Jonas Metodos de Estudo Da Biblia

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INSTITUTO BÍBLICO EBENÉZER

Fabiula Fernandes de Souza

JONAS

Rio de Janeiro
2009/1º
Fabiula Fernandes de Souza

JONAS

Trabalho apresentado em cumprimentos à


disciplina Método de Estudo da Bíblia, ministrada
pelo professor Vitor de Oliveira Abreu.

Rio de Janeiro
2009/1º
O livro de Jonas

Titulo:
O nome Jonas significa “pomba”. Esse profeta foi mandado pelo Senhor
como um “mensageiro de paz” a Nínive.

Jonas (do hebraico ‫[ יונָה‬yõnãh], pelo latim Ionas) foi um profeta israelita da
Tribo de Zebulão, filho de Amitai, natural Gete-Héfer. Profetizou durante o reinado de
Jeroboão II, Rei de Israel Setentrional. (II Reis 14:25; Jonas 1:1).

Autoria:
1. O autor foi provavelmente jonas, apesar de o livro ter sido escrito

na terceira pessoa e ameaçar a autoria do profeta. Talvez ele o

tenha escrito como uma acusação tanto a si como à nação pela

atitude sem misericordia para com os pagãos corresponderam à

misericórdia de Deus.

2. Ele é identificado especificamente com o profeta de 2 Reis 14:25,

como o “filho de Amitai”. Sua cidade natal era Gate-Hefer, uma

pequena aldeia de zebulom, mais ou menos a 3km a nordeste de

Nazaré (conhecida agora como Mashhad). A tradição judaica diz

ser ele o filho da viuva de Sarepta que foi ressuscitado por Elias,

mais isso nunca obteve uma sólida sonfirmação.

3. Jonas profetizou no começo do reinado de Jeroboão II,

anunciando a Israel que o Senhor teria novamente misericórdia

dele, e lhe concederia uma época de grande desenvolvimento

nacional. Foi-lhe dispensada essa misericórdia, apesar da sua

iniquidade, como um estímulo para o arrependimento (2Reis

14:23-28).
Cenário histórico

A. Data em que foi escrito – 765 a.C. aproximadamente.

Essa profecia foi proferida no reinado de Jeroboão II, 73-753, de


conformidade com 2Reis 14:25. a visita de jonas a Nínive ocorreu provavelmente no
fim do seu longo ministério em israel, mais ou menos em 765. O profeta escreveu o
livro após seu retorno e procurou, por meio dele, ministrar a Israel.

B. Historicidade

1. A historicidade dos acontecimentos do livro tem sido desafiada


pelos críticos modernos do mesmo modo que Gênesis 1-11. Tornou-
se quase uma “prova de fogo” quanto à aceitação da infalibilidade da
Bíblia. Do mesmo modo que Isaías e Daniel são um teste de fé
devido às suas profecias, o livro de Jonas tornou-se um teste de fé
devido aos seus dois “inacreditáveis” milagres.

2. Há dois pontos de vista básicos na história de jonas, o “alegorico” e


o literal” ou histórico. O primeiro afirma que a história é um mito ou
uma figura fictícia para transmitir grande verdade espiritual,
semelhante às parabolas. O segundo ponto de vista reconhece-a
como história verdadeira. È obvio que ela deve ser reconhecida como
autentica, pois:

a. é apresentadad como verdadeira, referindo-se a povo e lugares


antigos especificos, e não dá indicação de ser ficticia.

b. Jonas é identificado como “filho de Amitai” em 2 reis 14:25 e Jonas


1:1.

c. A tradição judaica, sem exceção, testifica a históricidade literal de


Jonas e sua experiência.

d. Cristo testificou a historicidade de Jonas, mencionando ambos os


milagres como sendo acontecimentos verdadeiros (Mt 14:4-42; 16:4;
Lc 11:29-32). Ele associa a historicidade de Jonas com a historicidade
de Salomão.
e. O livro afirma que o grande peixe, que deu a Jonas um bom
alojamento no mar, foi preparado pelo Senhor. Esse peixe pode ou
não ter sido uma baleia comum.

f. Não aceitar essa história como verdadeira em virtude dos seus


elementos miraculosos é questionar toda a estrutura sobrenatural da
Bíblia. Os milagres de Móises, Elias e Eliseu também teriam de ser
rejeitados, a julgar por esse prisma.

C. Situação em Nínive

1. Geograficamente, Nínive estava localizada a leste do setentrional


rio Tigre, e distante aproximadamente 960 km de Israel, uma viagem
de três meses nos tempos antigos. Era uma das cidades mais antigas
do mundo, estabelecida por Ninrode (Gn1:11). Calcula-se que sua
população era de 600. habitantes aproximadamente. Calá, capital do
ímperio assírio, e outras cidades ficavam na circunvizinhança.
Embora o muro interno da cidade tivesse menos de cinco quilômetros
de diametro, suas aldeias e suburbios espalhavam-se numa
circunferência de mais de 32 quilometros.

2. Politicamente

1. Porque Jonas fugiu da face de Deus, em vez de fazer sua vontade de


pregar ao povo de Nínive? A resposta fica em 4:2. Jonas não quis que o povo se
arrependesse do seu pecado fosse salvo. Não quis que Deus perdoasse Nínive.
Queria que fosse destruído. Em vez de pregar para este povo com o fim de que eles
se arrependessem, ele estava preparado de deixar de ser profeta e fugir de Deus.
Por quê? Porque já foi profetizado que este povo (Assíria) ia conquistar Israel e levar
cativo com muita crueldade. As crueldades deles eram conhecidas, e eram horríveis
e incríveis. O tratamento deles dos seus cativos era uma coisa além da crueldade.
2. A fuga de Jonas era uma renunciação de ser profeta. Ele foi mandado por Deus
para pregar a Nínive, que fica para o leste de Jerusalém, e Jonas fugiu de navio
para Tarsis (Espanha) que fica (longe) para o oeste de Jerusalém. Ele foi na outra
direção tentando fugir da vontade de Deus.
3. Por isso Deus mandou a tempestade corrigir Jonas. Jonas sabia que a
tempestade houve por causa dele (1:12). Depois de ser lançado no mar, o mar
acalmou-se (1:13-15).
4. O peixe era a salvação de Jonas, ia morrer no mar. No peixe ele reconheceu o
seu erro. (2:9).
(1). Nínive era muito grande. Eram três dias de viagem para atravessá-la (40
quilômetros, 3:3). A cidade foi cercada de um muro que podiam andar três carros de
seis cavalos, um ao lado do outro. A população dela era mais de um milhão de
pessoas (4:1).
(2). Esta cidade se arrependeu ouvindo a pregação de Jonas.
(3). Este arrependimento desagradou (e irou) extremamente a Jonas (4:1). Parece
que Jonas ainda teve esperança da destruição de Nínive (4:4-5). Observe a
aboboreira, verme e vento preparados pelo Senhor. (Jonas ficou mais triste por
causa da morte da aboboreira, do que com a destruição de Nínive 4:7-9). Por isso o
Senhor repreendeu Jonas (4:10-11).

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