Puerpério Normal e Patológico
Puerpério Normal e Patológico
Puerpério Normal e Patológico
PATOLÓ GI CO
I. PUERPÉRIO NORMAL: conceito, duração, classificação e fenômenos
involutivos (locais e gerais)
II. PUERPÉRIO PATOLÓGICO: conceito, patologia puerperal genital e
patologia puerperal extra genital
I. PUERPÉRIO NORMAL
• CONCEITO
• Duração, classificação:
• Puerperio precoce (ate 24 horas depois o parto)
• Puerperio tardio
Seguindo o puerperio mesmo começa do décimo dia e vai ate 4-6 semanas
depois o parto, mas pode ter uma limite extrema de 12 semanas.
Esse período esta caracterizado pelo bloqueio do aparelho genital, caso que a
lactação vai continuar.
• Fenômenos involutivos
• Fenômenos locais
O ÚTERO
A involução uterina esta baseada nos modificações histológicas que interessam
em proporção igual tanto o endométrio quanto o miométrio.
Modificações macroscópicas:
A altura diminui com 1-1,5 cm/dia
A espessura das paredes (4-5 mm após o parto) volta ao normal em 5-6
semanas.
A amplitude e a rapidez dos processos involutivos do útero são bem
comprovados pela diminuição do seu peso.
Modificações histológicas:
PLAGA PLACENTARIA:
Eu uma noção relacionada com o lugar aonde foi fixada a placenta. Se o
processo esta evoluindo anormal aparecem o que se chama de hemorragia
puerperal tardia. A plaga placentária evolui de um diâmetro de 7-8 cm a 3-4 cm
depois 2 semanas.
COLO UTERINO
O colo uterino e o primeiro que volta ao normal:
VAGINA
Depois 3 semanas reaparecem as plicaturas vaginais, que não são tão
evidentes como antes da gravidez
A GLANDULA MAMARIA
As mamas são glândulas exócrinas modificadas que sofrem alterações
anatômicas e fisiológicas durante a gravidez e no puerpério imediato. Suas
funções são a nutrição do recém-nascido e a transferência de anticorpos
maternos. Na primeira metade da gravidez ocorrem proliferação de células
epiteliais alveolares, formação de novos ductos e desenvolvimento da
arquitetura lobular.
A CLÍNICA PUERPERAL
O que temos que seguir?
• A involução uterina
• O aspecto dos lóquios
• A cicatrização, tanto aquela do colo quanto aquela das grandes suturas
• INVOLUÇÃO UTERINA:
• No segundo dia o útero aparece ao nível do umbigo.
• No sexto dia ele fica no meio da distancia pubo-ombilical
• No dia 12 ele já alcança a sínfise, virando de novo órgão pélvico
• OS LÓQUIOS:
Extremamente importantes, o
aspecto o caráter deles pode indicar
se um puerperio vai bem ou não.
Os lóquios são corrimentos vaginais
que surgem depois o parto mudam
de aspecto, e diminuam dum dia a
outro. Nos primeiros dias eles
podem passar de 50 g, depois
diminuam a 15-20 g. A maior
eliminação aparece nos primeiros
80-120 dias.
Existem 4 tipos de lóquios:
• A PAREDE ABDOMINAL:
• TECIDO CUTANEO-ELASTICO
• CLOASMA
• A SINFISE
b) Fenômenos gerais
Aparelho cardiovascular:
Aparelho respiratório:
Desaparecem nos primeiros dois dias depois o parto. A dispnéia causada pelo
deslocamento da diafragma some rapidinho nos primeiros dias.
Aparelho excretor:
Aparelho digestivo:
• Apetite normal
• A hipotonia intestinal do gravidez fica no puerperio também,
determinando constipação e administração de purgativos
• Podem aparecer hemorróidas ou podem ser exacerbados alguns que
existem antes o parto
Hematologia:
Sistema nervoso
A volta da função genital normal para uma mulher que amamenta pode ser
acompanhada de seguintes modificações:
1. Amenorreia fisiológica de aleitamento
2. Hipo-pituitarismo relativo
3. Exagero da involução uterina
4. Hipo-pituitarismo progressivo
• Fatores antepartum
• Fatores intrapartum
• Fatores anteparto
• Anemia – parou de ser considerado um fator favorecedor da infecção
enquanto a transferina, que tem altos níveis durante anemia tem
propriedades antibacterianas, e, também, a maioria dos germes não
podem multiplicar-se na ausência do ferro.
• Alimentação – a diminuição da imunidade celular na malnutrição pode
favorecer a infecção
• A atividade sexual – somente quando acontecem com membranas rotas
• Rotura prematura de membranas – causa de infecção corioamniotica
• Fatores intraparto:
• Contaminação bacteriana
• a entrada dos germes da pele, vagina, colo, na cavidade uterina,
ocasionado pelo exame genital
• a entrada dos germes do médio externo, pelo intermédio das luvas,
instrumentário, etc.
• Traumas: dilacerações de tecidos, tecidos desvitalizados, ferimentos
intra-operatórios
• Hemorragias – hematomas que podem infectar-se secundariamente
• Plaga placentária
• Decídua muito fina
• Plaga operatória (caso de cesárea)
ESPECTRO BACTERIOLOGICO
O que e essencial e que as infecções puerperais acontecem com germes que,
normalmente, vivem dentro da vagina ou do útero, sendo saprofitos, mas que
viram patológicos na presença dos vários tecidos necróticos ou hematomas.
INFECÇÕES DO ÚTERO
• Febre
• Útero mole, dolorido
• Lóquios fétidos, purulentos
• Alteração do estado geral
• ATENÇÃO!!! Não tem sinais de irritação peritoneal!
• Salpingites e perisalpingites
• Abscesso ovariano
• Peritonite
• Fleimão parametrial
• Tromboflebite séptica pélvica
• Bacteriemia e choque séptico
A salpingite – e a mais
associada infecção. Varias
vezes durante a infecção das
infecções puerperais o
salpinge esta afetado
também. Uma complicação
que pode piorar as coisas
pode ser o abscesso
ovariano – ele pode abrir-se
na cavidade peritoneal
provocando peritonite. Por
isso, o tratamento antibiótico,
nestes casos tem que se
acompanhado pelo
drenagem cirurgical.
A peritonite aparece
raramente se o tratamento antibiótico for feito corretamente. E mais freqüente,
certo, depois a cesárea, se aparecer a deiscência ou a necrose das incisões.
Ela manifesta-se exatamente como uma peritonite cirurgical abdominal, mas
com rigidez abdominal mais reduzido e dor abdominal forte. O tratamento e
medical, com antibioterapia, reposição hidroeletrolitica, alimentação parenteral.
Somente se existir abscessos enquistados vamos optar para a cirurgia.
O fleimão peritoneal e uma complicação que aparece quase exclusivamente
por causa da cesárea. Ele se desenvolve entre as folhinhas do ligamento largo,
por isso, normalmente, ele se espalha na direção da parede pélvico lateral. Ele
desloca o útero na parte oposta ou pra frente. Raramente ele pode difundir ate
a fossa ilíaca ou orifício isquiático ate a coxa.
O tratamento e antibiótico, em 5-7 dias normalmente a febre tem que abaixar.
Somente em caso de suspeita de necrose de salpinge a cirurgia vai ser
considerada uma opção.
Tromboflebite séptica pélvica
E uma complicação bastante perigosa, especialmente porque ela pode
complicar-se com a embolia pulmonar – ameaçando a vida da paciente. O
mecanismo patológico e bastante simples e consta em espalhamento da
infecção via venosa pelas veias miometrica ou uterinas ate a veia cava.
A clinica é bastante enganadora – melhoram as sintomas da infecção uterina
mas persistem as oscilações térmicas que acompanham-se, as vezes com
calafrios. O diagnostico reclama CT ou RMI.
A infecção beneficia de um teste diagnostico-terapeutico – ao administrar
heparina iv a febre abaixa rápido. Se for tratada, a trombose não se espalha
mais.
Bacteriemia e o choque séptico
São incidentes lamentáveis que possam aparecer depois uma cesárea séptica.
Os sinais básicos são a hipotensão e a oliguria. Nestes casos, vamos ter que
monitorizar e vigiar a diurese e a volemia, antibioterapia de espectro amplo, em
seguida observar a terapia cirurgical ao estabilizar a paciente.
DOENÇA TROMBOEMBOLICA
Especialmente as tromboses das coxas, das pernas e do pelve tem risco alto
de induzir embolia pulmonar.
A trombose venosa superficial esta limitada ao sistem de veias safenas.
Pode ser tratada com analgéticos, repouso e meia elástica
A trombose venosa profunda da perna (flegmatia alba dollens)
O começo e brutal com dor e edema da perna e da coxa. Esta acompanhada
de espasmo arterial reflexo que determina palidez e extremidades geladas. O
sinal de Homans (dor exacerbada ao estender o tendão do Aquiles) e um sinal
importante. Normalmente a confirmação pode ser obtida pela flebografia, mas
como esta investigação paraclinica predispõe ela mesma a trombose e tem
uma sensibilidade de somente 50% não usamos de rotina. O tratamento esta
feito com heparina (7-10 dias) e a mobilização da paciente tem que ser feita
depois a remissão da sintomatologia.
Trombose venosa pélvica
Quando não se complica com inflamações ou com embolias, a trombose
pélvica é totalmente assintomática.
Em caso de infecção uterina, a doença e, de fato um processo séptico, e evolui
sintomático. O tratamento consta em antibioterapia massiva.
A embolia pulmonar
O começo e brutal, com dor torácica forte dispnéia, taquipneia (mais de 16
respirações por minuto)
A auscultação pode descobrir bolhas, as vezes crepitações, aumento da bolha
II no foco pulmonar. No entanto, não existe teste diagnostico especifico. A
cintigrama pulmonar pode mostrar defeitos de perfusão com déficit de
ventilação/perfusão.
TRATAMENTO: Heparina e. v. 5000 UI/4 horas ou 7500 UI/6 horas, depois,
2000 UI subcutâneo as 12 horas 10 dias. Depois continuaremos com
Trombostop ou Warfarina mais 6 dias. ATENÇÃO todo tratamento
anticoagulante tem que ser feito com controle do tempo de protrombina, para
não ter que lidar com situações contrarias, de hemorragias.
• HEMORRAGIAS
CODEÍN A
Ações terapêuticas.
Analgésico, antitussígeno.
Propriedades.
A codeína é um alcalóide do ópio (0,5g%), hipnoanalgésico e antitussígeno
com uma série de ações similares à morfina. A diferença desta última tem uma
efetividade por via oral que chega a 60% da parenteral, tanto como analgésico
ou depressor respiratório. São poucos os opióides que possuem tão alta
relação de potência oral/parenteral. A eficácia oral deste composto deve-se ao
menor metabolismo hepático de primeiro passo ou pré-sistêmico. Logo após a
absorção, a codeína é metabolizada no fígado e excretada principalmente na
urina, em sua maior parte como metabólitos inativos. Uma pequena fração
(10%) da codeína administrada é desmetilada produzindo-se morfina, que,
portanto, pode ser encontrada livre ou conjugada na urina logo após a
administração de doses terapêuticas de codeína. Esta apresenta uma afinidade
relativamente baixa pelos receptores opióides e grande parte de seu efeito
analgésico se deve à sua conversão à morfina; mesmo assim, em suas ações
antitussígenas é provável que participem distintos receptores que fixam a
codeína.A meia-vida plasmática é de 2 a 4 horas.
Indicações.
Dor moderada a grave. Dor de doenças terminais. Tosse perigosa (hemoptóica,
convulsiva, pós-operatória).
Posologia.
Analgésico: a dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e com
a sensibilidade de cada paciente. Dose usual: de 60 a 80mg/dia divididos em 4
a 6 doses diárias. Tosse perigosa: de 40 a 60mg/dia em três doses diárias.
Reações adversas.
Os efeitos adversos mais comuns são: enjôos, sedação, náuseas e vômitos. A
codeína pode causar, a nível do SNC: sonolência, embotamento, letargia,
diminuição do rendimento físico e mental, ansiedade, temor, disforia, alteração
de caráter e dependência física (menor poder aditivo que a morfina); no trato
gastrintestinal: náuseas e vômitos que podem requerer tratamento com
antieméticos. No caso de ser necessário, aumentar a dose para atingir um
importante efeito analgésico. O uso crônico pode produzir constipação. No
aparelho respiratório pode causar uma depressão respiratória dose-
dependente ao atuar diretamente sobre o centro respiratório. No aparelho
geniturinário: espasmo uretral, espasmo do esfíncter vesical e retenção urinária
(raramente). A codeína é uma droga indutora de abuso. A dependência física e
psíquica e a tolerância desenvolvem-se com doses repetidas. A dependência
psíquica, condição na qual se requer a continuidade da administração para
prevenir a aparição da síndrome de abstinência, assume significado clínico
somente após várias semanas de doses orais continuadas.A tolerância (são
requeridas altas doses para produzir o mesmo grau de analgesia) manifesta-se
por uma duração de ação encurtada e uma diminuição da efetividade
analgésica. O tempo em que se desenvolve esta tolerância varia segundo cada
paciente. O quadro de superdosagem é grave e caracteriza-se por depressão
do sensor (coma), respiratória e cardiovascular (hipotensão acentuada); miose,
flacidez ou convulsões. O tratamento pode ser realizado com antagonistas dos
receptores opióideos (ex.: naloxona).
Precauções.
Depressão respiratória em pacientes suscetíveis. Aumento da pressão
intracraniana e lesão cerebral, pelos efeitos depressores respiratórios e sua
capacidade de elevar a pressão do líquido cefalorraquidiano. O uso de
narcóticos pode obscurecer o diagnóstico ou o curso clínico de pacientes com
dor abdominal aguda. Tratando-se de um analgésico narcótico, deve ser usado
com extrema precaução em pacientes idosos ou debilitados e naqueles com
insuficiência renal ou hepática, doença vesicular, dano respiratório, arritmias
cardíacas, distúrbios do trato gastrintestinal, hipotireoidismo.
Interações.
Os pacientes que recebem outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos,
ansiolíticos ou outros depressores do SNC (inclusive álcool) juntamente com
codeína podem mostrar um efeito aditivo ao nível da depressão do SNC. O uso
de IMAO e antidepressivos tricíclicos com codeína pode aumentar o efeito
antidepressivo da codeína. O uso concomitante de anticolinérgicos pode
produzir íleo paralítico.
Contra-indicações.
Gravidez, lactação, hipersensibilidade ou intolerância à codeína e outros
morfinosímiles.
A supressão da lactação
As vezes e necessária quando o nenê não pode ser amamentado. Ela pode ser
feita também usando curativos de compressão e também usando injeções com
estrogênios, com ou sem testosterona (estradiol valerat+testosterona enantat).
O risco e desenvolver tromboses e tromboembolias. Um remédio eficaz seria o
PARLODEL (bromocriptina) 2,5 mg de 12/12 horas 14 dias.
PARLODEL
Bromocriptina
Apresentações
Comprimidos: Embalagens com 14 ou 28 comprimidos de 2,5 mg. Cápsulas
SRO: Embalagens com 14 ou 28 cápsulas de 2,5 ou 5,0 mg.
Indicações
Tratamento da doença de Parkinson; tratamento de estados
hiperprolactinêmicos patológicos incluindo amenorréia, infertilidade feminina e
hipogonadismo; tratamento de pacientes com adenomas que secretam
prolactina; acromegalia.
Contra-indicações
Hipertensão não-controlada, distúrbios hipertensivos da gravidez (inclusive
eclâmpsia, pré-eclâmpsia ou hipertensão induzida pela gravidez), hipertensão
pós-parto e no puerpério. Toxemia gravídica; hipersensibilidade a qualquer
alcalóide do ergot ou a quaisquer componentes da formulação; gravidez
diagnosticada ou presumida, em qualquer indicação do PARLODEL
(bromocriptina); inibição da lactação fisiológica; disfunção do ciclo menstrual
(síndrome pré-menstrual); galactorréia com ou sem amenorréia: no pós-parto;
idiopática; tumoral; por fármacos; ingurgitamento mamário puerperal; fase lútea
curta; em período pós-parto, em mulheres com história de doença
cardiovascular; para menores de 15 anos; sintomas e/ou história de distúrbios
psíquicos sérios.
Reações adversas
Nos casos em que o medicamento é utilizado para: Hiperprolactinemia e
disfunções associadas: Náusea, dor de cabeça, tontura, fadiga, transtornos
abdominais, vômitos, congestão nasal, diarréia, leve efeito hipotensor.
Acromegalia: Náusea, constipação, hipotensão ortostática postural, anorexia,
secura da boca, cansaço, vômito, transtornos digestivos e ainda, menos
freqüentes: síncope, exacerbação do fenômeno de Raynaud. Doença de
Parkinson: Náusea, movimentos involuntários, alucinações, confusão,
fenômeno on-off, desmaio, distúrbio visual, insônia, hipotensão, vertigem,
tontura, astenia, distúrbio gastrintestinal, ataxia, depressão. Durante os
primeiros dias de tratamento alguns pacientes podem apresentar náusea e,
mais raramente, tontura, fadiga ou vômitos, que todavia não são
suficientemente graves para acarretar a interrupção do tratamento. Se
necessário, os sintomas iniciais de náuseas e/ou vômitos podem ser
prevenidos pela administração de um antagonista dopaminérgico periférico,
como a domperidona, durante alguns dias, pelo menos 1 hora antes da
administração de PARLODEL. PARLODEL pode induzir hipotensão, inclusive
hipotensão ortostática que, ocasionalmente, pode levar ao colapso; portanto, é
aconselhável controlar a pressão arterial, principalmente durante os primeiros
dias de tratamento. A hipotensão ortostática pode ser desagradável, mas pode
ser tratada sintomaticamente. Adicionalmente, foram observadas congestão
nasal, constipação, sonolência, cefaléia e, menos freqüentemente, confusão,
agitação psicomotora, alucinações, discinesia, secura da boca, câimbras das
pernas, reações cutâneas alérgicas e queda de cabelo. Geralmente, esses
efeitos colaterais são dose-dependentes e podem ser controlados por redução
da dosagem. Foram ocasionalmente relatados episódios de palidez reversível
dos dedos das mãos e dos pés, induzidos pelo frio, durante tratamento
prolongado, especialmente em pacientes que tenham exibido anteriormente o
fenômeno de Raynaud. Derrames pericardial e pleural, fibroses pulmonar e
pleural ou fibrose retroperitoneal e pericardite constritiva foram raramente
relatados em pacientes tratados com PARLODEL (ver Precauções e
advertências). PARLODEL está associado a sonolência e tem sido associado
muito raramente a sonolência diurna excessiva e episódio de início súbito de
sono (ver Precauções e advertências).
Posologia
PARLODEL (bromocriptina) deve sempre ser administrado com alimentos. O
princípio básico da terapia com PARLODEL (bromocriptina), é iniciar o
tratamento com doses baixas e, em doses individuais, aumentar lentamente a
dose diária até uma resposta terapêutica máxima a ser alcançada. Estados
hiperprolactinêmicos, incluindo amenorréia, infertilidade feminina e
hipogonadismo: Dose inicial de 1,25 a 2,5 mg por dia. Doses adicionais de 2,5
mg/dia podem ser administradas a cada 3 a 7 dias até que uma resposta
terapêutica adequada seja alcançada. A dose terapêutica usual é de 5 a 7,5
mg. Adenomas: 1,25 a 2,5 mg por dia, aumentando gradativamente a dose até
que se consiga manter os níveis plasmáticos de prolactina adequadamente
suprimidos. Acromegalia: Dose inicial de 1,25 a 2,5 mg/dia. Doses adicionais
de 1,25 a 2,5 mg a cada 3 a 7 dias podem ser administradas até que uma
resposta terapêutica adequada seja alcançada. Pacientes devem ser
reavaliados mensalmente e a dose ajustada, baseada na redução do hormônio
de crescimento ou da resposta clínica. A dose usual varia de 20 a 30 mg/dia na
maioria dos pacientes. Pacientes submetidos à irradiação da hipófise devem
descontinuar PARLODEL (bromocriptina) para uma avaliação, tanto dos efeitos
clínicos da irradiação sobre o desenvolvimento da doença como do uso do
PARLODEL (bromocriptina). O período adequado para tal retirada é de 4 a 8
semanas. A recorrência dos sinais ou sintomas ou aumento do hormônio do
crescimento indicam que a doença ainda está ativa e novo tratamento com
PARLODEL (bromocriptina) deve ser considerado. Doença de Parkinson: A
dosagem de levodopa, durante o período introdutório deste medicamento, deve
ser mantida, se possível. A dose inicial de PARLODEL (bromocriptina) é de
1,25 a 2,5 mg por dia, em duas tomadas com as refeições. Avaliações a cada 2
semanas são aconselháveis para assegurar que doses mais baixas possam
produzir o efeito terapêutico desejado. Se necessário, a dose pode ser
aumentada a cada 14-28 dias com 2,5 mg/dia, administradas com as refeições.
Neste momento, é aconselhável reduzir as doses de levodopa, devido aos
efeitos adversos
Mastite puerperal
E uma complicação do período de lactação constando em inflamação do
parênquima das glândulas mamarias. E precedida muitas vezes de
engorgeamento dos seios. Surge na terceira-quarta semana pós-parto e esta
acompanhada de febre, calafrios, os seios endurecem, viram avermelhados e
doloridos. O mais implicado germe e o estafilococo dourado (St. aureus) a fonte
de proveniência sendo a garganta ou o nariz do nenê. Se for supurada a
mastite pode virar epidêmica por isso, tem que separar o nenê e a mãe com
mastite de outras mães e recém-nascidos. A maioria dos estafilococos são
imunes ao penicilina, por isso usa-se mais a oxacilina, ou eritromicina e
interrompe-se o aleitamento porque o leite já esta infectado, e, apesar disso o
aleitamento e extremamente dolorido.
Caso que um abscesso esta constituído, tem que considerar a incisão e o
drenagem, junto com a antibioterapia. A incisão vai ser feita radialmente da
limite da aréola ate a periferia, para não danificar os canais galactóforos. O
corte vai ser feito na área de máxima flutuencia e vai ser máxima, com
desbridagem e drenagem.
O galactocelo
E uma obstrução de um canal galactóforo, com cumulo de leite em um ou mais
lóbulos. Ele tem remissão espontânea ou pela aspiração.
A psicose pós-parto
Aparece nas mulheres com antecedentes psiquiátricos ou aquelas que já
apresentaram psicoses pós-parto ocasionados de outras gestações. Ela se
manifesta como um síndrome depressivo e tendência de suicídio e infanticídio.
O tratamento e estritamente psiquiátrico.
A paralisia obstetrical:
Aparece devido a pressão sobre os ramos do plexo sacral durante o trabalho
de parto. A clinica esta representada pela paralisia dos membros inferiores. E,
as vezes os músculos das nádegas.
Panhipopituitarismo pós-parto:
E provocado pela uma necrose hipofisaria – e uma complicação rara. Ela vai
induzir amenorreia de tipo hipotalâmico.
Complicações pós-anestesia:
Complicações respiratórias – laringoespasmo e a pneumonia de aspiração
(aspiração do vomito)
Cefaléia pos-raquianestesia – nas formas mais leves pode ser tratada com
analgéticos leves, mas se for devida a perda de liquido cefaloraquidiano tem
que reposicionar o liquido usando glicose 5% e soro fisiológico.
A hipoventilação pode aparecer quando o anestesista usa muita succinil-colina
na anestesia.
Cardiomiopatia pós-parto:
E uma complicação que aparece no primeiro mês pós-parto, normalmente nas
multíparas de idade e se manifesta como uma insuficiência cardíaca. O
tratamento vai ser feito com digitala.
Eclampsia pós-parto:
Aproximadamente 25% das eclampsias aparecem pós-parto. As convulsões
tem que ser diferenciadas daquelas da epilepsia, doenças metabólicas
infecções, tumores cerebrais e derrames.
CONCLUSOES:
BIBLIOGRAFIA: