Rudolf Steiner - O Evangelho Segundo Mateus

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Rudolf Steiner

O Evangelho segundo Mateus


Consideraes esotricas sobre sua relao com os essnios
Do e conferncias !roferidas em "erna #Suia$ De %& a %' de setembro de %(%)

*raduo+ ,acira Cardoso

1 de setembro de 1910

- corrente de .aratustra

Esta a terceira ve /ue me oferecida0 a/ui na Su1a0 a !ossibilidade de abordar de um certo 2ngulo o maior acontecimento da hist3ria da *erra e da humanidade4 - !rimeira ve foi /uando0 em "asilia0 tive o ense5o de fa 6lo segundo o !onto de vista !ro!orcionado !elo Evangelho de ,oo%7 a segunda foi /uando !udemos ressaltar a caracter1stica fundamentada no Evangelho de 8ucas'7 desta ve 9 a terceira 90 o im!ulso !ara essa e:!osio !artir; do Evangelho de Mateus4 ,; enfati ei diversas ve es /ue e:iste algo significativo 5ustamente no fato de esse evento se encontrar conservado em /uatro documentos a!arentemente diversos4 O /ue0 de certa maneira0 leva a mentalidade materialista moderna a uma cr1tica negativista e destrutiva 5ustamente o /ue nos !arece0 segundo nossas convices antro!os3ficas0 de grande im!ort2ncia4 <ingum deveria atrever6se a caracteri ar uma entidade /ual/uer ou certo fato encarando6o de um =nico 2ngulo4 Diversas ve es eu fi a seguinte com!arao+ 9 >uando algum fotografa uma ;rvore a!enas de um lado0 no deve afirmar /ue nessa fotografia este5a re!rodu ida fielmente a a!arncia e:terior da ;rvore4 Em com!ensao0 fotografando6se a ;rvore a !artir de /uatro lados e obtendo6se /uatro fotografias diferentes0 mal com!ar;veis entre si0 seria !oss1vel obter0 dessa viso con5unta0 uma im!resso total4 Se isso 5; ocorre com um ob5eto dessa maneira e:terna0 como no acreditar /ue um evento /ue !ara n3s0 humanos0 encerra a maior !lenitude e essencialidade de toda a e:istncia0 no !ossa ser bem com!reendido /uando descrito a!enas de um !onto de vista? @or isso0 no so contradies o /ue se nos de!ara nos /uatro Evangelhos4 -/ui est; muito mais im!l1cito /ue os narradores se achavam cAnscios de estar cada /ual ca!acitado a narrar esse !ortentoso evento a!enas de um lado0 e de /ue !ela sino!se dessas diferentes narrativas a humanidade !ode obter gradualmente uma imagem global4 Sendo assim0 se5amos tambm !acientes e !rocuraremos a!ro:imar6nos !ouco a !ouco do maior acontecimento da evoluo terrena valendo6nos dessas /uatro narrativas0 e at mesmo desenvolvendo o /ue conseguimos saber com o a!oio desses documentos designados !or <ovo *estamento4 Do /ue 5; foi dito anteriormente0 os Senhores 5; !odem avaliar como se a!resentam os /uatro !ontos de vista e:!ressos nos Evangelhos4 -ntes0 !orm0 de fa er uma caracteri ao 9 embora su!erficial 9 desses /uatro !ontos de vista0 eu dese5aria res6 saltar /ue ao comear este ciclo de conferncias no dese5o fa er o /ue costume no in1cio da e:!osio dos 9 ou de um dos 9 Evangelhos4 B usual inici;6la !or seu surgimento hist3rico4 @areceu6nos melhor falar sobre esse as!ecto do Evangelho de Mateus a!enas no final do nosso ciclo Cde confernciasD0 !ara e:em!lificar4 @arece natural 9 e o e:em!lo de outras cincias !ode mostr;6lo 9 /ue a hist3ria de uma matria s3 !ode ser com!reendida de!ois /ue se com!reendeu a !r3!ria matria4 <ingum !oder;0 !or e:em!lo0 inteirar6se da hist3ria da aritmtica se nada souber de aritmtica4 Mais normal dei:ar sem!re a a!resentao hist3rica !ara o final7 no fa 6lo contraria a natural sucesso das eta!as
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Oito conferncias0 !roferidas de %E a 'F4%%4%()G4 Em Menschheitsentwicklung und Christus-Erkenntnis, H-6 <r4 %)) #'4 ed4 Dornach+ Rudolf Steiner Ierlag0 %(J%$4 I4 tb4 ed4 brasileira das cator e conferncias !roferidas em Kassel0 de 'L4E a G4G4%()(+ O Evangelho segundo Jo o 9 considera!"es esot#ricas sobre suas rela!"es com os demais evangelhos, es$ecialmente com o Evangelho de %ucas, trad4 ,acira Cardoso #'4 ed4 So @aulo+ -ntro!os3fica0 %((E$4 #<4*4$ 2 De conferncias0 !roferidas de %F a 'E4(4%()(4 Iide Rudolf Steiner0 O Evangelho segundo %ucas9 considera!"es esot#ricas sobre suas rela!"es com o budismo, trad4 Edith -sbecM e 8ivia 8andsberg #'4 ed4 So @aulo+ -ntro!os3fica0 %((E$4 #<4*4$

necess;rias ao conhecimento humano4 -ssim sendo0 iremos tambm ao encontro das condies desse conhecimento !rocurando sondar o conte=do do evangelho /ue dese5amos comentar0 !ara de!ois a!rofundar6nos um !ouco mais numa e:!osio de suas origens hist3ricas4 Dei:ando6se os Evangelhos e:ercer sua influncia de fora0 5; se !ode sentir certa diferena na maneira como eles narram e se e:!rimem4 Se os Senhores considerarem es!ecialmente o /ue foi dito em minhas conferncias sobre os evangelhos de ,oo e 8ucas0 !odero sentir isso com mais e:atido ainda0 com relao a ambos4 -o nos a!rofundarmos nas grandiosas revelaes do Evangelho de ,oo0 !ode6se di er /ue nos sobrevm uma sensao de grande a es!iritual0 N /ual nosso olhar se eleva com anseio7 nele !odemos encontrar o /ue de mais sublime a sabedoria humana !ode vislumbrar0 o /ue de mais sublime !ode tornar6se gradativamente acess1vel ao conhecimento humano4 B como se o homem0 situado num !lano inferior0 olhasse !ara uma culmin2ncia da e:istncia c3smica e dissesse a si mesmo+ O@or 1nfimo /ue se5as como homem0 o Evangelho de ,oo te !ermite !erceber /ue em tua alma se infiltra algo com o /ual tens afinidade e /ue te sobrevm como se acarretando um sentimento do infinito4P -ssim0 ao falarmos do Evangelho de ,oo0 o /ue se infiltra em nossas almas !rinci!almente a magnitude es!iritual dos seres c3smicos0 afins com o homem4 Relembremos agora o sentimento /ue nos sobreveio durante a a!resentao do Evangelho de 8ucas4 *udo o /ue teve de im!regnar a/uela a!resentao era diferente4 Se no Evangelho de ,oo !rinci!almente a magnitude es!iritual /ue nos em!olga e nos invade a alma0 como um bafe5o encantado0 /uando nos a!rofundamos em suas comunicaes0 5; no Evangelho de 8ucas o /ue vem ao nosso encontro a intimidade0 o !r3!rio elemento an1mico0 uma concentrao de tudo o /ue a fora do amor no mundo e a fora do sacrif1cio derramado no mundo !odem conseguir /uando !odemos !artici!ar delas4 En/uanto o Evangelho de ,oo nos descreve a nature a do Cristo ,esus em sua grande a es!iritual0 o Evangelho de 8ucas nos mostra essa entidade em sua imensur;vel ca!acidade de sacrif1cio0 !ermitindo6nos vislumbrar o /ue se efetuou na evoluo do mundo e da humanidade !or meio desse sacrif1cio amoroso /ue !ulsa atravs do mundo como uma energia igual a outras energias4 -ssim0 /uando nos dei:amos envolver !elo Evangelho de 8ucas movemo6nos !rinci!almente no 2mbito do sentimento0 ao !asso /ue no Evangelho de ,oo o /ue vem ao nosso encontro o conhecimento0 falando6nos algo sobre seus =ltimos fundamentos e metas4 O Evangelho de ,oo fala mais ao nosso conhecimento7 o de 8ucas mais ao nosso corao4 Os !r3!rios evangelhos nos !rovocam cada /ual essa sensao7 mas com esta dis!osio an1mica b;sica /ue tambm nos temos esforado !ara im!regnar nossas consideraes esotricas relativas a esses dois documentos4 >uem /ueria ouvir a!enas !alavras0 durante as conferncias sobre os evangelhos de ,oo e 8ucas0 na verdade no ouviu tudo4 O modo de falar foi fundamentalmente diverso em cada um dos ciclos de conferncias4 *udo tambm ser; diferente ao abordarmos o Evangelho de Mateus4 Em 8ucas0 vimos tudo o /ue chamamos de amor humano !resente na evoluo da humanidade fluir !ara a entidade /ue viveu no in1cio da era neotestament;ria como o Cristo ,esus4 <o Evangelho de Mateus0 a sim!les im!resso e:terior 5; nos !ermite di er tratar6se de um documento muito mais diversificado do /ue os outros dois0 e0 em certo sentido0 mais do /ue todos os trs outros evangelhos4 E /uando um dia e:!usermos o Evangelho de MarcosQ veremos /ue0 de certa maneira0 este tambm unilateral4 Se o Evangelho de ,oo nos a!resenta a ma5estosa sabedoria do Cristo ,esus0 se o Evangelho de 8ucas nos mostra o !oder do amor0
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Rm ciclo de conferncias sobre esse evangelho viria a ser !roferido !osteriormente0 de %F a 'L4(4%(%'0 em "asilia #Su1a$4 Ie5a Rudolf Steiner0 O Evangelho segundo Marcos & considera!"es esot#ricas sobre o Mist#rio do '(lgota, trad4 Sein Tilda #So @aulo+ -ntro!os3fica0 %((E$4 #<4*4$

na narrativa do Evangelho de Marcos encontramos em !rimeiro !lano a fora0 a criatividade0 o es!lendor do Rniverso atravs de todos os es!aos c3smicos4 @orm no Evangelho de Marcos algo avassalador se manifesta na intensidade da fora c3smica4 -o com!reendermos o Evangelho de Marcos0 como se essa fora c3smica se nos a!ro:imasse estrondosamente de todos os /uadrantes es!aciais4 -ssim0 o /ue se nos de!ara no Evangelho de 8ucas im!regna calorosamente o 1ntimo de nossa alma7 o /ue vem ao nosso encontro no Evangelho de ,oo nos d; es!erana !ara a alma7 e como um estremecimento ante o !oder e o es!lendor das foras c3smicas0 frente Ns /uais /uase !oder1amos sucumbir0 o /ue sentimos ao nos envolvermos com o Evangelho de Marcos4 -lgo diferente ocorre com o Evangelho de Mateus4 *odos os trs elementos 9 o es!eranoso e aus!icioso elemento cognitivo0 o c;lido elemento da sim!atia e do amor e tambm a ma5estade c3smica 9 acham6se0 !or assim di er0 reunidos neste evangelho4 De certo modo0 !orm0 eles se encontram to dilu1dos /ue se nos afiguram humanamente mais familiares do /ue nos outros trs4 -nte a grande a do conhecimento0 do amor e do es!lendor /ue se revelam nos outros evangelhos0 sentimo6nos !restes a sucumbir4 *udo isso se acha contido no Evangelho de Mateus0 s3 /ue de maneira a !ermitir6nos !ermanecer de ! frente a ele4 *udo nos !arece humanamente mais familiar0 de maneira /ue no nos sentimos rebai:ados0 e sim0 de certo modo0 em n1vel de igualdade4 <3s nunca somos arrasados !or esse evangelho0 a!esar de ele tambm tra er em seu bo5o algo do /ue0 nos trs outros0 !ode ter uma ao ani/uiladora4 B !or esse motivo /ue o Evangelho de Mateus o mais genericamente humano desses /uatro documentos4 B o /ue mais caracteri a o Cristo ,esus como homem0 de forma /ue0 ao nos dei:armos influenciar !or esse Cristo ,esus de Mateus0 sentimos /ue em todos os elementos de seu ser0 em todos os seus atos0 ele nos est; humanamente !r3:imo4 Em certo sentido0 esse evangelho uma es!cie de coment;rio dos trs demais4 O /ue nos trs outros nos !arece0 !or ve es0 grande demais !ara /ue !ossamos ter uma viso abrangente torna6se claro0 em menores dimenses0 no Evangelho de Mateus4 -o com!reendermos isso0 uma lu significativa incidir; sobre os outros trs evangelhos4 Mediante !e/uenos detalhes0 isso nos ser; facilmente com!reens1vel4 - !rinc1!io0 consideremos sob um as!ecto !uramente estil1stico o /ue ser; dito agora4 <o Evangelho de 8ucas0 a inteno de descrever como essa grandiosa fora de amor e sacrif1cio flui !ara a humanidade e o mundo0 a !artir dessa entidade /ue denominamos Cristo ,esus0 recorre a uma corrente do desenvolvimento humano origin;rio dos !rim3rdios da evoluo terrestre7 e o !r3!rio 8ucas nos descreve essa corrente0 remontando ao in1cio da e:istncia humana4 Com o intuito de mostrar6nos onde se iniciam o conhecimento e a sabedoria humanos0 considerando6se a meta /ue esse conhecimento dever; atingir0 o Evangelho de ,oo nos relata logo de in1cio como a hist3ria do Cristo ,esus se a!3ia no !r3!rio %ogos criador4 mais elevada es!iritualidade !oss1vel de ser alcanada !or nosso conhecimento abordada logo no in1cio do Evangelho de ,oo4 Somos imediatamente condu idos ao su!remo alvo do anseio es!iritual0 ao mais su!remo !lano imagin;vel !ela alma humana4 -lgo diferente ocorre no Evangelho de Mateus4 Este comea demonstrando as condies heredit;rias do homem ,esus de <a ar em suas origens 9 !or assim di er0 a !artir de um momento hist3rico4 Mostra6nos as condies heredit;rias no 2mbito de um !ovo isolado e como0 de certa forma0 todas as caracter1sticas /ue encontramos refinadas em ,esus de <a ar se somaram0 !ela hereditariedade0 desde -brao7 como um !ovo0 durante trs ve es cator e geraes0 fe fluir !ara o seu sangue o melhor /ue !ossu1a0 a fim de reunir de maneira !erfeita0 numa certa individualidade0 foras humanas su!remas4 B N infinitude do %ogos /ue nos condu o Evangelho de ,oo4 - imensurabilidade da
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evoluo humana0 desde seu in1cio0 eleva6se o Evangelho de 8ucas4 Rm !ovo real0 herdando suas caracter1sticas desde o ancestral -brao atravs de trs ve es cator e geraes0 eis o /ue nos a!resenta o Evangelho de Mateus7 assim /ue ele nos a!resenta o homem ,esus de <a ar4 -/ui cabe a!enas mencionar /ue a /uem dese5e realmente com!reender o Evangelho de Marcos ser; necess;rio conhecer0 em certo sentido0 as foras cosmol3gicas /ue !er!assam toda a nossa evoluo c3smica7 !ois a maneira como nos a!resentado o Cristo ,esus no Evangelho de Marcos demonstra como0 numa atuao humana0 revelado um e:trato0 uma essncia do Cosmo0 uma essncia do /ue normalmente e:iste nos es!aos imensur;veis como energias c3smicas4 Uica6nos evidente como os feitos do Cristo ,esus so como e:tratos de atuaes c3smicas4 Como o Somem6Deus0 atuando na *erra0 se nos de!ara /ual uma es!cie de e:trato da atuao solar em toda a sua imensur;vel dimenso0 eis o /ue o Evangelho de Marcos nos /uer mostrar4 @ortanto0 o /ue Marcos descreve o modo como a atuao estelar se efetua !or meio da energia humana4 O Evangelho de Mateus tambm se liga0 de certo modo0 a uma atuao estelar4 @or esse motivo0 com a narrao do nascimento de ,esus de <a ar somos imediatamente indu idos a contem!lar o grande evento c3smico vendo como certos fatos c3smicos se relacionam com o devir da humanidade0 N medida /ue nos a!resentada a estrela condu indo os trs magos ao lugar do nascimento de ,esus4 -10 !orm0 no nos descrita uma ao c3smica0 como no Evangelho de Marcos7 no nos e:igido elevar os olhos !ara essa atuao c3smica7 a!enas nos so mostradas trs !essoas 9 trs magos 9 e o efeito e:ercido sobre elas !elo elemento c3smico4 @odemos voltar6nos !ara esses trs homens a fim de ca!tar o /ue eles sentem4 Somos0 !ortanto0 levados a encarar o ser humano mesmo devendo alar6nos ao !lano c3smico4 O refle:o do Cosmo no corao humano revelado4 O olhar no atra1do !ara as am!lides infinitas7 o /ue nos fica evidente o efeito do c3smico sobre o corao do homem4 @eo novamente /ue com!reendam estas indicaes de uma maneira meramente estil1stica 9 !ois o car;ter fundamental dos Evangelhos narrar a !artir de diversos !ontos de vista4 Sua narrativa inteiramente a!ro!riada ao /ue eles nos dese5am di er sobre o maior evento na evoluo da humanidade e da evoluo terrestre4 O mais im!ortante0 no in1cio do Evangelho de Mateus0 sermos levados a conhecer o mais !r3:imo !arentesco sangV1neo de ,esus de <a ar4 <esse trecho nos imediatamente res!ondida a !ergunta+ como era constitu1da a !essoa f1sica desse ,esus de <a ar0 e de /ue maneira se somavam nessa !ersonalidade todas as caracter1sticas de um !ovo 9 desde o ancestral -brao 9 !ara /ue nela se !udesse revelar a entidade /ue denominamos o Cristo? Essa !ergunta nos res!ondida ao lermos o seguinte+ !ara /ue a entidade cr1stica !udesse encarnar6se num cor!o f1sico0 esse cor!o !recisava !ossuir0 como s3 a ele era !oss1vel0 todas as /ualidades ligadas ao sangue do !ovo descendente de -brao 9 somadas num e:trato na !ersonalidade =nica de ,esus de <a ar4 @ortanto0 cum!re evidenciar /ue esse sangue em ,esus de <a ar remete de fato0 de gerao em gerao0 ao ancestral do !ovo hebraico4 @or isso a nature a desse !ovo 9 o /ue esse !ovo re!resenta0 es!ecialmente !ara a Sist3ria Rniversal0 !ara a evoluo da humanidade e da *erra 9 acha6se concentrado na !essoa f1sica de ,esus de <a ar4 O /ue nos cabe ento conhecer de in1cio0 se /uisermos ca!tar a inteno do narrador do Evangelho de Mateus /uanto a essa introduo? Devemos conhecer a nature a do !ovo hebraico4 Devemos ser ca!a es de res!onder N seguinte !ergunta+ /ual !odia ser a contribuio do !ovo hebraico N humanidade0 em vista de sua caracter1stica? <ossa Sist3ria e:terior0 a Sist3ria Rniversal materialista0 leva !ouco em conta o /ue a!resentamos a/ui4 <ela so descritos os fatos e:teriores4 -li cada !ovo se encontra meramente ao lado de outro0 !ois a narrao totalmente abstrata4 <esse caso se es/uece
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um fato fundamental !ara /uem /uiser com!reender a evoluo da humanidade+ nenhum !ovo !ossui tarefa idntica N de outro7 cada /ual !ossui uma misso es!ecial e suas !r3!rias tarefas4 Cada !ovo deve contribuir com uma !arcela ao !atrimAnio comum /ue doado N *erra !ela evoluo da humanidade0 sendo cada uma dessas !arcelas diferente e bem definida4 Cada !ovo tem sua !r3!ria misso4 -contece /ue cada um0 at nos detalhes de suas condies f1sicas0 constitu1do de forma a ser ca!a de oferecer ade/uadamente sua contribuio4 Em outras !alavras0 os cor!os dos homens !ertencentes a um certo !ovo a!resentam uma estruturao tal0 tanto do cor!o f1sico /uanto do etrico e do astral0 bem como uma tal interligao desses cor!os0 /ue !odem tornar6se instrumentos ade/uados N !artici!ao na/uilo em /ue cada !ovo deve contribuir !ara a humanidade4 >ual devia ser a !artici!ao es!ecialmente reservada ao !ovo hebraico0 e como se criou a essncia !ara essa !artici!ao no cor!o de ,esus de <a ar? Se /uisermos com!reender a misso do !ovo hebraico0 deveremos observar um tanto mais !rofundamente a evoluo geral da humanidade4 Ser; necess;rio caracteri ar com um !ouco mais de e:atido alguns as!ectos do /ue foi esboado em meu livro ) ci*ncia oculta e em outras conferncias4 Com!reenderemos melhor a !artici!ao do !ovo hebraico na evoluo da humanidade tomando como !onto de !artida 9 mesmo se a!enas em breves traos caracter1sticos 9 a/uela grande cat;strofe da evoluo humana /ue conhecemos como a cat;strofe atl2ntica4 >uando a cat;strofe atl2ntica se abateu gradativamente sobre as condies terrestres0 os homens /ue ento habitavam o continente atl2ntico emigraram do Ocidente !ara o Oriente4 Essas migraes dividiram6se0 no fundo0 em duas correntes !rinci!ais+ uma movendo6se mais ao norte e outra /ue tomou um caminho mais !ara o sul4 *emos0 !ortanto0 uma corrente da !o!ulao atl2ntica dirigindo6se atravs da Euro!a at a Wsia7 e /uando se observa a regio circunvi inha do Mar C;s!io0 tem6se a1 o lugar onde essa corrente gradativamente se es!alhou4 Rma outra0 ao contr;rio0 atravessou a atual Wfrica4 E na Wsia surgiu ento uma es!cie de confluncia dessas duas correntes 9 como no encontro de dois rios 90 formando uma es!cie de grande redemoinho4 O /ue nos deve interessar sobremaneira o ti!o de mentalidade e toda a conformao an1mica desses !ovos0 ou ao menos das !rinci!ais aglomeraes lanadas da velha -tl2ntida !ara o Oriente4 De fato0 toda a sua constituio an1mica0 no !rimeiro !er1odo !3s6atl2ntico0 diferenciava6se da forma /ue de!ois ad/uiriu0 e es!ecialmente da /ue a!resenta ho5e4 <essas !o!ulaes0 reinava ainda uma !erce!o mais clarividente do mundo em redor4 Os homens eram ca!a es de ver0 de certa forma0 o es!iritual7 e mesmo o /ue ho5e se !ercebe fisicamente era visto de uma maneira mais es!iritual4 @ortanto0 na/uela !oca e:istia uma forma vital e an1mica mais clarividente4 <o entanto0 es!e6 cialmente im!ortante o fato de essa clarividncia dos !ovos !3s6atl2nticos !rimordiais ser0 em certo sentido0 diferente0 !or e:em!lo0 da clarividncia da !r3!ria !o!ulao atl2ntica0 mesmo no auge de sua evoluo4 <o auge do desenvolvimento atl2ntico0 a elevada clarividncia dos homens lhes !ossibilitava visuali ar nitidamente o mundo do es!1rito0 sendo /ue as revelaes deste !rovocavam na alma im!ulsos !ara o bem4 @oder6se6ia mesmo afirmar o seguinte+ /uanto maior a ca!acidade de ver no mundo es!iritual0 maior era o im!ulso recebido !ara o bem0 durante esse a!ogeu do desenvolvimento atl2ntico7 e /uem menos via recebia um im!ulso menos elevado !ara o bem4 -s alteraes /ue ento se !rodu iram na *erra eram de tal feitio /ue 5; no =ltimo tero da era atl2ntica0 e mais es!ecialmente no !er1odo !3s6atl2ntico0 5ustamente os bons as!ectos da antiga clarividncia !ouco a !ouco foram desa!arecendo4 -!enas os /ue se dedicavam a um a!rendi ado es!ecial nos centros inici;ticos haviam conservado esses bons as!ectos4 O /ue0 ao contr;rio0 restou naturalmente da clarividncia atl2ntica assumiu0 no
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decorrer do tem!o0 cada ve mais um car;ter do /ual se !ode afirmar o seguinte+ o /ue os homens viam levava6os facilmente N viso 5ustamente das foras m;s0 tentadoras e !erversas da e:istncia4 - viso clarividente do homem !erdia cada ve mais a fora !ara !erceber as foras benficas7 ao contr;rio 9 N humanidade restou a!enas !erceber o mal0 o /ue !udesse constituir tentao e !erverso !ara os homens4 E em certas regies da !o!ulao !3s6atl2ntica es!alhava6se uma forma nada boa de clarividncia0 uma clarividncia /ue !or si s3 5; era uma forma de tentao4 - esse decl1nio da antiga fora de clarividncia estava ligado um florescimento0 um desenvolvimento gradual da !erce!o sensorial reconhecida como normal !ara o homem da atualidade4 -s coisas /ue o homem via com seus olhos no in1cio da era !3s6atl2ntica0 e /ue ho5e ele v normalmente0 no eram ento tentadoras0 dada a ine:istncia de foras an1micas tentadoras4 O homem !3s6atl2ntico no se sentia es!ecialmente atra1do !or coisas e:teriores /ue ho5e tentam o homem e o transformam em desfrutador 9 embora !ossivelmente elas fossem as mais atraentes !ara o homem de ho5e4 @or outro lado0 ele se sentia estimulado /uando desenvolvia foras heredit;rias da antiga clarividncia4 Ele /uase no via mais a face boa do mundo es!iritual0 mas os efeitos lucifricos e arim2nicos sobre ele eram tais /ue ele visuali ava !otncias e foras ca!a es de constituir tentao e engano4 @ortanto0 eram as foras lucifricas e arim2nicas /ue o homem !ercebia com seus !oderes clarividentes at;vicos4 Ento se tornou essencial /ue os guias e orientadores da evoluo humana0 /ue recebiam dos mistrios sua sabedoria !ara a conduo da humanidade0 tomassem !rovidncias !ara /ue os homens0 a!esar da situao reinante0 se voltassem cada ve mais !ara o bem e a claridade4 Ora0 os homens /ue se es!alharam !elo Oriente de!ois da cat;strofe atl2ntica !ossu1am n1veis de desenvolvimento bastante diversificados4 @ode6se di er /ue0 /uanto mais !ara o Oriente se houvessem fi:ado0 mais morali ado e de mais alto grau era seu desenvolvimento4 Em certo sentido0 o /ue se delineava como !erce!o e:terior0 e tambm como mundo novo0 atuava com clare a cada ve maior0 fa endo a grande a e o es!lendor do mundo sensorial e:terno influenciar os homens4 Xsso ocorria na !ro!oro em /ue se avanava !ara o Oriente4 Rma forte !ro!enso nesse sentido a!resentavam es!ecialmente as !essoas /ue0 !or e:em!lo0 habitavam as regies ao norte da 1ndia atual at o Mar C;s!io0 at o O:us e o ,a:artes4 <essa regio central da Wsia se estabeleceu uma massa !o!ular ca!a de realmente fornecer o material !ara diversas correntes !o!ulacionais /ue se es!alharam em diferentes direes 9 inclusive !ara o !ovo /ue caracteri amos diversas ve es no tocante N sua conce!o es!iritual do mundo+ o antigo !ovo hindu4 <o centro da Wsia0 nesse aglomerado de !ovos0 logo a!3s a cat;strofe atl2ntica e em !arte 5; durante esse !er1odo0 achava6se 5; bastante desenvolvido o sentido da realidade e:terior4 Contudo ainda e:istia0 nas !essoas encarnadas nessa regio0 uma viva recordao0 uma es!cie de conhecimento recordativo do /ue haviam vivenciado no mundo atl2ntico4 Xsso acontecia com maior intensidade na/uele aglomerado tnico /ue desceu em direo N 1ndia4 Este !ossu1a0 bem verdade0 uma grande com!reenso relativa ao es!lendor do mundo e:terno0 estando e:tremamente avanado na observao das !erce!es sensoriais7 mas ao mesmo tem!o se achava desenvolvida nele0 com a maior intensidade0 a lembrana das antigas vivncias es!irituais da !oca atl2ntica4 @or isso se desenvolveu nesse !ovo um forte im!ulso em direo ao mundo es!iritual recordado !or ele0 sendo uma facilidade !enetrar novamente com o olhar nesse mundo es!iritual4 -o mesmo tem!o0 havia um sentimento de /ue a !erce!o oferecida !elos sentidos era ma+a ou iluso4 Da1 ter nascido tambm nesse !ovo o im!ulso de no contem!lar com deferncia o mundo sensorial e:terior0 e sim fa er tudo !ara /ue a alma 9 agora me diante um desenvolvimento artificial0 a ioga 9 !udesse elevar6se ao /ue0 no tem!o da velha
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-tl2ntida0 o homem !odia obter diretamente do mundo es!iritual4 Essa caracter1stica 9 a de menos!re ar o mundo e:terior considerando6o como ma+a ou iluso0 desenvolvendo a!enas os im!ulsos voltados ao mundo es!iritual 9 era menos acentuada na fai:a !o!ulacional /ue !ermanecera no norte da Yndia4 *ratava6se0 !orm0 de uma massa !o!ular /ue se encontrava na mais tr;gica situao4 Entre as /ualidades gerais do antigo !ovo hindu0 contava6se a facilidade em atingir um grau da ioga !elo /ual se alcanavam novamente as regies em /ue se vivera na !oca atl2ntica4 Era f;cil su!erar o /ue se considerava iluso4 Esta era vencida !elo conhecimento4 O conhecimento su!remo consistia no seguinte+ OEste mundo sens1vel uma iluso0 ma+a, mas se desenvolveres tua alma0 se te esforares0 ento alcanar;s um mundo situado atr;s do mundo sens1velZP @ortanto0 mediante um !rocesso interior o hindu su!erava o /ue considerava ma+a, iluso0 e o /ue mais dese5asse su!erar4 Diferente era o /ue ocorria entre os !ovos do norte0 /ue na Sist3ria foram denominados0 no sentido mais estrito0 !ovos ;rianos+ os !ersas0 os medas0 os b;ctrios0 etc4 -1 tambm estava fortemente desenvolvido o sentido !ara a observao e:terna0 !ara o intelecto e:terior7 !orm o anseio 1ntimo0 o im!ulso de alcanar !elo desenvolvimento interior0 !or uma es!cie de ioga o /ue o homem atl2ntico !ossu1ra !or nature a0 no era muito acentuado4 - recordao viva no e:istia0 nos !ovos do norte0 de modo /ue eles a transformassem num anseio de vencer a iluso do mundo e:terior !elo conhecimento4 nature a an1mica do hindu no e:istia nesses !ovos do norte4 Sua organi ao an1mica0 fosse cada /ual um iraniano0 !ersa ou meda0 se e:!rimiria da seguinte maneira em !alavras atuais+ OSe n3s0 como seres humanos0 estivemos outrora no mundo es!iritual0 vendo e vivenciando fatos es!irituais e an1micos0 e agora estamos e:clu1dos num mundo /ue vemos com nossos olhos e com!reendemos com nosso intelecto ligado ao crebro0 a ra o disso no reside sim!lesmente no homem0 bem como no a!enas no 1ntimo humano /ue se !ode su!erar o /ue deve ser su!erado7 sendo assim0 nada de es!ecial foi feito4P O iraniano teria dito+ O<o s3 com o homem /ue deve ter6se !rocessado uma alterao7 a nature a0 e tudo o /ue h; na *erra0 deve ter6se alterado /uando o homem desceu4 @or6 tanto0 no deve bastar dei:armos tudo ao nosso derredor como est;0 di endo /ue tudo iluso0 ma+a, e n3s mesmos subirmos Ns regies es!irituais4 <esse caso n3s nos transformar1amos !essoalmente0 mas no o /ue se modificou no mundo em redor4P @or conseguinte0 ele no di ia+ O8; fora se estende a ma+a, eu !r3!rio a dominarei0 alcanando dentro de mim mesmo a su!erao da ma+a e0 com isso0 o mundo es!iritualP7 no0 ele di ia o seguinte+ OO homem est; ligado a todo o mundo em redor7 ele a!enas um de seus membros4 @ortanto0 se o /ue divino no homem e desceu das alturas celestiais deve ser alterado0 no deve ser alterado a!enas o /ue est; no homem0 mas tambm o /ue est; N sua voltaZP Uoi isso o /ue conferiu es!ecialmente a esses !ovos o im!ulso !ara em!enhar6se na transformao e recriao do mundo4 En/uanto se di ia na Yndia+ OO mundo decaiu7 o /ue ele oferece atualmente ma+aP, ao norte se di ia+ OCertamente o mundo decaiu0 mas n3s devemos transform;6lo de maneira /ue algo es!iritual assome novamente deleP4 Meditao0 meditao cognitiva era o car;ter fundamental do !ovo hindu4 Ele se desembaraava das dificuldades terrenas denominando as !erce!es sensoriais como iluso ou ma+a- -tividade0 energia e:terior0 vontade de reestruturar o /ue e:istia na nature a e:terior 9 eis as caracter1sticas b;sicas do !ovo iraniano e dos demais !ovos n3rdicos4 Di iam eles+ OO /ue e:iste N nossa volta originou6se do Divino7 o homem tem !or incumbncia recondu i6lo ao Divino4P O /ue 5; de in1cio e:istia no car;ter do !ovo iraniano foi a!rimorado ao m;:imo0 com a maior energia0 !elos guias es!irituais sa1dos dos centros de mistrios4 S3 se !ode com!reender inteiramente0 tambm do lado e:terior0 o /ue ocorria a leste e ao sul do Mar C;s!io com!arando6o com o /ue acontecia mais ao norte0 nas regies
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ad5acentes N Sibria e N R=ssia atuais0 estendendo6se at a Euro!a4 -1 e:istiam homens /ue haviam conservado em alto grau a antiga clarividncia0 e /ue em certo sentido mantinham um e/uil1brio entre a antiga !erce!o es!iritual0 a viso sensorial e o novo !ensar intelectual4 Entre eles ainda e:istia0 nos mais am!los c1rculos0 a ca!acidade de ver no mundo es!iritual4 Considerando6se a !eculiaridade dessa viso no mundo es!iritual 9 /ue na verdade 5; havia declinado !ara um n1vel mais bai:o0 sendo essencialmente0 como dir1amos ho5e0 uma viso astral inferior entre essas !o!ulaes 90 infere6se uma certa conse/Vncia !ara o desenvolvimento humano global4 >uem dotado desse ti!o de clarividncia se torna uma !essoa bem definida0 /ue ad/uire uma certa dis!osio de car;ter4 Xsso trans!arece !rinci!almente nas !o!ulaes dotadas dessa clarividncia inferior4 Rm homem assim !ossui essencialmente o h;bito de e:igir do ambiente natural a satisfao de suas necessidades e:istenciais0 fa endo0 contudo0 o menor esforo !oss1vel !ara e:trair dele seu sustento4 Ele sabe0 tanto /uanto o homem atual0 /ue e:istem !lantas0 animais0 etc4 e /ue e:istem entidades divino6es!irituais abrigadas em tudo0 !ois ele as v4 Sabe tambm serem elas as !oderosas entidades situadas atr;s dos seres f1sicos4 @orm ele as conhece to bem /ue e:ige delas0 sem muito trabalho0 o !rovimento da e:istncia em /ue foi lanado4 @oder1amos indicar muitas coisas como e:!resso e:terior da mentalidade e dos sentimentos dessas !essoas dotadas de viso astral7 mas a!enas uma delas deve ser mencionada agora4 <a !oca /ue nos im!orta agora considerar0 todas essas !o!ulaes0 dotadas de uma clarividncia decadente0 eram nAmades4 Sem moradia fi:a0 elas vagavam como !astores0 no se a!egando sentimentalmente a lugar algum nem cultivando de modo es!ecial o /ue a terra lhes oferecia4 Eram !ro!ensas a destruir o /ue as rodeava0 /uando isso era necess;rio N sua manuteno7 !orm no se inclinavam a !rodu ir algo !ara elevar o n1vel da cultura ou !ara transformar a *erra4 -ssim nasceu o grande e im!ortante contraste0 talve a mais im!ortante caracter1stica do desenvolvimento !3s6atl2ntico+ o contraste entre os !ovos das regies mais ao norte e os !ovos iranianos4 Entre estes =ltimos nasceu o anseio de atuar sobre os acontecimentos em torno0 de fi:ar6se0 de con/uistar !elo trabalho sua condio humana individual e como humanidade 9 !ortanto0 de transformar a nature a mediante foras es!irituais humanas4 Esse era0 5ustamente nesse !onto do mundo0 o maior im!ulso do homem4 E nas regies ad5acentes mais ao norte situava6se a/uele !ovo !ossuidor da viso es!iritual e familiari ado0 !or assim di er0 com as entidades es!irituais0 mas /ue era infenso ao trabalho e no se tornava sedent;rio nem tinha interesse algum em levar adiante o trabalho cultural no mundo f1sico4 *alve se5a este o maior contraste a!resentado e:teriormente na hist3ria das !ocas !3s6atl2nticas0 sendo meramente um re6 sultado dos diversos ti!os de desenvolvimento an1mico4 Esse o contraste /ue tambm se conhece na Sist3ria e:terior+ o grande contraste entre Xr e *uran4 @orm as causas0 os motivos so desconhecidos4 Ei6los agora a/ui4 -o norte0 adentrando as regies siberianas0 *uran 9 o aglomerado !o!ulacional altamente dotado de uma clarividncia astral at;vica 9 no !ossu1a0 devido a essa convivncia com o mundo es!iritual0 /ual/uer !ro!enso nem /ual/uer senso !ara fundar uma cultura material+ !elo fato de serem de car;ter mais !assivo0 tendo at mesmo como sacerdotes toda es!cie de m;gicos e feiticeiros0 essas !essoas ocu!avam6se es!iritualmente com a bai:a feitiaria e0 em !arte0 at com a magia negra4 -o sul estava o Xr0 a regio onde cedo nascera o im!ulso de transformar !elo engenho humano0 com os meios mais !rimitivos0 o /ue se nos oferece no mundo sensorial 9 de modo /ue assim !uderam nascer culturas e:teriores4 Eis o contraste entre Xr e *uran4 De uma bela maneira0 m1tica e lend;ria0 relatado como esse lado cultural evolu1do da humanidade desceu do norte !ara a regio /ue
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denominamos iraniana4 Conta6se na lenda de Dschemshid 9 o rei /ue guiou seu !ovo do norte !ara o Xr 9 ter ele recebido0 do deus /ue !ouco a !ouco se tornava conhecido e fora denominado !or ele )hura Ma.dao, um !unhal de ouro com o /ual devia cum!rir sua misso na *erra4 Devemos com!reender /ue com o !unhal de ouro0 com o /ual ele fe o seu !ovo !rogredir0 diferenciando6o da massa indolente dos turanianos0 foi6lhe !ro!iciado o anseio de sabedoria ligado Ns foras humanas e:ternas 9 um anseio /ue voltou a desenvolver as foras decadentes0 !ermeando6as e entretecendo6as com as foras es!irituais /ue o homem !ode ad/uirir no !lano f1sico4 Esse !unhal dourado revolveu a terra como um arado e transformou6a em cam!o de cultivo0 tra endo consigo as !rimeiras e mais !rimitivas invenes da humanidade7 continuou sua atuao e atua at ho5e em todas as con/uistas culturais de /ue o homem se orgulha4 B significativo /ue o rei Dschemshid0 descendo de *uran !ara as regies do Xr0 tenha recebido de )hura Ma.dao esse !unhal /ue d; ao homem a fora !ara trabalhar o mundo sens1vel e:terior4 - mesma entidade da /ual se originou o !unhal de ouro tambm o grande ins!irador da/uele guia das !o!ulaes iranianas /ue conhecemos como .aratustra0 .oroastro ou .erdutsch4 Uoi ele /uem0 em !ocas remotas 9 logo a!3s a cat;strofe atl2ntica 90 com os conte=dos /ue !Ade tra er dos mistrios sagrados0 ins!irou a/uele !ovo imbu1do do dese5o de entretecer a cultura terrestre com a fora do es!1rito humano4 -lm disso0 .aratustra devia facultar a esses !ovos 9 /ue no mais !ossu1am a antiga viso es!iritual atl2ntica 9 novas !ers!ectivas e uma nova es!erana a res!eito do mundo es!iritual4 -ssim ele abriu o caminho 9 sobre o /ual 5; discorremos muitas ve es 90 !ara os !ovos reconhecerem /ue o cor!o e:terno da lu solar a!enas revelava o cor!o e:terior de uma elevada entidade es!iritual0 /ue ele 9 em contra!osio N !e/uena aura humana 9 denominava a [Hrande -ura\0 )hura Ma.dao- Com isso /ueria indicar /ue esse ser ainda muito afastado desceria N *erra num futuro distante0 !ara unir6se N sua subst2ncia no conte:to da hist3ria humana0 entrosando6se na evoluo da humanidade4 -ssim era indicada !or .aratustra N humanidade a mesma entidade /ue viveria historicamente sob o nome de Cristo4 Com isso .aratustra reali ou algo grandioso0 algo !ortentoso4 Ele !ro!iciou N nova humanidade !3s6atl2ntica0 N humanidade /ue !erdera seu car;ter divino0 a volta a uma condio es!iritual0 a es!erana de /ue os homens0 com as foras bai:adas ao !lano f1sico0 alcanassem contudo as esferas es!irituais4 O antigo hindu voltava0 de certo modo0 a alcanar o antigo !lano es!iritual !ela disci!lina da ioga4 @orm um novo caminho deveria ser aberto aos homens atravs do /ue .aratustra !ro!orcionou4 Ora0 .aratustra !ossu1a um im!ortante !rotetor4 Eu gostaria de ressaltar /ue falo de .aratustra como de uma !ersonalidade /ue 5; os gregos situavam em cinco mil anos antes da guerra de *r3ia 9 no tendo0 !ortanto0 nada a ver com o .aratustra designado !ela Sist3ria e:terior nem com o /ue mencionado como .aratustra no tem!o de Dario4 O .aratustra da/uela era remota !ossu1a um !rotetor0 /ue mais tarde foi conhecido !elo nome de Huschtasb4 *emos0 !ortanto0 em .aratustra uma !oderosa nature a sacerdotal !roclamando o grande Es!1rito Solar0 )hura Ma.dao 9 a/uele /ue deveria ser o guia da humanidade em seu caminho de volta do !lano f1sico ao es!iritual4 Em Huschtasb temos a/uela regia nature a inclinada a tudo fa er0 na esfera e:terior0 /ue !udesse difundir as grandes ins!iraes de .aratustra !elo mundo4 @or isso0 foi inevit;vel /ue essas ins!iraes e intenes v;lidas no antigo Xr !or intermdio de .aratustra e de Huschtasb se conflitassem com o /ue e:istia imediatamente ao norte4 De fato0 esse conflito gerou uma das maiores guerras ocorridas no mundo0 sobre a /ual a Sist3ria e:terior !ouco informa !or incidir em tem!os imemoriais4 Uoi um tremendo embate entre Xr e *uran4 Dessa guerra /ue no durou de enas0 mas centenas de anos0 resultou uma certa atmosfera /ue !revaleceu no centro asi;tico !or longo tem!o0 !odendo ser resumido da seguinte maneira+
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O iraniano0 o homem aratustrino0 di ia a si mesmo algo assim+ O@or toda !arte !ara onde olhamos e:iste um mundo /ue desceu das alturas divino6es!irituais0 mas /ue agora se a!resenta como uma decadncia da elevao anterior4 Devemos !resumir /ue tudo o /ue em nosso redor e:iste como mundo dos animais0 das !lantas e minerais era antes mais elevado0 tendo entrado em decadncia4 O homem0 !orm0 tem a es!erana de elev;6lo novamente4P Consideremos0 !or e:em!lo0 um animal4 Ualemos de modo a tradu ir !ara a nossa l1ngua o /ue vivia no sentimento de um iraniano0 usando a linguagem /ue um mestre escolar usaria !ara caracteri ar0 frente a seus disc1!ulos0 uma mentalidade semelhante4 @oder1amos ento di er+ OI o /ue tens em teu redor4 -ntes0 tudo isso era mais es!iritual7 agora tudo decaiu0 entrou em decadncia4 *omemos o lobo4 O animal /ue reside no lobo0 /ue contem!las com os sentidos0 degenerou0 entrou em decadncia4 -ntigamente0 ele no demonstrava em !rimeiro lugar suas m;s /ualidades4 *u0 !orm0 /ue sentes germinar em ti boas /ualidades0 se reunires tuas boas /ualidades e foras es!irituais !oder;s domesticar o animal7 !oder;s infundir6lhe tuas boas /ualidades4 Ento transformar;s o lobo num co manso0 /ue te servir;Z *ens0 !ortanto0 no lobo e no co dois seres0 como /ue caracteri ando duas correntes c3smicas4P Os homens /ue a!licavam suas foras es!irituais na transformao do ambiente eram ca!a es de domesticar os animais0 elevando6os a um grau su!erior de desenvolvimento0 en/uanto os outros0 /ue no se esforavam nesse sentido0 dei:avam os animais !ermanecer tal /ual eram0 e assim estes deca1am cada ve mais4 *rata6se de duas foras diferentes7 uma delas se manifesta na seguinte atitude+ OSe eu dei:ar a nature a como est;0 ela declinar; cada ve mais7 tudo se tornar; selvagem4P outra !ondera+ OEu0 !orm0 !osso volver meu olhar es!iritual !ara uma !otncia benfica0 da /ual sou ade!to7 ento ela me au:ilia0 e com sua a5uda !osso reabilitar o /ue est; sucumbindo4 Essa !otncia N /ual elevo meus olhos !ode dar6me a es!erana de um desen6 volvimento !osteriorZP @ara o iraniano0 essa !otncia se identificava como )hura Ma.daoEle di ia a si mesmo+ O*udo o /ue o homem !ode fa er !ara enobrecer as foras da nature a0 !ara elev;6las0 !ode efetuar6se /uando o homem se liga a )hura Ma.dao, N fora de Ormu.d, Ormu.d uma corrente !rogressista4 Se o homem0 !orm0 dei:ar a nature a como est;0 ver; como tudo acabar; incidindo em selvageria+ isso vem de Wrim4P E assim se desenvolveu0 no 2mbito iraniano0 a seguinte atitude+ O-o norte de nossa regio se encontram muitas !essoas7 elas esto a servio de Wrim4 E gente de Wrim0 /ue anda !elo mundo a!enas usufruindo do /ue a nature a lhe oferece0 no se em!enhando em fa er algo !ara es!irituali ar a nature a4 <3s0 !orm0 dese5amos ligar6nos a Ormu.d, a )hura Ma.dao/-ssim se sentiam as !essoas no mundo ento emergente da dualidade4 -ssim se sentiam os iranianos0 os homens de .aratustra0 /ue o e:!ressavam nas leis4 Eles dese5avam organi ar suas vidas de modo /ue o anseio em direo ao alto se e:!ressasse nas leis e:teriores4 Essa foi a conse/Vncia e:terna do aratustrismo4 E assim /ue devemos e:!or a o!osio entre Xr e *uran4 E a guerra da /ual a hist3ria oculta nos revela tanto e com tanta e:atido 9 a guerra entre -rdschasb e Huschtasb0 um deles rei dos turanianos e o outro o !rotetor de .aratustra 90 essa guerra /ue re!resentava um confronto entre o norte e o sul0 n3s a vemos estender6se como uma atitude mental nas regies do Xr e de *uran4 Considerando tais fatos0 !erceberemos uma certa corrente an1mica fluir de .aratustra !ara toda a humanidade0 sobre a /ual ele atuou4 -ssim0 foi necess;rio caracteri ar !rimeiramente todo o meio0 todo o ambiente onde .aratustra estava inserido4 Ora0 sabemos /ue a individualidade encarnada na corrente sangV1nea /ue flu1ra desde -brao atravs de trs ve es cator e geraes0 e /ue no Evangelho de Mateus surge como ,esus de <a ar0 era a individualidade de .aratustra4
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*ivemos de busc;6la inicialmente onde ela se revelou !ela !rimeira ve no !er1odo !3s6 atl2ntico4 Surge6nos agora uma !ergunta+ !or /ue foi 5ustamente o sangue /ue fluiu desde -brao0 de gerao em gerao0 no Oriente @r3:imo0 a/uele /ue melhor serviu !ara uma !osterior encarnao de .aratustra? 9 !ois uma das encarnaes subse/Ventes de .aratustra foi ,esus de <a ar4 @ara /ue essa segunda /uesto !ossa ser res!ondida0 necess;rio esclarecer !rimeiramente a /uesto do centro /ue se e:!rime nesse sangue4 B na individualidade de .aratustra /ue temos esse centro0 encarnado no sangue do !ovo hebraico4 -manh teremos de discorrer sobre o motivo !elo /ual devia ser 5ustamente esse o sangue e esse o !ovo /ue .aratustra escolheria !ara sua cor!oralidade e:terior4

0 de setembro de 1910

-s origens do !ovo hebraico

<as !rimeiras conferncias deste ciclo ser; necess;rio re!etir algo 5; dito0 !or e:em!lo0 na elucidao do Evangelho de 8ucas4 Certos fatos da vida do Cristo ,esus s3 !odem ser com!reendidos /uando se com!aram um !ouco esses dois evangelhos4 O /ue0 em !rimeiro !lano0 im!orta !ara a com!reenso 1ntima do Evangelho de Mateus o fato de a individualidade mencionada em seu in1cio ser descendente de -brao /uanto N cor!oralidade f1sica0 tra endo em si0 !or assim di er0 um e:trato do car;ter tnico dos abra2midas0 dos hebreus0 !or sua hereditariedade atravs de trs ve es cator e geraes7 e tambm o fato de essa individualidade ser0 !ara os cientistas do es!1rito0 a mesma /ue denominamos .oroastro ou .aratustra4 Ontem falamos sobre o meio e:terno em /ue atuou .oroastro ou .aratustra4 Ser; necess;rio mencionar ainda alguns !ontos referentes N mentalidade e Ns idias /ue !revaleciam em seu c1rculo4 Cum!re di er /ue na regio onde .oroastro ou .aratustra atuou em tem!os remotos floresceu uma cosmoviso /ue em seus grandes traos continha algo !rofundamente significativo4 "asta citarmos algumas frases /ue !odem ser consideradas a doutrina do mais antigo .aratustra0 !ara evidenciar as !rofundas bases de toda a cosmoviso !3s6atl2ntica4 ,; a !r3!ria Sist3ria e:otrica nos informa /ue a doutrina em cu5o 2mbito .aratustra atuava !artia de dois !rinc1!ios /ue designamos !or !rinc1!io de Ormu.d, entidade benfica e luminosa0 e !rinc1!io de Wrim0 o sombrio0 o mau4 -o mesmo tem!o0 !orm0 tambm na a!resentao e:terior desse sistema religioso ressalta6se /ue ambos os !rinc1!ios0 Ormu.d ou )hura Ma.dao e Wrim0 originavam6se0 !or sua ve 0 de um !rinc1!io comum+ .eruane akareneEm /ue consiste esse !rinc1!io unit;rio0 original do /ual descendem os dois outros /ue se antagoni am no mundo? Rsualmente0 tradu 6se .eruane akarene !or [o tem!o no criado\4 @ode6se tambm di er o seguinte+ a doutrina aratustrina recondu finalmente ao !rinc1!io original onde nos cabe ver o tem!o /ue flui tran/Vilamente na se/Vncia c3smica4 ,; no significado desses termos est; im!l1cito /ue no nos cabe indagar sobre a origem desse tem!o0 do escoar desse tem!o4 B im!ortante termos claramente conscincia desta idia+ !ode6se falar sobre /ual/uer situao c3smica sem 5ustificativa 1ntima !ara !es/uisar0 !or e:em!lo0 as causas desse !rinc1!io original4 Em se tratando de uma causa /ual/uer0 o !ensamento abstrato do homem nunca dei:a de in/uirir re!etidamente sobre a causa dessa causa0 retrocedendo os conceitos em direo N eternidade na re!etida !erseguio das causas4 Se dese5armos fir6 mar os !s nas bases da Cincia Es!iritual0 deveremos ter bem claro0 mediante !rofunda meditao0 /ue a in/uirio sobre a origem0 sobre a causa0 deve cessar em algum !onto0

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sendo /ue ao ultra!ass;6lo estaremos !raticando um mero 5ogo de !ensamento4 Em meu livro ) ci*ncia oculta, eu me referi a esse fato gnosiol3gico4 Disse /ue0 ao de!ararmos com sulcos numa rua0 !oder1amos !erfeitamente in/uirir de onde esses sulcos !rovm4 @ode6se res!onder+ das rodas de um carro4 @odemos continuar a !erguntar+ onde se situam essas rodas0 no carro? E ainda+ !or /ue foram os sulcos traados !elo carro?0 sendo6nos res!ondido+ !or/ue ele !assou !ela rua4 @ode6se continuar a !erguntar+ !or /ue !assou !ela rua?0 recebendo a res!osta+ !or/ue trans!ortava tal !essoa4 Com estas !erguntas chega6se finalmente a saber /uais motivos levaram tal !essoa a tomar o carro4 E se no !ararmos no fato de a !essoa ter tido tal inteno0 !erguntando a seguir as causas dessa inteno0 !erderemos o verdadeiro fio do assunto e !ermaneceremos num mero 5ogo de !erguntas4 O mesmo se d; com as grandes /uestes e:istenciais4 B necess;rio !arar em algum !onto4 >uanto aos ensinamentos do aratustrismo0 as !erguntas sobre seus motivos devem cessar no !onto referente ao tem!o /ue escoa tran/Vilamente4 Ora0 o aratustrismo0 !or sua ve 0 divide o !r3!rio tem!o em dois !rinc1!ios 9 ou0 melhor di endo0 e:trai dele dois !rinc1!ios+ um bom0 um !rinc1!io luminoso0 /ue ontem caracteri ei bem concretamente como sendo o !rinc1!io de Ormu.d, e um mau0 sombrio0 o !rinc1!io arim2nico4 <esse arcaico conceito !ersa reside realmente algo de enorme e !rofunda significao+ todo o mal0 toda a ruindade no mundo0 tudo o /ue0 em sua imagem f1sica0 !ode ser /ualificado como sombrio0 escuro0 no era originalmente escuro nem sombrio0 ou algo mau4 Chamei 5ustamente a ateno !ara o fato de /ue no !ensar da antiga @rsia o lobo0 !or e:em!lo0 /ue de certa maneira re!resenta algo selvagem0 algo mau onde atua o !rinc1!io de Wrim0 assim !arece !or se haver degenerado /uando ficou entregue a si mesmo e o !rinc1!io arim2nico !Ade atuar nele4 <esse sentido0 !ortanto0 o lobo decaiu originalmente de uma criatura N /ual no !oder1amos negar o bem4 Segundo as conce!es !ersa e ariana !rimitivas0 !ertinente a toda evoluo o fato de o mau0 o !ernicioso0 o ruim nascerem /uando algo /ue numa !oca anterior !ossu1a uma formao boa a conserva !osterior6 mente0 ao invs de transformar6se0 de !rosseguir 9 enfim+ /uando conserva essa forma !rimitiva0 !r3!ria de uma !oca ultra!assada4 *udo o /ue mau0 sombrio e !ernicioso a conce!o !ersa !rimitiva atribui sim!lesmente ao fato de a forma de um ser0 boa !ara uma !oca anterior0 ter sido conservada numa !oca subse/Vente0 em ve de transformar6 se de acordo4 Do confronto entre uma forma e:istencial !roveniente de antigas !ocas e trans!ortada !ara uma !oca !osterior e outras 5; evolu1das /ue nasce a luta entre o bem e o mal4 -ssim0 a luta entre o bem e o mal0 segundo a !rimitiva conce!o !ersa0 nada mais seno a luta entre o /ue !ossui sua forma correta na atualidade e o /ue trou:e !ara o !resente sua constituio antiga4 O mal0 !ortanto0 no absoluto 9 a!enas um bem deslocado0 algo /ue foi bom em !ocas anteriores4 Sendo assim0 o mal instalado na atualidade se a!resenta como uma realidade trans!osta do !assado !ara o !resente4 <o !onto onde o antigo e o novo ainda no entraram em conflito0 ainda corre o tem!o no6diferenciado0 no realmente decom!osto em seus momentos isolados4 B uma conce!o !rofundamente im!ortante0 baseada na nature a dos !rimeiros !ovos !3s6atl2nticos0 a /ue encontramos a/ui no aratustrismo4 E essa conce!o0 /ue !odemos considerar o !rinc1!io b;sico do aratustrismo0 encerra0 /uando corretamente concebida0 e:atamente o /ue ontem caracteri amos num certo as!ecto e /ue vemos sobressair6se de modo to intenso 5ustamente nos !ovos a!oiados nos ensinamentos de .aratustra4 @or toda !arte0 nessas !o!ulaes0 vemos uma com!reenso da necessidade de um confronto0 no !r3!rio tem!o0 entre os dois momentos surgidos como /ue de uma corrente tem!oral uniforme0 e /ue s3 no decorrer do tem!o so su!erados4 Iemos a necessidade do surgimento do novo e da conservao do antigo0 e de0 na com!ensao do
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velho com o novo0 ser gradualmente atingida a meta universal0 es!ecialmente a meta terrena4 -ssim0 conforme caracteri amos0 essa mentalidade a base de toda evoluo su!erior nas civili aes nascidas do aratustrismo4 De!ois de haver estabelecido sua sede na/uelas regies0 durante a !oca caracteri ada ontem0 o aratustrismo atuou !or toda !arte onde surgiu 9 e logo veremos com /ue fora atuou nos !er1odos subse/Ventes4 Ele atuou de maneira a instilar em tudo o /ue fa ia o contraste e:istente entre o velho e o novo 9 e atuou em !rofundidade4 .aratustra !Ade atuar com essa !rofundidade em toda a !oca !osterior !elo fato de0 na ocasio em /ue alcanou o mais alto grau inici;tico !oss1vel !ara seu tem!o0 ter atra1do !ara si dois disc1!ulos0 /ue eu 5; havia mencionado4 um deles ele ensinou tudo o /ue se refere aos segredos do es!ao sens1vel estendido ao nosso redor0 ou se5a0 a todos os mistrios do simult2neo7 ao segundo ensinou todos os segredos do fluir do tem!o0 os segredos da evoluo0 do desenvolvimento4 *ambm 5; mencionei como0 a certa altura do ensino desses dois disc1!ulos0 algo e:traordin;rio acontece+ o Mestre !ode ofertar6lhes algo de sua !r3!ria entidade4 .aratustra0 segundo a constituio de seu ser em sua !r3!ria !oca0 ofertou a ambos o cor!o astral e o cor!o etrico de sua !r3!ria entidade4 - individualidade de .aratustra0 sua entidade mais intr1nseca0 !ermaneceu encerrada em si mesma !ara futuras encarnaes0 sem!re renovadas4 O /ue constitu1a como /ue a rou!agem astral de .aratustra0 o cor!o astral em /ue ele viveu como .aratustra nos tem!os imemoriais da evoluo !3s6atl2ntica0 era to !erfeita0 to com!letamente im!regnada da total entidade de .aratustra /ue no se desfe como outras rou!agens astrais humanas0 e sim conservou6se intacta4 <o devir c3smico esses inv3lucros humanos !odem0 graas N !rofunde a da individualidade !ortadora0 conservar6se como envolt3rios humanos 1ntegros4 O cor!o astral de .aratustra ficou0 !ortanto0 conservado4 Rm dos disc1!ulos 9 o /ue havia recebido de .aratustra a doutrina do es!ao e os segredos de tudo o /ue im!regna simultaneamente nosso es!ao sensorial 9 renasceu na !ersonalidade /ue a Sist3ria denomina *hot ou Sermes0 o eg1!cio4 Esse aluno reencarnado de .aratustra0 /ue foi escolhido 9 assim informa a !es/uisa oculta 9 !ara tornar6se o eg1!cio Sermes ou *hot0 devia no s3 consolidar o /ue recebera de .aratustra na encarna6 o anterior0 mas tambm e:!erimentar0 da maneira como acontecia nos mistrios sagrados0 /ue lhe fosse incor!orado0 infiltrado o cor!o astral conservado do !r3!rio .aratustra4 -ssim a individualidade desse disc1!ulo de .aratustra renasceu como o inaugurador da cultura eg1!cia0 incor!orando6se em Sermes ou *hot o !r3!rio cor!o astral de .aratustra4 *emos !ortanto0 no eg1!cio Sermes0 um membro da !ersonalidade de .aratustra4 E com esse membro e mais o /ue trou:era de seu a!rendi ado com .aratus tra0 Sermes transmitiu tudo o /ue houve de grande e significativo na cultura eg1!cia4 @ara se reali ar o /ue sucedeu !or intermdio desse mission;rio0 desse mensageiro de .aratustra0 foi necess;rio0 naturalmente0 encontrar um !ovo ade/uado4 Somente os !ovos cu5os indiv1duos0 atravs do caminho meridional das regies atl2nticas0 se haviam estabelecido no norte africano0 conservando em larga escala suas faculdades atl2nticas de clarividncia0 !oderiam oferecer cam!o !ro!1cio !ara o /ue Sermes0 disc1!ulo de .aratustra0 !oderia im!lantar4 Ento a nature a do !ovo eg1!cio se encontrou com o /ue Sermes era ca!a de oferecer0 formando6se assim a cultura eg1!cia4 Esse foi um ti!o bem es!ecial de cultura4 "asta !ensarmos /ue tudo o /ue encerra os mistrios do simult2neo0 do /ue e:iste lado a lado no es!ao0 tudo isso foi transmitido a Sermes !or seu mestre .aratustra como algo muito !recioso4 Desse modo0 Sermes !ossu1a em sua entidade 5ustamente o mais im!ortante as!ecto dominado !or .aratustra4 *emos mencionado com fre/Vncia /ue era caracter1stico do ensinamento de .aratustra o fato de este a!ontar !ara o cor!o solar0 !ara a lu e o cor!o e:ternos do Sol0 mostrando N sua gente como esse cor!o solar era a!enas o inv3lucro e:terior de uma elevada entidade
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es!iritual4 @ortanto0 .aratustra havia confiado a Sermes os segredos da entidade sub5a6 cente a toda a nature a es!alhada no es!ao0 sendo simult2nea mas tambm !rogredindo de uma !oca !ara outra e manifestando6se numa !oca es!ec1fica4 O /ue !rocede do Sol e continua a !rogredir a !artir do Sol0 isso Sermes dominava4 Ele !odia de!osit;6lo nas almas dos descendentes da !o!ulao atl2ntica0 !ois essas almas0 como !or um dom natural0 haviam outrora vislumbrado os mistrios solares0 conservando algo deles na lem6 brana4 *udo se encontrava em evoluo7 tanto as almas /ue deviam receber a sabedoria hermtica como tambm o !r3!rio Sermes haviam evolu1do continuamente4 Diferente foi o caso do segundo disc1!ulo de .aratustra4 Ele havia recebido todos os mistrios relacionados com o transcorrer do tem!o4 Deve ter assimilado tambm o contraste entre o antigo e o novo0 e o modo como algo contrastante0 !olarmente atuante est; inserido na evoluo4 Mas tambm a esse disc1!ulo havia .aratustra oferecido uma !arte de sua !r3!ria entidade0 de forma /ue tambm ele a recebesse em sua reencarnao4 @ortanto0 en/uanto a individualidade de .aratustra se conservou0 os envolt3rios se se!araram dele7 !orm0 conservados coesos !or to !oderosa individualidade0 mantiveram6se intactos e no se desfi eram4 Esse segundo disc1!ulo0 /ue em ve da sabedoria es!acial havia recebido a sabedoria tem!oral0 recebeu0 em certo !er1odo de sua reencarnao0 o cor!o etrico de .aratustra0 ofertado !or este da mesma maneira como seu cor!o astral4 Esse disc1!ulo de .aratustra reencarnado no outro seno Moiss4 Moiss recebeu0 em idade bastante tenra0 o cor!o etrico conservado de .aratustra4 De maneira misteriosa0 os antigos documentos religiosos verdadeiramente baseados em ocultismo contm tudo a res!eito dos mistrios /ue nossa !es/uisa oculta nos !ode indicar4 Se Moiss era o disc1!ulo reencarnado de .aratustra e tinha de receber o cor!o etrico deste0 /ue fora !reservado0 algo muito es!ecial deveria ocorrer6lhe4 -ntes /ue ele !udesse receber as im!resses ambientais0 como sucederia a uma !essoa comum0 antes /ue !udessem descer sobre sua individualidade as im!resses do mundo e:terior0 ele deveria receber0 infiltrado em sua nature a0 o /ue lhe estava destinado como herana milagrosa de .aratustra4 Xsso relatado simbolicamente no fato de ele ter sido deitado numa cestinha e colocado no rio 9 o /ue evidencia uma not;vel iniciao4 Rma iniciao consiste na recluso tem!or;ria de uma !essoa0 em total isolamento do mundo e:terior0 /uando ento lhe infiltrado o /ue ela deve receber4 <a/uela !oca0 !ortanto0 en/uanto Moiss se achava recluso0 foi !oss1vel0 em dado momento0 ser6lhe incor!orado o cor!o etrico de .aratustra !reservado at ento4 @or conseguinte0 nele !Ade florescer a/uela maravilhosa sabedoria do tem!o /ue outrora lhe fora transmitida !or .aratustra e da /ual ele agora estava dotado7 ento ele !odia revel;6la !or detr;s de imagens ade/uadas a seu !ovo4 -ssim0 em Moiss as !ortentosas imagens do '*nesis se nos de!aram como imaginaes e:teriores da sabedoria tem!oral0 origin;ria de .aratustra4 Elas eram o saber renascido0 a sabedoria renascida /ue ele recebera de .aratustra4 Xsso foi consolidado em seu 1ntimo !elo fato de ele haver recebido o envolt3rio etrico do !r3!rio .aratustra4 @ara o desenvolvimento da humanidade0 !orm0 no basta a!enas um !rocesso to significativo como a inaugurao de um movimento cultural !or um iniciado4 B necess;rio tambm /ue o germe cultural /ue to alta !ersonalidade dese5a im!lantar !ossa ser inserido no germe do !ovo corres!ondente0 ou se5a0 do !ovo ade/uado4 E se /uisermos considerar a base tnica0 o fundamento tnico em /ue Moiss !Ade de!ositar o /ue lhe fora transferido !or .aratustra0 convm ocu!armo6nos de uma certa !eculiaridade da sabedoria mosaica4 @ortanto0 numa antiga encarnao Moiss foi disc1!ulo de .aratustra4 <a/uela !oca ele recebeu a sabedoria do tem!o e o 5; mencionado mistrio segundo o /ual o antigo se choca com o moderno0 dando origem a uma contradio4 Se cabia a Moiss introdu ir6se
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com essa sabedoria no movimento evolutivo da humanidade0 devia ele !r3!rio0 com uma sabedoria diferente da hermtica0 colocar6se como um contra!onto na evoluo4 -ssim ocorreu4 @odemos di er /ue Sermes recebeu de .aratustra a sabedoria direta 9 !or assim di er0 a sabedoria solar 90 ou se5a0 o conhecimento da/uilo /ue vive misteriosamente no inv3lucro f1sico e:terno da lu e do cor!o solar0 da/uilo /ue segue um caminho direto4 Moiss0 diferentemente0 recebeu a sabedoria /ue o homem encerra no cor!o etrico mais denso0 no no cor!o astral4 Recebeu a sabedoria /ue no s3 eleva o olhar !ara o Sol !erguntando o /ue flui da entidade solar0 mas tambm com!reendendo algo /ue se ante!e N lu solar0 ao cor!o solar 9 algo /ue tem labor !r3!rio sem se dei:ar corrom!er !or isso0 algo /ue se tornou terreno e denso0 destacando6se da *erra como um elemento envelhecido e solidificado+ a sabedoria terrena0 !ortanto 9 /ue vive na sabedoria solar mas sabedoria terrena4 Os mistrios da formao terrestre0 os mistrios do desenvolvimento do homem na *erra e da evoluo da substancialidade terrena /uando o Sol se se!arou da *erra0 eis o /ue Moiss recebeu4 Xsso e:!lica e:atamente 9 /uando agora observamos a coisa de modo no e:terior0 mas interior 9 !or /ue encontramos na sabedoria hermtica algo como o flagrante o!osto da sabedoria mosaica4 E:istem atualmente certas mentalidades /ue0 ao defrontar6se com tais coisas0 reagem de acordo com o !rinc1!io de /ue ON noite todos os gatos so !ardosP4 Elas vem semelhana em tudo0 entusiasmando6se ao encontrar0 !or e:em!lo0 identidades entre o hermetismo e o mosaicismo+ eis a/ui uma trindade0 eis outra acol;7 l; uma /uaternidade0 uma tambm a/ui4 Xsso0 !orm0 no de muito !roveito 9 !ois e/uivaleria a se dese5ar formar um bot2nico sem ensinar6lhe a diferena entre0 !or e:em!lo0 uma rosa e um cravo0 realando a!enas suas semelhanas4 Dessa maneira nada conseguimos4 *emos de saber em /u se diferenciam essas duas entidades0 e tambm as sabedorias4 E assim devemos tambm saber /ue a cincia mosaica com!letamente diversa da sabedoria hermtica4 B verdade /ue ambas se originaram de .aratustra7 mas 5ustamente do mesmo modo como a unidade se divide e se manifesta de diversas maneiras0 .aratustra deu a seus dois disc1!ulos revelaes diversas4 >uando nos dei:amos envolver !ela sabedoria hermtica0 encontramos tudo o /ue nos torna o mundo luminoso0 mostrando6nos as origens do Cosmo e os efeitos da lu 4 @orm no encontramos nela os conceitos /ue simultaneamente nos evidenciem como0 em toda evoluo0 algo anterior atua sobre o !osterior0 fa endo com /ue o !assado entre em cho/ue com o !resente e a escurido se o!onha N lu 4 - sabedoria terrena0 /ue nos elucida sobre a maneira como a *erra se desenvolveu 5untamente com o homem a!3s a se!arao do Sol0 no fundo no se encontra na sabedoria hermtica4 Era0 !orm0 misso es!ec1fica da sabedoria mosaica tornar com!reens1vel ao homem a evoluo da *erra a!3s sua se!arao do Sol4 Sabedoria terrena 9 eis o /ue cabia a Moiss introdu ir7 5; a Sermes cabia introdu ir a sabedoria solar4 Moiss0 !ortanto 9 se rememorarmos tudo o /ue este recebeu de .aratustra 90 contm em si0 refulgente0 o devir terreno0 a evoluo terrena do homem4 Ele !arte0 !or assim di er0 do elemento terreno7 mas o terreno se acha se!arado do Sol0 contendo0 de certa forma0 um sombreado do elemento solar4 O elemento terreno lhe vem ao encontro0 5untando6se ao elemento solar4 @or conseguinte0 a sabedoria terrena de Moiss e a sabedoria solar de Sermes deviam0 de fato0 encontrar6se tambm na e:istncia concreta7 ambas as correntes deviam entrar em cho/ue4 Xsso nos relatado admiravelmente0 em seu as!ecto factual0 no embate de Moiss e sua iniciao com a sabedoria hermtica4 O nascimento no Egito0 a migrao de seu !ovo !ara essa regio0 a confrontao do !ovo mosaico com o !ovo eg1!cio de Sermes0 so o refle:o e:terno do cho/ue da sabedoria solar com a sabedoria terrena0 ambas originadas de .aratustra mas derramadas sobre a *erra em correntes evolutivas se!aradas0 /ue devem atuar em con5un 6 to e entrosar6se4
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Ora0 uma certa sabedoria0 ligada aos mtodos dos centros de mistrios0 e:!rime6se sem!re de maneira muito es!ecial sobre os !rofundos segredos dos acontecimentos humanos e os demais4 <as conferncias !roferidas em Muni/ue sobre os [Mistrios da hist3ria b1blica da Criao\0 5; me referi N dificuldade de se e:!ressar em linguagem corrente as grandes verdades /ue envolvem no a!enas os !rofundos segredos humanos0 mas tambm os fatos c3smicos em geral4 Realmente0 muitas ve es nossas !alavras so grilhes0 !ois tm um sentido !reciso conferido a elas de longa data4 E /uando dese5amos a!ro:imar da linguagem comum e verter em !alavras as grandes sabedorias /ue se nos desvendam na alma0 nasce uma luta contra esse to fraco instrumento da linguagem0 /ue em certo sentido terrivelmente insuficiente4 - maior trivialidade !roferida no decorrer do sculo ]X] e da cultura mais moderna0 !orm in=meras ve es re!etidas na !oca do [mata6borro\0 foi a seguinte+ toda verdade autntica deveria !oder ser e:!ressa de maneira sim!les0 e a linguagem0 com suas formas de e:!resso0 deveria ser 5ustamente a medida !ara se a/uilatar se algum !ossui ou no essa verdade4 Essa frase0 !orm0 a!enas revela /ue seus autores no so os detentores da verdade !ro!riamente dita0 mas somente das verdades /ue lhes foram transmitidas !ela linguagem no decorrer dos sculos0 e /ue eles a!enas configuram de modo um !ouco diferente4 @ara tais !essoas0 a linguagem suficiente7 e elas no sentem a luta /ue Ns ve es !reciso em!reender contra a mesma4 Essa luta0 no entanto0 assalta fortemente nossa alma sem!re /ue nos !ro!omos di er algo grandioso e veemente4 ,; mencionei em Muni/ue como no mistrio rosa6cru [O !ortal da iniciao\0 na =ltima !arte da cena [- sala de meditao\0 uma forte luta travada com a linguagem4 L O /ue deveria ser dito !elo hierofante ao disc1!ulo algo /ue s3 !ode ser va ado de forma e:tremamente !rec;ria nesse fraco instrumento da linguagem4 Ora0 no entanto foi nos mistrios sagrados /ue se e:!ressaram 5ustamente os mais !rofundos segredos4 @or isso se sentiu0 nos centros de mistrios de todas as !ocas0 /uo fraco instrumento a linguagem0 e /uo inade/uada ela !ara fornecer imagens do /ue se dese5a efetivamente e:!ressar4 Da1 o im!ulso ocorrido em todos os tem!os0 nos centros de mistrios0 !ara se encontrarem meios de e:!resso !ara o /ue a alma vivenciava interiormente4 E revelaram6se como sendo os mais fracos os meios de e:!resso /ue o homem conservou durante sculos !ara o uso e:terior0 !ara o uso di;rio comum4 Em com!ensao0 revelaram6se ade/uadas as imagens resultantes da contem!lao dos es!a6 os siderais4 -s constelaes0 o nascer de determinada estrela em certo momento0 o ecli!se de um astro !or um outro num momento e:ato 9 em suma+ as imagens /ue disso resultavam !odiam muito bem ser usadas !ara a e:!resso do /ue se !assa na alma de determinada maneira4 Caracteri arei isso em !oucas !alavras4 Su!onhamos /ue em determinada ocasio devesse ocorrer um grande acontecimento0 !elo fato de uma alma humana se tornar madura !ara vivenciar algo grandioso e transmiti6 lo N humanidade7 ou ento se dese5asse anunciar /ue o !ovo em /uesto ou toda uma !arte da humanidade tivesse alcanado um grau es!ec1fico de maturidade0 atingindo um certo estado evolutivo4 Ento se teria0 !ortanto0 o andamento evolutivo desse !ovo num momento e:ato0 dese5ando6se mostrar como se inseriu nele uma individualidade de inclinao talve totalmente diversa4 @ortanto0 o auge evolutivo dessa individualidade teria coincidido com o auge evolutivo da alma do !ovo0 sendo essa coincidncia o fator /ue se /uisesse e:!ressar em sua !eculiaridade4 <esse caso0 tudo o /ue se !udesse tradu ir em !alavras no !ossuiria dimenses suficientes !ara fa er6nos sentir a im!ort2ncia desse evento4 Ento isso se e:!ressaria do seguinte modo+ a coincidncia da suma energia de
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Drama de mistrio de autoria do conferencista0 a!resentado !ela !rimeira ve em Muni/ue em %(%)0 !or ocasio do congresso anual da Sociedade *eos3fica4 Iide ed4 brasileira sob o t1tulo O $ortal da inicia! o - um mist#rio rosa-cru., trad4 Matthias Murbach e Ruth Salles #So @aulo+ -ntro!os3fica0 %((E$4 #<4*4$

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uma individualidade =nica com a suma energia da alma individual de um !ovo como /uando o Sol se encontra no signo de 8eo e de l; nos irradia sua lu 4 Uoi assim /ue se tomou o signo de 8eo !ara e:!ressar !ictoricamente algo de grande fora na evoluo da humanidade4 O /ue se a!resentava e:teriormente no es!ao sideral se tornou muitas ve es meio de e:!resso !ara eventos humanos4 Uoi essa a origem das e:!resses /ue foram em!regadas na hist3ria da humanidade e colhidas do curso das estrelas4 *ratava6se de meios de e:!resso !ara os fatos es!irituais da humanidade4 >uando se di 0 !or e:em!lo0 /ue o Sol est; no signo de 8eo0 e /ue !or meio de um evento celeste como a con5uno do Sol com determinada constelao se e:!rime simbolicamente um acontecimento na evoluo da humanidade0 !ode muito bem acontecer de !essoas banais inverterem um fato como esse e acharem /ue todos os eventos relativos N hist3ria da humanidade ha5am sido outrora revestidos mitologicamente !or !rocessos buscados nas estrelas7 ao !asso /ue0 na verdade0 o /ue se !assou na humanidade foi e:!resso !elo fato de se tomarem imagens da constelao dos astros4 <a verdade0 o correto sem!re o contr;rio do /ue mentalidades triviais a!reciam4 Essa correlao com o Cosmo algo /ue nos deveria !rovocar um certo res!eito diante de tudo o /ue nos relatado sobre os grandiosos eventos da evoluo humana0 e:!resso !or imagens da e:istncia c3smica4 Contudo e:iste0 de fato0 uma misteriosa correlao entre toda a e:istncia c3smica e o /ue ocorre na e:istncia do homem4 O /ue ocorre na *erra uma imagem refle:a do /ue se !assa no Cosmo4 -ssim0 tambm o encontro da sabedoria solar de Sermes com a sabedoria terrena de Moiss0 reali ado no Egito0 de certo modo uma re!roduo0 uma imagem refle:a de modos de atuao no Cosmo e:terior4 Xmaginem os Senhores certos efeitos irradiando do Sol sobre a *erra e outros efeitos da *erra irradiando !ara o es!ao c3smico7 no dei:ar; de ter um significado o !onto onde esses dois efeitos se encontram no es!ao+ conforme se5a ele mais !r3:imo ou mais distante0 tambm o efeito do encontro dos raios emitidos e dos raios refratados ser; diferente4 Ora0 o embate entre a sabedoria hermtica e a mosaica nos lugares de mistrios no antigo Egito foi re!resentado de um modo com!ar;vel ao /ue0 no fundo0 5; havia acontecido no Cosmo0 segundo nossa Cosmologia cient1fico6 es!iritual4 Sabemos /ue originalmente ocorreu uma se!arao entre o Sol e a *erra7 durante algum tem!o a *erra ainda conservava sua ligao com a 8ua0 e ento uma !arte da *erra se destacou no es!ao0 formando nossa 8ua atual4 Desse modo0 !ortanto0 a *erra devolveu uma !arte de si ao es!ao c3smico0 em direo ao Sol4 - essa irradiao da *erra em direo ao Sol assemelhou6se o !eculiar !rocesso do encontro0 na civili ao eg1!cia0 entre a sabedoria de Moiss e a sabedoria solar de Sermes4 - sabedoria mosaica0 em seu decurso !osterior0 algo /ue !or assim di er se desenvolveu como cincia da *erra e do homem 9 5ustamente como sabedoria terrena 9 a!3s a se!arao da sabedoria solar0 !orm crescendo ao encontro do Sol e absorvendo diretamente a sabedoria !roveniente dele0 com a /ual se im!regnou agora4 @orm era s3 at certo !onto /ue ela devia dei:ar6se !ermear !ela da sabedoria solar direta7 de!ois devia caminhar !or si e desenvolver6se inde!endentemente4 Eis !or /ue a sabedoria mosaica s3 !ermaneceu no Egito at !oder absorver o /ue necessitava7 ento sucedeu o [:odo dos filhos de Moiss do Egito\0 !ara /ue o /ue fora absorvido !ela sabedoria terrena como sabedoria solar fosse agora elaborada e !rogredisse de maneira autAnoma4 *emos0 !ortanto0 no 2mbito da sabedoria mosaica dois ramos distintos4 <um deles a sabedoria mosaica se desenvolve no seio da sabedoria hermtica0 envolta !or esta de todos os lados e assimilando6a continuamente7 ento se se!ara dela e evolui isoladamente a!3s o :odo do Egito0 desenvolvendo em seu !r3!rio seio a sabedoria hermtica e alcanando0 nessa evoluo !osterior0 trs eta!as4 Em /ue direo deve desenvolver6se a sabedoria mosaica? >ual sua tarefa? Sua tarefa deve ser reencontrar seu caminho !ara o Sol4 Ela se
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tornou sabedoria terrena4 Moiss nasceu com o /ue .aratustra lhe doou como sabedoria terrena4 Ele deve reencontrar o caminho de volta e ento o !rocura retros!ectivamente em suas diversas eta!as0 im!regnando6se na !rimeira delas com a sabedoria hermtica7 de!ois continua a desenvolver6se4 -s imagens dos !rocessos c3smicos constituem a melhor maneira de se descrever esse tra5eto4 >uando o /ue acontece na *erra !ro5etado de volta ao es!ao0 em seu tra5eto !ara o Sol se encontra !rimeiramente com Merc=rio4 Sabemos /ue o /ue Inus na astronomia usual denominado Merc=rio na terminologia oculta e0 do mesmo modo0 o /ue se denomina comumente Merc=rio 0 no sentido oculto0 Inus4 @ortanto0 !artindo6se da *erra em direo ao Sol encontra6se !rimeiro o 2mbito mercurial0 em seguida o venusiano e de!ois o solar4 @or isso Moiss devia0 em !rocessos 1ntimos da alma0 desenvolver a herana recebida de .aratustra de modo a !oder0 em seu caminho de volta ao Sol0 encontrar o elemento solar4 Devia0 !ortanto0 desenvolver6se at determinado grau4 O /ue ele havia im!lantado como sabedoria na cultura ocidental devia desenvolver6se conforme fora transmitido a seu !ovo4 Seu caminho0 !ortanto0 era orientado de modo /ue0 em seu retorno0 ele desenvolvesse novamente0 em sentido contr;rio0 o /ue Sermes trou:era diretamente como irradiaes do Sol7 isso de!ois de !rimeiro haver assimilado algo da sa6 bedoria do !r3!rio Sermes4 Ora0 6nos dito /ue Sermes0 mais tarde denominado Merc=rio C*hotD0 trou:e a seu !ovo arte e cincia 9 uma sabedoria terrena e:terior e uma arte terrena na forma a!ro!riada a seu !ovo4 Era de maneira diversa0 /uase o!osta0 /ue Moiss devia alcanar esse !onto de vista de Sermes6Merc=rio0 elaborando ele !r3!rio a sabedoria hermtica em sentido contr;rio4 Xsso ilustrado !elo !rogresso do !ovo hebraico at a !oca e o reinado de Davi0 /ue se nos a!resenta como o rgio cantor de salmos0 !rofeta divino /ue0 como homem de Deus0 atuava como !ortador da es!ada mas tambm do instrumento musical4 Davi0 o Sermes0 o Merc=rio do !ovo hebraico 9 eis como ele nos descrito4 -gora a corrente do car;ter !o!ular hebraico se desenvolveu at o !onto de !rodu ir um hermetismo ou mercurianismo autAnomo4 - sabedoria hermtica recebida havia0 !ortanto0 atingido a regio de Merc=rio na !oca de Davi4 - sabedoria mosaica devia !rosseguir seu caminho retros!ectivo at o !onto onde se encontra a regio de Inus0 se /ue se !ode di er assim4 - regio de Inus chegou ao hebra1smo na !oca em /ue a sabedoria mosaica0 na forma como atravessou os sculos0 ligou6se a um elemento inteiramente diverso0 a uma direo da sabedoria /ue irradiava0 !or assim di er0 do lado o!osto4 *al como o /ue se reflete da *erra !ara o es!ao encontra Inus em certo !onto de seu caminho !ara o Sol0 assim a sabedoria mosaica se encontrou com o /ue vinha irradiado do outro lado0 da Wsia0 durante o cativeiro babilAnico4 <o cativeiro babilAnico a sabedoria do !ovo hebraico encontrou0 em seu desenvolvimento !eculiar0 o /ue se anunciava de forma um tanto dilu1da nos mistrios da "abilAnia e da Caldia4 -ssim como um !eregrino /ue0 dei:ando a *erra e bem inteirado do /ue nela se !assava0 houvesse atravessado a regio de Merc=rio e atingido a regio de Inus !ara a1 receber a irradiao da lu solar0 assim a sabedoria mosaica recebeu o /ue sa1ra diretamente dos santu;rios do aratustrismo e se trans!lantara0 de forma dilu1da0 aos mistrios e N sabedoria caldaica e babilAnica4 Xsso foi recebido agora !ela sabedoria mosaica durante o cativeiro babilAnico4 Ento a sabedoria mosaica se ligou ao /ue se havia infiltrado at as regies do Eufrates e do *igre4 Ento ocorreu algo diverso4 <a verdade0 Moiss se havia encontrado com o /ue outrora !artira do Sol4 Moiss 9 no ele !r3!rio0 mas o /ue ele havia dei:ado a seu !ovo com sua sabedoria 9 confluiu !ara os lugares /ue a sabedoria dos hebreus teve de encontrar durante o cativeiro babilAnico7 confluiu diretamente com o elemento solar dessa sabedoria4 B /ue nessa !oca0 nos lugares de mistrios do Eufrates e do *igre0 com os
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/uais os s;bios hebreus se haviam familiari ado0 ensinava o .aratustra reencarnado4 Mais ou menos na !oca do cativeiro babilAnico0 o !r3!rio .aratustra se reencarnara7 e a10 tendo outrora ofertado uma !arte de sua sabedoria0 ensinava com o fim de recu!erar uma !arte dela4 Ele !r3!rio se reencarnou re!etidamente e tornou6se0 em sua encarnao como .aratas ou <a aratos0 o mestre /ue ensinava os 5udeus condu idos ao cativeiro babilAni co0 os /uais se familiari aram com os santu;rios dessas regies4 -ssim a sabedoria mosaica0 em seu fluir constante0 encontrou6se com o /ue o !r3!rio .aratustra !Ade vir a ser de!ois de haver dei:ado os mais afastados lugares de mistrios0 dirigindo6se aos lugares do Oriente Mdio4 Ora0 ali ele se tornou o instrutor dos disc1!ulos caldeus iniciados0 tanto de alguns mestres como tambm dos /ue ento tiveram sua sabedoria mosaica fecundada !ela corrente /ue !Ade vir ao seu encontro !elo fato de o conte=do ensinado outrora !or .aratustra a seu ante!assado Moiss lhes ser agora a!resentado !elo !r3!rio .aratustra0 em sua encarnao como <a aratos ou .aratas4 Uoram esses os destinos !ercorridos !ela sabedoria mosaica4 Ela teve0 de fato0 sua origem em .aratustra0 tendo sido inserida numa regio estranha4 Uoi como se uma entidade solar houvesse descido N *erra com olhos vendados e agora0 no caminho de regresso0 tivesse de !rocurar novamente tudo o /ue !erdera4 Moiss era0 assim0 disc1!ulo de .aratustra4 Em sua e:istncia na cultura eg1!cia0 ele era de tal nature a /ue em seu 1ntimo res!landecia tudo o /ue .aratustra lhe havia dado outrora4 @orm era como se ele0 ilhado na *erra0 no !ercebesse de onde lhe advinha a lu 0 caminhando ao encontro da/uilo /ue outrora fora o Sol4 <o Egito ele se defrontou com a sabedoria hermtica0 /ue ensinava a sabedoria aratustrina de maneira direta0 e no de modo refle:o0 como fa ia ele4 De!ois /ue ele a assimilou suficientemente0 a corrente da sabedoria mosaica se desenvolveu de modo direto4 E tendo fundado na !oca dav1dica um hermetismo direto0 uma cincia e uma cultura !r3!rias0 Moiss foi ao encontro do Sol0 de onde viera0 sob uma forma velada0 com a /ual devia mostrar6se inicialmente4 <os lugares de ensino da antiga "abilAnia0 onde tambm foi o instrutor de @it;goras0 .aratustra s3 !odia ensinar de acordo com o /ue lhe facultava um determinado cor!o0 5; /ue sem!re se de!ende dos instrumentos !ro!orcionados !or um cor!o es!ec1fico4 Caso .aratustra se dis!usesse a manifestar toda a caracter1stica solar /ue recebera outrora e /ue transferira a Sermes e Moiss0 teria de manifest;6la numa !ersonificao ade/uada ao !rogresso da !oca0 !ossuindo um envolt3rio f1sico como instrumento a!ro!riado !ara a !oca mais evolu1da4 Somente numa figura condicionada !or um cor!o tal /ual !odia ser !rodu ido na antiga "abilAnia /ue .aratustra !Ade tra er novamente N lu todo o conte=do /ue transferira a @it;goras0 aos s;bios hebreus0 caldeus e babilAnios0 /ue no se:to sculo !r6cristo estavam ca!acitados a ouvi6lo4 .aratustra e:!As sua doutrina como se a lu solar fosse ca!tada !rimeiro !or Inus0 no atingindo diretamente a *erra7 foi como se a sabedoria aratustrina no !udesse ser transmitida em sua forma original0 e sim de maneira dilu1da 9 !ois !ara /ue ela !udesse atuar em sua forma original .ara tustra deveria !rimeiro ser envolvido !or um cor!o a!ro!riado4 Esse cor!o a!ro!riado s3 !oderia vir a e:istir da maneira como caracteri aremos em seguida4 Ontem dissemos /ue na Wsia havia trs diferentes almas de !ovos+ a indica ao sul0 a iraniana e a turaniana ao norte4 Ui emos ver /ue esses trs ti!os de almas nasceram !elo fato de a corrente n3rdica da !o!ulao atl2ntica se haver es!alhado !ela Wsia e uma outra atravessado a Wfrica0 at alcanar0 em suas =ltimas ramificaes0 o elemento turaniano4 E onde a corrente n3rdica 9 /ue da -tl2ntida se dirigiu !ara a Wsia 9 e a outra 9 /ue da -tl2ntida se dis!ersou !ela Wfrica 9 se encontraram0 surgiu uma miscigenao curiosa0 formando6se uma etnia da /ual se desenvolveu o !osterior !ovo hebraico4 Com e essa etnia ocorreu algo bastante es!ecial4 *udo o /ue dissemos sobre o /ue restara como clarividncia astral e etrica
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decadente entre certas !o!ulaes0 deteriorando6se ao assumir formas de clarividncia e:terna numa fase final0 foi assimilado !or gru!os /ue formaram o !ovo hebraico0 interiori ando6se7 assumiu uma direo inteiramente diversa4 Em ve de se a!resentar como efeito e:terno0 como restos da antiga clarividncia atl2ntica numa clarividncia astral inferior0 assumiu nesse !ovo uma atuao organi adora interna em seu cor!o f1sico4 O /ue no e:terior era algo decadente 9 sendo0 !or seu conservadorismo0 um elemento degenerado da clarividncia0 !ermeado do elemento arim2nico 9 havia !rogredido de maneira correta0 tornando6se fora atuante no 1ntimo do homem0 organi adora de seu interior4 <o !ovo hebraico esta no vivia como uma clarividncia at;vica0 e sim reorgani ava a cor!oralidade0 tornando6a conscientemente mais !erfeita4 *udo o /ue em *uran era decadente atuava de maneira !rogressiva e transformadora no !ovo hebraico4 @odemos0 !ortanto0 afirmar /ue na cor!oralidade do !ovo hebraico0 transmitida !or hereditariedade consangV1nea de gerao a gerao0 atuava tudo o /ue0 tendo cum!rido seu tem!o de maturao como viso e:terior0 no devia conservar6se assim 9 devia a!arecer em outro cen;rio !ara encontrar6se em seu elemento correto4 O /ue !ro!orcionara aos atlantes a viso es!iritual do es!ao e do mundo es!iritual0 e /ue entre os turanianos se havia degenerado como resto de clarividncia0 tudo isso atuava entre esse !e/ueno !ovo hebraico voltando6se !ara o 1ntimo4 *udo o /ue na -tl2ntida era divino6 es!iritual atuava no !ovo hebraico no interior da alma 9 criava 3rgos0 modelava cor!oralmente0 !odendo0 !ortanto0 lam!e5ar no interior do sangue desse !ovo como a conscincia divina interior4 Era como se tudo o /ue o atlante via ao lanar seu olhar clarividente em todas as direes do es!ao se voltasse !ara o seu interior como conscincia do !r3!rio organismo0 como conscincia de ,av ou ,eov;0 como conscincia interior de Deus4 Esse !ovo sentia unido com seu sangue o Deus /ue estava es!alhado no es!ao0 e sabia /ue esse Deus vivia em seu 1ntimo0 na !ulsao de seu sangue4 @ortanto0 considerando de um lado o contraste entre iranismo e turanismo0 como caracteri amos ontem0 e contra!ondo ho5e o turanismo e o hebra1smo0 vemos o as!ecto decadente do turanismo !ulsar e evoluir em seu elemento0 no sangue do !ovo hebraico0 conforme deveria ocorrer mais tarde4 -ssim0 tudo o /ue o homem atl2ntico viu reside no interior0 sendo intimamente sentido e resumindo6se numa s3 !alavra 9 na !alavra ,av ou ,eov;4 Como /ue concentrado num =nico !onto0 num =nico centro da conscincia de Deus0 vivia 9 atravs das geraes de -brao0 de Xsaac0 de ,ac30 etc40 descendendo !elo sangue das geraes0 invis1vel mas intimamente sentido 9 o Deus /ue antigamente se manifestara !or detr;s de todos os seres N clarividncia atl2ntica4 -gora era ele o Deus no sangue de -brao0 Xsaac e ,ac30 condu indo essas geraes de destino em destino4 Desse modo o e:6 terior se tornara interior7 ele era vivido0 e no mais contem!lado0 no sendo mais designado com muitos nomes individuais0 mas !elo =nico nome [Eu Sou o Eu6Sou\4 Ele havia assumido uma forma inteiramente diversa4 En/uanto na !oca atl2ntica o homem o encontrava onde ele !r3!rio no estava 9 l; fora0 no Rniverso0 agora ele o encontrava em seu centro0 em seu eu0 sentindo6o no sangue /ue flu1a atravs das geraes4 O grande Deus do Rniverso tornara6se agora o Deus do !ovo hebraico0 o Deus de -brao0 de Xsaac e de ,ac30 /ue flu1a no sangue atravs das geraes4 -ssim foi fundado o !ovo /ue amanh consideraremos em sua !eculiar misso intr1nseca !ara a evoluo da humanidade4 So5e s3 !udemos aludir ao !onto inicial da constituio sangV1nea desse !ovo0 onde se concentra tudo com o /ue outrora0 na !oca atl2ntica0 o homem se dei:ou im!regnar4 Ieremos /uais segredos se reali am nisso /ue foi a!enas esboado4 Conheceremos ento a nature a caracter1stica do !ovo do /ual .aratustra tomou um cor!o !ara o ser /ue denominamos ,esus de <a ar4

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1 de setembro de 1910

- descendncia de -brao

-ntes de !assarmos ao nosso tema de ho5e0 eu gostaria de oferecer uma !e/uena com!lementao ao /ue foi dito ontem4 Chamei a ateno !ara a maneira como0 nos !rocessos evolutivos da humanidade 9 es!ecialmente na/ueles bastante significativos de nossa e:istncia 90 deve6se ver algo /ue se e:!ressa caracteristicamente numa linguagem colhida dos eventos c3smicos4 Mencionei a im!ossibilidade de0 utili ando6se a linguagem corrente0 falar de maneira clara0 n1tida e !ormenori ada sobre assuntos referentes aos grandes segredos4 Se /uisermos caracteri ar o im!ortante !rocesso /ue foi a interao entre os dois grandes disc1!ulos de .aratustra 9 Sermes6*hot e Moiss 90 faremos melhor imaginando6o como uma re!etio de um grande evento c3smico0 considerado no sentido da sabedoria oculta0 da cincia oculta4 @ara termos uma viso inicial desse !rocesso c3smico0 retrocedamos N !oca em /ue a *erra se desligou do Sol0 continuando ambos a viver suas !r3!rias vidas0 !or assim di er0 como dois centros inde!endentes4 @odemos imaginar esse !rocesso como se0 em tem!os imemoriais0 toda a substancialidade da *erra e do Sol fosse um todo0 um grande cor!o c3smico0 tendo6se ento se!arado4 <a verdade0 deve6se ter em conta /ue dei:amos de considerar outros !rocessos !aralelos a essa diviso0 como as se!araes entre outros !lanetas do nosso sistema solar4 @ara o nosso ob5etivo0 !oderemos desconsiderar as circunst2ncias tem!orais dessas outras se!araes0 afirmando a!enas /ue outrora houve uma se!arao0 !ela /ual o Sol formou um centro e a *erra o outro4 -o considerar a !oca da se!arao entre a *erra e o Sol0 a $riori devemos tambm levar em conta estarmos remontando a uma !oca em /ue o /ue ho5e denominamos *erra ainda conservava em seu seio a substancialidade da atual 8ua0 formando as !olaridades *erra6mais68ua e Sol4 *udo o /ue0 antes dessa diviso0 e:istia de foras f1sico6es!irituais destacou6se de modo /ue0 !or assim di er0 os elementos e efeitos mais grosseiros0 mais brutos acom!anharam a *erra0 en/uanto as atuaes mais sutis0 mais elevadas0 etrico6 es!irituais0 acom!anharam o Sol4 Ora0 devemos imaginar /ue durante longo tem!o a *erra e o Sol !ercorreram seu caminho se!aradamente0 e /ue no !rinc1!io tudo o /ue se irradiava do Sol !ara a *erra !ossu1a uma nature a interiormente diversa dos efeitos /ue ho5e atuam nesse sentido4 *emos0 !ortanto0 no in1cio0 um ti!o de e:istncia0 de vida terrena /ue0 !or assim di er0 se evidencia como uma vida interior0 fechada em si0 !ouco recebendo da vida solar 9 do /ue irradia es!iritualmente do Sol !ara a *erra0 embora com e:!resso f1sica4 <esses !rimeiros tem!os de se!arao entre a *erra e o Sol0 a *erra caminhava0 !or assim di er0 !ara um ressecamento0 uma mumificao7 e se a *erra houvesse conservado a 8ua em seu seio0 nunca teria sido !oss1vel a vida tal /ual e:iste ho5e4 En/uanto a *erra ainda conservava consigo a 8ua0 a vida solar no !odia atuar !lenamente sobre ela7 isso s3 ocorreu mais tarde0 a!3s a *erra haver segregado o /ue ho5e a 8ua0 bem como0 5untamente com sua substancialidade0 as entidades es!irituais ligadas a ela4 <o entanto0 a esse desligamento da 8ua ainda se associa algo mais4 Devemos ter bem claro /ue tudo o /ue ho5e denominamos vida terrena se desenvolveu vagarosa e gradualmente4 <a Cincia Es!iritual0 n3s tambm indicamos como se desenvolveram os sucessivos estados /ue tornaram a vida terrena !oss1vel4 *emos !rimeiramente a antiga e:istncia saturnina0 de!ois a do antigo Sol0 a da antiga 8ua e0 s3 !or fim0 a nossa e:istncia terrestre4 @ortanto0 ao /ue denominamos se!arao do Sol e N anterior unio

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*erra6Sol !recederam outros estados evolutivos de nature a totalmente diversa0 ou se5a0 a e:istncia saturnina0 solar e lunar0 da /ual !or fim se desenvolveu a e:istncia terrestre4 <o in1cio de sua forma atual0 a *erra ainda estava ligada N subst2ncia de todos os !lanetas !ertencentes ao nosso sistema solar0 os /uais s3 mais tarde se diferenciaram4 Essa diferenciao um !roduto de foras /ue atuaram durante os estados saturnino0 solar e lunar4 Ora0 sabemos /ue no estado saturnino no havia uma configurao da matria tal /ual e:iste ho5e4 Cor!os s3lidos0 cor!os fluidos0 l1/uidos e at mesmo gasosos0 va!orosos ou areos0 ainda no e:istiam no antigo Saturno4 *odo o seu conte=do se constitu1a de calor4 -!enas uma diferenciao cal3rica0 a!enas uma estrutura trmica e:istia nesse velho Saturno4 @odemos0 !ortanto0 di er /ue o antigo Saturno !ossu1a a!enas um cor!o cal3rico7 e tudo o /ue ali se desenvolvia fa ia6o no elemento do calor4 <o !reciso re!etir a/ui /ue fa emos tais afirmaes sabendo !erfeitamente o /uanto im!oss1vel0 !ara a U1sica atual0 conceber um cor!o constitu1do a!enas de calor0 !ois em seu entender o calor re!resenta a!enas um estado0 e no algo substancial4 @orm a/ui no im!orta a U1sica atual0 mas somente a verdade4 - evoluo !rossegue do cor!o cal3rico de Saturno !ara o antigo estado solar4 -1 o cor!o cal3rico saturnino se condensa0 !or assim di er0 conforme e:!osto em ) ci*ncia oculta <aturalmente0 !arte do seu calor conservado7 !orm o cor!o cal3rico se torna mais denso0 assumindo em !arte o estado gasoso0 areo do Sol4 Com isso ocorre no s3 um adensamento0 mas tambm uma rarefao e um desenvolvimento ascendente em direo N lu 4 @odemos0 !ortanto0 di er o seguinte+ ao !assarmos do estado cal3rico do antigo Saturno !ara o estado solar0 chegamos um cor!o c3smico contendo ar0 calor e lu 4 @rosseguindo do estado solar !ara a antiga 8ua0 /ue !recedeu nosso estado terrestre0 encontramos a ocorrncia de um novo adensamento4 -gora encontramos no s3 um estado gasoso ou areo0 mas a !ar disso um estado l1/uido4 De outro lado0 outra mudana ocorre no sentido da es!irituali ao0 da eteri ao4 @ercebemos no estado lunar no somente a !resena de lu 0 mas tambm do denominado ter sonoro0 idntico ao atual ter /u1mico4 O /ue a/ui designamos !or ter sonoro no o mesmo /ue designamos fisicamente !or som ou tom4 Este =ltimo a!enas um refle:o da/uele /ue0 !ela faculdade da clarividncia0 !ercebemos como harmonia das esferas0 como som etrico /ue !er!assa o Cosmo4 @ortanto0 falamos de algo muito mais es!iritual0 de algo mais etrico ao mencionarmos esse ter e esse som !ro!riamente ditos4 Em seguida !assamos do estado lunar ao terrestre4 -10 o adensament/ atinge o estado s3lido4 <a antiga 8ua no e:istiam cor!os s3lidos tal /ual e:istem na *erra7 esse estado formou6se a!enas na *erra4 -/ui temos0 !ortanto0 calor0 elementos gasosos ou areos0 fluidos ou a/uosos e cor!os s3lidos0 de um lado0 e de outro o ter luminoso0 o ter sonoro e o ter vital4 B at esse !onto /ue chegou a evoluo na *erra4 -/ui temos0 !ois0 sete estados de nature a elementar0 ao !asso /ue no antigo Saturno t1nhamos a!enas um estado =nico0 mediano+ o estado trmico4 @ortanto0 ao surgir da escurido c3smica0 onde ainda se achava ligada ao Sol e aos outros !lanetas0 a *erra deve ser imaginada vivendo nesses sete estados elementares4 Com o desligamento do Sol0 !orm0 acontece algo bastante not;vel4 <a vida e:terior atual0 su5eita aos efeitos solares irradiados !ara a *erra0 encontram6 se o calor e a lu 7 mas entre esses efeitos !ertencentes ao mundo sens3rio e a todo o 2mbito das !erce!es sensoriais no esto as manifestaes ou revelaes do ter sonoro e do ter vital4 B !or esse motivo tambm /ue os efeitos do ter sonoro s3 se revelam nas combinaes e decom!osies /u1micas0 isto 0 nas inter6relaes da vida material4 >uanto aos efeitos do ter vital em sua irradiao do Sol0 esses tam!ouco !odem ser !ercebidos diretamente !elo homem do mesmo modo como a lu 0 /ue diretamente
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!ercebida !elo homem N medida /ue ele distingue entre clare a e escurido !ela !erce!o sensorial4 - vida !ercebida em seus efeitos nos seres vivos0 mas o ter vital irradiante no !ercebido diretamente4 B !or isso tambm /ue a cincia se v forada a afirmar /ue a vida0 como tal0 lhe !arece um enigma4 Ierificamos0 assim0 /ue as duas es!cies su!eriores das manifestaes etricas 9 o ter vital e o ter sonoro 90 a!esar de serem irradiados !elo Sol e !ertencerem a seus elementos mais refinados0 no so diretamente revelados na e:istncia terrena4 -1 temos algo /ue0 a!esar de irradiar do Sol0 conserva6se encoberto N !erce!o comum7 mas a tudo o /ue vive no ter sonoro e no ter vital corres!onde algo humanamente 1ntimo0 !erce!t16 vel na *erra tambm nas circunst2ncias atuais4 <o so os efeitos imediatos da vida e da harmonia das esferas /ue so !ercebidos diretamente7 o /ue se !ercebe o /ue atua em toda a constituio humana4 Eu !oderei caracteri ;6lo mais facilmente referindo6me uma ve mais N evoluo humana na *erra4 Sabemos /ue em tem!os imemoriais0 at !ela !oca atl2ntica adentro0 o homem era dotado de uma clarividncia direta0 com /ual no s3 !ercebia o mundo sensorial0 como o fa ho5e0 mas tambm os fundamentos es!irituais da e:istncia sens3ria4 Como isso era !oss1vel? Era !oss1vel !elo fato de0 na/ueles tem!os remotos0 e:istir !ara os homens um estado intermedi;rio entre a nossa atual conscincia de vig1lia0 /ue temos do acordar ao adormecer0 e a/uele /ue denominamos estado de sono4 <o estado de vig1lia o homem !ercebe os ob5etos f1sico6sensoriais7 no estado de sono0 ho5e ele 9 ou a maioria dos homens 9 a !rinc1!io nada !ercebe+ a!enas vive4 Se os Senhores investigassem verdadeiramente a vida humana durante o sono0 de modo clarividente0 fariam descobertas singulares0 embora singulares a!enas !ara a !essoa limitada a observar o mundo e:teriormente4 Durante o estado de sono0 o cor!o astral e o eu se encontram0 como sabemos0 fora de seu cor!o f1sico e de seu cor!o etrico4 *enho re!etido diversas ve es /ue no se deve imaginar o cor!o astral e o eu !airando como uma nuvem0 como usualmente se di 0 bem acima dos cor!os f1sico e etrico durante a noite4 O /ue0 mediante uma bai:a viso astral0 se en:erga como uma nvoa N /ual denominamos cor!o astral0 a!enas o mais elementar in1cio do /ue o homem a!resenta em estado de sono4 Se consider;ssemos essa nuvem como o =nico fenAmeno e:istente nas !ro:imidades dos cor!os f1sico e etrico0 com isso estar1amos a!enas !rovando estar !artindo da mais bai:a forma da clarividncia astral4 Durante o sono0 o homem algo muito mais e:tenso4 De fato0 no momento do adormecer as foras internas do cor!o astral e do eu comeam a estender6se sobre todo o sistema solar0 tornando6se !arte dele4 De todos os /uadrantes o homem absorve durante o sono0 em seu cor!o astral e no eu0 as foras !ara robustecer esta vida0 !ara de!ois0 ao acordar0 recolher6se novamente aos os e:1guos limites de sua !ele0 encerrando nela o /ue0 durante a noite0 absorveu da !eriferia do sistema solar4 Eis !or /ue os ocultistas da Xdade Mdia deram a esse cor!o es!iritual humano o nome de [cor!o astral\0 !ois este est; ligado ao mundo dos astros e deles haure suas foras4 @odemos0 !ortanto0 afirmar+ o homem se encontra de fato0 durante o sono noturno0 es!alhado !or todo o sistema solar4 Ora0 o /ue /ue !ermeia o nosso cor!o astral durante o sono? >uando0 N noite0 estamos fora do nosso cor!o f1sico0 nosso cor!o astral !er!assado !elas harmonias das esferas 9 !or a/uilo /ue normalmente s3 se !ro!aga no ter0 no ter sonoro4 *al como0 ao se !assar um arco de violino numa folha met;lica recoberta com um !3 es!ec1fico0 as vibraes /ue fa em vibrar o ar em redor continuam tambm a vibrar dentro da !oeira0 !rodu indo as chamadas figuras de Chladni0 assim tambm as harmonias das esferas fa em estremecer e vibrar o homem durante a noite0 !ondo novamente em ordem o /ue ele desordenou durante o dia !elas !erce!es e:teriores dos sentidos7 e o /ue !er!assa o ter da vida tambm vibra atravs do homem durante o sono0 s3 /ue este no tem
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/ual/uer !erce!o dessa vida 1ntima de seus inv3lucros /uando se!arado dos cor!os f1sico e etrico4 Em estado normal0 o homem s3 e:erce uma atividade !erce!tiva /uando imerge novamente no cor!o f1sico0 utili ando6se dos 3rgos e:ternos do cor!o etrico !ara !ensar e dos 3rgos e:ternos do cor!o f1sico !ara !erceber sensorialmente4 <o entanto0 em tem!os !assados e:istiam estados intermedi;rios entre vig1lia e sono /ue ho5e em dia s3 !odem ser alcanados !or meios anormais0 nem devendo s6lo na vida cotidiana devido aos !erigos /ue acarretam4 <a !oca atl2ntica0 essas ca!acidades !erce!tivas se achavam normalmente desenvolvidas4 *ratava6se de estados intermedi;rios entre vig1lia e sono4 @or meio deles o homem !odia identificar6se com o /ue !reenchia a harmonia das esferas e o ter vital4 Com outras !alavras+ em antigas eras 9 embora a harmonia das esferas e a vida se manifestassem0 como efeitos terrestres0 a!enas nos seres vivos e:teriores 9 era facultado ao homem !erceber0 !ela antiga clarividncia0 o /ue o Sol lhe irradiava como harmonia das esferas e como vida !ulsante atravs do es!ao4 Essa !ossibilidade foi aos !oucos se e:tinguindo4 Uechou6se o !ortal diante dessas !erce!es /uando o homem !erdeu a antiga clarividncia4 E com isso foi surgindo !aulatinamente algo diverso+ a fora interior do saber0 a fora 1ntima do conhecimento4 Uoi s3 !or meio delas /ue o homem a!rendeu a meditar e a refletir interiormente4 *udo o /ue ho5e0 na vida de vig1lia0 chamamos de refle:o sobre assuntos do mundo f1sico0 etc4 9 ou se5a0 nossa vida interior !ro!riamente dita 9 s3 se desenvolveu ao se e:tinguir a antiga clarividncia4 - vida interior /ue o homem atual !ossui0 constitu1da de sentimentos0 sensaes0 !ensamentos e idias0 significando no fundo a criatividade em nossa cultura0 ele ainda no a !ossu1a no in1cio da !oca atl2ntica4 Iivia derramado no mundo es!iritual em estados intermedi;rios entre a vig1lia e o sono0 !ercebendo o mundo dos sentidos como dentro de uma nvoa7 de /ual/uer modo0 este se subtra1a totalmente N com!reenso e aos refle:os do mundo e:terior no 1ntimo4 @ortanto0 a vida e:terior surge en/uanto a antiga clarividncia gradativamente desa!arece4 @odemos0 !ois0 di er /ue no interior do homem se desenvolvia algo constitu1do !or um fraco refle:o da harmonia das esferas e dos efeitos do ter vital7 mas0 N medida /ue o homem se sentia igualmente re!leto de sensaes e !erce!es /ue lhe !areciam ser uma r!lica do mundo e:terior e configuravam sua vida 1ntima0 a m=sica das esferas desa!arecia !ara ele4 E N medida /ue ele se sentia como uma entidade dotada de um eu0 desa!arecia6lhe a !erce!o do ter vital divino /ue !ulsava no mundo4 O homem teve de ad/uirir seu atual estado !erdendo certos as!ectos da vida e:terior4 -ssim0 en/uanto criatura terrena ele sentia como /ue encerrada dentro dele essa vida /ue no mais !odia ser !ercebida irradiando diretamente do Sol7 e em sua atual vida interior ele !ossu1a a!enas um fraco refle:o da !ortentosa vida c3smica0 da m=sica das esferas e do ter vital4 *ambm /uanto ao conhecimento humano0 desenvolveu6se algo como uma re!etio da evoluo ocorrida com a *erra4 -o desligar6se do Sol e recolher6se em si mesma0 esta iria endurecer caso continuasse ligada a toda a substancialidade /ue se desligara com ela4 - !rinc1!io o Sol no conseguia e:ercer seus efeitos sobre a evoluo terrestre0 e isso !ersistiu at o desligamento da 8ua4 Devemos0 !ois0 considerar o /ue a *erra segregou sob forma de 8ua como uma e:!ulso de todas as subst2ncias /ue a im!ossibilitavam de receber diretamente os efeitos solares4 Uoi s3 ao e:!ulsar a 8ua /ue a *erra abriu ade/uadamente sua e:istncia e seu ser Ns influncias e efeitos do Sol0 ento se!arado dela 9 indo0 !or assim di er0 ao encontro do Sol4 Em direo contr;ria N /ue tomara ao desligar6se dele0 descartou !arte de seu !r3!rio ser a 8ua0 /ue ento !assou a refletir !ara a *erra os efeitos da atuao solar0 ao devolver e:teriormente sua lu 4 <a se!arao entre a 8ua e a *erra reside0 !ois0 algo de grande im!ort2ncia+ a abertura da *erra aos efeitos solares4 O /ue ocorreu no 2mbito c3smico deveria ocorrer tambm0 como uma re!etio0 na
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vida humana4 Estando a *erra desde longo tem!o aberta N atuao solar0 s3 ento era chegado o momento o!ortuno !ara /ue o homem se subtra1sse aos efeitos diretos do Sol4 Esses efeitos diretos ainda e:istiam !ara o homem atl2ntico0 em sua clarividncia7 desse modo eles recebiam o /ue irradiava do Sol4 E como surgisse !ara a *erra uma !oca de endurecimento0 assim se iniciou tambm !ara o homem um !er1odo em /ue ele se recolheu em si mesmo0 desenvolvendo vida interior sem mais conseguir abrir6se aos efeitos solares diretos4 Esse !rocesso em /ue o homem no mais conseguia abrir6se ao Sol0 desenvolvendo em seu 1ntimo a!enas um fraco refle:o dos efeitos do ter vital0 do ter sonoro e da harmonia das esferas0 durou muito tem!o0 at a !oca !3s6atl2ntica4 @ortanto0 nos !rimeiros tem!os da evoluo atl2ntica e:istia uma !erce!o direta dos efeitos solares4 Ento os homens se fecharam a essas influncias4 >uando estas no mais !uderam !enetrar neles0 en/uanto a vida interior humana florescia cada ve mais0 a!enas os mistrios sagrados condu iam seus ade!tos a desenvolver foras es!irituais !or meio do /ue se !ode denominar ioga0 !ro!orcionando6lhes uma !erce!o direta dos efeitos solares em o!osio0 !or assim di er0 Ns condies terrenas normais4 -ssim se desenvolveram0 no segundo !er1odo da !oca atl2ntica0 os assim chamados 9 e com ra o 9 [or;culos\0 onde0 em meio a uma humanidade /ue normalmente no mais conseguia !erceber diretamente os efeitos do ter sonoro e do ter vital0 os disc1!ulos e ade!tos da sabedoria sagrada eram condu idos0 mediante uma su!resso das !erce!es sensoriais0 a uma !erce!o das manifestaes do ter sonoro e do ter vital4 Essa !ossibilidade ficou conservada !ara os autnticos centros de cincia oculta0 tendo6se mantido to fortemente /ue a !r3!ria cincia e:terior0 a!esar de no a com!reender0 conservou uma tradio da escola de @it;goras ao afirmar /ue se !ode ouvir a harmonia das esferas4 S3 /ue a cincia e:terior transforma algo como a harmonia das esferas numa coisa abstrata 9 o /ue esta no era 90 no imaginando o /ue realmente !ossa ser7 !ois0 na verdade0 nas escolas !itag3ricas se entendia !or faculdade de !erceber a harmonia das esferas como a real reabertura da entidade humana ao ter sonoro0 N harmonia das esferas e ao autntico e divino ter vital4 Ora0 /uem0 da maneira mais veemente e grandiosa0 referiu6se ao fato de /ue !or detr;s dos efeitos solares irradiados N *erra sob forma de calor e lu e:iste algo mais 9 efeitos sonoros e efeitos vitais0 /ue se manifestam no 1ntimo humano0 !orm a!enas como um fraco lam!e5o 90 foi 5ustamente .aratustra ou .oroastro4 *radu indo sua doutrina em !alavras e:tra1das de nossa linguagem atual0 !odemos di er /ue a seus disc1!ulos ele ensinou o seguinte+ O-o olhardes !ara o Sol0 !ercebeis seu benfa e5o calor e sua benfa e5a lu irradiando !ara a *erra7 mas se desenvolverdes 3rgos su!eriores0 se desenvolverdes a !erce!o es!iritual0 !odereis !erceber a entidade solar situada detr;s do Sol f1sico4 Ento !ercebereis os efeitos sonoros e0 neles0 o sentido vitalZP O ser es!iritual situado detr;s dos efeitos f1sicos do Sol0 e /ue se !ercebia !r3:imo0 era referido !or .aratustra a seus disc1!ulos como sendo Ormu.d, )hura Ma.dao, a Hrande -ura Solar4 B0 !ortanto0 com!reens1vel /ue se tradu a )hura Ma.dao !or [Hrande Sabedoria\0 contra!ondo6se ao /ue o homem atual desenvolve em si como !e/uena sabedoria4 - Hrande Sabedoria a /ue ele !ercebe na es!iritualidade do Sol0 na Hrande -ura Solar4 -ssim !Ade um !oeta0 ao considerar as remotas eras do desenvolvimento humano0 indicar o /ue !ara o !es/uisador do es!1rito uma verdade+
O Sol ressoa0 ao modo antigo0 um canto atro na imensido7 e seu !ercurso0 5; !rescrito0 conclui em estrondos de trovo4 F

<aturalmente os estetas consideraro esses versos um !ouco rebuscados4 Eles gostam de denominar liberdade !otica o fato de H^ethe fa er ressoar o Sol4 Eles no fa em idia
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2o 3austo, de H^ethe #!rimeira !arte0 [@r3logo no Cu\$4 #<4*4$

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do /ue se5a um !oeta no sentido de H^ethe0 /ue s3 descreve realidades ao di er+ OO Sol ressoa ao modo antigoP0 ou se5a0 segundo a maneira conhecida da antiga humanidade 9 !ois dessa maneira /ue ele ressoa ainda !ara o iniciado4 Xsso havia sido a!ontado !or .aratustra a seus disc1!ulos4 <aturalmente0 ele indicou esse fato !ortentoso es!ecialmente a dois deles aos /ue !odemos considerar seus mais 1ntimos disc1!ulos0 e /ue em suas reencarnaes a!areceriam nas figuras de Sermes e Moiss4 @orm foi de duas maneiras totalmente diferentes /ue ele os instruiu sobre o /ue se encontra detr;s do luminoso cor!o solar4 Sermes foi instru1do de maneira a restringir6se a!enas ao /ue !roviesse diretamente do Sol7 e Moiss foi instru1do de maneira a conservar como numa es!cie de mem3ria os segredos da sabedoria solar4 Considerando0 conforme consta em ) ci*ncia oculta, a *erra a!3s seu desligamento do Sol e a !artida das foras lunares0 tudo isso a!3s a abertura da *erra aos efeitos solares0 temos em Inus e Merc=rio algo situado entre a *erra e o Sol4 Dividindo o es!ao entre o Sol e a *erra em trs !artes intermedi;rias0 !odemos di er /ue a *erra se se!arou do Sol0 enviando ela !r3!ria a 8ua ao seu encontro7 ento Inus e Merc=rio se desmembraram do Sol0 vindo ao encontro da *erra4 Devemos0 !ortanto0 ver em Inus e Merc=rio algo !roveniente do Sol em direo N *erra0 e na 8ua algo /ue vai ao encontro do Sol4 Do mesmo modo como se configuraram as circunst2ncias c3smicas0 assim se configuraram0 como /ue num es!elhamento0 as circunst2ncias do desenvolvimento humano4 Se aceitarmos como sabedoria solar as revelaes /ue .aratustra transmitia a Sermes0 de um lado0 e a Moiss0 de outro0 diremos /ue o /ue residia em Sermes0 !or ele conter em si o cor!o astral de .aratustra0 era a sabedoria solar irradiada !or este =ltimo7 e o /ue residia em Moiss estava0 !or assim di er0 encerrado em si como um !laneta fechado re!leto de sabedoria0 devendo ainda desenvolver6se ao encontro do /ue irradiava diretamente do Sol4 -ssim como0 !ela re5eio da 8ua0 a *erra se abriu aos efeitos do Sol0 assim a sabedoria mosaica se abriu N sabedoria solar /ue irradiava de .aratustra4 -mbas 9 a sabedoria terrena de Moiss e a sabedoria solar de .aratustra em Sermes 9 encontraram6se no Egito0 numa con5uno do mosaicismo com o hermetismo4 -ssim sendo0 devemos conceber o /ue Moiss desenvolveu !or si mesmo 9 a/uilo /ue ele des!ertou em si como /ue recebendo6o N dist2ncia de .aratustra0 tendo6o ento irradiado e transferido a seu !ovo 9 como uma analogia N e:!ulso da subst2ncia lunar !ara fora da *erra4 - sabedoria /ue Moiss irradiou !ara seu !ovo !ode ser /ualificada com o nome /ue resume a sabedoria mosaica+ sabedoria de ,av ou ,eov;7 !ois inter!retando6se corretamente esse nome ,av ou ,eov;0 ele como uma s1ntese de toda a sabedoria mosaica4 Conceituando6o0 !orm0 dessa maneira0 tambm com!reenderemos !or /ue as antigas tradies chamavam ,av ou ,eov; de divindade lunar4 Encontraremos esse fato em muitas tradies7 !orm s3 !oderemos com!reender seu motivo levando em conta seus as!ectos mais !rofundos4 -ssim como a *erra descartou a 8ua contida nela e:!elindo6a em direo ao Sol0 tambm a sabedoria terrena de Moiss teve de ir ao encontro de Sermes 9 !ossuidor da sabedoria direta de .aratustra em seu cor!o astral0 ofertado !or este 9 e0 em seguida0 desenvolver a si !r3!rio4 ,; caracteri amos como0 a!3s esse encontro com Sermes0 o mosaicismo se desenvolveu at a !oca dav1dica0 e como um novo hermetismo ou mercurianismo a!arece em Davi0 o real guerreiro e divino cantor do !ovo hebraico4 Iimos tambm como o mosaicismo se a!ro:ima do elemento solar0 entrando novamente em contato com a irradiante sabedoria solar durante o cativeiro babilAnia$0 !elo fato de o !r3!rio .aratustra0 sob o nome de .aratas ou <a aratos0 ter sido o instrutor dos iniciados hebraicos nessa !oca4 Iemos0 assim0 na sabedoria mosaica algo /ue re!ete todo o !rocesso c3smico da se!arao entre a *erra e o Sol0 bem como o /ue mais tarde ocorreu com a *erra4
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*ais correlaes eram algo /ue cumulava da mais !rofunda venerao tanto os antigos s;bios do !ovo hebraico /uanto todos os /ue tambm as !ercebiam4 Eles ca!tavam como /ue revelaes diretas irradiando6lhes dos es!aos e:istenciais c3smicos4 Rma !ersonalidade como a de Moiss !arecia6lhes um mensageiro direto das !otestades c3smicas4 Eles sentiam isso4 E algo assim /ue tambm teremos de sentir se de fato /uisermos com!reender as antigas !ocas7 caso contr;rio0 /ual/uer entendimento continuar; sendo mera abstrao4 O im!ortante agora era /ue a irradiao de .aratustra0 estendida N !osteridade !or intermdio de Sermes e Moiss0 tambm !udesse continuar a desenvolver6se de modo ade/uado0 de modo a !oder rea!arecer sob outra forma0 numa forma su!erior de desenvolvimento4 Xsso e:igia /ue o !r3!rio .aratustra 9 a individualidade /ue em outra !oca havia ofertado a!enas seus cor!os astral e etrico 9 se manifestasse num cor!o f1sico na *erra0 a fim de ofert;6lo tambm4 Xsto significa um !rogresso0 um belo !rogresso4 @rimeiramente0 em tem!os arcaicos0 .aratustra viveu sob sua !r3!ria forma0 im!ulsionando o desenvolvimento !3s6atl2ntico na cultura !roto!ersa0 a iraniana7 em seguida entregou seu cor!o astral0 a fim de !ro!orcionar uma nova cultura !or intermdio de Sermes7 seu cor!o etrico0 !or sua ve 0 ele o entregou a Moiss4 -ssim0 ofertara ele dois de seus envolt3rios4 -gora devia encontrar tambm uma o!ortunidade !ara doar seu cor!o f1sico 9 !ois assim e:igia o mistrio da evoluo humana+ /ue de um ser !udessem ser ofertados os trs cor!os4 - Sermes havia ofertado .aratustra seu cor!o astral7 a Moiss0 seu cor!o etrico7 a terceira tarefa /ue lhe restava era ofertar o cor!o f1sico4 Xsso e:igia uma !rovidncia es!ecial0 e !ara tal o cor!o f1sico de .aratustra devia ser es!ecificamente !re!arado4 Ontem 5; mencionamos como esse cor!o f1sico foi !re!arado durante geraes mediante uma maneira singular de vida em meio ao !ovo hebraico0 !odendo ento ser doado !or .aratustra como seu terceiro grande sacrif1cio4 @ara isso foi necess;rio /ue0 no !ovo hebraico0 tudo o /ue constitu1ra direta !erce!o es!iritual e:terna0 tudo o /ue fora !erce!o astral0 ca1da em decadncia entre os !ovos turanianos0 se transformasse em fora interior4 B esse o mistrio do !ovo hebraico4 En/uanto nos !ovos turanianos as foras herdadas de tem!os remotos serviam !ara a elaborao de 3rgos da clarividncia e:terna0 no !ovo hebraico elas se irradiavam !ara o 1ntimo0 organi ando a cor!oralidade interior 9 de forma /ue esse !ovo foi escolhido !ara sentir o /ue antes0 na !oca atl2ntica0 fora !ercebido estendendo6se !elo es!ao sensorial0 !or detr;s de cada ob5eto material4 ,av ou ,eov;0 como o !rofessava conscientemente o !ovo hebraico0 era o [Hrande Es!1rito\ concentrado num !onto0 tendo6se manifestado N antiga clarividncia !or detr;s de todos os ob5etos e entidades4 *emos tambm a indicao de /ue o fundador do !ovo hebraico recebeu essa organi ao interna de um modo todo es!ecial0 como o ancestral desse !ovo4 <este !onto chamo a ateno !ara algo a /ue 5; me referi com fre/Vncia+ lendas e tradies /ue narram !ictoricamente fatos ocorridos em tem!os !assados so mais ver1dicas e !ertinentes do /ue a atual !es/uisa antro!ol3gica0 /ue recom!e o /uadro da evoluo mundial !or meio de escavaes e fragmentos isolados4 <a maior !arte das ve es0 as antigas lendas so confirmadas !elo /ue denominamos !es/uisa cient1fico6es!iritual4 Digo [na maior !arte das ve es\ e no [sem!re\ !or/ue no e:aminei todas0 embora a!arentemente se5a o caso sem!re /ue se trate de autnticas lendas antigas4 -ssim0 ao !es/uisarmos as origens do !ovo hebraico no somos recondu idos ao /ue a atual !es/uisa antro!ol3gica costuma su!or0 e sim a um ancestral sobre o /ual nos narra a "1blia4 -brao ou -bro uma figura real0 sendo !erfeitamente ver1dico o /ue a lenda talm=dica nos relata sobre esse !atriarca4 <essa lenda0 o !ai de -brao nos descrito como ca!ito do e:rcito da/uele
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!ersonagem legend;rio0 mas tambm real0 /ue na "1blia designado !or <imrod4 Com base numa vivncia on1rica0 anunciado a <imrod0 !or a/ueles /ue entendem os sinais dos tem!os0 /ue o filho de seu ca!ito uma entidade destinada a destronar muitos reis e !otentados4 <imrod se amedronta e ordena /ue o filho de seu ca!ito se5a morto4 -ssim conta a lenda0 o /ue tambm confirmado !ela !es/uisa oculta4 O !ai de -brao lana mo de um recurso e a!resenta a <imrod uma criana estranha7 !orm sua !r3!ria criana0 -brao0 !rotegida numa caverna4 E o fato de -brao ter sido realmente o !rimeiro a transformar as foras normalmente utili adas !ara as ca!acidades clarividentes e:ternas na fora organi adora interior0 /ue deve condu ir N conscincia do Divino0 essa inverso de foras trans!arece na lenda ao se narrar /ue a criana0 tendo vivido na ca6 verna durante trs anos0 !or graa divina mamou leite do dedo de sua mo direita4 - auto6 alimentao e a !enetrao0 na organi ao 1ntima do indiv1duo0 das foras outrora atuantes na antiga clarividncia0 tudo isso se acha maravilhosamente caracteri ado em -brao0 o ancestral do !ovo hebraico4 >uando nos inteiramos de seu verdadeiro fundamento0 tais lendas atuam com tal intensidade sobre n3s /ue chegamos a com!reender o fato de os antigos narradores no !oderem contar de outra maneira0 seno !or meio de imagens0 o /ue se escondia na lenda4 @orm essas imagens eram a!ro!riadas !ara !rovocar0 se no a conscincia0 !elo menos a sensibilidade !ara os grandes fatos4 Xsso era suficiente !ara as antigas !ocas4 E assim -brao foi o !rimeiro a desenvolver de maneira to humana o 1ntimo refle:o da sabedoria divina0 da viso divina0 sob a forma do !ensar humano a res!eito das coisas divinas4 -bro ou -brao0 como mais tarde foi denominado0 !ossu1a de fato o /ue sem!re cabe N !es/uisa oculta ressaltar+ uma organi ao f1sica diversa da de todos os homens /ue viviam em redor4 Os homens de sua !oca no !ossu1am0 em sua constituio0 a ca!a6 cidade de desenvolver o !ensar interiori ado mediante um 3rgo es!ecial4 Eles !odiam desenvolver o !ensar /uando livres do cor!o f1sico 9 /uando0 !or assim di er0 desenvolviam em seu cor!o etrico foras a!ro!riadas7 !orm em estado f1sico normal ainda no haviam desenvolvido o instrumento do !ensar4 -brao foi0 de fato0 o !rimeiro a desenvolver !rimorosamente o instrumento f1sico do !ensar4 Eis !or /ue0 no sem ra o 9 e isso tambm deve ser com!reendido com o necess;rio granum salis 4 90 ele designado como o inventor da aritmtica0 cincia racional /ue de!ende eminentemente do instrumento do cor!o f1sico4 - aritmtica algo /ue em sua forma0 !or sua e:atido intr1nseca0 mais se a!ro:ima do /ue !ode ser conhecido de modo clarividente4 <o entanto0 de!ende de um 3rgo cor!3reo4 *emos a/ui0 !ortanto0 um !rofundo relacionamento entre o /ue foras e:ternas utili avam !ara a clarividncia e o /ue atualmente um 3rgo interior utili a !ara o !ensar4 - isso se referem os /ue consideram -brao o descobridor da aritmtica4 Devemos0 !ortanto0 ver em -brao a !rimeira !ersonalidade a receber a im!lantao do 3rgo f1sico do !ensar 9 o 3rgo !or cu5o meio o homem !Ade agora elevar6se0 !elo !ensar f1sico0 ao !ensamento acerca de um Deus4 -ntigamente0 o homem s3 conseguia saber algo de Deus e da e:istncia divina !ela observao clarividente4 *odo o conhecimento acerca de Deus e de sua e:istncia !rovinha dessa observao clarividente4 Elevar6se ao Divino !elo !en6 samento necessitava de instrumento f1sico !r3!rio4 Este foi im!lantado !ela !rimeira ve em -brao4 E0 como se trata a/ui de um 3rgo f1sico0 toda a relao dessa idia de Deus com o mundo ob5etivo e com a entidade sub5etiva do homem0 !or meio desse instrumento f1sico0 diferia do /ue fora antes4
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Mantemos a/ui a met;fora [com um gro de sal\0 ou se5a0 _com a devida ressalva_ #da e:!resso latina cum grano salis, atribu1da a @l1nio0 o Ielho$0 em!regada !elo conferencista4 #<4*4$

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-nteriormente0 a idia de Deus havia sido ca!tada na sabedoria divina das escolas de ocultismo0 !odendo6se transmiti6la a /uem tivesse a mesma ca!acidade 9 desde /ue0 liberto de seus 3rgos f1sicos0 este !udesse ter !erce!es em seu cor!o etrico4 Devendo0 !orm0 o instrumento f1sico !assar a outrem0 s3 e:iste um meio+ a hereditariedade no organismo f1sico4 Se !ara -brao a coisa mais im!ortante e essencial era o 3rgo f1sico0 e se esse devia ser conservado na *erra0 teria de ser transmitido de gerao em gerao !ela hereditariedade f1sica0 5ustamente !or ser um 3rgo f1sico4 -ssim com!reendemos !or /ue a hereditariedade 9 a transmisso dessa dis!osio f1sica atravs do sangue das geraes 9 to im!ortante !ara o !ovo hebraico4 Contudo0 o /ue em -brao era a !rinc1!io a!enas uma dis!osio0 isto 0 o cin elamento0 a cristali ao de um 3rgo f1sico !ara a ca!tao do Divino0 devia ser !rimeiramente assimilado4 -o ser herdado de gerao em gerao0 foi !enetrando cada ve mais !rofundamente na entidade humana0 a!oderando6se sem!re mais desta na medida dessa hereditariedade4 @odemos0 !ortanto0 di er o seguinte+ o /ue -brao recebera !ara a misso do !ovo hebraico devia a!rimorar6se0 tornar6se mais !erfeito na continuidade evolutiva ao ser transmitido de indiv1duo !ara indiv1duo !ela hereditariedade7 e s3 !ela hereditariedade um 3rgo f1sico !odia a!erfeioar6se4 Ora0 !ara /ue a entidade /ue inicialmente conhecemos como a individualidade de .aratustra !udesse receber o cor!o mais !erfeito !oss1vel0 ou se5a0 um cor!o f1sico /ue !ossu1sse tambm o 3rgo a!ro!riado !ara conceber a idia de Deus no cor!o f1sico humano0 era necess;rio /ue o 3rgo im!lantado em -brao fosse elevado a um n1vel su!remo4 Este deveria fortalecer6se internamente e desenvolver6se !ela hereditariedade0 de modo a tornar6se um cor!o a!ro!riado !ara .aratustra0 com todas as faculdades de /ue este necessitava4 @orm0 se o cor!o f1sico de um homem deve a!rimorar6se ao !onto de tornar6se =til como devia s6lo !ara .aratustra0 no basta sim!lesmente o a!rimoramento do cor!o f1sico4 <aturalmente0 im!oss1vel /ue a!enas o cor!o f1sico viesse a a!erfeioar6 se !or si0 isoladamente do homem global4 *odos os trs envolt3rios deveriam !ouco a !ouco a!erfeioar6se !ela hereditariedade4 @ortanto0 tudo o /ue !ode ser acrescido ao homem f1sico0 etrico e astral !ela hereditariedade f1sica deveria ser6lhe !ro!orcionado nas geraes sucessivas4 Ora0 e:iste uma certa lei no 2mbito da evoluo4 Conhecemos essa lei /uando a!licada ao desenvolvimento individual0 tendo6a diversas ve es caracteri ado4 Mostramos como o homem !erfa uma frao de seu desenvolvimento do nascimento aos seis ou sete anos0 !oca em /ue incide o desenvolvimento do cor!o f1sico4 O desenvolvimento do cor!o etrico incide no !er1odo entre os seis ou sete e os cator e ou /uin e anos4 Da1 em diante0 at os '% ou ''0 temos o desenvolvimento do cor!o astral4 Essa 0 !or assim di er0 a regularidade setenal !ara o desenvolvimento do indiv1duo4 E:iste uma regularidade semelhante !ara o desenvolvimento da humanidade0 !ara o desenvolvimento dos envol6 t3rios e:teriores no decorrer das geraes0 e ainda teremos de referir6nos Ns !rofundas leis desse !rocesso4 En/uanto no decorrer de sete anos o homem individual !erfa uma fase de seu desenvolvimento 9 desenvolvendo at os sete anos o cor!o f1sico0 /ue entrementes se torna cada ve mais !erfeito 90 assim tambm todo o con5unto cor!oral f1sico !ode a!erfeioar6se no decorrer das geraes0 atingindo certo grau de !erfeio ao fim de sete delas4 Contudo a hereditariedade no se transfere diretamente de um indiv1duo a seu !r3:imo descendente0 ou se5a0 de uma gerao N !r3:ima4 -s faculdades /ue im!ortam no !odem ser transferidas diretamente do !ai ao filho ou da me N filha0 mas somente do !ai ao neto 9 !ortanto0 N segunda gerao0 N /uarta0 etc4 - transmisso heredit;ria no !ode0 !ois0 efetuar6se diretamente4 Dever1amos !es/uisar nas geraes uma transmisso heredit;ria ligada ao n=mero sete7 mas 5; /ue a hereditariedade salta sem!re uma
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gerao0 na realidade temos de lidar com o n=mero cator e4 - dis!osio inerente N cor!oralidade f1sica de -brao !Ade alcanar seu ;!ice a!3s cator e geraes4 Mas como tambm deviam ser atingidos seus cor!os etrico e astral0 o desenvolvimento /ue !ara o indiv1duo continua dos sete aos cator e anos teve de continuar !or outras sete geraes0 ou se5a0 cator e4 E a evoluo /ue no indiv1duo atravessa os sete anos seguintes aos cator e devia !ercorrer novamente cator e geraes4 Xsto significa0 !or6 tanto0 /ue as dis!osies inerentes ao organismo f1sico de -brao deviam reali ar6se atravs de trs ve es sete0 ou se5a0 trs ve es cator e geraes0 !ara /ue se integrassem nos cor!os f1sico0 etrico e astral4 -travs de trs ve es cator e 9 isto 0 L' 9 geraes0 foi !oss1vel a um homem alcanar !or hereditariedade0 na se/Vncia das geraes0 um com!leto desenvolvimento 9 em seus cor!os f1sico0 etrico e astral 9 da !rimeira dis!osio originalmente recebida !or -brao4G Caminhando0 !ois0 atravs de trs ve es cator e geraes a !artir de -brao0 temos um cor!o humano inteiramente !ermeado0 im!regnado !ela dis!osio original !resente no !atriarca4 S3 esse !odia ser o cor!o a!ro!riado N encarnao de .aratustra4 B isso o /ue tambm nos relata o escritor do Evangelho de Mateus CMateus %0 %6%GD4 <a genealogia fornecida !or ele constam e:!ressamente cator e membros de -brao at Davi0 cator e de Davi at o cativeiro da "abilAnia e mais cator e at o Cristo4 @or intermdio desses trs ve es cator e membros 9 saltando6se sem!re um 9 foi0 de certa maneira0 alcanado o desenvolvimento do /ue havia sido im!lantado em -brao !ara a misso do !ovo hebraico7 isso ficou totalmente im!regnado nos com!onentes da entidade humana4 Uoi desse 2mbito /ue !Ade ser tomado o cor!o necess;rio a .aratustra !ara encarnar6se na !oca em /ue deveria revelar N humanidade algo totalmente novo4 Iemos0 assim0 /ue o in1cio do Evangelho de Mateus foi haurido de uma !rofundidade bastante es!ecial4 <o entanto0 !rimeiro dever1amos com!reender essas coisas4 E !reciso com!reender o seguinte+ o /ue est; im!l1cito nessas trs ve es cator e geraes deve indicar6nos como0 no elemento herdado atravs de ,os !or ,esus de <a ar0 residia a essncia da !rimeira dis!osio e:istente em -brao 9 a /ual0 tendo6se irradiado !ara todo o !ovo hebraico0 concentrou6se no instrumento =nico0 no envolt3rio =nico /ue fora de .aratustra e no /ual !Ade encarnar6se o Cristo4
5 de setembro de 1910

Correntes !re!arat3rias

Segundo o /ue !udemos e:!or ontem0 e:iste uma grande0 significativa diferena entre o /ue se !ode denominar conhecimento do mundo es!iritual atravs dos tem!os e a/uela es!cie de conhecimento do mundo divino6es!iritual !retendido graas N es!ecial caracter1stica0 N es!ecial configurao 5ustamente do !ovo hebraico4 Mencionamos /ue esse !ovo hebraico recebeu0 de seu ancestral -brao0 uma configurao bem es!ec1fica+ foi inclu1do no organismo humano um instrumento f1sico0 um 3rgo f1sico !ara0 !or assim di er0 mediante o conhecimento sensorial o homem ascender0 na medida do !oss1vel0 a um certo conhecimento 9 e no a!enas a um vislumbre 9 do !lano divino6es!iritual4 O conhecimento do divino6es!iritual sem!re e:istiu e sem!re e:istir; !or toda !arte4 @orm
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Resumindo+ 9 - cada setnio da vida individual corres!ondem0 na sucesso heredit;ria0 cator e geraes #ou sete !ares0 devido ao salto mencionado$4 @ortanto0 a trs setnios da vida individual corres!ondem no trs ve es sete0 mas trs ve es cator e geraes0 ou se5a0 L' 9 ao final das /uais obtido0 no 2mbito geneal3gico0 o amadurecimento /ue no indiv1duo alcanado aos '% anos4 #<4*4$

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esse conhecimento como /ue eterno do divino6es!iritual alcanado e:clusivamente !ela via da iniciao nos mistrios0 !ela iniciao em geral4 Dessa iniciao alcan;vel !or um desenvolvimento humano es!ecial 9 !or vias artificiais0 !or assim di er 9 deve ser diferenciado o conhecimento es!iritual normal !ara /ual/uer !oca e /ue se manifesta como uma misso es!ecial na evoluo da humanidade4 @ortanto0 com relao N antiga !oca atl2ntica !oder1amos considerar a clarividncia astral como normal7 mas !ara a !oca do florescimento hebraico0 o normal0 ou se5a0 o conhecimento e:terno0 e:otrico do mundo es!iritual0 a/uele /ue0 com o au:1lio de um 3rgo f1sico es!ec1fico0 facultado !ela fora do conhecimento ligada a esse 3rgo4 ,; mencionamos como o !ovo de -brao chegou a esse conhecimento0 sentindo a e:istncia divina amalgamada ao seu !r3!rio interior4 @ortanto0 era o conhecimento interior0 a ca!tao do Divino no 2mbito mais 1ntimo0 o /ue fora facultado !or esse 3rgo4 Contudo0 essa ca!tao do divino6es!iritual no !r3!rio 1ntimo no !ossibilitava /ue o indiv1duo dissesse a si mesmo+ OEu me a!rofundo em meu !r3!rio 1ntimo7 !rocuro ca!tar meu 1ntimo da maneira mais !rofunda !oss1vel0 e ento encontro a gota da e:istncia divino6es!iritual /ue me !ode !ro!orcionar um conhecimento da nature a da/uilo /ue tambm vive e !ulsa no mundo e:terior como e:istncia divino6es!iritual4P Xsso no ocorria de imediato4 S3 veio a ocorrer com o a!arecimento0 a revelao do Cristo no 2mbito da evoluo da humanidade4 -o antigo !ovo hebraico s3 foi dada0 no in1cio0 a !ossibilidade de vivenciar o Divino no es!1rito tnico 9 o indiv1duo se sentia como membro do !ovo0 e no como uma !essoa individual4 >uando ele se sentia !artici!ante consangV1neo de uma genealogia descendente0 !ercebia /ue na conscincia tnica0 em seu sangue0 vivia a conscincia de Deus ou ,av4 @ortanto0 dese5ando6se designar este =ltimo ade/uadamente0 no sentido da Cincia Es!iritual0 no se !ode di er /ue ele se5a o Deus de -brao4 Com isso seria designado de modo ine:ato4 Deve6se0 sim0 di er /ue ele o Deus de -brao0 Xsaac e ,ac37 trata6se da entidade /ue flui de gerao em gerao0 manifestando6se na conscincia do !ovo em !essoas individuais0 !or intermdio de indiv1duos4 - diferena e o grande !rogresso entre esse conhecimento de -brao0 Xsaac e ,ac3 e o conhecimento cristo reside no fato de este =ltimo reconhecer em cada indiv1duo a mesma coisa /ue o !ovo hebraico s3 !odia alcanar !elo a!rofundamento no es!1rito tnico0 no es!1rito /ue flu1a no sangue das geraes4 -ssim sendo0 -brao !Ade afirmar+ O<a medida em /ue me foi !rometido ser o fundador de um !ovo /ue se multi!licar; nas geraes de meus descendentes0 no sangue /ue correr; atravs delas viver; o Deus /ue reconhecemos como o su!remo entre todos7 ele se revelar; na conscincia do nosso !ovo4 Xsso !assou a ser o normal4P Ora0 em todas as !ocas e:istiu um conhecimento su!erior do !lano divino6es!iritual 9 o conhecimento !raticado nos mistrios4 Este no de!ende das outras formas !articulares4 <a !oca da antiga evoluo atl2ntica era !oss1vel0 mediante uma certa clarividncia astral6etrica0 observar o fundamento divino6es!iritual da e:istncia4 @odia6 se desenvolver o !r3!rio 1ntimo0 chegando a um conhecimento dos mistrios e or;culos4 *ambm na !oca em /ue o conhecimento hebraico era o normal0 em certos lugares era !oss1vel elevar6se ao conhecimento do Divino no dentro do cor!o 9 como os abra2midas 90 mas fora dele4 @odia6se ascender ao divino6es!iritual0 do !onto de vista do eterno0 ele6 vando o !r3!rio elemento eterno N contem!lao do divino6es!iritual4 B f;cil com!reender /ue !ara -brao fosse necess;rio algo4 Ele a!rendera a conhecer o divino6es!iritual N sua maneira toda es!ecial0 !or intermdio de um 3rgo f1sico4 @or esse caminho ficara conhecendo o Deus C3smico /ue rege o Rniverso4 Como dese5ava integrar6se vivamente no rumo geral da evoluo0 era6lhe infinitamente im!ortante reconhecer /ue o Deus revelado na conscincia de seu !ovo era o mesmo reconhecido nos mistrios de todas as !ocas como a divindade criadora4 @ortanto0 -brao teve de !oder identificar seu Deus com o
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Deus dos mistrios4 Xsso s3 foi !oss1vel sob uma condio toda es!ecial4 Sob uma condio bem es!ecial teve de ser6lhe dada a certe a de /ue na conscincia do !ovo falam as mesmas foras /ue nos mistrios falavam de uma maneira mais elevada4 Se /uisermos com!reender essa certe a0 deveremos levar em conta certo fato da evoluo da humanidade4 Em meu livro ) ci*ncia oculta !ode6se verificar /ue na velha -tl2ntida e:istiram iniciados denominados ali [sacerdotes dos or;culos\7 no im!orta o nome4 Eu tambm mencionei /ue um desses grandes iniciados era o dirigente de todos os or;culos atl2nticos+ era o Xniciado Solar0 em contraste com os or;culos inferiores da -tl2ntida0 /ue abrigavam os iniciados dos mistrios de Merc=rio0 Marte0 ,=!iter0 etc4 Mencionei tambm /ue esse grande Xniciado Solar0 dirigente do Or;culo Solar0 tambm era o dirigente su!remo da im!ortante colAnia cultural /ue se dirigira do oeste !ara o leste 9 da -tl2ntida !ara o interior da Wsia 90 !ara de l; irradiar6se0 inaugurando a cultura !3s6atl2ntica4 Esse grande iniciado recolheu6se a lugares misteriosos no interior da Wsia4 <o in1cio deu aos grandes s;bios /ue conhecemos sob o nome de 6ishis a !ossibilidade de tornarem6se grandes mestres de seu !ovo4 E foi tambm esse grande e misterioso iniciado /uem transmitiu !arcialmente a .aratustra ou .oroastro sua iniciao4 Diversas0 no entanto0 foram as iniciaes !ro!orcionadas a .aratustra e aos 6ishis indianos0 !ois diferentes eram suas tarefas4 -os 6ishis foi !ro!orcionada uma iniciao /ue lhes !ermitiu enunciar !or si mesmos os grandes mistrios da e:istncia0 desde /ue continuassem a desenvolver seu !r3!rio interior4 Uoi assim /ue eles vieram a ser os grandes guias e instrutores da antiga cultura hindu !r6vdica4 @ara eles tratava6se ainda de algo obtido !or caminhos artificiais0 mas mesmo assim inteiramente semelhante N antiga clarividncia atl2ntica0 s3 /ue dividido individualmente entre todos os sete4 Cada um dos sete 6ishis !ossu1a seu determinado cam!o de ao4 -ssim como os diversos lugares de or;culos !ossu1am seu cam!o es!ec1fico0 assim cada um dos sete 6ishis tinha sua es!ec1fica tarefa4 E era um colegiado /ue falava /uando cada um dos sete declarava o /ue sabia da sabedoria !rimordial do Rniverso4 Eles a haviam recebido do grande Xniciado Solar0 /ue havia trans!lantado do Ocidente !ara o Oriente a antiga sabedoria atl2ntica0 transferindo6a de modo singular aos /ue deviam tornar6se !ortadores da cultura !3s6 atl2ntica4 Uoi de outra maneira /ue ele a deu a .aratustra0 !ara /ue este !udesse falar conforme 5; mencionei4 Os 6ishis di iam+ O@ara se chegar Ns su!remas esferas divino6es!irituais0 deve6se considerar ma+a ou iluso tudo o /ue est; em redor0 tudo o /ue se oferece aos sentidos e:teriores7 deve6se desviar a ateno disso tudo e a!rofundar a viso no 1ntimo 9 e ento se abrir; em n3s um mundo diferente da/uele /ue nos circunda4P @ortanto0 o afastamento do mundo ilus3rio da ma+a e a elevao Ns esferas divino6es!irituais0 !elo desenvolvimento do !r3!rio 1ntimo0 era nisso /ue consistia a doutrina dos antigos 6ishis hindus4 .aratustra ensinava de modo diverso4 Ele no se afastava das manifestaes e:teriores4 <o di ia /ue as coisas e:teriores fossem ma+a, iluso0 das /uais nos devssemos afastar7 di ia0 sim0 o seguinte+ OEssa ma+a ou iluso a revelao0 a verdadeira rou!agem da e:istncia divino6 es!iritual4 <o devemos afastar6nos dela 9 ao contr;rio0 devemos !erscrut;6la7 devemos ver no cor!o solar luminoso a trama e:terior em /ue tece e vive )hura Ma.dao7P -ssim0 de certa maneira a !osio de .aratustra era o!osta N dos antigos 6ishis- cultura !3s6indiana ganhou im!ort2ncia 5ustamente !or sua tarefa de gravar no mundo e:terior o /ue o homem !oderia con/uistar !or meio de sua atuao es!iritual4 ,; vimos como .aratustra ofereceu o melhor /ue !Ade a Moiss e a Sermes0 da maneira descrita4 @ara /ue a sabedoria mosaica !udesse tornar6se corretamente fecunda0 brotando /ual semente0 ela tivera de ser im!lantada no !ovo cu5o ancestral fora -brao4 B /ue ele fora o !rimeiro a ser !rovido com o 3rgo a!ro!riado !ara obter uma conscincia de ,av7 !orm
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devia saber /ue o Deus /ue0 em seu 1ntimo0 !Ade revelar6se Ns foras f1sicas do co6 nhecimento0 falava com a mesma vo com /ue falava o eterno0 oni!resente Deus dos mistrios7 s3 /ue este se lhe revelava de maneira limitada0 conforme -brao !odia conhec6lo4 - uma entidade significativa como o grande Xniciado Solar atl2ntico no !oss1vel0 sem mais nem menos0 falar imediatamente numa linguagem com!reens1vel aos /ue vivem em /ual/uer !oca e tm uma misso es!ecial4 Rma individualidade to e:celsa como o grande Xniciado Solar 9 /ue reali ava em si !r3!rio uma e:istncia eterna0 di endo6se com ra o /ue dele no deviam ser !ronunciados nem nome nem idade0 nem !ai nem me 90 to grandioso guia da e:istncia humana s3 !odia revelar6se assumindo um as!ecto familiar N/uele a /uem /uisesse manifestar6se4 -ssim0 !ara conceder a -brao uma e:!lanao ade/uada0 o mestre dos 6ishis, o mestre de .aratustra assumiu uma configurao investida do cor!o etrico conservado do ante!assado de -brao 9 o mesmo cor!o etrico 5; e:istente em Sem0 ante!assado de -brao e filho de <o4 Esse cor!o etrico de Sem fora !reservado do mesmo modo como o cor!o etrico de .aratustra fora !reservado !ara Moiss0 utili ando6se dele o grande Xniciado do Mistrio Solar !ara assim se revelar a -brao de forma com!reens1vel4 Esse encontro de -brao com o grande Xniciado do Mistrio Solar a/uele /ue o Ielho *estamento nos relata como sendo o encontro de -brao com o rei0 o sacerdote do Sumo Deus 9 Mel/uisede/ue ou MaleM6.adiM0 como costumavam cham;6lo CX Moiss %L0 %J6')D4 *rata6se de um encontro da maior significao0 de im!ort2ncia universal0 esse de -brao com o grande Xniciado do Mistrio Solar0 o /ual 9 !ara0 !or assim di er0 no assust;6lo 9 manifestou6se no cor!o etrico de Sem0 o ancestral do !ovo semita4 Muito significativo constar na "1blia algo /ue to mal com!reendido0 isto 0 a !rocedncia do /ue foi facultado a Mel/uisede/ue ofertar a -brao4 O /ue !ode Mel/uisede/ue dar a -brao? Ele !ode dar6lhe o segredo da e:istncia solar0 /ue naturalmente -brao s3 !ode entender N sua maneira 9 a mesma im!l1cita na revelao de .aratustra0 N /ual .aratustra s3 !Ade aludir !rofeticamente4 Xmaginemos /ue .aratustra se ha5a referido ao ser /ue vivia es!iritualmente detr;s do cor!o luminoso do Sol como )hura Ma.dao, di endo a seus disc1!ulos !rediletos+ OIede0 ali atr;s e:iste algo /ue ainda no se uniu N *erra0 mas /ue futuramente se verter; !ara sua evoluo0 derramando6se nela4P Reconhecendo /ue s3 !rofeticamente .aratustra !odia anunciar o Es!1rito Solar0 o Cristo0 di endo a seu res!eito OEle vir; num cor!o humanoP0 temos de convir /ue0 ao ser humano incumbido de !re!arar e mais tarde levar avante a encarnao do Cristo na *erra0 ainda deviam revelar6se em maior !rofundidade os segredos desse mistrio solar4 Xsso ocorreu /uando o !r3!rio instrutor de .aratustra e:erceu sua influncia sobre -brao na/uele encontro0 haurindo0 !or assim di er0 da mesma fonte da /ual !rovm o im!ulso Cr1stico4 Xsso nos novamente indicado de modo simb3lico na "1blia0 com a seguinte narrativa+ OXndo -brao ao encontro de Mel/uisede/ue0 trou:e6lhe o rei de Salem0 sacerdote do Su!remo Deus0 !o e suco de uva4P @o e suco de uva sero0 mais tarde0 distribu1dos mais uma ve 4 >uando o Mistrio do Cristo deve ser e:!resso a seus disc1!ulos na instituio da Eucaristia0 isso sucede !or meio do !o e da uva4 @ela nfase dada N igualdade das ofertas0 fica !atente ser a mesma fonte /ue ins!ira tanto Mel/uisede/ue como o Cristo4 @ortanto0 uma influncia do /ue mais tarde desceria N *erra deveria ser e:ercida !or intermdio de Mel/uisede/ue4 Essa influncia deveria !rosseguir sobre o grande !re!arador do evento futuro0 ou se5a0 sobre -brao4 E o resultado da atuao desse encontro de -brao com Mel/uisede/ue foi o fato de -brao ter comeado a sentir+ OO /ue o im!ulsiona0 o /ue ele invoca sob o nome de ,av ou ,eov; como sendo o mais su!remo ente imagin;vel0 !rovm da mesma fonte da /ual igualmente !rovm a conscincia do iniciado N !rocura do mais elevado saber terreno+ do Deus su!remo /ue !er!assa todo o
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Rniverso4P Era essa a conscincia /ue agora -brao !odia transmitir4 Rma outra conscincia se abriu !ara -brao+ a conscincia de /ue agora0 efetivamente0 com o sangue das geraes fluindo atravs do !ovo, acrescenta6se algo s3 com!ar;vel ao /ue era visuali ado nos mistrios0 /uando o olhar clarividente !rocurava os segredos da e:istncia e decifrava a linguagem do Cosmo4 ,; chamei a ateno !ara o modo como0 nos mistrios0 se e:!ressam os segredos do Cosmo N medida /ue se fala uma linguagem estelar e se utili am os segredos c3smicos como meio de e:!resso !ara o /ue se dese5a di er4 Souve tem!os em /ue os mestres dos mistrios revestiam o /ue tinham a di er com !alavras e imagens hauridas das constelaes estelares4 Era como se vissem nas rotas dos astros0 em suas !osies rec1!rocas0 as imagens com as /uais se dese5ava e:!rimir o /ue o homem vivncia ao ascender ao divino6es!iritual4 Ora0 o /ue lia a sabedoria dos mistrios nessa escrita astral? -1 eram lidos os segredos da Divindade /ue !er!assa o Rniverso4 -s ordenaes estelares eram a evidente e:!resso da Divindade4 Elevava6se o olhar aos es!aos c3smicos e di ia6 se+ O-li se manifesta a Divindade7 e o modo como se manifesta nos descrita nas ordenaes e harmonias das estrelas4P -ssim0 !ara tal observao o Deus do Rniverso se e:!ressava na ordem estelar4 @ara manifestar6se de maneira es!ecial na misso do !ovo hebraico0 esse Deus do Rniverso teria de e:!ressar6se na mesma ordem c3smica !rescrita no curso das estrelas4 Xsto significa /ue !or meio do sangue das geraes0 /ue continha em si o instru mento e:terno da revelao de ,av0 devia e:!rimir6se uma ordem semelhante N /ue se e:!rimia no curso das estrelas4 Em outras !alavras0 na descendncia de -brao deveria e:istir algo /ue na se/Vncia geneal3gica0 na consangVinidade0 fosse o refle:o da escritura estelar no Cosmo4 @or isso -brao obteve a !romessa+ O*ua descendncia ser; ordenada como as estrelas no cuZP Essa a verdadeira inter!retao da frase /ue usualmente consta do seguinte modo+ O*ua descendncia ser; to numerosa como as estrelas do cu4P -1 se declara a!enas o grande n=mero dessa descendncia CX Moiss ''0 %GD4 @orm no se trata de n=mero0 mas de /ue na descendncia deveria reinar uma ordem idntica N /ue !ercebida no cu0 re!resentando a linguagem dos deuses no agru!amento das estrelas4 Era essa ordem /ue se via re!resentada no c1rculo do od1aco7 e na !osio dos !lanetas em relao ao od1aco e:!rimiam6se as constelaes onde se encontrava a linguagem reveladora dos feitos dos deuses em sua atuao atravs do Rniverso4 @ortanto0 esse forte lao e:istente no od1aco e na relao dos !lanetas com os do e signos odiacais devia e:!ressar6se0 !ela consangVinidade0 na descendncia de -brao4 *emos ento0 nos do e filhos de ,ac30 nas do e tribos do !ovo hebraico0 as c3!ias dos do e signos do od1aco4 -ssim como nas do e figuras do od1aco se e:!ressa a linguagem dos deuses0 assim ,av se e:!rime !or meio do sangue fluindo atravs das geraes do !ovo 5udaico 9 /ue se dividiu em do e tribos corres!ondentes aos do e filhos de ,ac34 O /ue est; ordenado dentro do 2mbito do od1aco designado !or n3s com o nome dos astros 9 Inus0 Merc=rio0 8ua0 Sol0 etc4 E 5; vimos como o /ue sucede na vida do !ovo hebraico em !er1odos distintos0 no decorrer do tem!o0 !ossui0 de fato0 um certo !aralelismo com o !ercurso dos !lanetas atravs do od1aco+ temos de estabelecer um !aralelismo entre Davi0 o rgio cantor0 e Sermes ou Merc=rio7 entre a !oca do cativeiro babilAnico 9 /uando a revelao de ,eov;0 cerca de seiscentos anos antes da nossa era0 recebeu um novo influ:o 9 e o nome de Inus0 um dos nomes em nosso sistema !lanet;rio4 Xsso devia ser comunicado a -brao7 assim0 !or e:em!lo0 a maneira como uma !ersonalidade como Davi se situa na corrente geneal3gica !aralela N !osio de Merc=rio no conte:to do od1a6 co4 - tribo de ,ud;0 !or e:em!lo0 corres!onde ao signo de 8eo0 e a !osio de Davi nessa tribo corres!onderia0 na hist3ria do !ovo hebraico0 ao /ue0 no Cosmo0 foi a cobertura do signo de 8eo !or Merc=rio4 -ssim0 em todos os detalhes0 na se/Vncia sangV1nea0 na
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interessante transferncia de reis ou cargos sacerdotais0 nas batalhas ou vit3rias de uma ou outra tribo0 em toda a hist3ria hebraica0 !odemos constatar o /ue significa a cobertura de astros individuais l; fora no es!ao4 Xsso est; encerrado na significativa afirmao+ O*ua descendncia ser; ordenada como a harmonia dos astros celestes4P <o devemos ver0 nos documentos baseados no ocultismo0 a/uelas trivialidades /ue tanto se gosta de ver neles7 devemos0 isso sim0 !ressu!or /ue esses documentos se5am de infinita !rofundidade4 Iemos0 !ois0 de fato0 como e:iste ordem nessa se/Vncia geneal3gica /ue mais tarde nos indicada no Evangelho de Mateus4 Iemos esse evangelista indicar como0 de maneira es!ecial0 concentrado o sangue do cor!o /ue deveria inicialmente receber a individualidade de .aratustra0 a fim de /ue esta !udesse condu ir N revelao do Cristo na *erra4 O /ue foi0 afinal0 obtido atravs das L' geraes0 de -brao at ,os? Obteve6se o fato de0 com o =ltimo membro dessa corrente geneal3gica0 se haver reali ado uma combinao sangV1nea !rocessada segundo leis do mundo astral0 dos sagrados mistrios4 <essa combinao sangV1nea /ue a individualidade de .aratustra necessitava !ara a reali ao da grande obra0 e:istia uma ordem intr1nseca e uma harmonia corres!ondentes a uma das mais belas e significativas ordenaes do sistema estelar4 - com!osio sangV1nea encontrada !or .aratustra foi uma re!roduo de todo o Rniverso4 Uormado durante geraes0 esse sangue era com!osto segundo as leis da ordem c3smica4 *udo isso sub5a ao im!ortante documento /ue agora temos diante de n3s0 se assim !osso di er0 como !;lido esboo no Evangelho de Mateus4 Esse !rofundo segredo da evoluo de um !ovo como re!roduo de uma evoluo c3smica o /ue est; sub5acente nele4 -ssim sentiam os /ue !rimeiro souberam algo do grande mistrio Cr1stico4 Eles sentiam 5; no sangue desse ,esus <a areno de Mateus uma r!lica do Cosmo0 uma imagem da/uele Es!1rito /ue atua em todo o Cosmo4 Ento e:!rimiram esse mistrio di endo /ue no sangue onde devia viver o eu de ,esus de <a ar vivia o Es!1rito do Rniverso4 -o nascer0 !ortanto0 esse cor!o f1sico deveria ser uma re!roduo do Es!1rito de todo o Cosmo0 do Es!1rito /ue rege o Rniverso4 Essa foi a f3rmula original !ara o fato de a energia sub5acente N com!osio sangV1nea de .aratustra ou ,esus de <a ar ser o Es!1rito de todo o nosso Cosmo0 e:atamente a/uele Es!1rito /ue0 em !ocas arcaicas0 a!3s o Sol se!arar6se da *erra0 !ermeara de modo acalentador o /ue se destacara na evoluo c3smica4 Das 5; mencionadas conferncias de Muni/ue sabemos /ue0 se no /uisermos tradu ir o in1cio do '*nesis, o 8ereschit bara Elohim eth haschama9im v:eth h;areths, com as !alavras triviais de nossa !oca 9 /ue no se revestem mais do sentido antigo 90 mas buscar seu sentido verdadeiro0 devemos tradu i6lo !or+ O<o /ue sobreviveu da e:istncia saturnina0 solar e lunar os Elohim idearam0 em labor c3smico0 o /ue se revela !ara fora e se movimenta no 1ntimo4 E !or sobre o /ue se move internamente0 e atravs da/uilo /ue se move0 reinava a treva escura7 !orm se es!raiava nele e o acalentava0 !ermeando6o de calor 9 como a galinha ao ovo 9 o es!1rito criador dos Elohim, 6uach-P O /ue a1 acalentava como es!1rito o mesmo0 e:atamente o mesmo /ue de!ois !rodu iu as ordenaes /ue0 de certa maneira0 !uderam ser e:!ressas nas constelaes estelares4 -ssim0 os ancestrais iniciados do Mistrio do Cristo sentiam /ue a com!osio sangV1nea de ,esus de <a ar era uma re!roduo do /ue 6uach-Elohim elaborara atravs da e:istncia c3smica4 @or esse motivo designaram o sangue !re!arado dessa maneira !ara o grande evento como sendo Ocriado !elo Es!1rito da E:istncia RniversalP0 o mesmo Es!1rito /ue na im!ortante narrao do '*nesis, no 8ereschit bara--- denominado 6uachEsse sentido sagrado0 verdadeiramente maior do /ue /ual/uer outro sentido trivial0 a !rinc1!io sub5a 0 como sentido su!remo0 ao /ue se denomina [a conce!o !or obra do Es!1rito Santo Rniversal\4 Xsso est; im!l1cito no trecho+ OE a !rogenitora desse Ser foi !reenchida !ela energia desse Es!1rito do Rniverso4P CMateus %0 %J4D "asta termos
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sensibilidade !ara toda a grande a de um mistrio como esse0 e ento constataremos /ue nessa maneira de a!resentar o fato reside algo infinitamente su!erior a tudo o /ue dito com a e:!resso conce$tio immaculata, ou se5a0 [_imaculada conceio\4 "asta considerar duas coisas na "1blia !ara com!reender sua verdadeira inteno e livrar6nos de uma inter!retao trivial da conceio imaculada4 - !rimeira a seguinte+ !or /ue ra o haveria o autor do Evangelho de Mateus de e:!or toda a genealogia de -brao at ,os0 caso /uisesse di er /ue o nascimento de ,esus nada teria a ver com ela? Ser; /ue ele se esfora em narrar como o sangue flui de -brao at ,os !ara0 em seguida0 di er /ue na verdade o sangue de ,esus de <a ar nada tem a ver com isso? E o outro fato /ue 6uachElohim, denominado na "1blia o Es!1rito Santo0 na l1ngua hebraica um nome feminino 9 o /ue0 de alguma maneira0 tambm deve ser levado em considerao4 Ioltaremos a falar sobre esse assunto !osteriormente4 -gora foi meu intuito a!enas sensibili ;6los !ara a magnitude da idia /ue fundamenta o in1cio desse mistrio4 O /ue se !assou no in1cio da nossa !oca0 sendo conhecido a!enas dos s;bios realmente iniciados nos segredos da e:istncia universal0 foi !rimeiro e:!resso em l1ngua aramaica0 no documento em /ue se a!3ia o Evangelho de Mateus4 <o a!enas !or meio do ocultismo0 mas tambm !or meio da !ura !es/uisa filol3gica0 !oss1vel confirmar /ue esse documento sub5acente ao Evangelho de Mateus 5; e:istia no ano G% d4C4 - verdadeira ori6 gem dos Evangelhos !ode ser conhecida em meu livro O cristianismo como <ato m=stico4 <o entanto0 !rocedendo com e:atido !oss1vel !rovar0 mesmo filologicamente0 /ue tudo o /ue se afirmou sobre uma conce!o !osterior do Evangelho de Mateus no correto7 !ois !odemos !rovar /ue 5; no ano G% 9 !ortanto0 relativamente !ouco tem!o a!3s os acontecimentos da @alestina 9 e:istia um escrito original aramaico do Evangelho de Mateus4 Como no dese5o a!resentar a/ui fatos filol3gicos0 mas somente cient1fico6 es!irituais0 /uero a!enas referir6me a um t3!ico e:tra1do da literatura talm=dica0 !erfeitamente confirmado !or s;bios 5udeus4 <a literatura talm=dica0 encontramos a informao de /ue o rabino Hamaliel XX se encontrava envolvido0 5untamente com sua irm0 num lit1gio sobre /uestes de herana surgidas !ela morte de seu !ai0 causada no ano G) !or uma contenda com os romanos4 Conta6se /ue o rabino Hamaliel XX se viu diante de um 5ui /ue0 segundo informa a literatura talm=dica0 era um cristo6novo0 um assim chamado 5udeu cristo4 Destes 5; havia alguns0 institu1dos em cargos 5ur1dicos !elos romanos4 <esse !rocesso ocorreu algo digno de nota+ Rabi Hamaliel XX luta com sua irm !ela herana de seu !ai4 Diante do 5ui 0 /ue 5; sabe alguma coisa do cristianismo0 ele defende /ue segundo as leis 5udaicas a!enas o filho0 e no a filha0 tem direito N herana0 e /ue0 !ortanto0 esta lhe !ertence4 O 5ui lhe e:!lica /ue a >ora foi abolida nos c1rculos de sua 5urisdio7 e0 visto ter vindo ele !rocurar direito e 5ulgamento0 no /uer 5ulgar sim!lesmente !ela lei 5udaica0 e sim !ela /ue a substituiu4 Xsso se !assou0 como 5; foi dito0 no ano G%0 5; /ue o !ai de Hamaliel sucumbira na !erseguio aos 5udeus no ano G)4 Ora0 Hamaliel no encontrou outra sa1da seno subornar o 5ui 4 <o dia seguinte0 o 5ui subornado fe uma declarao e:tra1da do original aramaico do Evangelho de Mateus4 E o /ue disse o 5ui ? O Cristo Ono veio !ara destruir a lei mosaica0 mas !ara cum!ri6laP CMateus F0 %JD4 -ssim acreditou ele livrar sua conscincia de uma transgresso da lei romana0 declarando /ue sentenciava no sentido cristo concedendo a herana a Hamaliel4 Desse modo ficamos sabendo /ue no ano G% e:istia um documento cristo do /ual foram em!restadas !alavras e:istentes ho5e no Evangelho de Mateus4 @ossu1mos0 !ortanto0 um ind1cio e:terior 9 !ois a citao foi feita em aramaico 9 !revendo /ue esse documento0 ou se5a0 esse original aramaico do Evangelho de Mateus0 5; e:istia na/uela !oca0 ao menos !arcialmente4 -inda abordaremos o /ue a !es/uisa oculta tem a di er sobre isso4 -gora /uisemos a!enas mencion;6lo0 !ara demonstrar o seguinte+ ao
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recorrermos N cincia e:terior0 no devemos fa 6lo como fre/Ventemente se fa 0 isto 0 com!ilando a esmo o /ue esses senhores so ca!a es de ler sem levar em conta0 !or e:em!lo0 a literatura talm=dica0 de enorme significado !ara o /ue se !ode conhecer tambm e:otericamente sobre essas coisas4 Ierificamos0 !ortanto0 /ue tambm e:teriormente !isamos em terreno seguro ao situar o Evangelho de Mateus em data relativamente remota4 @osso di er /ue s3 com isso 5; !ossu1mos tambm uma certa !rova material de /ue os !artici!antes da redao do Evangelho de Mateus viveram em tem!o no muito distante dos eventos na @alestina7 assim sendo0 fica e:otericamente !rovado /ue na !oca no era !oss1vel sim!lesmente mentir no rosto das !essoas0 di endo /ue no in1cio da nossa era no viveu o Cristo a /uem nos referimos4 Ora0 no decorrera nem meio sculo0 de modo /ue ainda se falava com testemunhas oculares0 diante das /uais no se !odia aludir a fatos nunca ocorridos4 Essas so coisas e:otericamente im!ortantes0 e /uer1amos a!enas mencion;6las !ara com!rovar seu lado e:otrico4 Iimos0 !ortanto0 /ue a !artir dos mistrios c3smicos foram encontradas0 na evoluo da humanidade0 dis!osies !ara /ue do sangue0 !or assim di er0 filtrado do !ovo hebraico 9 /ue havia acolhido em seu 2mbito a !r3!ria ordem universal 9 fosse constitu1do um cor!o no /ual voltasse a encarnar o grande iniciado .aratustra4 B da individualidade de .aratustra /ue fala o Evangelho de Mateus0 e de nenhuma outra mais4 Ora0 no cabe !ensar /ue tudo isso0 colhido dos mais !rofundos mistrios da evoluo humana0 se ha5a reali ado abertamente diante dos olhos de todos4 *ambm !ara seus contem!or2neos esses fatos se achavam envoltos no mais !rofundo mistrio0 sendo com!reens1veis a!enas a um n=mero m1nimo de iniciados4 @or isso com!reens1vel /ue to grande silncio reine sobre tudo o /ue0 na/uela !oca0 ocorreu como o maior evento da evoluo humana4 E /uando ho5e os historiadores0 baseando6se em seus documentos0 afirmam /ue estes silenciam sobre esse evento0 no devemos admirar6nos0 mas aceitar isso naturalmente4 *endo caracteri ado a maneira como0 !elo lado de .aratustra0 foi !re!arado esse im!ortante fato de nossa evoluo humana0 devemos agora observar ainda outras correntes !re!arat3rias desse acontecimento4 Muita0 muita coisa ocorreu na evoluo da humanidade imediatamente antes e imediatamente de!ois desse acontecimento em torno do Cristo4 <o fundo0 esse evento foi !re!arado com grande antecedncia4 -ssim como do lado e:terior foi !re!arado !ela incor!orao de .aratustra em Sermes e Moiss e !elo !re!aro do envolt3rio e:terior de ,esus de <a ar !or meio de Mel/uisede/ue 9 !or intermdio do !r3!rio Mistrio Solar 90 algo mais foi !re!arado0 algo como uma corrente !aralela a essa maior e /ue0 a!esar de ser a!enas secund;ria0 tem alguma relao com a grande corrente !rinci!al derivada de .aratustra4 Essa corrente !aralela !re!ara6se lentamente na/ueles lugares /ue tambm so mencionados !ela Sist3ria e:terior /uando esta nos chama a ateno !ara uma seita /ue alme5ava um desenvolvimento an1mico es!ecial0 tendo sido descrita !or U1lon como a dos [tera!eutas\4 Os tera!eutas fa iam !arte de uma seita misteriosa /ue buscava a !urificao da alma !or caminhos interiores0 com o fim de eliminar o /ue se havia detur!ado !elo conv1vio e:terior e seus conhecimentos0 alme5ando com isso elevar6se a esferas !uras0 es!irituais4 Rm ramo dessa seita dos tera!eutas0 na /ual a/uela corrente !aralela continuou a ser !re!arada0 era constitu1do !elos essnios0 estabelecidos na Wsia4 *odas essas !essoas 9 os Senhores !odero encontrar uma breve e:!osio a seu res!eito em meu livro O cristianismo como <ato m=stico 9 reunidas nessa seita tinham uma certa direo es!iritual comum4 *anto entre os tera!eutas como entre os essnios havia uma certa orientao es!iritual4 Se /uisermos conhecer essa orientao e:otericamente0 deveremos relembrar o /ue foi discutido no ano !assado sobre o Evangelho de 8ucas4 E:!usemos nessa ocasio o mistrio de Hautama "uda0 tal /ual tratado tambm nos
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escritos e:otricos do Oriente4 Dissemos ento /ue /uem /uiser tornar6se um "uda no decorrer da evoluo dever; !rimeiro tornar6se um 8odhisatva- E:!licamos como o !ersonagem conhecido na Sist3ria como "uda tambm foi inicialmente um 8odhisatva, tornando6se mais tarde um "uda4 -t os '( anos de sua vida f1sica0 como filho do rei Suddhodana0 ele ainda era um 8odhisatva, tendo6se tornado um "uda somente aos '( anos0 graas a seu desenvolvimento an1mico4 <a evoluo da humanidade e:iste toda uma srie de 8odhisatvas7 e a/uele /ue seiscentos anos antes da nossa era se tornou um "uda um dos 8odhisatvas /ue dirigem essa evoluo4 Rma individualidade como essa0 /ue da dignidade de um 8odhisatva ascende N dignidade de um "uda0 no volta mais a encarnar6se num cor!o f1sico terreno4 <3s vimos como o "uda se manifestou !or ocasio do nascimento do ,esus do Evangelho de 8ucas0 ligando6se com seu cor!o etrico a esse ,esus /ue denominamos o ,esus da linhagem nat2nica7 e vimos tambm /ue esse ,esus diferente do ,esus /ue temos em vista no Evangelho de Mateus4 <essa transformao do filho do rei Suddhodana em "uda devemos ver o fim de um antigo ciclo evolutivo4 De fato0 esse ciclo0 /ue alcana seu trmino com a transformao da/uele 8odhisatva em "uda0 !ertence N mesma corrente N /ual tambm !ertenceram os santos 6ishis indianos4 >uando um 8odhisatva se transforma em "uda0 seu lugar ocu!ado !or seu sucessor4 Xsso tambm narrado !or uma antiga lenda indiana+ esta di /ue o 8odhisatva descido N *erra !ara ser o filho do rei Suddhodana e ascender N condio de um "uda !assou0 antes de sua =ltima descida0 a coroa de 8odhisatva a seu sucessor nos reinos es!irituais4 @ortanto0 desde essa !oca houve um sucessor da/uele 8odhisatva /ue ento se transfor6 mou em "uda4 Esse novo 8odhisatva recebeu uma nova tarefa !ara a evoluo da humanidade4 Coube6lhe a misso es!ec1fica de dirigir es!iritualmente o movimento /ue se desenvolvia entre os tera!eutas e os essnios7 de maneira /ue reconhecemos0 no 8odhisatva sucessor do "uda0 o orientador es!iritual dessas duas comunidades4 Era ali /ue se e:erciam suas influncias4 Esse 8odhisatva enviou0 !or assim di er0 uma !ersonalidade definida !ara a orientao dos essnios durante o reinado do rei -le:andre ,annai 9 !or volta de %'F 6 GG a4C4 90 uma individualidade de desta/ue nessas colAnias4 Esse not;vel !ersonagem condu iu as comunidades essnicas cerca de um sculo antes do a!arecimento do Cristo ,esus na *erra4 Ele bem conhecido no ocultismo0 e tambm na literatura talm=dica e:terior4 Souve0 !ortanto0 um sculo antes da nossa era0 um sculo antes do a!arecimento do Cristo na *erra0 uma individualidade /ue nada tem a ver com o ,esus do Evangelho de 8ucas nem com o de Mateus 9 um guia e dirigente das comunidades essnicas4 Essa !ersonalidade bem conhecida no ocultismo como uma es!cie de !recursor do cristianismo entre os essnios7 na literatura talm=dica conhecido sob o nome de ,esus0 filho de @andira 9 ,eshua ben @andira4 Sobre ele0 obras liter;rias 5udaicas de bai:o n1vel elaboraram toda sorte de hist3rias fantasiosas /ue ultimamente tm sido reativadas4 Essa !ersonalidade nobre e !ortentosa no deve ser confundida0 como o fa em alguns talmudistas0 com ,esus de <a ar0 do /ual estamos falando4 <3s tambm conhecemos esse !recursor essnio do cristianismo como sendo ,eshua ben @andira4 Sabemos /ue ele foi acusado de sacrilgio e heresia !elos /ue0 na/uela !oca0 consideravam a doutrina essnica hertica4 Ele foi !rimeiramente a!edre5ado e de!ois !endurado numa ;rvore0 a fim de se acrescentar a ignom1nia N !unio4 Esse um fato oculto0 mas tambm e:iste na literatura talm=dica4 <esse ,eshua ben @andira devemos ver uma !ersonalidade /ue est; sob a !roteo do 8odhisatva sucessor da/uele /ue0 como filho do rei Suddhodana0 transformou6se de!ois em "uda4 -ssim as coisas ficam bem claras4 Devemos ver uma es!cie de !re!arao0 uma corrente !aralela N corrente !rinci!al crist nessa corrente subordinada ao sucessor do
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"uda0 o atual 8odhisatva /ue mais tarde se tornar; o "uda Maitre+a- Este enviou seus mensageiros Ns comunidades essnicas e0 na/uela !oca0 se e:!ressou no mission;rio /ue0 nessas comunidades0 !rocedeu ao /ue veremos na !r3:ima conferncia4 -ssim0 temos de buscar o nome de ,esus na individualidade mencionada nos evangelhos de 8ucas e Mateus7 mas tambm devemos !rocur;6lo0 um sculo antes do in1cio da nossa era0 em meio Ns colAnias essnicas0 na/uela nobre !ersonalidade frente N /ual tudo o /ue a m; literatura talm=dica encontrou cal=nia 9 a/uela !ersonalidade /ue foi acusada de blasfmia e heresia0 tendo sido !endurada numa ;rvore de!ois de a!edre5ada4

? de setembro de 1910

Os segredos numricos

B !reciso estarmos firmemente cientes de /ue0 em matria de !arentesco ou outra circunst2ncia /ual/uer0 a/uele ,esus filho de @andira0 ,eshua ben @andira0 nada tem a ver com a !ersonalidade ou individualidade da /ual falamos como sendo o ,esus do Evangelho de Mateus0 o ,esus do Evangelho de 8ucas ou de /ual/uer outro evangelho4 -/uele /ue foi a!edre5ado um sculo antes da nossa era 9 !ortanto0 antes do evento Cr1stico 9 e de!ois foi enforcado0 ,eshua ben @andira0 no deve ser confundido com nada do /ue temos abordado ao falar dos Evangelhos4 S3 dese5o ressaltar e:!ressamente o seguinte+ !ara se caracteri ar a !ersonalidade de ,eshua ben @andira0 a fim de di er algo a res!eito de sua e:istncia0 no necess;rio /ual/uer conhecimento oculto ou ca!acidade clarividente 9 !ois0 caso se /ueira0 isso !ode ser lido nos documentos hebraicos do >almud- - confuso com o ,esus autntico sem!re houve em !ocas diversas0 tendo ocorrido !rimeiramente 5; no sculo XX de nossa era4 @ortanto0 ao frisarmos e:!ressamente /ue esse ,esus0 filho de @andira0 nesse sentido nada tem a ver com o ,esus dos Evangelho0 !or outro lado devemos estabelecer uma certa relao entre essas duas !ersonalidades0 cu5a veracidade0 !orm0 atestada e:clusivamente !ela !es/uisa es!iritual4 Essa relao0 !orm0 s3 !oder; ser com!reendida em sua !rofundidade se mais uma ve dedicarmos algumas !alavras N evoluo humana e seus guias4 -o considerarmos as entidades0 as individualidades /ue so os grandes guias da evoluo humana0 chegamos finalmente a uma srie de elevadas individualidades /ue se costuma designar 9 !or/ue a teoria a seu res!eito se afirmou melhor no Oriente 9 !or 8odhisatvas- E:iste toda uma /uantidade de 8odhisatvas- Sua misso ser grandes guias da humanidade0 fa endo fluir de !oca em !oca dos mundos es!irituais0 atravs das escolas de mistrios0 o /ue ade/uado N maturidade dos homens na/uele momento4 Esses 8odhisatvas se reve am na sucesso das !ocas0 atuando sem!re cada /ual como sucessor de outro4 @ara a nossa !oca0 interessam !rinci!almente a/ueles dois 8odhisatvas /ue tivemos de mencionar com fre/Vncia ao falar da nossa evoluo+ a/uele /ue0 sendo filho do rei Suddhodana0 tornou6se um "uda e a/uele /ue0 na dignidade de 8odhisatva, tornou6 se seu sucessor e ainda o 0 !ermanecendo como tal 9 numa coincidncia da sabedoria oriental com a !es/uisa clarividente 9 durante os !r3:imos '4F)) anos4 Ento esse 8odhisatva reali ar; a mesma ascenso reali ada !or seu !redecessor /uando se elevou a "uda4 O 8odhisatva /ue atualmente ministra ser; ento elevado N dignidade de Maitre+a "uda4

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<a direo da evoluo humana0 da /ual dissemos /ue se !rocessa !or intermdio de instrutores0 temos a sucesso dos 8odhisatvas- Essa sucesso deve ser concebida como uma srie de grandes instrutores /ue no !odem ser confundidos com a fonte dessa doutrina0 de onde os 8odhisatvas, !or sua ve 0 recebem o /ue tm a dar N evoluo da humanidade sob forma de doutrinas sucessivas4 Devemos imaginar um colegiado de 8odhisatvas, e no meio deles a fonte viva de suas doutrinas4 Essa fonte viva no outra seno a/uela /ue0 segundo nossa linguagem costumeira0 designamos com a e:!resso [Cristo\4 -ssim0 do Cristo /ue todos os 8odhisatvas recebem o /ue tm a dar aos homens no decorrer da evoluo dos tem!os4 O 8odhisatva deve dedicar6se !rinci!almente a ensinar en/uanto for 8odhisatva, !ois 5; vimos /ue ao se elevar N dignidade de "uda ele no mais descer; !ara nova encarnao em cor!o f1sico4 <ovamente em conformidade com a filosofia oriental0 !ode6se di er /ue o Hautama "uda0 /ue !erfa ia sua =ltima encarnao num cor!o f1sico como o filho do rei Suddhodana0 desde essa !oca tem vivenciado a!enas encarnaes /ue descem at o cor!o etrico4 <as conferncias sobre o Evangelho de 8ucas0 ressaltamos /ual era a !r3:ima incumbncia desse 8odhisatva /ue se tornou "uda4 Iimos /ue ao nascer o ,esus do Evangelho de 8ucas 9 o chamado ,esus nat2nico0 diferente do ,esus do Evangelho de Mateus 90 a entidade do "uda0 ento encarnada no n1vel do cor!o etrico0 !enetrou0 !or assim di er0 no cor!o astral desse ,esus4 @or isso !ode6se di er /ue desde sua encarnao como Hautama "uda esse ser no devia mais ensinar0 e sim0 da1 em diante0 atuar de maneira viva4 Ele se transformara numa fora real /ue atua do mundo es!iritual sobre o nosso mundo f1sico4 E algo totalmente diferente atuar !ela instruo e atuar !or meio de uma fora viva0 !or meio do crescimento4 -t o momento em /ue se torna "uda0 o 8odhisatva um mestre7 desse !onto em diante ele uma fora viva0 /ue interfere em alguma circunst2ncia vitali ando e organi ando4 Uoi desse modo /ue o "uda atuou na configurao do ,esus nat2nico 9 conforme narra 8ucas 90 assim o fa endo de acordo com sua nova dignidade4 Do se:to sculo !r6cristo at adentrar nossa era0 no lugar do 8odhisatva /ue ento se tornou "uda se encontra seu sucessor na srie dos grandes instrutores 9 a/uele /ue mais tarde se tornar; Maitre+a "uda4 @ortanto0 a doutrina de /ue a humanidade necessita desde a !oca em /ue atuou o Hautama "uda0 o filho do rei Suddhodana0 deve ser !rocurada onde se encontra o 8odhisatva sucessor0 /ue dali e:erce sua ins!irao fa endo fluir !ara seus alunos0 seus disc1!ulos0 o /ue estes devem transmitir ao mundo4 Ontem 5; fi notar como estava destinado a ser instrumento !ara esse 8odhisatva tudo o /ue0 !or e:em!lo0 estava reunido nas comunidades tera!uticas e essnicas0 e como entre suas !ersonalidades mais significativas0 honradas e !uras estava ,esus0 filho de @andira4 -ssim0 devemos ver o conte=do da doutrina da/uele 8odhisatva como se iluminando a humanidade !or intermdio dos essnios4 >uanto ao seu conte=do doutrin;rio mais !rofundo0 as colAnias essnicas !ro!riamente ditas 9 disso os Senhores !odero convencer6se tambm !ela Sist3ria Heral 9 desa!areceram relativamente cedo0 a!3s o evento do Cristo na *erra4 @or esse motivo no lhes !arecer; to inacredit;vel se eu disser /ue0 no fundo0 as colAnias tera!uticas e essnicas se organi aram com o fim de ca!tar das regies es!irituais0 da esfera dos 8odhisatvas, o necess;rio !ara a com!reenso do grande e im!ortante evento da a!ario do Cristo4 -s mais im!ortantes doutrinas a!resentadas N humanidade !ara a com!reenso do evento Cr1stico !rovieram das colAnias tera!uticas e essnicas4 -ssim0 de certo modo ,esus0 o filho de @andira0 foi escolhido !ara ser ins!irado !elo 8odhisatva /ue mais tarde ser; o "uda Maitre+a e /ue atuava nas colAnias essnicas com doutrinas /ue !udessem tornar com!reens1vel o Mistrio da @alestina0 o Mistrio do Cristo4 Xnformaes mais !recisas sobre os tera!eutas e os essnios s3 !odem ser obtidas !ela via da !es/uisa
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cient1fico6es!iritual4 - Sist3ria Heral sabe muito !ouco a esse res!eito4 <3s /ueremos 9 sem receio0 !or assim di er0 !ois nos encontramos num c1rculo antro!os3fico /ue sabe aceitar esses fatos 9 e:trair dos mistrios dos tera!eutas e essnios o necess;rio !ara chegarmos a uma com!reenso mais !rofunda do Evangelho de Mateus e tambm dos outros evangelhos7 e dese5amos narrar esses mistrios da maneira como o cientista es!iritual deve conceber os tera!eutas e os essnios4 O essencial0 a res!eito dessas comunidades /ue floresceram um sculo antes do evento Cr1stico a fim de !re!ar;6lo mediante ensinamentos0 era a maneira como se !rocessava a iniciao entre seus membros4 Eles !assavam !or uma iniciao es!ecial6 mente a!ro!riada !ara !rodu ir uma com!reenso0 uma com!reenso !or meio da contem!lao clarividente0 da im!ort2ncia do hebra1smo0 do abraamismo !ara o evento Cr1stico4 Esse era 5ustamente um mistrio das colAnias tera!uticas e essnicas4 Seus ade!tos foram iniciados !ara0 de modo clarividente0 com!enetrar6se melhor 5ustamente desse fato4 O essnio devia0 !ois0 a!render em !rimeiro lugar a entender todo o significado do /ue sucedera ao !ovo hebraico !or intermdio de -brao0 a fim de !oder dignific;6lo4 O fato de se dever realmente ver em -brao uma es!cie de ancestral do !ovo hebraico0 e de nele ter sido de!ositada a/uela dis!osio da /ual lhes falei em nossas =ltimas aulas 9 a/uela dis!osio /ue devia como /ue ser filtrada !or muitas geraes e transmitir6se !or meio do sangue 9 eis o /ue o essnio devia conceber !or viso !r3!ria4 - fim de com!reenderem como algo im!ortante !ara toda a evoluo humana !ode ocorrer !or intermdio de uma !ersonalidade como -brao0 convm os Senhores terem bem em mente uma frase0 uma im!ortante verdade+ sem!re /ue uma !ersonalidade escolhida como instrumento es!ec1fico !ara a evoluo humana0 toma6se necess;rio o envolvimento direto de uma entidade divino6es!iritual com essa !ersonalidade4 -/ueles0 dentre os !resentes0 /ue !artici!aram da re!resentao do [Mistrio Rosa6 cru \ em Muni/ueJ ou o leram0 sabem /ue um dos acontecimentos mais im!ortantes do drama consiste no seguinte+ o hierofante chama a ateno de Maria !ara o fato de ela s3 !oder e:ecutar sua misso !or haver ocorrido tal influncia de uma entidade su!erior7 e nela realmente !rovocado algo /ue se !ode considerar uma se!arao entre os membros su!eriores e inferiores de sua entidade0 fa endo com /ue estes se5am !ossu1dos !or um es!1rito inferior4 *udo o /ue se encontra no [Mistrio Rosa6cru \ !ode elucid;6los sobre grandes mistrios da evoluo humana0 desde /ue o dei:em atuar sobre sua alma e o levem a srio4 *endo sido -brao escolhido !ara e:ercer um !a!el to im!ortante na evoluo humana0 era necess;rio /ue sua organi ao 1ntima fosse !ermeada !or a/uele /ue nos tem!os atl2nticos a humanidade havia !ercebido como o Es!1rito /ue !er!assa o mundo e:terior4 Xsso se deu !ela !rimeira ve com -brao0 e com isso se tornou !oss1vel !ela !rimeira ve uma modificao da contem!lao es!iritual4 <a verdade0 !ara /ue isso ocorresse foi necess;ria a influncia de uma entidade divino6es!iritual4 Uoi como se uma entidade divino6es!iritual introdu isse no organismo de -brao o germe !ara todos os organismos /ue dele deveriam descender na sucesso geneal3gica4 @ortanto0 assim di ia um essnio da/uela !oca+ OO /ue o !ovo hebraico !Ade elaborar !ara tornar6se o !ortador da misso cr1stica foi iniciado originalmente !or a/uele misterioso Ser /ue s3 se !ode encontrar ascendendo !or toda a sucesso geneal3gica at -brao 9 em cu5a organi ao 1ntima ele foi0 !or assim di er0 inserido !ara atuar0 atravs do sangue0 como uma es!cie de es!1rito tnico dentro do !ovo hebraico4 >uerendo6se0 !ortanto0 com!reender esse =ltimo segredo da evoluo humana0 deve6se ascender at o Es!1rito /ue im!lantou a/uela dis!osio0 !rocurando6o onde ainda no havia !enetrado no
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[O @ortal da Xniciao\

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organismo de -brao4P @or isso o essnio di ia+ OSe o homem dese5ar elevar6se at esse verdadeiro Es!1rito ins!irador ou inaugurador do !ovo hebraico e conhec6lo em sua !ure a0 como essnio ou tera!euta ele dever; !ercorrer um certo desenvolvimento0 !urificando6se de tudo o /ue0 desde o ocorrido com -brao0 sobreveio N alma do homem a !artir do mundo f1sico4P @ois !ara ele Oa entidade es!iritual /ue o homem tra em si0 bem como todas as entidades es!irituais /ue coo!eram no devir humano0 s3 !odem ser vistas em toda a sua !ure a no mundo es!iritual7 do modo como se encontram em n3s0 esto contaminadas !elas foras do mundo f1sico6sensorialP4 Segundo a viso dos essnios 9 e naturalmente isso absolutamente correto em certa ;rea do conhecimento 90 todo ser humano /ue ento vivia !ossu1a em si toda a im!ure a /ue em !ocas anteriores !enetrara na alma humana0 contaminando e !erturbando a viso do ente es!iritual /ue havia im!lantado a/uela dis!osio em -brao4 @or isso0 toda alma essnica devia !urificar6se da/uilo /ue se introdu ira na dis!osio dada e0 !or assim di er0 !erturbava a viso do ser /ue residia no sangue das geraes7 s3 ento !oderia ser corretamente discernido4 *odas as !urificaes an1micas0 todas as e:ercitaes dos essnios tinham !or meta libertar a alma das influncias e m;culas0 herdadas no decorrer das geraes0 /ue !oderiam dificultar a viso do Ser es!iritual /ue ins!irara -brao7 !ois o homem encerra em si no a!enas sua entidade an1mico6es!iritual mais 1ntima+ ele tambm a !ossui contaminada !elas m;culas herdadas4 Ora0 e:iste uma lei cient1fico6es!iritual /ue os essnios eram ca!a es de cum!rir !rinci!almente graas N sua !es/uisa e sua viso clarividente+ a influncia heredit;ria s3 cessa /uando se remonta ao L'> grau da ancestralidade4 *oda a im!ure a da alma s3 estar; eliminada ao se ascender ao L'> grau4 Xsso significa /ue se herda algo do !ai e da me0 do avA e da av30 etc40 mas cada ve em menor /uantidade se herdam im!ure as !rovocadas !ela entidade 1ntima N medida /ue se sobe a escala das geraes7 e nada mais se a!resenta ao se terminar a ascenso das L' geraes4 -1 termina a influncia da hereditariedade4 -ssim0 as !urificaes essnicas se 5ustificavam !or eliminar do 1ntimo0 !or meio de e:erc1cios interiores e disci!lina meticulosa0 todas as im!ure as /ue durante L' geraes se haviam introdu ido na alma4 @or esse motivo cabia a todo essnio !raticar dif1ceis e:erc1cios es!irituais0 !ercorrer dif1ceis caminhos m1sticos7 estes o condu iam0 atravs de L' graus0 N !urificao da alma4 De fato0 eram L' graus bem definidos /ue ele tinha de !ercorrer em si mesmo7 ento se sentia livre de todas as influncias do mundo sensorial0 de todas as im!ure as surgidas em seu ser interior !ela hereditariedade4 -ssim o essnio se elevava0 atravs de L' graus0 at o !onto de sentir0 no mais 1ntimo de seu ser0 o cerne de sua entidade0 o !onto central de seu ser a!arentado com a es!iritualidade divina4 @or esse motivo di ia a si mesmo+ OEu ascendo at a divindade /ue me di res!eito ao !ercorrer esses L' graus4P O essnio !ossu1a uma boa noo de como ascender a uma divindade /ue ainda no houvesse descido N matria4 Ele conhecia o caminho !or e:!erincia !r3!ria4 E dentre todos os /ue ento viviam na *erra0 os tera!eutas e os essnios eram os =nicos a conhecer a verdade sobre o fato acontecido a -brao4 Eles o sabiam /uanto N hereditariedade atravs das geraes4 Sabiam /ue /uem dese5asse subir at a entidade /ue se introdu ira na sucesso geneal3gica e atingir o !onto onde ainda no houvesse submerso na matria0 deveria ascender atravs dos L' graus corres!ondentes Ns L' geraes7 ento a encontraria4 Mas os essnios conheciam ainda outra coisa4 Eles sabiam o seguinte+ assim como o indiv1duo tem de subir atravs de L' graus corres!ondentes a L' geraes !ara alcanar essa entidade divina0 no caso de essa entidade dese5ar !enetrar no sangue humano ele !recisar; descer atravs de L' graus0 isto 0 fa er o caminho inverso4 Se o homem necessita dos L' graus !ara ascender a Deus0 este necessita de L' graus !ara descer e tornar6se homem entre homens4
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-ssim ensinavam os essnios0 e assim ensinava sobretudo ,eshua ben @andira sob influncia do 8odhisatva /ue o ins!irava4 @ortanto0 era esta uma doutrina essnica+ o Ser /ue ins!irara -brao !ara /ue este recebesse em seu organismo o germe divino necessitava tambm de L' geraes !ara alcanar um com!leto estado humano4 Conhecendo esse fato0 conhecemos tambm a fonte de onde fluiu0 !ara o autor do Evangelho de Mateus0 o conhecimento /ue o levou 5ustamente a !rocurar essas L' geraes4 Uoi ,eshua ben @andira /uem chamou a ateno dos essnios !ara algo es!ec1fi 6 co4 Ele viveu no sculo anterior N !ossibilidade de serem com!letadas as L' geraes0 !ois isso s3 !oderia ocorrer no sculo seguinte4 Chamou a ateno dos essnios !ara o fato de inicialmente eles s3 !oderem !ercorrer o caminho dos L' graus at certo !onto0 estabelecendo ligaes hist3ricas0 e da1 em diante !or efeito da graa divina7 e de /ue0 no entanto0 adviria um tem!o em /ue isso seria um acontecimento natural0 /uando um homem nasceria com a faculdade de0 em seu !r3!rio sangue0 elevar6se a !onto de !oder descer at ele a fora divina necess;ria !ara ele fa er manifestar6se todo o es!1rito do !ovo hebraico 9 o es!1rito de ,av 9 no sangue desse !ovo4 @or isso ensinava ,eshua ben @andira+ OSe .aratustra0 o anunciador de )hura Ma.dao, deve encarnar6se em cor!o humano0 isso s3 ser; !oss1vel se esse cor!o estiver !re!arado a !onto de a entidade divino6 es!iritual /ue o !reenche ter descido !ercorrendo L' geraes4P Com isso ficou e:!licado como das comunidades dos essnios 5orrou a fonte !ara a doutrina geneal3gica com a /ual se inicia o Evangelho de Mateus4 Se /uisermos com!reender esses fatos com!letamente0 deveremos mencionar ainda algo mais !rofundo em todo esse assunto4 *udo o /ue se relaciona com a evoluo humana vem ao nosso encontro0 !or assim di er0 de dois lados 9 sim!lesmente !elo fato de o homem ser um ente bi!artido4 -o se nos de!arar em seu estado de vig1lia0 o homem tem os /uatro membros de sua constituio interligados0 e no !odemos !erceber de imediato sua bi!artio4 @orm N noite0 /uando temos ante os olhos igualmente toda a nature a humana0 temo6la claramente dividida em duas !artes+ a /ue !ermanece no mundo f1sico como sendo seus cor!os f1sico e etrico e a /ue abandona estes =ltimos como cor!o astral e eu4 B dessas duas !artes /ue se com!e o homem4 En/uanto aludimos ao /ue fa o homem !ertencer ao mundo f1sico0 s3 !odemos falar efetivamente de seus cor!os f1sico e etrico4 *udo o /ue signifi/ue atuaes humanas0 assuntos do mundo f1sico0 s3 se refere aos cor!os f1sico e etrico0 embora os cor!os restantes tambm !artici!em durante a vig1lia4 Durante a vig1lia0 o homem atua a !artir do eu e do cor!o astral sobre os dois outros membros7 durante o sono0 dei:a6os entregues a si !r3!rios4 <a verdade0 !orm0 logo /ue o homem adormece comeam a atuar0 !enetrando no /ue ele dei:ou !ara tr;s0 foras e entidades do es!ao c3smico 9 de modo /ue constatamos uma cont1nua influncia do Cosmo sobre os cor!os f1sico e etrico do homem4 Contudo0 o /ue de n3s !ermanece na cama0 constituindo o lado e:terior do nosso ser0 isto 0 o cor!o f1sico e o cor!o etrico0 fica com!leto dentro de L' geraes0 !or hereditariedade4 Se0 !ortanto0 iniciarmos a contagem com a !rimeira gerao e tomarmos tudo o /ue !ertence ao cor!o f1sico @rosseguindo atravs de L' geraes0 no fim no encontraremos mais /ual/uer das dis!osies iniciais do !rimeiro membro4 @ortanto0 em seis ve es sete geraes com!leta6se a/uilo /ue e:iste e vigora nos cor!os f1sico e etrico de uma !essoa /ue defrontamos4 *udo o /ue !odemos encontrar nesses dois cor!os0 como caracter1sticas herdadas0 deve ser !rocurado nos ancestrais0 !orm s3 no decorrer de L' geraes4 Subindo mais alm0 nada mais encontraremos nesse sentido7 tudo o /ue !ertence a uma gerao anterior ter; desa!arecido4 @ortanto0 ao contem!larmos o as!ecto e:terior de uma entidade humana encontramos a fora /ue a !ermeia ligada a L' geraes4
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O desenvolvimento humano no tem!o baseia6se0 !ois0 numa correlao numrica4 Consideremos essa im!ortante correlao numrica mais e:atamente4 B im!ortante /ue a levemos em conta4 Observemo6la com a ateno necess;ria se /uisermos com!reender a sucesso geneal3gica do Evangelho de Mateus4 *udo o /ue se refere ao cor!o f1sico est; ligado a L' geraes !elo fato de as correlaes da evoluo tem!oral estarem ligadas ao n=mero sete4 @or esse motivo0 tambm o desenvolvimento atravs das caracter1sticas f1sicas herdadas achava6se0 entre os essnios0 ligado ao n=mero sete4 O essnio di ia a si mesmo+ O*ens de !ercorrer seis ve es sete 9 so L' graus7 ento ascendes aos sete graus seguintes /ue com!letam as sete ve es sete0 ou se5a0 L( grausP4 <o entanto0 o /ue se encontra acima dos L' graus no deve ser considerado como !ertencente Ns foras e entidades em ao nos cor!os f1sico e etrico4 B verdade /ue a total evoluo desses cor!os s3 se com!leta realmente segundo a lei do n=mero sete0 a!3s sete ve es sete geraes7 !orm as =ltimas sete 5; alcanaram uma com!leta transformao0 nada mais e:istindo das !rimeiras4 O /ue nos interessa deve ser !rocurado0 !ortanto0 no 2mbito de seis ve es sete4 -o se com!letar0 !orm0 sete ve es sete0 temos N nossa frente algo /ue 5; deve ser reconhecido como elemento novo4 <essa regio em /ue se !enetra a!3s L' geraes0 no se trata mais de uma e:istncia humana0 mas sobre6humana4 <3s discernimos0 !ortanto0 seis ve es sete geraes0 /ue em tudo se relacionam com a *erra4 O /ue est; acima disso 9 sete ve es sete 9 5; condu !ara fora da *erra0 constituindo o fruto !ara o mundo es!iritual4 -!3s as seis ve es sete0 surge o fruto !ara o mundo es!iritual nas sete ve es sete4 @or isso0 assim di iam os /ue deram origem ao Evangelho de Mateus+ O- cor!oralidade f1sica da /ual se utili ou .aratustra devia estar to madura /ue0 a!3s L' geraes 5; se encontra no in1cio da es!irituali ao0 da divini ao 9 no in1cio de um estado de dei<icatioP- ,; est;0 !ortanto0 no in1cio da LQ` gerao7 !orm no a inicia0 mas dei:a6se !enetrar !or uma outra entidade 9 a entidade /ue0 sendo o es!1rito de .aratustra0 encarna6se na *erra como ,esus de <a ar4 -ssim0 !elo cum!rimento do mistrio numrico aconteceu tudo o /ue !udesse !ro!orcionar N alma de .aratustra0 encarnada em ,esus de <a ar0 o cor!o e o sangue mais a!ro!riados4 *udo o /ue se refere aos cor!os f1sico e etrico foi0 desse modo0 !re!arado !ara a evoluo da humanidade4 Ora0 em todo homem0 e !ortanto tambm na/uele /ue devia ser o !ortador da entidade cr1stica0 e:istem no somente os cor!os f1sico e etrico0 mas tambm o cor!o astral e o eu4 <o bastava0 !ois0 sim!lesmente fa er tudo !ara a ade/uada !re!arao dos cor!os f1sico e etrico7 devia6se tambm fa er tudo !ara o !re!aro ade/uado do cor!o astral e do eu4 *o grandioso acontecimento no !oderia efetuar6se logo de in1cio numa s3 !essoa0 e sim em duas4 Os cor!os f1sico e etrico foram !re!arados na !essoa da /ual fala inicialmente o Evangelho de Mateus7 o cor!o astral e o eu foram !re!arados na !essoa /ue conhecemos0 !elo Evangelho de 8ucas0 como sendo o ,esus nat2nico4 Esta 0 nos !rimeiros anos0 uma outra !essoa4 En/uanto o ,esus do Evangelho de Mateus recebia os cor!os f1sico e etrico ade/uados0 o ,esus do Evangelho de 8ucas devia receber o cor!o astral e o !orta6 dor do eu ade/uados4 Como !oderia acontecer este =ltimo fato? Iimos /ue as foras das L' geraes tiveram de ser !re!aradas de modo todo es!ecial !ara /ue os membros constitutivos necess;rios ao ,esus do Evangelho de Mateus !udessem formar6se4 Mas tambm deviam ser !re!arados o cor!o astral e o eu0 a fim de !oderem 5untar6se mais tarde0 de maneira ade/uada4 -inda falaremos sobre a maneira como eles !uderam confluir4 <o ,esus do Evangelho de 8ucas tambm deviam0 !ortanto0 !rocessar6se !re!arativos ade/uados4 Observemos0 nesse sentido0 a nature a do estado de sono4 Eu disse /ue e:iste uma lenda0 baseada em indicaes da bai:a clarividncia0 segundo a /ual na nebulosidade /ue !aira 5unto ao cor!o f1sico e etrico do homem adormecido est; contida toda a sua
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entidade astral e o eu4 Ora0 bem verdade /ue0 ao abandonar os cor!os f1sico e etrico no estado de sono0 o homem fica derramado0 estendido !or todo o Cosmo0 em tudo o /ue !ertence a esse Cosmo4 O segredo do nosso sono consiste tambm em colhermos do mundo estelar 9 e !or isso falamos do cor!o _astral_ /ue se estende !elo mundo dos astros 9 as mais !uras energias c3smicas0 tra endo6as conosco ao acordar0 /uando de novo temos de mergulhar nos cor!os f1sico e etrico4 Ento surgimos do sono fortalecidos e revigorados !or tudo o /ue !udemos absorver do Cosmo inteiro4 >uando o homem atual 9 e algo semelhante acontecia tambm no tem!o do Cristo ,esus 9 se torna clarividente em sentido su!erior0 o /ue deve ocorrer com ele? <o estado normal atual0 ele se torna inconsciente ao abandonar0 com o cor!o astral e o eu0 seus cor!os f1sico e etrico4 - conscincia clarividente0 no entanto0 deve ser levada N condio de ver a!enas com os instrumentos do cor!o astral e do eu0 estando os cor!os f1sico e etrico fora de funo4 Ento ela !artici!a do mundo das estrelas0 !ercebendo seu conte=do7 ela no somente v dentro dele0 mas se integra nele4 Da mesma maneira como a conscincia essnica se elevava atravs da se/Vncia tem!oral baseada no n=mero sete0 assim tambm o homem deve !ercorrer os graus /ue lhe !ossibilitam a !erce!o clarividente do es!ao c3smico4 Ora0 5; indi/uei muitas ve es em /ue consistem os !erigos do desenvolvimento0 tanto num sentido como no outro4 <o fundo0 entre os essnios havia uma !enetrao nos cor!os f1sico e etrico !ara0 na travessia0 se encontrar Deus4 Com eles acontecia o /ue ocorreria a um indiv1duo /ue0 ao acordar0 no visse o mundo N sua volta0 mas mergulhasse em seus cor!os f1sico e etrico !ara contem!lar as foras destes !ercebendo0 !ortanto0 seu e:terior de dentro4 -o acordar0 o homem no !enetra conscientemente em seus cor!os f1sico e etrico4 @rotege6o contra isso o fato de0 no momento do des!ertar0 sua conscincia ser desviada !ara o mundo ambiente0 no se dirigindo Ns foras de seus cor!os f1sico e etrico4 Entre os essnios0 !orm0 o essencial era a!render a !erceber todas as foras referentes Ns L' geraes abstraindo6se do /ue o olhar encontrava no mundo e:terior7 a!render a submergir nos !r3!rios cor!os f1sico e etrico e ver o /ue ali e:istia no sentido do mistrio das seis ve es sete0 das L' geraes4 B de maneira semelhante /ue o homem deve elevar6se /uando dese5a ascender ao Cosmo !ara inteirar6se de todos os mistrios !ertinentes a ele7 isto mais grandioso4 >uando o homem mergulha em seu !r3!rio interior0 e:!e6se a!enas ao !erigo de se ver ca!turado !elas foras de seu 1ntimo 9 !elos dese5os0 !ai:es e tudo o /ue se encontra no fundo da alma 90 coisas Ns /uais em geral ele no atenta e das /uais nem sus!eita7 !ois habitual ele ser im!edido0 !ela educao e:terior0 de vir a conhec6las4 Ele no tem !ossibilidade alguma de ser dominado !or seu 1ntimo0 !ois ao acordar seu olhar imediatamente desviado !elo afloramento do mundo e:terior4 En/uanto0 !ois0 no caso do a!rofundamento no !r3!rio interior e:iste o !erigo de a !essoa ser0 digamos0 ca!turada !elos instintos mais bai:os e !elas foras mais ego1stas de sua !r3!ria nature a0 um outro !erigo e:iste ao se e:!erimentar a !r3!ria e:!anso !or todo o Cosmo4 Esse !erigo s3 !ode ser caracteri ado mais !recisamente di endo6se o seguinte+ /uem !assa !ela e:!erincia de0 sem cair em estado de inconscincia0 e sim adormecendo de maneira consciente0 ter em seu cor!o astral e em seu eu um instrumento !ara !erceber o mundo es!iritual0 su5eita6se ao !erigo de sofrer um !oderoso ofuscamento0 como se encarasse diretamente os raios do Sol4 Ele fica ofuscado !ela !ortentosa grande a e0 !rinci!almente0 !ela enorme confuso das im!resses4 -ssim como se deve designar !or meio do mistrio numrico das seis ve es sete os graus /ue o homem !recisava !ercorrer0 N maneira essnica0 !ara conhecer todas as caracter1sticas herdadas nos cor!os f1sico e etrico0 assim tambm e:iste um mistrio numrico re!resentando a maneira como se alcana o conhecimento dos mistrios
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c3smicos0 os mistrios do grande Rniverso4 O melhor modo de a!ro:imar6se desse mistrio novamente recorrer ao /ue e:iste l; fora no Cosmo como movimentos e constelaes0 como formas de e:!resso es!ont2neas nas estrelas0 estando como /ue inscrito nelas4 -ssim como atravs de seis ve es sete graus se !enetra nos mistrios do interior humano0 tambm atravs de do e ve es sete 9 ou se5a0 JL 9 graus /ue se alcanam os mistrios es!irituais do es!ao c3smico4 *endo6se !assado !or esses do e ve es sete 9 JL 9 graus0 chega6se a um !onto onde o labirinto dessas foras es!irituais c3smicas no mais ofuscante0 onde o homem realmente alcanou a tran/Vilidade !ara orientar6se nesse grandioso labirinto e !ercorr6lo4 Uoi isso o /ue ensinaram novamente0 em certo sentido0 os essnios4 >uando o homem se torna clarividente nesse sentido descrito0 ao adormecer se derrama em algo /ue se e:!ressa no mistrio numrico das do e ve es sete4 @orm no 2mbito das do e ve es sete ele 5; se encontra dentro do es!iritual 9 !ois0 tendo com!letado on e ve es sete0 5; ter; alcanado o limite dos mistrios4 -ssim como sete ve es sete 5; algo situado dentro do es!iritual0 assim tambm ocorre com do e ve es sete4 @ortanto0 ao dese5ar !ercorrer esse caminho o homem !recisa0 a fim de alcanar o es!iritual0 galgar on e ve es sete graus0 isto 0 !recisa !erfa er no cor!o astral e no eu on e ve es sete graus4 Xsso e:!resso na escrita estelar tomando6se o n=mero sete do total dos !lanetasa( e o n=mero do e dos signos do od1aco4 -ssim como os !lanetas assumem suas !osies cobrindo sucessivamente os signos odiacais0 assim o homem0 ao se entrosar no es!ao c3smico0 deve !erfa er sete ve es do e ou0 antes0 sete ve es on e graus at alcanar a regio do es!1rito4 Desse modo0 se /uiserem ter uma idia disso0 os Senhores !odero imaginar a !eriferia es!iritual formada !elos do e signos do od1aco0 tendo o !r3!rio homem colocado em seu centro4 Ora0 a regio es!iritual to vasta /ue0 ao dese5ar alcan;6la0 o homem no deve !artir de seu centro !ara derramar6se nela0 e sim am!liar6se de forma es!iralada0 girando0 !or assim di er0 em sete voltas es!irais e !assando0 a cada volta0 !or todos os do e signos0 de modo a ter de !assar sete ve es em cada um dos do e !ontos4 O homem estende6se !aulatinamente !elo Cosmo sob forma de es!iral #tudo isso 0 naturalmente0 uma imagem simb3lica do /ue ele vivncia$0 e0 assim volteando0 tendo !er!assado o od1aco !ela stima ve 0 ter; alcanado a regio divino6es!iritual4 Ento0 em ve de olhar !ara o Cosmo a !artir de seu !onto central0 ele o contem!lar; da !eriferia es!iritual0 a !artir dos do e !ontos !ercorridos0 !odendo observar o /ue se encontra no mundo e:terior4 E isso o /ue devemos !erfa er se /uisermos ver o /ue e:iste no mundo4 <o suficiente nos !osicionarmos num s3 !onto de vista7 devemos fa 6lo em do e !ontos diferentes4 >uem dese5asse alar6se Ns regies divino6es!irituais deveria !ercorrer on e ve es sete graus0 condu indo atravs deles o cor!o astral e o eu7 chegando ao duodcimo grau0 estaria na regio es!iritual4 Dessa maneira0 o cor!o astral e o eu deveriam !ercorrer do e ve es sete 9 ou0 antes0 on e ve es sete 9 graus se /uisessem atingir a regio divina4 Se a Divindade dese5ar descer !ara tornar um eu humano a!ro!riado0 necessitar; igualmente descer on e ve es sete graus4 >uando0 !ortanto0 o Evangelho de 8ucas dese5ou descrever as foras es!irituais /ue ca!acitam o cor!o astral e o eu a serem os !ortadores do Cristo0 teve de descrever como a fora divino6es!iritual desceu atravs de on e ve es sete graus4 Xsso no realmente descrito no Evangelho de 8ucas4 Como este nos descreve uma !ersonalidade diferente0 !ara a /ual foram !re!arados o cor!o astral e o eu0 no se nomeiam0 como no Evangelho
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Segundo antigas conce!es0 so eles+ Sol0 Merc=rio0 Inus0 8ua0 Marte0 ,=!iter e Saturno #denominando6se tambm o Sol e a 8ua como [!lanetas\$4 #<4*4$

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de Mateus0 seis ve es sete geraes0 mas on e ve es sete graus0 atravs dos /uais o !r3!rio Deus 9 isso dito e:!ressamente no Evangelho de 8ucas 9 condu iu o ser /ue habitava na individualidade do ,esus desse evangelho4 Senhores0 contem os graus humanos enunciados nesse evangelho0 atravs dos /uais condu ida descendentemente a fora divina0 e obtero GG graus C8ucas Q0'Q6QJD4 @elo fato de o Evangelho de Mateus descrever o mistrio da atuao sobre a descida da fora divina /ue !lasma os cor!os f1sico e etrico0 deve !redominar a1 o n=mero corres!ondente a seis ve es sete7 e no Evangelho de 8ucas0 !or nos descrever ele a descida da fora divina !lasmadora do cor!o astral e do eu0 manifesta6se o n=mero corres!ondente a on e ve es sete4 Desse modo !odemos ver de /ue !rofunde as so hauridas essas coisas0 e como de fato so a!resentados0 nos evangelhos de Mateus e de 8ucas0 os mistrios da iniciao e da sucesso dos graus tanto na descida do divino6es!iritual !ara uma individualidade humana como em sua e:!anso no Cosmo4 @or /ue foi elaborada uma sucesso geneal3gica tambm no Evangelho de 8ucas0 e !or /ue na !oca em /ue a!enas !oucas !essoas foram instru1das e comunicadas a res!eito do mistrio do Cristo ,esus 9 o de /ue desde Deus e -do at o ,esus do Evangelho de 8ucas e:istem GG geraes 90 o /ue continuaremos a abordar amanh4

64 de setembro de 1910

O mistrio dos essnios


>ual/uer !essoa /ue0 tomando nas mos o Evangelho de 8ucas0 considerar o ca!1tulo onde a ascendncia do ,esus a1 focali ado remete a geraes anteriores0 com!reender; logo /ue a inteno do autor coincide com o /ue foi dito a/ui ontem4 Ontem tratamos de e:!licar /ue0 !or assim di er0 no mesmo sentido em /ue uma entidade es!iritual devia introdu ir6se no cor!o f1sico e etrico do ,esus salomAnico0 outra entidade es!iritual haveria de !ermear o cor!o astral e o eu da !ersonalidade /ue conhecemos como o ,esus nat2nico0 o ,esus do Evangelho de 8ucas4 <o Evangelho de 8ucas dito claramente+ essa entidade divina deve ser como !elo fato de a hereditariedade fluir em linha reta0 atravs de todas as geraes0 a !artir do grau da humanidade em /ue o homem ainda no havia !enetrado !ela !rimeira ve 0 no 2mbito da e:istncia terrestre0 numa encarnao terrena f1sico6sensorial4 @ode6se realmente ver como o Evangelho de 8ucas0 !ercorrendo geraes0 remete a ascendncia de seu ,esus at -do0 at Deus4 Xsso0 !orm0 no significa seno /ue0 se /uisermos discernir esse elemento no cor!o astral e no eu do ,esus nat2nico0 deveremos subir at o estado em /ue o homem ainda no havia assumido a encarnao f1sico6sensorial terrena0 no havia ainda descido da e:istncia divino6es!iritual0 encontrando6se ainda no seio da esfera es!iritual em /ue !ode ser designado como uma entidade divina0 !ertencente a Deus4 <o sentido de todas as e:!lanaes antro!os3ficas0 devemos a!ontar esse momento da antiga !oca lem=rica e fi:;6la como a/uela em /ue o homem ainda no se havia encarnado nos elementos da e:istncia terrestre0 encontrando6se ainda nas esferas divino6es!irituais4 B at a/uela !oca em /ue o homem ainda !ossu1a uma nature a divina0 no tendo6se ainda e:ercido sobre ele o /ue chamamos de influncia lucifrica0 /ue o Evangelho de 8ucas remete e acom!anha seu ,esus4 De fato0 os centros de mistrios /ue condu iram seus disc1!ulos N iniciao0 caracteri ada ontem como o conhecimento dos grandes segredos do es!ao c3smico0 dese5avam elev;6los acima de tudo o /ue terreno 9 ou0 melhor di endo0 acima do /ue o
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homem veio a ser !elo ambiente terreno4 Eles /uiseram ensinar como se !ode observar o mundo inde!endentemente dos instrumentos /ue o homem vem recebendo desde a !oca em /ue a influncia lucifrica !Ade atuar4 Como !arece o Rniverso N observao clarividente /uando o homem se liberta da !erce!o !or meio dos cor!os f1sico e etrico0 /uando se liberta de tudo o /ue !ossa a!ro:imar6se dele !elo lado terreno? Era essa0 a !rinc1!io0 a grande /uesto !ara o disc1!ulo dos mistrios4 Era nesse estado0 naturalmente0 /ue o homem se encontrava antes de ingressar numa encarnao e antes de transformar6se no _-do terreno_ no sentido da "1blia0 e es!ecialmente no do Evangelho de 8ucas4 @ortanto0 e:istem a!enas duas coisas !elas /uais o homem !ode tornar6se um ser divino6es!iritual4 - !rimeira a elevada iniciao nos grandes mistrios7 a outra no !ode reali ar6se numa !oca terrena /ual/uer+ ela e:istia0 na !oca lem=rica0 num grau elementar da e:istncia humana0 antes da descida do homem divino ao /ue a "1blia designa !or [homem terreno\ 9 !ois [-do\ significa [homem terreno\0 a/uele /ue no mais de nature a divino6es!iritual0 !ois se revestiu dos elementos terrestres4 Ora0 algo nos !oderia intrigar ao nos e:!rimirmos assim4 *rata6se do fato de serem mencionadas a!enas GG0 digamos0 geraes ou graus e:istenciais0 graus heredit;rios4 ,; no caso do Evangelho de Mateus algum !oderia achar not3rio o fato de serem mencionadas a!enas L' geraes de -brao at o Cristo0 !odendo conferir e constatar /ue o n=mero de anos geralmente atribu1dos a uma gerao no seria suficiente !ara chegar at -brao4 <o entanto0 /uem assim falasse deveria levar em conta /ue antigamente0 no tem!o dos !atriarcas0 de Salomo e Davi !ara tr;s0 a durao das geraes se estendia !or muito mais tem!o do /ue !osteriormente4 <3s mesmos0 se dese5armos entender6nos com datas hist3ricas0 no deveremos contar0 relativamente a trs geraes 9 !or e:em!lo0 de -brao0 Xsaac e ,ac3 9 o /ue ho5e constituiria a mdia !ara trs geraes0 e sim calcular !ara elas cerca de '%F anos4 Xsso tambm nos revelado !ela !es/uisa oculta4 O fato de na/uelas antigas !ocas a durao de uma gerao ser bem maior do /ue ho5e a!resenta6 se bem mais nitidamente nas geraes de -do at -brao4 ,; na sucesso geneal3gica de -brao0 /ual/uer um !ode ver claramente /ue cada gerao teve uma durao maior0 !ois foi em idade avanada dos !atriarcas -brao0 Xsaac e ,ac3 /ue lhes foi atribu1do o nascimento de um filho herdeiro4 E se ho5e se fi:am geralmente QQ anos !ara uma gerao0 com muita ra o calculavam os autores do Evangelho de Mateus0 !ara esses tem!os distantes0 GF a J) anos ou mais !ara cada gerao4 Devemos0 no entanto0 realar /ue at -brao o Evangelho de Mateus se refere a indiv1duos4 <o se trata mais0 !orm0 de indiv1duos /uando retroagimos !ara alm de -brao e consideramos os nomes mencionados no Evangelho de 8ucas4 -1 devemos lembrar6nos de algo /ue correto0 embora talve !area inacredit;vel aos olhos das modernas conce!es materialistas4 O /ue ho5e !odemos chamar de nossa mem3ria0 de nossa conscincia retentiva 9 a recordao da/uilo /ue em nossa nature a 1ntima !ermanece inalterado 9 s3 remonta atualmente0 no homem normal0 at os !rimeiros anos da inf2ncia4 -o fa er uma retros!eco de sua vida0 o homem moderno verificar; /ue em algum !onto a lembrana se a!aga7 um se lembrar; mais0 outro menos da inf2ncia4 @orm nossa mem3ria atual se limita a cada vida individual0 e nem ao menos abrange a vida toda0 at o dia do nascimento4 Se nos conscienti armos de como eram as faculdades da alma0 as !articularidades da conscincia dos homens de !ocas remotas0 e se recordarmos como0 numa retros!ectiva sobre a evoluo humana0 de!aramos com !ocas em /ue um certo estado clarividente era a conscincia normal0 no acharemos mais e:traordin;rio !odermos di er0 sobre essa !oca relativamente !r3:ima 9 e isso a !es/uisa es!iritual nos confirma 90 /ue no tocante N mem3ria as condies da conscincia eram com!letamente diversas do /ue vieram a ser !osteriormente4 Se0 !ortanto0 retrocedermos at antes da !oca designada na "1blia como a de
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-brao0 encontraremos uma constituio an1mica inteiramente diversa do /ue foi mais tarde0 es!ecialmente a mem3ria4 E se continuarmos a retroceder desde -brao at atravessar a !oca atl2ntica0 !oderemos afirmar /ue a mem3ria era algo totalmente diferente4 Ocorria !rinci!almente o fato de no se recordar0 como ho5e0 a!enas as vivncias !essoais da !r3!ria vida0 mas tambm0 atravessando o nascimento0 as vivncias do !ai0 do avA0 etc4 - mem3ria era algo /ue flu1a atravs do sangue !ercorrendo v;rias geraes0 e s3 mais tarde se restringiu a uma s3 !oca e N vida individual4 >uanto ao em!rego de nomes em !ocas !rimordiais 9 a atribuio de nomes0 nesses !rim3rdios0 e:igiria ho5e um estudo todo es!ecial 90 sob cada /ual desses nomes se entendia algo inteiramente diferente do /ue ho5e relacionamos com /ual/uer deles4 E o /ue a filologia e:terior sabe di er ho5e sobre isso realmente um total diletantismo4 O em!rego dos nomes era0 !rimordialmente0 totalmente diverso4 <o se !odia imaginar /ue os nomes estivessem to su!erficialmente ligados a ob5etos ou entidades0 como sucede ho5e4 O nome0 antigamente0 era algo essencial0 era algo essencialmente ligado ao ser ou coisa0 e devia e:!ressar o car;ter destes !elo som4 Rm refle:o da entidade e:!resso !elo som 9 eis o /ue devia ser o nome4 <ossa !oca moderna no tem mais /ual/uer noo disso0 !ois do contr;rio no surgiriam ho5e livros como ) cr=tica da linguagem, de Urit Mauthner%)0 /ue considera de modo not;vel toda a nova !es/uisa e toda a cr1tica erudita dos =ltimos anos sobre a linguagem0 mas omite o essencial !ara as !ocas antigas4 -ntigamente o nome no se a!licava a um =nico indiv1duo e sua vida !essoal0 e sim ao /ue era !reservado !ela mem3ria0 de modo /ue um nome era usado !or /uanto tem!o !erdurasse a mem3ria4 -ssim0 <o0 !or e:em!lo0 no era um indiv1duo7 o nome [<o\ significa /ue de in1cio um indiv1duo /ual/uer se recordava de sua !r3!ria vida e0 atravessando o nascimento0 tambm da vida de seu !ai e de seu avA0 etc40 en/uanto !erdurasse a mem3ria4 -t onde a mem3ria alcanasse0 era em!regado o mesmo nome !ara toda a se/Vncia de indiv1duos4 -ssim sendo0 nomes como -do0 Set e Enoch eram desse ti!o de nome com o /ual se designavam tantas !essoas /uantas !udessem ser abrangidas !ela mem3ria retros!ectiva4 @ortanto0 /uando nesses velhos tem!os se afirmava /ue algum se chamava Enoch0 isso significava o seguinte+ /ue numa !ersonalidade cu5o !ai era designado !or outro nome surgira um novo fio de mem3ria7 ento ele no se recordava mais das !ersonalidades antecedentes4 @orm esse novo fio de mem3ria no se interrom!ia com a morte dessa !essoa chamada !rimeiramente de Enoch0 mas transmitia6se do !ai ao filho0 ao neto0 etc40 at /ue surgisse novamente um novo fio de mem3ria4 E en/uanto essa mem3ria !erdurasse0 usava6se o mesmo nome4 <a se/Vncia das geraes0 !ortanto0 diversas !ersonalidades so con5untamente designadas /uando se fala0 !or e:em!lo0 de -do4 B nesse sentido /ue o Evangelho de 8ucas usa os nomes7 !ois sua inteno di er o seguinte+ a entidade das esferas divino6es!irituais /ue mergulhou no cor!o astral e no eu do ,esus nat2nico deve ser traada at o !onto em /ue o homem bai:ou !ela !rimeira ve N encarnao terrena4 Encontramos0 !ortanto0 no Evangelho de 8ucas !rimeiramente nomes individuais4 Subindo0 !orm0 acima de -brao0 de!aramos com uma !oca em /ue a mem3ria !erdura !or tem!o mais longo0 de modo /ue devemos conceituar com um s3 nome diversos indiv1duos abrangidos !ela mem3ria como um s3 eu4 -ssim0 ser; f;cil com!reender os GG nomes enumerados no Evangelho de 8ucas como /ue realmente estendidos !or longo es!ao de tem!o 9 de fato0 at o !onto onde a entidade /ue !odemos designar como entidade divino6es!iritual do homem se encarnou !ela !rimeira ve num cor!o humano f1sico6sensorial4 Outro !onto a considerar o
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Urit Mauthner #fil3logo alemo0 %JL(6%('Q$0 8eitr@ ge.u einer Aritik der B$rache #Stuttgart0 %()%6%()'$4 #<4*4$

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seguinte+ /uem0 atravessando os GG graus nos grandes mistrios0 conseguiu !urificar sua alma de tudo o /ue a humanidade assimilou em sua e:istncia terrena0 !Ade com isso alcanar o estado /ue ho5e s3 !oss1vel /uando a !essoa se liberta do cor!o f1sico0 vivendo no cor!o astral e no eu4 Ento ela !ode derramar6se no elemento do /ual foi criada a !r3!ria *erra 9 no Cosmo circundante0 em todo o nosso sistema c3smico4 E era isso o /ue devia ocorrer4 Ento se alcanou a entidade6energia /ue !enetrou no cor!o astral e no eu do ,esus nat2nico4 <o ,esus nat2nico0 devia ser a!resentado o /ue o homem !ossui no !or circunst2ncias terrenas0 mas celestes4 -ssim0 o Evangelho de 8ucas nos descreve a entidade divino6es!iritual /ue !ermeou0 im!regnou o cor!o astral e o eu do ,esus de 8ucas4 E o Evangelho de Mateus descreve0 de um lado0 a entidade divino6es!iritual /ue atuou em -brao !ara engendrar o 3rgo interno a!ro!riado N conscincia de ,av7 de outro lado0 trata6se da mesma entidade /ue atuou atravs de L' geraes nos cor !os f1sico e etrico0 concentrando a1 uma linhagem geneal3gica de L' geraes4 ,; ontem mencionei /ue essas doutrinas 9 es!ecialmente as do Evangelho de Mateus 9 referentes N origem do sangue de ,esus de <a ar foram cultivadas e esclarecidas nas comunidades /ue !odemos chamar de tera!uticas e essnicas0 onde atuou0 entre tera!eutas e essnios0 o grande mestre ,eshua ben @andira0 cu5a tarefa foi !re!arar a !oca do Cristo ,esus4 Ele devia ao menos !re!arar alguns !oucos !ara o fato de /ue0 no decorrer de um certo !er1odo de tem!o0 ou se5a0 L' geraes a!3s -brao0 o !ovo hebraico estaria0 !or assim di er0 no !onto de receber a !ersonalidade de .aratustra0 /ue se encarnaria num descendente da linha salomAnica da casa de Davi4 Xsso foi !rofeticamente ensinado4 @ara tal era necess;ria0 naturalmente0 a e:!erincia nos mistrios da/uela !oca4 <as escolas essnicas isso no era a!enas ensinado7 a1 e:istiam tambm gru!os de ne3fitos /ue realmente !ercorriam os L' graus0 de modo a !oder vislumbrar de maneira clarividente a nature a da entidade /ue vinha descendo atravs desses L' graus4 O mundo devia ser esclarecido a esse res!eito !or meio de doutrinas ade/uadas4 Os essnios deviam0 !ortanto0 cuidar !ara /ue !elo menos algumas !essoas com!reendessem o /ue viria a ser o Cristo4 ,; mencionamos o singular caminho inicialmente seguido !ela individualidade humana /ue se encarnou no sangue de cu5a com!osio fala o Evangelho de Mateus4 Sabemos /ue esse grande instrutor ancestral0 conhecido sob o nome de .aratustra ou .oroastro0 ensinava no Oriente o /ue0 conforme observamos0 mais tarde o tornou a!to !ara essa encarnao4 Sabemos /ue ele foi efetivamente o inaugurador da cultura hermtica do Egito0 ofertando com esse intuito seu cor!o astral0 /ue foi im!lantado em Sermes4 Sabemos tambm /ue ele ofereceu seu cor!o etrico0 conservado !ara Moiss0 e /ue este o teve em si !ara sua criao cultural4 O !r3!rio .aratustra !Ade encarnar6se mais tarde em outros cor!os astrais e etricos4 Xnteressa6nos es!ecialmente sua encarnao no se:to sculo a4C4 como .aratas ou <a aratos0 na antiga Caldia0 onde ele teve !or disc1!ulos os s;bios e magos caldeus0 e es!ecialmente os mais s;bios dos disc1!ulos hebreus /ue com ele tiveram contato no tem!o do cativeiro babilAnico4 E todos os seis sculos seguintes foram0 !ara os disc1!ulos das escoXas de mistrio caldaicas0 !reenchidos !elas tradies0 cerimAnias e cultos oriundos de .aratustra na !essoa de .aratas ou <a aratos4 *odas as geraes de disc1!ulos do ocultismo 9 caldeus0 babilAnicos0 ass1rios0 etc40 habitantes da/uelas regies 9 veneravam sumamente o nome de seu grande mestre .aratustra0 transformado em .aratas6<a aratos4 E eles es!eravam nostalgicamente !ela !r3:ima encarnao de seu grande instrutor e guia0 !ois sabiam de sua rea!ario a!3s seiscentos anos4 O segredo desse rea!arecimento lhes era conhecido7 isso !ersistia0 !or assim di er0 como algo /ue irradiava !ara eles do futuro4 E /uando a !oca se a!ro:imou0 estando !re!arado o sangue !ara a nova encarnao
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de .aratustra0 !useram6se a caminho os trs enviados0 os trs magos do Oriente4 Eles sabiam /ue o venerado nome do !r3!rio .aratustra os guiaria0 como sua estrela0 at o local onde deveria ocorrer sua reencarnao4 Uoi a !r3!ria entidade do grande mestre /ue0 como [estrela\0 guiou os trs magos ao local do nascimento do ,esus do Evangelho de Mateus4 *ambm !ode ser ob5eto de uma com!rovao filol3gica e:terior o fato de a !alavra [estrela\ ter sido em!regada0 em antigas !ocas0 como nome de individualidades humanas4 - !es/uisa es!iritual0 haurindo de sua fonte e su!erando em clare a /ual/uer outra coisa0 narra /ue na/uela !oca os trs magos seguiram a estrela .oroastro0 a [estrela de ouro\ .oroastro0 e /ue este os levou at onde deveria reencarnar6se7 contudo0 no s3 essa !es/uisa0 mas tambm o em!rego da !alavra [estrela\ !ara elevadas individualidades 9 fato /ue0 conforme foi dito0 !ode ser com!rovado filologicamente 9 revelam /ue na imagem da estrela6guia dos s;bios deve ser subentendido o !r3!rio .aratustra4 Seis sculos antes da nossa era0 !ortanto0 os magos do Oriente se reuniram N individualidade /ue se encarnou como o ,esus do Evangelho de Mateus4 E o !r3!rio .aratustra guiou os magos at l;7 eles seguiram seu rastro 9 !ois foi0 !or assim di er0 a 3rbita de .aratustra0 da estrela /ue guiou os magos em direo N @alestina0 foi ela /ue os condu iu em seu caminho desde os mistrios caldaicos0 orientais0 at onde .aratustra se a!rontava !ara sua !r3:ima encarnao4 Esse segredo da futura encarnao de .aratustra0 .aratas ou <a aratos era conhecido tambm nos mistrios caldaicos7 !orm o mistrio do sangue do !ovo hebraico0 /ue ao chegar o tem!o deveria estar a!ro!riado N nova incor!orao de .aratustra0 era ensinado !or a/ueles /ue0 nos mistrios essnicos0 ascendiam atravs dos L' graus4 @ortanto0 eram dois os ti!os de !essoas /ue conheciam algo do segredo do ,esus do Evangelho de Mateus4 Do lado aratustrino0 indicando a individualidade /ue deveria encarnar6se no sangue 5udaico0 conheciam6no os iniciados caldeus7 do lado sangV1neo0 do lado e:terno0 do lado do cor!o0 conheciam6no os essnios4 ,; e:istia0 !ois0 uma doutrina ensinada durante um sculo ou mais nas escolas essnicas0 a doutrina do advento de ,esus do Evangelho de Mateus 9 da/uele ,esus /ue devia !reencher !lenamente todas as condies das /uais falei0 alm de outras /ue !oderemos caracteri ar da seguinte maneira+ O disc1!ulo essnio devia0 a!3s longo tem!o0 a!3s muitas !urificaes e e:erc1cios em sua alma0 ser elevado atravs de L' graus !ara0 !or assim di er0 en:ergar os mistrios dos cor!os f1sico e etrico4 -/uele /ue devia nascer e encarnar6se nesse sangue reali ava uma descida7 ele !ossu1a as faculdades /ue o disc1!ulo essnio s3 conseguia alcanar a!3s longas e !esadas !rovaes atravs de L' graus4 - res!eito de /uem reali ava a descida0 !resumia6se /ue !ossu1sse de antemo as faculdades !ara o desenvolvimento dessas dis!osies4 Di ia6se0 nas colAnias essnicas0 /ue tais faculdades lhe eram inatas4 <o fundo0 !orm0 o /ue se cultivava nessas colAnias0 em matria de e:erc1cios e !urificaes da alma0 era a continuao de um ti!o de iniciao oculta 5; e:istente no 5uda1smo desde tem!os !rimordiais4 <o 5uda1smo sem!re e:istira o /ue se designava !or [na ireato\ ou [na ire1smo\4 Consistia no fato de indiv1duos 9 5; antes do surgimento das colAnias essnicas e tera!uticas 9 adotarem certos mtodos es!eciais de desenvolvimento f1sico e !s1/uico4 Os na ireus em!regavam !articularmente um mtodo /ue consistia numa certa dieta0 /ue ainda ho5e =til0 em certo sentido0 /uando se /uer !rogredir no desenvolvimento an1mico mais ra!idamente do /ue normal4 Eles se abstinham totalmente do consumo de carne e de vinho4 Com isso criavam a !ossibilidade de uma certa leve a0 !ois de fato o consumo da carne fa o as!irante ao es!iritual deter6se na evoluo4 De fato 9 isto no !retende ser /ual/uer !ro!aganda do vegetarianismo 90 tudo facilitado !ela absteno da carne4 !essoa !ode tornar6se mais resistente na alma0 demonstrando maior ca!acidade !ara a su6
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!erao das resistncias e obst;culos oriundos dos cor!os f1sico e etrico0 /uando se abstm de carne4 Ela se torna mais eficiente7 mas naturalmente isso no ocorre !ela sim!les absteno de carne0 mas !rinci!almente !elo fortalecimento de sua alma4 @ela sim!les absteno de carne0 ela a!enas altera seu cor!o f1sico7 e /uando de !arte da alma nada e:iste do /ue deveria e:istir e !ermear o cor!o0 a abstinncia de carne no !ossui /ual/uer finalidade es!ecial4 E:istia0 !ortanto0 esse na ire1smo4 @orm foi de uma forma muito mais severa /ue os essnios deram continuidade Ns suas !rescries0 acrescentando6lhes elementos totalmente novos4 *udo o /ue lhes narrei ontem e anteontem foi acrescentado !or eles7 mas eles observavam es!ecialmente a mais severa absteno do consumo de carne4 @or esse meio conseguiam a!render de modo relativamente r;!ido a am!liar suas recordaes e elevar sua viso atravs de L' geraes0 a!rendendo a decifrar os segredos da CrAnica do )kasha %% Eles se tornaram o /ue se !ode denominar o broto !rinci!al de um caule0 um broto de uma ;rvore0 de uma !lanta /ue !or muitas geraes entrelaa seus galhos4 <o eram a!enas algo desgarrado da ;rvore da humanidade7 eles sentiam os fios /ue os ligavam a essa ;rvore da humanidade restante4 Eles diferiam dos /ue se desligavam do tronco e cu5a mem3ria se a!licava unicamente N !r3!ria !ersonalidade4 *ais !essoas tambm eram designadas0 nas colAnias essnicas0 com uma !alavra /ue devia e:!ressar [um ramo vivente\0 e no um ramo cortado4 Era isso o /ue re!resentavam esses indiv1duos /ue se sentiam dentro da sucesso geneal3gica0 e no !odados da ;rvore da humanidade4 Os disc1!ulos /ue no essenismo cultivavam e:!ressamente essa orientao e haviam !ercorrido os L' graus eram designados !or [<e er\4 *ambm a essa classe dos <e er !ertencia um fiel0 es!ecial disc1!ulo da/uele grande instrutor essnio /ue ontem designei !elo nome de ,eshua ben @andira4 Ora0 esse ,eshua ben @andira0 muito conhecido dos ocultistas0 !ossu1a cinco alunos0 tendo cada /ual assumido um ramo es!ecial da grande doutrina comum desse mestre e continuado a desenvolv6lo !or si4 Esses cinco disc1!ulos tinham os seguintes nomes+ Mathai0 <aMai0 o terceiro 9 !or !ertencer N classe dos <e er 9 chamava6se ele !r3!rio <e er0 de!ois "oni e *hona4 Esses cinco alunos ou disc1!ulos de ,eshua ben @andira 9 o /ual0 !or motivo de blasfmia e heresia0 foi martiri ado um sculo antes da nossa era0 da maneira 5; descrita 9 !ro!agaram0 !or assim di er0 em cinco ramificaes diferentes a grande e abrangente doutrina de seu mestre4 -!3s a morte de ,eshua ben @andira 9 assim informa a !es/uisa es!iritual 90 foi es!ecialmente !ro!agada0 !or intermdio do disc1!ulo Mathai0 a doutrina da !re!arao do sangue !ara o es!erado ,esus do Evangelho de Mateus4 ,; a doutrina da constituio 1ntima da alma0 relacionada com o antigo na ireato mas tambm com o ne erismo mais recente0 foi continuada !elo outro grande aluno de ,eshua ben @andira0 <e er4 Este havia sido es!ecialmente escolhido como fundador de uma !e/uena colAnia4 Savia um grande n=mero dessas colAnias essnicas na @alestina0 sendo cultivado em cada uma delas um dos ramos do essenismo4 O ne erismo0 cu5a cultura fora es!ecialmente delegada ao aluno <e er0 devia ser !referencialmente cultivado nessa colAnia /ue levava uma vida misteriosa e formava uma !e/uena localidade designada0 na "1blia0 !elo nome de <a ar4 8; em <a ar 9 Ce.ereth 9 foi fundada !or <e er0 disc1!ulo de ,eshua ben @andira0 uma colAnia essnica onde viviam em severa clausura os cultores do antigo na ireato4 <ada mais natural0 !ortanto0 /ue a!3s outros eventos dos /uais ainda falarei 9 a fuga !ara o Egito e seu retorno 9 o ,esus do Evangelho de Mateus fosse condu ido N atmosfera do ne erismo4 Xsso tambm indicado com as !alavras do Evangelho de Mateus a!3s a volta do Egito+ ele foi levado N !e/uena localidade de <a ar O!ara /ue se cum!risse o /ue foi
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Registro es!iritual dos acontecimentos c3smico6terrestres4 #<4*4$

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dito !elos !rofetas+ Ele se tornar; um na arenoP CMateus '0 'QD4 Este trecho foi tradu ido das mais diversas maneiras0 !or/ue os tradutores desconheciam o sentido correto e nenhum deles sabia e:atamente /ue se /ueria di er com isso4 O fato /ue ali e:istia uma colAnia essnica0 onde ,esus devia crescer inicialmente4 -gora0 !orm0 antes de entrarmos em outros detalhes0 es!ecialmente no /ue se refere Ns relaes com o ,esus do Evangelho de 8ucas0 mencionaremos em linhas gerais algo referente ao ,esus do Evangelho de Mateus4 *udo o /ue de in1cio vem narrado nesse evangelho nos remete aos mistrios ensinados !or ,eshua ben @andira aos essnios0 e cu5o conte=do doutrin;rio foi difundido a seguir !or seu disc1!ulo Mathai4 ,; os !rimeiros mistrios do Evangelho de Mateus nos indicam esse disc1!ulo Mathai4 @or intermdio de tudo o /ue0 !or assim di er0 nos veio desse lado caracteri ado no Evangelho de Mateus0 !uderam ser !re!arados os cor!os f1sico e etrico do ,esus a1 focali ado0 sendo natural /ue se tratasse tambm0 dentro das L' geraes0 de influncias sobre o cor!o astral4 Embora tambm tenhamos afirmado /ue durante as !rimeiras cator e geraes se considera o cor!o f1sico0 durante as seguintes cator e geraes o cor!o etrico e durante o terceiro gru!o de cator e geraes 9 desde o cativeiro babilAnico 9 o cor!o astral0 devemos salientar /ue o /ue foi !re!arado desse modo e com tanto cuidado !ara .aratustra s3 era utili ;vel0 !ara essa !oderosa individualidade0 no 2mbito de seus cor!os f1sico e etrico4 Ora0 lembrem6se de como eu sem!re lhes disse /ue o homem0 em seu desenvolvimento individual do nascimento ao stimo ano0 desenvolve essencialmente o cor!o f1sico0 e nos sete anos seguintes0 da troca dos dentes N !uberdade0 es!ecialmente o cor!o etrico7 s3 ento advm o livre desenvolvimento do cor!o astral4 O desenvolvimento dos cor!os f1sico e etrico devia terminar na es!ecial cor!oralidade f1sico6etrica !re!arada !elas geraes iniciadas com -brao0 sendo vivenciado !or .aratustra em sua nova encarnao4 Ento0 tendo chegado o fim do desenvolvimento do cor!o etrico0 o /ue lhe havia sido !re!arado 5; no era mais suficiente 9 ele devia iniciar o desenvolvimento do cor!o astral4 Deu6se ento o !ortentoso e maravilhoso fato sem cu5o entendimento no !odemos chegar a com!reender todo o grande mistrio do Cristo ,esus4 - individualidade de .aratustra desenvolveu6se durante a inf2ncia nos cor!os f1sico e etrico do ,esus do Evangelho de Mateus at os do e anos0 !ois nessa individualidade0 e devido ao clima0 o !onto /ue em nossas regies%' definimos como sendo o dos cator e aos /uin e anos se reali ou um !ouco antes4 <esse caso0 at os do e anos estava conclu1do tudo o /ue !odia ser alcanado !elos cor!os f1sico e etrico da linha salomonica4 Ento a entidade de .aratustra abandonou0 de fato0 os cor!os f1sico e etrico dos /uais fala inicialmente o Evangelho de Mateus0 trans!ortando6se !ara o ,esus do Evangelho de 8ucas4 Ora0 das conferncias sobre o Evangelho de 8ucas 5; sabemos /ue sua narrativa sobre o incidente do encontro do menino ,esus no *em!lo0 aos do e anos C8ucas '0 L'6F)D0 tem o seguinte significado+ /uando re!entinamente o menino ,esus do Evangelho de 8ucas encontrado !or seus !ais numa condio tal /ue eles no !odem com!reend6lo0 !or estar ele totalmente diferente0 ocorrera /ue em seu interior havia !enetrado a individualidade de .aratustra 9 a mesma /ue at ento havia !ercorrido o desenvolvimento nos cor!os f1sico e etrico do ,esus salomAnico4 E:istem essas coisas na vida0 embora ho5e dificilmente tenham crdito 5unto N nature a materialista da cosmoviso leiga4 - trans!osio de uma individualidade de um cor!o !ara outro acontece4 Uoi o /ue ocorreu na/uela ocasio0 /uando a individualidade de .aratustra abandonou o cor!o original e se transferiu ao do ,esus do Evangelho de 8ucas0 no /ual estavam es!ecialmente !re!arados o cor!o astral e o !ortador do eu4
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Euro!a Central4 #<4*4$

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-ssim .aratustra !Ade continuar0 no cor!o astral e no eu es!ecialmente !re!arados do ,esus nat2nico0 sua evoluo a !artir dos do e anos4 Xsso nos maravilhosamente narrado no Evangelho de 8ucas0 onde se menciona o fato incr1vel de o ,esus de do e anos ser encontrado no *em!lo entre os doutores0 falando coisas admir;veis4 Como o ,esus da linha nat2nica !odia fa er isso? Xsso lhe foi !oss1vel !or/ue nesse momento havia !enetrado nele a individualidade de .aratustra4 -t os do e anos desse menino /ue havia sido levado a ,erusalm0 .aratustra nunca falara !or sua boca7 !or isso a transformao do car;ter foi to acentuada /ue seus !ais no o reconheceram ao encontr;6lo sentado entre os doutores4 *emos0 !ortanto0 de considerar dois casais de genitores0 ambos chamados ,os e Maria #muitos se chamavam assim na/uele tem!o7 mas es!ecular sobre essas denominaes ,os e Maria0 do modo como ho5e se entendem os nomes0 contradi /ual/uer !es/uisa autntica$7 e tambm dois meninos ,esus4 B sobre o !rimeiro0 o ,esus da linha salomAnica da casa de Davi0 /ue nos informa a se/Vncia geneal3gica do Evangelho de Mateus4 O outro menino0 o ,esus da linha nat2nica0 filho de um casal totalmente diverso0 sobre o /ual informa o Evangelho de 8ucas4 -mbos os meninos crescem e desenvolvem6se !aralelamente at os do e anos. Os Senhores !odem constatar isso nos Evangelhos4 Estes falam sem!re a verdade4 E en/uanto no se /uis /ue as !essoas fossem informadas da verdade ou estas no /uiseram ouvi6la0 os Evangelhos lhes foram vedados4 "asta entender os Evangelhos7 eles falam a verdade4 O ,esus da linha nat2nica cresce com uma im!ressionante interioridade4 Ele !ouco afeito a ad/uirir sabedoria e conhecimentos e:teriores7 !ossui0 !orm0 ilimitada interioridade da alma0 uma ilimitada ca!acidade de amor0 !ois em seu cor!o etrico vivia a fora /ue flu1a dos tem!os em /ue o homem ainda no descera !ara uma encarnao terrena0 vivendo ainda uma e:istncia divina4 - e:istncia divina e:!ressava6se nele !or uma ilimitada ca!acidade de amor4 -ssim esse menino era !ouco inclinado ao /ue os homens ad/uirem0 ao longo de suas encarnaes0 !or meio do instrumento do cor!o f1sico7 em com!ensao0 era enormemente imbu1do de calor amoroso no tocante N sua alma0 ao seu interior. Era to contem!lativo /ue algo trans!arecia0 indicando0 aos /ue sabiam disso0 toda a interioridade desse 5ovem4 O /ue normalmente s3 estimulado no homem devido ao contato e:terior, o ,esus do Evangelho de 8ucas era ca!a de fa er0 de certa forma0 desde o in1cio+ ele disse0 logo a!3s seu nascimento0 certas !alavras com!reens1veis aos circunstantes4 -ssim0 ele era grande em relao a tudo o /ue fosse interior0 e in;bil /uanto Ns con/uistas feitas !elas geraes humanas na *erra4 Sendo assim0 no deviam seus !ais es!antar6se ao m;:imo ao manifestar-se re!entinamente0 na cor!oralidade desenvolvida desse modo, um ra!a imbu1do de toda a sabedoria e:terior0 ad/uirida !or meios e:ternos? Essa transformao to re!entina e formid;vel foi !oss1vel !elo fato de0 na/uele momento0 a individualidade de .aratustra ter6se transferido do menino ,esus salomAnico !ara o ,esus da linha nat2nica4 Era .aratustra0 .aratas /uem falava !ela boca do menino no momento descrito como a/uele em /ue seus !ais o !rocuraram no *em!lo4 .aratustra havia0 naturalmente0 ad/uirido todas as faculdades /ue se !ode ad/uirir !elo uso dos instrumentos dos cor!os f1sico e etrico. Ele tivera de escolher a linhagem sangV1nea salomAnica e a cor!oralidade !re!arada !or ela0 !ois a1 se encontravam foras vigorosas0 desenvolvidas ao m;:imo4 Dessa cor!oralidade ele tomou o /ue foi !oss1vel assimilar0 ligando6o N interioridade /ue !rovinha do ,esus do Evangelho de 8ucas0 oriunda de uma !oca em /ue o homem ainda no assumira uma encarnao terrena4 Esses dois elementos se uniram num s34 *emos agora uma entidade diante de n3s4 E !ara e:tra!olar tudo isso0 diria eu0 agora ainda chamaremos ateno !ara algo es!ecial+ Os !ais do ,esus de 8ucas no s3 !erceberam uma marcante transformao0 notando
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algo cu5a nature a no !odiam !resumir0 mas essa mudana tambm se manifestava e:teriormente4 @or /ue0 ao ser ,esus encontrado !or seus !ais entre os doutores do *em!lo0 consta /ue Oele os acom!anhou a <a ar C444D4 E ,esus crescia em a!arncia f1sica e:terior0 em h;bitos mais nobres e em sabedoriaP C8ucas '0 F%6F'D? @or /ue so nomeadas essas trs /ualidades? @or/ue eram essas as /ualidades /ue mais lhe assentavam0 agora /ue nele se encontrava a individualidade de .aratustra4 Chamo veementemente a ateno !ara o fato de essas trs e:!resses serem usualmente tradu idas0 nas "1blias comuns0 da seguinte maneira+ OE ,esus crescia em sabedoria0 idade e graa !erante Deus e os homens4P Eu gostaria de saber se realmente necess;rio um evangelho !ara se di er /ue um menino de do e anos aumenta em idade444 -t mesmo na traduo de Tei sbcMer %Q se l+ OE ,esus cresceu em sabedoria0 estatura e graa !erante Deus e os homens4P %L Contudo0 nada disso o /ue se /uer di er0 e sim /ue agora e:istia no menino nat2nico uma individualidade no meramente interior0 como antes0 sem e:!resso e:terna+ tendo6se formado num cor!o f1sico !erfeito0 ela tambm se revelava na a!arncia f1sica harmoniosa4 Mas tam!ouco o /ue est; es!ecialmente cultivado no cor!o etrico0 os h;bitos de vida /ue se ad/uirem e so a!erfeioados0 !ree:istiam no ,esus nat2nico4 <ele se sobressa1a uma forte dis!osio afetiva0 /ue agora servia de base !ara um crescimento adicional7 !orm essa dis!osio surgiu de um s3 lance0 no !odendo ser im!regnada nos h;bitos4 Mas eis /ue a1 estava !resente a outra individualidade0 cu5as foras emanavam de um crescimento dos cor!os f1sico e etrico7 e agora os h;bitos !odiam manifestar6se e:teriormente e derramar6se no cor!o astral4 Esse foi o segundo as!ecto em /ue o menino ,esus cresceu4 O terceiro0 [em sabedoria\0 5; algo mais 3bvio4 O ,esus do Evangelho de 8ucas no era s;bio7 era um ser altamente ca!a de amar4 @orm o crescimento em sabedoria se deu !or ter !enetrado nele a individualidade de .aratustra4 -o discorrer sobre o Evangelho de 8ucas0 eu 5; disse ser bem f;cil uma !essoa0 tendo !erdido sua individualidade e conservado a!enas os trs cor!os 9 f1sico0 etrico e astral 90 !oder continuar a viver durante algum tem!o4 O /ue0 no entanto0 restava do menino salomAnico foi definhando e faleceu0 de fato0 logo de!ois4 Xsto significa /ue o verdadeiro menino ,esus dos !rimeiros ca!1tulos do Evangelho de Mateus faleceu relativamente !ouco tem!o a!3s com!letar do e anos4 -ssim sendo0 de in1cio temos0 !ois0 no um, mas dois meninos ,esus7 de!ois0 no entanto0 ambos se tornam um- @or ve es os documentos de tem!os antigos nos contam coisas not;veis /ue !recisam ser com!reendidas0 o /ue s3 !oss1vel conhecendo6se os fatos corres!ondentes4 Sobre os !ormenores da 5uno dos dois meninos0 falaremos mais tarde7 agora mencionaremos a!enas um as!ecto+ <o chamado [Evangelho Eg1!cio\ encontra6se uma !assagem not;vel0 /ue 5; nos !rimeiros sculos era considerada altamente hertica !or/ue nos c1rculos cristos no se dese5ava ouvir a verdade a tal res!eito0 ou no se dese5ava /ue ela fosse !ro!agada4 @orm e:iste algo /ue se conservou como evangelho a!3crifo0 onde se di /ue Oa salvao se manifestar; ao mundo /uando dois se tornarem um e o e:terior se tornar como o inte6 riorP4 Essa frase uma e:!resso e:ata dos fatos /ue acabo de descrever6lhes com base em fatos ocultos4 - salvao de!ende da 5uno dos dois num s34 E eles se tornaram um /uando0 no dcimo segundo ano0 a individualidade de .aratustra se transferiu !ara o ,esus nat2nico e o interior se e:teriori ou4 - fora an1mica do ,esus do Evangelho de 8ucas era algo fortemente interior7 mas esse interior tornou6se algo e:terior /uando a in6
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Karl von Tei sbcMer #%J''6%J(($0 te3logo evanglico alemo0 foi !rofessor em *Vbingen e im!ortante !es/uisador e tradutor do <ovo *estamento4 #<4*4$ 14 -ssim consta igualmente na traduo brasileira da "1blia de ,erusalm #So @aulo+ Edies @aulinas0 %(JG$+ OE ,esus crescia em sabedoria0 em estatura e em gra!a, diante de 2eus e diante dos homens P #it;l4 orig4$4 #<4*4$

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dividualidade de .aratustra0 /ue se formara 5unto a algo e:terior0 ou se5a0 5unto aos cor!os f1sico e etrico do ,esus salomAnico0 im!regnou essa interioridade e como /ue a imbuiu com as foras desenvolvidas 5unto aos cor!os f1sico e etrico4 Ento esses cor!os f1sico e etrico do ,esus nat2nico foram !ermeados !or algo vigoroso a !artir do 1ntimo0 de modo /ue o e:terior !Ade tornar6se agora uma e:!resso do interior 9 a/uele /ue ante6 riormente se conservara oculto antes da !ermeao do menino ,esus de 8ucas !ela individualidade de .aratustra4 -ssim os dois se tornaram um4 -gora 5; acom!anhamos .aratustra desde seu nascimento como o menino ,esus do Evangelho de Mateus at seus do e anos0 /uando ele abandonou seu cor!o original e assumiu a cor!oralidade do ,esus nat2nico0 continuando a desenvolv6la ao !onto de0 a certa altura0 !oder ofert;6la como seus trs cor!os !ara a rece!o da entidade /ue ento designamos como o Cristo4

7D de setembro de 1910

- nova iniciao cr1stica


Se /uisermos com!reender toda a im!ort2ncia do evento Cr1stico !ara a evoluo da humanidade0 deveremos em !rimeiro lugar mencionar uma ve mais um fato 5; conhecido da/ueles0 dentre os Senhores0 /ue no ano !assado assistiram Ns conferncias sobre o Evangelho de 8ucas em "asilia4 Essa referncia se torna tanto mais o!ortuna !or tencionarmos focali ar ho5e os !ontos !rinci!ais do evento Cr1stico0 !ara nas !r3:imas aulas detalhar com mais !inceladas0 !or assim di er0 o /uadro /ue ho5e /ueremos mostrar em largos esboos4 Contudo0 !ara obtermos esses largos esboos necess;rio recordarmos uma lei fundamental da evoluo da humanidade+ no decorrer da evoluo0 os homens ad/uirem continuamente novas ca!acidades !ara ascender a n1veis cada ve mais elevados de a!erfeioamento 9 se /uisermos cham;6los assim4 Esse fato lhes !arecer; e:teriormente trivial se os Senhores retrocederem0 historicamente0 !elo curto es!ao de tem!o /ue 5ustamente uma hist3ria e:terior consegue abranger0 chegando at onde inicialmente certas faculdades humanas ainda no estavam desenvolvidas7 e se ento0 @rosseguindo atravs da virada dos tem!os0 verificarem como novas faculdades foram vertidas !ara os homens e0 finalmente0 !rodu iram nossa cultura atual4 Contudo0 !ara /ue nos seres humanos !ossa des!ertar e0 !aulatinamente0 generali ar6se uma ca!acidade bem determinada 9 uma ca!acidade /ue0 !or assim di er0 /ual/uer !essoa !ossa ad/uirir no devido tem!o 90 necess;rio /ue ela !rimeiro se manifeste0 num sentido !articularmente significativo0 em algum lugar4 <a abordagem do Evangelho de 8ucas0 no ano !assado0 chamei a ateno !ara a [Senda das Oito Sabedorias\0 /ue a humanidade !ode !ercorrer desde /ue se mantenha na observ2ncia do /ue o Hautama "uda derramou na evoluo humana4 Os Senhores !odem caracteri ar a [Senda das Oito Sabedorias\0 conforme habitual0 !or+ o!inio correta0 5u1 o correto0 !alavra correta0 atitude correta0 situao correta0 h;bitos corretos0 mem3ria correta e contem!lao correta4 Essas so certas /ualidades da alma humana4 @odemos di er o seguinte+ desde a !oca em /ue viveu o Hautama "uda0 a nature a humana ascendeu a um n1vel tal /ue se tornou !oss1vel ao homem desenvolver cada ve mais em si !r3!rio0 como uma faculdade intr1nseca0 as !ro!riedades dessa Senda das Oito Sabedorias4 -ntes0 !orm0 de o Hautama "uda ter vivido na *erra na encarnao como "uda0 ainda no era !ertinente N nature a humana ad/uirir essas !ro!riedades4 @ortanto0 guardemos bem o seguinte+ !ara /ue essas !ro!riedades !udessem desenvolver6se cada ve mais na nature a humana0 foi necess;rio /ue0 !ela !resena de uma entidade to elevada

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como a do Hautama "uda num cor!o humano0 fosse dado o im!ulso !ara /ue essas ca!acidades !ossam0 atravs de sculos e milnios0 desenvolver6se autonomamente no ser humano4 <a/uela ocasio0 mencionei /ue essas faculdades se desenvolvero como algo inde!endente num n=mero maior de !essoas7 e se esse n=mero for suficientemente grande0 a *erra estar; madura !ara receber o !r3:imo "uda0 o "uda Maitre+a, /ue atual6 mente um 8odhisatva- -ssim0 temos confinada entre esses dois acontecimentos a evoluo durante a /ual os homens ad/uirem0 em n=mero suficientemente grande0 as faculdades altamente intelectuais0 morais e afetivas designadas como a Senda das Oito Sabedorias4 Mas !ara /ue tal !rogresso se reali e0 cum!re ser dado !ela !rimeira ve 0 !or uma individualidade es!ecialmente elevada e de um modo significante e e:!ressivo0 num evento todo es!ecial0 o im!ulso !ara a evoluo !osterior4 @ortanto0 ocorreu certa ve o fato de num =nico homem 9 ou se5a0 na !ersonalidade do Hautama "uda 9 terem e:istido abrangentemente todas essas faculdades da Senda das Oito Sabedorias4 -ssim essa !ersonalidade deu o im!ulso !ara /ue todas as !essoas !ossam ad/uiri6las4 -ssim a lei da evoluo humana4 E necess;rio /ue algo desse teor se manifeste uma ve 0 num sentido bem abrangente0 em certa !ersonalidade7 ento !ouco a !ouco esse algo !assa a fluir cada ve mais !ara a humanidade 9 embora durante milnios 90 de forma /ue todos os homens !ossam receber esse im!ulso e desenvolver a/uelas faculdades4 - influncia do evento do Cristo sobre a humanidade no 0 contudo0 algo /ue deva levar cinco mil anos !ara com!letar6se0 tal /ual ocorreu com a influncia e:ercida !elo Hautama "uda4 O /ue fluiu !ara a humanidade !elo evento do Cristo se desenvolver; e atuar; como uma faculdade es!ec1fica durante todo o restante da evoluo terrena4 Mas o /ue foi0 afinal0 /ue de maneira an;loga 9 !orm com um im!ulso infinitamente mais gran6 dioso /ue o do "uda 9 veio 5unto com o evento Cr1stico? Se /uisermos ter diante da alma o /ue adveio N humanidade com o acontecimento do Cristo0 !oderemos caracteri ;6lo da seguinte maneira+ o /ue0 nas antigas eras !r6crists0 foi tra ido N humanidade e:clusivamente nos 2mbito dos mistrios0 de certa maneira se tornou !oss1vel 9 e o ser; cada ve mais 90 desde o evento do Cristo0 como uma ca!acidade genrica da nature a humana4 Como assim? @ara com!reender isso devemos0 em !rimeiro lugar0 esclarecer a nature a dos antigos mistrios e a essncia da iniciao nos tem!os !r6cristos4 Essa iniciao era diferente entre os diversos !ovos da *erra0 e assim continuou nas !ocas !3s6atl2nticas4 *odo o circuito da iniciao estava to distribu1do /ue estes ou a/ueles !ovos !erfa iam uma !arte inici;tica es!ec1fica0 en/uanto outros cum!riam outra !arte4 >uem se baseia na reencarnao !oder; dar a si mesmo a res!osta /ue !oderia ser suscitada !ela seguinte !ergunta+ !or /ue cada !ovo das !ocas antigas no !odia !arti6 ci!ar de todo o 2mbito inici;tico? Xsso no era necess;rio0 5; /ue uma alma nascida num certo !ovo0 cum!rindo a1 uma !arte da iniciao0 no ficava adstrita a encarnar6se nesse !ovo+ ela se reencarnava alternadamente tambm em outro !ovo0 !odendo ento !assar !ela outra !arte corres!ondente da iniciao4 Se /uisermos com!reender a essncia da iniciao0 deveremos di er o seguinte+ a iniciao a ca!acitao do homem !ara !erceber o mundo es!iritual 9 coisa /ue no lhe !ro!iciada nem !ela viso sensorial nem !elo intelecto e:terior0 ambos ligados aos instrumentos do cor!o f1sico4 <a vida normal o homem !ossui0 !or assim di er0 duas ve es0 em 'L horas0 o!ortunidade de estar onde tambm se encontra o iniciado7 s3 /ue este se acha a1 diferentemente do homem situado na vida terrena normal4 @ortanto0 efetivamente o homem est; sem!re !resente l;0 s3 /ue ignora tal fato4 O iniciado0 !orm0 o conhece4 B sabido /ue a cada 'L horas de sua vida o homem !ermanece em estado de vig1lia e de sono4 ,; caracteri amos isso !ormenori adamente0 de modo /ue !ara cada um corri/ueiro o modo como o homem0 ao adormecer0 abandona com seu eu e seu cor!o astral
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os cor!os f1sico e etrico4 Ento ele se derrama com seu eu e seu cor!o astral em todo o nosso Cosmo imediatamente circundante0 absorvendo dele as correntes de /ue necessita !ara sua vida cotidiana em vig1lia4 @ortanto0 o homem se encontra de fato0 do adormecer ao acordar0 derramado no mundo /ue o envolve4 Contudo0 nada sabe a esse res!eito4 Sua conscincia a!aga6se no momento do adormecer0 /uando o cor!o astral e o eu abandonam os cor!os f1sico e vital 9 de modo /ue durante o sono o homem vive realmente no Rni 6 verso0 no Macrocosmo0 s3 /ue nada sabe sobre isso na vida terrena normal4 - iniciao consiste 5ustamente nisso+ fa er o homem a!render a no somente viver inconscientemente /uando derramado !or todo o Cosmo0 mas tambm a acom!anhar tudo conscientemente0 a entrosar6se conscientemente na e:istncia dos outros cor!os celestes ligados N *erra4 Eis a essncia da iniciao no Rniverso4 Caso o homem adormecesse des!re!arado e !udesse !erceber o /ue e:iste no mundo onde !assa a viver durante o sono0 a !otente e grandiosa im!resso e:ercida sobre ele o faria e:!erimentar algo com!ar;vel somente N ofuscao dos olhos des!rotegidos0 causada !elos raios solares e luminosos em geral4 O homem e:!erimentaria uma ofuscao c3smica /ue o ani/uilaria em sua alma4 *oda iniciao consiste em fa er com /ue o homem !enetre no Macrocosmo no des!revenido0 e sim !re!arado e com 3rgos fortalecidos0 de modo a !oder resistir ao im!acto4 Esse um dos as!ectos /ue temos a a!resentar como !ertencentes N essncia da iniciao+ !romover a integrao0 levar a !essoa a ver com trans!arncia e a !erceber tudo nesse mundo onde ela se encontra N noite e do /ual nada sabe durante o sono4 Essa !ermanncia no Rniverso es!ecialmente ofuscante e desnorteadora !elo fato de0 no mundo sensorial0 o homem estar habituado a condies com!letamente diversas da/uelas encontradas no Cosmo4 <o mundo f1sico ele est; acostumado0 !or assim di er0 a observar as coisas de um s3 !onto de vista7 e /uando tem de a!ro:imar6se de algo /ue no coincide e:atamente com as o!inies formadas a !artir desse =nico enfo/ue0 ento esse algo lhe !arece falso e incoerente4 Se0 com essa viso de /ue tudo deve estar assim em conformidade 9 uma viso muito =til e cAmoda !ara a vida no !lano f1sico 90 algum tencionasse !enetrar no Macrocosmo !ela via da iniciao0 no teria sucesso4 B /ue0 do modo como vive no mundo dos sentidos0 o homem se concentra numa es!cie de !onto e a !artir desse !onto0 dessa concha de caramu5o0 5ulga todas as circunst2ncias4 O /ue est; de acordo com a o!inio /ue ele formou verdadeiro7 o /ue no coincide com isso falso4 Ora0 /uando ele cum!re a iniciao0 deve !artir !ara o Rniverso4 Su!onhamos /ue a !essoa !arta numa certa direo0 !ondo6se a vivenciar a!enas o /ue se encontra 5ustamente a10 e dei:ando tudo o mais desa!ercebido7 esse resto !ermaneceria desconhecido !ara ele4 <o entanto0 o homem no !ode absolutamente !artir !ara o Macrocosmo numa s3 direo+ ele !recisa mover6se em todas as direes !oss1veis4 - sa1da !ara l; uma am!liao0 um es!alhamento no Macrocosmo4 Ento desa!arece totalmente a !ossibilidade de se ter um s3 !onto de vista4 -1 a !essoa deve !oder contem!lar o mundo de um !onto de vista como /ue situado nela !r3!ria 9 !or/ue ela tambm olha !ara tr;s 90 mas tambm deve chegar N situao de observar o mundo de um segundo e um terceiro !ontos de vista4 Xsto significa /ue antes de mais nada necess;rio desenvolver uma certa elasticidade de observao0 ad/uirindo uma !ossibilidade de olhar !ara todos os lados4 <aturalmente ocorre tambm de no !odermos contar com situaes infinitas0 mas a!enas com situaes intermedi;rias4 De fato0 os Senhores no !recisam temer a necessidade imediata de uma infinidade de !ers!ectivas0 como !oss1vel na teoria7 !ara todas as situaes /ue !odem acercar6se do homem0 bastam do e !ontos de vista0 /ue na linguagem estelar das escolas de mistrio so simboli ados !elas do e figuras do od1aco4 @or e:em!lo0 a !essoa no deve em!reender a sa1da ao Cosmo a!enas na direo de
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C2ncer0 e sim de modo a observar o Rniverso realmente a !artir de do e 2ngulos diferentes4 <esse caso0 de nada a5uda !rocurar corres!ondncias numa linguagem abstrata0 racional7 a corres!ondncia !ode ser !rocurada de!ois0 nas diversas formas de observao resultantes4 Em !rimeiro lugar necess;rio observar o mundo de diversos lados4 <este !onto eu gostaria0 como /ue entre !arnteses0 de chamar a ateno !ara o fato de /ue em todos os movimentos mundiais a!oiados em verdades ocultas se carrega0 !or assim di er0 uma cru no fato de se levarem to facilmente !ara esses movimentos os h;bitos da vida0 v;lidos em outro conte:to4 Ora0 /uando somos chamados a comunicar verdades alcanadas !ela via da !es/uisa su!ra6sens1vel0 necess;rio 9 mesmo /ue o descrevamos a!enas e:otericamente 9 seguirmos a !r;tica de fa 6lo de diversos !ontos de vista4 E os /ue 5; desde muitos anos seguem atentamente nosso movimento tero muito bem notado /ue0 no fundo0 sem!re nos esforamos !or no fa er abordagens unilaterais0 e sim de diversos !ontos de vista4 B esse0 naturalmente0 tambm o motivo !elo /ual todas as !essoas /ue dese5am 5ulgar tudo segundo os h;bitos do !lano f1sico encontram contradies a/ui e ali7 !ois0 na verdade0 uma coisa !arece diferente /uando vista de um ou de outro lado4 Ento se !ode facilmente achar contradies4 -li;s0 num movimento esotrico deveria ser fundamental levar em conta /ue0 ao se di er algo a!arentemente diverso do /ue foi dito em outra ocasio0 as circunst2ncias devem ter motivado a abord;6lo a/ui ou ali sob um =nico as!ecto4 Contudo0 !ara /ue entre n3s no reine um tal es!1rito de o!osio in5ustificado0 adotamos o h;bito de fa er abordagens multilaterais4 -ssim0 !or e:em!lo0 os !artici!antes do ciclo de conferncias do ano !assado em Muni/ue [Os filhos de 8=cifer e os irmos do Cristo\ %F !uderam ouvir a descrio de grandes mistrios c3smicos do !onto de vista da filosofia oriental4 <o entanto0 /uem dese5e !artir !ara o Cosmo !elo caminho caracteri ado necessita ad/uirir mobilidade0 elasticidade de observao4 Caso no o /ueira0 errar; atravs de um labirinto4 Ora0 !reciso considerar o seguinte+ embora se5a verdade /ue o homem !ode orientar6se !elo Rniverso0 tambm verdade /ue o Rniverso no se orienta !elo homem4 Caso o homem !arta com !reconceitos numa =nica direo0 insistindo em !ermanecer nesse !onto de vista0 acontecer; /ue entrementes o mundo !rosseguir;7 ele0 no entanto ficar; atrasado na evoluo4 Se o homem0 !or e:em!lo 9 em!reguemos os signos da escrita estelar 90 /uiser a!enas0 !or assim di er0 sair na direo de Wries e acreditar estar ainda no signo de Wries N medida /ue o Rniverso0 devido ao seu avano0 lhe fi er ver o /ue se encontra no signo de @ei:es0 ento ele observar; o /ue vem de @ei:es 9 isso dito simbolicamente0 na linguagem estelar 9 como uma vivncia de Wries4 -ssim surge a confuso0 e a !essoa se encontra0 de fato0 no interior de um labirinto4 @or isso0 im!ortante observar /ue a !essoa necessita realmente de do e !ontos de vista !ara orientar6se no labirinto do Macrocosmo4 Este o !rimeiro !onto /ue dese5amos mencionar como uma caracter1stica da vivncia !r3!ria e:terior no Macrocosmo4 Contudo0 o homem ainda se encontra de outra maneira no mundo divino6es!iritual0 sem nada saber a esse res!eito+ durante a outra !arte das 'L horas do dia4 -o acordar0 na verdade o homem mergulha em seus cor!os f1sico e etrico0 !orm se nada !erceber 9 !ois nesse momento em /ue imerge desviado0 5untamente com sua !erce!o0 !ara o mundo e:terior4 Ele !erceberia algo totalmente diverso se mergulhasse conscientemente em seus cor!os f1sico e etrico4 -ssim o homem !reservado0 !elo sono0 de uma vivncia consciente no Macrocosmo0 !ara o /ual no se acha !re!arado7 e tambm defendido de uma descida consciente em
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<ove conferncias !roferidas de 'Q a Q%4J4%()(4 Em 2er Orient im %ichte des Ok.idents, H-6<r4 %%Q #F4 ed4 Dornach+ Rudolf Steiner Ierlag0 %(J'$4 #<4*4$

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seus cor!os f1sico e etrico0 !elo desvio de sua ca!acidade !erce!tiva em direo ao mundo e:terior4 Ora0 o !erigo /ue !oderia e:istir !ara o homem0 caso ele descesse des!re!aradamente !ara seus cor!os f1sico e etrico0 difere um !ouco da ofuscao e confuso c3smica /ue descrevemos como sendo o !erigo no caso da sa1da des!re!arada !ara o Macrocosmo4 Caso o homem se defronte des!re!aradamente com a nature a de seus cor!os f1sico e etrico0 identificando6se com ela0 ocorrer;0 at uma intensidade consider;vel0 o desenvolvimento da situao !ara a /ual efetivamente ele recebeu os cor!os terrestres f1sico e etrico4 @ara /u ele recebeu ambos? @ara !oder viver numa nature a afeita ao eu e desenvolver uma conscincia a res!eito deste4 @orm o eu chega des!re!arado0 no6 !urif1cado e no6de!urado ao mundo dos cor!os f1sico e etrico4 -o descer assim a esses cor!os0 o homem fica to cativado /ue a !erce!o m1stica surgida agora e:clui a verdade interior0 en/uanto imagens enganadoras surgem N sua frente4 @ara abrir sua viso N !r3!ria nature a interior0 ele associado a tudo o /ue nele e:iste em matria de dese5os0 maldades e instintos ego1stas0 e assim !or diante4 <ormalmente ele no atenta a isso0 !ois durante o dia sua ateno dirigida Ns vivncias do mundo e:terior 9 um nada frente ao /ue !ode evoluir da !r3!ria nature a do homem4 ,; mencionei em outras ocasies o /ue os m;rtires e santos cristos nos descrevem como suas vivncias ao se haverem ligado inicialmente N sua nature a interior0 a!rofundando6se em seu 1ntimo4 -tente6se ao fato de se tratar da mesma coisa /ue dese5a6 mos indicar a/ui0 e de /ue esses santos cristos0 !ela obliterao da !erce!o e:terior e !ela descida ao seu interior0 descrevem6nos !or /uais tentaes e !erverses foram atingidos4 -s descries /ue a1 constam corres!ondem inteiramente N verdade4 @or isso0 e:tremamente instrutivo estudar as biografias dos santos desse !onto de vista0 !ara ver como o!eram as !ai:es0 emoes e im!ulsos e tudo o /ue reside no homem0 e do /ue ele desviado /uando0 na vida normal0 dirige o olhar ao mundo e:terior4 @odemos0 !ois0 di er o seguinte+ na descida ao !r3!rio 1ntimo0 como se o homem fosse com!rimido e encerrado em sua !r3!ria [egoidade\0 intensamente concentrado na/uele !onto onde ele nada mais dese5a ser seno um eu0 onde nada mais alme5a seno satisfa er seus !r3!rios dese5os e instintos0 onde o mal /ue reside no homem /uer ca!turar seu eu4 B essa a atmosfera /ue reina ento4 -ssim vemos como0 de um lado0 surge !ara o homem o !erigo do ofuscamento /uando0 des!re!arado0 ele dese5a estender6se no Cosmo7 e0 de outro lado0 como ele com!rimido0 condensado0 totalmente concentrado em seu eu /uando0 des!re!arado0 se a!rofunda em seus !r3!rios cor!os f1sico e etrico4 Entretanto0 e:iste tambm um outro lado da iniciao0 /ue !or sua ve se desenvolveu entre certos !ovos diferentes4 En/uanto o !rimeiro lado 9 a sa1da !ara o Macrocosmo 9 se desenvolveu es!ecialmente entre os !ovos arianos e n3rdicos0 o outro se desenvolveu altamente entre os eg1!cios4 E:iste0 !ois0 tambm essa iniciao0 !ela /ual o homem se a!ro:ima do Divino dirigindo o olhar !ara o 1ntimo e0 !or meio da interiori ao0 da descida N !r3!ria nature a0 conhece a atuao do Divino sobre ela4 <os antigos mistrios0 o desenvolvimento humano geral ainda no estava avanado a !onto de a iniciao 9 tanto dirigida ao Macrocosmo /uanto visando ao 1ntimo humano0 ao micro cosmo 9 ser condu ida de forma /ue o homem fosse entregue a si !r3!rio4 <a iniciao eg1!cia0 !or e:em!lo0 /uando a !essoa era introdu ida nas foras de seus cor!os f1sico e etrico0 de modo a vivenciar com !lena conscincia os !rocessos desses cor!os0 era como se !ara todos os lados se es!argissem de sua nature a astral as mais terr1veis !ai:es e emoes7 mundos demon1acos0 diab3licos0 sa1am dela4 @or isso o hierofante /ue atuava nos mistrios eg1!cios !recisava de au:iliares0 /ue recebiam e desviavam0 atravs de sua !r3!ria nature a0 o /ue da1 advinha4 Da1 os do e au:iliares do iniciador0 /ue deviam
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receber os demAnios ento manifestos4 Dessa maneira0 no fundo o homem nunca era intei6 ramente livre0 na antiga iniciao 9 !ois o !rocesso /ue necessariamente devia ocorrer0 !ela submerso nos cor!os f1sico e etrico0 estava condicionado ao fato de a !essoa ter N sua volta os do e au:iliares0 /ue recebiam e dominavam os demAnios4 -lgo semelhante ocorria nos mistrios n3rdicos0 onde o efeito da sa1da !ara o Macrocosmo s3 !odia reali ar6se igualmente com a !resena de do e au:iliares do iniciador0 os /uais doavam suas foras ao ne3fito !ara /ue este tivesse a ca!acidade de realmente desenvolver a mentalidade e a sensibilidade necess;rias !ara atravessar o labirinto do Macrocosmo4 *al iniciao0 em /ue o homem carece inteiramente de liberdade e necessita da interce!tao dos demAnios !elos au:iliares do iniciador0 devia ceder !aulatinamente lugar a uma outra iniciao0 em /ue o homem !ode dar conta de si mesmo e o iniciador lhe !ro!orciona os meios0 di endo6lhe a!enas como agir 9 sendo /ue o ne3fito cada ve mais ca!a orientar6se so inho4 <essa linha0 ainda ho5e o homem no !rogrediu muito7 mas !au6 latinamente se desenvolver; na humanidade0 como faculdade autAnoma0 a !ossibilidade de o homem0 sem au:1lio estranho0 tanto ascender ao Macrocosmo /uanto0 descer ao microcosmo0 !erfa endo como ser livre ambos os lados da iniciao4 @ara /ue isso !udesse acontecer /ue se deu o evento Cr1stico4 Esse evento significa0 !ara o homem0 o !onto de !artida !ara a livre descida aos cor!os f1sico e etrico0 bem como a elevao ao Macrocosmo4 Rma ve tinha de reali ar6se de modo abrangente0 !or meio de um ente su!remo como era o Cristo0 essa descida aos cor!os f1sico e etrico0 e tambm essa sa1da !ara o Macrocosmo4 E0 no fundo0 o evento Cr1stico consiste no fato de esse ser Cr1stico abrangente ter [e:em!lificado\ o /ue !oder; ser alcanado ao menos !or um n=mero suficiente de !essoas durante o amadurecimento da evoluo terrena4 @ara tal0 era !reciso ocorrer um dia esse evento4 O /ue sucedeu ento0 !or meio do acontecimento Cr1stico? De um lado0 era necess;rio /ue a !r3!ria entidade cr1stica descesse uma ve aos cor!os f1sico e etrico4 E o fato de os cor!os f1sico e etrico de uma criatura humana terem !odido ser santificados a !onto de a entidade cr1stica vir a !erme;6los 9 o /ue s3 aconteceu uma ve 9 deu N evoluo da humanidade o im!ulso !ara /ue todo homem /ue assim o dese5e !ossa0 em liberdade0 vivenciar a descida a esses dois cor!os4 @ara tal0 a entidade cr1stica devia descer N *erra e reali ar o /ue nunca se reali ara antes0 nunca havia acontecido4 B /ue nos antigos mistrios fora reali ado algo inteiramente diverso0 graas N atividade dos au:iliares4 O homem !odia descer aos segredos dos cor!os f1sico e etrico e tambm ascender aos Macrocosmo0 mas a!enas estando realmente fora de seu cor!o f1sico4 B bem verdade /ue ele !odia !enetrar nos segredos do cor!o f1sico0 !orm sem estar dentro dele 9 !recisava estar0 !or assim di er0 totalmente livre de seu cor!o4 E ao regressar0 !odia at mesmo recordar6se das vivncias nas esferas es!irituais0 mas no !odia transferi6las ao cor!o f1sico4 Era uma recordao0 mas no uma transferncia !ara dentro do cor!o f1sico4 Xsso devia ser radicalmente alterado !elo evento do Cristo0 e assim aconteceu4 @ortanto0 sim!lesmente no houve0 antes do evento Cr1stico0 um cor!o f1sico ou etrico /ue 5amais houvesse sido alcanado !elo eu0 numa !ermeao total da interioridade humana4 -ntes0 realmente ningum !odia !enetrar com seu eu nesses dois cor!os0 fato /ue sucedeu !ela !rimeira ve durante o evento Cr1stico4 E da1 !artiu igualmente a outra influncia0 /ue consistiu no fato de uma entidade0 embora estando infinitamente acima dos homens0 ter estado to unida N nature a humana e ter6se derramado no Macrocosmo sem au:1lio estranho0 valendo6se de si !r3!ria4 Xsso0 !orm s3 foi viabili ado !elo Cristo4 S3 !or seu intermdio foi !ossibilitado ao homem ca!acitar6se0 em liberdade0 a uma !enetrao gradativa no Macrocosmo4 Essas so as duas colunas6mestras /ue se nos de!aram de modo idntico em ambos os evangelhos0 o de 8ucas e o de Mateus4 Como
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assim? <3s vimos como .aratustra0 com a individualidade /ue em !ocas !3s6atl2nticas ancestrais foi o grande mestre da Wsia0 encarnou6se mais tarde como .aratas ou <a aratos7 e como0 com a mesma individualidade0 ele se encarnou no menino ,esus /ue descrevemos como o menino ,esus do Evangelho de Mateus0 descendente da linha salomAnica da casa de Davi4 Iimos /ue durante do e anos a individualidade de .aratustra desenvolveu nesse menino ,esus 9 isto 0 em si !r3!ria 9 todas as faculdades !oss1veis de serem desenvolvidas com o instrumento dos cor!os f1sico e etrico de um rebento da casa de Salomo4 Ele as !ossu1a !or ter vivido durante do e anos nesses cor!os 9 !ois faculdades humanas so ad/uiridas !or serem desenvolvidas em instrumentos4 Ento a individualidade de .aratustra abandonou esse menino ,esus e transferiu6se ao menino ,esus descrito no Evangelho de 8ucas0 descendente da linhagem nat2nica da casa de Davi0 nascido como o segundo menino ,esus e criado em <a ar0 na vi inhana do outro4 @ara ele se transferiu a individualidade de .aratustra na ocasio descrita !or 8ucas como o reencontro no *em!lo de ,erusalm0 de!ois /ue esse ,esus se !erdera durante os feste5os4 Ora0 en/uanto o menino ,esus salomAnico em breve veio a falecer0 .aratustra viveu no menino ,esus do Evangelho de 8ucas at seus trinta anos0 ad/uirindo todas as faculdades !oss1veis de serem obtidas0 de um lado0 com os instrumentos tra idos dos cor!os f1sico e etrico 9 !re!arados conforme 5; descrevemos 9 e0 de outro0 com o acrscimo de tudo o /ue !rovinha do cor!o astral e do su!orte !ara o eu !ossu1dos !elo ,esus do Evangelho de 8ucas4 -ssim cresceu .aratustra nesse cor!o do ,esus de 8ucas at os trinta anos4 Ele estava to avanado nas faculdades desenvolvidas no cor!o caracteri ado !or n3s /ue agora !odia oferecer seu terceiro grande sacrif1cio+ a consagrao do cor!o f1sico0 /ue agora se torna !or trs anos o cor!o f1sico da entidade cr1stica4 -ssim a individualidade de .aratustra0 /ue em tem!os remotos oferecera os cor!os astral e etrico a Sermes e Moiss0 sacrifica agora seu cor!o f1sico+ ela abandona esse envolt3rio com todo o seu conte=do etrico e astral4 E o /ue at ento esteve !reenchido !ela individualidade de .aratustra agora assumido !or um ser de nature a =nica 9 a fonte de toda e /ual/uer sabedoria im!ortante !ara todos os grandes mestres+ o Cristo4 Esse o acontecimento aludido 9 ainda o abordaremos em mais detalhes 9 no batismo !or ,oo no ,ordo0 acontecimento cu5a abrangncia e grande a nos so indicadas num dos evangelhos com as !alavras O*u s o meu Uilho bem6amado0 no /ual eu ve5o a mim mesmo0 no /ual eu encontro meu !r3!rio SerP C8ucas Q0 ''D0 o /ue no deve ser tradu ido !or !alavras triviais como+ O444no /ual !us as minhas com!lacnciasP4 Em outros evangelhos encontra6se at mesmo o seguinte+ O*u s o meu Uilho bem6amado7 ho5e eu te gerei4P CI4 tb4 Sebreus %0 F4D -1 nos indicado claramente /ue se trata de um nascimento0 ou se5a0 o nascimento do Cristo no envolt3rio !reviamente !re!arado e em seguida ofer6 tado !or .aratustra4 <o momento do batismo !or ,oo0 a entidade cr1stica !enetra no envolt3rio humano !re!arado !or .aratustra4 *rata6se de um renascimento dos trs envolt3rios0 na medida em /ue so !ermeados !ela substancialidade do Cristo4 O batismo !or ,oo um renascimento dos envolt3rios criados !or .aratustra e o nascimento do Cristo na *erra4 -gora o Cristo se encontra num cor!o humano 9 na verdade0 em cor!os humanos es!ecialmente !re!arados0 mas mesmo assim em cor!os humanos tal /ual os !ossuem tambm outras !essoas0 embora mais im!erfeitos4 O Cristo0 a mais su!rema in6 dividualidade !oss1vel de ligar6se N *erra0 encontra6se agora em cor!os humanos4 *endo !or misso reali ar diante do mundo o grande evento0 a !erfeita iniciao0 deve fa 6lo das duas maneiras+ descendo aos cor!os f1sico e etrico e ascendendo ao Macrocosmo4
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-mbos os acontecimentos so vividos !elo Cristo diante dos homens4 S3 /ue diante desse acontecimento 9 como0 ali;s0 diante de toda a nature a dos fatos referentes ao Cristo 9 devemos considerar /ue0 ao descer aos cor!os f1sico e etrico0 o Cristo se acha infenso a todas as tentaes /ue o assolam0 re!elindo6as4 Da mesma forma0 deve ficar claro /ue ao ascender ao Macrocosmo ele no ameaado !elos !erigos /ue se acercam do homem nessa mesma situao4 Ora0 no Evangelho de Mateus descrito como0 a!3s o batismo !or ,oo0 a entidade cr1stica desce aos cor!os f1sico e etrico4 - narrao desse acontecimento a hist3ria da *entao CMateus L0 %6%%D4 Ieremos como essa cena da *entao re!rodu 0 em todos os !ormenores0 as e:!erincias /ue o homem tem ao descer aos cor!os f1sico e etrico4 *rata6se a10 !ortanto0 da !enetrao do Cristo num cor!o humano f1sico e etrico0 da com!resso no eu humano0 tudo isso de forma e:em!lar0 !ossibilitando di er+ OXsso !ode acontecer7 tudo isso !ode acontecer convosco4 >uando vos recordardes do Cristo0 /uando vos tornardes semelhantes a ele0 tereis a fora !ara enfrentar tudo isso0 !ara sobre!u5ar tudo o /ue flui e ascende dos cor!os f1sico e etrico4P Eis o !rimeiro !onto marcante do Evangelho de Mateus+ a cena da *entao4 Ela re!rodu o !rimeiro lado da iniciao0 ou se5a0 a descida aos cor!os f1sico e etrico4 O outro lado da iniciao0 o es!alhar6se no Macrocosmo0 tambm revelado ao se mostrar inicialmente como o Cristo 9 com sua nature a humana0 inteiramente no sentido da nature a humana sens1vel 9 em!reende esse es!alhar6se no Macrocosmo4 ,ustamente a/ui eu gostaria de mencionar0 de !assagem0 uma natural ob5eo4 <3s a abordaremos inteiramente nos !r3:imos dias7 !or ho5e dese5amos ao menos destacar seus !ontos !rinci!ais4 - ob5eo a seguinte+ se o Cristo era realmente essa elevada entidade0 !or /ue teve de !assar !or tudo isso 9 !or /ue descer aos cor!os f1sico e etrico0 !or /ue sair da forma humana e estender6se !elo Macrocosmo? <o era !ara si !r3!rio /ue ele !recisava fa er isso7 era !elos homensZ <as esferas su!eriores0 com a substancialidade das esferas su!eriores0 !odiam reali ar isso as entidades dotadas da mesma nature a /ue o Cristo4 <um cor!o f1sico e etrico humano0 isso ainda no havia ocorrido7 nenhum cor!o humano havia ainda sido im!regnado !ela entidade cr1stica4 - substancialidade divina estava e:!osta no es!ao7 mas a/uilo /ue vive no homem ainda no havia sido trans!ortado !ara l;4 S3 o Cristo !Ade lev;6lo consigo e derram;6lo no es!ao4 Era a !rimeira ve /ue um Deus devia reali ar isso na nature a humana4 Esse segundo evento narrado ao mesmo tem!o em /ue0 !or assim di er0 estabelecido outro !ilar no Evangelho de Mateus+ a revelao de /ue o segundo lado da iniciao 9 a ascenso N vida no Rniverso0 a elevao at o Sol e as estrelas 9 foi realmente efetuado !elo Cristo com sua nature a humana4 @rimeiramente ele foi ungido0 ungido como /ual/uer !essoa !ara !urificar6se0 !ara tornar6se infenso ao /ue !udesse acercar6se dele a !artir do mundo f1sico4 -1 vemos como a uno 9 /ue nos antigos mistrios desem!enhava um certo !a!el 9 nos rea!arece em grau mais elevado0 numa linha hist3rica0 en/uanto normalmente era uma uno ritual CMateus 'E0 E6%QD4 Iemos tambm como agora o Cristo e:!ressa a ascenso ao Rniverso 9 no a!enas !ermanecendo em si mesmo0 mas derramando6se em todo o Cosmo restante 9 durante a ceia do Eessach, esclarecendo aos /ue o rodeavam /ue ele se sentia !resente em toda matria s3lida e:istente na *erra 9 o /ue indicado !or suas !alavras OEu sou o !oP 90 como tambm em todo elemento l1/uido CMateus 'E0 %G6Q)D4 <a ceia do Eessach feita uma aluso a essa sa1da consciente !ara o Rniverso0 da mesma maneira como o homem sai inconscientemente durante o sono4 E o sentimento de tudo o /ue o homem deve e:!erimentar N !ro:imidade da ofuscao est; e:!resso na frase monumental OMinha alma est; !erturbada at N morteP CMateus 'E6QJD4 O Cristo vivncia efetivamente o /ue em geral os homens sentem como um ata/ue mortal0 uma !aralisao0 uma cegueira4 <a cena
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do Hethsmani ele e:!erimenta algo /ue se !oderia caracteri ar !elo fato de o cor!o f1sico0 abandonado !ela alma0 demonstrar seu !r3!rio estado de ang=stia4 - vivncia dessa cena tem !or fim descrever como a alma se am!lia no Rniverso e como o cor!o abandonado CMateus 'E0 QE6LED4 *udo o /ue se segue !retende0 de fato0 relatar a sa1da !ara o Macrocosmo+ a crucificao e o /ue re!resentado !elo se!ultamento0 bem como tudo o /ue era e:ecutado normalmente nos mistrios4 Esse o outro !ilar do Evangelho de Mateus+ a sa1da !ara o Macrocosmo4 E esse evangelho o e:!rime claramente ao informar6nos /ue at ento o Cristo ,esus vivera num cor!o f1sico0 o /ual de!ois foi !endurado numa cru 4 Ele estivera concentrado nesse !onto do es!ao0 mas agora se e:!andia !or todo o Cosmo4 E /uem o tivesse !rocurado agora no o teria visto nesse cor!o f1sico 9 deveria t6lo buscado de modo clarividente no Es!1rito /ue !ermeia o es!ao4 De!ois de ter efetivamente reali ado algo /ue antes0 nos mistrios0 era cum!rido 9 !orm com a5uda estranha 9 durante trs dias e meio0 o Cristo0 a!3s ter reali ado algo /ue 5ustamente lhe com!etia0 tendo dito /ue0 caso o *em!lo fosse derrubado0 ele o reconstruiria em trs dias CMateus 'E0 ELD 9 clara aluso N iniciao ao Macrocosmo0 normalmente reali ada em trs dias e meio 90 !ois bem0 o Cristo revela tambm /ue de!ois dessa cena ele no deve ser !rocurado onde sua entidade este5a encerrada no f1sico0 e sim l; fora0 no Es!1rito /ue !ermeia os es!aos c3smicos4 Xsso habitualmente tradu ido !elo seguinte 9 e mesmo nessas fracas tradues da !oca moderna se nos a!re6 senta com grande ma5estade+ ODe agora em diante tereis de !rocurar o Ente nascido da evoluo da humanidade N direita da @otestade0 e Ele vos surgir; das nuvens4P CMateus 'E6 EL4D B a1 /ue se deve !rocurar o Cristo0 derramado no Rniverso como modelo da iniciao /ue o homem e:!erimenta /uando abandona seu cor!o e sai !ara viver es!alhado no Macrocosmo4 Com isso temos o in1cio e o fim da vida !ro!riamente dita do Cristo0 iniciada com seu nascimento no cor!o ao /ual aludimos na cena do batismo !or ,oo4 Ela !rinci!ia com a !rimeira fase da iniciao 9 com a descida aos cor!os f1sico e etrico0 narrada na hist3ria da *entao7 e termina com o outro lado inici;tico0 o es!alhamento no Macrocosmo0 comeando !ela cena da Santa Ceia e continuando no !rocesso da Ulagelao0 da Coroao com Es!inhos0 da Crucificao e da -scenso4 So esses os dois !ontos entre os /uais se situam os acontecimentos do Evangelho de Mateus4 E a seguir tratemos de inseri6los no conte:to /ue esboamos de in1cio4
8 F de setembro de 1910

O es!1rito revelado no eu humano


Ontem nos referimos N elevao dos dois lados da iniciao N altura dos !rocessos hist3ricos0 !or ocasio evento Cr1stico7 numa an;lise mais !rofunda0 a1 tambm fica im!l1cito o /ue0 !ara n3s0 o !onto essencial desse acontecimento4 Rma forma de iniciao em /ue o homem !assava !ela vivncia cotidiana do des!ertar de uma forma /ue0 durante a descida aos cor!os f1sico e etrico0 sua ca!acidade !erce!tiva no fosse desviada !ara o mundo ambiente0 e sim estimulada !ara os !rocessos desses cor!os0 a/uela /ue 5; dissemos ter e:istido em todos os mistrios e lugares de iniciao baseados na cultura eg1!cia sagrada4 Os /ue !rocuravam a iniciao nesse sentido antigo0 ou se5a0 dese5ando ser guiados e dirigidos a fim de evitar os !erigos t1!icos desse !rocesso0 tornaram6se0 em certo sentido0 homens diferentes+ tornaram6se ca!a es de ver o mundo es!iritual durante o ato inici;tico0 vendo a $riori as foras e entidades es!irituais

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/ue !artici!am de nossos cor!os f1sico e etrico4 Se /uisermos agora caracteri ar a iniciao essnica tambm desse !onto de vista0 !oderemos di er o seguinte+ /uando um essnio !erfa ia os L' graus 5; caracteri ados0 alcanando um conhecimento e:ato de seu verdadeiro 1ntimo0 da autntica nature a de seu eu e de tudo o /ue o homem consegue ver !or meio dos 3rgos e:ternos0 condicionados !ara esse fim !ela hereditariedade0 esse essnio era levado atravs dos L' graus at a entidade divino6es!iritual /ue0 como ,av ou ,eov;0 criara o 3rgo /ue 5; caracteri ei ao referir6me a -brao7 ento ele via em es!1rito esse 3rgo0 essencial !ara a/uela !oca4 O essnio via retros!ectivamente0 !ois0 a estrutura interior essencial da entidade 1ntima do homem0 !roduto dessa entidade divino6es!iritual4 O conhecimento do 1ntimo humano era0 !ortanto0 a meta dessa iniciao4 O /ue o homem enfrenta es!ecialmente /uando !enetra des!re!arado em seu 1ntimo0 isso eu lhes caracteri ei ontem de modo geral4 Eu disse /ue !rimeiro des!ertam no homem todos os ego1smos0 tudo o /ue o indu a di er a si mesmo+ O*odas as foras /ue esto em mim0 todas as !ai:es e emoes relacionadas com meu eu e /ue nada /uerem saber do mundo es!iritual0 /uero !ossu16las em mim de modo a !oder ligar6me a elas e atuar0 sentir e emocionar6me a!enas de acordo com meu !r3!rio 1ntimo ego1sta4P S;0 !ortanto0 o !erigo de o homem alar6se N medida m;:ima de seu ego1smo !or meio desse a!rofundamento em seu 1ntimo4 Xsso tambm o /ue0 como uma certa es!cie de iluso0 sem!re sobrevm aos /ue tambm ho5e /uerem as!irar a essa !enetrao no !r3!rio 1ntimo !or meio de um desenvolvimento esotrico4 <essas ocasies0 v;rios ti!os de ego1smo !re!onderam no homem7 e face N sua !resena0 via de regra a !essoa no acre6 dita em absoluto /ue se trate de ego1smos4 Ela acredita /ue se5am tudo0 menos ego1smos4 O caminho !ara os mundos su!eriores0 mesmo /uando !rocurado em nossa !oca0 fartamente descrito como a/uele cu5o acesso e:ige certas su!eraes4 E muitas das !essoas /ue na atualidade tambm dese5am elevar6se aos mundos su!eriores sem0 no entanto0 /uerer su!erar obst;culos 9 !retendendo0 na verdade0 contem!lar os mundos es!irituais sem e:!erimentar o /ue condu a isso 90 sem!re acham incAmodo ver emergir em si mesmas todo ti!o de coisas /ue0 afinal0 !ertencem N nature a humana4 Elas dese5am elevar6se Ns esferas su!eriores sem essa emerso de todo ti!o de ego1smos e similares4 <o !ercebem /ue o mais radical e significativo ego1smo se revela0 com fre/Vncia0 na in6 satisfao com algo bem normal0 a cu5o res!eito deveriam !erguntar a si mesmas+ OOra0 5; /ue eu sou um ser humano0 no deveria !rovocar tambm toda essa es!cie !oderes?P Elas acham estranho /ue tais coisas e:istam0 embora se ha5a esclarecido centenas de ve es /ue algo desse teor se im!e em dado momento4 Com isso /uero a!enas aludir Ns iluses e enganos aos /uais se entregam algumas !essoas4 Em nossa !oca0 !reciso levar em conta /ue de certa forma a humanidade se tornou comodista e0 de !referncia0 /uer trilhar o caminho !ara os mundos su!eriores com a comodidade a!reciada na vida comum4 @orm essas comodidades /ue se gosta de criar nos 2mbitos comuns da e:istncia no !odem ser criadas no caminho /ue deve levar aos mundos es!irituais4 <a -ntigVidade0 /uem houvesse encontrado o caminho !ara o mundo es!iritual !ela via inici;tica /ue condu ao 1ntimo humano era introdu ido 9 !elo fato de esse 1ntimo humano ter sido criado !or !otncias divino6es!irituais 9 nas foras divino6es!irituais4 Iem6se0 ento0 foras divino6es!irituais trabalhar 5unto aos cor!os f1sico e etrico4 *al !essoa se tornou a!ta a ser uma testemunha0 uma anunciadora dos mistrios do mundo es6 !iritual4 @oderia relatar a seus semelhantes o /ue e:!erimentou0 nos locais de mistrios0 ao ser introdu ida em seu !r3!rio 1ntimo e0 com isso0 no mundo es!iritual4 Mas o /ue est; relacionado a isso? -o regressar dos mundos es!irituais0 esse iniciado !odia di er+ O8; eu contem!lei a e:istncia es!iritual0 !orm fui au:iliado4 Os au:iliares do hierofante me !ossibilitaram
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ultra!assar o tem!o em /ue normalmente os demAnios de minha !r3!ria nature a !oderiam ter6me ani/uilado4P Mas !elo fato de agradecer0 dessa maneira0 sua viso do mundo es!iritual N a5uda e:terna0 ele tambm !ermaneceu !or toda a vida de!endente desse colgio inici;tico0 da/ueles /ue o haviam a5udado4 -s foras au:iliadoras sa1am com ele !ara o Rniverso4 Xsso deveria modificar6se0 deveria ser su!erado4 Os candidatos N iniciao deveriam !ermanecer cada ve menos de!endentes de seus mestres e iniciadores0 !ois a esse au:1lio estava ligado algo diverso e totalmente essencial4 Em nossa conscincia cotidiana0 n3s !ossu1mos um sentimento bastante n1tido do eu0 /ue des!erta em determinado momento de nossa vida4 Sobre isso 5; falamos muitas ve es0 sendo /ue os Senhores tambm !odem encontrar em meu livro >eoso<ia a indicao do momento em /ue o homem !assa a considerar6se um eu4 Xsso algo /ue o animal no !ode fa er4 Se ele !udesse ver seu 1ntimo como fa o homem0 no encontraria um eu individual0 mas um eu da es!cie0 um eu gru!ai7 sentir6se6ia !ertencente a um todo um gru!o4 Esse sentimento humano do eu se a!aga0 at certo !onto0 nas antigas iniciaes4 En/uanto o homem !enetrava nos mundos es!irituais0 toldava6se nele o sentimento do eu7 e se os Senhores reunirem tudo o /ue eu disse0 acharo com!reens1vel /ue isso fosse bom4 Ora0 ao sentimento do eu /ue esto ligados todos os ego1smos0 as !ai:es0 etc4 /ue /uerem se!arar o homem do mundo e:terior4 >uando no se /ueria !ro!orcionar certa intensidade Ns !ai:es e emoes0 devia6se re!rimir o sentimento do eu4 @ortanto0 o /ue e:istia nas iniciaes dos antigos mistrios no era uma conscincia on1rica0 mas um estado de re!resso do sentimento do eu4 Mais tarde0 !orm0 teve6se de fa er cada ve mais esforo !ara /ue o homem tornasse ca!a de atravessar a iniciao com !lena manuteno de seu eu 9 a/uele /ue o homem tra consigo na conscincia de vig1lia desde o acordar at o adormecer4 -/uela turvao do eu0 sem!re ligada N iniciao nos antigos mistrios0 devia terminar4 -lgo /ue0 devagar e !aulatinamente0 s3 !ode ser alcanado no decorrer do tem!o0 mas /ue ho5e 5; alcanado num grau marcadamente elevado em todas as autnticas iniciaes0 o fato de o sentimento do eu no ser altamente su!rimido /uando a !essoa ascende N vida nos mundos su!eriores4 Ora0 es!reitemos mais uma ve 0 e com mais e:atido0 uma iniciao antiga 9 !or e:em!lo0 uma iniciao essnica da !oca !r6crist4 *ambm essa iniciao estava0 de certa forma0 ligada a uma inibio do sentimento do eu4 @ortanto0 o /ue na e:istncia terrena confere ao ser humano o sentimento do eu0 o /ue se interessa !elas !erce!es e:teriores0 devia0 na/uela !oca0 ser re!rimido4 "asta vermos o /ue h; de mais trivial na vida cotidiana !ara constatar o seguinte+ na/uele estado diferenciado em /ue se encontra no mundo es!iritual durante a conscincia de sono0 o homem no !ossui o sentimento do eu7 ele s3 o !ossui durante a conscincia de vig1lia0 /uando desviado do mundo es!iritual e seu olhar se dirige ao mundo f1sico6sensorial4 -ssim ocorre com o homem atual e tambm com o homem !ara o /ual o Cristo atuou na *erra4 <o homem da atual !oca terrestre0 em seu estado normal o eu no se encontra0 em absoluto0 des!erto !ara o outro mundo4 Ora0 uma iniciao crist deve consistir 5ustamente em fa er com /ue o eu !ermanea to des!erto nos mundos es!irituais como est; no mundo f1sico4 -!enas !ara !odermos caracteri ar um as!ecto0 observem bem e:atamente o momento do des!ertar4 Esse momento nos a!resenta o homem descendo de um mundo su!erior e imergindo em seus cor!os f1sico e etrico4 @orm nesse momento da imerso ele no v os !rocessos internos desses cor!os 9 sua ca!acidade de !erce!o desviada !ara o ambiente em redor4 Ora0 tudo sobre o /ue o olhar do homem recai no momento do acordar0 tudo o /ue ele abrange com a !erce!o f1sica 9 se5a !or meio dos olhos0 se5a !or meio do ouvido ou do intelecto ligado ao 3rgo cerebral f1sico 90 tudo o /ue ele !ercebe no ambiente f1sico era designado0 no lingua5ar do antigo ocultismo hebraico0 como
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sendo [o Reino\0 Malchuth- "em0 !oder1amos !erguntar+ o /ue ento0 na antiga linguagem hebraica0 estava relacionado com a e:!resso [o Reino\? *udo em /ue o eu humano !udesse !ermanecer conscientemente4 Esta tambm a definio mais e:ata !ara o /ue0 na antiguidade hebraica0 se relacionava com a e:!resso [o Reino\+ a/uilo onde o eu !ode estar !resente4 Rma ve tendo essa e:!resso em vista0 devemos di er o seguinte+ Com [o Reino\ era designado a !rinc1!io0 na antiga linguagem hebraica0 o mundo dos sentidos 9 o mundo onde o homem se encontra no estado de vig1lia0 com !lena manuteno de seu eu4 *omemos agora os graus inici;ticos da descida ao !r3!rio 1ntimo4 O !rimeiro grau antes de o homem !oder !enetrar em seu cor!o etrico e !erceber seus mistrios algo f;cil de imaginar4 O envolt3rio e:terior do homem consiste0 como vimos0 nos cor!os astral0 etrico e f1sico4 Ora0 outra coisa /ue o homem tem de cum!rir contem!lar seu cor!o astral conscientemente0 a !artir de dentro0 caso dese5e !assar !or esse ti!o de iniciao4 @rimeiramente ele deve vivenciar o interior de seu cor!o astral0 caso /ueira a!rofundar6se em seus cor!os f1sico e etrico4 Esse o !ortal /ue ele tem de atravessar4 Contudo0 dever; !assar sem!re !or novas e:!erincias4 -1 tambm vivenciar; algo ob5etivo0 como o so os ob5etos do mundo e:terior4 Designando como [o Reino\ os ob5etos do mundo sensorial circundante0 !ercebidos com nosso atual organismo humano0 !odemos diferenciar de outro lado0 segundo nossa terminologia 9 a antiga linguagem hebraica no diferenciava to e:atamente 90 entre trs reinos+ o mineral0 o vegetal e o animal4 <a antiga linguagem hebraica0 tudo isso com!e um s3 reino0 sinteti ando6se no conceito =nico de [Reino\ como a totalidade dos trs reinos4 -ssim como abrangemos animais0 !lantas e minrios ao lanar o olhar ao mundo dos sentidos0 acess1vel ao nosso eu0 o olhar de /uem se a!rofunda em seu !r3!rio 1ntimo recai sobre tudo o /ue !erce!t1vel no cor!o astral4 Xsso o homem v agora no !or meio de seu eu0 !ois este se serve dos instrumentos do cor!o astral4 O /ue o homem v com essa outra ca!acidade !erce!tiva0 estando !resente com seu eu na/uele mundo ao /ual ligado !elos 3rgos astrais0 5; a antiga linguagem hebraica designava com trs e:!resses4 *al como !ossu1mos um reino animal0 um vegetal e um mineral0 a antiga l1ngua hebraica designava a trindade abrangida com o olhar durante a !ermanncia no cor!o astral com os nomes Cessach, Jessod e GodSe /uisssemos tradu ir a!ro!riadamente essas trs e:!resses !ara nossa l1ngua0 ter1amos de a!rofundar6nos no antigo sentimento lingV1stico hebraico0 !ois as tradues l:icas usuais com o dicion;rio em nada a5udam4 Se /uisssemos ca!tar seu sentido0 ter1amos de recorrer ao sentimento lingV1stico da !oca !r6crist4 Dever1amos0 !or e:em!lo0 considerar !rinci!almente /ue a designao com o fonema God im!licaria em e:!ressar [algo es!iritual /ue se e:teriori a\4 -tentem bem0 !ortanto+ essa !alavra significaria algo es!iritual /ue se anuncia !ara fora0 algo es!iritual /ue anseia !or revelar6 se0 mas /ue deve ser concebido como elemento astral4 Em contra!artida0 a !alavra Cessach e:!ressaria com muito mais intensidade esse dese5o de e:teriori ar6se mais rudemente4 O /ue se revela a1 algo a /ue talve !udssemos a!licar o termo [im!enetr;vel\4 *omando ho5e em dia nas mos alguns livros de U1sica0 os Senhores encontraro algo a!resentado como 5ulgamento0 mas /ue de fato deveria ser uma definio 9 mas a1 no se trata de l3gica 90 ou se5a0 a definio de /ue os cor!os f1sicos so designados como im!enetr;veis4 Como definio deveria constar0 na verdade+ OChama6se cor!o f1sico a/uele em cu5o lugar /ue ocu!a no !ode estar um outro cor!o4P Deveria0 ser esta0 !ois0 a definio dada4 Em ve disso estabelece6se um dogma0 di endo /ue Oos cor!os do mundo f1sico tm a !ro!riedade de ser im!enetr;veisP0 en/uanto se deveria di er /ue num mesmo lugar no !odem estar dois cor!os ao mesmo tem!o4 Esse0 !orm0 um assunto efetivamente !ertencente N Uilosofia4 Esse manifestar6 se no es!ao im!licando a e:cluso de um outro 9 o /ue seria uma nuance intensamente
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mais rude do God 9 re!resentado !ela !alavra Cessach- ,; o intermedi;rio est; im!l1cito em Jessod*emos0 assim0 trs nuances diferentes4 @rimeiro a manifestao e:terior de um fato astral /ual/uer0 no God- @assando6se a um !lano mais rude0 onde as coisas se nos a!resentam numa im!enetrabilidade f1sica0 a1 haveria0 segundo a antiga linguagem hebraica0 Cessach- E !ara a nuance intermedi;ria se deveria tomar Jessod- -ssim0 !odemos di er /ue as trs diferentes caracter1sticas das entidades do mundo astral !odem ser desig6 nadas com essas !alavras4 -gora !odemos0 !or assim di er0 descer um !ouco mais com o iniciando no interior do ser humano4 *endo ele ultra!assado o /ue devia su!erar de in1cio em seu cor!o astral0 adentra ento seu cor!o etrico4 -1 5; !ercebe algo mais elevado do /ue !ode ser designado com essas trs !alavras4 Os Senhores !erguntaro+ !or /ue0 afinal0 o homem !ercebe a1 algo mais elevado? Xsso se relaciona com algo es!ecial0 e os -migos devero atentar a isso se /uiserem com!reender a verdadeira estrutura interna do mundo4 Devero notar /ue do modo como o mundo e:terior se nos a!resenta0 nos fatos /ue a!arentam ser suas manifestaes mais inferiores0 o!eraram as foras es!irituais mais elevadas4 ,; cha6 mei muitas ve es sua ateno !ara o /ue im!orta a/ui0 mesmo ao falar sobre a !r3!ria nature a humana4 <uma descrio do homem0 di emos /ue ele se com!e dos cor!os f1sico0 etrico e astral e do eu4 Certamente o eu humano0 em certo sentido0 seu com!onente mais elevado7 mas do modo como ho5e0 o beb entre os /uatro com!onentes da nature a humana4 B ele /ue0 no ser humano0 contm a dis!osio !ara o mais su!remo grau a /ue este !ode ascender7 !orm ho5e0 em seu gnero0 est; no grau mais inferior4 De outro lado0 o cor!o f1sico 0 em seu gnero0 o mais !erfeito0 contudo no !elo mrito do !r3!rio homem0 mas !elo fato de nele haverem o!erado entidades divinas durante as !ocas saturnina0 solar e lunar4 *ambm o cor!o astral 5; se tornou mais !erfeito /ue o eu humano4 @ortanto0 se observarmos inicialmente o eu humano0 este o /ue nos est; mais !r3:imo0 e com o /ual nos identificamos7 e !ode6se di er o seguinte+ a /uem no for muito banal e no /uiser !ortar6se como um cego0 bastar; observar seu !r3!rio 1ntimo !ara ali encontrar seu eu4 Em com!ensao0 !ensem em /uo distante est; o homem dos mistrios do cor!o f1sico humanoZ O cor!o f1sico algo em /ue trabalharam entidades divino6 es!irituais no somente durante milhes de anos0 mas durante milhes de ve es milhes de anos0 a fim de tra 6lo N sua com!osio atual4 <esse meio se encontram os cor!os astral e etrico4 Urente ao cor!o f1sico0 o cor!o astral tambm um membro incom!leto da natu 6 re a humana7 nele se encontram as emoes0 !ai:es0 cobias0 etc47 e a!esar de o cor!o etrico servir de obst;culo0 !elas emoes do cor!o astral /ue o homem usufrui de muitas coisas /ue atuam diretamente contra a maravilhosa organi ao do cor!o f1sico4 ,; chamei ateno0 !or e:em!lo0 !ara o grande n=mero de venenos card1acos ingeridos !elo homem0 ressaltando como se im!utaria a seu cor!o astral a r;!ida degenerao de sua sa=de0 /ue ele deve a!enas N circunst2ncia de seu corao !ossuir uma constituio maravilhosa e !erfeita0 a !onto de su!ortar durante dcadas os ata/ues do cor!o astral4 B essa a realidade4 >uanto mais nos a!rofundamos0 mais encontramos elevadas foras es!irituais /ue atuaram 5unto aos membros constitutivos humanos4 @oder1amos di er /ue foram os deuses mais 5ovens0 as foras divino6es!irituais mais 5uvenis /ue doaram nosso eu0 tendo sido deuses muito mais antigos os /ue !rodu iram em nossos membros constitutivos inferiores a !erfeio /ue o homem moderno mal comea a vislumbrar4 Xsso sem falar /ue ele seria inca!a de re!rodu ir0 !or seus !r3!rios meios0 o /ue as foras e entidades divino6 es!irituais reali aram !ara o ser humano nessa maravilhosa construo4
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Essa !erfeio foi vislumbrada es!ecialmente !elos /ue0 !or e:em!lo0 imergiram no 1ntimo humano !or meio de uma iniciao essnica4 O essnio di ia a si !r3!rio+ O>uando !ercorro os !rimeiros cator e graus0 alcano em !rimeiro lugar meu cor!o astral4 -1 vm ao meu encontro todas as !ai:es e emoes relacionadas com ele0 tudo o /ue eu !r3!rio0 em minha encarnao0 !rati/uei de ruim em meu cor!o astral4 @orm ainda no me tornei ca!a de causar tantos danos em meu cor!o etrico /uanto em meu cor!o astral4 Meu cor!o etrico ainda 0 no fundo0 muito mais divino0 muito mais !uro4 Ele se me manifesta /uando atravesso os cator e graus seguintes4P *inha ento o sentimento de /ue0 tendo resistido aos ata/ues do cor!o astral0 vencera o mais dif1cil a!3s os !rimeiro cator e graus0 e agora !enetrava nas luminosas esferas de seu cor!o etrico0 cu5as foras ele ainda no !odia degradar tanto4 O /ue o homem !resenciava ali era denominado0 na antiga doutrina hebraica oculta0 novamente com trs e:!resses /ue tambm so e:traordinariamente dif1ceis de ser tradu idas !ara nossas l1nguas modernas7 as denominaes eram 'edulah, >i$hereth e 'ewurah- *entemos fa er uma idia das trs ;reas designadas com essas trs e:!resses4 >uando o homem !ercebia com /u estava unido em seu cor!o etrico0 tradu ia6o0 !oder1amos di er0 da seguinte maneira+ a !rimeira !alavra0 'edulah, tinha !or efeito !ro!orcionar a re!resentao de tudo o /ue se manifesta com ma5estosa grande a no reino es!iritual0 no mundo es!iritual0 causando a im!resso de algo im!onente4 @or outro lado0 o /ue se denominava 'ewurah, a!esar de sua afinidade com o !rimeiro termo0 !ossu1a uma outra nuance da grande a 9 uma nuance da grande a redu ida !elo efeito4 'ewurah a nuance da grande a0 da fora /ue 5; se anuncia !ara o e:terior a fim de se defender0 !ara afirmar6se e:teriormente como entidade autAnoma4 @ortanto0 ao !asso /ue N e:!resso 'edulah est; ligada a atuao !or meio da autenticidade intr1nseca0 !or meio da nature a interior0 'ewurah im!lica numa atuao /ue !ode ser caracteri ada como agressiva0 manifestando6se e:teriormente !or um !rocedimento agressivo4 ,; a grande a0 a interioridade tran/Vila0 /ue tambm se e:teriori a mas sem inteno agressiva0 e:!ressando !or si a grande a es!iritual0 era denominada >i$hereth 9 /ue s3 !oder1amos tradu ir combinando ambos os nossos conceitos de bondade e bele a4 Rm ente /ue e:!ressa sua interioridade im!regnando com ela sua forma e:terior nos !arece belo7 e a/uele /ue e:!rime sua !r3!ria autenticidade 1ntima nos !arece bom4 @ara o antigo ocultismo hebraico0 !orm0 esses dois conceitos esto con5ugados em >i$hereth@ortanto0 era com as entidades manifestas !or meio dessas trs /ualidades /ue se entrava em relao durante a descida ao cor!o etrico4 Ento vinha a descida ao cor!o f1sico4 <o cor!o f1sico o homem tomava conhecimento0 !or assim di er0 das mais antigas entidades divino6es!irituais /ue laboraram nele4 8embrem6se de como relatado0 em ) CrHnica do )kasha e ) ci*ncia oculta, a maneira como a !rimeira dis!osio !ara o cor!o f1sico foi criada no antigo Saturno4 Elevadas0 e:celsas entidades es!irituais 9 os *ronos 9 ofertaram sua !r3!ria subst2ncia volitiva a fim de !oder surgir a !rimeira dis!osio !ara o cor!o f1sico humano4 Uoram essas elevadas0 e:celsas entidades es!irituais /ue atuaram con5untamente sobre essa !rimeira dis!osio na evoluo !osterior0 atravessando Saturno0 Sol e 8ua4 <as conferncias de Muni/ue sobre [- obra dos seis dias\0 mencionei como essas e:celsas entidades es!irituais !ermaneceram ligadas ao homem durante as !ocas de Saturno0 Sol e 8ua0 organi ando cada ve melhor essa dis!osio inicial do cor!o f1sico humano0 at !rodu ir a maravilhosa construo /ue ho5e o homem habita 5untamente com seus outros trs com!onentes 9 o cor!o etrico0 o cor!o astral e o eu4 *endo0 assim0 !odido realmente descer ao seu 1ntimo0 o homem !ercebeu o /ue na antiga doutrina oculta hebraica era caracteri ado como !ossuindo /ualidades /ue no homem s3 !odem ser imaginadas /uando ele !ensa0 !or e:em!lo0 no mais su!remo grau de
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sabedoria alcan;vel em sua alma4 O homem mira a sabedoria como sendo0 !or assim di er0 um ideal7 sente seu ser elevado /uando !ode !reench6lo !arcialmente com sabedoria4 Os /ue imergiram no cor!o f1sico sabiam estarem6se a!ro:imando de seres /ue0 em toda a sua substancialidade0 eram algo do /ual o homem s3 !ode !ossuir um m1nimo0 ao as!irar N sabedoria 9 a/uela sabedoria no obtida !elo saber e:terior comum0 mas !or meio da/uele /ue alcanado em dif1ceis e:!erincias da alma0 e no numa s3 encarnao0 mas atravs de muitas 9 e0 mesmo assim0 a!enas !arcialmente4 B /ue s3 um envolvimento em todas as !ossibilidades da sabedoria !oderia !ro!orcionar sua com!leta !osse4 Entidades /ue se manifestavam como seres da sabedoria0 cu5a caracter1stica es!ecialmente manifesta era uma !ortentosa e !ura sabedoria0 eis o /ue o homem !ercebia4 E a caracter1stica de tais entidades da sabedoria era designada0 no antigo ocultismo hebraico0 !or Chochmah, o mesmo /ue na atualidade se designa0 de modo no de todo im!rocedente0 !or sabedoria4 Rma nuance es!ecial dessa !ro!riedade da sabedoria consiste novamente num certo embrutecimento7 isso o /ue tambm no ser humano re!resenta um embrutecimento da sabedoria0 sendo /ue em sua individualidade o homem tambm s3 a ad/uire em grau m1nimo4 -/ui0 no entanto0 ao descer ao seu !r3!rio cor!o f1sico0 ele encontra novamente entidades !ossuindo essa !ro!riedade /ue diante da sabedoria uma ca!acidade embrutecida0 e /ue no antigo ocultismo hebraico era designada !or 8inah- @ossuindo6a at mesmo em alto grau0 essas entidades relu em intensamente graas a ela4 Xsso fa lembrar0 no caso do homem0 seu intelecto4 <a verdade0 o homem desenvolve seu intelecto s3 at um grau m1nimo4 @orm em entidades com!letamente !ermeadas !elas con/uistas do intelecto /ue devemos !ensar0 em se tratando do significado de 8inah- Contudo0 essa uma nuance embrutecida de Chochmah- @or isso a antiga doutrina oculta hebraica0 ao falar da sabedoria genu1na e criativamente !rodutiva /ue reali a em si mesma os segredos do Cosmo0 subentendia Chochmah como algo com!ar;vel a um 5ato d_;gua0 en/uanto 8inah seria com!ar;vel a um mar4 -ssim devia ser e:!resso o embrutecimento4 E o mais su!remo !lano a /ue era !oss1vel alar6se na descida ao cor!o f1sico era designado !or Aether- Mal se !ode encontrar uma e:!resso !ara tradu ir essa !alavra4 @ode6se a!enas sugerir simbolicamente a/uela /ualidade /ue se manifesta como uma as!irao Ns /ualidades de elevadas0 e:celsas entidades divino6es!irituais7 e !or isso tambm se designa essa /ualidade com um s1mbolo !elo /ual o homem elevado acima de si !r3!rio0 significando mais do /ue realmente !ode significar+ [Coroa\0 !ara e:!ressar a elevao dessa /ualidade4 Iamos tradu i6la0 !ortanto0 dessa maneira4 Com isso ter1amos a!resentado uma escala das caracter1sticas das entidades a cu5a regio o homem ascende /uando desce ao seu !r3!rio 1ntimo4

Binah Gewurah Nessach

Chochmah Tiphereth Jessod

Kether Gedulah Hod

Malchuth, o Reino, Eu
*rata6se de um crescimento4 E uma iniciao essnica !ode ser imaginada do seguinte modo+ o homem !assava !or e:!erincias0 vivncias inteiramente novas0 vindo a conhecer o /ue realmente designado como tais /ualidades4 <o entanto0 o /ue se devia falar em es!ecial a res!eito de um iniciado essnio e do modo essnico de iniciao0 em contra!osio N iniciao entre as !o!ulaes circunvi inhas? O /ue im!ortava es!ecificamente?

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*odas as antigas iniciaes contavam com a necessidade de se re!rimir no homem seu sentimento do !r3!rio eu durante a contem!lao de Malchuth, o Reino4 Xsso devia ser a!agado4 @ortanto0 !ode6se di er /ue ser um homem como se no mundo f1sico era algo im!oss1vel na iniciao7 bem verdade /ue o homem era elevado ao mundo es!iritual0 !orm no !odia ser homem como l; fora0 no Reino4 <as antigas iniciaes0 !ois0 devia ser traada uma densa linha entre o /ue o iniciado vivenciava e a maneira como se sentia em seu eu4 >uerendo6se tradu ir numa frase intelig1vel a todos o significado da iniciao nas antigas escolas de mistrios0 seria !reciso di er o seguinte+ ningum0 dese5ando tornar6se iniciado0 !ode !ensar /ue lhe se5a facultado conservar o mesmo sentimento do eu !ossu1do !or ele no Reino0 em Malchuth- -o elevar6se0 ele vivncia de forma incrivelmente grandiosa as trs ve es trs !ro!riedades em car;ter verdadeiro7 contudo0 tem de desfa er6se de seu sentimento do !r3!rio eu0 e:!erimentado no mundo e:terior4 O /ue se vivncia com Cessach, Jessod, God, etc4 no !ode ser trans!ortado !ara o Reino0 no !ode !ermanecer ligado ao sentimento do eu0 comum no homem4 Essa era uma convico geral4 E teria sido considerado tolo0 louco e mentiroso /uem0 nos tem!os antigos0 se dis!usesse a contestar essa afirmao4 <o entanto0 foram os essnios os !rimeiros a ensinar o seguinte+ vir; um tem!o em /ue tudo o /ue se encontra l; em cima !oder; ser tra ido !ara bai:o0 de modo /ue o indiv1duo !ossa vivenci;6lo0 a!esar de conservar o sentimento de seu eu4 Uoi isso o /ue mais tarde os gregos denominaram IbasileiaJ- Uoi !rimeiramente uma doutrina dos essnios /ue anunciou o advento de algum /ue traria a realidade de l; de cima0 o [Reino dos Cus\0 !ara o eu /ue vive embai:o0 em Malchuth, no Reino4 E foi isso tambm o /ue inicialmente0 com !oderosas !alavras0 a/uele ,eshua ben @andira ensinou a seus essnios e a alguns em seu redor4 Se /uisermos resumir sua doutrina com algumas !alavras marcantes0 tal /ual foram divulgadas !or seu disc1!ulo Mathai !ara a !oca !osterior0 !oder1amos fa 6lo da seguinte maneira+ - !artir de sua ins!irao advinda do sucessor do Hautama "uda0 do 8odhisatva /ue um dia seria o Maitre+a "uda0 ,eshua ben @andira disse !rimeiramente+ O-t agora foi im!oss1vel tra er os Reinos dos Cus ao Reino0 a Malchuth, ao /ual !ertence o eu7 mas /uando estiver transcorrido o tem!o das trs ve es cator e geraes0 nascer; da estir!e de -brao0 da estir!e de Davi0 /ue /ueremos vivenciar como a estir!e de ,ess #5esseanos ou essnios$0 algum /ue trar; as nove /ualidades do Reino dos Cus !ara o Reino onde se encontra o eu4P O /ue assim foi ensinado teve !or conse/Vncia o a!edre5amento de ,eshua ben @andira como o blasfemo0 !ois uma tal doutrina constitu1a a mais terr1vel !rofanao da iniciao entre os /ue no /ueriam reconhecer e com!reender /ue algo /ue se5a certo !ara um !er1odo no !recisa mais s6lo !ara outro0 !ois a humanidade !rogride4 Ento veio o tem!o /uando se cum!riu o /ue fora dito anteriormente0 /uando de fato se haviam com!letado as trs ve es cator e geraes0 e /uando realmente !Ade surgir do sangue do !ovo a cor!oralidade a!ro!riada N encarnao de .aratustra0 !ara /ue este0 a!3s t6la a!erfeioado com os instrumentos e:istentes no cor!o0 !udesse ofert;6la ao Cristo4 Savia chegado o tem!o a cu5o res!eito o !recursor do Cristo !odia di er+ OB iminente a !oca em /ue o Reino dos Cus descer; ao eu /ue vive no Reino e:terior0 em Malchuth-/ E agora com!reenderemos o /ue o Cristo0 a!3s ter !rovado a *entao0 devia im!or6 se inicialmente como tarefa4 Ele atravessara a *entao graas N fora do seu !r3!rio ser 1ntimo0 !or meio do /ue0 no homem atual0 denominamos o eu4 Conseguira su!erar todas as !rovas e tentaes /ue vm ao encontro do homem /uando este desce a seus cor!os astral0 etrico e f1sico4 Xsso tambm claramente narrado4 *odos os ego1smos so e:!ostos de forma tal /ue somos sem!re levados a atentar ao seu grau mais e:tremo4
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Rm dif1cil em!ecilho !ara /uem as!ira a um desenvolvimento esotrico o mau costume de ocu!ar6se sem!re com a !r3!ria e amada !ersonalidade0 o /ue muito natural /uando se desce ao !r3!rio 1ntimo4 De fato0 isso nunca ocorre com tanta fre/Vncia como entre os /ue dese5am !enetrar no mundo es!iritual0 !ois estes !referem falar de sua !r3!ria e /uerida !ersonalidade0 /ue o maior ob5eto de seu amor e de sua ateno e observao minuciosa0 a cada hora e a cada minuto4 En/uanto os outros0 normalmente0 tratam resolutamente da vida0 eles0 tanto ao !rinci!iar o esforo !or seu desenvolvimento /uanto a!enas tornando6se antro!3sofos0 comeam a ocu!ar6se intensamente com seu !r3!rio eu7 ento surgem !or toda !arte iluses0 das /uais o car;ter decis3rio da vida afastaria os homens logo de antemo4 @or /ue ocorre isso? @or/ue o homem no sabe o /ue fa er de si mesmo /uando tudo o /ue surge de seu !r3!rio 1ntimo se une ao seu ser4 Ele no sabe como comear0 ficando desorientado /uanto a si !r3!rio4 -ntes ele estava atento e se dei:ava atrair !elo mundo e:terior7 agora fica mais distra1do0 mais orientado !ara seu 1ntimo0 e ento aflora toda es!cie de sentimentos /ue nele residiam4 @or /ue isso comea a aflorar? O /ue ele dese5aria agora sentir6se inteiramente [eu\0 bem inde!endente do mundo e:terior4 Ento incide muitas ve es no erro de dese5ar ser tratado o mais !oss1vel como uma criana0 a /uem se e:!li/ue claramente tudo o /ue deve fa er4 Ele dese5a ser tudo0 menos uma !essoa /ue fi:a suas !r3!rias diretri es e metas a !artir do /ue recebe da vida esotrica4 Xsso ele ainda no se habituou a considerar4 @orm tem o sentimento de /ue a de!endncia do mundo e:terior o !erturba4 E essas interferncias ocorrem ao m;:imo 5ustamente /uando ele /uer ser to inde!endente0 /uando /uer dar toda a ateno ao seu ego4 Mas /uando algum /uer ocu!ar6se tanto com seu ego0 altamente normal !erceber /ue no !ode livrar6se cor!oralmente do mundo em redor !or um sim!les fato+ !ela circunst2ncia de o ser humano !recisar comerZ Xsso 0 sem d=vida0 altamente trivial0 mas !ara muitos uma circunst2ncia fatal4 Disso !odemos a!render /uo !ouco significamos sem o nosso mundo ambiente4 E essa uma !rova muito leg1tima de /ue somos de!endentes desse mundo0 sem o /ual no !odemos viver0 !ois somos como o dedo da mo+ /uando dece!ado0 ele seca4 @ortanto0 uma observao bem trivial !ode mostrar6nos /uo de!endentes somos do mundo em redor4 >uando essa [egoidade\ levada ao e:tremo0 !ode transformar6se no seguinte dese5o+ OSe ao menos eu conseguisse tornar6me inde!endente do mundo ambiente e me tornasse ca!a de criar0 num !asse de m;gica0 o /ue tanto me fa sentir minha de!endncia do mundo ambiente0 esse algo de /ue !reciso como !essoa comum vivendo num cor!o f1sicoZP Esse 0 efetivamente0 um dese5o /ue !ode surgir nos /ue !rocuram a iniciao4 @ode surgir 5ustamente um 3dio !or se de!ender do meio ambiente e no !oder criar os alimentos0 dada a inca!acidade de sim!lesmente fa 6los a!arecer4 @arece estranho di er isso0 !ois !arecem !arado:ais 5ustamente os dese5os /ue realmente surgem em !e/uena escala assim /ue a !essoa !rocura um desenvolvimento0 mas /ue se tornam to absurdos /uando manifestados ao e:tremo4 O homem ignora totalmente !ossu16los em !e/uena escala4 <a verdade0 ningum os !ossui to fortemente 9 !or de!ender tanto de h;bitos e:ternos 9 a !onto de se entregar N iluso de di er /ue !oderia obter alimentos !or magia e viver graas a algo /ue no fosse e:tra1do do Reino e:terior0 de Malchuth8evado ao e:tremo0 !orm0 isso seria como se o homem acreditasse no seguinte+ OSe ao menos eu houvesse chegado a viver to bem0 em meu cor!o astral e em meu eu0 /ue !udesse firmar6me em meus !r3!rios dese5os0 no necessitaria mais de todo o mundo ambienteZP Essa tentao se a!resenta4 E no caso da/uele /ue teve de !ercorr6la da maneira mais intensa0 caracteri ou6se !elo fato de o *entador0 ao encontrar o Cristo ,esus0 di er6 lhe /ue transformasse as !edras em !o4 -1 temos o grau m;:imo da tentao4 De fato0 a
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descida ao !r3!rio 1ntimo est; maravilhosamente descrita na hist3ria da *entao no Evangelho de Mateus CMateus L0 %6%%D4 O segundo grau a!resenta6se /uando a !essoa 5; imergiu em seu cor!o astral e realmente se v diante de todas essas emoes e !ai:es /ue to bem !oderiam transformar o indiv1duo num ego1sta !arado:al4 Diante disso0 a !essoa tem o dese5o 9 sem domin;6lo ou !roteger6se 9 de !reci!itar6se dentro dos cor!os etrico e f1sico4 Essa 0 de fato0 uma situao /ue !ode ser descrita como uma !reci!itao no abismo4 -ssim0 tambm no Evangelho de Mateus ela descrita como uma !reci!itao !ara dentro do /ue0 at ento0 no havia sido muito deteriorado 9 os cor!os etrico e f1sico4 Contudo0 isso no devia ser obtido antes da su!erao das !ai:es e emoes4 - entidade cr1stica sabe disso0 e enfrenta o *entador su!erando o o!onente !or sua !r3!ria fora+ O<o deves tentar a !r3!ria entidade N /ual deves render6te4P CMateus L0 G4D E agora o terceiro grau na descida ao cor!o f1sico4 >uando essa descida se manifesta como tentao0 caracteri a6se de forma es!ecial4 *rata6se de uma e:!erincia efetivamente !oss1vel na iniciao0 vivncia necess;ria a /uem alcana0 durante a descida aos cor!os f1sico e etrico0 o grau em /ue v a si mesmo0 !or assim di er0 a !artir de dentro4 Ento ele v tudo o /ue e:iste nas trs /ualidades m;:imas4 @ara ele0 isso !arece um mundo7 mas de in1cio um mundo /ue s3 e:iste em sua iluso0 um mundo /ue ele no !oder; ver como verdade interior se no atravessar o inv3lucro do cor!o f1sico e no ascender Ns !r3!rias entidades /ue no mais se encontram no cor!o f1sico0 mas a!enas atuam nele4 Se no nos desa!egarmos do ego0 ainda ser; sem!re o tentador do mundo f1sico0 8=cifer ou o Diabo0 /uem /uerer; enganar6nos a nosso !r3!rio res!eito4 Ento ele nos !rometer; tudo o /ue vier ao nosso encontro0 mas isso no !assar; de uma criao de nossa !r3!ria ma+a, de nossa !r3!ria iluso4 Se esse es!1rito da afirmao do ego no nos abandonar0 en:ergaremos todo um mundo0 !orm um mundo de engano e mentira7 e ele nos !rometer; esse mundo4 @orm no devemos crer /ue se trate de um mundo da verdade4 Embora se5a esse o mundo a /ue chegamos !rimeiro0 n3s !ermaneceremos em ma+a se de!ois no nos libertarmos dele4 - entidade cr1stica e:!erimenta esses trs graus da tentao como um modelo0 como um !aradigma !ara a humanidade4 E uma ve /ue isso vivenciado fora dos centros de mistrio0 vivenciado devido N fora de uma entidade /ue reside nos trs cor!os humanos0 dado o im!ulso !ara /ue futuramente a !r3!ria humanidade0 em continuidade N evoluo0 !ossa chegar a uma situao em /ue o homem ascenda ao mundo es!iritual levando o eu com o /ual vive em Malchuth, no Reino4 - meta consiste em fa er desa!arecer a diviso entre os dois mundos e facultar ao homem a ascenso ao mundo es!iritual 5unto com o eu /ue vive em Malchuth- Xsso foi obtido !ara a humanidade !or meio da vit3ria sobre a tentao0 conforme consta no Evangelho de Mateus4 <uma entidade vivendo na *erra0 foi conseguido /ue se reali asse o modelo da ascenso do eu aos reinos e mundos su!eriores4 >ual devia0 !ortanto0 ser o resultado do /ue a entidade cr1stica vivera0 !or assim di er0 anteci!adamente0 de uma forma hist3rica e:terior0 e /ue normalmente s3 ocorria !or detr;s do vu dos mistrios? Devia ser o sermo sobre o Reino4 E se Mateus descreve inicialmente a *entao de maneira ob5etiva0 em seguida relatar; a fase da elevao do eu0 ca!a de vivenciar o mundo es!iritual em si !r3!rio0 sem !recisar sair de si4 O segredo desse eu0 /ue ascende ao mundo es!iritual segundo o modo como se vive no mundo e:terior0 devia ser desvendado !ela entidade cr1stica ao mundo e:terior nos tem!os caracteri ados a!3s a cena da *entao no Evangelho de Mateus4 -1 !rinci!iam os ca!1tulos iniciados com o Sermo da Montanha0 e com isso a e:!osio feita !elo Cristo como sendo a viso do Reino0 de MalchuthEssa a !rofundidade do /ue se deve buscar no Evangelho de Mateus4 Deve6se !rocurar efetivamente suas fontes e elementos no s3 na doutrina oculta dos essnios0 mas
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!rinci!almente em todo o mundo cultural hebraico e grego4 Ento sentiremos !or esses documentos a/uela sagrada venerao0 a/uele sagrado res!eito do /ual 5; falamos em Muni/ue0 e /ue nos sobrevm /uando0 munidos dos resultados da !es/uisa da cincia oculta0 abordamos esses documentos dei:ados !elos videntes4 Ouvindo o /ue nos dito !elos antigos videntes0 sentimos como eles nos falam de !ocas ancestrais4 E como se fora uma transmisso de uma linguagem es!iritual0 falada !elas grandes individualidades entre si atravs dos sculos de modo a !oder ser ouvida !elos /ue assim o /ueiram 9 na verdade0 a!enas !elos /ue0 conforme o Evangelho0 entendem os di eres+ O>uem tiver ouvidos !ara ouvir0 /ue oua4P CMateus %%0 %F4D Mas assim como outrora muita coisa contribuiu !ara /ue nossos ouvidos surgissem0 assim tambm muita coisa contribui !ara /ue sur5am ouvidos es!irituais0 !or cu5o intermdio n3s com!reendemos o /ue dito na/ueles grandes e !ortentosos documentos es!irituais4 <ossa mais nova cincia oculta deve e:istir !ara /ue a!rendamos novamente a ler os documentos es!irituais4 E s3 /uando estivermos munidos com a com!reenso do eu0 da essncia do eu no Reino0 /ue conseguiremos com!reender o ca!1tulo /ue no Evangelho de Mateus !rinci!ia com as !alavras+ O"em6aventurados so os !obres de es!1rito0 !ois !or si mesmos0 !or meio de seu !r3!rio eu0 encontraro o Reino dos CusZP CMateus F0 Q4D Rm antigo iniciado teria dito+ OEm vo ter1eis !rocurado o Reino dos Cus em vosso !r3!rio eu4P O Cristo ,esus0 !orm0 disse+ OE chegado o tem!o em /ue os homens encontraro o Es!1rito no !r3!rio eu ao !rocurar o Reino dos Cus4P - revelao0 ao mundo e:terior0 de !rofundos segredos de mistrios 9 eis o evento Cr1stico hist3rico4 <esse sentido0 ainda o consideraremos em mais detalhes4 Ento os Senhores vero /ual o significado das !alavras /ue no Sermo da Montanha se ini ciam !or c"em6aventurados so444c4
9 9 de setembro de 1910

O sentido evolutivo em Mateus


De tudo o /ue 5; ouvimos nas conferncias deste ciclo0 ficou6nos bem evidente em /ue consiste o !onto essencial do evento Cr1stico4 *rata6se do seguinte+ O desenvolvimento humano /ue descrevemos como a ascenso da alma aos reinos es!irituais 9 a /ual0 na !oca !r6crist0 s3 !odia ser alcanada nos centros de mistrios0 e0 ali;s0 condicionada a uma certa re!resso do eu na medida em /ue este se encontrasse desenvolvido na conscincia humana normal 90 esse desenvolvimento humano0 na maior !arte ainda !ertencente ao futuro0 devia receber um im!ulso /ue trou:esse ao homem a !ossibilidade de conservar0 durante o ingresso no mundo es!iritual0 sua !lena conscincia do eu0 /ue em nossa !oca s3 e:iste normalmente !ara o !lano f1sico6sensorial4 Esse !rogresso na evoluo da humanidade0 assim !ro!orcionado !elo evento Cr1stico0 simultaneamente o maior !rogresso /ue 5amais ocorreu e 5amais ocorrer; nessa evoluo humana e terrestre4 Xsto significa /ue tudo o /ue a esse res!eito ainda dever; suceder na evoluo terrena ser; um a!erfeioamento0 um acabamento do grande im!ulso !ro!orcionado !elo evento do Cristo4 Ora0 cabe !erguntar o seguinte+ o /ue devia acontecer0 afinal? De certo modo devia re!etir6se0 re!etir6se individualmente o /ue !ertencera aos segredos dos antigos mistrios4 - estes !ertencera0 !or e:em!lo 9 como ainda ho5e acontece 9 o fato de o homem0 ao descer a seus cor!os f1sico0 etrico e astral0 e:!erimentar as tentaes de /ue falamos ontem4 E nos mistrios gregos a !essoa tinha de e:!erimentar novamente todas as dificul6 dades e !erigos /ue se acercam de n3s ao nos derramarmos0 nos es!alharmos no

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Macrocosmo4 Xsso n3s tambm 5; descrevemos com mais e:atido4 Esses acontecimentos0 e:!erimentados !elo homem segundo esta ou a/uela orientao inici;tica0 foram vi6 venciados de maneira e:em!lar !elo Cristo ,esus como im!ulso =nico de uma grandiosa0 e:celsa entidade !ara /ue cada ve mais0 na evoluo futura0 todos os homens !ossam !assar !or tal desenvolvimento a !artir da iniciao4 Consideremos0 !ortanto0 inicialmente0 o /ue ocorrera nos centros de mistrios7 e !ara caracteri ;6lo diremos o seguinte+ <a verdade0 tudo o /ue era reali ado !ela alma im!licava no fato de o eu0 obliterado0 ser indu ido a uma es!cie de estado on1rico4 Contudo0 o 1ntimo0 o elemento an1mico do homem0 vivenciava certos fatos /ue !odem ser descritos da seguinte forma+ 9 O homem !assava !or e:!erincias /ue des!ertavam o ego1smo7 ele /ueria ser inde!endente do mundo e:terior4 Mas 9 conforme mostramos ontem 9 como toda !essoa de!ende desse mundo e:terior0 no !odendo !rodu ir alimentos !or um !asse de m;gica0 e como tambm de!ende do desem!enho de sua cor!oralidade f1sica0 est; e:!osta N iluso de tomar esse desem!enho como sendo o mundo e seu es!lendor intr1nseco4 *odo disc1!ulo0 todo ne3fito dos mistrios !assava !or isso0 embora num estado diferente da/uele e:!erimentado !elo Cristo ,esus em n1vel su!remo4 @ortanto0 se ao descrever as !oss1veis vivncias algum relatasse0 no caso da vida do Cristo ,esus0 e:clusivamente os fatos corres!ondentes ao disc1!ulo dos antigos mistrios0 de certa forma a descrio seria semelhante0 !ois o /ue ocorria na !enumbra dos mistrios se a!resentou como acontecimento =nico no !lano da Sist3ria Rniversal4 Su!onhamos o seguinte caso0 fre/Ventemente ocorrido na -ntigVidade0 es!ecialmente nos =ltimos sculos antes do a!arecimento do Cristo+ 9 Rm !intor ou escritor /ual/uer0 informado de /ue este ou a/uele !rocedimento ocorre /uando algum deve ser iniciado0 re!rodu esse fato !intando6o ou escrevendo6o0 de modo /ue essa !intura ou narrativa !ossa assemelhar6se ao /ue os Evangelhos relatam sobre o evento Cr1stico4 @odemos0 assim0 imaginar como em alguns mistrios antigos o candidato0 a!3s ter efetuado certos !re!arativos !ara libertar6se em seu !lano an1mico0 teve seu cor!o amarrado a uma es!cie de cru 0 com os braos estendidos4 Conservava6se nessa !osio durante certo tem!o a fim de elevar sua alma e0 com isso0 e:!erimentar o /ue descrevemos4 *udo isso0 !ortanto0 5; teria sido !intado ou narrado4 Ento algum !oderia encontrar isso ho5e e di er+ OUoi re!rodu ido !or esse escritor 9 ou !or esse !intor 90 a !artir de uma antiga tradio0 o /ue era !raticado nos mistrios4P E !oderia ainda acrescentar /ue nos Evangelhos a!enas se encontra re!rodu ido0 retransmitido0 o /ue 5; e:istia antes4 @ode6se encontrar isso em numerosos casos4 Mostrei abrangentemente sua am!litude em meu livro O cristianismo como <ato m=stico, onde descrevi como todos os segredos dos antigos mistrios revivem nos Evangelhos0 e como os Evangelhos nada mais so seno re!eties das antigas narrativas sobre a iniciao nos mistrios4 E !or /ue /ue se !odia sim!lesmente descrever o !rocesso dos antigos mistrios0 ao transmitir o /ue sucedeu com o Cristo ,esus? Xsso era !oss1vel !or/ue 5ustamente tudo o /ue ocorria nos antigos mistrios como um !rogresso an1mico interior se reali ava como um fato hist3rico7 !or/ue o evento Cr1stico re!rodu iu 9 elevado N entidade do eu 9 os atos simb3licos ou simb3lico6reais da antiga iniciao4 Devemos ter !resente essa verdade4 ,ustamente /uem assegura /ue o evento Cr1stico hist3rico0 tendo6se desenrolado como fato hist3rico o /ue antigamente eram !rocessos dos mistrios 9 a!enas em circunst2ncias humanas diferentes 90 /ue !oder; registrar a semelhana da biografia do Cristo nos Evangelhos com os !rocessos ocorridos nos mistrios4 @ara maior e:atido0 tambm se !oderia di er+ os /ue foram convocados a !resenciar o evento Cr1stico da @alestina !erceberam o cum!rimento da !rofecia dos essnios 9 o "atismo !or ,oo no ,ordo0 a *entao e o /ue de!ois se seguiu+ a Crucificao0 etc4
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Ento !uderam di er a si mesmos+ O*emos diante de n3s uma vida0 uma vida de uma entidade num cor!o humano4P -o contem!larmos essa vida em seus !ontos mais im!ortantes0 essenciais0 /uais so eles? Curiosamente0 encontramos certos !ontos /ue se reali am na vida hist3rica e:terior0 sendo os mesmos /ue se desenrolavam nos mistrios entre os /ue buscavam a iniciao4 "astaria0 !ortanto0 tomarmos o !adro de um centro de mistrios0 e ter1amos nele o modelo de um !rocesso /ue a/ui !odemos descrever como fato hist3rico4 O grande segredo foi e:atamente esse+ com o evento Cr1stico0 algo /ue antes estivera se!ultado na escurido do tem!lo 9 desenrolando6se a1 e de!ois sendo divulgado ao mundo a!enas em seus resultados 9 ocorreu0 !ara os !artici!antes da viso es!iritual0 no vasto !lano da Sist3ria Rniversal4 -li;s0 !reciso ter bem claro /ue na !oca em /ue foram escritos os Evangelhos no se redigiam biografias0 como acontece ho5e ao se escrever sobre uma vida de Hoethe0 Schiller ou 8essing0 !rocurando6se !or todos os cantos todo e /ual/uer fragmento de anotao0 !ara ento 5untar como sendo o mais im!ortante !ara uma biografia o /ue0 na realidade0 o menos essencial4 En/uanto essa coleo de anotaes de fich;rio im!ede /ue se focali em os !ontos mais relevantes0 os evangelistas limitaram6se a descrever o essencial da vida do Cristo ,esus4 E o essencial /ue0 no grande !lano da Sist3ria Rniversal0 a vida do Cristo foi uma r!lica da iniciao4 Ser; /ue dever1amos admirar6nos disso 9 de /ue em nossa !oca tenha !odido suceder algo sur!reendente !ara um enorme n=mero de !essoas? E o /ue sur!reende as !essoas nos !arecer; ainda mais chocante /uando chamarmos a ateno !ara o seguinte+ *emos mitos e lendas de antigas !ocas4 O /ue so eles? >uem conhece mitos e lendas sabendo o /ue significam encontram em muitos deles0 revestida de !rocessos sensoriais0 uma re!roduo de !rocessos /ue a antiga conscincia clarividente via nos mundos es!irituais7 ou ento conhecer; outros mitos e lendas /ue0 no fundo0 no !assam de re!rodues dos !rocessos dos mistrios4 -ssim0 !or e:em!lo0 o mito de @rometeu !arcialmente uma re!roduo de aes nos mistrios0 como tambm muitos outros mitos4 E assim tambm encontramos re!etidamente a re!resentao de .eus tendo a seu lado uma deidade menor0 /ue 9 como se !oderia e:!rimir no sentido grego 9 est; determinada a tent;6lo+ [@an tentando .eus\4 .eus numa colina e @an a seu lado tentando6o 9 isso se encontra re!resentado das mais diversas formas4 @ara /ue foram criadas essas re!re6 sentaes? @ara e:!rimir o !rocesso da descida do homem ao 1ntimo0 l; onde ele encontra sua !r3!ria nature a inferior0 a nature a ego1sta de @an ao descer a seus cor!os f1sico e etrico4 E assim todo o mundo antigo est; re!leto de re!resentaes de tais !rocessos0 desenrolados /uando os ne3fitos !ercorriam o caminho !ara o mundo es!iritual e /ue foram re!rodu idos artisticamente nos mitos e s1mbolos4 So5e se encontram 9 e isso o /ue sur!reende muita gente /ue no consegue ou no /uer reconhecer os fatos 9 muitas !essoas levianas /ue0 ao fa er a grandiosa descoberta da e:istncia de um /uadro re!resentando [@an ao lado de ,=!iter sobre uma colina0 tentando6o\0 di em+ O<isso vemos claramente /ue a cena da tentao do Cristo 5; havia e:istido4 Os Evangelistas nada mais fi eram seno a!ro!riar6se de uma velha re!resentao figurativa0 e os Evangelhos so uma combinao dessas antigas re!resentaes4P Se de fato o so0 essas gente conclui /ue eles nada relatam de es!ecial0 sendo a!enas uma com!ilao dos mitos a fim de falar sobre um Cristo ,esus imagin;rio4 E:istiu na -lemanha um grande movimento em /ue se falava levianamente sobre o tema da autenticidade da e:istncia do Cristo4 E re!etidamente se enumeram0 com uma grotesca ignor2ncia do as6 sunto 9 mas com !rofunda erudio 90 todas as diversas lendas e mitos demonstrativos de /ue a/ui ou acol; 5; teriam e:istido as cenas a!resentadas novamente nos Evangelhos4 Em nossa !oca0 de nada adianta !ro!orcionar Ns !essoas alguma coisa de seu verdadeiro teor0 embora esse conte=do se5a !erfeitamente conhecido dos versados no assunto4 Mas assim
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/ue se desenvolvem movimentos es!irituais em nossa !oca+ de maneira verdadeiramente grotesca4 Eu realmente no falaria a/ui sobre isso de modo e!is3dico se no cheg;ssemos re!etidamente N situao de ter de !osicionar6nos contra ob5ees /ue0 a!arentemente a !artir de uma !rofunda erudio0 so feitas a/ui e ali Ns idias e fatos a!resentados !ela Cincia Es!iritual4 O /ue e:!us a/ui a verdadeira realidade dos fatos4 E as narrativas !rovenientes dos mistrios devem ser rea!resentadas nos Evangelhos0 5; /ue a!licam o segredo da iniciao a uma !ersonalidade totalmente diferente0 /uerendo demonstrar 5ustamente o seguinte+ O Iede0 o /ue anteriormente se !rocessava nos mistrios !ela obnubilao da conscincia reali ou6se a/ui como algo es!ecial0 !or/ue um ser com nature a de um eu !assou0 sem abafamento da conscincia do eu0 !elos !rocedimentos outrora !raticados nos mistrios4P -ssim0 no deve causar admirao se algum disser /ue /uase nada e:iste nos Evangelhos /ue 5; no tenha ocorrido antes4 S3 /ue a esse res!eito tambm se !oderia di er+ sim0 mas o homem tinha de elevar6se aos Reinos dos Cus7 nunca ocorrera de o chamado Reino dos Cus ter descido ao encontro do eu4 Mas o as!ecto essencialmente novo era /ue agora se !odia e:!erimentar no Reino0 em Malchuth, com !lena manuteno do eu0 o /ue antigamente s3 !odia ser e:!erimentado 9 em outras regies 9 mediante seu embotamento4 @or isso o Cristo ,esus0 a!3s ter vivenciado o /ue nos relatado no Evangelho de Mateus como a *entao0 torna6se o a!3stolo do [Reino\4 O /ue ele tinha0 no fundo0 a di er? Era o seguinte+ OO /ue antigamente se conseguia !elo fato de o homem embotar seu eu e !reencher6se com outras entidades 0 agora0 conseguido com a total !reservao desse eu4P @ortanto0 o essencial o fato de ele frisar+ OO /ue antigamente era conseguido de outra forma feito0 ho5e0 com a com!leta !reservao do eu4P @or isso0 no s3 os feitos inici;ticos !recisam ser re!etidos na vida do Cristo7 tambm no [Sermo do Reino\ o essencial ser; esta nfase+ tudo o /ue foi !rometido aos /ue antigamente aflu1am aos mistrios ou recebiam seus ensinamentos advm0 agora0 !ara os /ue vivenciam em si a entidade do eu segundo o e:em!lo a!resentado !elo Cristo4 @ortanto0 tudo 9 mesmo com relao N doutrina 9 deve re!etir6se4 @orm no devemos admirar6nos de /ue a diferena frente N antiga doutrina sur5a 5ustamente ao se frisar+ o /ue antigamente no se !odia conseguir com o eu !ode agora ser obtido no 2mbito desse mesmo eu4 Xmaginemos /ue o Cristo dese5asse0 frente N/ueles a /uem !retendia indicar essa grande verdade0 chamar a ateno !ara o fato de os homens0 de acordo com as doutrinas dos mistrios infiltradas neles0 terem sem!re elevado o olhar !ara o [Reino dos Cus\ di endo+ ODe l; !oder; vir 9 !orm sem imergir em nosso eu 9 o /ue nos tornar; bem6aventurados4P Ento teria sido necess;rio o Cristo conservar o /ue antigamente se afirmava sobre a divina fonte !aternal da e:istncia0 !ois essa !odia ser alcanada na ascenso com o eu obliterado0 e o Cristo teria a!enas modificado os as!ectos im!ortantes4 Ele deveria ter dito0 !or e:em!lo0 o seguinte+ OSe antigamente se afirmou /ue dever1eis olhar !ara os Reinos onde se encontra a divina fonte !aternal da vida e es!erar /ue do Reino dos Cus ela vos irradiasse lu 0 ho5e se !oder; di er /ue ela no a!enas vos envia sua lu + o /ue se /uer l; em cima deve !enetrar na mais !rofunda nature a do eu humano0 sendo tambm /uerido !or este4P Su!onhamos /ue cada frase do @ai6<osso tambm 5; tenha e:istido0 necessitando a!enas dessa alterao4 -ntigamente o homem elevava seu olhar !ara o antigo Es!1rito @aternal Divino com a idia de /ue tudo o /ue estava ali se conservava0 contem!lando o reino terrestre do -lto7 Oagora !ormP0 diria o Cristo0 Oesse Reino Celeste deve descer N !r3!ria *erra0 onde se encontra o eu0 e a Iontade e:ercida no -lto deve igualmente ser e:ercida na *erra4P >ual ser; a conse/Vncia de tal fato? - conse/Vncia ser; /ue o
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observador !ers!ica 0 tendo sensibilidade !ara as sutis nuances do essencial0 absolutamente no se admirar; de /ue as sentenas do @ai6<osso 5; !udessem ter e:istido em tem!os antigos4 Contudo a !essoa su!erficial no atentar; a essas sutis nuances0 !ois no lhe interessam4 O sentido do cristianismo no lhe im!orta0 !ois ela no o com!reende4 E se encontrar essas frases em antigas !ocas0 dir;+ OEst; a1+ os Evangelistas escrevem sobre o @ai6<osso0 mas isso 5; e:istia antesZP @or no atentar Ns nuances /ue im!ortam0 dir;+ OO @ai6<osso 5; e:istia4P Mas agora os -migos !odem !erceber a enorme diferena entre a verdadeira com!reenso da Escritura e uma observao su!erficial4 O im!ortante /ue /uem !erceba as novas nuances as a!li/ue ao /ue antigo4 @orm0 a !essoa su!erficial0 no !ercebendo essas nuances0 a!enas constatar; /ue o @ai6<osso 5; e:istia antes4 Estes fatos devem ser considerados e!is3dicos0 devendo ser mencionados a/ui !ara /ue os antro!3sofos se confrontem um !ouco com o /ue ho5e se e:!e como erudio diletante0 mas /ue !assa !or centenas e centenas de canais 5ornal1sticos e aceito !elo !=blico como cincia4 Eu gostaria de di er algo com relao ao @ai6<osso4 Souve realmente um homem /ue !rocurou em toda es!cie de tradies de !ocas antigas e em todos os trechos do >almud frases /ue0 com!iladas0 formassem alguma coisa semelhante ao @ai6<osso4 <otem bem+ no sucedeu /ue o con5unto com!ilado !elo erudito em /uesto se encontrasse com!osto dessa maneira em algum lugar fora do Evangelho0 e sim /ue a!enas frases isoladas a!are6 cessem a/ui e acol;4 Se /uisssemos transferir esse assunto !ara o grotesco0 !oder1amos tambm di er /ue as !rimeiras frases do 3austo, de Hoethe0 foram a!enas com!iladas !or ele4 E talve se !udesse !rovar isso agora+ houve no sculo ]IXX um estudante /ue0 tendo sido re!rovado no e:ame0 disse ao !ai+ O-h0 eu estudei cincia 5ur1dica com grande em!enhoZP 9 e um outro0 re!rovado em medicina0 disse da mesma forma+ O-h0 eu estudei medicina com grande em!enhoZP E disso teria H^ethe com!osto as !rimeiras linhas do 3austo- Xsso !arado:al0 mas no !rinc1!io e no mtodo e:atamente a mesma coisa /ue nos a!resentada na cr1tica dos Evangelhos4 -gru!adas assim a esmo0 os Senhores !odem encontrar as seguintes frases /ue0 conforme caracteri ado acima0 deveriam constituir o @ai6<osso+
@ai <osso /ue est;s nos Cus0 tem !iedade de n3s7 3 Senhor nosso Deus0 santificado se5a o *eu <ome0 e fa e com /ue a mem3ria de *i se5a e:altada no Cu como a/ui embai:o0 na *erra4 Ua e o *eu Reino dominar sobre n3s agora e !ara sem!re4 Os santos dos tem!os antigos di iam+ redime todos os homens e !erdoa6lhes o /ue sem!re me fi eram4 E no nos indu as em tentao0 mas livra6nos do mal4 @ois a *i !ertence o Reino dos Cus0 e *u reinar;s em gl3ria !ara sem!re e eternamente4

Essas so frases com!iladas da maneira como e:!us acima4 Xsso significa /ue o @ai6 <osso est; com!leto7 falta6lhe a!enas a nuance /ue im!orta e /ue deveria constar dele caso se /uisesse aludir ao grande significado do evento Cr1stico4 E essa nuance consiste no fato de no ser dito em frase alguma /ue o Reino deva descer4 -1 consta OUa e o *eu Reino dominar sobre n3s agora e !ara sem!reP0 e no OIenha a n3s o *eu ReinoP4 Esse o as!ecto essencial4 @orm /uem su!erficial no o !ercebe4 -!esar de essas frases terem sido colhidas no de uma0 mas de muitas bibliotecas0 a1 no se encontra o /ue im!ortante !ara o @ai6<osso+ OSe5a feita a *ua Iontade assim na *erra como no Cu4P Xsto significa /ue ele intervm no eu4 -/ui tm os Senhores0 de um 2ngulo meramente e:terior e cient1fico0 a diferena entre uma !es/uisa a!arente e uma realmente conscienciosa0 /ue leve em conta todos os detalhes4 E essa !es/uisa conscienciosa e:iste0 bastando /ue se /ueira entrar em seus !ormenores4 Eu e:tra1 essas sentenas de um livro 9 !ro!ositadamente0 de um livro im!resso+ _Os

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mitos dos Evangelhos_0 de ,ohn M- Robertson%E0 !or ser um livro /ue0 como uma es!cie de Evangelho moderno0 tambm foi tradu ido !ara o alemo0 a fim de tornar6se acess1vel a todos7 !ois /uem !roferiu as muitas conferncias sobre a /uesto da e:istncia de ,esus #-rthur -ndreds$ ainda teve de l6lo em ingls4 O livro se celebri ou ra!idamente0 e agora se acha tradu ido tambm !ara o alemo0 !ara /ue as !essoas no mais tenham de l6lo em ingls4 *ornou6se !oss1vel a um !rofessor de uma universidade alem andar !or a1 !roferindo em todo lugar conferncias sobre a /uesto [Ser; /ue ,esus e:istiu?\ e0 com base em fatos /ue caracteri ei agora0 dando a seguinte res!osta+ O<o necess;rio inferir de documento algum a veracidade do /ue as Escrituras afirmam ao di er /ue uma !ersonalidade como a de ,esus ha5a e:istido4P Entre os mais destacados livros de consulta sobre esse assunto0 figura tambm esse de Robertson4 Mas !ara a !r3!ria defesa dos antro!3sofos0 se5a dito+ desse livro0 dessa !es/uisa hist3rica dos documentos neotestament;rios0 os Senhores ainda !odero a!render muita coisa mais4 Eu ainda gostaria de comunicar algo muito caracter1stico desse livro4 @retende6se demonstrar a1 /ue no somente em trechos do >almud !odem ser encontrados0 !or assim di er0 !recursores do @ai6<osso0 mas /ue retrocedendo6se em milhares de anos !oss1vel descobrir0 !or toda !arte0 tais !recursores em remot1ssimos vest1gios escritos4 -ssim 9 5; /ue se trata do fato de o @ai6<osso ser !rovavelmente uma com!osio de algo 5; e:istente antes0 no tendo Cristo algum feito uso dele0 enunciando6 o !ela !rimeira ve Ns !essoas 90 logo na !;gina seguinte mostrado /ue foi descoberta uma orao em l1ngua caldaica0 gravada em tabl3ides0 na /ual invocado o antigo deus babilAnico Merodach7 e desse tabl3ide /ue so a!resentados alguns trechos4 -gora !eo6 lhes atentar bem ao seguinte trecho /ue di #!4 %(F$+
<ota+ <o Journal o< the 6o+al )rtistic Bociet+, outubro de %J(%0 o sr4 ,4 H4 @inches !ublicou !ela !rimeira ve a traduo de um tabl3ide de Si!!ara encontrado em %JJ'0 no /ual0 numa invocao a Merodach0 a!arecem as seguintes linhas+ O@ossa a !lenitude do mundo descer ao teu centro #N tua cidade$7 !ossa teu mandamento ser cum!rido !ara todo o sem!re444 @ossa o Es!1rito mau habitar fora de ti4P

E o erudito em /uem esse trecho causou tamanha im!resso acrescenta+


-/ui temos0 !ortanto0 normas de orao situadas na mesma linha do [@ai6<osso\ e /ue talve remontem a /uatro mil anos antes de Cristo4

Sensatamente0 !rocurem algo onde se !ossa encontrar uma semelhana entre o @ai6 <osso e essas sentenas4 <o entanto0 !ara esse homem elas valem como normas de orao /ue o @ai6<osso sim!lesmente teria remodelado4 So5e em dia0 !orm0 essas coisas !assam !or autntica !es/uisa nesse cam!o4 E:iste ainda um outro motivo !ara se di er isso entre antro!3sofos4 B /ue estes tambm tm de !oder acalmar sua conscincia7 e essa conscincia !oderia sentir6se constrangida tendo de ouvir constantemente /ue a !es/uisa e:terior constatou isto ou a/uilo0 ou ento lendo em 5ornais ou revistas+ OUoi encontrado na Wsia um tabl3ide de cu5a decifrao se inferiu /ue o @ai6<osso 5; e:istia h; /uatro mil anos antes de Cristo4P Se tal coisa foi constatada0 teria sido necess;rio indagar sobre /ue base4 Eu dese5ava mostrar em /ue se a!3iam essas coisas ao se di er /ue elas Oforam constatadas cientificamenteP4 Elas e:istem em cada es/uina0 e muito =til /ue os antro!3sofos se !reocu!em com o /ue h; de deteriorado atr;s das to fre/Ventes ob5ees N -ntro!osofia4 Mas !rossigamos4 O /ue im!orta /ue o Cristo ,esus inaugurou uma evoluo humana baseada no eu0 na !lena !reservao do eu4 Ele fundou0 inaugurou a iniciao do eu4 @ortanto0 !oderemos di er6nos /ue esse eu o essencial0 o centro de toda a entidade humana0 ao /ual conflui
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,ohn M4Robertsone 2ie Evangelien-M+then #,ena+ Ierlag Eugen Diederichs0 %(%)$4

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tudo o /ue ho5e constitui a nature a do homem7 e /ue tudo o /ue adveio ao mundo !elo evento Cr1stico !ode alcanar tambm todas as !artes restantes0 todos os membros res6 tantes da nature a humana4 <aturalmente0 isso ter; de efetuar6se de uma maneira muito es!ecial e ade/uada N evoluo da humanidade4 O /ue !odemos desenvolver ressalta com es!ecial clare a destas conferncias4 O conhecimento humano do mundo f1sico6sensorial 9 no somente !or meio dos sentidos0 mas tambm do intelecto0 ligado ao crebro 9 s3 e:iste em sua !lena e:tenso desde a !oca situada !ouco antes do evento Cr1stico4 -ntigamente sem!re havia0 !ara o /ue o homem com!reende !or meio de seu intelecto ligado ao crebro0 uma certa es!cie de clarividncia7 isto significa /ue os homens !artici!avam da clarividncia4 Essa circunst2ncia 5; lhes bem conhecida de minhas conferncias sobre os !rim3rdios da evoluo atl2ntica4 Mas o /ue ainda e:istia !lenamente0 nos !rimeiros tem!os !3s6 atl2nticos0 como uma forma mais generali ada de clarividncia0 foi !ouco a !ouco se a!agando4 -t a !oca do evento Cr1stico ainda havia muitas !essoas ca!a es de0 no estado intermedi;rio entre a vig1lia e o sono0 visuali ar o mundo es!iritual 9 !essoas /ue em estados intermedi;rios es!eciais !odiam !artici!ar desse mundo es!iritual4 @orm tal !artici!ao no mundo es!iritual no estava ligada0 !ara a humanidade geral0 a!enas ao fato de uma !essoa com bai:o grau de clarividncia !oder di er OSei /ue atr;s de tudo o /ue f1sico6sensorial e:iste um elemento es!iritual0 !ois !osso v6loP7 no0 havia ainda algo mais ligado a isso4 - nature a do homem de antigas !ocas era tal /ue ele !odia ser facilmente levado a !artici!ar do mundo es!iritual4 So5e relativamente dif1cil !ercorrer um desenvolvimento esotrico no sentido correto0 de modo /ue o homem chegue N clarividncia4 Como um =ltimo res/u1cio0 como herana de tem!os antigos0 ho5e a clarividncia se a!resenta como sonambulismo e assim !or diante4 @orm tais estados no !odem0 ho5e0 ser considerados algo normal4 <as !ocas antigas eles o eram0 !odendo ser realados com a a!licao de certos !rocessos N nature a humana4 >uando se elevava a nature a humana N integrao no mundo es!iritual0 outros as!ectos se con5ugavam a isso4 So5e em dia0 /uando no se tem em mira o /ue hist3rico0 o /ue decide isso a crena de cada um4 Mas !or incr1vel /ue !area0 mesmo at /uase a !oca do Cristo havia0 !or e:em!lo0 a !ossibilidade de se reali arem !rocessos de cura tornando as !essoas clarividentes4 <os tem!os modernos0 tendo os homens descido mais !rofundamente no !lano f1sico0 isso 5; no mais !oss1vel4 <a/uela !oca0 !orm0 a alma era mais facilmente ating1vel 9 !odendo0 mediante certos !rocedimentos0 ser levada a tornar6se clarividente e integrar6se no mundo es!iritual4 E como o mundo es!iritual um elemento sanador e envia energias curativas at o !lano f1sico0 com isso era !ossibilitado !rodu ir curas4 Su!onhamos0 !ortanto0 /ue algum estivesse doente7 ento se em!reendiam tais !rocessos !ara /ue ele vislumbrasse o mundo es!iritual4 E /uando as correntes do mundo es!iritual desciam0 eram correntes sanadoras /ue invadiam sua entidade4 *ais !rocessos constitu1am normalmente as curas4 O /ue ho5e descrito como cura ritual 0 at certo !onto0 diletantismo4 *udo est; em evoluo0 e desde a/uelas antigas !ocas as almas !rogrediram da viso clarividente !ara a viso no mais clarividente4 -ntes0 !orm0 o estado clarividente do homem !odia ser elevado de tal maneira /ue foras sanadoras flu1am do !lano es!iritual !ara o mundo f1sico0 e assim o ser humano !odia ser curado de certas doenas !elo Es!1rito4 @or isso no !recisaremos admirar6nos se os Evangelistas afirmam /ue agora0 !or meio do evento Cr1stico0 chegado o tem!o em /ue no s3 os !ossuidores da antiga clarividncia !odem alar6se ao mundo es!iritual0 mas tambm os /ue a !erderam devido N evoluo da humanidade4 @oder1amos di er o seguinte+ 9 Retrocedamos Ns !ocas antigas7 l; os homens !artici!avam da viso no mundo es!iritual0 cu5a ri/ue a se revelava na antiga
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clarividncia4 -gora0 !orm0 tornaram6se !obres de es!1rito0 carentes de es!1rito os /ue0 com o !rogresso da evoluo0 no !odem mais vislumbrar o mundo es!iritual4 Mas !elo fato de o Cristo ter tra ido ao mundo o mistrio !elo /ual as foras do Reino dos Cus !odem 5orrar !ara o eu 9 inclusive !ara o eu do !lano f1sico6sensorial 90 tambm !odem vivenciar o es!1rito e tornar6se bem6aventurados0 !lenos de ventura0 os /ue !erderam a antiga clarividncia e0 com isso0 as ri/ue as do mundo es!iritual4 @or isso foi !oss1vel !ronunciar as grandiosas !alavras+ O"em6aventurados so0 doravante0 no mais sim!lesmente os /ue so ricos de es!1rito !ela antiga clarividncia0 mas tambm os /ue so !obres ou mendicantes de es!1rito7 !ois se o caminho lhes foi aberto !elo Cristo0 flui !ara o seu eu o /ue !odemos chamar de Reino dos Cus4P @ortanto0 em !ocas !assadas o organismo do homem era constitu1do de maneira /ue este0 mesmo em estados normais0 efetuava uma sa1da !arcial da alma 9 tornando6se0 com esse abandono do cor!o0 clarividente e rico de es!1rito4 Com a condensao do cor!o f1sico 9 a /ual0 ali;s0 no anatomicamente constat;vel 90 se relaciona o fato de o homem no mais !oder ser um rico no Reino dos Cus4 Se /uisssemos descrever esse estado0 dir1amos /ue o homem se tornou um !obre0 um mendigo do es!1rito7 mas em si !r3!rio ele !ode0 !or meio do /ue nos outorgou o Cristo0 vivenciar o Reino dos Cus4 Eis o /ue se !odia di er com res!eito aos !rocessos do cor!o f1sico4 Caso se dese5asse descrever ade/uadamente o /ue !recede0 considerando6se o homem dotado do eu0 seria !reciso demonstrar como cada membro da nature a humana !oderia tornar6se bem6aventurado de uma nova maneira4 <a frase O"em6aventurados os !obres de es!1rito0 !ois encontraro em si o Reino dos CusP est; e:!ressa a nova verdade relativa ao cor!o f1sico4 Com relao ao cor!o etrico0 seria !oss1vel e:!rimi6la di endo /ue no cor!o etrico reside o !rinc1!io do sofrimento4 Rm ser vivo s3 !ode sofrer !or uma leso em seu cor!o etrico /uando !ossui tambm um cor!o astral7 mas a sede da dor deve ser !rocurada no cor!o etrico4 Xsso os Senhores !odero dedu ir das diversas conferncias /ue !roferi4 Se /uisssemos e:!ressar0 com relao N nova verdade0 o /ue outrora flu1a em foras curativas do mundo es!iritual e tem im!ort2ncia !ara o cor!o etrico0 dever1amos di er o seguinte+ os /ue a1 sofrem !odem agora ser consolados no somente !elo fato sa1rem de si e entrarem em contato com o mundo es!iritual7 agora0 ao estabelecer um novo contato com o mundo0 eles !odem ser consolados em si !r3!rios0 !ois uma nova fora foi introdu ida !elo Cristo no cor!o etrico4 Com relao ao cor!o etrico0 !ortanto0 a nova verdade deveria soar+ OOs sofredores !odem agora alcanar a bem6aventurana no s3 integrando6se num mundo es!iritual e recebendo em estado clarividente as correntes es!irituais7 /uando0 vivendo numa entrega ao Cristo0 eles se !reenchem com a nova verdade0 e:!erimentam em si mesmos o consolo !ara /ual/uer dor4P E o /ue !oderia ser dito sobre o cor!o astral? -ntigamente0 /uando o homem dese5ava sub5ugar as emoes0 !ai:es e ego1smos de seu cor!o astral0 elevava o olhar Ns regies su!eriores0 rogando fora do Reino dos Cus7 ento se efetuavam !rocedimentos /ue ani/uilavam os instintos nocivos de seu cor!o astral4 -gora0 !orm0 havia chegado o tem!o em /ue o homem0 !elo feito do Cristo0 devia receber em seu !r3!rio eu o !oder de refrear e amansar as !ai:es e emoes de seu cor!o astral4 @ortanto0 agora a nova verdade relacionada com o cor!o astral devia soar do seguinte modo+ ["em6aventurados os /ue so mansos !or si mesmos0 !ela fora do eu0 !ois esses herdaro o Reino da *erra4\ B !rofundo o sentido dessa terceira sentena das "em6aventuranas4 Considerem6na N lu do /ue a!rendemos na Cincia Es!iritual4 O cor!o astral do homem foi acrescentado N enti6 dade humana durante a antiga e:istncia lunar4 -s entidades /ue ganharam influncia sobre o homem0 ou se5a0 as entidades lucifricas0 fi:aram6se de !referncia no cor!o astral4 Uoi !or isso /ue desde o in1cio o homem no consegue alcanar sua su!rema meta
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terrena4 Como sabemos0 as entidades lucifricas !ermaneceram na eta!a lunar e mantiveram o homem longe de desenvolver6se ade/uadamente na *erra4 -gora0 !orm0 tendo o Cristo descido N *erra0 tendo sido o eu im!regnado !ela fora cr1stica0 o homem !Ade realmente cum!rir o !rinc1!io da fase terrestre0 encontrando em si !r3!rio o !oder de frear o cor!o astral e e:!ulsar as influncias lucifricas4 @ortanto0 agora se !Ade afirmar+ /uem sub5uga seu cor!o astral0 tornando6se forte !ara no se encoleri ar sem a !resena do eu0 /uem e/u2nime e forte em seu 1ntimo !ara sub5ugar seu cor!o astral0 esse con/uistar; realmente o !rinc1!io da evoluo terrestre4 -ssim os Senhores tm0 na terceira sentena das "em6aventuranas0 uma formulao /ue !ode tornar6se com!reens1vel !or meio da Cincia Es!iritual4 Como o homem conseguir; elevar e tornar bem6aventurados os outros membros da sua entidade0 !or meio da entidade cr1stica /ue a1 habita? @elo fato de seu elemento an1mico ser abrangido !ela fora do eu0 com seriedade e dignidade0 tal /ual o cor!o f1sico4 Elevando6nos at a alma de sensao0 !oderemos di er o seguinte+ se /uiser vivenciar !aulatinamente o Cristo dentro de si mesmo0 o homem dever; estar !ronto a e:!erimentar em sua alma da sensao um im!ulso idntico ao /ue0 inconscientemente0 sente normalmente em seu cor!o f1sico sob a designao de fome e sede4 Ele deve !oder0 animicamente0 sentir sede tal /ual seu cor!o fica faminto de alimento e sedento de bebida4 O /ue o homem !ode alcanar !elo conv1vio interior0 com a fora do Cristo0 o /ue no estilo antigo geralmente se denominava0 em sentido abrangente0 sede de 5ustia7 e0 !reenchendo6se com a fora cr1stica em sua alma da sensao0 ele !oder; vir a encontrar em si mesmo a !ossibilidade de saciar sua sede de 5ustia4 Es!ecialmente not;vel a /uinta sentena das "em6aventuranas 9 o /ue de se es!erar4 Ela ob5etiva a!resentar6nos algo muito es!ecial0 referindo6se N alma do intelecto ou do sentimento4 Ora0 /uem estudou o /ue est; dito em meu livro ) ci*ncia oculta ou em >eoso<ia, e /ue tambm tem sido tratado h; anos nas mais diversas conferncias0 sabe /ue os trs membros da alma humana 9 alma da sensao0 alma do intelecto e alma da conscincia 9 so mantidos coesos !elo eu4 *odos sabem /ue na alma da sensao o eu ainda se encontra num estado nebuloso0 desabrochando !orm na alma do intelecto ou do sentimento0 o /ue torna o homem realmente homem4 En/uanto em seus elementos inferiores 9 mesmo na alma da sensao 9 ele ainda dominado !or !oderes divino6 es!irituais0 na alma do intelecto ele se torna um ser inde!endente4 -1 o eu refulge4 @ortanto0 tendo a alma do intelecto alcanado a fora cr1stica0 devemos abord;6la diferentemente dos membros inferiores4 <os membros inferiores0 o homem estabelece relao com certas entidades divinas /ue o!eram nos membros subordinados 9 nos cor!os f1sico0 etrico0 astral e tambm na alma da sensao7 e o /ue o homem desenvolve a1 como virtudes 0 !or sua ve 0 absorvido !or essas entidades4 O /ue0 no entanto0 se desenvolve na alma do intelecto ou do sentimento0 /uando neles evolui a /ualidade cr1stica0 deve ser essencialmente uma caracter1stica humana4 >uando o !r3!rio homem comea a descobrir sua alma do intelecto0 ele se torna cada ve menos de!endente das foras divino6es!irituais do meio ambiente4 -/ui temos0 !ortanto0 algo referente ao !r3!rio homem4 @or isso0 ao assimilar a fora cr1stica ele !ode desenvolver na alma do intelecto virtudes transmiss1veis de igual !ara igual0 /ue no so im!loradas do cu como recom!ensa0 mas retornam a uma entidade igual0 /ue o homem4 @ortanto0 devemos ca!tar0 !or assim di er0 o fato de /ue das virtudes da alma do intelecto algo irradia de um modo tal /ue alguma coisa idntica0 !or sua ve 0 reflui !ara n3s4 Curiosamente0 a /uinta sentena das "em6aventuranas nos mostra realmente essa !ro!riedade4 Ela se distingue de todas as outras !elo fato de ser dito 9 e embora a traduo no se5a es!ecialmente boa0 no consegue encobrir esse fato 9 o seguinte+ O"em6aventurados os misericordiosos0 !ois !odero obter miseric3rdia4P -/uilo /ue flui0
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reflui de volta 9 tal como deve ser /uando tomado no sentido da Cincia Es!iritual4 @or outro lado0 com a sentena seguinte0 relativa N alma da conscincia0 chegamos a algo0 no homem0 em /ue o eu 5; est; !lenamente !ronunciado0 e o homem ascende de uma maneira nova4 Sabemos /ue a alma do intelecto ou do sentimento se manifestou 5ustamente na !oca do a!arecimento do Cristo4 -gora estamos numa !oca em /ue a alma da conscincia deve e:!ressar6se0 e o homem est; se elevando novamente ao mundo es!iritual4 En/uanto se conscienti a !ela !rimeira ve de si !r3!rio0 relu indo autoconsciente na alma do intelecto ou do sentimento0 na alma da conscincia /ue o homem desenvolve !lenamente seu eu0 /ue agora volta a ascender ao mundo es!iritual4 Recebendo em seu 1ntimo a fora do Cristo0 o homem0 ao derramar seu eu na alma da conscincia e s3 a1 vivenci;6lo !uramente0 alcanar; Deus nesse caminho4 Iivenciando o Cristo em seu eu e acolhendo6o at na alma da conscincia0 a1 ele chegar; a Deus4 ,; foi dito /ue a manifestao do eu no cor!o f1sico o sangue0 /ue tem seu centro no corao4 @or isso0 na se:ta sentena se deveria e:!rimir ade/uadamente /ue o eu0 !elo car;ter /ue confere ao sangue e ao corao0 !ode tornar6se !artici!ante de Deus4 O /ue di a sentena? O"em6aventurados os !uros de corao0 !or/ue eles vero Deus4P Essa no uma traduo es!ecialmente boa0 mas suficiente !ara os nossos fins4 B assim /ue a Cincia Es!iritual ilumina toda a construo dessas maravilhosas sentenas /ue o Cristo ,esus comunica a seus disc1!ulos 1ntimos0 a!3s ter !assado !ela *entao4 -s sentenas seguintes referem6se N elevao do homem aos membros su!eriores de sua entidade0 desenvolvendo a !ersonalidade es!iritual0 o es!1rito vital e o homem6 es!1rito4 @or isso a!enas aludem ao /ue o homem e:!erimentar; no futuro e ao /ue agora s3 alguns escolhidos !odem vivenciar4 - !r3:ima sentena refere6se0 !ortanto0 N !ersonalidade es!iritual+ O"em6aventurados os /ue buscam do -lto !ara si0 como seu !rimeiro membro es!iritual0 a !ersonalidade es!iritual0 !ois sero chamados filhos de Deus4P ,; se encontra integrado neles o !rimeiro membro da trindade su!erior4 Eles receberam Deus0 tornando6se e:!resso e:terior da Divindade4 Contudo0 est; veemente e:!l1cito /ue a!enas os escolhidos 9 os /ue com!reendem !lenamente 9 !odero ter acesso ao /ue o futuro reserva !ara a totalidade4 O /ue os homens do futuro !odero chamar de [!lena assuno do Cristo em seu 1ntimo\ s3 e:iste !ara alguns escolhidos4 Mas0 !elo fato de eles serem escolhidos isolados0 os demais no !odero com!reend6los0 e a conse/Vncia /ue como escolhidos eles tambm sero !er seguidos4 @or isso !ronunciada0 com relao aos /ue atualmente so !erseguidos como re!resentantes individuais de algo futuro0 a seguinte sentena+ O"em6aventurados os /ue forem !erseguidos !or causa da 5ustia0 !ois encontraro em si mesmos o Reino dos Cus4P - =ltima destina6se aos disc1!ulos mais 1ntimos0 referindo6se ao nono membro da entidade humana0 ao homem6es!1rito+ O"em6aventurados sereis v3s0 /uando !or minha causa os homens vos escarnecerem e !erseguirem4P -ssim0 nessas maravilhosas sentenas referentes aos nove membros da nature a humana se revela como o eu0 ao tornar6se um eu Cr1stico0 !lasmado !ara os diversos com!onentes do homem e os sacrali a4 B de forma grandiosa0 ma5estosa /ue no Evangelho de Mateus Cca!4 F0 Q6%%D est; e:!resso0 nas sentenas a!3s a cena da *entao0 como a fora cr1stica atua em !rol da com!osio non;ria do homem 9 !rimeiro na atualidade e de!ois0 em futuro !r3:imo0 /uando ainda so chamados filhos de Deus a/ueles em /uem relu a !ersonalidade es!iritual0 embora de tais [filhos de Deus\ e:istam a!enas alguns !oucos indiv1duos agraciados4 O maravilhoso consiste 5ustamente na aluso dirigida aos !rimeiros membros da nature a humana0 /ue 5; e:istem0 e o !rosseguimento indefinido nas =ltimas sentenas0 v;lidas !ara um futuro mais distante4 -/ui0 !orm0 se manifesta novamente o su!erficial4 Xmaginem /ue algum !rocurasse
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encontrar frases semelhantes em outros lugares0 !ara constatar se !or acaso os Evangelistas no as teriam combinado ou remontado a !artir de outra coisa4 E su!onham /ue a !essoa em /uesto no faa /ual/uer idia do /ue isso significa 9 !ois eis do /ue se deveria falar+ do fato de isso ter sido a!licado N nature a cristificada do eu4 Ento essa !essoa0 no !ercebendo a maravilhosa intensificao do as!ecto essencial0 !oderia aludir ao seguinte+ "asta os Senhores folhearem umas !;ginas a mais do livro 5; mencionado !ara encontrarem no ca!1tulo [-s "em6aventuranas\ uma aluso a um certo Enoch0 diferente do 5; conhecido0 sendo a1 mencionadas nove "em6aventuranas4 - !essoa em /uesto tira !roveito disso di endo /ue esse documento surgiu no in1cio da era crist0 e o!ina /ue isso /ue acabamos de caracteri ar como um documento to !rofundo !oderia ter sido co!iado das seguintes nove "em6aventuranas do [Enoch eslavo\+
1. "em6aventurado a/uele /ue teme o nome do Senhor e serve6o incessantemente em sua !resena0 etc4 2. "em6aventurado a/uele /ue !rofere um 5ulgamento im!arcial0 no !or causa da recom!ensa0 mas !or causa da 5ustia0 nada es!erando !or isso7 um 5ulgamento sincero lhe caber; mais tarde4 3. "em6aventurado a/uele /ue veste os nus e d; seu !o aos famintos4 4. "em6aventurado o /ue !rofere um 5ulgamento im!arcial !ara o 3rfo e a vi=va e fica ao lado de /uem sofre in5ustia4 5. "em6aventurado o /ue se a!arta do caminho incerto deste mundo vo e anda !elo caminho reto /ue condu N vida eterna4 6. "em6aventurado o /ue semeia a boa semente+ ele colher; o stu!lo4 7. "em6aventurado a/uele em /uem reside a verdade0 !ara /ue diga a verdade a seu !r3:imo4 8. "em6aventurado o /ue tem amor em seus l;bios e mansido no corao4 9. "em6aventurado o /ue com!reende as !alavras do Senhor e louva o Senhor Deus0 etc4

*rata6se0 sem d=vida0 de frases bonitas4 Mas se os Senhores as observarem em toda a sua construo e em seu !ro!3sito 9 ou se5a0 a enumerao de alguns bons !rinc1!ios /ue se !odem !roferir em /ual/uer !oca0 menos 5ustamente numa !oca de transformao0 caracteri ada !ela introduo da fora do eu 90 e /uiserem com!ar;6las com as "em6 aventuranas do Evangelho de Mateus0 estaro no !onto de vista su!erficial da/ueles /ue com!aram e:teriormente as religies da humanidade e0 ao encontrar /ual/uer semelhana0 sem!re constatam logo uma identidade e no !ercebem o /ue im!ortante4 S3 /uando se conhece o as!ecto im!ortante /ue se !ercebe a e:istncia de um !rogresso na evoluo humana0 e tambm /ue a humanidade avana de grau em grau7 e /ue o homem no nascer; novamente num cor!o f1sico um milnio adiante !ara vivenciar a mesma coisa /ue 5; vivenciou antes0 e sim !ara vivenciar a/uilo a /ue ter; ascendido a humanidade nesse entretem!o4 Esse o sentido da Sist3ria4 E esse o sentido da evoluo humana4 B desse sentido da Sist3ria e da evoluo humana /ue o Evangelho de Mateus fala em cada uma de suas !;ginas4

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10 de setembro de 1910

O sentido do advento Cr1stico


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<as =ltimas conferncias e:!licamos /ue0 !ara a evoluo da humanidade0 o Cristo ,esus devia significar a gradual !roviso das foras an1micas do homem com as faculdades /ue0 nos antigos mistrios0 este s3 teria !odido obter !or uma es!cie de obnubilao de seu eu4 E se mais uma ve observarmos claramente do /ue se trata0 !oderemos di er o seguinte+ Em todas as antigas iniciaes0 e:istia a !ossibilidade de se ascender ao mundo es!iritual0 /ue caracteri amos como o Reino dos Cus4 Mas !or fora de todas as !eculiaridades e caracter1sticas da antiga evoluo humana !r6crist0 essa ascenso no era !oss1vel de modo /ue o eu0 a entidade humana do eu !ro!riamente dita0 se conservasse na condio em /ue se encontra no !lano f1sico6sensorial4 Diferenciemos0 !ortanto0 essas duas condies da alma humana4 - !rimeira a/uela /ue o homem normal moderno conhece do des!ertar ao adormecer0 na /ual ele !ercebe com seu eu os ob5etos do !lano f1sico6sensorial4 De!ois temos a/uela outra condio da alma em /ue o eu obliterado0 no e:istindo /ual/uer conscincia n1tida desse eu4 Era nessa condio an1mica /ue0 nos antigos mistrios0 o homem era alado aos Reinos dos Cus4 Esses Reinos dos Cus deviam 9 no sentido da !regao do !recursor ,oo "atista e de!ois no sentido da !regao do !r3!rio Cristo ,esus 9 ser tra idos N *erra a fim de !ro!orcionar N humanidade um im!ulso !ara uma evoluo !rogressiva0 !ela /ual0 mediante a !reservao da fora normal do eu0 se tornasse !oss1vel ter vivncias nos mundos su!eriores4 @ortanto0 era muito natural /ue os relatores do evento do Cristo ,esus informassem sobre todos os !rocedimentos0 todos os diversos !rocessos em!regados nos mistrios 5unto aos ne3fitos0 mas ao mesmo tem!o aludindo ao seguinte+ em tudo isso reside um novo as!ecto0 o de /ue agora no se trata mais da segunda das duas condies an1micas caracteri adas0 e sim da/uela em /ue o eu est; !resente4 Caracteri amos de!ois ontem0 desse !onto de vista0 as nove "em6aventuranas como o in1cio do chamado Sermo da Montanha CMateus F0 Q6%%D4 @oder1amos alongar6nos ainda mais sobre a atual verso do Evangelho de Mateus tal /ual foi tradu ida0 ali;s de modo um !ouco confuso0 do aramaico !ara o grego4 @orm0 mesmo tomando6se essa verso grega confusa !ode6se detectar0 tambm na continuao do Sermo da Montanha0 a fre/Vente aluso ao /ue o homem !odia e:!erimentar antes0 devido N reduo de seu eu4 -ssim como antes ele !odia di er a si mesmo+ OSe eu amortecer meu eu e0 com ele amortecido0 !enetrar no mundo es!iritual0 com!reenderei este ou a/uele assunto fundamentalP0 no futuro a!render; a com!reend6lo tendo a !resena de seu eu4 B verdade /ue s3 se com!reende realmente algo assim /uando se entra em !ormenores sobre os /uais 5; falei0 ou se5a0 na utili ao de antigos nomes0 de antigas designaes4 -ntigas designaes no eram escolhidas do mesmo modo como ho5e se es6 colhem nomes e designaes7 elas sem!re eram escolhidas com a conscincia do elemento essencial da coisa4 Xsso trans!arece com nitide 5ustamente nas designaes do Sermo da Montanha0 !elo fato de o Cristo ,esus se sentir como o condutor da conscincia do eu a um !lano mais elevado do /ue antes0 de modo /ue ela !udesse vivenciar o Reino dos Cus em si mesma4 @or isso o Cristo a!resenta a seus disc1!ulos este contraste+ OEm tem!os !assados vos di iam /ue dos Reinos dos Cus vos era revelado isto ou a/uilo7 mas de agora em diante v3s o vivenciareis !essoalmente se0 na/uilo /ue vosso eu vos di 0 dei:ardes vosso eu falar4P Da1 a re!etio constante da e:!resso OEu vos digoP0 !ois o Cristo ,esus sentia6se o re!resentante da/uela alma humana /ue se revela na e:!resso OEu o digo7 eu estou !resente com minha !lena conscincia do euP4 Xsso no deve ser tomado de maneira trivial4 O /ue consta na continuao do Sermo da Montanha como a e:!resso OEu vos digoP a re!etio de uma aluso N/uele novo im!ulso inserido !elo Cristo na evoluo humana4
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@rosseguindo dessa forma a leitura do Sermo da Montanha0 os Senhores !ercebero /ue ele /uis di er+ O-t agora no vos era !ermitido a!elar ao vosso eu7 agora0 !orm0 mediante o /ue vos ofereci0 !odereis a!ro!riar6vos !rogressivamente dos Reinos dos Cus !ela fora do 1ntimo0 !ela !r3!ria fora do eu4P *odo o es!1rito do Sermo da Montanha est; bafe5ado !elo novo im!ulso dado N nature a do eu humano4 E tambm o o /ue vem a seguir0 /uando se !assa Ns chamadas curas4 B sabido /ue as curas constituem um ob5eto de discusses incrivelmente am!las4 E o ob5eto es!ecialmente visado nessas discusses 0 como todos sabem0 a /uesto dos milagres4 Salienta6se com e:trema fre/Vncia /ue a1 so narrados milagres4 Contudo0 e:aminemos mais de !erto essa /uesto4 Ontem 5; chamei sua ateno !ara um fato4 -!ontei /ue efetivamente o homem moderno menos!re a !or com!leto as alteraes e metamorfoses /ue a entidade humana cum!riu no decorrer da evoluo4 Se os Senhores com!arassem 9 no num sentido grosseiro0 e sim mais sutil 9 um cor!o f1sico da !oca em /ue o Cristo viveu0 ou talve mais antigo0 com um cor!o moderno0 resultaria uma diferena consider;vel0 ali;s no constat;vel com meios anatAmicos0 e sim !ela !es/uisa oculta4 Os Senhores verificariam /ue o cor!o f1sico se tornou mais denso0 concentrando6se mais4 Ele era mais male;vel na !oca do Cristo ,esus4 Es!ecialmente o modo de obser6 vao se caracteri ava !elo fato de o homem en:ergar o /ue ho5e ele no consegue mais+ ele !ossu1a o conhecimento do efeito de certas foras /ue modelam /ual/uer cor!o0 de modo /ue os m=sculos se salientavam bem mais n1tida e vigorosamente0 embora a!enas !ara um olhar mais sutil4 Xsso se foi !erdendo lenta e !rogressivamente4 Xnfantilidades na Sist3ria da -rte a!ontam antigos desenhos em /ue0 !or e:em!lo0 se a!resentam linhas musculares e:ce!cionalmente marcantes0 e os toma !or e:agero e desa5eitamento dos antigos desenhistas7 isso !or no saberem /ue tal caracter1stica remonta a uma efetiva observao0 correta !ara tem!os antigos mas errAnea !ara a atualidade4 Mas levemos menos em conta esse assunto e ressaltemos a!enas o /ue se relacionava com esses cor!os humanos to diferentes4 - fora an1mica e a fora do es!1rito e:erciam0 na/uela !oca0 uma influncia muito maior 9 moment2nea0 !or assim di er 9 sobre o cor!o f1sico do /ue mais tarde0 /uando o cor!o 5; se tornou mais denso e a alma !erdeu seu !oder sobre ele4 @or isso0 era muito mais !oss1vel curar a !artir da alma4 Esta !ossu1a muito mais !oder0 sendo ca!a de !ermear o cor!o em desordem com as foras sanadoras tra idas do mundo es!iritual0 fa endo6o voltar !or si N harmonia e N ordem4 Esse !oder da alma sobre o cor!o diminuiu gradativamente4 B esse o caminho da evoluo !rogressiva4 @or isso os !rocessos tera!uticos nos tem!os antigos eram0 em escala muito maior do /ue !osteriormente0 curas es!irituais4 E os /ue figuravam como mdicos no eram mdicos f1sicos no sentido atual0 mas em sua maioria tera!eutas no sentido de atuar sobre o cor!o !ela via da alma4 Eles !urificavam a alma e a !ermeavam com sensaes0 im!ulsos e foras volitivas sadias !or meio de influncias an1mico6es!irituais /ue !odiam e:ercer0 se5a no estado habitual da !erce!o f1sica0 se5a durante o chamado sono ritual ou similares 9 o /ue !ara a !oca nada mais era seno a insero da !essoa num estado de clarividncia4 Considerando6se0 !ortanto0 as condies culturais da !oca0 cabe inteiramente aludir ao fato de /ue os /ue !ossuidores de alma forte0 ca!a es de recorrer ao /ue haviam assimilado0 !odiam atuar consideravelmente sobre as almas e0 com isso0 tambm sobre os cor!os4 Uoi tambm !or isso /ue as !essoas !ermeadas de alguma maneira !elo es!1rito0 sabendo6se /ue eram ca!a es de irradiar foras curativas !ara o ambiente0 foram designa6 das tambm com a e:!resso [curadores\4 <o fundo0 no s3 os tera!eutas0 mas tambm os essnios deveriam0 de certa maneira0 ser chamados curadores4 -li;s0 devemos di er mais ainda+ em certo dialeto da Wsia Menor0 no /ual se e:!ressaram es!ecialmente a/ueles em cu5o meio nasceu o cristianismo0 a !alavra [,esus\ traduo do /ue chamar1amos de
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[curador es!iritual\4 Uundamentalmente0 a !alavra _\,esus\ significa [mdico es!iritual\4 Esta uma traduo bastante e:ata0 es!ecialmente /uando se focali am os valores sentimentais4 Com isso tambm seria !oss1vel esclarecer tudo o /ue esse nome sugeria numa !oca em /ue os nomes ainda se relacionavam com sentimentos4 Mas !rocuremos inserir6nos0 !or assim di er0 inteiramente no conte:to cultural da/uela !oca4 Rma !essoa /ue falasse no sentido da/uela !oca teria dito+ OE:istem !essoas /ue tm acesso aos mistrios e0 com o sacrif1cio de sua conscincia do eu0 conseguem estabelecer relaes com certas foras an1mico6es!irituais7 irradiando6as ento !ara o ambiente0 elas se tornam curadoras em relao a esse ambiente4P Xmaginemos /ue uma !essoa dessas se houvesse tornado disc1!ulo do Cristo ,esus4 Ele teria dito+ O<3s vivenciamos agora algo not;vel4 En/uanto antigamente s3 !odia tornar6se curador da alma /uem houvesse recebido as foras es!irituais nos mistrios sob obliterao da conscincia do eu0 convivemos agora com algum /ue o conseguiu sem !rocedimentos dos mistrios0 com a !reservao do eu4P O sur!reendente no era o fato de se reali arem curas es!irituais4 - aluso0 nos ca!1tulos do Evangelho de Mateus0 a um curador es!iritual no !areceria es!ecialmente incomum a tal !essoa4 Ela teria dito+ OO /ue h; de e:traordin;rio no fato de essa gente curar !elo es!1rito? Xsso natural4P E a enumerao de tais curas no teria sido um milagre es!ecial !ara a/uela !oca4 Significativo0 !orm0 o fato de o autor do Evangelho de Mateus relatar+ eis algum /ue introdu iu uma nova fora essencial na humanidade0 tendo reali ado curas a !artir do im!ulso de seu eu0 com base no /ual no se !odia curar anteriormente 9 curas !ara as /uais recorreu N mesma fora /ue antes de nada !odia valer4 @ortanto0 nos Evangelhos se relata algo bem diferente do /ue em geral se imagina4 Xn=meras !rovas0 inclusive hist3ricas0 !oderiam ser a!resentadas !ara com!rovar a veracidade das afirmaes da Cincia Es!iritual a !artir de fontes ocultas4 -!resentaremos a!enas uma delas4 Se verdade o /ue foi dito agora0 ento deve6se ter efetivamente imaginado0 na -ntigVidade0 /ue sob certas !remissas os cegos !oderiam ser curados !or influncia es!iritual4 Ora0 foi com ra o /ue se aludiu a antigas obras de arte re!resentativas do tema4 *ambm ,ohn M4 Robertson0 mencionado na conferncia anterior0 alude ao fato de em Roma e:istir a re!resentao de um escul;!io !ostado em frente a dois cegos7 e ele concluiu naturalmente /ue com isso foi mostrada uma cura0 tomada !elos autores dos Evangelhos e introdu ida nas narrativas evanglicas4 O essencial a/ui0 !orm0 no /ue as curas es!irituais se5am algo milagroso0 e sim /ue o !intor do /uadro /uis comunicar o seguinte+ OEscul;!io um dos iniciados /ue0 mediante a obliterao da conscincia do eu0 chegou Ns foras curativas es!irituais nos mistrios4P O escritor do Evangelho de Mateus0 no entanto0 !retendeu di er+ O-s curas do Cristo no foram obtidas dessa maneira7 o /ue vivia no Cristo como im!ulso =nico deve ser alcanado gradativamente !or toda a humanidade0 de modo /ue o eu0 com sua fora0 !ossa consegui6lo cada ve mais4 Os homens ainda no conseguem obt6lo ho5e0 !ois esse im!ulso dever; introdu ir6se na humanidade num futuro !osterior4 @orm o /ue se reali ou com o Cristo no in1cio da nossa era0 isso se introdu ir;0 e os homens se tornaro cada ve mais ca!a es de e:!ress;6lo4P Eis o /ue o escritor do Evangelho de Mateus /uis anunciar com suas curas milagrosas4 -ssim0 a !artir da conscincia oculta me !ermitido di er o seguinte+ o autor do Evangelho de Mateus no /ueria absolutamente descrever [milagre\ algum0 e sim algo bastante natural0 algo bem evidente7 ele dese5ava a!enas relatar /ue isso foi reali ado de uma nova maneira4 B assim /ue se a!resentam as coisas /uando e:!ostas com uma conscincia realmente cient1fica4 @ortanto0 o /ue tomou lugar frente aos Evangelhos foi o mais !rofundo mal6entendido4 Como deve0 ento0 !rosseguir o relato0 caso se5a ob5etivo? ,; vimos /ue o /ue se
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reali ou na vida do Cristo ,esus !or meio da chamada *entao foi uma descida a todos a/ueles !rocessos /ue o homem vivncia ao descer aos seus cor!os f1sico e etrico4 Iimos /ue a fora /ue irradia destes =ltimos foi ca!a de atuar conforme est; e:!resso no Sermo da Montanha e nas curas seguintes4 Em seguida a fora desse Cristo ,esus ainda atuou como normalmente atuava a fora de um iniciado nos mistrios 9 atraindo disc1!ulos4 <aturalmente o Cristo ,esus teve de fa 6lo N sua maneira0 toda es!ecial4 Se /uisermos com!reender o Evangelho de Mateus desse !onto de vista nos trechos seguintes ao Sermo da Montanha e Ns curas0 !oderemos valer6nos um !ouco do /ue0 no decurso dos anos0 ad/uirimos em termos de conhecimento de fatos ocultos4 - isso est; ligado o fato de a !essoa destinada a ser condu ida !elo caminho da iniciao aos mundos su!eriores chegar a uma es!cie de contem!lao imaginativa0 /ue decorre em imaginaes4 Os /ue rodeavam o Cristo ,esus no deviam a!enas ad/uirir a ca!acidade de ouvir o /ue foi !roclamado na ma5estosa anunciao manifestada no Sermo da Montanha0 no a!enas !artici!ar das curas o!eradas !elo !r3!rio Cristo ,esus+ a !oderosa fora atuante no Cristo ,esus devia transferir6se !aulatinamente aos amigos mais !r3:imos e aos disc1!ulos4 *ambm isso e:!osto4 Xnicialmente narrado como0 a!3s a *entao0 o Cristo ,esus ca!a de a!resentar as antigas doutrinas com uma nova nuance e reali ar as antigas curas mediante um novo im!ulso4 Mas em seguida mostrado como ele atua de maneira nova sobre seus disc1!ulos 9 como a fora incor!orada nele em grau m;:imo atua nas imediaes desses disc1!ulos4 Como isso demonstrado? <o fato de suas revelaes tambm !oderem e:!rimir6se em !alavras com!reens1veis aos menos dotados e rece!tivos4 Sobre os mais sens1veis0 !or ele !r3!rio escolhidos e dirigidos0 a atuao era diferente+ !ro!orcionava6lhes imaginaes0 de modo a serem alcanados os !r3:imos graus su!eriores do conhecimento4 O /ue emanava do Cristo ,esus !odia0 !ortanto0 atuar de duas maneiras+ sobre os estranhos0 de um modo /ue ao ouvir suas !alavras eles recebessem uma es!cie de teoria7 sobre os outros0 /ue haviam com!artilhado de sua fora0 os /uais ele escolhera 9 !ois sobre esses0 devido a seu carma0 ele !odia transmitir sua energia 90 de modo /ue de suas almas emanassem imaginaes0 ou se5a0 conhecimentos /ue de certa maneira indicam um grau acima em direo aos mundos su!eriores4 Xsso est; fornecido na e:!resso OOs de fora ouvem a!enas !ar;bolasP 9 ou se5a0 e:!resses figurativas das ocorrncias do mundo es!iritual 97 Ov3s0 !orm0 ouvis o /ue as !ar;bolas significam0 ouvis a linguagem /ue vos guia at os mundos su!erioresP CMateus %Q0 %%D4 Xsso tam!ouco deve ser encarado levianamente0 mas no sentido de uma orientao aos disc1!ulos !ara uma elevao aos mundos su!eriores4 -gora nos a!rofundemos mais e:atamente no modo como !ode ter ocorrido essa conduo dos disc1!ulos aos mundos su!eriores4 Contudo0 a com!reenso do /ue direi agora no im!lica em ouvir0 mas num !ouco de boa vontade0 im!regnada dos co6 nhecimentos cient1fico6es!irituais 5; ad/uiridos !elos Senhores4 Eu gostaria de condu i6los0 com a maior clare a !oss1vel0 ao /ue o Evangelho de Mateus realmente /uer significar com as !r3:imas narrativas4 Recordemos uma ve mais /ue a iniciao !ossu1a seus dois lados4 Rm a descida da !essoa aos cor!os f1sico e etrico0 vindo ela a conhecer seu !r3!rio interior e sendo introdu ida Ns foras criativas no !r3!rio homem4 O outro lado da iniciao a/uele em /ue o homem condu ido a ascender ao mundo es!iritual0 derramando6se no Macrocosmo4 Ora0 os Senhores sabem /ue em relao N realidade 9 no em relao N conscincia 9 este um !rocesso /ue sem!re se re!ete /uando se adormece4 O homem retira seu cor!o astral e seu eu dos cor!os f1sico e etrico e os derrama no mundo estelar0 as!irando foras de todo esse mundo estelar7 da1 o nome [cor!o astral\4 O /ue o homem !ode obter !or meio da/uele ti!o de iniciao em /ue0 com seu eu e seu cor!o astral0 se se!ara dos cor!os f1sico e etrico0 no a!enas uma viso consciente do /ue e:iste na *erra7 um
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derramar6se no Cosmo0 vir a conhecer o mundo estelar e acolher as foras /ue desse mundo afluem !ara n3s4 Contudo0 o /ue !ara n3s vigora dessa maneira0 e /ue o homem gradativamente obtm a !artir de seu derramamento no Cosmo0 estava !resente na entidade cr1stica0 a!3s o batismo !or ,oo0 devido N sua constituio es!ecial4 Manifestava6se no somente na/uele estado semelhante ao sono0 mas tambm /uando ele no dormia0 estando dentro de seus cor!os f1sico e etrico4 Ento ele era ca!a de ligar sua entidade Ns foras do mundo estelar e de tra 6las !ara o mundo f1sico4 - atuao do Cristo ,esus !ode0 !ortanto0 ser descrita da seguinte maneira+ !ela atrao dos cor!os f1sico e etrico es!ecialmente !re!arados !ara ele0 !or toda a sua nature a0 ele assimilou a fora do Sol0 da 8ua0 do mundo estelar0 de todo o Cosmo relacionado com a *erra7 e ao atuar0 atuava agora !or seu intermdio a vida sanadora e vigori ante /ue0 a !artir do Cosmo0 normalmente !ercorre o homem durante o sono en/uanto ele0 em estado de sono0 se encontra fora dos cor!os f1sico e etrico4 -s foras !or cu5o intermdio atuava o Cristo ,esus eram foras /ue flu1am do Cosmo !ela atrao de seu cor!o e0 atravs deste0 5orravam e se derramavam sobre seus disc1!ulos4 -gora os disc1!ulos0 graas N sua sensibilidade0 comearam a !oder sentir0 a !oder sentir e:atamente+ OSim0 esse Cristo ,esus N nossa frente uma entidade !or cu5o intermdio nos advm0 /ual um alimento es!iritual0 as foras do Cosmo7 ento elas se derramam sobre n3s4P Os !r3!rios disc1!ulos0 !orm0 encontravam6se num du!lo estado de conscincia0 !ois ainda no eram !essoas desenvolvidas ao m;:imo+ eles se a!oiavam 5ustamente no Cristo !ara um desenvolvimento su!erior4 Eles !r3!rios estavam sem!re num du!lo estado de conscincia0 com!ar;vel N vig1lia e ao sono do homem4 @ortanto0 !ode6se di er /ue0 ao alternar entre sono e vig1lia sendo inseridos na !ossibilidade de submeter6se0 num ou no outro estado0 N energia m;gica do Cristo0 eles !odiam submeter6se a ela durante o dia0 /uando o Cristo vinha ao seu encontro0 mas a energia dele atuava tambm durante o sono0 /uando eles estavam fora de seus cor!os f1sico e etrico4 En/uanto normal o homem estar inconscientemente derramado no mundo estelar sem nada saber a esse res!eito0 no caso dos disc1!ulos a energia do Cristo estava entre eles0 tornando6se vis1vel a cada um4 Eles sabiam /ue dela lhes !rovinha o alimento do mundo estelar4 @orm esse du!lo estado de conscincia dos disc1!ulos !ossu1a ainda uma outra referncia4 Em todo ser humano 9 !ortanto0 tambm em cada disc1!ulo de ,esus 9 devemos observar a !rinc1!io o /ue caracteri a essa !essoa0 e de!ois o /ue ela tra em si como dis!osio !ara seu futuro nas encarnaes seguintes4 Em todos os Senhores 5; est; im!l1cito0 !or e:em!lo0 algo /ue numa !oca cultural futura considerar; o mundo circundante de modo totalmente diverso4 E se5a agora essa dis!osio se tornasse clarividente0 veria o futuro mais !r3:imo como uma es!cie de !rimeira im!resso dessa clarividncia4 O /ue ocorre no futuro mais !r3:imo !ertenceria Ns !rimeiras vivncias clarividentes0 desde /ue fossem !uras0 autnticas e vera es4 -ssim acontecia !rinci!almente com os disc1!ulos4 <a conscincia normal de vig1lia0 a energia do Cristo 5orrava !ara dentro deles4 Ento eles !odiam di er+ O>uando estamos des!ertos0 a energia do Cristo se derrama em n3s do mesmo modo como deve acontecer !or estarmos agora em nossa conscincia normal de vig1lia4P Mas o /ue lhes acontecia no estado de sono? @elo fato de serem disc1!ulos de ,esus e a energia do Cristo ter atuado sobre eles0 em certos momentos de sono eles sem!re se tornavam clarividentes4 Contudo no viam o /ue sucedia na/uele instante0 e sim os fatos de /ue os homens devem !artici!ar no futuro4 Ento era como se mergulhassem0 !or assim di er0 no mar da viso astral e !revissem o /ue deveria acontecer futuramente4 E:istiam0 !ois0 dois estados !ara os disc1!ulos4 <um deles lhes era !oss1vel di er+ OEste o nosso estado diurno4 <ele o Cristo nos tra 0 das am!lides c3smicas0 as energias
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dos mundos c3smicos0 distribuindo6as entre n3s como alimento es!iritual4 @or ser a fora solar0 ele nos tra tudo o /ue descrevemos como o aratustrismo acolhido no seio do cristianismo4 Ele transmite as foras /ue o Sol !ode enviar a !artir das sete constelaes estelares diurnas4 E de l; /ue nos advm o alimento !ara o dia4P <o estado de sono0 os disc1!ulos di iam+ O-1 !ercebemos como0 graas N energia do Cristo0 !or assim di er o Sol da <oite0 invis1vel nas horas noturnas e /ue atravessa as restantes cinco constelaes0 envia N nossa alma o alimento celeste4P -ssim0 !ois0 os disc1!ulos !odiam afirmar em sua clarividncia imaginativa+ cEstamos unidos N energia do Cristo0 N fora do Sol4 Este nos envia o /ue ade/uado ao homem da atualidade0 ou se5a0 ao homem da /uarta !oca cultural4 Eu noto /ue isso foi dito !ara os homens da /uarta !oca cultural4 E no outro estado de conscincia0 a energia cr1stica nos envia o /ue nos !ode !ro!orcionar na /ualidade de Sol <oturno0 de fora das cinco cons6 telaes noturnas4 Xsso0 !orm0 s3 tem valor !ara a !oca seguinte0 isto 0 !ara a /uinta !oca cultural4c Uoi isso o /ue e:!erimentaram os disc1!ulos4 Como foi !oss1vel e:!ress;6 lo? <a !r3:ima conferncia ainda dedicaremos algumas !alavras a certas modalidades terminol3gicas7 agora mencionaremos a!enas o seguinte+ Segundo a terminologia antiga0 uma grande /uantidade de !essoas era designada !or [milhar\0 e /uando se /ueria es!ecificar melhor acrescentava6se um certo n=mero tomado da caracter1stica mais im!ortante7 !or e:em!lo0 os homens da /uarta !oca cultural eram designados como o [/uarto milhar\0 e os /ue 5; viviam no estilo da /uinta !oca cultural como o [/uinto milhar\_4 Esses so sim!lesmente termos tcnicos4 @or isso os disc1!ulos !odiam di er+ ODurante o estado de vig1lia0 !ercebemos o /ue a energia do Cristo nos envia das foras solares a !artir das sete constelaes do dia0 de forma /ue recebamos o alimento a!ro!riado aos homens da /uarta !oca cultural0 isto 0 ao /uarto milhar4 E em nosso estado clarividente imaginativo noturno !ercebemos0 atravs das cinco constelaes da noite0 o /ue vale !ara o futuro !r3:imo0 !ara o /uinto milhar4P @ortanto0 os homens da /uarta !oca 9 os /uatro mil 9 so alimentados a !artir do cu !or meio dos sete !es celestes0 das sete constelaes diurnas7 e os homens da /uinta !oca 9 os cinco mil 9 so alimentados !or meio dos cinco !es celestes0 das cinco constelaes da noite4 Com isso se alude sem!re N inciso onde as constelaes diurnas e noturnas se tocam0 ou se5a0 @ei:es4 -/ui se toca num mistrio4 Com isso se alude a um im!ortante !rocesso dos mistrios+ N m;gica comunicao entre o Cristo e os disc1!ulos4 Ele lhes esclarece isso no falando do antigo fermento dos fariseus0 e sim !ro!orcionando6lhes0 a !artir das foras solares do Cosmo0 um alimento celeste /ue ele tra !ara a *erra a!esar de ali nada e:istir dis!on1vel seno0 no !rimeiro caso0 os sete !es diurnos 9 as sete constelaes estelares do dia 9 e0 no segundo0 os cinco !es noturnos 9 as cinco constelaes noturnas4 Entre elas sem!re os @ei:es0 formando o !onto incisivo7 sim0 em certa ocasio so mencionados at mesmo dois !ei:es0 !ara /ue tudo fi/ue bem claro CMateus %L0 %Q6'% e Q'6QJD4 Considerando tais !rofunde as do Evangelho de Mateus0 /uem ainda !oderia duvidar tratar6se de uma !rofecia /ue remonta a .aratustra0 e isso !or ter sido ele /uem !rimeiro mencionou o Es!1rito do Sol0 tendo sido tambm um dos !rimeiros mission;rios com a tarefa de tornar com!reens1vel0 aos homens rece!tivos a isso0 a m;gica fora solar /ue descia N *erra? Contudo0 o /ue fa em0 !or sua ve 0 os levianos e:egetas da "1blia? Rma ve encontram no Evangelho de Mateus uma alimentao de /uatro mil com sete !es e de outra ve uma alimentao de cinco mil com cinco !es0 e tomam a segunda como uma sim!les re!etio0 di endo+ OO negligente escriba do documento0 como sem!re acontece ao se co!iar0 o fe descuidadamente7 !or isso0 uma ve descreve um re!asto de /uatro mil !essoas com sete !es e outra ve um de cinco mil com cinco !es7 isso !ode acontecer
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/uando se co!ia !reguiosamenteZP <o duvido /ue algo assim !ossa acontecer0 em se tratando de livros dos tem!os modernos4 @orm os Evangelhos no nasceram absolutamente dessa maneira4 >uando uma narrativa consta duas ve es0 isso feito !or um motivo !rofundo0 /ue acabo de mencionar4 Mas 5ustamente !elo fato de o Evangelho de Mateus narrar a !artir dessas !rofunde as0 segundo as indicaes !re!aradas !elo grande mestre essnio ,eshua ben @andira 9 cem anos antes do a!arecimento do Cristo6Sol0 a fim de /ue esse Cristo6Sol !udesse ser com!reendido 90 tambm n3s devemos !rocurar essas !rofunde as no Evangelho de Mateus0 caso realmente dese5emos com!reend6lo4 <o !rinc1!io Cristo havia irradiado !ara os disc1!ulos a fora da viso imaginativa0 astral 9 o /ue ele !odia ca!tar a !artir da viso astral4 Xsso tambm indicado bem claramente4 Hostar1amos de di er+ /uem tem olhos !ara ler0 /ue leia 9 tal /ual se di ia antigamente0 /uando nem tudo se achava escrito0 O/uem tem ouvidos !ara ouvir0 /ue ouaP4 >uem tem olhos !ara ler0 /ue leia os Evangelhos4 -caso e:iste em algum trecho a indicao de /ue durante o dia essa energia do Cristo6Sol se manifestava aos disc1!ulos de uma certa maneira0 e durante a noite de outra? Sim0 isto claramente indicado4 8eiam0 no Evangelho de Mateus0 como num im!ortante trecho relatado o seguinte+ <a /uarta vig1lia noturna 9 isto 0 entre as trs e as seis horas da manh 9 os disc1!ulos adormecidos viram andando sobre o mar algo /ue de in1cio 5ulgavam ser um fantasma 9 ou se5a0 a fora noturna do Sol0 /ue refletia !or intermdio do Cristo CMateus %L0 'F6'ED4 -1 mencionado at o e:ato momento0 !ois s3 num momento definido lhes !ode ser indicado /ue0 !or meio de um ser como o Cristo0 essa fora !ode fluir !ara eles do Cosmo4 @ortanto0 o fato de o Cristo andar !ela @alestina e0 em tais andanas dessa !ersonalidade =nica0 ense5ar6se um meio !ara a fora do Sol atuar na *erra0 evidencia6se na constante meno N !osio do Sol e sua relao com as constelaes0 com os !es celestes4 Essa nature a c3smica0 essa atuao de foras c3smicas !or meio do Cristo0 eis o /ue comunicado em todas as !;ginas4 O Cristo ,esus ainda devia efetuar em seus disc1!ulos0 ou se5a0 na/ueles mais ade/uados a isso0 uma iniciao toda es!ecial !ara /ue !udessem ver o mundo es!iritual no s3 imaginativamente0 como /ue em imagens astrais0 mas ver e tambm ouvir !or si 9 o /ue 5; descrevemos diversas ve es como sendo a subida ao devachan 9 o /ue se !assa nos mundos es!irituais4 -ssim0 agora lhes era !oss1vel0 mediante sua elevao es!iritual0 buscar no mundo do es!1rito essa !ersonalidade vista como o Cristo ,esus no !lano f1sico4 Eles deveriam tornar6se clarividentes em regies ainda mais elevadas do /ue o !lano astral4 Xsso nem todos conseguiam 9 s3 os mais rece!tivos N fora /ue irradiava do Cristo+ os trs disc1!ulos @edro0 *iago e ,oo0 segundo o Evangelho de Mateus4 Este nos relata CMateus %G0 %%6%QD como o Cristo elevou esses trs disc1!ulos 9 os mais sens1veis N sua influncia 9 ultra!assando o !lano astral e chegando Ns regies do devachan, e como0 uma ve a10 eles !uderam contem!lar os ar/uti!os es!irituais0 inclusive o do !r3!rio Cristo e tambm 9 !ara /ue !udessem ver as inter6relaes do Cristo nesse 2mbito 9 os dos /ue mais de !erto se relacionavam com ele0 como o do velho !rofeta Elias0 /ue em sua reencarnao como ,oo "atista fora o !recursor do Cristo ,esus4 Relata6se0 assim0 como eles !uderam ver Elias 9 a cena se desenrolou a!3s a deca!itao de ,oo0 /uando este 5; se elevara Ns regies es!irituais 90 e tambm como !uderam ver o !recursor es!iritual0 Moiss4 Xsso s3 !Ade ocorrer /uando os trs disc1!ulos escolhidos foram elevados N vidncia es!iritual0 e no a!enas astral4 O fato de eles terem realmente ascendido ao devachan nos afirmado no Evangelho de Mateus !elo seguinte+ eles no s3 viram o Cristo com sua fora solar 9 a1 consta o adendo+ OE sua face res!landecia como o SolP 97 tambm mencionado terem !ercebido como os trs conversavam4 *rata6se0 !ortanto0 de uma ascenso ao devachanJ eles
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ouviram como os trs conversavam4 *udo 0 !ois0 corretamente narrado0 conforme a caracteri ao do mundo es!iritual obtida !or meio da !es/uisa cient1fico6es!iritual4 Em !onto algum e:istem contradies entre o /ue a!rendemos e o resultado 3bvio de uma e:!osio ob5etiva com relao ao Cristo+ a elevao dos disc1!ulos !or intermdio dele !r3!rio0 !rimeiro ao !lano astral e de!ois N regio do devachan, N regio do Es!1rito4 @ortanto0 no Evangelho de Mateus o Cristo ,esus a!resentado claramente como o reci!iente0 o !ortador da/uela fora /ue .aratustra anunciara outrora como fora solar4 <esse evangelho fielmente narrado /ue essa fora do Sol0 o Es!1rito do Sol 9 )hura Ma.dao ou Ormu.d, do /ual .aratustra s3 !Ade afirmar /ue vivia no Sol 90 viveu na *erra !or intermdio de ,esus de <a ar0 ligando6se de tal forma a ele /ue0 graas N sua vida reali ada uma =nica ve num cor!o f1sico0 etrico e astral0 tornou6se um im!ulso !ara a evoluo terrestre0 vindo a entrosar6se nela cada ve mais4 Em outras !alavras0 isso significa o seguinte+ uma ve a es!iritualidade do eu se a!resentou na *erra0 numa !ersonalidade encarnada0 de uma forma tal /ue os homens0 atravs de suas sucessivas encarnaes0 viessem !ouco a !ouco a a!ro!riar6se das foras dessa es!iritualidade do eu0 se5a !ela comunho com o Cristo ou !ela acolhida da nature a cr1stica no sentido de @aulo4 En/uanto0 de encarnao em encarnao0 os homens !ercorrem o restante do ciclo terreno0 os /ue em sua alma dese5arem im!regnar6se com a fora da !ersonalidade /ue outrora esteve na *erra ascendero a alturas cada ve maiores4 <a/uela !oca0 os escolhidos !uderam contem!lar com seus olhos f1sicos o Cristo no cor!o de ,esus de <a ar4 Rma =nica ve teve de ocorrer na evoluo terrestre0 a bem de toda a humanida6 de0 o fato de o Cristo0 anteriormente vis1vel a!enas como Es!1rito do Sol0 !oder descer e ligar6se Ns foras da *erra4 O homem o ser em /uem devia viver a !lenitude da transbordante fora solar /ue outrora estava !restes a descer e habitar um cor!o f1sico4 Com isso0 !orm0 inicia6se a !oca em /ue a fora solar e:travasada4 Cada ve mais ela fluir; !ara os homens /ue vivem de encarnao em encarnao e /ue0 tanto /uanto o !ermita o cor!o terreno0 gradativamente se com!enetram com a fora cr1stica4 Obviamente0 nem todo cor!o f1sico o conseguir; como a/uele cor!o es!ecial /ue0 conforme 5; descrito0 foi !re!arado de maneira com!le:a !elos dois meninos ,esus e0 em seguida0 desenvolvido ao n1vel mais elevado !or .aratustra0 !ara /ue0 de fato0 o Cristo !udesse reali ar6se em sua !lenitude uma =nica ve 4 Rma =nica ve Z Com!enetrar6se com a energia cr1stica 9 !rimeiro internamente0 mas de!ois cada ve mais e:teriormente 90 eis o /ue faro as !essoas dis!ostas a isso4 -ssim0 o futuro no s3 com!reender; a nature a do Cristo0 mas se im!regnar; com ela4 - um grande n=mero dos Senhores 5; e:!li/uei como !rogredir; essa comunho com o Cristo na evoluo terrestre e humana4 @ude at a!resentar no [Mistrio Rosa6cru \ %G0 !or meio da nature a vidente de *eodora 9 concebida como uma !ersonalidade /ue desenvolveu em si a ca!acidade de ver o futuro !r3:imo 90 como estamos vivendo diante de um !er1odo em /ue de fato0 num futuro no muito long1n/uo0 ocorrer; o seguinte+ no sim!lesmente !or disci!lina esotrica0 mas !elo grau da evoluo terrestre0 inicialmente !oucas !essoas 9 mas de!ois um n=mero cada ve maior delas 9 !odero !erceber a figura do Cristo0 no no mun do f1sico0 mas no etrico7 e de!ois0 num futuro mais long1n/uo0 numa forma ainda diferente4 Rma ve ele foi vis1vel sob forma f1sica !or/ue os homens /ue ento se encontravam no !lano f1sico deviam !resenci;6lo4 Mas o im!ulso Cr1stico no teria !rodu ido seu efeito se no continuasse a atuar de forma a !rosseguir evoluindo4 Estamos caminhando !ara uma !oca 9 isto deve ser recebido como uma comunicao 9 em /ue as foras su!eriores dos homens !odero visuali ar o Cristo4 E
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[O @ortal da Xniciao\ 4

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ainda antes do trmino do sculo ]] um !e/ueno n=mero de !essoas se tornaro [*eodoras\0 isto 0 sua viso es!iritual aberta ter; a mesma vivncia ocorrida a @aulo diante de Damasco0 a /ual lhe foi facultada !or ele ter sido um [nascimento e:tem!or2neo\0 um !rematuro CX Cor1ntios0 %F0 JD4 Rm certo n=mero de !essoas0 ainda antes do fim do sculo ]]0 tero a vivncia do Cristo 9 como @aulo diante de Damasco C-tos (0 %6''D 90 no !recisando de evangelhos ou documentos0 assim como @aulo de nada !recisou !ara ter conhecimento do Cristo4 @or sua vivncia interior0 elas conhecero a realidade do Cristo /ue surgir; das nuvens etricas4 Essa uma es!cie de rea!ario do Cristo em rou!agens etricas0 meio !elo /ual ele se revelar; como o fe !rofeticamente a @aulo4 <3s temos a tarefa de ressaltar o seguinte as!ecto inerente ao evento Cr1stico+ a/uele /ue no in1cio da nossa era viveu como o Cristo ,esus0 num cor!o f1sico0 rea!arecer; 9 como a @aulo diante de Damasco 9 numa rou!agem etrica antes do fim do nosso tem!o4 E /uando os homens se alarem a faculdades cada ve mais elevadas0 conhecero toda a !lenitude da nature a do Cristo4 Contudo0 no haveria !rogresso algum se o Cristo tivesse de manifestar6se uma segunda ve num cor!o f1sico0 !ois ento seu !rimeiro surgimento teria sido in=til4 Seu !rimeiro surgimento no teria !rovocado o desenvolvimento de foras su!eriores no homem4 O resultado do evento Cr1stico o desenvolvimento de foras su!eriores no homem0 !odendo este ser visto atuando com essas novas foras a !artir do mundo es!iritual4 E n3s0 desde /ue com!reendamos a luta hist3rica da atualidade0 temos a tarefa de anunciar esse acontecimento em nossa !oca0 de um modo como outrora o mestre essnio ,eshua ben @andira anunciou !rofeticamente o Cristo /ue deveria nascer da estir!e de Davi como o 8eo0 a!ontando assim !ara a fora solar e !ara o signo odiacal de 8eo4 E se a humanidade 9 e a isso /uero a!enas aludir 9 !udesse ter ho5e a felicidade de !resenciar a reencarnao da/uele ,eshua ben @andira0 outrora ins!irado !elo grande 8odhisatva /ue um dia ser; o "uda Maitre+a, ele consideraria como sua tarefa mais im!ortante anunciar o Cristo etrico /ue dever; manifestar6se nas nuvens etricas0 e ressaltaria /ue a!enas uma ve o evento Cr1stico ocorreu no cor!o f1sico4 Su!onhamos /ue a/uela figura de ,esus filho de @andira0 a!edre5ado na @alestina mais ou menos %)F anos antes do evento Cr1stico0 anunciasse0 numa reencarnao em nossa !oca0 o a!arecimento do Cristo7 ento a!ontaria o Cristo /ue no !ode a!arecer no !lano f1sico0 e sim numa rou!agem etrica 95ustamente da mesma maneira como a!areceu a @aulo diante de Damasco4 E 5ustamente !or isso /ue se !oderia reconhecer ,eshua ben @andira reencarnado4 @or outro lado0 o essencial /ue0 !or assim di er0 fosse com!reendido o novo essenismo /ue consiste tanto em termos de a!render0 da/uele /ue um dia ser; o 8uda Maitre+a, a maneira como o Cristo se manifestar; em nossa !oca0 como tambm em nos acautelarmos rigorosamente de formar um 5u1 o errAneo a res!eito do essenismo /ue deve renascer nos dias atuais4 @ode6se indicar um sinal seguro /ue0 !or assim di er0 !oderia distinguir esse ,eshua ben @andira talve ressuscitado7 um sinal seguro /ue ele no se far; !assar !elo Cristo4 *odos os /ue a!arecessem em nossa !oca di endo0 de alguma maneira0 serem !ortadores da mesma fora /ue viveu em ,esus de <a ar0 !or essa afirmao !oderiam ser reconhecidos como falsas !ersonificaes da/uele !recursor /ue viveu cem anos antes do Cristo4 Essa afirmao seria a mais segura !rova de a !essoa no o ser0 e de /ue estaria re!resentando um falso !recursor caso se colocasse em /ual/uer relao com o !r3!rio Cristo4 Contudo0 imenso o !erigo /ue !ode surgir nessa ;rea4 Ora0 em nosso tem!o a humanidade vacila entre dois e:tremos4 De um lado0 ressalta6 se vigorosamente como atualmente a humanidade no est; !ro!ensa a reconhecer as foras es!irituais inerentes a ela4 *ornou6se uma verdade corri/ueira0 a!ontada at mesmo nos 5ornais0 /ue nossa es!cie no teria o dom nem o !oder de reconhecer /uando0 de
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alguma maneira0 uma autntica fora es!iritual se a!resentasse4 Esse o !rimeiro mau costume do nosso tem!o4 E verdade /ue a mais su!rema reencarnao !oderia ocorrer em nossa !oca0 /ue !oderia estar embotada em relao ela0 dei:ando6a !assar sem dar6lhe im!ort2ncia4 O outro mau costume no menos fre/Vente0 embora se5a um costume /ue nossa !oca tem em comum com muitas outras4 ,ustamente do mesmo modo como as individualidades es!irituais so menos !re adas a !onto de no serem reconhecidas0 de outro lado e:iste0 entre os homens0 a mais viva necessidade de idolatrar0 de alar algum Ns nuvens4 Ie5am as congregaes /ue e:istem ho5e em todo lugar0 com seus messias es!ec1ficos+ !or toda !arte e:iste a necessidade de endeusar4 -li;s0 isso sem!re voltou a manifestar6se no decorrer dos sculos4 -ssim0 MaimAnides%J relata sobre um desses falsos Cristos0 surgido na Urana em %%QG0 /ue teve grande n=mero de ade!tos mas de!ois foi condenado N morte !elas autoridades4 Esse mesmo MaimAnides informa ainda /ue0 /uarenta anos antes0 em C3rdoba0 na Es!anha0 surgiu algum di endo ser o Cristo4 Continuando0 ele conta como cerca de 'F anos antes 9 !ortanto0 no in1cio do sculo ]XX 90 surgiu em Ue 0 no Marrocos0 um falso messias anun6 ciando a vinda de um outro ainda maior4 @or fim noticia /ue no ano de %%LG surgiu na @rsia um terceiro /ue0 ali;s0 no designava a si !r3!rio o Cristo0 mas anunciava o Cristo4 E o fenAmeno mais crasso foi a/uele /ue 5; mencionei+ o a!arecimento de Schabbathai .edi0 em Smfrna0 em %EEE4 <essa figura0 /ue afirmava ser uma reencarnao do Cristo0 !ode6se estudar com a m;:ima e:atido a nature a de um falso messias e sua influncia em redor4 @ois bem+ a !artir de Smfrna es!alhou6se a not1cia do a!arecimento de um novo Cristo na !essoa de Schabbathai .edi4 E os Senhores no devem imaginar /ue esse movimento tenha sido insignificante na !oca4 De todas as !artes da Euro!a 9 da Urana0 da Es!anha e da Xt;lia0 da @olAnia0 da Sungria e da R=ssia Meridional 90 do norte da Wfrica e do interior da Wsia0 as !essoas !eregrinavam at Smfrna !ara conhecer o novo Cristo0 Schabbathai .edi4 Uoi um movimento mundial muito grande4 E se0 at o momento em /ue ele se traiu e seus subterf=gios foram descobertos0 algum contradissesse as !essoas /ue viam nele um novo Cristo0 esse algum seria mal recebido0 !ois agrediria o dogma de um grande n=mero de !essoas4 Esse o outro mau costume0 um costume /ue talve no ocorra 5ustamente em regies crists0 mas /ue a!arece diariamente em outras4 E:iste a necessidade de fa er surgir messias em encarnaes terrenas4 Em !a1ses cristos0 geralmente as coisas se desenrolam em c1rculos menores7 mas a1 tambm a!arecem Cristos4 O im!ortante0 !ois0 /ue a !essoa0 !or seu conhecimento e seu esclarecimento cient1fico6es!irituais0 !or um e:ato discernimento do material factual oferecido !elo ocultismo0 no incorra em /ual/uer dos dois erros4 Com!reendendo os ensinamentos dados nesse sentido0 ela se conservar; afastada tanto de um como de outro7 ento !enetrar; um !ouco no mais !rofundo fato hist3rico da atualidade+ o de /ue0 se nos a!rofundarmos na vida es!iritual0 !oder; ser6nos concedida uma es!cie de renovao do essenismo /ue outrora0 !ela boca de ,eshua ben @andira0 anunciou !rimeiramente o evento Cr1stico como algo f1sico4 E se a doutrina essnica deve ser renovada em nossa !oca0 se /uisermos viver no no es!1rito da tradio de um antigo 8odhisatva, mas conforme o es!1rito vivo de um novo 8odhisatva, deveremos dei:ar6nos ins!irar !elo 8odhisatva /ue um dia se tornar; o "uda Maitre+a- Esse 8odhisatva nos ins!irar; chamando nossa ateno !ara o seguinte+ a!ro:ima6se o tem!o em /ue o Cristo0 sob nova forma0 num cor!o etrico0 constituir; uma graa !ara as !essoas /ue0 !or meio de uma nova sabedoria essnica0 desenvolverem as novas foras na !oca em /ue ocorrer o retorno do Cristo em rou!agem etrica0 vivif1cando os homens4 B inteiramente no sentido do 8odhisatva ins!irado0 do futuro "uda
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Moses "em Maimon#%%QF6%')L$0 im!ortante fis3sofo 5udeu da Xdade Mdia4 #<4*4$

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Maitre+a, /ue dese5aremos falar4 Saberemos ento /ue no estaremos falando0 no sentido de /ual/uer convico religiosa0 sobre o modo como o Cristo ser; novamente !erce!t1vel no !lano f1sico7 e no nos envergonharemos de di er+ !ara n3s seria indiferente termos de di er algo diverso0 !ois o reconhecemos como verdade4 *am!ouco temos /ual/uer !redileo !or alguma doutrina religiosa oriental 9 vivemos a!enas !ara a verdade4 B a !artir das f3rmulas /ue conhecemos da ins!irao do !r3!rio 8odhisatva /ue declaramos como ser; a futura manifestao do Cristo4

11 11 de setembro de 1910

- ascenso ao _Reino dos Cus_


- hist3ria da *entao0 /ue !udemos a!resentar como im!ulso !ara uma forma es!ecial de iniciao0 seguiu6se o /ue o Cristo ,esus re!resentou inicialmente !ara seus disc1!ulos 9 o divulgador das antigas doutrinas0 !orm de uma maneira totalmente nova 97 de!ois0 o /ue ele veio a ser no a!enas como !roclamador de doutrinas0 mas 9 se /ue se !ode usar esta e:!resso 9 como energia0 como energia sanadora dos homens4 Xsso a!resentado na narrao das curas4 Ontem fi emos uma transio /ue0 conforme eu disse0 !ressu!e uma certa boa vontade 9 boa vontade resultante de uma elaborao dos conhecimentos cient1fico6 es!irituais /ue se !ode assimilar no decorrer dos anos4 Ui emos a transio !ara a/uele ti!o !eculiar de doutrinao viva graas N transmisso de foras /ue emanavam do Cristo ,esus e0 !or assim di er0 irradiavam !ara as almas de seus disc1!ulos4 E !rocuramos0 to bem /uanto !oss1vel0 e:!ressar com !alavras humanas um !ortentoso mistrio4 @rocuramos ressaltar como era essa doutrina /ue o Cristo ,esus devia ministrar a seus disc1!ulos4 Ele era uma es!cie de !onto de encontro0 uma entidade concentradora de foras /ue conflu1am do Macrocosmo !ara as condies terrenas e deviam ser canali adas !ara as almas dos disc1!ulos0 s3 !odendo ser concentradas !elas foras reunidas na entidade do Cristo ,esus4 -s foras /ue normalmente s3 fluem !ara os homens inconscientemente0 no estado de sono0 flu1ram das am!lides c3smicas !ara os disc1!ulos0 atravs da entidade do Cristo ,esus0 como energias magistrais e vivificantes do !r3!rio Cosmo4 <aturalmente0 s3 se !ode caracteri ar essas foras esclarecedoras da e:istncia c3smica levando em conta as diversas constelaes no Rniverso4 E desse mistrio /ue ho5e ainda trataremos0 na medida em /ue o mesmo a!resentado !elo Evangelho de Mateus4 Xnicialmente0 !orm0 teremos de ter bem claro como os disc1!ulos tiveram de !rogredir em sabedoria a res!eito das condies da *erra0 !ela irradiao das energias do Cristo ,esus !ara eles4 Eles tiveram0 !or assim di er0 de crescer em si !r3!rios0 em sua vida0 em sua sabedoria viva 9 crescer das mais diversas maneiras4 -gora nos a!resentado 5ustamente um trao !eculiar no crescimento de um dos disc1!ulos ou a!3stolos4 @orm s3 com!reenderemos esse fato singular e es!ecialmente im!ortante na vida de um dos a!3stolos se o destacarmos de um conte:to maior4 Ento deveremos ter bem claro /ue o homem !rogride dentro da evoluo da humanidade4 <o em vo /ue !ercorremos uma encarnao a!3s outra4 -ssim0 no foi em vo /ue0 na !oca !3s6atl2ntica0 !ercorremos diversas encarnaes durante o !rimeiro !er1odo cultural !3s6 atl2ntico 9 o Yndico 90 de!ois durante o !ersa0 o egi!to6caldaico0 o greco6romano0 etc47 n3s !ercorremos essas encarnaes como /ue atravessando a grande escola da vida0 a fim de ca!tar0 em cada uma delas0 algo do ambiente em redor4 Com isso crescemos gradativamente4 E em /ue consiste esse crescimento do homem atravs das v;rias !ocas

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evolutivas da humanidade? Conforme sabemos das conce!es elementares da -ntro!osofia0 a entidade humana !ossui diversos membros constitutivos4 Enumerando6os nesse sentido0 temos inicialmente os cor!os f1sico0 etrico e astral7 ligadas ao cor!o astral0 a alma da sensao0 a alma do intelecto ou do sentimento e a alma da conscincia7 de!ois temos ainda os membros su!eriores da nature a humana0 em cu5a direo nos estamos desenvolvendo+ a !ersonali6 dade es!iritual0 o es!1rito vital e o homem6es!1rito4 De fato0 em cada !oca cultural !3s6atl2ntica nos foi concedido algo !ara cada um desses membros de nossa nature a humana4 -ssim0 na !rimeira !oca0 na cultura !roto6 1ndica0 foi acrescentado ao homem algo /ue consistiu em foras !ara um crescimento de seu cor!o etrico4 O /ue0 nesse sentido0 devia im!regnar6se em seu cor!o f1sico 5; lhe fora instilado nos =ltimos tem!os do !er1odo atl2ntico7 com o cor!o etrico0 !or sua ve 0 iniciam6se as d;divas /ue devem beneficiar o homem no !er1odo !3s6atl2ntico4 @ortanto0 no !er1odo cultural !roto61ndico lhe foram dadas as foras /ue deviam ser im!lantadas em seu cor!o etrico7 de!ois0 no !er1odo !roto6!ersa0 as /ue deviam ser im!lantadas no cor!o astral0 no cor!o das sensaes7 e durante a era egi!to6caldaica0 as foras destinadas N alma da sensao4 Durante o /uarto !er1odo cultural0 a era greco6latina0 ele foi im!regnado !elas foras da alma do intelecto ou do sentimento0 e agora vivemos numa !oca em /ue as foras corres!ondentes a essa linha devem im!regnar cada ve mais a alma da conscincia4 <essa im!regnao a humanidade ainda no !rogrediu muito4 De!ois vir; um se:to !er1odo !3s6atl2ntico0 em /ue a nature a humana ser; im!regnada !elas foras da !ersonalidade es!iritual7 no stimo !er1odo o ser; !elas foras do es!1rito vital4 E ento olhemos !ara um futuro distante0 em /ue o homem6es!1rito ou atma dever; im!regnar a humanidade normal4 Consideremos agora esse desenvolvimento humano com relao ao indiv1duo4 maneira como devemos observar o homem a mesma como sem!re o observaram os /ue0 a !artir dos sagrados mistrios0 souberam algo dos verdadeiros conte:tos dessas coisas4 Era assim /ue os disc1!ulos tambm deviam !ouco a !ouco a!render a observ;6lo0 !or intermdio da fora vivificante0 magistral /ue emanava do Cristo ,esus e se transmitia a eles4 @odemos0 !ortanto0 di er o seguinte+ se observarmos o homem0 se5a agora ou na !oca do Cristo ,esus0 veremos /ue nele se encontram dis!osies como as /ue e:istem numa !lanta /uando esta !ossui a!enas folhas verdes0 no !ossuindo ainda nem flor nem fruto4 -o contem!lar essa !lanta !ossuindo a!enas folhas verdes0 sabemos logo+ tal /ual se a!resenta0 a !lanta 5; encerra dis!osies !ara a flor e !ara o fruto0 /ue ela desenvolver; se tudo correr regularmente4 *o certo como o fato de /ue da !lanta /ue !ossui a!enas folhas verdes nascero flores e frutos0 igualmente certo /ue do homem /ue na !oca do Cristo ,esus !ossu1a a!enas a alma da sensao e a do intelecto crescer; a alma da conscincia0 /ue mais tarde se abrir; N !ersonalidade es!iritual0 a fim de /ue a tr1ade su!erior0 como algo novo0 !ossa fluir !ara o homem como um dom divino6es!iritual4 @or isso cabe afirmar+ o homem desabrocha a !artir de seu conte=do an1mico0 de suas caracter1sticas an1micas4 -ssim como a !lanta /ue tem a!enas folhas verdes desabrocha em flores e frutos0 assim o homem se desenvolve de um modo /ue0 a !artir das almas da sensao0 do intelecto e da conscincia0 algo como uma florao de seu ser v; ao encontro do /ue lhe advm das alturas como algo divino0 !ara /ue o recebimento da !ersonalidade es!iritual lhe !ermita !ercorrer um trecho adicional no caminho ascendente da evoluo da humanidade4 Dessa forma0 os homens /ue na !oca do Cristo ,esus s3 !uderam desenvolver o lado e:terior de um modo totalmente normal !uderam di er+ OSim0 agora s3 est; normalmente desenvolvida a alma do intelecto ou do sentimento0 a /ual ainda no !ode receber em si uma !ersonalidade es!iritual7 contudo0 do mesmo homem /ue agora desenvolveu a alma
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do intelecto como o elemento mais elevado nascer;0 /ual uma criana0 como um fruto0 a alma da conscincia0 /ue ento !oder; abrir6se N !ersonalidade es!iritual4P E como era denominado nos mistrios a/uilo /ue o homem0 de acordo com toda a sua entidade0 devia fa er brotar como sua flor 9 a/uilo /ue crescia de dentro dele0 como !roduto de sua nature a? Como se devia tambm denomin;6lo0 entre os /ue rodeavam o Cristo ,esus0 caso os disc1!ulos realmente /uisessem !rogredir? Ele era denominado 9 se /uisermos tradu i6lo !ara nossa l1ngua 9 com a e:!resso [filho do homem\0 !ois o termo grego v Ihuius tou anthr($ouJ no !ossui absolutamente o sentido restrito de nosso [filho\ como [filho de um !ai\0 mas do [!roduto de uma entidade\0 do descendente de uma entidade0 crescendo a !artir dela como a flor de uma !lanta /ue at agora s3 carregasse folhas4 @or isso0 /uando os homens normais ainda no haviam desenvolvido na alma da conscincia a florao de seu ser0 no !ossuindo ainda em si trao algum do huius tou anthr($ou, !odia6se di er o seguinte+ O"em0 os homens normais ainda no desenvolveram coisa alguma do [filho do homem\7 mas deve sem!re haver !essoas /ue0 adiantando6se N sua gerao0 5; tra em em si !recocemente o saber e a vida de uma !oca !osterior4 Entre os guias da humanidade0 devem e:istir alguns /ue 5; no /uarto !er1odo 9 /uando normalmente se acha desenvolvida a!enas a alma do intelecto ou do sentimento 90 a!esar de e:teriormente se !arecerem com outras !essoas0 desenvolveram interiormente a !ossibilidade da alma da conscincia0 na /ual relu a !ersonalidade es!iritual4P E esses [filhos do homem\ e:istiam4 Os disc1!ulos do Cristo ,esus deviam0 !ortanto0 crescer !ara a com!reenso da nature a e essncia desses guias da humanidade4 Ento o Cristo ,esus0 !ara inteirar6se do /ue eles !ensavam sobre isso0 !erguntou !rimeiramente a seus alunos mais 1ntimos0 seus disc1!ulos+ ODi ei6me+ de /uais !essoas se !ode afirmar /ue se5am [filhos do homem\ !ara esta gerao?P Era mais ou menos assim /ue se devia formular a !ergunta caso se dese5asse fa 6lo no sentido do original aramaico do Evangelho de Mateus7 !ois 5; ressaltei /ue a traduo grega0 /uando bem com!reendi6 da0 ainda melhor do /ue a !ublicada ho5e0 mas /ue a!esar disso muita coisa se tornou necessariamente confusa na traduo do documento aramaico4 @ortanto0 devemos imaginar o Cristo ,esus diante de seus disc1!ulos !erguntando+ O>ual a o!inio reinante sobre /uem0 dentre os homens da gerao !assada 9 !ertencentes N era greco6romana 90 eram [filhos do homem\?P Ento eles lhe enumeraram+ Elias0 ,oo "atista0 ,eremias e outros !rofetas4 Xsto os disc1!ulos sabiam graas N fora magistral /ue lhes !roviera do Cristo+ /ue a/ueles guias haviam assimilado foras !or cu5o intermdio haviam crescido ao !onto de serem !ortadores do [filho do homem\4 <essa mesma ocasio um dos disc1!ulos0 habitualmente chamado @edro0 deu ainda uma outra res!osta CMateus %E0 %Q6%ED4 @ara com!reendermos essa outra res!osta0 devemos inscrever !rofundamente na alma 5ustamente o /ue e:!usemos nesses dias !assados como a misso do Cristo ,esus no sentido do Evangelho de Mateus+ !or meio do im!ulso Cr1stico foi concedida aos homens a !ossibilidade de desenvolver a !lena conscincia do eu 9 levar N !lena florescncia a/uilo /ue est; im!l1cito no [eu sou\4 Em outras !alavras+ no futuro0 tambm na iniciao os homens deveriam elevar6se aos mundos su!eriores de uma maneira /ue a conscincia do eu 9 e:istente em n3s0 homens normais de ho5e0 a!enas no mundo f1sico 9 se5a conservada em todos os caminhos dessa elevao4 Xsso foi !ossibilitado !ela !resena do Cristo ,esus no mundo f1sico4 @odemos0 !ortanto0 di er o seguinte+ o Cristo ,esus o re!resentante da fora /ue concedeu N humanidade a !lena conscincia do [eu sou\4 ,; ressaltei incisivamente como as inter!retaes dos Evangelhos !elos livres6 !ensadores ou at !or correntes anti6evanglicas dei:am0 em geral0 de destacar 5ustamente o /ue im!orta4 Eles sem!re a!ontam /ue certas e:!resses usadas nos Evange 6 lhos 5; teriam e:istido anteriormente4 -ssim0 !or e:em!lo0 alegam /ue mesmo o conte=do das "em6aventuranas 5; e:istira antes4 @orm o /ue no e:istia 9 e isso o /ue devemos
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re!etidamente indicar 90 o /ue anteriormente no era conseguido com a conservao da conscincia do eu0 isso !Ade ser obtido !ara a !ro!riedade humana graas ao im!ulso Cr1stico4 Xsso e:traordinariamente im!ortante4 Eu e:!us cada uma das sentenas das "em6aventuranas demonstrando /ue a !rimeira sentena re a O"em6aventurados os carentes de es!1ritoP !or/ue0 segundo a evoluo da humanidade0 !obre de es!1rito a/uele /ue no mais consegue visuali ar o mundo es!iritual no sentido da antiga cla6 rividncia4 @orm0 o consolo e o esclarecimento lhes dado !elo Cristo4 -!esar de no mais conseguirem ver o mundo es!iritual !or meio dos 3rgos da antiga clarividncia0 agora eles !odero fa 6lo !or si !r3!rios0 !or meio de seu eu0 !ois O!or si !r3!rios encontraro o Reino dos CusP CMateus F0 QD4 Do mesmo modo0 a segunda sentena+ O"em6 aventurados os /ue sofremP CMateus F0 LD4 Eles no !recisam mais alcanar os mundos es!irituais !ela antiga faculdade da clarividncia7 desenvolvero seu eu de modo a consegui6lo !or si4 Mas !ara tal o eu deve assimilar cada ve mais a fora /ue uma ve se uniu N *erra0 na entidade =nica do Cristo4 Os homens da atualidade deveriam refletir um !ouco 5ustamente sobre essas coisas4 <o sem ra o /ue entre as !alavras das "em6aventuranas se encontra !or toda !arte0 em cada sentena0 uma e:!resso grega de grande im!ort2ncia+ g h IGoti auton estin h* basileia ton ouranon 9 Onos mesmos est; o Reino dos CusPD4 *omando6se a !rimeira sentena 9 O"em6aventurados os carentes de es!1ritoP 90 a continuao + Oem si !r3!riosP ou O!or meio de si !r3!rios tero os Reinos dos CusP4 Esse Oem si !r3!riosP sem!re realado7 na segunda sentena0 na terceira0 etc40 sem!re se alude a isso4 @erdoem se agora menciono de maneira bastante trivial algo grandioso referente N nossa !oca4 - atualidade ter; de decidir6se no em!regar a !alavra IautonJ 9 contida em nosso termo [autom3vel\ 9 somente !ara m;/uinas0 a no com!reend6la da maneira mais e:terior7 dever; decidir6se a com!reender tambm no 2mbito es!iritual a caracter1stica do hoti auton, da automobilidade4 Xsso algo /ue a nossa !oca deve aceitar como uma advertncia4 Com relao a m;/uinas0 ela a!recia o [!Ar em movimento !or si\7 mas com relao ao /ue antigamente era estranho N conscincia do eu e /ue0 em todos os antigos mistrios at o evento Cr1stico0 era vivenciado fora desta0 a humanidade tambm deveria a!render o [!Ar em movimento !or si\0 !ara /ue cada ve mais o homem !ossa tornar6se o autor criativo de tudo isso4 E 5ustamente isso o /ue o homem moderno a!render; /uando se im!regnar com o im!ulso do Cristo4 *endo isso em vista0 diremos o seguinte+ a !ergunta /ue0 !or outro lado0 o Cristo ,esus formulou aos disc1!ulos contm ainda algo bem es!ecial4 @rimeiramente ele !erguntou+ ODentre os /ue foram guias desta gerao0 /uem !oderia ser considerado [filho do homem\?P CMateus %E0 %Q s4D E os disc1!ulos a!ontaram alguns dos guias4 De!ois ele !erguntou algo diferente4 Dese5ava lev;6los a com!reender sua !r3!ria nature a 9 o /ue ele re!resentava !ara a entidade do eu4 Xsso est; im!l1cito na segunda !ergunta+ OE /uem !ensais /ue eu se5a?P E em cada caso !articular no Evangelho de Mateus o [eu sou\ tem de ser es!ecialmente acentuado4 Ento @edro deu uma res!osta no mais designando o Cristo como o [filho do homem\0 mas 9 e !odemos tradu ir sem!re a e:!resso em seu uso habitual 9 como [Uilho do Deus vivo\4 O /ue significa0 em contraste com o [filho do homem\0 o [Uilho do Deus vivo\? @ara com!reender esse conceito0 devemos com!letar os fatos e:!ostos anteriormente4 Dissemos /ue o ser humano se desenvolve fa endo desabrochar em sua entidade a alma da conscincia0 na /ual !ode manifestar6se a !ersonalidade es!iritual4 *endo ele0 !orm0 desenvolvido a alma da conscincia0 devem vir igualmente ao seu encontro a !ersonalidade es!iritual0 o es!1rito vital e o homem6es!1rito0 !ara /ue sua florao aberta !ossa acolher essa tr1ade su!erior4 Essa evoluo ascendente do homem tambm !ode ser a!resentada0 graficamente0 como o crescimento de uma es!cie de !lanta+
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homem6es!1rito es!1rito vital i !ersonalidade es!iritual

alma da consci*ncia

homem an1mico homem f1sico

<a alma da conscincia o homem se abre0 e ao seu encontro vem a !ersonalidade es!iritual ou manas, o es!1rito vital ou buddhi e o homem6es!1rito ou atma*rata6se0 !ortanto0 de algo /ue vem ao encontro do homem a !artir de cima0 como um fecundador es!iritual4 En/uanto o ser humano0 com seus outros membros constitutivos0 cresce de bai:o !ara cima e desabrocha na flor do filho do homem0 ao !rosseguir e /uerer receber a !lena conscincia do eu deve acolher de cima o /ue a !ersonalidade es!iritual0 o es!1rito vital e o homem6es!1rito tra em ao seu encontro4 E /uem o re!resentante do /ue lhe tra ido do alto e a!onta !ara o mais long1n/uo futuro humano? - !rimeira d;diva0 n3s a recebemos como !ersonalidade es!iritual4 De /uem re!resentante a/uele /ue receber; a d;diva da !ersonalidade es!iritual vinda das alturas? Ele o Uilho do Deus vivente0 do Es!1rito da Iida 9 o [Uilho do Deus vivo\Z @ortanto0 o Cristo ,esus !ergunta nesse momento+ OO /ue advir; !ara o homem0 !or meio do meu im!ulso? O !rinc1!io es!iritual vivificante0 oriundo das alturas 9 eis o /ue advir; !ara o homemZP -ssim se defrontam o [filho do homem\0 /ue cresce de bai:o !ara cima0 e o Uilho de Deus0 o [Uilho do Deus vivo\0 /ue cresce de cima !ara bai:o4 <3s devemos distinguir entre eles4 <o entanto0 devemos achar com!reens1vel /ue essa /uesto tenha sido mais dif1cil !ara os disc1!ulos4 Os Senhores !ercebero a dificuldade deles se considerarem /ue os disc1!ulos estavam recebendo !ela !rimeira ve tudo o /ue as mais sim!les !essoas0 a!3s a !oca do Cristo ,esus0 5; receberam im!lantado !elos Evangelhos4 Os disc1!ulos tiveram de receber tudo isso !or meio da energia magistral viva do Cristo ,esus4 <as foras /ue at ento eles haviam desenvolvido0 no havia /ual/uer ca!aci dade de com!reenso da/uilo /ue !odia res!onder N !ergunta+ ODe /uem eu !r3!rio sou re!resentante?P Conta6se ento /ue um dos disc1!ulos0 chamado @edro0 deu a seguinte res!osta+ O*u s o Cristo0 o Uilho do Deus vivo4P CMateus %E0 %E4D <a/uele momento0 essa foi uma res!osta 9 se /ue !odemos di er assim 9 no !roveniente das foras es!irituais normais de @edro4 E o Cristo ,esus 9 tentemos re!resentar a situao vivamente0 a!elando N ca!acidade de visuali ao 90 ao contem!lar @edro0 devia di er a si mesmo+ OB e:traordin;rio /ue dessa boca ha5a !rovindo essa res!osta /ue0 !or assim di er0 a!onta !ara um futuro muito long1n/uo4P Considerando o /ue e:istia na conscincia de @edro0 e /ue 5; o ca!acitava a dar tal res!osta !or meio de seu intelecto ou das foras ad/uiridas !ela iniciao0 o Cristo teve de refletir+ OXsso no emanou do /ue @edro sabe conscientemente7 a1 falam a/uelas foras mais !rofundas e:istentes no homem0 as /uais s3 !aulatinamente ele transforma em foras conscientes4P <osso ser abrange o cor!o f1sico0 o cor!o etrico0 o cor!o astral e o eu4 <3s alcanamos a !ersonalidade es!iritual0 o es!1rito vital e o homem6es!1rito !ela transformao das foras dos cor!os astral0 etrico e f1sico4 Xsso 5; foi e:!osto v;rias ve es na Cincia Es!iritual elementar4 @orm as foras /ue um dia desenvolveremos em nosso cor!o astral como !ersonalidade es!iritual 5; esto !resentes nele7 s3 /ue e:istem a1 graas a !otncias divino6es!irituais0 no sendo desenvolvidas !or n3s4 Do mesmo modo0 em nosso cor!o etrico 5; e:iste um es!1rito vital divino4 B !or isso /ue o Cristo di 0 ao contem!lar

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@edro+ OO /ue e:iste atualmente em tua conscincia no o /ue falou a !artir de ti7 o /ue falou algo /ue s3 desenvolver;s no futuro0 embora este5a em ti mas ainda nada saibas a seu res!eito4 O /ue 5; e:iste em tua carne e em teu sangue ainda no ca!a de falar soando [*u s o Cristo0 Uilho do Deus vivo\4 -1 falam foras divino6es!irituais situadas !rofundamente abai:o do limiar da conscincia0 as mais !rofundas dentre as /ue e:istem no interior do homem4P -lgo misteriosamente su!erior dentro de @edro0 algo /ue o Cristo denomina o [@ai no Cu\ 9 ou se5a0 as foras das /uais @edro nasceu mas das /uais ele ainda no tem conscincia 90 foi o /ue falou nesse momento a !artir dele4 Da1 a frase+ O<o foi o /ue tu s atualmente0 homem de carne e sangue0 /ue te ins!irou7 foi o @ai no Cu4P CMateus %E0 %J4D <esse instante0 !orm0 o Cristo devia di er algo mais4 Devia di er a si mesmo+ OEm @edro tenho diante de mim uma nature a0 um disc1!ulo cu5a constituio humana global de tal ordem /ue a fora do @ai e:istente nele no destru1da !elas foras 5; desenvolvidas !ela conscincia nem !or todas as formas de sua atividade es!iritual7 to forte essa fora humana subconsciente /ue ele !ode utili ;6la como base /uando a ela se entrega4 B isso o /ue im!orta neleP0 !odia di er o Cristo consigo4 O@orm o /ue e:iste nele e:iste tambm em /ual/uer !essoa7 s3 /ue ainda no consciente o bastante0 devendo vir a desenvolver6se a!enas no futuro4 Se o /ue tenho a dar N humanidade 9 a/uilo !ara o /ual sou o im!ulso 9 deve continuar evoluindo e a!ossar6se dos homens0 dever; a!oiar6se em algo /ue acaba de falar !or meio de @edro+ [*u s o Cristo0 o Uilho do Deus vivo4\ Sobre esta rocha !resente no homem0 ainda no destru1da !elas ondas revoltas da conscincia 5; desenvolvida0 rocha /ue fala como fora do @ai0 sobre ela construirei o /ue dever; brotar cada ve mais do meu im!ulso4P >uando os homens desenvolverem essa base0 surgir; a [humanidade do im!ulso Cr1stico\4 Xsto est; contido nas !alavras+ O*u s @edro0 e sobre esta rocha construirei o /ue !oder; resultar numa comunidade humana0 numa soma de !essoas /ue !rofessaro o im!ulso do CristoZP CMateus %E0 %J4D <o do modo su!erficial como as discusses transcorrem ho5e em dia 9 !ois reina uma discusso es!ec1fica sobre essas !alavras !or /uase todo o mundo 90 no realmente desse modo leviano /ue devem ser tomadas essas !alavras do Evangelho de Mateus4 Elas s3 so com!reendidas /uando !rocuradas nas !rofunde as da/uela sabedoria /ue simultaneamente a sabedoria dos mistrios4 E agora0 no momento seguinte0 dever; ser clara e nitidamente evidenciada uma outra coisa+ /ue o Cristo ,esus realmente se baseia na fora inconsciente de @edro7 !ois em seguida o Cristo fala dos !r3:imos acontecimentos /ue devero ocorrer4 Ele comea a falar sobre o /ue dever; suceder como o Mistrio do H3lgota4 E agora 5; !assado o momento em /ue fala algo situado !rofundamente em @edro7 agora fala nele algo /ue 5; cons6 ciente4 -gora ele no !ode com!reender o /ue o Cristo /uer di er com isso0 no !ode acreditar /ue ocorrero a @ai:o e a Morte4 E /uando o @edro consciente fala0 a/uele /ue 5; desenvolveu em si as foras conscientes !r3!rias0 o Cristo tem de re!reend6lo0 di6 endo+ O-gora no fala mais Deus algum0 e sim o /ue 5; desenvolveste como homem7 isso indigno de crescer0 !ois !rovm de uma doutrina enganosa 9 !rovm de Wrim 90 isso de Satan;s4P *al conte=do est; nas !alavras+ O-fasta6te de mim0 Satan;sZ *u me aborreces7 !ois no tratas do /ue divino0 e sim do /ue humanoZP CMateus %E0 '%4D O Cristo o chama logo de [Satan;s\7 ele em!rega esse termo 5ustamente com relao a Wrim0 en/uanto na "1blia consta [Diabo\ !ara tudo o /ue lucifrico4 De fato0 o Cristo usa o termo e:ato !ara o engano em /ue @edro ainda ter; de incorrer4 Uoi assim /ue as coisas realmente se !assaram4 Ora0 o /ue a !o!ular cr1tica b1blica moderna fe disso? Descobriu o seguinte+ totalmente im!oss1vel /ue o Cristo ,esus0 diante de @edro0 tenha dito a seu res!eito !rimeiramente OSomente tu com!reendeste /ue
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um Deus est; diante de tiZP0 e logo de!ois o tenha chamado de [Satan;s\4 Segundo os cr1ticos da "1blia0 Odeve6se concluir /ue a !alavra [Satan;s\0 /ue o Cristo teria dirigido a @edro0 foi introdu ida !or outra !essoa 9 sendo0 !ois0 uma falsificaoP4 O correto0 nesse caso0 a!enas /ue a o!inio moderna sobre o sentido mais !rofundo dessas !alavras0 baseada na !es/uisa filos3fica0 no tem valor algum /uando no !recedida !ela com!reen6 so ob5etiva dos documentos b1blicos4 Somente com base na com!reenso ob5etiva da "1blia !oss1vel ao homem di er realmente algo sobre a origem hist3rica dos res!ectivos documentos4 @orm entre essas duas citaes /ue fi se intercala algo mais4 E s3 !oderemos com!reend6lo se considerarmos uma remota mas sem!re atual doutrina dos mistrios0 segundo a /ual o homem0 tal como se encontra na *erra 9 e no somente o !r3!rio homem0 mas /ual/uer comunidade humana 90 uma es!cie de re!roduo do /ue ocorre no grande Cosmo0 no Macrocosmo4 ,; !udemos referir6nos es!ecialmente a isso ao descrevermos a linhagem de ,esus de <a ar4 Iimos como as !alavras dirigidas a -brao significam0 na verdade0 O*ua descendncia ser; uma re!roduo da ordem das estrelas no cuP CX Moiss ''0 %GD4 O /ue nos cus constitui a ordem das constelaes e a !assagem dos !lanetas !elo od1aco deve re!rodu ir6se nas do e tribos e no /ue o !ovo hebraico !erfa no decorrer de trs ve es cator e geraes4 @ortanto0 na se/Vncia das geraes0 com a !eculiar hereditariedade atravs dos gru!os consangV1neos nas do e tribos0 devem ser re!rodu idas as relaes macroc3smicas4 Eis o /ue foi dito a -brao4 <o momento em /ue o Cristo tem diante de si @edro0 /ue no 2mago de sua nature a !ode com!reender o /ue realmente !ro!orcionado !elo im!ulso Cr1stico 9 a energia es!iritual fluindo atravs do Uilho do Deus vivo 90 ele sabe /ue !ode comunicar aos circunstantes o fato de agora estar comeando na *erra algo novo0 !odendo ser !ro!orcionada uma nova imagem4 En/uanto na consangVinidade fora !ro!orcionada a -brao a imagem das relaes c3smicas0 agora deve ser formada nas relaes es!irituais tico6morais uma imagem da/uilo /ue o homem !ode vir a ser graas a seu eu4 Se os homens0 tal /ual a melhor !arte da nature a de @edro0 com!reenderem o /ue o Cristo 0 instituiro comunidades e organi aes no somente fundadas em laos consangV1neos0 mas a/uelas /ue conscientemente tecem entre as almas o lao do amor4 Xsto significa o seguinte+ tal como no sangue 5udaico0 nos fios /ue atravessavam as geraes0 se achava reunido tudo o /ue devia s6lo conforme o modelo do Macrocosmo0 e tal como desligado estava o /ue assim devia estar conforme a ordem celeste0 assim0 a !artir do eu consciente0 devia nascer nas relaes es!irituais tico6morais a/uilo /ue se!ara os homens ou os une em amor4 -s ordenaes dos homens deviam ser formadas ou harmoni adas a !artir do eu consciente4 Xsso est; im!l1cito nas !alavras /ue o Cristo ,esus di como continuao da res!osta dada a @edro+ OO /ue ligares na *erra 9 o /ue for ligado !or tua nature a mais !rofunda 9 ser; o mesmo /ue est; ligado no cu0 e o /ue a mesma nature a desligar a/ui embai:o tambm ser; o mesmo /ue est; desligado no cu4P CMateus %E0 %(4D <os tem!os antigos0 todo o significado do relacionamento humano era baseado na consangVinidade7 cada ve mais0 !orm0 o homem !recisa elevar6se a ligaes es!irituais e morais4 Considerando esse !onto0 devemos di er o seguinte+ o homem tem de dar im!ort2ncia ao /ue ele funda como comunidade4 Ualando antro!osoficamente0 diremos /ue o carma individual da !essoa deve ligar6se ao carma de comunidades4 Os Senhores 5; devem sab6lo !erfeitamente !elo /ue foi e:!osto em anos !assados4 -ssim como no contradi a idia do carma o fato de eu !resentear algo a um !obre0 tam!ouco infringida a idia do carma /uando uma comunidade assume o carma individual de uma !essoa4 comunidade !ode com!artilhar da sorte do indiv1duo4 O carma !ode tornar6se entrelaado a !onto de a comunidade carregar o carma de um indiv1duo 5unto com ele4 Em outras !alavras0 no !lano moral !ode ocorrer o seguinte+
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Rm membro dessa comunidade !ratica algo errado4 Certamente isso ficar; inscrito no carma dessa !essoa0 devendo ser resolvido no conte:to geral do Rniverso4 Contudo0 uma outra !essoa !oder; a!resentar6se di endo+ OEu te a5udo a carregar teu carma4P O carma deve ser cum!rido7 mas o outro !oder; au:ili;6lo4 -ssim0 comunidades inteiras !odem au:iliar /uem !raticou algo errado4 O indiv1duo !ode ter entrelaado de tal forma seu carma N comunidade /ue0 !elo fato de ser ele considerado seu membro0 ela assuma conscientemente algo /ue lhe di res!eito0 com!artilhando de seu destino e dese5ando sua recu!erao0 de modo a !oder di er+ O*u erraste individualmente0 mas n3s tomamos teu lugar4 <3s assumimos o /ue condu N re!arao do teu carma4P >uerendo6se dar a tal comunidade o nome de [igre5a\0 essa igre5a assumir; a res!onsabilidade !elos !ecados do indiv1duo0 carregando com ele seu carma4 <o se trata do /ue ho5e se denomina [!erdo dos !ecados\0 mas de um lao real0 de uma assuno de cul!as4 O im!ortante /ue a comunidade as assuma conscientemente4 Com!reendendo6se dessa maneira o [ligar\ e o [desligar\0 em cada caso de !erdo de !ecados se deveria 9 com!reendendo6o bem 9 !ensar na res!onsabilidade /ue isso acarreta !ara a comunidade4 -ssim se forma uma rede !elo fato de os fios dos indiv1duos se entretecerem ao carma de toda a sociedade4 E0 graas ao /ue o Cristo trou:e das alturas es!irituais0 essa rede se caracteri ar; !or ser uma re!roduo da ordem celeste7 ou se5a0 segundo a ordenao do mundo es!iritual o carma individual deve ligar6se ao carma gru!ai0 mas no de /ual/uer maneira0 e sim fa endo com /ue o organismo comunit;rio se torne uma imagem da ordem celeste4 -ssim a cena da chamada confisso de @edro comea a ad/uirir !rofundo sentido !ara os /ue dese5am com!reend6la4 *rata6 se0 !or assim di er0 da fundao de uma humanidade do futuro baseada na essncia do eu4 O /ue ocorreu na/uela 1ntima conversa entre o Cristo e seus disc1!ulos mais !r3:imos foi a transferncia0 efetuada !elo Cristo0 da fora /ue ele trou:era do Macrocosmo !ara a/uilo /ue os disc1!ulos deviam fundar4 Da1 em diante os disc1!ulos so condu idos !asso a !asso0 no Evangelho de Mateus0 N fora solar e c3smica /ue a entidade cr1stica concentrou em si !ara transmitir aos disc1!ulos4 <3s sabemos /ue um lado da iniciao a sa1da !ara o Macrocosmo4 E como o Cristo o im!ulso !ara essa iniciao0 ele condu seus disc1!ulos orientando6os !ara o Cosmo4 -ssim como o ne3fito0 ao !erfa er essa iniciao0 !enetra conscientemente no Cosmo e a!rende a conhec6lo !arte !or !arte0 assim tambm o Cristo !ercorre o Macrocosmo0 mostrando !or toda !arte as foras /ue ali se movimentam e fluem e transmitindo6as aos disc1!ulos4 Ontem 5; mencionei0 /uanto a certo trecho0 como isso !ode ocorrer4 Xmaginemos com e:atido a seguinte cena+ 9 Rma !essoa adormece4 <o leito !ermanecem os cor!os f1sico e etrico0 en/uanto o cor!o astral e o eu se derramam no Cosmo4 -s foras c3smicas !enetram nesses com!onentes do homem4 Se o Cristo se a!ro:imasse dele0 seria essa a entidade /ue conscientemente atrairia e iluminaria !ara ele essas foras4 B e:atamente isso o /ue ocorre na cena do barco+ os disc1!ulos navegam na =ltima vig1lia noturna7 ento vem /ue o /ue no in1cio 5ulgavam ser um fantasma o Cristo0 fa endo fluir !ara eles a energia do Macrocosmo CMateus %L0 'F6'ED4 -1 concretamente descrito como ele condu os disc1!ulos Ns foras macroc3smicas4 -s cenas seguintes do Evangelho de Mateus no descrevem outra coisa seno a maneira como o Cristo0 !asso a !asso0 dirige os disc1!ulos !ela senda inici;tica4 E como se o !r3!rio Cristo a !ercorresse levando0 !asso a !asso0 seus disc1!ulos !ela mo aos lugares aos /uais so condu idos os ne3fitos4 >uero dar6lhes um e:em!lo de como o Cristo condu seus a!3stolos ao Macrocosmo4 >uando se tm !erce!es vividas do mundo es!iritual e as foras clarividentes crescem0 conhecem6se muitas coisas /ue antes no se !ode saber7 a!rende6se0 !or e:em!lo0 o /ue efetivamente ocorre no cont1nuo !rocesso de crescimento das !lantas4 103

inter!retao materialista dir; a res!eito da !lanta+ OEis a/ui uma florP 9 su!onhamos /ue se5a frut1fera4 Ento se desenvolver; uma semente4 @ode6se e:tra16la0 !ode6se !lant;6la na terra4 - semente a!odrecer;0 dela surgindo uma nova !lanta0 tambm !ortadora de semente4 -ssim sucede de broto em broto4 - mentalidade materialista !ensar;0 com isso0 /ue algo da semente a!odrecida se transfere !ara a nova !lanta4 Essa mentalidade no !ode seno !ensar /ue algo material deve transmitir6se0 !or !e/ueno ou min=sculo /ue se5a4 Contudo0 no isso o /ue ocorre4 Efetivamente0 toda a antiga !lanta destru1da no /ue se refere N !arte material4 Ocorre um salto no /ue toca N matria0 e a nova !lanta 0 materialmente0 algo com!letamente novo4 Sucede de fato uma nova formao4 Ora0 as mais im!ortantes correlaes do mundo so a!rendidas mediante a com!reenso desta curiosa lei e sua a!licao a todo o Macrocosmo+ de fato0 com res!eito Ns condies materiais0 ocorrem saltos4 Xsso 5; se havia e:!resso nos mistrios de modo bem es!ecial4 -1 se di ia o seguinte+ ao !enetrar no Cosmo0 a certa altura o ne3fito deve conhecer as foras /ue !romovem esse salto4 -o seguir numa direo0 a!rende6se algo /ue e:!resso na necessidade de recorrer ao au:1lio das constelaes estelares4 Elas so como letras do alfabeto4 -ssim0 ao avanarmos em certa direo0 !resenciamos o salto do ancestral !ara seu descendente0 se5a no 2mbito vegetal0 animal ou humano0 se5a no 2mbito da e:istncia !lanet;ria7 !ois tambm na transio de Saturno !ara o Sol0 !or e:em!lo0 toda a matria desa!areceu4 O es!iritual !ermaneceu0 e tudo o /ue era material dis!ersou6se4 Uoi o Es!1rito /ue !rovocou o salto4 -ssim aconteceu tambm na transio do Sol !ara a 8ua e da 8ua !ara a *erra4 *anto nas m1nimas /uanto nas maiores con5unturas0 assim /ue ocorre4 Ora0 e:istem dois s1mbolos 9 um antigo0 de significao mais !ict3rica e imaginativa0 e um mais recente 9 !ara re!resentar esse salto4 Os Senhores !odero encontrar o mais novo nos calend;rios4 Com o !rogresso da evoluo0 o antigo se enrola em si !r3!rio0 como uma es!iral0 e a nova evoluo sai da antiga como uma nova es!iral0 seguindo de dentro !ara fora4 Esta0 !orm0 no est; diretamente ligada N antiga+ entre o trmino da !rimeira e o in1cio da segunda e:iste um !e/ueno salto0 e s3 a1 vem uma continuao4

B assim /ue recebemos essa figura+ duas es!irais inter!enetradas0 tendo no meio um !e/ueno salto+ o signo de C2ncer0 /ue deve simboli ar a elevao ao Macrocosmo e re!resentar o surgimento de algum novo broto numa evoluo /ual/uer4 Ora0 e:istiu ainda um outro sinal !ara a re!resentao dessas circunst2ncias4 @or mais estranho /ue lhes !ossa !arecer0 era o desenho de uma mula e seu 5umentinho 9 o ancestral e seu descendente4 Xsso devia re!resentar a efetiva transio de um estado !ara outro4 De fato0 a figura estelar de C2ncer fre/Ventemente re!resentada0 em antigas ilustraes0 !ela figura de uma mula com seu 5umentinho4 <o de !ouca im!ort2ncia saber disso4 *rata6se de um significativo ensinamento aos homens !ara a com!reenso de /ue tambm na elevao ao Macrocosmo e:iste uma im!ortante transio /uando a !essoa ascende ao mundo es!iritual mas tem de envolver6se com revelaes inteiramente novas4

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Xsso e:!resso com grande e:atido0 na linguagem estelar0 ao se re!resentar o Sol f1sico atravessando o signo de C2ncer e0 a!3s alcanar seu !onto culminante0 novamente em!reendendo a descida4 -ssim tambm acontece /uando o ne3fito !rimeiro !erfa a subida ao mundo es!iritual !ara conhecer as foras e0 tendo6as conhecido0 retorna com elas a *erra !ara torn;6las =teis N humanidade4 O fato de ,esus a!resentar isso a seus disc1!ulos est; relatado no Evangelho de Mateus C'%0%6'D0 como tambm nos outros evangelhos4 Est; relatado de modo /ue ele no atua somente !or meio da !alavra0 mas introdu indo seus disc1!ulos na imaginao0 na imagem viva do /ue ele !r3!rio reali a indo ao encontro das alturas Ns /uais0 a seu tem!o0 a humanidade dever; ascender !or sua evoluo4 -1 ele em!rega a imagem da mula com seu 5umentinho7 ou se5a0 condu os disc1!ulos N com!reenso do /ue0 na vida es!iritual0 corres!onde ao signo de C2ncer4 *rata6se0 !ortanto0 de uma e:!resso !ara algo /ue se desenrolou no relacionamento es!iritualmente vivo entre o Cristo e seus disc1!ulos 9 algo de tal ma5estade e grande a /ue no !ode ser e:!resso !or meio de !alavras humanas escolhidas de um idioma /ual/uer0 mas a!enas !elo fato de o Cristo introdu ir seus disc1!ulos nas relaes do mundo es!iritual e0 no !lano f1sico0 criar imagens !ara o mundo macroc3smico4 Ento ele os condu ao !onto onde as foras do iniciado se tornam novamente =teis N humanidade4 8; est; ele na altura N /ual s3 se !ode aludir di endo+ no ;!ice solar ele se encontra no signo de C2ncer4 <o 0 !ortanto0 de admirar /ue nesse trecho o Evangelho de Mateus realce o fato de a vida terrena do Cristo ter atingido seu auge0 aludindo enfaticamente a isso com as !alavras OSosana nas -lturasZP4 Cada som escolhido de modo /ue os fatos a1 sucedidos levem os disc1!ulos a crescer e0 graas ao /ue se reali a neles0 !ossa desenvolver6se na humanidade o /ue o Cristo ,esus introdu iu em sua evoluo4 E o subse/Vente relato da @;scoa nada mais evidencia seno a infiltrao0 agora real e viva0 do /ue !rimeiramente se infiltrou nos disc1!ulos como uma doutrina e /ue deve fluir magicamente !ara a humanidade !or meio das foras emanadas do Mistrio do H3lgota4 B assim /ue devemos com!reender a continuao do Evangelho de Mateus4 Ento com!reenderemos tambm como o autor sem!re se manteve cAnscio de0 !or assim di er0 ter de chamar a ateno !ara o contraste entre a doutrina viva0 ouvida nas alturas c3smicas e v;lida !ara os disc1!ulos0 e a/uilo /ue se destinava aos de fora0 no rece!tivos Ns foras do !r3!rio Cristo ,esus4 B !or isso /ue de!aramos com a/uelas e:!licaes nas conversas com escribas e fariseus0 as /uais consideraremos amanh4 So5e0 !orm0 dese5amos ainda ressaltar /ue o Cristo ,esus0 a!3s ter levado seus disc1!ulos a avanar tanto como ocorreu0 familiari ando6os com os lugares aonde condu ido o ne3fito0 ainda lhes a!resentou a !ers!ectiva de0 seguindo esse caminho0 virem a e:!erimentar !or si mesmos a elevao ao mundo es!iritual macroc3smico4 Ele lhes di /ue eles !r3!rios !ossuem os !r6re/uisitos !ara a iniciao0 /ue esta lhes iminente e /ue eles chegaro a sair !ara o mundo macroc3smico0 onde !odero conhecer cada ve mais a verdadeira nature a do Cristo como a/uele Ser /ue !reenche todo o es!ao es!iritual e /ue teve sua re!resentao em ,esus de <a ar4 >ue eles estavam amadurecendo !ara essa iniciao0 /ue seriam os iniciados da humanidade0 eis o /ue o Cristo tinha a di er a seus disc1!ulos4 Ele !Ade tambm alert;6los !ara o fato de s3 se !oder evoluir !ara a iniciao autAnoma fa endo amadurecer0 com !acincia e !erseverana0 o !r3!rio 1ntimo4 O /ue deve0 afinal0 crescer no 1ntimo do homem /uando seu interior se torna cada ve mais !oderoso e ele desenvolve a ca!acidade su!erior da clarividncia? Suas faculdades devem desenvolver6se no sentido de torn;6lo a!to a receber as foras da !ersonalidade es!iritual0 do es!1rito vital e do homem6es!1rito4 @orm o instante em /ue essa fora iluminar; seu 1ntimo0 tornando6o um iniciado0 um !artici!ante do Reino dos Cus0 de!ende do momento em /ue ele !ode estar maduro0 de!ende do carma de cada
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um4 >uem /ue sabe isso? Somente os iniciados su!remos4 Os /ue se encontram nos graus inferiores da iniciao ainda no o sabem4 Se uma individualidade /ual/uer est; madura !ara elevar6se ao mundo es!iritual0 tambm !ara ela chegar; a hora dessa elevao4 Com certe a chegar;0 !orm de um modo /ue a !essoa no !erceba 9 vir; Ocomo o ladro no meio da noiteP CMateus 'L0 LQD4 Mas de /ue maneira o homem se eleva ao mundo es!iritual? Os antigos mistrios 9 e0 em certo sentido0 tambm os novos 9 indicavam trs graus !ara a iniciao macroc3smica4 O !rimeiro era a/uele em /ue o indiv1duo chegava a !erceber tudo o /ue !oss1vel !or meio da !ersonalidade es!iritual4 -1 ele no a!enas um homem no novo sentido0 mas elevou6se ao /ue na terminologia hier;r/uica se denomina [nature a anglica\7 essa a !rimeira hierar/uia situada acima do homem4 -ssim0 nos mistrios !ersas0 /uem !enetrava no Macrocosmo de modo /ue a !ersonalidade es!iritual estivesse ativa dentro de si denominava6se ou [@ersa\ 9 !ois no se tratava mais de uma individualidade singular0 e sim do -n5o do !ovo !ersa 90 ou diretamente [-n5os\0 ou nature as divinas4 O grau seguinte a/uele onde res!ectivamente des!erta o es!1rito vital4 Rm indiv1duo nesse grau era denominado ou [Ser3i Solar\0 no sentido dos mistrios !ersas 9 !or ser rece!tor da fora do Sol0 desenvolvendo6se ao encontro das foras solares /uando estas se dirigiam N *erra 90 ou ento [Uilho do @ai\4 E a/uele em /uem des!ontava o atma ou homem6es!1rito chamava6se0 nos antigos mistrios0 o [@ai\4 Eram estes os trs graus da iniciao+ -n5o0 Uilho 9 ou Ser3i Solar 9 e @ai4 -!enas os iniciados su!remos !odem avaliar /uando !oss1vel des!ertar a iniciao na !essoa4 @or isso o Cristo disse+ O- iniciao vir; /uando !rosseguirdes no caminho /ue indi/uei agora4 I3s ascendereis ao Reino dos Cus0 mas a hora no co nhecida dos [-n5os\0 iniciados com a !ersonalidade es!iritual0 nem dos [Uilhos\0 iniciados com o es!1rito vital0 mas somente dos su!remos iniciados com o [@ai\4P @ortanto0 a/ui nos fala novamente uma !alavra do Evangelho de Mateus !erfeitamente de acordo com a tradio dos mistrios4 E n3s veremos /ue a anunciao do Reino dos Cus nada mais seno a !redio aos disc1!ulos de /ue eles vivenciariam a iniciao4 >ue esse o sentido de suas !alavras0 o Cristo do Evangelho de Mateus revela de modo ainda mais es!ecial Cca!4 'LD4 8endo6se atentamente o trecho em /uesto0 salta aos olhos /ue o Cristo /uer referir6 se a certas doutrinas /ue ento circulavam sobre a ascenso ao Reino dos Cus4 Considerava6se essa elevao num sentido material0 acreditando /ue toda a *erra se elevaria0 ao !asso /ue se deveria saber /ue somente alguns candidatos N iniciao conseguem ascender4 Ou se5a0 entre alguns surgiu a o!inio de /ue em futuro !r3:imo se daria uma transformao material da *erra em Cu4 E o Cristo chama ainda mais es!ecialmente a ateno !ara esse fato di endo /ue haveriam de surgir !essoas afirmando isso4 Ele os chama de falsos !rofetas e falsos messias Cca!4 'L0 'LD4 @or isso0 es!antoso /ue ainda ho5e alguns e:egetas dos Evangelhos fantasiem sobre o assunto0 di endo /ue a idia da a!ro:imao de um Reino dos Cus material foi uma doutrina do !r3!rio Cristo4 >uem ca!a de realmente ler o Evangelho de Mateus sabe /ue o Cristo alude a um !rocesso es!iritual ao /ual ascende o candidato N iniciao mas ao /ual0 no decorrer da evoluo terrestre0 toda a humanidade ligada ao Cristo tambm ascender;0 !orm na medida da es!irituali ao da !r3!ria *erra4 B tambm desse lado /ue devemos a!rofundar6nos mais em toda a estrutura do Evangelho de Mateus7 e ento teremos !or esse evangelho um grande res!eito0 !rinci!almente !elo fato de em nenhum dos outros evangelhos sermos condu idos to facilmente a escutar como0 !ela !rimeira ve 0 o Cristo ,esus ensina seus disc1!ulos do !onto de vista do eu4 <3s vemos seus disc1!ulos N sua volta e !ercebemos como atuam !or intermdio do cor!o humano as foras de nature a c3smica4 Iemos como ele condu seus
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disc1!ulos !ela mo !ara /ue !ossam conhecer o /ue o candidato N iniciao !ode a!render4 <3s nos inteiramos de situaes humanas como as /ue se formam ao redor do Cristo ,esus4 Xsso fa do Evangelho de Mateus uma obra muito !r3:ima do humano4 @or intermdio desse evangelho n3s ficamos conhecendo !rofundamente o homem ,esus de <a ar0 o !ortador do Cristo4 <3s ficamos conhecendo tudo o /ue ele !rovoca ao descer N nature a humana4 Sim0 at mesmo os !rocessos celestes esto revestidos de situaes bem humanas nos fatos do Evangelho de Mateus4 De /ue modo isso tambm se a!lica aos outros conte:tos0 e no s3 aos da iniciao0 n3s o e:!oremos na !r3:ima e =ltima conferncia4

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10 de setembro de 1910

O Cristo na entidade humana

-o observarmos a evoluo gradativa da humanidade0 no sentido de nossa Cincia Es!iritual0 !arece6nos evidente /ue o mais im!ortante no 2mbito da evoluo humana o fato de o homem0 encarnando6se no decorrer das diversas !ocas0 elevar6se e alcanar certos graus mais elevados de !erfeio 9 !ara finalmente0 em seu 1ntimo0 transformar !ouco a !ouco em foras de atuao a/uelas metas /ue so mais a!ro!riadas !ara as di6 versas fases evolutivas !lanet;rias4 -ssim vemos0 de um lado0 o homem desenvolvendo6se ascendentemente e0 nesse !rocesso0 visando sua meta divina4 Contudo0 ele 5amais !oderia desenvolver6se at as alturas alme5adas se0 de certa maneira0 no viessem em seu au:1lio entidades /ue no todo c3smico !ercorreram outros caminhos evolutivos /ue o homem4 De tem!os em tem!os 9 !odemos e:!ress;6lo mais ou menos assim 90 seres de outras esferas se introdu em em nossa evoluo terrestre e a ela se ligam0 com o fim de elevar o homem Ns suas !r3!rias alturas4 @odemos e:!ressar genericamente esse fato0 mesmo /uanto aos antigos estados !lanet;rios de nossa e:istncia terrestre0 di endo o seguinte+ 5; no antigo est;gio saturnino0 e:celsas entidades 9 os *ronos 9 ofertaram sua subst2ncia volitiva !ara /ue assim se !udesse formar a !rimeira dis!osio !ara o cor!o humano f1sico4 Este a!enas um e:em!lo genrico4 <o entanto0 continuamente vm descendo !ara o homem 9 !ode6se utili ar esta e:!resso 9 entidades /ue o !recederam em desenvolvimento0 ligando6se N evoluo humana !elo fato de habitarem tem!orariamente uma alma humana0 uma entidade humana7 como tambm se costuma di er0 elas assumem forma humana ou0 /uerendo6se usar uma e:!resso trivial0 manifestam6se na alma humana /ual uma energia /ue a !ermeia0 ins!irando6a4 Xsso ocorre de forma /ue um ser humano0 assim !ermeado !or um deus0 !ossa atuar dentro da evoluo humana mais do /ue um homem consegue normalmente4 <ossa !oca niveladora de tudo0 /ue tudo im!regna com idias materialistas0 no gosta de ouvir tais coisas4 Eu diria /ue nossa !oca !ossui a!enas um =ltimo rudimento da conce!o /ue acabo de e:!or4 - idia de /ue um ser humano /ual/uer fosse0 de certa forma0 !ermeado !or uma entidade oriunda de regies su!eriores0 vindo esta a falar6lhe0 seria considerada !elo homem moderno como uma enorme su!erstio4 Mas ao menos um leve res/u1cio dessas noes o homem moderno conservou0 em nossa !oca materialista0 embora isso este5a envolto numa inconsciente crena em milagres7 ou se5a0 ele continuou acreditando no a!arecimento de !ersonalidades geniais0 de gnios a/ui e acol;4 Da grande massa dos seres humanos tambm se destacam0 !ara a moderna conscincia comum0

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gnios dos /uais se di /ue em suas almas germinam faculdades diferentes das comumente encontradas na nature a humana4 @elo menos em tais gnios se acredita ainda0 em nossa !oca4 Certamente e:istem tambm c1rculos onde no se cr mais em gnios0 onde se /uer decretar sua ine:istncia0 !ois no 2mbito da mentalidade materialista no e:iste mais /ual/uer senso da vida es!iritual4 Contudo0 em am!los c1rculos ainda e:iste a crena em gnios4 E no se dese5ando !ermanecer numa crena v0 deve6se di er /ue0 !or intermdio do gnio /ue visa ao !rogresso da evoluo humana0 fala uma fora diferente das outras foras comuns do homem4 Se observ;ssemos as doutrinas /ue conhecem as verdadeiras condies !r3!rias de tais gnios0 no caso do a!arecimento de um desses indiv1duos0 como /ue !ossu1dos !or algo e:traordinariamente bom0 grandioso e !otente0 ter1amos bem claro /ue uma fora es!iritual desceu e imediatamente tomou !osse do local onde !retende atuar0 isto 0 o interior do !r3!rio homem4 @ara o !ensador antro!os3fico0 deveria ser de antemo elucidativa a !ossibilidade dessas duas coisas+ o desenvolvimento do homem rumo Ns alturas divinas e a descida de entidades divino6es!irituais !ara cor!os ou almas humanas4 Em certo trecho do [Mistrio Rosa6cru \%( alerta6se !ara o fato de /ue0 na necessidade de ocorrer algo significativo na evoluo da humanidade0 um ser divino deve ligar6se0 !or assim di er0 a uma alma humana0 !ermeando6a4 Essa uma e:igncia dessa evoluo4 @ara com!reendermos isso com relao ao nosso desenvolvimento es!iritual terreno0 lembremo6nos de como na !oca de seu in1cio a *erra ainda se achava ligada ao Sol0 ho5e se!arado dela4 Mais tarde0 em dado momento do mais long1n/uo !assado0 o Sol e a *erra se se!araram4 <aturalmente0 o antro!3sofo sabe /ue no se trata de uma sim!les se!arao material entre as matrias terrestre e solar0 mas da se!arao das entidades divino6es!irituais ligadas ao Sol ou a outros !lanetas materiais4 -!3s a se!arao entre a *erra e o Sol0 certas entidades es!irituais !ermaneceram ligadas N *erra0 en/uanto ao Sol !ermaneceram ligadas outras /ue0 !or terem ultra!assado as condies terrenas0 no !uderam cum!rir na *erra seu desenvolvimento c3smico !osterior4 *emos assim o fato de um certo ti!o de entidades es!irituais continuarem estreitamente ligadas N *erra0 en/uanto outras enviam do 2mbito solar suas influncias !ara a e:istncia terrestre4 *emos !ortanto0 !or assim di er0 dois cen;rios a!3s a se!arao do Sol+ o cen;rio terrestre e o cen;rio solar0 cada /ual com suas entidades4 Ora0 as entidades ca!a es de servir ao homem a !artir de uma esfera su!erior so 5ustamente as /ue0 com o Sol0 estabeleceram seu cen;rio fora da *erra4 E da regio das entidades !ertencentes ao cen;rio solar /ue vm os seres /ue de tem!os em tem!os se unem N humanidade da *erra0 a fim de fa er !rogredir a evoluo terrestre e humana4 <os mitos dos !ovos encontramos re!etidamente esses [Ser3is Solares\0 essas entidades atuantes na evoluo da humanidade a !artir das esferas es!irituais4 E uma !essoa !ermeada0 im!regnada !or uma entidade solar dessas realmente 0 no tocante N im!resso causada e:teriormente em n3s0 muito mais do /ue a!arenta4 O e:terior uma iluso0 ma+a, e atr;s da ma+a se encontra o ser !ro!riamente dito0 do /ual s3 !ode fa er idia /uem se5a ca!a de !erscrutar as mais 1ntimas !rofunde as de uma nature a assim4 <os mistrios0 sem!re se soube e se continua sabendo desse du!lo as!ecto relativo ao !rogresso da humanidade4 Distinguia6se e ainda se distingue entre os es!1ritos divinos /ue descem das esferas es!irituais e os seres humanos /ue ascendem da *erra0 as!irando N iniciao nos mistrios es!irituais4 Com /ue ti!o de entidade lidamos0 no caso do Cristo? Ontem0 vimos /ue !ela designao [Cristo0 o Uilho do Deus vivo\0 ele uma entidade !roveniente das alturas4 Se /uisssemos design;6lo !or um termo e:tra1do da filosofia oriental0 !oder1amos di er /ue
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[O @ortal da Xniciao\

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ele uma entidade avatar0 um deus bai:ado N *erra4 Contudo0 trata6se de uma entidade /ue veio descendo somente a !artir de certa data4 -/uele deve manifestar6se assim nos descrito !elos /uatro evangelistas+ Mateus0 Marcos0 8ucas e ,oo 9 todos os /uatro4 <o momento do batismo !or ,oo0 essa entidade desce0 !or assim di er0 das regies da e:istncia solar !ara a nossa *erra0 unindo6se a uma nature a humana4 Ora0 devemos ter bem claro /ue0 no sentido dos /uatro evangelistas0 essa entidade solar maior do /ue todas as outras entidades avatares0 do /ue todos os outros seres solares /ue alguma ve tenham descido4 @or isso e:ige /ue lhe venha ao encontro0 de !arte do homem0 uma entidade humana es!ecialmente !re!arada4 @ortanto0 sobre o ser solar0 o [Uilho do Deus vivo\ vindo ao encontro do homem em !rol de sua evoluo0 /ue nos relatam todos os /uatro evangelistas4 Contudo0 sobre o homem /ue se desenvolve a fim de receber esse ente solar informam6nos a!enas os autores dos evangelhos de Mateus e de 8ucas4 Eles relatam como durante trinta anos esse homem alme5ou o grandioso momento de !oder acolher em si o ente solar4 @elo fato de a entidade /ue denominamos entidade cr1stica ser to universal e abrangente0 no basta os envolt3rios f1sico etrico serem !re!arados de maneira comum !ara receb6la4 @ara isso0 necess;rio /ue ao encontro desse ente /ue vem descendo se desenvolva um envolt3rio f1sico e etrico cuidadosamente !re!arado4 Como ele se originou0 isso 5; vimos ao observar o Evangelho de Mateus4 @orm a mesma entidade a !artir da /ual0 segundo o Evangelho de Mateus0 foram !re!arados !ara esse ser solar os cor!os f1sico e etrico0 obtidos das L' geraes do !ovo hebraico0 no !odia ao mesmo tem!o fornecer o cor!o astral e o !ortador do eu4 @ara isso era necess;rio um !rovimento es!ecial0 alcanado !or uma outra individualidade humana sobre a /ual nos relata o Evangelho de 8ucas0 ao descrever a 5uventude do chamado ,esus nat2nico4 Em seguida vimos /ue ambos0 o ,esus de Mateus e o ,esus de 8ucas0 unem6se numa s3 !essoa+ a entidade /ue0 como um eu0 havia inicialmente tomado !osse dos envolt3rios cor!orais descritos !or Mateus 9 isto 0 a individualidade de .aratustra 9 dei:a o menino ,esus de Mateus aos do e anos0 transferindo6se ao ,esus nat2nico do Evangelho de 8ucas7 neste continua a viver desenvolvendo o cor!o astral e o !ortador do eu0 com as con/uistas obtidas nos cor!os f1sico e etrico es!ecialmente !re!arados do ,esus de Mateus0 a fim de !ossibilitar aos com!onentes su!eriores de sua nature a um amadurecimento !ara receber0 aos trinta anos0 a entidade /ue vem descendo das regies su!eriores4 Se /uisssemos descrever todo esse !rocesso no sentido do Evangelho de Mateus0 dever1amos di er o seguinte+ 9 O autor desse evangelho considerou !rimeiramente este as!ecto+ /uais seriam os cor!os f1sico e etrico ca!a es de um dia servir !ara /ue a entidade cr1stica caminhasse sobre a *erra? - !artir de sua e:!erincia0 ele res!ondia N !ergunta da seguinte maneira+ !ara /ue esses cor!os f1sico e etrico !udessem ser !re!arados0 era necess;rio /ue durante as L' geraes do !ovo hebraico fossem !lenamente desenvolvidas todas as dis!osies outrora im!lantadas em -brao0 !ara /ue !ela sucesso heredit;ria viessem a e:istir os cor!os f1sico e etrico necess;rios4 De!ois continuou res!ondendo N !ergunta di endo a si mesmo+ um cor!o f1sico e um cor!o etrico assim s3 !odero transformar6se em instrumentos ade/uados se a maior individualidade /ue a humanidade !re!arou !ara receber e com!reender o Cristo 9 a individualidade de .aratustra 9 utili ar inicialmente esses instrumentos7 ela !oder; us;6los na medida em /ue estes !ossibilitem um desenvolvimento at a idade de do e anos 9 e ento dever; abandonar o cor!o do ,esus de Mateus e transferir6se !ara o cor!o do ,esus de 8ucas4 <este !onto o autor do Evangelho de Mateus desvia seu olhar do ob5etivo inicial em direo ao ,esus de 8ucas0 acom!anhando ento a vida de .aratustra at os trinta anos4 Esse o momento em /ue .aratustra0 5; tendo desenvolvido tambm o cor!o astral e o !ortador do eu0 chega ao !onto de agora !oder sacrificar tudo 9 !ara /ue assim0 descendo
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das alturas0 o Es!1rito Solar0 o ser das esferas es!irituais0 !ossa a!oderar6se deles4 Xsso est; indicado no batismo !or ,oo4 Se recordarmos mais uma ve a/uela se!arao entre a *erra e o Sol0 e o fato de as entidades cu5o l1der su!remo o Cristo tambm terem6se se!arado da *erra0 diremos o seguinte+ e:istem entidades /ue s3 !aulatinamente estendem sua atuao N *erra0 tal /ual s3 no decorrer do tem!o o Cristo fe valer sua influncia sobre ela4 Contudo0 a se!arao do Sol im!licava ainda outro fato4 Devemos lembrar6nos de algo /ue tambm 5; foi mencionado re!etidamente+ a antiga e:istncia saturnina era relativamente sim!les /uanto N substancialidade4 Era uma e:istncia em fogo ou calor4 -li no havia ar nem ;gua0 nem tam!ouco o ter de lu 4 Estes surgiram a!enas durante a e:istncia solar4 De!ois0 durante a e:istncia lunar0 surgiu o elemento l1/uido como um estado de maior densificao0 e0 como um !osterior estado de refinamento0 o ter sonoro4 E durante a e:istncia terrestre se acrescentou o elemento s3lido0 o estado terrestre como estado de solidificao0 e0 como estado de refinamento0 o /ue denominamos ter vital4 @ortanto0 na *erra temos o calor0 a matria area ou gasosa0 o estado a/uoso ou l1/uido e o estado s3lido ou terrestre7 e0 como estados refinados0 o ter luminoso0 o ter sonoro e o ter vital 9 o estado etrico mais sutil /ue conhecemos4 Ora0 com a se!arao do Sol no foi a!enas a matria solar /ue se afastou da *erra 9 tambm o elemento es!iritual foi embora4 S3 de!ois ele retornou !aulatinamente0 mas no de todo4 ,; e:!li/uei isso em Muni/ue0 !or ocasio das consideraes sobre os [Seis Dias da Criao\7 !ortanto0 /uero mencion;6lo a/ui a!enas sucintamente4 Dos estados su!eriores0 etricos0 o homem !ercebe na *erra o calor0 o ter cal3rico0 e eventualmente tambm o ter luminoso4 O /ue ele !ercebe como som a!enas um refle:o do som !ro!riamente dito0 situado no ter7 trata6se de uma materiali ao4 -o se falar do ter sonoro0 subentende6se o su!orte da/uilo /ue conhecido como [harmonia das esferas\0 algo /ue s3 !ode ser ouvido de modo su!ra6 sens1vel4 E verdade /ue em seu atual estado f1sico o Sol envia N *erra sua lu 0 mas nele e:iste tambm esse estado su!erior4 Muitas ve es 5; foi dito no ser em vo /ue !essoas sabedoras disso falam mais ou menos como H^ethe+
O Sol ressoa0 ao modo antigo0 um canto atro na imensido7 e seu !ercurso0 5; !rescrito0 conclui em estrondos de trovo4

-1 se alude N harmonia das esferas0 N/uilo /ue vive no ter sonoro4 @orm o homem s3 !ode vivenci;6lo a!erfeioando6se !or meio da iniciao0 ou /uando uma entidade solar desce !ara comunic;6lo a um indiv1duo escolhido como instrumento a servio da evoluo dos demais homens4 @ara tal indiv1duo o Sol comea a ressoar0 e a harmonia das esferas se torna aud1vel4 @ara alm do ter sonoro est; o ter vital4 E assim como ao mero som ainda sub5a 0 como conte=do su!erior0 como algo mais interior e an1mico 9 o Ierbo0 o som articulado ou o sentido sonoro 90 ao ter vital tambm est; ligado o sentido0 o Ierbo0 o mesmo /ue na !osterior linguagem !ersa foi denominado Gonover e /ue o evangelista ,oo denomina %ogos, como som !leno de sentido0 !r3!rio da entidade solar4 -os abenoados /ue no decurso dos tem!os no !ermaneceram0 !or assim di er0 sim!lesmente surdos a esse Sol sonante0 a esse Sol falante com suas entidades0 !ertencia0 em tem!os long1n/uos de nossa evoluo !3s6atl2ntica0 5ustamente .aratustra4 E no um sim!les mito0 mas uma verdade literal0 o fato de tambm .aratustra ter recebido seu ensino !or intermdio do Ierbo Solar4 Ele se havia tornado ca!a de acolher esse Ierbo Solar4 E a/uelas ma5estosas e im!onentes doutrinas /ue o antigo .aratustra transmitiu a seus disc1!ulos0 o /ue eram0 no fundo? Elas !odem ser caracteri adas da seguinte forma+ .aratustra foi um instrumento0 e atravs dele soava a manifestao sonora0 o sentido do

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!r3!rio Ierbo Solar4 Eis !or /ue a lenda !ersa fala do Ierbo Solar0 anunciado !ela boca de .aratustra 9 o Ierbo misterioso situado atr;s da e:istncia solar4 -ssim0 aludindo ao cor!o astral do Sol0 ela fala de )hura Ma.dao, mas fala tambm do Ierbo Solar0 /ue na traduo grega foi denominado %ogosConsiderando o antigo .aratustra0 vemos /ue mesmo uma !ersonalidade to elevada ainda no era bastante iniciada !ara com!reender conscientemente o /ue a1 devia falar ao ser humano7 9 essa !ersonalidade era como /ue ins!irada !or algo su!erior ao /ual ela0 em sua evoluo0 ainda no havia ascendido4 .aratustra !odia ensinar a res!eito de )hura Ma.dao !or/ue a -ura Solar se havia revelado a ele0 !or/ue a entidade es!iritual )hura Ma.dao soava em seu 1ntimo0 !or/ue atravs dele falava o Ierbo Solar0 a Hrande -ura0 a 8u Rniversal4 Era como se a cor!oralidade e:terior do Deus Solar0 /ue irradiava !reviamente suas influncias !ara os homens0 e:istisse mesmo antes de eles a !ossu1rem concretamente na *erra4 O Ierbo Solar era0 !ois0 muito mais um elemento 1ntimo4 -ssim0 !oder1amos di er0 no sentido de .aratustra0 /ue ele ensinava a seus disc1!ulos o seguinte+ ODeveis ter em mente /ue atr;s da lu solar f1sica e:iste uma lu es!iritual4 -ssim como !or detr;s do homem f1sico e:iste seu elemento astral0 sua aura0 tambm !or detr;s do Sol e:iste a Hrande -ura4 Esse Sol f1sico0 !orm0 deve ser considerado o cor!o luminoso de um ser /ue um dia descer; N *erra4 Ele 0 de certo modo0 o elemento cor!3reo e:terior /ue se vem a conhecer !ela observao clarividente0 e nele e:iste ainda um elemento interior0 an1mico4 -ssim como !or meio do som se e:!ressa algo an1mico0 assim !or meio da -ura Solar se manifesta o Ierbo Solar0 o %ogos Solar4P E .aratustra !odia !rometer N humanidade /ue um dia viria das esferas divino6es!irituais a Hrande -ura0 o Ser de 8u 0 cu5a alma seria o Ierbo Solar4 Xsso algo /ue devemos !rocurar 9 como se na fonte 9 !rimeiramente no antigo .aratustra4 B como uma sabedoria !roftica a res!eito da vinda da -ura Solar e do Ierbo Solar /ue devemos !rocur;6lo em .aratustra4 E ento foi transmitida nos locais de mistrios0 de uma !oca !ara outra0 a !rofecia da vinda do %ogos Solar0 do Ierbo Solar !ara a humanidade4 Desde ento0 esse era o grande consolo e a es!erana dos /ue0 dentro da evoluo humana0 ansiavam !or algo su!erior4 E os seres solares menores /ue se uniam N *erra 9 sendo0 no fundo0 mensageiros do Ierbo Solar0 do Es!1rito da 8u Solar0 da -ura Solar 9 !uderam !ro!orcionar ensinamen6 tos cada ve mais e:atos4 Esse era um dos lados da tradio dos mistrios atravs das !ocas4 O outro era /ue os homens deviam a!render e tambm !raticar o desenvolvimento ao encontro da/uilo /ue vinha descendo N *erra4 @orm na !oca !r6crist ainda no se !odia acreditar /ue o homem !udesse0 sem mais nem menos0 como indiv1duo fr;gil0 ascender ao encontro do Hrande Ser Solar0 o regente dos es!1ritos solares0 o Cristo4 <o era !oss1vel a um homem isolado conseguir isso !or meio de uma iniciao /ual/uer4 @or isso o Evangelho de Mateus descreve como0 !or assim di er0 toda a seiva do !ovo hebraico foi conclamada a formar tal !essoa4 De outro lado0 no Evangelho de 8ucas narrado0 atravs de GG graus0 como o melhor est;gio /ue o homem terreno !oderia alcanar foi como /ue de!urado !ara fa er desenvolver6se0 ao encontro do maior ser /ue deveria descer N *erra0 o cor!o ade/uado4 Ora0 nos mistrios acontecia o seguinte+ as !essoas a serem ensinadas e influenciadas eram0 naturalmente0 !essoas fr;geis0 no sendo0 em absoluto0 ca!a es de ca!tar a totalidade do /ue estava reservado N humanidade ou era !oss1vel de ser alcanado !or um indiv1duo mediante sua evoluo4 @or isso os ne3fitos nos segredos dos mistrios eram agru!ados em classes diferentes0 destinadas a abordar os segredos de maneiras diversas4 Savia a/ueles cu5a ateno era es!ecialmente chamada !ara maneira como o homem e:terior devia viver e o /ue ele devia !raticar !ara ser um instrumento a!ro!riado0 um tem!lo !ara a entidade solar /ue iria descer4 Mas tambm havia disc1!ulos cu5a ateno era chamada !ara o /ue a alma devia desenvolver calmamente em si se /uisesse chegar N
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com!reenso0 ao sentimento e N vivncia de um es!1rito solar4 -caso os Senhores !odem imaginar /ue fosse natural haver nos mistrios disc1!ulos incumbidos de organi ar sua vida e:terior0 desde a tenra inf2ncia0 de modo /ue seu cor!o se desenvolvesse no sentido de !oder tornar6se !ortador0 tem!lo !ara um ser solar /ue vinha descendo? @ois era o /ue ocorria em antigas !ocas4 E no fundo isso ainda acontece0 nos tem!os mais recentes7 s3 /ue no notado no 2mbito das cosmovises materialistas4 Su!onhamos ter chegado a ocasio em /ue das alturas es!irituais deva descer um ser su!erior0 a fim de im!ulsionar a humanidade adiante4 Os /ue servem nos mistrios devem aguardar a chegada desse momento4 Eles tm a tarefa de inter!retar os sinais desse tem!o4 Com toda a calma e abnegao0 e sem fa er muito alvoroo0 devem es!erar o momento em /ue um deus descer; das alturas celestes !ara im!ulsionar a humanidade adiante4 Mas tambm sua tarefa atentar N humanidade e:terior0 a fim de encontrar alguma !ersonalidade a!ta a ser dirigida e guiada !ara ade/uar6se a receber essa entidade4 Sendo es!ecialmente elevado o ente /ue descer;0 no fundo tal !essoa destinada a ser seu tem!lo deve ser orientada desde a mais tenra inf2ncia4 Xsso tambm ocorre0 s3 /ue no !ercebido4 -!enas mais tarde0 ao se narrar a vida de tais !essoas0 /ue se encontram nela certas regularidades4 Mesmo /ue e:teriormente suas condies de vida se a!resentem de v;rias maneiras0 elas tm alguma semelhana4 @or isso se !ode afirmar /ue0 numa retros!ectiva da evoluo !assada da humanidade0 encontramos a/ui e ali entidades /ue a!resentam um tra5eto similar at com relao N biografia e:terior4 B im!oss1vel negar isso4 *al fato intrigou tambm os !es/uisadores modernos4 Em obras cient1ficas comuns0 !orm no muito bem fundamentadas0 os Senhores !odem encontrar tabelas sobre similaridades biogr;ficas de tais !ersonalidades4 -ssim0 !or e:em!lo0 !odem encontrar no !rof4 ,ensen #Marburg$ a com!ilao de similaridades entre as biografias do antigo babilAnio Hilgamesh0 de Moiss0 de ,esus e de @aulo4 Ele a!resenta tabelas muito bem elaboradas4 *oma certos traos da vida de cada uma dessas !ersonalidades 9 esses traos isolados !odem !erfeitamente ser com!arados 9 e constata similaridades bem sur!reendentes0 curiosas0 diante das /uais nossa mentalidade materialista fica estu!efata4 - concluso /ue da1 se tira 0 naturalmente0 /ue um mito foi co!iado do outro 9 /ue o bi3grafo de ,esus co!iou a biografia de Hilgamesh0 e /ue a de Moiss no !assa de um !l;gio de uma antiga e!o!ia7 e a =ltima concluso /ue nenhum deles 9 nem Moiss0 nem ,esus nem @aulo 9 e:istiu como !essoa f1sica4 Comumente0 os homens nem sus!eitam at onde vai a !es/uisa nessa inter!retao materialista do assunto4 Essa similaridade nas biografias no decorre de outra circunst2ncia seno de /ue efetivamente essas !essoas destinadas a receber um ser divino 5; devem ser dirigidas e orientadas desde a inf2ncia4 E no !recisamos admirar6nos disso0 desde /ue com6 !reendamos o mais !rofundo andamento da evoluo da humanidade e do mundo4 @ortanto0 no s3 a mitologia com!arada0 mas tambm o !ra er de e:trair semelhanas dos mitos no !assa0 no fundo0 de brincadeira mais sofisticada4 Disso nada se conclui0 !ois de /ue serve constatar /ue a vida do alemo Siegfried e a vida de /ual/uer her3i grego ou outro a!resentam traos semelhantes? B natural /ue os a!resentem4 O im!ortante no a a!arncia das rou!agens0 mas /uem est; dentro delas4 <o im!orta /ue a vida de Siegfried decorra desta ou da/uela maneira0 e sim /ual !ersonalidade ela encerra4 Essas coisas0 !orm0 s3 !odem ser constatadas !ela !es/uisa oculta4 O /ue devemos0 !ortanto0 considerar /ue tais homens0 destinados a transformar6se em tem!los !ara um ser /ue elevar; a humanidade0 tm suas vidas dirigidas de maneira determinada0 devendo !ortanto0 em certo sentido0 a!resentar um !aralelismo /uanto aos traos fundamentais4 @or isso sem!re e:istiram nos tem!los de mistrio0 desde tem!os muito remotos0 !rescries sobre o /ue devia ocorrer a tais !essoas4 E tambm nas co6
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munidades essnicas e:istiam tais !receitos0 relativos ao Cristo ,esus+ !rescreviam como deviam ser os seres humanos /ue0 nas !essoas do ,esus salomAnico e do ,esus nat2nico0 deveriam desenvolver6se ao encontro do Hrande Ser Solar0 do Cristo4 <em todos0 !orm0 eram iniciados em tudo4 Savia diversas classes ou es!cies de iniciados4 -ssim0 havia a/ueles !ara os /uais estava bem claro o /ue um ser destinado a crescer ao encontro de Deus tinha de !ercorrer !ara tornar6se digno de receb6lo7 outros havia /ue estavam cientes de como Deus !rocede /uando se manifesta num ser humano 9 trivialmente falando0 /uando se manifesta como gnio4 Ora0 isso os homens de ho5e no !ercebem+ /ue os gnios tambm a!resentam algo bem semelhante /uando se a!ossam do homem4 So5e0 !orm0 nem mais se escrevem biografias a !artir do es!1rito 9 !ois se /uisssemos descrever o gnio de H^ethe a !artir do es!iritual0 encontrar1amos uma curiosa semelhana0 !or e:em!lo0 com o gnio de Dante0 de Somero e de Es/uilo4 S3 /ue ho5e no se escrevem biografias do !onto de vista es!iritual 9 organi am6se fich;rios com informaes triviais sobre a vida e:terior de tais homens4 Xsso interessa muito mais Ns !essoas4 E assim temos0 atualmente0 uma vasta coleo de fichas sobre a vida de H^ethe0 mas nenhuma real e:!osio do /ue H^ethe realmente era4 Sim0 a humanidade se declara ho5e0 de certa maneira0 inca!a 9 e ainda com enorme orgulho 9 de acom!anhar a evoluo do gnio na !ersonalidade humana4 E e:iste uma tendncia0 digamos0 a e:altar em nossos grandes !oetas as !rimeiras formas 5uvenis de uma obra !otica0 afirmando6se enfaticamente /ue a vivacidade e a originalidade vivem nestas como algo elementar0 en/uanto nos anos !osteriores eles as teriam !erdido e ficado velhos4 Mas o fato real a1 im!l1cito /ue em sua leviandade os homens s3 /uerem com!reender os !oetas 5ovens0 recusando6se a acom!anh;6los em suas vivncias !osteriores4 Os homens se ufanam enormemente de !ermanecer com a 5uventude7 des!re am os velhos0 e nem sus!eitam /ue no foi o idoso /ue envelheceu0 mas eles !r3!rios /ue !ermaneceram crianas4 Esse um mal muito difundido4 Mas !or estar to arraigado0 no nos devemos admirar6nos da !ouca com!reenso !ara o fato de um ser divino !oder a!oderar6se de uma !ersonalidade humana0 e de as manifestaes desses entes divinos nos diversos seres humanos terem sido0 no fundo0 iguais nas v;rias !ocas4 Como muita coisa est; im!l1cita no conhecimento dessas !rofundas correlaes0 esses 2mbitos eram 5ustamente divididos em classes4 @or isso no devemos admirar6nos de /ue em algumas sees dos centros de mistrios se ensinasse o modo como o indiv1duo devia !re!arar6se !ara ascender ao encontro do ser divino0 en/uanto em outras classes era ensinado como vinha descendo o cerne da lu solar contido na aura do Sol 9 o %ogos, o Ierbo Solar4 <o Cristo temos0 !ortanto0 a descida de uma maneira das mais com!le:as4 E no devemos absolutamente admirar6nos se mais de /uatro !essoas tivessem sido necess;rias !ara se com!reender esse grande0 ma5estoso fato4 @orm houve /uatro /ue se esforaram nesse sentido4 Duas delas0 os escritores dos evangelhos de Mateus e de 8ucas0 esforaram6 se !ara a!resentar a nature a da !ersonalidade /ue se desenvolvia ao encontro desse ente solar /ue vinha descendo 9 Mateus em relao aos cor!os f1sico e etrico0 8ucas /uanto ao cor!o astral e ao !ortador do eu4 Marcos0 ao contr;rio0 no se interessa !elo /ue se desenvolveu ao encontro do ser solar4 Ele descreve a aura solar 9 a Hrande -ura0 o cor!o de lu 0 a lu es!iritual /ue atua na am!lido do es!ao c3smico e se !ro5eta na figura do Cristo ,esus4 @ortanto0 comea logo com o batismo !or ,oo0 /uando a 8u C3smica desce4 <o Evangelho de ,oo nos descrita a alma desse Es!1rito Solar 9 o %ogos, o Ierbo Solar0 o cerne4 @or isso /ue o Evangelho de ,oo o mais interiori ado de todos eles4 -ssim sendo0 os Senhores tm os fatos divididos e a com!le:a entidade do Cristo ,esus descrita a !artir de /uatro !ontos de vista4 @ortanto0 os /uatro evangelistas descrevem o Cristo em ,esus de <a ar7 mas cada um desses /uatro escritores 0 de certa forma0
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obrigado a ater6se a seu !onto de !artida0 !ois foi dele /ue obteve sua viso clarividente !ara !oder descrever essa com!le:a entidade4 *enhamos isso novamente em vista0 !ara /ue realmente !enetre em nossa alma4 Mateus forado a dirigir seu olhar !ara o nascimento do ,esus salomAnico e a acom!anhar como so !re!aradas as foras dos cor!os f1sico e etrico0 e como esses envolt3rios de .aratustra so re5eitados0 transferindo este ao ,esus do Evangelho de 8ucas tudo o /ue con/uistou nos cor!os f1sico e etrico do ,esus salomAnico4 Ento o autor do Evangelho de Mateus deve !rosseguir com o /ue no havia e:!osto a !rinc1!io7 !orm visa !rinci!almente ao assunto iniciado+ o destino das a/uisies e dos resultados transferidos do ,esus salomAnico ao ,esus nat2nico4 Ele focali a menos os as!ectos elementares do cor!o astral e do !ortador do eu no ,esus de 8ucas0 ressaltando a/uilo /ue se transferira do seu ,esus4 E ao descrever o ente solar descido N *erra0 d; novamente nfase Ns ca!acidades /ue ,esus s3 !Ade ad/uirir !or ter desenvolvido seus cor!os f1sico e etrico no ,esus salomAnico4 <aturalmente isso era !erce!t1vel tambm no Cristo0 !ois continuava !resente7 e essa !arte do Cristo ,esus0 /ue Mateus observou em !rimeiro lugar0 acom!anhado !or ele com es!ecial e:atido !or ser6lhe im!ortante4 O autor do Evangelho de Marcos focali a desde o in1cio o Es!1rito Solar /ue desce dos cus4 Ele no acom!anha um ente terreno7 o cor!o f1sico em /uesto lhe serve a!enas de meio !ara re!resentar o Es!1rito Solar /ue a1 atua4 Ele alerta0 !ortanto0 !ara os fatos /ue ca!a de acom!anhar0 ou se5a0 o modo como atuam as energias do Es!1rito Solar4 @or isso se e:trai muita semelhana entre Mateus e Marcos7 !orm eles tm !ontos de vista diferentes4 O !rimeiro descreve mais o car;ter dos envolt3rios0 chamando es!ecialmente a ateno !ara a maneira como em anos !osteriores se revelam as /ualidades 5; ad/uiridas nos !rimeiros anos7 e descreve6o de maneira /ue se ve5a como essas faculdades atuam de modo es!ecial4 O autor do Evangelho de Marcos0 em com!ensao0 em!rega formalmente a!enas o ,esus f1sico0 a fim de mostrar o /ue o Es!1rito Solar !ode efetuar na *erra4 Xsso chega aos m1nimos detalhes4 Se os Senhores /uiserem realmente com!reender os Evangelhos em todas as suas !articularidades0 tero de levar em conta /ue o olhar dos evangelistas sem!re continua fi:ado no /ue eles focali aram desde o in1cio4 O autor do Evangelho de 8ucas ter;0 !ois0 sem!re em mira o /ue im!ortante !ara ele+ o cor!o astral e o !ortador do eu 9 !ortanto0 no o /ue essa entidade vivncia como !ersonalidade f1sica e:terior0 mas como cor!o astral0 o !ortador de sentimentos e sensaes4 O cor!o astral tambm !ortador de faculdades criativas4 *oda com!ai:o0 toda caridade fluem do cor!o astral4 E o Cristo ,esus !odia ser 5ustamente a/uele ente com!assivo 5ustamente !or !ossuir o cor!o astral do ,esus nat2nico4 B !or isso /ue 8ucas focali a desde o in1cio toda a com!ai:o0 tudo o /ue o Cristo ,esus !Ade fa er !or ser !ortador desse cor!o astral4 ,; o autor do Evangelho de ,oo tem em vista o mais e:celso ser ca!a de atuar na *erra0 o cerne do Es!1rito Solar /ue desceu !or intermdio de ,esus4 - ele tam!ouco interessa em !rimeiro !lano a vida f1sica7 ele se concentra no ser su!remo0 no !uro %ogos Solar4 O ,esus f1sico 0 !ara ele0 a!enas um meio de observar como o %ogos Solar se com!orta na humanidade4 E a direo visada !or ele desde o in1cio !ermaneceu sem!re a mesma4 Estando adormecidos0 n3s observamos nossos envolt3rios e:ternos 9 os cor!os f1sico e etrico4 <esses dois membros de nossa nature a vivem todas as foras oriundas de entidades divino6es!irituais /ue durante milhes de anos laboraram !ara construir esse tem!lo do cor!o f1sico4 B nesse tem!lo /ue vivemos desde a era lem=rica0 tendo6o detur!ado !rogressivamente4 Originalmente0 !orm0 ele nos chegou atravs das eras saturnina0 solar e lunar4 -1 viveram e atuaram nele nature as divinas4 -o contem!lar esse cor!o f1sico0 !odemos di er o seguinte+ ele um tem!lo !re!arado !ara n3s !elos deuses
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9 a/ueles /ue se !ro!useram !re!ar;6lo a !artir da matria s3lida4 Em nosso cor!o etrico0 de!aramos com algo /ue contm substancialidades mais finas da entidade humana7 s3 /ue o homem no as consegue ver !or/ue0 devido Ns influncias lucifricas e arim2nicas0 no ca!a disso4 <esse cor!o etrico vive tambm algo !ertencente ao Sol4 Dentro dele soa o /ue antigamente atuava como a harmonia das esferas 9 algo dos deuses !erce!t1vel detr;s do mero cor!o f1sico4 @or isso !odemos afirmar /ue no cor!o etrico residem elevadas divindades 9 5ustamente a/uelas a!arentadas com os deuses solares4 Consideremos0 !ois0 os cor!os f1sico e o etrico como os membros mais !erfeitos de nossa nature a4 >uando os abandonamos ao adormecer0 /uando eles so desligados de n3s0 so como /ue !er!assados e im!regnados !or entidades divinas4 Era o cor!o f1sico0 ao /ual desde o in1cio dirigira sua ateno0 /ue o autor do Evangelho de Mateus tinha de focali ar tambm de!ois0 no caso do Cristo ,esus4 @orm o cor!o f1sico material no e:istia mais0 !ois havia sido abandonado aos do e anos de vida4 Contudo a essncia divina0 as energias0 haviam6se transferido ao outro cor!o f1sico0 do ,esus nat2nico4 Uoi !or isso /ue esse cor!o f1sico de ,esus de <a ar se tornou to !erfeito+ !or ter !ermeado seu cor!o com as foras /ue trou:era do cor!o do ,esus salomAnico4 Xmaginemos agora como o autor do Evangelho de Mateus contem!la ,esus moribundo na cru 4 Ele continua a visar algo /ue acom!anhou de modo es!ecial desde o in1cio0 tomando6o como seu !onto de !artida4 O elemento es!iritual abandona agora o cor!o f1sico e0 com isso0 toda a substancialidade divina /ue fora tra ida com ele4 - se!arao entre o cerne do Cristo ,esus e a subst2ncia divina e:istente na nature a f1sica0 eis o /ue focali ado !elo escritor do Evangelho de Mateus4 E continuaram soando as antigas !alavras dos mistrios !roferidas /uando a nature a es!iritual do homem se des!rendia do cor!o f1sico0 a fim de vislumbrar o mundo es!iritual+ OMeu Deus0 meu Deus0 como me glorificasteZP 9 e ele as modifica di endo0 ao olhar !ara o cor!o f1sico+ OMeu Deus0 meu Deus0 !or /ue me abandonaste?P CMateus 'G0 LE4D Xsso significa Otu te ausentaste de mimP0 ou se5a0 Oneste momento me descartasteP4 - ateno do autor do Evangelho de Mateus est; es!ecialmente dirigida a esse momento0 a esse [abandono\4 Contudo0 o autor do Evangelho de Marcos descreve a a!ro:imao das foras e:teriores da aura solar0 a ligao dessa aura0 do cor!o do ser solar com o cor!o etrico4 Este se encontra na mesma situao em /ue se encontra o nosso cor!o durante o sono4 -ssim como em nosso estado de sono as foras e:ternas se afastam0 !or ocasio da morte f1sica de ,esus elas o fa em da mesma forma4 B !or isso /ue constam as mesmas !alavras no Evangelho de Marcos CMarcos %F0 QLD4 O autor do Evangelho de 8ucas tambm dirige seu olhar0 !or ocasio da morte do Cristo ,esus0 !ara o /ue o motivou desde o in1cio+ o cor!o astral e o !ortador do eu4 Ele no nos di 0 !ortanto0 as mesmas !alavras4 Refere6se a outros fatos0 relacionados com o cor!o astral0 /ue nesse momento alcana sua m;:ima ca!acidade de com!ai:o e de amor4 E ele menciona0 !ortanto0 as !alavras+ O@ai0 !erdoa6os0 !ois eles no sabem o /ue fa emZP C8ucas 'Q0 QLD4 Eis uma declarao de amor /ue s3 !ode emanar do cor!o astral0 ao /ual o autor do Evangelho de 8ucas a!ontou desde o in1cio4 E o /ue !oss1vel manifestar6se de humildade e devoo emana em e:trema medida desse cor!o astral ao /ual 8ucas dirige seu olhar at o fim4 Da1 suas !alavras finais+ O@ai0 em tuas mos entrego meu es!1ritoZP C8ucas 'Q0 LED4 ,oo0 !or sua ve 0 descreve na verdade o /ue foi tirado da *erra0 mas /ue deve ser reali ado !elo homem dentro da ordem terrena+ o sentido da evoluo terrena0 contido no Ierbo Solar4 @or isso ele dirigiu sua ateno ao elemento ordenador /ue emana da cru do H3lgota4 Ele nos relata como nesse momento o Cristo institui uma irmandade su!erior
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N/uela baseada na consangVinidade4 -s antigas irmandades eram constitu1das !elo sangue4 Maria a me /ue tinha com o filho uma relao sangV1nea4 -/uilo /ue deve unir uma alma N outra em amor0 eis o /ue foi institu1do !elo Cristo4 -o disc1!ulo /ue ele ama ele no concede a me natural0 e sim a !r3!ria me no es!1rito4 -ssim0 dessa maneira renovadora /ue soam da cru 0 a!3s terem sido originalmente !erdidas !ela humanidade0 estas !alavras no novo sentido+ OEis o teu filhoZP e OEis a tua meZP C,oo %(0 'E6'GD4 Esse sentido ordenador0 ca!a de fundar assim novas comunidades0 o sentido do ter vital0 /ue ordena a vida e flui !ara a *erra graas ao feito do Cristo4 *emos0 assim0 o !rimeiro fato 9 o fato Cr1stico 9 !or detr;s de tudo o /ue os evangelistas nos narram4 Mas cada /ual narra do !onto de vista /ue assumiu desde o in1cio0 !or/ue cada evangelista considerava /ue devia dirigir o olhar clarividente ao as!ecto !ara o /ual estava !re!arado7 e ento dei:ava de !erceber o restante4 Devemos0 !ois0 di er /ue esse acontecimento abrangente no nos !arece contradit3rio !or ser descrito de /uatro lados7 n3s s3 o conheceremos se !udermos reunir seus /uatro diversos as!ectos4 Ento acharemos muito natural /ue a confisso de @edro0 enfocada ontem !or n3s0 s3 !ossa constar no Evangelho de Mateus0 no !odendo figurar nos demais4 Marcos a!resenta o Cristo como fora solar0 como a fora c3smica universal /ue atuava 9 s3 /ue de uma maneira nova 9 sobre a *erra4 @ortanto0 a ma5estosa fora da -ura Solar0 em seus efeitos elementares0 /ue Marcos narra4 E o Evangelho de 8ucas0 ao descrever o cerne do Cristo ,esus0 d; !referncia ao cor!o astral0 N individualidade humana singular0 tal /ual vive em cada homem4 Ora0 no cor!o astral o homem vive !or si !r3!rio0 !ossuindo sua identidade !r3!ria0 mais !rofunda0 crescendo em si mesmo4 Com relao ao cor!o astral0 o homem no tende0 a $riori, a formar comunidades7 a fora comunit;ria !ela /ual ele entra em relao com outras !essoas reside no cor!o etrico4 8ucas no tem0 !ortanto0 o!ortunidade ou motivao alguma !ara falar em comunidades a serem fundadas7 e o narrador da entidade do eu0 o autor do Evangelho de ,oo0 muito menos4 Em contra!artida0 o autor do Evangelho de Mateus0 /ue nos descreve o Cristo como ser humano0 tem motivos bem es!eciais !ara narrar tambm as circunst2ncias humanas resultantes do fato de uma ve Deus ter assumido forma de homem4 O /ue Deus0 na /ualidade de homem entre homens0 instituiu como relaes humanas /ue se !odem denominar comunidades0 como uma congregao coerente0 devia ser es!ecialmente descrito !elo evangelista /ue caracteri a o Cristo ,esus em sua nature a humana7 isso !or/ue desde o in1cio ele se interessou !ela atuao do Cristo como homem0 graas ao /ue hauria de seus cor!os f1sico e etrico4 -ssim0 se tivermos com!reenso interior0 tambm acharemos natural /ue somente no Evangelho de Mateus constem estas !alavras muito debatidas+ O*u s @edro0 e sobre esta rocha /uero construir minha comunidade4P CMateus %E0 %JD E ao observarmos as muitas discusses dos te3logos modernos dos mais diversos mati es0 com referncia a essas !alavras do Evangelho de Mateus0 encontramos realmente a!enas ra es muito estranhas0 singulares !ara sua aceitao ou re5eio0 mas nunca uma com!reenso de seu sentido mais !rofundo4 Os /ue as re5eitam fa em6no !or/ue a comunidade e:terior da Xgre5a Cat3lica as defendeu0 e !or/ue a instituio e:terior da Xgre5a Cat3lica foi fundada com base nelas4 Com isso elas talve !ossam ser utili adas erroneamente7 mas no e:iste !rova alguma de /ue tenham sido debatidas a!enas em defesa da Xgre5a Cat3lica4 Seus antagonistas tam!ouco tm argumentos s3lidos0 !ois no fundo no !ercebem as detur!aes4 Esses senhores se encontram0 !ois0 numa situao curiosa4 Rm afirma /ue o Evangelho de Marcos o mais antigo dentre os /uatro evangelhos7 mais tarde teriam a!arecido os de Mateus e de 8ucas0 co!iados0 de certo modo0 do de Marcos e de!ois com!letados7 e como o escritor do Evangelho de Mateus teria a!enas co!iado0 !arece !laus1vel ter acrescentado algo0 e o mesmo teria ocorrido com o escritor do Evangelho de
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8ucas4 -o autor do Evangelho de Mateus teriam agradado es!ecialmente as !alavras O*u s @edro0 e sobre esta rocha construirei minha comunidadeP !or ele dese5ar a!oiar nelas sua confraria4 -li;s0 diante de muitas !alavras a tradio dos te:tos no de grande au:1lio0 !ois em certos te:tos antigos no se !ode com!rovar a e:istncia desta ou da/uela !alavra4 @orm essas !alavras do Evangelho de Mateus figuram entre as mais autnticas dos Evangelhos7 a/ui no encontramos nem mesmo a !ossibilidade filol3gica de duvidar delas4 -lgumas !alavras merecem sus!eita !or causa da tradio realmente muito com!le:a7 mas contra as !alavras da confisso de @edro O*u s Cristo0 o Uilho do Deus vivoP0 e contra as estas outras O*u s @edro0 e sobre esta !edra construirei minha comunidade0 e as !ortas do inferno no !revalecero sobre elaP no se 5ustifica ob5eo alguma do !onto de vista filol3gico4 De fato0 contra elas no houve ob5eo alguma4 <o e:iste em lugar algum /ual/uer te:to /ue !udesse originar contestao4 Dos te:tos descobertos em datas mais recentes0 talve se !udesse es!erar a !ossibilidade de gerarem ob5ees7 mas 5ustamente nesses te:tos no se consegue ler os trechos !ertinentes0 !ois essa !arte est; muito deteriorada4 E essa0 !elos menos0 a concluso filol3gica4 <aturalmente0 os Senhores devem confiar nas informaes dos /ue viram esses manuscritos4 @ortanto0 no !odemos afirmar /ue esse trecho se5a uma outra verso4 Segundo a filologia e:terior0 essas !alavras !ertencem Ns mais autnticas0 e !or toda a nature a do Evangelho de Mateus n3s com!reendemos muito bem /ual a ra o disso4 -1 vemos o Cristo ,esus ser descrito genuinamente como homem4 *endo ad/uirido essa chave0 !oderemos bater em /ual/uer !orta /ue escolhamos0 e com!reenderemos o Evangelho de Mateus4 Com!reenderemos tambm as !ar;bolas /ue o Cristo ,esus conta a seus disc1!ulos e tambm aos mais estranhos4 Ontem mostramos como o homem se desenvolve de bai:o !ara cima0 como ele se eleva at a alma da conscincia /ue desabrocha na nature a humana /ual uma flor 9 como ele cresce at vir ao seu encontro o im!ulso do Cristo4 O /ue lhe foi outorgado atravs das cinco !ocas culturais 9 cor!o etrico0 cor!o astral0 alma da sensao0 alma do intelecto ou da 1ndole e alma da conscincia 90 esses cinco membros na nature a humana crescem de bai:o !ara cima4 O homem !ode utili ;6los desenvolvendo6as e a!erfeioando6as de modo a ad/uirirem o conte=do /ue lhes !ossibilite0 no momento o!ortuno0 !oderem ser !ermeados !elo im!ulso Cr1stico4 - humanidade !ode desenvolver6se de modo /ue todos os homens !ossam0 futuramente0 com!artilhar do im!ulso do Cristo4 @orm eles !recisaro desenvolver esses cinco membros de bai:o !ara cima0 da forma a!ro!riada4 Caso no o faam0 no estaro maduros !ara receber o Cristo4 Se durante as v;rias encarnaes no se ocu!arem desses membros0 se no os desenvolverem !ara receber o Cristo0 /uando este vier no conseguiro ligar6se a ele0 !ois no tero Oderramado 3leo em suas l2m!adasP4 *ambm se !ode dei:ar esses cinco membros sem 3leo4 *odos os /ue no iro encher suas l2m!adas de 3leo so re!resentados na bela e maravilhosa !ar;bola das [cinco virgens loucas\ /ue0 !or no haverem em tem!o !rovidenciado 3leo !ara suas l2m!adas0 no !odem 5untar6se ao Cristo7 !orm as cinco outras /ue tinham 3leo !uderam reunir6se ao Cristo na hora e:ata CMateus %F0 %9 %QD4 *odas essas !ar;bolas baseadas em n=meros iluminam !rofundamente o im!ulso tra ido aos homens !elo Cristo4 E assim continua4 -os /ue ouviam sua !regao de fora ele e:!licava /ue no deviam considerar o e:terior das coisas a!enas materialmente0 segundo sua a!arncia imediata0 mas como s1mbolo de algo diferente4 Dese5ava alert;6los !ara o !ensar !r3!rio0 !ara a !r3!ria maneira de !ensar4 Solicitou uma moeda e mostrou6lhes a ef1gie do im!erador0 a fim de mostrar6lhes /ue na moeda se e:!ressava algo es!ecial0 alm da a!arncia do sim!les metal+ uma relao com um certo dom1nio0 com um certo soberano4 ODai a Csar o
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/ue de Csar0 !ois a ele !ertenceP7 e isso reside na ef1gie0 no no metal4 OMas a!rendeiZP 9 /uis ele di er 9 Oa considerar dessa maneira tambm o homem e o /ue reside nele como !ortador e tem!lo do Deus vivo4 Olhai !ara o homem como olhais !ara a moeda4 -!rendei a ver no homem a imagem de Deus0 e ento reconhecereis como o homem !ertence a DeusP CMateus ''0 %F6''D4 *odas essas !ar;bolas contm um lado mais !rofundo do /ue o trivial0 tomado habitualmente4 Encontra6se o lado mais !rofundo ao saber /ue o Cristo no utili a !ar;bolas tal /ual so usadas fre/Ventemente em nossa !oca do 5ornalismo7 ele as utili a fa endo6as surgir da nature a humana toda0 como se o homem0 ao e:cogit;6las0 ao estend6las a toda a sua nature a0 fosse obrigado0 num 2mbito geral0 a reali ar o /ue costuma fa er como se isso !ertencesse a uma ;rea isolada4 >uerendo6se mostrar ao homem como algo !ode !arecer sem sentido0 seria !reciso 5ustamente mostrar6lhe como ele deve !assar de um 2mbito a outro com seu !ensar4 >uando0 !or e:em!lo0 comearam a surgir !essoas inventando toda es!cie de _mitos solares_ relacionados com o "uda0 com o Cristo0 etc40 finalmente isso se tornou absurdo4 So5e volta a acontecer de se a!resentarem todas essas figuras como [mitos solares\4 Ento cabe di er /ue esse mtodo0 em!regando6se indiscriminadamente figuras mitol3gicas ou constelaes !ara este ou a/uele grande evento0 !ode6se fa er de tudo4 Se algum demonstra /ue no significado da vida do Cristo reside um mito solar0 a fim de !rovar /ue o Cristo ,esus no e:istiu0 com o mesmo mtodo tambm se !oder; !rovar /ue nunca e:istiu um <a!oleo4 Xsso !ode ser feito da maneira mais f;cil0 di endo6se /ue <a!oleo tem o nome do deus solar -!oio4 Ora0 em grego um < antes do nome no indica uma negao0 mas um reforo7 !ortanto0 <a!oleo seria <_-!olon 9 at mesmo um Su!er6-!olo4 Continuando nessa linha0 !ode6se encontrar curiosas semelhanas4 @ensem no /ue o inventor da ine:istncia de ,esus0 o !rofessor alemo Dreds ')0 de Uilosofia0 descobre em matria de semelhanas entre os nomes ,esus0 ,oses0 ,ason0 etc4 Sendo assim0 !oss1vel encontrar not;veis semelhanas fonol3gicas entre os nomes da me de <a!oleo 9 8et1cia 9 e da me de -!oio 9 8eto 9 e0 continuando0 !oder1amos di er+ -!oio 9 o Sol 9 tem N sua volta do e constelaes estelares7 <a!oleo teve N sua volta do e marechais0 /ue nada mais seriam seno e:!resses simb3licas !ara os signos do od1aco /ue circunda o Sol4 <o foi !or acaso /ue o her3i do mito na!oleAnico teve 5ustamente seis irms0 !ois com elas <a!oleo com!leta o n=mero sete0 sendo tambm sete os !lanetas4 @ortanto0 <a!oleo no e:istiu4 Essa uma s;tira muito es!irituosa sobre as inter!retaes simb3licas /ue ho5e e:ercem !a!el to im!ortante4 <o fundo0 as !essoas nunca a!rendem7 !ois do contr;rio deveriam saber /ue de acordo com esse mesmo mtodo0 ho5e novamente em!regado0 5; foi h; muito tem!o demonstrado /ue0 !or e:em!lo0 <a!oleo nunca teria e:istido4 @orm a humanidade nada a!rende mesmo0 !ois !or esse mesmo mtodo volta6se a !rovar /ue ,esus nunca teria e:istido4 Essas coisas demonstram0 !ortanto0 /ue na verdade necess;rio abordar tambm com !re!aro interior o /ue os Evangelhos nos relatam sobre o maior acontecimento do mundo4 E n3s tambm devemos ter bem claro /ue so 5ustamente os antro!3sofos os /ue !odem muito facilmente !ecar nesse cam!o4 O movimento antro!os3fico tam!ouco ficou0 em absoluto0 livre de brincar com toda es!cie de s1mbolos colhidos nos mundos estelares4 @or esse motivo eu /uis demonstrar 5ustamente neste ciclo de conferncias0 em /ue falei sobre os grandes eventos da evoluo humana /uanto N sua re!resentao na linguagem estelar0 de /ue maneira verdadeiramente correta essa linguagem foi usada /uando
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-rthur Dreds #%JEF6%(QF$0 fil3sofo defensor de um [monismo concreto\0 o!A6se aos dogmas cristos e contestou a e:istncia hist3rica de ,esus4 #<4*4$

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realmente se com!reendiam as correlaes4 -!ro:imem6se0 com tal !re!aro0 do !onto culminante dos Evangelhos4 ,; me referi ao batismo e N hist3ria da vida e da morte de ,esus como duas eta!as da iniciao4 Resta a!enas acrescentar /ue o Cristo ,esus0 a!3s ter condu ido seus disc1!ulos a visuali ar a sa1da do mais 1ntimo cerne humano !ara o Macrocosmo e olhar !ara alm da morte0 no reali ou uma ressurreio no sentido trivial0 como entendida to fre/Ventemente4 E absolutamente no sentido do Evangelho de Mateus 9 basta os Senhores tomarem as !alavras e com!reend6las de fato 90 e 5ustamente como tambm mostrado com clare a no Evangelho de ,oo0 /ue a !alavra de @aulo verdadeira4 Ele viu o Cristo ressuscitado !or ocasio do evento de Damasco0 e acentua es!ecificamente /ue lhe foi comunicado o mesmo /ue aos demais irmos 9 os do e 9 e aos /uinhentos CX Cor1ntios %F0 Q6JD4 -ssim como ele viu o Cristo0 assim o viram os outros a!3s a ressurreio4 Xsso suficientemente delineado no Evangelho ao se relatar /ue Maria Madalena0 tendo avistado o Cristo havia !oucos dias0 ao v6lo a!3s a ressurreio confunde6o com o 5ardineiro0 !or no encontrar /ual/uer trao reconhec1vel nele C,oo ')0 %)6%JD4 Se ele realmente tivesse a mesma a!arncia de alguns dias atr;s0 isso no teria ocorrido0 !ois seria um fato anormal4 Ora0 no de se es!erar /ue algum no reconhea uma !essoa avistada alguns dias atr;s0 caso esta a!resente a mesma a!arncia4 @or conseguinte0 !odemos ter certe a de /ue0 de fato0 ocorreu uma transformao4 8endo os Evangelhos com cuidado0 conclu1mos necessariamente /ue !or meio de todas as ocorrncias na @alestina0 !or meio do Mistrio do H3lgota0 os olhos dos disc1!ulos foram abertos7 e eles !uderam reconhecer o Cristo como o es!1rito /ue !ermeava o mundo e /ue agora0 mesmo a!3s ter entregue seu cor!o f1sico N terra0 continuava atuando tal /ual na !oca em /ue estava !resente nele4 Xsso tambm suficientemente e:!osto no Evangelho de Mateus0 e at com as mais significativas !alavras encontr;veis em /uais/uer documentos antigos4 -10 nos claramente evidenciado o seguinte+ certa ve o Cristo esteve num cor!o f1sico humano7 !orm esse fato no sim!lesmente um acontecimento 9 uma causa0 um im!ulso do /ual resulta um efeito4 O Ierbo Solar0 a -ura Solar N /ual outrora .aratustra se referiu como sendo algo /ue e:istia fora da *erra0 mesclou6se a esta !or meio da vida do Cristo ,esus0 e assim se uniu e continuar; unida a ela4 O /ue se uniu N *erra a !artir de ento no era a mesma coisa /ue estivera unida antes4 - com!reenso desse fato cabe a n3s0 antro!3sofos4 Com!reendamos0 !ortanto0 /ue o Cristo ressuscitado foi a/uele /ue0 como es!1rito0 se fe com!reens1vel aos olhos dos disc1!ulos tornados clarividentes0 !odendo anunciar6lhes /ue a !artir de ento se entreteceria em es!1rito N e:istncia terrena0 di endo+ OXde e transformai em disc1!ulos todos os !ovos0 bati ando6os em nome do @ai0 do Uilho e do Es!1rito Santo7 e ensinai6os a observar tudo o /ue vos ordeneiZ E eis /ue eu estarei convosco todos os dias0 at o fim da era terrestre4P CMateus 'J0%(6')4D B a isso /ue a Cincia Es!iritual nos deve condu ir+ N com!reenso do /ue ento comeou a ocorrer 9 a unio da aura solar com a aura terrestre0 fato vis1vel aos /ue tm olhos es!irituais abertos7 e essa aura solar na aura terrestre0 /ue se tornou vis1vel a @aulo0 !ode ser ouvida /uando nosso ouvido se abre de maneira a ouvir o Ierbo Solar 9 tal como ocorreu com 8; aro0 iniciado !elo !r3!rio Cristo4 - Cincia Es!iritual deve !re!arar6nos !ara a e:istncia desse fato4 - Cincia Es!iritual uma inter!retao do /ue ocorreu na evoluo do mundo4 Sendo assim0 na realidade instituir; o /ue tambm o Cristo ,esus0 no sentido do Evangelho de Mateus0 /uis instituir4 <o Evangelho de Mateus h; uma frase /ue0 em geral0 tradu ida de maneira totalmente errAnea 9 a bela e maravilhosa frase+ OEu no desci a esta *erra !ara descartar a !a 0 mas a es!adaZP CMateus %)0 QLD4 Xnfeli mente0 a mais bela e maravilho sa mensagem de !a foi invertida !ara seu contr;rio no decorrer dos tem!os4 Uoi !ara /ue a
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*erra se libertasse !aulatinamente da/uilo /ue acarreta disc3rdia e desarmonia !ara a humanidade /ue a entidade cr1stica se im!regnou na e:istncia terrena4 E a Cincia Es!iritual instituir; a !a /uando !uder ter um car;ter realmente cristo0 unindo as religies4 Ela ser; ca!a de unir no a!enas o /ue est; em nossas !ro:imidades0 mas realmente instituir a !a em todo o c1rculo terrestre0 desde /ue com!reenda o feito do maior !acificador4 Certamente no condi com o sentido do maior !acificador o fato de indiv1duos fan;ticos irem de uma a outra !arte da *erra e im!ingirem uma doutrina crist estreita a um !ovo totalmente diferente0 ao /ual faltam condies !ara assimilar uma doutrina crist na forma como esta se fi:ou em outro !ovo4 Hrandes erros so !er!etrados /uando em nossa !oca se tenta transferir0 !or e:em!lo0 ao Oriente a doutrina crist da forma como se cristali ou a/ui ou acol;4 Ora0 n3s0 como antro!3sofos0 mencionamos com fre/Vncia /ue o Cristo no !ertence a!enas aos [cristos\7 no fundo0 ele o mesmo ser referido !or .aratustra como )hura Ma.dao e a!regoado !elos sete 6ishis indianos como sendo Kishva Aarman<3s vivemos no Ocidente e sabemos /ue se trata do Cristo /uando0 no Oriente0 so usadas !alavras diferentes4 >ueremos com!reender o Cristo tambm de maneira condi ente com a evoluo da humanidade e com o futuro !rogresso do homem4 Estamos cAnscios de no nos !oderem elucidar sobre o Cristo documentos e o!inies /ue o re5eitam7 s3 !odem fa 6lo a/ueles ca!a es de tra er conscientemente em si a influncia cr1stica viva4 E sabemos /ue0 se nos dirigirmos de maneira correta a !ovos /ue re5eitam o Cristo falando6lhes num sentido cristo sobre Kishva Aarman ou )hura Ma.dao, eles nos entendero0 desde /ue no lhes im!onhamos nomes0 e chegaro !or si mesmos N com!reenso do Cristo4 <3s no dese5amos im!or6lhes o Cristo !elo nome4 Sendo no a!enas antro!3sofos0 mas tambm ocultistas0 sabemos /ue nomes so indiferentes0 e o /ue im!orta a entidade4 Se !udssemos convencer6nos !or um momento de /ue !oder1amos designar com outro nome a entidade na /ual reside o Cristo0 n3s o far1amos7 !ois trata6se da verdade0 e no da nossa !referncia !or residirmos em certo !onto da *erra e !ertencermos a determinado !ovo4 Mas tam!ouco nos venham di er /ue !or meios inade/uados 9 !or/ue essas !essoas se es/uivaram da influncia cr1stica 9 !oss1vel com!reender o Cristo7 isso im!oss1vel a /ual/uer !essoa4 O Cristo !ode ser encontrado tambm em outras naes0 mas deve6se estud;6lo com os meios ins!irados !or ele !r3!rio4 <ingum !ode ob5etar /ual/uer coisa aos antro!3sofos /uando estes se negam a estudar o cristianismo recorrendo a critrios no e:tra1dos dele !r3!rio4 <o se !ode com!reender o Cristo com nomes orientais7 ento no se consegue ver o Cristo 9 !assa6se ao largo0 talve acreditando v6lo4 E o /ue seria se nos fosse e:igido /ue0 no cam!o da -ntro!osofia0 com!reendssemos o Cristo a !artir da viso oriental? <3s nos insurgir1amos contra o fato de o Cristo ser tra ido do Oriente4 <3s no /ueremos isso7 mas ser1amos obrigados a trans!or o Ocidente !ara o Oriente0 formulando o conceito do Cristo de acordo com isso4 Xsso no !ode e no deve acontecer 9 no !or averso0 mas !or/ue os conceitos orientais0 tendo origem mais antiga0 so insuficientes !ara a com!reenso do Cristo0 !ois indiscutivelmente ele s3 !ode ser com!reendido a !artir da linha evolutiva /ue incluiu !rimeiro -brao e de!ois Moiss4 @orm em Moiss !enetrou a entidade de .aratustra7 temos ento de !es/uisar como .aratustra estende sua influncia a Moiss4 E de!ois no devemos !rocurar .aratustra nos antigos documentos do aratustrismo0 e sim como ele se reencarna em ,esus de <a ar4 Devemos observar a evoluo4 -ssim sendo0 tam!ouco devemos !rocurar o "uda no local onde ele se encontrava seiscentos anos antes da nossa era0 mas l; onde o Evangelho de 8ucas o descreve brilhando das alturas0 de!ois de ter6se transformado de 8odhisatva em "uda0 irradiando sua lu !ara o cor!o astral do ,esus de 8ucas4 E a1 /ue temos o "uda e vimos a conhec6lo em sua evoluo4 Desse modo0 vemos como efetivamente as religies coincidem e coo!eram !ara
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realmente fa er a humanidade !rogredir4 <o se trata de sim!lesmente a!regoarmos !rinc1!ios antro!os3ficos0 e sim de os transformarmos em sentimento vivo7 no de sim!lesmente falarmos em toler2ncia e sermos intolerantes0 !or !referirmos determinado sistema religioso da *erra4 <3s s3 seremos tolerantes /uando medirmos cada um com sua !r3!ria medida e com!reendermos cada /ual !or si !r3!rio4 Certamente no !or nossa cul!a nem !or cul!a de nossa es!ecial !referncia /ue os diversos sistemas religiosos colaboraram visivelmente !ara !rodu ir o cristianismo4 Em verdade0 nas alturas es!irituais0 onde as elevadas entidades es!irituais atuaram0 sucedeu diferentemente de onde atuaram seus ade!tos terrenos4 Esses seguidores convocaram0 !or e:em!lo0 um conc1lio no *ibete com o fim de relacionar uma doutrina ortodo:a ao nome do "uda0 na !oca em /ue o verdadeiro "uda desceu !ara ins!irar o cor!o astral do ,esus de 8ucas4 Xsso acontece sem!re+ os seguidores terrenos !restam 5uramento a algo /ue continua a e:ercer efeitos na *erra7 mas entrementes os seres divinos continuam atuando !ara /ue a humanidade !ossa !rogredir4 Contudo a humanidade !rogride melhor /uando os homens !rocuram com!reender seus deuses 9 /uando !rocuram reali ar um !rogresso semelhante ao dos deuses0 N medida /ue estes lhes dirigem o olhar4 Xsso deve !ro!orcionar6nos uma viva sensibilidade0 uma viva com!reenso !elo /ue visuali amos nos diversos evangelhos4 Os Senhores viram /ue em cada evangelho !udemos descobrir algo diferente relacionado com cada /ual dos outros trs4 Rm dia0 /uando estudarmos o Evangelho de Marcos0 constataremos uma Cosmologia !articularmente 1ntima0 !ois )hura Ma.dao, /ue atua atravs de todos os es!aos0 !ode ser realmente caracteri ado em direta relao com esse evangelho 9 da mesma maneira como os mistrios do sangue humano e as relaes heredit;rias individuais com a etnia de origem nos foram a!resentadas nas narrativas do Evangelho de Mateus4 Considerem o /ue !ude descrever nestes dias como um dos lados do grande evento Cr1stico0 e tenham certe a de /ue com isso ainda no foi0 absolutamente0 dito tudo4 *alve no tenha chegado o tem!o de se di er tudo o /ue !oss1vel di er sobre esses grandes mistrios0 mesmo no c1rculo mais restrito4 O melhor0 !orm0 /ue nos !ode advir da a!resentao desses fatos no os acolhermos a!enas em nosso intelecto0 mas os assimilarmos com as fibras mais 1ntimas de nossa vida an1mica 9 com toda a nossa sensibilidade e todo o nosso corao0 dei:ando /ue !rossigam vivendo a1 dentro4 -s !alavras do Evangelho so !alavras /ue0 ao serem gravadas em nosso corao0 transformam6se em energias !ermeadoras0 desenvolvendo em n3s uma not;vel fora vital /uando as com!reendemos realmente4 E n3s nos veremos carregando essa fora vital !ela vida4 E ho5e0 tendo de !roferir neste ciclo as !alavras finais sobre o Evangelho de Mateus0 eu gostaria es!ecialmente de re!etir o /ue disse muitas ve es no final de nossos ciclos de vero0 !orm agora relacionando6o com o documento humanamente mais belo da tradio crist 9 o Evangelho de Mateus4 O /ue encontramos de es!ecial no Evangelho de Mateus0 5; /ue o lado humano do Cristo ,esus nos !arece estar em vista desde o in1cio? Reconhecendo a grande dist2ncia entre um homem terreno /ual/uer e a/uele /ue !Ade receber o Cristo0 o /ue nos fica evidente no Evangelho de Mateus 9 /uando o olhamos com humildade 9 o valor /ue tem um homem e a/uilo de /ue ele digno4 Ora0 mesmo estando nossa nature a muito0 muito distante da nature a de ,esus de <a ar0 !odemos di er o seguinte+ n3s tra emos conosco a nature a humana0 e essa nature a se mostra ca!a de abrigar o Uilho de Deus0 o Uilho do Deus vivo7 e dessa acolhida !ode resultar a es!erana de /ue o Uilho de Deus !oder;0 de agora em diante0 ficar unido N e:istncia es!iritual da *erra0 de modo /ue0 tendo esta chegado N sua meta0 todos os homens !ossam ser !ermeados !ela subst2ncia e !ela entidade cr1stica0 na medida em /ue o /ueiram em seu mais !rofundo 1ntimo4
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<3s !recisamos de humildade !ara conceber esse ideal 9 !ois se no o concebermos com humildade nos tornaremos orgulhosos e !etulantes0 !ensando a!enas no /ue !oder1amos ser como homens0 lembrando6nos muito !ouco do /uanto0 at agora0 fomos ca!a es de reali ar4 B com humildade /ue devemos vivenciar esse ideal4 Com!reendido desse modo0 ele nos !arecer; to grande e !oderoso0 to ma5estoso e convincente em seu es!lendor /ue nos e:ortar; insistentemente N humildade4 @orm essa humildade no nos sub5ugar;0 !ois discerniremos a verdade desse ideal4 Se discernirmos a verdade0 !or !e/uena /ue se5a a fora em n3s ela nos levar; cada ve mais alto rumo N nossa meta divina4 <o [Mistrio Rosa6cru \'% encontramos caracteri adas todas as nuances de /ue necessitamos !ara isso 9 uma ve na segunda cena0 /uando ,ohannes *homasius0 sob a im!resso das !alavras OSomem0 conhece6te a ti mesmoP0 sente6se esmagado0 e outra ve /uando ele0 im!ressionado com as !alavras OSomem0 vivencia6teZP0 eleva6se 5ubilante Ns am!lides do es!ao4 Se tivermos isso em vista0 tambm se nos tornaro com!reens1veis a ma5estade e magnificncia /ue0 vindo ao nosso encontro no ,esus do Evangelho de Mateus0 e:ortam6nos N humildade e nos fa em ver nossa insignific2ncia0 mas tambm nos a!ontam a intr1nseca verdade e realidade /ue nos im!ede de sucumbir no abismo de nossa !e/uene diante do /ue !oder1amos ou dever1amos ser4 E mesmo /uando0 algumas ve es0 /ueremos sentir6nos esmagados frente ao /ue !ossa ser a grande a divina no homem0 deveremos0 mesmo assim 9 desde /ue tenhamos boa vontade 9 vivenciar algo do im!ulso divino0 do [Uilho do Deus vivo\0 lembrar6nos do Cristo ,esus7 dada nossa faculdade humana de vivenciar esse eu do /ual ele o su!remo re!resentante0 ele !r3!rio nos e:ortou de forma la!idar0 !ara todo o futuro0 com as !alavras+ Oj homem0 vivencia6teZP4 Se com!reendermos dessa maneira o lado humano do Evangelho de Mateus 9 motivo !elo /ual este o evangelho mais !r3:imo de n3s 90 dele nos fluir; coragem !ara a vida0 fora e es!erana !ara nos mantermos firmes tambm em nosso trabalho di;rio4 Ento com!reenderemos ao m;:imo o /ue estas !alavras !retenderam significar4 8evem consigo estas !alavras em suas frias de vero e tentem refletir sobre elas4 O /ue se !ode a!resentar nunca o bastante4 Contudo0 de seus coraes e almas /ue dever; emanar a continuidade destas !alavras4 E disto os Senhores !odem estar convencidos+ na medida em /ue se tenha encontrado o correto significado do evento Cr1stico0 trata6se de !alavras du!lamente vivas4 Os Senhores encontraro ainda mais conte=do nelas se dei:arem ressoar em seus coraes um efeito !osterior0 em ve de sim!lesmente valer6se da mem3ria4 O /ue foi dito deve ser um est1mulo4 <o entanto0 !rocurem os resultados0 os efeitos desse est1mulo em seus !r3!rios coraes4 @ode ser ento /ue encontrem em si mesmos algo bem diferente do e:!osto a/ui 9 algo /ue !ode ter sido descoberto neste curto !er1odo4

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[O @ortal da Xniciao\4

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