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PORTARIA N 009/PMSC/2001 Aprova o Regulamento de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na Polcia Militar de Santa Catarina e d outras providncias. O Comandante-Geral da Polcia Militar do Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuies previstas nos artigos 3 e 115 da Lei 9.831, de 17 de fevereiro de 1995 e artigo 5 da Lei 6.217, de 10 de fevereiro de 1983, c/c artigo 73 do Regulamento Disciplinar da Polcia Militar, aprovado pelo Decreto 12.112, de 16 de setembro de 1980. RESOLVE: Art. 1 Fica aprovado o Regulamento de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na Polcia Militar de Santa Catarina. Art. 2 Esta Portaria entre em vigor na data da sua publicao. Florianpolis, 30 de maro de 2001.
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REGULAMENTO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD) NA POLCIA MILITAR DE SANTA CATARINA (RPAD) TTULO I DISPOSIES GERAIS CAPTULO I DO REGULAMENTO DO PROCESSO DISCIPLINAR (PAD) NA POLCIA MILITAR DE SANTA CATARINA E DE SUA APLICAO Art. 1 O processo administrativo disciplinar na Polcia Militar de Santa Catarina reger-se pelas normas contidas neste Regulamento, salvo legislao especial que lhe for estritamente aplicvel. Pargrafo nico. Os processos administrativos disciplinares relativos ao Conselho de Disciplina e ao Conselho de Justificao fundamentar-se-o na legislao especfica que os instituiu. Art. 2 Aplicam-se, subsidiariamente, as disposies do Cdigo de Processo Penal Militar, no que no forem incompatveis com este Regulamento. Art. 3 As normas deste Regulamento aplicar-se-o a partir de sua vigncia, inclusive nos processos pendentes, sem prejuzo da validade dos atos realizados, bem como aos fatos ocorridos antes da publicao deste Regulamento, cuja apurao ainda no foi iniciada. CAPTULO II DA COMPETNCIA PROCESSUAL DISCIPLINAR E DA COMPETNCIA DELEGATRIA Art. 4 A competncia processual disciplinar na Polcia Militar de Santa Catarina ser exercida pelas autoridades policiais-militares enumeradas no art. 9 do Regulamento Disciplinar da Polcia Militar de Santa Catarina, aprovado pelo Decreto N 12.112, de 16 de setembro de 1980, no territrio de suas circunscries e ter por fim a apurao de transgresses disciplinares e sua autoria. (RDPMSC: "Art. 9 - A competncia para aplicar as prescries contidas neste regulamento conferida ao cargo e no ao grau hierrquico, sendo competentes para aplic-las: 1) o Governador do Estado, a todos os integrantes da Polcia Militar; 2) o Comandante Geral, a todos os integrantes da Polcia Militar; 3) o Chefe da Casa Militar, aos que estiverem sob a sua chefia; 4) o Chefe do Estado-Maior da PM, o Subchefe do Estado-Maior da PM, os Comandantes de Policiamento Regionais, os Diretores, o Ajudante-Geral, o Comandante do Centro de Ensino, o Chefe da Assessoria Militar da Secretaria de Segurana Pblica, o Chefe da Assessoria Parlamentar e o Chefe da Assessoria Judiciria, aos que servirem sob suas ordens; 5) os Comandantes de Unidade Operacional PM ou de Bombeiro, a nvel de Batalho, os Comandantes ou Chefes de rgos de Apoio da Polcia Militar e o Comandante do Batalho de Comando e Servio, aos que servirem sob suas ordens; 6) os Comandantes das Subunidades Operacionais PM ou de Bombeiros, a nvel de Companhia, aos que servirem sob suas ordens; 7) os comandantes de Peloto ou Seo de Combate a Incndio destacados, aos que servirem sob suas ordens. Pargrafo nico - A competncia conferida aos chefes de rgos de apoio e Assessores limitar-se- as ocorrncias relacionadas as atividades inerentes ao servio e suas reparties.")
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1 Obedecidas as normas regulamentares de circunscrio, hierarquia e comando, as atribuies para instaurar processo administrativo disciplinar podero ser delegadas a policial-militar, para fins especificados na prpria portaria, ofcio, ou outro documento de delegao de competncia, permanecendo, todavia, com a autoridade delegante a competncia para o julgamento do processo. 2 A delegao de competncia conter a descrio do fato e a indicao de autoria. 3 Quando duas autoridades de nveis hierrquicos diferentes, ambas com competncia para determinar a instaurao de processo administrativo disciplinar e aplicar punio disciplinar ao infrator, tomarem conhecimento da prtica de transgresso disciplinar e a autoridade de nvel superior avocar para si a competncia para instaurar o processo administrativo disciplinar, designando a de nvel inferior como autoridade processante, ficar esta, automaticamente, impedida de emitir julgamento final no processo, que passar competncia da autoridade delegante. Art. 5 A autoridade policial-militar (Art. 9, do RDPMSC) que tiver cincia de irregularidades no mbito da Corporao que as considere como possveis transgresses disciplinares ser obrigada a promover a apurao imediata, mediante sindicncia ou processo administrativo disciplinar, sendo neste, assegurado ao acusado o contraditrio e a ampla defesa, com fulcro no art. 5, incisos LIV e LV, da Constituio Federal. (CF: "Art. 5...LIV - ningum ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;") Pargrafo nico. A determinao para a instaurao de processo administrativo disciplinar, com a designao da autoridade processante, somente ocorrer se houver prova de fato que, em tese, constitua possvel infrao disciplinar e indcios suficientes de autoria. Art. 6 Se a autoridade policial-militar no for competente para determinar a instaurao do processo administrativo disciplinar, por no se tratar de subordinado seu, comunicar em 48 (quarenta e oito) horas autoridade competente. CAPTULO III DA DENNCIA DE INFRAES DISCIPLINARES Art. 7 As denncias sobre infraes disciplinares sero objeto de apurao, desde que contenham a identificao do denunciante, em ateno ao que preceitua o art. 5, incisos IV e LVI, da Constituio Federal. (CF: "Art. 5...IV - livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato; LVI - so inadmissveis, no processo, as provas obtidas por meios ilcitos;") 1 Todo policial-militar que tomar conhecimento de infrao disciplinar praticada por integrante da Corporao, se no for competente para determinar a instaurao de processo administrativo disciplinar, comunicar autoridade que o seja. 2 As comunicaes de irregularidades feitas por policiais-militares obedecero as normas de correspondncia, com tramitao regular atravs dos canais de comando. 3 O documento da denncia que no contenha identificao do denunciante ser arquivado, por vcio quanto forma.
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4 Quando o fato narrado no configurar, em tese, transgresso disciplinar ou ilcito penal, a denncia ser arquivada, por falta de objeto. CAPTULO IV DA SINDICNCIA Art. 8 A autoridade competente para aplicar sano disciplinar, nos termos do Regulamento Disciplinar da Polcia Militar, no havendo elementos suficientes para instaurao de processo administrativo disciplinar, por falta de indcios da autoria ou no estar demonstrado o fato, poder determinar, preliminarmente, a instaurao de sindicncia, designando autoridade sindicante. Art. 9 Da sindicncia poder resultar: I - arquivamento dos autos; II - adoo de medidas administrativas, de carter no disciplinar, devidamente fundamentadas; III - instaurao de processo administrativo disciplinar (PAD). 1 Se no relatrio a autoridade sindicante entender cabvel penalidade disciplinar, encaminhar os autos autoridade delegante, opinando pela abertura de processo administrativo disciplinar, ou se ela prpria for autoridade delegante determinar tal procedimento, em obedincia ao princpio do inciso LIV, do art. 5, da Constituio Federal. (CF: "Art. 5...LIV - ningum ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;") 2 No caso do pargrafo anterior, cpia da sindicncia ser anexada portaria, ofcio, ou outro documento de delegao de competncia. 3 Sendo a prpria autoridade delegante a processante, cpia da sindicncia ir integrar o libelo acusatrio administrativo. TTULO II DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR Art. 10. O processo administrativo disciplinar na Polcia Militar de Santa Catarina poder ter rito sumrio e/ou sumarssimo. 1 O rito sumrio ser instaurado para apurao de possveis infraes disciplinares que, em tese, so consideradas de natureza grave, ou sanes que possam ensejar o licenciamento a bem da disciplina, seguindo orientao constante no roteiro previsto no anexo I. 2 O rito sumarssimo ser instaurado para apurao de possveis infraes disciplinares que, em tese, so consideradas de natureza leve ou mdia, seguindo orientao constante no roteiro previsto no anexo II. (OBS: "Art. 33 A aplicao da punio deve obedecer s seguintes normas: 1) a punio deve ser proporcional gravidade da transgresso dentro dos seguintes limites: a) de advertncia at 10 dias de deteno, inclusive, PARA A TRANSGRESSO LEVE; b) de deteno at 10 dias de priso, inclusive, PARA A TRANSGRESSO MEDIA; c) de priso punio prevista no Art. 29 deste Regulamento PARA A TRANSGRESSO GRAVE." - RDPMSC) CAPTULO I
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DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR COM RITO SUMRIO Art. 11. O processo administrativo disciplinar a apurao sumria de fato, que, nos termos legais, configure transgresso disciplinar e de sua autoria, tendo carter instrutrio, cuja finalidade fornecer elementos necessrios deciso final pela autoridade competente pelo julgamento do processo. Pargrafo nico. O processo administrativo disciplinar destina-se a apurar a responsabilidade de policial-militar por transgresso praticada no exerccio de suas atribuies, ou que tenha relao com as atribuies do cargo ou funo em que se encontre investido. Art. 12. O prazo para concluso do processo administrativo disciplinar, no rito sumrio, ser de 30 (trinta) dias teis, contados a partir do primeiro dia til aps o recebimento da delegao pela autoridade processante. Ou se no houver delegao, a contar do termo de abertura (Anexo III, modelo n 2, deste Regulamento). 1 Esse prazo poder ser prorrogado, a critrio da autoridade delegante e por prazo certo, quando no estejam concludos exames ou percias j iniciados, ou haja necessidade de diligncia, indispensvel elucidao do fato. 2 O pedido de prorrogao deve ser feito tempestivamente, de modo a que possa ser atendido antes da terminao do prazo previsto no caput deste artigo. Art. 13. As peas do processo administrativo disciplinar sero, sempre que possvel, escritas (datilografadas, digitadas, manuscritas em tinta azul ou preta, ou outro meio) e reunidas por ordem cronolgica, sendo numeradas e rubricadas. Art. 14. A instaurao de processo administrativo disciplinar no depende da denncia ou condenao no mbito penal, assim como a aplicao de sano disciplinar independe do desfecho do processo penal, pela mesma falta. (STF - Smula 18 "Pela falta residual, no compreendida na absolvio pelo juzo criminal, admissvel a punio administrativa do servidor pblico.") Art. 15. O processo administrativo disciplinar inicia-se com o recebimento da delegao pela autoridade processante, contendo a documentao que motivou a instaurao do processo e extingue-se no momento em que o julgamento da autoridade competente se torne definitivo. Pargrafo nico. Se a autoridade processante for a prpria delegante, o processo administrativo disciplinar inicia-se com o Termo de Abertura (Anexo III, modelo n 2, deste Regulamento), efetiva-se com a citao do acusado e extingue-se no momento em que o julgamento da autoridade competente se tome definitivo e irrecorrvel. SEO I DA AUTORIDADE PROCESSANTE E DO SECRETRIO Art. 16. O processo administrativo disciplinar ter como autoridade processante policialmilitar de nvel superior ao acusado, sempre que possvel oficial, designado mediante delegao para fins especificados, ou poder ser a prpria autoridade delegante. 1 Em casos excepcionais, poder ser designada autoridade processante do mesmo posto ou graduao que o acusado, desde que mais antiga.
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2 Se, no decorrer do processo, a autoridade processante averiguar a existncia de infrao disciplinar diversa daquela que lhe foi determinado apurar, imputvel ao acusado, dever informar, obrigatoriamente, este fato autoridade delegante, que poder tomar uma das seguintes providncias: I - aditar a portaria, ofcio, ou outro documento de delegao de competncia inicial, atribuindo competncia autoridade processante para investigar igualmente esta outra infrao disciplinar imputada ao acusado; II - editar nova portaria, ofcio, ou outro documento de delegao de competncia, designando outra autoridade processante para apurar esta outra infrao disciplinar imputada ao acusado. III - expedir novo libelo acusatrio, se for a prpria autoridade delegante. Art. 17. A autoridade processante dever iniciar o processo imediatamente aps o recebimento da delegao pela autoridade delegante. Art. 18. Se necessrio, a autoridade delegante autorizar a autoridade processante a dedicar tempo integral aos trabalhos do processo, ficando dispensado de suas funes, at a entrega do relatrio final. Art. 19. A autoridade processante prover a regularidade do processo e a execuo da lei e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, solicitar a colaborao de fora policial-militar. Pargrafo nico. A autoridade processante exercer suas atividades com independncia e imparcialidade. Art. 20. Compete autoridade processante colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstncias, adotando, se necessrio, as seguintes providncias: I - ouvir denunciantes, ofendidos, testemunhas e acusados; II - proceder a reconhecimento de pessoas ou coisas; III - proceder a acareaes; IV - determinar a realizao de exames e percias; V - proceder a buscas e apreenses, mediante ordem judicial; e VI - determinar a avaliao e identificao da coisa subtrada, desviada, destruda ou danificada, ou da qual houve a indbita apropriao; e, VII - outras providncias que julgar necessrias. Art. 21. A autoridade processante assegurar o sigilo necessrio elucidao do fato ou exigido para a defesa da intimidade ou do interesse social, conforme dispe o art. 5, inciso LX, da Constituio Federal, respeitando, todavia, o direito do defensor ter vista do processo administrativo disciplinar em repartio, ou retir-los pelos prazos legais. (CF: "Art 5 ...LX - a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;") Art. 22. No poder participar como autoridade processante policial-militar que: I - for amigo ntimo ou inimigo do acusado; II - for cnjuge, companheiro ou parente do acusado, consangneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau inclusive; III - tiver denunciado a irregularidade;
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Art. 23. A autoridade processante poder nomear policial-militar para atuar como secretrio no processo administrativo disciplinar, se lhe convier, comunicando a autoridade delegante. 1 Alm das atribuies rotineiras do escrivo e do oficial de justia no processo, ao secretrio incumbir cumprir outras tarefas que lhe forem ordenadas pela autoridade processante. 2 Aplicam-se ao secretrio as disposies previstas no art. 21 deste Regulamento. SEO II DO DEFENSOR Art. 24. No rito sumrio, ao acusado ser nomeado defensor, salvo se no quiser, ou j o tiver constitudo. (Rito sumarssimo, ver Art. 62, 3, deste Regulamento) 1 Se o acusado no o tiver constitudo, ser-lhe- nomeado defensor pela autoridade processante to logo decorrido o prazo de 05 dias teis da defesa prvia, sendo-lhe cientificado por escrito. 2 Caso o acusado requeira, o defensor ser nomeado a partir da citao para confeco da defesa escrita e acompanhamento dos demais atos do processo administrativo disciplinar. 3 Fica ressalvado ao acusado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro defensor de sua confiana. 4 O defensor nomeado pela autoridade processante ser policial-militar, preferencialmente, de posto ou graduao superior ao acusado, ou mais antigo que este, se do mesmo posto ou graduao. 5 Se o acusado manifestar de seu interesse, por escrito, poder promover a sua prpria defesa (por si), dispensando-se neste caso a nomeao de defensor pela autoridade processante. 6 O defensor do acusado ser intimado para todos os atos do processo. 7 A falta de comparecimento do defensor, ainda que motivada, no determinar o adiamento de ato algum do processo, devendo a autoridade processante nomear substituto, ainda que provisoriamente, ou s para efeito daquele ato. 8 A constituio de defensor independer de procurao, desde que o acusado o indique autoridade processante em qualquer momento do processo, a partir da sua citao. SEO III DAS FASES DO PROCESSO DISCIPLINAR ADMINISTRATIVO COM RITO SUMRIO Art. 25. O processo administrativo disciplinar com rito sumrio desenvolver-se- nas seguintes fases, assegurando-se ao acusado o contraditrio e a ampla defesa: I - instaurao; II - defesa prvia; III - instruo; IV - alegaes finais;
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V - relatrio da autoridade processante. Pargrafo nico. O roteiro do processo administrativo disciplinar com rito sumrio seguir as orientaes constantes no anexo I. Art. 26. Se o acusado, no momento de apresentar a defesa prvia, confessar a autoria e a prtica das transgresses disciplinares que lhe so imputadas, por escrito, ou mediante declaraes reduzidas a termo, a autoridade processante, passar ao relatrio dos autos, remetendo-os, imediatamente, autoridade competente para julgamento, dispensadas as demais fases do processo. Art. 27. Em caso de falta grave, que possa ensejar o licenciamento a bem da disciplina, o processo administrativo disciplinar dever, preferencialmente, concluir todas as suas fases, ainda que tenha ocorrido a confisso do acusado. Pargrafo nico. Procedimento anlogo ser adotado em relao ao processo administrativo disciplinar instaurado para apurar a conduta do policial-militar que estiver no comportamento "mau" e se verificar a impossibilidade de melhoria de comportamento, ante o descaso do mesmo, que no demonstra interesse em se corrigir para melhorar o respectivo comportamento, sendo desaconselhvel a sua permanncia nas fileiras da Corporao, a bem da disciplina. (Ver Art. 51, deste Regulamento) SUBSEO I DA INSTAURAO Art. 28. A instaurao formalizada pela autuao da portaria, ofcio, ou outro documento de delegao, dos documentos que informam os fatos, termo de abertura, libelo acusatrio administrativo, da cpia da ficha funcional do acusado e da sua citao. Art. 29. A autoridade processante formular o libelo acusatrio, por escrito, expondo o fato, com suficiente especificidade de modo a delimitar o objeto da controvrsia e a permitir a plenitude da defesa, a fim de evitar a nulidade do processo, diante da imprecisa qualificao do fato e sua ocorrncia no tempo e no espao. Art. 30. O libelo acusatrio conter: I - o nome da autoridade processante; II - o nome do acusado; III - a exposio, deduzida por artigos, das transgresses disciplinares imputadas ao acusado; IV - o rol de testemunhas, se houver; e V - a assinatura da autoridade processante. Art. 31. A autoridade processante mandar citar o acusado para apresentar a sua defesa prvia e se ver processar at julgamento final, bem como para, querendo, acompanhar os demais atos do processo. 1 O mandado de citao ser acompanhado, obrigatoriamente, com a cpia do libelo acusatrio administrativo e demais documentos que motivaram a instaurao do processo
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administrativo disciplinar, a fim de que o acusado saiba efetivamente do que est sendo imputado. 2 A citao far-se- por qualquer meio idneo de comunicao adotado na Polcia Militar, com o recebimento de contraf. 3 A citao conter cpia do libelo acusatrio, o prazo para apresentao da defesa escrita e advertncia de que na sua falta, considerar-se-o verdadeiras as alegaes contidas no libelo acusatrio. 4 No caso do pargrafo anterior, passado o prazo de defesa, sem a apresentao de defesa escrita do acusado ou do seu defensor constitudo, o acusado ser declarado revel, adotando-se o disposto nos Arts. 26 e 27, deste Regulamento, nomeando-se, se for o caso, defensor pela autoridade processante. 5 Da declarao de revelia ser intimado o acusado ou seu defensor, mediante recebimento de contraf. (Art. 51, deste Regulamento) 6 O comparecimento espontneo do acusado suprir a falta ou nulidade da citao. 7 A citao do policial-militar em atividade far-se- mediante comunicao ao comandante, chefe ou diretor da organizao policial militar a que pertencer o acusado, a fim de que o citando se apresente para ouvir a leitura do mandado e receber a contraf. 8 Caso o acusado se encontre em local ignorado, dever ser citado por edital, com prazo de 10 (dez) dias. 9 O edital ser publicado no Boletim Interno da organizao policial militar a que pertencer o acusado e afixado em mural, em local pblico, na entrada desta. 10 O processo seguir, automaticamente, revelia do acusado se, citado inicialmente de forma regular (por mandado ou por edital), no for mais encontrado ou ocultar-se (Art. 27, deste Regulamento). 11 Se o acusado estiver preso, ser requisitada a sua apresentao perante a autoridade processante em dia e hora designados. SUBSEO II DA DEFESA PRVIA Art. 32. Citado do libelo acusatrio administrativo e demais documentos do processo administrativo disciplinar, o acusado ter prazo de 5 (cinco) dias teis para apresentar defesa escrita, por si prprio ou por seu defensor, assegurando-se-lhe vistas do processo na repartio da Organizao Policial Militar. 1 A recusa do acusado em apor o ciente na cpia da citao ser certificada pelo secretrio ou pessoa encarregada de efetuar a citao. 2 Na hiptese do pargrafo anterior, o prazo para defesa contar-se- da data da juntada da certido nos autos.
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Art. 33. No prazo da defesa prvia, o acusado poder apresentar defesa escrita, arrolar testemunhas, juntar documentos e requerer as diligncias que julgue necessrias para o esclarecimento dos fatos e sua defesa. Art. 34. A defesa prvia, que ser escrita, dever conter toda matria de defesa, reputando-se verdadeiros os fatos constantes do libelo acusatrio no contestados pelo acusado. SUBSEO III DA INSTRUO Art. 35. Estabelecida a relao processual, com a citao vlida, a autoridade processante, na fase da instruo, promover a tomada de depoimentos, acareaes, investigaes e diligncias cabveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessrio, a tcnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidao dos fatos. Art. 36. A instruo assegurar ao acusado o contraditrio e a ampla defesa, com a utilizao dos meios e recursos admitidos em direito. 1 Em qualquer fase do processo ser permitido a juntada de documentos. 2 Todos os meios de prova moralmente legtimos, ainda que no especificados em lei, so hbeis para provar a veracidade dos fatos alegados no processo administrativo disciplinar. 3 A autoridade processante poder denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatrios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. 4 Poder ser indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovao do fato independer de conhecimento especial de perito. Art. 37. As testemunhas, ofendido e acusado, exceto caso de urgncia inadivel, sero ouvidos durante o dia, em perodo entre as oito e as vinte e duas horas. Art. 38. Os autos de sindicncia ou de inqurito policial, civil ou militar, que noticiarem possvel transgresso disciplinar praticada por policial-militar, integraro o processo administrativo disciplinar, como pea informativa da instruo, ou como parte integrante do libelo acusatrio administrativo, ou acompanhando a portaria, ofcio, ou outro documento de delegao. Art. 39. A critrio da autoridade processante, o ofendido, ou o denunciante, podero ser qualificados e perguntados sobre as circunstncias da transgresso disciplinar, quem seja ou presumam ser seu autor, as provas que possam indicar, tomando-se por termos as suas declaraes, no lhes sendo exigido o compromisso. Art. 40. No caso do artigo anterior, as declaraes do ofendido ou do denunciante sero feitas na presena do acusado, que poder aps a sua concluso requerer autoridade processante que esclaream ou tornem mais precisa qualquer das suas declaraes. Art. 41. O ofendido ou o denunciante no esto obrigados a responder pergunta que possa incrimin-los, ou seja estranha ao processo.
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Art. 42. As testemunhas de acusao sero intimadas a depor em dia e hora previamente designados, mediante mandado expedido pela autoridade processante, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos. 1 As testemunhas de defesa podero comparecer audincia independentemente de intimao, ou mediante esta, se assim for requerido no prazo mnimo de 5 (cinco) dias antes da audincia marcada. 2 Se a testemunha for servidor pblico, a expedio do mandado ser imediatamente comunicada ao chefe da repartio onde estiver lotada, com a indicao do dia e hora marcados para inquirio. 3 Os militares sero intimados e/ou notificados autoridade a que estiverem subordinados. 4 As testemunhas sero inquiridas cada uma de per si, separadamente, de modo que uma no possa ouvir o depoimento da outra, devendo a autoridade processante advertilas das penas cominadas ao falso testemunho. (Cdigo Penal Militar: Art. 346. Fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, tradutor ou intrprete, em inqurito policial, processo administrativo ou judicial militar: Pena - recluso, de dois a seis anos. 1. A pena aumenta-se de um tero, se o crime praticado mediante suborno. 2. O fato deixa de ser punvel, se, antes da sentena o agente se retrata ou declara a verdade.) 5 Primeiramente sero inquiridas as testemunhas de acusao e depois as de defesa. 6 Para cada fato podero ser inquiridas testemunhas de acusao, facultando-se, igualmente, a cada acusado a indicao de testemunhas de defesa por fato a ser apurado. Art. 43. O depoimento ser prestado oralmente e reduzido a termo, no sendo lcito testemunha traz-lo por escrito. Art. 44. O acusado e seu defensor sero intimados do dia e da hora dos depoimentos das testemunhas. 1 Ser facultado ao defensor a reinquirio das testemunhas, por intermdio da autoridade processante do processo, que a critrio desta, poder faz-lo ou no. 2 A autoridade processante poder indeferir as perguntas impertinentes, ofensivas, ou que no tenham relao com os fatos a serem apurados Art. 45. Se a autoridade processante verificar que a presena do acusado, pela sua atitude, possa influir no nimo da testemunha, poder retir-lo do recinto, permanecendo seu defensor. Neste caso dever constar no termo a ocorrncia e os motivos que ensejaram esta providncia. Pargrafo nico. Ser utilizado o mesmo procedimento, caso a presena do defensor, pela sua atitude, possa influir no nimo da testemunha, devendo-se no mesmo ato nomear outro defensor para aquele ato especfico, sendo de tudo registrado a termo.
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Art. 46. Aps regularmente citado, dos atos praticados em audincia considerar-se- o acusado ciente desde logo. Pargrafo nico. O acusado comunicar autoridade processante as mudanas de endereo no curso do processo, reputando-se eficazes as intimaes enviadas ao local anteriormente indicado, na ausncia de comunicao. Art. 47. Concluda a inquirio das testemunhas, a autoridade processante promover o interrogatrio do acusado. 1 O interrogatrio ser feito, obrigatoriamente, pela autoridade processante, no sendo permitida a interveno de qualquer outra pessoa. 2 Findo o interrogatrio, poder o defensor levantar questes de ordem, que a autoridade processante far consignar no auto, se assim lhe for requerido. 3 Se houver mais de um acusado, ser cada um deles interrogado separadamente, de modo que um no possa ouvir o depoimento do outro. 4 A critrio da autoridade processante, consignar-se-o as perguntas que o acusado deixar de responder e as razes que invocar para no faz-lo. Art. 48. O acusado deve ser intimado para o interrogatrio, bem como para qualquer ato que necessite de sua presena. 1 Se o acusado no atender a intimao, a autoridade processante poder mandar conduzi-lo a sua presena, ou realizar o ato necessrio, desde que o acusado tenha sido intimado. (Comentrio: A Constituio Federal garante aos acusados em geral o silncio quanto aos fatos que lhe sejam imputados (Art. 5 LXIII), contudo no retira a obrigatoriedade de comparecer, sob pena de responder na esfera administrativa (item 18, do Anexo I, do RDPMSC: "No cumprir ordem recebida") e penal militar (Art. 163, do Cdigo Penal Militar: "Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matria de servio, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instruo: Pena - deteno, de um a dois anos, se o fato no constitui crime mais grave.) 2 Antes de iniciar o interrogatrio, a autoridade processante observar ao acusado que, embora no esteja obrigado a responder as perguntas que lhe forem formuladas, este constitui um meio de defesa. 3 O interrogatrio ato pessoal, no podendo o defensor do acusado intervir ou influir, de qualquer modo, nas perguntas e nas respostas. 4 A todo tempo poder ser procedido novo interrogatrio. Art. 49. No caso de mais de um acusado, sempre que houver divergncias em declaraes sobre fatos ou circunstncias relevantes entre seus depoimentos, ser admitida a acareao entre eles. Art. 50. assegurado ao acusado, o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermdio de defensor, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e
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contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial, nos termos deste Regulamento. Art. 51. Considerar-se- revel o acusado que, citado inicialmente ou intimado para qualquer ato do processo administrativo disciplinar, deixar de apresentar defesa escrita no prazo previsto nestas normas, ou deixar de comparecer sem motivo justificado. 1 A revelia ser declarada pela autoridade processante, por termo nos autos do processo administrativo disciplinar e ensejar abertura de novo prazo para a defesa, nomeando-se defensor para o acusado, se o acusado no o tiver ainda constitudo. 2 Da declarao da revelia ser intimado o acusado ou seu defensor se este tiver sido constitudo pelo acusado. 3. No que couber, ser aplicado o disposto nos artigos 26, in fine, e 27, deste Regulamento. Art. 52. Quando houver dvida sobre a sanidade mental do acusado, a autoridade processante poder propor autoridade competente que ele seja submetido a exame por mdico especializado da Corporao. Art. 53. O acusado que mudar de residncia fica obrigado a comunicar autoridade processante o lugar onde poder ser encontrado. SUBSEO IV DAS ALEGAES FINAIS Art. 54. Terminada a instruo, a autoridade processante promover a intimao do acusado e/ou de seu defensor para vistas ao processo e apresentao da defesa escrita, em alegaes finais, no prazo de 5 (cinco) dias teis. SUBSEO V DO RELATRIO DA AUTORIDADE PROCESSANTE Art. 55. Concluda a defesa, cabe autoridade processante elaborar relatrio circunstanciado de tudo o que foi apurado nos autos, indicando o dispositivo transgredido, encaminhando, a seguir, o processo autoridade delegante, para o julgamento e/ou providncias cabveis. Art. 56. O relatrio ser sucinto, onde resumir as peas principais dos autos e mencionar as provas em que se baseou para formar a sua convico, levando-se em considerao as alegaes da defesa. 1 O relatrio ser sempre conclusivo quanto inocncia ou responsabilidade do policial-militar. 2 Reconhecida a responsabilidade do policial-militar, a autoridade processante indicar o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstncias agravantes ou atenuantes, se houver. SEO IV DO JULGAMENTO Art. 57. O processo ser julgado, em princpio, pela autoridade competente ou que delegou sua competncia processual autoridade processante.
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1 No poder funcionar como autoridade julgadora, ainda que competente para punir o infrator, aquela que : I - for amigo ntimo ou inimigo do acusado; II - for cnjuge, companheiro ou parente do acusado, consangneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau inclusive; III - tiver denunciado a irregularidade; e IV - tenha funcionado no processo como autoridade processante, salvo o ComandanteGeral; 2 Se a penalidade aplicvel exceder a alada da autoridade que determinou a instaurao do processo, este ser remetido autoridade competente, que decidir no prazo previsto no Art. 59, deste Regulamento. 3 Havendo mais de um acusado e diversidade de sanes, o julgamento caber autoridade competente para a imposio da pena a todos os acusados. 4 Se a penalidade prevista for o licenciamento a bem da disciplina, o julgamento caber s autoridades de que trata o art. 29, 1, do Regulamento Disciplinar da Polcia Militar. (RDPMSC: "Art. 29...... 1 - O licenciamento a bem da disciplina deve ser aplicado praa sem estabilidade assegurada, mediante simples anlise de suas alteraes, por iniciativa do Comandante, ou por ordem das relacionadas nos itens: 1), 2), 3), 4) e 5) do Art. 9, quando: 1) a transgresso afeta o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro, e como represso imediata, assim se torne absolutamente necessria disciplina; 2) no comportamento MAU, se verificada a impossibilidade de melhoria de comportamento, como est prescrito neste Regulamento; 3) houver sido condenado por crime militar ou houver praticado crime comum, apurado em inqurito, excludos, em ambos os casos, os crimes culposos.") Art. 58. O processo administrativo disciplinar, com o relatrio da autoridade processante, ser remetido autoridade que determinou a sua instaurao, para julgamento. Art. 59. No prazo de 20 (vinte) dias teis, contados do recebimento do processo disciplinar administrativo, a autoridade julgadora proferir a sua deciso. Pargrafo nico. Da deciso ter conhecimento o interessado, na forma administrativa adotada pela Corporao. Art. 60. A autoridade julgadora poder dar ao processo soluo diferente da proposta apresentada na concluso da autoridade processante, desde que fundamentada nas provas dos autos. 1 Quando o relatrio da autoridade processante contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poder agravar a penalidade proposta, abrand-la ou isentar o policial militar de responsabilidade. 2 Em qualquer hiptese, concordando ou discordando da concluso da autoridade processante, as decises da autoridade julgadora sero fundamentadas.
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Art. 61. Verificada a existncia de vcio insanvel, a autoridade julgadora declarar a nulidade total ou parcial do processo e ordenar a instaurao de novo processo, designando outra autoridade processante. Pargrafo nico. O julgamento fora do prazo legal no implica nulidade do processo. CAPTULO II DO PROCESSO DISCIPLINAR ADMINISTRATIVO COM RITO SUMARSSIMO Art. 62. O processo administrativo disciplinar poder ter rito sumarssimo para a apurao de infraes disciplinares que, em tese, so consideradas de natureza leve ou mdia, assegurando-se, no entanto, ao acusado o contraditrio e a ampla defesa. 1 Se for necessrio e a critrio da autoridade processante, esta poder realizar investigao sumria e informal. 2 Fica vedada a utilizao do processo administrativo disciplinar com rito sumarssimo para a apurao de transgresses disciplinares de natureza grave ou destinado apreciao da ficha funcional de acusado que no demonstra vontade em melhorar a sua conduta, quando classificado no "mau" comportamento, pelo que poder ensejar como sano o licenciamento a bem da disciplina, nos termos do art. 29, 1, do Regulamento Disciplinar da Polcia Militar. 3 No rito sumarssimo, a nomeao do defensor ser facultativo, a critrio do acusado. Art. 63. O processo disciplinar com rito sumarssimo, ter prazo de 15 (quinze) dias teis, prorrogveis se necessrio, desenvolvendo-se nas seguintes fases: I - instaurao; II - investigao sumria e informal, se necessria; III - libelo acusatrio administrativo; IV - defesa do acusado, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias teis, por si, ou por defensor constitudo; V - realizao de diligncias, se requeridas pela defesa, a critrio da autoridade processante para elucidao do fato; VI - relatrio da autoridade processante. 1 O roteiro do processo disciplinar com rito sumarssimo seguir, sempre que possvel, orientao constante no anexo II. 2 No prazo de 10 (dez) dias teis, contados do recebimento do processo administrativo disciplinar com o rito sumarssimo, a autoridade julgadora proferir a sua deciso. Art. 64. Aplica-se ao processo administrativo disciplinar com rito sumarssimo, subsidiariamente, as disposies concernentes para o processo disciplinar com rito sumrio. CAPTULO III DISPOSIES FINAIS Art. 65. Quando a infrao imputada ao policial-militar estiver capitulada como crime, a autoridade julgadora poder determinar a abertura de inqurito policial-militar, independentemente, da abertura do processo administrativo disciplinar, juntando ao mesmo cpia do processo disciplinar.
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1. A autoridade processante que a qualquer momento estiver diante da possibilidade da existncia de indcios de crime militar, solicitar a autoridade delegante a abertura de Inqurito Policial Militar. 2. Se ocorrer qualquer das hipteses indicadas no art. 28, do Cdigo de Processo Penal Militar dispensar-se- a instaurao do inqurito policial- militar. (CPPM: "Art. 28. O inqurito poder ser dispensado, sem prejuzo de diligncia requisitada pelo Ministrio Pblico: a) quando o fato e sua autoria j estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais; b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicao, cujo autor esteja identificado; c) nos crimes previstos nos arts. 341 e 349 do Cdigo Penal Militar".) Art. 66. Os recursos para o processo administrativo disciplinar sero os previstos no Regulamento Disciplinar da Polcia Militar de Santa Catarina. Art. 67. Os atos processuais sero vlidos sempre que preencherem as finalidades para as quais forem realizados. 1 No ser pronunciada qualquer nulidade sem que tenha havido prejuzo. 2 A prtica de atos processuais em outros municpios ou circunscries poder ser solicitada por qualquer meio idneo de comunicao. Art. 68. No processo administrativo disciplinar computar-se-o os prazos, excluindo o dia do comeo e incluindo o do vencimento. Art. 69. Na aplicao de sanes administrativas disciplinares pelas autoridades competentes buscar-se-, no possvel, a padronizao estabelecida no Anexo IV, deste Regulamento. Art. 70. Os casos omissos sero resolvidos pelo Comandante-Geral da Corporao.
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ANEXO I ROTEIRO DO PROCESSO DISCIPLINAR COM RITO SUMRIO (Para apurao de transgresso de natureza grave ou sano que possa ensejar o licenciamento a bem da disciplina Pargrafo nico, do Art. 25, deste Regulamento) FASES 1. Instaurao (Arts. 28 a 31) PROVIDNCIAS 1. Elaborao da portaria, ofcio, ou documento de delegao da autoridade delegante; 2. Autuao da portaria, ofcio, ou documento de delegao pela autoridade processante, com a documentao que a acompanha; 3. Confeco do libelo acusatrio; 4. Citao do acusado, contendo cpia anexa do libelo acusatrio, advertindo-o para apresentao de defesa prvia, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias teis, sob pena de serem considerados como verdadeiros os fatos imputados e revelia. Apresentao da defesa escrita pelo acusado ou seu defensor. 1. Tomada de depoimentos ( testemunhas de acusao e de defesa, se houver); 2. Interrogatrio do acusado; 3. Realizao de percias e diligncias, se necessrio; 4. Realizao de acareaes, se necessrio; 5. Juntada de documentos. 1. Intimao do acusado e/ou seu defensor para a vistas ao processo e a apresentao de defesa, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias teis; 2. Recebimento e anlise da defesa. 1. Elaborao do relatrio do processo, com a concluso da autoridade processante; 2. Remessa dos autos autoridade delegante. 1. Anlise dos autos pela autoridade competente; 2. Deciso da autoridade competente; 3. Publicao da deciso em Boletim Interno; 4. Intimao do acusado e seu defensor para tomarem cincia da deciso proferida; 5. Trnsito em julgado da deciso administrativa, se no houver recurso tempestivo.
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ANEXO II ROTEIRO DO PROCESSO DISCIPLINAR COM RITO SUMARSSIMO (Para apurao de transgresso natureza leve ou mdia - Art. 63, deste Regulamento) FASES 1. Instaurao (Arts. 62 a 64) PROVIDNCIAS 1. Elaborao da portaria, ofcio ou documento de delegao da autoridade delegante; 2. Autuao da portaria da autoridade processante, com a documentao que a acompanha;
2. Investigao sumria Diligncias e busca de informaes, se necessrio. e informal (Arts. 62 e 64) 3. Libelo Acusatrio Confeco do libelo acusatrio Administrativo documentos concernentes. (Arts. 62 a 64) 4. Defesa (Arts. 62 a 64) e juntada de
1. Citao do acusado, com cpia do libelo acusatrio, informando o prazo para a apresentao da defesa, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias teis; 2. Recebimento e anlise da defesa; 3. Realizao de diligncias, se requeridas pela defesa, a critrio da autoridade processante para elucidao do fato; 4. Relatrio sucinto da autoridade processante; 5. Remessa autoridade delegante.
5. Deciso da 1. Anlise dos autos pela autoridade competente; autoridade delegante 2. Deciso da autoridade competente; (Arts. 62 e 64) 3. Publicao da deciso em Boletim Interno; 4. Intimao do acusado e/ou seu defensor para tomarem cincia da deciso proferida; 5. Trnsito em julgado da deciso administrativa, se no houver recurso.
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ANEXO III MODELOS 1. Portaria da Autoridade Delegante (Ou ofcio, ou outro documento de delegao) Portaria N (Municpio), Do .......... Ao........... Assunto....... Anexo........ Determino a abertura de Processo Administrativo Disciplinar em face da possibilidade de envolvimento do (Fulano de Tal) nos seguintes fatos ..... (descrever sucintamente o fato), que possam ensejar transgresso disciplinar. Em,......., .......de........de..... (Assinatura da autoridade delegante) .............................................................................................................................. 2. Termo de Abertura Aos .... dias do ms de ....... do ano de dois mil e ..........., em cumprimento determinao do Sr. ... que adiante se v, dei incio ao presente Processo Administrativo Disciplinar (PAD). (Assinatura da Autoridade Processante). OU (Quando a autoridade processante a prpria delegante) Aos .... dias do ms de ....... do ano de dois mil e ..........., dei incio ao presente Processo Administrativo Disciplinar (PAD). (Assinatura da Autoridade Processante, quando ela prpria a Autoridade Delegante). ............................................................................................................................. 3. Libelo Acusatrio (Quando a autoridade processante delegada) O (oficial PM)........, encarregado do presente Processo Administrativo Disciplinar (PAD), nomeado pela Portaria N..... do Sr..... (Posto e nome da autoridade delegante) de.....de. ........de 200.. , atendendo ao que preceitua o artigo 5, LV, da Constituio Federal, entrega a V.S. o seguinte Libelo Acusatrio, segundo o qual lhe so imputados os atos e fatos abaixo discriminados, que poder(o) ensejar sano(es) administrativa(s) disciplinar(res) constante(s) no Estatuto dos Policiais-Militares (Lei 6.218, de 10 de fevereiro de 1983) e/ou no Regulamento Disciplinar da PMSC (Decreto N 12.112, de 16 de setembro de 1980), sendo-lhe facultado manifestar-se em defesa prvia escrita, por si, ou por seu defensor constitudo, no prazo de 05 (cinco) dias teis seguintes, a contar do recebimento deste, arrolar testemunhas, requerer a produo de provas e sua tomada de depoimento pessoal: a.......................................................... b......................................................... c.......................................................... (Descrever, isoladamente, cada fato ou ato que for imputado ao acusado, com tempo e o lugar, bem como, os possveis dispositivos violados na legislao.)
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ROL DE TESTEMUNHAS: (a critrio do encarregado) Em........., .........de............de........ (Assinatura da Autoridade Processante) CIENTE DO ACUSADO NA 2 VIA LOCAL, DATA E HORA ASSINATURA LEGVEL E NOME COMPLETO DO ACUSADO (Junte-se ao PAD) .................................................................................................................... 4. Libelo Acusatrio (Quando a autoridade processante a prpria delegante) Atendendo ao que preceitua o artigo 5, LV, da Constituio Federal, entrega a V.S. o seguinte Libelo Acusatrio, segundo o qual lhe so imputados os atos e fatos abaixo discriminados, que poder (o) ensejar sano(es) administrativa(s) disciplinar(res) constante(s) no Estatuto dos Policiais-Militares (Lei 6.218, de 10 de fevereiro de 1983) e/ou no Regulamento Disciplinar da PMSC (Decreto N 12.112, de 16 de setembro de 1980), sendo-lhe facultado manifestar-se em defesa prvia escrita, por si, ou por seu defensor constitudo, no prazo de 05 (cinco) dias teis seguintes, a contar do recebimento deste, arrolar testemunhas, requerer a produo de provas e sua tomada de depoimento pessoal: a.......................................................... b......................................................... c.......................................................... (Descrever, isoladamente, cada fato ou ato que for imputado ao acusado, com tempo e o lugar, bem como, os possveis dispositivos violados na legislao.) ROL DE TESTEMUNHAS: (a critrio do encarregado) Em........., .........de............de........ (Assinatura da Autoridade Processante) CIENTE DO ACUSADO NA 2 VIA LOCAL, DATA E HORA ASSINATURA LEGVEL E NOME COMPLETO DO ACUSADO (Junte-se ao PAD) ........................................................................................................................... 5. Razes Finais de Defesa Notificao do acusado (e do defensor se houver) para apresentao das Alegaes Finais de Defesa. Por meio deste, notifico V.S. para vistas ao Presente Processo Administrativo Disciplinar, sendo aberto o prazo de 05 (cinco) dias teis, a contar desta data, para apresentar por
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escrito suas razes finais de defesa, por si, ou por seu defensor constitudo. (Preferencialmente, entregar uma cpia do PAD) Em........, ..........de.............de....... (Assinatura da Autoridade Processante) CIENTE DO ACUSADO LOCAL, DATA E HORA NOME COMPLETO, ASSINATURA LEGVEL ............................................................................................................................ 6. Cientificao do Acusado pelo transcurso do prazo da Defesa Prvia e/ou das Alegaes Finais, quando o acusado ficar em silncio. Por meio deste, cientifico V. S. que decorrido o prazo de 05 (cinco) dias teis para Defesa Prvia, (ou decorrido o prazo de 05 (cinco) dias teis para as Alegaes Finais ), sem qualquer manifestao quanto ao Libelo Acusatrio ( ou quanto ao PAD no caso da falta das alegaes), foi V.Sa. declarado revel: a) dando-se seqncia ao presente Processo Administrativo Disciplinar com abertura de novo prazo para defesa, 05 (cinco) dias teis, a contar da data desta intimao, sendo-lhe nomeado defensor na pessoa do(a) Sr(a). ................., que poder ser encontrado(a) ................ (no caso do Art. 27, deste Regulamento); b) Ou, dando-se seqncia ao presente Processo Administrativo Disciplinar com o Relatrio desta Autoridade Processante ( no caso do Art. 26, deste Regulamento, ou na falta de Alegaes Finais escritas). Em,.........., ..........de...........de.......... (Assinatura da Autoridade Processante) CIENTE DO ACUSADO LOCAL, DATA E HORA NOME COMPLETO, ASSINATURA LEGVEL
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ANEXO IV (ATENO: PARA O LIBELO UTILIZAR NUMERAO ENTRE PARENTESES, DO ANEXO I DO RDPMSC) ORIENTAES QUANTO A PADRONIZAO DAS SANES ADMINISTRATIVAS DISCIPLINARES 001) (001 RDPMSC) Faltar verdade. Deteno - 48 h 002) (002 RDPMSC) Utilizar-se do anonimato. Deteno - 48 h 003) (003 RDPMSC) Concorrer para a discrdia ou desarmonia ou cultivar inimizade entre camaradas. Deteno - 48 h 004) (004 RDPMSC) Freqentar ou fazer parte de sindicatos, associaes profissionais com carter de sindicatos ou similares. Priso - 48 h 005) (005 RDPMSC) Deixar de punir transgressor da disciplina. Deteno - 48 h 006) (006 RDPMSC) No levar a falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver cincia e no lhe couber reprimir, ao conhecimento de autoridade competente, no mais curto prazo. Deteno - 48 h 007) (007 RDPMSC) Deixar de cumprir ou fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuies. Repreenso 008) (008 RDPMSC) Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrncia no mbito de suas atribuies quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito. Deteno - 48 h 009) (009 RDPMSC) Deixar de comunicar ao superior imediato ou na ausncia deste, a qualquer autoridade superior, toda informao que tiver sobre iminente perturbao da ordem pblica ou grave alterao do servio, logo que disto tenha conhecimento. Deteno - 48 h 010) (010 RDPMSC) Deixar de informar processo que lhe for encaminhado, exceto nos casos de suspeio ou impedimento ou absoluta falta de elementos, hiptese em que estas circunstncias sero fundamentadas. Deteno - 48 h 011) (011 RDPMSC) Deixar de apresentar autoridade competente, na linha de subordinao e no mais curto prazo, recurso ou documento que receber, desde que elaborado de acordo com os preceitos regulamentares. Deteno - 48 h
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012) (012 RDPMSC) Retardar ou prejudicar medidas ou aes de ordem judicial ou policial de que esteja investido ou que deva promover. Deteno - 48 h 013) (013 RDPMSC) Apresentar parte ou recurso sem seguir as normas e preceitos regulamentares ou em termos desrespeitosos ou com argumentos falsos ou de m f, ou mesmo sem justa causa ou razo. Priso - 48 h 014) (014 RDPMSC) Dificultar ao subordinado a apresentao de recursos. Deteno - 48 h 015) (015 RDPMSC) Deixar de comunicar ao superior a execuo de ordem recebida, to logo seja possvel. Repreenso 016) (016 RDPMSC) Retardar a execuo de qualquer ordem. Repreenso 017) (017 RDPMSC) Aconselhar ou recomendar para no ser cumprida qualquer ordem de autoridade competente, ou para retardar a execuo. Deteno - 48 h 018) (018 RDPMSC) No cumprir ordem recebida. Deteno - 48 h 019) (019 RDPMSC) Simular doena para se esquivar ao cumprimento de qualquer dever policial-militar. Deteno - 08 Dias 020) (020 RDPMSC) Trabalhar mal intencionalmente ou por falta de ateno, em qualquer servio ou instruo. Deteno - 48 h 021) (021 RDPMSC) Deixar de participar a tempo, autoridade imediatamente superior, impossibilidade de comparecer OPM, ou a qualquer ato de servio. Deteno - 48 h 022) (022 RDPMSC) Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de servio em que deva tomar parte ou assistir. Faltar ( Deteno - 04 Dias ) Chegar Atrasado ( Repreenso ) 023) (023 RDPMSC) Permutar o servio sem permisso de autoridade competente. Deteno - 48 h 024) (024 RDPMSC) Comparecer o policial-militar a qualquer solenidade, festividade ou reunio social com uniforme diferente do marcado. Repreenso 025) (025 RDPMSC) Abandonar o servio para o qual tenha sido designado. Priso - 48 h
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026) (026 RDPMSC) Afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por fora de disposio legal ou ordem. Deteno - 48 h 027) (027 RDPMSC) Deixar de apresentar-se, nos prazos regulamentares, OPM para que tenha sido transferido ou classificado e s autoridades competentes nos casos de omisso ou servio extraordinrio para os quais tenha sido designado. Deteno - 72 h 028) (028 RDPMSC) No se apresentar no fim de qualquer afastamento do servio, ou ainda, logo que souber que o mesmo foi interrompido. Repreenso 029) (029 RDPMSC) Representar a OPM e mesmo a Corporao, em qualquer ato, sem estar devidamente autorizado. Deteno - 48 h 030) (030 RDPMSC) Tomar compromisso pela OPM que comanda ou que serve sem estar autorizado. Deteno - 48 h 031) (031 RDPMSC) Contrair dvidas ou assumir compromisso superior s suas possibilidades, comprometendo o bom nome da classe. Deteno - 72 h 032) (032 RDPMSC) Esquivar-se a satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniria que houver assumido. Deteno - 72 h 033) (033 RDPMSC) No atender a observao de autoridade competente para satisfazer dbito j reclamado. Deteno - 04 Dias 034) (034 RDPMSC) No atender a obrigao de dar assistncia sua famlia ou dependentes legalmente constitudos. Deteno - 72 h 035) (035 RDPMSC) Fazer diretamente, ou por intermdio de outrem, transaes pecunirias envolvendo assunto de servio, bens da Administrao Pblica ou material proibido, quando isso no configurar crime. Priso - 48 h 036) (036 RDPMSC) Realizar ou propor transaes pecunirias envolvendo superior, igual ou subordinado. No so considerados transaes pecunirias os emprstimos em dinheiro sem auferir lucro. Priso - 48 h 037) (037 RDPMSC) Deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuies, por negligncia ou incria, medidas contra qualquer irregularidade que venha a tomar conhecimento. Deteno - 48 h
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038) RDPMSC No previsto no RPAD. 038) (039 RDPMSC) Retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob jurisdio policialmilitar, material, viatura ou animal, ou mesmo deles servir-se sem ordem do responsvel ou proprietrio. Priso - 04 Dias 039) (040 RDPMSC) No zelar devidamente, danificar ou extraviar, por negligncia ou desobedincia a regras ou normas de servio, material da Fazenda Nacional, Estadual ou Municipal que esteja ou no sob sua responsabilidade direta. Deteno - 04 Dias 040) (041 RDPMSC) Ter pouco cuidado com o asseio prprio ou coletivo em qualquer circunstncia. Repreenso 041) (042 RDPMSC) Portar-se sem compostura em lugar pblico. Deteno - 48 h 042) (043 RDPMSC) Freqentar lugares incompatveis com o seu nvel social e o decoro da classe. Deteno - 48 h 043) (044 RDPMSC) Permanecer a Praa em dependncia da OPM, desde que seja estranha ao servio, ou sem consentimento ou ordem de autoridade competente. Repreenso 044) (045 RDPMSC) Portar a Praa arma regulamentar sem estar de servio ou sem ordem para tal. Deteno - 48 h 045) (046 RDPMSC) Portar a Praa arma no regulamentar sem permisso por escrito de autoridade competente. Deteno - 48 h 046) (047 RDPMSC) Disparar arma por imprudncia ou negligncia. Deteno - 48 h 047) (048 RDPMSC) Iar ou arriar Bandeira ou Insgnia, sem ordem para tal. Repreenso 048) (049 RDPMSC) Dar toque ou fazer sinais, sem ordem para tal. Repreenso 049) (050 RDPMSC) Conversar ou fazer rudos em ocasies, lugares ou horas imprprias. Repreenso 050) (051 RDPMSC) Espalhar boatos ou notcias tendenciosas. Deteno - 48 h
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051) (052 RDPMSC) Provocar ou fazer-se causa voluntariamente, de alarma injustificvel. Deteno - 48 h 052) (053 RDPMSC) Usar violncia desnecessria no ato de efetuar prises. Priso - 48 h 053) (054 RDPMSC) Maltratar preso sob sua guarda. Priso - 48 h 054) (055 RDPMSC) Deixar algum conversar ou entender-se com preso incomunicvel, sem autorizao da autoridade competente. Deteno - 48 h 055) (056 RDPMSC) Conversar com sentinela ou preso incomunicvel. Deteno - 48 h 056) (057 RDPMSC) Deixar que presos conservem em seu poder instrumentos ou objetos no permitidos. Deteno - 48 h 057) (058 RDPMSC) Conversar, sentar-se ou fumar a sentinela da hora ou planto da hora, ou ainda consentir na formao ou permanncia de grupo ou de pessoas junto a seu posto de servio. Repreenso 058) (059 RDPMSC) Fumar em lugar ou ocasies onde isso seja vedado ou quando se dirigir a superior. Repreenso 059) (060 RDPMSC) Tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos em rea policial-militar ou sob jurisdio policial-militar. Priso - 48 h 060) (061 RDPMSC) Tomar parte em rea policial-militar ou sob jurisdio policialmilitar, em discusses a respeito de poltica ou religio ou mesmo provoc-las. Deteno - 48 h 061) (062 RDPMSC) Manisfestar-se, publicamente, a respeito de assuntos polticos ou tomar parte, fardado, em manifestaes da mesma natureza. Priso - 04 Dias 062) (063 RDPMSC) Deixar o superior de determinar a sada imediata, de solenidade policial-militar ou civil, de subordinado que a ela comparea em uniforme diferente do marcado. Repreenso 063) (064 RDPMSC) Apresentar-se desuniformizado, mal uniformizado ou com o uniforme alterado. Repreenso
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064) (065 RDPMSC) Sobrepor ao uniforme, insgnia ou medalha no regulamentar, bem como usar indevidamente, distintivo ou condecorao. Repreenso 065) (066 RDPMSC) Andar o policial-militar a p ou em coletivos pblicos com uniforme inadequado contrariando o Regulamento de Uniformes da PMSC, ou normas a respeito. Repreenso 066) (067 RDPMSC) Usar traje civil quando isso contrariar ordem de autoridade competente. Repreenso 067) (068 RDPMSC) Ser indiscreto em relao a assuntos de carter oficial cuja divulgao possa ser prejudicial disciplina ou boa ordem do servio. Repreenso 068) (069 RDPMSC) Dar conhecimento de fatos, documentos ou assuntos policiaismilitares a quem no deva ter conhecimento e no tenha atribuies para neles intervir, Priso - 48 h 069) (070 RDPMSC) Publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, documentos ou assuntos policiais-militares que possam concorrer para o desprestgio da Corporao ou firam a disciplina ou a segurana. Priso - 72 h 070) (071 RDPMSC) Entrar ou sair de qualquer OPM com objetos ou embrulhos pertencentes ao Estado, sem a autorizao da autoridade competente. Repreenso 071) (072 RDPMSC) Deixar o Oficial ou Aspirante-a-Oficial, ao entrar em OPM onde no sirva, de dar cincia de sua presena ao Oficial-de-Dia, e, em seguida de procurar o Comandante ou o mais graduado dos Oficiais presentes para cumpriment-lo. Repreenso 072) (073 RDPMSC) Deixar o SubTenente, Sargento, Cabo ou Soldado, ao entrar em OPM onde no sirva, de apresentar-se ao Oficial-de-Dia ou seu substituto legal. Repreenso 073) (074 RDPMSC) Deixar o Comandante da Guarda ou Agente de Segurana correspondente de cumprir s prescries regulamentares com respeito entrada ou permanncia na OPM de civis, militares ou policiais-militares estranhos mesma. Deteno - 48 h 074) (075 RDPMSC) Penetrar o policial-militar sem permisso ou ordem, em aposentos destinados a superior ou onde esse se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada seja vedada. Repreenso 075) (076 RDPMSC) Penetrar ou tentar penetrar o policial-militar em alojamento de outra Subunidade, depois da revista do recolher, salvo os Oficiais ou Sargentos, que, pelas suas funes, sejam isto obrigados. Repreenso
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076) (077 RDPMSC) Tentar ou sair de OPM com fora armada, sem prvio conhecimento ou ordem da autoridade competente. Repreenso 077) (078 RDPMSC) Abrir ou tentar abrir qualquer dependncia da OPM fora das horas de expediente, desde que no seja o respectivo Chefe ou sem a sua ordem escrita com expressa declarao de motivos, salvo situaes de emergncia. Deteno - 48 h 078) (079 RDPMSC) Desrespeitar regras de trnsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou administrativa. Deteno - 48 h 079) (080 RDPMSC) Deixar de portar, o policial-militar, o seu documento de identidade estando ou no fardado ou de exibi-lo quando solicitado. Repreenso 080) (081 RDPMSC) Maltratar ou no ter devido cuidado no trato com animais. Repreenso 081) (082 RDPMSC) Desrespeitar em pblico as convenes sociais. Deteno - 72 h 082) (083 RDPMSC) Desconsiderar ou desrespeitar autoridade civil. Deteno - 72 h 083) (084 RDPMSC) Desconsiderar Corporao Judiciria, ou qualquer de seus membros, bem como criticar, em pblico ou pela imprensa, seus atos e decises. Deteno - 72 h 084) (085 RDPMSC) No se apresentar a Superior Hierrquico ou de sua presena retirar-se, sem obedincia s normas regulamentares. Repreenso 085) (086 RDPMSC) Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a Superior, ressalvadas as excees previstas no Regulamento de Continncias, Honras e Sinais de Respeito das Foras Armadas. Repreenso 087) RDPMSC No previsto no RPAD. 086) (088 RDPMSC) Deixar deliberadamente de corresponder a cumprimento de Subordinado. Repreenso 087) (089 RDPMSC) Deixar o subordinado, quer uniformizado, que em traje civil, de cumprimentar superior, uniformizado ou no, neste caso desde que o conhea, ou prestar-lhe as homenagens e sinais regulamentares de considerao e respeito. Repreenso
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088) (090 RDPMSC) Deixar ou negar-se a receber vencimento, alimentao, fardamento, equipamento ou material que lhe ser destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua responsabilidade. Priso - 48 h 089) (091 RDPMSC) Deixar o policial-militar, presente a solenidades internas ou externas onde se encontrarem superiores hierrquicos, de saud-los de acordo com as normas regulamentares. Deteno - 48 h 090) (092 RDPMSC) Deixar o Oficial ou Aspirante-a-Oficial, to logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao de maior posto e ao substituto legal imediato, da OPM onde serve, para cumpriment-los, salvo ordem ou instruo a respeito. Deteno - 48 h 091) (093 RDPMSC) Deixar o SubTenente ou Sargento, to logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu Comandante ou Chefe imediato. Deteno - 48 h 092) (094 RDPMSC) Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior. Deteno - 72 h 093) (095 RDPMSC) Censurar ato de superior ou procurar desconsider-lo. Deteno - 72 h 094) (096 RDPMSC) Procurar desacreditar seu igual ou subordinado. Deteno - 48 h 095) (097 RDPMSC) Ofender, provocar ou desafiar superior. Priso - 08 Dias 096) (098 RDPMSC) Ofender, provocar ou desafiar seu igual ou subordinado. Priso - 04 Dias 097) (099 RDPMSC) Ofender a moral por atos, gestos ou palavras. Deteno - 72 h 098) (100 RDPMSC) Travar discusso, rixa ou luta corporal com seu igual ou subordinado. Priso - 04 Dias 099) (101 RDPMSC) Discutir ou provocar discusses, por qualquer veculo de comunicao, sobre assuntos polticos, militares ou policiais-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente tcnica, quando devidamente autorizados. Priso - 72 h 100) (102 RDPMSC) Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestao coletiva, seja de carter reinvidicatrio, seja de crtica ou de apoio a ato de superior, com exceo das demonstraes ntimas de boa e s camaradagem e com conhecimento do homenageado. Priso - 04 Dias
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101) (103 RDPMSC) Aceitar o policial-militar qualquer manifestao coletiva de seus subordinados, salvo a exceo do nmero anterior. Priso - 04 Dias 102) (104 RDPMSC) Autorizar, promover ou assinar peties coletivas dirigidas a qualquer autoridade civil ou policial-militar. Deteno - 48 h 103) (105 RDPMSC) Dirigir memoriais ou peties, a qualquer autoridade, sobre assuntos da alada do Comando-Geral da PM, salvo em grau de recurso na forma prevista neste Regulamento. Priso - 04 Dias 104) (106 RDPMSC) Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em rea policial-militar, ou sob jurisdio policial-militar, publicaes, estampas ou jornais que atentem contra a disciplina ou a moral. Priso - 04 Dias 105) (107 RDPMSC) Ter em seu poder, ou introduzir, em rea policial-militar, ou sob jurisdio policial-militar, inflamvel ou explosivo, sem permisso da autoridade competente. Deteno - 48 h 106) (108 RDPMSC) Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em rea policial-militar, txicos ou entorpecentes, a no ser mediante prescrio de autoridade competente. Priso - 30 Dias Ver Art 9 RDPMSC 107) (109 RDPMSC) Ter em seu poder ou introduzir, em rea policial-militar, ou sob jurisdio policial-militar, bebidas alcolicas, salvo quando devidamente autorizado. Priso - 04 Dias 108) (110 RDPMSC) Fazer uso, estar sob ao ou induzir outrem a uso de txicos, entorpecentes ou produtos psicotrpicos. Priso - 15 Dias 109) (111 RDPMSC) Embriagar-se ou induzir outro embriaguez, embora tal estado no tenha sido constatado por mdico. Priso - 48 h 110) (112 RDPMSC) Usar o uniforme, quando de folga, se isso contrariar ordem de autoridade competente. Repreenso 111) (113 RDPMSC) Usar, quando uniformizado, barba, cabelos, bigodes ou costeletas excessivamente compridos ou exagerados, contrariando disposies a respeito. Repreenso 112) (114 RDPMSC) Utilizar ou autorizar a utilizao de subordinados para servios no previstos em regulamento. Deteno - 24 h
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113) (115 RDPMSC) Dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqvel, que possa acarretar ao subordinado responsabilidade, ainda que no chegue a ser cumprida. Deteno - 48 h 114) (116 RDPMSC) Prestar informaes a superior induzindo-o a erro, deliberada ou intencionalmente. Deteno - 04 Dias 115) (117 RDPMSC) Omitir, em nota de ocorrncia, relatrio ou qualquer documento, dados indispensveis ao esclarecimento dos fatos. Deteno - 48 h 116) (118 RDPMSC) Violar ou deixar de preservar local de crime. Deteno - 48 h 117) (119 RDPMSC) Soltar preso ou detido ou dispensar parte de ocorrncia sem ordem da autoridade competente. Priso - 04 Dias 118) (120 RDPMSC) Participar o policial-militar da ativa, de firma comercial, de empresa industrial de qualquer natureza, ou nelas exercer funo ou emprego remunerado. Deteno - 48 h 119) (121 RDPMSC) Permanecer, o Oficial ou Aspirante-a-Oficial, em trajes civis no interior do Quartel, em horas de expediente, sem estar para isso autorizado. Repreenso 120) (122 RDPMSC) Entrar ou permanecer em trajes civis no interior do Quartel sem estar para isso autorizado. Deteno - 48 h OBSERVAES 1. Sempre que possvel, o transgressor for reincidente, a punio ser agravada. Exemplo: de Repreenso, para 48 h de Deteno; de 48 h de Deteno, para 04 dias de Deteno; de 04 dias de Deteno, para 08 dias de Deteno, e assim, sucessivamente. 2. Observar-se- o Art 7 do RDPMSC, referente s atenuantes, quando tratar-se da primeira punio sofrida pelo transgressor, de timo Comportamento, desde que no seja computada como transgresso de natureza grave. 3. Observar-se- o Art 9 do RDPMSC, no tocante competncia para aplicao das punies.