O Império Português e A Concorrência Internacional
O Império Português e A Concorrência Internacional
O Império Português e A Concorrência Internacional
NDICE:
INTRODUO
OS IMPRIOS PORTUGUS E ESPANHOL
O Imprio Portugus em Crise
O Apogeu do Imprio Espanhol
A UNIO IBRICA
A Crise Poltica em Portugal
A Luta pelo Poder
O Domnio Filipino
O PODER POLTICO DA HOLANDA
Uma repblica de mercadores
Uma burguesia prospera e austera
A luta pela liberdade dos mares
O IMPRIO INGLS
As origens do Imprio Ingls
O duelo anglo-holands
A hegemonia martima e colonial inglesa
O CAPITALISMO COMERCIAL
Expanso comercial e capitalismo
Companhias de comrcio, bancos e bolsas de valores
A ECONOMIA ATLNTICA
A viragem atlntica
O crescimento do Brasil
A PROSPERIDADE DOS TRFEGOS ATLNTICOS
A RESTAURAO
As Repercusses da Crise Espanhol
Um Descontentamento Generalizado
A Revoluo de 1640
CRONOLOGIA
OS METAIS PRECIOSOS DA AMRICA ESPANHOLA
OLIVER CROMWELL
CONCLUSO
BIBLIOGRAFIA
INTRODUO:
O imprio portugus era muito vasto e disperso dificultando a sua defesa e
controlo
A UNIO IBRICA
O Domnio Filipino
Em 1581, nas cortes de Tomar, Filipe II aclamado rei de Portugal. Portugal e
Espanha so considerados Estados independentes, unidos e sob a chefia do mesmo
soberano. Nas cortes de Tomar Filipe I, de Portugal, jurou manter a autonomia de
Portugal, respeitar os suas tradies: moeda, lngua e costumes; manter e defender o
imprio colonial portugus; prometeu que s os portugueses podiam navegar nos seus
territrios e que nomeava apenas portugueses para os cargos governativos. Este
perodo ficou designado por Unio Ibrica.
As primeiras dcadas do domnio filipino Portugal beneficiou de uma admistrao
equilibrada, mas mais tarde veio a sofrer graves problemas devido Unio Iberica.
O IMPRIO INGLS
O duelo anglo-holands
Entretanto, tornava-se importante enfrentar a hegemonia comercial holandesa. Por
essa razo, em 1651 um governador Ingls( Cromwel) decretou o Acto de Navegao
de 1651: em que nenhum navio estrangeiro podia transportar para a Inglaterra seno
as mercadorias produzidas no seu pas de origem. O Acto de Navegao obrigou os
burgueses a investir na construo naval. A nica maneira de os ingleses obterem os
produtos coloniais(matrias primas para as suas indstrias) era transport-los em
navios ingleses. Assim os ingleses tiveram de desenvolver a marinha mercante que
levou a Inglaterra a ser considerada a rainha dos mares nos seguintes sculos.
O CAPITALISMO COMERCIAL
A ECONOMIA ATLNTICA
A viragem atlntica
Embora Portugal continua-se a ser, no sculo XVI, uma importante potncia colonial o
comrcio do Oriente, agravava-se pois os portugueses dedicaram-se explorao dos
territrios de S. Tom e do Brasil, ou seja, territrios atlnticos que pertenciam aos
portugueses.
O crescimento do Brasil
No Brasil, devido aos inmeros colonos, estabeleciam-se extensas plantaes de cana
de acar e engenhos. Os engenhos eram instalaes com aparelhos apropriados para
moer a cana e fabricar o acar.
As tentativas dos colonos de tentar escravizar os ndios, deram origem oposio dos
Jesutas. Estes por sua vez protegiam os ndios em aldeamentos (agrupamento de
aldeias, dirigido pelos Jesutas, onde estes podiam impor-lhes hbitos de trabalho).
O interior brasileiro atraiu muitos europeus. Por esse motivo, criaram-se as bandeiras
expedies de colonos que partiam para o interior armados e levando geralmente uma
bandeira. Essas expedies tinham como objectivo encontrar os ndios e descobrir
ouro e pedras preciosas.
Os bandeirantes, ao percorrerem quase todo o territrio brasileiro, contriburam para
a delimitao das fronteiras dos pases.
De frica para Portugal e para o Brasil eram exportados muitos escravos. Em troca,
frica recebia aguardente, panos ou utenslios de metal. Para a metrpole, vindo do
Brasil, chegavam o acar e o tabaco. O factor que ligou Portugal, o Brasil e o litoral
africano foi o comrcio triangular que se baseava, principalmente no trfico negreiro e
nos produtos tropicais brasileiros.
Por este motivo que, a burguesia mercantil era muito desenvolvida, tanto em Lisboa
como noutros portos portugueses.
Lisboa, em 1620, era uma das maiores cidades da Europa pois, nela encontravam-se
165 mil habitantes.
A RESTAURAO
Um Descontentamento Generalizado
Em 1637 comeavam a surgir motins por todo o pas. Todas as classes estavam
descontentes: a burguesia estava a perder o controlo do trfego do aca; os impostos
aumentaram fazendo com que o povo entrasse em revolta e os nobres viam assim o fim
do imprio filipino e o desinteresse de Filipe IV pelos assuntos portugueses. As
revoltas ainda iam ser mais quando afirmado que Portugal ia passar a ser uma
provncia espanhola e que muitos nobres tinham de ir combater para a Catalunha.
A Revoluo de 1640
Com a ajuda dos inimigos de Espanha Frana e Inglaterra devido cedncia
portuguesa de Bombaim e Tnger, os nobres reorganizaram o exrcito e a defesa e
venceram os espanhis nas batalhas de Linhas de Elvas, Ameixial e Montes Claro.
Espanha encontrava-se na Guerra dos Trinta Anos que tambm ajudou os portugueses
a vencerem.
CRONOLOGIA:
OLIVER CROMWELL
(Huntingdon, 1599 - Londres, 1658)
Poltico ingls. De formao puritana, inicia a sua carreira poltica em 1628 como
membro do Parlamento. Durante a guerra civil dos anos 40 forma um exrcito
revolucionrio oposto ao absolutismo. Em 1648 depura o Parlamento e consegue a
condenao morte de Carlos I (1649) e a proclamao da Repblica (Commonwealth).
Usa de todos os meios do poder e ditador virtual da Gr-Bretanha. Incorpora a
Irlanda e a Esccia, dissolve o Parlamento (1653) e proclama-se Lorde Protector. O
novo regime regressa aos princpios de governo moderados. A sua poltica assegura a
prosperidade da burguesia mercantil de Londres. Mas o regime sustenta-se
basicamente graas sua figura, pelo que sua morte se reinstala a monarquia na
pessoa de Carlos II.
CONCLUSO:
Esperemos que com este trabalho e as imagens que apresentmos as dvidas tenham
sido esclarecidas e compreendidas. Tambm que tenham comprendido porque que
Espanha, Holanda e Inglaterra se tornaram grandes potncias europeias e como a
unio europeia favoreceu e prejudicou Portugal, por fim como este conseguiu voltar a
controlar algumas colonias que possua antes da Unio Ibrica.