02 - Lei 2624-08 - Código de Posturas Do Município de Niterói
02 - Lei 2624-08 - Código de Posturas Do Município de Niterói
02 - Lei 2624-08 - Código de Posturas Do Município de Niterói
I - despejar ou atirar detritos, impurezas e objetos sobre os passeios e logradouros pblicos; II - bater roupa e sacudir tapetes, ou quaisquer outras peas, nas janelas e portas que do para via pblica ou praas; III - lavar roupa em chafarizes ou fontes situados nas vias pblicas; IV - despejar sobre os logradouros pblicos as guas de lavagem ou quaisquer outras guas servidas das residncias ou dos estabelecimentos em geral; V - deixar animais soltos em logradouros pblicos. Pargrafo nico. Postos de gasolina, oficinas mecnicas, garagens de nibus, caminhes e estabelecimentos congneres ficam proibidos de deixar resduos graxosos nos logradouros pblicos. Art. 9 O proprietrio, inquilino ou ocupante dever manter a limpeza dos passeios pblicos e das sarjetas fronteirias ao imvel, observadas as seguintes normas: I - a varredura do passeio pblico e da sarjeta ser efetuada em hora conveniente e de pouco trnsito; II - na varredura do passeio pblico sero tomadas as necessrias precaues para impedir o levantamento de poeira, sendo obrigatrio recolher os detritos resultantes da varredura ao depsito prprio no interior do prdio; III - proibido, em qualquer caso, varrer o lixo ou os detritos slidos de qualquer natureza para as "bocas-delobo" dos logradouros pblicos. Art. 10 Poder ser permitida a lavagem do passeio fronteirio aos prdios, preferencialmente com guas de reuso e/ou de captao de chuva, e ainda, a lavagem de pavimento trreo de edifcios, que ser escoada para o logradouro pblico, desde que no haja prejuzo para a limpeza da cidade. Art. 11 No existindo sistema de drenagem de guas pluviais no logradouro pblico, as guas de lavagem ou quaisquer outras guas servidas sero canalizadas pelo proprietrio ou ocupante, para sistema prprio de captao, conforme legislao especfica. Art. 12 proibida a ligao de esgotos na rede de guas pluviais. Art. 13 proibido descartar detritos ou resduos de qualquer natureza nos logradouros pblicos, praas, jardins, nos canais e nos demais cursos de gua. Pargrafo nico. Podero ser apreendidos os veculos flagrados despejando resduos ou entulhos na forma do caput deste artigo. Art. 14 Durante a execuo de edificao de qualquer natureza, o construtor responsvel providenciar para que o leito do logradouro pblico, no trecho compreendido pelas obras, seja mantido, permanentemente, em perfeito estado de limpeza. 1 Fica proibido pelas empresas de concretagem, a limpeza de seus equipamentos em vias pblicas, assim como o despejo desse material na rede pluvial. 2 Caso seja constatado o entupimento de galeria de guas pluviais, dever ser realizada vistoria tcnica pelo rgo municipal responsvel pela manuteno de galerias, para fins de aferio da causa do entupimento. 3 Em sendo constatada a responsabilidade de particulares, dever o responsvel ser intimado a realizar as obras necessrias, em prazo coerente com a urgncia e necessidade pblica. 4 Caso no sejam efetuadas as obras no prazo assinalado, dever o respectivo relatrio de vistoria ser encaminhado Procuradoria Geral do Municpio, para ajuizamento de ao prpria aferio judicial e imparcial desta responsabilidade, para que a Municipalidade realize as obras necessrias, apropriando os respectivos custos para posterior ajuizamento de ao prpria ao ressarcimento devido. Art. 15 Quando da carga e descarga de veculos, o responsvel dever adotar todas as precaues para evitar que o asseio do logradouro pblico fique prejudicado. Art. 16 No lcito, a quem quer que seja, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das guas por canalizaes, valas ou sarjetas dos logradouros pblicos, danificando-os ou obstruindo-os, bem como atravs de construes junto aos rios. Art. 17 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes contidas no pargrafo nico do art. 13 e o 1 do artigo 14. Multa - valor de referncia M10 do Anexo I da Lei 2597/08. II - infrao s demais determinaes previstas neste Captulo; Multa - valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. Pargrafo nico. A aplicao das penalidades acima elencadas no exime das penalidades em relao s condutas e atividades lesivas ao meio ambiente nos termos da Lei Federal n 9.605 de 12/02/1998, Lei Estadual n 4191 de 30/09/2003 e Lei Municipal n 2602 de 14/10/2008 e demais legislaes pertinentes.
CAPTULO III DA HIGIENE DAS HABITAES E DOS ESTABELECIMENTOS EM GERAL Art. 18 Os proprietrios de prdios residenciais ou de habitaes coletivas, bem como de estabelecimentos em geral, devero manter a sua conservao, promovendo a respectiva pintura ou caiao regularmente. Art. 19 O resduo slido urbano caracterizado como estritamente de origem domiciliar dever ser adequadamente acondicionado em recipientes apropriados, providos de tampas, para serem recolhidos pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niteri CLIN ou por seus contratados, em conformidade com a Lei Municipal n 1.212 de 21/09/1993. Pargrafo nico. Os demais resduos slidos urbanos no caracterizados como estritamente de origem domiciliar, como por exemplo: restos de materiais de construo, entulhos decorrentes de demolio, resduos de fbricas e oficinas, palhas, terras, folhas e galhos originrios de limpeza em quintais e jardins, e outros, devero ser removidos para a devida destinao final ambientalmente adequada, s expensas de seus geradores e/ou proprietrios, na forma da legislao vigente. Art. 20 Os estabelecimentos comerciais com rea superior a 100,00m2 (cem metros quadrados), incluindo-se os instalados em shopping centers ou em galerias e centros comerciais, devero possuir banheiros masculino e feminino, inclusive adaptados para pessoas com deficincia, e bebedouros, para atendimento dos que utilizam os seus servios. Art. 21 No ser permitida a presena de plantas reconhecidamente danosas em cercas vivas, muros, tapumes e na arborizao de ptios. Art. 22 Competem aos proprietrios de terrenos atravessados por cursos de guas, valas, crregos, riachos, etc., canalizados ou no, a sua conservao e limpeza, nos trechos compreendidos pelas respectivas divisas, de forma que suas sees de vazo mantenham-se sempre desimpedidas. Art. 23 Alm destas normas, as habitaes em geral ficam sujeitas aos dispositivos regulados no Cdigo Sanitrio Municipal Lei n 2.564 de 26/06/2008. Art. 24 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n. 2597/08. CAPTULO IV DA COLETA DO LIXO Art. 25 O Municpio, atravs da Companhia de Limpeza Urbana de Niteri CLIN, dever implantar adequado sistema de coleta, tratamento e destinao dos resduos slidos urbanos, excetuando os resduos industriais e perigosos, incentivando a coleta seletiva, segregao, reciclagem, compostagem e outras tcnicas que promovam a reduo do volume total dos resduos slidos gerados, em conformidade com a Lei Municipal n 1.212 de 21/09/1993 e alteraes posteriores, e Resolues Tcnicas Normativas expedidas pela CLIN. CAPTULO V DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS Art. 26 proibido no Municpio de Niteri: I - o acesso e a permanncia de animais em cinemas, teatros, reparties pblicas, piscinas e praias, salvo os ces adestrados para a conduo de pessoas com deficincia visual; II - a exibio e o trnsito de animais mordedores bravios, ainda que domesticados, em locais de livre acesso ao pblico, salvo se devidamente contidos por coleiras, guias e focinheira; III - o trnsito de ces nos logradouros pblicos, salvo se estiverem contidos por coleiras e guia, conduzidos por pessoa com idade e fora suficientes para controlar seus movimentos, ou ainda se forem ces adestrados para a conduo de pessoas com deficincia visual; IV - manter animais bravios em locais inapropriados e que no ofeream segurana populao. Art. 27 proibido o comrcio de animais nos logradouros pblicos e nos demais bens de uso comum. Art. 28 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n. 2597/08.
TTULO III DAS FEIRAS LIVRES E OUTRAS Art. 29 As feiras livres do Municpio de Niteri tm por finalidade o abastecimento suplementar de verduras, legumes, frutas, pescados, aves abatidas, flores, biscoitos e outros produtos. Art. 30 Caber administrao Municipal fixar critrios e normas relativos ao funcionamento das feiras livres. Art. 31 Somente pessoas fsicas matriculadas e autorizadas pela Secretaria Municipal de Fazenda podero comerciar nas feiras livres. Art. 32 Fica institudo o Carto de Autorizao para Funcionamento das Feiras Livres e Outras, expedido pela Secretaria Municipal de Fazenda. Art. 33 Do Carto de Autorizao dever constar: I - nome do titular com fotografia; II -localizao, dia e horrio de funcionamento; III - nmero da matrcula; IV -nmero do processo de autorizao; V -mercadoria autorizada para a venda; VI -quantidade de tabuleiros; VII -nomes dos auxiliares; e VIII -restries, se for o caso. Pargrafo nico. O Carto de Autorizao e o comprovante de pagamento da taxa devero ser mantidos na barraca durante a realizao da feira, em local visvel, e apresentado fiscalizao quando solicitado. Art. 34 A matrcula e as conseqentes autorizaes para o exerccio de atividade nas feiras livres sero concedidas a ttulo precrio, podendo ser cassadas ou canceladas, a critrio exclusivo do rgo municipal competente. Art. 35 As mercadorias, veculos e tudo o mais que for apreendido nas feiras livres, em virtude de infrao, ser recolhido ao Depsito Pblico. Art. 36 Sem prejuzo de outras medidas legais cabveis, a matrcula e a autorizao podero ser cassadas quando constatada qualquer das seguintes infraes: I - venda de mercadorias deterioradas; II - agresso fsica ou moral ao agente fiscal ou ao consumidor; III - exerccio por pessoa no devidamente credenciada; IV - atitude atentatria moral e aos bons costumes; V - sonegao de mercadorias ou de tributos; VI - fraude nos pesos, medidas e balanas; e/ou VII - fornecimento de mercadorias a vendedores clandestinos. Art. 37A Administrao Municipal poder cancelar a matrcula do feirante reincidente no descumprimento de suas obrigaes fiscais. Art. 38 A Administrao Municipal adotar as medidas necessrias ao cumprimento e complemento das disposies do presente Ttulo, bem como disciplinar o funcionamento de feiras especiais, entendidas como aquelas destinadas a fomentar atividades culturais, artesanais, regionais, folclricas e tursticas. Art. 39 Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes estabelecidas nos Incisos II ou VI, do art. 36. Multa - valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08. II - infrao s demais determinaes previstas neste Ttulo; Multa - valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. TTULO IV DA SEGURANA PBLICA CAPTULO I DO TRNSITO PBLICO Art. 40 proibido nos logradouros pblicos: I - danificar ou retirar placas e outros meios de sinalizao, colocados nos logradouros para advertncia de perigo ou impedimento de trnsito; II - pintar faixas de sinalizao de trnsito, smbolo ou qualquer identificao, mesmo que junto ao rebaixo do meio-fio, sem prvia autorizao da Administrao Municipal;
III - inserir quebra-molas, redutores de velocidades ou quaisquer objetos afins, no leito das vias pblicas, sem autorizao prvia da Administrao Municipal; IV - depositar contineres, caambas, cones ou similares, sem autorizao prvia do rgo competente na forma da lei. Art. 41 O veculo encontrado em estado de abandono em quaisquer vias ou logradouros pblicos ser apreendido pela Niteri Transporte e Trnsito S.A. - NITTRANS e transportado ao depsito da Administrao Municipal, da Polcia Militar, Ptio Legal ou conveniadas com a Administrao Pblica, respondendo seu proprietrio pelas respectivas despesas, sem prejuzo das demais sanes previstas na legislao vigente. Art. 42 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n. 2597/08. CAPTULO II DOS INFLAMVEIS E EXPLOSIVOS Art. 43 A comercializao de inflamveis e explosivos ser regulamentada por legislao especfica. Art. 44 vedado o depsito ou exposio comercial de inflamveis ou explosivos nos passeios e logradouros pblicos, sob pena de apreenso e multa. Art. 45 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n. 2597/08. CAPTULO III DOS ELEVADORES, ESCADAS ROLANTES E TELEFRICOS Art. 46 O funcionamento de elevadores, escadas-rolantes, montacargas e telefricos, quando de uso pblico ou privado, dependero de assistncia e responsabilidade tcnica de empresa instaladora, registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). Pargrafo nico. A instalao de telefricos dever ser precedida de consulta prvia de viabilidade tcnica locacional, junto aos rgos municipais competentes. Art. 47 Fica o funcionamento desses aparelhos condicionado vistoria semestral nos prdios comerciais ou mistos, e anual nos prdios residenciais, devendo o pedido ser instrudo com certificado expedido pela empresa instaladora ou conservadora, em que se declarem as perfeitas condies de funcionamento, a realizao de testes e a obedincia s disposies legais vigentes. Art. 48 Junto aos equipamentos e vista do pblico, dever haver uma ficha de inspeo a ser rubricada pela empresa responsvel por sua conservao. 1 Em edificaes que tenham portaria ou recepo, facultada a guarda da ficha de inspeo. 2 Da ficha constar, no mnimo, a denominao do edifcio ou local da instalao, o nmero do elevador, escada-rolante, monta-carga ou telefrico, sua capacidade, firma ou denominao da empresa conservadora, com endereo e telefone, data da inspeo, resultados e assinatura do responsvel pela inspeo. 3 O laudo de inspeo ser objeto de regulamentao prpria. 4 obrigatria a instalao de placa de capacidade no interior dos elevadores, bem como indicador de posio e luz de emergncia. Art. 49 Os proprietrios ou responsveis pelo edifcio ou local da instalao e as empresas conservadoras respondero perante o Municpio, pela conservao, bom funcionamento e segurana do equipamento. Pargrafo nico. A empresa conservadora dever comunicar fiscalizao, por escrito, a recusa do proprietrio ou responsvel pelo prdio em mandar efetuar os reparos para a correo de irregularidade ou defeitos na instalao que possam vir a prejudicar seu funcionamento ou comprometer sua segurana. Art. 50 Nenhum edifcio comercial, no todo ou em parte, poder, salvo motivo de fora maior devidamente comprovada, retirar de uso ou paralisar seus elevadores, mesmo que momentaneamente, em detrimento dos usurios, no perodo compreendido entre as 7h (sete horas) e s 20h (vinte horas) dos dias teis. Art. 51 proibido fumar ou conduzir acesos cigarros ou semelhantes no elevador. Art. 52 Os elevadores dos edifcios residenciais, comerciais e mistos, localizados no municpio de Niteri, que possuam o funcionamento com portas automticas ficam obrigados a instalar, quanto segurana, as barras de proteo eletrnica com os respectivos sensores em uma altura mxima de 0,50m (cinqenta centmetros). Pargrafo nico. Entende-se por barras de proteo eletrnica e sensores os dispositivos que evitam que as portas dos elevadores fechem-se sobre os usurios.
Art. 53 Os elevadores dos edifcios residenciais, comerciais e mistos, localizados no municpio de Niteri, devero ser equipados com interfones que possibilitem a comunicao com a portaria ou com responsvel de planto. Pargrafo nico. Ser fixado no interior dos elevadores, aviso alertando sobre o procedimento a ser adotado em caso de emergncia. Art. 54 Alm da aplicao de multas, sero interditados os elevadores, monta-cargas, escadas rolantes e telefricos que no atendam ao presente captulo. Art. 55 A interdio s ser suspensa aps os devidos reparos e mediante pedido escrito da empresa instaladora ou conservadora, sob cuja responsabilidade passar a funcionar os aparelhos aps novo certificado de funcionamento. Art. 56 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n. 2597/08. CAPTULO IV DA SEGURANA NO TRABALHO Art. 57 As edificaes de estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de servios devero obedecer a requisitos tcnicos que garantam perfeita segurana dos que nelas trabalham, na conformidade da legislao federal especfica e das estadual e municipal. Art. 58 Durante os servios e obras de construo de edificaes de qualquer natureza, bem como de demolio, o construtor responsvel e o proprietrio devero tomar as providncias que se fizerem necessrias proteo e segurana dos trabalhadores e de terceiros, inclusive dos imveis vizinhos, mediante a rigorosa observncia das exigncias da legislao municipal e das prescries de segurana de trabalho nas atividades da construo civil, normatizadas pela legislao federal vigente. Pargrafo nico. As serras dos tipos adotadas em construo de edificaes s podero operar em recintos devidamente protegidos contra rudos. Art. 59 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n. 2597/08. CAPTULO V DAS ANTENAS DE TELECOMUNICAES E TELEFONIA Art. 60 A instalao de equipamentos de Rdio Base de Telecomunicaes e micro clulas para reproduo de sinal e equipamentos afins depender de autorizao prvia junto ao rgo competente, na forma de regulamentao prpria. Art. 61 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n. 2597/08. TTULO V DA ORDEM PBLICA Art. 62 dever da Administrao Municipal zelar pela manuteno da ordem, da moralidade e do sossego pblico em todo o territrio do Municpio, de acordo com as disposies da legislao municipal e das normas adotadas pelo Estado e pela Unio. Art. 63 No interior dos estabelecimentos que vendam ou no bebidas alcolicas, os proprietrios, gerentes ou equivalentes sero responsveis pela manuteno da ordem e da moralidade. Pargrafo nico. As desordens, algazarras ou barulhos, porventura verificados no interior dos referidos estabelecimentos, sujeitaro os proprietrios multa, podendo ser cassada, na reincidncia, a licena para seu funcionamento, fechando-se de imediato o estabelecimento. Art. 64 Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08.
CAPTULO I DO HORRIO DE FUNCIONAMENTO Art. 65 livre o funcionamento dos estabelecimentos do comrcio varejista em geral, observados os preceitos previstos neste Cdigo. Pargrafo nico. A Administrao Municipal, nos casos de perturbao da ordem e sossego pblico, poder limitar o horrio de funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Art. 66 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO I DO PLANTO DE FARMCIAS E DROGARIAS Art. 67 A Administrao Municipal, para atender ao interesse pblico, poder definir em norma regulamentar horrio de planto de farmcias e drogarias. CAPTULO II DOS DIVERTIMENTOS PBLICOS SEO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 68 O funcionamento de casas e locais de diverses pblicas depende de licena prvia da Administrao Municipal. Pargrafo nico. Incluem-se nas exigncias do presente artigo as seguintes casas e locais: I - teatros e cinemas; II - circos e parques de diverses; III - auditrios de emissoras de rdio e televiso; IV - sales de conferncias, sales de bailes e boates; V - pavilhes e feiras particulares; VI - campos de esporte e piscinas; VII - ringue; VIII - clubes de diverses noturnas; IX - quermesses; X - quaisquer outros locais de divertimento pblico. Art. 69 O processo de licenciamento para a explorao dos divertimentos pblicos ser iniciado na Secretaria Municipal de Fazenda, instrudo com a documentao exigida pela legislao vigente para os estabelecimentos comerciais em geral, alm das que forem exigidas pelos rgos policiais competentes, em especial o certificado de aprovao do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Niteri Transporte e Trnsito S.A. - NITTRANS, que verificar as implicaes de trnsito para o local, atravs do Sistema Virio. Pargrafo nico. O pedido de autorizao para eventos em logradouros pblicos dever ser dirigido Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias. Art. 70 Em toda casa de diverso ou sala de espetculo dever ser franqueado o livre acesso s autoridades municipais encarregadas da fiscalizao, no estrito cumprimento de suas funes. Art. 71 As condies mnimas de segurana, higiene, conforto, acessibilidade para pessoas com deficincias e comodidade das casas e locais de diverses devero ser peridica e obrigatoriamente inspecionadas pelo rgo competente da Administrao Municipal. 1 Conforme o resultado da inspeo, o rgo competente da Administrao Municipal poder exigir: I - a apresentao do laudo de vistoria tcnica sobre a segurana e a estabilidade do edifcio e das respectivas instalaes e ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) assinada por profissional legalmente habilitado; e II - a realizao de obras ou de outras providncias consideradas necessrias. 2 No caso de no serem atendidas as exigncias do rgo competente da Administrao Municipal, no prazo por este fixado, no ser permitido ao estabelecimento continuar funcionando. Art. 72 Os responsveis pelo funcionamento de cinemas, teatros, auditrios, boates, salas de conferncias, casas de diverses noturnas, sales de esportes, sales de bailes e outros locais onde se rena grande nmero de pessoas ficam obrigados a apresentar, anualmente, Administrao Municipal, laudo de vistoria tcnica acompanhada da
respectiva ART, referente segurana e estabilidade do edifcio e das respectivas instalaes, assinado por engenheiro ou arquiteto inscrito no CREA. 1 obrigatrio constar do laudo de vistoria tcnica, que foram cuidadosamente inspecionados, os elementos construtivos do edifcio, os muros, os pisos, as sadas de emergncias, cobertura e a acessibilidade para pessoas com deficincias, bem como as respectivas instalaes, tendo em vista a utilizao do imvel. 2 facultado Administrao Municipal o direito de exigir a apresentao de plantas, detalhes e clculos que justifiquem o laudo apresentado. 3 No caso de no apresentao do laudo de vistoria tcnica, a Administrao Municipal poder suspender imediatamente a licena de funcionamento e interditar o local. 4 Caso sejam constatados defeitos ou deficincias, a Administrao Municipal poder exigir laudo complementar em prazo no superior a 10 (dez) dias, sob pena de cassar imediatamente a licena de funcionamento e interditar o local de diverses, sem prejuzo das penalidades cabveis aos profissionais que tenham assinado o referido laudo. 5 Quando o laudo de vistoria tcnica apontar indcios de deficincia na estrutura ou nas instalaes, a licena ser suspensa e o local interditado at serem sanadas as causas do perigo. Art. 73 Ficam as administraes das casas de espetculo e locais de reunio obrigadas a sinalizar ao pblico, de forma verbal ou gestual e grfica, as sadas de emergncia, a localizao e a maneira de utilizao dos equipamentos de segurana, antes do incio de cada sesso ou evento. Pargrafo nico. Para efeito deste artigo so considerados locais de reunio: I - auditrios; II - cinemas; III - teatros; IV - restaurantes com msica ao vivo; V - bares com msica ao vivo; VI - estdios e ginsios esportivos; e VII - sales de bailes e boates. Art. 74Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes previstas no artigo 70. Multa - valor de referncia M10 do Anexo I da Lei 2597/08. II - infrao s determinaes contidas no artigo 68. Multa - valor de referncia M20 do Anexo I da Lei n 2597/08. III - infrao s determinaes estabelecidas nos demais artigos previstos nesta Seo. Multa - valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO II DOS CINEMAS, TEATROS E AUDITRIOS Art. 75 Nos cinemas, teatros e auditrios, inclusive nos estabelecimentos destinados a outros espetculos pblicos, em ambiente fechado, devero ser atendidas as seguintes exigncias: I - ter sempre a pintura interna e externa em boas condies; II - conservar, permanentemente, a aparelhagem de refrigerao ou de renovao de ar em perfeito estado de funcionamento; III - manter as salas de entrada e as de espetculos rigorosamente asseadas e desinsetizadas e desratizadas; IV - assegurar rigoroso asseio nos mictrios e vasos sanitrios, lavando-os e desinfetando-os diariamente; V - manter as cortinas e tapetes em bom estado de conservao. Art. 76 Nos cinemas, teatros, auditrios e demais casas de diverso devero ser observados, alm do laudo do Corpo de Bombeiros, os seguintes requisitos: I - colocao de avisos de que proibido fumar na sala de espetculo, mesmo durante os intervalos; II - ter bebedouros automticos de gua filtrada; III - no ter cadeiras soltas ou colocadas em percursos que possam entravar a livre sada das pessoas; IV - ter o percurso de sada indicado obrigatoriamente por meio de setas de cor vermelha; V - ter as portas de sada encimadas com a palavra "SADA na cor vermelha, legvel distncia, luminosa quando se apagarem as luzes da sala de espetculos; VI - ter as portas de sada com as folhas abrindo para fora, no sentido do escoamento das salas; VII - ter as portas movimentadas por dobradias de mola, vedada a utilizao de fechos de qualquer espcie; VIII - ter os corredores de acesso s sadas permanentemente livres, durante toda a programao;
IX - ter portas de socorro ou emergncia, vedada a utilizao de fechos de qualquer espcie. Pargrafo nico. Todas as precaues necessrias para evitar incndios devero ser tomadas, sendo obrigatria a existncia de aparelhos apropriados em locais visveis e de fcil acesso. Art. 77 Nos cinemas no poder existir, em depsito, no prprio recinto, nem nos compartimentos anexos, maior nmero de pelculas que as necessrias para as exibies do dia. Pargrafo nico. As pelculas devero ficar sempre em estojos metlicos, hermeticamente fechados, no podendo ser abertos por mais tempo do que o indispensvel ao servio. Art. 78 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes previstas no Inciso IX do artigo 76. Multa - valor de referncia M20 do Anexo I da Lei 2597/08. II - infrao s determinaes estabelecidas nos demais artigos previstos nesta Seo. Multa - valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO III DAS CASAS NOTURNAS E OUTROS ESTABELECIMENTOS DE DIVERSES Art. 79 Nas casas noturnas e outros estabelecimentos de diverso, obrigatria a observncia, no que lhes forem aplicveis, dos requisitos fixados neste Cdigo para cinemas e auditrios, quanto s condies de segurana, higiene, comodidade e conforto. Pargrafo nico. Qualquer estabelecimento mencionado no presente artigo ter sua licena de funcionamento cassada pela Administrao Municipal, quando se tornar nocivo ordem, ao decoro e ao sossego pblicos. Art. 80 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO IV DOS CIRCOS E DOS PARQUES DE DIVERSES Art. 81 Na localizao e instalao de circos e de parques de diverses, devero ser observadas, alm do laudo do Corpo de Bombeiros, as seguintes exigncias: I - instalao exclusivamente em terrenos adequados em locais que ofeream segurana, facilidade de acesso e parqueamento, a critrio da Administrao Municipal; e II - localizao a uma distncia de 500,00m (quinhentos metros), no mnimo, de hospitais, casas de sade e estabelecimentos congneres. Pargrafo nico. Na localizao de circos e de parques de diverses, a Administrao Municipal dever ter em vista a necessidade de proteger a paisagem e a esttica urbana. Art. 82 As dependncias do circo e a rea dos parques de diverses devero ser obrigatoriamente, mantidas em permanente estado de limpeza e higiene. Pargrafo nico. O lixo dever ser colocado em recipiente fechado. Art. 83 Para efeito deste Cdigo, os teatros do tipo porttil e desmontvel sero equiparados aos circos. Art. 84 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO III DO USO E OCUPAO DOS LOGRADOUROS E DEMAIS BENS DE USO COMUM Art. 85 Todo exerccio de atividade transitria ou permanente, de carter festivo, esportivo, comercial ou de servio publicitrio, que utilize qualquer forma de construo, instalao, uso de equipamento, perfuraes ou aes similares, inclusive as realizadas em veculos, sobre o logradouro pblico, necessitaro de autorizao especfica da Administrao Municipal, atendidas no que couber, as disposies deste captulo. Art. 86 A invaso de logradouros pblicos ser punida de acordo com a legislao vigente. 1 Verificada a ocupao de logradouros ou quaisquer bens pblicos de uso comum do povo, por construo ou equipamentos de carter permanente ou definitivo, no autorizados, a Administrao Municipal promover, observado o devido processo legal, sua retirada ou demolio. 2 Providncia idntica referida no pargrafo anterior dever ser tomada pelo rgo competente da Administrao Municipal, no caso de invaso do leito de cursos de gua ou valas, de desvio no autorizado dos mesmos cursos de gua ou valas e de reduo indevida de seco da respectiva vazo.
3 Em qualquer caso, no ser permitida a utilizao ou obstruo do passeio pblico, por obstculos de qualquer natureza, ressalvados os casos previstos em regulamento. 4 Qualquer obstculo de carter provisrio que esteja irregularmente instalado sobre o logradouro pblico poder ser removido de imediato pela Administrao Municipal. Art. 87 A depredao de pavimentao, meios-fios, passeios, pontes, galerias, canais, bueiros, muralhas, balaustradas, bancos, postes, lmpadas e quaisquer obras ou dispositivos existentes nos logradouros pblicos ser punida na forma da legislao em vigor. Pargrafo nico. Os infratores do presente artigo ficam obrigados a indenizar a Administrao Municipal das despesas que esta fizer, aps aferio judicial de responsabilidade. Art. 88 Os estabelecimentos comerciais ou de prestadores de servios que realizam entregas domiciliares, sofrero sano imediata, independentemente de intimao prvia, caso os veculos sejam flagrados trafegando no passeio pblico. Pargrafo nico. Os estabelecimentos devero identificar os veculos de entrega com o nome e o endereo do respectivo estabelecimento com letras de 0,10m (dez centmetros), no mnimo. Art. 89 expressamente proibido preparar alimentos nos logradouros pblicos, utilizando churrasqueiras, foges, assadeiras ou outros equipamentos similares. Art. 90 O Poder Pblico Municipal poder apreender qualquer equipamento sonoro ou qualquer fonte produtora de som ou rudo no logradouro pblico, quando no observadas as normas estabelecidas neste Cdigo. Art. 91 Ficam as agncias de compra, venda, consignao ou aluguel de veculos, oficinas mecnicas e estabelecimentos congneres, proibidos de estacionar ou expor automveis, motocicletas, bicicletas e quaisquer equipamentos ou itens de transporte nas caladas, bainhas de estacionamento, e outras parcelas das vias pblicas fronteirias da edificao ou nas situadas nas vizinhanas. Art. 92 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO I DOS PASSEIOS, MUROS, CERCAS E MURALHAS DE SUSTENTAO Art. 93 Compete, obrigatoriamente, ao proprietrio do imvel, ou ao seu ocupante, a execuo e conservao de passeios, muros, cercas e muralhas de sustentao. 1 Nas vias pavimentadas ser obrigatria ainda, a execuo e manuteno pelos proprietrios ou seus ocupantes, de passeios em toda a extenso das respectivas testadas dos terrenos. 2 Os passeios sero executados de acordo com especificaes tcnicas fornecidas pelo setor competente da Administrao Municipal, nos quais ser aplicado, obrigatoriamente, o uso de material liso e antiderrapante no seu leito, sem obstculos de qualquer natureza, exceto os indispensveis e de utilidade pblica, previstos na legislao federal, estadual ou municipal. 3 Toda a calada dever ser nivelada evitando o aclive e o declive, e as rampas de acesso garagem devem ser construdas a partir do meio-fio, avanando no mximo 0,40m (quarenta centmetros) da calada e obedecendo a uma inclinao de at 45 (quarenta e cinco graus). 4 Dever permanecer livre a rea compreendida entre o alinhamento e a fachada, vedada, sob qualquer pretexto, a utilizao do afastamento ou passeio pblico, para instalao de quaisquer equipamentos de gs, energia, gua, esgoto, compressores e similares, fixos ou mveis. 5 A instalao de gradis de segurana no limite do alinhamento, poder ser autorizada a ttulo precrio, pela Administrao Pblica, conforme regulamento especfico. 6 Os responsveis pelos terrenos enquadrados no caput deste artigo, que possurem passeios deteriorados, sem a adequada manuteno, sero intimados a, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, executar os servios determinados, e se no atenderem intimao, ficaro sujeitos, alm da multa correspondente, ao ressarcimento dos custos dos servios realizados pela Administrao Municipal atravs da medida judicial cabvel. 7 Ficar a cargo da Administrao Municipal a reconstruo ou conserto de passeios ou muros, afetados por alteraes do nivelamento e do meio fio por estragos ocasionados pela arborizao dos logradouros pblicos. Art. 94 Nos terrenos, edificados ou no, ser obrigatria a execuo de muros de alvenaria frontais, laterais e de fundos. Pargrafo nico. Os fechos e/ou muros divisrios de propriedades devero respeitar a altura padro do muro de 1,80m (um metro e oitenta centmetros). Art. 95 proibida a colocao, na rea urbana do Municpio, de cerca de arame farpado ou similar, no alinhamento frontal, a menos de 2,00m (dois metros) de altura em referncia ao nvel do passeio.
Art. 96 Sempre que o nvel de qualquer terreno, edificado ou no, for superior ao nvel do logradouro em que o mesmo se situe, a Administrao Municipal exigir do proprietrio, quando for o caso, de acordo com as necessidades tcnicas e o que dispuser o Cdigo de Obras de Niteri, a execuo de obras de conteno. Pargrafo nico. Na ocorrncia do disposto no caput deste artigo, a Administrao Municipal poder exigir ainda, do proprietrio do terreno, a construo de sarjetas ou drenos, para desvio de guas pluviais ou de infiltraes que causem prejuzos ou danos ao logradouro pblico, aos proprietrios vizinhos ou transeuntes. Art. 97 Em caso de urgncia comprovada por motivo de sade pblica, segurana e outras, os proprietrios ou ocupantes que forem intimados pela Administrao Municipal a executar o fechamento de terrenos ou outras obras necessrias, e que no atenderem intimao, ficaro sujeitos, alm da multa correspondente, ao ressarcimento dos custos dos servios realizados pela Administrao Municipal atravs da medida judicial cabvel. Art. 98 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO II DA ARBORIZAO PBLICA Art. 99 No ser permitida a utilizao da arborizao pblica para colocar cartazes, anncios e faixas ou afixar cabos e fios, nem para suporte e apoio a instalaes de qualquer natureza ou finalidade. Pargrafo nico. Excetua-se da proibio deste artigo: I - a decorao natalina de iniciativa da Administrao Municipal; e II - a decorao utilizada em desfiles de carter pblico, executados ou autorizados pela Administrao Municipal. Art. 100 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO III DO USO DAS PRAAS Art. 101 Nas praas ou logradouros pblicos proibido, sob pena de multa e reparo do dano causado: I - danificar a vegetao e caminhar sobre os gramados e canteiros, colher flores ou tirar muda de plantas; II - danificar o pavimento ou remover, sem autorizao, qualquer equipamento instalado; e III - armar barracas, coretos, palanques, brinquedos ou similares ou fazer ponto de venda e propaganda, sem prvia autorizao da Administrao Municipal. Art. 102Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes previstas no Inciso I, do art. 101. Multa - valor de referncia M2 do Anexo I da Lei 2597/08. II - infrao determinao contida nos Incisos II ou III do art. 101. Multa - valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08 e apreenso imediata. CAPTULO IV DO MOBILIRIO URBANO SEO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 103 A instalao de qualquer mobilirio urbano depender de autorizao prvia da Administrao Municipal. Art. 104 So considerados como mobilirio urbano de uso e utilidade pblica os seguintes elementos, dentre outros: I - abrigo de parada de transporte pblico de passageiro; II - totem indicativo de parada de nibus; III - sanitrio pblico; IV - cabines telefnicas e orelhes; V - postes de iluminao pblica; VI - painel informativo institucional;
VII - placas e unidades identificadoras de vias e logradouros pblicos; VIII - totem de identificao de espaos e edifcios pblicos; IX - cabine de segurana pblica; X - quiosque para informaes culturais ou tursticas; XI - bancas de jornais e revistas; XII - bicicletrios; XIII - estrutura para disposio de sacos plsticos de lixo destinado reciclagem; XIV - grade de proteo de terra ao p de rvores; XV - protetores de rvores; XVI - gradil de proteo e orientao; XVII - papeleiras e contineres; XVIII - relgio (tempo, temperatura e poluio); XIX - estrutura de suporte para terminal de Rede Pblica de Informao e Comunicao; XX - suportes para afixao gratuita de pster para eventos culturais; XXI - painis de mensagens variveis para uso exclusivo de informaes de trnsito; XXII - chuveiros; XXIII - estaes de transferncia de transporte pblico; XXIV - abrigos para pontos de txi; XXV - suportes para a instalao do cuca fresca; XXVI prticos; XXV caixas coletoras de correspondncias. Art. 105 A veiculao de anncios publicitrios no mobilirio urbano depender de prvia autorizao da Administrao Municipal. Art. 106 As concessionrias de servios pblicos de telefonia so obrigadas a colocar ressalto de concreto, ou similar, na base dos telefones pblicos, como forma de sinalizao para os deficientes visuais. Art. 107 Os elementos do mobilirio urbano no podero: I - ocupar ou estar projetados sobre o leito carrovel das vias; II - obstruir a circulao de pedestres ou configurar perigo ou impedimento locomoo de pessoas com deficincia e mobilidade reduzida; III - obstruir o acesso a faixas de travessias de pedestres, escadas rolantes ou entradas e sadas de pblico, sobretudo as de emergncia ou para pessoas com deficincia e mobilidade reduzida; IV - estar localizados em ilhas de travessia, exceto os previstos nos incisos I, II, VII, VIII, IX, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XXI do art. 104, pontos de nibus e relgios/termmetros digitais; V - estar localizados em esquinas, viadutos, pontes e belvederes, salvo os mobilirios previstos nos incisos VII, XVI do artigo 104 e os equipamentos de informao bsica ao pedestre. Pargrafo nico. A instalao do mobilirio urbano nos passeios pblicos dever necessariamente observar uma faixa de circulao de, no mnimo, metade de sua largura, nunca inferior a 1,50m (um metro e cinqenta centmetros); nos calades, a faixa de circulao ter 4,50m (quatro metros e cinqenta centmetros) de largura. Art. 108 expressamente proibido depredar, pichar, quebrar ou fazer mau uso dos elementos urbanos, sob pena de sofrer sanes previstas neste Cdigo, alm das sanes penais. Art. 109 proibida a instalao de caixas de som e alto-falantes nos postes e na arborizao pblica. Art. 110 Os logradouros pblicos reconhecidos oficialmente, pela Administrao Municipal como de interesse turstico, cultural ou gastronmico, podero ter tratamento especial quanto ocupao e uso do mobilirio urbano, conforme regulamentao especfica. Pargrafo nico. A Avenida Quintino Bocaiva em So Francisco e o entorno da Praa Leoni Ramos em So Domingos, ficam definidos na forma do caput deste artigo, e o Poder Executivo fica autorizado a criar, por Decreto, novos locais de interesse turstico, cultural ou gastronmico. Art. 111 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO II DAS MESAS E CADEIRAS Art. 112 Os passeios dos logradouros, bem como as reas de afastamento frontal, podero ser ocupados para a colocao de mdulos, por hotis, bares, restaurantes, quiosques, delicatessen e similares, desde que obedecido o disposto nesta seo e nas demais normas pertinentes, no que couber.
Pargrafo nico. Considera-se mdulo o conjunto de uma mesa e at quatro cadeiras. Art. 113 A ocupao referida no artigo anterior depender de autorizao a ser fornecida a ttulo precrio, pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano, devendo ser vinculada e posterior licena de funcionamento do estabelecimento. Art. 114 Somente sero aprovadas as autorizaes quando atendidas as seguintes condies: I - no implicar a realizao da obra ou construo de piso, muretas, gradis e jardineiras, nem a fixao de estruturas e peas na calada; II - ocupar calada com largura mnima de 4,00m (quatro metros); III - ocupar no mximo 50% (cinqenta por cento) da largura da calada, mantendo o restante para o trnsito dos pedestres; IV - ocupar no mximo a faixa do comprimento da calada correspondente aos limites laterais da testada do imvel; V - manter livre a faixa perpendicular da calada correspondente entrada de garagem, entrada social e de servio acrescida de 1,00m (um metro) de cada lado do vo de acesso; VI - para a Avenida Quintino Bocaiva em So Francisco dever ser preservada uma faixa livre de passeio de no mnimo de 4,00m (quatro metros) a partir do meio-fio; VII - no impedir ou dificultar o trnsito de pedestres, o acesso de veculos e a visibilidade dos motoristas, sobretudo em esquinas; VIII - no alterar o calamento e quaisquer elementos de mobilirio urbano, entre os quais postes da rede de energia eltrica, postes de sinalizao, hidrantes, orelhes, caixas de correio, cestos de lixo e abrigos de pontos de nibus, sem prvia autorizao da Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano; IX - no prejudicar ou incomodar o sossego e o bem-estar da vizinhana, sobretudo por emisso de gases e odores, produo de rudos e vibraes e veiculao de msica. Art. 115 Os estabelecimentos responsveis pela colocao de mesas e cadeiras ficam obrigados a: I respeitar os limites fsicos e horrios para ocupao estabelecidos na autorizao; II - providenciar a retirada diria dos equipamentos ao encerramento da atividade, vedado o seu depsito na calada, ainda que desmontados, entre um dia e outro; III - impedir o deslocamento dos equipamentos por parte dos usurios para alm da rea de ocupao autorizada; IV - manter, durante todo o horrio de funcionamento, um servio de limpeza das caladas e das reas prximas, utilizando para tal utenslios apropriados para a remoo dos detritos; V - varrer e limpar as caladas e as reas de areia nas praias ocupadas, imediatamente aps o trmino do funcionamento dirio, vedado o lanamento de detritos na pista de rolamento do logradouro. Art. 116 Ficam vedados na rea ocupada pelas mesas e cadeiras: I - atividades que, por sua natureza, ensejem a produo de rudos, aglomeraes e incmodos vizinhana; II - prticas musicais e emisses sonoras ou visuais em geral, ainda que conste no alvar de licena ou de autorizao do estabelecimento a atividade de atraes musicais ou similares; III - a prtica de jogos e apostas; IV - o uso de equipamentos para preparao de alimentos na calada, entre eles churrasqueiras e assadeiras; V - a colocao de cercas ou outros equipamentos removveis destinados a demarcaes. Art. 117 A rea autorizada para a ocupao das mesas e cadeiras dever ser demarcada com uma faixa de cor amarela de 0,10m (dez centmetros) de largura. Pargrafo nico. A faixa de que trata o caput deste artigo dever ser mantida permanentemente em perfeito estado de conservao. Art. 118 A autorizao para a ocupao de logradouro pblico com mesas e cadeiras poder ser restringida atravs de limitao de horrios para sua utilizao conforme motivo de convenincia, oportunidade ou interesse pblico, nos termos do regulamento. Art. 119 Fica institudo o Carto de Autorizao para Instalao de Mdulos, no qual constaro: I - nome ou razo social; II - nmero da inscrio municipal; III - endereo do estabelecimento; IV - nmero do processo de aprovao; V - rea autorizada para a ocupao em m2; VI - horrio permitido para utilizao do espao concedido para a instalao dos mdulos. Art. 120 O carto de autorizao, o projeto aprovado e o comprovante de pagamento da taxa de ocupao de solo, prevista no Cdigo Tributrio Municipal, devero ser mantidos no estabelecimento, em local visvel, e apresentados fiscalizao quando solicitados.
Art. 121 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao determinao contida no inciso I do art. 115. Multa - valor de referncia M1 do Anexo I da Lei 2597/08, por mdulo irregular. II - infrao determinao prevista no art. 113. Multa - valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08, por mdulo irregular. III - infrao s determinaes contidas nos incisos II, III, IV, V do art. 115. Multa - valor de referncia M2 do Anexo I da Lei 2597/08. IV - infrao s determinaes previstas nos arts. 116, 117 ou 120. Multa - valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO III DOS TOLDOS Art. 122 Toldo o mobilirio acrescido fachada da edificao, instalado sobre porta, janela ou vitrine e projetado sobre o afastamento ou o passeio, com estrutura leve e cobertura em material flexvel, como a lona ou o plstico, ou translcido, como o policarbonato, passvel de ser removido sem necessidade de obra de demolio, ainda que parcial, de acordo com regulamento. Art. 123 A colocao de toldo depende de autorizao prvia da Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano, devendo ser mantidos no estabelecimento o projeto aprovado e a taxa devida, e apresentados fiscalizao quando solicitados. Pargrafo nico. A colocao de ombrelone e guarda-sol dependem de autorizao previa da Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano, e s sero autorizados desde que obedea a padronizao e regras estabelecidas em regulamento especfico. Art. 124 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO IV DAS BANCAS DE JORNAL E REVISTAS SUBSEO I DA PERMISSO DE USO Art. 125 As bancas de jornal e revistas sero instaladas de acordo com as normas do presente Cdigo e a legislao complementar e o Termo de Permisso de Uso. Art. 126 Nas bancas de jornal e revistas s podero ser vendidos: I - jornais, revistas, livros, publicaes, fascculos, almanaques, guias, mapas da cidade e dirios oficiais; II - lbuns e figurinhas, quando editadas por casas editoras de jornais e revistas que no promovam sorteio ou distribuio de prmios, salvo se devidamente legalizados pelos rgos competentes; III - bilhetes de loterias, ttulos de capitalizao devidamente legalizados pelos rgos competentes; IV - qualquer publicao peridica de sentido cultural, artstico ou cientfico; V - selos de Empresa de Correios e Telgrafos, cartes telefnicos, cartes postais e comemorativos de eventos, papel de cartas, envelopes, adesivos e btons; VI - faixas, bandeirolas, galhardetes, bales inflveis e flmulas, desde que acondicionados em envelopes ou sacos plsticos; VII - cigarros, fsforos, isqueiros, canetas, chaveiros, pilhas, filmes fotogrficos, fitas de vdeo, dvds e cds quando acompanhados de publicaes; VIII - ingressos para espetculos esportivos, teatrais e musicais; IX - preservativos; X - balas, confeitos e doces embalados, refrigerantes e sorvetes quando armazenados em compartimento frigorfico compatvel com o espao interno da banca de jornal. 1 As bancas de jornal e revistas devero manter: a) caixa coletora de pilhas e baterias, cujo destino final ser determinado pela legislao especfica; b) lixeiras em seu interior. 2 Fica proibida a veiculao de mensagens publicitrias de qualquer forma de cigarros e congneres bem como de bebidas alcolicas nas bancas de jornal e revistas.
Art. 127 Fica proibida a afixao e a exposio de publicaes cuja venda seja proibida a menores de idade no exterior de bancas de jornal, assim consideradas pela legislao municipal, estadual ou federal pertinente, o mesmo se aplicando a todo tipo de publicidade daquelas publicaes. 1 As publicaes referidas no artigo anterior s podero ser comercializadas no interior das bancas de jornal e devero estar acondicionadas em embalagens plsticas opacas e lacradas, em conformidade com a legislao municipal, estadual e federal pertinente em vigor. 2 expressamente proibida a exposio de material de propaganda poltica partidria nas bancas de jornal. Art. 128 A instalao de bancas de jornais e revistas em reas pblicas ser objeto de outorga atravs de Termo de Permisso de Uso celebrado pelo rgo competente da Administrao Municipal, obedecido processo licitatrio regular. Pargrafo nico. Como remunerao pelo uso do bem (passeio pblico) afetado Municipalidade ser cobrado Preo Pblico. Art. 129 As bancas de jornal e revistas no podero ser localizadas: I - a menos de 2,00m (dois metros) das esquinas; II - nos pontos que possam perturbar a viso dos motoristas; III - em passeio fronteirio a monumentos e prdios pblicos ou tombados pela Unio, Estado e Municpio ou junto a estabelecimentos militares, estabelecimentos bancrios e rgos de segurana. Art. 130 A concesso para instalao de bancas de jornal e revistas dever obedecer aos seguintes critrios quanto ao zoneamento: I - sero definidas pela Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano as reas para a instalao no municpio com nmero mximo determinado de unidades instaladas por rea; II - a Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano regulamentar o distanciamento entre as bancas de jornal e revistas por reas. Art. 131 Ser objeto de regulamentao prpria localizao, o funcionamento e a padronizao das bancas de jornal e revistas: 1 vedada colocao em passeio pblico com largura inferior a 4,00m (quatro metros); 2 Podero ocupar no mximo 50% (cinqenta por cento) da largura da calada; 3 As bancas de jornal e revistas tero a dimenso mxima de 6,00m (seis metros) de frente, 3,00m (trs metros) de largura e 3,00m (trs metros) de altura. Art. 132 No Alvar de Autorizao Temporria devero constar: I - nome do titular; II - localizao, dimenses e rea da banca; III - nmero do processo do Termo de Permisso de uso e prazo de validade; e IV - nmero da inscrio municipal. Pargrafo nico. O Alvar de Autorizao Temporria dever ser mantido na banca, em local visvel e exibido fiscalizao quando solicitado. Art. 133 A requerimento do titular junto a Secretaria Municipal de Fazenda, o trabalho nas bancas poder ser exercido conjuntamente com um ou mais auxiliares, devidamente cadastrados. Art. 134 A banca dever ser instalada e iniciar o seu funcionamento dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da concesso do Termo de Permisso de Uso, sob pena de caducidade da respectiva outorga. Art. 135 S ser concedida uma outorga por pessoa fsica ou jurdica. Art. 136 A outorga ser concedida em carter pessoal e intransfervel. Art. 137 As bancas funcionaro obrigatoriamente em todos os dias da semana, por um perodo mnimo e contnuo de 6 (seis) horas dirias. SUBSEO II DISPOSIES GERAIS Art. 138 A banca de jornal e revista instalada sem autorizao, ou em desacordo com o modelo aprovado, poder ser removida para o depsito pblico e somente ser liberada aps o pagamento da multa prevista e das despesas com a remoo. Pargrafo nico. As mercadorias encontradas nas bancas, cuja venda no seja autorizada, sero apreendidas, ficando a devoluo condicionada comprovao de propriedade ou posse legtima dos materiais e ao pagamento da eventual multa incidente e, quando a venda constituir infrao penal, poder ser cancelada a outorga da banca de jornal e revistas, obedecido ao devido processo legal, independentemente da aplicao das penalidades previstas neste Cdigo.
Art. 139 Nas bancas de jornal e revistas somente sero permitidas as seguintes formas de publicidade: I - a publicidade de jornais, revistas e demais peridicos comercializados, no devendo o seu tamanho exceder o de uma pgina de cada publicao e, somente, ser exposta nas vitrines; II - a publicidade na fachada posterior da banca, dentro dos limites desta e com espessura mxima de 0,10m (dez centmetros); Pargrafo nico. O requerimento de publicidade previsto no inciso II poder ser feito, pela empresa cadastrada no rgo de licenciamento e fiscalizao de publicidade do Municpio, desde que haja anuncia do titular. Art. 140 Poder ser requerida a alterao do modelo da banca ao rgo concedente, desde que obedea ao padro definido pela Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano. Art. 141 No sero permitidos caixotes, prateleiras e afins que visem a aumentar o local de exposio das mercadorias das bancas de jornal e revistas, inclusive na rea de projeo da cobertura. Art. 142 Fica obrigatria a pintura da inscrio municipal na parte superior da face lateral externa da banca na cor preta com altura da fonte mnima de 0,10m (dez centmetros). Art. 143 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO V DAS BANCAS E VECULOS DE CHAVEIROS SUBSEO I DAS BANCAS Art. 144 O licenciamento para bancas de chaveiros em reas pblicas ser feito pelo rgo competente da Administrao Municipal. Art. 145Para esta modalidade o servio de chaveiro ser prestado em bancas instaladas nos passeios pblicos. Art. 146 No Alvar de Autorizao Temporria devero constar: I - nome do titular e, se for o caso, o nome dos auxiliares; II - localizao, dimenses e rea da banca; III - nmero do processo do Termo de Permisso de uso e prazo de validade; e; IV - nmero da inscrio municipal. Pargrafo nico. O Alvar de Autorizao Temporria dever ser mantido na banca, em local visvel, e exibido fiscalizao quando solicitado. Art. 147 A requerimento do titular, o trabalho nas bancas poder ser exercido conjuntamente com um ou mais auxiliares cujos nomes devero constar no Alvar de Autorizao Temporria. Art. 148 A banca dever ser instalada e iniciar o seu funcionamento dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da concesso do Termo de Permisso de Uso, sob pena de caducidade da respectiva outorga. Art. 149 S ser concedida uma outorga por pessoa fsica ou jurdica. Art. 150 O licenciamento ser concedido em carter pessoal e intransfervel. SUBSEO II DA AUTORIZAO Art. 151 A autorizao para o servio de chaveiro poder ser concedida para veculos, equipados especialmente para este fim, estacionados nas vias pblicas. Art. 152 O pedido da autorizao ser instrudo com os seguintes documentos: I - requerimento dirigido ao Secretrio Municipal de Urbanismo e Controle Urbano; II - cpia do documento de identidade do requerente; III - cpia do CPF do requerente e de seus auxiliares, quando houver; IV - comprovante de residncia do requerente e de seus auxiliares, quando houver; V - certides negativas de antecedentes criminais, estadual e federal, do requerente e de seus auxiliares; VI - planta de situao, em 3 (trs) vias, indicando o local onde veculo ser estacionado; as dimenses do veculo; a localizao dos prdios mais prximos com as respectivas numeraes; a localizao de postes, rvores, bancas de jornal, entradas de garagem, distncia da esquina e outros pontos de amarrao, configurando, inclusive, a distncia do chaveiro mais prximo; VII - autorizao do proprietrio ou locatrio do imvel residencial ou comercial fronteirio rea onde ser estacionado o veculo;
VIII - documentao atualizada do veculo emplacado no municpio em nome do requerente, e comprovante de vistoria da Secretaria Municipal de Servios Pblicos, Trnsito e Transportes atestando o bom estado de conservao do veculo e regularidade com as obrigaes definidas no Cdigo Brasileiro de Trnsito, inclusive quanto ao pagamento do IPVA e a quitao de multas que porventura incidam sobre o mesmo; IX - cpia do documento de habilitao do titular. Art. 153 A requerimento do titular, o trabalho no veculo poder ser exercido conjuntamente com um ou mais auxiliares cujos nomes devero constar no Carto de Autorizao. Art. 154 Fica institudo o Carto de Autorizao para o Funcionamento de chaveiros em veculos estacionados nas vias pblicas, que ser emitido pela Secretaria Municipal de Fazenda. Art. 155 Devem constar do Carto de Autorizao: I - nome, CPF e identidade do autorizado e, se for o caso, de seu auxiliar ou auxiliares; II - localizao, marca, tipo, cor, placa e nmero do RENAVAM do veculo; III - nmero do processo de autorizao.; Pargrafo nico. O Carto de Autorizao dever ser mantido no veculo, em local visvel, acompanhado do comprovante de pagamento da respectiva taxa de ocupao de solo e comrcio eventual e exibidos fiscalizao quando solicitado. Art. 156 Os veculos adaptados para o servio de chaveiro devero ser do tipo furgo, de pequeno porte e na cor branca. Pargrafo nico. Os veculos licenciados para o servio de chaveiro sero vistoriados anualmente pela Secretaria de Servios Pblicos, Trnsito e Transportes, que atestar o bom estado de conservao do veculo e regularidade com as obrigaes definidas no Cdigo Brasileiro de Trnsito, inclusive quanto quitao de multas que porventura incidam sobre o mesmo. Art. 157 Somente ser concedida autorizao para funcionamento de veculo de chaveiros a uma nica pessoa, em carter pessoal e intransfervel. Pargrafo nico. O servio dever ser implantado dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da autorizao, sob pena de caducidade da respectiva autorizao. SUBSEO III DAS DISPOSIES GERAIS Art. 158 O servio de chaveiro destina-se exclusivamente prestao dos servios de confeco de chaves, aberturas emergenciais de fechaduras e cadeados, servios de cutelaria, confeco de carimbos, plastificao e venda de fechaduras, cadeados e chaveiros. Art. 159 Sero objeto de regulamentao prpria a localizao, o funcionamento e a padronizao das bancas e veculos de chaveiros. Art. 160 As bancas ou veculos de chaveiro no podero ser localizados ou estacionados: I - em locais que prejudiquem o trnsito de veculos ou de pedestres; II - a menos de 2,00m (dois metros) das esquinas, medidos a partir do alinhamento das testadas dos lotes; III - em pontos que possam prejudicar a viso dos motoristas; IV - a menos de 200,00m (duzentos metros) de outra banca, veculo ou estabelecimento que preste servio similar; V - em passeios com menos de 3,00m (trs metros) de largura; VI - no interior de praas, parques e jardins pblicos; VII - em locais que comprometam a esttica e a paisagem a critrio da administrao; VIII - nos passeios fronteirios a monumentos e prdios tombados pela Unio, Estado ou Municpio, nem junto a estabelecimentos bancrios, militares ou rgos de segurana pblica; IX - em locais onde for proibido parar ou estacionar, para o caso de veculos. Art. 161 O servio de chaveiro funcionar livremente em todos os dias da semana, sem limites de horrio, podendo, inclusive, funcionar em regime de 24h (vinte e quatro horas), desde que no produza rudos ou incomode a vizinhana, sendo obrigatrio o funcionamento por perodo mnimo e continuo de 6h (seis horas) dirias de segunda a sbado. Art. 162 As bancas e veculos de chaveiros obedecero ao padro estabelecido em regulamento. Art. 163 O prestador do servio de chaveiro, bem como seus auxiliares, devero se apresentar convenientemente trajados e calados, obrigando-se a atender o pblico com urbanidade, sob pena de suspenso de suas atividades por at 30 (trinta) dias, por ato do Secretrio Municipal de Fazenda, de acordo com a gravidade da infrao, a qual, em caso de reincidncia, acarretar a automtica revogao da autorizao.
Art. 164 Nas bancas e veculos autorizados ser permitida exclusivamente a publicidade de marcas de chaves e dos servios ali prestados. 1 A indicao exclusiva do servio de chaveiro, do nome do profissional, do telefone e outras formas de contato no ser taxada como publicidade. 2 No caso de propaganda de terceiros, ser cobrada a respectiva taxa de publicidade. Art. 165 No caso de autorizaes para veculos, dever ser ouvida tambm a Autoridade Municipal de Trnsito que, aps a autorizao, providenciar portaria e placa apropriada indicando a reserva de vaga para o servio licenciado. Art. 166 As bancas e veculos utilizados nos servios de chaveiros devero apresentar bom estado de conservao. Pargrafo nico. Aplica-se s bancas e veculos de chaveiro, no que couber, as disposies relativas autorizao para banca de jornal e revistas. Art. 167 Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano, no prazo mximo de 180 (centro e oitenta) dias, estabelecer limites no quantitativo de licenas em cada bairro ou regio da cidade. Art. 168 Fica obrigatria a pintura da inscrio municipal na parte superior da face lateral externa da banca na cor preta com altura da fonte mnima de 0,10m (dez centmetros). Art. 169 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 da Lei n 2597/08. SEO VI DAS BARRACAS Art. 170 proibida a autorizao para localizao de barracas para fins comerciais, nos passeios e nos leitos dos logradouros pblicos, salvo as excees previstas neste Cdigo. Pargrafo nico. As prescries do presente artigo no se aplicam s barracas mveis, quando instaladas nos dias e horrios determinados pela Administrao Municipal. Art. 171 As barracas, cuja instalao seja permitida, conforme as prescries deste Cdigo, e mediante autorizao da Administrao Municipal, solicitada pelos interessados, devero apresentar bom aspecto esttico. 1 As barracas de que trata o presente artigo devero obedecer s especificaes tcnicas estabelecidas pela Administrao Municipal. 2 A instalao de barracas dever obedecer s seguintes exigncias: I - ficar fora da faixa de rolamento do logradouro pblico e no prejudicar o estacionamento de veculos; II - no prejudicar o trnsito de pedestres, quando localizada no passeio; III - no ser localizada em reas ajardinadas; IV - Manter durante todo o horrio de funcionamento, e at a desocupao da rea, um servio de limpeza das caladas e das reas ocupadas e prximas, utilizando para tais utenslios apropriados para a remoo dos detritos. Art. 172 Nas festas de carter pblico ou religioso podero ser instaladas barracas provisrias para divertimentos. 1 As barracas devero funcionar exclusivamente no horrio e no perodo fixado para a festa para a qual foram autorizadas. 2 Quando destinadas venda de alimentos e bebidas as barracas devero ter autorizao expedida pela autoridade sanitria competente. Art. 173 Nos festejos juninos e eventos congneres podero ser instaladas barracas provisrias para venda de artigos relativos poca. Art. 174 Nas festas de Natal e Ano Novo e nos festejos carnavalescos, ser permitida a instalao de barracas para venda de artigos prprios aos referidos perodos, bem como de alimentos e bebidas. Art. 175 A barraca instalada sem autorizao ou em desacordo com esta poder ser apreendida, bem como os equipamentos e mercadorias utilizados pelo infrator. Art. 176 proibida a comercializao de bebidas em garrafas de vidro. Art. 177 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO VII DO EMPACHAMENTO DAS VIAS PBLICAS Art. 178 A ningum lcito empachar a via pblica sob qualquer pretexto, salvo nas excees previstas por este Cdigo.
Pargrafo nico. A autorizao para interdio de logradouro pblico para realizao de eventos far-se- atravs de processo regular dirigido ao rgo competente. Art. 179 Os tapumes provisrios exigidos nas construes e demolies no podero ultrapassar a metade dos passeios, nem estorvar a iluminao pblica e a visibilidade das placas designativas de ruas, de aparelhos ou outros instrumentos de sinalizao. Art. 180 Os andaimes e tapumes no podero causar danos s rvores pblicas, iluminao, sinalizao e redes de distribuio de energia e telefonia. Art. 181 Devero ser retirados os andaimes e tapumes nas paralisaes de obras por mais de 30 (trinta) dias, ficando o responsvel pela obra obrigado a desimpedir a via pblica, sob pena de multa. Art. 182 Os coretos e palanques provisrios s podero ser armados em logradouros pblicos mediante autorizao prvia da Administrao Municipal e desde que os responsveis pelos comcios polticos, pelas festividades religiosas, cvicas ou de carter popular assinem, no rgo competente, um termo de compromisso do qual conste a sua responsabilidade por danos que porventura possam ser causados aos bens pblicos ou a terceiros e pela sua retirada no prazo constante da autorizao. 1 A remoo do palanque ou coreto dever ocorrer no prazo mximo de 24h (vinte e quatro horas), contadas a partir do trmino dos festejos ou das solenidades. 2 No sendo cumprido o disposto no pargrafo anterior, a Administrao Municipal, atravs de seus rgos, promover a sua apreenso, correndo por conta do responsvel todas as despesas decorrentes do desmonte, transporte e depsito. Art. 183 Nenhum material poder permanecer no logradouro pblico, salvo aqueles cuja descarga no possa ser feita diretamente no interior do imvel, sendo a estes toleradas a permanncia no logradouro pblico por um perodo de tempo no superior s 24h (vinte e quatro horas) e desde que no haja interrupo de trnsito. 1 A descarga de material que por suas condies obrigue a uma interrupo do uso do logradouro pblico, s poder se processar aps a autorizao do rgo competente da municipalidade. 2 Excetuam-se s vedaes do caput deste artigo os resduos da Construo Civil e as caambas estacionrias, que devero obedecer a Lei Municipal n 1.212 de 21/09/1993 e suas alteraes posteriores e Resolues Tcnicas Normativas expedidas pela CLIN. Art. 184 expressamente proibida a utilizao do passeio pblico ou rea de afastamento, limitado a partir da soleira dos acessos dos estabelecimentos comerciais, para guarda, depsito, exposio ou demonstrao de mercadorias. Art. 185 proibida a colocao ou uso, no passeio pblico ou rea de afastamento, de engenho que possa causar dano ou acidente ao transeunte, bem como aqueles que possam impedir o livre trnsito ou possam provocar acidentes s pessoas com deficincia fsica e mental, salvo as permitidas por este cdigo. Art. 186 proibida a utilizao de contenes ou protees metlicas pontiagudas, tubos rgidos verticais e outros que, de alguma forma, impeam o trnsito ou ofeream risco ou perigo iminente a pedestres nos passeios pblicos ou proximidades destes. Art. 187 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes contidas no art. 180. Multa - valor de referncia M2 Anexo I da Lei n 2597/08. II - infrao s determinaes estabelecidas nos arts. 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184 ou 185. Multa - valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. III - infrao s determinaes previstas no art. 186. Multa - valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO VIII DAS JARDINEIRAS E FRADES Art. 188 As jardineiras e os frades colocados nos passeios pblicos dependem de autorizao prvia da Administrao Municipal e devero respeitar os modelos e medidas aprovados pelo rgo competente da Administrao Municipal. Art. 189 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08.
SEO IX DOS QUIOSQUES Art. 190 Esta seo tem por finalidade disciplinar o comrcio em quiosques em logradouros pblicos do Municpio de Niteri. Art. 191 A Administrao Municipal definir os locais onde podero ser instalados os quiosques, os modelos e o tipo de comrcio a ser praticado. Art. 192 O licenciamento de quiosques em reas pblicas ser feito pelo rgo competente da Administrao Municipal. Art. 193 No Alvar de Autorizao Temporria devero constar: I - nome ou razo social do titular; II - CPF ou CNPJ do titular; III - localizao, dimenses e rea a ser ocupada; IV - horrio de funcionamento; V - nmero da inscrio municipal; VI - nmero do processo de concesso do Alvar; VII - atividades a serem exercidas; VIII - quantidade de mdulos autorizados; IX - restries se forem o caso; e X - prazo de validade da licena. Pargrafo nico. O Alvar de Autorizao Temporria dever ser mantido no quiosque, em local visvel, e exibido fiscalizao quando solicitado. Art. 194 Os funcionrios que trabalharem nos quiosques devero manter-se devidamente trajados e calados, conforme legislao prpria. Art. 195 O local e as adjacncias dos quiosques devero ser mantidos sempre limpos, com o correto acondicionamento dos resduos, em perfeitas condies de higiene pelo permissionrio, responsabilizando-se o mesmo por quaisquer danos que causar ao logradouro pblico, ao mobilirio urbano e s reas verdes. Pargrafo nico. Os quiosques devero ter recipientes adequados destinados ao depsito do lixo. Art. 196 proibido ao permissionrio: I - o uso de qualquer processo ruidoso na rea externa do quiosque; II - a utilizao de caixas, caixotes ou similares, na rea externa; III - instalar ou colocar objetos no solo seja qual for a finalidade; e IV - a utilizao ainda que momentnea, das reas destinadas a jardins, fontes, chafarizes, esttuas, monumentos, rvores, postes e demais mobilirios urbanos. Art. 197 A Fiscalizao de Posturas atuar periodicamente verificando a regularizao e o funcionamento dos quiosques. Art. 198 O comrcio das bebidas ser permitido em frascos plsticos e latas, sendo expressamente vedada sua comercializao em recipientes de vidro. Pargrafo nico. As bebidas somente podero ser servidas, quando for o caso, em copos descartveis. Art. 199 A autorizao para o uso de mdulos (mesas e cadeiras) ser objeto de regulamentao prpria. Art. 200 O no cumprimento das normas estabelecidas neste Captulo poder sujeitar o infrator s seguintes penalidades: I - multa; II - apreenso de mercadorias e equipamentos; III - suspenso da atividade por 30 (trinta) dias; e IV - cassao do Alvar, quando ocorrer reincidncia de infrao s normas deste Cdigo. Art. 201 Havendo reincidncia de infrao, o permissionrio ser intimado a desocupar o quiosque no prazo de 30 (trinta) dias. 1 Aps o trigsimo dia descumprida a intimao, a Fiscalizao de Posturas proceder a retirada das mercadorias recolhendo-as ao depsito pblico, com a lavratura do competente auto de apreenso. 2 A devoluo do material apreendido ser feita por deciso da autoridade competente, mediante processo de recurso requerido pelo titular da permisso at o prazo de 10 (dez) dias contados da data da apreenso. Art. 202 S ser concedida uma licena por pessoa fsica ou jurdica. Art. 203 A outorga ser concedida em carter pessoal e intransfervel. Art. 204 proibida qualquer alterao nas caractersticas originais dos quiosques, salvo autorizao expressa da Administrao Municipal.
Art. 205 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao determinao contida no art. 192. Multa - valor de referncia M20 Anexo I da Lei n 2597/08. II - infrao s demais determinaes estabelecidas nesta Seo. Multa - valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. TTULO VI DO USO ADEQUADO DAS PRAIAS CAPTULO I DISPOSIO GERAL Art. 206 A utilizao da orla martima, considerada como o trecho compreendido entre a gua e o calado contguo s edificaes, bem como a utilizao dos rios, lagos e lagoas do Municpio, para o exerccio das atividades abaixo discriminadas, obedecero, alm das exigncias da legislao complementar, s disposies deste Cdigo e, quando necessrio ser submetida autorizao prvia da Unio ou do Estado. CAPTULO II DAS ATIVIDADES DESPORTIVAS E RECREATIVAS Art. 207 A explorao de atividades esportivas ou recreativas na orla martima, nos rios, lagos e lagoas, ficam sujeitas autorizao prvia da Secretaria Municipal de Esportes, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hdricos e da Secretaria Municipal de Fazenda. 1 Os autorizados respondero exclusivamente por eventuais danos sofridos pelos usurios nas respectivas atividades, e por danos causados ao patrimnio pblico e ao meio ambiente. 2 O autorizado dever apresentar garantia a fim de assegurar as eventuais reparaes referidas no pargrafo anterior, para a concesso de autorizao. Art. 208 O pedido de autorizao para o exerccio da atividade, dever ser protocolado na Secretaria Municipal de Fazenda, e instrudo com os documentos abaixo relacionados e ficar sujeito a anuncia da Secretaria de Esportes: I - ficha de consulta prvia de local; II - carto do CNPJ ou CPF; III - comprovante de inscrio no cadastro da Secretaria Municipal de Fazenda; IV - autorizao da Secretaria de Patrimnio da Unio, quando for o caso; V - da Capitania dos Portos, quando for o caso; VI - Comprovao de capacidade tcnica do responsvel pela atividade, quando for o caso. Art. 209 Da autorizao constaro o local, o horrio e a modalidade esportiva ou recreativa autorizada, no sendo permitida a alterao destes dados sem o consentimento da Secretaria de Esportes. SEO I DOS JET-SKIS, BANANA BOAT E SIMILARES Art. 210 A atividade de locao de equipamentos flutuantes puxados a barco a motor, como banana boat e similares, e a de jet-ski e similares, dependem de autorizao prvia da Administrao Municipal e da Captania dos Portos. Art. 211 Nas lagoas e lagos de parques do Municpio s sero permitidos pedalinhos e barcos de pequeno porte sem motor, com at 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) de comprimento e em pontos previamente autorizados. Pargrafo nico. vedada a utilizao de pedalinhos e congneres em mar aberto. Art. 212 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO II DAS ESCOLINHAS DE ESPORTES Art. 213 Consideram-se escolinhas de esporte os servios de ensino de modalidades esportivas e recreativas prestados nas areias das praias, como vlei, futebol, futevlei, ginstica, surf, remo, vela e similares. Pargrafro nico. As atividades relacionadas no caput dependem de autorizao prvia.
Art. 214 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO III DOS ANIMAIS Art. 215 proibida a presena de animais na areia das praias do Municpio, exceto os ces guias, considerando-se infrator o proprietrio ou o condutor do animal. 1 Caber ao Centro de Controle de Zoonoses zelar pelo fiel cumprimento da norma, de ordem pblica, estabelecida no caput, atravs de determinao legal aos infratores condutores dos animais, advertindo-os sobre a obrigao de retirada do animal do local, sob pena de conduo coercitiva do responsvel Delegacia Policial. 2 Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses podero solicitar apoio a Guarda Municipal ou a Polcia Militar sempre que necessrio, para o fiel cumprimento de suas determinaes. 3 Os animais que estiverem sem responsvel sero retirados da praia pelo Centro de Controle de Zoonoses. Art. 216 obrigatrio o uso de coleiras em ces, atreladas s guias, nos logradouros pblicos, em especial nas caladas contguas s areias das praias. Art. 217 obrigatrio o recolhimento, pelo responsvel, das fezes deixadas por seus animais no logradouro pblico. Art. 218 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO IV DOS EVENTOS Art. 219 A realizao de eventos na orla martima depender de prvia autorizao da Secretaria de Patrimnio da Unio, e da Administrao Municipal, na forma definida em regulamentao especfica. Pargrafo nico. A autorizao prvia da Secretaria de Patrimnio da Unio s aplicvel nas praias de sua responsabilidade. Art. 220 Em nenhuma hiptese poder ser totalmente impedida a circulao na faixa da areia. Art. 221 A realizao de eventos na orla martima sem a devida autorizao acarretar a aplicao de multas, pela Fiscalizao de Posturas, alm da interdio imediata do evento e apreenso dos equipamentos. Art. 222 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao determinao contida no art. 220. Multa - valor de referncia M10 Anexo I da Lei n 2597/08. II - infrao determinao estabelecida no art. 219. Multa - valor de referncia M20 do Anexo I da Lei n 2597/08. SEO V DAS DISPOSIES FINAIS Art. 223 proibida a colocao de qualquer meio de publicidade ou exibio de anncio nas areias das praias, salvo disposio em contrrio. Art. 224 A colocao de mesas e cadeiras nas areias das praias depende de autorizao prvia da Administrao Municipal, que ser objeto de regulamentao prpria. 1. A colocao de cadeiras e mesas nas areias das praias fica limitada ao horrio diurno, devendo obrigatoriamente, ser retiradas no perodo noturno. 2. proibida a instalao de mesas e cadeiras nas praias de Itacoatiara e do Sossego. Art. 225 A utilizao irregular das praias sujeitar o infrator apreenso de mercadorias e equipamentos. Art. 226 A devoluo do material apreendido ser feita mediante processo regular, requerido pelo titular, at o prazo de 10 (dez) dias contados da data da apreenso, junto ao rgo responsvel pela apreenso. Art. 227 Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao determinao contida no art. 223. Multa - valor de referncia M5 Anexo I da Lei n 2597/08. II - infrao determinao estabelecida no art. 224. Multa - valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08, por mdulo irregular.
TTULO VII DOS MEIOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA CAPTULO I DISPOSIES GERAIS Art. 228 No que compete preservar a paisagem urbana das agresses visuais, considerando que o ordenamento e a disciplina das condies em que se autoriza a instalao de engenhos publicitrios e a necessidade de se dotar os rgos de urbanismo, controle do meio ambiente, tributrios e fiscais dos mecanismos capazes de regulamentar esta atividade, fica estabelecido as exigncias e normas a serem geridas pela Administrao Municipal. Art. 229 A divulgao de mensagens, por qualquer meio, em logradouros pblicos e em locais expostos ao pblico, somente ser realizada em conformidade com as normas estabelecidas nesta legislao. Art. 230 So diretrizes para o ordenamento da publicidade na paisagem do Municpio: I - assegurar a compatibilidade entre os interesses individuais e os interesses da coletividade; II - garantir condies de segurana e conforto de pedestres, veculos e edificaes; III - preservar valores paisagsticos, naturais, histricos e culturais da cidade; IV- contribuir para o bem estar fsico e mental da populao; V - estabelecer o equilbrio dos diversos agentes atuantes no Municpio, incentivando a cooperao de organizaes e cidados na melhoria da paisagem do Municpio. Art. 231 Para fins desta legislao, entende-se por: I - afastamento entre engenhos medida linear, em projeo horizontal, entre bordas laterais de dois engenhos; II - agrupamento de engenhos conjunto de dois engenhos do tipo outdoor ou painel, com afastamento mximo de 3,00m (trs metros) entre engenhos contguos; III - altura do engenho diferena entre as alturas mximas e mnimas do engenho; IV- altura mxima do engenho diferena entre a cota do ponto mais alto do engenho e a cota do meio fio que lhe fronteirio; V - altura mnima do engenho diferena entre a cota do ponto mais baixo do engenho e a cota do meio fio que lhe fronteirio; VI - anncio qualquer manifestao que, por meio de palavras, imagens, efeitos luminosos ou sonoros, divulguem idias, marcas, produtos ou servios, identificando ou promovendo estabelecimentos, instituies, pessoas ou coisas, assim como oferta de benefcios; VII - rea de exposio superfcie disponvel para a colocao do anncio; VIII - rea do anncio rea da superfcie do menor paralelogramo que contm o anncio; IX- rea total do anncio soma das reas das superfcies que contm o(s) anncio(s); X - busdoor todo tipo de veiculao de publicidade no vidro traseiro do nibus; XI - empena cega fachada(s) que no apresenta(m) vo(s) ou abertura(s); XII - envelopamento mensagem veiculada em veculos atravs da pintura ou aplicao de adesivo em toda ou parcial carroceria; XIII - evento de curta durao aquele com durao mxima de 10 (dez) dias; XIV - galeria espao de livre acesso pblico, destinado circulao de pedestres, em rea externa ou interna das edificaes; XV - grafismo artstico painel mural contendo ilustrao artstica elaborada por artista renomado ou profissional qualificado; XVI - local exposto ao pblico qualquer rea, construo ou edificao pblica ou privada, onde sejam visualizados anncios; XVII - marca registrada ttulo, nome ou logomarca registrado no INPI Instituto Nacional de Propriedade Industrial; XVIII - meio canal ou veculo utilizado para transmisso de uma mensagem; XIX - mensagem o uso organizado de sinais que servem de suporte comunicao, sendo transmitida atravs de anncio; XX- outdoor o engenho destinado a colagem de folhas de papel ou fixao de lona vinil; XXI - painel backlight o painel iluminado internamente, por trs da mensagem; XXII - painel frontlight - o painel iluminado externamente, pela frente da mensagem; XXIII - publicidade ou propaganda qualquer forma de propagao de idias, marcas, produtos, mercadorias ou servios; XXIV - quadro superfcie disponvel para a colocao de anncio;
XXV - totem pea especial, monoltica em sua aparncia, destinada exclusivamente identificao do estabelecimento ou do produto atravs da sua logomarca; XXVI - triface painel composto de um conjunto de prismas (triedros), que giram em torno de seus eixos longitudinais, formando trs mensagens distintas e em seqncia; Art. 232 Para cumprimento das diretrizes estabelecidas no artigo 230 desta Lei, fica proibida a colocao de qualquer meio publicitrio, propaganda ou exibio de anncio, seja qual for sua finalidade, forma ou composio nos seguintes casos: I - quando deprecie a paisagem urbana e/ou natural; II - em inscries, pintura ou colagem na pavimentao das ruas, meio-fio e caladas, muros, colunas e postes da rede eltrica, cais, balaustradas, muralhas, grade de praas pblicas e bancos pblicos, exceto nas situaes previstas nesta Lei; III - quando prejudique a iluminao ou a ventilao da edificao em que estiver instalado ou das edificaes vizinhas; IV- quando, devido s suas dimenses, formas, cores, luminosidade ou por qualquer outro motivo, prejudique a perfeita visibilidade e compreenso dos sinais de trnsito e de combate a incndio, a numerao imobiliria, a denominao dos logradouros e outras mensagens destinadas orientao do pblico; V - nas partes internas e externas de cemitrios, exceto o letreiro identificador; VI - nas margens de rios, lagoas, e praias; VII - em posio que venha obstruir a visualizao de engenhos j existentes; VIII - anncios explorados por empresas de publicidade nas reas comuns de grupos de lojas, centros comerciais e shopping centers; IX- nos muros frontais, mesmo para fixao de faixas provisrias ou pintura; X- nos postes da rede de iluminao pblica exceto as institucionais e em rvores; XI- nas Zonas de Proteo Integral, Zonas de Preservao da Vida Silvestre e reas de Preservao Permanente; XII- nos viadutos e a 50,00m (cinqenta metros) das entradas e sadas dos tneis. Art. 233 Os meios publicitrios caracterizam-se segundo a mensagem, o suporte, a durao, a apresentao, a mobilidade, a animao e a complexidade. Art. 234 A mensagem pode ser: I - identificadora aquela que identifica o nome e/ou a atividade principal exercida no local de funcionamento do estabelecimento; II - publicitria aquela que divulga exclusivamente propaganda; III - indicativa ou orientadora aquela que contm orientaes ou servios das instituies pblicas ou privadas, podendo ser indicadores de logradouros, direo de bairros, parada de coletivos, hora e temperatura, localizao de estabelecimentos e outros; IV- institucional aquela que transmite informaes do poder pblico, organismos culturais, entidades beneficentes e similares, sem finalidade comercial; V - mista aquela que transmite mensagem orientadora, institucional ou identificadora associada mensagem publicitria. Art. 235 O suporte pode ser: I - preexistente so as superfcies existentes que podem ser utilizadas com a funo de sustentao dos anncios; II - autoportante so estruturas autnomas, construdas especialmente para sustentao dos anncios. Art. 236 A apresentao a caracterstica que diz respeito ao aspecto como a mensagem mostrada: I - no iluminado meio que no dispe de qualquer fonte de iluminao; II - luminoso meio dotado de iluminao a partir de fonte prpria (interna); III - iluminado meio dotado de iluminao a partir de fonte externa ou projetada. Art. 237 A mobilidade a caracterstica que se relaciona com o deslocamento: I - fixo meio que no pode ser deslocado; II - mvel meio que pode ser deslocado em bases mveis. Art. 238 A animao a caracterstica relativa movimentao das mensagens: I - esttico meio cujas mensagens no so dotadas de qualquer movimento; II - dinmico meio que apresenta alguma forma de movimento mecnico, eltrico, eletrnico, elico ou hidrulico. Art. 239A complexidade diz respeito s caractersticas tcnico funcionais dos meios: I - simples meio de menor complexidade tcnico funcional; II - especial meio de maior complexidade tcnico funcional, apresentando uma das seguintes caractersticas: a) disponha de rea de exposio por face superior a 50,00m (cinqenta metros quadrados);
b) possua dispositivos mecnicos, eltricos, eletrnicos, elicos ou hidrulicos, com exceo da iluminao; c) utilize gs no seu interior; d) possua acrscimos laterais, frontais ou com animao dinmica durante o perodo de exibio do anncio; e) esteja instalado em cobertura, telhado ou em empena cega. Art. 240 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO II DAS CONDIES GERAIS Art. 241 No permitido o uso de publicidade nas fachadas das edificaes coletivas estritamente residenciais, salvo em empenas cegas. Art. 242 Quando, num nico imvel, existir mais de um engenho, os demais devem estar agrupados de modo a constituir conjunto harmonioso e, para tanto, deve haver concordncia em suas faces superiores e inferiores. Art. 243 O pedido de exibio de publicidade em cobertura, telhado ou empena cega, deve ser instrudo com fotografias do local, em tamanho 0,13m x 0,18m (treze por dezoito centmetros), alm do projeto do engenho que deve estar assinado por profissional responsvel, engenheiro ou arquiteto, pela sua colocao e segurana. 1 Nas edificaes residenciais coletivas ou mistas a exibio desse tipo de publicidade depende de autorizao do respectivo condomnio, na forma da lei, registrada no Cartrio de Ttulos e Documentos; 2 Os engenhos publicitrios de que trata o caput deste artigo sujeitam-se anlise especial. 3 Nas empenas cegas, s permitido um nico anncio, que no pode ultrapassar os limites da mesma, deve estar instalado sempre no mesmo plano da empena e sua projeo horizontal no deve ultrapassar o limite de 0,30m (trinta centmetros). Art. 244 Para instalao de engenhos publicitrios em Zonas de Conservao da Vida Silvestre, em Zonas de Restrio Ocupao, em Unidades de Conservao e em reas de Especial Interesse Ambiental, at sua regulamentao, dever ser consultada a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hdricos. Art. 245 Para instalao de engenho em reas de Preservao do Ambiente Urbano (APAU) e nas proximidades de bens tombados dever ser consultada a Secretaria Municipal de Cultura. Art. 246 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO III DOS ENGENHOS PUBLICITRIOS SEO I DOS PAINIS E OUTDOORS Art. 247Outdoor o engenho publicitrio que pode divulgar mensagens publicitrias, institucionais ou mistas, constitudo de materiais durveis, com estrutura de sustentao exclusivamente metlica e dimenses padronizadas de trs metros de altura por nove metros de comprimento, destinado colagem de cartazes substituveis em folhas de papel ou fixao de lona vinil, devendo observar as seguintes caractersticas: I - deve dispor de molduras retas, sem recortes, cantos em meia esquadria, com largura padronizada em 0,25m (vinte e cinco centmetros), pintada na cor caracterstica de cada empresa; II - deve dispor de altura mxima do engenho de 6,50m (seis metros e cinqenta centmetros) em relao cota de implantao, salvo nos terrenos em declive, quando a altura mxima do engenho deve ser medida em relao ao meio fio que lhe for fronteirio. III - todo e qualquer outdoor deve conter, obrigatoriamente, a identificao da empresa exibidora, bem como o nmero do processo que originou a autorizao, em letras de 0,11m (onze centmetros) de altura na cor preta na tipologia Helvtica ou similar (letra sem serifa ou fantasiosa), em fundo branco, aplicado na parte superior externa da moldura, sempre voltado para a via; Art. 248 Mediante a evoluo dos meios de divulgao externa fica estabelecido que todos os engenhos publicitrios do tipo outdoor dever se enquadrar na padronizao especificada abaixo no prazo mximo de 24 (vinte e quatro) meses a contar da publicao desta legislao: I - deve dispor de toda sua estrutura inclusive a de sustentao exclusivamente metlica; II - deve dispor de molduras retas, sem recortes, cantos em meia esquadria, com largura padronizada entre 0,10m (dez centmetros) e 0,20m (vinte centmetros), pintada na cor caracterstica de cada empresa; III - o material de veiculao da publicidade dever ser exclusivamente em lona vinil.
Art. 249 As empresas que no cumprirem a determinao de que trata o artigo anterior dentro do prazo estabelecido, tero as autorizaes canceladas e seus engenhos publicitrios incontinentemente recolhidos ao Depsito Pblico. Art. 250 Painel o engenho publicitrio que pode divulgar mensagens identificadoras, publicitrias, institucionais ou mistas, com superfcies regulares, afixados em estruturas autoportantes. 1 Os painis podem ser do tipo simples pintado ou lona, luminoso (backlight), iluminado (frontlight), triface, eletrnico publicitrio dinmico. 2 Quando o painel for luminoso ou iluminado, toda a instalao eltrica interna deve ser embutida em tubulao apropriada e a externa no padro da concessionria de energia eltrica. 3 O engenho do tipo painel deve dispor de: I - altura mxima do engenho de 20,00m (vinte metros), com rea total do anncio mxima de 30,00m2 (trinta metros quadrados) por face, para painis apoiados em estrutura constituda em um nico tubo; II - todo painel, exceto aqueles com mensagem estritamente identificadora, deve conter, obrigatoriamente, a identificao da empresa exibidora, bem como o nmero do processo que originou a autorizao, em letras de 0,30m (trinta centmetros) de altura, na cor preta em tipologia Helvtica ou similar (letra sem serifa ou fantasiosa), em fundo branco aplicado numa faixa de no mnimo 0,40m (quarenta centmetros) de altura imediatamente abaixo da rea de exposio do anncio, sempre voltado para a via. 4 Todos os engenhos publicitrios do tipo painel devero ser confeccionados exclusivamente com estrutura metlica. As empresas tero o prazo de 12 (doze) meses a contar da publicao desta legislao para se enquadrarem no formato. Art. 251 Ao painel eletrnico publicitrio dinmico, enquadrado, conforme o artigo 239, como especial quanto complexidade aplicam-se as normas estabelecidas nos artigos anteriores desta seo e sujeita-se anlise especial. Art. 252 Fica proibida, com exceo dos anncios contidos em mobilirios urbanos, a instalao de engenhos publicitrios em todas as suas formas, em terrenos, muros, caladas e viadutos ao longo dos seguintes logradouros e bairros: I - Avenida Jornalista Alberto Francisco Torres; II - Avenida Quintino Bocaiva; III - Avenida Prefeito Silvio Picano; IV - Avenida Carlos Ermelindo Marins; V - Avenida Gal. Milton Tavares de Souza; VI - Avenida Visconde do Rio Branco (lado par); VII - Avenida Presidente Franklin Roosevelt; VIII - no Caminho Niemeyer; IX - Estrada Leopoldo Fres; X - Praia de Piratininga - Avenida Almirante Tamandar (trecho do DPO at a Rua General Cristvo Barcelos); XI - Bairro de Camboinhas; XII - Bairro de Itacoatiara; XIII - Estrada da Florlia; XIV - Avenida Rui Barbosa; XV- Orla da Lagoas; XVI- Praia de Itaipu; XVII Rua General Cristvo Barcelos (Prainha de Piratininga); XVIII - Praia das Flechas (Praia Joo Caetano); XIX - Avenida Engenheiro Martins Romeo; XX - Avenida Benjamin Sodr; XXI - Rua Alexandre Moura; XXII - Estrada General Eurico Gaspar Dutra; XXIII - Estrada do Forte Imbui; XXIV - Avenida Central Ewerton Xavier da Rua Georgina da Conceio (antiga Rua A) at Rua Ministro Geraldo Bezerra de Menezes (antiga Rua Itlia); XXV - Estrada Francisco da Cruz Nunes (trecho entre o retorno da vertente da Estrada at a confluncia desta Estrada com a Estrada Eng Manoel Pacheco de Carvalho) e no trecho da Rtula da entrada de Itacoatiara at a Praia de Itaipu; XXVI - Estrada Eng Manoel Pacheco de Carvalho (trecho entre a vertente da Estrada at a confluncia desta Estrada com a Estrada Francisco da Cruz Nunes); XXVII - Estrada Caetano Monteiro no trecho compreendido entre o nmero XXXX a Rua Uruguai.
Pargrafo nico. Inclui-se nesta proibio a instalao de engenhos publicitrios em outras vias cuja visualizao se d, propositalmente a partir das vias relacionadas nos incisos anteriores. Art. 253 Em terrenos privados, edificados ou no, a projeo do engenho do tipo outdoor e painel deve respeitar o alinhamento adotado para a construo, se existente, nos lotes contguos, estabelecimento comercial. Art. 254 Os engenhos do tipo outdoor ou painel devero ser conservados em boas condies, preservados os aspectos estticos e de segurana, devendo ser mantido fundo branco quando no houver mensagem anunciada, observadas ainda, as seguintes disposies: I - quando instalados ao longo das estradas municipais, estaduais e federais, admite-se o agrupamento de engenhos publicitrios, composto de no mximo 2 (duas) unidades, sendo que o afastamento entre agrupamentos e/ou entre engenhos do tipo outdoor e painel no pode ser inferior a 100,00m (cem metros); II - quando instalados ao longo das demais vias admite-se o agrupamento de engenhos, composto de, no mximo, 2 (duas) unidades, sendo que o afastamento entre agrupamentos e/ou engenhos no pode ser inferior a 50,00m (cinqenta metros); III - nos casos onde o engenho ou agrupamento de engenhos, do tipo outdoor ou painel, estiver instalado de tal forma que s seja visualizado, em um sentido da via, poder ser instalado outro engenho ou agrupamento, com distncia inferior s definidas pelos incisos I e II, desde que a visualizao deste se d, somente pelo sentido contrrio da mesma via. Art. 255 Os responsveis pela instalao de engenhos do tipo outdoor ou painel ficam obrigados a manter em perfeito estado de limpeza e conservao, nos limites do terreno, enquanto durar a autorizao, a rea definida por uma linha distante de 4,00m (quatro metros) de cada extremidade do engenho e pela faixa entre esta rea e o alinhamento de testada do imvel. SEO II DOS LETREIROS Art. 256 Letreiro o engenho basicamente de mensagem identificadora do estabelecimento, podendo tambm se apresentar com mensagem mista. Art. 257 Os letreiros so permitidos nas fachadas das edificaes e sobre e sob as marquises, respeitadas as restries nas reas para onde houver legislao especfica e observadas as seguintes condies: I - nos letreiros enquadrados como mistos, a publicidade associada ao nome do estabelecimento no pode ultrapassar 1/3 (um tero) da rea do anncio e deve se referir exclusivamente aos produtos e servios correlatos com a atividade principal do estabelecimento.; II - o letreiro apoiado sobre marquise no pode ultrapassar o comprimento desta e deve respeitar a altura do engenho limite de 1,00m (um metro); III - nenhum letreiro com projeo horizontal superior a 0,20m (vinte centmetros) pode fixar-se em altura inferior a 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) em relao ao nvel do passeio; IV - o ponto mximo de afastamento da projeo horizontal dos letreiros colocados de forma inclinada ou perpendicular ao plano da fachada de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), no podendo, entretanto, ultrapassar a largura da marquise, devendo manter uma distncia de, no mnimo, 0,60m (sessenta centmetros) do meio fio; V - Nas edificaes comerciais ou mistas, cada anncio no pode exceder os limites da fachada de cada unidade comercial; VI - no interior de galerias, tanto pblicas quanto privadas, os letreiros nas fachadas devem estar afixados na posio paralela a estas, vedada a fixao de engenhos publicitrios no teto, exceto quando regulamentado em projeto especial; VII - os totens utilizados como letreiros devem ter a projeo horizontal contida em um crculo de 1,20m (um metro e vinte centmetros) de dimetro; VIII - vedada a pintura de letreiros nas portas de estabelecimentos comerciais; IX - a exibio de letreiros em toldos ser restrita ao nome, telefone, logotipo e atividade principal do estabelecimento e a rea total do anncio no poder ser superior a 10% (dez por cento) da rea do toldo. Art. 258 Nos grandes Centros Comerciais (Shopping Centers), os suportes correspondentes s fachadas ficam restritos identificao do empreendimento Shopping Centers e dos estabelecimentos neles contidos, admitindose a colocao de mais de um engenho publicitrio. Pargrafo nico - Painel ou totem podem ser utilizados exclusivamente para a identificao do empreendimento, com a logomarca do Shopping Centers.
Art. 259 Para Postos de Abastecimento, Revendas e Concessionrias de Veculos, o letreiro instalado em suporte autoportante do tipo bandeira ou totem, deve conter exclusivamente a logomarca identificadora do estabelecimento ou do produto e sua instalao deve respeitar o alinhamento de testada enquanto que os demais letreiros, inclusive os obrigatrios por lei, devem respeitar o alinhamento de construo. Pargrafo nico. Para as lojas de convenincia, aplicam-se os dispositivos desta Lei, referentes a letreiros afixados em estabelecimentos comerciais. Art. 260 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO IV DOS ANNCIOS NAS REAS DE PRESERVAO DO AMBIENTE URBANO (APAU) Art. 261 Compete Comisso de Anlise das APAU examinar e deliberar sobre a colocao de anncios nas APAU. Art. 262 Ficam definidos os seguintes tipos de suporte de anncios: I - letreiros paralelos fachada; II - letreiros perpendiculares fachada e a elas aplicados; III - letreiros na forma de painis perpendiculares fachada em postes apoiados no solo e fora da rea pblica, em terrenos privados; IV - letras pintadas ou aplicadas diretamente sobre a fachada; V - murais artsticos sobre empenas cegas; VI - letras pintadas ou aplicadas sobre vidros; VII - galhardetes perpendiculares fachada e a ela aplicados. Pargrafo nico. Somente ser permitida a instalao de um nico tipo de suporte por fachada. Art. 263 Fica proibida a instalao de anncio cujo suporte prejudique a visibilidade dos elementos decorativos dos imveis de interesse para a preservao das APAU. Pargrafo nico. Em qualquer caso, fica proibida a colocao de anncios sobre a marquise. Art. 264 Fica proibida a instalao de engenhos publicitrios tipo outdoor e painel na APAU. Art. 265 A superfcie total dos suportes paralelos fachada em cada pavimento e por fachada no poder exceder a rea equivalente a largura da fachada do estabelecimento multiplicada por 0,50m (cinqenta centmetros). Pargrafo nico. As bordas de toldos no pavimento trreo podero conter o nome do estabelecimento ou atividade as que correspondem independentemente do estabelecido no caput deste artigo. Art. 266 Para os imveis passveis de renovao, os letreiros paralelos fachada sero permitidos somente abaixo da cota da laje de cobertura do trreo, no podendo exceder espessura de 0,20m (vinte centmetros). Pargrafo nico. Quando colocadas sobre portas e outros vos de acesso, os letreiros paralelos fachada devero permitir uma altura livre mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros), medidas da soleira sua face inferior. Art. 267 Para os imveis de interesse para preservao, os letreiros paralelos fachada devero: I - encaixar-se nos vos das portas ou vitrines, faceando a parte inferior das vergas, sem projetar-se alm do plano da fachada; II - permitir uma altura livre de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) no caso de portas, medidas da soleira face inferior do letreiro; III - no exceder em altura 0,50m (cinqenta centmetros) a espessura mxima de 0,20m (vinte centmetros). Art. 268 Os letreiros perpendiculares fachada devero: I - ser fixados na fachada do pavimento trreo; II - permitir altura livre de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) medida do passeio borda inferior do letreiro; III - no exceder a 0,50m (cinqenta decmetros quadrados) por face e 0,20m (vinte centmetros) de espessura; IV - manter visvel todos os elementos decorativos da fachada; Art. 269 Os letreiros em letras aplicadas diretamente sobre a fachada devero respeitar as seguintes determinaes: I - no devero interceptar elementos decorativos nas fachadas; II - no devero ressaltar do plano da fachada mais de 0,10m (dez centmetros); III - nos imveis de interesse para preservao, no exceder 0,50m (cinqenta centmetros) de altura. Art. 270 Os letreiros em letras pintadas devero respeitar as seguintes determinaes: I - somente sero admitidos em imveis de interesse para preservao;
II - as letras sero pintadas sobre alvenaria revestida de argamassa pintada, no comportando pintura sobre cantaria; III - no impedir a visualizao de elementos decorativos. Pargrafo nico. Nos imveis passveis de renovao so proibidos os letreiros em letras pintadas diretamente sobre a fachada, admitidos apenas nas superfcies de vidros das esquadrias. Art. 271 Os letreiros referidos nos artigos 269 e 270 podem localizar-se nos pavimentos superiores, desde que cada pavimento comporte uma nica atividade. Art. 272 Todos os letreiros podero ser iluminados ou luminosos, com luz fixa. Art. 273 Nas lojas e sobrelojas dos imveis da APAU Centro dotados de galerias de pedestres ficam liberadas a largura e comprimento dos letreiros paralelos fachada, excetuada sua localizao em vos respeitada, ainda, a espessura mxima de 0,20m (vinte centmetros) e proibida a iluminao intermitente. Art. 274 Nas galerias de pedestres da APAU Centro fica proibida a instalao de letreiros perpendiculares ao plano da fachada. Art. 275 Os imveis situados na Av. Visconde do Rio Branco, entre a Av. Amaral Peixoto e Av. Badger da Silveira, podero receber letreiros luminosos sobre a cobertura, paralelos fachada voltada para a Baa de Guanabara, limitados em sua espessura a 0,50m (cinqenta centmetros), com exceo dos imveis tombados e seu entorno e imveis preservados. A altura desses letreiros ser definida pela Secretaria Municipal de Cultura. Art. 276 As empenas cegas podero receber murais com interpretao artstica da mensagem publicitria, a critrio da Secretaria Municipal de Cultura. Art. 277 Em carter excepcional, outras formas de anncio que venham a contribuir para a revitalizao e valorizao dos ambientes urbanos preservados, podero ser aprovadas pela Secretaria Municipal de Cultura. Art. 278 Os processos apresentados para aprovao da instalao ou renovao de publicidade devero conter desenhos em escala com representao completa de planta, corte, fachada e fotografia do estabelecimento, com suporte assinalado, obedecidas as normas tcnicas da ABNT. Art. 279 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO V DOS ANNCIOS EM IMVEIS EM CONSTRUO Art. 280 So considerados anncios, para efeito desta Lei, aqueles veiculados nos imveis em construo, excludos os obrigatrios por legislao federal, estadual ou municipal. 1 So permitidos engenhos simples ou luminosos estticos, afixados ou pintados no tapume, em toda sua extenso, sem projetar-se sobre o passeio, exceto nos casos de empachamento autorizado, somente permitidas mensagens que mencionem o empreendimento imobilirio, local e pessoas fsicas ou jurdicas a ele diretamente vinculados. 2 Os anncios devem respeitar a altura mxima do engenho de 10,00m (dez metros) a contar do nvel do meio fio. 3 Aps a retirada do tapume, pode ser autorizada a colocao de um painel simples com rea mxima de 30,00m (trinta metros quadrados) com altura mxima do engenho de 10,00m (dez metros) referente ao empreendimento realizado no local. 4 Uma vez concedido o aceite de obras, a autorizao para exibir ou manter o painel pode ser estendida at o prazo mximo de 90 (noventa) dias, aps a concesso do aceite, condicionada a nova autorizao com o pagamento da respectiva taxa. Art. 281 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO VI DOS ANNCIOS EM MOBILIRIO URBANO Art. 282 Os mobilirios urbanos em que permitida a utilizao para veiculao de mensagem publicitria so os previstos no art. 104, exceto os incisos XV e XXVI. Art. 283 As mensagens veiculadas nos meios de que trata o artigo anterior podem ser dos tipos publicitria, institucional, orientadora ou mista, devendo observar as seguintes condies: I - postes de rede eltrica s podem veicular mensagens orientadoras ou indicativas a critrio exclusivo da municipalidade de carter institucional;
II - a autorizao para a instalao de publicidade em gradil depende de parecer favorvel da entidade de Engenharia de Trfego do Municpio e s poder ser explorada com 30% (trinta por cento) de publicidade do total de grades. Art. 284 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO VII DOS ANNCIOS EM VECULOS Art. 285 Somente permitida a utilizao para a veiculao de mensagens em: I - caminho, caminhonete, reboque e similares e veculos leves; II - txis; III - nibus; I - embarcaes; II - avies; III - bicicletas, motocicletas e triciclos. Art. 286 Nos veculos tipo caminho, caminhonete, reboque e similares e veculos leves o anncio s pode ser instalado no espao correspondente carroceria. Pargrafo nico. Pelculas auto-adesivas, pinturas ou quadros s podem ser utilizados com no mximo 0,03m (trs centmetros) de espessura. Art. 287 Nos veculos utilizados como txi fica proibido o anncio em qualquer parte da carroceria. 1 Na carroceria s permitida a pintura oficial do txi e o nmero/marca identificadora da cooperativa e associaes nas dimenses mximas de 0,50m x 0,25m (cinqenta centmetros por vinte e cinco centmetros); 2 A veiculao do anncio deve ser efetuada em elemento prprio, instalado exclusivamente no teto do veculo; 3 A veiculao de publicidade no vidro traseiro do txi fica sujeita s normas estabelecidas pelo CONTRAN. Art. 288 Ao nibus permitida a veiculao de mensagens publicitrias atravs de pelcula no refletiva no vidro traseiro, sem prejuzo das informaes obrigatrias. Art. 289 A publicidade em embarcaes martimas e faixas rebocadas por avio, enquadrados como meios extraordinrios sujeitam-se anlise especial. Art. 290 O envelopamento permitido para todos os veculos, com exceo dos nibus das concessionrias de transportes urbano, txi, veculos de transporte escolar, comunitrio e alternativo. Art. 291 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO VIII DA DISTRIBUIO DE PROSPECTOS E FOLHETOS DE PROPAGANDA Art. 292 A veiculao de propaganda, atravs da distribuio de prospectos, tablides, panfletos, folhetos, encartes, brindes, sacos plsticos e outros impressos necessitam de autorizao prvia da Secretaria Municipal de Fazenda, que ser concedida por um perodo determinado e em locais preestabelecidos para distribuio. 1 As autorizaes sero expedidas mediante a apresentao dos seguintes documentos: a) cpia do Alvar de licena de localizao da contratante e contratada; b) cpia do CNPJ da contratante e contratada; c) localizao e forma de distribuio; d) tiragem do material que ser distribudo; e) modelo do material publicitrio a ser distribudo; f) datas da distribuio; g) nome da empresa responsvel pela distribuio com indicao do CNPJ. 2 vedada a participao de menores de 14 (quatorze anos) na distribuio do material publicitrio. 3 Ficam dispensados de autorizao a distribuio de panfletos institucionais, eleitorais e de divulgao de teatro e cinema exclusivamente brasileiro. Art. 293 Todo material publicitrio dever conter: I - nmero do CNPJ da contratante e contratada; II - razo social da grfica que confeccionou o material; III - nmero da nota fiscal de servio relativo confeco do material; IV - data da confeco deste material;
V - quantidade de material confeccionado; VI - numerao do material confeccionado; VII - nmero da autorizao e sua data de expedio; VIII - nome da empresa responsvel pela distribuio com a indicao do CNPJ; IX - possuir os dizeres: No jogue este impresso na via pblica mantenha a cidade limpa RECICLVEL em letras de no mnimo 0,005m (meio centmetros). Art. 294 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes contidas no art. 292. Multa - valor de referncia M20 Anexo I da Lei n 2597/08. II - infrao s determinaes estabelecidas no art. 293. Multa - valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO IX DAS AUTORIZAES Art. 295 A colocao ou veiculao de quaisquer anncios e engenhos publicitrios, ainda que localizados em reas de domnio privado, fica sujeita aprovao prvia da Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano e ao pagamento de taxa que ser calculada de acordo com o Cdigo Tributrio do Municpio. Art. 296 A autorizao para a instalao de engenhos do tipo outdoor ou painel publicitrio ser concedida quando requerida por pessoa jurdica e explorada por empresa de publicidade previamente cadastrada na Secretaria Municipal de Fazenda e na Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano. Art. 297 A autorizao para a instalao de engenhos permanentes ser concedida pelo prazo mximo de 1 (um) ano e a renovao dever ser requerida anualmente. Art. 298 A solicitao de autorizao para instalao de engenhos e de outros meios dever ser instruda com os seguintes documentos: I - requerimento ao Secretrio de Urbanismo e Controle Urbano devidamente preenchido e com a comprovao do pagamento da taxa de expediente atravs da autenticao mecnica bancria e prova de cadastro junto a Secretaria Municipal de Fazenda; II - cpia do Alvar de Localizao ou prova de cadastro junto a Secretaria Municipal de Fazenda; III - cpia do comprovante de pagamento e taxa de aprovao de projeto ou licena de obras do empreendimento quando se tratar de instalao em canteiro de obras; IV - em reas comuns de edifcios, dever ser apresentada autorizao dos proprietrios ou dos condminos, nos termos definidos na conveno do condomnio; V - comprovante de inscrio do IPTU, exceto nos casos de posse; VI - 2 (duas) cpias do projeto em formato padro da Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano, com planta de situao ou localizao, planta baixa e corte, croqui do engenho com suas cotas, descrio e, quando se tratar de letreiro, o teor da mensagem; VII - para letreiro em centros comerciais ou grupo de lojas em um mesmo imvel ser exigida fotografia em tamanho 0,13m x 0,18m (treze por dezoito centmetros) da fachada de todo o prdio, para visualizao dos letreiros vizinhos; VIII - em veculos de transporte coletivo, dever ser apresentado autorizao da empresa permissionria com firma reconhecida e o nmero de veculos a serem utilizados e cpia de quitao do IPVA dos veculos e nos demais veculos a apresentao da cpia do IPVA do exerccio pago e contrato de locao do veculo com a empresa requerente; IX - quando se tratar de outdoor ou painel publicitrio em imvel privado, declarao do proprietrio ou possuidor do imvel, que autorizou com a respectiva comprovao da propriedade ou posse e cpia do contrato entre as partes; X - cpia da carteira do CREA do profissional responsvel pela instalao e segurana, para engenhos com mais de 50,00m2 (cinqenta metros quadrados) de rea total de anncio; XI - para o pedido de instalao de engenhos e outros meios enquadrados como especial aplicam-se, no que couber, as exigncias desta Lei e podero ser exigidos pareceres tcnicos dos rgos pblicos competentes, quando for o caso, como Aeronutica, Marinha, Serla, DNIT e DER dentre outros solicitados pela Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano e termo de compromisso para manuteno. Art. 299 A renovao da autorizao dever ser feita, mediante solicitao, pelo prazo de um ano, com o pagamento da taxa anual at a data do vencimento.
Art. 300 O requerimento de renovao ser protocolizado na Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano, instrudo com os seguintes documentos: I - requerimento com a taxa de expediente paga e comprovada com a autenticao mecnica bancria; II - cpia da guia de recolhimento do ano anterior, relativa ao pagamento da Taxa de Autorizao para Exibio de Publicidade (TAEP) ou da Taxa de Vistoria (TV); III - cpia do projeto aprovado quando se tratar de letreiros; IV - quando se tratar de engenhos publicitrios: a) a relao dos nmeros de processos que originaram as aprovaes de cada engenho; b) prova de regularizao do IPTU do exerccio corrente, exceto nos casos de posse. Pargrafo nico. Excetua-se da obrigao contida neste artigo os letreiros com mensagens exclusivamente identificadoras instaladas no prprio local. Art. 301 Os pedidos de autorizao, de outdoor e painel, aps o pagamento dos tributos devidos na Secretaria Municipal de Fazenda, retornaro Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano para verificao, no local, se o engenho foi colocado de acordo com as especificaes constantes da planta aprovada. Art. 302 Qualquer alterao nas caractersticas fsicas dos engenhos, a sua substituio por outro, mudana de local de instalao assim como a transferncia de proprietrio a qualquer ttulo, implicar sempre nova autorizao. 1 A retirada e colocao de papis colados nos outdoors, lona vinil, bem como a substituio das mensagens nos painis, no esto sujeitas exigncia prevista no caput deste artigo. 2 Aps o pedido de baixa de publicidade, a empresa solicitante s poder obter nova autorizao para instalao de engenho publicitrio, no mesmo local, mediante apresentao de prova de regularidade de pagamento do IPTU. Art. 303 Independem de aprovao e autorizao, os seguintes anncios: I - provisrios indicativos do tipo: Precisa-se de empregados, Vende-se, Aluga-se, Aulas Particulares, Matrculas Abertas e similares, desde que exibidos no prprio local de exerccio da atividade e no ultrapasse a rea do anncio de 0,50m (cinqenta decmetros quadrados); II - os logotipos ou logomarcas de postos de abastecimento e servios, quando veiculados nos equipamentos prprios do mobilirio obrigatrio, como bombas, densmetros e similares; III - as denominaes de prdios e condomnios; IV - os que contenham referncias que indiquem lotao, capacidade e os que recomendem cautela ou indiquem perigo, desde que sem qualquer legenda, dstico ou desenho de valor publicitrio; V - os que contenham mensagens obrigatrias por legislao federal, estadual ou municipal; VI - os que contenham mensagens indicativas de cooperao com o Poder Pblico Municipal, Estadual ou Federal, ou divulgao exclusiva de imagem positiva da cidade de Niteri; VII - os que contenham mensagens indicativas de rgos da Administrao Direta e Indireta; VIII - os que contenham indicao de monitoramento de empresas de segurana com rea mxima de 0,04m (quatro decmetros quadrados); IX - aqueles instalados em reas de proteo ambiental ou no acesso a elas, que contenham mensagens institucionais com patrocnio; X - os que contenham as bandeiras dos cartes de crdito aceitos nos estabelecimentos comerciais, desde que no ultrapassem a rea total de 0,09m (nove decmetros quadrados); XI - os banners ou psteres indicativos dos eventos culturais que sero exibidos na prpria edificao, para museu ou teatro, desde que no ultrapassem 10% (dez por cento) da rea total de todas as fachadas. XII - os anncios em vitrines e mostrurios, excetuando-se aqueles aplicados diretamente no vedo e que no estejam elencados neste artigo; XIII - painis orientadores, tais como as placas de sinalizao viria e de trnsito, turstica e outras placas indicativas consideradas como de interesse pblico pela municipalidade; XIV - anncios colocados no interior do estabelecimento, a partir de 1,00m (um metro) de qualquer abertura ou vedo transparente que se comunique diretamente com o exterior; XV - os painis exigidos pela legislao prpria e afixados nos locais das obras de construo civil no perodo de sua durao; XVI - as placas indicativas das atividades exercidas em salas comerciais, desde que expostas para o corredor interno da edificao comercial; XVII - os engenhos publicitrios com at 1,00m2 (um metro quadrado) de rea e 0,20m (vinte centmetros) de espessura, desde que exibidos no prprio local do exerccio da atividade e contenham apenas a identificao do estabelecimento, endereo, telefone, endereo eletrnico e atividades exercidas; instalados no sentido paralelo da
fachada a pelo menos 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) de altura, limitado a um por empresa, exceto nas reas da APAU; XVIII - os painis de indicao de programao de cinemas e teatros instalados no prprio local; XIV - as indicaes de horrio de atendimento dos estabelecimentos); XX - as indicaes de preos de combustveis e o quadro de aviso previstos na Portaria ANP n 116, de 5 de julho de 2000, referentes aos postos de abastecimento e servios. Art. 304 A autorizao para a instalao de engenho publicitrio e outros meios ser cancelada, anulada ou cassada, nos seguintes casos: I - no instalado no prazo de 1 (um) ano, exceto em empena cega; II - pelo no pagamento da taxa devida, at a data do vencimento; III - por infringncia a qualquer disposio legal. Art. 305 Todo e qualquer engenho publicitrio, colocado sem a devida autorizao, ser incontinentemente retirado e recolhido ao Depsito Pblico. Art. 306 A explorao de publicidade em espaos pblicos dever ser precedida de procedimento licitatrio, exceto nos casos previstos nesta lei. Art. 307 A Administrao Municipal publicar no Dirio Oficial do Municpio, em sua pgina na internet, a relao das autorizaes concedidas, fazendo constar a razo social, o endereo de veiculao das publicidades, o nmero do processo e o prazo. Art. 308 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO X DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS Art. 309 proibida a utilizao de equipamentos sonoros fixos ou mveis como meio de publicidade. Art. 310 As autorizaes para exibio de publicidade anteriormente concedidas publicao desta Lei sero mantidas at o final do exerccio vigente, devendo ser observadas as disposies desta Lei no exerccio seguinte. Art. 311 Os casos omissos sero submetidos anlise especial da Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano. Art. 312 Todo anncio dever observar, dentre outras, as seguintes normas: I - oferecer condies de segurana ao pblico; II - ser mantido em bom estado de conservao, no que tange a estabilidade, resistncia dos materiais e aspecto visual; III - receber tratamento final adequado em todas as suas superfcies, inclusive na sua estrutura; IV - atender as normas tcnicas pertinentes segurana e estabilidade de seus elementos; V - atender as normas tcnicas emitidas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, pertinentes s distncias das redes de distribuio de energia eltrica, ou a parecer tcnico emitido pelo rgo pblico estadual ou empresa responsvel pela distribuio de energia eltrica; VI - respeitar a vegetao arbrea significativa definida por normas especficas; VII- no prejudicar a visibilidade de sinalizao de trnsito ou outro sinal de comunicao institucional, destinado orientao do pblico, bem como a numerao imobiliria e a denominao dos logradouros; VIII- no provocar reflexo, brilho ou intensidade de luz que possa ocasionar ofuscamento, prejudicar a viso dos motoristas, interferir na operao ou sinalizao de trnsito ou, ainda, causar insegurana ao trnsito de veculos e pedestres, quando utilizar dispositivo eltrico ou pelcula de alta reflexividade; IX - no prejudicar a visualizao de bens de valor cultural. Art. 313 Para os efeitos deste Cdigo, considera-se como engenho publicitrio todo suporte fsico sobre o qual h a veiculao ou a possibilidade de veiculao de mensagem publicitria. Art. 314 Para os efeitos deste Cdigo so considerados igualmente infratores em carter subsidirio: I - pessoas fsicas ou jurdicas que se beneficiarem diretamente da publicidade; II - terceiros responsveis pela exibio da publicidade, quando identificados; e III - proprietrios dos imveis onde esto instalados os engenhos publicitrios. Art. 315 A inobservncia das disposies deste Cdigo sujeitar os infratores, s seguintes penalidades: I - multa; II - cancelamento imediato da autorizao; III - remoo do engenho publicitrio. Art. 316 Compete Fiscalizao de Posturas apurar as infraes deste Ttulo, lavrando as notificaes, intimaes, autos de infrao e de apreenso, bem como a retirada dos equipamentos irregulares.
Art. 317 A aplicao das multas no exime o infrator do pagamento da taxa devida pelo perodo de veiculao do anncio. Art. 318 O consentimento dado por terceiros para o uso do local onde se instalar o engenho implicar, obrigatoriamente, autorizao para o acesso a ele pelas autoridades, sempre que se fizer necessrio ao cumprimento das disposies deste Cdigo. Art. 319 A autorizao para exibio de publicidade, o projeto aprovado, e o comprovante de pagamento da taxa devero ser mantidos no estabelecimento onde estiver instalada a publicidade e apresentados fiscalizao, quando solicitado. Art. 320 O responsvel pela distribuio de prospectos, panfletos e similares, quando autorizados, dever conservar o logradouro pblico limpo num raio de at 20,00m (vinte metros) do local da distribuio. Art. 321 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. TTULO VIII DAS EDIFICAES CAPTULO I DA SEGURANA E PRESERVAO ESTTICA Art. 322 Os edifcios suas marquises, fachadas e demais dependncias devero ser convenientemente conservados pelos respectivos proprietrios ou inquilinos em especial quanto esttica, estabilidade, higiene e segurana, para que no sejam comprometidas a paisagem urbana e a segurana e a sade dos ocupantes, vizinhos e transeuntes. Pargrafo nico. vedada a instalao de equipamentos de ar condicionado, exaustores e similares apoiadas diretamente sobre as marquises. Art. 323 Aos proprietrios dos prdios em runas ser concedido pela Administrao Municipal prazo para reform-los e coloc-los de acordo com o Cdigo de Obras e Planejamento Urbano do Municpio. 1 Para atendimento s exigncias do presente artigo, ser feita a necessria intimao. 2 No caso de os servios no serem executados no prazo fixado na intimao, o proprietrio dever proceder demolio do imvel, exceto os imveis tombados. Art. 324 Ao ser constatado, atravs de percia tcnica, que um prdio oferece risco de ruir, o rgo competente da Administrao Municipal adotar as seguintes providncias: I - interdio do prdio; II - intimar o proprietrio a iniciar, no prazo mnimo de 48 (quarenta e oito) horas, os servios de consolidao ou demolio, caso de bem no tombado. Pargrafo nico. Quando a intimao no for atendida, a Administrao Municipal adotar as medidas legais, necessrias pronta execuo de sua deciso. Art. 325 Ao ser verificado perigo iminente de runa, a Administrao Municipal, aps a competente vistoria, providenciar a evacuao do prdio. 1 No caso a que se refere o presente artigo, a Administrao Municipal executar os servios necessrios consolidao do prdio ou sua demolio, se for o caso. 2 As despesas decorrentes da execuo dos servios, a que se refere o pargrafo anterior, sero cobradas do proprietrio. Art. 326 A competncia exclusiva para a verificao do cumprimento das exigncias deste Ttulo da Coordenao Municipal de Defesa Civil, cabendo Fiscalizao de Posturas intimarem os infratores tomada das providncias cabveis, alm de aplicar as devidas sanes. Art. 327 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO II DA EXPOSIO DE ARTIGOS E OBJETOS Art. 328 proibida a exposio, ainda que transitria, de roupas, colches, tapetes, vasos ou objetos de uso domstico, nas portas, janelas, ptios, varandas, terraos, muros, telhados e outros locais semelhantes voltados para o logradouro pblico, ou quando possa oferecer perigo segurana pblica. Art. 329 igualmente proibida nos estabelecimentos comerciais ou industriais, a exposio de quaisquer mercadorias nas ombreiras, janelas, marquises, fachadas ou vos de portas que abram para a via pblica ou para as
galerias de prdios, constituindo ou no servido pblica, ou no passeio fronteiro loja, inclusive na rea de afastamento. Pargrafo nico. Se a aplicao da multa prevista neste Cdigo revelar-se insuficiente para fazer cessar a infrao mencionada no caput, poder ser apreendida a mercadoria e, em instncia final, interditada e/ou cassada a licena do estabelecimento infrator. Art. 330 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes contidas no art. 328. Multa - valor de referncia M2 Anexo I da Lei n 2597/08. II - infrao s determinaes estabelecidas no art. 329. Multa - valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. CAPTULO III DOS APARELHOS DE AR CONDICIONADO Art. 331 Ficam obrigados os proprietrios de aparelhos de ar condicionado a instalar coletores para recolher a gua proveniente da condensao resultante do uso do referido aparelho. Pargrafo nico. Esses coletores devem impedir que a gua proveniente da condensao seja despejada em vias pblicas ou em construes vizinhas. Art. 332 Os aparelhos de ar condicionado devero ser instalados com altura mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) do passeio pblico. Art. 333 Para os efeitos deste captulo, so considerados infratores o proprietrio, o titular do domnio til ou o possuidor do imvel, conforme o caso. Art. 334 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08. TTULO IX DAS AGNCIAS BANCRIAS Art. 335 As agncias bancrias so obrigadas a atender os seus usurios, clientes ou no, nos setores de caixa e em outros atendimentos, em at 15 (quinze) minutos; I - em vsperas de feriados, nos 10 (dez) primeiros e nos 3 (trs) ltimos dias teis de cada ms, o atendimento ser em at 30 (trinta) minutos.; II - o atraso no atendimento em tempo superior ao dobro do permitido implicar no aumento da penalidade; III - a ordenao do atendimento ser realizada atravs de senha numrica, que dever conter: a) nome do banco; b) nmero da agncia; c) data e a hora da emisso; d) hora do incio do atendimento; IV - a senha numrica dever ser devolvida ao usurio aps o atendimento. Pargrafo nico - Para o tempo mximo aceitvel de atendimento, consideram-se as condies tcnicas normais de funcionamento dos equipamentos e sistemas, e a ocorrncia de qualquer anormalidade tcnica no justificar demora superior ao dobro do tempo preceituado no presente artigo. Art. 336 As agncias bancrias devero afixar cartazes em locais visveis, nas portas de acesso, informando o seguinte: O tempo mximo previsto em lei municipal para atendimento ao consumidor de quinze minutos. Nas vsperas de feriados, nos dez primeiros e nos trs ltimos dias teis de cada ms, o atendimento ser em at trinta minutos. Faa valer seu direito. Pargrafo nico. O cartaz de que trata o caput do artigo dever ser impresso com Fonte Arial, corpo 120, vazada em branco com fundo preto. Art. 337 Ficam as agncias bancrias obrigadas a: I - instalar, no mnimo, quinze assentos com encosto para os usurios na fila de atendimento; II - disponibilizar aos usurios, gratuitamente, gua prpria para consumo no local, de forma visvel e de fcil acesso; III - possuir banheiros privativos, masculino e feminino, com instalaes prprias e adequadas para deficientes fsicos; IV - instalar rampas de acesso ao estabelecimento bancrio obedecendo as normas pertinentes da Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano.
Pargrafo nico. O atendimento preferencial e exclusivo dos caixas destinados aos maiores de 60 (sessenta) anos, gestantes, pessoas com deficincia fsica e pessoas com crianas de colo tambm ser realizado atravs de senha numrica e oferta mnima de quinze assentos com encosto. Art. 338 Na prestao de servios oriundos de celebrao de convnios, no poder haver discriminao entre clientes e no clientes, nem serem estabelecidos nas dependncias, locais e horrios de atendimento diversos daqueles previstos para as demais atividades. Art. 339 Caber Coordenadoria de Defesa do Consumidor da Cmara, ao Procon e aos rgos de Fiscalizao da Secretaria Municipal de Fazenda fiscalizar o cumprimento dos dispositivos no presente Ttulo. Art. 340 Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes contidas no Inciso I ou caput do art. 335. Multa - correspondente ao Valor de Referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08 acrescido do valor correspondente ao Valor de Referncia M1 do Anexo I da Lei n 2597/08, por cada minuto de atraso excedente. II - infrao s determinaes estabelecidas no Inciso II do art. 335. Multa - correspondente ao Valor de Referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08 acrescido do valor correspondente ao Valor de Referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08, por cada minuto de atraso excedente. III - infrao s determinaes previstas nos arts. 336 ou 338. Multa - valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. IV - infrao s determinaes previstas no Inciso III do art. 335, ou no art. 337. Multa - valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08. TTULO X DOS POSTOS DE SERVIOS E ABASTECIMENTO DE VECULOS Art. 341 O comrcio varejista de combustveis e lubrificantes ser exercido no estabelecimento denominado Posto de Servios e Revenda de Combustveis e Lubrificantes. Art. 342 O Posto de Servio e Revenda de Combustveis e Lubrificantes o estabelecimento que se destina: I - venda no varejo de combustveis e lubrificantes, a compreendidos: a) gasolina automotiva; b) lcool etlico e metlico; c) gs nas seguintes modalidades: gs natural, biogs; d) querosene iluminante; e) leo diesel e leos lubrificantes automotivos; f) aditivos. II - ao atendimento de outras atividades suplementares, a compreendidos: a) suprimento de gua e ar; b) servios de troca de leos lubrificantes automotivos; c) lavagem e lubrificao de veculos; d) guarda e estacionamento de veculos; e) servios de alinhamento de direo, balanceamento de rodas e de regulagem eletrnica de motores automotivos; f) comrcio de acessrios e peas de pequeno porte e fcil reposio; g) comrcio de utilidades relacionadas com a higiene, segurana, conservao e aparncia dos veculos; h) comrcio de pneus, cmaras de ar e prestao de servios de borracheiro; i) venda de jornais, revistas, mapas e roteiros tursticos, artigos de artesanato, suvenires, cigarros, cafs, gelo, refrigerantes, bebidas alcolicas no fracionadas, sorvetes e confeitos; j) locao e venda de aparelhos eletrnicos, de fitas e filmes de vdeo, discos, filmes fotogrficos e fitas cassete; e k) venda de flores e plantas naturais e artificiais. Art. 343 permitido ao Posto de Servios e Revenda de Combustveis e Lubrificantes o exerccio de outras atividades econmicas no elencadas no artigo anterior, desde que atendidas as normas gerais do licenciamento das respectivas atividades. Pargrafo nico. As atividades a que se refere o caput deste artigo devero constar obrigatoriamente do Alvar de Licena para Estabelecimento. Art. 344 permitido a terceiros o exerccio das atividades suplementares elencadas no inciso II do art. 342 deste Cdigo, bem como de outras atividades, desde que observadas as condies estabelecidas no artigo anterior e mediante licenciamento especfico. Art. 345 vedada a venda de medicamentos, bem como, servir bebidas alcolicas nos estabelecimentos de que trata este Ttulo.
Pargrafo nico. Aplica-se s denominadas lojas de convenincias a vedao disposta no caput deste artigo. Art. 346 Os postos de servio e revenda de combustveis e lubrificantes de veculos devero apresentar, obrigatoriamente: I - aspecto interno e externo, inclusive a pintura, em condies satisfatrias de limpeza; II - perfeito estado de funcionamento das instalaes de abastecimento de combustveis, de gua para veculos e de suprimento de ar para pneumticos, estes com indicao de presso; III - perfeitas condies de funcionamento dos encanamentos de gua, de esgoto e das instalaes eltricas; IV - caladas e ptios de manobras em perfeitas condies e inteiramente livres de detritos, tambores, veculos sem condies de funcionamento e quaisquer objetos estranhos ao respectivo comrcio. V - pessoal de servio adequadamente uniformizado. 1 Os inflamveis para abastecimento do posto devero ser transportados em recipientes apropriados, hermeticamente fechados. 2 A alimentao dos depsitos metlicos subterrneos ser feita por meio de mangueira ou tubo, de modo que os inflamveis passem diretamente do interior dos caminhes-tanques para o interior dos depsitos, no sendo permitido que se faa a alimentao por intermdio de funis ou pela descarga dos recipientes para os depsitos. 3 Para o abastecimento de veculos, sero utilizados, obrigatoriamente, dispositivos dotados de indicador que marque, pela simples leitura, a quantidade de combustvel fornecida, devendo o referido indicador ficar em posio facilmente visvel, iluminado noite e mantido sempre em condies de perfeito estado de funcionamento. 4 Nos postos, obrigatria a colocao de anncios bem legveis, de que proibido fumar e acender ou manter fogo dentro de suas reas. 5 obrigatria a comprovao documental da destinao final ambientalmente adequada dos resduos de leos, graxas, lubrificantes e combustveis advindos dos servios (troca e/ou lubrificao) e vendas realizadas nos postos de servio e revenda de combustveis e lubrificantes de veculos, conforme legislao ambiental vigente. Art. 347 Os servios de limpeza, lavagem e lubrificao de veculos s podero ser realizados nos recintos apropriados, sendo estes obrigatoriamente dotados de instalaes destinadas a evitar a acumulao de gua e resduos de lubrificantes no solo ou seu escoamento para logradouro pblico. Art. 348 Nos postos de servio de abastecimento de veculos no sero permitidos reparos, pintura e desamassamento de veculos, exceto pequenos consertos. Art. 349 Os Postos de Servios e Revenda de Combustveis e Lubrificantes no podero ser localizados em locais considerados imprprios pelas normas de segurana contra incndios e pnico em vigor. Art. 350 Os Postos de Servios e Revenda de Combustveis e Lubrificantes so obrigados a manter: I - extintores e demais equipamentos de preveno de incndio, em quantidades suficientes e convenientemente localizadas, sempre em perfeitas condies de funcionamento, observadas as prescries do Corpo de Bombeiros, para cada caso em particular; II - perfeitas condies de funcionamento, higiene e limpeza do estabelecimento. Art. 351 O estabelecimento comercial (Posto de Gasolina ou no) que for flagrado, por teste da Agncia Nacional de Petrleo ANP, Instituto Brasileiro de Petrleo e Gs IBP, IPEM-RJ ou INMETRO, adquirindo, estocando ou revendendo combustveis e seus derivados em desconformidade com as especificaes estabelecidas pelo rgo regulador competente, ou seja, adulterados, ter suas dependncias e bombas interditadas, sem prejuzo da aplicao de multa, e, atravs de processo administrativo instaurado pela Secretaria Municipal de Fazenda, ter seu Alvar de funcionamento cassado. 1 Estabelecimento interditado ficar fechado aguardando a tramitao do procedimento administrativo e/ou policial que ser instaurado at a sua deciso final. 2 Poder Executivo Municipal divulgar atravs do Dirio Oficial do Municpio de Niteri, da sua pgina na internet e na imprensa, a relao dos estabelecimentos comerciais penalizados com base neste artigo, fazendo constar o respectivo alvar, razo social, nome fantasia, bandeira e o endereo de funcionamento. Art. 352 Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos s seguintes penalidades: I - infrao s determinaes previstas no art. 351. Multa - valor de referncia M20 do Anexo I da Lei n 2597/08. II - infrao s demais determinaes estabelecidas neste Ttulo. Multa - valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08.
TTULO XI DAS OFICINAS DE CONSERTO E LAVAGEM DE VECULOS Art. 353 A execuo de servios mecnicos em vias pblicas somente ser tolerada nos casos de evidente emergncia, para socorro de eventuais defeitos no funcionamento de automotores. Art. 354 A execuo de servios profissionais de qualquer natureza em veculos, em especial a troca de pneus ou a lavagem em logradouro pblico, ressalvado a situao admitida na forma do artigo anterior, expressamente proibida em todo o territrio do Municpio de Niteri, sob pena de apreenso imediata dos equipamentos. Art. 355 Nas oficinas de consertos de veculos, os servios de pintura devero ser executados em compartimentos apropriados, de forma a evitar a disperso de tinta e derivados para as demais sees de trabalho, conforme normas da ABNT e licenciados no rgo ambiental. Art. 356 Se a aplicao da multa revelar-se incapaz de fazer cessar a infrao podero ser apreendidos, os objetos, as peas, ou as ferramentas que tenham dado origem infrao, assim como a apreenso e remoo de veculos, podendo, inclusive, ser cassado o Alvar de Licena para Estabelecimento. Art. 357Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. TTULO XII DO COMRCIO AMBULANTE Art. 358 Comrcio Ambulante a atividade profissional temporria exercida por pessoa fsica em logradouro pblico ou no, na forma e condies definidas na legislao prpria, individualmente, sem estabelecimento, instalaes ou localizao fixa. Pargrafo nico. Comerciante ambulante ou camel a pessoa fsica que exerce essa atividade profissional por sua conta e risco, com ou sem emprego de tabuleiro ou outro apetrecho permitido neste Cdigo ou legislao complementar, apregoando suas mercadorias. Subordinam-se os comerciantes ambulantes ou camels s disposies deste Cdigo, alm das legislaes especficas. Art. 359 No se considera comerciante ambulante, para os fins deste Cdigo, aquele que exerce sua atividade em condies que caracterizem a existncia de vnculo empregatcio com fornecedor de mercadoria comercializada. Art. 360 Os ambulantes que descumprirem os dispositivos legais estaro sujeitos a apreenso de bens, mercadorias, equipamentos e veculos, conforme prescrio na legislao prpria. Art. 361 Os comerciantes ambulantes devero portar sempre os seguintes documentos: I -original do Carto de Autorizao para o exerccio da atividade; II - comprovante de pagamento da taxa devida; III - carteira de identidade ou carteira profissional; IV - nota fiscal de aquisio da mercadoria venda, exceto os vendedores de amendoim, pipocas, algodo doce, angu, milho verde, coco e os produtos artesanais de fabricao prpria. Art. 362 Os vendedores ambulantes devero afixar a tabela de preos dos produtos comercializados. Art. 363 O comerciante ambulante dever respeitar os modelos previamente aprovados de equipamentos, pelo rgo competente da Administrao Municipal, mantendo em perfeito estado de conservao e limpeza o local e os equipamentos utilizados para a comercializao e respeitando o local designado para a sua autorizao. Art. 364 As concessionrias de servios pblicos ficam proibidas de instalar os seus servios em logradouros pblicos onde o comrcio no seja autorizado e nos locais proibidos pela municipalidade. Art. 365 Compete Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano a definio do local, horrios e modelos de equipamentos utilizados para o comrcio ambulante, conforme regulamento especfico. Pargrafo nico. Fica proibido o comrcio ambulante em veculos e trailers, na vias e logradouros pblicos em toda a cidade, exceto aqueles autorizados por lei especfica. Art. 366 Compete Secretaria Municipal de Segurana e Direitos Humanos a autorizao para o exerccio do comrcio ambulante, a verificao do efetivo cumprimento da autorizao concedida, bem como a apreenso de bens, mercadorias, equipamentos e veculos, utilizados irregularmente no logradouro pblico, atravs da Guarda Municipal. 1 proibida a autorizao para instalao do comrcio ambulante nas reas de segurana bancria. 2 A autorizao referida neste artigo ser concedida na forma de regulamento especfico do Poder Pblico Municipal. Art. 367 Fica institudo o Carto de Autorizao para o Comrcio Ambulante, no qual constar: I - nome do titular;
II - nmero da inscrio municipal; III - nmero da identidade de e CPF; IV - nmero do processo de concesso; V - local autorizado; VI - horrio permitido; VII - produtos comercializados; VIII - restries, se for o caso. 1 Cabe a Secretaria Municipal de Segurana e Direitos Humanos a expedio do carto de Autorizao previsto no caput. 2 Cabe a Secretaria Municipal de Fazenda a expedio da guia de pagamento das taxas devidas para o exerccio do comrcio ambulante. Art. 368 obrigatria a inscrio do comerciante ambulante autorizado como segurado da Previdncia Social na categoria de autnomo. Art. 369 As penalidades correspondentes s infraes dos dispositivos constantes deste Ttulo ou estabelecidos em legislao complementar especfica do comrcio ambulante podero ser aplicadas cumulativamente, e sero as seguintes: I - advertncia; II - suspenso da autorizao; III - cassao da autorizao; IV - apreenso de bens e equipamentos. 1 A aplicao das penalidades de suspenso ou cassao ser objeto de regulamento prprio, garantida a ampla defesa. 2 Para o ambulante no autorizado aplicar-se- de imediato a sano prevista no inciso IV deste artigo. Art. 370 Fica proibido o licenciamento para a instalao e funcionamento de atividades comerciais exercidas em trailers no logradouro pblico em todo o mbito do municpio de Niteri. Pargrafo nico. A autorizao para as atividades comerciais exercidas em trailers em reas particulares residenciais, comerciais ou industriais ser objeto de regulamento prprio. Art. 371 Os estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de servios que vierem a armazenar, guardar ou ocultar mercadorias ou equipamentos provenientes do comrcio ambulante clandestino, sofrero multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08. Pargrafo nico. Em caso de reincidncia o alvar poder ser cassado. TTULO XIII DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS EM GERAL CAPTULO I DISPOSIES GERAIS Art. 372 A localizao e o funcionamento de estabelecimentos comerciais, prestadores de servios, industriais, agrcolas, pecurios e extrativistas, bem como de sociedades, instituies e associaes de qualquer natureza, pertencentes a quaisquer pessoas fsicas e jurdicas, no municpio de Niteri, esto sujeitos a licenciamento prvio na Secretaria Municipal de Fazenda, observado o disposto neste Cdigo e nas demais legislaes pertinentes. 1 Considera-se estabelecimento o local onde quaisquer pessoas fsicas e/ou jurdicas desenvolvam quaisquer atividades econmicas, de modo permanente ou temporrio, e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para caracteriz-lo as denominaes de sede, filial, agncia, posto de atendimento, sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. 2 A obrigao imposta neste artigo se aplica tambm ao exerccio de atividades: I - no interior de residncias; II - em locais ocupados por estabelecimentos j licenciados; III - por perodo determinado. 3 Independentemente de iseno das taxas, os partidos polticos, os templos religiosos e os condomnios ficam obrigados a requererem o alvar de identificao, para fins de controle cadastral. Art. 373 Compete Secretaria Municipal de Fazenda atravs da Fiscalizao de Posturas, a concesso de licena ou autorizao para funcionamento de estabelecimento, mediante a expedio de um dos seguintes documentos: I - alvar de licena para estabelecimento, vlido por prazo indeterminado; II - alvar de autorizao provisria, vlido por prazo de 180 (cento e oitenta) dias, prorrogvel a pedido, por at 180 dias, uma nica vez;
III - alvar de autorizao precria, vlido por prazo indeterminado. IV - alvar de autorizao temporria, vlido por prazo determinado; V - alvar de identificao. Pargrafo nico. Compete ao Diretor da Fiscalizao de Posturas a prorrogao do prazo do alvar de autorizao provisria, mediante requerimento protocolado na Secretaria Municipal de Fazenda. Art. 374 Ser obrigatrio o requerimento de alvars diversos sempre que se caracterizarem estabelecimentos distintos, considerando-se como tais: I - os que, embora no mesmo imvel ou local, ainda que com atividade idntica, pertenam a diferentes pessoas fsicas ou jurdicas; II - os que, embora com atividades idnticas e pertencentes mesma pessoa fsica ou jurdica, estejam situados em prdios distintos ou em locais diversos. Art. 375 Fica permitido nas edificaes de uso exclusivo: I - o licenciamento de atividades afins, complementares, semelhantes ou idnticas principal, ainda que exercidas por contribuintes distintos; II - o licenciamento de quaisquer atividades que no se enquadrem na hiptese do inciso I, desde que no implique a introduo de novo uso que requeira edificao de uso exclusivo. Art. 376 Os alvars contero, entre outras, as seguintes informaes: I - nome da pessoa fsica ou jurdica e seu nome fantasia; II - endereo do estabelecimento; III - relao das atividades licenciadas; IV - nmero da inscrio municipal; V - nmero do CNPJ ou CPF; VI - nmero do processo de concesso ou de alterao; VII - data do licenciamento; VIII - restries, quando for o caso. Art. 377 A concesso de Alvar de Licena para Estabelecimento produzir efeitos permanentes, mas no importar: I - o reconhecimento de direitos e obrigaes concernentes a relaes jurdicas de direito privado; II - a quitao ou prova de regularidade do cumprimento de obrigaes administrativas ou tributrias. Art. 378 Os estabelecimentos sero fiscalizados a qualquer tempo, a fim de se verificar a manuteno das condies que possibilitaram o licenciamento, bem como o cumprimento das obrigaes tributrias. Pargrafo nico. O Fiscal de Posturas poder solicitar documentos do estabelecimento comercial para examinlos, quando julgar necessrio e essencial ao perfeito desempenho de suas atribuies funcionais. Art. 379Fica obrigatria publicao em Dirio Oficial do Municpio e na Internet atravs da pgina oficial da Secretaria Municipal de Fazenda, a relao de todos os alvars de licena ou de autorizao concedidos por esta Secretaria, devendo conter as seguintes informaes: nmero do Processo de concesso, tipo de Alvar, nome da Razo Social, nome Fantasia, endereo, inscrio municipal, CNPJ ou CPF e pendncias quando for o caso. CAPTULO II DA APROVAO PRVIA DE LOCAL Art. 380 O requerimento de qualquer alvar ou a sua alterao de endereo ou de atividade ser precedido pela apresentao do formulrio Consulta Prvia de Local, no qual o interessado far constar as informaes bsicas sobre a atividade a ser desenvolvida. Art. 381 A Secretaria Municipal de Fazenda, por intermdio da Fiscalizao de Posturas, apreciar e devolver a Consulta Prvia de Local, deferida ou indeferida, baseada nas informaes constantes do cadastro de zoneamento. 1 Em caso de deferimento, ser assinalada no verso da Consulta Prvia de Local toda a documentao exigida para a concesso do licenciamento. 2 Em caso de indeferimento da Consulta Prvia de Local, caber recurso ao Subsecretrio Tributrio. CAPTULO III DO ALVAR DE LICENA PARA ESTABELECIMENTO Art. 382 O Alvar de Licena para Estabelecimento ser concedido aps a apresentao dos seguintes documentos: I - consulta Prvia de Local aprovada;
II - requerimento padro; III - registro pblico de pessoa jurdica ou de firma individual no rgo competente, quando for o caso; IV - documento de identidade e CPF dos scios da pessoa jurdica ou de firma individual; V - registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ) do Ministrio da Fazenda; VI - prova de inscrio no fisco estadual, para atividades que compreendam circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao; VII - documento de aprovao do Corpo de Bombeiros, quando for o caso; VIII - documento de aprovao da Secretaria Municipal de Sade ou da Secretaria Estadual de Sade, quando for o caso; IX - certido da Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano (SMUC) de aceitao de transformao de uso, quando for o caso; X - certido da Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano (SMUC) de aceitao das instalaes comerciais, para as atividades de alto risco, abaixo relacionadas: a) assistncia mdica com internao; b) aeroporto e heliporto; c) cinema, teatro, boate e casas de festas; d) casas de shows e espetculos e clubes; e) atividades que impliquem o armazenamento de produtos inflamveis, qumicos e explosivos; f) atividades que impliquem a extrao mineral e/ou vegetal; g) estabelecimentos de ensinos: pr-escolar, fundamental, mdio e superior, inclusive creches; h) atividades industriais e usinas de energia; i) portos e terminais de carga, inclusive aqueles destinados carga e descarga de minrio, petrleo e seus derivados e produtos qumicos; j) aterros sanitrios e usinas de tratamento de lixo, referente ao sistema de destino final de resduos slidos; k) oleodutos, gasodutos e minerodutos; l) processamento e destino final de resduos txicos e perigosos; m) captao, reservao e aduo-tronco, referentes ao abastecimento de gua; n) servios de lanternagem e pintura de veculos automotores; o) servios de serralheria e marmorarias; p) supermercados e hipermercados; q) lojas de departamento; r) hotis, motis e pousadas com mais de 30 (trinta) unidades de hospedagens; s) ginsio e similares que so utilizados para feiras e convenes. XI - documento de aprovao da Secretaria Municipal de Educao, Secretaria Estadual de Educao ou Ministrio da Educao, conforme cada caso, para as atividades previstas na alnea g do inciso X; XII - quaisquer documentos de registro, controle e fiscalizao de atividade, sempre que Lei assim o exigir; XIII - prova de direito ao uso do local; XIV - declarao que autorize a realizao das diligncias fiscais em decorrncia do exerccio do poder de polcia, em caso de licenciamento de atividade em imvel residencial; XV - certido de quitao do IPTU; XVI - estudo prvio de impacto ambiental (EIA) e estudo prvio de impacto de vizinhana (EIV), quando for o caso; XVII - outros documentos julgados necessrios. 1 Nos casos de alterao societria que no compreenda alterao de atividade, nem de local, entre os quais, alterao de razo social, fuso, incorporao e ciso, sero exigidos somente os documentos referidos nos incisos II, III, V e VI. 2 Para as atividades elencadas no inciso X deste artigo dever ser apresentado o estudo de impacto no sistema virio aprovado pela Secretaria Municipal de Servios Pblicos, Trnsito e Transportes. Art. 383 Entende-se por Ponto de Referncia o endereo fornecido por pessoa jurdica como domiclio fiscal em que no haja estabelecimento comercial, sendo vedado o atendimento a clientes, o estoque de mercadorias e a colocao de placa contendo mensagem publicitria ou meramente identificadora da empresa ou da sociedade empresria por ela responsvel. Pargrafo nico. Nos casos de concesso para ponto de referncia, sero exigidos somente os documentos referidos nos incisos I, II, III, IV, V, VI e XV do art. 382.
CAPTULO IV DO ALVAR DE AUTORIZAO PROVISRIA Art. 384 O Alvar de Autorizao Provisria ser concedido temporariamente quando no puderem ser satisfeitas todas as exigncias para a obteno do Alvar de Licena para Localizao. 1 Para as atividades listadas no inciso X do art. 382 deste Cdigo, bem como outras definidas em Lei, no ser concedido o Alvar de Autorizao Provisria. 2 Equiparam-se Autorizao Provisria os procedimentos descritos no 1, do art. 407. Art. 385 Para a concesso do Alvar de Autorizao Provisria devero ser apresentados, no mnimo, os seguintes documentos: I - consulta prvia de local aprovada; II - requerimento padro; III - registro pblico de pessoa jurdica ou de firma individual no rgo competente, quando for o caso; IV - registro no cadastro nacional de pessoa jurdica (CNPJ) ou no cadastro de pessoas fsicas (CPF) do Ministrio da Fazenda; VII - comprovante de endereo; VIII - termo de opo do simples nacional, quando for o caso. Art. 386 Do Alvar de Autorizao Provisria constar a relao dos documentos pendentes para a obteno do Alvar de Licena para Estabelecimento. Art. 387 O Alvar de Autorizao Provisria dever ser obrigatoriamente substitudo pelo Alvar de Licena para Estabelecimento, at o prazo previsto no inciso II do art. 373 desta Lei, sob pena de multa, mediante requerimento com a apresentao dos documentos pendentes. Art. 388 Qualquer rgo pblico de registro, fiscalizao e controle de atividade econmica ou de vigilncia das condies dos estabelecimentos poder solicitar Secretaria Municipal de Fazenda a cassao do Alvar de Autorizao Provisria, caso constate irregularidades tcnicas e inobservncia de preceitos legais que causem danos, prejuzos, incmodos ou ponham em risco a segurana, o sossego, a sade e a integridade fsica da vizinhana e da coletividade. Pargrafo nico. A solicitao de que trata o caput deste artigo dever ser adequadamente instruda, para que fique perfeitamente caracterizada e comprovada a irregularidade. Art. 389 A concesso de Alvar de Autorizao Provisria no importar no reconhecimento de regularidade do estabelecimento quanto a quaisquer normas aplicveis ao seu funcionamento, especialmente as de proteo da sade, condies da edificao, instalao de mquinas e equipamentos, preveno contra incndios e exerccio de profisses. Art. 390 Fica criada a Comisso de Anlises de Licenciamento de Autorizao Provisria CALAP, com intuito de avaliar as pendncias e suas regularizaes. 1 A CALAP ser formada por servidores dos seguintes rgos: I - Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano; II - Secretaria Municipal de Fazenda; III - Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hdricos; IV - Vigilncia Sanitria de Niteri; 2 O Poder Executivo regulamentar o funcionamento da CALAP no prazo de 90 (noventa) dias contados a partir da promulgao desta Lei. CAPTULO V DO ALVAR DE AUTORIZAO PRECRIA Art. 391 O Alvar de Autorizao Precria ser concedido sempre que determinado tipo de licenciamento for considerado precrio em decorrncia da natureza da ocupao ou da atividade. Art. 392 Incluem-se entre os usos e atividades sujeitos concesso de Alvar de Autorizao Precria: I - atividades realizadas com utilizao de equipamentos removveis, situados em rea pblica; II - quiosques, cabines, estandes e quaisquer unidades removveis para prtica de pequeno comrcio ou prestao de servio, situados em reas particulares; III - instalao e funcionamento, no interior de estabelecimentos, de mquinas, mdulos e quaisquer equipamentos que se destinem, por meios automticos ou semi-automticos, a vender mercadorias ou prover servios;
IV - instalao de equipamentos de Rdio Base de Telecomunicaes e micro clulas para reproduo de sinal e equipamentos afins. Art. 393 Aplicam-se concesso de Alvar de Autorizao Precria as exigncias previstas no art. 382, no que couber. Art. 394 A concesso de Alvar de Autorizao Precria nas hipteses previstas nos incisos II e III do art. 392 observar os seguintes procedimentos: I - a autorizao de mquina automtica ou semi-automtica, conforme a definio do inciso III ser efetuada mediante a concesso de inscrio municipal prpria, devendo ser utilizados, para fins de controle cadastral, a inscrio municipal e demais documentos de registro do responsvel; II - a autorizao de equipamento previsto no inciso II ser efetuada por meio de concesso de inscrio municipal prpria ou por meio do procedimento descrito no inciso I deste artigo, conforme convenha ao contribuinte. Art. 395 Ser concedido um nico Alvar de Autorizao Precria para cada estabelecimento onde se instalarem equipamentos previstos nos incisos II e III do art. 392, aplicando-se a definio constante do art. 374, independentemente: I - do nmero de equipamentos; II - da colocao de tipos distintos de equipamentos; III - do exerccio de atividades distintas. Art. 396 No ser necessria a obteno de Alvar de Autorizao Precria na hiptese de o responsvel pelos equipamentos definidos nos incisos II e III do art. 392 j se encontrar licenciado, no prprio endereo de instalao, desde que as atividades j licenciadas compreendam a venda das mercadorias ou a prestao dos servios a ser exercida por meio daqueles. Art. 397 A instalao de equipamentos definidos nos incisos II e III do art. 392 em reas particulares externas a lojas, salas e outras unidades de edificao de uso no exclusivo no poder ser licenciada por meio da ampliao de endereo constante de Alvar de Licena para Estabelecimento ou Alvar de Autorizao Provisria que o responsvel j apresente. CAPTULO VI DO ALVAR DE AUTORIZAO TEMPORRIA Art. 398 O Alvar de Autorizao Temporria ser concedido nos seguintes casos: I - funcionamento de feiras de qualquer natureza em reas particulares; II - funcionamento de estande de venda em empreendimento imobilirio; III - realizao de exposio, feira promocional, congresso, encontro e simpsio, bem como de atividades festivas, recreativas, desportivas, culturais e artsticas e eventos anlogos; IV - instalao de funcionamento de circos e parques de diverses; V - os estabelecimentos comerciais ou prestadores de servios que se encontrem instalados de forma temporria nas dependncias de seus contratantes ou de terceiros; VI - ocupao de espao pblico para atividades econmicas mediante processo licitatrio ou similar com prazo fixado de ocupao; VII - quando o funcionamento da atividade estiver vinculado a um contrato ou permisso de uso por prazo determinado. Pargrafo nico. A realizao dos eventos previstos nos incisos I e III ser licenciada por meio da emisso de um nico alvar, em nome do responsvel, organizador ou promotor. Art. 399 O Alvar de Autorizao Temporria ser concedido aps a apresentao, conforme cada caso, dos seguintes documentos: I - consulta prvia de local aprovada; II - cpia do alvar do requerente, quando se tratar de contribuinte licenciado no Municpio de Niteri; III - registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ) ou no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF) do Ministrio da Fazenda, quando se tratar de contribuinte no licenciado no Municpio de Niteri; IV - prova de direito ao uso do local; V - documento de aprovao do Corpo de Bombeiros, para atividades realizadas em locais fechados previstas nos incisos I e III, e para atividades previstas no inciso IV do art. 398; VI - termo de responsabilidade civil da empresa responsvel pela montagem de circo, parque de diverses, arquibancada, palanque ou quaisquer outras estruturas que exijam medidas de proteo e segurana adequadas.
Art. 400 O Alvar de Autorizao Temporria ser expedido aps o deferimento do pedido e a comprovao do pagamento da taxa devida. Art. 401 O Alvar de Autorizao Temporria ter prazo de validade igual ao da durao da atividade. 1 O prazo mximo de validade do Alvar de Autorizao Temporria ser de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias nas hipteses previstas nos incisos I, II, III IV e V do art. 398. 2 O Alvar de Autorizao Temporria no poder ser prorrogado, devendo o particular requerer nova autorizao, na hiptese de pretender estender o exerccio da atividade alm do perodo inicialmente previsto. CAPTULO VII DA CONCESSO DE ALVAR DE IDENTIFICAO Art. 402 O Alvar de Identificao ser concedido nos seguintes casos: I - funcionamento de partidos polticos; II - funcionamento de templos religiosos; III - funcionamento de condomnios; IV - ponto de referncia; e V - estabelecimentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, bem como as autarquias, as misses diplomticas e os organismos internacionais reconhecidos pelo governo brasileiro; VI - outros previstos em legislao complementar. Art. 403 O Alvar de Identificao ser concedido aps a apresentao, conforme cada caso, dos seguintes documentos: I - consulta prvia de local aprovada; II - registro no cadastro nacional de pessoa jurdica (CNPJ) ou no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF) do Ministrio da Fazenda; III - prova de direito ao uso do local; IV - documento de aprovao do Corpo de Bombeiros, quando for o caso; V - quaisquer documentos de registro, controle e fiscalizao de atividade, sempre que decreto ou lei do Municpio estabelecer a exigncia para fins de concesso de alvar ou aprovao de uso. Art. 404 O Alvar de Identificao ser expedido aps o deferimento do pedido. CAPTULO VIII DAS OBRIGAES ACESSRIAS Art. 405 O original do carto do Alvar concedido deve ser mantido em bom estado e em local visvel e de fcil acesso fiscalizao. Art. 406 O alvar dever ser obrigatoriamente substitudo quando houver qualquer alterao de suas caractersticas. Pargrafo nico. A modificao do Alvar dever ser requerida no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir da data em que se verificar a alterao, juntando-se ao requerimento os documentos que deram causa a modificao. Art. 407 As atividades econmicas sero exercidas nos limites estabelecidos no Alvar e nenhum estabelecimento poder exercer atividades no licenciadas ou no autorizadas pelo Municpio. 1 A Fiscalizao de Posturas poder autorizar provisoriamente alteraes de atividades ou endereo, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, quando o interessado, por sua prpria iniciativa ou mediante notificao, iniciar o processo de licenciamento de atividade, no havendo, entretanto, promovido as devidas alteraes no seu contrato social e desde que a atividade seja permitida no local. 2 As disposies do pargrafo anterior no se aplicam as atividades listadas no inciso X do art. 382. Art. 408 A transferncia ou venda de estabelecimento ou encerramento de atividade dever ser comunicado Secretaria Municipal de Fazenda, mediante requerimento, no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir da ocorrncia do fato. Pargrafo nico. Na comunicao de que trata o caput deste artigo dever ser apresentado o distrato ou alterao contratual que estabelea a transferncia para outro municpio. Art. 409 Os estabelecimentos no podero funcionar para atendimento ao pblico com obras em suas instalaes comerciais, quando as suas atividades compreendam a manipulao de alimentos. Art. 410 O Alvar ser cassado se: I - for exercida atividade no permitida no local ou no caso de se dar ao imvel destinao diversa daquela para a qual foi concedido o licenciamento;
II - forem infringidas quaisquer disposies referentes aos controles de poluio, ou se o funcionamento do estabelecimento causar danos, prejuzos, incmodos, ou puser em risco, por qualquer forma, a segurana, o sossego, a sade e a integridade fsica da vizinhana ou da coletividade; III - houver cerceamento s diligncias necessrias ao exerccio do poder de polcia autorizado nos termos do inciso XIV do art. 382; IV - ocorrer prtica reincidente de infraes legislao aplicvel. Art. 411 O Alvar ser anulado se: I - o licenciamento tiver sido concedido com inobservncia de preceitos legais ou regulamentares; II - ficar comprovada a falsidade ou a inexatido de qualquer declarao ou documento. Art. 412 Compete ao Secretrio Municipal de Fazenda cassar ou anular o alvar. 1 O alvar poder ser cassado ou alterado ex-officio, mediante deciso fundamentada. 2 Ser assegurado ao contribuinte, nos termos do que dispe a Constituio Federal, artigo. 5, inciso LV, o direito ao contraditrio e ampla defesa, sempre que ocorrer a propositura de anulao, cassao ou alterao exofficio do alvar. Art. 413 Compete ao Secretrrio Municipal de Fazenda determinar a interdiao ou embargo de estabelecimentos. CAPTULO IX DOS PROCEDIMENTOS PARA CASSAO Art. 414 Verificando a autoridade fiscal a ocorrncia de qualquer das hipteses previstas no artigo 410, intimar o responsvel para que promova a regularizao, o que, no atendido no prazo legal, ensejar abertura de procedimento visando cassao do Alvar. Art. 415 Aps a instaurao do procedimento de cassao do Alvar, o infrator ser notificado dando-lhe cincia do incio do procedimento e de todos os elementos pertinentes, concedendo-lhe prazo de 10 (dez) dias a contar do primeiro dia til aps sua cincia, para interposio de recurso. Pargrafo nico. No caso de recusa de recebimento da notificao, a mesma ser publicada em Dirio Oficial e o prazo ter incio no dia seguinte publicao. Art. 416 Findo o prazo e no havendo a apresentao de recurso, ser publicado o Edital de cassao e ser notificado o infrator para que cesse imediatamente as atividades cassadas. Art. 417 No caso de descumprimento, o infrator estar sujeito interdio do estabelecimento, alm das medidas judiciais cabveis. Art. 418 Interposto o recurso no prazo legal, o Secretrio Municipal de Fazenda apreciar as razes expostas e decidir no prazo de at 5 (cinco) dias pela procedncia ou no do procedimento de cassao. Pargrafo nico. Da deciso no caber recurso. Art. 419 O procedimento de cassao de Alvar poder ser cumulativo com a aplicao de multa. Art. 420 Aplicam-se, no que couberem, os mesmos dispositivos constantes deste captulo no procedimento de anulao do Alvar. Art. 421 Na pgina oficial da Internet da Secretaria Municipal de Fazenda devero constar os estabelecimentos embargados, interditados e os alvars cassados ou anulados, mencionando as seguintes informaes: nmero do processo, razo social, nome fantasia, endereo, inscrio municipal e o motivo. CAPTULO X DISPOSIES FINAIS Art. 422 Qualquer pessoa, entidade ou rgo pblico poder solicitar Secretaria Municipal de Fazenda a cassao ou a anulao do Alvar, em caso de configurao do disposto nos artigos 410 e 411. Pargrafo nico. A solicitao de que trata o caput deste artigo dever ser adequadamente instruda, para que fique perfeitamente caracterizada a irregularidade em processo regular. Art. 423 Aquele que tiver o seu Alvar cassado sujeitar-se- s mesmas exigncias referentes ao licenciamento inicial, da atividade cassada caso pretenda voltar a exerc-la. Art. 424 vedado o exerccio da profisso ou do ofcio no local, a colocao de publicidade e estoque de mercadorias para as autorizaes concedidas como ponto de referncia. Art. 425 O Secretrio Municipal de Fazenda poder impor restries s atividades dos estabelecimentos j licenciados ou autorizados, no resguardo do interesse pblico e a partir de fundamentao tcnica, mediante representao das autoridades competentes.
Art. 426 Ficam criados modelos de cartes de Alvar de Licena para Estabelecimento, Alvar de Autorizao Provisria, Alvar de Autorizao Precria, Alvar de Autorizao Temporria, Alvar de Identificao, bem como de formulrio de requerimento de Consulta Prvia de Local. Art. 427A Fiscalizao de Posturas dispor as normas que disciplinem a exigncia de documentos especficos para a concesso de alvar, para fins de uniformizao de procedimentos administrativos. Art. 428 Para garantir o efetivo cumprimento do embargo ou da interdio a Fiscalizao de Posturas, no uso do poder de polcia, poder realizar a apreenso nos estabelecimentos que no respeitarem tais procedimentos, sempre com parecer prvio da Procuradoria Geral do Municpio. Art. 429 Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08. TTULO XIV DAS INFRAES E PENALIDADES CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 430 Constitui infrao toda ao ou omisso contrria s disposies deste Cdigo ou de outras leis, decretos, resolues ou atos normativos que disciplinam o poder de polcia. Art. 431 Ser considerado infrator todo aquele que: cometer, mandar, constranger, induzir, coagir ou auxiliar algum a praticar infrao. Art. 432 Sem prejuzo das sanes de natureza civil e/ou penais cabveis e independentemente das que possam estar previstas no Cdigo Tributrio Municipal, as infraes aos dispositivos deste Cdigo sero punidas com penalidades que, alm de impor a obrigao de fazer, no fazer ou desfazer, sero pecunirias e consistiro alternada ou cumulativamente em multa, apreenso de material, produto ou mercadoria e ainda interdio ou embargo de atividades, observados os limites mximos estabelecidos neste Cdigo. Art. 433 A multa, imposta de forma regular e pelos meios hbeis, ser inscrita em dvida ativa e judicialmente executvel, se o infrator se recusar a satisfaz-la no prazo legal. Pargrafo nico. Os infratores que estiverem inscritos na dvida ativa em razo de multa de que trata o caput, no podero participar de licitaes, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer ttulo com a Administrao Municipal. Art. 434 A aplicao das multas no exime o infrator da obrigao de cumprir as determinaes decorrentes do preceito violado, nem das demais cominaes. Art. 435 As autorizaes previstas neste Cdigo sero sempre a ttulo precrio podendo a Administrao Municipal determinar sua cassao, a qualquer tempo, visando preservar o interesse pblico. Pargrafo nico. Os documentos fiscais ou cpias que comprovem as autorizaes concedidas pelo Poder Pblico Municipal devero permanecer nos locais das atividades para serem apresentados fiscalizao, quando solicitados. Art. 436 Para efeitos deste Cdigo, entende-se por: I - poder de polcia: atividade da administrao pblica que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prtica de ato ou absteno, em razo de interesse pblico concernente higiene, segurana, aos costumes, ao sossego pblico, esttica da cidade e s atividades dependentes de licena e/ou autorizao do Poder Pblico; II - notificao: documento fiscal lavrado para dar notcia ou cincia ao interessado, de algum ato ou fato administrativo de seu interesse ou de que deva ter conhecimento, em funo de ao fiscal ou processo administrativo; III - intimao: documento fiscal lavrado quando for necessrio impor obrigao de fazer, no fazer ou desfazer, disposto em lei; da intimao constaro dispositivos legais a cumprir e os prazos dentro dos quais os mesmos devero ser cumpridos. Os prazos para cumprimento das disposies legais no devero ser superiores a 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogados por igual perodo; IV - vistoria: ato administrativo que tem por objetivo a inspeo, ou o exame necessrio comprovao de certos fatos relativos ao estado ou situao das coisas. V - auto de infrao: documento fiscal que objetiva configurar e registrar as violaes s normas legais, identificar o infrator e aplicar as penalidades pecunirias; VI - auto de apreenso: documento fiscal lavrado para caracterizar a apreenso de bens decorrente da infrao; VII - termo de orientao: documento destinado a prestar informaes gerais aos interessados, pelo fiscal de posturas;
VIII - termo de consulta: documento que se destina a prestao de orientao especfica solicitado pelo interessado sobre o procedimento de legalizao ou quaisquer outros pertinentes ao Cdigo de Posturas, relativo a um caso concreto apresentado; IX - autorizao: ato discricionrio e precrio do Poder Pblico que pode ser revisto a qualquer tempo, em virtude de ilegalidade ou interesse da Administrao; X - logradouro pblico: espao livre destinado pela municipalidade circulao, parada ou estacionamento de veculos, ou circulao de pedestres, tais como: avenidas, ruas, travessas, ruas de vilas, becos, escadarias, recuos, tneis, viadutos, estradas, caminhos, caladas, calades, reas de lazer, parques, praas e praias; XI - passeio pblico: parte do logradouro pblico destinada ao trnsito exclusivo de pedestre, limitado a partir da soleira dos acessos das edificaes; XII - local pblico: so considerados, no concernente aplicao deste Cdigo, os logradouros pblicos e os locais de acesso ou trnsito de pessoas nos estabelecimentos utilizados publicamente como reas de circulao (galerias, etc.); XIII - pista de rolamento: parte do logradouro pblico destinada ao trnsito de veculos; XIV - alinhamento: linha projetada para marcar o limite entre o terreno e o logradouro pblico ao longo de uma determinada via; XV - afastamento: distncia que separa os planos de fachadas da testada do terreno ou dos alinhamentos projetados; XVI - recuo: incorporao ao logradouro pblico de parte da rea de um lote a ele adjacente, a fim de recompor o seu alinhamento, que passa ao domnio do Municpio quando o lote ou a edificao nele existentes sofrer acrscimo ou transformao; XVII - mobilirio urbano: conjunto de elementos que podem ocupar o espao pblico, implantados, direta ou indiretamente, pela Administrao Municipal, com as seguintes funes urbansticas: a) circulao e transporte; b) ornamentao da paisagem e ambientao urbana; c) descanso e lazer; d) servios de utilidade pblica; e) comunicao e publicidade; f) atividade comercial; g) acessrios infra-estrutura. Art. 437 A Secretaria Municipal de Fazenda regulamentar os modelos de Termos de Consulta e Orientao. Art. 438 Na lavratura dos documentos fiscais, a identificao do fiscal de posturas ser acompanhada de carimbo funcional. Art. 439 No exerccio da fiscalizao fica assegurada ao agente fiscal a entrada em qualquer dia e hora e a permanncia pelo tempo que se fizer necessrio em qualquer local pblico ou privado, respeitando-se os direitos constitucionais. Pargrafo nico. Excepcionalmente, nos casos em que haja exibio de publicidade no autorizada, ser permitido o ingresso do agente fiscal em imveis no edificados caracterizados como local privado, para a retirada de engenhos publicitrios irregulares. Art. 440 No exerccio de suas funes fica assegurado ao agente fiscal o uso gratuito de vagas em estacionamentos explorados, direta ou indiretamente, por rgos ou empresas da municipalidade, bem como a gratuidade nos transportes coletivos municipais, mediante simples identificao funcional. CAPTULO II DAS MULTAS Art. 441 As multas de que tratam este Cdigo podero ser aplicadas diariamente at o cumprimento da obrigao de fazer, no fazer ou desfazer. Art. 442 O mesmo ato infracional poder ser penalizado com mais de uma sano. Art. 443 Nas infraes aos dispositivos deste Cdigo para os quais no estejam previstas sanes especficas, aplicar-se multa de valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08.
CAPTULO III DA APREENSO DE BENS E MERCADORIAS Art. 444 A apreenso consiste na reteno de coisa que constitui prova material de infrao aos dispositivos estabelecidos neste Cdigo e demais normas pertinentes. Art. 445 A apreenso de bens, em conseqncia de infraes, implicar seu recolhimento ao depsito pblico municipal, mediante lavratura de auto de apreenso com a descrio da coisa apreendida. Art. 446 A apreenso poder ser efetuada nos seguintes casos: I - quando houver bens e mercadorias instalados ou expostos no logradouro pblico, se no portarem, no ato da fiscalizao, a respectiva autorizao; II - se o detentor de mercadorias no exibir fiscalizao documento que comprove a origem destas e quando, por lei ou regulamento, deva este documento acompanhar aquelas mercadorias; III - no caso em que haja desrespeito ordem de embargo ou interdio. Art. 447 O prazo para reclamao das mercadorias, no perecveis, de 10 (dez) dias, as mercadorias perecveis tero a destinao indicada no inciso I do art. 449, no podendo ser reclamadas. Art. 448 No caso de no serem retiradas no prazo de 30 (trinta) dias, aps o deferimento do pedido, as mercadorias apreendidas devero ser vendidas em hasta pblica pela Administrao Municipal ou ter uma das destinaes elencadas no art. 449. 1 A devoluo de coisa apreendida s ser feita aps o pagamento da multa prevista e das despesas de transporte e depsito da coisa apreendida. 2 Ultrapassado o prazo previsto no caput do art. 447 sem que as mercadorias sejam reclamadas, aplicar-se- o art. 449. Art. 449 As mercadorias apreendidas tero a seguinte destinao: I - quando se tratar de mercadorias "in natura", de fcil deteriorao, e os produtos que no possam ser conservados no depsito por falta de local ou equipamento adequado, estas podero ser doados imediatamente s instituies educacionais, filantrpicas e de assistncia social, mediante recibo, no cabendo ao infrator indenizao alguma sob qualquer fundamento; II - no caso de objetos sem aprecivel valor econmico ou em precrio estado de conservao, aps deciso da autoridade competente, em processo que os relacione, indicando os nmeros dos documentos de apreenso, sero destrudos ou inutilizados e entregues CLIN, desde que no reclamados dentro do prazo disposto no artigo 447; III - mercadorias ou objetos no perecveis cujo pequeno valor no comporte as despesas com hasta pblica, no tendo sido reclamadas pelo titular em tempo hbil, sero, a critrio da autoridade competente, destrudos, inutilizados ou entregues s instituies de que trata o inciso I; IV - as mercadorias deterioradas apreendidas, assim como os objetos imprprios para distribuio, sero inutilizadas e encaminhadas CLIN, lavrando-se termo em livro prprio; V - quando se tratar de mercadorias originrias do exterior do pas com procedncia no comprovada ou oriunda de descaminho, contrabando ou outra origem no especificada, sero encaminhadas ao rgo federal competente; VI - as mercadorias apreendidas, perecveis ou no, presumivelmente nocivas sade ou ao bem-estar pblico, aps o seu relacionamento, devero sofrer inspeo de agentes do rgo municipal de sade que far relatrio circunstanciado relativo s mercadorias, indicando a sua destinao; VII - incorporao a rgos da administrao pblica direta ou indireta municipal, dotados de personalidade jurdica de direito pblico, em conformidade com o art. 450. Art. 450 Para os efeitos deste Cdigo, entende-se por incorporao a transferncia dos bens, destinados pela autoridade competente, para a administrao da entidade ou rgo beneficirio, os quais passaro a constituir bem patrimonial da entidade ou rgo, ou bem de consumo a ser utilizado em suas atividades rotineiras, especiais ou de representao. 1 A incorporao de que trata o caput decorrente da avaliao, pela autoridade competente, de sua oportunidade e convenincia, relativamente escolha de outra forma de destinao, objetivando alcanar, mais rapidamente, benefcios administrativos, econmicos e sociais. 2 A incorporao referida no caput depender de formalizao do pedido por parte do rgo interessado ou de determinao de autoridade competente. 3 Cabe aos beneficirios das incorporaes a responsabilidade pela adequada utilizao dos bens, na forma da legislao pertinente, de modo a atender ao interesse pblico ou social. Art. 451 No sero liberados, sob qualquer pretexto, os objetos apreendidos que no tiverem comprovao aceitvel das respectivas procedncias ou quando requeridos aps o vencimento do prazo de recurso.
CAPTULO IV DA INTERDIO Art. 452 Interdio o ato do qual se vale a autoridade competente para impedir totalmente o exerccio de atividade da pessoa fsica ou jurdica que no esteja legalmente licenciada no Municpio. Art. 453 A interdio ser sempre precedida de Intimao expedida ao infrator, dando-lhe o prazo de at 10 (dez) dias para a cessao da atividade no licenciada, salvo em caso de comprometimento da segurana ou higiene pblica. Art. 454 A interdio no exime o infrator do pagamento das taxas pertinentes, nem de multas que lhe forem aplicadas, na forma da Lei. Art. 455 A interdio somente se processar atravs da Fiscalizao de Posturas da Secretaria Municipal de Fazenda, aps autorizao expressa do Diretor do Departamento de Fiscalizao de Posturas. Art. 456 O Edital de Interdio ter o modelo oficial aprovado pelo Secretrio Municipal de Fazenda, e ser expedido em 4 (quatro) vias, em ordem numrica seqencial, preenchido de forma legvel, sem emendas, rasuras ou borres, devendo ser assinado pelo Diretor da Fiscalizao de Posturas e pelo fiscal interditante, os quais devero identificar-se, mediante a aposio de nome, cargo e matricula, ou seu carimbo funcional. Pargrafo nico. As vias do Edital de Interdio tero o seguinte destino: I - 1 via: ser afixada no local da infrao; II - 2 via: ser remetida ao titular do Departamento de Fiscalizao de Posturas, para cincia; III - 3 via: permanecer arquivada no rgo interditante, aps o "visto" da chefia; e; IV - 4 via: permanecer em poder do autuante. Art. 457 Os atos necessrios ao cumprimento da interdio se daro no perodo de 5 (cinco) dias contados da data da expedio do Edital de Interdio. 1 O Responsvel Administrativo extrair, da 3 via do Edital de Interdio, os dados para lanamento no livro "Registro de Interdies", onde sero, posteriormente, anotadas as datas da interdio e a do seu cancelamento e, bem assim, quaisquer outros elementos relacionados com o assunto. 2 Quaisquer impedimentos, que obstem o cumprimento da interdio, conforme dispe este artigo, devero constar de termo circunstanciado, ficando a critrio do titular da chefia, analisar avaliar e aceitar ou no as justificativas apresentadas pelo agente da fiscalizao. 3 Quando as justificativas no forem suficientemente vlidas, a chefia dever enquadrar o servidor na legislao especfica, determinando a execuo da interdio por outro servidor. Art. 458 O Diretor do Departamento de Fiscalizao de Posturas diligenciar no sentido de que a pessoa fsica ou jurdica interditada fique permanentemente sob fiscalizao, para impedir o desrespeito interdio, recorrendo, se necessrio, fora policial, atravs dos meios competentes. Pargrafo nico. Caso se mostre ineficaz as medidas de interdio, o Municpio poder bloquear o acesso do estabelecimento interditado, utilizando-se de blocos de concreto, muro de alvenaria ou similar. CAPTULO V DA DEMOLIO Art. 459 Alm dos casos previstos no Cdigo de Obras, poder ocorrer a demolio, total ou parcial, de imvel ou construo nas seguintes hipteses: I - quando as obras ou imveis forem considerados em risco, na sua segurana, estabilidade ou resistncia, por laudo de vistoria, e o proprietrio, profissional ou firma responsvel se negar a adotar as medidas de segurana ou a fazer as reparaes necessrias; II - quando deixarem de ser cumpridas as exigncias determinadas no laudo de vistoria do imvel; e III - quando for constatada a existncia de obra irregular em logradouro pblico, no leito e faixas marginais dos rios e lagoas, nas praias e dunas e nas reas de Preservao Permanente. 1 Se o proprietrio, profissional ou firma responsvel se recusar a executar a demolio, a Procuradoria Geral do Municpio, por solicitao do Secretrio Municipal de Fazenda e determinao expressa do Prefeito, solicitar a tutela jurisdicional, nos termos da lei processual civil, requerendo as medidas cautelares necessrias. 2 As demolies referidas nos incisos I, diante de ameaa de iminente desmoronamento, e no inciso III podero ser executadas pela Administrao Municipal, ouvida previamente a Procuradoria Geral do Municpio e a Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano. 3 Quando a demolio for executada pela Administrao Municipal, o proprietrio, profissional ou a firma responsvel ter de pagar os custos dos servios, na forma da legislao em vigor.
4 Os valores devidos em funo do disposto no pargrafo anterior, se no forem pagos no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data do trmino da demolio, sero inscritos em dvida ativa. 5 obrigatria a consulta prvia a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hdricos e a Companhia de Limpeza Urbana CLIN, a fim de possibilitar a minimizao dos impactos ambientais decorrentes da demolio, bem como, adequada destinao final dos resduos, na forma da legislao ambiental vigente. CAPTULO VI DO EMBARGO Art. 460 O embargo administrativo consiste no impedimento da prtica de ato contrrio ao interesse pblico, proibido por lei ou regulamento, sem prejuzo da aplicao de penalidade estabelecida neste Cdigo. Art. 461 O embargo poder ocorrer nos seguintes casos: I - quando o estabelecimento estiver funcionando: a) com atividade diferente daquela para a qual foi concedido o alvar; b) sem os alvars exigidos por este Cdigo devidamente atualizados. II - como medida de segurana da populao ou do prprio pessoal empregado nos servios do estabelecimento; III - para preservao da higiene pblica; IV - para evitar a poluio do meio ambiente; V - para suspender a execuo de qualquer ato ou fato, desde que contrrio ou prejudicial ao interesse coletivo; VI - quando se verificar falta de obedincia a limites, restries ou condies determinadas no alvar para explorao de jazidas minerais ou funcionamento de equipamento mecnico e de divertimentos; VII - quando no for atendida a intimao da Administrao Municipal referente ao cumprimento de dispositivos deste Cdigo; VIII - nas hipteses relativas ao exerccio de atividades informais em logradouro pblico, quando caracterizado o descumprimento de normas legais especficas. Art. 462 Lavrado o auto de embargo, em 4 (quatro) vias, a primeira via ser afixada no local do embargo; a segunda ser remetida Secretaria Municipal de Fazenda, para cincia; a terceira ficar na Fiscalizao de Posturas aps o visto da chefia; e a quarta permanecer com o fiscal embargante, procedendo-se intimao e a publicao de Edital. Art. 463 Quando ocorrer desrespeito ordem de embargo ou interdio, o infrator estar sujeito medida prevista no inciso III do art. 446, podendo a Administrao Municipal erigir muro ou barreira de alvenaria ou concreto na entrada do estabelecimento, para o seu efetivo cumprimento, alm de requisitar reforo policial. Pargrafo nico. Se o responsvel se recusar a cumprir a determinao legal, a Procuradoria Geral do Municpio, por solicitao do Secretrio Municipal de Fazenda e determinao expressa do Prefeito, solicitar a tutela jurisdicional, nos termos da lei processual civil e ou penal, requerendo as medidas cautelares necessrias, aps a busca e apreenso realizada. Art. 464 A suspenso do embargo somente poder ser autorizada mediante requerimento do interessado ao Secretrio Municipal de Fazenda depois de sanada a causa que o motivou. Pargrafo nico. Se a atividade embargada no for legalizvel, s poder se verificar o levantamento do embargo depois de sanadas as determinaes solicitadas pela fiscalizao. TTULO XV DA FISCALIZAO CAPTULO I DA DENNCIA Art. 465 Qualquer pessoa poder comunicar Administrao Municipal a existncia de ato ou fato que constitua infrao s normas de poder de polcia, preservando-se a integridade fsica e moral do denunciante. Art. 466 A comunicao da infrao dever ser apresentada constando a indicao do ato ou fato que constitua infrao, nome e domiclio do infrator ou denominao do estabelecimento, e sempre que possvel documentos comprobatrios dos fatos indicados da infrao. Art. 467 Apurada a procedncia da infrao, sero adotadas as medidas legais e administrativas cabveis.
CAPTULO II DA NOTIFICAO Art. 468 Notificao o ato pelo qual se d notcia ou cincia, ao interessado, de algum ato ou fato administrativo de seu interesse ou de que deva ter conhecimento, lavrado na sede da repartio competente ou no local do interessado, independente de testemunhas, pelo servidor responsvel. Art. 469 A notificao obedecer ao modelo aprovado pela Secretaria Municipal de Fazenda, ser lavrada em 4 (quatro) vias, de forma clara, sinttica e legvel, no podendo conter entrelinhas, emendas, rasuras ou borres, e ser assinada pelo notificante. Art. 470 O notificante obrigado, sempre, a por, sob sua assinatura, carimbo contendo seu nome, cargo e matrcula. Art. 471 A notificao ser lavrada, quando pertinente, no estabelecimento ou no local onde se verificar a fiscalizao. Art. 472 Aplicam-se notificao as disposies prescritas para a Intimao. Art. 473 A notificao poder ser enviada por via postal com aviso de recebimento, nos casos em que o fiscal julgar necessrio ou quando as circunstncias para a sua lavratura no forem adequadas. CAPTULO III DA INTIMAO Art. 474 Intimao o documento fiscal lavrado com objetivo de impor ao intimado obrigao de fazer, no fazer ou desfazer, lavrado na sede da repartio competente ou no local do intimado, independente de testemunhas, pelo servidor responsvel. 1 O intimado ser identificado atravs dos seguintes documentos em ordem de preferncia: I - inscrio do imvel, no caso de obrigao em funo da propriedade do imvel; II - inscrio do CNPJ ou CPF, conforme o caso; III - inscrio estadual; IV - inscrio de documento de identidade. 2 Da intimao constaro os dispositivos deste Cdigo infringidos e os prazos dentro dos quais devero ser cumpridas as exigncias. 3 Em geral, os prazos para o cumprimento de disposies deste Cdigo no devero ser superiores a 30 (trinta) dias corridos. 4 Decorrido o prazo fixado e no caso de no cumprimento da intimao, ser aplicada a penalidade cabvel. 5 Mediante requerimento, poder ser dilatado o prazo para cumprimento da intimao, uma nica vez em perodo igual ao anteriormente fixado. Art. 475 A intimao poder ser enviada por via postal com aviso de recebimento, nos casos em que o fiscal julgar necessrio ou quando as circunstncias para a sua lavratura no forem adequadas. CAPTULO IV DO AUTO DE INFRAO Art. 476 Auto de Infrao o documento fiscal que objetiva configurar e registrar as violaes s normas legais, identificar o infrator e aplicar as penalidades pecunirias. Art. 477 O auto de infrao ser lavrado na sede da repartio competente ou no local em que for verificada a infrao, pelo servidor que a houver constatado, independente de testemunhas, com preciso e clareza e sem rasuras. Art. 478 Do auto de infrao devero constar: I - dia, ms e ano, hora e local de sua lavratura; II - o nome do infrator ou denominao que o identifique; III - o fato que constitui a infrao e as circunstncias pertinentes, bem como o dispositivo legal violado e, quando for o caso, referncia da intimao; IV - o valor da multa a ser paga pelo infrator; V - o prazo de que dispe o infrator para efetuar o pagamento da multa ou apresentar sua defesa e suas provas; VI - nome, matrcula e assinatura do agente fiscal que lavrou o auto de infrao. 1 As omisses ou incorrees do Auto de Infrao no acarretaro sua nulidade quando dele constarem elementos suficientes para a determinao do infrator e da infrao.
2 A assinatura do infrator no constitui formalidade essencial validade do Auto de Infrao, sua aposio no implicar confisso e nem tampouco sua recusa agravar a pena. 3 Se o infrator, ou quem o represente, no puder ou no quiser assinar o Auto de Infrao far-se- meno de tal circunstncia em ato publicado no Dirio Oficial do Municpio. Art. 479 O Auto de Infrao poder ser lavrado cumulativamente com o de apreenso de bens ou outras sanes aplicveis. Art. 480 O auto de infrao poder ser retificado, em seu verso, mesmo aps a sua impugnao para suprir omisses, irregularidades ou mudana de sujeito passivo, dando-se cincia ao autuado para que se manifeste no prazo da Lei, devolvendo-se a ele, novo prazo para impugnao, atravs de notificao especfica. Art. 481 O fiscal autuante assume inteira responsabilidade pelos Autos que emite, sendo passvel de punio por falta grave, em caso de omisso de informaes imprescindveis, erros ou excessos. 1 O Auto de Infrao no poder ser lavrado em conseqncia de requisio ou despacho, sendo sua lavratura precedida de constatao, salvo nos casos em que haja comprovao tcnica oficial da infrao por rgo municipal. 2 O Auto de Infrao poder ser enviado por via postal com aviso de recebimento, nos casos em que o fiscal autuante julgar necessrio ou quando as circunstncias para a sua lavratura no forem adequadas. Art. 482 No caber intimao, devendo o infrator ser imediatamente autuado: I - quando for pego em flagrante; II - nas infraes deste Cdigo que possam ensejar risco segurana, higiene pblica, ao meio ambiente e sade pblica; III - quando a pratica da infrao no for passvel de regularizao ou for expressamente proibida; IV - quando o infrator for reincidente; V - quando houver desacato ou agresso ao agente fiscal; VI - quando houver obstruo ao fiscal. CAPTULO V DA VISTORIA FISCAL ADMINISTRATIVA Art. 483 As vistorias fiscais administrativas, que se fizerem necessrias para o cumprimento de dispositivos deste Cdigo ou a legislao urbanstica, sero realizadas por intermdio de comisso especial designada para esse fim, aps esgotados todos os meios ordinrios de fiscalizao. Art. 484 A comisso de vistoria administrativa dever comparecer ao local da infrao e descrever minuciosamente a irregularidade, instruindo, se possvel, com fotos, plantas, mapas, estudo topogrfico, ou outros elementos teis ao objetivo da vistoria. Pargrafo nico. No ser necessria a vistoria administrativa caso j exista laudo conclusivo da Defesa Civil determinando a demolio de obra com risco iminente de desmoronamento ou runa. Art. 485 Constaro do laudo de vistoria administrativa a localizao, a descrio do local com a respectiva planta de loteamento de Zoneamento Urbano, os fatos circunstanciados e os fundamentos da infrao. Pargrafo nico. Aps a realizao da vistoria administrativa, o laudo ser submetido a apreciao superior para deciso definitiva. Art. 486 A vistoria dever ser realizada, preferencialmente, na presena do proprietrio ou de seu representante legal, e far-se- em dia e hora previamente marcados, salvo nos casos julgados de risco iminente. 1 Se o local a ser vistoriado for encontrado fechado, no dia e hora marcados para a vistoria, far-se- sua interdio. 2 No caso de existir suspeita de iminente desmoronamento ou runa, a comisso especial do rgo competente da Administrao Municipal dever efetuar imediata vistoria, mesmo que seja necessrio realizar o arrombamento do imvel, ouvido previamente o rgo jurdico da Municipalidade. Art. 487 Lavrado o laudo de vistoria e proferida a deciso superior, o rgo competente da Administrao Municipal dever fazer, com urgncia, a necessria intimao do interessado, a fim de tomar imediato conhecimento do laudo e para cumprimento da deciso no prazo de 10 (dez) dias. Pargrafo nico. No sendo cumpridas as determinaes do laudo de vistoria, no prazo fixado, a Administrao Municipal executar os servios e obras necessrias, que sero posteriormente cobrados ao respectivo proprietrio ou responsvel. Art. 488 Dentro do prazo fixado na intimao resultante do laudo de vistoria, o interessado poder apresentar recurso autoridade competente, por meio de requerimento.
Art. 489 Quando, aps a vistoria, ficar apurada a prtica de infrao da qual resulte risco populao, alm da aplicao da penalidade a que o responsvel estiver sujeito, ser assinalado prazo para cumprimento da obrigao de fazer, no fazer ou desfazer, no sentido de eliminar o risco. Art. 490 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. TTULO XVI DO PROCESSO FISCAL CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 491 Verificada violao de qualquer dispositivo de lei ou regulamento do poder de polcia municipal, o processo ter inicio por: I - intimao; ou II - auto de infrao. Art. 492 O infrator ser intimado: I - pessoalmente, provada com a sua assinatura, ou de seu mandatrio ou preposto; ou II - por via postal ou telegrfica, com prova de recepo; ou III - por edital, publicado uma vez no dirio oficial do municpio. 1 A intimao considerar-se- feita: I - na data da cincia do intimado, se pessoalmente; II - na data aposta no aviso de recebimento pelo destinatrio ou por quem, em seu nome, receber a intimao, se por via postal ou telegrfica; III - na data da publicao do edital. 2 Omitida a data do aviso de recebimento a que se refere o inciso II do pargrafo anterior, considerar-se- feita a intimao: I - 10 (dez) dias aps sua entrega na agncia postal; II - na data constante do carimbo da agncia postal que proceder a devoluo do aviso de recebimento, assinado pelo infrator ou por quem recebeu em seu nome a intimao. Art. 493 A intimao conter obrigatoriamente: I - a qualificao do intimado; II - a finalidade da intimao; III - dispositivo legal em que se fundamenta; IV - o prazo e o local para seu atendimento; V - a assinatura do funcionrio, a indicao do seu cargo ou funo e o nmero de matrcula. Art. 494 A intimao poder ser processada eletronicamente, caso em que ser dispensada a assinatura do funcionrio competente. CAPTULO II DOS PRAZOS Art. 495 Os prazos so contnuos e peremptrios, excluindo-se, em sua contagem, o dia do incio e incluindo-se o do vencimento. Art. 496 Os prazos somente se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal da repartio em que tramita o processo em que deva ser praticado o ato. Art. 497 Os prazos terminados em sbado, domingo ou feriado sero, sempre, prorrogados para o dia til imediato. Art. 498 O prazo para prtica de ato de responsabilidade do interessado ser de 10 (dez) dias, salvo determinao legal ou regulamentar em contrrio. Art. 499 Os prazos, a critrio da autoridade competente, podero ser prorrogados, por uma nica vez, por prazo nunca superior ao anteriormente concedido, mediante requerimento fundamentado, entregue no rgo competente, antes do vencimento do prazo original. Art. 500 Nos casos de interesse pblico poder ser exigido cumprimento imediato das obrigaes previstas neste Cdigo e nas demais legislaes pertinentes.
CAPTULO III DA DEFESA Art. 501 O autuado apresentar defesa, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data da intimao ou 30 (trinta) dias, a contar da data do auto de infrao, por petio, no protocolo do rgo por onde foi iniciado o processo fiscal, mediante comprovante de entrega. Art. 502 A petio de defesa dever conter os seguintes requisitos: I - quando pessoa fsica: a) nome completo do requerente; b) cpia do documento de identidade e CPF; c) cpia do comprovante de residncia; d) procurao, se for o caso; e) a contestao e seus fundamentos legais; f) quaisquer outros documentos que achar conveniente; g) cpia da intimao ou auto de infrao impugnado. II - quando for pessoa jurdica: a) nome completo da empresa; b) cpia do estatuto social ou contrato social atualizado; c) cpia do carto do CNPJ; d) cpia do alvar de licena/autorizao ou carto de inscrio municipal; e) nome do scio ou representante legal; f) cpia do documento de identidade e CPF do scio ou representante legal; g) procurao, se for o caso; h) a contestao e seus fundamentos legais; i) quaisquer outros documentos que achar conveniente; j) cpia da intimao ou auto de infrao impugnado. 1 Na defesa, o autuado alegar de uma s vez a matria que entender til, indicando ou requerendo as provas que pretende produzir, juntando, desde logo, as que possuir. 2 A petio ser indeferida, de plano, quando manifestamente inepta ou quando a parte for ilegtima, sendo, contudo, vedado, a qualquer servidor, recusar seu recebimento. 3 proibido reunir, na mesma petio, defesa ou recurso relativo a mais de um infrator ou autuao, lanamento ou deciso. Art. 503 O recurso interposto no ter efeito suspensivo. 1 Decorrido o prazo sem que tenha apresentado defesa, o autuado ser considerado revel. 2 Dentro do prazo para defesa ou recurso, ser facultado ao autuado ou seu mandatrio vistas ao processo, no recinto da repartio. 3 Os documentos que instrurem o processo podero ser restitudos, em qualquer fase, a requerimento do infrator, desde que a medida no prejudique a instruo e deles fique cpia autenticada no processo. Art. 504 Apresentada a defesa, o autuante ter prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento do processo, para se pronunciar, quando necessrio. 1 O prazo fixado neste artigo poder ser prorrogado, por igual perodo, a critrio do responsvel pelo rgo especfico por onde correr o processo. 2 No caso de impedimento legal do autuante ou ausncia do pronunciamento referido neste artigo, no prazo estabelecido, o processo fiscal ser distribudo a outro fiscal que se pronunciar sobre a defesa, contando-se o novo prazo. Art. 505 Contestada a defesa, a autoridade julgadora ter prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento do processo, para exarar despacho decisrio. 1 No se considerando, ainda, habilitado a decidir, a autoridade julgadora poder converter o processo em diligncia, determinando a produo de novas provas, ou submet-lo a parecer. 2 Para cumprimento da diligncia ou emisso de parecer ser fixado prazo no superior a 30 (trinta) dias. Art. 506 A deciso ser proferida por escrito, com simplicidade e clareza, concluindo pela procedncia ou improcedncia da impugnao. Art. 507 O autuado ser notificado da deciso: I - pessoalmente, mediante entrega de cpia da deciso proferida e contra recibo; ou II - por carta, acompanhada de cpia da deciso e com Aviso de Recebimento; ou III - por edital publicado no Dirio Oficial do Municpio; ou
IV - pelo correio eletrnico (e-mail), com confirmao de recebimento. Art. 508 O autuado dever indicar em sua impugnao correio eletrnico (e-mail), sendo de sua exclusiva responsabilidade a manuteno/atualizao do mesmo. Art. 509 O prazo de pagamento da penalidade pecuniria de 30 (trinta) dias, a contar da cincia da deciso final, aps o valor ser inscrito em dvida ativa. CAPTULO IV DAS NULIDADES Art. 510 So nulos: I - os atos e termos lavrados por pessoa incompetente; II - as intimaes que no contiverem os elementos essenciais ao cumprimento de suas finalidades; III - os despachos e decises preferidos por autoridade incompetente ou com cerceamento do direito de defesa; IV - o auto de infrao que no contenha elementos suficientes para determinar, com segurana, a infrao ou o infrator. Art. 511 A nulidade de qualquer ato s prejudica os posteriores que dele diretamente dependam, ou seja, conseqncias. Art. 512 Ao declarar nulidade, a autoridade julgadora indicar os atos atingidos, ordenando as providncias necessrias ao prosseguimento do processo. Art. 513 As incorrees, as omisses e as inexatides materiais no importaro nulidade e podero ser sanadas atravs da retificao na forma prevista no artigo 480. Pargrafo nico. A falta de intimao estar sanada desde que o infrator comparea para praticar o ato ou alegar omisso, considerando-se a intimao realizada a partir deste momento. CAPTULO V DOS RECURSOS SEO I DO RECURSO VOLUNTRIO Art. 514 Da deciso de primeira instncia cabe recurso voluntrio, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da cincia da deciso. 1 A autoridade julgadora, por deciso fundamentada, poder dar efeito suspensivo ao recurso. 2 O recurso ser interposto perante a autoridade prolatora da deciso. 3 vedado reunir em uma s petio recursos referentes a mais de uma deciso, salvo quando proferidas em um mesmo processo fiscal. 4 Julgado improcedente o recurso, ser intimado o recorrente para, no prazo de 10 (dez) dias a contar do recebimento da intimao, dar cumprimento deciso. Art. 515 Das decises do Conselho de Contribuintes caber recurso voluntrio para o Prefeito, atravs do Secretrio Municipal de Fazenda, somente quando houver deciso manifestamente contrria a Lei ou quando houver impedimento ou suspeio dos membros do conselho e do representante da Fazenda. SEO II DO RECURSO DE OFCIO Art. 516 A autoridade de primeira instncia recorrer, obrigatoriamente, de ofcio, sem efeito suspensivo, ao Conselho de Contribuintes, sempre que julgar procedente a impugnao do auto de infrao. 1 O recurso de ofcio ser interposto mediante simples declarao no prprio despacho decisrio; 2 A deciso sujeita a recurso de ofcio no se torna definitiva na instncia administrativa enquanto o mesmo no for julgado. CAPTULO VI DOS EFEITOS DA DECISO Art. 517 As decises definitivas sero cumpridas: I - pelo infrator autuado para, no prazo de 30 (trinta) dias, pagar a multa;
II - pela intimao ao autuado para vir receber importncia recolhida indevidamente como multa, quando for o caso; III - pela suspenso da interdio; IV - pela liberao dos bens apreendidos; V - pela inscrio na dvida ativa do municpio; VI - em processo do qual resulte a aplicao de outra penalidade, ainda que cumulativa, no prazo estabelecido pela autoridade julgadora. Art. 518 Quando o processo for encaminhado para inscrio do dbito em dvida ativa, aplicar-se-o, no que couber, as formalidades previstas no Cdigo Tributrio do Municpio. CAPTULO VII DAS AUTORIDADES PROCESSUAIS Art. 519 Em primeira instncia competente para decidir o processo a autoridade competente a que estiver subordinado o fiscal autuante. Art. 520 Em segunda instncia competente para julgar o processo o Conselho de Contribuintes, definido em Lei especfica. Art. 521 Em terceira instncia, o contribuinte poder recorrer da deciso para o Prefeito, atravs do Secretrio Municipal de Fazenda. TTULO XVII DO PODER DE POLCIA Art. 522 A fiscalizao ser exercida sobre todas as pessoas fsicas ou jurdicas que violem as normas deste Cdigo e legislao complementar. Art. 523 Toda pessoa fsica ou jurdica obrigada, quando solicitada, a prestar, autoridade administrativa, as informaes relativas a qualquer ato ou fato que tenha conhecimento desde que sejam indispensveis ao exerccio do poder de polcia. Art. 524 A autoridade fiscalizadora poder requisitar o auxlio das Polcias Federal e Estadual, bem como da Guarda Municipal, no caso de cerceamento do exerccio de suas funes ou quando necessria efetivao de medidas previstas neste Cdigo. Art. 525 fiscalizao cabe orientar a populao em geral e as empresas quanto obedincia das leis e regulamentos do Poder de Polcia Municipal. Art. 526 Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08. TTULO XVIII DAS COMPETNCIAS Art. 527 O Municpio exercer seu poder de polcia dentro de seu territrio, atravs de aes promovidas por seus rgos, bem como por entidades encarregadas especialmente para isto, de acordo com a competncia destes. 1 A determinao da competncia mencionada no caput obedecer aos seguintes critrios: I - alm das atribuies previstas nesta Lei, caber exclusivamente Fiscalizao de Posturas as aes de controle do uso do solo urbano atravs da concesso de alvars de licena ou autorizao para estabelecimento; a insero dos dados cadastrais dos contribuintes no cadastro da Secretaria Municipal de Fazenda de todas as atividades econmicas e outras, exploradas por pessoas fsicas ou jurdicas; a fiscalizao dos meios de publicidade e do uso de reas pblicas; II - caber ao rgo de Vigilncia Sanitria as aes de controle de higiene pblica nas habitaes e estabelecimentos comerciais e de sade; III - caber Guarda Municipal as aes de promoo da segurana nos logradouros pblicos, bens de uso comum do povo, e nos imveis pblicos em geral, garantindo a proteo ao bem estar individual e coletivo nestes locais, apoio as operaes de controle animal, alm do controle de todas as atividades de comrcio ambulante, inclusive com a apreenso de quaisquer equipamentos, veculos, materiais e mercadorias utilizadas para esta finalidade; IV - caber ao rgo de trnsito do Municpio o controle das aes referentes ao trnsito pblico.
2 Para efeito do disposto no inciso III do pargrafo anterior, equipara-se a comrcio ambulante toda atividade realizada em trailers e outros equipamentos cujo uso seja vedado para o exerccio de atividades econmicas em rea pblica. TTULO XIX DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS Art. 528 No interesse do bem-estar pblico, compete a qualquer muncipe colaborar na fiscalizao ao fiel cumprimento dos dispositivos deste Cdigo. Art. 529 A Secretaria Municipal de Fazenda dever manter cadastro atualizado de todas as categorias dos contribuintes sujeitos fiscalizao deste Cdigo. Art. 530 Os procedimentos administrativos em que figure como parte pessoa fsica com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos tero prioridade na tramitao de todos os atos e diligncias em qualquer instncia, desde que o interessado requeira o benefcio em sua primeira manifestao processual. Art. 531 Os Shopping Centers com mais de 30 (trinta) lojas, as estaes e terminais rodovirios e martimos, os supermercados, os magazines e as lojas de departamento com rea comercial igual ou superior a 500,00m2 (quinhentos metros quadrados) devem disponibilizar, no mnimo, 2 (duas) cadeiras de rodas para uso de pessoas com deficincia ou por pessoas circunstancialmente necessitadas deste equipamento. Art. 532 Os estabelecimentos elencados no artigo anterior devero, ainda, manter disposio dos freqentadores, banheiro familiar, dotado inclusive de fraldrio, separado dos banheiros feminino e masculino, para que os pais possam conduzir os seus filhos. Art. 533 Os condomnios possuidores de elevadores que contenham os dispositivos mencionados nos artigos 52 e 53 que estiverem em altura superior ao disposto nesta Lei, tero o prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data da publicao deste Cdigo, para a devida regularizao. Art. 534 As concessionrias de servios pblicos tero o prazo de 120 (cento e vinte) dias para cumprir a determinao contida no artigo 106, contados da data da publicao desta Lei. Art. 535 As concessionrias de servios pblicos tero o prazo de 60 (sessenta) dias, aps a publicao deste Cdigo, para a retirada dos pontos irregulares porventura instalados nos logradouros pblicos. Art. 536 Os dispositivos deste Cdigo aplicam-se no sentido estrito, exlcudas as analogias e interpretraes extensivas. Art. 537 Competir a Fiscalizao de Posturas as aes do controle de lixo e poluio sonora, na forma das Leis Municipais nmeros 2.602 de 14/10/2008 e 1.212 de 21/09/1993, at a efetiva implantao dos quadros da fiscalizao da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hidricos. Art. 538 As atuais permisses e autorizaes concedidas para o uso do solo urbano por bancas de jornais e revistas, chaveiros e quiosques, permanecero vlidas, dentro dos limites da Lei, at a realizao dos processos licitatrios previstos neste Cdigo. Art. 539 Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08. Art. 540 O Poder Executivo expedir os decretos, portarias, circulares, ordens de servios e outros atos administrativos que se fizerem necessrios fiel observncia das disposies deste Cdigo. Art. 539 Este Cdigo entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio, especialmente as Leis: 140/78; 240/80; 506/84; 511/84; 512/84; 519/84; 579/85; 842/90; 1000/91; 1032/91; 1255/93; 1380/95; 1415/95; 1687/98; 1699/98; 1700/98; 1748/99; 1806/00; 2002/02; 2212/05; 2229/05; 2278/05; 2312/06; 2380/06; 2.500/07; 2524/07; 2525/07; 2530/08; 2580/08; 2614/08 e os Decretos 3.269/79; 3.537/81; 3.548/81; 4.156/84; 4.867/86; 5.055/87; 5.089/87; 7.198/95; 7.280/95; 7.562/97; 7.563/97; 7.571/97; 7.621/97; 8.074/99; 8.122/99; 8.123/99; 8.124/99; 9.179/03 e 9.813/06. PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERI, 29 DE DEZEMBRO DE 2008. GODOFREDO PINTO - PREFEITO