Portfólio Estágio Supervisionado
Portfólio Estágio Supervisionado
Portfólio Estágio Supervisionado
SINOP, MT 2013
Trabalho apresentado disciplina de Estgio Supervisionado II, curso de Enfermagem, 9 semestre, Faculdade de Cincias Aplicadas de Sinop (FACISAS).
SINOP, MT 2013
Visita de enfermagem com agente comunitrio de sade paciente portador de toxoplasmose ocular; A toxoplasmose uma zoonose, causada por protozorio. Apresenta quadro clnico variado, desde infeco assintomtica a manifestaes sistmicas extremamente graves. Do ponto de vista prtico, importante fazer uma distino entre as manifestaes da doena, quais sejam: Toxoplasmose febril aguda na maioria das vezes a infeco inicial assintomtica, podendo generalizar-se e ser acompanhada por exantema, que erupo da pele de colorao avermelhada (MINISTRIO DA SADE, 2010 & DICIONRIO DE TERMOS MDICOS, 2010). Linfadenite toxoplsmica geralmente o quadro se caracteriza por linfadenopatia localizada, especialmente em mulheres e em geral envolve ndulos linfticos cervicais posteriores ou, mais raramente linfadenopatia generalizada. Esse quadro pode persistir por 1 semana ou 1 ms e pode assemelhar-se a mononucleose infecciosa (MINISTRIO DA SADE, 2010). Toxoplasmose ocular a coriorretinite a leso mais frequente associada Toxoplasmose e em 30 a 60% dos pacientes com esta enfermidade, a etiologia pode ser atribuda ao toxoplasma. Dois tipos de leses de retina podem ser observados: a retinite aguda, com intensa inflamao, e a retinite crnica, com perda progressiva de viso, algumas vezes chegando cegueira (MINISTRIO DA SADE, 2010). O agente etiolgico da toxoplasmose toxoplasma gondii, protozorio coccdio intracelular, pertencente famlia Sarcocystidae, na classe Sporozoa.
CENTRO DE APOIO PSICOSSOCIAL CAPS 21/08 A 30/08/2013: Participao de terapia em grupo com usurios dependentes qumicos;
Os Centros de Ateno Psicossocial (CAPS), entre todos os dispositivos de ateno sade mental, tm valor estratgico para a Reforma Psiquitrica Brasileira. Com a criao desses centros, possibilita-se a organizao de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquitrico no pas. Os CAPS so servios de sade municipais, abertos, comunitrios que oferecem atendimento dirio. Seu objetivo oferecer atendimento populao, realizar o acompanhamento clnico e a reinsero social dos usurios pelo acesso ao trabalho, lazer, exerccio dos direitos civis e fortalecimento dos laos familiares e comunitrios. funo dos CAPS:
Prestar atendimento clnico em regime de ateno diria, evitando as internaes em hospitais psiquitricos; Acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laos sociais do usurio em seu territrio; Promover a insero social das pessoas com transtornos mentais por meio de aes intersetoriais; Regular a porta de entrada da rede de assistncia em sade mental na sua rea de atuao; Dar suporte a ateno sade mental na rede bsica; Organizar a rede de ateno s pessoas com transtornos mentais nos municpios; Articular estrategicamente a rede e a poltica de sade mental num determinado territrio promover a reinsero social do indivduo atravs do acesso ao trabalho, lazer, exerccio dos direitos civis e fortalecimento dos laos familiares e comunitrios.
Estes servios devem ser substitutivos e no complementares ao hospital psiquitrico. De fato, o CAPS o ncleo de uma nova clnica, produtora de autonomia, que convida o usurio responsabilizao e ao protagonismo em toda a trajetria do seu tratamento. Os projetos desses servios, muitas vezes, ultrapassam a prpria estrutura fsica, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas aes, preocupando-se com o sujeito e a singularidade, sua histria, sua cultura e sua vida cotidiana.
A Poltica Nacional de Sade Mental, apoiada na lei 10.216/01, busca consolidar um modelo de ateno sade mental aberto e de base comunitria. Isso , que garanta a livre circulao das pessoas com transtornos mentais pelos servios, comunidade e cidade, e oferece cuidados com base nos recursos que a comunidade oferece. Esse modelo conta com uma rede de servios e equipamentos variados tais como os Centros de Ateno Psicossocial, os Servios Residenciais Teraputicos, os Centros de Convivncia e Cultura e os leitos de ateno integral. O programa de Volta para Casa que oferece bolsas para egressos de longas internaes em hospitais psiquitricos, tambm faz parte dessa Poltica.
Consulta de enfermagem;
A enfermagem concentra-se na sade de seres humanos, duas preocupaes cientficas das mais complexas, mais complicadas, por exemplo do que a qumica e a astronomia. Fenmenos relacionados a sade, como sono, conforto ou nutrio, so complexos, porque envolvem experincias humanas. Jamais podemos saber com certeza o que esto vivenciado os outros indivduos, mas a meta da enfermagem, permanece na identificao das experincias ou respostas das pessoas para oferecer-lhes apoio (NANDA, 2010). Tendo os diagnsticos de enfermagem como o fundamento do atendimento, os enfermeiros precisam desenvolver competncias para diagnosticar, para que se tornem bons diagnosticadores. Os enfermeiros so pessoas que identificam e interpretam dados em seus campos de especializao para que possa oferecer os servios necessrios. Por exemplo, um mecnico deve ser capaz de diagnosticar por que um carro no d partida, a fim de poder consert-lo, assim tambm o enfermeiro deve ser capaz de desenvolver habilidades pra interpretar com o mnimo de erro cada diagnstico (NANDA, 2010). De acordo com a resoluo do COFEN 159/1993, sobre consulta de enfermagem, resolve: a atividade privativa do Enfermeiro, que utiliza componentes especficos para identificar situaes de sade e doena, prescrever e implementar medidas de enfermagem que contribuam para a promoo, preveno, proteo da sade, recuperao e reabilitao do indivduo, famlia e comunidade; A consulta de enfermagem tem como fundamento os princpios de universalidade, eqidade, resolutividade e integralidade das aes de sade. A mesma composta por histrico de enfermagem, exame fsico, diagnstico de enfermagem, prescrio e implementao da assistncia e evoluo de enfermagem; Art. 1 Em todos os nveis de assistncia sade, seja em instituio pblica ou privada, a consulta de Enfermagem deve ser obrigatoriamente desenvolvida na Assistncia de Enfermagem.
um teste realizado para detectar alteraes nas clulas do colo do tero. Este exame tambm pode ser chamado de esfregao cervicovaginal e colpocitologia onctica cervical.
O nome "Papanicolau" uma homenagem ao patologista grego Georges Nicholas Papanicolau, que criou o mtodo no incio do sculo.
Esse exame a principal estratgia para detectar leses precocemente e fazer o diagnstico da doena bem no incio, antes que a mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de sade da rede pblica que tenham profissionais capacitados. O teste de Schiller um exame de diagnstico que consiste em colorir a regio interna da vagina e do colo do tero com uma soluo iodada, a fim de observar a integridade do epitlio desta regio. Ele geralmente feito durante a colposcopia, quando o exame papanicolau mostra alguma alterao. Quando o teste de Schiller for positivo, significa que a soluo no conseguiu cobrir toda a rea e h alguma alterao, dando um resultado patolgico. Quando o teste de Schiller der negativo, significa que a soluo foi capaz de cobrir toda a rea sem mostrar alteraes, dando um resultado normal. Coleta de secreo vaginal SEVA;
Neste exame, para a coleta da amostra vaginal, no deve ser utilizado espculo. A amostra colhida da vagina inferior, introduzindo o swab por cerca de 2 cm, fazendo movimentos giratrios por toda a circunferncia da parede vaginal. No recomendada a coleta de endocervix e fundo de saco.
O profissional de enfermagem, ao entrar em contato com uma mulher gestante, na unidade de sade ou na comunidade, deve buscar compreender os mltiplos significados da gestao para aquela mulher e para sua famlia.
O contexto de cada gestao determinante para o seu desenvolvimento, bem como para a relao que a mulher e a famlia estabelecero com a criana desde as primeiras horas aps o nascimento. Sendo que esta relao, interfere diretamente no processo de amamentao e nos cuidados com a criana e com a mulher. Obtendo um contexto favorvel sobre todos os assuntos, fortalece os vnculos familiares, condio bsica para o desenvolvimento saudvel do ser humano. A histria que cada mulher grvida traz deve ser acolhida integralmente, a partir do relato da gestante e de seus acompanhantes. So tambm parte desta histria os fatos, emoes ou sentimentos percebidos pelos membros da equipe envolvida no pr-natal. Contando sua histria, as grvidas esperam partilhar experincias e obter ajuda. Assim, a assistncia pr-natal torna-se um momento privilegiado para discutir e esclarecer questes que so nicas para cada mulher e seu parceiro, aparecendo de forma individualizada, at mesmo para quem j teve outros filhos. Temas tabus, como a sexualidade, podero suscitar dvidas ou necessidade de esclarecimentos. O dilogo franco, a sensibilidade e a capacidade de percepo de quem acompanha o pr-natal, so condies bsicas para que o saber em sade seja colocado disposio da mulher e sua famlia. Uma escuta aberta, sem julgamentos nem preconceitos, que permita mulher falar de sua intimidade com segurana, fortalece a gestante no seu caminho at o parto e ajuda a construir o conhecimento sobre si mesma, levando a um nascimento tranquilo e saudvel de seu beb. O principal objetivo da assistncia pr-natal acolher a mulher desde o incio de sua gravidez, perodo de mudanas fsicas e emocionais, que cada gestante vivencia de forma distinta. Essas transformaes podem gerar medos, dvidas, angstias, fantasias ou simplesmente a curiosidade de saber o que acontece no interior de seu corpo. Na construo da qualidade da ateno pr-natal est implcita a valorizao desses aspectos, traduzida em aes concretas que permitam sua integrao no conjunto das aes oferecidas. Em geral, a consulta de pr-natal envolve procedimentos bastante simples, podendo o profissional de sade dedicar-se a escutar as demandas da gestante, transmitindo nesse momento o apoio e a confiana necessrios para que ela se fortalea e possa conduzir com mais autonomia a gestao e o parto. A maioria das questes trazidas, embora parea elementar para quem escuta, pode representar um problema srio para quem o apresenta. Assim, respostas diretas e seguras so significativas para o bem-estar da mulher e sua famlia.
Est demonstrado que a adeso das mulheres ao pr-natal est relacionada com a qualidade da assistncia prestada pelo servio e elos profissionais de sade, o que, em ltima anlise, ser essencial para reduo dos elevados ndices de mortalidade materna e perinatal verificados no Brasil. Como condies para uma assistncia pr-natal efetiva, deve-se garantir diversos fatores, dentre eles podemos destacar: O apoio laboratorial para a unidade bsica de sade, garantindo a realizao dos seguintes exames de rotina: Dosagem de hemoglobina (Hb); Grupo sangneo e fator Rh; Teste de Coombs indireto; Sorologia para sfilis (VDRL); Glicemia em jejum; Teste de tolerncia com sobrecarga oral de 75g de glicose anidra; Exame sumrio de urina (Tipo I); Urocultura com antibiograma; Exame parasitolgico de fezes; Colpocitologia onctica; Bacterioscopia do contedo vaginal; Teste anti-HIV.
O carto da gestante - instrumento de registro no qual deve conter os principais dados de acompanhamento da gestao, os quais so, importantes para a referncia e contrareferncia. Dever ficar, sempre, com a gestante; A ficha perinatal - instrumento de coleta de dados para uso dos profissionais da unidade. Deve conter os principais dados de acompanhamento da gestao, do parto, do recm-nascido e do puerprio; O mapa de registro dirio - instrumento de avaliao das aes de assistncia prnatal. Deve conter as informaes mnimas necessrias de cada consulta prestada; E medicamentos essenciais, como: anticidos, sulfato ferroso com cido flico, supositrio de glicerina, analgsicos, antibiticos, tratamento de corrimentos vaginais (MINISTRIO DA SADE, 2000). O SIS Pr-natal o software que foi desenvolvido pelo DATASUS, com a finalidade de permitir o acompanhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de Humanizao no Pr-Natal e Nascimento (PHPN), do Sistema nico de Sade. No SIS Pr-
natal est definido o elenco mnimo de procedimentos para uma assistncia pr-natal adequada. Permite o acompanhamento das gestantes, desde o incio da gravidez at a consulta de puerprio (MINISTRIO DA SADE, 2012). O SIS pr-natal inserido dentro da rede cegonha um sistema online que permite cadastrar a gestante, monitorar e avaliar a ateno ao pr-natal e ao puerperio prestadas pelos servios de sade a cada gestante e recm-nascido, desde o primeiro atendimento na Unidade Bsica de Sade at o atendimento hospitalar de alto risco. O sistema contribui, ainda, para identificar fatores que caracterizam a gravidez de risco, com o objetivo de promover a segurana da sade da me e da criana, e auxilia na identificao de complicaes responsveis pelas principais causas de morbidade e mortalidade materna e perinatal.
O teste de glicemia capilar a forma mais rpida e prtica de fazer o controle da taxa de acar no sangue. Com a ajuda de lancetas e tiras prprias, fura-se o dedo do paciente e coleta uma gota de sangue, a mesma analisada quase instantaneamente por um aparelho medidor de glicemia. Esse teste pode ser realizado a qualquer momento. O nmero de vezes e os horrios em que isso deve ser feito diariamente devem ser acordados com seu mdico.
A Hansenase uma doena infecciosa, crnica, de grande importncia para a sade pblica devido sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente a faixa etria economicamente ativa. Acomete principalmente a pele e os nervos perifricos, mas tambm manifesta-se como uma doena sistmica comprometendo articulaes, olhos, testculos, gnglios e outros rgos. O alto potencial incapacitante da hansenase est diretamente relacionado capacidade de penetrao do Mycobacterium leprae na clula nervosa e seu poder imunognico. Seu agente etiolgico o M. leprae um bacilo lcool-cido resistente e grampositivo, em forma de bastonete. um parasita intracelular, sendo a nica espcie de micobactria que infecta nervos perifricos, especificamente as clulas de Schwann. Este bacilo no cresce em meios de cultura artificiais, ou seja, no cultivvel in vitro.
O homem considerado a nica fonte de infeco da hansenase. A transmisso se d por meio de uma pessoa doente (forma infectante da doena - MB), sem tratamento, que elimina o bacilo para o meio exterior infectando outras pessoas suscetveis. Estimase que 90% da populao tenha defesa natural contra o M. leprae, e sabe-se que a susceptibilidade ao M. leprae tem influncia gentica. A principal via de eliminao do bacilo pelo doente e a mais provvel via de entrada deste no organismo so as vias areas superiores (mucosa nasal e orofaringe), atravs de contato ntimo e prolongado, muito frequente na convivncia domiciliar. Por isso, o domiclio apontado como importante espao de transmisso da doena. A hansenase no de transmisso hereditria (congnita) e tambm no h evidncias de transmisso nas relaes sexuais. O perodo de incubao da doena progride lentamente. Entre o contato com a pessoa doente e o aparecimento dos primeiros sinais pode levar em mdia 2 a 5 anos.
Os principais sinais e sintomas da doena so: Manchas esbranquiadas (hipocrmicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alteraes de sensibilidade (a pessoa sente formigamentos, choques e cimbras que evoluem para dormncia se queima ou machuca sem perceber); Ppulas, infiltraes, tubrculos e ndulos, normalmente sem sintomas ; Diminuio ou queda de plos, localizada ou difusa, especialmente sobrancelhas; Falta ou ausncia de sudorese no local - pele seca. As leses da hansenase geralmente iniciam com hiperestesia - sensao de queimao, formigamento e/ou coceira - no local, que evoluem para ausncia de sensibilidade e, a partir da, no coam e o paciente refere dormncia - diminuio ou perda de sensibilidade ao calor, a dor e/ou ao tato - em qualquer parte do corpo. Outros sintomas e sinais que tm sido tambm observados: Dor e/ou espessamento de nervos perifricos; Diminuio e/ou perda de sensibilidade nas reas dos nervos afetados, principalmente nos olhos, mos e ps; Diminuio e/ou perda de fora nos msculos inervados por estes nervos, principalmente nos membros superiores e inferiores e por vezes, plpebras; Edema de mos e ps; Febre e artralgia;
Entupimento, feridas e ressecamento do nariz; Ndulos eritematosos dolorosos; Mal estar geral; Ressecamento dos olhos;
O diagnstico de caso de hansenase essencialmente clnico por meio do exame dermatoneurolgico para identificar leses ou reas de pele com alterao de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos perifricos (sensitivo, motor e/ou autonmico). Os casos com suspeita de comprometimento neural sem leso cutnea (suspeita de hansenase neural pura) e aqueles que apresentam rea(s) com alterao sensitiva e/ou autonmica sem leso cutnea evidente devero ser encaminhados para unidades de sade de maior complexidade para confirmao diagnstica. A classificao operacional do caso de hansenase, visando o tratamento com o esquema PQT/OMS (poliquimioterapia), baseada no nmero de leses cutneas de acordo com os seguintes critrios: Paucibacilar (PB) casos com at cinco leses de pele; Multibacilar (MB) casos com mais de cinco leses de pele.
A baciloscopia de pele (esfregao drmico), quando disponvel, deve ser utilizada como exame complementar para a classificao dos casos em PB ou MB. A baciloscopia positiva classifica o caso como MB, independentemente do nmero de leses.
A poliquimioterapia - PQT/OMS, constituda por rifampicina, dapsona e clofazimina acondicionados em quatro (quatro) tipos de cartelas, com a composio de acordo com a classificao operacional de cada caso: Paucibacilar Adulto, Paucibacilar Infantil, Multibacilar Adulto e Multibacilar Infantil. A equipe da Unidade Bsica de Sade deve realizar o tratamento para hansenase como parte de sua rotina, seguindo esquema teraputico padronizado de acordo com a classificao operacional. Os pacientes devem ser agendados de rotina a cada 28 dias para receberem, alm das orientaes e avaliaes, a administrao da dose supervisionada e nova cartela com os medicamentos para doses auto-administradas no domicilio. Orientar o paciente sobre a
importncia do exame dos contatos; convoc-los, agend-los e proceder conforme descrito no item investigao de contatos intra-domiciliares. Troca de sonda vesical de demora SVD em cistostomia;
A sonda vesical de demora, ou sonda de Folley, utilizada quando a pessoa no capaz de urinar espontaneamente ou de controlar a sada da urina. Essa sonda possui um pequeno balo interno que depois de cheio prende a sonda dentro da bexiga. A parte externa da sonda deve ficar presa na coxa da pessoa de forma a manter a sonda no lugar, permitindo a movimentao. Para fixar a sonda e evitar ferir a pele ou as alergias melhor utilizar esparadrapo antialrgico, mudando constantemente o local de fixao. Fora do corpo a sonda liga-se a uma bolsa que armazena a urina e pode ser fixada na lateral da cama, na cadeira de rodas ou na perna da pessoa. Este tipo de sonda s pode ser colocado e retirado pela equipe de sade. A sonda de demora faz com que a pessoa urine continuamente e, como essa sonda fica por um tempo dentro da bexiga, preciso cuidados para se prevenir infeces, sangramentos e feridas: Lave as mos antes de mexer na sonda. Limpe a pele ao redor da sonda com gua e sabo pelo menos duas vezes ao dia para evitar o acmulo de secreo. Lave a bolsa ou frasco coletor de urina uma vez ao dia, com gua e sabo e enxge com gua clorada. Mantenha o frasco ou bolsa coletora abaixo do nvel da cama ou do assento da cadeira, e no deixe que ela fique muito cheia. Esses cuidados so necessrios para evitar que a urina retorne do frasco para dentro da bexiga. Tome cuidado para no puxar a sonda, pois isso pode causar ferimentos na uretra. A sonda tem que ficar livre para que a urina saia continuamente da bexiga, por isso, cuide para que a perna da pessoa ou outro objeto no comprima a sonda. Se durante algum tempo no houver urina na bolsa coletora, verifique se a sonda est dobrada, obstruda ou pressionada pela perna da pessoa. Caso a pessoa no urine num espao de 4 horas, mesmo ingerindo lquido, procure falar urgentemente com a equipe de sade.
Uma pessoa produz e elimina, em mdia, 1.200 a 1.500 ml de urina em 24 horas. Essa quantidade modificada pela ingesto de lquido, suor, temperatura externa, vmitos ou diarria.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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