Pierre Joseph Proudhon
Pierre Joseph Proudhon
Pierre Joseph Proudhon
Após tentar criar um banco para empréstimos sem juros, Proudhon lançou as bases de um
sistema mutualista cujos princípios são ainda hoje aplicados nos serviços de seguro.
Biografia
De origem humilde, começou a trabalhar cedo, numa tipografia, onde entrou em contato com
liberais e comunalistas e socialistas experimentais, que representavam as mais importantes
correntes políticas de sua época. Assim conheceu Charles Fourier, que muito influenciaria
suas idéias. Em 1838, já diplomado pela faculdade de Besançon, foi para Paris, onde em 1840
publicou Qu´est-ce que la propriéte? (Que é propriedade?). Nessa obra se afirma anarquista,
criticando a propriedade privada. Sustentava que a exploração da força de trabalho de um
semelhante era um roubo e que cada pessoa deveria comandar os meios de produção de que se
utilizasse.
Em Paris, Proudhon conheceu Karl Marx e outros revolucionários, como Mikhail Bakunin.
Proudhon participou da Revolução de 1848 em Paris. Entre 1849 e 1852 ficou preso por causa
de suas críticas direcionadas a Napoleão III. Em 1851 escreveu Idée générale de la révolution
au XIX siècle ("Idéia geral de revolução no século XIX"), que colocava a visão de uma
sociedade federalista de âmbito mundial, sem um governo central, mas baseada em comunas
autogeridas. Os comunistas acabaram por tachá-lo de reacionário, quando defendeu uma
união entre proletários e burgueses.
Ideias
As idéias de Proudhon, assim como as de Owen, eram opostas ao liberalismo. Denunciam a
organização econômica, governamental e educacional, propondo a criação de sociedades
cooperativas de produção.
O pensamento de Proudhon, assim como o de Fourier e Saint-Simon, era voltado para uma
reorganização da sociedade, tendo como princípio a justiça. Essa justiça seria a base da
harmonia social, mas também do pensamento humano e até mesmo das relações físicas.