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LIVRO DE RESUMOS

DO PRIMEIRO CONGRESSO NACIONAL DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

LISBOA, 18 A 21 DE ABRIL DE 2012

APRESENTAES 1

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO NACIONAL DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

APRESENTAES 2

LIVRO DE RESUMOS
Um livro de resumos um registo de participao alargado, neste caso no 1 Congresso da Ordem dos Psiclogos Portugueses. Aqui se d nota dos trabalhos apresentados, e permite-se um vislumbre dos principais tpicos que foram abordados em cada uma das comunicaes, posters ou apresentaes. muito til como instrumento de trabalho, ultrapassando o simples registo histrico do congresso. Permite saber quem anda a fazer o qu, quais os interesses e os rumos da psicologia que se vai fazendo em Portugal, principalmente porque o nosso primeiro congresso conseguiu um objectivo fundamental atrair para a apresentao de trabalhos os prossionais que muitas vezes andam arredados destes crculos, e que se remetem para um consumo passivo dos trabalhos apresentados. Foi possvel, logo no nosso primeiro congresso, atingir esta maturidade de apresentao, to difcil em outros pases, que pe em dilogo diferentes saberes, e potencia uma colaborao que desejamos profcua. Abraamos um modelo de desenvolvimento prossional que passa por estabelecer pontes fortes de contacto entre o conhecimento produzido nos meios acadmicos e a prtica prossional. Esse objectivo foi atingido no nosso 1 congresso. Entendemos que todos tm a ganhar com esta aproximao, e que a prtica psicolgica em Portugal car mais slida se cada um puder dar o seu contributo, colaborar, investigar e disseminar os seus trabalhos. Da termos posto disposio de todos os membros o acesso a uma base de dados de mais de 500 revistas cientcas, porque desejamos que as prticas ganhem suporte em evidncia cientca, e possam contribuir para o avano da prestao dos servios. Alm disso, o livro de resumos serve como referncia para encontrar os parceiros de interesse, os temas que desejamos seguir, enm, os colegas com quem possamos desenvolver trabalhos futuros. Porque a fora da psicologia portuguesa faz-se cada vez mais deste cruzamento de referncias, desta multiplicao de actividades, do desenvolvimento de um potencial que tem ainda muitos frutos para dar. por isso que um livro de resumos mais do que uma compilao de cartes de presena. Pode ser muito mais, e desejamos que seja uma referncia para muitos trabalhos que encontraro expresso na prxima edio do nosso Congresso. Telmo Mourinho Baptista
BASTONRIO

APRESENTAES 3

PRESIDENTE DO CONGRESSO

TELMO MOURINHO BAPtIStA

COMISSO ORGANIZADORA David Neto Ana Moniz Ana Nunes da Silva Ana Teresa Sustelo Constana Biscaia Teresa Espassandim Tiago Prncipe

COMISSO CIENTFICA Ana Ramires Carlos Anunciao Carlos Simes Eduardo Carqueja Isabel Queiroz de Mello Isabel de S Isabel Trindade Ivone Patro Joo Faria Joo Salgado Jos Ornelas Jos Pais Ribeiro Lgia Ferros Maria Erclia Duarte Maria Joo Fagundes Mnica Maymone Patrcia Jardim da Palma Paula Mesquita Paulo Mota Marques Rosa Ferreira Novo Sara Ibrico Nogueira Teresa Lobato Faria

APRESENTAES 4

NOTA A Organizao no efectuou alteraes nos ttulos das apresentaes, resumos, nomes dos participantes ou outros elementos por considerao aos autores

APRESENTAES 5

NDICE

APRESENTAES 6

NDICE
09 POSTERS 342 VDEO & PECHA KUCHA 419 NDICE AUTORES 436 FICHA TCNICA 443
APRESENTAES

APRESENTAES 7

APRESENTAES

APRESENTAES 8

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 1 7

DVALIAO A ISLEXIA CLNICA E dA PERSONALIdAdE

TTULO

E StUdO COMPARAtIVO dO RORSCHACH E dO TAT: REPERCUSSES EM PSICOLOGIA


E AbORdAGEM MEtAPSICOLGICA

AUTORES

Fernandes, Isabel
ex-docente da FPCEUL

RESUMO

Esta comunicao tem como objectivo a sensibilizao para a qualidade do trabalho conjunto com estes mtodos projectivos, no s para a caracterizao particular da personalidade individual, como para o desenvolvimento da psicologia projectiva, da psicologia clnica e da psicologia geral. Abordar-se- tambm a sua possvel importncia para o estudo losco, nas reas da teoria do conhecimento e da tica. Regressaremos a um estudo comparativo do Rorschach e do TAT (tese de doutoramento, 2004, dirigida pelas Profs N. R. de Traubenberg e C. Chabert), que recaiu sobre uma populao referente a quatro grupos psicopatolgicos, tendo sido utilizado o mtodo de trabalho do Grupo de Investigao de Psicologia Projectiva de Paris V. A I parte das concluses permite caracterizar a sobreposio e a complementaridade dos dois mtodos, num alargamento do saber. Na II conclui-se que esta metodologia permite uma reexo metapsicolgica sobre a relao entre cognio e emoo, o conceito de projeco e os conceitos de liberdade individual e de responsabilidade psicolgica.

PALAVRAS-CHAVE

Rorschach, TAT, estudo comparativo

APRESENTAES 9

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DVALIAO A ISLEXIA CLNICA E dA PERSONALIdAdE

TTULO

OS DIREItOS HUMANOS APLICAdOS AVALIAO PSICOLGICA


AUTORES

Noronha, Ana
Conselho Federal de Psicologia

RESUMO

O ano de 2011 foi determinado pelo Sistema Conselhos de Psicologia do Brasil como o Ano Temtico da Avaliao Psicolgica. A proposta decorreu da necessidade de mapear as necessidades para a qualicao da rea e discutir a adequao das ferramentas aos parmetros ticos da prosso. A realizao deste ano temtico envolveu discusses nos 20 conselhos regionais brasileiros, que culminaro com a apresentao de propostas em um Seminrio Nacional. Alm disso, ser outorgado um prmio prossional, para monograas sobre o tema. As discusses esto ocorrendo sob trs grandes eixos, a saber, a qualicao prossional, as relaes institucionais a partir dos contextos em que a avaliao se insere e a relao com o contexto de formao. O primeiro eixo incluiu a argumentao favorvel reexo da garantia dos Direitos Humanos na construo e no uso de testes psicolgicos, tema da presente apresentao. Assim, ser exposta a sntese das discusses ocorridas no Brasil.

PALAVRAS-CHAVE

Avaliao Psicolgica

APRESENTAES 10

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DVALIAO A ISLEXIA CLNICA E dA PERSONALIdAdE

TTULO

A tEORIA dA RESPOStA AO ItEM NA CONStRUO E COtAO dE UM QUEStIONRIO


dE PERSONALIdAdE

AUTORES

Paredes, Isabel; Macedo, Joana


SHL Portugal

RESUMO

A utilizao de questionrios com resposta de escolha forada uma das formas mais ecazes de combater a manipulao deliberada e a tendncia para as respostas socialmente desejveis. No entanto, os dados ipsativos obtidos com as respostas de escolha forada distorcem as relaes entre as escalas e tornam difceis as comparaes interindividuais. Isto acontece porque, como existe o mesmo nmero total de pontos para distribuir pelas diversas escalas, impossvel obter resultados brutos elevados (ou baixos) em todas as escalas de um questionrio multidimensional. Nesta comunicao, vamos apresentar a abordagem utilizada no desenvolvimento da ltima verso de um inventrio de personalidade prossional. A soluo encontrada consistiu no recurso Teoria da Resposta ao Item (TRI), mais concretamente a um Modelo de Preferncias TRI Bidimensional, que permitiu reduzir o tempo de aplicao e obter informao sobre o posicionamento absoluto dos traos de personalidade do respondente e sobre as relaes interescalas.

PALAVRAS-CHAVE

TRI, Avaliao, Personalidade

APRESENTAES 11

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DVALIAO A ISLEXIA CLNICA E dA PERSONALIdAdE

TTULO

A CONStRUO dO SIStEMA dE AVALIAO PSICOLGICA SATEPSI


AUTORES

Santos, Accia
Conselho Federal de Psicologia

RESUMO

Desde o incio do sculo XXI no Brasil a rea da avaliao psicolgica passou por amplas transformaes e no momento encontra-se em fase de amadurecimento para que novos avanos possam ser propostos. A implantao do Sistema de Avaliao dos Testes Psicolgicos (SATEPSI) do Conselho Federal de Psicologia em 2001 e outras aes promovidas por associaes cientcas, laboratrios de pesquisas e programas de ps-graduao em psicologia colaboraram para o avano e para a melhoria da qualidade dos testes psicolgicos. O SATEPSI composto por um sistema, que consiste em um conjunto de normativas elaboradas em consonncia com parmetros internacionais estabelecidos por especialistas em construo de medidas. A implantao do sistema ocorreu aps ampla discusso com a categoria por meio de atividades promovidas pelo Sistema Conselhos que reuniram prossionais e pesquisadores da rea. Dessa forma os resultados trouxeram aprimoramentos expressivos nos manuais dos testes e tambm na prtica cotidiana dos psiclogos brasileiros.

PALAVRAS-CHAVE

SATEPSI

APRESENTAES 12

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MESA 1 7

DVALIAO A ISLEXIA CLNICA E dA PERSONALIdAdE

TTULO

VALIdAO dE MEtOdOLOGIAS dE DIFERENCIAO CLNICA ENtRE LUtO SAUdVEL E LUtO COMPLICAdO


AUTORES

Sousa, Rosy; Castro, Sofia; Barbosa, Virgnia; Rocha, Jos Carlos


Instituto Superior de Cincias da Sade do Norte

RESUMO

O Luto Saudvel (LS) um processo inerente a uma perda signicativa. O Luto Complicado (LC) implica a afectao das capacidades funcionais do indivduo. Apresentamos trs estudos: clculo do ponto de corte do Inventrio de LC -ICG; Validao Convergente (VC) da Narrativa Prottipo de LC (NPLC); Validao Divergente (VD) da NPLC numa amostra com LC. A amostra do primeiro e segundo estudo tem 73 participantes, 28 com LC e 45 sem LC; 15,1% homens, 84,9% mulheres, com idade mdia de 23,0. Foram utilizados o questionrio sciodemogrco, o ICG, a Entrevista de Diagnstico Clnico de Luto Complicado (EDCLC) e o questionrio de VC da NPLC. A amostra de VD foi constituda por 28 participantes com LC. Foram utilizados a EDCLC e o questionrio de VD da NPLC. Resultados: o ponto de corte do ICG > 30 para LC; os participantes com LC identicam-se mais signicativamente com a NPLC, do que aqueles sem LC; a NPLC aquela que os participantes com LC mais se identicaram, relativamente s outras narrativas. Estes resultados contribuem para a realizao de diagnsticos precisos na prtica.

PALAVRAS-CHAVE

Luto Saudvel; Luto Complicado; Ponto de Corte do ICG; Narrativas Prottipo; Validao Convergente e Divergente

APRESENTAES 13

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MESA 2

COMPORtAMENtOS AdItIVOS

TTULO

PERFIL CLNICO dO PROGRAMA dE TRAtAMENtO INtENSIVO (PTI) EM AMbULAtRIO dA UNIdAdE dE ALCOLOGIA dE LISbOA
AUTORES

Antnio, Patrcia; Lambaz, Rita


Unidade de Alcoologia de Lisboa, DRLVT, IDT, I.P.

RESUMO

Os programas de tratamento intensivo so modalidades de tratamento psicossocial que combinam de forma estruturada e intensa vrios tipos de interveno teraputica, que envolvem um contacto intensivo semanal, em horrio pr-determinado.So usualmente em formato grupal, embora possam ter componentes em formato individual.

PALAVRAS-CHAVE

Dependncia Alcolica; Preveno de Recada; Programa Ambulatrio Intensivo

APRESENTAES 14

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COMPORtAMENtOS AdItIVOS

TTULO

APRESENtAO dE UM PROGRAMA dE INtERVENO PARA A PROMOO dE COMPORtAMENtOS SAUdAVEIS FACE AO tAbAGISMO, PARA JOVENS AdOLESCENtES
AUTORES

Cunha, Maria; Lamaro, Marta


Pulmonale Associao Portuguesa de Luta contra o Cancro do Pulmo

RESUMO

Estudos demonstram que o tabaco se assume como a causa de morte, evitvel, mais signicativa, a nvel mundial. Por outro lado, o tabagismo constitui-se como o principal factor de risco para o cancro do pulmo. A prevalncia das doenas associadas ao tabagismo, levanta a necessidade de proporcionar aos fumadores, interveno no mbito da cessao tabgica. A legislao que regula o consumo desta substncia restritiva. Contudo, verica-se a indispensabilidade de direccionar a interveno para grupos populacionais mais vulnerveis como so os adolescentes. Com a criao deste programa, dirigido a jovens com a nalidade de promover estilos de vida saudveis e diminuir a manifestao de doena e de riscos inerentes ao tabagismo (cancro, doenas cardio-vasculares). Pretende-se promover o desenvolvimento e alterao de comportamentos, percepes, cognies e emoes que facilitem o processo de cessao tabgica.

PALAVRAS-CHAVE

Tabagismo; sade; Interveno, Jovens

APRESENTAES 15

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COMPORtAMENtOS AdItIVOS

TTULO

CONSULtA dE CESSAO TAbGICA NO HOSPItAL PEdRO HISPANO: AVALIAO dE 188 PACIENtES FUMAdORES.
AUTORES

Machado, Anabela; Amado, Joana; Mota, Teresa


Unidade Local de Sade de Matosinhos, Servio de Psicologia

RESUMO

A cessao tabgica um dos componentes mais relevantes para baixar a prevalncia dos fumadores a curto prazo, num pas. A descrio de uma consulta de cessao tabgica e a avaliao dos seus resultados pode ser til para partilhar e optimizar os procedimentos mais ecazes. Pretende-se caracterizar a consulta multidisciplinar de interveno intensiva para a promoo da cessao tabgica do Hospital Pedro Hispano e avaliar a taxa de abstinncia entre pacientes fumadores. O estudo realizado descritivo e a colheita de dados teve por base os elementos do processo clnico de cada paciente. Foram estudados 188 pacientes fumadores, no perodo entre 1 de Abril 2010 a 11 de Novembro de 2011. Tecem-se algumas consideraes nais ao modelo da consulta actual e perspectivas futuras de interveno neste contexto.

PALAVRAS-CHAVE

Consulta Multidisciplinar, Tabaco

APRESENTAES 16

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COMPORtAMENtOS AdItIVOS

TTULO

TERAPUtICA PSICOLGICA COM SUCESSO NO tRAtAMENtO dE tOXICOdEPENdENtES


AUTORES

Moita, Ana
U.D. Centro das Taipas

RESUMO

Apresentao da teraputica de meio de orientao grupanaltica, modelo de funcionamento do Centro de Dia da U.D.Centro das Taipas, desde h cerca de 20 anos (Outubro 1992). Avaliao de satisfao dos seus utentes nos ltimos 13 anos.

PALAVRAS-CHAVE

Teraputica de meio; de orientao grupanaltica

APRESENTAES 17

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COMPORtAMENtOS AdItIVOS

TTULO

CONSUMO dE SUbStNCIAS PSICOACtIVAS EM A dOLESCENtES: MOdELO P REdItIVO dO C ONSUMO AO LONGO dA VIdA dE TAbACO, LCOOL, H AXIXE E COCANA
AUTORES

Santos, Elisabete; Baptista, Telmo; Bellis, Mark; Pascoal, Cludia


Faculdade Psicologia (Universidade Lisboa) e Faculty Health Applied Social Sciences (Liverpool John Moores University)

RESUMO

Objectivos: Esta comunicao visa apresentar um modelo preditivo para o consumo ao longo da vida de substncias psicoactivas (tabaco, lcool, haxixe e cocana) em adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e os 18 anos. Metodologia: A amostra constituda por 3271 adolescentes portugueses escolarizados. Os dados foram recolhidos atravs de um questionrio de auto-relato que avalia variveis directa e indirectamente associadas ao consumo de substncias e do instrumento KIDSCREEN-52 que avalia a qualidade de vida relacionada com a sade. Resultados: Os resultados apontam para o poder preditivo de variveis individuais (ex.: atitudes face ao consumo), familiares (ex.: reaco dos pais face ao consumo), escolares (ex.: ambiente escolar) e comunitrias (ex.: comportamento de consumo do melhor amigo). Discusso: Estes resultados reforam a necessidade dos projectos de preveno das dependncias se basearem numa abordagem multifocal e intervirem nos diferentes sistemas nos quais o indivduo se integra, de forma a induzir alteraes nos comportamentos de consumo dos jovens.

PALAVRAS-CHAVE

consumos de substncias; KIDSCREEN-52; modelo preditivo; adolescentes; individual; familiar; escolar; comunitrio.

APRESENTAES 18

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COMPORtAMENtOS AdItIVOS

TTULO

GERAES K - PREVENO dO AbUSO dE SUbStNCIAS PSICOACtIVAS


AUTORES

Silva, Mafalda; Lago, Miguel; Coelho, Marina


Cruz Vermelha Portuguesa - Delegao de Caldas da Rainha

RESUMO

O projecto Geraes K promovido pela Cruz Vermelha Portuguesa - Delegao de Caldas da Rainha e nanciado pelo Instituto da Droga e da Toxicodependncia no mbito do Programa de Respostas Integradas do Plano Operacional de Respostas Integradas. Aps um diagnstico local onde foram identicados territrios de interveno prioritria foram denidas aces a implementar para prevenir o abuso de substncias psicoactivas pelos jovens que frequentam escolas e espaos recreativos em Caldas da Rainha.

PALAVRAS-CHAVE

Preveno; Substncias psicoactivas; Abuso; Consumo; Educao pelos pares; Voluntrios

APRESENTAES 19

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MESA 3

SAdE EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

KIDSCREEN - QUALIdAdE dE VIdA EM CRIANAS E AdOLESCENtES


AUTORES

Ferreira, Mafalda; Gaspar de Matos, Margarida; Gaspar, Tnia


FMH/UTL & CMDT/UNL

RESUMO

O Projecto KIDSCREEN (inserido no 5 Programa Quadro da CE Qualidade de Vida e Gesto de Recursos de Vida), utilizando uma abordagem simultaneamente transcultural desenvolveu um conjunto de questes estandardizadas para avaliar a Qualidade de Vida Relacionada com a Sade (QVRS) em crianas e adolescentes. O questionrio de QVRS pode ser utilizado tanto em estudos nacionais representativos como em estudos Europeus, no sentido de monitorizar a sade das crianas e adolescentes dentro da Comunidade Europeia.

PALAVRAS-CHAVE

Qualidade de Vida; Adolescentes; Sade Positiva

APRESENTAES 20

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MESA 3

SAdE EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

UMA AVENtURA SOCIAL: SAdE dA CRIANA E dO AdOLESCENtE


AUTORES

Gaspar, Tania; Simes, Celeste; G. Matos, Margarida


FMH/Universidade Tcnica de Lisboa; CMDT/IHMT/Universidade Nova de Lisboa

RESUMO

O Projecto Aventura Social iniciou-se em 1987, na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Tcnica de Lisboa.

PALAVRAS-CHAVE

Psicologia da Sade ; Crianas; Adolescente; Investigao; Interveno

APRESENTAES 21

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MESA 3

SAdE EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

PROJECtO dE PREVENO dA ObESIdAdE


AUTORES

Pereira, Snia
Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo

RESUMO

O principal objectivo deste projecto capacitar os alunos com pr-obesidade e obesidade para a adopo de estilos de vida saudveis, promovendo a alimentao saudvel e trabalhando factores emocionais associados obesidade.Pretende-se ainda sensibilizar a famlia para a importncia de hbitos de vida saudveis.

PALAVRAS-CHAVE

Qualidade de Vida; Adolescentes; Sade Positiva

APRESENTAES 22

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MESA 3

SAdE EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

PROJECtO EUROPEU TEMPEST AUtO-REGULAO PARA A PREVENO dA ObESIdAdE EM CRIANAS E AdOLESCENtES


AUTORES

Santos, Teresa; Gaspar, Tania; Matos, Margarida Gaspar


Faculdade de Motricidade Humana/UTL; CMDT/IHMT/UNL

RESUMO

O projecto europeu TEMPEST www.tempestproject.eu, a decorrer entre 2009 e 2013, incluindo 9 Pases europeus, nomeadamente, Portugal. O Projecto TEMPEST tem como principais objectivos analisar a existncia de novos esquemas de incentivo para a preveno da obesidade em crianas e adolescentes, obter maior conhecimento sobre o papel da competncia de autoregulao na gesto de escolhas alimentares no-saudveis (tentaes), procurando contribuir para o desenvolvimento de programas de interveno ecazes na preveno desta doena crnica, em diferentes settings sociais. Destaca o papel da auto-regulao como elemento crucial de aprendizagem para crianas e adolescentes lidarem com tais tentaes, sendo esta uma abordagem centrada no indivduo, alternativa/complementar aos tradicionais programas de preveno, que geralmente procuram diminuir a sua presena, disponibilidade e facilidade de oferta. Estas procuram regular o comportamento alimentar ao nvel populacional e parecem ser promissoras para uma abordagem de sade pblica na obesidade em crianas e adolescentes.

PALAVRAS-CHAVE

Projecto Europeu TEMPEST; Auto-regulao; Comportamento alimentar

APRESENTAES 23

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MESA 3

SAdE EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

RISCO E RESILINCIA EM AdOLESCENtES COM NECESSIdAdES ESPECIAIS


AUTORES

Simes, Maria; Matos, Margarida Gaspar


FMH/UTL; CMDT/UNL

RESUMO

Ao longo da nossa vida todos somos confrontados com riscos e desaos que ameaam o nosso bem-estar. A adolescncia uma fase onde alguns desses riscos e desaos adquirem uma dimenso signicativa. Alguns adolescentes, nomeadamente aqueles com necessidades especiais (NE), podero ter de enfrentar riscos e desaos acrescidos devido s suas limitaes e s barreiras fsicas e atitudinais que a sociedade coloca.

PALAVRAS-CHAVE

Adolescncia; Sade; Risco; Resilincia;

APRESENTAES 24

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MESA 3

SAdE EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

HBSC - HEALtH BEHAVIOUR IN SCHOOL-AGEd CHILdREN


AUTORES

Simes, Maria; Matos, Margarida Gaspar


FMH/UTL; CMDT/UNL

RESUMO

O Health Behaviour in School Aged Children - HBSC/ OMS um estudo colaborativo da Organizao Mundial de Sade, que se dedica investigao e monitorizao dos comportamentos relacionados com a sade nos adolescentes. Iniciado em Portugal em 1996, e realizado de 4 em 4 anos, j incluiu mais de 20000 adolescentes Portugueses. Em 2010, decorreu a quarta edio do estudo, liderado em Portugal pela equipa do Projecto Aventura Social. Participam actualmente 43 pases e regies.

PALAVRAS-CHAVE

Adolescentes; Sade, Estilos de Vida

APRESENTAES 25

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MESA 3

SAdE EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

PROJEtO EUROPEU RICHE RESEARCH INtO CHILd HEALtH IN EUROPE (7 PROGRAMA QUAdRO)
AUTORES

Tom, Gina; Matos, Margarida


FMH/UTL; CMDT/UNL

RESUMO

O RICHE um projecto Europeu do 7 Programa Quadro, onde participam actualmente cerca de 20 pases europeus, entre os quais Portugal, atravs da Equipa do Projecto Aventura Social da Universidade Tcnica de Lisboa. O objectivo do Projecto criar uma plataforma onde investigadores, polticos, prossionais, entre outros, possam procurar e adicionar contedos importantes para a sade das crianas na Europa. A plataforma dever abordar a diversidade e fragmentao da investigao relativamente sade infantil, ser interactiva e sustentvel. A sade infantil na Europa alvo de diversas investigaes, entretanto o esforo global no ideal e os resultados acabam por no ser teis, uma vez que a investigao fragmentada. O projecto constitudo por 5 pacotes de trabalho: WP1 Inventory (Inventrio); WP2 Child Health Measurement (Instrumentos de Avaliao); WP3 Gaps; WP4 Roadmaps (roteiros); WP5 Plataform. Cada um desses pacotes ser liderado por um parceiro e todos estaro interligados.

PALAVRAS-CHAVE

Sade Infantil; Roadmaps

APRESENTAES 26

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MESA 4

A INStItUCIONALIZAO dE JOVENS

TTULO

QUALIdAdE dAS LIGAOES A FIGURAS SIGNIFICAtIVAS E R ESILIENCIA EM JOVENS I NStItUCIONALIZAdOS


AUTORES

Arajo, Roslia; Mota, Catarina


Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro

RESUMO

O Presente estudo tem como objectivo analisar o efeito preditor da qualidade das ligaes a guras signicativas de afecto face ao desenvolvimento de processos resilientes em adolescentes institucionalizados. A amostra composta por 400 jovens, 200 adolescentes institucionalizados e 200 adolescentes no institucionalizados, com idades entre os 12 e 18 anos. A recolha de dados foi realizada atravs dos questionrios Resilience Scale para avaliar a adaptao psicossocial dos adolescentes e o Questionrio da Ligao Professores e Funcionrios para avaliar a qualidade das ligaes a guras signicativas. Os resultados sero analisados luz da teoria da vinculao e da perspectiva ecolgica assumindo que a qualidade das relaes com as guras signicativas de afecto inuencia no desenvolvimento de processos resistentes dos jovens.

PALAVRAS-CHAVE

Resilincia, Institucionalizao ; Adolescncia, Figuras Significativas.

APRESENTAES 27

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 4

A INStItUCIONALIZAO dE JOVENS

TTULO

PSICLOGOS dO ACOLHIMENtO INStItUCIONAL - PSICLOGOS EM MOVIMENtO


AUTORES

Brito, Rita; Almeida, Ivone; Fernandes, Carla; Pimentel, Helena; Domingues, Teresa; Mourinho, Rita; Cabral, Carla; Porto, Ana
Casa do Vale - CrescerSer

RESUMO

Neste comunicao descreve-se de forma sucinta um movimento de psiclogos que trabalham no contexto de acolhimento institucional de crianas e jovens em risco. Este movimento teve incio em 2008 em torno de de um pequeno ncleo de prossionais do norte. Tendo em conta a mudana do paradigma do acolhimento institucional e a necessidade sentida de maior denio do papel dos psiclogos que trabalham nestes contextos realizou-se no passado ms de Maio, em Coimbra, o I Encontro Nacional dos Psiclogos do Acolhimento Institucional. Pretende-se que este movimento prossiga no futuro fortalecendo laos de partilha e cooperao a nvel nacional.

PALAVRAS-CHAVE

Acolhimento, papel do psiclogo

APRESENTAES 28

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 4

A INStItUCIONALIZAO dE JOVENS

TTULO

AdOLESCENtES INStItUCIONALIZAdOS E dE FAMLIAS INtACtAS: A AUtO-EStIMA E OS PARES


AUTORES

Costa, Ingride; Pinheiro Mota, Catarina


Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro

RESUMO

O presente estudo pretende analisar em que medida a qualidade da ligao aos pares contribui para o desenvolvimento da auto-estima de adolescentes de diferentes conguraes famlias intactas e institucionalizados. Prev-se que a qualidade da ligao aos pares esteja positivamente e signicativamente associada ao desenvolvimento da auto-estima; aguarda-se que a ligao aos pares e a auto-estima apresentem diferenas signicativas relativamente congurao familiar e gnero; espera-se que a congurao familiar tenha um efeito moderador na associao entre a qualidade da ligao aos pares e a auto-estima. A amostra composta 400 indivduos distribudos na zona norte do pas, com idades compreendidas entre os 12-18 anos, de ambos os sexos. A anlise dos resultados ser realizada luz da teoria da vinculao e de uma perspectiva ecolgica, discutindo em que medida os jovens so confrontados com novas realidades contextuais e beneciam da qualidade das ligaes emocionais que esto capazes de estabelecer.

PALAVRAS -CHAVE

Adolescentes; Institucionalizao; Pares; Auto-estima

APRESENTAES 29

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 4

A INStItUCIONALIZAO dE JOVENS

TTULO

COMPEtNCIAS SOCIAIS EM VtIMAS dE M ALtRAtO INFANtIL UM EStUdO EXPLORAtRIO


COM JOVENS INStItUCIONALIZAdOS

AUTORES

Neves, Joana; Candeias, Adelinda


Universidade de vora

RESUMO

Estudos recentes (e.g., Jaffee & Maikovich-Fong, 2010; Pears et al., 2010) tm sustentado a relao negativa entre experincias de maltrato infantil e desenvolvimento psicolgico. No presente estudo, propomo-nos caracterizar a relao entre as experincias de maltrato infantil e o desenvolvimento cognitivo e social em jovens institucionalizados na regio do Alentejo. O estudo em apreo incide sobre uma amostra de jovens institucionalizados (N=47), tendo sido aplicados os instrumentos de avaliao PCIS (Candeias, 2007), PACS (Candeias & Almeida, 2005), e um breve questionrio sobre maltrato infantil e institucionalizao construdo para o efeito. Os resultados apontam um incremento da tomada de conscincia da diversidade social mediante as vivncias de experincias de maltrato diversicadas; e o efeito negativo dos maus-tratos em jovens vitimados pelos pais e outro familiar. A nalizar, apontamos as implicaes destes resultados na implementao de estratgias promotoras das competncias sociais nestes jovens, sobretudo nas vtimas de mltiplos maus-tratos e de mltiplos agressores.

PALAVRAS-CHAVE

Maltrato infantil; Jovens; Institucionalizao; Competncias sociais

APRESENTAES 30

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 4

A INStItUCIONALIZAO dE JOVENS

TTULO

DESENVOLVIMENtO dE PSICOPAtOLOGIA EM AdOLESCENtES INStItUCIONALIZAdOS: PAPEL dA


RELAO COM OS IRMOS

AUTORES

Serra, Liliana; Mota, Catarina


Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro

RESUMO

O objectivo desta investigao consiste na anlise da qualidade da ligao aos irmos enquanto factor protector face ao desenvolvimento de psicopatologia num contexto de diferentes conguraes familiares (institucionalizao/famlias intactas). Prev-se que a qualidade da ligao aos irmos se correlacione e prediga negativamente com o desenvolvimento de psicopatologia. Sero testadas diferenas signicativas entre institucionalizao e congurao familiar. A amostra composta por 400 jovens (200 institucionalizados/200 no institucionalizados), entre os 12 e 18 anos. A recolha dos dados realiza-se atravs do Sibling Relationship Questionnaire, do Brief Symptom Inventory. Os resultados sero discutidos luz da teoria da vinculao e as vicissitudes do ambiente institucional, destacando o papel de guras signicativas enquanto factor de proteco face s vicissitudes da transio familiar.

PALAVRAS-CHAVE

Adolescncia; Instituio; Irmos; Psicopatologia.

APRESENTAES 31

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MESA 4

A INStItUCIONALIZAO dE JOVENS

TTULO

O PROJEtO dE INVEStIGAO-AO PERCURSOS dE CARREIRA dE JOVENS EM LARES dE INFNCIA E JUVENtUdE


AUTORES

Silva, Ana; Taveira, Maria do Cu


Universidade do Minho

RESUMO

Nesta comunicao apresenta-se um projeto de ps-doutoramento que pretende contribuir para a compreenso dos percursos de carreira de jovens institucionalizados e, especicamente, aprofundar os fatores socioeducativos, prossionais e pessoais da sua transio para a vida adulta. Para tal, neste projeto so estudados diferentes grupos de jovens, entre os 14 e os 21 anos, raparigas e rapazes, de diferentes zonas geogrcas de Portugal, a viver em lares de infncia e Juventude e a viver com as famlias de origem, utilizando-se mtodos quantitativos e qualitativos de observao e anlise.

PALAVRAS-CHAVE

Carreira; Jovens; Lares de infncia e Juventude; Percursos

APRESENTAES 32

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MESA 5

DEPRESSO E SUICIdIO

TTULO

TERAPIA FOCAdA NAS EMOES NO TRAtAMENtO dA DEPRESSO


AUTORES

Cunha, Carla; Salgado, Joo


Instituto Superior da Maia

RESUMO

A terapia focada nas emoes uma terapia experiencial que combina uma abordagem neohumanista com uma perspetiva dialtico-construtivista sobre a psicoterapia e as recentes descobertas das neurocincias sobre o funcionamento emocional. Assumindo as emoes como elementos fundamentais de adaptao, tambm as considera fundamentais para compreender os processos desadaptativos do funcionamento humano. Esta terapia combina uma postura emptica ativa com a explorao de processos emocionais que permitam claricar as diculdades emocionais existentes, transformar respostas emocionais desadaptadas, melhorar a regulao emocional e criar um novo sentido para a existncia. Esta terapia tem sido amplamente investigada no contexto do tratamento da depresso, mostrando-se como uma terapia ecaz, no s na reduo de sintomas, como tambm na transformao de padres de relao interpessoal. As especicidades deste tipo de terapia no tratamento da depresso so tambm aqui descritas e ilustradas.

PALAVRAS-CHAVE

Terapia Focada nas Emoes

APRESENTAES 33

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MESA 5

DEPRESSO E SUICIdIO

TTULO

AS DEPRESSES HOJE UMA AbORdAGEM PSICOdINMICA


AUTORES

Ferreira, Cristina Farias


Sociedade Portuguesa de Psicologia Clnica

RESUMO

O presente artigo apresenta uma breve reexo sobre as Depresses sendo salientadas as questes relativas nossa sociedade actual, dita Modernidade Lquida, que podem interferir no desencadeamento e manuteno das depresses. Tecem-se consideraes sobre o conceito, refere-se a sua prevalncia e algumas de suas denies segundo critrios psiquitricos. So mencionados alguns contributos de alguns autores para a compreenso psicodinmica da depresso incidindo sobre o modelo integrativo de Bleichmar na sua abordagem. Por m salientam-se as vantagens dum modelo integrado para o tratamento das depresses.

PALAVRAS-CHAVE

Depresso; Modelo integrativo; Bleichmar.

APRESENTAES 34

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MESA 5

DEPRESSO E SUICIdIO

TTULO

PREVALNCIA dE IdEAO SUICIdA NUMA AMOStRA dA POPULAO UNIVERSItRIA.


AUTORES

Pereira, Adelino; Cardoso, Francisco


Universidade de Trs-Os-Montes e Alto Douro

RESUMO

Tem-se como objetivo apresentar resultados de prevalncia de ideao suicida numa amostra da populao universitria da Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro. Para tal, recolhemos uma amostra de 366 alunos representativa da Escola de Cincias Humanas e Sociais (ECHS), da Escola de Cincias Agrrias e Veterinrias (ECAV), da Escola de Cincias da Vida e do Ambiente (ECVA) e da Escola de Cincias e Tecnologia (ECT). Os dados foram recolhidos atravs de questes de resposta dicotmica e de um questionrio de ideao suicida. Ao longo da vida, 12.6% dos alunos j manifestaram ideias de suicdio e 5.5% j pensaram seriamente em suicidar-se. Para alm disso, 10.7% exibiram ideao suicida no ano e na semana anterior participao no estudo. De entre os alunos que revelaram ideao suicida no ltimo ano, 51.3% estudam na ECHS, 15.4% estudam na ECAV, 17.9% estudam na ECVA e 15.4% estudam na ECT. Finaliza-se a comunicao com uma reexo sobre os dados de prevalncia de ideao suicida em populaes universitrias e sobre estratgias de preveno e interveno julgadas adequadas.

PALAVRAS-CHAVE

Ideao suicida; Dados de prevalncia; Estudantes universitrios

APRESENTAES 35

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MESA 5

DEPRESSO E SUICIdIO

TTULO

SINtOMAtOLOGIA dEPRESSIVA EM EStUdANtES UNIVERSItRIOS:


PREVALNCIA E FACtORES ASSOCIAdOS

AUTORES

Pereira, Mrcia; Cristina Antunes, Cristina


Universidade de Trs-Os-Montes e Alto Douro

RESUMO

A depresso uma perturbao bastante prevalente nomeadamente em estudantes universitrios, considerados um grupo de risco para o desenvolvimento desta perturbao. A presente investigao objectiva estudar, atravs de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, a prevalncia de sintomatologia depressiva em estudantes universitrios, assim como estudar algumas das variveis psicossociais a esta associadas. Na recolha de dados foi utilizado um questionrio scio-demogrco, o Inventrio Depressivo de Beck (BDI) e a Escala de Satisfao com o Suporte Social (ESSS) e os dados foram tratados pelo mtodo quantitativo de investigao estatstica SPSS- Verso15. Os resultados demonstraram uma prevalncia de sintomatologia clinicamente signicativa elevada (17.4%), que est por sua vez relacionada com alguns factores dos quais se salienta o suporte social. Torna-se deste modo imperativo dar mais ateno a esta problemtica com a implementao de estratgias preventivas e de interveno a nvel acadmico, e o desenvolvimento de mais estudos que consolidem os resultados.

PALAVRAS -CHAVE

Sintomatologia depressiva; variveis

APRESENTAES 36

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MESA 5

DEPRESSO E SUICIdIO

TTULO

TENtAtIVA dE SUICdIO EM MEIO PRISIONAL - EStUdO EXPLORAtRIO dE UMA POPULAO


dE RECLUSOS COM E SEM CONdUtAS AUtOdEStRUtIVAS NO FAtAIS

AUTORES

Pragosa, Carla; Costa Santos, Jorge


Universidade de Lisboa - Faculdade de Medicina

RESUMO

Vrios estudos mostraram que a tentativa de suicdio um forte preditor do suicdio consumado. Este estudo visa caracterizar uma populao de indivduos que cometeram tentativas de suicdio na priso, identicando factores de risco, de personalidade e sintomas psicopatolgicos. Participaram 157 indivduos, masculinos, distribudos por trs grupos, um experimental com tentativa de suicdio na priso (N=52) e dois de controlo, um em recluso (N=52) e outro a viver na comunidade, ambos sem tentativas de suicdio (N=53). Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada, o Inventrio de Personalidade NEO PI-R e o Inventrio de Sintomas Psicopatolgicos (BSI). Os resultados mostraram que os reclusos que cometeram tentativas de suicdio tinham 36 (10,2) anos, eram solteiros, tinham o 1. ciclo, abusavam de drogas ilcitas e possuam diagnstico de perturbao mental. A tentativa de suicdio foi cometida por enforcamento, entre as 18H e as 24 horas. O NEO PI-R revela uma personalidade caracterizada por elevados nveis de neuroticismo e reduzidos ndices de extroverso, com traos depressivos.

PALAVRAS-CHAVE

Tentativa suicdio; Personalidade; Priso

APRESENTAES 37

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MESA 5

DEPRESSO E SUICIdIO

TTULO

FUNdAES FRGEIS: EStILOS PARENtAIS E dEPRESSO NO AdULtO


AUTORES

Soure, Francisco; Gonalves , Lus


Ocina de Psicologia

RESUMO

Este estudo visa estudar a relao entre estilos parentais e a presena de sintomatologia depressiva no adulto. Face a evidncia de forte correlao entre estilos parentais maltratantes ou negligentes, esquemas cognitivos e emocionais e sintomatologia depressiva no adulto, procura-se averiguar este postulado em populao clnica deprimida (n=50) e populao clnica no-deprimida (n=50). Para esse efeito, avalia-se a presena de Esquemas Desadaptativos Precoces, descritos por J.E. Young (1994), assim como a presena e severidade de sintomatologia depressiva. Desta forma, procura-se determinar se a presena dos esquemas mal-adaptativos precoces Imperfeio/Vergonha, Auto-Controlo Insuciente/Auto-disciplina, Vulnerabilidade aos Acontecimentos Adversos e Doenas e Dependncia/Incompetencia est fortemente relacionada com a presena de sintomas depressivos.

PALAVRAS-CHAVE

Estilo parental; Depresso; Emoo.

APRESENTAES 38

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MESA 6

PSICOtERAPIA

TTULO

HIPNOSE CLNICA: PARAdIGMA EXPERIMENtAL E tCNICA PSICOLGICA NA MOdULAO dA dOR


AUTORES

Cavaco, Odlia
Grupo para o Estudo da Hipnose Experimental e Aplicada (GEHEA) da Universidade de Coimbra

RESUMO

A dor uma vivncia complexa e multidimensional que implica as dimenses sensorial, cognitiva, afectiva e comportamental da experincia humana. Tais dimenses tm sido recentemente conceptualizadas, graas ao paradigma experimental da modulao hipntica da dor, como diferentes estdios do processamento da dor. Estudos experimentais utilizando imagiologia mostram que o contedo das sugestes que determina a dimenso da dor que modulada. Tal facto representa um importante desao para os psiclogos no contexto da investigao e, consequentemente, no contexto clnico. O tratamento paliativo da dor requer hoje um trabalho multidisciplinar no qual a analgesia hipntica pode e deve ter um papel fundamental dadas as vantagens que ela representa, quer em termos da reduo signicativa da dor e da potenciao de outros tratamentos, quer em termos da monitorizao e controlo da dor por parte do prprio paciente.

PALAVRAS -CHAVE

Psicologia energtica, psicologia integrativa, tcnicas mente-corpo

APRESENTAES 39

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MESA 6

PSICOtERAPIA

TTULO

O CORPO QUE FALA - DANA MOVIMENtO E PSICOtERAPIA


AUTORES

Jorge, Ana
Assistente de Psicologia

RESUMO

No tenho a certeza se uma comunicao ou um projecto/ideia. Esta apresentao pretende dar a conhecer como a expresso atravs do movimento e das artes plsticas se torna uma ferramenta reveladora de processos inconscientes no individuo. A Dana Movimento e Psicoterapia (DMP) tm a sua origem na psicanlise e assim como Freud analisava os sonhos, a DMP analisa o movimento e o signicado deste para os pacientes. A DMP acredita que o movimento reecte formas de pensar e sentir do seu humano. Gostaria nomeadamente de partilhar nesta apresentao, a minha experincia ao longo destes 7 anos, em Portugal e em Londres (NHS), como psicloga e dana psicoterapeuta com pacientes que passaram por situaes traumticas. H cerca de 1 ano comecei a construir um projecto que se intitula Body Mind Integrated (www.bodymindintegrated.com). Tendo atravs deste projecto facilitado workshops em Dana Movimento e Psicoterapia e em Arte e Dana Terapia.

PALAVRAS-CHAVE

Dana Movimento Psicoterapia; Trauma; Ligao corpo e mente

APRESENTAES 40

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MESA 6

PSICOtERAPIA

TTULO

A MUSICOtERAPIA COMO INStRUMENtO CLNICO NO AUtISMO


AUTORES

Laureano, Joo
Associao Portuguesa de Musicoterapia - APMT / Ordem dos Psiclogos

RESUMO

Quando estamos perante a interveno clnica com crianas com grande comprometimento ao nvel da relao e da comunicao, como o caso das crianas do espetro do autismo, o verbal torna-se insuciente no mbito da sade mental e da terapia clnica, tradicionalmente verbal. frequente os clnicos optarem por posies mais comportamentalistas, de treino de competncias e/ou educativas, mas pouco se abordam as questes da sade mental infantil enquanto motor do desenvolvimento. Nestas crianas as grandes diculdades esto sempre relacionadas com problemticas da comunicao, expresso e relao. A Musicoterapia, surge como um instrumento clnico bastante poderoso para a abertura de canais de comunicao, quando praticada por um musicoterapeuta, promovendo a comunicao espontnea e o prazer pelas relaes.

PALAVRAS-CHAVE

Clnica; Musicoterapia; Autismo; Sade Mental

APRESENTAES 41

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MESA 6

PSICOtERAPIA

TTULO

USO dE tCNICAS HIPNtICAS PARA INCREMENtAR A MUdANA tERAPUtICA: O EFEItO SURPRESA


AUTORES

Ludea, Maria
Prtica Privada

RESUMO

A hipnose parece facilitar a efectividade teraputica devido ao facto de poderem ser dadas sugestes favorecendo atitudes positivas para o enfrentamento e superao dos problemas, conduzindo implicao dos pacientes nas mudanas teraputicas necessrias. Mas o que que facilita este efeito das sugestes? A nossa experincia clnica e investigao recente sugerem que um efeito surpresa resultante do uso de tcnicas hipnticas poder, pelo menos em parte, estar na base de tais mudanas. Recorrendo a investigao recente do nosso grupo e a exemplos de casos clnicos mostramos o uso teraputico da surpresa. Tal abordagem poder vericar-se especialmente til em casos de difcil evoluo, em casos urgentes.

PALAVRAS-CHAVE

Hipnose; Surpresa; Mudana teraputica

APRESENTAES 42

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MESA 6

PSICOtERAPIA

TTULO

INtROdUO AO MOdELO dA PSICOLOGIA ENERGtICA


AUTORES

Pestana, Joo Paulo


Ncleo de Psicologia da Associao Oncolgica do Algarve

MODALIDADE

Comunicao
DOMNIO

Psicologia experimental
PALAVRAS -CHAVE

Psicologia energtica, psicologia integrativa, tcnicas mente-corpo

RESUMO

A psicologia tem contado com evolues tericas e metodolgicas constantes que lhe permitem usufruir hoje do respeito e da aceitao da comunidade cientca e do pblico em geral. Recentemente emergiu o novo paradigma da Psicologia Energtica (PE) que representa uma perspectiva diferente de olhar para a psicologia e psicoterapia abordando os problemas psicolgicos como interaces entre mente, corpo e bioenergia. PE utiliza a exposio, directa ou por narrativa, emparelhada com intervenes somticas que produzem alteraes na actividade elctrica do corpo e em reas especcas do crebro. Tem sido muito controversa por introduzir procedimentos de culturas no-ocidentais e postular a existncia de mecanismos de aco ainda por vericar. Apesar dos relatos iniciais de velocidade e eccia teraputicas incomuns terem provocado desconana e resistncias, a evidncia emprica e o conhecimento cientco actual sugerem que os resultados teraputicos da PE so mais rpidos e ecazes do que os tratamentos por exposio mais tradicionais.

APRESENTAES 43

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MESA 6

PSICOtERAPIA

TTULO

TRS EStUdOS EXPERIMENtAIS SObRE A INFLUNCIA dAS CRENAS E dAS EXPECtAtIVAS ACERCA dA HIPNOSE NA FENOMENOLOGIA HIPNtICA: CONSEQUNCIAS tERICAS E CLNICAS
AUTORES

Pires, Carlos; Martin, Maria; Pires, Catarina


Universidade de Coimbra (Faculdade de Psicologia)

RESUMO

Tem sido proposto que as crenas e atitudes, bem como as expectativas quanto experincia hipntica, determinam grande parte da responsividade hipntica, bem como da experincia subjectiva da mesma (Gandhi and Oakley, 2005; Kirsch & Braffman, 2001; Lynn & al, 2008; Yu, 2004a; 2006; Wagstaff, 2010). No obstante, recentemente questionmos a metodologia da generalidade dos estudos, bem como a insuciente tomada em considerao dos aspectos fenomenolgicos (Pires, Ludea & Pires, 2012).* Na presente comunicao apresentamos dados de trs estudos, ainda no publicados, do nosso grupo que procurou responder a ambos os problemas atrs referidos . Nestes estudos, em que foi usada uma metodologia mais adequada e includas medidas fenomenolgicas (Pekala, 1995), encontrmos uma ausncia de inuncia para as crenas e atitudes e uma fraca inuncia para as expectativas no que respeita fenomenologia durante hipnose. Tambm foi concludo que a avaliao de crenas e atitudes, previamente interveno teraputica, provavelmente irrelevante. Submetido para publicao.

PALAVRAS-CHAVE

Crenas, expectativas, fenomenologia; Hipnose, terapia

APRESENTAES 44

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MESA 6

PSICOtERAPIA

TTULO

PSICOLOGIA E SOFROLOGIA: ALIAdAS EM HARMONIA


AUTORES

Cruz, Ana; Cima, Mariza


Escola de Sofrologia Caycediana de Santarm

RESUMO

Descrio breve da interligao de dois mtodos aplicados em situaes de stress e ansiedade, insnias e perturbaes fbicas. O projecto iniciou-se h dez anos, com a seguinte metodologia: 1- Anamnese (atravs da psicologia) 2- Estruturao do plano de interveno individual (psiclogo e sofrlogo) 3- Aplicao do procedimento 4- Procedimento: as sesses so semanais, duas vezes por semana no mnimo, com durao de uma hora e meia, com presena do psiclogo e/ou sofrlogo. 5- Tcnicas aplicadas: psicoterapia de apoio, interveno cognitiva/comportamental (registos dirio de bordo), relaxamento, exerccios respiratrios, tcnicas especcas da sofrologia (SBV, SDN, SPI, SSV, SRS, entre outras). 6- Durao mdia do mtodo: aproximadamente 3 a 6 meses. Objectivos: informar e sensibilizar os psiclogos para uma nova abordagem de interveno ainda pouco conhecida em Portugal; exemplicar casos prticos de interveno; apresentar sugestes e aces futuras, fruto da aliana entre a psicologia e sofrologia caycediana. Conclumos com a palavra harmonia, por esta ter sido o nosso valor!

PALAVRAS-CHAVE

psicologia, sofrologia, gesto de stress

APRESENTAES 45

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MESA 7

DISLEXIA

TTULO

AVALIAO E INtERVENO NA DISLEXIA EM PORtUGAL


AUTORES

Carreteiro, Rui
Instituto Nacional de Psicologia e Neurocincias

RESUMO

O termo Dislexia refere-se a um conjunto de alteraes que tm em comum uma perturbao ou atraso na aquisio, aprendizagem ou processamento da leitura, na ausncia de qualquer outra limitao ou alterao das capacidades intelectuais. Mas que factores nos permitem armar que estamos perante uma situao de dislexia? Que fazer perante o diagnstico de dislexia? Dada a importncia dos factores lingusticos, a utilizao de instrumentos devidamente adaptados populao portuguesa revela-se aqui fundamental o que aliado a um domnio nem sempre adequado das teorias cognitivas da leitura levam por vezes a diagnsticos incorrectos ou a intervenes desajustadas com impacto no bem estar dos utentes e na sua viso sobre a psicologia.

PALAVRAS -CHAVE

Leitura; Dislexia; Dificuldades de Aprendizagem

APRESENTAES 46

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MESA 7

DISLEXIA

TTULO

DISLEXIA QUAdRO TERICO E SINAIS dE ALERtA


AUTORES

Dias, Patricia; Jubilot, Ins


Clnica de Dislexia Dra. Paula Teles

RESUMO

A leitura a chave que permite o acesso a todos os saberes, sendo transversal a todas as aprendizagens. H crianas que aprendem a ler naturalmente, sem grande esforo e com prazer, outras, porm, revelam diculdades inesperadas logo que comeam a aprender e a juntar as primeiras letras. A Dislexia, Perturbao da Leitura e da Escrita, a causa mais frequente do baixo rendimento e insucesso escolar. Na grande maioria dos casos no identicada, nem corretamente tratada, gerando sentimentos de surpresa, incompreenso e sofrimento na criana, familiares e intervenientes educativos. At h poucos anos a origem desta diculdade era desconhecida, era uma incapacidade invisvel, um mistrio, que gerou mitos, preconceitos e estigmas s crianas e jovens. Hoje sabe-se que a Dislexia uma incapacidade de aprendizagem especca com uma componente gentica de origem neurobiolgica. Esta comunicao prope-se apresentar o quadro terico desta perturbao e sensibilizar para a importncia da identicao dos principais sinais de risco precoce.

PALAVRAS -CHAVE

Dislexia, Disortografia

APRESENTAES 47

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MESA 7

DISLEXIA

TTULO

MtOdO FONOMMICO PAULA TELES EStUdO dE CASO BERNARdO


AUTORES

Oliveira, Vera
Clnica de Dislexia Dra. Paula Teles

RESUMO

A presente comunicao tem como objetivo abordar e descrever as diversas etapas do processo de avaliao e interveno de uma criana com Perturbao da Leitura e Escrita e com Perturbao de Hiperatividade com Dce de Ateno (PHDA): identicao; motivo da consulta; antecedentes pessoais; observao; avaliao cognitiva e psicoeducacional (testes realizados e resultados); concluses/diagnstico; orientaes educativas; evoluo. Dar-se- enfoque a uma interveno sistmica (psicloga, famlia, escola e neuropediatra), mediante uma interveno especializada com uma metodologia multissensorial-fonommica, sistemtica e cumulativa, direta e explcita, sinttica-analtica - Mtodo Fonommico Paula Teles . Pretende-se igualmente sensibilizar para a importncia da realizao, o mais precocemente possvel, de uma avaliao/diagnstica e respetivo plano de interveno ecaz, para que se otimize, no menor espao de tempo, as competncias leitoras, ortogrcas e caligrcas, a capacidade atencional prevenindo assim a desvalorizao do autoconceito e autoestima.

PALAVRAS -CHAVE

Estudo de Caso; Perturbao da Leitura e Escrita; Perturbao de Hiperatividade ; Dfice de Ateno; Mtodo Fonommico Paula Teles.

APRESENTAES 48

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MESA 7

DISLEXIA

TTULO

DISLEXIA E AS P ERtURbAES dO DESENVOLVIMENtO INFANtIL: FUNdAMENtOS PARA A INCLUSO NO DECREtO -LEI N. 3/2008
AUTORES

Rosa, Lina
Clnica de Dislexia Dra. Paula Teles

RESUMO

O Decreto-Lei n. 3/2008 visa promover a igualdade de oportunidades e a promoo de uma escola democrtica e inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianas e jovens. Refere que os apoios especializados visam responder s necessidades educativas especiais dos alunos com limitaes decorrentes de alteraes funcionais e estruturais, de carcter permanente. O objetivo da presente comunicao conceder aos psiclogos ferramentas que lhes permitam fundamentar a incluso de crianas, s quais foram diagnosticadas perturbaes do desenvolvimento infantil, entre as quais se incluem as perturbaes da leitura e da escrita (dislexia e disortograa) e o dce de ateno, no Decreto-Lei n. 3/2008. Partindo do conceito de NEE, dos objectivos da CIF e do prprio Decreto-Lei n 3/2008 apresenta-se uma sequncia de evidncias, fundamentadas nos atuais conhecimentos cientcos sobre as referidas perturbaes, para explicar/justicar/obrigar a sua incluso ao abrigo do referido decreto.

PALAVRAS-CHAVE

Dislexia; Perturbaes do desenvolvimento; Decreto-Lei n. 3/2008; CIF; incluso

APRESENTAES 49

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MESA 7

DISLEXIA

TTULO

MtOdO FONOMMICO PAULA TELES APRENdER A LER E A dESENHAR OS SONS dA FALA


AUTORES

Teles, Paula
Clnica de Dislexia Dra. Paula Teles

RESUMO

Esta comunicao prope-se dar a conhecer o Mtodo Fonommico Paula Teles , um mtodo fontico-silbico e multissensorial, de desenvolvimento das competncias fonolgicas e de ensino e reeducao da leitura e da escrita. Mtodo Fonommico Paula Teles Quando nasceu? Porque nasceu? Quadro terico? Princpios e estratgias: Avaliao e Interveno Ensino fontico-silbico Ensino Multissensorial Ensino Sequencial e Cumulativo Analtico-sinttico Monitorizao dos resultados Contedos a ensinar: Conscincia Fonolgica Princpio Alfabtico Fuso e Segmentao Silbica e Fonmica Leitura Automtica, Fluente e Compreensiva Caligraa e Ortograa

APRESENTAES 50

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MESA 7

DISLEXIA

Materiais: Cartes Fonommicos - Treino da Conscincia Fonolgica e Principio Alfabtico Parque dos Fonemas - Iniciao Leitura e Escrita Abecedrio e Silabrio - Treino da Fuso e Segmentao Fonmica Leitura e Caliortograa 1, 2, 3 - Treino das Fuses Silbicas e Fonmicas Sequenciais Caderno de Caliortograa e Vocabulrio Cacogrco Resultados da interveno

PALAVRAS -CHAVE

Dislexia, Mtodo Fonommico Paula Teles

APRESENTAES 51

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MESA 8

PSICOLOGIA dAS ORGANIZAES E dA CARREIRA

TTULO

PARA ALM dA ENtREVIStA dE RECRUtAMENtO & SELECO...


AUTORES

Lucas, Jos
Ocina de Competncias

RESUMO

A validade da anlise curricular e da entrevista de seleco tm sido debatidas ao longo de dcadas e diversas formas de a complementar e melhorar tm sido propostas. Por outro lado, o contexto prossional actual pressupe uma exibilidade, mobilidade e adaptabilidade que implicam meios de seleco e de deteco de competncias de uma forma mais directa. O recurso videogravao sistematizada numa estrutura padro, permite que os candidatos se diferenciem pelo contedo do seu desempenho. Nesta (comunicao/apresentao/projecto apresenta-se um formato especco de realizao destas videogravaes. Argumenta-se que, pelas suas caractersticas, este mtodo pode ser uma forma decisiva na escolha das empresas pois, poupando tempo, permite uma exposio mais pormenorizada dos candidatos, permitindo assim ir para alm dos tradicionais mtodos de seleco.

PALAVRAS -CHAVE

Entrevista; Seleco; Videogravao

APRESENTAES 52

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MESA 8

PSICOLOGIA dAS ORGANIZAES E dA CARREIRA

TTULO

FUNCIONAMENtO INtERNO GRUPAL, INtERdEPENdNCIA E NVEIS dE dESEMPENHO


AUTORES

Pinto, Ana; Loureno, Paulo Renato


Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

Na presente comunicao sero apresentados os resultados de uma investigao cujo objectivo consistiu em analisar a relao entre o funcionamento interno das equipas e o desempenho de tarefa grupal, bem como o papel da interdependncia de tarefa naquela relao. Ancorados nos trabalhos de Rousseau, Aub e Savoie (2006), que replicmos, procurmos averiguar a consistncia dos resultados obtidos por aqueles investigadores. Os resultados da nossa investigao revelaram-se parcialmente consistentes com os obtidos por Rousseau, Aub e Savoie (2006). Com efeito, se, por um lado, o estudo realizado mostrou que as dimenses do funcionamento interno das equipas de trabalho (dimenso apoio interpessoal e dimenso gesto do trabalho) esto positivamente relacionadas com o desempenho grupal, por outro no foi encontrado suporte emprico relativamente a um efeito de moderao da interdependncia em redor da tarefa na relao entre o funcionamento interno e o desempenho grupal.

PALAVRAS -CHAVE

Funcionamento interno grupal; Interdependncia; Desempenho

APRESENTAES 53

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MESA 8

PSICOLOGIA dAS ORGANIZAES E dA CARREIRA

TTULO

AdAPtAbILIdAdE dE CARREIRA E FUNCIONAMENtO PSICOSSOCIAL


AUTORES

Toms da Silva, Jos; Dias, Sofia; Castro Fonseca, Antnio


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao

RESUMO

No ltimo quartel do sculo passado, o mundo iniciou uma viragem paradigmtica entrando denitivamente na sociedade do conhecimento. O mundo do trabalho actual, em particular, caracteriza-se por mudanas rpidas e imprevisveis que, por sua vez, colocam grandes constrangimentos capacidade de adaptao dos indivduos. No novo cenrio do trabalho, os indivduos para prosperarem tm de demonstrar adaptabilidade na carreira, isto , capacidade para se adaptarem e mudarem. Neste estudo, baseado numa amostra de 157 jovens adultos, analismos o padro de correlaes da adaptabilidade de carreira com uma srie de indicadores positivos (e.g., sentido da vida) e negativos (e.g., ansiedade) do funcionamento psicossocial. As correlaes obtidas conrmam as expectativas geradas pela reviso da literatura (e.g., relaes positivas com dimenses do bem-estar psicolgico e inversas com factores emocionais negativos). Finalmente, discutem-se as implicaes dos resultados para a formulao de intervenes psicolgicas promotoras do desenvolvimento psicossocial dos indivduos.

PALAVRAS -CHAVE

Adaptabilidade; Carreira; Bem-estar psicolgico; Baixo auto-controlo; Inadaptao social

APRESENTAES 54

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MESA 8

PSICOLOGIA dAS ORGANIZAES E dA CARREIRA

TTULO

FORMAO EM COACHING: EFEItOS SObRE A AUtOEFICCIA


AUTORES

Vieira, Diana
ISCAP - Instituto Politcnico do Porto

RESUMO

Nos ltimos anos temos vindo a assistir proliferao do coaching tanto em termos mundiais como tambm no contexto portugus. Apesar do aumento da oferta formativa na rea do coaching, a investigao sobre os seus efeitos tem sido escassa. O objetivo deste trabalho analisar em que medida a formao nesta rea inuencia as crenas de autoeccia em coaching. Para tal, realizou-se um estudo junto de formandos na rea de coaching no qual se avaliou a autoeccia em coaching no incio e no m da formao. Alm disso, o mesmo procedimento foi utilizado junto de um grupo de controlo constitudo por formandos noutra rea formativa. Os resultados evidenciam ganhos ao nvel da autoeccia em coaching apenas nos formandos do curso de coaching. Implicaes para a investigao futura nesta rea so apresentadas.

PALAVRAS-CHAVE

Formao; Coaching; Autoeficcia

APRESENTAES 55

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MESA 8

PSICOLOGIA dAS ORGANIZAES E dA CARREIRA

TTULO

COMO SE GERE O CONHECIMENtO EM PORtUGAL?


AUTORES

Viterbo, Maria Conceio


Docente

RESUMO

Na era atual, caraterizada pela mudana veloz e turbulncia em todo o mundo, o conhecimento entendido como o foco estratgico na vida das organizaes. Ao mesmo tempo, a gesto dos recursos humanos e do seu conhecimento evidencia-se uma rea central para o sucesso das organizaes. Neste trabalho investigamos a existncia de relaes entre clima organizacional, satisfao laboral, contrato psicolgico e gesto do conhecimento. A amostra constituda por prossionais de empresas de consultoria informtica do norte de Portugal. Atravs de uma metodologia quantitativa apuramos que a) so os climas de inovao e de metas os que apresentam relao signicativa com a gesto do conhecimento; b) climas de apoio so preditores da satisfao laboral; c) climas de apoio relacionam-se de forma signicativa com os contratos relacional e transaccional, enquanto que climas de inovao se relacionam com os contratos relacionais; d) contratos relacionais so preditores da satisfao laboral; e) a satisfao laboral exerce inuncia positiva e signicativa na gesto do conhecimento.

PALAVRAS-CHAVE

Gesto do conhecimento; Clima organizacional; Contrato psicologico; Satisfao laboral

APRESENTAES 56

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MESA 9

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO I

TTULO

O SERVIO COMUNIdAdE dO NCLEO dE PSICOtERAPIA COGNItIVA-COMPORtAMENtAL E INtEGRAtIVA dA FACULdAdE dE PSICOLOGIA dA UNIVERSIdAdE dE LISbOA
AUTORES

Afonso, Helena; S , Isabel


Faculdade de Psicologia, Universidade de Lisboa

RESUMO

Apresenta-se o Servio de Atendimento Psicolgico prestado comunidade pelo Ncleo de Psicoterapia Cognitiva-Comportamental e Integrativa da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. O Servio tem trs vertentes principais: 1 - Vertente social, atravs do acesso prestao gratuita de consulta psicolgica a crianas, adolescentes e adultos 2 - Vertente educativa, atravs do treino de competncias de relao teraputica, procedimentos de avaliao, conceptualizao e implementao de intervenes psicoteraputicas de base cognitiva-comportamental e integrativa a alunos do Mestrado Integrado em Psicologia 3 - Vertente cientca, atravs do desenvolvimento de trabalhos de investigao com base nos dados clnicos. Discute-se o contributo das actividades clnicas e de investigao desenvolvidas durante o estgio acadmico anual dos alunos na aquisio de competncias essenciais para a sua formao enquanto prossionais habilitados a expandir as suas prticas psicolgicas na vida prossional futura.

PALAVRAS-CHAVE

Formao de psiclogos; Prtica clnica; Psicoterapia cognitiva-comportamental e integrativa; Superviso clnica

APRESENTAES 57

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MESA 9

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO I

TTULO

UMA dCAdA dE INtERVENO PSICOLGICA NO INStItUtO SUPERIOR dE ENGENHARIA dO PORtO: A EXPERINCIA dO GAbINEtE dE ORIENtAO
AUTORES

Espassandim, Teresa; Magalhes, Ins


Instituto Superior de Engenharia do Porto

RESUMO

O Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), consciente da necessidade de desenvolver e implementar estratgias de promoo do sucesso acadmico, criou em 2001 um servio de apoio psicolgico ao estudante (SAPE) que completou em 2011 dez anos de existncia. Integrando a Rede de Servios de Apoio Psicolgico no Ensino Superior (RESAPES-AP), este SAPE desenvolve a sua ao tcnica em torno dos eixos da preveno, promoo e da remediao, com foco particular nas tarefas desenvolvimentais do jovem-adulto. Atualmente, este servio procurado por 20% dos seus 6500 estudantes e disponibiliza consulta psicolgica, grupos de desenvolvimento pessoal e social, apoio na gesto da carreira e transio para o mercado de trabalho, projetos especcos de promoo da integrao e sucesso acadmico, mediao familiar e consultadoria institucional. Exploram-se os desaos interveno neste contexto e apresentam-se alguns dados da sua atividade.

PALAVRAS-CHAVE

ensino superior; interveno psicolgica; jovem-adulto

APRESENTAES 58

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MESA 9

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO I

TTULO

BOAS P RtICAS AO NVEL dA P ROMOO dE BEM-E StAR PSICOLGICO E SOCIAL O CASO dO GAPPS
AUTORES

Gaspar, Tania; Santos, Teresa; Albergaria, Francisca


Universidade Lusada de Lisboa

RESUMO

As Universidades tm sofrido actualizaes constantes, decorrentes das transformaes de mbito social e econmico, procurando manter os princpios da qualidade e rigor cientcos. Futuramente, perspectiva-se a implementao de projectos de desenvolvimento global dos alunos e restante comunidade universitria (corpo doente e funcionrios).

PALAVRAS-CHAVE

Aconselhamento Psicolgico; Promoo de Sade; Contexto universitrio; Apoio a comunidade

APRESENTAES 59

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MESA 9

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO I

TTULO

INOVAR COM MAIS R ESPONSAbILIdAdE SOCIAL: O CASO dO GAbINEtE dE A POIO PSICOLGICO E EMPREENdEdORISMO SOCIAL dOS SERVIOS dE AO SOCIAL dA UNIVERSIdAdE dA BEIRA I NtERIOR
AUTORES

Pessoa, Paulo; Ramos, Elisabete; Leito, Joo


Servios de Ao Social da Universidade da Beira Interior

RESUMO

O Gabinete de Apoio Psicolgico e Empreendedorismo Social dos Servios de Ao Social da Universidade da Beira Interior a funcionar desde Novembro de 2010, foi criado com os objetivos gerais de promover a sade mental garantindo o respeito pela diversidade humana e pela condencialidade dos servios prestados, promover atividades de voluntariado e projetos de empreendedorismo social envolvendo a comunidade acadmica da UBI e intervindo nos diferentes quadrantes da sociedade. Neste artigo efetua-se uma caracterizao das atividades do GAPES, no perodo compreendido entre Novembro de 2010 e Maro de 2012, em termos de nmero de consultas, distribuio por gnero, principais problemticas, tipo de populao atendida, curso, faculdade e ano acadmico, consumos e situao atual do utente. Esta caracterizao pretende no s divulgar o GAPES e o seu mbito de atuao, mas tambm contribuir para efectuar um balano e, deste modo, propiciar a divulgao de resultados referentes a projetos de apoio psicolgico no Ensino Superior.

PALAVRAS-CHAVE

Apoio Psicolgico,Ensino Superior,GAPES

APRESENTAES 60

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MESA 9

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO I

TTULO

HBSC/SSREU SAdE SEXUAL E R EPROdUtIVA dOS E StUdANtES UNIVERSItRIOS


AUTORES

Reis, Marta; Gaspar de Matos, Margarida


FMH/UTL & CMDT/UNL

RESUMO

O HBSC/SSREU uma extenso do estudo HBSC/OMS (Health Behaviour in School-aged Children - estudo colaborativo da Organizao Mundial de Sade) e visa adquirir uma compreenso aprofundada dos comportamentos sexuais dos universitrios portugueses, estudando conhecimentos, motivao e competncias face sexualidade, contracep, ISTs e VIH/ Sida. Pretende-se tambm compreender a importncia da educao sexual para estes jovens. Foram inquiridos 3278 estudantes, das vrias regies de Portugal, com uma mdia de 21 anos. A maioria dos estudantes universitrios sexualmente activa e teve a sua primeira relao sexual a partir dos 16 anos. Os mtodos contraceptivos mais utilizados so a plula e o preservativo. A maioria tem bons conhecimentos, motivao e competncias sobre contracepo, ISTs e VIH/Sida. Vericamos ainda que a educao sexual nas escolas tem vindo a cumprir o seu papel. No entanto observa-se que crucial apostar em intervenes na rea da sade sexual e reprodutiva nos universitrios.

PALAVRAS-CHAVE

Sexualidade,; Conhecimentos,; Motivao,; Competncias,; Jovens

APRESENTAES 61

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MESA 10

PSICOLOGIA SOCIAL E MULtICULtURALIdAdE

TTULO

UM EStUdO SObRE AS REPRESENtAES SOCIAIS EM tORNO dA VIOLNCIA dOMStICA EM dIFERENtES COMUNIdAdES RESIdENtES EM PORtUGAL
AUTORES

Alexandre, Joana; Ferreira, Vanessa; Silva, Marta


FPCE-UP/ESTSP-IPP

RESUMO

Os estudos sobre violncia domstica em Portugal no tm incidido sobre as percepes que indivduos de diferentes culturas tm sobre este crime. No obstante haver um quadro penal em Portugal para o mesmo que comum para todos os cidados que nele residem, para que se possa fazer uma preveno e interveno mais ecazes torna-se essencial compreender quais as representaes sociais sobre a violncia domstica para indivduos de diferentes culturas, uma vez que estas podem ser cruciais na tolerncia que os indivduos manifestam em relao a este crime. Neste sentido, sero, assim apresentados os resultados de um estudo efectuado com indivduos Cabo-Verdianos, Brasileiros e Ucranianos residentes em Portugal.

PALAVRAS-CHAVE

Violncia domstica; Cultura

APRESENTAES 62

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MESA 10

PSICOLOGIA SOCIAL E MULtICULtURALIdAdE

TTULO

FAMLIAS EXPAtRIAdAS: dESAFIOS E NECESSIdAdES dO PONtO dE VIStA PSICOSSOCIAL


AUTORES

Farcas, Diana; Gonalves, Marta


ISCTE-Instituto Universitrio de Lisboa

RESUMO

O acompanhamento do cnjuge e lhos num processo de expatriao acentua os desaos subjacentes. Nessa lista de desaos, o conito bidireccional trabalho-famlia ocupa um lugar de destaque, sendo reconhecido como um dos principais responsveis por uma experincia de expatriao mal sucedida. De modo a poder propor solues que contrariem esse facto, explorou-se a relao entre a famlia e a expatriao. Esperou-se encontrar uma relao de reciprocidade entre as exigncias parentais e o ajustamento geral, mediada pelo conito bidireccional trabalho-famlia. Adicionalmente, sups-se que o nvel de distanciamento cultural entre o pas de origem e o de acolhimento estivesse positivamente relacionado com o conito trabalho-famlia e negativamente com o ajustamento geral. Para a recolha de dados utlizou-se um questionrio online distribudo por uma amostra de sujeitos expatriados e outra de cidados Portugueses. Os resultados obtidos identicam necessidades e sugestes para o ambiente psicossocial de famlias expatriadas, contribuindo para uma experincia de expatriao bem sucedida.

PALAVRAS-CHAVE

Expatriao, exigncias parentais; Conflito trabalho-famlia; Ajustamento geral

APRESENTAES 63

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MESA 10

PSICOLOGIA SOCIAL E MULtICULtURALIdAdE

TTULO

VIOLNCIA dOMStICA: PERCEPES dE dIFERENtES COMUNIdAdES EM PORtUGAL


AUTORES

Ferreira, Vanessa; Alexandre, Joana; Silva, Marta


ISCTE-IUL

PALAVRAS -CHAVE

violncia domstica, grupos sociais

RESUMO

A violncia domstica tem sido um fenmeno cada vez mais estudado em Portugal. Existem contudo poucos estudos que se tenham debruado sobre as percepes de diferentes comunidades sobre este mesmo aspecto. Na presente comunicao sero apresentados os resultados de um estudo quantitativo conduzido com Portugueses, Lusos (N = 76) e com membros de diferentes comunidades residentes em Portugal, a saber: Cabo-Verdianos (N =59), Brasileiros (N = 61) e Ucranianos (N = 64) participantes. Em termos gerais os resultados indicam diferenas nas percepes que as diferentes comunidades tm sobre o que a violncia domstica, e sobre a gravidade dos actos cometidos e que vm inscritos na lei.

APRESENTAES 64

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MESA 10

PSICOLOGIA SOCIAL E MULtICULtURALIdAdE

TTULO

VIVNCIAS dE MULHERES GRVIdAS IMIGRANtES EM PORtUGAL


AUTORES

Neves, Sofia; Oliveira, Emanuel; Loureiro, Ceclia; Velho, Helena; Topa, Joana; Silva, Estefnia
Instituto Superior da Maia

RESUMO

Este projecto tem como objetivo central caracterizar vivncias de mulheres imigrantes grvidas (ou que foram mes recentemente) residentes em Portugal. Considerando que os percursos migratrios podem potenciar a emergncia ou o reforo de algumas formas de excluso, discriminao e violncia contra as mulheres (Peixoto et al., 2006; Miranda, 2009; Neves, 2008; Neves, 2010; Neves & Nogueira, 2010), assim como contribuir para a sua vulnerabilidade doena (Ramos, 2008) este estudo procura analisar vivncias relacionadas com a sade materna das mulheres imigrantes e com a vitimao interseccional a que esto eventualmente expostas durante o perodo de gravidez (Crenshaw, 1991). Atravs de procedimentos qualitativos e quantitativos avalia-se a presena de indicadores de violncia e/ou de discriminao, tendo em conta a sua relao com a vulnerabilidade doena mental e fsica.

PALAVRAS -CHAVE

Violncia de gnero; Gravidez; Migraes; Sade Materna

APRESENTAES 65

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MESA 10

PSICOLOGIA SOCIAL E MULtICULtURALIdAdE

TTULO

MULHERES IMIGRANtES EM PORtUGAL - VIVNCIAS dE DUPLA JORNAdA


AUTORES

Silva, Estefnia; Nogueira, Conceio; Neves, Sofia


Universidade do Minho, ISMAI

RESUMO

A presente comunicao, enquadrada num projeto de doutoramento em Psicologia Social, tem como objetivo apresentar e discutir os resultados de uma investigao qualitativa (ainda em curso), realizada em Portugal. A partir da anlise dos discursos de 10 mulheres imigrantes procuraremos compreender e caraterizar as estratgias de conciliao empregues nos domnios familiar e prossional, bem como o modo como estas se articulam com a organizao do gnero (enquanto sistema de poder) dentro da famlia. As evidncias encontradas apontam no sentido da manuteno tradicional da diviso sexual do trabalho e para a utilizao de prticas promotoras da desigualdade de gnero, sendo o projeto migratrio, para estas mulheres, um mecanismo de acentuao da dupla jornada de trabalho (Guerreiro & Pereira, 2006). Denotam-se, ainda, diferenas na utilizao das referidas estratgias, de acordo com a faixa etria, destas mulheres, reforando a heterogeneidade das experincias migratrias e sublinhando a importncia destas serem analisadas a partir de uma grelha intersecional (Crenshaw, 1991).

PALAVRAS -CHAVE

Imigrao; Interseccionalidade; Sade

APRESENTAES 66

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MESA 10

PSICOLOGIA SOCIAL E MULtICULtURALIdAdE

TTULO

MULHERES IMIGRANtES GRVIdAS: EXPERINCIAS E PERCEES dO AtENdIMENtO RECEbIdO A NVEL dOS CUIdAdOS dE SAdE EM PORtUGAL
AUTORES

Topa, Joana; Nogueira, Conceio; Neves, Sofia


Universidade do Minho, ISMAI

RESUMO

A presente comunicao tem como objetivo apresentar e discutir alguns resultados preliminares de uma investigao de cariz qualitativo (ainda em curso) realizada no mbito de um projeto doutoral em Psicologia Social sobre Imigrao Feminina, Maternidade e Sade Materna. A partir da anlise dos discursos de quinze mulheres imigrantes que foram mes em Portugal, procurar-se- caracterizar as suas experincias ao nvel da Sade Materna, incidindo sobre os signicados construdos em torno dos contatos estabelecidos com os servios de sade primrios e com os/as seus/suas prossionais. Esta anlise ser elaborada luz da Teoria da Intersecionalidade, subentendendo que s tendo em conta as vrias pertenas identitrias destas mulheres poderemos compreender os sentidos e as implicaes dos signicados por elas construdos e as suas eventuais vivncias de discriminao intersecional (Crenshaw, 1991) nos contextos de sade. Esta comunicao pretende, assim, contribuir para um novo referencial de anlise (Neves, Nogueira & Topa, no prelo) nos estudos sobre imigraes femininas.

PALAVRAS -CHAVE

Imigrao; Interseccionalidade; Sade

APRESENTAES 67

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MESA 11

INVEStIGAO EM PSICOtERAPIA

TTULO

O IMPACtO dA RELAO tERAPEUtA-CLIENtES NO PROCESSO dE tOMAdA dE dECISO


AUTORES

Alexandre, Ins; Mota, Ins


Ocina de Psicologia

RESUMO

Tendo como base epistemolgica e terica o paradigma do construcionismo social e a perspectiva sistmica de 2ordem, entende-se que o sistema teraputico constitudo por clientes e terapeuta, assumindo o terapeuta um papel activo e no de mero observador. Nesta perspectiva, torna-se importante a anlise dos casos considerando, no apenas os contedos e processos apresentados pelos clientes, mas tambm a relao entre terapeuta e clientes. Neste estudo pretendemos explorar a relao entre as semelhanas nos padres relacionais cliente-cliente e clientes-terapeuta (isomorsmos) e as tomadas de deciso do terapeuta em terapia de casal. Nesse sentido, proposta uma forma de anlise de casos que envolve a observao dos isomorsmos, o impacto destes no terapeuta (ressonncias) e a sua relao com as decises dos terapeutas, nomeadamente em fases de bloqueio ou indeciso por parte do terapeuta. Como concluses, so apresentadas implicaes deste tipo de anlise na prtica clnica, salientando a importncia da incluso dos conceitos de isomorsmo e de ressonncia em superviso.

PALAVRAS-CHAVE

Isomorfismos; Tomada de deciso clnica; Ressonncia; Superviso

APRESENTAES 68

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MESA 11

INVEStIGAO EM PSICOtERAPIA

TTULO

A ELAbORAO dA EXPERINCIA CONtRAtRANSFERENCIAL COMO ObJECtO dE EStUdO EM PSICOtERAPIA


AUTORES

Barreto, Joo; Matos, Paula Mena


FPCE-UP/ESTSP-IPP

RESUMO

A contratransferncia (Ct) tem 100 anos de estudo. Encarada por Freud como reaco do terapeuta (T) lesiva da neutralidade, veio a consagrar-se como fonte de compreenso do cliente (C). Diferentes origens da experincia contratransferencial foram conceptualizadas e vrias escolas tericas a problematizaram. Hoje, a gesto da Ct uma rea promissora na pesquisa de factores comuns em psicoterapia (Pt). Estudos indicam que o comportamento contratransferencial, resposta agida fora da conscincia do T, tende a ser prejudicial, conrmando padres disfuncionais do C, e averiguam-se variveis ligadas a esta presso conrmatria. Neste trabalho,sugerimos que as reaces contratransferenciais devem ser reconhecidas,toleradas e elaboradas pelo T,e propomos o conceito de elaborao da experincia contratransferencial (EEC) para dar conta desse processo.Discutimos a sua operacionalizao atravs de medidas de mentalizao,advogando que,aplicadas experincia contratransferencial,traduziro variaes na EEC.Por m,exploramos outras medidas de EEC e o interesse do constructo para a investigao.

PALAVRAS -CHAVE

Contratransferncia; Mentalizao; Psicoterapia; Factores Comuns

APRESENTAES 69

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MESA 11

INVEStIGAO EM PSICOtERAPIA

TTULO

INVEStIGAO dE PROCESSO EM PSICOtERAPIA COM EStUdOS dE CASO


AUTORES

Ferreira, Joana; Conceio, Nuno; Vasco, Antnio; Basseches, Michael


Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

Cada vez mais se reconhece a importncia de avaliar o processo teraputico mais do que os resultados ltimos da terapia, o que tem justicado estudos ao nvel da evoluo dos pacientes ao longo do processo teraputico. Em mestrado, procedi a um estudo de caso longitudinal cujos resultados apontaram para evoluo narrativa sequencial segundo as fases do Meta-modelo de Complementaridade Paradigmtica (MCP) para as fases 2, 3 e 4. Em doutoramento, proponho-me, atravs da anlise de estudos de caso longitudinais, caracterizar a evoluo narrativa dos pacientes, e vericar se esta se processa na sequncia proposta pelo MCP, que papel tem o terapeuta nesta evoluo, se o paciente se torna progressivamente mais autnomo na sua capacidade de se renarrativizar, e se a evoluo narrativa inuencia positivamente os resultados teraputicos. O estudo pretende favorecer a tomada de deciso clnica sobre o que promover, e como, em diferentes fases da terapia.

PALAVRAS-CHAVE

Sequencializao; Fases do processo; Processos narrativos; Marcadores

APRESENTAES 70

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MESA 11

INVEStIGAO EM PSICOtERAPIA

TTULO

P ROJEtO PSICOtERAPIA E DEPRESSO - ISMAI: ENSAIO CLNICO COMPARAtIVO dE TERAPIA FOCAdA NAS EMOES E TERAPIA COGNItIVO -COMPORtAMENtAL
AUTORES

Salgado, Joo
ISMAI - Instituto Superior da Maia

RESUMO

Este projeto baseia-se num ensaio clnico aleatrio nanciado pela Fundao para a Cincia e Tecnologia para avaliao da eccia relativa de dois tipos de tratamentos da depresso: a Terapia Focada nas Emoes (TFE) e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Neste mbito, so apresentados os procedimentos usados neste ensaio, que segue os padres internacionais necessrios para se obter um estudo de elevada qualidade (por exemplo, a formao e treino dos terapeutas, a avaliao sistemtica e rigorosa ou a distribuio aleatria dos pacientes). O projeto, que se encontra em decurso, envolve uma equipa de 12 terapeutas e pretende atingir um nmero de 50 pacientes tratados em cada condio. Todos os pacientes so previamente avaliados com entrevistas de diagnstico e uma bateria de questionrios de rastreio e, cumpridos os critrios de incluso no estudo (Diagnstico de Depresso Major, ligeira a moderada, sem recurso a tratamento psicofarmacolgico), recebem 16 sesses de TFE ou TCC. Os resultados preliminares so apresentados.

PALAVRAS-CHAVE

Psicoterapia; Depresso; Emoes

APRESENTAES 71

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MESA 11

INVEStIGAO EM PSICOtERAPIA

TTULO

PROCESSOS EMOCIONAIS E ALEXItIMIA: ALGUMAS IMPLICAES TERAPUtICAS


AUTORES

Silva, Ana; Branco Vasco, Antnio; C. Watson, Jeanne


Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

So conhecidas as diculdades inerentes ao processo teraputico com pacientes alexitmicos. Este trabalho pretende estabelecer uma relao entre o constructo de alexitimia e de vrios processos emocionais, no s o de regulao emocional, qual o constructo tem estado amplamente relacionado, mas tambm o de conscincia emocional, expresso emocional e diferenciao emocional. Atravs de um estudo transversal avalimos diferenas em populao clnica e no-clnica em indivduos com nveis baixos e elevados de alexitimia, usando as seguintes medidas de auto-relato todas adaptadas para a populao portuguesa: Escala de Alexitimia de Toronto; Sub-escala Ateno da Trait Meta Mood Scale; Questionrio de Expresso Emocional; Escala de Avaliao do Reportrio e Capacidade de Diferenciao Emocional; Escala de Diculdades na Regulao Emocional; e Inventrio Breve de Sintomas. Discutem-se as implicaes para o processo teraputico.

PALAVRAS-CHAVE

Alexitimia; Processos emocionais; Psicoterapia

APRESENTAES 72

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MESA 13

IdEIA

TTULO

O CONHECIMENtO dA PSICOLOGIA AO SERVIO dOS MUSEUS


AUTORES

Bahia, Sara
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa & Unidade de Investigao do Instituto de Educao da Universidade de Lisboa

RESUMO

Nunca abandonando a sua funo de guardies do patrimnio cultural e natural, os museus de hoje desempenham papeis muito relevantes de mediao cultural junto das comunidades onde se inserem. Na ltima dcada a vertente comunitria tem-se revelado simultaneamente mais necessria e eciente, comeando a ter impacto no desenvolvimento pessoal, cultural e mesmo social dos seus visitantes e vizinhos. No entanto, este potencial impacto ainda no est sucientemente disseminado nem tem sido avaliado de modo sistemtico, no valorizando as dimenses que mais tm contribudo para alcanar os objectivos desta interface museu e comunidade. Este funo pode e deve ser desempenhada por um(a) psiclogo(a). O saber especco da psicologia sobre o modo como conhecemos, aprendemos, interagimos, sentimos, frumos e, em ltima anlise, nos desenvolvemos, constitui-se como um contributo fundamental para potenciar a funo desempenhada pela nova museologia.

PALAVRAS-CHAVE

educao no-formal identidade cultural

APRESENTAES 73

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MESA 13

IdEIA

TTULO

INVEStIGAO E PRtICA CLNICA: O PSICLOGO COMO UM tOdO


AUTORES

Carvalho, Ins; Santos, Filipa


ISPA / UCSP Lumiar

RESUMO

Em psicologia, a complementaridade entre o saber emprico e a realidade clnica revela-se de crucial importncia. O distanciamento existente entre a prtica clnica e a investigao um assunto amplamente discutido pela comunidade cientca. Os desaos determinados pela sociedade actual exigem por parte dos psiclogos uma resposta que se pretende ecaz, consistente e credvel. Salientamos a importncia do Modelo Clnico-Investigador (ScientistPractitioner Model), no sentido em que optimiza os contributos destas reas que, sendo distintas, parecem ser absolutamente indissociveis. Fazer deste modelo um instrumento que nos permita crescer como psiclogos, passa por t-lo em conta no momento da formao. Acreditando que a forma como construdo o saber ter implicaes na futura prtica prossional, preconiza-se a integrao de componentes prticas devidamente orientadas e supervisionadas no decorrer do percurso acadmico do psiclogo.

APRESENTAES 74

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MESA 13

IdEIA

TTULO

PROGRAMA REFORMAR A REFORMA


AUTORES

Carvalho, Mariana
Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao

RESUMO

O momento de entrada para a reforma tem sido apontado por alguns autores como um dos factores de risco para a sade mental e fsica dos sujeitos de idade adulta avanada (Levine, 2004; Fonseca & Pal, 2004; Tavares et al., 2007). Considerando que interveno orientada para o desenvolvimento, deve ser um projecto que idealmente se inicia antes da terceira idade (Lima, 2004) o programa apresentado debrua-se sobre a problemtica da passagem para a reforma e o seu respectivo impacto no bem-estar dos sujeitos. De modo sumrio, o programa prope-se reformar a prpria experincia da reforma promovendo o encontro de ocupaes, a recuperao de projectos pessoais (e.g. hobbys de adolescncia, pontos fortes na carreira); o investimento em cuidados com a higiene e o exerccio do corpo e da mente, por forma a ancorar recursos (Savickas et al., 2009) numa etapa em que salutar trabalhar a resilincia.

PALAVRAS-CHAVE

Reforma, Envelhecimento, Preveno

APRESENTAES 75

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MESA 13

IdEIA

TTULO

1+111: O QUE FOI SIGNIFICAtIVO NA HORA dA SESSO E FORA dELA?


AUTORES

Conceio, Nuno
Faculdade de Psicologia Universidade Lisboa

RESUMO

O objectivo deste projecto criar uma plataforma de recolha de dados que permita investigar a relao entre os contedos e processos ou mecanismos psicolgicos presentes nas sesses de psicoterapia e as mudanas na vida dos pacientes. Se participar neste projecto, ter de estar interessado em investigar isso, bem como em tornar-se um co-investigador da sua prpria prtica clnica ou da sua prpria psicoterapia, contribuindo assim para o desenvolvimento da sua prtica clnica ou do seu processo terapeutico, caso esteja no papel de terapeuta ou paciente. Espero que o projecto torne mais reconhecvel como os pacientes utilizam a psicoterapia e como podem validar teorias existentes teis, informar a criao de novas teorias, e armar os psicoterapeutas no desenvolvimento e co-construo de boas alianas de trabalho com os seus pacientes e na conduo de processos psicoteraputicos produtivos.

PALAVRAS-CHAVE

processos de mudana; psicoterapia

APRESENTAES 76

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MESA 13

IdEIA

TTULO

APPLICAR QUEStES dE AUtO-SUPERVISO


AUTORES

Conceio, Nuno; Welling, Hans


Faculdade de Psicologia Universidade Lisboa

RESUMO

O presente projecto passa por criar uma alternativa momentnea de auto-reexo e de autosuperviso no sentido de apoiar o psicoterapeuta em pequenas pausas em que se confronte com necessidades de superviso imediatas no sentido de orientar trabalho posterior ou de se libertar de trabalho clinico anterior e se disponibilizar para trabalho clinico posterior. Mais do que responder a questes trata-se de proporcionar uma aplicao que devolva questes orientadoras. Para isso, este projecto comea por fazer um levantamento de boas questes, atravs de uma plataforma de recolha de dados criada para o efeito. Posteriormente criada uma aplicao que pode permitir a armao do psicoterapeuta em pleno processo de tomada de deciso clnica, processo esse iminenentemente promscuo dado poder beber de variadssimas fontes de informao.

PALAVRAS-CHAVE

Superviso; Psicoterapia

APRESENTAES 77

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MESA 13

IdEIA

TTULO

PROJECtO: SOCIEdAdE EM MOVIMENtO


AUTORES

Costa, Celso; Bessa, Ines; Pereira, Josefina; Peres, Madalena; Trpa, Sofia
Faculdade de Educao e Psicologia - Universidade Catlica Portuguesa - Centro Regional do Porto (FEP-UCP-CRP)

RESUMO

Procuramos atravs deste projecto contribuir para o desenvolvimento do esprito crtico dos participantes, atravs de informao rigorosa, conhecimentos cientcos validados e argumentos sustentados, sobre diversos temas que devero ser relevantes para a vivncia em sociedade. Estrategicamente, pretendemos abranger uma populao alvo multidisciplinar (e.g. estudantes universitrios, prossionais, comunidade em geral) aproveitando a heterogeneidade dos participantes para divulgar o contributo da Psicologia aproximando-os da importncia e potencialidade desta rea cientca.

PALAVRAS-CHAVE

pensamento crtico; divulgao do papel da psicologia

APRESENTAES 78

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MESA 13

IdEIA

TTULO

A DIMENSO SOFt dO EMPREENdEdORISMO


AUTORES

Palma, Patrcia
ISCSP-UTL

RESUMO

Portugal enfrenta hoje uma elevada taxa de descontinuidade das empresas recm-criadas. So muitos os empreendedores que decidem encerrar as suas empresas numa fase precoce do seu ciclo de vida (2 a 5 anos), com consequncias nefastas para os colaboradores, os investidores e a sociedade.

PALAVRAS-CHAVE

empreendedorismo, competncias soft

APRESENTAES 79

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MESA 13

IdEIA

TTULO

GIRI: UMA IdEIA dE GEStO INtEGRAdA dE RECURSOS PARA A INCLUSO


AUTORES

Teixeira, Vitor; Amado, Ana Rita; Capela, Pedro


Psiclogo n'O Fio de Ariana - Educao e Terapia, CRL

RESUMO

Os princpios da incluso deveriam aplicar-se a todo o ciclo de vida das pessoas com decincia. No entanto, ndo o perodo da escolaridade obrigatria, as solues que existem so insucientes e/ou se revestem de um carcter eminentemente asilar e segregado. A prpria legislao em vigor sobre as Atividades Ocupacionais, Emprego Protegido e Atividades Socialmente teis parece no estar a criar as condies para uma vida inclusiva. Sugere-se que, num processo integrado que inclua a famlia e a comunidade em que o indivduo se insere, um gestor de caso, inserido numa equipa multidisciplinar, elabore e implemente o Plano de Desenvolvimento Individual, mobilizando/rentabilizando estruturas j existentes na comunidade. Este servio, mais personalizado, poderia em muitos casos substituir a estrutura Centro de Atividades Ocupacionais, menos adequada para alguns casos e, noutros, uma soluo em que a prpria pessoa com decincia e sua famlia no se revm em virtude do percurso escolar inclusivo que tiveram. O psiclogo poderia encontrar aqui um importante campo para a sua atuao.

PALAVRAS-CHAVE

Pessoa com Deficincia; Vida Inclusiva; Gesto integrada de recursos

APRESENTAES 80

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MESA 14

SERVIOS dE PSICOLOGIA NOS CUIdAdOS dE SAdE

TTULO

SAdE PbLICA BRASILEIRA E A PARtICIPAO dOS PSICLOGOS


AUTORES

Barros, Monalisa
Conselho Federal de Psicologia

RESUMO

A Psicologia, no Brasil, foi uma das prosses presentes na construo da reforma sanitria e tem atuado pela consolidao de uma reforma psiquitrica antimanicomial que valorize sujeitos e compreenda a loucura como um fato social. A principal contribuio do trabalho do psiclogo com a no alienao do paciente no processo sade-doena, no excluso de seu ambiente social, uma vez que a vida social participa do processo de recuperao. Ao longo das dcadas de atuao, a categoria vem sendo convocada a debater e defender a Poltica Pblica de Sade. Nesta ao cotidiana, segue rearmando seu compromisso com a universalidade do SUS como resultado de um processo democrtico. As polticas pblicas so centrais para a qualidade de vida da populao. A promoo da sade e a superao da pobreza so processos inseparveis. Com essa viso, o CFP refora o compromisso em defesa da democracia e das polticas pblicas.

PALAVRAS -CHAVE

Sade Pblica Brasileira

APRESENTAES 81

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MESA 14

SERVIOS dE PSICOLOGIA NOS CUIdAdOS dE SAdE

TTULO

A PSICOLOGIA CLNICA EM SERVIOS dE R EAbILItAO: UM CONtEXtO ESPECFICO dE INtERVENO.


AUTORES

Morais, Susana
Hospital de S. Teotnio de Viseu, EPE.

RESUMO

Actualmente, a reabilitao encarada como um processo global, que implica o desenvolvimento de uma pessoa at ao seu mais completo potencial em vrias dimenses, como a fsica, a psicolgica, a social e a prossional. Neste campo de aco to especco, necessrio que o psiclogo clnico que lida com a incapacidade e com condies de sade crnicas tenha tambm diversos conhecimentos sobre as patologias com que lida. A actuao do psiclogo nesta rea diferencia-se um pouco da sua actividade clnica noutros contextos de interveno, quer pela natureza da populao envolvida, quer pela natureza do trabalho em equipa multidisciplinar, que uma prtica muito desenvolvida nos Servios de Reabilitao. Pretende-se com esta apresentao reectir acerca das especicidades de actuao do psiclogo clnico neste contexto, dando-se particular enfoque aos objectivos da interveno do mesmo em Servios de Reabilitao, s particularidades das aces psicoteraputicas, neste mbito, e importncia do trabalho em equipa.

PALAVRAS -CHAVE

Reabilitao, Psicologia Clnica.

APRESENTAES 82

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MESA 14

SERVIOS dE PSICOLOGIA NOS CUIdAdOS dE SAdE

TTULO

OS PSICLOGOS E A POLtICA dA REFORMA PSIQUItRICA bRASILEIRA


AUTORES

Oliveira, Marcus
Conselho Federal de Psicologia

RESUMO

A ditadura militar que governou o Brasil, entre 1964/1984, produziu na rea de sade a ampliao da privatizao da ateno a sade, com a contratao de servios privados para atender a populao previdenciria. A luta pela redemocratizao teve como uma das bandeiras fundamentais a constituio do Sistema nico de Sade, com base no setor publico, ainda que no tenha abolido a participao dos servios privados, mantidos como complementares. Desde ento, o Conselho Federal de Psicologia se destaca como uma das mais importantes instituies que participa ativamente da construo da Reforma Psiquitrica Brasileira, que recebeu em 2010 importante reconhecimento da OMS. Esta comunicao relata alguns destes aspectos.

PALAVRAS -CHAVE

Reforma psiquitria

APRESENTAES 83

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MESA 14

SERVIOS dE PSICOLOGIA NOS CUIdAdOS dE SAdE

TTULO

DIStRESS, ANSIEdAdE E dEPRESSO NUMA AMOStRA dE dOENtES ONCOLGICOS


EM tRAtAMENtO dE RAdIOtERAPIA

AUTORES

Pestana, Joo; Gonalves, Vera; Nicolau, Henrique; Conboy, Jay


Ncleo de Psicologia da Associao Oncolgica do Algarve

RESUMO

A perturbao emocional (distress) uma das principais caractersticas associadas doena oncolgica. O presente estudo teve como principais objectivos (a) estimar a prevalncia do distress, ansiedade e depresso clinicamente signicativos e (b) determinar as associaes entre distress e variveis clnicas e scio-demogrcas, numa amostra de doentes oncolgicos. Doentes em tratamento de radioterapia na Unidade de Radioterapia do Algarve (N=101) completaram um Questionrio Clnico e Scio-demogrco e a Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). A incidncia de distress, ansiedade e depresso, tal como medidos pela HADS, foi de 42%, 43% e 36% respectivamente. As mulheres apresentavam maior ansiedade e os homens maior depresso mas as diferenas no eram signicativas. Os melhores preditores de distress elevado eram baixa escolaridade, pior situao nanceira e no estar numa relao interpessoal. Estes resultados vo de encontro aos vericados na literatura cientca.

PALAVRAS-CHAVE

Distress; Ansiedade; Depresso; Radioterapia; Oncologia

APRESENTAES 84

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MESA 14

SERVIOS dE PSICOLOGIA NOS CUIdAdOS dE SAdE

TTULO

PSICOLOGIA E MEdICINA DENtRIA: UM ENCONtRO dE SAbERES PARA UMA VISO


MAIS COMPREENSIVA dO SER HUMANO E UMA INtERVENO MAIS EFICAZ

AUTORES

Pina-Neves, Slvia; Jorge, Accio; Teixeira, Vitor


Faculdade de Medicina Dentria da Universidade do Porto

RESUMO

Partindo da perspetiva de que o ser humano um ser bio-psico-social, apresentamos uma reexo sobre como a Psicologia e a Medicina Dentria podem dialogar entre si, num encontro onde as duas cincias oferecem contributos recprocos relevantes. Entendemos que este encontro de saberes til e importante para uma melhor compreenso do ser humano e tambm para uma prtica e interveno mais ajustadas e mais ecazes. Nesta comunicao, ilustramos com evidncias empricas 4 domnios que temos vindo a investigar em prol de um modelo de ao integrado das duas cincias, a saber: (i) os contributos da abordagem psicolgica da dor e da ansiedade para o tratamento dos quadros lgicos e ansiognicos em Medicina Dentria, (ii) a formao dos prossionais de sade oral em competncias de comunicao e relacionamento interpessoal, (iii) a utilidade de indicadores objectivos de sade oral (ndice de cries dentrias) na avaliao da qualidade de vida dos indivduos, e (iv) a interveno psicopedaggica no planeamento, implementao, avaliao e promoo de programas de Sade Oral Comunitria.

PALAVRAS -CHAVE

Perspetiva bio-psico-social; Interdisciplinaridade; Interveno psicolgica; Interveno mdico-dentria; Sade oral comunitria

APRESENTAES 85

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MESA 15

IdENtIdAdE dO PSICLOGO CLNICO

TTULO

UMA REFLEXO SObRE PSICOtERAPIA E NEUROPSICOLOGIA NO SEIO dOS COLGIOS dE E SPECIALIdAdE


AUTORES

Carreteiro, Rui
Instituto Nacional de Psicologia e Neurocincias

RESUMO

Enquanto jovem cincia, a Psicologia v frequentemente o seu domnio complexicado quer pela diversidade de abordagens que oferece quer pelo aparecimento de novos domnios que com ela se entrecruzam. neste contexto que encontramos a Psicoterapia e mais recentemente a Neuropsicologia, que no contexto cientco internacional so alvo de diferentes abordagens. Para alguns em unio, para outros em intercesso, os conceitos matemticos de contem e est contido ou psicanalticos de continente e contedo, facilmente se baralham nesta taxonomia. Recorrendo a realidade nacional e internacional, procura reectir-se acerca da sua especicidade, formao base do prestador de servios bem como do seu eventual papel no seio do Colgio de Especialidades.

PALAVRAS -CHAVE

Psicologia; Psicoterapia; Neuropsicologia; Especialidades

APRESENTAES 86

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MESA 15

IdENtIdAdE dO PSICLOGO CLNICO

TTULO

PARA QUE CONStE UMA HIStRIA bREVE dA ESPECIALIZAO EM CLNICA


AUTORES

Melo, Raul; Duarte, Erclia


Instituto da Droga e Toxicodependncia

RESUMO

Sendo este o primeiro encontro da OPP consideramos ser um momento nico para passar em revista percursos e reexes j feitas no contexto da construo da especialidade em psicologia clnica. Num momento em que se discutem os colgios das especialidades, existem preocupaes transversais que passam pela promoo de uma aprendizagem prtica, uma circularidade de experincias, o evitar do afunilamento precoce da experincia prossional, a responsabilizao de estruturas e prossionais seniores na criao de contextos de crescimento, integrao e diversidade. Os estgios da carreira dos Tcnicos Superiores de Sade, sendo um nicho no universo da psicologia, proporcionaram um balo de ensaio que, dez anos volvidos, se traduzem na formao de mais de 400 psiclogos clnicos. Porque desta experincia nada foi contado, do esforo, dos ganhos, dos confrontos, do envolvimento, para a generalidade como se no tivesse existido ou fosse apenas um conto a que se acrescenta um ponto. Fica assim o nosso legado, para que conste

PALAVRAS -CHAVE

Psicologia clnica, Formao, Especialidade

APRESENTAES 87

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MESA 15

IdENtIdAdE dO PSICLOGO CLNICO

TTULO

OS PSICLOGOS PORtUGUESES E O ACONSELHAMENtO PSICOLGICO


AUTORES

Morais, Ana
Sociedade Portuguesa de Psicoterapias Breves

RESUMO

A presente comunicao procura expor algumas reexes sobre o Aconselhamento, como mtodo de interveno psicolgica, no campo da sade, do ensino ou no domnio da integrao social para a promoo de bem-estar, de qualidade de vida e no limite, na rea do tratamento de distrbios psquicos e psicossomticos. Prioritariamente a reexo centrar-se- no crescente nmero de pedidos de interveno para no mais curto intervalo de tempo se ultrapassarem queixas ou diculdades e a diminuta difuso do Aconselhamento. Seguidamente, ser abordado o Modelo Integrado de interveno Psicoteraputica Breve Focal, da SPPB - como Integrador da teoria psicanaltica - conforme referencial explicativo e chave hermenutica e da perspectiva fenomenolgico existencial como mtodo e postura de compreenso que se constituem como capazes de, na prtica, se instituir como reexo do sujeito de que fala Ricoeur, isto , como indivduo capaz, mas falvel, igual a si mesmo na sua ipseidade. Por fim, aborda-se o Aconselhamento Psicolgico como tcnica de interveno na afirmao dos Psiclogos.

PALAVRAS -CHAVE

Aconselhamento, Modelo Focal, Psiclogos

APRESENTAES 88

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MESA 15

IdENtIdAdE dO PSICLOGO CLNICO

TTULO

ESCOLHER O FUtURO O PAPEL dO PSICLOGO CLNICO NO CONtEXtO dE INtERVENO


EM COMUNIdAdES SOCIOECONMICAS dESFAVORECIdAS

AUTORES

Silva, Mrio Jorge; Godinho, Marli


CESIS - Centro de Estudos para a Interveno Social

RESUMO

Esta apresentao visa consciencializar os psiclogos com formao clnica para a pertinncia da sua prticajuntode crianas/jovens em comunidades socioeconomicamente desfavorecidas; com base numa interveno no Bairro do Zambujal (Projecto nanciado pelo Programa Escolhas, promovido/gerido pelo CESIS Centro de Estudos para a Interveno Social). A realidade nestes contextos perpetuada pelo isolamento face a experincias mais diversicadas e por expectativas de insucesso quanto ao percurso das crianas/jovens. Tal reecte-se nas suas diculdades de comportamento, gesto emocional e relacional, valorizao e prespectivao do futuro. Assim, existem mltiplas necessidades que o psiclogo clnico poder apoiar, envolvendo criana/jovem, familiares e comunidade, num enquadramento multidisciplinar que coordene as vrias reas na (re)deniode estratgias. Trata-se de uma interveno caracterizada por constantes exigncias e limitaes, que implicam o fortalecimento de competncias pessoais e prossionais e a salvaguardado bem-estar do prprio psiclogo. Por ltimo, toda esta especicidade desencadeia a reexo de importantes questes ticas.

PALAVRAS -CHAVE

psicologia clinica; interveno social; jovens

APRESENTAES 89

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MESA 16

BEM-EStAR NOS PROFISSIONAIS dE SAdE

TTULO

FIOS QUE tECEM RESILINCIAS: A ACtUAO dOS tCNICOS dE SAdE


AUTORES

Bexiga, Eneia
Unidade de Sade Local de Castelo Branco - Servio de Psicologia

RESUMO

O conceito de resilincia evoluiu ao longo das dcadas e segue paralelamente o movimento contemporneo pela promoo da sade ao longo do ciclo da vida. Segundo Cyrulnick (2003), diz respeito a acontecimentos vividos como golpe interno (comparado a um sndrome pstraumtico) e, a forma como esta ferida pode ser tecida na rea da sade, depende do olhar e compreenso dos Tcnicos de Sade, podendo ser comparados a cuidadores do quotidiano (Edith Golbeter-Merinfeld, 2005) e as suas funes podem ser comparadas praxis da maternage. Poder tecer foras empticas e recursos externos para o tecido interpessoal (Edith Golbeter-Merinfeld, 2005) permitindo que o percurso da vida, interrompido por doena ou situao de crise, seja retomado, uma entre outras formas de cuidar e ser cuidado e, sobre a qual sustentada a actuao do prossional de sade que, em cada momento, sem se aperceber tece mais um o na construo do processo de resilincia de cada utente.

PALAVRAS -CHAVE

Resilincia, Tcnicos de Sade

APRESENTAES 90

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MESA 16

BEM-EStAR NOS PROFISSIONAIS dE SAdE

TTULO

SAtISFAO NO tRAbALHO dOS PROFISSIONAIS dE SAdE: A REALIdAdE dE UM ACES


AUTORES

Cortes, Maria; Biscaia, Andr, R.


AGO - Associao para o Desenvolvimento e Cooperao Garcia de Orta

RESUMO

A satisfao no trabalho(ST) dene-se como a atitude do indivduo em relao ao trabalho e s condies em que este desempenhado. A melhoria da ST foi um dos objectivos da Reforma de 2005 dos Cuidados Sade Primrios. Desenvolveu-se um estudo, num ACES de Lisboa, com o objectivo de caracterizar a ST dos prossionais de sade. Construiu-se um questionrio que mede 6 dimenses da ST, tendo sido aplicado a todos os prossionais. A taxa de resposta foi de 72,2%. Os tcnicos de sade, onde se inserem os psiclogos, parecem estar mais satisfeitos com as relaes interpessoais e autonomia, com a adequao e interesse do trabalho e um pouco menos com as condies para o exerccio prossional. A presso e exigncia, assim como a recompensa pelo trabalho parecem ser percepcionadas como mais insatisfatrias. Globalmente, os prossionais de sade manifestam satisfao no trabalho, apresentando este mesmo padro de resposta. A caracterizao da ST fundamental para criar alinhamento entre os objectivos do prossional e os da organizao e,assim, melhorar a qualidade dos cuidados prestados.

PALAVRAS -CHAVE

Satisfao no trabalho; Profissionais de Sade; Reforma dos Cuidados de Sade Primrios; ACES; Psiclogos

APRESENTAES 91

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MESA 16

BEM-EStAR NOS PROFISSIONAIS dE SAdE

TTULO

SAdE MENtAL EM CONtEXtO LAbORAL - O PAPEL dA PSICOLOGIA dA SAdE OCUPACIONAL


AUTORES

Pereira, Joo
Instituto Superior da Maia

RESUMO

Os autores apresentam reexes terico-prticas inseridas na rea da Psicologia da Sade Ocupacional, que se assume como preponderante numa altura em que a instabilidade social e as relaes de trabalho so vistas como geradoras de desiquilbrios emocionais profundos, com consequncias ao nvel da percepo de qualidade de vida e bem-estar. Desta forma, prope-se a apresentao do nico modelo de avaliao e interveno elaborado especicamente para a populao portuguesa, designado como PPJM (Positive Psychology on the Job Model) e Health Coaching. Trata-se de uma ferramenta de diagnstico de Fatores de Riscos Psicossociais, desenvolvida para os trabalhadores portugueses, sendo uma metodologia baseada em investigao emprica, estando adequada lei nacional e s directrizes europeias no que se refere avaliao e preveno de riscos ocupacionais. Joo Paulo Pereira*, Maria Joo Cunha*, Joo Maria Pereira***, Soraia Soares**

PALAVRAS -CHAVE

Stress; Burnout; Riscos Psicossociais; Coaching

APRESENTAES 92

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MESA 16

BEM-EStAR NOS PROFISSIONAIS dE SAdE

TTULO

R AStREIO EM SAdE MENtAL NOS PROFISSIONAIS dE SAdE dO CHTV


AUTORES

Seabra, Alexandra; Sousa, Catarina; Nunes de Carvalho, Maria Manuel; Neto, Carla; Dordio, Cristina; Vinhinha, Angelina; Pires, Paula; Silva, Susana
Centro Hospitalar de Torres Vedras

RESUMO

O Servio de Psicologia Clinica em articulao com o Servio de Sade Ocupacional e aprovado pelo CA do CHTV, encontra-se a realizar o Rastreio em Sade Mental aos prossionais de sade. Foi constituido em Protocolo de avaliao e com colaborao dos responsaveis dos Servios de Medicina e Imagiologia, realizou a 1fase do Rastreio, com os objectivos: 1 - Vericar em que medida a vulnerabilidade ao stress inuencia o desenvolvimento do stress prossional crnico entre os diferentes prossionais de sade; 2 - Estabelecer um modelo mediador da interaco entre a vulnerabilidade ao stress e o stress crnico. Neste modelo os factores de stress prossional e o equilbrio emocional do prossional medeiam a relao; 3 - As variveis socio-demogrcas e prossionais moderam o risco de stress crnico nos prossionais de sade. Foram j trabalhados e apresentados os dados aos servios avaliados, passando a uma 2 fase de entrevista dos elementos que apresentaram valores de risco/perigo mais elementos placebo. Mantem-se o rastreio, neste momento nos Servios de Cirurgia e de Urgncia.

PALAVRAS -CHAVE

Stress profissional; Sndrome de Burnout; Profissionais de sade

APRESENTAES 93

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MESA 16

BEM-EStAR NOS PROFISSIONAIS dE SAdE

TTULO

BURNOUt NOS ENFERMEIROS dA ONCOLOGIA


AUTORES

Soares, Joana
cespu

RESUMO

Recentes estudos so unnimes em considerar que os prossionais dos cuidados paliativos, esto sujeitos a uma elevada carga emocional e stress podendo desencadear Burnout ( Keidel, 2006). Estudos com enfermeiros sugerem uma associao entre o burnout e o assdio moral (S & Fleming, 2008), a depresso (S & Fleming, 2008; Godin, 2004) e a PTSD (Mikkelsen & Einarsen, 2002; Matthiesen, 2006). O desenvolvimento de intervenes para reduzir os aspectos negativos da prestao de cuidados, tem sido negligenciada (Aoun, 2005). Deste modo, este estudo tem como principal objectivo avaliar o impacto de uma interveno em grupo (formato Rogeriano-FR), de enfermeiros oncolgicos, com vista a diminuir o impacto dos factores desencadeantes de Burnout. Para o efeito, seleccionaram-se 27 enfermeiros, objecto de interveno e grupo control de n=27 e fez-se uma pr- e ps-avaliao quantitativa e qualitativa, para avaliar o impacto experiencial da interveno em grupo.

PALAVRAS -CHAVE

Burnout, Interveno, Enfermeiros

APRESENTAES 94

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MESA 17

INtERVENO COMUNItRIA E EM CRUPOS ESPECFICOS II

TTULO

A IMPORtNCIA dO dESENVOLVIMENtO dE PROJECtOS COMUNItRIOS NA INtERVENO COM


CRIANAS E JOVENS EM SItUAO dE RISCO

AUTORES

Alexandre, Joana; Pereira, Sandra; Batel, Susana


ISCTE-IUL

RESUMO

O desenvolvimento de projectos comunitrios desenhados para crianas e jovens em situao de risco tem merecido um crescente interesse pelas suas importantes implicaes ao nvel da preveno de comportamentos de risco (ex., absentismo e abandono escolares), na promoo de comportamentos sociais mais positivos, e para o bem-estar dos indivduos. Nos ltimos anos temos assitido em Portugal a um crescente interesse por projectos desta natureza, quer por entidades privadas, no mbito da responsabilidade social, quer por entidades pblicas que apostem nas reas da preveno. Apesar deste interesse, so muitas vezes escassas avaliaes que permitam vericar o impacto destes projectos para os indivduos e para as suas comunidades, numa perspectiva ecolgica. neste sentido que sero apresentados os principais resultados da avaliao feita a dois projectos desta natureza: um projecto de cariz musical Projecto BoraNessa, do Projecto das Orquestras Gerao e um projecto de incluso social atravs do desporto Projecto Desperta no Desporto.

PALAVRAS -CHAVE

Projectos comunitrios, risco, avaliao

APRESENTAES 95

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MESA 17

INtERVENO COMUNItRIA E EM CRUPOS ESPECFICOS II

TTULO

M OS DAdAS - INtERVENO PSICOLGICA COM CRIANAS dE RUA (BRASIL)


AUTORES

Antunes, Rita; Santos, Ana; Monteiro, Susana


Centro de Formao e Investigao em Psicologia

RESUMO

Durante Agosto de 2009, uma equipa de treze elementos (doze psiclogas e uma enfermeira) do CeFIPSI realizou uma misso humanitria em Timon (Brasil), entre mais de 800 alunos da escola Mos Dadas.No dia-a-dia, estudantes e professores da Escola Mos Dadas, lidam com situaes de crise, maioritariamente relacionadas com comportamentos criminosos e de delinquncia.Tendo em conta as necessidades vividas, o contacto partiu precisamente dos Missionrios Combonianos, na gura do Director da Escola, solicitando a interveno.Neste contexto, a interveno fez-se em grupos: abrangeu 26 turmas de alunos, 120 pais, 43 professores e vrios elementos da polcia civil e militar de Timon. Alm destes contextos, foi ainda possvel intervir na rea da sade em articulao com o Hospital local sendo a enfermeira o elemento de maior articulao.Esta comunicao visa partilhar a nossa interveno com os diferentes grupos, concretizando atravs da descrio de actividades e rotinas de trabalho num contexto particular como este.

PALAVRAS -CHAVE

Crianas de rua; Interveno comunitria; Preveno de comportamentos de risco; Promoo de competncias

APRESENTAES 96

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MESA 17

INtERVENO COMUNItRIA E EM CRUPOS ESPECFICOS II

TTULO

PROJECtO GRUPOS dE ENCONtRO: COM IdOSOS


AUTORES

Cerqueira, Maria
Centro Dia Nossa Senhora da Conceio de Olivais -Sul

RESUMO

No mbito da Promoo e da Preveno Sade surge o Projecto de interveno dirigido aos utentes do Centro de Dia N.S. da Conceio- Olivais Sul: Projecto Grupos de Encontro. A preveno na populao idosa passa pela satisfao das suas necessidades psquicas, eliminar os factores sociolgicos nocivos, dar resposta s necessidades bsicas de amor, de afectos familiar, de segurana interior e exterior e do sentimento de ser til. Este programa tem como factores primordiais, proporcionar bem-estar e qualidade de vida nas mais diversas situaes e contextos da sade do idoso, incrementar a relao interpessoal, promover ocupaes e relaes signicativas. Contribuindo para a promoo de estilos de vida saudveis e o incremento da funcionalidade psicossocial dos utentes.

PALAVRAS -CHAVE

Promoo da Sade, Preveno, Bem-estar, Satisfao, Qualidade de Vida; Grupos de Encontro, Idosos

APRESENTAES 97

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INtERVENO COMUNItRIA E EM CRUPOS ESPECFICOS II

TTULO

R EPtOS PARA A QUALIFICAO dA INtERVENO NA SItUAO dE SEM-AbRIGO: ESPECIFICIdAdE dA AO dO(A) PSICLOGO(A)


AUTORES

Figueiredo, Lara; Mairos Ferreira, Snia


Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

Esta comunicao subordina-se anlise crtica da especicidade da ao do Psiclogo, no mbito da qualicao da interveno na situao de sem-abrigo(ssa). Partindo das informaes constantes na Estratgia Nacional para a Integrao de Pessoas Sem-abrigo (2009-2015) e da reviso da literatura da especialidade, reete-se sobre a atuao do Psiclogo em contexto de rua. Estes indicadores conceptuais so, em seguida, contrastados com a ao efetiva destes prossionais. Para este efeito, tm-se em conta os resultados do processo de observao do trabalho de 6 Equipas de rua (desde 2006, n>300 giros) e as narrativas de 95 entrevistados [indivduos que experiencia(ra)m a ssa e Prossionais], num estudo realizado no Concelho de Coimbra. Atende-se, neste mbito, a 3 questes-chave:a) especicidades da interveno desenvolvida pelo Psiclogo;b) representaes dos vrios atores sobre o seu papel em contexto de rua;c) limitaes/potencialidades da interveno realizada por estes prossionais. Por m, apresentam-se sugestes especcas para a qualicao da interveno realizada.

PALAVRAS-CHAVE

Situao de sem-abrigo; Interveno; Qualificao; Especificidade

APRESENTAES 98

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INtERVENO COMUNItRIA E EM CRUPOS ESPECFICOS II

TTULO

PSICOLOGIA COMUNItRIA: IMPLICAES dA INVEStIGAO COLAbORAtIVA PARA A MUdANA SOCIAL


AUTORES

Ornelas, Jos
Professor Associado com Agregao

RESUMO

A Psicologia Comunitria surgiu numa poca social marcada pelo aparecimento e fortalecimento de vrios movimentos da sociedade civil, nomeadamente o movimento dos direitos civis, o movimento da mulheres e, mais tarde,o movimento pelos direitos das pessoas com decincia e doena mental.Focaliza-se na criao de servios adequados a populaes socialmente marginalizados, ao desenvolvimento de tcnicas inovadoras de prestao de servios e estratgias de empowerment, no sentido de facilitar a participao destes grupos.Os psiclogos comunitrios tm como principal objectivo o estudo, a compreenso,a conceptualizao e a interveno nos processos atravs dos quais as comunidades podem melhorar o estado psicolgico geral dos indivduos. A investigao realizada atravs de colaborao e que equaciona as comunidades como parceiros est directamente associada aos valores centrais da Psicologia Comunitria,como a abordagem emprica associada a contextos reais e com a participao dos cidado,com base em pressupostos de empowerment e tendo em conta a perspectiva ecolgica colaborativa.

PALAVRAS -CHAVE

Psicologia Comunitria; Investigao Colaborativa

APRESENTAES 99

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MESA 17

INtERVENO COMUNItRIA E EM CRUPOS ESPECFICOS II

TTULO

INtERVENO PSICOSSOCIAL EM COMUNIdAdE dE RISCO SOCIAL


AUTORES

Silva, Sandra; Monteiro, Susana


Centro de Formao e Investigao em Psicologia (CeFIPsi)

RESUMO

A interveno realizada num Bairro ribeirinho, com tipologia de bairro social e situao geogrca crtica, teve como objectivos centrais, promover a coeso social, identidade local e competncias parentais - combate excluso social e preparar os moradores para uma evacuao. Recorrendo ao Modelo Ecolgico de Desenvolvimento Humano e Modelo de Aconselhamento Comunitrio, as estratgias de interveno englobaram toda a comunidade e as actividades denidas atendendo s faixas etrias e s necessidades individuais. As estratgias, para crianas e jovens incidiram na preveno do abandono e/ou desmotivao escolar, denio do projecto de vida, gesto de conitos familiares e construo da identidade, gesto das emoes e preveno de comportamentos de risco e para Adultos e Idosos, sesses de Formao Parental e Acompanhamento psicolgico. Vericou-se maior abertura ao exterior e/ ou desconhecido pelos elementos da comunidade, interiorizao da percepo de risco e de controlo, alterao signicativa nas relaes interpessoais e assimilao de mecanismos de autonomia comunitria.

PALAVRAS -CHAVE

Risco social, comunidade, suporte social; empowerment

APRESENTAES 100

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MESA 18

PSICOLOGIA dO tRFEGO

TTULO

AVALIAO PSICOLGICA dE CONdUtORES: LINHAS dE INVEStIGAO E FORMAO


AUTORES

Ferreira, Ins; Simes, Mrio R.


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

A avaliao psicolgica de condutores constitui actualmente uma exigncia legislativa alargada a diferentes grupos e uma solicitao prtica crescente que formulada aos psiclogos portugueses numa rea que carece de investigao e formao especializada. No contexto da legislao portuguesa mais recente, a presente comunicao procura contribuir para uma reexo sobre a necessidade de optimizar o processo de avaliao psicolgica de condutores. So identicados problemas e assinaladas novas linhas de investigao sobre a validade de testes (neuro)psicolgicos em relao a critrios externos de desempenho de conduo automvel. So ainda referidas reas de formao e diferenciao prossional do psiclogo e da Psicologia neste domnio.

PALAVRAS-CHAVE

Avaliao psicolgica; Avaliao neuropsicolgica; Conduo automvel; Investigao; Formao

APRESENTAES 101

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MESA 18

PSICOLOGIA dO tRFEGO

TTULO

PEER EdUCAtION DRIVE CLEAN


AUTORES

Ferreira, Mafalda; Gaspar de Matos, Margarida; Simes, Celeste


FMH/UTL & CMDT/UNL

RESUMO

Conduzir sob inuncia de substncias constitui hoje em dia um problema grave de sade. O Projecto Peer Education Drive Clean surgiu na Alemanha como resposta s elevadas estatsticas relativamente aos acidentes de viao, com envolvimento de jovens sob o efeito de lcool/drogas.

PALAVRAS-CHAVE

Consumo de Substncias; Adolescentes; Conduo Segura; Preveno Rodoviria

APRESENTAES 102

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MESA 18

PSICOLOGIA dO tRFEGO

TTULO

EStUdO dE AbORdAGEM IMPORtNCIA dA AVALIAO PSICOLGICA dOS CONdUtORES


AUTORES

Mendes, Daniela; Silva, Maria de Ftima


Psicloga Estagiria na Inoutcister, Lda.

RESUMO

O presente estudo, enquadrado no mbito da Psicologia do Trfego, tem como objectivo analisar a opinio relativa pertinncia e motivao dos candidatos para a avaliao psicolgica no mbito da qualicao como condutores e/ou de obteno ou renovao de um ttulo de conduo automvel.Os 531 inquiridos recorreram a uma empresa especializada no sector sediada em Alcobaa e com sede em Coimbra. Os resultados permitem-nos armar que parece que a maioria das pessoas considera pertinente a realizao da referida avaliao, apontado alguns motivos tambm inerentes s actuais preocupaes quer europeias, quer mundiais, no combate sinistralidade como umas das principais causas de morte no Mundo (Organizao Mundial de Sade). Com este estudo, pretendemos conhecer as opinies dos nossos clientes sobre a pertinncia da avaliao psicolgica e do papel do psiclogo. Ambicionamos assim contribuir para o desenvolvimento e dignicao de uma rea com escassa projeco em Portugal mas com impacto generalizado em termos mundiais (Groege & Rothengatter, 1998; Hoffman, 2005).

PALAVRAS -CHAVE

Psicologia do Trfego; Avaliao Psicolgica; Sinistralidade Rodoviria;

APRESENTAES 103

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MESA 18

PSICOLOGIA dO tRFEGO

TTULO

DO COMPORtAMENtO dO CONdUtOR SAtISFAO dO CLIENtE NA PREStAO


dE SERVIOS dE AVALIAO PSICOLGICA

AUTORES

Silva, Maria de Ftima


Directora-Geral da Inoutcister, Lda.

RESUMO

A Psicologia do Trfego uma rea da Psicologia que ao longo dos anos tem ganho expresso e conquistado terreno no seio da comunidade cientca e no mercado das empresas particulares. A emergncia de empresas e gabinetes a intervir neste sector de actividade tem sofrido uma forte expresso no mercado portugus. Na nossa experincia prossional e de qualicao acadmica assistimos diariamente a actuaes/prticas de avaliao psicolgica orientadas por uma estratgia de preo baixo que podero desvalorizar o prossionalismo exigido para a prestao de servios numa rea de elevada e sria responsabilidade pois os acidentes na estrada continuam a ser umas das principais causas de morte a nvel nacional e internacional. A presente comunicao pretende denir o comportamento do condutor, a especicidade deste desempenho, retratar o estado de arte actual e apresentar os resultados da aplicao de um questionrio de satisfao dos clientes da INOUTCISTER, num total de 2 628 candidatos a condutores e condutores aquando da realizao da avaliao psicolgica.

PALAVRAS -CHAVE

Consumo de Substncias; Adolescentes; Conduo Segura; Preveno Rodoviria

APRESENTAES 104

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MESA 19

SERVIOS dE PSICOLOGIA I

TTULO

A CONSULtA dE PSICOLOGIA NO AGRUPAMENtO dE CENtROS dE SAdE dE LISbOA ORIENtAL II


AUTORES

Antunes, Elsa; Domingos , Rui; Raposo, Vanessa; Reis, Ftima; Rojo, Susana; Mota, Elsa
Psicologa Clinica no Agrupamento Centros de Sade Lisboa Oriental II

RESUMO

Objectivos: Caracterizar os utentes inscritos na Consulta de Psicologia do ACES Lisboa Oriental II no ano de 2011. Investigmos o nmero de primeiras consultas no ano e de consultas seguintes, nmero de inscritos, e os principais motivos de referncia consulta em todas as faixas etrias. Ser tambm divulgada alguns procedimentos de trabalho inerentes consulta nomeadamente os critrios de referenciao e de excluso consulta e o tipo de interveno psicolgica, entre outros. Metodologia: Realizao de um estudo descritivo e transversal que tem como fonte de informao os registos psicolgicos referentes ao atendimento dos utentes inscritos na Consulta de Psicologia do ACES de Lisboa Oriental II em 2011. Resultados: Encontram-se em fase de tratamento e sero oportunamente apresentados no dia do Encontro Nacional dos Psiclogos Portugueses.

PALAVRAS-CHAVE

Consulta Psicologia ACES Lisboa Oriental; Critrios de refernciao e de excluso; Interveno psicologica

APRESENTAES 105

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SERVIOS dE PSICOLOGIA I

TTULO

A INtERVENO dO PSICLOGO EM PROJECtOS dE SAdE NO ACES LISbOA ORIENtAL II


AUTORES

Antunes Mourato, Elsa; Domingos, Rui; Raposo, Vanessa; Reis, Ftima; Rojo, Susana ; Mota, Elsa
ACES Lisboa Oriental II

RESUMO

Esta comunicao pretende contribuir para a divulgao da interveno do psiclogo em diversos projectos de sade no mbito da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) do ACES de Lisboa Oriental II. Objectivo: Descrever as actividades realizadas no mbito de quatro projectos especcos do ACES de Lisboa Oriental II, nomeadamente Saudifca-te, Crescer Saudvel, Sadio e Preparao para a Parentalidade. Metodologia: Realizao de um estudo descritivo da interveno psicolgica nos projectos de sade do ACES de Lisboa Oriental II. Concluso: A interveno do psiclogo nos cuidados de sade primrios, no se limita consulta psicolgica de referncia ao clnico geral/mdico de famlia. Os contributos do psiclogo nos cuidados de sade primrios situam-se na linha dos objectivos dos cuidados de sade primrios com intervenes necessrias ao nvel da promoo da sade, preveno, reabilitao e cuidados continuados, humanizao e qualidade, formao e investigao.

PALAVRAS -CHAVE

Projectos Sade Cuidados Primrios

APRESENTAES 106

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MESA 19

SERVIOS dE PSICOLOGIA I

TTULO
UM dESAFIO COM 60 ANOS - O SERVIO dE PSICOLOGIA CLNICA - CHPL

AUTORES

Duarte, Maria
Centro Hospitalar Psiquitrico de Lisboa

RESUMO

Consideramos este primeiro encontro da nossa Ordem uma oportunidade para dar a conhecer percursos exemplares na armao da psicologia clnica. Neste estudo feito sobre mais de sessenta anos de exerccio prossional expem-se aspectos epidemiolgicos e tcnicos da prtica clnica, numa amostra de um ano por dcada. A caracterizao da populao, os instrumentos de avaliao psicolgica utilizados, a adequao da diversidade das intervenes cruzam-se com outros da claricao da identidade da psicologia - a formao acadmica e os caminhos da prossionalizao. Porque estas prticas so uma herana de rigor cientco e de defesa clara da identidade prossional so tambm instrumentos para pensar as mudanas e os desaos actuais.

PALAVRAS-CHAVE

Psicologia clnica; Provas psicolgicas; Psicoterapias; Mudana

APRESENTAES 107

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MESA 19

SERVIOS dE PSICOLOGIA I

TTULO

OS CAMINHOS dA PSICOLOGIA NO HOSPItAL dE FARO, EPE


AUTORES

Fernandes, Maria
Funcionrio do quadro - assessor

RESUMO

No Hospital de Faro existem duas equipas de Psiclogos, uma integrada no Departamento de Psiquiatria, a Unidade de Psicologia Clnica, e a outra dependente da Direo Clnica, da Psicologia da Sade. Os caminhos da Psicologia na instituio tm sido traados de forma diferente, mas complementar. A equipa de Psicologia Clnica centra a sua atividade na sade mental; a Psicologia da Sade tem como foco a interveno junto das especialidades mdicas. A comunicao tem como objetivo a partilha da experincia da Psicologia no Hospital de Faro, abarcando, tambm, as limitaes e as suas orientaes futuras de interveno. Ambicionamos evoluir criando maior expressividade no contexto de sade, trabalhando para uma melhor identidade.

PALAVRAS-CHAVE

Hospital de Faro; Equipas de Psicologia; Atividades de Psicologia

APRESENTAES 108

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MESA 19

SERVIOS dE PSICOLOGIA I

TTULO

CONSULtA dE PSICOLOGIA dO CENtRO dE SAdE S. JOO


AUTORES

Ricou, Miguel; Duarte, Ivone; Canrio, Catarina; Correia, Sara; Soares, Ricardo; Sampaio, Ins
Faculdade de Medicina do Porto

RESUMO

Objetivos caracterizar a consulta de psicologia do Centro de Sade S. Joo (CSSJ), identicando possveis preditores do sucesso da consulta, nomeadamente a idade do utente, nmero de consultas, tempo mdio de acompanhamento, frequncia da consulta e problemas identicados. Concluses este estudo evidenciou que, para alm das competncias intrnsecas a cada prossional de psicologia no contexto de centro de sade, outras variveis concorrem para o sucesso do acompanhamento psicolgico. Os utentes em idades mais precoces parecem preconizar maior sucesso da consulta a priori; o maior nmero de consultas e a frequncia quinzenal evidenciaram-se tambm como fatores de predio de sucesso da consulta. Da mesmo forma, uma identicao clara do problema ser um indicador de sucesso. , no entanto, preponderante que esta caracterizao da consulta de psicologia nos cuidados de sade primrios seja mais estuda e investigada, sempre tendo em vista uma melhor e ecaz prestao de cuidados ao utente.

PALAVRAS-CHAVE

Consulta psicologia; Cuidados de Sade Primrios; Preditores de sucesso

APRESENTAES 109

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MESA 19

SERVIOS dE PSICOLOGIA I

TTULO

A EXPERINCIA dO SERVIO dE PSICOLOGIA CLNICA dO CENtRO HOSPItALAR dE TORRES VEdRAS (2001-2011)


AUTORES

Seabra, Alexandra; Nunes de Carvalho, Maria Manuel; Sousa, Catarina


Servio de Psicologia Clinica do Centro Hospitalar de Torres Vedras

RESUMO

Quando foi criado o Centro Hospitalar de Torres Vedras, no nal de 2001, os prossionais de psicologia, apresentaram um projecto de constituio do Servio de Psicologia Clnica, no ambito da Psicologia Clnica da Sade, com interveno na preveno secundria e terciria, tendo em conta os objectivos da Instituio. Intervem sobretudo nos Servios de Urgncia, ambutatrio e internamento, coordenando vrios projectos a nvel da Unidade de Sade, realizando investigao e formao multiplas, em articulao com os diferentes Servios Clnicos. Pretendemos nesta comunicao, partilhar a Experincia do Servio de Psicologia Clnica ao longos dos seus 10 anos de vivncia e transmitir as diculdades e conquistas que a Psicologia tem conseguido ao longo deste tempo, neste ambito.

PALAVRAS-CHAVE

Psicologia Clnica e da Sade; Preveno Secundria e Terciria

APRESENTAES 110

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MESA 20

PROMOO dO dESENVOLVIMENtO E SAdE COM CRIANAS E JOVENS

TTULO

P ROGRAMA A LFA-M AIS


AUTORES

Branco, Ins; Ferreira, Ana; Silva, Mafalda


APDJ - Associao para a Promoo do Desenvolvimento Juvenil

RESUMO

O Programa Alfa-mais visa a promoo de competncias pessoais, sociais e emocionais em alunos do 3 ciclo.

PALAVRAS-CHAVE

Competncias Emocionais; Competncias Pessoais e Sociais; Dinmicas de Grupo

APRESENTAES 111

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MESA 20

PROMOO dO dESENVOLVIMENtO E SAdE COM CRIANAS E JOVENS

TTULO

CARCtERIZAO dE TRAUMAtISMOS CRNIO ENCEFLICOS EM CRIANAS E A dOLESCENtES dE BENGUELA


AUTORES

Dmaso, Agostinho; Peixoto, Bruno


Instituto Superior de Cincias da Sade-Norte

RESUMO

Os Traumatismos Crnio Enceflicos (TCE) so um problema de sade mundial, sendo considerados como uma epidemia silenciosa devido ao facto de que muitos destes pacientes no so identicados pelos servios nacionais de sade. O presente estudo tem como objectivo os TCE em crianas e adolescentes no municpio de Benguela.A amostra composta por 278 individuos menores de 18 anos de idade, que deram entrada nos servios de urgncia do Hospital Central de Benguela entre Outubro de 2010 a Janeiro de 2011, com o diagnstico de TCE. A grande maioria dos pacientes do sexo masculino (73%). O mecanismo principal de trauma foi o acidente de mota (43,2%), a maioria dos TCE foram de gravidade ligeira (61,2%), a maioria da amostra no revelou a presena de qualquer substancia txica (78%) e grande parte regressou a casa (74,1%). De acordo com a idade, o grupo entre os 12 e os 17anos foi o mais frequente (46,04%), com um aumento de trauma por arma branca (29,8%) e do nvel de lcool no sangue..Este estudo pioneiro em Angola. Os resultados obtidos sugerem a necessidade da implementao de programas direccionados para a preveno da sinistralidade rodoviria. Paralelamente, estudos futuros devero caracterizar as consequncias neurocognitivas, emocionais e fsicas dos TCE nesta populao.

PALAVRAS-CHAVE

Traumatic Brain injury; Epidemiology; Paediatric neuropsychology

APRESENTAES 112

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MESA 20

PROMOO dO dESENVOLVIMENtO E SAdE COM CRIANAS E JOVENS

TTULO

P ROJECtO INtERVIR EM M ARVILA


AUTORES

Gonalves, Joana
Colaboradora

RESUMO

O Projecto Intervir em Marvila nanciado pela C.M.L. e executado pela Junta de Freguesia de Marvila.

PALAVRAS-CHAVE

Preveno de Comportamentos de Risco; Psicologia Clnica; Psicologia Comunitria

APRESENTAES 113

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MESA 20

PROMOO dO dESENVOLVIMENtO E SAdE COM CRIANAS E JOVENS

TTULO

PSICOLOGIA dO dESENVOLVIMENtO E COMPORtAMENtOS ANtI- SOCIAIS NA INFNCIA E NA AdOLESCNCIA : UMA PROPOStA dE INVEStIGAO
AUTORES

Morgado, Alice; Vale Dias, Maria da Luz


Universidade de Coimbra

RESUMO

Apresenta-se um projecto de investigao para o estudo de comportamentos anti-sociais e relaes interpessoais a partir de uma abordagem desenvolvimentista. Para a compreenso do fenmeno anti-social pretende-se analisar o papel de algumas variveis sociais, familiares e individuais possivelmente relacionadas, como: maturidade psicossocial, relaes familiares, auto-conceito, personalidade, nvel intelectual, nvel socioeconmico e gnero. Com a concretizao deste projecto podem antecipar-se resultados que contribuam para o desenvolvimento da teoria, da metodologia e da prtica em psicologia do desenvolvimento. Assim, pretende-se que os resultados possam promover: (1) a compreenso do modo como os comportamentos anti-sociais se desenvolvem e manifestam, para a construo de um modelo abrangente para o fenmeno anti-social; (2) o desenvolvimento de novos recursos de avaliao psicolgica em Portugal; (3) a denio de linhas orientadoras para programas de interveno destinados preveno de comportamentos agressivos e promoo de competncias sociais em crianas e adolescentes.

PALAVRAS-CHAVE

comportamentos; anti-sociais; trajectrias; desenvolvimento; investigao

APRESENTAES 114

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MESA 20

PROMOO dO dESENVOLVIMENtO E SAdE COM CRIANAS E JOVENS

TTULO

P ROJEtO MUSEPE - EdUCAO COMO FERRAMENtA


AUTORES

Pereira, Tiago
Assistente Convidado [Universidade de vora] | Coordenador e Psiclogo [Associao Menuhin Portugal]

RESUMO

O projeto MUSEpe [Associao Menuhin Portugal | Programa Escolhas] desenvolve-se na EB1 e Bairro da Cruz da Picada [vora].

PALAVRAS-CHAVE

Projeto MUSEpe; Metodologia Artstico-Pedaggica MUS-E; Interveno Escolgico-Desenvolvimental; Educao para o Desenvolvimento; Interveno Comunitria

APRESENTAES 115

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MESA 20

PROMOO dO dESENVOLVIMENtO E SAdE COM CRIANAS E JOVENS

TTULO

INtERVENO NUMA COMUNIdAdE EdUCAtIVA P ROJEtO dE INtERVENO NUM CED


AUTORES

Tom, Gina; Matos, Margarida


FMH/UTL & CMDT/UNL

RESUMO

O Projeto Interveno numa Comunidade Educativa foi desenvolvido pela Equipa do Projeto Aventura Social, num CED (Centro Educao e Desenvolvimento) com crianas dos 3 aos 18 anos de idade, professores, educadores e famlias.

PALAVRAS-CHAVE

Competncias Pessoais e Sociais; Interveno

APRESENTAES 116

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MESA 21

PSICOLOGIA dO tRAbALHO E dAS ORGANIZAES

TTULO

AVALIAO dA SAtISFAO NO tRAbALHO dOS PROFISSIONAIS dAS UNIdAdES dE CUIdAdOS dE


SAdE PRIMRIOS

AUTORES

Azevedo, Rosemere; Barros, Carla; Vieira, Ctia; Jorge, Fernanda


Universidade Fernando Pessoa

RESUMO

A satisfao no trabalho um dos temas mais estudados na psicologia organizacional. Teoricamente a satisfao est relacionada a fatores intrnsecos e extrnsecos e inuencia diretamente as relaes de trabalho, podendo afetar a sade fsica e mental do trabalhador. O objetivo deste estudo foi avaliar a satisfao dos prossionais que trabalham em unidades de cuidados de sade primrios face s mudanas no sistema organizacional implantadas nestas unidades. Foi aplicado um inqurito para 246 prossionais das unidades de cuidados da sade primrios no ACES do Grande Porto. O instrumento utilizado, foi o IASP- Instrumento de Avaliao da Satisfao Prossional. Os resultados revelam um nvel de satisfao mdio evidenciando algumas lacunas em domnios que nos leva a perceber a necessidade de intervenes que contribuam para a sade e bem-estar dos prossionais de sade.

PALAVRAS -CHAVE

Satisfao no trabalho; Condies de trabalho; Sade e bem-estar

APRESENTAES 117

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MESA 21

PSICOLOGIA dO tRAbALHO E dAS ORGANIZAES

TTULO

H VIdA PARA L dO tRAbALHO: EStUdO dOS ANtECEdENtES dO EStAdO dE RECUPERAO

MAtINAL E SEU IMPACtO NO dESEMPENHO PROFISSIONAL dE UM GRUPO dE dOCENtES PORtUGUESES.

AUTORES

Costa, Alexandra
Instituto Superior de Engenharia do Porto

RESUMO

Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados de uma investigao que pretendeu avaliar de que forma as estratgias de recuperao de recursos utilizadas ao nal da tarde inuenciam as utuaes semanais do estado de recuperao matinal e este inuencia o desempenho prossional ao longo da semana. Para esta investigao usamos uma metodologia quantitativa e longitudinal baseada em recolhas dirias, atravs de inquritos por questionrio, realizadas durante duas semanas. A amostra constituida por 80 professores de todos os nveis de escolaridade pruniversitria. No tratamento estatistico dos dados foi seguido o modelo de equaes estruturais, tendo sido utilizado para tal o software AMOS. Os resultados apontam para a existncia de efeitos positivos e estatisticamente signicativos de algumas experincias de recuperao, nomeadamente das experincias de relaxamento e da quantidade e qualidade do sono no estado de recuperao matinal e de impactos positivos e estatisticamente signicativos do estado de recuperao matinal nas variveis do desempenho.

PALAVRAS-CHAVE

Recuperao de recursos; Desempenho profissional; Estratgias de recuperao; Tempos livres

APRESENTAES 118

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MESA 21

PSICOLOGIA dO tRAbALHO E dAS ORGANIZAES

TTULO

ASSOCIAO PORtUGUESA dE PSICOLOGIA dO TRAbALHO E dAS ORGANIZAES


AUTORES

Gonalves, Snia; Duarte, Patrcia; Sousa, Cristina; Hugo, Vtor; Neves, Rosa; Jos, Rosa; Ornelas, Susana; Marques, Cludia; Martins, Eugnia
Instituto Piaget, CIS/ISCTE-IUL

RESUMO

A Associao Portuguesa de Psicologia do Trabalho e das Organizaes (APPTOR) um projecto de resulta de um grupo psiclogos com interesse e formao nesta ramo. A APPTOR foi constituda a 22 de Fevereiro de 2011 com a misso de: Promoo e divulgao do exerccio da Psicologia do Trabalho e das Organizaes, promoo de formao tcnica, promoo de servios de consultadoria, promoo de reunies cientcas, colquios e seminrios e promoo de publicaes com vista divulgao de trabalhos cientcos e aplicados. Na sua origem esto quatro valores centrais: dinamismo, sinergias, partilha e trabalho em equipa. Conta com fundadores e membros com experincia acadmica e prtica, que tm um conjunto de projectos de divulgao e dinamizao deste ramo da Psicologia.

PALAVRAS -CHAVE

Psicologia do Trabalho e Organizaes;

APRESENTAES 119

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MESA 21

PSICOLOGIA dO tRAbALHO E dAS ORGANIZAES

TTULO

A ARtICULAO ENtRE VALORES INdIVIdUAIS E ORGANIZACIONAIS E A SUA RELAO COM A


PERCEO dE StRESS OCUPACIONAL

AUTORES

Morais, Teresa; Ramos, Valentina; Jordo, Filomena


Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao da Universidade do Porto

RESUMO

Este estudo tem como objetivo geral estudar a perceo de stress ocupacional e a articulao entre o indivduo e a organizao, atravs da relao entre valores individuais e organizacionais. Numa primeira fase, desenvolvemos e submetemos a testes psicomtricos um Inventrio que designmos por Articulao Pessoa Organizao (APO), que foi posteriormente integrado num instrumento de recolha de dados, juntamente com a avaliao do grau de stress ocupacional percebido. A nossa amostra foi constituda por 801 sujeitos pertencentes a uma grande organizao do Porto. Os resultados obtidos indicam que os trabalhadores percecionam stress ocupacional num grau entre moderado e forte, e tm uma alta percepo de reconhecimento dos valores organizacionais e person-organization t; por outro lado, tm uma baixa perceo de conito entre valores individuais e organizacionais. Estes resultados levantam questes interessantes sobre a importncia da cultura organizacional na perceo de stress, nomeadamente no que concerne s prticas de Recursos Humanos.

PALAVRAS -CHAVE

Stress Ocupacional; Cultura Organizacional; Person-organization fit; Conflito valores

APRESENTAES 120

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MESA 21

PSICOLOGIA dO tRAbALHO E dAS ORGANIZAES

TTULO

EMPENHAMENtO ORGANIZACIONAL NOS tRAbALHAdORES tEMPORRIOS


AUTORES

Oliveira, Eduardo
Universidade Catlica Portuguesa

RESUMO

O estudo do empenhamento organizacional tem concitado interesse de acadmicos e prossionais da gesto de recursos humanos. Subjugadas aos imperativos da competitividade global, as organizaes tm vindo a adoptar novas formas de trabalho. A contratao de trabalhadores temporrios um dos exemplos que concretiza essa estratgia. Apesar do aumento signicativo deste tipo de trabalho, os contributos tericos para a compreenso das mudanas da fora de trabalho no empenhamento organizacional podem ainda ser robustecidos. O modelo tridimensional de empenhamento organizacional de Meyer e Allen (1991) foi conrmado para a Empresa de Trabalho Temporrio e para a empresa Utilizadora. No se observaram diferenas signicativas nos pers de empenhamento em funo da voluntariedade no acesso ao trabalho temporrio. Os resultados reforam a prevalncia da natureza do empenhamento organizacional sobre o alvo a que se reporta independentemente do vnculo contratual que une o indivduo organizao.

PALAVRAS -CHAVE

Vnculo psicolgico; Empenhamento organizacional; Trabalho temporrio; Voluntariedade

APRESENTAES 121

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MESA 21

PSICOLOGIA dO tRAbALHO E dAS ORGANIZAES

TTULO

CARREIRA E CIdAdANIA: CONdIES PARA O QUEStIONAMENtO tICO dOS PROJECtOS dE VIdA


AUTORES

Taveira, Maria; Silva, Ana Daniela; Pinto, Joana; Arajo, Alexandra; Faria, Liliana; Saavedra, Lusa; Mota, Ana Isabel; Candeias, Adelinda; Pereira, Anabela; Veiga, Feliciano
Escola de Psicologia, Universidade do Minho

RESUMO

Este projecto alia o estudo da carreira e da cidadania na investigao educativa, favorecendo as atitudes de cidadania atravs das intervenes de carreira. Como? Alterando a abordagem tradicional da construo do self de carreira, de modo a incluir uma abordagem tica dos projectos de vida. Envolve considerar o self no apenas no mero sentido da auto-realizao mas pensar a carreira em termos de viver bem, com os outros e para os outros, questionar-se acerca do que uma sociedade justa e sobre o que o prprio pode fazer para tal, pensar as opes de carreira em termos das suas funes e impacto sociais. Esta nova abordagem tributria das caractersticas e contextos de desenvolvimento psicossocial dos alunos, os quais devem ser conhecidos previamente. Assim, avaliam-se longitudinalmente as competncias cognitivas e sociais, o autoconceito e o envolvimento nos diferentes papis de vida de adolescentes do ensino bsico e secundrio, bem como atitudes e prticas educativas dos seus pais, professores e psiclogos, informando cienticamente as intervenoes no seio daquela perspectiva.

PALAVRAS -CHAVE

carreira; questionamento tico; projectos de vida

APRESENTAES 122

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MESA 21

PSICOLOGIA dO tRAbALHO E dAS ORGANIZAES

TTULO

AVALIAO dO bURNOUt E dOS RISCOS PSICOSSOCIAIS EM tCNICOS dE CUIdAdOS dE SAdE


PRIMRIOS

AUTORES

Vieira, Ctia; Barros, Carla; Azevedo, Rosemere; Jorge, Fernanda


Universidade Fernando Pessoa

RESUMO

As condies de trabalho na sociedade actual revelam-se cada vez mais exigentes e competitivas desencadeando nos prossionais, sentimentos de insegurana e instabilidade aumentando os nveis de stress e os riscos psicossociais. Os riscos psicossociais so processos pouco explcitos, pouco visveis que podem conduzir a estados patolgicos e/ou infrapatolgicos graves que interferem com a qualidade de vida dos indivduos, entre os quais o stress ocupacional, denominado burnout. Com este estudo pretendemos explorar os riscos psicossociais numa amostra de 246 tcnicos de cuidados de sade primrios de um ACES do norte, nomeadamente o burnout, com o objectivo de promover, uma reexo sobre os efeitos das condies de trabalho, tornando-os mais explcitos nas suas declaraes. Assim, a metodologia utilizada foi a aplicao da escala de avaliao de burnout MBI-GS, que possibilita analisar os resultados em trs dimenses: Exausto Emocional e Fsica; Cinismo e Eccia Prossional revelando alguns valores preocupantes para a promoo da Sade e do Bem-estar do trabalhador.

PALAVRAS -CHAVE

Riscos psicossociais; Burnout; Stress profissional ; Condies de trabalho

APRESENTAES 123

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MESA 22

VIOLNCIA NAS RELAES AMOROSAS

TTULO

VIOLNCIA NO CONtEXtO NtIMO EM JOVENS UNIVERSItRIO: P REVALNCIA E FACtORES A SSOCIAdOS


AUTORES

Loureiro, Ana; Antunes, Maria Cristina


Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro

RESUMO

A violncia na intimidade tornou-se um problema de sade pblica, para o qual a populao ainda no se encontra devidamente sensibilizada, pois em vez de amar, respeitar e proteger o outro, o/a nosso/a parceiro/a torna-se o nosso pior inimigo, acreditando que tudo ir melhorar com o tempo. Assim o presente estudo objectivou, mediante uma metodologia quantitativa, descritiva e transversal, a prevalncia da violncia nas relaes ntimas em estudantes universitrios com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos, bem como a relao com algumas variveis que lhe podem estar associadas. A amostra composta por 341 estudantes da UTAD, para a recolha de dados foi utilizado um questionrio scio-demogrco, a Escala de Tticas de Conito Revisadas (CTS2) e o Inventrio Depressivo de Beck (BDI). Os resultados mostraram a presena de violncia nas relaes de intimidade dos jovens universitrios. O uso de comportamentos agressivos/abusivos feita de forma mtua por ambos os membros do casal. A sintomatologia depressiva no parece estar associada vitimizao, mas sim agresso.

PALAVRAS -CHAVE

Violncia na Intimidade; Depresso

APRESENTAES 124

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VIOLNCIA NAS RELAES AMOROSAS

TTULO

CIME E SAtISFAO SEXUAL - UM EStUdO POPULACIONAL


AUTORES

Lucas, Catarina
Unidade Local de Sade de Castelo Branco

RESUMO

A presena do cime nos relacionamentos amorosos objecto de estudo no domnio cientco, mas a sua compreenso encontra-se ainda distante. A presente investigao possui como objectivo analisar a relao entre cime e satisfao sexual. Os resultados indicam que as mulheres possuem maiores nveis de cime e menor satisfao sexual. Os sujeitos mais velhos, casados e que possuem uma relao com maior durao possuem nveis mais baixos de cime e menores ndices de satisfao sexual. Os sujeitos que relatam a existncia de problemas no relacionamento evidenciam nveis de cime mais elevados e uma satisfao sexual mais baixa. Os participantes muito satisfeitos com o relacionamento revelam maiores nveis de satisfao sexual. Observou-se uma relao positiva entre a insatisfao sexual e o cime total, comportamental e cognitivo, e uma associao negativa entre a mesma varivel e o cime emocional, o que revela a importncia de se encarar o cime como um construto multidimensional. Conclui-se que nveis moderados de cime esto relacionados com uma maior satisfao sexual.

PALAVRAS-CHAVE

Cime; Cime cognitivo; Cime emocional

APRESENTAES 125

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VIOLNCIA NAS RELAES AMOROSAS

TTULO

VIOLNCIAS NO NAMORO
AUTORES

Machado, Francisco; Neves, Sofia; Pinheiro, Fbia; Machado, Mrcia; Fvero, Marisalva; Duarte, Vera; Loureiro, Ceclia; Oliveira, Emanuel; Cruchinho, Ana Rita
Instituto Superior da Maia

RESUMO

O projeto Violncias no Namoro tem comos objetivos a) Mapear o fenmeno da violncia no namoro entre jovens autctones e imigrantes, a nvel nacional, caraterizando as suas dinmicas; b) Analisar as prticas de violncia no namoro considerando as mltiplas pertenas identitrias dos agressores e das vtimas e os contextos sociais envolventes; c) Analisar possveis relaes entre o fenmeno da violncia no namoro e a percepo de aceitao-rejeio por parte do par amoroso; d) Identicar necessidades de interveno, especialmente no que respeita preveno da violncia no namoro em contexto escolar. O estudo de natureza quantitativa e est a ser realizado com base na administrao de 5 instrumentos de recolha de dados, junto de jovens estudantes com idades compreendidas entre os 15 e aos 25 anos de idade, em Portugal Continental e ilhas.

PALAVRAS-CHAVE

violncia no namoro

APRESENTAES 126

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VIOLNCIA NAS RELAES AMOROSAS

TTULO

COMPORtAMENtOS E CRENAS dE VtIMAS dE VIOLNCIA CONJUGAL


AUTORES

Martins, Maria; Tavares , Octvio


Escola Superior de Educao do Instituto Politcnico de Portalegre

RESUMO

O principal objetivo deste estudo foi avaliar comportamentos e crenas sexistas estereotipadas que justicam a violncia conjugal e que podem contribuir para explicar a permanncia de mulheres adultas numa relao conjugal caraterizada pela violncia. Efetuou-se uma comparao entre dois grupos de mulheres no que respeita s crenas sexistas que justicam a violncia: um grupo de 65 vtimas, que foi avaliado aps a denncia na GNR de uma cidade do interior de Portugal, e um grupo de 65 no vtimas, maioritariamente estudantes-trabalhadoras do ensino superior da mesma cidade. O grupo das vtimas para alm dos autos da GNR preenchia ainda um inventrio de comportamentos violentos. A comparao entre os grupos revelou diferenas signicativas no sentido de que o grupo das vtimas exibia mais crenas sexistas que justicam a violncia do que o grupo das no vtimas. Os resultados so discutidos em termos do que pode ser feito em termos de preveno e interveno, nomeadamente com programas de promoo da igualdade de gnero.

PALAVRAS-CHAVE

Violncia conjugal; Crenas sexistas

APRESENTAES 127

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VIOLNCIA NAS RELAES AMOROSAS

TTULO

VIOLNCIA NO NAMORO ENtRE JOVENS ENtRE JOVENS CAbO-VERdIANOS IMIGRANtES EM PORtUGAL


AUTORES

Neves, Sofia; Pinheiro, Fbia; Machado, Francisco


Instituto Superior da Maia

RESUMO

A presente comunicao versa sobre os resultados de uma investigao quantitativa cujo objetivo central foi o de mapear o fenmeno da violncia no namoro entre jovens imigrantes de nacionalidade cabo-verdiana, residentes em Portugal. A nossa amostra foi constituda por 116 indivduos (62 do sexo masculino e 54 sexo feminino), com idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos, residentes na Zona do Grande Porto. Os instrumentos usados foram a Escala de Crenas sobre a Violncia Conjugal, o Inventrio de Violncia Conjugal, as Dating Violence Scales e o Intimate Partner Acceptance-Rejection/Control Questionnaire. Os resultados apontam para a inexistncia de diferenas signicativas quanto vitimao e/ou perpetrao de violncia no namoro em funo do sexo e da idade. Vericamos tambm uma relao entre a percepo de rejeio do par amoroso (hostilidade, indiferena, rejeio indiferenciada) e a legitimao e banalizao da violncia.

PALAVRAS -CHAVE

Violncia no namoro; Migraes; Aceitao/Rejeio do Par Amoroso

APRESENTAES 128

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VIOLNCIA NAS RELAES AMOROSAS

TTULO

COMPORtAMENtO VIOLENtO NO NAMORO


AUTORES

Reis, Carlos; Gama, Paula


INUAF - Instituto Superior Dom Afonso III

RESUMO

O principal objectivo deste trabalho vericar quais as taxas de prevalncia de perpetrao de actos de abuso fsico e verbal nos namorados adolescentes e como estas se relacionam entre si, com a aceitabilidade e a justicabilidade das agresses e ainda com as atitudes face sexualidade. Foi aplicado, a 268 sujeitos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 11 e os 21 anos de idade e que se encontram a frequentar desde o 7 ao 12 ano de escolaridade,.um questionrio construdo pelos autores, a partir dos instrumentos CADRI, JVCT, AADS e Attitude and Value Inventory of the Machtech Questionnaires: Sexuality Questionnaires for Adolescents. Os resultados obtidos conrmaram uma preocupante percentagem de adolescentes que cometem actos de abuso fsico (23%) e actos de abuso verbal (90,1%). Foi observado que a violncia nas relaes de namoro adolescentes envolve o uso recproco de violncia por parte de ambos os sexos e muitos dos perpetradores so tambm as vtimas de comportamentos abusivos, associado a uma aceitabilidade da agresso, a justicao da mesma

PALAVRAS -CHAVE

Violncia no namoro; Migraes; Aceitao/Rejeio do Par Amoroso

APRESENTAES 129

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VIOLNCIA NAS RELAES AMOROSAS

TTULO

VIOLNCIA NO NAMORO E VINCULAO AOS PARES E AO PAR AMOROSO EM EStUdANtES dO ENSINO SECUNdRIO E SUPERIOR
AUTORES

Vale-Dias, Maria da Luz; Ferreira, Marta; Franco-Borges Graciete; Vaz-Rebelo, Piedade


Universidade de Coimbra - FPCE

RESUMO

O presente estudo tem como principais objetivos estudar a prevalncia da violncia no namoro numa populao de alunos do Ensino Secundrio e do Ensino Superior, assim como as crenas legitimadoras de atos abusivos nas relaes amorosas. Procurou-se ainda analisar se a vinculao aos pares e ao par amoroso se relaciona com a perpetrao da violncia e/ou vitimao nas relaes de namoro atuais e passadas. Recorreu-se a uma amostra constituda por 241 sujeitos, dos 14 aos 54 anos (M= 19; D.P.= 4.03), aplicando um Questionrio Sociodemogrco, um Inventrio de Violncia Conjugal, uma Escala de Crenas sobre Violncia Conjugal, um Questionrio de Vinculao Amorosa e um Questionrio da Vinculao na Adolescncia. Os resultados sugerem prevalncias elevadas de violncia no namoro, tanto nas relaes atuais como nas passadas. Registam-se certas diferenas nas crenas legitimadoras de abusos segundo a idade, o gnero e a escolaridade. Salientam-se ainda algumas diferenas, na vinculao aos pares e ao par amoroso, considerando a perpetrao de violncia e vitimao nas relaes de namoro.

PALAVRAS -CHAVE

Violncia no namoro, Crenas, Vinculao

APRESENTAES 130

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VIOLNCIA NAS RELAES AMOROSAS

TTULO

VIOLNCIA NO NAMORO, CRENAS SObRE VIOLNCIA E PERCEO dAS PRtICAS PARENtAIS EM JOVENS HEtEROSSEXUAIS E HOMOSSEXUAIS
AUTORES

Vale-Dias, Maria da Luz; Matos, ngela


Universidade de Coimbra

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo analisar a prevalncia da violncia nas relaes de namoro heterossexuais e homossexuais, assim como a avaliao das suas crenas de violncia e das prticas parentais percecionadas pelos participantes. Recorreu-se a uma amostra de 232 estudantes heterossexuais do Ensino Superior e, ainda, a 30 jovens homossexuais pertencentes a uma associao de jovens no heterossexuais. Os participantes preencheram um Questionrio Sociodemogrco, um Inventrio de Violncia Conjugal, uma Escala de Crenas sobre a Violncia Conjugal e um inventrio para avaliao das memrias das prticas educativas parentais EMBU. Em ambas as amostras, vericam-se, maioritariamente, atos de pequena violncia (e.g., insultos, gritos) nas relaes amorosas. Alm disso, a generalidade dos participantes apresenta nveis baixos de legitimao da violncia. Nos heterossexuais, a legitimao da violncia varia consoante o papel adotado na relao e a rejeio e sobreproteo paterna e materna aparecem associadas vitimao e perpetrao de comportamentos violentos.

PALAVRAS -CHAVE

Violncia no namoro; Crenas; Educao

APRESENTAES 131

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StRESS tRAUMtICO E INtERVENAO EM CRISE

TTULO

O PERFIL dO PSICLOGO dE EMERGNCIA


AUTORES

Cunha, Snia; Salazar, Gabriela; Rosado, Sara; Faria, Joana; Pereira, Mrcio; Gonalves, Jacinta; Oliveira, Vernica; Campino, Slvia; Mendes, Ctia
Instituto Nacional de Emergncia Mdica - INEM

RESUMO

cada vez mais reconhecida na comunidade cientca a importncia da interveno especializada em situaes de Crise Psicolgica.

PALAVRAS-CHAVE

Interveno Crise, Psiclogo Emergncia

APRESENTAES 132

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StRESS tRAUMtICO E INtERVENAO EM CRISE

TTULO

A RESILINCIA NA GINStICA PAtHOSPLStICA dO tRAUMA


AUTORES

Nobre, Sofia
Centro de Sade Militar de Coimbra

RESUMO

A nossa investigao baseia-se no estudo dos temas pertinentes para a compreenso da complexidade do processo da RESILINCIA, abrangendo investigaes recentes sobre o conceito e evoluo da Resilincia e da Perturbao do Stress Ps-Traumtico (PSPT), bem como do papel das Emoes na construo e desenvolvimento do self resiliente que se revelou de primordial importncia, particularmente, a explorao das relaes sociais e afectivas e da vinculao romntica segura. MATERIAIS E MTODOS: O nosso estudo baseou-se na reviso bibliogrca de 53 artigos cientcos sobre Resilincia, PSPT e Emoes, trazendo a luz os factores protectores, de vulnerabilidade e risco para a Sade e Bem-Estar. O OBJECTIVO da nossa investigao prendeu-se com o estudo da ginstica mental necessria para fazer face ginstica pathosplstica do trauma, ilustrando a magia de uma adaptao com sucesso ou resiliente. Como JUSTIFICAO DO ESTUDO apontamos a motivao e curiosidade em obter uma resposta assertiva para uma simples pergunta: Como e Porque razo indivduos com histrias de vida marcadas por vivncias traumticas, no desenvolvem PSPT, importando ainda referir que este estudo pode beneciar quem intervenha em misses de emergncia e risco, quem preste cuidados de sade e paliativos, educadores e pedagogos, especialistas e curiosos. Em CONCLUSO resiliente quem se adapte com sucesso ao meio ambiente, a vrai dire, quem tenha melhor preparao para superar as adversidades, ou melhor dizendo, melhor preparao para a tarefa imperiosa de viver a vida, adquirindo a capacidade de fazer do sofrimento um sorriso, atravs do treino das caractersticas contributivas da Resilincia, desveladas neste estudo.

PALAVRAS-CHAVE

Resilincia, Perturbao de Stress Ps-Traumtico, Emoes.

APRESENTAES 133

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StRESS tRAUMtICO E INtERVENAO EM CRISE

TTULO

AVALIAO PSICOLGICA EM MILItARES REGRESSAdOS dE MISSES dE PAZ


AUTORES

Pereira, Sofia; Jimnez Gmez, Fernando


Universidade Salamanca

RESUMO

A transversalidade da avaliao psicolgica em Sade assenta na preveno da sade mental na medida em que atravs dos seus resultados podemos detectar traos de personalidade que sustm solidamente a previso da possibilidade de se desenvolver doenas do foro psquico. Ciente da importncia da avaliao psicolgica, sero apresentados neste Congresso, alguns desenvolvimentos de uma tese de doutoramento bem como os resultados que at agora foram apurados sobre a avaliao da personalidade de militares quando regressam das suas misses de paz no Lbano e no Afeganisto. As foras militares que representam Portugal no estrangeiro, so expostas a situaes prolongadas de stress, desgaste fsico, emocional e mental em que a violncia observada camua um pano de fundo para o desenvolvimento de doenas que pem em causa a sade mental de quem jura dar a vida pela ptria. Como instrumentos de avaliao, optou-se pelos questionrios STAI e NEO-PI-R; e considerando a excelncia no campo projectivo o Rorschach acrescido dos cartes projectivos JRI.

PALAVRAS-CHAVE

Avaliao, Personalidade, Misses; Militares, Sade Mental

APRESENTAES 134

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StRESS tRAUMtICO E INtERVENAO EM CRISE

TTULO

INtERVENO PSICOtERAPUtICA COM EX-COMbAtENtES E SEUS FAMILIARES


AUTORES

Pinto, Carla; Santos, Carla; Martinho de Oliveira, Susana


APOIAR - Associao de apoio a ex-combatentes vtimas de stress de guerra

RESUMO

A investigao tem demonstrado que a sintomatologia traumtica do ex-combatente provoca mal-estar ou incapacitante para a vida laboral, familiar e social (Anunciao, 2004). Em Portugal, s uma dcada aps a publicao dos primeiros estudos com ex-combatentes da guerra colonial foi possvel aos mesmos, e s respectivas famlias, usufruir de apoio ocial e institucional (Albuquerque, 2000; Anunciao, 2003). No entanto, existem poucas instituies que prestam acompanhamento especializado na rea do stress ps traumtico de guerra, quer para a vtima como para as suas famlias. A APOIAR uma instituio particular de solidariedade social com estatuto de utilidade pblica, que foi fundada em 1994, prestando apoio mdico, psicolgico, jurdico e social aos ex-combatentes da guerra colonial e aos seus familiares. Nesta comunicao propomo-nos apresentar o trabalho realizado na rea da Psicologia nesta Instituio.

PALAVRAS -CHAVE

PTSD; guerra colonial; ex-combatente; famlia; psicoterapia.

APRESENTAES 135

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StRESS tRAUMtICO E INtERVENAO EM CRISE

TTULO

INtERVENO NA CRISE CHUVAS tORRENCIAIS NA MAdEIRA EM FEVEREIRO dE 2010


AUTORES

Remdios, Carolina; Alves, Filipa; Almeida, Nelly; Sousa, Clara; Monteiro, Susana
CeFIPsi

RESUMO

A 20 de Fevereiro de 2010, a Ilha da Madeira foi atingida por chuvas torrenciais que provocaram danos graves (mais de 40 mortes, vrios feridos, 600 mil desalojados). Em resposta ao pedido da Critas Diocesana do Funchal, o CEFIPSI prestou apoio emocional e psicolgico na crise, nos primeiros dias aps o desastre, tendo por base o modelo de Worden (2002). A interveno foi dirigida a trs grupos: 1) vtimas directas (1050 crianas de 5 escolas e mais de 20 famlias provenientes de reas afectadas), centrando a interveno no processo de luto e perda; 2) prossionais que lidam com as vtimas (cerca de 200 psiclogos e professores), de forma a desenvolverem competncias para abordarem o tema dos desastres naturais e formas de reagir ao mesmo sem causar sofrimento adicional s vtimas; 3) voluntrios locais com o intuito de prevenir o seu desgaste emocional. Nesta comunicao alm das aces especcas realizadas junto de cada grupo ser partilhada a metodologia de avaliao da prpria interveno, realizada junto dos professores das 46 turmas apoiadas.

PALAVRAS-CHAVE

Crise; Interveno; Lutos

APRESENTAES 136

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StRESS tRAUMtICO E INtERVENAO EM CRISE

TTULO

FERIdAS dE GUERRA: INJUStIA SILENCIOSA


AUTORES

Rui, Mrio; Silva, Joo Andrade da; Brito, Bruno; Borges, Marcello; Romo, Ana; Queiroz, Sandra M.; Rodrigues, Mafalda; Carrio, Rui; Mimoso, Artur; Santos, lvaro S. Activo

RESUMO

O presente trabalho de investigao teve como objectivos caracterizar as situaes de campanha ou equiparadas (SCE) em que os militares portugueses estiveram envolvidos, nos vrios teatros de operaes (TO) e os dces biopsicossociais e/ou prossionais diagnosticados pelas Juntas Hospitalares Militares (JHM), aos quais foi reconhecido nexo de causalidade com o exerccio da funo Militar. A amostragem foi aleatria e estraticada. A amostra em estudo composta por 575 ex-militares, sendo que 515 participantes apresentam apenas um registo de um incidente/acidente de que resultou um ferimento ou vrios traumas de natureza biopsicolgica. Sublinha-se que na amostra somente a 50 (9%) dos militares foi diagnosticado PTSD ou PTSD e psicopatologia associada. Os Ociais apresentam mais casos de DSPT, do que os sargentos. Em relao ao factor geogrco, verica-se que militares de origem geogrca urbana apresentam uma maior probabilidade de se queixar de doenas emocionais.

PALAVRAS-CHAVE

Dfices biopsicossociais e emocionais

APRESENTAES 137

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MESA 23

StRESS tRAUMtICO E INtERVENAO EM CRISE

TTULO

BAttICALOA, A tERRA ONdE OS PEIXES CANtAM - O APOIO PSICOLGICO S VtIMAS dO TSUNAMI NO SRI LANkA
AUTORES

Santos, Ana; Monteiro, Susana; Antunes, Rita


CeFIPsi - Centro de Formao e Investigao em Psicologia

RESUMO

Ajudar as pessoas em luto para superar uma jornada exigente, mas tambm um desao ao trabalho teraputico. Vtimas de desastres naturais e humanos devem beneciar de apoio psicolgico durante, pelo menos, os primeiros 5 anos aps o evento (Demaria & Barrett, 2006). Desde Fevereiro de 2005 que temos vindo a dar apoio psicolgico s vtimas do tsunami no Sri Lanka, no distrito de Batticaloa. A nossa interveno fez-se em contexto escolar, conseguindo assim trabalhar com grupos de crianas e jovens sempre com o suporte de algumas professoras que se envolviam activamente nas dinmicas teraputicas e permitiam ultrapassar as barreiras lingusticas. Desenvolvemos trabalhos em cinco escolas (cerca de 500 alunos), trs creches e um orfanato. Seguimos, tal como apresentamos, um Modelo de Interveno de 5 anos. Naturalmente, considerando toda uma recolha de informao inicial (numa fase de preparao para a viagem) o nosso modelo de interveno foi adaptado tendo em conta as caractersticas sociais, religiosas, culturais. tenso proveniente dos conflitos polticos/religiosos frequentes por vrias dcadas acresceu um desastre natural que desencadeou a nossa primeira visita. As subsequentes misses revestiram-se desde logo de extrema importncia, uma vez que tornava-se necessrio recolher informao aps a primeira interveno. Estas permitiram-nos, ainda, avanar na interveno considerando tambm as tarefas do luto, propostas por Worden (2002). Consideramos, assim, a sua proposta das 4 tarefas de luto: I) aceitar a realidade da perda;

PALAVRAS-CHAVE

Tsunami; Luto; Interveno em Crise

APRESENTAES 138

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LUtO

TTULO

EFEItO dAS PERdAS MLtIPLAS NO LUtO COMPLICAdO, TRAUMA E REGULAO EMOCIONAL


AUTORES

Castro, Sofia; Rocha, JC


UnIPSa - Unidade de Investigao em Psicologia e Sade

RESUMO

O Luto Complicado (LC) apresenta sintomas cognitivos, emocionais e comportamentais que persistem 6 meses aps a perda (Prigerson et al., 1999). muitas vezes considerado que o nmero de acontecimentos traumticos est associado com o aumento da Perturbao de Ps-Stress Traumtico (PPST), no entanto, no existe evidncia dos efeitos das perdas mltiplas no LC e na Regulao Emocional (RE). O presente estudo tem como objectivos avaliar os efeitos no nmero de perdas (NP) no LC, na PPST e na RE e compreender as relaes entre estes factores. A amostra constituda por 190 indivduos avaliados com a verso Portuguesa dos instrumentos: Inventory of Complicated Grief (ICG), Impact of Event Scale - Revised (IES-R), Difculties in Emotional Regulation Scale (DERS) e o questionrio scio-demogrco construdo especialmente para o estudo. Os resultados mostram que o NP tem um efeito cumulativo e prediz o LC(ICG ? 25) e que constitui um factor de risco desta perturbao.H ainda evidncias que o NP altera a relao entre o LC e PPST e que diculdades RE altera a relao entre NP e LC.

PALAVRAS-CHAVE

Perdas Mltiplas, Luto Complicado,

APRESENTAES 139

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LUtO

TTULO

A EXPERINCIA dE P ERdA E O P ROCESSO dE LUtO: O PAPEL dE UMA UNIdAdE dE CUIdAdOS PALIAtIVOS


AUTORES

Costa, Celso; Veiga, Elisa; Carqueja, Eduardo


Faculdade de Educao e Psicologia Universidade Catlica Portuguesa & Servio de Cuidados Paliativos Centro Hospitalar So Joo

RESUMO

Objectivos: Compreender a inuncia que a experincia de perda pode exercer na trajectria de vida de um indivduo, explorando os aspectos subjacentes ao desenvolvimento de um Luto adaptativo, procurando aprofundar o papel dos prossionais de Cuidados Paliativos na promoo de um processo adaptativo perda. Mtodo: Entrevistas semi-estruturadas a 5 participantes cujos familiares morreram aps acompanhamento de uma Unidade de Cuidados Paliativos. A anlise qualitativa dos dados foi realizada de acordo com os princpios da grounded theory. Resultados: A experincia de perda esteve associada ao crescimento espiritual, maior percepo de resilincia, entre outros resultados. A espiritualidade e a percepo de utilidade e eccia nos cuidados prestados, emergiram como estratgias de coping ao longo da experincia de perda. Discusso: A ausncia de intervenes psicolgicas com os familiares doentes e com os familiares prestadores de cuidados ao longo da evoluo da doena, parecem limitar a eccia das intervenes paliativas no sentido de promover um processo adaptativo perda.

PALAVRAS-CHAVE

Experincia de perda; Processo de luto; Cuidados paliativos

APRESENTAES 140

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LUtO

TTULO

LUtO COMPLICAdO E AUSNCIA dE CAdVER: UM EStUdO COMPARAtIVO


AUTORES

Ferreira, Lcia; Almeida, Vera


ISCS-N, CESPU

RESUMO

Quando a uma perda signicativa acrescentamos perdas mltiplas e ainda a ausncia do cadver daqueles que faleceram, provavelmente estamos perante uma situao de luto complicado. Neste estudo pretende-se avaliar se estamos perante um luto complicado (LC) nos familiares das vtimas da tragdia de Entre-os-Rios (fvter), 10 anos aps o acidente. Foi realizado um estudo quantitativo, transversal, comparativo e exploratrio, de uma amostra de fvter (n=20) (grupo experimental), e uma amostra de familiares de vtimas de acidentes de viao (fvav) (n=20) (grupo de controlo - GC). Os instrumentos de avaliao utilizados so o IESR - Impact of Event Scale Revised e o ICG - Inventory of Complicated Grief. Vericou-se a prevalncia de LC nos fvter (ICG?25), de 95%, sendo a mdia M(ICG)=48, enquanto que no GC temos uma prevalncia de LC (ICG?25) de 100% , com M(ICG)=36. Relativamente aos dados obtidos no IES-R, vericou-se M=46,2 nos fvter, com uma prevalncia de IES-R>35 de 70%, enquanto que no GC vericamos que M=26,4, com uma prevalncia de IES-R>35 de 25%.

PALAVRAS-CHAVE

Luto, Luto complicado, Luto traumtico,

APRESENTAES 141

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MESA 24

LUtO

TTULO

A INVEStIGAO E A INtERVENO PSICOLGICA NO LUtO COMPLICAdO


AUTORES

Rocha, Jos
UnIPSa, CICS, Instituto Superior de Cincias da Sade - Norte

RESUMO

A investigao recentemente desenvolvida em Portugal relativamente s diculdades emocionais associadas perda e ao luto tem vericado o impacto negativo deste tipo de acontecimentos na sade mental. Por outro lado, este tema frequentemente esquecido no discurso acadmico e na formao dos psiclogos clnicos, o que contrasta com a prtica clnica que frequentemente exige elevada competncia a lidar com os estados emocionais intensos no luto. Tambm os novos desaos associados ao DSM-5 e as alteraes na formao dos psicolgos tm reectido incongruncias face prtica, pelo que se torna objectivo desta apresentao efectuar essa reexo. Os dados de investigao realizada pela nossa equipa sobre a co-morbilidade entre o luto complicado, a depresso major e o ps-stress traumtico, seus factores de risco e de resilincia, os estudos longitudinais de impacto do luto complicado e os ensaios clnicos aleatoriamente controlados permitem concluir que o luto complicado tem elevada relevncia na perspectiva do papel do psiclogo clnico num sistema de sade ecaz.

PALAVRAS-CHAVE

Luto; Perda; Ps-stress traumtico

APRESENTAES 142

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MESA 24

LUtO

TTULO

INtERVENO EM GRUPO NO LUtO COMPLICAdO EM DOENtES PSIQUItRICOS


AUTORES

Silva, Tnia; Soares, Joana; Barbosa, Sandra


UnIPSa

RESUMO

O Luto Complicado (LC) encontra-se associado a complicaes na sade mental, como o aumento do risco de Perturbaes de Humor, Ansiedade e PTSD. Vrios estudos revelam uma prevalncia de cerca 60% de LC em doentes psiquitricos (Piper et al.,2001). Deste modo, este estudo tem como principal objetivo avaliar o impacto de uma interveno em grupo em doentes psiquitricos com LC.Para o efeito, foram avaliados 10 utentes adultos diagnosticados com perturbao psiquitrica, estabilizados psicofarmacologicamente e, em processo de LC.A Seleo dos elementos efetuou-se atravs de uma entrevista e dos instrumentos de avaliao: Inventrio de Luto Complicado; Escala de Impacto de Eventos; Escala de Depresso de Beck; Escala de Apoio Social.Para avaliar o impacto da interveno efetuada, os instrumentos referidos sero novamente aplicados no nal da interveno. Deste modo, espera-se uma diminuio dos nveis de LC, Depresso e PTSD, bem como a existncia de uma forte correlao entre nveis elevados destas perturbaes com um fraco apoio social.

PALAVRAS-CHAVE

Luto complicado; Interveno em grupo

APRESENTAES 143

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MESA 24

LUtO

TTULO

A EFICCIA dE UMA INtERVENO COGNItIVA NARRAtIVA NO LUtO COMPLICAdO EM VIVOS


AUTORES

Silva, Virgnia; Rocha, Jos Carlos


Instituto Superior de Cincias da Sade-Norte

RESUMO

As intervenes no luto so frequentemente requisitadas e a sua eccia controversa. O objetivo deste estudo avaliar a eccia de uma interveno cognitiva narrativa para o luto complicado controlando a sintomatologia depressiva e traumtica. Este estudo um ensaio clnico aleatoriamente, utilizando-se um Questionrio Scio Demogrco (QSD), o Inventrio de Luto Complicado (ICG), o Inventrio de Depresso de Beck (BDI) e a Escala de Impacto Eventos Revista (IES R).H trs fases neste estudo: (1) Avaliao de vivos/as (n=82) com o QSD e o ICG. Os 40 com os valores de ICG mais elevados (?25) foram aleatoriamente alocados em grupo de interveno (GI) (n=20) e grupo de controlo (GC) (n=20). (2) Participantes foram avaliados com o BDI e a IES R e o GI foi solicitado para participao no programa baseado na terapia cognitiva narrativa. (3) Dois meses depois repetiu-se a avaliao com o ICG, o BDI e a IES R. O GI manifestou diferenas estatisticamente estatisticamente signicativas de reduo dos valores de LC, sintomatologia depressiva e traumtica comparativamente ao GC.

PALAVRAS-CHAVE

Interveno, Viuvez, Luto complicado

APRESENTAES 144

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MESA 25

VIOLNCIA EM CONtEXtO ESCOLAR E PROFISSIONAL

TTULO

BULLYING - AGRESSIVIdAdE EM MEIO ESCOLAR


AUTORES

Carrilho, Luisa; Nogueira, Paulo; Bacelar, Teresa


Universidade Lusada

RESUMO

A crescente visibilidade de comportamentos agressivos em contexto escolar, motivou a realizao desta investigao sobre bullying, conduzida em escolas do ensino bsico dos concelhos de Oeiras e Loures. O bullying uma forma de comportamento agressivo, descrita como deliberada, persistente, sendo difcil as vitimas defenderem-se. Aos 1410 alunos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 5 e os 11 anos que constituem a amostra desta investigao foram aplicadas diversas provas psicolgicas e entrevistas, bem como s suas encarregadas de educao, e aplicadas escalas que avaliam a perceo que os professores tm sobre os seus comportamentos. A urgncia de interveno perante este fenmeno justicada pela instabilidade que o bullying provoca em contexto escolar, mas sobretudo pelas suas consequncias traumticas, tanto para os que so vtimas dessa violncia como para os que a praticam, deixando traos de comportamento que podero impedir a sua integrao na sociedade e provocar novas vtimas.

PALAVRAS-CHAVE

Bullying; Comportamentos agressivos

APRESENTAES 145

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MESA 25

VIOLNCIA EM CONtEXtO ESCOLAR E PROFISSIONAL

TTULO

COMPREENdENdO A VItIMIZAO ONLINE: UMA ANLISE dA VALIdAdE dA tEORIA


dAS ACtIVIdAdES dE ROtINA NA EXPLICAO dA VItIMIZAO ONLINE

AUTORES

Ferreira, Ftima; Martins, Paula; Gonalves, Rui


Universidade do Minho

RESUMO

Nos ltimos dez anos, a investigao acerca da utilizao das novas tecnologias por parte dos jovens tem demonstrado que estas podem constituir-se uma plataforma de exposio a uma multiplicidade de riscos. Com investigaes essencialmente descritivas e marcadas pela falta de uma perspectiva crtica que procure compreender a vitimizao online, recorremos teoria das actividades de rotina no sentido de avaliar a sua validade na explicao do fenmeno. Para tal desenvolvemos um questionrio constituido por 78 itens (Questionrio de Avaliao de Vitimizao Online) que aplicamos a uma amostra de 986 jovens portugueses, 756 jovens espanhis e 823 jovens do Reino Unido, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos de idade.Os resultados alcanados revelam a aplicabilidade desta teoria na compreenso da vitimizao online. A anlise dos dados revela que os adolescentes que tm comportamentos online que aumentam a sua exposio a ofensores motivados, parecem ter sido vtimas de, pelo menos, um tipo de risco e que a dbil mediao parental constituiu igualmente um factor de propenso.

PALAVRAS-CHAVE

Vitimizao Online; Riscos

APRESENTAES 146

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MESA 25

VIOLNCIA EM CONtEXtO ESCOLAR E PROFISSIONAL

TTULO

VItIMIZAO ONLINE: UM dESENHO dOS PERFIS dE VULNERAbILIdAdE AOS dIFERENtES tIPOS dE


RISCOS ONLINE

AUTORES

Ferreira, Ftima; Martins, Paula; Gonalves, Rui


Universidade do Minho

RESUMO

Na actual realidade social, a Internet e as novas tecnologias fazem parte constituinte do quotidiano dos adolescentes. No entanto, o acesso desregrado a este tipo de novas tecnologias acarreta a exposio a uma multiplicidade de riscos. Com base nesta premissa, nosso objectivo proceder anlise das variveis preditoras da exposio multiplicidade de riscos com que os jovens se deparam nas suas actividades online, nomeadamente, o cyberbullying, cyberstalking, fornecimento de dados pessoais, riscos comerciais, acesso a sites de contedo inapropriado e solicitaes sexuais. Para atingir os nossos objectivos, desenvolvemos um questionrio (Avaliao de Vitimizao Online) que aplicamos a uma amostra de 986 jovens portugueses, 756 espanhis e 823 do Reino Unido, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos. Os resultados indicam que os jovens mais velhos, do sexo feminino, sem superviso parental ou regras sobre as actividades que desenvolvem online, e que j se encontram em risco ofine so aqueles que maior probabilidade tm em se verem envolvidos nestes riscos.

PALAVRAS -CHAVE

Vitimizao Online, Riscos, Vulnerabilidade

APRESENTAES 147

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MESA 25

VIOLNCIA EM CONtEXtO ESCOLAR E PROFISSIONAL

TTULO

ASSdIO MORAL NO TRAbALHO: A RELAO COM A CULtURA ORGANIZACIONAL


AUTORES

Grazina, Isabel; Magalhes, Jos


ISLA - Leiria

RESUMO

Este trabalho teve como objectivo avaliar em que medida a cultura organizacional pode ser potenciadora do aparecimento do assdio moral no trabalho. Nesse sentido realizou-se um estudo emprico, com uma metodologia quantitativa e na anlise e interpretao dos dados foram utilizados procedimentos estatsticos do PASW Statistics (verso 18). A amostra foi composta por 150 funcionrios do ramo bancrio e 150 funcionrios do ramo da sade. O instrumento utilizado consistiu na aplicao de um questionrio, para medir o nvel de incidncia do assdio moral no trabalho, foi utilizado o NAQ-R e para analisar o tipo de cultura organizacional utilizamos o FOCUS-93. Para avaliar a correlao entre a cultura organizacional e o assdio moral, seguimos duas linhas de orientao, uma fundamentada no modelo dos valores contrastantes de Quinn e outra na teoria do assdio moral de Hirigoyen. Os resultados obtidos demonstraram que a cultura predominante a de objectivos, que apresenta uma variao explicativa de 90% do total do aparecimento de assdio moral.

PALAVRAS-CHAVE

Assdio moral; Mobbing; Clima e cultura organizacional

APRESENTAES 148

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MESA 25

VIOLNCIA EM CONtEXtO ESCOLAR E PROFISSIONAL

TTULO

A IMPORtNCIA dA PERCEO dA ACEItAO-REJEIO INtERPESSOAL NOS ObJEtIVOS dE VIdA E


NA CONdUtA dISRUPtIVA dOS AdOLESCENtES

AUTORES

Morais, Cludia; Machado, Francisco; Machado, Mrcia


Instituto Superior da Maia

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo analisar as percees de Aceitao-Rejeio parental e do melhor amigo e as suas implicaes ao nvel das condutas antissocial e/ou delinquente e dos objetivos e sentido de vida dos adolescentes. Considerando os objetivos deste trabalho, foram aplicados o Questionrio de Aceitao-Rejeio parental (Rohner, 2004), o Questionrio de Aceitao-Rejeio do melhor amigo (Rohner, 2008), a Escala de Condutas Antissocial e Delinquente (Seisdedos, 1988) e o Teste dos Objetivos de Vida (Crumbaugh & Maholick, 1964). A presente investigao envolveu uma amostra de 217 adolescentes, e os resultados mostram que a perceo de rejeio por parte das guras parentais e do melhor amigo est associada manifestao de comportamentos antissociais e delinquentes. Da mesma forma, nveis elevados de objetivos de vida parecem estar associados aceitao por parte das guras parentais e a nveis baixos de rejeio por parte do melhor amigo. Os resultados realam a importncia da perceo de Aceitao-Rejeio interpessoal nas condutas disruptivas dos adolescentes.

PALAVRAS -CHAVE

Aceitao-Rejeio parental; Aceitao-rejeio do/a melhor amigo/a; Condutas anti-social e delinquente; Objectivos e sentido de vida

APRESENTAES 149

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MESA 25

VIOLNCIA EM CONtEXtO ESCOLAR E PROFISSIONAL

TTULO

AtItUdES FACE VIOLNCIA


AUTORES

Paias, Tnia
ISMAT - Professora Assistente

RESUMO

O presente trabalho apresenta um estudo acerca das atitudes face violncia no contexto educativo. As diferentes investigaes permitiram relacionar certas varivies associadas como auto-estima, falta de habilidades sociais e impulsividade. Conhecer as condutas que validam o uso da violncia poder contribuir para a elaborao de modelos preditivos destes comportamentos no contexto educativo. Numa amostra de 878 adolescentes provenientes do 3 ciclo e secundrio com uma mdia de idades compreendidas entre 15,37 anos, 45,4% sexo masculino e 54,6% sexo feminino. Da anlise do CAHV-28 constatou-se que existem diferenas signicativas entre os dois grupos face s atitudes violncia com valores superiores em todas dimenses em anlise, com diferenas signicativas na violncia percebida como legtima. Da anlise dos resultados estamos em condies de criar programas de interveno que balizem as condutas agressivas face empatia, limites e alternativas ao uso da violncia.

PALAVRAS -CHAVE

Violncia; programas interveno

APRESENTAES 150

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MESA 25

VIOLNCIA EM CONtEXtO ESCOLAR E PROFISSIONAL

TTULO

MUdANAS ORGANIZACIONAIS E AGRESSO LAbORAL: UMA RELAO PRXIMA?


AUTORES

Vicente, Angelo; DOliveira, Teresa


ISPA - Instituto Universitrio

RESUMO

Os procedimentos organizacionais, como as mudanas, surgem como potenciais antecedentes do comportamento agressivo em contexto laboral. Despedimentos, cortes oramentais ou salariais, fuses, entre outros, so alguns dos procedimentos adoptados pelas organizaes para responder ao meio (Baron & Neuman, 1996). Este tipo de procedimentos tende a conduzir a um aumento de ansiedade e frustrao e constituem, por isso, potenciais desencadeantes de conitos e agresso no local de trabalho (Baron & Neuman, 1998; Bowling & Beehr, 2006). O objectivo geral do presente trabalho analisar o impacto das mudanas nos conitos laborais e na agresso em contexto de trabalho. Os participantes pertencem populao activa e trabalham em sectores de actividade variados, como banca, restaurao, sade entre outros. Os comportamentos agressivos foram operacionalizados atravs de uma escala de Vicente e DOliveira (2011), o conito atravs de 8 itens de Jehn (1995) e a mudana, com base em Baron e Neuman (1998). Os resultados sero apresentados e discutidos e sugeridos novos trabalhos.

PALAVRAS-CHAVE

Agresso laboral; mudanas; conflitos

APRESENTAES 151

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MESA 26

SERVIOS dE PSICOLOGIA II

TTULO

CAIC - CONSULtA dE ACONSELHAMENtO E INtERVENO COMUNItRIA


AUTORES

Botelho, Isabela; Gis, Graa; Morais, Teresa; Morais, Ana; Lima, Raquel
Sociedade Portuguesa de Psicoterapias Breves

RESUMO

O projecto da Consulta de Aconselhamento e Interveno Comunitria (CAIC) SPPB, implementado em Outubro de 2011 pela Sociedade Portuguesa de Psicoterapias Breves, surge da necessidade de criar condies para divulgar a prtica do Aconselhamento realizada por esta Instituio como uma interveno psicolgica aberta comunidade.

PALAVRAS-CHAVE

Aconselhamento, Comunidade, Psiclogos

APRESENTAES 152

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MESA 26

SERVIOS dE PSICOLOGIA II

TTULO

P ROJECtO dE QUALIdAdE EM TEMPOS dE CRISE: A CRIAO dE UM GAbINEtE dE PSICOLOGIA LOW COSt


AUTORES

Dias, Diana; Mota, Maria de Ftima


Personalidades - Gabinete de Psicologia

RESUMO

Ser empreendedor em tempos de crise acarreta desaos acrescidos. No entanto, so tambm as crises (de vida, mas tambm sociais) que mais motivam a procura de apoio psicolgico especializado.

PALAVRAS-CHAVE

Empreendedorismo; Criao de Gabinete de Psicologia; Dificuldades de Implementao

APRESENTAES 153

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MESA 26

SERVIOS dE PSICOLOGIA II

TTULO

UNIdAdE W M AIS
AUTORES

Dias, Diana; Mota, Maria de FtimaMelo, Isabel; Santos, Sonia; Botica, Ana
Santa Casa da Misericordia de Lisboa

RESUMO

A Unidade W Mais uma Unidade funcional na rea da sade (SCML) que tem como core a interveno psicolgica em diversos domnios, desde 2003.Desenvolve a sua ao sobre pessoas e famlias em situao de vulnerabilidade psicolgica, econmica e social. A interveno situa-se quer ao nvel da Preveno de fatores de risco e Promoo de fatores protetores quer da Abordagem psicoteraputica. Equipanconstituda por 16 psiclogos, 2 enfermeiros, 1 terapeuta ocupacional, 1 assistente social, 2 monitores e uma mdica psiquiatra 10h / semana. Resposta inovadora por permitir uma abordagem global e exvel em funo da especicidade de cada utente e em estreita articulao com a rede de suporte social da SCML.A originalidade do servio e a sua validade so conrmadas pelas concluses da avaliao externa realizada pelo ISCTE CESIS onde a projeo do Centro de sade ideal, quer no que conceconcerne a utentes quer a tcnicos da SCML, traduz a realidade que este Servio tem vindo a concretizar, sustentando elevada adeso ao mesmo, grau de satisfao elevado,reconhecimento interno e ext

PALAVRAS-CHAVE

Adolescncia ; Adeso; Risco; Psicologia

APRESENTAES 154

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MESA 26

SERVIOS dE PSICOLOGIA II

TTULO

CONSULtA dE PSICOLOGIA P EdItRICA dO SERVIO COMUNIdAdE dA FACULdAdE dE PSICOLOGIA dA UNIVERSIdAdE dE LISbOA


AUTORES

Pereira, Ana; Goes, Ana Rita; Barros, Luisa; Custdio, Margarida; Marques, Teresa; Beato, Ana; Russo, Vanessa; Neves, Mariana; Pedro, Marta
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

A consulta de Psicologia Peditrica dirigida a crianas e adolescentes, entre os 4 e os 17 anos que apresentem diferentes diculdades de adaptao e problemas emocionais, e os seus progenitores. Esto disponveis consultas dirigidas a problemticas especcas, entre elas: problemas de ansiedade, de eliminao, de alimentao, de sono e problemas de adaptao aos processos de doena crnica e outros problemas de sade. A interveno psicolgica realizada nesta consulta recorre a metodologias e programas empiricamente validados. Aps uma consulta de triagem realizada uma avaliao, que incorpora diferentes metodologias e integra diferentes informadores. A interveno realizada em diferentes formatos: individual ou em grupo com a criana/adolescente e aconselhamento parental. Para alm dos objectivos de interveno, a consulta funciona em estreita colaborao com as actividades de investigao e ensino da FP-UL.

PALAVRAS-CHAVE

Psicologia Peditrica; Consulta

APRESENTAES 155

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MESA 26

SERVIOS dE PSICOLOGIA II

TTULO

A OEStE NAdA dE NOVO?! - E QUIPAS dE SAdE M ENtAL COMUNItRIA


AUTORES

Silva, Mafalda; Esteves, Susana; Ferreira, Slvia; Narciso, Celeste; Grais, Mnica; Freitas, Slvia; Corado, Ldia; Ribeiro, Cristina; gua, Nuno; Carvalho , Paula
Centro Hospitalar Oeste Norte - Servio de Psiquiatria e Sade Mental

RESUMO

As Equipas de Sade Mental Comunitria do Servio de Psiquiatria e Sade Mental Centro Hospitalar Oeste Norte, constitudas por psiclogos, surgem ao m de mais de uma dcada de Psiquiatria de Ligao e trabalho em rede entre parcerias comunitrias. Esto integradas na equipa do Servio, constituda por Psiquiatras, Enfermeiros de Sade Mental e Administrativas. E, em regime de voluntariado, uma Tcnica de Servio Social e uma Psicomotricista. Estas equipas foram possveis no mbito do programa: Projectos Inovadores em Sade Mental PISM, e baseiam-se na articulao com as estruturas comunitrias relevantes para cada caso, privilegiando o trabalho transdisciplinar na compreenso e denio do plano teraputico do utente.

PALAVRAS-CHAVE

interveno comunitria;; sade mental;; equipa transdisciplinar; trabalho em rede; cuidados de sade primrios/hospitalares

APRESENTAES 156

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MESA 27

TRANSIES EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

PROGRAMA TRANSIO POSItIVA: PROMOVENdO O SUCESSO ESCOLA NA tRANSIO PARA O 2 CICLO EM MEIO RURAL E URbANO
AUTORES

Coelho, Vtor; Sousa, Vanda; Brs, Patrcia


Acadmico de Torres Vedras

RESUMO

Este estudo visa analisar o impacto combinado de um programa concebido para promover o ajustamento escolar nas suas dimenses acadmica, social e comportamental, de forma a apoiar os alunos na transio das escolas de 1 ciclo para as escolas de 2 e 3 ciclo. O estudo analisa resultados de 6 anos de aplicao e compara ainda a aplicao do programa em meio rural e meio urbano. Participaram neste estudo 1118 alunos de 4 e 5 ano. 52% da amostra de estudantes era do sexo masculino. Os alunos participaram num programa semanalde 20 sesses, que decorriam ao longo de 2 anos escolares, nos quais era pedido a eles. A avaliao decorreu em 4 momentos diferentes do 4 e 5 anode escolaridade dos alunos. Analisando os 4 momentos em que foi levada a cabo a avaliao, os resultados mostram uma diminuio dos nveis de absentismo e insucesso escolar, bem como uma nulicao da diminuio da autoestima habitualmente associada s transies escolares nesta idade (Akos & Galassi, 2002). Existiram ainda algumas diminuies nas dimenses do stress associado s transies escolares. Os resultados foram muito mais expressivos nos programas desenvolvidos em meio rural do que nos programas desenvolvidos em meio urbano.

PALAVRAS-CHAVE

Desenvolvimento Scio-Emocional; Transies; Auto-estima

APRESENTAES 157

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MESA 27

TRANSIES EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

EFEItOS dA tRANSIO ESCOLAR NO AUtO CONCEItO: UM EStUdO LONGItUdINAL


AUTORES

Faria, Liliana; Taveira, Maria do Cu; Nogueira, Marta; Veiga, Feliciano


ISLA Leiria & ISLA Campus Lisboa

RESUMO

As investigaes sobre o autoconceito tm suscitado um elevado interesse da parte de diferentes investigadores, pelo facto de surgirem associadas a diferentes aspectos do ajustamento escolar, como sejam, as atitudes em relao escola e a adaptao na transio escolar (e.g., Wigeld & Karpathian, 1991). Este estudo pretende avaliar mudanas no contedo do autoconceito de estudantes, na transio do ensino bsico para o ensino secundrio. Para tal, recorreu-se a medidas repetidas dos ndices Piers-Harris Childrens Self-Concept Scale (PHCSCS-2 - Piers & Herzberg, 2002; adap. Veiga, 2006). O PHCSCS-2 destina-se auto-avaliao dos jovens relativamente ao seu aspecto comportamental, estatuto intelectual e escolar, aparncia e atributos fsicos, ansiedade, popularidade, satisfao e felicidade. Participaram neste estudo 201 adolescentes, 78 raparigas (38.8%) e 123 rapazes (61.2%), com idades compreendidas entre os 14 e 23 anos (M=16.07; DP=1.34). So apontadas e discutidas implicaes dos resultados para as intervenes de cariz psicolgico, ajustadas s necessidades dos estudantes.

PALAVRAS-CHAVE

Auto conceito; Transio escolar

APRESENTAES 158

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MESA 27

TRANSIES EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

SUCESSO NA tRANSIO dO ENSINO SUPERIOR PARA O tRAbALHO: O POdER PREdItOR dA AUtOEFICCIA


AUTORES

Paixo, Maria; Cabral, Claudino


ISCAP - Instituto Politecnico do Porto

RESUMO

De um ponto de vista psicolgico, a transio do ensino superior para o trabalho um processo que engloba trs desaos interligados: o desempenho acadmico, a procura de emprego e a adaptao ao trabalho. A par da inuncia de fatores de ordem contextual, este processo tambm inuenciado por atributos autorreferentes do sujeito, dos quais se destaca a autoeccia. Ancorada na teoria sociocognitiva de Albert Bandura, a autoeccia reete a conana que o indivduo possui na sua capacidade para desempenhar com sucesso uma dada tarefa. Por sua vez, esse sentimento de conana tende a inuenciar o nvel de esforo e a persistncia para a realizao da tarefa em causa, bem como a qualidade do desempenho. O objetivo deste trabalho reetir sobre as implicaes para a interveno psicolgica no contexto do ensino superior e apontar linhas futuras de investigao a partir da apresentao sistematizada dos resultados encontrados em vrios estudos que temos vindo a realizar sobre o poder preditor da autoeccia no sucesso da transio para o trabalho.

PALAVRAS-CHAVE

Autoeficcia; Transio; Ensino Superior

APRESENTAES 159

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MESA 27

TRANSIES EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

PERCEPO dA COMPEtNCIA SOCIAL EM SItUAES dE EdUCAO PARA A CARREIRA


AUTORES

Taveira, Maria; Pinto, Joana; Arajo, Alexandra; Candeias, Adelinda; Faria, Liliana; Silva, Ana Daniela; Veiga, Feliciano; Estevo, Carlos; Cortes, Maria Joo; Marques , Ctia
Escola de psicologia, Universidade do Minho

RESUMO

Apresenta-se um estudo de validao do modelo de medida da Escala de Competncia Social face Carreira (PACS-Car, Arajo, Taveira & Candeias, 2009). A escala foi administrada a 571 adolescentes, 283 mulheres e 287 homens, dos 14 aos 25 anos (=16.331.41), alunos dos 10 e 11 anos em escolas secundrias das regies norte, centro e sul de Portugal. A anlise factorial exploratria permite identicar um modelo de oito factores, que explicam 79.16% da varincia total de 24 itens, os quais avaliam o desempenho e a facilidade percebidas para lidar com 6 situaes sociais, no mbito da educao para a carreira. Os resultados da anlise factorial conrmatria conrmam o ajustamento do modelo de oito dimenses aos dados da amostra, com nveis adequados de bondade do ajustamento (X2/df=4.229, CFI=.909, GFI=.869, RMSEA=.079, p=.000). Estes resultados so consistentes com os resultados de um estudo prvio realizado com uma amostra de alunos portugueses do 8 ano. Retiram-se implicaes para a medida e investigao da competncia social no mbito da carreira.

PALAVRAS-CHAVE

Competncia social; Carreira; Anlise factorial confirmatria

APRESENTAES 160

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MESA 27

TRANSIES EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

SUCESSO NA tRANSIO dO ENSINO SUPERIOR PARA O tRAbALHO: O POdER PREdItOR dA AUtOEFICCIA


AUTORES

Vieira, Diana; Caires, Susana; Coimbra, Joaquim Lus


ISCAP - Instituto Politecnico do Porto

RESUMO

De um ponto de vista psicolgico, a transio do ensino superior para o trabalho um processo que engloba trs desaos interligados: o desempenho acadmico, a procura de emprego e a adaptao ao trabalho. A par da inuncia de fatores de ordem contextual, este processo tambm inuenciado por atributos autorreferentes do sujeito, dos quais se destaca a autoeccia. Ancorada na teoria sociocognitiva de Albert Bandura, a autoeccia reete a conana que o indivduo possui na sua capacidade para desempenhar com sucesso uma dada tarefa. Por sua vez, esse sentimento de conana tende a inuenciar o nvel de esforo e a persistncia para a realizao da tarefa em causa, bem como a qualidade do desempenho. O objetivo deste trabalho reetir sobre as implicaes para a interveno psicolgica no contexto do ensino superior e apontar linhas futuras de investigao a partir da apresentao sistematizada dos resultados encontrados em vrios estudos que temos vindo a realizar sobre o poder preditor da autoeccia no sucesso da transio para o trabalho.

PALAVRAS-CHAVE

Autoeficcia; Transio; Ensino Superior

APRESENTAES 161

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MESA 28

PROCESSOS tERAPUtICOS I

TTULO

CONtRIbUIO PARA A COMPREENSO dA PSORASE A PARtIR dA PERSPECtIVA PSICANALtICA


dA PSICOSSOMtICA

AUTORES

Aurlio, Diana
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

A Psorase uma doena dermatolgica crnica que afecta homens e mulheres de qualquer faixa etria cuja causa no totalmente compreendida. Este estudo tem como objectivo contribuir para uma melhor compreenso da psorase, relacionando a sintomatologia depressiva e as caractersticas alexitmicas, as perturbaes afectivas e somticas e a interferncia de eventos traumticos. A amostra foi constituda por 130 psoriticos e 130 sujeitos sem a doena com idades entre os 15 e 74 anos. Os dados foram recolhidos atravs de um Questionrio Scio-Demogrco, a Escala de Alexitimia de Toronto de 20 Itens (TAS-20) e o Inventrio de Depresso de Beck (BDI). Vericmos que os psoriticos manifestam nveis mais elevados de sintomatologia depressiva e um maior grau de alexitimia. Na populao psoritica, as mulheres manifestam uma maior tendncia para a depresso e os homens um maior grau de alexitimia. Os psoriticos que sofreram eventos traumticos revelam-se mais deprimidos e mais alexitmicos. A Psorase enquanto perturbao psicossomtica parece ser apoiada por este estudo.

PALAVRAS-CHAVE

Psorase; Psicossomtica; Alexitimia; Depresso

APRESENTAES 162

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MESA 28

PROCESSOS tERAPUtICOS I

TTULO

PRObLEMAS PROVOCAdOS POR MEdICAES NO tRAtAMENtO dA PERtURbAO dE PNICO COM/SEM AGORAFObIA, E SEU MANUSEAMENtO
AUTORES

Pires, Carlos; Cruz, Albertina


Universidade de Coimbra (Faculdade de Psicologia)

RESUMO

Nesta comunicao apresentamos dados empricos da nossa Clnica Psicolgica sobre problemas resultantes da iatrogenia de psicofrmacos usados em pessoas sofrendo de pnico com ou sem agorafobia. Esses problemas podem sintetizar-se do seguinte modo: a) Dependncia dos frmacos que no permite ou diculta a implementao de terapias psicolgicas empricamente sustentadas. b) Eternizao do transtorno pela sobreposio dos sntomas especcos do transtorno com os que so acrescentados pela prpria medicao. c) Desencadeamento de ataques de pnico e de transtorno de pnico em resultado da medicao. Terminamos esta apresentao dando algumas linhas de orientao no intuito de resolver ou minimizar estes problemas.

PALAVRAS-CHAVE

Pnico, agorafobia, medicao, iatrogenia.

APRESENTAES 163

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MESA 28

PROCESSOS tERAPUtICOS I

TTULO

ACOMPANHAMENtO PSICOLGICO NOS CUIdAdOS dE SAdE PRIMRIOS dE bENZOdIAZEPINAS


AUTORES

Ricou, Miguel; Duarte , Ivone; Canrio, Catarina; Correia, Sara; Pinto , Joana; Lopes, Marta
Faculdade de Medicina do Porto

RESUMO

Introduo A utilizao excessiva de psicofrmacos tornou-se nos ltimos tempos objeto de preocupao e debate. Os estudos demonstram um aumento do consumo de benzodiazepinas (BZs) para o tratamento de perturbaes emocionais ligeiras, nas quais o acompanhamento psicolgico (AP) se poderia constituir como uma interveno alternativa. De facto, vrios autores indicam que o AP promove o crescimento pessoal a par de uma crescente adaptabilidade psicolgica aos eventos de vida, permitindo a longo-prazo efeitos mais estveis com o consequente reexo ao nvel dos custos relacionados com os cuidados de sade. Objetivos caracterizar os hbitos de consumo de BZs dos utentes do Centro de Sade S. Joo (CSSJ), nomeadamente em relao a: 1) consumo atual e passado, 2) tipo de Bzs mais utilizadas, 3) motivaes subjacentes ao consumo, 4) durao mdia do consumo, 5) fonte de prescrio. tambm objetivo deste estudo analisar o recurso consulta de psicologia dos utentes do CSSJ, bem como correlacionar o sucesso do acompanhamento psicolgico com o consumo de BZs, do ponto de vista do utente

PALAVRAS-CHAVE

Benzodiazepinas; Cuidados de sade primrios; Sade mental

APRESENTAES 164

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MESA 28

PROCESSOS tERAPUtICOS I

TTULO

A PSICOtERAPIA SOMtICA EM PORtUGAL


AUTORES

Rodrigues, Estela
CPER - Centro Portugues de Estudos Reichiano

RESUMO

Esta comunicao tem como base o esclarecimento da metodologia da Psicologia Somtica dentro do panorama psicoterapeutico, atravs do estudo evolutivo do conceito da formao de carcter de Wilhelm Reich e tericos ps e neo-rechianos. uma cincia que estuda o homem em seu aspecto somatopsicodinmico h mais de 80 anos. Corpo e mente so trabalhos de forma conjunta , numa correspondncia funcional e indivisvel, pois o corpo interpretado como expresso do inconsciente. Atravs desta viso, Reich mapeou o corpo em 7 anis de encouraamento e criou uma metodologia de anlise do caracter. Outras escolas evoluiram seu estudos e utilizaram de forma transversal, a viso holstica do ser humano que o novo paradigma da Psicologia contempornea. Pretendo mostrar as vrias escolas em psicoterapia somtica e como Portugal acolhe este trabalho.

PALAVRAS-CHAVE

Benzodiazepinas; Cuidados de sade primrios; Sade mental

APRESENTAES 165

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MESA 29

DIVRCIO E PARENtALIdAdE

TTULO

INtERVENO EM GRUPO COM CRIANAS E JOVENS dE PAIS dIVORCIAdOS


AUTORES

Almeida, Nelly; Monteiro, Susana


CeFIPsi - Centro de Formao e Investigao em Psicologia

RESUMO

O aumento da taxa de divrcio uma realidade actual. O impacto negativo das separaes conjugais vivido pelo casal mas tambm pelos seus descendentes. Tendo por base a abordagem cognitiva-comportamental no contexto da interveno em grupo, prossionais do CEFIPSI tm dinamizado Grupos de Apoio para Crianas e Jovens de Pais Divorciados destinados a diferentes faixas etrias. O programa elaborado engloba 10 sesses nas quais recorremos a actividades ldicas com o intuito de aumentar a motivao e facilitar o trabalho teraputico. Alguns dos temas trabalhados so: o conceito de famlia, as mudanas vividas, estratgias de coping emocionais, comportamentais e cognitivas, a rede social. Durante a comunicao iremos aprofundar alguns destes temas exemplicando a metodologia ldica associada. Quanto aos resultados, identicaram-se de modo transversal melhorias comportamentais, maior facilidade na expresso emocional, criao de laos entre os participantes, melhor compreenso e aceitao da situao familiar e uma maior capacidade de lidar com acontecimentos de vida adversos.

PALAVRAS-CHAVE

Divrcio; Crianas; Interveno em grupo

APRESENTAES 166

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MESA 29

DIVRCIO E PARENtALIdAdE

TTULO

EFEItO dO dIVRCIO NA AUtO-EStIMA E COPING dE AdOLESCENtES: PAPEL dOS PAIS E PARES


AUTORES

Costa, Marta; Pinheiro Mota, Catarina


Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

RESUMO

O processo de divrcio implica perda e sofrimento, acarretando mudanas, sendo que os lhos se destacam neste processo. A vinculao estabelecida com os pais reecte-se na individuao dos adolescentes, assim como nas relaes estabelecidas com o exterior, como com os pares. A qualidade das relaes estabelecidas poder constituir-se como factor protector na adaptao psicossocial dos adolescentes. Pretende-se testar o efeito mediador da individuao parental na associao entre a ligao aos pares e as variveis de adaptao psicossocial (coping e auto-estima). Os resultados sero testados em adolescentes de famlias intactas e famlias divorciadas/separadas. A amostra inclui 399 participantes, com idades entre os 15 e os 18 anos, de ambos os gneros. As anlises apontam que a individuao parental apresente um efeito mediador na associao entre a ligao aos pares e as variveis coping e auto-estima. Os resultados sero discutidos luz da teoria da vinculao.

PALAVRAS-CHAVE

Divrcio; Individuao; Coping; Auto-estima

APRESENTAES 167

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MESA 29

DIVRCIO E PARENtALIdAdE

TTULO

VINCULAO AOS PAIS, dIVRCIO E CONFLItOS INtERPARENtAIS: dESENVOLVIMENtO


dE PSICOPAtOLOGIA EM AdOLESCENtES E JOVENS AdULtOS

AUTORES

Ferreira, Marta; Mota, Catarina


Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro

RESUMO

A teoria da vinculao desenvolvida por Bowlby e Ainsworth sublinha que a qualidade das relaes que os adolescentes e jovens adultos constroem desde cedo com os pais ou outros signicativos, seja um factor preponderante para o desenvolvimento fsico e emocional. O objetivo primordial desta investigao prende-se com a anlise do efeito preditor da vinculao aos pais e da percepo de conitos parentais no desenvolvimento de psicopatologia em jovens provenientes de famlias intactas e divorciadas. Pretende-se ainda testar o efeito moderador da vinculao aos pais na associao entre conitos interparentais e desenvolvimento de psicopatologia. No estudo participaram 700 indivduos com idades compreendidas entre os 13 e os 25 anos, da regio Norte do pas. Espera-se que a qualidade da vinculao aos pais se associe negativamente com conitos interparentais e prediga negativamente o desenvolvimento de psicopatologia. Prev-se ainda que a vinculao os pais tenha um efeito moderador negativo na associao entre conitos interparentais e desenvolvimento da psicopatologia.

PALAVRAS-CHAVE

Vinculao, conflitos interparentais,; configurao familiar, psicopatologia

APRESENTAES 168

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MESA 29

DIVRCIO E PARENtALIdAdE

TTULO

ACEItAO/REJEIO MAtERNA VERSUS PAtERNA: QUAL O SEU PAPEL NA PERCEPO dE SUPORtE SOCIAL, AJUStAMENtO PSICOLGICO E RENdIMENtO ESCOLAR POR PARtE dA CRIANA?
AUTORES

Franco-Borges, Graciete; Pires, Ana; Vale-Dias, Maria da Luz; Vaz-Rebelo, Piedade


FPCE - Universidade de Coimbra

RESUMO

Atendendo a que a maioria da investigao sobre as variveis parentais do desenvolvimento da criana tem privilegiado as variveis maternas, mesmo perante a evidncia da especicidade do papel do pai (Veneziano & Rohner, 1998; Veneziano, 2003; Rohner & Khaleque, 2005; Coleman et al., 2004; Mezulis et al., 2004; Brown et al., 2007), o presente estudo procurou explorar o papel de cada uma das guras parentais a partir da considerao dos nveis de rejeio paterna e materna percepcionados pela criana (Rohner, 2004). Os dados recolhidos junto de uma amostra de 44 crianas com idades compreendidas entre os 9 e os 11 anos permitiram vericar que o nvel de rejeio parental se associa diferencialmente s fontes de suporte social percepcionadas, ao ajustamento psicolgico e ao rendimento escolar em funo da gura materna e paterna. Pretende-se discutir as implicaes destes dados para a optimizao das intervenes dirigidas ao desenvolvimento pessoal da criana.

PALAVRAS-CHAVE

Aceitao/rejeio parental; Suporte social; Ajustamento psicolgico; Desenvolvimento pessoal

APRESENTAES 169

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MESA 29

DIVRCIO E PARENtALIdAdE

TTULO

DIVRCIO E CONFLItOS INtERPARENtAIS: EFEItO NO bEM-EStAR PSICOLGICO


E dESENVOLVIMENtO dE RELAES AMOROSAS EM AdOLESCENtES E JOVENS AdULtOS

AUTORES

Melo, Olga; Mota, Catarina


Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

RESUMO

De acordo com a teoria da vinculao de Bowlby e Ainsworth, a dinmica da qualidade dos laos afetivos estabelecidos com os pais um fator protetor face a situaes de risco, ao mesmo tempo que potencia o desenvolvimento de bases seguras capazes de facilitar o desenvolvimento da qualidade das ligaes amorosas. Numa amostra de 700 jovens entre os 13 e os 25 anos, este estudo tem como objetivo analisar em que medida os conitos interparentais e o bem-estar psicolgico exercem efeito no desenvolvimento da qualidade das relaes amorosas, em jovens provenientes de famlias intactas e divorciadas. Prev-se que existam diferenas signicativas do gnero, idade e congurao familiar nas variveis em estudo. Espera-se que a qualidade da vinculao amorosa seja predita negativamente pelos conitos interparentais e positivamente pelo bem-estar psicolgico. Os resultados sero discutidos de acordo com as vicissitudes inerentes s transies familiares, no sentido de perceber o seu contributo no bem-estar psicolgico e o desenvolvimento da qualidade das relaes amorosas.

PALAVRAS-CHAVE

Vinculao; Conflitos interparentais; Bem-estar psicolgico; Relaes amorosas

APRESENTAES 170

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MESA 29

DIVRCIO E PARENtALIdAdE

TTULO

SPA - SERVIO dE PS -A dOPO


AUTORES

Narciso, Isabel; Francisco, Rita; Novo, Rosa; Ribeiro, Maria Teresa


Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

No Servio Comunidade da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, foi criado um Servio de Ps-Adopo, enquanto unidade de avaliao e interveno em adopo, considerando: - que existem singularidades na trajectria das famlias por adopo que exigem uma compreenso e uma ateno especcas (e.g. ajustamento inicial parentalidade/liao adoptiva, construo do sentido de identidade, revelao/comunicao sobre adopo e histria de vida dos lhos, impacto de perdas e situaes adversas prvias adopo); - que o apoio insuciente na ps-adopo constitui um factor de risco para o bem-estar individual e familiar; - a escassez de servios de apoio especcos para estas famlias em Portugal. Pretende-se que este servio especializado em adopo que inclui avaliao familiar, aconselhamento parental, terapia familiar, psicoterapia individual a crianas e adolescentes e grupos de apoio parental constitua um recurso tcnico que potencie as competncias das famlias adoptivas para lidar com questes, necessidades e diculdades especcas.

PALAVRAS-CHAVE

Ps-Adopo; Famlias; Avaliao; Interveno

APRESENTAES 171

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MESA 30

INtELIGNCIA EMOCIONAL E AdAPtAbILIdAdE

TTULO

CONFLItO INtRAGRUPAL E EFICCIA GRUPAL: O PAPEL MOdERAdOR dA INtELIGNCIA EMOCIONAL


GRUPAL

AUTORES

Antunes, Teresa; Dimas, Isabel; Loureno, Paulo


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

O impacto dos conitos intragrupais na eccia grupal tem sido tema de um conjunto signicativo de investigaes (e.g., Dimas , 2007; Jehn, 1995, 1997; Passos & Caetano, 2005). Contudo, os resultados tm-se revelado inconsistentes. Com o presente estudo pretendemos contribuir para a compreenso da relao entre conito intragrupal (tarefa e scio-afectivo) e eccia grupal (desempenho e satisfao), adoptando uma abordagem contingencial e analisando a inteligncia emocional grupal (IEG) como varivel moderadora. Utilizmos uma amostra de 72 equipas de trabalho e os resultados sugerem que o conito de tarefa tem um impacto negativo na eccia grupal, mas que moderado pela dimenso da IEG Regulao dos Membros sobre o Grupo. Desta forma, se o grupo pontuar alto nesta dimenso, quando aumenta o conito de tarefa, o desempenho do grupo tambm aumenta. Os resultados sugerem ainda que outras trs dimenses da IEG tm um impacto positivo na eccia grupal. Estes resultados evidenciam a importncia da IEG para os processos e resultados grupais, mas mais estudos so necessrios.

PALAVRAS-CHAVE

Grupos; Conflito intra-grupal; Eficcia grupal; Inteligncia emocional

APRESENTAES 172

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MESA 30

INtELIGNCIA EMOCIONAL E AdAPtAbILIdAdE

TTULO

INtELIGNCIA EMOCIONAL: O QUE SE SAbE E O QUE AINdA NO SE SAbE?


AUTORES

Franco, Maria
Universidade da Madeira

RESUMO

A primeira denio de inteligncia emocional avanada por Peter Salovey & John Mayer, em 1990, no 98 Encontro Anual da Associao Americana de Psicologia, numa comunicao intitulada Emotional signs and emotional intelligence, a seguinte denio: A inteligncia emocional implica a avaliao precisa e a expresso das emoes em si e nos outros, e a regulao das emoes de maneira a melhorar a qualidade de vida (Salovey et al., 1990). Desde ento e at aos nossos dias tm aparecido vrias denies deste constructo, que se podem organizar em dois modelos: os modelos de habilidades e os modelos de traos de personalidade. Em torno de cada um destes modelos tm-se desenvolvido uma vasta investigao que tem trazido evidncias sobre alguns dos aspectos que cada um deles defende. Estas investigaes so na maioria internacionais, mas em Portugal tambm j existe muita investigao nesta rea. Nesta comunicao procuremos fazer uma sntese da informao e investigao internacional e nacional desenvolvida sobre Inteligncia Emociona, assim como uma reexo crtica sobre estas.

PALAVRAS-CHAVE

Inteligncia Emocional; Instrumentos avaliao; Modelos de IE

APRESENTAES 173

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MESA 30

INtELIGNCIA EMOCIONAL E AdAPtAbILIdAdE

TTULO

A INtELIGNCIA EMOCIONAL: dA CLARIFICAO dO CONStRUCtO SUA APLICAbILIdAdE AO


EXERCCIO dA LIdERANA

AUTORES

Silva, Nuno; Loureno, Paulo Renato; Peralta, Carlos; Carvalho, Carla


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

A relevncia que a Inteligncia Emocional (IE) tem vindo a obter nas comunidades cientca e gestionria, em particular a sua aplicao liderana, tornam o tema pertinente, actual e central em contexto organizacional (e.g., a aplicao da IE na formao/coaching para desenvolver competncias emocionais). Nesta comunicao sero apresentadas as principais concluses do artigo A Inteligncia Emocional: da claricao do constructo sua aplicabilidade ao exerccio da liderana, da nossa autoria, publicado na revista Psychologica n 52/2011. Nele foram analisados o modelo das Capacidades da Inteligncia Emocional (Mayer, Salovey & Caruso, 2008) e o modelo da Inteligncia Emocional de Goleman (2001), tendo sido efectuada uma anlise crtica do constructo e um ponto da situao do panorama actual da investigao. A reviso da literatura encetada permitiu-nos aprofundar o conhecimento neste domnio e retirar um conjunto de concluses e consideraes sobre a aplicao da IE aos domnios da investigao e da interveno em contexto organizacional, sobretudo no exerccio da liderana.

PALAVRAS-CHAVE

Inteligncia Emocional; Liderana; Modelo das Capacidades; Modelo de Goleman

APRESENTAES 174

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MESA 31

PSICOLOGIA dO dESPORtO

TTULO

PSICOLOGIA APLICAdA AO SURF E BOdYbOARd


AUTORES

Almeida, Pedro
ISPA-Instituto Universitrio; S.L. Benca

RESUMO

Com esta comunicao pretendemos partilhar as nossas reexes sobre a interveno psicolgica no surf e bodyboard, a partir da nossa experincia com diversos atletas.

PALAVRAS-CHAVE

Surf; bodyboard; psiclogo; interveno

APRESENTAES 175

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MESA 31

PSICOLOGIA dO dESPORtO

TTULO

PSICOLOGIA APLICAdA AO FUtEbOL: INtERVENO NOS ESCALES dE FORMAO dO SPORtING C.P. E S.L. BENFICA
AUTORES

Almeida, Pedro L. ; Ferreira, Tatiana; Jones, Filipa; Lameiras, Joo


Sporting C.P.; ISPA-Instituto Universitrio

RESUMO

Com esta comunicao pretendemos apresentar as linhas principais do trabalho desenvolvido pelos psiclogos que intervm na rea do futebol de formao do Sporting C.P. e S.L. Benca.

PALAVRAS-CHAVE

Interveno psicolgica; Formao desportiva; Futebol

APRESENTAES 176

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MESA 31

PSICOLOGIA dO dESPORtO

TTULO

PERCEO dO CLIMA MOtIVACIONAL, SAtISFAO dAS NECESSIdAdES PSICOLGICAS BSICAS, REGULAO dO COMPORtAMENtO E AdESO AO EXERCCIO FSICO
AUTORES

Cid, Luis; Mouto, Joo


Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM) e Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano (CIDESD)

RESUMO

O objetivo principal deste estudo foi testar um modelo motivacional hierrquico, que integrou a Teoria dos Objetivos de Realizao e a Teoria da Autodeterminao, para explicar a adeso ao exerccio fsico. Participaram neste estudo 218 praticantes de exerccio fsico em ginsios, de ambos os gneros (102 femininos, 116 masculinos), com idades compreendidas entre os 15 e os 60 anos. Os resultados da anlise de equaes estruturais mostraram que o clima motivacional orientado para a mestria prediz positivamente as necessidades psicolgicas bsicas dos sujeitos. Por sua vez, a satisfao das necessidades psicolgicas bsicas predizem positivamente a motivao autnoma (regulao identicada e intrnseca) e esta prediz positivamente a adeso ao exerccio. Apesar dos valores excelentes de ajustamento do modelo aos dados, este apenas explicou uma pequena quantidade da varincia da adeso ao exerccio.

PALAVRAS-CHAVE

Motivao; Teoria da Autodeterminao; Adeso; Exerccio

APRESENTAES 177

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MESA 31

PSICOLOGIA dO dESPORtO

TTULO

PSICOLOGIA APLICAdA A CORREdORES POPULARES dE M ARAtONA


AUTORES

Ferreira, Tatiana
ISPA-Instituto Universitrio e S.L.Benca

RESUMO

Com esta comunicao pretendemos partilhar as nossas reexes sobre a interveno psicolgica com corredores populares da Maratona, a partir da nossa experincia com diversos atletas.

PALAVRAS-CHAVE

Psicologia do desporto; Corredores populares; Maratona

APRESENTAES 178

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MESA 31

PSICOLOGIA dO dESPORtO

TTULO

PSICOLOGIA APLICAdA AO CICLISMO


AUTORES

Jones, Filipa
ISPA-Instituto Universitrio

RESUMO

Com esta comunicao pretendemos partilhar as nossas reexes sobre a interveno psicolgica no ciclismo, a partir da experincia com atletas de BTT e directores desportivos de equipas de ciclismo de estrada.

PALAVRAS-CHAVE

Interveno psicolgica; Ciclismo

APRESENTAES 179

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MESA 31

PSICOLOGIA dO dESPORtO

TTULO

PROJECtO MENtE S EM CORPO SO


AUTORES

Velho, Catarina; Pinheiro, Helena; Moreno, Marta; Santos, Osvaldo; Fonseca, Manuela Pires da
Mdicos do Mundo

RESUMO

Far-se- a apresentao do Projecto Mente S em Corpo So que foi desenvolvido visando a preveno da infeco pelo VIH/SIDA e a promoo de comportamentos de sade no contexto dos treinos desportivos de vrias modalidades. A experincia acumulada e a avaliao dos resultados do Projecto apontam para algumas mudanas signicativas. Nesta apresentao discutem-se os aspectos que podero estar na origem das mudanas conseguidas e dos objectivos atingidos e ainda a possibilidade de generalizao de algumas boas prticas a outros projectos e problemticas.

PALAVRAS-CHAVE

Projecto de Preveno; VIH/SIDA; Comportamentos de Sade

APRESENTAES 180

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MESA 31

PSICOLOGIA dO dESPORtO

TTULO

O EFEItO dO SUPORtE dA AUtONOMIA SObRE A VItALIdAdE PERCECIONAdA E AdESO AO LONGO dE 12 MESES: UMA APLICAO dA tEORIA dA AUtOdEtERMINAO AO CONtEXtO dO FItNESS.
AUTORES

Mouto, Joo; Cid, Lus


Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM) e Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano (CIDESD)

RESUMO

Este estudo teve como objetivo testar a validade preditiva da teoria da autodeterminao na explicao do comportamento de prtica de exerccio em ginsios e da vitalidade percecionada. Participaram neste estudo 175 praticantes de tness, do sexo feminino (n=102; 58,2%) e masculino (n=73; 41,8%), com idades compreendidas entre os 16 e os 70 anos (Mdia=30.62 11.83). Os resultados obtidos com recurso anlise de equaes estruturais conrmaram a validade preditiva da teoria da autodeterminao relativamente adeso ao exerccio e vitalidade percecionada, dando suporte pertinncia deste modelo terico para a delineao de intervenes de promoo da sade emocional e adeso ao exerccio em ginsios.

PALAVRAS-CHAVE

Exerccio, Adeso, Vitalidade

APRESENTAES 181

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MESA 32

PSICOLOGIA EM CONtEXtO dA JUStIA

TTULO

A IMPORtNCIA dO PSICLOGO NOS TRIbUNAIS dE FAMLIA


AUTORES

Alves, Sandra
ASL

RESUMO

O Psiclogo um elemento de crucial importncia num tribunal de famlia. Os processos que envolvem menores, como o caso da Regulao das Responsabilidades Parentais, surgem na sua maioria associados a conitos parentais em que os menores so usados para atingirem o outro (progenitor). Estas situaes acabam por se tornar em verdadeiras batalhas entre os progenitores arrestando os menores para situaes de grande sofrimento psicolgico (por exemplo, quando esto sujeitas separao forada de um dos progenitores) e fsico (por exemplo, em algumas percias mdico-legais). O Psiclogo o elemento essencial para uma resposta adequada na proteco dos menores em situaes potencialmente de risco.

PALAVRAS-CHAVE

Tribunal; Famlia; Menores; Psiclogo

APRESENTAES 182

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MESA 32

PSICOLOGIA EM CONtEXtO dA JUStIA

TTULO

A NLISE PSICOLGICA dO SENtENCIAR: AS LEItURAS dE ACRdOS COMO ANALISAdORES


AUTORES

Castro-Rodrigues, Andreia; Sacau, Ana; Quintas, Jorge; Rua, Filipa


Universidade Fernando Pessoa

RESUMO

Com o objectivo de revelar aspectos importantes do processo de tomada de deciso sentencial, este estudo consiste na anlise de contedo de leituras de acrdos criminais. Sendo o momento em que a deciso feita pblica, os juzes tm de selecionar os elementos que devem salientar e expor, de entre os considerados. A leitura dos acrdos surge assim como o momento em que as decises sentenciais so explicadas, tendo legitimidade legal para incluir uma alocuo ao arguido, exortando-o a corrigir-se (CPP de 1987, artigo 375., n2). Vericamos, pela anlise de 93 destes discursos, que eles incluem duas categorias principais de informao: explicaes legais e contedos conotativos. Cada uma destas inclui duas subcategorias: o crime e a pena no caso das explicaes legais, e, recomendaes e consideraes de vrias ordens, dentro dos contedos conotativos. Nos vrios temas, os juzes manifestaram diferenas, revelando distintas atitudes relativamente ao sentenciar, aos objectivos e princpios legais e, concepes do crime, das causas e da preveno da criminalidade, entre outras.

PALAVRAS-CHAVE

Sentenciar; Acrdos; Anlise contedo

APRESENTAES 183

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MESA 32

PSICOLOGIA EM CONtEXtO dA JUStIA

TTULO

CONHECENdO MELHOR COMO OS JUZES SENtENCIAM: QUEStIONRIO dE ANLISE dA tOMAdA


dE dECISES JUdICIAIS

AUTORES

Castro-Rodrigues, Andreia; Sacau, Ana; Quintas, Jorge; Rua, Filipa


Universidade Fernando Pessoa

RESUMO

Partindo do pressuposto de que um melhor conhecimento do processo decisional de juzes contribui para uma Justia mais plena, esta apresentao pretende partilhar alguns resultados preliminares de um questionrio construdo para o efeito (Castro-Rodrigues e Sacau, 2009). Este instrumento pretende aceder s opinies de juzes relativamente a uma srie de aspectos que inuenciam ou podem inuenciar as sentenas, tal como salienta a literatura e tambm como emergiu das nossas observaes de sesses de julgamentos, num tribunal criminal. Inclui temas como: objectivos sentenciais e ideologias socio-legais, o acto transgressivo e o transgressor, causas da criminalidade, motivaes para o acto criminoso, atribuies de gnero e de idade, ideologias polticas, perigosidade, potencial de reabilitao, recidiva, e, a adequao das distintas penas aos diferentes objectivos sentenciais e a vrios crimes. A apresentao que nos propomos realizar incidir sobre alguns dos resultados, analisados quantitativamente, atravs de estatstica descritiva e anlises estatsticas inferenciais bsicas.

PALAVRAS-CHAVE

Sentenciar; Juzes; Questionrio de anlise de tomada de deciso judicial; Anlise quantitativa

APRESENTAES 184

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MESA 32

PSICOLOGIA EM CONtEXtO dA JUStIA

TTULO

COMO SE RECORdAM OS RECLUSOS dE SItUAES SIGNIFICAtIVAS POSItIVAS E NEGAtIVAS dO SEU CICLO dE VIdA?
AUTORES

Neves, Daniela; Pinho, Maria Salom


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da UC, nanciado pela Fundao para a Cincia e a Tecnologia (FCT)

RESUMO

Avaliaram-se as caractersticas de memrias autobiogrcas (MAs) positivas e negativas signicativas de reclusos, de ambos os sexos, de forma a conhecer de que forma a MA, importante na construo da identidade pessoal, poder contribuir para a compreenso de comportamentos desta populao. Este o primeiro estudo, do nosso conhecimento, a avaliar estas caractersticas neste tipo de populao. As MAs negativas dos reclusos so espontaneamente mais especcas e com menor tempo de latncia do que as positivas; mas quando so fornecidas pistas, eleva-se a especicidade das MAs positivas para o mesmo nvel das negativas. Estes resultados podero dever-se, em parte, ao contexto de recluso, visto que a forma como se perspectiva o passado depende da sua relevncia para a sua situao presente. Contudo, considerando que o tempo de recluso no se correlaciona com a especicidade das MAs negativas, esta explicao poder no ser suciente. A futura anlise de contedo das respostas e a comparao com um grupo de controlo permitir aprofundar a compreenso dos resultados obtidos.

PALAVRAS-CHAVE

Memria autobiogrfica (MA); Reclusos; Especificidade das MAs; Espontaneidade das MAs

APRESENTAES 185

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MESA 32

PSICOLOGIA EM CONtEXtO dA JUStIA

TTULO

PROCURA dE SENSAES, PSICOPAtIA E AGRESSIVIdAdE: UMA AbORdAGEM CONCEPtUAL bASEAdA EM MOdELOS dE EQUAES EStRUtURAIS
AUTORES

Oliveira, Joo
Universidade Lusfona

RESUMO

O objectivo do presente estudo contribuir para um maior conhecimento sobre o constructo de psicopatia sub-clnica, atravs da anlise das associaes entre o trao de procura de sensaes, as dimenses psicopticas e as manifestaes agressivas. Participaram no estudo 800 estudantes universitrios com idades compreendidas entre os 18 e os 38 anos. A recolha dos dados incluiu um questionrio socio-demogrco, as Escalas de Psicopatia de Levenson (LSRP; Levenson, et al., 1995), a Escala Breve de Procura de Sensaes (BSSS; Hoyle, et al., 2002) e o Questionrio de Agressividade (AQ; Buss & Perry, 1992). A anlise correlacional e as anlises das regresses efectuadas indicaram que o trao de procura de sensaes um preditor signicativo da psicopatia, enquanto que as dimenses psicopticas se revelaram preditores de comportamentos agressivos diversos. Foi ento proposto um modelo de equaes estruturais que evidenciou claramente a inuncia das dimenses do trao de procura de sensaes e dos factores do constructo de psicopatia nos vrios tipos de agressividade.

PALAVRAS-CHAVE

Procura de Sensaes; Psicopatia; Agresso

APRESENTAES 186

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MESA 32

PSICOLOGIA EM CONtEXtO dA JUStIA

TTULO

ENFOQUE CLNICO dO AbUSAdOR SEXUAL dE CRIANAS: EStUdO COMPARAtIVO dE CASOS


AUTORES

Paulino, Mauro
City Clinic Center & Gabinete Mdico-legal de Setbal (INML, I.P.)

RESUMO

A comunicao pretende partilhar os resultados de um trabalho emprico de estudo comparativo de casos que envolve dois sujeitos condenados pelo ilcito penal de abuso sexual de crianas. O objectivo consiste em trazer luz do conhecimento cientco um contributo para a perspectiva clnica do abusador sexual de crianas ao nvel das caractersticas de ndole psicolgica entre o abusador sexual de crianas intrafamiliar e extrafamiliar. Tendo por base a reexo sustentada em vasta pesquisa bibliogrca sobre a problemtica em anlise, foi seleccionada uma bateria de testes que abrangesse diversas esferas da vida dos sujeitos (e.g., Psychopathy Check-list-Revised, Matrizes Progressivas de Raven, Inventrio Multifsico de Personalidade de Minnesota 2, Checklist de Prognstico de Tratamento de Ofensores Sexuais). Os resultados obtidos sugerem em alguns domnios psicolgicos um funcionamento distinto nos dois tipos de abusador sexual de crianas, seguindo a nomenclatura do abusador sexual de crianas preferencial ou primrio e abusador sexual de crianas situacional ou secundrio.

PALAVRAS-CHAVE

Abusador sexual de crianas; Enfoque clnico; Avaliao psicolgica.

APRESENTAES 187

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MESA 32

PSICOLOGIA EM CONtEXtO dA JUStIA

TTULO

A PSICOLOGIA FORENSE: CONtORNOS dA APLICAbILIdAdE AO SIStEMA dE JUStIA


AUTORES

Soeiro, Cristina
Escola de Polcia Judiciria; Instituto Superior de Cincias da Sade Egas Moniz

RESUMO

A presente comunicao tem como objectivo caracterizar quais as principais reas da Psicologia que so instrumentais para o funcionamento do sistema de justia e, de uma forma mais especca para o contexto do trabalho de polcia. Sero abordados os diferentes nveis de interveno que o psiclogo pode desenvolver neste contexto prossional, denindo quais os principais contributos da psicologia forense para as questes da interveno em vitimas de crimes e em agressores violentos, tendo presente os vrios nveis de interveno denidos pelo sistema judicial e que podem englobar preveno criminal, avaliao de risco e reincidncia criminal (pr e ps sentena); competncias para o testemunho. Procura-se assim, denir quais os principais contributos da psicologia para a vertente do trabalho do polcia de investigao criminal, atravs da caracterizao das reas tcnicas desenvolvidas pela Gabinete de Psicologia e Seleco da Escola de Polcia Judiciria e denir alguns dos contributos do trabalho do psiclogo como suporte tcnico aos prossionais de investigao criminal.

PALAVRAS-CHAVE

Psicologia Forense; Psicologia de Polcia

APRESENTAES 188

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MESA 33

RELACIONAMENtOS AFECtIVOS E SEXUALIdAdE

TTULO

RELAES AFECtIVO-SEXUAIS SEM COMPROMISSO AO LONGO dO CICLO VItAL


AUTORES

Fvero, Marisalva; Ferreira, Ftima


UNIDEP/ISMAI/CINEICC

RESUMO

O objetivo deste estudo foi vericar se os padres de vinculao de homens e mulheres de diferentes orientaes sexuais esto associados determinadas caractersticas e envolvimento em relaes afetivo-sexuais casuais, o Curtir, num N: 215 (entre os 25 e os 55 anos) atravs do CTR- Questionrio de avaliao das experincia do Curtir, (Fvero, et al., 2005) e a EVA (Canavarro, 1995; Verso Portuguesa da Adult Attachment Scale-R: Collins & Read, 1990). Os dados indicam que quanto mais os indivduos aproximam-se do padro de vinculao seguro, mais referem experincias de envolvimento em relaes estveis; por outro lado, indivduos mais inseguros referem maior envolvimento em relaes casuais sem compromisso. Outros dados, como a utilizao de mtodos contracetivos nas relaes de Curtir, incio das relaes sexuais coitais, vitimizao sexual, stalking, entre outros, esto relacionados com o padro de vinculao. A forma como a sexualidade vivenciada difere de sujeito para sujeito, sendo o padro de vinculao um factor de entre os diversos que lhe esto inerentes.

PALAVRAS-CHAVE

Curtir, relaes casuais; vinculao

APRESENTAES 189

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RELACIONAMENtOS AFECtIVOS E SEXUALIdAdE

TTULO

VINCULAO AMOROSA, AUtO -EStIMA E SUPORtE SOCIAL NUMA AMOStRA


dE EStUdANtES UNIVERSItRIOS

AUTORES

Freitas, Vnia; Pinheiro Mota, Catarina


Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro

RESUMO

A presente investigao de natureza transversal tem como objectivo primrio analisar em que medida a vinculao amorosa prediz a auto-estima. Pretende-se ainda testar o papel mediador do suporte social na associao anterior. Sero testadas diferenas em funo do gnero. O estudo constitudo por uma amostra de 334 jovens adultos a frequentar o ensino superior, de ambos os gneros, com idades entre os 18 e os 25 anos. Os instrumentos utilizados neste estudo, o Social Support Appraisals, o Questionrio de Vinculao Amorosa e o Rosenberg Self-Esteem Scale revelaram qualidades psicomtricas adequadas, de acordo com as anlises de consistncia interna e a anlise factorial conrmatria. Prev-se a que a vinculao amorosa prediga positivamente a auto-estima. Espera-se que o suporte social medeie positivamente a associao entre a vinculao amorosa e auto-estima, havendo diferenas entre gneros. Os resultados sero discutidos luz da teoria da vinculao e perspectiva ecolgica do desenvolvimento dos jovens.

PALAVRAS-CHAVE

Vinculao amorosa , auto-estima, ; suporte social, modelos de mediao

APRESENTAES 190

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RELACIONAMENtOS AFECtIVOS E SEXUALIdAdE

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VIH/SIDA E TARV - ADESO AO TRATAMENTO EM MAPUTO


AUTORES

Moreno, Marta; de Matos, Margarida Gaspar; Cabral, Antnio Jorge


IHMT- UNL, Unidade de Heath and Education, Centro de Investigao-CMDT

RESUMO

A investigao estuda a adeso teraputica anti-retroviral (TARV) atravs da avaliao das crenas e do envolvimento emocional de pessoas infectadas com VIH relativamente ao VIH, SIDA e ao TARV e da percepo e envolvimento emocional dos prossionais de sade da rea, quanto adeso por parte dos pacientes teraputica. O estudo de tipo exploratrio, transversal, correlacional e comparativo ter uma amostra constituda por infectados por VIH e uma por prossionais de sade a desempenhar funes na rea da preveno da SIDA, em Maputo. Ambas amostras foram sujeitas avaliao por intermdio de questionrios.

PALAVRAS-CHAVE

HIV, TARV, Emoes, Infectados, Profissionais de Sade, Maputo

APRESENTAES 191

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RELACIONAMENtOS AFECtIVOS E SEXUALIdAdE

TTULO

PREdItORES dEMOGRFICOS, INdIVIdUAIS E RELACIONAIS dA SAtISFAO SEXUAL NUMA


AMOStRA HEtEROSSEXUAL EM COAbItAO E COM PRObLEMAS SEXUAIS

AUTORES

Pascoal, Patrcia; Narciso, Isabel; Pereira, Nuno Monteiro


Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

A partir da reviso da literatura e dos estudos exploratrios prvios com amostras comunitrias da populao portuguesa, pretende-se no presente trabalho encontrar um conjunto de preditores signicativos da satisfao sexual numa amostra de pessoas heterossexuais em situao de coabitao. Os dados foram recolhidos junto de uma amostra presencial clnica com diagnstico de disfuno sexual e uma amostra online de pessoas com percepo subjectiva de problemas sexuais. A amostra nal constituda por 165 participantes. Atravs de uma regresso mltipla hierrquica stepwise encontrou-se um modelo explicativo da satisfao sexual que integra variveis individuais e relacionais. Os dados sero discutidos luz dos contributos mais recentes dos modelos cognitivos e sistmicos dos problemas sexuais.

PALAVRAS -CHAVE

Satisfao Sexual; Populao Clnica; Preditores relacionais; Preditores individuais

APRESENTAES 192

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RELACIONAMENtOS AFECtIVOS E SEXUALIdAdE

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Consulta de Sexologia do Servio Comunidade da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (FPUL)


AUTORES

Pascoal, Patrcia; Oliveira, Leonor; Nunes, Ins


Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

A Consulta de Sexologia Clnica da Unidade de Psicologia da Sade do Servio Comunidade da FPUL dirigida a adultos com diculdades na sade sexual e funciona desde Fevereiro de 2011. As reas de interveno so: diculdades no funcionamento sexual (perturbaes no desejo sexual, na excitao, no orgasmo, ejaculao prematura, disfuno erctil, dispareunia, vaginismo, perturbao induzida por condio mdica ou substncia); insatisfao sexual; transio no ciclo de vida e sexualidade; comunicao e conitos relacionados com a sexualidade; e adaptao a situaes de doena. Aps a triagem feita a avaliao rigorosa do problema atravs de entrevista estruturada e instrumentos de avaliao. A interveno clnica feita individualmente e/ou em casal. Esta organizao e estrutura da consulta permite responder a objectivos de investigao, Sero apresentados os principais elementos sobre a estruturao e funcionamento da consulta, assim como os principais dados scio-demogrcos, elementos diagnsticos e clnicos relativos ao 1 ano de funcionamento da consulta.

PALAVRAS -CHAVE

Consulta, Sexologia Clnica

APRESENTAES 193

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RELACIONAMENtOS AFECtIVOS E SEXUALIdAdE

TTULO

A afirmao da Psicologia nos contextos de sade: Articulao acadmica e institucional para a promoo da sade sexual e reprodutiva na adolescncia
AUTORES

Pires, Raquel; Arajo-Pedrosa, Anabela; Vilar, Duarte; Canavarro, Maria Cristina


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

Ao longo dos ltimos anos, o decrscimo da natalidade em adolescentes no foi homogneo nas diferentes regies do pas. Acresce que 35% das jovens que engravidam optam atualmente pela interrupo. Vrias diretrizes da Unio Europeia apelam ao investimento na preveno destes fenmenos e das trajetrias negativas a eles associadas. O presente projeto pretende contribuir para a compreenso da etiologia, deciso reprodutiva e adaptao face ao prosseguimento/interrupo da gravidez, em todas as regies de Portugal Continental e Insular. Articulando contribuies da rea da Psicologia e da interveno cvica e da sade, tem como principal objetivo contribuir para o estabelecimento fundamentado de linhas de ao dirigidas s necessidades desta populao, adequadas ao recente quadro legal e funcionamento dos servios de sade. Ainda em curso, os seus resultados preliminares constituem j conhecimento especco sobre os contextos em que a gravidez adolescente ocorre, podendo contribuir para uma maior especicidade da educao sexual e do planeamento familiar, no mbito da sua preveno.

PALAVRAS -CHAVE

Adolescncia; Gravidez; Interrupo da gravidez; Linhas de ao fundamentadas

APRESENTAES 194

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RELACIONAMENtOS AFECtIVOS E SEXUALIdAdE

TTULO

Projecto Health Behaviour in School-aged Children / Online Study of Young Peoples Sexuality
AUTORES

Ramiro, Lcia; Reis, Marta; Gaspar de Matos, Margarida


Faculdade de Motricidade Humana/UTL/CMDT/UNL

RESUMO

Segundo a UNAIDS (2008), existem cerca de 33 milhes de jovens infetados com VIH no mundo. O HBSC/OMS - Health Behavior in School-aged Children um estudo colaborativo da Organizao Mundial de Sade que pretende estudar os estilos de vida dos adolescentes e os seus comportamentos nos vrios cenrios das suas vidas. Neste momento conta com 44 pases entre os quais Portugal, integrado desde 1996 e membro associado desde 1998. O HBSC/ OSYS Health Behavior in School-aged Children / Online Study of Young peoples Sexuality uma extenso do estudo HBSC/OMS (www.hbsc.org) e tem como objetivo estudar, aprofundadamente, os conhecimentos, as atitudes e os comportamentos relativos sexualidade nos jovens portugueses entre os 13 e os 21 anos. Preencher este questionrio vai ajudar a compreender melhor os interesses e necessidades dos jovens em termos de sexualidade. Este questionrio de realizao online e est disponvel atravs do link:

PALAVRAS -CHAVE

HBSC; Sexualidade; Jovens; Online

APRESENTAES 195

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RELACIONAMENtOS AFECtIVOS E SEXUALIdAdE

TTULO

Infidelidade e Insatisfao Conjugal: O papel da Vinculao e das Estratgias Sexuais


AUTORES

Viegas, Thaysa; Moreira, Joo Manuel


Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, Fundao para a Cincia e a Tecnologia BD/61504/2009

RESUMO

Apesar de a monogamia constituir uma norma para a maioria dos casais, a indelidade ocorre com bastante frequncia. A sua descoberta representa na maioria das situaes um acontecimento indutor de stress e um factor de risco para a qualidade e a manuteno da relao de casal, constituindo uma das principais razes da procura de terapia conjugal. Esta investigao tem por base a psicologia evolutiva e procurar, atravs de um estudo longitudinal, conrmar a inuncia das experincias precoces, do estilo de vinculao e das estratgias sexuais na satisfao e estabilidade conjugal, bem como o papel da indelidade como mediadora desta inuncia. O objectivo principal ser o de enriquecer o conhecimento sobre o impacto das estratgias sexuais, enquanto adaptao evolutiva s condies ambientais encontradas na infncia, sobre a relao de casal na idade adulta, e apontar possveis formas de trabalhar estes factores na terapia de casal e familiar. Nesta comunicao sero apresentados os resultados da primeira fase da recolha de dados que est a decorrer actualmente.

PALAVRAS -CHAVE

infidelidade, vinculao, ; estratgias sexuais

APRESENTAES 196

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AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

WAYS OF SAVORING CHECkLISt - VERSO REdUZIdA:SELEO dE ItENS E PROPRIEdAdES PSICOMtRICAS


AUTORES

Fonseca, Susana; Jordo, Filomena


Centro de Psicologia da Universidade do Porto. Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao. Universidade do Porto.

RESUMO

A investigao sobre os processos de adaptao indica que numa situao de stress o indivduo tambm pode experienciar eustress (Nelson, D. L. & Simmons, B. L., 2003), mas poucos foram os estudos realizados sobre como que os mesmos desfrutam das experincias emocionais positivas. Bryant e Veroff (2007) salientam que este desfrutar passa por, apreciar, aumentar e atender a experincias positivas e apresentam-nos um modelo de estudo deste processo designado por savoring. O estudo que pretendemos apresentar teve como objetivo selecionar itens do questionrio Ways of Savoring Checklist (WOSC) de Bryant e Veroff (2007), na verso traduzida e adaptada por Carvalho (2009) para a obteno de uma verso reduzida, que mantivesse propriedades psicomtricas adequadas. Baseou-se numa amostra de 430 sujeitos. Para a seleo dos itens, realizou-se uma anlise quantitativa, tendo sido eliminados os itens com menor carga fatorial. A verso reduzida manteve caractersticas psicomtricas adequadas, o que sugere a possibilidade de utilizao dessa verso do WOSC.

PALAVRAS-CHAVE

Savoring; Psicometria; eustress

APRESENTAES 197

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AVALIAO PSICOLGICA

TULO

VIOLNCIA PSICOLGICA: INStRUMENtOS dE AVALIAO


AUTORES

Madeira, Cludia
Faculdade de Psicologia e Cincia das Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

O Questionrio de Violncia Psicolgica Directa na Famlia, assim como o Questionrio de Violncia Psicolgica Indirecta na Famlia foram desenvolvidos e validados, adoptando qualidades psicomtricas favorveis. A presente apresentao procura informar e sensibilizar a comunidade cientca para a utilidade das presentes escalas de avaliao, de forma a permitir a deteco precoce do fenmeno de violncia psicolgica.

PALAVRAS -CHAVE

Violncia psicolgica; famlia

APRESENTAES 198

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AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

CRIAtIVIdAdE NO ENSINO SUPERIOR: EStUdOS dE VALIdAO dO TCT-DP (TESt FOR CREAtIVE THINkING-DRAWING PROdUCtION) NA POPULAO PORtUGUESA
AUTORES

Nogueira, Sara; Almeida, Leonor; Rocha, Ana


ULHT- Faculdade e Psicologia

RESUMO

Apresentam-se os resultados obtidos, decorrentes de um projecto de investigao iniciado em 2006, com vista anlise das qualidades psicomtricas do TCT-DP (Test for Creative ThinkingDrawing Production, Urban & Jellen, 1996) na populao portuguesa, bem como denio de normas por percentis, por cursos universitrios: Psicologia, Arquitectura, Engenharia Civil, Gesto, Finanas e Contabilidade, Gesto e Engenharia Industrial, Gesto de Marketing, Gesto de Recursos Humanos, Msica. A amostra constituda por 1899 participantes, 840 do sexo masculino e 1059 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 17 e os 63 anos (M=24,69; DP= 5,62), que frequentam desde o 1 ano do primeiro ciclo at ao 2 ano do segundo ciclo. A anlise factorial permitiu extrair 4 factores que explicam 61,40% da varincia total e a anlise da consistncia interna pelo mtodo Alpha de Cronbach aponta para um ndice de .850. Apresentam-se algumas reexes sobre a pertinncia do TCT-DP e seus critrios na avaliao da criatividade dos alunos universitrios portugueses.

PALAVRAS-CHAVE

Criatividade; TCT-DP; Populao universitria

APRESENTAES 199

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AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

CONStRUO E VALIdAO dA ESCALA FEMININA dE CRENAS SObRE A M AStURbAO (EFCM) NUMA AMOStRA dE MULHERES PORtUGUESAS
AUTORES

Refoios, Sofia; Fuertes, Antonio; Loureno, Mrio; Tapadinhas, Ana


Facultad de Psicologa de la Universidad de Salamanca

RESUMO

Objectivo-desenvolver e validar uma ferramenta vel e vlida para a investigao do fenmeno de crenas sobre a masturbao e estudar as suas qualidades psicomtricas. Mtodo-Atravs de um estudo transversal. A recolha da amostra decorreu em 2 fases; 1 fase: amostra cou constituda por 908 mulheres, com uma mdia de idades de 29.20 anos; 2 fase, recolhida com um intervalo de 4 semanas, participaram 519 mulheres com uma mdia de idade de 29.14 anos. Resultados-Foram utilizados o Modelo Rasch (MR) e a Anlise Factorial (AF). Da AF emergiram dois factores, tendo o modelo explicado 73% da varincia. Atravs do MR vericou-se que os factores encontram-se adequados com 3 categorias de resposta. Concluses- possvel armar que a verso nal da EFCM parece ser 1 medida psicomtrica bidimensional, adequada com 3 categorias de resposta. A escala apresentou validade facial, de contedo, convergente e de constructo, consistncia interna, delidade temporal e boa homogeneidade de varincia, tendo revelado ser 1 medida idnea para a interpretao das crenas sobre a masturbao.

PALAVRAS-CHAVE

Masturbao Feminina; Crenas; Modelo de Rasch; Construo; Validao

APRESENTAES 200

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AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

ENtREVIStA dE AVALIAO E DIAGNStICO NA PSICRONOS


AUTORES

Santos, Pedro
Psicronos

RESUMO

A Psicronos apresenta-se com um modelo de Entrevista de Avaliao e Diagnstico que pretende dar o melhor encaminhamento para os pacientes. Tendo em conta no s os seus sintomas mas tambm as suas caracteristicas de personalidade.

PALAVRAS-CHAVE

entrevista, avaliao, diagnstico

APRESENTAES 201

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AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

BAtERIA dE AVALIAO NEUROPSICOLGICA dE COIMbRA (BANC): EStUdOS dE AdAPtAO,


VALIdAO E AFERIO PARA A POPULAO PORtUGUESA

AUTORES

Simes, Mrio R.; Pinho, M. Salom; Albuquerque, Cristina P.; Moura, Octvio; Lopes, Ana Filipa
Laboratrio de Avaliao Psicolgica. Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

A avaliao neuropsicolgica corresponde rea onde atualmente possvel reconhecer um maior desenvolvimento cientco e incremento no uso de testes psicolgicos. Esta constatao simultaneamente vlida em termos internacionais e, igualmente, no contexto portugus. A BANC uma bateria constituda por 16 testes neuropsicolgicos, que viabilizam o exame de importantes funes neurocognitivas: memria, ateno, funes executivas, orientao, motricidade, lateralidade. Os testes que integram a BANC so representativos do tipo de instrumentos e tarefas mais utilizados em contexto internacional, no exame neuropsicolgico de crianas e adolescentes, com idades compreendidas entre os 5 e 15 anos. So apresentados resultados de estudos de validao realizados junto de grupos especcos de crianas e adolescentes com problemas clnicos (traumatismo crnio-enceflico, epilepsia, perturbao da hiperactividade com dce de ateno), escolares (p. ex., diculdades especcas de aprendizagem, sobredotao intelectual, decincia mental), ou de risco social (p. ex., vtimas de mau trato ou negligncia). So ainda apresentados dados relativos estrutura factorial, relaes com resultados na WISC-III, caractersticas da amostra normativa.

PALAVRAS-CHAVE

Avaliao Neuropsicolgica, Testes Neuropsicolgicos, Validade

APRESENTAES 202

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StRESS E ANSIEdAdE

TTULO

COPING E StRESSE TRAUMtICO EM COMbAtENtES


AUTORES

Anunciao, Carlos
Liga dos Combatentes

RESUMO

A partir de um estudo com combatentes portugueses, o autor apresenta uma reviso de literatura sobre o Coping e a Perturbao de Stress Ps Traumtico (PTSD) em combatentes de vrias guerras, desde a guerra do Vietname, guerra Israelo-rabe, guerra do Golfo e guerra Colonial Portuguesa, entre outras. O autor, analisa as Estratgias de Coping em combatentes mais associados psicopatologia, nomeadamente PTSD, Depresso, Ansiedade e Adies.

APRESENTAES 203

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StRESS E ANSIEdAdE

TTULO

NECESSIdAdE PSICOLGICA dE CONtROLO/CEdNCIA: R ELAO COM BEM-E StAR E DIStRESS PSICOLGICOs


AUTORES

Fonseca, Tiago; Vasco, Antnio Branco; Calinas, Lara; Guerreiro, Dina; Rucha, Snia
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

Pertencente perspectiva integrativa, o Modelo de Complementaridade Paradigmtica conceptualiza sete pares de necessidades psicolgicas dialcticas (Vasco, 2009a, 2009b). Tendo como base a literatura sobre os seus constructos, deniu-se o par de necessidades Controlo/Cedncia e construiu-se uma escala de avaliao do grau de regulao da satisfao desse par, que se aplicou on-line, a 562 participantes, sendo depois relacionada com escalas de Bem-Estar Psicolgico (BEP) e Distress Psicolgico (DP), pertencentes ao Inventrio de Sade Mental. Os resultados encontrados apoiam a consistncia interna do instrumento criado e apresentam o contributo das variveis em estudo na varincia dos resultados, revelando a relao positiva do Controlo e da Cedncia com o BEP e negativa com o DP. Os sujeitos foram divididos em quatro grupos com base nas medianas de resultados de Controlo e Cedncia, mostrando que o grupo de resultados mais elevado nos dois plos revela resultados mais elevados de BEP e mais baixos de DP. Por m, so apresentadas as limitaes e implicaes deste estudo.

PALAVRAS-CHAVE

Necessidade Psicolgica; Controlo; Cedncia; Bem-Estar Psicolgico; Distress Psicolgico

APRESENTAES 204

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StRESS E ANSIEdAdE

TTULO

NECESSIdAdE PSICOLGICA dE AUtO-EStIMA/AUtO-CRItICA: RELAO COM BEM-EStAR E DIStRESS PSICOLGICO


AUTORES

Guerreiro, Dina; Vasco, Antnio; Calinas, Lara; Fonseca, Tiago; Rucha, Snia
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

O presente trabalho insere-se no campo dos estudos da Regulao da Satisfao das Necessidades Psicolgicas e das suas relaes com o Bem-Estar Psicolgico e Distress Psicolgico. De acordo com o Modelo de Complementaridade Paradigmtica, conceptualiza sete pares de Necessidades Psicolgicas dialcticas, sendo o Bem-Estar Psicolgico o resultado da sua regulao atravs de um processo contnuo de negociao e balanceamento dos pares dialcticos. Neste estudo a Auto-Estima diz respeito capacidade em sentir satisfao consigo mesmo e a Auto-Critica capacidade dos indivduos em identicar, tolerar e aprender em funo das suas insatisfaes pessoais. Pretende-se com este estudo desenvolver um instrumento de medida do grau de regulao da necessidade de Auto-Estima/Auto-Critica, nas duas polaridades e estudar a relao entre os resultados obtidos em medidas de Bem-Estar Psicolgico e Distress Psicolgico. Os resultados mais elevados nos dois polos em estudos dizem respeito a resultados mais elevados de Bem-Estar Psicolgico e mais baixos de Distress Psicolgico.

PALAVRAS -CHAVE

Necessidades Psicolgicas; Auto-Estima; Auto-Critica; Distress Psicolgico; Bem-Estar Psicolgico

APRESENTAES 205

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StRESS E ANSIEdAdE

TTULO

INVEStIGAR, FORMAR E INtERVIR SObRE O StRESS NA POLCIA JUdICIRIA


AUTORES

Manuel, Guida
Polcia Judiciria

RESUMO

Salienta-se o contributo do trabalho do psiclogo clnico na rea do stress na Polcia Judiciria (PJ), mais especicamente no Gabinete de Psicologia e Seleco (GPS) da Escola de Polcia Judiciria (EPJ). O GPS direccionado para a investigao cientca, a formao e a seleco, sendo que estas trs grandes reas de actuao se interligam em diversos aspectos, nomeadamente no que respeita a identicao de necessidades e no colmatar das mesmas. Como exemplo desta interligao refere-se o programa de estudo, preveno e interveno sobre o stress na PJ, integrando a investigao cientca, com inequvoco contributo para a formao especializada e para o reconhecimento da existncia de factores protectores e de risco face ao stress e da importncia da sua insero no processo de seleco dos candidatos a inspector de investigao criminal.

PALAVRAS-CHAVE

Stress, Incidentes crticos, PJ

APRESENTAES 206

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StRESS E ANSIEdAdE

TTULO

O PAPEL dA ACEItAO EXPERIENCIAL NA PERCEPO dE INtERFERNCIA dAS DIFICULdAdES SOCIAIS NUMA A MOStRA dA POPULAO GERAL E NUMA A MOStRA CLNICA COM FObIA SOCIAL GENERALIZAdA
AUTORES

Martins, Maria Joo; Salvador, Maria do Cu


Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

Com o objectivo de estudar os efeitos da ausncia de aceitao face experincia interna relacionada com a ansiedade social recrutaram-se para este estudo 30 sujeitos diagnosticados com Fobia Social do tipo Generalizado bem como estudantes do ensino superior com Ansiedade Social Elevada e Moderada. Os resultados do presente estudo demonstram a clara importncia da aceitao experiencial para a diminuio da percepo de interferncia das diculdades sociais na amostra da populao normal em contraste com a ausncia de representao desta varivel na amostra da populao clnica. Os resultados parecem apontar para o facto de, pelo menos na amostra da populao estudante, a percepo de interferncia, como anlise subjectiva e retrospectiva das diculdades sociais, estar extremamente ligada com a percepo de inadequao e egodistonia dos sintomas de ansiedade social. A presena de sintomatologia depressiva revela-se bastante importante, principalmente na amostra de Fobia Social, o que que parece indicar que a anedonia e o humor deprimido so essenciais na anlise da interferncia.

PALAVRAS-CHAVE

Fobia Social, Aceitao, Interferncia

APRESENTAES 207

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MESA 35

StRESS E ANSIEdAdE

TTULO

O PAPEL dO COACHING NA LIdERANA, NA MOtIVAO E NA REdUO dO StRESSE OCUPACIONAL dOS EXECUtIVOS: A tEORIA E A PRtICA EM PORtUGal
AUTORES

Neves, Lurdes; Jordo, Filomena


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade do Porto

RESUMO

Das vrias reas de coaching emergentes no mercado e na literatura,interessa-nos o coaching de executivos,enquanto relacionamento de parceria e de inuncia mtua,que visa apoiar o cliente na denio e concretizao de objectivos prossionais e pessoais,utilizando as actividades do cliente como situaes de aprendizagem para melhoraria da sua auto-eccia,desem penho,desenvolvimento,auto-conana e realizao pessoal,bem como do seu valor para a organizao e para o mercado de trabalho.Por conseguinte,o objecto de estudo prende-se com a descrio e avaliao do coaching de executivos nas empresas portuguesas,e,concretamente,a avaliao do seu impacto na liderana dos executivos bem como no seu acrscimo motivacional e reduo do stress ocupacional.Este estudo suporta ainda a ideia de que o coaching de executivos tem um papel importante no desempenho da liderana dos executivos bem como no seu acrscimo motivacional (Cunha,M. Pina et al,2007)e na reduo do stress ocupacional (Berriman,J.,2007). Finalmente,espera-se fornecer contributos para o desenvolvimento terico do coaching.

PALAVRAS-CHAVE

Coaching, liderana, motivao, stresse

APRESENTAES 208

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MESA 35

StRESS E ANSIEdAdE

TTULO

IMPACtO dA SINtOMAtOLOGIA dE PPST dOS EX-COMbAtENtES dA GUERRA COLONIAL NA


FAMLIA

AUTORES

Oliveira, Susana; Marques Pinto, Alexandra; Ribeiro, Maria Teresa


Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

A literatura tem descrito que as esposas e lhos de veteranos de guerra com PPST apresentam sintomas similares aos do ex-combatente, descrevendo um fenmeno de traumatizao secundria (Figley, 1998; Matsakis, 2007). Investigao mais recente (e.g. Renshaw, Rhoades, Allen e Blais, 2011) vem contradizer estes resultados, referindo antes a existncia de distress psicolgico geral nas esposas. O objetivo do presente estudo consistiu em avaliar a inuncia da sintomatologia de PPST e comrbida (Depresso e Ansiedade) dos ex-combatentes da Guerra Colonial Portuguesa (1961-1975) nas suas famlias (esposas e lhos). A amostra incluiu 94 famlias, nas quais 50 ex-combatentes, que apresentam sintomas de PPST, receberam ou recebem acompanhamento mdico e/ou psicolgico numa associao de ex-combatentes da guerra colonial. Este estudo corroborou a existncia de sintomatologia traumtica e comrbida nas esposas e lhos dos ex-combatentes com sintomas de PPST. Vericou-se ainda que estas famlias recorrem mais a estratgias de coping negativas e so menos resilientes.

PALAVRAS-CHAVE

Trauma secundrio; Coping; Resilincia

APRESENTAES 209

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MESA 36

INtERVENO EM CONtEXtO FAMILIAR

TTULO

AVENtURA SOCIAL NAS FAMLIAS


AUTORES

Camacho, Ins
Faculdade de Motricidade Humana

RESUMO

Os modelos de interaco e afectivos que os pais utilizam para lidarem com a criana, inuenciam de modo signicativo, a forma como ela aprende e se relaciona com os outros. Os modelos parentais, as expectativas e os mtodos educativos determinam largamente o repertrio de comportamento da criana e adolescente, bem como as suas atitudes e objectivos.

PALAVRAS-CHAVE

Famlia, regras, comportamentos de risco

APRESENTAES 210

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MESA 36

INtERVENO EM CONtEXtO FAMILIAR

TTULO

OS PRIMEIROS ANOS dE VIdA MARCAM PARA SEMPRE...


AUTORES

Salazar, Helena
ACES Setbal e Palmela

RESUMO

A proximidade do parto pode ser vivida como um momento crucial do perodo de gestao por conta de mudanas signicativas que assinalam o casal gravido, em maior ou menor intensidade, ansiedade e medo pelo imprevisvel. Por conseguinte, entende-se ser relevante a existncia de um acompanhamento psicolgico com o intuito de possibilitar uma vivncia mais equilibrada de todas estas emoes e manifestaes que ocorrem durante o ciclo gravtico-puerperal.

PALAVRAS-CHAVE

Casal gravido; Curso; Preparao; Parentalidade;

APRESENTAES 211

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MESA 36

INtERVENO EM CONtEXtO FAMILIAR

TTULO

AdOLESCENtES E JOVENS AdULtOS dE FAMLIAS INtACtAS E dIVORCIAdAS: PROCESSO


dE INdIVIdUAO E RELAES ROMNtICAS

AUTORES

Silva, Ana; Mota, Catarina


Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro

RESUMO

Na actualidade assiste-se a um crescente aumento de adolescentes e jovens adultos pertencentes a famlias divorciadas, o que pode repercutir-se na forma como os jovens percebem as suas prprias relaes amorosas. A presente investigao procura analisar o efeito dos processos de individuao no desenvolvimento da qualidade das relaes romnticas de diferentes conguraes familiares (intactas e divorciadas). Prev-se que no existam diferenas signicativas ao nvel dos processos de individuao entre os jovens de famlias intactas e os jovens de famlias divorciadas e espera-se que nveis de individuao bem sucedida predigam o desenvolvimento da qualidade das relaes amorosas. A amostra ser constituda por 700 indivduos, com idades entre os 14 e os 25 anos. Os resultados sero analisados luz da teoria da vinculao e da perspectiva ecolgica do desenvolvimento, realizando uma compreenso do processo de crescimento pessoal dos jovens de encontro s vicissitudes inerentes mudana de congurao familiar.

PALAVRAS-CHAVE

Divrcio; Processo de Individuao; Relaes Romnticas

APRESENTAES 212

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MESA 36

INtERVENO EM CONtEXtO FAMILIAR

TTULO

FAMLIAS EM REdE
AUTORES

Vale, Joana
ULDM 5 Sensi

RESUMO

O Projecto do Grupo Psicoeducativo Famlias em Rede tem como misso criar uma resposta psicossocial humanizada que visa o apoio, suporte e acompanhamento dos familiares e garanta uma assistncia com maior qualidade, ecincia e sensibilidade e um maior bem-estar dos Utentes e seus familiares e/ou cuidadores.

PALAVRAS-CHAVE

famlia,psicoeducao,bem-estar, equipa

APRESENTAES 213

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MESA 37

INtERVENO COMUNItRIA E EM GRUPOS ESPECFICOS I

TTULO

O GDJ - ENtRAMIGOS: UM MICRO CLUbE PARA UMA VIdA SOCIAL APOIAdA dE PESSOAS
COM PERtURbAES CRNICAS dE dESENVOLVIMENtO

AUTORES

Amado, Ana; Teixeira, Vitor; Gouveia, Diane


Psicloga em estgio prossional

RESUMO

A literatura mostra que as pessoas com perturbaes crnicas de desenvolvimento (PCD) tendem a uma situao de isolamento social. A prtica clnica com crianas e adolescentes n'O Fio de Ariana vem conrmando esta realidade. Na transio para a idade adulta, na mesma altura em que se colocam inmeros entraves nos percursos de educao, formao e ocupao scioprossional, a pertena a um grupo de pares torna-se ainda mais importante. Nesse sentido, surgiu a ideia de criar micro clubes como forma de promover uma Vida Social Apoiada. O GDJ-Entr'amigos o primeiro desses clubes. constitudo por 3 categorias de scios: 1. efetivos (9 jovens com PCD, com idades compreendidas entre os 16 e os 25 anos); 2. prossionais (2 psiclogos e 1 terapeuta ocupacional); 3. auxiliares (jovens voluntrios, com idades compreendidas entre os 17 e os 23 anos). A experincia de cerca de 18 meses vem mostrar que esta uma forma ecaz de promover uma vida mais inclusiva, alargando as redes de suporte social destas pessoas e suas famlias, gerando novas modalidades para a interveno do psiclogo.

PALAVRAS-CHAVE

Reabilitao; Vida Social Apoiada; Pessoas com deficincia

APRESENTAES 214

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MESA 37

INtERVENO COMUNItRIA E EM GRUPOS ESPECFICOS I

TTULO

CONSELHOS dE LAR NUM LAR dE INFNCIA E JUVENtUdE


AUTORES

Carvalho, Cludia
Estabelecimento Vila Mar

RESUMO

A comunicao pretende colocar sob uma imagem transparente uma estratgia que tem sido muito ecaz na interveno com crianas e jovens acolhidos em Lares de Infncia e Juventude. Apresento, numa denio genrica, os Conselhos de Lar como momentos de treino de cidadania e participao activa, onde se fomenta a discusso construtiva de assuntos relacionados com as rotinas das residncias, com os educandos em particular e com a equipa educativa de cada organismo residencial. Com estes momentos de reunio e de convvio estruturado, pretende-se estimular a capacidade de opinar, discutir, reectir e avaliar temticas relacionadas com cada jovem, devolvendo a oportunidade de serem eles prprios os agentes de mudana. Ao longo da comunicao so apresentadas diversas actividades de sucesso na prtica com os jovens, fazendo referncia a exemplos ilustrativos. A comunicao assume-se como uma ptima ferramenta de trabalho com jovens em LIJ, permitindo o crescimento de cada jovem, dos prossionais que com eles trabalham e uma aposta clara da relao entre ambos.

PALAVRAS-CHAVE

Conselhos de Lar; Lar de Infncia e Juventude; Participao activa ; Treino para a autonomia; Liberdade de expresso

APRESENTAES 215

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MESA 37

INtERVENO COMUNItRIA E EM GRUPOS ESPECFICOS I

TTULO

PROGRAMA CUIdAdOS dE SAdE E APOIO SOCIAL


AUTORES

Correia, Antnio
Liga dos Combatentes - Centro de Estudos e Apoio Mdico, Psicolgico e Social

RESUMO

Os autores (Antnio Correia e Carlos Anunciao) pretendem apresentar o Projecto Cuidados de Sade e Apoio Social da Liga dos Combatentes. Este programa, a funcionar desde 2008, procura dar respostas no mbito do Apoio Mdico e Psicossocial a Combatentes e suas famlias. Para isso conta com a criao do CEAMPS (Centro de Estudos e Apoio Mdico, Psicolgico e Social) e pelos 6 CAMPS (Centros de Apoio Mdico, Psicolgico e Social) espalhados pelo pas e engloba cerca de 40 tcnicos inseridos em equipas multidisciplinares (mdicos, psiclogos, assistentes sociais e enfermeiros) e 30 voluntrios, que procuram responder a necessidades especicas desta populao, que incluem diversas patologias relacionadas com a guerra incluindo a Perturbao de Stress Ps Traumtico. O programa funciona em rede com os 94 ncleos da Liga e conta ainda com a vertente de Apoio Social a Combatentes carenciados e em risco de excluso social e Combatentes Sem Abrigo.

PALAVRAS-CHAVE

Apoio Mdico, Psicossocial, Combatentes

APRESENTAES 216

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MESA 37

INtERVENO COMUNItRIA E EM GRUPOS ESPECFICOS I

TTULO

COMUNIdAdE VIdA E PAZ, PROJECtO dE ESPERANA PARA AS PESSOAS SEM AbRIGO


AUTORES

Mateus, Susana
Comunidade Vida e Paz

RESUMO

Na cidade de Lisboa, diariamente, cerca de 465 Pessoas Sem Abrigo so motivadas pela IPSS Comunidade Vida e Paz. Sempre com o respeito pelo outro, o projecto essencialmente, remete para o posterior acolhimento, continuao da motivao, avaliao e encaminhamento, com vista Reabilitao e Reinsero na sociedade, como objectivo central. Centenas de Pessoas Sem Abrigo, desprovidas de auto-estima e de esperana, muitas vezes com quadros clnicos caracterizados por perturbao mental concomitante com o consumo de substncias psicoactivas, recebem ajuda psicolgica, nas valncias da Comunidade Vida e Paz, sendo o estabelecimento da relao teraputica o eixo central, muitas vezes difcil, no s pela percepo e sentimento de estigma e alienao, como tambm por processos de socializao inseguros que conduzem a esquemas mentais precoces no adaptativos. Apesar das diculdades biopsicossociais, os nmeros revelam resultados que indicam a eccia da interveno psicoteraputica junto desta populao.

PALAVRAS-CHAVE

Pessoas Sem Abrigo; Substncias Psicoactivas; Interveno Psicoteraputica; Quadros Clnicos Psicopatolgicos

APRESENTAES 217

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MESA 37

INtERVENO COMUNItRIA E EM GRUPOS ESPECFICOS I

TTULO

GRAVIdEZ NA AdOLESCNCIA. FACtORES PROtECtORES PARA JOVENS EM RISCO


AUTORES

Silva, Rita
Santa Casa da Misericrdia da Ribeira Grande

RESUMO

Neste estudo procurou-se compreender quais os factores protectores da gravidez adolescente, tendo em conta uma populao especca adolescentes benecirias do Rendimento Social de Insero (RSI) da Vila de Rabo de Peixe, Aores. Desenvolveu-se uma investigao enquadrada numa abordagem qualitativa, atravs de entrevistas semi estruturadas, realizadas a 14 adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos, cujas progenitoras tinham sido mes antes dos 19 anos. Optou-se pela anlise de contedo como procedimento de tratamento de dados de modo a responder seguinte questo de investigao: Quais os factores protectores que levam a que estas jovens no cumpram um aparente padro geracional e cultural de engravidar precocemente? De acordo com os dados desta investigao, concluiu-se que as jovens participantes partilham caractersticas que parecem ser protectoras do fenmeno da gravidez precoce, tanto a nvel individual, quanto familiar e social.

PALAVRAS-CHAVE

Gravidez na adolescncia; Factores protectores; Resilincia

APRESENTAES 218

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MESA 38

IMAGEM E IMPACtO SOCIAL

TTULO

PSICOLOGIA E CIRURGIA E SttICA: IMPORtNCIA dA AVALIAO CLNICA


E ACOMPANHAMENtO PSICOLGICO

AUTORES

Carvalho, Snia
CLIARCOS - Clnica de Medicina Dentria

RESUMO

Vivemos numa cultura orientada para o culto do corpo. Este tipo de valorizao faz com que o corpo seja vivenciado como um objeto de beleza, exortando as pessoas a procurarem as cirurgias estticas e dedicarem mais tempo s atividades que visam aperfeioar o apeto fsico. O rosto agura-se, porm, a parte do corpo que recebe mais ateno, pois, ao contrrio de outras partes, ela aparece mais exposta aos outros durante toda a vida. Quando uma pessoa apresenta uma deformidade dentofacial, alm do comprometimento ao nvel esttico, existem tambm perturbaes na ocluso dentria (funes maxilomandibulares), o que gera diculdades mormente na mastigao, na dio, na respirao e na fonao. Esta conjuntura d azo efeitos psicolgicos negativos na pessoa, fazendo com que demonstre frequentemente baixa auto-estima, reduzida satisfao com a sua imagem corporal e sintomatologia depressiva. Em situaes de sofrimento mais severas, podem surgir perturbaes psicopatolgicas signicativas. , neste mbito, que pretende-se discutir a utilidade da avaliao clnica e acompanhamento psicolgico junto de pessoas que pedem cirurgias ortognticas para corrigir as suas malformaes faciais esquelticas. Trata-se de uma rea de interveno muito recente no nosso pas, pois como as pessoas recorrem cada vez mais a este tipo de tratamento, os psiclogos esto a ser solicitados para responderem suas s necessidades psicoemocionais especcas.

PALAVRAS-CHAVE

Cirurgia ortogntica e avaliao psicolgica

APRESENTAES 219

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MESA 38

IMAGEM E IMPACtO SOCIAL

TTULO

Construo da identidade surda: O surdo na famlia, na escola e na sociedade


AUTORES

Cerqueira, Maria
Individual

RESUMO

Os processos de interaco na vida social so marcados pela maneira como as pessoas se posicionam em relao a si e ao outro, construindo-se, assim, as diferentes identidades. O objectivo deste estudo foi perceber Identidade Surda presente num grupo de 14 indivduos surdos da populao jovem/ adulta, da regio de Lisboa que constituram a nossa amostra. Os dados foram trabalhados utilizando uma estratgia da Anlise Qualitativa de conceitos, No estudo surgem quatro padres de identidades dominantes: sujeitos com uma identidade ouvinte, sujeitos com identidade surda, sujeitos com identidade bicultural e sujeitos com identidade ambivalente. Os dados vm reforar a evidncias de estudos anteriores, acerca da importncia das experincias educacionais no desenvolvimento da identidade surda.

PALAVRAS -CHAVE

Identidades, Surdos, Educao, Identidade Surda, desenvolvimento

APRESENTAES 220

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MESA 38

IMAGEM E IMPACtO SOCIAL

TTULO

A Empregabilidade dos Psiclogos em Nmeros


AUTORES

Dias, Diana
CIPES - Centro de Investigao de Polticas do Ensino Superior

RESUMO

A necessidade da avaliao neuropsicolgica no perodo pr-escolar tem sido amplamente reconhecida nos ltimos anos. No entanto, para alm da signicativa escassez de instrumentos de medida nacionais, as baterias de provas neuropsicolgicas existentes no tm introduzido as competncias numricas no seu conjunto de sub-testes e ndices de desempenho a avaliar. Muitas so as questes por responder sobre a cognio numrica de crianas pr-escolares. Assim, e com o objectivo de analisar os componentes que impulsionam o sentido do nmero em crianas dos 3 aos 5 anos, construmos um protocolo de avaliao neuropsicolgico com os principais domnios de anlise: (i) funes executivas; (ii) memria visuo-espacial; (iii) reconhecimento dos dedos; (iv) sentido do nmero (tarefas simblicas e no simblicas). Resultados preliminares suportam a importncia da anlise integrada destes domnios pelo que o nosso protocolo parece contribuir para uma melhor caracterizao das competncias de numeracia emergentes (e funes neuropsicolgicas associadas) de crianas portuguesas em idade pr-escolar.

PALAVRAS -CHAVE

Empregabilidade; Psicologos

APRESENTAES 221

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MESA 38

IMAGEM E IMPACtO SOCIAL

TTULO

IdEAL PARA QU E PARA QUEM? AVALIAO dA (IN)SAtISFAO COM A IMAGEM CORPORAL


E SUA RELAO COM O COMPORtAMENtO ALIMENtAR PERtURbAdO EM AtLEtAS dE dESPORtOS ESttICOS

AUTORES

Francisco, Rita; Alarco, Madalena; Narciso, Isabel


Faculdade de Psicologia, Universidade de Lisboa

RESUMO

O estudo pretende avaliar o nvel de insatisfao com a imagem corporal (IIC) de adolescentes que praticam desportos estticos (elite e no-elite) e comparar a capacidade preditiva de dois indicadores de IIC no comportamento alimentar perturbado destes atletas. 725 adolescentes (M=15.3, DP=2.1), dos quais 245 atletas de desportos estticos, preencheram medidas de autorelato. Entre as raparigas, as atletas elite revelam nveis mais elevados de IIC que as atletas no-elite, mas nveis semelhantes ao grupo controlo. Porm, utilizando um indicador especco de IIC para a prtica da modalidade desportiva no grupo de atletas, as atletas elite mostramse mais insatisfeitas que o grupo controlo. Entre os rapazes no existem diferenas. Uma usefulness analysis revelou que o indicador de IIC especca para a prtica da modalidade prediz melhor o comportamento alimentar perturbado dos atletas do que o indicador geral. Sendo a IIC um importante factor de risco de perturbaes alimentares, a sua avaliao deve estar associada ao contexto que assume maior centralidade na vida dos adolescentes.

PALAVRAS -CHAVE

Desportos estticos; Perturbaes alimentares; Insatisfao com a imagem corporal; Avaliao

APRESENTAES 222

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MESA 38

IMAGEM E IMPACtO SOCIAL

TTULO

O IMPACtO dA HALItOSE NO BEM-EStAR dO INdIVdUO


AUTORES

Gameiro, Filipa; Passos, Ana Margarida; Nunes, Jonas


ISCTE

RESUMO

Este trabalho teve como objectivo o impacto da percepo de halitose nos componentes do bem-estar do indivduo: a felicidade, as emoes e as respostas comportamentais. Foram realizados dois estudos com base num novo paradigma experimental. O primeiro estudo contou com uma amostra de 31 indivduos, aleatoriamente divididos em 3 condies : o grupo de controlo, o grupo da manipulao visual e gustativa da percepo de halitose e o grupo da manipulao visual da percepo de halitose. Num segundo estudo, um design experimental, 2x2 (between-subjects), com um pr e um ps-teste e um grupo de controlo, os 96 indivduos foram aleatoriamente divididos em quatro condies. O grupo manipulao gustativa da percepo de halitose foi adicionado s condies existentes no primeiro estudo. Foi utilizado um pr e um ps-teste, que incluiu uma escala de hbitos de higiene oral, a escala da felicidade (Dinier, 2000), a escala de emoes PANAS (Watson & Clark, 1988), e uma dinmica de grupo. Os resultados mostraram um impacto signicativo na felicidade, emoes e comportamento dos indivduos.

PALAVRAS-CHAVE

Halitose, Bem-estar; Emoes; Felicidade

APRESENTAES 223

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MESA 39

AVALIAO PSICOLGICA EM CRIANAS

TTULO

INVENtRIO dE POtENCIAL dE AbUSO NA INFNCIA: EStUdO PRELIMINAR dA SUA VALIdAdE


E FIdELIdAdE EM CONtEXtO PORtUGUS

AUTORES

Calheiros, Maria Manuela; Magalhes, Eunice


Centro de Investigao e Interveno Social (ISCTE-IUL)

RESUMO

O Inventrio de Potencial de Abuso na Infncia um instrumento que tem sido amplamente estudado na literatura internacional (e.g., Chan, Lam, Chum & So, 2006) e permite a identicao de sujeitos de elevado risco de abuso. Este inventrio (160 itens) est organizado em duas dimenses: Escala de Abuso e Escalas de Validade (Milner, 1986). A Escala de Abuso (6 subescalas) permite identicar sujeitos com caractersticas pessoais e interpessoais semelhantes s observadas em indivduos que cometeram actos de abuso fsico a crianas. As Escalas de Validade (3 subescalas) permitem identicar possveis distores signicativas das respostas dos sujeitos. Nesta comunicao sero apresentadas as caractersticas psicomtricas da Escala de Abuso: validade de constructo e convergente, consistncia interna e capacidade preditiva e discriminante. A relevncia deste estudo prende-se com a potencial utilizao deste instrumento na avaliao pelos servios de proteco na infncia e na interveno/preveno.

PALAVRAS-CHAVE

Psicometria; Inventrio; Abuso; Infncia

APRESENTAES 224

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MESA 39

AVALIAO PSICOLGICA EM CRIANAS

TTULO

A AVALIAO E INtERVENO NEUROPSICOLGICA EM CRIANAS COM PERtURbAES dO


NEUROdESENVOLVIMENtO

AUTORES

Gil, Iolanda
Psicloga

RESUMO

O autor pretende apresentar uma comunicao que permita divulgar os avanos que se efectuaram nos ltimos anos nesta rea da neuropsicologia da criana. A descrio desta prtica ser ilustrada com estudo de carcter descritivo decorrente da sua prtica com crianas com perturbaes do neuropsenvolvimento.

PALAVRAS-CHAVE

Neuropsicologia da criana; Perturbaes do neurodesenvolvimento

APRESENTAES 225

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MESA 39

AVALIAO PSICOLGICA EM CRIANAS

TTULO

COMO AVALIAR APtIdES SOCIAIS E PRObLEMAS dE COMPORtAMENtO EM CRIANAS PR-ESCOLARES? VERSO PORtUGUESA dAS PKBS-2
AUTORES

Major, Sofia; Seabra-Santos, Maria Joo


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao - Universidade de Coimbra

RESUMO

A avaliao do funcionamento socioemocional das crianas em idade pr-escolar, ainda que relativamente recente, uma rea cada vez mais estudada e com um forte potencial ao nvel da interveno escolar/clnica e da investigao. Por conseguinte, nos ltimos anos tem-se assistido a um despertar do interesse pelos comportamentos prossociais e problemas de comportamento desta faixa etria mais nova. No entanto, a realidade vigente em Portugal deixa transparecer, ao nvel da avaliao psicolgica, uma notria escassez de instrumentos para avaliar as aptides sociais e problemas de comportamento, devidamente adaptados e validados para a populao pr-escolar. Esta comunicao foca uma investigao realizada na expectativa de contribuir para uma melhoria da avaliao dos comportamentos socioemocionais das crianas portuguesas em idade pr-escolar, cujo objectivo consistiu na traduo, adaptao e validao das Preschool and Kindergarten Behavior Scales 2nd Edition (PKBS-2; Merrell, 2002). A amostra normativa, recolhida em todo o pas, envolveu 1.000 crianas dos 3 aos 6 anos de idade, sendo cada uma delas avaliada com a verso portuguesa das PKBS-2 por um informador do contexto familiar e outro do contexto escolar. Foram desenvolvidos diversos estudos de evidncia de preciso (e.g., consistncia interna, acordo entre informadores) e de validade (e.g., anlise factorial exploratria e conrmatria, relao com o SDQ-Por). A elevada congruncia dos resultados obtidos com os da verso original do instrumento (e.g., alfa de Cronbach da escala de Problemas de Comportamento = .96 e .97 para a verso portuguesa e americana, respectivamente) e com a literatura acerca de aptides sociais e problemas de comportamento, permitem considerar a verso portuguesa das PKBS-2 como uma mais-valia para a avaliao psicolgica de crianas em idade pr-escolar.

PALAVRAS-CHAVE

Avaliao, pr-escolar, aptides sociais, problemas de comportamento


APRESENTAES 226

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MESA 39

AVALIAO PSICOLGICA EM CRIANAS

TTULO

AVALIAO FUNCIONAL EM CONtEXtO ESCOLAR: UM EStUdO dE CASO


AUTORES

Marques, Marta; Gonalves, M Dulce


Externato Diocesano D.Manuel de Mello

RESUMO

Analisam-se resultados e potencialidades de um processo de avaliao funcional da leitura e da escrita realizado numa escola privada da zona da Grande Lisboa, incidindo sobre todos os alunos do 1Ciclo (N=84). Descrevem-se procedimentos de avaliao com base no currculo, com o objectivo de obter pers de turma e informaes especcas sobre as competncias de leitura e escrita. Os procedimentos utilizados inserem-se no mbito do projecto IDEA, em desenvolvimento na FPUL. Neste caso, as observaes incidiram sobre a uncia da leitura (velocidade e preciso) e sobre a qualidade do desempenho na composio escrita (escala AICE). Esta metodologia coloca nfase na monitorizao e interveno na aprendizagem do grupoturma. Possibilita aos professores, rgos de gesto, pais e aos prprios alunos, uma forma econmica e objectiva de observar a diversidade de desempenhos e de analisar a sua evoluo. Os resultados deste trabalho permitem uma melhoria contnua das prticas pedaggicas, assegurando uma observao partilhada e consistente sobre a evoluo da qualidade na aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE

Dificuldades na Aprendizagem; Avaliao Funcional; Fluncia da Leitura Oral; Composiao Escrita; Formao de Professores

APRESENTAES 227

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MESA 39

AVALIAO PSICOLGICA EM CRIANAS

TTULO

SENtIdO dO NMERO NAS CRIANAS dE IdAdE PR-ESCOLAR: A IMPORtNCIA dA AVALIAO NEUROPSICOLGICA.


AUTORES

Rato, Joana; Castro-Caldas, Alexandre


Instituto de Cincias da Sade, Universidade Catlica Portuguesa

RESUMO

A necessidade da avaliao neuropsicolgica no perodo pr-escolar tem sido amplamente reconhecida nos ltimos anos. No entanto, para alm da signicativa escassez de instrumentos de medida nacionais, as baterias de provas neuropsicolgicas existentes no tm introduzido as competncias numricas no seu conjunto de sub-testes e ndices de desempenho a avaliar. Muitas so as questes por responder sobre a cognio numrica de crianas pr-escolares. Assim, e com o objectivo de analisar os componentes que impulsionam o sentido do nmero em crianas dos 3 aos 5 anos, construmos um protocolo de avaliao neuropsicolgico com os principais domnios de anlise: (i) funes executivas; (ii) memria visuo-espacial; (iii) reconhecimento dos dedos; (iv) sentido do nmero (tarefas simblicas e no simblicas). Resultados preliminares suportam a importncia da anlise integrada destes domnios pelo que o nosso protocolo parece contribuir para uma melhor caracterizao das competncias de numeracia emergentes (e funes neuropsicolgicas associadas) de crianas portuguesas em idade pr-escolar.

PALAVRAS-CHAVE

Avaliao neuropsicolgica; Sentido do nmero; Pr-escolar

APRESENTAES 228

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MESA 40

INtERVENO PSICOLGICA E PROMOO dO bEM-EStAR

TTULO

PROJECtO GACEF E PSICOLOGIA AO DOMICILIO


AUTORES

Bela, Rita
Associao Domus do Ego

RESUMO

A Associao Domus do Ego tem como nalidade a promoo e divulgao da Sade Mental, atravs da Interveno Psicolgica Comunitria. Encontram-se na fase de implementao o Projeto GACEF - Gabinete de Avaliao Clnica, Educacional e Forense, que realiza Avaliao Psicolgica em Contexto Clnico e Forense, Avaliao Psicolgica de Condutores, Orientao Vocacional e Psicoterapia, e o Projeto Psicodomus - Interveno Psicolgica Comunitria, que permite o acesso ao Apoio Psicolgico ao Domiclio, Acompanhamento de Crianas e Jovens em Risco, e ainda contempla uma Programa Individual de Desenvolvimento Psicossocial e a Consulta Social de Psicologia. Considera-se que o Apoio Logistico, disponibilizado pelos nossos Parceiros, e a Mobilidade da Equipa Tcnica podem gerar novos postos de trabalho, e criar um Servio de Psicologia mais acessvel e com carater de continuidade, junto das populaes mais carenciadas.

PALAVRAS-CHAVE

Avaliao, encaminhamento e tratamento

APRESENTAES 229

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MESA 40

INtERVENO PSICOLGICA E PROMOO dO bEM-EStAR

TTULO

NECESSIdAdES PSICOLGICAS dE PROXIMIdAdE E AUtONOMIA: RELAO COM BEM-EStAR E M AL-EStAR PSICOLGICOS


AUTORES

Bernardo, Filipe; Vasco, Antnio


Universidade de Lisboa - Faculdade de Psicologia

RESUMO

As Necessidades Psicolgicas tm sido cruciais no estudo do Bem-estar Psicolgico. O Modelo da Complementaridade Paradigmtica props que este Bem-estar resulta da regulao da satisfao de sete pares de Necessidades dialcticas, atravs de um processo contnuo de negociao e balanceamento entre polaridades. Pretendeu-se criar a Escala de Regulao de Satisfao de Necessidades Proximidade/Autonomia, ERSN-P/A, que medisse o grau de regulao destas necessidades e compreender a sua relao com o Bem-estar e Mal-estar Psicolgicos, medidos pelo Inventrio de Sade Mental (ISM). Os resultados, em linha com as concluses, revelam uma boa consistncia interna da ERSN-P/A. Outrossim, verica-se uma relao positiva entre o Bem-estar Psicolgico e as regulaes de Proximidade e Autonomia. Para estas necessidades, o Mal-estar Psicolgico apresenta relaes negativas. Na comparao de quatro grupos com regulao de necessidades distintas, registam-se diferenas signicativas em termos de Bem-estar e Mal-estar Psicolgicos.

PALAVRAS-CHAVE

Proximidade; Autonomia; Bem-estar

APRESENTAES 230

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 40

INtERVENO PSICOLGICA E PROMOO dO bEM-EStAR

TTULO

BEM-EStAR PSICOLGICO E COPING


AUTORES

Carvalho, Mariana; Vale Dias, Maria da Luz


Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

Ainda que seja conceptualmente consensual que o coping um dos fatores responsveis pela perseverao do bem-estar ao longo do ciclo de vida, poucas tm sido as pesquisas empricas a tratar esta questo usando medidas adequadas de bem-estar. Assim, este trabalho teve como objetivo fundamental avaliar a existncia de relaes entre bem-estar e coping, examinando com maior especicidade a inuncia dos estilos de coping no bem-estar psicolgico. Para tal, utilizou-se uma amostra de 293 sujeitos, dos 18 aos 84 anos, que completaram um Questionrio Sociodemogrco e as adaptaes portuguesas do Brief COPE (Carver, 1997) e das Escalas de Bem-Estar Psicolgico (Ryff, 1989). Vericou-se que determinados estilos de coping so preditores de dimenses especcas do bem-estar psicolgico e que as variveis sociodemogrcas explicam uma reduzida proporo da varincia do bem-estar. A discusso contemplou as implicaes dos resultados em termos da compreenso do desenvolvimento do bem-estar e da prtica de promoo da sade.

PALAVRAS-CHAVE

Bem-Estar Psicolgico; Coping; Sade

APRESENTAES 231

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MESA 40

INtERVENO PSICOLGICA E PROMOO dO bEM-EStAR

TTULO

A PSICOLOGIA CLNICA EM EQUIPAS INtERdISCIPLINARES NA INtERVENO FAMILIAR bASEAdA NA COMUNIdAdE: AFIRMAR A dIFERENA NA PROXIMIdAdE
AUTORES

Melo, Ana; Alarco, Madalena


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

H um debate a ser aprofundado a propsito do papel do psiclogo clnico que desenvolve a sua actividade em equipas interdisciplinares de interveno familiar baseada na comunidade, e dos desaos que se colocam s formaes dos mesmos.

PALAVRAS-CHAVE

interdisciplinar; comunidade; clnica

APRESENTAES 232

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MESA 40

INtERVENO PSICOLGICA E PROMOO dO bEM-EStAR

TTULO

A INtERVENO dE UMA PSICLOGA CLNICA NUMA AUtARQUIA - UM OLHAR PSICOdINMICO.


AUTORES

Santos, Ana Isabel


Cmara Municipal de Azambuja - Departamento de Desenvolvimento Social - Sade e Aco Social.

RESUMO

Que funes desempenha uma psicloga clnica numa Autarquia?Com intervenes de ordem diversa, tais como, sade, aco social, educao, crianas e jovens em risco, o objectivo primordial servir a comunidade, os Muncipes, sob uma tutela poltica. Ento, como incorporar e reectir com um olhar clnico, as funes a desempenhar num Municpio, numa perspectiva psicodinmica.

PALAVRAS-CHAVE

Psicologia Clnica;Interveno;Autarquia; Perspectiva Psicodinmica

APRESENTAES 233

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MESA 41

INtERVENO PSICOLGICA EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

A EdUCAO PELOS PARES - UM dESAFIO EM PSICOLOGIA dA SAdE


AUTORES

Amaral, Ana
Escola Superior de Tecnologia da Sade de Coimbra - IPC

RESUMO

A Educao pelos Pares uma metodologia priviligiada em Educao para a Sade, dado que promove o envolvimento activo da populao alvo, motivando para a mudana os intervenientes no processo. Na Escola Superior de Tecnologia da Sade de Coimbra (IPC) iniciou-se, em 2009, um Projecto que visa a promoo da sade (fsica e mental) dos jovens estudantes. Desde ento tm sido desenvolvidas diversas actividades que envolvem activamente os estudantes na promoo da sade dos seus pares. Durante o primeiro ano, o principal objectivo foi o aconselhamento psico-emocional e nesse sentido os estudantes voluntrios envolvidos no Projecto receberam formao na rea do aconselhamento, no sentido de lhes permitir ajudar os seus pares. Nos anos seguintes, desenvolveram-se outras linhas de interveno, nomeadamente, gesto de stress, procurando implementar actividade fsica regular, criao de um grupo de teatro, workshops de dana e promoo de uma sexualidade saudvel, minimizando comportamentos de risco relativamente ao lcool e outras drogas.

PALAVRAS-CHAVE

Promoo da Sade; Educao pelos Pares; Comportamentos de Risco; Gesto de Stress.

APRESENTAES 234

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MESA 41

INtERVENO PSICOLGICA EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

E StUdO IbRICO SObRE A INFLUNCIA dA P ERCEPO dE ACEItAO -R EJEIO PELO GRUPO dE PARES E PELO P ROFESSOR NO DESEMPENHO ACAdMICO
AUTORES

Baptista, Nuno; Machado, Francisco


Instituto Superior da Maia

RESUMO

O presente trabalho de investigao refere-se ao estudo sobre a inuncia da Percepo de Aceitao-Rejeio pelo Grupo de Pares e pelo Professor no Desempenho Acadmico em alunos Portugueses e Espanhis. A amostra contar com cerca de 200 alunos(as) Portugueses do 3 Ciclo do Ensino Bsico (7, 8 e 9 anos) de Escolas Pblicas do Distrito do Porto, e 200 alunos(as) Espanhis da Educacin Secundaria Obligatoria (E.S.O.) (1, 2 y 3 aos) de Escolas Pblicas da Cidade de Madrid, tendo todos(as) estes(as) alunos(as) entre os 11 e os 15 anos. Como variveis teremos a aceitao-rejeio do grupos de pares, a aceitao-rejeio do professor, a auto-estima, a auto-eccia acadmica e o desempenho acadmico dos(as) alunos(as). Para a avaliao destas variveis (respectivamente) ser utilizado o QARMA, o TARQ, a EAER, a EAEA, e for m para a avaliao do desempenho acadmico dos(as) alunos(as) sero formuladas questes no Questionrio Scio-Demogrco. Esta investigao encontrase inserida em dois tipos de estudo, sendo a 1 um estudo correlacional e a 2 um estudo e exploratrio.

PALAVRAS-CHAVE

Aceitao, Rejeio, Professores, Pares; Auto-estima, Auto-eficcia; Desempenho Acadmico, Portugal, Espanha

APRESENTAES 235

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MESA 41

INtERVENO PSICOLGICA EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

AVALIAO dE CONStRUtOS PESSOAIS E AVALIAO dO AUtO - CONHECIMENtO


EM AdOLESCENtES

AUTORES

Carapeto, Maria
Universidade Catlica Portuguesa, Faculdade de Cincias Sociais, Braga

RESUMO

A tcnica da grelha de repertrio, criada por George Kelly (1955) no contexto da Teoria dos Construtos Pessoais, tem sido apontada como um instrumento clssico na avaliao das dimenses de signicado com que cada pessoa interpreta e antecipa os acontecimentos do seu mundo. Apesar do interesse crescente ao nvel da investigao, continua a ser um instrumento pouco conhecido dos psiclogos. Neste trabalho, a tcnica da grelha de repertrio apresentada como instrumento de avaliao do auto-conhecimento e ilustrada com o caso de um adolescente com sintomatologia depressiva. So abordados construtos tericos relevantes para a compreenso do auto-conhecimento e ajustamento psicolgico na adolescncia, como auto-estima, auto-discrepncias, identidade, conitos, etc.. ainda discutido o potencial deste instrumento para combinar algumas dicotomias tradicionais como, por exemplo, avaliao de contedo vs. estrutura do auto-conhecimento, qualitativa vs. quantitativa, idiossincrtica vs. nomottica, em contexto de investigao vs. prtica, ou avaliao vs. interveno psicolgica.

PALAVRAS-CHAVE

Tcnica da grelha de repertrio; Auto-conhecimento; Conflito cognitivo; Adolescncia; Depresso

APRESENTAES 236

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MESA 41

INtERVENO PSICOLGICA EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

CADIN&OUt - INtERVIR NA ESCOLA


AUTORES

Pereira, Maria
CADIn - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil

RESUMO

O CADIn&Out tem uma relao de parceria com Escolas, Colgios, Externatos, Jardins-de-infncia e outras instituies com o objetivo de promover o sucesso escolar de todos os alunos.

PALAVRAS-CHAVE

sucesso escolar, interveno clnica, parceria

APRESENTAES 237

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MESA 41

INtERVENO PSICOLGICA EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

P ROMOO dO SUCESSO E SCOLAR: O P ROJECtO NCLEOS dE E StUdO


AUTORES

Pereira, Snia
Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo

RESUMO

O projecto tem como objectivo geral a promoo do sucesso escolar e como objectivos especcos trabalhar competncias relacionadas com o estudo, nomeadamente mtodos de estudo e organizao de tempo. Pretende ainda trabalhar competncias como a auto-estima, o trabalho em equipa, a capacidade de organizao e a automia. Pretende contribuir para a diminuio da procrastinao e da ansiedade relacionada com situaes de avaliao.

PALAVRAS-CHAVE

Estudo, Sucesso Escolar, Aprendizagem

APRESENTAES 238

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MESA 41

INtERVENO PSICOLGICA EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

P ERtURbAO dE HIPERACtIVIdAdE COM DFICE dE AtENO NA A dOLESCNCIA: R ISCOS, MAS M AIORES OPORtUNIdAdES
AUTORES

Santo, Bruno
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil - CADIn

RESUMO

A Perturbao de Hiperactividade com Dce de Ateno (PHDA) na Adolescncia representa desaos extraordinrios, ao nvel da avaliao e da interveno. Partindo de uma reexo acerca das principais etapas de desenvolvimento da adolescncia, pretende-se explorar as particularidades da PHDA na adolescncia, de modo a melhor avaliar e intervir nesta rea. A apresentao fundamenta-se no s numa reviso de literatura aprofundada, mas principalmente no trabalho clnico e de formao que tenho realizado desde Outubro de 2005, no mbito do ncleo de PHDA do CADIn, onde tenho trabalhado com esta populao. Ser dada especial importncia interveno individual, familiar e escolar, com particular nfase para esta ltima. Segue-se uma reexo em torno dos desaos que esta populao enfrenta na escola, avanando-se algumas propostas de interveno. Sero apresentados brevemente alguns casos de jovens com PHDA e outras questes comportamentais/emocionais, partindo para uma reexo nal em torno dos riscos, mas das maiores oportunidades que a PHDA na adolescncia representa.

PALAVRAS-CHAVE

PHDA; Adolescncia; Interveno; Escola

APRESENTAES 239

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MESA 42

DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

AUtO-EStIMA E COPING EM AdOLESCENtES INStItUCIONALIZAdOS: PAPEL MEdIAdOR dA


LIGAO AOS PARES

AUTORES

Costa, Mnica; Pinheiro Mota, Catarina


Universidade de Tras-os-Montes e Alto douro

RESUMO

O processo de vinculao nos jovens institucionalizados constitui uma temtica escassamente abordada em Portugal. Desta forma, o objectivo do presente estudo prende-se com a anlise da contribuio da auto-estima na predio do desenvolvimento de estratgias de coping, sendo testado o papel mediador da ligao aos pares nesta associao. Pretendeu-se ainda testar a associao nas diferentes conguraes familiares (institucionalizao e famlias tradicionais). A amostra composta por 311 adolescentes, entre os 14 e os 18 anos de idade, de ambos os gneros. Ligaes seguras com os pares tm vindo a ser apontadas como extremamente importantes para o desenvolvimento dos jovens, sobretudo, no desenvolvimento de estratgias de coping adaptativas e de uma auto-estima positiva. Os resultados sero discutidos luz da teoria da vinculao dando-se relevncia ao papel mediador que as guras signicativas de afecto desempenham no processo desenvolvimental dos jovens institucionalizados.

PALAVRAS-CHAVE

Institucionalizao; ligao aos pares; estratgias de coping, auto-estima; mediao

APRESENTAES 240

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MESA 42

DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

FENMENO RELACIONAL NA EMERGNCIA dA APRENdIZAGEM E DESENVOLVIMENtO MENtAL


AUTORES

Jardim, Susana
Maria Rita Mendes Leal e col.

RESUMO

No domnio da psicologia, este trabalho apresenta os resultados da investigao-aco, delineamento quase-experimental. Pretende testar o formato clnico do modelo relacionaldialgico (Leal, 1981, 1985, 2001, 2003, 2007, 2010; Aires, 2001, 2003), e validar a hiptese de relevncia das dimenses formato/reorganizao socioemocional/reaprendizagem escolar/ desenvolvimento mental, em 16 crianas de 1 ciclo com insucesso escolar repetido e necessidades educativas especiais (NEE), rea mental, sem defeito neurolgico/sensorial conhecido. Os resultados comprovam que o formato no s potencia a reorganizao socioemocional e reaprendizagem escolar como instrumental do desenvolvimento mental, como tambm na gnese da incapacidade de aprender esto aspectos relacionais-emocionais disfuncionais de personalidade e diculdades na relao Eu-Cuidador.

PALAVRAS-CHAVE

Eu; Relao; NEE; Desenvolvimento Mental; Aprendizagem; Perturbao Socioemocional; Mutualidade Contingente

APRESENTAES 241

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MESA 42

DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

DEVAGAR SE VAI AO LONGE: AVALIAO dA EFICCIA dE UM PROGRAMA dE dESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS SCIO -EMOCIONAIS NO 1 CICLO
AUTORES

Raimundo, Raquel; Marques Pinto, Alexandra; Lima, Lusa


Faculdade de Psicologia - Universidade de Lisboa

RESUMO

Este estudo analisa a eccia de um programa universal de desenvolvimento de competncias scio-emocionais, Devagar se vai ao longe, o qual contempla 5 mdulos: auto-conscincia, conscincia social, auto-controlo, relacionamento interpessoal e tomada de deciso responsvel. O programa, de 21 sesses, foi implementado por psiclogos, na presena de professores, em escolas do 1 ciclo. Uma anlise dos questionrios aplicados aos alunos e professores, antes e aps a implementao do programa, evidenciou ganhos signicativos imediatos no grupo de interveno, a nvel das relaes com os pares e das competncias sociais. Os rapazes do grupo de interveno tambm melhoraram signicativamente mais no auto-controlo e na agressividade, por comparao com o grupo de controlo. O programa no teve impacto nos problemas internalizantes (ansiedade). No se vericaram diferenas a nvel do estatuto scioeconmico. O programa foi ainda ecaz em evitar uma queda no desempenho acadmico, no grupo de interveno, um ano depois.

PALAVRAS-CHAVE

Competncias Scio-Emocionais; Programa; Interveno; SEL; Avaliao de Programas

APRESENTAES 242

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MESA 42

DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS EM CRIANAS E JOVENS

TTULO

CRESCER A PREVENIR
AUTORES

Teixeira, Andrea
Coordenadora Norte

RESUMO

A Associao Prevenir uma ONG sem ns lucrativos para a Preveno e Promoo da Sade. Formada por uma equipa multidisciplinar com grande experincia na rea da preveno e da sade, nasceu com o intuito de desenvolver programas longitudinais de preveno precoce em Portugal orientados prossecuo dos seus objectivos: preveno e promoo da Sade; preveno da doena mental, das toxicodependncias, do stress ocupacional e dos acidentes de trabalho; formao de agentes educativos e agentes de sade; e promoo da igualdade de gnero, bem como de polticas de no discriminao quanto ao gnero, raa, origem e credo. Ao longo do tempo, a Associao Prevenir, foi criando e implementando Programas e/ ou intervenes que se encontram em curso, nomeadamente:O Pr: Programa de Competncias programa de promoo precoce de competncias (disciplina e auto-controlo, diferenciao emocional, auto-estima e as competncias sociais) no Ensino Pr-escolar; O Vamos Cuidar de Ns!; O EU PASSO 7 Ano programa de promoo de hbitos de vida saudveis e preveno do consumo de tabaco.

PALAVRAS-CHAVE

Promoo de competncias

APRESENTAES 243

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MESA 43

PARENtALIdAdE

TTULO

A INtERFACE tRAbALHO -PARENtALIdAdE: O EFEItO MOdERAdOR dA SAtISFAO,


dOS RECURSOS E dAS EStRAtGIAS dE COPING

AUTORES

Calheiros, Maria; Silva, Carla


Centro de Investigao e de Interveno Social (CIS); ISCTE-IUL Instituto Universitrio de Lisboa

RESUMO

Este estudo analisa os efeitos de moderao da satisfao, dos recursos e das estratgias de coping das mes perante a sua situao de trabalho, na relao entre contexto prossional (estatuto e horas de trabalho) e prticas maternas abusivas. 102 mes maltratantes e negligentes, seleccionadas atravs dum questionrio de avaliao do mau trato e da negligncia responderam a uma entrevista semi-estruturada para avaliao do estatuto e das horas de trabalho, da satisfao, dos recursos e das estratgias de coping. Os resultados sugerem que as mes domsticas com fracos recursos, e as que trabalham fora de casa, que dedicam mais tempo ao trabalho e que esto insatisfeitas com a situao, so mais vulnerveis s prticas de mau trato. Adicionalmente, as estratgias de coping passivas tm um efeito aditivo nas prticas maternas de negligncia, independentemente do estatuto e das horas de trabalho. Este estudo salienta a importncia do trabalho na parentalidade, e contribui para a discusso acerca das implicaes dos modelos de moderao para a compreenso do mau trato e da negligncia.

PALAVRAS-CHAVE

mau trato; negligncia; trabalho materno; satisfao; recursos; coping

APRESENTAES 244

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MESA 43

PARENtALIdAdE

TTULO

DESENVOLVIMENtO VOCACIONAL , PERCEPO dE ACEItAO -REJEIO PARENtAL , AUtO EStIMA E CONCEPES PESSOAIS dE INtELIGNCIA : UM EStUdO SObRE A CONStRUO dE CARREIRA dOS ALUNOS PORtUGUESES
AUTORES

Costa, Ctia; Machado, Mrcia; Machado, Francisco


ISMAI - Instituto Superior da Maia

RESUMO

Baseado na Teoria de Aceitao-Rejeio Parental (Rohner, 1986, 2004), em conjuno com os modelos desenvolvimentistas e construtivistas de desenvolvimento de carreira (Super, Savickas & Super, 1996), a nossa investigao tem como objectivo analisar a forma como as expresses de carinho ou rejeio por parte das guras parentais poder ter um papel importante no desenvolvimento vocacional dos estudantes portugueses e nas diferentes tarefas desenvolvimentais inerentes a esse processo, nomeadamente a tomada de deciso vocacional em pontos de transio fulcrais como so o 9 e o 12 anos de escolaridade. Para atingir os nossos objectivos, foram avaliados 139 estudantes, utilizando o Questionrio de Aceitao-Rejeio Parental (Rohner, 2004) e as escalas de Auto-Estima de Rosenberg (Santos, 1999), de Concepes Pessoais de Inteligncia (Faria, 2003) e de Explorao e Investimento Vocacional (Gonalves & Coimbra, 2003). Os resultados mostram que o investimento vocacional est associado com a maior auto-estima, expresso de carinho parental e com uma concepo dinmica de inteligncia.

PALAVRAS -CHAVE

Aceitao-Rejeio Parental; Concepo Pessoal de Inteligncia; Auto-estima; Desenvolvimento Vocacional; Adolescncia

APRESENTAES 245

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MESA 43

PARENtALIdAdE

TTULO

JUNtOS NO DESAFIO - UM PROGRAMA dE PROMOO dE COMPEtNCIAS PARENtAIS PARA PAIS dE CRIANAS E AdOLESCENtES COM PHDA E PERtURbAES dO COMPORtAMENtO
AUTORES

Costa, Paulo
Consulta de Psicologia Clnica - Servio de Pediatria - Hospital Santo Andr, EPE (Leiria)

RESUMO

O Programa Juntos no Desao, foi desenvolvido para uma interveno estruturada no domnio do Treino de Competncias Parentais para Pais de crianas e adolescentes diagnosticados com PHDA (Perturbao de Hiperatividade e Dce de Ateno) e Perturbaes de Comportamento. Esta proposta baseada na literatura produzida internacionalmente, que argumenta que uma das terapias empiricamente validadas e mais ecazes no tratamento da PHDA e das Perturbaes de Comportamento o Treino Parental (AGPMCA de 2006; Fabiano, et al, 2009; Pelham e Fabiano, 2008). Esta proposta de interveno visa dar aos pais as competncias e habilidades para gerir ou supervisionar funcionalmente o comportamento desses indivduos. Consiste em ensinar estratgias de atuao em torno de tcnicas de modicao de comportamento, com base em contingncias, no sistema de recompensa, com base no auto-controlo e treino de auto-instrues e acente na disciplina positiva (Barkley, 2007, 2006). So propostos os seguintes objetivos: a) Treino de tcnicas de modicao de comportamento para aumentar os comportamentos desejados dos lhos que afetam interaes familiares, b) Promoo de competncias que fomentem a apropriao das interaes entre pais e lhos, c) Mudana das prticas educativas coercitivas de controlo parental e dos comportamentos hosts adoptados no processo de delineamento de regras consistentes com o comportamento, d) Fornecer informaes sobre os princpios que regem os comportamentos e as estratgias para observar e modicar o comportamento das crianas; e) Fornecer aos competncias para exercerem o poder efetivo para dar ordens, estabelecer limites e implementar procedimentos que reforar os comportamentos desejados, promovendo a eliminao/ diminuio de problemas de comportamento.

APRESENTAES 246

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MESA 7

DISLEXIA

Atualmente este programa est disponvel em formato de livro publicado em Portugus -COSTA, P. J.; HELENO, S. & PINHAL, C. (2010). Juntos no Desao: Um Guia para a Promoo de Competncias Parentais para Pais de Crianas e Adolescentes com PHDA e Perturbaes de Comportamento. Textiverso: Leiria, devendo o seu uso ser monitorizado por um terapeuta treinado no protocolo de interveno, estando disponveis todos os recursos e materiais desenvolvidos para cada interveno uma das vrias sesses no site ocial: www.juntosnodesao.com. Na presente comunicao, sero apresentados alguns dados preliminares recolhidos em contexto clnico e peditrico, visando recomendar procedimentos e instrumentos de avaliao como um meio de validao do programa.

PALAVRAS-CHAVE

PHDA; Programa Estruturado; Promoo de Competncias Parentais; Psicologia Peditrica

APRESENTAES 247

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MESA 43

PARENtALIdAdE

TTULO

PAIS CERtOS? CERtOS PAIS: O dESAFIO CONSULtORIA-FORMAO dE PSICLOGOS


PARA A CONSULtORIA PSICOLGICA VOCACIONAL A PAIS NO dOMNIO dO dESENVOLVIMENtO VOCACIONAL INtEGRAdO

AUTORES

Paulino, Ana; Mouta, Ana; Moreira, Luciano; Nascimento, Ins


SCPOV.LV

RESUMO

Desenvolver processos de consulta psicolgica de orientao vocacional com jovens implica, inevitavelmente, considerar e fundar relaes com os sistemas (e suas guras signicativas) que, de forma real ou simblica, participam e inuenciam a explorao reconstrutiva dos investimentos vocacionais. Destaca-se aqui, em particular, o sistema familiar e, com especial nfase, os pais que, procurando concretizar-se enquanto pais certos, muitas vezes procuram no/a psiclogo/a uma gura de validao ou de aliana que leva a abord-los enquanto certos pais. E justicada nos desaos singulares que esta especicidade convoca ao/ psiclogo/a, que o Servio de Consulta Psicolgica de Orientao Vocacional ao Longo da Vida da FPCEUP tem vindo a desenvolver consultoria-formao de psiclogos no mbito do acompanhamento a pais, a par da interveno que realiza, na modalidade indireta de consultoria, com os prprios pais de jovens inscritos em processos de consulta. Com o presente artigo, procurar-se- relatar o trabalho de interveno desenvolvido junto de psiclogos neste mbito, a partir da reexividade contnua que o acompanhamento direto, indireto e a observao crtica contextual oferecem considerao do tema.

PALAVRAS-CHAVE

Consultoria Vocacional; Orientao Vocacional ao Longo da Vida

APRESENTAES 248

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MESA 43

PARENtALIdAdE

TTULO

CONStRUO dE ENtREVIStA dE AVALIAO PARA A CRIANA, NO MbItO dE UMA SUSPEItA dE A LIENAO PARENtAL
AUTORES

Ramos, Filipa; Agulhas , Rute; Calheiros, Manuela


ISCTE - IUL

RESUMO

A presente investigao centra-se na temtica do processo de alienao parental e objectiva desenvolver um protocolo de entrevista de avaliao para crianas, com idades compreendidas entre os seis e os dez anos, que permita a deteco da presena deste tipo de dinmica familiar, bem como analisar a sua qualidade e adequabilidade. Foi efectuada uma reviso de literatura focalizada no construto de alienao parental bem como nos modelos de avaliao j existentes neste mbito. Numa segunda fase, realizou-se um estudo qualitativo com psiclogos (N=8), com o objectivo de recolher informao para a construo do instrumento. Aps o desenvolvimento das questes/itens que compem a Entrevista de Avaliao para a Criana (6-10 anos), no mbito de uma Suspeita de Alienao Parental e no sentido de testar a sua qualidade e adequabilidade, realizou-se um segundo estudo, com especialistas (N=4), que permitiu concluir que se trata de um instrumento adequado relativamente relevncia, quadro conceptual, populao-alvo e dimenses de avaliao.

PALAVRAS-CHAVE

Alienao Parental; Responsabilidades Parentais; Divrcio; Entrevista

APRESENTAES 249

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MESA 43

PARENtALIdAdE

TTULO

DINMICA FAMILIAR dE PR-AdOLESCENtES ObESOS


AUTORES

Silva, Filipa; Botelho, Teresa


Ocina de Psicologia

RESUMO

O objectivo deste estudo foi explorar em que medida o peso dos pr-adolescentes inuencia a percepo da sua dinmica familiar. Este um estudo comparativo transversal, no qual participaram 60 jovens, com idades entre os 10 e os 12 anos, sem doenas orgnicas associadas nem perturbaes graves do comportamento. Vericou-se que os jovens com excesso de peso tendem a relacionar-se afectivamente com os pais de forma dicotmica: amor ou dio. No so capazes de idealizar as suas guras signicativas, tendem a investir pouco em si e no conseguem alcanar um modelo de trade familiar, excluindo o pai e ligando-se fusionalmente com a me. Conclui-se que a obesidade, dinmicas familiares afectivamente polarizadas e percepes parentais que nem sempre vo de encontro s dos lhos com excesso de peso, formam uma trade de relaes complexas que justicam, em parte, a persistncia dos problemas de excesso de peso e obesidade, enquanto problemticas major da actualidade, e que podem assumir-se como um espao propcio a intervenes promotoras de sade.

PALAVRAS-CHAVE

Obesidade; Dinmica familiar; Jovens

APRESENTAES 250

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MESA 44

FAMLIA E MAtERNIdAdE

TTULO

PAPEL dO COMPORtAMENtO dE AUtO -REGULAO dO bEb, dAS REPRESENtAES E CONFIANA MAtERNA NA QUALIdAdE dA RELAO ME-bEb
AUTORES

Barbosa, Miguel; Fuertes, Marina; Moreira, Joo


Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

RESUMO

Esta comunicao discute a relao entre a individualidade do comportamento do beb e a conana e as percepes que as mes tm do comportamento do beb enquanto factores que contribuem para o desenvolvimento da relao me-beb. Esta discusso enquadra-se na teoria dos sistemas dinmicos e tem como ponto de partida alguns dados preliminares de um estudo longitudinal em curso, que tem como objectivo perceber a estabilidade da autoregulao do beb ao longo do primeiro ano de vida e perceber a forma como a capacidade de auto-regulao do beb est correlacionada com a qualidade da interaco com a me, avaliada aos 3 e aos 9 meses, e com o estilo de vinculao do beb, avaliado aos 12 meses. Os dados apresentados correspondem primeira fase desta investigao, em que se est a recolher uma amostra de 100 recm-nascidos de termo, avaliados nas primeiras 72 horas de vida atravs da Neonatal Behavioral Assessment Scale (NBAS), e a conana e as percepes que as suas mes tm sobre o comportamento do beb, recolhidas nesse mesmo perodo atravs da Mother and Baby Scales (MABS).

PALAVRAS-CHAVE

Auto-regulao; Representaes maternas

APRESENTAES 251

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MESA 44

FAMLIA E MAtERNIdAdE

TTULO

CONCEItO dE M AtERNIdAdE EM M ES dE FAMLIAS NUMEROSAS VS. NO NUMEROSAS


AUTORES

Boavida, Maria; Gonalves, Marta


ISCTE - Instituto Universitrio de Lisboa

RESUMO

Na actual cultura ocidental, em particular em Portugal, assiste-se a uma diminuio da taxa de fecundidade, fenmeno que traz consigo diversos problemas de sustentao social e econmica na substituio das geraes. As famlias numerosas (famlias com trs ou mais lhos) parecem assim essenciais sobrevivncia da sociedade Portuguesa. Contudo, tm sido muito pouco estudadas ao nvel da psicologia social. Este estudo pretendeu explorar as perspectivas das mes desse tipo de famlias em relao a alguns temas relacionados com a fecundidade, e vericar se existem diferenas entre estas e as mes de famlias no numerosas. Esperava-se que as mes de famlias numerosas tivessem atitudes mais negativas em relao aos mtodos contraceptivos e ao aborto, variando esta diferena consoante o grau de religiosidade; que tivessem atitudes mais positivas em relao gravidez; e um nvel de satisfao com a vida mais elevado. Conclui-se a importncia de estudar as famlias numerosas em Portugal na perspectiva da psicologia social.

PALAVRAS -CHAVE

Famlias Numerosas; Contracepo; Aborto; Religiosidade; Maternidade

APRESENTAES 252

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MESA 44

FAMLIA E MAtERNIdAdE

TTULO

A famlia Numerosa como porto seguro? Factores de Proteco familiares dos jovens
AUTORES

Cordeiro, Joana; Gonalves, Marta


Instituto Universitrio de Lisboa - ISCTE-IUL

RESUMO

Sendo a adolescncia um perodo em que os jovens formam uma identidade distinta da dos pais, tomam as primeiras decises e procuram mais o seu grupo de pares do que os pais, igualmente um perodo de oportunidades e riscos. O contexto familiar pode conter, contudo, e principalmente nesta fase, muitos factores de proteco. Deste modo, este estudo pretendeu analisar os factores de proteco familiares de jovens entre os 12 e os 16 anos de idade em famlias numerosas e no numerosas. Previa-se que existisse uma relao entre o tamanho da famlia (ser numerosa ou no) e os factores de risco e proteco dos jovens, nomeadamente um maior nmero de factores protectores familiares em jovens de famlias numerosas quando comparados a jovens de famlias no numerosas. A metodologia utilizada foi um questionrio on-line passado aos jovens. Conclui-se a necessidade de investir na investigao de famlias numerosas, igualmente uma minoria do ponto de vista da Psicologia Social.

PALAVRAS -CHAVE

Adolescncia; Famlia; Factores de Proteco; Factores de Risco

APRESENTAES 253

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MESA 44

FAMLIA E MAtERNIdAdE

TTULO

O PAPEL dA VINCULAO NO bEM EStAR dE MULHERES EM PEROdO GEStACIONAL


AUTORES

Cunha, Maria; Lamaro, Marta; Pereira, Joo; Soares, Soaraia; Pereira, Joo M.
ISMAI - Instituto Superior da Maia

RESUMO

Durante as aproximadas 40 semanas de gestao, ocorrem mudanas signicativas que exigem constantes adaptaes biopsicossociais. Estas preparam a transio e adaptao maternidade, assumindo um papel importante para a organizao dos processos de liao. Um estilo de vinculao segura referida na literatura da especialidade, como factor protector da sade mental durante o perodo gravidico. Os autores apresentam um estudo no qual contaram com a participao de 400 mulheres, 50% das quais, a vivenciarem uma gestao. Tendo sido criados grupos emparelhados, procurou-se nesta investigao averiguar de que modo os estilos de vinculao predizem o bemestar psicolgico das mulheres. Para o efeito foram utilizadas a EVA e o BSI. Os resultados evidenciaram que a experincia da gravidez pode ser desorganizadora para as mulheres, e que um estilo de vinculao segura se revelava como bom preditor da sade mental , tanto nas mulheres grvidas, como naquelas que no se encontram espera de um lho.

PALAVRAS -CHAVE

Gravidez, Vinculao, Psicopatologia

APRESENTAES 254

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MESA 44

FAMLIA E MAtERNIdAdE

TTULO

A INtERVENO COM FAMLIA MULtIdESAFIAdAS PObRES EM CONtEXtO dOMICILIRIO: DESAFIOS AO PSICLOGO E SUA FORMAO
AUTORES

Melo, Ana; Alarco, Madalena


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

Os psiclogos clnicos podem encontrar no domiclio um espao particularmente relevante de facilitao da mudana, particularmente da mudana familiar. A interveno familiar baseada na comunidade particularmente adequada para famlias multidesaadas com crianas expostas a mltiplos riscos ou perigo. O domiclio pode constituir-se como um espao teraputico nico, com um potencial que algumas abordagens tm vindo a explorar. Mas estaro os psiclogos preparados para responder ao desao e optimizar as vantagens destes contextos, minimizando os riscos associados? Nesta comunicao, propomo-nos reectir sobre as competncias pessoais, tericas e prticas do psiclogo para a realizao de avaliaes e para gesto de processos de apoio para a mudana familiar. Para o efeito, basear-nos-emos na nossa experincia e nos resultados obtidos no mbito do desenvolvimento e avaliao de um programa de formao de prossionais para implementao de um Modelo de Avaliao e de Interveno Familiar Integrada, bem como de alguns desaos que se colocam aos modelos de formao e superviso.

PALAVRAS-CHAVE

Domiclio; Clnica baseada na comunidade

APRESENTAES 255

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MESA 44

FAMLIA E MAtERNIdAdE

TTULO

O INdIVdUO, A FAMLIA E O CONtEXtO NA PROMOO dE COMPORtAMENtOS PR-SOCIAIS


NA INFNCIA E NA AdOLESCNCIA

AUTORES

Morgado, Alice; Vale Dias, Maria da Luz; Paixo, Maria Paula


Universidade de Coimbra

RESUMO

Neste estudo pretendemos analisar o desenvolvimento da socializao no sentido de identicar variveis relacionadas com comportamentos socialmente ajustados durante a infncia e a adolescncia. Para tal foram aplicados trs questionrios de auto resposta a uma amostra de 182 crianas e adolescentes a frequentar o ensino bsico entre o 6 e o 9 anos de escolaridade. Os resultados apontam para a importncia de alguns aspectos individuais, contextuais e familiares para o desenvolvimento de comportamentos socialmente ajustados. sugerido o efeito benco de tais factores na construo e implementao de programas de preveno e interveno destinados promoo de comportamentos pr-sociais e preveno de comportamentos anti-sociais. As concluses deste estudo podero permitir a antecipao de factores protectores e de risco nas trajectrias desenvolvimentais, abrindo caminho para aprofundar conhecimento em torno do papel das relaes familiares, caractersticas individuais e das condies de vida no desenvolvimento de comportamentos sociais durante a infncia e adolescncia.

PALAVRAS -CHAVE

socializao; infncia; adolescncia; desenvolvimento; preveno

APRESENTAES 256

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MESA 44

FAMLIA E MAtERNIdAdE

TTULO

VIVNCIAS dA M AtERNIdAdE: EXPECtAtIVA E SAtISFAO dAS M ES NO PARtO


AUTORES

Silva, Ana; Vale Dias, Maria da Luz


Universidade de Coimbra, Faculdade de Psicologia e Cincia da Educao

RESUMO

O presente estudo pretendeu avaliar a experincia, expectativa e satisfao das mes com o trabalho de parto, parto e ps-parto, procurando analisar e descrever algumas questes ligadas vivncia da maternidade. Para tal, recorreu-se a uma amostra de 300 purperas, cuja mdia de idade foi de 29.96 anos. Os dados foram recolhidos atravs de um Questionrio de Experincia e Satisfao com o Parto (Costa et al., 2004) e de um Questionrio Sociodemogrco. Num sentido abrangente, foi possvel concluir que, para uma perceo positiva e satisfatria do parto, ser necessrio ter em conta diversos aspetos como, por exemplo, a instituio, os cuidados prestados pelos prossionais, o tipo de parto, a dor vivenciada, o relaxamento obtido durante o trabalho de parto e parto, a administrao (ou no) de anestesia, a idade, o suporte do companheiro. Apresentam-se algumas reexes sobre futuras investigaes, no sentido de promover positivamente a experincia de parto da mulher.

PALAVRAS -CHAVE

Expectativa; Satisfao; Gravidez; Parto

APRESENTAES 257

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MESA 45

GNERO

TTULO

TRAJEtRIAS dE VIdA dE MULHERES dE NACIONALIdAdE EStRANGEIRA dEtIdAS EM PORtUGAL .


AUTORES

Matos, Raquel; Barbosa, Mariana; Granja, Rafaela; Moreira, Tnia; Amorim, Mariana; Salgueiro, Gabriela
Faculdade de Educao e Psicologia, Universidade Catlica Portuguesa

RESUMO

Apresenta-se um estudo sobre mulheres de nacionalidade estrangeira detidas em Portugual. O desenvolvimento do projeto fundamenta-se no reconhecimento de Portugal como um dos pases europeus com maior proporo de mulheres entre a populao prisional (apesar da tendncia decrescente dos ltimos anos) e o aumento da proporo de mulheres estrangeiras detidas no pas (Santos & Seabra, 2006; Hostettler & Achermann, 2008). Depois de um primeiro estudo de caracterizao sociodemogrca, jurdica e penal da populao feminina estrangeira nas prises portuguesas, entrevistmos em profundidade 43 mulheres de diferentes nacionalidades sobre as suas trajetrias de vida. A anlise das narrativas destas mulheres revela que as questes de gnero e de migrao so nucleares nas suas trajetrias de vida, particularmente nas atividades desviantes que as conduzem priso. Os dados permitem ainda discutir semelhanas e diferenas entre as narrativas destas mulheres e as narrativas de mulheres portuguesas a cumprir pena de priso em Portugal.

PALAVRAS -CHAVE

Mulheres, trajetrias, priso

APRESENTAES 258

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MESA 45

GNERO

TTULO

TRAJEtRIAS dE VIdA dE MULHERES dE NACIONALIdAdE EStRANGEIRA dEtIdAS EM PORtUGAL .


AUTORES

Matos, Raquel; Barbosa, Mariana; Granja, Rafaela; Moreira, Tnia; Amorim, Mariana; Salgueiro, Gabriela
Faculdade de Educao e Psicologia, Universidade Catlica Portuguesa

RESUMO

Apresenta-se um estudo sobre mulheres de nacionalidade estrangeira detidas em Portugual. O desenvolvimento do projeto fundamenta-se no reconhecimento de Portugal como um dos pases europeus com maior proporo de mulheres entre a populao prisional (apesar da tendncia decrescente dos ltimos anos) e o aumento da proporo de mulheres estrangeiras detidas no pas (Santos & Seabra, 2006; Hostettler & Achermann, 2008). Depois de um primeiro estudo de caracterizao sociodemogrca, jurdica e penal da populao feminina estrangeira nas prises portuguesas, entrevistmos em profundidade 43 mulheres de diferentes nacionalidades sobre as suas trajetrias de vida. A anlise das narrativas destas mulheres revela que as questes de gnero e de migrao so nucleares nas suas trajetrias de vida, particularmente nas atividades desviantes que as conduzem priso. Os dados permitem ainda discutir semelhanas e diferenas entre as narrativas destas mulheres e as narrativas de mulheres portuguesas a cumprir pena de priso em Portugal.

PALAVRAS -CHAVE

Mulheres, trajetrias, priso

APRESENTAES 259

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MESA 45

GNERO

TTULO

INtERVINdO PARA A MUdANA SOCIAL: CONStRUINdO PERCURSOS dE LItERACIA PARA A


IGUALdAdE dE GNERO E QUALIdAdE dE VIdA

AUTORES

Mrias, Cludia; Koning, Marijke; Ribeiro, Raquel; Carvalho, Alexandra


Fundao Cuidar O Futuro

RESUMO

O projecto Literacia para a Igualdade de Gnero e Qualidade de Vida: Lideranas Partilhadas foi concebido para mobilizar a sociedade civil no empoderamento das comunidades, introduzindo a perspectiva da igualdade de gnero na abordagem ao desenvolvimento e qualidade de vida das populaes.

PALAVRAS -CHAVE

igualdade de gnero; qualidade de vida; percursos de literacia; aprendizagem pela conversa; lideranas partilhadas

APRESENTAES 260

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MESA 45

GNERO

TTULO

GNERO Y EStRS OCUPACIONAL: UN EStUdIO SObRE dIFERENCIAS dE ACUERdO A LOS FACtORES dE RIESGO, LA RELACIN CON LA CULtURA ORGANIZACIONAL Y LOS MECANISMOS
dE COPING AL EStRS

AUTORES

Ramos, Valentina; Morais, Teresa; Jordo, Filomena


Faculdade de Psicologa e de Cincias da Educao, Universidade do Porto

RESUMO

El objetivo de este estudio es identicar diferencias entre hombres y mujeres de acuerdo a su vivencia de estrs ocupacional, los factores de riesgos asociados y los mecanismos de coping utilizados. La muestra estuvo compuesta por 579 mujeres y 515 hombres, trabajadores de una misma organizacin radicada en Porto. Como resultado, no se obtuvo diferencias entre hombres y mujeres en cuento a la vivencia de estrs ocupacional. Un anlisis multigrupos determin que las mujeres reconocen ms factores relacionados con las caractersticas del puesto de trabajo, mientras que los hombres tienen ms factores relacionados con la cultura organizacional. Tambin hubo diferencias en cuanto a factores sociodemogrcos: las mujeres presentaron diferencias en cuanto a la edad y la vivencia de estrs, y los hombres presentaron diferencias en cuanto al tiempo de trabajo en la empresa. A travs de un ANOVA, obtuvimos que las mujeres utilizan ms mecanismos de coping emocional que los hombres conrmando algunas hiptesis planteadas en estudios realizados en otros contextos.

PALAVRAS-CHAVE

Estrs ocupacional; Gnero; Factores de riesgo; Factores de riesgo cultura; Cultura organizacional; Mecanismos de coping

APRESENTAES 261

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MESA 45

GNERO

TTULO

PENSAR POdER, FAZER POdER: ENtRANtO CONStRUINdO O GNERO (OU SER AO CONtRRIO?)
AUTORES

Rodrigues, Fatima
ISLA Campus Lisboa / CIS Centro de Investigao e Interveno Social ISCTE

RESUMO

Questionamos o carter supostamente neutro/objetivo das organizaes e conceitos organizacionais, discutindo a construo genderizada do poder. Recorremos ao modelo das representaes sociais, que articula nveis de reexo social e psicolgico (Moscovici, 1961) e adoptmos uma perspetiva crtica recorrendo simultaneamente a aspetos da teoria construtivista e a metodologia psicolgica. Usando uma abordagem quantitativa, tentmos aceder aos sistemas de signicado relativos ao conceito de poder, revelando a natureza genderizada da sua construo e a sua dupla natureza: prticas organizacionais (comportamentos polticos) e conceptualizaes cognitivas sobre o poder. Detetmos duas representaes, negativamente correlacionadas, de pensar e fazer o poder Instrumental e Cooperativa , o que indicia a relevncia da segregao de duas formas de racionalidade no contexto organizacional. Diferentes grupos sociais constroem estas representaes de forma diversa, sublinhando relaes de dominao e assimetrias de poder prevalecentes na sociedade.

PALAVRAS-CHAVE

Gnero; Poder; Comportamento poltico

APRESENTAES 262

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MESA 45

GNERO

TTULO

EStEREtIPOS dE GNERO E AQUISIO dE PAPES SEXUAIS EM CRIANAS E JOVENS INStItUCIONALIZAdOS EM LARES dE ACOLHIMENtO MIStOS
AUTORES

Rodrigues, Snia; Barbosa, Adelina


Estudante de Doutoramento da FPCEUP/Membro da Direco do LIJ Casa dos Rapazes

RESUMO

Este estudo pretende perceber em que medida a institucionalizao em Lares de Acolhimento mistos ou com utentes apenas do sexo feminino ou masculino, condiciona a formao na criana/jovem de esteretipos de gnero e afeta a forma como so percecionados os papis sexuais (de gnero). Com esse m, prope-se a anlise de trs grupos de crianas/jovens institucionalizados oriundos de LIJs mistos, femininos e masculinos, no que diz respeito a essas variveis, comparando com crianas/jovens oriundos de famlias convencionais. Procura-se perceber at que ponto o acolhimento de crianas/ jovens em LIJs segregados de acordo com o sexo inuencia uma maior estereotipia de gnero e uma viso mais rgida dos papis sociais a assumir por cada gnero (papis sexuais).

PALAVRAS-CHAVE

Lares de Infncia e Juventude (LIJs), Acolhimento residencial, segregao em funo do sexo, esteretipos de gnero e papis sexuais.

APRESENTAES 263

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MESA 45

GNERO

TTULO

GNERO E POLtICA: FACtORES EXPLICAtIVOS dA dESIGUALdAdE E dA RESIStNCIA


AO SEU COMbAtE

AUTORES

Santos, Maria; Amncio, Lgia


CIS-Instituto Universitrio de Lisboa

RESUMO

Perante a desigualdade de gnero que existe na poltica, nas ltimas dcadas tm sido implementadas medidas de aco positiva, a nvel mundial, com o objectivo de promover a representao das mulheres, como foi o caso em Portugal, com a aprovao da Lei da Paridade, em 2006. No entanto, estas medidas tm gerado forte controvrsia, polarizando opinies no debate pblico. Esta comunicao apresentar algumas concluses de uma investigao, realizada com prossionais e no prossionais da poltica, que procurou contribuir para aprofundar o conhecimento sobre a desigualdade de gnero neste contexto, bem como sobre os obstculos/resistncias s medidas destinadas a combat-la.

PALAVRAS-CHAVE

Desigualdade de gnero; Poltica; Quotas; Lei da Paridade; Resistncias

APRESENTAES 264

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MESA 46

PROCESSOS tERAPUtICOS II

TTULO

TERAPIA POR VIdEOCONFERNCIA: AS NOVAS tECNOLOGIAS dA COMUNICAO AO SERVIO dA SAdE MENtAL.


AUTORES

Brando, Angela
Hospital Cuf Infante Santo

RESUMO

Actualmente vivemos em tempos de globalizao e o desenvolvimento da internet reecte novas oportunidades na melhora do acesso aos servios de cuidados de sade mental. Muitos dos estudos realizados apontam a que a terapia por videoconferncia ecaz em numerosas perturbaes e no apresenta em geral diferenas com a terapia presencial. Para investigar de forma mais aprofundada esta questo, importante ter em conta tanto a perspectiva dos pacientes como a dos terapeutas. Neste estudo, foram analisados casos em que a relao teraputica ocorreu com o mesmo paciente de forma presencial e por videoconferncia, e portanto a comparao apresenta uma elevada validade. Foram aplicados dois instrumentos, a WAI e o ITVC (Inventrio da Terapia por Vdeo-Conferncia) onde se avaliaram comparativamente vrios elementos relacionados com o processo teraputico. Sero apresentados os resultados da mesma. Durante a discusso a terapeuta apresentar a sua perspectiva sobre os aspectos avaliados. As limitaes, as diculdades, as vantagens da terapia por videoconferncia sero debatidas.

PALAVRAS-CHAVE

Psicoterapia; Videoconferncia

APRESENTAES 265

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MESA 46

PROCESSOS tERAPUtICOS II

TTULO

WI-C@D - PROJECtO dE INtERVENO NO USO dA INtERNEt E dAS TELECOMUNICAES


AUTORES

Faria, Joo; Antunes, Nuno


CADIn

RESUMO

A Internet e as novas tecnologias assumem, atualmente, um papel de destaque no quotidiano dos indivduos em geral. Atravs delas, podemos ter acesso a uma vasta gama de bens e servios. Contudo, os benefcios que se extraem destas plataformas implicam o seu uso de forma consciente e regrada. Quando tal no acontece, possvel que o seu uso excessivo e abusivo se transforme num desao sade mental das crianas e dos jovens. Exemplos do impacto negativo que as novas tecnologias podem ter nos indivduos so a Adio Internet e o Cyberbullying. O Projeto Wi-C@D do CADIn orienta-se para a interveno, formao e investigao centradas nestas novas problemticas. Porm, o tema das novas tecnologias no mbito da sade mental no se esgota nas suas manifestaes psicopatolgicas. tambm objetivo do Projeto desenvolver uma plataforma virtual de eSade, que permita disponibilizar apoio clnico e educacional queles que se encontram mais distantes do CADIn, de conversao por chat, voz ou vdeoconferncia.

PALAVRAS-CHAVE

Wi-C@D; Adio Internet; Cyberbullying; eSade; CADIn

APRESENTAES 266

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MESA 46

PROCESSOS tERAPUtICOS II

TTULO

P ROGRAMA VIVER EM E QUILbRIO - INtERVENO EM GRUPO COM dOENtES


COM PERtURbAO MENtAL

AUTORES

Freire, Ana; Dias, Eugnia; Ferreira, Marta


Centro Hospitalar de Trs-os-Montes e Alto Douro - Unidade de Chaves

RESUMO

O objetivo do trabalho a apresentao de um programa de interveno em grupo dirigido a pessoas com perturbao mental. Este programa situa-se no mbito da Psicologia Clnica e da Sade e est a ser implementado pela Unidade de Psicologia Clnica de Chaves do Centro Hospitalar de Trs-os-Montes e Alto Douro. Melhorar a qualidade de vida constitui o objetivo geral, resultando da diversos efeitos colaterais positivos, nomeadamente a minimizao do impacto da perturbao mental. Da apresentao constar a explicitao do racional do projeto, a descrio das sesses implementadas, principalmente em relao aos objetivos e tcnicas teraputicas, e os resultados das medidas comparativas pr e ps-interveno.

PALAVRAS-CHAVE

Perturbao mental; Interveno em grupo

APRESENTAES 267

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MESA 46

PROCESSOS tERAPUtICOS II

TTULO

A HIPtESE dA HIPERAtIVAO NA INSNIA PSICOFISIOLGICA: EStUdO dA dEFAULt-MOdE NEtWORk E SUA MOdIFICAO APS tERAPIA COGNItIVO - COMPORtAMENtAL
AUTORES

Marques, Daniel; Gomes, Ana Allen; Castelo-Branco, Miguel; Clemente, Vanda; Santos, Jos Moutinho dos
Departamento de Educao - Universidade de Aveiro

RESUMO

Nesta comunicao ir apresentar-se em linhas gerais um projeto de doutoramento a decorrer que incide sobre a relao entre a Default-Mode Network (DMN) e a insnia psicosiolgica (IP). A IP uma perturbao do sono na qual parece existir uma hiperativao de vrios sistemas. Neste estudo pretende-se explorar eventuais alteraes relacionadas com a DMN em indivduos diagnosticados com IP, durante o dia e em estado de viglia, recorrendo ao paradigma da provocao de sintomas e do resting-state e utilizando a ressonncia magntica funcional (fMRI). Ir relacionar-se estes indicadores com outras medidas objetivas e subjetivas de sono assim como com uma medida de auto-relato referente qualidade de vida. Os resultados obtidos sero comparados com os dados obtidos por um grupo de controlo sem problemas de sono. Num segundo momento ir submeter-se o grupo clnico a terapia cognitivocomportamental para a insnia (TCC-I) e ir vericar-se se existem diferenas do pr para o ps-tratamento em relao a todas as medidas recolhidas anteriormente.

PALAVRAS-CHAVE

Insnia psicofisiolgica; Hiperativao; Default-mode network; Terapia cognitivo-comportamental

APRESENTAES 268

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MESA 46

PROCESSOS tERAPUtICOS II

TTULO

A FIRMAR A PSICOLOGIA: dE UMA PSICOFARMACOLOGIA POR tENtAtIVA E ERRO


A UMA PSICOtERAPIA NEUROCIENtIFICAMENtE INFORMAdA

AUTORES

Paulino, Mauro
City Clinic Center & Gabinete Mdico-legal de Setbal (INML, I.P.)

RESUMO

A presente comunicao pretende enfatizar a eccia e o impacto da psicoterapia na estrutura cerebral. necessrio olhar os principais efeitos colaterais da psicofarmacologia com vista a desmisticar a crena do comprimido como uma panaceia para todos os males e a informar sobre os riscos associados. Numa perspectiva complementar, so focadas referncias sobre o crebro e a forma como este se estrutura, bem como o funcionamento da psicoterapia e a transformao promovida por esta no crebro sem efeitos secundrios. Urge atendermos a diversos estudos sobre a relao de custo-eccia entre a interveno psicofarmacolgica e a interveno psicolgica. Os resultados demonstram a necessidade de um olhar mais atento para a psicoterapia, quer em termos de eccia quer em termos de custos, na medida em que a eccia to ou mais elevada relativamente psicofarmacologia e os custos so signicativamente mais baixos. Reconhecer e partilhar tais resultados no rejeitar a psicofarmacologia, mas sim um processo claro de armao da psicologia e dos seus prossionais.

APRESENTAES 269

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MESA 46

PROCESSOS tERAPUtICOS II

TTULO

O QUE QUE FUNCIONA EM MENtALIZAtION-BASEd TREAtMENt: INVEStIGAO COM


MtOdOS MIStOS EM CASOS dE PERtURbAO dA PERSONALIdAdE COM AbUSO dE SUbStNCIAS

AUTORES

Pereira, Joo G.
South Essex Partnership University NHS Foundation Trust / Middlesex University / Metanoia Institute

RESUMO

Uma reviso da literatura em perturbaes da personalidade no deixa dvidas de que ser necessria uma maior investigao para auxiliar na gesto e compreenso deste debilitante fenmeno clnico. O frequente abuso de drogas e lcool nesta populao acrescenta uma complicao extra no tratamento destes indivduos, sendo frequentemente negligenciados ou ignorados pelo sistema de sade. Aps a publicao do relatrio do NIMH(E), em 2003, foram criadas equipas especializadas em perturbaes da personalidade que vieram dar novas esperanas tanto aos pacientes como aos prossionais que trabalham nesta rea. MentalizationBased Treatment (MBT) encontra-se entre as intervenes psicolgicas mais promissoras para as perturbaes da personalidade. Com o presente estudo propomo-nos investigar a ecincia do MBT no tratamento das perturbaes da personalidade, quando o abuso de substncias se encontra tambm presente. Temos como objectivo principal obter um conhecimento profundo e contextualizado de um pequeno nmero de indivduos utilizando a metodologia HSCED.

PALAVRAS -CHAVE

Mentalizacao; Hermenutica; Pertubao da Personalidade; Abuso de Substncias

APRESENTAES 270

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 46

PROCESSOS tERAPUtICOS II

TTULO
AVALIAO PSICOLGICA PSICANALtICA

AUTORES

Vilaa, Eliana
Ktree - Clnica de Avaliao Psicolgica

RESUMO

A Ktree (Clnica de Avaliao Psicolgica da Psicronos) ir apresentar e descrever um mtodo e os respetivos instrumentos de avaliao desenvolvidos para estudar o mundo mental inconsciente e consciente com referenciais estritamente psicanalticos. Esta aval. foi construda para que o psicanalista detenha informao clinica pertinente dentro do seu quadro terico de referncia sem prejudicar a qualidade da relao teraputica e para que este possa desenhar um plano de interveno teraputico mais detalhado e permitir, simultaneamente, a anlise da eccia do tratamento. A psicanalise tem mantido uma relao difcil com a psicometria devido a incompatibilidades nos referenciais tericos, inadequao dos instrumentos e como forma de proteger a relao analtica e a instalao da transferncia. No entanto, a necessidade de armao da psicanalise no meio cientico atual, cada vez mais exigente de dados objetivos e mtricos, tm forado uma aproximao psicometria. A Ktree quer contribuir para a credibilizao da psicanalise com o desenvolvimento da aval psicolgica psicanalca.

PALAVRAS-CHAVE

Avaliao psicolgica; psicanlise

APRESENTAES 271

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 47

FORMAO EM PSICOLOGIA

TTULO

A EXPERINCIA dE FORMAO CONtNUA dE UM GRUPO dE PARES


AUTORES

Barreto, Elias; Martins Pote, Lus; Coelho, Lusa; Campos, Rui; Duarte, Vanda; Groz, Maria Pitta; Vasconcelos, Jos Joaquim; Vaz, Ftima
Universidade de vora, Departamento de Psicologia

RESUMO

O treino, formao contnua e superviso dos prossionais de psicologia clnica so aspectos relevantes que tm merecido discusso na literatura especializada. Nesta apresentao centramo-nos na formao contnua e descrevemos a criao e o funcionamento de um grupo de estudos informal, grupo de pares, que decorre desde h cerca de cinco anos, com um nmero de participantes varivel, mas que rondou sempre cerca de sete elementos. A maioria dos participantes est presente desde o incio da formao do grupo. A metodologia inicial proposta foi de que o espao grupal permitisse a discusso de textos psicanalticos clssicos comeando com a obra de Sigmund Freud, posteriormente a de Melanie Klein e mais recentemente a de Wilfred Bion. Nos ltimos meses, alguns dos membros utilizaram tambm o espao de discusso para apresentarem casos clnicos, aspecto que no foi previsto inicialmente mas que mostrou bons resultados. Discute-se a importncia que este tipo de grupo informal de trabalho pode ter para a formao contnua terica, clnica e pessoal dos psiclogos clnicos.

PALAVRAS-CHAVE

Grupo de pares; Formao contnua; Estudos psicanalticos; Discusso de casos

APRESENTAES 272

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 47

FORMAO EM PSICOLOGIA

TTULO

EUROPLAt: REdE EUROPEIA PARA O ENSINO E APRENdIZAGEM dA PSICOLOGIA


AUTORES

Marques, J. Frederico
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

Apresenta-se o Projeto Europlat, uma rede europeia estabelecidade em 2009 para a promoo do ensino e aprendizagem da psicologia no mbito do ensino superior da qual fazem parte 32 universidades de 31 pases europeus e um nmero crescente de universidades associadas (www.europlat.org). A losoa e objetivos do projeto, a estrutura da rede, os seus eventos, os seus recursos e seus produtos sero apresentados, bem como discutido o seu futuro. Neste mbito, pretende-se sensibilizar os participantes para a importncia da investigao e reexo sobre a qualidade do ensino da psicologia bem como para a importncia da criao de fruns de discusso e interveno com os mesmos ns.

PALAVRAS-CHAVE

Qualidade e Investigao do Ensino

APRESENTAES 273

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 47

FORMAO EM PSICOLOGIA

TTULO

TORNAR-SE PSICLOGO: PROJECtOS E RELAtRIOS dE EStGIO PROFISSIONAL


AUTORES

Nogueira, Joo
Faculdade de Cincias Sociais e Humanas - UNL

RESUMO

O projecto de estgio prepara o ano em que o estagirio ir praticar as competncias de psiclogo e as competncias comuns de um prossional, mas ainda sob superviso. Um prossional no apenas um tcnico competente. algum que, de forma autnoma, avalia, toma decises e reecte em todos os momentos de um processo. O projecto de estgio , assim, o primeiro passo da construo do prossional de Psicologia. O relatrio de estgio prossional dar conta dessa experincia, mostrando e justicando como um mestre em Psicologia se tornou um psiclogo. Nesta comunicao pretende-se apresentar algumas reexes sobre este processo de iniciao prossional.

PALAVRAS-CHAVE

Projectos, relatrios, estgios

APRESENTAES 274

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MESA 47

FORMAO EM PSICOLOGIA

TTULO

A INVEStIGAO dE EFICCIA E dE PROCESSO EM PSICOtERAPIA: IMPLICAES PARA


A FORMAO dE PSICOtERAPEUtAS

AUTORES

S, Isabel; Baptista, Telmo


Faculdade de Psicologia - Universidade de Lisboa

RESUMO

Atualmente o treino em psicoterapia tem lugar a um nvel avanado e cientco de formao e cobre a teoria, o desenvolvimento pessoal e a prtica supervisionada, sendo reconhecida a importncia de se conhecerem diferentes e integrarem os dados mais recentes da investigao sobre resultado e processo em psicoterapia. Nesta perspectiva, os autores salientam as implicaes destes domnios de investigao na adopo de uma perspectiva integrativa e de orientao humanista na organizao e estruturao dos planos de formao de futuros psicoterapeutas. Nomeadamente, realam-se as competncias transversais a ser desenvolvidas ao longo da formao (desenvolvimento pessoal, competncias de relacionamento, competncias de sobrevivncia e de coping, e reexo sobre tica e valores) e a sua relevncia para o bem-estar de pacientes e terapeutas, bem como o desenvolvimento de competncias especcas relativas conceptualizao de caso e s estratgias de interveno adequadas a diferentes momentos do processo teraputico.

PALAVRAS-CHAVE

Formao de Psicoterapeutas; Investigao de eficcia; Investigao de processo; Integrao em Psicoterapia

APRESENTAES 275

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MESA 47

FORMAO EM PSICOLOGIA

TTULO

SERVIO COMUNItRIO NA LICENCIAtURA EM PSICOLOGIA: UM PROGRAMA COM RECONHECIdAS


VANtAGENS NA QUALIdAdE dA FORMAO dOS FUtUROS PSICLOGOS

AUTORES

Trigo, Lusa; Carvalho, Maria Carmo; Negro, Mariana; Veiga, Elisa; Barradas, Filipa
Universidade Catlica Portuguesa - Faculdade de Educao e Psicologia

RESUMO

Este trabalho pretende apresentar um programa de Servio Comunitrio desenvolvido na licenciatura em Psicologia numa universidade Portuguesa, reetindo sobre as suas vantagens sob o ponto de vista dos alunos, dos docentes, das entidades parceiras, dos antigos alunos e das entidades empregadoras. Trata-se de uma iniciativa de inovao pedaggica reconhecida recentemente pela OCDE, no mbito do programa Supporting Quality Teaching in Higher Education do IMHE Institute for Management of Higher Education.

PALAVRAS-CHAVE

servio comunitrio; ensino superior; inovao pedaggica; desenvolvimento pessoal e social

APRESENTAES 276

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MESA 47

FORMAO EM PSICOLOGIA

TTULO

REFLEXES SObRE A FORMAO dOS PSICLOGOS CLNICOS A QUAtRO VOZES


AUTORES

Velho, Catarina; Biscaia, Constana; Duarte-Santos, Graa; Tavares, Sofia


Universidade de vora

RESUMO

A questo fundamental desta reexo a da formao da Pessoa que , ou ser, psicloga. Enquanto psiclogas, educadoras e psicoterapeutas questionamo-nos, a quatro vozes, como promover um contexto que facilite o desenvolvimento pessoal e interpessoal dos futuros psiclogos e, mais especicamente, dos psiclogos clnicos. Na formao acadmica, como podemos ajudar a desenvolver as competncias pessoais e interpessoais que so cruciais para uma prtica prossional tica e, como promover as atitudes adequadas ao lidar com os desaos que uma prtica contextualizada implica? Na presente reexo, elaboraremos sobre a importncia de uma formao que cuide dos aspectos subjectivos do futuro psiclogo e da sua experincia pessoal e que se preocupe com as dimenses sociais e humanas da formao clnica.

PALAVRAS-CHAVE

Formao de psiclogos; Competncias pessoais; Competncias interpessoais

APRESENTAES 277

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MESA 48

INtERVENO dO PSICLOGO EM CONtEXtO dA SAdE

TTULO

INVEStIGAO EM PSICOLOGIA dA SAdE: REALIdAdES E dESAFIOS


AUTORES

Figueiras, Maria Joo


Instituto Piaget/UIPES

RESUMO

No contexto actual da interveno e participao dos psiclogos nos diferentes sectores da sociedade portuguesa, importa reectir sobre a relevncia da investigao em Psicologia da Sade, nomeadamente sobre a forma como as Instituies acolhem os projectos de investigao, a colaborao e articulao dos psiclogos com os outros prossionais de sade e a aplicao do cdigo deontolgico nestes contextos. Em particular, a reexo sobre os requisitos solicitados aos psiclogos para o acesso a dados pessoais dos participantes e para a concretizao dos objectivos de investigao, em comparao com outros prossionais de sade. A evidncia cienticamente comprovada da importncia da interveno psicolgica em contextos de sade, sugere que estas intervenes sejam orientadas pelos resultados da investigao. Surge assim a oportunidade de repensar as carreiras dos psiclogos no sentido de criar condies para a prtica da investigao de forma consolidada e que deve ser acolhida nas instituies em paridade com outras classes prossionais.

PALAVRAS-CHAVE

Investigao; Psicologia da sade; Profissionais de sade

APRESENTAES 278

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MESA 48

INtERVENO dO PSICLOGO EM CONtEXtO dA SAdE

TTULO

O PSICLOGO E A SAdE MENtAL


AUTORES

Machado, Anabela; Henriques, Margarida


Unidade Local de Sade de Matosinhos, Servio de Psicologia

RESUMO

Pretende-se com a presente comunicao reetir e dar a conhecer duas abordagens do trabalho do psiclogo na rea da sade mental. Apresentam-se os modelos de trabalho do psiclogo integrados na instituio, bem como os pacientes atendidos, as problemticas apresentadas e modelos de interveno clnica. Tecem-se algumas consideraes nais ao modelo da sade mental atual e perspetivas futuras de interveno nestes dois contextos.

PALAVRAS-CHAVE

Psicologia, Sade Mental

APRESENTAES 279

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MESA 48

INtERVENO dO PSICLOGO EM CONtEXtO dA SAdE

TTULO

O PAPEL dO PSICLOGO NO TRANSPLANtE HEPtICO


AUTORES

Mega, Ins
Hospital de Curry Cabral

RESUMO

A presente comunicao pretende esclarecer o papel da psicologia num servio mdico-cirrgico, nomeadamente, uma unidade de transplante. O transplante heptico constitui o tratamento de eleio para vrios tipos de doena heptica, no entanto a necessidade de rgos excede em muito a sua disponibilidade. A psicologia, como parte integrante das equipas de transplantao, tem contribuido para uma seleco criteriosa dos candidatos a transplante heptico num contexto social de indisponibilidade de orgos e de custos elevadssimos inerentes a todo um processo que depende em grande parte da adeso do doente. Actualmente o seu papel alargou-se ao perodo ps transplante, no apoio ao doente e famlia na adaptao doena e ao tratamento. A interveno psicolgica visa aumentar a sobrevivncia do doente, reduzindo a taxa de morbilidade e mortalidade e melhorar a qualidade de vida.

PALAVRAS-CHAVE

Transplante heptico; Psicologia da sade; Adeso teraputica

APRESENTAES 280

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MESA 48

INtERVENO dO PSICLOGO EM CONtEXtO dA SAdE

TTULO

O ENVOLVIMENtO dOS PROFISSIONAIS dE SAdE dE ONCOLOGIA CONStRUO dE UM INStRUMENtO dE AVALIAo


AUTORES

Pereira, Joo; Soares, Soraia


Associao Portuguesa de Psicologia da Sade Ocupacional

RESUMO

O objectivo principal deste estudo foi investigar e identicar uma ligao existente entre os prossionais de sade de oncologia e as famlias dos pacientes e fornecer diretrizes que ajudem a desenvolver estratgias de interveno auxiliando estes prossionais a lidar com o envolvimento. De modo a cumprir a presente investigao, foi elaborado um Questionrio que permite avaliar o envolvimento dos prossionais de sade de oncologia com as famlias dos pacientes. O instrumento, designado por Q-EPSOF (Soares & Pereira, 2011) foi aplicado a prossionais de sade a exercer a prosso em servios de oncologia da zona do Porto. Os resultados, e aps os testes de validade e delidade, evidenciam um signicativo envolvimento entre prossionais e as famlias dos pacientes, sendo esta percepo de constiturem um apoio fundamental para os familiares uma varivel a considerar neste processo, tornando-se assim fundamental o diagnstico de situaes de risco e planeamento de apoio prossional.

PALAVRAS CHAVE

Oncologia; Envolvimento; Emoes

APRESENTAES 281

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MESA 48

INtERVENO dO PSICLOGO EM CONtEXtO dA SAdE

TTULO

A PSICOLOGIA NOS CUIdAdOS dE SAdE PRIMRIOS: UM EStUdO dE CUStO-EFEtIVIdAdE


AUTORES

Ricou, Miguel; Correia, Sara; Canrio , Catarina; Duarte, Ivone


RRMindcenter

RESUMO

Objetivos aferir sobre a existncia de uma relao entre o recurso consulta de medicina geral e familiar e a consulta de psicologia. Concretamente, compreender se o recurso consulta de psicologia do Centro de Sade diminui o recurso consulta de MGF. Concluses - tendo em conta a avaliao do custo-efetividade que o psiclogo poder ter nos cuidados de sade primrios, estes resultados indicam uma diminuio signicativa do volume de trabalho do prossional de medicina geral e familiar de, pelo menos, uma consulta por cada utente inscrito.

PALAVRAS -CHAVE

Cuidados de Sade Primrios; Psicologia; custo-efectividade

APRESENTAES 282

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MESA 49

DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS SOCIO-EMOCIONAIS

TTULO

COMPEtNCIAS PARENtAIS: UM CONtRIbUtO PARA A PROMOO dO SUCESSO


AUTORES

Borges, Ana
Agrupamento de escolas da Charneca de Caparica

RESUMO

No Agrupamento de Escolas da Charneca de Caparica comeou a realizar-se uma formao dirigida aos pais dos alunos do 5 ano, que tenta abordar as questes levantadas pelos vrios intervenientes no processo educativo dos alunos. Nesta ao, discutem-se algumas estratgias educativas adequadas a uma educao saudvel da criana e que podem ser utilizadas pelos pais. A variabilidade e a exibilidade no uso destas estratgias um aspeto essencial para a promoo de um desenvolvimento equilibrado e saudvel da criana.

PALAVRAS -CHAVE

competncias parentais; educao parental; formao das crianas

APRESENTAES 283

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MESA 49

DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS SOCIO-EMOCIONAIS

TTULO

VOU PARA A AULA dE DESENVOLVIMENtO PESSOAL: A PROMOO dE


tRANSVERSAIS COMO ELEMENtO FORMAtIVO NO ENSINO SUPERIOR

COMPEtNCIAS

AUTORES

Fernandes, Cludio; Rocha, Mnica


GAPsi- Gabinete de Apoio Psicopedaggico, Faculdade de Cincias da Universidade de Lisboa

RESUMO

As Competncias Transversais so uma componente fundamental do processo formativo, consagradas em todos os documentos de base relativos ao Processo de Bolonha. A FCUL introduziu no plano curricular a disciplina optativa Curso de Desenvolvimento Pessoal & Competncias Sociais. apresentada a disciplina e a dinmica pedaggica subjacente ao processo de aprendizagem, onde os contedos so trabalhados numa lgica sequencial de 5 passos: 1- Auto-acesso (Explorar); 2- Auto-conscincia (Identicar); 3- Auto-conhecimento (Compreender); 4- Autodesenvolvimento (Aprender); 5- Auto-promoo (Aplicar e modelar). O modelo de abordagem preconiza a integrao de uma componente reexiva individual, que precede o desenvolvimento de uma abordagem pessoal a cada Competncia Transversal em anlise. So igualmente enfatizadas variveis promotoras da aproximao entre as valncias que os Servios de Apoio Psicolgico no Ensino Superior podem oferecer s instituies e a abertura dos rgos directivos introduo nos planos curriculares de valncias de formao complementares.

PALAVRAS-CHAVE

Competncias Transversais; Desenvolvimento Pessoal; Competncias Sociais; Auto-explorao; Aprendizagem

APRESENTAES 284

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MESA 49

DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS SOCIO-EMOCIONAIS

TTULO

CRENAS dE EFICCIA PESSOAL dOS PROFESSORES: P ROPOStA E PR VALIdAO


dE UM MOdELO EXPLICAtIVO

AUTORES

Mota, Maria; Pina-Neves, Slvia


Universidade Fernando Pessoa e Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade do Porto

RESUMO

Neste trabalho, apresentamos um modelo explicativo das crenas de eccia pessoal dos professores e o estudo da sua pr-validao. Com base na literatura e investigao, o modelo identica antecedentes das crenas de eccia de um professor (que vo desde experincias pessoais at aspetos mais externos/contextuais) e aspetos que so inuenciados por essas crenas (que incluem o desempenho do professor e o dos seus alunos). Realizmos ento entrevistas individuais semi-diretivas com 10 professores do ensino secundrio, e observmos que, na perspetiva destes, as suas crenas de eccia tm sobretudo origem em aspetos relacionados com a turma (e.g., dimenso, caractersticas e comportamentos da turma) e com o prprio professor (e.g., experincia e capacidade de adaptao turma). Observmos ainda que, embora os professores no cheguem a descrever uma relao entre as suas crenas e o seu desempenho, essas crenas so vistas como algo que inuencia o funcionamento das aulas e a aprendizagem e desempenho dos alunos. Finalmente, discutimos implicaes para a prtica psicopedaggica.

PALAVRAS-CHAVE

Auto-eficcia; Eficcia colectiva; Professores; Ensino secundrio

APRESENTAES 285

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MESA 49

DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS SOCIO-EMOCIONAIS

TTULO

PROJECtO Y - DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS SCIO - AFECtIVAS


AUTORES

Pais, Susana; Guedes, Carolina


Santa Casa da Misericrdia de Lisboa

RESUMO

O Projecto y visa desenvolver competncias scio afetivas de jovens, dos 15 aos 18 anos, em risco de excluso social, do Centro Multicultural da Santa Casa da Misericrdia de Lisboa. Combina trs fases: a primeira trabalha o auto conhecimento, o conhecimento do outro, os sentimentos e a comunicao, baseando-se no Programa de Desenvolvimento Scio Afetivo (Cruz & Mazaira, 2001); a segunda assenta na discusso de problemticas, atravs da dramatizao destas e das suas solues sob diferentes perspetivas, utilizando tcnicas de teatro; a terceira fase, recorre-se da metodologia do trabalho de projeto, onde os grupos escolhem uma problemtica da adolescncia, produzem um texto dramtico e apresentam uma pea em pblico, num intercmbio inter-institucional. Este processo permite aos jovens trabalhar competncias como a iniciativa, cooperao, autonomia, resilincia, organizao e inovao. As sesses so semanais, num total de 35 sesses anuais por grupo, contemplando a avaliao e disseminao dos resultados. O Projeto iniciou em 2008, abrangendo at ao momento 270 jovens.

PALAVRAS-CHAVE

competncias scio - afectivas; adolescncia

APRESENTAES 286

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MESA 49

DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS SOCIO-EMOCIONAIS

TTULO

PREVENIR O CAMINHO... - PROJECtO dE DESENVOLVIMENtO dE COMPEtNCIAS PREVENtIVAS


AUTORES

Santos, Filipa; Pereira, Ligia; Serra, Luisa; Antunes, Paulo; Ferreira, Gisela
ACES Oeste Sul - URAP

RESUMO

Educar procurando informar e formar, proporcionando a aquisio de competncias que permitam agir adequadamente nas situaes de risco hoje o caminho que devemos seguir para a educao para a sade. Este projecto visa intervir o mais precocemente possvel de forma a que os seus intervenientes adquiriram estilos de vida saudveis e que estas crianas adquiram competncias pessoais e sociais que as habilitem a melhorar a gesto da sua sade e a agir sobre os factores que a inuenciam. A populao alvo do projecto so crianas de 5 anos a frequentarem jardim infantil. So efectuadas 9 sesses de 60 minutos com cada grupo de crianas em que se trabalham temas como o corpo, hbitos de higiene, alimentao e sade, relacionamento interpessoal, promoo da autoestima, segurana e autoproteco. O projecto contempla tambm 3 sesses para pais e 3 sesses para educadores dos grupos alvo.

PALAVRAS-CHAVE

Educao para a Sade, Preveno e ; Desenvolvimento de Competncias

APRESENTAES 287

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MESA 50

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO II

TTULO

A INtERVENO PSICOLGICA EM CONtEXtO dE ENSINO SUPERIOR


AUTORES

Filipe, Luis; Seco, Graa; Pereira, Patrcia; Alves, Sandra


Servio de Apoio ao Estudante - Instituto Politcnico de Leiria

RESUMO

A promoo do bem-estar e sucesso acadmico dos estudantes do Instituto Politcnico de Leiria (IPL), bem como o desenvolvimento de competncias que lhes permitam lidar com os desaos inerentes ao processo de transio e adaptao ao Ensino Superior, gerindo da melhor forma os recursos pessoais, sociais e acadmicos so os objectivos principais do Servio de Apoio ao Estudante (SAPE). Desde a sua constituio como Unidade Funcional em Julho de 2008, o SAPE tem vindo a dinamizar as suas actividades nos quatro campi do IPL (dois em Leiria, um nas Caldas da Rainha e outro em Peniche), em torno de trs eixos principais: apoio psicopedaggico, orientao e acompanhamento pessoal, apoio psicolgico e orientao vocacional. No que diz respeito ao desenvolvimento de competncias, a interveno do SAPE tem-se centrado na promoo de competncias transversais que permitam melhorar a capacidade de comunicao e o desempenho acadmico do estudante e que contribuam para uma transio bem sucedida para o mercado de trabalho.

PALAVRAS-CHAVE

Ensino superior; Sucesso acadmico; Apoio psicolgico

APRESENTAES 288

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MESA 50

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO II

TTULO

DAdOS SObRE O IMPACtO dO PROCESSO PSICOtERAPUtICO NO RENdIMENtO ACAdMICO


NO CONtEXtO dO ENSINO SUPERIOR

AUTORES

Ferreira, Carolina; Fernandes, Cludio


Gabinete de Apoio Psicopedaggico da Faculdade de Cincias da Universidade de Lisboa

RESUMO

O estudo explora o impacto do processo psicoteraputico no rendimento acadmico de estudantes do Ensino Superior, que envolveu 69 jovens adultos alunos da Faculdade de Cincias (UL) que solicitaram apoio psicolgico no GAPsi. Analisou-se o seu rendimento acadmico imediato, a curto e a mdio prazo, comparando os resultados acadmicos antes, durante e aps o trmino do processo psicoteraputico. Os resultados obtidos atravs das anlises descritiva e inferencial revelam a existncia de aumentos signicativos a curto e a mdio prazo, com os estudantes a realizarem em mdia mais 1.38 e 0.73 disciplinas nos 2 semestres subsequentes ao trmino do acompanhamento. A durao de 2 semestres (aproximadamente 42 sesses) parece ser a que maior impacto produz. Existe, de forma consistente, uma tendncia ascendente logo no incio do processo psicoteraputico, oscilaes cclicas durante o mesmo e a sua manuteno aps o trmino. Analisam-se as implicaes para os servios de apoio psicolgico nas instituies do Ensino Superior e apontam-se direces futuras no aprofundamento deste estudo.

PALAVRAS -CHAVE

Psicoterapia e Aconselhamento

APRESENTAES 289

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MESA 50

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO II

TTULO

PROJECtO UMA SEGUNdA CASA, UMA FAMLIA dE PARES EStUdANtES: MAIS UM PASSO PARA CONStRURES O tEU FUtURO
AUTORES

Lucas, Carla; Oliveira, Filipa ; Soares, Lusa


Universidade da Madeira

RESUMO

Este projeto destina-se aos estudantes da Universidade da Madeira que residem na Residncia Universitria, e pretende ser uma ferramenta auxiliar no acolhimento e acompanhamento destes, visando promover a sua integrao, bem-estar e desenvolvimento pessoal. um projeto-piloto que est a ser desenvolvido pelo Servio de Consulta Psicolgica da Universidade, com o apoio dos Servios de Ao Social. Teve incio no ano letivo 2011/2012 e surgiu da necessidade de disponibilizar aos estudantes, nomeadamente aos que se encontram distantes do seu meio scio-familiar, um espao de relao de ajuda que apoiasse face a eventuais diculdades sentidas no confronto com os desaos inerentes a esta etapa. Neste mbito, com uma regularidade semanal, disponibilizado, no contexto da Residncia, apoio/orientao aos estudantes, bem como so realizadas atividades de convvio/reexo sobre diferentes temticas do quotidiano, com o objetivo de criar espaos de partilha e reexo e promover o desenvolvimento de competncias pessoais especcas e de relao entre pares que vivem na mesma casa.

PALAVRAS -CHAVE

Estudante Universitrio; Apoio Psicolgico; Integrao ; Desenvolvimento Pessoal ; Relacionamentos Interpessoais

APRESENTAES 290

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MESA 50

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO II

TTULO

A PSICOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR: CONtRIbUtOS dA RESAPES AP (REdE dE SERVIOS dE A POIO PSICOLGICO NO ENSINO SUPERIOR A SSOCIAO PROFISSIONAL)
AUTORES

Pereira, Anabela; Espassandim, Teresa; Magalhes, Ins; Fernandes, Cladio; Castanheira, Helder; Vagos, Paula
Universidade de Aveiro

RESUMO

A RESAPES-AP uma associao de carcter prossional e cientca com prossionais envolvidos no mbito do apoio psicolgico no Ensino Superior (ES). Assume como misso a troca de experincias, o apoio mtuo entre os prossionais, a cooperao cientca, a promoo da formao destes tcnicos e a construo de uma identidade destes gabinetes. A RESAPESAP tem investido no dilogo institucional de forma a claricar o enquadramento legal destes servios, organizado encontros cientcos e formao para partilha de experincias entre os tcnicos. Tem sido valorizada a promoo da investigao nesta rea, visando a identicao, diagnstico e interveno nos problemas. No apoio psicolgico a nvel individual e do grupo, tem sido tambm valorizado o desenvolvimento de programas de interveno para a promoo de competncias acadmicas pessoais e sociais. Os desaos futuros pretendem optimizar sinergias para consolidar a ao, a identidade da rede e a excelncia da qualidade dos servios no apoio psicolgico no ES.

PALAVRAS -CHAVE

Apoio psicolgico, Ensino Superior

APRESENTAES 291

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MESA 50

INtERVENO EM CONtEXtO UNIVERSItRIO II

TTULO

INVEStIGAO -ACO EM PSICOLOGIA: CONtRIbUtOS dA LINHA dA UNIVERSIdAdE dE AVEIRO - LUA


AUTORES

Peireira, Anabela; Castanheira, Helder; Vagos, Paula; Direito, Ins ; Torres, Ana; Amaral, Vnia; Vasconcelos, Gustavo; Abreu, Odlia
Universidade de Aveiro

RESUMO

O projecto LUA assume uma dupla funo: a investigao no voluntariado no Ensino Superior bem como a pertinncia do processo de ajuda aos alunos que recorrem LUA.Os resultados indicam que ser voluntrio promove o desenvolvimento pessoal e social de quem ajuda e de quem ajudado. Os problemas de pedidos de ajuda coincidem com as registadas pelos servios de apoio psicolgico no Ensino Superior. A LUA providencia dois nveis de interveno: o apoio pelos pares e o apoio prossional. O primeiro prestado por estudantes voluntrios devidamente formados, que apoiam colegas via telefnica que podem sinalizar e encaminhar estes colegas para consultas de psicologia de interveno em crise, asseguradas por psiclogos clnicos voluntrios. A dupla funo da LUA assegura e refora a pertinncia da sua continuidade e aperfeioamento, fundamentado nas evidncias progressivamente obtidas com a investigao e aco sobre o papel da psicologia no Ensino Superior.

PALAVRAS -CHAVE

Consultas, sade, apoio de pares

APRESENTAES 292

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MESA 50

PSICOLOGIA dA EdUCAO E APRENdIZAGEM

TTULO

VOLUNtARIAdO NO ENSINO SUPERIOR: RELAO COM bEM-EStAR E SUCESSO ACAdMICO


AUTORES

Figueira, Clia; Marques Pinto, Alexandra; Lima, Luisa


Facudade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

Estudo onde pretendemos saber se h diferenas na percepo de nveis de bem-estar e no desempenho acadmico entre estudantes do ensino superior que praticam voluntariado e aqueles que no o fazem. O bem-estar conceptualizado numa perspectiva integradora que identica trs dimenses: bem-estar emocional, bem-estar psicolgico e bem-estar social (Keyes e Magyar-Moe, 2003). Os dados foram obtidos junto de estudantes da Universidade de Lisboa (N = 465). Os resultados mostram que os estudantes que fazem voluntariado tm nveis signicativamente mais elevados de percepo de bem estar psicolgico e social e obtiveram resultados escolares signicativamente superiores. No foram encontradas diferenas signicativas nos nveis de percepo de bem-estar emocional. Estes resultados evidenciam a utilidade de uma avaliao multidimensional do bem-estar e incentivam-nos a novos estudos sobre o papel do voluntariado na valorizao do trabalho acadmico e promoo do bem-estar nos estudantes.

PALAVRAS-CHAVE

Estudante; Voluntariado; Motivaes; Sucesso acadmico; Bem-estar pessoal

APRESENTAES 293

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MESA 51

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA II

TTULO

PSICOLOGIA E POLtICAS PbLICAS: dESAFIOS PARA A FORMAO


AUTORES

Amorim, Sandra
Conselho Federal de Psicologia

RESUMO

Desde a criao do primeiro curso no Brasil em 1934 e da regulamentao da prosso em 1962, a formao em Psicologia passou por muitas transformaes em decorrncia das mudanas sociais e polticas, e das exigncias decorrente delas. Em 2004, em substituio ao Currculo Mnimo institudo em 1962, foram aprovadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Psicologia. Tal redirecionamento pressupe uma formao voltada para as reais demandas da sociedade e dentre os aspectos a serem privilegiados na formao, destacase a capacidade de formulao, execuo e monitoramento das polticas pblicas. Pretende-se que o prossional seja capaz de fazer uma leitura crtica e reexiva da realidade; possa propor alternativas de forma social e tecnicamente competentes; seja capaz de identicar a dimenso poltica da sua atuao prossional, pensando a sua prtica de forma contextualizada principalmente reconhecendo-a como transformadora da realidade.

APRESENTAES 294

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MESA 51

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA II

TTULO

HIV/AIDS - ENFRENtANdO O SOFRIMENtO PSQUICO


AUTORES

Barros, Monalisa; Kahhale, Edna Peters


Conselho Federal de Psicologia (CFP);Laboratrio de Estudos de Sade e Sexualidade (LESSEX); Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUCSP); CREPOP

RESUMO

Na tarefa de construir uma psicologia da sade alguns desaos exigem a criao de novas prticas que considerem: como a articulao corpo e subjetividade se expressa nas doenas; as consequncias das diferenas e discriminaes vividas por homens e mulheres, para que se possa privilegiar espaos que contemplem os desvelamentos necessrios compreenso da complexidade que a dialtica sade x doena envolve as pessoas vivendo com HIV e aids, de modo que se possa apreender o processo de adeso e as relaes de gnero que atravessam o tratamento e a rotina diria destes sujeitos. Para tanto se relata a assistncia psicolgica desenvolvida em duas cidades do Brasil: So Paulo e Recife a partir da contextualizao das condies sociodemogrcas; das suas condies de vida e de trabalho; das suas relaes familiares e a histria de seu adoecimento; avalia-se a adeso ao tratamento e suas vulnerabilidades e as redes de relaes sociais construdas.

PALAVRAS-CHAVE

DST/HIV/Aids; polticas pblicas e psicologia; sofrimento psquico

APRESENTAES 295

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MESA 51

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA II

TTULO

Buscar a Diversidade e a Justia Social pela Psicologia


AUTORES

Carneiro, Nuno
CIPsi e Manchester Metropolitan University

RESUMO

Enquadrada num projecto de investigao de ps-doutoramento, esta comunicao pretende dar a conhecer concepes e prticas de psiclogos/as portugueses/as face s temticas da diversidade e da justia social. Comeando por situar as principais linhas orientadoras do projecto, a comunicao centra-se nas principais concluses de uma anlise discursiva sobre dados de entrevista. Esperando contribuir para um entendimento de inquietaes que os temas analisados levantam s prticas prossionais da psicologia em dois contextos a escola e a comunidade esta apresentao reclama um compromisso com a mudana social e com a celebrao da diversidade, numa perspectiva crtica que subsidie uma reexo atenta sobre concepes, valores e prticas (in)congruentes com este compromisso. Por ltimo, so sugeridas pistas de pensamento e de aco que, suportadas pela literatura a respeito dos temas abordados, ajudem edicao de um mundo mais justo, porque mais celebrador do diverso e porque sistematicamente questionando o papel da psicologia nessa edicao.

PALAVRAS-CHAVE

diversidade, justia social, psicologia crtica

APRESENTAES 296

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MESA 51

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA II

TTULO

PRAXE ACAdMICA: CARACtERIZAO dAS EXPERINCIAS, SENtIMENtOS E CONSEQUNCIAS dA


PARtICIPAO NOS RItUAIS dE RECEO dE EStUdANtES UNIVERSItRIOS

AUTORES

Fvero, Marisalva; Ferreira, Ftima


UNIDEP/ISMAI/CINEICC

RESUMO

O objetivo deste estudo caracterizar as experincias e sentimentos e consequncias da participao na praxe acadmica, bem como, avaliar o impacto da experincia. Integra o Projeto Praxe acadmica: prticas de dominao/submisso, coero e violncia de gnero, no mbito da UNIDEP/ISMAI/CINEICC. Aplicamos a Escala Avaliao da Praxe (PRAS -3 sub-escalas: atitudes, crenas e experincias- Fvero & Ferreira, 2010) a uma amostra representativa de estudantes universitrios em Portugal. A anlise preliminar da PRAS e os dados do estudo qualitativo de Barreiros e Fvero(2011) indicam que, se a um nvel supercial as atividades de praxe so percebidas como naturais e de integrao na Universidade, num nvel mais subjetivo, referem sentimentos negativos de humilhao entre outros . Por outro lado, os dados indicam que os jovens foram testemunhas e vtimas de violncia de vrios tipos na praxe. Os resultados nais esto a ser depurados e sero apresentados no congresso.

PALAVRAS-CHAVE

Gnero, vitimao, praxe

APRESENTAES 297

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MESA 51

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA II

TTULO

POLtICA dA CRIANA E dO AdOLESCENtE


AUTORES

Silva, Iolete
Conselho Federal de Psicologia

RESUMO

No Brasil, as polticas de ateno integral a infncia e adolescncia so reguladas pelo Estatuto da Criana e do Adolescente e pela Constituio Federal. Esse marco legal coloca a criana e o adolescente como sujeito de direitos e prioridade absoluta e tem possibilitado a organizao de coalizes da sociedade civil que contam com a participao dos conselhos de psicologia. Estes tm contribudo para: a armao dos Direitos Humanos de Criana e Adolescente considerando os recortes tnico-racial, de gnero, desigualdades socioeconmicas, as realidades geogrca e regional; qualicao da sociedade civil para incidir politicamente na elaborao das leis oramentrias e no monitoramento da execuo do oramento; enfrentamento da Violncia urbana, institucional e domstica e da criminalizao da adolescncia; articulao com Frente Parlamentar para proposio de leis que ampliem os direitos e impea retrocessos; discutir sobre judicializao e estratgias de incidncia da sociedade civil junto ao sistema de justia.

PALAVRAS-CHAVE

Criana e adolescente

APRESENTAES 298

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MESA 52

PSICOtERAPIA II

TTULO

IAPT (IMPROVING ACCESS tO PSYCHOLOGICAL THERAPIES): PSICOtERAPIA PARA tOdOS


AUTORES

Canha, Nuno
Berkshire Healthcare NHS Foundation Trust

RESUMO

O IAPT oferece intervenes realistas e de fcil acesso para o tratamento da depresso e perturbaes da ansiedade. Layard (2005) demonstrou que as terapias psicolgicas so uma fonte de poupana econmica, aumentando a populao activa e reduzindo o consumo de anti-depressivos e ansiolticos. Pretendo descrever o IAPT, um Modelo Gradual de Cuidados que tem por objectivos: - Oferecer o tratamento de curta durao e intensidade e elevada taxa de sucesso; - Oferecer um sistema dinmico de reviso do tratamento de modo a detectar e agir prontamente em relao ao insucesso teraputico e gerir a intensidade do tratamento de acordo com a resposta. Este programa depende do trabalho especializado de Psicoterapeutas Cognitivo-Comportamentais treinados para este programa e que aplicam tratamentos baseados em evidncia emprica. O IAPT permitiu poupar 700 milhes de libras ao Reino Unido. Considerando a situao econmica e social do nosso pas, um modelo como o IAPT permitiria uma reduo no custo da Sade e tornar disponvel, nalmente, o tratamento psicolgico a todos os cidados.

PALAVRAS-CHAVE

IAPT; Modelo Gradual de Cuidados; Terapia Cognitiva-Comportamental; Depresso e ansiedade; Base emprica

APRESENTAES 299

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MESA 52

PSICOtERAPIA II

TTULO

PSICOdRAMA TRANSGERACIONAL
AUTORES

Maciel, Manuela
Centro de Psicoterapia A Esnge

RESUMO

Iremos abordar a eccia de mtodos tais como o psicodrama, bonecos, genosociograma e tambm faremos uma apresentao terica acerca dos principais conceitos e mtodos envolvidos neste trabalho. Manuela Maciel Psicloga Clnica, Psicodramatista, Sociodramatista, Psicoterapeuta, Certicada em Psicogeenalogia por Anne Ancelin Schutzenberger,Didata e Supervisora e Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicodrama (SPP). Presidente da Associao Portuguesa de EMDR. Ex- Coordenadora da Seco de Psicodrama da IAGP International Association of Group Psychotherapy and Group Processes (2003-2009). Co-Editora do livro Advanced Theory and Practice in Psychodrama da Routledge (2007) . Manuela tem dirigido grupos de psicodrama em pases de todo o mundo. Para mais informao consulte: www.manuelamaciel.com www.sociedadeportuguesapsicodrama.com

PALAVRAS-CHAVE

Lealdades Invisiveis, Trangeracional, Genosociograma, Psicodrama

APRESENTAES 300

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PSICOtERAPIA II

TTULO

Mudana psicoteraputica: Experiencias dos utentes dos cuidados primrios


AUTORES

Medeiros, Ceclia; Oliveira, Rui Arago


membro efectivo

RESUMO

A eccia da psicoterapia tem vindo a ser demonstrada pela investigao cientca, tambm, no campo da sade, nomeadamente, a nvel internacional, mas em Portugal o trabalho psicoteraputico no campo da sade necessita de maior aprofundamento. Esta comunicao apresenta os resultados do projecto de uma tese de doutoramento que se focaliza nos contributos da psicoterapia nos contextos de sade ao investigar as vivncias sobre o processo psicoteraputico dos utentes dos cuidados primrios. Para tal, foram realizadas entrevistas a 40 utentes que realizaram um processo psicoteraputico nos cuidados primrios. Destes 40 utentes, 36 so do sexo feminino e 4 do sexo masculino, tm idades compreendidas entre os 14 e os 63 anos e foram referenciados por 11 psiclogos que trabalham nos Agrupamentos de Centros de Sade do pas. Os resultados partem da anlise de contedo das respostas dos utentes s questes colocadas sobre as mudanas percepcionadas (que mudanas sentiram e que factores contriburam para elas) e parecem permitir inferir uma tendncia para que os utentes ao longo do processo se focalizem mais no seu mundo interno, uma vez que as mudanas percepcionadas ao longo do processo psicoteraputico so mudanas nos conitos internos e no apenas mudanas sintomticas (principal motivo do pedido de ajuda). A focalizao nos aspectos internos, tambm, parece sublinhada nas teorias dos utentes sobre como as mudanas se operaram. Estas alteraes percebidas e, sobretudo, valorizadas pelos utentes, que olham para a interveno psicoteraputica nos centros de sade como um espao de mudana, de compreenso e de sentimentos de conforto, podem levar-nos a reectir sobre a interveno psicoteraputica focalizada nos conitos internos como uma mais-valia na interveno psicolgica nos centros de sade.

PALAVRAS -CHAVE

Mudana, vivncias, cuidados primrios


APRESENTAES 301

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PSICOtERAPIA II

TTULO

Efeitos das terapias assistidas por animais em jovens adolescentes com problemas comportamentais
AUTORES

Morais, Cludia Cristina; Amorim, Antnio; Machado, Francisco; Machado, Mrcia

RESUMO

Esta investigao teve como objetivo avaliar os efeitos de um programa de interveno baseado nas terapias assistidas por animais num grupo de adolescentes com comportamentos disruptivos. Tendo em conta a multiplicidade de variveis que esto na gnese destes comportamentos, foi vericada a existncia de um factor comum, basilar, a rejeio interpessoal. Com base na teoria de Aceitao-Rejeio Interpessoal (PARTheory) de Rohner (1986, 2004) foi construdo um programa de interveno baseado na sub-teoria coping da PARTheory com o objetivo de melhorar a interaco com pares e a percepo de aceitao por parte do melhor amigo. Desta forma, tentou-se dotar os intervenientes de competncias que permitem melhorar o ajustamento psicolgico. Os resultados, recolhidos atravs do Questionrio de Avaliao da Personalidade, Questionrio de Aceitao-Rejeio do Melhor Amigo e do Brief Symptom Inventory, revela que o programa de interveno aplicado funciona, sendo os resultados reveladores de alteraes principalmente a nvel da percepo de aceitao por parte de pares.

PALAVRAS -CHAVE

Problemas comportamentais, Teoria de Aceitao-Rejeio Interpessoal, Terapias Assistidas por Animais, Sub-teoria coping.

APRESENTAES 302

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PSICOtERAPIA II

TTULO

PROCESSOS dE MUdANA: INtERVENO PSICOtERAPUtICA EM GRUPO NO SERVIO dE PSICOLOGIA CLINICA E PSICOtERAPIAS dO CHPL
AUTORES

Sancho, Ana
Centro Hospitalar Psiquiatrico de Lisboa

RESUMO

Nesta comunicao pretende-se apresentar um projecto que consiste em diferentes metodologias de interveno psicoteraputica em grupo, a decorrer numa instituio pblica, num contexto de sade mental (Centro Hospitalar Psiquitrico de Lisboa). Descrevem-se as caractersticas dos grupos quanto aos quadros clnicos e objectivos teraputicos; a metodologia e a estruturao das sesses de terapia. Por ltimo faremos alguns comentrios e reexes sobre este tipo de interveno grupal neste contexto institucional.

PALAVRAS-CHAVE

Interveno psicoteraputica em grupo; Factores facilitadores de mudana

APRESENTAES 303

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MESA 52

PSICOtERAPIA II

TTULO

Verdades & Mitos da Vulgarmente Chamada Hipoterapia


AUTORES

Silva, Filipe
Prossional Liberal

RESUMO

A actividade que no nosso pas, de forma errada conhecida por Hipoterapia, feita sem qualquer controlo. Por vezes, at por pessoas sem estarem habilitadas para tal. A verdadeira hipoterapia, que surgiu 1 dcada do sculo XX, apareceu como forma complementar da sioterapia, aplicada na recuperao fsica aos feridos da 1 guerra mundial. De forma emprica, vericou-se que para alm da recuperao fsica, tambm se constataram melhorias ao nvel Psicolgico. Partindo destas bases, acabou por se desenvolvera a especialidade, ou formato teraputico conhecida/o como Equitao Teraputica que no mais que a utilizao de cavalos, em processos teraputicos ou psicoterapia, sob a responsabilidade de pessoa qualicada para o efeito. Para ilustrar a diferena entre mito e realidade, vimos apresentar um estudo de caso, onde para alm divulgar uma actividade pouco conhecida na sua forma correcta - Terapia assistida com cavalos, tambm se pretende alertar a sociedade no geral, que a dita Hipoterapia, infelizmente no nosso pas, se limita a colocar os pacientes a montar a cavalo!

PALAVRAS -CHAVE

tica & Terapia assistida com cavalos

APRESENTAES 304

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MESA 53

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA I

TTULO

CARACtERIZAO dO TRAbALHO dO PSICLOGO NAS EQUIPAS dE INtERVENO PRECOCE: EStUdO EXPLORAtRIo


AUTORES

Abreu, Ctia; Franco, Vtor


Universidade de vora

RESUMO

Uma dos domnios em que, nos ltimos anos, os psiclogos tm tido um papel de crescente relevo tem sido a Interveno Precoce no desenvolvimento infantil. Trata-se de uma prtica prossional diferenciada do papel tradicional do psiclogo clnico ou do psiclogo educacional, j que a prpria natureza do trabalho das equipas locais de interveno, centrado na famlia e tendencialmente transdisciplinar, coloca novos desaos ao psiclogo e denio das suas competncia e especicidades. Atravs de um estudo conduzido com base na metodologia qualitativa grounded theory, e realizado a partir de entrevistas com os psiclogos inseridos em equipas da rede regional de Interveno Precoce do Alentejo, procuramos conhecer: a) quais as funes desempenhadas por estes prossionais e a respectiva especicidade, b) a importncia e impacto que atribuem ao trabalho que desenvolvem, c) os aspectos da sua formao que entendem como mais relevantes para a sua prtica prossional.

PALAVRAS-CHAVE

Interveno precoce; identidade profissional; grounded theory

APRESENTAES 305

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MESA 53

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA I

TTULO

O papel do psiclogo escolar, a viso de alunos, encarregados de educao e directores de turma: O caso da RAM
AUTORES

Camacho, Ana Sofia; Franco, Maria


Universidade da Madeira

RESUMO

Este estudo explora as percepes que os alunos, encarregados de educao e professores tm das funes e do papel do psiclogo escolar. Neste contexto, foram seleccionadas quatro escolas, da RAM (Regio Autnoma da Madeira), com determinadas caractersticas, ou seja, com amostras desiguais e de zonas demogrcas diferentes. Sendo que duas tinham uma amostra de alunos superior s outras e, duas delas localizavam-se na zona rural e duas na zona urbana. Os dados foram recolhidos atravs de um questionrio, construdo com o intuito de avaliar a percepo do papel e das funes do psiclogo escolar. A amostra foi constituda por 337 alunos, do 5 ao 9 ano, 306 encarregados de educao e 29 directores de turma. Vericou-se que, atravs dos resultados obtidos, que na generalidade os trs grupos da amostra percepcionam positivamente o papel do psiclogo escolar e consideram importantes as funes destes, na escola.

PALAVRAS -CHAVE

Papel Psiclogo escolar

APRESENTAES 306

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MESA 53

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA I

TTULO

PERSPECtIVA dOS MEMbROS dAS EQUIPAS LOCAIS ACERCA dA AtIVIdAdE dOS PSICLOGOS dA INtERVENO PRECOCE NO dESENVOLVIMENtO INFANtIL
AUTORES

Estrada, Florbela; Franco, Vitor


Universidade de vora

RESUMO

A construo da identidade prossional dos psiclogos no seio de uma equipa pluridisciplinar integra a forma como estes se vem e descrevem e o modo como so vistos pelos outros que com ele trabalham. Num tipo de trabalho colaborativo, seguindo um modelo de interveno transdisciplinar, como o caso da interveno precoce no desenvolvimento infantil, importa debruar-nos sobre a especicidade do papel dos psiclogos no mbito das Equipas Locais de interveno direta. Este trabalho explora as representaes da identidade prossional dos psiclogos nas equipas de Interveno Precoce, a partir das perspectivas dos prossionais da educao e dos tcnicos de reabilitao. O estudo insere-se no paradigma de investigao qualitativa, com carcter exploratrio, utilizando os procedimentos denidos pela Grounded Theory, visando descrever: a) a perspectiva dos membros da equipa de Interveno Precoce acerca do papel do psiclogo; b) percepo dos tcnicos da equipa acerca das funes e competncias do psiclogo; c) a importncia atribuda ao psiclogo para o sucesso das intervenes.

PALAVRAS -CHAVE

Interveno precoce; psicologos; identidade profissional; Grounded Theory

APRESENTAES 307

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VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA I

TTULO

Longe da Vista, Perto da Validao?: As tecnologias e metodologias de e-learning no reconhecimento de competncias nos processos de RVCC, no mbito da EFA
AUTORES

Flix, Pedro
Prossional de RVC no Agrupamento de Escolas de Azambuja e Mediador Pessoal e Social

RESUMO

Constitui mbil deste estudo exploratrio analisar a utilizao de TMe-L no reconhecimento de competncias distncia nos Processos de Reconhecimento, Validao e Certicao de Competncias (PRVCC). Este estudo surge na sequncia da possibilidade de realizao de sesses distncia, consideradas uma mais-valia para os adultos e para uma gesto mais exvel do trabalho inerente ao PRVCC. O objectivo estudar o recurso s TMe-L no PRVCC, compreendendo de que forma operacionalizado pelas equipas e a percepo destas (institucional, pedaggica e operacional) da sua viabilidade. Espera-se assim aferir a importncia atribuda, nas instituies escolares, s TIC e s TMe-L e a importncia destas como instrumento pedaggico de mediao no PRVCC; as competncias digitais dos elementos das equipas e a utilizao das TIC e das TMe-L no reconhecimento de competncias. Pretende-se, ainda, relacionar as vises e as competncias digitais com a utilizao das TMe-L e formas de operacionalizao do reconhecimento de competncias distncia.

PALAVRAS -CHAVE

Reconhecimento de Competncias; Processo de RVCC; e-Learning; Educao e Formao de Adultos

APRESENTAES 308

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MESA 53

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA I

TTULO

NOVAS OPORtUNIdAdES PARA OS PSICLOGOS: UMA REFLEXO


AUTORES

Flix, Pedro; Henriques, Ins


Prossional de RVC no Centro Novas Oportunidades do Agrupamento de Escolas de Azambuja

RESUMO

Como psiclogos e prossionais da educao e formao de adultos, quisemos enaltecer a importncia do trabalho do psiclogo no papel de educador de adultos. Comemos por contextualizar a iniciativa Novas Oportunidades em Portugal, salientmos as funes das prosses da emergentes mediador pessoal e social e prossional de RVC, e reectimos sobre as competncias que se consideram essenciais para o exerccio destas funes. Conclumos desta reexo, mas tambm pela experincia por ns adquirida neste contexto, que, para o sucesso desta iniciativa, as competncias que estes prossionais devem possuir so inteiramente correspondentes com as idiossincrasias da prosso de psiclogo.

PALAVRAS-CHAVE

Iniciativa novas oportunidades; Educao e formao de adultos; Mediador pessoal e social; Profissional RVC; Psiclogo

APRESENTAES 309

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MESA 53

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA I

TTULO

PSICLOGO: QUEM S? A PERCEO dOS PSICLOGOS JUNtO dA POPULAO INFANtOJUVENIL


AUTORES

Pereira, Carla; Alves, Sandra


ENSR

RESUMO

A identidade prossional dos psiclogos no se encontra bem delimitada, permanecendo ainda uma certa confuso conceptual quanto ao seu papel e funo. A presente investigao tem como principal objetivo explorar a perceo das crianas relativamente ao psiclogo e suas funes. Numa reviso da literatura sobre o tema, so escassas as investigaes desenvolvidas com populao infantojuvenil. A amostra deste estudo constituda por 150 crianas e jovens, com idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos. Para a recolha de dados utilizado um questionrio semiestruturado, sendo as respostas submetidas a uma anlise de contedo. As questes formuladas incidem em quatro domnios, sendo estes: perceo sobre o papel do psiclogo; motivos para a procura de uma interveno psicolgica; caractersticas de um prossional de psicologia; e, por m, a aceitao face necessidade de recorrer a este prossional. De acordo com investigao anterior, espera-se que as crianas identiquem o psiclogo como um prossional de ajuda, reconhecendo-lhe caractersticas positivas.

PALAVRAS-CHAVE

Psiclogo; Perceo; Crianas e jovens

APRESENTAES 310

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MESA 53

VISES E REFLEXES SObRE PSICOLOGIA I

TTULO

UNIdAdE dE INVEStIGAO EM PSICOLOGIA E SAdE - UIPES, I&D: (LINHAS dE) INVEStIGAO E (POtENCIAL dE) DESENVOLVIMENtO
AUTORES

Pimenta, Filipa; Marques, Marta; Jorge-Monteiro, Ftima; Leal, Isabel


ISPA - Instituto Universitrio

RESUMO

A UIPES, Unidade de Investigao em Psicologia e Sade, uma unidade I&D (investigao e desenvolvimento), nanciada pela FCT (Fundao para a Cincia e Tecnologia) e sediada no ISPA - Instituto Universitrio de Cincias Psicolgicas, Sociais e da Vida. Este centro conta com trs linhas de investigao nas quais se incluem vrios projectos I&D, bolsas individuais de doutoramento e de ps-doutoramento, desenvolvidos em parcerias nacionais e internacionais. Actualmente, esta instituio de acolhimento para investigadores nacionais e estrangeiros estrutura-se nas seguintes linhas: Gnero, Sexualidade e Parentalidade; Promoo de Sade, Ajustamento e Qualidade de Vida; e Psicologia Comunitria. A equipa da UIPES conta com 15 membros, doutorados em reas especcas, beneciando ainda de um extenso quadro de colaboradores nacionais e estrangeiros. O intuito da presente comunicao dar a conhecer os objectivos da unidade e das respectivas linhas de investigao, os vrios projectos em curso e os planos futuros de aco da UIPES.

PALAVRAS-CHAVE

UIPES; Unidade de Investigao; Projectos; Estrutura

APRESENTAES 311

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MESA 54

PALIAtIVOS E dOENA CRNICA

TTULO

A religiosidade/espiritualidade como estratgia de coping na situao de doena crnica


AUTORES

Cavaco, Odlia
Unidade para o Desenvolvimento do Interior (UDI) Instituto Politcnico Guarda (IPG)

RESUMO

Sabe-se hoje que a ansiedade, a depresso e a desesperana podem complicar o curso de muitas doenas crnicas, ao interferir com os comportamentos de auto-cuidado e com a motivao para a recuperao. As crenas e as prticas religiosas e espirituais constituem estratgias de coping que os pacientes utilizam para modular o stresse inerente situao de doena grave. A questo que se coloca : os doentes que utilizam estratgias religiosas de coping positivas enfrentam melhor a doena do que os que utilizam estratgias negativas e/ou os que no utilizam coping religioso? A investigao cientca nesta rea diz que sim. Pelo que esta dimenso deve ser tomada em considerao na avaliao clnica do doente crnico. O qu e como avaliar? Para responder a estas questes, deniremos coping religioso (positivo e negativo), apresentaremos alguns dos resultados da investigao actual sobre religiosidade e doena, e apresentaremos uma entrevista semi-estruturada por ns desenvolvida no mbito de um projecto de investigao sobre Coping religioso e doena crnica.

PALAVRAS -CHAVE

religiosidade, coping religioso, doena

APRESENTAES 312

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MESA 54

PALIAtIVOS E dOENA CRNICA

TTULO

ESPIRItUALIdAdE E PERdO EM CUIdAdOS PALIAtIVOS ONCOLGICOS


AUTORES

Ildefonso, Ana; Bermejo, Jose Carlos; Salazar, Helena


Fundao Conservatrio Regional de Gaia

RESUMO

O objectivo desta comunicao dar a conhecer os resultados de um estudo onde foi analisado a relao entre o Bem-Estar Espiritual e a Capacidade de Perdoar de pessoas com doena oncolgica e internadas em Cuidados Paliativos, assim como, mostrar os resultados da comparao entre esse estudo e um estudo anterior, no que diz respeito ao nvel de Bem-Estar Espiritual e de Capacidade de Perdoar em funo da fase da doena - fase de tratamento mdico e fase paliativa e terminal. Os participantes responderam escala FACIT-Sp 12 (Functional Assessement of Chronic Illness Terapy-Spiritual Well-Being), Escala Sobre o Perdo, e a um questionrio scio-demogrco e clnico, com 20 itens, especicamente elaborado para este estudo. O resultado obtido na investigao parece demonstrar a importncia e a indispensabilidade de trabalhar o Bem-Estar Espiritual, assim como a Capacidade de Perdoar, na interveno, quando se pretende um aumento real da qualidade de vida e bem-estar geral das pessoas com doena oncolgica internadas em Cuidados Paliativos.

PALAVRAS -CHAVE

Cuidados Paliativos, Espiritualidade

APRESENTAES 313

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MESA 54

PALIAtIVOS E dOENA CRNICA

TTULO

A PSICOLOGIA NOS CUIdAdOS PALIAtIVOS - RESULtAdOS dA EAPC tASkFORCE PARA A EdUCAO PS- GRAdUAdA dOS PSICLOGOS
AUTORES

Ildefonso, Ana; Salazar, Helena


Fundao Conservatrio Regional de Gaia

RESUMO

Os psiclogos so um grupo prossional importante nos Cuidados Paliativos (CP) e neles desenvolvem vrios tipos de funes, por exemplo: processos de educao/ formao, apoio s equipas, investigao, etc, sendo estas directamente relacionadas com os doentes e suas famlias em consulta. No entanto, o conjunto de competncias destes prossionais, ainda esto por ser identicadas na maioria dos pases da Europa, incluindo Portugal.Em Setembro 2011 saram os resultados decorrentes da EAPC taskforce para denio do curriculum Ps-graduado dos psiclogos, onde se apontam as reas principais a ter em conta.O objectivo desta comunicao dar a conhecer os resultados expressos no European Journal of Palliative Care, 2011 sobre as competncias a serem tidas em conta na formao Ps-graduada dos psiclogos. Algumas reas identicadas so: Bases dos Cuidados Paliativos histria, losoa, denies; Papel prossional; Avaliao psicolgica; Psicoterapia; Superviso e apoio equipa; Investigao; tica, etc.

PALAVRAS -CHAVE

Psicologia, Cuidados Paliativos

APRESENTAES 314

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MESA 54

PALIAtIVOS E dOENA CRNICA

TTULO

Factores psicolgicos na dor crnica no oncolgica: da avaliao interveno


AUTORES

Morais, Susana
Hospital de So Teotnio de Viseu, EPE

RESUMO

Actualmente assumido o carcter multidimensional da dor, sendo reconhecido que a experincia de dor inuenciada por factores biolgicos, psicolgicos e sociais. Na literatura sobre modulao da dor, os aspectos psicolgicos tm recebido uma ateno considervel. Assim, factores como crenas, expectativas, atitudes, estratgias de coping, podem aumentar ou diminuir a intensidade da dor e a incapacidade relacionada com a mesma. tambm reconhecido que outros factores psicolgicos, como os emocionais, inuenciam a experincia de dor. Um conjunto de factores psicolgicos demonstrou ter um papel importante na transio da dor aguda para a dor crnica, adaptao, incapacidade e resposta aos tratamentos. Com esta apresentao pretende-se fazer uma abordagem dos factores psicolgicos na dor crnica no oncolgica. Pretende-se ainda referir os aspectos principais da avaliao e interveno psicolgica neste contexto, com particular destaque para a terapia cognitivo-comportamental.

PALAVRAS -CHAVE

Factores Psicolgicos; Dor crnica

APRESENTAES 315

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MESA 54

PALIAtIVOS E dOENA CRNICA

TTULO

BEM-EStAR ESPIRItUAL E QUALIdAdE dE VIdA NUMA AMOStRA dE dOENtES ONCOLGICOS


EM tRAtAMENtO dE RAdIOtERAPIA

AUTORES

Pestana, Joo; Gonalves, Vera; Nicolau, Henrique; Conboy, Jay


Ncleo de Psicologia da Associao Oncolgica do Algarve

RESUMO

O Bem-estar Espiritual (BEES) representa uma das dimenses fundamentais da experincia humana. Contudo no se tem considerado relevante incorporar esta dimenso nos instrumentos de medida que tentam avaliar a Qualidade de vida (QDV) do doente oncolgico. Este estudo teve como objectivo perceber as associaes entre BEES e a QDV. Doentes oncolgicos em tratamento de radioterapia na Unidade de Radioterapia do Algarve (N=45) responderam ao FACITSp-12 e ao EORTC QLQ-C30. Observaram-se associaes positivas entre BEES e funcionamento fsico, funcionamento emocional e desempenho de funo/papel; associaes negativas entre BEES e as escalas sintomticas de fadiga, nusea/vmitos e dor. A associao entre saude global e BEES foi de rho = ,66, p< ,001. Estes resultados so signicativos e sugerem que o bem-estar espiritual deveria fazer parte integrante de qualquer instrumento que pretenda avaliar a QDV do doente oncolgica.

PALAVRAS-CHAVE

Bem-estar espiritual; qualidade de vida; oncologia

APRESENTAES 316

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MESA 54

PALIAtIVOS E dOENA CRNICA

TTULO

PROCESSOS EMOCIONAIS, SUPORtE SOCIAL E PSICOPAtOLOGIA EM dOENtES PALIAtIVOS.


AUTORES

Pinto, Ana; Machado Vaz, Filipa ; Ferraz Gonalves, Jos


Faculdade de Medicina da Faculdade do Porto

RESUMO

Os processos emocionais, bem como o suporte social, constituem-se como factores determinantes para a sade fsica e psicolgica. Respostas emocionais desadequadas esto implicadas em vrias formas de psicopatologia (Campbell-Sills & Barlow, 2006; Hinshaw, 2006; Linehan, 2006; & Sher & Grekin, 2006 cit in Gross & Thompson, 2006), em diculdades sociais (Wranik, Barrett, & Salovey, 2006; Eisenberg, Hofer, & Vaughan, 2006 e Shaver & Mikulincer, 2006 cit in Gross & Thompson, 2006), e mesmo com a doena fsica (Spolsky, 2006 cit in Gross & Thompson, 2006). Nos cuidados paliativos, estas variveis assumem uma maior relevncia constituindo-se como determinantes no aumento da longevidade e da qualidade de vida destes doentes. Com este estudo pretende-se compreender o impacto dos processos de regulao e expresso emocional e do suporte social, no desenvolvimento e manuteno de sintomas psicopatolgicos, nos doentes em cuidados paliativos, contribuindo assim para uma melhoria da prestao de cuidados a estes doentes. O objectivos da comunicao a apresentao dos resultados da investigao.

PALAVRAS-CHAVE

Processos emocionais; Cuidados paliativos

APRESENTAES 317

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MESA 55

PSICOLOGIA dA EdUCAO E APRENdIZAGEM

TTULO

TRAbALHO COLAbORAtIVO ENtRE PSICLOGOS E PROFESSORES: SIStEMAS SIMbLICOS E APRENdIZAGEM dE ALUNOS CEGOS, EM MAtEMtICA
AUTORES

Csar, Margarida
Universidade de Lisboa, Centro de Investigao em Educao da Faculdade de Lisboa, Portugal

RESUMO

A comunicao essencial para os alunos apropriarem conhecimentos matemticos. importante para que a Escola seja um cenrio de incluso para alunos cegos. Recorrendo a um sistema simblico diferente Braille e sem acesso informao visual, a colaborao entre psiclogos e professores importante (Farrell, 2006), enquanto mediao para o sucesso escolar e incluso social. Este estudo pertence ao projecto Interaco e Conhecimento (IC). Assumimos uma abordagem interpretativa e realizmos uma investigao-aco. Pretendemos identicar: (1) elementos facilitadores da incluso de alunos cegos; (2) barreiras ao seu sucesso escolar e incluso social; e (3) impactes da colaborao psiclogos/professores. Os participantes so alunos cegos (N=11), colegas de turma, dois professores/investigadores, uma psicloga e professores dos apoios. Os instrumentos so a observao, entrevistas, conversas informais, recolha documental e protocolos dos alunos. Procedemos a uma anlise de contedo narrativa. Apresentamos e discutimos exemplos do trabalho entre psiclogos e professores, incluindo estratgias escolhidas e barreiras ultrapassadas. Salientamos o papel que as interaces sociais desempenham na incluso de alunos cegos em turmas do ensino regular

PALAVRAS -CHAVE

Trabalho colaborativo, psiclogos, professores, educao inclusiva, mediao

APRESENTAES 318

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 55

PSICOLOGIA dA EdUCAO E APRENdIZAGEM

TTULO

A COMPEtNCIA PERCEbIdA EM ALUNOS(AS) COM E SEM tALENtO A MAtEMtICA, dO 3 E 4 ANOS dE ESCOLARIdAdE, dO GRANdE PORtO
AUTORES

Costa, Ana; Silva, Isabel; Daz, Olga; Pomar, Crmen


Universidade Fernando Pessoa

RESUMO

O desenvolvimento do potencial humano pode e deve ser devidamente optimizado atravs de uma elevada motivao, mais especicamente, de uma elevada competncia percebida. A Matemtica considerada uma das disciplinas base para promover o desenvolvimento de uma cultura cientica e tecnolgica, da que o estudo da sua optimizao, operacionalizado como talento a matemtica, seja objecto de variadas investigaes. O principal objectivo deste estudo avaliarmos as diferenas na competncia percebida, em alunos(as) com e sem talento a matemtica, do 3 e 4 anos de escolaridade. Foram avaliados 262 participantes atravs dos Testes de Avaliao de Talento a Matemtica I e II, dos quais 25 (7 do sexo feminino e 18 do sexo masculino) tm talento a matemtica. A competncia percebida foi avaliada com a Escala de Competncia Percebida para Crianas e Adolescentes. Foram encontradas diferenas estatisticamente signicativas quanto s dimenses aparncia fsica e competncia percebida a lngua portuguesa, a favor dos alunos com talento a matemtica. Na presente comunicao discutem-se os resultados obtidos e a sua implicao no ensino e aprendizagem da matemtica.

PALAVRAS -CHAVE

talento a matemtica; competncia percebida ; ensino-aprendizagem; matemtica

APRESENTAES 319

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MESA 55

PSICOLOGIA dA EdUCAO E APRENdIZAGEM

TTULO

Sentido do nmero e desempenho em Matemtica: Diagnstico e acompanhamento em alunos do 1 ciclo


AUTORES

Marcelino, Llia; de Sousa, scar; Cruz, Vitor; Lopes, Antnio


Instituto de Educao, Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologia

RESUMO

Lidar com nmeros, quantidades, estimativas e clculos faz parte do nosso quotidiano. Uma baixa numeracia apresenta um impacto negativo nas actividades da vida quotidiana com consequncias pessoais, educacionais e prossionais (Parsons e Bynner, 2005). Pesquisas recentes tm vindo a trazer evidncias de que o sentido de nmero interfere na numeracia em crianas em idade pr-escolar(Duncan et al., 2007; Jordan et al., 2009). O sentido de nmero considerado como a capacidade da criana em percepcionar pequenas quantidades, discriminar padres numricos, comparar magnitudes numricas, estimar quantidades, contar e desempenhar pequenas transformaes numricas (Jordan et al., 2006). O presente estudo assenta em trs objectivos: adaptar a Bateria de Sentido de Nmero (BSN) de Jordan, Kaplan, Olah e Locuniak para a populao portuguesa; analisar a capacidade preditiva do sentido de nmero no desempenho da matemtica em alunos do 1. ciclo; traar um perl correlacional entre os itens da BSN e o percurso acadmico da criana ao longo de dois anos lectivos.

PALAVRAS -CHAVE

Sentido de nmero; Dificuldades Aprendizagem em Matemtica; Diagnstico; Aferio

APRESENTAES 320

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MESA 55

PSICOLOGIA dA EdUCAO E APRENdIZAGEM

TTULO

REGULAO dA MOtIVAO NA APRENdIZAGEM: CRENAS E EStRAtGIAS dE ALUNOS dO 3 CICLO dE ESCOLARIdAdE


AUTORES

Paulino, Paula; Lopes da Silva, Adelina; S, Isabel


Faculdade de Psicologia - Universidade de Lisboa

RESUMO

A literatura refere que os alunos podem monitorizar e regular a sua motivao para aprender - Autorregulao Motivacional na Aprendizagem (ARMA) - e que este processo tem impacto no desempenho e aproveitamento escolares. O processo de autorregulao da motivao est associado a crenas motivacionais dos estudantes (e.g. expectativas, objetivos e valor) assim como a variveis do contexto (e.g. professor, prticas educativas), que estabelecem uma relao (moderao e/ou mediao) entre o self e o comportamento e contribuem para o processo de regulao da aprendizagem. Neste trabalho, iremos analisar alguns determinantes da ARMA (i.e. expectativas de autoeccia, objetivos/metas de desempenho, perceo de valor das tarefas escolares) e as estratgias de ARMA (i.e. regulao pelo resultado, autorreforos, estruturao do contexto, etc.). Foi aplicada a Escala de Regulao da Motivao para a Aprendizagem a 316 alunos a frequentar o 3Ciclo de Escolaridade em escolas da regio de Lisboa. So discutidos os resultados e implicaes para a investigao e interveno.

PALAVRAS -CHAVE

regulao da motivao na aprendizagem

APRESENTAES 321

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MESA 55

PSICOLOGIA dA EdUCAO E APRENdIZAGEM

TTULO

PROJEtO dE INVEStIGAO-AO NA SObREdOtAO E NO TALENtO (PISTA)


AUTORES

Rocha, Alberto; Osrio, Ana; Oliveira, Ema; Melo, Ana Sofia


ANEIS-Associao Nacional para o Estudo e Interveno na Sobredotao

RESUMO

Atravs deste estudo pretende-se caraterizar um grupo de alunos identicados com caratersticas de sobredotao/talento provenientes de um meio scio-cultural desfavorecido, bem como descrever o processo de identicao adotado ao longo do projeto PISTA. A amostra foi constituda por 28 alunos com caratersticas de sobredotao/talento do 2. e 3. anos, de trs escolas do 1. Ciclo do Porto. Operaram-se duas fases de identicao: screening junto de 245 alunos (MPC Raven, TPC Torrance e relato do professor) e, numa segunda fase, junto de 161 alunos sinalizados, uma avaliao individual (WISC-III e relato do professor). No nal realizou-se uma entrevista com os pais dos 28 alunos identicados. Sero ainda analisadas as perspetivas dos educadores relativamente a indicadores desenvolvimentais e educativos, assim como as reas de maior e menor competncia acadmica destes alunos, contribuindo para a implementao de medidas psicoeducativas mais adequadas s suas necessidades.

PALAVRAS -CHAVE

Sobredotao e Talento

APRESENTAES 322

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MESA 55

PSICOLOGIA dA EdUCAO E APRENdIZAGEM

TTULO

ENSINAR E APRENdER NA UNIVERSIdAdE: CONGRUNCIA ENtRE AS IdEIAS ENSINAdAS E AS


IdEAS APRENdIdAS

AUTORES

Trigo, Lusa; Guimares, Carina; Rodrigues, Adriana; Rosrio, Pedro


Universidade Catlica Portuguesa - Faculdade de Educao e Psicologia

RESUMO

Este estudo teve como principal objetivo analisar a congruncia entre as ideias ensinadas pelos professores e as ideias aprendidas pelos alunos no contexto da sala de aula, numa unidade curricular do 1. ano do ensino superior. Foram observadas e gravadas oito aulas de 90 minutos de uma unidade curricular da licenciatura em Direito. No nal de cada aula o professor foi inquirido sobre as principais ideias que tinha ensinado e os 47 alunos foram inquiridos sobre as principais ideias que tinham aprendido. As respostas foram analisadas, tendo sido calculada uma taxa de congruncia entre as respostas do professor e as respostas dos alunos. Esta taxa de congruncia apresentou valores manifestamente baixos na generalidade das aulas observadas. Foram encontradas relaes signicativas entre a taxa de congruncia e o tempo de estudo, a auto-regulao da aprendizagem e o rendimento acadmico. So discutidas as implicaes educativas dos resultados obtidos.

PALAVRAS -CHAVE

processo de ensino-aprendizagem; ensino superior; auto-regulao da aprendizagem; rendimento acadmico

APRESENTAES 323

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MESA 56

AVALIAO E INtERVENO NO ENVELHECIMENtO

TTULO

Envelhecer com qualidade


AUTORES

Carrilho, Luisa; Gameiro, Ctia; Pereira, ngela; Espanca, Margarida


C.M.O.

RESUMO

No Ano Europeu do Envelhecimento Activo, os autores propem-se reectir sobre a importncia da avaliao psicolgica do idoso em residencial, tendo como objectivo nal a tomada de medidas preventivas face aos diferentes quadros psicopatolgicos sinalizados. O estudo de rastreio, que se apresenta, foi efectuado em Centros de Apoio Social nos concelhos de Oeiras e Torres Vedras, a uma amostra de 136 sujeitos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 65 e os 95 anos. Os resultados obtidos permitiram concluir que numa amostra em que 71,5% dos sujeitos apresentaram um grau de dependncia ligeiro, a maioria no apresentava sinais de deteriorao cognitiva de acordo com o seu grupo de referncia, nem sintomatologia depressiva. A esta populao tem sido possibilitado o acesso a diversas actividades na rea da animao scio-cultural, bem como assistncia mdica, psicolgica, cuidados de enfermagem, sioterapia e servio social, o que ter contribudo para os resultados obtidos neste estudo.

PALAVRAS -CHAVE

idosos, rastreio, dependncia, depresso

APRESENTAES 324

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MESA 56

AVALIAO E INtERVENO NO ENVELHECIMENtO

TTULO

DIFERENCIAO dO PERFIL MNSICO NA DOENA dE ALZHEIMER E NA DEMNCIA VASCULAR SUbCORtICAL COM A ESCALA dE MEMRIA dE WECHSLER - 3 EdIO (WMS-III)
AUTORES

Gonalves, Ctia; Pinho, Maria Salom


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

Introduo: A doena de Alzheimer (DA) e a demncia vascular (DV) so os tipos de demncia mais prevalentes entre os adultos idosos. Mas, nem sempre fcil diferenciar estes dois tipos de demncia, em parte devido controvrsia em torno do conceito de DV, muitas vezes inuenciado pelos critrios diagnsticos da DA. Na heterogeneidade da patologia DV, cr-se que a DV subcortical (doena dos pequenos vasos) constitua o grupo mais homogneo. Objectivos e Mtodo: Comparar o perl mnsico de doentes com DA apresentao amnsica e de doentes com demncia vascular subcortical (DVS) com a Escala de Memria de Wechsler - 3 edio (WMS-III). Pretende-se vericar ainda a importncia do requisito de memria na caracterizao da DV. Adicionalmente aplicou-se um teste de rastreio cognitivo (Avaliao Cognitiva de Addenbrooke). Resultados: O desempenho mnsico dos dois grupos de pacientes tende a ser distinto em algumas das dimenses da funo mnsica, nomeadamente ao nvel da memria de trabalho, mais enfraquecida na DV, e da memria geral e de reconhecimento, mais decitrias na DA.

PALAVRAS -CHAVE

doena de Alzheimer; demncia vascular subcortical; memria; Escala de Memria de Wechsler - III

APRESENTAES 325

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MESA 56

AVALIAO E INtERVENO NO ENVELHECIMENtO

TTULO

REdESCObERtA dO PRAZER AFECtIVO AOS 81 ANOS COM ALZHEIMER


AUTORES

Nogueira, Gelci
Prossional Independente

RESUMO

Este trabalho revela como uma doente de Alzheimer redescobre os sentimentos do prazer, riso, sentir-se bem consigo mesma e estar junto da famlia, dos 81 aos 84 anos. Tm como principais objectivos identicar as falhas familiares e prossionais ocorridas antes da doena e depois do diagnstico mdico conrmar a doena de Alzheimer. O mtodo escolhido foi a pesquisa-aco qualitativa e exploratria, baseado em um estudo de Caso Clinico, concretizado in loco. Foram realizadas sesses intensivas, com duas horas dirias de Terapias Corporais, nos primeiros meses, complementadas com actividades Psicopedaggicas, Geritricas e Nutricionais. O embasamento terico e as prticas, que envolvem este tema proposto, centralizam-se nos conceitos de A. Lowen, (1975-85), A. Damsio (2004), P. Varella (2007), entre outros, enfocando a inuncia e os efeitos dos sentimentos que evocam desprazer, facilitando a liberao dos mesmos e, resgatando os sentimentos que evocam prazer psico-orgnico, que mobilizam corpo e mente, saudavelmente.

PALAVRAS -CHAVE

Prazer Alzheimer - Funo afectiva

APRESENTAES 326

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MESA 56

AVALIAO E INtERVENO NO ENVELHECIMENtO

TTULO

Actividade Fsica e Envelhecimento Activo


AUTORES

Soares, Isabel
Prossional RVC

RESUMO

A promoo da sade e de comportamentos saudveis desempenha um papel importante numa perspectiva de Envelhecimento Activo. A Actividade Fsica regular tem importantes benefcios. Para fomentar a prtica de Actividade Fsica h um envolvimento cada vez maior dos prossionais de sade. Foi objectivo do nosso estudo vericar a existncia de uma associao positiva entre a prtica de Actividade Fsica e a Consultoria em Actividade Fsica. Estudmos uma amostra de convenincia, seleccionada a partir dos utentes de ambulatrio das Unidades de Sade Familiar de Benca e Carnide, 5 mulheres, com idades entre os 50 e os 65 anos, clinicamente estveis. Os instrumentos de avaliao foram: Entrevista Semi-Estruturada, Questionrio Internacional de Actividade Fsica e Questionrio de Satisfao. Podemos concluir que a Consultoria em Actividade Fsica contribuiu para o aumento da conscincia das pessoas para a necessidade de movimentos e de Actividade Fsica para melhorar a sade a nvel fsico, psicolgico e social.

PALAVRAS -CHAVE

actividade fsica; envelhecimento activo; promoo da sade; qualidade de vida; consultoria em actividade fsica

APRESENTAES 327

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MESA 56

AVALIAO E INtERVENO NO ENVELHECIMENtO

TTULO

GRUPOS dE APOIO PARA IdOSOS INStItUCIONALIZAdOS


AUTORES

Velez, Ana; Almeida, Nelly; Monteiro, Susana


CeFIPsi

RESUMO

Tendo em conta o aumento da esperana mdia de vida, cada vez mais relevante o investimento de meios para o aumento da qualidade de vida na Terceira Idade. Sendo o ano de 2012 dedicado ao Envelhecimento Activo e Solidariedade Intergeracional, consideramos pertinente a partilha da nossa experincia de Interveno em Grupo com Idosos Institucionalizados. O Gabinete de Apoio Psicolgico da JFFC iniciou este projecto em 2011, por intermdio de prossionais do CEFIPSI. Tendo por base a abordagem cognitiva-comportamental no contexto da interveno em grupo, procurou-se ajudar os idosos a enriquecerem as suas competncias sociais e pessoais no sentido de se promoverem os nveis de bem-estar e qualidade de vida. Durante a comunicao iremos debruar-nos sobre os objectivos e metodologia de interveno. Os resultados demonstraram melhorias nas relaes entre os idosos, no bem-estar individual associado integrao no lar e no aumento das competncias de resoluo de conitos. Os participantes conseguiram ainda desenvolver um sentido de valorizao pela fase da vida em que se encontram.

PALAVRAS -CHAVE

idosos, interveno em grupo, bem-estar

APRESENTAES 328

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MESA 57

INtERVENO PSICOLGICA COM CRIANAS

TTULO

Psicose na Criana: um estudo de caso


AUTORES

Almeida, Ana; S, Eduardo


Instituto Superior de Psicologia Aplicada

RESUMO

The primary goal of this study is to gain a comprehensive vision of the internal dynamic and mental functioning of a psychotic child. The used methodology was the individual study case. The participant was a six year old child, with a psychosis diagnostic. There have been used some other diagnosis complementary means, such as: Ruth Grifths Scale, the drawing, and the behavioral observation before intervention. The case analysis was based on a psychoanalytic perspective, focusing on the rst 17 sessions of psychotherapy intervention and the information articulatin, with other collected data from the case. Therefore this study allow us the understanding that this child internal world was full of bad objects, which make the world become persecutory, attack their symbolic function and the connection elements, being the central anguish a fragmentation one, and the constant fear of destruction. It has also been given the due importance of the therapy development. After the rst 17 sessions, the child&apos;s internal space have suffer modications,namely a much greater fantasy organization.

PALAVRAS -CHAVE

Criana, Psicose

APRESENTAES 329

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MESA 57

INtERVENO PSICOLGICA COM CRIANAS

TTULO

CIRURGIA PEdItRICA: A IMPORtNCIA dA PREPARAO PR-OPERAtORIA


AUTORES

Fernandes, Sara; Arriaga, Patrcia; Esteves, Francisco


ISCTE-Instituto Universitrio de Lisboa (ISCTE-IUL); Centro de Investigao e Interveno Social (CIS-IUL)

RESUMO

A hospitalizao e a interveno cirrgica so acontecimentos negativos e ansiognicos que afectam a criana e familiares. O perodo pr-operatrio envolve uma sobrecarga emocional com consequncias nefastas para o desenvolvimento da criana. O presente estudo pretende avaliar a eccia da preparao pr-operatria ao nvel das respostas cognitivas (preocupaes), afectivas (emoes e percepo da dor) e siolgicas (frequncia cardaca e presso sangunea) da criana. A amostra est a ser recolhida em diversos hospitais portugueses, sendo constituda por crianas entre os 8 e 12 anos e respectivo acompanhante. Atravs de metodologia experimental, os participantes so aleatoriamente distribudos por uma das possveis condies: Grupos Experimentais com informaes acerca da hospitalizao /cirurgia; Grupos Controlo Ldico com materiais meramente distractores; ou Grupo Controlo (sem informao/distraco).Resultados preliminares evidenciam a importncia e eccia da preparao pr-operatria, em especial ao nvel cognitivo com a reduo das preocupaes infantis com a cirurgia.

PALAVRAS -CHAVE

Preparao pr-operatria; Preocupaes; Emoes; Crianas

APRESENTAES 330

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MESA 57

INtERVENO PSICOLGICA COM CRIANAS

TTULO

P ERtURbACAO BIPOLAR P EdIAtRICA, EVIdENCIAS EMPIRICAS dA PSICOPAtOLOGIA


A NEUROPSICOLOGIA

AUTORES

Fernandes, Snia
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil

RESUMO

Apesar dos avanos e consensos conceptuais, a controvrsia e cepticismo referentes ao diagnstico da Perturbao Bipolar Pediatrica (PBP) persistem, sendo ainda debatido que comportamentos caracterizam a Mania na primeira infncia. Deste modo o diagnstico surge tardiamente com o consequente impacto negativo na interveno e no percurso de vida do jovem, desde abuso de consumo de substncias aditivas; problemas judiciais; tentativas de suicdio e mltiplas hospitalizaes. Os estudos apontam que a PBP mais elevada do que se julgava, de incio mais precoce e de forma diferenciada e atpica da que observamos na idade adulta. &apos;E no seguimento das consequencias severas do adiar frequente do diagnostico e uma intervencao especializada que surge a presente investigaca com a adaptacao a populacao portuguesa de duas escalas, que os estudos apontam como as primeiras escalas especcas e sensveis s variaes diagnsticas da PBP, e a avaliacao de um perl neuropsicolgico especco da PBP. Discurti-se-ao os resultados preliminares dos estudos em curso, conclusoes e futuras direccoes .

PALAVRAS -CHAVE

mania na crianca

APRESENTAES 331

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MESA 57

INtERVENO PSICOLGICA COM CRIANAS

TTULO

ONtEM, HOJE E AMANH: REFLEXO SObRE UM NCLEO dE PSICOLOGIA PEdItRICA


AUTORES

Joana Raposo; Fonseca, Filipa; Carreiro, Helena; Ferreira, Leonor; Novais, Rita
Hopsital Prof. Doutor Fernando Fonseca, E.P.E - Departamento de Pediatria

RESUMO

As autoras fazem uma breve resenha histrica de um ncleo de psicologia peditrica num hospital do distrito de Lisboa, com uma dcada de existncia. Segue-se uma descrio das actividades desenvolvidas nos ltimos trs anos, bem como das prticas adoptadas em contexto ambulatrio e de internamento peditricos. Apresenta-se uma reexo crtica sobre a actividade do ncleo com base na anlise SWOT, em que se identicam as foras, fraquezas, oportunidades e ameaas da mesma. Por m expem-se as principais linhas de orientao futura de modo a optimizar a interveno psicolgica neste contexto.

PALAVRAS -CHAVE

psicologia peditrica; anlise swot; consulta; internamento

APRESENTAES 332

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MESA 57

INtERVENO PSICOLGICA COM CRIANAS

TTULO

O PAPEL dO PSICLOGO NO NEUROdESENVOLVIMENtO: dA AVALIAO INtERVENO


NA COMUNIdAdE

AUTORES

Pinho, Rosrio; Carvalho, Catarina; Monteiro, Joana; Barbosa, Ana; Monteiro, Virgnia
Cmara Municipal de Oliveira de Azemis

RESUMO

As perturbaes do neurodesenvolvimento (ND) so de importncia crescente, pela elevada incidncia e abordagem complexa, ao nvel da investigao/interveno, idealmente multidisciplinar e continuada no tempo. A articulao entre reas mdica, psicolgica e educativa, rentabilizando recursos e denindo objetivos comuns vital na obteno de resultados. Atravs de protocolo entre a Cmara Municipal de Oliveira de Azemis e a Consulta de Desenvolvimento (CD) do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga criou-se uma equipa com elementos da autarquia, educao e CD, para promover uma resposta mais ecaz no diagnstico/interveno/orientao teraputica/acompanhamento das crianas com patologia/risco ND. Avaliamos 185 crianas em 328 consultas, da rede escolar do concelho (2010/11). Principais diagnsticos: perturbao de hiperatividade com dce de ateno e dce cognitivo. Em projetos interinstitucionais que integram tcnicos com conhecimento complementar e articulao prxima na comunidade, os psiclogos constituem-se como facilitadores de respostas em reas carentes como a do ND.

PALAVRAS -CHAVE

Psicologia; Neurodesenvolvimento; Avaliao Multidisciplinar; Comunidade

APRESENTAES 333

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MESA 57

INtERVENO PSICOLGICA COM CRIANAS

TTULO

CRIAO NCLEO APOIO A CRIANAS E JOVENS EM RISCO dO ACES SEtbAL E PALMELA


AUTORES

Salazar, Helena
ACES SEtbal e Palmela

RESUMO

Os maus-tratos em crianas e jovens so entendidos, hoje, como um problema de sade pblica a nvel mundial. A Aco de Sade para Crianas e Jovens em Risco, criada pelo Despacho da Ministra da Sade n. 31292/2008, de 5 de Dezembro, veio estruturar e operacionalizar a interveno neste domnio, assim como promover as boas prticas face a este problema de sade. A Equipa do NACJR do ACES Setbal e Palmela, distrito de Setbal constituda por: 1 Mdica Pediatra Dr. Teresa Gouveia, 1 Enfermeira Enf Maria da Luz; 1 Psicloga Clnica Dr. Helena Salazar; 1 Assistente Social Dr. Catarina Amaro. Tem como metodologia: Sinalizao, Pr-avaliao, Consentimento da famlia, Avaliao, Elaborao do Plano de Interveno de Apoio Famlia, Interveno (em colaborao com os parceiros), Avaliao da Interveno, Reunies de equipa do NACJR, Reunies peridicas com parceiros envolvidos, Aps implementao do PIAF deve-se efectuar a avaliao de cada situao para eventual redenio de objectivos e estratgias de interveno.

PALAVRAS -CHAVE

Apoio, Crianas, Jovens, Risco, ACES

APRESENTAES 334

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MESA 58

PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

UM ALICERCE EStRUtURANtE: dA SIMbIOSE dO SP NO CONtEXtO INStItUCIONAL


QUALIdAdE dAS PRtICAS

AUTORES

Dias, Teresa; Vilarinho, Sara; Arajo, Raquel


Colgio Novo da Maia

RESUMO

Na passagem para um novo trinio com impacto na Comunidade Educativa exige-se que a organizao do Colgio Novo da Maia, apresente abertura e disponibilidade para participar em debates decisivos que iro determinar as diretrizes de sustentabilidade. Ao Servio de Psicologia, compete-lhe, enquanto interlocutor institucional, ser capaz de antever as foras e as fraquezas da populao que ir abranger, formulando propostas em funo do seu conhecimento das realidades, dos compromissos e domnios de interveno que so necessrios estabelecer. Esta proposta de comunicao remete-nos para uma partilha de como o SPCNM organiza o seu plano de ao para os anos de vigncia do Projeto Educativo da instituio escolar 2009/2012 no qual est inserido. Organizado em torno de objetivos estratgicos, visa a consolidao da sua realidade interna, a projeo das suas competncias e propostas no exterior (Comunidade Alargada) e gere o seu modo de funcionamento segundo trs eixos: eixo da qualidade, eixo da sustentabilidade tcnica e empreendedorismo e eixo da articulao e cooperao.

PALAVRAS -CHAVE

Qualidade; Inovao/Empreendedorismo; Sustentabilidade Tcnica

APRESENTAES 335

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MESA 58

PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

IMPLEMENtAO E AVALIAO dE UM PROGRAMA dE DEStIGMAtIZAO dA SAdE M ENtAL EM CONtEXtO EdUCAtIVO


AUTORES

Gonalves, Marta
Instituto Universitrio de Lisboa ISCTE-IUL

RESUMO

Tanto a Organizao Mundial de Sade como a Comisso Europeia armam a sade mental infantil e juvenil como uma rea chave de preocupao na Europa, onde se inclui Portugal. A doena mental, especialmente problemas emocionais e de conduta, bem como diculdades de aprendizagem, aumentam entre as crianas e os jovens europeus. Os resultados do projecto de investigao internacional sobre representaes sociais de jovens dos 12 aos 16 anos de idade na rea da sade mental - The AMHC study, mostram que necessrio destigmatizar a rea da sade e doena mental. Segundo os jovens, os seus cuidadores e os prossionais de educao e sade que os servem, a maior barreira de no procurar ajuda, independentemente de pertencerem ou no a uma minoria tnica, o estigma associado. Atravs de uma abordagem participativa pretende-se desenhar um programa de destigmatizao, implement-lo e testlo em contexto educativo. Uma mudana cultural permitir lutar contra os nmeros da Organizao Mundial de Sade que aponta a depresso como segunda causa de morte mundial daqui a 9 anos.

PALAVRAS -CHAVE

destigmatizao, sade mental, jovens

APRESENTAES 336

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MESA 58

PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

A CONtRIbUIO dA INVEStIGAO EM PSICOLOGIA PARA O dESENVOLVIMENtO


dE POLtICAS dE PROMOO dE SAdE SEXUAL E REPROdUtIVA NA AdOLESCNCIA

AUTORES

Pires, Raquel; Arajo-Pedrosa, Anabela; Carvalho, Paula; Canavarro, Maria Cristina


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

Apesar das polticas de sade que tm visado prevenir a ocorrncia de gravidez na adolescncia em Portugal, as adolescentes continuam a ser as mais fracas utilizadoras de contraceo face possibilidade de engravidar. O presente estudo pretendeu caracterizar o comportamento contracetivo de uma amostra nacional de grvidas adolescentes (N=405), averiguando a existncia de especicidades regionais.A informao foi recolhida entre 2008 e 2011 em todas as regies de Portugal Continental e Insular. Os resultados revelam diferenas entre regies quanto ao nmero de mtodos conhecidos (F(3,302)=7.55,p<.001) e da prvia utilizao de contraceo (c2(3)=27.14,p<.001) e realizao IVG (c2(3)=7.82,p=.050). Vericaram-se ainda especicidades regionais relativamente s fontes de informao sobre contraceo, aos motivos para a ausncia de contraceo, s falhas na sua ultilizao e inteno de a usar aps o parto. Estes resultados realam a importncia de investir diferencialmente nas necessidades particulares das jovens de cada regio com vista promoo da sua sade sexual e reprodutiva.

PALAVRAS -CHAVE

Adolescncia;contraceo;regionalidade

APRESENTAES 337

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MESA 58

PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

FRUM dOS PSICLOGOS ESCOLARES: QUANdO O tOdO MAIS dO QUE A SOMA dAS PARtES
AUTORES

Raimundo, Raquel; Perloiro, Ftima; Lemos, Mnica; Malheiro, Marta; Novais, Cludia; Rodrigues, Antnio; Sobral, Filipa
Colgio Valsassina

RESUMO

Em fevereiro de 2008, um grupo de Psiclogos Escolares da rea da grande Lisboa criou o Frum Psiescolas, cuja misso partilhar experincias, constrangimentos e formas de os ultrapassar. Entre as atividades desenvolvidas, em reunies presenciais e online, destacam-se: a partilha de conhecimentos, estratgias, intervenes e projetos, incluindo formao; a discusso de dilemas e interviso; a discusso de condies de trabalho; e a criao de documentos reguladores do funcionamento dos servios de psicologia, nomeadamente, o regulamento interno e o sistema de gesto de desempenho. Futuramente, pretende-se estreitar relaes de colaborao com as universidades (validao de provas psicolgicas e programas de interveno) e com a OPP (princpios orientadores da prtica da psicologia escolar), assim como criar uma bolsa interna de formadores, que possa colmatar lacunas de formao nas instituies de pertena dos psiclogos do grupo. O Frum constitui uma mais-valia para a promoo de boas prticas e na defesa do papel do psiclogo e suas atribuies em contexto escolar.

PALAVRAS -CHAVE

Frum Psicologia escolar; grupo; psicologia educacional; interviso

APRESENTAES 338

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

MESA 58

PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

A ACEItAO-REJEIO PARENtAL E OS COMPORtAMENtOS SEXUAI dE RISCO NA A dOLESCNCIA


AUTORES

Salgado, Diana; Costa, Ctia; Machado, Francisco; Machado, Mrcia


ISMAI - Instituto Superior da Maia

RESUMO

Este estudo consiste numa pesquisa com uma amostra de 56 alunos de uma escola bsica do 3 ciclo e secundrio do norte de Portugal, tendo por objectivos perceber de que forma a aceitao-rejeio parental est associada aos adolescentes terem comportamentos sexuais de risco, e qual dos progenitores est associado aos adolescentes terem um menor nmero de comportamentos sexuais de risco. Assim, utilizamos trs instrumentos de medida: o Questionrio de Aceitao-Rejeio Parental (PARQ) (Rohner, R. P., Khaleque, A. Elias, M. S. & Sultana, S., 2004), a Escala de Atitudes Face Sexualidade (Fisher, T. D. & Hall, R. G., 1988) e o Questionrio de Comportamento de Sexo Seguro (Dilorio, C., 2009). Com este estudo pudemos concluir que o carinho da me est relacionado positivamente com a atitude sexual segura que os adolescentes tm, e com o facto de os adolescentes terem relaes sexuais seguras, em relao exposio e transmisso do HIV SIDA. Podemos ainda dizer que, a hostilidade (para o sexo feminino) e a rejeio por parte da me est relacionada com atitudes sexuais negativas.

PALAVRAS -CHAVE

Aceitao-Rejeio Parental; Adolescncia; Comportamentos de Risco; Comportamentos sexuais de Risco; Doenas Sexualmente Transmissveis

APRESENTAES 339

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MESA 58

PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

EdUCAO SEXUAL EM CONtEXtO ESCOLAR: IMPLEMENtAO E AVALIAO dA EFICCIA dE UM PROJECtO dE INtERVENO NUMA tURMA dO 8 ANO dE ESCOLARIdAdE
AUTORES

Santos, Rosana; Gonalves, Carlos


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade do Porto

RESUMO

A educao sexual em contexto escolar um tema actual e pertinente que necessita de investigao adequada no sentido de avaliar a eccia das intervenes. A investigao apresentada procura avaliar a eccia de um projecto de interveno, realizado com adolescentes de uma turma do 8 ano de escolaridade, ancorado numa abordagem conceptual desenvolvimentista, ecolgica e sistmica, enfatizando o impacto dos contextos de vida mais signicativos do adolescente, como a famlia, a escola e o grupo de pares. Elegeu-se, intencionalmente, uma metodologia de projecto, realizando-se actividades desaantes, respondendo aos processos espontneos de desenvolvimento dos adolescentes, e partindo das necessidades que a populaoalvo foi identicando no decorrer do processo de interveno. A avaliao qualitativa corrobora a eccia da interveno no grupo experimental, comprovada pela avaliao quantitativa, uma vez que se vericam diferenas signicativas entre o pr e o ps-teste, nas diversas dimenses analisadas, bem como face ao grupo de controlo na dimenso mitos sobre sexualidade

PALAVRAS -CHAVE

Educao sexual; projecto/programa; adolescentes; contexto escolar

APRESENTAES 340

POSTERS

APRESENTAES 341

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

COMPORtAMENtOS PERtURbAdOS dE VINCULAO EM CRIANAS EM IdAdE PR-ESCOLAR


AUTORES

Carneiro, Alexandra; Dias, Pedro; Soares, Isabel; Fachada, Ins; Oliveira, Paula
Escola de Psicologia - UM; Faculdade de Educao e Psicologia - UCP; Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano

RESUMO

Nos ltimos anos registou-se um aumento significativo no interesse nos comportamentos perturbados de vinculao (CPV), nomeadamente em crianas institucionalizadas (Zeanah et al., 2005). Este estudo pretende examinar a prevalncia de CPV numa amostra de crianas da comunidade entre os 3 e os 5 anos e compreender quais as caractersticas da criana e da me que podem contribuir para a presena de algum tipo de sintomatologia (De Los Reyes et al., 2011). A amostra do estudo constitui-se por 30 crianas. solicitado s Mes que completem a Child Behavior Checklist for ages 1 5 (Achenbach & Rescorla, 2000; verso portuguesa Gonalves, Dias & Machado, 2007), o Child Behavior Questionnaire (Ahadi, Rothbart, & Ye, 1993; Rothbart et al., 2001), e aos Educadores que completem a Caregiver Teacher Report Form (Achenbach & Rescorla, 2000; verso portuguesa Gonalves, Dias & Machado, 2007) Mes e Educadores responderam Disturbances Attachment Interview (Smyke & Zeanah, 1999) A recolha de dados encontra-se em curso e os resultados focar-se-o na anlise de diferenas de grupos.
PALAVRAS -CHAVE

Psicopatologia; Infncia; Comportamentos Perturbados de Vinculao; Avaliao Psicolgica

POSTERS 342

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

O PSICLOGO NA ESCOLA dE HOJE INtERVENO E dESAFIOS!


AUTORES

Diogo, Laura
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

Neste mundo de gentes interessantes e surpreendentes, desenrola-se o trabalho dos psiclogos, continuamente solicitados para responderem aos desafios da actualidade. Com um plano de actividades adaptado ao projecto educativo de cada escola, h reas incontornveis da nossa interveno que, de acordo com o preconizado no Decreto-Lei n 190/91, de 17 de Maio, so: - o apoio psicopedaggico; - a orientao escolar e profissional; - o apoio ao desenvolvimento do sistema de relaes da comunidade escolar; - a colaborao em aces destinadas a prevenir e a eliminar a fuga escolaridade obrigatria, o abandono precoce e o absentismo; - a articulao com outros servios e instituies da comunidade. Enquanto gestor atento s mltiplas interaces entre as pessoas, os grupos e as organizaes, o psiclogo da actualidade procura optimizar o conjunto de relaes sistmicas com o meio, desenvolvendo uma cooperao efectiva entre o sistema educativo e outros subsistemas da realidade. Assim, a interveno do psiclogo na escola enfatiza uma actuao integrada, multidisciplinar, em que a participao da comunidade incentivada, atravs da diversidade de actividades e projectos possveis nos actuais contextos.
PALAVRAS -CHAVE

compromisso, motivao, desempenho

POSTERS 343

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

EStUdO PSICOMtRICO PRELIMINAR dA MENtAL HEALtH CONtINUUM LONG FORM NUMA AMOStRA dE JOVENS PORtUGUESES dA UNIVERSIdAdE dE LISbOA
AUTORES

Figueira, Clia; Marques Pinto, Alexandra; Lima, Luisa


Faculdade de Psicolgia da Universidade de Lisboa

RESUMO

O presente estudo tem como ponto de partida o estudo de Gallagher, Lopez & Preacher, (2009) que prope a integrao de 3 modelos de bem-estar numa estrutura nica. Pretendemos confirmar a validade de uma medida de bem-estar hierrquica e integrada, em que as 3 dimenses se mantm como indicadores diferenciados e vlidas como medida nica. O objectivo final foi identificar o modelo mais parcimonioso: utilizmos tcnicas de anlise factorial confirmatria para testar uma srie de modelos que confirmam as estruturas latentes de bemestar hednico, eudainmico e social; com as mesmas tcnicas estudmos a possibilidade de cada um destes modelos ser sucessivamente integrado numa estrutura hierrquica nica de bem - estar. Numa amostra de 465 estudantes portugueses os resultados confirmaram as estruturas latentes de bem - estar e indicaram que as vrias componentes podem ser parcimoniosamente representadas por 3 construtos oblquos de 2 ordem. Acrescentmos 2 estudos de validade divergente e convergente das medidas de bem-estar face a medidas de burnout e engagment, respectivamente.
PALAVRAS -CHAVE

Bemestar hednico,eudainmico e social; sade mental ; estudo psicomtrico

POSTERS 344

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

A PSICOLOGIA CLNICA NOS CUIdAdOS dE SAdE PRIMRIOS: CARACtERIZAO EPIdEMIOLGICA dAS PERtURbAES MENtAIS ALVO dE INtERVENO
AUTORES

Gomes, Carla; Cordeiro, Filipa Brbara; Ramos , Maria Jse


ACES Baixo-Tmega I

RESUMO

Perante a falta de dados nacionais acerca da prevalncia das perturbaes mentais, pretendeu-se retratar a prevalncia das mesmas na populao portuguesa, particularmente a populao alvo de interveno psicolgica, por parte das autores, no ACES Baixo Tmega I. A amostra constituda por 107 utentes, dos quais 69 so do sexo feminino e 38 so do sexo masculino, com idade compreendidas entre os 6 e os 79 anos, sendo a mdia de idades de 28 anos e Desvio Padro de 18.04. Os instrumentos utilizados consistiram numa ficha de identificao de dados scio-demogrficos e uma ficha de encaminhamento para consulta de Psicologia. Procedeu-se a elaborao do diagnstico multiaxial, durante o perodo compreendido entre Setembro de 2010 e Maio de 2011. Os resultados obtidos indicam que a perturbao mais prevalente a Perturbao de Humor (29.9%) e foram igualmente encontradas diferenas entre gneros. Torna-se primordial um conhecimento aprofundado destas problemticas de modo a permitir a sua deteco precoce e uma interveno adequada, bem como a fomentao de aces de preveno.
PALAVRAS -CHAVE

Perturbao mental, epidemiologia, ; prevalncia, cuidados de sade primrios; interveno psicolgica

POSTERS 345

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

ESCALA dE CRENAS dE AdESO VIOLNCIA DOMStICA: CONStRUO E VALIdAO INICIAL EM dUAS AMOStRAS dIStINtAS.
AUTORES

Madeira, Filipa; Sousa, Adlio


Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao, Universidade de Coimbra (FPCE-UC)

RESUMO

A visibilidade social da Violncia Domstica (VD) tem-na tornado num objecto de estudo cada vez mais explorado, por diferentes perspectivas tericas e metodologias de investigao. No obstante, literatura sobre as crenas de adeso VD, ainda escassa, apresentando: a) pouca validade psicomtrica; b) limitaes quanto estabilidade dos seus constructos em diferentes amostras; c) limitaes na sua definio terica e operacional. A clarificao das funes sociais e individuais (Peters, 2008) que desempenham estas crenas, permanece ainda por explorar. Neste estudo apresentamos a validao inicial de uma Escala de Crenas sobre a Violncia Domstica (EAVD). A escala composta por 24 itens revela uma boa consistncia interna [alpha () .82]. Aps a rotao VARIMAX, a percentagem de variabilidade total explicada de 56,2%. O Factor 1 e 2 apresentam saturaes .65 e .60, respectivamente; o Factor 3 e o Factor 4 apresentam saturaes de .51 e . 71, respectivamente. Os itens que compem cada factor, apresentam nveis de saturao admissveis apenas para o factor do qual so constituintes. Pretendemos ainda contribuir para a o debate em torno da funo desempenhada por este conjunto de crenas, comparando o resultado obtido em duas amostras diferentes: populao reclusa e populao universitria.
PALAVRAS -CHAVE

Violncia Domstica; Desenvolvimento Escala; Propriedades Psicomtricas; Crenas

POSTERS 346

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

PERtURbAES dO ESPECtRO dO AUtISMO EM IdAdE PR-ESCOLAR: EStUdO dE VALIdAdE dA VERSO PORtUGUESA dAS PKBS-2
AUTORES

Major, Sofia; Seabra-Santos, Maria Joo


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao - Universidade de Coimbra

RESUMO

Os dfices na interaco social e de comunicao associados s Perturbaes do Espectro do Autismo (PEA) envolvem o comprometimento de competncias desenvolvimentais que emergem tipicamente durante a infncia, sendo estes dfices uma das principais caractersticas das crianas com estas perturbaes. Neste poster apresenta-se um estudo que teve por objectivo testar a validade da verso portuguesa das Preschool and Kindergarten Behavior Scales 2nd Edition (PKBS2; Merrell, 2002) na identificao e avaliao precoces destas dificuldades. A amostra envolveu 64 crianas dos 3 aos 6 anos avaliadas por pais e respectivas educadoras de infncia: 32 apresentavam uma PEA diagnosticada e eram acompanhadas em contexto hospitalar; outras 32 crianas foram seleccionadas da amostra normativa da verso portuguesa das PKBS-2 para constiturem pares idnticos com as primeiras, em funo da idade, gnero e NSE (controlo). Os resultados permitem concluir que, quer seja em contexto familiar ou escolar, comparativamente ao grupo de controlo, o grupo PEA apresenta resultados inferiores, sendo a diferena estatisticamente significativa para todos os indicadores de aptides sociais e as magnitudes de efeito elevadas. No sentido oposto, o grupo de PEA apresenta valores superiores e estatisticamente significativos para praticamente todos os resultados referentes a problemas de comportamento. A anlise funcional discriminante linear aponta as cotaes de pais e educadoras como preditoras significativas da pertena a determinado grupo (PEA ou controlo), com 90% das crianas includas correctamente no respectivo grupo. A anlise da matriz de estrutura da anlise discriminante indica que as trs subescalas de Aptides Sociais diferenciam de forma mais acurada os dois grupos. Os resultados alcanados reforam a sensibilidade da verso portuguesa das PKBS-2 na identificao e avaliao de diferenas entre crianas com e sem PEA e retratam o fraco funcionamento ao nvel da esfera social estabelecido nos critrios de diagnstico de crianas com PEA.
PALAVRAS -CHAVE

Autismo, pr-escolar, PKBS-2, aptides sociais

POSTERS 347

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

CRIAtIVIdAdE NO ENSINO ObRIGAtRIO: EStUdOS dE VALIdAO dO TCT-DP (TESt FOR CREAtIVE THINkING-DRAWING PROdUCtION) NA POPULAO PORtUGUESA
AUTORES

Nogueira, Sara; Almeida, Leonor


ULHT- Faculdade e Psicologia

RESUMO

Apresentam-se os resultados obtidos, decorrentes de um projecto de investigao iniciado em 2006, com vista anlise das qualidades psicomtricas do TCT-DP (Test for Creative ThinkingDrawing Production, Urban & Jellen, 1996) na populao portuguesa, bem como definio de normas por percentis, por anos de escolaridade (pr-escolar at 12 ano de escolaridade). A amostra constituda por 3180 participantes, 1559 do sexo masculino e 1621 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 5 e os 21 anos (M=10,38; DP= 2,96), cujos nveis de escolaridade englobam desde a pr-primria at ao 12 ano de escolaridade. A anlise factorial permitiu extrair 5 factores que explicam 57,29% da varincia total e a anlise da consistncia interna pelo mtodo Alpha de Cronbach aponta para um ndice de .684. Apresentam-se algumas reflexes sobre a pertinncia do TCT-DP e seus critrios na avaliao da criatividade na populao portuguesa.
PALAVRAS -CHAVE

Criatividade; TCT-DP; anos de escolaridade

POSTERS 348

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

O INVENtRIO dE PROCURA dE SENSAES (IPS/SSI): CARACtERIStICAS PSICOMtRICAS E PROPOStAS FACtORIAIS


AUTORES

Oliveira, Joo
Universidade Lusfona

RESUMO

O Inventrio de Procura de Sensaes/Sensation Seeking Inventory (IPS/SSI; Oliveira, 2009) foi desenvolvido tendo por base a conceptualizao clssica de Zuckerman (1991), bem como toda a literatura emprica que lhe est associada. O inventrio foi aplicado a uma amostra de 1200 sujeitos com idades compreendidas entre os 18 e os 40 anos. Procedeu-se a uma anlise factorial exploratria que revelou uma estrutura baseada em quatro factores. Foi tambm efectuada uma anlise factorial confirmatria que revelou um bom ajustamento do modelo de quatro dimenses proposto. Os resultados obtidos revelaram uma boa adequao dos itens e uma fidelidade adequada, com excelentes valores de consistncia interna. A verso final do Inventrio de Procura de Sensaes compreende quatro dimenses primrias do trao de procura de sensaes (Procura de Emoo e Aventura, Procura de Experincias, Desinibio, Susceptibilidade ao Aborrecimento). Os resultados demonstram que o Inventrio de Procura de Sensaes (IPS/SSI) parece ser uma medida vlida para a investigao na rea da personalidade.
PALAVRAS -CHAVE

Procura de Sensaes; Inventrio; Psicometria

POSTERS 349

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO
A tEORIA dA RESPOStA AO ItEM NA CONStRUO E COtAO dE UM QUEStIONRIO dE PERSO NALIdAdE

AUTORES

Paredes, Isabel; Macedo, Joana


shl portugal

RESUMO

A utilizao de questionrios com resposta de escolha forada uma das formas mais eficazes de combater a manipulao deliberada e a tendncia para as respostas socialmente desejveis. No entanto, os dados ipsativos obtidos com as respostas de escolha forada distorcem as relaes entre as escalas e tornam difceis as comparaes interindividuais. Isto acontece porque, como existe o mesmo nmero total de pontos para distribuir pelas diversas escalas, impossvel obter resultados brutos elevados (ou baixos) em todas as escalas de um questionrio multidimensional. Nesta comunicao, vamos apresentar a abordagem utilizada no desenvolvimento da ltima verso de um inventrio de personalidade profissional. A soluo encontrada consistiu no recurso Teoria da Resposta ao Item (TRI), mais concretamente a um Modelo de Preferncias TRI Bidimensional, que permitiu reduzir o tempo de aplicao e obter informao sobre o posicionamento absoluto dos traos de personalidade do respondente e sobre as relaes interescalas.
PALAVRAS -CHAVE

TRI, Avaliao, Personalidade

POSTERS 350

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

DEStIGMAtIZAO dA SAdE MENtAL JUVENIL: REVISO dE INStRUMENtOS


AUTORES

Pereira, Helena; Lomba, Vera; Gavancha, Ana; Gonalves, Marta


Instituto Universitrio de Lisboa ISCTE-IUL

RESUMO

O estigma associado doena mental uma questo presente na nossa sociedade. Tendo em vista a importncia de implementar um programa de destigmatizao da sade mental para jovens, realizou-se uma reviso bibliogrfica de instrumentos relacionados com este estigma, dos quais destacam-se trs pelas suas boas qualidades psicomtricas: a escala Self-Stigma of Seeking Help (SSOSH), a Social Distance Scale (SDS) e o Attribution Questionnaire (AQ). A escala SSOSH visa medir a importncia do auto-estigma associado procura de ajuda psicolgica e a SDS tem como objectivo medir a vontade do indivduo de interagir com pessoas com doenas mentais em diferentes situaes. O AQ uma medida de como o indivduo percepciona as suas reaces afectivas e comportamentais perante indivduos com doena mental. Pode-se concluir que a destigmatizao dever ser multi-focal, actuando nos estigmas relacionados com: a criana/jovem com stress mental, o profissional de sade mental, o tratamento de sade mental e a prpria sade/ doena mental.
PALAVRAS -CHAVE

destigmatizao; sade mental juvenil; reviso de instrumentos

POSTERS 351

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SESSO 1

AVALIAO PSICOLGICA

TTULO

ESCALA PARA bOREOUt


AUTORES

Tavares, Lucinda; Faria, Liliana; Abreu, Paula


ISLA LEIRIA

RESUMO

A sndrome de boreout diz respeito ao sub desafio,tdio e desinteresse dos trabalhadores sobre seu trabalho(Rothlin & Werder, 2008).Associados a esta desmotivao os funcionrios adoptam estratgias comportamentais de modo a parecer que esto sobrecarregados de trabalho,i..comeam a fingir que trabalham e refugiam-se no seu mundo(e.g., preparam as listas de compras de casa,as frias do vero).Esta investigao tem como objectivo a construo e validao de uma Escala de Avaliao do Boreout (Tavares & Faria, 2011) para a populao portuguesa.A ausncia de instrumentos para medir as vrias dimenses do boreout levou ao desenvolvimento e elaborao desta escala. A escala integra itens decorrentes de uma pesquisa terica que contempla algumas teorias da motivao, tdio, reconhecimento, afiliao, bem estar e valores pessoais. Participaram nos estudos de validao da escala 114 colaboradores da administrao pblica, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 25 e os 65 anos. Sero apresentadas as caractersticas psicomtricas do inst rumento,sensibilidade,fidelidade e validade.
PALAVRAS -CHAVE

sndrome de boreout, tdio, desinteresse

POSTERS 352

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

USO E AbUSO dA INtERNEt: DEPENdNCIA SEM SUbStNCIA?


AUTORES

Amaral, ngela; Martins, Ins; Raposo, Vera


Ensino Particular e Cooperativo

RESUMO

O estado de arte, a prpria realidade clnica e os profissionais de sade deparam-se com a questo: ser o uso excessivo de internet melhor explicado por um quadro de perturbao do Controlo do Impulso ou por uma perturbao de Dependncia? Neste sentido, propomo.nos a tecer uma reflexo critica em torno desta nova hiptese, realizando uma breve reviso dos principais contructos e modelos tericos explicativos, modelos de avaliao diagnstica e sugestes de critrios diagnsticos. Apresentaremos, ainda, uma proposta de interveno psicoteraputica a fim de propiciar um equilibrio ajustado entre teoria e prtica clnica.
PALAVRAS -CHAVE

internet, dependencia, clnica

POSTERS 353

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

A PREMAtURIdAdE: VIVNCIAS dAS MES


AUTORES

Bernardo, Marina; Santos, Paula


Universidade Fernando Pessoa

RESUMO

Antes do nascimento de uma criana, as mes idealizam essa mesma criana, como ser o parto e a vida junto do filho. No entanto, aquando o nascimento de uma criana prematura, essa idealizao desaparece e d lugar a sentimentos como tristeza, culpa, choque, medo e ansiedade. Para enfrentar todos estes sentimentos, as mes necessitam pr em prtica as suas estratgias de coping, o que tambm acontece quando a criana est em idade pr-escolar, apesar de, nesta fase, a maioria das mes j ultrapassou o choque. Mas estas podem continuar a superproteger os seus filhos, o que pode impedir o desenvolvimento adequado da autonomia destas crianas. Por tudo isto, o trabalho dos psiclogos torna-se essencial para apoiar as mes aquando o nascimento da criana e mesmo no desenvolvimento da criana. Ser apresentado um estudo realizado no Centro Hospital do Porto onde se fez a anlise entre as estratgias de coping e a prematuridade, verificando-se quais as diferenas entre mes de crianas prematuras e mes de crianas de termo.
PALAVRAS -CHAVE

Prematuridade; Mes; Estratgias de Coping

POSTERS 354

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

PSICOLOGIA INtEGRAL E HOLISMO. A LINGUAGEM dOS SINtOMAS E A SUA RELAO COM A


NOSSA PSIQUE

AUTORES

Cervantes, Maria
Centro de Psicoterapia Somatica em Biossintese

RESUMO

O conceito da era Cartesiana que separava o A busca do entendimento entre a mente e o corpo algo que toma cada vez mais sentido. Estamos numa poca que tenta abandonar o Cartesianismo que separava o corpo da mente para caminharmos numa direo integradora na qual o ser humano visto como um todo, dai a importancia de repor o fluxo entre a parte mental, emocional, corporal e energtica ( David Boadella, Biossintese). Quando h desequilibrio no nosso fluxo, manifesta-se o sintoma, a doena. Considerando que a doena uma expresso do nosso Eu em desequilibrio, entender o que nos quer dizer ser a possibilidade de recuperar o nosso equilibrio e a saude. Este trabalho ter como objetivo mostrar a relao entre os nossos processos mentais e comportamentos repetitivos e a sua expresso no nosso Soma.
PALAVRAS -CHAVE

Sintoma, doena, eu interior, neurose

POSTERS 355

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

CONSULtA dE AdOLESCENtES NUM CENtRO HOSPItALAR REVISO dA CASUStICA dOS A NOS 2010 E 2011
AUTORES

Costa, Ins Fernandes; Esteves, Sofia Castro; Ferreira, Pedro Dias


Centro Hospitalar Lisboa Norte - Hospital de Santa Maria

RESUMO

A Consulta de Psicologia est integrada na Unidade de Adolescentes do Centro Hospitalar Lisboa Norte - Hospital de Santa Maria. O seu objectivo a assistncia diferenciada a adolescentes. O trabalho realizado por uma equipa multidisciplinar com vrias valncias. um servio central em articulao com centros de sade da rea setentrional e tem uma rede de comunicao com diversas estruturas. Os objectivos deste estudo so analisar as problemticas prevalentes na consulta, a sua distribuio por idade e sexo, a evoluo do nmero de consultas at 2011 e o nmero de primeiras consultas. O estudo foi realizado com adolescentes seguidos na consulta, com idades entre 10 e 20 anos. As perturbaes prevalentes so as Perturbaes Disruptivas do Comportamento, as de Ansiedade e a Depressiva. H maior prevalncia de perturbaes da externalidade no sexo masculino e da internalidade no feminino. A reviso desta casustica permite um maior conhecimento das problemticas dos adolescentes, permite melhorar as intervenes psicolgicas e caracterizar a populao que recorre consulta.
PALAVRAS -CHAVE

Adolescentes; Diagnsticos Prevalentes; Consulta de Psicologia

POSTERS 356

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

E SPECIFICIdAdE NA DIVERSIdAdE: A COMPREENSO EMOCIONAL EM CRIANAS COM DIFICULdAdES dE A PRENdIZAGEM


AUTORES

Dmaso, Patricia; Arriaga, Patrcia; Alexandre, Joana


Unidade de Neurodesenvolvimento e Comportamento da Criana e do Adolescente, Hospital da Luz & CIS-IUL

RESUMO

As diferenas individuais (linguagem, vinculao e discurso parental) influem no desenvolvimento da Compreenso Emocional (CE). As crianas com Dificuldades de Aprendizagem (DA) apresentam dificuldades na compreenso de emoes mistas. A investigao tem-se centrado em alguns componentes da CE sendo importante analisar a CE com as competncias cognitivo-verbais e a interferncia com a co-morbilidade com a Perturbao de Hiperactividade com Dfice de Ateno (PHDA). Para uma populao clnica com DA pretendeu-se: a) analisar nove componentes da CE; b) verificar em que medida a CE (geral e especfica) se relaciona com as competncias cognitivoverbais e c) analisar a CE em funo da presena de PHDA. O estudo foi realizado com 48 crianas diagnosticadas com DA (com e sem PHDA) entre 7 e 10 anos tendo sido avaliadas a cognio (verbal e no-verbal) e a CE. Os resultados mostram uma relao positiva entre a CE (geral e especfica) e as competncias cognitivo-verbais, em particular com a compreenso de emoes complexas e no houve diferenas na CE em funo da presena de PHDA.
PALAVRAS -CHAVE

Dificuldades de Aprendizagem; ; Compreenso Emocional;; PHDA; Competncias cognitivo-verbais

POSTERS 357

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

PERtURbAO dE OPOSIO NA AdOLESCNCIA EStUdO EXPLORAtRIO NUMA AMOStRA


CLNICA dE AdOLESCENtES E PAIS

AUTORES

Esteves, Sofia Castro; Costa, Ins Ferandes; Ferreira, Pedro Dias


Centro Hospitalar Lisboa Norte - Hospital de Santa Maria

RESUMO

Este estudo tem como objectivos estudar a Perturbao de Oposio, as comorbilidades que apresenta com perturbaes da internalidade e externalidade, os padres de vinculao dos adolescentes e os nveis de sintomatologia depressiva e ansiosa dos pais. A avaliao foi realizada numa amostra clnica de adolescentes, com idades entre os 10 e os 18 anos e os respectivos pais. O protocolo de avaliao foi constitudo por um conjunto de questionrios de auto e hetero-avaliao CDI, SCAS, MASC, YSR 11-18, QVPM, CBCL 4-18, Escala de Conners, BDI, SA-45, STAI e NEO-FFI. A avaliao revela nveis mdios de sintomatologia depressiva, ndices baixos de sintomatologia ansiosa e nveis mais elevados de dfice de ateno e hiperactividade e comportamento anti-social. Na avaliao dos pais estimam-se nveis mais elevados de sintomatologia depressiva e ansiosa. O estudo desta perturbao na adolescncia permite dotar as intervenes psicolgicas de um carcter mais especfico, de forma a prevenir a sua evoluo para um quadro psicopatolgico de maior gravidade e a sua influncia a nvel familiar.
PALAVRAS -CHAVE

Perturbao de Oposio; Adolescentes; Pais

POSTERS 358

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

PSICLOGOS NA EMERGNCIA MdICA


AUTORES

Gonalves, Jacinta; Campino, Slvia; Cunha, Snia; Faria, Joana; Oliveira, Vernica; Pereira, Mrcio; Rosado, Sara; Salazar, Gabriela; Serra, Ctia
Instituto Nacional de Emergncia Mdica

RESUMO

Na Emergncia Mdica existem situaes que, pela sua especificidade e exigncia, requerem a interveno dos psiclogos. Com este poster pretende-se apresentar as funes dos Psiclogos do Centro de Apoio Psicolgico e Interveno em Crise (CAPIC) do INEM e como se acede a este servio. Os psiclogos do CAPIC tm as funes de: interveno no Centro de Orientao de Doentes Urgentes (CODU); apoio aos profissionais do INEM; formao aos operacionais e comunidade; investigao cientfica e interveno em emergncia no terreno (Unidade Mvel de Interveno Psicolgica de Emergncia - UMIPE). No CODU, as chamadas que necessitem de interveno psicolgica so transferidas para o Psiclogo de Servio: tentativa ou risco de suicdio; crise de ansiedade/pnico; violao/abuso sexual; violncia domstica; situao social; apoio na notificao de morte; apoio s equipas; outras. A UMIPE accionada quando, nestes casos, se avalia a necessidade de apoio psicolgico no local da ocorrncia. O contributo do CAPIC crucial, pelo apoio especializado que presta aos profissionais e s vtimas.
PALAVRAS -CHAVE

CAPIC; Interveno Psicossocial em Crise; Instituto Nacional de Emergncia Mdica; Emergncia Mdica Pr-hospitalar

POSTERS 359

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

O IMPACtO PSICOSSOCIAL dAS INtERVENES ESttICAS


AUTORES

Lopes, Catarina Castro


Clinica White

RESUMO

O Poster tem como objectivo mostrar os resultados de um estudo quantitativo, que pretende analisar a relao entre as intervenes estticas (cirurgia plstica, dermatologia, medicina dentria e nutrio) e o bem-estar psicolgico e social. Foram utilizadas a Escala de Medida em Imagem Corporal, Questionrio de Auto-estima e Autoimagem, Body Dismorphic Disorder Questionaire e SCL_90 numa amostra de 54 pessoas que se submeteram em simultneo s intervenes da cirurgia plstica, dermatologia, medicina dentaria, nutrio e acompanhamento psicolgico na Clnica White, com o objectivo de melhorarem a sua aparncia fsica. Espera-se que estas intervenes tenham tido impacto significativo na felicidade, auto.estima e relaes sociais destas pessoas.
PALAVRAS -CHAVE

Intervenes estticas, psicologia; impacto psicossocial

POSTERS 360

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

SESSO LIVRO 2 DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO NACIONAL DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

FICADO DE APRESENTAO

PSICOLOGIA CLNICA

ca-se que

ntou a/o

es

TTULO

LANtAR UMA RVORE tER FILHO ESCREVER Congresso Nacional da Ordem dos Psiclogos Portugueses, Afirmar os Psiclogos, que UM se realizou em Lisboa, ntro Cultural de Belm, entre os dias 18 e 21 de Abril de 2012.

UM LIVRO

, 21 de Abril de 2012

AUTORES

Policarpo, Isabel; Antnio, Irina


Ocina de Psicologia
David Neto Presidente da Comisso Organizadora

Mourinho Baptista rio da OPP

RESUMO

A nossa maior angstia consiste em deixarmos de ser e existir, ou seja a ansiedade perante a morte. Perante a conscincia da nossa finitude surgiu a necessidade de preservar e desenvolver o sentido de continuidade e de durao aps a morte, ou seja o desejo de imortalidade simblica. Nesta investigao estamos interessados em avaliar de que forma os psiclogos lidam com a sua ansiedade de morte e as estratgias que desenvolvem para atingir a imortalidade simblica. Em ltima instncia, a resposta a estas questes permite-nos perceber em que medida estamos preparados para trabalhar com a ansiedade de morte dos nossos clientes. Estabeleceremos ainda uma comparao entre os dados obtidos no grupo de psiclogos com os dados de um grupo de pacientes com perturbao de ansiedade.
PALAVRAS -CHAVE

ansiedade perante a morte, psicoterapia ; imortalidade simblica

POSTERS 361

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

COMPORtAMENtOS PARA-SUICIdRIOS NA AdOLESCNCIA: CHAMAdAS dE AtENO OU FORMAS dE ALVIO dE dOR?


AUTORES

Rocha, Ana; Ferreira, Pedro Dias


Centro Hospitalar Lisboa Norte - Hospital de Santa Maria

RESUMO

Objectivo: Estudar as principais diferenas em duas adolescentes, de 14 e 15 anos de idade, diagnosticadas com sintomatologia depressiva que desenvolveram comportamentos para suicidrios, no que toca aos seus nveis de sintomatologia ansiosa, problemas de comportamento, e padres de vinculao por estas adolescentes estabelecidos. Mtodo: A avaliao psicolgica das duas adolescentes, seguidas em Consulta de Psicologia da Unidade de Adolescentes, estruturou-se a partir da escuta de relatos verbais, observao de comportamentos no verbais, e por instrumentos de avaliao formal como o CDI, SCAS, MASC, YSR 11-18, e QVPM. Resultados: Verificaram-se diferenas ao nvel da concepo de comportamento para - suicidrio, sintomatologia ansiosa e padres de vinculao estabelecidos. Observou-se um padro similar na avaliao da sintomatologia depressiva e problemas de comportamento. Concluses:O conhecimento dos padres de vinculao, ambiente familiar, contexto social e escolar podero ser considerados como factores predisponentes no surgimento dos comportamentos para - suicidrios.
PALAVRAS -CHAVE

Adolescncia; Comportamentos Para-Suicidrios

POSTERS 362

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

AVALIAO dOS RESULtAdOS dE UMA INtERVENO COGNItIVO-COMPORtAMENtAL INtENSIVA PARA O TRAtAMENtO dA FObIA dE VOO
AUTORES

Santos, Elisabete; Palma, Helena; Npoles, Gonalo; Roque, Joo; Romero, Raquel; Gabriel, Rita; Grilo, Vtor; Pascoal, Cludia
Unidade de Cuidados de Sade - Grupo TAP Portugal

RESUMO

Este estudo avalia a eficcia de uma interveno cognitivo-comportamental Intensiva para o Tratamento da Fobia de Voo numa amostra de 113 participantes. Os indicadores utilizados foram: 1) nmero de embarques no voo realizado durante a interveno, 2) nveis de ansiedade generalizada, antecipatria e durante o voo e indicadores somticos e cognitivos da ansiedade (avaliados antes da interveno e trs meses aps); e 3) nmero de voos, de cancelamentos e de comportamento de consumo de ansiolticos (avaliados antes da interveno e doze meses aps). Os instrumentos utilizados foram o Flight Anxiety Modality e o Flight Anxiety Situations Questionnaires. A taxa de embarque no voo realizado durante a interveno foi de 97%. Aps a interveno houve uma diminuio estatisticamente significativa em todos os nveis e indicadores de ansiedade, no nmero de cancelamentos e no comportamento de consumo de ansiolticos. O nmero de voos doze meses aps a interveno teve um aumento estatisticamente significativo. Este estudo sugere que esta interveno eficaz no tratamento da fobia de voo.
PALAVRAS -CHAVE

fobia de voo; interveno cognitivo-comportamental; Programa Ganhar Asas; FAM; FAS

POSTERS 363

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

A NSIEdAdE INFANtIL: AVALIAO dE MEdOS dESENVOLVIMENtAIS EM IdAdE ESCOLAR


AUTORES

Sequeira, Ins; Loureiro, Manuel Joaquim


Universidade da Beira Interior

RESUMO

O medo, universalmente definido como uma resposta normal a uma ameaa real ou imaginria, faz parte integrante do desenvolvimento humano. Sabendo que todas as crianas experimentam medos durante o seu desenvolvimento, estes so apresentados como medos desenvolvimentais. A diversidade encontra-se relacionada com a fase e tarefa de cada estdio desenvolvimental e a intensidade com que se manifestam permite a distino entre desenvolvimentais e clnicos. A investigao pretende analisar e descrever a relao entre o medo e variveis scio-demogrficas, incidindo numa amostra de 292 participantes com idades compreendidas entre os 7 e os 12 anos, sendo 131 do gnero masculino e 161 do gnero feminino. O instrumento seleccionado para avaliar o medo diz respeito ao Fear Survey Schedule for Children Revised (FSSC-R). Os resultados permitem afirmar a relao das variveis scio-demogrficas com a expresso dos medos e afirmar a tendncia global para medos relativos possibilidade de perigo, ferimentos e morte.
PALAVRAS -CHAVE

Medo, Medos desenvolvimentais, Fear Survey Schedule for Children Revised

POSTERS 364

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

UM OUtRO OLHAR
AUTORES

Soares, Joana
Cespu

RESUMO

No presente estudo de caso, as autoras descrevem os aspectos mais relevantes da sua experincia clnica com uma jovem adulta, em processo de luto complicado que tem comprometido a sua forma de estar no mundo, consigo e com os demais. A agressividade que espelhava a sua ansiedade, constituiram-se os motores essenciais do pedido de ajuda inicial. A compreensibilidade e aceitao incondicional desta jovem, revelaram-se as condies fundamentais, presentes na relao teraputica, que vieram facilitar um outro olhar sobre si mesma, com consequente mudana psicolgica, necessria a um crescimento mais adaptativo.
PALAVRAS -CHAVE

Caso Clnico, Luto, Agressividade,

POSTERS 365

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

DESAFIO SER+: UM PROGRAMA dE INtERVENO PARA


tIMO dE AdOLESCENtES

A PROMOO dO FUNCIONAMENtO

AUTORES

Teixeira, Ana; Arajo, Marta; Lima, Isabel; Freire, Teresa


Escola de Psicologia da Universidade do Minho

RESUMO

O reconhecimento da necessidade de um maior enfoque no estudo cientfico do funcionamento timo do ser humano, como preconizado pela Psicologia Positiva, tem contribudo para um crescimento significativo de propostas de interveno centradas na promoo do desenvolvimento positivo dos jovens. Assim, apresentamos o programa de interveno para o funcionamento timo de adolescentes: Desafio: Ser+ e uma avaliao preliminar do mesmo. O programa foi implementado a 104 alunos do 9 ano de escolaridade, utilizando-se seis grupos experimentais e um de comparao, ambos avaliados no momento antes e aps a interveno. Os resultados quantitativos demonstraram um aumento nos ndices de autoestima, auto-conceito, bem-estar psicolgico e satisfao com a vida no momento aps a implementao do programa em todos os grupos experimentais. Relativamente aos resultados qualitativos, os aspetos mais apreciados pelos adolescentes consistem na aquisio de conhecimento pessoal, nas aprendizagens e atividades realizadas, revelando uma avaliao positiva do programa de interveno Desafio: Ser+.
PALAVRAS -CHAVE

Funcionamento timo; Adolescentes; Interveno em grupo; Desenvolvimento positivo; Psicologia Positiva

POSTERS 366

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SESSO 2

PSICOLOGIA CLNICA

TTULO

O PARAdIGMA dA ESPERANA NA SOCIEdAdE CONtEMPORNEA


AUTORES

Vitorino, Anabela; Morgado, Snia; Ramos, Cristiana; Rita, Daniela; Silva, Mariana
Instituto Politcnico de Santarm - Escola Superior de Desporto

RESUMO

O estudo da experincia subjectiva, das potencialidades e virtudes humanas, das instituies que promovem a qualidade de vida e que contribuem para a compreenso dos factores que favorecem a prosperidade dos indivduos e das comunidades, objecto de estudo da Psicologia Positiva (Fry, 2004; Seligman & Csikszentmihalyi, 2000). Tendo em conta que neste domnio a esperana entendida como um processo em que o indivduo define os seus objectivos (goals), por referncia motivao, sentido de actuao (agency) e os meios (pathways) para os alcanar (Snyder, 1995), a anlise de nveis de esperana torna-se relevante no actual contexto socio-economico. Neste estudo aplicou-se a Escala sobre a Esperana (Barros, 2003) a uma populao de 40 sujeitos, com idades compreendidas entre os 13 e 81 anos (Midades=42,15; desvio padro = 22,1), a partir das variveis independentes estado civil, idade, gnero e habilitaes literrias. Da anlise dos dados registam-se diferentes nveis de esperana, no tendo a varivel gnero qualquer influncia sobre os mesmos. Por seu turno, o estado civil influen
PALAVRAS -CHAVE

Esperana, Psicologia Positiva; Objectivos, Formao, Desafios Actuais

POSTERS 367

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

O CONSUMO dE LCOOL EM BENGUELA: CARACtERIZAO dO RISCO, dEPENdNCIA E GRAU


dE PREJUZO

AUTORES

Cachembe, Adriano; Peixoto, Bruno


Instituto Superior de Cincias da Sade- Norte

RESUMO

O consumo excessivo de lcool um factor de grande peso na estrutura e funcionamento das diferentes sociedades. At ao momento no existem estudos cientficos de base populacional em frica que possam caracterizar o padro de consumo quanto ao risco, grau de dependncia e prejuzo social dos indivduos. Neste sentido, o presente estudo tem como objectivo, caracterizar o consumo de lcool no municpio de Benguela quanto ao risco, dependncia e prejuzo desse mesmo consumo. O Questionrio de Identificao dos Transtornos devidos ao Consumo do lcool (AUDIT), foi aplicado a uma amostra aleatria composta por 500 sujeitos de diferentes zonas residenciais do municpio de Benguela. Os resultados obtidos revelam que, de acordo com os pontos de corte do AUDIT, 21% da amostra, deveria ser submetida a terapia breve, enquanto que 38,4% necessitariam de uma avaliao diagnstica mais ampla com vista a tratamento mais intensivo. Paralelamente verificamos resultados significativamente superiores nos homens em todos os domnios (consumo de risco, sintomas de abstinncia, consumo prejudicial e total do AUDIT). Os resultados obtidos correlacionam-se de forma positiva com a idade e de forma negativa com a escolaridade. As implicaes destes resultados, para o desenvolvimento de programas de preveno do alcoolismo em Benguela, sero discutidos.
PALAVRAS -CHAVE

Alcool; Consumo de risco; AUDIT

POSTERS 368

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

A tUtORIA NA PREVENO dE tRAJEtORIAS dESVIANtES


AUTORES

Carrilho, Luisa; Baptista, Maria da Nazar


Universidade Lusada

RESUMO

No estudo que agora se apresenta, avalimos o contributo da implementao das tutorias na preveno de trajetrias desviantes numa populao do 3 ciclo do Ensino Bsico em Escolas integradas no Programa Territrios Educativos de Interveno Prioritria (TEIP). O estudo em que participaram 429 alunos e 28 docentes, foi desenvolvido no incio e no final do ano letivo, no sentido de perceber as alteraes que os professores percecionaram no comportamento e resultados dos alunos. Face aos resultados obtidos, constatamos que a operacionalizao da tutoria nas escolas TEIP que integraram o nosso estudo, no est ser levada a cabo de forma adequada, na medida em que os alunos que beneficiaram da aplicao deste apoio no demonstraram alterao no seu comportamento e resultados escolares. Assim, sublinhamos a necessidade que a formao docente pode aportar s boas prticas, bem como o reconhecimento da tutoria em contexto escolar, enquanto valncia de acompanhamento e orientao.
PALAVRAS -CHAVE

Tutoria; Preveno de Trajetrias Desviantes; Professores; Escola; Alunos.

POSTERS 369

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

UM CONtRIbUtO PARA A PROMOO dA RELAO ENtRE PAIS EM DESACORdO


AUTORES

Correia, Maria Jos


Centro de Terapia Familiar e Interveno Sistmica

RESUMO

O presente estudo resultou de uma preocupao emergente da prtica profissional da autora, com o intuito de contribuir para a promoo do servio pblico de mediao familiar, que ainda no se encontrava disponvel nos Aores, data do trmino do mesmo (2010).Focando-se nos casos (processos judiciais) de regulao do exerccio do poder paternal decorridos no Tribunal de Famlia e Menores de Ponta Delgada procurou-se conhecer as reas de maior desacordo entre mes e pais, bem como perceber a atitude daqueles em relao mediao familiar.Tratando-se de um estudo exploratrio e descritivo, os principais resultados mostraram que as reas que afiguravam gerar maiores dificuldades de entendimento entre pais e mes eram Penso de Alimentos e Regime de Visitas.Os entrevistados revelaram um conhecimento escasso acerca da mediao familiar, apesar de tenderem a adoptar uma posio de adeso e de reconhecimento da utilidade desta modalidade de interveno.Estes dados permitem-nos elencar ideias e pistas potenciadoras de uma interveno resolutiva e promocional junto de pais em conflito.
PALAVRAS -CHAVE

pais, conflito, mediao familiar

POSTERS 370

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

AtItUdES dA POPULAO PORtUGUESA EM RELAO HOMOPARENtALIdAdE


AUTORES

Costa, Pedro; Caldeira, Sara; Fernandes, Ins; Rita, Cludia; Pereira, Henrique; Leal, Isabel
Unidade de Investigao em Psicologia e Sade, ISPA

RESUMO

O objectivo deste estudo foi avaliar as atitudes da populao heterossexual portuguesa em relao parentalidade por casais do mesmo sexo. Participaram neste estudo 993 pessoas (266 mulheres e 727 homens) com idades compreendidas entre os 18 e os 69 anos (M=34). Os participantes responderam a um de trs questionrios online que incluiu uma vinheta descrevendo um casal heterossexual, um casal de lsbicas ou um casal gay que pretendia adoptar uma criana. Foi pedido aos participantes que avaliassem a adequabilidade enquanto pais, e se antecipavam dificuldades emocionais e sociais no desenvolvimento da criana. Apesar da maioria dos participantes apresentar uma atitude favorvel adopo por um casal do mesmo sexo, os resultados revelaram uma atitude mais favorvel em relao ao casal heterossexual. Os participantes anteviram tambm mais problemas emocionais e sociais nas crianas adoptadas por um casal de duas mulheres, e mais ainda por um casal de dois homens.
PALAVRAS -CHAVE

homoparentalidade; adopo; casais do mesmo sexo; atitudes

POSTERS 371

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

A PRtICA dA SUSPENSO PROVISRIA dO PROCESSO EM CASOS dE VIOLNCIA CONJUGAL


AUTORES

Dias, Sofia; Alarco, Madalena


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra

RESUMO

A suspenso provisria do processo (SPP), instituto aplicado a condutas enquadradas na pequena e mdia criminalidade, evidencia-se como uma medida adequada em casos de violncia conjugal. O presente estudo visa analisar a prtica da SPP em casos de violncia entre cnjuges, respondendo a duas questes: a) Com que frequncia a SPP aplicada nas queixas de violncia conjugal entradas no Departamento de Investigao e Aco Penal (DIAP) de Coimbra? e b) Quem so os agressores (e as vtimas) a quem aplicada a SPP? Quais as injunes mais aplicadas? O estudo foi realizado no DIAP de Coimbra e reportou-se aos anos de 2000, 2001 e 2002. Para responder s questes enunciadas recorreu-se a dados informatizados de que o DIAP dispunha e leitura de processos disponibilizados pelo mesmo. Os resultados evidenciam que a SPP foi aplicada a 7.6% processos. A partir do estudo dos processos de SPP, conclumos que os agressores so do sexo masculino, de classe scio-econmica baixa e que a maioria sofre de alcoolismo. Por sua vez, as vtimas so do sexo feminino e do mesmo nvel scio-econmico; na generalidade mantm o casamento. As injunes mais aplicadas referem-se ao tratamento do alcoolismo/toxicodependncia/psiquitrico e ao acompanhamento pela Direco-Geral de Reinsero Social (DGRS), havendo um total de 97.62% dos casos em que as injunes foram cumpridas.
PALAVRAS -CHAVE

Rorschach, Violncia Domstica; Avaliao, Personalidade

POSTERS 372

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

PARENtALIdAdE POSItIVA UM PROGRAMA dE PROMOO dE COMPEtNCIAS PARENtAIS PROMOVIdO PELO PROJECtO ESPIRAL - CLDS
AUTORES

Esteves, Joo; Silva, Ana


CESIS - Centro de Estudos para a Interveno Social

RESUMO

Considera-se que para o desempenho de uma parentalidade saudvel, as competncias parentais so uma ferramenta essencial que deve ser potenciada. Sendo o exerccio da parentalidade uma tarefa exigente e envolvente, fundamental o desenvolvimento e implementao de programas que permitam apoiar os/as cuidadores (as), proporcionando-lhes momentos de partilha de experincias e discusso de estratgias eficazes para lidar com os desafios que os seus educandos colocam no dia-a-dia. O poster apresenta o programa de competncias Parentais Parentalidade Positiva, desenvolvido no mbito do Eixo 2 Interveno Familiar e Parental - do Projecto Espiral, financiado ao abrigo do Programa Contrato Local de Desenvolvimento Social e do qual o CESIS Centro de Estudos para a Interveno Social a entidade promotora da parceria. So ainda apresentados os resultados, ao nvel da satisfao dos/as participantes, de um estudo piloto realizado com as famlias acompanhadas pela SCML Centro Social Comunitrio do Bairro da Flamenga.
PALAVRAS -CHAVE

Programa de Competncias Parentais; Projecto Espiral; CESIS

POSTERS 373

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

AVALIAO COGNItIVA E EMOCIONAL dA MUdANA ORGANIZACIONAL E A SUA RELAO COM A PERCEO dA CULtURA E dO StRESSE EStUdO dE CASO dE UM GRUPO EMPRESARIAL PORtUGUS

AUTORES

Jordo, Filomena; Cruz, Andreia


FPCE-UP

RESUMO

Este estudo considera que num processo de mudana, o significado e a avaliao emocional dos indivduos face mudana, bem como o contexto cultural e a sua relao com o bem-estar individual e global, so aspectos fundamentais para a sua eficcia. O objetivo geral deste trabalho o de explorar a relao entre a avaliao cognitiva e emocional da mudana organizacional e a percepo do tipo de cultura e de stresse. A pesquisa emprica foca um estudo de caso exploratrio de um grupo empresarial portugus que atravessa uma fase de mudana organizacional. Os resultados demonstram que a mudana est positivamente correlacionada com a cultura, as emoes e o stresse, revelando que os indivduos que percepcionam a Cultura de tipo Apoio, apresentam mais emoes positivas e uma menor frequncia de stresse. J os indivduos que, apesar de atriburem um significado positivo Mudana, percepcionam uma Cultura de Regras, revelam emoes negativas e percepcionam maior frequncia de stresse.
PALAVRAS -CHAVE

Mudana e Cultura Organizacional; Emoes, Stresse Ocupacional

POSTERS 374

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

INtERVENO EM SAdE SEXUAL E REPROdUtIVA E PLANEAMENtO FAMILIAR


AUTORES

Palma, Ana; Rocha, Carla; Magina, Carina


Associo para o Planeamento da Famlia, Delegao dos Aores

RESUMO

A Associao para o Planeamento da Famlia (APF) uma Instituio Particular de Solidariedade Social (IPSS), fundada em 1967 e tem como objectivos fundamentais a promoo da Sade, Educao e Direitos nas reas da Sexualidade e Planeamento Familiar. A Delegao da APF nos Aores, qual pertencemos, foi criada em 1997 e a sua Sede em Ponta Delgada, tendo tambm um ncleo na Terceira. Em Outubro do presente ano, procedeu-se escritura da constituio da Associao para o Planeamento Familiar e Sade Sexual e Reprodutiva Aores (PFSSR-Aores), a qual vai tomar o lugar da Delegao dos Aores, da Associao para o Planeamento da Famlia, em Janeiro de 2012. A APF Aores constituda por trs valncias: a) o servio de atendimento a Jovens, b) aces de informao/formao em sade sexual e reprodutiva em instituies para crianas e jovens e c) pelo projecto Desafios. Em formato de poster pretendemos apresentar o trabalho realizado durante 2011 nas trs valncias acima mencionadas.
PALAVRAS -CHAVE

Sexualidade; Planeamento Familiar; Sade

POSTERS 375

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

RORSCHACH E CARtES PROJECtIVOS JRI APLICAO POPULAO PORtUGUESA


AUTORES

Pereira, Sofia; Jimnez Gmez, Fernando


Universidade Salamanca

RESUMO

Com o intuito de aplicar pela primeira vez em Portugal os cartes projectivos JRI, foi desenvolvido um trabalho de investigao na rea do Psicodiagnstico com populao vtima de violncia domstica. Os cartes projectivos JRI so 3 cartes projectivos criados em 1975 e reeditados em 2010 pelo Prof. Doutor Jos Rodrigues Isidoro, que servem essencialmente de complemento ao Rorschach. Seguem os mesmos princpios da tcnica das manchas de tinta e so aplicados imediatamente aps o ltimo carto Rorschach. So cartes monocromticos com formas bastante particulares. Antes do falecimento de Herman Rorschach (1921), o autor referiu que o seu trabalho constitua apenas um comeo e que no estaria nada definitivo uma vez que tinha a certeza que havia dados importantes que faltavam encontrar. Aplicando ambos os conjuntos de cartes a uma amostra de mulheres vtimas de violncia domstica, apresentam-se em poster os resultados e as concluses alcanadas acerca desta complementaridade, bem como a importncia do Sistema Compreensivo de Exner na avaliao da personalidade.
PALAVRAS -CHAVE

Rorschach, Violncia Domstica; Avaliao, Personalidade

POSTERS 376

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

DESENVOLVIMENtO SCIO - MORAL: R ACIOCNIO dOS AdOLESCENtES SObRE O CONSUMO dE SUbStNCIAS ILCItAS
AUTORES

Santos, Doria; Barros, Luisa


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao (dissertao de mestrado)

PALAVRAS -CHAVE

Adolescncia; Desenvolvimento moral;

RESUMO

O objectivo deste estudo investigar o raciocnio scio-moral dos jovens adolescentes sobre o consumo de substncias ilcitas. Pretende-se compreender as significaes dos jovens adolescentes sobre este tema e conhecer quais as mudanas de desenvolvimento, ao nvel do raciocnio sciomoral, sobre o consumo de drogas. Foi utilizado o mtodo da entrevista individual semi-estruturada. Este mtodo permite ter acesso aos argumentos espontneos dos jovens elicitados por meio da entrevista clnica. A amostra constituda por 31 jovens com idades compreendidas entre os 13 e os 19 anos. Os resultados mostram que as principais significaes dos jovens sobre os motivos para o consumo de substncias ilcitas se relacionam com a influncia dos pares. A anlise desenvolvimentista permite-nos verificar que as significaes dos jovens so classificadas sobretudo no nvel 2 e no nvel 3 de desenvolvimento. Estes dados esto de acordo com o conhecimento de que o estdio 3 o mais comum durante a adolescncia.

POSTERS 377

LIVRO DE RESUMOS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

NOVA(S) FORMA(S) dE SER FAMLIA & NOVA(S) FUNES PARA O PSICLOGO: A EdUCAO E
FORMAO PARENtAL

AUTORES

Silva, Isabel; Barata, Marisa; Filomena Gaspar, Maria


Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao de Coimbra

RESUMO

As mudanas na estrutura familiar, os desafios que crianas e jovens colocam a pais e outros actores sociais que assumem a funo parental exigem respostas de interveno cada vez mais estruturadas, de mbito scio-educativo e sustentadas num modelo conceptual baseado em evidncia, com o objectivo de tornar mais eficaz o desempenho educativo dos cuidadores e a persecuo de uma Parentalidade mais Positiva. Perante a ausncia em Portugal de programas de Educao Parental baseados em evidncia para profissionais que trabalham com crianas em contexto residencial e para famlias com adolescentes, duas investigaes esto neste momento a ser desenvolvidas com essas populaes, em que o Psiclogo assume um papel de interventor de Educao Parental: o Programa Incredible Years e o Programa Parenting Wisely, cujos resultados em termos de eficcia no aumento de competncias parentais e na reduo de problemas de comportamento de crianas/ jovens tm sido largamente estudados. No poster ser estabelecida a relao entre os trs conceitos patentes no ttulo e apresentados estes dois programas.
PALAVRAS -CHAVE

Educao Parental; Psiclogo

POSTERS 378

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SESSO 3

PARENtALIdAdE, SEXUALIdAdE E COMPORtAMENtOS dE RISCO

TTULO

EStILOS EdUCAtIVOS PARENtAIS E REACES AFECtIVAS EXPLORAO VOCAIIONAL dE


JOVENS

AUTORES

Vieira, Matilde
ISLA

RESUMO

Este estudo pretende avaliar relaes entre estilos educativos parentais e as reaces afectivas explorao vocacional, num grupo de jovens adolescentes. A amostra constituda por 296 estudantes, 187 rapazes e 109 raparigas, com idades compreendidas entre 14 e 23 anos (M=17.03; DP=1.45). Estes jovens encontram-se a frequentar o 10, 11, e 12 anos do ensino regular e profissional em instituies escolares do distrito de Leiria. Foram aplicados as medidas de responsividade e de exigncia do Parenting Styles Questionnaire (QEEP; Lamborn, Mounts, Steinberg & Dornbusch, 1991; adapt. por Barbosa-Ducharne, Cruz, Martinho & Grande, 2006), para avaliao dos estilos educativos parentais, e as medidas de satisfao com a informao, stress antecipado com a explorao e stress antecipado com a tomada de deciso do Career Exploration Survey (CES; Stumpf, Colarelli & Hartman, 1983; adapt. por Taveira, 1997), para avaliar as reaces afectivas explorao vocacional. A partir dos resultados da anlise de regresso, identificaram-se associaes entre os estilos parentais e as reaes afetivas.

POSTERS 379

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

VALORES dE VIdA dE PAIS E FILHOS: EStUdO COM EStUdANtES PORtUGUESES dO 8 ANO


AUTORES

Arajo, Alexandra; Taveira, Maria do Cu; Mota, Ana Isabel; Silva, Ana Daniela
Centro de Investigao em Psicologia, Universidade do Minho

RESUMO

O desenvolvimento de uma estrutura de valores de vida na adolescncia influencia o questionamento tico que os jovens efectuam acerca do que a carreira e do impacto das suas escolhas sobre a construo de uma sociedade justa. A literatura tem apontado para a influncia dos pais no desenvolvimento da carreira dos seus filhos, sugerindo que esta operada atravs de um conjunto complexo de variveis. Este estudo procura analisar em que medida os valores de vida dos pais se relacionam com os valores dos seus filhos, e avaliar o impacto do estatuto econmico e profissional dos pais nesta relao. A amostra constituda por 132 alunos do 8. ano de escolaridade, (66.7% de raparigas; Midade=13.18; DP=0.60), a frequentar escolas de tutela pblica, no norte de Portugal. Os pais destes alunos (N=132; 66 mes e 66 pais) tm idades compreendidas entre os 30 e os 72 anos (M=43.01; DP= 5.67). Alunos e respectivos pais foram avaliados atravs do Questionrio de Valores Bsicos (QVB; Gouveia et al., 2008). Apresentam-se os resultados e discutem-se implicaes para a educao para a carreira.
PALAVRAS -CHAVE

carreira; valores; adolescentes; pais

POSTERS 380

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

TREINO dE COMPEtNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS EM CRIANAS


AUTORES

Barros, Maria Joo; Loureno, Susana; Monteiro, Mariana; Pinheiro, Carolina


ACES Lisboa Norte

RESUMO

O aumento significativo de referenciaes consulta de Psicologia de crianas com alteraes comportamentais e dificuldades de adaptao escola, motivou a reflexo em equipa e a planificao de uma resposta para uma interveno em grupo. A bibliografia destaca a importncia das competncias pessoais e sociais na infncia e na adolescncia por estas estarem relacionadas com o desempenho acadmico, problemas comportamentais, responsabilidade social, relacionamento com os pares e com os processos auto-reguladores. Neste contexto estruturmos uma resposta psicoteraputica e psicoeducacional em grupo com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de competncias pessoais e sociais de forma a melhorar a qualidade de vida das crianas na famlia, escola e grupo.Neste trabalho pretende-se partilhar a experincia desenvolvida pela Psicologia do ACES Lisboa Norte, na articulao com o Programa de Sade Escolar e na implementao desta modalidade de interveno.
PALAVRAS -CHAVE

Cuidados Sade Primrios; Sade Escolar; Infncia; Competncias Pessoais e Sociais

POSTERS 381

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

ACOLHIMENtO dE JOVENS dE RISCO A NVEL EUROPEU: ANLISE dE CONtRIbUtOS PARA A


CONStRUO dE CARREIRA dOS JOVENS

AUTORES

Brando, Joana; Ins, Sarmento; Pereira, Joana; Gonalves, Isabel; Soares, Sofia; Silva, Ana
Universidade do Minho

RESUMO

A teoria e investigao no mbito da Psicologia da Carreira tem investido pouco no estudo do desenvolvimento de carreira de populaes em situao de vulnerabilidade que enfrentam barreiras externas que impedem o seu sucesso no mundo do trabalho (Devaney & Hughey, 2002; Wilson, 1996), ou que vivenciam a ausncia de uma famlia funcionando estruturadamente e que sirva como modelo na construo das suas prprias famlias . Neste mbito, este poster tem como objetivo apresentar e comparar medidas de acolhimento de jovens em diferentes pases da europa discutindo as medidas e estratgias apresentadas ao nvel da promoo dos percursos de carreira destes jovens que vivem em situaes de vulnerabilidade. Desta anlise retiram-se implicaes e concluses para o trilho que a investigao e interveno neste domnio devero seguir.
PALAVRAS -CHAVE

Carreira; Acolhimento; Jovens; Vulnerabilidade

POSTERS 382

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

BEM-TE-QUERO PROMOO dE COMPEtNCIAS FAMILIARES PARA PAIS COM CRIANAS dE IdAdE INFERIOR A 18 MESES
AUTORES

Caldeira, Suzana; Amen, Joana; Pacheco, Sara


Universidade dos Aores

RESUMO

O Programa Bem-Te-Quero (PBTQ) visa o desenvolvimento de competncias parentais em famlias de nvel socioeconmico carenciado, com bebs dos 0 aos 18 meses. D nfase promoo de competncias favorecedoras da qualidade da relao pais-beb, dado esta ser apontada como um dos principais predictores da sade psicolgica durante o desenvolvimento (Ainsworth, 1978). Trabalha capacidades parentais, percepes dos cuidadores sobre foras familiares, interaces entre a figura parental e o beb, e o desenvolvimento da criana. Aplica-se em sesses semanais de uma hora, durante cerca de 5 meses. Neste momento ainda est em fase de estudo e avaliao. Trabalha-se com dois grupos de famlias, um sujeito ao programa e outro no, no formato pr e ps-teste, e utilizam-se instrumentos de avaliao comuns a outros programas da mesma natureza. Deseja-se que o PBTQ rena condies conceptuais e prticas para promover a incluso social e contrariar a tendncia que se tem vindo a observar de filhos de beneficirios do Rendimento Social de Insero se tornarem tambm beneficirios da medida.
PALAVRAS -CHAVE

Competncias Familiares; Competncias Parentais; Vinculao; Programa de Preveno Primria

POSTERS 383

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

O PSICLOGO EM CONtEXtO ESCOLAR


AUTORES

Cavaco, Nora; Graa, Sara; Coelho, Antonieta; Marques, Ana; Coelho, Isabel; Henrique, Nicolau; Costa, Marta; Barroso, Susana
INUAF - Instituto Universitrio D. Afonso III

RESUMO

A qualidade da educao est estreitamente dependente dos recursos pedaggicos de que a escola dispe para acompanhamento do percurso escolar dos seus alunos. Este acompanhamento pressupe uma interveno pedaggica individualizada sempre que sejam detectadas situaes de dificuldade, implicando apoiar alunos nas escolhas que tero de fazer ao longo da escolaridade facilitando o desenvolvimento da sua identidade e a construo do seu prprio projecto de vida.
PALAVRAS -CHAVE

Psiclogo, educao, contexto escolar

POSTERS 384

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

PROJECtO AtItUdE POSItIVA: A NLISE dE 6 ANOS dE INtERVENO


AUTORES

Coelho, Vtor; Sousa, Vanda; Brs, Patrcia


Acadmico de Torres Vedras

RESUMO

O Projecto Atitude Positiva tem como objectivo a promoo das competncias scio-emocionais de alunos de 1, 2 e 3 ciclo. Esta comunicao analisa os primeiros 6 anos de interveno, necessidades identificadas, procedimentos adoptados e solues implementadas. Durante este tempo, 6217 alunos tomaram parte nas vrias actividades de longa durao, sendo 3 dos 4 principais programas criados a partir de sugestes de vrios agentes escolares ou de necessidades identificadas pelo pessoal tcnico do projecto. Os resultados obtidos demonstram que 3 programas se mostraram eficazes na promoo de vrias competncias scio-emocionais, mantendo altos nveis de satisfao. Os resultados so apoiados pela avaliao dos professores. Um ponto fraco tem sido a adeso formao para professores, ao invs dos pais e assistentes operacionais, cujo envolvimento tem sido crucial para o sucesso do Projecto. O Projecto Atitude Positiva tem atingido a maioria dos seus objectivos, podendo ser extradas lies das actividades bem e mal sucedidas.
PALAVRAS -CHAVE

Desenvolvimento Scio-Emocional, transies, auto-estima

POSTERS 385

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

O tALENtO A MAtEMtICA E A COMPEtNCIA PERCEbIdA EM ALUNOS(AS) dO 3 E 4 ANOS dE ESCOLARIdAdE, dO GRANdE PORtO: DIFERENAS ENtRE SEXOS
AUTORES

Costa, Ana; Silva, Isabel; Pomar, Crmen; Daz, Olga


Universidade Fernando Pessoa

RESUMO

As diferenas entre sexos tm sido amplamente estudadas. Quando o domnio a considerar o da Matemtica as diferenas existentes so, a maioria das vezes, a favor do sexo masculino. Dada a importncia desta rea do conhecimento para o desenvolvimento de uma cultura cientifica e tecnolgica, consideramos pertinente a operacionalizao do talento a matemtica, o estudo da sua relao com outras variveis, nomeadamente o sexo e ainda com a competncia percebida Assim, o principal objectivo deste estudo verificar se existem diferenas entre sexos, em alunos(as) com talento a matemtica, do 3 e 4 anos de escolaridade, quanto competncia percebida. So 25 participantes (7 do sexo feminino e 18 do sexo masculino) que foram considerados como tendo talento a matemtica e que foram sido avaliados com os Testes de Avaliao do Talento a Matemtica I e II e a Escala de Competncia Percebida para Crianas e Pr-Adolescentes. No foram encontradas diferenas estatisticamente significativas em relao s dimenses da competncia percebida consideradas. Na presente comunicao (poster) discutem-se os resultados obtidos e a sua implicao no ensino e aprendizagem da matemtica.
PALAVRAS -CHAVE

talento a matemtica; diferenas entre sexos; competncia percebida;

POSTERS 386

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

CENtRO NOVAS OPORtUNIdAdE dE MIRAGAIA: APRESENtAO dE UM EStGIO


AUTORES

Dias, Hermnia; Ferraz, ngela; Lobo, Cristina


Universidade Portucalense

RESUMO

Apesar das inmeras inovaes introduzidas no sistema educativo ao longo do tempo para promover a expanso do ensino e aumentar o nvel cultural da populao portuguesa, apresentamos ainda a este nvel um dfice relativamente maioria dos pases europeus. A iniciativa Novas Oportunidades desenvolvida em 2005 e prev a ao para o crescimento e emprego. Em 2008, atravs do despacho n. 6950 de novembro, foi alargada a rede nacional de centros de reconhecimento, validao e certificao de competncias ou, melhor dizendo, os centros novas oportunidades (CNO). O centro novas oportunidades (CNO) de Miragaia, tem como objectivo permitir a todos os cidados maiores de 18 anos uma oportunidade de qualificao profissional e escolar quer seja atravs de oferta formativa externa que seja atravs de uma certificao de nvel bsico ou secundrio adequada ao seu perfil e necessidades. Neste poster apresentamos o plano de estgio de mestrado integrado em psicologia, ramo educacional, supervisionado pela Universidade Portucalense.
PALAVRAS -CHAVE

qualificao profissional; emprego

POSTERS 387

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

PERFIL dE SAtISFAO E NECESSIdAdES dE FORMAO dOS PROFESSORES dO ENSINO SUPERIOR NO ESPAO EUROPEU dE ENSINO SUPERIOR-O EXEMPLO dE LISbOA
AUTORES

Figueiredo, Maria; Carmona, Rosrio


Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias

RESUMO

A pertena ao Espao Europeu do Ensino Superior traz consigo a redefinio do estatuto jurdico das instituies de ES e reenquadra as prticas fazendo com que uma nova situao esteja a ser vivida pelos profissionais a quem agora se insiste no conceito de aprendizagem realizada ao longo da vida.Assim, mostrou-se pertinente descrever um perfil de satisfao profissional dos professores do ES,no actual momento de mudana educativa nacional, relacionando-o com as novas necessidades de formao profissional permanente surgidas exactamente neste contexto e apresentar propostas de formao que respondam a essas necessidades.A problemtica foi enquadrada avaliando o ES em funo da satisfao profissiona lno que respeita s necessidades formativas,primeiro desafio de Bolonha que pressupe que a formao de professores ter que ser, por si s, um instrumento estratgico de mudana.O modelo adoptado foi o da psicologia positiva que tem como direces principais :o estudo das emoes positivas,o estudo dos traos positivos individuais e estudo das instituies positivas.
PALAVRAS -CHAVE

Tratado de Bolonha; EEES; Satisfao Profissional; Formao Profissional Permanente; Psicologia Positiva

POSTERS 388

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

UMA VIAGEM PELO SERVIO dE PSICOLOGIA E ORIENtAO NO AGRUPAMENtO ROdRIGUES dE FREItAS


AUTORES

Mendes, Sofia; Agante, Catarina; Lobo, Cristina


Universidade Portucalense

RESUMO

Pretenderemos fazer uma viagem num Servio de Psicologia e Orientao Escolar que se encontra na realidade de um mega agrupamento na cidade do Porto, o Agrupamento de Escolas de Rodrigues de Freitas. Discriminaremos as questes subjacentes s funes de um Servio de Psicologia introduzindo as dimenses especficas que surgem aquando da poltica de re-dimenso dos SPO. Apresentaremos as especificidades de uma interveno que visa a promoo do sucesso escolar dos alunos numa realidade actual composta por diversos estabelecimentos de ensino em que os destinos e percursos se entrecruzam numa multiplicidade de cores e cambiantes que fazem a palete que emoldura a cidade do Porto.
PALAVRAS -CHAVE

Agrupamento de escolas; sucesso escolar; SPOs; interveno psicolgica

POSTERS 389

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

CRENAS dO PROCESSO dE EXPLORAO E DIFICULdAdES dE TOMAdA dE DECISO dE CARREIRA EM A dOLESCENtES dO 9. ANO dE ESCOLARIdAdE
AUTORES

Mota, Ana; Arajo, Alexandra; Taveira, Maria do Cu


Universidade do Minho

RESUMO

A qualidade da explorao vocacional desenvolvida pelos jovens est ao par da qualidade das competncias de deciso de carreira, j que a informao acerca de si e do mundo de trabalho sustenta o ajustamento aos contextos educacional e profissional.Este estudo procura aprofundar a relao entre dificuldades de tomada de deciso de alunos em momentos decisionais e as crenas que estes apresentam acerca na sua prpria explorao vocacional.A amostra constituda por 272 alunos do 9 ano de escolaridade (51%raparigas;Midade=14,42;DP=0,78),a frequentar escolas da regio noroeste de Portugal.As crenas relativas ao processo de explorao vocacional foram avaliadas atravs do Career Exploration Survey(CES,Stumpfs,Colarelli,&Hartman,1983; adapt. Taveira,1997),enquanto as dificuldades de tomada de deciso foram avaliadas com recurso ao Career Decision Difficulties Questionnaire(Gati&Osipow,2000,2002;adapt. Silva,2005).Os resultados mostram a existncia de relaes significativas entre crenas de explorao vocacional e dificuldades na tomada de deciso.Os resultados obtidos so discutidos.
PALAVRAS -CHAVE

Explorao,dificuldades tomada deciso

POSTERS 390

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SESSO 4

EdUCAO, DESENVOLVIMENtO E ORIENtAO VOCACIONAL

TTULO

S.P.O. = SAbER, POtENCIALIdAdES E OPORtUNIdAdES


AUTORES

Ribas, Ana; Moreno, Paula


Coordenao e Psicloga do Servio Psicologia e Orientao da Escola.

RESUMO

Apresentar graficamente a rea de trabalho na educao, fruto do contributo de psiclogos da rea de Sintra. Partilhar a experiencia adquirida e formas de interveno. Perspetivar o futuro e as mudanas inerentes interveno psicolgica na Educao. Perspectivas de interveno na rea da empregabilidade, considerando que o bero a escola.
PALAVRAS -CHAVE

Partilhar; Mudana; Empregabilidade

POSTERS 391

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

PERSONALIdAdE E CULtURA: UM EStUdO PILOtO COM FUNCIONRIOS dE UMA EMPRESA dE


SERVIOS PARtILHAdOS

AUTORES

Abreu, Paula; Tavares, Lucinda; Faria, Liliana


Jos Manuel Serrano Rato

RESUMO

A globalizao tornou os mercados mais competitivos,obrigando as organizaes a adoptar medidas de centralizao dos servios,economizando tempo e recursos e maximizando a sua eficincia e eficcia(Leito&Ferreira&Azevedo,2008).Estas medidas,presumem a presena de Multiculturalismo,pressupondo reunir pessoas com culturas diferenciadas,impondo s organizaes o desafio de gerir de forma eficaz os ambientes multiculturais(Rego&Cunha 2009;Verkuyten&Thijs,2010).Este estudo tem como objectivo analisar em que medida as dimenses de personalidade se relacionam com a cultura de pertena,avaliando o impacto do gnero nesta relao.A amostra constituda por 200 indivduos,de ambos os sexos,com idades compreendidas entre os21 e os 45anos,provenientes de Frana,Espanha e Portugal,a trabalhar numa empresa de servios partilhados.A maioria dos participantes tem formao universitria,ocupando a categoria profissional de Junior Accountant.Para tal,recorreu-se ao 16PF5(Cattell,Cattell,&Catt1993;CEG OC-TEA,1998),um instrumento composto por 185itens,que avaliam16dimenses de personalidade.
PALAVRAS -CHAVE

Personalidade; Multiculturalidade

POSTERS 392

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

PSICOtERAPIA INtERPESSOAL PARA A DEPRESSO UMA INtERVENO EM GRUPO


AUTORES

Barros, Maria Joo; Loureno, Susana; Fonseca, Mrcia


ACES Lisboa Norte

RESUMO

Na prtica da consulta de Psicologia tem-se verificado um aumento do nmero de referenciaes com diagnstico de sintomatologia depressiva. O tratamento psicolgico da depresso centra-se na psicoterapia e, embora, a abordagem psicoteraputica seja tradicionalmente realizada em contexto individual, a psicoterapia de grupo uma modalidade de interveno cada mais desenvolvida. Neste contexto estruturmos e implementmos uma resposta psicoteraputica em grupo, com aplicao do modelo da Psicoterapia Interpessoal, tendo como finalidade melhorar o acesso e os cuidados prestados. A terapia de grupo permite tratar um maior nmero de pacientes, um tratamento mais vivel em situaes de recursos limitados e uma alternativa custo-eficcia. Com este trabalho pretende-se partilhar a experincia desenvolvida pela Psicologia do ACES Lisboa Norte, na implementao desta modalidade de interveno.
PALAVRAS -CHAVE

Cuidados de Sade Primrios; Depresso; Psicoterapia Interpessoal

POSTERS 393

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

AVALIAO dA PSICOPAtOLOGIA EM CRIANAS E AdOLESCENtES PORtUGUESES COM A bAtERIA ASEBA EM AMOStRAS NORMAtIVAS E CLNICAS: EStUdO PRELIMINAR
AUTORES

Carneiro, Alexandra; Dias, Pedro; Sousa Lima, Vnia; Csar Machado, Brbara; Lobo Xavier, Maria Raul; Verssimo, Lurdes; Campos, Joana
Escola de Psicologia - UM; Faculdade de Educao e Psicologia - UCP; Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano

RESUMO

A validao de provas de avaliao psicolgica, nomeadamente, as que se destinam infncia e adolescncia uma das necessidades cada vez mais evidenciadas pelos tcnicos de sade mental (Achenbach & Ruffle, 2000), possibilitando o planeamento de protocolos de avaliao clnica e o desenho de intervenes mais eficazes (Ivanova, 2001). O projecto de investigao em curso tem como objectivo principal aferir para a populao portuguesa cinco provas de avaliao da psicopatologia em crianas e adolescentes que integram a bateria ASEBA (Achenbach, 2001). Utilizando dados recolhidos junto de crianas e adolescentes entre os 6 e os 18 anos, pertencentes a dois tipos de populao: normativa e clnica, sero apresentados dados psicomtricos preliminares das provas CBCL 6-18, TRF e YSR, bem como sero exploradas diferenas de gnero nos diferentes instrumentos, referidas em diversos estudos realizados noutros pases (c.f. Abad, Fonrs & Gmez, 2002). Sero, igualmente, apresentadas diferenas de grupos, tendo em conta o tipo de populao a que cada participante pertence (clnico vs normativo).
PALAVRAS -CHAVE

Avaliao Psicolgica; ASEBA; Crianas; Adolescentes; Psicopatologia

POSTERS 394

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

AVALIAO dOS NdICES dE MOtIVAO AUtNOMA E CONtROLAdORA A PARtIR dA VERSO PORtUGUESA dO BEHAVIOURAL R EGULAtION IN EXERCISE QUEStIONNAIRE (BREQ-2)
AUTORES

Cid, Luis; Mouto, Joo


Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM) e Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano (CIDESD)

RESUMO

O objectivo deste estudo foi examinar as qualidades psicomtricas da verso Portuguesa do Behavioural Regulation in Exercise Questionnaire (BREQ-2), bem como, a explorao de um modelo hierrquico para avaliar a motivao autnoma e controladora. Participaram neste estudo 550 praticantes de exerccio fsico em ginsios, com idades compreendidas entre os 14 e 69 anos. Os resultados suportam a adequao do modelo inicial (5 factores de 1 ordem), mas alguns factores revelaram problemas na consistncia interna. Por outro lado, o modelo hierrquico com 2 factores de 2-ordem (motivao controlada e motivao autnoma), apresentou valores de ajustamento aceitveis, bem como, uma consistncia interna razovel. Os resultados deste estudo permitiram concluir, que a verso Portuguesa do BREQ-2, excluindo o item 17, poder ser utilizado na avaliao da regulao do comportamento no contexto do exerccio fsico, atravs de um ndice de motivao controlada e de motivao autnoma.
PALAVRAS -CHAVE

Anlise Factorial; Teoria da Autodeterminao; Regulao do Comportamento; Exerccio Fsico

POSTERS 395

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

TREINO dE COMPEtNCIAS SOCIAIS EM PROGRAMA dE REAbILItAO PSICOSSOCIAL


AUTORES

Colao, Leonor; Fitas, Maria Joo


Servio de Adultos - Dep. de Psiquiatria e Sade Mental do Hosp. de So Francisco Xavier - CHLO, E.P.E.

RESUMO

As competncias sociais de assertividade encontram-se deficitrias em pacientes com diagnstico de Psicose, tal como comprovam diversos estudos (Bandeira, Barroso & Pereira, 2002; Bandeira, Barroso & Reis, 2004; Bellack, Mueser, Gingerich & Agresta, 2004), o que leva a uma difcil reintegrao dos mesmos em sociedade. De modo a reduzir ao mnimo a estigmatizao social destes pacientes, de extrema importncia a promoo de competncias que lhes permitam uma melhor qualidade de vida. O Treino de Competncias Sociais realizado no Programa de Reabilitao Psicossocial da Unidade de Dia de Lisboa do Hospital de So Francisco Xavier CHLO, E.P.E., tem em vista a promoo de competncias de assertividade, nomeadamente a expresso adequada de insatisfao e de necessidades, a rejeio adequada de pedidos, e a aceitao de crticas, reas que se avaliaram como estando deficitrias nestes pacientes. O Treino teve, a nvel geral, um efeito positivo nos participantes, que registaram uma melhoria nas percepes dos nveis de competncia social.
PALAVRAS -CHAVE

Treino, Competncias Socias, Psicose.

POSTERS 396

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

OFICINA dE PSICOLOGIA: UMA REFLEXO SObRE QUAtRO ANOS dE ACtIVIdAdE


AUTORES

Duarte, Nuno; gua-Doce, Dbora; Ferreira da Silva, Joo; Duarte, Sandra


Ocina de Psicologia

RESUMO

Este poster consiste numa anlise demogrfica, e consequente caracterizao, dos clientes que recorreram ao projecto da Oficina de Psicologia entre Maro de 2008 e Janeiro de 2012. Pretendese, em primeiro lugar, obter informao que possa demonstrar qual a tipologia de cliente que recorre psicoterapia de inciativa privada (dado o volume da amostra em causa). Em segundo lugar, procede-se a uma anlise sobre as caractersticas inerentes ao processo teraputico iniciado, nomeadamente: condies no incio da terapia, diagnstico e co-morbilidade; dados sobre decorrer do processo; e diferenciao do tipo de trmino da psicoterapia entre nmero de altas e drop-outs. Em concluso, procura-se elicitar uma caracterizao global do fluxo da actividade de um projecto de iniciativa privada, nomeadamente no que concerne s caractersticas dos servios mais procurado pelos clientes.
PALAVRAS -CHAVE

Caracterizao de projecto; Diagnstico e co-morbilidade; Processo Teraputico

POSTERS 397

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

PROGRAMA dE INtERVENO PSICOEdUCAtIVA EM RUPO COM DOR CRNICA


AUTORES

Fernandes, Daniela
Centro Hospitalar do Alto Ave

RESUMO

O presente trabalho demonstra os resultados obtidos num programa de interveno psicoeducativa em grupo implementado junto de doentes com dor crnica no oncolgica. Foi fundamentado sobre uma componente de educao para a sade e promoo de estratgias de coping activo que possibilitam uma melhor adaptao condio crnica. Inicialmente promoveu-se o insight, e num segundo momento com a introduo de procedimentos no farmacolgicos para controlo da dor e da sintomatologia psicolgica salientou-se a responsabilizao dos utentes no processo de estabilizao sintomtica que permitisse uma melhor qualidade de vida a nvel biopsicossocial. A amostra constituda por 35 doentes (trs do sexo masculino e 32 do sexo feminino, com mdia de idades de 51 anos; 62.9% da amostra apresenta patologia osteoarticular e 37.1% apresenta fibromialgia), distribudos por cinco grupos. Foram realizados dois momentos de avaliao (pr e ps), seleccionando-se, de acordo com os objectivos propostos, a aplicao do Ways of Coping Questionnaire , do HADS e do WHOQOL . Os resultados demonstraram cumprimento dos objectivos, embora inexpressivos estatisticamente devido a vrios factores (caractersticas de personalidade, fraca diferenciao psicolgica, reduzida assiduidade, fraca adeso teraputica, reduzido nmero da amostra, desenho do programa e escassez de tempo).
PALAVRAS -CHAVE

dor crnica; programa interveno grupo

POSTERS 398

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

VISES ACERCA dA PSICOLOGIA


AUTORES

Gonalves, Snia
Instituto Piaget, CIS/ISCTE-IUL

RESUMO

Com o objectivo de analisar as representaes sociais acerca da Psicologia, 134 indivduos responderam a uma tarefa de associao livre de palavras (Quando pensa em psicologia o que lhe vem ideia?), cujas respostas foram analisadas atravs de anlise de contedo. Os principais resultados reportam maior diversidade de representaes face a estudos anteriores. Contudo, o estudo de mente (domnio cientfico) predomina, bem como a representao dominante em termos interventivo continuar a ser a clnica curativa e o paradigma mdico. As respostas dos inquiridos focamse nas ferramentas de trabalho da psicologia, com nfase nos mtodos e tcnicas e nos conceitos associados ao ser humano, bem como no profissional em termos de competncias e funes. Este estudo, ainda que exploratrio, mostra que, apesar da maior diversidade de representaes, ainda h um longo caminho na promoo e divulgao da Psicologia e dos seus vrios ramos de trabalho junto da sociedade.
PALAVRAS -CHAVE

Psicologia; Representao social

POSTERS 399

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

IdENtIdAdE PROFISSIONAL dO PSICLOGO NUMA ESCOLA SECUNdRIA


AUTORES

Neves, Lcia; Oliveira, Iris;


Escola Secundria de Oliveira do Douro

RESUMO

A identidade dos psiclogos nas escolas tem vindo a ser construda a partir de foras socioeconmicas, documentos legais que balizam a sua atividade e necessidades e expectativas particulares de cada estabelecimento de ensino. Os psiclogos nas escolas exercem um papel generalista, necessitando de conhecimentos diversificados para implementar prticas sistmicas e promotoras do desenvolvimento humano. Tal atuao dos psiclogos apenas pode ser conseguida ao considerar as perspetivas da comunidade escolar quanto ao seu papel e relevncia. Este estudo apresenta os resultados obtidos atravs de um questionrio que avalia a perceo dos professores de uma escola quanto a domnios de atuao da psicloga a exercer funes nesse estabelecimento. A discusso dos resultados permite salientar o contributo dos psiclogos nas escolas, considerando possibilidades de melhoria dos seus servios.
PALAVRAS -CHAVE

psiclogo escolar; identidade

POSTERS 400

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

A AVALIAO COGNItIVA E EMOCIONAL dA MUdANA ORGANIZACIONAL E A SUA RELAO COM A PERCEO dA CULtURA E dO StRESSE EStUdO dE CASO dE UM GRUPO EMPRESARIAL PORtUGUS

AUTORES

Jordo, Filomena; Cruz, Andreia;


FPCE-UP

RESUMO

Este estudo considera que num processo de mudana, o significado e a avaliao emocional dos indivduos face mudana, bem como o contexto cultural e a sua relao com o bem-estar individual e global, so aspectos fundamentais para a sua eficcia. O objetivo geral deste trabalho o de explorar a relao entre a avaliao cognitiva e emocional da mudana organizacional e a percepo do tipo de cultura e de stresse. A pesquisa emprica foca um estudo de caso exploratrio de um grupo empresarial portugus que atravessa uma fase de mudana organizacional. Os resultados demonstram que a mudana est positivamente correlacionada com a cultura, as emoes e o stresse, revelando que os indivduos que percepcionam a Cultura de tipo Apoio, apresentam mais emoes positivas e uma menor frequncia de stresse. J os indivduos que, apesar de atriburem um significado positivo Mudana, percepcionam uma Cultura de Regras, revelam emoes negativas e percepcionam maior frequncia de stresse.
PALAVRAS -CHAVE

Mudana e Cultura Organizacional; Emoes, Stresse Ocupacional

POSTERS 401

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

MEdO dA MORtE - UM EStUdO EMPRICO NA POPULAO IdOSA


AUTORES

Maria, Isabel; Leite, Manuela; Almeida, Vera


Ex-aluna

RESUMO

O principal objectivo da presente investigao perceber qual a intensidade do medo da morte numa populao idosa, constituda por 66 participantes. Foram utilizados para a recolha de dados os seguintes instrumentos, MMSE, The Collett-Lester Fear of Death Scale: Revised Version; SF-36v2, Coping Through Emotional Approach (CTEA) e uma ficha sociodemogrfica. Este foi um estudo exploratrio, onde correlacionamos diferentes variveis atravs do r de Pearson e comparamos grupos atravs do teste t e do teste de Mann-Whitney. Resultados: Constatou-se que o medo da morte se correlaciona com alguns ndices de sade e dimenses do Coping de Aproximao Emocional, e ainda que: os idosos do centro de dia tm mais medo da morte que os que no recorrem a este tipo de instituies; as mulheres tm mais medo da morte que os homens; e que os idosos vivos apresentam mais medo da morte que os casados. Concluso: Este estudo permitiunos associar o medo da morte a outras variveis, como os ndices de sade e o CTEA e perceber a intensidade do medo da morte em diferentes subpopulaes.
PALAVRAS -CHAVE

medo da morte, idosos, correlaes, comp

POSTERS 402

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

AdAPtAO dE UMA ESCALA SObRE O MEdO dA MORtE PARA A POPULAO PORtUGUESA


AUTORES

Maria, Isabel; Leite, Manuela; Almeida, Vera


Ex-aluna

RESUMO

O presente estudo tem como objectivo a adaptao da Collett-Lester Fear of Death Scale, Revised Version (Lester, 1990). Esta escala foi revista por David Lester em 1990, e permite distinguir entre quatro tipos de medo da morte, correspondendo a quatro subescalas: Medo da Prpria Morte, Medo do Prprio Morrer, Medo da Morte de Outros e Medo do Morrer de Outros. Este instrumento foi traduzido e adaptado para a populao portuguesa recorrendo a uma amostra de 127 participantes. As suas propriedades psicomtricas foram testadas atravs da anlise em componentes principais, utilizando o mtodo de rotao tipo varimax e atravs da anlise da consistncia interna, pelo clculo do Alpha de Cronbach. Os resultados do estudo mostram que a escala total e suas subescalas apresentaram boa consistncia interna e uma distribuio factorial satisfatria. Assim, esta escala parece constituir um bom instrumento para o desenvolvimento do estudo do medo da morte em Portugal.
PALAVRAS -CHAVE

medo da morte; adaptao; populao port

POSTERS 403

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

AVALIAO dOS NdICES dE SAtISFAO dAS NECESSIdAdES PSICOLGICAS BSICAS NO CONtEXtO dA PRtICA dE EXERCCIO: VALIdAdE dA VERSO PORtUGUESA dO BASIC PSYCHOLOGICAL NEEdS IN EXERCISE SCALE
AUTORES

Mouto, Joo; Cid, Lus


Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM) e Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano (CIDESD)

RESUMO

O objetivo deste estudo foi o de examinar as qualidades psicomtricas da verso Portuguesa do Basic Psychological Needs in Exercise Scale (BPNES). Participaram neste estudo 522 praticantes de exerccio fsico em ginsios, do gnero feminino (313) e masculino (209) com idades compreendidas entre os 16 e 70 anos (M=32.82; SD=12.08). Os resultados suportam a adequao do modelo original (3 fatores correlacionadas) o qual apresentou ndices de ajustamento bons (S-B c2 = 144.14; p = .001; c2/df = 2.82; robust NNFI = .938; robust CFI = .952; robust RMSEA = .059; 90% CI =.048 .071). Da mesma forma os valores de consistncia interna foram bons para todos os fatores do modelo, ou seja para a autonomia (? =.75), competncia (? =.75) e relao (? =.83). Os resultados deste estudo permitiram concluir, que a verso Portuguesa da BPNESp poder ser utilizada na avaliao da satisfao das necessidades psicolgicas bsicas no contexto do exerccio fsico.
PALAVRAS -CHAVE

Necessidades Psicolgicas, Exerccio

POSTERS 404

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

A PSICOLOGIA NO ACES VIII SINtRA-M AFRA


AUTORES

Neves, Snia; Borges, Tnia; Alcaso, Teresa


ARSLVT e ACES VIII Sintra-Mafra

RESUMO

A Psicologia nos Cuidados de Sade Primrios tem contribudo para a promoo da sade e preveno das doenas, tendo uma grande influncia na obteno de ganhos em sade e melhoria da qualidade dos cuidados aos utentes. No contexto actual, de constantes mudanas, a Psicologia no pode ficar agarrada a velhos paradigmas. fundamental que o psiclogo se adapte s exigncias dos novos servios, das novas unidades e que consiga articular-se da melhor forma possvel, rentabilizando os recursos existentes. A reorganizao dos Centros de Sade, em Agrupamentos de Centros de Sade (ACES), obrigou a uma alterao nas dinmicas de trabalho dos psiclogos. Esta mudana implicou pensar em novas formas de interveno. O ACES VIII Sintra-Mafra constitudo pelos Centros de Sade de Sintra, Pro Pinheiro e Mafra, com 141543 utentes inscritos e conta com 3 psiclogas inseridas na Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados. Trata-se assim, de um recurso partilhado por todas as outras unidades funcionais e, como tal, exige uma grande flexibilidade, de forma a conseguir dar uma resposta cada vez mais eficaz. Este trabalho tem como objectivo dar a conhecer, de uma forma esquemtica, as actividades desenvolvidas pelo Gabinete de Psicologia deste ACES.
PALAVRAS -CHAVE

unidades funcionais; psicologia da sade; articulao

POSTERS 405

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

DAdES dE tERAPEUtAS E CLIENtES: A CORAGEM PARA AVALIAR A CONCORdNCIA dE ObJECtIVOS NA tERAPIA

AUTORES

Soares, Lusa; Lemos, Marina Serra de; Oliveira, Filipa; Fernndez, Mnica
Universidade da Madeira

RESUMO

O presente estudo constitui um contributo para compreender a dinmica entre dades de terapeutas e clientes. Visa analisar se terapeutas e clientes concordam ou no com os mesmos objectivos na terapia. Paralelamente, procura averiguar se esta concordncia ou no de objectivos entre terapeutas e clientes constitui um factor crtico nos casos em que h desistncia do processo teraputico. Participaram 39 dades de terapeutas-clientes da regio norte de Portugal. Foi administrado o questionrio Objectivos para a Terapia (Soares & Lemos, 2003) na 1, 3, 5 e 8 sesso. Apesar de haver pouca robustez estatstica no tamanho e diversidade desta amostra os dados sugerem pouca concordncia de objectivos na terapia e a percentagem de concordncia varia significativamente na 1 e na 5 sesso. Na 1 sesso divergem, na 3 convergem e na 5 sesso voltam a divergir. Curiosamente os clientes que desistem so os que apresentam maior concordncia de objectivos na 1 sesso. Parece que o cliente no se sente motivado a continuar nas sesses quando os objetivos so concordantes na 1 sesso.
PALAVRAS -CHAVE

dades, objectivos, concordncia,terapia

POSTERS 406

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SESSO 5

NO CAtEGORIZAdO

TTULO

CARACtERIZAO dOS PSICLOGOS NA PSICOLOGIA ONCOLGICA EM PORtUGAL


AUTORES

Teixeira, Ricardo; Silva, Eunice; Macedo, Gerly; Castro, Snia; Carqueja, Eduardo
Centro de Estudos em Psicologia Oncolgica (CEPO)

RESUMO

Objectivo: caracterizar os psiclogos que trabalham na rea da psicologia oncolgica em Portugal. Mtodo: questionrio online construdo para o efeito. Dados tratados com estatstica descritiva. Resultados: 107 participantes; 87% do gnero feminino, 56% entre 20 e 30 anos de idade, 27% 3140 anos; 95% so licenciados em psicologia; 55% so licenciados pr-Bolonha; 55% frequentaram universidades privadas; 47% terminaram o mestrado, 6% o doutoramento; 20% concluiram uma ps-graduao em psicologia oncolgica. Formao/investigao: 33% fizeram estgio curricular na rea, 12% fizeram estgio profissional na rea; 60 participantes tm formao complementar na rea; 36% esto a realizar investigaes na rea, 22% tm trabalhos publicados; 67% participam em eventos cientficos; 89% referem necessidades formativas na psicologia oncolgica. Actividade profissional: 59% esto a trabalhar como psiclogos. Em psicologia oncolgica, trabalham 36%, 25% no SNS, 6% em associaes e 2.8% em entidades privadas ou universidades; 41% tm contrato de trabalho, 13% so estagirios, 8% so voluntrios.
PALAVRAS -CHAVE

Psicologia oncolgica; Caracterizao

POSTERS 407

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SESSO 6

PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

SAdE MENtAL, SEXUAL E REPROdUtIVA NA MULHER QUE REALIZOU UMA INtERRUPO VOLUNtRIA dA GRAVIdEZ (IVG): FOLLOW-UP UM ANO dEPOIS
AUTORES

Atade, Sara; Xavier, Maria Raul; Reis, Salom


Centro de Estudos de Desenvolvimento Humano (CEDH), Faculdade de Educao e Psicologia da Universidade Catlica Portuguesa, Porto & Servio de Ginecologia e Obstetrcia do Hospital de So Joo EPE, Porto

RESUMO

O presente estudo, exploratrio, foca-se nas consequncias ao nvel da sade mental, sexual e reprodutiva num grupo de mulheres que, um ano atrs, interromperam a gravidez num Hospital do Norte do pas. Optou-se por uma abordagem metodolgica qualitativa. Assim, recorreu-se entrevista semi-estruturada (N=6), presencial, baseada num guio previamente estruturado. As entrevistas foram analisadas e codificadas atravs dos pressupostos da Grounded Theory, recorrendo-se ao programa informtico Nvivo8. Quanto ao planeamento familiar, verifica-se um uso mais rigoroso da contraceo na totalidade das participantes. A maioria tem planos de maternidade para futuro. Concluiu-se que a maioria das participantes no apresenta consequncias ao nvel da sade mental. No se verifica existncia de alteraes significativas ao nvel dos relacionamentos sexuais nem ao nvel das relaes interpessoais no geral. Apesar disso, a IVG representa um acontecimento stressante, que acaba por ser integrado na sua trajetria desenvolvimental, representando muitas vezes uma experincia de crescimento pessoal.
PALAVRAS -CHAVE

Interrupo Voluntria da Gravidez, sade mental, sade sexual, sade reprodutiva

POSTERS 408

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SESSO 6

PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

PSICOLOGIA NO ACES LISbOA NORtE AUtONOMIA, PARtILHA E PROXIMIdAdE


AUTORES

Barros, Maria; Pires, Alexandra; Loureno, Susana; Santos, Filipa; Morgado, Alda; Malaia, Dulce; Carvalho, Hermnia; Carmo, Helena; Burguette, Teresa
ACES Lisboa Norte, ARSLVT

RESUMO

A equipa de psicologia do Agrupamento de Centros de Sade (ACES) Lisboa Norte composta por 9 psiclogas distribudas pelos Centros de Sade de Alvalade, Benfica, Lumiar e Sete Rios. Tem por misso a participao na promoo de melhores nveis de bem estar e sade da populao que serve, pela prestao de cuidados psicolgicos eficientes, eficazes e de qualidade. Esta equipa constitui-se como uma estrutura funcional, com autonomia tcnica e organizativa, que visa a prestao de cuidados psicolgicos aos indivduos, famlias e comunidades da sua rea de abrangncia. Atua integrada nas equipas multidisciplinares que constituem as unidades funcionais do ACES. As atividades desenvolvidas abrangem a consulta assistencial, formao e investigao, programas de promoo da sade e preveno da doena e interveno na comunidade. Com este trabalho pretende-se apresentar as atividades desenvolvidas pela equipa, assim como partilhar o papel do psiclogo no contexto dos Cuidados de Sade Primrios e afirmar a sua relevncia face aos desafios inerentes sociedade atual.
PALAVRAS -CHAVE

Cuidados de Sade Primrios; Autonomia tcnica; Intervenes psicolgicas de proximidade

POSTERS 409

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SESSO 6

PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

O CYbERbULLYING NO CONtEXtO PORtUGUS


AUTORES

Bento, Ana Manuel; Loureiro, Manuel Joaquim


Universidade da Beira Interior

RESUMO

Nos ltimos anos, como resultado do grande avano tecnolgico verificado um pouco por todo o mundo, surgiu tambm uma nova forma de bullying: o cyberbullying, fenmeno que se constitui como um tipo de agresso praticada atravs das tecnologias de informao e comunicao. O presente estudo, levado a cabo com o objetivo de caracterizar a natureza e incidncia das experincias de cyberbullying de jovens portugueses, foi realizado com base numa amostra de 305 estudantes do terceiro ciclo do ensino bsico, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, dos quais 50,5% so do sexo masculino e 49,5% do sexo feminino. Verificou-se uma prevalncia significativa de casos de cyberbullying, tendo 32,4% dos participantes afirmado j ter tido conhecimento destes casos no meio que os rodeia. Uma percentagem considervel, 21,6%, relatou j ter sido vtima deste tipo de comportamento agressivo e 9,2% j agiu como agressor. Constatou-se existir uma relao entre agresso e vitimizao e observou-se que o bullying tradicional est relacionado com o cyberbullying, tanto no que concerne sua prtica como vitimizao dele resultante. No se verificaram diferenas significativas relativamente ao sexo ou idade dos participantes. Dos dados obtidos decorrem implicaes, nomeadamente a necessidade de intervir para contrariar o fenmeno, tendo as abordagens psicolgicas e psicossociais um papel determinante a desempenhar.
PALAVRAS -CHAVE

Cyberbullying, bullying, vtima, agressor, tecnologias

POSTERS 410

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SESSO 6

PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

DEStIGMAtIZAO dA SAdE MENtAL JUVENIL: REVISO dE EStRAtGIAS


AUTORES

Branco, Carla; Loja, Andreia; Marques, Joana; Gonalves, Marta


Instituto Universitrio de Lisboa ISCTE-IUL

RESUMO

O estigma associado doena mental influencia o nvel da aceitao e procura de ajuda especializada. Atendendo necessidade de criar programas de interveno que actuem na diminuio do estigma da doena mental, principalmente junto dos jovens, executamos uma reviso da literatura onde revemos as trs estratgias utilizadas na diminuio do estigma pblico: protesto, educao e contacto; bem como os seus resultados e os factores da psicologia social que devem ser considerados na implementao dessas estratgias. No geral, os estudos indicam que o protesto origina um efeito de ricochete, pois tem sucesso na diminuio das atitudes negativas sobre a doena mental mas falha na promoo de atitudes positivas; a educao produz efeitos positivos, mas estes no parecem perdurar no tempo; e, a promoo do contacto entre o pblico geral e pessoas com doena mental parece produzir efeitos mais positivos e duradouros na diminuio do estigma e no aumento da procura de ajuda especializada. Sendo o estigma culturalmente construdo, destigmatizar alcanar uma mudana cultural.
PALAVRAS -CHAVE

estigma, doena mental, estratgias

POSTERS 411

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SESSO 6

PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

HOMENS, M ASCULINIdAdE(S) E SAdE: DISCURSOS dE UtENtES dO SEXO M ASCULINO NOS CUIdAdOS dE SAdE PRIMRIOS.
AUTORES

Costa, Carlos; Nogueira, Maria da Conceio


Universidade do Minho

RESUMO

Os homens, em geral, apresentam prticas de sade diferentes das mulheres, reflectindo-se na taxa de mortalidade em todos os grupos etrios, sempre mais elevadas nos homens do que nas mulheres, chegando a mais que triplicar nas terceiras e quatro dcadas da vida (Prazeres, 2004). O presente estudo surge com o objectivo de compreender que tipos de determinantes psicossociais associados ao gnero condicionam a sade dos homens, no que concerne aos cuidados de sade primrios, na ptica dos utentes do sexo masculino de uma Unidade de Sade Familiar. Em geral foi possvel verificar que os participantes deste estudo quando encarados individualmente no se enquadram na literatura nacional e internacional, que defende que existe um ligao estreita na forma de demonstrar a masculinidade hegemnica - com as prticas de sade. No entanto quando se aborda a percepo que estes tm acerca da populao do sexo masculino enquanto colectivo, os discursos vo ao encontro dos resultados obtidos pelos/as diversos/as investigadores/ as nacionais e/ou internacionais.
PALAVRAS -CHAVE

Homens; Masculinidade(s); Sade (Prticas de Sade); Cuidados de Sade Primrios

POSTERS 412

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SESSO 6

PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

EXPLORAO E INdECISO dE CARREIRA dE JOVENS AdOLESCENtES


AUTORES

Faria, Liliana
ISLA Leiria & ISLA Campus Lisboa

RESUMO

O final da escolaridade obrigatria de nove anos exige uma tomada de deciso acerca do prosseguimento ou no de estudos, que frequentemente percebido pelos adolescentes como uma situao ameaadora e causadora de ansiedade (Nauta, 2010). Este estudo pretende avaliar a relao existente entre a explorao e a indeciso vocacional numa amostra de 321 adolescentes, de ambos os sexos (190 raparigas; 131 rapazes) com idades compreendidas entre os 13 e os 17 anos (Midade=15.15; D.Pidade=0.49). Foram utilizados os instrumentos Career Exploration Survey (CES. Stumpf, Colarelli, & Hartman, 1983; adap. Taveira, 1997) e Career Decision Scale (CDS. Osipow, Carney, Winer, Yanico, & Koshier, 1976; adap.Taveira, 1997), destinadas a avaliar o processo de explorao vocacional e o nvel de indeciso vocacional, respectivamente. A partir da anlise dos resultados da anlise de regresso, verificou-se que existe uma relao forte entre dimenses de explorao e a indeciso vocacional. Retiram-se implicaes para a interveno psicolgica vocacional junto de adolescentes em fase de transio ecolgica.
PALAVRAS -CHAVE

explorao vocacional; indeciso vocacional; transio escolar

POSTERS 413

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SESSO 6

PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

A PSICOLOGIA NO ACES VIII SINtRA-M AFRA


AUTORES

Neves, Snia; Borges, Tnia; Alcaso, Teresa


ARSLVT e ACES VIII Sintra-Mafra

RESUMO

A Psicologia nos Cuidados de Sade Primrios tem contribudo para a promoo da sade e preveno das doenas, tendo uma grande influncia na obteno de ganhos em sade e melhoria da qualidade dos cuidados aos utentes. No contexto actual, de constantes mudanas, a Psicologia no pode ficar agarrada a velhos paradigmas. fundamental que o psiclogo se adapte s exigncias dos novos servios, das novas unidades e que consiga articular-se da melhor forma possvel, rentabilizando os recursos existentes. A reorganizao dos Centros de Sade, em Agrupamentos de Centros de Sade (ACES), obrigou a uma alterao nas dinmicas de trabalho dos psiclogos. Esta mudana implicou pensar em novas formas de interveno. O ACES VIII Sintra-Mafra constitudo pelos Centros de Sade de Sintra, Pro Pinheiro e Mafra, com 141543 utentes inscritos e conta com 3 psiclogas inseridas na Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados. Trata-se assim, de um recurso partilhado por todas as outras unidades funcionais e, como tal, exige uma grande flexibilidade, de forma a conseguir dar uma resposta cada vez mais eficaz. Este trabalho tem como objectivo dar a conhecer, de uma forma esquemtica, as actividades desenvolvidas pelo Gabinete de Psicologia deste ACES.
PALAVRAS -CHAVE

unidades funcionais; psicologia da sade; articulao

POSTERS 414

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SESSO 6

PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

BURNOUt EM CUIdAdOS CONtINUAdOS?


AUTORES

Reia, Elsa
Contrato a termo indeterminado

RESUMO

Dada a exigncia fisica e psicologica requerida numa Unidade de Cuidados Continuados tipologia de Convalescena e Cuidados Paliativos, pretende apurar-se se os diversos gurpos porfissionais da unidade apresentam algum indicio de burnout. O estudo ser elaborado atravs de um questionrio on-line constituido por uma parte de descrio amostral e outra constituida pelo QUESTIONRIO PRELIMINAR DE IDENTIFICAO DA BURNOUT (elaborado e adaptado por Chafic Jbeili, inspirado no Maslach Burnout Inventory MBI). A amostra ser constituida pelos diversos grupos profissionais da Unidade de Convalescena e Cuidados Paliativos da ULSNA - E.P.E.
PALAVRAS -CHAVE

Burnout; Cuidados Continuidados

POSTERS 415

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SESSO 6

PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

PERCEPO dA IMPORtNCIA PSICOLOGIA PELA CLASSE MdICA dA ULSNA


AUTORES

Reia, Elsa
Contrato a termo indeterminado

RESUMO

Este pequeno estudo, baseado num questionrio on-line pretende caracterizar a forma como os mdicos encaram a participao Psicologia nas equipas de sade, apurando se existe refernciao de casos aos psicologos existentes, os motivos de refernciao ou da no-refernciao, bem como se consideram benfica a interveno do psicologo junto do doente. A amostra ser dos medicos da Unidade Local do Norte Alentejano (ULSNA).
PALAVRAS -CHAVE

Mdicos, Psicologia ULSNA

POSTERS 416

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PSICOLOGIA dA SAdE

TTULO

A FELICIdAdE EM tEMPOS dE CRISE: A IMPORtNCIA dOS CONStRUCtOS POSItIVOS


AUTORES

Vitorino, Anabela; Morgado, Snia; Ribeiro, Ana; Mendes, Carla; Melo, Filipe
Instituto Politcnico de Santarm - Escola Superior de Desporto

RESUMO

Durante muito tempo a Psicologia centrou-se mais na terapia do que na profilaxia, mais no remediar do que no prevenir. Contra esta tendncia, surgiu a Psicologia Positiva, como rea cientfica que estuda a experincia subjectiva positiva, as potencialidades e virtudes humanas, e as instituies que promovem a qualidade de vida, contribuindo para a compreenso e desenvolvimento dos factores que permitem a prosperidade dos indivduos e comunidades (Fry, 2004; Seligman & Csikszentmihalyi, 2000). Neste mbito, torna-se pertinente analisar a felicidade, entendida como algo fundamental na vida dos indivduos e das famlias, no emprego, na educao, na poltica, no desporto e noutras manifestaes scio-culturais, dependendo de vrios factores e constituindo-se como objectivo essencial existncia humana (Barros, 2010). Nesta investigao aplicou-se a Escala sobre a Felicidade (Barros, 2001), com o objectivo de analisar os nveis de felicidade de uma populao de 120 sujeitos, a partir das variveis independentes estado civil, idade, gnero, habilitaes literrias, nvel salarial e estado.
PALAVRAS -CHAVE

Felicidade, Psicologia Positiva; Formao, Desafios Actuais

POSTERS 417

VDEO & PECHA-KUCHA

APRESENTAES 418

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VDEO & PECHA-KUCHA

PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

PSICRONOS dE PORtA AbERtA - 6 ANOS dE EXPERINCIA dE UM GRUPO DINMICA


AUTORES

Almeida, Ana
Psicronos - Psicologia Clnica e Formao, lda

RESUMO

O vdeo que pretendemos apresentar comear por focar o ponto de partida da Psicronos, explicando os pressupostos em que assentou o projeto inicial. Dar-nos-emos a conhecer partilhando a viso, misso e os valores comuns e o corpo clnico que o fundamento da nossa ao. Apresentaremos a nossa abordagem, metodologia e outros aspetos distintivos. Daremos tb a conhecer as nossas instalaes abrindo a nossa porta e partilhando as reflexes emergentes desta prtica.
PALAVRAS -CHAVE

Psicronos; Psicologia Clnica; Sade Mental; Abordagem Integrada

VIDEO & PECHA-KUCHA 419

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VDEO & PECHA-KUCHA

PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

UMA AVENtURA NO HOSPItAL: APLICAO MULtIMdIA INtERACtIVA PARA PREPARAO


dE CRIANAS EM CIRURGIA dE AMbULAtRIO

AUTORES

Arriaga, Patrcia; Fernandes, Sara; Freire, Graa


Cis-IUL, ISCTE-IUL

RESUMO

As aplicaes multimdia interactivas tm mostrado resultados promissores no processo educativo em sade. Atendendo a que a cirurgia peditrica em ambulatrio pode ser experienciada pela criana como um acontecimento intrusivo negativo, inesperado, que muitas vezes no acompanhado de preparao psicolgica para lidar com os procedimentos mdicos e hospitalares, crimos uma aplicao multimdia interactiva com o intuito de preparar as crianas a enfrentar os vrios procedimentos comuns de algumas cirurgias. A aplicao Uma Aventura no Hospital permitir criana percorrer as diferentes fases de hospitalizao, sendo explicados os procedimentos, as regras e outros assuntos associados interveno no hospital (inclui breves vdeos com crianas, realizao de jogos/tarefas, avaliao de sentimentos). Prev-se a realizao de pr-teste acerca da usabilidade da aplicao e de um estudo experimental para avaliar a sua eficcia a nvel emocional e na reduo de preocupaes das crianas com a interveno.
PALAVRAS -CHAVE

cirurgia peditrica; jogos; emoes; preocupaes

VIDEO & PECHA-KUCHA 420

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VDEO & PECHA-KUCHA

PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

EMPREENdEdORISMO PARA CRIANAS E JOVENS SObREdOtAdOS


AUTORES

Bahia, Sara
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa & Unidade de Investigao do Instituto de Educao da Universidade de Lisboa

RESUMO

Apresentam-se dados relativos concepo e implementao de um projecto auto-sustentvel desenvolvido no mbito do Programa de Enriquecimento das Delegaes de Lisboa e Torres Vedras da Associao Nacional para o Estudo e Interveno na Sobredotao. O projecto tem por objectivo desenvolver a capacidade de empreendedorismo de crianas e jovens sobredotados e talentosos a partir da construo de objectos com base nas ideias e interesses dos participantes. O referencial terico que serve de base ao lanamento das actividades abrange os domnios da criatividade e da educao emocional. Participantes, monitores, pais e comunidade que voluntria e voluntariosamente se envolvem na explorao e experimentao de pequenos projectos num clima inclusivo, emocionalmente apoiante e propcio criatividade e assuno de riscos. Os resultados tm mostrado a eficcia do projecto em termos de indicadores de criatividade, desenvolvimento emocional, sociabilidade e bem-estar dos seus participantes.
PALAVRAS -CHAVE

criatividade incluso . talento

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PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

PROMOO dAS COMPEtNCIAS SOCIAIS E EMOCIONAIS EM AMbIENtE ESCOLAR


AUTORES

Borges, Ana; Serdio, Helena


Agrupamento de Escolas da Charneca de Caparica

RESUMO

Esta apresentao visa descrever um projeto de interveno psicolgica em ambiente escolar, que se iniciou no ano letivo de 2010/2011 no Agrupamento de Escolas da Charneca de Caparica (concelho de Almada), e que decorre no presente ano letivo, como projeto de continuidade. A importncia de desenvolver este projeto deveu-se necessidade sentida pela instituio escolar em poder ajudar os alunos que apresentavam dificuldades ao nvel das relaes interpessoais, de concentrao e autocontrolo. Como consequncia natural desta interveno, o programa foi alargado a toda a populao escolar, com o objetivo de promover as competncias sociais e emocionais dos alunos e, consequentemente, prevenir o aparecimento de dificuldades a esse nvel.
PALAVRAS -CHAVE

competncias sociais; competncias emocionais; meio escolar; treino de competncias

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PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

PSYSR - PSYCHOLOGIStS FOR SOCIAL RESPONSIbILItY: PSICLOGOS QUE ASSUMIMOS A NOSSA RESPONSAbILIdAdE SOCIAL.
AUTORES

Brando, Angela; Basseches, Michael


Hospital Cuf Infante Santo

RESUMO

Vivemos tempos de crises mundiais e de mudanas sistmicas. Os ltimos acontecimentos tm grande impacto psicolgico e social, e por vezes torna-se difcil saber qual pode ser o nosso papel como psiclogos na ampla perspectiva social. PsySR foi criada em 1982 e as pessoas envolvidas partilham o compromisso de aplicar o conhecimento e competncias psicolgicas em responder aos urgentes desafios sociais da actualidade e na construo de cultura de paz com justia social.
PALAVRAS -CHAVE

interveno e justia social; activismo

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PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

OS JOVENS E A INVEStIGAO: PERSPECtIVAS PARA O FUtURO


AUTORES

Canavarro, Maria; Melo, Cludia; Gameiro, Sofia; Moura-Ramos, Mariana


FPCE UC

RESUMO

A investigao e prtica profissional devem ser processos interactivos que garantem o desenvolvimento e exerccio de boas prticas. Com o objectivo de promover, na formao acadmica dos alunos, o dilogo entre prtica profissional e investigao, a Linha de Investigao Relaes, Desenvolvimento e Sade da Unidade I&D-IPCDVS, FPCE UC, organizou, em Outubro de 2010, as Primeiras Jornadas de Iniciao Investigao em Psicologia (JIIP). As JIIP reuniram estudantes de vrias Universidades de Psicologia do pas, professores, investigadores e personalidades ligadas a instituies que fomentam a investigao, num formato inovador que pretende promover a actividade e autonomia cientficas dos estudantes de Psicologia do Ensino Superior, como ferramentas de trabalho para a sua actividade profissional futura. Neste trabalho pretendemos apresentar as JIIP e debater modelos alternativos para a sua realizao futura que garantam e aprofundem o dilogo entre estudantes e profissionais de Psicologia, tendo como ponto de contacto a investigao.
PALAVRAS -CHAVE

investigao; jovens; profisso

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TTULO

IDEA - INVEStIGAO dE DIFICULdAdES PARA A EVOLUO NA APRENdIZAGEM


AUTORES

Gonalves, Maria
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

RESUMO

Numa perspectiva tradicional, as dificuldades so concebidas como perturbaes ou distrbios, de origem psico-neurolgica, intrnsecas ao aluno e persistentes. S alguns alunos tm dificuldades e um diagnstico diferencial condio prvia ao encaminhamento para apoios e medidas pedaggicas complementares ou alternativas. Distinguir entre quem tem e no tem Dificuldades de Aprendizagem, essa parece ser quase sempre a questo. Numa perspectiva funcional, so as dificuldades (e no os alunos) que importa classificar. So disfuncionais quando limitam, diminuem ou excluem. So funcionais quando desafiam, motivam e transformam. Dificuldades Funcionais so oportunidades de descoberta e de superao. Que os psiclogos podem aprender a observar, monitorizar, apoiar e promover, para uma melhor Escola e uma maior qualidade na Educao.
PALAVRAS -CHAVE

Dificuldades na Aprendizagem; Avaliao Funcional; Leitura; Escrita

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TTULO

GASP
AUTORES

Henriques, Telma; Henriques, Nuno; Moitas, Ricardo ; Dias, Mauro; Marques, Bruno
Voluntria

RESUMO

O vdeo pretende dar a conhecer uma das actividades desenvolvidas pela ASBIHP e que tm como finalidade melhorar a qualidade de vida dos cuidadores e portadores de espinha bfida. O GASP um gabinete de apoio social e psicolgico que foi criado para atingir estes dois objectivos gerais. O filme vai fazer um retrato das actividades desenvolvidas pelo GASP e dos objectivos que o mesmo pretende atingir ao longo do ano de 2012.
PALAVRAS -CHAVE

espinha bfida; ASBIHP ; apoio social e psicolgico

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TTULO

R IR O MELHOR REMdIO?: P ROJECtO dE AVALIAO dO IMPACtO INtERVENtIVO


dOS PALHAOS dE HOSPItAL

AUTORES

Melo, Ana; Caires, Susana; Esteves, Hiolanda; Correia, Susana; Diaz, Zusana; Almeida, Isabel
Santa Casa da Misericrdia de Almada

RESUMO

Associado ao movimento da humanizao hospitalar, surge o trabalho dos Palhaos de Hospital (PH), embora seja recente a investigao sobre sua eficcia. Aps cerca de nove anos de interveno em contexto hospitalar, a Operao Nariz Vermelho (ONV) a nica associao portuguesa de palhaos profissionais a intervir, de forma contnua - viu-se confrontada com a necessidade de avaliar as suas prticas de interveno, com o intuito de as analisar e legitimar, e, ainda, de alargar e consolidar o seu crescente reconhecimento junto da sociedade e da comunidade hospitalar. Nesse sentido, foi estabelecido um protocolo de cooperao entre a ONV e o Instituto de Educao da Universidade do Minho, no sentido da concretizao do projeto de investigao Rir o melhor remdio?. Nesta apresentao do-se a conhecer os objetivos e contornos do projeto, as reas disciplinares/estudos integrantes e parcerias internacionais. nosso objetivo divulgar e partilhar as potencialidades e desafios inerentes a uma rea de investigao que d agora os seus primeiros passos em Portugal.
PALAVRAS -CHAVE

Palhaos de Hospital, Avaliao; Interveno

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PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

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PROGRAMA SAbER, ENSINAR E REVIVER


AUTORES

Melo, Rita; Ferreira, Danilo; Afonso, Nuno; Melo, Ral


Envelhecer com Prazer - Associao de Solidariedade Social

RESUMO

A idade adulta avanada a mais heterognea de todas as idades. Desta forma, o Programa Saber, Ensinar e Reviver (SER) promove a aprendizagem ao longo da vida atravs duma abordagem centrada na diversidade de interesses e na multidisciplinaridade. O SER oferece atelis em diferentes reas do saber a pessoas com 60 e mais anos de idade que gostam de aprender tanto quanto gostam de ensinar. Centrados na promoo do bem-estar e da cidadania, os atelis concernem reas tais como o de senvolvimento pessoal, psicogerontologia, sade, direito, sexualidade, arte e literatura. Transversal a todos os atelis est o respeito pela diferena, a sensibilidade s questes especficas do envelheci mento e a promoo de uma dinmica de grupo entre os participantes. O impacto do programa retratado no vdeo seguinte vdeo: http://www.youtube.com/watch?v=9ykpFr2fqFQ
PALAVRAS -CHAVE

Envelhecimento Activo, Multidisciplinariedade, Aprendizagem ao Longo da Vida

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PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

P ERCEPO dA POPULAO dOCENtE ACERCA dA ACtUAO dO PSICLOGO


EM CONtEXtO EdUCACIONAL

AUTORES

Meneses, Rosa
Psicloga

RESUMO

A Instituio Escolar um local privilegiado de observao, estudo e deteco de necessidades e problemticas da populao discente. As perturbaes de Aprendizagem, de Comportamento e do foro Emocional a presentes, apelam necessidade de Interveno do Psiclogo. No panorama Educativo actual, a Escola no possui os meios humanos para dar resposta, em contexto, a tais necessidades. Neste sentido, surge o trabalho do Psiclogo Externo escola (mais propriamente o que exerce a sua actividade em Centros de Consulta Psicolgica), que procura colmatar estas necessidades em estreita articulao com a Instituio Escolar e mais especificamente com o Corpo Docente. no seguimento dessa relao e da necessidade de perceber qual a Imagem que a populao docente tem do Psiclogo se entende a sua Interveno como til e produtiva, se tem informao acerca do mbito e limites de actuao do mesmo, do grau de eficcia percebida, bem como de apurar as percepes dos docentes acerca da qualidade da relao profissional estabelecida - que surge a ideia de desenvolver o presente trabalho.
PALAVRAS -CHAVE

Escola, Psiclogo, Articulao,Percepo

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TTULO

SERVIO dE CONSULtA PSICOLGICA dE ORIENtAO VOCACIONAL AO L ONGO dA VIdA: PROCURA dA INOVAO E EXCELNCIA NAS PRtICAS dE INtERVENO
AUTORES

Nascimento, Ins; Mouta, Ana; Paulino, Ana; Moreira, Luciano


Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade do Porto

RESUMO

Pretende-se apresentar o modelo de interveno e as linhas de atuao do Servio de Consulta Psicolgica de Orientao Vocacional ao Longo da Vida (SCPOV.LV) da Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da UPorto. A prtica da Consulta Psicolgica Vocacional entendida enquanto contexto de apoio a adolescentes, jovens e adultos no processo de escolha, mudana, transio e/ou adaptao a situaes escolares e profissionais funciona, sem fins lucrativos, em estreita ligao com as atividades de formao e de investigao no domnio do desenvolvimento vocacional. A participao em numerosos encontros cientficos revela bem a nfase colocada na investigao, na reflexividade a partir da ao, na inovao e na divulgao de prticas. Os projetos de interveno e formao dinamizados constituem formas de agir sobre as representaes e crenas equvocas que deformam o campo do Vocacional, devolvendo aos atores sociais a conscincia do seu papel na configurao de projetos pessoais e vocacionais realistas e viveis junto de pblicos das mais diferentes condies scio-econmicas.
PALAVRAS -CHAVE

Orientao Vocacional ao Longo da Vida; Consulta Psicolgica Vocacional ; Divulgao de prticas inovadoras

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PORtALBULLYING-CENtRO dE AJUdA ONLINE


AUTORES

Paias, Tnia
Diretora

RESUMO

O PortalBullying um centro de ajuda online coordenado por psiclogos, que nasceu da prtica clnica com adolescentes vtimas de Bullying, assumindo-se como um espao de entre-ajuda, esclarecimento e disseminao do fenmeno. Balizado pelas novas tecnologias coloca disposio do internauta diferentes modalidades informartivas e oferece a possibilidade de auxlio das reais dificuldades e de esclarecimento de dvidas daqueles que diariamente convivem com esta realidade (atravs das modalidades forum, chat e mail). As diferentes pginas do portal, para alm de esclarecem as dvidas mais prementes e permitirem uma real identificao com a problemtica dos jovens, apelam a uma participao ativa quer pelo acesso a vdeos e msicas que abordam a temtica, quer pela possibilidade que os jovens tm de enviar os trabalhos realizados na sua escola, permitindo-se assim, trabalhar na promoo de comportamentos adaptativos do ponto de vista da sade mental.
PALAVRAS -CHAVE

Bullying; promoo da sade mental

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A PSICOLOGIA CLNICA E A COMUNIdAdE: UM EXEMPLO dE EMPREENdEdORISMO SOCIAL


AUTORES

Sequeira, Isabel; Emdio, Rita; Alves, Sofia; Pombeiro, Ins; Ribeiro, Marta
Membro Efectivo

RESUMO

A presente exposio destina-se apresentao de um projecto de cooperao com a comunidade. Tem por objectivo a interveno na sade mental tendo em conta o paradigma do empreendedorismo social, assente na nossa responsabilidade social enquanto profissionais e membros da comunidade. Pretendemos promover mudana, de acordo com as necessidades encontradas junto da comunidade, atravs do fortalecimento das redes e suportes sociais, com base num manejo sustentvel dos recursos existentes. Com uma clara misso social, o Centro de Psicologia e Desenvolvimento de Almada desenvolve, desde 2009, um projecto de participao activa na comunidade, disponibilizando o acesso aos servios de psicologia a uma populao mais vasta, carenciada do ponto de vista econmico. Um estudo exploratrio dos resultados obtidos possibilitou, no s a identificao e caracterizao dos principais agentes de referenciao, como tambm uma caracterizao da populao, em termos demogrficos e psicossociais, avaliando necessidades, criando uma base sustentvel de intervenes futuras.
PALAVRAS -CHAVE

Psicologia Clnica; Empreendedorismo Social

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PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

PONtO dE ENCONtRO FAMILIAR: UM NOVO ESPAO RELACIONAL PARA FILHOS E PAIS SEPARAdOS...
AUTORES

Teves, Carolina; Correia, Maria Jos; Brum, Miguel


Centro de Terapia Familiar e Interveno Sistmica

RESUMO

O Ponto de Encontro Familiar (PEF) foi constitudo em 2008, na ilha de So Miguel-Aores. um servio, composto por uma equipa multidisciplinar, que visa promover convvios entre crianas e pais com quem no residem habitualmente, caso estes no estejam a ocorrer autonomamente. Os casos, encaminhados pelo Tribunal de Famlia e Menores de Ponta Delgada, so na maioria situaes ps-divrcio/separao caracterizadas por hiper-conflito entre pais, exigindo a criao de estratgias e respostas que favoream a relao pais-filhos, garantindo os direitos de ambos e o superior interesse da criana. O PEF disponibiliza um espao neutro relacional, dispondo de dois tipos de interveno: visita supervisionada e monitorizao de trocas. Enquanto resposta pioneira no nosso pas, tanto quanto nosso conhecimento, a sua divulgao poder levar expanso deste servio, afigurando-se uma nova rea de trabalho para os psiclogos.
PALAVRAS -CHAVE

divrcio/separao; hiper-conflito; criana; convvios; relao

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PSICOLOGIA EM CONtEXtO ESCOLAR

TTULO

O SERVIO dE PSICOLOGIA dA SANtA CASA dA MISERICRdIA dE ALMAdA


AUTORES

Valrio, Sofia
Santa Casa da Misericrdia de Almada

RESUMO

Vdeo que apresenta as reas de interveno psicolgica de uma instituio particular de solidariedade social.
PALAVRAS -CHAVE

Psicologia, famlias, crianas, ; adolescentes, idosos.

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NDICE DE AUTORES

APRESENTAES 435

NDICE DE AUTORES
305 Abreu, Ctia; Franco, Vtor 392 Abreu, Paula; Tavares, Lucinda; Faria, Liliana 57 Afonso, Helena; S , Isabel 68 Alexandre, Ins; Mota, Ins 62 Alexandre, Joana; Ferreira, Vanessa; Silva, Marta 95 Alexandre, Joana; Pereira, Sandra; Batel, Susana 418 Almeida, Ana 329 Almeida, Ana; S, Eduardo 166 Almeida, Nelly; Monteiro, Susana 175 Almeida, Pedro 176 Almeida, Pedro L. ; Ferreira, Tatiana; Jones, Filipa; Lameiras, Joo 182 Alves, Sandra 214 Amado, Ana; Teixeira, Vitor; Gouveia, Diane 234 Amaral, Ana 353 Amaral, ngela; Martins, Ins; Raposo, Vera 294 Amorim, Sandra 14 Antnio, Patrcia; Lambaz, Rita 105 Antunes, Elsa; Domingos , Rui; Raposo, Vanessa; Reis, Ftima; Rojo, Susana; Mota, Elsa 106 Antunes Mourato, Elsa; Domingos, Rui; Raposo, Vanessa; Reis, Ftima; Rojo, Susana; Mota, Elsa 96 Antunes, Rita; Santos, Ana; Monteiro, Susana 172 Antunes, Teresa; Dimas, Isabel; Loureno, Paulo 203 Anunciao, Carlos 380 Arajo, Alexandra; Taveira, Maria do Cu; Mota, Ana Isabel; Silva, Ana Daniela 27 Arajo, Roslia; Mota, Catarina 419 Arriaga, Patrcia; Fernandes, Sara; Freire, Graa 407 Atade, Sara; Xavier, Maria Raul; Reis, Salom 162 Aurlio, Diana 117 Azevedo, Rosemere; Barros, Carla; Vieira, Ctia; Jorge, Fernanda 73/420 Bahia, Sara 235 Baptista, Nuno; Machado, Francisco 251 Barbosa, Miguel; Fuertes, Marina; Moreira, Joo 272 Barreto, Elias; Martins Pote, Lus; Coelho, Lusa; Campos, Rui; Duarte, Vanda; Groz, Maria Pitta; Vasconcelos, Jos Joaquim; Vaz, Ftima 69 393 381 408 81 295 229 409 230 354 90 252 283 421 152 410 111 265 422 382 28 368 383 224 244 306 423 299 236 Barreto, Joo; Matos, Paula Mena Barros, Maria Joo; Loureno, Susana; Fonseca, Mrcia Barros, Maria Joo; Loureno, Susana; Monteiro, Mariana; Pinheiro, Carolina Barros, Maria; Pires, Alexandra; Loureno, Susana; Santos, Filipa; Morgado, Alda; Malaia, Dulce; Carvalho, Hermnia; Carmo, Helena; Burguette, Teresa Barros, Monalisa Barros, Monalisa; Kahhale, Edna Peters Bela, Rita Bento, Ana Manuel; Loureiro, Manuel Joaquim Bernardo, Filipe; Vasco, Antnio Bernardo, Marina; Santos, Paula Bexiga, Eneia Boavida, Maria; Gonalves, Marta Borges, Ana Borges, Ana; Serdio, Helena Botelho, Isabela; Gis, Graa; Morais, Teresa; Morais, Ana; Lima, Raquel Branco, Carla; Loja, Andreia; Marques, Joana; Gonalves, Marta Branco, Ins; Ferreira, Ana; Silva, Mafalda Brando, Angela Brando, Angela; Basseches, Michael Brando, Joana; Ins, Sarmento; Pereira, Joana; Gonalves, Isabel; Soares, Sofia; Silva, Ana Brito, Rita; Almeida, Ivone; Fernandes, Carla; Pimentel, Helena; Domingues, Teresa; Mourinho, Rita; Cabral, Carla; Porto, Ana Cachembe, Adriano; Peixoto, Bruno Caldeira, Suzana; Amen, Joana; Pacheco, Sara Calheiros, Maria Manuela; Magalhes, Eunice Calheiros, Maria; Silva, Carla Camacho, Ana Sofia; Franco, Maria Canavarro, Maria; Melo, Cludia; Gameiro, Sofia; Moura-Ramos, Mariana Canha, Nuno Carapeto, Maria

APRESENTAES 436

342 Carneiro, Alexandra; Dias, Pedro; Soares, Isabel; Fachada, Ins; Oliveira, Paula 394 Carneiro, Alexandra; Dias, Pedro; Sousa Lima, Vnia; Csar Machado, Brbara; Lobo Xavier, Maria Raul; Verssimo, Lurdes; Campos, Joana 296 Carneiro, Nuno 46/86 Carreteiro, Rui 369 Carrilho, Luisa; Baptista, Maria da Nazar 324 Carrilho, Luisa; Gameiro, Ctia; Pereira, ngela; Espanca, Margarida 145 Carrilho, Luisa; Nogueira, Paulo; Bacelar, Teresa 215 Carvalho, Cludia 74 Carvalho, Ins; Santos, Filipa 75 Carvalho, Mariana 231 Carvalho, Mariana; Vale Dias, Maria da Luz 219 Carvalho, Snia 183 Castro-Rodrigues, Andreia; Sacau, Ana; Quintas, Jorge; Rua, Filipa 184 Castro-Rodrigues, Andreia; Sacau, Ana; Quintas, Jorge; Rua, Filipa 139 Castro, Sofia; Rocha, JC 384 Cavaco, Nora; Graa, Sara; Coelho, Antonieta; Marques, Ana; Coelho, Isabel; Henrique, Nicolau; Costa, Marta; Barroso, Susana 39/312 Cavaco, Odlia 97/220 Cerqueira, Maria 355 Cervantes, Maria 318 Csar, Margarida 177/395 Cid, Luis; Mouto, Joo 157/385 Coelho, Vtor; Sousa, Vanda; Brs, Patrcia 396 Colao, Leonor; Fitas, Maria Joo 76 Conceio, Nuno 77 Conceio, Nuno; Welling, Hans 253 Cordeiro, Joana; Gonalves, Marta 216 Correia, Antnio 370 Correia, Maria Jos 91 Cortes, Maria; Biscaia, Andr, R. 118 Costa, Alexandra 319 Costa, Ana; Silva, Isabel; Daz, Olga; Pomar, Crmen 386 Costa, Ana; Silva, Isabel; Pomar, Crmen; Daz, Olga 411 Costa, Carlos; Nogueira, Maria da Conceio 245 Costa, Ctia; Machado, Mrcia; Machado, Francisco 78 Costa, Celso; Bessa, Ines; Pereira, Josefina; Peres, Madalena; Trpa, Sofia 140 Costa, Celso; Veiga, Elisa; Carqueja, Eduardo

356 Costa, Ins Fernandes; Esteves, Sofia Castro; Ferreira, Pedro Dias 29 Costa, Ingride; Pinheiro Mota, Catarina 167 Costa, Marta; Pinheiro Mota, Catarina 240 Costa, Mnica; Pinheiro Mota, Catarina 246 Costa, Paulo 371 Costa, Pedro; Caldeira, Sara; Fernandes, Ins; Rita, Cludia; Pereira, Henrique; Leal, Isabel 45 Cruz, Ana; Cima, Mariza 33 Cunha, Carla; Salgado, Joo 15 Cunha, Maria; Lamaro, Marta 254 Cunha, Maria; Lamaro, Marta; Pereira, Joo; Soares, Soaraia; Pereira, Joo M. 132 Cunha, Snia; Salazar, Gabriela; Rosado, Sara; Faria, Joana; Pereira, Mrcio; Gonalves, Jacinta; Oliveira, Vernica; Campino, Slvia; Mendes, Ctia 112 Dmaso, Agostinho; Peixoto, Bruno 357 Dmaso, Patricia; Arriaga, Patrcia; Alexandre, Joana 221 Dias, Diana 153 Dias, Diana; Mota, Maria de Ftima 154 Dias, Diana; Mota, Maria de Ftima; Melo, Isabel; Santos, Sonia; Botica, Ana 387 Dias, Hermnia; Ferraz, ngela; Lobo, Cristina 47 Dias, Patricia; Jubilot, Ins 372 Dias, Sofia; Alarco, Madalena 335 Dias, Teresa; Vilarinho, Sara; Arajo, Raquel 343 Diogo, Laura 107 Duarte, Maria 397 Duarte, Nuno; gua-Doce, Dbora; Ferreira da Silva, Joo; Duarte, Sandra 126 Duarte, Vera; Loureiro, Ceclia; Oliveira, Emanuel; Cruchinho, Ana Rita 58 Espassandim, Teresa; Magalhes, Ins 373 Esteves, Joo; Silva, Ana 358 Esteves, Sofia Castro; Costa, Ins Ferandes; Ferreira, Pedro Dias 307 Estrada, Florbela; Franco, Vitor 63 Farcas, Diana; Gonalves, Marta 266 Faria, Joo; Antunes, Nuno 412 Faria, Liliana 158 Faria, Liliana; Taveira, Maria do Cu; Nogueira, Marta; Veiga, Feliciano 189/297 Fvero, Marisalva; Ferreira, Ftima 308 Flix, Pedro 309 Flix, Pedro; Henriques, Ins 284 Fernandes, Cludio; Rocha, Mnica 398 Fernandes, Daniela 9 Fernandes, Isabel

APRESENTAES 437

108 Fernandes, Maria 330 Fernandes, Sara; Arriaga, Patrcia; Esteves, Francisco 331 Fernandes, Snia 289 Ferreira, Carolina; Fernandes, Cludio 34 Ferreira, Cristina Farias 146/147 Ferreira, Ftima; Martins, Paula; Gonalves, Rui 101 Ferreira, Ins; Simes, Mrio R. 70 Ferreira, Joana; Conceio, Nuno; Vasco, Antnio; Basseches, Michael 141 Ferreira, Lcia; Almeida, Vera 20 Ferreira, Mafalda; Gaspar de Matos, Margarida; Gaspar, Tnia 102 Ferreira, Mafalda; Gaspar de Matos, Margarida; Simes, Celeste 168 Ferreira, Marta; Mota, Catarina 178 Ferreira, Tatiana 64 Ferreira, Vanessa; Alexandre, Joana; Silva, Marta 293/344 Figueira, Clia; Marques Pinto, Alexandra; Lima, Luisa 278 Figueiras, Maria Joo 98 Figueiredo, Lara; Mairos Ferreira, Snia 388 Figueiredo, Maria; Carmona, Rosrio 288 Filipe, Luis; Seco, Graa; Pereira, Patrcia; Alves, Sandra 197 Fonseca, Susana; Jordo, Filomena 204 Fonseca, Tiago; Vasco, Antnio Branco; Calinas, Lara; Guerreiro, Dina; Rucha, Snia 222 Francisco, Rita; Alarco, Madalena; Narciso, Isabel 169 Franco-Borges, Graciete; Pires, Ana; Vale-Dias, Maria da Luz; Vaz-Rebelo, Piedade 173 Franco, Maria 267 Freire, Ana; Dias, Eugnia; Ferreira, Marta 190 Freitas, Vnia; Pinheiro Mota, Catarina 223 Gameiro, Filipa; Passos, Ana Margarida; Nunes, Jonas 59 Gaspar, Tania; Santos, Teresa; Albergaria, Francisca 21 Gaspar, Tania; Simes, Celeste; G. Matos, Margarida 225 Gil, Iolanda 345 Gomes, Carla; Cordeiro, Filipa Brbara; Ramos, Maria Jse 325 Gonalves, Ctia; Pinho, Maria Salom 359 Gonalves, Jacinta; Campino, Slvia; Cunha, Snia; Faria, Joana; Oliveira, Vernica; Pereira, Mrcio; Rosado, Sara; Salazar, Gabriela; Serra, Ctia 113 Gonalves, Joana 424 Gonalves, Maria 336 Gonalves, Marta 399 Gonalves, Snia

119 Gonalves, Snia; Duarte, Patrcia; Sousa, Cristina; Hugo, Vtor; Neves, Rosa; Jos, Rosa; Ornelas, Susana; Marques, Cludia; Martins, Eugnia 148 Grazina, Isabel; Magalhes, Jos 205 Guerreiro, Dina; Vasco, Antnio; Calinas, Lara; Fonseca, Tiago; Rucha, Snia 291 Helder; Vagos, Paula 425 Henriques, Telma; Henriques, Nuno; Moitas, Ricardo; Dias, Mauro; Marques, Bruno 313 Ildefonso, Ana; Bermejo, Jose Carlos; Salazar, Helena 314 Ildefonso, Ana; Salazar, Helena 241 Jardim, Susana 332 Joana Raposo; Fonseca, Filipa; Carreiro, Helena; Ferreira, Leonor; Novais, Rita 179 Jones, Filipa 374/400 Jordo, Filomena; Cruz, Andreia 40 Jorge, Ana 41 Laureano, Joo 360 Lopes, Catarina Castro 124 Loureiro, Ana; Antunes, Maria Cristina 290 Lucas, Carla; Oliveira, Filipa ; Soares, Lusa 125 Lucas, Catarina 52 Lucas, Jos 42 Ludea, Maria 350 Macedo, Joana 16 Machado, Anabela; Amado, Joana; Mota, Teresa 279 Machado, Anabela; Henriques, Margarida 126 Machado, Francisco; Neves, Sofia; Pinheiro, Fbia; Machado, Mrcia; Fvero, Marisalva; 300 Maciel, Manuela 198 Madeira, Cludia 346 Madeira, Filipa; Sousa, Adlio 226/347 Major, Sofia; Seabra-Santos, Maria Joo 206 Manuel, Guida 320 Marcelino, Llia; de Sousa, scar; Cruz, Vitor; Lopes, Antnio 401/402 Maria, Isabel; Leite, Manuela; Almeida, Vera 268 Marques, Daniel; Gomes, Ana Allen; Castelo-Branco, Miguel; Clemente, Vanda; Santos, Jos Moutinho dos 273 Marques, J. Frederico 227 Marques, Marta; Gonalves, M Dulce 207 Martins, Maria Joo; Salvador, Maria do Cu 127 Martins, Maria; Tavares , Octvio 217 Mateus, Susana 258 Matos, Raquel; Barbosa, Mariana; Granja, Rafaela; Moreira, Tnia; Amorim, Mariana;

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259 Matos, Raquel; Barbosa, Mariana; Granja, Rafaela; Moreira, Tnia; Amorim, Mariana; 301 Medeiros, Ceclia; Oliveira, Rui Arago 280 Mega, Ins 232/255 Melo, Ana; Alarco, Madalena 426 Melo, Ana; Caires, Susana; Esteves, Hiolanda; Correia, Susana; Diaz, Zusana; Almeida, Isabel 170 Melo, Olga; Mota, Catarina 87 Melo, Raul; Duarte, Erclia 427 Melo, Rita; Ferreira, Danilo; Afonso, Nuno; Melo, Ral 103 Mendes, Daniela; Silva, Maria de Ftima 389 Mendes, Sofia; Agante, Catarina; Lobo, Cristina 428 Meneses, Rosa 17 Moita, Ana 88 Morais, Ana 302 Morais, Cludia Cristina; Amorim, Antnio; Machado, Francisco; Machado, Mrcia 149 Morais, Cludia; Machado, Francisco; Machado, Mrcia 82/315 Morais, Susana 120 Morais, Teresa; Ramos, Valentina; Jordo, Filomena 191 Moreno, Marta; de Matos, Margarida Gaspar; Cabral, Antnio Jorge 114 Morgado, Alice; Vale Dias, Maria da Luz 256 Morgado, Alice; Vale Dias, Maria da Luz; Paixo, Maria Paula 390 Mota, Ana; Arajo, Alexandra; Taveira, Maria do Cu 285 Mota, Maria; Pina-Neves, Slvia 181/403 Mouto, Joo; Cid, Lus 260 Mrias, Cludia; Koning, Marijke; Ribeiro, Raquel; Carvalho, Alexandra 171 Narciso, Isabel; Francisco, Rita; Novo, Rosa; Ribeiro, Maria Teresa 429 Nascimento, Ins; Mouta, Ana; Paulino, Ana; Moreira, Luciano 185 Neves, Daniela; Pinho, Maria Salom 30 Neves, Joana; Candeias, Adelinda 400 Neves, Lcia; Oliveira, Iris 208 Neves, Lurdes; Jordo, Filomena 65 Neves, Sofia; Oliveira, Emanuel; Loureiro, Ceclia; Velho, Helena; Topa, Joana; Silva, Estefnia 128 Neves, Sofia; Pinheiro, Fbia; Machado, Francisco 404/413 Neves, Snia; Borges, Tnia; Alcaso, Teresa 133 Nobre, Sofia 326 Nogueira, Gelci 274 Nogueira, Joo 348 Nogueira, Sara; Almeida, Leonor

199 Nogueira, Sara; Almeida, Leonor; Rocha, Ana 10 Noronha, Ana 121 Oliveira, Eduardo 186/349 Oliveira, Joo 83 Oliveira, Marcus 209 Oliveira, Susana; Marques Pinto, Alexandra; Ribeiro, Maria Teresa 48 Oliveira, Vera 99 Ornelas, Jos 150/430 Paias, Tnia 286 Pais, Susana; Guedes, Carolina 159 Paixo, Maria; Cabral, Claudino 375 Palma, Ana; Rocha, Carla; Magina, Carina 79 Palma, Patrcia 350 Paredes, Isabel; 11 Paredes, Isabel; Macedo, Joana 192 Pascoal, Patrcia; Narciso, Isabel; Pereira, Nuno Monteiro 193 Pascoal, Patrcia; Oliveira, Leonor; Nunes, Ins 248 Paulino, Ana; Mouta, Ana; Moreira, Luciano; Nascimento, Ins 187/269 Paulino, Mauro 321 Paulino, Paula; Lopes da Silva, Adelina; S, Isabel 292 Peireira, Anabela; Castanheira, Helder; Vagos, Paula; Direito, Ins ; Torres, Ana; Amaral, Vnia; Vasconcelos, Gustavo; Abreu, Odlia 35 Pereira, Adelino; Cardoso, Francisco 291 Pereira, Anabela; Espassandim, Teresa; Magalhes, Ins; Fernandes, Cladio; Castanheira, 155 Pereira, Ana; Goes, Ana Rita; Barros, Luisa; Custdio, Margarida; Marques, Teresa; Beato, Ana; Russo, Vanessa; Neves, Mariana; Pedro, Marta 310 Pereira, Carla; Alves, Sandra 351 Pereira, Helena; Lomba, Vera; Gavancha, Ana; Gonalves, Marta 92 Pereira, Joo 270 Pereira, Joo G. 281 Pereira, Joo; Soares, Soraia 36 Pereira, Mrcia; Cristina Antunes, Cristina 237 Pereira, Maria 134/376 Pereira, Sofia; Jimnez Gmez, Fernando 22/238 Pereira, Snia 115 Pereira, Tiago 60 Pessoa, Paulo; Ramos, Elisabete; Leito, Joo 84/316 Pestana, Joo; Gonalves, Vera; Nicolau, Henrique; Conboy, Jay

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43 Pestana, Joo Paulo 311 Pimenta, Filipa; Marques, Marta; Jorge-Monteiro, Ftima; Leal, Isabel 85 Pina-Neves, Slvia; Jorge, Accio; Teixeira, Vitor 333 Pinho, Rosrio; Carvalho, Catarina; Monteiro, Joana; Barbosa, Ana; Monteiro, Virgnia 53 Pinto, Ana; Loureno, Paulo Renato 317 Pinto, Ana; Machado Vaz, Filipa; Ferraz Gonalves, Jos 135 Pinto, Carla; Santos, Carla; Martinho de Oliveira, Susana 163 Pires, Carlos; Cruz, Albertina 44 Pires, Carlos; Martin, Maria; Pires, Catarina 337 Pires, Raquel; Arajo-Pedrosa, Anabela; Carvalho, Paula; Canavarro, Maria Cristina 194 Pires, Raquel; Arajo-Pedrosa, Anabela; Vilar, Duarte; Canavarro, Maria Cristina 361 Policarpo, Isabel; Antnio, Irina 37 Pragosa, Carla; Costa Santos, Jorge 137 Queiroz, Sandra M.; Rodrigues, Mafalda; Carrio, Rui; Mimoso, Artur; Santos, lvaro S. Activo 242 Raimundo, Raquel; Marques Pinto, Alexandra; Lima, Lusa 338 Raimundo, Raquel; Perloiro, Ftima; Lemos, Mnica; Malheiro, Marta; Novais, Cludia; Rodrigues, Antnio; Sobral, Filipa 195 Ramiro, Lcia; Reis, Marta; Gaspar de Matos, Margarida 249 Ramos, Filipa; Agulhas , Rute; Calheiros, Manuela 261 Ramos, Valentina; Morais, Teresa; Jordo, Filomena 228 Rato, Joana; Castro-Caldas, Alexandre 200 Refoios, Sofia; Fuertes, Antonio; Loureno, Mrio; Tapadinhas, Ana 414/415 Reia, Elsa 129 Reis, Carlos; Gama, Paula 61 Reis, Marta; Gaspar de Matos, Margarida 136 Remdios, Carolina; Alves, Filipa; Almeida, Nelly; Sousa, Clara; Monteiro, Susana 391 Ribas, Ana; Moreno, Paula 282 Ricou, Miguel; Correia, Sara; Canrio, Catarina; Duarte, Ivone 164 Ricou, Miguel; Duarte , Ivone; Canrio, Catarina; Correia, Sara; Pinto , Joana; Lopes, Marta 109 Ricou, Miguel; Duarte, Ivone; Canrio, Catarina; Correia, Sara; Soares, Ricardo; Sampaio, Ins 322 Rocha, Alberto; Osrio, Ana; Oliveira, Ema;

362 142 165 262 263 49 137 275 334 339 71 258 303 239 12 233 138 377 18 363 287 264 340 23 110 93 364 431 31 72 32 257 66 250 304

Melo, Ana Sofia Rocha, Ana; Ferreira, Pedro Dias Rocha, Jos Rodrigues, Estela Rodrigues, Fatima Rodrigues, Snia; Barbosa, Adelina Rosa, Lina Rui, Mrio; Silva, Joo Andrade da; Brito, Bruno; Borges, Marcello; Romo, Ana; S, Isabel; Baptista, Telmo Salazar, Helena Salgado, Diana; Costa, Ctia; Machado, Francisco; Machado, Mrcia Salgado, Joo Salgueiro, Gabriela Sancho, Ana Santo, Bruno Santos, Accia Santos, Ana Isabel Santos, Ana; Monteiro, Susana; Antunes, Rita Santos, Doria; Barros, Luisa Santos, Elisabete; Baptista, Telmo; Bellis, Mark; Pascoal, Cludia Santos, Elisabete; Palma, Helena; Npoles, Gonalo; Roque, Joo; Romero, Raquel; Gabriel, Rita; Grilo, Vtor; Pascoal, Cludia Santos, Filipa; Pereira, Ligia; Serra, Luisa; Antunes, Paulo; Ferreira, Gisela Santos, Maria; Amncio, Lgia Santos, Rosana; Gonalves, Carlos Santos, Teresa; Gaspar, Tania; Matos, Margarida Gaspar Seabra, Alexandra; Nunes de Carvalho, Maria Manuel; Sousa, Catarina Seabra, Alexandra; Sousa, Catarina; Nunes de Carvalho, Maria Manuel; Neto, Carla; Dordio, Cristina; Vinhinha, Angelina; Pires, Paula; Silva, Susana Sequeira, Ins; Loureiro, Manuel Joaquim Sequeira, Isabel; Emdio, Rita; Alves, Sofia; Pombeiro, Ins; Ribeiro, Marta Serra, Liliana; Mota, Catarina Silva, Ana; Branco Vasco, Antnio; C. Watson, Jeanne Silva, Ana; Taveira, Maria do Cu Silva, Ana; Vale Dias, Maria da Luz Silva, Estefnia; Nogueira, Conceio; Neves, Sofia Silva, Filipa; Botelho, Teresa Silva, Filipe

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298 Silva, Iolete 378 Silva, Isabel; Barata, Marisa; Filomena Gaspar, Maria 156 Silva, Mafalda; Esteves, Susana; Ferreira, Slvia; Narciso, Celeste; Grais, Mnica; Freitas, Slvia; Corado, Ldia; Ribeiro, Cristina; gua, Nuno; Carvalho , Paula 19 Silva, Mafalda; Lago, Miguel; Coelho, Marina 104 Silva, Maria de Ftima 89 Silva, Mrio Jorge; Godinho, Marli 174 Silva, Nuno; Loureno, Paulo Renato; Peralta, Carlos; Carvalho, Carla 218 Silva, Rita 100 Silva, Sandra; Monteiro, Susana 143 Silva, Tnia; Soares, Joana; Barbosa, Sandra 144 Silva, Virgnia; Rocha, Jos Carlos 24 Simes, Maria; Matos, Margarida Gaspar 25 Simes, Maria; Matos, Margarida Gaspar 202 Simes, Mrio R.; Pinho, M. Salom; Albuquerque, Cristina P.; Moura, Octvio; Lopes, Ana Filipa 327 Soares, Isabel 94/365 Soares, Joana 405 Soares, Lusa; Lemos, Marina Serra de; Oliveira, Filipa; Fernndez, Mnica 188 Soeiro, Cristina 38 Soure, Francisco; Gonalves , Lus 13 Sousa, Rosy; Castro, Sofia; Barbosa, Virgnia; Rocha, Jos Carlos 352 Tavares, Lucinda; Faria, Liliana; Abreu, Paula 160 Taveira, Maria; Pinto, Joana; Arajo, Alexandra; Candeias, Adelinda; Faria, Liliana; Silva, Ana Daniela; Veiga, Feliciano; Estevo, Carlos; Cortes, Maria Joo; Marques , Ctia 122 Taveira, Maria; Silva, Ana Daniela; Pinto, Joana; Arajo, Alexandra; Faria, Liliana; Saavedra, Lusa; Mota, Ana Isabel; Candeias, Adelinda; Pereira, Anabela; Veiga, Feliciano 366 Teixeira, Ana; Arajo, Marta; Lima, Isabel;

243 406 80 50 432 54 26/116 67 276 323 130 131 433 328 277 180 151 196 123 55 161 379 271 56 367 416

Freire, Teresa Teixeira, Andrea Teixeira, Ricardo; Silva, Eunice; Macedo, Gerly; Castro, Snia; Carqueja, Eduardo Teixeira, Vitor; Amado, Ana Rita; Capela, Pedro Teles, Paula Teves, Carolina; Correia, Maria Jos; Brum, Miguel Toms da Silva, Jos; Dias, Sofia; Castro Fonseca, Antnio Tom, Gina; Matos, Margarida Topa, Joana; Nogueira, Conceio; Neves, Sofia Trigo, Lusa; Carvalho, Maria Carmo; Negro, Mariana; Veiga, Elisa; Barradas, Filipa Trigo, Lusa; Guimares, Carina; Rodrigues, Adriana; Rosrio, Pedro Vale-Dias, Maria da Luz; Ferreira, Marta; Franco-Borges Graciete; Vaz-Rebelo, Piedade Vale-Dias, Maria da Luz; Matos, ngela Valrio, Sofia Velez, Ana; Almeida, Nelly; Monteiro, Susana Velho, Catarina; Biscaia, Constana; Duarte-Santos, Graa; Tavares, Sofia Velho, Catarina; Pinheiro, Helena; Moreno, Marta; Santos, Osvaldo; Fonseca, Manuela Pires da Vicente, Angelo; DOliveira, Teresa Viegas, Thaysa; Moreira, Joo Manuel Vieira, Ctia; Barros, Carla; Azevedo, Rosemere; Jorge, Fernanda Vieira, Diana Vieira, Diana; Caires, Susana; Coimbra, Joaquim Lus Vieira, Matilde Vilaa, Eliana Viterbo, Maria Conceio Vitorino, Anabela; Morgado, Snia; Ramos, Cristiana; Rita, Daniela; Silva, Mariana Vitorino, Anabela; Morgado, Snia; Ribeiro, Ana; Mendes, Carla; Melo, Filipe

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FICHA TCNICA

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FICHA TCNICA
PRESIDENTE DO CONGRESSO

TELMO MOURINHO BAPtIStA

CONGRESSO

CONGRESSO

CONGRESSO

COMISSO ORGANIZADORA David Neto Ana Moniz Ana Nunes da Silva Ana Teresa Sustelo Constana Biscaia Teresa Espassandim Tiago Prncipe

COMISSO CIENTFICA Ana Ramires Carlos Anunciao Carlos Simes Eduardo Carqueja Isabel Queiroz de Mello Isabel de S Isabel Trindade Ivone Patro Joo Faria Joo Salgado Jos Ornelas Jos Pais Ribeiro Lgia Ferros Maria Erclia Duarte Maria Joo Fagundes Mnica Maymone Patrcia Jardim da Palma Paula Mesquita Paulo Mota Marques Rosa Ferreira Novo Sara Ibrico Nogueira Teresa Lobato Faria

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