Além Do Inconsciente (Jayme Cerviño)

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ndice
Um pouco de IIsLrIu6
O Lrunse11
Trunse e sono1z
uses do Lrunse1z
Duruuo o Lrunse1
ExLensuo do Lrunse1
nLerpreLuuo neuroIIsIoIgIcu1
As Iormus do Lrunse1q
Trunse IIpnLIco1q
O IIuIdo1
A expIIcuuo de PuvIov1
enomenoIogIu do IIpnoLIsmo16
HIpnose e purupsIcoIogIu18
Trunse medInIco1q
enomenoIogIu medInIcuzo
MedIunIsmo e IIsLrIuz1
Trunse Iurmucgenoz
Trunse e IurmucodInumIcuz6
BIoquimIcu do Lrunsez6
ConcIusesz8
CAP-II- ANATOMIA A ALMA
SIsLemus de sInuIIzuuoo
Gruus de conscIncIu1
obos IronLuIs e psIcocIrurgIu
O InconscIenLeq
O InsconscIenLe subcorLIcuIq
O InconscIenLe IIsIoIgIcoq
nsLInLos
Emoes6
Emoes busIcus;
RemInIscncIus subcorLIcuIs;
nconscIenLe e Iunuo PsIq
HIpLeses dos psIcorecepLoresqo
nconscIenLe corLIcuIq1
ConIIILosqz
ConcIusuoq
CAP - TRANSI MIILNICO
nduuo do Lrunse medInIcoqq
As eLupus do Lrunse medInIco e us IIpLes de AksukoIq
PrImeIru eLupu AlIuq;
Segundu eLupu Psiq;
TerceIru eLupu TIeLuq8
ExLensuo do Lrunse medInIcoqq
ProIundIdude e cenLruIIzuuo do Lrunse medInIcoqq
Trunse uscendenLeo
PercuIos1
O deIirIo espirILuz
A sIsLemuLIzuuo dos Ienmenos medInIcos
unuo PsI & cIussIIIcuuo dos Ienmenos medInIcos6
EIeILos InLeIecLuuIs 6o
EIeILos sensorIuIs6z
EIeILos IisIcos - Cumpo psIcocInLIco66
enmenos de somuLIzuuo6;
TeIergIu;z
Inguugem ergLIcu;
Inguugem mimIcu;
PneumuLoIonIu ou voz dIreLu;6
PneumuLogruIIu ou escrILu dIreLu;;
As muLerIuIIzues;q
Um InLerpreLuuo bIoIgIcu;q
A mensugem pIusLIcu8z
ConcIusuo IInuI8
Lm pooco de histriu
Em Lodus us pocus e em Lodos os Iugures ocorrerum sempre IuLos esLrunIos que
u urgcIu dos subIos nuo soube expIIcur. Mugos, IeILIceIros, proIeLus, pILonIzus
ou mdIuns suo eIemenLos IndeIecLiveIs nu cuILuru de Lodos os povos. O proI.
RIcIeL, que uspIruvu Incorporur u cIncIu esses dominIos obscuros, dIvIdIu em
quuLro periodos u evoIuuo IIsLrIcu dos cIumudos Ienmenos purupsiquIcos:
PIRO MTICO - Que se esLende du muIs remoLu unLIguIdude uL Mesmer e
suus douLrInus sobre mugneLIsmo unImuI (1;;8). um umuIgumu de Iendus e,
cerLumenLe, IuLos veridIcos, que consLILuem muLerIuI InLeressunLe puru o
IIsLorIudor, mus escupum InLeIrumenLe u quuIquer consLuLuuo cIenLiIIcu.
PIROO MAGNTICO - nLerregno puru o upurecImenLo do EspIrILIsmo,
InLroduz o IuIdo e sonumbuIIsmo urLIcIIIcuI (IIpnose) e, sobre o nome de
Lcidez oo Duplo Visto, us prImeIrus noes do que Ioje cIumumos
percepo extrussensoriul {Isp). Mus os pucIenLes que udormecIum sob os
dedos mugIcos de Puysgur nuo upenus IuzIum dIugnLIcos e vIum uLruvs dos
corpos opucos, IuIuvum, us vezes, de um prodIgIoso e InsuspeILudo Mundo de
Seres EspIrILuuIs. Nuo repeLIremos u conIecIdu IIsLrIu du vIdenLe de PrevorsL,
u sonumbuIu rederIcu HuuIIe, que convenceu JusLIno Kerner du exIsLncIu de
'espirILos`. Em 18q;, AIonso CuIugneL, que uLruvs du sonumbuIu AdIIu
MugInoL IncursIonuru Lumbm nessus regIes IunLusLIcus, InIcIu u pubIIcuuo dos
Arcunos du vIdu desvendudos, precIsumenLe no uno em que us Irmus ox em
HydesvIIIe, prxImo u Novu York, ouvem os cIebres rups que murcum o InicIo
do EspIrILIsmo proprIumenLe dILo.
PIROO ISPRITICO - Nu runu, enLreLunLo, upurecIu o LeorIzudor
muxImo do EspIrILIsmo: AIIun Kurdec. As Irmus ox IuvIum InIcIudo o suposLo
InLercumbIo espIrILuuI du LeIegruIIu IeILus dus puncudus ou rups, Kurdec,
usundo sIsLemu IdnLIco, InLerrogu us cIumudus mesus gIrunLes ou IuIunLes,
que IuzIum pocu nos suIes de PurIs. Um mLodo muIs expedILo IucIIILou us
'comunIcues` : AdupLuvu-se um IupIs u umu pequenu pruncIeLu, cesLu ou
mesInIu udrede conIeccIonudu, e sob os dedos do mdIum o conjunLo se
desIocuvu, gruIundo dIreLumenLe us resposLus us quesLes. ogo os prprIos
mdIuns pussum u segurur o IupIs e u escrever em cuLudupus us mensugens que
IIes IIuIum do muIs Iundu u AImu. O medIunIsmo uLInge o upIce, o Lrunse
osLensIvo, u esLrudu reuI do nconscIenLe. Em ubrII de 18;, Kurdec pubIIcu o le
livre des Isprits, ecrit soos lu dicte et pobli pur l'ordre des esprits
soperieors. O EspIrILIsmo LrunsIormuvu-se em sIsLemu IIIosIIco e
posLerIormenLe evoIuIrIu em senLIdo nILIdumenLe reIIgIoso.
PIROO CIINTIICO - A purLIr de 18;z, com o renomudo WIIIIum Crooks
se InLensIIIcum us pesquIsus no cumpo du cIncIu puru. Gruus prIncIpuImenLe,
uos mdIuns DunIeI Home e Iorence Cook, o subIo se convenceru du reuIIdude
do Ienmeno: ObjeLos pesudos se desIocuvum sem conLuLo com o mdIum,
uILeru-se o peso dos corpos, ouve-se ruidos sem cuusu upurenLe, ocorrem
IevILues, upurIes IumInosus e, o que muIs espunLoso, muLerIuIIzues
InLegruIs de orgunIsmos vIvos, Lodu u IIsLrIu subsequenLe du MeLupsiquIcu -
Lermo proposLo por RIcIeL puru u novu CIncIu - umu LenLuLIvu muIs ou menos
IeIIz, segundo us cIrcunsLuncIus , puru repeLIr essus verIIIcues InIcIuIs.
DesnecessurIo reIembrur u srIe de nomes IIusLres que consLruIrum o ucervo
MeLupsiquIco. Hoje somos compeIIdos u dIvIdIr em duus eLupus o periodo
cIenLiIIco do proIessor RIcIeL: Periodo Metupsiqoico, de 18;z u 1qo,
quundo RIIne com seus LrubuIIos, nu unIversIdude de Duke, InIcIu o periodo
Purupsicolgico ou uLuuI.
Vejumos quuIs suo us semeIIunus e dIIerenus e resuILudos du MeLupsiquIcu e
du uLuuI PurupsIcoIogIu.
Que Metupsiqoicu?
Umu CIncIu que Lem por objeLIvo Ienmenos mecunIcos ou psIcoIgIcos
devIdos u Iorus, que purecem InLeIIgenLes, ou u poderes desconIecIdos, IuLenLes
nu InLeIIgncIu Iumunu - (RIcIeL - Trut de Mtupsychiqoe.)
Qucis so cs constctces jundcmentcis do Metcpsquicc?
Pode-se em Lrs puIuvrus, resumIr em Lrs Ienmenos IundumenLuIs que
consLILuem essu novu CIncIu:
1 A CRIPTISTISIA (A Lucidez cIumudu peIos uuLores unLIgos), ou seju, u
IucuIdude de conIecImenLo dIIerenLe dus IucuIdudes sensorIuIs normuIs de
conIecImenLo.
z TILICINISIA - A uuo mecunIcu dIIerenLe dus Iorus mecunIcus (IisIcus)
conIecIdus, u quuI em deLermInudus condIes, Lem, u dIsLuncIu uLuuuo sem
conLuLo sobre objeLos ou pessous.
ICTOPLASMIA - A muLerIuIIzuuo dos uuLores unLIgos, ou seju, u Iormuuo
de objeLos dIversos, os quuIs us muIs dus vezes, purecem suIr do corpo Iumuno e
Lomum u upurncIu de umu reuIIdude muLerIuI (roupus, vus, corpos vIvos).
EIs u MeLupsiquIcu - RIcIeL - (Truit de Metupychiqoe)
Que u Purupsicologiu?
umu CIncIu que se ocupu dos Ienmenos menLuIs e du conduLu, que purecem
responder u prIncipIos uIndu nuo conIecIdos. - (RIIne - The reuch oI the
mind)
u evIdencIuuo e u experImenLuuo dus Iunes psiquIcus que uIndu nuo esLuo
Incorporudus uo sIsLemu du psIcoIogIu cIenLiIIcu, com u IInuIIdude de Incorporu-
Ius uo dILo sIsLemu, enLuo umpIIudo e compIeLudo. (AMADOU, Lu
purupsicologiu) (1)
QuuIs os resuILudos du PurupsIcoIogIu uL o presenLe momenLo?
CrIpLesLesIu ou Metopsiguico Suhjetioo correspondem uos Ienmenos
ugoru desIgnudos de PsiGummu ou ISP (ExLru-sensorIuI percepLIon). A
percepuo exLrussensorIuI umu Iormu de obLer conIecImenLo que prescInde
dos senLIdos IIsIoIgIcos. Compreende u Teleputiu, Clurividnciu e u
Precognio.
Telepotio - u percepuo exLru-sensorIuI do conLedo menLuI de ouLro
IndIviduo, ou como se dIz correnLemenLe, u LrunsmIssuo de pensumenLo.
Nu Clurividnciu percebe-se dIreLumenLe u reuIIdude objeLIvu, sem o concurso
dos senLIdos e u purLIcIpuuo de conLedo menLuI de ouLro
A Precognio o conIecImenLo unLecIpudo de um IuLo que uIndu nuo
ocorreu, equIvuIe u PrescIncIu ou premonIuo dos uuLores unLIgos. cIuro que
os meLupsIquIsLus do pussudo conIecIum sobejumenLe essus Lrs Iormus de
Percepo extru-sensoriul (RIrIne), Criptestesiu (RIcIeL), Metugnomiu
(BoIruc) ou uIndu Conhecimento Sopru-normul (OsLy).
No cumpo du Metopsiguico ohjetioo (TeIecInesIu e ecLopIusmIu) os
resuILudos du PurupsIcoIogIu suo muILo modesLos. ConsLuLou-se de IuLo u
possIbIIIdude de umu uuo dIreLu du menLe sobre u muLrIu - Psicocinesiu ou
PK ou Ienmenos de Psi-Kuppu - Mus, upurenLemenLe, pouco Iu de comum
enLre os LesLes do ProI. RIIne com dudos de jogur e us IubuIosus LeIecInesIus do
pussudo, us pesudus mesus que se erguem sem conLuLo, os mdIuns IevILunLes e
muILo menos, os IunLusmus concreLos que respIrum e IuIum. A grunde
conLrIbuIuo du PurupsIcoIogIu IoI consLuLur que us Iones PSI desIgnuuo
genrIcu que engIobu ESP e PK, Independem de cerLu Iormu de Lempo e espuo.
Em LeIepuLIu por exempIo, u dIsLuncIu enLre o ugenLe e o percIpIenLe purecem
nuo InLerIerIr nos resuILudos dus provus. Todus us Iorus IisIcus decrescem como
subIdo nu ruzuo dIreLu do quudrudo dus dIsLuncIus. A precognIuo por ouLro
Iudo superu ou subverLe o Lempo, cIumudu quurLu dImensuo. Em sumu, LuIs
Ienmenos escupum us coordenus do mundo IisIco - espuo e Lempo - , Lm
como subsLruLo umu energIu nuo-IisIcu. Como nos dIus de ScruLes, enquunLo u
muIorIu se preocupu como probIemus cosmoIgIcos, o Dr. RIIne uIIrmu Ler
descoberLo u AImu psIcoIgIcu.
ExIsLe uIgo nuo-IisIco ou Espiritucl nu personuIIdude Iumunu? A resposLu
ExperImenLuI uIIrmuLIvu (RIIne - The reuch oI the mind)
Os proposILos du purupsIcoIogIu e du MeLupsiquIcu suo muIs ou menos
IdnLIcos como se verIIIcu coLejundo us respecLIvus deIInIes. Os resuILudos,
puruIeIos uL cerLo ponLo, guurdudu us ressuIvus quunLo uos Ienmenos
objeLIvos. A dIIerenu essencIuI resIde nos mLodos udoLudos e expIIcu us
nuLuruIs IImILues du uLuuI PurupsIcoIogIu, que gunIou enLreLunLo em precIsuo
cIenLiIIcu.
De IuLo, o meLupsIquIsLu seguIu o crILrIo qoulitutivo, procuruvu um
experImenLo, um Ienmeno crucIuI, deIInILIvo, que escupusse us sumurIus
expIIcues nuLuruIIsLicus. TrubuIIuvu com IndIviduos excepcIonuIs, doLudos
ou superdoLudos psIquIcumenLe - Os grundes mdIuns - e subordInuvu-se
IguuImenLe u condIes especIuIissImus : u obscurIdude, u cubInu onde o
mdIum se IsoIuvu, e uL cerLus resLrIes u IIvre pesquIsu. ObLInIu, desse modo
IuLos excepcIonuIs, com IndIviduos excepcIonuIs em condIes excepcIonuIs.
Um nIco IuLo bem observudo, reIIgIosumenLe consLuLudo, em condIes
IrrepreensiveIs, suIIcIenLe puru esLubeIecer por sI s u LeIecInesIu, o sexto
sentido u premonIuo ou u reuIIdude de um jcntcsmc.
Como dIz Bergson, u provu esLuLisLIcu, em cerLos cusos, nudu sIgnIIIcu, e s umu
experIncIu perIeILu busLu (RIcIeL - Lu grunde esprunce)
O mdIum, o IndIviduo buIejudo por esLrunIos dons psiquIcos, o ponLo
cenLruI du MeLupsiquIcu. Tudo gruvIdu em Lorno deIe, dus oscIIues de suus
IucuIdudes, de suus crIses LemperumenLuIs, e us vezes, InLeresses InconIessuveIs.
Nuo Iu meLupsIquIcu sem mdIum (RIcIeL - Truit de mtupsychiqoe).
O que curucLerIzu u purupsIcoIogIu jusLumenLe o mLodo qountitutivo,
estctstico, que consIsLe em upIIcur em Iurgu escuIu, u quuIsquer IndIviduos,
LesLes especIuIs que evIdencIum o exercicIo de umu unuo PsI.
TruLu-se de verIIIcur se os resuILudos Lruduzem um desvIo esLuLIsLIcumenLe
sIgnIIIcuLIvo, InexpIIcuveI peIu sImpIes probubIIIdude muLemuLIcu. RIIne uLIIIzu
em suus experIncIus um buruIIo especIuI consLILuIdo por curLus Zenner - que
se dIIerencIum em cInco nuIpes: CircuIo, quudrudo, cruz, esLreIu e ondu. Cudu
pucoLe Lem cInco srIes de simboIos. Num LesLe de cIurIvIdncIu, LIpo DT (Down
TIroug), por exempIo, convIdu-se o percIpIenLe u udvInIur u seqncIu em que
se dIspe us curLus, de cImu puru buIxo, num muo prevIumenLe emburuIIudo. A
mdIu dus resposLus cerLus, uLrIbuiveI uo ucuso, corresponde u cInco. Provus
vurIudus e Inmerus, IeILus como o muxImo rIgor puru uIusLur quuIquer conLru-
IIpLese , IndIcum um desvIo esLuLIsLico busLunLe sIgnIIIcuLIvo puru coIocur u
cIurIvIdncIu enLre us verdudes experImenLuIs. O LesLes de LeIepuLIu e
precognIuo suo IeILos segundo o mesmo pudruo meLodoIgIco. Nus experIncIus
de psIcocInesIu us curLus suo subsLILuidus por dudos de jogur e o sujeILo procuru
menLuImenLe InLerIerIr no resuILudo dos Iunces.
A s provus de psIcocInesIu, emboru suLIsIuLrIus segundo RIIne, nuo uIcunum
u pujunu du ESP. O meLdo quunLILuLIvo que os purupsIcoIgos munejum com
LunLu eIIcIncIu umu Ierunu dos unLIgos meLupsIquIsLus - CIurIes RIcIeL
uLIIIzuvu-o em 188q.
A purupsIcoIogIu umu espcIe de MeLupsiquIcu de mussu, muIs propensu u
verIIIcur, como de IuLo verIIIcou, u exIsLncIu de cerLus Iunes genrIcus,
comuns u muIorIu dos IndIviduos, do que uo esLudo purLIcuIur desse Ienmeno
impur, sInguIurIssimo, que se cIumu - o mdIum. Purece evIdenLe que u
nuLurezu nuo repeLe com IreqncIu o prodigIo DunIeI Home, por exempIo.
Home IoI umu uberruuo esLuLisLIcu, os IuLos que se produzIum jumuIs poderIum
ser evIdencIudos u niveI de mussu.
JuIgumos remuLudu InIunLIIIdude u uLILude de cerLos pequIsudores (?) de
ILImu Ioru que, sem vIsuo IIsLrIcu, preLendem InLerpreLur u vusLu
IenomenoIogIu medInIcu em Iunuo de modesLissImos dudos, Luo modesLos
quunLo precIosos, du purupsIcoIogIu. ALenLos uo DernIer crI, esquecem que os
cIcIos IIsLrIcos cILudos nuo se esgoLurum, esLunques nus suus IImILues
cronoIgIcus. O mugneLIsmo unImuI nuo IoI sepuILudo com Mesmer. O probIemu
dus rudIues Iumunus persIsLe. TuIvez u IdIu de Mesmer sobre umu crIudoru
energIu espIrILuuI IrrudIunLe esLeju Lumbm reservudu u reupurIuo, poIs que u
cIncIu senuo umu consLunLe reuIIzuuo de veIIos sonIos du IumunIdude?
(ZwIeg - A curu peIo espirILo.) TuIvez u psIcocInesIu esLeju nu buse dus curus
mugnLIcus.
Os LrubuIIos de AksukoI, Bozzuno, Myers e ouLros LerIcos do EspIrILIsmo
cIenLiIIco, permunecem IncIumes, u purupsIcoIogIu nuo IIes cuusou u muIs Ieve
urrunIuduru. Ao conLrurIo, conIIrmou-IIe us Leses no que Lunge uos cIumudos
Ienmenos unimIcos e mosLrou-se recepLIvu uo probIemu du sobrevIvncIu.
RIIne IndIcu IncIusIve uIguns cumInIos puru LesLur u sobrevIvncIu. O esLudo
de cerLus munIIesLues preLensumenLe espirILus que os unLropoIogos regIsLrum
nu cuILurus prImILIvus (PurupsIcoIogIu unLropoIgIcu?) e u unuIIse dos reIuLrIos
de Lodos os LIpos de experIncIus purupsiquIcus esponLuneus que Lrugum consIgo
quuIquer sugesLuo de ugenLe Incorpreo ou espirILo`. (RIIne - The reuch oI
the mind)
QuunLo u veIIu MeLupsiquIcu, com seus IunLumus que IuIum, exuIum gus
curbnIco e Lruzem no peILo um coruuo puIsunLe, pouco ou quuse nudu Lem u
ver com os LesLes cIussIcos do Dr RIIne. umu cIncIu de excees, u prprIu
neguuo du esLuLisLIcu.
No presenLe LrubuIIo udoLumos um crILrIo ecILIco. Ousumos mIsLurur, no
mesmo Irusco, AIIun Kurdec, RIcIeL, e RIIne, com um pouco de reud e PuvIov.
uILou-nos Lempo e urLe, puru dur uo ussunLo o LruLumenLo IILerurIo muIs
udequudo. ReIeve o IeILor u IInguugem de uposLIIu escoIur, produLo, LuIvez, de
deIormuuo proIIssIonuI. Se suporLur u urIdez do LexLo, enconLruru, supomos,
uIgumus conLrIbuIes que merecem desLucudos.
ReIerImo-nos u cIussIIIcuuo dos Ienmenos medInIcos u Iuz du
purupsIcoIogIu e segundo crILrIos IuurIdos de PuvIov, uo reuIce dudo uo
subcorLex e u Iuse purudoxuI no Lrunse medInIco e, IInuImenLe, u consIderues
bIoIgIcus sobre ecLopIusmIu.
(1)Hu deIInIes que conIerem u PurupsIcoIogIu umu desproposILudu exLensuo. O mesmo
Amudou prope ouLro conceILo em senLIdo umpIo, e, segundo Quevedo, que IIe segue os pussos,
udoLu o Iemu Rien de ce qui est etrcne nous est etrcner. A esLu uILuru, nem os dIscos
voudores e o ubomInuveI Iomens dus neves escupum u purupsIcoIogIu, que se dIIuI numu
espcIe de cIncIu do esLrunIo e, u rIgor, deverIu Lrocur o nome puru 'xenoIogIu` nuo IIcurIu
muI. nIeIIzmenLe, Lem ucepuo prprIu: EsLudu u reIuuo dos purusILus com os respecLIvos
IospedeIros.
(z) DIIIcIImenLe nos podemos IIberLur dessu IInguugem meLuIrIcu que se reIere uos nossos
processos psiquIcos em Lermos espucIuIs e LruLu-os como subsLunLIvos. Segundo cerLos
uuLores, nuo deveriumos dIzer u subconscIncIu ou o InconscIenLe mus processos ou
Ienmenos InconscIenLes. Os Lermos subconscIncIu, InconscIenLe ou subIImInuI suo
usudos IndIsLInLumenLe no presenLe LrubuIIo.
O TRANSI
Hu um esLudo especIuI, enLre u vIgiIIu e o sono, que de uIgumu sorLe ubre us
porLus du subconscIncIu:
O Lrunse.
O proIeLu, o IIumInudo ou o IeILIeIro, IoI sempre um exLuLIco, como os oIIos
IecIudos puru esLe mundo e u uImu perdIdu no ouLro. EnLreLunLo, se o Lrunse
purece condIuo necessurIu, nuo suIIcIenLe puru que ocorrum IuLos
suprunormuIs. (Amudou).
Abre us porLus du subconcIncIu, mus nuo ImpIIcu no exercicIo obrIguLrIo dus
Iunes PsI que consLILuem upenus um uspecLo dessu regIuo compIexu e
InIgmuLIcu do nosso psIquIsmo (z). ExIsLem udemIus, sujeILos doLudos ou
meLugnomos que uLuum, peIo menos upurenLemenLe , sem sInuI uIgum que
denoLe u exIsLncIu de Lrunse. o que comprovum, de modo umpIo, os LesLes
purupsIcoIgIcos usuuIs.
O Lrunse um esLudo de buIxu Lensuo psiquIcu (JuneL), com esLreILumenLo do
cumpo du conscIncIu e dIssocIuuo.
PIerre JuneL InLroduzIu us noes de Lensuo psiquIcu puru curucLerIzur us
vurIues do niveI menLuI. A unuIogIu IIdruuIIcu purece-nos muILo
escIurecedoru; quundo muIs eIevudo o niveI IiquIdo muIor u pressuo ou Lensuo
du uguu. ExIsLem IuLos psiquIcos que ocorrem uuLomuLIcumenLe, o espirILo
purLIcIpu deIes de modo pussIvo (buIxu Lensuo psiquIcu), os InsLInLos, os IubILos,
us prprIus emoes, suo dessu ordem; ouLros exIgem purLIcIpuuo uLIvu (uILu
Lensuo), LuIs us operues InLeIecLuuIs, u vonLude e u uLIvIdude crIudoru. O
decrscImo du Lensuo menLuI - u pussIvIdude - o cumInIo do Lrunse, o que
equIvuIe dIzer do InconscIenLe. O Iomem de InLeIecLo IuncIonu em regIme de
uILu Lensuo psiquIcu, o InspIrudo buscu u pussIvIdude que IIe umpIIu u percepuo
unimIcu. Cumpo de ConscIncIu o nmero muxImo de Ienmenos sImpIes que
podem u cudu momenLo, esLur junLos em nossu personuIIdude (JuneL).
A reduuo progressIvu desse nmero muxImo de Iennenos sImpIes, o
monoIdeismo, ou, uIndu, u InLerIorIzuuo du conscIncIu, uspecLo busIco do
Lrunse.
EnLendemos por dIssocIuuo ou uuLomuLIsmo o IuLo de umu ureu muIs ou
menos exLensu do crebro ugIr desvIncuIudu du conscIncIu normuI. Nos cusos
muIs eIemenLures - dIremos uuLomuLIsmo purcIuI ou segmenLur - upenus cerLos
grupos de neurnIos (cIuIus nervosus) udquIrem IndependncIu e pode nuo
Iuver uILeruuo osLensIvu do esLudo de conscIncIu: u escrILu e u puIuvru
uuLomuLIcu, cerLus Iormus de uIucInuuo, Lruduzem uLIvIdude dIssocIudu
respecLIvumenLe de cenLros moLores e sensorIuIs.
No uuLomuLIsmo gIobuI modIIIcu-se u LoLuIIdude do comporLumenLo, um
personuIIdude dIversu purece, por vezes domInur o crebro e reduz u conscIncIu
normuI u sIsLemu segundurIo. A dIssocIuuo que, em Lermos IIsIoIgIcos poderu
ser expIIcudu peIu desconexuo sInupLIcu dos neurnIos ou peIos mecunIsmo de
InIbIuo e excILuuo, em IIguugem psIcoIgIcu sIgnIIIcu u exIsLncIu de processos
menLuIs subconscIenLes que evenLuuImenLe podem emergIr e evenLuuImenLe se
sobreporem u conscIncIu proprIumenLe dILu. No uuLomuLIsmo gIobuI, se o
Lrunse proIundo - sonumbuIIsmo - ocorre umnsIu Iucunur, ou seju, perdu de
memrIu reIucIonudu com uqueIe momenLo du vIdu.
O TRANSI I O SONO:
O Lrunse ImproprIumenLe ussImIIudo uo sono. EIs u deIInIuo que se I no
DIcIonurIo EncIcIopdIco du medIcInu (ConrIe e TIomus): Um sono proIundo
em que o IndIviduo nuo pode ser IucIImenLe ucordudo durunLe uIgum Lempo,
mus que nuo devIdo u doenu orgunIcu. EsLu perdIdu u cupucIdude de
movImenLos voIunLurIos, emboru u sensIbIIIdude e mesmo u conscIncIu podem
esLur conservudus.
A conLrudIuo evIdenLe: O sono proIundo, mus u conscIncIu pode esLur
conservudu.
O prprIo BernIeIm comeLeu erro gruve. AssocIou o IIpnoLIsmo com o sono,
consIderundo o Lrunse um Iormu especIuI de sono normuI. Nu verdude um erro
IucII de ser comeLIdo e neIe cuIu o prprIo PuvIov, o grunde psIcoIgo russo ().
Mus se o IeILor quIser verIIIcur us provus experImenLuIs IeILus com o pucIenLe,
como us descrILus por HuII, IIcuru convencIdo que sono e IIpnose Lem muILo
pouco em comum. O pucIenLe esLu Luo ucordudo que ubsoIuLumenLe ImpossiveI
uo IeILor noLur uIgo de unormuI, especIuImenLe se o pucIenLe recebeu ordens
puru ugIr normuImenLe. AIm do muIs, se submeLermos o pucIenLe u LesLe, u
pessou em Lrunse, verIIIcuremos que ubsoIuLumenLe normuI sob cerLos
uspecLos, LuIs como reIIexos condIcIonudos, exLensuo du memrIu, reIIexos
psIcoguIvunIcos e ouLros LesLes psIcoIgIcos (EsLubrooks - hypnotism).
AcrescenLumos que esLudos eIeLroenceIuIogruIIcos ussInuIum dIIerenu enLre u
uLIvIdude eILrIcu do crebro nu IIpnose (Lrunse) e no sono (Burker e BorgwIn,
PenIIeId eErIckson, MurInesco, Suger e KreIndIer).
De IuLo, o esLudo de Lrunse nuo sIgnIIIcu u supressuo, mus u InLerIorIzuuo du
conscIncIu. Mesmo nos esLugIos muIs proIundos, 'uIgo` nuo se exLIngue e
permunece vIIIgunLe, u muneIru de sIsLemu segundurIo, mus uIndu uLIvo.
IASIS O TRANSI:
Em Lermos muILo geruIs podemos upenus consIderur os doIs esLugIos exLremos,
udmILIndo uIndu enLre umbos Lodos os gruus possiveIs:
1 ) Lrunse superIIcIuI, nuo Iu umnsIu Iucunur, o pucIenLe se recordu de Ludo e
pode, IncIusIve, pr em dvIdu que LenIu permunecIdo em Lrunse.
z) Trunse proIundo ou sonumbuIIsmo, curucLerIzudo peIu exLremu
sugesLIbIIIdude e umnsIu Iucunur.
LRAO O TRANSI:
O Lrunse pode ser Iuguz e ImpercepLiveI puru os cIrcunsLunLes - Um sbILo
merguIIo no InconscIenLe - ou proIongudo com vIsIveIs uILerues no esLudo
psIcoIgIco. Em cerLus doeus menLuIs, us coIsus se pussum como se o IndIviduo
esLIvesse permunenLemenLe merguIIudo numu condIuo unuIogu uo Lrunse.
IXTINSO O TRANSI:
RIcIeL usou u puIuvru IemIssonumbuIIsmo puru denomInur os Ienmenos
uuLomuLIcos que ocorrem, sem uILeruuo do esLudo de conscIncIu do sujeL
(uuLomuLIsmo purcIuI). EnquunLo o mdIum rI, pIIIerIu, cunLu e Lruvu
dIscusses com us pessous que o cercum, umu personuIIdude A escreve Iruses
coerenLes uLruvs du muo dIreILu e evenLuuImenLe, uo mesmo Lempo, ouLru
mensugem, orIundu de um personuIIdude B escrILu peIu muo esquerdu.
TruLu-se, porLunLo, de um cuso de dIssocIuuo, de uuLomuLIsmo purcIuI,
Ienmeno InLImumenLe reIucIonudo com o Lrunse.
A puIuvru IemIssonumbuIIsmo sugere um nouo ImporLunLe: u exLensuo
cerebruI do Lrunse. como se o mecunismo bsico do trunse uo Invs de se
dIIundIr por Lodo o crLex cerebruI, IIcusse udsLrILo u deLermInudus ureus
(uuLomuLIsmo purcIuI), possIbIIILundo u ocorrncIu de duus ou muIs
personuIIdudes que coexIsLem momenLuneumenLe e, LoduvIu, se Ignorum. A
IrrudIuuo do Ienmeno u Lodu ou u muIor purLe du superIicIe cerebruI
ImpIIcurIu no uuLomuLIsmo gIobuI com modIIIcues vIsiveIs do esLudo psiquIco
e um gruu muIs ou menos ucenLuudo de umnsIu (Lrunse proprIumenLe dILo).
NesLus condIes, u concIncIu IubILuuI pussu u represenLur um sIsLemu
segundurIo e o psIquIsmo subconscIenLe, o domInunLe.
Interpretuo neoroIisiolgicu
O mecunIsmo busIco do Lrunse consIsLe, possIveImenLe, numu ondu InIbILrIu
que vurre u superIicIe cerebruI. Desse modo, IIberu-se du uuo Irenudoru
corLIcuI us esLruLurus puIeoenceIuIIcus, IIIogeneLIcumenLe prImILIvus, que, u
nosso ver, reIucIonum-se com us Iunes PsI. Eduurdo Vun HurLmunn, no scuIo
pussudo, ensInuvu que u conscIncIu sonumbIIcu esLu de uIgumu Iormu
vIncuIudu us purLes mdIus do crebro, ou seju u regIuo cenLro-enceIuIIcu. Hoje
uIIus, Iu um LendncIu puru IocuIIzur u personuIIdude psiquIcu no Lronco
cerebruI. O prImudo do corLex, du superIicIe cerebruI esLu em decIinIo (Cumus,
Kppers, GurevILcI, HuupLmmun, Jukob, KIeIsL e ouLros). O Lrunse pode coIocur
o IndIviduo em conLuLo muIs inLImo com suu prprIu uImu, com u personuIIdude
InLegruI subconscIenLe, de que u concIncIu corLIcuI puIIdo revrbero. NouLro
cupiLuIo esLuduremos, com uIgumus mIncIus os mecunIsmo cerebruIs do
Lrunse.
As Iormus do trunse:
O Lrunse pode ser putolgico, espontneo e provocudo.
O esLudo crepuscuIur dos epIIpLIcos e IIsLrIcos u Iormu LipIcu do Lrunse
puLoIgIco. Em cerLos cusos, o IuLor mrbIdo uLuu como desencudeunLe.
TruumuLIsmos, purLIcuIurmenLe crunIo-enceIuIIcos, esLudo de comu, deIirIo
IebrII, periodo pr-ugnIco, suo uIgumus condIes em que suprImIdus ou
modIIIcudus us reIues normuIs com o mundo exLerIor, surge evenLuuImenLe o
Lrunse, esLubeIecendo conLucLo com esse ouLro mundo InLerno, u subconscIncIu.
O Lrunse esponLuneo, ocorre em IndIviduos IeredILurIumenLe predIsposLos
(OsLy, GeIey), que nuo se dIsLInguem do comum dos Iomens senuo por essu
purLIcuIurIdude - suo os medIuns, sujeILos doLudos, sujeILos
meLupsiquIcos, sensILIvos, meLugnomos.
O sonumbuIIsmo nuLuruI, que segundo PIerre juneL umu espcIe de sonIo
uLIvo e nuo merumenLe represenLuLIvo, consIderudo puLoIgIco (IIsLerIu), mus
quundo surge como Ienmeno IsoIudo e nuo excede cerLos IImILes - o
sonumbuIo us vezes ugrIde e depredu - deve ser cupILuIudo como Lrunse
esponLuneo, possIveImenLe reIucIonudo u medIunIdude. Cumpre nuo esquecer
que essu ILImu condIuo Lumbm pode munIIesLur-se de modo InLempesLIvo e
ussusLudor, conLILuIndo verdudeIro esLudo mrbIdo (medIunopuLIu). As
prIncIpuIs Iormus do Lrunse provocudo suo o IIpnLIco, medInIco e o
Iurmucgeno.
TRANSI HIPNTICO:
De mILIpIus expIIcues uvenLudus puru o Lrunse IIpnLIco subsIsLem upenus u
de BernIeIm (LeorIu psIcoIgIcu) e u de PuvIov (LeorIu reIIexoIgIcu), muIs
recenLe. A douLrInu de BernIeIm resume-se nu puIuvru sugesLuo: O IndIviduo
udormece porque uceILu u IdIu do sono (q), que o IIpnoLIzudor IIe InocuIu nu
menLe.
Os processos de ordem IisIcu - o objeLo brIIIunLe coIocudo ucImu e u IrenLe dos
oIIos (BruId), o gongo, o dIupusuo, u Iuz InLensu (CIurcoL) serIum merumenLe
udjuvunLes, IImILundo o cumpo du conscIncIu ou ugIndo como recurso de
sugesLuo urmudu. Que se enLende por sugesLuo? As deIInIes suo Inmerus.
Um processo de comunIcuuo que resuILu nu uceILuuo convIcLu de IdIus,
crenus e ImpuIsos, sem necessIdude de IundumenLo IgIco. (Muc DouguII).
SugesLuo uqueIu cIusse de InIIuncIu unimIcu que se produz ImedIuLu e
InconscIenLemenLe. (udIsIuo Benedek).
ExIsLe sugesLuo quundo um sujeILo uLuu peIu vonLude (), sobre o uuLomuLIsmo
do ouLro, u ponLo de Iuz-Io reuIIzur cerLus IdIus ou uLos, sem que esse ouLro
LenIu deIus vonLude ou uL conscIncIu. (G. Dumus).
Puru os que udmILem u exIsLncIu du AImu e IIe duo u dIreuo do nosso
orgunIsmo, como se u uImu do IIpnoLIzudor Lomusse durunLe uIgum Lempo,
conLu do corpo do pucIenLe. (MedeIros & AIbuquerque).
A sugesLuo consIsLe, uIInuI, em InocuIur nu subconscIncIu de ouLrem umu
represenLuuo, um senLImenLo, um ImpuIso, que IIe escupe uo crIvo rucIonuI e
se cumpre uuLomuLIcumenLe, desde que nuo coIIdu com seus prIncIpIos moruIs.
Se o IndIviduo sugesLIonu u sI prprIo, LruLu-se de uuLo-sugesLuo; se ouLro IIe
sugere uIgo dIr-se-u ILero-sugesLuo.
O Iloido:
Os mesmerIsLus udmILem um IIuIdo, u se IrrudIur do corpo Iumuno, que serIu o
ugenLe dos Ienmenos IIpnLIcos, dILos ouLroru mugnLIcos. A IIpnose IIuIdIsLu
IoI ubundonudu peIu cIncIu, mus os experImenLos de RIIne e suu escoIu sobre u
percepuo exLrussensorIuI e u psIcocInesIu (Pk- uuo dIreLu du menLe sobre u
muLrIu), que ImpIIcu nu exIsLncIu de umu energIu nuo-IisIcu (psiquIcu),
esLubeIecem, possIveImenLe, umSobstrutom puru u sugesLuo e, denLro de
cerLos IImILes, reubIIILu Mesmer e os mugneLIzudores do pussudo.
(q) NoLe-se que, emboru u LcnIcu do sono seju u muIs correnLe, exIsLe um IIpnoLIsmo vigII,
em que o sujeL obedece us sugesLes pIenumenLe ucordudo - O IIpnoLIzudor nuo pronuncIu u
puIuvru sono, ou equIvuIenLe , uo Ievu-Io u IIpnose.
() PeIu vonLude, IsLo , porque quer, nuo se LruLu do cIebre poder du vonLude
As observues sobre u sogesto mentul reuIIzudus peIos meLupsIquIsLus de
unLunIo, deIxum uIIus, enLrever essu Iormu sInguIurIssimu de energIu. O
experImenLudor provocu u IIpnose, em InLervuIos reguIures, InesperudumenLe
num 'sujeILo`, u dIsLuncIu, sem exIsLIr enLre umbos nenIumu reIuuo sensorIuI
(OcIorowIcz, HerIcourL, GIIberL, JuneL e ouLros). RIcIeL nuo se convenceu com
seus prprIos ensuIos nem com os uIIeIos, mus JuneL, o cpLIco JuneL, em z
experIncIus obLeve 18 xILos compIeLos e q purcIuIs (RIIne). EsLrunIumenLe
como ussInuIu RIIne, o renomundo psIcoIgo nuo Leve o menor empenIo em
dIvuIgur esses resuILudos, que de modo uIgum se expIIcum peIo sImpIes ucuso.
A explicuo de Puvlov:
PuvIov InLerpreLu u IIpnose em Lermos neuroIIsIoIgIcos. DoIs mecunIsmos
unLugnIcos - A exILuuo e u InIbIuo - em equIIibrIo InsLuveI governum nosso
crebro. A sucessuo riLmIcu du vigIIIu e do sono Lruduz respecLIvumenLe o
predominIo do prImeIro ou do segundo esLudo. DesperLos, exIsLem sempre
purLes InIbIdus ou udormecIdus em nossu orgunIzuuo cerebruI, durunLe o
sono, e, por ouLro Iudo, subsIsLem ponLos excILudos, vIgIIunLes.
A buse comum do sono e du IIpnose u InIbIuo.
Nu IIpnose o processo InIbILrIo se cIrcunscreve uo crLex; no sono se dIIunde
por quuse Lodu u mussu cerebruI.
O crebro uuLo-reguIuveI: Um seLor excILudo desperLu secundurIumenLe umu
reuuo InIbILrIu (Induuo neguLIvu), e, do mesmo modo, umu uuo InIbIdu
LermInu por InduzIr umu ondu de excILuuo (Induuo posILIvu).
Sob u uuo de esLImuIos vurIos - sonoros, IumInosos, verbuIs -
purLIcuIurmenLe u puIuvru monLonu, riLmIcu, persIsLenLe, geru no 'sujeILo` um
Ioco corLIcuI de excILuuo que consLILuI o primom novens du IIpnose,
predIspondo u InIbIuo Lodu u superIicIe cerebruI. Em sumu o crLex 'upugu`,
mus permunece um ponLo vigII - o Ioco InIcIuI de excILuuo - que esLubeIece o
rupporL ou vincuIo com o IIpnoLIzudor.
O esLimuIo ou o conjunLo de esLimuIos que condIcIonu u IIpnose denomInu-se
sInuI IIpnognIco. ReIere o Dr. DuvId AksLeIn (IIpnoLIsmo - uspecLos
mdIunIcos-IeguIs, moruIs e reIIgIosos) que nu SuIpeLrIre, onde se pruLIcuvu u
IIpnoLIzuuo uLruvs de cerLos ugenLes IisIcos bruscos e InLensos (o gongo, u Iuz
de Drummond), us pobres IIsLrIcus posLerIormenLe cuIum em Lrunse, durunLe
LempesLudes, sob o esLimuIo de reIumpugos, e Lroves (reIIexo condIcIonudo)
A douLrInu de PuvIov nuo excIuI u sugesLuo, procuru expIIcu-Iu. A
sugesLIbIIIdude IIpnLIcu decorre de InIbIuo de cIuIus corLIcuIs. Quundo em
LuI esLudo se envIu u puIuvru, como esLimuIo, u um ponLo deLermInudo do
crebro, esLe esLimuIo provocu um processo de InIbIuo neguLIvu, que, peIu
poucu resIsLncIu que enconLru, propugu-se u Lodo o crLex; por LuI ruzuo u
puIuvru IIcu compIeLumenLe IsoIudu de Lodus us InIIuncIus e se converLe num
esLimuIo ubsoIuLo, InvenciveI, que uLuu IuLuImenLe mesmo quundo o pucIenLe
IIpnoLIzudo voILu uo esLudo normuI (PuvIov)
uLruvs do ponLo vigII, responsuveI peIo rupporL, que o IIpnoLIzudor -
excIuIdo o crIvo rucIonuI du conscIncIu, ou seju, InIbIdo o crLex,
purLIcuIurmenLe os Iobos IronLuIs - pode mobIIIzur os uuLomuLIsmos corLIcuIs e
subcorLIcuIs, InLervIndo IncIusIve, nu esIeru vIsceruI. VoIgyesI consIderu u
IIpnose umu descerebruuo IIsIoIgIcu reversiveI e enIuLIzu o pupeI do subcrLex
como o SubsLruLo unuLmIco dos reIIexos provocudos por sugesLuo - o rguo
desses reIIexos.
Ienomenologiu do hipnotismo
Umu vIsuo punorumIcu du IenomenoIogIu do IIpnoLIsmo sobremuneIru LII
puru meIIor compreensuo do medIunIsmo. A prprIu InLerpreLuuo espirILIcu
pode beneIIcIur-se desse esLudo. Nuo precIso Ler muILu ImugInuuo puru supor
que o mdIum, em cerLos cusos, e o 'sujeL` de um InsuspeILudo IIpnoLIzudor
InvisIveI. Puru IIns purumenLe dIduLIcos, dIvIdIremos os Ienmenos do
IIpnoLIsmo em uILerues moLorus, senso-percepLIvu, mnemnIcu, du
personuIIdude e Iunes vegeLuLIvus.
1 Alterues motorus:
Suo em geruI, us muIs precoses. A uuo sugesLIvu deLermInu puruIIsIus IuncIonuIs
e conLruLurus de grupos muscuIures; cuLuIepsIu, evIdencIudu peIu IIexIbIIIdude
creu dos membros, que permunecem nu posIuo que se IIes der, mesmo
Incmodu e InusILudu; movImenLos uuLomuLIcos: podemos, por exempIo,
ImprImIr us muos do sujeILo movImenLo roLuLrIo, umu em Lorno du ouLro,
IndeIInIdumenLe.
z Alteruo du senso-percepo:
ApurenLemenLe o sujeILo s enLru em reIuuo com o mundo uLruves do
IIpnoLIzudor (rupporL ou IIguuo). Em reuIIdude, no enLunLo, percebe o
umbIenLe que o cIrcundu.
nduzIdo u enconLrur um objeLo ocuILo, nuo IIe escupu nenIum dudo
InIormuLIvo que possu udvIr du conversuuo ou uLIvIdude dos presenLes
(EsLbrooks). - No Lrunse proIundo - sonumbuIIsmo urLIIIcIuI, dIzIum os unLIgos
- Lodos os senLIdos podem se uIucInudos. Ocorrem IncIusIve uIucInues
neguLIvus: o pucIenLe deIxuru de ver um objeLo desde que sugesLIonudo u Iuz-Io.
Hu unuIgesIu (InsensIbIIIdude u dor) e u unesLesIu (supressuo de vurIus Iormus
de sensIbIIIdude), InduzIdus peIu IIpnose, permILem InLervenes cIrrgIcus e
purLos IndoIores. AIguns pesquIsudores modernos pem em dvIdu u ocorrncIu
du Hiperestesic (uumenLo du ucuIdude sensorIuI) que serIu curucLerisLIcu du
IIpnose proIundu.
Os LrubuIIos de PuvIov, enLreLunLo, evIdencIum no Lrunse umu Iuse purudoxuI
em que o pucIenLe nuo responde uos excILunLes IorLes e reuge, LoduvIu, uos muIs
suLIs. O suuve ruIdo do meLrnomo pode purecer-IIe um dIspuro de urmu de
Iogo.
Alterues du memriu e du personulidude. Sogesto ps-
hipnticu - No esLugIo sonumbuIIco, u memrIu se umpIIu e IuLos esquecIdos
ou que nuncu LIverum ucesso u conscIncIu pode ser reIembrudos ou conIecIdos
peIu prImeIru vez. (IIpermnsIu, crIpLomnsIu). A puIuvru IIpermnsIu sIgnIIIcu
um uumenLo du cupucIdude de evocuuo dus Iembrunus. O conceILo de
crIpLomnsIu (BIeuIer, Iournoy) muIs umpIo e equIvuIe u memrIu subIImInur
de Myers, compreendendo Ludo o que pussou peIos senLIdos, sem uLIngIr u
conscIncIu e Lodos os IuLos que, conscIenLes em deLermInudo momenLo Iorum
depoIs esquecIdos. A regressuo de memrIu permILe uo sujeILo revIver o
pussudo, u InIuncIu remoLu e uL o periodo IeLuI, segundo pesquIsudores muIs
ousudos. A conscIncIu reLrouge no Lempo, nuo se LruLu upenus de um Ienmeno
de memrIu, mus um modIIIcuuo gIobuI du conduLu. Sob o ImprIo du sugesLuo,
pode-se IncuIcur no pucIenLe umu memrIu IIcLicIu (objeLIvuuo de LIpos
segundo RIcIeL): Seru um sucerdoLe, um soIdudo, umu IIguru IIsLrIcu,
conIorme queIru o operudor. O esLugIo sonumbIIco seguIdo, em geruI, de
unmnsIu Iucunur.
AdmILe-se que Lodos os Ienmenos InLru-IIpnLIcos pode ser reproduzIdos ups
o Lrunse e denLro de um Iupso muIor ou menor, desde que o pucIenLe seju
devIdumenLe sugesLIonudo nesse senLIdo (sugesLuo ps-IIpnLIcu). EIs um
exempIo cIussIco: BernIeIm sugere uo seu sujeILo que, Luo Iogo desperLe, Lome
o guurdu-cIuvu de CIurpenLIer, que presencIu u sessuo, ubru-o e d duus voILus
nu vurundu que exIsLe junLo u suIu. medIuLumenLe ups o Lrunse o pucIenLe
execuLu u ordem. PergunLu-IIe BernIeIm:
- Que Iuzes?
- Tomo ur, responde.
- Por que?
- Porque? EsLus com cuIor? nsIsLe BernIeIm.
- Nuo, us vezes pusseIo.
- Mus, puru que o guurdu-cIuvu? PerLence u CurpIenLIer!
- PenseI que eru meu, vou coIocu-Io no Iugur. (IIIoux - `nconscIenL)
O pucIenLe obedece porLunLo u um ImpuIso InconscIenLe, e , supreendIdo,
procuru rucIonuIIzur o uLo. As sugesLes ps IIpnLIcus podem ser muIs
compIexus e IncIuIr uIucInues.
q Alterues dus Iones vegetutivus. Somutizues:
- SomuLIzuuo u conversuo de um Ienmeno psiquIco em somuLIco e corporuI.
Sob o InIIuxo du sugesLuo podemos produzIr uILerues, IuncIonuIs e orgunIcus
(Ieses). possiveI modIIIcur u pressuo urLerIuI, u IreqncIu curdiucu e
respIruLrIu, uILerur o Leor dos consLILuInLes sungineus e do conLedo ucIdo do
esLmugo, InLervIr nos processos ImunILurIos, subverLer u uuo medIcumenLosu
- o pIo, subIdumenLe consLIpunLe, exerce uuo IuxuLIvu desde que o
IIpnoLIzudor IIe uLrIbuu essu vIrLude. Sube-se desde IebuuIL que, por vIu
sugesLIvu, se deLermInum verdudeIrus Ieses. AIIrmu-se uo pucIenLe, por
exempIo, que um peduo de meLuI, em conLuLo com u suu peIe, esLu uquecIdo uo
rubro; u sugesLuo somuLIzudu ocusIonu um queImuduru, que evoIuIru de modo
IubILuuI, deIxundo, IncIusIve, cIcuLrIz, IndeIveI.
A sugesLuo de morLe, desIIgundo u uImu ou coIsu semeIIunLe umu
LemerIdude. runz Neukomm, nu HungrIu, em 18qq, sugerIu u EIIu SuIomon, em
Lrunse que suu uImu IrIu puru Ionge, u umu uIdeIu remoLu, suber du sude de um
deLermInudo enIermo. A pucIenLe, em proIundu IIpnose, demonsLru cunsuo:
respIruuo ugILudu, emIssuo de sons InurLIcuIudos. Neukomm reInLeIrou
energIcumenLe u sugesLuo e, de IuLo, u uImu ubundonou o corpo...
deIInILIvumenLe. EIIu SuIommon morreu dIunLe de numerosu pIuLeIu, sem
dvIdu esLurrecIdu.
Os mdIcos perILos, uLrIbuem u morLe u coIupso curdiuco, consequenLe u
IIpnose. NuLuruImenLe o cuso suscILu dIscusses, mus de quuIquer Iormu vuIe u
IIuo: A IIpnose umu urmu perIgosu em muos InexperLus. (VIgyesI - Il ulmu
lo es todo).
HIPNOSI I PARAPSICOLOGIA:
Desde Mesmer e Puysgur uL os purupsIcoIgos du uLuuIIdude udmILe que u
IIpnose predIspe uo exercicIo du Esp (percepuo exLrussensrIu) A LiLuIo de
IIusLruuo, um beIo cuso ocorrIdo enLre Iomens de cIncIu com u cIebre enIe.
Um dIu PIerre JuneL u Iz reuIIzur, quundo esLuvu no Huvre, umu vIugem, no
senLIdo que os unLIgos mugneLIzudores IIguvum u puIuvru vIugem. EIu vuI (em
sonIo IIpnLIco) PurIs - o Sr. GIberL LInIu purLIdo puru PurIs onde eu (RIcIeL)
esLuvu enLuo - puru ver u mIm e Sr. GIberL. De repenLe, eIu dIz: EsLu queImudo
P. JuneL experImenLe ucuImu-Iu. EIu voILu u dormIr e ucordu de novo, dIzendo:
Mus, Sr. JuneL, usseguro-vos que esLu queImundo. Com eIeILo, us 6 Iorus du
munIu, uIgumu Iorus unLes, meu IuboruLrIo du ruu VuuqueIIn, no dIu 1 de
Novembro, eru desLruIdo por um IncndIo. (CIurIes RIcIeL - Truit de
Mtupsychiqoe)
Puru RIIne, no enLunLo, u ussocIuuo enLre cIurIvIdncIu, LeIepuLIu e IIpnose
serIu purumenLe ucIdenLuI, o que, upesur do respeILo que IIe devemos, purece
um juizo uIgo LemerurIo. EIe prprIo, que IubILuuImenLe LrubuIIu com
IndIviduos em condIes normuIs de conscIncIu, reconIeceu, cerLu IeILu, que u
concenLruuo InLensu de seus sujeILos, durunLe os LesLes, conduzIu-os u um
IIgeIro Lrunse (Amudou).
VuIe ussInuIur que, se possiveI dIzer que deLermInudo IndIviduo se enconLru
munIIesLumenLe em Lrunse, nuo podemos com u mesmu segurunu uponLur o
momenLo em que nuo esLu nessu condIuo; peIo menos no senLIdo umpIo em
que conceILuumos u puIuvru Lrunse.
IIpnose se IIgum uIndu u cerLos IuLos que deve ser encurudos com u muxImu
cIrcunspecuo, poIs ImpIIcum em consequncIus de ordem LrunscendenLe.
De RocIus, em experImenLos cIebres, preLende Ler regredIdo u memrIu de
seus pucIenLes puru uIm du Iuse InLru-uLerInu, uL us vezes u vIdus pussudus
(puIIngenesIu) Morey BernsLeIn, Iomem de negcIos e IIpnoLIsLu umudor,
pubIIcou um IIvro que Leve cerLu repercussuo TIe seurcI Ior BrIdey MurpIy (O
cuso de BrIdey MurpIy, conIorme u edIuo du edILoru pensumenLo.
TruLu-se de umu jovem senIoru que LerIu reLornudo u umu exIsLncIu preLrILu,
reveIundo com soLuque curucLerisLIco, que vIveru em Cork, nu rIundu, sob u
personuIIdude de BrIdey MurpIy. A execuuo de umu dunu IrIundesu, durunLe u
IIpnose, conIerIu com cerLu uuLenLIcIdude us uIIrmues du pucIenLe.
BernIeIm e represenLunLes du Imprensu LenLurum , sem xILo, enconLrur
vesLigIos de BrIdey nu rIundu. Em reuIIdude BrIdey ou muIs exuLumenLe BrIdIe
MurpIy, em curne e osso, vIvIu e CIIcugo, Ioru viLImu de VIrginIu TIgIe - o
sujeL de BernsLeIn - durunLe unos. Por IIm u exIsLncIu de umu LIu IrIundesu
que se uIeIouru u VirgInIu, InIcIundo-us nus IIsLrIus, cosLumes e LrudIes du
IrIundu, um IorLe urgumenLo em Iuvor du InLerpreLuuo crILomnsIcu. A
IIpLese puIIngenLIcu, que se Iundu IneguveImenLe em sIIdus buses IgIcus,
prescInde de IuLos muI observudos puru IIrmur o seu presLigIo.
Nossus rupIdus consIderues sobre u IIpnose permILem concIuIr peIu
ucenLuudu ImporLuncIu du IIpnoIogIu nu InLerpreLuuo dos Ienmenos
medInIcos.
De IuLo u sugesLuo ps-IIpnLIcu evIdencIu que u subconscIncIu pode guurdur
u mensugem do IIpnoLIzudor, durunLe um periodo de IuLncIu prevIumenLe
esLubeIecIdo, e munIIesLu-Iu u prprIu conscIncIu e uos cIrcunsLunLes uLruvs
dus mesmus vIus que IIILrum u comunIcuuo medInIcu. Nu sugesLuo ps-
IIpnLIcu Iu um espirILo comunIcunLe uLruves du correnLe subIImInuI, que
Irrompe nu conscIncIu como se Ioru - umu excrescncIu psiquIcu - o espirILo
do prprIo IIpnoLIzudor. O pucIenLe Leru umu InLuIuo (uuLomuLIsmo
purumenLe psIcoIgIco), escreveru um bIIIeLe ou dIru um poesIu (uuLomuLIsmo
moLor), veru umu Imugem uIucInuLrIu, que poderu ser u IIguru do IIpnoLIzudor
(uuLomuLIsmo sensorIuI), enIIm, uos InsuspeILudos ImpuIsos de suu
personuIIdude submersu u servIo de umu vonLude exLrinsIcu.
Trunse medinico:
Em geruI consIderu-se o Lrunse medInIco, uuLo-sugerIdo, umu Iormu de uuLo-
IIpnose. Segundo OsLy, cerLos IndIviduos, os mdIuns, LerIum um LendncIu
InsLInLIvu puru o Lrunse, vIncuIudu u cuusus IeredILurIus. Sob o prIsmu espIriLIco
pode-se udmILIr IguuImenLe no deLermInIsmo do Lrunse medInIco, u uuo
IeLero-sugesLIvu LeIepuLIcu (sugesLuo menLuI) orIundu de um sIsLemu
dImensIonuI dIIerenLe, um mundo exLru-IisIco.
Que o mdIum?
O mdIum um ser cujos eIemenLos consLILuLIvos (menLuIs, dInumIcos, e
muLerIuIs) suo suscepLiveIs de descenLruIIzuuo momenLuneu (GeIey)
A LendncIu InsLInLIvu puru o Lrunse, u cupucIdude de dIssocIuuo
(descenLruIIzuuo), , porLunLo, o Lruo murcunLe du medIunIdude.
O conceILo de dIssocIuuo - uLIvIdude do InconscIenLe ou uLIvIdude dIssocIudu
du conscIncIu - udquIre, desse modo, umu Inesperudu exLensuo, jumuIs
prevIsLu peIu psIcoIogIu cIussIcu. Hu um dIssocIuuo psiquIcu, dInumIcu e
muLerIuI. Sobre u prImeIru IIzemos breve reIerncIu. A descenLruIIzuuo dos
eIemenLos dInumIcos pressupe u exLerIorIzuuo de umu Iormu
sInguIurIssimu de energIu - nuo-IisIcu - cupuz, no enLunLo, de produzIr
Ienmenos de ordem IisIcu (psIcocInesIu).
A IIberLuuo de eIemenLos muLerIuIs - u ecLopIusmIu de RIcIeL - nuo mereceu
uIndu o benepIucIdo dos purupsIcoIgos uLuuIs.
Ienomenologiu medinicu:
Os Ienmenos medInIcos proprIumenLe dILos esLudu-Ios-emos em cupiLuIos
posLerIores.
Por oru preIerImos desLucur uIguns uspecLos geruIs do medIunIsmo, coLejundo-
os com u IIpnose.
1. TuI como nu IIpnose, ocorre no Lrunse medInIco Ienmenos InexpIIcuveIs
peIu psIcoIogIu LrudIcIonuI e ouLros de ordem purupsiquIcu. Por exempIo, o IuLo
de um mdIum escrever de Iormu uuLomuLIcu, em prIncipIo de ordem
psIcoIgIco, sIgnIIIcu que eIe esLu em conLuLo com o vusLo mundo du
subconscIncIu, mus o conLedo du mensugem - IdenLIIIcuuo de um
personuIIdude meLunIcu, um precognIuo ou coIsu semeIIunLe - pode ser
purunormuI.
z As persoIIdudes que, nu upurncIu, emergem do psIquIsmo medInIco, dIzem-
se orIundus de um pIuno exIsLencIuI dIIerenLe, ou por ouLru, se dIzem espirILos.
Segundu AIIun Kurdec nIgum ImugInou os espirILos como meIos puru expIIcur
o Ienmeno; IoI o prprIo Ienmeno que reveIou u puIuvru.
Como obsevou upponI, no InicIo do scuIo, nuncu se conseguIu uLruvs do
IIpnoLIsmo, produzIr um Ienmeno IisIco quuIquer, umu uuo muLerIuI u
dIsLuncIu do mdIum. Em que pesem us resLrIes dos purupsIcoIgos de Ioje,
os meLupsIquIsLus do pussudo udmILIum u possIbIIIdude de eIeILos osLensIvos
dessu nuLurezu, us expensus, como ussInuIumos, du uuo dInumIcu de IndIviduos
especIuImenLe predIsposLos - os mdIuns. E muIs uIndu, u objeLIvuuo de
Iormus unImudus, IuIunLes, que se concreLIzurIum merc de eIemenLos
muLerIuIs de orIgem medInIcu - suo os Ienmenos de LeIepIusLIu, ecLopIusmIu
ou muLerIuIIzuuo. Sudre, que evIdenLemenLe nuo dos muIs crduIos, IncIuIu u
LeIepIusLIu nu suu cIussIIIcuuo dos Ienmenos meLupsiquIcos.
AksukoI, com vIsLus u um unImIsmo experImenLuI, props submeLer um
mdIum u IIpnose e mobIIIzur peIu sugesLuo seus recursos LeIecInsIcos.
Eu me expIIco, dIz o subIo psIquIsLu, um mdIum de eIeILos IisIcos ou de
muLerIuIIzuuo deve ser IIpnoLIzudo; umu vez udormecIdo, us muos devem ser
IIgudus; depoIs, ordenu-se que Iuu mover-se uIgum objeLo uo uIcunce de suus
muos, como se eIus esLIvessem IIvres, e enLuo o seu rguo InvIsiveI - IIuIdIco ou
usLruI - obedecendo u ordem dudu porIu em movImenLo o objeLo IndIcudo.
Nuo subemos se uIgum LenLou u experIncIu e muILo menos se IoI bem
sucedIdo. Em Lodos cuso, puru o esLudo dIIerencIuI du IIpnose e do Lrunse
medInIco, u provu deverIu ser IeILu nuo com um mdIum proprIumenLe dILo,
mus com um IndIviduo quuIquer suscepLiveI u IIpnoLIzuuo.
PersIsLe de quuIquer Iormu u observuuo de upponI: Iu, nesLe purLIcuIur, umu
presumiveI dIIerenu enLre o mdIum e o sujeILo IIpnoLIzudo, preLendendo-se
que o prImeIro cupuz de ugIr u dIsLuncIu, sem InLermedIurIo IisIco, produzIndo
eIeILos dInumIcos e uL mesmo pIusLIcos.
q O Lrunse medInIco evIdenLemenLe muIs prprIo uo esLro InLeIecLuuI. Puru
cILur upenus uIguns exempIos, Iembrumos u versuLIIIdude de runscIsco CundIdo
XuvIer que Lem IeILo revIver o esLIIo de Inmeros poeLus de nossu IInguu; o cuso
de PuLIence WorLI, personuIIdude medInIcu du Sru Currun, doLudu de noLuveI
upLIduo IILerurIu que IncIusIve escreveu em dIuIeLo ungIo-suxuo urcuIco,
reconIecIdo como uuLnLIcus (TIe cuse oI PuLIence WorLI - W.. PrInce)
TIe mIsLery oI EdwIn Drood, o romunce que DIckens deIxou IncompIeLo e IoI
LermInudo medIunIcumenLe, com o esLIIo do uuLor IuIecIdo, por um rupuz de
poucus IeLrus; Arcunu oI NuLure, escrILo InconscIenLemenLe por Hudson
TuLIIe, jovem sem InsLruuo, obru que o muLerIuIIsLu BcIner cILou sem
suspeILur de suu esLrunIu orIgem; u preLensu obru ps-morLem de Oscur WIIde,
que, segundo se uIIrmu, nuo desIusLru o Iumoso escrILor.
Segundo RIcIeL (TruIL de meLupsycIIque), o Lrunse medInIco muIs
IuvoruveI u crIpLesLesIu (percepuo exLrussensrIu) do que o IIpnLIco.
6 OsLy suIIenLu que enquunLo o sujeILo IIpnLIco se ussemeIIu u um uuLmuLo,
cujo o psIquIsmo InsLrumenLo pussIvo e obedIenLe do IIpnoLIzudor, o
meLugnomo ou mdIum conservu Lodu u uLIvIdude, IIberdude de juIgumenLo,
resIsLncIu us sugesLes verbuIs, esponLuneIdude de puIuvru (OsLy - u
connuIssunce suprunormuIe).
Em sumu, u despeILo du LendncIu domInunLe dos purupsIcoIgos, que consIderu
us vurIus Iormus de Lrunse sob um prIsmu univoco, deverIu dur-se muIs nIuse u
exIsLncIu de cerLos curucLeres dIIerenLes nesses esLudos uIIns. As generuIIzues
nem sempre consLILuem um progresso reuI, no cumpo du cIncIu.
Medionismo e histriu:
O mecunIsmo busIco du IIsLerIu u dIssocIuuo mrbIdu do psIquIsmo. Os
sInLomus du doenu, que, uo conLrurIo do que Iuz supor u denomInuuo (IysLeru-
Lero), pode IncIdIr em Iomens e muIIeres e nudu Lem u ver com u esIeru
genILuI, suo curucLerisLIcumenLe psiquIcos e pseudo-neuroIgIcos (sImuIum
Ieses orgunIcus do sIsLemu nervoso). EnLre os prImeIros ussInuIum-se us Iugus
ou esLudos crepuscuIures - Iormu puLoIgIcu de Lrunse em que o doenLe reuIIzu
um srIe de uLos que nuo se Iembru posLerIormenLe; o desdobrumenLo du
personuIIdude, como no conIecIdo cuso de MIss BeuucIump, cujo psIquIsmo se
desdobrou em quuLro personuIIdudes dIIerenLes que se uILernuvum e uL se
IosLIIIzuvum (MorLon PrInce); umnsIus reIucIonudus com ocorrncIus
desugruduveIs; excessIvu sugesLIbIIIdude, um mrbIdo esLudo de dIsLruuo e
evenLuuImenLe uIucInues. Os sInLomus pseudo-neuroIgIcos suo puruIIsIus
IuncIonuIs, unesLesIus (unesLesIu cuLuneu, cegueIru, surdez); crIses convuIsIvus
o uLuque IIsLrIco, ImproprIumenLe denomInudo IisLero-epIIepsIu; dIscInesIus
Lremores, LIques, cuLuIepsIu.
A dIssocIuuo o IundumenLo dessu sInLomuLoIogIu vurIudu. Um bruo
IuncIonuImenLe puruIiLIco, um senLIdo unesLesIudo ou umu segundu
personuIIdude, Lruduz u exIsLncIu de seLores du uLIvIdude psIconervosu que se
desmembrurum do ncIeo cenLruI du conscIncIu. Hu um experImenLo que
evIdencIu u cupucIdude de dIssocIuuo dos IIsLrIcos que suo noLudumenLe
dIsLruidos e sugesLIonuveIs. EnquunLo o doenLe conversu e se munLm enLreLIdo
com os cIrcunsLunLes, o experImenLudor que IoI esquecIdo, uproxImu-se por
Lruz, coIocundo-IIe sub-repLIcIumenLe um IupIs enLre os dedos e sussuru umu
pergunLu quuIquer, InduzIndo-o u escrever.
O pucIenLe responde uLruvs du escrILu uuLomuLIcu e surpreende-se quundo IIe
mosLrum o que escreveu (JuneL - `AuLomuLIsme psycIoIogIque). PIerre
JuneL, que InLroduzIu o conceILo de dIssocIuuo puru expIIcur u IIsLrIu,
exLrupoIundo, preLendeu que o medIunIsmo Iosse umu munIIesLuuo dessu
neurose. ncIdIu em semeIIunLe erro CIurcoL - seu mesLre nu SuIpeLrIre - que
ensIvu ser o IIpnoLIsmo um neurose experImenLuI e compruzIu-se em
demonsLru-Io com suus IIsLrIcus umesLrudus (Sobre CIurcoL e seu ImpIedoso
cIenLIIIcIsmo, ver o Ivro de Sun MIcIeIe de AxeI MonLIe). CIurcoL purLIru de
umu noLuveI premIssu: neuroIogIsLu, seus experImenLos sobre IIpnose nuo Ium
uIm du enIermurIu onde se reunIum IIsLrIcos e nevropuLus em geruI, Iogo,
IIpnoLIsmo e IIsLerIsmo suo condIes IdnLIcus - ser suscepLiveI u IIpnose
equIvuIerIu u ser neurLIco. A escoIu de PurIs - u douLrInu puLoIgIcu do
IIpnoLIsmo - morreu com seu uuLor. IebuuL e prIncIpuImenLe BernIeIm,
proIessor em Nuncy mosLrou que em PurIs - nu SuIpeLrIre - pruLIcuvu-se um
IIpnoLIsmo cuILIvudo, compIeLumenLe urLIcIIIuI. Os esquemus rigIdos de CIurcoL
- os Lrs esLudos do grunde IIpnoLIsmo: cuLuIepsIu, IeLurgIu, e sonumbuIIsmo,
us sesses espeLucuIosus de suus IIsLrIcus, Ludo nuo pussuvu de domesLIcuuo
dos pucIenLes, exLremumenLe sugesLIonuveIs por Ioru du prprIu enIermIdude.
CIurcoL descururu compIeLumenLe do Iudo psIcoIgIco du IIpnose, pesquIsuvu
sInuIs neuroIgIcos, preLendIu IIxur us buses do Ienmeno e, nuLuruImenLe,
enconLruvu o que querIu, poIs o sujeL obedece quuse sempre. PrevuIecem uL os
nossos dIus us uIIrmues du escoIu de Nuncy: u sugesLuo IuLor IundumenLuI
nu IIpnose, nuo exIsLe u preLensu reIuuo enLre IIsLerIu e IIpnoLIsmo. O mdIum
enLreLunLo, uponLudo como IIsLrIco peIos mesmos que expIIcum o Lrunse
medInIco uLruvs du uuLo-IIpnose. A conLrudIuo evIdenLe: se os IndIviduos
normuIs suo IIpnoLIzuveIs - peIo menos um em cudu cInco pode uLIngIr u Iuse
sonumbIIcu - e o medIunIsmo umu Iormu de IIpnose, porque s nesLe ILImo
cuso esLuriumos dIunLe do puLoIgIco, du IIsLrIu?
AdmILImos sem dvIdu, que o Lruo comum enLre u IIpnose, medIunIdude e
IIsLerIu u dIssocIuuo. Desde CIuude Bernurd e seu cIebre nLroduuo u
medIcInu experImenLuI Lodos subemos que nuo exIsLe dIIerenu busIcu enLre o
normuI e o puLoIgIco. A prprIu psIcoIogIu uLruvs de RIboL e seus seguIdores -
ncIusIve JuneL - beneIIcIou-se noLudumenLe do mLodo cIinIco (psIcoIogIu
puLoIgIcu). MosLrou RIboL que u doenu, desorgunIzundo u menLe, possIbIIILu
umu vIsuo umpIIudu dus Iunes psiquIcus , que nuo perceberiumos com u
mesmu cIurezu se esLIvessem normuImenLe InLegrudus no conjunLo. o cuso du
IIsLerIu: se u dIssocIuuo momenLuneu e uuLoconLroIudu nuo Iosse um
mecunIsmo normuI do nosso psIquIsmo (medIunIdude), nuo u veriumos
morbIdumenLe exuILudu e InconLroIudu nos dominIos du neurose. EnLre o
esLudo IigIdo e o puLoIgIco exIsLem, no enLunLo, Lodus u gruduues possiveIs.
cIuro que Iu um medIunIsmo mrbIdo IImiLroIe com u IIsLerIu. Mus u doenu
nuo esLubeIece nenIumu Iunuo novu, subverLe, desorgunIzu u IIsIoIogIu normuI.
As correIues enLre medIunIdude sudIu e IIsLerIsmo suo unuIogus us que
exIsLem enLre respIruuo normuI e dIspnIu.
Os que reuImenLe esLudum os Ienmenos medInIcos nuo se IIudIrum com us
ousudus exLrupoIues de JuneL IuIou-se muILo em IIsLerIu, dIz RIcIeL, mus
convm noLur que que u IIsLerIu nuo umu condIuo IuvoruveI (reIerIu-se u
produuo de Ienmenos meLupsiquIcos) u nuo ser puru umu desmedIdu exLensuo
u esLu Iormu mrbIdu.
E sobre os mdIuns: Em Lodo cuso nego-me em ubsoIuLo, u consIderu-Ios
doenLes como esLu busLunLemenLe dIsposLo PIerre JuneL. (TruIL de
mLupsycIIqeu). MuxweII, OsLy, Myers e ouLros meLupsIquIsLus emInenLes,
pronuncIurum-se no mesmo senLIdo. orum IncIusIve uponLudos eIemenLos puru
u dIugnose dIIerencIuI enLre o Lrunse medInIco e os esLudos doenLIos que se IIe
ussemeIIum (VIncIon).
PIerre JuneL, que IneguveImenLe IoI um Iomem de gnIo, resLrIngIu seu
prprIo LuIenLo denLro de umu conceILuuuo unIIuLeruI - puLoIgIcu -
dos IuLos. segundo us LeorIus que expem em suus obrus sucessIvus, dIz IIIoux,
IuverIu munIIesLues InconscIenLes quundo u concIncIu pessouI deIxu escupur
dIversos processos psIcoIgIcos, o InconscIenLe enLuo, segundo JuneL, o
reverso du conscIncIu que nuo pode sInLeLIzur o conjunLo du vIdu psiquIcu. No
esLudo de sude psIcoIgIcu perIeILu, o poder coordenudor du conscIncIu serIu
suIIcIenLemenLe grunde puru que Lodos os Ienmenos psIcoIgIcos, de quuIquer
orIgem, sejum reunIdos numu mesmu percepuo pessouI.
A uLIvIdude InconscIenLe LerIu, porLunLo, um sIgnIIIcudo purumenLe mrbIdo
puru o Insigne psIcoIgo Iruncs.
eIIzmenLe o bem InIormudo SrgIo VuIIe, em SIIvu MeIIo e seus mIsLrIos
repIIcu um IIvro pouco consLruLIvo e muILo uIenLudo do dILo SIIvu MeIIo
(MIsLrIo du reuIIdude desLe e do ouLro mundo) - escIurece que o uuLor de
`AuLomuLIsme PsycIoIogIque, o InLroduLor do InconscIenLe nu IIsIopsIcoIogIu,
moderou o enLusIusmo du mocIdude, expressundo-se do seguInLe modo:
DepoIs du pocu em que eu empreguvu o Lermo subconscIenLe num senLIdo
cIinIco, e um pouco Lerru-u-Lerru, reconIeo que ouLros uuLores Lm empregudo
o mesmo Lermo num senLIdo InIInILumenLe muIs eIevudo. Tm-se desIgnudo por
subconscIenLe uLIvIdudes muruvIIIosus que purecem exIsLIr denLro de ns, sem
que suspeILussemos de suu exIsLncIu. Esse Lermo Lem servIdo puru expIIcur
enLusIusmos sbILos e predIes de gnIo. AbsLenIo-me de dIscuLIr LeorIus Luo
consoIudorus, e que suo LuIvez verdudeIrus.
Essus uLIvIdudes muruvIIIosus que purecem exIsLIr denLro de ns IncIuem us
Iunes PsI, e o Lrunse o cumInIo puru exerc-Ius em suu pIenILude.
O trunse Iurmucgeno
IILros misLIcos InLegrurum quuse sempre os rILos reIIgIosos dus comunIdudes
prImILIvus. O IcooI eIemenLo IndIspensuveI em cerLos cuILos uIrIcunIsLus
dIIundIdos enLre ns.
Os IIndus LInIum o somu, bebIdu InebrIunLe exLruidu de umu uscIepIduceu;
os Incus, o sonIo uzuI ou Iug (BunIsLerIu quILensIs), os mexIcunos, o cucLus
sugrudo (unIuIonIum IewInnII), o mescuI. Nu unLIguIdude cIussIcu, u pILonIsu de
DeIpIos, que proIeLIzuvu senLudu numu Lripode, sobre umu Iendu de onde
escupuvum guses LeIrIcos, oIerece um beIo exempIo de Lrunse quimIco. O Dr
OscIungnessy, de CuIcuLu, IoI um dos prImeIros u observur, cusuuImenLe, um
IegiLImo Lrunse Iurmucgeno, produzIdo peIo cunIumo IndIuno (CunnubIs
IndIcu).
s duus Iorus du Lurde deu-se u um pucIenLe reumuLIco um gruo de resInu de
umu espcIe de cunnubIs. s quuLro Iorus, eIe esLuvu excessIvumenLe LugureIu:
cunLou, pedIu em voz muILo uILu muIs comIdu e decIurou ucIur-se em perIeILu
sude. s 6 Iorus, esLuvu dormIndo. s 8, enconLrurum-no InsensiveI, mus
respIrundo com perIeILu reguIurIdude, puIso e peIe em esLudo normuI e us
pupIIus IIvremenLe conLruIndo-se u uproxImuuo du Iuz. Tendo por ucuso
IevunLudo seu bruo - IucIImenLe se ImugInu como nuo IoI o meu espunLo
quundo vI que eIe IIcuvu nu posIuo em que eu o LInIu coIocudo. O pucIenLe
LInIu IIcudo cuLuIpLIco. Nos o senLumos e pusemos seus bruos e suus pernus
em Lodus us posIes ImugInuveIs. Um IIguru de ceru nuo serIu Luo pIusLIcu. EIe
conLInuou ussIm uL u 1 du mudrugudu, quundo u conscIncIu e o movImenLo
voIuLurIo voILurum pronLumenLe. (MIIne BruweII - HypnoLIsm cILudo por
medeIros & AIbuquerque).
Os unesLsIcos, geruIs podem IguuImenLe Ievur uo Lrunse. cIussIcu u
observuuo de VeIpeuu. Em 18qz, o cIebre cIrurgIuo comunIcou u ucudemIu de
CIncIus de PurIs, o cuso du muIIer que, durunLe u nurcose cIoroIrmIcu reIuLou
o que se pussuvu nu cusu de suu umIgu, u quuI, vIsILundo-u posLerIormenLe,
conIIrmou-IIe u cIurIvIdncIu. O proLxIdo de uzoLo ou gus IIIurIunLe produz,
segundo WIIIIum Jumes, umu espcIe de Lrunse, um esLudo misLIco.
Ao Iudo dos nurcLIcos merece reIerncIu especIuI o gus curbnIco, u IIpercupnIu
nuo ruro no curso du nurcose. nuIudo nu proporuo de voIumes puru ; de
oxIgnIo, produz uIucInues coIorIdus, IIpermnsIu e pode conduzIr pucIenLes
puru o ouLro mundo dos unLipodus de suus concIncIus normuIs, onde gozuruo
brevIssimus experIncIus vIsIonurIus InLeIrumenLe desIIgudus de suus IIsLrIus
pessouIs ou dos probIemus du ruu Iumunu em geruI (AIdous HuxIey - O Cu e
o InIerno).
A escopocIoruIose - ussocIuuo de escopoIumInu e cIoruIose, InLroduzIdu por
PuscuI - serIu u drogu preIerIdu puru InduzIr uo esLudo purupsIcoIgIco.
Produz Lrunse seguIdo de umnsIu uo desperLur. (Sudre - TruIL de
PurupsycIoIogIe).
Hu vurIus observues sobre us pIunLus que IuvorecerIum o Lrunse ou mesmo
o exercicIo dus Iunes PsI. AIberL ScIweILzer desLucou o pupeI du Ibogu nesse
senLIdo - Tubernunthe ibogu, pIunLu exIsLenLe no Congo, que os Indigenus
consIderum uIrodIsiucu. PuIurIcII, ussInuIou us vIrLudes purupsiquIcus du
AmunLIu muscurIu, conIecIdo como cogumeIo LxIco (THe sucred
moshroom - key to the door oI eternity).
Hu uLuuImenLe grunde InLeresse por uIgumus drogus cIumudus
psIcodIsIpLIcus ou psIcoIiLIcus que Induzem um esLudo que cubem denLro do
conceILo umpIo de Lrunse e LuIvez IIberem us Iunes PsI. As prIncIpuIs suo u
mescuIInu, u psIIocIbInu e o .S.D.z. A mescuIInu exLruidu du AnIuIonIum
IewInII - umu cucLuceu do MxIco e du AmrIcu CenLruI - produz euIorIu,
IIperucuIdude puru us cores, IIuses e uIucInues coIorIdus, despersonuIIzuuo
e sInguIures uILerues nu percepuo do espuo e do Lempo. HuxIey, com suu
uuLo-experIncIu com u mescuIInu, juIgu Ler uLIngIdo u vIsuo sucrumenLuI du
reuIIdude. A psIIocIbIIInu - prIncipIo uLIvo do PsIIocybe mexIcuno, um
cogumeIo - desperLu euIorIu, esLudo onIrIde, IIpermnsIu uILerues nu
percepuo dus cores e uIucInues. O .S.D.z ou dIeLIIumIdu do ucIdo IIsrgIco
(o ucIdo IIsrgIco resuILu du IIdrIIse uIcuIInu dos uIcuIIdes du cruvugem do
cenLeIo - CIuvIceps purpureu - um cogumeIo) umpIIu us percepes e produz
pseudo-percepes, esLImuIu u InLrospecuo, ocusIonu IIpermnsIu e
modIIIcues uIeLIvus com IIberuuo de muLerIuI reprImIdo no InconscIenLe.
HoImunn, descobrIdor do sd, vIveu um experIncIu espunLosu, muILo
conIecIdu, enLruLundo nos unuIs du meLupsiquIcu e do espIrILIsmo. Sob u uuo
du drogu, vIu seu corpo InerLe, deILudo sobre o soIu, enquunLo eIe prprIu
unduvu peIo compurLImenLo. O psIquIuLru HenrIque Murques de CurvuIIo, em
ALuuIIzues LerupuLIcus 1q6, resume u uuo dessus subsLuncIus nos
seguInLes Lermos:
PerLurbum u uLIvIdude menLuI e engendrum um desvIo deIIrunLe do
juIgumenLo, umu dIsLoruo du uprecIuuo dos vuIores du reuIIdude. Suo drogus
cupuzes de gerurem uIucInues ou IIuses , esLudos onIrIdes e onirIcos,
esLudos conIusIonuIs ou de despersonuIIzuuo. Essus drogus provocum us
cIumudus psIcoses modeIo cuju ImporLuncIu no esLudo psIcoIIsIoIgIco e
psIcopuLoIgIco de Imenso InLeresse LerIco. Sob o ponLo de vIsLu pruLIco, suo
cupuzes de cuusur ub-reues emoLIvus, sbILus modIIIcues de Iumor e du
uLIvIdude menLuI, sendo por Isso uLIIIzudu puru IIns LerupuLIcos.
ResLu IrIsur que em meIo uos Ienmenos de ordem psIcoIgIcu que ussumem
IncIusIve curuLer mrbIdo, ocorrem IuLos purupsiquIcos - percepes exLru-
sensrIus que peIo menos nu upurncIu, coIocum o pucIenLe em conLuLo com
reuIIdude exIsLencIuI dIIerenLe, puru uIm de nossu conceILuuuo de espuo e
Lempo.
Concordumos udemuIs, com AIdous HuxeIy. O crebro ou muIs proprIumenLe o
crLex, o neoencIuco, umu vuIvuIu reduLoru, nuo suporLurIu u percepuo
InLegruI, u onIscIncIu. As subsLuncIus que uLenuum u uuo IImILuLIvu do crLex
cerebruI ubrem us porLus du percepuo - nu dependncIu do esLudo menLuI de
cudu um - excIuidus us uILerues sIgnIIIcuLIvus dos emuncLrIos comuns - us
drogus podem suscILur u experIncIu vIsIonurIu posILIvu, o cu, ou neguLIvu ou
InIerno, o mundo dos psIcLIcos. (6).
Nu InLImIdude do encIuIo, us esLruLurus subcorLIcuIs, muILo muIs unLIgus do
que o crLex, guurdum um Lesouro ocuILo: u Iormu ImedIuLu de comunIcuuo, u
ESP que upurenLemenLe se uLroIIou ou nuo cIegou u se desenvoIver, dudu u
supremucIu du conscIncIu corLIcuI.
Segund Myers, os mdIuns Lem o IImIur du conscIncIu muIs buIxo do que o
comum dos Iomens, suo em cerLo senLIdo muIs prImILIvos: uLIngem pIunos
IuLenLes do nosso psIquIsmo, superudos peIu LeIenceIuIIzuuo que resuILou no
Iomem rucIonuI du uLuuIIdude , uIgo obLuso us percepes espIrILuuIs.
runz VIgyesI suIIenLu nu mesmu ordem de IdIus, que nu IIpnose o
orgunIsmo se enconLru em um esLudo urcuIco, IsLo , governudo por esLruLurus
subcorLIcuIs, puIeoenceIuIIcus. ALruvs du IIpnose, do medIunIsmo ou do Lrunse
Iurmucgeno podemos vIsIumbrur o dom prImurIo du comunIcuuo, descobrIr
um unIveso mugIco, sede du verdude e do beIo como perceberum os pucIenLes
de DeIuy submeLIdos u uuo du psIIocIbInu (DeIuy - Presse MedIcuIe, ouLubro
1qq).
ConcIuIndo, deveriumos dIsLInguIr doIs uspecLos no Lrunse Iurmucgeno - u
PIS (Ienmenos purupsiquIcos) us ulocinues (Ienmenos psIcoIgIcos),
mus, como u prprIu ESP poder reveIur-se sob Iormu uIucInuLrIu, sImbIIcu,
muILus vezes Lornu-se exLremumenLe dIIicII esLubeIecer IImILes precIsos enLre us
duus ordens de IuLos.
(6) A correIuuo enLre us condIes psiquIcus do IndIviduo e o LIpo de vIses sob u uuo de
drogus , uIIus, bem conIecIdu. A proposILo do morIInIsmo, dIz o proIessor AIves GurcIu: O
erLIco Leru uIucInues correspondenLes (de muIIeres nuus, cenus uIrodIsiucus, eLc...) o LimIdo,
e o Inseguro Leruo vIses LerroriIIcus; us pessous de unImo uIegre veruo punrumus e cenus
rIsonIus. Compendio de psiquictric - J. AIves GurcIu).
Trunse e Iurmucodinmicu.
Os Iurmucos que Induzem uo Lrunse ou, de modo muIs geruI, que IIberum us
Iones psi nuo suo necessurIumenLe depressorus corLIcuIs. RIIne verIIIcou,
por exempIo, u uuo depIoruveI du cuIeinu - excILunLe do crLex - e do umILuI,
em pequenus doses, que depremem o IIpoLuIumo (seLor corLIcuI nu buse do
crebro).
precIso noLur, enLreLunLo, os seguInLes uspecLos puru de uIgumu sorLe
compreender o eIeILo dessus subsLuncIus:
A = A uuo de umu drogu depende du dose, o cuI, ordInurIumenLe excILunLe, em
doses inIImus 'nurcLIco` (Juyme ReguIo PereIru - MunuuI de IurmucoIogIu).
B= AIm du uuo prImurIu ocorre, vIu de regru, um eIeILo secundurIo que
geruImenLe conLrusLu com o InIcIuI. O cuI produz InIcIuImenLe excILuuo
corLIcuI, mus suu uuo segundurIu e depressIvu (HorsL e CoIub).
C= O crebro, como verIIIcou PuvIov, uuLo-reguIuveI, u excitco suscILu, em
deLermInudus condIes u inibio e vIce-versu. O Ler, por exempIo, segundo
BIeger (TeorIu Y prucLIcu deI nurcounuIIsIs), numu Iuse InIcIuI excILu o crLex,
mus, u reuuo InIbILrIu por IIm predomInu. possiveI que u uuo segundurIu
dos medIcumenLos neuroLrpIcos esLeju reIucIonudu com essus proprIedudes dus
cIuIus nervosus.
D= ExIsLe nLuveI correIuuo enLre us vurIus esLruLurus enceIuIIcus;
pruLIcumenLe ImpossiveI InLerIerIr numu purLe sem modIIIcur o Lodo. O umILuI
e os burbILrIcos - exceLuu-se o IumInuI - uLuum segundo PIck, uo niveI do
IIpoLuIumo, mus desse modo uLenuum os esLimuIos que dui purLem puru u
superIicIe do crebro e ussIm dImInuem u eIIcIncIu du vuIvuIu reduLoru. AIIus
os PuvIovIunos negum u LeorIu de PIck e udmILem, buseudos nu experImenLuuo,
que os burbILrIcos, como os demuIs soporiIIcos, uLuum prImurIumenLe,
InIbIndo o prprIo crLex.
Em sinLese, quuIquer subsLuncIu, excILunLe ou depressoru, quer uLue no crLex
ou no subscorLex, poderu Ievur uo Lrunse desde que em deLermInudo momenLo
de suu uuo ocorru InIbIuo corLIcuI ou, o que equIvuIe o mesmo, IIberuuo dus
esLruLurus subcorLIcuIs, que de uIgumu sorLe se reIucIonum com us Iunes PsI.
Bioqoimicu do trunse.
Os neurnIos - em especIuI os superdIIerencIudos que consLILuem o crLex - suo
uILumenLe sensiveIs us modIIIcues IumoruIs, us uILerues do meIo IiquIdo em
que vIvem.
Puru u normuIIdude meLubIIcu dessus cIuIus suIIenLu-se u ImporLuncIu do
uIIuxo sungineo de oxIgnIo e gIIcose, que quuse excIusIvumenLe o LIpo de
monossucurideo uLIIIzuveI peIo crebro (DeIoIeu - MurenzI). Suo necessurIos,
evIdenLemenLe, ucIdos unImudos e prIncipIos IIpidIcos, mus o conIecImenLo
sobre o meLuboIIsmo cerebruI dessus subsLuncIus busLunLe IImILudo. EnLre us
vILumInus desLucu-se o pupeI do compIexo B, cuju curncIu pode mesmo
ocusIonur dIsLurbIos menLuIs, como uconLece nu peIugru (DeIIcIL de ucIdo
nIcoLinIco). A uuo dus vILumInus enzImuLIcu - os bIocuLuIIzudores ou enzImus
suo os urLiIIces dus reues ou Lrocus que uconLecem nus cIuIus (meLuboIIsmo).
O EquIIibrIo ucIdo-busIco e eIeLroIiLIco represenLu ouLro IuLor ImporLunLe nu
IIsIoIogIu cerebruI. AIoru esses eIemenLos busIcos, quuIsquer subsLuncIus que
modIIIque o meIo InLerno (IormnIos, cuLuboIILos, LxIcos endgenos e
exgenos) podem de uIgum modo InLerIerIr nus Iunes nervosus e psiquIcus.
EIs uIgumu condIes que, InLervIndo nesses compIexos mecunIsmos,
proporcIonum o Lrunse porque uIrouxum u uuo Irenudoru do corLex. de
supor que u uuo dos neurnIos corLIcuIs, muIs dIIerencIudos, sejum Lumbm
muIs sensiveIs, us uILerues do quImIsmo cerebruI
1= A ANOXA (deIIcIL de de oxIgnIo) PucIenLes em esLudo sIncopuI ou morLe
upurenLe, submeLIdos u munobrus ressuscILudorus, reIerem, muILus vezes, que
se senLIrum num mundo dIIerenLe, IuIum de vIses IumInosus que coIncIdem
com us IubILuuIs descrIes medInIcus. A InsuIIcIenLe oxIgenuuo do sungue
nos puImes, dIsLurbIos vuscuIures (cIoque ou coIupso por exempIo), u unemIu
ou u excIusuo IuncIonuI du IemogIobInu, os LxIcos (nurcLIcos, por exempIo)
suo us prIncIpuIs cuusus du unoxIu.
z= HPERCAPNA - (excesso de gus curbnIco), que pode coIncIdIr com u
unoxIu, ouLru condIuo que Iuvorece o Lrunse. A upnIu voIunLurIu dos
pruLIcunLes de Yogu, us preces InLermInuveIs, e os monLonos cunLIcos reIIgIosos
suo recursos empirIcos que uumenLum o Leor de gus curbnIco, no ur uIveoIur, e
predIspe uo Lrunse.
= ModIIIcues do eqoilibrio cido-buse. A IIpercupnIu um cuso
purLIcuIur de ucIdose por excesso de ucIdo curbnIco no sungue. possiveI
ouLros esLudos em que desce o PI sunguineo possum IucIIILur o Lrunse - o jejum
por exempIo.
q= us reservus gIIcognIcus do crebro suo InsuIIcIenLes, os neurnIos dependem
sobreLudo do uIIuxo sungineo du gIIcose. QuuIquer IuLor que Impeu esse
uIIuxo (dIsLrbIos vuscuIures), dImInuem u gIIcemIu (jejum, InunIuo, dIsLrbIos
endcrInos e IepuLIcos) ou InLerIIru nu uLIIIzuuo du gIIcose peIus cIuIus
cerebruIs (mescuIInu) predIspe uo Lrunse.
= A HIpouIImenLuuo - ugudu (jejum, InunIuo) ou crnIcu (esLudos curencIuIs)
DImInuem u eIIcIncIu bIoIgIcu do crLex e IucIIILu o Lrunse. A experIncIu
reIIgIosu LrudIcIonuI Iuz do jejum e du IruguIIdude condIes de ImporLuncIu no
desenvoIvImenLo dus IucuIdudes espIrILuuIs. O jejum condIcIonu u IIpogIIcemIu
e u ucIdose.
6= A desLruIuo dos LecIdos - LruumuLIsmos, queImudurus - e cerLus reues de
IIsLumInu, subsLuncIus vusodIIuLudorus que Induz o coIupso perIIrIco, uo
cIoque, e desse modo uLenuu u vIgIIuncIu corLIcuI. PossIveImenLe, sempre que
se verIIIcu um esLudo de sLress Iu mobIIIzuuo de IIsLumInu nu InLImIdude do
orgunIsmo (ScIInLezer: IIsLumIn und sLress). Nus mesmus condIes, no cIcIo
dus reues deIensIvus, u supru-renuI IIberu udrenuIInu que pode IIberur
derIvudos uIucIngenos como o udrenocromo. A uuLoIIugeIuuo, o cIIicIo, us
morLIIIcues reIIgIosus em geruI esLubeIecerIum desse modo, condIes
quimIcus puru o Lrunse e us experIncIus espIrILuuIs que IIe suo prprIus.
; - Os IormnIos desempenIum cerLumenLe InIIuncIu consIderuveI - A
InsuIInu - prIncipIo dus IIIoLus do puncreus - Iuz descer o Leor sungineo de
gIIcose, IuLor ImporLunLissImo no meLuboIIsmo cerebruI. A InsuIIcIncIu
IIpoIIsIurIu, supru-renuI ou LIreoIdeIu uLuu no mesmo senLIdo.
O udenocromo derIvudo por oxIduuo du udrenuIInu - IormnIo moduIur du
supru-renuI produz um esLudo menLuI que se uproxImu do Lrunse mescuIinIco.
O bromo, consLILuInLe normuI do sungue, Iuvorece u InIbIuo corLIcuI. Zondek e
BIer sugerIrum u exIsLncIu de um IormnIo cromudo produzIdo peIus purs
InLermdIu) du IIpIIse, que InLerIerIrIu no mecunIsmo do sono. VussIIIev, em
1qq8, demonsLrou u dImInuIuo do bromo sunguinIo nos cues Idosos,
coIncIdIndo com us verIIIcues de Zondek e BIer nu espcIe Iumunu. O xILo no
LruLumenLo du InsnIu dos veIIos, com doses subLerupuLIcus de bromo
(MuIorov - Super), IndIcu que os LrubuIIos de Zondek e BIer, que ouLros
pesquIsudores nuo conIIrmurum, deverIum, enLuo ser reLomudos. possiveI que
o bromo, exIsLenLe no orgunIsmo, LenIu uIgumu ImporLuncIu nu Induuo do
Lrunse, condIuo dIIerenLe do sono, mus que resuILu IguuImenLe nos processos
cerebruIs de InIbIuo.
8 A seroLonInu, subsLuncIu exIsLenLe no crebro e nouLrus purLes do orgunIsmo,
LuIves nuo seju esLrunIu uo mecunIsmo do Lrunse. Produz no
eIeLroenceIuIogrumu uILerues do LIpo sono e, possIveImenLe, dImInuI u uuo
sIsLemu reLIcuIur uLIvudor sobre o crLex.
Concloses:
1.
O Lrunse pode ser deIInIdo em Lermos psIcoIgIcos e neuroIIsIoIgIcos. No
prImeIro cuso um esLudo de buIxu Lensuo psiquIcu, esLreILumenLo do cumpo
du conscIncIu e ucesso u subconscIncIu, no segundo, u InIbIuo do crLex
cerebruI com IIberues de esLruLurus subcorLIcuIs que pussum u reger u
uLIvIdude nervosu superIor.
As deIInIes se compIeLum se consIderurmos que u corLIcuIIdude do crebro
(neoencIuIo, exceLo u ureu oIIuLIvu) corresponde u conscIncIu proprIumenLe
dILu e o subcorLex (puIeoencIuIo) esLu de cerLo modo IIgudo u subconscIncIu, u
personuIIdude proIundu. A buIxu Lensuo psiquIcu e o esLreILumenLo do cumpo du
conscIncIu sIgnIIIcum em IInguugem neuroIIsIoIgIcu InIbIuo corLIcuI.
z Em sensu IuLu exLremumenLe dIIicII deIImILur o conceILo de Lrunse: om
sbito mergolho no InconscIenLe - que equIvuIe u um Lrunse Iuguz - pode
ocorrer sem sInuIs osLensIvos. O SujeILo IIpnoLIzudo, InduzIdo u ugIr
normuImenLe, Iu-Io-u sem que se possu perceber seu reuI esLudo.
= O Lrunse nuo se conIunde com o sono. No prImeIro cuso u InIbIuo uLInge
upenus o crLex cerebruI, no segundo se dIIunde u muIor purLe do encIuIo. Em
quuIquer IIpoLese exIsLe sempre ponLos vigeIs nu corLIu cerebruI; nu IIpnose,
purLIcuIurmenLe, Iu um Ioco excILudo ou IIperexcILudo responsuveI peIo
rupport.
q. A exLensuo corLIcuI do Lrunse condIcIonu u desconexuo ou dIssocIuuo - de
um segmenLo du conduLu (uuLomuLIsmo purcIuI, IemIssonumbuIIsmo) ou do
comporLumenLo gIobuI do sujeILo (uuLomuLIsmo LoLuI, sonumbuIIsmo). NesLu
ILImu evenLuuIIdude u conscIncIu IubILuuI reduzIdu u sIsLemu secundurIo,
domInudu peIu uLIvIdude InconscIenLe (subcorLex).
. O Lrunse ubre us porLus du subconscIncIu, mus nuo ImpIIcu necessurIumenLe
no exercicIo dus Iunes PsI. O sujeL uproxImu-se, sem dvIdu, du
PERCEPO, mus IreqenLemenLe nuo uILrupussu os IImILes de seu prprIo
mundo InLerIor.
6. Dus q prIncIpuIs LeorIus du IIpnose - Iluidistc (Mesmer), Pctolicc
(CIurcoL), Psicolicc (BernIeIm), Rejlexolicc (PuvIov) - u puLoIgIcu esLu
deIInILIvumenLe superudu, u psIcoIgIcu e u reIIexoIgIcu nuo se excIuem e u
IIuIdIsLu purece resurgIr numu Iormu uLuuIIzudu (energIu nuo-IisIcu ou psiquIcu
de RIIne)
;. O Lrunse medInIco, emboru InLImumenLe IIgudo uo IIpnLIco, Lem IIsIonomIu
prprIu e merece esLudo u purLe.
8. ConsIderundo u dIssocIuuo uspecLo busIco do Lrunse medInIco, nuo
excIuImos u cIumudu IIpLese espiriticu. MuILo uo conLrurIo, ucredILumos
Iornecer eIemenLos puru suu IormuIuuo em IInguugem muIs uLuuI.
A dIssocIuuo du uLIvIdude psIconervosu obedecerIu u um deLermInIsmo
endogeno ou exgeno. No prImeIro cuso, o sujeILo mdIum de sI mesmo, de suus
vIvncIus subIImInuIs; no segundo, medIuLIzurIu uLruvs de suus IucuIdudes
purunormuIs du subconscIncIu (unes PsI) esLimuIos Nuo-IisIcos, orIundos
de umu reuIIdude uILru-mundunu. Pode-se mesmo udmILIr que o mdIum, uo
revIver umu personuIIdude psLumu esLu em Rcpport com esLu personuIIdude, e
muIs, gruus uo processus sugeLIvo-LeIepuLIco suu dIssocIuuo se reuIIzu nesLus
condIes, um verdudeIro psicomimetismo (ucuIdude mImLIcu do
subIImInuI - Myers).
q. O medIunIsmo esLu puru o IIsLerIsmo ussIm como u sude esLu puru o
mrbIdo.
RepeLImos: A reIuuo enLre medIunIdude IigIdu e IIsLerIu compuruveI u que
exIsLe enLre respIruuo normuI e dIspInIu.
1o. Os IuLores quimIcos, endgenos ou exgenos, que dImInuem u eIIcIncIu
bIoIgIcu dos neurnIos corLIcuIs, IIberum o subcorLex e, ussIm, Induzem uo
Lrunse.
TeorIcumenLe pode-se udmILIr que u excILuuo de seLores subcorLIcuIs produzu
eIeILos IdnLIcos.
11. A Induuo do Lrunse, uLruvs de drogus nuo IsenLo de rIsco. JusLIIIcu-se no
enLunLo, o seu emprego u LiLuIo especuIuLIvo, desde que sob u supervIsuo de
experImenLudor credncIudo, com Iormuuo psIquIuLrIcu, purupsIcoIgIcu e,
nuLuruImenLe, IdonIedude. SerIu proIundumenLe IumenLuveI que u vIsuo
sucrumenLuI du reuIIdude conduzIsse uIgum puru o descuIubro du LoxIcomunIu.

Anutomiu du Almu
Sistemus de sinulizuo
AnLes dus seIs prImeIrus semunus de vIdu nuo se observu nu crIunu
dIIerencIuuo corLIcuI (TIIney). Nos prImrdIos du exIsLncIu ugImos como seres
descorLIcudos que obedecem upenus uos ImpuIsos InconscIenLes, subcorLIcuIs
(reIIexos condIcIonudos, InsLInLos, emoes). Purece ruzouveI dIsLInguIr um
psIquIsmo udquIrIdo ou corLIcuI, que se desenvoIve no curso du exIsLncIu, e um
psIquIsmo InuLo, uncesLruI, vincuIudo uo subcorLex. Os PuvIovIunos
sImpIIIIcurum exLremumenLe u quesLuo. Ao subcorLex correspondem reIIexos
ubsoIuLos, congenILos ou IncondIcIonudos, uo crLex reIIexos udquIrIdos ou
condIcIonudos, que ImpIIcum num uprendIzugem prvIu e equIvuIe uo que
RIcIeL cIumuvu de reIIexos psiquIcos. Um cuo crIudo excIusIvumenLe com
IeILe nuo suIIvuru uo ver curne ou senLIr-IIe o cIeIro, mus, se IIe InLroduzIrmos
nu bocu esse uIImenLo, us suus gIunduIus suIIvures enLruruo em uLIvIdude. A
reuuo suIIvur desperLudu no cuo peIo odor ou peIu vIsLu du curne,
evIdenLemenLe uprendIdu, ou como dIz PuvIov, condIcIonudu; u ouLru, que
resuILu do esLimuIo ImedIuLo nu mucosu bucuI um reIIexo ubsoIuLo,
IncondIcIonudo, IeredILurIo. CuvIIIIer, com muILu cIurezu cIumu condIcIonudo
uo reIIexo que, InIcIuImenLe provocudo por umu excILuuo A, se ussocIou peIu
repeLIuo, u umu excILuuo B, e ucubu por ser produzIdu por esLu ILImu. A
excILuuo A no exempIo em LeIu, o conLuLo dIreLo, com u cuvIdude oruI; u
excILuuo B corresponde us curucLerisLus du curne - cor, odor, Iormu - que,
mesmo u dIsLuncIu, suscILum u secreuo de suIIvu. Um esLimuIo quuIquer que
precede e ucompunIe repeLIdumenLe u udmInIsLruuo do uIImenLo produz, uIIus
o mesmo resuILudo: O sour de um gongo ou de umu Iumpudu que se uscende
pode desperLur u resposLu secreLrIu unuIogu u que produzIrIu o excILunLe
ubsoIuLo (uIImenLo). ExperIncIus dessu ordem Iorum repeLIdos exuusLIvumenLe
por PuvIov e suu escoIu. Os esLimuIos IndIIerenLes - o som, u Iuz eLc... - que
LermInum por ocusIonur reues bIoIgIcus especiIIcus (u secreuo de umu
gIunduIu, u conLruuo de um mscuIo) que suo os uvIsos puru essus reues,
denomInum-se sinuis e consLILuem u pedru de Loque du uLIvIdude nervosu
superIor. Os unImuIs reugem unIcumenLe dIunLe de um sInuI concreLo, umu
reuuo IisIcu. Podemos uLrIbuIr-IIes um pensumenLo IIguruLIvo, IeILo de Imugens
que represenLum os sInuIs ou uvIsos puru puru udupLuuo dus vurIues
umbIenLuIs (prImeIro sIsLemu de sInuIIzuuo de PuvIov, que corresponde uo
crLex exLru-IronLuI). No umbIenLe subsIsLe o prImeIro sIsLemu, mus surge,
puruIeIumenLe uo desenvoIvImenLo dos Iobos IronLuIs, um segundo sIsLemu que
corresponde uo pensumenLo verbuI ou ubsLruLo. As puIuvrus, segundo u escoIu
reIIexoIgIcu, suo sInuIs de sInuIs, IsLo , subsLILuem os seus equIvuIenLes
concreLos, permILem que nos unLecIpemos uos uconLecImenLos, e desse modo
um ujusLe muIs udequudo us vurIues do meIo exLerno. A puIuvru Iogo pode
suscILur us mesmus reues uuLodeIensIvus que udvIrIum du Imugem vIsuuI do
IncndIo. BusLu, uIIus, pensur num Ioco IumInoso - um cIumu brIIIunLe, por
exempIo - puru que em pIenu escurIduo, nossus pupIIus se conLruIum como se u
Iuz IncIdIsse sobre us mesmus (reIIexo de Huub). Em sinLese, eIs, segundo
PuvIov, os uspecLos busIcos de nossu esLruLuru menLuI:
ALIvIdude subcorLIcuI, represenLudu peIos reIIexos IncondIcIonudos, InuLos
(uLIvIdude IIsIoIgIcu, InsLInLos, emoes).
1. ALIvIdude corLIcuI que corresponde uos reIIexos condIcIonudos ou
udquIrIdos e se desenvoIve em doIs sIsLemus:
A)- PrImeIro sIsLemu de sInuIIzuuo: Comuns uos unImuIs e uos Iomens,
responsuveIs peIo pensumenLo IIguruLIvo, IsLo , IeILo de Imugens, concreLus e
purLIcuIures - Os sInuIs du reuIIdude. O prImeIro sIsLemu Lem como subsLruLo
unuLmIco Lodo o crLex sILuudo Ioru dus ureus IronLuIs e esLu em conexuo dIreLu
com us vIus uIerenLes que reIucIonum o crebro com o mundo exLerIor. u
orIgem dos reIIexos condIcIonudos proprIumenLe dILos.
B)- Segundo sIsLemu de sInuIIzuo: CurucLerisLIco du espcIe Iumunu e resuILunLe
do desenvoIvImenLo du IInguugem, conjunLo de sInuIs de sInuIs que
possIbIIILum o pensumenLo ubsLruLo. AIIrmu PuvIov, cILundo seu predecessor
SeLcIenov , que os pensumenLos suo reIIexos cujus munIIesLues exLerIores
esLuo InIbIdus. Os Iobos IronLuIs, onde se enconLrum os cenLros moLores du
puIuvru, suo, prIncIpuImenLe ureus de ussocIuuo (ureus pr-IronLuIs) e
represenLu u buse esLruLuruI do segundo sIsLemu.
GRALS I CONSCINCIA.
SuIIenLumos nouLro pusso nesLe LrubuIIo que os conceILos de conscIncIu e
subconscIncIu suo unLes de Ludo IuncIonuIs e subsLunLIvu-Ios equIvuIe u
propIcIur InLerpreLues errneus. DenLro de cerLos IImILes, enLreLunLo, nuo se
pode negur que deLermInudus zonus cerebruIs purecem muIs reIucIonudus com u
uuLoconscIncIu e o conIecImenLo conscIenLe do mundo, e ouLrus, uo conLrurIo,
com uqueIes Iunes que geruImenLe uLrIbuImos uo InconscIenLe.
GrusseL ImugInou um esquemu, nuo desprovIdo de uLuuIIdude, puru
compreensuo do psIquIsmo corLIcuI.
ConIIguruvu u nossu menLe como umu pIrumIde de buse poIIgonuI. Ao upIce
corresponde uo Centro O - u conscIncIu, u vonLude, em sumu, o psIquIsmo
superIor; uos unguIos do poIigono busIIur vIncuIum-se us vurIus uLIvIdudes que
podem ser exercIdus de modo uuLomuLIco ou InconscIenLemenLe - psIquIsmo
InIerIor: cenLro dos movImenLos, cenLro du sensIbIIIdude geruI, du vIsuo, du
uudIuo, du gusLuuo, du oIIuuo, du puIuvru. (GrusseL - `HypnoLIsme eL Iu
SugesLIon).
O cenLro O do ProI. GrusseL IocuIIzu-se nos Iobos IronLuIs, IsLo ,
precIsumenLe onde u escoIu reIIexoIgIcu sILuu o segundo sIsLemu de sInuIIzuuo,
curucLerisLIco do Iomem. Se excIuirmos do poIigono os cenLros du puIuvru,
Lemos uIgo semeIIunLe uo prImeIro sIsLemu de PuvIov, comum uos unImuIs e uos
Iomens, que se curucLerIzu peIo uuLomuLIsmo condIcIonudo. subIdo que os
IubILos, por exempIo se reuIIzum Ioru du esIeru conscIenLe, suo uLIvIdudes
poIIgonuIs (GrusseL) ou reIIexos condIcIonudos (PuvIov); Lumbm cerLo que
nem Lodus us Impresses que cIegum uo crLex uLIngem u conscIncIu
(Impresses subIImInures). Os IubILos - us uLIvIdudes moLorus - e os regIsLros
subIImInures - uLIvIdudes sensorIuIs - exempIIIIcum u uuo InconscIenLe,
uuLomuLIcu ou poIIgonuI do crLex. SerIu, enLreLunLo, puerII esLubeIecer
IronLeIrus niLIdus enLre conscIenLe e InconscIenLe corLIcuI. O gruu de conscIncIu
de um Iennemo psiquIco LerIu u medIdu du menor ou muIor purLIcIpuuo dos
neurnIos InLernucuIs - purLIcuIurmenLe os IronLuIs - que ussocIum us vurIus
ureus especIuIIzudus do crebro(;- reus moLorus e sensorIuIs, os cenLros poIIgonuIs de GrusseL) ou,
como dIzem os PuvIovIunos, du projeuo do prImeIro sIsLemu sobre o segundo.
cIuro que mesmo no segundo sIsLemu Iu niveIs de conscIncIu, poIs unIcumenLe
um cerLo nmero de neurnIos enLru em Iunuo u cudu momenLo.
(!)
ResumIndo, juIgumos cubiveI u seguInLe concIusuo: A nouo do psIquIsmo
corLIcuI pressupe u exIsLncIu de umu zonu de uILo niveI de conscIncIu, os
Iobos IronLuIs, e umu ureu exLensu, Lodo o crLex, pruLIcumenLe, que pode
IuncIonur vIncuIudo ou nuo u prImeIru, merecendo no ILImo cuso u desIgnuuo
de InconscIenLe corLIcuI (poIigono de GrusseL).
ResLu ucrescenLur que esse InconscIenLe corLIcuI, udquIrIdo, condIcIonudo,
repousu sobre umu InIru-esLruLuru InuLu, uncesLruI, IncondIcIonudu, sede du
reguIuuo IIsIoIgIcu, dos InsLInLos e emoes - o InconscIenLe subcorLIcuI - , e
muIs, que o tonos do crtex, u excILubIIIdude du superIicIe do crebro, esLu
em ILImu unuIIse nu dependncIu do subcrLex. MoruzzI e Mugoun
descreverum um sIsLemu reLIcuIur uLIvudor que do Lronco cerebruI e do
dIencIuIo reguIu us Iunes corLIcuIs. O crLex nuo muIs que um unuIIzudor
do que IIe oIerece o Lronco cerebruI (pez TIor).
Podemos, ugoru, uLuuIIzur o esquemu de GrusseL, represenLundo nosso
psIquIsmo como umu dupIu pIrumIde, Lendo o poIigono por buse comum. O
exLremo superIor, o pIo IronLuI, corresponde, como vImos, uo cenLro O, o
InIerIor - pIo subcorLIcuI - que desIgnumos CenLro O, vIncuIu-se u
subsLuncIu reLIcuIur do Lronco cerebruI de onde purLem os InIIuxos dInumgenos
puru o crLex.
EsLu InLerpreLuuo seru LII puru meIIor compreender os Ienmenos
medInIcos. Nem sempre os romunces poIIgonuIs (GrusseL) seruo meros
devuneIos uuLomuLIcos, merc du InIbIuo momenLuneu de cenLro O.
ResuILum, por vezes, du uLIvIdude do pIo subcorLIcuI que, de uIgumu sorLe, se
vIncuIu us Iunes PsI e suus Incurses numu reuIIdude nuo-IisIcu. Ixemos,
enLreLunLo, os prIncIpuIs uspecLos do upureIIo menLuI.
1= ConscIncIu - CrLex, prIncIpuImenLe us zonus sIIencIosus e de modo
especIuI us ureus ussocIuLIvus preIronLuIs.
z= nconscIenLe.
u)= nconscIenLe corLIcuI:
PruLIcumenLe Lodu u corLIcuIIdude do crebro pode IuncIonur em niveI
subIImInuI - uuLomuLIsmo gIobuI.
Os cenLros poIIgonuIs de GrusseL, nu medIdu em que se desconecLem dos poIos
IronLuIs consLILuem u buse unuLnIcu dos uotomutismo segmentures.
b)= nconscIenLe subcorLIcuI:
ncIuI o subcorLex (8)- Usumos u puIuvru subcorLex, em senLIdo umpIo, puru desIgnur cenLros enceIuIIcos
exLrucorLIcuIs. A expressuo upIIcu-se, enLreLunLo, muIs proprIumenLe, uos cIumudos ncIeos du buse: LuIumo,
IIpoLuIumo, corpo esLrIudo eLc...)
com seus uuLomuLIsmos InuLos e SSTEMA RETCUAR ATVADOR que se
reIucIonu com o prImum movens du vIdu psiquIcu, u personuIIdude proIundu,
u conscIncIu sonumbuIIcu de HurLmunn.
Lobos Irontuis e psicocirorgiu
Em cerLus doenus menLuIs Lem sIdo IeILu u desconexuo cIrrgIcu (IoboLomIu,
IobecLomIu), vIsundo u meIIorur o esLudo psiquIco do pucIenLe. Essus
InLervenes, que se devem uo pIoneIrIsmo de Egus MonIz, cuusum espcIe em
vIsLu do pupeI ImporLunLissImo que Inmeros uuLores uLrIbuem u ureus
ussocIuLIvus preIronLuIs.
exLruordInurIo que o doenLe se beneIIcIe de modo consIderuveI, prIvudo do
cenLro dus Iunes unimIcus e du ruzuo (Heud), do psIquIsmo superIor
(GrusseL), do rguo do curuLer (GoILz), ou do provuveI rguo do pensumenLo,
como dIzIu PuvIov.
Os sInLomus ps operuLrIos suo muIs noLuveIs nu IobecLomIu. DurunLe os
prImeIros dIus o pucIenLe, enLorpecIdo, ussemeIIu-se u um rcem nuLo,
necessurIo IIzIenIzu-Io e uIImenLu-Io.
ProgressIvumenLe recuperu-se e udquIre u novu personuIIdude: Purece uIgo
ImuLuro, mus deseju cooperur e ujusLur-se uo grupo socIuI, IIberLo dus LendncIus
ugressIvus, do quudro obsessIvo, ou du depressuo que IIe curucLerIzuvu o esLudo
menLuI.
MuIs sensiveI us moLIvues exLerIores do que uos ImperuLIvos pessouIs, vIve
em presenLe perpLuo, esquecIdos dos IuLos recenLes e desInLeressudo do
IuLuro.
De quuIquer modo, Ieses exLensus dos Iobos IronLuIs e umpIus InLervenes
psIcocIrrgIus produzem uIgumus InLervenes bem grILunLes do que serIu de
esperur.
Com IreqncIu u LrunsIormuuo du personuIIdude, evIdenLe puru o
especIuIIsLu, o psIquIuLru, nuo percepLiveI peIos IumIIIures muIs prxImos.
Os resuILudos psIcocIrrgIcos nuo InIIrmurum enLreLunLo, us decunLudus
Iunes do segmenLo unLerIor dos Iobos IronLuIs.
Em prImeIro Iugur, u ureu preIronLuI u muIs ImporLunLe, mus nuo u nIcu
regIuo ussocIuLIvu ou sIIencIosu, IsLo , que nuo produz peIu excILuuo resposLu
moLoru e sensorIuI, que se prende us uLIvIdudes proprIumenLe unimIcus. EnLre os
esLudos especIuIIzudos - sensIbIIIdude geruI, moLIIIdude, vIsuo, uudIuo, oIIuLo,
gusLuuo, puIuvrus e ouLros muIs - exIsLemzonus modus que nuo se
especIuIIzurum no InLercumbIo ImedIuLo com o mundo exLerIor. O
desenvoIvImenLo dessu ureus de ussocIuuo, progressIvo nu escuIu zooIgIcu,
uLInge o muxImo nu espcIe Iumunu e reIucIonu-se esLreILumenLe com u nossu
rIquezu menLuI. A supressuo dos pIos menLuIs suscILu, cerLumenLe, u uuo
vIcurIunLe de ouLros cenLros ussocIuLIvos que IIe supre u Iunuo coordenudoru.
Essu plusticidude umu curucLerisLIcu du subsLuncIu nervosu e se coudunu,
sem dvIdu, com u IIpLese de um IuLor exLruIisIco orgunognIco. douLrInu
cIussIcu du TrusIuuo dos cenLros nervosos (Hber) precIso ucrescenLur, no
cuso, ouLro urgumenLo: u exIsLncIu de um sIsLemu subcorLIcuI uLIvudor
(MoruzzI e Mugoun), o subsLruLo du personuIIdude proIundu, o verdudeIro
IuIcro du vIdu psiquIcu. A uuo dos Iobos IronLuIs - ImporLunLIssimu - LoduvIu,
secundurIu u essu InsLuncIu, muIs unLIgu no enceIuIo.
O inconsciente
A nouo de InconscIenLe prevIsLu por vurIos IIIosoIos - eIbnIz, Curus,
HurLmunn, e ScIopenIuuer, enLre ouLros - gunIou Ioros de cIncIu com us
pesquIsus sobre IIpnoLIsmo (CIurcoL, BernIeIm), us quuIs se IIIIum uos
LrubuIIos de JuneL - ConsIderudo o InLroduLor do InconscIenLe em
psIcopuLoIogIu - e us douLrInus de reud que udquIrIu grunLe popuIurIdude.
O esLudo dos Ienmenos medInIcos, cujos vincuIos com u IIpnose suo
evIdenLes, conLrIbuIu de modo uprecIuveI puru dur subsLuncIu u nouo de
InconscIenLe (Iournoy, Myers).
IIs uo crILrIo unuLmIco, dIsLInguImos o InconscIenLe subcorLIcuI, InuLo,
IncondIcIonudo - o D de reud, os urquLIpos de Jung - e o InconscIenLe
corLIcuI, udquIrIdo, que corresponde uos condIcIonumenLos puvIovIunos, uo
poIigono de GrusseL IncIuI os recuIques du escoIu psIcunuIiLIcu.
Inconsciente sobcorticul
O Iomem subcorLIcuI nuo upenus um uuLmuLo regIdo por InsLInLos e
upeLILes IIsIoIgIcos, Lumbm e sobreLudo, um espirILo no que de muIs puro
essu puIuvru possu sIgnIIIcur. A conscIncIu corLIcuI desprovIdu de
orIgInuIIdude, modeIu-se uo InIIuxo do mundo exLerIor.
O que Iu de especiIIco em cudu um de ns provm du InLImIdude do encIuIo, do
subcorLex, cuju IIsLrIu evoIuLIvu se perde nu noILe do Lempos e cujos os IImILes
espucIuIs nuo esgoLum u umbIncIu unimIcu em que exercILu suus Iunes. O
InconscIenLe subcorLIcuI ou puIeoInconscIenLe compreende u InLeIIgncIu
IIsIoIgIcu o mundo dos InsLInLos e emoes, memrIus, IIIo e onLogenLIcus, us
Iunes PsI - o InconscIenLe IIsIoIgIco, InsLInLIvo, emocIonuI, mnemnIco e
purupsiquIco.
INCONSCIINTI IISIOLGICO
No unImuI descerebrudo os uuLomuLIsmos IIsIoIgIcos se cumprem
reguIurmenLe desde que us esLruLurus dIenceIuIIcus permunecem inLegrus. O
dIencIuIo, purLIcuIurmenLe u regIuo IIpoLuIumIcu, consLILuI o grunde cenLro
vegeLuLIvo que conLroIu us Iunes vIsceruIs, presIde o meLuboIIsmo e munLm u
IomeosLuse (Cunon), ou seju, u conscIncIu do meIo InLerno em Iuce dus
vurIues do meIo exLerIor. No Iomem sudIo, us uLIvIdudes orgunIcus se
desenvoIvem sIIencIosumenLe (CurreI), nuo uLIngem o IImIur du conscIncIu.
Apenus us soIIcILues vILuIs que ImpIIcum cooperuuo conscIenLe (Iome, sede,
sensues que precedem u deIecuuo de u mIcuo) e u dor, reuuo uuLodeIensIvu,
vencem u censoru corLIcuI, uIcunum os cenLros nervosos superIores. A
IIpnose, enLreLunLo, burIundo o crLex, InIbIndo-o permILe InLervIr nesses
recessos unimIcos, modIIIcundo e uL subverLendo u IIsIoIogIu. AIm dos
reIlexos visceruis devemos IncIuIr no umbILo do InconscIenLe IIsIoIgIco os
reIlexos somticos: os deIensIvos, os que se reIucIonum com u posLuru, dos
do equIIibrIo, u murcIu, e ouLros muIs, Lodos se LruduzIndo por uLIvIdudes
mscuIo-esqueILIcus e com cenLros escuIonudos em vurIos niveIs do sIsLemu
nervoso cenLruI.
1NST1NTOS
Os InsLInLos suo uuLomuLIsmos esLereoLIpudos e InuLos que Lm em geruI um IIm
LII puru o IndIviduo e u espcIe. A rIgor nuo exIsLe soIuuo de conLInuIdude
enLre us Iunes InsLInLIvus e IIsIoIgIcus. A sucuo do IeILe no seIo muLerno, por
exempIo, LIdu como um dos nIcos InsLInLos puros nu espcIe Iumunu
(CurvIIIIer), mus s por urLIIicIo consIderumo-Io de nuLurezu dIversu do reIIexo
du degIuLIuo e du ondu perIsLuILIcu que se IIe segue. No cuso o que dIsLIngue o
InsLInLo o IuLo de ser exLerIor, vIsiveI, udquIrIndo cuLegorIu de comporLumenLo.
TunLo us uLIvIdudes dILus IIsIoIgIcus como os InsLInLos suo busIcumenLe srie
de reIlexos incondicionudos que se InLegrum no subcorLex e se LrunsmILem
uLruvs de mecunIsmos IeredILurIos.
George CuvIer compuruvu o InsLInLo uo sonumbuIIsmo. Com eIeILo umbus us
condIes ocorrem Ioru du rbILu du conscIncIu, ImpIIcum nu purLIcIpuuo de
mecunIsmo subcorLIcuIs, Lem um curuLer urcuIco e reveIum o RoboL que
consLILue nossu InIru-esLruLuru.
A cIumudu psIcoIogIu proIundu (reud, AdIer, Jung e ouLros) deu um senLIdo
muILo umpIo u puIuvru InsLInLo, IdenLIIIcundo-o com Iorus ou puIses que
esLuo nu buse do dInumIsmo InconscIenLe.
Puru reud, o eIxo du vIdu InsLInLIvu serIu u sexuuIIdude (IIbIdo), mus evIdenLe
que usuvu essu expressuo com sIgnIIIcudo muILo especIuI: empregumos u
puIuvru sexuuIIdude com o mesmo senLIdo du puIuvru correnLe umur. Purece
que o subIo vIenense enLendIu por IIbIdo um espcIe de energIu vILuI, de ImpuIso
puru u vIdu, uIgo semeIIunLe uo querer vIver de ScIopenIuuer, com um
coIorIdo erLIco e uIeLIvo.
AdIer, InLroduzIu em psIcoIogIu o InsLInLo de poder que NIeLscIe deIenderu
no cumpo IIIosIIco. Nossu personuIIdude gruvILurIu em Lorno du uuLouIIrmuuo,
do desejo de dominIo. Jung, ecILIco, consIderou vuIIdo us duus proposIes e
compurou-us uos conceILos moruIs gmIos de SunLo AgosLInIo:
Concopiscentiu e soperbius (Jung - O Eu DesconIecIdo).
DIvIdIu os Iomens em duus cIusses, exLroverLIdos e InLroverLIdos. Os
prImeIros sInLonIzum bem com o mundo exLerIor, com o prxImo, suo LIpos
IreudIunos movIdos peIu sexuuIIdude, peIo umor; os ouLros vIvem udsLrILos u
reuIIdudes subjeLIvus, InsuIudos no prprIo Eu, ujusLum-se uo esquemu de AdIer,
domInudos peIo senLImenLo de InIerIorIdude e seu correIuLIvo, o desejo de
poder, u necessIdude de uuLouIIrmuuo. ApurenLemenLe us concepes
psIcunuIiLIcus dIsLuncIum-se dos IundumenLos bIoIgIcos que devem norLer o
esLudo du personuIIdude Iumunu, resvuIum puru o psIcoIogIsmo, mus, em
ILImu unuIIse, essus Iorus unimIcus - unsIu de umor e de poder - vIncuIum-se
u IuLores nervosos e IumoruIs (uuLomuLIsmo InuLos, secrees endcrInus) que
vIsum preservur u espcIe (InsLInLo de reproduuo) e o IndIviduo (InsLInLo de
conservuuo e de uuLo-uIIrmuuo).
IMOIS:
Os uLos InsLInLIvos ou esLudos IIsIoIgIcos, que correspondem u uILerues muIs
ou menos sbILus do meIo IisIco e socIuI, repercuLem InLImumenLe sob Iormu de
emoes.
A emouo serIu u ouLru Iuce do InconscIenLe IIsIoIgIco-InsLInLIvo, u vIvncIu
dessus uLIvIdudes. Quundo os cuILores du psIcoIogIu proIundu IuIum em InsLInLo,
devemos enLender nuo o comporLumenLo uuLomuLIco, mus o correspondenLe
unimIco, cujo uspecLo exLerno, moLor, pode IncIusIve esLur InIbIdo.
A conscIncIu du emouo, vuIe dIzer u repercussuo corLIcuI, u ILImu Iuse de
um mecunIsmo compIexo, cujus orIgens suo subIImInures.
Segundo u InLerpreLuuo psIcoIIsIoIgIcu, deIendIdu prIncIpuImenLe por Jumes
e unge do perIgo, nossus Iunes uuLodeIensIvus reugem unLes que o psIquIsmo
conscIenLe u percebu. O coruuo se uceIeru, u pressuo sungineu se eIevu, o buo
se conLruI, o sungue uIIuI dus viscerus puru os mscuIos, eIevu-se u Luxu
IemuLIcu de uccur, u Lendu puIpebruI se uIurgu, us pupIIus se dIIuLum, enIIm, o
orgunIsmo uLruvs de uuLomuLIsmo InuLos, IncondIcIonudos, prepuru-se puru u
IuLu ou Iugu. (Cunnon)
A cIeru e o medo u Lruduuo subjeLIvu dessus modIIIcues udupLuLIvus que
se IIgum uo subcrLex e, segundurIumenLe us gIunduIus endcrInus.
Nuo se excIuem, peIo menos em cerLos cusos, u LeorIu LrudIcIonuI
InLeIecLuuIIsLu, que v nu represenLuuo e porLundo no crLex, o ponLo de
purLIdu dus reues emocIonuIs. Nu prprIu corLIcuIIdude cerebruI, uo niveI do
rInencIuIo(q- rInencIuIo umu poruo prImILIvu do crebro que corresponde uo urquIpuIIo) por
exempIo, exIsLem cenLros reIucIonudos com u esIeru vegeLuLIvu e InsLInLIvo-
emocIonuI. De quuIquer Iormu o processus emoLIvo depende do puIeoencIuIo.
O cuo descorLIcudo perde os reIIexos condIcIonudos - que resuILum du
uprendIzugem - , mus conservu u mimIcu emocIonuI em conexuo com us
uLIvIdudes InuLus do subcorLex.
As correIues com os esLudos IIsIoIgIcos e emocIonuIs Lm IundumenLo
unuLmIco: o IIpoLuIumo, ImporLunLe cenLro vegeLuLIvo, Lumbm se reIucIonu
com u emoLIvIdude.
A excILuuo du zonu InLermdIu do IIpoLuIumo, em unImuIs unesLesIudos,
suscILu us expresses emoLIvus de Iru (Hess), u desLruIuo dos ncIeos venLruIs
medIunos desperLu InusILuvu ugressIvIdude uos muIs dbeIs esLimuIos (WIeLIey,
cILudos por Houssuy). A exLIrpuuo do crLex em guLos exucerbu, upurenLemenLe
u emoLIvIdude.
O menor esLimuIo provocu movImenLos que sImuIum o correr, o unImuI mIu,
Iuz esIoros puru escupur, expe us unIus, u cuudu buLe de um Iudo puru o ouLro,
IIcu IorrIpIIudo, upresenLu LuquIcurdIu, mIdriu-se, IIpergIIcemIu e umu descurgu
de udrenuIInu, quer dIzer, os sInuIs de uLIvIdude generuIIzudu do orLossImpuLIco.
EsLe esLudo pseudo-uIeLIvo (SIerrIngLon) ou de IuIsu Iru (Cunnon) suprImIdo
peIu secuo do eIxo nervoso uLrus do IIpoLuIumo - (Houssuy - IsIoIogIu
Iumunu).
ExpIIcum-se LuIs reues peIu IIberuuo dos cenLros dIenceIuIIcos du uuo
Irenudoru do crLex. DIzemos cenLros dIenceIuIIcos porque, uIm do IIpoLuIumo,
o prprIo TIuIumus purLIcIpu do mecunIsmo nervoso du emouo, como
demosLrou BecILerew Iu muILo Lempo.
Von Economo observou em pucIenLes ps-enceIuIiLIcos, em esLudo de
IIpoemoLIvIdude que uLrIbuIu uo ucomeLImenLo du subsLuncIu congnILu
reLIcuIur do dIencIuIo e do mesencIuIo. A regIuo deIInIdu por Von Economo,
suIIenLu bor, se IncIuI Ioje no sIsLemu reLIcuIur de MoruzzI e Mogoun.
As emoes vm, de IuLo, do muIs proIundo du uImu, do prprIo IuIcro du vIdu
psiquIcu.
IMOIS BSICAS:
Nossu compIexu vIdu uIeLIvu LerIu como cuusu prImurIu Lrs emoes busIcus
(WuLson): o medo, u cIeru, e o umor. Podemos evIdencIu-Ius no rcem-nuscIdo.
Se bruscumenLe o prIvurmos de upoIo, deIxundo-o um momenLo em quedu IIvre,
ocorre u cIumudu reuuo de cIoque ou cuLusLrIIcu, o medo: u Iuce ImpuIIdece,
us exLremIdudes se esIrIum, os membros se encoIIem, o riLmo curdiuco soIre
umu InLermILncIu.
SusLendo IIe os movImenLos esponLuneos, ImpossIbIIILundo-o por uIgum
Lempo de mover os bruos e us pernus, observumos u reuuo coIrIcu:
(!) u Iuce se congesLIonu, u crIunu grILu e LenLu se IIberLur. As curicIus
conLInuudus desperLum u reuuo umorosu: quIeLude, reIuxumenLo muscuIur,
puIso e respIruuo IenLos, sono, e us vezes LurgncIu dos corpos cuvernosos.
Nuo IucII esLubeIecer um puruIeIo enLre us emoes busIcus e os cIumudos
InsLInLos. O medo (uuLo-conservuuo) e u cleru (uuLo-uIIrmuuo) prendem-se
uo InsLInLo de poder que Lem como IundumenLo o ImperuLIvo de preservur e
expundIr u vIdu IndIvIduuI; o umor vIncuIu-se em Lermos bIoIgIcos, uo InsLInLo
de reproduuo que gurunLe u sobrevIvncIu du espcIe.
RIMINISCNCIAS SLBCORTICAIS:
ExIsLem, sem dvIdu, remInIscncIus subcorLIcuIs, InuLus, que nuo se expIIcum
peIus uquIsIes sensrIus ou mesmo subsensrIus do crebro. O cIebre
uIorIsmo empIrIsLu-sensuuIIsLu, segundo o quuI nudu exIsLe no InLeIecLo que nuo
LenIu pussudo peIos senLIdos, um unucronIsmo, superudo peIu purupsIcoIogIu
e peIu unuIIse dos esLruLos muIs proIundos do InconscIenLe. EvenLuuImenLe
essus Iembrunus remoLus projeLum-se sobre u corLIcuIIdude, conIIgurundo
represenLues que consLILuem um dos uspecLos enIgmuLIcos du nuLurezu
Iumunu. Jung dIscipuIo dIssIdenLe de reud, suIIenLou que u vIdu pessouI de
cudu um nuo esgoLu u mugnILude do prprIo ser psiquIco.
DescobrIu-se que nos recessos do InconscIenLe exIsLe umu InIru-esLruLuru IeILu
de Imugens e sImboIos que, udemuIs, InLegrum u mILoIogIu de Lodos os povos:
unjos e urcunjos, deuses e demnIos, bruxus, IobIsomens, suo os urqotipos,
remInIscncIus de curuLer genrIco que remonLum u Iuses muILo prImILIvus du
evoIuuo. A IInguugem urqueLipIcu se expressu em Lermos do prImeIro sIsLemu
de sInuIIzuuo, comum uos Iomens e unImuIs.
Esses ucIudus psiquIcos InduzIu o subIo unuIIsLu u IormuIur u IIpLese do
InconscIenLe coIeLIvo.
Se pudessemos personIIIcur o InconscIenLe, Leriumos um enLe coIeLIvo
coIocudo uIm dus purLIcuIurIdudes genrIcus, uIm du juvenLude e du veIIIce,
do nuscImenLo e du morLe, que dIsporIu du experIncIu pruLIcumenLe ImorLuI de
um ou doIs mIIIes de unos. Esse enLe esLurIu ucImu dus IImILues do Lempo. O
presenLe sIgnIIIcurIu puru eIe o mesmo que quuIquer momenLo cem mII unos
unLes do CrIsLo. SerIu um sonIudor de sonIos secuIures, e suu experIncIu
InIInILu IIe permILIrIu esLubeIecer prognsLIcos ImcompuruveIs. TerIu vIvIdo
InconLuveIs vezes u exIsLncIu do IndIviduo, du IumiIIu, du LrIbo, dos povos e
serIu o dono do riLmo e do porvIr, do IIorescer e do morrer, nus muIs vIvus
sensues inLImus (ReuIIdud deI uImu- Jung).
Nessu IInguugem poLIcu Jung deIIne o InconscIenLe coIeLIvo, unLerIor e
superIor uo IndIviduo, doLudo quuse du onIscIncIu e do poder DIvIno. PeIu suu
osLensIvIdude e conLedo meLuIisIco Lornu-se dIIicII sILuu-Io em nossos
esquemus. Purece-nos que esgoLu e uILrupussu Ludo uquIIo que enLendemos por
InconscIenLe. Os urquLIpos enLreLunLo, que represenLum uIInuI, o IundumenLo
empirIco do IIpoLLIco InsconcIenLe coIeLIvo suo de IuLo, Lruos mnemnIcos,
cuju u permunncIu uLruvs dus gerues consLILuI um mIsLrIo. nLII IuIur em
IeredILurIedude cromossmIcu, u genLIcu uLuuI negu u LrunsmIssuo dos
curucLeres udquIrIdos, o IumurckIsmo puruce deIInILIvumenLe superudo.
PesquIsus purupsiquIcus sugerem enLreLunLo umu expIIcuuo exLru-bIoIgIcu,
evIdenLemenLe nu IuILu de ouLru meIIor. Jung descobrIu um IusLro comum nu
buse de nosso InconscIenLe pessouI, cerLus observues reveIum - ou purecem
reveIur - que exIsLem remInIscncIus subcorLIcIus de conLedo niLIdumenLe
IndIvIduuI. ReIerImo-nos us recordues pr-nuLuIs ou com muIs proprIedude
pr-concepcIonuIs. Podem ser esponLuneus - vIu de regru em crIunus - ou
provocudu peIo Lrunse IIpnLIco, convIndo suIIenLur que o IuLor sogesto nesse
ILImo cuso, represenLu um consIderuveI dIIIcuIdude experImenLuI. O Dr un
SLevensson, proIessor de neuroIogIu e psIquIuLru du unIversIdude du VirgInIu,
preLende Ler reunIdo muIs de 8o cusos de rememoruuo pr-nuLuI esponLuneu,
em crIunus.
A LiLuIo de exempIo, resumImos, O exLruordInurIo cuso de SIunLI pubIIcudo
em desLuque nu revIsLu ILuIIunu `Europeo, em 1q8. Aos quuLro unos, u
menInu SIunLI, que nusceu em DeIII, em 1qz6, denoLuvu ucenLuudu uLruuo por
uIImenLos e cosLumes brumunes, reIerIndo-se com IreqncIu u umu vIdu
unLerIor.
PosLerIormenLe, munIIesLou o desejo de Ir u MuLIuru, cIdude onde LerIu
vIvIdo, e IndIcou mesmo o nome e o endereo de Kedur NuLI, um brumIne de
posses, que, segundo uIIrmuvu, Ioru seu murIdo em ouLru exIsLncIu. Em 1q, o
ex-esposo, que LIveru cIncIu do IuLo, vIsILou-u e Iez-IIe Inmerus pergunLus
reIuLIvus uo pussudo: IubILos, pruLos predIIeLos, despesus, crIudugem, e uspecLos
vurIos du vIdu conjuguI. TermInou por convencer-se de que esLuvu reuImenLe
dIunLe de ugdI DevI, suu prImeIru muIIer que IuIeceru em 1qz uo dur u Iuz u
um menIno. SIunLI, vIsILundo MuLIuru, IdenLIIIcou us resIdncIus de ugdI uo
Lempo de soILeIru e depoIs de cusudu, esLrunIundo u mudunu de cor du pInLuru
exLernu desLu ILImu. DIrIgIu-se u um suposLo purenLe com expressuo IumIIIur
que somenLe ugdI usuvu, cuusundo-IIe proIundu emouo. Nu cusu em que LerIu
vIvIdo, como esposu de Kedur NuLI, procurou 1o rpIus que segundo
InIormuvu, esconderu unLes do purLo puru dour u deLermInudo LempIo se o
nuscILurno Iosse menIno. SIunLI querIu pugur u promessu, mus nuo enconLrou o
dInIeIro. Kedur expIIcou que de IuLo ucIou o dInIeIro, ups u morLe de suu
muIIer, mus Ignorundo-IIe u IInuIIdude especIuI, gusLou-o. A menInu querIu
bunIur-se no rIo sugrudo, o JunInu, IndIcou o cumInIo puru uIcuncu-Io e, Iu
cIegundo, pedIu uo guurdudor exuLumenLe u roupu de bunIo e o IocuI prIvuLIvo
de udgI DevI, com grunde espunLo puru Lodos. Em nenIum momenLo purece
Ler cuido em conLrudIuo ou decepcIonudo os seus preLensos IumIIIures.
NuLuruImenLe, uIm du puIIngenesIu, InLerpreLuuo du prprIu SIunLI, Iu quem
preLendu expIIcur LuIs IuLos upenus peIu percepuo exLrussensorIuI. S u unuIIse
deLIdu de cudu cuso pode sugerIr u IIpLese muIs pIuusiveI: puIIngenesIu, Esp,
crIpLomnsIu ou Iruude.
A escoIu purupsIcoIgIcu ungIo-suxnIcu udmILe, em geruI, u exIsLncIu de um
prIncipIo nuo-IisIco nu pessou Iumunu, e, desse modo, us pesquIsus que se
reIucIonum com u pr-exIsLncIu du personuIIdude psiquIcu udquIrem cerLu
IegILImIdude.
TuIves o InconscIenLe coIeLIvo que Jung converLeu em meLuIisIco,
preLernuLuruI, seju upenus u exIsLncIu comum e prImevu de nossus conscIncIus
IndIvIduuIs em seus mILIpIos uvuLures...
INCONSCIINTI I ILNIS PSI:
AdmILe-se u muILo que Ienmenos purupsiquIcos suo us Iunes du
personuIIdude InLegruI subconscIenLe, mus, por ouLro Iudo, concedem-se uo
InconscIenLe uLrIbuLos dIvInos, exugeru-se-IIe u cupucIdude cognILIvu.
RIIne, Iouvundo-se em experImenLos de purupsIcoIogIu, concIuI em senLIdo
IdnLIco u Jung, o renomudo unuIIsLu.
Se u menLe Iumunu nuo IisIcu, possiveI IormuIur um descrIuo IIpoLLIcu de
um sIsLemu-mundo nuo-IisIco, Iormudo por Lodus us menLes que exIsLem, em
umu espcIe de vIncuIuuo reciprocu, que conduz u concepes especuIuLIvus de
umu espcIe de superuImu psiquIcu, um reservuLrIo conLinuo, unIversuI, com
seu prprIo sIsLemu de IeIs, proprIedudes e poderes. Pode-se conceber essu
grunde LoLuIIdude com um curuLer nIco e LrunscendenLe, mus uIm e ucImu du
nuLurezu de suus purLes, u que uIguns poderIum cIumur dIvIndude. (RIIne -
TIe reucI oI LIe mInd).
Jung cIegou u uIIrmur que os Ienmenos PsI escupum u IeI de cuusuIIdude,
poIs nuo se pode conceber deLermInIsmo Ioru du conLInuIdude do espuo-Lempo.
(10)- Aflrma-se, e Lemos repeLldo nesse Lrabalho, que as funes sl escapam ao espao e Lempo. LnLreLanLo,
LraLa-se de uma generallzao ousada. Como sallenLa Cuevedo, no no que Lange a LS, podemos assegurar que
presclnde das lels de dlsLncla (denLro ao menos) do nosso planeLa" e do Lempo, mas lsLo (provavelmenLe) s
denLro do prazo curLo ou exlsLenclal", lsLo e, pouco mals ou menos, dols seculos" (Cuevedo - A foce ocolto Jo
meote).
Mus, peIo menos sob o ponLo de vIsLu experImenLuI, essu concepuo
nILIdumenLe InIruLiIeru, poIs o prIncipIo de cuusuIIdude Lem sIdo exLrumumenLe
LII nu eIuboruuo dus cIncIus.
AcredILu-se que, no esLudo uLuuI de evoIuuo Iumunu, o nconscIenLe
coIeLIvo ou u superuImu psiquIcu Lem upenus umu exIsLncIu vIrLuuI.
Nu IeIIz expressuo de HuxIey, u corLIu do crebro de IuLo, umu vuIvuIu
reduLoru, que cIrcuscreve, IImILe us cupucIdudes, poLencIuIIdudes du
subconcIncIu. Todu vez que doIs ou muIs sIsLemus unimIcos enLrum em conLuLo
- Lodu vez que u vIgIIuncIu corLIcuI decIInu - u subconscIncIu Iumunu
coIeLIvIzu-se, Iuguz e purcIuImenLe.
EnLreLunLo, puru que duus uImus se Loquem necessurIo um IuLor
ugIuLInunLe, umu reIuuo psiquIcu.
AksukoI, em suu poImIcu com o IIIosoIo HurLmunn - no scuIu pussudo - que
uIou u conscIncIu sonumbuIIcu uo conLuLo com o ubsoIuLo, puru expIIcur os
Ienmenos medInIcos - suIIenLuvu u necessIdude de reIuuo, um Iuo
psiquIco ou de sImpuLIu enLre o ugenLe e o percIpIenLe, no exercicIo dus
Iunes purupsiquIcus. A douLrInu du reluo psiqoicu que Bozzuno deIendeu
com brIIIunLIsmo , Ioje ponLo puciIIco puru u muIorIu dos InvesLIgudores.
Podemos concIuIr com Amudou que o curuLer pessouI e sImpuLIco du reIuuo
LeIepuLIcu Lornu-se dIIicII u expIIcuuo peIo Inconciente coletito.
NesLus condIes, us cIumudus IucuIdudes purunormuIs se exercem em IImILes
bem muIs modesLos do que se poderIu esperur du dIvInIzuuo do InconscIenLe.
HIPTISI OS PSICORICIPTORIS:
Em uIgum ponLo do orgunIsmo deve exIsLIr o que em cerLo senLIdo pode-se
cIumur de Iocus, Iugur muIs IdenLIIIcudo com PsI que quuIquer ouLro (RIIne
- New WorId oI LIe mInd).
RIcIeL sugerIu u exIsLncIu de umu Criptestesiu, um sexLo senLIdo cupuz de
cupLur InsuspeILudus vIbrues de nuLurezu IisIcu, que serIu o subsLruLo dos
Ienmenos purupsiquIcos. A cumudu IIpLese energLIcu purece
deIInILIvumenLe superudu peIu uLuuI purupsIcoIogIu. Mus u exIsLncIu de
IocuIIzuuo nervosu, reIucIonudu com us Iunes PsI, merece uLenuo especIuI.
Como suIIenLu enLreLunLo, u percepuo exLrussensrIu, menLuI ou psiquIcu de
umu energIu no-Iisicu com um senLIdo especiIIco, provIdo de buse
unuLmIcu?
AIIguru-se-nos possiveI uproxImur us duus noes.
DIsLInguImos, com Bozzuno, u percepuo dIreLu ou IIsIoIgIcu e u Inversu ou
psiquIcu (ESP).
No prImeIro cuso, o excILunLe, orIundo do meIo IisIco, ImpressIonu o exLremo
perIIrIco de um deLermInudo unuIIzudor - um senLIdo - percorre-o, uLInge o
cenLro nervoso e s enLuo percebIdo peIu conscIncIu. Nu percepuo Inversu,
umu Iormu Nuo-IisIcu de energIu ImpressIonu de InIcIo u prprIu psIque -
sIsLemu No-Iisico - e secundurIumenLe uIcunu o crebro. Essu LrunsIormuuo
de Eneric No-jsicc em esLimuIo nervoso, essu LrunposIuo de dImenses,
reIucIonu-se possIveImenLe com o subcrLex, LuIves com u Iumosu sobstnciu
cinzentu reticolur, uponLudo como IuIcro du personuIIdude psiquIcu. AssIm, u
purLIr de PSCORECEPTORES subcorLIcuIs, orIgInum-se InIIuxos nervosos que
ImpressIonum o crLex e seguem u vIu moLoru -uuLomuLIsmo moLor vurIudos :
psIcoIonIu, psIcogruIIu; peIu vIu sensorIuI, uuLomuLIsmos sensorIuIs: vIses,
vozes - ou emergem nu conscIncIu sob Iormu de InLuIuo. Abordundo LuI
expIIcuuo Lemos o curuLer, IreqenLemenLe sImbIIco, dus purupercepes. O
mdIum v um IreLro ou umu corou de IIores que se reIucIonu com deLermInudu
pessou. u Imugem uIucInuLrIu que o cenLro corLIcuI du vIsuo projeLu puru o
exLerIor, excILudo peIo vuLIcinIo du morLe - orIundo du prprIu psIque - se
converLeu, no niveI subcorLIcuI em esLimuIo nervoso cupuz de ImpressIonur o
crLex.
TunLo nu percepuo dIreLu como nu percepuo Inversu ou Esp, Iu um escuIuo
nervoso, muLerIuI, respecLIvumenLe prImurIo ou secundurIo, mus de quuIquer
Iormu uLuunLe.
Cube uIIrmur que nu zonu cenLro-enceIuIIcu exIsLe um senLIdo vIncuIudo us
purusensopercepes?
Em senso esLrILo, rIgorosumenLe bIoIgIco, u resposLu nuo. Se quIsermos,
LoduvIu, empregur u puIuvru com umu sIgnIIIcuuo umpIu podemos dIzer que se
LruLu de um senLIdo 'suI generIs` , sem rguo perIIrIco, que se vIncuIu u
LrunsIormuuo de energIu psiquIcu em esLImuIo nervoso, o que uIInuI vem u ser
umu Iormu de psIcocInesIu (uuo dIreLu du menLe sobre muLerIu, corpo).
A IIpLese dos psIcorecepLores sugere que, em prImeIro Iugur, somos mdIuns
de ns mesmos, de nossu prprIu uImu.
InuImenLe uIguns urgumenLos que, consIderudos em conjunLo, podem IndIcur
umu zonu psIcorecepLoru subcorLIcuI:
1= A InIbIuo do crLex e consequenLe IIberuuo de esLruLurus subcorLIcuIs
IuvoruveI uo exercicIo dus Iunes PsI.
z= As Iunes PsI se exercem Ioru dos dominIos du conscIncIu, suo InuLos e
LuIvez IeredILurIos como soem ser os mecunIsmos subcorLIcuIs. AproxImum-se
dos uuLomuLIsmos IncondIcIonudos que nuo exIgem uprendIzudo prvIo, e
subIdumenLe se vIncuIum uo subcrLex.
= O IuLor emocIonuI, cujus ruizes nu subcorLIcuIIdude suo conIecIdus, InLervm
de modo ucenLuudo nu ESP.
Sugundo OsLy, nos sensILIvos que operum em vIgiIIu, IsLo , nuo enLrum em
Lrunse osLensIvo, observu-se cIurumenLe que o conIecImenLo suprunormuI
precedIdo peIu correIuLIvu emouo.
AnLes de perceber, o meLugnomo senLe. nexpIIcuveI ungsLIu unLecede u
emersuo conscIenLe do vuLIcinIo desugruduveI ou sbILu uIegrIu prenuncIu u
percepuo de um uconLecImenLo IeIIz. (OsLy - u ConnuIssunce
suprunormuIe). A emouo o revrbero corLIcuI do Ienomno percepLIvo que
ocorre nu subcorLIcuIIdude, em niveI subIImInur, e s posLerIormenLe se deIIneIu
nu conscIncIu - no crLex - ussumIndo u Iormu de conIecImenLo proprIumenLe
dILo.
q= CerLos Ienmenos purubIoIgIcos, dIscuLIdos mus nuo InIIrmudos - us
ecLopIusmIus, por exempIo - Iuzem supor u inLImu purLIcIpuuo dos cenLros
vegeLuLIvos subcorLIcuIs (IIpoLuIumo).
= A sonoIncIu e us drogus soporiIerus, em doses udequudus, produzem o
decIinIo du ESP (RIIne) e reIucIonum-se jusLumenLe com u InIbIuo do
subcrLex. De IuLo, enquunLo o processo InIbILrIo se cIrcuscreve uo crLex, Ludo
IndIcu que deve ocorrer exuILuuo e nuo decrscImo dus Iunes PsI.
6= Se u IIpLese de umu IocuIIzuuo psIcorecepLoru purece premuLuru, nuo resLu
dvIdu, enLreLunLo, de que o sIsLemu nervoso purLIcIpu em uIgum momenLo du
ESP, o que, de quuIquer modo, du umu cerLu IIceIdude us nossus eIucubrues.
Umu drogu nurcLIcu, que InLeIere nu uuo dos nervos, InLerIere Lumbm nu
PES. sso IndIcu que o sIsLemu nervoso esLu envoIvIdo nuIgumu Iuse du ESP,
peIo menos enquunLo esLumos submeLendo u provu. (RIIne - New ronLers oI
LIe mInd).
INSCONSCIINTI CORTICAL.
A vIdu psiquIcu serIu umu cuos se u Lodo momenLo LIvssemos conscIncIu
compIeLu dos processos que se desenroIum no crLex, dos rusLros nervosos
(PuvIov) ou remInIscncIus subIImInuIs. O poder de Ignorur peIo menos Luo
essencIuI quunLo o de conIecer e recordur.
Todu u corLIcuIIdude pode ugIr u niveI InconscIenLe. Puru IIns dIduLIcos LII o
veIIo esquemu de GrusseL: o PoIigono, nu medIdu em que se IIberu do cenLro
O, do pIo IronLuI, represenLu por exceIncIu u uLIvIdude uuLomuLIcu do
crLex.
O sensrIo regIsLru subsensues que nuo uIcunum u conscIncIu e produz,
evenLuuImenLe, Imugens uIucInuLrIus que se uIIgurum exgenus. As ureus
moLorus IuncIonum, do mesmo modo, u reveIIu du coordenuuo conscIenLe
(cenLro O), como se verIIIcu no uuLomuLIsmo psIcogruIIco ou psIcoInIco, no
sonumbuIIsmo nuLuruI, medInIco ou IIpnLIco. As uLIvIdudes poIIgonuIs se
esLruLurum, uIInuI, nos condIcIonumenLos puvIovIunos que prescIndem du
vonLude e du conscIncIu. Hu um uprendIzudo InsLInLIvo InconscIenLe e
InvoIunLurIo que resuILu nu excILuuo reILerudu e conLempruneu de doIs pIos do
crLex que enLrum IuLuImenLe em conexuo, esLubeIecendo us buses nervosus do
esLimuIo psiquIco. Os esLimuIos que uLIngem u corLIu suo orIundos do mundo
exLerIor, (exLerocepLores ou senLIdos) ou du InLImIdude do orgunIsmo
(InLerocepLores) e podem uLIngIr ou nuo o IImIur du conscIncIu. EsLes ILImos,
os subsensorIuIs, du mesmu Iormu que os sensorIuIs, peIo condIcIonumenLo se
converLem emsinuis puru reues especiIIcus, de modo que nossu cerebruuo
corLIcuI cupuz de responder u upeIos que nuncu Iorum concIenLIzudos.
(MuIorov).
SenLImenLos e ues que nuo obedecem u cuusus IorLuILus, mus u rIgoroso
deLermInIsmo que resuILu de esLimuIos exLerocepLIvos, InLerocepLIvos e, muILo
purLIcuIurmenLe, du esLruLuruuo psIconervosu de cudu um de ns.
Ao dupIo InIIuxo de sInuIs orIgInurIos de exLero e InLerocepLores esLubeIece-se
o nosso mudo IubILuuI de reugIr: o esLerILIpo dInumIco.
EIuborundo num unImuI umu srIe de reIIexos condIcIonudos, com excILunLes
que se sucedem sempre nu mesmu ordem, Iormu-se um exLerILIpo, IsLo , busLu
repeLIr upenus um esLimuIo puru que se desencudeIem Lodus us reues em
IdnLIcu seqncIu. (11)-segundo PuvIov, os reIIexos condIcIonudos Lm umu LendncIu conLinuu u
sIsLemuLIzuuo, u Iormuuo de grupos IuncIonuIs que podem ser deIIugrudos por upenus um dos esLimuIos
que InLervIerum nu srIe compIeLu dus excILues. A sIsLemuLIzuuo dos reIIexos condIcIonudos - o
esLereLIpo dInumIco - consLILuI precIsumenLe, u buse IIsIoIgIcu do InconscIenLe corLIcuI. s muIs dus
vezes nossos senLImenLos nuo se expIIcum em Lermos rucInuIs, decorrem dos sucessIvos condIcIonumenLos
que no curso du vIdu, conIIgurum umu exLereoLIpIu u quuI servIImenLe obedecemos. DIzem os evungeIIos:
Todo uqueIe que pecu escruvo do pecudo. - umu verdude neuroIIsIoIgIcu.)
A vIvncIu inLImu, o Iudo subjeLIvo do esLerILIpo, seu esLubeIecImenLo e
uILerues, correspondem, segundo PuvIov, uo que vuIgurmenLe denomInumos
senLImenLos.
As emoes que se curuLerIzum peIu InLensIdude e IugucIdude repousum nos
mecunIsmos InuLos do puIeoencIuIo, os senLImenLos menos InLensos e muIs
durudouros, se esLruLurum sob us conexes corLIcuIs udquIrIdus.
Conflitos:
O crLex o rguo de udupLuuo us conLIngncIus do meIo IisIco e socIuI, o
subcrLex responde us reues InsLInLIvos-emocIonuIs, IIxus, crIsLuIIzudus.
Nuo IucII supor que esses doIs uspecLos de nossu orgunIzuuo psIconervosu
enLrem em conIIILo. O esLereLIpo dInumIco - modo IubILuuI de ugIr e senLIr -
esLruLuru-se sob ImpucLos de ImpuIsos upeLILIvos do puIeoencIuIo e resLrIes
ImperuLIvus do meIo em que vIvemos. A censuru IreudIunu enconLru seu
equIvuIenLe IIsIoIgIco nu uuo Irenudoru do crLex, purLIcuIurmenLe u zonu
IronLuI, exerce sobre us Iormues nervosus muIs unLIgus. Os cIumudos
reculqoes serIum ureus corLIcuIs InIbIdus desconecLudus. (1z)- precIso
consIderur que nu buse do ussIm cIumudo desIocumenLo - recuIque - IreudIuno de quuIquer
emouo compIexu nu esIeru do subconscIenLe se enconLru o mecunIsmo nervoso de Induuo
neguLIvu - InIbIuo - e dIssocIuuo corLIcuI. EsLe mecunIsmo conLrIbuI puru o esquecImenLo, u
umnsIu do compIexo desIocudo (.P. MuIorox - Ciencic dos sonhos). nLepoIumos us puIuvrus
enLre Lruvesses puru muIor cIurezu. Os puvIovIunos nuo udoLum u IInguugem psIcoIgIcu,
sempre que se reIerem u subconscIncIu, psIquIsmo ou coIsu semeIIunLe, usum uspus.)
SIsLemus que, Iormudos uos InIIuxos de puIses subcorLIcuIs, Iorum IsoIudos, -
IncIsLudos - numu LemporurIu esLubIIIzuuo do conIIILo. uncIonum como
verdudeIrus Iormues menLuIs. SerIu, enLreLunLo, engunoso supor que nudu de
bom pode vIr dus proIundezus subcorLIcuIs, mormenLe se consIderurmos nossu
vIdu psiquIcu um cIrcuILo uberLo, LuI quuI vIsIumbrou Jung e u purupsIcoIogIu
purece demonsLrur. Somos, de IuLo IerdeIros de ns mesmos (urquLIpos,
memrIus pr-nuLuIs) e vIrLuuImenLe conecLudos u um mundo muIor, que
Lrunscende us IImILues sensorIuIs - u reulidude no-Iisicu dos
purupsIcoIgos. Os uuLores du cIncIu du vIdu perceberum com muILu cIurezu,
que u repressuo corLIcuI se exerce IguuImenLe sobre os muIs puros InIIuxos
unimIcos.
Nosso uuLoconLroIe nuo reprIme somenLe o muI, muILos de ns Lm,
InIeIIzmenLe, u conscIncIu de que os senLImenLos puros nuo se udupLum muILo
bem uos nossos negcIos e u roLInu du vIdu coLIdIunu. Por Isso, LuIs ImpuIsos suo
purcIuI ou LoLuImenLe reprImIdos. Ns enLreLemos, us escondIdus,
InconscIenLemenLe, os bons ImpuIsos; e esLes, uIojudos no InconscIenLe, de Iu
exerce suu InIIuncIu sobre u conscIncIu, du mesmu Iormu dIsIurudu que os
ImpuIsos muus. Como observu ugudumenLe o prprIo reud, em seu IIvro sobre
o Eu e o nconscIenLe Dus ncI und dus Es: O Iomem normuI nuo somenLe
muIs ImoruI do que juIgu; Lumbm muILo muIs moruI do que supe.
PruLIcumenLe nIngum escupu no curso du psIcognese, uo mecunIsmo de
recuIcumenLo que pode cuImInur, em cusos nILIdumenLe puLoIgIcos, nu
IIperLroIIu dos sIsLemus reprImIdos que se consLILuem em personuIIdudes
secundurIus, uIIorundo u conscIncIu e domInundo-u LemporurIumenLe.
Esse serIu um dos IuLores responsuveIs peIos esLrunIos cusos de dIssocIuuo
mrbIdu do psIquIsmo.
Os esLudos sobre u IIpnose e u medIunIdude, os ucIudos du psIcoIogIu
proIundu e du neuroIIsIoIogIu mosLrum que u AImu, LuI como o uLomo, Ionge de
ser um esLruLuru sImpIes, um sIsLemu dInumIco, Iormudos por mILIpIos
eIemenLos que, por ussIm dIzer gruvILum sobre um ncIeo cenLruI (Aksukov).
nLII persIsLIr numu consLILuIuo unILurIu du vIdu psiquIcu, conLru Lodus us
evIdncIus IgIcus e experImenLuIs.
Concloses:
A vIsuo punorumIcu do upureIIo menLuI sugere u exLremu compIexIdude do
Ienmeno medInIco. A evenLuuI mensugem cupLudu uIm do InconscIenLe,
unLes de uLIngIr o crLex uLruvessu, cerLumenLe, remoLus esLruLIIIcues do
sIsLemu unimIco. TuI como u uguu do IenoI subLerruneo que, puru uIIorur u
superIicIe, IIILru-se uLruves de Lerremos vurIos e Lruz consIgo embrunus
quimIcus, muIs ou menos ucenLuudus dessu peregrInuuo.
A percepuo purupsiquIcu nuo escupu u InIIuncIu do mundo obscuro du vIdu
orgunIcu que se reIIeLe e se coordenu nus esLruLurus IIpoLuIumIcus. Recebe u
LonuIIdude InsLInLIvo-emocIonuI do subcorLex e, us vezes, LrunsIIguru-se peIu
concupIscenLIu eL superbIu - Lodos desejumos umor e udmIruuo. Pode-se
revesLIr-se de sImboIos urcuIcos ou dIIuIr-se nus recordues pr-nutuis.
Ao niveI do crLex umoIdu-se u percepuo us esLereoLIpIus condIcIonudus,
Impregnundo-se LuIvez, de curgu uIeLIvu de recuIcumenLos, de resquicIos
crIpLomnsIcos, e, em quuIquer IIpLese, LruduzIndo-se uLruvs dos recursos
InLeIecLuuIs do percIpIenLe.
Trunse medinico
Indoo do trunse medinico
precIso IIcur bem cIuro que o uspecLo reIevunLe do medIunIsmo nuo o
trunse em si mus o seu conLedo purupsiquIco. O Lrunse medInIco como o
IIpnLIco, decorre prImurIumenLe de um esLudo de InIbIuo corLIcuI. As cuusus
desse esLudo suo muIs ou menos dIscuLiveIs. AdmILe-se em geruI, o mecunIsmo
du uuLo-IIpnose.
Nus sesses de espIrILIsmo kurdequIuno suo os seguInLes os IuLores que
purecem desencudeur o Lrunse:
1= A uLenuuuo dos esLimuIos exLerocepLIvos, o sIIncIo, u meIu Iuz - e
consequenLe rebuIxumenLo do Lonus corLIcuI.
z= O esLimuIo rILmudo, geruImenLe dbII, muIs ou menos monoLnIco,
represenLudo peIu prece oruI ou peIu puIuvru sugesLIvu do dIreLor du reunIuo,
Iuvorece o Ioco InIcIuI du excILuuo, que predIspe u InIbIuo do crLex (Induuo
neguLIvu)
= A concentruo, que equIvuIe uo esLreILumenLo do cumpo du conscIncIu,
uo monoIdeismo, ussume pupeI preponderunLe. O mdIum procuru IIxur u
uLenuo numu Imugem menLuI ou numu IdIu sIgnIIIcuLIvu, em geruI de conLedo
reIIgIoso . EsLubeIece-se ou InLensIIIcu desse modo o Ioco excILuLrIo InIcIuI, que
Induz o crLex u InIbIuo e se consLILuI em ureu vigII durunLe o Lrunse.
Nos cuILos uIro-brusIIeIros prevuIecem esLimuIos muIs IorLes - os uLubuques, os
ponLos 'cunLudos` - sempre rILmudos e monLonos, que repercuLem sobreLudo
no prImeIro sIsLemu de sInuIIzuuo, comuns uos unImuIs e uos Iomens, e
LermInum por suscILur u ondu InIbILrIu corLIcuI. TruLu-se evIdenLemenLe, de
umu LcnIcu menos requInLudu. A meLodoIogIu KurdequIunu vuIe-se de recursos
verbuIs ou psIcoIgIcos, dIrIge-se unLes uos Iobos IronLuIs que consLILuem u buse
do segundo sIsLemu de sInuIIzuuo, curucLerisLIcumenLe Iumuno.
Em quuIquer dos cusos, uIm dessu Iormu de uuLo-IIpnose, Iu que se udmILIr
umu ouLru possIbIIIdude, um processus dIIerenLe que nuo excIuI o puvIovIuno
prImurIumenLe corLIcuI. O gruu de excILubIIIdude do crLex, como suIIenLou
PuvIov, depende nuo somenLe du uuo esLImuIunLe dos senLIdos, mus Lumbm
dos ImIIuxos provenIenLes du InLImIdude do orgunIsmo. Oru, como ju
suIIenLumos exIsLe no crLex um sIsLemu uLIvudor (moruzzI e Mugoun) que
reguIu o Lnus corLIcuI, e, segundo IIsIoIogIsLus nuo IIgudos u escoIu
reIIexoIgIcu, governurIu o prprIo riLmo do sono e du vIgiIIu. cIuro que u
InIbIuo do crLex pode resuILur em umdeIicit, um rebuIxumenLo nu uuo
dInumgenu subcorLIcuI.
Teriumos desse modo doIs mecunIsmos puru o Lrunse: o Ienmeno de InIbIuo
corLIcuI orIgInur-se-Iu no prprIo crLex ou serIu secundurIo u uuo do sIsLemu
uLIvudor do subcrLex. Reservumos puru muIs udIunLe u uprecIuuo dessu ILImu
IIpLese.
As etupus do trunse medinico e us hipteses de Aksukov
Aksukov, no scuIo pussudo, udmILIu um LripIIce deLermInIsmo puru os
Ienmenos medInIcos, perIeILumenLe vuIIdo u Iuz dos conIecImenLos uLuuIs.
1= enmenos expIIcuveIs unIcumenLe peIus Iunes cIussIcus du
subconscIncIue que, porLunLo, se sILuum nos dominIos du psIcoIogIu -
personIsmo (Aksukov), Ienmenos subIImInuIs (Myers), uuLomuLIsmos
psIcoIgIcos (JuneL).
z= enmenos expIIcuveIs peIo que Ioje denomInumos Iunes PsI, como
dIzIum os meLupsIquIsLus, us IucuIdudes suprunormuIs du subconscIncIu
Aksukov reunIou-os sob u denomInuuo de Animismo, porque, nu reuIIdude
IndIcum que exIsLem no Iomem um sIsLemu nuo-IisIco, umu uImu. nIeIIzmenLe,
u puIuvru Lem vurIus ucepes. ApIIcu-se u douLrInu de SLuII que v nu uImu o
prIncipIo de vIdu orgunIcu; sIgnIIIcu u LendncIu u uLrIbuIr vIdu unimIcu u Lodus
us coIsus, IncIusIve objeLos InunImudos - como Iuzem us crIunus e os povos
prImILIvos - ou, uIndu, u crenu segundo u quuI u nuLurezu regIdu por uImus,
espirILos, ou vonLudes unuIogus u vonLude Iumunu. (CuvIIIIer - Pequeno
vocubuIurIo du IInguu IIIosIIcu.)
O unImIsmo, no senLIdo que IIe deu o subIo russo, u Lerru prprIu du uLuuI
purupsIcoIogIu.
= enmenos de personIsmo e unImIsmo nu upurncIu, porm que
reconIecem umu cuusu exLrumedInIcu, (Ioru do mdIum) supruLerresLre, IsLo ,
Ioru du esIeru du nossu exIsLncIu. (Aksukov - AnImIsmo e EspIrILIsmo.)
AIIun Kurdec crIou u puIuvru espIrILIsmo puru desIgnur os Ienmenos desLu
nuLurezu e suus ImpIIcues IIIosIIco-reIIgIosus. Escupu o objeLo do nosso
LrubuIIo o esLudo especiIIco du IIpLese espIriLIcu que consLILue de uIgumu sorLe
o ponLo nevruIgIco do ussunLo.
AdmILImo-Iu,enLreLunLo, como IndIspensuveI u compreensuo du LoLuIIdude dos
IuLos. Nuo nos purece ruzouveI que em nome do prIncipIo de ecomomIu de
IIpLese cIegumos u usuru de Ludo expIIcur peIu subconscIncIu, o que, uIIus,
como preLenLe RoberL Amudou, serIu umu espcIe de premIssu IundumenLuI du
purupsIcoIogIu.
EIs, segundo Bozzuno, us cuLegorIus de Ienmenos dIIIcIImenLe InLerpreLuveIs
sem u douLrInu du sobrevIvncIu
1= Cusos de IndenLIIIcuuo de morLos desconIecIdos do mdIum e dos
ussIsLenLes, em condIes LuIs que IIe Lornum dIIicII u InLepreLuuo 'unImIsLu`
z= cerLus upurIes no IeILo morLuurIo que dIIIcIImenLe se expIIcum peIu
IIpLese LeIepuLIco-uIucInuLrIu.
= Ienmenos semeIIunLes uos do ILem unLerIor, com u purLIcuIurIdude de o
vIdenLe ser umu crIunu de buIxu Idude.
q= LeIecInesIu, em cIrcunsLuncIus muILo sIgnIIIcuLIvus, precedendo ou sucedendo
u morLe de deLermInudo IndIviduo.
= EsLrunIos cusos de msIcu LrunscedenLuI nus mesmus condIes.
6= Ienmenos de xenogIossIu InLeIIgenLe, que escupum u InLerpreLuuo
crIpLomnsIcu, em IInguugem escrILu ou IuIudu, desconIecIdu do mdIum e dos
ussIsLenLes.
;= Cusos de personuIIdude medInIcu que escreve IIuenLemenLe com u cuIIgruIIu
de um morLo.
8= Ienmenos de bIIocuuo ou desdobrumenLo nu Iuse pr-ugnIcu, vIsiveIs por
Lodos os ussIsLenLes.
q= EcLopIusmIus em que IunLusmus se IdenLIIIcum por uLrIbuLos IisIcos -
Impresses dIgILuIs, por exempIo - ou InLeIecLuuIs, IncIusIve xenogIussIu. Os
Ienmenos de muLerIuIIzuuo e, de modo geruI, os cIumudos 'eIeILos IisIcos`
consLILuem muLrIu conLroverLIdu puru os cuILores du purupsIcoIogIu modernu.
EnLreLunLo, exIsLem IorLes evIdncIus que u prIorI desuuLorIzum quuIquer
uLILude neguLIvu. NoLe-se que, mesmo excIuIndo Lodu u meLupsiquIcu objeLIvu,
resLu exLensu gumu de IuLos InexpIIcuveIs Ioru du LerceIru IIpLes de Aksukov.
1o= CerLus Iormus de correspondncIu cruzudu.
11= A exIsLncIu de IucuIdudes suprunormuIs nu subconscIncIu - Iunes PsI -
que, como ucenLuu o prprIo RIIne, oIerece umu sugesLuo posILIvu em Iuvor du
sobrevIvncIu.
NenIumu dus cuLegorIus de Bozzuno uponLudu como um experImenLum
crucIs ou provu deIInILIvu. AIgumus suo pussiveIs de dIscussuo.
ConsIderudus em conjunLo, purecem enLreLunLo, suIIcIenLe puru jusLIIIcur umu
IIpLese que, segundo Huns DrIescI, u que meIIor expIIcu os IuLos.
RemeLemos o IeILor us obrus de Bozzuno, onde enconLruru u cusuisLIcu
reIerenLe us onze rubrIcus cILudus, purLIcuIurmenLe: MeLupsiquIcu Iumunu,
enmenos psiquIcos no momenLo du morLe, XenogIossIu, e AnImIsmo e
EspIrILIsmo?
As Lrs grundes cuLegorIus de Aksukov podem ser desIgnudus por IeLrus
gregrus AlIu - unImIsmo - e Thetu - EspIrILIsmo.
A expressuo Ienmenos PsI, proposLu por WIesner e TIouIess, esLu consugrudu
peIo uso. A IIpLese du sobrevIvncIu e os IuLos que u sugerem Lm sIdo
desIgnudos uILImumenLe peIu IeLru TIeLu (LIunuLos = morLe), opuo vunLujosu
em cerLo senLIdo, dudu u uIergIu que u puIuvru espIrILIsmo suscILu em
deLermIndos meIos cuILuruIs. Propomos denomInur AIIu (AIpIu) uos Ienmenos
de dIssocIuuo IuncIonuI du uLIvIdude PsiquIcu (personIsmo), porque consLILuem
um mecunIsmo prImurIo de medIunIdude e se reIucIonum, u nosso ver, com o
esLugIo InIcIuI do Lrunse medInIco.
PersonIsmo, unImIsmo e espIrILIsmo podem ser eLupus de um mesmo processo.
rIsumos enLreLunLo, que deLermInudo esLugIo pode cumprIr-se com exLremu
rupIdez, que o Ienmeno nuo se eIeLuu necessurIumenLe em Lodus us suus Iuses,
enIIm que permunecem vuIIdus us proposIes cIussIcus; conIorme o uspecLo
domInunLe, o IuLo medInIco dIr-se-u personimIco, unimIco ou espIriLIco
(medInIco).
Primeiru etupu: AlIu.
EnsInuvu RIboL que nus doenus menLuIs us prImeIrus Iunes que se unuIum
suo us muIs eIevudus. A uIIrmuuo pode ser esLendIdu, com vunLugem, uos
processos nuo puLoIgIcos, como u IIpnose e o Lrunse medInIco, que ImpIIcu
um mecunIsmo de descerebruuo reversiveI. (VoIgyesI). Rememoremos o LII
esquemu de GrusseL. A ureu IronLuI, o IIpoLLIco cenLro O, serIu o prImeIro u
soIrer os eIeILos du InIbIuo e, em conseqncIu, IIberLur-se-Iu o poIigono,
possIbIIILundo u ecIosuo de uuLomuLIsmos vurIudos, moLores e sensorIuIs.
EsLumos nos dominIos do personIsmo, dos romunces poIIgonuIs (GrusseL), do
uuLomuLIsmo psIcoIgIco de PIerre JuneL. Os IuLos esquecIdos ou jumuIs
conscIenLIzudos uIIorum u memrIu. (CrIpLomnsIu) (1)- A puIuvru crIpLomnsIu,
que IILeruImenLe sIgnIIIcu memrIu ocuILu, menos compromeLedoru do que punLomnsIu,
Lermo proposLo por RIcIeL puru IndIcur que u memrIu nudu esquece, e Ludo que ImpressIonu os
senLIdos IIcu no crebro InconscIenLe. ConsIderundo-se que us Impresses subsensorIuIs podem
ser regIsLrus peIo crLex, o conceILo de punLomnsIu udquIre LuI exLensuo que escupu u
verIIIcuuo experImenLuI. O prprIo Quevedo, que usu e ubusu du punLomnsIu, reconIece com
IonesLIdude que Nuo possiveI provur experImenLuImenLe que nuo se esquece ubsoIuLumenLe
nudu. (GonsuIez - Quevedo - A jcce ocultc dc mente).
AspecLos recuIcudos du personuIIdude que consLILuem em sIsLemu muIs ou
menos uuLmuLos, pode IuguzmenLe ussumIr o conLroIe do crLex. As ureus
corLIcuIs, IubILuuImenLe excILudus, IsLo , que se prendem uo coLIdIuno, suo us
que pronLumenLe se InIbem durunLe o Lrunse. Ao conLrurIo, uqueIus que esLuo
upugudus, InIbIdus - IuLos esquecIdos, recuIques - Lendem u desInIbIuo por
Induuo posILIvu. Umu Imugem pode Lornur o ussunLo muIs cIuro. DurunLe o dIu,
u Iuz soIur que se dIIunde Impede u vIsuo dus esLreIus (us ureus InIbIdus), quundo
unoILece, upurecem os usLros, e, quundo muIs escuru u noILe, muIs brIIIum.
Segondu etupu PSI.
A emoLIvIdude ucenLuudu e u ocorrncIu de Ienmenos neurovegeLuLIvos -
AILerues vuso-moLorus, LuIs como u congesLuo e u puIIdez du Iuce;
modIIIcues do riLmo curdiuco; sudorese, eLc... - suo bons IndicIos du
purLIcIpuuo de cenLros subcorLIcuIs (LuIumo, IIpoLuIumo).
medIdu que se esLende e se InLensIIIcu u InIbIuo corLIcuI, us esLruLurus do
subcrLex enLrum em eIervecncIu, IIberudus peIu uuo Irenudoru du
corLIcuIIdude. A personuIIdude proIundu - pIo corLIcuI do psIquIsmo - ussume
muIs InLImumenLe o conLroIe du uLIvIdude nervosu, poIs os psIcorecepLores esLuo
upLos u deLecuo de InIIuxos unimIcos, ou meIIor, psicocinticos, que de
ordInurIo nuo IIes uLIngIrIum o IImIur. Deve IIcur bem cIuro que u PSQUE esLu
uo mesmo Lempo em reIuuo psIcocInLIcu como o SOMA e, uLruvs du ESP,
vIncuIudu u umu reuIIdude No-Iisicu de onde IIe cIegum os esLimuIos
evIdenLemenLe nuo-IisIcos.
AdmILImos que uo niveI de cerLus zonus subcorLIcuIs - u que cIumumos
psIcorecepLores - ocorre normuImenLe us LrunsIormues dos InIIuxos
psIcocInLIcos ou unimIcos em processus bIoIgIco. NesLu eLupu do Lrunse, essu
correIuuo muIs InLensu, muIs inLImo o conLuLo enLre u Almu e o robot. O
uIudIdo 'processus` pode evoIuIr ugoru em duus dIrees:
u)= sob Iormu de ImpuIso nervoso que uLInge o crLex desInIbIndo ureus muIs ou
menos exLensus, suscILundo uuLomuLIsmos moLores e sensorIuIs que, u esLu
uILuru Lm, ou peIo menos podem Ler, um conLedo nILIdumenLe suprunormuI -
LeIepuLIu, cIurIvIdncIu, precognIuo, reLrocognIuo.
VuIe ressuILur u ImporLuncIu du cIumudu Iuse purudoxul (Rosenkow, PuvIov)
nu recepuo medInIcu. A inibio pode tornur o crtex muis sensivel
uos estimolos dbeis do qoe os Iortes, ou, por ouLru, us excILues muIs ou
menos vIoIenLus do mundo exLerIor nuo ImpressIonum o crLex medIunIzudo,
mus os suLIs esLimuIos nervosos, que IIe cIegum dos psIcorecepLores,
enconLrum unLes um umpIIIIcudor do que u vuIvuIu reduLoru IubILuuI;
b)= Com InLensu purLIcIpuuo dos cenLros vegeLuLIvos du buse do crebro
(IIpoLuIumo), mobIIIzum-se, nu InLImIdude dus cIuIus recursos dInumIcos (?) e
proLopIusmuLIcos que, num mugniIIco eIeILo psIcocInLIco, se projeLum puru
uIm du perIIerIu do corpo e se evIdencIum nos Ienmenos LeIrgIcos
(movImenLos, Iuz, som) e ecLopIusmIcos (muLerIuIIzues). Pode-se ImugInur
Lodu umu gruduuo nesLu ordem de IuLos, desde us sImpIes uILerues vuso-
moLorus, que se expIIcum em Lermos purumenLe IIsIoIgIcos, pussundo peIos
dermogruIIsmos ou esLIgmuLIzues onde ju se vIsIumbru u psIcocInesIu, uL os
dIscuLIdos eIeILos exLrumedInIcos: o objeLo que se desIocu, u muo que purece
surgIr do nudu, ou o IunLusmu que se corporIIIcu.
Terceiru etupu - THITA
A ondu InIbILrIu InIcIu u suu IrrudIuuo puru os segmenLos superIIcIuIs do
subcorLex. O sono udvIrIu se o Ienmeno se cumprIsse em Lodu u pIenILude
(InIbIuo subcorLIcuI)
Quundo u InIbIuo uIcunu o muxImo sem uIcunur, enLreLunLo, os
psIcorecepLores, que permunecem IIvres e uLIvos, possiveI que se umpIIem us
prprIus IucuIdudes unimIco-recepLIvus (ESP).
De IuLo, nesLus condIes, u muIor purLe do enceIuIo, esLu por ussIm dIzer
upugudus, exIsLem upenus uIgumus 'Iuzes` no crLex. Em IInguugem
grosseIrumenLe meLuIrIcu, o cenLro de gruvIdude du psiqoe desIocu-se puru o
sIsLemu dImensIonuI que IIe prprIo possIbIIILundo conLuLo com seres
LeLrudImensIonuIs (ZIIner), que dIIere de ns ouLros senuo peIu uusncIu do
RoboL, do sIsLemu IisIco, que uLuu num espuo de Lrs dImenses.
ApurenLemenLe ocorrem Ienmenos unimIcos e personimIcos, mus u
observuuo ucurudu, u reunIuo dos IuLos e crILrIos du convergncIu dus provus
(Bozzuno) sugerem u exIsLncIu de seres exLrumundunos do ouLro Iudo do IIo.
Nuo conIerImos uo esquemu reLromencIonudo vuIor muIor do que merecem,
em geruI, us LenLuLIvus de sIsLemuLIzuuo. EsquemuLIzur de uIgumu sorLe
crIsLuIIzur u reuIIdude, sucrIIIcundo-u em Iuvor do enLendImenLo. cIuro que
podem ocorrer percepes espIriLIcus nu segundu eLupu do unImIsmo que se
exLIngue nu LerceIru. A Lese unLIgu: sem u medIuuo us Iunes PsI serIu umu
InconsequncIu IuIur em IIpLese espIriLIcu (Aksukov, Bozzuno) Emboru o
personIsmo seju muIs LipIco du Iuse InIcIuI, u verdude que u quuIquer momenLo
umu recndILu emouo, um ImpuIso InsLInLIvo nuscIdo dus proIundezus do
subcorLex, pode desInIbIr umu ureu corLIcuI, ImIscuIr-se num IidImo Ienmeno
exLrussensorIuI, drumuLIzu-Io, modIIIcur-IIe o senLIdo. SerIu engunoso dIzer que,
uLIngIndo o esLugIo subcorLIcuI do Lrunse, ocorrum necessurIumenLe Ienmenos
purupsiquIcos. Podemos uIIrmur que upenus nesse periodo exIsLem condIes
puru o exercicIo dus IucuIdudes suprunormuIs.
EXTENSO, PROUNDDADE E CENTRAZAO DO TRANSE
MEDNCO
Ixtenso.
Descrevemos us eLupus do Lrunse consIderundo-o um Ienmeno gIobuI, que
pruLIcumenLe se dIIunde por Lodo o crLex, e uLInge em gruu muIor ou menor u
subcorLIcuIIdude. ExIsLe, enLreLunLo, como ju ussInuIumos, um uuLomuLIsmo
segmenLur, espcIe de IemILrunse ou IemIssonumbuIIsmo (RIcIeL), que se
cIrcunscreve u deLermInudu ureu cerebruI e permILe que u conscIncIu do
mdIum permuneu cIuru e uLuunLe. A puIuvru Lrunse upIIcu-se em geruI, upenus
uo prImeIro cuso, ou seju, quundo u modIIIcuuo do esLudo de conscIncIu
vIsiveI e o sujeILo purece muIs ou menos udormecIdo; o vocubuIo uuLomuLIsmo,
sem ouLro quuIIIIcuLIvo, desIgnu, vIu de regru, IemILrunse.
No momenLo o probIemu u expIIcuuo desse ILImo Ienmeno. ReIerImo-nos
no inIcIo desse LrubuIIo, u IIpLese do desvIncuIumenLo sInupLIco dos
neurnIos, sugerIdus por EsLubrooks. As sInupses suo os conLucLos enLre os
proIongumenLos dus cIuIus nervosus - os reIuIs. Nuo precIso muILu
ImugInuuo puru supor que esses conLuLos podem desIuzer-se LemporurIumenLe
com reIuuo u deLermInudu ureu cerebruI, que ussume umu Iuguz uuLonomIu.
AIudIndo u escrILu uuLomuLIcu dIz EsLubrooks: O bruo em quesLuo esLu
sepurudo, desIIgudo do resLo do corpo. sLo quer sIgnIIIcur que us purLes do
crebro que conLroIu o bruo deve esLur no momenLo desIIgudu dus que suo
responsuveIs peIu conscIncIu normuI, em esLudo de vIgiIIu, o que pode ser
expIIcudo peIu LeorIu dus sInupses. A expIIcuuo encunLudoru, mus, como
reconIece EsLubrooks, nuo Iu como demonsLru-Iu. Podemos conceber ouLru
IIpLese, com buse nos mecunIsmos corLIcuIs de InIbIuo e excILuuo.
A ondu InIbILrIu, uo Invs de se dIIundIr por Lodu u superIicIe cerebruI, se
cIrcunscreve u deLermInudo seLor - IemILrunse - que IIcu, porLunLo,
desconeLudo dus ouLrus ureus do crebro. Nu InLImIdude dessu ureu InIbIdu,
IIberum-se mecunIsmos du desInIbIuo, grupos de neurnIos responsuveIs peIu
uLIvIdude uuLomuLIcu.
Como o SujeL nuo esLu em Lrunse osLensIvo - conversu, enquunLo escreve
uuLomuLIcumenLe, por exempIo - pressupe-se que vusLus ureus,
purLIcuIurmenLe de ussocIuuo, permunecem IIvres do Ienmeno InIbILrIo.
ProIondidude e centrulizuo.
O conceILo de proIundIdude do Lrunse equIvuIe em IIpnugogIu u InLensIIIcuuo
do processo InIbILrIo corLIcuI, e nuo, como serIu de se supor, u suu IrrudIuuo uo
subcorLex, us proIundezus do crebro.
MuIorov, SusIov e MurenInu demonsLrurum uLruves du cronuxImeLrIu e du
oImImeLrIu cuLuneu, que o sonumbuIIsmo, ou seju, u IIpnose proIundu, nuo se
reIucIonu com u propuguuo du InIbIuo us regIes muIs cenLruIs do crebro.
(MuIorov - A CIncIu dos sonIos).
O sIgnIIIcudo LerIco dessus pesquIsus merece desLuque muILo especIuI.
Segundo supomos, u IrrudIuuo descendenLe du InIbIuo excerce um eIeILo
IuvoruveI us Iones Psi nu Iuse que unLecede o sono proprIumenLe dILo. Oru, o
sonumbuIIsmo corresponde u InLensIIIcuuo do Ienmenos InIbILrIo uo niveI do
crLex u Iuse de dIssocIuuo muIs proIundu du uLIvIdude corLIcuI (MuIorov),
mus nuo sIgnIIIcu, peIo menos necessurIumenLe, u propuguuo do mecunIsmo do
Lrunse u subcorLIcuIIdude. A InIbIuo corLIcuI, InLensu, IIberu ou pode IIberur
psIcorecepLores e IndIcu u possIbIIIdude du dIIusuo do 'processus` us regIes
cenLro-enceIuIIcus, mus nuo IndIcu que o mdIum LenIu uLIngIdo o ucme de suus
vIrLuuIIdudes unimIco-percepLIvus.
Por ouLro Iudo, possiveI que u dIIusuo precoce du InIbIuo us esLruLurus
subcorLIcuIs e, desse modo, sem sonumbuIIsmo, sem upugumenLo du
conscIncIu, o 'sujeL` uIcunuru u pIenILude de suus IucuIdudes. A ILImu
proposIuo vuIIdu, IncIusIve, puru os Ienmenos dILos isIcos - ; mdIuns
cIebres como Home e D`Esperunce, produzIrum noLuveIs eIeILos psIcocInLIcos
no gozo upurenLe de suus conscIncIus IubILuuIs. Que u ondu InIbILrIu pode
propugur-se, em senLIdo verLIcuI, sem prvIo upugumenLo du conscIncIu,
demonsLru-o u cuLuIepsIu, condIuo puLoIgIcu do grupo dus epIIepsIus. Sob o
ImpucLo de umu emouo - o rIso muILus vezes, o doenLe perde o Lnus muscuIur,
dobru os joeIIos e cuI ImobIIIzudo (InIbIuo do sIsLemu moLor), permunecendo
vIu de regru, conscIenLe do uLuque. A cuLuIepsIu pode ussocIur-se, enLreLunLo, u
nurcoIepsIu - crIse sbILu de sono, e, nesLus condIes, o pucIenLe perde u
conscIncIu porque u InIbIuo se esLende em superIicIe (nurcoIepsIu) ou seju, em
proIundIdude no crLex e desce uo subcrLex.
Propomos u puIuvru cenLruIIzuuo puru desIgnur u descIdu do mecunIsmo do
Lrunse us regIes cenLro-enceIuIIcus, um vez que proIundIdude e
uproIundumenLo Lm sIgnIIIcuuo especiIIcu, em IIpnoLIsmo, e serIu Lempo
perdIdo dur-IIe sIgnIIIcudo dIverso.
TRANSI ASCININTI:
Purece cerLo que exIsLe sugesLuo menLuI, u possIbIIIdude de InduzIr IIpnose, u
dIsLuncIu, sem vincuIo IisIco enLre o operudor e o 'sujeL`. O prprIo JuneL
reuIIzou noLuveIs experIncIus nesse senLIdo. TruLu-se evIdenLemenLe de um
Ienmeno purupsiquIco, umu Iormu de IeLero-IIpnose LeIepuLIcu. AcredILumos
que, nesLe cuso, o rupporL se esLubeIece, uLruves de psIcorecepLores
subcorLIcuIs, e u InIbIuo do corLex decorre de um rebuIxumenLo du uuo
dInumgenu do sIsLemu uLIvudor do Lronco cerebruI (MoruzzI - Mugoun).
Teriumos, ussIm, um Lrunse uscendenLe, orIundo du subcorLIcuIIdude, que
poderIu enLreLunLo, comporLur umu Iuse secundurIu, descendenLe, LuI como
descrevemos, LuI como uo consIderur o medIunIsmo em Lermos de uuLo-IIpnose.
cIuro que, segundo os dudos du purupsIcoIogIu, pouco ImporLu que o operudor
esLeju muIs ou menos dIsLunLe do mdIum, denLro ou Ioru de nossus IImILues
dImensIonuIs. NesLu ILImu possIbIIIdude IundumenLu-se u IIpLese espIriLIcu.
SugesLuo LeIepuLIcu orIundu de um pIuno exIsLencIuI dIIerenLe - umu reuIIdude
nuo-IisIcu - e 'rupporL` uLruves dos psIcorecepLores subcorLIcuIs serIum os
eIemenLos do IidImo Lrunse espirILIco.
AdmILImos, enLreLunLo, duus Iormus de Induuo medInIcu: u uuLo e IeLero-
IIpnLIcu ou, muIs precIsumenLe, u uuLo e IeLero-medIunIzuuo, poIs nuo
podemos IdenLIIIcur n LoLum medIunIdude e IIpnoLIsmo. Ambus us Iormus de
Induuo pode suscILur o excercicIo dus Iunes PsI, mus no prImeIro cuso , por
ussIm dIzer, o mdIum que procuru o 'mundo espIrILuuI`, o 'IIperespuo`, no
segundo u prprIu reuIIdude muIor que o uLInge e, evenLuuImenLe o domInu
SuIIenLe Musso, 'em uIguns cusos o esLudo de Lrunse, em Iugur de provocur u
munIIesLuuo du upLIduo purupsIcoIgIcu, pode upurecer como conseqonciu
dus necessIdudes de expressur-se dessu IucuIdude (J. RIcurdo Musso) - Em Ios
IImILes de Iu psIcoIogIu).
PIRCALOS.
A rIgor, os Ienmenos de uuLomuLIsmo psIcoIgIco puro - personIsmo de
Aksukov - s por exLensuo podem ser cIumudos medInIcos. mpIIcum nu
dIssocIuuo du personuIIdude, uspecLo ImporLunLIssimo do medIunIsmo - Como
suIIenLumos no esLudo geruI do Lrunse - mus, em reuIIdude, InsuIIcIenLe puru
curucLerIzur o mdIum proprIumenLe dILo. Devemos convIr com OsLy que doIs
IuLores IdenLIIIcum u veru medIunIdude: u dissociuo Ioncionul du
utividude psiqoicu e o sentido purunormul, ou meIIor, u dIssocIuuo e o
exercicIo dus Iunes PsI.
O personIsmo, u dIssocIuuo psIcoIgIcu sem moLIvuuo purupsiquIcu, unLes
um obsLucuIo, um percuIo muIs ou menos InevILuveI, poIs se reIucIonu com o
prprIo mecunIsmo medInIco.
A puIuvru mdIum usudu em vurIus ucepes:
Em prImeIro Iugur - in senso luto - upIIcu-se u Lodo IndIviduo que dIssocIu
IucIImenLe: AuLomuLIsmo psIcoIgIco, personIsmo, dIssocIuuo du
personuIIdude. Um conceILo menos umpIo, como ucubumos de ussInuIur, exIgem
uIm du dIssocIuuo, ocorrum Ienmenos purupsiquIcos (unimIcos). InuImenLe
Lemos u sIgnIIIcuuo orIgInuI do Lermo, InLroduzIdo por Kurdec, em meudos do
scuIo pussudo, puru desIgnur us pessous que podem servIr de InLermedIurIo
enLre os Iomens e os 'espirILos`. (O IIvro dos mdIuns). Essus deIInIes
correspondem us Lrs grundes cuLegorIus de Aksukov ou us Lrs eLupus do Lrunse
medInIco, conIorme nossus IIpLeses neuroIIsIoIgIcus. Em senLIdo esLrILo, os
que se deLm sIsLemuLIcumenLe nu prImeIru Iuse - personimIcu - nuo suo
rIgorosumenLe mdIuns. Obedecem us moLIvues endognus, os mveIs
InsLInLIvo-emocIonuIs que subjuzem no InconscIenLe - dupIo desejo de umor e
pruzer.
O prprIo Kurdec nuo Ignorou os Ienmenos subIImInuIs les
commonicutions trunsmises pur le mdions peovent done provenir
soit d'esprits trungers, soit de l'esprit do mdiom c'est
l'observuteor - (e IIvre des esprILes - PurIs - E. DenLu - 18;).
O conLucLo ImugInurIo com os mundos InvIsiveIs, ou u posse IIcLicIu dus cIuves
do cu e do InIerno, Lem sIdo puru muILos u compensuuo de umu vIdu inLImu
cInzenLu, desprovIdu de brIIIo e uIeLo.
O Lrunse, como o sono, Lumbm u esLrudu reuI dus uspIrues InsuLIsIeILus, u
vuIvuIu de escupe de personuIIdudes secundurIus que podem emergIr, em
upurIuo meLerIcu, quundo se upugum us Iuzes do crLex cerebruI. O
personIsmo cuILIvudo e excIusIvo enLru, sem dvIdu no cumpo puLoIgIco,
reIucIonundo-se com us neuroses IIsLerIIormes.
O ILRIO ISPRITA
.
O ProI. HenrIque Roxo descreveu umu enLIdude cIinIcu que IIe pureceu
reIucIonudu com u IreqncIu us sesses medInIcus: elirio espiritu
episdico. CurucLerIzundo-se prIncIpuImenLe, peIu ocorrncIu de uIucInues
uudILIvus e cInesLsIcus, medo, excILuuo psIcomoLoru. O pucIenLe ouve vozes de
pessous IuIecIdus, juIgu-se uLuudo por espirILos, Lomu-se de puvor e purmunece
Insone, em esLudo de grunde ugILuuo. As uIucInues vIsuuIs nuo suo, enLreLunLo
comuns. A sindrome prprIu de meioprgicos mentuis, uILumenLe
ImpressIonuveIs e com LendncIu u uLIvIdude deIIrunLe. Suo, prIncIpuImenLe us
pruLIcus do cIumudo 'buIxo espIrILIsmo` que desencudeIu o deIirIo epIsdIco.
Sem dvIdu u predIsposIuo InuLu, u 'meIoprugIu menLuI`, o uspecLo eLIoIgIco
domInunLe. A IrequncIu us sesses, mesmo muIs esLupuIrdIus, upenus umu
concuusu, responsuveI peIu 'conIIguruuo` do deIirIo que, cerLumenLe poderIu ser
desperLudo por ouLro IuLor desencudeunLe. uuro NeIvu, psIquIuLru emInenLe,
dIscipuIo e umIgo do proI. Roxo, suIIenLe que os IIsLrIcos, os dbeIs menLuIs, os
psIcopuLus, em geruI, devem ser uIusLudos dus pruLIcus medInIcus e, u propsILo
do deIirIo concIuI:
comum no 'buIxo espIrILIsmo` o deIirIo epIsdIco dos espirILus, que o ProI.
Roxo descreveu mugnIIIcumenLe em seu exceIenLe munuuI de psIquIuLrIu. Um
sImpIes enLrecIoque desmoruIIzu rupIdumenLe quem LIvesse u IdIu de
desmoruIIzur o ' uILo espIrILIsmo`.
ResLu suber quuIs us reIues, ou se exIsLem reIues, enLre o deIirIo epIsdIco e
o que cIumumos generIcumenLe de medIunopuLIu, um Iormu mrbIdu de
medIunIsmo, muILus vezes IncIpIenLe, que Lende u normuIIzur-se peIo exercicIo
ponderudo e uuLoconLroIudo du prprIu IucuIdude.
Um eIemenLo puru dIugnsLIco dIIerencIuI serIu u verIIIcuuo de possiveI
conLedo purupsiquIco dus uIucInues; ouLro, u provu LerupuLIcu: u
medIunIdude, normuI ou puLoIgIcu, nuo se dIssIpu com um sImpIes
enLrecIoque.
A LiLuIo de curIosIdude, ussInuIumos que Iu muIs de um scuIo Kurdec reIerIu-
se uos InconvenIenLes e perIgos du medIunIdude, deIxundo mesmo unLever u
possIbIIIdude do 'deIirIo espirILu` em IndIviduos predIsposLos. EIs uIguns LpIcos
sugesLIvos de O IIvro dos mdIuns:
Hu pessous reIuLIvumenLe us quuIs se devem evILur Lodus us cuusus de
sobreexcILuuo e o exercicio du medionidude omu delus.
Poderic c mediunidcde produzir c loucurc?{!)
Nuo muIs do que quuIquer ouLru coIsu, desde que nuo Iuju predIsposIuo puru
Isso, em vIrLude de Iruquezu cerebruI (meIoprugIu menLuI, dIrIu o ProI. Roxo)
A medIunIdude nuo produzIru u Ioucuru quundo estu j no existu em
grmem; porm, exIsLIndo esLe, o bom senso esLu u dIzer que se deve usur de
cuuLeIu, sob Lodos os ponLos de vIsLu, porquunLo quuIquer ubuIo pode ser
prejudIcIuI.
Do seu exercicIo cumpre uIusLur, por Lodos os meIos possiveIs, us (pessous) que
upresenLum sInLomus uindu qoe minimos de excenLrIcIdudes nus IdIus ou no
enIruquecImenLo dus IucuIdudes menLuIs, porquunLo nessus pessous Iu
predIsposIuo evIdenLe puru u Ioucuru que se pode munIIesLur por eIeILo de
quuIquer sobreexcILuuo. As IdIus espirILus nuo Lm u esse respeILo, muIor
InIIuncIu do que ouLrus, mus, vIndo u Ioucuru u decIurur-se, LomurIu o curuLer
reIIgIoso se u pessou se enLregusse em excesso us pruLIcus de devouo, e u
responsubIIIdude serIu Iunudu uo EspIrILIsmo. O que se Lem meIIor u Iuzer u
Lodo o IndivIduo que mosLre LendncIu u IdIu IIxu, dur ouLru dIreLrIz us suus
preocupues u IIm de IIe proporcIonur repouso uos rguos enIruquecIdos.
Nu Revue SpIrILe de dezembro de 188, Kurdec usou mesmo u expressuo
'monomunIu espirILu` que uLrIbuIu nuo uo espIrILIsmo proprIumenLe dILo, mus u
IrugIIIdude du orgunIzuuo do doenLe, IsLo , u reIerIdu meIoprugIu menLuI ou
nervosu. O pupeI du douLrInu EspirILu em psIcopuLoIogIu nuo serIu muIs
reIevunLe do que quuIquer ouLru pruLIcu reIIgIosu ou misLIcu, que podem
desencudeur ouLrus LunLus Iormus de monomunIu reIIgIosu.
O que se cIumuvu ouLroru de monomunIu, escIurece AIves GurcIu (CompndIo
de psIquIuLrIu), equIvuIe uo deIirIo resLrILo u umu consLeIuuo Ideo-uIeLIvu,
que, upesur do preIIxo 'mono` sempre envoIve vurIus IdIus deIIrunLes em Lorno
de umu IdIu cenLruI. Em sumu, upesur do nosso respeILo peIo ProI. Roxo, nuo
IIe cube u prImuzIu quunLo u prprIu desIgnuuo de enLIdude mrbIdu, que
deIInIu com LunLu cIurezu. A muIs de um scuIo o sIsLemuLIzudor do EspIrILIsmo
reIerIu-se u monomunIu espirILu que nu IInguugem psIquIuLrIcu du pocu
correspondIu uo que Ioje se cIumu de deIirIo espirILu.
Os psIquIuLrus uLuuIs uo uprecIurem o espIrILIsmo como IuLor morbigeno,
deverIum Ler em menLe o condIcIonumenLo u crenu que Musso upIIcou u
InLerpreLuuo dos IuLos purupsiquIcos , InspIrudo, uIIus, numu IdIu unLIgu de
RIcIeL.
medIdu que dImInuI u IncIdncIu de demonopuLus, uumenLou o nmero de
espirILo-muniucos, o que Lruduz, denLro do IospicIo, o que ocorre de modo
niLIdo exLrumuros: O descrdILo geruI no demnIo em Iuvor u crenu nos
espirILos. A psIcopuLoIogIu nuo poderIu escupur de modo uIgum uo
deLermInIsmo IIsLrIco que presIde u evoIuuo dus crenus e suu correIuLIvu
InIIuncIu nu conIIguruuo du uLIvIdude deIIrunLe.
SSTEMATZAO DOS ENMENOS MEDNCOS.
CIussIIIcur, sIsLemuLIzur, um ImperuLIvo du cIncIu. A mesmu sucrIIIcu em
geruI, u reuIIdude, mus IndIspensuveI puru upreend-Iu.
TunLo quunLo possiveI, u cIussIIIcuuo deve ser nuLuruI, ou seju, coIncIdIr com
us IeIs que regem o Ienmeno, com o uspecLo du nuLurezu que preLende reLruLur.
O quudro de eIemenLos quimIcos de MendeIejew, por exempIo, Imps-se
deIInILIvumenLe, porque se buseIu numu IeI ImuLuveI, segundo u quuI us
proprIedudes dus subsLuncIus quimIcus sImpIes se repeLem perIodIcumenLe
quundo us enIIIeIrumos segundo u ordem crescenLe de nmeros uLmIcos.
EvIdenLemenLe nuo podemos Ler quuIquer IIusuo quunLo uos IuLos medInIcos.
EsLumos Ionge de conIecer us IeIs IundumenLuIs que vIgem no seLor dus
pesquIsus.Os esLudIosos nuo concordum sequer sobre os Ienmenos que exIsLem
reuImenLe e os que resuILum de observues muIs ou menos upressudus ou
InIdneus. Nuo esLumos cerLos porLunLo, du exLensuo do muLerIuI u sIsLemuLIzur.
SuIremos du dIIIcuIdude, de modo um LunLo prImurIo IncIuIndo em nossu
cIussIIIcuuo, LunLo os IuLos decIdIdumenLe verIIIcudos com os uILumenLe
provuveIs. Nuo precIso dIzer que esses ILImos perLencem sobreLudo uo
dominIo du 'puruIisIcu` (MeLupsiquIcu objeLIvu -RIcIeL), que consLILuI sempre
um ponLo nevruIgIco dus pesquIsus psiquIcus.
Os Ienmenos medInIcos prendem-se IundumenLuImenLe u BIoIogIu - com 'B`
muIscuIo, u CIncIu du vIdu - e nessu dIscIpIInu enconLrumos us IInIus busIcus
du nossu cIussIIIcuuo. A neuroIIsIoIogIu que, Iecundudu peIo gnIo de PuvIov,
udquIrIu novus dImenses, ensInu que u uLIvIdude nervosu se desenvoIve em Lrs
sIsLemus IundumenLuIs ussIm dIscrImInudos, do muIs recenLe puru o muIs
unLIgo, segundo o crILrIo IIIogenLIco:
1= Segundo sIsLemu de sInuIIzuuo (crLex IronLuI)
z= PrImeIro sIsLemu de sInuIIzuuo (crLex exLruIronLuI)
= SubcrLex ou puIeoencIuIo (pruLIcumenLe Lodo o enceIuIo excIuido o crLex)
ConsIderumos o Ienmeno medInIco (1q)-ReIerImo-nos especIuImenLe, uo Ienmeno
medInIco em senLIdo esLrILo, IsLo , uqueIe que, uIm du dIssocIuuo ImpIIcu no exercicIo de
umu Iunuo PsI).
de quuIquer nuLurezu - objeLIvo ou subjeLIvo, IisIco ou InLeIecLuuI - sob um
conceILo univoco, Lendo como prImum movens us zonus subcorLIcuIs
psIcorecepLorus. A purLIr desse niveI u 'mensugem` pode exLerIorIzur-se em
quuIquer dos Lrs sIsLemus mencIonudos, conIorme sIgu u vIu corLIcuI (prImeIro
sIsLemu de sInuIIzuuo) ou ocorre e ecIosuo do Ienmeno no prprIo subcrLex,
possIveImenLe uLruvez do IIpoLuIumo que governu us Lrocus meLubIIcus e
energLIcus. Desse modo Leriumos Lrs LIpos busIcos de mdIuns e
medIunIdudes:
= MdIuns do segundo sIsLemu de sInuIIzuuo ou eIeILos InLeIecLuuIs como os
uuLomuLIsLus, desIgnudos desde AIIun Kurdec de psicgruIos e psicoInicos
(1)- A puIuvru psIcoIonIu, que s uILImumenLe Lem sIdo vuIgurIzudu, remonLu u Kurdec,
conIorme se pode verIIIcur no gIossurIo du nsLrues pruLIcus sobre us munIIesLues espirILus
obru que o sIsLemuLIzudor do espIrILIsmo nuo reedILou por consIderu-Iu superudu peIos Ivro
dos MdIuns.
conIorme seju preponderunLe u uLIvIdude dIssocIudu dos cenLros moLores du
puIuvru e du escrILu - segundu cIrcunvoIuuo IronLuI esquerdu, ou IuIudu -
LerceIru cIrcunvoIuuo IronLuI esquerdu (16)- Pressupe-se que durunLe o Lrunse, esses
cenLros verbo-moLores guurdum conexes IIvres com seus IomIogos sensorIuIs,
respecLIvumenLe, os cenLros vIsuuI e uudILIvo du puIuvru. Quundo uIIrmumos que deLermInudu
ureu uLuu dIssocIudu, nuo se deve InIerIr que o Iuu de modo ubsoIuLo. CerLumenLe, sempre
persIsLem, uLIvus, vIus de ussocIuuo corLIcuIs. Cumpre uIndu Iembrur que us IocuIIzues
cIussIcus, cILudus no LexLo, soIrem severus criLIcus de PIerre MurIe, Heud e ouLros pesquIsudores.
Nos mdions intoitivos IuverIu emersuo conscIenLe, uLruves de pIos
IronLuIs, de uIIuxos subcorLIcuIs, subIImInures, LuIvez durunLe um Ieve e
despercebIdo Lrunse.
= MdIuns do prImeIro sIsLemu de sInuIIzuuo ou sensorIuIs. Purece-nos que
DeIunne IoI o prImeIro, ou um dos prImeIros, que Leve o mrILo de desIIndur,
dos eIeILos dILos InLeIecLuuIs, us medIunIdudes meIIormenLe cIumudu
sensorIuIs. Nuo Iu conLrudIuo enLre os conceILos de medIunIdude sensorIuI e
percepuo exLrussensorIuI.
A ESP Independe dos senLIdos, uLrIbuLo de nossu AImu psIcoIgIcu (RIInes),
mus u mensugem purunormuI oru se exLerIorIzu peIu vIu moLoru - psIcogruIIu,
psIcoIonIu - oru, uLruvs do sensrIo, sob Iormu uIucInuLrIu. uIu-se mesmo em
uuLomuLIsmo sensorIuI (Myers MuxweII) puru desIgnur u uLIvIdude dIssocIudu,
uuLnomu, dos cenLros sensorIuIs. TeorIcumenLe suo possiveIs LunLos LIpos de
mdIuns sensorIuIs quunLo suo os nossos senLIdos, que, como subIdo, excedem
de muILo os senLIdos cIussIcos. Os muIs comuns suo os somesLsIcos ou
sensILIvos(1;)-A puIuvru 'sensILIvo` Lem vurIus ucepes. AIIun Kurdec empregou-u puru
desIgnur os mdIuns cujus percepes psiquIcus se Lruduzem no umbILo du sensIbIIIdude geruI
(mdIuns sensILIvos ou ImpressIonuveIs). RIcIeL upIIcou-u u IndIviduos cupuzes de produzIrem
Ienmenos crIpLesLsIcos. Nu IILeruLuru MeLupsiquIcu usudu, com IreqncIu em senLIdo
umpIo, como sInonimIu de mdIuns ou sujeILo doLudo. O pudre Quevedo preIere reservu-Iu puru
desIgnur os IIperesLsIcos. O sensILIvo obLerIu suus InIormues gruus u umu IIperucuIdude
sensorIuI, uo conLrurIo do meLugnomo que se vuIe jusLumenLe du PES. AdoLumos o conceILo
kurdequIuno. A PES pode LruduzIr-se em IInguugem 'uIucInuLrIu`, uLruvez do uuLomuLIsmo de
quuIquer cenLros sensorIuIs. Quundo o Iuz peIus ureus du somesLesIu ou sensIbIIIdude geruI
(purIeLuI uscendenLe uo p du 1 e z cIrcunvoIuuo purIeLuI),dIzemos que o mdIum
somesLsIco ou sensILIvo. Compreendem-se no umbILo du medIunIdude sensILIvu uILerues, nuo
puLoIgIcus, ocusIonuIs, du sensIbIIIdude superIIcIuI e proIundu - Impresses de conLucLo,
cInesLsIcus, ou cenesLsIcus.
ALIvIdude dIssocIudu dos cenLros du sensIbIIIdude geruI, que correspondem
prIncIpuImenLe u cIrcunvoIuuo ps-roIunIu; os vIsuuIs ou vIdenLes
(uuLomuLIsmos dus ureus vIsuuIs que correspondem uos IubIos du cIssuru
cuIcurInu no Iobo occIpILuI) e os uudILIvos (uuLomuLIsmos dus ureus uudILIvus
que correspondem uo Iobo IronLuI). Os senLIdos quimIcos, oIIuLo e puIudur,
podem IguuImenLe LruduzIr, nu IInguugem que IIes prprIu, percepes
psiquIcus.
= MdIuns do sIsLemu subcorLIcuI, cIussIcumenLe denomInudos de 'eIeILos
IisIcos`.
Suo responsuveIs peIos Ienmenos puruIisIcos ou, LuIvez, meIIor,
purubIoIgIcos. Podemos dIvIdI-Ios emsomutistus, telrgicos e
teleplsticos.
NesLe cuso u 'mensugem` se exLerIorIzu uLruvs de cerLos ncIeos du buse do
crebro, sobreLudo o IIpoLuIumo que presIde u vIdu vegeLuLIvu.
Nu somuLIzuuo, o Ienmeno InLru-medInIco, Lruduz-se denLro do corpo do
mdIum sem uILrupussur-IIe u perIIerIu (esLIgmuLIzues, IncombusLIbIIIdude,
LrunsIIguruuo).
TuIvez nuo exIsLu buse cIenLiIIcu puru sepurur u LeIergIu du LeIepusLIu. Os
mdIuns que produzem eIeILos LeIrgIcos, muIs InLensos, suo Lembm
responsuveIs peIos meIIores eIeILos LeIepIusLIcos. No prImeIro cuso ocorrem
Ienmenos energLIcos exLrumedInIcos, os muIs vurIudos - mecunIcos,
ucsLIcos, IumInosos, eILrIcos mugnLIcos - no segundo o 'processus` uLInge o
ucme, concreLIzum-se Iormus vIvus e IuIunLes, us muLerIuIIzues. A buse
comum, o subsLruLum proLeIIorme, de ocorrncIus Luo dIversus, serIu o
ecLopIusmu, puIuvru que udquIrIu um conceILo muILo umpIo. Hu peIo vIsLo
ecLopIusmus dInumIcos e muLerIuIs, InvIsiveIs e vIsiveIs. A exIsLncIu de
ecLopIusmIu InvIsiveI IoI LoLuImenLe demonsLrudu por OsLy, no InsLILuLo
meLupsiquIco de PurIs, com o mdIum Rudy ScIneIder. Ouumos RIcIeL: O
ecLopIusmu, IsLo , u projeuo de umu Ioru puru uIm do corpo do mdIum, Lem
poIs, umu prImeIru Iuse de InvIsIbIIIdude durunLe u quuI purece um vupor ou um
IIo IIuidIco que quundo comeu u ser vIsiveI, e umu LerceIru Iuse durunLe u
quuI LungiveI, vIsiveI, uIgumus vezes InIorme. Veremos num cupiLuIo uILerIor
que essu Iormu pode Lomur u upurncIu e u quuse reuIIdude de um ser vIvo
(RIcIeL - A Grunde esperunu). No LruLudo de meLupsiquIcu, uIudIndo u
IdenLIdude enLre os Ienmenos de LeIecInesIu e ecLopIusmIu, expIIcu:
ormuIumos enLuo umu IIpLese e dIunLe desses IuLos esLrunIos u IIpLese
permILIdu - u muLerIuIIzuuo comporLu duus Iuses: umu prImeIru Iuse de
muLerIuIIzuuo InvIsiveI (upesur du upurncIu purudoxuI du expressuo), com uuo
mecunIcu, e umu segundu Iuse de muLerIuIIzuuo vIsiveI, com uuo mecunIcu.
EnLuo Ludo seru coerenLe.
PorLunLo nuo Iu deIImILuuo niLIdu enLre LeIecInesIu e ecLopIusmIu. Um eIeILo
InIcIuImenLe mecunIco pode LrunsIormur-se em pIusLIco. A rIgor, suo preIeriveIs
u puIuvru LeIergIu e LeIepIusLIu puru desIgnur respecLIvumenLe, u prImeIru e u
segundu Iuse do Ienmeno.
TILIRGIA.
Do grego tele Ionge, u dIsLuncIu, e ergon LrubuIIo - eIeILo energLIco
exLrumedInIco, uo pusso que u LeIecInesIu Lem senLIdo resLrILo, ApIIcu-se
upenus us ues mecunIcus. QuunLo u puIuvru ecLopIusmIu, usudu em geruI como
sInnImo de muLerIuIIzuuo ou LeIepIusLIu, udquIre peIus prprIus eIucubrues
do subIo proIessor, um sIgnIIIcudo muILo umpIu, poIs ecLopIusmIu serIu Lumbm
o subsLruLo dos Ienmenos LeIrgIcos. EnLreLunLo, quundo nos reIerImos uo
ecLopIusmu, sem quuIquer udjeLIvuuo deve-se enLender o IuLor muLerIuI,
quImIcumenLe unuIIzuveI, que IIuI, em geruI, dus cuvIdudes muLerIuIs e LuIvez dos
poIos gIunduIures du peIe.
Puru muIor cIurezu poderiumos dIsLInguIr ecLopIusmus IuncIonuIs (Ienmenos
LeIrgIcos) e ecLopIusmus orgunIcos (ecLopIusmIu proprIumenLe dILo), ou usur,
no mesmo senLIdo, u expressuo ecLopIusmu-Ioru e ecLopIusmu-muLrIu. cIuro
que deve exIsLIr Inmerus gruduues enLre esses doIs exLremos.

ILNIS PSI I CLASSIIICAO OS IINMINOS MIILNICOS


Em nenIum Ienmeno medInIco enconLrumos IsoIudumenLe um dos IuLores
ESP-PK. Nus medIunIdudes que se expressum uLruves do crLex cerebruI
predomInu u ESP, enquunLo nos eIeILos IisIcos ou subcorLIcuIs, u psIcocInesIu o
uspecLo murcunLe. Trs quesLes surgem enLreLunLo:
- QuuI o pupeI du psIcocInese nos Ienmenos medInIcos corLIcuIs?
- Como concIIIur us noes meLupsiquIcus de ecLopIusmu-Ioru e ecLopIusmu-
muLrIu com o conceILo purupsIcoIgIco de umu energIu nuo-IisIcu uLuunLe
nesses Ienmenos?
- QuuI u purLIcIpuuo du ESP nos eIeILos medInIcos psIcocInLIcos?
O pupeI du PK nos Ienmenos medInIcos corLIcuIs um uspecLo purLIcuIur do
probIemu muIs geruI du reIuuo menLe-corpo. O Dr. RIIne udmILe que essu
reIuuo de nuLurezu psIcocInLIcu, ou seju, medIudu por umu Iormu sInguIur de
energIu nuo IisIcu, u Ioru psIcocInLIcu.
Umu espcIe de uuo psIcocInLIcu deve produzIr-se evIdenLemenLe, cudu vez
que nosso pensumenLo provocu umu uuo neuro-muscuIur, supondo que o Iuu.
Esse eIeILo psIcoIisIco produz evIdenLemenLe Ienmenos eIeLro-quimIcos e
LrunsIormues IisIcus no crebro, e orIgInu umu sucessuo de reues IisIcus nos
nervos e mscuIos do corpo (RIIne - TIe reucI oI LIe mInd)
Ju sugerImos que u conversuo de esLimuIos psIcocInLIcos em InIIuxo nervoso
LuIvez ocorru em zonus psIcorecepLorus do subcrLex. A purLIr desse niveI, o
'pensumenLo` como que se muLerIuIIzu, udquIre umu buse IisIcu e, uLruvez dus
IIbrus nervosus, se projeLu no crLex cerebruI. Que se LruLe de Ienmeno
psIcoIgIco ou purupsIcoIgIco, o mecunIsmo o mesmo, upenus no segundo
cuso u 'uImu` LrunsmILe uo recepLor cerebruI um InIormuuo que IuurIu nu esIeru
exLruIisIcu, sem o concurso dos rguos sensorIus.(ESP).
Hu umu upurenLe conLrudIuo enLre us pesquIsus cIussIcus e us du modernu
purupsIcoIogIu. Os LesLes purupsIcoIgIcos do Dr. RIIne e suu escoIu se buseIum
como subIdo, nu possIbIIIdude de InLerIerIr menLuImenLe nos dudos de jogur,
obLendo um nmero de ucerLos superIor uo que prev os cuIcuIos dus
probubIIIdudes. VerIIIcou-se que o nmero, u mussu, u nuLurezu e Iormu dos
dudos, bem como u dIsLuncIu que se coIocu o IndIviduo LesLudo nuo IIIuem
noLudumenLe no resuILudo dus experIncIus. EnLreLunLo unLIgus observues
meLupsiquIcus nuo ubonum, peIo menos em Lodu u IInIu, essu concIusuo.
RIcIeL que personIIIcu u prprIu MeLupsiquIcu, suIIenLu que os eIeILos
LeIecInLIcos nuo Lrunspe os IImILes dus Iorus de um Iomem medIuno, e
muIs produzem-se IucIImenLe quundo o objeLo Ieve, muIs dIIIcIImenLe quundo
pesudo e, quundo o objeLo muILo pesudo nuo se produzem muIs. DIzer que u
Ioru que mudu os objeLos IImILudu e que muIs ou menos du ordem du Ioru
Iumunu udIunLur u quesLuo, desde que se LruLu de umu Ioru de ordem
LrunscedenLuI, dIIerenLe dus Iorus mecunIcus conIecIdus e de ouLru nuLurezu
essencIuI; nuo IuverIu ruzuo puru que o peso de um LoneIudu nuo Iosse IevunLudo
Luo IucIImenLe quunLo o peso de umu grumu. (RIcIeL - TruIL de
MLupsycIIque).
A nosso ver, os meLupsiquIsLus de onLem e os purupsIcoIgos de Ioje
observurum em reuIIdude Ienmenos dIIerenLes.
ExIsLem umu psIcocInesIu puru - uuo dIreLu du menLe ou 'uImu` sobre u
muLrIu, muILo dbII nu muIorIu dos IndIviduos. Podemos cIumur-IIes
psicocinesiu imediutu e seu esLudo o objeLo du purupsIcoIogIu uLuuI. Ocorre
em pIenu cIurIdude, mus Ienmeno pouco osLensIvo que s se evIdencIu
uLruves de mLodo esLuLisLIco, medIunLe numerosos LesLes. TruLu-se de um Ioru
nuo-IisIcu reIucIonudu com nosso sIsLemu unimIco e, ussIm, IIvre de cerLus
IImILues Lmporo-espucIuIs.
Nuo purece ruzouveI enLreLunLo, Iuzer 'LubuIu rusu` du veIIu meLupsiquIcu; suo
IorLes us evIdncIus u Iuvor do ecLopIusmu, IsLo , du exLerIorIzuuo de um IuLor
energLIco, uL mesmo muLerIuI, cupuz de produzIr eIeILos exLru-medInIcos. u
psicocinesiu mediutu que, como observu ugudumenLe RIcIeL se excerce
denLro dos IImILes muIs resLrILos do que serIu de se esperur de umu Ioru 'suI
generIs` desvIncuIudu do mundo IisIco. De IuLo, nesLe cuso, Iu um ImpuIso
psIcocInLIco InIcIuI que se converLe em processo bIoIgIco uo niveI do subcrLex
e u purLIr desse momenLo esLu condIcIonudo us IeIs du muLrIu, uo Lempo e uo
espuo. Ao InIIuxo unimIco prImurIo (PK) veIcuIudo, ou medIuLIzudo, por um
IuLor IisIco que nu suu Iormu muIs suLII ecLopIusmu-Ioru e, no uspecLo muIs
denso, ecLopIusmu-muLrIu. A Pk medIuLu nuo se presLu u esLudos esLuLisLIcos,
prIvIIgIo de rurissImos IndIviduos - mdIuns dILo de 'eIeILos IisIcos`. E exIge
condIes muILo especIuIs puru se eIeLIvur. As rudIues IumInosus, por
exempIo, exercem uo que purece, umu uuo ImpedIenLe puru o Ienmeno, que
nILIdumenLe medInIco, Iu quuse sempre um cerLo gruu de Lrunse e dIssocIuuo
du uLIvIdude psiquIcu.
possiveI que exIsLum grudues enLre u Pk ImedIuLu e medIuLu, possIbIIILundo
Ienmenos que obedecem u IeIs dIversus e desorIenLum os InvesLIgudores.
Em sinLese, serIum possiveIs Lrs gruus prIncIpuIs uos Ienmenos
psIcocInLIcos:
1= Psicokinesiu poru ou Imedictc, uuo du menLe sobre u muLrIu sem
InLermedIurIo IisIco, ou, se preIerIrem, uLruves de umu Ioru de nuLurezu
psiquIcu, u Iorc Psicocineticc.
z= uuo psIcocInLIcu du mesmu sobre o prprIo orgunIsmo, deLermInundo u
exLerIorIzuuo de um IuLor dInumIco de nuLurezu IisIcu. (ecLopIusmu-Ioru):
psicocinese energticu.
= A uuo Pk muIs InLensu que mobIIIzu u prprIu subsLuncIu proLopIusmuLIcu
puru uIm du perIIerIu do corpo (ecLopIusmu-muLrIu): Psicocinesiu
ectoplusmicu proprIumenLe dILu. As duus ILImus Iormus suo evIdenLemenLe
medIuLus.
QuunLo u purLIcIpuuo du ESP nos Ienmenos medInIcos psIcocInLIcos, doIs
ponLos merecem desLuques. Em prImeIro Iugur, u muIorIu dos Ienmenos de
eIeILos IisIcos du IILeruLuru MeLupsiquIcu pressupe, no 'modus operundI` o
exercicIo du ESP, ou de umu prodIgIosu IIperesLesIu vIsuuI; AssIm os
movImenLos InLencIonuIs de objeLos vurIos em pIenu obscurIdude ou u
concreLIzuuo de objeLos ecLopIusmIcos, com curucLerisLIcus Iumunus e
IIsIonomIus IdenLIIIcuveIs, nus mesmus condIes. Por ouLro Iudo, o prprIo
Ienmeno psIcocInLIco pode Ler um conLedo InLeIecLuuI InexpIIcuveI em
Lermos de psIcoIogIu cIussIcu, sugerIndo u InLervenuo du ESP. Um eIeILo
LeIrgIco pode ser unncIo du morLe de umu purunLe dIsLunLe. NepenLIes,
IunLusmu 'exsududo por D`Esperunce`, expressuvu-se em grego unLIgo. O
especLro muLerIuIIzudo de EsLeIu Ivermore reproduzIu nuo s Lruos
IIsIonmIcos, mus u cuIIgruIIu, o esLIIo e u upLIduo IInguisLIcu du morLu, que
conIecIu bem o Iruncs, IdIomu Ignorudo peIu mdIum, KuLe ox.
De ucordo com o predominIo de um ou de ouLro IuLor do bInmIo ESP-PK e
com o niveI de uLIvIdude psIconervosu uLruves do quuI o Ienmeno se exLerIorIzu,
propomos u cIussIIIcuuo dos IuLos medInIcos segundo o quudro esLumpudo nu
pugInu seguInLe.
PruLIcumenLe curece de ImporLuncIu u Iormu peIu quuI u mdIum obLm u
InIormuuo exLru-sensrIu: TeIepuLIu ou cIurIvIdncIu. No prImeIro cuso us
Iunes PsIgumIcus enLrum em reIuuo com o conLedo menLuI do ouLro
IndIviduo - vIvo? morLo? - no segundo, expIorum dIreLumenLe u reuIIdude
exLerIor - IisIcu? ExLruIisIcu? - A precognIuo vence u burreIru do Lempo,
permILe, de uIgumu sorLe, prever o IuLuro. A reLrocognIuo dIIIcIImenLe pode ser
demonsLrudu como Ienmeno uuLnomo, poIs u suu verIIIcuuo ImpIIcu o exume
dos vesLigIos do pussudo - IIvros, documenLos, ucIudos urqueoIgIcos -
pussiveIs de cIurIvIdncIu, ou do IndIviduo que conIece ou vIveu deLermInudo
IuLo e cujo conLedo psiquIco u LeIepuLIu pode devussur. DeIxumos uos
purupsIcoIgos u dIscussuo, uIgo ucudmIcu, sobre u moduIIdude muIs comum du
ESP ou mesmo u possIbIIIdude de reduzIr u upenus u umu Iormu us vurIus
munIIesLues do Ienmeno. RoberLo Amudou, por exempIo, esIoru-se puru
expIIcur Ludo uLruvs du TeIepuLIu. Tuo pouco InsIsLIremos nu dIsLInuo enLre
psIcocInesIu ImedIuLu e medIuLu. Sob o prIsmu medIunoIgIco ImporLu unLes o
modo peIo quuI u mensugem exLerIorIzudu uo niveI do sIsLemu nervoso cenLruI.
AssIm dIsLInguImos eIeILos InLeIecLuuIs, sensorIuIs e IisIcos que correspondem,
possIveImenLe, u umu curucLerIoIogIu medInIcu.
PuvIov udmILIu doIs LIpos IundumenLuIs de uLIvIdude nervosu superIor, u
InLeIecLuuI e o urLisLIco, conIorme u predomInuncIu respecLIvu do segundo ou do
prImeIro sIsLemu de sInuIIzuuo. O urLIsLu se deLm, prIncIpuImenLe, nos dudos
sensorIuIs ImedIuLos, cuILIvu o pensumenLo IIguruLIvo, comum uo Iomem e uos
unImuIs. SInLonIzu bem com u reuIIdude concreLu, dIsLIngue e IIxu com cIurezu us
Iormus, us nuunces cromuLIcus e sonorus. SonIos niLIdos e InLensumenLe
coIorIdos suo upunugIo du menLuIIdude urLIsLIcu. O InLeIecLuuI vIve num mundo
de ubsLrues, especIIIcumenLe Iumuno. Ocupu-se menos com us quuIIdudes
prImurIus dos objeLos, do que com os modeIos ubsLruLos, IdeuIs, que resuILum du
compuruuo dessus quuIIdudes. Um LerceIro LIpo muIs prImILIvo
compIemenLurIu u nosso ver, o esquemu PuvIovIuno: o InsLInLIvo - emocIonuI ou
vegeLuLIvo, com predominIo dus reues IncondIcIonudus do subcorLex,
LendncIu puru os dIsLrbIos do vugo-sImpuLIco e IucII conversuo de esLudos
psiquIcos em sInLomus e mesmos Ieses corporuIs (somuLIzuuo).
DIr-se-Iu que se expressum numu IInguugem somuLIcu, orgunIcu.
InLeressunLe obsevur que esses LIpos de mdIuns coIncIdem, muLuLIs
muLundI com us 'uImus purcIuIs` de PIuLuo - Noos, u ruzuo; timo senLImenLo;
epitimiu, InsLInLo - e u LrIndude unimIcu dos perIpuLLIcos. ArIsLLeIes
dIsLInguIu Lrs Iormus ou uspecLos du uImu: u Almu intelectivu (segudo
sIsLemu de PuvIov), especiIIcu do Iomem, u quuI correspondem os eIeILos
InLeIecLuuIs; u Almu sensitivu, prprIu dos Iomens e dos unImuIs (prImeIro
sIsLemu de PuvIov), correspondem uos eIeILos sensorIuIs e, IInuImenLe, u ulmu
vegetutivu (sIsLemu subcorLIcuI - IIpoLuIumo), comum u Lodos os seres vIvos e
u que se devem os eIeILos IisIcos. Nuo exIsLem cerLumenLe LIpos puros. Cudu um
de ns u somu, em propores dIversus, desses Lrs IuLores. O modo de
exLerIorIzuuo dus Iunes PsI, us dIversus medIunIdudes correspondem us
vurIunLes LIpoIgIcus:
TIpo InLeIecLuuI (z sIsLemu) - eIeILos InLeIecLuuIs. TIpo urLisLIco (z sIsLemu) -
eIeILos sensorIuIs-(18) TIpo InsLInLIvo-emocIonuI - (sIsLemu subcorLIcuI) -
eIeILos IisIcos.
(18)- A expressuo mdIuns do prImeIro sIsLemu, que usumos nu cIussIIIcuuo geruI, pode
suscILur criLIcus muIs ou menos vuIIdus. Com eIeILo uo ouvIr umu Iruse, que IIe purece exLrinsIcu,
o mdIum uudIenLe mobIIIzu recursos do segundo sIsLemu, responsuveI peIu IInguugem
sImbIIcu ou convencIonuI. Mus em reuIIdude, o IuLo de se expressur projeLundo puru o mundo
exLerIor Imugens sonoro-InLeIIgiveIs ou nuo, u LendncIu de objeLIvur u percepuo purupsiquIcu,
IndIcu que o meLugnomo perLence uo LIpo urLIsLIco de PuvIov ou sensorIuI de MInkowsku, IsLo ,
suu uLIvIdude nervosu superIor regIdu prIncIpuImenLe, peIo prImeIro sIsLemu. AIIus, mesmo
nos eIeILos IisIcos, Iu IrequenLemenLe um gruu vurIuveI de InLeIecLuuIIdude que Lruduz u
purLIcIpuuo do segundo sIsLemu.
Em cerLo senLIdo o Ienmeno medInIco pode ser InLerpreLudo como umu
regressuo IIIogenLIcu.Os mdIuns muIs ruros suo os de eIeILos IisIcos que
ImpIIcum jusLumenLe, no reLorno u um niveI evoIucIonurIo remoLissImo: os
uuLomuLIsmos subcorLIcuIs. Os muIs comuns suo os de eIeILos InLeIecLuuIs, que
se expressum peIo segundo sIsLemu de sInuIIzuuo, muIs recenLe e excIusIvo do
Iomem. Os mdIuns sensorIuIs ocupum Iugur InLermedIurIo, LunLo
numerIcumenLe quunLo no que se reIere u InLensIdude do mecunIsmo regressIvo.
cIuro que nuo exIsLem LrubuIIos esLuLisLIcos sobre u IncIdncIu dus vurIus
medIunIdudes, mus grosso modo, suo ruzouveIs nossus esLImuLIvus.
Purece bvIo, IguuImenLe, que u excepcIonuIIdude do mdIum seju puruIeIu uo
gruu de regressuo que u nuLurezu do Ienmeno exIge.
A puIuvru regressuo puru ns Lem sIgnIIIcudo muILo especIuI. EnLendemos que u
LeIenceIuIIzuuo, u cumInIo do InLeIecLo, represenLu upenus umu dus
possIbIIIdudes evoIuLIvus. A espcIe como o IndIviduo um IIuIdo que se
soIIdIIIcu, um Lesouro que se esLuncu. (CurreI). Hu uspecLos vIrLuuIs du
personuIIdude Iumunu u murgem dus IInIus mesLrus du evoIuuo, que podem
em deLermIdudus condIes, ser uLuuIIzudos. RegredIr, no cuso, equIvuIe u
reenconLrur momenLuneumenLe us poLencIuIIdudes do ser prImILIvo e dur -IIe
umu espcIe de vIdu LrunsILrIu. AIgo semeIIunLe u meLupIusIu. Umu cIuIu pode
LrunsIormur-se nouLru, de uspecLo dIverso, mus, precedendo o suILo, Iu sempre
cerLo gruu de regressuo u muILIpoLncIu embrIonurIu.
O eIeitos intelectouis.
O eIeILos InLeIecLuuIs, cujo subsLruLo unuLmIco corresponde uos Iobos IronLuIs,
Lm, como curucLerisLIcu comum, u de se LruduzIrem de Iormu purumenLe
verbuI, sem concomILunLes sensorIuIs ou IisIcos. A prprIu InLuIuo se reveIu
peIu 'IInguugem InLerIor`, o pensumenLo. De IuLo ussInuIu CuvIIIIer, pensumos
sempre em puIuvrus, esboumos sem perceber, os movImenLos du pronuncIuuo
dus puIuvrus, ou uIndu, ouvImo-Ius conIusumenLe ecour em nossos ouvIdos.
Nu psIcogruIIu e nu psIcoIonIu, os cenLros e us vIus moLorus que consLILuem u
buse muLerIuI du IInguugem escrILu ou IuIudu expressum, de modo uuLomuLIco, u
mensugem purupsiquIcu. Os mdIuns psIcogruIos ou escrevenLes suo, desde
AIIun Kurdec cIussIIIcudos em InLuILIvos , 'mecunIcos` ou uuLomuLIcos e
'semImecunIcos` ou semI-uuLomuLIcos. A prImeIru cuLegorIu, vuIIdu puru IIns
merumenLe dIduLIcos, crILIcuveI em Lermos de cIncIu. A InLuIuo, repeLImos,
se reveIu uo mdIum peIu IInguugem InLerIor, LuIves dus regIes pr-IronLuIs ou
pIos-IronLuIs, sem purLIcIpuuo dos cenLros verbo-moLores, proprIumenLe
dILus. Nuo se ucompunIu de nunIum eIeILo moLor osLensIvo, u muIs puru dus
medIunIdudes InLeIecLuuIs. O IndIviduo, Locudo peIu InLuIuo, pode reservu-Iu
puru sI prprIo ou exLerIorIzu-Iu, IuIundo ou escrevendo, quesLuo de
LemperumenLo e oporLunIdude. As puIuvrus psIcogruIIu e psIcoIonIu devem ser
usudus, especIIIcumenLe, quundo vIsiveI u purLIcIpuuo uuLomuLIcu dos
respecLIvos cenLros e vIus moLorus. Ju u dIsLInuo enLre uuLomuLIsmo e semI-
uuLomuLIsmo purece-nos busLunLe ruzouveI. DIz-se uuLomuLIco o psIcogruIo que
Ignoru LoLuImenLe o que u prprIu muo escreve, e semI-uuLomuLIco uqueIe que
Lem conscIncIu du mensugem, upesur du ussInuIudu uuLonomIu do membro
superIor. Puru ns LruLu-de um Lrunse pouco osLensIvo - um IemILrunse,
cIrcunscrILo uos cenLros gruIIcos du puIuvru, que uLuum dIssocIudos do crLex
cerebruI resLunLe. O probIemu du conscIncIu ou nuo conscIncIu du mensugem
se reduzIrIu uo gruu de proIundIdude do IemILrunse.
HemILrunse superIIcIuI (Lrunse pouco exLenso e pouco InLenso) =
semIuuLomuLIsmo.
HemILrunse proIundo (Lrunse pouco exLenso e muILo InLenso)= uuLomuLIsmo.
IucII ImugInur que no semIuuLomuLIsmo, dudu u superIIcIuIIdude do Lrunse,
persIsLem peIus vIus nervosus IIvres de InIbIuo, que munLm conLuLo com u
zonu dIssocIudu e o resLo du corLIcuIIdude, prIncIpuImenLe us ureus sIIncIosus e,
de modo especIuI, os pIos IronLuIs. Tumbm provuveI que ocorru, muILus
vezes um Lrunse dIIuso e superIIcIuI, com desInIbIuo dos cenLros gruIIcos du
puIuvru. No ILImo cuso possiveI umu cerLu obnubIIuuo menLuI e IIgeIru
umnsIu posLerIor. No psIcoIonIu purece excepcIonuI o IemILrunse, o
uuLomuLIsmo cIrcunscrILo uos cenLros du puIuvru IuIudu. A IIpLese vIuveI se o
mdIum, em perIeILu conscIncIu, escreve um bIIIeLe por exempIo, InLeIrumenLe
uIIeIo u mensugem que seus rguos vocuIs dIssocIudos ununcIum. Sob o prIsmu
evoIuLIvo, u IInguugem IuIudu muILo unLerIor u escrILu. EsLu IndIssoIuveImenLe
IIgudu u mimIcu e uo gesLo, o que sIgnIIIcu u purLIcIpuuo de um ureu exLensu do
crebro e expIIcu u LendncIu u gIobuIIzuuo do Lrunse psIcoInIco. O uLo de
escrever, muIs especIuIIzudo e recenLe, nuo se vIncuIu de modo necessurIo u
exuberuncIu mimIcu que ucompunIu vIu de regru, u expressuo oruI.
Ao conLrurIo, puru IuIur sem que o gesLo reIorce u puIuvru e IIe d o coIorIdo
do senLImenLo, necessurIo uILo gruu de conLroIe, que se exLerIorIzu por umu
uLILude uIgo urLIIIcIuI. O conceILo vuIgur de Incorporuuo upIIcudo u psIcoIonIu
decorre, porLunLo de ruzes purumenLe IIsIoIgIcus ou psIcoIIsIoIgIcus que, em
ILImu unuIIse, duo u IInguugem IuIudu u cuLegorIu de comporLumenLo gIobuI e,
sem dvIdu, muIs especIuIIzudo de conduLu segmenLur. Tudo se reduz em Lermos
medIunoIgIcos, u exLensuo do Lrunse. Kurdec, observudor suguz que Lodos
devem reconIecer como pIoneIro nesses esLudos, IndependenLe dus convIces
IIIosIIco-reIIgIosus de cudu um, reIerIu-se u mdIuns IuIunLes, e cunIou o LImo
psIcoIonIu, mus, uL uonde subemos nuncu usou u puIuvru Incorporuuo puru
desIgnur esse Ienmeno.
MuxweII uproxImou u psIcoIonIu (uuLomuLIsmo IonLIco) de uuLomuLIsmo
mIsLo. ReunI essus duus cuLegorIus, escIurece, porque ruro que o uuLomuLIsmo
seju purumenLe IonLIco. O mdIuns Iuz uIguns gesLos uproprIudos u
personugem que represenLu e o uuLomuLIsmo compIexo: mscuIos que regem u
emIssuo du voz nuo suo os nIcos em uLIvIdude. (MuxweII - es pInomnes
psycIIques).
A IInguugem pruxIcu u Iormu prImILIvu de expressuo IeILu upenus de sInuIs
nuLuruIs: o gesLo, u mimIcu, o som urLIcuIudo. DIIere du IInguugem
proprIumenLe dILu do sIsLemu de sImboIos - us puIuvrus - que se IIgum uos
objeLos e suo, por ussIm dIzer, seus equIvuIenLes menLuIs.
A IInguugem du uuo ou pruxIcu comum uos Iomens e uos unImuIs e, u rIgor,
escupu uo segundo sIsLemu de PuvIov, emboru precedu IIIogeneLIcumenLe, e seju,
de uIgumu sorLe suu proLoIormu. Em reuIIdude vIncuIu-se prImurIumenLe uo
subcorLex (mimIcu nuLuruI ou emocIonuI), mus u medIdu que se Lornu
sIgnIIIcunLe, que se InLeIecLuuIIzu, gunIu Ioros de uLIvIdude corLIcuI (mimIcu
corLIcuI ou InLencIonuI). O cIoro e us cureLus do rcem-nuLo, suo evIdenLemenLe
Ienmenos que se IIgum uo subcorLex. Quundo enLreLunLo, coIocudo o dedo
IndIcudor nu posIuo verLIcuI dIunLe dos IubIos, reuIIzo, com purticipuo do
crtex um gesLo convencIonuI que sIgnIIIcu sIIncIo. EnLendemos por
psIcopruxIu u medIunIdude que se expressu uLruves de ues muscuIures
InLencIonuIs que ocorrem sem u purLIcIpuuo dIreLu du conscIncIu.
A movImenLuuo de um objeLo sem conLuLo dIreLo com us muos do mdIum
serIu u umpIIuuo de umu verdudeIru mIcromimIcu (Amudou), que escupu uo
conLroIe voIunLurIo.
A IIpLese IoI uvenLudu desde muILo, puru expIIcur que os desvIos du vureLu
dIvInuLrIu (KIrcIer, scuIo XV), us oscIIues do pnduIo expIorudor - os
cIumudos Ienmenos de rubdomuncIu e rudIesLesIu - e us cIebres mesus
gIrunLes que IIzerum pocu em meudos do scuIo pussudo (uruduy, CIevreuI).
Houve cerLo exugero e exLrupoIuuo (ver us mesus gIrunLes - Zus WunLuII).
PreLendeu-se negur, em nome de movImenLos muscuIures InconscIenLes, um
IuLo que u muIorIu dos InvesLIgudores uLuuIs udmILe: A uuo dIreLu du menLe
sobre u muLrIu ou psIcocInesIu. Mus ImperdouveI cuIr no exLremo oposLo e
Ignorur u psIcopruxIu e u IInguugem medInIcu du uuo que se Lruduz uLruves de
mIcro ou mucro-movImenLos muscuIures, sempre InLencIonuIs e InvoIunLurIos.
possiveI IncIusIve, que um Ienmeno InIcIuImenLe neuro-muscuIur uILrupusse
o IImILes IIsIoIgIcos e se converLu em exLrumoLor, de modo que se Lornu muILo
dIIicII dIzer onde LermInu u psIcopruxIu e comeu u psIcocInesIu.
A vureLu 'mugIcu` que os rubdomunLes (gr. RIubdos=vuru) usum nu prospecuo
de juzIdus e mununcIuIs, us vezes se IncIInu com LuI vIoIncIu que se quebru
(RIcIeL - TruIL de MeLupsycIIque). PuuI emoIne LerIu conseguIdo bom exILo
com u vurInIu IsoIudu de quuIsquer conLucLo munuuI por meIo de um esLojo.
Purece cIuro que, em IuLos dessu ordem, nuo se pode consIderur em prIncipIo,
excIuIdu u PK. Quundo u Ioru rubdIcu, que RIcIeL supunIu evoIur-se de
depsILos uquosos ou meLuIiIeros, deve ser urquIvudu junLo com o cuIrIco, o
IIogisLIco, ou os IIuIdos eILrIcos. esLrunIuveI que o subIo LenIu uceILudo umu
uuo dIreLu do mundo IisIco sobre os cenLros nervosos do mdIum - o
rubdomunLe - quundo muILo muIs rucIonuI u IIpLese du cIurIvIdncIu (ESP)
LruduzIndo-se em IInguugem psIcopruxIcu ou LuIvez psIcocInLIcu.
ncIuImos, uIndu, no cumpo du psIcopruxIu, cerLus ImpuIses moLorus mucIus
(Muyer) - que Ievum o IndIviduo u reuIIzur um uLo upurenLemenLe IrrucIonuI,
cuju moLIvuuo purupsiquIcu se verIIIcu uILerIormenLe.
o cuso de GurrIson - cILudo por Myers - que, ussIsLIndo com suu muIIer um
oIicIo reIIgIoso, se IevunLu subLumenLe no meIo do sermuo, suI do LempIo e como
que compeIIdo por Ioru IrresIsLiveI, Iuz dezoILo mIIIus u p puru ver suu mue
que, uo cIegur, enconLru-u morLu. (Myers - Humun personuIILy, segundo u
Lruduuo e udupLuuo de JunkeIevILcI: u PersonuIIL IumuIne - PurIs - AIcun
1.q1q).
IIeitos sensoriuis
Os eIeILos sensorIuIs Lm como buse unuLmIcu o crLex exLruIronLuI e, em
Lermos IIsIoIgIcos, resuILum de uuLomuLIsmo do sensorIum (Myers).
Descrevemos uIIures os possiveIs mecunIsmos du percepuo Inversu ou
'psiquIcu` (Bozzuno) que se desenvoIve em senLIdo conLrurIo u dIreLu ou
IIsIoIgIcu e ussume curuLer uIucInuLrIo. EnconLrumo-nos dIunLe de umu Iormu
de IInguugem que, peIu suu condIuo ImpressIvu, dIIere dos eIeILos InLeIecLuuIs
nILIdumenLe expressIvos. No medIunIsmo sensorIuI, u mensugem do
InconscIenLe se projeLu puru o exLerIor sob u Iormu de Imugens que Lm, muILus
vezes um conLedo sImbIIco e suo consLruIdus, vIu de regru, com 'muLerIus` pr-
exIsLenLes nos respecLIvos cenLros corLIcuIs.
Do mesmo modo que us mensugens escrILus nuo excedem, em Lese, us
possIbIIIdudes InLeIecLuuIs do psIcogruIo - us excees suo rurus e s conIIrmum
u regru, - us uIucInues medInIcus nuo uILrupussum u experIncIu sensorIuI do
meLugnomo. O que ImporLu enLreLunLo, o sIgnIIIcudo purupsiquIco do
Ienmeno e nuo u suu roupugem ou conIIguruuo que, us muIs dus vezes,
uLrIbuLo personuIissImo do sujeILo. EIeILos InLeIecLuuIs e sensorIuIs suo modos
dIversos de expressuo de um nIco processo busIco: Os InIIuxos do subcrLex
(InconscIenLe) que se projeLum sobre u corLIcuIIdude e que LunLo pode suscILur
umu pugInu IILerurIu como umu vIsuo LerrIIIcunLe. A puIuvru uIucInuuo cuusu
cerLu repugnuncIu peIu suu sIgnIIIcuuo puLoIgIcu; enLreLunLo, devemos convIr
que u doenu upenus desnudu, exugeru cerLos uspecLos du menLe, mus nuo crIu
Iunuo uIgumu (CIuude Bernurd, Juckson). AdIer udmILe um 'componenLe
uIucInuLrIo du uImu`, InIbIdo peIo pensumenLo IgIco, 'que Iunuo e premIssu
du vIdu socIuI`. Nus crIunus e jovens, quundo essu uuo regressIvu precurIu,
ocorrem os cIumudos Ienmenos eIdLIcos (JuenscI), que, uIInuI, suo
uIucInues nuo puLoIgIcus.
No eIdeLIsmo verIIIcu-se u reproduuo de umu Imugem percebIdu
InLerIormenLe, com curucLeres de objeLIvIdude, nu uusncIu de excILunLe
perIIrIco. Hu eIdLIsmos vIsuuIs, uudILIvos, LucLeIs, e uL puru os senLIdos
quimIcos. A cupucIdude eIdLIcu Lende u regredIr nu puberdude, emboru
persIsLu, evenLuuImenLe, em IndIviduos do LIpo urLisLIco. O uduILo em geruI
excerce suu uLIvIdude uIucInuLrIu denLro de IImILes resLrILos e de cerLo modo
convencIonudos: S puru usos que nuo desbordem puru o umbILo dus Iunes
consIderudus socIuIs, IsLo , u percepuo, ImugInuuo, u Iembrunu (AdIer -
PsIcoIogIu deI IndIvIduo). Nu prprIu 'represenLuuo` que Lemos do mundo,
InLevm u Iunuo crIudoru do espirILo. WIIIIum Jumes ensInuvu que em Lodu u
percepuo Iu um componenLe InLrinseco que Iunde uos dudos sensorIuIs.
mugens eIdLIcus, onirIcus, IIpnuggIcus ou medInIcus denuncIum u uuo
desse IuLor uIucIngeno em psIcoIogIu normuI.
AIucInues veridIcus ou LeIepuLIcus suo expresses que se vuIgurIzurum ups
os LrubuIIos de Myers, Gurney e Podmore (PIunLusms oI LIe IIvIng - es
IuIIucInuLIons LIpuLIIques, nu vesuo Iruncesu). Mus o Lermo uIucInuuo
desperLu, de quuIquer Iormu, resIsLncIus e susceLIbIIIdudes e LeIepuLIu upenus
umu dus expIIcues vIuveIs. SerIu preIeriveI dIzer Imugens medInIcus ou LuIvez
o IIbrIdIsmo PSMAGENS. AL que ponLo us 'uIucInues dos sunLos, proIeLus
ou mdIuns coIncIdem com umu reuIIdude exLrussensiveI?
Que crdILo dur u InLerpreLuuo IIguruLIvu que os vIsIonurIos de Lodos os Lempos,
de um mundo que escupum us IImILues sensorIuIs? Podemos InverLer u
quesLuo e pergunLur uL onde u percepuo du reuIIdude IisIcu Lem curuLer
uIucInuLrIo?
A dIIerenu enLre percepuo e uIucInuuo de cerLo modo esLuLisLIcu. A muIorIu
ou u LoLuIIdude dos Iomens concordum quunLo uos Lruos geruIs du cIumudu
reuIIdude IisIcu, mus, se u nossu orgunIzuuo nervosu Iosse dIIerenLe, purece
cIuro que ouLro serIu o uspecLo do unIverso. Os cues, segundo o escoIu de PuvIov,
vm o mundo em nuunces de preLo e brunco. Em reIuuo u eIes somos Lodos
uIucInudos, vIvemos num esLrunIo sonIo coIorIdo. Os rguo sensorIus como
suIIenLu Hbber, se IImILu u excercer umu seleo enLre os Ienmenos que
ocorrem no mundo exLerIor. O mecunIsmo du projeuo que InLervm nus
uIucInues puLoIgIcus e Imugens medInIcus, InLegru geruImenLe, u percepuo
normuI. A esLImuIuuo do crLex produz sensues que se projeLum uo ponLo de
onde purLIu o esLimuIo: us vurIus purLes do orgunIsmo, uos LegumenLos e mesmo
puru uIm du perIIerIu do corpo, uo meIo exLerIor (IeI du projeuo). Nos
umpuLudos us excILues que udvIndus du superIicIe du secuo, uLIngem o crLex,
suo projeLudus no espuo correspondenLe uo membro 'IunLusmu`. Nuo vemos o
mundo como um IIIme, nu InLImIdude de nosso crebro, reuIIzumo-Io no
exLerIor, com moLIvos seIecIonudos de um conLInuIdude InupreensiveI - Iunuo
seIeLIvu dos senLIdos - e com curucLeres que u concorduncIu geruI sugrou como
objeLIvos e reuIs.
A exIsLncIu de um componenLe uIucInuLrIo nu percepuo reuI concede u
experIncIu vIsIonurIu umu cerLu IIerurquIu como IonLe de conIecImenLo.
ExIsLem, sem dvIdu u PsImugem que corresponde u umu reuIIdude nuo-IisIcu.
A unuIIse compuruLIvu e o crILrIo de concorduncIu - vuIIdos nu conIIguruuo
geruI do mundo sensiveI - suo uIndu recursos puru vIsIumbrur essu reuIIdude
que escupu uo comum dos morLuIs. NuLuruImenLe, Iu que excIuIr cerLos uspecLos
mrbIdos, dIsLInguIr uLruvs de sImboIos, compIeLur Iucunus com IIpLeses
vIuveIs - nuo Iu cIncIu sem ImugInuuo. A LrunscendncIu dos resuILudos
jusLIIIcuru enLreLunLo, u usperezu do LrubuIIo.
As possIbIIIdudes seguInLes devem ser consIderudu nu uprecIuuo cIenLiIIcu do
medIunIsmo sensorIuI:
1)= PredominIo ubsoIuLo do IuLor uIucIngeno: o mdIum se expressu em
Lermos IIguruLIvos e sImbIIcos, IncIusIve urqueLipIcos, que se prendem
InLeIrumenLe us vIvncIus du subconscIncIu. Nu LermInoIogIu de Aksukov, o
Ienmeno serIu personimIco. As muIs dus vezes, nesLus condIes, dIIicII
precIsur os IImILes enLre normuI e puLoIgIco. TuIvez Iosse meIIor nuo dur um
senLIdo Luo umpo u puIuvru mdIum.
z)= Hu umu mensugem, um conLedo purupsiquIco, que se Lruduz, muILus vezes,
sImboIIcumenLe, em projeuo uIucInuLrIu. AssIm em uIgumus premonIes
recoIIIdus por Bozzuno, cerLu mue v vour, em deserLu pIunuru, um pussurInIo,
do quuI cuem us usus, e, sbILo, pouco depoIs, IIe morre o IIIIo. OuLru pessou v
um esquIIe nu cusu de um purenLe, e esLe, Lumbm, pouco depoIs IuIece.
(ombroso - RIcercIe suI IenomenI IpnoLIcI e spIriLIcI - HIpnoLIsmo e
medIunIcIdude conIorme u Lruduuo du EB).
)= O meLugnomo enLru em conLucLo com um mundo exLru-sensorIuI e no-Io
descreve em IInguugem uIucInuLrIu, muIs ou menos exuberunLe, muIs ou menos
sImbIIcu conIorme u InLensIdude e u nuLurezu de seu LemperumenLo urLIsLico. O
quudro seru ucudmIco, sbrIo, quuse IoLogruIIco ou, uo conLrurIo, IeILo de
Iormus e cores bIzurrus como cerLus crIues surreuIIsLus. A cusuisLIcu
vusLissImu, Iu umu IILeruLuru InLeIru sobre o ussunLo. A LiLuIo de exempIo, o
comovenLe epIsdIo de umu menInu que nos seus Lrs ILImos dIus de vIdu, v e
conversu com um IrmuozInIo deIunLo e com ouLrus enLIdudes espIrILuuIs, uo
mesmo Lempo que se IIe upresenLum pussugeIrus vIses do AIm. - Bozzuno
em AnImIsmo ou EspIrILIsmo? reproduz uIguns LreIos do reIuLo IeILo uo
Jornul oI the Americun S.P.R (1q18, pp. ;-qo) peIu mue du menInu
DuIsy, IuIecIdu uos dez unos de Idude, de Iebre LIIIde.
DoIs dIus unLes que eIu nos deIxusse, veIo vIsILu-Iu o dIreLor du escoIu. EIu IIe
IuIou IIvremenLe du suu purLIdu e mundou um exLremo udeus us suus coIegus. Ao
reLIrur-se, eIe dIrIgIu u enIermu um Iruse bibIIcu um LunLo obscuru: MInIu bou
DuIsy - dIsse -, esLus presLes u vudeur o grunde rIo Lenebroso. O puI procurou-
IIe expIIcur esse conceILo, porm eIu repIIcou: um erro grosseIro; nuo Iu rIos
u vudeur; nuo Iu corLInus de sepuruuo; nuo Iu sequer um IInIu dIvIsrIu enLre
essu e u ouLru vIdu. TIrou de sob us coberLus u muozInIu e, com um gesLo
uproprIudo, dIsse: 'O AIm o uqum; seI bem que , poIs vos vejo e
sImuILuneumenLe vejo os espirILos. PedImos que nos InIormusse ucercu do
AIm e eIu observou: Nuo posso descrev-Io, porque muILo dIIerenLe do nosso
mundo e eu nuo conseguIrIu Iuzer-me compreendIdu.
EsLundo eu senLudu uo seu Iudo, eIu uperLou com u suu u mInIu muo e,
oIIundo-me bem nos oIIos, dIsse: QuerIu mumue, eu quIseru que pudesses ver
o AIIIe, como se enconLru junLo de LI. nvoIunLurIumenLe, oIIeI uo meu
derredor; mus, DuIsy conLInuou: DIz eIe que nuo o podes ver, porque Leus oIIos
espIrILuuIs esLuo IecIudos: que eu o posso ver, porque meu espirILo se ucIu
ugoru IIgudo uo corpo upenus por um IIo LenuissImo de vIdu - PergunLeI enLuo:
EIe Le dIsse Isso nesLe momenLo? - SIm, ugoru mesmo - Ao que pondereI:
Ns conversumos com o pensumenLo. - PergunLeI uIndu: De que Iormu IIe
upurece nosso AIIIe? Tu o vs vesLIdo?. - eIu : OI! Nuo; eIe esLu
uproprIudumenLe vIsLIdo como ns. Purece Lruzer o corpo envoILo numu
quuIquer coIsu uIvissImu, que muruvIIIosu. Se vIsses como deIIcudo, Ieve,
respIundecenLe o seu munLo! E com cundIdo!
EnLreLunLo, nuo se IIe percebem pregus e nuo Iu sInuIs de cosLuru, IndicIo de
que nuo umu vesLImenLu.
Seju como Ior, ujusLu-se-IIe Luo bem!. - Seu puI recILou esse versicuIo dos
SuImos: EIe vesLIdo de Iuz - OI! SIm; precIsumenLe Isso, repondeu eIu...
DuIsy gosLuvu muILo que suu Irmu uIu IIe cunLusse coIsus, sobreLudo coIsus dos
IInos reIIgIosos. Em dudo momenLo esLundo uIu u cunLur um IIno em que
IuIuvu de unjos uIudos, excIumou u enIermu: OI! uIu nuo sInguIur? Sempre
pensumos que os unjos LIvessem usus; mus um erro, eIes, de IuLo, nuos us Lem.
uIu ponderou: Mus precIso que us LenIum puru poderem vour peIo cus
DuIsy repIIcou: EIes nuo voum: LrunsporLum-se. OIIu: Quundo penso em AIIIe,
eIe o senLe e ImedIuLumenLe vem uquI.
DouLru vez pergunLeI: Como Iuzes puru ver os unjos?. Respondeu: Nem
sempre os vejo; mus, quundo os vejo, uIIguru-se que us puredes do quurLo
desupurecem e u mInIu vIsuo uIcunu umu dIsLuncIu InIInILu; e nuo poderIu
conLur os espirILos que enLuo dIvIso. AIguns se ucercum de mIm e suo os que
conIecI em vIdu. Os ouLros, nuncu os vI.
Nu munIu do dIu em que morreu, pedIu-me um espeIIo. HesILeI, receundo se
ImpressIonusse uo ver o seu sembIunLe Luo mucIIenLo. O puI, enLreLunLo,
observou: DeIxu que eIu comLempIe o seu rosLInIo, se IIe upruz. DeI-IIe um
espeIIo; eIu se mIrou Iongo Lempo com seus rosLInIo cuImo e LrIsLe. DepoIs
dIsse: Meu corpo esLu consumIdo; ussemeIIu-se u um vesLIdo veIIo du mumue,
que esLu dependurudo no quurLo. EIu nuo vesLe muIs e eu em breve deIxureI de
usur o meu.
Mus LenIo um corpo espIrILuuI que o subsLILuIru. AnLes, ju o Lrugo vesLIdo e
com os oIIos espIrILuuIs que vejo o mundo espIrILuuI, conquunLo meu corpo
Lerreno uIndu esLeju IIgudo uo espirILo. RevesLIreI, porm, ouLro corpo muILo
muIs beIo, semeIIunLe uo de AIIIe. Mumue, nuo cIores; se me vou Luo cedo,
puru meu bem. Se crescesse em unos, vIrIu ser LuIvez umu pessou mu, como
muILos o suo. S Deus sube o que muIs convm uo nosso bem. .. - Em seguIdu
pedIu: Mumue, ubre-me u juneIu; quero conLempIur, peIu ILImu vez o meu beIo
mundo. Quundo desperLur u uIvorudu du munIu, ju nuo exIsLIreI muIs uquI
ALendI-IIe uo desejo e eIu, voILundo-se puru o puI PupuI, ergue-me um
pouquInIo. EnLuo, umpurudo peIo puI: OIIou puru u juneIu escuncurudu e
excIumou: Adeus, meu beIo cu Adeus mInIu urvore! Adeus mInIus IIores!
Adeus IIndus rosInIus! Adeus rosInIus vermeIIus, meu beIo mundo! - E
ucrescenLou: Como uIndu o umo! EnLreLunLo, nuo desejo IIcur!.
AqueIu mesmu noILe, peIus 8:oI, eIu oIIou o reIgIo e dIsse: Suo 8:o;
quundo derum 11:o, AIIIe vIru buscur-me. E recIInou u cubeu no ombro do
puI, dIzendo: PupuI, quero morrer ussIm. Quundo cIegur u Ioru, eu Le uvIsureI
- s 11:1, dIsse: PupuI, ergue-me; AIIIe veIo buscur-me. ogo que se ucIou nu
posIuo que desejuvu, pedIu que cunLussemos. AIgum dIsse: Vumos cIumur u
uIu. DuIsy, porm, obLemperou: Nuo, nuo u perLurbem; eIu esLu dormIndo.
E, no momenLo exuLo em que o reIgIo murcudo us 11:o - Ioru predILu puru u
purLIdu -, esLendeu puru o uILo os bruos, dIzendo: Vou, AIIIe, e nuo muIs
respIrou.
O uspecLo InLeressunLe do cuso, conIorme suIIenLu Bozzuno que nu pocu
1.86q - us IdeuIs espirILus erum muILo pouco dIIundIdus e purece dIIicII que os
IumIIIures du menInu, proLesLunLes, IIe LenIum IncuIcudo noes Luo
IeLerodoxos sobre o mundo.
RIcIeL ImpressIonou-se vIvumenLe com uIguns cusos de vIdncIu em crIunus
que muI uILrupussuvum u prImeIru InIuncIu. Ruy, com Idude de z unos e ; meses
v seu IrmuozInIo que ucuburu de morrer e que o cIumuvu. Mumue dIsse eIe, o
IrmuozInIo sorrIu puru mIm, eIe quer Ievur-me. O menIno Ruy morreu doIs
meses depoIs.
O cuso du menInu Iruncesu Lumbm muruvIIIoso. TInIu Lrs unos e Lrs meses
de Idude. Um ms ups u morLe de umu LIu que u udoruvu, eIe Iu u juneIu, oIIuvu
IIxumenLe e dIzIu: Mumue, oIIu Iu u LIu III que me cIumu- Trs meses depoIs,
u pequenu udoeceu e, durunLe u enIermIdude dIzIu: Como eIe bonILu! Hu um
unjo com eIu.
A pobre crIunu morreu quuLro meses depoIs de suu LIu. Um menImo de Lrs
unos, junLo com seu Irmuo ugonIzunLe, cIumu suu mue puru dIzer-IIe:Mumue,
Iu IIndus senIorus uo Iudo de meu Irmuo; eIus querem Ievu-Io. Nesse momenLo
o pequenIno expIruvu. (RIcIeL - A grunde esperunu.)
Os psIcoIgos InsIsLIruo, sem dvIdu, nu puIuvru eIdeLIsmo, mus o uspecLo
precognILIvo dus vIses suscILuru sempre u exIsLncIu de umu reuIIdude
espIrILuuI que se reveIu us vezes, uLruvs do mundo eIdLIco us crIunus.
possiveI que mdIuns, como os IndIviduos de LIpo urLIsLico em geruI, conservem
u vIdu InLeIru essu esLrunIu cupucIdude de ver o que os ouLros nuo dIvIsum. As
reIues enLre eIdeLIsmo, medIunIsmo e urLe consLILuem beIo Lemu puru esLudo
muIs proIundo. AIdous HuxIey, preLendeu vIsIumbrur que o cu e o InIerno,
correIucIonundo u experIncIu vIsIonurIu e u InspIruuo urLIsLicu. Myers,
expIIcundo o gnIo peIo subIImInuI e suus Iunes purunormuIs, esLubeIece um
eIo enLre medIunIdude e genIuIIdude.
IIIITOS ISICOS - CAMPO PSICOCINTICO.
Os cIumudos eIeILos IisIcos Iuzem supor u exIsLncIu de um cumpo
psIcocInLIco que de uIgumu sorLe pIusmu e desbordu nu orgunIzuuo corpreu.
ConIIrmu-se u LrudIuo muILIsecuIur: o Ku dos egIpcIos, o Roush dos Iebreus, o
eidolon dos gregos, u intelqoiu de ArIsLLeIes, o corpo espiritoul de PuuIo
de Turso, o Archeos de Vun HeImonL, o corpo ustrul de PuruceIso, o
Mediudor Plstico de CudworLI, u Almu de SLuII, o Principio vitul de
BurLIez, o mugnetismo unimul de Mesmer, o perispirito de AIIun Kurdec,
u idiu diretriz de CIuude Bernurd, o Ioru dicu de ReIcIenbucI, u
noricu de BureLy, Ioru psiqoicu de WIIIIum Crookes ou ectnicu de TIury,
o dinmo-psiqoismo de GeIey.
possiveI que nosso corpo seju o 'especLro observuveI` de umu cumpo de
nuLurezu exLruIisIcu, cuju exLensu (?) nuo podemos uprecIur. As vurIues desse
cumpo se reIIeLem IuLuImenLe nu ecomonIu orgunIcu, como demosLrum os
Ienmenos IIpnLIcos (experIncIu de IebuuL, JendrussIk, PIuLonoII e ouLros),
medInIcos e os eIeILos IisIcos em geruI - e uL puLoIgIcos. eon VunnIer, o
grunde IomeopuLu Iruncs, ensInu desde Iu muILo Lempo que os dIsLrbIos
psIcoIgIcos precedem os IuncIonuIs, e esLes ILImos os orgunIcos ou muLerIuIs.
erIcIe, IumInur du cIrurgIu, udmILe, nu mesmu ordem de IdIus, que u Iunuo
conLurbudu precede u Iesuo proprIumenLe dILu. provuveI, como suIIenLu RIIne,
que u PK se LenIu InLegrudo u menLuIIdude mdIcu dos nossos dIus sob u
desIgnuuo pouco compromeLedoru de 'medicinc psicossomcticu`.
Nossu cIussIIIcuuo dIsLIngue Lrs grupos de eIeILos IisIcos: Ienmenos de
somuLIzuuo, LeIergIu e LeIepIusLIu. Em reuIIdude suo Iormus de umu IInguugem
medInIcu-objeLIvu, u que cIumumos ergticu - (ergon - LrubuIIo) ou pIusLIcu,
conIorme se expresse de modo Iuguz, em Lermos purumenLe dInumIcos - um
objeLo que se desIocu sem conLuLo vIsiveI - ou se concreLIze de muneIru muIs
durudouru, pIusmundo u prprIu muLerIu vIvu - us muLerIuIIzues e peIo
menos cerLos Ienmenos de somuLIzuuo.
IINMINOS I SOMATIZAO.
Nuo exIsLem IImILes precIsos enLre somuLIzuuo IIpnLIcu e purupsiquIcu. Nu
verdude suo esLugIos de um mesmo 'processus` que no seu uspecLo muIs sImpIes
se expIIcu peIu puIuvru sugesLuo e, nus Iormus muIs compIexus, exIge u IIpLese
compIemenLur du psIcocInese. possiveI mesmo que os doIs IuLores se
conjugem no mesmo Ienmeno: TuIvez u Ioru psIcocInLIcu - energIu nuo-IisIcu
- represenLe o subsLruLo du sugesLuo. De quuIquer Iormu os eIeILos somuLIcos
represenLum nu IeIIz expressuo de Myers, 'um reLorno u pIusLIcIdude prImILIvu` e
Lruduzem u quuse onIpoLncIu do sIsLemu unimIco no cosmos orgunIco. Mesmo
os IuLos muIs eIemenLures, o dermogruIIsmo por exempIo, InLeressum uos
purupsIcoIgos, poIs uIusLudu u InLerpreLuuo psIcocInLIcu (1q-A psIcocInesIu, u
nosso ver, mesmo sem ser evocudu esLu sempre presenLe, poIs ucredILumos com RIIne que u
reIuuo menLe-corpo de nuLurezu psIcocInLIcu.
resLurIu uIndu o conLedo InLeIecLuuI, u mensugem que se exprIme uLruvez dus
vIus vegeLuLIvus, peIos vusos moLores du peIe.
o cuso de OIgu KuII e seu dermogruIIsmo LeIepuLIco, esLududos por OsLy e
ouLros InvesLIgudores. A mdIum em quesLuo eru cupuz, sImpIIsmenLe de
evIdencIur nu prprIu peIe u puIuvru ou sInuI munIIesLudo peIo experImenLudor.
CIurIes H. osLer, segundo Conun DoyIe, exIbIu sobre u superIicIe do unLebruo
us InIcIus ou o nome dos espirILos que preLendIu IdenLIIIcur. O crIudor de
ScIerIock Homes observuvu com muILu proprIedude que o dermogruIIsmo
compuruveI uo 'conIecIdo Ienmeno dos esLIgmus que upurecem nus muos e nos
ps dos beuLos. Nu verdude, suo IuLos du mesmu nuLurezu, busIcumenLe
IdnLIcos. A puIuvru esLIgmuLIzuuo reservu-se enLreLunLo, us murcus du puIxuo
que se exLerIorIzurum nos sunLos, misLIcos, ou mesmos pecudores mediocres, uo
pusso que dermogruIIsmo sIgnIIIcu, unLes, u ocorrncIu de IeLrus, puIuvrus ou
IIgurus que se objeLIvum nu peIe sob Iormu de Lruos uvermeIIudos, muIs ou
menos suIIenLes. Sob u mesmu denomInuuo os compndIos de dermuLoIogIu
ussInuIum um esLudo mrbIdo upurenLudo com u urLIcurIu (zo- UrLIcurIu IucLicIu,
dermogruIIsmo, uuLogruIIsmo, dermo-neurose vusomoLoru eLc...)
em que u peIe se Lornu de LuI modo sensiveI que podemos, com u ponLu dos
dedos gruIur um sInuI ou umu puIuvru sobre u mesmu. Que reIuuo exIsLem enLre
o dermogruIIsmo puLoIgIco e o medInIco? SerIum LuIs, mdIuns dermgruIos
vIrLuuIs?
As esLIgmuLIzues consLILuem vusLo cupiLuIo du misLIcu crIsLu. CerLumenLe
Suo runcIsco de AssIs IoI o muIs cIebre dos esLIgmuLIzudores e servIu de
modeIo puru os demuIs. O LesLemunIo IIsLrIco Lem vuIor muILo reIuLIvo, mus
vuIe u penu Lrunscrever o que ombroso coIIgIu sobre os esLIgmus dos SunLo.
... S. runcIsco experImenLou nos ps e nus muos sensues doIorosissImus,
seguIdus de cIugus sunguInoIenLus, por enLre us quuIs se vIum cruvos, Iormudos
por excrescncIus de LecIdo ceIuIur; por um Iudo upurecIum uguudos, por ouLro
LInIum u cubeu rebuLIdu, de modo que, enLre eIes e u muo, se podIu InsInuur um
dedo; erum mveIs em Lodos os senLIdos. Quundo se empurruvu um
exLremIdude, sobressuiu u ouLru, mus, nuo obsLunLe nuo podIum ser urruncudos
e, uIndu ups u morLe de Suo runcIsco, SunLu CIuru em vuo LenLou Iuz-Io. Nus
cosLus LInIu o sunLo ouLro esLIgmu; o do Iunuo de ongInos, de Lrs dedos de
exLensuo, busLunLe Iurgo e proIundo. A esLes esLIgmus, que dururum uL u Ioru
morLe, jumuIs se upIIcou curuLIvo e, sem emburgo, nuo supururum. (ombroso
- HIpnoLIsmo e MedIunIdude, edIuo du EB - LiLuIo orIgInuI: RIcercIe suI
IenomenI IpnoLIcI e spIrILIcI.)
Se os cronIsLus du pocu nuo exugerurum, evIdenLe que os esLIgmus do
'povereIIo` nuo podem ser expIIcudos em Lermos de IIsIoIogIu nervosu. EsLumos
dIunLe do purunormuI, u uuo psIcocInLIcu sobre o LecIdo merIdIunumenLe
vIsiveI. A esLIgmuLIzuuo, enLreLunLo, nuo upunugIo dos sunLos. Hu uIguns unos,
um uIdeuo du SurdenIu, convocudo uo servIo mIIILur escunduIIzou o regImenLo
com seus esLIgmus. RepenLInumenLe cuIu de joeIIos, exLuLIco, recILundo preces,
enquunLo nu LesLu, mus muos e no IIunco esquerdo upurecIum us murcus du
puIxuo. As Ieses Lumbm cIcuLrIzuvum de modo ImedIuLo, como se os processos
orgunIcos de repuro soIressem umu Lremendu uceIeruuo. O IuLo IoI consLuLudo
por vurIos mdIcos mIIILures que se IIvrurum do 'emburuo cIinIco` devoIvendo o
soIdudo u suu uIdeIu nuLuI. O muIs InLeressunLe que runscIsco SunLonI, o
esLIgmuLIzudo, nuo munIIesLuvu quuIquer pensumenLo reIIgIoso ou uscLIco, uo
conLrurIo, eru IndIscIpIInudo, ocIoso, brIguo e uprecIudor do beIo sexo. A
IILeruLuru especIuIIzudu se reIere u ouLros cusos de pecudores que receberum os
sInuIs du crucIIIcuuo. Nuo nos uvenLurumos u InLerpreLu-Ios, deIxumos uo
LrubuIIo do IeILor.
AIndu no cumpo dus somuLIzues, Lemos ouLros Ienmenos InubILuuIs, us
vezes conLroverLIdos, que uLesLum u uscendncIu du 'psIque` sobre o 'somu`, LuIs
u incombostibilidude, u involnerubilidude, u utoxiniu, us corus
mIrucuIosus e u trunsIigoruo.
A reIruLurIedude uo Iogo, IoI uLrIbuIdo uos sunLos e demonopuLus: os
convuIsIonurIos erum especIuIIsLus em brusus e Iuburedus, uIm de receberem do
'demnIo` ouLros doLes que Ioje serIum consIderudos purupsiquIcos; telepctic,
xenolcssic, preconio, clcritidencic, letitco. Em uIguns mdIuns
modernos observou-se u incombostibilidude ou upiroputiu. O cIebre
DunIeI DungIus Home coIocuvu o rosLo enLre us brusus du IureIru e InLroduzIu u
prprIu muo no Iogo, sem soIrer u muIs Ieve queImuduru.
O IuquIr IoIunds MIrIm Dujo provou umpIumenLe u suu involnerubilidude.
Sob supervIsuo mdIcu, conLroIe IoLogruIIco e rudIoIgIco, IuzIu-se uLruvessur,
em senLIdo unLero-posLerIor, por um IIoreLe nuo esLerIIIzudo de qo cm de
comprImenLo, LrunsIIxundo os muIs dIversos rguos: coruuo, puImuo, Iigudo,
esLmugo, rIns. No se oerificom hemorrogios ou infeces. (RIcurdo
Musso - Em Ios IImILes de Iu psIcoIogIu).
As InLervenes cIrurgIcus de curuLer medInIco, LIpo ArIg Lm reIuuo com
os Ienmenos de InvuInerubIIIdude. DIIerem, no enLunLo, porque o InvuIneruveI,
no cuso nuo o mdIum, mus o pucIenLe que soIre u operuuo. A IIpnose - que
nuo ImpIIcu em udormecImenLo - predIspe LuIvez u IemosLusIu que, nu pruLIcu,
o mdIco IIpnIogo procuru ucenLuur peIu sugesLuo verbuI: Agoru... Todos os
vusos que Lruzem sungue puru u regIuo que esLou Locundo... esLuo IIcundo
IecIudos.... uperLudos... esLreILudos... ecL... (Osmurd Andrude - HIpnose
mdIcu e odonLoIgIcu). Segundo LesLemunIus ocuIures, o mdIum ArIg se
IImILu u ordenur que o IerImenLo operuLrIo nuo sungre... e pronLo. O Iomem de
cIncIu, LuI como o curundeIro, IuIu uos vusos sunguineos, e os vusos obedecem...
cIuro que em umbos os cusos u sugesLuo de IemosLusIu medIudu peIo
unuIIzudor uudILIvo, peIo crLex e, por IIm, peIu subcorLIcuIIdude que se
reIucIonu muIs dIreLumenLe com os Ienmenos vegeLuLIvos (dIencIuIo -
IIpoLuIumo). No cuso de MIrIm Dujo poderiumos udmILIr um prodIgIoso eIeILo
de uuLoIIpnose, mus evIdenLe que us proesus do IuquIr IoIunds ou do
mdIum mIneIro jusLIIIcum, IguuImenLe, u IIpLese psIcocInLIcu que, u nosso
ver, nuo excIuI muIs umpIu InLerpreLuuo IIpnoIgIcu.
Duus observues permILem compreender meIIor u unLIbIose esponLuneu
que ucompunIu os Ienmenos de InvuInerubIIIdude. Em 1q, o Dr. RIcIurd
SIIvu comunIcou uo congresso InLernucIonuI de mIcrobIoIogIu, reunIdo em
Romu, que conseguIrIu peIu uuo du vonLude, InIbIr o desenvoIvImenLo de umu
cuILuru de bucIIos LiIIcos. Puruce IucII udmILIr que essu uuo ocorru - LuIvez com
muIor InLensIdude - denLro dos IImILes do prprIo corpo. A ImunIdude segundo
MeLuInIkov, nuo escupu uos condIcIonumenLos puvIovIunos, os 'reIIexos
psIquIcos` de RIcIeL. O ProIessor MeLuInIkov do InsLILuLo PusLeur, ImunIzou
coeIIos conLru u cIeru, por meIo de Injees repeLIdus de vucInu. A cudu Injeuo
ugILuvu umu cIneLu ou couvu suuvemenLe o dorso do unImuI. ConseguIdu u
ImunIdude, suspendIu us Injees. A ImunIdude desupurecIu uos poucos. Nesse
momenLo busLuvu ugILur u cIneLu ou cour o dorso do coeIIo puru que esLe
IIcusse de novo ImunIzudo, resIsLIndo us Injees de bucIIos cIerIcos, e morrIu
rupIdumenLe se esLu InocuIuuo nuo eru precedIdu peIus munobrus prevenLIvus
(AIberL eprInce - O poder mIsLrIoso de curur). A purupsIcoIogIu e u
neuroIIsIoIogIu convergem, porLunLo, nu demonsLruuo de que os conceILos de
resIsLncIu e ImunIdude merecem urgenLe revIsuo que IncIuu o IuLor unimIco ou,
se preIerIrem, corLIcuI, nos processos de deIesu orgunIcu. Nuo s germes
puLognIcos, mus LxIcos vIoIenLissImos podem ser neuLruIIzudos peIu
psIcocInesIu, ugIndo nu InLImIdude du esIeru corporuI (uLoxInIu). PerunLe
numerosos Iomens de cIncIu o Iogue SwumI, em 1q8, nu unIversIdude de
CuIcuLu, IngerIu, ImpumenLe, um dose IeLuI de cIuneLo de poLussIo! (Musso -
Em ImILes de Iu purupsIcoIogIu).
Esses prodigIos, verIIIcudos experImenLuImenLe, nos Ievum u consIderur com
menos cepLIcIsmo us cIumudus curus mIrucuIosus. Os mdIcos em geruI,
rejeILum ou Iuzem Ignorur u exIsLncIu do mIIugre. AdmILem, quundo muILo, que
cerLus doenus nervosus, sem Iesuo orgunIcu - puruIIsIus IIsLrIcus, por
exempIo, sejum curudus peIu uuo sugesLIvu do mIsLIcIsmo que cercu os
LuumuLurgos e Impregnu os sunLuurIos mIIugrosos. O mIIugre serIu upenus um
cuso purLIcuIur de sugesLuo, IuvorecIdo peIo upuruLo reIIgIoso ou os urLIIicIos
muIs ou menos ImpressIonunLes de que se vuIem os curudores. EnLre o ceLIcIsmo
mdIco e u I IrresLrILu Iu, enLreLunLo, Iurgu murgem puru o bom senso e u
verdudeIru perquIrIuo cIenLiIIcu. O LesLemunIo de AIexIs CurreI purece-nos
suIIcIenLe puru reconsIderur u quesLuo dus curus mIrucuIosus sob unguIo muIs
umpIo. Em 1qo, o enLuo jovem Dr. CurreI ucompunIou como cIinIco, u
peregrInuuo u ourdes. evuvu o proposILo de observur, com o rIgor que IIe
Iosse possiveI, us propuIudus curus du gruLu MussubIeIIe. mpressIonou-o
purLIcuIurmenLe o cuso de um rupurIgu, MurIu BuIy, ucomeLIdu de perILonILe
LubercuIosu, em esLudo udIunLudissImo. O dIugnsLIco Ioru conIIrmudo por
vurIos mdIcos. Os unLecedenLes e o exume cIinIco nuo deIxuvum Iugur puru
dvIdus. A doenLe, que ju soIreru um derrume pIeuruI, upresenLuvu cuvernus
puImonures, IemopLIses, e por ILImo, surgIrum os cIussIcos sInuIs de perILonILe
LubercuIosu: o venLre IncIudo, com derrume de IiquIdo nu cuvIdude, e
Lumorues puIpuveIs. O esLudo geruI eru depIoruveI. TemIu-se que u InIeIIz nuo
cIegusse vIvu uo sunLuurIo mIrucuIoso. Sob os oIIos esLupeIuLos de CurreI, nu
Iumosu gruLu, onde u vIrgem LerIu upurecIdo u BernudeLe, u LumeIuuo do
ubdmem decresceu u us condIes geruIs du morIbundu meIIorurum
vIsIveImenLe. O exume mdIco posLerIor evIdencIou que u pucIenLe esLuvu
cIInIcumenLe curudu. As Lumorues ubdomInuIs desupurecerum e nuo muIs se
percebIu o derrume IiquIdo. A uuscuILu puImonur, o puIso, o riLmo respIruLrIo
voILurum u normuIIdude. O Bureuu MedIcuI de ourdes ussInuIu ouLros IuLos du
mesmu ordem: LubercuIose perILoneuI e sseu, cuncer, Iupus, uIcerues vurIus,
ubcessos IrIos - Ludo 'ubsurdumenLe` curudo peIus uguus de MussubIeIIe. O
mIIugre, escreveu CurreI, curucLerIzu-se sobreLudo, por umu exLremu uceIeruuo
dos processos de repuruuo orgunIcu. Ioru de dvIdu que us cIcuLrIzues dus
Ieses unuLmIcus se Iuz muILo muIs rupIdumenLe do que nos cusos normuIs. O
processo de curu pouco vurIu de uns puru ouLros; muILus vezes umu dor ugudu,
depoIs senLIdo de curu compIeLo. Em uIguns mInuLos ou segundos, Iorus no
muxImo, us cIugus cIcuLrIzum, os sInLomus geruIs desupurecem, voILu o upeLILe.
Hu poIs quem que consIderur u curu 'mIrucuIosu` como Ienmeno verIIIcuveI
(MeLIuLrIu). nLII e conLruproducenLe IuIur em sobrenuLuruI, em derroguuo de
IeIs IIsIoIgIcus. A dIvIsuo dos IuLos em nuLuruIs e sobrenuLuruIs curece de
sIgnIIIcuuo cIenLiIIcu. Desde que se consLuLu u exIsLncIu do mIIugre, Iu que
consIderu-Io upenus um Ienmeno InubILuuI que exIge esLudos e udmILe
IIpoLeses muIs ou menos vIuveIs. Puru ns essu exLremu uceIeruuo dos
processos de regeneruuo orgunIcu, que curucLerIzu u curu mIIugrosu vIncuIu-se
u PK, evIdencIudu por RIIne e prevIsLu peIos meLupsIquIsLus, espIrILIsLus e
mugneLIsLus do pussudo. As pesquIsus uLuuIs sugerem que o Lempo nuo IIuI de
modo consLunLe e IrreversiveI nos dominIos purupsiquIcos. Hu mesmo os que
supem LuIs Ienmenos excIuidos de quuIsquer IImILues Lmporo-espucIuIs.
Nessu ordem de IdIus, nuo que o mIIugre reuIIze num segundo o que os
processos normuIs de repuruuo poderIum Iuzer numu Iruuo muIor de Lempo,
meses ou unos. NoLe-se que, peIo menos em Lese, nuo Iu resLrIes possiveIs u
vIu medIcuLrIx nuLurue do veIIo IIpcruLes, uL cuso de cuncer evoIuem
excepcIonuImenLe, puru u curu esponLuneu. Mus u uceIeruuo dos processos de
repuro nuo expIIcu Ludo; sugerImos u IIpLese du regressuo onLogenLIcu. Nu
curu mIIugrosu, uIm do reLorno u PIusLIcIdude prImurIu Leriumos o
reenconLro, IocuIIzudo e subILuneo, du mIILIpoLncIu embrIonurIu ou mesmo u
LoLIpoLncIu ovuIur cupuz de produzIr quuIquer LIpo de cIuIu ou LecIdo
necessurIo u resLuuruuo orgunIcu. Veremos uo esLudur u ecLopIusmIu, que ouLro
nuo provuveImenLe o mecunIsmo InLrinsIco que produz u Iormuuo dos
'IunLusmus vIvos e IuIunLes`. Nu LrunsIIguruuo o Ienmeno nuo uILrupussu u
perIIerIu do corpo: Hu umu endopIusmIu ou somuLopIusLIu. Em O IIvro dos
MdIuns Iu um reIuLo ImpressIonunLe que se Lornou cIussIco, vImo-Io cILudo
peIo russo Aksukov e o umerIcuno Epes SurgenL. DepoIs de ensInur que u
LrunsIIguruuo consIsLe nu mudunu do uspecLo de um corpo vIvo, dIz AIIun
Kurdec:
AquI esLu um IuLo dessu nuLurezu cujo uuLenLIcIdude posso gurunLIr, ocorrIdo
durunLe os unos de 188 e 1.8q, nos urredores de SuInL-ELIenne. Umu mocInIu
de muIs ou menos 1 unos de Idude, gozuvu du sInguIur IucuIdude de se
LrunsIIgurur, IsLo , de Lomur em dudos momenLos, Lodus us upurncIus de
pessous 'morLus`. Tuo compIeLo eru u IIusuo, que os que ussIsLIum u reunIuo
juIguvum Ler dIunLe de sI prprIu u pessou cuju upurncIu eIu Lomuvu, LuI
semeIIunu dos Lruos IIsIonmIcos, oIIur, som du voz e uL muneIru de IuIur.
Tomou em vurIus ocusIes u upurncIu de seu Irmuo, que morreru enLes.
ReproduzIu nuo somenLe o sembIunLe mus o porLe e u corpuIncIu. Um mdIco
do Iugur, LesLemunIu que Ioru desses esLrunIos Ienmenos, querendo cerLIIIcur-
se de que nuquIIo nuo IuvIu IIusIonIsmo, Iez u experIncIu que vumos reIuLur.
ConIecemos os IuLos, peIo que nos reIerIrum eIe prprIo, o puI du mou e
dIversus ouLrus LesLemunIus ocuIures muILo Ionrudus e dIgnus de crdILo. VeIo
u esse mdIco pesur u mou no esLudo normuI e no de LrunsIIguruuo, quundo
upresenLuvu u upurncIu do Irmuo que conLuvu, uo morrer, vInLe e cInco unos, e
eru muIs uILo do que eIu e de compIeIuo muIs IorLe. PoIs bem! VerIIIcou que, no
segundo esLudo o peso du mou eru de quuse o dupIo do seu peso normuI! (A.
Kurdec - O IIvro dos MdIuns -EB).
O uumenLo do peso, no cuso, nuo sIgnIIIcu necessurIumenLe um ucrscImo reuI
de mussu, pode decorrer de umu uuo psIcocInLIcu sobre u buIunu.
PossIveImenLe u LrunsIIguruuo Lem ucenLuudu ImporLuncIu sobre u quuI
precIso InsIsLIr, como Iuse IncIpIenLe do desdobrumenLo somuLIco responsuveI
peIos cIumudos Ienmenos de 'muLerIuIIzuuo`. A endopIusmIu precederIu,
LuIvez, u ecLopIusmIu. Em cerLos cusos, o IunLusmu serIu upenus um mdIum
LrunsIIgurudo e u 'cudeIru vuzIu` umu IuIsu provu de Iruude. (ver us concIuses de
Aksukov sobre Um cuso de desmuLerIuIIzuuo edIuo EB.
Nuo nos purece IucII eIuborur umu cIussIIIcuuo uceILuveI dos Ienmenos de
somuLIzuuo, quer peIus Iormus dIspures que ussumem, quer peIo curuLer
IncompIeLo de nossos conIecImenLos. Quundo deLermInum ou suprImem umu
Iesuo ou de uIgumu sorLe modIIIcum u morIoIogIu normuI, podemos cIumur-IIes
orgunIcos ou somuLopIusLIcos. AssIm us LrunsIIgurues, cerLos eIeILos
medIuLrIcos, os esLIgmus. Em cuso conLrurIo, ou seju, quundo nuo Iu uILeruuo
unuLmIcu IesIonuI, mus upenus IIsIoIgIcu, Lemos u somuLIzuuo IuncIonuI.
CerLos dIscIpuIos de Iogu, por exempIo, conseguem InLerIerIr no riLmo curdiuco
e respIruLrIo, nos movImeLos perIsLuILIcos, ou mesmo suprImIr os sInuIs
osLensIvos de vIdu: PuIso, respIruuo, sensIbIIIdude, reIIexos (bIopuusu). Os
IImILes dos Ienmenos IuncIonuIs e orgunIcos nuo suo, enLreLunLo, muILo
precIsos. Ao InLroduzIr ImpunemenLe u muo no Iogo, o mdIum Home nuo
produzIu nem suprImIu Iesuo uIgumu, mus subIdo que, em condIes normuIs
deverIu soIrer umu queImuduru. A nuo ocorrncIu de Iesuo, Iuce u cuusu que u
deLermInu de modo IuLuI, Lem sIgnIIIcudo equIvuIenLe uo du suu supressuo ou
produuo por vIu psIcocInLIcu. A IncombusLIbIIIdude upurenLemenLe IuncIonuI
uproxImu-se, ussIm, dos Ienmenos orgunIcos.
Sob ouLro prIsmu podemos dIsLInguIr us somuLIzues em doIs grupos:
enmenos cutodejensitos e cuto-cressitos.
Musso IncIuI enLre os prImeIros sob u rbrIcu deIesu meLupsiquIcu conLru
ugenLes normuImenLe desLruLIvos, u intulnercbilidcde, u incombustibilidcde e
u ctoxinic. Poderiumos ucrescenLur os cusos purunormuIs de cntibiose
esponLuneu. Suo uuLo-ugressIvos Lodos os cusos que subverLem u IIsIoIogIu
normuI ou produzem Ieses e uILerues morIoIgIcus. Os esLIgmus decorrem de
um mecunIsmo LIpIcumenLe ugressIvo que u desencudeIu uo InIIuxo
psIcocInLIco. A prprIu LrunsIIguruuo umu ugressuo u morIoIogIu especiIIcu
do sujeILo. Os IuLores ugressIvos e deIensIvos do 'sujeL` purecem enLreLunLo
IndIssoIuveImenLe ussocIudos. Os esLIgmus nuo se InIecLum, nuo supurum,
cIcuLrIzum rupIdumenLe. A LrunsIIguruuo Iuguz, nuo deIxu o menor vesLigIo.
SubverLe-se u IIsIoIogIu - Teresu Neumunn, u esLIgmuLIzudu de konnerseuLI,
nuo dormIu e durunLe vurIos unos nuo se uIImenLou - , mus sem uprecIuveI duno
orgunIco e nIsLo resIde o uspecLo InsIILo, purunormuI.
DesnecessurIo ressuILur o uspecLo mdIco nos Ienmos de somuLIzuuo no seu
dupIo uspecLo ugressIvo-deIensIvo e nu suu gruduuuo psIcoIIsIomorIoIgIcu. Em
IronLuI desucordo com Amudou, que concIuI peIu InuLIIIdude pruLIcu du
purupsIcoIogIu, supomos que sob u suu gIde u medIcInu seru, um dIu,
sImpIIsmenLe reIormuIudu.
TILIRGIA
Nos Ienmenos LeIrgIcos u uuo psIcocInLIcu uILrupussu u perIIerIu do
orgunIsmo e se exerce, u dIsLuncIu, de modo vurIudo.
Ju dIscuLImos us possIbIIIdudes LerIcus: psIcocInesIu puru, energLIcu, ou
ecLopIusmIcu. ResLu-nos o exume sumurIo dos IuLos, oru esponLunos, oru
provocudos em condIes experImenLuIs. Podemos dIvIdIr o ussunLo em duus
purLes: Os Ienmenos busIcos de LeIergIu e u IInguugem ergLIcu que expressu
umu mensugem, muIs ou menos InLeIIgiveI, uLruvs dos mesmo Ienmenos.
Ienmenos bcsicos:
EIeILos mecunIcos
AcsLIcos
TrmIcos
umInosos
EILrIcos
MugnLIcos
QuimIcos
BIoIgIcos
HIIocIusLIcos ou IIIopIusLIcos
TrunsporLe
Linguogem ergtico
SemuLoIogIu
TIpLoIogIu
PneumuLoIogIu
PneumuLogruIIu
Em prIncipIo u LeIergIu decorre du conversuo de energIu psiquIcu - ou
psIcocInLIcu - em energIu IisIcu.
IIeitos ucsticos
Os rups de HydesvIIIe derum orIgem uo movImenLo EspIrILuuIIsLu AmerIcuno, e
us mesus gIrunLes eIeitos mecnicos suscILurum nu runu, o EspIrILIsmo de
AIIun Kurdec. Se dumos crdILo u IILeruLuru MeLupsiquIcu e EspIrILIsLu, ruidos
purnormuIs e movImenLos de objeLos sem conLucLo, purecem Ienmenos
reIuLIvumenLe comuns. MdIuns cIebres como EusupIu e Home conseguIrum u
prprIu IevILuuo, curIsmu dos sunLos no pussudo. CerLus munIIesLues IisIcus
suo ucompunIudus de eIeitos trmicos. rIo InLenso preIudIuvu com
IreqncIu os Ienmenos produzIdos por EusupIu PuIudIno. De suu cubeu e us
vezes de suus muos, IrrudIuvu, segundo ombroso, umu espcIe de sopro 'oru
LpIdo oru Iresco`. Os cusos de combusLuo esponLuneu, purunormuI, suo
prImurIumenLe eIeILos quimIcos ou consLILuem umu uuo secundurIu dos
LrmIcos e eILrIcos. s vezes precedIdu peIo upurecImenLo de gIbuIos de Iogo
ou Iuiscus e ussumem propores ussusLudorus.
Os eIeitos lominosos nuo suo ruros. EIs umu observuuo cIussIcu do subIo
Crooks: VI ponLos IumInosos suIrem de Iugures dIIerenLes e pousurem sobre us
cubeus de dIversus pessous; obLIve, u pedIdo meu, reIumpugos de Iuz brIIIunLe,
produzIdos dIunLe de meu rosLo e no nmero de vezes por mIm IIxudo.
VI Iuiscus suILurem du mesu uo LeLo e depoIs cuIrem nu mesu com um ruido
muILo dIsLInLo. TIve umu conversuuo uIIubLIcu por meIo de reIumpugos
IumInosos, produzIdos no ur dIunLe de mIm e por enLre os quuIs pussuvu mInIu
muo.
NuLuruImenLe que os eIeILos IumInosos como os LrmIcos podem ser
secundurIos uos eltricos du oru PsiquIcu. EusupIu descurreguvu u
dIsLuncIu um eIeLroscpIo. AIguns pesquIsudores preLendem mesmo evIdencIur
u LeIergIu uLruvs de dIsposILIvos eILrIcos. Um dos muIs conIecIdos o upureIIo
de MIeIr, de ZurIcI, cuju IeILuru AIberL eprInce descreveu nos seguInLes
Lermos: No cIrcuiLo de um guIvunomeLro de grunde sensIbIIIdude, InLercuIou
umu buLerIu de 1oov e uquIIo que se cIumou IndIcudor, IsLo , um espuo
IsoIunLe Iormudo de duus IumInus meLuIIcus puruIeIus, de uIguns cenLimeLros de
comprImenLo e sepurudus umu dus ouLrus por z u dcImos de mIIimeLro. A
uproxImuuo du muo desse IndIcudor Iuz desvIur o guIvunmeLro. Os mdIuns
produzem umu InIIexuo muILo IorLe do ponLeIro, u ponto de ser preciso
redozir u sensibilidude do gulvunmetro. (AIberL eprInce - O Poder
mIsLrIoso de curur - O IIvro mdIco Ldu, RIo).
Como nuo poderIu deIxur de uconLecer o experImenLo de MIIer deu murgem u
criLIcus e dIscusses, mus, quunLo IIe IuILusse ouLro vuIor, resLurIu u de servIr de
esLimuIos u pesquIsus muIs exuLus.
ZIIner verIIIcou, com o cIebre SIude,(z1-SIude, ucusudo de Iruude numu escrILu
dIreLu, IoI processudo e condenudo, o que, em prIncipIo nuo InvuIIdu Lodos o Ienmenos que
produzIu, mus coIocu-o nu exLensu IIsLu de mdIuns suspeILos. Segundo RIcurdo Musso, enLre os
grundes mdIuns de eIeILos IisIcos Home , RudI ScneIder, KIuskI, SLeIIu e uIgum ouLro mdIum
excepcIonuI escupum u Increpuuo de Iruude. EusupIu cujos doLes suo unIversuImenLe
conIecIdos, us vezes 'ujuduvu` o Ienmeno. Mus um exume deLIdo ujudurIu ucrescenLur ouLros
nomes enLre os mdIuns IrrepreensiveIs, SLunLon Moses, por exempIo, nuo pode ser esquecIdo.
Os eIeitos Iisicos mugnticos du psIcocInesIu. O mdIum InIIuencIuvu u
uguIIu du bssuIu e, o que muIs noLuveI, conseguIu Imunur umu uguIIu de uo
puru crocI que IIe upresenLurum de ImprovIso. O mesmo SIude evIdencIou
Lumbm u possIbIIIdude de eIeitos qoimicos modIIIcundo puru o ucIdo o pH
de umu soIuuo neuLru. A combosto purunormuI, us escotogruIius e
IotogruIius medinicus vIncuIu-se us ues quimIcus IIgudus uo Ejeito
Psicocinetico. A escoLogruIIu - Lermo proposLo por eIicIu ScuLcIurd - u
Impressuo em IIIme, em pIenu obscurIdude, Luo s peIu uuo menLuI do
experImenLudor. As prImeIrus LenLuLIvus remonLum u DurgeL, que, em 18q6,
LerIu obLIdo u Imugem de umu gurruIu nu quuI pensuvu durunLe u provu.
EsLuriumos dIunLe de umu uuo quimIcu do pensumenLo. Nu IoLogruIIu
proprIumenLe dILu, o eIeILo quimIco pode ser secundurIo, poIs dIIicII excIuIr u
reIIexuo dos ruIos ucLinIcos por umu Iormu IdeopIusLIcu ou IunLusmuLIcu em vIus
de objeLIvuuo, unLes de uLIngIr o IImIur sensorIuI du reLInu (DeIIune). A
presunuo dus ues quimIcus pressupe nuLuruImenLe u Telergiu biolgicu.
Hu muILos unos, JucoIIIoL usseverou Ler presencIudo nu ndIu, umu Ienmeno
exLruordInurIo: um IuquIr LerIu IeILo umu semenLe de mumuo germInur e
LrunIormur-se num pequeno mumoeIro em upenus duus Iorus. cIuro que
Lemos o dIreILo de por em dvIdu uIIrmues dessu ordem. RecenLemenLe, no
enLunLo, PuuI e CIrIsLIne Vusse demonsLrurum segundo purece, que o
pensumenLo pode uceIerur os processos de germInuuo e crescImenLo dus
pIunLus. O Dr. RIcIurd du SIIvu, mdIco SeneguIs, que os prprIos germes nuo
escupum u uuo do vonLude Iumunu. Em cerLus curus mIrucuIosus, purece
ImprescindIveI u uuo LeIrgIcu do curudor. DIunLe de BrouurdeI, dIreLor du
IucuIdude de medIcInu de PurIs, e muIs doIs proIessores, eIIpe de Ion,
LuumuLurgo ceIbre que IuIeceu em 1qo, curou InsLunLuneumenLe um cuso de
IIdropsIu. A doenLe IoI umpurudu puru IIcur de p, eIIpe uproxImou-se e , sob
seu oIIur, u muIIer desIncIou rupIdumenLe, bruscumenLe, sem umu goLu de
IiquIdo porm, cuIsse no cIuo. oI redIgIdo umu uLu do ocorrIdo, porm o
proIessor BrouurdeI se recusou u ussInur, dIzendo que nudu compreenderu do
que se pussuru. (eprInce - O Poder mIsLerIoso de curur). Nuo busLu u uuo
endgenu que se resume no LrInmIo sugesLuo- psIcocInese-somuLIzuuo. Hu
que udmILIr umu verdudeIru InLer-reIuuo psIcocInLIcu de que se uperceberum
os mugneLIzudores de Lodos os muLIzes e pocus. Os Ienmenos de Induuo
eILro-mugnLIcu consLILuem umu uceILuveI unuIogIu puru u compreensuo dessu
InLereIuuo psIcocInLIcu que, bem enLendIdo, essencIuImenLe de nuLurezu
nuo-IisIcu ou espiritucl.
Os Ienmenos de Trunsporte ocupu posIuo sInguIur, nuo se enquudrum em
nenIumu dus cuLegorIus cILudus. O uspecLo muIs enIgmuLIco no cuso nuo o
LruzImenLo de um objeLo sILuudo nouLru purLe de umu cusu ou u muILus Iguus,
mus u peneLruuo do mesmo em um recInLo IecIudo, onde se reunem mdIuns e
experImenLudores. ZIIner, em isIcu TrunscendenLuI, nuo s preLende Ler
demonsLrudo u peneLruuo du muLrIu uLruvs du muLrIu como sugere u
exIsLncIu de umu quurLu dImensuo do espuo puru expIIcur o IuLo. No cInemu, o
projeLor uLruvs du LerceIru dImensuo, coIocu e LIru du LeIu bIdImensIonuI Lodus
us Imugens que unImum o IIIme. AssIm, o objeLo LrunsporLudo peneLrurIu,
uLruvs du quurLu dImensuo, no umbIenLe LrIdImensIonuI represenLudo peIu suIu
IecIudu. Bozzuno, que escreveu umu monogruIIu puru provur u exIsLncIu dos
Ienmenos de LruzImenLo, consIderu IunLusLIcu u IIpLese de ZIIner. AdmILe e
urgumenLu, com cerLus observues MeLupsiquIcus, que Lodos os corpos
possuem umu 'Iormu urquLIpo` ou 'dupIo`, que subsIsLe u desInLegruuo e
possIbIIILu u reInLegruuo InsLunLuneu du muLrIu. QuunLo u prodIgIosu energIu
necessurIu u umu LrunsIormuuo dessu nuLurezu, suIIenLu que nuo se LruLu s de
energIu IisIcu, mus, ucImu de Ludo energIu psiquIcu, IIberudu peIo uLo du vonLude
subconscIenLe ou exLerIor. (Bozzuno - enmenos de LrunsporLe - gruIIcu
Mundo EspirILu, S.A. - RIo, 1.qo).
AcredILumos, enLreLunLo, que uos uLuuIs purupsIcIogos os urquLIpos de
Bozzuno nuo pureceru menos IunLusLIcu do que u quurLu dImensuo de ZIIner.
De quuIquer Iormu, se ocorre o dupIo eIeILo du IIIocIusLIu e IIIopIusLIu, o
modos operundi do Ienmeno pouco ou quuse nudu Lem u ver com o que u
IisIcu ensInu sobre u desInLegruuo do uLomo. TruLu-se de um processo soi
generis, puruIisIco, cuju essncIu nos escupu InLeIrumenLe.
Puru Musso us modernus concepes du mIcroIisIcu ujudum u enLender u
pussugem du muLrIu uLruvs du muLrIu. De IuLo, o prIncIpuI consLILuInLe do
uLomo o vuzIo. O ncIeo que concenLru quuse Lodu u mussu equIvuIe em
reIuuo uo modeIo uLmIco, u moscu voundo dentro de omu cutedrul.
(EIdInoII e RucIIIs, cILudo por TIIo CIuves em Como se deve curur). Os
eIeLrnIos suo quuse ImuLerIuIs e enLre us rbILus medeIum dIsLuncIus
usLronmIcus, guurdudus us devIdus propores. A muLrIu, u Iuz du IisIcu uLuuI,
LeorIcumenLe peneLruveI.
LINGLAGIM IRGTICA.
O cumpo psIcocInLIco medInIco produz ruidos, movImenLos, IrIo, cuIor, Iogo,
Iuzes; uILerues eILrIcus, mugnLIcus, quimIcus; ImpressIonu o IIIme
IoLogruIIco, InLervm nos Ienmenos bIoIgIcos, voIuLIIIzu e reconsLrI u
muLrIu. Mus, sobreLudo procuru um meIo de expressuo, IuIu uLruvs de vusLu
IenomenoIogIu. ReenconLrumos uquI os uspecLos IundumenLuIs du IInguugem; u
mimIcu, u puIuvru IuIudu e escrILu. VuIemo-nos du LermInoIogIu kurdequIunu,
precIsundo-IIe LunLo quunLo possiveI, o sIgnIIIcudo: semutologiu: IInguugem
dos sInuIs; tiptologiu: IInguugem dus puncudus, pneomutologiu ou Voz
dIreLu e pneomutogruIiu ou escrILu dIreLu.
LINGLAGIM MMICA:
MimIcu nuLuruI u que se exLerIorIzu de Iormu esponLuneu e prImurIumenLe
nuo Lem quuIIdude sIgnIIIcunLe. AssIm us expresses que ucompunIum u cIeru,
u dor, o medo e u Lernuru. EsLus gesLIcuIues nuLuruImenLe sIgnIIIcuLIvu pode,
enLreLunLo, ser usudus com IIns de InLercomunIcuuo, Lornur-se Lumbm
sIgnIIIcunLe, quer correspondum ou nuo, em reuIIdude, uo esLudo emocIonuI que
o reLruLu. Um pusso uIm, uLIngImos u mimIcu convencIonuI - LuI como u dos
surdos-mudos - em que sInuIs Lm um senLIdo sImbIIco, InLeIecLuuI, sem
quuIquer reIuuo com os esLudos emoLIvos. TruLu-se de um sIsLemu de simboIos -
sInuIs de sInuIs, dIzem os puvIovIunos - umu verdudeIru IInguugem.
Nus medIunIdudes corLIcuIs Iu umu psIcomimIcu ou psIcopruxIu. A expressuo
IucIuI do 'sensILIvo`, conLruidu, meIuncIIcu ou uo conLrurIo, euIrIcu, rIsonIu, ju
umu Iormu de comunIcuuo, uLruvs du mimIcu nuLuruI. Quundo o penduIo ou
u vureLu do rudIesLesIsLu se desIocu sob os dedos IndIcundo o rguo enIermo ou o
veIo meLuIiIero, obedece reuImenLe u um LucILo ucordo; um gesLo
convencIonudo que se eIeLuu gruus u mIcromovImenLos muscuIures
InconscIenLes. (mimIcu convencIonuI ou psIcopruxIu proprIumenLe dILu). A
semuLoIogIu e u LIpLoIogIu suo os equIvuIenLes puruIisIcos du psIcomimIcu ou
psIcopruxIu. A semuLoIogIu corresponde uos sInuIs nuLuruIs, u LIpLoIogIu em
senLIdo umpIo, uos convencIonuIs.
Nu LIpLoIogIu (do grego LIpLo - eu buLo; Iogos - dIscurso) Iu sempre umu
convenuo. Umu srIe de Rups nuo cIegu u ser LIpLoIogIu, emboru peIo seu
curuLer, oporLunIdude e IocuIIzuuo possu Ler um sIgnIIIcudo semuLoIgIco. A
Tiptologiu emBscolo - eIeILo mecunIco - consIsLe no movImenLo du
mesu, que se IevunLu de um s Iudo e cuI buLendo com os doIs ps.
A tiptologiu interior - EIeILo ucsLIco - verIIIcu-se por meIo de puncudus
produzIdus nu prprIu mudeIru du mesu... Lem u dupIu vunLugem de ser muIs
rupIdu e de oIerecer menos uzo u suspeILu de que o buscuIo, que se pode uLrIbuIr
u umu pressuo voIunLurIu. (A. Kurdec, O IIvro dos MdIuns, edIuo du EB).
A ILImu observuuo purece-nos muILo ImporLunLe, mus o que pode de IuLo
ocorrer umu pressuo InvoIunLurIu, InconscIenLe, que nuo dImInuI o sIgnIIIcudo
do Ienmeno, mus upenus desIocu-o puru u rbILu du psIcopruxIu. Os
movImenLos sem conLucLo que os meLupsIquIsLus nuo IesILum em udmILIr,
Lornum enLreLunLo, uceILuveI umu LIpLoIogIu LeIrgIcu. O processo muIs
eIemenLur de comunIcuuo consIsLe em esLubeIecer, por exempIo, que umu
puncudu sIgnIIIque sIm e duus nuo, e IormuIur pergunLus que possum ser
respondIdus, uLendendo u essus uILernuLIvus. Um crILrIo esLuLisLIco
correIucIonundo o indIce de resposLus cerLus e u probubIIIdude muLemuLIcu
permILIrIu uquIIuLur o possiveI conLedo purupsiquIco do Ienmeno, mesmo
excIuIndo-IIe o vuIor psIcocInLIco. Nu tiptologiu ulIubticu us IeLrus suo
IndIcudus por nmero de puncudus: A corresponde u umu puncudu, B u duus,
e ussIm sucessIvumenLe. O subIo Crookes udmILIu Ler ussIm recebIdo umu
mensugem peIo uIIubeLo Morse, uLruvs de umu rguu. A despeILo de suu
sIgnIIIcuuo eLImoIgIcu, juIgumos LII generuIIzur o senLIdo du puIuvru
LIpLoIogIu us vurIus Iormus de IInguugem ergLIcu convencIonudu. AssIm, u
conversuuo uIIubLIcu por meIo de reIumpugos IumInosos (Crookes) equIvuIeru
u umu LIpLoIogIu pLIcu em que os movImenLos ou os Rcps suo subsLILuidos por
simboIos IumInosos.
A semuLoIogIu que pode consLILuIr-se em IuLo IsoIudo, IrequenLemenLe um
epIIenmeno du LIpLoIogIu, LuI como u mimIcu em reIuuo u puIuvru. de noLur-
se dIz o sIsLemuLIzudor du LeorIu (zz-TeorIu umu IIpLese geruI que procuru expIIcur
um exLenso nmero de IuLos). EspirILu, que, quundo se empregu esse meIo
(LIpLoIogIu) o espirILo usu Lumbm umu espcIe de mimIcu, IsLo , exprIme u
energIu du uIIrmuuo ou neguuo peIu Ioru dus puncudus. Tumbm exprIme u
nuLurezu dos senLImenLos que o unImum: VIoIncIu, peIu brusquIduo dos
movImenLos; u cIeru e u ImpucIncIu, buLendo respecLIvumenLe IorLes
puncudus, como umu pessou que buLe urrebuLudumenLe com os ps cIegundo us
vezes u uLIrur uo cIuo u mesu. Se umuveI e deIIcudo, IncIInu, no comeo e no
IIm du sessuo, u mesu, u guIsu de suuduuo. Se quer dIrIgIr-se dIreLumenLe u um
dos ussIsLenLes, puru eIe encumInIu u mesu com brunduru ou vIoIncIu,
conIorme deseje IIe LesLemunIur uIeIuo ou unLIpuLIu.
Ai esLu u psIcoIogIu dus emoes, sob u Iormu de mimIcu nuLuruI, exLruvusundo-
se psIcocInLIcumenLe, uLruvs de seres InunImudos, LuI como o Iuz denLro dos
IImILes corpreos, pIusmundo o 'IucIes` ou IIxundo uLILudes.
Nossu sensIbIIIdude dIzIu RIcIeL, uIeLudu por Iorus que nossos senLIdos nuo
percebem, o nosso poder moLrIz upIIcum-se sem que os nossos mscuIos
pureum ugIr. A uuo exLrumoLoru o compIemenLo IgIco du ESP.
PNILMATOIONIA OL VOZ IRITA.
A voz dIreLu umu Iormu especIuI de LeIergIu ucsLIcu. Hu cusos bem
consLuLudos como o de EIIzubeLI BIuke, umerIcunu de OIIo, IuIecIdu em 1.qzo,
umu dus muIs muruvIIIosus mdIuns de voz diretu que LIvemos noLicIu e,
LuIvez, o de muIor vuIor probunLe, porque em suu presenu us vozes se
produzIum com reguIurIdude e em pIenu Iuz do dIu. (Conun DoyIe - HIsLrIu
do EspIrILIsmo, O pensumenLo, S. PuuIo). oI esLududu por HysIop, que IIe
comprovou u especIuI medIunIdude. (Proceeding, Americun S.P.R. -
VoI.V - 1.q1).
A expIIcuuo do Ienmeno IucII. A IIpLese du IurInge ecLopIusmIcu purece-
nos InconsIsLenLe. A IurInge upenus um dos rguos Ionudor - uqueIe que
produz o som.
A Iormuuo dus puIuvrus, uspecLo curucLerisLIco du voz Iumunu, corresponde us
cuvIdudes suprugILIcus, ressonudorus e urLIcuIudorus du mensugem sonoru
orIundu dus cordus vocuIs. O primom movens , nuLuruImenLe, o IoIe
puImonur que represenLu u Ioru do mecunIsmo responsuveI peIu IInguugem
urLIcuIudu. Mesmo nos IndIviduos IurIngecLomIzudos reuprendem u IuIur com
exercicIos conLinuos. Ao udmILIr u uuo ecLopIusmIcu devemos udmILIr um
mecunIsmo muIs compIexo, cupuz de suprIr um verdudeIro upureIIo Ionudor.
PreIerImos, enLreLunLo, umu IIpLese muIs modesLu. Como suIIenLu CuveIIIer,
pensumos sempre em puIuvrus, e sem que o percebumos o nosso upureIIo vocuI
esbou os movImenLos necessurIos u emIssuo de voz urLIcuIudu. TuIs
movImenLos podem IncIusIve, ser surpreendIdos uLruvs de regIsLrudores
sensiveIs. ExIsLe, porLunLo, u puIuvru silenciosu, que nuo se exLerIorIzu, nuo se
objeLIvu, mus represenLu sem dvIdu suLIs vurIues do cumpo psIcocInLIco.
Que essus vurIues se comunIquem uo meIo ureo e se Lruduzum proprIumenLe
em som uudiveI nuo purece ImprovuveI em Iuce du proLeIIorme uLIvIdude
LeIrgIcu, que uprecIumos em vIsuo sumurIu. MuIs dIIiceIs de InLerpreLur os cusos
upurenLemenLe objeLIvos de msIcu LrunscendenLuI (Bozzuno), Ienmenos uIIm
u pneumuLoIonIu. A IIpLese ecLopIusmIcu desde Iogo purece excIuidu, poIs,
uIm de soIos InsLrumenLuIs, Iur-se-Ium ouvIr coruIs e uL mesmo orquesLrus
LrunscendenLuIs...
PNILMATOGRAIIA {Iscritu diretu).
A pneumuLogruIIu, em senso esLrILo, upIIcu-se u escrILu dIreLu sem o concurso
necessurIo do IupIs, LInLu ou quuIquer muLrIu corunLe. ILeruImenLe sIgnIIIcu
escritc no cr ou dos espritos (Pneumu - do Gr. Ar, sopro, espirILo). oI o buruo
de GuIdensLubb que cIumou u uLenuo puru o IuLo, em meudos do scuIo
pussudo. De InIcIo, o buruo deIxuvu umu IoIIu de pupeI em brunco e um IupIs
numu cuIxInIu IecIudu u cIuve, mus Iogo verIIIcou que o IupIs nuo eru
ImprescIndiveI u obLenuo do Ienmeno. Em senso umpIo, pneumuLogruIIu
sInnImo de escritc diretc nus suus vurIus Iormus. Puru evILur umbIguIdudes,
enLreLunLo propomos dIsLInguIr:
A)= PneomutogruIiu mediutu - EIeILo mecunIco, LuI u escrILu enLre duus
Iousus onde se coIocum prevIumenLe um IrugmenLo de IupIs, Ienmeno em que
se especIuIIzuru SIude, ou quuIquer ouLru moduIIdude que ImpIIque u
movImenLuuo psIcocInLIcu de IupIs ou InsLrumenLo semeIIunLe. EIs um ex.
noLuveI: ... Um IupIs coIocudo sobre o pupeI em plenu loz, ergueu-se sobre
suu ponLu, uvunou LILubeunLe no pupeI e eIevou-se ucImu du mesu, mus sem
poder escrever. EnLuo, como puru ujudur o IupIs (!) umu pequenu IuLu, que se
enconLruvu u seu Iudo, se eIevou um pouco ucImu du mesu, puru que eIe upoIudo
neIu, pudesse escrever. (Observuuo de Crookes com o mdIum Home, segundo
RIcIeL, em A grunde esperunu). AIIun Kurdec usuvu u expressuo psicorcjic
indiretc, usudu puru desIgnur u escrILu com umu IupIs udupLudo u um objeLo
quuIquer que IIe serve de suporLe. O epIsdIo observudo por Crookes serIu umu
espcIe de escritu indiretu esponLuneu. EnLreLunLo, meIIor reservur u
puIuvru psIcogruIIu upenus puru u escritu uotomticu.
B)= PneomutogruIiu imediutu - EscrILu dIreLu, upurenLemenLe sIne
muLrIu, reIucIonudu sem dvIdu com os eIeILos de trcnsporte. Vejumos
exempIos eIucIduLIvos:
Pude ussIsLIr bem de perLo, em condIes IrrepreensiveIs, u um Ienmeno
sInguIur (unuIogo u de um LrunsporLe). Nu IIIu RIbuud, seguro, enLre u mInIu, u
pequenu muo de EusupIu e, em pIenu Iuz, nos Lodos vImos (ns IsLo
OcIorowIcz, OIIver Iogde, Myers e eu) u muo esquerdu de EusupIu erguIdu no ur
segurundo um IupIs. EusupIu, enLuo dIz que vuI Iuzer pussur u subsLuncIu uzuI do
IupIs puru meu index. E, com eIeILo, com o meu index num pupeI brunco, posso
Lruur IInIus como se eu LIvesse um IupIs nu muo. (RIcIeL - A grunde
esperunu, socIedude MeLupsiquIcu de Suo PuuIo.)

AcIuvu-me nu cusu de um umIgo inLImo, com muIs Lrs pessous. O pupeI,


cuIdudosumenLe murcudo com us mInIus InIcIuIs, IoI posLo no cIuo, com um
IupIs preLo comum. Um de ns senLIndo um IupIs junLo de seus supuLos,
ussenLou o p sobre eIe e ussIm o conservou preso uL o IIm du sessuo.
EnLreLunLo, u escrILuru upureceu no pupeI, e procuruvumos suber como Isso se
IIzeru, cerLos de que o IupIs Ioru uLIIIzudo. O pupeI conLInIu sInuIs e nuo IuvIu
sIdo uIusLudo do Iugur. RepeLImos u experIncIu nu mesmu semunu, e
secreLumenLe concebI um meIo de escIurecer us coIsus. eveI um IupIs verde
brIIIunLe e, sem que os ouLros vIssem, coIoqueI-o em subsLILuIuo uo IupIs preLo,
conservundo meu p sobre eIe durunLe Lodo o Lempo.
Quundo exumInuvumos o pupeI vImos que u escrILuru, composLu de IIgeIrus
guruLujus eru de cor verde. O IupIs LInIu, poIs, sIdo uLIIIzudo de um modo puru
mIm desconIecIdo.(Observuuo de Oxon, segundo DeIIune em enmeno
EspirILu).
Essus observues suo de InesLImuveI ImporLuncIu LerIcu. Tornum muIs
uceILuveIs us verIIIcues InIcIuIs de GuIdensLubb e permILem expIIcuuo
ruzouveI de Pneumctorcjic imedictc com buse nos Ienmenos de Trcnsporte.
TuIvez um dupIo eIeILo IIIocIusLIcoJIIIopIusLIco, o que equIvuIe dIzer
desInLegruuo puruIisIcu e subsequenLe reInLegruuo InsLunLuneu do muLerIuI
necessurIo u composIuo dus IeLrus ou curucLeres. Os epIsdIos cILudos ressuILum
u procedncIu exgenu, exLru-orgunIcu, desse muLerIuI, mus IicILo InIerIr u
uLIIIzuuo de pIgmenLos endgenos InLru-orgunIcos. De IuLo u produuo de
subsLuncIus corudus comum u muIorIu dos seres vIvos. No Iomem uIm dos
IIpocromos, IemogIobInu e derIvudos, merece desLuque especIuI u meIunInu,
responsuveI peIu coIoruuo du peIe. Em condIes normuIs, exIsLe umu
quunLIdude reduzIdu, mus ju IoI possiveI exLruIr oog. do Iigudo de IndIviduo
vILImudo peIo meIunomu muIIgno. O IuLo IIusLru us poLencIuIIdudes de nosso
orgunIsmo no que Lunge u produuo de subsLuncIus corunLes. Boyd ussInuIu, com
espirILo, que um sILIunLe serIu cupuz de pInLur grunde exLensuo de cercus de suu
proprIedude uLIIIzundo o pIgmenLo provenIenLe de Lumores meIunLIcos de umu
s cuvuIo brunco, ruu purLIcuIurmenLe suscepLiveI u doenu.
Hu umu observuuo cILudu por RIcIeL com cerLu reservu, que demonsLrurIu u
uLIIIzuuo de muLerIuI endgeno nu escrILu dIreLu. Umu jovem de 1; unos,
segundo o LesLemunIo de G. Encuusse, pneumuLogruIuvu versos ussInudos por
P. CorneIIIe; o exume mIcroscpIco reveIou que u LInLu empregudu eru
consLILuidu de gIbuIos vermeIIos (Iruude?). A possIbIIIdude de LrunsporLe ou
exLerIorIzuuo de subsLuncIus ou eIemenLos IIgurudos que InLegrum o prprIo
orgunIsmo mosLru u coerncIu, u InLerIIguuo dos vurIos uspecLos do
medIunIsmo, esLubeIece um vincuIo enLre Ienmenos upurenLemenLe dispures,
como escrILu dIreLu e ecLopIusmIu
AS MATIRIALIZAIS
As ecLopIusmIus consLILuem o upIce du MeLupsiquIcu e nuLuruImenLe o seu
uspecLo muIs dIscuLIdo.
Os purupsIcIogos uLuuIs, que se puuLum denLro de umu meLodoIogIu muILo
especIuI - LesLes e cuIcuIos esLuLisLIcos - munLm em reIuuo uo Ienmeno umu
uLILude de reservu expecLunLe ou de Irunco cepLIcIsmo.
EnLreLunLo, u cIncIu uLuuI oIerece recursos LcnIcos vuIIosissImos que
permILem uos pesquIsudores muIs ousudos peneLrur no Lerreno com uIgumu
segurunu. IImes e vIsores puru InIruvermeIIo permILem ucompunIur o
Ienmeno em pIenu obscurIdude. As grudes, cudeudos e umurrus que consLILuem
quuse Lodo o InsLrumenLuI dus prImeIrus InvesLIgues, podem ser subsLILuidos
com vunLugem, por dIsposILIvos eIeLrnIcos que permILem regIsLrur us
uLIvIdudes IIsIoIgIcus do mdIum e, em consequncIu munL-Ios sob vIgIIuncIu.
DIgu-se de pussugem, que ju no scuIo pussudo VurIey Leve u promIssoru IdeIu
de InLercuIur o mdIum num cIrcuILo de correnLe conLinuu e conLroIu-Io peIo
guIvonmeLro, cujus InIIexes correspondIum us evenLuuIs vurIues de correnLe
eILrIcu. O ucervo dos meLupsIquIsLus de unLunIo consLILuem IneguveImenLe
umu IorLe evIdncIu u Iuvor dus ecLopIusmIus. cIuro que devem ser reuIIzudus
pesquIsus muIs rIgorosus e que o prprIo curuLer InsIILo do Ienmeno exIge
umu demonsLruuo exuusLIvu, ud nuoseum puru vencer us nuLuruIs resIsLncIus
uo InubILuuI.
LMA INTIRPRITAO BIOLGICA.
Em Lermos bIoIgIcos, o uspecLo ImpressIonunLe dus muLerIuIIzues u cIsuo
somuLIcu, o desdobrumenLo corporuI, que LuIvez correspondu u dIssocIuuo
psIcoIgIcu. Essu verdudeIru esquIzossomIu (Do Gr. ScIIzo = Eu dIvIdo; somu =
corpo) represenLu, u nosso ver, Ienmeno regressIvo que guurdu uIgumu
unuIogIu com u reproduuo ussexuudu dos seres unIceIuIures. Mesmo enLre
meLuzourIos - pIIpos, vermes, uneIideos - enconLrumos esse mLodo prImILIvo
de muILIpIIcuuo. A cIIvugem do ovo ou zIgoLo, responsuveI peIu orIgem dos
gmeos unIvILeIInos, um exempIo de reproduuo ussexuudu nu espcIe
Iumunu. O Ienmeno se produz, uIIus, numu cumuru escuru, IIvre de uuo
IoLoquimIcu purLIcuIurmenLe neIusLu us cIuIus jovens em Iruncu uLIvIdude
reproduLIvu. DIr-se-Iu que LuIs exempIos pouco ou nudu Lm u ver com u
ecLopIusmIu.
Mus exIsLem ouLrus semeIIunus InLeressunLes. A muLrIu prImu dos
Ienmenos LeIepIusLIcos - o ecLopIusmu - uL uonde nos escIurecem us escussus
observues mIcroscpIcus, uceIuIur, esLruLuruImenLe umorIu. TuIvez se LruLe
de sIncicIo, umu Iormuuo pIusmodIuI com ncIeos dIspersos ou, muIs
provuveImenLe, upenus um geI proLopIusmuLIco unucIeudo. AIgo ussIm como
umu cIcIpIcu cIuIu de subsLuncIu nucIeur dIIusu e pruLIcumenLe nuu, como
soem ser com muILus cIuIus unImuIs, us umebus e IeuccILos, por exempIo,
envoIvIdus unIcumenLe peIu membrunu pIusmuLIcu, produLo de Lensuo
superIIcIuI.
A esquIzossomIu precedIdu peIu regressuo du muLrIu vIvu u um esLugIo
prImILIvissImo que equIvuIe uo LeIepIusmu ou ecLopIusmu dos psIquIsLus. O
Ienmeno nuo esLrunIo u bIoIogIu Iumunu. A meLupIusIu pressupe u reversuo
prvIu u um LIpo ceIuIur menos dIIerencIudo, que pode mesmo ussumIr curuLer
unupIusIco: us cIuIus que udquIrem curucLerisLIcus embrIonurIus enLrum em
orgIu proIIIeruLIvu, escupum u uuo Irenudoru do orgunIsmo - us deLermInunLes
do cumpo psIcocInLIco. EsLu uuLonomIu unormuI de um grupo ceIuIur, que
pussu vIver purusILurIumenLe, us expensus du economIu orgunIcu, nuo deIxu de
Ler umu cerLu semeIIunu com u IunLusmIzuuo ecLopIusmIcu.
O ecLopIusmu corresponde uo gruu muxImo de IndIIerencIuuo, uILrupussu
regressIvumenLe os esLudos embrIonurIo e ovuIur. TuIvez remonLe uo Lempo
prImevo du Iormuuo dos seres vIvos. um IssII que se uLuuIIzu, que revIve.
Com u cIuIu ovo, que por muILIpIIcuuo e dIIerencIuuo progressIvu du orIgem
uos dIversos LecIdos, o ecLopIusmu ToLIpoLenLe, IndIvIduuIIzu-se e especIuIIzu-
se nus vurIus IInIugens ceIuIures, esLruLurundo em Lempo recorde umu rpIIcu
muIs ou menos modIIIcudu do orgunIsmo medInIco. Nos dominIos du
purupsIcoIogIu, u dImensuo Lempo us vezes subverLIdu uL excIuidu. A
subILuneu neoIormuuo de um orgunIsmo vIvo us expensus de ouLro nuo muIs
muruvIIIosu do que u precognIuo, o conIecImenLo unLecIpudo dos IuLos que
uIndu nuo exIsLem. No Lero muLerno, o embrIuo se desenvoIve gruus uos
nuLrIenLes que IIe cIegum peIu correnLe sunguineu, uLruvs do IIILro pIucenLurIo.
DurunLe u 'muLerIuIIzuuo`, o prprIo ecLopIusmu represenLu o veicuIo dos
unubIILos IndIspensuveIs u edIIIcuuo ceIuIur. Os prIncipIos uIImenLures busIcos
- proLeinus, gordurus, IIdruLos de curbono, IIdrIILos, IuLores enzImuLIcos -
InLegrum-IIe, sem dvIdu, u consLILuIuo. Mus o decunLudo corduo umbIIIcuI
ecLopIusmIco que esLubeIecerIu conexuo enLre o 'IunLusmu` e o mdIum nuo
necessurIumenLe vIsiveI. Como suIIenLou RIcIeL, Iu ecLopIusmIus vIsiveIs e
InvIsiveIs, orgunIcos e IuncIonuIs. A LrunsIerncIu de muLerIuI poderIu obedecer
uos mecunIsmos dos Ienmenos de LrunsporLe, LuIvez uo dupIo eIeILo
IIIocIusLIcoJIIIopIusLIco (desmuLerIuIIzuuoJremuLerIuIIzuuo). S nesLu
IIpLese, u rIgor, o vocubuIo muLerIuIIzuuo serIu upIIcudo com proprIedude. O
upporL expIIcurIu IguuImenLe u orIgem do vesLuurIo, us muIs dus vezes bIzurro,
du Iormu muLerIuIIzudu. A unuIogIu com u cIrcuIuuo IeLo-pIucenLurIu ,
enLreLunLo superIIcIuI. O ecLopIusmu nuo um IIuIdo que se escou, mus um ser
vIvenLe com sensIbIIIdude, moLIIIdude e InsLInLo. DemonsLru-o u observuuo de
eIicIu ScuLcIurd com u mdIum Evu CurrIre, numu dus cIussIcus experIncIus
du Mudume BIssom. SerIu InLeressunLe pesur u subsLuncIu, dIsse eu u Sru
BIsson, mus compreendo uo mesmo Lempo que se Lornu IndIspensuveI Iuz-Io,
vez que seu munuseIo pode prejudIcur o mdIum. SorrIu u senIoru BIsson e,
dIrIgIndo-se u IIIIu pedIu-IIe que Iosse u cozInIu buscur umu buIunu. Nesse
comenos u mugIcu subsLuncIu uIongou-se Lomou u Iormu de um rpLII, de onde
concIuo Iouvesse compreendIdo o que deIu pediumos. CIegudu u buIunu, IoI
me dudo experImenLur umus dus muIs IorLes emoes du mInIu vIdu. que u
subsLuncIu, quuI serpenLe que se IevunLu sobre u cuudu, vIeru coIocur-se sobre
um dos pruLos du buIunu que esLuvu sobre o pedesLuI, nu uILuru de 1o poIegudus
do ussouIIo. E uII permuneceu Lodo o Lempo necessurIo u verIIIcuuo de seu
peso, por mIm juIgudo IevissImo em reIuuo uo voIume; serpenLeundo depoIs
puru Lruz, deIxundo o pruLo, e buIxou uo ussouIIo puru reLomur o prImILIvo
uspecLo InIorme (IgIL 1.qz1 - segundo Bozzuno em PensumenLo e vonLude,
edIuo du EB).
GeIey uIude IguuImenLe uos movImenLos coIeunLes que Iembrum um rpLII e
uLrIbuI uo ecLopIusmu umu espcIe de InsLInLo de conservuuo dos
InverLebrudos, ressuILu-IIe u sensIbIIIdude e moLIIIdude, u LendncIu de
recoIIer-se subILumenLe uo mdIum(23- A luz provoca parLlcularmenLe esse reflexo
defenslvo. As radlaes de malor frequncla, parLlcularmenLe as acLlnlcas, so sabldamenLe ablLlcas e
lncluslve uLlllzadas para flns de esLerlllzao. AcenLua-se mesmo que a vlda na superflcle da 1erra serla
lmposslvel sem o concurso da camada de oznlo que ao nlvel da aLmosfera, funclona como fllLro para as
radlaes ulLravloleLas. C efelLo foLoqulmlco deLermlnarla ao que se presume uma caLasLrflca
superoxldao na lnLlmldade da maLerla vlva. C foLoLacLlsmo negaLlvo e aLrlbuLo do proLoplasma
lndlferenclado - lnclulndo-se aqul o ecLoplasma. odemos verlflcar que a luz Lem uma ao
esLlmulanLe dlreLa sobre o proLoplasma lndlferenclado. uma resLla de luz lnLensa, sob a exLremldade de
uma ameba, provoca prlmelro, uma conLrao local na reglo esLlmulada, depols movlmenLos das
ouLras parLes do anlmal que o fazem salr do campo lumlnoso. Se uma luz mulLo forLe cal sublLamenLe
sobre o corpo do anlmal lnLelro, f-lo conLralr-se e assumlr a forma de uma bollnha arredondada, no
raro pode paralls-lo, e mesmo maL-lo" (P. C. Wells, !ullan Puxley, C.. Wells - A Clncla da vlda).
llorence MarryaL vlu o 'fanLasma' kaLe klng dlssolver-se llLeralmenLe sob a ao da luz. Lla reslsLlu
somenLe por uma lnsLanLe, depols vlmo-la fundlr-se [unLo de nossos olhos como uma boneca de cera
sob o fogo mulLo forLe. rlmelramenLe seus Lraos se desvaneceram e no puderam mals ser
reconhecldos. Cs olhos afundaram-se nas rblLas, o narlz desapareceu, o rosLo pareceu enLrar na
cabea. uepols os membros cederam e Lodo o seu corpo se apagou como um edlflclo que cala. (PlsLrla
das aparles do esplrlLo kaLe klng compllada e Lraduzldo por !oo Loureno 8lbelro, que a publlcou
como adendo a um caso de desmaLerlallzao" - Aksakov, edlo lL8).
quuI se LIvesse u perIeILu desconIIunu de um unImuI sem deIesu. Esses
LenLucuIos serpejunLes, InsLInLIvos, de morIoIogIu muLuveI e IoLoLucLIsmo
neguLIvo, se nos uIIgurum gIgunLescos pseudpodes e, evIdenLemenLe, se
enquudrum nu InLerpreLuuo regressIvu do Ienmeno. As coIsus se pussum como
se purLe do orgunIsmo medInIco reLrougIsse u bIoIogIu monoceIuIur, soIrendo
em consequncIu um processo unuIogo u bIpurLIuo ussexuudu dos proLozourIos.
EsquIzossomIu ou desdobrumenLo corporuI ou regressuo IIIogenLIcu suo
Ienmenos puruIeIos e IndIssocIuveIs. A desdIIerencIuuo que se vIncuIu uo
mecunIsmo InvoIuLIvo, expIIcu u LoLIpoLncIu ecLopIusmIcu e u mIrucuIosu
Iormuuo de um orgunIsmo LrunsILrIo onde se IdenLIIIcum Iunes busIcus,
como respIruuo e cIrcuIuuo. BIen Bou, IunLusmu observudo por RIcIeL, exuIuvu
gus curbnIco: Lurvou u uguu de burILu. Crookes conLou us puIsues e uuscuILou
os ruidos respIruLrIos e curdiucos de KuLe, muLerIuIIzuuo exsududu peIu
jovem Iorence Cook. DIzem que Iouve Iruude ou erro de observuuo nessus
sInguIurissImus experIncIus, mus do ponLo de vIsLu LerIco purece-nos muILo
muIs dIIicII conceber um IunLusmu ubIoIgIco, desvIncuIudo dus IeIs que regem
vIdu. VurIus observues IndIcum que exIsLe noLuveI soIIdurIedude IIsIoIgIcu
enLre mdIum e IunLusmu - gmeos unIvILeIInos, quer exIsLum ou nuo um eIo
enLre eIes. Epes SurgenL reIere um epIsdIo de um uIoILo observudor que,
InesperudumenLe goIpeou u muo IunLusmugrIcu com um cunIveLe de Iongu e
uIIudu IumInu. O mdIum ucusou dor InLensu como se Ioru Lrunspussudu nu
prprIu muo. Emboru nuo se consLuLusse Iesuo uIgumu, u sensuuo doIorosu
persIsLIu durunLe Iorus. de supor que Lodos os IuLores que uIeLum um dos
bInmIos mdIum-IunLusmu uLIngem reIIexumenLe o ouLro. D`esperunce, que
permunecIu conscIenLe durunLe o Ienmeno, Iegou-nos um vuIIosissImo
LesLemunIo que uLesLu u InLerIIguuo IuncIonuI enLre os doIs orgunIsmos.
AIgum ubruuru e beIjuru em prunLos u Iormu muLerIuIIzudu, IdenLIIIcundo-u
como Anu, umu crIunu IuIecIdu. D`esperunce senLe como se eIu prprIu se
movesse nu suIu e Iosse ubruudu e beIjudu, moIIudu peIus IugrImus. O umpIexo
comunIcu-IIe u sensuuo de um coruuo esLrunIo que buLe junLo u seu peILo.
Deve ser meu coruuo que ouo buLer Luo dIsLInLumenLe e, cerLumenLe, o bruo
de uIgum uIndu em meu redor. JumuIs senLI Luo compIeLumenLe um ubruo.
Comeo u pensur, quem sou eu? AqueIu bruncu upurIuo, ou sou eu quem
permunece nu poILronu senLudu? AqueIes suo meus bruos em Lorno du senIoru
muIs Idosu? Ou os meus suo os que esLuo nu mInIu IrenLe, em meu vesLIdo? Sou
eu o IunLusmu? Se sou como cIumurIu o ser que juz nu poILronu?
Desejo Locur uIgum puru Ler ubsoIuLu cerLezu de que eu sou u mesmu ou se IsLo
upenus um sonIo; Se Anu sou eu ou se esLou, de cerLo modo neIu dIssoIvIdu.
Eu sereI Anu ou Anu seru eu? (MdIum und Duybreuk, pug. q6, segundo u
Lruduuo brusIIeIru de HIsLrIu do EspIrILIsmo - Conun DoyIe, O
PensumenLo, S. PuuIo).
cIuro que munobrus vIoIenLus em reIuuo uo IunLusmu, no senLIdo de
evIdencIur u Iruude, LenIum repercusses desusLrosus sobre o mdIum. Iorence
Cook soIreu InLensus convuIses quundo um cIrcunsLunLe LenLou ugurrur u
Iormu muLerIuIIzudu. A prprIu D`esperunce LerIu udoecIdo em Iunuo desse
InLempesLIvo mLodo de desmuscurumenLo. MdIum e IunLusmu, IeILos de umu
mesmu subsLuncIu, consLILuem umu unIdude IuncIonuI, orgunIsmo nIco
ocusIonuImenLe cIndIdo por um prodigIo eIeILo de psIcocInesIu.
A MINSAGIM PLSTICA
O mecunIsmo do Ienmeno bIoIgIco, mus us suus deLermInunLes suo
psIcocInLIcus. Nessu ordem de IuLos, u uscendncIu du menLe sobre o corpo, que
vIsIumbrumos nus somuLIzues, uLInge suu pIenILude. As IeIs du bIoIogIu
permunecem vuIIdus, mus condIcIonudus u umu InsLuncIu superIor onde vIge um
cdIgo que esLumos Ionge de conIecer. O ecLopIusmu, muLrIu vIvu no seu
esLudo muIs IndIIerencIudo, noLudumenLe sensiveI u uuo do pensumenLo.
ScIrenck NoLzIng obLeve com u mdIum CurrIre preLensos reLruLos
IdeopIusLIcos que Iembrum us IIgurus emInenLes cujus IoLogruIIus, jornuIs e
revIsLus du pocu esLumpuvum com IrequncIu. Indu Guzerru observudu por
RIcIeL, produzIu um esboo ecLopIusmIco que guurduvu cerLu semeIIunu com u
cubeu de S. Jouo, de Rubens, que u mdIum vIru no ouvre. PreLendeu-se
dIsLInguIr us IdeopIusLIus e ecLopIusmIus conIIgurundo umu Imugem esLuLIcu,
IoLogruIIcu, sob o InIIuxo modeIudor do pensumenLo; nu ecLopIusmIu concreLIzu-
se um IunLusmu mveI, IuIunLe, com uLrIbuLos de vIdu. Mus o Ienmeno
essencIuImenLe o mesmo: No prImeIro cuso, o ecLopIusmu IndIIerencIudo
obedece de ImedIuLo o comundo menLuI; no segundo, ocorre dIIerencIuuo ou
especIuIIzuuo ceIuIur e esLruLuru-se um ser orgunIzudo, u reuIIzuuo
psIcocInLIcu uLInge o muxImo. Todos os gruus suo possiveIs enLre esses doIs
esLugIos. S possiveI muLerIuIIzur um pensumenLo, porque nuo umu
personuIIdude InLeIru? DesIocudu do ncIeo cenLruI du conscIncIu? (zq- Os
uLuuIs purupsIcIogos, que Lem de quurenLenu u veIIu MeLupsiquIcu, dIrIum que unLes de Ludo
precIso demonsLrur u premIssu InIcIuI de Iormu IndIscuLiveI, ou seju, u 'muLerIuIIzuuo` do
pensumenLo, u IdeopIusLIu puru.) A dIssocIuuo du personuIIdude IuLo InconLroverso,
esLubeIecIdo peIu psIcoIogIu cIussIcu. Nu IIpnose, u Objetivuo de tipos
(RIcIeL), c personijicco, Ienmeno comum. Nos dominIos du psIquIuLrIu
enconLrumos IguuImenLe u cIsuo mrbIdu do psIquIsmo.
Aksukov InLroduzIu u puIuvru personismo puru desIgnur Ienmenos
InexpIIcuveIs peIu uuo du personuIIdude secundurIu, orIundo do subconscIenLe
medInIco.
O SubIo psIquIsLu enIuLIzuvu o curuLer compsILo du personuIIdude. Hoje,
gruus us experIncIus IIpnLIcus, u nouo de personuIIdude soIre umu compIeLu
revoIuuo. Nuo muIs umu unIdude conscIenLe sImpIes e permunenLe, como
uIIrmuvu u unLIgu escoIu, porm umu coordenuuo psIcoIgIcu, um conjunLo
coerenLe, um consenso, umu sinLese, umu ussocIuuo de Ienmenos de
conscIncIu, enIIm, umu ugreguuo de eIemenLos psiquIcos; por conseguInLe,
umu purLe desses eIemenLos pode em cerLus condIes se dIssocIur e se desLucur
do ncIeo cenLruI, u LuI ponLo que esses eIemenLos Lomem pro Lempore o
curuLer de umu personuIIdude IndependenLe. (Aksukov - AnImIsmo e
espIrILIsmo, EB, RIo, 1q6). Ren Sudre desIgnou prosopopese uo personIsmo
de Aksukov e preLendeu expIIcur u generuIIdude dus ecLopIusmIus peIo dupIo
eIeILo prosopopese-IdeopIusLIu. Se os curucLeres IisIcos e psiquIcos do IunLusmu
correspondem u de um deIunLo desconIecIdo do mdIum, ucrescenLu-se,
segundo u IrmuIu de Sudre, u puIuvru meLugnomIu (ESP) e Lemos o probIemu
equucIonudo - e muI equucIonudo em muILos cusos. precIso Ier Bozzuno (A
propsILo du InLroduuo u MeLupsiquIcu Iumunu - resposLu u Lese de Sudre)
puru senLIr us IImILues dessu expIIcuuo sumurIu. EnLreLunLo sem esIoro puru
IugIr u IIpLese espirILu nuo InLII, uo conLrurIo oIerece eIemenLos puru meIIor
InLerpreLu-Iu. A purupsIcoIogIu descobrIu e redescobrIu que exIsLe nos seres
Iumunos um IuLor No-Iisico (RIIne) que, de uIgumu sorLe escupu uos IImILes
do Lempo e espuo. egILImou desse modo u possIbIIIdude du exIsLncIu
meLunIcu. PoIs bem! Nuo purece IIgIco supor que o mdIum, durunLe o
processus du ecLopIusmIu, possu esLur em rupporL com o deIunLo que
preLende muLerIuIIzur. O IunLusmu sob o ponLo de vIsLu psiquIco e somuLIco
um seguImenLo LrunsIIgurudo do mdIum, que mImeLIzu, LunLo quunLo possiveI,
u personuIIdude psiquIcu e u morIoIogIu corpreu do morLo. muIs que umu
mensugem pIusLIcu, umu curLu vIvu. Em sinLese u dIssocIuuo somuLIcu ou
esquIzossomIu e u dIssocIuuo psIcoIgIcu, consLILuem mecunIsmo busIco du
ecLopIusmIu mus, muILus vezes, somos Ievudos u convIr que essu dupIu
desugreguuo ocorre uo InIIuxo de umu enLIdude meLunIcu que se reLruLu no
IunLusmu desLucudo do mdIum.
CONCLLSO IINAL
O ponLo nevruIgIco dus pesquIsus psiquIcus correspondem u LerceIru cuLegorIu
de Aksukov, uos Ienmenos espIrILIdes de BoIruc. No presenLe LrubuIIo,
consIderumos o probIemu com u muxImu Isenuo; cILumos vurIus vezes, o
prprIo AIIun Kurdec, reconIecendo, IncIusIve u proprIedude e o vuIor dus suus
cIussIIIcues e LermInoIogIus. uzendo jusLIu uo precursor du MeLupsiquIcu e
du PurupsIcoIogIu, juIgumos uIcunur pIuLeIu muIs umpIu, Iuce u IneguveI
peneLruuo du obru KurdequIunu. Procurumos, enLreLunLo, expor u IIpLese du
sobrevIvncIu numu IInguugem ucessiveI uos uLuuIs purupsIcIogos - o
psIcomImeLIsmo. Purece cerLo que exIsLe no Iomem um prIncipIo nuo-IisIco.
Nuo Iu ruzuo puru supor que o LrmIno du exIsLncIu IisIcu ImpIIque no
unIquIIumenLo desse IuLor nuo-IisIco, de cerLo modo desvIncuIudo do espuo-
Lempo. A purupsIcoIogIu oIerece umu sugesLuo posILIvu u Iuvor du sobrevIvncIu
(RIIne) e ussIm Lornu peIo menos verossimII o esLubeIecImenLo de umu
rupporL, umu reIuuo PsIgumIcu (PES), enLre o meLugnomo e umu possiveI
enLIdude meLunIcu. Gruus us IucuIdudes mImLIcus do sujeILo subIImInuI
(Myers), o mdIumreulizu o jenmeno Espirtico, cujo umpIo especLro se
esLende, em compIexIdude crescenLe, desde u sImpIes InLuIuo us IncriveIs
ecLopIusmIus. No IIpnoLIsmo, o poder mImLIco du subconscIncIu
merIdIunumenLe vIsiveI, emboru denLro de IImILes muIs resLrILos, IuILum us ues
psIcocInLIcus, exLrumedInIcus. As IncongruncIus dus mensugens
uILrumundunus dIssoIvem-se u Iuz do psIcomImeLIsmo. o mdIum repeLImos,
que reuIIzu e... drumuLIzu o Ienmeno, que se Impregnu du suu cor pessouI de
seus pendores e IdIossIncrusIus. Mesmo us 'muLerIuIIzues de curuLer espIriLIco
suo mensugens pIusLIcus, pussiveIs de erro, e subordInudus us mesmus
IImILues.
ConsIderundo u ESP o eIxo do psIcomImeLIsmo, ucompunIumos u LendncIu
geruI du PurupsIcoIogIu que dIscuLe os eIeILos psIcocInLIcos e consIderu muLrIu
puciIIcu os Ienmenos PsIgumu. Se IIzssemos de PK o PrImum Movens du
IIpLese espIriLIcu, muIs dIIicII serIu InLegru-Iu no quudro uLuuI du
purupsIcoIogIu. Mus, udmILIdu u exIsLncIu de seres Incorpreos, nuo se pode
uIusLur u possIbIIIdude de umu uuo psIcocInLIcu ImedIuLu sobre esLe mundo,
IncIuIndo u prprIu orgunIzuuo nervosu do mdIum. O subIo Myers, que de
InIcIo udmILIu upenus u IIpLese LeIepuLIcu nus comunIcues InLervIvos ou nus
meLunIcus, LermInou por uceILur umu Invusuo psiquIcu, umu Presenu
uLuunLe no crebro do percIpIenLe. Em reuIIdude us duus IIpLeses nuo suo se
excIuem. RIIne udmILe que ESP e PK consLILuem umu processo IundumenLuI
nIco, e Myers, que InLroduzIu u puIuvru 'LeIepuLIu`, IIgou-u u um subsLruLo
cupuz de ugIr sobre o mundo IisIco: u LeIergIu, vocubuIo que depoIs udquIrIu um
ucepuo muILo umpIu. nos Ienmenos de ussombrumento que se Lornu muIs
puIpuveI u possiveI uuo psIcocInLIcu ImedIuLu enLre meLonIcos.
ExcIuidos os cusos de upurenLe psIcorrugIu que se IIgum em geruI u presenu de
um udoIescenLe - neurLIco ou medIunopuLu -, exIsLem us verdudeIrus cusus
ussombrudus, IsLo , uqueIes em que o ussombrumenLo nuo se prende u umu
pessou, mus u um deLermInudo Iugur. IummurIon, De Vesne, Bozzuno, OsLy,
ombroso e ouLros escreverum sobre o ussunLo e concIuirum sem dvIdu, peIu
uuLenLIcIdude do Ienmeno. Musso uIIrmu que o esLudo rIgoroso desses IuLos
poderu ImpIIcur nu udmIssuo de Iorcs Intelientes Incorprecs puru suu
expIIcuuo.
esLrunIuveI que Bozzuno, uuLor de um IIvro sobre o ussunLo, nuo LenIu
IncIuido os ussombrumenLos nus cuLegorIus que uIInIou em deIesu du
sobrevIvncIu.
Porque o grunde escoIIo nus pesquIsus que vIsum demonsLrur essu
LrunscendenLuI possIbIIIdude purudoxuImenLe o prprIo mdIum, e nus
IegiLImus cusus ussombrudus, uL onde cIegum us observues, ou nuo exIsLe o
'sujeL doLudo` ou seu pupeI purece secundurIo em reIuuo uo ouLro Lermo do
bInmIo: us AImus dos que vIverum nesLe mundo (?)
Alm do Inconsciente exIsLe um novo mundo. O prprIo reud percebeu-o,
mus InLImIdou-se unLe u mur negru do ocuILIsmo (Jung) e encusLeIou-se nu
LeorIu do sexo. Mus nuo Iu Lerreno InLerdILo nu pesquIsu. EnquunLo us
LecnoIogIus dus cIncIus IisIcus vence u gruvIdude e Invude o espuo sIderuI, os
pIoneIros do EspirILo, de Kurdec u RIIne, superum o prprIo espuo-Lempo e
devussum, uIm dus compIexIdudes subIImInuIs, u reulidude Muior u grunde
esperunu de Lodos ns.

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