam em contar histrias que se transformaram basicamente em contos de fadas. Nestes Ballets procura-se sempre incorporar seqncias complicadas de passos, giros e movimentos que se adequem com a histria e faam um conjunto perfeito. No Ballet Clssico a roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule, marca caracterstica da bailarina, pois permitiam que as pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fcil verificar se os passos estavam sendo executados corretamente. Como exemplos de Ballets Clssicos temos o j citado 'O Lago dos Cisnes' e 'A Bela Adormecida'. O Ballet Contemporneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no incio do sculo e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito prximos do Ballet Clssico. Neste estilo de dana a coreografias comeam a ter ideologias diferentes. No h mais uma histria que segue uma seqncia de fatos lgicos, mas sim muitos passos do ballet clssico misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporneo so geralmente cols e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos danarinos. o estilo que vem antes da dana moderna, que esquecer os passos clssicos, dando nfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.

Estilos de Bailarinos Tipos fsicos Longilneo - Pessoa alta, magra, pouco busto, quadris estreitos, pode usar qualquer modelo de figurino, podendo evitar, naturalmente as listras verticais. Altura entre 1,70 e 1,75m. Longilneo miniatura - Apresenta as mesmas caractersticas do tipo fsico anterior, porm com 1,60m de altura. Triangular - Pessoas com ombros e bustos pequenos e, quadris avantajados,devem evitar saias rodadas, pregas e cintura marcada. Triangular invertido - Busto desenvolvido, ombros largos e quadris estreitos, os que possuem estas caractersticas esquivem-se das saias justas, mangas bufantes, babados na altura do busto e usar decotes em forma de V. Simtrico - O tipo que tiver busto e quadris com a mesma medida e a cintura no muito fina, deve fugir das roupas colantes. Nrdico - Altas e fortes, busto e quadris com a mesma medida, cintura no muito fina, com altura acima de 1,68m, no podem usar roupas cheias de detalhes, nem estampas chamativas. Cheinho - Linhas bem acentuadas, mas gordinha, no deve vestir roupas que marquem o contorno do corpo e nem listras horizontais. _________________________________________________

CAPITULO 2
Os benefcios do Ballet Clssico A dana a arte do movimento e da expresso, mas tambm uma necessidade natural e instintiva do homem. Alm disso, a dana permite desenvolver ao bailarino o seu fsico, sua mente e psique, alm de outros oito aspectos bastante importantes: 1 Beleza: melhora a postura, corrige ps chatos e joelhos para dentro, queima as gorduras e desenvolve os msculos e a capacidade respiratria, alm de dar porte, naturalidade e segurana nos movimentos. 2 Viso: d a capacidade de perceber formas e linhas. 3 Preciso: disciplina o sistema nervoso, muscular e mental. 4 Coordenao: com exerccios como danar em pontas, fazer equilbrios e saltar, trabalhamos os msculos em sua capacidade mxima e melhoramos nossa coordenao. 5 Flexibilidade: precisa dizer alguma coisa? 6 Tenacidade: musicalidade e ritmo. 7 Imaginao: tendncia natural desenvolvida atravs da dana. 8 Expresso: a mais importante qualidade artstica, tambm desenvolvida atravs da dana.

O bom bailarino no esquece - Manter o corpo bem erguido e puxado para cima. (isso ajudar a rodar as pernas para fora e a se sentir mais leve e seguro).- Postura, firmeza nas costas - Manter os ombros baixos.- Fechar o diafragma e encolher a barriga.- Deixar o pescoo livre e relaxado.- Distribuir bem o corpo entre as duas pernas.- Subir os msculos da coxa e esticar bem os joelhos.- Apertar as ndegas e virar as coxas para fora.- Executar os passos com preciso, mas tambm dan-los com sentimento, expresso e continuidade. Posies dos braos e mos Os braos so fatores importantssimos no Ballet. Eles devem ser a moldura o bailarino. Cada escola de Ballet tem uma maneira de nomear as posies dos braos. Conhea as posies da RAD (Academia Royal) e saiba como execut-las corretamente.

Bras bas: os braos devem estar descontrados, um pouco adiante do corpo e pouco dobrados nos cotovelos, com os dedos continuando a curvatura dos braos para criar um formato oval. Relaxe os ombros, mantenha os polegares prximos dos outros dedos e procure no mostrar as costas das mos. Demi seconde: posio preparatria aonde os braos so mantidos do lado do corpo, um meio termo entre 2 posio e bras bas. 1 posio: os braos fazem um desenho oval frente do corpo, sendo que as mos devem estar curvadas na altura do estmago. Relaxe os ombros, sustente os cotovelos e vire as palmas da mo para si. 2 posio: abra bem os braos, porm mantenha-os ligeiramente na frente dos ombros. Eles devem estar relaxados e um pouco curvos, porm no deixe os cotovelos carem. As mos devem estar voltadas para frente e os dedos flcidos e flexveis. 3 posio: uma fuso da 2 com a 1, ou seja, cada brao fica em uma posio. 4 posio: esse uma fuso da 2 com a 5. Enquanto um brao est um pouco recurvado ao lado, o outro est ligeiramente adiante da cabea, tambm fazendo uma graciosa curva (veja quinta posio). 5 posio: os braos devem estar fazendo um desenho oval um pouco adiante da cabea, emoldurando o seu rosto. No levante os ombros, e mantenha as palmas das mos voltadas para voc. As posies do corpo Todo bailarino deve desenvolver seu trabalho definindo internamente e visualmente o direcionamento espacial do espao que utiliza. O ponto 1 a frente da sala, ou a platia, logo, esse ponto o devant (a frente) e o ponto 5 o derrire (atrs) ver figura. em cima desses pontos que se formam as posies do corpo. Primeiramente, necessrio saber sobre os direcionamentos chaves: 456 PALCO /ou sala 218 PBLICO/ou espelho_____

Devant: na frente Derrire: atrs la seconde: ao lado Crois: cruzado. Considere, para iniciar, que crois (cruzado) quando as pernas esto cruzadas em relao ao espectador (platia). Se voc vira de frente para o ponto 8 com a perna direita na frente, est em crois devant. O crois devant tambm pode ser obtido de frente para o ponto 2 com a perna esquerda na frente. J o crois derrire acontece de frente para os mesmos pontos, sendo que no 8 a perna esquerda est atrs e no 2 a perna direita est atrs. Effac ou Ouverte. Significa apagado. Seu corpo est sempre "aberto", as pernas no se cruzam, a linha do corpo fica aberto para o pblico. Quando se est de frente para o ponto 8, a perna esquerda na frente indica effac devant, sendo que a perna direita atrs indica effac derrire. J de frente para o ponto 2, o effac devant quando a perna direita est na frente, e o derrire quando a perna esquerda est atrs. Concluindo: para se obter o effac devant, estica-se a perna que est mais longe do pblico (ou do centro do palco),e para o effac derrire, a que est mais perto. Ecart: separado, afastado. J a posio ecart (separado) deixa a perna sempre la seconde (do lado, da o nome "separado"), sendo que o corpo est de frente para as diagonais (ponto 2 ou 8). Para obter o ecart devant, levem a perna mais prxima do pblico la seconde. J para o derrire, levem a perna mais distante la seconde. Posies dos ps e pernas O ballet foi baseado na concepo de que ao virar os ps e as pernas pra os lados externos do corpo, isto , para fora, no somente se conseguia atingir mais estabilidade e maior facilidade na movimentao, como tambm maior beleza de linhas. Essa concepo chamada de en dehors (para fora), o que adquirido lentamente sem ser forado. Porm, este movimento antinatural deve se tornar para um bailarino uma segunda natureza. Portanto, no ballet, o princpio bsico mais importante o de aprender a virar as pernas, que em sua posio normal esto para a frente, para os lados, com a ponta dos ps para fora, os calcanhares para dentro, os joelhos e as coxas acompanhando as pontas dos ps. importante adquirir a facilidade de virar as pernas en dehors a partir da coxa at o p, sem a ajuda dos quadris e do corpo. Porm, no recomendvel forar demais os principiantes para evitar defeitos posteriores nos ps e nos joelhos. Para tudo isso, porm, tambm necessrio uma boa colocao dos ps, que devem estar relaxados e com o peso do corpo bem distribudo (sem deix-los cair nem para um lado nem para o outro). Distribui-se o peso do corpo em cima do p tomando como ponto de apoio o seu meio. Alm disso, quando no ar, o p deve estar extremamente esticado, sendo que as pontas dos dedos vo para baixo forando assim o calcanhar para fora (frente). Finalmente, com todos esses conceitos, podemos executar corretamente as cinco posies, criadas por Pierre Beauchamps no sculo XVII. Cada passo iniciado e terminado em uma, assim como so utilizadas nas passagens de movimentos. 1 posio: Os ps devem estar unidos e virados para fora e os calcanhares juntos, formando uma linha reta. No esquea, toda a perna deve rodar para fora, e no apenas o p. possvel, no incio do aprendizado, afastar um pouco os calcanhares, uns dois ou trs dedos um do outro, devido dificuldade existente em encostar as panturrilhas uma na outra (vlido tambm para quem tem perna em X). No deixe seu p cair para dentro. 2 posio: Mesma "forma" da primeira posio, mas com os ps afastados. Ela tem o tamanho de um degag la seconde, e essa distncia no deve ser aumentada para facilitar o encaixe do quadril durante o pli (para alongar o quadrceps e o tendo de Aquiles). Assente no cho toda a superfcie do p, no deixe pender para nenhum dos lados. No se esquea de, na hora do pli, manter sempre os joelhos para fora e o quadril encaixado.

3 posio: Cruze um p at o meio em frente ao outro. O princpio o mesmo: corpo para cima, pernas viradas para fora, peso sobre as duas pernas, sem deixar o p ceder para algum lado. 4 posio: Partindo da terceira posio, faa um degag devant, assente o calcanhar no cho e obtenha assim a quarta posio. a posio mais difcil, pois um p fica exatamente na frente do outro, o que dificulta conservar o en dehors. 5 posio: a mais fechada das posies. Um p fica totalmente colocado frente do outro, porm no se deve deixar apoiar o calcanhar nos dedos do outro p. 6 posio: uma posio inventada por certas academias, onde os ps ficam paralelos e fechados um do lado do outro. Serve para facilitar o aprendizado, mas no leva nenhum dos princpios das posies anteriores. Termos de Ballet - INICIANTE Corpo de baile - Grupo de danarinos de uma companhia de bal, que aparece entre as danas dos solistas. Coreografia - Termo usado no sculo XVlll para designar a arte de "anotao de danas" e que agora significa "seqncia de passos e movimentos que compem um bal". Adage, Adagio - significa devagar ou com descanso. Uma srie de exerccios do Centro, consistindo de uma sucesso de movimentos (simples ou muito complexos) lentos, graciosos, executados com fluidez e aparente facilidade. Estes exerccios desenvolvem a capacidade de sustentao, a esttica. Allegro - Vivo, esperto. Todos os passos de elevao (saltos) tais como assembls, jets, .... As qualidades mais importantes que se deve ter em mira num allegro so a leveza, a suavidade, o balano e a vivacidade. Devant - Na frente. Este termo refere-se a um movimento de passo ou colocao de um membro na frente do corpo. com referncia a um passo determinado, exemplo: jet devant, o acrscimo implica que a perna em movimento fechada na frente. Derrire- Atrs. Qualquer passo, exerccio ou posio executados atrs, isto , com a perna fazendo o movimento atrs da outra ou ento fechando atrs. En Avant, - Para a frente. Uma direo para a execuo de um passo. Usado para indicar que um determinado passo executado para a frente. Exemplo: assembl en avant. En anarrire para trs Dessus (se l dessi)- Para frente. Indica que o p que trabalha passa frente do p de base. Por exemplo, em pas de bourre dessus. Dessous (se l dessu)- Para trs. Indica que o p que trabalha passa atrs do p de base. Por exemplo, em pas de bourre dessous. En Dehors, - Para fora. Em passos e exerccios o termo en dehors indica que a perna, terre ou en l'air, move em uma direo circular, em sentido horrio de frente pra trs. Por exemplo, em rond de jambe terre en dehors. Em pirouettes o termo indica que uma pirouette executada com a perna bem aberta, para fora. En Dedans, - Para dentro. Em passos e exerccios o termo en dedans indica que a perna, terre ou en l'air, se mexe em movimento circular em sentido anti-horrio de trs pra frente. Por exemplo, em rond de jambe terre en dedas. Em pirouettes o termo indica que a pirouette feito para dentro em relao perna de base. Battement - Batida. Uma ao de batida da perna estendida ou dobrada. H dois tipos de batidas, grandes e pequenas. As pequenas batidas so: battements tendus, dgags e relevs: esticados, apartados, batidos e levantados. Pli = dobrado, flexo dos joelhos. Em todos os plis os joelhos so abertos na direo da ponta dos ps e o peso do corpo distribudo por igual em ambos os ps. O pli um movimento bsico e fundamental, que serve para controlar o equilbrio, fortalecer e alongar os msculos, impulsionar e finalizar os saltos. Grand pli = as pernas dobram totalmente, at ficarem na horizontal. Demi pli = meio pli, as pernas dobram at a metade, sem levantar o calcanhar do cho. O battement tendu = movimento dos ps de uma posio para a outra, sem levantar os dedos do cho. O p passa pela meia ponta antes de esticar, e deve pressionar o cho quando arrasta. Esse movimento molda os ps, fora o peito dos ps para fora. O battement tendue ao lado deve ser feito quase em diagonal, seguindo a direo da ponta dos ps, para no abrir muito na lateral. Coup = cortado Detourn = virada Echapp = escapado Fondu = fundido Frapp = batido Glissade = deslizado Jet = jogado Ps de Bourr = passo de Bourre Ps de Cheval = passo de Cavalo Pique = picado Retir = retirado Relev = levantado (com pli) Saut = saltado Temps Li = tempo ligado Temps Lev = tempo levantado en l'air - No ar. Indica: 1) que um movimento vai ser feito no ar, por exemplo, rond de jambe en lair; 2) que a perna em movimento (aps ter sido aberta na segunda ou na quarta posio) ser levantada a uma posio de 45, 90 ou 120. En croix - Em cruz. Fazer qualquer exerccio en croix significa execut-lo em frente, ao lado, atrs e de novo ao lado. Port de bras - 1) um movimento ou srie de movimentos feitos com um brao ou braos em diversas posies. A passagem dos braos de uma posio para outra. 2) termo para um grupo de exerccios que torna o movimento dos braos mais gracioso e harmonioso. Reverence Reverncia, agradecimento. Cuidados e Sade do Bailarino

Um bailarino precisa saber como lidar com seu instrumento de trabalho, o corpo. Se no souber, pode enfrentar srias complicaes. Se voc estiver sentindo dores, e nenhum dos itens anteriores ajudar a melhorar, procure um mdico imediatamente. Pode ser um problema srio, como bursite, distenso, contratura etc. Alongamentos X Dores musculares Alongamentos so os movimentos feitos para alongar os msculos. So muito importantes para pessoas que fazem exerccios e fundamentais para os bailarinos que precisam de flexibilidade e leveza. So movimentos fceis, mas quando feitos de forma incorreta, podem fazer mais mal do que bem, por isso importante a orientao do professor. Para alongar no preciso forar bruscamente os limites, necessrio que se pratique devagar, especialmente no incio, comear de leve e repetir todas as aulas para entrar em forma. Aberturas de pernas e alongamentos mais difceis devem ser feitos com o corpo aquecido (em atividade fsica), no meio ou no final das aulas, nunca no comeo, para evitar distenses musculares. Benefcios do alongamento1 Reduz as tenses musculares e do a sensao de um corpo mais relaxado2 Servem de benefcios para a coordenao3 Aumentam o mbito de movimentao4 Previne leses como distenses musculares, pois um msculo alongado resiste mais s tenses5 Facilita as atividades de desgaste6 Desenvolve a conscincia corporal e aprende a se conhecer7 Ajuda a liberar os movimentos bloqueados por tenses emocionais Ateno! * Para evitar aquelas dores chatas nos msculos depois da aula, sempre se aquea o mximo possvel antes desta. Mas ateno! No pense em alongar-se bastante! Nunca extrapole seus limites, pois a aula ainda vai comear, ou seja, voc tem muito o que se alongar ainda... Seno, isso poder resultar em muita dor de cabea (e de msculos) depois. Se voc tiver sofrido algum problema fsico, uma cirurgia nas articulaes e msculos, bom consultar um mdico antes de comear um programa de exerccios ou alongamento. Como evitar alguns problemas. Cibra A cibra uma retrao involuntria e dolorosa do tecido muscular, que pode comprometer desde uma pequena parte de um msculo at um grupo muscular inteiro. Ela pode durar alguns segundos ou minutos.- Causas: a causa mais comum da cibra nos bailarinos a fadiga muscular (cansao), mas tambm pode ter outras origens como o frio e a falta de potssio no organismo, que tambm apontada como agente importante. - Tratamento: O alongamento do msculo ou msculos comprometidos. Fontes de Potssio: gua de coco, fgado, laranja, banana, feijo, carne. Distenso muscular a ruptura espontnea de vrias fibras musculares causada por esforo, com dor sbita e forte durante o movimento e que, s vezes, impossibilita que o msculo afetado se movimente. A dor desaparece com o repouso, mas reaparece com o movimento. - Causas: passos ou exerccios de difcil execuo, bruscos ou pesados, feitos sem o devido aquecimento prvio, so a principal causa da distenso. Os msculos mais freqentemente afetados so os internos da coxa e os da panturrilha. - Tratamento: primeiramente, parar com a atividade fsica imediatamente. Depois, procurar um mdico ou fisioterapeuta. Entorse - toro Ocorre quando o limite fisiolgico de uma articulao ultrapassado. Pode estar acompanhado de distenso, ruptura total ou parcial dos ligamentos. - Causas: Como a maioria dos entorses na dana acontece nos joelhos e tornozelos, quase sempre as causas so o piso inadequado que prende os ps enquanto o corpo continua no movimento ou a toro dos tornozelos em exerccios na ponta ou na meia ponta. - Tratamento: Aplicar gelo sobre a articulao afetada durante 20 a 30 minutos, elevar o ponto comprometido (se possvel, acima do nvel do peito) e encaminhar imediatamente ao mdico. Tendinite As mos, os ps, o pescoo e todas as partes que se dobram, ou seja, praticamente o corpo inteiro est repleto de tendes. Tendinite a inflamao que acontece nos tendes. - Essa inflamao pode ter duas causas. A primeira so esforos prolongados e repetitivos, alm de sobrecarga. Essa primeira causa bem freqente nas tendinites do ballet... A segunda causa a desidratao: quando os msculos e tendes no esto suficientemente drenados devido uma alimentao incorreta e toxinas no organismo. A tendinite se manifesta inicialmente com dores e muitas vezes com a incapacidade da pessoa em realizar certos movimentos, dores ao subir ou descer escadas, caminhar, dobrar os joelhos, entre outras posturas ou movimentos. H a necessidade de um bom mdico para diagnosticar corretamente o problema. Em primeiro lugar, porm, preciso repouso. Aps um certo perodo, a pessoa aconselhada a fazer fisioterapia, para acelerar o processo de cura. Se a tendinite no for tratada em tempo ou da maneira adequada, pode haver seqelas. A pessoa no tratada pode sofrer uma ruptura do tendo aps um perodo de inflamao mal cuidado, por isso, importante seguir todos os passos indicados pelo mdico para um pronto restabelecimento. Para prevenir a tendinite, deve-se fazer exerccios sob critrio de um profissional. Estiramento muscular o alongamento voluntrio ou involuntrio de um msculo alm do seu limite natural. caracterizado por dor muscular no local do estiramento no momento em que h o esforo, e desaparece quando se volta ao repouso. A dor dura em mdia de 2 a 10 dias, dependendo do caso, e pode desaparecer at mesmo sem tratamento se o msculo afetado for poupado. - Causas: um movimento descuidado, ou para o qual o msculo afetado no esteja aquecido ou preparado para executar. - Tratamento: repouso da parte afetada e compressa de gelo.

Unhas encravadas A unha est encravada quando parte dela empurra o canto do dedo do p. Este dedo torna-se sensvel ao tato, vermelho e inchado. Voc deve ir a um mdico pedlogo que se encarregar de cortar este canto. Nesse perodo tente no usar sapatos fechados, calando sandlias ou mesmo ficando descalo o mximo possvel para evitar a presso sobre a unha e coloque uma esponjinha (ou gaze, ou algodo) com fita adesiva no dedo para evitar que a unha fique tocando a sapatilha durante a aula de ballet. Para prevenir essas indesejveis, corte MUITO BEM as unhas, deixando-as retas e evitando os cantos. Bolhas As bolhas ocorrem quando a pele friccionada para frente e para trs de encontro ao interior da sapatilha. A maioria das bolhas causadas pelo trabalho de ponta estoura e h s vezes sangramento. Uma vez que a pele crua exposta, a dor de danar com uma bolha aberta enorme, por isso melhor parar de danar e tender bolha do que arriscar-se piora e infeco da rea. Se um dedo do p comear a criar bolhas insistentemente, aconselhvel envolv-lo com band-aid ou esparadrapo antes de cada aula. Isto deve impedir que uma nova bolha se forme. Calos e endurecimento da pele. Isso ocorre geralmente nas juntas dos dedos do p e no tendo de Aquiles onde o p mais intensamente friccionado pela sapatilha, onde a pele fica um pouquinho dura e mais consistente. A pele nestas reas pode avermelhar e amaciar imediatamente depois do trabalho de pontas, mas endurecer-se- mais tarde. No se preocupe com esse endurecimento: ele at mesmo benfico para prevenir a formao de novas bolhas. J os calos so o resultado da presso anormal das sapatilhas mal ajustadas e podem ser muito dolorosos. JoaneteJoanete a inflamao da articulao do dedo do p causada pela presso imprpria nessa rea. Deve-se tomar cuidado em ver se as sapatilhas de ponta (e at os sapatos normais) so largas o bastante na parte da caixa, onde esto as junes do metatarso, e se o p est colocado corretamente na ponta.

Sapatilha de Ponta

ATENO!
No so todos que devem danar na ponta! A deciso para comear o trabalho da ponta deve ser feita somente por um professor hbil e conhecedor do ballet. Os estudantes que sobem na ponta antes de estarem fisicamente preparados correm um grande risco, construindo maus hbitos que podem levar anos para serem corrigidos. Mais srio ainda o potencial para ferimentos ou os danos permanentes estrutura dos ossos ou dos msculos dos ps, alm do grande desapontamento em vista do pouco progresso alcanado. Observaes - importante que estudantes e pais compreendam que as orientaes listadas acima so exigncias de idade e tcnica que nem sempre so seguidas por todos os professores, afinal, h diferentes critrios para se iniciar o trabalho em pontas. Apesar disso, considerar esses aspectos sempre importante. tudo uma questo de tempo, basta aguardar um pouco!

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