CFO Resolução 91 - 2009 Digitalização Guarda e Requisitos Da Segurança em Documentos Eletrônicos em Saúde
CFO Resolução 91 - 2009 Digitalização Guarda e Requisitos Da Segurança em Documentos Eletrônicos em Saúde
CFO Resolução 91 - 2009 Digitalização Guarda e Requisitos Da Segurança em Documentos Eletrônicos em Saúde
20/08/2009
RESOLUO CFO-91/2009 Aprova as normas tcnicas concernentes digitalizao, uso dos sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos documentos dos pronturios dos pacientes, quanto aos Requisitos de Segurana em Documentos Eletrnicos em Sade. O Presidente do CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA, cumprindo deliberao do Plenrio, em reunio realizada no dia 20 de agosto de 2009, no exerccio de suas atribuies legais, e CONSIDERANDO que as unidades de servios de apoio, diagnstico e teraputica tm documentos prprios, que fazem parte dos pronturios dos pacientes; CONSIDERANDO que o cirurgio-dentista tem o dever de elaborar um pronturio para cada paciente a que assiste; CONSIDERANDO o crescente volume de documentos armazenados pelos vrios tipos de estabelecimentos de sade, conforme definio de tipos de unidades do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade, do Ministrio da Sade; CONSIDERANDO os avanos da tecnologia da informao e de telecomunicaes, que oferecem novos mtodos de armazenamento e transmisso de dados; CONSIDERANDO que o pronturio do paciente, em qualquer meio de armazenamento, propriedade fsica da instituio onde o mesmo assistido - independente de ser unidade de sade ou consultrio, a quem cabe o dever da guarda do documento; CONSIDERANDO que os dados ali contidos pertencem ao paciente e s podem ser divulgados com sua autorizao ou a de seu responsvel ou por dever legal ou justa causa; CONSIDERANDO que o pronturio e seus respectivos dados pertencem ao paciente e devem estar permanentemente disponveis, de modo que quando solicitado por ele ou seu representante legal permita o fornecimento de cpias autnticas das informaes pertinentes; CONSIDERANDO que o sigilo profissional, que visa preservar a privacidade do indivduo, deve estar sujeito s normas estabelecidas na legislao e no Cdigo de tica Odontolgica, independente do meio utilizado para o armazenamento dos dados no pronturio, quer eletrnico quer em papel; CONSIDERANDO o disposto no Manual de Certificao para Sistemas de Registro Eletrnico em Sade, elaborado, conforme convnio, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e Sociedade Brasileira de Informtica em Sade; CONSIDERANDO autorizao do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Sociedade Brasileira de Informtica em Sade, para uso, por parte do Conselho Federal de Odontologia, do tpico Requisitos de Segurana em Documentos Eletrnicos em Sade do disposto no Manual de Certificao para Sistemas de Registro Eletrnico em Sade, elaborado, conforme convnio, pelo Conselho Federal de Medicina e Sociedade Brasileira de Informtica em Sade, aprovada pela Resoluo CFM-1821, de 2007, e suas alteraes; CONSIDERANDO que a autorizao legal para eliminar o papel depende de que os sistemas informatizados para a guarda e manuseio de pronturios de pacientes atendam integralmente aos requisitos do ?Nvel de garantia de segurana 2 (NGS2)?, estabelecidos no referido manual; CONSIDERANDO que toda informao em sade identificada individualmente necessita de proteo em sua confidencialidade, por ser princpio basilar do exerccio da Odontologia;
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28/05/12
CONSIDERANDO os enunciados constantes nos artigo 3 do Captulo II e artigo 10 do Captulo VI do Cdigo de tica Odontolgica, o cirurgio-dentista tem a obrigao tica de proteger o sigilo profissional, conforme Resoluo CFO-42, de 2003; CONSIDERANDO o preceituado no artigo 5, inciso X da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, nos artigos 153, 154 e 325 do Cdigo Penal (Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de 1940) e no artigo 229, inciso I do Cdigo Civil (Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002), RESOLVE: Art. 1. Aprovar o uso, por parte do Conselho Federal de Odontologia, do tpico Requisitos de Segurana em Documentos Eletrnicos em Sade do disposto no Manual de Certificao para Sistemas de Registro Eletrnico em Sade, elaborado, conforme convnio, pelo Conselho Federal de Medicina e Sociedade Brasileira de Informtica em Sade, do Manual de Certificao para Sistemas de Registro Eletrnico em Sade, verso 3.3 disponvel no site do Conselho Federal do Odontologia. Art. 2. Autorizar a digitalizao dos pronturios dos pacientes, desde que o modo de armazenamento dos documentos digitalizados obedea norma especfica de digitalizao contida nos pargrafos abaixo: 1. Os mtodos de digitalizao devem reproduzir todas as informaes dos documentos originais. 2. Os arquivos digitais oriundos da digitalizao dos documentos do pronturio dos pacientes devero ser controlados por sistema especializado (Gerenciamento Eletrnico de Documentos - GED), que possua, minimamente, as seguintes caractersticas: a) Capacidade de utilizar base de dados adequada para o armazenamento dos arquivos digitalizados; b) Mtodo de indexao que permita criar um arquivamento organizado, possibilitando a pesquisa de maneira simples e eficiente; e, c) Obedincia aos requisitos do ?Nvel de garantia de segurana 2 (NGS2)?, estabelecidos no Manual de Certificao para Sistemas de Registro Eletrnico em Sade. Art. 3. Autorizar o uso de sistemas informatizados para a guarda e manuseio de pronturios de pacientes e para a troca de informao identificada em sade, eliminando a obrigatoriedade do registro em papel, desde que esses sistemas atendam integralmente aos requisitos do ?Nvel de garantia de segurana 2 (NGS2)?, estabelecidos no Manual de Certificao para Sistemas de Registro Eletrnico em Sade. Art. 4. No autorizar a eliminao do papel quando da utilizao somente do ?Nvel de Garantia de Segurana 1 (NGS1)?, por falta de amparo legal. Art. 5. Como o ?Nvel de Garantia de Segurana 2 (NGS2)? exige o uso de assinatura digital, e conforme os artigos 2 e 3 desta Resoluo, est autorizada a utilizao de certificado digital padro ICP-Brasil. Art. 6. No caso de microfilmagem, os pronturios microfilmados podero ser eliminados de acordo com a legislao especfica, que regulamenta essa rea e aps anlise obrigatria da Comisso de Reviso de Pronturios da unidade cirurgio-dentista-hospitalar geradora do arquivo. Art. 7. Estabelecer a guarda permanente, considerando a evoluo tecnolgica, para os pronturios dos pacientes arquivados eletronicamente em meio ptico, microfilmado ou digitalizado. Art. 8. Estabelecer o prazo mnimo de 10 (dez) anos, a partir do ltimo registro, para a preservao dos pronturios dos pacientes em suporte de papel, que no foram arquivados eletronicamente em meio ptico, microfilmado ou digitalizado. Art. 9. Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao na Imprensa Oficial, revogadas as disposies em contrrio. 20 de agosto de 2009.
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MARCOS LUIS MACEDO DE SANTANA, CD SECRETRIO-GERAL MIGUEL LVARO SANTIAGO NOBRE, CD PRESIDENTE
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