Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo - SABESP
XIII Audincia de Inovao
Tema: Sistemas de Aerao para Tratamento de Esgotos
Objetivo do dia:
Abordar os sistemas de aerao com seus tanques, que so o corao das ETEs, apresentando: * SISTEMA DE AERAO COM AERADORES - Superficial de Alta Rotao - Superficial de Baixa Rotao - Aerador Submerso
* SISTEMA DE AERAO COM DIFUSORES DE BOLHA FINA E MISTURADOR HIPERBLICO
* NOVAS TECNOLOGIAS DE AERAO
SISTEMA DE AERAO COM AERADORES MECNICOS
Eng. Alberto Abrikian
Sistema de Aera Aerao com Aeradores Por que utilizar ?
- Baixo custo de implantao e implementao - Facilidade em crescer e estender a lagoa* (com aumento da demanda) - pela adio de novos equipamentos, proporcionando maior introduo de oxignio. - Flexibilidade operacional - responde a variao do nvel do tanque - permite criar variveis do projeto (localizao na lagoa) - com uma distribuio uniforme, ou; - maior distribuio na entrada ou sada do tanque
(de acordo com a necessidade do projeto)
Eng. Alberto Abrikian
- Fcil Manuteno - Facilidade na remoo; - Equipamento leve e fcil operacionalizao.
Tipos mais comuns de aeradores mecnicos Alta Rotao Baixa Rotao Submerso
Eng. Alberto Abrikian
Qual objetivo e onde utilizar ?
- Bacias de Homogeneizao ou Pr-Aerao - Tanques de Aerao - Desnitrificao - Bacias de Ps-Aerao ou Polimento - Caixas de Areia Aeradas
So utilizados para muitos processos de tratamento de esgotos, porm mais empregado no Tratamento biolgico, baseado na ao de micro-organismos.
Eng. Alberto Abrikian
Da Aplicao:
Cada aerador deve ser limitada as seguintes taxas de densidade de potncia: AERADOR Baixa rotao Alta rotao MXIMA DENSIDADE DE POTNCIA 75 W/m 30 W/m
muito importante respeitar a profundidade do tanque para cada um dos modelos dos fabricantes, consulte sempre o fabricante. Assim ser possvel garantir a qualidade e a eficincia do processo.
Eng. Alberto Abrikian
Tabela comparativa para sistemas de aerao
MTODO Tx de transf.O2 .h) transf.O2 (kg/kw (kg/kw.h)
Difusores de bolha fina cobertura total do fundo do tanque------------------2.4 ~ 4.0 Difusores de bolha fina colocados na parede lateral- -------------------------1.3 ~ 1.8 Oxignio puro----------------------------------------------------------0.9 ~ 1.8 Aerador esttico (Bolha mdia)-----------------------------------1.3 ~ 1.7 Difusores de bolha grossa ---------------------------------------0.5 ~ 1.0 Aeradores mecnicos de superfcie (Condio Standard) Alta rotao com rotor de insuflao ---------------0,8 ~ 0,9 Alta rotao com hlice de 2 ps -------------------1,2 ~ 2,4 Baixa rotao --------------------------------------------2,4 ~ 3,3
Eng. Alberto Abrikian
PONTO DE ATENO
- O bom resultado na utilizao dos modelos de aeradores, est vinculado correta aplicao do equipamento. - fundamental que o projetista esteja atento e obedea as especificaes do fabricante, a fim de garantir a performance esperada do tratamento.
Eng. Alberto Abrikian
Plano de manuteno bsico
Para um bom funcionamento dos aeradores mecnicos, fundamental que seja respeitado sempre o plano de manuteno bsico de cada fabricante, a fim que se obtenha: - continuidade na eficincia e eficcia dos equipamentos; - seja assegurado a qualidade do efluente tratado; - que a manuteno seja sempre em postos autorizados ou referenciados pelos fabricantes (motores e peas sobressalentes). Estatsticas dos fabricantes, demonstram:
Eng. Alberto Abrikian
SISTEMA DE AERAO COM AERADORES MECNICOS TIPO: Superficial de Alta Rotao (fluxo ascendente e descendente)
Eng. Alberto Abrikian
Tipo: Superficial de Alta Rotao Por que utilizar ?
- Baixo valor de investimento (em relao ao volume de O2 introduzido); - Grande facilidade em ampliar a taxa de O2; - em relao ao crescimento da demanda, com instalao de novos equipamentos. - Grande flexibilidade para alterar o arranjo de distribuio; - possibilidade de criao de zonas anxicas, desnitrificao por exemplo; - concentrar os aeradores em locais estratgicos da lagoa; - permite variao do nvel da massa lquida, pois esta sobre flutuadores.
Eng. Alberto Abrikian
Superficial de Alta Rotao FLUXO ASCENDENTE
Por que utilizar ?
- Promove boa mistura; - Bom efeito de bombeamento; - Propicia grande quantidade de bolhas finas; - facilita a oxigenao pela maior quantidade de superfcie de reao. - Aplicao bastante difundida nas ETEs
Eng. Alberto Abrikian
Eng. Alberto Abrikian
Eng. Alberto Abrikian
Acessrio para Alta Rotao FLUXO ASCENDENTE Por que utilizar o DOMO ?
- Garantir proteo quando houver disperso prejudicial na atmosfera.
Eng. Alberto Abrikian
Superficial de Alta Rotao FLUXO DESCENDENTE Por que utilizar ?
- Promove boa mistura na massa lquida; - permite utilizao de unidades em sentido horrio e anti-horrio; - melhor mistura da massa lquida. - No cria aerosis; - torna o ambiente mais seguro; - no contamina a atmosfera; - permite circulao de pessoas ao entorno da lagoa. - Eficincia garantida pelas bolhas finas; - Peso inferior aos demais; - facilita eventuais inspees e manutenes. - Permite utilizao com eixo inclinado, promovendo melhor circulao
Eng. Alberto Abrikian
Superficial de Alta Rotao FLUXO DESCENDENTE Ponto de Ateno
O bom resultado na utilizao dos modelos de aeradores, esta vinculado correta aplicao do equipamento. fundamental que o projetista esteja atento e obedea as especificaes do fabricante, a fim de garantir a performance esperada do tratamento.
Eng. Alberto Abrikian
Alguns Modelos
Eng. Alberto Abrikian
Eng. Alberto Abrikian
SISTEMA DE AERAO COM AERADORES MECNICOS TIPO: Superficial de Baixa Rotao
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Superficial de Baixa Rotao
Por que utilizar ?
- Proporciona maior introduo de oxignio no meio lquido (em mdia, 50% maior que o aerador de alta rotao); - Projeto mais robusto e durvel; - Ideal para tanques de maior profundidade; - Alcana maiores superfcies da lagoa; Obs.: Devido ao redutor de velocidade, o custo do equipamento maior, mas o consumo de energia eltrica por quilo de oxignio introduzido menor.
Eng. Srgio Roberto Ceccato
AERADORES MECNICOS VERTICAIS Taxa de transferncia de oxignio "Condies Standard" "Submergncia Mxima (Onde aplicvel)
PS SEMI CURVAS " 1,5 a 2,2 kg O2 /cv.h 2,0 a 3,0 kg O2 /kw.h 3,3 a 4,9 lb O2 /hp.h
Eng. Srgio Roberto Ceccato
BAIXA ROTAO
PS CURVAS " 1,8 a 2,4 kg O2 /cv.h 2,4 a 3,3 kg O2 /kw.h 4,0 a 5,3 lb O2 /hp.h PS VERTICAIS COM DOBRAS FRONTAIS" 1,5 a 2,2 kg O2 /cv.h 2,0 a 3,0 kg O2 /kw.h 2,5 a 3,6 lb O2 /hp.h PS RADIAIS COM REDUTOR SUBMERSO " 1,8 a 2,4 kg O2 /cv.h 2,4 a 3,3 kg O2 /kw.h 4,0 a 5,3 lb O2 /hp.h
PS INCLINADAS " 1,5 a 2,2 kg O2 /cv.h 2,0 a 3,0 kg O2 /kw.h 2,5 a 3,6 lb O2 /hp.h
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Ps Semi-Curvas
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Ps Curvas
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Ps Inclinadas
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Ps Verticais com Dobras Frontais
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Ps Radiais com Redutor Submerso
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Item
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Descrio
Flutuao Monte de flutuao Brao Compartimento de mudana de leo Motor Eltrico Carretel Caixa de cmbio Rotor Baixa barra de ligao
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Item
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Descrio
Flutuao Monte de flutuao Brao Compartimento de mudana de leo Motor Eltrico Carretel Caixa de cmbio Rotor Baixa barra de ligao
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
Eng. Srgio Roberto Ceccato
SISTEMA DE AERAO COM AERADORES MECNICOS TIPO: Submersveis Eng. Srgio Bastos
Aeradores Submersveis
Por que bolhas finas ?
- Qual a referncia do tamanho das bolhas ?
Quanto maior a rea total de interface bolhas de gs e gua, gua, maior o volume de transferncia de gs.
Eng. Srgio Bastos
rea da Esfera
= 4 p r2 r3
Area Volume 0,003 m 0,0015 m 2000
= 0,001 m 0,0005 m 600 0 1 0,15
Volume da Esfera = 4/3 p bolha raio 1,0 m 0,5 m
3 r
m2/m3
0,005 m 0,0025 m 1200
rea Volume
m2/m3
5
Velocidade mdia de ascenso
3 0,30
mm
0,50
msec-1
Eng. Srgio Bastos
Mtodos principais
Atravs de ar autoaspirado Atravs de ar pressurizado
Eng. Srgio Bastos
Sistemas auto-aspirados Tipo aspirado
Eng. Srgio Bastos
Caracter Caractersticas principais
- Unidade submers submersvel (no necessita soprador adicional) adicional) - Adequado para aera aerao de tratamentos Municipal e Industrial - Adequado para aera aerao cont contnua ou intermitente - Somente aera aerao - Sem entupimento - Adequado para tanques de at at 7 m de profundidade : sem interrup - Sistema ivel vel: interrupo do processo para manuten manuteno - Adequado para processos SBR (em (em combina combinao com misturador) misturador)
Eng. Srgio Bastos
Principais componentes
Sistema de selo mecnico duplo com selo externo de carbeto de silcio e interno ao/carvo
Entrada de cabos
Tubulao de entrada de ar
motor encapsulado NEMA B trifsico, classe F de isolao, 155C, sensores trmicos em cada bobina (fase) monitoramento de vazamento do selo por DI-eletrodo Cmara de leo
Sistema difusor injeta mistura arefluente no tanque
Propulsor em forma de estrela para criar bolhas finas
Bucha substituvel
Eng. Srgio Bastos
Princ Princpio de funcionamento
gua + Bolhas Ar
gua
gua + Bolhas
Eng. Srgio Bastos
Profundidade operativa faixa = 2,0 - 7,0 m faixa de SOTR = 3,0 - 80,0 kgO2/h
Eng. Srgio Bastos
Sequncia de in incio
2
5 3
Eng. Srgio Bastos
Parafuso hexagonal
Partes hidr hidrulicas Aerador Material: a ao inox fundido ou soldado
Arruela de presso
Chaveta
Suporte do motor
Propulsor
Lado de trs cria vcuo e aspira o ar
Lado de presso empurra o lquido
Eng. Srgio Bastos
Distncia entre a ponta do propulsor e a ponta do anel de canais 0.75 mm
Propulsor Anel de canais
Eng. Srgio Bastos
Aerador Submers Submersvel com extenso de 1,5 m
Eng. Srgio Bastos
Componentes hidr hidrulicos
Estator hidrulico
Suporte do motor
Propulsor Anel de canais
Eng. Srgio Bastos
Exemplo de zona de influncia
Zona A Aerao tima Mx. Zona de Mistura - Zona B Aerao tima - Zona A
Dimetro 6 m
Dimetro 6 m Dimetro 16 m
Eng. Srgio Bastos
Exemplo de Curvas de Performance
SOTR
Kg O2/h
80 70 60 50 40 30 20 10
TA 1200 TA 901 TA 601 TA 301 TA 151 TA 1800 TA 2400
Profundidade, m
2.5
3.5
4.5
5.5
6.5
Eng. Srgio Bastos
Exemplo de Curvas de Potncia
P1 no pto de operao kW 80
TA 2400 70
60 TA 1800
50
40 TA 1200 30 TA 901 20 TA 601 10 TA 301 TA 151 0 0 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5
Prof., m
Eng. Srgio Bastos
Princ Princpio de Opera Operao
Entrada de Ar Suco
Difusor
Zona de Mistura
Fluxo misturado Cmara do Venturi Entrada de gua
Eng. Srgio Bastos
Vantagens