Pulsão Freud
Pulsão Freud
Pulsão Freud
Pulsão é um conceito situado entre o mental e o somático - é o representante psíquico dos estímulos que se
originam dentro do organismo e alcançam a mente. Os representantes psíquicos da pulsão são divididos entre
representantes ideativos e o afeto. É importante salientar algumas diferenças entre conceitos importantes.
Afeto expressáo qualitatvida da quanrtidade de energia pulsional, no inconscientemente o afeto esta ligado a
uma ideia.
Representante pulsional – ora como sinonimo de representante psiquico ora como sinonino de
representante ideativo.
Pulsão
Fonte – ë corporal, náo psiquica. É um processo somatico que ocorre num orgão ou parte do corpo cuja
excitação é representada na vida mental peela pulsao. –excitação das zonas erogenas, excitações
mecanicas, atividade muscular, processos afetivos e o apoio da pulsao sobre umaa das funçoes somaticas
vitais – instinto. A pulsao é o instinto que se desnaturaliza, que se desvia de suas fontes e de seus objetos
especificoss. A fonte da pulsao é o instinto.O momento de apoio é o momento de ruptura.
Pressão - Quantidade de força ou a medida da exigencia de trabalho que ele apresenta.- fator dinamico.- o
que impele o organismo para a ação especifica para a eliminação da tensão.
Objetivo – Satisfação, redução da tensão provocada pela pressao. Descarga de energia acumulada regulada
pelo principio de constancia.. objetivos especificos ligados a pulsoes especificas e objetivos intermediarios
Objeto – Através da qual a pulsao alcança seu objetivo – objeto real ou fantasiado, total ou parcial – variavel.
Pulsões do ego – só se satisfazem com um objeto real, e é regida pelo princípio de realidade – visam o
ego mas não emanam do ego, visam o equilibrio e manutenção do ego ( não confundir com o ego da 2.
tópica)
Libido do ego ( libido narcísica e libido objetal) – o conflito entre essas duas energias se dá pelo conflito
de objeto de investimento, porém não podemos esquecer que a libido do ego, ou seja a libido investida no ego
pressupõe a autoconservação logo um amor a si mesmo, daí que toda pulsão é em última instância sexual
( prazerosa).
Freud tem sua teoria calcada no confluto e no dualismo. Faça as pulsões de vida ( sexuais e do ego-auto-
conservação) insere a partir de suas pesquisas a pulsão de morte , pois verifica que alguns pacientes repetem
situações desprazerosas, principalmente os sonhos nas neuroses traumáticas.
Por pulsão de morte Freud entende como a tendência que todo indivíduo tem de voltar ao estado
anorgânico –eliminação completa das tensões.
O conceito de pulsão de morte é elaborado também a partir do Jogo do For-dá ( ir embora – ali) que
representa a saída e a volta da mãe. A criança faz uma renúncia pulsional de deixar a mãe ir sem reclamar,
desloca a mãe para o carretel e o carretel para a linguagem., aqui as forças pulsionais que eram submetida as
forças pulsionais se submetem às leis do processo secundário e afasta-se pela linguagem da vivencia real
exercendo assim um domínio simbólico sobre o acontecimento real. Podemos perceber que é para superar o
desprazer e dominá-lo que a criança transporta para o plano simbólico a saída e volta da mãe.
No caso da compulsão à repetição existe uma repetição de uma experiência traumática ao invés de
simplesmente recordar como algo pertecente ao passado.. A experiência é vivida como estando ligada a algo
presente e não ao material inconsciente que lhe deu origem. Essa experiência é vivida na relação de
transferencia – neurose de transferência.
Sendo a pulsão de morte uma tendência ao inanimado não demanda objetos. Os objetos externos então
teriam a função de desviar a pulsão de seu objetio – o de manter indefinidamente o mesmo estado de coisas.
A pulsão de morte resulta de um esforço interno e não decorre de fatores externos. A realidade externa
provocaria o aparecimento da vida.
O objetivo da pulsão de vida não é evitar a morte, mas evitar que a morte ocorra e uma forma não
natural.
As pulsões sexuais são as veradeiras pulsões de vida, pois implicam uma junção de dois indivíduo para
resultar um novo ser vivo.
Vimos anteriormente que a pulsão de vida se divide entre representantes ideativos e afeto, qual seriam os
destinos desses representantes pulsionais frente as defesas para se tornarem conscientes.
DESTINOS DA PULSÃO:
1.1-Reversão ao seu oposto – A reversão pode ser do objetivo . ex. da atividade para a passividade ( amar
para ser amado); do conteúdo – do amor para o ódio., porém ambos são ativos.
1.2- Retorno em direção ao próprio eu – Há uma mudança de objeto, permanecendo inalterado o objetivo
ex. sadismo-masoquismo/ voyerismo-exibicionismo.
a- sadismo consiste no exercício da violência ou poder sobre outra pessoa como objeto
b- O objeto é substituído pelo próprio eu do indivíduo( mudança de objeto) do outro eu para o próprio eu
– de ativo para passivo)
c- Uma outra pessoa é procurada como objeto para exercer o papel de agente da violência
( masoquismo)
Pode acontecer também que os objetos externos não coincidam com o prazer e este se vincule com o sujeito
do ego, neste caso o mundo externo passa a ser visto com indiferente.
É importante salientar que no começo da vida mental as antíteses não estão perfeitamente distintas – O
período dominado pelo narcisismo primário o próprio ego do indivíduo ( corpo) é investido pelas pulsões –
satisfação auto-erótica ( normal e esperada).
1.3- Recalcamento
Na neurose obsessiva a anticatexia proveniente do sistema Cs organizado como uma formação de reação,
provoca a primeira repressão, constituindo depois o ponto no qual a idéia reprimida irrompe. Podemos
aventurar a suposição de que é devido à predominância da anticatexia e à ausência de descarga que o
trabalho de repressão parece muito menos bem-sucedido na histeria de ansiedade e na neurose obsessiva
do que na histeria de conversão.
2.3 – Histeira de Ansiedade – Fobia – Na ansiedade o indivíduo não sabe o que teme, determinado impulso
amoroso deveria estar presente no Incs exigindo ser transposto para o Pcs, mas a libido a ele dirigida no
sistema Pcs retrai-se e a libido inconsciente da idéia rejeitada é descarregada sob forma de ansiedade –
afeto. Se o processo se repete dá-se o primeiro passo para dominar a ansiedade. A catexia do Pcs que
entrou em fuga se apega a uma idéia substitutiva, que se relaciona a idéia rejeitada por associação e escapa
a repressão. Essa idéia substitutiba ( por deslocamento) permite que o desenvolvimento da ansiedade seja
racionalizado. A idéia substitutiva passa a desempenhar o papel de uma anticatexia para o sistema Cs/Pcs,
protegendo contra uma emergencia da idéia reprimida no CS., mas também age como se fosse o ponto de
partida para a liberação do afeto revestido de ansiedade que agora se tornou inteiramente desinibido. A partir
da idéia substitutiva a idéia fica mais recalcada porém o afeto é totalmente liberado – aumento da
ansiedade.
É preciso agora inibir o desenvolvimento da ansiedade proveniente do substituto, isto é alcançado pelo fato de
que todo o ambiente associado a idéia substituta é catexizado com intensidade exagerada, a excitação de
qualquer ponto dessa estrutura externa , dada sua ligação com a idéia substituta dá lugar a ansiedade e
novamente há uma fuga da catexia do Pcs.
A extensa preponderância do sistema Cs. em geral se manifesta no fato de que a primeira dessas duas
modalidades de excitação da idéia substitutiva dá cada vez mais lugar à segunda. A criança talvez possa vir a
se comportar como se não tivesse absolutamente qualquer predileção pelo pai, tornando-se inteiramente livre
dele, e como se seu medo do animal fosse um temor real — exceto, porém, se esse medo do animal,
alimentado, como é, a partir de uma fonte instintual inconsciente, mostre ser inexorável e exagerado em face
de todas as influências oriundas do sistema Cs. postas em ação, denunciando com isso sua derivação do
sistema Ics. — Na segunda fase da histeria de ansiedade, portanto, a anticatexia proveniente do sistema Cs.
leva à formação do substituto.
Essas precauções, naturalmente, limitam-se a resguardar a idéia substitutiva de excitações que vêm de fora,
através da percepção; nunca a protegem da excitação instintual, que alcança a idéia substitutiva a partir da
direção de seu elo com a idéia reprimida. A cada aumento da excitação instintual, a muralha protetora em
torno da idéia substitutiva deve ser deslocada um pouco mais para fora. À totalidade dessa construção, que é
erigida de forma análoga nas demais neuroses, denominamos fobia.
A fuga de uma catexia consciente da idéia substitutiva se manifesta nas evitações, nas renúncias e nas
proibições, por meio das quais reconhecemos a histeria de ansiedade.
Desse modo, prossegue a formação de substitutos por deslocamento e consegue projetar para fora todo o
perigo instintual, agora percebido e do qual se é capaz de reagir contra através das tentativas de fuga
representadas por evitações fóbicas. Nesse processo, a repressão é bem-sucedida num ponto particular: a
liberação da ansiedade pode, até certo ponto, ser represada, mas somente à custa de um pesado sacrifício da
liberdade pessoal.
O retorno nunca se dá na sua forma original e sem confito. O material recalcado é submetido à
deformação por exigência da censura.