Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul
Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul
Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul
Uma das peculiaridades da oficina Cine Mais Cultura/CNC região sul é o fato de a equipe
responsável não residir em Porto Alegre, local escolhido para a oficina; Santa Maria fica a 280 Km da
capital, além das dificuldades de produção que a distância acarretou (plenamente sanadas pelo
Fernando Krum, o produtor que no momento reside lá), impediu nosso contato prévio com o auditório
do hotel, com as instalações, etc.
Assim, saímos de Santa Maria as 10 horas da manhã de domingo, apesar da quantidade de
bagagem e do tempo chuvoso a viagem foi tranqüila. Após 4 horas e meia, instalados no hotel,
encontramos com Fernando Krum e passamos às reuniões de trabalho, montagem do material didático,
checagem de equipamentos e revisão do material a ser trabalhado. Desde Atibaia definimos que iríamos
trabalhar com dois projetores, uma especificamente para arquivos em powerpoint e outro para exibição
dos filmes. Portanto, além da bagagem da equipe, levamos o equipamento necessário (som, e projetor).
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organizando o material
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1º Dia
Segunda, 3 de agosto:
Após, Rosane Dalsasso, representante do Ministério da Cultura no Rio Grande do Sul saudou a
todos os presentes, ressaltou as iniciativas governamentais de apoio e fomento à cultura, destacou a
importância da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria Ltda (CESMA) como promotora e agente de
socialização de cultura, dizendo que todos estavam em boas mãos, pois toda equipe da oficina é
associada à CESMA e do Cineclube Lanterninha Aurélio.
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Rosane Dalsasso – MinC Regional Sul
Rodrigo Bouillet após um breve apresentação da sua trajetória no cineclubismo discorreu sobre
o Programa Cine Mais Cultura e a parceria com o CNC. Enfatizou a questão da necessidade do trabalho
em rede, explicou sobre o acesso ao conteúdo da Programadora Brasil, sobre o conteúdo do manual,
destacou a necessidade da entrega dos relatórios, sobre as exibições, o equipamento e a monitoria
(acompanhamento direto durante 3 meses).
Luiz Alberto Cassol, vice-presidente do CNC e oficineiro, falou em nome do CNC, destacando a
campanha pelos direitos do público, sobre a política do movimento cineclubista, das ações
desenvolvidas pelo CNC e a parceria com o governo.
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entidade com o audiovisual, a existência e trajetória dos cinemas em suas cidades e a sua
relação pessoal com o cinema.
apresentação individual
Intervalo
Após o almoço trabalhamos com os seguintes pontos: os objetivos da oficina, a metodologia da oficina e
a proposição de um trabalho prático.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Rio Grande do Sul, Porto Alegre
3 a 8 de Agosto de 2009
A proposta de trabalho visa a capacitação dos contemplados no Programa Cine Mais Cultura
quanto a utilização do conteúdo da Programadora Brasil e equipamentos disponibilizados.
Procura reconhecer e analisar os fundamentos e as bases da produção, distribuição e circulação
das imagens em movimento; problematizar a questão da organização do público no processo
de afirmação do cinema;
Identificar e interpretar as principais escolas, correntes, gêneros, vertentes etc., as quais
tiveram influência decisiva na construção da linguagem audiovisual no decorrer do século XX e
XXI;
Debater a relação entre a produção e circulação de bens culturais tendo por base a pesquisa, a
construção coletiva do conhecimento e as experiências pessoais;
Investigar as possibilidades das imagens em movimento como ferramenta, processo e produto
na construção de conhecimento;
A oficina de capacitação cineclubista objetiva da mesma forma, qualificar de maneira prática os
participantes na realização das sessões (produção, programação, divulgação e debates); apoiar
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a formação teórica dos oficinandos com introduções à história do cinema, do
movimento cineclubista e linguagem cinematográfica;
Pretende oferecer informações sobre questões relevantes e atuais relativas à
atividade exibidora como direitos autorais, aspectos jurídicos da circulação de
obras protegidas, sustentabilidade e mecanismos de diálogo com a comunidade
local regional à qual os contemplados estão inseridos.
Por fim, a oficina se posta como um convite à continuidade da atuação dos
cineclubes como viabilizador de uma nova etapa no processo de circulação livre de bens
culturais audiovisuais a partir da ótica do público
Método de Trabalho:
como método de construção coletiva e compartilhada de conhecimento, a análise durante a semana das
questões relativas à produção, exibição, formação, distribuição e história do audiovisual com ênfase nos
processos cineclubistas.
Proposta de trabalho:
formação, produção e pós-produção de um cineclube com exibição de pelo menos um curta, seguido de
debate. Sugestão de trabalho: divisão em grupos com a tarefa de durante a semana, organizar um
cineclube, propondo estratégias de organização, estruturação, público a ser atingido, divulgação,
conteúdo, etc.
Na sexta, cada grupo deveria apresentar os resultados com a exibição de um curta (serão
disponibilizados parte do acervo do Santa Maria Vídeo e Cinema, Programadora Brasil, Cineclube
Lanterninha Aurélio e Cineclube Vagalume). É bom ressaltar que a ideia original dessa atividade foi
apresentada por Liuba de Medeiros da Paraíba e desenvolvida por Juliana Machado e Malu Calixto na
Oficina do Cine Mais Cultura do Acre.
Gilvan Dockhorn e Francine Nunes procuraram traçar a trajetória da relação dos homens com
as imagens, destacando a busca pela representação do movimento. A questão central esteve em
desmistificar o cinema como invenção de um iluminado, mas já fazendo uma relação com a socialização
de conhecimentos, como fruto de processos anteriores, ou seja, fruto de criação coletiva.
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Trechos: As Origens do Cinema – Projeção de Sombras
Utilizando o material enviado pelo CNC, por Juliana Machado, contando com a colaboração dos
oficinandos, de todos os membros da equipe e de trechos de obras essenciais, a tarde transcorreu com
a afirmação da construção de uma indústria por traz do cinema e de uma organização de um público.
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Atividade
a) Discussão e organização dos grupos Intervalo, escambo (socialização de
materiais)
b) Primeiro contato dos grupos e começamos o processo de troca de materiais e cópias de
conteúdo.
atividade em grupo
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Intervalo/Jantar
20h30min - 23h Exibição/Debate:
Em busca do Ouro (Dir.: Charles Chaplin, 96 min., 1925)
A grande maioria do grupo não havia visto o filme e foram surpreendidos pelo apuro técnico da
produção. Percebemos que os debates seriam ricos e que, cada um à sua maneira, contribuiria para o
êxito da oficina.
Reunião da equipe: avaliação positiva do dia, montagem do programa do dia seguinte, escolha
dos materiais a serem trabalhados
2º Dia
Terça, 4 de agosto
1º Apresentação do Programa do Dia
2º História do Cinema
• Welles
• Prelúdio da Guerra e o Expressionismo Alemão
• Gêneros Hollywoodianos: Western; Film Noir
• Dos escombros da Guerra ao Neo Realismo Italiano
• Nouvelle Vague
Paulo Henrique e Gilvan Dockhorn analisaram o cinema a partir das escolas clássicas. Além da
utilização dos ppt’s do CNC, utilizamos o material de formação do Cineclube Lanterninha Aurélio. O
tema contou com a contribuição dos produtores, alunos de cinema e diretores presentes, intenso
debate sobre as características de cada escola.
Trechos de:
O Vampiro de Düsseldorf – Dir.: Fritz Lang (1931)
Um cão Andaluz – Dir.: Luis Buñuel (1929)
Acossado – Dir.: Jean-Luc Godard (1960)
Saló ou Os 120 Dias de Sodoma – Dir.: Píer Paolo Pasolini (1976)
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3º A produção na “periferia do mundo”
PRODUÇÃO NA PERIFERIA DO
MUNDO
NIGÉRIA
Além de utilizarmos o material em ppt do CNC e trechos de filmes, a colaboração da turma foi
fundamental na análise do cinema no Brasil. A base deste conteúdo esteve em relacionar a cultura com
seu contexto histórico, ou seja, a produção audiovisual com a trajetória de consolidação da sociedade e
do Estado brasileiro.
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Trechos:
Caiçara – Dir.: Adolfo Celi (1950)
Eles Não Usam Black-Tie - Dir.: Leon Hirzman (1981)
O Bandido da Luz Vermelha – Dir.: Rogério Sganzerla (1968)
São Paulo S.A. – Dir.: Luís Sérgio Person (1965)
Mazzaropi – Um Caipira em Bariloche - Dir.: Pio Zamuner & Amacio Mazzaropi (1973)
Iracema – Uma transa amazônica – Dir.: Jorge Bodansky & Orlando Senna (1975)
Bye, Bye Brasil – Dir.: Cacá Diegues (1979)
3º Dia
Quarta, 5 de agosto
1º História do Cineclubismo
• O começo de tudo: O que é cineclube?
• A formação do público;
• Cinefilia
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2º História do Cineclubismo Brasileiro
Cena de “Diálogos”
Exibição: Caminhos do Cineclubismo e Diálogos
Exibição: Terra Prometida (melhor curta em 16 mm, melhor diretor, 34º Festival de Gramado, 2006)
Dir.: Guilherme Castro
Debate com o diretor, a produção local, a identidade regional e a produção audiovisual.
Financiamento e relação poder público setor de produção e distribuição. Em função da trajetória
profissional de Castro, foi possível montar um cenário sobre as políticas públicas do audiovisual no Rio
Grande do Sul, bem como as relações institucionais com governos e empresários.
É importante relatar que para muitos dos participantes, essa foi a primeira vez que assistiram
um curta-metragem. Situação que foi informada para o diretor, Guilherme Castro, que ficou bastante
lisonjeado.
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Cassol e Guilherme Castro
Apresentamos dados, com o material fornecido por Malu Calixto, que exemplificaram o
desequilíbrio no modelo de distribuição e circulação do audiovisual no país.
Um modelo fracassado?
Ppt utilizado: cortesia de Malu Calixto
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Intervalo/Jantar Organização dos Grupos – escambo (socialização de materiais)
4º Dia
Quinta, 6 de agosto
1º A Linguagem Cinematográfica
• A Imagem Fílmica;
• Montagem e Processos Narrativos;
• Campo;
• Quadro, etc.
• Movimento,
• Som;
• Imagens
• Fotografia, Luz, Som, Planos, Quadros, Formatos, Cortes
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Luiz Alberto Cassol e a questão da linguagem cinematográfica
Com a utilização do material em ppt do CNC, Luiz Alberto Cassol explicou as etapas e o processo
da linguagem cinematográfica, auxiliado pelos presentes, contando com a colaboração de Fernando
Krum, tivemos uma manhã intensa, mas elucidativa.
Auxiliou na exposição a exibição de Fotos tiradas em set de filmagem por Fernando Krum (série
de stills de um longa metragem rodado em Madrid - El Arriero,
http://www.youtube.com/watch?v=OkMOx8jPeHg). As imagens auxiliaram na compreensão
da linguagem fílmica e da linguagem audiovisual.
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2º A questão do equipamento
Osvaldo Emery/ Técnico do CTAV
Uma falha apontada pelos oficinandos esteve na ausência dos equipamentos, a explanação
poderia ter sido facilitada caso fosse possível a manipulação e contato com a estrutura a ser recebida.
Gilvan Dockhorn apresentou a questão dos direitos autorais, propriedade intelectual e cultura
livre. O grupo se mostrou muito preocupado com as implicações legais da atividade cineclubista. Ao
final, prevaleceu a compreensão de que a exibição não comercial de obras culturais está prevista
legalmente e não acarretará em dificuldades na relação dos exibidores/cineclubistas e suas respectivas
entidades.
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Gustavo Spolidoro debatendo
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5º Dia
Sexta, 7 de agosto
Oficina de Cineclubismo
Pontos de Cultura Digital
1. o que é cineclubismo
2. histórico do movimento cineclubista no Brasil
3. passagens sobre as principais escolas do cinema
4. novas tecnologias
5. formação de um cineclube
4º As experiências cineclubistas
Exibição:
Toda Forma é cinema (14 min. Dir.: Coletivo Pão com Ovo)
O dia em que Dorival Encarou a Guarda. Dir.: Jorge Furtado
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leitura coletiva do manual
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O exercício de montagem e estruturação de um cineclube partiu do princípio da
necessidade de distribuição de conteúdo, assim, com o acervo do Cineclube Lanterninha
Aurélio e do Cineclube Vagalume, Paulo Henrique Teixeira montou sua “distribuidora” e
passou a se relacionar com os grupos com o intuito de problematizar a questão do acesso
às produções audiovisuais.
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5º Apresentação dos grupos
Todos os grupos cumpriram a tarefa proposta, sendo que alguns foram além do que foi
solicitado, numa demonstração de envolvimento com a semana de trabalho. Todos criaram cartazes,
outros criaram cartazes e flyers (mosquitinhos, folhetos); alguns extrapolaram o limite da sala e
espalharam a divulgação em vários ambientes do hotel.
Este grupo conseguiu criar uma identidade visual que possibilitou a criação de cartazes e flyers e
aproveitou a presença do diretor e o chamou para o debate.
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Grupo 2 - CINECLUBE OLHARES
“Herança” (Dir.: Carolina Berger)
Muita polêmica, pois o filme não era unanimidade na própria curadoria do grupo, foram discutidas a
questão do aquecimento global, da apropriação da terra no sul do RS por empresas produtoras de
celulose, a crise de bioma do pampa, questões técnicas e estéticas
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Grupo 3 CINECLUBE CUPIM
“ Dona Cristina perdeu a memória” (Direção: Ana Luiza Azevedo)
Além do filme e debate posterior, o grupo exibiu um pequeno filme institucional produzido para
divulgar o cineclube. O legal é que eles montaram um cenário inteiramente ficcional, porque a cidade
sede do cineclube também não existe, e os depoimentos produzidos seguiram a mesma linha.
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Grupo 4 - CINE CIRANDA
“A Vida dos Limões” (Dir.: Alunos da Oficina de Cinema do Ponto de Cultura Minha Vila Filmo Eu) 3 mim
A proposta do grupo era criar um cineclube familiar, ou seja, que o pai, a mãe, os filhos,
sobrinhos, netos e avôs, freqüentassem. Nessa proposta, exibiram uma produção em stop motion,
resultado de uma oficina realizada para jovens, ou seja, aproximando a produção das pessoas da
comunidade.
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Grupo 5 - CINE CLUBE CAIXINHA
“Santa de Casa” (Dir.: Allan Sieber)
“Noite do Vampiro” (Dir.: Alê Camargo)
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Grupo 6 – CINECLUBE DO 6
Último grupo a se apresentar, escolheram também uma animação que propiciou um debate bastante
interessante. A criação do cartaz, uma reprodução de uma imagem da animação, foi feita à mão livre.
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Quase ao final:
Prática de Itinerância e de confraternização:
Como proposta de uma exibição diferenciada, após o jantar nos reunimos em uma sala do
restaurante e, em clima de festa com muitos risos e cervejas, assistimos aos materiais
trazidos pelos oficinandos e pela equipe, a idéia era priorizar essa produção, debater com
os criadores e estreitar os laços e a rede tão necessária para a organização da socialização
de bens culturais imateriais.
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Exibição de duas séries de Fotos de Fernando Krum:
Metrônomos Sintitulo
6º Dia
Sábado, 8 de agosto
O dia chuvoso impediu o retorno por via aérea, com a negociação do Fernando, o hotel acolheu
àqueles que não puderam embarcar, disponibilizando 3 quartos por mais um período.
Juliana Machado, Malu Calixto, Leonardo Barbosa, Liuba de Medeiros, Luiz Geraldo Cervi, Cooperativa
dos Estudantes de Santa Maria (CESMA), Télcio Brezolin, Marcelo Cabala, Rodrigo “Tranqüilo” Zanini,
Francele Cocco, funcionários do Albert Hotel, Maria Paula Oliveira, Gustavo Spolidoro, Guilherme
Castro, Daison Bondanza Lopes, Fabiano Marçal e sua equipe do som.
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Todos. Filmes Foram Feitos Para Serem Vistos!
Foto de despedida
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BIBLIOGRAFIA DA OFICINA – CINE MAIS CULTURA
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 3 a 8 de Agosto de 2009
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Relatórios Individuais:
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Relatório de Produção
A produção do Cine+Cultura Região Sul se intensificou nas semanas que antecederam o evento em
Porto Alegre. A contratação dos fornecedores dos serviços, o contato com os participantes, a certeza de
que todas as partes estavam informadas foram as principais preocupações durante esta etapa prévia.
A jornada começou com a pesquisa pela Internet de fornecedores para os serviços que
necessitaríamos: acomodação, alimentação e transporte. Após levantarmos uma lista de possíveis
fornecedores, filtramos aqueles que estavam dentro da faixa de valor admissível que nos foi estipulada
pela organização do Cine+Cultura. Foi então feito contato telefônico com os fornecedores para
confirmar as informações coletadas e,logo após, agendamos uma visita aos hotéis pré-selecionados.
Ao visitarmos as instalações dos hotéis escolhidos, verificamos as informações que nos foi passada,
confirmamos a qualidade das dependências do hotel, da sala de eventos, quartos, restaurante, cardápio,
localização, etc. Sendo assim, confirmamos o hotel escolhido e preenchemos as planilhas de
fornecedores e as enviamos à organização do Cine+Cultura.
Nosso caso foi um tanto peculiar no contato com os participantes, pois ocorreu uma troca brusca de
produtor durante o processo de pré-produção. Sendo assim, houve a necessidade de confirmar certos
dados que até então não tínhamos total certeza de sua veracidade.
Portanto, enviei emails me apresentando aos oficinandos, confirmando nosso encontro na data
estipulada, indicando maiores informações sobre o hotel em que iríamos ficar, e que dentro de pouco
tempo entraríamos em contato explicando como seria o processo de chegada à cidade, transporte do
aeroporto/rodoviária ao hotel.
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Esta etapa foi trabalhosa, pois alguns emails estavam incorretos, impossibilitando o
contato com os participantes. Neste caso foi necessário contato telefônico para confirmar
detalhes e corrigir os erros citados anteriormente.
À medida que as passagens aéreas foram compradas, esta informação foi reenviada à cada
participante, assim como informações dos horários de saída da van do aeroporto para o hotel.
Quase todos dos participantes que viriam de ônibus nos informaram seus respectivos horários de
chegada, possibilitando um planejamento de horários de transporte da rodoviária ao hotel.
Uma lista completa com nome, telefone de contato e horários de chegada foi criada e repassada ao
Daison, nosso motorista responsável pelo transporte de todos.
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Chegada ao hotel e credenciamento:
Desta forma, após termos montado as pastas com o material de trabalho, recebemos os
participantes e fizemos o credenciamento de todos, conferindo seus dados de registro (nome completo,
email, RG, CPF, telefone de contato, etc) aproveitando a ocasião para fazermos uma foto de cada um,
para podermos incluir em nosso cadastro posteriormente. Esta lista com nomes, cidade, email e
fotografia foi repassada a todos os participantes após o término das oficinas, para que todos tenham o
contato de todos. Abaixo uma amostra de uma tira de fotos e um prévio da nossa lista que foi repassada
para todos:
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Figura 3 - Planilha com detalhes dos participantes, distribuída entre todos
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Início das Oficinas e andamento dos trabalhos:
As oficinas começaram no dia 3 pela manhã. Como alguns participantes ainda estavam
chegando neste turno no aeroporto, aguardamos um pouco mais para dar início às
atividades neste dia.
Achamos interessante criarmos um espaço para divulgação das nossas atividades durante o evento,
assim como para auxiliar na posterior comunicação entre todos.
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Achamos importante salientar o uso destas ferramentas de divulgação e comunicação,
uma vez que elas serão uma das formas de contato após o término das nossas atividades
presenciais durante a oficina.
Houve uma boa interação entre participantes e oficineiros durante as atividades
diárias. Este foi um ponto importantíssimo para o bom desenvolvimento dos trabalhos proporcionando
a troca de experiências e ideias entre todos.
No dia seguinte os participantes que tinham vôo marcado para as 9 horas da manhã tiveram seu vôo
atrasado devido às condições do tempo em Porto Alegre. Assim, acordamos com a organização do hotel
que nos cedeu 3 quartos para acomodá-los durante este tempo até o novo horário de saída do vôo.
Neste sábado à tarde a equipe retornou para Santa Maria.
Fernando Krum
Produtor Local
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Relatório Oficineiro
No relatório geral apresentando até aqui se pode ter uma boa idéia do que foi a Oficina CNC / Cine +
Cultura na Região Sul.
Sobre a equipe:
Desde as reuniões de preparação para a oficina definimos que teríamos uma equipe maior de
trabalho para cooperar. Por isso, tivemos além das tarefas solicitadas pelo Cine Mais Cultura,
colaboradores que se somaram. Então, nosso grupo ficou com o Paulo Henrique Teixeira (na monitoria),
Fernando Krum (na produção) e Gilvan Dockhorn mais este que escreve (oficineiros). Somados a nós
tivemos a Francelle Cocco (que realizou boa parte da tarefa de pré-produção) e a Francine Nunes (que
colaborou como um todo na oficina), e ainda o Rodrigo “Tranquilo” Zanini que se agregou a equipe em
Porto Alegre para colaborar.
A equipe mostrou-se integrada e a ideia de que todos pudessem intervir na exposição do outro
oficineiro rendeu um encontro mais descontraído e aberto desde o primeiro dia - nem por isso menos
comprometido com os conteúdos a serem abordados. Isso fez com que os oficinandos participassem
com perguntas e sugestões.
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Também vale destacar o fato de alguns de nós termos trabalhado juntos em
dezenas de sessões cineclubistas, sete edições do Festival Santa Maria Vídeo e Cinema
(SMVC), em dois encontros Ibero-Americano de Cineclubes e uma Jornada Nacional de
Cineclubes, sem falar em produções culturais de outras áreas nas quais nos envolvemos,
como o CESMA In Blues, coordenado pelo Paulo Henrique. Também já tivemos
experiências trabalhar juntos em produções documentais ou ficcionais. Isso nos demonstrava um
caminho de apresentação que pudesse intercalar teoria e a prática dessas experiências.
Ainda sobre a equipe é relevante destacar que o principal motivo de termos cruzado nossas
vidas é o cineclubismo e a cinefilia. Por isso as diferentes formações pregressas como o Gilvan (História),
Paulo Henrique (Comunicação), Fernando (Engenharia), Francine (Ciências Sociais), Francelle (História),
Rodrigo (Música) e eu (formação técnica em Direção Cinematográfica), faz com que tenhamos em
comum a paixão pelo cineclubismo e pela assistência a obras cinematográficas fazendo com que nossas
experiências pudessem colaborar e interagir com todos.
Para ficar apenas num exemplo, escrevo sobre o Fernando Krum, que além de produtor da
oficina, trabalha com fotografia e vídeo. Krum tem grande facilidade em questões técnicas relacionadas
a projetores, telões e cabos e por isso pode fazer uma apresentação prática a todos os oficinandos
tirando todas as dúvidas que surgiram.
Todos nós pudemos compartilhar nossas vivências e experiências com os oficinandos - sempre
deixando muito claro que a oficina só realmente alcançaria seus objetivos se todos participassem como
de fato aconteceu.
Sobre os oficinandos:
Um fato recompensador para nós foi a forma como cada oficinando se apresentou no primeiro
dia, falando claramente de onde vinha, o que sabia e o que não sabia do encontro. Dessa forma
pudemos – além do que havíamos preparado - encaminhar a oficina de acordo com esses relatos.
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Como tínhamos diferentes experiências dos oficinandos – pesquisadores,
professores, cineastas, funcionários públicos, produtores culturais – muitos ainda sem a
experiência de participar ou organizar formas coletivas de assistência a filmes, foi muito
importante à interlocução deles, pois cada um tentou ao máximo fazer com que a sua
experiência pudesse colaborar com a oficina e com o colega de encontro.
Também foi muito interessante à iniciativa dos oficinandos, em um dos dias, de lerem uma
parte da apostila, revezando a leitura entre alguns deles.
O fato de propormos desde o início que os oficinandos montassem seus Cineclubes para que no
último dia apresentassem aos demais foi bem recebido pelo grupo. Os filmes estavam à disposição
através de uma distribuidora cineclubista coordenada pelo monitor Paulo Henrique, durante a oficina.
Essa distribuidora denominada “Cine + Cultura” tinha a disposição vários curtas pertencentes
ao acervo da CESMA, do Cineclube Lanterninha Aurélio, do Cineclube Vagalume, da Programadora Brasil
e do Festival Santa Maria Vídeo e Cinema. Também livros sobre a arte cinematográfica ficaram à
disposição.
Isso fez com que - além da atividade das sessões noturnas precedidas de uma apresentação
sobre o filme e com um debate após - os oficinandos pudessem assistir alguns curtas nos intervalos e
em horários alternativos (como antes do jantar). Isso para demonstrar a todos que a prática cineclubista
conjunta também requer que compreendamos que cada um tem compromissos diversos e que temos
que encaixar nossos horários de acordo com as possibilidades também dos demais colegas de cineclube.
Devido à imediata aceitação de todos a fruição de assistir aos filmes e a prática cineclubista de curadoria
foi algo que caracterizou a Oficina Cine Mais Cultura Região Sul.
A proposta foi dos oficinandos de se dividirem em grupos para uma maior integração. Portanto
as duplas de cada instituição foram separadas e também instigadas a que pessoas de cidades e estados
diferentes tiveram formassem um cineclube em conjunto. Isso deu uma dinâmica diferente ao encontro
já que todos trabalharam aspectos teóricos e práticos concomitantemente. Os oficinandos aceitaram
essa dinâmica e trabalharam durante a semana para que no último dia da oficina apresentassem os
resultados de suas vivências.
42
apresentação, técnica, condução do debate e participação do público - proposta no
primeiro encontro e ratificada a cada dia, foi aceito e evidenciado por todos.
A interação equipe + oficinandos se mostrou realidade na última atividade onde a noite, após o
jantar, alguns oficinandos que tinham trazido suas produções puderam apresentar aos demais.
Posteriormente foi criado um blog e um grupo de discussão na internet que estão funcionando
de forma muito positiva com grande participação dos oficinandos e da equipe.
O Cine Mais Cultura é uma grande iniciativa. Esta realização da Secretaria do Audiovisual, do
Ministério da Cultura e da Sociedade Amigos da Cinemateca, é um projeto muito importante para que
possamos conhecer e debater nossa cinematografia. O acerto na parceria com o CNC – Conselho
Nacional de Cineclubes Brasileiros, para a execução do projeto, demonstra que esse veio para se tornar
uma realidade no país.
43
Relatório Oficineiro:
O processo de estruturação da oficina Cine Mais Cultura região sul foi totalmente coletivo,
contamos com a experiência cineclubista de cada um para pensar na melhor forma de estruturar uma
atividade tão importante. Ninguém de nossa equipe tem formação acadêmica em cinema, mas todos, à
sua maneira se construíram assistindo filmes em cineclubes, logo, a oficina foi construída nessa
perspectiva, e fizemos questão de destacar os nossos objetivos cineclubistas em todos os momentos.
Como nosso pedido de realizar a oficina em Santa Maria não pode ser atendido, por questões
logísticas, tivemos uma primeira dificuldade, produzir à distância. Uma segunda dificuldade esteve na
mudança de produtor (devido à alteração de datas da oficina), que ao final, não representou nenhuma
perda, pois Fernando Krum conseguiu desempenhar à altura a função.
Ficamos um bom tempo aguardando os materiais do CNC, os famosos power points, após a
chegada, estruturamos o conteúdo da oficina de forma a trabalhar com dois materiais
simultaneamente. Acredito que isso foi um dos acertos metodológicos, pois sempre tínhamos o material
no ponto. Utilizamos o acervo da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (CESMA) para a seleção de
trechos, criamos uma mídia em dvd para isso.
Decidimos também que o Manual do Cine Mais seria um acessório, mas não o seguiríamos
literalmente evitando redundâncias, mesmo assim, realizamos leituras coletivas acerca da monitoria,
recebimento de equipamentos e linguagem cinematográfica.
44
propiciou um dinamismo à oficina que tornou a semana, apesar de cansativa,
extremamente gratificante para todos, aprendemos muito, com todos.
Nisso outro item foi fundamental: apesar de termos um cronograma e uma programação
prévia, decidimos que a cada dia avaliaríamos as atividades e reorganizaríamos as dinâmicas, todo o dia
a programação era alterada e revista conforme a avaliação da equipe.
A estrutura oferecida pelo hotel, a estrutura garantida pela equipe de som/imagem, garantiu
também uma oficina sem problemas técnicos.
Para quebrar a parte meramente teórica, os convidados foram fundamentais. Guilherme Castro
e Gustavo Spolidoro conseguiram, através de suas obras, demonstrar não apenas o processo de
construção da linguagem audiovisual, mas as formas assumidas pelo cinema, na vida pessoal, na
construção de identidades regionais, na relação com o mercado e com os governos.
Na tentativa de agregar e construir uma atividade prática, o trabalho em grupo com a tarefa de
montagem de um cineclube em todas as suas facetas (pré-produção com estratégias de divulgação e
escolha do público alvo, produção com estrutura de apresentação, convidados e debates e exibição com
a apresentação de um curta) foi o momento maior da oficina. Os seis grupos conseguiram desempenhar
muitíssimo bem a tarefa, construindo cineclubes, escolhendo os filmes na fictícia distribuidora Cine Mais
(que montamos com o acervo do Cineclube Lanterninha Aurélio, Cineclube Vagalume, Cesma SMVC,
Programadora Brasil e doações dos oficinandos).
A curadoria da oficina através dos filmes exibidos nas noites teve como característica o
envolvimento dos oficinandos no processo de construção coletiva de conhecimento. Os filmes, Em
busca do Ouro e O Assalto ao Trem Pagador foram definidos como obras essenciais na compreensão do
conteúdo trabalhado durante o dia. Na tarde de quarta ainda assistimos Terra Prometida com a
presença do diretor e professor de cinema Guilherme Castro, o diálogo rendeu e adentramos na
questão da produção audiovisual regional. Na terceira noite fizemos o exercício de permitir a escolha
pela turma (público) do filme a ser exibido, cada um teve de justificar sua escolha (entre Terra
Estrangeira, Cheiro do Ralo e 3 EFES). A exibição de 3 EFES de Carlos Gerbase foi muito bem recebida,
45
gerando uma acalorado debate. Na quinta contamos com a presença de Gus Spolidoro
que contou detalhedamente a montagem de Ainda Orangotangos, as peculiaridades do
primeiro longa-metragem brasileiro em plano seqüência e a sua relação com o cinema e o
cineclubismo.
Na última noite exercitamos a prática da itinerância, rumamos para uma parte separada do
restaurante do hotel e passamos a exibir as produções do grupo todo. Exercício descontraído,
oportunidade de perceber a qualidade do trabalho feito na região sul.
Deve-se ressaltar o fato de que durante a semana assistimos 22 filmes, entre curtas e longas, na
íntegra, sendo a maioria produções nacionais, as quais não entraram em circuito comercial.
Toda a oficina somente foi possível com um intenso trabalho em equipe, mas seria impossível
atingirmos os objetivos propostos sem o desprendimento, ajuda, auxílio e colaboração de uma série de
camaradas do Brasil afora: Juliana Machado, Malu Calixto, Leonardo Barbosa, Rodrigo Tranqüilo, Liuba
de Medeiros, Télcio Brezolin
Tenho a certeza de que tivemos uma experiência única, gratificante e que trouxe, para além do
conhecimento, um conjunto de novas amizades que certamente constituirão uma rede cineclubista
ativa, comprometida com a circulação de bens culturais imateriais e defensora dos direitos do público.
46
Monitor:
Pessoalmente, sempre fui contra a realização de uma oficina com uma semana de duração,
mesmo sabendo que sempre temos mais conteúdos para serem discutidos do que tempo para
trabalhar. Principalmente, por entender a dificuldade de conseguirmos deixar nossos afazeres
profissionais de lado por uma semana toda, tanto os oficineiros como os oficinandos, e que isso acabaria
gerando uma animosidade. Essa discussão é antiga e fui voto vencido num dos encontros realizados em
Atibaia que acabou definindo uma porção de coisas. Porém, o fato é que a semana de trabalho me
mostrou que o projeto Cine Mais Cultura não pode prescindir de uma oficina que não tenha esse tempo
de duração, pois a turma dos participantes se mostrou muito diversa em sua composição, mesmo sendo
participativa e interessada, e os assuntos precisavam ser tratados de formas diferentes. Imagino que
essa característica também tenha se apresentado nas oficinas das outras regiões.
Aliás, desde cedo diagnosticamos que a grande dificuldade seria a diferença de formação dos
oficinandos, alguns com experiência na produção cinematográfica, outros que nunca entraram num
cinema, outros tantos cinéfilos, agitadores culturais, líderes comunitários, enfim, um pouco de tudo. E
como conseguir transmitir todo o conteúdo sem provocar dispersão? Essa foi a pergunta que sempre
nos fizemos, antes e durante a semana da oficina.
Até por isso, desde que ficamos sabendo que seríamos responsáveis pela condução da oficina
do Cine Mais Cultura/Região Sul, pensamos em montar um grupo que pudesse dar conta da produção e
de uma semana de trabalhos. Dessa forma, nos organizamos para que cada um desempenhasse o seu
papel e pudesse responder por alguma parte do conteúdo, mesmo sabendo que havia uma distinção de
funções. Mas como já foi citado pelo Cassol, trabalhamos juntos já há algum tempo para sabermos o
que esperar de cada um, ou seja, “de cada um segundo sua capacidade, a cada segundo suas
necessidades” uma máxima cooperativista que norteia nossa interação com o mundo e que é lembrada
sempre que achamos necessário. O tempo de convivência e a relação de parceria da equipe acabaram
47
contagiando a oficina e conseguimos imprimir uma dinâmica de troca, propiciando um
clima mais leve e que ajudou a conclusão do programa com a fluidez necessária para que
ficássemos todos satisfeitos com o resultado.
Cito ainda como um exemplo simples de produção e que acabou sendo muito importante para
estabelecermos uma comunicação com os oficinandos, que foi o “retrato” feito de cada um deles no
momento em que confirmavam seus dados. Isso permitiu a identificação, ou seja, cada vez que
tínhamos dúvida ou não sabíamos o nome do sujeito, bastava olhar a tabela e relacionar a foto ao
nome. Sem falar que vai continuar nos ajudando nesse processo de comunicação, tão necessário para a
consolidação da rede que desejamos, pois, também como já foi dito pelo Krum, todos receberam essa
tabela com os dados de cada um, inclusive o tal “retrato”. Ainda nessa linha, acredito que a criação da
Uma das dinâmicas que pesamos para envolver os participantes foi a criação de cineclubes
durante o período de realização da oficina, para tanto, dividimos a turma em 6 grupos, tomando o
cuidado de separar as duplas oriundas da mesma instituição, provocando um certo desconforto, já que
normalmente uma dessas peças acaba ocupando o espaço de escora da outra. Dessa forma, pudemos
48
trabalhar alguns aspectos que estão envolvidos na criação e manutenção de um cineclube
e de outras propostas coletivas. Então, eles deveriam organizar-se como grupo,
apreendendo as características pessoais de cada um, estabelecendo funções e prazos de
cumprimento. Esse hipotético cineclube deveria ter, ser possível, uma definição de
tarefas, uma identidade visual, uma proposta de comunicação com a comunidade e com
os veículos de comunicação, uma curadoria e tudo mais que eles achassem necessário fazer. Tudo para
ser apresentado na sexta-feira, na parte da tarde. Um fator de dificuldade proposto e assentido por
todos foi de que a tarefa teria que ser organizada nos intervalos da oficina, em horários que eles
achassem para fazer isso, pois o programa da oficina não poderia ser alterado. Claro que houve algumas
queixas, mas o resultado final demonstrou também o acerto dessa atividade proposta. Acredito que
essa dinâmica serviu para integrar mais todos os participantes e, principalmente, para que eles
pudessem transportar o exercício para as suas cidades, para os seus cineclubes. Então, muitos
discutiram e pensaram as atividades, se reportando ao que pretendem fazer em seus cineclubes.
Outra atividade proposta foi a criação de uma “distribuidora” de filmes que auxiliou no
entendimento da função da curadoria e da responsabilidade com o acervo de cada coletivo. Houve
trocas ou escambos, como nominou o Gilvan, e a possibilidade de conhecer outras produções que não
tiveram “janelas oficiais de exibição” durante a oficina. Então, era comum, nos intervalos de almoço,
algumas pessoas ficarem na sala para assistir outros curtas-metragens.
Seguindo esse caminho, foi montada uma ilha de compartilhamento, onde a Francine efetuava
as cópias solicitadas, não somente dos dvd’s disponíveis, como também dos arquivos dos conteúdos
trabalhados na oficina.
Como monitor, designado pelo grupo de trabalho, percebi que houve uma grande frustração
dos oficinandos com a impossibilidade de conhecer e manusear o equipamento que será disponibilizado
para todos. Então, minha sugestão para a Coordenação do Cine Mais Cultura é de que as próximas
oficinas, na medida do possível, sejam realizadas com o mesmo equipamento que será disponibilizado.
Assim, todos terão uma semana inteira para se familiarizar com ele, diminuindo problemas futuros.
Ainda, o técnico da CTAV teria que ter na sua programação uma parte para demonstrar o
funcionamento desse mesmo equipamento e todas as suas conexões. Não dá para achar que o manual
que segue os equipamentos vai dar conta de todas as dúvidas do pessoal, tanto que foi preciso abrir um
momento para o Fernando Krum demonstrasse isso para os interessados, que não foram poucos.
Para encerrar, existe uma cobrança por parte de algumas pessoas para que a monitoria seja
presencial. Durante a oficina falamos que o valor que corresponde a esta função muito provavelmente
49
não será suficiente para todos os deslocamentos e despesas envolvidas, mas também
falamos que, assim como eles, assumimos um compromisso e iremos cumpri-lo. Para
tanto iremos utilizar todas as ferramentas que acharmos necessárias para dar conta da
atividade, seja pela internet, telefone e mesmo a presença local. Então, acredito que
todos entenderam que estaremos acompanhando suas atividades e cobrando o resultado
através dos relatórios e que isso faz parte de uma política pública de democratização de produtos
audiovisuais e de bens culturais imateriais. Pelo que percebi durante a semana, fico um pouco mais
tranquilo, pois todos se mostraram interessados e principalmente responsáveis pelo lugar que ocupam e
pela confiança que suas comunidades depositam neles.
50
Colaboradora
Entre os dias 3 e 8 de agosto de 2009 em Porto Alegre viveu-se dias de oficinas, troca de
conhecimentos, interação. Ao fazermos a proposta de que os seis grupos montassem um cineclube ao
final da semana de trabalho, enfatizamos também um dos pilares da prática cineclubista, a saber, a
busca pelo aumento da democratização do acesso ao cinema. Para isso, montamos uma espécie de
distribuidora, chamada Cine +, nela colocamos uma série de DVD’s de produções audiovisuais do acervo
da CESMA e CINECLUBE LANTERNINHA AURELIO. Foram postas em um espaço, onde todos poderiam
retirar e copiar os filmes. Produções locais, regionais e nacionais, e outros tantos filmes da
Programadora Brasil, Canal Futura, Estação Cinema, Santa Maria Video e Cinema, foram retirados,
trocados e copiados entre os participantes das oficinas. De qualquer forma, isso relaciona a nossa
atividade no Cine mais Cultura – Região Sul em torno de uma maior interação com os participantes e um
desejo de que a atividade cineclubista de trabalhar em rede e cooperação alcance e realize experiências
diversificadas de acesso ao cinema.
Filmes como Diálogos (2007) e Caminhos do Cineclubismo (2008) foram os principais filmes
pedidos para serem copiados, o que mostra o interesse do grande grupo em adentrar no cineclubismo.
Afinal, nós, da equipe promotora das oficinas sabemos da paixão que a prática cineclubista nos causa, e
por isso, não deixamos de transparecer o quanto ela nos afeta e nos diz quem somos e como agimos em
relação ao cinema.
Além disso, todo o material das oficinas, como slides, textos, e-books e trechos de filmes, foram
disponibilizados para que os participantes pudessem copiar em CD’s e em pen drives. Entendemos o
quão importante era para as pessoas que ali estavam, a prova material do conhecimento que foi
aprendido e trocado nesses 5 dias de intenso e por vezes desgastante, mas muito proveitoso trabalho
de ação em prol do lima “Filmes são para serem vistos”.
As diferentes produções que ali estavam revelou diversos interesses em torno do filme, tanto pra
fins educativos, quanto para fins de diversão. Enfim, esta experiência de poder propiciar a troca de
51
conteúdos revelou a complexidade e diversidade de mundos que cada um ali tem dentro
de si e o desafio de colocar em palavras as ações, gestos e discursos, tudo que foi visto,
aprendido e compartilhado durante os dias das oficinas do CINE MAIS CULTURA – Região
Sul. É muito gratificante saber que cumprimos o nosso papel de trabalhar em prol do
acesso livre e democrático da informação e conteúdos audiovisuais, inclusive com a
liberdade de que os próprios participantes se apropriaram do espaço de distribuição e cópia de
materiais.
52
ALGUMAS FOTOGRAFIAS DAS ATIVIDADES:
53
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59
60
ANEXO:
61
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul
Questões:
1) Os conteúdos trabalhados durante a semana atenderam a expectativa do
oficinando. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)
2) Na sua avaliação os materiais e os recursos disponibilizados durante a oficina
foram adequados e facilitaram a compreensão dos conteúdos propostos.
(responda e sugira uma nota – 0 a 10)
3) As dinâmicas utilizadas e as propostas de trabalho para a apresentação e
debate do conteúdo foram suficientes na troca e construção do
conhecimento. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)
4) A produção (organização da oficina, desde a fase anterior à semana da
realização da oficina) permitiu um ambiente adequado ao desenvolvimento
da oficina. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)
5) Em sua opinião o espaço, a estrutura física (refeições, quartos, atendimento,
auditório, equipamentos, enfim...) permitiram uma semana adequada de
trabalhos? (responda e sugira uma nota – 0 a 10)
6) Aponte as deficiências da oficina e se possível sugira pontos que devam ser
aprimorados.
7) Quais os pontos positivos que percebeste na oficina.
8) Comentários:
62
ANEXO:
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul
Respostas (1)
3. Satisfatório. Conceito: 8.
63
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (2)
1. Atenderam.
2. Adequados.
4. Foram (9,0).
64
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (3)
4. O ambiente tanto material quanto humanos foi dos melhores. Nota 10.
6. A única coisa que eu não digo que é deficiência seria um kit com o material das
oficinas.
65
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (4)
8. Não deixemos este grupo morrer! Lista, blog, tudo é bom e útil para a
construção que desejamos.
66
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (5)
3. Sim. Nota 5.
67
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (6)
4. Sim, percebe-se que as oficinas estavam bem preparadas e que o objetivo era
de realmente passar todo o conteúdo estabelecido previamente. Nota 10.
68
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (7)
5. De maneira geral, sim. Todavia, os quartos com carpete não facilitaram a vida
dos alérgicos em geral. As refeições apesar de repetitivas eram bem
preparadas. Nota 9.
6. Penso que na etapa inicial, onde são abordados os temas relativos à história do
cinema, deveria ter sido fornecido material impresso, que facilitaria a
compreensão e permitiria que os assuntos não tivessem que ser aprofundados
durante a explanação. Quanto à parte prática, deveria ter sido mandado um kit
igual aos que serão fornecidos, permitindo assim a familiarização e o
aprendizado de como instalar e manusear.
8. Tudo foi comentado nas respostas acima, mas vai um comentário extra: valeu
por tudo!
69
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (8)
2. Sim/não, acho que poderia ter mais material didático para acompanhamento
da oficina. Nota 6.
3. A dinâmica sim, porem a proposta em algum momento foi cansativa, pela falta
de material impresso. Nota 7.
70
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (9)
6. Não consigo pensar em um outro jeito para se trabalhar esses conteúdos, foi
ótimo.
71
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (10)
72
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (11)
6. Após a vivencia destes 5 dias de oficina que, apesar de ter sido maravilhosa e
construtiva pelos temas tratados, eu sinto que as deficiências foram poucas se
postas ao lado dos pontos positivos por superarem minha expectativa. Penso
que sugestões são sempre boas, e como forma de contribuir com outras
oficinas que virão, acabam por tomar-se uma constante no processo de
inovação. Como todos nós somos seres humanos, e como a oficina teve um
caráter de formação, também aprendi que temos a necessidade de saciar a
nossa fome, no qual pudemos desfrutar muito bem nessa semana que passou.
Também o Fasma, que foi muito bom nesse processo, e o outro “éfe”, que em
minha opinião faltou um pouco é a festa. Os únicos intervalos de que pudemos
dispor foram os voltados à alimentação. Festa no sentido de suprir nossas
necessidades sociais como forma de interação ao próprio grupo, com isso
minha sugestão para as próximas oficinas seria reservar um espaço dentro do
calendário para que aja essa forma de troca de experiências em um ambiente
especial para isso. Outra sugestão é a possibilidade de junto com os materiais
que nós recebemos é incluir algumas mídias com alguma seleção de materiais
audiovisuais e em PowerPoint conforme nos foi mostrado, dessa forma
evitando o desperdício de tempo em ter que comprar mídias, afinal, temos que
otimizar o tempo, já que para conhecer o ambiente cultural de Porto Alegre
temos que nos desdobrar na hora do almoço.
7. A oficina pôde demonstrar claramente, graças à ótima equipe que nos foi
disponibilizada um contexto histórico sobre o cinema envolvendo as questões
técnicas entre outras uma forma muito didática e bem livre para as diversas
interpretações. Assim como o cinema por ser uma arte possibilita que cada um
de nós tire uma forma diferente de ver, o ato de construir o conhecimento
também é uma arte, muito bem feito pela equipe técnica. Como ponto positivo
principal da oficina foi a capacidade de tornar pessoas leigas no cinema,
capazes de dizer sobre o assunto, e o melhor, pôde-se absorver toda a
confiança de tratar sobre cinema, graças a confiança que foi tratada conosco.
Nota 10.
73
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (12)
74
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (13)
5. Sim. Nota 9.
7. O maior ponto positivo é o contato regional que pode dar origem a uma boa
rede.
75
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (14)
1. Sim. Nota 9.
6. Creio que seria interessante dar uma ênfase maior a prática de formação. Mas, em
geral, o conteúdo foi bastante interessante e satisfatório.
76
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (15)
77
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (16)
1. Na maior parte das questões, sim. Para mim a única falha foi (e
talvez até por falta de tempo) não termos viabilizado um espaço maior de
experiências individuais (de cada núcleo). Nota 9.
2. Sim, com uma exceção. Esperava conhecer os equipamentos que irei receber,
assim como, com a presença dos equipamentos, ter uma orientação técnica
mais qualificada.
78
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (17)
4. Apesar de cansativo, sim, mas a carga de conteúdos poderia ter sido mais
distribuída. Nota 7 (falta de informações).
79
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (18)
1. Sim. Nota 8.
3. Sim. Nota 9.
6. Temas que fossam muito freqüentes poderiam ser tratados em menos tempo,
deixando as aulas mais sintetizadas.
7. Todos os pontos foram positivos, mas como tudo pode ser aperfeiçoado.
8. Tai!
80
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (19)
1. Sim. Nota 9.
2. Sim. Nota 9.
3. Sim, acho que houve uma boa dinâmica de troca de experiências em que todos
puderam contribuir. Nota 10.
81
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (20)
8. Foi muito bom conhecer e fazer parte de um mundo até então desconhecido,
através da oficina fiquei conhecendo o outro lado da tela. Apaixonante.
Certamente terá continuidade, faremos esforços para levar a minha
comunidade a esta arte.
82
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (21)
1. Basicamente. Nota 6.
4. Sim. Nota 6.
5. Sim. Nota 8.
83
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (22)
4. Permitiu, pois teve tudo em uma infra-estrutura para que se obtido esse
sucesso que foi essa oficina. Nota 10.
8. Sem comentários.
84
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (23)
4. Sim, a organização foi muito boa, apesar dos organizadores fazerem contato
com as ONG´S apenas por e-mail. Nota 8.
6. A questão do kit “acho que um kit deveria ser disponibilizado na palestra para
que todos pudessem ver e tirar dúvidas”. Deveria ter algum horário para
passeios.
8. Muito produtivo.
85
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (24)
4. Sim, estava tudo ótimo. Viva o cine mais “gordura”. Nota 10.
6. Algumas horas foi bem cansativo, se fosse possível “enxugar” sem perder
conteúdo, seria legal.
7. Uma equipe integrada, que buscou (e creio que conseguiu) tornar uma intensa
semana de trabalho em algo muito proveitoso e produtivo, mesmo com um
público extremamente diversificado. As referencias, a troca de materiais e a
coerência da proposta são pontos positivos também.
86
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (25)
1. Sim. Nota 7.
3. Sim. Nota 7.
4. Sim. Nota 9.
7. Tudo foi positivo, a interação, o tom, a motivação. Acredito que seja questão
de ajuste fino.
87
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (26)
6. 6/7. Pontos negativos que consigo apontar seria a densidade das atividades.
Praticamente 24 horas por dia é um pouco cansativa. Sugeriria que fosse feita a
oficina em 10 dias, dividindo mais o tempo, para ter um “respiro” maior.
Porém, entendendo que somos que somos produtores culturais autônomos,
não seria possível uma dedicação mais extensa em dias para o afinamento de
nossas atividades, vejo que seria perfeita a continuidade de nossa comunicação
via internet para que esse trabalho não se perca, e sim cresça! Vida longa ao
cinema!
88
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (27)
1. Sim, nota 9
2. Sim, nota 9.
3. Sim, nota 9.
5. Sim, nota 9.
89
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (28)
90
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (29)
91
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (30)
92
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (31)
93
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (32)
5. Perfeito!
94
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (33)
95
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (34)
8. Nenhum!
96
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (35)
3. A dinâmica é que fez com que tivéssemos energia para os três turnos. Nota 10.
97
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (36)
98
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (37)
3. Foram 10.
6. Senti falta de material impresso, coisa de quem adora uma referência para dali
partir para novas pesquisas, com bibliografia utilizada e recomendada.
Entenda-se esta sugestão como oportunizar de forma sistematizada tantas
reflexões a respeito do assunto, como espremer os oficineiros e sugar seus
referenciais para dentro de um material impresso de forma compilada, com
contextualizações históricas..., vivências, etc. Quem sabe disto não brote um
livro?!
7. Os pontos positivos são evidentes e óbvios: oficineiros que amam a sétima arte
e sentem prazer em compartilhar suas experiências. Não houve sonegação,
pelo contrário houve troca e empenho na formação de rede de amantes e
fruidores do “cinema”.
99
8. Agradeço a oportunidade de descobrir o cinema como linguagem a
ser decodificada e vivenciada. Agradeço a oportunidade de trocar
conhecimento e olhares em todos os sentidos. Vivi momentos
realmente reveladores!
100
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (38)
2. Sim, não senti problemas de compreensão, fiquei até surpreendido. Nota 10.
101
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (39)
5. Adequados. No restante que teve algumas coisinhas, mas tudo bem! Quarto,
de novo o carpete pega minha renite alérgica. Nota 9,5.
6. Achei bastante puxado (manhã, tarde e noite). Não dava para respirar. Mas o
conteúdo bem elaborado, bem ministrado. Saímos com um enorme
conhecimento em cinema, eu que era leiga, e percebi que as pessoas que são
da área participaram ativamente, tiveram espaço de participação, uma grande
troca. Nota 10.
102
Cine + Cultura
Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (40)
6. Achei um pouco “pesado” realizar a oficina em cinco dias. Acredito que poderia
ser mais produtivo se o conteúdo fosse apresentado em um numero menor de
horas diárias. Também acho que seria bom apresentar especificamente o
equipamento, que será fornecido, e oferecer um treinamento mais
aprofundado para o seu uso.
103
Resumo das avaliações:
Média: 9.28
Média: 9.33
Figura 6 - notas 6, 7, 8, 9, e 10
104
Questão 3: As dinâmicas utilizadas e as
propostas de trabalho para a apresentação e
debate do conteúdo foram suficientes na
troca e construção do conhecimento.
(responda e sugira uma nota – 0 a 10
Média: 9.25
Figura 7 - notas 5, 6, 7, 8, 9 e 10
Questão 4: A produção (organização da
oficina, desde a fase anterior à semana da
realização da oficina) permitiu um ambiente
adequado ao desenvolvimento da oficina.
(responda e sugira uma nota – 0 a 10)
Média: 9.31
Figura 8 - notas 5, 6, 7, 8, 9, e 10
Questão 5: Em sua opinião o espaço, a
estrutura física (refeições, quartos,
atendimento, auditório, equipamentos,
enfim...) permitiram uma semana adequada
de trabalhos? (responda e sugira uma nota –
0 a 10)
Média: 9.49
Figura 9 - notas 6, 7, 8, 9, e 10
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