Ufrgs 2007 Resolvida

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UFRGS 2007

RESOLUO DA PROVA DE FSICA























Prof. Giovane Irribarem de Mello





Prof. Giovane Irribarem de Mello [email protected]
UFRGS 2007 FSICA
1
Instruo: As questes 26 e 27 referem-se ao enunciado
abaixo.
Na figura que segue, esto representadas as trajetrias de
dois projteis, A e B, no campo gravitacional terrestre. O
projtil A solto da borda de uma mesa horizontal de altu-
ra H e cai verticalmente; o projtil B lanado da borda
dessa mesa com velocidade horizontal de 1,5 m/s.
(O efeito do ar desprezvel no movimento desses proj-
teis.)



26. Se o projtil A leva 0,4 s para atingir o solo, quanto
tempo levar o projtil B?

(A) 0,2 s. (B) 0,4 s. (C) 0,6 s. (D) 0,8 s. (E) 1,0 s.

27. Qual ser o valor do alcance horizontal X do projtil B?

(A) 0,2 m. (B) 0,4 m. (C) 0,6 m. (D) 0,8 m. (E) 1,0 m.

28. Considere as seguintes afirmaes a respeito da ace-
lerao de uma partcula, sua velocidade instantnea e a
fora resultante sobre ela.

I Qualquer que seja a trajetria da partcula a acelerao
tem sempre a mesma direo e sentido da fora resultan-
te.
II Em movimentos retilneos acelerados, a velocidade
instantnea tem sempre a mesma direo da fora resul-
tante, mas pode ou no ter o mesmo sentido dela.
III Em movimentos curvilneos, a velocidade instantnea
tem sempre a mesma direo e sentido da fora resultan-
te.

Quais esto corretas?

(A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III.
(D) Apenas I e II. (E) Apenas II e III.

29. X e Y so dois pontos da superfcie da Terra. O ponto
X encontra-se sobre a linha do equador, e o ponto Y sobre
o trpico de Capricrnio.
Designando-se por
X
e
Y
, respectivamente, as velocida-
des angulares de X e Y em torno do eixo polar e por a
X
e
a
Y
as correspondentes aceleraes centrpetas, correto
afirmar que

(A)
X
<
Y
e a
X
=a
Y
.
(B)
X
>
Y
e a
X
=a
Y
.
(C)
X
=
Y
e a
X
>a
Y
.
(D)
X
=
Y
e a
X
=a
Y
.
(E)
X
=
Y
e a
X
<a
Y
.

RESOLUO DAS QUESTES 26 E 27.
26. No caso para a situao descrita, os dois objetos caem
da mesma altura, portanto, como a acelerao sobre eles
a mesma, ento eles levaro o mesmo tempo para che-
gar ao solo.
Resposta letra B.
27. Para determinar o alcance X, devemos lembrar que o
movimento executado pelo projtil B pode ser separado
em um movimento na vertical de queda livre e na hori-
zontal como M.R.U., com isso para determinar X, basta
saber a velocidade que o objeto possui na horizontal e o
tempo que ele gasta para chegar ao solo.
v
H
=1,5m/s
t =0,4s
X =v
H
.t =1,5.0,4 =0,6m
Resposta letra C.
RESOLUO DA QUESTO 28.
A afirmao I est correta, pois de acordo com a segunda
lei de Newton ( a . m F
R
r
r
= ) o vetor acelerao concorda em
direo e sentido com a fora resultante.
A segunda afirmao tambm est correta, pois no caso
de quando jogamos um objeto verticalmente para o alto a
fora resultante ter direo vertical e se desprezarmos o
ar, ela apontar para baixo j a velocidade tem direo
vertical, porm na subida o sentido para cima e na des-
cida para baixo.
J a terceira afirmao est errada, pois em movimentos
curvilneos o vetor fora perpendicular ao vetor velocida-
de.
Portanto resposta letra D.
RESOLUO DA QUESTO 29.
29. Para analisar as velocidades angulares nos dois pon-
tos citados, temos que lembrar da relao da velocidade
angular:
T
2
=
Note que a velocidade angular depende apenas do pero-
do de rotao dos dois pontos e neste caso como os dois
pontos sobre a superfcie da Terra executam uma volta ao
mesmo tempo, podemos assumir que
X
=
Y.
J no caso das aceleraes centrpetas dos dois pontos,
temos que ter mais cuidado, pois a relao um pouco
diferente.
R
v
a
2
C
=
Neste caso a acelerao depende de dois fatores: a velo-
cidade linear do ponto e do raio, ou seja, da distncia des-
te ponto ao centro da Terra.
Nessa situao observamos que no caso do ponto X que
tem um raio maior que Y e consequentemente ter uma
acelerao centrpeta menor se as velocidades lineares
fossem as mesmas, mas no ponto X por estar mais afas-
tado do centro da Terra em relao ao ponto Y ele tem
uma velocidade linear maior e com isso como as velocida-
des so elevadas ao quadrado, os aumentos produzidos
na acelerao centrpeta so maiores que as redues
dadas pelas diferenas nos raios dos dois pontos. Portan-
to a
X
>a
Y
.
Resposta letra C.




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2
30. Um projtil lanado verticalmente para cima, a partir
do solo, no campo gravitacional terrestre. Aps atingir a
altura mxima H, ele retorna ao ponto de lanamento.
(Despreze a resistncia do ar e considere a acelerao da
gravidade constante ao longo da trajetria.)
Qual dos pares de grficos abaixo melhor representa a
energia potencial gravitacional E
P
e a energia cintica de
translao E
C
desse projtil, em funo da sua altura Y?





31. Sobre uma partcula, inicialmente em movimento retil-
neo uniforme, exercida, a partir de certo instante t, uma
fora resultante cujo mdulo permanece constante e cuja
direo se mantm sempre perpendicular direo da ve-
locidade da partcula.
Nessas condies, aps o instante t,

(A) a energia cintica da partcula da partcula no varia.
(B) o vetor quantidade de movimento da partcula perma-
nece constante.
(C) o vetor acelerao da partcula permanece constante.
(D) o trabalho realizado sobre a partcula no nulo.
(E) o vetor impulso exercido sobre a partcula nulo.
RESOLUO DA QUESTO 30.
Lembrando que a Energia Potencial Gravitacional dada
por: E
P
=m.g.h
Vemos que a energia potencial proporcional altura que
o objeto se encontra. Isto implica que sendo uma relao
diretamente proporcional, a medida que a altura aumenta,
a energia potencial aumenta tambm na mesma propor-
o, caracterizando um grfico como os das letras D e E.
Como a resistncia do ar desprezada, a energia se con-
serva e com isso os mesmo aumentos de energia poten-
cial dado ao corpo so reduzidos na sua energia cintica e
com isso a letra est descartada e a resposta fica e letra
E.
RESOLUO DA QUESTO 31.
Como a fora sempre perpendicular a velocidade, temos
um movimento circular uniforme, onde o mdulo da veloci-
dade constante, e portanto, a energia cintica tambm
ser a mesma. Resposta letra A.
Explicao das alternativas erradas:
- Como na alternativa B ele fala da quantidade de movi-
mento, devemos lembrar que esta vetorial e concorda
em direo e sentido com o vetor velocidade, que por sua
vez varivel em conseqncia este tambm ser.
- Na letra C, no movimento circular uniforme, temos uma
acelerao chamada de centrpeta e que aponta sempre
para o centro da circunferncia, e isto implica que o vetor
acelerao muda a sua direo e sentido, portanto tam-
bm no constante.
Na alternativa D, como o ngulo entre os vetores fora e
deslocamento formam um ngulo de 90
o
, o trabalho reali-
zado pela fora nulo.
Na alternativa E, o impulso diferente de zero, pois o
impulso proporcional a fora resultante e esta tambm
diferente de zero.






























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3
Instruo: As questes 32 e 33 referem-se ao enunciado
abaixo.

A figura que segue representa uma mola, de massa des-
prezvel, comprimida entre dois blocos, de massas M
1
=1
kg e M
2
=2 kg, que podem deslizar sem atrito sobre uma
superfcie horizontal. O sistema mantido inicialmente em
repouso.



Num determinado instante, a mola liberada e se expan-
de, impulsionando os blocos. Depois de terem perdido
contato com a mola, as massas M
1
e M
2
passam a deslizar
com velocidades de mdulos v
1
=4 m/s e v
2
=2 m/s, res-
pectivamente.

32. Quanto vale, em kg.m/s, o mdulo da quantidade de
movimento total dos dois blocos, depois de perderem o
contato com a mola?

(A) 0. (B) 4. (C) 8. (D) 12. (E) 24.

33. Qual o valor da energia potencial elstica da mola,
em J , antes de ela ser liberada?

(A) 0. (B) 4. (C) 8. (D) 12. (E) 24.

34. A figura abaixo representa duas situaes em que um
mesmo cubo metlico, suspenso por um fio, imerso em
dois lquidos, X e Y, cujas respectivas densidades,
X
e
Y
,
so tais que
X
>
Y
.



Designando-se por E
X
e E
Y
as foras de empuxo exercidas
sobre o cubo e por T
X
e T
Y
as tenses no fio, nas situa-
es dos lquidos X e Y respectivamente, correto afirmar
que

(A) E
X
<E
Y
e T
X
>T
Y
. (B) E
X
=E
Y
e T
X
<T
Y
.
(C) E
X
=E
Y
e T
X
=T
Y
. (D) E
X
>E
Y
e T
X
>T
Y
.
(E) E
X
>E
Y
e T
X
<T
Y
.










RESOLUO DA QUESTO 32.
Esta questo trata claramente sobre conservao da
quantidade de movimento e sabendo disso, notamos que
antes de soltar os blocos suas velocidades so zero e con-
sequentemente suas quantidades de movimento tambm
sero zero. Como a Lei diz que a quantidade de movimen-
to que um sistema possui sempre se mantm a mesma,
ento logo depois de soltos a quantidade de movimento
ser zero tambm. Reposta letra A.
RESOLUO DA QUESTO 33.
Para determinar a energia potencial elstica da mola basta
aplicar a lei de conservao de energia, que diz que a
energia mecnica do sistema no se altera sob foras con-
servativas.
E
Mi
=E
Mf

Lembre-se de que a energia mecnica inicial somente a
energia potencial da mola e a final como os corpos no
esto mais em contato com a mola eles possuem apenas
energia cintica. Resolvendo ento temos:
E
Pe
=E
C1
+E
C2
=
2
v . m
2
v . m
2
2 2
2
1 1
+ =
2
2 . 2
2
4 . 1
2 2
+ =8 +4
E
Pe
=12J
Portanto resposta letra D.
RESOLUO DA QUESTO 34.
Como o empuxo uma fora de sustentao que o lquido
exerce sobre os corpos imersos nele, devemos lembrar
quais os fatores que o empuxo depende.

E =.g.V

Note que o termo a densidade do lquido, g a acele-
rao da gravidade e V o volume de lquido deslocado
pelo corpo.
Note que na questo dada, o volume no se altera, pois o
corpo o mesmo em ambas situaes e a acelerao da
gravidade tambm, mas a densidade dos lquidos so di-
ferentes. Como na relao acima o empuxo diretamente
proporcional densidade do lquido, quanto maior a den-
sidade maior o empuxo, portanto o empuxo que o corpo
sofre imerso no lquido X maior que no lquido Y.
Como a fora de empuxo no lquido X maior, a tenso no
fio na situao onde o corpo mergulhado no lquido X
menor.
Resposta letra E.



















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35. A atmosfera terrestre uma imensa camada de ar,
com dezenas de quilmetros de altura, que exerce uma
presso sobre os corpos nela mergulhados: a presso
atmosfrica. O fsico italiano Evangelista Torricelli (1608
1647), usando um tubo de vidro com cerca de 1 m de
comprimento completamente cheio de mercrio, demons-
trou que a presso atmosfrica ao nvel do mar equivale
presso exercida por uma coluna de mercrio de 76 cm de
altura. O dispositivo utilizado por Torricelli era, portanto,
um tipo de barmetro, isto , um aparelho capaz de medir
a presso atmosfrica.

A esse respeito, considere as seguintes afirmaes:

I Se a experincia de Torricelli for realizada no cume de
uma montanha muito alta, a altura da coluna de mercrio
ser maior que ao nvel do mar.
II - Se a experincia de Torricelli for realizada ao nvel do
mar, porm com gua, cuja densidade cerca de 13,6 ve-
zes menor que a do mercrio, a altura da coluna de gua
ser aproximadamente igual a 10,3 m.
III Barmetros como o de Torricelli permitem, atravs da
medida da presso atmosfrica, determinar a altitude do
lugar.

(A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III. (E) I, II e III.

36. Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas do texto abaixo, na ordem em que elas aparecem.
A figura que segue representa um anel de alumnio homo-
gneo, de raio interno R
a
e raio externo R
b
, que se encon-
tra temperatura ambiente.



Se o anel for aquecido at a temperatura de 200
o
C, o raio
R
a
................. e o raio R
b
....................... .

(A) aumentar aumentar.
(B) aumentar permanecer constante.
(C) permanecer constante aumentar.
(D) diminuir aumentar.
(E) diminuir permanecer constante.

37. Qual a quantidade de calor necessria para transfor-
mar 10 g de gelo temperatura de 0
o
C em vapor tem-
peratura de 100
o
C?
(Considere que o calor especfico da gua c
a
= 4,2
J /g.
o
C, o calor de fuso do gelo L
g
=336 J /g e o calor de
vaporizao da gua L
v
=2.268 J /g.)

(A) 4.200 J . (B) 7.560 J . (C) 22.680 J .
(D) 26.040 J . (E) 30.240 J .
RESOLUO DA QUESTO 35.
Analisando as afirmaes temos:
I est errada, pois a altura da coluna de mercrio tanto
maior quanto maior a presso e no cume de uma monta-
nha a presso menor que ao nvel do mar.
II est certa, pois se multiplicarmos a altura da coluna de
mercrio ao nvel do mar pelo valor de quantas vezes a
gua menos densa que o mercrio, vamos obter uma
coluna de gua de 10,3m.
III est certa, pois se sabemos a presso podemos deter-
minar a altitude usando a relao: p =.g.h
Portanto resposta letra D.
RESOLUO DA QUESTO 36.
Em se tratando de dilataes, sabemos que ao aquecer o
anel, tanto o seu raio interno quanto o externo devem au-
mentar. Resposta letra A.
RESOLUO DA QUESTO 37.
Para obtermos a massa de gelo em vapor temos que for-
necer calor, porm essa energia se divide em quantidades
para mudar de estado e mudar a temperatura. Calculando
elas e somando-as obteremos a energia total.
Ento vamos calcular a primeira quantidade de energia; a
energia para derreter o gelo.
Q
1
=m.L =10.336 =3360 J
Essa a quantidade de energia para derreter o gelo e
obter 10g de gua a 0
o
C.
Agora vamos calcular a quantidade de energia para aque-
cer a gua at 100
o
C.
Q
2
=m.c.T =10.4,2.100 =4200 J
Agora temos 10 g de gua lquida a 100
o
C. E para obter-
mos o vapor a 100
o
C temos que calcular a ltima quanti-
dade de energia.
Q
3
=m.L =10. 2268 =22680 J
Ento agora basta somar as quantidades de energia para
obter a resposta.
Q =Q
1
+Q
2
+Q
3
=3360 +4200 +22680 =30.240 J
Resposta letra E.



























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38. A cada ciclo, uma mquina trmica extrai 45 kJ de ca-
lor da sua fonte quente e descarrega 36 kJ de calor na sua
fonte fria. O rendimento mximo que essa mquina pode
ter de

(A) 20%. (B) 25%. (C) 75%.
(D) 80%. (E) 100%.

39. Duas pequenas esferas metlicas idnticas e eletrica-
mente isoladas, X e Y, esto carregadas com cargas
eltricas +4 C e -8 C, respectivamente. As esferas X e Y
esto separadas por uma distncia que grande em com-
parao com seus dimetros. Uma terceira esfera Z, idn-
tica s duas primeiras, isolada e inicialmente descarrega-
da, posta em contato, primeiro, com a esfera X e, de-
pois, com a esfera Y.
As cargas eltricas finais nas esferas X, Y e Z so, res-
pectivamente,

(A) +2 C, -3 C e -3C.
(B) +2 C, +4 C e -4C.
(C) +4 C, -0 C e -8C.
(D) 0 C, -2 C e -2C.
(E) 0 C, 0 C e -4C.

40. Trs cargas eltricas puntiformes idnticas, Q
1
, Q
2
e
Q
3
, so mantidas fixas em suas posies sobre uma linha
reta, conforme indica a figura abaixo.



Sabendo-se que o mdulo da fora eltrica exercida por
Q
1
sobre Q
2
de 4,0x10
-5
N, qual o mdulo da fora
eltrica resultante sobre Q
2
?

(A) 4,0x10
-5
N. (B) 8,0x10
-5
N. (C) 1,2x10
-4
N.
(D) 1,6x10
-4
N. (E) 2,0x10
-4
N.

41. A figura abaixo representa duas cargas eltricas punti-
formes, mantidas fixas em suas posies, de valores +2q
e q, sendo q o mdulo de uma carga de referncia.



Considerando-se zero o potencial eltrico no infinito,
correto afirmar que o potencial eltrico criado pelas duas
cargas ser zero tambm nos pontos

(A) I e J . (B) I e K. (C) I e L.
(D) J e K. (E) K e L.









RESOLUO DA QUESTO 38.
Para determinar o rendimento da mquina trmica usamos
a frmula:
2 , 0 8 , 0 1
45000
36000
1
Q
Q
1
q
f
= = = = ou 20%
Onde Q
f
a quantidade de energia perdida pra fonte fria e
Q
q
a quantidade de energia recebida da fonte quente.
Portanto resposta letra A.
RESOLUO DA QUESTO 39.
Este problema clssico sobre eletrizao em contato, e
para resolvermos, basta seguir os passos dados no pro-
blema. Como a esfera Z toca na esfera X e depois so
separadas, suas novas cargas sero:
C 2
2
0 4
2
Q Q
Z X
+ =
+ +
=
+

Ento essa a carga das esferas X e Z.
Depois a Z tocada e separada na esfera Y. Com isso
suas cargas sero aps o contato:
( )
C 3
2
8 2
2
Q Q
Y Z
=
+ +
=
+

Com isso a carga da esfera X +2C, da esfera Y -3C e
da Z -3C tambm. Ento resposta letra A.
RESOLUO DA QUESTO 40.
Para determinar a fora resultante necessrio conhecer
as foras que atuam sobre a carga Q
2
.
Como no enunciado dado o mdulo da fora entre Q
1
e
Q
2
, que chamaremos de F
21
e vale 4,0x10
-5
N, s nos res-
ta saber a fora entre Q
2
e Q
3
, que a denominaremos de
F
23
. Para determinarmos o mdulo de F
23
faremos a se-
guinte anlise:
Note que as trs cargas esto com a mesma quantidade
de carga eltrica, mas com distanciamentos diferentes.
De acordo com a Lei de Coulomb a fora inversamente
proporcional ao quadrado da distncia, e isto, implica que
no caso entre as cargas Q
2
e Q
3
a distncia entre elas
duas vezes menor em relao a Q
1
e Q
2
. Com isto temos
uma fora quatro vezes maior, ou seja, F
23
=16,0 x 10
-5
N.
De posse dessa informao podemos calcular a fora re-
sultante.

F
R
=F
23
- F
21
(note que neste caso subtramos as foras
porque elas possuem sentidos contrrios)
F
R
=16,0 x 10
-5
- 4,0 x 10
-5
=12,0 x 10
-5
N ou 1,2 x 10
-4
N
Resposta letra C.
RESOLUO DA QUESTO 41.
Sabendo que o potencial uma grandeza escalar e que o
potencial obedece a relao U =k.Q/d, este ser nulo nos
pontos onde o potencial gerado por cada carga igual em
mdulo. Observe que a carga esquerda o dobro da di-
reita. Ento como o potencial gerado pela carga esquer-
da ser sempre maior que o da carga da direita nos pon-
tos I e J devido estarem mais prximos dela, ento como
ponto K est o dobro da distncia da carga +2q em rela-
o carga -q, o potencial nesse ponto ser NULO para
as duas. Consequentemente acontece o mesmo para o
ponto L onde a distncia dele tambm o dobro em rela-
o carga -q, portanto tambm NULO o potencial nes-
se ponto.
Portanto resposta letra E.
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42. Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas do texto abaixo, na ordem em que elas aparecem.
No circuito esquematizado na figura que segue, as lmpa-
das A e B so iguais e as fontes de tenso so ideais.

Quando a chave C fechada, o brilho da lmpada A .........
e o brilho da lmpada B ........... .

(A) aumenta diminui.
(B) aumenta no se altera.
(C) diminui aumenta.
(D) no se altera diminui.
(E) no se altera no se altera.

43. Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem.
A figura que segue representa um anel condutor, em re-
pouso, sobre o plano yx de um sistema de coordenadas,
com seu centro coincidindo com a origem O do sistema, e
um m em forma de barra que movimentado sobre o
eixo dos x, ente o anel e o observador.

O grfico a seguir representa a velocidade v desse m em
funo do tempo t, em trs intervalos consecutivos, desig-
nados por I, II e III.

(Nesse grfico, v >0 significa movimento no sentido +x e v
<0 significa movimento no sentido x.)
Com base nas informaes apresentadas acima, correto
afirmar que, durante o intervalo ......., o campo magntico
induzido em O tem o sentido .............. e a corrente eltrica
induzida no anel tem, para o observador, o sentido .......... .

(A) I -x horrio.
(B) I +x anti-horrio.
(C) II -x anti-horrio.
(D) III +x horrio.
(E) III -x anti-horrio.
RESOLUO DA QUESTO 42.
No circuito da figura ao lado, temos um circuito formado
por duas lmpadas em srie. Enquanto a chave C estiver
aberta as lmpadas tero o mesmo brilhos, pois a corrente
a mesma.
Quando a chave C fechada, verificamos que entra uma
fonte de 12V que est em paralelo com a lmpada A, en-
tretanto, esta fonte que, est em paralelo, no interfere na
corrente que passa pelo circuito pois somente fontes em
srie alteram a d.d.p. do circuito e como sabemos, a cor-
rente eltrica diretamente proporcional ao brilho da lm-
pada, como a corrente no se altera no circuito, o brilho
das lmpadas no se alteram.
Resposta Letra E.
RESOLUO DA QUESTO 43
Vamos analisar o primeiro intervalo I no grfico.
Neste intervalo a velocidade do m positiva e de acordo
com o enunciado, o m se desloca sobre o eixo X para a
direita.
Ao se deslocar para a direita, o m se afasta da espira e
de acordo com a induo magntica, aparecer uma cor-
rente na espira que gera um campo magntico que se
ope ao movimento do m. Com isto, a corrente na espira
deve gerar um plo Sul a fim de atrair o m.

Na figura acima vemos exatamente as linhas de induo
do campo magntico gerado pela corrente induzida, obser-
ve que o sentido das linhas (ou do vetor campo magnti-
co) x(sentido contrrio ao eixo x), para que o m seja
atrado.
No entanto a corrente eltrica induzida pode ser determi-
nada pela regra da mo direita, pois j conhecemos o sen-
tido do campo magntico. No caso da espira o sentido da
corrente dado pela regra horrio.
Com isto fechamos com a alternativa A.


















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7
44. A radioatividade um fenmeno em que os tomos
com ncleos instveis emitem partculas ou radiao ele-
tromagntica para se estabilizar em uma configurao de
menor energia.
O esquema abaixo ilustra as trajetrias das emisses
radioativas ,
+
,
-
e quando penetram em uma regio
do espao onde existe um campo magntico uniforme B
que aponta perpendicularmente para dentro da pgina.
Essas trajetrias se acham numeradas de 1 a 4 na figura.

Sendo um ncleo de hlio,
+
um eltron de carga posi-
tiva (psitron),
-
um eltron e um fton de alta energia,
assinale a alternativa que identifica corretamente s traje-
trias das referidas emisses, na ordem em que foram ci-
tadas.

(A) 1, 2, 4 e 3. (B) 2, 1, 4 e 3. (C) 3, 4, 1 e 2.
(D) 4, 3, 2 e 1. (E) 1, 2, 3 e 4.

45. A figura abaixo representa um objeto real O colocado
diante de uma lente delgada de vidro, com pontos focais
F
1
e F
2
. O sistema todo est imerso no ar.



Nessas condies, a imagem do objeto fornecida pela len-
te

(A) real, invertida e menor que o objeto.
(B) real, invertida e maior que o objeto.
(C) real, direta e maior que o objeto.
(D) virtual, direta e menor que o objeto.
(E) virtual, direta e maior que o objeto.


RESOLUO DA QUESTO 44
Usando a regra do tapa da mo direita, podemos descobrir
qual as trajetrias assumidas em cada caso.
Lembrando que o seu dedo (indica o vetor velocidade)
fica direcionado para o alto da pgina e os outros dedos
(indicam o vetor campo magntico) apontam para dentro
da pgina como indica o crculo com o X no sei interior, a
fora aplicada na partcula (se for positiva orientada pela
palma da mo direita e se for negativa pelas costas da
palma), indica que as partculas e o psitron ficariam
entre as trajetrias 1 e 2. Porm, h diferenas nos raios
de suas trajetrias. Para obtermos com exatido temos
que usar a relao:
B . q
v . m
R =

Como sabemos, a massa do psitron muito menor que a
massa da partcula e como o raio da trajetria propor-
cional massa, a trajetria com menor raio a 1 e
pertence ao psitron e a 2 partcula .
No caso da trajetria 3, no h nenhum tipo de desvio,
portanto o fton de alta energia assume essa trajetria
pois no possui carga e com isso no tem fora agindo
sobre ele.
E na ltima trajetria 4 temos o eltron dado pela regra
mencionada mais acima.
Portanto resposta letra B.
RESOLUO DA QUESTO 45
De acordo com o desenho da questo, vemos uma lente
divergente. Ento sendo uma lente divergente, temos ape-
nas um tipo de imagem: virtual, direta e menor que o obje-
to.


Na figura acima mostro que a partir de dois raios podemos
localizar a imagem do objeto, sendo esta obrigatria vir-
tual, pois est do lado do objeto e, portanto ali no possui
luz e tambm menor que o objeto e direta.
Portanto resposta letra D.
















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46. Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem.
Uma onda luminosa se propaga atravs da superfcie de
separao entre o ar e um vidro cujo ndice de refrao
n =1,33. Com relao a essa onda, pode-se afirmar que,
ao passar do ar para o vidro, sua intensidade ............, sua
freqncia ..............e seu comprimento de onda .............. .

(A) diminui - diminui - aumenta.
(B) diminui - no se altera - diminui.
(C) no se altera - no se altera - diminui.
(D) aumenta - diminui - aumenta.
(E) aumenta - aumenta - diminui.

47. Considere as seguintes afirmaes a respeito de on-
das sonoras.
I A onda sonora refletida em uma parede rgida sofre in-
verso de fase em relao onda incidente.
II A onda sonora refratada na interface de dois meios so-
fre mudana de freqncia em relao onda incidente.
III A onda sonora no pode ser polarizada porque uma
onda longitudinal.

Quais esto corretas?

(A) Apenas II. (B) Apenas III.
(C) Apenas I e II. (D) Apenas I e III.
(E) Apenas II e III.

48. O PET (positron Emission Tomography ou tomografia
por emisso de psitron) uma tcnica de diagnstico por
imagens que permite mapear a atividade cerebral por meio
de radiaes eletromagnticas emitidas pelo crebro. Para
a realizao do exame, o paciente ingere uma soluo de
glicose contendo o istopo radioativo flor-18, que tem
meia vida de 110 minutos e decai por emisso de psitron.
Essa soluo absorvida rapidamente pelas reas cere-
brais em maior atividade. Os psitrons emitidos pelos n-
cleos de flor-18, ao encontrar eltrons das vizinhanas,
provocam, por aniquilao de par, a emisso de ftons de
alta energia. Esses ftons so empregados para produzir
uma imagem do crebro em funcionamento.
Supondo-se que no haja eliminao da soluo pelo or-
ganismo, que porcentagem da quantidade de flor-18 in-
gerido ainda permanece presente no paciente 5 horas e
30 minutos aps a ingesto?

(A) 0,00%. (B) 12,50%. (C) 33,33%.
(D) 66,66%. (E) 87,50%.

49. Quando se faz incidir luz de uma certa freqncia so-
bre uma placa metlica, qual o fator que determina se
haver ou no emisso de fotoeltrons?

(A) A rea da placa.
(B) O tempo de exposio da placa luz.
(C) O material da placa.
(D) O ngulo de incidncia da luz.
(E) A intensidade da luz.





RESOLUO DA QUESTO 46
Uma onda luminosa ao incidir na interface de separao
de dois meios, uma parte dela se refrata e uma segunda
parcela pode ser refletida, com isso a intensidade da luz
refratada deve ser menor que a incidente.
Aps a luz sofrer a refrao sua velocidade reduzida,

=
meio. no refrao de ndice n
meio. no luz da velocidade v
vcuo. no luz da velocidade c

v
c
n
Com isso, seu comprimento de onda tambm reduzido,
de acordo com v =.f (v proporcional ), mantendo as-
sim sua freqncia inalterada. Portanto resposta letra B.

RESOLUO DA QUESTO 47
Analisando as afirmaes temos:
Na primeira afirmao, uma onda sonora ao incidir em
uma parede rgida, equivale ao caso de um pulso em uma
corda com a extremidade fixa, ocorrendo uma inverso de
fase.
Na segunda, temos o fenmeno da refrao e, portanto na
refrao no sofre ocorre mudana na freqncia da onda.
Na terceira, o fenmeno da polarizao s ocorre para
ondas transversais e como o som uma onda longitudinal
e no pode ser polarizado.
Portanto resposta letra D.

RESOLUO DA QUESTO 48
Para determinar a quantidade de flor-18 basta saber qual
a sua meia vida, (110 min). A meia vida o tempo neces-
srio para se reduzir a metade do material. No caso do
flor so necessrios 110 min para reduzirmos a metade,
mas como o problema fala em 5 h e 30 min (330 min), po-
demos chegar a quantidade final da seguinte maneira:
Em 110 min temos a metade do material (50%)
Em 220 min temos a metade da metade, ou seja, 25%.
Em 330 min temos a metade da situao anterior 12,5%.
Portanto resposta letra B.

RESOLUO DA QUESTO 49
O efeito em questo o fotoeltrico, e a ejeo de ele-
trons da superfcie do metal est associada a funo tra-
balho que depende do tipo de material que constitui a pla-
ca.
Portanto resposta letra C.


















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50. Em 1999, um artigo de pesquisadores de Viena (M.
Arndt e outros) publicado na revista Nature mostrou os
resultados de uma experincia de interferncia realizada
com molculas de fulereno at ento os maiores objetos
a exibir dualidade onda partcula. Nessa experincia, as
molculas de fulereno, que consistem em um arranjo de
60 tomos de carbono, eram ejetadas de um forno e pas-
savam por um sistema de fendas antes de serem detec-
tadas sobre um anteparo. Aps a deteco de muitas des-
sas molculas, foi observado sobre o anteparo um padro
de interferncia similar ao do eltron, a partir do qual o
comprimento de onda de Broglie associado molcula foi
ento medido. Os pesquisadores verificaram que o com-
primento de onda de de Broglie a uma molcula de fule-
reno com velocidade de 220 m/s de 2,50x10
-12
m, em
concordncia com o valor teoricamente previsto.

Qual seria o comprimento de onda de de Broglie associa-
do a uma molcula de fulereno com velocidade de 110
m/s?

(A) 1,00x10
-11
m.
(B) 5,00x10
-12
m.
(C) 1,25x10
-12
m.
(D) 6,25x10
-13
m.
(E) 3,12x10
-13
m.






































RESOLUO DA QUESTO 50
O problema em questo no se trata de ondulatria, mas
de mecnica quntica, especificamente das ondas de
matria de de Broglie, que definiu um comprimento de
onda de um objeto pode ser determinado pela relao:

=
partcula da velocidade v
partcula da massa m
Planck de constante h
v . m
h


Nesta relao vemos que o comprimento de onda
inversamente proporcional velocidade das partculas.
Com isso na questo vemos que a molcula de fulereno
possua uma velocidade de 220 m/s e um comprimento de
onda 2,50x10
-12
m, porm na situao seguinte ocorre
uma reduo pela metade na velocidade e assim sendo
provocando um aumento de duas vezes no comprimento
de onda da molcula, ou seja de 2,50x10
-12
m para 5,00
x10
-12
m.
Portanto resposta letra B.

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