A Inspeção Visual
A Inspeção Visual
A Inspeção Visual
1. INTRODUO
A inspeo visual foi provavelmente o primeiro ensaio no destrutivo usado pelo homem, mas continua sendo o mais usado e geralmente precede qualquer outro ensaio. A sua principal vantagem fornecer dados quantitativos (alm das
informaes qualitativas) mais facilmente que os outros ENDS. Alguns testes so baseados nas leis da tica geomtrica e outros fazem uso das propriedades ondulatrias da luz. Este ensaio tem sido usado principalmente para a inspeo de: Superfcies expostas ou acessveis de materiais opacos e equipamentos parcial ou totalmente montados e objetos acabados; Interior de objetos transparentes ou translcidos, como o vidro, quartzo, alguns plsticos, alm de lquidos e gases para determinao do tamanho, forma cor, acabamento, refletividade, presena de descontinuidades superficiais grosseiras e funcionalidade, usando a viso a olho nu ou com o auxlio de instrumentos simples como lupas e gabaritos ou sofisticados aparelhos como interfermetros e microscpios.
2. FUNDAMENTOS
A viso humana envolve uma srie de fatores tais como a percepo de luz, forma, cor, profundidade e distncia. A percepo da forma possvel porque a luz vinda de um objeto focalizada no olho e uma imagem formada. Esta imagem visual afetada pelo sistema de lentes do olho da mesma forma como afetada pelas lentes de outros sistemas ticos, como uma cmara fotogrfica, alterando o foco. A ris funciona como um diafragma e controla a quantidade de luz que admitida e a retina o elemento sensvel no qual a imagem formada. O ajuste de foco obtido pela variao na espessura e curvatura do cristalino, processo chamado
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No olho normal, objetos situados a distncias acima de 5 m so facilmente focalizados na retina pela relaxao dos msculos de acomodao. Problemas de acomodao precisam ser corrigidos por lentes. Num hipermetrope por exemplo, h necessidade de uso de lentes convexas. J os mopes precisam usar lentes cncavas, mais espessas nas bordas que no centro, para enxergar bem objetos distantes.
A viso binocular que permite a percepo de distncia com preciso, ou seja, a viso estereoscpica, que faz com que a imagem de objetos prximos vista por cada olho seja ligeiramente diferente, dando assim a percepo de
profundidade.
A percepo de luz pela retina e pelos receptores do nervo tico bastante complexa e envolve diversas estruturas e processos fotoqumicos, para que a informao seja levada ao crebro. Estes aspectos no sero aprofundados aqui. Cada cor possui trs caractersticas fsicas importantes: tom, pureza e brilho. O tom aquela caracterstica que normalmente d nome s cores, como azul ou vermelho, associado ao comprimento de onda da radiao. O olho humano capaz de distinguir cerca de sete milhes de cores distintas, com comprimento de onda entre cerca de 3900 e 7200 (1 = 10 -10 m ou 10 -4 m), mas somente algumas poucas so normalmente referidas, como violeta, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. A luz contendo apenas uma estreita faixa de comprimentos de onda chamada de luz monocromtica.
A saturao normalmente quantificada em porcentagem e expressa a quantidade de luz de um determinado comprimento de onda, como quando se mistura, por
O brilho indica intensidade da radiao, isto , a quantidade de energia luminosa. O contraste de brilho um dos fatores mais importantes da viso. O brilho de uma superfcie refletora colorida depende de seu fator de reflexo e da quantidade de luz incidente. Brilho excessivo causa uma sensao incmoda, referida como claro, que interfere na capacidade de viso clara, observao crtica e julgamento. O claro pode ser evitado pelo uso de luz polarizada. Pgina
Como dito anteriormente, a viso humana capaz de perceber todas as cores do espectro solar, com comprimentos de onda entre 3900 e 7200 , que apenas uma frao mnima do espectro eletromagntico, como mostra a figura 1.
Entretanto, a resposta
do
olho
com o
comprimento de onda, estando o mximo de resposta ao brilho na faixa de 5500 a 5600 , que a faixa da luz do dia. A acuidade e a sensibilidade ao contraste diminuem rapidamente quando o nvel de iluminao diminui e a fadiga visual cresce quando o nvel aumenta, quando ocorrem clares e quando a intensidade de iluminao muito baixa ou est fora da faixa de 4700 a 6100 .
A avaliao crtica das cores e variaes destas um dos princpios bsicos em quase todos os tipos de inspeo visual. Corroso e oxidao de metais e ligas ou deteriorao de materiais orgnicos geralmente esto associados com variaes de cores. Por exemplo, variaes mnimas da cor da superfcie de carne fresca, no perceptveis ao olho humano, podem ser percebidas por dispositivos fotoeltricos e usados no controle de qualidade de carnes, antes de seu embalamento ou consumo.
Outro aspecto importante que a viso varia de pessoa para pessoa em termos de Pgina
3. EQUIPAMENTOS
Os equipamentos usados na inspeo visual so usados para captar ou amplificar a luz, formar ou ampliar imagens, facilitar o acesso, permitir comparaes medies ou gerar sinais eltricos e podem variar de simples espelhos e lupas a colormetros e refratmetros.
A formao de imagens em instrumentos simples segue, em geral as leis bsicas da tica geomtrica e da trigonometria, como em lentes, lupas e espelhos. Em alguns casos, como os telescpios ou microscpios, o sistema pode ser mais complexo, envolvendo lentes, prismas, espelhos, filtros, dentre outros.
As fontes de luz, podem ser de espectro contnuo (luz branca natural ou artificial) ou monocromticas (lmpadas de vapor de mercrio, sdio, por
exemplo, e filtros adequados). Fontes estroboscpicas podem ser usadas para permitir observao de objetos em movimento muito rpido ou peridico como se estivessem em repouso.
Sinais provenientes de uma fonte de luz, aps passarem pelo componente em teste, so armazenados de forma visual ou eletrnica. A deteco dos sinais pode ser feita, por exemplo, por clulas fotoeltricas ou diodos multiplicadores, os sinais podem ser convertidos por dispositivos eletrnicos tais como cmaras de vdeo ou circuitos internos de tv ou ainda serem registrados por filmes ou cmaras fotogrficas, normais ou digitais. Radiao invisvel tambm pode ser utilizada e registrada por sistemas adequados, como no caso de radiao ultravioleta e dispositivos fluorescentes.
LUPAS: em geral possuem aumentos de 1,5 a 10 vezes e so constitudas por Pgina uma nica lente biconvexa, de diferentes tamanhos e formatos,
de ampliao, distncia de trabalho, campo de viso, correo cromtica e viso mono ou bi ocular. Quanto maior o poder de ampliao, menor o campo de viso e a distncia de trabalho. Algumas vezes elas podem
combinadas com escalas de medio, como mostra a figura 2 e/ou terem um sistema prprio de iluminao.
MICROSCPIOS: podem ser portteis e de baixa ampliao, entre 10 e 30 vezes, como o mostrado na figura 3, at os de bancada ou mesa com ampliao mdia ou alta, entre 20 e 2000 vezes. Os mais simples possuem em geral apenas uma ocular e uma objetiva, montadas em um tubo, e produzem imagem invertida e reversa. Outros mais complexos usam prismas para corrigir a imagem.
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TELESCPIOS: so instrumentos usados para ampliar a imagem e permitir observao de objetos em locais no acessveis diretamente aos olhos. Podem ser de vrios tipos, flexveis ou angulados, por exemplo, como os boroscpios e periscpios. Os boroscpios so Instrumentos de
preciso, dotados de fonte de iluminao prpria, usados para inspeo de superfcies internas e podem permitir viso frontal, oblqua, perpendicular ou retrospecta.
Periscpios permitem ver locais inacessveis ou atravs de paredes. Instrumentos modernos fabricados a partir de fibras ticas, micro cmaras e monitores portteis, analgicos ou digitais tm substitudo os aparelhos convencionais, como o mostrado na figura 4.
PROJETORES TICOS: projetores so muito usados em controle dimensional, de forma e de condies superficiais, muitas vezes de maneira rpida e eficaz. Diversos tipos de projetores esto disponveis no mercado, com diferentes
tamanhos, capacidades e usos. Um projetor tpico mostrado na figura 5. Eles so dotados de uma tela com possibilidade de rotao, uma mesa mvel na horizontal e vertical, sistemas de medio nos eixos horizontais X e Y e sistemas de iluminao e projeo com aumentos conhecidos.
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As medies so feitas, em geral, pela comparao do perfil ou sombra do objeto projetada na tela com um desenho em escala superposto a essa imagem. Outra possibilidade a medio por deslocamentos da mesa e do objeto ensaiado, usandose como referncia pontos ou linhas da tela.
GABARITOS E COMPARADORES: na indstria de fabricao muito comum o uso de gabaritos e comparadores ao invs de instrumentos de medidas como paqumetros e micrmetros, por exemplo, que so instrumentos mais delicados e de custo elevado. Existem diversos tipos de gabaritos, para aplicaes gerais e especficas.
Um tipo muito usado o passa-no-passa, para inspeo dimensional de furos, rasgos e dimenses em geral, como dimetro de eixos, por exemplo. Este tipo de gabarito apresenta duas pontas de medida, uma das quais com a dimenso mnima e a outra com a dimenso mxima admissvel do componente, de forma que uma ponta deve passar pelo furo ou rasgo ou a pea deve passar por ela e a outra no deve passar ou deixar que a pea passe por ela.
Outros so usados em aplicaes especficas, como os conhecidos canivetes de roscas, usados para determinao do padro e dimenses de roscas de parafusos e porcas. Em soldagem so usados diversos gabaritos especficos Pgina para a medio dimenses de soldas, como os mostrados na figura 6.
SISTEMAS
ESPECIAIS:
sistemas
especiais
formados
por
diversos
componentes de uso geral e componentes especficos podem ser montados para aplicaes especficas. Por exemplo, a inspeo visual remota do interior de
tubulaes pode ser realizada com o auxlio de carros motorizados de diversos tamanhos, com cmaras de vdeo em cores, com controle de foco, zoom, orientao e rotao, como o ilustrado nas figura 7.
Para tubulaes com dimetros entre 100 e 250 mm so utilizadas cmeras de orientao fixa e viso axial e para dimetros entre 250 mm e 1500 mm so utilizadas cmeras com controle de orientao e rotao, podendo inspecionar tubulaes com inclinaes de at 20%, como o sistema mostrado na figura 8.
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A figura 9 mostra um sistema formado por um mini-submarino com cmeras de televiso, fonte de iluminao e pinas articuladas, permitindo a obteno de imagens de alta qualidade e o manuseio de pequenos objetos, usados na inspeo e manuteno de centrais nucleares.
4. APLICAES
Como dito no incio deste captulo, a inspeo visual tem sido usada principalmente na
metlicos e o interior de objetos transparentes ou translcidos, para determinao do tamanho e dimenses, formato, cor, grau de acabamento e de ajuste,
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refletividade, brilho e transparncia, presena de descontinuidades superficiais relativamente grosseiras em materiais opacos, ou internas em materiais
5. NORMAS
A inspeo visual normalizada por vrias associaes tcnicas, como a ASTM E ASME, por exemplo, para diversas aplicaes.
A Tcnica de Inspeo Visual, uma das mais antigas e importantes ferramentas utilizadas pela Engenharia de Manuteno de qualquer processo industrial devido a sua simplicidade de execuo e baixo custo operacional. A inspeo visual uma das tcnicas de Engenharia de Manuteno de maior simplicidade em sua realizao, e de menor custo operacional. Ela depende do poder de observao do indivduo e da capacidade tcnica do mesmo em compreender o significado da falha ou evento. Por sua simplicidade, no h nenhum processo industrial em que ela no esteja presente, sendo utilizada normalmente na verificao de alteraes dimensionais, desgastes, corroso, deformao, alinhamento, trincas e outros... Atualmente, existem no mercado cmeras digitais de grande capacidade para armazenamento de fotos e de excelente resoluo grfica, tais cmeras, permitem a confeco de relatrios que demonstraro as ocorrncias do meio industrial, sendo um meio eficaz para registro e confeco de histricos de manuteno, bem como de suporte para anlise e tomadas de deciso; podendo ser, ainda, empregada como um meio para realizao de Manuteno Preditiva.
Nesse sentido, a Inspeo Visual um procedimento que ajuda a detectar rapidamente os pontos crticos e/ou problemticos de uma instalao ou sistema. E, conforme se ver, um procedimento que exige conhecimento tcnico, objetividade e bom senso. O seu principal objetivo verificar se os componentes e equipamentos de sua planta esto: em conformidade com as Normas aplicveis;
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Com o objetivo de demonstrar o emprego desta ferramenta na deteco de falhas, ilustramos, com fotos, exemplos de inspees visuais realizadas por pessoal tcnico de Manuteno.
Caso 1: Emenda em Cabo de Neutro da Instalao, com falha na isolao dentro da bandeja. Risco de Curto-Circuito (figura 1).
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Ao corretiva: substituir o disjuntor para revis-lo. Aps sua retirada, constatou-se que houve um mau encaixe dos contatos internos do mesmo (durante processo de abertura/fechamento do disjuntor), gerando seu desgaste.
Caso 3: Apresentou problema de fuga para terra, ou seja, a isolao de AT passou a conduzir devido deteriorao da mesma pela presena de cido, vindo a descarregar sobre o terra no ponto indicado pela seta em vermelho na figura 3.
A mufla e sua isolao foram refeitas, e a mesma foi afastada do barramento. Pois, ela encontrava-se junto ao barramento (no ponto indicado pela seta em vermelho); salientamos tratar-se de 13,2 kV no sendo necessrio contato direto para haver conduo. O problema foi detectado devido ao alto rudo provocado pelo defeito, em uma inspeo visual de rotina.
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Ao corretiva: substituir o disjuntor. Observao: esta ao feita em emergncia para no parar o equipamento, devendo ser reestabelecida a condio original, o mais breve possvel, pois, o equipamento fica sem proteo.
Caso 5: Terminal com mau contato, com presena de oxidao (xido de cobre, tambm chamado de zinabre ou azinhavre (figura 5).
Ao corretiva: fazer a limpeza do local, substituir terminal e refazer conexo (figura 6).
Observao: foi detectado em uma inspeo visual; neste caso, a Termografia no detectou o problema, pois o painel estava desligado quando da inspeo termogrfica.
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Ao corretiva: Cortar a mangueira no vazamento e desloc-la para o novo ponto. Se o tamanho da mangueira no for suficiente, substitu-la (figura 8).
Ao corretiva: Revisar o motor e restaur-lo condio original para evitar sua queima. Em outra forma de emprego da inspeo visual, trata-se do registro e anlise de falhas em equipamentos e componentes, objetivando iniciar processo de correo de irregularidades.
Caso 8: Motivo da Queima do Motor 100 CV (19/11/01) 6 polos: curto contra a massa. Sendo, portanto, um defeito de isolamento na fabricao do produto. Veja a figura 9.
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Foi encaminhado para ser rebobinado pela Assistncia Tcnica do fornecedor do motor (por estar dentro do prazo de garantia do produto), aps emisso de laudo tcnico sobre a causa da queima.
Provocada por mau contato nos cabos de ligao do motor. Embora este motor possusse Partida Suave (Soft-starter), esta no atuou. Supe-se que o mau contato provocou uma assimetria de carga, que no permitiu ao Soft-starter visualizar o defeito e proteger o motor. A proteo de sobrecarga do Soft-starter dada pela Mdia da Somatria das Correntes das 3 Fases. A atuao em caso de falta de fase instantnea. O motivo do mau contato nos cabos de ligao do motor se deveu a m prensagem do terminal, pois um deles separou-se, facilmente, do cabo aps a queima (figura 11).
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Outro fator determinante pode estar ligado ao subdimensionamento do terminal, o mesmo apresentaria pouca rea de contato eltrico (conector sextavado) para a elevada corrente circulante (ou seja, em torno de 450 A em regime normal de trabalho). Acrescentamos que estes terminais acompanham o motor na compra do mesmo. Este motor encontrava-se dentro da Garantia oferecida pelo Fabricante e foi rebobinado pela Assistncia Tcnica aps a apresentao de laudo tcnico.
Na figura 12, ilustramos com um exemplo uma maneira indireta de se fazer uma inspeo visual atravs de um instrumento de medio, o alicate-ampermetro.
Estes terminais so dos cabos de ligao de um motor. Neste caso, a falha (queima do motor) foi evitada mediante a utilizao do alicate-ampermetro, monitorando-se as correntes (carga) do motor.
* Matria originalmente publicada na revista Mecatrnica Atual; Ano:11; N 57; Jul/ Ago 2012
Caractersticas
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O ensaio de inspeo visual/dimensional o mais simples dos mtodos de inspeo no destrutiva que se pode realizar em uma soldagem. Em geral, pode-se dizer que um mtodo para determinar a aceitabilidade dos componentes fabricados por usinagem, soldagem, ou qualquer outro processo produtivo, que apresente como requisito um grau de qualidade, por menor que seja. No entanto, o trabalho depende quase que exclusivamente da avaliao individual de cada inspetor. Para haver uniformidade nas atividades, necessrio um procedimento de inspeo aprovado e de pleno conhecimento do profissional que executar o servio. Alm do procedimento, o inspetor deve estar familiarizado com todos os demais documentos aplicados obra.
Existem diversas normas com diferentes critrios de aceitao das descontinuidades que possam ser encontrados nas soldas. Essas diferenas devem-se ao fato de que as normas so especficas para diferentes construes; assim, natural que a norma aplicada construo de veculos apresente maiores exigncias quanto a requisitos de impacto do que, por exemplo, uma norma aplicada a construo de pontes. Como os procedimentos so elaborados com base nestas normas, seu conhecimento antes da execuo de qualquer atividade imprescindvel.
objetivos do ensaio Os objetivos do ensaio so: garantir a preparao adequada da junta e a ajustagem das dimenses em conformidade com o projeto; fazer o acompanhamento durante a soldagem para corrigir possveis erros; detectar descontinuidades inaceitveis tais como falta de deposio ou reforos excessivos, mordeduras, trincas ou rechupes de cratera; conferir a preciso dimensional das soldas; garantir a conformidade das soldas com as especificaes.
Aplicao A inspeo visual/dimensional o mais comum de todos os exames no destrutivos aplicados soldagem. Pode ser utilizado como exame nico ou parte de outros exames e testes no destrutivos para controle de qualidade. A inspeo visual pode ser utilizada para o exame de superfcie a soldar numa operao conhecida como exame do bizel, durante a execuo do processo de fabricao, e tambm aps a concluso da solda, componente ou item.
Procedimentos para o ensaio O local onde se realiza a operao de inspeo deve estar limpo, organizado e suficientemente claro, com iluminao artificial ou natural. As reas com visibilidade inacessvel podem ser verificadas com auxlio de lentes ou espelhos ou boroscpio. Quando se utiliza iluminao artificial, deve-se prever a intensidade adequada para evitar reflexos na superfcie, especialmente em materiais reflexivos como alumnio e ao inoxidvel. Cordes inacessveis em produtos acabados devem ser inspecionados
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durante o transcorrer do trabalho.A inspeo visual deve ser feita em trs etapas: verificao antes, durante e aps o processo de soldagem.
verificao antes da soldagem A inspeo da soldagem propriamente dita se inicia com as verificaes antes da soldagem. O primeiro passo a verificao dos documentos que estaro envolvidos na operao de soldagem. Esses documentos so a qualificao do procedimento de soldagem, o certificado de qualificao do soldador, a validade das amostras de produo, se especificadas no procedimento, e os certificados dos materiais envolvidos tanto material de base quanto no material de adio. Em seguida, deve ser feita a inspeo visual e dimensional das reas que sero soldadas. Procura-se nesta fase identificar qualquer descontinuidade na superfcie que possa causar problemas posteriores na soldagem. Deve-se dar tambm especial ateno limpeza, uma vez que leos e graxas podem decompor-se com a temperatura de soldagem e causar porosidades posteriormente. Feitas estas verificaes, examinam-se as condies dos consumveis e os respectivos certificados de qualificao. Nos casos dos processos por arco submerso e eletrodo revestido, preciso cumprir corretamente as condies de armazenagem e manuteno de eletrodos e fluxos. Em seguida, deve ser feita a verificao dimensional dos componentes a soldar. Para as medidas de espessuras, chanfros e outros, devem ser utilizados somente instrumentos calibrados. Por ltimo, necessrio verificar os parmetros de soldagem e a temperatura de praquecimento, quando estes itens forem especificados no procedimento. Para verificar os parmetros de soldagem, deve-se utilizar um retalho de chapa onde ser aberto o arco e medidos os parmetros solicitados no procedimento, em geral tenso, corrente e velocidade de soldagem. A velocidade desoldagem em geral medida com o auxlio de um cronmetro e de uma fita mtrica. Para as medies de temperatura, pode-se utilizar um termmetro de contato ou um lpis trmico, que um material em forma de giz que funde em uma temperatura prestabelecida, indicando a temperatura atingida. Nos processos com proteo gasosa, este ,o momento de medir o fluxo gasoso.
verificao durante a soldagem Uma vez iniciada a soldagem, deve-se fazer o acompanhamento para verificar se as condies pr- estabelecidas na liberao do trabalho esto sendo mantidas. Este poder ser constante, tomando os dados de cada cordo executado, ou temporrio, verificando de tempos em tempos as condies de trabalho. Alm de verificar se parmetros como tenso, corrente, fluxo de gs e velocidade de soldagem continuam corretos, ser necessrio durante a soldagem verificar outros itens
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que possam ser pedidos no procedimento. Entre esses itens, costuma ser solicitado o controle da temperatura de interpasse, que nada mais do que a temperatura da superfcie aps cada cordo. Isto necessrio porque determinados materiais no podem ter sua temperatura elevada acima de determinados valores, sob pena de apresentarem problemas metalrgicos. No caso dos processos manuais, nesta fase que deve ser verificada a velocidade de soldagem, pois a verificao deste item antes da soldagem s possvel em equipamentos automticos. Quando for solicitado, os dados verificados durante a soldagem devem ser anotados em um documento chamado folha de acompanhamento de soldagem e serviro posteriormente para evidenciar que todos os requisitos foram cumpridos adequadamente. necessrio especial ateno quando se inspecionam obras grandes e com diversos soldadores, pois algumas qualificaes de soldador podero ter sua validade expirada durante o transcorrer da obra. Por ltimo, verificar com bastante ateno a retirada de escria entre os passes nos processos em que este fato ocorra; nos casos em que for especificada a soldagem por dois lados, assegurar que a abertura, limpeza e preparao do lado reverso sejam adequadas. verificao aps a soldagem Logo aps o trmino da soldagem, deve ser verificado no procedimento se existe especificao para tratamento deps-aquecimento.Emcasoafirmativo.ops-aquecimento deve ser iniciado imediatamente aps a soldagem. marcao das indicaes Em seguida, inicia-se a verificao dos demais tpicos: verificao dimensional da soldagem e do componente, incluindo distores; nesta etapa constatam-se, entre defeito marcao na pea Acuidade visual outros, os defeitos de reforo excessivo e falta de deposio. Esses defeitos devem ser marcados para anlise, e se estiverem fora do critrio de aceitao, devero ser retrabalhados, uma vez que a falta de deposio um ponto frgil na junta soldada e reforo excessivo um concentrador de tenses. A aceitabilidade da soldagem em relao aos requisitos de aparncia deve incluir: aspecto da superfcie, presena ou no de respingos, etc. Verificar a presena ou no de defeitos de soldagem, como por exemplo: trincas, mordeduras, poros, sobreposies e outros. Por ltimo, no agradvel mas necessrio, procurar evidncias de ocultamento de defeitos. Estes podem aparecer como esmerilhamento excessivo e reforo de solda muito pronunciado, dentre outros.
Defeito
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Apesar de o termo mais conhecido ser defeito, importante tera correta compreenso de que as indicaes que vo identificar na primeira observao. Aps analise mais detalhada, os defeitos sero identificados como descontinuidades ou no. Caso seja identificado como descontinuidade, esta, em funo dos critrios de aceitao das descontinuidades, pode ou no ser um defeito. Os defeitos devero ser identificados no equipamento para que possam ser retrabalhados. Alm disto, deve ser feito um documento onde os defeitos e sua localizao so identificados. Este documento servir para que se observe se os defeitos esto se repetindo no mesmo lugar ou no, o que pode ser uma evidncia de aplicao inadequada do processo de soldagem, como por exemplo falta de acesso.
Marcao na pea A marcao na pea dever ser clara e facilmente visvel, com uma cor bem distinta do equipamento, permanente pelo menos at o fim do reparo; deve ser feita fora da zona de soldagem, com produto que no contamine o material e facilmente removvel. Os reparos, quando houver, devero ser acompanhados como se fossem soldagem normal, salvo se no procedimento de soldagem for especificado um procedimento diferenciado para reparo.
Acuidade Visual O olho, a principal ferramenta do profissional, um item varivel que depende de cada indivduo; alm disto h tambm a variao do crebro e do sistema nervoso. Por essa razo, os trabalhadores em atividades de inspeo devem anualmente ser submetidos a testes para garantir que possuam a acuidade visual para perto, podendo esta ser natural ou corrigida atravs de culos ou lentes. Em um ensaio visual, a excitao do olho depende diretamente do brilho das superfcies que so examinadas, j que a vista no se dirige para a fonte de iluminao, e sim para o objeto iluminado.
iluminao Para a realizao do exame visual deve existir uma adequada fonte de iluminao natural ou artificial. A claridade geralmente o fator mais importante no exame visual. A claridade de um superfcie em exame depende de seu fator de reflexo e na quantidade ou intensidade de luz atingindo a superfcie. Claridade excessiva ou insuficiente interfere com a habilidade de uma viso clara e com observao e julgamento crtico. Por estes motivos que a intensidade de luz deve ser controlada. Uma intensidade mnima de 161 lux de iluminao dever ser usada para exames em geral e um mnimo de 538 lux para exames de detalhes. Valores diferentes podero estar especificados dependendo dos requisitos das especificaes e cdigos.
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Para garantir o cumprimento de requisitos mnimos de uma fonte de luz conhecida ou um dispositivo medidor de luz tal como uma fotoclula ou fotmetro dever ser usado. Alguns exemplos de fontes de luz conhecidas: lanterna (2 pilhas grandes), lmpada de 100 watts, "spot light" de 100 watts e lmpada de vapor de mercrio. Para os requisitos da maioria dos exames visuais, a luz do dia ou uma lanterna com 2 pilhas mais do que adequado.
Equipamento Para dimensionamento de descontinuidades, faz-se necessria a utilizao de equipamento constitudo de auxlios visuais e instrumentos de medio. Deve-se sempre ter o cuidado de verificar a validade das aferies dos instrumentos a serem utilizados.
auxlios visuais Os auxlios visuais tais como lentes de aumento, lupas e boroscpios proporcionam um meio de compensao dos limites da acuidade visual. As lentes de aumento e as lupas so normalmente utilizadas para aumentar o poder de resoluo no exame visual. Comumente as lentes e lupas aumentam de 1,5 a 10 vezes e so disponveis comercialmente. Na medida em que aumenta o poder de magnificao, diminui a distncia de trabalho e o campo de viso. Os instrumentos de medio e os gabaritos de solda so indicados para o dimensionamento de uma junta antes, durante e depois de ser soldada; os gabaritos tm maior preciso e so mais caros e mais lentos de utilizar; j os gabaritos de solda tm construo mais simples, so prticos de transportar e rpidos e fceis de usar, porm tm menor preciso.
instrumentos de medio Os instrumentos de medio utilizados no ensaio visual so: rgua, paqumetro, transferidor ou gonimetro e gabaritos de solda.
rgua A rgua uma barra marcada com as unidades principais subdivididas em graduaes dessas unidades. A parte a ser medida colocada prxima da rgua e a comparao das extremidades fsicas da pea com as graduaes da rgua determinam as dimenses. A preciso da rgua determinada pela menor diviso da rgua, bem como pela preciso com que uma pessoa pode ler a escala quando comparada com as extremidades fsicas da pea a ser medida.
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Nunca se deve utilizara extremidade da rgua como ponto de medio. A razo disto que as extremidades esto sujeitas a desgaste e no podem ser marcadas com preciso.
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Paqumetro O paquimetro uma escala de alta preciso com uma parte deslizante chamada vernier. O vernier tem duas escalas de tal forma que tanto as superfcies internas quanto as externas podem ser medidas. Para executar uma medida externa, a pea colocada entre as garras, e a garra mvel desliza at encostar na superfcie da pea. Para fazer uma medida interna, asorelhas so colocadas dentro da pea afastada at encostarem na superfcie. As orelhas devem estar em contato com o objeto em medio mas devem estar livres o suficiente para sairem sem atrito. O vernier fixado no local e o ajuste final feito atravs do fixador.
Transferidor O transferidor ou gonimetro tem uma escala precisa com graduaes angulares e um semi-crculo e uma lmina rotativa com uma linha graduada em sua extremidade. O ngulo formado entre uma superfcie e outra determinado colocando-se o transferidor contra a primeira superfcie e posicionando-se a lmina paralelamente segunda; faz- se ento a leitura da linha graduada da lmina, na escala.
gabaritos de solda Os gabaritos de solda foram desenvolvidos especialmente para aplicaes em juntas soldadas. Os principais usos do gabarito de solda so para medio de juntas de topo, em que se medem reforos de cordo, profundidade de mordedura, ngulo do bisel, desalinhamanto de junta, abertura do chanfro, nariz da junta e embicamento. Em juntas em ngulo, medem-se garganta, perna ou cateto, convexidade e concavidade.
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Critrios de aceitao O exame visual e dimensional da soldagem admite critrios de aceitao regidos pelas principais normas utilizadas na rea de soldagem. As normas so direcionadas para construes soldadas especficas e desta forma, os critrios de aceitao so aplicados apenas aos casos abrangidos pela norma. Todo projeto de construo soldada deve especificar a norma aplicvel e, consequentemente, os critrios de aceitao. Algumas construes, devido a sua complexidade, agrupam vrios tipos de juntas soldadas e dificultam a aplicao de um critrio nico para avaliao. Nesses casos, so especificados grupos de avaliao, classes de solda ou categoria de junta que determinam os critrios de aceitao para cada grupo, classe ou categoria.
descontinuidades em juntas soldadas A descontinuidade a interrupo das estruturas tpicas de uma pea, no que se refere a homogeneidade de caractersticas fsicas, mecnicas ou metalrgicas; no necessariamente um defeito. A descontinuidade s deve ser considerada defeito quando, por sua natureza, dimenses ou efeito acumulado, tornara pea inaceitvel, por no satisfazer os requisitos mnimos da norma tcnica aplicvel. Os termos empregados na denominao de descontinuidades em materiais metlicos semi- elaborados ou elaborados oriundos de processos de soldagem por fuso so normalizados.
definies de descontinuidades em juntas soldadas til conhecer as definies das descontinuidades mais comuns encontradas em juntas soldadas. Abertura de arco - imperfeio local na superfcie do metal de base resultante da abertura de arco eltrico ngulo excessivo do reforo - ngulo excessivo entre o plano da superfcie do metal de base e o plano tangente ao reforo de solda, traado a partir da margem da solda. Cavidade alongada - vazio no arredondado com a maior dimenso paralela ao eixo da solda, podendo estar localizado na solda ou na raiz da solda. Concavidade - reentrncia na raiz da solda, podendo ser central, situada ao longo do centro do cordo, e lateral, situada nas laterais do cordo. Concavidade excessiva - solda em ngulo com a face excessivamente cncava. Convexidade excessiva - solda em ngulo com a face excessivamente convexa. Deformao angular - distoro angular da junta soldada em relao configurao de projeto, exceto para junta soldada de topo (ver embicamento). Deposio insuficiente - insuficincia de metal na face da solda.
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Desalinhamento - junta soldada de topo, em que as superfcies das peas, embora paralelas, apresentam-se desalinhadas em relao configurao do projeto. Embicamento - deformao angular da junta soldada de topo. Falta de fuso - fuso incompleta entre a zona fundida e o metal de base, ou entre passes da zona fundida, podendo estar localizada na zona de ligao, entre os passes ou na raiz da solda. Falta de penetrao - insuficincia de metal na raiz da solda. Fissura - ver: trinca Incluso de escria - material no metlico retido na zona fundida alinhada, isolada ou agrupada. Incluso metlica - metal estranho retido na zona fundida. Microtrinca - trinca com dimenses microscpicas. Mordedura - depresso no metal de base sob forma de entalhe, acompanhando a margem da solda. Mordedura na raiz-mordedura localizada na margem da raiz da solda. Penetrao excessiva - excesso de metal da zona fundida na raiz da solda. Perfurao - furo na solda ou penetrao excessiva ou penetrao localizada, resultante de perfurao do banho de fuso durante a soldagem. Poro - vazio arredondado, isolado e interno solda. Poro superficial - poro que emerge a superfcie da solda. Porosidade - conjunto de poros distribudos de maneira uniforme, mas no alinhados. Porosidade agrupada - conjunto de poros agrupados. Porosidade alinhada - conjunto de poros dispostos em linha segundo uma direo paralela ao eixo longitudinal da solda. Porosidade vermiforme - conjunto de poros alongados ou em forma de espinha de peixe, situados na zona fundida. Rachadura - ver: trinca. Rechupe de cratera - falta de metal resultante da contrao da zona fundida, localizada na cratera do cordo de solda. Rechupe interdendrtico - vazio alongado situado entre dendritas da zona fundida. Reforo excessivo - excesso de metal da zona fundida localizado na face da solda. Respingos - glbulos de metal de adio transferidos durante a soldagem e aderidos superfcie do metal de base ou zona fundida j solidificada.
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Sobreposio - excesso de metal da zona fundida sobreposto ao metal de base na margem da solda, sem estar fundido ao metal de base. Solda em ngulo assimtrica - solda em ngulo cujas pernas so desiguais, em desacordo com a configurao de projeto. Trinca - descontinuidade bidimensional produzida pela ruptura local do material. Trinca de cratera - trinca localizada na cratera do cordo de solda, podendo ser longitudinal, transversal ou em estrela. . Trinca em estrela - trinca irradiante de tamanho inferior largura de um passe de solda considerada (ver trinca irradiante). Trinca interlamelar-trinca em forma de degraus situados em planos paralelos direo de laminao; localizada no metal de base, prxima zona fundida. Trinca irradiante - conjunto de trincas que partem de um mesmo ponto, podendo estar localizada na zona fundida, na zona afetada pelo calor ou no metal de base. Trinca longitudinal - trinca aproximadamente paralela ao eixo longitudinal do cordo de solda, podendo estar localizada na zona fundida, na zona de ligao, na zona afetada pelo calor ou no metal de base. Trinca na margem - trinca localizada geralmente na zona afetada pelo calor; inicia-se na margem da solda. . Trinca na raiz - trinca que se inicia na raiz da solda, podendo estar localizada na zona fundida ou na zona afetada pelo calor. Trinca ramificada - conjunto de trincas que partem de uma trinca, podendo estar localizada na zona fundida, na zona afetada pelo calor ou no metal de base. Trinca sob cordo - trinca localizada na zona afetada pelo calor, no se estendendo superfcie da pea. Trinca transversal-trinca aproximadamente perpendicular ao eixo longitudinal do cordo de solda, podendo estar localizada na zona fundida, na zona afetada pelo calor ou no metal de base.
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