Apostila Mercado de Capitais e Derivativos Parte I
Apostila Mercado de Capitais e Derivativos Parte I
Apostila Mercado de Capitais e Derivativos Parte I
Mercado
de
Capitais
e
Derivativos
Parte I
Prof. Antonio Teixeira
CaptuIo 1
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Funo dos intermedirios financeiros e definio de intermediao financeira:
AGENTE SUPERAVITRIO > INSTITUIO FINANCEIRA > AGENTE DEFICITRIO
Comentrio: O objetivo do Sistema Financeiro facilitar a transferncia de
recursos entre os agentes superavitrios e os agentes deficitrios.
ConseIho Monetrio NacionaI - CMN:
CMN
BACEN CVM
NSTTUES
FNANCERAS
CAPTADORAS
DE
DEPSTOS
VSTA
SSTEMA DE
LQUDAO
DE
CUSTDA
DEMAS
NSTTUES
FNANCERAS
AUXLARES
FNANCEROS
ADMNSTRADORES
DE RECURSOS DE
TERCEROS
Comentrio:
1 Linha: rgo Normativo
2 Linha: Entidades Supervisoras
3 Linha: Operadores
CONSELHO MONETRIO NACIONAL - CMN
rgo Mximo do Sistema Financeiro Nacional
Composio: Ministro da Fazenda (Presidente do conselho);
Ministro do Oramento, Planejamento e Gesto e o Presidente do Banco
Central;
Principais competncias da CMN:
1. Autorizar as emisses de Papel Moeda;
2. Fixar as diretrizes e normas poltica cambial, inclusive quanto compra e
venda de ouro;
3. Disciplinar o Crdito em todas as modalidades;
4. Limitar, sempre que necessrio, as taxas de juros, descontos, comisses
entre outras;
5. Determinar o Percentual de recolhimento de compulsrio;
6. Regulamentar as operaes de redesconto;
7. Regular a constituio, o funcionamento e a fiscalizao de todas as
instituies financeiras que operam no Pas.
Comentrio: Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, Fixar,
Disciplinar, Limitar, Regular.
2
Lembre-se que o CMN um rgo NORMATIVO assim no executa tarefas.
OBS: Cuidado com o verbo AUTORZAR e REGULAMENTAR que tambm
pode ser utilizado para funes do Banco Central do Brasil.
Banco CentraI do BrasiI - Bacen:
Autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda;
Diretoria colegiada composta de 8 membros (Presidente + 7
Diretores), todos nomeados pelo Presidente da Repblica. Sujeito a aprovao
no Senado;
Principal rgo executivo do sistema financeiro. Faz cumprir
todas as determinaes do CMN;
por meio do BC que o Governo intervm diretamente no
sistema financeiro.
Principais atribuies e competncias do BACEN:
1. Formular as polticas monetrias e cambiais, de acordo com as diretrizes do
Governo Federal;
2. Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional;
3. Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante;
4. Emitir papel-moeda;
5. Receber os recolhimentos compulsrios dos bancos;
6. Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituies financeiras, punindo-
as, se for o caso;
7. Controlar o fluxo de capitais estrangeiros;
8. Exercer o controle do crdito.
Comentrio: Tente memorizar as palavras chaves como: formular, regular,
administrar, emitir, receber, autorizar, fiscalizar, controlar e exercer.
Lembre-se que o BACEN quem faz cumprir todas as determinaes do
CMN.
Comisso de VaIores MobiIirios - CVM
Entidade autrquica, vinculada ao governo atravs do Ministrio da
Fazenda. O presidente e seus diretores so escolhidos diretamente pelo
Presidente da Repblica.
rgo normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de ttulos
e valores mobilirios;
Ttulos e Valores Mobilirios: aes, debntures, bnus de subscrio, e
opes de compra e venda de mercadorias.
Objetivos da CVM:
3
1. Estimular investimentos no mercado acionrio;
2. Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores;
3. Proteger os titulares contra a emisso fraudulenta, manipulao de
preos e outros atos ilegais;
4. Fiscalizar a emisso, o registro, a distribuio e a negociao dos ttulos
emitidos pelas sociedades annimas de capital aberto;
5. Fortalecer o Mercado de Aes.
Comentrio: A CVM o BACEN do mercado mobilirio (aes, debntures,
fundos de investimento entre outros)
Debnture um ttulo de crdito representativo de emprstimo que uma
companhia faz junto a terceiros e que assegura a seus detentores direito contra
a emissora, nas condies constantes da escritura de emisso.
CVM > FISCALIZA S.A. ABERTA
CVM > PROTEGE OS ACIONISTAS
BACEN > FISCALIZA OS BANCOS
BACEN > PROTEGE OS CLIENTES
ANBIMA
A ANBMA - Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e
de Capitais a representante das instituies que atuam nos mercados
financeiro e de capitais. A Associao representa mais de 340 instituies,
dentre bancos comerciais, mltiplos e de investimento, asset managements
(Gerenciamento de Patrimnio), corretoras, distribuidoras de valores
mobilirios e consultores de investimento.
Atuando como agente reguIador privado, a ANBMA criou e supervisiona o
cumprimento das regras de sete Cdigos de Regulao e Melhores Prticas,
atuando conjunta e construtivamente com as instituies pblicas brasileiras
para regular as atividades das entidades que atuam nos mercados financeiros
e de capitais.
Cdigos de ReguIao e MeIhores Prticas:
Ofertas PbIicas de Distribuio e Aquisio de VaIores
MobiIirios:
Estabelece as melhores prticas a serem adotadas pelo mercado
(coordenadores de ofertas), quando de uma oferta pblica de valores
mobilirios. Os principais documentos a serem analisados so os prospectos
da oferta; anncios legais e publicidade; e carta de conforto (auditoria
independente).
Fundos de Investimento:
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Delimita os princpios que a indstria de fundos de investimento
(administradores e gestores) deve adotar, visando a aumentar a qualidade e a
disponibilidade de informaes e a elevar os padres fiducirios.
Programa de Certificao Continuada:
Determina os princpios e regras que devem ser observados pelas instituies
participantes e peIos profissionais que atuam no mercado financeiro, no
que diz respeito a sua conduta no desempenho das atividades.
Servios QuaIificados ao Mercado de Capitais:
Define e reguIamenta as atividades relacionadas ao servio de custdia,
contabilidade e controladoria de ativos e passivos, determinando que as
instituies observem um conjunto de exigncias mnimas superiores s
exigidas pela legislao.
Private Banking ao Mercado Domstico:
Define as atividades que caracterizam a prestao do servio de private
banking no mercado brasileiro e estabelece requisitos mnimos a serem
respeitados pelas instituies participantes que atuam neste segmento
Bancos MItipIos
1. Os bancos mltiplos surgiram a fim de racionalizar a administrao das
instituies financeiras.
Carteiras de um banco mItipIo:
Comercial; (MONETRA)
De nvestimentos;
De Crdito mobilirio;
De Aceite (financeiras);
De Desenvolvimento; (PUBLCO)
Leasing.
2. Para configurar a existncia do banco mItipIo, ele deve possuir pelo
menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas comercial ou
de investimentos.
3. Um banco mltiplo deve ser constitudo com um CNPJ para cada
carteira, podendo publicar um nico balano.
Comentrio: Os bancos mltiplos com carteira comercial so considerados
instituies monetrias.
Bancos Comerciais
So base do sistema monetrio.
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So intermedirios financeiros que recebem recursos de quem tem
(captao) e os distribuem atravs do crdito seletivo a quem necessita
de recursos (aplicao), criando moeda atravs do efeito multiplicador
do crdito.
O objetivo fornecer crdito de curto e mdio prazos para pessoas
fsicas, comrcio, indstria e empresas prestadoras de servios.
1. Captao de Recursos:
- Depsitos vista: conta corrente ;
- Depsitos a prazo: CDB, RDB ;
- Recursos de nstituies financeiras oficiais;
- recursos externos;
- prestao de servios: cobrana bancria, arrecadao e tarifas e tributos
pblicos, etc.
2. ApIicao de Recursos:
- Desconto de Ttulos;
- Abertura de Crdito Simples em Conta Corrente: Cheques Especiais;
- Operaes de Crdito Rural, Cmbio e Comrcio internacional.
Comentrio: Para diminuir a criao de moedas feita pelos bancos comerciais,
o BACEN utiliza o Depsito Compulsrio.
Bancos de Investimento
So instituies criadas para conceder crditos de mdio e longo prazo
para as empresas.
Tipos de Crdito:
1. Podem manter contas correntes, desde que essas contas no sejam
remuneradas e no movimentveis por cheques; (resoluo 2.624)
2. Administrao de fundos de investimentos;
3. Abertura de capital e na subscrio de novas aes de uma empresa.
4. Capital de Giro;
5. Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto;
6. Captam recursos atravs de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos.
Comentrio: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais se
torna importante a presena dos bancos de nvestimento.
BoIsa: BM&FBovespa
Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de
Mercadorias & Futuros- BM&F S.A., listada no Novo Mercado depois de
obtido o seu registro de companhia aberta na Comisso de Valores Mobilirios
(CVM), criada dia 12 de agosto de 2008.
6
A negociao das aes de sua emisso em bolsa iniciou-se no dia 20 de
agosto do mesmo ano.
A bolsa opera um elenco completo de negcios com aes, derivativos,
commodities, balco e operaes estruturadas.
As negociaes se do em prego eletrnico (Bovespa) e viva voz (BM&F), e
via internet, com facilidades de homebroker.
A nova companhia lder na Amrica Latina nos segmentos de aes e
derivativos, com participao de aproximadamente 80% do volume mdio
dirio negociado com aes e mais de US$ 67 bilhes de negcios dirios no
mercado futuro.
Sociedades Corretoras de TtuIos e VaIores MobiIirios: principais
funes
Constitudas sob a forma de S.A, dependem da autorizao do CVM
para funcionar;
Tpicas do mercado acionrio, operando na compra, venda e distribuio
de ttulos e valores mobilirios;
Operam nas bolsas de valores e de mercadorias;
Os investidores no operam diretamente nas bolsas. O investidor abre
uma conta corrente na corretora, que atua nas bolsas a seu pedido,
mediante cobrana de comisso (tambm chamada de corretagem, de
onde obtm seus ganhos).
Uma corretora pode atuar tambm por conta prpria;
Tm a funo de dar maior liquidez e segurana ao mercado acionrio.
Podem Administrar fundos e clubes de nvestimento.
Podem ntermediar operaes de Cmbio
O que faz uma Distribuidora?
Como instituio auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como objetivo
intermediar operaes com Ttulos e valores mobilirios. Por exemplo: papis
de Renda Fixa, Aes, Debntures, certificados de incentivos fiscais e, ainda,
atuar no mercado de Commodities, na compra e venda de Ouro e
intermediao em Bolsa de Mercadorias.
NOVIDADE: No existe mais diferena na rea de atuao entre as CTVM e
as DTVM desde a deciso conjunta abaixo.
DECISO CONJUNTA (BACEN E CVM N17) - 02/03/2009:
"As sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios ficam autorizadas
a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociao dos mercados
organizados de bolsa de valores.
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Comentrio: Graas aos limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e
regulamentados pela CVM, os riscos de falta de solvncia e de liquidez so
minimizados, pois se no existissem esses limites poderiam "quebrar o
sistema mobilirio, haja vista que a liquidao financeira no mercado acionrio
se d sempre em D+3.
Sistemas e Cmaras de Liquidao e Custdia (CIearing): atribuies e
benefcios para o investidor
PrincipaI objetivo de uma cIearing house: Mitigar o risco de liquidez
Principais cIearing house:
SELC: Ttulos Pblicos Federal (LFT, LTN e NTN)
CETP: Ttulos Privados (CDB, SWAP)
CBLC: Aes e Derivativos (Opes, Futuro e Termo)
Sistema especiaI de Iiquidao e de custdia - SeIic
Sistema informatizado, criado pelo BACEN e pela Associao Nacional
das nstituies do Mercado Aberto - ANDMA, para a concretizao das
operaes envolvendo Ttulos Pblicos (Federais, Estaduais e
Municipais);
Principais ttulos: LFT, LTN, NTN-B, NTN-C, NTN-D e NTN-F
Liquidao dos TPF em D+0;
Apenas os ttulos pblicos estaduais e municipais emitidos at
janeiro/1992;
Caracterstica: execuo, em tempo real, do registro da operao, e da
liquidao financeira da transao.
Principal Vantagem: GARANTA da validade da transao.
Comentrio: No confunda o SELC com as taxas SELC que existem no
mercado (Selic over e Selic Meta). Todos os ttulos pblicos federais so
liquidados e custodiados no SELC. As transaes no SELC se d em D+0, ou
seja, em tempo real.
Cmara de custdia e Iiquidao - Cetip
So cerca de 50 diferentes tipos de ativos, incluindo ttulos de renda fixa,
como CDB Certificado de Depsito Bancrio; valores mobilirios, como
Debntures; ttulos do agronegcio, como a LCA Letra de Crdito do
Agronegcio e a CPR Cdula de Produto Rural; cotas de fundos de
investimento abertos e fechados; ativos utilizados como moeda de
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privatizao; e Derivativos, como Swap, Termo de Moeda e Opes
Flexveis sobre Taxa de Cmbio, entre outros
Semelhante a SELC, porm envolvendo ttulos privados. Os Estaduais
e Municipais (posteriores a Janeiro/1992)
Caracterstica: execuo, do registro da operao, e da liquidao
financeira da transao (que se processa em D+1)
Companhia BrasiIeira de Liquidao e Custdia - CBLC
A CBLC tem por objeto compensar, liquidar e controlar o risco das obrigaes
decorrentes de operaes vista e de liquidao futura com qualquer espcie
de valores mobilirios, ttulos, direitos e ativos realizadas na Bolsa de Valores
de So Paulo S.A. (BOVESPA), em outras Bolsas ou outros mercados;
OBS: Lembre-se que os contratos de Swap, apesar de ser um exemplo de
derivativos, so liquidados no CETP e no na CBLC como os demais contratos
de derivativos registrados na bolsa de valores.
Sistema de Pagamentos BrasiIeiro - SPB
Sistema de Pagamentos o conjunto de regras, sistemas e mecanismos
utilizados para
transferir recursos e liquidar operaes financeiras entre empresas,
governos e pessoas fsicas.
Anteriormente (at abril/2002): alto risco SSTMCO, devido a:
1. no existncia de tratamento diferenciado para transferncia de valores
elevados;
2. o acerto das contas dos bancos s se procedia no dia seguinte;
3. Para evitar o colapso do sistema de pagamentos, o BACEN era obrigado
a intervir no sistema, sempre que um fato acontecia.
4. Surgimento da TED (Transferncia Eletrnica Disponvel), como
alternativa para a transferncia, com liquidao no mesmo dia, de
valores iguais ou superiores a R$ 3.000,00;
5. Proibio da emisso de DOC's de valores iguais ou superiores a R$
3.000,00
A criao do SPB trouxe ao sistema financeiro mais segurana, mais agilidade
e uma reduo do risco sistmico
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EXERCCIOS
1. Responsvel pela fiscalizao dos Fundos de nvestimento:
a) Anbid
b) CVM
c) CMN
d) Bacen
2. Responsvel por estabelecer medidas de preveno ou correo de
desequilbrios econmicos:
a) CMN
b) Bacen
c) CVM
d) Anbid
3. Tem como foco realizar operaes de captao e financiamento de mdio e
longo prazo:
a) Banco mltiplo com carteira comercial
b) Banco comercial
c) Banco de investimento
d) Corretora de ttulos e valores mobilirios
4. So ttulos custodiados, registrados e liquidados na CETP:
a) As aes negociadas em bolsa
b) Certificado de Depsito Bancrio
c) LFT (Letra Financeira do Tesouro)
d) Os contratos de derivativos
5. atribuio do Conselho Monetrio Nacional:
a) Fiscalizar a Bolsa de Valores
b) Supervisionar os itens de meio circulante
c) Controlar a moeda e capitais estrangeiros
d) Disciplinar todos os tipos de crdito
6. uma carteira que deve estar presente em um banco mltiplo:
a) Arrendamento mercantil
b) Crdito
c) Financiamento
d) Comercial
7. Selic um sistema informatizado que cuida da liquidao e custdia de:
a) Certificado de Depsito Bancrio
b) LFT (Letra Financeira do Tesouro)
c) Aes negociadas em bolsa
d) Contratos de derivativos
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8. rgo mximo do Sistema Financeiro Nacional:
a) SRF Secretaria da Receita Federal
b) CVM
c) Ministrio da Fazenda
d) CMN
9. Compete Anbima:
a) A legislao sobre o mercado de Fundos de nvestimento
b) A legislao sobre o mercado de aes
c) Criar procedimentos que permitam a autorregulao do mercado de capitais
d) Criar procedimentos que permitam a autorregulao do mercado cambial
10. Sistema utilizado para transferir recursos entre agentes econmicos, com o
objetivo de reduzir o risco sistmico:
a) SPB
b) Selic
c) CETP
d) CBLC
d) Copom
11. O principal objetivo do Cdigo de Autorregulao de Private Banking da
Anbima :
a) Promover o inadequado funcionamento desta atividade, desestimulando
qualidade na distribuio de produtos e servios e transparncia na relao
com os clientes
b) Separar os grandes investidores dos pequenos investidores
c) Disponibilizar um atendimento especial aos grandes investidores
d) Promover o adequado funcionamento desta atividade, estimulando
qualidade na distribuio de produtos e servios e transparncia na relao
com os clientes
12. Uma das alteraes com a criao do SPB (Sistema de Pagamentos
Brasileiro) foi a limitao de Documentos de Crditos (DOCs) at o valor de:
a) R$ 4.000,00
b) R$ 4.999,99
c) R$ 2.999,99
d) R$ 10.000,00
13. As Distribuidoras de Ttulos e Valores Mobilirios esto autorizadas a
executar os servios abaixo, com exceo de:
a) Encarregar-se da administrao de carteiras de custdia de ttulos e valores
mobilirios
b) Praticar operaes no mercado de cmbio de taxas flutuantes
c) Prestar servios de intermediao e de assessoria ou assistncia tcnica,
em operaes e atividades nos mercados financeiros e de capitais
d) Administrar ttulos de capitalizao
14. Dos objetivos abaixo, o que no se refere a um objetivo de uma Corretora
de Ttulos e Valores Mobilirios (CTVM)?
a) Operar em Bolsa de Valores
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b) Praticar operaes de compra e venda de metais preciosos
c) Captar depsito vista
d) Exercer funes de agente fiducirio
CaptuIo 2
TICA, REGULAMENTAO E ANLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
Princpios ticos
Comentrio: Os padres ticos cobrados na prova de certificao CPA 10 so
os mesmo exigidos na prova de certificao BCPF (nstituto Brasileiro de
Certificao Profissional)
CFP: Certified FinanciaI PIanner
Princpio de Integridade
Um Profissional CFP deve oferecer e proporcionar servios profissionais com
integridade e devem ser considerados por seus clientes como merecedores de
total confiana. A principal fonte desta confiana a integridade pessoal do
Profissional CFP. Ao decidir o que correto e justo, um Profissional CFP deve
atuar com integridade como condio essencial.
ntegridade pressupe honestidade e sinceridade que no devem estar
subordinadas a ganhos e vantagens pessoais. Dentro do princpio da
integridade, pode haver certa condescendncia com relao ao erro inocente e
diferena legtima de opinio; mas a integridade no pode coexistir com o
dolo ou subordinao dos prprios princpios.
A integridade requer que um Profissional CFP observe no apenas o contedo,
mas tambm, e fundamentalmente, o esprito deste Cdigo.
Princpio de Objetividade
Um Profissional CFP deve ser objetivo na prestao de servios profissionais
aos clientes.
Objetividade requer honestidade intelectual e imparcialidade.
Trata-se de uma qualidade essencial a qualquer profissional. ndependente do
servio particular prestado ou da competncia com que um Profissional CFP
trabalhe, esse deve proteger a integridade do seu trabalho, manter sua
objetividade e evitar que a subordinao de seu julgamento viole este Cdigo.
Princpio de Competncia
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Um Profissional CFP deve prestar servios aos clientes de maneira competente
e manter os necessrios conhecimentos e habilidades para continuar a faz-lo
nas reas em que estiver envolvido. S competente aquele que atinge e
mantm um nvel adequado de conhecimento e habilidade, aplicando-os na
prestao de servios aos clientes.
Competncia inclui, tambm, a sabedoria para reconhecer as suas limitaes e
as situaes em que a consulta a, ou o encaminhamento para, outro
Profissional CFP for apropriada. Um Profissional CFP, em virtude de ter
conquistado uma certificao CFP, considerado qualificado para praticar
planejamento financeiro.
Entretanto, alm de assimilar o conhecimento bsico exigido e de adquirir a
necessria experincia para a certificao, um Profissional CFP deve firmar um
compromisso de continuao de aprendizagem e aperfeioamento profissional.
Princpio de ConfidenciaIidade
Um Profissional CFP no deve revelar nenhuma informao confidencial do
cliente sem o seu especfico consentimento, a menos que em resposta a
qualquer procedimento judicial, inclusive, mas no limitado a, defender-se
contra acusaes de m prtica de sua parte e/ou em relao a uma disputa
civil entre o Profissional CFP e o cliente.
Um cliente, ao buscar os servios de um Profissional CFP, pode estar
interessado em criar um relacionamento de confiana pessoal com o
Profissional CFP. Este tipo de relacionamento s pode ser criado tendo como
base o entendimento de que as informaes fornecidas ao Profissional CFP
e/ou outras informaes sero confidenciais. Para prestar os servios
eficientemente e proteger a privacidade do cliente, o Profissional CFP deve
salvaguardar a confidencialidade das informaes e o escopo de seu
relacionamento com os clientes finais.
Princpio de ProfissionaIismo
A conduta de um Profissional CFP em todas as questes deve refletir zelo e
crena na profisso.
Devido importncia dos servios profissionais prestados pelos Profissionais
CFP, h responsabilidades concomitantes de comportamento digno e corts
com todos aqueles que usam seus servios, profissionais colegas, e aqueles
de profisses relacionadas.
Um Profissional CFP tambm tem a obrigao de cooperar com outros
Profissionais CFP para melhorar a qualidade dos servios e manter a imagem
pblica da profisso, em conjunto com outros Profissionais CFP.
Somente atravs dos esforos combinados de todos os Profissionais CFP em
cooperao com outros profissionais, esse objetivo ser alcanado.
Cdigo Anbima de Regulao e Melhores Prticas para os Fundos de
13
nvestimentos
OBJETIVO:
Estabelecer parmetros pelos quais as atividades das nstituies
Participantes, relacionadas constituio e funcionamento de fundos de
investimento ("Fundos de nvestimento), devem se orientar, visando,
principalmente, a estabelecer:
I. a concorrncia IeaI;
II. a padronizao de seus procedimentos;
III. a maior quaIidade e disponibiIidade de informaes sobre Fundos de
Investimento, especiaImente por meio do envio de dados peIas
Instituies Participantes ANBID;
IV. a eIevao dos padres fiducirios e a promoo das meIhores
prticas do mercado.
O presente Cdigo no se sobrepe legislao e regulamentao vigentes,
ainda que venham a ser editadas normas, aps o incio de sua vigncia, que
sejam contrrias s disposies ora trazidas. Caso haja contradio entre
regras estabelecidas neste Cdigo e normas legais ou regulamentares, a
respectiva disposio deste Cdigo dever ser desconsiderada, sem prejuzo
das demais regras neste contidas
Para o registro dos Fundos de nvestimento na ANBMA, deve ser
encaminhado pedido especfico acompanhado dos seguintes documentos:
I. prospecto do Fundo de Investimento, quando for o caso ("Prospecto");
II. reguIamento do Fundo de Investimento ("ReguIamento");
III. comprovante de pagamento da taxa de registro;
IV. formuIrio de cadastro.
Prospecto
As nstituies Participantes devem tomar providncias para que sejam
disponibilizados aos investidores, quando de seu ingresso nos Fundos de
nvestimento, Prospectos atualizados e compatveis com o Regulamento dos
Fundos de nvestimento
O Prospecto deve conter as principais caractersticas do Fundo de
nvestimento, dentre as quais as informaes relevantes ao investidor sobre
polticas de investimento, riscos envolvidos, bem como direitos e
responsabilidades dos cotistas.
Na capa dos Prospectos dos Fundos de nvestimento administrados pelas
nstituies Participantes, que sejam elaborados em conformidade com todos
os requisitos estabelecidos neste Cdigo, devem ser impressa a logomarca da
ANBMA, acompanhada de textos obrigatrios:
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ESTE PROSPECTO FO PREPARADO COM AS NFORMAES
NECESSRAS AO ATENDMENTO DAS DSPOSES DO CDGO
ANBMA DE REGULAO E MELHORES PRTCAS PARA OS FUNDOS DE
NVESTMENTO, BEM COMO DAS NORMAS EMANADAS DA COMSSO
DE VALORES MOBLROS. A AUTORZAO PARA FUNCONAMENTO
E/OU VENDA DAS COTAS DESTE
FUNDO DE NVESTMENTO NO MPLCA, POR PARTE DA COMSSO DE
VALORES MOBLROS OU DA ANBMA, GARANTA DE VERACDADE
DAS NFORMAES PRESTADAS, OU JULGAMENTO SOBRE A
QUALDADE DO FUNDO, DE SEU ADMNSTRADOR OU DAS DEMAS
NSTTUES PRESTADORAS DE SERVOS.
Quando for o caso, dependendo dos fatores de risco do fundo:
ESTE FUNDO DE NVESTMENTO UTLZA ESTRATGAS COM
DERVATVOS COMO PARTE NTEGRANTE DA SUA POLTCA DE
NVESTMENTO. TAS ESTRATGAS, DA FORMA COMO SO ADOTADAS,
PODEM RESULTAR EM SGNFCATVAS PERDAS PATRMONAS PARA
SEUS COTSTAS, PODENDO NCLUSVE ACARRETAR PERDAS
SUPERORES AO CAPTAL APLCADO E A
CONSEQUENTE OBRGAO DO COTSTA DE APORTAR RECURSOS
ADCONAS
Devem ainda ser impressos, com destaque na capa, na contracapa ou na
primeira pgina do Prospecto, os seguintes avisos ou avisos semeIhantes
com o mesmo teor:
O NVESTMENTO DO FUNDO DE NVESTMENTO DE QUE TRATA ESTE
PROSPECTO APRESENTA RSCOS PARA O NVESTDOR. ANDA QUE O
GESTOR DA CARTERA MANTENHA SSTEMA DE GERENCAMENTO DE
RSCOS, NO H GARANTA DE COMPLETA ELMNAO DA
POSSBLDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE NVESTMENTO E PARA
O NVESTDOR;
O FUNDO DE NVESTMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPECTO NO
CONTA COM GARANTA DO ADMNSTRADOR DO FUNDO, DO GESTOR
DA CARTERA, DE QUALQUER MECANSMO DE SEGURO OU, ANDA, DO
FUNDO GARANTDOR DE CRDTOS FGC;
A RENTABLDADE OBTDA NO PASSADO NO REPRESENTA GARANTA
DE RENTABLDADE FUTURA;
AS NFORMAES CONTDAS NESSE PROSPECTO ESTO EM
CONSONNCA COM O REGULAMENTO DO FUNDO DE NVESTMENTO,
MAS NO O SUBSTTUEM. RECOMENDADA A LETURA CUDADOSA
TANTO DESTE PROSPECTO QUANTO DO REGULAMENTO, COM
ESPECAL ATENO PARA AS CLUSULAS RELATVAS AO OBJETVO E
POLTCA DE NVESTMENTO DO
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FUNDO DE NVESTMENTO, BEM COMO S DSPOSES DO
PROSPECTO E DO REGULAMENTO QUE TRATAM DOS FATORES DE
RSCO A QUE O FUNDO EST EXPOSTO.
MARCAO A MERCADO
A MaM consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorizao e
clculo de cotas dos Fundos de nvestimento, pelos respectivos preos
negociados no mercado em casos de ativos lquidos ou, quando este preo no
observvel, por uma estimativa adequada de preo que o ativo teria em uma
eventual negociao feita no mercado.
A MaM tem como principal objetivo evitar a transferncia de riqueza entre os
cotistas dos Fundos de nvestimento, alm de dar maior transparncia aos
riscos embutidos nas posies, uma vez que as oscilaes de mercado dos
preos dos ativos, ou dos fatores determinantes destes, estaro refletidas nas
cotas, melhorando assim a comparabilidade entre suas performances
expressamente vedada:
divulgao, em qualquer meio, de qualificao, premiao, ttulo ou
anlise que utilize dados de menos de 12 (doze) meses;
divulgao de rentabilidade do fundo com menos de 6 meses de registro
na CVM.
divulgao de comparao entre Fundos que tenham classificao
ANBMA diferentes, sem qualific-los e sem apresentar justificativa
consistente para a comparao;
Cdigo Anbima de Regulao e Melhores Prticas para o Programa de
Certificao Continuada
O objetivo do presente Cdigo de Regulao e Melhores Prticas ("Cdigo)
estabelecer princpios e regras que devero ser observados pelas nstituies
Participantes abaixo definidas e pelos profissionais que atuam nos mercados
financeiros e de capitais, buscando a permanente elevao de sua capacitao
tcnica, bem como a observncia de padres de conduta no desempenho de
suas respectivas atividades.
A observncia dos princpios e regras deste Cdigo ser obrigatria para as
nstituies Participantes, assim entendidas as instituies filiadas ANBMA
Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais,
bem como as instituies que, embora no associadas, expressamente
aderirem a este Cdigo mediante a assinatura do competente termo de adeso
A CPA-10 se destina a certificar profissionais que desempenham atividades de
comercializao e distribuio de produtos de investimento diretamente junto
16
ao pblico investidor em agncias bancrias, bem como de atendimento ao
pblico investidor em centrais de atendimento.
A CPA-20 se destina a certificar profissionais que desempenham atividades de
comercializao e distribuio de produtos de investimento diretamente junto
aos investidores qualificados, bem como aos gerentes de agncias que
atendam aos segmentos private, corporate, investidores institucionais, e a
profissionais que atendam aos mesmos segmentos em centrais de
atendimento.
Preveno Contra a Lavagem de Dinheiro
Lavagem de dinheiro o processo pelo qual o criminoso transforma, recursos
obtidos atravs de atividades ilegais, em ativos com uma origem
aparentemente legal.
Para disfarar os lucros ilcitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de
dinheiro realiza-se por meio de um processo dinmico que requer: primeiro, o
distanciamento dos fundos de sua origem, evitando uma associao direta
deles com o crime; segundo, o disfarce de suas vrias movimentaes para
dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a disponibilizao do
dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente
movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado "limpo".
Os mecanismos mais utilizados no processo de lavagem de dinheiro envolvem
teoricamente essas trs etapas independentes que, com freqncia, ocorrem
simultaneamente.
CRIMES ANTECEDENTES DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localizao, disposio,
movimentao ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta
ou indiretamente, de crime:
I - de trfico iIcito de substncias entorpecentes ou drogas afins;
II - de terrorismo e seu financiamento;
III - de contrabando ou trfico de armas, munies ou materiaI destinado
sua produo;
IV - de extorso mediante seqestro;
V - contra a Administrao PbIica, incIusive a exigncia, para si ou para
outrem, direta ou indiretamente, de quaIquer vantagem, como condio
ou preo para a prtica ou omisso de atos administrativos;
VI - contra o sistema financeiro nacionaI;
VII - praticado por organizao criminosa.
VIII - praticado por particuIar contra a administrao pbIica estrangeira
PENA
recluso de trs a dez anos e multa
17
ncorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilizao de bens,
direitos ou valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos
neste artigo:
I - os converte em ativos Icitos;
II - os adquire, recebe, troca, negocia, d ou recebe em garantia, guarda,
tem em depsito, movimenta ou transfere;
III - importa ou exporta bens com vaIores no correspondentes aos
verdadeiros.
IMPORTANTE: pena ser reduzida de um a dois teros e comear a ser
cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar de aplic-la ou substitu-la
por pena restritiva de direitos, se o autor, co-autor ou partcipe colaborar
espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que
conduzam apurao das infraes penais e de sua autoria ou localizao
dos bens, direitos ou valores objeto do crime
PRINCIPAIS OPERAES QUE SO INDCIOS DE CRIMES DE LAVAGEM
DE DINHEIRO
. aumentos substanciais no volume de depsitos de qualquer pessoa fsica ou
jurdica, sem causa aparente, em especial se tais depsitos so posteriormente
transferidos, dentro de curto perodo de tempo, a destino anteriormente no
relacionado com o cliente
. troca de grandes quantidades de notas de pequeno valor por notas de
grande valor
. proposta de troca de grandes quantias em moeda nacional por moeda
estrangeira e viceversa
V. compras de cheques de viagem e cheques administrativos, ordens de
pagamento ou outros instrumentos em grande quantidade - isoladamente ou
em conjunto -, independentemente dos valores envolvidos, sem evidencias de
propsito claro
V. movimentao de recursos em praas localizadas em fronteiras
V. movimentao de recursos incompatvel com o patrimnio, a atividade
econmica ou a ocupao profissional e a capacidade financeira presumida do
cliente
V. numerosas contas com vistas ao acolhimento de depsitos em nome de
um mesmo cliente, cujos valores, somados,resultem em quantia significativa
V. abertura de conta em agencia bancaria localizada em estao de
passageiros - aeroporto, rodoviria ou porto - internacional ou pontos de
atrao turstica, salvo se por proprietrio, scio ou empregado de empresa
regularmente instalada nesses locais
X. utilizao de carto de credito em valor no compatvel com a capacidade
financeira do usurio
FASES DA LAVAGEM DO DINHEIRO
1. CoIocao a primeira etapa do processo a colocao do dinheiro no
sistema econmico. Objetivando ocultar sua origem, o criminoso procura
18
movimentar o dinheiro em pases com regras mais permissivas e naqueles que
possuem um sistema financeiro liberal.
A coIocao se efetua por meio de:
depsitos,
compra de instrumentos negociveis
compra de bens
Para dificuItar a identificao da procedncia do dinheiro, os criminosos
apIicam tcnicas sofisticadas e cada vez mais dinmicas, tais como:
fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro
utilizao de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham
com dinheiro em espcie.
Para dificultar a identificao da procedncia do dinheiro, os criminosos
aplicam tcnicas sofisticadas e cada vez mais dinmicas, tais como:
fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro
utilizao de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham
com dinheiro em espcie
2. OcuItao a segunda etapa do processo consiste em dificultar o
rastreamento contbil dos recursos ilcitos. O objetivo quebrar a cadeia de
evidncias ante a possibilidade da realizao de investigaes sobre a origem
do dinheiro. Os criminosos buscam moviment-lo de forma eletrnica,
transferindo os ativos para contas annimas preferencialmente, em pases
amparados por lei de sigilo bancrio ou realizando depsitos em contas
"fantasmas"
3. Integrao nesta ltima etapa, os ativos so incorporados formalmente ao
sistema econmico. As organizaes criminosas buscam investir em
empreendimentos que facilitem suas atividades podendo tais sociedades
prestarem servios entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais
fcil legitimar o dinheiro ilegal
EXEMPLO REAL
"O caso de Franklin Jurado (EUA, 1990-1996) ilustra o que seria um ciclo
clssico de lavagem de dinheiro. Economista colombiano formado em Harvard,
Jurado coordenou a lavagem de cerca de US$ 36 milhes em lucros obtidos
por Jos Santacruz Londono com o comrcio ilegal de drogas.
O depsito inicial (colocao) - o estgio mais arriscado, pois o dinheiro ainda
est prximo de suas origens - foi feito no Panam. Durante um perodo de trs
anos, Jurado transferiu dlares de bancos panamenhos para mais de 100
contas diferentes em 68 bancos de nove pases, mantendo os saldos abaixo de
US$10 mil para evitar investigaes.
19
Os fundos foram novamente transferidos, dessa vez para contas na Europa, de
maneira a obscurecer a nacionalidade dos correntistas originais, e, ento,
transferidos para empresas de fachada (ocultao).
Finalmente, os fundos votaram Colmbia por meio de investimentos feitos por
companhias europias em negcios legtimos, como restaurantes, construtoras
e laboratrios farmacuticos, que no levantariam suspeitas (integrao).
O esquema foi interrompido com a falncia de um banco em Mnaco, quando
vrias contas ligadas a Jurado foram expostas. Fortalecida por leis anti-
lavagem, a polcia comeou a investigar o caso e Jurado foi preso.
Alm do comrcio ilegal de drogas, a lavagem de dinheiro pode servir para a
legalizao de bens oriundos de outros crimes antecedentes, como seqestro e
corrupo, entre outros.
IDENTIFICAO DOS CLIENTES
A Iei sobre crimes de "Iavagem" de dinheiro, exige que as instituies
financeiras entre outros:
identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive dos
proprietrios e representantes das empresas clientes.
mantenham registro das transaes em moeda nacional ou estrangeira,
ttulos e valores mobilirios, ttulos de crdito, metais, ou qualquer ativo
passvel de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela
autoridade competente e nos termos de instrues por esta expedidas;
atendam no prazo fixado pelo rgo judicial competente, as requisies
formuladas pelo COAF, que se processaro em segredo de justia.
Arquivem por cinco anos os cadastros e os registros das transaes
COMUNICAO AO BACEN
De acordo com a Circular 2852/98, Carta-Circular 2826/98 e a
complementao da Carta-Circular 3098/03, as instituies financeiras devero
comunicar ao Banco Central:
as operaes suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira,
ttulos e valores mobilirios, metais ou qualquer outro ativo passvel de
ser convertido em dinheiro de valor acima de R$ 10.000,00;
as operaes suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa,
conglomerado ou grupo, em um mesmo ms calendrio, superem, por
instituio ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$ 10.000,00;
depsito em espcie, retirada em espcie ou pedido de provisionamento
para saque, de valor igual ou superior a R$100.000,00,
independentemente de serem suspeitas ou no.
20
Toda a operao realizada por uma instituio financeira acima de R$ 10 mil
deve ficar registrada no banco. A operao que for igual ou acima de R$ 10 mil
e SUSPETA deve ser reportada ao Bacen, atravs do Sisbacen
OBS: as informaes e os registros de operaes relacionadas a Lavagem de
Dinheiro esto sendo migradas do sistema Sisbacen para um novo sistema
criado exclusivamente para o controle de lavagem de dinheiro com nome de
SSCOAF.
COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
O COAF est vinculado ao Ministrio da Fazenda e tem como finalidade
disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as
ocorrncias suspeitas de atividades ilcitas previstas na Lei, sem prejuzo da
competncia de outros rgos e entidades.
Porm, para que as atividades do COAF sejam bem sucedidas, importante
que, todas as instituies visadas, no que diz respeito lavagem de dinheiro,
proveniente do crime, mantenham em registro, todas as informaes de
relevncia sobre seus clientes e suas operaes.
Venda casada: conceito
A venda casada, como o prprio nome mostra, ocorre quando dois produtos ou
servios so vendidos como se fossem um pacote, ou, em outras palavras, que
a venda de um esteja subordinada a venda do outro
AnIise do PerfiI do Investidor
Segundo a ANBMA as instituies Participantes administradoras de Fundos de
nvestimento devero adotar procedimentos formais, estabelecidos de acordo
com critrios prprios, que possibilitem verificar que as instituies
responsveis pela distribuio de Fundos de nvestimento tenham
procedimentos que verifiquem a adequao dos investimentos pretendidos pelo
investidor a seu perfil de investimentos.
Na distribuio de Fundos de nvestimento, dever ser adotado processo de
coleta de informaes dos investidores, que permita a aferio apropriada da
situao financeira do investidor, sua experincia em matria de investimentos
e seus objetivos de investimento.
A coleta de informaes dever fornecer informaes suficientes para
permitir a definio de um perfil de investimento para cada cliente
("Perfil).
O Perfil dever possibilitar a verificao da adequao dos objetivos de
investimento dos clientes composio das carteiras por eles
pretendidas/detidas em cada nstituio Participante
21
Caso seja verificada divergncia entre o Perfil identificado e a efetiva
composio da carteira pretendida/detida pelo cliente, devero ser
estabelecidos procedimentos, junto ao cliente, para tratamento de tal
divergncia
IMPORTANTE: Quando se tratar da distribuio de Fundos de nvestimento via
agncias, no varejo, devero ser adotados os procedimentos mencionados
acima apenas para os cotistas dos Fundos de nvestimento pertencentes s
categorias Aes, Multimercado, e, no caso de cotistas de Fundos de
nvestimento pertencentes categoria Renda Fixa, apenas para aqueles com o
atributo Crdito Privado.
1. O que a API?
uma metodologia desenvolvida para obter o perfil de investidor do cliente
pessoa fsica e verificar a adequao dos investimentos pretendidos a esse
perfil.
2. Como ser obtido o perfiI do investidor?
Ser utilizado um questionrio, cujas respostas apresentadas daro subsdios
para obteno do perfil do investidor, tais como objetivo de investimento e
tolerncia a riscos.
3. QuaI o objetivo da API?
Auxiliar o cliente na tomada de deciso de investimentos e proporcionar mais
transparncia no momento do investimento.
4. Em que situao ser soIicitado o preenchimento do questionrio?
Quando o cliente desejar aplicar em fundos de aes, renda fixa crdito privado
ou multimercados. As respostas apresentadas no questionrio tero validade
de 360 dias, sendo necessrio novo preenchimento quando ocorrer nova
aplicao, subseqente a esse prazo.
5. O cIiente poder recusar-se a preencher o questionrio?
Sim, mas dever declarar por escrito ou eletronicamente que optou por no
responder o questionrio.
6. Quais so os perfis definidos na API?
Perfil Conservador: Cliente que busca segurana acima de tudo em seus
investimentos.
Perfil voltado para aplicaes em renda fixa.
Perfil Moderado: Cliente disposto a correr um pouco de risco para obter
ganhos maiores que a inflao. Este perfil sugere aplicaes em fundos
de renda fixa, multimercados, podendo aplicar uma pequena parte em
fundos de aes.
Perfil Agressivo: Cliente disposto a correr risco para obter ganhos no
mdio e longo prazo. Este perfil sugere que o cliente pode disponibilizar
a maior parte de seus recursos em fundos multimercados e fundos de
aes.
22
7. Como ser utiIizada a informao do perfiI do investidor, aps
preenchido o questionrio?
Ser sugerida, ao cliente, uma carteira de investimentos adequada ao seu perfil
de investidor.
Dessa forma, o Banco estar verificando a coerncia entre o perfil do investidor
e a sua carteira de investimentos.
8. Que tratamento ser dado ao cIiente com PerfiI Conservador e que
deseja apIicar em fundo de aes?
O cliente ser alertado pelo Banco das implicaes de sua deciso, atravs de
notificao por escrito, a fim de possibilitar ao investidor uma melhor avaliao
da composio de sua carteira de aplicaes mantida no Banco face ao seu
perfil indicado.
9. De que maneira o cIiente poder preencher o questionrio?
O questionrio estar disponvel para preenchimento nas agncias bancrias e
nos meios Eletrnico (nternet Banking), quando da solicitao de aplicao em
um dos fundos considerados na AP (fundos de aes, renda fixa crdito
privado ou multimercados).
10. Que providncia ser tomada em reIao ao cIiente que possui saIdo
apIicado, antes da vigncia da API, em um dos fundos contempIados peIa
API?
O Banco realizar a convocao dos clientes nesta situao para
preenchimento do questionrio em uma de suas agncias ou por meio
Eletrnico (nternet Banking).
EXERCCIOS
1. A Anbima instituiu o Cdigo de Autorregulao dos Fundos de nvestimento
e:
a) Complementou a legislao em vigor
b) Substituiu a legislao em vigor
c) Possibilitou instituio administradora de recursos optar qual legislao
quer seguir (CVM ou Anbid)
d) Visou, exclusivamente, informar as mudanas que ocorrem no mercado de
fundos
2. O Cdigo de Autorregulamentao da Anbima tem por uma de suas
finalidades:
a) Promover prticas que no so equitativas entre as instituies financeiras
b) Promover a concordncia leal entre os participantes do mercado
c) Promover medidas que venham a oferecer resultados financeiros para as
empresas que seguem esse Cdigo
d) Definir as regras de negociao de aes na Bolsa de Valores
3. O Cdigo de Autorregulao para a certificao continuada tem como
objetivo:
a) Promover os profissionais que se destacam no exame de certificao
continuada
23
b) Promover a tica e a capacitao tcnica entre os profissionais que
trabalham na oferta de crdito
c) Promover a tica e a capacitao tcnica entre os profissionais que
trabalham na oferta de produtos de investimento
d) Criar um ranking com os profissionais que superam as metas de vendas
estabelecidas pela instituio financeira onde trabalham
4. O selo Anbima no prospecto serve para informar que:
a) A instituio financeira que oferece o Fundo associada da Anbid
b) O Fundo de nvestimento garantido pelo administrador e pelo gestor da
instituio financeira que oferece o fundo
c) O prospecto est de acordo com o Cdigo de Autorregulamentao para a
indstria de Fundos de nvestimento
d) O Fundo de nvestimento possui a garantia do Fundo Garantidor de Crditos
5. A ordem em que as fases de um processo de lavagem de dinheiro completo
acontecem :
a) ntegrao, ocultao e colocao
b) Colocao, ocultao e integrao
c) Ocultao, colocao e integrao
d) Colocao, integrao e ocultao
6. No processo de lavagem de dinheiro, a fase onde o recurso volta para a
economia com aparncia de dinheiro limpo chamada de:
a) ntegrao
b) Ocultao
c) Colocao
d) Absoro
7. A fase da "colocao" do crime de lavagem de dinheiro caracteriza-se por:
a) Ser a ltima fase do processo
b) Dificultar o rastreamento da origem dos recursos
c) Fazer o dinheiro passar pelo caixa ou balco dos bancos
d) Trazer o dinheiro de volta economia com aparncia de origem lcita
8. Um cliente solicita uma transferncia de R$ 1.000.000,00 para uma conta de
terceiros e liquida a operao em espcie. O banco:
a) nforma imediatamente ao Bacen por meio do Sisbacen ou Siscoaf
b) Solicita autorizao ao Bacen
c) nforma a transferncia comisso interna do banco, somente
d) No obrigado a informar ao Bacen por se tratar de transferncia eletrnica
9. Em relao lavagem de dinheiro, uma das formas de preveno :
Efetuar o cadastro do cliente
Controlar e monitorar as movimentaes por dois anos
Manter os registros das movimentaes por cinco anos
24
Est correto o que se afirma em:
a) e apenas
b) e apenas
c) e apenas
d) , e
10. O principal rgo de combate lavagem de dinheiro, criado a partir da Lei
9.613/98 :
a) A Secretaria da Receita Federal, a quem compete verificar a sonegao de
impostos tanto de pessoas fsicas quanto jurdicas
b) O Banco Central
c) A auditoria interna de seu banco, obrigada a fiscalizar depsitos em excesso
de clientes que no conseguem demonstrar a origem de seus recursos
d) O COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras
11. "Manter os necessrios conhecimentos e habilidades para prestar bons
servios aos seus clientes e ainda firmar um compromisso de contnua
aprendizagem e aperfeioamento profissional" o que diz o princpio de tica
de:
a) Liderana
b) Competncia
c) Objetividade
d) ntegridade
12. Um profissional que induz seu cliente a adquirir um produto que no de
seu interesse, com o intuito de fechar sua meta de vendas, deixa de observar o
princpio de:
a) ntegridade
b) Competncia
c) Confidencialidade
d) Profissionalismo
13. Um profissional financeiro indica o nome de um cliente seu para um amigo
que precisa de novos clientes para venda de um empreendimento imobilirio.
Conhece o perfil do cliente, sabe que ele gosta de investir em imveis e acha
que est unindo o til ao agradvel. Esse profissional DEXOU de observar o
princpio tico de:
a) Profissionalismo
b) Objetividade
c) Competncia
d) Confidencialidade
14. Um profissional financeiro, ao notar que seu colega est com dificuldades
para atender a solicitao de um cliente, oferece ajuda a este. Esse profissional
financeiro est agindo de acordo com o principio tico de:
a) Profissionalismo
25
b) Objetividade
c) Competncia
d) Confidencialidade
15. Um gerente que obriga o cliente a investir R$ 9 mil em uma aplicao como
condio para liberar um financiamento de R$ 30 mil praticou uma:
a) Operao fraudulenta
b) Venda casada
c) Operao de crdito consignado
d) Transao de interesse do cliente
16. Marcar a mercado significa registrar os preos dos ttulos que compem a
carteira do Fundo de nvestimento pelo:
a) Preo de aquisio
b) Preo de resgate no vencimento
c) Preo que seria negociado diariamente no mercado
d) Menor preo registrado no ms
17. Quando falamos em parmetros de performance de um fundo, estamos nos
referindo a:
a) Risco de mercado
b) Liquidez do fundo
c) Composio da carteira
d) Rentabilidade do fundo
CaptuIo 3
Noes de economia a Finanas
Indicadores econmicos: PB, ndices de inflao (PCA e GP-M), taxa de
cmbio, taxa SELC (over e meta), taxa D e TR: definio
PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO)
O PB (Produto nterno Bruto) a soma de todos os bens e servios produzidos
em um pas durante certo perodo. sso inclui do pozinho at um avio
produzido pela Embraer, por exemplo.
O ndice s considera os bens e servios finais, de modo a no calcular a
mesma coisa duas vezes. A matria-prima usada na fabricao no levada
em conta. No caso de um po, a farinha de trigo usada no entra na
contabilidade.
O PIB obtido peIa equao:
PB = Consumo + nvestimentos + Gastos do Governo + Saldo da Balana
Comercial (Exportao mportao)
SELIC META X SELIC OVER
26
A taxa Selic Over taxa apurada no Selic, obtida mediante o clculo da taxa
mdia ponderada e ajustada das operaes de financiamento por um dia,
lastreadas em ttulos pblicos federais e cursadas no referido Sistema na forma
de operaes compromissadas.
A taxa Selic Meta Definida pelo Copom, com base na Meta de nflao. a
Selic Meta que regula a taxa selic over assim como todas as outras taxas do
Brasil.
Comentrio: A selic over pode ser alterada diariamente (dias teis), pois se
trata de uma mdia das taxas de negociao dos TPF, enquanto a Selic Meta
s alterada pelo Copom, atravs de reunies ordinrias ou Extraordinrias
CDI (CERTIFICADO DE DEPSITO INTERFINANCEIRO)
Os Certificados de Depsito nterbancrio so os ttulos de emisso das
instituies financeiras, que lastreiam as operaes do mercado
interbancrio. Suas caractersticas so idnticas s de um CDB, mas
sua negociao restrita ao mercado interbancrio. Sua funo ,
portanto, transferir recursos de uma instituio financeira para outra. Em
outras palavras, para que o sistema seja mais fluido, quem tem dinheiro
sobrando empresta para quem no tem
A taxa mdia diria do CD utilizada como parmetro para avaliar a
rentabilidade de fundos, como os D, por exemplo. O CD utilizado
para avaliar o custo do dinheiro negociado entre os bancos, no setor
privado e, como o CDB (Certificado de Depsito Bancrio), essa
modalidade de aplicao pode render taxa de prefixada ou ps-fixada
TR (TAXA REFERNCIAL)
A TR representa a Taxa Bsica Financeira (TBF), que e calculada em funo
da taxa media dos CDB, deduzida de um redutor (R), da seguinte forma:
(1 + TBF)
TR = ----------------- - 1
R
A TR e utilizada na remunerao dos ttulos da divida agrria (TDA), dos
recursos das cadernetas de poupana e do FGTS.
competncia do BACEN calcular e divulgar a TR
IPCA (NDICE NACIONAL DE PREOS AO CONSUMIDOR AMPLO)
ndice Oficial de inflao do Brasil
27
Calculado pelo BGE.
Divulgado mensalmente
Utilizado como referncia para META de inflao definida pelo CMN
para o COPOM
Populao-objetivo do PCA abrange as famlias com rendimentos
mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salrios mnimos,
qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas reas
urbanas das regies metropolitanas de Belm, Fortaleza, Recife,
Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, So Paulo, Curitiba e Porto
Alegre, Braslia e municpio de Goinia:
A ponderao das despesas das pessoas para se verificar a variao dos
custos foi definida do seguinte modo
TIPO DE GASTO PESO % DO GASTO
Alimentao 25,21
Transportes e Comunicao 18,77
Despesas pessoais 15,68
Vesturio 12,49
Habitao 10,91
Sade e cuidados pessoais 8,85
Artigos de residncia 8,09
TOTAL 100,00
IGP-M (NDICE GERAL DE PREOS DO MERCADO)
Calculado pela FGV.
Divulgado mensalmente
GP-M/FGV composto pelos ndices:
60% do ndice de Preos por Atacado (PA),
30% ndice de Preos ao Consumidor (PC)
10% ndice Nacional de Custo de Construo (NCC)
O ndice que mais afeta o IGP-M o IPA
PA - ndice de Preos no Atacado, calculado pela FGV, com base na variao
dos preos no mercado atacadista. Este ndice calculado para trs intervalos
diferentes, e compem os demais ndices calculados pela FGV (GP-M, GP-D
e GP-10), com um peso de 60%.
Comentrio: O que difere o GP-M/FGV e o GP-D/FGV que as variaes de
preos consideradas pelo GP-M/FGV referem ao perodo do dia vinte e um do
ms anterior ao dia vinte do ms de referncia e o GP-D/FGV refere-se a
perodo do dia um ao dia trinta do ms em referncia.
TAXA DE CMBIO
28
Taxa de cmbio o preo de uma unidade monetria de uma moeda em
unidades monetrias de outra moeda.
PTAX a taxa que expressa mdia das taxas de cmbio pratica no mercado
interbancrio.
Divulgada pelo BACEN.
TODAS as operaes devem ter registro OBRGATRO no SSBACEN pelas
instituies autorizadas por ele a atuar.
Taxa de juros nominaI e taxa de juros reaI
Se considerarmos que um valor aplicado em certo fundo de investimento,
obteve 15% de lucro no ano de 2007. Se considerarmos tambm, que a
inflao acumulada no ano de 2007 foi de 4,5%, assim o ganho REAL deste
cliente foi inferior ao lucro NOMNAL (APARENTE).
Taxa nominal: 15%
nflao: 4,5%
Para o calculo da taxa Real, no podemos apenas subtrair a inflao e sim
utilizar a frmula de Fisher.
TAXA REAL = ((1+ TAXA NOMNAL) : (1 + NFLAO)) -1))) X 100
Logo:
TAXA REAL = (1,15 : 1,045) = 1,1004 = 10,04%
Pergunta: Em uma aplicao financeira o ganho nominal pode ser igual ao
ganho real?
Resposta: Sim, quando a inflao for igual a zero
Pergunta: Em uma aplicao financeira o ganho real pode ser superior ao
ganho nominal?
Resposta: Sim, quando a inflao for inferior a zero, ou seja, houver deflao.
Taxa de juros equivaIentes versus taxa de juros proporcionaI
Taxa de juros proporcional: utilizada em capitalizao simples.
ExempIo:
2% ao ms proporcional a 24% ao ano
18% ao semestre proporcional a 3% ao ms
29
Comentrio: Para calcular uma taxa proporcional, basta mutiplicar ou dividir a
taxa de juros proporcionalmente a relao entre os perodos em que as taxas
esto compreendidas.
Taxa de juros equivalente: utilizada em capitalizao composta.
ExempIo:
2% ao ms equivalente a aproximadamente 26,82% ao ano
18% ao semestre proporcional a 2,80% ao ms
Comentrio: Para calcular uma taxa proporcional, temos que utilizar a frmula
de juros composto.
FALTA A FRMULA
Onde:
i2 = Taxa de juros que voc quer descobrir
i1 = Taxa de juros fornecida
n2 = prazo que corresponde a taxa que voc quer descobrir
n1 = prazo que corresponde a taxa de juros fornecida
No necessrio saber calcular, apenas o conceito de juros composto e juros
simples.
CapitaIizao SimpIes versus CapitaIizao Composta
Definies:
Capitalizao Simples: Juros incide apenas sobre o capital. No possui
"juros sobre juros.
Capitalizao composta: O juros incide sobre o capital acrescido os
juros de perodo anterior. Existe a cobrana de "juros sobre juros.
Frmulas para calcular o montante
Juros SimpIes: FV = PV (1 + i . n)
Onde:
FV = Valor Futuro (Montante)
PV = Valor Presente (Capital)
i = taxa de juros
n = perodo que a taxa ser capitalizada
ExempIo 1:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a
uma taxa de 2% ao ms aps 10 meses?
FV = 10.000 (1 + 0,01 . 10)
FV = 11.000,00
30
ExempIo 2:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a
uma taxa de 12% ao ano aps 6 meses?
6
FV = 10.000 (1 + 0,12 x----)
12
FV = 10.600,00
n
Juros Composto: FV = PV (1 + i)
Onde:
FV = Valor Futuro (Montante)
PV = Valor Presente (Capital)
i = taxa de juros
n = perodo que a taxa ser capitalizada
ExempIo 1:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a
uma taxa de 2% ao ms aps 10 meses?
10
FV = 10.000 (1 + 0,01)
FV = 11.046,22
ExempIo 2:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a
uma taxa de 12% ao ano aps 6 meses?
6:12
FV = 10.000 (1 + 0,12)
FV = 10.583,00
Comentrio: Compare o exemplo 1 de juros simples com o exemplo 1 de juros
composto.
ConcIuso: Quando estamos capitalizando a taxa de juros, juros composto
superior a juros simples.
Compare agora o exemplo 2 de juros simples com o exemplo 2 de juros
composto.
ConcIuso: Quando estamos descapitalizado a taxa de juros, juros composto
inferior aos juros simples.
VoIatiIidade. Conceito
Risco de mercado a potencial oscilao dos valores de um ativo durante um
perodo de tempo.
31
O preo dos ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso
chamamos de volatilidade, que uma medida dessa oscilao. Assim, os
preos das aes so mais volteis (oscilam mais) que os preos dos ttulos de
renda fixa. O Risco de Mercado representado pelos desvios (ou volatilidade)
em relao ao resultado esperado.
Risco de mercado, Volatilidade e Desvio-Padro, na prtica, podem ser
utilizados como sinnimos.
ExempIo: se esperarmos que um determinado fundo de investimento
apresente um retorno de 25% ao ano, temos a expectativa de que ao
aplicarmos R$ 100, obteremos um retorno de R$ 25.
Quaisquer rentabilidades observadas acima ou abaixo so consideradas risco
de mercado.
Prazo mdio ponderado de uma carteira de ttulos: conceito e riscos
associados
Veremos nos prximos captuIos
Marcao a Mercado como vaIor presente de um fIuxo de pagamentos
(Precificao e voIatiIidade: impactos de prazos e taxas)
MARCAO A MERCADO: este conceito diz que o Fundo deve reconhecer
todos os dias, o valor de mercado de seus ativos. A marcao a mercado faz
com que o valor das cotas de cada Fundo reflita, de forma atualizada, a que
preo o administrador dos recursos venderia cada ativo a cada momento
(mesmo que ele o mantenha na carteira). Ainda de acordo com a legislao
(instruo CVM 409), devem ser observados os preos do fim do dia, aps o
fechamento dos mercados. J para a renda varivel, a legislao determina
que observe o preo mdio dos ativos durante o dia.
O Objetivo de marcar a mercado evitar transferncia de riqueza entre
cotistas.
Os ativos que fazem parte da carteira de responsabilidade do administrador
devem ter um preo nico.
O administrador deve divulgar no mnimo uma verso simplificada da marcao
a mercado.
Mercado Primrio e Mercado Secundrio: conceito, finaIidade e reIevncia
para o investidor
MERCADO PRIMRIO: Colocao de ttulos resultantes de novas emisses.
Empresas utilizam o mercado primrio para captar os recursos necessrios ao
financiamento de suas atividades.
32
MERCADO SECUNDRIO: Negociao de ativos, ttulos e valores mobilirios
em mercados organizados, onde investidores compram e vendem em busca de
lucratividade e liquidez, transferindo, entre si, os ttulos anteriormente
adquiridos no mercado primrio.
A liquidao financeira das compras e vendas de aes realizadas no mercado
secundrio, acontecem em D+3.
EXERCCIOS
1. A taxa Selic Over expressa a:
a) Meta da taxa de juros bsica da economia
b) Mdia ponderada das operaes interfinanceiras, por 1 dia, lastreadas em
ttulos pblicosfederais
c) Mdia ponderada das operaes interfinanceiras, lastreadas em CD
d) Meta de inflao estabelecida para o ano
2. A taxa de juros calculada com base no total de negociaes com ttulos
pblicos federais a:
a) TJLP
b) Selic
c) D
d) TR
3. O Copom tem como objetivo definir:
a) A meta da taxa Selic
b) A meta de inflao
c) A Taxa Referencial
d) A taxa D
4. O Conselho Monetrio Nacional define a meta de inflao para cada ano, e
o ndice utilizado para a mensurao da meta o:
a) PCA
b) GP-M
c) PC
d) NCC
5. Entre os instrumentos de poltica monetria utilizados pelo Banco Central,
destaca-se por ser o mais gil entre todos os instrumentos:
a) O depsito compulsrio
b) O open market
c) A taxa Selic
d) A taxa de redesconto
33
6. A taxa D :
a) Divulgada diariamente pela Selic
b) Calculada com base em 360 dias corridos
c) Base de clculo para a TR Taxa Referencial
d) Calculada com base nas operaes do mercado interfinanceiro, de 1 dia,
com lastro em CD C
7. A Taxa Referencial TR calculada com base nas operaes de:
a) Nota promissria
b) Letra de cmbio
c) Debntures
d) CDB
8. A composio do GP-M :
a) 60% do PA, 30% do PC e 10% do NCC
b) 60% do NCC, 30% do PC e 10% do PA
c) 60% do PC, 30% do PA e 10% do NCC
d) 60% do PA, 30% do NCC e 10% do PC
9. O investidor que deseja se proteger da inflao deve fazer um investimento
cujo benchmark seja:
a) A T.R.
b) A taxa de cmbio
c) O bovespa
d) O GP-M
10. Para clculo do PB, consideramos:
a) Apenas os bens de servios finais
b) Os bens e servios deduzidas as exportaes
c) Os bens de servios
d) As exportaes menos as importaes
11. Chegamos ao clculo do PB na tica das despesas considerando que:
C o consumo privado
o total de investimento
G so os gastos governamentais
NX so as exportaes lquidas (exportaes menos importaes)
a) C ~ + G + NX
b) C + + G + NX
c) C + + G ~ NX
d) C + ~ G + NX
12. O tipo de taxa cambial vigente no Brasil :
a) Taxa fixa, determinada pelo Banco Central do Brasil
b) Um sistema de bandas cambiais, com piso e teto determinados pelo CMN
c) O Brasil no tem sistema fixo, com variaes de acordo com a convenincia
momentnea do Bacen
d) Determinada pelo mercado, com interferncia do Bacen, caracterizando uma
flutuao suja
34
13. PTAX a taxa mdia ponderada das negociaes com:
a) Ttulos pblicos federais
b) Moeda estrangeira
c) CDB
d) Debntures
14. A respeito de taxa nominal e taxa real:
a) A primeira desconta a inflao e a segunda, no
b) Ambas so iguais
c) A segunda desconta a inflao e a primeira, no
d) A primeira sempre menor que a segunda
15. Uma aplicao financeira obteve um lucro nominal de 14,4% em um ano
em que a inflao foi de 10%. Assim, podemos concluir que a taxa real dessa
aplicao foi:
a) gual a 4,4%
b) Superior a 4,4%
c) nferior a 4,4%
d) gual a 24,4%
16. Observe a rentabilidade de algumas aplicaes no ltimo semestre:
Poupana: 3,85%
Fundo D: 4,20%
Fundo Multimercado: 5%
Sabendo que o PCA do perodo foi de 4%, podemos afirmar que o retorno real
da poupana, do Fundo D e do Fundo Multimercado foi, respectivamente:
a) Negativo positivo positivo
b) Negativo negativo positivo
c) Positivo positivo positivo
d) Negativo negativo negativo
d) Nominal, ou seja, acima da taxa D
17. A taxa equivalente de 12 meses, da taxa de 1% ao ms, na capitalizao
composta, obtida pela frmula:
18. Na capitalizao de juros simples:
a) Os juros so pagos no vencimento, que fixo
b) Os juros so pagos durante o perodo de capitalizao
c) Os juros so incorporados ao capital durante a capitalizao
d) A capitalizao de juros ocorre sobre o capital inicial
19. A carteira de renda fixa X tem prazo mdio de 180 dias. A carteira Y tem
prazo mdio de 360 dias. A sensibilidade oscilao das taxas de juros de
mercado ser:
a) Menor na carteira X
b) Maior na carteira X
c) Menor na carteira Y
35
d) dntica nas duas carteiras
20. Em um investimento, quanto maior a volatilidade:
a) Maior o risco e maior a expectativa de retorno
b) Maior o risco e menor a expectativa de retorno
c) Menor o risco e maior a expectativa de retorno
d) Menor o risco e menor a expectativa de retorno
20. O mercado secundrio:
a) onde so negociadas as aes de segunda linha
b) quando o emissor capta recursos para financiamento de seus projetos
c) quando ocorre a subscrio das aes da companhia
d) quando ocorre a liquidez dos valores mobilirios negociados
21. No mercado primrio:
a) So negociados pela primeira vez ttulos ou valores mobilirios
b) o nico lugar onde podem operar corretoras de investimentos
c) Ocorrem operaes com ttulos que j esto em circulao h muito tempo
d) So feitas transaes apenas com debntures e notas promissrias
CAPTULO 4
PRINCPIOS DE INVESTIMENTO: CONCEITOS
Rentabilidade absoluta versus rentabilidade relativa (benchmark)
ExempIos:
Rentabilidade Absoluta: O fundo de renda fixa do banco X rendeu 0,80%
no ultimo ms.
Rentabilidade Relativa: O fundo de renda fixa do banco X teve um
rendimento de 97% do CD no ultimo ms.
RentabiIidade esperada versus rentabiIidade observada
RentabiIidade Observada: est relacionada com o conceito de
passado. a
rentabilidade divulgada pelos fundos de investimento, por exemplo.
RentabiIidade Esperada: calculada como a mdia da rentabilidade
observada. Representa uma expectativa (esperana) de retorno do
investidor.
Liquidez
Maior ou menor facilidade de se negociar um ativo, convertendo-o em dinheiro.
ExempIo: nvestimentos em CDB possuem maior liquidez que os
investimentos em imveis.
Risco
36
Risco pode ser definido como a probabilidade de perda ou ganho numa
deciso de investimento.
Grau de incerteza do retorno de um investimento. Normalmente, o risco tem
relao direta com o nvel de renda do investimento: quanto maior o risco,
maior o potencial de renda do investimento.
Risco de Mercado
Risco de mercado a potencial oscilao dos valores de um ativo durante um
perodo de tempo.
O preo dos ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso
chamamos de volatilidade, que uma medida dessa oscilao. Assim, os
preos das aes so mais volteis (oscilam mais) que os preos dos ttulos de
renda fixa. O Risco de Mercado representado pelos desvios (ou volatilidade)
em relao ao resultado esperado.
Risco de mercado, Volatilidade e Desvio-Padro, na prtica, podem ser
utilizados como sinnimos.
ExempIo: se esperarmos que um determinado fundo de investimento
apresente um retorno de 25% ao ano, temos a expectativa de que ao
aplicarmos R$ 100, obteremos um retorno de R$ 25.
Quaisquer rentabilidades observadas acima ou abaixo so consideradas risco
de mercado.
Risco de Crdito
Risco de crdito est associado a possveis perdas que um credor possa ter
pelo no pagamento por parte do devedor dos compromissos assumidos em
uma data acertada. H vrios tipos de risco de crdito: um investidor, ao
comprar um ttulo, sempre estar incorrendo em um ou mais destes tipos de
risco de crdito.
As empresas contratam as agncias especializadas como Standard & Poor's e
Moody's para que elas classifiquem o risco de crdito referente s obrigaes
que vo lanar no mercado (e que sero adquiridas por investidores), como
debntures (bonds), commercial papers, securitizaes, etc.
O rating depende da probabilidade de inadimplncia da empresa devedora,
assim como das caractersticas da dvida emitida.
Quando uma empresa emite debntures e no consegue honrar seus
pagamentos, seus investidores esto sujeitos a terem perdas financeiras
devidas o risco de crdito existente.
IMPORTANTE: Aplicao em aes NO possuem RSCO DE CRDTO.
Risco de Liquidez
37
Trata-se da impossibilidade de vender um determinado ativo pelo preo e no
momento desejado. A realizao da operao, se ela for possvel, implica
numa alterao substancial nos preos do mercado.
Caracteriza-se quando o ativo possui muitos vendedores e poucos
compradores.
nvestimento em imveis um exemplo de uma aplicao com alto risco de
liquidez.
Risco versus Retorno
Considerando que os investidores so racionais, conclumos que os mesmos
s estaro dispostos a correrem maior risco em uma aplicao financeira para
ir em busca de maiores retorno.
Segundo o princpio da dominncia, entre dois investimentos de mesmo
retorno, o investidor prefere o de menor risco e entre dois investimento de
mesmo risco, o investidor prefere o de maior rentabilidade.
Diversificao: vantagens e limites de reduo do risco incorrido
Risco sistemtico: a parte da volatilidade do ativo que tem sua
origem em fatores comuns a todos os ativos do mercado.
Por exemplo, determinado resultado das eleies presidenciais afeta, em maior
ou menor grau, todos os ativos do mercado.
Risco no sistemtico ou especfico: a parte da volatilidade
do ativo que tem sua origem em caractersticas especficas do ativo.
Por exemplo, se uma plataforma da Petrobrs sofre um acidente, a princpio
somente as aes desta empresa recebem um impacto negativo.
A diversificao, no mundo dos investimentos, como o investidor divide sua
poupana nos diversos ativos financeiros e reais, como: colocar 10% de seu
dinheiro na poupana, 50% em fundos de renda fixa, 20% em fundo imobilirio
e 20% em aes.
A diversificao ajuda a reduzir os riscos de perdas. o velho ditado: "no
coloque todos os ovos numa nica cesta. Desta forma, quando um
investimento no estiver indo muito bem, os outros podem compensar, de
forma que na mdia no tenha perdas mais expressivas.
A diversificao consegue reduzir APENAS o risco NO SSTEMTCO
(especfico). O risco sistemtico no pode ser reduzido, nem mesmo com uma
excelente diversificao.
38
EXERCCIOS
1. "A caderneta de poupana rendeu 42% da taxa D em 2006". Esta afirmao
refere-se ao conceito de rentabilidade:
a) Esperada
b) Real
c) Nominal
d) Relativa
2. Os principais riscos normalmente encontrados em investimentos financeiros
so:
a) Mercado, crdito e alavancagem
b) Alavancagem, crdito e operacional
c) Mercado, crdito e liquidez
d) Mercado, operacional e liquidez
3. So riscos potenciais de uma carteira de aes:
Risco de mercado
Risco de liquidez
Risco de crdito
Est correto o que se afirma em:
a) e apenas
b) e apenas
c) e apenas
d) , e
4. O risco de liquidez presente nos ttulos aquele decorrente:
a) De poucos compradores para o ttulo e que no querem pagar o preo justo
b) De muitos compradores para o ttulo e que no querem pagar o preo justo
c) Das variaes de preos que ocorrem ao longo do perodo de tempo para o
ttulo
d) Da possibilidade de o emissor do ttulo no cumprir com as obrigaes
assumidas
5. Quando uma ao vendida, negociada, comprada com facilidade e
avaliada por seu preo justo, ela conhecida como sendo:
a) Preferencial
b) Lquida
c) Ordinria
d) Nominativa
6. Seu cliente tem um imvel cujo valor de mercado R$ 50 mil. Decidiu
vend-lo para solucionar problemas financeiros. A nica proposta de compra
que recebeu foi de R$ 30 mil.
O risco determinante deste investimento foi de:
a) Crdito
b) Liquidez
c) Cmbio
d) nflao
7. O risco de mercado associa-se fundamentalmente:
a) flutuao de preos
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b) inadimplncia de emissores
c) Ao baixo ndice de negociabilidade
d) s falhas operacionais
8. Um investidor comprou aes a R$ 4,00 e precisa vend-las. Dentre as
vrias cotaes recebidas, a melhor foi de R$ 3,60. Esse investidor estar
sujeito, portanto, ao risco:
a) De crdito
b) Operacional
c) De liquidez
d) De mercado
9. Uma empresa emitiu debntures e no est conseguindo honrar seus
pagamentos. O risco predominante :
a) Risco operacional
b) Risco de mercado
c) Risco de crdito
d) Risco de liquidez
10. Quanto menor for o prazo de um ttulo de renda fixa:
a) Maior tender a ser seu risco de crdito
b) Menor tender ser seu risco de mercado
c) Maior tender ser sua rentabilidade esperada
d) Menor tender ser sua liquidez
11. Seu cliente procura o melhor produto de investimento. Voc indica aquele
que:
a) Apresentou a melhor rentabilidade passada
b) Ajuda voc a cumprir a meta de vendas do ms
c) Atende aos objetivos de investimento do cliente
d) o mais conservador da sua prateleira de produtos
12. Sobre risco:
a) Significa poder ter resultado diferente do esperado
b) Est presente apenas nas aes e Fundos de Aes
c) Est presente apenas nos Fundos de Aes e no Fundo Multimercado
d) Quanto menor o risco, maior a rentabilidade do investimento
13. A diversificao permite:
a) A obteno de maiores retornos
b) A obteno de menores riscos e maiores retornos
c) A obteno de carteiras com melhor relao risco/retorno
d) A eliminao do risco sistemtico
14. Sempre possvel a um investidor atento:
a) Eliminar o risco de mercado
b) Eliminar todo e qualquer risco de um ativo
40
c) Eliminar ou diminuir consideravelmente o risco diversificvel em uma carteira
com ativos de renda varivel
d) Eliminar o risco de liquidez de uma ao
CAPTULO 5
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Fundo de Investimento e Fundo de Investimento em Cotas
A principal diferena entre fundos de investimento e fundos de investimento em
cotas, est na poltica de investimento.
Fundos de Investimento: compram ativos como ttulos pblicos, CDB's,
aes, debntures e etc.
Fundos de Investimento em cotas: compram cotas de fundos. So uma
espcie de investidor (cotista) de fundos de investimento.
Condomnio
Fundo de Investimento = Condomnio
Comunho de recursos sob a forma de condomnio onde os cotistas tm o
mesmo interesse e objetivos ao investir no mercado financeiro e de capitais.
A base legal dos fundos de investimento o condomnio, e desta base que
emerge o seu sucesso, pois, o capital investido por cada um dos investidores
cotistas, somado aos recursos de outros cotistas para, em conjunto e
coletivamente, ser investido no mercado, com todos os benefcios dos ganhos
de escala, da diversificao de risco e da liquidez das aplicaes.
Cota
As cotas do fundo correspondem a fraes ideais de seu patrimnio, e sempre
so escriturais e nominativas. A cota, portanto, menor frao do Patrimnio
Lquido do fundo.
Como caIcuIado o vaIor da cota?
41
VaIor da cota = Patrimnio Liquido/Nmero de cotas
Propriedade dos ativos de Fundos de nvestimentos excluindo fundos
imobilirios
A propriedade dos ativos de um fundo de investimento do condomnio e a
cada um cabe a frao ideal representada pelas cotas.
Segregao entre gesto de recursos prprios e de terceiros (chinese
waII)*
As instituies financeiras devem ter suas atividades de administrao de
recursos prprios e recursos de terceiros (Fundos), totalmente separadas e
independentes de forma a prevenir potenciais conflitos de interesses.
AssembIia GeraI de Cotistas (competncias e deIiberaes)
a reunio dos cotistas para deliberarem sobre certos assuntos referentes ao
Fundo.
Compete privativamente AssembIia GeraI de cotistas deIiberar sobre:
as demonstraes contbeis apresentadas pelo administrador;
a substituio do administrador, do gestor ou do custodiante do
Fundo;
a fuso, a incorporao, a ciso, a transformao ou a liquidao
do Fundo;
o aumento da taxa de administrao; (a reduo de taxa de
administrao no necessita de assemblia)
a alterao da poltica de investimento do Fundo;
a emisso de novas cotas, no Fundo fechado;
a amortizao de cotas, caso no esteja prevista no regulamento;
e
a alterao do regulamento.
Convocao
A convocao da Assemblia Geral deve ser feita por correspondncia
encaminhada a cada cotista, com pelo menos 10 dias de antecedncia em
relao data de realizao.
A presena da totalidade dos cotistas supre a falta de convocao.
Podem convocar a Assemblia Geral administrador do fundo, cotista ou grupo
de cotista que detenham no mnimo 5% das cotas emitidas do fundo.
A Assemblia Geral instalada com a presena de qualquer nmero de
cotistas.
42
Assemblia geral ordinria (ago) e assemblia geral extraordinria (age) AGO
a Assemblia convocada anualmente para deliberar sobre as demonstraes
contbeis do Fundo. Deve ocorrer em at 120 dias aps o trmino do exerccio
social. Esta Assemblia Geral somente pode ser realizada no mnimo 30 dias
aps estarem disponveis aos cotistas as demonstraes contbeis auditadas
relativas ao exerccio encerrado.
Quaisquer outras Assemblias so chamadas de AGE
Direitos e obrigaes dos condminos
O cotista deve ser informado:
Do objetivo do fundo.
Da poltica de investimento do fundo e dos riscos associados a
essa poltica de investimentos.
Das taxas de administrao e de desempenho cobradas, ou
critrios para sua fixao, bem como das demais taxas e despesas cobradas.
Das condies de emisso e resgate de cotas do fundo e quando
for o caso, da referncia de prazo de carncia ou de atualizao da cota.
Dos critrios de divulgao de informao e em qual jornal so
divulgadas as informaes do fundo.
Quando for o caso, da referncia a contratao de terceiros como
gestor dos recursos.
De que as aplicaes realizadas no fundo no contam com a
proteo do Fundo Garantidor de Credito.
A rentabilidade obtida no passado no representa garantia de
rentabilidade futura.
Para avaliao da performance do fundo de investimento,
recomendvel uma anlise de perodo de, no mnimo, 12 meses
O cotista deve ter acesso:
Ao Regulamento e ao prospecto do fundo.
Ao valor do patrimnio lquido, valor da cota e a rentabilidade no
ms e no ano civil.
A composio da carteira do fundo (o administrador deve coloc-
la disposio dos cotistas).
O cotista deve receber:
Mensalmente extrato dos investimentos.
Anualmente demonstrativo para mposto de Renda com os
rendimentos obtidos no ano civil, nmero de cotas possudas e o valor da cota.
Obrigaes dos cotistas:
O cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigaes, tais
como:
43
O cotista poder ser chamado a aportar recursos ao fundo nas
situaes em que o PL do fundo se tornar negativo.
O cotista pagar taxa de administrao, de acordo com o
percentual e critrio do fundo.
Observar as recomendaes de prazo mnimo de investimento e
os riscos que o fundo pode incorrer.
Comparecer nas assemblias gerais.
Manter seus dados cadastrais atualizados para que o
administrador possa lhe enviar os documentos.
Assinar o TERMO DE ADESO, atestando que recebeu o
prospecto e o regulamento do fundo e est ciente da poltica de investimento
do fundo bem como todos os riscos
envolvidos.
Informaes reIevantes (discIaimers - aviso)
Divulgar, diariamente o valor do patrimnio lquido e da cota.
MensaImente, remeter aos cotistas um extrato com as seguintes
informaes:
nome do Fundo e o nmero de seu registro no CNPJ;
nome, endereo e nmero de registro do administrador no CNPJ;
nome do cotista;
saldo e valor das cotas no incio e no final do perodo e a
movimentao ocorrida ao longo do mesmo;
rentabilidade do Fundo auferida entre o ltimo dia til do ms
anterior e o ltima dia til do ms de referncia do extrato;
data de emisso do extrato da conta; e
o telefone, o correio eletrnico e o