Paulo Freire
Paulo Freire
Paulo Freire
. (Coleo Leitura). ISBN 85219-0243-3. Pela leitura realizada do livro A Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, percebemos claramente a linha de pensamento deste importante educador brasileiro, pois no livro so tratadas todas as principais idias discutidas pelo autor em suas obras anteriores. Freire inicia seu livro explicitando os principais motivos que considera para analisar a prtica pedaggica do professor em relao ao desenvolvimento da autonomia de ser e de saber do educando com que trabalha. J em suas primeiras palavras fala da necessidade do professor em respeitar o conhecimento que seus educandos trazem para escola, por se tratar de sujeitos scio-histrico-culturais, transformadores do seu meio. Paulo Freire defende que o professor deve valorizar esse conhecimento, e procurar desenvolv-lo cada vez mais. Assim, o professor estar agindo eticamente na sua relao consigo mesmo e com o outro. A essa tica, Freire denomina de tica universal do ser humano e a julga como essencial para a prtica docente e, ao mesmo tempo, indissocivel da mesma. A seguir, o autor passa a tratar de trs grandes temticas co-relacionadas, as quais estruturam todo o livro, subdividindo-o em trs captulos. No primeiro capitulo, intitulado de No h docncia sem discncia, Freire expe alguns saberes fundamentais prtica educativa progressista (significa dizer uma educao voltada para o saber crtico e no passivo), que segundo ele, origina-se com o fato de o professor no ser apenas aquele que ensina, mas aquele que ensina e aprende tambm ao ensinar, ao professor estar aberto a apreender tambm com a realidade de seus educandos. Contudo, Freire destaca que para tanto necessrio que o professor tenha uma metodologia rigorosa, bem como uma conscincia clara de seu papel em sala de aula. ento que o autor explica que ensinar no transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produo ou a sua construo. Logo, quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem formado forma-se e forma ao ser formado, bem como quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Dessa forma, ele deixa claro que o ensino no depende somente do professor, e a aprendizagem no pode ser vista como algo que exclusivamente para o educando. Em outras palavras, Paulo Freire est dizendo que "no h docncia sem discncia, que as duas se explicam, e seus sujeitos, apesar das diferenas que os caracterizam, no se reduzem condio de objeto, um do outro. Neste primeiro captulo, o autor trata sobre vrios aspectos do ato de ensinar na prtica docente, mostrando que o professor deve ter a conscincia da natureza da tica da prtica educativa e de que ela especificamente humana, e, por isso mesmo, ensinar exige rigorosidade metdica, exige pesquisa, ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, exige criticidade, exige esttica e tica; ensinar exige a corporeificao das palavras pelo exemplo, exige risco, aceitao do novo e rejeio a qualquer forma de discriminao; ensinar exige reflexo crtica sobre a prtica educativa e exige o reconhecimento e a assuno da identidade cultural. Todos estes conceitos so denominados por Freire como alguns saberes fundamentais prtica educativo-crtica ou progressista e so explicados por ele neste primeiro captulo, de forma simples e ao mesmo tempo aprofundada. Segundo Freire o professor precisa entender que ensinar no transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produo ou a sua construo. Este justamente o tema tratado no segundo captulo do livro. Aqui, o autor expe uma concepo do pensar certo, pois segundo ele, para o educador saber que ensinar algo muito maior do que transferir conhecimento fundamentalmente pensar certo. Coloca que isto no algo simplrio e fcil, mas lembra que sem rigorosidade metdica no h pensar certo. Ressalta ainda que necessrio ensinar tambm o educando a pensar certo. Assim como no primeiro captulo, neste o autor trata sobre vrios aspectos do ato de ensinar na prtica docente, os quais ele considera como saberes fundamentais ao educador. dentro destes tpicos que o autor defende a idia que o professor no deve transferir o seu conhecimento como um dono das verdades absolutas e inquestionveis, mas ajudar o educando a desenvolver seu pensamento e o conhecimento, o qual ele caracteriza como inacabado, uma vez que o educador sempre tambm um aprendiz, pois faz parte da natureza do docente a indagao, a busca e a pesquisa. Esse pesquisar, buscar e compreender criticamente s ocorrer se o professor souber pensar. Para Freire, saber pensar duvidar de suas prprias certezas, questionar suas verdades. Se o docente faz isso, ter
facilidade de desenvolver em seus alunos o mesmo esprito. Freire afirma tambm que na inconcluso do ser, que se sabe como tal, que se funda a educao como processo permanente devendo, portanto, respeito autonomia e identidade do educando exigindo-se desse modo uma prtica em tudo coerente com este saber. neste contexto que o autor apresenta uma concepo de aprender co-relacionado construir, reconstruir, constatar para mudar, contudo, lembra que isto no se faz sem uma abertura do esprito. Diz ainda que o professor deve ter conscincia que o ser humano um ser condicionado, preso a uma histria, uma cultura e a um tempo, por isso pode se dizer que o pensamento, vai sendo desenvolvido ao longo do tempo, e ter conscincia que os educandos tambm esto presos s suas realidades, necessrio que eles reflitam sobre sua prpria existncia. O autor chama ateno para que haja um respeito pela autonomia do aluno, isto um imperativo tico. O educador deve considerar que cada pessoa possui particularidades e pensamentos que no podem ser desconsiderados ou mesmo ridicularizados. E Paulo Freire conclui o segundo captulo evocando para uma convico de que a mudana possvel e retoma o item curiosidade como um fator instigante do saber (conhecimento) e do saber ser. No terceiro e ltimo captulo, Freire trata do tema ensinar uma especificidade humana. E, assim nos dois captulos anteriores discorre sobre alguns saberes que considera fundamentais prtica docente. Inicia afirmando que ensinar exige segurana, competncia profissional e generosidade. Segundo ele, o professor que no leve a srio sua formao, que no estude, que no se esforce para estar altura de sua tarefa no tem fora moral para coordenar as atividades de sua classe. Pois, a incompetncia profissional desqualifica a autoridade do professor. Ento, Freire expe conceitos claros sobre autoridade democrtica, o que, para ele, muito difere de autoritarismo. Diz Freire: No fundo, o essencial nas relaes entre educador e educando, entre autoridade e liberdades, entre pais, mes, filhos e filhas a reinveno do ser humano no aprendizado de sua autonomia. Aliado questo da segurana do professor em sua prtica docente Freire fala sobre a necessidade do comprometimento do educador como absolutamente imprescindvel sua tarefa. A seguir, o autor coloca que ensinar exige compreender que a educao uma forma de interveno no mundo. ento que Freire critica as foras dominantes que, muitas vezes, se esvazia de humanismo quando da confrontao entre os interesses humanos e os do mercado. Neste ponto o autor diz-se aberto ao pensamento de Marx de defesa dos interesses humanos. Alis, como caracterstica que lhe peculiar a defesa do ser contra qualquer forma de discriminao ou opresso, Freire prope a expulso do opressor de dentro do oprimido, enquanto sombra invasora. Depois, o autor explica que ensinar exige liberdade e autoridade isto , fazer possvel que a necessidade dos limites seja assumida eticamente pela liberdade. Segundo ele necessrio resolver a tenso deste paradoxo: autoridade e liberdade. Freire relata ainda que um educador no deve falar para o educando, mas sim com o educando, e isso s possvel quando o educador sabe escutar. Ressalta que este escutar no deve ser passivo, mas participativo, dialgico, e coloca que isto pode ser refletido numa maneira crtica e justa de avaliao. Freire expressa que o desrespeito leitura de mundo do educando revela o gosto elitista, portanto antidemocrtico, do educador que, desta forma, no escutando o educando, com ele [tambm] no fala. A seguir, o autor expe que outro saber tambm fundamental prtica educativa do professor saber que ensinar exige reconhecer a educao como ideolgica. Segundo Freire, o professor no deve ser ingnuo, mas precisa tomar conscincia que a educao formadora e transformadora, ela desvela o mundo, educao uma ideologia. Lembra que ensinar exige disponibilidade para o dilogo isto , ter abertura s vrias questes dos educandos e sempre estar disponvel para responder s suas inquietaes e suas curiosidades. Por fim, Paulo Freire expressa que ensinar exige querer bem aos educandos. Explica que querer bem significa a disponibilidade alegria de viver. Significa a abertura ao querer bem a maneira que tenho de autenticamente selar o compromisso com os educandos numa prtica especfica do ser humano. E, finaliza: como prtica estritamente humana jamais pude entender a educao como uma experincia fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoes, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos por uma espcie de ditadura racionalista. Nem tampouco jamais compreendi a prtica educativa como uma experincia a que faltasse o rigor em que se gera a necessria disciplina intelectual. Trata-se, portanto, de uma obra indispensvel a qualquer docente que queira abrir mais sua viso e seus horizontes na sua prtica pedaggica. Pois neste livro Paulo Freire discute o cotidiano do professor na sala
de aula e fora dela, evidenciando, como ele mesmo denomina, alguns saberes fundamentais prtica educativo-crtica ou progressista. Faz isto utilizando-se de uma linguagem acessvel, clara e direta no que tange aos termos da temtica desenvolvida. Um dos temas centrais da sua obra o sentido sublime do ato de ensinar, mostrando que este ato grandioso e, por isso mesmo, o educador deve compreend-lo, am-lo e viv-lo. Enfim, a Pedagogia da Autonomia um presente do grande educador Paulo Freire a todos os professores em todos os nveis da educao. Cirley Bandeira de Abreu Acadmico do Curso de Pedagogia [PARFOR] Universidade Federal do Tocantins (UFT). QUESTES SOBRE A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA 1. (FUNDEP PEDAGOGO Contagem/2006) So princpios da educao libertadora (Paulo Freire) EXCETO: a) Acreditar na igualdade fundamental entre os seres humanos, independentemente de quaisquer diferenas. b) Buscar a transformao social, constituindo-se como meio de contribuir para a justia social e para a participao. c) Conceber a participao como um processo que favorea cada vez mais a centralizao das decises tendo em vista a unidade institucional. d) Organizar-se como um processo em que as pessoas sejam sujeitos de sua prpria formao.
2. (FUMARC - PROFESSOR GOV.VALADARES/2009) No h docncia sem discncia. Em seu texto, Freire (2000) discute a importncia de uma reflexo envolvendo a formao docente e a prtica educativo-crtica em favor da autonomia dos educandos. Avalie as afirmativas abaixo: I. A temtica abordada incorpora a anlise de saberes fundamentais, apresentando elementos constitutivos para a compreenso da prtica docente enquanto dimenso social da formao humana. II. A tarefa do educador no se resume apenas em ensinar os contedos, mas ensinar a pensar certo, exigindo rigorosidade metdica. Ensinar, aprender e pesquisar envolvem dois momentos do ciclo gnosiolgico. III. O ato de ensinar exige a corporeificao das palavras atravs do exemplo. Uma vez que, no h pensar certo fora de uma prtica testemunhal que o re-diz em lugar de desdiz-lo. IV. Na formao permanente dos professores, ensinar exige reflexo crtica a respeito da prtica, pensando criticamente a prtica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a prxima prtica. Verifica-se que esto CORRETAS as afirmativas: a) b) c) d) Apenas I, II e III Apenas I, III e IV Apenas I, II e IV I, II, III, IV
3. (FUMARC - PROFESSOR GOV.VALADARES/2009) Leia atentamente o trecho extrado do livro Pedagogia da Autonomia: Saberes necessrios prtica educativa:
O ato de cozinhar, por exemplo, supe alguns saberes concernentes ao uso do fogo, como acend-lo, como equilibrar para mais, para menos, a chama, como lidar com certos riscos mesmo remotos de incndio, como harmonizar os diferentes temperos numa sntese gostosa e atraente. A prtica de cozinhar vai preparando o novato, ratificando alguns daqueles saberes, retificando outros, e vai possibilitando que ele vire cozinheiro. A prtica de velejar coloca a necessidade de saberes fundantes, como o do domnio do barco, das partes que o compem e da funo de cada uma delas, como o conhecimento dos ventos, de sua fora, de sua direo, os ventos e as velas, a posio das velas, o papel do motor e da combinao entre motor e velas. Na prtica de velejar se confirmam, se modificam ou se ampliam esses saberes. FREIRE, 2000, P. 23 e 24 O texto acima permite analisar que: a) Ensinar um processo que pode tornar o aprendiz mais e mais criador. Quanto mais criticamente se exera a capacidade de aprender, mais se constri e se desenvolve o que pode ser chamado de curiosidade epistemolgica. b) Existe uma relao entre o ato de ensinar e a prtica de cozinhar, mostrando que o professor precisa diversificar sua prtica, promovendo atividades fora do ambiente escolar. c) Na prtica pedaggica, importante estabelecer atividades que relacionem com o cotidiano dos alunos, utilizando receitas familiares e atraentes. d) Com o objetivo de criar espaos inovadores, cabe aos professores utilizarem com frequncia todo o espao escolar. 4. Segundo Paulo Freire ensinar exige segurana, competncia profissional e generosidade. Assim o clima de respeito que nasce de relaes justas, srias, humildes, generosas em que a autoridade docente e as liberdades dos alunos se assumem eticamente deve contribuir para: A) reforar o autoritarismo na escola pblica. B) reforar o medo que os pais tem dos professores e os conduz a afastar-se da escola. C) os alunos reagirem negativamente ao exerccio do comando. D) fortalecer o carter formador do espao pedaggico. E) estabelecer na escola o mandonismo que tolhe a criatividade do educando. 5. A escola X vem trabalhando na construo coletiva do PPP escolar que tem como base a Pedagogia da Autonomia. Um dos pontos elencados e operacionalizados pelo grupo foi a formao continuada dos docentes, partindo do entendimento de ser essa a forma de favorecer: A) uma prtica pedaggica neutra que reflete positivamente no meio social. B) o desenvolvimento de experincias que s servem para cada profissional do ensino. C) o desenvolvimento de atividades pragmticas que centram o ensino em atividades descontextualizadas. D) vises distorcidas do mundo do trabalho. E) novas formas de ordenao da experincia humana, com mltiplos reflexos positivos na cognio dos estudantes.
6. Os pedagogos e demais profissionais e pessoas que circulam na escola pblica devem considerar, segundo Paulo Freire, a importncia das relaes entre educador e educando, entre autoridade e liberdade, entre pais, mes, filhos e filhas o que contribui para a: A) reinveno do ser humano no aprendizado de sua autonomia. B) elaborao do calendrio escolar que marca as lies de vida e deve inibir as liberdades dos alunos na avaliao da escola. C) elaborao de um regimento escolar apenas por quem entende de legislao de ensino. D) elaborao das diretrizes escolares por pessoas que detm o saber pedaggico e encontram-se fora de sala de aula. E) produo de documentos e registros escolares exclusivamente pelos pedagogos. 7. De acordo com a Pedagogia defendida por Paulo Freire, a autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, processo, vir a ser. No ocorre em data marcada. nesse sentido que os pedagogos devem estimular reflexes centradas em experincias estimuladoras da deciso e da responsabilidade, o que pressupe: A) experincias respeitosas da liberdade. B) o receio s crticas mesmo construtivas. C) a espera para saber onde as pessoas podem ir e em seguida mostrar o caminho certo. D) a licenciosidade que hipertrofia a deciso coletiva. E) o espontanesmo. 8. A pedagoga Cludia respalda a sua prtica na Pedagogia da Autonomia coordena o planejamento escolar lembrando a necessidade de elevar os ndices de aprendizagem do/as alunos/as e a importncia das ferramentas bsicas para que eles/elas circulem na sociedade letrada. Reconhece a importncia dos saberes e dos conhecimentos de experincia que chegam escola. Nesse sentido o saber ingnuo deve ser: A) preservado. B) considerado como produto final do ensino e aprendizagem escolar. C) superado pelo saber produzido atravs do exerccio da curiosidade epistemolgica. D) considerado como ponto de partida e de chegada na aprendizagem assistemtica escolar. E) motivo de excluso no processo de ensinar e aprender. 9. O pedagogo Joaquim d testemunho de respeito ao seu aluno pelo exerccio cotidiano de responsabilidade, pontualidade, assiduidade e cumprimento dos seus deveres como educador. Segundo Paulo Freire as caractersticas dessa prtica pedaggica docente especificamente humana : A) incoerente pela realidade educacional e antitica. B) profundamente formadora, por isso, tica. C) esteticamente assistemtica. D) espontnea e assistencialista. E) assistemtica e escapa ao juzo que dele fazem os alunos.
10. Segundo Paulo Freire os homens e mulheres so os nicos seres que socialmente so capazes de aprender. Assim toda prtica educativa demanda processos interativos que favorecem: A) a constatao que para mudar, necessrio prticas assistemticas. B) o esprito negativo e o fechamento ao risco. C) a construo, reconstruo, a constatao que para mudar necessrio abertura ao risco. D) o nvel de adestramento dos outros animais ou do cultivo das plantas. E) a construo dos saberes do senso comum e a constatao que para mudar necessrio apenas do mrito individual. Leia o texto abaixo para responder s questes 11, 12 e 13 A questo da formao docente, ao lado da reflexo sobre a prtica educativo-progressista em favor da autonomia do ser dos educadores, a temtica central em torno da qual gira este texto. tambm temtica a que se incorpora a anlise de saberes fundamentais quela prtica e aos quais espero que o leitor crtico acrescente alguns que me tenham escapado ou cuja importncia no tenha percebido. Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 13 (com adaptaes). 11. De acordo com o pensamento predominante no texto, o ato de ensinar exige I rigorosidade metdica, pesquisa e criticidade. II respeito aos saberes dos educandos, esttica e tica. III corporeificao das palavras pelo exemplo. IV risco, aceitao do novo e rejeio a qualquer forma de discriminao. A quantidade de itens certos igual a A 1. B 2. C 3. D 4. 12. Ensinar no transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua prpria produo ou sua prpria construo, o que exige que o professor pense certo. Com relao aos pressupostos filosficos subjacentes a essa afirmativa e ao texto, assinale a opo correta. A) Pensar certo uma postura exigente, difcil e penosa que o professor tem de assumir diante dos outros e com os outros, em face do mundo e dos fatos. B) Pensar certo ter a certeza de que todas as aes humanas esto predeterminadas pelo destino, que a interferncia do indivduo pouco mudar a realidade. C) Pensar certo agir com espontaneidade, a ponto de todas as aes serem pautadas pelo espontanesmo.
D) Pensar certo fcil, pouco exigente e complementa a atitude autoritria do professor, que cada vez menos necessita da rigorosidade metdica. 13. A partir do saber fundamental mudar difcil, mas possvel que se deve programar a ao poltico-pedaggica. Com base nesse pressuposto e considerando, ainda, o texto de Paulo Freire, assinale a opo correta. A) O educador deve assumir uma postura neutra diante do real, pois a funo da educao estudar e constatar a realidade, para compreend-la e admir-la como obra da construo humana. B) O educador deve tomar conscincia de que no apenas objeto da histria, mas tambm sujeito. No mundo da histria, da cultura e da poltica, deve constatar a realidade no para se acomodar, mas para mudar. C) Para que se possa transformar o mundo por meio da educao preciso pregar a rebelio e instigar a revolta nas camadas populares, pelo fato de estas serem profundamente injustiadas. D) O educador deve respeitar o saber dos grupos com que trabalha. Porm, no pode permitir que estes predominem, por ter conscincia de que aquilo que pensa, em face de sua formao, melhor para o grupo. GABARITO
1 C
2 D
3 A
4 D
5 E
6 A
7 A
8 C
9 B
10 C
11 D
12 A
13 B