Acervos Complementares
Acervos Complementares
Acervos Complementares
m a r t e l o t e n o e m i a c z e i t h e n b o a c f o Al d s a e r s e t n e r dife
L P M O s C a n S o O t V n e R
S E R A T EMEN
ACERVOS COMPLEMENTARES
Braslia/2012
ministrio da educao secretaria de educao bsica diretoria de formulao de contedos educacionais coordenao geral de materiais didticos equipe tcnico-pedaggica
Andra Kluge Pereira Ceclia Correia Lima Elizangela Carvalho dos Santos Jane Cristina da Silva Jos Ricardo Alberns Lima Lucineide Bezerra Dantas Lunalva da Conceio Gomes Maria Marismene Gonzaga
Desde 2010, com a implantao do Ensino Fundamental de Nove anos, prevista na Lei n 11.274, e o ingresso da criana de seis anos nos anos iniciais do ensino fundamental, o Programa Nacional do Livro Didtico (PNLD) vem adequando as colees de obras didticas distribudas aos alunos ao disposto na Resoluo n 7, de 14 de dezembro de 2010, do Conselho Nacional de Educao, que Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Essa Resoluo, nos 1 e 2 do Art. 30, estabelece que:
1 Mesmo quando o sistema de ensino ou a escola, no uso de sua autonomia, fizerem opo pelo regime seriado, ser necessrio considerar os trs anos iniciais do ensino fundamental como um bloco pedaggico ou um ciclo sequencial no passvel de interrupo, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematizao e aprofundamento das aprendizagens bsicas, imprescindveis para o prosseguimento dos estudos. 2 Considerando as caractersticas de desenvolvimento dos alunos, cabe aos professores adotar formas de trabalho que proporcionem maior mobilidade das crianas nas salas de aula e as levem a explorar mais intensamente as diversas linguagens artsticas, a comear pela literatura, a utilizar materiais que ofeream oportunidades de raciocinar, manuseando-os e explorando as suas caractersticas e propriedades.
Para atender s especificidades dos trs primeiros anos do ensino fundamental, este Ministrio da Educao (MEC) avaliou, selecionou e distribuiu s salas de aula das turmas do ciclo de alfabetizao, no mbito do PNLD 2010, acervos formados por obras pedaggicas complementares aos livros didticos. Dando continuidade a essa ao, o MEC encaminha novamente a essas turmas, por meio do PNLD 2013, acervos diversificados, formados por obras didticas complementares, como apoio ao processo de alfabetizao inicial, com temas referentes s trs grandes reas do conhecimento: Cincias da Natureza e Matemtica, Cincias Humanas e Linguagens e Cdigos Cada acervo, concebido para uso coletivo em sala de aula, est acompanhado por esta publicao Alfabetizao e letramento nas diferentes reas do conhecimento, elaborada pelo Centro de Estudos da Linguagem CEEL, da Universidade Federal de Pernambuco, responsvel pela avaliao, seleo e composio dos acervos complementares. Esta publicao tem como objetivo apoiar os professores, trazendo sugestes gerais para a utilizao dos acervos em sala de aula. O acesso aos acervos complementares, alm de subsidiar o trabalho docente, contribuir para a familiarizao das crianas em processo de alfabetizao com a cultura da escrita. As obras selecionadas, alm de diversificadas do ponto de vista temtico, dos gneros e formato, tambm diferem do ponto de vista do grau de complexidade. Portando, os acervos so compostos por obras que estimulam a leitura autnoma por parte do alfabetizando ou propiciam a professores e alunos alternativas interessantes de leitura compartilhada. Nesse sentido, este Ministrio espera que os acervos das obras complementares configurem-se como instrumento eficaz de apoio ao processo de alfabetizao e de formao do leitor, possibilitando ao aluno o acesso ao mundo da escrita, cultura letrada e aprendizagem dos contedos curriculares nas diferentes reas de conhecimento. Ministrio da Educao
coordenao geral
Telma Ferraz Leal Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa
assessor
Egon de Oliveira Rangel
coordenaes de rea
rea 1: Cincias da Natureza e Matemtica Francimar Martins Teixeira Macedo Knio Erithon Cavalcante Lima Vernica Gitirana Gomes Ferreira rea 2: Cincias Humanas Margarida Maria Dias de Oliveira Marsia Margarida Santiago Buitoni Rui Gomes de Mattos de Mesquita rea 3: Linguagens e Cdigos Ana Lima Artur Gomes de Morais Ceris Salete Ribas da Silva Eliana Borges Correia de Albuquerque Ester Calland de Sousa Rosa Everson Melquiades Arajo Silva Mnica Correia Baptista
pareceristas
rea 1: Cincias da Natureza e Matemtica Abrao Juvencio de Araujo Adriel Roberto Ferreira de Lima Cristiane Azevedo dos Santos Pessoa Cristiane Souza de Menezes Danilo de Carvalho Leandro Francimar Martins Teixeira Macedo Franck Gilbert Ren Bellemain Gilda Lisba Guimares Knio Erithon Cavalcante Lima Micheline Barbosa da Motta Paula Moreira Baltar Bellemain Rosinalda Aurora de Melo Teles Rute Elizabete de Souza Rosa Borba Ruth do Nascimento Firme Simo Dias de Vasconcelos Filho Vernica Tavares Santos Batinga rea 2: Cincias Humanas Aryana Lima Costa Eliane Kuvasney Genylton Odilon Rgo da Rocha Glucio Jos Marafon Gustavo Gilson Sousa de Oliveira Joana D Arc de Sousa Lima Joo Maurcio Gomes Neto Jos Afonso Chaves Juliana Teixeira Souza Ktia Canil Maurcio Antunes Tavares Rui Gomes de Mattos de Mesquita Wesley Garcia Ribeiro Silva
rea 3: Linguagens e Cdigos dna Elba de Oliveira Silva Alessandra Latalisa de S Alexsandro da Silva Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa Ana Gabriela de Souza Seal Ana Lima Ana Nery Barbosa de Arajo Andra Tereza Brito Ferreira Angela Valria Alves de Lima Carlos Antonio Fontenele Mouro Clia Abicalil Belmiro Clenice Griffo Daniela Freitas Brito Montuani Dayse Cabral de Moura Elaine Maria da Cunha Morais Elaine Cristina Nascimento da Silva Eliana Borges Correia de Albuquerque Ester Calland de Sousa Rosa Ftima Soares da Silva Fernando Antnio Gonalves de Azevedo Francisco Eduardo Vieira da Silva Giane Maria da Silva Glucia Renata P. do Nascimento Gustavo Henrique da Silva Lima Ivanda Maria Martins Silva Ivane Maria Pedrosa de Souza Jasa Farias de Souza Freire Juliana de Melo Lima Jlio Cesar Fernandes Vila Nova Leila Britto de Amorim Lima Leila Nascimento da Silva Lourival Pereira Pinto Magna do Carmo Silva Cruz Maria das Vitrias Negreiros do Amaral Maria do Carmo Gallo Cruz Maria Emlia Lins e Silva Maria Helena Santos Dubeux Maria Lcia Ferreira de F. Barbosa Martha Loureno Vieira Neiva Costa Toneli Normanda da Silva Beserra Rafaella Asfora Siqueira Campos Lima Rose Mary do Nascimento Fraga Severina rika Morais Silva Guerra Sirlene Barbosa de Souza Tcia Cassiany Ferro Cavalcante Valria Barbosa de Resende Wilma Pastor de Andrade Sousa Ywanoska Maria Santos da Gama
autores
Parte 1: Os anos iniciais do novo ensino fundamental e suas duas etapas Egon de Oliveira Rangel Parte 2: Recursos didticos na alfabetizao: materiais para organizar a prtica Telma Ferraz Leal Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa Egon de Oliveira Rangel Parte 3: Os acervos das obras complementares Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa Artur Gomes de Morais Eliana Borges Correia de Albuquerque Ester Calland de Sousa Rosa Everson Melquiades Arajo Silva Francimar Martins Teixeira Macedo Knio Erithon Cavalcante Lima Margarida Maria Dias de Oliveira Marsia Margarida Santiago Buitoni Rui Gomes de Mattos de Mesquita Telma Ferraz Leal Vernica Gitirana Gomes Ferreira Parte 4: Obras complementares: para conhecer um pouco cada livro Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa Ana Lima Artur Gomes de Morais Eliana Borges Correia de Albuquerque Ester Calland de Sousa Rosa Everson Melquiades Arajo Silva Francimar Martins Teixeira Macedo Knio Erithon Cavalcante Lima Margarida Maria Dias de Oliveira Marsia Margarida Santiago Buitoni Rui Gomes de Mattos de Mesquita Telma Ferraz Leal Vernica Gitirana Gomes Ferreira
Sumrio
PARTE 1 O novo Ensino Fundamental e a reorganizao dos anos iniciais 12 PARTE 2 Recursos didticos na alfabetizao: materiais para organizar a prtica 16 Acervos complementares: letramento, alfabetizao e primeiros contatos com as reas do conhecimento escolar 21 PARTE 3 Os acervos das obras complementares 26 Os livros da rea de Cincias Humanas e Temas Transversais 33 Sobre os livros que abordam os Temas Transversais 33 Sobre os livros que abordam a Histria 35 Sobre os livros que abordam a Geografia 37 Os livros da rea de Cincias da Natureza e Matemtica 41 Sobre os livros que abordam as Cincias da Natureza 41 Sobre os livros que abordam a Matemtica 43 Os livros da rea de Linguagens e Cdigos 45 Sobre os livros que abordam a Arte 45 Sobre os livros que abordam a Lngua Portuguesa e Literatura 47 PARTE 4 Obras complementares: para conhecer um pouco cada livro 50 Os acervos do primeiro ano do Ensino Fundamental 52 Acervo 1.1 52 Acervo 1.2 67 Os acervos do segundo ano do Ensino Fundamental 82 Acervo 2.1 82 Acervo 2.2 97 Os acervos do terceiro ano do Ensino Fundamental 112 Acervo 3.1 112 Acervo 3.2 127
revisores
Neide Rodrigues de Souza Mendona Patrcia Vila Nova
projeto grfico
Hana Luzia
ilustrador
Marcos de Lima
Professor,
Apresentamos, nesta publicao, os livros que, para o perodo de 2013 a 2015, o MEC est distribuindo s escolas pblicas, com o objetivo de complementar os recursos didticos disponveis em sala de aula para os trs primeiros anos do Ensino Fundamental. A publicao expe algumas reflexes que podem auxiliar cada docente a planejar seu cotidiano com a ajuda desses recursos didticos disponveis em sala de aula para os trs primeiros anos do Ensino Fundamental. Nesta publicao, voc encontrar: Comentrios sobre a (re)organizao do Ensino Fundamental e o papel estratgico dos trs primeiros anos, no por acaso denominados como anos da alfabetizao pelo Conselho Nacional de Educao1; Reflexes sobre a importncia da utilizao de diferentes recursos didticos no ciclo de alfabetizao, com destaque importncia dos tipos de livros distribudos neste Programa; Informaes sobre os acervos e as contribuies que trazem tanto para o processo de letramento e alfabetizao do aluno, quanto para um primeiro acesso s principais reas do conhecimento escolar; Informaes sobre os critrios adotados para a escolha das obras, com reflexes sobre os tipos de livros que compem os acervos, as temticas contempladas e os princpios adotados para a escolha dos acervos; As sinopses que descrevem e comentam brevemente cada livro, conversando tanto com voc quanto com o seu aluno. Esperamos que esse conjunto de materiais enriquea as situaes de ensino, auxiliando todos os professores no planejamento das situaes didticas, e mobilize os estudantes a novas leituras.
Recad
r o s s e f o o ao pr
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a e l a t n e m 1 a E T d R n u PA F is a o i n c i i s n i n E s o o n v a o n s o O d o a z i n a g r reo
2. Ver, a respeito, artigo publicado em: Brasil. Ministrio da Educao. Ensino fundamental de nove anos; orientaes para a incluso da criana de seis anos de idade. Braslia: FNDE, Estao Grfica, 2006. (pp. 85-96)
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Em consequncia, duas etapas bsicas vm-se desenhando, na reorganizao do primeiro segmento do EF:
Como possvel perceber, essa organizao do tempo escolar pressupe uma forte articulao entre as duas etapas, com a permanncia dos mesmos objetivos gerais, dos mesmos componentes curriculares e dos mesmos processos de ensino aprendizagem em todo o primeiro segmento. Mas com objetivos e focos especficos para cada uma das etapas. considerando as especificidades dessas etapas, assim como a articulao entre elas, que os materiais didticos a serem utilizados no cotidiano da escola devem ser escolhidos.
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Para falarmos sobre recursos didticos, sem dvida, precisamos comear tentando definir quais conhecimentos queremos ensinar. Como foi discutido no tpico anterior, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, temos como tarefa principal ajudar as crianas a entender a cultura escolar, aprendendo a interagir nesse espao, promover a aprendizagem da leitura e da escrita, a ampliao das capacidades de produo e compreenso de textos orais em situaes no familiares e a ampliao do universo de referncias culturais dos alunos nas diferentes reas do conhecimento.
2 PARTE
a n s o c i t d i d s i os a s i r r u e c t e a R m : o a z i ca t i e t b r a f p l a a r a z i n a g r o a r pa
Para favorecer tais aprendizagens no ciclo de alfabetizao, preciso planejar as aes didticas, que insiram as crianas em processos de interao em que elas precisam produzir e compreender textos orais e escritos. Tais processos podem ocorrer em situaes em que sujeitos mais experientes atuam como ledores ou escribas, mediando as relaes entre as crianas e a escrita, ou em situaes em que elas autonomamente leem, escutam, escrevem, falam. Para que elas tenham condies de atuar, com autonomia, nas situaes de leitura e escrita, preciso propiciar a aprendizagem do sistema alfabtico de escrita. Considerando todas essas dimenses do ciclo de alfabetizao, preciso planejar, com cuidado, as aes a serem desenvolvidas. O planejamento contempla no apenas o tempo a ser usado e as atividades a serem desenvolvidas, como tambm os modos como os estudantes sero agrupados, o tipo de mediao a ser adotado e os recursos didticos adequados ao que se quer ensinar. Consideramos que alguns tipos de recursos didticos so essenciais no ciclo de alfabetizao: 1. Livros do universo literrio; 2. Livros diversificados, exemplares dos que so encontrados na sociedade (de divulgao do saber cientfico; biografias, dicionrios, livros de receitas, dentre outros); 3. Livros de palavras; 4. Revistas e jornais; 5. Livros didticos; 6. Jogos de alfabetizao; 7. Materiais que estimulem a reflexo sobre palavras (abecedrios, pares de fichas de palavras/ figuras, envelopes com figuras e letras, dentre outros); 8. Materiais que circulam nas ruas (panfletos, cartazes educativos, embalagens, dentre outros); 9. Televiso, rdio; 10. Computador. Muitos desses materiais so produzidos ou selecionados pelos professores ou disponibilizados pelas secretarias de educao, mas outros so distribudos pelo Ministrio da Educao.
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Como fcil perceber, a primeira etapa conta com maior diversidade de recursos: s no dispe de colees disciplinares de Lngua Portuguesa e de Matemtica; ainda assim, apenas porque uma e outra reas oferecem, para esses trs primeiros anos, colees especficas. Como dito anteriormente, tais materiais so disponibilizados pelo MEC no mbito de Programas voltados para a distribuio de recursos didticos s escolas pblicas brasileiras. Alm dos materiais distribudos por meio dos programas j consolidados, outros tambm so enviados s escolas, como os jogos de alfabetizao. Mas o que caracteriza cada um desses programas ou materiais distribudos?
X X X X X
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Jogos de Alfabetizao
Em 2011, O Ministrio da Educao distribuiu para as escolas brasileiras um conjunto de jogos destinados alfabetizao. So 10 jogos que contemplam diferentes tipos de conhecimentos relativos ao funcionamento do sistema alfabtico de escrita. Os jogos so classificados em trs grandes blocos: 1. Jogos que contemplam atividades de anlise fonolgica, sem fazer correspondncia com a escrita: Bingo dos sons iniciais; Caa-rimas; Dado sonoro; Trinca mgica; Batalha de palavras. 2. Jogos que levam a refletir sobre os princpios do sistema alfabtico: Mais uma; Troca-letra; Bingo da letra inicial; Palavra dentro de palavra. 3. Jogos que ajudam a sistematizar as correspondncias grafofnicas: Quem escreve sou eu.
Acervos complementares: letramento, alfabetizao e primeiros contatos com as reas do conhecimento escolar
As obras complementares so recursos que podem favorecer a ampliao do letramento da criana e da reflexo sobre o sistema de escrita alfabtica, alm disso, pela caracterstica dos livros que compem os acervos, possvel ainda favorecer o contato das crianas com variadas reas do conhecimento escolar, possibilitando descobertas por meio de situaes prazerosas de leitura. Fora do ambiente escolar, mesmo antes de aprender a ler, a criana est inserida em contextos sociais mediados pela leitura e escrita, que despertam sua curiosidade e promovem descobertas sobre vrias reas do conhecimento. A busca por respostas amplia seu relacionamento com o mundo e sua interao com os outros, o que acontece mesmo antes da escolarizao. A escola precisa ser um ambiente que permita a ampliao das possibilidades de conhecimento das crianas em situaes cuidadosamente planejadas, que favoream o uso da lngua em diferentes situaes ou contextos sociais, valorizando sua funo diversificada e sua variedade de modos de falar. Para isso, a realizao de um trabalho criativo e prazeroso que possibilite o desenvolvimento de habilidades comunicativas nos primeiros anos do Ensino Fundamental, por meio de diversas situaes orais e escritas, deve ser uma preocupao constante do professor. Como j foi dito, durante o ciclo de alfabetizao (1 ao 3 ano), o objetivo do professor deve ser o de promover o ensino do Sistema de Escrita Alfabtica (SEA), mas no basta levar o aluno a dominar a tecnologia da escrita. primordial tambm fazer uso da escrita nas interaes sociais. Assim, o contato com a diversidade de gneros e as situaes de leitura e produo de textos pode ampliar a possibilidade de o aluno recorrer tecnologia da escrita segundo suas necessidades comunicativas. As Obras Complementares, aliadas a outros recursos que esto ao alcance do professor, podem ser um material que possibilite atingir esse objetivo. Ainda nesse perodo de escolarizao, a criana deve ter o primeiro contato com conhecimentos de diversas reas, porm, estes no devem ser tratados de forma fragmentada. A nfase deve ser dada ao desenvolvimento de habilidades e competncias, para que os contedos possam emergir de forma integrada. Portanto necessrio envolver as crianas em um universo rico de possibilidades de aprendizagens mediante um trabalho interdisciplinar. O contato com diversos materiais escritos que circulam na sociedade pode favorecer aprendizagens mais significativas. Dentre os vrios suportes textuais que podem atrair as crianas, podemos citar os livros. O contato com variados tipos de livros que compem os acervos pode estimular a fruio;
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a aprendizagem da leitura; a manifestao de sentimentos que envolvem a vida infantil, como o medo, a perda, a morte, dentre outros, alm de promover descobertas/aprendizagem sobre vrias temticas como o corpo humano, a fauna, os nmeros, etc... As obras complementares aqui apresentadas podem auxiliar o aluno a ter contato com vrios contedos, satisfazendo sua curiosidade sem que ele se d conta de que est tendo acesso a determinado componente curricular. Nesse sentido, o tratamento de vrios componentes curriculares pode ser ampliado por situaes diversificadas, que promovam e despertem o interesse dos alunos durante o ciclo de alfabetizao. Em resumo, o grande desafio dos professores desenvolver prticas pedaggicas que favoream a formao de crianas, que reconheam os usos da escrita em prticas sociais e que possibilitem a formao de leitores e escritores. Desse modo, as Obras Complementares surgem como mais um recurso que pode vir a auxiliar os docentes do ciclo de alfabetizao nessas prticas pedaggicas. A qualidade dos livros, sendo eles ficcionais ou no, presente nos acervos, pode atrair a ateno da criana levando-a a entrar em um mundo de imaginao e descobertas, alm de possibilitarem o contato com materiais escritos, a apropriao do SEA, a fluncia da leitura e a produo textual. Em suma, os Acervos Complementares distribudos pelo MEC tm caractersticas prprias. Assim como os livros didticos, as obras que os compem esto em sintonia com os currculos, na medida em que no s abordam temas de interesse escolar, como foram concebidos e realizados de forma a favorecer a aprendizagem. Por outro lado, so livros de leitura como tantos outros, caracterizando-se por ampla circulao social. Portanto preenchem funes diversificadas, no processo de formao do aprendiz, ao mesmo tempo em que seduzem e entretm o leitor. Em outras palavras, os Acervos Complementares so de natureza simultaneamente cultural e escolar, o que lhes confere um papel estratgico, nos processos de ensino-aprendizagem, destinados a articular o letramento e a alfabetizao iniciais com o acesso s grandes reas dos conhecimentos escolares e mesmo s disciplinas.
Em sua diversidade temtica, de gnero, de linguagem, de apresentao grfica etc.; Com seus autores de diferentes pocas, pases e regies; Com a interveno fundamental dos tradutores que aproximam pocas e culturas distantes; Com os ilustradores que nos ajudam a imaginar, a entender e at mesmo a descobrir o mundo que a letra nos desenha; Com os editores, que tornam os livros produtos culturais bem acabados e atraentes, capazes de despertar o nosso desejo e o nosso reconhecimento.
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Diante desse mundo a desbravar e habitar, o aluno logo se perceber um convidado especial: um leitor disputado, e at paparicado, como um hspede muito bem vindo. Assim, quase impossvel que ele no encontre um autor, um texto, uma ilustrao, um projeto grfico que desperte a sua ateno e o conquiste para o jogo da leitura. No tardar, portanto, que ele encontre, entre os livros, o seu lugar ao sol ou luz de um abajur, num cantinho qualquer. Afinal, ningum se forma como leitor se no interagir, pelo convvio e pela leitura, com os agentes do livro. Entre outras coisas, isso quer dizer que o uso dos acervos constitui-se numa ferramenta poderosa no processo de letramento infantil. No por acaso, muitas pesquisas tm demonstrado que, ao contrrio das crianas de camadas populares, as de classe mdia e alta chegam escola j familiarizadas com o mundo da escrita, exatamente porque, em seus ambientes domsticos, os livros e a cultura letrada esto cotidianamente presentes. E esse letramento inicial tem se mostrado determinante para o sucesso escolar. Alm disso, em qualquer um dos seis diferentes acervos disponveis h sempre, entre os livros da rea de Linguagens e cdigos, alguns que podem prestar excelentes servios para a reflexo que o aluno deve fazer sobre a escrita, no processo de apropriao do sistema alfabtico. Nas resenhas que figuram neste Manual, ser possvel identificar facilmente essas obras. So livros de palavras, por assim dizer, que trazem, em ordem alfabtica, listas de vocbulos seguidas de suas respectivas ilustraes e, algumas vezes, tambm de outros termos da mesma famlia, permitindo comparaes sistemticas entre os aspectos sonoros, grficos e semnticos responsveis pelas semelhanas e diferenas que se estabelecem entre elas. Mas os acervos ainda proporcionam a alunos e professores outros recursos. Como j dissemos, todos esses livros tm interesse didtico-pedaggico, na medida em que abordam contedos curriculares. Mas o tratamento que do a esses contedos combina o rigor conceitual com a curiosidade infantil, o jogo e, muitas vezes, a fico, permitindo ao aluno um acesso ldico e interdisciplinar ao objeto de ensino-aprendizagem em questo. Qualquer dos temas abordados pode ser explorado em diferentes momentos do ensino-aprendizagem e do ponto de vista de mais de uma disciplina. E uma vez trilhados esses variados caminhos, at mesmo os contedos disciplinarmente organizados dos livros didticos podem se beneficiar das perspectivas que se abrem, permitindo ao aluno estabelecer relaes pessoais com o conhecimento que deem sentidos a sua aprendizagem.
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Como j indicamos anteriormente, as Obras Complementares so livros adquiridos pelo Ministrio de Educao com o propsito de auxiliar na tarefa de garantir a alfabetizao das crianas, na perspectiva do letramento e da ampliao cultural, contemplando temticas relativas a diferentes reas do conhecimento:
3 PARTE
s a r b o s a d s o v r e c a s O es r a t n e m e l p m co
O principal objetivo, portanto, favorecer boas condies de ensino, propiciando a acesso das crianas a materiais escritos de qualidade, que as aproximem das esferas da literatura, da cincia e da arte. Desse modo, algumas caractersticas so requisitos bsicos das obras: Abordagem dos contedos de forma ldica, despertando o interesse e envolvimento dos alunos com os assuntos neles abordados; Projetos editoriais capazes de motivar o interesse e despertar a curiosidade de crianas dessa etapa de escolarizao; Linguagem verbal e recursos grficos adequados a alunos do 1, 2 e 3 anos do Ensino Fundamental; Tratamento de temticas relevantes e apropriadas faixa etria e nvel de escolaridade. Atendendo a tais requisitos, os livros constituem-se como instrumento eficaz de apoio:
Ao processo de alfabetizao e de formao do leitor; Ao acesso do aluno ao mundo da escrita e cultura letrada; Ao ensino-aprendizagem de contedos curriculares.
Para avaliar se as obras inscritas no PNLD Obras Complementares foi composta uma equipe formada por professores de diferentes universidades brasileiras e professores de educao bsica, subdivididas em grupos de trabalho. Inicialmente, um grupo formado pela coordenao geral (duas pessoas) e alguns coordenadores de rea (cinco pessoas) fizeram uma primeira avaliao dos livros, para checagem das reas de conhecimento e avaliao do atendimento aos critrios gerais do Edital. Nesta fase, foram excludas as obras que:
Eram consumveis (tinham espaos no prprio livro para escrita pelas crianas); Eram inadequadas faixa etria (nessa fase, foram excludas apenas as que claramente eram destinadas a adultos); Eram obras pedaggicas (obras dirigidas aos professores e no s crianas).
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Na segunda fase, foram formados seis grupos de trabalho, compostos por um(a) coordenador(a) e pareceristas (entre cinco e oito profissionais). Ento, os livros foram avaliados quanto :
Essas obras inscritas so bastante diversificadas quanto ao gnero. Foram classificadas em dez tipos:
Qualidade do texto e adequao da linguagem faixa etria das crianas; Adequao do projeto grfico-editorial; Observncia aos preceitos ticos necessrios ao convvio humano e ao exerccio da cidadania; Contribuies pedaggicas alfabetizao e ao letramento.
tipo de obra
01 02 03 04 05 06 07 08 09 Livros literrios narrativos Histrias em quadrinhos Biografias Livros de histrias, com foco em contedos curriculares Livros de divulgao do saber cientfico; obras didticas (verbetes, textos didticos) Livros instrucionais Livros de imagens (sem legenda) Livros de palavras; livros de imagens com legenda; livros com textos rimados de apresentao das letras do alfabeto Livros de cantigas, parlendas, trava-lnguas, jogo de palavras, poemas Outros (obras mistas, com vrios gneros; materiais de atividades didticas encadernadas; obras pedaggicas)
quantidade
334 22 25 461 184 13 43 47 110 105 1344
Na terceira fase, foram formados seis grupos de trabalho compostos por um(a) coordenador(a) e pareceristas (entre trs e oito profissionais) para a avaliao das obras quanto s contribuies ao trabalho pedaggico na rea de conhecimento relativa aos temas tratados na obra: Cincias, Matemtica, Histria, Geografia, Arte. Foi formada ainda uma equipe que se dedicou a analisar as obras que tratavam de Temas Transversais. As obras de Lngua Portuguesa foram avaliadas pela equipe da fase 2. Nessa fase, as anlises se concentraram na avaliao da pertinncia do tema ao currculo na rea de conhecimento; da clareza, exatido e atualizao dos conceitos, das noes, das representaes e das informaes; da contextualizao dos contedos para a apropriao; da contribuio para a aprendizagem do componente curricular com nvel de complexidade adequado; da adequao metodolgica no trato do tema. Tanto na fase 2 quanto na fase 3, cada obra era inicialmente analisada por um parecerista, que elaborava o parecer, o qual era submetido apreciao do coordenador de rea que, aps a anlise do livro, consolidava o parecer. A coordenao geral realizava uma terceira avaliao para finalizar o processo de cada fase. Em suma, todo os livros foram lidos e relidos, por diferentes especialistas, que cuidadosamente avaliavam as obras quanto aos critrios anteriormente descritos. Para melhor detalhamento da avaliao, os dados referentes s obras submetidas sero descritos a seguir.
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total
Como pode ser visto, as editoras submeteram ao processo avaliativo uma grande diversidade de tipos de livros. Sem dvidas, tal diversidade favorece a ampliao do letramento das crianas, propiciando o contato com gneros que atendem a diferentes propsitos de escrita. O quadro acima evidencia que h predominncia de obras de gneros narrativos, como os contos e as histrias com foco em contedos curriculares. Estes ltimos caracterizam-se por conter textos de tipo narrativo, mas com inteno explcita de ensinar contedos curriculares das diferentes reas de conhecimento. As biografias e as histrias em quadrinhos so tambm de tipo narrativo. Os livros destinados exposio de assuntos da esfera cientfica, com adoo de estrutura mais didtica, expositiva tambm foram inscritos com frequncia. Os mais direcionados ao ensino do sistema alfabtico de escrita, tal como os que veiculavam textos de tradio oral e textos com brincadeiras com as palavras, tambm se destacam dentre os inscritos. Com pouca frequncia, foram inscritos os livros instrucionais (13), que contm textos de orientao para realizao de atividades diversas, como as brincadeiras, montagem de brinquedos, dentre outros. Enfim, muitos tipos de livros foram submetidos. Dentre essas obras submetidas, foram escolhidas 180 (seis acervos de 30).
359 obras da rea de Cincias Humanas e Temas Transversais; 514 obras da rea de Cincias da Natureza e Matemtica; 471 obras da rea de Linguagens e Cdigos.
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Essa seleo foi feita de modo a garantir a diversificao quanto s reas de conhecimento, s temticas /aos contedos abordados, extenso do texto, aos gneros discursivos adotados, ao nvel de complexidade e favorecimento da leitura autnoma. Por fim, as obras selecionadas foram as seguintes: ano 1
Acervo 1 Era uma vez uma gota de chuva ABC dos animais O que Ana sabe sobre... os alimentos saudveis O mundinho azul A abelha Pinga pingo pingado Quem vai ficar com o pssego? Belelu e os nmeros Nunca conte com ratinhos Sofia, a andorinha Lils, uma menina diferente O menino e a gaiola A velhinha na janela Minha famlia colorida A joaninha que perdeu as pintinhas O Pequeno Paraquedista A bola dourada Como vou Ruas, quantas ruas Maracatu Clic-clic, a mquina biruta do seu Olavo Uma tarde do barulho Sombra Msica no zoo De avestruz a zebra Turma da Mnica: folclore brasileiro Soltando os bichos Cad o docinho que estava aqui? Era uma vez uma bota O casamento do rato com a filha do besouro Acervo 2 Essa no minha cauda Pingo-dgua Balas, bombons, caramelos Que delcia de bolo! A baleia corcunda Animais e opostos Livro dos nmeros, bichos e flores Tem alguma coisa embaixo do cobertor! guas De mos dadas Os feitios do vizinho Gente de muitos anos O menino Nito: ento, homem chora ou no? Carta do tesouro para ser lida para as crianas O grande e maravilhoso livro das famlias O Tempo Famlia Alegria Dandara, o drago e a lua Ar Pra que serve o ar? God dana Chapeuzinho vermelho e as cores o bicho! Mame um lobo! Canteiro: msicas para brincar Bichionrio O livro das adivinhas Beijo de bicho A histria da tartaruga Pato! Coelho! Abracadabra Acervo 1 Histria de Dentinho A quarta-feira de Jonas Tudo por causa do pum? A poluio tem soluo Albert Quem o centro do mundo? A economia de Maria Apostando com o monstro Usando as mos: contando de cinco em cinco Quem a Glria? A caixa preta No brincadeira Juntos na aldeia Mas que bandeira! Escrita: uma grande inveno Tarsila, menina pintora Primeiros mapas, como entender e construir Mo e contra-mo Plantando as rvores do Qunia: a histria de Wangari Maathai O cu azul de Giotto Desvendando a orquestra formando plateias do futuro A escola do cachorro sambista Para comer com os olhos Bumba-boi Abecedrio hilrio Bichos so todos...bichos Para que serve um livro? Todas as cores do mar Iguais, mas diferentes Gato, castelo, elefante?
ano 2
Acervo 2 Tanta gua O caminho do rio No afunde no lixo! Rosa dos ventos Matar sapo d azar Viagens de um pozinho Assim ou assado? Quem ganhou o jogo? Explorando a adio e a subtrao Era uma vez... 1, 2, 3 O silencioso mundo de flor Ser criana ... Estatuto da criana e do adolescente para crianas Frederico Godofredo Pigmeus: os defensores da floresta Bruna e a Galinha dAngola Rupi! O menino das cavernas Txopai e Ith Estrelas e planetas Mapa de sonhos Festa da Taquara Arco-ris O tabuleiro da baiana Desvendando a bateria da escola de samba Tarsila e o papagaio Juvenal Seurat e o arco-ris Ciranda do abc Ciranda das vogais Delcias e gostosuras O lugar das coisas um livro Grande pequeno
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ano 3
Acervo 1 Rimas saborosas Por que somos de cores diferentes? Rubens, o semeador Dudu e a tagarela Bac Se o lixo falasse... Um por todos, todos por um: a vida em grupo dos mamferos Almanaque Maluquinho pra que dinheiro? Os filhotes do vov coruja Ps na areia: contando de dez em dez Viagem ao mundo indgena Pretinho, meu boneco querido O livro das combinaes: quando um pas joga junto O senhor das histrias Ciranda A rvore da Famlia Histrias de av e av Tempo, tempo, tempo: quem pode com ele? As panquecas da Mama Panya Cano dos povos africanos Ritmo tudo Batuque de cores Gravura aventura A rainha da bateria Seu Flautim na Praa da Harmonia ABC doido Um sapo dentro de um saco As paredes tm ouvidos Jabuti sabido e macaco metido Festival da primavera: aventuras do Araqu Joo das letras Acervo 2 Em busca da meleca perdida Uma viagem ao espao Por que os gmeos so to iguais? O nibus mgico no interior Dudu e o professor Aspergilo Meu primeiro livro dos cinco sentidos Irmos gmeos Poemas problemas O pirulito do pato O livro do pode-no-pode Passarinhos e gavies A pipa e a flor Alberto: do sonho ao voo Histrias encantadas africanas Os Guardados da Vov Histrias da nossa gente Seringueira Como fazamos sem... Sabores da Amrica Pintura aventura O heri de Damio em a descoberta da capoeira Rdio 2031 Cores em cordel Maluquices musicais e outros poemas BIS A menina, o cofrinho e a vov O que dizem as palavras Sem p nem cabea Histrias brasileira: A donzela guerreira e outras Viviana, a rainha do pijama
Tal como ser descrito a seguir, as obras selecionadas para compor os acervos foram bastante variadas quanto aos temas tratados.
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plsticos, dos sentimentos, etc., so elementos to importantes quanto a cognio para esse trabalho. Devemos faz-los presentes no ambiente escolar como forma de, transformando-o, contrapormo-nos ao perigo de domesticao das diferenas e esvaziamento do discurso da incluso. Para tanto, necessrio oportunizar aos estudantes a possibilidade de experimentar o mundo a sua volta, pois, s assim, abrindo a escola ao que se pensa, sente e constri fora dela, que podemos transform-la em terreno frtil para formao de cidados realmente crticos, libertrios e solidrios. Receber e fazer visitas a famlias que fogem ao escopo do modelo hegemnico um exemplo de atividade que pode ser levada a cabo simultaneamente leitura de algumas das obras que compem os acervos que apresentamos. Possibilitar-se-ia aos estudantes perceber suas diversas caractersticas, os sentimentos que conformam as relaes e posies de gnero, assim como a diversidade de papis e identidades individuais no interior dessas famlias. Estimular o contato das crianas com histrias reais de solidariedade, amor, projetos coletivos e parcerias entre semelhantes e diferentes, planejando sequncias didticas que tenham uma funo prtica na relao entre os estudantes e as pessoas contatadas pode ser outro caminho. igualmente importante educar nossos estudantes visualmente, fazendo-os perceber como as diferenas na cor da pele, no vesturio, no cabelo presentes em sociedades multitnicas como a nossa guardam diferentes simbologias e despertam sentimentos e atitudes diversas. Trata-se, enfim, de despertar sensibilidades que indagam a mera aquisio de conhecimento, implicando a aprendizagem no (re)direcionamento de nossas vidas, seja no plano individual ou coletivo. Os livros so assim disponibilizados como um convite para nos inventarmos, no presente, como brasileiros. Agirmos e refletirmos criticamente sobre nossa diversidade cultural, tnica, lingustica, sexual, de gnero, de arranjo familiar e de classe social. O trabalho pedaggico com essas obras implica numa disposio para desesteriotipar os sujeitos que compem nossa sociedade, respeitando suas formas alternativas de estar no mundo. Elementos da histria e cultura indgena e afro-brasileira, por exemplo, no devem ser folclorizados na escola. Os estudantes tm que ter contato com os valores, conhecimentos e paradigmas civilizacionais que conformam suas economias e manifestaes culturais. O campo e, por extenso, as periferias das grandes cidades no podem ser considerados como parte menos evoluda e desvalorizada de nosso pas. Viajar pelas lindas paisagens que os livros nos oferecem implica em se abrir para o verdadeiro sentimento de amizade, se abrir para outras sociabilidades que no raro nos despertam repulsa e medo, significa perceber que temos boas margens de escolha a explorar, que podemos, por exemplo, assumir uma postura anticonsumista, que questiona as necessidades que o mercado industrial nos impe. Desenvolver a capacidade de enxergar a vida segundo os pontos de vista de quem nos (radicalmente) diferente , sem dvida, um exerccio de imaginao necessrio e que pode ser alavancado a partir dos acervos de Temas Transversais. Levar isso a srio demanda do docente que promova encontros abrindo as portas da escola para a entrada da comunidade e, mo de via dupla, para a sada dos estudantes comunidade. S assim, oportunizando nossos estudantes com experincias de vida relacionadas sensibilizao promovida pelas narrativas trabalhadas em sala de aula, que podemos fazer com que nossas escolas tenham uma relao menos formal com
o conhecimento. Tal relao de abertura ao outro , acreditamos, condio inexorvel para que nossos estudantes desenvolvam seus prprios pontos de vista.
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Uma primeira observao a fazer sobre as obras que compem o acervo de obras complementares do PNLD 2013 a excelncia do projeto grfico de todos eles. Os livros so lindos de se ver, e todos ns, professores, sabemos que o prazer esttico fundamental para que se conquiste inicialmente o leitor. No que diz respeito ao componente curricular Histria, sabido por todos que fotografias, objetos, vesturio, arquitetura, msica, literatura, paisagens, tudo que foi produzido por homens e mulheres so testemunhos das formas de agir, pensar e sentir das sociedades. Por isso, muito importante que, alm da beleza das ilustraes, os professores possam explorar nas orientaes de leitura, nas rodas de conversa ou nas apresentaes das leituras pelos alunos, essas informaes que tambm compem vrias dessas obras. O acervo composto por obras que tm por temticas principais: Diversidade cultural, legado cultural e histria da frica e afrodescendentes; Imigrao; Tolerncia poltica, cultural, social e religiosa combate ao preconceito; Cultura popular patrimnio cultural; Patrimnio ambiental e preservao; Noes de tempo e mudanas; Smbolos e personalidades nacionais; Desenvolvimento da escrita e importncia da escola. Estas oito temticas so as predominantes nos livros, embora cada um deles possa se relacionar com outras. Depender do professor, das questes que esto presentes na escola e dos leitores a interseo com outras temticas. Mas, elas podem ser pensadas tambm em trs grandes blocos. Um primeiro que abrange as obras que tratam dos temas emergentes na escola, nos ltimos dez anos, como a Histria da frica, cultura afro-brasileira, indgena e a educao para o respeito diversidade, dialogando, de forma enftica, com as situaes histricas do nosso pas no que diz respeito escravido, migrao e imigrao. Um segundo que abrange as obras que tratam do patrimnio na sua amplitude, incluindo, o meio ambiente como fator de atuao humana tambm, sua preservao e as variadas formas de expresses culturais. E, por fim, um terceiro que abrange as obras que tratam de temticas tradicionais do componente curricular Histria, tanto as noes de tempo e suas variadas periodicidades j referenciada como a principal categoria da rea quanto informaes sobre atos naturalizados pela nossa sociedade como a escrita e, ainda, que objetivam responder sobre datas comemorativas e histrias de indivduos, que tm lugar de destaque na nossa tradio escolar, mas foram to estigmatizados pela crtica recente, embora no cotidiano escolar, gestores e professores precisem atuar de alguma forma em relao a essa questo. O que fica claro, portanto, que essas obras podem se configurar em importantes instrumentos nas mos de professores e alunos, na formao de leitores e na introduo de temticas, questes e informaes importantes para o estudo da Histria durante toda a educao bsica.
A inventividade dos sujeitos escolares e as diversas possibilidades construdas no dia a dia da escola sero, com certeza, o terreno frtil de bons materiais didticos como estes. Bom trabalho!
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movimento, pois espao no palco ou cenrio; ele tem uma dinmica e est sempre em transformao, visto que um produto da sociedade. De modo geral, os conceitos de lugar e paisagem so predominantes nos materiais didticos destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental. A paisagem est presente nas diversas escalas de observao, embora a criana, de incio, apenas perceba a aparncia momentnea do espao que captou com um golpe de vista. Vir, gradativamente, a apreenso da essncia da paisagem, com suas formas, estruturas, funes e como o resultado da interao do natural e social, do real e do simblico. Essas concepes so desenvolvidas nos estudos sobre o municpio e o estado onde a escola se insere. Noes sobre o espao rural e urbano, trabalho e atividades econmicas, noes de orientao, localizao e percepo do espao tambm constituem objetos de conhecimento e aprendizagem dos anos iniciais. Essas e outras tendncias do ensino da Geografia esto expressas em diversas publicaes, que tm sido enviadas s escolas pblicas para a realizao de atividades pedaggicas: livros didticos, atlas, mapas, revistas especializadas por rea e jornais. No site do MEC, tambm esto disponibilizados artigos e colees, como Explorando o Ensino, sendo o volume n 22 destinado Geografia trabalhada nos anos iniciais (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=art icle&id=12314&Itemid=1138). Desde 2010, data limite para a expanso nacional do ensino de nove anos, foram introduzidos os Acervos de Obras Complementares. Eles tm favorecido a ampliao do universo de referncias culturais dos alunos e das prticas de letramento na escola, e, com isso, subsidiado o trabalho dos professores. Os acervos do PNLD 2013 somam-se aos de 2010 e reforam essas qualidades, uma vez que os livros, ora apresentados, propiciam tanto a iniciao leitura do mundo como o desenvolvimento de noes e termos usados na rea. A apresentao grfica das obras excelente e convida leitura das imagens e dos pequenos textos. Sob a tica geogrfica, os atuais Acervos de Obras Complementares podem ser reunidos nos seguintes grupos temticos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Paisagem e Cultura Natureza e questes socioambientais Espao Rural Espao Urbano Interao sociedade / natureza O mundo em diferentes escalas: lugares, regies, territorialidades Representaes grficas e cartogrficas
traes, sendo essas importantes para iniciar os conhecimentos da rea, seja em sala de aula ou em estudos do meio. Os livros que abordam o mundo, em diferentes escalas, ensejam a possibilidade de observao do cotidiano e de interpretao das marcas impressas na paisagem; essas so carregadas de significados e tambm reveladoras das sociedades que j viveram ou ainda vivem naqueles lugares. A descoberta de que havia um rio onde hoje funciona uma rua comercial, por exemplo, sempre instiga as crianas. Os acervos tambm propiciam a oportunidade de trabalhar com a construo do espao nos trs primeiros anos, a partir de relaes topolgicas e projetivas, j que, nas referncias da criana, est o seu espao de ao, construdo por meio dos sentidos e de seus movimentos no espao. Concluindo, os livros selecionados oferecem alternativas para se trabalhar, de forma ldica e investigativa na escola, as noes bsicas da educao geogrfica desdobradas de suas principais categorias e conceitos: espao, paisagem, regio e lugar. Esses conhecimentos so plenamente justificados como objetos de ensino e de aprendizagem no ciclo da infncia, devendo merecer a ateno dos professores, porque contribuem para o processo de alfabetizao e letramento.
Cada obra pode atender a mais de um grupo temtico e muitas correlaes podero ser feitas pelos professores, levando-se em conta o planejamento docente, no conjunto do Projeto Poltico Pedaggico da escola. Assim, livros que abordam paisagens e culturas dos povos indgenas e africanos podem se encaixar em mais de um grupo, dependendo do foco dado ao texto e s ilus-
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Almeja-se que as Obras Complementares agreguem prazer ao ensino e aprendizado de diferentes temticas das cincias naturais, estimulando a imaginao ao tempo em que gerem oportunidade para o estabelecimento de relaes entre o processo de alfabetizao cientfica e o processo de alfabetizao na lngua, alm de outras reas de conhecimento. O acervo das Obras Complementares de Cincias diversificado tanto em termos temticos, quanto de estilos textuais. H obras que envolvem conhecimentos sobre a natureza, tratam da vida em sua grande diversidade, das relaes do ser humano com outras formas viventes e seus modos de explorao do meio ambiente. Esses livros dispem de teorias que discutem a origem e a composio do Universo e da Terra, associando-as aos diversos ciclos dos elementos indispensveis composio do que entendemos sobre o nosso planeta, a exemplo da gua, do ar e da terra, os quais possibilitam e garantem a sobrevivncia das muitas espcies, independentemente das aes exploratrias da humanidade. Da mesma forma, alguns dos exemplares das Obras Complementares nos apresentam
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discusses que oportunizam reflexes de nossas aes para com o ambiente, ao nos mostrar causas e consequncias do uso inadequado dos recursos dispostos na natureza. Obras com tais caractersticas tambm tratam dos diferentes processos que o ambiente realiza para a regenerao dos muitos recursos renovveis, a exemplo do ciclo da gua e das transformaes das rochas. Alguns enredos convidam-nos a cruzar as fronteiras da superfcie do planeta, por meio de viagens espaciais ou numa jornada pela composio geolgica do nosso planeta. Em termos gerais, as Obras com temtica relacionada natureza oportunizam ao professor trabalhar a relao intrnseca entre fatores biticos e abiticos e a manuteno da diversidade ambiental, no s em sua regio ou pas, mas em todo o planeta, como tambm, possibilitam discutir sobre a coresponsabilidade nos cuidados e uso responsvel do meio ambiente. Nesse contexto, importante mostrar que o ser humano componente dessa biodiversidade, no mais visto como o centro irradiador da vida e sim dependente de tantos outros elementos da natureza sobre os quais seguramente tem influncia, ao tempo em que sofre profundas interferncias deles. Dessa forma, todo elemento (vivo ou no vivo), por mais insignificante que parea ser, certamente desempenha importante papel na gerao, manuteno e evoluo das espcies, como, por exemplo, os microorganismos, tidos como prejudiciais, que decompem a matria orgnica morta num processo natural de reciclagem, o que colabora para manter o ambiente limpo. Outros temas tambm aparecem: o vento e os insetos, que polinizam as flores, como tambm, outros animais que, ao se alimentarem de frutas, dispersam as sementes contribuindo para a preservao de espcies vegetais, renovando incessantemente a vida. Esta direo traz, para o ensino das Cincias, a responsabilidade de discutir a importncia da biodiversidade como uma riqueza que necessita ser bem utilizada na perspectiva da sustentabilidade. Dentre outras temticas encontradas no acervo selecionado, esto tambm as que tratam sobre a estrutura e funcionamento do corpo, associando-o aos cuidados necessrios para a manuteno do equilbrio dinmico do mesmo. Na perspectiva dos cuidados para a manuteno do corpo saudvel, interessante que a atuao pedaggica explore a compreenso de que tal manuteno envolve a interao do corpo com o meio, que h dependncia do ser humano e dos outros seres vivos dos recursos disponveis na natureza e que reflexes sobre o corpo contemplam ainda aspectos de ordem cultural, social e afetiva. Torna-se essencial discutir os aspectos pertinentes ao corpo numa perspectiva mais ampla, na qual os cuidados com o corpo, com a alimentao sejam entendidos como atos socialmente construdos dentro de contextos histricos e culturais diversos. Assim, o simples ato de comer no mais se restringe a prescries do que comer ou quanto comer, mas avana para o entendimento de que as escolhas alimentares so multideterminadas e trazem impactos para a sustentabilidade planetria. importante, desse modo, compreendermos que a biotecnologia, representada nos estudos e avanos materializados nos conceitos e tcnicas da gentica, apresenta-nos possibilidades futuras de maior conhecimento de quem somos e do que podemos conseguir de melhorias para as geraes futuras.
H tambm Obras que exploram transformaes qumicas que ocorrem em atividades realizadas em nosso dia a dia; h as que refletem sobre as fontes de energia renovveis e no renovveis e suas implicaes para o uso racional da energia em nosso planeta. Nessa perspectiva, considerando que, no Ensino Fundamental, deve-se construir uma base de noes, ideias, habilidades, conceitos e princpios cientficos, que garantam ao aluno a familiarizao com o mundo natural, o reconhecimento de sua diversidade e unidade e a identificao de processos tecnolgicos implementados pela humanidade (BRASIL, 2009), as Obras Complementares podem oferecer inmeras possibilidades para a atuao pedaggica, visando o desenvolvimento de posturas e valores humanos, na relao entre o homem, o conhecimento e o ambiente. (BRASIL, 1997, p.33) Bibliografia Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: introduo aos parmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educao Fundamental. Braslia: MEC/SEF, 1997. 136p.
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algumas propem problemas a serem resolvidos pelo aluno ou que vo sendo resolvidos pelos personagens. Em algumas, problemas articulados com o tema da histria so propostos ao final. Seu uso auxilia a criao de situaes em que a criana seja chamada a intervir, dando opinies e utilizando sua criatividade para recriar a histria. Isso pode propiciar ao professor o entendimento de como o aluno compreende os conhecimentos envolvidos. Os livros de imagens, nesses acervos, esto concentrados no campo das grandezas, aguam a criatividade da criana para comparar grandezas, como massa, volume, comprimento, importantes de serem feitas antes de uma explorao da medida das grandezas. As coletneas, diferentemente dos livros de histrias e do de imagens, so livros para voc professor, ou mesmo para seus alunos, selecionarem um ou mais problemas ou uma histria em quadrinhos para serem trabalhados ou lidos em sala. A leitura das histrias traz para o professor e o aluno contextos em que os nmeros aparecem em suas diferentes representaes e significados. Usam-se os nmeros para contar objetos, para medir rea, tempo, massa (peso), ordenar. Introduzem os naturais por adio de 1 ao antecessor como contexto natural de histria infantil. A ordenao crescente e decrescente tambm aparece com diferentes significados nas obras. Os diferentes significados das operaes e das fraes tambm so contemplados nas histrias infantis. As situaes problemas, presentes nos diversos tipos de obras, envolvem diversos contedos e assuntos matemticos, problemas com excesso de dados, com vrias respostas possveis, problemas que envolvem diferentes operaes de forma articulada. Vale salientar a valorizao da leitura no estudo dos problemas matemticos. Para o campo das grandezas e medidas, as obras representam boas oportunidades de: comparar de diferentes grandezas sem medir; ordenar objetos a partir de um critrio que envolva uma grandeza e uma ordem escolhida, sem aluso ao aspecto numrico e sem simbologias matemticas; observam que a independncia do volume em relao ao formato do recipiente. Ideias relativas matemtica financeira so tambm exploradas, por meio de temas relativos a dinheiro. As obras trazem tambm boas e importantes discusses para a formao do cidado, com situaes para a discusso da incluso, para o respeito s individualidades e diferenas. As ilustraes das obras, alm de trazerem diferentes tcnicas, como carimbo das mos, as aquarelas, corte e colagem, apresentam boa articulao com a proposta matemtica das obras. Num problema de arranjo, por exemplo, a ilustrao permite o aluno lembrar as estratgias de mapeamento sem permitir que o aluno responda por contagem. Por fim, os livros complementares representam mais um recurso didtico em que conceitos e procedimentos matemticos podem ser explorados em contextos ldicos e prprios do mundo infantil.
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Do ponto de vista didtico-metodolgico, os pressupostos epistemolgicos da Abordagem Triangular do Ensino da Arte foi de fundamental importncia na seleo dos livros de arte que compem o acervo do PNLD 2013 Obras Complementares. De maneira geral, as obras indicadas defendem a aprendizagem dos conhecimentos artsticos a partir da interrelao entre o fazer, o ler e o contextualizar arte. Desta forma, os livros selecionados, em consonncia com essa orientao didtico-metodolgica do ensino de arte contemplaram essas trs aprendizagens, a partir de uma perspectiva construtivista, interacionista, dialogal, intercultural. Assim, o acervo do PNLD 2013 Obras Complementares articula arte como expresso e como cultura na sala de aula. Por fim, do ponto de vista da Legislao Nacional, que orienta a configurao do ensino de arte escolar, de forma geral, os livros presentes no acervo PNLD 2013 Obras Complementares contemplam as diferentes reinvidicaes da sociedade civil expressas na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, de n 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da arte em toda a Educao Bsica. Contemplam tambm a Lei de n 10.639, de 09 de janeiro de 2003, a Lei 11.645, de 10 de maro de 2008, que estabelecem a obrigatoriedade do ensino da histria e da cultura africana, afro-brasileira e indgena no Ensino Fundamental e Mdio; a Lei de n 11.769 de agosto de 2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da linguagem da msica em toda a Educao Bsica; e as diferentes leis, decretos e tratados nacionais e internacionais, que defendem e garantem o formato de acessibilidade para pessoas com deficincia nas diferentes mdias, sejam elas impressas ou digitais.
chamar de uma educao sem territrios e fronteiras. Nessa direo, a interdisciplinaridade deve ser um dos caminhos por meio da qual so elaborados os currculos e a prxis pedaggica em arte. Assim, os livros de arte que compem o acervo do PNLD 2013 Obras Complementares buscou contemplar as linguagens da Msica, das Artes Visuais e das Artes Cnicas, nas suas mais diferentes modalidades e expresses. Por que optamos pelas Artes Cnicas, se existe uma tendncia atual que defende a formao de professores e o ensino de arte especfico da linguagem da Dana e do Teatro? Nos anos iniciais da escolarizao, acreditamos que o raio de atuao das Artes Cnicas possibilitar o acesso dos jovens leitores a um nmero maior de linguagens artsticas da rea do espetculo, que no so contempladas necessariamente pela dana e pelo teatro, tais como a pera, o circo, a performance e as manifestaes da cultura popular. Esse movimento que acabamos de descrever ocorreu de forma semelhante no campo do ensino das Artes Plsticas. Quando o ensino dessa linguagem passou a ser designado dentro do currculo escolar como Artes Visuais, alm do desenho, da pintura e da escultura, outras expresses do campo da visualidade passou a ser objeto de ensino, a exemplo da fotografia, da instalao, do cinema, do vdeo arte, do vdeo clipe. Desse modo, como j foi dito, as diferentes linguagens so hoje concebidas como objetos de ensino e, desse modo, foram selecionadas obras que tratam dessas linguagens para compor os acervos do PNLD Obras Complementares, pois no existe ensino de arte fora do ensino das linguagens artsticas.
Livros que priorizam uma aproximao s letras, s letras no interior das palavras, ordem alfabtica; Livros em que a tnica brincar com a sonoridade das palavras; Livros que exploram o vocabulrio, a formao de palavras e o significado das mesmas; Livros em que predomina a explorao de alguns recursos lingusticos utilizados para a construo da textualidade; Textos literrios como narrativas de fico em prosa ou poesia.
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Um dado fundamental que muitos livros conseguem aliar essa riqueza de facetas a um jeito bemhumorado de brincar com a lngua e com os leitores. Num primeiro grupo, encontramos livros que priorizam uma aproximao s letras, s letras no interior das palavras, ordem alfabtica, podendo ser lidos pelos alunos ou pelo professor. Durante todo o ano, esses livros favorecem o aprendizado das letras do alfabeto e das correspondncias som-grafia. Eles se prestam para que as crianas no s leiam com prazer listas de palavras ou versinhos em que palavras iniciadas por determinada letra aparecem, mas, tambm, para que consultem as pginas de determinada letra, na qual sabem que vo encontrar a palavra que buscam escrever. Ao explorar estas obras, a professora pode, por exemplo, incentivar os alunos a evocarem todas as palavras que conhecem comeando com determinada letra. Obviamente, esses livros permitem s crianas vivenciar essa coisa importante: a ordem alfabtica, conhecimento que precisam dominar para consultar listas e dicionrios. Os alunos, com a ajuda da professora, podem tambm construir seus prprios abecedrios. Poemas, parlendas, quadrinhas, adivinhas e trava-lnguas so os gneros que predominam no segundo grupo de obras. Temos aqui os livros em que a tnica brincar com a sonoridade das palavras. Trazendo muitos textos da tradio oral e outros modernos, bem criativos, essas obras permitem s crianas experimentar e refletir sobre rimas, repeties de palavras, aliteraes e outras sutilezas do extrato sonoro dos vocbulos de nossa lngua e do ritmo dos enunciados.
Como os alunos, muitas vezes, conhecem aqueles textos de cor, ou conseguem memoriz-los facilmente, a experincia de refletir, conjuntamente, sobre as formas orais e escritas das palavras, embarcando naquelas brincadeiras sonoras, ajuda-os a experimentar descobertas fundamentais, como a de que palavras que possuem pedaos sonoros parecidos tendem a compartilhar sequncias de letras idnticas, ou a de que, mudando uma s letra, podemos ter palavras diferentes, com alguma semelhana sonora. As crianas podem, tambm, com apoio da memria e das ilustraes, ser estimulados a ler os livros ou partes deles, sozinhos. Um terceiro grupo o dos livros que exploram o vocabulrio, a formao de palavras e o significado das mesmas. Mais uma vez, usando a reflexo como uma forma de brincar com a lngua, essas obras permitem aos alunos perceber a multiplicidade de significados que certas palavras tm ou a singularidade de certas expresses que falamos e escrevemos no dia a dia, sem nos darmos conta do quanto so curiosas. Tambm estimulam outro tipo de reflexo, ao sensibilizarem o leitor para a possibilidade de criarmos novas palavras, jogando com as dimenses de forma e sentido dos vocbulos j existentes no portugus. O grupo seguinte aquele constitudo por livros em que predomina a explorao de alguns recursos lingusticos utilizados para a construo da textualidade. Ao se toparem com onomatopeias, jogos com a pontuao ou paralelismos sintticos, repeties de frases ou repeties de trechos, ao longo de um mesmo texto, as crianas aprendem sobre como podemos mobilizar recursos da lngua, para causar efeitos estticos, para surpreender o leitor ou para reproduzir os sons que escutamos ao nosso redor. Finalmente, os novos acervos contm textos literrios, como narrativas de fico em prosa ou poesia, em que se contam histrias, se curtem poesias, sem que o autor tenha priorizado uma das quatro facetas ou dimenses anteriores. Alm de contriburem, especialmente, para a formao do leitor literrio, essas obras, quando lidas individualmente ou em duplas, permitem aos aprendizes praticar, de modo bem prazeroso, a leitura autnoma de fruio. Na mesma perspectiva de formao do leitor literrio, ao explorar essas obras, no grande grupo, a professora cria excelentes situaes para associar o deleite vivncia de estratgias de compreenso leitora. O acervo que est disponvel s salas do ciclo de alfabetizao (1 ao 3 ano) , portanto, um material que pode integrar diferentes estratgias didticas e momentos de aprendizagem para as crianas, contribuindo para que estas participem de prticas de leitura com finalidades diversas e para que comecem a experimentar a sua prpria produo escrita.
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a r a p : s e 4 r a t n o PARTE e r v m i l e l a p d m a o c c e s d a r o c u Ob o p m u r e c e conh
s Hu Cincia
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O mundinho azul
Autor(a): Ingrid Biesemeyer Bellinghausen Imagens: Ingrid Biesemeyer Bellinghausen O mundinho azul um livro cuja histria oportuniza ao leitor compreender quais so as caractersticas da gua, como se d o processo de evaporao, o que provoca a chuva, onde a gua encontrada, para que usada e porque se deve fazer uso racional dela. No final da obra, o leitor encontra um glossrio e sugestes de sites para a pesquisa sobre os temas tratados. As ilustraes so bastante coloridas e ajudam o leitor a compreender o texto escrito.
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A abelha
Autor(a): Ligia Ricetto Imagens: Vrios O livro A abelha tem como principal questo a importncia desse animal para a natureza. Objetivando proporcionar o conhecimento sobre particularidades da vida desse inseto e suas interaes, a obra traz informaes como: a importncia do mel e a forma como ele produzido; a relao das abelhas com as plantas na obteno de nctar e na polinizao; a organizao da colmeia em castas (abelha-rainha, zanges e operrias); as formas de comunicao existentes entre elas; seus principais predadores; e a criao de abelhas com fins comerciais. Assim, a obra apresenta contedos que ampliam o conhecimento sobre a fauna.
Belelu e os nmeros
Autor(a): Patrcio Dugnani Imagens: Patrcio Dugnani Ilustrada em aquarela, a obra Belelu e os nmeros conta, em versos, a histria de Gabriel, um menino muito bagunado, e um personagem chamado Belelu, que personifica a baguna. Ao longo da histria, os nmeros vo sendo apresentados como quantidade de objetos (brinquedos, pincis, livros e cuecas), encontrados em diferentes locais, como no saco de farinha, na geladeira, no meio do corredor... A contagem de 1 a 10, em algarismos e por extenso, explorada com diferentes organizaes dos objetos, o que auxilia a criana no desenvolvimento de estratgias para que todos sejam contados, sem que algum fique de fora.
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Sofia, a andorinha
Autor(a): Almudena Taboa Imagens: Ana Lpez Escriv Sofia, a andorinha uma obra potica, na qual se conta a histria de Sofia, uma andorinha que, mesmo sendo deficiente visual, tem uma enorme capacidade de enxergar o mundo a sua volta, por meio dos odores, sabores e sons. As situaes vivenciadas por Sofia tm grande potencial pedaggico, no apenas por estimular a cooperao, a ajuda mtua e o respeito diversidade, sensibilizando o leitor para o reconhecimento da pessoa cega, mas tambm por mostrar ao leitor que o mundo pode, literalmente, ser visto com outros olhos.
O menino e a gaiola
Autor(a): Sonia Junqueira Imagens: Maringela Haddad A obra O menino e a gaiola um livro que conta uma histria sem palavras, mas ricamente ilustrada, com cores vivas. Inicia-se pelo aprisionamento de um pssaro por um garoto e seus colegas. No comeo, o menino se sente muito feliz por ter o passarinho preso em uma gaiola. Com o passar do tempo, ele vai se dando conta da tristeza do animalzinho e, refletindo sobre a questo da liberdade, toma uma deciso surpreendente. A obra permite ao professor explorar a temtica da liberdade e discutir com os alunos a relao entre os seres humanos e os animais.
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A velhinha na janela
Autor(a): Sonia Junqueira Imagens: Maringela Haddad Quem no conhece uma velhinha solitria? A obra A velhinha na janela apresenta ao leitor mais uma. Trata-se de uma narrativa sem palavras, na qual se reflete sobre a convivncia entre pessoas de geraes diferentes: uma velhinha solitria observava o mundo de sua janela, at que sua vizinha, uma menina, a percebe e decide relacionar-se com ela. O relacionamento entre as duas, marcado por gestos simples, mas significativos, evolui para uma amizade de trocas intensas, o que atrai a ateno das pessoas. O livro estimula a imaginao, possibilita aos leitores criar mltiplos sentidos para as imagens e inventar caractersticas para os personagens.
O pequeno paraquedista
Autores: Cesar Alberto Sinnecker e Mayli Colla Imagens: Mayli Colla A obra O pequeno paraquedista conta a histria de um menino, cujo sonho de voar o leva a investigar as formas como a humanidade conseguiu realizar essa faanha. Sua pesquisa o conduz a vrias fontes, como os desenhos de Leonardo da Vinci e as fotografias de Santos Dumont. Assim, alm de mostrar ao leitor os passos de uma pesquisa, a obra contribui para que o leitor perceba as conquistas de pocas anteriores que vive e possa imaginar como ser a tecnologia no futuro. De modo global, a obra auxilia o leitor a perceber as diferentes dimenses temporais.
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A bola dourada
Autor(a): Nicole Cock Imagens: Nicole Cock A obra A bola dourada traz a histria de uma garotinha que perde sua bola dourada ao brincar na rua. Na longa jornada da bola, ao redor do mundo, so mostradas as diversas paisagens e culturas das regies polares, frica, Amrica, sia, Europa e Oceania. Sem textos escritos, o leitor estimulado a criar a sua prpria narrativa sobre os acontecimentos e as paisagens destacadas, sendo orientado para a existncia da diversidade cultural dos povos. Um croqui do globo terrestre auxilia a localizao das regies percorridas pela bola dourada.
Como vou
Autores: Mariana Rodriguez Zanetti, Fernando Gonalves de Almeida, Renata de Carvalho Pinto Bueno Imagens: Mariana Zanetti, Renata Bueno e Fernando de Almeida Como as pessoas se deslocam no espao? A obra Como vou nos ensina que, dependendo das distncias, preciso escolher um meio de transporte mais adequado: a p, de nibus, trem, navio ou avio. O tema dos transportes trabalhado inicialmente a partir do cotidiano do leitor, permitindo-lhe comparar suas experincias pessoais cotidianas com os exemplos apresentados. A obra inicia com a observao de um quarto infantil e prossegue com as formas de se percorrer os espaos em uma cidade, ensejando a possibilidade de trabalhar com a identificao dos elementos que compem o espao em cada contexto proposto.
Maracatu
Autor(a): Sonia Rosa Imagens: Rosinha Campos Voc conhece o maracatu? O livro Maracatu convida o leitor a participar do universo ldico do maracatu, que desfila nas ruas das cidades de Pernambuco. O ritmo representa a coroao do Rei e da Rainha do Congo, vestidos com muito luxo e acompanhados por sua corte, que dana e canta ao som dos tambores. Assim, a obra usca valorizar a cultura afro-brasileira, apresentando aos leitores os ritos, os ritmos, as personagens, as danas e as vestimentas de uma das manifestaes mais tradicionais da cultura popular brasileira, um dos smbolos de resistncia negra do perodo da escravido.
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Sombra
Autor(a): Suzy Lee Imagens: Suzy Lee Uma menina, um quarto, coisas guardadas... De repente, click! Apagam-se as luzes. Elefante, pssaros, jacar, cobras, coelhos, bailarina... uma floresta... sombras. A obra Sombra, por meio de imagens, apresenta ambiguidades que podem ser comparadas a brechas nas quais o educador poder agir em seu trabalho de mediador, pois tambm possvel que a criana, desafiada em sua inteligncia, crie e recrie o texto. A obra um livro-imagens que certamente contribuir para uma compreenso mais crtica, preparando as crianas para interpretar o texto no verbal.
Msica no zoo
Autor(a): Ceclia Cavalieri Frana Imagens: Carolina Merlo A obra Msica no zoo apresenta ao leitor um conjunto musical composto por diferentes animais do zoolgico: uma aranha, um sapo, um elefante e uma cobra, que tocam diferentes instrumentos e ritmos, alm da arara, que cantora. Como eles no tm plateia para ouvi-los, resolvem fazer um show e convidar crianas para participar. Entre os animais, h quem ache que criana no entende de msica, da decidem escrever, em um muro, partituras correspondentes ao som de cada instrumento, de forma que as crianas possam ler a escrita musical. Enfim, chega o domingo, dia do show no zoo.
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De avestruz a zebra
Autor(a): Maiti Frank Carril Imagens: Rodrigo Frank No livro De avestruz a zebra, um batalho de animais, cujos nomes comeam com letras de A a Z, desfilam, aos olhos do leitor, em versos que conciliam rima e humor. Do veloz avestruz zebra de pijama, todos permitem s crianas uma leitura prazerosa. Mesmo aquelas que ainda precisam de ajuda na leitura vo ter a oportunidade de, seguindo o texto, divertir-se com os detalhes cmicos da vida de cada animal. E, como a cada duas pginas o nome do novo bicho aparece destacado em maiscula, se observar a sequncia, a criana vai tambm exercitar a ordem alfabtica.
Soltando os bichos
Autores: Rosana Ferro e Dylan Ralphes Imagens: Humberto Barros Se voc fosse um bicho, que bicho gostaria de ser? Um leo valento? Uma formiga amiga? Um mosquito esquisito?... Usando rimas bem-humoradas, a obra Soltando os bichos apresenta as caractersticas peculiares de alguns animais. Mas, para a brincadeira ficar mais bonita e atrativa, em seguida o leitor tem a opo de no querer ser bicho nenhum, e ser apenas um menino ou uma menina que, s vezes, tem os mesmssimos traos daqueles animais que acabou de conhecer. Com seus versos curtinhos e inteligentes, ao brincar com a sonoridade e o sentido das palavras, o livro seduz os leitores principiantes.
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Acervo 1.2
Era uma vez uma bota
Autores: Graa Abreu e Lia Zatz Imagens: Alexandre Teles Quem no gosta de ler cartas enigmticas, quais palavras so substitudas por gravuras? Na instigante historinha contada no livro Era uma vez uma bota, a bota de uma pastora de ovelhas desaparece como por encanto, e vai servir de casa para uma famlia de... ratinhos! Para conhecer as peripcias que essa famlia de bichinhos viveu, sendo enxotada de casa em casa, o leitor precisa decifrar imagens que no s constituem o texto, mas criam todo um clima de desafio na leitura. Tanto crianas com autonomia de leitura como as principiantes, menos avanadas, vo ficar muito curiosas diante dessa obra.
Pingo dgua
Autor(a): Eliana Santanna Imagens: Nelson Tunes Pingo dgua uma obra que possibilita ao leitor compreender a importncia da gua para a garantia da vida e alerta sobre os problemas ambientais vivenciados pela sociedade, provocados pelo mau uso desse recurso. O enredo mostra a trajetria que um pingo de gua pode percorrer ao longo do ciclo da gua. A histria contada em versos curtos e escrita com letras maisculas, fontes variadas e em tamanho sempre grande, sendo, assim, adequada tanto ao processo de alfabetizao quanto introduo do contedo ciclo da gua.
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A baleia corcunda
Autor(a): Rubens Matuck Imagens: Rubens Matuck A baleia corcunda um livro que objetiva ampliar os conhecimentos do leitor sobre a biodiversidade e os hbitos de animais de nossa fauna, focalizando diversos aspectos da vida das baleias. A narrativa feita por um filhote de baleia, o qual trata do local de nascimento das baleias, do seu perodo gestacional, do comportamento do grupo, dos hbitos alimentares, de algumas de suas caractersticas morfolgicas, da migrao e das formas de comunicao. A narrativa acompanhada de diversas ilustraes, as quais auxiliam o leitor a compreender algumas das cenas descritas na obra.
Animais e opostos
Autor(a): Sebastiano Ranchetti Imagens: Sebastiano Ranchetti Animais e opostos um livro de imagens e vocabulrio com figuras de animais de caractersticas opostas, tanto fsicas (alto/baixo, comprido/curto), quanto comportamentais (diurno/noturno, lento/veloz). O estudo de pares opostos permite que se comparem grandezas de mesma espcie (massa com massa, comprimento com comprimento), considerando-as no de forma absoluta, mas uma relativa outra. Por exemplo, um cachorro baixo, comparado girafa, mas alto comparado borboleta. Assim, sem aluso ao aspecto numrico e sem simbologias matemticas, feita uma abordagem intuitiva do campo das grandezas.
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guas
Autor(a): Librio Neves Imagens: Walter Lara O que encontramos no trajeto de um rio? Essa resposta o leitor descobre ao conhecer o transcurso de um rio, da sua nascente como um olho-dgua de pequena dimenso, que ganha volume at chegar ao mar, seu destino final. De forma potica e com inmeras ilustraes, o leitor fica conhecendo peixes e anfbios que vivem em suas guas, alm de pssaros e animais que habitam as matas, s suas margens. Com o foco no curso natural das guas, o leitor aprender que todo rio tem nascente, leito, margens e percorre um trajeto, contendo fauna e flora que interage com ele, at desaguar no mar. O livro guas encanta os leitores com um poema leve e suave, como as guas do rio.
De mos dadas
Autor(a): Ingrid Biesemeyer Bellinghausen Imagens: Ingrid Biesemeyer Bellinghausen A obra De mos dadas uma adaptao, em linguagem simples, dos dez princpios da Declarao Universal dos Direitos da Criana. A autora abre e fecha a obra lembrando aos leitores que os direitos expostos ainda no so plenamente respeitados. Isso propicia a construo de boas sequncias didticas que explorem o desenvolvimento do pensamento crtico e a capacidade de observar a realidade para alm da formalidade das leis. Merecem destaque as ilustraes, nas quais se utiliza a tcnica de colagem, fazendo lembrar o carter construdo dos direitos e propiciando, assim, um interessante dilogo com o texto verbal.
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Os feitios do vizinho
Autor(a): Sonia Junqueira Imagens: Maringela Haddad A obra Os feitios do vizinho narra, por meio apenas de imagens, uma histria de encontros e descobertas entre pessoas muito diferentes, tanto na cor da pele, como no vesturio, no cabelo, etc. Assim, a obra tenta representar, nos personagens, as caractersticas multitnicas da populao brasileira. A narrativa contextualizada no cotidiano de nossas comunidades e versa sobre as relaes entre vizinhos, da desconfiana aproximao e ao reconhecimento do outro. O leitor encontra, no livro, uma tima oportunidade de refletir sobre a importncia da comunicao e do compartilhar.
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Famlia alegria
Autor(a): Maria Cristina Conduru Villaa Imagens: Carla Alessandra Teles Irusta Ser que todos os cidados tm direito moradia? A obra Famlia alegria inicia mostrando uma habitao ocupada por uma famlia harmoniosa. Em seguida, compara tipos de moradias de aves e animais, reforando a noo de identidade e lugar. Apresenta outras formas de moradias, que podem ser associadas a diferentes tipos de espao e paisagem. O conjunto da obra permite explorar questes relacionadas ao ambiente e cidadania. Um guia de leitura para pais e educadores esclarece os objetivos da obra e prope atividades para se explorar o contedo proposto.
O tempo
Autor(a): Ivo Minkovicius Imagens: Ivo Minkovicius Por meio de um texto elaborado em rimas, de fcil compreenso pelas crianas, o livro O tempo apresenta, de forma ldica, questes referentes durao do tempo, inevitabilidade de sua passagem e s relaes entre passado, presente e futuro. Trata, ainda, de elementos do cotidiano dos alunos, como o esquecimento de situaes. As ilustraes, de traos fortes, so divertidas e chamam a ateno do leitor, sendo importantes para a compreenso do texto escrito e para a construo de referncias sobre a noo de tempo.
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God dana
Autor(a): Carolina Vigna-Mar Imagens: Carolina Vigna-Mar Godofredo, ou God para os ntimos, o personagem principal da obra God dana. Era um cachorro que no latia e no brincava, por isso era considerado muito sem graa. At que descobriram que ele... imagine, sabia danar! A partir da, tudo mudou ao seu redor. Assim, o leitor introduzido no universo da dana, em suas variadas manifestaes: da valsa ao samba, passando pelo carimb, pelo frevo e pelo hip-hop, entre outras. Estimulando a imaginao do leitor, a obra o leva a conhecer diferentes danas e a, provavelmente, desejar experiment-las.
o bicho!
Autor(a): Jean-Claude R. Alphen Imagens: Jean-Claude R. Alphen A obra o bicho! composta apenas de textos imagticos, com representaes abstratas e figurativas construdas com formas geomtricas, linhas e cores. Os leitores vo percebendo os animais e seus respectivos habitats medida que vo passando as pginas do livro e assim modificando os ngulos de viso e de aproximao do observador. A partir de uma experincia ldica de observao, os conceitos, as noes, as representaes e as informaes a respeito de forma, cor, linha, espao e composio so tratados com clareza, exatido e atualizao, em imagens que falam por si, sem nenhuma necessidade do texto verbal.
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Mame um lobo!
Autor(a): Ilan Brenman Imagens: Gilles Eduar A obra Mame um lobo! narra a histria de Isabela, uma menina que descobre que pode fazer teatro em qualquer lugar. Ento, prope aos pais que vivenciem, na sala da sua casa, a histria de Chapeuzinho Vermelho. Seu pai seria o caador, sua me o lobo e ela, Chapeuzinho Vermelho. No que dar essa trama? A obra uma excelente oportunidade de apresentar aos leitores o teatro como uma construo coletiva, produzida a partir da interao de diferentes sujeitos e elementos, tais como: figurino, adereo, cenrio, interpretao, texto, entre outros.
Bichionrio
Autor(a): Nlson Jos Machado Imagens: Dulce Osinski Na obra Bichionrio, a aranha, o bem-te-vi, a coruja, o dinossauro, o elefante e... mais vinte e um animais, cujos nomes comeam pelas letras de A a Z, desfilam em pequenos textos poticos, cheios de humor. O interessante recurso de os bichos aparecerem em ordem alfabtica vira pano de fundo, ante a graa dos versos, que no apenas brincam com rimas e aliteraes, mas exploram sutis efeitos de linguagem. Assim, alfabetizandos de diferentes nveis encontram nesta obra um inteligente jogo de sons e sentidos.
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Beijo de bicho
Autor(a): Rosngela Lima Imagens: Anielizabeth Como ser o beijo de um jacar? E de uma girafa, com aquele pescoo? Na obra Beijo de bicho, o leitor encontra poemas curtos e lindamente ilustrados, que brincam com o beijo dos animais, grandes e midos. Os versos, alm de explorarem rimas ricas e permitirem a explorao de diferentes efeitos sonoros, instigam o leitor a ampliar e debater o que se aprende nos poeminhas. Afinal, ao saber que Beijo de drago uma graa / veja s: sai at fumaa!, quem no fica tentado a conversar mais sobre um beijo desses ou a imaginar uma historinha a partir dele?
Pato! Coelho!
Autor(a): Amy Krouse Rosenthal Imagens: Tom Lichtenheld Voc est maluco? bvio que um pato. Que nada. Com certeza um coelho. No livro Pato! Coelho!, autor e ilustrador fazem um jogo cativante, no qual texto e imagem geram suspense e graa do princpio ao fim. O leitor se surpreende a cada pgina, e experimenta o prazer da iluso de tica e da dvida. Afinal, quem disse que as coisas no mundo s podem ser vistas sob um ngulo? E quem no questiona, ao menos um pouquinho, suas certezas? Os leitores encontram, nessa obra, uma forma original de vivenciar o casamento das linguagens verbal e no verbal.
A histria da tartaruga
Autor(a): Ldo Ivo Imagens: Isabel Paiva A obra A histria da tartaruga exatamente isto: a histria desse animal que, tendo uma vida longa, tem tambm muita coisa a ensinar. E quando um poeta resolve contar o dia a dia desse ser impressionante, os leitores ficam deleitados e comeam a refletir sobre sua prpria vida. Assim, ao lermos: Uma tartaruga / sabe envelhecer: / cheia de rugas / desde a tenra infncia. Ela como o tempo, / cheia de verrugas, / o tempo que imita / uma tartaruga, no apenas nos deliciamos com os efeitos sonoros, mas nos sentimos estimulados a filosofar com o autor.
Abracadabra
Autor(a): Simone Goh Imagens: Gaiola Abracadabra! Com tal palavra mgica, a autora faz surgir aos olhos, mente e ao corao das crianas um modo sensvel de olhar/pensar/sentir os livros. Afinal, como ela mesma ensina, todo livro tem alma e pra dar vida ao livro, basta folhe-lo com calma. Nessa viagem de reflexo sobre a literatura, a leitura e os livros, os leitores aprendem que so magos, e que cada livro nico. Assim, a obra, adequada para principiantes, convida o leitor a perceber que a variedade dos livros e dos sentidos o que faz do ler uma aventura que conquista o corao da gente.
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A quarta-feira de Jonas
Autor(a): Socorro Aciole Imagens: Rafael Limaverde A quarta-feira de Jonas um livro que, por meio de uma histria centrada na amizade entre o menino Jonas e uma famlia de golfinhos, apresenta situaes decorrentes da nossa atitude em relao ao descarte dos resduos. Nessa perspectiva, a autora traz duas possibilidades de final da histria: a poluio das guas e a consequente morte dos animais, ou a preservao dos ambientes pela reciclagem dos resduos. O enredo convida o leitor a refletir sobre a importncia das atitudes em favor do meio ambiente, que beneficiam o ser humano e os outros animais, em um exerccio de cidadania.
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Albert
Autor(a): Alberto Goldin Imagens: Paolo Cardoni A obra Albert apresenta ao leitor diversos aspectos interessantes acerca da infncia do grande fsico Albert Einstein, enfatizando seu carter observador da natureza e apreciador de violino. Alm disso, comenta sobre a relevncia de algumas explicaes fornecidas por ele, como o caso da relao espao-tempo, limitada pela velocidade. Assim, a obra oportuniza ao leitor conhecer um pouco mais da histria de um grande cientista, compreender como os pesquisadores trabalham e saber quais estudos desenvolveram no campo do conhecimento cientfico, com o objetivo de reforar a ideia de cincia como atividade humana que acontece em um contexto histrico.
A economia de Maria
Autor(a): Telma Guimares Castro Andrade Imagens: Silvana Rando A obra A economia de Maria conta a histria de duas irms gmeas que ganham um cofrinho para guardar dinheiro. Uma das irms gasta todo o dinheiro, tendo que pedir emprestado outra, que economizava. No final, as duas acabam valorizando a importncia do amor entre elas e o respeito s diferenas. Assim, em situaes do mundo infantil e cotidiano, a obra discute compras, vendas, emprstimos e dvidas sem necessariamente realizar clculos. A partir de situaes bem-humoradas, o leitor levado a refletir sobre o respeito s diferenas e sobre a necessidade de equilbrio financeiro entre as pessoas.
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A caixa preta
Autor(a): Tiago Melo de Andrade Imagens: Estao Design A obra mostra a importncia da televiso no cotidiano das pessoas, destacando as suas influncias positivas e negativas e seu poder na sociedade. Trata da invaso da televiso nos lares dos telespectadores, de modo ldico e atraente, contribuindo para a construo da conscincia crtica das crianas. Conduz o leitor a uma anlise sensvel e inovadora da influncia da televiso no indivduo e no comportamento dos grupos sociais, levando-o a reflexes sobre como lidar com esse poderoso e mgico meio de comunicao.
Quem a Glria?
Autor(a): Silvio Costta Imagens: Marta Neves A obra Quem a Glria? narra o cotidiano de uma menina em sua cadeira de rodas, porm, de forma inteligente, essa informao s revelada quase ao final da histria. Com essa estratgia, o autor consegue apresentar com naturalidade a vida de uma cadeirante, o que facilita o objetivo da obra: desfazer os esteretipos sobre a vida dos cadeirantes. As ilustraes e os dilogos construdos produzem momentos de humor e tornam a narrativa divertida e interessante para o trabalho em sala de aula.
No brincadeira
Autor(a): Shirley Aparecida de Souza Imagens: Ceclia Esteves Quem a favor do trabalho infantil? Na obra No brincadeira, narra-se a histria de um grupo de alunos de uma escola da periferia da cidade de So Paulo que vai a uma excurso visitar o zoolgico. No caminho, as crianas veem outras crianas se apresentando nas ruas, e a professora explica que aquilo no brincadeira. Dessa forma, a obra aborda o trabalho infantil, mas outros temas secundrios, como a infncia de povos indgenas e outras maneiras de vivenciar a infncia so tambm introduzidos.
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Juntos na aldeia
Autor(a): Lus Donisete Benzi Grupioni Imagens: Diversos Ilustradores O livro Juntos na aldeia aproxima as crianas da cidade do universo cultural dos ndios. Nele, so contadas histrias sobre quatro povos indgenas da Amaznia, que falam lnguas tupi-guarani e caribe. As narrativas revelam prticas curiosas vividas em lugares distantes e outros modos de vida. A obra tem grande potencial para ampliar o universo dos saberes sobre os povos indgenas brasileiros. Para ajudar a realizar essa tarefa, o autor recolheu desenhos realizados pelos povos indgenas e os distribuiu ao longo das histrias.
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O cu azul de Giotto
Autor(a): Caulos Imagens: Caulos A obra O cu azul de Giotto traz imagens e palavras que se complementam com o objetivo de introduzir o leitor no universo do artista italiano Giotto di Bondone, um dos precursores da pintura renascentista. O texto apresenta, de maneira potica, uma das caractersticas marcantes de sua obra: a humanizao das imagens dos santos. Assim, a obra um convite ao estudo de um artista da tradio renascentista, por meio de um ponto de vista contemporneo, o que possibilita, no universo escolar, inmeras interpretaes, apropriaes e recriaes.
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Bumba-boi
Autor(a): Fabiana Ferreira Lopes Imagens: Fabiana Ferreira Lopes Na obra Bumba-boi o leitor convidado pelo prprio bumbaboi a conhecer sua origem histrica, geogrfica e cultural, suas cores, seus dramas, mitos, ritos, ritmos e personagens. Esta obra ldica e interativa apresenta, ainda, uma pesquisa sobre o personagem lendrio bumba-boi, enfatizando sua origem multi/intercultural e mostrando como ele se tornou uma das manifestaes da cultura popular recorrente em diferentes regies do Brasil, sobretudo no Maranho. As fotografias presentes ao longo do livro possibilitam ao leitor compreender o desenvolvimento cnico desse brinquedo de tradio popular.
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Abecedrio Hilrio
Autor(a): Nani Imagens: Nani A obra Abecedrio Hilrio apresenta as letras do alfabeto de uma forma diferente e divertida. Respeitando a ordem alfabtica, o autor cria um poema para cada letra, com versos que iniciam com a letra explorada. So, sem dvida, poemas hilrios, alguns mais longos, como o da letra B, outros mais curtos, como o da letra Y: Yara, a sereia, dana no / YouTube o / Y y y. Os leitores, alm de aprenderem as letras do alfabeto, vo se divertir ao lerem os poemas, que tm potencial, ainda, para estimular os leitores a criarem seus prprios poemas hilrios.
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Acervo 2.2
Iguais, mas diferentes
Autor(a): Hardy Guedes Imagens: Reinaldo Rosa O livro Iguais, mas diferentes enfoca o fenmeno da homonmia, apresentando vrios exemplos de palavras homgrafas que, segundo o autor, mesmo se escritas iguais, na frase, so diferentes, e no se parecem mais. Elaborado em versos, os textos exploram a musicalidade das rimas na apresentao de diferentes significados para uma mesma palavra, como no exemplo: A ma uma fruta / que como com o mesmo gosto / com que gosto de beijar / a ma que tens no rosto. Crianas e adultos, ao lerem o livro, tm a oportunidade de aprender e brincar e, quem sabe, outras rimas criar.
Tanta gua
Autor(a): Marta Bouissou Morais Imagens: Giselle Vargas A obra Tanta gua apresenta ao leitor diversas informaes acerca da gua, como a quantidade de gua existente no planeta Terra, a importncia desse recurso para a existncia de diversos seres vivos, o que o ciclo da gua e a participao dos seres vivos em diversas etapas desse ciclo. Alm disso, estimula o leitor a compreender a necessidade de a gua estar em boas condies para o consumo e alerta para a nossa responsabilidade em cuidar bem desse importante e indispensvel recurso natural.
O caminho do rio
Autor(a): Elza Yasuko Passini Imagens: Robson Araujo A obra O caminho do rio oportuniza ao leitor aprofundar seus conhecimentos acerca das caractersticas e dos componentes de um rio. Nela, conta-se a histria de um crrego que nasceu no alto de uma serra, na forma de um simples fiozinho de gua e, ao se encontrar com outro crrego, convida-o para irem juntos, em direo ao mar. Ao longo do percurso, os dois crregos vo se unindo a afluentes e aumentando, assim, seu volume inicial, formando alagados, at chegarem ao mar.
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No afunde no lixo!
Autor(a): Nilce Bechara Imagens: Leonardo Malavazzi O livro No afunde no lixo! traz uma discusso sobre o excesso de lixo nos centros urbanos, muitas vezes consequncia dos maus hbitos das pessoas, que descartam resduos em qualquer lugar. A obra se prope a apresentar possibilidades de destino do lixo e algumas atitudes que podem ser tomadas pelo ser humano, a exemplo do descarte seletivo. Na histria narrada, Zeca, seu cachorro Pipoca e alguns amigos tomam atitudes em favor do meio ambiente ao coletarem o lixo e o destinarem corretamente, o que aumenta as chances de preservao dos ambientes e proporciona bem-estar aos seres que habitam o planeta.
Viagens de um pozinho
Autor(a): Srgio Meurer Imagens: Srgio Meurer O livro Viagens de um pozinho aborda a cadeia produtiva dos alimentos. Sua proposta contar o percurso necessrio para a produo do pozinho de cada dia, apresentando os diferentes ambientes e procedimentos para a obteno dos ingredientes (trigo, ovos, gua e fermento). A histria contada tambm traz informaes relacionadas aos diversos nutrientes contidos nos ingredientes, ensinando ao leitor que uma boa nutrio no significa comer muito, mas que, em vez disso, uma alimentao adequada requer a diversificao dos nutrientes consumidos.
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Assim ou assado?
Autor(a): Alcy Imagens: Alcy A obra Assim ou assado? compe-se de imagens que ilustram noes contrrias, sendo a maioria relativa a grandezas, como massa, volume, comprimento, mas tambm outras situaes, como preso-livre, gordo-magro etc. A primeira cena, por exemplo, apresenta dois cachorros, aparentemente de mesma raa, um bem magro e outro bem gordo. O professor de matemtica pode aproveitar para tratar da comparao entre duas grandezas diferentes: o volume e a massa (peso). As imagens propiciam boas discusses sobre comparao de grandezas, importantes de serem feitas antes de uma explorao da medida das grandezas.
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Frederico Godofredo
Autor(a): Liana Leo Imagens: Mrcia Szliga A obra Frederico Godofredo conta a histria de um garotinho diferente: seu nome raro, seus gostos so singulares, seu interesse pelo mundo se d pelas particularidades, e no pelo que est nas ondas das rdios. Ele aprecia tudo aquilo que normalmente no valorizado em nossa sociedade, mas, exatamente por isso, sua histria interessa a todos ns. A histria de um menino que adora estar no mundo e no aprecia consumir o mundo como um devorador de mercadorias uma oportunidade para rever valores basilares de nossa sociedade. O leitor vai se encantar com esse garoto to diferente!
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Estrelas e planetas
Autor(a): Pierre Winters Imagens: Margot Senden Quem gosta de olhar para o cu vai encontrar muitas explicaes sobre o Sol, a Lua e a Terra, na obra Estrelas e planetas. O texto traz explicaes importantes de como observar o cu e identificar uma estrela cadente, um satlite e muito mais. Destaca elementos que permitem desenvolver noes de escala, lugar e espao, alm de identificar o que cada um deles representa em relao ao universo, como: casa, cidade, estado, pases e mares. As ilustraes cumprem o importante papel de auxiliar a compreenso do texto e possibilitam trabalhar noes importantes para o ensino da geografia nos anos iniciais.
Txopai e Ith
Autor(a): Kantyo Patax (Salvino dos Santos Braz) Imagens: Kantyo Patax (Salvino dos Santos Braz) A obra Txopai e Ith revela ao leitor o fantstico surgimento da nao Patax: Txopai, que nasceu da chuva, aprendeu os segredos da terra, como plantar, pescar, caar e extrair remdios das plantas. Quando seus semelhantes tambm nasceram da chuva, Txopai lhes transmitiu toda sua sabedoria. Ao terminar, foi morar em Ith, l no cu, para proteger seus parentes. Com esse enredo, o livro, alm de proporcionar ao leitor o conhecimento sobre a histria do povo Patax, traz ensinamentos sobre a preservao da natureza.
Mapa de sonhos
Autor(a): Uri Shulevitz Imagens: Uri Shulevitz Como a imaginao e a fantasia podem nos ajudar a superar as tristezas? Em Mapa de sonhos, o autor relembra fatos da Segunda Guerra Mundial, como a fuga da sua famlia, da Polnia para o Turquesto. Apesar da fome e da misria que a famlia teve que enfrentar, ele contava com a ajuda de um mapa da sia, no qual ia fazendo viagens imaginrias por diferentes pases. Assim, paisagens de outros lugares alimentavam os sonhos do menino, levando-o a outras realidades, diversas daquela que ele de fato vivia. A partir das imagens, o livro permite trabalhar a noo de paisagem e de representao grfica.
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Festa da taquara
Autor(a): Fabiana Ferreira Lopes Imagens: Fabiana Ferreira Lopes Quem j ouviu o som da taquara, um tipo de bambu usado como instrumento de sopro? A obra Festa da taquara ensina que, na aldeia Ahia Kalapalo, no Parque Nacional do Xingu, a festa da taquara dura um ms. Durante os preparativos, muitos aspectos do modo de vida dos ndios podem ser observados: como recebem seus vizinhos e interagem com o ambiente; qual a procedncia dos pigmentos usados nas pinturas do corpo; como pescam, coletam e preparam os alimentos etc. Os conceitos de lugar, paisagem, territrio e cultura so tratados de forma indireta, mas tambm esto presentes na obra.
O tabuleiro da baiana
Autor(a): Snia Rosa Imagens: Rosinha Campos O livro O tabuleiro da baiana um convite ao universo ldico da cultura popular, por meio de uma de suas manifestaes mais importantes, a baiana e seu tabuleiro. Com uma linguagem potica, esta obra possibilita ao leitor entrar em contato com a gastronomia, as vestimentas e os ritos que caracterizam a figura da baiana, herana dos africanos escravizados no Brasil e, hoje, um dos smbolos de resistncia negra. O educador encontra no livro uma tima oportunidade para problematizar, com os alunos, a histria, a arte e a cultura da frica, bem como as leis que regulamentam seu ensino.
Arco-ris
Autor(a): Elizabeth Hazin Imagens: Fernando Leite Violeta, anil, azul, verde, amarelo, alaranjado e vermelho. Voc sabia que essas so as cores do arco-ris? A obra Arcoris apresenta as cores do arco-ris, por meio de diferentes poemas que buscam estabelecer relaes com o nosso cotidiano: Borboleta violeta... Azul o cu... Vermelho boto de rosa... Quero um bago de laranja. O livro traz, ainda, a explicao de um neurocientista sobre a captao das cores atravs dos olhos. Alm disso, todos os poemas da obra foram musicados pelo compositor Csar Barreto e podem ser encontrados na Web.
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Ciranda do ABC
Autor(a): Phyllis Reily Imagens: Phyllis Reily Ciranda do ABC um livro com textos rimados de apresentao das letras do alfabeto. De maneira divertida, a obra explora cada letra do alfabeto com textos correspondentes a poemas, brincadeiras, adivinhaes, pequenas histrias que envolvem palavras que iniciam com a letra explorada. Os leitores, sozinhos ou com ajuda de outra pessoa, vo aprender as letras brincando. Alm disso, nas ltimas pginas, h uma seo intitulada Projeto de Atividades, que apresenta sugestes de atividades para serem realizadas com as letras do alfabeto.
Seurat e o arco-ris
Autor(a): Caulos Imagens: Caulos A obra Seurat e o arco-ris apresenta uma narrativa potica e histrica das obras e do processo de criao do artista francs Geoges Seurat, criador da tcnica de pintura conhecida como pontilhismo. A partir do dilogo entre texto e imagens, a obra prope para o leitor um jogo ldico de observao, pela interao entre elementos da arte e da cincia. O processo de contextualizao da vida e obra do artista estabelecido com base em diferentes questionamentos, possibilitando ao leitor estabelecer uma relao com a sua prpria vida cotidiana.
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Delcias e gostosuras
Autor(a): Ana Maria Machado Imagens: Denise Fraifeld O livro Delcias e gostosuras narra, em versos rimados, a histria de Isadora e Henrique, dois irmos que adoram ir casa da av para saborear diferentes delcias e gostosuras. As trovas so compostas por elementos da cultura geral e fazem referncia a histrias e a personagens conhecidos do pblico infantil: Popeye e seu gosto por espinafre, Ursinho Puff, que adora mel, Rapunzel, Dom Joo Rato, Branca de Neve, Joo e Maria, dentre outros. Com essa obra, o leitor tem a oportunidade de relembrar histrias e cantigas, e de se alimentar de muita rima e imaginao.
um livro
Autor(a): Lane Smith Imagens: Molly Leah Na era da internet e dos e-books, a obra um livro apresenta a conversa entre um burro, um macaco e um rato, sobre um livro, em comparao com o computador. O burro, com um laptop, pergunta ao macaco o que ele tem na mo. Ao responder que um livro, o burro faz uma srie de perguntas sobre esse objeto: Ele manda mensagem? Entra no Twitter? Passa vdeos? O autor, por meio das respostas do macaco e do rato, deixa claro que o livro um livro. No precisa carregar, nem conectar, nem tampouco Twittar. Basta ler e imaginar.
Grande, pequeno
Autor(a): Blandina Franco Imagens: Jos Carlos Lollo Embora alguns no admitam, os adultos de hoje, quando eram crianas, fizeram trelas como qualquer criana. D para acreditar, por exemplo, que a nutricionista muito magricela s comia po com mortadela? Ao ler a obra Grande, pequeno, o leitor vai se divertir com as situaes narradas pela autora, que revelam segredos de alguns profissionais, do tempo em que eram crianas. At mesmo a autora e o ilustrador tm suas verses criana contempladas no livro. Todo o texto se constri com rimas, e as imagens ilustram as caractersticas dos personagens mencionados.
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Rubens, o semeador
Autor(a): Ruth Rocha Imagens: Rubens Matuck A arborizao nas grandes cidades, por meio do plantio planejado, tem transformado espaos desmatados em ambientes agradveis. A obra Rubens, o semeador narra a histria do garoto Rubens, que ensina ao leitor a importncia da arborizao para diminuir o efeito danoso do aquecimento ambiental, que consequncia do excesso de concreto, asfalto e da poluio atmosfrica nos grandes centros urbanos. Tambm ensina a preparar o solo para recepo de mudas e defende a importncia de autorizao para o plantio planejado em reas urbanas.
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Se o lixo falasse...
Autor(a): Fernando Carraro Ilustrao: Leonardo Malavazzi Se o lixo falasse... uma obra que objetiva discutir a importncia da coleta seletiva e da reciclagem, associandoas a atitudes de sustentabilidade na explorao dos recursos naturais. Na histria contada, as embalagens descartveis so personagens vivos e, para no apodrecerem no lixo, buscam conscientizar as pessoas sobre a importncia da coleta seletiva e da reciclagem de materiais, mtodos que lhes permitiriam viver por mais tempo. Assim, a obra propicia reflexes e estimula aes que minimizem os problemas causados pelo lixo em muitas cidades.
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A rvore da famlia
Autor(a): Masa Zakzuk Imagens: Tatiana Paiva O livro A rvore da famlia oferece muitos recursos, como mapas geogrficos, documentos pessoais, receitas culinrias, brases e fotos. A histria que nele se conta narrada em primeira pessoa, tendo como tema as rvores genealgicas. A narradora revela sua curiosidade em conhecer a histria de sua famlia e prope uma srie de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos. Fala ainda das imigraes, das histrias de nomes e sobrenomes, dentre vrios outros temas interessantes para discusses sobre identidade.
Ciranda
Autor(a): Arlene Holanda Imagens: Alexandre Jales O livro Ciranda uma obra que trata da magia e do encanto das brincadeiras infantis no passado e no presente. Ricamente ilustrada, a obra explora o mundo das cores, das formas e dos desenhos, para tratar de maneira criativa do tema das tradies culturais populares, provocando o encantamento dos leitores. O seu carter ldico oferece possibilidades para atividades de sociabilizao, que incentivam a tolerncia, o respeito e a convivncia pacfica entre os diferentes, por parte dos educandos.
Histrias de av e av
Autor(a): Arthur Nestrovski Imagens: Maria Eugnia Por um lado, histrias, brincadeiras, aventuras e travessuras, por outro, a famlia, a escola, as amizades, o trabalho. Conseguindo juntar tudo isso, o livro Histrias de av e av se configura como um dilogo de geraes sobre as formas e os desafios de viver, enfrentados pelos nossos avs, no tempo em que eram crianas. Assim, a obra pode ser utilizada no desenvolvimento de situaes que possibilitem a desconstruo de preconceitos e esteretipos especialmente em relao aos idosos no sentido de se promover uma sociedade mais justa e democrtica.
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Ritmo tudo
Autor(a): Ricardo Elia Ilustradora: Rosinha O livro Ritmo tudo apresenta o ritmo como o elemento desencadeador da msica, da dana e da poesia, ressaltando que a palavra mousik significava, para os gregos, a arte das musas, filhas de Zeus e Mnemsine. Partindo de tal contextualizao, a obra vai levando o leitor por um passeio nas diversas possibilidades de produo dos sons, tanto por meio de instrumentos criados pelo homem, quanto por aqueles existentes na natureza. A obra um convite para o leitor perceber o cotidiano com mais vida, colorido e sonoridade. Afinal, o ritmo est profundamente relacionado com tudo que nos cerca.
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Batuque de cores
Autor(a): Caroline Desnottes e Isabelle Hartmann Imagens: Isabelle Hartmann A Menina Fatou escreve uma carta para seu av Moussa, dizendo que sente saudades e que quer ouvir, mais uma vez, a histria de sua viagem pelo continente africano. Moussa responde a carta e conta neta, mais uma vez, a sua viagem do Senegal at a frica do Sul. Por meio dessa troca de correspondncias, o livro Batuque de cores apresenta ao leitor a diversidade cultural africana, os valores e as crenas do povo africano e seus cdigos estticos, artsticos e ticos, que dialogam profundamente com a cultura brasileira. A obra uma verdadeira viagem pelo vasto continente africano.
A rainha da bateria
Autor(a): Martinho da Vila Imagens: Marcelo dSalete Inspirada na letra do samba Deixa Maria sambar, de Paulo Brazo, a obra A rainha da bateria narra a histria de Maria Luiza, uma jovem apaixonada por msica popular brasileira. Um dia, ela conhece uma escola de samba e fica encantada. Depois de enfrentar muito preconceito e dificuldade, ela se torna a rainha da bateria. Com esse enredo, o leitor tem a oportunidade de perceber uma escola de samba como um espao de arte, cultura, diverso, aprendizagem e convivncia. Na obra, o samba apresentado como uma das maiores manifestaes da cultura popular brasileira, originada das matrizes africanas.
Gravura aventura
Autor(a): Ktia Canton Imagens: Vrios Voc sabe o que gravura? A obra Gravura aventura convida o leitor a fazer uma viagem pelo universo da gravura e de suas variadas tcnicas, sendo o percurso enriquecido pela apresentao de exemplos de produes artsticas. O leitor conduzido a ter uma viso intercultural, tendo contato com produes reconhecidas e legitimadas pela Histria da Arte, que vo desde Drer e Rembrandt at Warhol, passando por Picasso, J. Borges, Cildo Meireles e Paulo Bruscky. Tem contato, igualmente, com o computador e as cmeras digitais como instrumentos reprodutores de imagens.
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ABC doido
Autor(a): Angela Lago Imagens: Angela Lago A obra ABC doido traz adivinhas que brincam com o alfabeto e, ainda mais, de trs pra frente. So charadas que chamam a ateno para as diferentes formas de compor as palavras e suas sonoridades. Bom pra ler em dupla, alternando quem l a advinha, ou em voz alta pela professora para o grupo classe, para ver quem identifica primeiro o segredo de cada charada. Quem est consolidando o processo de alfabetizao ter um desafio a mais: afinal, de que so feitas as palavras e qual o papel das letras nessa composio?
As paredes tm ouvidos
Autor(a): Ftima Miguez Imagens: Cristina Biazetto A autora da obra As paredes tm ouvidos ensina ao leitor: O dito popular intento, brincadeira da infncia no quintal do tempo. Essa a pista que conduz leitura dos diferentes ditos populares que compem os versos dessa obra: A vaca foi pro brejo, Bota as barbas de molho, As paredes tm ouvidos, Faa boca de siri. O que esses ditos tm em comum? Qual o seu sentido? Ser que tm s um sentido ou so muitos? A leitura compartilhada da obra certamente despertar a curiosidade do leitor em pesquisar outros ditos, em diferentes fontes orais e escritas.
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Acervo 3.2
Festival da primavera: aventuras do Araqu
Autor(a): Braguinha (Joo de Barro) Imagens: Tatiana Paiva A primavera est chegando e as aves vo dar uma festa. Todas receberam convites e j esto se preparando. Todas? Menos uma. E ela pretende se vingar. E agora? Conseguir atrapalhar a festana? Esse conto popular, recontado na obra Festival de primavera: aventuras do Araqu, tem o encanto das fbulas, colocando na voz de diferentes pssaros os sentimentos e conflitos vividos por todos ns. A leitura dessa verso do Festival da Primavera pode ser complementada por diferentes pesquisas: sobre o autor e sua produo (musical e literria), sobre outras verses dessa histria... Alala!
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Irmos gmeos
Autor(a): Young So Yoo Imagens: Young Park Entre dois irmos gmeos, quem mais? A resposta pode ser encontrada na obra Irmos gmeos, que um convite reflexo sobre as diferentes grandezas. Nela, conta-se a histria de dois irmos gmeos que disputam para ver quem mais. Assim, a obra trata da comparao entre grandezas, sem medir, apenas diante da alterao de formato dos objetos e dos recipientes. No final da histria, as diferenas se anulam e o esprito solidrio do amor entre irmos revelado, o que propicia um contexto para se discutir individualidades e diferenas, prprias do convvio em sociedade.
O pirulito do pato
Autor(a): Nlson Jos Machado Imagens: Alejandro Rosas A obra O pirulito do pato conta a histria de Lino e Dino, dois patinhos que querem dividir um pirulito. Inicialmente, a diviso deveria ser feita por dois igualmente, mas chega um terceiro pato, e eles agora precisam dividir o pirulito por trs. Assim, a histria traz situaes-problema de modo contextualizado e atraente s crianas, colaborando para a valorizao das atitudes de compartilhar.
Poemas problemas
Autor(a): Renata Bueno Imagens: Renata Bueno A obra Poemas problemas compe-se de 17 problemas, em forma de poemas, com ideias criativas e divertidas, que exploram contedos como: as quatro operaes, sequncia peridica de cores (padres), interseces de classes, mapeamento de possibilidades em situaes de arranjo com repetio, propriedades de figuras planas, dentre outros. A coletnea dos problemas oferece ao professor situaes que envolvem diversos contedos e assuntos matemticos, problemas com excesso de dados, com vrias respostas possveis, problemas de estruturas mistas. No final, as respostas dos problemas e uma discusso da origem da ideia da obra so apresentadas.
O livro do pode-no-pode
Autor(a): Rosa Amanda Strausz Ilustrao: Eduardo Albini Em O livro do pode-no-pode, conta-se a histria do caminhoneiro Tio Parada, que adora seu ofcio e vive percorrendo as regies do Brasil. Em cada lugar onde chega ele cria laos de amizade e se apega ao local. Gosta especialmente do Nordeste, por apreciar tudo: as pessoas, as cidades e, especialmente, a comida, motivo que o leva priso na cidade de Piripaque. Essa obra leva o leitor a refletir sobre temas como cidadania, liberdade e autoritarismo. Tio Parada e o temido delegado Jegue Brabo revelam, de maneira cmica, a importncia de conhecer as leis para lutar pelos seus direitos.
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Passarinhos e gavies
Autor(a): Chico Alencar Ilustrao: F O livro Passarinhos e gavies conta a histria de Caturama, um pas de passarinhos, onde todos viviam bem at que os gavies decidiram submeter todos s suas imposies. Inicialmente, a maioria acatou esse domnio porque os gavies criaram um exrcito de periquitos que vigiava o comportamento de todos. Alguns chegaram a acreditar que esse domnio era natural. Porm, um grupo de passarinhos corajosos enfrentou o autoritarismo dos gavies e, mesmo correndo o risco de ter suas asas cortadas, descobriu o segredo dos opressores e conseguiu derrot-los. A partir dessa experincia, os passarinhos decidiram elaborar uma Constituio.
A pipa e a flor
Autor(a): Rubem Alves Imagens: Maurcio Souza O livro A pipa e a flor retrata poeticamente a histria de amor entre uma pipa e uma flor. Primeiro, o autor descreve a natureza da pipa, para, em seguida, narrar o encontro entre ela e a flor, como tambm os desafios de manter uma relao afetiva entre sujeitos com trajetrias to diferentes. O livro possibilita boas discusses em grupo, ao propor trs possibilidades de desfecho, cabendo a escolha ao leitor. Valoriza, assim, o respeito pelas diferenas e pelas escolhas que os indivduos fazem para si, desconstruindo a noo de amor como um sentimento que tambm encerra dominao.
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Os guardados da vov
Autor(a): Nye Ribeiro Imagens: Camilla Saldanha No livro, Os guardados da vov, cada um dos personagens tem uma coleo especial: a av coleciona objetos e fotografias em geral e o av, documentos e cartas. Valendo-se dessas fontes, dos dilogos entre os personagens e das muitas ilustraes e fotografias, a obra explica e contextualiza bem os costumes, a moda e at mesmo a imigrao no tempo de nossos avs. A autora, que gosta muito de ir casa de seus avs, baseia-se em sua histria pessoal para mostrar a relao que tem com o passado de sua famlia e, ainda, apresenta fatos interessantes de outras pocas.
Seringueira
Autor(A): Fabiana Werneck Barcinski (Texto adaptado) Imagens: Guazzelli De que maneira a explorao econmica do meio ambiente pode contar como parte importante da histria dos brasileiros e das relaes que estes tm mantido com a natureza? A resposta a esta pergunta construda de forma instigante e criativa no livro Seringueira. A obra oferece vrias possibilidades para se discutir como a atividade seringueira provocou transformaes sociais, polticas e culturais no Brasil, alm de aprofundar algumas noes, como a de patrimnio ambiental, enfatizando a necessidade de sua preservao.
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Sabores da Amrica
Autoras: Ana Mara Pavez e Constanza Recart Imagens: Isabel Hojas A obra Sabores da Amrica propicia o conhecimento do cultivo e consumo de alimentos que eram produzidos apenas nas Amricas, at o sculo XV. apresentado o local de origem de alimentos como a pimenta, o chocolate, o amendoim, a baunilha, o tomate, a batata, o abacaxi, a batata-doce, dentre vrios outros, at mesmo do chiclete. Tambm se apresenta o modo como as populaes os cultivavam e consumiam. A forma de apresentao do contedo ilustraes, histria dos alimentos, receitas, curiosidades torna atraente a leitura e fcil a compreenso dos contedos tratados.
Pintura aventura
Autor(a): Ktia Canton Imagens: Katia Canton O livro Pintura aventura um convite para o leitor aventurar-se no universo da pintura, atravs de uma viagem no tempo, compreendendo os gneros (retrato, paisagem, natureza-morta e pintura histrica), as tcnicas (abstrato, realismo, expressionismo), os suportes (tecido, madeira, cermica) e os locais de exibio da pintura (museus, galerias, muros das cidades). Apresenta um repertrio de artistas reconhecidos pela Histria da Arte, da pintura nas cavernas at Warhol, alm de artistas mulheres brasileiras, tais como Tarsila do Amaral, Beatriz Milhazes e Leda Catunda, indicando os temas de suas obras.
Rdio 2031
Autor(a): Ceclia Cavalieri Frana Imagens: Nila N. Neves A narrativa da obra Rdio 2031 traz como personagem principal um extraterrestre chamado stul, apresentador da Rdio 2031, que fala da Estao Espacial Atmosfera para os terrqueos, apresentando, diariamente, muitas atraes musicais: Mlufton, compositor mais famoso da Via Lctea, que espalha bolhas musicais por toda a galxia; o sbio Pitgoras, que estuda os planetas, a matemtica e a msica; e os ouvintes, que apresentam experincias com msica, vivenciadas em seu cotidiano. Todas as atraes levam o leitor a perceber que o som onda e que se propaga no espao.
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Cores em cordel
Autor(a): Maria Augusta de Medeiros Imagens: Gilberto Tom Voc conhece a literatura de cordel? Sabia que as imagens do cordel so produzidas a partir da xilogravura? A obra Cores em cordel um convite para o leitor estudar as cores por meio da literatura de cordel. Com uma linguagem potica e crtica, entre rimas e versos, o leitor apresentado s cores neutras, primrias, secundrias, tercirias e ao crculo cromtico. Por meio de imagens que lembram a xilogravura e de uma narrativa de fatos do cotidiano, o livro apresenta ainda o significado das cores e o que elas podem provocar nas pessoas em seu dia a dia.
BIS
Autor(a): Ricardo da Cunha Lima Imagens: Luiz Maia Ser que se pode colocar brinco em orelha de livro, aparelho em dentes de alho ou passar xampu anticaspa em cabelo de milho? Ser que o rodo pode casar com a roda e o seu Colo com a dona Cola? Por meio de poemas bem-humorados e surpreendentes, a obra BIS faz uma matreira brincadeira com as palavras, levando o leitor a pensar sobre elas e suas possibilidades inesperadas de sentido. O livro se compe de poemas concretos, limeriques, provrbios e poemas dadastas. E, de quebra, um texto de Poesia bem curtida IV, para quem quiser se aprofundar no tema.
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ivros s so l o e r a t n e plem uca as Com inistrio de Ed esso r b O s A M roc os pelo iar no p pecadquirid sito de auxil rs op s, na pe culr a p n o a i r m c co as o zao d amplia alfabeti ramento e da cas relativas ti let tiva do emplando tem hecimento: t n con tural, co es reas do ransverT s a t n m e e Te a difer Matem manas u e H a z s e a r i u ivo, Nat Cinc al objet s cias da p i n c i n i C r ; p e s sai condi gens. O a s u a g o n i b L das ecer tica; acesso favor , o o t o n d a t lin por propicia scritos de qua , o n i s da is e de en materia em das esferas a s a n cria roxim sta pu ue as ap cia e da ar te. E que q , e d a d s n reflexe nera, da ci la literatu xpe algumas nte a p es e e c o o d a a c i bl da dess iliar cad u x j u a a a m com sala pode otidiano disponveis em do c u e s jar nos cos s didti rs primeiros a recurso t para os al. de aula nt e Fundam o n i s n E