Este documento apresenta as diretrizes do Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul para o exercício da profissão de enfermagem, listando a diretoria do Coren-RS, leis e resoluções relevantes, e informações de contato.
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Guia bsico para o exerccio da Enfermagem
Gesto 2012 / 2014
Presidente :: Enf Ricardo Rivero ConseIheiro Secretrio :: Enf Claudir Lopes da Silva Tesoureiro :: TE Fabrcio dos Santos DeIegado EIeitor :: Enf Claudir Lopes da Silva SupIente de DeIegado EIeitor :: Enf Tnia de Ftima Oliveira Silva Membros da Diretoria Enf Claudir Lopes da Silva, Enf Ricardo Rivero, TE Fabrcio dos Santos Conselheiros Efetivos Quadro Enf Claudir Lopes da Silva, Enf Fabiana dos Santos Rosa, Enf Ricardo Rivero, Enf Tnia de Ftima Oliveira da Silva Conselheiros Suplentes Quadro Enf Aline Alves Veleda, Enf Ana Rita Scheffer Rossato Enf Fabiana Dutra Schneider, Enf res Maria da Silva Conselheiros Efetivos Quadro e TE Fabrcio dos Santos, TE Janana Ogliari, AE Luci Teresinha Machado Malickovski Conselheiros Suplentes Quadro e TE Abelardo Gomes, TE Carina Pinto da Costa, TE Carmem Roseli Bem Savaris Caro colega Lnfermeiro, 1cnico e Auxiliar de Lnfermagem L lmbuldo de umforte senso de resonsubllldude e tumbemcommultu emoo que nos, du gesto zczzc doCorenRS, roduzlmos estellvretodoCodlgodeLtlcu. As buses que umurum o exerclclo du nossu roflssoestocontldus nestus glnus. Quemsegulr oque est uqul exosto ter todu u segurunu necessrlu uru u rtlcu dus utlvldudes deLnfermugem. Conhecer u fundo o codlgo de etlcu e o que nos rotege e nos fortulece. 1odos reclsumos suber nossos dlreltos, deveres e rolbles, uru que ossumos nos oslclonur corretumentenodlu u dlu denossu roflsso. Lserumos que voce fuu bom rovelto deste llvreto e que o trugu semre or erto, como um umlgo conselhelro, que semre ter umu uluvru corretu nu horu emquevocereclsur. Lnfermeiro Ricardo Rivero Presldente do Conselho Reglonul de Lnfermugemdo Rlo Crunde do Sul do Palavra Presidente - Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973 - Dispe sobre a criao dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e d outras providncias...........................................................................06 - Lei 7.498/86 de 25 de junho de 1986 - Dispe sobre a regulamentao do exerccio da Enfermagem e d outras providncias...........................................................................11 - - Resoluo COFENn 280/2003 - Dispe sobre a proibio de Profissional de Enfermagem em auxiliar procedimentos cirrgicos...............................................................................18 - Resoluo COFEN n 293/2004 - Fixa e estabelece parmetros para Dimensionamento do quadro de profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das nstituies de Sade e Assemelhados..........................................................19 - Resoluo COFEN n 302/2005 - Baixa normas para Anotao de Responsabilidade Tcnica de Enfermeiro(a), em virtude de chefia de Servio de Enfermagem..........................25 - Resoluo COFENn 311/2007 - Aprova a Reformulao do Cdigo de tica dos profissionais de Enfermagem.................29 Resoluo COFEN n 191/1996 - Dispe sobre a forma de anotao e o uso do nmero de inscrio ou da autorizao, pelo pessoal de Enfermagem.................................................16 Indice - Resoluo COFEN n 358/2009 - Dispe sobre a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem e a implementao do Processo de Enfermagem em ambientes pblicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e d outras providncias..................................48 - Resoluo COFEN n 371/2010 - Dispe sobre participao do Enfermeiro na superviso de estgio de estudantes dos diferentes nveis da formao profissional de Enfermagem....52 - Resoluo COFEN n 413/2011 (Com alteraes da Resoluo COFEN n 435/2012) - Fixa o valor das anuidades no mbito do Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul e d outras providncias..................................55 - Deciso Coren-RS n 115/2006 - Normatiza no Estado do Rio Grande do Sul os princpios gerais para aes que constituem a documentao da Enfermagem.............................................59 - Deciso Coren-RS n 065/2012 - Regulamenta e fixa o valor da taxa de inscrio de responsabilidade tcnica do COREN- RS..........................................................................................63 - Nossos contatos................................................................66 Lei n 5.905/73 de 12 de juIho de 1973 Dispe sobre a criao dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermageme d outras providncias Criao dos Conselhos de Enfermagem O Presidente da Repblica Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 - So criados o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os Conselhos Regionais de Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada ao Ministrio do Trabalho e Previdncia Social. Art. 2 - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais so rgos disciplinadores do exerccio da profisso de enfermeiro e das demais profisses compreendidas nos servios de Enfermagem. Art. 3 - O Conselho Federal, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais, ter jurisdio em todo o territrio nacional e sede na Capital da Repblica. Art. 4 - Haver um Conselho Regional em cada Estado e Territrio, com sede na respectiva capital, e no Distrito Federal. Pargrafo nico - O Conselho Federal poder, quando o nmero de profissionais habilitados na unidade da federao for interior a cinqenta, determinar a formao de regies, compreendendo mais de uma unidade. Art. 5 - O Conselho Federal ter nove membros efetivos e igual nmero de suplentes, de nacionalidade brasileira, e portadores de diploma de curso de Enfermagem de nvel superior. Art. 6 - Os membros do Conselho Federal e respectivos suplentes sero eleitos por maioria de votos, em escrutnio secreto, na Assemblia dos Delegados Regionais. Art. 7 - O Conselho Federal eleger dentre seus membros, em sua primeira reunio, o Presidente, o Vice-presidente, o Primeiro e o Segundo Secretrios e o Primeiro e o Segundo Tesoureiros. Art. 8 - Compete ao Conselho Federal: - aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos Regionais; - instalar os Conselhos Regionais; - elaborar o Cdigo de Deontologia de Enfermagem e alter-lo, quando necessrio, ouvidos os Conselhos Regionais; V - baixar provimentos e expedir instrues, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais; V - dirimir as dvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais; V - apreciar, em grau de recursos, as decises dos Conselhos Regionais; V - instituir o modelo das carteiras profissionais de identidade e as insgnias da profisso; V - homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos Regionais; X - aprovar anualmente as contas e a proposta oramentria da autarquia, remetendo-as aos rgos competentes; X - promover estudos e campanhas para aperfeioamento profissional; X - publicar relatrios anuais de seus trabalhos; X - convocar e realizar as eleies para sua diretoria; X - exercer as demais atribuies que lhe forem conferidas por lei. Art. 9 - O mandato dos membros do Conselho Federal ser honorfico e ter a durao de trs anos, admitida uma reeleio. Art. 10 - A receita do Conselho Federal de Enfermagem ser constituda de: - um quarto da taxa de expedio das carteiras profissionais; - um quarto das multas aplicadas pelos Conselhos Regionais; - um quarto das anuidades recebidas pelos Conselhos Regionais; V - doaes e legados; V - subvenes oficiais; V - rendas eventuais. Pargrafo nico - Na organizao dos quadros distintos para inscrio de profissionais o Conselho Federal de Enfermagem adotar como critrio, no que couber, o disposto na Lei n 2.604, de 17 de setembro 1955. Art. 11 - Os Conselhos Regionais sero instalados em 07 suas respectivas sedes, com cinco a vinte e um membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, na proporo de trs quintos de Enfermeiros e dois quintos de profissionais das demais categorias do pessoal de Enfermagem reguladas em lei. Pargrafo nico - O nmero de membros dos Conselhos Regionais ser sempre mpar, e a sua fixao ser feita pelo Conselho Federal, em proporo ao nmero de profissionais inscritos. Art. 12 - Os membros dos Conselhos Regionais e respectivos suplentes sero eleitos por voto pessoal, secreto e obrigatrio, em poca determinada pelo Conselho Federal, em Assemblia Geral especialmente convocada para esse fim. 1 - Para a eleio referida neste artigo sero organizadas chapas separadas, uma para enfermeiros e outra para os demais profissionais de Enfermagem, podendo votar, em cada chapa, respectivamente, os profissionais referidos no artigo 11. 2 - Ao eleitor que, sem causa justa, deixar de votar nas eleies referidas neste artigo, ser aplicada pelo Conselho Regional multa em importncia correspondente ao valor da anuidade. Art. 13 - Cada Conselho Regional eleger seu Presidente, Secretrio e Tesoureiro, admitida a criao de cargos de Vice-presidente, Segundo-secretrio e Segundo- tesoureiro, para os Conselhos com mais de doze membros. Art. 14 - O mandato dos membros dos Conselhos Regionais ser honorfico e ter durao de trs anos, admitida uma reeleio. Art. 15 - Compete aos Conselhos Regionais; - deliberar sobre inscrio no Conselho e seu cancelamento; - disciplinar e fiscalizar o exerccio profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal; - fazer executar as instrues e provimentos do Conselho Federal; V - manter o registro dos profissionais com exerccio na respectiva jurisdio; V- conhecer e decidir os assuntos atinentes tica profissional, impondo as penalidades cabveis; V - elaborar a sua proposta oramentria anual e o projeto de seu 08 regimento interno e submet-los aprovao do Conselho Federal; V - expedir a carteira profissional indispensvel ao exerccio da profisso, a qual ter f pblica em todo o territrio nacional e servir de documento de identidade; V - zelar pelo bom conceito da profisso e dos que a exeram; X - publicar relatrios anuais de seus trabalhos e relao dos profissionais registrados; X- propor ao Conselho Federal medidas visando melhoria do exerccio profissional; X - fixar o valor da anuidade; X - apresentar sua prestao de contas ao Conselho Federal, at o dia 28 de fevereiro de cada ano; X - eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal; XV - exercer as demais atribuies que lhes forem conferidas por esta Lei ou pelo Conselho Federal. Art. 16 - A renda dos Conselhos Regionais ser constituda de: - trs quartos da taxa de expedio das carteiras profissionais; - trs quartos das multas aplicadas; - trs quartos das anuidades; V doaes e legados; V subvenes oficiais, de empresas ou entidades particulares; V - rendas eventuais. Art. 17 - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais devero reunir-se, pelo menos, uma vez mensalmente. Pargrafo nico - O Conselheiro que faltar, durante o ano, sem licena prvia do respectivo Conselho, a cinco reunies perder o mandato. Art. 18 - Aos infratores do Cdigo de Deontologia de Enfermagem podero ser aplicadas as seguintes penas: - advertncia verbal; - multa; - censura; 09 V - suspenso do exerccio profissional; V - cassao do direito ao exerccio profissional. 1 - As penas referidas nos incisos , , e V deste artigo so da alada dos Conselhos Regionais e a referida no inciso V, do Conselho Federal, ouvido o Conselho Regional interessado. 2 - O valor das multas, bem como as infraes que implicam nas diferentes penalidades, sero disciplinados no regimento do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais. Art. 19 - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais tero tabela prpria de pessoal, cujo regime ser o da Consolidao das Leis do Trabalho. Art. 20 - A responsabilidade pela gesto administrativa e financeira dos Conselhos caber aos respectivos diretores. Art. 21 - A composio do primeiro Conselho Federal de Enfermagem, com mandato de um ano, ser feito por ato do Ministro do Trabalho e Previdncia Social, mediante indicao, em lista trplice, da Associao Brasileira de Enfermagem. Pargrafo nico - Ao Conselho Federal assim constitudo caber, alm das atribuies previstas nesta Lei: a) promover as primeiras eleies para composio dos Conselhos Regionais e instal-los; b) promover as primeiras eleies para composio do Conselho Federal, at noventa dias antes do termino do seu mandato. Art. 22 - Durante o perodo de organizao do Conselho Federal de Enfermagem, o Ministrio do Trabalho e Previdncia Social lhe facilitar a utilizao de seu prprio pessoal, material e local de trabalho. Art. 23 - Esta Lei entrar em vigor na data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Braslia, 12 de julho de 1973. (Ass.) Emlio G. Mdici, Presidente da Repblica, e Jlio Barata, Ministro do Trabalho e Previdncia Social - Lei n 5.905, de 12.07.73 Publicada no DOU de 13.07.73 10 O presidente da Repblica. Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 - livre o exerccio da Enfermagem em todo o territrio nacional, observadas as disposies desta Lei. Art. 2 - AEnfermagem e suas atividades Auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdio na rea onde ocorre o exerccio. Pargrafo nico - AEnfermagem exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Tcnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitao. Art. 3 - O planejamento e a programao das instituies e servios de sade incluem planejamento e programao de Enfermagem. Art. 4 - A programao de Enfermagem inclui a prescrio da assistncia de Enfermagem. Art. 5 - (vetado) 1 - (vetado) 2 - (vetado) Art. 6 - So enfermeiros: - o titular do diploma de enfermeiro conferido por instituio de ensino, nos termos da lei; - o titular do diploma ou certificado de obstetriz ou de enfermeira obsttrica, conferidos nos termos da lei; - o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de Enfermeira Obsttrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundo as leis do Lei n 7.498/86 de 25 de junho de 1986 Dispe sobre a regulamentao do exerccio da Enfermagem e d outras providncias Regulamentao do exerccio da Enfermagem 11 pas, registrado em virtude de acordo de intercmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obsttrica ou de Obstetriz; V - aqueles que, no abrangidos pelos incisos anteriores, obtiverem ttulo de Enfermeiro conforme o disposto na alnea "d" do Art. 3. do Decreto n 50.387, de 28 de maro de 1961. Art. 7 - So tcnicos de Enfermagem: - o titular do diploma ou do certificado de Tcnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislao e registrado pelo rgo competente; - o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Tcnico de Enfermagem. Art. 8 - So Auxiliares de Enfermagem: - o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituio de ensino, nos termos da Lei e registrado no rgo competente; Art. 9 - So Parteiras: - a titular de certificado previsto no Art. 1 do Decreto-lei n 8.778, de 22 de janeiro de 1964, observado o disposto na Lei n 3.640, de 10 de outubro de 1959; - a titular do diploma ou certificado de Parteira, ou equivalente, conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do pas, registrado em virtude de intercmbio cultural ou revalidado no Brasil, at 2 (dois) anos aps a publicao desta Lei, como certificado de Parteira. Art. 10 - (vetado) Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe: - privativamente: a) direo do rgo de Enfermagem integrante da estrutura bsica da instituio de sade, pblica ou privada, e chefia de servio 12 e de unidade de Enfermagem; b) organizao e direo dos servios de Enfermagem e de suas atividades tcnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses servios; c) planejamento, organizao, coordenao, execuo e avaliao dos servios de assistncia de Enfermagem; d) - (vetado) e) - (vetado) f) - (vetado) g) - (vetado) h) consultoria, auditoria e emisso de parecer sobre matria de Enfermagem; i) consulta de Enfermagem; j) prescrio da assistncia de Enfermagem; l) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida; m) cuidados de Enfermagem de maior complexidade tcnica e que exijam conhecimentos de base cientfica e capacidade de tomar decises imediatas; - como integrante da equipe de sade: a) participao no planejamento, execuo e avaliao da programao de sade; b) participao na elaborao, execuo e avaliao dos planos assistenciais de sade; c) prescrio de medicamentos estabelecidos em programas de sade pblica e em rotina aprovada pela instituio de sade; d) participao em projetos de construo ou reforma de unidades de internao; e) preveno e controle sistemtica de infeco hospitalar e de doenas transmissveis em geral; f) preveno e controle sistemtico de danos que possam ser causados clientela durante a assistncia de Enfermagem; 13 g) assistncia de Enfermagem gestante, parturiente e purpera; h) acompanhamento da evoluo e do trabalho de parto; i) execuo do parto sem distocia; j) educao visando melhoria de sade da populao; Pargrafo nico - s profissionais referidas no inciso do Art. 6 desta Lei incumbe, ainda: a) assistncia parturiente e ao parto normal; b) identificao das distocias obsttricas e tomada de providncias at a chegada do mdico; c) realizao de episiotomia e episiorrafia e aplicao de anestesia local, quando necessria. Art. 18 - (vetado) Pargrafo nico- (vetado) Art. 19 - (vetado) Art. 20 - Os rgos de pessoal da administrao pblica direta e indireta, federal, estadual, municipal, do Distrito Federal e dos Territrios observaro, no provimento de cargos e funes e na contratao de pessoal de Enfermagem, de todos os graus, os preceitos desta Lei. Pargrafo nico - Os rgos a que se refere este artigo promovero as medidas necessrias harmonizao das situaes j existentes com as diposies desta Lei, respeitados os direitos adquiridos quanto a vencimentos e salrios. Art. 21 - (vetado) Art. 22 - (vetado) Art. 23 - O pessoal que se encontra executando tarefas de Enfermagem, em virtude de carncia de recursos humanos de nvel mdio nesta rea, sem possuir formao especfica regulada em lei, ser autorizado, pelo Conselho Federal de Enfermagem, a exercer atividades elementares de Enfermagem, observado o disposto no Art. 15 desta Lei. Pargrafo nico - A autorizao referida neste artigo, que obedecer aos critrios baixados pelo Conselho Federal de Enfermagem, somente poder ser concedida durante o prazo de 10 14 (dez) anos, a contar da promulgao desta Lei. Art. 24 - (vetado) Pargrafo nico- (vetado) Art. 25 - O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de sua publicao. Art. 26 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Art. 27 - Revogam-se (vetado) as demais disposies em contrrio. Braslia, em 25 de junho de 1986, 165 da ndependncia e 98 da Repblica Jos Sarney Almir Pazzianotto Pinto Lei n 7.498, de 25.06.86 Publicada no DOUde 26.06.86 Seo - fls. 9.273 a 9.275 15 O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem, no uso de suas atribuies legais e cumprindo determinao do Plenrio em sua 245 Reunio Ordinria, realizada nos dias 30 e 31 de maio de 1996, Resolve: Art. 1 - Ficam adotadas as normas contidas nesta Resoluo para a anotao e o uso do nmero de inscrio, ou autorizao, nos Conselhos Regionais, pelos integrantes das vrias categorias compreendidas nos servios de Enfermagem. Art. 2 - Aanotao do nmero de inscrio dos profissionais do Quadro feita com a sigla COREN, acompanhada da sigla da Unidade da Federao onde est sediado o Conselho Regional, seguida do nmero de inscrio, separados todos os elementos por hfen. Art. 3 - A anotao do nmero de inscrio do pessoal dos Quadros e feita com a sigla COREN, acompanhada da sigla da Unidade da Federao onde est sediado o Conselho Regional, seguida do nmero de inscrio e da indicao da categoria da pessoa, separados os elementos por hfen. Pargrafo nico - As categorias referidas neste artigo so indicadas pelas seguintes siglas: a) TE, para Tcnico de Enfermagem; b) AE, para Auxiliar de Enfermagem; c) P, para a Parteira. Art. 4 - Aanotao do nmero de autorizao feita com a sigla AUT seguida da sigla da Unidade da Federao onde est sediado o Conselho Regional e do nmero da autorizao, separadas as siglas por barra e o nmero por hfen. Pargrafo nico - A categoria referida neste artigo o Atendente de Enfermagem, que indicado pela sigla AT. Art. 5 - obrigatrio o uso do nmero de inscrio ou da ResoIuo COFEN n 191/1996 Dispe sobre a forma de anotao e o uso do nmero de inscrio ou da autorizao, pelo pessoal de Enfermagem Forma de anotao e uso de nmero de inscrio 16 autorizao, pelo pessoal de Enfermagem nos seguintes casos: - em recibos relativos a recebimentos de honorrios, vencimentos e salrios decorrentes do exerccio profissional; - em requerimentos ou quaisquer peties dirigidas s autoridades da Autarquia e s autoridades em geral, em funo do exerccio de atividades profissionais; e, - em todo documento firmado, quando do exerccio profissional, em cumprimento ao Art. 76, CAPV, do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem. Art. 6 - So excludos da obrigatoriedade estabelecida na presente Resoluo os atos de dirigentes do COFENe dos CORENs, no uso de suas atribuies, em virtude de sua habilitao legal encontrar-se implcita no fato de exercerem os cargos respectivos. Art. 7 - Ainobservncia do disposto na presente Resoluo submeter o infrator s normas contidas no Art. 93, da Captulo V, da Aplicao das Penalidades, do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem - Resoluo COFEN-160/93. Art. 8 - Os Conselhos Regionais observaro as presentes normas e divulgaro os termos desta Resoluo, zelando por sua estrita observncia bem como promovendo as medidas necessrias punio dos infratores, nos termos da legislao em vigor. Art. 9 - Apresente Resoluo entrar em vigor 90 (noventa) dias a contar da data de sua publicao na mprensa Oficial, revogada a Resoluo COFEN-36 e demais disposies em contrrio. Rio de Janeiro, 31 de maio de 1996. Ruth Miranda de C. Leifert Gilberto Linhares Teixeira COREN-SPn 1.104 COREN-RJ n 2.380 Presidente Primeira-secretria Anexo resoluo COFEN-191 Exemplo de anotao do N de NSCRO e de AUTORZAO nscritos: Quadro - COREN-PR-1020 Quadro - COREN-SC-987-TE Quadro - COREN-MG-756-AE/ COREN-SP-98-P Atendentes - AUT/COREN-RJ-352 17 Indice Indice ResoIuo COFEN N 280/2003 Dispe sobre a proibio de Profissional de Enfermagem em auxiliar procedimentos cirrgicos. Proibio em auxiliar Procedimentos Cirrgicos O CONSELHO FEDERALDEENFERMAGEM, Filiado ao Conselho nternacional de Enfermeiros - Genebra O Plenrio do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso das suas atribuies legais e regimentais, CONSDERANDO a Lei n 5.905/73, artigo 8, Ve V; CONSDERANDO a Lei n 7.498/86 e seu Decreto Regulamentador n 94.406/87; CONSDERANDO o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resoluo COFEN n 240/2000, em seu artigo 51; CONSDERANDO vrios questionamentos de Profissionais de Enfermagem sobre a matria; CONSDERANDO deliberao da Reunio Ordinria do Plenrio n. 311; RESOLVE: Art. 1 - vedado a qualquer Profissional de Enfermagem a funo de Auxiliar de Cirurgia. Pargrafo nico - No se aplica ao previsto no caput deste artigo as situaes de urgncia, na qual, efetivamente haja iminente e grave risco de vida, no podendo tal exceo aplicar-se a situaes previsveis e rotineiras. Art. 2 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogando-se disposies em contrrio. Rio de Janeiro, 16 de junho de 2003. Gilberto Linhares Teixeira Carmem de Almeida da Silva COREN- RJ n 2.380 COREN- SPn 2.254 Presidente Primeira Secretria 18 Indice O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuies legais e regimentais; CONSDERANDO o artigo 8, incisos V, V e X; artigo 15, inciso , , V, V e XV, da Lei n 5.905/73; CONSDERANDO a Resoluo COFEN n 242/2000, que aprova o Regimento nterno da Autarquia, o disposto nos seus artigos 10, inciso , alnea a, artigo13, incisos V, V, X, X e XV, e cumprindo deliberao do Plenrio em sua 322 Reunio Ordinria; CONSDERANDO inexistir matria regulamentando as unidades de medida e a relao de horas de enfermagem por leito ocupado, para estabelecer o quadro de profissionais de enfermagem; CONSDERANDO haver vacncia na lei sobre a matria; CONSDERANDO a necessidade requerida pelos gerentes e pela comunidade de Enfermagem, da reviso dos parmetros assistenciais em uso nas instituies, face aos avanos verificados em vrios nveis de complexidade do sistema de sade e s atuais necessidades assistenciais da populao; CONSDERANDO a necessidade imediata, apontada pelos gestores e gerentes das instituies de sade, do estabelecimento de parmetros como instrumento de planejamento, controle, regulao e avaliao da assistncia prestada; CONSDERANDO a necessidade de flexibilizar nas instituies de sade pblicas e privadas do pas, a aplicao de parmetros que possibilitem os ajustes necessrios, derivados da diferena do perfil epidemiolgico e financeiro; CONS DERANDO a ampl a di scusso sobr e o estabelecimento de parmetros de cobertura assistencial no mbito da ResoIuo COFEN N 293/2004 Fixa e Estabelece Parmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituies de Sade e Assemelhados. Parmetros para Dimensionamento 19 enfermagem, que possibilitou a participao efetiva da comunidade tcnico-cientfica, das entidades de classe, dos profissionais de sade, dos gerentes das instituies de sade, na sua formulao, atravs da Consulta Pblica COFEN n 01/2003, e a deliberao do Plenrio do Conselho Federal de Enfermagem; CONSDERANDO que o carter disciplinador e fiscalizador dos Conselhos de Enfermagem sobre o exerccio das atividades nos Servios de Enfermagem do pas, aplica-se tambm, aos quantitativos de profissionais de Enfermagem nas instituies de sade; CONSDERANDO que, para garantir a segurana e a qualidade da assistncia ao cliente, o quadro de profissionais de Enfermagem, pela continuidade ininterrupta e a diversidade de atuao depende, para seu dimensionamento, de parmetros especficos; CONSDERANDO os avanos tecnol gi cos e a complexidade dos cuidados ao cliente, quanto s necessidades fsicas, psicossomticas, teraputicas, ambientais e de reabilitao; CONSDERANDO que compete ao Enfermeiro estabelecer o quadro quantiqualitativo de profissionais, necessrio para a prestao da Assistncia de Enfermagem. RESOLVE: Art. 1 - Estabelecer, na forma desta Resoluo e de seus anexos , , e V, os parmetros para dimensionar o quantitativo mnimo dos diferentes nveis de formao dos profissionais de Enfermagem para a cobertura assistencial nas instituies de sade. 1 - Os referidos parmetros representam normas tcnicas mnimas, constituindo-se em referncias para orientar os gestores e gerentes das instituies de sade no planejamento, programao e priorizao das aes de sade a serem desenvolvidas; 2 - Esses parmetros podem sofrer adequaes regionais e/ou locais de acordo com realidades epidemiolgicas e financeiras, desde que devidamente justificados e aprovados pelos respectivos Conselhos Regionais de Enfermagem e, posteriormente, referendados pelo COFEN. 20 Art. 2 - O dimensionamento e a adequao quantiqualitativa do quadro de profissionais de Enfermagem devem basear-se em caractersticas relativas: - instituio/empresa: misso; porte; estrutura organizacional e fsica; tipos de servios e/ou programas; tecnologia e complexidade dos servios e/ou programas; poltica de pessoal, de recursos materiais e financeiros; atribuies e competncias dos integrantes dos diferentes servios e/ou programas e indicadores hospitalares do Ministrio da Sade. - ao servio de Enfermagem: Fundamentao legal do exerccio profissional (Lei n 7.498/86 e Decreto n 94.406/87); - Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem, Resolues COFEN e Decises dos CORENs; Aspectos tcni co- admi ni strati vos: di nmi ca de funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; mtodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horria semanal; padres de desempenho dos profissionais; ndice de segurana tcnica (ST); taxa de absentesmo (TA) e taxa ausncia de benefcios (TB) da unidade assistencial; proporo de profissionais de Enfermagem de nvel superior e de nvel mdio, e indicadores de avaliao da qualidade da assistncia. - clientela: sistema de classificao de pacientes (SCP), realidade scio-cultural e econmica. Art. 3 - O referencial mnimo para o quadro de profissionais de Enfermagem,incluindo todos os elementos que compem a equipe, referido no Art. 2 da Lei n 7.498/86, para as 24 horas de cada Unidade de nternao, considera o SCP, as horas de assistncia de Enfermagem, os turnos e a proporo funcionrio/leito. Art. 4 - Para efeito de clculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24 horas: - 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia mnima ou autocuidado; - 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia intermediria; - 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia semi-intensiva; - 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia intensiva. 21 1 - Tais quantitativos devem adequar-se aos elementos contidos no Art. 2 desta Resoluo. 2 - O quantitativo de profissionais estabelecido dever ser acrescido de um ndice de segurana tcnica (ST) no inferior a 15% do total. 3 - Para o servio em que a referncia no pode ser associada ao leito-dia, a unidade de medida ser o stio funcional, com um significado tridimensional: atividade(s), local ou rea operacional e o perodo de tempo ( 4, 5 ou 6 horas ). 4 - Para efeito de clculo dever ser observada a clusula contratual quanto carga horria. 5 - Para unidades especializadas como psiquiatria e oncologia, deve-se classificar o cliente tomando como base as caractersticas assistenciais especficas, adaptando-as ao SCP. 6 - O cliente especial ou da rea psiquitrica, com intercorrncia clnica ou cirrgica associada, deve ser classificado um nvel acima no SCP, iniciando-se com cuidados intermedirios. 7 - Para berrio e unidade de internao em pediatria, caso no tenha acompanhante, a criana menor de seis anos e o recm nascido devem ser classificados com necessidades de cuidados intermedirios. 8 - O cliente com demanda de cuidados intensivos dever ser assistido em unidade com infraestrutura adequada e especializada para este fim. 9 - Ao cliente crnico com idade superior a 60 anos, sem acompanhante, classificado pelo SCP com demanda de assistncia intermediria ou semi-intensiva dever ser acrescido de 0,5 s horas de Enfermagem especificadas no Art.4. Art. 5 - Adistribuio percentual do total de profissionais de Enfermagem, deve observar as seguintes propores e o SCP: 1 - Para assistncia mnima e intermediria: de 33 a 37% so Enfermeiros (mnimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ou Tcnicos de Enfermagem; 2 - Para assistncia semi-intensiva: de 42 a 46% so Enfermeiros e os 22 demais, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem; 3 - Para assistncia intensiva: de 52 a 56% so Enfermeiros e os demais, Tcnicos de Enfermagem. Pargrafo nico - A distribuio de profissionais por categoria dever seguir o grupo de pacientes de maior prevalncia. Art. 6 - Cabe ao Enfermeiro o registro dirio da(s):- ausncias ao servio de profissionais de enfermagem; presena de crianas menores de 06 (seis) anos e de clientes crnicos, com mais de 60 (sessenta) anos, sem acompanhantes; e classificao dos clientes segundo o SCP, para subsidiar a composio do quadro de enfermagem para as unidades assistenciais. Art. 7 - Deve ser garantida a autonomia do enfermeiro nas unidades assistenciais, para dimensionar e gerenciar o quadro de profissionais de enfermagem. 1 - O responsvel tcnico de enfermagem da instituio de sade deve gerenciar os indicadores de performance do pessoal de enfermagem. 2 - Os indicadores de performance devem ter como base a infraestrutura institucional e os dados nacionais e internacionais obtidos por "benchmarking. 3 - Os ndices mximo e mnimo de performance devem ser de domnio pblico. Art. 8 - O responsvel tcnico de enfermagem deve dispor de 3 a 5% do quadro geral de profissionais de enfermagem para cobertura de situaes relacionadas rotatividade de pessoal e participao de programas de educao continuada. Pargrafo nico - O quantitativo de Enfermeiros para o exerccio de atividades gerenciais, educao continuada e comisses permanentes, dever ser dimensionado de acordo com a estrutura da organizao/empresa. Art. 9 O quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internao composto por 60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 (cinqenta) anos, deve ser acrescido de 10% ao ST. Art. 10 - O Atendente de Enfermagem no foi incluido na 23 presente Resoluo, por executar atividades elementares de Enfermagem no ligadas assistncia direta ao paciente, conforme disposto na Resoluo COFENn 186/1995 Art. 11 - O disposto nesta Resoluo aplica-se a todas as instituies de sade e, no que couber, s outras instituies. Art. 12 - Esta Resoluo entra em vigor aps sua publicao, revogando as disposies em contrrio, em especial a Resoluo 189 de 25 de maro de 1996. Anexos: Anexo , Anexo , Anexo , Anexo V Rio de Janeiro, 21 de Setembro de 2004. Gilberto Linhares Teixeira Carmem de Almeida da Silva COREN-RJ n 2380 COREN-SPn 2254 Presidente Primeira Secretria 24 Indice ResoIuo COFEN N 302/2005 Baixa normas para ANOTAO da Responsabilidade Tcnica de Enfermeiro(a),em virtude de Chefia de Servio de Enfermagem, nos estabelecimentos das instituies e empresas pblicas, privadas e filantrpicas onde realizada assistncia Sade. Normas para Anotao de Responsabilidade Tcnica . O Conselho Federal de Enfermagem, no exerccio de sua competncia consignada no Art. 8, inciso V, da Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, tendo em vista o disposto no Art. 11, inciso , alneas "a e "b, da Lei n 7.498, de 25 de junho de 1986; CONSDERANDO a deliberao da Assembleia realizada durante o Seminrio Nacional do Sistema COFEN/COREN, nos dias 06 e 07 de maio de 2004, na cidade de Aracaj, que contou com a participao de todos os COREsN; CONSDERANDO a Resoluo COFEN n 242/2000, em seu artigo 13, incisos V, V, e XV; CONSDERANDO a definio de Servio de Enfermagem como o conjunto de Unidades de Enfermagem que so constitudas pelos recursos fsicos e humanos em uma instituio de assistncia sade; CONSDERANDO que as Chefias de Servio e de Unidade de Enfermagem so privativas do(a) Enfermeiro(a), conforme as expressas disposies do Art. 11, inciso , alneas "a e "b, da Lei n 7498/86, regulamentada pelo Decreto n 94.406/87; CONSDERANDO que a Direo de Escolas de Enfermagem, bem como o ensino atribuio do Enfermeiro, conforme determina a Lei n 2.604/55, em seu Art. 3; CONSDERANDO que as atividades referidas nos Art. 12, 13 e 23 da Lei n 7.498/86 somente podem ser exercidas sob superviso do Enfermeiro, na forma do Art. 15 desta Lei, se praticados em nstituies de Sade, pblicas, privadas e filantrpicas; CONSDERANDO ser do interesse do COREN representar junto ao rgo estadual de sade quando constatar infrigncia ao disposto no Art. 10, inciso XXV, da Lei n 6.437, de 20 de agosto de 1977, 25 que configura como infrao legislao federal cometer o exerccio de encargos relacionados com a promoo, proteo, recuperao e reabilitao da Sade a pessoa sem a mnima habilitao legal; CONSDERANDO que o aludido desempenho de Chefia de Servio ou de Unidade de Enfermagem caracteriza em seu grau mais alto, as referidas atividades ligadas promoo, proteo, recuperao e reabilitao da Sade; CONSDERANDO a Deliberao da Plenria em sua 327 Reunio Ordinria. RESOLVE: Art. 1 - A Anotao pelo COREN, da Responsabilidade Tcnica do Enfermeiro pela gesto do Servio de Enfermagem de todos estabelecimentos, onde houver atividade de enfermagem, passa a ser regida pela presente Resoluo. Art. 2 - Todo estabelecimento onde existem atividades de Enfermagem, deve obrigatoriamente apresentar Certido de Responsabilidade Tcnica de Enfermagem, cuja anotao dever ser requerida pelo profissional Enfermeiro. 1 - ACertido de Responsabilidade Tcnica CRT, dever ser renovada a cada 12(doze) meses, aps sua emisso. 2 - Em caso de substituio do Responsvel Tcnico RT, em perodo inferior a um ano, a direo do estabelecimento dever encaminhar ao COREN, dentro de 15 dias, a partir da ocorrncia, a eventual substituio da Anotao da Responsabilidade Tcnica, requerida ao CORENpelo novo enfermeiro, conforme disposto no Art. 3. 3 - As nstituies de Sade, Pblicas e Filantrpicas, podero requerer dispensa do recolhimento da taxa, referente emisso da C.R.T. Art. 3 - O requerimento da Anotao de Responsabilidade Tcnica dever estar acompanhado das seguintes documentaes: - Denominao e endereo do estabelecimento prestador de Assistncia de Enfermagem a que se refere a ANOTAO, bem como da respectiva instituio ou empresa proprietria, mantenedora ou conveniente 26 - Nome do(a) Enfermeiro(a) e nmero de inscrio no COREN; - Endereo residencial do(a) Enfermeiro(a), bem como indicao precisa de sua jornada de trabalho; - Cpia do comprovante de recolhimento, pelo enfermeiro(a), do valor da anuidade correspondente ao exerccio anterior, caso estivesse inscrito, na Autarquia. - Cpia do comprovante de recolhimento da taxa referente a CRT, pelo requerente, em favor do COREN, em conformidade com o disposto nas Decises dos Conselhos Regionais, obedecendo as Resolues do COFEN. - Cpia da comprovao do vnculo existente entre empresa e o requerente. - Cpia do ato de designao do profissional para o exerccio da chefia de servio; - Relao nominal do pessoal de Enfermagem em exerccio na nstituio, por categoria, contendo n da autorizao ou inscrio, data de admisso na nstituio e endereo atualizado. - Declarao de outros vnculos empregatcios, mantidos pelo Enfermeiro Responsvel Tcnico de Enfermagem, relacionando locais, dias e horrios de trabalho. No caso de inexistncia do documento previsto na alnea anterior, o requerente dever preencher termo prprio, assumindo tal responsabilidade. Art. 4 - O Enfermeiro que deixar de responder pela Chefia do Servio de Enfermagem, obrigatoriamente comunicar de imediato ao COREN, para o cancelamento da Anotao. 1 - Todo Enfermeiro Responsvel Tcnico que se afastar do cargo por um perodo superior a 30 dias, obrigatoriamente comunicar ao CORENpara o procedimento de sua substituio. 2 - O Responsvel Tcnico que deixar de comunicar ao CORENem 15(quinze) dias o seu desligamento da Chefia do Servio de Enfermagem, responder automaticamente a Processo Administrativo, conforme previsto na Legislao vigente. 27 Art. 5 - Acarga horria mxima para cada Responsabilidade Tcnica, bem como o quantitativo de CRT que o profissional poder requerer, ser avaliado pelo COREN, devendo para tanto, ser baixado Ato Decisrio especfico, que ser submetido ao COFEN para homologao. Art. 6 - ACertido de Responsabilidade Tcnica dever ser afixada em local visvel ao pblico, dentro do estabelecimento prestador de assistncia de Enfermagem. Art. 7 - Sero adotados pelos COREN, modelos de CRT anexo ao presente ato. Art. 8 - O disposto nesta Resoluo aplica-se integralmente aos Estabelecimentos de Ensino, onde ministram-se Cursos de Enfermagem. Art. 9 - Os casos omissos neste Ato Resolucional sero resolvidos pelo COFEN. Art. 10 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogando-se as disposies em contrrio, especialmente a Resoluo COFENn 168/93. Rio de Janeiro, 16 de maro de 2005. Carmem de Almeida da Silva Zolndia Oliveira Conceio COREN-SPN 2.254 COREN-BAN 0635 PRESDENTE PRMERASECRETRA 28 ResoIuo COFEN N 311/2007 Aprova a Reformulao do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem Cdigo de Etica da Enfermagem O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de sua competncia estabelecida pelo art. 2, c.c. a Resoluo COFEN- 242/2000, em seu art. 13, incisos V,V, XV, XV e XLX; CONSDERANDO a Lei n 5.905/73, em seu artigo 8, inciso ; CONSDERANDO o resultado dos estudos originais de seminrios realizados pelo COFEN com a participao dos diversos segmentos da profisso; CONSDERANDO o que consta dos PADs COFEN nos 83/91, 179/91, 45/92, 119/92 e 63/2002; CONSDERANDO a deliberao do Plenrio em sua 346 ROP, realizada em 30, 31 de janeiro de 2007. RESOLVE: Art. 1 - Fica aprovado o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem para aplicao na jurisdio de todos os Conselhos de Enfermagem. Art. 2 - Todos os Profissionais de Enfermagem devero conhecer o inteiro teor do presente Cdigo, acessando o site www.portalcofen.gov.br; www.portalenfermagem.gov.br e requer-lo no Conselho Regional de Enfermagem do Estado onde exercem suas atividades. Art. 3 - Este Cdigo aplica-se aos profissionais de Enfermagem e exercentes das atividades elementares de enfermagem. Art. 4 - Este ato resolucional entrar em vigor a partir de 12 de maio de 2007, correspondendo a 90 (noventa) dias aps sua publicao, revogando a Resoluo COFENn. 240/2000. Rio de Janeiro, 08 de fevereiro 2007. 29 Dulce Dirclair Huf Bais Carmem de Almeida Silva Presidente Primeira Secretria COREN-MSn 10.244 COREN-SPN 2.254 Anexo - Cdigo de tica Dos Profissionais de Enfermagem CDIGO DE TICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM PREMBULO A Enfermagem compreende um componente prprio de conhecimentos cientficos e tcnicos, construdo e reproduzido por um conjunto de prticas sociais, ticas e polticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistncia. Realiza-se na prestao de servios pessoa, famlia e coletividade, no seu contexto e circunstncias de vida. O aprimoramento do comportamento tico do profissional passa pelo processo de construo de uma conscincia individual e coletiva, pelo compromisso social e profissional configurado pela responsabilidade no plano das relaes de trabalho com reflexos no campo cientfico e poltico. A Enfermagem Brasileira, face s transformaes scio- culturais, cientficas e legais, entendeu ter chegado o momento de reformular o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem (CEPE). A trajetria da reformulao, coordenada pelo Conselho Federal de Enfermagem com a participao dos Conselhos Regionais de Enfermagem, inclui discusses com a categoria de Enfermagem. O Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem est organizado por assunto e inclui princpios, direitos, responsabilidades, deveres e proibies pertinentes conduta tica dos profissionais de Enfermagem. O Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem leva em considerao a necessidade e o direito de assistncia em Enfermagem da populao, os interesses do profissional e de sua organizao. Est centrado na pessoa, famlia e coletividade e pressupe que os 30 trabalhadores de Enfermagem estejam aliados aos usurios na luta por uma assistncia sem riscos e danos e acessvel a toda populao. O presente Cdigo teve como referncia os postulados da Declarao Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela Assemblia Geral das Naes Unidas (1948) e adotada pela Conveno de Genebra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Cdigo de tica do Conselho nternacional de Enfermeiros (1953) e no Cdigo de tica da Associao Brasileira de Enfermagem (1975). Teve como referncia, ainda, o Cdigo de Deontologia de Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (1976), o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem (1993) e as Normas nternacionais e Nacionais sobre Pesquisa em Seres Humanos [Declarao Helsinque (1964), revista em Tquio (1975) e a Resoluo 196 do Conselho Nacional de Sade, Ministrio da Sade (1996)]. PRINCPIOSFUNDAMENTAIS A Enfermagem uma profisso comprometida com a sade e qualidade de vida da pessoa, famlia e coletividade. O Profissional de Enfermagem atua na promoo, preveno, recuperao e reabilitao da sade, com autonomia e em consonncia com os preceitos ticos e legais. O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de sade, das aes que visem satisfazer as necessidades de sade da populao e da defesa dos princpios das polticas pblicas de sade e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos servios de sade, integralidade da assistncia, resolutividade, preservao da autonomia das pessoas, participao da comunidade, hierarquizao e descentralizao poltico-administrativa dos servios de sade. O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em todas as suas dimenses. O Profissional de Enfermagem exerce suas atividades com competncia para a promoo do ser humano na sua integralidade, 31 de acordo com os princpios da tica e da biotica. O Profissional de Enfermagem exerce suas atividades com competncia para a promoo da sade do ser humano na sua integridade, de acordo com os princpios da tica e da biotica. CAPTULO I DAS RELAES PROFISSIONAIS DRETOS Art. 1 - Exercer a Enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e princpios legais, ticos e dos direitos humanos. Art. 2 Aprimorar seus conhecimentos tcnicos, cientficos e culturais que do sustentao a sua prtica profissional. Art. 3 - Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade. Art. 4 - Obter desagravo pblico por ofensa que atinja a profisso, por meio do Conselho Regional de Enfermagem. RESPONSABLDADESEDEVERES Art. 5 - Exercer a profisso com justia, compromisso, eqidade, resolutividade, dignidade, competncia, responsabilidade, honestidade e lealdade. Art. 6 Fundamentar suas relaes no direito, na prudncia, no respeito, na solidariedade e na diversidade de opinio e posio ideolgica. Art. 7 - Comunicar ao COREN e aos rgos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o exerccio profissional. PROBES Art. 8 - Promover e ser conivente com a injria calnia e difamao de membro da Equipe de Enfermagem Equipe de Sade e de 32 trabalhadores de outras reas, de organizaes da categoria ou instituies. Art. 9 Praticar e/ou ser conivente com crime, contraveno penal ou qualquer outro ato, que infrinja postulados ticos e legais. SEO DASRELAESCOM APESSOA, FAMLA ECOLETVDADE. DRETOS Art. 10 - Recusar-se a executar atividades que no sejam de sua competncia tcnica, cientfica, tica e legal ou que no ofeream segurana ao profissional, pessoa, famlia e coletividade. Art. 11 - Ter acesso s informaes, relacionadas pessoa, famlia e coletividade, necessrias ao exerccio profissional. RESPONSABLDADESEDEVERES Art. 12 - Assegurar pessoa, famlia e coletividade assistncia de Enfermagem livre de danos decorrentes de impercia, negligncia ou imprudncia. Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competncia tcnica, cientfica, tica e legal e somente aceitar encargos ou atribuies, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem. Art. 14 Aprimorar os conhecimentos tcnicos, cientficos, ticos e culturais, em benefcio da pessoa, famlia e coletividade e do desenvolvimento da profisso. Art. 15 - Prestar Assistncia de Enfermagem sem discriminao de qualquer natureza. Art. 16 - Garantir a continuidade da Assistncia de Enfermagem em condies que ofeream segurana, mesmo em caso de suspenso das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatrios da categoria. Art. 17 - Prestar adequadas informaes pessoa, famlia e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefcios e intercorrncias 33 acerca da Assistncia de Enfermagem. Art. 18 - Respeitar, reconhecer e realizar aes que garantam o direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decises sobre sua sade, tratamento, conforto e bem estar. Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situaes de morte e ps-morte. Art. 20 - Colaborar com a Equipe de Sade no esclarecimento da pessoa, famlia e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefcios e intercorrncias acerca de seu estado de sade e tratamento. Art. 21 - Proteger a pessoa, famlia e coletividade contra danos decorrentes de impercia, negligncia ou imprudncia por parte de qualquer membro da Equipe de Sade. Art. 22 - Disponibilizar seus servios profissionais comunidade em casos de emergncia, epidemia e catstrofe, sem pleitear vantagens pessoais. Art. 23 - Encaminhar a pessoa, famlia e coletividade aos servios de defesa do cidado, nos termos da lei. Art. 24 Respeitar, no exerccio da profisso, as normas relativas preservao do meio ambiente e denunciar aos rgos competentes as formas de poluio e deteriorizao que comprometam a sade e a vida. Art. 25 Registrar no Pronturio do Paciente as informaes inerentes e indispensveis ao processo de cuidar. PROBES Art. 26 - Negar Assistncia de Enfermagem em qualquer situao que se caracterize como urgncia ou emergncia. Art. 27 Executar ou participar da assistncia sade sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte. Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prtica destinada a interromper a gestao. 34 Pargrafo nico - Nos casos previstos em Lei, o profissional dever decidir, de acordo com a sua conscincia, sobre a sua participao ou no no ato abortivo. Art. 29 - Promover a eutansia ou participar em prtica destinada a antecipar a morte do cliente. Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ao da droga e sem certificar-se da possibilidade dos riscos. Art. 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirrgico, exceto nos casos previstos na legislao vigente e em situao de emergncia. Art. 32 - Executar prescries de qualquer natureza, que comprometam a segurana da pessoa. Art. 33 - Prestar servios que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de emergncia. Art. 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violncia. Art. 35 - Registrar informaes parciais e inverdicas sobre a assistncia prestada. SEO DAS RELAES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, SADEEOUTROS DRETOS Art. 36 - Participar da prtica profissional multi e interdisciplinar com responsabilidade, autonomia e liberdade. Art. 37 - Recusar-se a executar prescrio medicamentosa e teraputica, onde no conste a assinatura e o numero de registro do profissional, exceto em situaes de urgncia e emergncia. Pargrafo nico O profissional de enfermagem poder recusar-se a executar prescrio medicamentosa e teraputica em caso de identificao de erro ou ilegibilidade. 35 RESPONSABLDADESEDEVERES Art. 38 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe. Art. 39 - Participar da orientao sobre benefcios, riscos e conseqncias decorrentes de exames e de outros procedimentos, na condio de membro da equipe de sade. Art. 40 posicionar-se contra falta cometida durante o exerccio profissional seja por impercia, imprudncia ou negligncia. Art. 41 - Prestar informaes, escritas e verbais, completas e fidedignas necessrias para assegurar a continuidade da assistncia. PROBES Art. 42 - Assinar as aes de Enfermagem que no executou, bem como permitir que suas aes sejam assinadas por outro profissional. Art. 43 - Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais de sade, no descumprimento da legislao referente aos transplantes de rgos, tecidos, esterilizao, fecundao artificial e manipulao gentica. SEO DASRELAESCOM ASORGANZAESDACATEGORA DRETOS Art. 44 - Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o presente Cdigo, a legislao do Exerccio Profissional e as Resolues e Decises emanadas pelo Sistema COFEN/COREN. Art. 45 - Associar-se, exercer cargos e participar de Entidades de Classe e rgos de Fiscalizao do Exerccio Profissional. Art. 46 Requerer em tempo hbil, informaes acerca de normas e convocaes. Art. 47 Requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, 36 mediadas cabveis para obteno de desagravo pblico em decorrncia de ofensa sofrida no exerccio profissional. RESPONSABLDADESEDEVERES Art. 48 - Cumprir e fazer os preceitos ticos e legais da profisso. Art. 49 Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem, fatos que firam preceitos do presente Cdigo e da legislao do exerccio profissional. Art. 50 Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que envolvam recusa ou demisso de cargo, funo ou emprego, motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente Cdigo e a legislao do exerccio profissional. Art. 51 Cumprir, no prazo estabelecido, as determinaes e convocaes do Conselho Federal e Conselho Regional de Enfermagem. Art. 52 Colaborar com a fiscalizao de exerccio profissional. Art. 53 Manter seus dados cadastrais atualizados, e regularizadas as suas obrigaes financeiras com o Conselho Regional de Enfermagem. Art. 54 Apura o nmero e categoria de inscrio no Conselho Regional de Enfermagem em assinatura, quando no exerccio profissional. Art. 55 Facilitar e incentivar a participao dos profissionais de enfermagem no desempenho de atividades nas organizaes da categoria. PROBES Art. 56 Executar e determinar a execuo de atos contrrios ao Cdigo de tica e s demais normas que regulam o exerccio da Enfermagem. Art. 57 Aceitar cargo, funo ou emprego vago em decorrncia de fatos que envolvam recusa ou demisso de cargo, funo 37 ou emprego motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente cdigo e a legislao do exerccio profissional. Art. 58 Realizar ou facilitar aes que causem prejuzo ao patrimnio ou comprometam a finalidade para a qual foram institudas as organizaes da categoria. Art. 59 - Negar, omitir informaes ou emitir falsas declaraes sobre o exerccio profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem. SEO V DASRELAESCOM ASORGANZAESEMPREGADORAS DRETOS Art. 60 - Participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do seu aprimoramento tcnico-cientfico, do exerccio da cidadania e das reivindicaes por melhores condies de assistncia, trabalho e remunerao. Art. 61 - Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituio pblica ou privada para a qual trabalhe no oferecer condies dignas para o exerccio profissional ou que desrespeite a legislao do setor sade, ressalvadas as situaes de urgncia e emergncia, devendo comunicar imediatamente por escrito sua deciso ao Conselho Regional de Enfermagem. Art. 62 - Receber salrios ou honorrios compatveis com o nvel de formao, a jornada de trabalho, a complexidade das aes e responsabilidade pelo exerccio profissional. Art. 63 - Desenvolver suas atividades profissionais em condies de trabalho que promovam a prpria segurana e a da pessoa, famlia e coletividade sob seus cuidados, e dispor de material e equipamentos de proteo individual e coletiva, segundo as normas vigentes. Art. 64 - Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteo individual e coletiva definidos na legislao especfica. 38 Art. 65 - Formar e participar da comisso de tica da instituio pblica ou privada onde trabalha, bem como de comisses interdisciplinares. Art. 66 - Exercer cargos de direo, gesto e coordenao na rea de seu exerccio profissional e do setor sade. Art. 67 - Ser informado sobre as polticas da instituio e do Servio de Enfermagem, bem como participar de sua elaborao. Art. 68 Registrar no pronturio e em outros documentos prprios da Enfermagem informaes referentes ao processo de cuidar da pessoa. RESPONSABLDADESEDEVERES Art. 69 Estimular, promover e criar condies para o aperfeioamento tcnico, cientfico e cultural dos profissionais de Enfermagem sob sua orientao e superviso. Art. 70 - Estimular, facilitar e promover o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extenso, devidamente aprovadas nas instncias deliberativas da instituio. Art. 71 - ncentivar e criar condies para registrar as informaes inerentes e indispensveis ao processo de cuidar. Art. 72 Registrar as informaes inerentes e indispensveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa. PROBES Art. 73 Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com pessoas ou jurdicas que desrespeitem princpios e normas que regulam o exerccio profissional de Enfermagem. Art. 74 - Pleitear cargo, funo ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de concorrncia desleal. Art. 75 Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de sade, unidade sanitria, clnica, ambulatrio, escola, curso, empresa ou estabelecimento congnere sem nele exercer as funes de Enfermagem pressupostas. 39 Art. 76 - Receber vantagens de instituio, empresa, pessoa, famlia e coletividade, alm do que lhe devido, como forma de garantir Assistncia de Enfermagem diferenciada ou benefcios de qualquer natureza para si ou para outrem. Art. 77 - Usar de qualquer mecanismo de presso ou suborno com pessoas fsicas ou jurdicas para conseguir qualquer tipo de vantagem. Art. 78 Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posio ou cargo, para impor ordens, opinies, atentar contra o puder, assediar sexual ou moralmente, inferiorizar pessoas ou dificultar o exerccio profissional. Art. 79 Apropriar-se de dinheiro, valor, bem mvel ou imvel, pblico ou particular de que tenha posse em razo do cargo, ou desvi-lo em proveito prprio ou de outrem. Art. 80 - Delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de Enfermagem ou de sade, que no seja Enfermeiro. CAPTULO II DO SIGILO PROFISSIONAL DRETOS Art. 81 Abster-se de revelar informaes confidenciais de que tenha conhecimento em razo de seu exerccio profissional a pessoas ou entidades que no estejam obrigadas ao sigilo. RESPONSABLDADESEDEVERES Art. 82 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razo de sua atividade profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal. 1 - Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento pblico e em caso de falecimento da pessoa envolvida. 2 - Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poder ser revelado quando necessrio prestao da assistncia. 40 3 - O profissional de Enfermagem intimado como testemunha dever comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar seu impedimento de revelar o segredo. 4 - O segredo profissional referente ao menor de idade dever ser mantido, mesmo quando a revelao seja solicitada por pais ou responsveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo. Art. 83 Orientar, na condio de Enfermeiro, a equipe sob sua responsabilidade sobre o dever do sigilo profissional. PROBES Art. 84 - Franquear o acesso a informaes e documentos a pessoas que no esto diretamente envolvidas na prestao da assistncia, exceto nos casos previstos na legislao vigente ou por ordem judicial. Art. 85 - Divulgar ou fazer referncia a casos, situaes ou fatos de forma que os envolvidos possam ser identificados. CAPTULO III DO ENSINO, DA PESQUISA E DA PRODUO TCNICO-CIENTFICA DRETOS Art. 86 - Realizar e participar de atividades de ensino e pesquisa, respeitadas as normas tico-legais. Art. 87 Ter conhecimento acerca do ensino e da pesquisa a serem desenvolvidos com as pessoas sob sua responsabilidade profissional ou em seu local de trabalho. Art. 88 Ter reconhecida sua autoria ou participao em produo tcnico-cientfica. RESPONSABLDADESEDEVERES Art. 89 Atender as normas vigentes para a pesquisa envolvendo seres humanos, segundo a especificidade da investigao. 41 Art. 90 - nterromper a pesquisa na presena de qualquer perigo vida e integridade da pessoa. Art. 91 - Respeitar os princpios da honestidade e fidedignidade, bem como os direitos autorais no processo de pesquisa, especialmente na divulgao dos seus resultados. Art. 92 - Disponibilizar os resultados de pesquisa comunidade cientfica e sociedade em geral. Art. 93 - Promover a defesa e o respeito aos princpios ticos e legais da profisso no ensino, na pesquisa e produes tcnico- cientficas. PROBES Art. 94 - Realizar ou participar de atividades de ensino e pesquisa, em que o direito inalienvel da pessoa, famlia ou coletividade seja desrespeitado ou oferea qualquer tipo de risco ou dano aos envolvidos. Art. 95 - Eximir-se da responsabilidade por atividades executadas por alunos ou estagirios, na condio de docente, Enfermeiro responsvel ou supervisor. Art. 96 - Sobrepor o interesse da cincia ao interesse e segurana da pessoa, famlia ou coletividade. Art. 97 Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem como, us-los para fins diferentes dos pr-determinados. Art. 98 - Publicar trabalho com elementos que identifiquem o sujeito participante do estudo sem sua autorizao. Art. 99 Divulgar ou publicar, em seu nome, produo tcnico-cientfica ou instrumento de organizao formal do qual no tenha participado ou omitir nomes de co-autores e colaboradores. Art. 100 - Utilizar sem referncia ao autor ou sem a sua autorizao expressa, dados, informaes, ou opinies ainda no publicados. Art. 101 Apropriar-se ou utilizar produes tcnico- cientficas, das quais tenha participado como autor ou no, implantadas em servios ou instituies sob concordncia ou concesso do autor. 42 Art. 102 Aproveitar-se de posio hierrquica para fazer constar seu nome como autor ou co-autor em obra tcnico-cientfica. CAPTULO IV DA PUBLICIDADE DRETOS Art. 103 Utilizar-se de veculo de comunicao para conceder entrevistas ou divulgar eventos e assuntos de sua competncia, com finalidade educativa e de interesse social. Art. 104 Anunciar a prestao de servios para os quais est habilitado. RESPONSABLDADESEDEVERES Art. 105 Resguardar os princpios da honestidade, veracidade e fidedignidade no contedo e na forma publicitria. Art. 106 Zelar pelos preceitos ticos e legais da profisso nas diferentes formas de divulgao. PROBES Art. 107 Divulgar informao inverdica sobre assunto de sua rea profissional. Art. 108 - nserir imagens ou informaes que possam identificar pessoas e instituies sem sua prvia autorizao. Art. 109 Anunciar ttulo ou qualificao que no possa comprovar. Art. 110 Omitir, em proveito prprio, referncia a pessoas ou instituies. Art. 111 Anunciar a prestao de servios gratuitos ou propor honorrios que caracterizem concorrncia desleal. CAPTULO V DAS INFRAES E PENALIDADES 43 Art. 112 - A caracterizao das infraes ticas e disciplinares e a aplicao das respectivas penalidades regem-se por este Cdigo, sem prejuzo das respectivas penalidades regem-se por este Cdigo, sem prejuzo das sanes previstas em outros dispositivos legais. Art. 113 - Considera-se nfrao tica a ao, omisso ou conivncia que implique em desobedincia e/ou inobservncia s disposies do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem. Art. 114 - Considera-se infrao disciplinar a inobservncia das normas dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem. Art. 115 - Responde pela infrao quem a cometer ou concorrer para a sua prtica, ou dela obtiver benefcio, quando cometida por outrem. Art. 116 - Agravidade da infrao caracterizada por meio da anlise dos fatos do dano e de suas conseqncias. Art. 117 - A infrao apurada em processo instaurado e conduzido nos termos do Cdigo de Processo tico das Autarquias dos Profissionais de Enfermagem. Art. 118 - As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, conforme o que determina o art. 18, da Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, so as seguintes: - Advertncia verbal; - Multa; - Censura; V- Suspenso do Exerccio Profissional; V- Cassao do direito ao Exerccio Profissional. 1 - A advertncia verbal consiste na admoestao ao infrator, de forma reservada, que ser registrada no Pronturio do mesmo, na presena de duas testemunhas. 2 - A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento. 3 - Acensura consiste em repreenso que ser divulgada nas publicaes oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem 44 e em jornais de grande circulao. 4 - A suspenso consiste na proibio do exerccio profissional da Enfermagem por um perodo no superior a 29 (vinte e nove) dias e sero divulgados nas publicaes oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, jornais de grande circulao e comunicada aos rgos empregadores. 5 - Acassao consiste na perda do direito ao exerccio da Enfermagem e ser divulgada nas publicaes dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulao. Art.119 - As penalidades, referentes advertncia verbal, multa, censura e suspenso do exerccio profissional, so da alada do Conselho Regional de Enfermagem, sero registradas no pronturio do profissional de Enfermagem; a pena de cassao do direito ao exerccio profissional de competncia do Conselho Federal de Enfermagem, conforme o disposto no art. 18, pargrafo primeiro, da Lei n 5.905/73. Pargrafo nico - Na situao em que o processo tiver origem no Conselho Federal de Enfermagem, ter como instncia superior a Assembleia dos Delegados Regionais. Art. 120 - Para a graduao da penalidade e respectiva imposio consideram-se: - Amaior ou menor gravidade da infrao; - As circunstncias agravantes e atenuantes da infrao; - O dano causado e suas conseqncias; V- Os antecedentes do infrator. Art.121 - As infraes sero consideradas leves, graves ou gravssimas, segundo a natureza do ato e a circunstncia de cada caso. 1 - So consideradas infraes leves as que ofendam a integridade fsica, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade ou aquelas que venham a difamar organizaes da categoria ou instituies. 2 - So consideradas infraes graves as que provoquem perigo de vida, debilidade temporria de membro, sentido ou funo em qualquer pessoa ou as que causem danos patrimoniais ou financeiros. 3 - So consideradas infraes gravssimas as que 45 provoquem morte, deformidade permanente, perda ou inutilizao de membro, sentido, funo ou ainda, dano moral irremedivel em qualquer pessoa. Art. 122 - So consideradas circunstncias atenuantes: - Ter o infrator procurado, logo aps a infrao, por sua espontnea vontade e com eficincia, evitar ou minorar as conseqncias do seu ato; - Ter bons antecedentes profissionais; - Realizar atos sob coao e/ou intimidao; V- Realizar ato sob emprego real de fora fsica; V- Ter confessado espontaneamente a autoria da infrao. Art. 123 - So consideradas circunstncias agravantes: - Ser reincidente; - Causar danos irreparveis; - Cometer infrao dolosamente; V- Cometer a infrao por motivo ftil ou torpe; V - Facilitar ou assegurar a execuo, a ocultao, a impunidade ou a vantagem de outra infrao; V - Aproveitar-se da fragilidade da vtima; V - Cometer a infrao com abuso de autoridade ou violao do dever inerente ao cargo ou funo; V - Ter maus antecedentes profissionais. CAPTULO VI DA APLICAO DAS PENALIDADES Art. 124 - As penalidades previstas neste Cdigo somente podero ser aplicadas, cumulativamente, quando houver infrao a mais de um artigo. Art. 125 - Apena de Advertncia verbal aplicvel nos casos de infraes ao que est estabelecido nos artigos: 5 a 7; 12 a 14; 16 a 24; 27; 30; 32; 34; 35; 38 a 40; 49 a 55; 57; 69 a 71; 74; 78; 82 a 85; 89 a 95; 89; 98 a 102; 105; 106; 108 a 111 Cdigo. Art. 126 - Apena de Multa aplicvel nos casos de infraes ao que est estabelecido nos artigos: 5 a 9; 12; 13; 15; 16; 19; 24; 25; 46 26; 28 a 35; 38 a 43; 48 a 51; 53; 56 a 59; 72 a 80; 82; 84; 85; 90; 94; 96; 97 a 102; 105; 107; 108; 110; e 111 deste Cdigo. Art. 127 - A pena de Censura aplicvel nos casos de infraes ao que est estabelecido nos artigos: 8; 12; 13; 15; 16; 25; 30 a 35; 41 a 43; 48; 51; 54; 56 a 59 71 a 80; 82; 84; 85; 90; 91; 94 a 102; 105; 107 a 111 deste Cdigo. Art. 128 - A pena de Suspenso do Exerccio Profissional aplicvel nos casos de infraes ao que est estabelecido nos artigos: 8; 9; 12; 15; 16; 25; 26; 28; 29; 31; 33 a 35; 41 a 43; 48; 56; 58; 59; 72; 73; 75 a 80; 82; 84; 85; 90; 94; 96 a 102; 105; 107 e 108 deste Cdigo. Art.129 - A pena de Cassao do Direito ao Exerccio Profissional aplicvel nos casos de infraes ao que est estabelecido nos artigos: 9, 12; 26; 28; 29; 78 e 79 deste Cdigo. CAPITULO VII DAS DISPOSIES GERAIS Art. 130 - Os casos omissos sero resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem. Art. 131 - Este Cdigo poder ser alterado pelo Conselho Federal de Enfermagem, por iniciativa prpria ou mediante proposta de Conselhos Regionais. Pargrafo nico- Aalterao referida deve ser precedida de ampla discusso com a categoria, coordenada pelos Conselhos Regionais. Art. 132 - O presente Cdigo entrar em vigor 90 dias aps sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Rio de Janeiro, 08 de fevereiro de 2007. 47 O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), no uso de suas atribuies legais que lhe so conferidas pela Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela Resoluo COFENn 242, de 31 de agosto de 2000; CONSDERANDO o art. 5, nciso X, e o art. 196 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988; CONSDERANDO a Lei n 7.498, de 25 de junho de 1986, e o Decreto n 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta; CONSDERANDO os princpios fundamentais e as normas do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resoluo COFENn 311, de 08 de fevereiro de 2007; CONSDERANDO a evoluo dos conceitos de Consulta de Enfermagem e de Sistematizao da Assistncia de Enfermagem; CONSDERANDO que a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem organiza o trabalho profissional quanto ao mtodo, pessoal e instrumentos, tornando possvel a operacionalizao do processo de Enfermagem; CONSDERANDO que o processo de Enfermagem um instrumento metodolgico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentao da prtica profissional; CONSDERANDO que a operacionalizao e documentao do Processo de Enfermagem evidencia a contribuio da Enfermagem na ateno sade da populao, aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional; CONSDERANDO resultados de trabalho conjunto havido ResoIuo COFEN n 358/2009 Dispe sobre a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem e a implementao do Processo de Enfermagem em ambientes pblicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e d outras providncias. Assistncia e processos de Enfermagem 48 entre representantes do COFEN e da Subcomisso da Sistematizao da Prtica de Enfermagem e Diretoria da Associao Brasileira de Enfermagem, Gesto 2007-2010; e CONSDERANDO tudo o mais que consta nos autos do Processo n 134/2009; RESOLVE: Art. 1 - O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemtico, em todos os ambientes, pblicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. 1 - os ambientes de que trata o caput deste artigo referem- se a instituies prestadoras de servios de internao hospitalar, instituies prestadoras de servios ambulatoriais de sade, domiclios, escolas, associaes comunitrias, fbricas, entre outros. 2 - quando realizado em instituies prestadoras de servios ambulatoriais de sade, domiclios, escolas, associaes comunitrias, entre outros, o Processo de Sade de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem. Art. 2 - O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes: - Coleta de dados de Enfermagem (ou Histrico de Enfermagem) - processo deliberado, sistemtico e contnuo, realizado com o auxlio de mtodos e tcnicas variadas, que tem por finalidade a obteno de informaes sobre a pessoa, famlia ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo sade e doena. - Diagnstico de Enfermagem - processo de interpretao e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de deciso sobre os conceitos diagnsticos de enfermagem que representam, com mais exatido, as respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena; e que constituem a base para a seleo das aes ou intervenes com as quais se objetiva alcanar os resultados esperados. 49 - Planejamento de Enfermagem - determinao dos resultados que se espera alcanar; e das aes ou intervenes de enfermagem que sero realizadas face s respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena, identificadas na etapa de Diagnstico de Enfermagem. V - mplementao - realizao das aes ou intervenes determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem. V - Avaliao de Enfermagem - processo deliberado, sistemtico e contnuo de verificao de mudanas nas respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade doena, para determinar se as aes ou intervenes de enfermagem alcanaram o resultado esperado; e de verificao da necessidade de mudanas ou adaptaes nas etapas do Processo de Enfermagem. Art. 3 - O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte terico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnsticos de enfermagem e o planejamento das aes ou intervenes de enfermagem; e que fornea a base para a avaliao dos resultados de enfermagem alcanados. Art. 4 - Ao enfermeiro, observadas as disposies da Lei n 7.498, de 25 de junho de 1986 e do Decreto n 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderana na execuo e avaliao do Processo de Enfermagem, de modo a alcanar os resultados de enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena, bem como a prescrio das aes ou intervenes de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas. Art. 5 - O Tcnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei n 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da execuo do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a superviso e orientao do Enfermeiro. Art. 6 - A execuo do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo: 50 Indice a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena; b) os diagnsticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena; c) as aes ou intervenes de enfermagem realizadas face aos diagnsticos de enfermagem identificados; d) os resultados alcanados como conseqncia das aes ou intervenes de enfermagem realizadas. Art. 7 - Compete ao Conselho Federal de Enfermagem e aos Conselhos Regionais de Enfermagem, no ato que lhes couber, promover as condies, entre as quais, firmar convnios ou estabelecer parcerias, para o cumprimento desta Resoluo. Art. 8 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogando-se as disposies contrrias, em especial, a Resoluo COFENn 272/2002. Braslia-DF, 15 de outubro de 2009. Manoel Carlos Neri da Silva Gelson Luiz de Albuquerque COREN-RO N 63.592 COREN-SCn. 25.336 Presidente Primeiro-Secretrio 51 O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), no uso das atribuies que lhe so conferidas pela Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela Resoluo Cofen- 242, de 31 de agosto de 2000; CONSDERANDO o Art. 3, 1, da Lei n 11.788, de 26 de setembro de 2008, que dispe sobre o estgio de estudantes e prev a participao, alm do professor da instituio de ensino, de supervisor da parte concedente no acompanhamento efetivo do estgio; CONSDERANDO o Art. 7, Pargrafo nico, da Resoluo CNE/CES N 3, de 7 de novembro de 2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Enfermagem e busca assegurar a efetiva participao dos Enfermeiros do servio de sade onde se desenvolve a atividade, na elaborao da programao e no processo de superviso do aluno em estgio curricular supervisionado; CONSDERANDO a Resoluo CNE/CEB N 1, de 21 de janeiro de 2004, que estabelece Diretrizes Nacionais para a organizao e a realizao de Estgio de alunos da Educao Profissional e do Ensino Mdio; CONSDERANDO o Art. 3, alnea "b, da Lei n 2.604, de 17 de setembro de 1955, que regula o exerccio profissional da Enfermagem, segundo o qual atribuio do Enfermeiro a participao no ensino em Escolas de Enfermagem e de Auxiliar de Enfermagem; CONSDERANDO o Art. 15, incisos e V, da Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, que dispe sobre a criao dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem, segundo os quais compete aos Conselhos Regionais disciplinar e fiscalizar o exerccio profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal; e conhecer e decidir os assuntos ResoIuo COFEN n 371/2010 Dispe sobre participao do Enfermeiro na superviso de estgio de estudantes dos diferentes nveis da formao profissional de Enfermagem. Superviso de Estgio 52 atinentes tica profissional, impondo as penalidades cabveis; CONSDERANDO os princpios fundamentais insculpidos no Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resoluo Cofen-311, de 8 de fevereiro de 2007; CONSDERANDO o Sistema de Classificao de Pacientes que conceitua cuidados mnimos ou auto cuidados como aqueles cuidados prestados a pacientes estveis sob o ponto de vista clnico e de enfermagem, mas fisicamente auto suficientes, quanto ao atendimento das necessidades humanas bsicas; cuidados intermedirios como aqueles cuidados prestados a pacientes estveis sob o ponto de vista clnico e de enfermagem, com parcial dependncia das aes de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas bsicas; cuidados semi-intensivos aqueles prestados a pacientes crnicos, estveis sob o ponto de vista clnico e de enfermagem, porm, com total dependncia das aes de enfermagem quanto ao atendimento das necessidades humanas bsicas;cuidados intensivos os prestados a pacientes graves, com risco iminente de vida, sujeitos instabilidade de sinais vitais, que requeiram assistncia de enfermagem e mdica permanente e especializada; CONSDERANDO o Relatrio do Grupo Tcnico de Trabalho para estudo sobre Estgio Curricular Supervisionado, institudo pela Portaria Cofen N 145/2010; e CONSDERANDO a deliberao do Plenrio em sua a 392 Reunio Ordinria. RESOLVE: Art. 1 - O Enfermeiro indicado, na forma do Art. 9, inciso , da Lei no 11.788/2008, para orientar e supervisionar estgio, obrigatrio ou no obrigatrio, deve participar na formalizao e planejamento do estgio de estudantes, nos diferentes nveis da formao profissional de Enfermagem. Art. 2 - No planejamento e execuo do estgio, alm da relao entre o nmero de estagirios e o quadro de pessoal da instituio concedente, prevista no Art. 17 da Lei 11.788/2008, deve-se 53 considerar a proporcionalidade do nmero de estagirios por nvel de complexidade da assistncia de Enfermagem, na forma a seguir: - assistncia mnima ou auto cuidado, at 10 (dez) alunos por supervisor; - assistncia intermediria, at 8 (oito) alunos por supervisor; - assistncia semi-intensiva, at 6 (seis) alunos por supervisor; V- assistncia intensiva, at 5 (cinco) alunos por supervisor. Art. 3 - Na ausncia do professor orientador da instituio de ensino, vedado ao Enfermeiro exercer, simultaneamente, a funo de supervisor de estgios e as atividades assistenciais e/ou administrativas para as quais estiver designado naquele servio. Art. 4 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogando-se a Resoluo Cofen-299, de 16 de maro de 2005. Braslia/DF, 08 de setembro de 2010. Manoel Carlos Neri da Silva Gelson Luiz de Albuquerque COREN-RO N 63.592 COREN-SCn. 25.336 Presidente Primeiro-Secretrio 54 55 O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), no uso das atribuies que lhe so conferidas pela Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela Resoluo Cofen n 242, de 31 de agosto de 2000; CONSDERANDO que os arts. 10 e 16, da Lei n 5.905/73, definem a receita do Cofen e dos Conselhos Regionais de Enfermagem; CONSDERANDO os artigos 4, 5 e 6, da Lei n 12.514, de 28 de outubro de 2011; CONSDERANDO que o valor exato da anuidade, o desconto para profissionais recm-inscritos, os critrios de iseno para profissionais, as regras de parcelamento e a concesso de descontos para pagamento antecipado ou vista, devem ser estabelecidos pelo Conselho Federal de fiscalizao profissional para cada regional; CONSDERANDO a deliberao do Plenrio em sua 22 Reunio Extraordinria, RESOLVE: Art. 1 - Fixar as anuidades devidas ao Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul pelas pessoas fsicas e jurdicas inscritas no sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, nos valores de: 1 - Pessoas fsicas: - Enfermeiros: R$ 248,00; - Tcnico de Enfermagem: R$ 165,00; - Auxiliar de Enfermagem: R$ 114,00. - Auxiliar de Enfermagem: R$ 114,00. ResoIuo COFEN n 413/2011 (Com aIteraes da ResoIuo COFEN n 435/2012) Fixa o valor de anuidades no mbito do Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul e d outras providncias. Fixao dos valores de anuidades 2 - Pessoas jurdicas, conforme o capital social: - at R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais): R$ 416,45 (quatrocentos e dezesseis reais e quarenta e cinco centavos); - acima de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e at R$ 200.000,00 (duzentos mil reais): R$ 832,90 (oitocentos e trinta e dois reais e noventa centavos); - acima de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) e at R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais): R$ 1.249,35 (mil duzentos e quarenta e nove reais e trinta e cinco centavos); V- acima de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e at R$ 1.000.000,00 (um milho de reais): R$ 1.665,80 (mil seiscentos e sessenta e cinco reais e oitenta centavos); V- acima de R$ 1.000.000,00 (um milho de reais) e at R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais): R$ 2.082,25 (dois mil e oitenta e dois reais e vinte e cinco centavos); V - acima de R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais) e at R$ 10.000.000,00 (dez milhes de reais): R$ 2.498,70 (dois mil quatrocentos e noventa e oito reais e setenta centavos); V - acima de R$ 10.000.000,00 (dez milhes de reais): R$ 3.331,59 (trs mil trezentos e trinta e um reais e cinquenta e nove centavos). Art. 2 - Os valores das anuidades sero reajustados anualmente de acordo com a variao integral do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - NPC, calculado pela Fundao nstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - BGE, ou pelo ndice oficial que venha a substitu-lo. Art. 3 - As anuidades tero vencimento em 31 de maro e podero ser recolhidas da seguinte forma: - com 10% de desconto em cota nica at 31 de janeiro; - com 5% de desconto em cota nica at 28 de fevereiro; - sem desconto em cota nica at 31 de maro; V - sem desconto em at 5 (cinco) parcelas mensais, iguais e sucessivas, desde que a ltima parcela no ultrapasse o exerccio fiscal 1 - As parcelas pagas aps o vencimento mensal sofrero o acrscimo de multa de 2% (dois por cento) e juros de mora 0,03% (zero 56 vrgula zero trs por cento) ao dia. 2 - Se no houver o pagamento at 31 de maro ou se o parcelamento previsto no inciso V deste artigo se iniciar aps esta data, o valor da anuidade ser corrigido pelo ndice Geral de Preos do Mercado - GP-M, calculado pela Fundao Getlio Vargas - FGV, e acrescido de multa de 2% (dois por cento) e de juros 1% (um por cento) ao ms.. Art. 4 - Aos profissionais recm-inscritos ser concedido o desconto de 10% (dez por cento) no valor da primeira anuidade. Art. 5 - So isentos do pagamento de anuidades os profissionais: - portadores de inscrio remida; - portadores de doena grave prevista em nstruo Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil que estiver em vigor para mposto de Renda; - que tenham sido atingidos por calamidade pblica no local de moradia, mediante comprovao efetiva dos danos sofridos e que atendam a qualquer dos requisitos abaixo: a) recebido iseno do mposto sobre Propriedade Territorial Urbana - PTU; b) autorizado a sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Servio - FGTS, em razo dos fatos motivadores da calamidade pblica; c) seja atestada por rgo ou entidade da Administrao Pblica a leso a bens do profissional em razo da situao calamitosa. 1 - Para efeito de reconhecimento da iseno prevista no inciso deste artigo pela Diretoria do COREN, a doena deve ser comprovada mediante laudo pericial emitido por servio mdico oficial da 1 - Quando a inscrio for solicitada a partir do ms de julho, a anuidade ser paga proporcionalmente com a incidncia do desconto. 2 - O disposto no art. 3 no se aplica aos recm-inscritos. ' 3 - Considera-se recm-inscrito o profissional que pleiteou sua primeira inscrio em quaisquer das categorias no sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. 57 58 Unio, dos Estados, do DF e dos Municpios, devendo ser fixado o prazo de validade do laudo pericial, no caso de doenas passveis de controle. 2 - Aiseno prevista no inciso deste artigo ser vlida enquanto durar a doena, devendo a comprovao ser feita anualmente pelo profissional inscrito at a efetiva cura. 3 - Aiseno prevista no inciso deste artigo restrita ao ano da concesso dos benefcios listados nas alneas a, b e c. 4 - As isenes previstas neste artigo no impedem a cobrana de dbitos dos exerccios anteriores. Art. 6 - Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, e seus efeitos a partir de 1 de janeiro de 2012, revogando-se as disposies em contrrio. Braslia, 3 de novembro de 2011. MANOELCARLOSN. DASLVA PRESDENTE GELSONL. DEALBUQUERQUE PRMERO-SECRETRO Publicada no DOUn 214, de 8 de novembro de 2011, pg. 92 - Seo 1 59 Indice O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul COREN-RS, no uso da competncia que lhe confere o artigo 15, inciso da Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, dando cumprimento deliberao do Plenrio em sua 218 Reunio Ordinria, realizada em 30/08/2006: Considerando o preceito Constitucional Brasileiro Art. 5, nciso "ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude da lei"; e nciso X - ''E livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer; Considerando a Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986, que regulamenta o exerccio da Enfermagem; Considerando o Decreto Lei n. 94.406, de 08 de junho de 1987, que regulamenta a Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986; Considerando a Resoluo COFEN n 240/2000 que aprova o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem; Considerando a Resoluo COFEN n 252/2001 que aprova o Cdigo de Processo tico; Considerando a Resoluo COFEN- 191 que dispe sobre a forma de anotao e o uso do nmero de inscrio ou de autorizao, pelo pessoal de enfermagem; Considerando o disposto no artigo 221 do Cdigo Civil Brasileiro; Considerando o disposto no artigo 299 do Cdigo Penal Brasileiro; Considerando o Cdigo de Defesa do Consumidor; Considerando que a Documentao de Enfermagem constitui o registro das aes de Enfermagem na assistncia ao paciente, Deciso COREN-RS n 115/2006 Normatiza no Estado do Rio Grande do Sul os princpios gerais para aes que constituem a documentao de Enfermagem Documentao de Enfermagem relativo s condies do mesmo, execuo dos cuidados planejados, em funo de um determinado tratamento, procedimento ou diagnstico e/ou a justificativa da sua no execuo; Considerando que a Documentao de Enfermagem constitui uma ao de Enfermagem, desenvolvida pelo Enfermeiro, Tcnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem; Considerando que a Documentao de Enfermagem constitui o registro de todas as fases do processo de Sistematizao de Assistncia de Enfermagem com a finalidade clnica e administrativa; Considerando que os Registros de Enfermagem so o nico meio de demonstrar o trabalho executado pelos profissionais de Enfermagem; Considerando que um procedimento s ser considerado vlido se estiver registrado de forma adequada e no documento apropriado; Considerando que o Registro de Enfermagem a base que sustenta as aes realizadas e deve ser construdo fidedignamente seguindo critrios; Considerando que o Registro serve como documento legal que ampara os profissionais de Enfermagem como prova de que o paciente recebeu a assistncia devida; Considerando que o Registro fornece dados para a identificao da responsabilidade profissional sobre as aes; Considerando que o Registro a prova legal do cuidado prestado; Considerando que para efetuar a Documentao de Enfermagem necessrio o conhecimento tcnico-cientfico do que anotar; quando, onde, como, para qu e quem deve anotar. RESOLVE: Artigo 1 - O Registro deve conter a informao verdadeira e completa; Artigo 2 - O Registro deve documentar as prprias aes e no as praticadas por outra pessoa, pois o profissional tem responsabilidade 60 61 pela informao prestada no pronturio; Artigo 3 - O Registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra legvel e sem rasuras. Artigo 4 - O Registro deve conter as informaes subjetivas fornecidas pelo paciente, familiares ou mesmo por outro membro da equipe registrado entre "aspas; Artigo 5 - No Registro devem ser evitados termos como gria, clichs (lugares comuns) e rtulos (qualificaes simplistas) a no ser que sejam colocaes do paciente e ou familiar; Artigo 6 - O Registro deve constar em impresso devidamente identificado com dados do cliente ou paciente, e complementado com data e hora. Artigo 7 - No Registro as anotaes devem ser realizadas sem deixar espao em branco; Artigo 8 - O Registro deve conter subsdios para permitir a continuidade do planejamento dos cuidados de Enfermagem nas diferentes fases e para o planejamento assistencial da equipe ultiprofissional. Artigo 9 - O Registro deve permitir e favorecer elementos administrativos e clnicos para auditoria em Enfermagem. Artigo 10 - O Registro deve fazer parte do pronturio do cliente ou paciente e servir de fonte de dados para processo administrativo, legal, de ensino e pesquisa. Artigo 11 - O Registro deve ser elaborado aps realizao da assistncia e nunca antes; Artigo 12 - Os Registros podem ser do tipo: manual - escrito tinta e nunca a lpis; e ou eletrnico - de acordo com a legislao vigente. Artigo 13 - Aps o Registro obrigatrio constar a identificao do autor com o nome legvel, cargo ocupado, nmero do COREN-RSe carimbo. Recomendaes: As nstituies de Sade tm autoridade para definir sua prpria documentao comprobatria das aes de Enfermagem, desde que, ela esteja comprometida com os padres ticos e legais, conste no manual de organizao do servio de Enfermagem e no fira nenhum artigo desta deciso. Porto Alegre, 30 de agosto de 2006. Maria da Graa Piva Janir Basso Carbonell COREN-RSn 9.499 COREN-RSn 51.091 Presidente Secretria 62 63 Indice O CONSELHO REGONAL DE ENFERMAGEM DO RO GRANDE DO SUL - COREN-RS, no uso de suas atribuies estabelecidas na Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973. CONSDERANDO que o Enfermeiro Responsvel Tcnico tem sob sua responsabilidade a direo, organizao, planejamento, coordenao, execuo e avaliao dos Servios de Enfermagem e de suas atividades tcnicas e auxiliares; CONSDERANDO que a Resoluo COFEN N 302/2005 no define a quantidade mnima de horas para o responsvel tcnico; CONSDERANDO o artigo 11 da Lei 12.514/11; CONSDERANDO a atividade especfica para o exame dos requisitos da Resoluo COFEN N 302/2005; CONSDERANDO que as atividades referidas nos Art. 12, 13 e 23 da Lei n 7.498/86 somente podem ser exercidas sob superviso do Enfermeiro, na forma do Art. 15 desta Lei; CONSDERANDO o que versa no art. 1 1, do Regimento nterno do COFEN, que trata da autonomia administrativa e financeira do Conselho Regional de Enfermagem, observada a subordinao ao Conselho Federal de Enfermagem, no Art. 3 da Lei 5.905/73; CONSDERANDO a deciso aprovada na ROPn 359, de 01 de agosto de 2012; DECDE: Art.1 - A concesso da Certido de Responsabilidade Tcnica - CRT est limitada ao nmero mximo de 02 (dois) Certificados de Responsabilidade Tcnica para cada Enfermeiro (a) e em horrios que no sejam coincidentes. Art. 2 - Acarga horria mnima para cada concesso de Deciso COREN-RS n 065/2012 Regulamenta e fixa o valor da taxa de inscrio de responsabilidade tcnica do COREN-RS Fixao do valor da taxa de inscrio de RT 64 Responsabilidade Tcnica dever ser de 20 (vinte) horas semanais. Pargrafo nico - vedado ao Enfermeiro assumir a Responsabilidade Tcnica por nstituies em horrios coincidentes. Art. 3 - Para concesso da Anotao ou Renovao de Responsabilidade Tcnica o(a) Enfermeiro(a) deve comprovar o preenchimento dos requisitos previstos na Resoluo COFEN n 302/2005 e o recolhimento da taxa de emisso de Anotao ou Renovao da CRT, atravs de guia especfica. 1 - O valor da taxa de emisso de Anotao ou Renovao da CRTser de R$ 100,00 (cem) reais; 2 - Esto isentas do recolhimento da taxa de emisso da CRT, mediante a comprovao de sua qualificao, as nstituies de Sade Pblicas e Filantrpicas. Art. 4 - A validade da CRT de 01 (um) ano a contar da emisso. Art. 5 - O (A) Enfermeiro (a) deve comunicar o COREN-RS no caso de seu afastamento temporrio da Responsabilidade Tcnica da (s) instituio (es) que possui a CRT em seu nome, atravs de requerimento prprio disponvel no site do COREN-RS, indicando o (a) enfermeiro (a) substituto (a), que ficar no seu lugar pelo perodo de afastamento. Art. 6 - O (A) Enfermeiro (a) deve comunicar o COREN-RS no caso de seu afastamento definitivo da Responsabilidade Tcnica da (s) instituio (es) que possui a CRT em seu nome, atravs de requerimento prprio disponvel no site do COREN-RS. Art. 7 - O cancelamento da CRT deve se dar sempre que o Enfermeiro RT assim o requerer junto ao COREN-RS, comprovando o seu afastamento definitivo das atribuies de Responsvel Tcnico e acostando as CRT's das instituies de sade, as quais o responsvel pelos servios de enfermagem ou pela instituio de sade, quando comprovar o desligamento ou impedimento do Enfermeiro RTde manter- se na chefia das aes de enfermagem. 1 - No ser cobrada taxa para o cancelamento da CRT. Art. 8 - ACertido de Responsabilidade Tcnica dever 65 Ser afixada em local visvel ao pblico, dentro do estabelecimento prestador de assistncia de Enfermagem. Art. 9 - Esta deciso entra em vigor na data de sua publicao. Porto Alegre, 01 de agosto de 2012. Ricardo Roberson Rivero Claudir Lopes da Silva COREN-RS n 137638 COREN-RS n 132420 PRESDENTE SECRETRO 66 Capo da Canoa - Av. Flvio Boianowski, 583/1 e 2 Telefone: (51) 3625-1173 Email: [email protected] E-mail cobrana: [email protected] Caxias do SuI - Rua Pinheiro Machado, 2659/602 Fone: (54) 3214-4711 / Fax: (54) 3220-4420 E-mail: [email protected] E-mail cobrana: [email protected] Santa Cruz do SuI - Rua Vinte e Oito de Setembro, 221/504 Fone: (51) 3715-2011 / Fax: (51) 3715-2013 E-mail: [email protected] E-mail cobrana: [email protected]; [email protected] ou [email protected] Santa Maria - Rua Dr. Alberto Pasqualini, 35/101 Fone: (55) 3222-6611 / Fax: (55) 3225-2110 E-mail: [email protected] E-mail cobrana: [email protected] Santa Rosa - Rua Minas Gerais, 55/604 Fone: (55) 3512-3630 / Fax: (55) 3512-6571 E.mail: [email protected] E-mail cobrana: [email protected] Passo Fundo - Rua Morom, 1324/703 Fone: (54) 3317-2280 / Fax: (54) 3312-6777 E-mail: [email protected] E-mail cobrana: [email protected] ou [email protected] PeIotas - Rua Baro de Santa Tecla, 583/705 Fone: (53) 3272-2189 / Fax: (53) 3272-2026 E-mail: [email protected] E-mail cobrana: [email protected] Uruguaiana - Rua Quinze de Novembro, 1426/20 Fone/Fax: (55) 3411-9350 E-mail: [email protected] E-mail cobrana: [email protected] Indice Subsees Nossos contatos Sede Av. 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