Lei Complementar #1, de 4 de Dezembro de 1990
Lei Complementar #1, de 4 de Dezembro de 1990
Lei Complementar #1, de 4 de Dezembro de 1990
de Taubat Legenda: Texto em preto: Texto em azul: Texto em vermelho: Texto em rosa: Redao original (sem modificao) Dispositivos com nova redao Dispositivos includos Situaes especiais
O PREFEITO MUNICIPAL DE TAUBAT FAZ SABER que a Cmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei (artigos de 1 a 59 revogados pela Lei Complementar n 236, de 21 de dezembro de 2010) TTULO I DA ORGANIZAO ADMINISTRATIVA CAPTULO I DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA Art. 1 A estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de Taubat constituda do Gabinete do Prefeito, de Departamentos Municipais e de Assessorias do Prefeito, na seguinte conformidade: I - Gabinete do Prefeito; II - Departamento de Administrao; III - Departamento de Finanas; IV - Departamento dos Negcios Jurdicos; V - Departamento de Ao Social; VI - Departamento de Educao, Cultura e Esportes; VI - Departamento de Educao e Cultura; (redao dada pela Lei Complementar n 130, de 1 de agosto de 2005) VII - Departamento de Sade; VIII - Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Municpio; VIII - Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Territorial do Municpio; (redao dada pela Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006)
LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 IX - Departamento de Obras Pblicas; X - Departamento de Servios Municipais; XI - Assessoria Especial de Participao Comunitria; XII - Assessoria de Assuntos Polticos; XIII - Departamento de Trnsito; e (inciso includo pela Lei Complementar n 81, de 29 de maro de 2000) Departamento de Meio Ambiente e Turismo (criado pela Lei Complementar n 96, de 31 de janeiro de 2002) Departamento de Segurana Pblica Municipal (criado pela Lei Complementar n 127, de 1 de agosto de 2005) Departamento de Esportes, Lazer e Recreao (criado pela Lei Complementar n 130, de 1 de agosto de 2005) Departamento de Desenvolvimento Econmico (criado pela Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006) Art. 2 Os Departamentos tm estrutura hierrquica composta de reas. Art. 3 O Gabinete do Prefeito composto de: I - Chefia do Gabinete do Prefeito: a) rea Tcnico Legislativa; b) rea de Transportes Internos; c) rea Especial do Abastecimento; d) rea Especial do Meio Ambiente; (esta rea passa a compor o Departamento de Meio Ambiente e Turismo, criado pela Lei Complementar n 96, de 31 de janeiro de 2002) II - Auditoria Geral; III - Assessoria para Assuntos Polticos; IV - rea de Comunicao; V - Assessoria Especial de Participao Comunitria; A Lei Complementar n 80, de 22 de maro de 2000, transformou o Grupo Executivo Agropecurio GEAP em Coordenadoria Especial de Agricultura e Abastecimento, subordinada ao Gabinete do Prefeito e conta com a seguinte estrutura: I - Coordenao; II - Diviso de Mercados e Feiras Livres; III - Servio de Fiscalizao de Abastecimento;
LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 IV - Servio de Fiscalizao e Inspeo de Produtos de Origem Animal; V - Servio de Controle de Preos, Pesos e Medidas; VI - Servio de Assistncia ao Abastecimento; e VII - Servio de Apoio a pequenos agricultores. (A Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006, restabeleceu, na organizao do Sistema Administrativo Municipal, o Grupo Executivo Agropecurio GEAP, criado pela lei Complementar n 53, de 11 de fevereiro de 1994, subordinando-o ao Departamento de Desenvolvimento Econmico do Municpio.) Art. 4 A Auditoria Geral, que ter nvel de rea, ser dirigida por um Auditor-Chefe Efetivo. Art. 5 O Departamento de Administrao composto de: I - rea de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional; II - rea de Suprimentos e Patrimnio; e III - rea de Recursos Humanos. Art. 6 O Departamento de Finanas composto de: I - rea de Planejamento e Controle Econmico; II - rea de Receita; e III - rea Financeira. Art. 7 O Departamento dos Negcios Jurdicos composto de: I - Procuradoria Administrativa; e II - Procuradoria Judiciria. III Procuradoria Tributria. (inciso includo pela Lei Complementar n 203, de 19 de junho de 2009) Art. 8 As Procuradorias Administrativa e Judiciria tero nvel de rea. Pargrafo nico. privativo de Procurador o exerccio do cargo efetivo de Chefe da Procuradoria Administrativa e Chefe da Procuradoria Judiciria. Art. 8 As Procuradorias Administrativa, Judiciria e Tributria tero nvel de rea. Pargrafo nico. privativo de Procurador efetivo o exerccio do cargo de Chefe da Procuradoria Administrativa, Chefe da Procuradoria Judiciria e Chefe da Procuradoria Tributria. (artigo e pargrafo nico com redao dada pela Lei Complementar n 203, de 19 de junho de 2009) Art. 9 O Departamento de Ao Social composto de: I - rea de Programas e Aes Especiais; II - rea de Promoo Social; e
LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 III - rea de Atendimento ao Menor. Art. 10. O Departamento de Educao, Cultura e Esportes composto de: Art. 10. O Departamento de Educao e Cultura composto de : (denominao do Departamento conforme a Lei Complementar n 130, de 1 de agosto de 2005) I - rea de Educao; II - rea de Cultura; e III - rea de Esportes e Lazer. (esta rea passou a compor o Departamento de Esportes, Lazer e Recreao, com a denominao de rea de Projetos, Promoes Esportivas, de Lazer e Recreao, conforme a Lei Complementar n 130, de 1 de agosto de 2005) Art. 11. O Departamento de Sade composto de: I - rea Administrativa; II - rea de Assistncia Sade; e III - rea de Planejamento em Sade. Art. 12. O Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Municpio composto de: Art. 12. O Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Territorial do Municpio composto de: (redao dada pela Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006) I - rea de Planejamento; II - rea de Projetos; III - rea de Fiscalizao de Obras Pblicas; e IV - rea de Programas de Desenvolvimento Econmico. (rea extinta pela Lei Complementar n 53, de 11 de fevereiro de 1994) A Lei Complementar n 53, de 11 de fevereiro de 1994, restabeleceu na organizao do Sistema Administrativo Municipal o Grupo Executivo Industrial GEIN e o Grupo Executivo Agro-pecurio GEAP, criados pela Lei n 1.372, de 27 de setembro de 1972, e criou o Grupo Executivo do Comrcio e de Atividades de Prestao de Servios GECOMP, todos com nvel hierrquico de gerncia de rea. A Lei Complementar n 80, de 22 de maro de 2000, transformou o Grupo Executivo Agropecurio GEAP em Coordenadoria Especial de Agricultura e Abastecimento, subordinada ao Gabinete do Prefeito. A Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006, restabeleceu o Grupo Executivo Agropecurio GEAP e subordinou-o ao Departamento de Desenvolvimento Econmico do Municpio. Art. 13. O Departamento de Obras Pblicas composto de: I - rea Industrial; e
LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 II - rea de Obras. Art. 14. O Departamento de Servios Urbanos composto de: I - rea de Trnsito e Iluminao Pblica; I - rea de Iluminao Pblica; (redao dada pela Lei Complementar n 81, de 29 de maro de 2000) II - rea de Servios Municipais; e III - rea de Segurana.(inciso revogado pela Lei Complementar n 127, de 1 de agosto de 2005) Art. 14-A. O Departamento de Trnsito composto de: I - rea de Planejamento de Trnsito; e II - rea de Controle de Trnsito (artigo e incisos includos pela Lei Complementar n 81, de 29 de maro de 2000) A Lei Complementar n 96, de 31 de janeiro de 2002, criou o Departamento de Meio Ambiente e Turismo, constitudo das seguintes reas: I - rea Especial do Meio Ambiente; e II - rea de Turismo A Lei Complementar n 127, de 1 de agosto de 2005, criou o Departamento de Segurana Pblica Municipal, constitudo das seguintes reas, que contaro com o apoio do Projeto Agente Comunitrio: I rea de Segurana e Assistncia Tcnica; II rea de Segurana e Assistncia Operacional. A Lei Complementar n 130, de 1 de agosto de 2005, criou o Departamento de Esportes, Lazer e Recreao, constitudo das seguintes reas: I rea de Projetos, Promoes Esportivas, de Lazer e Recreao; II - rea de Esportes Competitivos. A Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006, criou o Departamento de Desenvolvimento Econmico, que contar com os seguintes rgos para o desenvolvimento de suas atividades, com subordinao ao Diretor: I Grupo Executivo Industrial GEIN; II Grupo Executivo do Comrcio e de Atividades de Prestao de Servios GECOMP; III Grupo Executivo Agropecurio GEAP. CAPTULO II
LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 DAS COMPETNCIAS Seo I Da Assessoria do Prefeito Art. 15. rea de Auditoria Geral compete controlar, acompanhar e avaliar sistematicamente os atos administrativos e a legitimidade do uso dos recursos da administrao municipal. Art. 16. Assessoria de Assuntos Polticos compete assistir o Prefeito em todas as funes de natureza poltica. Art. 17. rea de Comunicao compete coordenar, promover, elaborar e supervisionar programas de relaes com a comunidade, no que se diz respeito a cerimnias, recepo a autoridades e comitivas, festividades e solenidades, bem como coordenar todos os contatos com a Imprensa em geral, divulgando os atos da administrao municipal. Art. 18. Assessoria Especial de Participao Comunitria, compete assistir o Prefeito em todos os contatos com os muncipes, assim como coordenar as providncias necessrias ao atendimento das reivindicaes surgidas desses contatos e que necessitem da participao dos Departamentos ou de rgos das Administraes Estadual e Federal. Seo II Da Chefia do Gabinete do Prefeito Art. 19. Chefia do Gabinete do Prefeito compete assistir o Prefeito em suas funes administrativas e de expediente, bem como, planejar, coordenar e controlar as normas de atuao nos assuntos tcnico-legislativos, de Transportes Internos, de abastecimento e do meio ambiente. Art. 20. rea Tcnico-Legislativa compete a elaborao e publicao de todos os atos formais da administrao, bem como manter sob arquivo todos esses atos. Art. 21. rea de Transportes Internos compete o controle e manuteno dos veculos e mquinas, bem como administrar a equipe de motoristas e operadores de mquinas disposio dos demais rgos municipais. Art. 22. rea Especial de Abastecimento compete administrar, coordenar e fiscalizar feiraslivres, os mercados municipais e os programas de abastecimento, aplicar pesquisas de preos, promover e apoiar programas de produo a baixo custo e seu escoamento; compete administrar o programa de alimentao suplementar da pr-escola e escolas municipais. Art. 23. rea Especial do Meio Ambiente compete planejar, administrar, coordenar e fiscalizar os programas de preservao do meio ambiente, visando a melhoria e manuteno da qualidade de vida do Municpio e regio. (esta rea passa a compor o Departamento de Meio Ambiente e Turismo, criado pela Lei Complementar n 96, de 31 de janeiro de 2002) A Lei Complementar n 80, de 22 de maro de 2000, transformou o Grupo Executivo Agropecurio GEAP em Coordenadoria Especial de Agricultura e Abastecimento, subordinada ao Gabinete do Prefeito para formular, coordenar e acompanhar polticas e diretrizes, assim como desenvolver projetos relativos agricultura e ao abastecimento. Para a consecuo de seus objetivos, caber Coordenadoria Especial de Agricultura e Abastecimento: I - executar as atividades e servios previstos nos projetos tcnicos do Plano Municipal de Desenvolvimento Agropecurio Plurianual;
LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 II - implantar, promover e fiscalizar as feiras-livres, comboios, mercados, postos volantes de vendas de produtos agrcolas, campanhas de popularizao de safras; III - estabelecer e implantar programas de Turismo Rural, em parceria com o Grupo Executivo do Comrcio e de Atividades de Prestao de Servios GECOMP; IV - implantar e apoiar programas de produo de alimentos para enriquecimento da merenda escolar e para entidades de apoio Comunidade; V - inspecionar produtos de origem animal; e VI - assessorar o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural na definio da Poltica agrcola do Municpio. (A Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006, restabeleceu o Grupo Executivo Agropecurio GEAP e subordinou-o ao Departamento de Desenvolvimento Econmico do Municpio.) Seo III Do Departamento de Administrao Art. 24. Ao Departamento de Administrao compete planejar, coordenar e controlar as normas de atuao nos assuntos de planejamento e desenvolvimento organizacionais, suprimentos e patrimnio, bem como tudo o que diga respeito a Recursos Humanos. Art. 25. rea de Planejamento e Desenvolvimento Organizacionais compete a coordenao e controle das aes em Informtica, Organizao e Mtodos e Servios Internos bem como, elaborar e manter o Manual de Normas e Procedimentos Administrativos, que servir de orientao a todos os rgos da Administrao Municipal. Art. 26. rea de Suprimentos e Patrimnio compete a coordenao e controle das aes em materiais abrangendo o recebimento, estocagem e controle das entradas e sadas de materiais e equipamentos; no Patrimnio abrangendo o controle de todos os bens municipais. Art. 27. rea de Recursos Humanos compete a coordenao e controle das aes que digam respeito Administrao Pessoal abrangendo folha de pagamento, cadastro e assentamento de pessoal, controle de freqncia e administrao de benefcios ao pessoal; ao Desenvolvimento de Pessoal e Preveno de Acidentes abrangendo administrao de salrios, desenvolvimento e recrutamento de pessoal, preveno de acidentes. Art. 28. Compete ainda rea de Recursos Humanos a coordenao dos trabalhos da Comisso Interna de Preveno de Acidentes-CIPA. Seo IV Do Departamento de Finanas Art. 29. Ao Departamento de Finanas compete planejar, coordenar e controlar as normas de atuao nas questes do planejamento e controle econmico, receita, financeiras e convnio INCRA conforme Lei n 1.336, de 27 de maro de 1972. Art. 30. rea de Planejamento e Controle Econmico compete a coordenao e controle das aes de Programao e Controle Oramentrio e de Estudos Econmicos. Art. 31. rea da Receita compete a coordenao e controle das aes no Cadastro Fiscal, Rendas e Fiscalizao de Rendas.
LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 32. rea Financeira compete a coordenao e controle das aes de Contabilidade, Tesouraria e Controle Financeiro. Seo V Do Departamento dos Negcios Jurdicos Art. 33. Ao Departamento dos Negcios Jurdicos compete planejar, coordenar e controlar as atividades das Procuradorias Administrativas e Judiciria. Art. 33. Ao Departamento dos Negcios Jurdicos compete planejar, coordenar e controlar as atividades das Procuradorias Administrativa, Judiciria e Tributria. (redao dada pela Lei Complementar n 203, de 19 de junho de 2009) Art. 34. Procuradoria Administrativa compete planejar, coordenar e controlar as atividades que digam respeito a legalizao de Ttulos Dominiais e Regularizao de Loteamentos e Arruamentos; ao Contencioso Administrativo e a Consultoria Jurdica. Art. 35. Procuradoria Judiciria compete planejar, coordenar e controlar as atividades que digam respeito a Execuo Fiscal e do Contencioso Geral. Art. 35. Procuradoria Judiciria compete planejar, coordenar e controlar as atividades que digam respeito ao Contencioso Geral nas reas civil, criminal e trabalhista. (redao dada pela Lei Complementar n 203, de 19 de junho de 2009) Art. 35-A. Procuradoria Tributria compete planejar, coordenar e controlar as atividades que digam respeito ao Procedimento Administrativo Fiscal, ao Contencioso Tributrio, Inscrio da Dvida Ativa e Execuo Fiscal. (includo pela Lei Complementar n 203, de 19 de junho de 2009) Seo VI Do Departamento de Ao Social Art. 36. Ao Departamento de Ao Social compete a definio da poltica social do Municpio, objetivando a mobilizao da populao e o encaminhamento democrtico do desenvolvimento social da comunidade. Art. 37. rea de Programas e Aes Especiais compete planejar, supervisionar, coordenar, controlar e orientar a execuo dos projetos e atividades do trabalho social com servidores, muncipes e de integrao com entidades sociais. Art. 38. rea de Promoo Social compete planejar, coordenar, controlar e orientar os trabalhos no Servio Social e Controle de Migrao. Art. 39. rea de Atendimento ao Menor compete planejar, coordenar, controlar e orientar os trabalhos que digam respeito permanente integrao do menor sociedade.
LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Seo VII Do Departamento de Educao, Cultura e Esportes Do Departamento de Educao e Cultura Art. 40. Ao Departamento de Educao, Cultura e Esportes compete planejar, coordenar e controlar as normas de atuao nos assuntos de educao, cultura, esportes e lazer. Art. 40. Ao Departamento de Educao e Cultura compete planejar, coordenar e controlar as normas de atuao nos assuntos de educao e cultura. (denominao e competncia conforme a Lei Complementar n 130, de 1 de agosto de 2005) Art. 41. rea de Educao compete a coordenao e controle das aes nos campos da Educao Pr-Escolar, do Ensino de primeiro e segundo Graus, da Educao de Jovens e Adultos e da Educao Especial. Art. 42. rea de Cultura compete a coordenao e controle das aes nos campos de Museus, Patrimnio e Arquivo Histricos, de Manifestaes Artstico-Culturais, da E.M.A.P.C. Maestro Fgo Camargo, de Bibliotecas e de Turismo. Art. 43. rea de Esportes e Lazer compete a coordenao e controle das aes no campo do Esporte e na rea do Lazer. (esta rea passa a compor o Departamento de Esportes, Lazer e Recreao, criado pela Lei Complementar n 130, de 1 de agosto de 2005, com a denominao de rea de Projetos, Promoes Esportivas, de Lazer e Recreao) Seo VIII Do Departamento de Sade Art. 44. Ao Departamento de Sade compete estudar, planejar, supervisionar, proceder a levantamentos e atender a todas as aes e servios referentes sade da comunidade. Art. 45. rea Administrativa compete a coordenao de todas as aes de ordem burocrticoadministrativa do Departamento de Sade, em sintonia com as normas e procedimentos administrativos em vigor, com nfase especial no que diz respeito aos contatos - no mbito municipal e estadual referentes ao Convnio SUS e demais convnios. Art. 46. rea de Assistncia Sade compete a coordenao e controle das aes nos Servios de Emergncias, nos Servios Bsicos e nos Servios Especializados, englobando as atividades mdica, odontolgica, enfermagem e psicologia; no Centro de Controle de Zoonoses e no Servio de Verificao de bitos. Art. 47. rea de Planejamento em Sade compete a coordenao e controle das aes nos campos da vigilncia sanitria e epidemiolgica e no campo de Estudos e Programas, englobando dados estatsticos e analticos referentes aos indicadores de sade do municpio e regio.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Seo IX Do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Municpio Do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Territorial do Municpio Art. 48. Ao Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Municpio compete planejar, coordenar e controlar as normas de atuao nos assuntos de planejamento e desenvolvimento territorial urbano e rural. Art. 48. Ao Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Territorial do Municpio compete planejar, coordenar e controlar as normas de atuao nos assuntos de planejamento e desenvolvimento territorial urbano e rural. (redao dada pela Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006) Art. 49. rea de Planejamento compete elaborar a programao para a instalao de novos empreendimentos no Municpio, a manuteno do plano diretor, coordenar as atividades dos servios de fiscalizao de obras particulares, fiscalizao de posturas. Art. 50. rea de Projetos compete elaborar os projetos, memoriais descritivos e oramentos das obras planejadas pelo Departamento em conjunto com o Chefe do Executivo Municipal. Art. 51. rea de Fiscalizao de Obras Pblicas compete fiscalizar o cumprimento dos projetos, prazos e qualidade dos servios pblicos, executados por obra direta ou indireta. Art. 52. rea de Programas de Desenvolvimento Econmico compete planejar, coordenar e controlar as atividades do Grupo Executivo Industrial - GEIN, do Grupo Executivo Agropecurio - GEAP e quaisquer outras atividades que digam respeito ao desenvolvimento econmico do Municpio. (rea extinta pela Lei Complementar n 53, de 11 de fevereiro de 1994) A Lei Complementar n 53, de 11 de fevereiro de 1994, restabeleceu na organizao do Sistema Administrativo Municipal o Grupo Executivo Industrial GEIN e o Grupo Executivo Agro-pecurio GEAP, criados pela Lei n 1.372, de 27 de setembro de1972 e criou o Grupo Executivo do Comrcio e de Atividades de Prestao de Servios GECOMP, todos com nvel hierrquico de gerncia de rea: Ao Grupo Executivo Industrial compete: I - promover realizao de estudos sobre as condies locais para a instalao de indstrias; II - sugerir medidas a serem adotadas pela Administrao Municipal em relao ao desenvolvimento industrial; III - manter contato com rgos governamentais, empresas pblicas e privadas e outras entidades, visando incrementar o desenvolvimento industrial; IV - coordenar e orientar as atividades e empreendimentos que visem o incremento industrial; V - recomendar, coordenar e supervisionar a realizao de estudos tcnicos referentes ao setor industrial do Municpio; VI - promover a realizao de estudos e a execuo de medidas relativas a incentivos fiscais para o setor industrial; VII - elaborar critrios e apreciar solicitaes e incentivos fiscais e outros benefcios;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 VIII - promover a realizao de estudos visando a possibilidade do setor industrial; e IX - coordenar as atividades industriais do Municpio. Compete ao Grupo Executivo Agro-Pecurio: I - sugerir medidas a serem adotadas pela Administrao Municipal em relao ao desenvolvimento Agro-Pecurio; II - manter contato com rgos governamentais, empresas pblicas e privadas e outras entidades, visando incrementar o desenvolvimento Agro-Pecurio; III - coordenar e orientar as iniciativas que visem o incremento Agro-Pecurio; IV - recomendar, coordenar e supervisionar a realizao de estudos tcnicos referentes ao setor Agro-Pecurio do Municpio; V - promover a realizao de estudos visando a publicidade do setor Agro-Pecurio; VI - coordenar as atividades Agro-Pecurias do Municpio, inclusive supervisionando seu abastecimento. (A Lei Complementar n 80, de 22 de maro de 2000, transformou o Grupo Executivo Agropecurio GEAP em Coordenadoria Especial de Agricultura e Abastecimento, subordinada ao Gabinete do Prefeito.) Ao Grupo do Comrcio e de Atividades de Prestao de Servios incumbe: I - planejar, organizar, executar e controlar as atividades visando o fomento do desenvolvimento comercial do Municpio, bem como das atividades de prestao de servios, inclusive recomendando a realizao de estudos tcnicos e de concesso de incentivos fiscais e outros benefcios; II - sugerir medidas a serem adotadas pela Administrao Municipal em relao ao desenvolvimento comercial e das atividades de prestao de servios. (A Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006, restabeleceu o GEAP e subordinou-o, juntamente com o GEIN e o GECOMP, ao Departamento de Desenvolvimento Econmico do Municpio.) Seo X Do Departamento de Obras Pblicas Art. 53. Ao Departamento de Obras Pblicas compete planejar, coordenar e controlar as normas de atuao nos assuntos de industrializao de artefatos e a execuo de obras no Municpio. Art. 54. rea Industrial compete a coordenao e controle das aes nos campos de Fabricao de Artefatos de Concreto e Usina de Asfalto, de Manufaturados em Madeira e Ferro que compreende atividades de marcenaria, carpintaria, serralheria e fabricao de alambrados. Art. 55. rea de Obras compete a coordenao e controle das aes nas reas de Vias Pblicas, de Galerias e de Edificaes Pblicas, tanto na zona urbana quanto na zona rural.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Seo XI Do Departamento de Servios Urbanos Art. 56. Ao Departamento de Servios Urbanos compete planejar, coordenar e controlar as normas de atuao nos assuntos de trnsito, iluminao pblica, servios municipais e segurana. Art. 57. rea de Trnsito e Iluminao Pblica compete a coordenao e controle das aes no Trnsito, no Estacionamento Regulamentado, na Iluminao Pblica e no Transporte Pblico. Art. 58. rea de Servios Municipais compete a coordenao e controle das aes na Limpeza Pblica, na Arborizao e Jardins e no Servio Funerrio. Art. 59. rea de Segurana compete zelar pela segurana de todo o patrimnio municipal. (inciso revogado pela Lei Complementar n 127, de 1 de agosto de 2005) (os dispositivos abaixo foram revogados pela Lei Complementar n 236, de 21 de dezembro de 2010) Seo XII Do Departamento de Trnsito Art. 59-A. Ao Departamento de Trnsito compete planejar, coordenar, normatizar e controlar as aes de trnsito e executar as aes de fiscalizao de trnsito, aplicao de penalidades e julgamento de recursos interpostos em consonncia com previsto na Lei Federal n 9.503, de 23 de setembro de 1997 e demais legislao pertinentes. Pargrafo nico. Compete, ainda, ao Departamento de Trnsito normatizar, controlar e fiscalizar a operao dos estacionamentos regulamentados, do transporte pblico e de txis, bem como integrar-se a outros rgos e entidades do Sistema Nacional de Trnsito para fins de arrecadao e compensao de multas. Art. 59-B. Compete rea de Planejamento de Trnsito: I - planejar, projetar, regulamentar e operar o trnsito de veculos, de pedestres e de animais e promover o desenvolvimento da circulao e da segurana do ciclista; II - coletar dados estatsticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trnsito e suas causas; III - implantar medidas da Poltica Nacional de Trnsito e do Programa Nacional de Trnsito; IV - promover e participar de projetos e programas de educao e segurana de trnsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; e V - planejar e implantar medidas para reduo da circulao de veculos e reorientao do trfego com o objetivo de diminuir a emisso global de poluentes. Art. 59-C. Compete rea de Controle de Trnsito: I - implantar, manter e operar o sistema de sinalizao, os dispositivos e os equipamentos de controle virio; II - cumprir e fazer cumprir a legislao e as normas de trnsito do servio de transportes coletivos, de txis e de estacionamento regulamentado no mbito de suas atribuies;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 III - autuar e aplicar as medidas administrativas cabveis por infraes de circulao, estacionamento e parada, previstos no Cdigo de Trnsito Brasileiro, no exerccio regular do Poder de Polcia de Trnsito; IV - executar a fiscalizao de trnsito; V - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabveis, relativas a infrao por excesso de peso, dimenses e lotao dos veculos, bem como notificar e arrecadar as multas a aplicar; VI - vistoriar veculos que necessitem de autorizao especial para transitar e estabelecer os requisitos tcnicos a serem observados para a circulao desses veculos. (seo, artigos, pargrafo e incisos includos pela Lei Complementar n 81, de 29 de maro de 2000) A Lei Complementar n 96, de 31 de janeiro de 2002, criou o Departamento de Meio Ambiente e Turismo, ao qual compete planejar, coordenar, normatizar e controlar as aes que visem a promoo das atividades ecolgicas e tursticas no Municpio de Taubat, com a finalidade de contribuir para o seu desenvolvimento econmico e para a preservao de seus recursos naturais e patrimnio ecolgico. rea Especial do Meio Ambiente compete planejar, administrar, coordenar e fiscalizar os programas de preservao do meio ambiente, visando a melhoria e manuteno da qualidade de vida do Municpio e regio. Compete rea de Turismo: I - promover a realizao de estudos sobre condies locais para a promoo e ampliao de atividades tursticas; II - identificar os pontos de potencial turstico no Municpio; III - sugerir medidas a serem adotadas pela Administrao Municipal que permitam o desenvolvimento das atividades tursticas; e IV - manter contato com rgos governamentais, empresas pblicas e privadas e outras entidades, visando incrementar as atividades tursticas no Municpio. A Lei Complementar n 127, de 1 de agosto de 2005, criou o Departamento de Segurana Pblica Municipal, com responsabilidade de garantir, a nvel local, a existncia de condies para atuao de mecanismos voltados segurana de bens, servios e instalaes municipais, bem como o planejamento e a execuo de medidas de proteo populao em casos de eventos desastrosos que ocorram no territrio municipal e, para tanto, passa a integrar sua estrutura a ele se subordinando, a Comisso Municipal de Defesa Civil, e com a seguinte competncia: Ao Departamento de Segurana Pblica Municipal compete: I estabelecer as polticas, diretrizes e programas de segurana municipal do Municpio de Taubat; II executar, atravs de seus rgos, as polticas pblicas de interesse do Departamento, coordenando e gerenciando a integrao com as polticas sociais do Municpio que, direta ou indiretamente, interfiram nos assuntos de segurana municipal da cidade;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 III estabelecer relao com os rgos de segurana estaduais e federais, visando ao integrada no Municpio de Taubat; IV coordenar as atividades da Assistncia do Gabinete do Prefeito; V auxiliar o Departamento de Trnsito Municipal nas questes que sejam necessrias e que interfiram na poltica de segurana do Municpio; VI propor prioridades nas aes de policiamento ostensivo, preventivo e investigativo realizados pelos rgos da segurana pblica que atuam no Municpio de Taubat, por meio de intercmbio permanente de informaes e gerenciamento; VII estabelecer aes, convnios e parcerias, quando necessrio, com entidades nacionais ou estrangeiras que exeram atividades destinadas a estudos e pesquisas de interesse da segurana municipal; VIII contribuir para a preveno e a diminuio da violncia e da criminalidade, promovendo a mediao de conflitos e o respeito aos direitos fundamentais dos cidados; IX valer-se de dados estatsticos das polcias estaduais para o estabelecimento de prioridades das aes de segurana municipal; X implantar posto fixo de Agente Comunitrio em pontos estratgicos de acordo com o interesse da segurana municipal; XI promover parcerias com instituies voltadas s reas de servio social e psicologia, visando auxiliar o trabalho do Agente Comunitrio em seu posto fixo, buscando solues de pequenos conflitos sociais que, por sua natureza, possam dar origem violncia e criminalidade; XII receber denncias de vandalismo praticado contra os equipamentos e prdios pblicos municipais, atravs de servio de disque-denncia. Compete rea de Segurana e Assistncia Tcnica: I assistir o Diretor em todas as questes tcnicas relacionadas com a poltica de segurana municipal; II acompanhar os planos de treinamentos e atualizaes dos Agentes Comunitrios visando a melhor qualificao tcnico-profissional; III acompanhar o processo de contratao dos Agentes Comunitrios, priorizando a verificao dos prazos de vencimentos dos contratos de trabalho; IV receber, atravs do disque-denncia, eventuais denncias relacionadas a danos contra o patrimnio municipal, encaminhando Diretoria para as devidas providncias; V encaminhar s Diretorias competentes, todos os relatrios que apresentem assuntos ou problemas relacionados com a respectiva pasta. Compete rea de Segurana e Assistncia Operacional: I fiscalizar todo o trabalho operacional executado pelos Agentes Comunitrios; II elaborar, em conjunto com a Diretoria, planos de ao e atuao, visando poltica de segurana municipal;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 III elaborar as escalas de trabalho, trocas e permutas de todos os servidores municipais que atuem no Departamento e dos Agentes Comunitrios; IV presidir a apurao de eventuais infraes disciplinares cometidas e/ou atribudas a qualquer servidor ou Agente Comunitrio; V promover a seleo de todo Agente Comunitrio e estabelecer, em conjunto com a Diretoria, os planos de treinamento e atualizaes dos mesmos. A Lei Complementar n 130, de 1 de agosto de 2005, criou o Departamento de Esportes, Lazer e Recreao, com as seguintes competncias: Ao Departamento de Esportes, Lazer e Recreao compete: I viabilizar as atividades relativas ao desporto, lazer, recreao e outras correlatas; II pesquisar, orientar, apoiar e coordenar o desenvolvimento da execuo fsica, do desporto, da recreao e do lazer, estimulando a prtica dessas atividades, com vistas ao potencial existente; III supervisionar, administrar e fiscalizar as praas de esportes do Municpio, os centros desportivos e demais reas que visem ampliao de suas atividades; IV estudar as necessidades do Municpio no campo do desporto, do lazer e da recreao, propondo medidas que promovam o desenvolvimento de suas atividades; V promover programas cvico-desportivos de interesse geral do Municpio; VI organizar e manter o cadastro de reas disponveis localizadas no Municpio e que interessem implantao de novas unidades esportivas; VII estudar e propor o estabelecimento de convnios com a Unio, Estados, Municpios e empresas para planificao de obras e programaes especficas da rea, inclusive com emprego de recursos oficiais ou privados; VIII administrar os estdios, preservando o acervo que lhes prprio; IX divulgar as realizaes, competies e demais atividades desportivas, recreativas e de lazer do Municpio, veiculando-as em todos os nveis e por todos os meios de comunicao; X participar da elaborao e gerenciamento de critrios de concesso de incentivos ao esporte amador; XI desenvolver outras atividades correlatas, ligadas rea desportiva. Compete rea de Projetos, Promoes Esportivas, de Lazer e Recreao: I realizar eventos esportivos e organizar, com a cooperao de empresas pblicas e privadas, competies e torneios que faro parte do Calendrio Oficial das Promoes Esportivas do Municpio; II planejar uma poltica de incentivos recreao e ao lazer em mbito municipal; III pesquisar, programar, organizar e executar atividades de recreao e lazer;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 IV manter contatos com o pblico em geral, escolas, faculdades, clubes, entidades e autoridades para estimular a participao comunitria e prestar servios de assessoramento s iniciativas populares; V avaliar os pedidos de uso de unidades esportivas por terceiros, a ttulo precrio, obedecendo a legislao pertinente; VI promover atividades de lazer e recreao para a populao; VII incentivar a reunio dos muncipes atravs de jogos, pequenos campeonatos, torneios e eventos populares; VIII promover o intercmbio interbairros, atravs de eventos. Compete rea de Esportes Competitivos: I organizar e promover a prtica das modalidades esportivas e de apoio aos atletas representativos do municpio em competies municipais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais, as quais devem contribuir para o coroamento dos trabalhos realizados pelo Municpio; II realizar seletivas das modalidades representativas visando formao das equipes oficiais do Municpio; III organizar e promover a participao do Municpio nos Jogos Abertos da Juventude, Jogos Regionais e Jogos Abertos do Interior e outros eventos esportivos promovidos pela Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de So Paulo; IV participar de congressos tcnicos visando programao de competies que representam o Municpio; V administrar as equipes nas Competies realizadas pela Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer do Governo do Estado; VI administrar os recursos disponibilizados para cobertura de despesas de competies anuais; VII manter registros de atletas e estabelecer critrios para a formao de equipes competitivas; VIII avaliar as performances das equipes e discutir novos critrios com a equipe tcnica. A Lei Complementar n 144, de 26 de janeiro de 2006, criou o Departamento de Desenvolvimento Econmico, que tem por objetivo bsico planejar, programar e executar a poltica de desenvolvimento econmico do Municpio. Ao Departamento de Desenvolvimento Econmico do Municpio, compete: I formular, planejar e implementar a poltica de fomento ao desenvolvimento econmico e tecnolgico dos setores primrio, secundrio e tercirio do Municpio; II estimular a atrao, criao, preservao e ampliao de empresas e plos econmicos; III aperfeioar e ampliar as relaes do Municpio com empresrios e entidades pblicas e privadas, em nvel local, nacional e internacional; IV apoiar a comunidade empresarial atravs de planos, programas, projetos, informaes, pesquisas e estudos;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 V promover a instituio de mecanismos de natureza fsica, financeira e institucional que privilegiem o fomento das atividades econmicas do Municpio; VI estimular a reocupao da capacidade industrial ociosa do Municpio atravs de distritos industriais e/ou uso misto; VII estimular o desenvolvimento dos setores comercial e de prestao de servios; VIII estimular o desenvolvimento econmico rural, em especial por meio de fomento produo agropecuria, incentivos agroindstria, ao cooperativismo e associativismo e aos programas de assistncia tcnica, extenso rural e do zoneamento agrcola; IX propor celebrao de convnios de cooperao nas reas cientfica, tecnolgica, de promoo econmica, de gesto empresarial e profissionalizao de mo-de-obra, com instituies e entidades nacionais e internacionais; X interagir com os demais rgos da administrao direta e indireta do municpio com o objetivo de implementar os seus programas, projetos e atividades; XI realizar outras atividades pertinentes sua rea de atuao. Ao Grupo Executivo Industrial compete: a) promover a realizao de estudos sobre as condies locais para a instalao de indstrias; b) sugerir medidas a serem adotadas pela Administrao Municipal em relao ao desenvolvimento industrial; c) manter contato com rgos governamentais, empresas pblicas e privadas e outras entidades, visando incrementar o desenvolvimento industrial; d) coordenar e orientar as atividades e empreendimentos que visem o incremento industrial; e) recomendar, coordenar e supervisionar a realizao de estudos tcnicos referentes ao setor industrial do Municpio; f) promover a realizao de estudos e a execuo de medidas relativas a incentivos fiscais para o setor industrial; g) elaborar critrios e apreciar solicitaes e incentivos fiscais e outros benefcios; h) promover a realizao de estudos visando a possibilidade do setor industrial; i) coordenar as atividades industriais do Municpio; j) autorizar e fiscalizar a execuo do projeto de instalao de indstrias, aps ter sido devidamente aprovado pelos rgos competentes. Ao Grupo Executivo do Comrcio e de Atividades de Prestao de Servios compete: a) planejar, organizar, executar e controlar as atividades visando o fomento do desenvolvimento comercial do Municpio, bem como das atividades de prestao de servios, inclusive recomendando a realizao de estudos tcnicos e de concesso de incentivos fiscais e outros benefcios;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 b) sugerir medidas a serem adotadas pela Administrao Municipal em relao ao desenvolvimento comercial e das atividades de prestao de servios. Ao Grupo Executivo Agropecurio compete: a) executar as atividades e servios previstos nos projetos tcnicos do Plano Municipal de Desenvolvimento Agropecurio Plurianual; b) estimular o desenvolvimento econmico rural, em especial por meio de fomento produo agropecuria, incentivos agroindstria, ao cooperativismo e associativismo e aos programas de assistncia tcnica, extenso rural e do zoneamento agrcola; c) implantar e apoiar programas de produo de alimentos para enriquecimento da merenda escolar e para entidades de apoio comunidade; d) assessorar o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural na definio da Poltica Agrcola do Municpio. TTULO II DO REGIME JURDICO NICO CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES Art. 60. O disposto neste Ttulo constitui-se no regime jurdico nico dos servidores pblicos do Municpio de Taubat. Art. 61. Toda pessoa que prestar servio com vnculo empregatcio administrao pblica direta, indireta ou fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo considerada, para os efeitos desta Lei, servidor pblico. Pargrafo nico. So servidores: I - pessoas legalmente investidas em cargo pblico; II - pessoas detentoras de estabilidade constitucional; e III - pessoas para o desempenho de funes. Art. 62. Cargo Pblico o conjunto de deveres, atribuies e responsabilidades cometidos a um servidor. Art. 63. Os cargos de provimento efetivo so de carreira ou isolados. 1 So de carreira os cargos que se integram em classes e correspondem a profisso, ou atividade com denominao prpria. 2 So isolados os cargos que no se podem integrar em classes e correspondem a certa e determinada funo. Art. 64. As carreiras sero organizadas em classes de cargos dispostas de acordo com a natureza profissional e complexidade de suas atribuies, guardando correlao com a finalidade do rgo ou entidade.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Pargrafo nico. Classe o agrupamento de cargos, que por Lei, tenham idntica denominao, o mesmo conjunto de atribuies e responsabilidades e o mesmo padro de vencimento. Art. 65. Quadro o conjunto de cargos de carreira e em comisso, integrante das estruturas dos rgos do Executivo, do Legislativo, das Autarquias, inclusive de regime especial e das fundaes pblicas municipais. CAPTULO II DOS CARGOS PBLICOS Art. 66. Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por Lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter ou em comisso. 1 Os cargos a que se refere este artigo, criados pela presente Lei, so os constantes do Anexo I e II. 2 A investidura em cargos efetivos, depender de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos. 3 O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao, incluindo o quantitativo de vagas a serem obrigatoriamente preenchidas no decorrer do prazo de validade do certame e o cronograma detalhado de nomeaes planejadas, sero fixados em edital, que ser publicado no Dirio Oficial do Municpio e em jornal dirio de grande circulao. (includo pela Lei Complementar n 224, de 29 de junho de 2010) (Pargrafo declarado inconstitucional pela Ao Direta de Inconstitucionalidade n 0494241-52.2010.8.26..000) 4 Observado o cronograma fixado na forma do 3, os candidatos aprovados dentro do nmero de vagas previsto no edital tm direito nomeao. (includo pela Lei Complementar n 224, de 29 de junho de 2010) (Pargrafo declarado inconstitucional em virtude da Ao Direta de Inconstitucionalidade n 0494241-52.2010.8.26..000) Art. 67. No prazo mximo de 18 (dezoito) meses, a contar da publicao desta Lei, o Poder Executivo, realizar concurso pblico de provas ou de provas e ttulos para provimento dos cargos criados por esta Lei e constantes do Anexo I. 1 Os atuais servidores, no estveis e regidos pela CLT - Consolidao das Leis do Trabalho, devero sob pena de resciso contratual, submeter-se a este concurso, excetuando-se aqueles que ingressaram no servio pblico municipal atravs de provas seletivas, previstas na Lei, que tero garantida a sua efetividade, desobrigando-se da prestao de novo concurso. (Pargrafo declarado inconstitucional em virtude de Ao Direta de Inconstitucionalidade - Processo n. 35.645.0/4) 2 Os servidores no estveis e regidos pela CLT - Consolidao das Leis do Trabalho que no se enquadram nos termos do 1. deste artigo, e que no lograrem xito no concurso ou no forem classificados, tero seus contratos de trabalhos rescindidos. Art. 68. Aos servidores que tiverem sua situao funcional abrangida pelas hipteses previstas nos 1 e 2 do artigo anterior, sero garantidos os direitos percepo dos crditos trabalhistas devidos.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 CAPTULO III DOS EMPREGOS PBLICOS Art. 69. Os servidores pblicos, estveis constitucionalmente, so os titulares de emprego pblico, criados por Lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos. Pargrafo nico. Os empregos pblicos a que se refere este artigo, criados pela presente Lei, so os constantes do Anexo III. (O quadro de empregos pblicos deixou de existir por fora da Lei Complementar n 28, de 22 de julho de 1992) Art. 70. Sero considerados efetivos os servidores pblicos estveis referidos no art. 69 e seu pargrafo nico. (artigo declarado inconstitucional em virtude de Ao Direta de Inconstitucionalidade - Processo n. 38.986.0/1) Pargrafo nico. Sero transformados automaticamente em cargos pblicos, no ato do provimento, os empregos dos servidores abrangidos pelo artigo anterior e constantes no Anexo III. (O quadro de empregos pblicos deixou de existir por fora da Lei Complementar n 28, de 22 de julho de 1992) CAPITULO IV DAS FUNES PBLICAS Art. 71. Podero ter acesso ao servio pblico pessoas destinadas ao desempenho de funes de natureza temporria. 1 Consideram-se necessidades temporrias para os fins do disposto neste artigo: I - calamidade pblica ou de comoo interna; II - campanhas de sade-pblica; III - implantao de servio urgente e inadivel; IV - execuo de servios absolutamente transitrios e de necessidade espordica; (inciso declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo na ADIn n 162.110.0/5-00) V - afastamentos transitrios de servidores ou de sua sada do servio pblico; VI - execuo direta de obra determinada; e (inciso declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo na ADIn n 162.110.0/5-00) VII - convnios e contratos celebrados com entidades governamentais. (inciso declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo na ADIn n 162.110.0/5-00) 2 As admisses para os cargos especificados nos incisos I a IV do pargrafo anterior, sero feitas mediante processo seletivo, simplificado, se houver tempo, observando-se prazo determinado e compatvel com cada situao, de no mximo 6 (seis) meses. 3 As admisses para os casos especificados nos incisos V a VII do 1 deste artigo, sero feitas mediante processo seletivo, se houver tempo, com durao at a cessao do evento que lhe deu causa.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 3 As admisses para os casos especificados nos incisos VI e VII do 2 sero feitas mediante processo seletivo, se houver tempo, com durao at a cessao do evento que lhe deu causa. (redao dada pela Lei Complementar n 170, de 13 de junho de 2007) 4 A admisso para preenchimento de funo temporria de carter eventual de que trata o inciso V do 1 deste artigo dever observar a lista classificatria do concurso vigente, desde que dentro do prazo de validade. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 170, de 13 de junho de 2007) Art. 72. So ainda considerados temporrios todos que prestem servios de carter eventual, sem vnculo empregatcio e vinculado ao regime geral da previdncia como autnomo. Pargrafo nico. Considera-se servio de carter eventual, dentre outros, os seguintes: I - professor substituto; II - professor visitante; (inciso declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo na ADIn n 162.110.0/5-00) III - mdico plantonista; (inciso declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo na ADIn n 162.110.0/5-00) IV - artistas; e (inciso declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo na ADIn n 162.110.0/5-00) V - esportistas. (inciso declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo na ADIn n 162.110.0/5-00) Art. 72. So ainda considerados temporrios todos que prestem servios de carter eventual, sem vnculo empregatcio e vinculado ao regime geral de previdncia como autnomo, podendo permanecer nesta condio, por no mximo seis meses, no prorrogveis ao mesmo prestador de servio. (redao dada pela Lei Complementar n 203, de 19 de junho de 2009) Art. 72. So ainda considerados temporrios todos os que prestem servios de carter eventual, sem vnculo empregatcio e vinculado ao regime geral da previdncia como autnomo. (redao dada pela Lei Complementar n 211, de 21 de janeiro de 2010) Art. 73. Os prestadores de servios eventuais sero remunerados por hora de servio trabalhado, tomando-se como base de clculo, o vencimento correspondente de cargo igual ou correlato no quadro de pessoal permanente. (artigo declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo na ADIn n 162.110.0/5-00) Pargrafo nico. No havendo a correlao de que trata este artigo tomar-se- por base o valor de mercado. (pargrafo nico declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo na ADIn n 162.110.0/5-00) Art. 74. Os servidores ocupantes das funes pblicas previstas neste Captulo, ficam excludos do disciplinamento da presente Lei e submetidos ao regime de emprego estatudo pela CLT Consolidao das Leis do Trabalho, e vinculado ao sistema geral da previdncia social. Art. 74. Os servidores ocupantes das funes pblicas previstas neste Captulo esto excludos do disciplinamento da presente Lei e submetidos ao regime de emprego estatudo pela CLT Consolidao das Leis do Trabalho, ficando, entretanto, vinculados ao sistema previdencirio prprio do Municpio.(redao dada pela Lei Complementar n 57, de 29 de setembro de 1995)
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 CAPTULO V DA PREVIDNCIA SOCIAL Art. 75. Todos os servidores mencionados no art. 61, pargrafo nico, incisos I e II so considerados contribuintes obrigatrios do IPMT - Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat. Art. 75. Todos os servidores mencionados no art. 61, pargrafo nico, incisos I, II e III, observado o disposto no art. 73, so considerados contribuintes obrigatrios do Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat.(redao dada pela Lei Complementar n 57, de 29 de setembro de 1995) 1 Os servidores titulares de cargos em comisso, podero dentro de 30 (trinta) dias, a contar de sua admisso, postular sua no incluso no quadro de contribuintes obrigatrios do IPMT - Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat, desde comprovem que j esto vinculados ao Sistema Geral da Previdncia Social. 2 Exercitada a faculdade prevista no pargrafo anterior, nenhuma responsabilidade assistir Prefeitura e ao IPMT - Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat, exceto a decorrente de acidente do trabalho cujo nus ficar a cargo da entidade empregadora. 3 A faculdade estabelecida no 1, no alcana o titular do cargo efetivo ou de emprego pblico, quando do desempenho transitrio de cargo em comisso. Art. 76. O nus da aposentadoria do servidor pblico municipal, em qualquer hiptese, ser do IPMT - Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat. CAPTULO VI DO CONCURSO Art. 77. Para o provimento de cargo pblico por nomeao, ser exigida a aprovao prvia em concurso pblico. Art. 78. Os concursos pblico e interno podero ser organizados e realizados por Empresa de notria especializao, especialmente para este fim. 1 O custo operacional dos concursos pblicos poder ser coberto com os recursos provenientes da taxa de inscrio. 2 Os requisitos, as condies e demais peculiaridades para a realizao dos concursos sero previamente estabelecidos pelo Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Cmara Municipal, do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso. Art. 79. A publicao do resultado ser realizada pela firma contatada somente aps a homologao por parte do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Cmara, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundao. Art. 80. O disposto no presente Captulo de cumprimento obrigatrio pelo Poder Executivo, pelo Poder Legislativo, pelas Autarquias, inclusive as de regime especial e pelas Fundaes Pblicas. Art. 81. Entre as condies e requisitos a que se refere o 2 do art. 78, sero previamente definidas, em decorrncia da natureza do cargo a ser provido, as etapas a seguir enunciadas bem como seus respectivos pesos: I - prova prtica;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 II - prova terica; III - apresentao de titulao. CAPTULO VII DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, E SUBSTITUIO Seo I Do Provimento Subseo I Disposies Gerais Art. 82. So requisitos bsicos para ingresso no servio pblico municipal: I - ser brasileiro; II - estar no gozo dos direitos polticos; III - estar quite com as obrigaes militares; IV - ter o nvel de escolaridade exigida para o cargo; V - ter idade mnima de 18 (dezoito) anos completos; VI - gozar de boa sade fsica e mental comprovada em exame mdico; e VII - ter-se previamente habilitado em concurso, ressalvadas as excees previstas nesta Lei. 1 As atribuies de cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos, alm dos estabelecidos neste artigo e que sero definidos em Lei prpria. 2 s pessoas portadoras de deficincia, assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para provimento de cargo, cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras, para as quais sero reservadas at 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas naquele concurso. Art. 83. O provimento dos cargos pblicos far-se- por ato da autoridade competente, do Poder ou Entidade que realizou o concurso. Art. 84. A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse. Art. 85. So formas de provimento de cargo pblico: I - nomeao; II - promoo; III - transferncia; IV - readaptao; V - reverso; VI - reintegrao;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 VII reconduo; e VIII - aproveitamento. Subseo II Da Nomeao Art. 86. A nomeao far-se-: I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo da Classe inicial de carreira ou de cargo isolado; e II - em comisso, para cargos de confiana e demissveis ad-nutum. Art. 87. A nomeao para cargo de classe inicial de carreira ou de cargo isolado depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecida a ordem de classificao e o prazo de sua validade constante do edital, ressalvada a hiptese de nomeao por enquadramento na forma do disposto no art. 318. Subseo III Da Promoo Art. 88. O desenvolvimento do servidor, na carreira, ser feito por promoo, na forma da Lei, para o cargo imediatamente superior. Art. 89. As promoes sero realizadas dentro da mesma classe, obedecendo aos critrios de antigidade e de merecimento. 1 O merecimento ser apurado pela somatria dos requisitos: I - eficincia; II - dedicao ao servio; III - assiduidade; IV - ttulos; e V - trabalhos e obras publicadas. 2 Os requisitos estabelecidos no pargrafo anterior e a Antigidade sero pontuados na forma que vier a ser estabelecida em regulamento baixado pelo Chefe do Poder Executivo, do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso. Subseo IV Da Transferncia Art. 90. O servidor poder ser transferido de um cargo de carreira para outro de igual denominao, classe e vencimento ou de um cargo isolado para outro da mesma natureza, pertencente a quadro de pessoal diverso. 1 A transferncia far-se- a pedido do servidor atendida a convenincia do servio. 2 Equivale a nomeao, dependendo sua efetivao da observncia dos requisitos previstos no art. 82 a transferncia do servidor:
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 I - de uma carreira, para a outra de denominao diversa; II - de um cargo de carreira para um cargo isolado; e III - de um cargo isolado para um cargo de carreira. Art. 91. A transferncia de que trata a presente Subseo somente poder ser efetivada quando o servidor contar com no mnimo 2 (dois) anos de efetivo servio pblico municipal e desde de que conveniente administrao. Art. 92. No ser admitida a transferncia de servidor ocupante de emprego ou funo para desempenho do cargo. Subseo V Da Readaptao Art. 93. Readaptao a investidura do servidor em cargo ou emprego cuja atribuio e responsabilidade sejam compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental, verificada em inspeo mdica. 1 Se julgado incapaz para o servio pblico, o readaptando ser aposentado. 2 A readaptao ser feita sem prejuzo da remunerao do servidor. Subseo VI Da Reverso Art. 94. Reverso o retorno atividade, de servidor aposentado por invalidez quando por junta mdica oficial foram declarados insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria. 1 O servidor aposentado de acordo com o caput deste artigo, fica obrigado a se submeter a exame mdico, por junta mdica oficial, a cada 12 (doze) meses. 2 Ser tornada sem efeito e cassada a aposentadoria do servidor que no tomar posse e entrar em exerccio no prazo de 30 (trinta) dias a contar do ato da reverso, salvo motivo justificado a juzo exclusivo do Chefe do Poder Executivo, do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso. Art. 95. A reverso far-se- para o mesmo cargo ou para o cargo resultante de sua transformao. Art. 96. No poder reverter o aposentado que contar 60 (sessenta) ou mais anos de idade. Subseo VII Da Reintegrao Art. 97. Reintegrao a reinvestidura do servidor ao cargo ou emprego, anteriormente ocupado, quando invalidada sua demisso, por deciso administrativa ou judicial com ressarcimento de todas as vantagens. 1 O servidor que estiver ocupando o cargo ou emprego, objeto da reintegrao, ser exonerado ou colocado em disponibilidade remunerada, salvo se ocupava outro cargo ou emprego, sendo a este reconduzido, sem direito a indenizao. 2 Quando a reintegrao gerar o deslocamento sucessivo de diversos servidores, a regra da exonerao ou disponibilidade se aplicar ao ltimo da sucesso.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 98. O servidor reintegrado ser submetido a exame por junta mdica e aposentado quando julgado incapaz. Subseo VIII Da Reconduo Art. 99. Reconduo o retorno do servidor ao cargo, emprego ou funo, anteriormente ocupado. 1 A reconduo decorrer de: I - inabilitao em estgio probatrio decorrente de nomeao para ocupar o cargo pblico; e II - reintegrao do anterior ocupante. 2 Encontrando-se provido o cargo de origem aplicar-se- o disposto nos 1 e 2 do art. 97. Subseo IX Do Aproveitamento Art. 100. Extinto o cargo ou emprego ou declarada sua desnecessidade, por Lei Municipal, o servidor ficar em disponibilidade. Art. 101. O retorno atividade de servidores em disponibilidade, far-se- mediante aproveitamento obrigatrio em cargo ou emprego, de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado. Art. 102. O aproveitamento de servidores que se encontrem em disponibilidade h mais de 12 (doze) meses, depender de prvia comprovao de sua capacidade fsica e mental, por junta mdica. 1 Se julgado apto, o servidor assumir o exerccio do cargo ou emprego, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicao do ato de aproveitamento. 2 Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade ser aposentado. Art. 103. Ser tornado sem efeito o aproveitamento, cassada a disponibilidade e exonerado o servidor, se o mesmo no entrar em exerccio no prazo fixado no 1. do artigo anterior. Seo II Da Vacncia Art. 104. A vacncia do cargo decorrer de: I - exonerao; II - demisso; III - promoo; IV - transferncia; V - readaptao; VI - aposentadoria;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 VII - posse em outro cargo inacumulvel; e VIII - falecimento. 1 Dar-se- a exonerao: I - a pedido do funcionrio; e II - de ofcio: a) quando se tratar de cargo em comisso; b) quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio; e c) quando o servidor no entrar em exerccio no prazo legal. 2 A demisso ser aplicada como penalidade. Art. 105. A exonerao do cargo em comisso dar-se-: I - a juzo da autoridade competente; e II - a pedido do prprio servidor. Art. 106. A exonerao e a dispensa s sero concedidas pelo Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Cmara Municipal, pelo Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao Pblica. Seo III Da Remoo Art. 107. A remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio: I - de um para outro Departamento; e II - de um para outro rgo do mesmo Departamento. 1 A remoo prevista no inciso I deste artigo, ser feita por Portaria do Chefe do Poder Executivo, pelo Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso; a prevista no inciso II ser feita por ato do Diretor do Departamento. 2 Poder ainda ocorrer a remoo do servidor entre os poderes Executivo e Legislativo bem como entre estes e as Autarquias e Fundaes Municipais, hiptese que s ocorrer a pedido de seus dirigentes com a anuncia do servidor. Art. 108. Considera-se tambm remoo, a permuta de servidor, que ser processada a pedido escrito de ambos os interessados. 1 A permuta far-se-: I - de um para outro Poder, Autarquia ou Fundao, e II - dentro do mesmo Poder, Autarquia ou Fundao. 2 A permuta s ocorrer entre cargos iguais ou correlatos.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 3 A permuta prevista no inciso I do 1 deste artigo, ser formalizada atravs de atos dos Poderes ou Instituies permutantes, que se vinculam entre si para efeitos de validade e eficcia. 4 A permuta prevista no inciso II do 1 deste artigo, desde que tenha anuncia do superior hierrquico dos permutantes, ser feita por Portaria do Chefe do Poder Executivo, ou por ato do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao Municipal. Seo IV Da Substituio Art. 109. Haver substituio remunerada no impedimento legal e temporrio, de ocupante de cargo ou emprego, por servidor do mesmo quadro, no interesse da administrao. Art. 110. A substituio remunerada do cargo de Diretor de Departamento, depender de Portaria a ser expedida pelo Chefe do Poder Executivo, e nos demais casos por ato da autoridade a que estiver subordinado o titular do cargo. Art. 111. O substituto, durante o tempo em que exercer o cargo, ter direito a perceber seus vencimentos cumulativamente com a diferena existente entre os do seu cargo e os do cargo que passou a exercer. Art. 112. O substituto exercer o cargo enquanto durar o impedimento do titular, sem que direito lhe caiba de ser neste cargo provido efetivamente. CAPITULO VIII DA POSSE, DO EXERCCIO E DA ESTABILIDADE Seo I Da Posse Art. 113. Posse a aceitao expressa das atribuies, deveres e responsabilidade inerentes ao cargo pblico, com compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do livro pela autoridade competente e pelo empossado. 1 A posse ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicao do ato de provimento, prorrogado uma nica vez, por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado, a critrio da administrao. 2 No haver posse nos casos de promoo, transferncia, reintegrao e reconduo. 3 Em se tratando de servidor em licena, ou em qualquer outro afastamento legal, o prazo ser contado do trmino do impedimento. 4 No ato da posse o servidor apresentar, obrigatoriamente declarao dos bens e valores que constituem seu patrimnio e declarao sobre exerccio de outro cargo, emprego ou funo pblica. 4 Ser obrigatria a apresentao da declarao dos bens e valores que constituem o patrimnio, e da declarao sobre exerccio de outro cargo, emprego ou funo pblica: I - no ato da posse, aos servidores efetivos; e II - no ato posse e na exonerao ou demisso, com publicidade oficial pelo rgo competente, aos servidores efetivos e/ou comissionados nos cargos de direo, gerncia e chefia de Departamentos. (redao dada pela Lei Complementar n 107, de 21 de outubro de 2003)
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 114. O ato de provimento ser tornado sem efeito, por Portaria, se a posse no se der no prazo previsto no 1 do artigo anterior. Pargrafo nico. Inocorrendo a posse, somente novo concurso habilitar o interessado ao exerccio de cargo pblico. Art. 115. A posse em cargo pblico, depender de prvia e rigorosa inspeo mdica oficial. Pargrafo nico. S poder ser empossado aquele que for julgado apto fsica e mentalmente para exerccio do cargo. Seo II Do Exerccio Subseo I Do Exerccio em Geral Art. 116. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo. 1 O incio, a interrupo e reincio do exerccio sero registrados no pronturio do servidor. 2 de 30 (trinta) dias o prazo para o funcionrio entrar em exerccio contados da data da posse ou da publicao oficial do ato de nomeao. 3 A remunerao ser devida ao servidor, a partir da comprovao do efetivo exerccio no cargo, salvo os casos previstos em Lei. Art. 117. A autoridade competente do rgo ou entidade para onde for designado o servidor, darlhe- exerccio. Art. 118. Ser tornado sem efeito o ato de provimento, se no se seguirem a posse e o exerccio nos prazos previstos nesta Lei. Art. 119. A promoo no interrompe o exerccio, que ser contado na nova classe a partir da data da publicao do ato que promover o servidor. Pargrafo nico. Tambm no interrompem o exerccio, as circunstncias descritas e enunciadas pelo estatuto do Servidor Pblico. Art. 120. O servidor nomeado para o cargo cujo provimento dependa da fiana, no poder entrar em exerccio sem prvia satisfao dessa exigncia. 1 Ser sempre exigida fiana de funcionrio que tenha dinheiro pblico sob sua guarda ou responsabilidade. 2 A fiana poder ser prestada: I - em dinheiro; II - em ttulos da dvida pblica; e III - em aplices de seguro de fidelidade funcional. 3 A fiana estabelecida no presente artigo, objetiva a cobertura de erros ou enganos em razo do que ser sempre fixada em valor que no exceda 5 (cinco) vezes a remunerao do servidor.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 4 O servidor responsvel por alcance ou desvio ficar sujeito a apurao de responsabilidade, ainda que o valor da fiana cubra o montante do prejuzo. Art. 121. Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo competente os elementos necessrios ao assentamento individual, inclusive prova de inscrio no rgo previdencirio do Municpio. Art. 122. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo, ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual sua aptido e capacidade sero objeto de avaliaes para o desempenho do cargo, observados os seguintes requisitos: I - idoneidade moral; II - assiduidade; III - pontualidade; IV - disciplina; e V - produtividade. 1 As avaliaes de que trata o presente artigo, sero feitas a cada 6 (seis) meses dentro do estgio probatrio e ser feita pelo superior imediato do avaliado, ad referendum do Diretor do Departamento. 2 O servidor no aprovado em qualquer das avaliaes, ser exonerado. Subseo II Dos Afastamentos Art. 123. O afastamento do servidor de sua rea de atuao, para ter exerccio em outra rea, por qualquer motivo, s ocorrer nos casos expressamente previstos em Lei. 1 Poder ser concedido afastamento a servidor, com prejuzo de vencimentos, para que tenha exerccio perante rgo da administrao pblica federal, estadual, municipal ou Autrquica e entidades particulares desde que suas atividades sejam consideradas de utilidade pblica, a juzo do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Cmara Municipal, do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso. 2 Nas mesmas condies do pargrafo anterior, poder ser concedido afastamento a servidor para estudo ou misso especial a juzo exclusivo do Chefe do Poder Executivo, do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso. Subseo III Do Regime de Trabalho Art. 124. Nenhum servidor pblico municipal, inclusive os ocupantes de cargos em comisso de que trata o Anexo II, poder prestar sob qualquer fundamento, menos de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, salvo excees previstas em Lei. 1 A jornada diria de trabalho ser de 8 (oito) horas, dividida em 2 turnos iguais com intervalo de 2 (duas) horas entre os turnos. (pargrafo renumerado pela Lei Complementar n 203, de 19 de junho de 2009)
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 2 A jornada semanal de trabalho dos cargos de Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudilogo e Psiclogo de trinta horas semanais. (includo pela Lei Complementar n 203, de 19 de junho de 2009) 2 A jornada semanal de trabalho dos cargos de Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudilogo, Psiclogo, Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem, Farmacutico e Nutricionista de trinta horas. (redao dada pela Lei Complementar n 218, de 16 de maro de 2010) 2 A jornada semanal de trabalho dos cargos de Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudilogo, Psiclogo, Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem, Farmacutico, Nutricionista e Bilogo de trinta horas. (redao dada pela Lei Complementar n 297, de 2 de outubro de 2012) 2 A jornada semanal de trabalho dos cargos de Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudilogo, Psiclogo, Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem, Farmacutico, Nutricionista, Bilogo, Tcnico e Auxiliar em Prtese Dentria e Tcnico e Auxiliar de Sade Bucal de trinta horas. (redao dada pela Lei Complementar n 307, de 11 de dezembro de 2012) (Pargrafo declarado inconstitucional. ADI n 0005512-13.2013.8.26.000.) 3 Excetuam-se da regra do 2 deste artigo os enfermeiros e auxiliares de enfermagem que trabalham no Programa Sade da Famlia, cuja jornada semanal de trabalho de 40 horas. (includo pela Lei Complementar n 218, de 16 de maro de 2010) Art. 125. O perodo de trabalho nos casos de comprovada necessidade, poder ser antecipado, prorrogado ou compensado, com a autorizao do Diretor do Departamento correspondente ou seu equivalente nas Autarquias e Fundaes. Pargrafo nico. Em se tratando de medida de carter geral a antecipao, prorrogao ou compensao do perodo de trabalho, ser determinada pelo Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Cmara Municipal, do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso. Art. 126. No caso de antecipao ou prorrogao do perodo de trabalho, ser o mesmo remunerado na forma prevista pelos arts. 188 a 195. Art. 127. Todo servidor ficar sujeito a aferio diria de freqncia, salvo se ocupante de cargo de confiana, direo, procurador, os quais ficam dispensados dessa exigncia, em virtude de natureza de suas atividades. Subseo IV Das Faltas ao Servio Art. 128. Nenhum servidor poder faltar ao trabalho sem causa justificada. Pargrafo nico. Considera-se causa justificada o fato que, por sua natureza e circunstncia, principalmente pelas conseqncias no crculo da famlia, possa razoavelmente constituir-se escusa do no comparecimento. Art. 129. O servidor que faltar ao trabalho fica obrigado a requerer a justificao da falta por escrito, no primeiro dia em que comparecer ao trabalho, sob pena de sujeitar-se a todas as conseqncias resultantes da ausncia. 1 No podero ser justificadas as faltas que excederem a 24 (vinte e quatro) por ano, sendo o mximo 2 (duas) por ms. 2 O superior imediato decidir sobre a justificao das faltas no prazo de 5 (cinco) dias.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 3 Para justificao da falta, poder ser exigida prova do motivo alegado pelo servidor. Art. 130. Sero abonadas as faltas, at o mximo de 6 (seis) por ano, desde que no excedam de 1 (uma) por ms, quando o servidor por molstia ou motivo relevante, se achar impossibilitado de comparecer ao servio. Art. 130. Sero abonadas as faltas, at o mximo de seis por ano, desde que no excedam de uma por ms. (caput com redao dada pela Lei Complementar n 275, de 9 de fevereiro de 2012) Pargrafo nico. A molstia dever ser provada por atestado mdico, passado pelo Servio Mdico Oficial do Municpio, e a aceitao dos outros motivos fica a critrio do Diretor de Departamento ou seu equivalente nas Autarquias e Fundaes. (pargrafo revogado pela Lei Complementar n 275, de 9 de fevereiro de 2012) Art. 131. As faltas injustificadas implicam na perda do dia e da remunerao; as justificadas implicam na perda do vencimento e as abonadas o servidor nada perde. Art. 132. O pedido de abono ser feito em requerimento escrito e decidido de plano no prazo de 5 (cinco) dias. Art. 132-A. A falta ao servio no dia do aniversrio natalcio do servidor ser abonada, independentemente do direito assegurado no art. 130. (artigo includo pela Lei n 174, de 2 de outubro de 2007) 1 A falta dever ser comunicada pelo beneficirio com antecedncia de dois dias aos superiores imediatos para fins de abono. (pargrafo includo pela Lei n 174, de 2 de outubro de 2007) 2 O servidor poder gozar do benefcio no primeiro dia til subseqente quando a data do aniversrio coincidir com um sbado, domingo ou feriado. (pargrafo includo pela Lei n 174, de 2 de outubro de 2007) Subseo V Do Tempo de Servio Art. 133. Ser feita em dias a apurao do tempo de servio. 1 O nmero de dias ser convertido em anos, considerados de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. 2 Feita a converso, os dias restantes no sero computados para qualquer efeito. 3 Para efeito de aposentadoria por invalidez e compulsria, sero arredondados para 1 (um) ano o nmero de dias excedentes a 182 (cento e oitenta e dois) dias. Art. 134. Ser considerado de efetivo exerccio o afastamento em virtude de: I - frias; II - casamento, at 8 (oito) dias; III - luto de at 8 (oito) dias pelo falecimento de cnjuge, ascendentes, descendentes, irmos e sogros; IV - luto de at 3 (trs) dias por falecimento de tios, cunhados, padrasto, madrasta, genro e nora;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 IV luto de at 3 (trs) dias por falecimento de tio, cunhado, padrasto, madrasta, genro, nora e sobrinho; (redao dada pela Lei Complementar n 217, de 12 de maro de 2010) IV luto de at trs dias por falecimento de tios, cunhados, enquanto vigorar o cunhadio, padrasto, madrasta, genro, nora, sobrinhos e enteados. (redao dada pela Lei Complementar n 233, de 30 de novembro de 2010) V - exerccio de outro cargo municipal de provimento em comisso; VI - convocao para Servio Militar; VII - jri e outros servios obrigatrios por Lei; VIII - desempenho de funo Legislativa Federal, Estadual ou Municipal; IX - licena prmio; X - licena a gestante, a adotante e a paternidade; XI - licena a servidor acidentado em servio ou acometido de molstia profissional, indicada no art. 175, 1; XII - licena para misso ou estudo, desde que o afastamento tenha sido autorizado expressamente pelo Prefeito, pelo Dirigente Superior da Autarquia ou da Fundao, quando for o caso; XIII - provas de competies esportivas, quando o afastamento for autorizado pelo Prefeito, pelo Dirigente Superior da Autarquia ou da Fundao, quando for o caso; XIV - faltas abonadas; XV - licena para tratamento de sade; XVI - para doao de sangue por um dia; e XVII - licena remunerada para atividade poltica. XVIII falta no dia do aniversrio natalcio. (inciso includo pela Lei n 174, de 2 de outubro de 2007) Art. 135. Para efeito de aposentadoria e disponibilidade computar-se- integralmente: I - o tempo de servio pblico federal, estadual e municipal; II - licena para tratamento de sade de pessoa da famlia; III - licena remunerada para atividade poltica; IV - licena para o desempenho de mandato classista; V - o perodo de servio ativo nas foras armadas, contando-se em dobro o tempo em operaes de guerra; VI - o tempo de servio prestado em autarquias municipais, estaduais e federais; VII - o tempo em que o servidor esteja em disponibilidade; e
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 VIII - o tempo em que o servidor estiver disposio de outro rgo pblico. Seo III Da Estabilidade Art. 136. O servidor habilitado em concurso pblico empossado em cargo efetivo, adquirir estabilidade no servio pblico ao completar 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exerccio. Art. 137. O servidor estvel s perder o cargo ou emprego em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa. TTULO III DA POLTICA SALARIAL Art. 138. Os nveis remuneratrios da Prefeitura Municipal de Taubat, expressos em referncias de 1 a 56 e projetadas por ano de servio, so os constantes do Anexo IV. (O Anexo IV foi transformado em Anexo III pela Lei Complementar n 28, de 22 de julho de 1992.) Pargrafo nico. Alm do vencimento o servidor faz jus s vantagens previstas no Captulo IV do Titulo IV e no Captulo IV, do Ttulo V, desta Lei. Art. 139. A poltica salarial da Prefeitura Municipal de Taubat passa a ser estabelecida no presente Ttulo. Art. 140. Fica estabelecido o ms de maio como data de reviso geral de remunerao, atravs de livre negociao, na forma do disposto no art. 90 da Lei Orgnica do Municpio de Taubat, a ser efetivada por Lei de iniciativa do Poder Executivo e Resoluo de iniciativa da Mesa da Cmara Municipal. Art. 141. Mensalmente ser repassado ao servidor o ndice de Preo ao Consumidor (IPC) do ms anterior, mediante simples alterao da Tabela de Vencimento de que trata Anexo IV. (O Anexo IV foi transformado em Anexo III pela Lei Complementar n 28, de 22 de julho de 1992.) Pargrafo nico. A despesa com pessoal no poder exceder o limite de 50% (cinqenta por cento) da receita corrente, devendo o repasse do IPC de que trata este artigo ficar limitado a este percentual. Pargrafo nico. A despesa com pessoal no poder exceder o limite de 65% (sessenta e cinco por cento) da receita corrente, devendo o repasse do IPC de que trata este artigo ficar limitado a este percentual e o Prefeito Municipal, obrigado a publicar at o dia 15 (quinze) de cada ms no rgo oficial do Municpio, os valores da receita corrente arrecadado no ms anterior e o da despesa com pessoal. (redao dada pela Lei Complementar n 34, de 21 de dezembro de 1992) Art. 142. O valor da menor referncia da Tabela de Vencimentos no ser inferior a 1/15 (um quinze avos) do valor da maior referncia dessa tabela. Art. 143. A isonomia de que trata o 3 do art. 90 da Lei Orgnica do Municpio de Taubat a paridade de vencimento entre os servidores dos Poderes Executivo e Legislativo Municipais, desde que presentes os seguinte pressupostos: I - identidade de denominao de cargo ou emprego; II - identidade de atribuies;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 III - identidade de jornada de trabalho; IV - identidade de descrio da funo; e V - trabalho de igual valor. Pargrafo nico. Quando os cargos ou empregos no sejam absolutamente iguais, a semelhana ou identidade prxima, os equipara, desde que reconhecida em processo regular. TTULO IV DO PLANO DE CARREIRA CAPITULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 144. O sistema organizacional dos cargos pblicos de provimento efetivo e institudo neste Ttulo, denomina-se Plano de Carreira. Pargrafo nico. O Plano de Carreira fundamenta-se nos princpios de qualificao profissional e de desempenho, com a finalidade de assegurar a continuidade da ao administrativa e a eficincia do servio pblico. Art. 145. Os cargos da administrao pblica direta, das autarquias, inclusive a de regime especial e das fundaes pblicas sero organizados e providos em carreiras, observadas as diretrizes estabelecidas nesta Lei. CAPITULO II DA COMPOSIO DA CARREIRA Art. 146. As carreiras sero organizadas em classes de cargos dispostas de acordo com a natureza profissional e complexidade de suas atribuies, guardando correlao com as finalidades do rgo ou entidade. Pargrafo nico. As carreiras compreendero classes de cargos do mesmo grupo profissional, reunidas em segmentos distintos, de acordo com a escolaridade exigvel para o ingresso, nos nveis bsico, mdio e superior. Art. 147. O cargo pblico como unidade bsica da estrutura organizacional o conjunto de atribuies e responsabilidades cometidas a um servidor. Art. 148. As carreiras sero estruturadas em classes e estas desdobradas em nveis, correspondentes s respectivas referencias de vencimento. 1 Classe a diviso bsica da carreira, agrupando os cargos da mesma denominao, segundo o nvel de atribuies e responsabilidades. 2 Do contedo das classes constar a descrio das atribuies, de acordo com o grau de complexidade e responsabilidade, necessrio para o desempenho do cargo. Art. 149. As carreiras sero constitudas distintamente pelos cargos cujas atividades: I - sejam tpicas, exclusivas e permanentes do Poder Pblico e exijam a qualificao profissional especfica; ou II - encontrem correspondncia no setor privado.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 CAPTULO III DO INGRESSO Art. 150. Os cargos de provimento efetivo no servio pblico municipal, so acessveis ao brasileiro e o ingresso dar-se- na primeira referncia da classe inicial do respectivo nvel a carreira, atendidos os requisitos de escolaridade e habilitao em concurso. Pargrafo nico. Constituem requisitos de escolaridade, quando os cargos assim os exigirem: a) de nvel bsico, comprovante de escolaridade at a 8 serie do 1 grau; b) de nvel mdio, certificado de concluso de curso de 2 grau ou habilitao legal quando se tratar de atividade profissional regulamentada, e c) de nvel superior, diploma de curso superior. Art. 151. As pessoas portadoras de deficincia sero nomeadas para as vagas que lhes forem destinadas, desde que atendidas as exigncias de escolaridade, aptido e qualificao profissional exigidas para o ingresso. CAPTULO IV DA PROGRESSO Art. 152. No cargo de carreira ou isolado, o servidor poder progredir: I - por mrito; e II - por tempo de servio. Seo I Da Progresso Por Mrito Art. 153. A progresso por mrito consiste no acrscimo ao vencimento do servidor de 5% (cinco por cento) sobre a referncia bsica do cargo, a cada perodo de 5 (cinco) anos, at o limite de 4 (quatro) progresses. Pargrafo nico. Anualmente 20% (vinte por cento) dos cargos da mesma classe, faro jus a progresso de que trata este artigo, assegurado o mnimo de uma progresso. Art. 154. A progresso por mrito, exigir o atendimento prvio dos seguintes requisitos: I - 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exerccio no servio pblico municipal; II - mdia mnima exigida na avaliao de desempenho; e III - inexistncia de pena de advertncia ou suspenso nos ltimos 5 (cinco) anos. Art. 155. Na progresso por mrito levar-se- em considerao, a rigorosa ordem de classificao obtida pelo servidor na avaliao de desempenho. Pargrafo nico. Em caso de empate observar-se-o pela ordem, os critrios seguintes: I - tempo de efetivo exerccio no servio pblico municipal; II - maior nmero de filhos menores;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 III - servidor mais idoso; e IV - arrimo de famlia. Art. 156. A avaliao de desempenho para progresso por mrito, ser feita anualmente e abranger o qinqnio pretrito imediatamente anterior ao ano da avaliao. Art. 157. O servidor somente voltar a concorrer a nova progresso por mrito, aps decorridos 5 (cinco) anos de sua ltima progresso. Pargrafo nico. O disposto neste artigo se aplica ao servidor que obteve progresso horizontal, definida em Lei anterior. Seo II Da Progresso por Tempo de Servio Art. 158. A progresso por tempo de servio consiste no acrscimo pecunirio ao vencimento do servidor. Pargrafo nico. O acrscimo de que trata este artigo consistir na passagem remunerao relativa ao tempo de servio de sua referncia, garantida a diferena mnima de 2% (dois por cento) entre as respectivas remuneraes. Art. 159. Cada perodo de 1 (um) ano de efetivo exerccio corresponder a uma progresso do servidor. Pargrafo nico. O servidor ter direito a primeira progresso aps 2 (dois) anos de efetivo exerccio no servio pblico municipal. Art. 160. O disposto no artigo anterior ter a retroao de seus efeitos a data de ingresso no servio pblico municipal, compensando-se os valores desta progresso com os da classificao de que trata o art. 15, da Lei n 1.977, de 13 de junho de 1982. Art.161. Os efeitos pecunirios de que trata este Captulo sero usufrudos a partir do primeiro dia do ms subseqente quele em que ocorreu a concesso legal. CAPTULO V DA AVALIAO DE DESEMPENHO Seo I Das Disposies Gerais Art. 162. A avaliao de desempenho ser aplicada: I - para aferio do estgio probatrio; II - para a promoo de que trata o art. 88; e III - para a progresso de que trata o art. 153. Art. 163. Na avaliao de desempenho sero adotados processos de auto-avaliao do servidor e avaliao conjunta do servidor com o superior imediato. Pargrafo nico. A avaliao ter como base o constante da auto-avaliao.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 164. A avaliao de desempenho utilizar-se- de mtodos cientificamente modernos e tecnicamente eficazes. CAPTULO VI DA ORGANIZAO DOS QUADROS DE PESSOAL Art. 165. O Executivo Municipal organizar o quadro de pessoal e respectivas carreiras, aps anlise criteriosa das diversas atribuies funcionais, a ser elaborada, com estrita observncia do disposto nesta Lei, por empresa especializada e remeter dentro de 6 (seis) meses a contar da data de publicao desta Lei Cmara Municipal para aprovao. Art. 166. Os quadros de pessoal, com as respectivas carreiras das autarquias, inclusive a de regime especial e das fundaes, sero fixados por Lei Municipal. 1 As entidades a que se refere este artigo encaminharo, em at 90 (noventa) dias aps a publicao desta Lei, ao Executivo Municipal os respectivos anteprojetos. 2 O Executivo Municipal, em at 90 (noventa) dias aps decorrido o prazo de que trata o pargrafo anterior encaminhar Cmara Municipal, sob a forma de projeto de lei, os anteprojetos a que se refere o pargrafo anterior. TTULO V DO ESTATUTO DO SERVIDOR PBLICO CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 167. O disposto neste Ttulo constitui-se no Estatuto dos Servidores Pblicos do Municpio de Taubat. Pargrafo nico. Consideram-se servidores pblicos para os efeitos deste Ttulo: I - servidor titular de cargo efetivo; II - servidor titular de cargo em comisso; III - servidor titular de emprego; IV - servidor autrquico; e V - servidor fundacional. CAPTULO II DO VENCIMENTO DA REMUNERAO Art. 168. O vencimento a retribuio pecuniria correspondente a referncia inicial de enquadramento pelo exerccio de cargo ou emprego pblico, com valor fixado em lei, nunca inferior a 1 (um) salrio mnimo, reajustado periodicamente de modo a preservar-lhe o poder aquisitivo sendo vedada a sua vinculao. Art. 169. Remunerao o vencimento do cargo ou emprego, acrescido das vantagens pecunirias, permanentes ou temporrias, estabelecidas em lei. 1 O vencimento dos cargos pblicos irredutvel.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 2 A irredutibilidade de que trata o pargrafo anterior, atinge tambm a remunerao do servidor que h mais de 6 (seis) anos exera cargo diferente do seu e com referncia mais elevada, quando continuar recebendo o valor da referncia maior, por ocasio da cessao da designao ou nomeao. 2 A irredutibilidade de que trata o 1 do caput atinge, tambm, a remunerao do servidor que h mais de quatro anos tenha, de forma ininterrupta ou no, exercido cargo diferente do seu e com referncia mais elevada, quando continuar recebendo o valor da referncia maior, por ocasio da cessao da designao ou nomeao. (redao dada pela Lei Complementar n 179, de 19 de dezembro de 2007) (A expresso designao foi declarada inconstitucional em Ao Direta de Inconstitucionalidade n 0394948-12.2010.8.26.0000) 3 Tendo ocorrido designao ou nomeao por perodo superior a um ano e de forma ininterrupta, a diferena incorpora-se remunerao do servidor, passando a integr-la na proporo de um quarto por ano de efetivo exerccio na funo, at o limite de quatro quartos, a ttulo de vantagem pessoal. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 179, de 19 de dezembro de 2007) (A expresso designao foi declarada inconstitucional em Ao Direta de Inconstitucionalidade n 0394948-12.2010.8.26.0000) Art. 170. Nenhum servidor poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao, importncia superior a soma dos valores percebidos como remunerao, em espcie, a qualquer ttulo, pelo Prefeito. Art. 171. O servidor perder: I - remunerao do dia, conforme o caso, pelo cometimento de faltas injustificadas e justificadas; II - 1/3 (um tero) da remunerao do dia, conforme o caso, quando comparecer ao servio, dentro dos 15 (quinze) minutos iniciais da jornada de trabalho ou quando se retirar at 1 (uma) hora antes de findo o perodo de trabalho durante 3 (trs) vezes ao ms; III - 1/3 (um tero) da remunerao, conforme o caso, durante o afastamento por motivo de priso em flagrante, preventiva, pronncia ou condenao por crime inafianvel, denncia desde seu recebimento por crime funcional, com direito a diferena corrigida monetariamente, se absolvido; e IV - 2/3 (dois teros) da remunerao, conforme o caso, durante o perodo de afastamento em virtude de condenao, por sentena definitiva a pena que no determine demisso. Art. 172. Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento. Pargrafo nico. Mediante autorizao do servidor, poder ser efetuado desconto em sua remunerao. Art. 173. As reposies e indenizaes ao Errio sero descontadas em parcelas mensais no excedentes a dcima parte da remunerao ou provento. Pargrafo nico. Independentemente do parcelamento previsto neste artigo, o recebimento de quantias indevidas poder implicar em processo disciplinar para apurao das responsabilidades e aplicao das penalidades cabveis. Art. 174. O servidor em dbito com o Errio, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua aposentadoria ou disponibilidade extinta, ter o prazo de 60 (sessenta) dias para quit-lo. Pargrafo nico. A no quitao do dbito no prazo previsto implicar em sua inscrio em dvida ativa.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 CAPTULO III DA APOSENTADORIA Art. 175. O servidor ser aposentado: I - por invalidez permanente, com proventos integrais, quando decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel e proporcionais nos demais casos; II - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de servio; III - voluntariamente: a) aos 35 (trinta e cinco) anos de servio, se homem e aos 30 (trinta) anos, se mulher, com proventos integrais; b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exerccio em funes de magistrio, se professor, e aos 25 (vinte e cinco) anos, se professora, com proventos integrais; c) aos 30 (trinta) anos de servio, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de servio; e d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem e aos 60 (sessenta) anos, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de servio. 1 Consideram-se doenas graves, contagiosas ou incurveis, referidas no inciso I deste artigo: tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no servio pblico, hansenase, cardiopatia grave, doena de Parkinson, paralisia irreversvel e incapacitante, espondilartrose aquilosante, nefropatia grave, estados avanados de paget (ostete deformante), sndrome de imunodeficincia adquirida - AIDS e outras que a Lei indicar, com base na medicina especializada. 2 As excees ao disposto no inciso III, alneas "a" e "c", no caso de exerccio de atividades penosas, insalubres ou perigosas, sero estabelecidas em Lei Complementar Federal. 3 O tempo de servio pblico federal, estadual ou municipal, ser computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade. 4 Os proventos da aposentadoria, nunca inferiores ao salrio mnimo, sero revistos, na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao do servidor em atividade, e sero estendidos ao inativo os benefcios ou vantagens posteriormente concedidas ao servidor em atividade, mesmo quando decorrentes de transformao ou reclassificao do cargo em que se tiver dado a aposentadoria. 5 assegurado ao servidor afastar-se da atividade, 30 (trinta) dias aps a data do requerimento da aposentadoria e sua no concesso importar na reposio do perodo de afastamento. 6 O servidor pblico que retornar a atividade aps a cessao dos motivos que causaram a sua aposentadoria por invalidez ter direito, para todos os fins, salvo para o de progresso, a contagem do tempo relativa ao perodo de afastamento. 7 O recebimento indevido do benefcio de aposentadoria havido por fraude, dolo ou m f, implicar em devoluo ao Errio do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuzo da ao penal cabvel.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 8 A reviso dos proventos e penses ser efetuada de acordo com as alteraes ocorridas na entidade de origem do servidor aposentado. Art. 176. Para efeito de aposentadoria assegurada a contagem recproca de atividade pblica, provada, rural e urbana. 1 Para gozar do benefcio da contagem recproca de que trata este artigo, o servidor dever contar pelo menos 05 (cinco) anos de efetivo exerccio pblico municipal e haver contribudo por igual perodo para o IPMT - Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat, at que se definam, por Lei Federal, os critrios de compensao financeira de que trata o 2 do art. 202 da Constituio da Repblica. 2 Ocorrendo a hiptese prevista no pargrafo anterior, o nus da aposentadoria ser integralmente do Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat - IPMT. CAPTULO IV DAS VANTAGENS Seo I Disposies Gerais Art. 177. Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - dirias; II - gratificaes e adicionais; e III - abono familiar. Pargrafo nico. As gratificaes e os adicionais se incorporaro ao vencimento ou provento nos casos indicados em Lei. Art. 178. As vantagens previstas no inciso II do artigo anterior, no sero computadas nem acumuladas para efeito de concesso, quaisquer outros acrscimos pecunirios, anteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento. Art. 179. As vantagens de que trata este Captulo, sero regulamentadas, se necessrio, por decreto do Chefe do Poder Executivo, do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso. Seo II Das Dirias Art. 180. O servidor que, a servio, se afastar do municpio em carter eventual ou transitrio, para outro ponto do territrio nacional, far jus a passagem, estadas e dirias, estas destinadas a cobertura de locomoo e alimentao, previamente liberadas. 1 As dirias sero concedidas antecipadamente na forma do regulamento que vier a ser baixado. 2 As dirias sero devidas em dobro quando o deslocamento for para ponto fora do territrio nacional. 3 Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigncia permanente do cargo, o servidor no far jus s dirias.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 181. O servidor que receber dirias e no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-las integralmente no prazo de 1 (um) dia. Seo III Das Gratificaes e Adicionais Art. 182. Alm do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, sero deferidos aos servidores as seguintes gratificaes e adicionais: I - 13. salrio; II - adicional pelo exerccio de atividades penosas, insalubres ou perigosas; III - adicional pela prestao de servio extraordinrio; IV - adicional noturno; V - adicional de representao; VI - adicional de nvel universitrio; VII - adicional de sexta-parte; e VIII - licena prmio. Subseo I Do 13 Salrio Art. 183. O 13 salrio ser pago anualmente at o dia 10 (dez) de dezembro, a todo o servidor municipal, independentemente da remunerao a que fizer jus. Art. 183. O 13 salrio ser pago anualmente a todo servidor municipal, independentemente da remunerao a que fizer jus, sendo a primeira parcela paga a ttulo de antecipao at o ltimo dia til do ms em que o servidor fizer aniversrio, no valor de 50% (cinqenta por cento) dos vencimentos, salrios ou remuneraes percebidos no ms imediatamente anterior, e a segunda parcela paga at o dia 10 de dezembro, no valor correspondente diferena entre o valor da primeira parcela e o valor calculado conforme o 1 deste artigo. (redao dada pela Lei Complementar n 174, de 2 de outubro de 2007) Art. 183. O 13 salrio ser pago anualmente at o dia 10 de dezembro, a todo servidor municipal, independentemente da remunerao a que fizer jus, ou, facultativamente, ao servidor que assim optar, em duas parcelas, sendo a primeira parcela paga a ttulo de antecipao at o ltimo dia til do ms em que o servidor fizer aniversrio, no valor de 50% dos vencimentos, salrios ou remuneraes percebidos no ms imediatamente anterior, e a segunda parcela paga at o dia 10 de dezembro, no valor correspondente diferena entre o valor da primeira parcela e o valor calculado conforme o 1 deste artigo. (redao dada pela Lei Complementar n 216, de 11 de maro de 2010) Art. 183. O 13 salrio ser pago a todo servidor municipal, independentemente da remunerao a que fizer jus, anualmente, at o dia 10 de dezembro, ou em duas parcelas, sendo a primeira parcela paga a ttulo de antecipao at o ltimo dia til do ms em que o servidor fizer aniversrio, no valor de 50% dos vencimentos, salrios ou remuneraes percebidos no ms imediatamente anterior, e a segunda parcela paga at o dia 10 de dezembro, no valor correspondente diferena entre o valor da primeira parcela e o valor calculado conforme o 1 deste artigo. (redao dada pela Lei Complementar n 222, de 4 de maio de 2010)
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Pargrafo nico. O 13 salrio corresponder a 1/12 (um doze avos), por ms de efetivo exerccio, da remunerao devida em dezembro do ano correspondente. 1 O 13 salrio corresponder a 1/12 (um doze avos), por ms de efetivo exerccio, da remunerao devida em dezembro do ano correspondente. (pargrafo renumerado pela Lei n 174, de 2 de outubro de 2007) 2 O 13 salrio ser pago integralmente at o dia 10 de dezembro ao servidor que aniversariar nesse ms. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 174, de 2 de outubro de 2007) 3 A opo pelo recebimento do 13 salrio em parcela nica depender de requerimento a ser apresentado pelo servidor, rea de Recursos Humanos, no ms anterior ao do seu aniversrio, no dependendo de renovao anual, podendo haver retratao a qualquer tempo. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 222, de 4 de maio de 2010) 4 A Administrao pagar o 13 salrio em parcela nica ou em duas parcelas, conforme critrio a ser mantido nos exerccios seguintes enquanto o servidor no fizer a opo. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 222, de 4 de maio de 2010) Art. 184. Do 13 salrio ser descontada a parcela devida previdncia municipal. Art. 184. O desconto a favor do Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat IPMT incidir sobre os valores de cada parcela recebida do 13 salrio. (redao dada pela Lei Complementar n 174, de 2 de outubro de 2007) Art. 184. A reteno da contribuio previdenciria oficial ocorrer no pagamento da segunda parcela do 13 salrio. (redao dada pela Lei Complementar n 206, de 30 de novembro de 2009) Pargrafo nico. O 13 salrio ser estendido aos inativos e pensionistas, nas mesmas condies. Art. 185. Caso o servidor deixe o servio pblico municipal, o 13 salrio ser-lhe- pago proporcionalmente ao nmero de meses de exerccio no ano, com base na remunerao do ms do desligamento. 1 Na hiptese de exonerao ou dispensa de servidor que tiver recebido a parcela de antecipao do 13 salrio, a compensao entre o que for recebido e os vencimentos, salrios ou remuneraes a que o servidor fizer jus ser efetuada com base no valor do ms em que ocorrer o evento. (artigo includo pela Lei n 174, de 2 de outubro de 2007) 2 O disposto no 1 aplica-se aos servidores que venham a afastar-se ou a licenciar-se com prejuzo de vencimentos, salrios ou remuneraes e aos beneficirios do servidor falecido. (artigo includo pela Lei n 174, de 2 de outubro de 2007) Subseo II Do Adicional pelo Exerccio de Atividades Penosas, Insalubres ou Perigosas Art. 186. Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substncias txicas ou com risco de vida fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo, a ser regulamentado por decreto dentro de 90 (noventa) dias a contar da publicao da presente Lei. 1 O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade dever optar por um deles, no sendo acumulveis estas vantagens.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 2 O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com eliminao das condies ou dos riscos que deram causa a sua concesso. Art. 187. Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos. Pargrafo nico. A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar a gestao e lactao, das operaes e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em servio no perigoso ou penoso. Subseo III Adicional pela Prestao de Servio Extraordinrio Art. 188. O adicional pela prestao de servio extraordinrio, corresponder ao acrscimo de 50 (cinqenta) por cento de remunerao da hora normal de trabalho. Art. 189. Somente ser permitido o servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo de 2 (duas) horas dirias podendo ser prorrogado por igual perodo, se o interesse pblico exigir. Art 189. O servio extraordinrio ou hora extra ser permitido para o pronto e regular desenvolvimento das atividades administrativas de responsabilidade do Poder Pblico Municipal, de modo a afastar paralisaes ou interrupes prejudiciais ao interesse pblico. (redao dada pela Lei Complementar n 105, de 17 de outubro de 2003) Art. 189. Somente ser permitido o servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias, desde que autorizada expressa e previamente pelo Secretrio Municipal, no podendo ultrapassar 40 horas mensais. (redao dada pela Lei Complementar n 276, de 24 de fevereiro de 2012) Pargrafo nico. Nas atividades insalubres, a durao do trabalho no poder exceder o limite legal de 8 (oito) horas dirias. Art. 190. O servidor, excepcionalmente, poder ser convocado para a jornada de trabalho de at 8 (oito) horas, aos sbados, domingos e feriados, quando a remunerao ser igual a 50% (cinqenta por cento) da hora normal do trabalho aos sbados e 100% (cem por cento) aos domingos e feriados, quando ultrapassar a jornada semanal de 40 (quarenta) horas. Art. 191. vedado, a qualquer ttulo, o trabalho aos domingos, exceto sob a forma de compensao de jornada, devendo esta ocorrer, obrigatoriamente, na semana imediatamente seguinte. Art. 192. Fica assegurado pelo menos descanso semanal do ms, aos domingos. Art. 193. O servio extraordinrio previsto nesta Subseo, ser precedido de autorizao do Chefe Superior que justificar o fato. Art.193. O servio extraordinrio ou hora extra ser autorizado pelo diretor de administrao na Prefeitura Municipal e, no Poder Legislativo, autarquias e fundaes, pelo superior hierrquico. (redao dada pela Lei Complementar n 105, de 17 de outubro de 2003) Art. 194. No se aplica o disposto na presente Subseo, aos servidores cuja jornada de trabalho for fixada pelo sistema de revezamento, que ser disciplinado por regulamento prprio, pelo Chefe do Poder Executivo, do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 195. Fica terminantemente proibida a prestao de hora extra ou servio extraordinrio de forma diversa instituda na presente Lei, implicando em falta grave a atribuio ou fixao de jornada de trabalho alm do ora permitido. (artigo revogado pela Lei Complementar n 105, de 17 de outubro de 2003) Subseo IV Do Adicional Noturno Art. 196. O servio noturno, prestado entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, ter o valor/hora acrescido de mais 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Subseo V Do Adicional de Representao Art. 197. O adicional de representao, que corresponder a 20% (vinte por cento) sobre o vencimento, devido aos ocupantes dos cargos de Diretor de Departamento, Assessor e Procurador, desde que dediquem, no mnimo, 40 (quarenta) horas semanais da municipalidade. Subseo VI Do Adicional de Nvel Universitrio Art. 198. O adicional de nvel universitrio que corresponder a 40% (quarenta por cento) do vencimento ser devido aos ocupantes de cargos e empregos que exijam a formao de nvel universitrio especfico para o cargo ou emprego, e que tenha o servidor essa formao, resguardado o direito dos atuais ocupantes. Pargrafo nico. Os cargos e empregos referidos neste artigo, so os criados ou transformados de acordo com os anexos I, II e III. Subseo VII Do Adicional de Sexta Parte Art. 199. O adicional de Sexta parte da remunerao ser devido aos servidores aps 20 (vinte) anos de efetivo exerccio exclusivamente municipal. Subseo VIII Da Licena-Prmio Art. 200. Ao servidor que requerer ser concedida a licena prmio de 3 (trs) meses sem prejuzo dos direitos do seu cargo, aps cada qinqnio de efetivo exerccio no servio pblico municipal. 1 Esse direito ser exercido no qinqnio posterior ao da aquisio e mediante programao a ser efetivada pelo Chefe do Poder Executivo, do Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso atendido o mnimo de 20% (vinte por cento) do quadro ao ano. 2 A contagem de tempo para percepo da gratificao licena-prmio, iniciou-se a 3 de abril de 1.990, com a promulgao da Lei Orgnica do Municpio de Taubat. 3 O servidor de cargo efetivo que j tiver cumprido, no mnimo, 2 anos e 6 meses do bloco aquisitivo de licena-prmio far jus a esse benefcio, observado o critrio da proporcionalidade, quando da sua aposentadoria, podendo convert-lo integralmente em pecnia. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 260, de 6 de outubro de 2011)
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 201. O servidor com direito a licena-prmio poder goz-la integralmente se assim o desejar; poder optar pelo gozo da metade do respectivo perodo, recebendo em dinheiro, a importncia equivalente a remunerao correspondente a outra metade; poder ainda, deixar de goz-la totalmente, recebendo neste caso, importncia em dinheiro correspondente ao valor integral da remunerao. 1 O afastamento de que trata este artigo poder ser gozado em at 3 (trs) pocas diferentes. 2 Se por qualquer razo no for efetuado, em tempo hbil, o pagamento da gratificao Licena-Prmio, o servidor ter direito a receb-la devidamente corrigida, pela remunerao do ms que estiver sendo efetuado o pagamento. 3 Para que o servidor efetivo no exerccio de cargo em Comisso goze da gratificao Licena-Prmio, com as vantagens desse cargo, deve ter nele, pelo menos, 2 (dois) anos de efetivo exerccio. Art. 202. No ter direito a Licena-Prmio o servidor que, no perodo de sua aquisio, houver: I - sofrido pena de suspenso; II - faltado ao servio, injustificadamente, por mais de 30 (trinta) dias; e III - gozado licena: a) por perodo superior a 180 (cento e oitenta) dias consecutivos ou no; b) por motivo de doena em pessoa de sua famlia por mais de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos ou no; c) para tratar de interesses particulares por mais de 30 (trinta) dias; d) para desempenho de mandato classista; e e) por motivo de atividade poltica. Art. 203. O pedido de Licena-Prmio ser instrudo com certido de tempo de servio, expedida pelo rgo municipal competente e deferido pelo Prefeito Municipal, pelo Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundao, quando for o caso. Pargrafo nico. Para efeito de aposentadoria ser contado em dobro o tempo de Licena-Prmio que o servidor no houver gozado ou convertido em pecnia. Seo IV Do Abono Familiar Do Salrio-Famlia (redao dada pela Lei Complementar n 140, de 22 de dezembro de 2005) Art. 204. Ser concedido abono familiar mensal ao servidor ativo ou inativo: Art. 204. Ser concedido o salrio-famlia, mensalmente, ao servidor ativo ou inativo que perceber remunerao ou provento igual ou inferior ao limite fixado para esse fim pelo Regime Geral de Previdncia Social - RGPS. (redao dada pela Lei Complementar n 140, de 22 de dezembro de 2005)
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 I - pelo cnjuge ou companheira de servidor que viva comprovadamente em sua companhia e que no exera atividade remunerada e nem tenha renda prpria; II - por filho menor de 14 (quatorze) anos que no exera atividade remunerada e nem tenha renda prpria; e III - por filho invlido ou mentalmente incapaz, sem renda prpria. 1 Compreende-se, neste artigo o filho de qualquer condio, o enteado, o adotivo e o menor tutelado. 1 O salrio-famlia ser devido e pago na proporo do respectivo nmero de filhos ou equiparados nos termos da lei, de at quatorze anos ou invlidos. (redao dada pela Lei Complementar n 140, de 22 de dezembro de 2005) 2 Para efeito deste artigo, considera-se renda prpria ou atividade remunerada o recebimento de importncia igual ou superior a um salrio mnimo. 2 O valor da cota do salrio-famlia por filho ou equiparado ser igual aos valores vigentes no Regime Geral de Previdncia Social - RGPS. (redao dada pela Lei Complementar n 140, de 22 de dezembro de 2005) 3 Quando o pai e me forem servidores municipais, ativos ou inativos, o abono familiar ser concedido apenas a um deles. 3 Quando o pai ou me forem servidores municipais, ativos ou inativos, o salrio famlia ser concedido a ambos. (redao dada pela Lei Complementar n 140, de 22 de dezembro de 2005) 4 Ao pai e me equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes. Art. 204-A. Quando o pai e me forem segurados do Regime Geral de Previdncia Social, ambos tero direito ao salrio-famlia. (artigo includo pela Lei Complementar n 140, de 22 de dezembro de 2005) Pargrafo nico. Em caso de divrcio, separao judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do ptrio poder, o salrio-famlia passar a ser pago diretamente quele cujo cargo ficar o sustento do menor. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 140, de 22 de dezembro de 2005) Art. 204-B. O pagamento do salrio-famlia est condicionado apresentao da certido de nascimento do filho ou da documentao relativa ao equiparado ou ao invlido, e apresentao anual de atestado de vacinao obrigatria e de comprovao de freqncia escola ou equiparado. (artigo includo pela Lei Complementar n 140, de 22 de dezembro de 2005) Art. 204-C. O Salrio-Famlia no se incorporar remunerao ou ao benefcio para qualquer efeito. (artigo includo pela Lei Complementar n 140, de 22 de dezembro de 2005) Art. 205. Ocorrendo o falecimento do servidor, o abono familiar continuar a ser pago a seus beneficirios por intermdio da pessoa em cuja guarda se encontrem, enquanto fizerem jus a concesso. 1 Com o falecimento do servidor e a falta do responsvel pelo recebimento do abono familiar, ser assegurado aos beneficirios o direito a sua percepo, enquanto assim fizerem jus.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 2 Passar a ser efetuado ao cnjuge sobrevivente o pagamento do abono familiar correspondente ao beneficirio que vivia sob a guarda ou sustento do servidor falecido, desde que aquele consiga a autorizao judicial para mant-lo e ser seu responsvel. 3 Caso o servidor no haja requerido o abono familiar relativo a seus dependentes, o requerimento poder ser feito aps sua morte pela pessoa cuja guarda e sustento se encontrem, operando seus efeitos a partir da data do pedido. Art. 206. O valor do abono familiar ser igual a 5% (cinco por cento) do salrio mnimo, devendo ser pago a partir da data em que for deferido o requerimento. Pargrafo nico. O responsvel pelo recebimento do abono familiar dever apresentar, no ms de julho de cada ano, declarao de vida e residncia dos dependentes, sob pena de ter suspenso o pagamento da vantagem. Art. 207. Nenhum desconto incidir sobre o abono familiar, nem este servir de base a qualquer contribuio, ainda que para fins de previdncia social. Art. 208. Todo aquele que, por ao ou omisso, der causa a pagamento indevido de abono familiar ficar obrigado a sua restituio devidamente corrigida, sem prejuzo das demais cominaes legais. CAPITULO V DAS LICENAS Seo I Disposies Gerais Art. 209. Conceder-se- ao servidor, licena: I - para tratamento de sade; II - a gestante, a adotante e a paternidade; III - por acidente em servio; IV - por motivo de doena em pessoa da famlia; V - para o servio militar; VI - para tratar de interesses particulares; e VII - para desempenho de mandato classista. 1 O servidor no poder permanecer em licena da mesma espcie por perodo superior a 24 (vinte e quatro) meses. 2 vedado o exerccio de atividade remunerada, durante o perodo da licena prevista nos incisos I, II, III, IV e VII deste artigo. Art. 210. A licena concedida dentro de 60 (sessenta) dias do trmino de outra da mesma espcie ser considerada como prorrogao.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Seo II Da Licena Para Tratamento de Sade Art. 211. Ser concedida ao servidor licena para tratamento de sade, a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica, sem prejuzo da remunerao a que fizer jus. Art. 212. Para licena at 30 (trinta) dias, a inspeo ser feita por mdico indicado pelo rgo de pessoal e, se por prazo superior, por junta mdica oficial. 1 Sempre que necessria, a inspeo mdica ser realizada na residncia do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. 2 Inexistindo mdico do rgo ou entidade no local onde se encontra o servidor, ser aceito atestado passado por mdico particular, que dever ser homologado por mdico do Municpio. Art. 213. Findo o prazo da licena, o servidor ser submetido a nova inspeo mdica, que concluir pela volta ao servio, pela prorrogao da licena ou pela aposentadoria. Art. 214. O atestado e o laudo de junta mdica no se referiro ao nome ou natureza da doena, salvo quando se tratar de leses produzidas por acidentes em servio, doena profissional ou quaisquer das doenas especificadas no art. 175 1. Art. 215. O servidor que apresente indcios de leses orgnicas ou funcionais ser submetido a inspeo mdica. Seo III Da Licena a Gestante, a Adotante e da Licena Paternidade Art. 216. Ser concedida licena a servidora gestante, por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuzo da remunerao. Art. 216. Ser concedida licena servidora estatutria gestante, por cento e oitenta dias consecutivos, sem prejuzo da remunerao e do cargo. (redao dada pela Lei Complementar n 182, de 26 de dezembro de 2007) 1 A licena poder ter incio no primeiro dia do nono ms de gestao, salvo antecipao por prescrio mdica. 1 A licena poder ter incio a partir do primeiro dia do nono ms de gestao, salvo antecipao por prescrio mdica. (redao dada pela Lei Complementar n 182, de 26 de dezembro de 2007) 2 No caso de nascimento prematuro, a licena ter incio a partir do parto. 3 No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora ser submetida a exame mdico e, se julgada apta, reassumir o exerccio. 4 No caso de aborto, atestado por mdico oficial, a servidora ter direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. 5 Em caso de bito da servidora durante a licena, o pai ter direito licena paternidade por trinta dias consecutivos, desde que seja servidor estatutrio. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 182, de 26 de dezembro de 2007)
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 217. Pelo nascimento de filho, o servidor ter direito a licena paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos. Art. 218. Para amamentar o prprio filho, at a idade de 6 (seis) meses, a servidora ter direito, durante a jornada de trabalho, a 1 (uma) hora que poder ser parcelada em 2 (dois) perodos de meia hora. Art. 219. Os servidores que adotarem ou obtiverem guarda judicial de criana de at 1 (um) ano de idade, sero extensivas, respectivamente, a me e ao pai adotante, nas mesmas condies, a licena de que trata a presente Seo. Seo IV Da Licena por Acidente em Servio Art. 220. Ser licenciado, com remunerao integral, o servidor acidentado em servio. Art. 221. Configura acidente em servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor e que se relacione mediata ou imediatamente com as atribuies do cargo exercido. Pargrafo nico. Equipara-se ao acidente em servio o dano: I - decorrente de agresso sofrida e no provocada pelo servidor no exerccio do cargo; II - sofrido no percurso de residncia para o trabalho e vice-versa. Art. 222. O servidor acidentado em servio que necessite de tratamento especializado poder ser tratado em instituio privada, conta de recursos pblicos do empregador correspondente. Pargrafo nico. O tratamento recomendado por junta mdica oficial constitui medida de exceo e somente ser admissvel quando inexistirem meios e recursos adequados em instituio pblica. Art. 223. A prova do acidente ser feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogvel quando as circunstncias o exigirem. Seo V Da Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia Art. 224. Poder se concedida a licena ao servidor, por motivo de doena do cnjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente e descendente mediante comprovao mdica. 1 A licena prevista neste artigo ser precedida de atestado ou exame mdico e comprovao de parentesco. 2 A licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor for indispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo, o que dever ser apurado, atravs de acompanhamento social. 3 A licena ser concedida sem prejuzo da remunerao do cargo efetivo ou emprego, at 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por igual perodo, mediante parecer de junta mdica, e excedendo estes prazos, sem remunerao.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Seo VI Da Licena para o Servio Militar Art. 225. Ao servidor convocado para o servio militar ser concedida a licena a vista de documento oficial. 1 Do vencimento do servidor ser descontada a importncia percebida na qualidade de incorporado, salvo se tiver havido opo pelas vantagens do servio militar. 2 Ao servidor desincorporado ser concedido prazo no excedente a 7 (sete) dias para reassumir o exerccio sem perda do vencimento. Seo VII Da Licena para Tratar de Interesses Particulares Art. 226. O servidor ter direito a licena para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de at 2 (dois) anos consecutivos, sem remunerao. Art. 226. O servidor ter direito a licena para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de at 3 anos consecutivos, sem remunerao. (redao dada pela Lei Complementar n 209, de 4 de janeiro de 2010) Art. 226. O servidor ter direito a licena para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de at trs anos consecutivos, sem remunerao . (redao dada pela Lei Complementar n 251, de 8 de junho de 2011) 1 A licena poder ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor. 1 A licena poder ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor. (redao dada pela Lei Complementar n 209, de 4 de janeiro de 2010) 1 A licena poder ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor. (redao dada pela Lei Complementar n 251, de 8 de junho de 2011) 2 No se conceder nova licena antes de decorridos 5 (cinco) anos do trmino da anterior. 2 O servidor que estiver licenciado por prazo inferior, poder prorrog-la at 3 anos. (redao dada pela Lei Complementar n 209, de 4 de janeiro de 2010) 2 No se conceder nova licena antes de decorridos trs anos do trmino da anterior. (redao dada pela Lei Complementar n 251, de 8 de junho de 2011) 3 No se conceder licena para servidor antes de 5 (cinco) anos de efetivo exerccio. (pargrafo revogado pela Lei Complementar n 209, de 4 de janeiro de 2010) 3 No se conceder licena para o servidor antes de trs anos de efetivo exerccio. (redao dada pela Lei Complementar n 251, de 8 de junho de 2011) Art. 227. Ao servidor ocupante de cargo em comisso no se conceder a licena de que trata o artigo anterior.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Seo VIII Da Licena para o Desempenho de Mandato Classista Art. 228. assegurado ao servidor o direito de licena para o desempenho de mandato de Confederao, Federao e Sindicato Representativo da Categoria de servidor pblico municipal, sem prejuzo de sua remunerao. Art. 229. Somente podero ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direo ou representao das entidades mencionadas no artigo anterior, at o mximo de 3 (trs) por entidade. Pargrafo nico. A licena ter durao igual a do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleio e por uma nica vez. CAPTULO VI DAS FRIAS Art. 230. O servidor gozar, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de frias por ano, concedidas de acordo com escala organizada pela Chefia imediata, salvo o disposto no 5 deste artigo. Art. 230. O servidor gozar, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias de frias por ano, concedidas em 2 (dois) perodos iguais, se assim forem requeridas, de acordo com a escala organizada pela Chefia imediata. (redao dada pela Lei Complementar n 72, de 10 de setembro de 1998) 1 A escala de frias poder ser alterada por autoridade superior, ouvido o chefe imediato do servidor. 2 As frias sero reduzidas a 20 (vinte) dias quando o servidor contar, no perodo aquisitivo, com mais de 06 (seis) faltas, injustificadas, ao trabalho. 3 Somente depois de 12 (doze) meses de exerccio o servidor ter direito a frias. 4 Durante as frias, o servidor ter direito, alm do vencimento, a todas as vantagens que percebia no momento em que passou a fru-las. 5 Ser permitida a converso de 1/3 (um tero) das frias em dinheiro, mediante requerimento do servidor, apresentado 30 (trinta) dias antes do seu incio, vedada qualquer outra hiptese de converso em dinheiro. 6 O servidor exonerado do cargo efetivo ou em comisso e o servidor aposentado, percebero indenizao relativa ao perodo das frias a que tiverem direito e ao perodo incompleto, na proporo de 1/12 (um doze avos) por ms de efetivo exerccio, ou frao superior a 14 dias, calculados com base na remunerao do ms em que for publicado o ato exoneratrio ou portaria de aposentadoria. (inciso includo pela Lei Complementar n 72, de 10 de setembro de 1998) Art. 231. A remunerao do ms de frias ser paga, obrigatoriamente, antes que as mesmas comecem a fruir e com 50% (cinqenta por cento) a mais do que o normal. Art. 232. proibida a acumulao de frias, salvo por imperiosa necessidade do servio e pelo prazo mximo de 2 (dois) perodos, atestada a necessidade pelo chefe imediato do servidor. Art. 233. Perder o direito a frias o servidor que, no perodo aquisitivo houver gozado das licenas a que se referem os incisos IV, VI e VII do art. 209, desde que superiores a 15 (quinze) dias.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 234. No clculo do abono pecunirio de que trata o art. 231, ser considerado o valor adicional de frias, previsto no 5 do art. 230. Art. 235. O servidor que opera, como atividade principal, direta e permanentemente com raios X ou substncias radioativas gozar, obrigatoriamente, 20 (vinte) dias, consecutivos de frias, por semestre de atividade profissional, proibida, em qualquer hiptese, a acumulao. Pargrafo nico. O servidor referido neste artigo no far jus ao abono pecunirio de que trata o artigo anterior. CAPTULO VII DAS CONCESSES Art. 236. Poder ser concedido horrio especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horrio escolar e o da repartio, sem prejuzo do exerccio do cargo. Pargrafo nico. Para o efeito do disposto neste artigo ser exigida a compensao de horrio na repartio, respeitada a durao semanal do trabalho. Art. 237. O servidor poder ser posto disposio, mediante requisio, para ter exerccio em outro rgo ou entidade dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municpios e suas Autarquias. Pargrafo nico. O nus da remunerao, na hiptese deste artigo, ser do rgo ou entidade requisitante. Art. 238. O servidor estvel poder ausentar-se do municpio para estudo, desde que autorizado pela maior autoridade a que estiver subordinado. 1 A ausncia de que se trata este artigo no exceder de 4 (quatro) anos e findo o perodo, somente decorrido 5 (cinco) anos, ser permitida nova ausncia, ou licena para tratar de interesse particular. 2 A ausncia de que trata este artigo, ser sem prejuzo de remunerao somente quando o estudo for inquestionavelmente do interesse pblico municipal, a juzo exclusivo do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Cmara Municipal, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundao. CAPTULO VIII DO EXERCCIO DO MANDATO ELETIVO Art. 239. Ao servidor pblico em exerccio de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposies: I - tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo, sem remunerao; II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao; III - investido no mandato de vereador havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo e no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento; e V - para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivesse. CAPTULO IX DA ASSISTNCIA SADE Art. 240. A assistncia sade do servidor ativo ou inativo ou de seus dependentes, devidamente inscritos, ser obrigatoriamente prestada pelo IPMT - Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat, na forma de Lei Complementar conforme previsto no inciso IX do pargrafo nico, do art. 27 da Lei Orgnica do Municpio de Taubat. Art. 240. A Prefeitura Municipal, suas autarquias e fundaes, por meio de lei de iniciativa do prefeito, e a Cmara Municipal, por meio de resoluo de iniciativa da Mesa, podero ampliar, por execuo direta ou indireta, os benefcios de assistncia sade dos seus servidores ativos e inativos e seus dependentes. (caput do artigo com redao dada pela Lei Complementar n 207, de 2 de dezembro de 2009) 1 Nas hipteses previstas nesta Lei Complementar em que seja exigida percia, avaliao inspeo mdica, na ausncia de mdico ou junta mdica oficial, para a sua realizao, o rgo entidade celebrar, preferencialmente, convnio com unidades de atendimento do sistema pblico sade, entidades sem fins lucrativos declaradas de utilidade pblica, ou com o Instituto Nacional Seguro Social. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 207, de 2 de dezembro de 2009) ou ou de do
2 Na impossibilidade, devidamente justificada, da aplicao do disposto no 1, o rgo ou entidade promover a contratao da prestao de servios por pessoa jurdica, que constituir junta mdica especificamente para esses fins, indicando os nomes e especialidades dos seus integrantes, com a comprovao de suas habilitaes e de que no estejam respondendo a processo disciplinar junto entidade fiscalizadora da profisso. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 207, de 2 de dezembro de 2009) 3 Para os fins do disposto no caput deste artigo, ficam a Prefeitura Municipal, suas autarquias e fundaes, e a Cmara Municipal, autorizados a celebrar convnios para a prestao de servios de assistncia sade para seus servidores ativos e inativos e seus dependentes, com entidades de autogesto que possuam autorizao de funcionamento do rgo regulador, e a contratar, nas formas previstas pela Lei de Licitaes, operadoras de planos e seguros privados de assistncia sade. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 207, de 2 de dezembro de 2009) 4 Equipara-se a cnjuge, a companheira ou companheiro que comprove unio estvel como entidade familiar. (pargrafo includo pela Lei Complementar n 207, de 2 de dezembro de 2009) Art. 241. Para manuteno do IPMT - Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat, alm de suas receitas prprias, fica criado o FUNDO MUNICIPAL DE PREVIDNCIA a ser coberto com dotaes oramentrias prprias oriundas dos Poderes Executivo, Legislativo e da Autarquia de Regime Especial, Autarquias e Fundaes Pblicas proporcionalmente aos valores correspondentes parte patronal da contribuio previdenciria. Pargrafo nico. O fundo criado por este artigo ser objeto de Lei prpria. Art. 242. Fica vedado no servio pblico de Taubat, administrao direta, indireta e fundacional a instituio de carteiras de aposentadoria, paralelas ou concorrentes ao IPMT - Instituto de Previdncia
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 do Municpio de Taubat, devendo para tanto a Lei Complementar referida no inciso IX do pargrafo nico do art. 27 da Lei Orgnica do Municpio de Taubat, harmonizar tal situao. CAPTULO X DO DIREITO DE PETIO Art. 243. assegurado ao servidor requerer aos Poderes Pblicos em defesa de direito ou de interesse legtimo. Art. 244. O requerimento ser dirigido a autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermdio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente. Art. 245. Cabe pedido de reconsiderao a autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira deciso, no podendo ser renovado. Pargrafo nico. O requerimento e o pedido de reconsiderao de que tratam os artigos anteriores devero ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias. Art. 246. Caber recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsiderao; e II - das decises sobre os recursos sucessivamente interpostos. 1 O recurso ser dirigido a autoridade imediatamente superior a que tiver expedido o ato ou proferido a deciso, e, sucessivamente, em escala ascendente, as demais autoridades. 2 O recurso ser encaminhado por intermdio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente. Art. 247. O prazo para interposio de pedido de reconsiderao ou de recurso de 30 (trinta) dias a contar da publicao ou da cincia pelo interessado da deciso recorrida. Art. 248. O recurso poder ser recebido com efeito suspensivo a juzo da autoridade competente. Pargrafo nico. Em caso de provimento de reconsiderao ou de recurso, os efeitos da deciso retroagiro a data do ato impugnado. Art. 249. O direito de requerer prescreve: I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demisso e de cassao de aposentadoria ou disponibilidade ou que afetem interesse patrimonial e crditos resultantes das relaes de trabalho; e II - em 60 (sessenta) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em Lei. Pargrafo nico. O prazo de prescrio ser contado da data de publicao do ato impugnado ou data da cincia, pelo interessado, quando o ato no for publicado. Art. 250. O pedido de reconsiderao e o recurso, quando cabveis, interrompem a prescrio. Pargrafo nico. Interrompida a prescrio, o prazo recomear a correr pelo restante, no dia em que cessar a interrupo. Art. 251. A prescrio de ordem pblica, no podendo ser relevada pela Administrao.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 252. Para o exerccio do direito de petio, assegurada vista do processo ou do documento, na repartio, ao servidor ou a procurador por ele constitudo. Art. 253. A Administrao dever rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade. Art. 254. So fatais e improrrogveis os prazos estabelecidos neste Captulo, salvo motivo de fora maior, devidamente comprovado. TTULO VI DO REGIME DISCIPLINAR CAPTULO I DOS DEVERES Art. 255. So deveres do servidor: I - exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo; II - ser leal s instituies a que servir; III - observar as normas legais e regulamentares; IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; V - atender com presteza: a) ao pblico em geral prestando as informaes requeridas ressalvadas as protegidas por sigilo; b) a expedio de certides requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situao de interesse pessoal; c) as requisies para a defesa da Fazenda Pblica; VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver cincia em razo do cargo; VII - zelar pela economia do material e pela conservao do patrimnio pblico; VIII - guardar sigilo sobre assuntos da repartio; IX - manter conduta compatvel com a moralidade administrativa; X - ser assduo e pontual ao servio; XI - tratar com urbanidade as pessoas; XII - representar contra a ilegalidade ou abuso de poder; e XIII - apresentar-se convenientemente trajado em servio ou com o uniforme que for determinado em cada caso. Pargrafo nico. A representao de que trata o inciso XII ser encaminhada pela via hierrquica e obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior quela contra a qual formulada, assegurando-se ao representado o direito de defesa.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Seo I Das Proibies Art. 256. Ao servidor proibido: I - ausentar-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao do chefe imediato; II - retirar, sem prvia anuncia da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartio; III - recusar f a documentos pblicos; IV - opor resistncia injustificada ao andamento de documento e processo ou execuo de servio; V - promover manifestao de apreo ou desapreo no recinto da repartio; VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso s autoridades pblicas ou atos do Poder Pblico, mediante manifestao escrita ou oral, podendo, porm, criticar ato do Poder Pblico, do ponto de vista doutrinrio ou da organizao do servio em trabalho assinado; VII - cometer a pessoa estranha a repartio, o desempenho fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; VIII - compelir ou aliciar outro funcionrio no sentido de filiao a associao profissional, sindical ou partido poltico; IX - manter sob sua chefia imediata, cnjuge, companheiro ou parente at segundo grau civil; X - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica; XI - participar de gerncia ou de administrao de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer comrcio, e nessa qualidade transacionar com o municpio; XII - atuar como procurador ou intermedirio junto a reparties pblicas, salvo quando se tratar de benefcios previdencirios ou assistenciais de parentes at segundo grau e de cnjuge ou companheiro; XIII - receber propina, comisso, presente ou vantagem de qualquer espcie, em razo de suas atribuies; XIV - praticar usuras sob qualquer de suas formas; XV - proceder de forma desidiosa; XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartio em servios ou atividades particulares; XVII - cometer a outro servidor atribuies estranhas as do cargo que ocupa, exceto em situaes transitrias de emergncia; XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio do cargo e com o horrio de trabalho; XIX - fazer circular ou abaixo-assinados de qualquer natureza no recinto da repartio; e
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 XX - incitamento greve. Seo II Da Acumulao Art. 257. Ressalvados os casos previstos na Constituio da Repblica, vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos. 1 A proibio de acumular estende-se a cargos, empregos e funes em autarquias, fundaes e empresas pblicas, sociedades de economia mista da Unio, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territrios e dos Municpios. 2 A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condicionada a comprovao da compatibilidade de horrios. Art. 258. Ser permitida a acumulao de 2 (dois) ou mais cargos em comisso, sendo vedada a remunerao para mais de um cargo. Art. 259. O servidor no ser remunerado pela participao em rgo de deliberao coletiva. Seo III Das Responsabilidades Art. 260. O servidor responde, civil, penal e administrativamente, pelo exerccio irregular de suas atribuies. Art. 261. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuzo ao Errio ou a terceiros. 1 A indenizao de prejuzo dolosamente causado ao Errio somente ser liquidada na forma prevista no art. 173 na falta de outros bens que assegurem a execuo do dbito pela via judicial. 2 Tratando-se de dano causado a terceiros responder o funcionrio perante a Fazenda Pblica em ao regressiva. 3 A obrigao de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles ser executada, at o limite do valor da herana recebida. Art. 262. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenes imputados ao servidor, nessa qualidade. Art. 263. A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou funo. Art. 264. As sanes civis, penais e administrativas podero cumular-se sendo independentes entre si. Art. 265. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor ser afastada no caso de absolvio criminal que negue a existncia do fato ou a sua autoria.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Seo IV Das Penalidades Art. 266. So penalidades disciplinares: I - advertncia; II - suspenso; III - demisso; IV - extino de aposentadoria ou disponibilidade; e V - destituio de cargo em comisso. Art. 267. Na aplicao das penalidades sero consideradas a natureza e a gravidade da infrao cometida, os danos que dela provierem para o servio pblico, as circunstncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. Art. 268. A advertncia ser aplicada por escrito, nos casos de violao de proibio constante do art. 256 incisos I a IX e XIX, e de inobservncia de dever funcional previsto em Lei, regulamento ou norma interna, que no justifique imposio de penalidade mais grave. Art. 269. A suspenso ser aplicada em caso de reincidncia das faltas punidas com advertncia e de violao das demais proibies que no tipifiquem infrao sujeita a penalidade de demisso, no podendo exceder de 90 (noventa) dias. Pargrafo nico. Ser punido com suspenso de at 5 (cinco) dias o servidor que injustificadamente recusar-se a ser submetido a inspeo mdica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinao. Art. 270. A demisso ser aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a Administrao Pblica; II - abandono do emprego; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa; V - incontinncia pblica e conduta escandalosa; VI - insubordinao grave em servio; VII - ofensa fsica, em servio, ao servidor ou a particular, salvo em legtima defesa ou defesa de outrem; VIII - aplicao irregular do dinheiro pblico; IX - revelao de segredo apropriado em razo do cargo; X - leso aos cofres pblicos e dilapidao do patrimnio municipal; XI - corrupo;
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 XII - acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicas; XIII - transgresso do art. 256, incisos X a XVII; e XIV - aps a aplicao, por 2 (duas) vezes o previsto no art. 269 e seu pargrafo nico. Art. 271. Verificada, em processo disciplinar, acumulao proibida e provada a boa-f o servidor optar por um dos cargos. 1 Provada a m-f, perder tambm o cargo que exercia h mais tempo e restituir o que tiver percebido indevidamente. 2 Na hiptese, do pargrafo anterior, sendo um dos cargos, empregos ou funo exercido em outro rgo ou entidade a demisso lhe ser comunicada. Art. 272. A exonerao de cargo em comisso de no ocupante de cargo efetivo ou emprego, ser aplicada nos casos de infrao sujeita s penalidades de suspenso e de demisso. Art. 273. A demisso ou destituio do cargo em comisso nos casos dos incisos IV, VIII e X do art. 256 implica na indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Errio sem prejuzo de ao penal cabvel. Art. 274. A demisso ou destituio de cargo em comisso por infringncia do art. 256, incisos X e XII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo pblico pelo prazo mnimo de 5 (cinco) anos. Pargrafo nico. No poder retornar ao servio pblico municipal o servidor que for demitido ou destitudo do cargo em comisso por infringncia ao art. 256, incisos I, V, VI, VIII, X, XI e XIII. Art. 275. Configura abandono de cargo a ausncia intencional do servidor ao servio por mais de 30 (trinta) dias consecutivos. Art. 276. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao servio, sem causa justificada por 15 (quinze) dias, interpoladamente, durante o perodo de 12 (doze) meses. Art. 277. O ato de imposio da penalidade mencionar sempre o fundamento legal e a causa da sano disciplinar. Art. 278. As penalidades disciplinares sero aplicadas: I - pelo Prefeito, pelo Presidente da Cmara Municipal e pelo Dirigente Superior de Autarquia e Fundao quando se tratar de demisso e cassao de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, rgo ou entidade; II - pelas autoridades administrativa de hierarquia imediatamente inferior aquelas mencionadas no inciso I, quando se tratar de suspenso superior a 15 (quinze) dias; III - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior aquelas mencionadas no inciso II, nos casos de advertncia ou de suspenso de at 15 (quinze) dias; e IV - pela autoridade que houver feito a nomeao, quando se tratar de destituio de cargo em comisso de no ocupante de cargo efetivo. Art. 279. A ao disciplinar prescrever:
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 I - em 5 (cinco) anos, quanto as infraes punveis com demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade e destituio de cargo em comisso; II - em 2 (dois) anos, quanto a suspenso; III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto a advertncia. 1 O prazo de prescrio comea a decorrer da data em que o fato se tornou conhecido. 2 Os prazos de prescrio previstos na Lei Penal aplicam-se s infraes disciplinares capituladas tambm como crime. 3 A abertura de sindicncia ou a instaurao de processo disciplinar interrompe a prescrio, at a deciso final proferida por autoridade competente. 4 Interrompido o curso de prescrio, esse recomear a correr pelo prazo restante, a partir do dia em que cessar a interrupo. CAPTULO II DO PROCESSO DISCIPLINAR Seo I Disposies Gerais Art. 280. A autoridade que tiver cincia de irregularidades no servio pblico obrigada a promover a sua apurao imediata mediante sindicncia ou processo disciplinar, assegurada ao acusado o contraditrio e a ampla defesa. Art. 281. As denncias sobre irregularidades sero objeto de apurao desde que contenham a identificao e o endereo do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade. Pargrafo nico. Quando o fato narrado no configurar evidente infrao disciplinar ou ilcito penal, a denncia ser arquivada, por falta de objeto. Art. 282. Da sindicncia poder resultar: I - arquivamento do processo; II - aplicao de penalidades de advertncia ou suspenso de at 15 (quinze) dias; e III - instaurao de processo disciplinar. Art. 283. Sempre que o ilcito praticado pelo servidor ensejar a imposio de penalidade de suspenso ou de demisso, extino de aposentadoria ou disponibilidade, ou ainda destituio de cargo em comisso ser obrigatria a instaurao de processo disciplinar. Seo II Do Afastamento Preventivo Art. 284. Como medida cautelar e a fim de que o servidor no venha a influir na apurao da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poder ordenar o seu afastamento do exerccio do cargo, pelo prazo de at 60 (sessenta) dias, sem prejuzo da remunerao. Pargrafo nico. O afastamento poder ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessaro os seus efeitos, ainda que no concludo o processo.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Seo III Do Processo Disciplinar Subseo I Disposies Gerais Art. 285. O processo disciplinar o instrumento destinado a apurar as responsabilidades do servidor por infrao praticada no exerccio de suas atribuies, ou que tenha relao mediata com as atribuies do cargo em que se encontre investido. Art. 286. O processo disciplinar ser conduzido por comisso composta de 3 (trs) servidores estveis designados pelo Chefe do Poder Executivo, pela autoridade competente, no caso da administrao indireta ou fundacional, que indicar, entre eles, o seu presidente. 1 A comisso ter como secretrio, servidor designado pelo seu presidente, podendo a designao recair em um dos seus membros. 2 No poder participar de comisso de sindicncia ou de inqurito, cnjuge, companheiro ou parente do acusado, consangneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau. Art. 287. A comisso de inqurito exercer suas atividades com independncia e imparcialidade assegurado o sigilo necessrio elucidao do fato exigido pelo interesse da Administrao. Art. 288. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I - instaurao, com a publicao do ato que constituir a comisso; II - inqurito administrativo, que compreende instruo, defesa e relatrio; e III - julgamento. Art. 289. O prazo para a concluso do processo disciplinar no exceder 60 (sessenta) dias, contados da data de publicao do ato que constituir a comisso, admitida a sua prorrogao por igual prazo, quando as circunstncias o exigirem. 1 Sempre que necessrio, a comisso dedicar tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, at a entrega do relatrio final. 2 As reunies da comisso sero registradas em atas que devero detalhar as deliberaes adotadas. Subseo II Do Inqurito Art. 290. O inqurito administrativo ser contraditrio, assegurado ao acusado ampla defesa, com a utilizao dos meios e recursos admitidos em direito. Art. 291. Os autos da sindicncia integraro o processo disciplinar, como pea informativa da instruo. Pargrafo nico. Na hiptese do relatrio da sindicncia concluir que a infrao est capitulada como ilcito penal, a autoridade competente encaminhar cpia dos autos ao Ministrio Pblico, independentemente da imediata instruo do processo disciplinar.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 292. Na fase de instruo, a comisso promover a tomada de depoimentos, acareaes, investigaes e diligncias cabveis, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessrio, a tcnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidao dos fatos. Art. 293. assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo, pessoalmente ou por intermdio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial. 1 O presidente da comisso poder denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatrios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. 2 Ser indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovao do fato independer de conhecimento especial de perito. Art. 294. As testemunhas sero intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comisso, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos. Pargrafo nico. Se a testemunha for servidor pblico, a expedio ser imediatamente comunicada ao Chefe da repartio onde serve, com indicao do dia e da hora marcados para a inquirio. Art. 295. O depoimento ser prestado oralmente e reduzido a termo, no sendo lcito a testemunha traz-lo por escrito. 1 As testemunhas sero inquiridas separadamente. 2 Na hiptese de depoimentos contraditrios ou que de infirmem, proceder-se- a acareao entre os depoentes. Art. 296. Concludo o interrogatrio do acusado, a comisso promover a oitiva das testemunhas, observados os procedimentos previstos nos arts. 294 e 295. 1 No caso de mais de um acusado, cada um deles ser ouvido separadamente, e, sempre que divergirem em suas declaraes sobre fatos ou circunstncias, ser promovida a acareao entre eles. 2 O procurador do acusado poder assistir ao interrogatrio, bem como a inquirio das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-lhe, porm, reinquiri-las, por intermdio do presidente da comisso. Art. 297. Quando houver dvida sobre a sanidade mental do acusado a requerimento seu ou por determinao da comisso, ser ele submetido a exame por junta, da qual participe pelo menos um mdico psiquiatra. 1 O incidente de sanidade mental ser processado em auto apartado e apenso ao processo principal, aps a expedio do laudo pericial. Art. 298. Tipificada a infrao disciplinar, ser baixada uma portaria para a instaurao de processo disciplinar onde dever constar a tipificao da infrao com sua imputao. 1 O indiciado ser citado por mandado expedido pelo presidente da comisso para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo. 2 Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o prazo ser comum e de 20 (vinte) dias.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 3 O prazo de defesa poder ser prorrogado pelo dobro para diligncias reputadas indispensveis. 4 No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cpia da citao, o prazo para defesa contar-se- da data declarada em termo prprio pelo membro da comisso que fez a citao. Art. 299. O indiciado que mudar de residncia fica obrigado a comunicar comisso o lugar onde poder ser encontrado. Art. 300. Achando-se o indiciado em lugar incerto e no sabido, ser citado por edital, publicado no rgo Oficial do Municpio e em jornal de grande circulao na regio, para apresentar defesa. Pargrafo nico. Na hiptese deste artigo, o prazo para defesa ser de 15 (quinze) dias a partir da terceira publicao do edital. Art. 301. Considerar-se- revel o indiciado que, regularmente citado, no apresentar defesa no prazo legal. 1 A revelia ser declarada por termo nos autos do processo e devolver o prazo para defesa. 2 Para defender o indiciado revel a autoridade instauradora do processo designar um servidor como defensor dativo de cargo de nvel igual ou superior ao do indiciado. Art. 302. Apreciada a defesa, a comisso elaborar relatrio minucioso, onde resumir as peas principais do autos e mencionar as provas em que se baseou para formar a sua convico. 1 O relatrio ser sempre conclusivo quanto a inocncia ou a responsabilidade do servidor. 2 Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comisso indicar o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstncias agravantes ou atenuantes. Art. 303. O processo disciplinar, com o relatrio da comisso, ser remetido a autoridade que determinou a sua instaurao, para julgamento. Subseo III Do Julgamento Art. 304. No prazo de 60 (sessenta) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferir a sua deciso. 1 Se a penalidade a ser aplicada exceder a alada da autoridade instauradora do processo este ser encaminhado a autoridade competente que decidir em igual prazo. 2 Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanes, o julgamento caber a autoridade competente para a imposio de pena mais leve. 3 Se a penalidade for a de demisso ou cassao de aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caber s autoridades de que trata o inciso I do art. 278. Art. 305. O julgamento se basear no relatrio da comisso, salvo quando contrrio as provas dos autos. Pargrafo nico. Quando o relatrio da comisso contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poder, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrand-la ou isentar o servidor de responsabilidade.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 306. Verificada a existncia de vcio insanvel, a autoridade julgadora declarar a nulidade total ou parcial do processo e ordenar a constituio de outra comisso para a instaurao de novo processo. 1 O julgamento fora do prazo legal no implica nulidade do processo. 2 A autoridade julgadora que der causa a prescrio de que trata o art. 279, ser responsabilizada na forma desta Lei. Art. 307. Extinta a punibilidade pela prescrio, a autoridade julgadora determinar o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. Art. 308. Quando a infrao estiver capitulada como crime, o processo disciplinar ser remetido, pela Procuradoria Judiciria, ao Ministrio Pblico para instaurao de ao penal, ficando um translado no setor de Administrao do Pessoal. Subseo IV Da Reviso do Processo Art. 309. O processo disciplinar poder ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofcio, quando se aduzirem fatos novos ou circunstncias suscetveis de justificarem a inocncia do punido ou a inadequao da penalidade aplicada. 1 Em caso de falecimento, ausncia ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da famlia poder requerer a reviso do processo. 2 No caso de incapacidade mental do servidor, a reviso ser requerida pelo respectivo curador. Art. 310. No processo revisional, o nus de prova cabe ao requerente. Art. 311. A simples alegao de injustia da penalidade no constitui fundamento para reviso, que requer elementos novos ainda no apreciados no processo originrio. Art. 312. O requerimento de reviso do processo ser dirigido ao Chefe do Poder Executivo, Mesa da Cmara Municipal ou a autoridade equivalente, nas autarquias e Fundaes, que, se autoriz-la, encaminhar o pedido ao dirigente de rgo ou entidade onde se originou o processo disciplinar. Pargrafo nico. Recebida a petio, o dirigente do rgo ou entidade providenciar a constituio de comisso, na forma prevista do art. 286. Art. 313. A reviso ocorrer em apenso ao processo originrio. Pargrafo nico. Na petio inicial, o requerente pedir dia e hora para a produo de provas e inquirio das testemunhas que arrolar. Art. 314. A comisso revisora ter at 60 (sessenta) dias para a concluso dos trabalhos, prorrogveis por igual prazo, quando as circunstncias o exigirem. Art. 315. Aplicam-se aos trabalhos da comisso revisora, no que couber, as normas e procedimentos prprios da comisso do processo disciplinar. Art. 316. O julgamento caber autoridade que aplicou a penalidade.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Pargrafo nico. O prazo para o julgamento ser de at 60 (sessenta) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poder determinar diligncias. Art. 317. Julgada procedente a reviso, ser declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor. Pargrafo nico. Da reviso do processo no poder resultar agravamento de penalidade. TTULO VII DAS DISPOSIES FINAIS CAPTULO I DAS DISPOSIES TRANSITRIAS Art. 318. As alteraes funcionais de qualquer espcie que objetivam as mutaes de que trata a presente Lei sero efetivadas por ato de enquadramento a ser baixado pelo Chefe do Poder Executivo, em at 30 (trinta) dias aps a promulgao da presente Lei. 1 O enquadramento de que trata este artigo, quando no for caso de nomeao, ser formalizado por apostila nos ttulos de nomeao dos servidores a ser feita pela rea de Recursos Humanos. 2 No enquadramento de que trata este artigo sero observadas as atribuies estabelecidas para o cargo, os requisitos e as atribuies efetivamente exercidos pelo servidor. 3 vedado, por ato de enquadramento, reduzir os vencimentos. 4 Fica assegurado a todos os servidores a efetividade que lhes foi garantida pela legislao ora revogada, devendo ser formalizada por ato de enquadramento. Art. 319. Os atuais servidores do quadro de pessoal ficam dispensados de atender os requisitos para provimento ou preenchimento de cargos em comisso. Art. 320. No enquadramento de que trata o art. 318 sero observadas as seguintes normas: I - garantia ao servidor de efetividade no quadro, com preferncia na nomeao de cargo em comisso, igual ou correlato ao seu; II - as atribuies estabelecidas para o cargo, devem coincidir com as atribuies efetivamente exercidas pelo servidor; e III - as aptides e a capacidade do servidor devem satisfazer as exigncias para provimento de cargo. Pargrafo nico. O enquadramento s pode ser realizado entre situaes de similitude a saber: a) de cargo efetivo e extranumerrio para cargo efetivo; b) de celetista estvel para titular de emprego; e c) de celetista no estvel para titular de funo. Art. 321. O servidor que no concordar com o seu enquadramento no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicao do respectivo ato, poder recorrer da deciso do chefe do Executivo, da Mesa da
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Cmara, dirigente das autarquias inclusive a de regime especial e das Fundaes, que tero prazo igual para decidir. Art. 322. A primeira avaliao de desempenho de que trata o art. 156 ocorrer no segundo semestre de 1991. Art. 323. O disposto na presente Lei se aplica ao servidor da Prefeitura Municipal, Cmara Municipal, da Universidade de Taubat - Unitau e do Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat IPMT. 1 No que se refere aos servidores da Cmara Municipal o disposto na presente Lei poder ser complementado pelo Regimento Interno da Entidade ou por Resoluo. 2 No que se refere aos servidores integrantes da Carreira Docente, em todos os graus o disposto na presente Lei ser obrigatoriamente complementado dentro de 180 (cento e oitenta) dias a contar da aprovao desta Lei, pelo Estatuto do Magistrio do Municpio de Taubat. 3 Para atender ao disposto no pargrafo anterior a Universidade de Taubat - UNITAU remeter, em at 90 (noventa) dias, ao Executivo Municipal anteprojeto de Estatuto do Magistrio da Universidade de Taubat. Art. 324. A Universidade de Taubat - UNITAU e o Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat - IPMT, encaminharo em at 90 (noventa) dias aps a publicao desta Lei, ao Executivo Municipal, os respectivos anteprojetos de reforma administrativa de que trata o pargrafo nico do art. 27 da Lei Orgnica do Municpio de Taubat. Pargrafo nico. O Executivo Municipal, ter o prazo de mais 60 (sessenta) dias para remeter ao Legislativo os projetos de que trata o presente artigo. Art. 325. Os cargos, empregos e funes existentes data da publicao da presente Lei e no integrantes dos anexos I, II e III, ficam extintos. Art. 326. O enquadramento de servidores da Cmara Municipal ser feito por ato da Mesa e das autarquias por ato dirigente superior observando-se os prazos e disposies desta Lei. Art. 327. Ficam extintos todos os cargos, servios ou rgos anteriormente criados, desde que em desacordo com a presente Lei. Art. 328. At que sejam realizados os concursos previstos por esta Lei, todos os atuais servidores no estveis, ficam mantidos no servio pblico no regime de emprego previsto na C.L.T Consolidao das Leis do Trabalho e continuaro contribuindo para o IPMT - Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat. CAPTULO II DAS DISPOSIES GERAIS Art. 329. As reas mencionadas no Captulo I do Ttulo I, desta Lei, sero subdivididas em Diviso e estas em Servios, ambas por Decreto do Executivo. Art. 330. Os ocupantes dos cargos de Gerente de rea devero obrigatoriamente pertencer ao quadro dos servidores, em mnimo 80% (oitenta por cento) desses cargos.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 330. Os ocupantes dos cargos de Gerente de rea devero obrigatoriamente pertencer ao quadro de servidores, em mnimo de 25% desses cargos. (redao dada pela Lei Complementar n 212, de 11 de fevereiro de 2010) Art. 331. vedado o ingresso de qualquer pessoa no servio pblico municipal, sem a prvia existncia de cargo criado por Lei, exceto para o desempenho das funes pblicas de que tratam os arts. 71 e 72. Art. 331-A. Ficam impedidos de ocupar cargos na administrao pblica municipal direta e indireta, nos poderes Executivo, Legislativo e em quaisquer instituies subvencionadas pelo Municpio, ainda que comissionados ou em cargos de confiana, todos aqueles condenados por deciso judicial transitada em julgado ou deciso proferida por rgo colegiado, at o integral cumprimento da pena imposta por prtica de crimes: (includo pela Lei Complementar n 310, de 5 de abril de 2013) I - eleitorais, cuja pena cominada seja privativa de liberdade; II - contra a f pblica e a administrao pblica; III - contra o patrimnio pblico e privado; IV - dolosos contra a vida e a dignidade sexual; V - de trfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; VI - de reduo condio anloga de escravo; VII - contra a incolumidade pblica; VIII - praticados por organizao criminosa, quadrilha ou bando; IX - de lavagem ou ocultao de bens, direitos e valores. Pargrafo nico. No incorrem no impedimento previsto no caput deste artigo, aqueles que tenham suas penas atingidas pela prescrio, nos termos da lei. Art. 331-B. Incorrero na mesma vedao do art. 331-A, os que tiverem suas contas relativas ao exerccio de cargos ou funes pblicas rejeitadas por irregularidade insanvel que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por deciso irrecorrvel dos Tribunais de Contas competentes, nos termos da lei. (includo pela Lei Complementar n 310, de 5 de abril de 2013) Art. 331-C VETADO. (includo pela Lei Complementar n 310, de 5 de abril de 2013) Art. 332. Todos os benefcios de carter pecunirio, inclusive os decorrentes de mutaes funcionais, concedidos por esta Lei, sero estendidos aos aposentados e pensionistas. Pargrafo nico. Dentro de 30 (trinta) dias a contar da publicao desta Lei, o IPMT - Instituto de Previdncia do Municpio de Taubat, efetivar ex-oficio a medida de que trata este artigo, retroagindo seus efeitos ao primeiro dia do ms de outubro de 1990. Art. 333. As despesas decorrentes da execuo da presente Lei, correro a conta de dotaes prprias dos oramentos vigentes do Executivo, Legislativo e das Autarquias, suplementadas se necessrio.
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LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1990 Pargrafo nico. Para os fins a que se refere este artigo, fica o Prefeito Municipal, o Presidente da Cmara e os Dirigentes superiores das Autarquias, autorizados a adequar o oramento vigente s condies estabelecidas na presente Lei Complementar. Art. 334. Revogam-se as disposies em contrrio, de modo especial as seguintes Leis: 585 de 20 de novembro de 1961; 862 de 26 de abril de 1965; 1.300 de 27 de setembro de 1971; 1.372 de 27 de setembro de 1972; 1.373 de 27 de setembro de 1972; 1.431 de 25 de outubro de 1973; 1.460 de 2 de abril de 1974; 1.539 de 31 de outubro de 1975; 1.553 de 26 de novembro de 1975; 1.559 de 12 de dezembro de 1975; 1.691 de 4 de abril de 1976; 1.580 de 23 de abril de 1976; 1.587 de 18 de junho de 1976; 1.591 de 8 de julho de 1976; 1.601 de 22 de setembro de 1976; 1.603 de 30 de setembro de 1976; 1.610 de 30 de setembro de 1.976; 1.624 de 17 de dezembro de 1976; 1.631 de 18 de maro de 1977; 1.633 de 20 de abril de 1977; 1.691 de 4 de abril de 1978; 1.744 de 15 de dezembro de 1978; 1.779 de 4 de junho de 1979; 1.803 de 3 de outubro de 1979; 1.831 de 14 de maro de 1980; 1.845 de 14 de maio de 1980; 1.893 de 23 de janeiro de 1981; 1.927 de 28 de setembro de 1981; 1.977 de 13 de maio de 1982; 1.987 de 12 de julho de 1982; 1.990 de 10 de agosto de 1982; 1.991 de 13 de agosto de 1982; 1.992 de 14 de agosto de 1982; 2.003 de 24 de setembro de 1982; 2.028 de 3 de janeiro de 1983; 2.042 de 14 de junho de 1983; 2.047 de 15 de julho de 1983; 2.067 de 29 de novembro de 1983; 2.081 de 8 de maio de 1984; 2.089 de 19 de junho de 1984; 2.143 de 4 janeiro de 1985; 2.144 de 4 de janeiro de 1985; 2.208 de 21 de maio de 1986; 2.348 de 13 de setembro de 1988; 2.255 de 20 de maio de 1987; 2.312 de 20 de maio de 1988; 2.374 de 29 de novembro de 1988; 2.420 de 6 de junho de 1989; 2.421 de 7 de junho de 1989; e 2.306 de 24 de abril de 1988. (a Lei n 1.691, de 4 de abril de 1976, no existe) Art. 335. Esta Lei Complementar entrar em vigor na data de sua publicao, retroagindo os seus efeitos ao primeiro dia do ms de outubro de 1990. Prefeitura Municipal de Taubat, aos 4 de dezembro de 1990, 345 da elevao de Taubat categoria de Vila. Salvador George Donizeti Khuriyeh Prefeito Municipal Este texto no substitui o publicado no Jornal "A VOZ DO VALE DO PARABA" do dia 30 de dezembro de 1990