Fundamentos Da Teoria Da Computação - Newton Vieira - Capítulo 2 - Parte 1
Fundamentos Da Teoria Da Computação - Newton Vieira - Capítulo 2 - Parte 1
Fundamentos Da Teoria Da Computação - Newton Vieira - Capítulo 2 - Parte 1
com rotulo s.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Diagrama de estados para Leao-coelho-repolho
_
`
{h, l , c, r }
c
_
`
{l , r }
s
_
`
{h, l , r }
l
_
`
{r }
c
c
`
_
`
{h, c, r }
_
`
{l }
c
`
c
_
`
{h, l , c}
r
r
l
l
_
`
{c}
s
_
`
{h, c}
c
_
`
{}
Formalizacao
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Computacao
Dada w {s, l, c, r}
:
w e reconhecida se o caminho correspondente vai do
estado inicial ao nal.
w e rejeitada, caso contrario.
Congura cao instantanea durante processamento de w: [e, y],
sendo:
e: o estado atual apos processar um prexo x de w;
y: o suxo ainda nao processado (assim, w = xy).
Relacao : [e
1
, w] [e
2
, y] se existe uma transicao de e
1
para e
2
sob a e w = ay.
Exemplo de computa cao:
[{l , r }, sllr] [{h, l , r }, llr] [{r }, lr] [{h, l , r }, r] [{l }, ].
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Caractersticas do aut omato do quebra-cabecas
para cada transi cao existe uma transicao inversa;
ha um unico estado nal;
determinismo: para cada par (estado, smbolo) existe, no
maximo, uma transi cao;
o conjunto de estados e nito.
=
Unica caracterstica geral: a ultima.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Probleminha de matematica
Binario divisvel por 6
Seja o problema de projetar uma maquina que, dada uma
sequencia de 0s e 1s, determine se o n umero representado por ela
na base 2 e divisvel por 6. O que se deseja e um projeto
independente de implementa cao, ou seja, que capture apenas a
essencia de tal maquina, nao importando se ela sera mecanica,
eletronica, um programa ou o que quer que seja.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Projetando o aut omato
Se (x) mod 6 = r , entao:
(x0) mod 6 = 2r mod 6; e
(x1) mod 6 = (2r + 1) mod 6.
Segue-se um aut omato com as caractersticas:
um estado para cada resto de 0 a 5;
do estado correspondente ao resto r emanam duas transic oes:
transicao sob 0 para o estado correspondente a 2r mod 6, e
transicao sob 1 para o estado correspondente a (2r +1) mod 6;
o estado correspondente a resto 0 e o estado inicial;
o estado correspondente a resto 0 e estado nal.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Diagrama de estados
_
`
1
_
`
0
_
`
0
_
`
1
_
`
0
_
`
1
`
1
0
`
0
Formalizacao
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Elevador para 3 andares
Modelagem de elevador
Modelar um elevador destinado a servir a um predio de tres
andares, satisfazendo:
1
caso nao haja chamada, o elevador ca parado onde estiver;
2
o elevador da prioridade ao chamado mais pr oximo no sentido
em que estiver se movimentando;
3
um chamado pode ser desligado manualmente. Assim, por
exemplo, e possvel existir uma chamada para um andar em
certo instante e, logo em seguida, nao existir mais, sem que o
elevador se mova.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Modelando o elevador para 3 andares
As informacoes relevantes:
o andar em que o elevador se encontra (estado);
o sentido em que o elevador esta se movendo (estado);
os andares em que o elevador esta sendo solicitado (provoca
transi cao);
sada em transi cao: subir, descer, car im ovel.
Opcoes de quanto ao funcionamento do elevador:
se o elevador esta sendo chamado para o andar em que ja
esta, ele ca parado;
o elevador da preferencia para o sentido em que esta se
movendo.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Componentes do aut omato
Alguns detalhes:
Estados: 1, 2 , 2 e 3;
Nao ha estado inicial ou nal;
Alfabeto de entrada: P({1, 2, 3});
Alfabeto de sada: {, , };
= O aut omato e uma maquina de Mealy.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Diagrama de estados para o elevador
_
`
, [1]/
, [2]/
{1}/
`
, [3]/
`
, [2]/
{3}/
`
{1}, {1, 3}/
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Computacao da maquina de Mealy
Conguracao instantanea: [e, x, y], em que:
e: estado atual;
x: suxo a ser processado;
y: sequencia das sadas emitidas ate o momento.
Exemplo de computacao:
[1, {2, 3}{1, 3}{1}, ] [2 , {1, 3}{1}, ] [3, {1}, ] [2 , , ].
(Apesar do ultimo conjunto de chamadas ser {1}, o elevador nao
vai ate o primeiro andar, porque alguem desligou manualmente o
chamado depois que o elevador partiu do terceiro em direcao ao
segundo andar.)
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
O que e aut omato nito determinstico
AFD
Um automato nito determinstico (AFD) e uma quntupla
(E, , , i , F) em que:
E e um conjunto nito nao vazio de estados;
e um alfabeto;
: E E e a funcao de transi cao, uma fun cao total;
i E e o estado inicial;
F E e o conjunto de estados nais.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Propriedades dos AFDs
Determinismo: a partir do estado inicial e atingido um unico
estado, para uma dada palavra de entrada.
Funcao de transicao total: para toda palavra de entrada,
atinge-se um estado consumindo-se toda a palavra.
Um unico estado inicial: com varios o poder computacional
nao e maior.
Varios estados nais: com um s o, o poder computacional e
menor.
Conjunto nito de estados: com conjunto innito, o poder
computacional e maior.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
AFD para o quebra-cabecas
M = (E, {s, l, c, r}, , {h, l , c, r }, {{}})
E = {{h, l , c, r }, {l , r }, {h, l , r }, {l }, {r }, {h, l , c}, {h, c, r }, {c}, {h, c}, {}, t}
s l c r
{h, l , c, r } t t {l , r } t
{l , r } {h, l , r } t {h, l , c, r } t
{h, l , r } {l , r } {r } t {l }
{l } t t {h, l , c} {h, l , r }
{r } t {h, l , r } {h, c, r } t
{h, l , c} t {c} {l } t
{h, c, r } t t {r } {c}
{c} {h, c} {h, l , c} t {h, c, r }
{h, c} {c} t {} t
{} t t {h, c} t
t t t t t
Diagrama de Estados
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Uma convencao em diagramas de estados
Se nao ha transi cao de e sob a no diagrama de estados, entao
existe e
sob a;
e
para e
.
Exemplo:
(0, 1010) = . . . (para o probleminha de matematica)
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Linguagem reconhecida por um AFD
A linguagem reconhecida por um AFD
A linguagem reconhecida por um AFD M = (E, , , i , F) e:
L(M) = {w
(i , w) F}.
Uma palavra w
_
`
e0
+,-
d
`
`
`
`
_
`
e1
d
.
_
`
e4
d
`
_
`
e2
.
_
`
e3
E
_
`
e5
+,-
_
`
e6
`
`
`
`
d
-
d
_
`
e7
`
d
E
`
`
`
`
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Analise Lexica
M = (E, , , e0, {e3, e7}), em que:
E = {e0, e1, e2, e3, e4, e5, e6, e7, ee}
= {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ., +, , E}
d . + - E
e0 e2 e4 e1 e1 ee
e1 e2 e4 ee ee ee
e2 e2 e3 ee ee e5
e3 e3 ee ee ee e5
e4 e3 ee ee ee ee
e5 e7 ee e6 e6 ee
e6 e7 ee ee ee ee
e7 e7 ee ee ee ee
ee ee ee ee ee ee
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Mais exemplos
Exemplos: AFDs que reconhecam:
{w {0, 1}
?
= Resposta para ambas: SIM!!!
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
O que e AFD mnimo
AFD mnimo
Um AFD M e dito ser um AFD mnimo para a linguagem L(M) se
nenhum AFD para L(M) contem menor n umero de estados que M.
Para obter um AFD mnimo:
1. Eliminar estados nao alcancaveis a partir do estado inicial.
2. Substituir cada grupo de estados equivalentes por um unico
estado.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Equivalencia de estados
Estados equivalentes
Seja um AFD M = (E, , , i , F). Entao e, e
E sao ditos
equivalentes, e e
(e, y) F
(e
, y) F.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Por que reduzir estados equivalentes a um so?
Seja um AFD M = (E, , , i , F).
1
se e e
; logo e e e
podem se
tornar um so!
2
se e e
(existe y
(e, y) F e
(e
, y) F ou
vice-versa): se um suxo y levar a estado de F, a palavra e
aceita, caso contrario, nao e. Logo, e e e
nao podem se
tornar um so!
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
O conceito de automato reduzido
[e]: classe de equivalencia de e na particao induzida por .
AFD reduzido
Seja um AFD M = (E, , , i , F). Um aut omato reduzido
correspondente a M e o AFD M
= (E
, ,
, i
, F
), em que:
E
= {[e] | e E};
= [i ];
F
= {[e] | e F}.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Obtencao de passo a passo
Seja um AFD M = (E, , , i , F) e um estado e E. Entao:
1
e
0
e
F ou e, e
E F);
2
para n 0: e
n+1
e
e
(e, a)
n
(e
, a) para todo a .
Teorema que justica
n
:
Seja um AFD M = (E, , , i , F). Entao e
n
e
, w) F.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Obtencao das partic oes [e]
passo a passo
[e]
n
: classe de equivalencia de e na particao induzida por
n
.
Obtencao de cada [e]
n
:
1
[e]
0
=
F se e F
E F se e E F;
2
para n 0, [e]
n+1
= {e
[e]
n
| [(e
, a)]
n
= [(e, a)]
n
para
todo a }.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Um exemplo de minimizacao
Automato inicial
_
`
1
_
`
0
_
`
0
_
`
1
_
`
0
_
`
1
`
1
0
`
0
Evolucao das partic oes
S
0
: {0}, {1, 2, 3, 4, 5}
S
1
: {0}, {1, 2, 4, 5}, {3}
S
2
: {0}, {1, 4}, {2, 5}, {3}
S
3
: {0}, {1, 4}, {2, 5}, {3}
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Um exemplo de minimizacao
Aut omato inicial
_
`
1
_
`
0
_
`
0
_
`
1
_
`
0
_
`
1
`
1
0
`
0
Aut omato reduzido
_
`
{0}
1
_
`
{1, 4}
0
1
_
`
{2, 5}
0
_
`
{3}
`
1
0
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Produto de AFDs
Simulacao do funcionamento em paralelo de dois AFDs:
Sejam M
1
= (E
1
, ,
1
, i
1
, F
1
) e M
2
= (E
2
, ,
2
, i
2
, F
2
).
M
3
= (E
3
, ,
3
, i
3
, F
3
), em que:
E
3
= E
1
E
2
;
3
([e
1
, e
2
], a) = [
1
(e
1
, a),
2
(e
2
, a)] e
1
E
1
, e
2
E
2
, a ;
i
3
= [i
1
, i
2
].
F
3
: depende do que se quer para M
3
.
Sejam e
1
E
1
e e
2
E
2
de M
3
. Entao,
3
([e
1
, e
2
], w) = [
1
(e
1
, w),
2
(e
2
, w)], para todo w
.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Complemento, intersecao e uniao
Sejam M
1
= (E
1
, ,
1
, i
1
, F
1
) e M
2
= (E
2
, ,
2
, i
2
, F
2
).
1
AFD para L(M
1
):
(E
1
, ,
1
, i
1
, E
1
F
1
).
2
L(M
1
) L(M
2
):
produto de M
1
e M
2
com F
3
= F
1
F
2
.
3
L(M
1
) L(M
2
):
produto de M
1
e M
2
com F
3
= (F
1
E
2
) (E
1
F
2
)
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Exemplo de produto/interse cao e uniao
Reconhecendo {0}{0, 1}
e {0, 1}
{1}:
_
`
>
>
>
>
>
>
0
_
`
c0
0,1
1
_
`
c1
0,1
_
`
>
>
>
>
>
>
0
_
`
t0
1
_
`
t1
1
`
0
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Exemplo de produto/interse cao
Reconhecendo {0}{0, 1}
{0, 1}
{1}:
_
`
[, ]
>
>
>
>
>
0
_
`
[c0, t0]
0
_
`
[c0, t1]
1
_
`
[c1, t1]
`
1
1
_
`
[c1, t0]
`
0
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Exemplo de produto/uniao
Reconhecendo {0}{0, 1}
{0, 1}
{1}:
_
`
[, ]
>
>
>
>
>
0
_
`
[c0, t0]
0
_
`
[c0, t1]
1
_
`
[c1, t1]
`
1
1
_
`
[c1, t0]
`
0
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Linguagens nitas
Para toda linguagem nita existe um AFD.
AFD com diagrama de estados simplicado sem ciclos:
arvore em que o estado inicial e a raiz.
Exemplo: Um pequeno dicionario:
K = {a, alma, asa, barco, brasa, broa, ca, calma, casa, disco}
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
AFD para o pequeno dicionario
`
`
`
`
`
`
`
`
`
`
`-
d
`
`
`
`
`
`
c
>
>
>
l
>
>
> b
>
>
>
a
/
/
/
/
/
/
/
/
// `
a
>
>
>
l
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
O AFD minimizado para o dicionario
o
`
s
`
c
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Uma liguagem nao reconhecvel por AFD
L = {a
n
b
n
| n 0}. Seja um AFD M para L com k estados. M
passa por um ciclo quando le o prexo a
k
de a
k
b
k
.
Seja v a subpalavra consumida ao se percorrer o ciclo. Nesse caso,
a
k
b
k
= uvw, onde:
u = a
n
1
, n
1
0;
v = a
i
, i 1;
w = a
n
2
b
k
, n
2
0;
Como o ciclo pode ser percorrido quantas vezes se queira,
uv
i
w L para todo i 0. Mas uv
2
w L. Contradicao!
Logo, nao existe AFD para L.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Um teorema util para provar que nao ha AFD
A tecnica empregada no Exemplo leva a um teorema:
Teorema para provar que nao ha AFD
Seja um AFD M de k estados, e z L(M) tal que |z| k. Entao
existem palavras u, v e w tais que:
z = uvw;
|uv| k;
v = ; e
uv
i
w L(M) para todo i 0.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Alguns problemas de decisao envolvendo AFDs
Existem procedimentos de decisao para determinar, para qualquer
AFD M, se:
1
L(M) = ; e
2
L(M) e nita.
Seja M
_
`
e
1
0, 1
0
_
`
e
2
Nao determinismo: no estado e
1
existem duas transic oes
possveis sob o smbolo 0.
Computac oes possveis para a palavra 1010:
[e
1
, 1010] [e
1
, 010] [e
1
, 10] [e
1
, 0] [e
1
, ]
[e
2
, 10] [e
2
, ]
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Reconhecimento para AFN
Uma palavra e reconhecida se, e somente se, existe uma
computacao que a consome e termina em estado nal;
Em todo ponto de indecisao, a maquina adivinha qual
escolha (se houver alguma) leva a uma computacao que
resulta em sucesso no reconhecimento.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
O que e AFN
Denicao de AFN
Um AFN e uma quntupla (E, , , I , F), em que:
E e um conjunto nito nao vazio de estados;
e um alfabeto;
I E e um conjunto nao vazio de estados iniciais;
F E, e um conjunto de estados nais;
: E P(E) e a funcao de transicao, uma funcao total.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Exemplo de AFN
_
`
e
1
0, 1
0
_
`
e
2
({e
1
, e
2
}, {0, 1}, , {e
1
}, {e
2
})
0 1
e
1
{e
1
, e
2
} {e
1
}
e
2
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Linguagem reconhecida por um AFN
A fun cao de transi cao estendida para um AFN
M = (E, , , I , F),
: P(E)
P(E), e denida
recursivamente como segue:
(, w) = , para todo w
(A, ay) =
(
eA
(e, a), y), para A E, a e y
.
Linguagem reconhecida por um AFN
Seja M = (E, , , I , F).
L(M) = {w
(I , w) F = }.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Exemplo 1: AFN AFD
AFN e AFD que aceitam {0, 1}
{1010}:
_
`
x
1
0,1
_
`
x1
0
_
`
x10
1
_
`
x101
0
_
`
x1010
_
`
x
1
0
_
`
x1
0
1
_
`
x10
1
0
_
`
x101
0
1
_
`
x1010
1
0
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Exemplo 2: AFN AFD
AFN e AFD que aceitam {w {0, 1}
| |w| 3 e o terceiro
smbolo da direita para a esquerda e 1}:
_
`
x
1
0,1
_
`
x1
0,1
_
`
x1a
0,1
_
`
x1ab
_
`
000
1
0
_
`
001
1
_
`
011
1
0
_
`
111
1
_
`
100
0
`
0
1
_
`
010
1
0
_
`
101
1
`
1
_
`
110
0
`
0
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Equivalencia entre AFDs e AFNs
Para qualquer AFN existe um AFD equivalente.
Ideia: Um estado sera um conjunto, signicando todos os estados
do AFN atingidos por todas as computa coes possveis para a
mesma palavra.
Um AFD equivalente a um AFN M = (E, , , I , F), e:
M
= (P(E), ,
, I , F
), em que:
para cada X E e a ,
(X, a) =
eX
(e, a);
F
= {X E | X F = }.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Equivalencia entre AFDs e AFNs
Diagrama de estados de um AFN e do AFD equivalente.
`
_
`
1
0
`
_
`
2
0
_
`
1
_
`
4
1
_
`
_
`
{1, 2}
0
_
`
`
0,1
_
`
{2, 3}
0
_
`
{3}
1
_
`
{4}
1
_
`
{3, 5}
0
0
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
O que e AFN estendido
AFN estendido
Um AFN estendido e uma quntupla (E, , , I , F), em que:
E, , I e F sao como em AFNs; e
e uma funcao parcial de E D para P(E), em que D e
algum subconjunto nito de
.
Exemplo: AFNE para
{w {0}
| |w| e mpar}:
_
`
1
>
>
>
>
>
1
_
`
00
_
`
11
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Tirando transicoes sob palavras de mais de um smbolo
Uma transicao da forma
_
`
e
a
1
a
2
. . . a
n
_
`
e
a
1
_
`
e
1
a
2
_
`
e
2
_
`
e
n1
a
n
_
`
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
AFN com transic oes
Denicao de AFN
Um AFN e uma quntupla (E, , , I , F), em que:
E, , I e F sao como em AFNs; e
e uma funcao total de E ( {}) para P(E).
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
A funcao fecho
Seja um AFN M = (E, , , I , F).
A funcao fecho para M, f: P(E) P(E), e denida
recursivamente como:
X f(X);
se e f(X), entao (e, ) f(X).
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
A funcao de transicao estendida
Seja um AFN M = (E, , , I , F).
A fun cao de transi cao estendida,
: P(E)
P(E), e
denida recursivamente como:
1
(, w) = , para w
;
2
(A, ) = f(A), para A E;
3
(A, ay) =
(
ef(A)
(e, a), y), para A E, a e
y
.
Linguagem reconhecida por um AFN
Seja M = (E, , , I , F).
L(M) = {w
(I , w) F = }.
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Um exemplo de AFN
AFD para L
1
_
`
p0
0
_
`
i 0
1
AFD para L
2
_
`
p1
1
_
`
i 1
0
AFN para L
1
L
2
_
`
p0
0
_
`
i 0
1
`
_
`
p1
1
_
`
i 1
0
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Obtencao de AFN equivalente a AFN
Seja um AFN M = (E, , , I , F).
Um AFN equivalente a M e M
= (E, ,
, I
, F), em que:
I
= f(I ); e
_
`
1
_
`
2
0
_
`
0
_
`
3
1
_
`
1
AFN
_
`
_
`
2
0
_
`
0
_
`
3
1
_
`
1
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Outro exemplo
AFN para L
1
L
2
_
`
p0
0
_
`
i 0
1
`
_
`
p1
1
_
`
i 1
_
`
p0
0
_
`
i 0
0
`
1
_
`
p1
1
_
`
i 1
0
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos
Relac oes entre automatos nitos
e um caso especial de
AFD
_
`
`
_
AFN
_
`
`
_
AFN
_
`
`
_
AFNE
Newton Jose Vieira, Isabel Gomes Barbosa Captulo 2: Maquinas de Estados Finitos