Apostila Mercado de Capitais e Derivativos Parte I

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Apostila

Mercado
de
Capitais
e
Derivativos
Parte I
Prof. Antonio Teixeira
CaptuIo 1
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Funo dos intermedirios financeiros e definio de intermediao financeira:
AGENTE SUPERAVITRIO > INSTITUIO FINANCEIRA > AGENTE DEFICITRIO
Comentrio: O objetivo do Sistema Financeiro facilitar a transferncia de
recursos entre os agentes superavitrios e os agentes deficitrios.
ConseIho Monetrio NacionaI - CMN:
CMN
BACEN CVM
NSTTUES
FNANCERAS
CAPTADORAS
DE
DEPSTOS
VSTA
SSTEMA DE
LQUDAO
DE
CUSTDA
DEMAS
NSTTUES
FNANCERAS
AUXLARES
FNANCEROS
ADMNSTRADORES
DE RECURSOS DE
TERCEROS
Comentrio:
1 Linha: rgo Normativo
2 Linha: Entidades Supervisoras
3 Linha: Operadores
CONSELHO MONETRIO NACIONAL - CMN
rgo Mximo do Sistema Financeiro Nacional
Composio: Ministro da Fazenda (Presidente do conselho);
Ministro do Oramento, Planejamento e Gesto e o Presidente do Banco
Central;
Principais competncias da CMN:
1. Autorizar as emisses de Papel Moeda;
2. Fixar as diretrizes e normas poltica cambial, inclusive quanto compra e
venda de ouro;
3. Disciplinar o Crdito em todas as modalidades;
4. Limitar, sempre que necessrio, as taxas de juros, descontos, comisses
entre outras;
5. Determinar o Percentual de recolhimento de compulsrio;
6. Regulamentar as operaes de redesconto;
7. Regular a constituio, o funcionamento e a fiscalizao de todas as
instituies financeiras que operam no Pas.
Comentrio: Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, Fixar,
Disciplinar, Limitar, Regular.
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Lembre-se que o CMN um rgo NORMATIVO assim no executa tarefas.
OBS: Cuidado com o verbo AUTORZAR e REGULAMENTAR que tambm
pode ser utilizado para funes do Banco Central do Brasil.
Banco CentraI do BrasiI - Bacen:
Autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda;
Diretoria colegiada composta de 8 membros (Presidente + 7
Diretores), todos nomeados pelo Presidente da Repblica. Sujeito a aprovao
no Senado;
Principal rgo executivo do sistema financeiro. Faz cumprir
todas as determinaes do CMN;
por meio do BC que o Governo intervm diretamente no
sistema financeiro.
Principais atribuies e competncias do BACEN:
1. Formular as polticas monetrias e cambiais, de acordo com as diretrizes do
Governo Federal;
2. Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional;
3. Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante;
4. Emitir papel-moeda;
5. Receber os recolhimentos compulsrios dos bancos;
6. Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituies financeiras, punindo-
as, se for o caso;
7. Controlar o fluxo de capitais estrangeiros;
8. Exercer o controle do crdito.
Comentrio: Tente memorizar as palavras chaves como: formular, regular,
administrar, emitir, receber, autorizar, fiscalizar, controlar e exercer.
Lembre-se que o BACEN quem faz cumprir todas as determinaes do
CMN.
Comisso de VaIores MobiIirios - CVM

Entidade autrquica, vinculada ao governo atravs do Ministrio da
Fazenda. O presidente e seus diretores so escolhidos diretamente pelo
Presidente da Repblica.
rgo normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de ttulos
e valores mobilirios;
Ttulos e Valores Mobilirios: aes, debntures, bnus de subscrio, e
opes de compra e venda de mercadorias.

Objetivos da CVM:

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1. Estimular investimentos no mercado acionrio;
2. Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores;
3. Proteger os titulares contra a emisso fraudulenta, manipulao de
preos e outros atos ilegais;
4. Fiscalizar a emisso, o registro, a distribuio e a negociao dos ttulos
emitidos pelas sociedades annimas de capital aberto;
5. Fortalecer o Mercado de Aes.

Comentrio: A CVM o BACEN do mercado mobilirio (aes, debntures,
fundos de investimento entre outros)
Debnture um ttulo de crdito representativo de emprstimo que uma
companhia faz junto a terceiros e que assegura a seus detentores direito contra
a emissora, nas condies constantes da escritura de emisso.
CVM > FISCALIZA S.A. ABERTA
CVM > PROTEGE OS ACIONISTAS
BACEN > FISCALIZA OS BANCOS
BACEN > PROTEGE OS CLIENTES

ANBIMA

A ANBMA - Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e
de Capitais a representante das instituies que atuam nos mercados
financeiro e de capitais. A Associao representa mais de 340 instituies,
dentre bancos comerciais, mltiplos e de investimento, asset managements
(Gerenciamento de Patrimnio), corretoras, distribuidoras de valores
mobilirios e consultores de investimento.

Atuando como agente reguIador privado, a ANBMA criou e supervisiona o
cumprimento das regras de sete Cdigos de Regulao e Melhores Prticas,
atuando conjunta e construtivamente com as instituies pblicas brasileiras
para regular as atividades das entidades que atuam nos mercados financeiros
e de capitais.

Cdigos de ReguIao e MeIhores Prticas:

Ofertas PbIicas de Distribuio e Aquisio de VaIores
MobiIirios:
Estabelece as melhores prticas a serem adotadas pelo mercado
(coordenadores de ofertas), quando de uma oferta pblica de valores
mobilirios. Os principais documentos a serem analisados so os prospectos
da oferta; anncios legais e publicidade; e carta de conforto (auditoria
independente).

Fundos de Investimento:
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Delimita os princpios que a indstria de fundos de investimento
(administradores e gestores) deve adotar, visando a aumentar a qualidade e a
disponibilidade de informaes e a elevar os padres fiducirios.

Programa de Certificao Continuada:
Determina os princpios e regras que devem ser observados pelas instituies
participantes e peIos profissionais que atuam no mercado financeiro, no
que diz respeito a sua conduta no desempenho das atividades.

Servios QuaIificados ao Mercado de Capitais:
Define e reguIamenta as atividades relacionadas ao servio de custdia,
contabilidade e controladoria de ativos e passivos, determinando que as
instituies observem um conjunto de exigncias mnimas superiores s
exigidas pela legislao.

Private Banking ao Mercado Domstico:
Define as atividades que caracterizam a prestao do servio de private
banking no mercado brasileiro e estabelece requisitos mnimos a serem
respeitados pelas instituies participantes que atuam neste segmento


Bancos MItipIos

1. Os bancos mltiplos surgiram a fim de racionalizar a administrao das
instituies financeiras.
Carteiras de um banco mItipIo:
Comercial; (MONETRA)
De nvestimentos;
De Crdito mobilirio;
De Aceite (financeiras);
De Desenvolvimento; (PUBLCO)
Leasing.

2. Para configurar a existncia do banco mItipIo, ele deve possuir pelo
menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas comercial ou
de investimentos.

3. Um banco mltiplo deve ser constitudo com um CNPJ para cada
carteira, podendo publicar um nico balano.

Comentrio: Os bancos mltiplos com carteira comercial so considerados
instituies monetrias.
Bancos Comerciais

So base do sistema monetrio.
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So intermedirios financeiros que recebem recursos de quem tem
(captao) e os distribuem atravs do crdito seletivo a quem necessita
de recursos (aplicao), criando moeda atravs do efeito multiplicador
do crdito.
O objetivo fornecer crdito de curto e mdio prazos para pessoas
fsicas, comrcio, indstria e empresas prestadoras de servios.

1. Captao de Recursos:
- Depsitos vista: conta corrente ;
- Depsitos a prazo: CDB, RDB ;
- Recursos de nstituies financeiras oficiais;
- recursos externos;
- prestao de servios: cobrana bancria, arrecadao e tarifas e tributos
pblicos, etc.
2. ApIicao de Recursos:
- Desconto de Ttulos;
- Abertura de Crdito Simples em Conta Corrente: Cheques Especiais;
- Operaes de Crdito Rural, Cmbio e Comrcio internacional.
Comentrio: Para diminuir a criao de moedas feita pelos bancos comerciais,
o BACEN utiliza o Depsito Compulsrio.

Bancos de Investimento

So instituies criadas para conceder crditos de mdio e longo prazo
para as empresas.

Tipos de Crdito:

1. Podem manter contas correntes, desde que essas contas no sejam
remuneradas e no movimentveis por cheques; (resoluo 2.624)
2. Administrao de fundos de investimentos;
3. Abertura de capital e na subscrio de novas aes de uma empresa.
4. Capital de Giro;
5. Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto;
6. Captam recursos atravs de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos.

Comentrio: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais se
torna importante a presena dos bancos de nvestimento.

BoIsa: BM&FBovespa

Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de
Mercadorias & Futuros- BM&F S.A., listada no Novo Mercado depois de
obtido o seu registro de companhia aberta na Comisso de Valores Mobilirios
(CVM), criada dia 12 de agosto de 2008.
6

A negociao das aes de sua emisso em bolsa iniciou-se no dia 20 de
agosto do mesmo ano.

A bolsa opera um elenco completo de negcios com aes, derivativos,
commodities, balco e operaes estruturadas.

As negociaes se do em prego eletrnico (Bovespa) e viva voz (BM&F), e
via internet, com facilidades de homebroker.
A nova companhia lder na Amrica Latina nos segmentos de aes e
derivativos, com participao de aproximadamente 80% do volume mdio
dirio negociado com aes e mais de US$ 67 bilhes de negcios dirios no
mercado futuro.

Sociedades Corretoras de TtuIos e VaIores MobiIirios: principais
funes

Constitudas sob a forma de S.A, dependem da autorizao do CVM
para funcionar;
Tpicas do mercado acionrio, operando na compra, venda e distribuio
de ttulos e valores mobilirios;
Operam nas bolsas de valores e de mercadorias;
Os investidores no operam diretamente nas bolsas. O investidor abre
uma conta corrente na corretora, que atua nas bolsas a seu pedido,
mediante cobrana de comisso (tambm chamada de corretagem, de
onde obtm seus ganhos).
Uma corretora pode atuar tambm por conta prpria;
Tm a funo de dar maior liquidez e segurana ao mercado acionrio.
Podem Administrar fundos e clubes de nvestimento.
Podem ntermediar operaes de Cmbio

O que faz uma Distribuidora?
Como instituio auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como objetivo
intermediar operaes com Ttulos e valores mobilirios. Por exemplo: papis
de Renda Fixa, Aes, Debntures, certificados de incentivos fiscais e, ainda,
atuar no mercado de Commodities, na compra e venda de Ouro e
intermediao em Bolsa de Mercadorias.

NOVIDADE: No existe mais diferena na rea de atuao entre as CTVM e
as DTVM desde a deciso conjunta abaixo.

DECISO CONJUNTA (BACEN E CVM N17) - 02/03/2009:
"As sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios ficam autorizadas
a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociao dos mercados
organizados de bolsa de valores.
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Comentrio: Graas aos limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e
regulamentados pela CVM, os riscos de falta de solvncia e de liquidez so
minimizados, pois se no existissem esses limites poderiam "quebrar o
sistema mobilirio, haja vista que a liquidao financeira no mercado acionrio
se d sempre em D+3.
Sistemas e Cmaras de Liquidao e Custdia (CIearing): atribuies e
benefcios para o investidor
PrincipaI objetivo de uma cIearing house: Mitigar o risco de liquidez
Principais cIearing house:
SELC: Ttulos Pblicos Federal (LFT, LTN e NTN)
CETP: Ttulos Privados (CDB, SWAP)
CBLC: Aes e Derivativos (Opes, Futuro e Termo)

Sistema especiaI de Iiquidao e de custdia - SeIic
Sistema informatizado, criado pelo BACEN e pela Associao Nacional
das nstituies do Mercado Aberto - ANDMA, para a concretizao das
operaes envolvendo Ttulos Pblicos (Federais, Estaduais e
Municipais);
Principais ttulos: LFT, LTN, NTN-B, NTN-C, NTN-D e NTN-F
Liquidao dos TPF em D+0;
Apenas os ttulos pblicos estaduais e municipais emitidos at
janeiro/1992;
Caracterstica: execuo, em tempo real, do registro da operao, e da
liquidao financeira da transao.
Principal Vantagem: GARANTA da validade da transao.
Comentrio: No confunda o SELC com as taxas SELC que existem no
mercado (Selic over e Selic Meta). Todos os ttulos pblicos federais so
liquidados e custodiados no SELC. As transaes no SELC se d em D+0, ou
seja, em tempo real.
Cmara de custdia e Iiquidao - Cetip
So cerca de 50 diferentes tipos de ativos, incluindo ttulos de renda fixa,
como CDB Certificado de Depsito Bancrio; valores mobilirios, como
Debntures; ttulos do agronegcio, como a LCA Letra de Crdito do
Agronegcio e a CPR Cdula de Produto Rural; cotas de fundos de
investimento abertos e fechados; ativos utilizados como moeda de
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privatizao; e Derivativos, como Swap, Termo de Moeda e Opes
Flexveis sobre Taxa de Cmbio, entre outros
Semelhante a SELC, porm envolvendo ttulos privados. Os Estaduais
e Municipais (posteriores a Janeiro/1992)
Caracterstica: execuo, do registro da operao, e da liquidao
financeira da transao (que se processa em D+1)
Companhia BrasiIeira de Liquidao e Custdia - CBLC
A CBLC tem por objeto compensar, liquidar e controlar o risco das obrigaes
decorrentes de operaes vista e de liquidao futura com qualquer espcie
de valores mobilirios, ttulos, direitos e ativos realizadas na Bolsa de Valores
de So Paulo S.A. (BOVESPA), em outras Bolsas ou outros mercados;
OBS: Lembre-se que os contratos de Swap, apesar de ser um exemplo de
derivativos, so liquidados no CETP e no na CBLC como os demais contratos
de derivativos registrados na bolsa de valores.
Sistema de Pagamentos BrasiIeiro - SPB
Sistema de Pagamentos o conjunto de regras, sistemas e mecanismos
utilizados para
transferir recursos e liquidar operaes financeiras entre empresas,
governos e pessoas fsicas.
Anteriormente (at abril/2002): alto risco SSTMCO, devido a:
1. no existncia de tratamento diferenciado para transferncia de valores
elevados;
2. o acerto das contas dos bancos s se procedia no dia seguinte;
3. Para evitar o colapso do sistema de pagamentos, o BACEN era obrigado
a intervir no sistema, sempre que um fato acontecia.
4. Surgimento da TED (Transferncia Eletrnica Disponvel), como
alternativa para a transferncia, com liquidao no mesmo dia, de
valores iguais ou superiores a R$ 3.000,00;
5. Proibio da emisso de DOC's de valores iguais ou superiores a R$
3.000,00
A criao do SPB trouxe ao sistema financeiro mais segurana, mais agilidade
e uma reduo do risco sistmico
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EXERCCIOS
1. Responsvel pela fiscalizao dos Fundos de nvestimento:
a) Anbid
b) CVM
c) CMN
d) Bacen
2. Responsvel por estabelecer medidas de preveno ou correo de
desequilbrios econmicos:
a) CMN
b) Bacen
c) CVM
d) Anbid
3. Tem como foco realizar operaes de captao e financiamento de mdio e
longo prazo:
a) Banco mltiplo com carteira comercial
b) Banco comercial
c) Banco de investimento
d) Corretora de ttulos e valores mobilirios
4. So ttulos custodiados, registrados e liquidados na CETP:
a) As aes negociadas em bolsa
b) Certificado de Depsito Bancrio
c) LFT (Letra Financeira do Tesouro)
d) Os contratos de derivativos
5. atribuio do Conselho Monetrio Nacional:
a) Fiscalizar a Bolsa de Valores
b) Supervisionar os itens de meio circulante
c) Controlar a moeda e capitais estrangeiros
d) Disciplinar todos os tipos de crdito
6. uma carteira que deve estar presente em um banco mltiplo:
a) Arrendamento mercantil
b) Crdito
c) Financiamento
d) Comercial
7. Selic um sistema informatizado que cuida da liquidao e custdia de:
a) Certificado de Depsito Bancrio
b) LFT (Letra Financeira do Tesouro)
c) Aes negociadas em bolsa
d) Contratos de derivativos
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8. rgo mximo do Sistema Financeiro Nacional:
a) SRF Secretaria da Receita Federal
b) CVM
c) Ministrio da Fazenda
d) CMN
9. Compete Anbima:
a) A legislao sobre o mercado de Fundos de nvestimento
b) A legislao sobre o mercado de aes
c) Criar procedimentos que permitam a autorregulao do mercado de capitais
d) Criar procedimentos que permitam a autorregulao do mercado cambial
10. Sistema utilizado para transferir recursos entre agentes econmicos, com o
objetivo de reduzir o risco sistmico:
a) SPB
b) Selic
c) CETP
d) CBLC
d) Copom
11. O principal objetivo do Cdigo de Autorregulao de Private Banking da
Anbima :
a) Promover o inadequado funcionamento desta atividade, desestimulando
qualidade na distribuio de produtos e servios e transparncia na relao
com os clientes
b) Separar os grandes investidores dos pequenos investidores
c) Disponibilizar um atendimento especial aos grandes investidores
d) Promover o adequado funcionamento desta atividade, estimulando
qualidade na distribuio de produtos e servios e transparncia na relao
com os clientes
12. Uma das alteraes com a criao do SPB (Sistema de Pagamentos
Brasileiro) foi a limitao de Documentos de Crditos (DOCs) at o valor de:
a) R$ 4.000,00
b) R$ 4.999,99
c) R$ 2.999,99
d) R$ 10.000,00
13. As Distribuidoras de Ttulos e Valores Mobilirios esto autorizadas a
executar os servios abaixo, com exceo de:
a) Encarregar-se da administrao de carteiras de custdia de ttulos e valores
mobilirios
b) Praticar operaes no mercado de cmbio de taxas flutuantes
c) Prestar servios de intermediao e de assessoria ou assistncia tcnica,
em operaes e atividades nos mercados financeiros e de capitais
d) Administrar ttulos de capitalizao
14. Dos objetivos abaixo, o que no se refere a um objetivo de uma Corretora
de Ttulos e Valores Mobilirios (CTVM)?
a) Operar em Bolsa de Valores
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b) Praticar operaes de compra e venda de metais preciosos
c) Captar depsito vista
d) Exercer funes de agente fiducirio
CaptuIo 2
TICA, REGULAMENTAO E ANLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
Princpios ticos
Comentrio: Os padres ticos cobrados na prova de certificao CPA 10 so
os mesmo exigidos na prova de certificao BCPF (nstituto Brasileiro de
Certificao Profissional)
CFP: Certified FinanciaI PIanner
Princpio de Integridade
Um Profissional CFP deve oferecer e proporcionar servios profissionais com
integridade e devem ser considerados por seus clientes como merecedores de
total confiana. A principal fonte desta confiana a integridade pessoal do
Profissional CFP. Ao decidir o que correto e justo, um Profissional CFP deve
atuar com integridade como condio essencial.
ntegridade pressupe honestidade e sinceridade que no devem estar
subordinadas a ganhos e vantagens pessoais. Dentro do princpio da
integridade, pode haver certa condescendncia com relao ao erro inocente e
diferena legtima de opinio; mas a integridade no pode coexistir com o
dolo ou subordinao dos prprios princpios.
A integridade requer que um Profissional CFP observe no apenas o contedo,
mas tambm, e fundamentalmente, o esprito deste Cdigo.
Princpio de Objetividade
Um Profissional CFP deve ser objetivo na prestao de servios profissionais
aos clientes.
Objetividade requer honestidade intelectual e imparcialidade.
Trata-se de uma qualidade essencial a qualquer profissional. ndependente do
servio particular prestado ou da competncia com que um Profissional CFP
trabalhe, esse deve proteger a integridade do seu trabalho, manter sua
objetividade e evitar que a subordinao de seu julgamento viole este Cdigo.
Princpio de Competncia
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Um Profissional CFP deve prestar servios aos clientes de maneira competente
e manter os necessrios conhecimentos e habilidades para continuar a faz-lo
nas reas em que estiver envolvido. S competente aquele que atinge e
mantm um nvel adequado de conhecimento e habilidade, aplicando-os na
prestao de servios aos clientes.
Competncia inclui, tambm, a sabedoria para reconhecer as suas limitaes e
as situaes em que a consulta a, ou o encaminhamento para, outro
Profissional CFP for apropriada. Um Profissional CFP, em virtude de ter
conquistado uma certificao CFP, considerado qualificado para praticar
planejamento financeiro.
Entretanto, alm de assimilar o conhecimento bsico exigido e de adquirir a
necessria experincia para a certificao, um Profissional CFP deve firmar um
compromisso de continuao de aprendizagem e aperfeioamento profissional.
Princpio de ConfidenciaIidade
Um Profissional CFP no deve revelar nenhuma informao confidencial do
cliente sem o seu especfico consentimento, a menos que em resposta a
qualquer procedimento judicial, inclusive, mas no limitado a, defender-se
contra acusaes de m prtica de sua parte e/ou em relao a uma disputa
civil entre o Profissional CFP e o cliente.
Um cliente, ao buscar os servios de um Profissional CFP, pode estar
interessado em criar um relacionamento de confiana pessoal com o
Profissional CFP. Este tipo de relacionamento s pode ser criado tendo como
base o entendimento de que as informaes fornecidas ao Profissional CFP
e/ou outras informaes sero confidenciais. Para prestar os servios
eficientemente e proteger a privacidade do cliente, o Profissional CFP deve
salvaguardar a confidencialidade das informaes e o escopo de seu
relacionamento com os clientes finais.
Princpio de ProfissionaIismo
A conduta de um Profissional CFP em todas as questes deve refletir zelo e
crena na profisso.
Devido importncia dos servios profissionais prestados pelos Profissionais
CFP, h responsabilidades concomitantes de comportamento digno e corts
com todos aqueles que usam seus servios, profissionais colegas, e aqueles
de profisses relacionadas.
Um Profissional CFP tambm tem a obrigao de cooperar com outros
Profissionais CFP para melhorar a qualidade dos servios e manter a imagem
pblica da profisso, em conjunto com outros Profissionais CFP.
Somente atravs dos esforos combinados de todos os Profissionais CFP em
cooperao com outros profissionais, esse objetivo ser alcanado.
Cdigo Anbima de Regulao e Melhores Prticas para os Fundos de
13
nvestimentos
OBJETIVO:
Estabelecer parmetros pelos quais as atividades das nstituies
Participantes, relacionadas constituio e funcionamento de fundos de
investimento ("Fundos de nvestimento), devem se orientar, visando,
principalmente, a estabelecer:
I. a concorrncia IeaI;
II. a padronizao de seus procedimentos;
III. a maior quaIidade e disponibiIidade de informaes sobre Fundos de
Investimento, especiaImente por meio do envio de dados peIas
Instituies Participantes ANBID;
IV. a eIevao dos padres fiducirios e a promoo das meIhores
prticas do mercado.
O presente Cdigo no se sobrepe legislao e regulamentao vigentes,
ainda que venham a ser editadas normas, aps o incio de sua vigncia, que
sejam contrrias s disposies ora trazidas. Caso haja contradio entre
regras estabelecidas neste Cdigo e normas legais ou regulamentares, a
respectiva disposio deste Cdigo dever ser desconsiderada, sem prejuzo
das demais regras neste contidas
Para o registro dos Fundos de nvestimento na ANBMA, deve ser
encaminhado pedido especfico acompanhado dos seguintes documentos:
I. prospecto do Fundo de Investimento, quando for o caso ("Prospecto");
II. reguIamento do Fundo de Investimento ("ReguIamento");
III. comprovante de pagamento da taxa de registro;
IV. formuIrio de cadastro.
Prospecto
As nstituies Participantes devem tomar providncias para que sejam
disponibilizados aos investidores, quando de seu ingresso nos Fundos de
nvestimento, Prospectos atualizados e compatveis com o Regulamento dos
Fundos de nvestimento
O Prospecto deve conter as principais caractersticas do Fundo de
nvestimento, dentre as quais as informaes relevantes ao investidor sobre
polticas de investimento, riscos envolvidos, bem como direitos e
responsabilidades dos cotistas.
Na capa dos Prospectos dos Fundos de nvestimento administrados pelas
nstituies Participantes, que sejam elaborados em conformidade com todos
os requisitos estabelecidos neste Cdigo, devem ser impressa a logomarca da
ANBMA, acompanhada de textos obrigatrios:
14
ESTE PROSPECTO FO PREPARADO COM AS NFORMAES
NECESSRAS AO ATENDMENTO DAS DSPOSES DO CDGO
ANBMA DE REGULAO E MELHORES PRTCAS PARA OS FUNDOS DE
NVESTMENTO, BEM COMO DAS NORMAS EMANADAS DA COMSSO
DE VALORES MOBLROS. A AUTORZAO PARA FUNCONAMENTO
E/OU VENDA DAS COTAS DESTE
FUNDO DE NVESTMENTO NO MPLCA, POR PARTE DA COMSSO DE
VALORES MOBLROS OU DA ANBMA, GARANTA DE VERACDADE
DAS NFORMAES PRESTADAS, OU JULGAMENTO SOBRE A
QUALDADE DO FUNDO, DE SEU ADMNSTRADOR OU DAS DEMAS
NSTTUES PRESTADORAS DE SERVOS.
Quando for o caso, dependendo dos fatores de risco do fundo:
ESTE FUNDO DE NVESTMENTO UTLZA ESTRATGAS COM
DERVATVOS COMO PARTE NTEGRANTE DA SUA POLTCA DE
NVESTMENTO. TAS ESTRATGAS, DA FORMA COMO SO ADOTADAS,
PODEM RESULTAR EM SGNFCATVAS PERDAS PATRMONAS PARA
SEUS COTSTAS, PODENDO NCLUSVE ACARRETAR PERDAS
SUPERORES AO CAPTAL APLCADO E A
CONSEQUENTE OBRGAO DO COTSTA DE APORTAR RECURSOS
ADCONAS
Devem ainda ser impressos, com destaque na capa, na contracapa ou na
primeira pgina do Prospecto, os seguintes avisos ou avisos semeIhantes
com o mesmo teor:
O NVESTMENTO DO FUNDO DE NVESTMENTO DE QUE TRATA ESTE
PROSPECTO APRESENTA RSCOS PARA O NVESTDOR. ANDA QUE O
GESTOR DA CARTERA MANTENHA SSTEMA DE GERENCAMENTO DE
RSCOS, NO H GARANTA DE COMPLETA ELMNAO DA
POSSBLDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE NVESTMENTO E PARA
O NVESTDOR;
O FUNDO DE NVESTMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPECTO NO
CONTA COM GARANTA DO ADMNSTRADOR DO FUNDO, DO GESTOR
DA CARTERA, DE QUALQUER MECANSMO DE SEGURO OU, ANDA, DO
FUNDO GARANTDOR DE CRDTOS FGC;
A RENTABLDADE OBTDA NO PASSADO NO REPRESENTA GARANTA
DE RENTABLDADE FUTURA;
AS NFORMAES CONTDAS NESSE PROSPECTO ESTO EM
CONSONNCA COM O REGULAMENTO DO FUNDO DE NVESTMENTO,
MAS NO O SUBSTTUEM. RECOMENDADA A LETURA CUDADOSA
TANTO DESTE PROSPECTO QUANTO DO REGULAMENTO, COM
ESPECAL ATENO PARA AS CLUSULAS RELATVAS AO OBJETVO E
POLTCA DE NVESTMENTO DO
15
FUNDO DE NVESTMENTO, BEM COMO S DSPOSES DO
PROSPECTO E DO REGULAMENTO QUE TRATAM DOS FATORES DE
RSCO A QUE O FUNDO EST EXPOSTO.
MARCAO A MERCADO
A MaM consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorizao e
clculo de cotas dos Fundos de nvestimento, pelos respectivos preos
negociados no mercado em casos de ativos lquidos ou, quando este preo no
observvel, por uma estimativa adequada de preo que o ativo teria em uma
eventual negociao feita no mercado.
A MaM tem como principal objetivo evitar a transferncia de riqueza entre os
cotistas dos Fundos de nvestimento, alm de dar maior transparncia aos
riscos embutidos nas posies, uma vez que as oscilaes de mercado dos
preos dos ativos, ou dos fatores determinantes destes, estaro refletidas nas
cotas, melhorando assim a comparabilidade entre suas performances
expressamente vedada:
divulgao, em qualquer meio, de qualificao, premiao, ttulo ou
anlise que utilize dados de menos de 12 (doze) meses;
divulgao de rentabilidade do fundo com menos de 6 meses de registro
na CVM.
divulgao de comparao entre Fundos que tenham classificao
ANBMA diferentes, sem qualific-los e sem apresentar justificativa
consistente para a comparao;
Cdigo Anbima de Regulao e Melhores Prticas para o Programa de
Certificao Continuada
O objetivo do presente Cdigo de Regulao e Melhores Prticas ("Cdigo)
estabelecer princpios e regras que devero ser observados pelas nstituies
Participantes abaixo definidas e pelos profissionais que atuam nos mercados
financeiros e de capitais, buscando a permanente elevao de sua capacitao
tcnica, bem como a observncia de padres de conduta no desempenho de
suas respectivas atividades.
A observncia dos princpios e regras deste Cdigo ser obrigatria para as
nstituies Participantes, assim entendidas as instituies filiadas ANBMA
Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais,
bem como as instituies que, embora no associadas, expressamente
aderirem a este Cdigo mediante a assinatura do competente termo de adeso
A CPA-10 se destina a certificar profissionais que desempenham atividades de
comercializao e distribuio de produtos de investimento diretamente junto
16
ao pblico investidor em agncias bancrias, bem como de atendimento ao
pblico investidor em centrais de atendimento.
A CPA-20 se destina a certificar profissionais que desempenham atividades de
comercializao e distribuio de produtos de investimento diretamente junto
aos investidores qualificados, bem como aos gerentes de agncias que
atendam aos segmentos private, corporate, investidores institucionais, e a
profissionais que atendam aos mesmos segmentos em centrais de
atendimento.
Preveno Contra a Lavagem de Dinheiro
Lavagem de dinheiro o processo pelo qual o criminoso transforma, recursos
obtidos atravs de atividades ilegais, em ativos com uma origem
aparentemente legal.
Para disfarar os lucros ilcitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de
dinheiro realiza-se por meio de um processo dinmico que requer: primeiro, o
distanciamento dos fundos de sua origem, evitando uma associao direta
deles com o crime; segundo, o disfarce de suas vrias movimentaes para
dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a disponibilizao do
dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente
movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado "limpo".
Os mecanismos mais utilizados no processo de lavagem de dinheiro envolvem
teoricamente essas trs etapas independentes que, com freqncia, ocorrem
simultaneamente.
CRIMES ANTECEDENTES DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localizao, disposio,
movimentao ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta
ou indiretamente, de crime:
I - de trfico iIcito de substncias entorpecentes ou drogas afins;
II - de terrorismo e seu financiamento;
III - de contrabando ou trfico de armas, munies ou materiaI destinado
sua produo;
IV - de extorso mediante seqestro;
V - contra a Administrao PbIica, incIusive a exigncia, para si ou para
outrem, direta ou indiretamente, de quaIquer vantagem, como condio
ou preo para a prtica ou omisso de atos administrativos;
VI - contra o sistema financeiro nacionaI;
VII - praticado por organizao criminosa.
VIII - praticado por particuIar contra a administrao pbIica estrangeira
PENA
recluso de trs a dez anos e multa
17
ncorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilizao de bens,
direitos ou valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos
neste artigo:
I - os converte em ativos Icitos;
II - os adquire, recebe, troca, negocia, d ou recebe em garantia, guarda,
tem em depsito, movimenta ou transfere;
III - importa ou exporta bens com vaIores no correspondentes aos
verdadeiros.
IMPORTANTE: pena ser reduzida de um a dois teros e comear a ser
cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar de aplic-la ou substitu-la
por pena restritiva de direitos, se o autor, co-autor ou partcipe colaborar
espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que
conduzam apurao das infraes penais e de sua autoria ou localizao
dos bens, direitos ou valores objeto do crime
PRINCIPAIS OPERAES QUE SO INDCIOS DE CRIMES DE LAVAGEM
DE DINHEIRO
. aumentos substanciais no volume de depsitos de qualquer pessoa fsica ou
jurdica, sem causa aparente, em especial se tais depsitos so posteriormente
transferidos, dentro de curto perodo de tempo, a destino anteriormente no
relacionado com o cliente
. troca de grandes quantidades de notas de pequeno valor por notas de
grande valor
. proposta de troca de grandes quantias em moeda nacional por moeda
estrangeira e viceversa
V. compras de cheques de viagem e cheques administrativos, ordens de
pagamento ou outros instrumentos em grande quantidade - isoladamente ou
em conjunto -, independentemente dos valores envolvidos, sem evidencias de
propsito claro
V. movimentao de recursos em praas localizadas em fronteiras
V. movimentao de recursos incompatvel com o patrimnio, a atividade
econmica ou a ocupao profissional e a capacidade financeira presumida do
cliente
V. numerosas contas com vistas ao acolhimento de depsitos em nome de
um mesmo cliente, cujos valores, somados,resultem em quantia significativa
V. abertura de conta em agencia bancaria localizada em estao de
passageiros - aeroporto, rodoviria ou porto - internacional ou pontos de
atrao turstica, salvo se por proprietrio, scio ou empregado de empresa
regularmente instalada nesses locais
X. utilizao de carto de credito em valor no compatvel com a capacidade
financeira do usurio
FASES DA LAVAGEM DO DINHEIRO
1. CoIocao a primeira etapa do processo a colocao do dinheiro no
sistema econmico. Objetivando ocultar sua origem, o criminoso procura
18
movimentar o dinheiro em pases com regras mais permissivas e naqueles que
possuem um sistema financeiro liberal.
A coIocao se efetua por meio de:
depsitos,
compra de instrumentos negociveis
compra de bens
Para dificuItar a identificao da procedncia do dinheiro, os criminosos
apIicam tcnicas sofisticadas e cada vez mais dinmicas, tais como:
fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro
utilizao de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham
com dinheiro em espcie.
Para dificultar a identificao da procedncia do dinheiro, os criminosos
aplicam tcnicas sofisticadas e cada vez mais dinmicas, tais como:
fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro
utilizao de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham
com dinheiro em espcie
2. OcuItao a segunda etapa do processo consiste em dificultar o
rastreamento contbil dos recursos ilcitos. O objetivo quebrar a cadeia de
evidncias ante a possibilidade da realizao de investigaes sobre a origem
do dinheiro. Os criminosos buscam moviment-lo de forma eletrnica,
transferindo os ativos para contas annimas preferencialmente, em pases
amparados por lei de sigilo bancrio ou realizando depsitos em contas
"fantasmas"
3. Integrao nesta ltima etapa, os ativos so incorporados formalmente ao
sistema econmico. As organizaes criminosas buscam investir em
empreendimentos que facilitem suas atividades podendo tais sociedades
prestarem servios entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais
fcil legitimar o dinheiro ilegal
EXEMPLO REAL
"O caso de Franklin Jurado (EUA, 1990-1996) ilustra o que seria um ciclo
clssico de lavagem de dinheiro. Economista colombiano formado em Harvard,
Jurado coordenou a lavagem de cerca de US$ 36 milhes em lucros obtidos
por Jos Santacruz Londono com o comrcio ilegal de drogas.
O depsito inicial (colocao) - o estgio mais arriscado, pois o dinheiro ainda
est prximo de suas origens - foi feito no Panam. Durante um perodo de trs
anos, Jurado transferiu dlares de bancos panamenhos para mais de 100
contas diferentes em 68 bancos de nove pases, mantendo os saldos abaixo de
US$10 mil para evitar investigaes.
19
Os fundos foram novamente transferidos, dessa vez para contas na Europa, de
maneira a obscurecer a nacionalidade dos correntistas originais, e, ento,
transferidos para empresas de fachada (ocultao).
Finalmente, os fundos votaram Colmbia por meio de investimentos feitos por
companhias europias em negcios legtimos, como restaurantes, construtoras
e laboratrios farmacuticos, que no levantariam suspeitas (integrao).
O esquema foi interrompido com a falncia de um banco em Mnaco, quando
vrias contas ligadas a Jurado foram expostas. Fortalecida por leis anti-
lavagem, a polcia comeou a investigar o caso e Jurado foi preso.
Alm do comrcio ilegal de drogas, a lavagem de dinheiro pode servir para a
legalizao de bens oriundos de outros crimes antecedentes, como seqestro e
corrupo, entre outros.
IDENTIFICAO DOS CLIENTES
A Iei sobre crimes de "Iavagem" de dinheiro, exige que as instituies
financeiras entre outros:
identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive dos
proprietrios e representantes das empresas clientes.
mantenham registro das transaes em moeda nacional ou estrangeira,
ttulos e valores mobilirios, ttulos de crdito, metais, ou qualquer ativo
passvel de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela
autoridade competente e nos termos de instrues por esta expedidas;
atendam no prazo fixado pelo rgo judicial competente, as requisies
formuladas pelo COAF, que se processaro em segredo de justia.
Arquivem por cinco anos os cadastros e os registros das transaes
COMUNICAO AO BACEN
De acordo com a Circular 2852/98, Carta-Circular 2826/98 e a
complementao da Carta-Circular 3098/03, as instituies financeiras devero
comunicar ao Banco Central:
as operaes suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira,
ttulos e valores mobilirios, metais ou qualquer outro ativo passvel de
ser convertido em dinheiro de valor acima de R$ 10.000,00;
as operaes suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa,
conglomerado ou grupo, em um mesmo ms calendrio, superem, por
instituio ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$ 10.000,00;
depsito em espcie, retirada em espcie ou pedido de provisionamento
para saque, de valor igual ou superior a R$100.000,00,
independentemente de serem suspeitas ou no.
20
Toda a operao realizada por uma instituio financeira acima de R$ 10 mil
deve ficar registrada no banco. A operao que for igual ou acima de R$ 10 mil
e SUSPETA deve ser reportada ao Bacen, atravs do Sisbacen
OBS: as informaes e os registros de operaes relacionadas a Lavagem de
Dinheiro esto sendo migradas do sistema Sisbacen para um novo sistema
criado exclusivamente para o controle de lavagem de dinheiro com nome de
SSCOAF.
COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
O COAF est vinculado ao Ministrio da Fazenda e tem como finalidade
disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as
ocorrncias suspeitas de atividades ilcitas previstas na Lei, sem prejuzo da
competncia de outros rgos e entidades.
Porm, para que as atividades do COAF sejam bem sucedidas, importante
que, todas as instituies visadas, no que diz respeito lavagem de dinheiro,
proveniente do crime, mantenham em registro, todas as informaes de
relevncia sobre seus clientes e suas operaes.
Venda casada: conceito
A venda casada, como o prprio nome mostra, ocorre quando dois produtos ou
servios so vendidos como se fossem um pacote, ou, em outras palavras, que
a venda de um esteja subordinada a venda do outro
AnIise do PerfiI do Investidor
Segundo a ANBMA as instituies Participantes administradoras de Fundos de
nvestimento devero adotar procedimentos formais, estabelecidos de acordo
com critrios prprios, que possibilitem verificar que as instituies
responsveis pela distribuio de Fundos de nvestimento tenham
procedimentos que verifiquem a adequao dos investimentos pretendidos pelo
investidor a seu perfil de investimentos.
Na distribuio de Fundos de nvestimento, dever ser adotado processo de
coleta de informaes dos investidores, que permita a aferio apropriada da
situao financeira do investidor, sua experincia em matria de investimentos
e seus objetivos de investimento.
A coleta de informaes dever fornecer informaes suficientes para
permitir a definio de um perfil de investimento para cada cliente
("Perfil).
O Perfil dever possibilitar a verificao da adequao dos objetivos de
investimento dos clientes composio das carteiras por eles
pretendidas/detidas em cada nstituio Participante
21
Caso seja verificada divergncia entre o Perfil identificado e a efetiva
composio da carteira pretendida/detida pelo cliente, devero ser
estabelecidos procedimentos, junto ao cliente, para tratamento de tal
divergncia
IMPORTANTE: Quando se tratar da distribuio de Fundos de nvestimento via
agncias, no varejo, devero ser adotados os procedimentos mencionados
acima apenas para os cotistas dos Fundos de nvestimento pertencentes s
categorias Aes, Multimercado, e, no caso de cotistas de Fundos de
nvestimento pertencentes categoria Renda Fixa, apenas para aqueles com o
atributo Crdito Privado.
1. O que a API?
uma metodologia desenvolvida para obter o perfil de investidor do cliente
pessoa fsica e verificar a adequao dos investimentos pretendidos a esse
perfil.
2. Como ser obtido o perfiI do investidor?
Ser utilizado um questionrio, cujas respostas apresentadas daro subsdios
para obteno do perfil do investidor, tais como objetivo de investimento e
tolerncia a riscos.
3. QuaI o objetivo da API?
Auxiliar o cliente na tomada de deciso de investimentos e proporcionar mais
transparncia no momento do investimento.
4. Em que situao ser soIicitado o preenchimento do questionrio?
Quando o cliente desejar aplicar em fundos de aes, renda fixa crdito privado
ou multimercados. As respostas apresentadas no questionrio tero validade
de 360 dias, sendo necessrio novo preenchimento quando ocorrer nova
aplicao, subseqente a esse prazo.
5. O cIiente poder recusar-se a preencher o questionrio?
Sim, mas dever declarar por escrito ou eletronicamente que optou por no
responder o questionrio.
6. Quais so os perfis definidos na API?
Perfil Conservador: Cliente que busca segurana acima de tudo em seus
investimentos.
Perfil voltado para aplicaes em renda fixa.
Perfil Moderado: Cliente disposto a correr um pouco de risco para obter
ganhos maiores que a inflao. Este perfil sugere aplicaes em fundos
de renda fixa, multimercados, podendo aplicar uma pequena parte em
fundos de aes.
Perfil Agressivo: Cliente disposto a correr risco para obter ganhos no
mdio e longo prazo. Este perfil sugere que o cliente pode disponibilizar
a maior parte de seus recursos em fundos multimercados e fundos de
aes.
22
7. Como ser utiIizada a informao do perfiI do investidor, aps
preenchido o questionrio?
Ser sugerida, ao cliente, uma carteira de investimentos adequada ao seu perfil
de investidor.
Dessa forma, o Banco estar verificando a coerncia entre o perfil do investidor
e a sua carteira de investimentos.
8. Que tratamento ser dado ao cIiente com PerfiI Conservador e que
deseja apIicar em fundo de aes?
O cliente ser alertado pelo Banco das implicaes de sua deciso, atravs de
notificao por escrito, a fim de possibilitar ao investidor uma melhor avaliao
da composio de sua carteira de aplicaes mantida no Banco face ao seu
perfil indicado.
9. De que maneira o cIiente poder preencher o questionrio?
O questionrio estar disponvel para preenchimento nas agncias bancrias e
nos meios Eletrnico (nternet Banking), quando da solicitao de aplicao em
um dos fundos considerados na AP (fundos de aes, renda fixa crdito
privado ou multimercados).
10. Que providncia ser tomada em reIao ao cIiente que possui saIdo
apIicado, antes da vigncia da API, em um dos fundos contempIados peIa
API?
O Banco realizar a convocao dos clientes nesta situao para
preenchimento do questionrio em uma de suas agncias ou por meio
Eletrnico (nternet Banking).
EXERCCIOS
1. A Anbima instituiu o Cdigo de Autorregulao dos Fundos de nvestimento
e:
a) Complementou a legislao em vigor
b) Substituiu a legislao em vigor
c) Possibilitou instituio administradora de recursos optar qual legislao
quer seguir (CVM ou Anbid)
d) Visou, exclusivamente, informar as mudanas que ocorrem no mercado de
fundos
2. O Cdigo de Autorregulamentao da Anbima tem por uma de suas
finalidades:
a) Promover prticas que no so equitativas entre as instituies financeiras
b) Promover a concordncia leal entre os participantes do mercado
c) Promover medidas que venham a oferecer resultados financeiros para as
empresas que seguem esse Cdigo
d) Definir as regras de negociao de aes na Bolsa de Valores
3. O Cdigo de Autorregulao para a certificao continuada tem como
objetivo:
a) Promover os profissionais que se destacam no exame de certificao
continuada
23
b) Promover a tica e a capacitao tcnica entre os profissionais que
trabalham na oferta de crdito
c) Promover a tica e a capacitao tcnica entre os profissionais que
trabalham na oferta de produtos de investimento
d) Criar um ranking com os profissionais que superam as metas de vendas
estabelecidas pela instituio financeira onde trabalham
4. O selo Anbima no prospecto serve para informar que:
a) A instituio financeira que oferece o Fundo associada da Anbid
b) O Fundo de nvestimento garantido pelo administrador e pelo gestor da
instituio financeira que oferece o fundo
c) O prospecto est de acordo com o Cdigo de Autorregulamentao para a
indstria de Fundos de nvestimento
d) O Fundo de nvestimento possui a garantia do Fundo Garantidor de Crditos
5. A ordem em que as fases de um processo de lavagem de dinheiro completo
acontecem :
a) ntegrao, ocultao e colocao
b) Colocao, ocultao e integrao
c) Ocultao, colocao e integrao
d) Colocao, integrao e ocultao
6. No processo de lavagem de dinheiro, a fase onde o recurso volta para a
economia com aparncia de dinheiro limpo chamada de:
a) ntegrao
b) Ocultao
c) Colocao
d) Absoro
7. A fase da "colocao" do crime de lavagem de dinheiro caracteriza-se por:
a) Ser a ltima fase do processo
b) Dificultar o rastreamento da origem dos recursos
c) Fazer o dinheiro passar pelo caixa ou balco dos bancos
d) Trazer o dinheiro de volta economia com aparncia de origem lcita
8. Um cliente solicita uma transferncia de R$ 1.000.000,00 para uma conta de
terceiros e liquida a operao em espcie. O banco:
a) nforma imediatamente ao Bacen por meio do Sisbacen ou Siscoaf
b) Solicita autorizao ao Bacen
c) nforma a transferncia comisso interna do banco, somente
d) No obrigado a informar ao Bacen por se tratar de transferncia eletrnica
9. Em relao lavagem de dinheiro, uma das formas de preveno :
Efetuar o cadastro do cliente
Controlar e monitorar as movimentaes por dois anos
Manter os registros das movimentaes por cinco anos
24
Est correto o que se afirma em:
a) e apenas
b) e apenas
c) e apenas
d) , e
10. O principal rgo de combate lavagem de dinheiro, criado a partir da Lei
9.613/98 :
a) A Secretaria da Receita Federal, a quem compete verificar a sonegao de
impostos tanto de pessoas fsicas quanto jurdicas
b) O Banco Central
c) A auditoria interna de seu banco, obrigada a fiscalizar depsitos em excesso
de clientes que no conseguem demonstrar a origem de seus recursos
d) O COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras
11. "Manter os necessrios conhecimentos e habilidades para prestar bons
servios aos seus clientes e ainda firmar um compromisso de contnua
aprendizagem e aperfeioamento profissional" o que diz o princpio de tica
de:
a) Liderana
b) Competncia
c) Objetividade
d) ntegridade
12. Um profissional que induz seu cliente a adquirir um produto que no de
seu interesse, com o intuito de fechar sua meta de vendas, deixa de observar o
princpio de:
a) ntegridade
b) Competncia
c) Confidencialidade
d) Profissionalismo
13. Um profissional financeiro indica o nome de um cliente seu para um amigo
que precisa de novos clientes para venda de um empreendimento imobilirio.
Conhece o perfil do cliente, sabe que ele gosta de investir em imveis e acha
que est unindo o til ao agradvel. Esse profissional DEXOU de observar o
princpio tico de:
a) Profissionalismo
b) Objetividade
c) Competncia
d) Confidencialidade
14. Um profissional financeiro, ao notar que seu colega est com dificuldades
para atender a solicitao de um cliente, oferece ajuda a este. Esse profissional
financeiro est agindo de acordo com o principio tico de:
a) Profissionalismo
25
b) Objetividade
c) Competncia
d) Confidencialidade
15. Um gerente que obriga o cliente a investir R$ 9 mil em uma aplicao como
condio para liberar um financiamento de R$ 30 mil praticou uma:
a) Operao fraudulenta
b) Venda casada
c) Operao de crdito consignado
d) Transao de interesse do cliente
16. Marcar a mercado significa registrar os preos dos ttulos que compem a
carteira do Fundo de nvestimento pelo:
a) Preo de aquisio
b) Preo de resgate no vencimento
c) Preo que seria negociado diariamente no mercado
d) Menor preo registrado no ms
17. Quando falamos em parmetros de performance de um fundo, estamos nos
referindo a:
a) Risco de mercado
b) Liquidez do fundo
c) Composio da carteira
d) Rentabilidade do fundo
CaptuIo 3
Noes de economia a Finanas
Indicadores econmicos: PB, ndices de inflao (PCA e GP-M), taxa de
cmbio, taxa SELC (over e meta), taxa D e TR: definio


PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO)

O PB (Produto nterno Bruto) a soma de todos os bens e servios produzidos
em um pas durante certo perodo. sso inclui do pozinho at um avio
produzido pela Embraer, por exemplo.

O ndice s considera os bens e servios finais, de modo a no calcular a
mesma coisa duas vezes. A matria-prima usada na fabricao no levada
em conta. No caso de um po, a farinha de trigo usada no entra na
contabilidade.

O PIB obtido peIa equao:

PB = Consumo + nvestimentos + Gastos do Governo + Saldo da Balana
Comercial (Exportao mportao)

SELIC META X SELIC OVER
26

A taxa Selic Over taxa apurada no Selic, obtida mediante o clculo da taxa
mdia ponderada e ajustada das operaes de financiamento por um dia,
lastreadas em ttulos pblicos federais e cursadas no referido Sistema na forma
de operaes compromissadas.
A taxa Selic Meta Definida pelo Copom, com base na Meta de nflao. a
Selic Meta que regula a taxa selic over assim como todas as outras taxas do
Brasil.

Comentrio: A selic over pode ser alterada diariamente (dias teis), pois se
trata de uma mdia das taxas de negociao dos TPF, enquanto a Selic Meta
s alterada pelo Copom, atravs de reunies ordinrias ou Extraordinrias

CDI (CERTIFICADO DE DEPSITO INTERFINANCEIRO)

Os Certificados de Depsito nterbancrio so os ttulos de emisso das
instituies financeiras, que lastreiam as operaes do mercado
interbancrio. Suas caractersticas so idnticas s de um CDB, mas
sua negociao restrita ao mercado interbancrio. Sua funo ,
portanto, transferir recursos de uma instituio financeira para outra. Em
outras palavras, para que o sistema seja mais fluido, quem tem dinheiro
sobrando empresta para quem no tem
A taxa mdia diria do CD utilizada como parmetro para avaliar a
rentabilidade de fundos, como os D, por exemplo. O CD utilizado
para avaliar o custo do dinheiro negociado entre os bancos, no setor
privado e, como o CDB (Certificado de Depsito Bancrio), essa
modalidade de aplicao pode render taxa de prefixada ou ps-fixada

TR (TAXA REFERNCIAL)

A TR representa a Taxa Bsica Financeira (TBF), que e calculada em funo
da taxa media dos CDB, deduzida de um redutor (R), da seguinte forma:

(1 + TBF)
TR = ----------------- - 1
R

A TR e utilizada na remunerao dos ttulos da divida agrria (TDA), dos
recursos das cadernetas de poupana e do FGTS.

competncia do BACEN calcular e divulgar a TR

IPCA (NDICE NACIONAL DE PREOS AO CONSUMIDOR AMPLO)
ndice Oficial de inflao do Brasil
27
Calculado pelo BGE.
Divulgado mensalmente
Utilizado como referncia para META de inflao definida pelo CMN
para o COPOM
Populao-objetivo do PCA abrange as famlias com rendimentos
mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salrios mnimos,
qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas reas
urbanas das regies metropolitanas de Belm, Fortaleza, Recife,
Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, So Paulo, Curitiba e Porto
Alegre, Braslia e municpio de Goinia:
A ponderao das despesas das pessoas para se verificar a variao dos
custos foi definida do seguinte modo
TIPO DE GASTO PESO % DO GASTO
Alimentao 25,21
Transportes e Comunicao 18,77
Despesas pessoais 15,68
Vesturio 12,49
Habitao 10,91
Sade e cuidados pessoais 8,85
Artigos de residncia 8,09
TOTAL 100,00

IGP-M (NDICE GERAL DE PREOS DO MERCADO)

Calculado pela FGV.
Divulgado mensalmente

GP-M/FGV composto pelos ndices:
60% do ndice de Preos por Atacado (PA),
30% ndice de Preos ao Consumidor (PC)
10% ndice Nacional de Custo de Construo (NCC)
O ndice que mais afeta o IGP-M o IPA
PA - ndice de Preos no Atacado, calculado pela FGV, com base na variao
dos preos no mercado atacadista. Este ndice calculado para trs intervalos
diferentes, e compem os demais ndices calculados pela FGV (GP-M, GP-D
e GP-10), com um peso de 60%.
Comentrio: O que difere o GP-M/FGV e o GP-D/FGV que as variaes de
preos consideradas pelo GP-M/FGV referem ao perodo do dia vinte e um do
ms anterior ao dia vinte do ms de referncia e o GP-D/FGV refere-se a
perodo do dia um ao dia trinta do ms em referncia.

TAXA DE CMBIO

28
Taxa de cmbio o preo de uma unidade monetria de uma moeda em
unidades monetrias de outra moeda.
PTAX a taxa que expressa mdia das taxas de cmbio pratica no mercado
interbancrio.
Divulgada pelo BACEN.

TODAS as operaes devem ter registro OBRGATRO no SSBACEN pelas
instituies autorizadas por ele a atuar.


Taxa de juros nominaI e taxa de juros reaI

Se considerarmos que um valor aplicado em certo fundo de investimento,
obteve 15% de lucro no ano de 2007. Se considerarmos tambm, que a
inflao acumulada no ano de 2007 foi de 4,5%, assim o ganho REAL deste
cliente foi inferior ao lucro NOMNAL (APARENTE).

Taxa nominal: 15%
nflao: 4,5%

Para o calculo da taxa Real, no podemos apenas subtrair a inflao e sim
utilizar a frmula de Fisher.
TAXA REAL = ((1+ TAXA NOMNAL) : (1 + NFLAO)) -1))) X 100
Logo:
TAXA REAL = (1,15 : 1,045) = 1,1004 = 10,04%
Pergunta: Em uma aplicao financeira o ganho nominal pode ser igual ao
ganho real?
Resposta: Sim, quando a inflao for igual a zero

Pergunta: Em uma aplicao financeira o ganho real pode ser superior ao
ganho nominal?
Resposta: Sim, quando a inflao for inferior a zero, ou seja, houver deflao.


Taxa de juros equivaIentes versus taxa de juros proporcionaI

Taxa de juros proporcional: utilizada em capitalizao simples.

ExempIo:
2% ao ms proporcional a 24% ao ano
18% ao semestre proporcional a 3% ao ms
29
Comentrio: Para calcular uma taxa proporcional, basta mutiplicar ou dividir a
taxa de juros proporcionalmente a relao entre os perodos em que as taxas
esto compreendidas.
Taxa de juros equivalente: utilizada em capitalizao composta.

ExempIo:
2% ao ms equivalente a aproximadamente 26,82% ao ano
18% ao semestre proporcional a 2,80% ao ms

Comentrio: Para calcular uma taxa proporcional, temos que utilizar a frmula
de juros composto.
FALTA A FRMULA

Onde:
i2 = Taxa de juros que voc quer descobrir
i1 = Taxa de juros fornecida
n2 = prazo que corresponde a taxa que voc quer descobrir
n1 = prazo que corresponde a taxa de juros fornecida

No necessrio saber calcular, apenas o conceito de juros composto e juros
simples.


CapitaIizao SimpIes versus CapitaIizao Composta

Definies:
Capitalizao Simples: Juros incide apenas sobre o capital. No possui
"juros sobre juros.
Capitalizao composta: O juros incide sobre o capital acrescido os
juros de perodo anterior. Existe a cobrana de "juros sobre juros.

Frmulas para calcular o montante

Juros SimpIes: FV = PV (1 + i . n)

Onde:
FV = Valor Futuro (Montante)
PV = Valor Presente (Capital)
i = taxa de juros
n = perodo que a taxa ser capitalizada

ExempIo 1:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a
uma taxa de 2% ao ms aps 10 meses?
FV = 10.000 (1 + 0,01 . 10)
FV = 11.000,00
30
ExempIo 2:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a
uma taxa de 12% ao ano aps 6 meses?
6
FV = 10.000 (1 + 0,12 x----)
12

FV = 10.600,00
n
Juros Composto: FV = PV (1 + i)

Onde:
FV = Valor Futuro (Montante)
PV = Valor Presente (Capital)
i = taxa de juros
n = perodo que a taxa ser capitalizada

ExempIo 1:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a
uma taxa de 2% ao ms aps 10 meses?
10
FV = 10.000 (1 + 0,01)
FV = 11.046,22
ExempIo 2:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a
uma taxa de 12% ao ano aps 6 meses?
6:12
FV = 10.000 (1 + 0,12)
FV = 10.583,00
Comentrio: Compare o exemplo 1 de juros simples com o exemplo 1 de juros
composto.
ConcIuso: Quando estamos capitalizando a taxa de juros, juros composto
superior a juros simples.

Compare agora o exemplo 2 de juros simples com o exemplo 2 de juros
composto.
ConcIuso: Quando estamos descapitalizado a taxa de juros, juros composto
inferior aos juros simples.

VoIatiIidade. Conceito
Risco de mercado a potencial oscilao dos valores de um ativo durante um
perodo de tempo.
31
O preo dos ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso
chamamos de volatilidade, que uma medida dessa oscilao. Assim, os
preos das aes so mais volteis (oscilam mais) que os preos dos ttulos de
renda fixa. O Risco de Mercado representado pelos desvios (ou volatilidade)
em relao ao resultado esperado.

Risco de mercado, Volatilidade e Desvio-Padro, na prtica, podem ser
utilizados como sinnimos.

ExempIo: se esperarmos que um determinado fundo de investimento
apresente um retorno de 25% ao ano, temos a expectativa de que ao
aplicarmos R$ 100, obteremos um retorno de R$ 25.
Quaisquer rentabilidades observadas acima ou abaixo so consideradas risco
de mercado.
Prazo mdio ponderado de uma carteira de ttulos: conceito e riscos
associados

Veremos nos prximos captuIos

Marcao a Mercado como vaIor presente de um fIuxo de pagamentos
(Precificao e voIatiIidade: impactos de prazos e taxas)

MARCAO A MERCADO: este conceito diz que o Fundo deve reconhecer
todos os dias, o valor de mercado de seus ativos. A marcao a mercado faz
com que o valor das cotas de cada Fundo reflita, de forma atualizada, a que
preo o administrador dos recursos venderia cada ativo a cada momento
(mesmo que ele o mantenha na carteira). Ainda de acordo com a legislao
(instruo CVM 409), devem ser observados os preos do fim do dia, aps o
fechamento dos mercados. J para a renda varivel, a legislao determina
que observe o preo mdio dos ativos durante o dia.

O Objetivo de marcar a mercado evitar transferncia de riqueza entre
cotistas.

Os ativos que fazem parte da carteira de responsabilidade do administrador
devem ter um preo nico.

O administrador deve divulgar no mnimo uma verso simplificada da marcao
a mercado.


Mercado Primrio e Mercado Secundrio: conceito, finaIidade e reIevncia
para o investidor
MERCADO PRIMRIO: Colocao de ttulos resultantes de novas emisses.
Empresas utilizam o mercado primrio para captar os recursos necessrios ao
financiamento de suas atividades.
32

MERCADO SECUNDRIO: Negociao de ativos, ttulos e valores mobilirios
em mercados organizados, onde investidores compram e vendem em busca de
lucratividade e liquidez, transferindo, entre si, os ttulos anteriormente
adquiridos no mercado primrio.

A liquidao financeira das compras e vendas de aes realizadas no mercado
secundrio, acontecem em D+3.
EXERCCIOS
1. A taxa Selic Over expressa a:
a) Meta da taxa de juros bsica da economia
b) Mdia ponderada das operaes interfinanceiras, por 1 dia, lastreadas em
ttulos pblicosfederais
c) Mdia ponderada das operaes interfinanceiras, lastreadas em CD
d) Meta de inflao estabelecida para o ano

2. A taxa de juros calculada com base no total de negociaes com ttulos
pblicos federais a:
a) TJLP
b) Selic
c) D
d) TR

3. O Copom tem como objetivo definir:
a) A meta da taxa Selic
b) A meta de inflao
c) A Taxa Referencial
d) A taxa D

4. O Conselho Monetrio Nacional define a meta de inflao para cada ano, e
o ndice utilizado para a mensurao da meta o:
a) PCA
b) GP-M
c) PC
d) NCC
5. Entre os instrumentos de poltica monetria utilizados pelo Banco Central,
destaca-se por ser o mais gil entre todos os instrumentos:
a) O depsito compulsrio
b) O open market
c) A taxa Selic
d) A taxa de redesconto

33
6. A taxa D :
a) Divulgada diariamente pela Selic
b) Calculada com base em 360 dias corridos
c) Base de clculo para a TR Taxa Referencial
d) Calculada com base nas operaes do mercado interfinanceiro, de 1 dia,
com lastro em CD C
7. A Taxa Referencial TR calculada com base nas operaes de:
a) Nota promissria
b) Letra de cmbio
c) Debntures
d) CDB
8. A composio do GP-M :
a) 60% do PA, 30% do PC e 10% do NCC
b) 60% do NCC, 30% do PC e 10% do PA
c) 60% do PC, 30% do PA e 10% do NCC
d) 60% do PA, 30% do NCC e 10% do PC

9. O investidor que deseja se proteger da inflao deve fazer um investimento
cujo benchmark seja:
a) A T.R.
b) A taxa de cmbio
c) O bovespa
d) O GP-M

10. Para clculo do PB, consideramos:
a) Apenas os bens de servios finais
b) Os bens e servios deduzidas as exportaes
c) Os bens de servios
d) As exportaes menos as importaes

11. Chegamos ao clculo do PB na tica das despesas considerando que:
C o consumo privado
o total de investimento
G so os gastos governamentais
NX so as exportaes lquidas (exportaes menos importaes)
a) C ~ + G + NX
b) C + + G + NX
c) C + + G ~ NX
d) C + ~ G + NX
12. O tipo de taxa cambial vigente no Brasil :
a) Taxa fixa, determinada pelo Banco Central do Brasil
b) Um sistema de bandas cambiais, com piso e teto determinados pelo CMN
c) O Brasil no tem sistema fixo, com variaes de acordo com a convenincia
momentnea do Bacen
d) Determinada pelo mercado, com interferncia do Bacen, caracterizando uma
flutuao suja
34

13. PTAX a taxa mdia ponderada das negociaes com:
a) Ttulos pblicos federais
b) Moeda estrangeira
c) CDB
d) Debntures
14. A respeito de taxa nominal e taxa real:
a) A primeira desconta a inflao e a segunda, no
b) Ambas so iguais
c) A segunda desconta a inflao e a primeira, no
d) A primeira sempre menor que a segunda

15. Uma aplicao financeira obteve um lucro nominal de 14,4% em um ano
em que a inflao foi de 10%. Assim, podemos concluir que a taxa real dessa
aplicao foi:
a) gual a 4,4%
b) Superior a 4,4%
c) nferior a 4,4%
d) gual a 24,4%

16. Observe a rentabilidade de algumas aplicaes no ltimo semestre:
Poupana: 3,85%
Fundo D: 4,20%
Fundo Multimercado: 5%
Sabendo que o PCA do perodo foi de 4%, podemos afirmar que o retorno real
da poupana, do Fundo D e do Fundo Multimercado foi, respectivamente:
a) Negativo positivo positivo
b) Negativo negativo positivo
c) Positivo positivo positivo
d) Negativo negativo negativo
d) Nominal, ou seja, acima da taxa D

17. A taxa equivalente de 12 meses, da taxa de 1% ao ms, na capitalizao
composta, obtida pela frmula:
18. Na capitalizao de juros simples:
a) Os juros so pagos no vencimento, que fixo
b) Os juros so pagos durante o perodo de capitalizao
c) Os juros so incorporados ao capital durante a capitalizao
d) A capitalizao de juros ocorre sobre o capital inicial

19. A carteira de renda fixa X tem prazo mdio de 180 dias. A carteira Y tem
prazo mdio de 360 dias. A sensibilidade oscilao das taxas de juros de
mercado ser:
a) Menor na carteira X
b) Maior na carteira X
c) Menor na carteira Y
35
d) dntica nas duas carteiras

20. Em um investimento, quanto maior a volatilidade:
a) Maior o risco e maior a expectativa de retorno
b) Maior o risco e menor a expectativa de retorno
c) Menor o risco e maior a expectativa de retorno
d) Menor o risco e menor a expectativa de retorno

20. O mercado secundrio:
a) onde so negociadas as aes de segunda linha
b) quando o emissor capta recursos para financiamento de seus projetos
c) quando ocorre a subscrio das aes da companhia
d) quando ocorre a liquidez dos valores mobilirios negociados
21. No mercado primrio:
a) So negociados pela primeira vez ttulos ou valores mobilirios
b) o nico lugar onde podem operar corretoras de investimentos
c) Ocorrem operaes com ttulos que j esto em circulao h muito tempo
d) So feitas transaes apenas com debntures e notas promissrias
CAPTULO 4

PRINCPIOS DE INVESTIMENTO: CONCEITOS
Rentabilidade absoluta versus rentabilidade relativa (benchmark)

ExempIos:
Rentabilidade Absoluta: O fundo de renda fixa do banco X rendeu 0,80%
no ultimo ms.
Rentabilidade Relativa: O fundo de renda fixa do banco X teve um
rendimento de 97% do CD no ultimo ms.

RentabiIidade esperada versus rentabiIidade observada

RentabiIidade Observada: est relacionada com o conceito de
passado. a
rentabilidade divulgada pelos fundos de investimento, por exemplo.
RentabiIidade Esperada: calculada como a mdia da rentabilidade
observada. Representa uma expectativa (esperana) de retorno do
investidor.

Liquidez

Maior ou menor facilidade de se negociar um ativo, convertendo-o em dinheiro.

ExempIo: nvestimentos em CDB possuem maior liquidez que os
investimentos em imveis.
Risco
36
Risco pode ser definido como a probabilidade de perda ou ganho numa
deciso de investimento.
Grau de incerteza do retorno de um investimento. Normalmente, o risco tem
relao direta com o nvel de renda do investimento: quanto maior o risco,
maior o potencial de renda do investimento.
Risco de Mercado
Risco de mercado a potencial oscilao dos valores de um ativo durante um
perodo de tempo.
O preo dos ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso
chamamos de volatilidade, que uma medida dessa oscilao. Assim, os
preos das aes so mais volteis (oscilam mais) que os preos dos ttulos de
renda fixa. O Risco de Mercado representado pelos desvios (ou volatilidade)
em relao ao resultado esperado.
Risco de mercado, Volatilidade e Desvio-Padro, na prtica, podem ser
utilizados como sinnimos.
ExempIo: se esperarmos que um determinado fundo de investimento
apresente um retorno de 25% ao ano, temos a expectativa de que ao
aplicarmos R$ 100, obteremos um retorno de R$ 25.
Quaisquer rentabilidades observadas acima ou abaixo so consideradas risco
de mercado.
Risco de Crdito
Risco de crdito est associado a possveis perdas que um credor possa ter
pelo no pagamento por parte do devedor dos compromissos assumidos em
uma data acertada. H vrios tipos de risco de crdito: um investidor, ao
comprar um ttulo, sempre estar incorrendo em um ou mais destes tipos de
risco de crdito.
As empresas contratam as agncias especializadas como Standard & Poor's e
Moody's para que elas classifiquem o risco de crdito referente s obrigaes
que vo lanar no mercado (e que sero adquiridas por investidores), como
debntures (bonds), commercial papers, securitizaes, etc.
O rating depende da probabilidade de inadimplncia da empresa devedora,
assim como das caractersticas da dvida emitida.
Quando uma empresa emite debntures e no consegue honrar seus
pagamentos, seus investidores esto sujeitos a terem perdas financeiras
devidas o risco de crdito existente.
IMPORTANTE: Aplicao em aes NO possuem RSCO DE CRDTO.
Risco de Liquidez
37
Trata-se da impossibilidade de vender um determinado ativo pelo preo e no
momento desejado. A realizao da operao, se ela for possvel, implica
numa alterao substancial nos preos do mercado.
Caracteriza-se quando o ativo possui muitos vendedores e poucos
compradores.
nvestimento em imveis um exemplo de uma aplicao com alto risco de
liquidez.
Risco versus Retorno
Considerando que os investidores so racionais, conclumos que os mesmos
s estaro dispostos a correrem maior risco em uma aplicao financeira para
ir em busca de maiores retorno.
Segundo o princpio da dominncia, entre dois investimentos de mesmo
retorno, o investidor prefere o de menor risco e entre dois investimento de
mesmo risco, o investidor prefere o de maior rentabilidade.
Diversificao: vantagens e limites de reduo do risco incorrido
Risco sistemtico: a parte da volatilidade do ativo que tem sua
origem em fatores comuns a todos os ativos do mercado.
Por exemplo, determinado resultado das eleies presidenciais afeta, em maior
ou menor grau, todos os ativos do mercado.
Risco no sistemtico ou especfico: a parte da volatilidade
do ativo que tem sua origem em caractersticas especficas do ativo.
Por exemplo, se uma plataforma da Petrobrs sofre um acidente, a princpio
somente as aes desta empresa recebem um impacto negativo.
A diversificao, no mundo dos investimentos, como o investidor divide sua
poupana nos diversos ativos financeiros e reais, como: colocar 10% de seu
dinheiro na poupana, 50% em fundos de renda fixa, 20% em fundo imobilirio
e 20% em aes.
A diversificao ajuda a reduzir os riscos de perdas. o velho ditado: "no
coloque todos os ovos numa nica cesta. Desta forma, quando um
investimento no estiver indo muito bem, os outros podem compensar, de
forma que na mdia no tenha perdas mais expressivas.
A diversificao consegue reduzir APENAS o risco NO SSTEMTCO
(especfico). O risco sistemtico no pode ser reduzido, nem mesmo com uma
excelente diversificao.

38
EXERCCIOS
1. "A caderneta de poupana rendeu 42% da taxa D em 2006". Esta afirmao
refere-se ao conceito de rentabilidade:
a) Esperada
b) Real
c) Nominal
d) Relativa
2. Os principais riscos normalmente encontrados em investimentos financeiros
so:
a) Mercado, crdito e alavancagem
b) Alavancagem, crdito e operacional
c) Mercado, crdito e liquidez
d) Mercado, operacional e liquidez
3. So riscos potenciais de uma carteira de aes:
Risco de mercado
Risco de liquidez
Risco de crdito
Est correto o que se afirma em:
a) e apenas
b) e apenas
c) e apenas
d) , e
4. O risco de liquidez presente nos ttulos aquele decorrente:
a) De poucos compradores para o ttulo e que no querem pagar o preo justo
b) De muitos compradores para o ttulo e que no querem pagar o preo justo
c) Das variaes de preos que ocorrem ao longo do perodo de tempo para o
ttulo
d) Da possibilidade de o emissor do ttulo no cumprir com as obrigaes
assumidas
5. Quando uma ao vendida, negociada, comprada com facilidade e
avaliada por seu preo justo, ela conhecida como sendo:
a) Preferencial
b) Lquida
c) Ordinria
d) Nominativa

6. Seu cliente tem um imvel cujo valor de mercado R$ 50 mil. Decidiu
vend-lo para solucionar problemas financeiros. A nica proposta de compra
que recebeu foi de R$ 30 mil.
O risco determinante deste investimento foi de:
a) Crdito
b) Liquidez
c) Cmbio
d) nflao
7. O risco de mercado associa-se fundamentalmente:
a) flutuao de preos
39
b) inadimplncia de emissores
c) Ao baixo ndice de negociabilidade
d) s falhas operacionais
8. Um investidor comprou aes a R$ 4,00 e precisa vend-las. Dentre as
vrias cotaes recebidas, a melhor foi de R$ 3,60. Esse investidor estar
sujeito, portanto, ao risco:
a) De crdito
b) Operacional
c) De liquidez
d) De mercado
9. Uma empresa emitiu debntures e no est conseguindo honrar seus
pagamentos. O risco predominante :
a) Risco operacional
b) Risco de mercado
c) Risco de crdito
d) Risco de liquidez
10. Quanto menor for o prazo de um ttulo de renda fixa:
a) Maior tender a ser seu risco de crdito
b) Menor tender ser seu risco de mercado
c) Maior tender ser sua rentabilidade esperada
d) Menor tender ser sua liquidez
11. Seu cliente procura o melhor produto de investimento. Voc indica aquele
que:
a) Apresentou a melhor rentabilidade passada
b) Ajuda voc a cumprir a meta de vendas do ms
c) Atende aos objetivos de investimento do cliente
d) o mais conservador da sua prateleira de produtos

12. Sobre risco:
a) Significa poder ter resultado diferente do esperado
b) Est presente apenas nas aes e Fundos de Aes
c) Est presente apenas nos Fundos de Aes e no Fundo Multimercado
d) Quanto menor o risco, maior a rentabilidade do investimento
13. A diversificao permite:
a) A obteno de maiores retornos
b) A obteno de menores riscos e maiores retornos
c) A obteno de carteiras com melhor relao risco/retorno
d) A eliminao do risco sistemtico
14. Sempre possvel a um investidor atento:
a) Eliminar o risco de mercado
b) Eliminar todo e qualquer risco de um ativo
40
c) Eliminar ou diminuir consideravelmente o risco diversificvel em uma carteira
com ativos de renda varivel
d) Eliminar o risco de liquidez de uma ao
CAPTULO 5
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Fundo de Investimento e Fundo de Investimento em Cotas
A principal diferena entre fundos de investimento e fundos de investimento em
cotas, est na poltica de investimento.
Fundos de Investimento: compram ativos como ttulos pblicos, CDB's,
aes, debntures e etc.
Fundos de Investimento em cotas: compram cotas de fundos. So uma
espcie de investidor (cotista) de fundos de investimento.
Condomnio
Fundo de Investimento = Condomnio
Comunho de recursos sob a forma de condomnio onde os cotistas tm o
mesmo interesse e objetivos ao investir no mercado financeiro e de capitais.
A base legal dos fundos de investimento o condomnio, e desta base que
emerge o seu sucesso, pois, o capital investido por cada um dos investidores
cotistas, somado aos recursos de outros cotistas para, em conjunto e
coletivamente, ser investido no mercado, com todos os benefcios dos ganhos
de escala, da diversificao de risco e da liquidez das aplicaes.
Cota
As cotas do fundo correspondem a fraes ideais de seu patrimnio, e sempre
so escriturais e nominativas. A cota, portanto, menor frao do Patrimnio
Lquido do fundo.
Como caIcuIado o vaIor da cota?
41
VaIor da cota = Patrimnio Liquido/Nmero de cotas
Propriedade dos ativos de Fundos de nvestimentos excluindo fundos
imobilirios
A propriedade dos ativos de um fundo de investimento do condomnio e a
cada um cabe a frao ideal representada pelas cotas.
Segregao entre gesto de recursos prprios e de terceiros (chinese
waII)*
As instituies financeiras devem ter suas atividades de administrao de
recursos prprios e recursos de terceiros (Fundos), totalmente separadas e
independentes de forma a prevenir potenciais conflitos de interesses.
AssembIia GeraI de Cotistas (competncias e deIiberaes)
a reunio dos cotistas para deliberarem sobre certos assuntos referentes ao
Fundo.
Compete privativamente AssembIia GeraI de cotistas deIiberar sobre:
as demonstraes contbeis apresentadas pelo administrador;
a substituio do administrador, do gestor ou do custodiante do
Fundo;
a fuso, a incorporao, a ciso, a transformao ou a liquidao
do Fundo;
o aumento da taxa de administrao; (a reduo de taxa de
administrao no necessita de assemblia)
a alterao da poltica de investimento do Fundo;
a emisso de novas cotas, no Fundo fechado;
a amortizao de cotas, caso no esteja prevista no regulamento;
e
a alterao do regulamento.
Convocao
A convocao da Assemblia Geral deve ser feita por correspondncia
encaminhada a cada cotista, com pelo menos 10 dias de antecedncia em
relao data de realizao.
A presena da totalidade dos cotistas supre a falta de convocao.
Podem convocar a Assemblia Geral administrador do fundo, cotista ou grupo
de cotista que detenham no mnimo 5% das cotas emitidas do fundo.
A Assemblia Geral instalada com a presena de qualquer nmero de
cotistas.
42
Assemblia geral ordinria (ago) e assemblia geral extraordinria (age) AGO
a Assemblia convocada anualmente para deliberar sobre as demonstraes
contbeis do Fundo. Deve ocorrer em at 120 dias aps o trmino do exerccio
social. Esta Assemblia Geral somente pode ser realizada no mnimo 30 dias
aps estarem disponveis aos cotistas as demonstraes contbeis auditadas
relativas ao exerccio encerrado.
Quaisquer outras Assemblias so chamadas de AGE
Direitos e obrigaes dos condminos
O cotista deve ser informado:
Do objetivo do fundo.
Da poltica de investimento do fundo e dos riscos associados a
essa poltica de investimentos.
Das taxas de administrao e de desempenho cobradas, ou
critrios para sua fixao, bem como das demais taxas e despesas cobradas.
Das condies de emisso e resgate de cotas do fundo e quando
for o caso, da referncia de prazo de carncia ou de atualizao da cota.
Dos critrios de divulgao de informao e em qual jornal so
divulgadas as informaes do fundo.
Quando for o caso, da referncia a contratao de terceiros como
gestor dos recursos.
De que as aplicaes realizadas no fundo no contam com a
proteo do Fundo Garantidor de Credito.
A rentabilidade obtida no passado no representa garantia de
rentabilidade futura.
Para avaliao da performance do fundo de investimento,
recomendvel uma anlise de perodo de, no mnimo, 12 meses
O cotista deve ter acesso:
Ao Regulamento e ao prospecto do fundo.
Ao valor do patrimnio lquido, valor da cota e a rentabilidade no
ms e no ano civil.
A composio da carteira do fundo (o administrador deve coloc-
la disposio dos cotistas).
O cotista deve receber:
Mensalmente extrato dos investimentos.
Anualmente demonstrativo para mposto de Renda com os
rendimentos obtidos no ano civil, nmero de cotas possudas e o valor da cota.
Obrigaes dos cotistas:
O cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigaes, tais
como:
43
O cotista poder ser chamado a aportar recursos ao fundo nas
situaes em que o PL do fundo se tornar negativo.
O cotista pagar taxa de administrao, de acordo com o
percentual e critrio do fundo.
Observar as recomendaes de prazo mnimo de investimento e
os riscos que o fundo pode incorrer.
Comparecer nas assemblias gerais.
Manter seus dados cadastrais atualizados para que o
administrador possa lhe enviar os documentos.
Assinar o TERMO DE ADESO, atestando que recebeu o
prospecto e o regulamento do fundo e est ciente da poltica de investimento
do fundo bem como todos os riscos
envolvidos.
Informaes reIevantes (discIaimers - aviso)
Divulgar, diariamente o valor do patrimnio lquido e da cota.
MensaImente, remeter aos cotistas um extrato com as seguintes
informaes:
nome do Fundo e o nmero de seu registro no CNPJ;
nome, endereo e nmero de registro do administrador no CNPJ;
nome do cotista;
saldo e valor das cotas no incio e no final do perodo e a
movimentao ocorrida ao longo do mesmo;
rentabilidade do Fundo auferida entre o ltimo dia til do ms
anterior e o ltima dia til do ms de referncia do extrato;
data de emisso do extrato da conta; e
o telefone, o correio eletrnico e o

Anualmente, colocar as demonstraes financeiras do Fundo, incluindo o


Balano, disposio de qualquer interessado que as solicitar.
Segregao de funes e responsabiIidades:
ADMINISTRADOR: Responsvel legal pelo funcionamento do fundo. Controla
todos os prestadores de servio, e defende os interesses dos cotistas.
Responsvel por comunicao com o cotista.
CUSTODIANTE: Responsvel pela "guarda dos ativos do fundo. Responde
pelos dados e envio de informaes dos fundos para os gestores e
administradores. Responsvel tambm pela "marcao a mercado dos ativos
da carteira.
DISTRIBUIDOR: Responsvel pela venda das cotas do fundo. Pode ser o
prprio administrador ou terceiros contratados por ele.
44
GESTOR: Responsvel pela compra e venda dos ativos do fundo (gesto)
segundo poltica de investimento estabelecida em regulamento. Quando h
aplicao no fundo, cabe ao gestor comprar ativos para a carteira. Quando
houver resgate o gestor ter que vender ativos da carteira.
AUDITOR INDEPENDENTE: Todo Fundo deve contratar um auditor
independente que audite as contas do Fundo pelo menos uma vez por ano.
Fundos de Investimento (FI) e Fundos de Investimento em Cotas (FIC):
Definies
OS FUNDOS ABERTOS:
Nestes, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo.
O nmero de cotas do Fundo varivel, ou seja: quando um cotista aplica,
novas cotas so geradas e o administrador compra ativos para o Fundo;
quando um cotista resgata, suas cotas desaparecem, e o administrador
obrigado a vender ativos para pagar o resgate. Por este motivo, os Fundos
abertos so recomendados para abrigar ativos com liquidez mais alta.
FUNDOS FECHADOS:
O cotista s pode resgatar suas cotas ao trmino do prazo de durao do
Fundo ou em virtude de sua eventual liquidao. Ainda h a possibilidade de
resgate destas cotas caso haja deliberao neste sentido por parte da
assemblia geral dos cotistas ou haja esta previso no regulamento do Fundo.
Estes Fundos tm um prazo de vida pr-definido e o cotista, somente, recebe
sua aplicao de volta aps haver decorrido este prazo, quando ento o Fundo
liquidado. Se o cotista quiser seus recursos antes, ele dever vender suas
cotas para algum outro investidor interessado em ingressar no Fundo
FUNDOS RESTRITOS:
J os Fundos classificados como "Restritos so aqueles constitudos para
receber investimentos de um grupo restrito de cotistas, normalmente os
membros de uma nica famlia, ou empresas de um mesmo grupo econmico.
INVESTIDORES QUALIFICADOS:
nvestidores Qualificados so aqueles que, segundo o rgo regulador, tem
mais condies do que o investidor comum de entender o mercado financeiro.
So considerados Investidores QuaIificados:
* nstituies financeiras;
* Companhias seguradoras e sociedades de capitalizao;
* Entidades abertas e fechadas de previdncia complementar;
* Pessoas fsicas ou jurdicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a R$ 300.000 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condio
de investidor qualificado mediante termo prprio;
* Administradores de carteira e consultores de valores mobilirios autorizados
pela CVM em relao a seus recursos prprios.
45
FUNDOS EXCLUSIVOS:
Os Fundos classificados como "Exclusivos" so aqueles constitudos para
receber aplicaes exclusivamente de um nico cotista. Somente investidores
qualificados podem ser cotistas de Fundos exclusivos.
Prospecto e marcao a mercado facultativa.
FUNDOS DE INVESTIMENTO COM CARNCIA:
O regulamento do fundo pode estabelecer prazo de carncia para resgate, com
ou sem rendimento. Os fundos com Carncia tm resgate aps o trmino da
carncia.
FUNDOS DE INVESTIMENTO SEM CARNCIA:
Resgates a qualquer momento, isto , liquidez diria.
Dinmica de Aplicao e Resgate
Cota de Abertura:
Chamamos de cota de abertura aquela que j conhecida no incio do dia. O
seu clculo feito com base no valor do PL do Fundo no dia anterior, acrescido
de um CD. A cota de abertura permitida apenas para os Fundos Curto
Prazo, Referenciados e Renda Fixa No Longo Prazo (segundo a classificao
CVM), e indicada apenas para Fundos pouco volteis,
como os Fundos D.
A cota de abertura apresenta a vantagem de permitir que o investidor planeje
de forma melhor as suas movimentaes, pois j se sabe o valor da cota no
incio do dia.
Cota de Fechamento:
A cota de fechamento calculada com base no valor do PL do prprio dia. A
cota de fechamento tem a vantagem de refletir mais fielmente o PL do Fundo,
evitando distores na aplicao/resgate do Fundo. A desvantagem est em
que o investidor somente vai saber o resultado de sua aplicao/resgate no dia
seguinte
Principais Caractersticas
As grandes vantagens para o investidor de fundos de investimento em relao
aos investimentos feitos de forma individual so:
Possibilidade de diversificao da carteira, mesmo dispondo de
pouco recurso financeiro
Acesso a papeis disponveis no mercado financeiro, mas que
exigem maior volume para aplicao
Alta liquidez
PoItica de Investimento
FUNDOS PASSIVOS (FUNDO INDEXADO):
46
Os fundos passivos so aqueles que buscam acompanhar um determinado
"benchmark e por essa razo seus gestores tm menos liberdade na seleo
de Ativos
FUNDOS ATIVOS:
So considerados ativos aqueles em que o gestor atua buscando obter melhor
desempenho, assumindo posies que julgue propcias para superar o seu
"benchmark
FUNDO ALAVANCADO:
Um fundo considerado alavancado sempre que existir possibilidade (diferente
de zero) de perda superior ao patrimnio do fundo, desconsiderando-se casos
de default nos ativos do fundo.
DOCUMENTOS DOS FUNDOS
ReguIamento: Documento que estabelece as regras de
funcionamento e operacionalizao de um fundo de investimento, segundo
legislao vigente.
Prospecto: Documento que contm as informaes relevantes
para o investidor relativas poltica de investimento do fundo e os riscos
envolvidos.
Termo de Adeso: investir todo cotista assina um termo
confirmando que:
* Recebeu o reguIamento e o prospecto do fundo.
* Tomou cincia dos riscos envoIvidos e da poItica de investimento.
O investidor deve receber os documentos acima sempre ANTES da primeira
aplicao no fundo.
OBS: A elaborao de prospecto facultativa para os fundos exclusivos, por
deciso do cotista
Carteira de Investimentos
MARCAO A MERCADO: este conceito diz que o Fundo deve reconhecer
todos os dias, o valor de mercado de seus ativos. A marcao a mercado faz
com que o valor das cotas de cada Fundo reflita, de forma atualizada, a que
preo o administrador dos recursos venderia cada ativo a cada momento
(mesmo que ele o mantenha na carteira). Ainda de acordo com a legislao
(instruo CVM 409), devem ser observados os preos do fim do dia, aps o
fechamento dos mercados. J para a renda varivel, a legislao determina
que observe o preo mdio dos ativos durante o dia.
O Objetivo de marcar a mercado evitar transferncia de riqueza entre
cotistas.
Os ativos que fazem parte da carteira de responsabilidade do administrador
devem ter um preo nico.
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O administrador deve divulgar no mnimo uma verso simplificada da marcao
a mercado.
Marcao a mercado x Marcao peIa curva de juros (curva do papeI)
Na MaM, os preos dos papis que compem a carteira do fundo e que,
portanto, iro definir o valor da cota, so estipulados com base no valor a
mercado desses ttulos a cada instante. Essa avaliao diria importante
mesmo para os ttulos de renda fixa pr-fixada, ou seja, aqueles que tm a taxa
pr-determinada no momento da aplicao, pois esses ttulos tambm sofrem
oscilaes de preo at a sua data de vencimento.
Porm, no passado, muitas instituies costumavam estabelecer os preos dos
ttulos de acordo com os juros que seriam pagos, a chamada marcao pela
curva de juros do papel. Essa alternativa geralmente conferia maiores ganhos
aos cotistas, porm, no refletia o real patrimnio do fundo. sso ocorre porque,
caso houvesse uma corrida aos bancos e muitos investidores quisessem
resgatar seus recursos, os gestores no conseguiriam vender os ttulos de
acordo com os juros prometidos, acabando por prejudicar os cotistas.
Taxas de Administrao e Outras
TAXA DE ADMINISTRAO
Percentual pago pelos cotistas de um fundo para remunerar todos os
prestadores de servio. uma taxa expressa ao ano calculada e deduzida
diariamente.
A cobrana de taxa de administrao afeta o valor da cota.
A rentabilidade divulgada pelos fundos de investimento sempre liquida de
taxa de administrao.
TAXA DE PERFORMANCE
Percentual cobrado do cotista quando a rentabilidade do fundo supera a de um
indicador de referncia. Nem todos os fundos cobram taxa de performance.
Cobrana aps a deduo de todas as despesas, inclusive da taxa de
administrao.
Linha d'agua: Metodologia utilizada para cobrana de taxa de performance.
Periodicidade: Semestral
DESPESAS
De acordo com a nstruo CVM 409 so encargos do Fundo de nvestimento,
alm da Taxa de Administrao, os impostos e contribuies que incidam sobre
os bens, direitos e obrigaes do fundo, as despesas com impresso
expedio e publicao de relatrios, formulrios e informaes peridicas,
previstas no regulamento, as despesas de comunicao aos condminos, os
honorrios e despesas do auditor, os emolumentos e comisses nas operaes
do fundo, despesas de fechamento de cmbio vinculadas as suas operaes,
os honorrios de advogados e despesas feitas em defesa dos interesses do
fundo, quaisquer despesas inerentes a constituio ou liquidao do fundo ou a
realizao de assemblia geral de condminos, e as taxas de custodia de
valores do fundo.
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CIassificao CVM:
FUNDO DE CURTO PRAZO
So Fundos que tm por objetivo proporcionar a menor volatilidade possvel
dentre os Fundos disponveis no mercado brasileiro.
Os fundos classificados como "Curto Prazo" devero aplicar seus recursos
exclusivamente em ttulos pblicos federais pr-fixados ou indexados taxa
SELC, ou ttulos indexados a ndices de preos, com prazo mximo a decorrer
de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e o prazo mdio da carteira do fundo
deve ser inferior a 60 (sessenta) dias, sendo permitida a
utilizao de derivativos somente para proteo da carteira e a realizao de
operaes compromissadas lastreadas em ttulos pblicos federais.
vedada a cobrana de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo
destinado a investidor qualificado.
Alquota mnima de R: 20%
FUNDOS REFERENCIADOS
Os Fundos classificados como "Referenciados" devem conter expressamente
em sua denominao e o seu indicador de desempenho. A idia que o
investidor, ao ver o nome do Fundo, no tenha dvida com relao sua
poltica de investimentos, que buscar acompanhar determinado ndice, em
termos de performance.
Obrigaes dos fundos referenciados:
tenham 80% (oitenta por cento), no mnimo, de seu patrimnio
lquido representado, isolada ou cumulativamente, por:
a) ttulos de emisso do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil;
b) ttulos e valores mobilirios de renda fixa cujo emissor esteja classificado na
categoria baixo risco de crdito ou equivalente, com certificao por agncia de
classificao de risco localizada no Pas;
estipulem que 95% (noventa e cinco por cento), no mnimo, da
carteira seja composta por ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou
indiretamente, a variao do indicador de desempenho ("benchmark")
escolhido;
restrinjam a respectiva atuao nos mercados de derivativos a
realizao de operaes com o objetivo de proteger posies detidas vista,
at o limite dessas.
vedada a cobrana de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo
destinado a investidor qualificado
FUNDOS DE RENDA FIXA
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nvestem no mnimo 80% de seu Patrimnio Lquido em ativos de renda fixa
expostos a variao da taxa de juros domstica ou a um ndice de preos, ou
ambos.
Sua carteira composta por ttulos que rendem uma taxa previamente
acordada. Estes fundos se beneficiam em um cenrio de queda de juros, mas
tem risco de taxa de juros e eventualmente crdito.
Estes Fundos podem ser adicionalmente classificados como "Longo Prazo,
quando o prazo mdio de sua carteira superar 365 dias. Neste caso, no
poder ser utilizada a "Cota de Abertura.
vedada a cobrana de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo
destinado a investidor qualificado.
FUNDO CAMBIAL
nveste no mnimo 80% de seu PL em ativos que busquem acompanhar a
variao de preos de moedas estrangeiras.
Os Fundos Cambiais Dlar so os mais conhecidos. A aplicao feita em R$
(reais), e sua carteira composta por papis que buscam acompanhar a
variao da moeda norte americana.
Comentrio: ATENO, ele no acompanha a cotao do dlar Podem cobrar
taxa de performance
FUNDO DE AES
nveste no mnimo 67% do seu Patrimnio Lquido em aes negociadas no
mercado vista de bolsa de valores.
A performance destes fundos est sujeita variao de preo das aes que
compem sua carteira. Por isso, so mais indicados para quem tem objetivos
de investimento de longo prazo.
Podem cobrar taxa de performance
FUNDOS DE DIVIDA EXTERNA
nveste no mnimo 80% do seu Patrimnio Lquido em ttulos do Brasil
negociados no mercado internacional.
Forma mais fcil de investir em papis brasileiros negociados no mercado
internacional.
Somente Fundos de Dvida Externa podem adquirir ttulos representativos da
dvida externa de responsabilidade da Unio
Podem cobrar taxa de performance
FUNDOS MULTIMERCADOS
50
Os Fundos classificados como "Multimercado" devem possuir polticas de
investimento que envolvam vrios fatores de risco, sem o compromisso de
concentrao em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das
demais classes previstas na instruo.
Ou seja, este tipo de Fundo pode aplicar em D/SELC, ndices de preos,
taxas de juros, cmbio, dvida externa e aes.
Podem usar derivativos para alavancagem
Podem aplicar at 20% de seu patrimnio em ativos no exterior
Podem cobrar taxa de performance.

NORMAS RELATIVAS CONCENTRAO EM CRDITOS PRIVADOS
O fundo de investimento que realizar aplicaes em quaisquer ativos ou
modalidades operacionais de responsabilidade de pessoas fsicas ou jurdicas
de direito privado ou de emissores pblicos outros que no a Unio Federal
que, em seu conjunto, exceda o percentual de 50% (cinqenta por cento) de
seu patrimnio lquido, dever observar as seguintes regras, cumulativamente
quelas previstas para sua classe:
na denominao do fundo dever constar a expresso "Crdito Privado;
o regulamento, o prospecto e o material de venda do fundo devero conter,
com destaque, alerta de que o fundo est sujeito a risco de perda substancial
de seu patrimnio lquido em caso de eventos que acarretem o no pagamento
dos ativos integrantes de sua carteira, inclusive por fora de interveno,
liquidao, regime de administrao temporria, falncia, recuperao judicial
ou extrajudicial dos emissores responsveis pelos ativos do fundo.
FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
O fundo de investimento em cotas de fundos de investimento dever manter,
no mnimo, 95% (noventa e cinco por cento) de seu patrimnio investido em
cotas de fundos de investimento de uma mesma classe, exceto os fundos de
investimento em cotas classificados como "Multimercado", que podem investir
em cotas de fundos de classes distintas.
Os restantes 5% (cinco por cento) do patrimnio do fundo podero ser
mantidos em depsitos vista ou aplicados em:
. ttulos pblicos federais;
. ttulos de renda fixa de emisso de instituio financeira;
. operaes compromissadas (Operao envolvendo ttulos de renda fixa.) ,
de acordo com a regulao especfica do Conselho Monetrio Nacional - CMN.
Dever constar da denominao do fundo a expresso "Fundo de nvestimento
em Cotas de Fundos de nvestimento" acrescida da classe dos fundos
investidos de acordo com regulamentao especfica
Outros Fundos:
FUNDOS DE INVESTIMENTO EM NDICE DE MERCADO - FUNDOS DE
NDICE
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O fundo uma comunho de recursos destinado aplicao em carteira de
ttulos e valores mobilirios que vise refletir as variaes e rentabilidade de um
ndice de referncia, por prazo indeterminado.
Da denominao do fundo deve constar a expresso "Fundo de ndice e a
identificao de referncia.
O fundo regido por esta instruo e pelas disposies constantes do seu
regulamento, sendo seu principal meio de divulgao de informaes a sua
pgina na rede mundial de computadores.
O fundo deve manter 95%, no mnimo, de seu patrimnio aplicado em valores
mobilirios ou outros ativos de renda varivel autorizados pelo CVM, na
proporo em que estes integram o ndice de referncia, ou em posies
compradas no mercado futuro do ndice de referncia, de forma a refletir a
variao e rentabilidade de tal ndice.
TRIBUTAO
IMPOSTO SOBRE OPERAES FINANCEIRAS (I.O.F)
Alquota regressiva, conforme tabela abaixo:
Nmero de dias % Limite do
Redimento
01 96
02 93
03 90
04 86
26 13
27 10
28 06
29 03
30 00
O IOF cobrado sobre os RENDIMENTOS.
ExempIos de Operaes com Iseno de I.O.F:
Aes, Fundo de aes
OBS: IOF incide sempre ANTES do Imposto de Renda.
IMPOSTO DE RENDA SOBRE FUNDOS DE INVESTIMENTOS
FUNDOS DE CURTO PRAZO:
So fundos cujo prazo mdio da carteira igual ou inferior a 365
dias.
52
Fator gerador do imposto: Resgate ou Semestral
Semestre: ltimo dia til dos meses de MAO E NOVEMBRO
Responsvel pelo recolhimento: Administrador do fundo
Alquota semestral: 20%
AIquota no Resgate
22,5% > aplicaes de at 180 dias
20,0% > aplicaes com prazos igual ou superior a 181 dias.
FUNDOS DE LONGO PRAZO
* So fundos cujo prazo mdio da carteira superior a 365 dias.
* Fator gerador do imposto: Resgate ou Semestral
* Semestre: ultimo dia til dos meses de MAO e NOVEMBRO
* Responsvel pelo recolhimento: Administrador do fundo
* Alquota semestral: 15%
AIquota no Resgate
22,5% > aplicaes de at 180 dias
20,0% > aplicaes de 181 a 360 dias
17,5% > aplicaes de 361 at 720 dias
15,0% > aplicaes acima de 720 dias
OBS: A cobrana de imposto de renda em Fundos (come-cotas) reduz a
QUANTDADE de cotas e no o VALOR da cota.
FUNDOS DE AES
* Carteiras com no mnimo 67% aplicado no Mercado de Aes
* Fator Gerador do imposto: Resgate
* Responsvel pelo recolhimento: Administrador do fundo
* Alquota nica de: 15% (resgate, no tem come-cotas)
OBS: Nos fundos de aes no h recolhimento de mposto de Renda
Semestralmente, somente no resgate.
COMPENSAO DE PERDAS:
Os ganhos nos fundos de renda fixa so compensados com as perdas
realizadas anteriormente no mesmo fundo de renda fixa.
Quando o investidor aplica em vrios fundos do mesmo administrador, a perda
realizada em um fundo pode ser utilizada para abater o rendimento que ser
tributado em outro fundo, desde que os fundos tenham a mesma classificao
53
(exemplo: "Fundos de Longo Prazo s podem compensar prejuzos de outro
"Fundo de Longo prazo, do mesmo administrador;
"Fundos de Curto Prazo s podem compensar com "Fundos de Curto Prazo e
"Fundos de Aes s podem compensar com "Fundos de Aes).
O administrador dos fundos no obrigado a oferecer essa compensao,
porm sua capacidade de oferec-la ao cliente uma vantagem competitiva. A
perda de um fundo somente pode ser utilizada para compensar lucros futuros
aps a ocorrncia do resgate do fundo com prejuzo.
Caso o investidor resgate totalmente suas cotas num Fundo de renda fixa,
realizando um prejuzo, este prejuzo fica guardado no Fundo at 31/12 do ano
subseqente ao resgate.
Caso o investidor volte a aplicar nesse Fundo de renda fixa at essa data
(31/12 do ano subseqente), poder compensar essas perdas em ganhos
futuros.
EXERCCIOS
1. A frao do patrimnio de um Fundo de nvestimento representada:
a) Pelo cotista
b) Pela cota
c) Pelo valor aplicado
d) Pelo patrimnio lquido PL
2. Os ativos presentes no Fundo de nvestimento so de propriedade:
a) Do administrador do fundo
b) Do gestor do fundo
c) Do custodiante do fundo
d) Dos cotistas do fundo
3. Os Fundos de nvestimento:
a) So garantidos pelo Fundo Garantidor de Crdito
b) Usam o CNPJ do banco
c) So um condomnio de pessoas com objetivo comum de investimento
d) So fiscalizados pela Anbima
4. O valor da cota de um Fundo de nvestimento apurado segundo a frmula:
a) Patrimnio lquido dividido pela quantidade de cotas
b) Patrimnio lquido multiplicado pela quantidade de cotas
c) Varincia do patrimnio lquido
d) Desvio-padro do patrimnio lquido
54
5. Documento de confeco obrigatrio a todos os fundos de investimento, com
exceo dos fundos exclusivos :
a) Regulamento
b) Prospecto
c) Termo de adeso
d) Extrato mensal enviado aos cotistas
6. Dentre os documentos abaixo, qual deles permite ao investidor tomar cincia
dos riscos de um fundo?
a) Regulamento
b) Termo de adeso
c) Lmina
d) Prospecto
7. O procedimento de marcao a mercado dos ativos da carteira dos Fundos
de nvestimento tem por objetivo:
a) Beneficiar o cotista que aplica novos recursos
b) Beneficiar o cotista que solicita resgate
c) Evitar transferncia de riqueza entre os cotistas
d) Evitar que o administrador obtenha lucro com os recursos
8. Segregao da administrao de recursos de terceiros das demais
atividades da instituio, que ocorre para evitar conflito de interesses. Essa
separao conhecida como:
a) Chinese Wall
b) Day-Trade
c) Swap
d) Marcao a Mercado
9. Em relao ao seu benchmark, caracterstica de um fundo ativo e passivo,
respectivamente:
a) Acompanhar e acompanhar o benchmark
b) Superar e superar o benchmark
c) Superar e acompanhar o benchmark
d) Acompanhar e superar o benchmark
10. caracterstica de um fundo com regime de condomnio aberto
alavancado:
a) A garantia de que o fundo no pode perder mais do que o patrimnio lquido
b) A possibilidade de apresentar perdas superiores ao seu patrimnio lquido
c) O fato de ter retorno em funo do menor risco assumido
d) Os investimentos em derivativos, somente como instrumento de hedge
11. Os riscos predominantes de um Fundo de nvestimento classificado como
sendo de Renda Fixa, de acordo com a CVM, so:
. Taxa de juros
. ndice de preos
55
. Taxa de cmbio
Est correto o que se afirma em:
a) e apenas
b) e apenas
c) , e
d) e apenas
12. Responsvel legal pelo Fundo de nvestimento perante a Comisso de
Valores Mobilirios:
a) Gestor
b) Administrador
c) Cotista
d) Assembleia de cotistas
13. A escolha dos ativos que devem compor a carteira de um Fundo de
nvestimento, de acordo com sua poltica de investimento, compete ao:
a) Administrador
b) Auditor
c) Gestor
d) Distribuidor
14. Conhecer e recomendar determinado Fundo de nvestimento, visando
atender aos objetivos pessoais de investimento do cliente, uma atribuio do:
a) Administrador
b) Distribuidor
c) Gestor
d) Custodiante
15. A cobrana da taxa de administrao afeta o:
a) Valor da cota do fundo diariamente
b) Valor da cota do fundo no ltimo dia til de cada ms
c) Nmero de cotas, quando se trata de Fundo de Aes
d) Nmero de cotas, quando se trata de Fundo de Renda Fixa
16. A taxa de administrao em um Fundo de nvestimento:
a) uma taxa fixa expressa em percentual ao ano, e calculada e deduzida
diariamente
b) uma taxa fixa expressa em percentual ao ano, e calculada e deduzida
mensalmente
c) uma taxa varivel expressa em percentual ao ano, e calculada e
deduzida diariamente
d) uma taxa varivel expressa em percentual ao ano, e calculada e
deduzida mensalmente
17. Um Fundo de nvestimento poder cobrar a taxa de performance, prevista
em regulamento:
a) Desde que o ciclo mnimo de cobrana seja de 12 meses
b) Aps a cobrana do mposto de Renda R
56
c) Aps a cobrana da taxa de administrao e de outras despesas
d) Desde que o percentual de benchmark seja inferior a 100% de sua variao
18. Um cliente investiu em um Fundo de nvestimento de longo prazo A
alquota de imposto de
Renda retido na fonte nos meses de maio e novembro ser de:
a) De 22,5%
b) De 20%,
c) De 15%,
d) De 17,5%
19. Seu cliente precisa efetuar resgate total de um Fundo de Renda Fixa no 28
dia da aplicao. O R incidente ser calculado sobre:
a) O valor da aplicao
b) O rendimento total
c) O rendimento lquido de OF
d) O valor de resgate
20. O cotista de um Fundo de Renda Fixa que acaba de pagar o mposto de
Renda R verificou:
a) Reduo no valor da cota
b) Aumento no valor da cota
c) Aumento no nmero de cotas
d) Reduo no nmero de cotas
21. Um Fundo de nvestimento com menos de 67% em aes est sujeito
incidncia do mposto de Renda:
a) A cada 30 dias, ou no resgate, o que ocorrer primeiro
b) No ltimo dia til de cada ms, ou no resgate, o que ocorrer primeiro
c) No ltimo dia til do ms de maio e novembro, ou no resgate, o que ocorrer
primeiro
d) Somente no resgate
22. A alquota de mposto de Renda retida periodicamente pelo administrador
de um Fundo de nvestimento, com carteira de prazo mdio inferior a 365 dias,
ser de:
a) 20%
b) 15%
c) 22,5%
d) 10%
e) 22,5% sobre o rendimento produzido aps a data da ltima incidncia
23. Um Fundo de nvestimento aberto, sem carncia, admite:
a) Aplicaes e resgates a qualquer momento
b) Aplicaes com vencimento
c) Resgates com vencimento
57
d) Aplicaes e resgates a cada 90 dias
24. Os Fundos de nvestimento fechados so aqueles cujas cotas:
a) Podem ser resgatadas a qualquer momento
b) S podem ser resgatadas ao trmino do prazo de durao do fundo ou em
sua liquidao
c) Pertencem a um nico cotista
d) No so marcadas a mercado
25. Um fundo exclusivo:
a) Somente pode ser oferecido para investidores qualificados
b) Pode ser oferecido para qualquer investidor que tenha investimentos a partir
de R$ 300 mil
c) Pode ser oferecido para qualquer investidor que tenha o valor mnimo de
aplicao inicial do fundo
d) Pode ser oferecido para qualquer investidor independentemente do valor
mnimo de aplicao inicial do fundo
26. A poltica de investimento de um fundo descreve:
a) Os ativos que o gestor pode comprar para o fundo
b) O objetivo do fundo
c) A composio da carteira dos ativos que o fundo investe
d) Qual e a estratgia que o gestor vai adotar para o fundo, ou seja, se um
fundo ativo ou passivo
27. Um Fundo Multimercado aquele que:
a) nveste 25% do seu patrimnio lquido no mercado internacional
b) nveste em vrios fatores de risco sem particularidade na concentrao
c) Tem que investir obrigatoriamente em aes, para uma parcela dos recursos
d) nveste em vrios fatores de risco com concentrao das alocaes nos
mercados mais arriscados
28. O cliente poder aplicar um percentual mnimo em aes, bnus ou recibos
de subscrio e certificados de deposito de aes, cotas de Fundos de Aes e
cotas dos fundos de ndice de aes negociadas, e em Brazilian Depositary
Receipts classificados como nvel e . Esse percentual mnimo dever ser
de:
a) 100% do patrimnio lquido do fundo
b) 80% do patrimnio lquido do fundo
c) 51% do patrimnio lquido do fundo
d) 67% do patrimnio lquido do fundo
29. Os Fundos Referenciados:
a) Podem ser referenciados somente ao CD
b) Devem ser referenciados a um indexador de referncia
c) No correm risco de suas cotas rodarem negativas
58
d) So fundos cobertos contra qualquer tipo de risco
30. Com relao aos FCs, Fundos de nvestimento em Cotas:
a) So fundos exclusivos, s podem ser acessados por investidores
qualificados
b) Tm uma taxa de administrao sempre superior dos Fundos de
nvestimento
c) Devem manter pelo menos 95% do patrimnio investidos em outros Fundos
de nvestimento
d) Nunca podem comprar cotas de Fundos de nvestimento de outras
instituies
31. Os fundos de curto prazo devem:
a) Ter carteira com ttulos longos, vencveis a partir dos 60 dias
b) Ter carteira de ttulos com prazo mdio ponderado de no mximo 60 dias
c) Manter alguns ttulos com prazo alm de 375 dias, desde que a mdia
ponderada da carteira seja menor do que 60 dias
d) Cobrar uma taxa de administrao bem baixa, porque sua carteira quase
no exige a compra e venda de ttulos novos
32. Os fundos de crdito privado:
a) No podem comprar ttulos pblicos federais, pois como o nome diz, so de
crdito privado
b) So iguais aos novos fundos de ndice, como o PBB (Papis de ndice
Brasil Bovespa)
c) Necessitam aplicar ao menos 5% de seu patrimnio em crditos privados
d) So fundos que aplicam mais de 50% de seu patrimnio em ttulos de
crdito privados, por isso exigem a assinatura de Termo de Cincia de Risco
de Crdito, obrigatoriamente em papel
CAPTULO 6
DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTOS
AES
Definio: ao representa a menor "frao do capital social de uma empresa,
ou seja, a unidade do capital nas sociedades annimas. Quem adquire estas
"fraes chamado de acionistas que vai ter uma participao na empresa,
correspondente a quantas destas "fraes ele detiver.
AGENTES UNDERWRITER: Bancos de nvestimentos, Bancos Mltiplos com
carteira de nvestimentos, Sociedade Distribuidora de Ttulos e Valores
Mobilirios (SDTVM) e Sociedade Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios.
59
MERCADO PRIMRIO: Colocao de ttulos resultantes de novas emisses.
Empresas utilizam o mercado primrio para captar os recursos necessrios ao
financiamento de suas atividades.
MERCADO SECUNDRIO: Negociao de ativos, ttulos e valores mobilirios
em mercados organizados, onde investidores compram e vendem em busca de
lucratividade e liquidez, transferindo, entre si, os ttulos anteriormente
adquiridos no mercado primrio.
A liquidao financeira das compras e vendas de aes realizadas no mercado
secundrio, acontecem em D+3.
S.A ABERTA X S.A FECHADA
Abertas:
Negociao em bolsas de valores;
Diviso do capital entre muitos scios (pulverizao);
Cumprimento de vrias normas exigidas pelo agente regulador
(bolsas de Valores e CVM).
Fechadas:
Negociao no balco das empresas, sem garantia;
Concentrao do capital na mo de poucos acionistas.
Comentrio: Uma empresa quando abre o capital est tambm abrindo a sua
contabilidade para o mercado, devendo assim possuir uma gesto transparente
publicando balanos peridicos entre outras exigncias feitas pela CVM.
TIPO DE AES
* Ordinrias (ON): Garante o direito a voto nas assemblias aos acionistas;
* Preferenciais (PN):
Tem preferncia no recebimento de dividendos em relao as
ordinrias.
No tem direito a voto.
Recebem 10% a mais de dividendos em relao a ordinrias.
Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a
ter direito a voto.
OBS: Empresas que abrem seu capital devero ter no mnimo 50% de suas
aes sendo do tipo ordinria.
Comentrio: As aes preferenciais (PN) apesar de no terem direito a voto,
podem adquiri-lo caso a empresa no pague dividendos (lucro) em 3 anos
consultivos
ALGUNS TERMOS UTILIZADOS NO MERCADO DE AES
60
day trade: Combinao de operao de compra e de venda realizadas por um
investidor com o mesmo ttulo em um mesmo dia.
Circuit breaker: Sempre que acionado, interrompe o prego. Na Bovespa
acionado sempre que o ndice bovespa atinge uma queda de 10% (30 minutos
de paralisao) e persistindo a queda, 15% (1 hora de paralisao).
BIue chip: Em geral, aes de empresas tradicionais e de grande porte, com
grande liquidez e procura no mercado de aes.
Home broker: um moderno canal de relacionamento entre os investidores e
as sociedades corretoras, que torna ainda mais gil e simples as negociaes
no mercado acionrio, permitindo o envio de ordens de compra e venda de
aes pela nternet, e possibilitando o acesso s cotaes, o acompanhamento
de carteiras de aes, entre vrios outros recursos.
MEGA BOLSA: Sistema de negociao eletrnica da BOVESPA, que engloba
terminais remotos e visa ampliar a capacidade de registro de ofertas e
realizao de negcios em um ambiente tecnologicamente avanado.
Liquidez: Maior ou menor facilidade de se negociar um ttulo, convertendo-o
em dinheiro.
Lote-padro: Lote de ttulos de caractersticas idnticas e em quantidade
prefixada pelas bolsas de valores.
After Market: O After Market permite a negociao de aes no perodo
noturno, aps o horrio regular, de forma eletrnica. A totalidade de ordens
enviadas tem um limite de R$ 100.000,00 por investidor para o perodo After-
Market e os preos das ordens enviadas nesse perodo no podero exceder
variao mxima positiva ou negativa de 2% em relao ao preo de
fechamento do prego diurno.
OBS: Bovespa (10h s 17h) after market (17h s 18h:15min).
Prego: O ambiente reservado para negociaes de compra e venda de aes.
Atualmente quase as totalidades das transaes ocorrem no prego eletrnico,
ampliando o antigo conceito de espao fsico.
DIREITOS E PROVENTOS DE UMA AO
Dividendos: Distribuio de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as
empresas devem dividir no mnimo 25% do seu lucro liquido.
Juros sobre o CapitaI Prprio: So proventos pagos em dinheiro como os
dividendos, sendo, porm dedutveis do lucro tributvel da empresa.
Bonificaes: Correspondem distribuio de novas aes para os atuais
acionistas, em funo do aumento do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a
distribuio de bonificao em dinheiro.
61
Subscrio: Direito aos acionistas de aquisio de aes por aumento de
capital, com preo e prazos determinados. Garante a possibilidade do acionista
manter a mesma participao no capital total.
OBS: O direito de subscrio assemelha-se ao direito de um titular de uma
opo de compra (call), ou seja, ambos possuem o direito de comprar uma
determinada quantidade de aes com prazos e condies pr-estabelecidos.
Grupamento (InpIit): Reduzir a quantidade de aes aumentando o valor de
cada ao; (Objetivo: Menor risco).
Desdobramento (SpIit): Aumenta a quantidade de aes reduzindo o valor da
ao; (Objetivo: Maior liquidez)
Riscos inerentes ao produto:
nvestimentos em aes no possuem risco de crdito. Apenas risco de
mercado e de liquidez.
Despesas incorridas na negociao - Tipos:
CUSTO DA OPERAO
Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operaes
executada.
Emolumentos: Os emolumentos so cobrados pelas Bolsas por
prego em que tenham ocorrido negcios por ordem do investidor. A taxa
cobrada pela Bolsa de 0,035% do valor financeiro da operao
Custdia: Uma espcie de tarifa de manuteno de conta,
cobrada por algumas corretoras
Tributao:
MPOSTO SOBRE OPERAES FNANCERAS (.O.F)
nvestimentos em aes so isentos da cobrana de OF
IMPOSTO DE RENDA ATIVOS RENDA VARIVEL
* Aes
15%
20% Day Trade
As operaes normais de venda passaro a ter incidncia de R na fonte, na
alquota de 0,005%. Ficam isentas vendas cujo valor do R na fonte seja igual
ou inferior a R$ 1,00
62
As operaes de day-trade tem recolhimento de R na fonte, na alquota de 1%.
Cobrana: no resgate
Responsvel pelo Recolhimento: O nvestidor dever pagar o
mposto de Renda devido, recolhendo atravs de um Documento de
Arrecadao da Receita Federal (DARF) at o ultimo dia til do ms
subseqente ao da alienao de suas aes. (Banco, Corretora, Agente
Fiducirio...)
ISENES: Vendas de aes no mercado vista de bolsas de valores em um
ms com um valor igual ou inferior a R$ 20.000,00 no incorrero em
recolhimento de R.
FAQ - TRIBUTAO RENDA VARIVEL
1. permitida a compensao de perdas com ganhos em operaes de
renda variveI?
Sim. Para fins de apurao e pagamento do imposto mensal sobre os ganhos
lquidos, as perdas incorridas nas operaes de renda varivel nos mercados
vista, de opes, futuros, a termos e assemelhados, podero ser compensadas
com os ganhos lquidos auferidos, no prprio ms ou nos meses subseqentes,
em outras operaes realizadas em qualquer das modalidades operacionais
previstas naqueles mercados, operaes comuns.
2. O resuItado negativo ou perda apurado em um ms pode ser
compensado com ganho auferido em meses anteriores?
No se pode compensar resultados negativos de um ms com ganhos
auferidos em meses anteriores, pois a base de clculo do imposto apurada
mensalmente.
SO IMUNES DO IMPOSTO DE RENDA:
a) os templos de qualquer culto
b) os partidos polticos, inclusive suas fundaes, e as entidades sindicais de
trabalhadores, sem fins lucrativos.
CIube de Investimento em aes. Conceito, caractersticas
CLUBE DE INVESTIMENTO
O Clube de nvestimento um condomnio constitudo por no mnimo 3
pessoas e no mximo 150 pessoas fsicas, para aplicao de recursos em
ttulos e valores mobilirios, sendo administrado por corretoras, distribuidoras e
bancos de investimento. Quando se tratar de empregados de uma mesma
empresa, o nmero de condminos pode ser maior.
A carteira composta por 51% no mnimo em aes, sendo o restante em
renda fixa e derivativos.
63
O mximo que um nico investidor pode ter de um clube de investimento de
40% sobre o patrimnio do clube.
Letras Hipotecrias
As Letras Hipotecrias so instrumentos de captao de recursos emitidos por
nstituies Financeiras autorizadas a conceder crditos hipotecrios, ou seja,
Caixa Econmica Federal, Sociedade de Crdito mobilirio, Sociedade de
Poupana e Emprstimo, Banco Mltiplo com Carteira de Crdito mobilirio.
* Lastro:
As Letras Hipotecrias so garantidas, ou seja, so lastreadas em crditos
hipotecrios j concedidos pela nstituio Financeira. Uma mesma letra
poder ser garantida por um ou mais crditos hipotecrios. A soma do principal
das letras hipotecrias emitidas pela instituio financeira no dever exceder,
em hiptese alguma, o valor total dos crditos hipotecrios de titularidade da
instituio.
* RentabiIidade:
O investidor de Letras Hipotecrias tem o direito de receber o valor nominal
aplicado, corrigido por um ndice previamente definido acrescido da taxa de
juros estipulada.
A taxa de juros e a atualizao monetria podem ser livremente negociadas,
sendo no mnimo a mesma da caderneta de poupana.
A atuaIizao monetria pode ser fixada de acordo com um dos seguintes
ndices:
ndice de Remunerao da Poupana;
ndice Geral de Preos - Mercado (GP-M), divulgado pela
Fundao Getlio Vargas;
ndice Nacional de Preos ao Consumidor (NPC), divulgado pela
Fundao nstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - BGE;
ndice Geral de Preos - Disponibilidade nterna (GP-D),
divulgado pela Fundao Getlio Vargas.
As instituies financeiras devero determinar no ato da emisso da Letra
Hipotecria um nico ndice de atualizao
Garantias: Possuem garantia real e contam tambm com cobertura do FGC at
o limite vigente, atualmente de R$ 60.000,00.
* Prazo
Mnimo de 180 dias, sendo que o prazo mximo no poder ser superior ao
prazo dos crditos hipotecrios que lhe servem de garantia. As letras
hipotecrias emitidas com base em ndice de preos devem ter prazo mnimo
de sessenta meses.
64
IMPORTANTE: Pessoas fsica que investem em Letras Hipiotecrias (LH's),
possuem iseno de mposto de Renda (R)
CDB - Certificado de Depsito Bancrio
O CDB um ttulo privado para a captao de recursos de investidores
pessoas fsicas ou jurdicas, por parte dos bancos.
O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e
bancos mltiplos, com pelo menos uma destas carteiras descritas.
* RentabiIidade
Pr-Fixada
Ps-Fixada
* Prazos mnimos e indexadores:
1 dia: CDB's pr-fixados ou com taxa flutuante (taxa D e taxa
Selic)
1 ms: indexados a TR ou TJLP
2 meses: indexado a TBF.
1 ano: indexado a ndice de preos (GPM e PCA).
*Liquidez:
O CDB pode ser negociado no mercado secundrio. O CDB tambm pode ser
resgatado antes do prazo final caso o banco emissor concorde em resgat-lo.
No caso de resgate antes do prazo final, devem ser respeitados os prazos
mnimos.
Os CDB's no podem ser indexados variao cambial. Quando o investidor
deseja obter um rendimento atrelado a variao cambial, necessrio fazer um
contrato de swap paralelo ao CDB. "CDB swapado
Garantias: Possuem garantia real e contam tambm com cobertura do FGC
at o limite vigente, atualmente de R$ 60.000,00.
Tributao:
Visto nos captulos anteriores.
Debntures
* OBJETIVO
Captao de recursos de mdio e longo prazo para sociedades annimas
(S.A.) no financeiras de capital aberto.
Obs.: As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecrias
esto tambm autorizadas a emitir debntures.
* IMPORTANTE:
65
No existe padronizao das caractersticas deste ttulo. Ou seja, a debnture
pode incluir:
Qualquer prazo de vencimento;
Amortizao (pagamento do valor nominal) programada na forma anual,
semestral, trimestral, mensal ou espordica, no percentual que a
emissora decidir;
Remuneraes atravs de correo monetria ou de juros;
Remuneraes atravs do prmio (podendo ser vinculado receita ou
lucro da emissora).
Direito dos debenturistas: alm das trs formas de remunerao, o debenturista
pode gozar de outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o
propsito de tornar mais atrativo o investimento neste ativo:
Converso da debnture em aes da companhia
Garantias contra o inadimplemento da emissora
Como regra geral, o valor total das emisses de debntures de uma empresa
no poder ultrapassar o seu capital social.
ApIicao em debntures no esto cobertas peIo FGC.
Tributao
Visto nos captulos anteriores
Notas Promissrias
Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada
So vedadas as ofertas pblicas de notas promissrias por instituies
financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de ttulos e valores
mobilirios e sociedades de arrendamento mercantil. Dessa forma, as Notas
Promissrias dessas instituies no so valores mobilirios.
A venda de nota promissria comercial necessita obrigatoriamente de uma
instituio financeira atuando como agente colocador, podendo ser uma
distribuidora ou corretora. Pode ser resgatada antecipadamente (o que implica
na extino do ttulo) caso o prazo mnimo de 30 dias seja cumprido, e que o
titular (investidor) da NP concorde.
A nota promissria comercial no possui garantia real, por isso um
instrumento para empresas com bom conceito de crdito.
Prazo
O prazo mnimo da NP de 30 dias.
O prazo mximo da NP de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias
para S.A. de capital aberto.
66
A NP possui uma data certa de vencimento.
RentabiIidade
> Pr-Fixada
> Ps-Fixada
A nota promissria no pode ser remunerada por:
ndice de Preos: Como o prazo mximo de uma NP de 360 dias, e a
remunerao de ativos por ndice de preos exige prazo mnimo de um ano,
uma NP no pode ser remunerada por ndice de preos. Ou seja, uma NP
emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias, pois teria 365 ou
366 dias
Tributao
Visto nos captulos anteriores
DEBNTURES X NOTA PROMISSRIAS (COMERCIAL PAPERS)
DEBNTURES NOTAS
PROMISSRIAS
OBJETVO CAPTAO DE RECURSOS
PARA FNANCAMENTO DE
CAPTAL FXO
CAPTAO DE
RECURSOS PARA
FNANCAMENTO DE
CAPTAL DE GRO
PRAZO LONGO PRAZO CURTO PRAZO
QUEM PODE
EMTR
S.A ABERTAS S.A ABERTA E S.A
FECHADA
QUEM NO
PODE EMTR
NSTTUES FNANCERAS NSTTUES
FNANCERAS
PRAZO MNMO
PARA RESGATE
360 DAS 30 DAS
PRAZO MXMO
PARA RESGATE
NO TEM - S.A ABERTA: 360
DAS
- S.A FECHADA: 180
DAS
Obs: Podem emitir debntures, aIm de S.A Abertas no financeiras:
Sociedade de Arrendamento MercantiI, Companhias Hipotecrias e o
BNDES Participaes.
67
TTULOS PBLICOS
A dvida pblica federal interna e externa composta, em sua maior parte, por
ttulos mobilirios que diferem entre si conforme o contexto e a finalidade da
emisso. Para os ttulos ps-fixados, por exemplo, tem-se diferentes
indexadores, que variam conforme o tipo. Existem tambm aqueles que no
possuem indexadores, os chamados ttulos prefixados.
ApIicao IniciaI: R$ 1.000,00
TTULO RENTABILIDADE
LETRAS DO TESOURO NACONAL
(LTN)
PR-FXADO (DESGO)
LETRAS FNANCERAS DO TESOURO
(LFT)
PS-FXADO (SELC)
LETRAS DO TESOURO NACONAL
(NTN-B)
PS-FXADO (PCA)
LETRAS DO TESOURO NACONAL
(NTN-C)
PS-FXADO (GPM)
LETRAS DO TESOURO NACONAL
(NTN-D)
PS-FXADO (DLAR PTAX)
LETRAS DO TESOURO NACONAL
(NTN-F)
PR-FXADO
OBS: O BACEN no emite mais ttuIos pbIicos, desde 2002.
Tributao
Ver captulos anteriores
Caderneta de Poupana:
a aplicao mais popular;
Possui total liquidez, porm com perda de rentabilidade.
* RentabiIidade:
Mensal (pessoa fsica e jurdicas imunes ou sem fins lucrativos): TR +
0,5%;
Trimestral (demais pessoas jurdicas): TR + 1,5%;
* Tributao: R de 22,5% sobre o rendimento, para todas as pessoas
jurdicas, exceto as imunes. Os poupadores pessoa fsica passariam a ser
tributados a partir de 2010 com uma tabela de alquota regressiva. Fica isento
os poupadores pessoa fsica cujo valor aplicado no ultrapasse R$ 50.000,00.
A cobrana de R acima, mesmo tendo sido aprovada, ainda NO entrou em
vigor, portanto, aplicaes em caderneta de poupana continuam isentas de R
para pessoas fsicas.
68
Aplicaes realizadas nos dias 29, 30 e 31 tero o dia 01 como data de
aniversrio.
Tributao em ativos de RENDA FXA
IMPOSTO DE RENDA
CDB
Debntures
Letras Hipotecria
Cardenetas de Poupana
Nota Promissria (comercial papers)
Ttulos Pblicos Federais: LFT, LTN e NTN
* AIiquota:
22,5% > aplicaes de at 180 dias
20,0% > aplicaes de 181 a 360 dias
17,5% > aplicaes de 361 at 720 dias
15,0% > aplicaes acima de 720 dias
* Cobrana: no resgate
* Responsvel pelo Recolhimento: A nstituio Financeira ou pessoa jurdica
que efetuar o pagamento dos rendimentos. Exemplo: Banco, Corretora,
distribuidora e etc.
* ISENES: Aplicaes em Letras Hipotecrias e Cardentas de Poupana,
Pessoa Fsica SENTO da Cobrana de mposto de Renda
IMPOSTO SOBRE OPERAES FINANCEIRAS - IOF
Visto nos captulos anteriores.
EXERCCIOS
1. Em cenrio de elevao na taxa de juros bsico da economia, o investimento
mais indicado :
a) Letra do Tesouro Nacional LTN
b) Letra Financeira do Tesouro LFT
c) Nota do Tesouro Nacional srie D NTN-D
d) Nota do Tesouro Nacional srie C NTN-C
2. nvestimento indicado para o cliente que deseja ter a taxa de juros real alm
da variao do PCA:
a) NTN-B
b) NTN-D
c) CDB-D
d) NTN-C
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3. Asseguram a correo de determinado ndice de inflao:
a) NTN-B e NTN-C
b) NTN-D e NTN-B
c) LFT e LTN
d) NTN-C e NTN-D
4. So ttulos pblicos com remunerao prefixada:
a) As LTNs e as LFTs
b) As LFTs e as NTN-Cs
c) As LTNs e as NTN-Fs
d) As NTN-Bs, NTN-Cs e as LFTs
5. As notas promissrias so:
a) Emitidas com prazo mximo de 360 dias
b) Garantidas pelo agente fiducirio
c) Emitidas para financiamentos de curto e longo prazo
d) Garantidas pelo agente subscritor
6. As debntures so:
a) Ttulos emitidos por um banco comercial
b) Ttulos emitidos por um banco de investimento
c) Ttulos representativos da dvida coorporativa
d) A parcela do capital social da empresa
7. Uma indstria pretende construir uma usina hidreltrica. Para captar
recursos para este
investimento, emitir:
a) LH
b) Nota promissria
c) Debntures
d) CDB
8. O Certificado de Depsito Bancrio CDB um ttulo representativo de
depsito a prazo remunerado e emitido por:
a) Distribuidoras e corretoras de ttulos e valores mobilirios
b) Bancos comerciais e corretoras de ttulos e valores mobilirios
c) Bancos comerciais e de investimento
d) Sociedades de crdito, financiamento e investimento e bancos de
investimento
9. Sobre os CDBs podemos afirmar:
a) Podem ser emitidos por prazos muito curtos, inclusive por 1 dia
b) Podem ser pactuados com taxas de juros fixas e flutuantes
c) O cliente corre o risco de crdito da instituio (acima de R$ 60.000,00)
d) Todas as anteriores esto corretas
10. A letra hipotecria caracteriza-se por:
a) seno de mposto de Renda para pessoa jurdica
70
b) Ter como garantia os crditos hipotecrios
c) Ter prazo mnimo de 30 dias
d) seno de mposto de Renda para pessoa fsica
11. As aes so ttulos:
a) Que garantem rendimentos anuais mnimos aos acionistas ordinrios
b) Que garantem rendimentos anuais aos acionistas preferenciais
c) Representativos da frao do capital social de uma companhia
d) Representativos dos direitos de voto nas assemblias da companhia
12. O investidor em aes realiza ganho de capital quando:
a) Recebe dividendos
b) Recebe juros sobre capital prprio
c) Vende as aes por um preo superior ao de compra
d) Subscreve novas aes
13. O home broker:
a) Permite a compra e venda de aes sem o intermdio da corretora
b) Permite a compra e venda de aes pela internet
c) Permite a compra e venda de aes por telefone
d) Permite que a compra e venda de Fundos de nvestimento sejam feitas pelo
banco
14. As aes preferenciais:
a) Sempre pagam dividendos menores do que as ordinrias
b) Sempre tero maior nmero do total de aes da empresa
c) Do direito de voto nas assembleias gerais da empresa
d) Do prioridade ao recebimento de dividendos da empresa
15. O Sr. Joo Antonio investe em aes da empresa Aramados X. Recebeu
novas aes provenientes da capitalizao de reservas provenientes de lucros.
D-se a este processo o nome de:
a) Bonificao
b) Subscrio
c) Nova emisso de aes
d) nplit
16. Um investidor recebeu "juros sobre capital prprio" em seu investimento
em:
a) Debntures
b) Nota promissria
c) Aes
d) LFT
17. Uma empresa distribui parte dos lucros aos acionistas mediante:
a) Split
b) nplit
c) Subscrio
d) Dividendos
71
18. Uma empresa de capital aberto gerou lucro, que ser distribudo ao
acionista sob a forma de:
a) Juros sobre o capital prprio
b) Dividendo
c) Split (desdobramento de aes)
d) Bonificao
19. Uma empresa cujas aes so negociadas em Bolsa de Valores e que
deseja aumentar a liquidez de suas aes sem aumentar o capital, dever
realizar:
a) Um processo de desdobramento de aes (split)
b) Um processo de agrupamento de aes (inplit)
c) A emisso de novas aes
d) Um processo de subscrio de aes
20. Num desdobramento de aes:
a) Os scios atuais sempre perdem participao no capital
b) Os scios atuais sempre ganham participao no capital
c) Os scios tanto podem perder como ganhar participao no capital,
dependendo das condies de mercado e do nmero de aes em circulao
d) Os clientes mantm sua participao no capital da sociedade
21. nstrumento legal que permite a reunio de um grupo de investidores para
investimento em aes:
a) Clube de investimento
b) Agremiao de investidores
c) Cooperativa de investidores
d) Fundo de nvestimento
22. Alquota de R incidente sobre ganho de capital no mercado de aes:
a) 15%
b) 20%
c) 22,5%
d) Varia conforme prazo de permanncia
23. Um determinado cliente, pessoa fsica, deseja investir em operao livre de
incidncia do mposto de Renda R. O gerente dever, nesse caso, indicar-
lhe:
a) Os Fundos de nvestimento
b) As aes
c) Os ttulos pblicos federais
d) As letras hipotecrias LHs
24. A cobrana do OF, que regressiva e incide sobre os rendimentos, ocorre
na ocasio dos resgates entre o primeiro dia da aplicao e o:
a) 19
b) 39
c) 29
d) 49
72
25. O investidor aplicou em CDBs em 1/6 e resgatou em 17/11:
a) R de 15% sobre o rendimento somente, recolhido na fonte
b) R de 15% sabre o rendimento somente, recolhido pelo contribuinte via
DARF
c) R de 22,5% sobre o rendimento somente, recolhido na fonte
d) R de 22,5% sobre o rendimento somente, recolhido pelo contribuinte via
DARF
REVISO 1 - TODOS OS CAPTULOS
1) Selic um sistema informatizado que cuida da liquidao e custdia de
a) Certificado de Depsito Bancrio.
b) LFT (Letra Financeira do Tesouro).
c) Aes negociadas em bolsa.
d) Contratos de derivativos.
2) rgo Mximo do Sistema Financeiro Nacional
a) SRF - Secretaria da Receita Federal.
b) CVM.
c) Ministrio da Fazenda.
d) CMN.
3) atribuio do Banco Central
a) Fazer a diferenciao de tarifas entre bancos.
b) Disciplinar todos os tipos de crdito.
c) Desenvolver o mercado de ttulos e valores mobilirios.
d) Fazer operaes no mercado aberto para executar a poltica monetria.
4) definio do SPB
a) o Sistema de Transferncia de Reservas (STR) no mercado financeiro
entre bancos
73
do mesmo conglomerado que permite a liquidao dos pagamentos em tempo
real.
b) o CP (Cmara nterbancria de Pagamentos) de recursos prprios que
visa a transferncia entre bancos do mesmo conglomerado, feito para reduzir o
risco sistmico.
c) a transferncia de fundos interbancrios prprios ou de terceiros que
feita em tempo real com a conseqente reduo do risco sistmico.
d) a transferncia de fundos entre bancos do mesmo conglomerado de
recursos prprios ou de terceiros em tempo real feito para reduzir o risco
sistmico.
5) Uma empresa vai precisar do recurso em breve para a importao de um
equipamento de fbrica. Ela tem recursos sobrando e gostaria de investir. Sua
orientao seria para fazer investimento com rentabilidade atrelada
a) taxa Selic.
b) taxa de cmbio.
c) taxa D.
d) inflao.
6) O profissional de uma instituio financeira no pode revelar informaes da
conta corrente e tambm dados do cliente, exceto quando for para comprovar
que o profissional no teve conduta de impercia. Esse o Princpio
a) Da Competncia.
b) Da Confidencialidade.
c) Da Objetividade.
d) Do Profissionalismo.
7) Segundo o Cdigo de Auto-Regulao de Fundos de nvestimento da ANBD
a) A rentabilidade dos fundos de investimento no lquida de impostos.
b) A rentabilidade de fundos de investimento expressa em 360 dias corridos.
c) A rentabilidade dos fundos de investimento no lquida de taxa de
administrao.
d) A rentabilidade dos fundos lquida de impostos e de taxa de administrao.
8) O objetivo da marcao a mercado
a) Diminuir o risco de mercado presente nos ttulos que o fundo investe.
b) Fazer com que os fundos de investimento apresentem menor volatilidade.
c) Fazer com que a transferncia de riqueza entre cotistas seja evitada.
d) Fazer com que haja diferenciao na rentabilidade entre os cotistas de um
fundo de investimento.
9) correto falar sobre a lavagem de dinheiro
a) Quem utiliza na atividade econmica dinheiro que sabe ser proveniente de
lavagem de dinheiro est sujeito a uma penalidade menor do que quem lava o
dinheiro.
b) Quem utiliza o dinheiro proveniente de lavagem de dinheiro est sujeito
mesma penalidade que o que cometeu o crime de lavagem de dinheiro.
c) S est sujeito ao crime de lavagem de dinheiro aquele que
comprovadamente usufruiu dos bens provenientes da lavagem que fez.
74
d) A empresa que faz uma srie de operaes que caracterizam indcios de
busca por facilidades fiscais responde pelo crime de lavagem do dinheiro.
10) correto falar sobre a lavagem de dinheiro que
a) O crime de lavagem inafianvel e permite liberdade provisria.
b) Aquele que dissimula o dinheiro proveniente de atividade ilcita pode ser
punido desde que seja comprovado de que ele se utilizou efetivamente do
dinheiro.
c) A ocultao e dissimulao de valores por si s j tem origem punitiva.
d) O Banco tem como poltica fazer cadastro e acompanhamento das
movimentaes do cliente, embora essa poltica no esteja presente na lei.
11) O profissional que informa que somente poder liberar o emprstimo de R$
20 mil que o cliente est pedindo sob a condio de que o cliente aplique R$ 7
mil em fundos de investimento est realizando a prtica de
a) Venda Cruzada.
b) Venda Casada.
c) Batimento de Metas.
d) Operao Fraudulenta.
12) O PB caracteriza-se como sendo a produo
a) Agrcola.
b) Dos Servios Finais.
c) ndustrial.
d) Do Pas.
13) A volatilidade em um fundo de investimento caracteriza-se
a) Pela possibilidade do gestor do fundo no honrar com seus compromissos
em caso de perda do fundo.
b) Pela quantidade de ttulos que compem a carteira do fundo de
investimento.
c) Pela quantidade de ativos com baixo risco de crdito presente na carteira do
fundo de investimento.
d) Pela oscilao no preo dos ativos presentes na carteira do fundo.
14) A rentabilidade em um investimento caracterizada
a) Pelos aportes realizados no fundo menos as taxas e despesas.
b) Pela variao no preo dos ativos menos as taxas e despesas.
c) Pela quantidade de aplicaes menos os resgates que ocorrerem no dia.
d) Pelo patrimnio do fundo descontadas as despesas e taxas.
15) O cliente fez investimentos em aes e em CDB cuja aplicao foi superior
a R$ 60 mil. Esses investimentos esto sujeito a riscos que so
a) Ao: risco de mercado e de liquidez. CDB: risco de crdito, de mercado e
de liquidez.
b) Ao e CDB: risco de crdito, de mercado e de liquidez.
c) CDB: risco de mercado e de liquidez. Ao: risco de crdito, de mercado e
de liquidez.
75
d) Ao: risco de mercado e de crdito. CDB: risco de crdito, de mercado e de
liquidez.
16) A remunerao da LFT
a) Atrelada Taxa Selic.
b) Atrelada ao dlar.
c) Atrelada ao PCA.
d) Prefixada.
17) Um fundo Referenciado D aplica no mnimo 80% de seus recursos em
a) Ttulos pblicos federais e ttulos privados que fazem referncia ao
benchmark, podendo assumir posies alavancadas.
b) Apenas ttulos privados de qualquer anlise de risco de crdito.
c) Ttulos de renda fixa pblicos emitidos pelo Tesouro Nacional e ttulos
privados de baixo risco de crdito.
d) Ttulos pblicos federais e privados com a possibilidade de utilizar
derivativos para alavancagem.
18) Um fundo ativo e passivo respectivamente
a) Supera e acompanha o benchmark.
b) Acompanha e acompanha o benchmark.
c) Supera e supera o benchmark.
d) Acompanha e supera o benchmark.
19) O investidor fez uma aplicao em um fundo passivo que tem como
benchmark o bovespa. O fundo nos ltimos 2 meses rendeu acima do
bovespa.
a) sso quer dizer que o gestor agiu muito bem oferecendo rentabilidade acima
do que foi acordado.
b) sso quer dizer que o investidor correu mais risco do que foi acordado para o
fundo de investimento.
c) sso quer dizer que o investidor correu menos risco do que foi acordado para
o fundo de investimento.
d) Nada se pode afirmar sobre a performance de risco e retorno do fundo de
investimento.
20) Quando o investidor adota uma estratgia de diferentes alocaes em
ativos, isso
traz o benefcio
a) Da alavancagem.
b) De eliminar riscos.
c) Da diversificao.
d) Da concentrao.
21) O investidor fez aplicaes em Ttulos Pblicos Federais e CDB. O CDB vai
apresentar mais rentabilidade que os Ttulos Pblicos Federais porque possui
a) Menor risco de crdito.
76
b) Maior risco de crdito.
c) Maior risco de mercado.
d) Menor risco de mercado.
22) Chegamos no clculo do PB, sob a tica das despesas, considerando que
C o consumo privado o total de investimentos realizados G so os gastos
governamentais NX so as exportaes lquidas (exportaes menos
importaes)
a) C+ + G + NX
b) C - + G + NX
c) C + + G - NX
d) C + - G + NX
23) O investidor que deseja se proteger da inflao deve fazer um investimento
cujo benchmark seja
a) A TR.
b) A taxa de cmbio.
c) O bovespa.
d) O GP-M.
24) Chegamos no clculo da TR com base
a) No Certificado de Depsito nterfinanceiro.
b) Na Taxa Bsica Financeira.
c) Na Taxa Selic-Over.
d) Na taxa de remunerao da Poupana.
25) Os investidores A, B, C e D fizeram aplicaes em um mesmo fundo de
investimento nos perodos determinados abaixo. Pode-se dizer que
A De 10/02 a 14/03 18 d.u.
B De 22/02 a 13/04 22 d.u.
C De 10/02 a 14/03 18 d.u.
D De 20/01 a 13/02 18 d.u.
a) Os investidores A, C e D tiveram a mesma rentabilidade.
b) Nada se pode afirmar a respeito da rentabilidade dos investidores.
c) Os investidores A e C tiveram a mesma rentabilidade.
d) Os investidores B e D tiveram a mesma rentabilidade.
26) Os ttulos com menor prazo so os que apresentam
a) Menor risco de liquidez.
b) Maior rentabilidade.
c) Maior risco de liquidez.
d) Menor risco de crdito.
27) Determinada instituio financeira oferece fundos que tm em sua carteira
ttulos prefixados, conforme seguintes prazos mdios dos ttulos
Fundo A 30 dias
Fundo B 45 dias
Fundo C 60 dias
Fundo D 120 dias
Vai apresentar maior risco de elevao dos juros
77
a) O Fundo A.
b) O Fundo B.
c) O Fundo C.
d) O Fundo D.
28) Pode-se dizer que a relao entre a volatilidade e o prazo mdio dos ttulos
a de que
a) Apresenta menor volatilidade o fundo que apresentar maior prazo mdio dos
ttulos.
b) Apresenta maior volatilidade o fundo que apresentar menor prazo mdio dos
ttulos.
c) Apresenta maior volatilidade o fundo que apresentar maior prazo mdio dos
ttulos.
d) Apresenta menor volatilidade o fundo que apresentar maior prazo de um de
seus ttulos.
29) O clculo da marcao a mercado de um fluxo de pagamentos visa a
determinar
a) O valor presente desse fluxo de pagamentos.
b) O horizonte de tempo.
c) O valor de aquisio dos ativos.
d) O valor futuro desse fluxo de pagamentos.
30) Conseguimos minimizar o risco de um investimento quando
a) nvestimos em ativos de maior prazo.
b) nvestimos em ativos de diferentes emissores.
c) nvestimos em ativos de maior rentabilidade.
d) Concentramos os investimentos em um nico ativo.
31) Um dos atrativos da diversificao
a) Aumentar o potencial de retorno.
b) Minimizar o potencial de retorno.
c) Aumentar o prazo mdio dos ttulos.
d) Diminuir o prazo mdio dos ttulos.
32) O investidor fez duas aplicaes conforme segue abaixo
100% em ttulos pblicos federais 100% em NTN-C
a) O investimento que vai apresentar maior risco de mercado.
b) O investimento que vai apresentar maior risco de mercado.
c) O investimento que vai apresentar maior risco de crdito.
d) O investimento que vai apresentar maior risco de crdito.
33) O fundo de investimento pode apresentar variao negativa no valor das
cotas quando
a) nvestir em ttulos ps-fixados de curto prazo e houver queda dos juros.
b) nvestir em ttulos prefixados de longo prazo e houver queda dos juros.
78
c) nvestir em ttulos ps-fixados de prazos variados e houver elevao dos
juros.
d) nvestir em ttulos prefixados de prazos variados e houver elevao dos
juros.
34) O empresa emitiu debntures e no est conseguindo honrar seus
pagamentos. O risco predominante
a) Risco operacional.
b) Risco de mercado.
c) Risco de crdito.
d) Risco de liquidez.
35) O investidor fez uma aplicao em CDB. Em caso de liquidao
extrajudicial do banco
a) O investidor no vai receber o valor investido, j que no h nenhuma
garantia neste caso.
b) O investidor vai receber o valor investido no limite de R$ 60.000 do FGC, por
CPF/CNPJ.
c) O investidor vai receber o dinheiro do Banco, que garante o dinheiro do
cliente mesmo em casos de liquidao extrajudicial.
d) Cabe ao investidor participar de assemblia para transferir o recurso
aplicado em CDB para outro Banco.
36) Assinale as alternativas corretas abaixo
Risco a possibilidade de ter um retorno diferente do esperado.
Nos investimentos encontramos apenas dois tipos de riscos: risco de
mercado e risco de liquidez.
Os riscos de fundos de investimento so garantidos pelo gestor,
administrador e pelo Fundo Garantidor de Crditos.
a) , e .
b) e .
c) e .
d) Somente a .
37) Sobre a tributao de CDB correto falar que
a) A tributao do CDB prefixado diferenciada da tributao do CDB ps-
fixado.
b) A tributao retida na fonte somente na data de resgate da aplicao.
c) A tributao paga pelo contribuinte via DARF at o ltimo dia do ms
subseqente.
d) A tributao ocorre semestralmente no ltimo dia til dos meses de maio e
novembro ou no resgate, o que ocorrer primeiro.
38) Sobre a letra hipotecria, correto falar que
a) Podem ser emitidas por Sociedades de Crdito, Financiamento e
nvestimento.
79
b) um investimento que permite iseno de mposto de Renda para qualquer
tipo de investidor.
c) Esto isentos do mposto de Renda os investidores pessoa fsica.
d) Emitida por empresas que querem obter recursos para o financiamento de
seus projetos.
39) NO papel do administrador do fundo
a) Definir a poltica de investimento.
b) Ser o responsvel perante os rgos legais.
c) Garantir os recursos aplicados no fundo.
d) Alterar o regulamento quando necessrio.
40) Quando for feita a primeira aplicao no fundo de investimento devemos
entregar ao investidor
a) A composio da carteira do fundo.
b) O regulamento junto com o documento com o valor da primeira aplicao
conforme nstruo Normativa CVM 409.
c) O prospecto junto com o documento com o valor da primeira aplicao
conforme nstruo Normativa CVM 409.
d) O regulamento, e se houver o prospecto, junto com declarao de que
recebeu esses documentos e de que est ciente dos riscos presentes no fundo.
41) Uma empresa fez uma oferta pblica de debntures. Essa oferta ser feita
por
a) Uma empresa de capital aberto com aes presentes na bolsa de valores.
b) Um banco de investimento.
c) Uma companhia fechada no-financeira.
d) Uma companhia aberta no-financeira.
42) Segregao da administrao de recursos de terceiros das demais
atividades da instituio, que ocorre para evitar conflito de interesses. Essa
separao conhecida como
a) Chinese Wall.
b) Day-Trade.
c) Swap.
d) Marcao a Mercado.
43) Esto isentos do imposto de renda os ganhos lquidos auferidos por pessoa
fsica em operaes no mercado vista de aes negociadas em bolsas de
valores cujo valor das alienaes desses valores mobilirios, exceto day-trade,
realizadas em cada ms
seja igual ou inferior a
a) 20.000.
b) 25.000.
c) 60.000.
d) 100.000.
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44) Sobre os ganhos lquidos auferidos em operaes no mercado vista de
aes negociadas em bolsas de valores, exceto day-trade,
a) O imposto de renda sempre cobrado alquota de 15%.
b) O imposto no cobrado na ocasio do day-trade.
c) O imposto de renda levantado mensalmente e pago at o ltimo dia do
ms subseqente.
d) O imposto de renda de 15% cobrado na fonte.
45) A taxa de administrao em um fundo de investimento
a) uma taxa fixa expressa em percentual ao ano, e calculada e deduzida
diariamente.
b) uma taxa fixa expressa em percentual ao ano, e calculada e deduzida
mensalmente.
c) uma taxa varivel expressa em percentual ao ano, e calculada e
deduzida diariamente.
d) uma taxa varivel expressa em percentual ao ano, e calculada e
deduzida mensalmente.
46) correto afirmar sobre o mposto de Renda para Fundos de nvestimento
que ocorre no ltimo dia til dos meses de maio e novembro
a) Que a alquota de 20% para Fundos Longo Prazo.
b) Que a alquota de 15% para Fundos Curto Prazo.
c) Que a alquota conforme prazo de permanncia do investidor.
d) Que a alquota de 15% para Fundos Longo Prazo.
47) O come-cotas em um fundo de investimento ocorre
a) A cada 6 meses.
b) Somente no resgate.
c) No vencimento da carncia.
d) A cada 30 dias.
48) O responsvel pelo recolhimento do mposto de Renda no investimento em
debntures
a) O agente fiducirio da debnture, que tambm o responsvel por pagar os
tributos.
b) A Pessoa Fsica, que dever recolher esse R via DARF at o ltimo dia do
ms seguinte.
c) A Pessoa Jurdica que est efetuando o pagamento de rendimentos.
d) O Banco que emitiu a debnture para o investidor.
49) nvestimento onde no ocorre a cobrana do OF
a) Fundo de Aes.
b) Certificado de Depsito Bancrio.
c) Letra Hipotecria.
d) Fundos RF.
50) Quando h resgates em um fundo de investimento, cabe ao gestor
a) Vender os ativos presentes no fundo.
81
b) Comprar ativos para o fundo de investimento, conforme a poltica de
investimento.
c) Recomprar os CDBs que esto investidos no fundo.
d) Comprar e vender ativos para o fundo de investimento.
51) Quando h aplicaes em um fundo de investimento, cabe ao gestor
a) Vender os ativos presentes no fundo.
b) Comprar ativos para o fundo de investimento, conforme a poltica de
investimento.
c) Comprar apenas CDBs da instituio financeira que est oferecendo o
fundo.
d) Comprar e vender ativos para o fundo de investimento.
52) Liquidez em um investimento quando os ativos so convertidos
facilmente e pelo preo justo em
a) Aes.
b) Dinheiro.
c) Ativos.
d) Valores Mobilirios.
53) Qual o fundo que precisa ter termo de adeso?
a) Fundos Curto Prazo, D, RF, Cambial, Dvida Externa, Multimercado e
Aes.
b) Apenas Fundos Curto Prazo, D, RF.
c) Os Fundos de Aes, que so os que apresentam risco.
d) Qualquer fundo de investimento que no Curto Prazo, D e RF.
54) A empresa est com necessidade de caixa e precisa vender um imvel de
R$ 600 mil. A empresa colocou o imvel venda e recebeu uma nica
proposta de R$ 300 mil.
O risco presente o
a) Risco operacional.
b) Risco de mercado.
c) Risco de crdito.
d) Risco de liquidez.
55) O investidor est analisando a liquidez de trs ativos (aes, imveis e
fundo com resgate dirio). Pode-se dizer que a liquidez se d na seguinte
seqncia
a) Aes > imveis > fundo com resgate dirio.
b) mveis > aes > fundo com resgate dirio.
c) Fundo com resgate dirio > aes > imveis.
d) mveis > fundo com resgate dirio > aes.
REVISO 2 - DOS CAPTULOS ANTERIORES
1) A clearing tem como objetivo garantir
a) O pleno funcionamento do mercado secundrio dos ativos registrados.
b) A liquidao da compra e venda dos ativos registrados com seus
vencimentos.
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c) A definio de preos de todos os ativos negociados no mercado.
d) A mitigao do risco de mercado dos ativos registrados no mercado.
2) Conjunto de instituies financeiras e instrumentos financeiros que visam
transferir recursos dos agentes econmicos
a) Sistema Financeiro Nacional.
b) SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro).
c) Selic (Sistema Especial de Liquidao e Custdia).
d) CETP (Cmara de Custdia e Liquidao).
3) atribuio do Banco Central
a) Fazer a diferenciao de tarifas entre bancos.
b) Definir as regras de cobrana do mposto de Renda fato gerador e
alquotas.
c) Definir as regras de funcionamento dos fundos de investimento e sua
classificao.
d) Fazer operaes no mercado aberto para executar a poltica monetria.
4) definio do SPB
a) o Sistema de Transferncia de Reservas (STR) no mercado financeiro
entre bancos do mesmo conglomerado com a liquidao dos pagamentos em
tempo real feito para reduzir o risco sistmico.
b) a transferncia de recursos prprios da instituio financeira feita atravs
da CP (Cmara nterbancria de Pagamentos), com o objetivo de reduzir o
risco sistmico.
c) a transferncia de fundos interbancrios prprios ou de terceiros que
feita em tempo real com a conseqente reduo do risco sistmico.
d) a transferncia de fundos prprios entre bancos do mesmo conglomerado
de recursos prprios ou de terceiros em tempo real feito para reduzir o risco
sistmico.
5) Sobre os fundos de investimento correto afirmar que
a) A rentabilidade no lquida de impostos.
b) A rentabilidade expressa conforme ano-padro de 360 dias.
c) So apresentados para o investidor os valores pagos para o administrador e
gestor.
d) Os fundos de investimento apresentam a garantia do Fundo Garantidor de
Crditos.
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6) Segue o princpio da confidencialidade aquele profissional que no revela as
informaes sobre a situao financeira e movimentao do seu cliente, exceto
quando for para
a) Dar resposta a outras instituies financeiras solicitantes.
b) Dar resposta a informaes solicitadas pela Bolsa de Valores de So Paulo.
c) Dar resposta a procedimento judicial.
d) Passar a informao para os rgos responsveis pela auto-regulao.
7) Segundo o cdigo de auto-regulao da Associao Nacional dos Bancos de
nvestimento, o profissional que atua na venda de produtos de investimento
deve
a) Agir com tica e diligncia na hora de orientar o cliente sobre produtos de
investimento, como se o dinheiro fosse seu.
b) Limitar-se a apresentar apenas os riscos decorrentes das aplicaes
financeiras que o cliente deseja fazer.
c) Oferecer produtos de investimento para o cliente sempre com o objetivo de
bater a meta de vendas.
d) Oferecer os produtos com o menor risco de crdito existente para toda a sua
carteira de clientes, evitando assim assumir maiores riscos.
8) Sobre fundos de investimento correto afirmar que
a) O risco existe somente para alguns tipos de fundos de investimento.
b) As caractersticas dos fundos de investimento esto presentes no
regulamento do fundo.
c) Pode haver comparao entre fundos de investimento de diferentes
instituies, independentemente da classificao.
d) Os Fundos mobilirios so os que apresentam maior liquidez para o cliente
investidor.
9) Analisando os seguintes investimentos abaixo:
Fundo de investimento que rendeu nos ltimos 12 meses 102% do CD.
CDB indexado ao CD que rendeu nos ltimos 12 meses 98% do CD.
Pode-se dizer que nos prximos 12 meses
a) O Fundo vai apresentar a maior rentabilidade para o perodo.
b) O CDB vai apresentar a maior rentabilidade para o perodo.
c) O Fundo e o CDB vo apresentar a mesma rentabilidade para o perodo.
d) Nada se pode afirmar sobre a rentabilidade futura desses investimentos.
10) O PB um indicador que mede a produo de um pas e que calculado
com base nos bens
a) De capital.
b) E servios finais.
c) E servios intermedirios.
d) Que tero taxa real positiva se a taxa nominal for inferior inflao do
perodo.
11) Segundo o Princpio do Conhea o Seu Cliente da Lei de Lavagem do
Dinheiro, a instituio financeira deve manter em seus registros as
movimentaes do cliente por no mnimo
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a) 5 anos a contar da data da abertura da conta ou do incio das operaes do
cliente.
b) 5 anos a contar do primeiro dia do ano seguinte ao encerramento da conta
ou do trmino da operao.
c) 2 anos a contar da data da abertura da conta ou do incio das operaes do
cliente.
d) 2 anos a contar do primeiro dia do ano seguinte ao encerramento da conta
ou do trmino da operao.
12) A Taxa Selic-Over a taxa mdia de financiamento das operaes com
a) Ttulos privados, registrados na CBLC (Companhia Brasileira de Liquidao
e Custdia).
b) Ttulos privados, registrados na CETP (Cmara de Custdia e Liquidao).
c) Ttulos pblicos federais, registrados na CETP (Cmara de Custdia e
Liquidao).
d) Ttulos pblicos federais, registrados no Sistema Especial de Liquidao e
Custdia.
13) caracterstica de um fundo de investimento oferecer um tratamento
igualitrio que se caracteriza como sendo aquele em que
a) Todos os cotistas possuem os mesmos direitos e deveres.
b) O cotista com o maior valor de aplicao leva maior rentabilidade.
c) O cotista que iniciou antes a aplicao leva maior rentabilidade.
d) O cotista com maior quantidade de cotas leva maior rentabilidade.
14) Determinada instituio financeira oferece fundos que tm em sua carteira
ttulos prefixados, conforme seguintes prazos mdios dos ttulos
Fundo A 45 dias
Fundo B 60 dias
Fundo C 90 dias
Com relao ao risco de elevao dos juros
a) O Fundo A est mais exposto.
b) O Fundo B est menos exposto.
c) O Fundo C est mais exposto.
d) O Fundo C est menos exposto.
15) O investidor pretende fazer uma aplicao e quer sua orientao sobre um
investimento que apresente alto retorno e que tenha um horizonte de
investimento de longo prazo. Sua sugesto pode ser de investimento em
a) Fundos Referenciado D.
b) Ttulos Pblicos Federais.
c) Fundos Curto Prazo.
d) Aes.
85
16) O controle de risco que as instituies financeiras possuem nos Fundos de
nvestimentos que elas oferecem importante para apresentar
a) Menor retorno.
b) Maior volatilidade.
c) Menor perda.
d) Maior prazo.
17) Ao analisarmos um investimento em aes, a liquidez pode ser observada
a) Pelo patrimnio da empresa que emitiu aes no mercado.
b) Pelo volume de negcios e quantidade de aes.
c) Pela valorizao do preo das aes de uma companhia.
d) Pelo pagamento dos ltimos dividendos oferecidos pela empresa.
18) Um fundo que tem como objetivo acompanhar seu benchmark aquele que
a) Apresenta rentabilidade que supera seu benchmark.
b) No apresenta parmetro para acompanhar sua rentabilidade.
c) Pode ser um fundo indexado.
d) Apresenta a garantia do risco de crdito feita pelo gestor do fundo.
19) O investidor fez uma aplicao em CDB. Em caso de liquidao
extrajudicial do banco
a) O investidor no vai receber o valor investido, j que no h nenhuma
garantia neste caso.
b) O investidor vai receber o valor investido no limite de R$ 60.000 do FGC, por
CPF/CNPJ.
c) O investidor vai receber o dinheiro do Banco, que garante o dinheiro do
cliente mesmo em casos de liquidao extrajudicial.
d) Cabe ao investidor participar de assemblia para transferir o recurso
aplicado em CDB para outro Banco.
20) Para honrar com os resgates que ocorrem em um fundo de investimentos,
o gestor deve:
a) No permitir que ocorram resgates posteriores.
b) Comprar os ativos presentes no fundo.
c) Vender os ativos presentes no fundo.
d) Cobrar taxa de administrao menor.
21) Um fundo de investimento, utilizando os conceitos de marcao a mercado,
que precifica os ttulos diariamente causando a variao no valor das cotas, ir
apresentar
a) Maior volatilidade quanto maior for o prazo mdio dos ttulos que investe.
b) Maior volatilidade quanto menor for o prazo mdio dos ttulos que investe.
c) Maior rentabilidade quanto maior for o prazo mdio dos ttulos que investe.
d) Menor rentabilidade quanto maior for o prazo mdio dos ttulos que investe.
22) A deciso de investimento do fundo, cargo esse que pode ser assumido
pelo administrador, e que deve seguir os detalhamentos existentes no
regulamento do fundo de investimento, feita pelo
a) Auditor.
b) Distribuidor.
86
c) Custodiante.
d) Gestor.
23) Uma investidora resgatou o FGTS de seu tempo de trabalho de 20 anos em
uma empresa e ela est pedindo sugestes de investimento. Voc NO
aconselha
a) nvestimentos em Fundos Referenciado D e de Renda Fixa.
b) nvestimentos em Ttulos Pblicos Federais e CDBs de Bancos de Primeira
Linha.
c) nvestimentos em Fundos D e CDBs de Bancos de Primeira Linha.
d) Pequena parcela em Fundos D e grande parcela em opes de aes.
24) Situao que obrigada o gestor do fundo a comprar ativos para o fundo de
investimento
a) A aplicao.
b) O resgate.
c) A cobrana da taxa de administrao.
d) A cobrana do mposto de Renda.
25) A maior taxa de rentabilidade entre o CDB e os ttulos pblicos federais
encontrada
a) Nos ttulos pblicos federais em funo do maior risco de mercado.
b) Nos ttulos pblicos federais em funo do menor risco de mercado.
c) No CDB em funo do maior risco de crdito.
d) No CDB em funo do menor risco de crdito.
26) Quando for feita a primeira aplicao no fundo de investimento devemos
entregar ao investidor
a) O detalhamento da composio da carteira do fundo.
b) O regulamento junto com o comprovante da aplicao conforme nstruo
Normativa CVM 409.
c) O prospecto junto com o comprovante da aplicao conforme nstruo
Normativa CVM 409.
d) O regulamento, e se houver o prospecto, junto com declarao de que
recebeu esses documentos e de que est ciente dos riscos presentes no fundo.
27) Pode-se dizer que os riscos presentes nas aplicaes em CDB Prefixado e
em Aes so CDB Prefixado Aes
a) De crdito e de mercado. De crdito, de liquidez, de mercado.
b) De crdito e de mercado. De liquidez e de mercado.
c) De crdito, de liquidez, de mercado. De liquidez e de mercado.
d) De crdito, de liquidez, de mercado. De crdito, de liquidez, de mercado.
28) Chegamos no valor da cota de um Fundo de nvestimento
a) Quando dividimos o patrimnio lquido do dia com o saldo em cotas do dia.
b) Quando dividimos o patrimnio lquido do dia com o nmero de cotistas do
dia.
87
c) Quando dividimos o nmero de cotas do dia anterior pelo patrimnio lquido
do dia.
d) Quando dividimos o nmero de cotistas do dia anterior pelo patrimnio
lquido do dia.
29) Um fundo passivo aquele que
a) Apresenta rentabilidade que supera o CD.
b) Apresenta variao prxima ao CD.
c) Apresenta variao prxima a seu benchmark.
d) Apresenta rentabilidade que supera seu benchmark.
30) O clculo da marcao a mercado em um fundo de investimento determina
a) O prazo dos ttulos da carteira.
b) A rentabilidade dos ttulos da carteira.
c) O valor de aquisio dos ttulos da carteira.
d) O valor presente dos ttulos da carteira.
31) O objetivo de um Fundo Referenciado D
a) Aplicar em ttulos emitidos pelo Tesouro Nacional e em ttulos privados de
baixo risco de crdito.
b) Apresentar rentabilidade que acompanhe a taxa de juros do CD.
c) Apresentar rentabilidade superior dos Fundos de Renda Fixa.
d) Aplicar em ttulos emitidos pelo Tesouro Nacional e em ttulos privados de
alto risco de crdito.
32) Em tempos de crise cambial, o governo pode emitir para o mercado interno
de investidores um ttulo que apresenta para seus detentores remunerao que
est indexada variao do dlar norte-americano. Esse ttulo chamado de
a) LTN.
b) NTN-C.
c) NTN-D.
d) NTN-F.
33) Pode-se dizer que caracterstica dos ttulos pblicos federais
a) Apresentar remunerao para seus investidores que somente pode ser
prefixada.
b) Apresentar o maior risco de crdito dentre os investimentos em ttulos.
c) Apresentar rentabilidade negativa quando o seu valor de resgate for superior
ao valor de aplicao.
d) Poder oferecer rentabilidade que procura acompanhar a variao cambial.
34) Quando o investidor adota uma estratgia de diferentes alocaes em
ativos, isso traz o benefcio
a) Da alavancagem.
b) De eliminar riscos.
c) Da diversificao.
d) Da concentrao.
88
35) Os Fundos Curto Prazo, segundo a classificao feita em funo do
mposto de Renda, so aqueles que tm
a) Prazo mdio dos ttulos igual ou inferior a 365 dias.
b) Prazo mdio dos ttulos superior a 365 dias.
c) Prazo mdio dos ttulos inferior a 60 dias.
d) Prazo mdio dos ttulos inferior a 180 dias.
36) O investidor quer fazer um investimento em aes e foi at a agncia do
Banco aonde ele tem conta para fazer esse investimento. A agncia ir
repassar essa ordem de compra das aes para
a) O Banco de nvestimento.
b) A Distribuidora de Valores Mobilirios.
c) A Corretora de Valores Mobilirios.
d) A Bolsa de Valores de So Paulo.
37) correto falar sobre as letras hipotecrias
a) Que elas so somente emitidas por sociedades de crdito, financiamento e
investimento.
b) Que elas tm prazo mnimo de 180 dias.
c) Que elas apresentam iseno do mposto de Renda para qualquer tipo de
investidor.
d) Que um investimento lastreado em financiamentos feitos pelas empresas
de capital aberto.
38) A empresa emitiu debntures, est com dificuldades e no honrou com
suas obrigaes. Esse risco conhecido como
a) Risco de imagem.
b) Risco de liquidez.
c) Risco de crdito.
d) Risco de mercado.
39) Sobre as debntures, correto falar
a) Que elas so emitidas para negociao no mercado externo.
b) Que elas tm prazo mximo de at 360 dias.
c) Que algumas podem ser convertidas em aes.
d) Que so garantidas pelo Fundo Garantidor de Crditos em caso de
insolvncia da empresa.
40) Percentual mnimo de investimentos em fatores de risco que do nome
classe dos Fundos de Renda Fixa e Cambial. Esse percentual precisa ser de
no mnimo
a) 67%.
b) 51%.
c) 50%.
d) 80%.
41) correto falar em um Fundo de Aes
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a) Que a tributao ocorre no ltimo dia til dos meses de maio e novembro e
na ocasio do resgate.
b) Que a tributao ser decrescente conforme prazo de permanncia do
investidor.
c) Que no haver cobrana de OF se ocorrer o resgate de uma aplicao
com menos de 30 dias.
d) Que h iseno de imposto para o investidor pessoa fsica at o limite de R$
20.000,00.
42) Em um Fundo de Aes que apresentou rentabilidade negativa
a) A taxa de administrao no ser cobrada obrigatoriamente.
b) Poder haver cobrana de taxa de administrao.
c) A taxa de administrao dever ser restituda pelo administrador.
d) A taxa de administrao cobrada ser compensada quando o fundo
apresentar rentabilidade positiva.
43) O regulamento e, se for o caso, o prospecto de um fundo devem ser lidos
pelo investidor
a) 30 dias depois da aplicao no fundo de investimento.
b) 60 dias depois da aplicao no fundo de investimento.
c) Antes da aplicao para todos os fundos de investimento.
d) Somente para os fundos de investimento que tm termo de adeso.
44) Sobre os ganhos lquidos auferidos em operaes no mercado vista de
aes negociadas em bolsas de valores, exceto day-trade, a alquota do
mposto de Renda
a) 22,5%.
b) 20%.
c) 17,5%.
d) 15%.
45) A cobrana da taxa anual de administrao em um fundo de investimento
ocorre
a) Sobre o valor investido.
b) Sobre o rendimento.
c) Sobre o Patrimnio Lquido.
d) Na ocasio do come-cotas.
46) Um investidor pessoa fsica fez um investimento de R$ 40.000 no CDB de
10/06/08 a 18/11/08 e que apresentou um rendimento de R$ 1.000. Com base
nessa informao, pode-se dizer que ser tributado na fonte com o valor de
a) R$ 225,00.
b) R$ 200,00.
c) R$ 175,00.
d) R$ 150,00.
90
47) um Fundo de nvestimento que aplica no mnimo 95% dos seus recursos
em ativos financeiros que acompanham seu benchmark e no mnimo 80% do
seu patrimnio em ttulos de emisso do Tesouro Nacional
a) Multimercado
b) Renda Fixa Alavancada
c) Curto Prazo
d) Referenciado.
48) O investidor fez uma aplicao em um CDB Prefixado e resolveu fazer um
swap de mesmo prazo de vencimento, o que fez com que ele ficasse ativo
indexado ao CD e passivo indexado taxa Pr. Ao fazer isso, o investidor
a) Minimizou o risco de crdito presente no investimento.
b) Aumentou o risco de crdito presente no investimento.
c) Minimizou o risco de oscilao da taxa prefixada.
d) Aumentou o risco de oscilao da taxa prefixada.
49) nveste em vrios fatores de risco sem concentrao de algum fator de
risco em particular
a) Fundo de Aes.
b) Fundo Multimercado.
c) Fundo de Renda Fixa.
d) Fundo Cambial.
50) O mercado primrio aquele em que
a) Ocorre o lanamento das aes na Bolsa de Valores de So Paulo.
b) So vendidas as aes de um investidor para outros investidores.
c) As empresas utilizam como forma de captao de recursos.
d) So negociadas as aes presentes na Bolsa de Valores de So Paulo.
REVISO 3 DE TODOS OS CAPTULOS
1) O Selic cuida do registro e custdia de ttulos e o objetivo desse sistema de
liquidao e custdia
a) Atestar a oferta da venda de ttulos.
b) Atestar a veracidade dos ttulos e das condies de compra.
c) Eliminar a inadimplncia existente nos ttulos.
d) Eliminar as ofertas de compra de ttulos.
2) atribuio do Conselho Monetrio Nacional
a) Fiscalizar a oferta de fundos de investimento nas instituies financeiras.
b) Estabelecer medidas de correo de desequilbrios econmicos.
c) Autorizar a abertura de capital de uma empresa mediante oferta pblica de
suas aes no mercado.
d) Proteger os participantes do mercado de capitais.
91
3) atribuio do Banco Central
a) Fazer a diferenciao de tarifas entre bancos.
b) Definir as regras de cobrana do mposto de Renda fato gerador e
alquotas.
c) Proteger os participantes do mercado de capitais.
d) Fazer operaes no mercado aberto para executar a poltica monetria.
4) A definio do SPB
a) O Sistema de Transferncia de Reservas (STR) no mercado financeiro entre
bancos do mesmo conglomerado com a liquidao dos pagamentos em tempo
real feito para reduzir o risco sistmico.
b) A transferncia de recursos prprios da instituio financeira feita atravs da
CP (Cmara nterbancria de Pagamentos), com o objetivo de reduzir o risco
sistmico.
c) A transferncia de fundos interbancrios prprios ou de terceiros que feita
em tempo real com a conseqente reduo do risco sistmico.
d) A transferncia de fundos entre bancos do mesmo conglomerado de
recursos prprios ou de terceiros em tempo real feito para reduzir o risco
sistmico.
5) Sobre os fundos de investimento correto afirmar que
a) A rentabilidade expressa conforme ano-padro de 360 dias.
b) A rentabilidade no lquida de impostos.
c) So apresentadas na venda para o investidor as despesas com o
administrador e com o gestor.
d) A rentabilidade lquida de impostos.
6) O profissional que presta servios de forma a manter o conhecimento e a
habilidade na hora de oferecer os produtos de investimento para o cliente, alm
de saber reconhecer suas limitaes. Esse profissional est seguindo o
princpio da
a) Confidencialidade.
b) Objetividade.
c) Competncia.
d) ntegridade.
7) Segue o princpio de integridade o profissional que adota a prtica de
a) Oferecer sempre o produto com o menor risco de crdito que a instituio
pode oferecer ao cliente.
b) Limitar-se a apresentar apenas os riscos decorrentes das aplicaes
financeiras que o cliente deseja fazer.
c) Oferecer produtos de investimento para o cliente sempre com o objetivo de
bater a meta de vendas.
d) Abster-se de obter vantagens pessoais na venda de produtos de
investimento para o cliente.
8) Sobre fundos de investimento correto afirmar que
a) O risco existe somente para alguns tipos de fundos de investimento.
b) As caractersticas dos fundos de investimento esto presentes no
regulamento do fundo.
92
c) Se o fundo apresentar rentabilidade negativa, no haver a cobrana da taxa
de administrao.
d) Os Fundos mobilirios so os que apresentam maior liquidez para o cliente
investidor.
9) Quando o cliente quer fazer um investimento
a) A rentabilidade apenas um dos fatores que devem ser observados.
b) Se o fundo rendeu 105% do CD no ano, certo que no ano seguinte seu
rendimento ser o mesmo.
c) O risco de se fazer um investimento existe apenas em alguns tipos de
aplicaes.
d) Devemos excluir da anlise fatores externos, j que os mesmos no afetam
a rentabilidade do investimento.
10) Sobre taxa de cmbio correto falar que
a) As taxas so somente definidas pelas exportaes e importaes.
b) A taxa fixa e definida pelo Banco Central.
c) As mudanas na taxa no afetam o Balano de Pagamentos.
d) Os exportadores so ofertantes de moeda estrangeira.
11) ndice de preos utilizado pelo CMN para o acompanhamento de metas de
inflao
a) GP-M (ndice Geral de Preos de Mercado) calculado e divulgado pela FGV.
b) PCA (ndice de Preos ao Consumidor Amplo) calculado e divulgado pelo
BGE.
c) NCC (ndice Nacional de Custo da Construo) calculado e divulgado pela
FGV.
d) PA (ndice de Preos Por Atacado) calculado e divulgado pelo BGE.
12) A TR Taxa Referencial de Juros calculada com base nas operaes de
a) Poupana.
b) Taxa Selic-Over.
c) CD Certificado de Depsito nterfinanceiro.
d) CDBs Certificados de Depsito Bancrio.
13) Quanto maior a volatilidade de um investimento
a) Maior ser a rentabilidade esperada.
b) Menor o risco esperado.
c) Menor ser a rentabilidade esperada.
d) Nada se pode concluir a respeito do investimento.
14) O mercado secundrio
a) onde so negociadas as aes de segunda linha.
b) quando o emissor capta recursos para financiamento de seus projetos.
93
c) quando ocorre a subscrio das aes da companhia.
d) quando ocorre a liquidez dos valores mobilirios negociados.
15) As ao de uma empresa quando apresentam poucos compradores e
esses compradores no querem pagar pelo preo justo de uma ao, pode-se
dizer que os riscos presentes nesse tipo de investimento so
a) Risco de imagem e risco de crdito.
b) Risco de imagem e risco de liquidez.
c) Risco de liquidez e risco de crdito.
d) Risco de liquidez e risco de mercado.
16) O risco de liquidez presente nos ttulos aquele decorrente
a) De poucos compradores para o ttulo e que no querem pagar o preo justo.
b) De muitos compradores para o ttulo e que querem pagar o preo justo.
c) Das variaes de preos que ocorrem ao longo do perodo de tempo para o
ttulo.
d) Da possibilidade do emissor do ttulo no cumprir com as obrigaes
assumidas.
17) Quando uma ao vendida, negociada, comprada com facilidade e
avaliada por seu preo justo, ela conhecida como sendo
a) Preferencial.
b) Lquida.
c) Ordinria.
d) Nominativa.
18) Um fundo passivo aquele que
a) Apresenta rentabilidade que supera o CD.
b) Apresenta variao prxima ao CD.
c) Apresenta variao prxima a seu benchmark.
d) Apresenta rentabilidade que supera seu benchmark.
19) So fiscalizados pelo Banco Central e responsveis pela preveno
lavagem de dinheiro as reas que cuidam
a) Da custdia e de pesquisa em bancos.
b) De controles internos.
c) Da segregao entre a administrao de fundos e de recursos prprios dos
Bancos.
d) Do Conselho de Administrao e da Diretoria dos Bancos.
20) Para honrar com os resgates que ocorrem em um fundo de investimentos,
o gestor deve
a) No permitir que ocorram resgates posteriores.
b) No permitir que temporariamente os investidores apliquem.
c) Vender os ativos presentes no fundo.
d) Cobrar taxa de administrao menor.
21) Um Fundo Fechado aquele
a) Utilizado para as operaes de private banking.
b) Que permite resgates a qualquer momento.
94
c) Que utilizado para a previdncia complementar.
d) Que permite resgate somente no trmino do prazo de durao ou liquidao
do fundo.
22) A poltica de investimento de um fundo define
a) A composio atualizada da carteira do fundo de investimento.
b) As regras de cobrana de taxa de administrao para o fundo.
c) Se o fundo ativo ou passivo.
d) Os mercados onde o gestor pode atuar.
23) Uma investidora resgatou o FGTS de seu tempo de trabalho de 20 anos em
uma empresa e ela est pedindo sugestes de investimento. Voc NO
aconselha
a) nvestimentos em Fundos Referenciado D e de Renda Fixa.
b) nvestimentos em Ttulos Pblicos Federais e CDBs de Bancos de Primeira
Linha.
c) nvestimentos em Fundos D e CDBs de Bancos de Primeira Linha.
d) Pequena parcela em Fundos D e grande parcela em opes de aes.
24) Dado um investimento ABC e um investimento XYZ que apresenta maior
risco de crdito. O investimento XYZ vai apresentar maior rentabilidade
a) Em funo da maior possibilidade de no pagamento de XYZ.
b) Em funo da maior possibilidade de no pagamento de ABC.
c) Em funo do maior prazo de durao do investimento XYZ.
d) Em funo do maior prazo de durao do investimento ABC.
25) A maior taxa de rentabilidade entre o CDB e os ttulos pblicos federais
encontrada
a) Nos ttulos pblicos federais em funo do maior risco de mercado.
b) Nos ttulos pblicos federais em funo do menor risco de mercado.
c) No CDB em funo do maior risco de crdito.
d) No CDB em funo do menor risco de crdito.
26) Uma determinada aplicao rendeu 1,5% no ms de janeiro. sso quer
dizer que
a) As aplicaes que se mantiveram e permaneceram no fundo durante o ms
de janeiro renderam neste ms de janeiro 1,5%.
b) Para os que fizeram aplicao em qualquer momento do ms de janeiro, o
rendimento foi de 1,5% nesse perodo.
c) Para os que fizeram resgate em qualquer momento do ms de janeiro, o
rendimento foi de 1,5% nesse perodo.
d) Quem resgatou no dia 1 do ms de janeiro levou uma rentabilidade de 1,5%
para este ms.
27) Em um investimento espera-se que quanto maior o retorno
a) Maior ser o risco assumido.
b) Maior ser a liquidez desse investimento.
c) Menor ser o risco assumido.
d) Menor ser a volatilidade apresentada pelos ttulos.
95
28) As debntures podem ser entendidas como sendo
a) Ttulos de crdito emitidos por instituies financeiras para financiamento de
projetos.
b) Pedidos de recursos que as empresas fazem aos bancos para financiar seus
projetos.
c) Valores mobilirios emitidos por bancos para financiar projetos de empresas.
d) Valores mobilirios emitidos por companhias como instrumento de
financiamento de recursos.
29) O gestor do fundo de investimento compra ativos para a carteira do fundo
de investimentos em funo
a) Do resgate.
b) Da aplicao.
c) Da cobrana da taxa de administrao.
d) Da cobrana do mposto de Renda.
30) O clculo da marcao a mercado em um fundo de investimento determina
a) O prazo dos ttulos da carteira.
b) A rentabilidade dos ttulos da carteira.
c) O valor de aquisio dos ttulos da carteira.
d) O valor presente dos ttulos da carteira.
31) Um fundo de aes aquele que aplica
a) No mnimo 67% de seus investimentos em aes.
b) No mximo 67% de seus investimentos em aes.
c) No mnimo 51% de seus investimentos em aes.
d) No mnimo 95% de seus investimentos em aes.
32) A frao ideal do Patrimnio Lquido PL do fundo de investimento
a) A taxa de administrao.
b) A cota.
c) O cotista.
d) A taxa de performance.
33) O fundo de investimento pode apresentar variao negativa no valor das
cotas quando
a) nvestir em ttulos ps-fixados que acompanham a variao do CD e ocorrer
queda dos juros.
b) nvestir em ttulos prefixados de mdio e longo prazo e ocorrer queda dos
juros.
c) nvestir em ttulos ps-fixados de prazos variados e ocorrer elevao dos
juros.
d) nvestir em ttulos prefixados de prazos variados e ocorrer elevao dos
juros.
34) As Notas Promissrias so
96
a) Emitidas para financiamentos de longo prazo.
b) Emitidas com prazo mximo de 360 dias.
c) Garantidas pelo agente fiducirio.
d) Garantidas pelo agente subscritor.
35) A cobrana do OF, que regressivo e incide sobre os rendimentos, ocorre
na ocasio dos resgates entre o primeiro dia da aplicao e o
a) 19.
b) 29.
c) 39.
d) 49.
36) O investidor fez uma aplicao em uma LFT Letra Financeira do Tesouro
com vencimento em 01/09/09. O risco de liquidez desse investimento
decorrente
a) Da possibilidade do banco que adquiriu essa LFT no vir a honrar com suas
obrigaes nesse ttulo.
b) Da capacidade do emissor no honrar com o pagamento das obrigaes
assumidas com o ttulo.
c) Da possibilidade de no encontrar compradores para esse ttulo, por seu
preo justo, antes do vencimento.
d) Da variao de preo apresentada por esse ttulo antes de seu vencimento.
37) As aes preferenciais
a) Oferecem direito de outorga dessas aes.
b) Do direito de voto nas assemblias gerais da empresa.
c) Do preferncia na venda de suas aes.
d) Do preferncia no recebimento de dividendos.
38) A empresa emitiu debntures, est com dificuldades e no honrou com
suas obrigaes. Esse risco conhecido como
a) Risco de imagem.
b) Risco de liquidez.
c) Risco de crdito.
d) Risco de mercado.
39) As aes ordinrias
a) Do direito a eleger o Conselho de Administrao e da Diretoria.
b) Do preferncia no recebimento de dividendos.
c) Do direito subscrio de novas aes.
d) Do direito a um voto por ao.
40) A compensao de prejuzo em um fundo de investimento ocorre
a) Na ocasio da Declarao Anual de mposto de Renda.
b) Para fundos de mesma classificao e mesmo regime tributrio.
c) Para fundos de mesmo administrador e mesma alquota de mposto de
Renda - R.
97
d) Em qualquer tipo de fundos de investimento do mesmo administrador.
41) A cobrana do mposto de Renda em Fundos de Renda Varivel ocorre
a) No ltimo dia de cada ms e retido na fonte.
b) No ltimo dia til dos meses de maio e novembro e retido na fonte.
c) Somente na ocasio do resgate e retido pelo investidor via DARF.
d) Somente na ocasio do resgate e retido na fonte.
42) O fundo de investimento que apresenta maior liquidez aquele que na
ocasio do pedido do resgate
a) O valor da cota D+0 e o crdito em D+1.
b) O valor da cota D+0 e o crdito online.
c) O valor da cota D+1 e o crdito em D+1.
d) O valor da cota D+1 e o crdito em D+4.
43) Pode-se dizer que em um investimento em fundo de aes com valor de
cota de D+1 e crdito em D+4, quando o investidor resgata do fundo
a) Utiliza-se a cota do dia anterior e o crdito do resgate ocorre no terceiro dia
til.
b) Utiliza-se a cota do dia seguinte e o crdito do resgate ocorre no quarto dia
til.
c) Utiliza-se a cota do dia anterior e o crdito do resgate ocorre no quarto dia
til.
d) Utiliza-se a cota do dia seguinte e o crdito do resgate ocorre no quinto dia
til.
44) Sobre os ganhos lquidos auferidos em operaes no mercado vista de
aes negociadas em bolsas de valores, exceto day-trade,
a) O imposto de renda sempre cobrado alquota de 15%.
b) O imposto no cobrado na ocasio do day-trade.
c) O imposto de renda levantado mensalmente e pago at o ltimo dia do
ms subseqente.
d) O imposto de renda de 15% cobrado na fonte.
45) A cobrana da taxa anual de administrao em um fundo de investimento
ocorre
a) Sobre o valor investido.
b) Sobre o rendimento.
c) Sobre o Patrimnio Lquido.
d) Na ocasio do come-cotas.
46) Um investidor pessoa fsica teve R$ 10.000 de rendimento na sua
aplicao em Letra Hipotecria. Com base nessa informao, pode-se dizer
que
a) Ele est isento da cobrana do mposto de Renda.
b) Ele ter que pagar R$ 1.500 de mposto de Renda.
c) Ele ter que pagar R$ 1.750 de mposto de Renda.
d) Ele ter que pagar R$ 2.000 de mposto de Renda.
47) O come-cotas em um fundo de investimento ocorre
98
a) Somente no resgate.
b) No vencimento da carncia.
c) A cada 30 dias.
d) A cada 6 meses.
48) Com relao ao Fundo de nvestimento esto corretas as alternativas
Permite a diversificao com baixos valores de aplicao.
Eqidade entre investidores do mesmo fundo de investimento.
O risco de crdito garantido pelo administrador.
a) e apenas.
b) , e .
c) e apenas.
d) e apenas.
49) Segundo a nstruo n CVM 409, os Fundos de nvestimento (F) e
Fundos de nvestimento em Cotas (FC) podem ser classificados como
a) Referenciado D, Curto Prazo e Renda Fixa.
b) Referenciado D, Renda Fixa e Multimercado.
c) Renda Fixa, Multimercado e Aes.
d) Fundos Curto Prazo, D, RF, Aes, Cambial, Dvida Externa, Multimercado.
50) O Banco oferece um CDB a uma taxa prefixada. Pode se dizer que
a) O valor a ser resgatado no se altera com o passar do tempo.
b) O valor resgatado ser varivel conforme data de resgate do investidor.
c) A rentabilidade ser atrelada variao do CD.
d) A rentabilidade ser atrelada variao do dlar.
REVISO 4 DOS CAPTULOS ANTERIORES
1) Quem realiza operaes no mercado aberto com a finalidade de executar a
poltica monetria
a) A CVM.
b) O Banco Central.
c) O CMN.
d) A ANBD.
2) atribuio da CVM
a) Regular a oferta de crdito no mercado financeiro.
b) Regular e fiscalizar as instituies financeiras.
c) Regular a negociao de ttulos pblicos federais.
d) Proteger os investidores do mercado de capitais.
3) Os investidores esto migrando da poupana e comprando dlares no
mercado. Quem vai intervir nesse tipo de situao
a) O CMN.
b) A ANBD.
c) A CVM.
d) O Banco Central.
4) atribuio do Banco Central
99
a) Estabelecer diretrizes gerais das polticas monetria, cambial e creditcia.
b) Oferecer redesconto de liquidez.
c) Estimular o funcionamento das Bolsas de Valores.
d) Desenvolver o mercado de ttulos e valores mobilirios.
5) Sobre a poltica de cmbio no Brasil correto falar que
a) Flutuante, ou seja, varia de acordo com os movimentos de mercado; e o
Banco Central nunca executa a poltica cambial.
b) Flutuante, ou seja, varia de acordo com os movimentos de mercado; e o
Banco Central s vai atuar para executar a poltica monetria quando houver
uma valorizao ou desvalorizao forte do real.
c) Fixa, e cabe ao Banco Central manter a paridade com a moeda estrangeira.
d) Fixa, e o Banco Central nunca executa a poltica cambial.
6) O clculo de marcao a mercado de um fluxo de pagamentos visa a
determinar
a) O horizonte de tempo.
b) O valor de aquisio dos ativos.
c) O valor presente desse fluxo de pagamentos.
d) O valor futuro desse fluxo de pagamentos.
7) Se um determinado fundo de investimento precifica seus ativos por meio da
marcao a mercado, de se esperar que o valor da cota desse fundo seja
a) Mais voltil, quanto menor for o prazo mdio da sua carteira.
b) Menos voltil, quanto maior for o prazo mdio da sua carteira.
c) Mais elevada, quanto maior for o prazo mdio da sua carteira.
d) Mais voltil, quanto maior for o prazo mdio da sua carteira.
8) Se determinado mercado avaliado como lquido, ento os ttulos devem
ser negociados em montantes
a) Elevados, mas com as negociaes alterando significativamente seus
preos.
b) Elevados, sem que as negociaes alterem significativamente seus preos.
c) Reduzidos, mas com as negociaes alterando significativamente seus
preos.
d) Reduzidos, sem que as negociaes alterem significativamente seus preos.
9) O risco de mercado em um fundo de investimento pode ser avaliado a partir
a) Pelo volume de aplicaes que ocorre no fundo de investimento.
b) Pelo volume de resgates que ocorre no fundo de investimento.
c) Pelas variaes dirias no valor da cota do fundo de investimento.
d) Pela quantidade de cotistas presente no fundo de investimento.
10) Um investidor aplicou em um CDB indexado ao CD de um banco. O banco
emissor oferece o compromisso de recompra a qualquer momento. Com
relao ao risco, esse investidor est
100
a) Menos exposto ao risco de crdito.
b) Mais exposto ao risco de crdito.
c) Menos exposto ao risco de liquidez.
d) Mais exposto ao risco de liquidez.
11) Um ativo A possui maior risco de mercado em relao a um ativo B quando
a) A variao no preo do ativo A matematicamente maior que a do ativo B.
b) A variao no preo do ativo B matematicamente maior que a do ativo A.
c) Ambos apresentam a mesma variao em seus preos.
d) Ambos apresentam o mesmo volume de aplicao.
12) A cota de um fundo de investimento representa a parcela de seu
a) Capital social.
b) Volume de aplicaes.
c) Volume de resgates.
d) Patrimnio Lquido.
13) Carteira de ttulos que no possui a obrigatoriedade de ser marcado a
mercado um
a) Fundo Referenciado D.
b) Fundo Exclusivo.
c) Fundo RF
d) Fundo de Aes.
14) O investimento mais adequado para o cliente que busca maior
diversificao na aplicao de seus recursos
a) 40% LFT, 20% CDB, 20% Debntures e 20% aes.
b) 50% Aes e 50% Debntures.
c) 95% LFT, 4% Aes e 1% Caixa.
d) 100% LFT.
15) A poltica de investimento de um fundo descreve
a) O objetivo do fundo.
b) A composio da carteira dos ativos que o fundo investe.
c) Qual a estratgia que o gestor vai adotar para o fundo, ou seja, se um
fundo ativo ou passivo.
d) Os mercados em que o gestor pode atuar para o fundo de investimento.
16) O fundo cujos investimentos sofrem a menor influncia das alteraes na
taxa de juros o
a) Fundo Cambial.
b) Fundo D.
c) Fundo RF.
d) Fundo de ndice de Preos.
17) Os fundos referenciados precisam ter no nome
a) A relao dos ttulos presentes em sua carteira.
b) A informao de que utilizam derivativos para alavancagem.
c) A informao de que no so garantidos pela instituio financeira.
d) A denominao do seu indicador de desempenho.
101
18) Sobre a Letra Hipotecria correto falar
a) Que seu prazo mnimo de 180 dias.
b) Que seu prazo mximo de 180 dias.
c) Que permite iseno de mposto de Renda para qualquer tipo de investidor.
d) Que emitida por empresas que querem obter recursos para o
financiamento de seus projetos.
19) Um investidor est avaliando a possibilidade de comprar uma LFT que est
sendo negociada sem gio/desgio, ou uma LTN que remunera 25% ao ano.
Ambos os ttulos tm 1 ano de prazo de vencimento. Esse investidor dever
comprar a
a) LFT, se acreditar que a SELC acumulada nos prximos 12 meses ser de
31%.
b) LFT, se acreditar que a SELC acumulada nos prximos 12 meses ser de
24%.
c) LTN, se acreditar que a SELC acumulada nos prximos 12 meses ser de
27%.
d) LTN, se acreditar que a SELC acumulada nos prximos 12 meses ser de
28%.
20) Um investidor adquiriu CDB de um banco e depois fica sabendo que ele ir
receber somente parte desse investimento, pois esta instituio est passando
por problemas financeiros. O investimento possui
a) Risco de Crdito.
b) Risco de Liquidez.
c) Risco de Mercado.
d) Risco de Oscilao da taxa de Juros.
21) O presente texto "As oscilaes de mercado dos preos dos ativos, ou dos
fatores determinantes destes, esto refletidas na variao do valor das cotas
do fundo de investimento. est presente em que item do prospecto que trata
de
a) "Objetivo de nvestimento do Fundo de nvestimento.
b) "Fatores de Risco do Fundo de nvestimento.
c) "Poltica de nvestimento do Fundo de nvestimento.
d) "Base Legal do Fundo de nvestimento.
22) Uma empresa que atua na rea de energia pretende levantar recursos para
investir na construo de outra fbrica e, com isso, aumentar sua produo. Ela
vai pedir dinheiro emprestado atravs de
a) Letra Hipotecria.
b) Aes.
c) Debntures.
d) Notas Promissrias.
102
23) Quem, alm do administrador, pode distribuir cotas de fundos de
investimento aos investidores o
a) Custodiante.
b) Gestor.
c) Cotista.
d) Distribuidor.
24) Sabendo que o real est se desvalorizando, podemos dizer que melhora a
a) Exportao, pois a cotao do real cai e, portanto, estimula a exportao.
b) Exportao, pois favorece a moeda para importao.
c) mportao, pois a moeda favorece o produto importado.
d) mportao, pois a cotao do real cai e, portanto, estimula a importao.
25) Um investidor Pessoa Fsica fez um investimento de R$ 10.000 em letra
hipotecria e obteve rendimentos. Ele
a) Est isento da cobrana do R, pois na Letra Hipotecria todos os
investidores no pagam R sobre os rendimentos.
b) Vai pagar R sobre os rendimentos na Letra Hipotecria que ocorre no ltimo
dia til dos meses de maio e novembro.
c) Est isento da cobrana do R sobre os rendimentos na Letra Hipotecria,
porque Pessoa Fsica.
d) Vai pagar R sobre os rendimentos na Letra Hipotecria via DARF alquota
de 15%.
26) Pode-se dizer que a liquidez em um fundo de investimento est mais
presente quando
a) O valor da cota D+0 e o crdito em D+1.
b) O valor da cota D+0 e o crdito online.
c) O valor da cota D+1 e o crdito em D+1.
d) O valor da cota D+1 e o crdito em D+4.
27) Nos investimentos sem carncia, o investidor paga o OF sobre os
rendimentos se ele resgatar em um prazo de at
a) 30 dias.
b) 60 dias.
c) 365 dias.
d) 29 dias.
28) O tipo de fundo de investimento em que no h a exigncia da ANBD de
ter um prospecto um
a) Fundo Referenciado D.
b) Fundo Aberto.
c) Fundo Exclusivo.
d) Fundo oferecido por instituies financeiras que estejam filiadas ANBD.
29) Os riscos decorrentes das alteraes nos juros domsticos e da variao
de ndice de preos esto presentes no Fundo
a) Cambial.
b) Dvida Externa.
c) De Aes.
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d) Renda Fixa.
30) O investidor fez uma aplicao em um CDB Prefixado e resolveu fazer um
swap para uma taxa indexada ao CD. Ao fazer isso, o investidor
a) Minimizou o risco de crdito presente no investimento.
b) Aumentou o risco de crdito presente no investimento.
c) Minimizou o risco de oscilao de taxa de juros.
d) Aumentou o risco de oscilao de taxa de juros.
31) O profissional que diz para um cliente potencial investir em aes de uma
empresa porque ele acredita que vai ter um bom desempenho, mesmo que o
cliente no conhea nada sobre a empresa. Ele infringiu o princpio
a) Do Conhecimento do Cliente, por oferecer um produto de investimento sem
levar em conta a averso a risco do cliente.
b) Da Confidencialidade, porque se utilizou de informaes privilegiadas sobre
a empresa antes de oferecer o investimento para o cliente.
c) Da Objetividade, por seu comportamento imprudente.
d) Da Competncia, porque no informou o cliente dos riscos do mercado
acionrio.
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