Acervos Complementares

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ACE

m a r t e l o t e n o e m i a c z e i t h e n b o a c f o Al d s a e r s e t n e r dife

L P M O s C a n S o O t V n e R

S E R A T EMEN

Ministrio da Educao Secretaria da Educao Bsica

ACERVOS COMPLEMENTARES

Alfabetizao e letramento nas diferentes reas do conhecimento

Presidncia da Repblica Ministrio da Educao Secretaria Executiva Secretaria da Educao Bsica

Braslia/2012

ministrio da educao secretaria de educao bsica diretoria de formulao de contedos educacionais coordenao geral de materiais didticos equipe tcnico-pedaggica
Andra Kluge Pereira Ceclia Correia Lima Elizangela Carvalho dos Santos Jane Cristina da Silva Jos Ricardo Alberns Lima Lucineide Bezerra Dantas Lunalva da Conceio Gomes Maria Marismene Gonzaga

Desde 2010, com a implantao do Ensino Fundamental de Nove anos, prevista na Lei n 11.274, e o ingresso da criana de seis anos nos anos iniciais do ensino fundamental, o Programa Nacional do Livro Didtico (PNLD) vem adequando as colees de obras didticas distribudas aos alunos ao disposto na Resoluo n 7, de 14 de dezembro de 2010, do Conselho Nacional de Educao, que Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Essa Resoluo, nos 1 e 2 do Art. 30, estabelece que:
1 Mesmo quando o sistema de ensino ou a escola, no uso de sua autonomia, fizerem opo pelo regime seriado, ser necessrio considerar os trs anos iniciais do ensino fundamental como um bloco pedaggico ou um ciclo sequencial no passvel de interrupo, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematizao e aprofundamento das aprendizagens bsicas, imprescindveis para o prosseguimento dos estudos. 2 Considerando as caractersticas de desenvolvimento dos alunos, cabe aos professores adotar formas de trabalho que proporcionem maior mobilidade das crianas nas salas de aula e as levem a explorar mais intensamente as diversas linguagens artsticas, a comear pela literatura, a utilizar materiais que ofeream oportunidades de raciocinar, manuseando-os e explorando as suas caractersticas e propriedades.

equipe de apoio administrativo


Gabriela Brito de Arajo Gislenilson Silva de Matos Neiliane Caixeta Guimares Paulo Roberto Gonalves da Cunha Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) Centro de Informao e Biblioteca em Educao (CIBEC) __________________________________________________________________ Brasil. Secretaria de Educao Bsica. Acervos complementares : alfabetizao e letramento nas diferentes reas do conhecimento / Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Bsica. -- Braslia : A Secretaria, 2012. 140 p. : il. ISBN : 978-85-7783-092-3 1. Alfabetizao. 2. Letramento. 3. Ensino fundamental. 4. Histria. 5. Geografia. 6. Temas Transversais. 6. Cincias. 7. Matemtica. 8. Lngua Portuguesa. 9. Arte. 10. Literatura Infantil. I. Ttulo. CDU 372.41/.45 __________________________________________________________________

Para atender s especificidades dos trs primeiros anos do ensino fundamental, este Ministrio da Educao (MEC) avaliou, selecionou e distribuiu s salas de aula das turmas do ciclo de alfabetizao, no mbito do PNLD 2010, acervos formados por obras pedaggicas complementares aos livros didticos. Dando continuidade a essa ao, o MEC encaminha novamente a essas turmas, por meio do PNLD 2013, acervos diversificados, formados por obras didticas complementares, como apoio ao processo de alfabetizao inicial, com temas referentes s trs grandes reas do conhecimento: Cincias da Natureza e Matemtica, Cincias Humanas e Linguagens e Cdigos Cada acervo, concebido para uso coletivo em sala de aula, est acompanhado por esta publicao Alfabetizao e letramento nas diferentes reas do conhecimento, elaborada pelo Centro de Estudos da Linguagem CEEL, da Universidade Federal de Pernambuco, responsvel pela avaliao, seleo e composio dos acervos complementares. Esta publicao tem como objetivo apoiar os professores, trazendo sugestes gerais para a utilizao dos acervos em sala de aula. O acesso aos acervos complementares, alm de subsidiar o trabalho docente, contribuir para a familiarizao das crianas em processo de alfabetizao com a cultura da escrita. As obras selecionadas, alm de diversificadas do ponto de vista temtico, dos gneros e formato, tambm diferem do ponto de vista do grau de complexidade. Portando, os acervos so compostos por obras que estimulam a leitura autnoma por parte do alfabetizando ou propiciam a professores e alunos alternativas interessantes de leitura compartilhada. Nesse sentido, este Ministrio espera que os acervos das obras complementares configurem-se como instrumento eficaz de apoio ao processo de alfabetizao e de formao do leitor, possibilitando ao aluno o acesso ao mundo da escrita, cultura letrada e aprendizagem dos contedos curriculares nas diferentes reas de conhecimento. Ministrio da Educao

Tiragem 578.665 exemplares

ministrio da educao secretaria de educao bsica


Esplanada dos Ministrios Bloco L, 5 andar, sala 500 Braslia/DF CEP: 70.047-900 Tel: (61)20228320 / 20228419 http://www.mec.gov.br

coordenao geral
Telma Ferraz Leal Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa

assessor
Egon de Oliveira Rangel

coordenaes de rea
rea 1: Cincias da Natureza e Matemtica Francimar Martins Teixeira Macedo Knio Erithon Cavalcante Lima Vernica Gitirana Gomes Ferreira rea 2: Cincias Humanas Margarida Maria Dias de Oliveira Marsia Margarida Santiago Buitoni Rui Gomes de Mattos de Mesquita rea 3: Linguagens e Cdigos Ana Lima Artur Gomes de Morais Ceris Salete Ribas da Silva Eliana Borges Correia de Albuquerque Ester Calland de Sousa Rosa Everson Melquiades Arajo Silva Mnica Correia Baptista

pareceristas
rea 1: Cincias da Natureza e Matemtica Abrao Juvencio de Araujo Adriel Roberto Ferreira de Lima Cristiane Azevedo dos Santos Pessoa Cristiane Souza de Menezes Danilo de Carvalho Leandro Francimar Martins Teixeira Macedo Franck Gilbert Ren Bellemain Gilda Lisba Guimares Knio Erithon Cavalcante Lima Micheline Barbosa da Motta Paula Moreira Baltar Bellemain Rosinalda Aurora de Melo Teles Rute Elizabete de Souza Rosa Borba Ruth do Nascimento Firme Simo Dias de Vasconcelos Filho Vernica Tavares Santos Batinga rea 2: Cincias Humanas Aryana Lima Costa Eliane Kuvasney Genylton Odilon Rgo da Rocha Glucio Jos Marafon Gustavo Gilson Sousa de Oliveira Joana D Arc de Sousa Lima Joo Maurcio Gomes Neto Jos Afonso Chaves Juliana Teixeira Souza Ktia Canil Maurcio Antunes Tavares Rui Gomes de Mattos de Mesquita Wesley Garcia Ribeiro Silva

rea 3: Linguagens e Cdigos dna Elba de Oliveira Silva Alessandra Latalisa de S Alexsandro da Silva Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa Ana Gabriela de Souza Seal Ana Lima Ana Nery Barbosa de Arajo Andra Tereza Brito Ferreira Angela Valria Alves de Lima Carlos Antonio Fontenele Mouro Clia Abicalil Belmiro Clenice Griffo Daniela Freitas Brito Montuani Dayse Cabral de Moura Elaine Maria da Cunha Morais Elaine Cristina Nascimento da Silva Eliana Borges Correia de Albuquerque Ester Calland de Sousa Rosa Ftima Soares da Silva Fernando Antnio Gonalves de Azevedo Francisco Eduardo Vieira da Silva Giane Maria da Silva Glucia Renata P. do Nascimento Gustavo Henrique da Silva Lima Ivanda Maria Martins Silva Ivane Maria Pedrosa de Souza Jasa Farias de Souza Freire Juliana de Melo Lima Jlio Cesar Fernandes Vila Nova Leila Britto de Amorim Lima Leila Nascimento da Silva Lourival Pereira Pinto Magna do Carmo Silva Cruz Maria das Vitrias Negreiros do Amaral Maria do Carmo Gallo Cruz Maria Emlia Lins e Silva Maria Helena Santos Dubeux Maria Lcia Ferreira de F. Barbosa Martha Loureno Vieira Neiva Costa Toneli Normanda da Silva Beserra Rafaella Asfora Siqueira Campos Lima Rose Mary do Nascimento Fraga Severina rika Morais Silva Guerra Sirlene Barbosa de Souza Tcia Cassiany Ferro Cavalcante Valria Barbosa de Resende Wilma Pastor de Andrade Sousa Ywanoska Maria Santos da Gama

autores
Parte 1: Os anos iniciais do novo ensino fundamental e suas duas etapas Egon de Oliveira Rangel Parte 2: Recursos didticos na alfabetizao: materiais para organizar a prtica Telma Ferraz Leal Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa Egon de Oliveira Rangel Parte 3: Os acervos das obras complementares Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa Artur Gomes de Morais Eliana Borges Correia de Albuquerque Ester Calland de Sousa Rosa Everson Melquiades Arajo Silva Francimar Martins Teixeira Macedo Knio Erithon Cavalcante Lima Margarida Maria Dias de Oliveira Marsia Margarida Santiago Buitoni Rui Gomes de Mattos de Mesquita Telma Ferraz Leal Vernica Gitirana Gomes Ferreira Parte 4: Obras complementares: para conhecer um pouco cada livro Ana Claudia Rodrigues Gonalves Pessoa Ana Lima Artur Gomes de Morais Eliana Borges Correia de Albuquerque Ester Calland de Sousa Rosa Everson Melquiades Arajo Silva Francimar Martins Teixeira Macedo Knio Erithon Cavalcante Lima Margarida Maria Dias de Oliveira Marsia Margarida Santiago Buitoni Rui Gomes de Mattos de Mesquita Telma Ferraz Leal Vernica Gitirana Gomes Ferreira

Sumrio
PARTE 1 O novo Ensino Fundamental e a reorganizao dos anos iniciais 12 PARTE 2 Recursos didticos na alfabetizao: materiais para organizar a prtica 16 Acervos complementares: letramento, alfabetizao e primeiros contatos com as reas do conhecimento escolar 21 PARTE 3 Os acervos das obras complementares 26 Os livros da rea de Cincias Humanas e Temas Transversais 33 Sobre os livros que abordam os Temas Transversais 33 Sobre os livros que abordam a Histria 35 Sobre os livros que abordam a Geografia 37 Os livros da rea de Cincias da Natureza e Matemtica 41 Sobre os livros que abordam as Cincias da Natureza 41 Sobre os livros que abordam a Matemtica 43 Os livros da rea de Linguagens e Cdigos 45 Sobre os livros que abordam a Arte 45 Sobre os livros que abordam a Lngua Portuguesa e Literatura 47 PARTE 4 Obras complementares: para conhecer um pouco cada livro 50 Os acervos do primeiro ano do Ensino Fundamental 52 Acervo 1.1 52 Acervo 1.2 67 Os acervos do segundo ano do Ensino Fundamental 82 Acervo 2.1 82 Acervo 2.2 97 Os acervos do terceiro ano do Ensino Fundamental 112 Acervo 3.1 112 Acervo 3.2 127

revisores
Neide Rodrigues de Souza Mendona Patrcia Vila Nova

projeto grfico
Hana Luzia

ilustrador
Marcos de Lima

apoio pedaggico e administrativo


Adeline Ferreira da Costa Amanda Kelly Ferreira da Silva Cassiana Maria de Farias Erika Souza Vieira Gislia das Neves Batista Chaves Magda Polyana Nbrega Tavares Rochelane Vieira de Santana Yarla Suellen Nascimento Alvares

Professor,
Apresentamos, nesta publicao, os livros que, para o perodo de 2013 a 2015, o MEC est distribuindo s escolas pblicas, com o objetivo de complementar os recursos didticos disponveis em sala de aula para os trs primeiros anos do Ensino Fundamental. A publicao expe algumas reflexes que podem auxiliar cada docente a planejar seu cotidiano com a ajuda desses recursos didticos disponveis em sala de aula para os trs primeiros anos do Ensino Fundamental. Nesta publicao, voc encontrar: Comentrios sobre a (re)organizao do Ensino Fundamental e o papel estratgico dos trs primeiros anos, no por acaso denominados como anos da alfabetizao pelo Conselho Nacional de Educao1; Reflexes sobre a importncia da utilizao de diferentes recursos didticos no ciclo de alfabetizao, com destaque importncia dos tipos de livros distribudos neste Programa; Informaes sobre os acervos e as contribuies que trazem tanto para o processo de letramento e alfabetizao do aluno, quanto para um primeiro acesso s principais reas do conhecimento escolar; Informaes sobre os critrios adotados para a escolha das obras, com reflexes sobre os tipos de livros que compem os acervos, as temticas contempladas e os princpios adotados para a escolha dos acervos; As sinopses que descrevem e comentam brevemente cada livro, conversando tanto com voc quanto com o seu aluno. Esperamos que esse conjunto de materiais enriquea as situaes de ensino, auxiliando todos os professores no planejamento das situaes didticas, e mobilize os estudantes a novas leituras.

Recad

r o s s e f o o ao pr

1. Resoluo n 3 do Conselho Nacional de Educao de 3 de agosto de 2010.

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Duas etapas, um s processo


Desde 2010, o Ensino Fundamental (EF) de nove anos encontra-se implantado em todo o Pas. Em consequncia, muitas medidas vm sendo tomadas, no mbito das polticas educacionais, no sentido de (re)organizar, em novas bases, as propostas de ensino-aprendizagem destinadas a essa ampla faixa de escolarizao. Com o objetivo de orientar esse trabalho, a Resoluo n 3 do Conselho Nacional de Educao, de 3 de agosto de 2005, j contrapunha os cinco anos iniciais do novo EF aos quatro anos finais, redefinindo, desse modo, o primeiro e o segundo segmentos desse nvel de ensino. Assim, entre outros compromissos pedaggicos inescapveis, as escolas brasileiras devero criar, ao longo de todo esse nvel de ensino, as condies bsicas necessrias no s permanncia da criana na escola, mas sua progresso nos estudos. Nessa perspectiva, cabe ao primeiro segmento do EF: Permitir que a criana compreenda o funcionamento particular da escola, num processo que no deve desconhecer nem a singularidade da infncia, nem a lgica que organiza o seu convvio social imediato; Garantir o seu acesso qualificado ao mundo da escrita e cultura letrada em que vivemos sem, no entanto, desconsiderar sua cultura de origem; Desenvolver, no jovem aprendiz, a autonomia progressiva nos estudos. Em decorrncia, o letramento e a alfabetizao revelam-se como demandas nucleares dos anos iniciais, o que lhes confere o papel de eixos orientadores, tanto das reorganizaes curriculares, quanto da formao docente continuada2, ou mesmo de avaliaes oficiais de rendimento, como a Provinha Brasil. Coerentemente, o ensino-aprendizagem de cada um dos componentes curriculares vem sendo abordado, nas orientaes oficiais, do ponto de vista da contribuio que possam dar para atingirse o objetivo primordial de inserir a criana, da forma mais qualificada possvel, na cultura da escrita e na organizao escolar, garantindo sua plena alfabetizao, inclusive em matemtica, nos trs primeiros anos.

a e l a t n e m 1 a E T d R n u PA F is a o i n c i i s n i n E s o o n v a o n s o O d o a z i n a g r reo

2. Ver, a respeito, artigo publicado em: Brasil. Ministrio da Educao. Ensino fundamental de nove anos; orientaes para a incluso da criana de seis anos de idade. Braslia: FNDE, Estao Grfica, 2006. (pp. 85-96)

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Em consequncia, duas etapas bsicas vm-se desenhando, na reorganizao do primeiro segmento do EF:

Primeira etapa: Letramento e Alfabetizao Iniciais


Na primeira dessas etapas, o que est em jogo o contato sistemtico, a convivncia e a familiarizao da criana com objetos, prticas e processos tpicos da cultura letrada, ou seja, o seu (re)conhecimento das funes sociais, tanto da escrita quanto da linguagem matemtica; das letras, da srie alfabtica e do sistema da escrita; dos algarismos e da notao matemtica; de noes elementares das reas bsicas do conhecimento; etc. Considerando o papel estratgico dessa etapa, a faixa etria em jogo e a natureza das competncias e habilidades a serem desenvolvidas, o Conselho Nacional de Educao, em sua Resoluo n 7, de 14 de dezembro de 2010, estipulou o tempo escolar correspondente em trs anos; e os denominou anos da alfabetizao, alertando, ainda, para o fato de que ser necessrio considerar os trs anos iniciais do Ensino Fundamental como um bloco pedaggico ou um ciclo sequencial no passvel de interrupo, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematizao e aprofundamento das aprendizagens bsicas, imprescindveis para o prosseguimento dos estudos (Art. 30, 1). Ao final dessa etapa, espera-se que a criana, no que diz respeito apropriao do sistema da escrita, esteja alfabetizada; e que, em relao ao letramento e ao acesso ao mundo da escrita, j saiba ler e escrever textos curtos e simples, podendo servir-se da escrita como instrumento tanto de sua insero social cotidiana quanto de escolarizao. Espera-se, ainda, que o aluno tenha desenvolvido noes bsicas das grandes reas do conhecimento, e que domine conceitos elementares das disciplinas correspondentes.

Como possvel perceber, essa organizao do tempo escolar pressupe uma forte articulao entre as duas etapas, com a permanncia dos mesmos objetivos gerais, dos mesmos componentes curriculares e dos mesmos processos de ensino aprendizagem em todo o primeiro segmento. Mas com objetivos e focos especficos para cada uma das etapas. considerando as especificidades dessas etapas, assim como a articulao entre elas, que os materiais didticos a serem utilizados no cotidiano da escola devem ser escolhidos.

Segunda etapa: reas do conhecimento e disciplinas


J no quarto e no quinto anos, trata-se de levar o aluno consolidao do duplo processo iniciado na etapa anterior, desenvolvendo tanto sua proficincia em leitura e escrita quanto sua capacidade de refletir sobre a lngua e a linguagem. Tambm nesses dois anos que as diferentes disciplinas, ainda que presentes na sala de aula desde a primeira etapa, devem configurar-se como tais, organizando a aprendizagem do aluno num quadro compreensivo geral e preparandoo para o segundo segmento do EF. Na medida em que esta segunda etapa de consolidao, as prticas e os procedimentos voltados para o letramento e a alfabetizao iniciais podem ser mobilizados, sempre que necessrio. Mas o foco da ateno pedaggica recai, agora, sobre o desenvolvimento de novos nveis de proficincia em leitura e escrita e sobre a construo de conhecimentos disciplinares.

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Para falarmos sobre recursos didticos, sem dvida, precisamos comear tentando definir quais conhecimentos queremos ensinar. Como foi discutido no tpico anterior, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, temos como tarefa principal ajudar as crianas a entender a cultura escolar, aprendendo a interagir nesse espao, promover a aprendizagem da leitura e da escrita, a ampliao das capacidades de produo e compreenso de textos orais em situaes no familiares e a ampliao do universo de referncias culturais dos alunos nas diferentes reas do conhecimento.

2 PARTE

a n s o c i t d i d s i os a s i r r u e c t e a R m : o a z i ca t i e t b r a f p l a a r a z i n a g r o a r pa

Para favorecer tais aprendizagens no ciclo de alfabetizao, preciso planejar as aes didticas, que insiram as crianas em processos de interao em que elas precisam produzir e compreender textos orais e escritos. Tais processos podem ocorrer em situaes em que sujeitos mais experientes atuam como ledores ou escribas, mediando as relaes entre as crianas e a escrita, ou em situaes em que elas autonomamente leem, escutam, escrevem, falam. Para que elas tenham condies de atuar, com autonomia, nas situaes de leitura e escrita, preciso propiciar a aprendizagem do sistema alfabtico de escrita. Considerando todas essas dimenses do ciclo de alfabetizao, preciso planejar, com cuidado, as aes a serem desenvolvidas. O planejamento contempla no apenas o tempo a ser usado e as atividades a serem desenvolvidas, como tambm os modos como os estudantes sero agrupados, o tipo de mediao a ser adotado e os recursos didticos adequados ao que se quer ensinar. Consideramos que alguns tipos de recursos didticos so essenciais no ciclo de alfabetizao: 1. Livros do universo literrio; 2. Livros diversificados, exemplares dos que so encontrados na sociedade (de divulgao do saber cientfico; biografias, dicionrios, livros de receitas, dentre outros); 3. Livros de palavras; 4. Revistas e jornais; 5. Livros didticos; 6. Jogos de alfabetizao; 7. Materiais que estimulem a reflexo sobre palavras (abecedrios, pares de fichas de palavras/ figuras, envelopes com figuras e letras, dentre outros); 8. Materiais que circulam nas ruas (panfletos, cartazes educativos, embalagens, dentre outros); 9. Televiso, rdio; 10. Computador. Muitos desses materiais so produzidos ou selecionados pelos professores ou disponibilizados pelas secretarias de educao, mas outros so distribudos pelo Ministrio da Educao.

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Os anos iniciais e os materiais didticos disponveis na escola pblica


Considerando a diversidade de situaes e desafios envolvidos nessa reorganizao didtico-pedaggica, o MEC, por meio de programas como o PNLD e o PNBE, oferece s escolas pblicas recursos didticos diversificados: 1. Para uso individual do aluno, em sala de aula e em casa: Colees de Letramento e Alfabetizao; Colees de Alfabetizao Matemtica; Colees voltadas para as disciplinas de Lngua Portuguesa, Matemtica, Histria, Geografia e Cincias. 2. Para uso coletivo dos alunos na sala de aula: Acervos diversificados de obras complementares ao processo de alfabetizao inicial, abordando temas relativos a todas as disciplinas escolares, nas reas de Linguagens e Cdigos; Cincias da Natureza e Matemtica; Cincias Humanas; Dicionrios para iniciantes: Tipo 1 e Tipo 2, atualizados pela nova ortografia; O Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (VOLP), organizado pela Academia Brasileira de Letras, com base na nova ortografia; Obras literrias do PNBE; Materiais didticos diversos, como jogos, alfabetos mveis, material dourado etc. Alguns desses materiais destinam-se explicitamente primeira ou segunda etapas dos anos iniciais, como as colees de livros didticos. Outros, como os dicionrios e as obras literrias, ainda que pensados primordialmente para uma das etapas, podem ser utilizados de forma pertinente na outra. Seja como for, o quadro geral de alguns materiais disponveis o seguinte:

Como fcil perceber, a primeira etapa conta com maior diversidade de recursos: s no dispe de colees disciplinares de Lngua Portuguesa e de Matemtica; ainda assim, apenas porque uma e outra reas oferecem, para esses trs primeiros anos, colees especficas. Como dito anteriormente, tais materiais so disponibilizados pelo MEC no mbito de Programas voltados para a distribuio de recursos didticos s escolas pblicas brasileiras. Alm dos materiais distribudos por meio dos programas j consolidados, outros tambm so enviados s escolas, como os jogos de alfabetizao. Mas o que caracteriza cada um desses programas ou materiais distribudos?

Programa Nacional do Livro Didtico (PNLD)


Os livros didticos so recursos didticos j consolidados nos sistemas escolares brasileiros. Os livros destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental destinam-se, sobretudo, ao ensino do sistema alfabtico de escrita e ao desenvolvimento da leitura e escrita, introduzindo conceitos fundamentais nas diferentes reas de conhecimento.

Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE)


O PNBE um Programa que promove o acesso cultura e o incentivo leitura nos alunos e professores por meio da distribuio de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referncia. Para as crianas dos anos iniciais, h obras com textos em prosa, sobretudo os contos, em verso (poemas, cantigas, parlendas, adivinhas), livros de imagens e livros de histria em quadrinhos. Esses livros so destinados s bibliotecas das escolas.

Programa Nacional do Livro Didtico / Dicionrios


O dicionrio um tipo de obra de consulta que, se no for introduzido no mundo da criana de forma ldica, dinmica, tende a ser rejeitado. Por isso, no PNLD Dicionrios, os livros so selecionados tomando-se em conta a representatividade e adequao do vocabulrio selecionado. Para o incio do Ensino Fundamental, a seleo lexical e a explicao dos sentidos dos vocbulos devem ser adequados a alunos em fase inicial de alfabetizao. Com essa mesma preocupao, os dicionrios para as crianas tm organizao grfica mais atraente s crianas.

materiais didticos disponveis para os anos iniciais do ensino fundamental


Ano de escolaridade Materiais complementares para as trs grandes reas X X X Colees de Alfabetizao e Letramento e de Alfabetizao Matemtica X X X X X X X X X Colees didticas de Portugus e de Matemtica Colees didticas de Histria, Geografia e Cincias Dicionrios de Tipo 1 e de Tipo 2 Livros do PNBE e VOLP Materiais didticos especiais

Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto

X X X X X

X X X X X

X X X

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Jogos de Alfabetizao
Em 2011, O Ministrio da Educao distribuiu para as escolas brasileiras um conjunto de jogos destinados alfabetizao. So 10 jogos que contemplam diferentes tipos de conhecimentos relativos ao funcionamento do sistema alfabtico de escrita. Os jogos so classificados em trs grandes blocos: 1. Jogos que contemplam atividades de anlise fonolgica, sem fazer correspondncia com a escrita: Bingo dos sons iniciais; Caa-rimas; Dado sonoro; Trinca mgica; Batalha de palavras. 2. Jogos que levam a refletir sobre os princpios do sistema alfabtico: Mais uma; Troca-letra; Bingo da letra inicial; Palavra dentro de palavra. 3. Jogos que ajudam a sistematizar as correspondncias grafofnicas: Quem escreve sou eu.

Acervos complementares: letramento, alfabetizao e primeiros contatos com as reas do conhecimento escolar
As obras complementares so recursos que podem favorecer a ampliao do letramento da criana e da reflexo sobre o sistema de escrita alfabtica, alm disso, pela caracterstica dos livros que compem os acervos, possvel ainda favorecer o contato das crianas com variadas reas do conhecimento escolar, possibilitando descobertas por meio de situaes prazerosas de leitura. Fora do ambiente escolar, mesmo antes de aprender a ler, a criana est inserida em contextos sociais mediados pela leitura e escrita, que despertam sua curiosidade e promovem descobertas sobre vrias reas do conhecimento. A busca por respostas amplia seu relacionamento com o mundo e sua interao com os outros, o que acontece mesmo antes da escolarizao. A escola precisa ser um ambiente que permita a ampliao das possibilidades de conhecimento das crianas em situaes cuidadosamente planejadas, que favoream o uso da lngua em diferentes situaes ou contextos sociais, valorizando sua funo diversificada e sua variedade de modos de falar. Para isso, a realizao de um trabalho criativo e prazeroso que possibilite o desenvolvimento de habilidades comunicativas nos primeiros anos do Ensino Fundamental, por meio de diversas situaes orais e escritas, deve ser uma preocupao constante do professor. Como j foi dito, durante o ciclo de alfabetizao (1 ao 3 ano), o objetivo do professor deve ser o de promover o ensino do Sistema de Escrita Alfabtica (SEA), mas no basta levar o aluno a dominar a tecnologia da escrita. primordial tambm fazer uso da escrita nas interaes sociais. Assim, o contato com a diversidade de gneros e as situaes de leitura e produo de textos pode ampliar a possibilidade de o aluno recorrer tecnologia da escrita segundo suas necessidades comunicativas. As Obras Complementares, aliadas a outros recursos que esto ao alcance do professor, podem ser um material que possibilite atingir esse objetivo. Ainda nesse perodo de escolarizao, a criana deve ter o primeiro contato com conhecimentos de diversas reas, porm, estes no devem ser tratados de forma fragmentada. A nfase deve ser dada ao desenvolvimento de habilidades e competncias, para que os contedos possam emergir de forma integrada. Portanto necessrio envolver as crianas em um universo rico de possibilidades de aprendizagens mediante um trabalho interdisciplinar. O contato com diversos materiais escritos que circulam na sociedade pode favorecer aprendizagens mais significativas. Dentre os vrios suportes textuais que podem atrair as crianas, podemos citar os livros. O contato com variados tipos de livros que compem os acervos pode estimular a fruio;

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a aprendizagem da leitura; a manifestao de sentimentos que envolvem a vida infantil, como o medo, a perda, a morte, dentre outros, alm de promover descobertas/aprendizagem sobre vrias temticas como o corpo humano, a fauna, os nmeros, etc... As obras complementares aqui apresentadas podem auxiliar o aluno a ter contato com vrios contedos, satisfazendo sua curiosidade sem que ele se d conta de que est tendo acesso a determinado componente curricular. Nesse sentido, o tratamento de vrios componentes curriculares pode ser ampliado por situaes diversificadas, que promovam e despertem o interesse dos alunos durante o ciclo de alfabetizao. Em resumo, o grande desafio dos professores desenvolver prticas pedaggicas que favoream a formao de crianas, que reconheam os usos da escrita em prticas sociais e que possibilitem a formao de leitores e escritores. Desse modo, as Obras Complementares surgem como mais um recurso que pode vir a auxiliar os docentes do ciclo de alfabetizao nessas prticas pedaggicas. A qualidade dos livros, sendo eles ficcionais ou no, presente nos acervos, pode atrair a ateno da criana levando-a a entrar em um mundo de imaginao e descobertas, alm de possibilitarem o contato com materiais escritos, a apropriao do SEA, a fluncia da leitura e a produo textual. Em suma, os Acervos Complementares distribudos pelo MEC tm caractersticas prprias. Assim como os livros didticos, as obras que os compem esto em sintonia com os currculos, na medida em que no s abordam temas de interesse escolar, como foram concebidos e realizados de forma a favorecer a aprendizagem. Por outro lado, so livros de leitura como tantos outros, caracterizando-se por ampla circulao social. Portanto preenchem funes diversificadas, no processo de formao do aprendiz, ao mesmo tempo em que seduzem e entretm o leitor. Em outras palavras, os Acervos Complementares so de natureza simultaneamente cultural e escolar, o que lhes confere um papel estratgico, nos processos de ensino-aprendizagem, destinados a articular o letramento e a alfabetizao iniciais com o acesso s grandes reas dos conhecimentos escolares e mesmo s disciplinas.

Mas para qu tantos livros?


Como vimos, os acervos no so chamados de complementares por acaso: sua funo a de oferecer a professores e alunos oportunidades de trabalho e vias de acesso a contedos curriculares que as colees didticas ou contemplam ou no, ou s o fazem espordica e secundariamente. Nesse sentido, podem ser mobilizados em muitas e diversas situaes, articulando-se aos livros e/ ou aos demais materiais didticos disponveis. Seu foco o letramento e a alfabetizao iniciais; no entanto, considerando-se a diversidade de situaes possveis, tambm podem prestar bons servios na etapa de consolidao. O adequado planejamento das equipes docentes que poder estabelecer os parmetros necessrios, seja para o uso oportuno desses materiais em sala de aula, seja para sua articulao com os demais recursos. O compromisso maior desses Acervos com a curiosidade natural da criana, assim como com o seu desejo de ler por conta prpria. Boa parte dos livros que os compem, pressupem um leitor alfabetizado; e assim, s pode ser lido, inicialmente, em prticas de leitura compartilhada, seja com o professor, seja com colegas mais experientes. Ao contrrio das colees didticas, as Obras Complementares no foram escritas para o professor. Por isso mesmo, no objetivam concretizar um plano de curso, nem estabelecer roteiros de aula. Nenhum deles pretende, ainda, nem cobrir todo um programa de ensino, nem propor a alunos e professores um apoio permanente para o cotidiano da sala de aula, como os dicionrios, atlas e enciclopdias. Na verdade, foram escritos para estimular e ajudar a formar os jovens leitores; e a essas crianas de at oito anos que eles pretendem seduzir, informar, divertir, convencer etc. Pensados para um convvio ntimo e cotidiano com os alunos em sua prpria sala de aula, os acervos devem funcionar como janelas, de onde o aluno da escola pblica poder ter uma viso representativa do que a cultura da escrita lhe reserva de interessante. O contato com esses livros e, ainda mais, o uso frequente dos acervos em prticas de sala de aula, propiciar s crianas uma experincia cultural nica a de explorar, com a preciosa mediao do professor, mas tambm por sua prpria conta e risco, o mundo dos livros:

Em sua diversidade temtica, de gnero, de linguagem, de apresentao grfica etc.; Com seus autores de diferentes pocas, pases e regies; Com a interveno fundamental dos tradutores que aproximam pocas e culturas distantes; Com os ilustradores que nos ajudam a imaginar, a entender e at mesmo a descobrir o mundo que a letra nos desenha; Com os editores, que tornam os livros produtos culturais bem acabados e atraentes, capazes de despertar o nosso desejo e o nosso reconhecimento.

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Diante desse mundo a desbravar e habitar, o aluno logo se perceber um convidado especial: um leitor disputado, e at paparicado, como um hspede muito bem vindo. Assim, quase impossvel que ele no encontre um autor, um texto, uma ilustrao, um projeto grfico que desperte a sua ateno e o conquiste para o jogo da leitura. No tardar, portanto, que ele encontre, entre os livros, o seu lugar ao sol ou luz de um abajur, num cantinho qualquer. Afinal, ningum se forma como leitor se no interagir, pelo convvio e pela leitura, com os agentes do livro. Entre outras coisas, isso quer dizer que o uso dos acervos constitui-se numa ferramenta poderosa no processo de letramento infantil. No por acaso, muitas pesquisas tm demonstrado que, ao contrrio das crianas de camadas populares, as de classe mdia e alta chegam escola j familiarizadas com o mundo da escrita, exatamente porque, em seus ambientes domsticos, os livros e a cultura letrada esto cotidianamente presentes. E esse letramento inicial tem se mostrado determinante para o sucesso escolar. Alm disso, em qualquer um dos seis diferentes acervos disponveis h sempre, entre os livros da rea de Linguagens e cdigos, alguns que podem prestar excelentes servios para a reflexo que o aluno deve fazer sobre a escrita, no processo de apropriao do sistema alfabtico. Nas resenhas que figuram neste Manual, ser possvel identificar facilmente essas obras. So livros de palavras, por assim dizer, que trazem, em ordem alfabtica, listas de vocbulos seguidas de suas respectivas ilustraes e, algumas vezes, tambm de outros termos da mesma famlia, permitindo comparaes sistemticas entre os aspectos sonoros, grficos e semnticos responsveis pelas semelhanas e diferenas que se estabelecem entre elas. Mas os acervos ainda proporcionam a alunos e professores outros recursos. Como j dissemos, todos esses livros tm interesse didtico-pedaggico, na medida em que abordam contedos curriculares. Mas o tratamento que do a esses contedos combina o rigor conceitual com a curiosidade infantil, o jogo e, muitas vezes, a fico, permitindo ao aluno um acesso ldico e interdisciplinar ao objeto de ensino-aprendizagem em questo. Qualquer dos temas abordados pode ser explorado em diferentes momentos do ensino-aprendizagem e do ponto de vista de mais de uma disciplina. E uma vez trilhados esses variados caminhos, at mesmo os contedos disciplinarmente organizados dos livros didticos podem se beneficiar das perspectivas que se abrem, permitindo ao aluno estabelecer relaes pessoais com o conhecimento que deem sentidos a sua aprendizagem.

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Como j indicamos anteriormente, as Obras Complementares so livros adquiridos pelo Ministrio de Educao com o propsito de auxiliar na tarefa de garantir a alfabetizao das crianas, na perspectiva do letramento e da ampliao cultural, contemplando temticas relativas a diferentes reas do conhecimento:

Cincias da Natureza e Matemtica; Cincias Humanas; Linguagens e Cdigos.

3 PARTE

s a r b o s a d s o v r e c a s O es r a t n e m e l p m co

O principal objetivo, portanto, favorecer boas condies de ensino, propiciando a acesso das crianas a materiais escritos de qualidade, que as aproximem das esferas da literatura, da cincia e da arte. Desse modo, algumas caractersticas so requisitos bsicos das obras: Abordagem dos contedos de forma ldica, despertando o interesse e envolvimento dos alunos com os assuntos neles abordados; Projetos editoriais capazes de motivar o interesse e despertar a curiosidade de crianas dessa etapa de escolarizao; Linguagem verbal e recursos grficos adequados a alunos do 1, 2 e 3 anos do Ensino Fundamental; Tratamento de temticas relevantes e apropriadas faixa etria e nvel de escolaridade. Atendendo a tais requisitos, os livros constituem-se como instrumento eficaz de apoio:

Ao processo de alfabetizao e de formao do leitor; Ao acesso do aluno ao mundo da escrita e cultura letrada; Ao ensino-aprendizagem de contedos curriculares.

Para avaliar se as obras inscritas no PNLD Obras Complementares foi composta uma equipe formada por professores de diferentes universidades brasileiras e professores de educao bsica, subdivididas em grupos de trabalho. Inicialmente, um grupo formado pela coordenao geral (duas pessoas) e alguns coordenadores de rea (cinco pessoas) fizeram uma primeira avaliao dos livros, para checagem das reas de conhecimento e avaliao do atendimento aos critrios gerais do Edital. Nesta fase, foram excludas as obras que:

Eram consumveis (tinham espaos no prprio livro para escrita pelas crianas); Eram inadequadas faixa etria (nessa fase, foram excludas apenas as que claramente eram destinadas a adultos); Eram obras pedaggicas (obras dirigidas aos professores e no s crianas).

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Na segunda fase, foram formados seis grupos de trabalho, compostos por um(a) coordenador(a) e pareceristas (entre cinco e oito profissionais). Ento, os livros foram avaliados quanto :

Essas obras inscritas so bastante diversificadas quanto ao gnero. Foram classificadas em dez tipos:

Qualidade do texto e adequao da linguagem faixa etria das crianas; Adequao do projeto grfico-editorial; Observncia aos preceitos ticos necessrios ao convvio humano e ao exerccio da cidadania; Contribuies pedaggicas alfabetizao e ao letramento.

tipo de obra
01 02 03 04 05 06 07 08 09 Livros literrios narrativos Histrias em quadrinhos Biografias Livros de histrias, com foco em contedos curriculares Livros de divulgao do saber cientfico; obras didticas (verbetes, textos didticos) Livros instrucionais Livros de imagens (sem legenda) Livros de palavras; livros de imagens com legenda; livros com textos rimados de apresentao das letras do alfabeto Livros de cantigas, parlendas, trava-lnguas, jogo de palavras, poemas Outros (obras mistas, com vrios gneros; materiais de atividades didticas encadernadas; obras pedaggicas)

quantidade
334 22 25 461 184 13 43 47 110 105 1344

Na terceira fase, foram formados seis grupos de trabalho compostos por um(a) coordenador(a) e pareceristas (entre trs e oito profissionais) para a avaliao das obras quanto s contribuies ao trabalho pedaggico na rea de conhecimento relativa aos temas tratados na obra: Cincias, Matemtica, Histria, Geografia, Arte. Foi formada ainda uma equipe que se dedicou a analisar as obras que tratavam de Temas Transversais. As obras de Lngua Portuguesa foram avaliadas pela equipe da fase 2. Nessa fase, as anlises se concentraram na avaliao da pertinncia do tema ao currculo na rea de conhecimento; da clareza, exatido e atualizao dos conceitos, das noes, das representaes e das informaes; da contextualizao dos contedos para a apropriao; da contribuio para a aprendizagem do componente curricular com nvel de complexidade adequado; da adequao metodolgica no trato do tema. Tanto na fase 2 quanto na fase 3, cada obra era inicialmente analisada por um parecerista, que elaborava o parecer, o qual era submetido apreciao do coordenador de rea que, aps a anlise do livro, consolidava o parecer. A coordenao geral realizava uma terceira avaliao para finalizar o processo de cada fase. Em suma, todo os livros foram lidos e relidos, por diferentes especialistas, que cuidadosamente avaliavam as obras quanto aos critrios anteriormente descritos. Para melhor detalhamento da avaliao, os dados referentes s obras submetidas sero descritos a seguir.

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total

Como pode ser visto, as editoras submeteram ao processo avaliativo uma grande diversidade de tipos de livros. Sem dvidas, tal diversidade favorece a ampliao do letramento das crianas, propiciando o contato com gneros que atendem a diferentes propsitos de escrita. O quadro acima evidencia que h predominncia de obras de gneros narrativos, como os contos e as histrias com foco em contedos curriculares. Estes ltimos caracterizam-se por conter textos de tipo narrativo, mas com inteno explcita de ensinar contedos curriculares das diferentes reas de conhecimento. As biografias e as histrias em quadrinhos so tambm de tipo narrativo. Os livros destinados exposio de assuntos da esfera cientfica, com adoo de estrutura mais didtica, expositiva tambm foram inscritos com frequncia. Os mais direcionados ao ensino do sistema alfabtico de escrita, tal como os que veiculavam textos de tradio oral e textos com brincadeiras com as palavras, tambm se destacam dentre os inscritos. Com pouca frequncia, foram inscritos os livros instrucionais (13), que contm textos de orientao para realizao de atividades diversas, como as brincadeiras, montagem de brinquedos, dentre outros. Enfim, muitos tipos de livros foram submetidos. Dentre essas obras submetidas, foram escolhidas 180 (seis acervos de 30).

Os livros submetidos ao PNLD Obras Complementares


Foram submetidas, em resposta ao Edital PNLD Obras Complementares 2013, 1344 obras, distribudas do seguinte modo:

359 obras da rea de Cincias Humanas e Temas Transversais; 514 obras da rea de Cincias da Natureza e Matemtica; 471 obras da rea de Linguagens e Cdigos.

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Essa seleo foi feita de modo a garantir a diversificao quanto s reas de conhecimento, s temticas /aos contedos abordados, extenso do texto, aos gneros discursivos adotados, ao nvel de complexidade e favorecimento da leitura autnoma. Por fim, as obras selecionadas foram as seguintes: ano 1
Acervo 1 Era uma vez uma gota de chuva ABC dos animais O que Ana sabe sobre... os alimentos saudveis O mundinho azul A abelha Pinga pingo pingado Quem vai ficar com o pssego? Belelu e os nmeros Nunca conte com ratinhos Sofia, a andorinha Lils, uma menina diferente O menino e a gaiola A velhinha na janela Minha famlia colorida A joaninha que perdeu as pintinhas O Pequeno Paraquedista A bola dourada Como vou Ruas, quantas ruas Maracatu Clic-clic, a mquina biruta do seu Olavo Uma tarde do barulho Sombra Msica no zoo De avestruz a zebra Turma da Mnica: folclore brasileiro Soltando os bichos Cad o docinho que estava aqui? Era uma vez uma bota O casamento do rato com a filha do besouro Acervo 2 Essa no minha cauda Pingo-dgua Balas, bombons, caramelos Que delcia de bolo! A baleia corcunda Animais e opostos Livro dos nmeros, bichos e flores Tem alguma coisa embaixo do cobertor! guas De mos dadas Os feitios do vizinho Gente de muitos anos O menino Nito: ento, homem chora ou no? Carta do tesouro para ser lida para as crianas O grande e maravilhoso livro das famlias O Tempo Famlia Alegria Dandara, o drago e a lua Ar Pra que serve o ar? God dana Chapeuzinho vermelho e as cores o bicho! Mame um lobo! Canteiro: msicas para brincar Bichionrio O livro das adivinhas Beijo de bicho A histria da tartaruga Pato! Coelho! Abracadabra Acervo 1 Histria de Dentinho A quarta-feira de Jonas Tudo por causa do pum? A poluio tem soluo Albert Quem o centro do mundo? A economia de Maria Apostando com o monstro Usando as mos: contando de cinco em cinco Quem a Glria? A caixa preta No brincadeira Juntos na aldeia Mas que bandeira! Escrita: uma grande inveno Tarsila, menina pintora Primeiros mapas, como entender e construir Mo e contra-mo Plantando as rvores do Qunia: a histria de Wangari Maathai O cu azul de Giotto Desvendando a orquestra formando plateias do futuro A escola do cachorro sambista Para comer com os olhos Bumba-boi Abecedrio hilrio Bichos so todos...bichos Para que serve um livro? Todas as cores do mar Iguais, mas diferentes Gato, castelo, elefante?

ano 2
Acervo 2 Tanta gua O caminho do rio No afunde no lixo! Rosa dos ventos Matar sapo d azar Viagens de um pozinho Assim ou assado? Quem ganhou o jogo? Explorando a adio e a subtrao Era uma vez... 1, 2, 3 O silencioso mundo de flor Ser criana ... Estatuto da criana e do adolescente para crianas Frederico Godofredo Pigmeus: os defensores da floresta Bruna e a Galinha dAngola Rupi! O menino das cavernas Txopai e Ith Estrelas e planetas Mapa de sonhos Festa da Taquara Arco-ris O tabuleiro da baiana Desvendando a bateria da escola de samba Tarsila e o papagaio Juvenal Seurat e o arco-ris Ciranda do abc Ciranda das vogais Delcias e gostosuras O lugar das coisas um livro Grande pequeno

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ano 3
Acervo 1 Rimas saborosas Por que somos de cores diferentes? Rubens, o semeador Dudu e a tagarela Bac Se o lixo falasse... Um por todos, todos por um: a vida em grupo dos mamferos Almanaque Maluquinho pra que dinheiro? Os filhotes do vov coruja Ps na areia: contando de dez em dez Viagem ao mundo indgena Pretinho, meu boneco querido O livro das combinaes: quando um pas joga junto O senhor das histrias Ciranda A rvore da Famlia Histrias de av e av Tempo, tempo, tempo: quem pode com ele? As panquecas da Mama Panya Cano dos povos africanos Ritmo tudo Batuque de cores Gravura aventura A rainha da bateria Seu Flautim na Praa da Harmonia ABC doido Um sapo dentro de um saco As paredes tm ouvidos Jabuti sabido e macaco metido Festival da primavera: aventuras do Araqu Joo das letras Acervo 2 Em busca da meleca perdida Uma viagem ao espao Por que os gmeos so to iguais? O nibus mgico no interior Dudu e o professor Aspergilo Meu primeiro livro dos cinco sentidos Irmos gmeos Poemas problemas O pirulito do pato O livro do pode-no-pode Passarinhos e gavies A pipa e a flor Alberto: do sonho ao voo Histrias encantadas africanas Os Guardados da Vov Histrias da nossa gente Seringueira Como fazamos sem... Sabores da Amrica Pintura aventura O heri de Damio em a descoberta da capoeira Rdio 2031 Cores em cordel Maluquices musicais e outros poemas BIS A menina, o cofrinho e a vov O que dizem as palavras Sem p nem cabea Histrias brasileira: A donzela guerreira e outras Viviana, a rainha do pijama

Os livros da rea de Cincias Humanas e Temas Transversais


Sobre os livros que tratam de Temas Transversais
Os livros que tratam de Temas Transversais tm importncia fulcral por no estarem confinados nas fronteiras do conhecimento disciplinar. Suas obras, por no trazerem as marcas de abstrao logicista, que caracterizam historicamente os processos de construo das nossas disciplinas, representam processos de conquista social que precisam ser incorporados solidamente s nossas escolas. Os referidos acervos so compostos por livros com um amplo leque de opes pedaggicas, sendo sua principal caracterstica possibilitar ao docente trabalhar a dimenso formativa da educao. Encontrar-se-o, assim, nos referidos acervos, temas to importantes como o das atitudes de solidariedade e cooperao, que estimulam o desenvolvimento do compromisso cidado com o coletivo; a questo das diferenas de diversos matizes, seja retratando pessoas com deficincia auditiva, visual, cadeirantes, o convvio entre pessoas de geraes diferentes, os diferentes arranjos e modelos familiares, as diferenas tnico-raciais, questes de gnero, etc.; o tema dos direitos e dos deveres, seja no tom formal de documentos como a Declarao dos Direitos da Criana ou o Estatuto da Criana e do Adolescente, seja com um tratamento que vai alm da fria formalidade da lei; a questo das desigualdades econmicas; a explorao do trabalho infantil, etc. Enfim, todos esses temas so importantes e relevantes ao currculo dos anos iniciais do Ensino Fundamental porque ensejam aes educativas que podem nos conduzir a um trabalho pedaggico que extrapole os muros da escola, vinculando-a efetivamente comunidade. Os livros foram escolhidos, nesse sentido, com o forte propsito de estimular a reviso de valores e fomentar mudanas concretas na postura das pessoas que estamos formando. O carter literrio, potico, das obras com ilustraes abundantes e esteticamente ricas, que dialogam de maneira ativa com os textos verbais foi outro aspecto observado, por acreditarmos que ajuda o objetivo exposto, dado que possibilita uma abordagem que no doutrinria e/ou panfletria. A obra literria, portanto, mais que um instrumento ou estratgia pedaggica para se transmitir contedos, caracteriza-se como um campo formativo, capaz de desnaturalizar ideologias sedimentadas, desconstruir valores e sentimentos tomados como positivos e, assim, configurar-se como constitutivo de nossas identidades. Apostando nesse raciocnio, priorizamos aqueles livros capazes de ajudar o trabalho docente de estmulo ao desenvolvimento da imaginao e da criatividade. Caso queiramos transformar o cotidiano escolar num ambiente que, realmente, favorea o reconhecimento e respeito s diferenas, devemos fazer com que algo mais que os contedos referentes a tais diferenas cheguem a nossos estudantes. Percepes estticas de definio do belo, dos odores, dos sabores, dos sons, dos sentidos

Tal como ser descrito a seguir, as obras selecionadas para compor os acervos foram bastante variadas quanto aos temas tratados.

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plsticos, dos sentimentos, etc., so elementos to importantes quanto a cognio para esse trabalho. Devemos faz-los presentes no ambiente escolar como forma de, transformando-o, contrapormo-nos ao perigo de domesticao das diferenas e esvaziamento do discurso da incluso. Para tanto, necessrio oportunizar aos estudantes a possibilidade de experimentar o mundo a sua volta, pois, s assim, abrindo a escola ao que se pensa, sente e constri fora dela, que podemos transform-la em terreno frtil para formao de cidados realmente crticos, libertrios e solidrios. Receber e fazer visitas a famlias que fogem ao escopo do modelo hegemnico um exemplo de atividade que pode ser levada a cabo simultaneamente leitura de algumas das obras que compem os acervos que apresentamos. Possibilitar-se-ia aos estudantes perceber suas diversas caractersticas, os sentimentos que conformam as relaes e posies de gnero, assim como a diversidade de papis e identidades individuais no interior dessas famlias. Estimular o contato das crianas com histrias reais de solidariedade, amor, projetos coletivos e parcerias entre semelhantes e diferentes, planejando sequncias didticas que tenham uma funo prtica na relao entre os estudantes e as pessoas contatadas pode ser outro caminho. igualmente importante educar nossos estudantes visualmente, fazendo-os perceber como as diferenas na cor da pele, no vesturio, no cabelo presentes em sociedades multitnicas como a nossa guardam diferentes simbologias e despertam sentimentos e atitudes diversas. Trata-se, enfim, de despertar sensibilidades que indagam a mera aquisio de conhecimento, implicando a aprendizagem no (re)direcionamento de nossas vidas, seja no plano individual ou coletivo. Os livros so assim disponibilizados como um convite para nos inventarmos, no presente, como brasileiros. Agirmos e refletirmos criticamente sobre nossa diversidade cultural, tnica, lingustica, sexual, de gnero, de arranjo familiar e de classe social. O trabalho pedaggico com essas obras implica numa disposio para desesteriotipar os sujeitos que compem nossa sociedade, respeitando suas formas alternativas de estar no mundo. Elementos da histria e cultura indgena e afro-brasileira, por exemplo, no devem ser folclorizados na escola. Os estudantes tm que ter contato com os valores, conhecimentos e paradigmas civilizacionais que conformam suas economias e manifestaes culturais. O campo e, por extenso, as periferias das grandes cidades no podem ser considerados como parte menos evoluda e desvalorizada de nosso pas. Viajar pelas lindas paisagens que os livros nos oferecem implica em se abrir para o verdadeiro sentimento de amizade, se abrir para outras sociabilidades que no raro nos despertam repulsa e medo, significa perceber que temos boas margens de escolha a explorar, que podemos, por exemplo, assumir uma postura anticonsumista, que questiona as necessidades que o mercado industrial nos impe. Desenvolver a capacidade de enxergar a vida segundo os pontos de vista de quem nos (radicalmente) diferente , sem dvida, um exerccio de imaginao necessrio e que pode ser alavancado a partir dos acervos de Temas Transversais. Levar isso a srio demanda do docente que promova encontros abrindo as portas da escola para a entrada da comunidade e, mo de via dupla, para a sada dos estudantes comunidade. S assim, oportunizando nossos estudantes com experincias de vida relacionadas sensibilizao promovida pelas narrativas trabalhadas em sala de aula, que podemos fazer com que nossas escolas tenham uma relao menos formal com

o conhecimento. Tal relao de abertura ao outro , acreditamos, condio inexorvel para que nossos estudantes desenvolvam seus prprios pontos de vista.

Sobre os livros que abordam a Histria


As fbulas, a notcia no telejornal, o filme de aventura, o gibi so alguns exemplos de histrias, ou seja, h personagens, h tempos e espaos contados por meio de uma narrativa. E muito comum encontrar quem goste de um ou de todos esses exemplos de formas de contar uma histria. Por que, ento, aprender Histria comumente associado a adjetivos como enfadonho ou cansativo? Ou ainda, por que o ato de memorizar e a referncia restrita a datas sejam as lembranas mais associadas s aulas de histria? verdade que essa associao deve-se histria do ensino de Histria, marcada, durante muito tempo, pela memorizao de perguntas e respostas no modelo de catecismo, mas tambm verdade que, embora o aprendizado de Histria no possa ser reduzido a esse ato, necessrio o aprendizado dessas informaes bsicas: onde, quando e como aconteceu. Esta afirmao, contudo, no significa que o aprendizado de histria se restrinja memorizao ou que o contedo dessa disciplina seja somente a enumerao dessas informaes. O ensino fundamental de nove anos preconiza que os trs primeiros anos se configuram como um ciclo de alfabetizao, incio da formao de leitores. O ensino-aprendizagem de histria, alm de poder contribuir muito com esse objetivo, necessita dele para que se alcance com sucesso o pensar historicamente, que a finalidade de aprender histria. Por isso, o acervo das obras complementares disponibilizados para os trs primeiros anos do Ensino Fundamental busca contribuir para a alfabetizao e tambm para a apropriao de temticas, conceitos, informaes consagradas como pertinentes aos contedos da Histria. A principal categoria dessa rea de conhecimento o tempo. Proporcionar a ampliao da experincia dos alunos por meio da aprendizagem sobre a vivncia de indivduos e sociedades em outros perodos de tempo e espaos ou mesmo da nossa prpria sociedade no passado; essa a principal contribuio da Histria. Por meio dessa aprendizagem possvel fazer com que o aluno se compreenda como sujeito continuador de uma cultura, que se identifique ou no com ela e possa atuar de acordo com seus projetos. Portanto, independente do contedo mais especfico dos livros, so esses dois objetivos que se busca: domnio desse contedo e formar leitores que pensem historicamente.

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Uma primeira observao a fazer sobre as obras que compem o acervo de obras complementares do PNLD 2013 a excelncia do projeto grfico de todos eles. Os livros so lindos de se ver, e todos ns, professores, sabemos que o prazer esttico fundamental para que se conquiste inicialmente o leitor. No que diz respeito ao componente curricular Histria, sabido por todos que fotografias, objetos, vesturio, arquitetura, msica, literatura, paisagens, tudo que foi produzido por homens e mulheres so testemunhos das formas de agir, pensar e sentir das sociedades. Por isso, muito importante que, alm da beleza das ilustraes, os professores possam explorar nas orientaes de leitura, nas rodas de conversa ou nas apresentaes das leituras pelos alunos, essas informaes que tambm compem vrias dessas obras. O acervo composto por obras que tm por temticas principais: Diversidade cultural, legado cultural e histria da frica e afrodescendentes; Imigrao; Tolerncia poltica, cultural, social e religiosa combate ao preconceito; Cultura popular patrimnio cultural; Patrimnio ambiental e preservao; Noes de tempo e mudanas; Smbolos e personalidades nacionais; Desenvolvimento da escrita e importncia da escola. Estas oito temticas so as predominantes nos livros, embora cada um deles possa se relacionar com outras. Depender do professor, das questes que esto presentes na escola e dos leitores a interseo com outras temticas. Mas, elas podem ser pensadas tambm em trs grandes blocos. Um primeiro que abrange as obras que tratam dos temas emergentes na escola, nos ltimos dez anos, como a Histria da frica, cultura afro-brasileira, indgena e a educao para o respeito diversidade, dialogando, de forma enftica, com as situaes histricas do nosso pas no que diz respeito escravido, migrao e imigrao. Um segundo que abrange as obras que tratam do patrimnio na sua amplitude, incluindo, o meio ambiente como fator de atuao humana tambm, sua preservao e as variadas formas de expresses culturais. E, por fim, um terceiro que abrange as obras que tratam de temticas tradicionais do componente curricular Histria, tanto as noes de tempo e suas variadas periodicidades j referenciada como a principal categoria da rea quanto informaes sobre atos naturalizados pela nossa sociedade como a escrita e, ainda, que objetivam responder sobre datas comemorativas e histrias de indivduos, que tm lugar de destaque na nossa tradio escolar, mas foram to estigmatizados pela crtica recente, embora no cotidiano escolar, gestores e professores precisem atuar de alguma forma em relao a essa questo. O que fica claro, portanto, que essas obras podem se configurar em importantes instrumentos nas mos de professores e alunos, na formao de leitores e na introduo de temticas, questes e informaes importantes para o estudo da Histria durante toda a educao bsica.

A inventividade dos sujeitos escolares e as diversas possibilidades construdas no dia a dia da escola sero, com certeza, o terreno frtil de bons materiais didticos como estes. Bom trabalho!

Sobre os livros que abordam a Geografia


O mundo vem passando por grandes transformaes cientficas e tecnolgicas, observveis diretamente na rapidez dos meios de transporte, na acelerao da comunicao visual/digital e na circulao do dinheiro que ultrapassa limites e fronteiras nacionais. Em diferentes regies do planeta, sociedades contemporneas, que vivem em desiguais patamares de desenvolvimento tcnico, cientfico e informacional, cotidianamente produzem suas interpretaes do mundo e as expressam por meio da educao e da cultura. A Geografia brasileira, em consonncia com as mudanas que marcaram a virada do milnio, registrou importantes e contnuas transformaes tericas e metodolgicas nas ltimas cinco dcadas. Ficou no passado a lembrana de uma geografia que estimulava a memorizao de definies simplistas, como a de ilha, por muitos anos, definida como um pedao de terra cercado de gua por todos os lados. A tendncia em substituir a descrio enfadonha dos acidentes geogrficos por atividades significativas sobre os lugares do mundo tem sido destacada em documentos nacionais da rea e apoiada pelas polticas de avaliao e distribuio de materiais didticos nas escolas pblicas do pas. Do mesmo modo, orientaes curriculares incentivam o desenvolvimento de conceitos, atitudes e procedimentos de pesquisas no ensino bsico. Consolidam-se na Geografia Escolar as recomendaes para que o estudo do prximo ao distante no se realize de forma fragmentada e fechada em crculos concntricos, que no se comunicam. Celulares e internet alteraram as comunicaes tradicionais e as relaes entre perto e distante no mais se explicam apenas pela proximidade fsica. Hoje, os registros no espao ocorrem de modo simultneo e instantneo e com grande velocidade. O global se manifesta no local e vice-versa, confirmando a expresso: o lugar no mundo e o mundo no lugar. Nesse contexto, o lugar entendido como espao vivido ou espao do cotidiano, que se articula s escalas locais, nacionais e regionais do mundo contemporneo, e este, por sua vez, tambm compreendido como um espao em rede. Partindo de noes como lugar, paisagem, regio e territrio, o componente curricular Geografia tem a incumbncia de analisar o espao produzido e (re)produzido pela sociedade ao longo do tempo, sobre bases materiais que se diferenciam quanto existncia de recursos. So espaos que tambm se diferenciam pelas relaes sociais e culturais dos homens entre si e pelas interaes processadas entre a sociedade e a natureza. Como o espao a categoria fundamental da Geografia, torna-se essencial focaliz-lo em suas distintas dimenses e escalas, mas tambm em seu

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movimento, pois espao no palco ou cenrio; ele tem uma dinmica e est sempre em transformao, visto que um produto da sociedade. De modo geral, os conceitos de lugar e paisagem so predominantes nos materiais didticos destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental. A paisagem est presente nas diversas escalas de observao, embora a criana, de incio, apenas perceba a aparncia momentnea do espao que captou com um golpe de vista. Vir, gradativamente, a apreenso da essncia da paisagem, com suas formas, estruturas, funes e como o resultado da interao do natural e social, do real e do simblico. Essas concepes so desenvolvidas nos estudos sobre o municpio e o estado onde a escola se insere. Noes sobre o espao rural e urbano, trabalho e atividades econmicas, noes de orientao, localizao e percepo do espao tambm constituem objetos de conhecimento e aprendizagem dos anos iniciais. Essas e outras tendncias do ensino da Geografia esto expressas em diversas publicaes, que tm sido enviadas s escolas pblicas para a realizao de atividades pedaggicas: livros didticos, atlas, mapas, revistas especializadas por rea e jornais. No site do MEC, tambm esto disponibilizados artigos e colees, como Explorando o Ensino, sendo o volume n 22 destinado Geografia trabalhada nos anos iniciais (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=art icle&id=12314&Itemid=1138). Desde 2010, data limite para a expanso nacional do ensino de nove anos, foram introduzidos os Acervos de Obras Complementares. Eles tm favorecido a ampliao do universo de referncias culturais dos alunos e das prticas de letramento na escola, e, com isso, subsidiado o trabalho dos professores. Os acervos do PNLD 2013 somam-se aos de 2010 e reforam essas qualidades, uma vez que os livros, ora apresentados, propiciam tanto a iniciao leitura do mundo como o desenvolvimento de noes e termos usados na rea. A apresentao grfica das obras excelente e convida leitura das imagens e dos pequenos textos. Sob a tica geogrfica, os atuais Acervos de Obras Complementares podem ser reunidos nos seguintes grupos temticos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Paisagem e Cultura Natureza e questes socioambientais Espao Rural Espao Urbano Interao sociedade / natureza O mundo em diferentes escalas: lugares, regies, territorialidades Representaes grficas e cartogrficas

traes, sendo essas importantes para iniciar os conhecimentos da rea, seja em sala de aula ou em estudos do meio. Os livros que abordam o mundo, em diferentes escalas, ensejam a possibilidade de observao do cotidiano e de interpretao das marcas impressas na paisagem; essas so carregadas de significados e tambm reveladoras das sociedades que j viveram ou ainda vivem naqueles lugares. A descoberta de que havia um rio onde hoje funciona uma rua comercial, por exemplo, sempre instiga as crianas. Os acervos tambm propiciam a oportunidade de trabalhar com a construo do espao nos trs primeiros anos, a partir de relaes topolgicas e projetivas, j que, nas referncias da criana, est o seu espao de ao, construdo por meio dos sentidos e de seus movimentos no espao. Concluindo, os livros selecionados oferecem alternativas para se trabalhar, de forma ldica e investigativa na escola, as noes bsicas da educao geogrfica desdobradas de suas principais categorias e conceitos: espao, paisagem, regio e lugar. Esses conhecimentos so plenamente justificados como objetos de ensino e de aprendizagem no ciclo da infncia, devendo merecer a ateno dos professores, porque contribuem para o processo de alfabetizao e letramento.

Cada obra pode atender a mais de um grupo temtico e muitas correlaes podero ser feitas pelos professores, levando-se em conta o planejamento docente, no conjunto do Projeto Poltico Pedaggico da escola. Assim, livros que abordam paisagens e culturas dos povos indgenas e africanos podem se encaixar em mais de um grupo, dependendo do foco dado ao texto e s ilus-

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Os livros da rea de Cincias da Natureza e Matemtica


Sobre os livros que abordam as Cincias da Natureza
O conhecimento cientfico se faz presente nos diversos espaos sociais do mundo moderno. Nesse contexto, a cincia est imbricada em nossas vidas. Por conseguinte, o acesso a tal conhecimento imprescindvel por diversas razes, desde tornar os sujeitos aptos a refletirem sobre o mundo para alm do que os sentidos dizem, at ampliar a disponibilidade de produo de novos conhecimentos e novas tecnologias. Para tanto, se faz necessrio que o ensino de Cincias seja vivenciado desde os anos iniciais do Ensino Fundamental, explorando as diferentes explicaes sobre o mundo, os fenmenos da natureza e as transformaes produzidas pelo homem (BRASIL, 1997, p. 22). Os Parmetros Curriculares Nacionais PCNs (BRASIL, 1997) apontam fragilidades na leitura, escrita e compreenso do conhecimento cientfico por parte dos alunos. Urge investir nesses campos de aprendizagem, dispondo aos leitores mirins os mais variados recursos didticos, particularmente com estilos textuais distintos dos comumente encontrados no livro didtico. No intuito de proporcionar tal diversificao, o Ministrio de Educao traz at os professores Obras Complementares, que abordam temas relacionados s cincias naturais de modo ldico. Alguns so poticos, h narrativas, biografias, enfim, h diferentes obras paradidticas, pois:
(...) incentivar a leitura de livros infanto-juvenis sobre assuntos relacionados s Cincias Naturais, mesmo que no sejam sobre os temas tratados diretamente em sala de aula, uma prtica que amplia os repertrios de conhecimento da criana, tendo reflexos em sua aprendizagem (BRASIL, 1997, p. 81).

Almeja-se que as Obras Complementares agreguem prazer ao ensino e aprendizado de diferentes temticas das cincias naturais, estimulando a imaginao ao tempo em que gerem oportunidade para o estabelecimento de relaes entre o processo de alfabetizao cientfica e o processo de alfabetizao na lngua, alm de outras reas de conhecimento. O acervo das Obras Complementares de Cincias diversificado tanto em termos temticos, quanto de estilos textuais. H obras que envolvem conhecimentos sobre a natureza, tratam da vida em sua grande diversidade, das relaes do ser humano com outras formas viventes e seus modos de explorao do meio ambiente. Esses livros dispem de teorias que discutem a origem e a composio do Universo e da Terra, associando-as aos diversos ciclos dos elementos indispensveis composio do que entendemos sobre o nosso planeta, a exemplo da gua, do ar e da terra, os quais possibilitam e garantem a sobrevivncia das muitas espcies, independentemente das aes exploratrias da humanidade. Da mesma forma, alguns dos exemplares das Obras Complementares nos apresentam

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discusses que oportunizam reflexes de nossas aes para com o ambiente, ao nos mostrar causas e consequncias do uso inadequado dos recursos dispostos na natureza. Obras com tais caractersticas tambm tratam dos diferentes processos que o ambiente realiza para a regenerao dos muitos recursos renovveis, a exemplo do ciclo da gua e das transformaes das rochas. Alguns enredos convidam-nos a cruzar as fronteiras da superfcie do planeta, por meio de viagens espaciais ou numa jornada pela composio geolgica do nosso planeta. Em termos gerais, as Obras com temtica relacionada natureza oportunizam ao professor trabalhar a relao intrnseca entre fatores biticos e abiticos e a manuteno da diversidade ambiental, no s em sua regio ou pas, mas em todo o planeta, como tambm, possibilitam discutir sobre a coresponsabilidade nos cuidados e uso responsvel do meio ambiente. Nesse contexto, importante mostrar que o ser humano componente dessa biodiversidade, no mais visto como o centro irradiador da vida e sim dependente de tantos outros elementos da natureza sobre os quais seguramente tem influncia, ao tempo em que sofre profundas interferncias deles. Dessa forma, todo elemento (vivo ou no vivo), por mais insignificante que parea ser, certamente desempenha importante papel na gerao, manuteno e evoluo das espcies, como, por exemplo, os microorganismos, tidos como prejudiciais, que decompem a matria orgnica morta num processo natural de reciclagem, o que colabora para manter o ambiente limpo. Outros temas tambm aparecem: o vento e os insetos, que polinizam as flores, como tambm, outros animais que, ao se alimentarem de frutas, dispersam as sementes contribuindo para a preservao de espcies vegetais, renovando incessantemente a vida. Esta direo traz, para o ensino das Cincias, a responsabilidade de discutir a importncia da biodiversidade como uma riqueza que necessita ser bem utilizada na perspectiva da sustentabilidade. Dentre outras temticas encontradas no acervo selecionado, esto tambm as que tratam sobre a estrutura e funcionamento do corpo, associando-o aos cuidados necessrios para a manuteno do equilbrio dinmico do mesmo. Na perspectiva dos cuidados para a manuteno do corpo saudvel, interessante que a atuao pedaggica explore a compreenso de que tal manuteno envolve a interao do corpo com o meio, que h dependncia do ser humano e dos outros seres vivos dos recursos disponveis na natureza e que reflexes sobre o corpo contemplam ainda aspectos de ordem cultural, social e afetiva. Torna-se essencial discutir os aspectos pertinentes ao corpo numa perspectiva mais ampla, na qual os cuidados com o corpo, com a alimentao sejam entendidos como atos socialmente construdos dentro de contextos histricos e culturais diversos. Assim, o simples ato de comer no mais se restringe a prescries do que comer ou quanto comer, mas avana para o entendimento de que as escolhas alimentares so multideterminadas e trazem impactos para a sustentabilidade planetria. importante, desse modo, compreendermos que a biotecnologia, representada nos estudos e avanos materializados nos conceitos e tcnicas da gentica, apresenta-nos possibilidades futuras de maior conhecimento de quem somos e do que podemos conseguir de melhorias para as geraes futuras.

H tambm Obras que exploram transformaes qumicas que ocorrem em atividades realizadas em nosso dia a dia; h as que refletem sobre as fontes de energia renovveis e no renovveis e suas implicaes para o uso racional da energia em nosso planeta. Nessa perspectiva, considerando que, no Ensino Fundamental, deve-se construir uma base de noes, ideias, habilidades, conceitos e princpios cientficos, que garantam ao aluno a familiarizao com o mundo natural, o reconhecimento de sua diversidade e unidade e a identificao de processos tecnolgicos implementados pela humanidade (BRASIL, 2009), as Obras Complementares podem oferecer inmeras possibilidades para a atuao pedaggica, visando o desenvolvimento de posturas e valores humanos, na relao entre o homem, o conhecimento e o ambiente. (BRASIL, 1997, p.33) Bibliografia Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: introduo aos parmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educao Fundamental. Braslia: MEC/SEF, 1997. 136p.

Sobre os livros que abordam a Matemtica


A construo de um conhecimento matemtico processa-se no decorrer de um longo perodo, de estgios mais intuitivos aos mais formais. No tratamento dos contedos, muito importante o respeito ao processo de cada criana. Um primeiro contato com tais noes deve motiv-la sem desestimular a aprendizagem. Isso no significa que conceitos e procedimentos no devam ser tratados com correo matemtica pelo material ou pelo professor. necessrio, porm, no exigir preciso e formalismo por parte da criana. Os conceitos relevantes para a formao matemtica devem ter abordagem intuitiva desde o incio da formao escolar. Trazer o conhecimento de uma rea, em particular da Matemtica, para uma abordagem intuitiva para os anos iniciais do Ensino Fundamental, mantendo a correo conceitual apropriada, com incentivo criatividade e prezando pela ampliao do conhecimento matemtico j oferecido por outros materiais presentes na escola, uma tarefa que tem se mostrado rdua. E, nesse contexto, o acervo de obras includas para o componente da Matemtica foi diminudo e concentrou-se nos campos de grandezas e medidas e de nmeros e operaes. Isto indica uma necessidade de investimento de educadores matemticos na produo e submisso ao programa de Obras Complementares do PNLD de boas produes, principalmente, para os campos do Tratamento da Informao e da Geometria. As obras recomendadas e includas no acervo para o componente da Matemtica so, em sua grande maioria, histrias infantis. No entanto encontram-se tambm: livros de imagens; coletneas de histrias em quadrinhos e de problemas matemticos. Com as histrias infantis, o professor tem em mos uma obra que permite leitura autnoma do aluno, ou para ser lida pelo professor, em que conceitos matemticos e procedimentos matemticos so trazidos em um contexto do mundo infantil, em geral, de forma intuitiva. Dentre as histrias infantis,

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algumas propem problemas a serem resolvidos pelo aluno ou que vo sendo resolvidos pelos personagens. Em algumas, problemas articulados com o tema da histria so propostos ao final. Seu uso auxilia a criao de situaes em que a criana seja chamada a intervir, dando opinies e utilizando sua criatividade para recriar a histria. Isso pode propiciar ao professor o entendimento de como o aluno compreende os conhecimentos envolvidos. Os livros de imagens, nesses acervos, esto concentrados no campo das grandezas, aguam a criatividade da criana para comparar grandezas, como massa, volume, comprimento, importantes de serem feitas antes de uma explorao da medida das grandezas. As coletneas, diferentemente dos livros de histrias e do de imagens, so livros para voc professor, ou mesmo para seus alunos, selecionarem um ou mais problemas ou uma histria em quadrinhos para serem trabalhados ou lidos em sala. A leitura das histrias traz para o professor e o aluno contextos em que os nmeros aparecem em suas diferentes representaes e significados. Usam-se os nmeros para contar objetos, para medir rea, tempo, massa (peso), ordenar. Introduzem os naturais por adio de 1 ao antecessor como contexto natural de histria infantil. A ordenao crescente e decrescente tambm aparece com diferentes significados nas obras. Os diferentes significados das operaes e das fraes tambm so contemplados nas histrias infantis. As situaes problemas, presentes nos diversos tipos de obras, envolvem diversos contedos e assuntos matemticos, problemas com excesso de dados, com vrias respostas possveis, problemas que envolvem diferentes operaes de forma articulada. Vale salientar a valorizao da leitura no estudo dos problemas matemticos. Para o campo das grandezas e medidas, as obras representam boas oportunidades de: comparar de diferentes grandezas sem medir; ordenar objetos a partir de um critrio que envolva uma grandeza e uma ordem escolhida, sem aluso ao aspecto numrico e sem simbologias matemticas; observam que a independncia do volume em relao ao formato do recipiente. Ideias relativas matemtica financeira so tambm exploradas, por meio de temas relativos a dinheiro. As obras trazem tambm boas e importantes discusses para a formao do cidado, com situaes para a discusso da incluso, para o respeito s individualidades e diferenas. As ilustraes das obras, alm de trazerem diferentes tcnicas, como carimbo das mos, as aquarelas, corte e colagem, apresentam boa articulao com a proposta matemtica das obras. Num problema de arranjo, por exemplo, a ilustrao permite o aluno lembrar as estratgias de mapeamento sem permitir que o aluno responda por contagem. Por fim, os livros complementares representam mais um recurso didtico em que conceitos e procedimentos matemticos podem ser explorados em contextos ldicos e prprios do mundo infantil.

Os livros da rea de Linguagens e Cdigos


Sobre os livros que abordam a Arte
Os livros da rea de Arte que compem o acervo do PNLD 2013 Obras Complementares foram selecionados a partir dos trs marcos legais, que orientam essa rea de conhecimento na educao escolar, em mbito nacional, em consonncia com as tendncias internacionais. Esses marcos sero sistematizados a seguir, a partir de trs pontos de vistas: (1) dos princpios sociofilosficos que norteiam o do ensino da arte na contemporaneidade; (2) dos pressupostos didtico-metodolgico do ensino da arte; (3) da legislao que reconfigura as prticas formativas do ensino de arte brasileiro. Do ponto de vista dos princpios sociofilosficos, arte conhecimento, portanto uma construo social, histrica e cultural. Dessa forma, compreender a arte como um conhecimento trazer a arte para o domnio da cognio. Nesse sentido, arte se ensina e se aprende! Essa perspectiva nos impe uma maneira diferente de pensar o ensino de arte na educao escolar, provocando o deslocamento das nossas preocupaes relacionadas questo de como se ensina arte para como se aprende arte. Essa questo vem gerando, ao longo de mais de trs dcadas, teorias e estudos que buscam explicar o processo de ensino-aprendizagem dos conhecimentos artsticos. Partindo dessa compreenso, arte um componente curricular com todas as suas especificidades: objetivos de ensino, contedos de estudos, metodologia e sistema de avaliao. No entanto, esse processo de conhecimento deve estar ancorado dentro de uma perspectiva intercultural e interdisciplinar. Com base em uma perspectiva intercultural, os livros de arte que compem esse acervo buscaram respeitar, valorizar e dialogar com os diferentes cdigos culturais, estticos e artsticos presentes nas regies brasileiras. Nessa direo, essa coletnea de livros possibilitar aos jovens leitores o contato com artistas de expresso nacional e internacional, das mais diferentes partes do mundo; artistas de diferentes pocas, estilos, gneros, raas, etnias e linguagens; arte feminista, arte do cotidiano, arte do inconsciente, arte da criana, arte indgena, arte rupestre; arte clssica, erudita, popular, modernista, contempornea, a partir de um ensino de arte que privilegie narrativas mltiplas. J a partir de uma perspectiva interdisciplinar, as obras que compem o acervo possibilitaro ao professor estabelecer, na sua prtica de ensino, uma rede complexa de dilogos: dilogo interdisciplinar da arte, com diferentes reas de conhecimento; dialogo interterritorial das diferentes linguagens artsticas, tal como dana, teatro, artes visuais, literatura. Nessa compreenso, a interdisciplinaridade como abordagem pedaggica central para o ensino de arte. Seria o que poderamos

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Do ponto de vista didtico-metodolgico, os pressupostos epistemolgicos da Abordagem Triangular do Ensino da Arte foi de fundamental importncia na seleo dos livros de arte que compem o acervo do PNLD 2013 Obras Complementares. De maneira geral, as obras indicadas defendem a aprendizagem dos conhecimentos artsticos a partir da interrelao entre o fazer, o ler e o contextualizar arte. Desta forma, os livros selecionados, em consonncia com essa orientao didtico-metodolgica do ensino de arte contemplaram essas trs aprendizagens, a partir de uma perspectiva construtivista, interacionista, dialogal, intercultural. Assim, o acervo do PNLD 2013 Obras Complementares articula arte como expresso e como cultura na sala de aula. Por fim, do ponto de vista da Legislao Nacional, que orienta a configurao do ensino de arte escolar, de forma geral, os livros presentes no acervo PNLD 2013 Obras Complementares contemplam as diferentes reinvidicaes da sociedade civil expressas na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, de n 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da arte em toda a Educao Bsica. Contemplam tambm a Lei de n 10.639, de 09 de janeiro de 2003, a Lei 11.645, de 10 de maro de 2008, que estabelecem a obrigatoriedade do ensino da histria e da cultura africana, afro-brasileira e indgena no Ensino Fundamental e Mdio; a Lei de n 11.769 de agosto de 2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da linguagem da msica em toda a Educao Bsica; e as diferentes leis, decretos e tratados nacionais e internacionais, que defendem e garantem o formato de acessibilidade para pessoas com deficincia nas diferentes mdias, sejam elas impressas ou digitais.

chamar de uma educao sem territrios e fronteiras. Nessa direo, a interdisciplinaridade deve ser um dos caminhos por meio da qual so elaborados os currculos e a prxis pedaggica em arte. Assim, os livros de arte que compem o acervo do PNLD 2013 Obras Complementares buscou contemplar as linguagens da Msica, das Artes Visuais e das Artes Cnicas, nas suas mais diferentes modalidades e expresses. Por que optamos pelas Artes Cnicas, se existe uma tendncia atual que defende a formao de professores e o ensino de arte especfico da linguagem da Dana e do Teatro? Nos anos iniciais da escolarizao, acreditamos que o raio de atuao das Artes Cnicas possibilitar o acesso dos jovens leitores a um nmero maior de linguagens artsticas da rea do espetculo, que no so contempladas necessariamente pela dana e pelo teatro, tais como a pera, o circo, a performance e as manifestaes da cultura popular. Esse movimento que acabamos de descrever ocorreu de forma semelhante no campo do ensino das Artes Plsticas. Quando o ensino dessa linguagem passou a ser designado dentro do currculo escolar como Artes Visuais, alm do desenho, da pintura e da escultura, outras expresses do campo da visualidade passou a ser objeto de ensino, a exemplo da fotografia, da instalao, do cinema, do vdeo arte, do vdeo clipe. Desse modo, como j foi dito, as diferentes linguagens so hoje concebidas como objetos de ensino e, desse modo, foram selecionadas obras que tratam dessas linguagens para compor os acervos do PNLD Obras Complementares, pois no existe ensino de arte fora do ensino das linguagens artsticas.

Sobre os livros que abordam a Lngua Portuguesa e a Literatura


As obras de Lngua Portuguesa selecionadas para constituir os atuais acervos de alfabetizao so bastante diversificadas quanto s dimenses ou modos de tratar a linguagem que privilegiam. Preferimos nos referir a dimenses ou modos predominantes de tratar a lngua, j que, muitas vezes, uma mesma obra tem qualidades de mais de uma das cinco facetas ou tipos de reflexo que caracterizam as obras selecionadas para o acervo de Obras Complementares:

Livros que priorizam uma aproximao s letras, s letras no interior das palavras, ordem alfabtica; Livros em que a tnica brincar com a sonoridade das palavras; Livros que exploram o vocabulrio, a formao de palavras e o significado das mesmas; Livros em que predomina a explorao de alguns recursos lingusticos utilizados para a construo da textualidade; Textos literrios como narrativas de fico em prosa ou poesia.

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Um dado fundamental que muitos livros conseguem aliar essa riqueza de facetas a um jeito bemhumorado de brincar com a lngua e com os leitores. Num primeiro grupo, encontramos livros que priorizam uma aproximao s letras, s letras no interior das palavras, ordem alfabtica, podendo ser lidos pelos alunos ou pelo professor. Durante todo o ano, esses livros favorecem o aprendizado das letras do alfabeto e das correspondncias som-grafia. Eles se prestam para que as crianas no s leiam com prazer listas de palavras ou versinhos em que palavras iniciadas por determinada letra aparecem, mas, tambm, para que consultem as pginas de determinada letra, na qual sabem que vo encontrar a palavra que buscam escrever. Ao explorar estas obras, a professora pode, por exemplo, incentivar os alunos a evocarem todas as palavras que conhecem comeando com determinada letra. Obviamente, esses livros permitem s crianas vivenciar essa coisa importante: a ordem alfabtica, conhecimento que precisam dominar para consultar listas e dicionrios. Os alunos, com a ajuda da professora, podem tambm construir seus prprios abecedrios. Poemas, parlendas, quadrinhas, adivinhas e trava-lnguas so os gneros que predominam no segundo grupo de obras. Temos aqui os livros em que a tnica brincar com a sonoridade das palavras. Trazendo muitos textos da tradio oral e outros modernos, bem criativos, essas obras permitem s crianas experimentar e refletir sobre rimas, repeties de palavras, aliteraes e outras sutilezas do extrato sonoro dos vocbulos de nossa lngua e do ritmo dos enunciados.

Como os alunos, muitas vezes, conhecem aqueles textos de cor, ou conseguem memoriz-los facilmente, a experincia de refletir, conjuntamente, sobre as formas orais e escritas das palavras, embarcando naquelas brincadeiras sonoras, ajuda-os a experimentar descobertas fundamentais, como a de que palavras que possuem pedaos sonoros parecidos tendem a compartilhar sequncias de letras idnticas, ou a de que, mudando uma s letra, podemos ter palavras diferentes, com alguma semelhana sonora. As crianas podem, tambm, com apoio da memria e das ilustraes, ser estimulados a ler os livros ou partes deles, sozinhos. Um terceiro grupo o dos livros que exploram o vocabulrio, a formao de palavras e o significado das mesmas. Mais uma vez, usando a reflexo como uma forma de brincar com a lngua, essas obras permitem aos alunos perceber a multiplicidade de significados que certas palavras tm ou a singularidade de certas expresses que falamos e escrevemos no dia a dia, sem nos darmos conta do quanto so curiosas. Tambm estimulam outro tipo de reflexo, ao sensibilizarem o leitor para a possibilidade de criarmos novas palavras, jogando com as dimenses de forma e sentido dos vocbulos j existentes no portugus. O grupo seguinte aquele constitudo por livros em que predomina a explorao de alguns recursos lingusticos utilizados para a construo da textualidade. Ao se toparem com onomatopeias, jogos com a pontuao ou paralelismos sintticos, repeties de frases ou repeties de trechos, ao longo de um mesmo texto, as crianas aprendem sobre como podemos mobilizar recursos da lngua, para causar efeitos estticos, para surpreender o leitor ou para reproduzir os sons que escutamos ao nosso redor. Finalmente, os novos acervos contm textos literrios, como narrativas de fico em prosa ou poesia, em que se contam histrias, se curtem poesias, sem que o autor tenha priorizado uma das quatro facetas ou dimenses anteriores. Alm de contriburem, especialmente, para a formao do leitor literrio, essas obras, quando lidas individualmente ou em duplas, permitem aos aprendizes praticar, de modo bem prazeroso, a leitura autnoma de fruio. Na mesma perspectiva de formao do leitor literrio, ao explorar essas obras, no grande grupo, a professora cria excelentes situaes para associar o deleite vivncia de estratgias de compreenso leitora. O acervo que est disponvel s salas do ciclo de alfabetizao (1 ao 3 ano) , portanto, um material que pode integrar diferentes estratgias didticas e momentos de aprendizagem para as crianas, contribuindo para que estas participem de prticas de leitura com finalidades diversas e para que comecem a experimentar a sua prpria produo escrita.

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a r a p : s e 4 r a t n o PARTE e r v m i l e l a p d m a o c c e s d a r o c u Ob o p m u r e c e conh

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Os acervos do primeiro ano do Ensino Fundamental


Acervo 1.1
Era uma vez uma gota de chuva
Autor(a): Judith Anderson Imagens: Mike Gordon A obra Era uma vez uma gota de chuva explica ao leitor o que o ciclo da gua e a relao das chuvas com a formao dos rios, dos lagos e das fontes de gua potvel. A histria tem como personagem duas crianas curiosas, que observam as gotas de chuva atravs de uma janela. A narrativa descreve o ciclo da gua tomando por base o processo de formao das chuvas. O enredo possibilita discutir como o conhecimento sobre o ciclo da gua pode contribuir para o desenvolvimento de aes de conscientizao e de preservao desse importante recurso.

O que Ana sabe sobre... alimentos saudveis


Autor(a): Simeon Marinkovic Ilustraes: Dusan Pavlic A obra O que Ana sabe sobre... alimentos saudveis traz diversas perguntas sobre o que pensa, o que fala e o que faz uma garotinha chamada Ana, em relao s suas escolhas alimentares. As respostas apresentadas levam o leitor a refletir acerca da alimentao saudvel e da higiene alimentar. H, ainda, na obra, um convite do autor para que os pais leiam o livro com seus filhos e discutam com eles esses temas, atentando para o que eles dizem e procurando, sempre que possvel, responder aos seus questionamentos e orient-los no sentido de uma alimentao saudvel.

ABC dos animais


Autor(a): Renata Arago Artiaga Imagens: Renata Arago Artiaga O livro ABC dos animais traz fotografias de diversas espcies de animais, apresentadas ao leitor em ordem alfabtica, com destaque para a letra inicial do nome vulgar do animal, que mostrado nas formas maiscula, minscula e em lngua brasileira de sinais (LIBRAS). A obra apresenta, tambm, o nome cientfico da espcie exibida na fotografia e uma ilustrao, indicando a classificao taxonmica e os locais em que os animais so encontrados. Assim, a obra associa o conhecimento da biodiversidade animal consolidao do sistema de escrita alfabtica.

O mundinho azul
Autor(a): Ingrid Biesemeyer Bellinghausen Imagens: Ingrid Biesemeyer Bellinghausen O mundinho azul um livro cuja histria oportuniza ao leitor compreender quais so as caractersticas da gua, como se d o processo de evaporao, o que provoca a chuva, onde a gua encontrada, para que usada e porque se deve fazer uso racional dela. No final da obra, o leitor encontra um glossrio e sugestes de sites para a pesquisa sobre os temas tratados. As ilustraes so bastante coloridas e ajudam o leitor a compreender o texto escrito.

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A abelha
Autor(a): Ligia Ricetto Imagens: Vrios O livro A abelha tem como principal questo a importncia desse animal para a natureza. Objetivando proporcionar o conhecimento sobre particularidades da vida desse inseto e suas interaes, a obra traz informaes como: a importncia do mel e a forma como ele produzido; a relao das abelhas com as plantas na obteno de nctar e na polinizao; a organizao da colmeia em castas (abelha-rainha, zanges e operrias); as formas de comunicao existentes entre elas; seus principais predadores; e a criao de abelhas com fins comerciais. Assim, a obra apresenta contedos que ampliam o conhecimento sobre a fauna.

Quem vai ficar com o pssego?


Autor(a): Yoon Ah-Hae Imagens: Yang Hye-Won Na obra Quem vai ficar com o pssego?, seis animais disputam um pssego, e cada um prope que seja adotado um critrio com o qual vence a disputa. A girafa, o critrio da altura; o rinoceronte, do peso; o crocodilo, da maior boca; o coelho, das orelhas mais compridas; e o macaco, da cauda mais comprida. A lagarta nota que vence a disputa se for adotada a ordem crescente em qualquer dos critrios. Assim, a obra aborda comparaes de grandezas, sem focar no aspecto numrico e com destaque para mudanas na escolha do critrio. No final, propem-se atividades.

Pinga pingo pingado


Autor(a): Alice Luttembarck Imagens: Saulo Weikert Bicalho O que fazer com uma torneira pingando? O livro Pinga pingo pingado parte dessa questo para levar o leitor a refletir acerca do desperdcio de gua e para apresentar atitudes que podem minimizar tal problema. A histria mostra, por exemplo, uma criana que, ao ter seu sono interrompido pelo barulho irritante de uma torneira que gotejava sem parar, decide levantar e fechar a torneira com cuidado. Essa atitude inteligente mostra ao leitor que comportamentos muito simples podem fazer a diferena quando se trata do desperdcio de recursos naturais, assunto muito discutido na sociedade atual.

Belelu e os nmeros
Autor(a): Patrcio Dugnani Imagens: Patrcio Dugnani Ilustrada em aquarela, a obra Belelu e os nmeros conta, em versos, a histria de Gabriel, um menino muito bagunado, e um personagem chamado Belelu, que personifica a baguna. Ao longo da histria, os nmeros vo sendo apresentados como quantidade de objetos (brinquedos, pincis, livros e cuecas), encontrados em diferentes locais, como no saco de farinha, na geladeira, no meio do corredor... A contagem de 1 a 10, em algarismos e por extenso, explorada com diferentes organizaes dos objetos, o que auxilia a criana no desenvolvimento de estratgias para que todos sejam contados, sem que algum fique de fora.

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Nunca conte com ratinhos


Autor(a): Silvana DAngelo Imagens: Luigi Raffaelli Na obra Nunca conte com ratinhos, dez ratinhos esto sendo esperados para compor uma histria. Mas, a cada cena, um ratinho subtrado: um perde o trem, outro fica dormindo de pernas pro ar, outro se ofende porque no recebeu carto de natal, e assim por diante. Nesse contexto, apresentam-se, em ordem decrescente, os nmeros de 1 a 10. Simultnea e articuladamente, os nmeros ordinais vo sendo introduzidos, por meio da ordem em que os ratinhos vo saindo. As ilustraes apresentam a representao numrica das quantidades citadas nas cenas. Ao final, todos os nmeros so apresentados.

Lils, uma menina diferente


Autor(a): Mary E. Whitcomb Tradutor(a): Charles Cosac Imagens: Tara Colahan King A obra Lils, uma menina diferente estimula o respeito e a valorizao das diferenas, fomentando o rompimento de preconceitos to presentes no cotidiano escolar. Conta a histria da garota Lils, que, por ter objetos, gostos e comportamento fora dos padres, sofre discriminao dos colegas, que passam a demonstrar certa curiosidade sobre ela. Finalmente, os colegas tm a oportunidade de aproximar-se dela e de conhecer mais sobre sua maneira de viver, o que os leva a respeit-la e a compreender que todas as pessoas so diferentes.

Sofia, a andorinha
Autor(a): Almudena Taboa Imagens: Ana Lpez Escriv Sofia, a andorinha uma obra potica, na qual se conta a histria de Sofia, uma andorinha que, mesmo sendo deficiente visual, tem uma enorme capacidade de enxergar o mundo a sua volta, por meio dos odores, sabores e sons. As situaes vivenciadas por Sofia tm grande potencial pedaggico, no apenas por estimular a cooperao, a ajuda mtua e o respeito diversidade, sensibilizando o leitor para o reconhecimento da pessoa cega, mas tambm por mostrar ao leitor que o mundo pode, literalmente, ser visto com outros olhos.

O menino e a gaiola
Autor(a): Sonia Junqueira Imagens: Maringela Haddad A obra O menino e a gaiola um livro que conta uma histria sem palavras, mas ricamente ilustrada, com cores vivas. Inicia-se pelo aprisionamento de um pssaro por um garoto e seus colegas. No comeo, o menino se sente muito feliz por ter o passarinho preso em uma gaiola. Com o passar do tempo, ele vai se dando conta da tristeza do animalzinho e, refletindo sobre a questo da liberdade, toma uma deciso surpreendente. A obra permite ao professor explorar a temtica da liberdade e discutir com os alunos a relao entre os seres humanos e os animais.

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A velhinha na janela
Autor(a): Sonia Junqueira Imagens: Maringela Haddad Quem no conhece uma velhinha solitria? A obra A velhinha na janela apresenta ao leitor mais uma. Trata-se de uma narrativa sem palavras, na qual se reflete sobre a convivncia entre pessoas de geraes diferentes: uma velhinha solitria observava o mundo de sua janela, at que sua vizinha, uma menina, a percebe e decide relacionar-se com ela. O relacionamento entre as duas, marcado por gestos simples, mas significativos, evolui para uma amizade de trocas intensas, o que atrai a ateno das pessoas. O livro estimula a imaginao, possibilita aos leitores criar mltiplos sentidos para as imagens e inventar caractersticas para os personagens.

A joaninha que perdeu as pintinhas


Autor(a): Ducarmo Paes Imagens: Jefferson Galdino A obra A joaninha que perdeu as pintinhas oferece um bom contexto para se tratar da questo das diferenas, especialmente nas relaes tnico-raciais. A narrativa mostra uma joaninha que no mais reconhecida pela famlia quando perde as pintinhas. Assim, a obra explora a situao de abandono diante do no reconhecimento da joaninha pelo grupo familiar, a partir do momento em que ela ficou diferente deles, e a jornada empreendida por ela para recuperar sua identidade, acompanhada somente por uma formiga, que foi sua amiga inseparvel, mesmo sendo de outra espcie.

Minha famlia colorida


Autor(a): Georgina Martins Imagens: Maria Eugnia De que cor a sua famlia? Na obra Minha famlia colorida, a narrativa desencadeada pela curiosidade de ngelo, que questiona sua me sobre as diferenas de cor da pele e de cabelo entre ele e seus irmos, um deles de cabelo liso e pele branca. A me tambm branca, e a av negra. A me do personagem conta a histria de sua famlia, passando pela sua prpria histria com o marido, revelando ao filho e ao leitor que as razes da famlia brasileira se compem de pessoas com fentipos bem diferentes um do outro.

O pequeno paraquedista
Autores: Cesar Alberto Sinnecker e Mayli Colla Imagens: Mayli Colla A obra O pequeno paraquedista conta a histria de um menino, cujo sonho de voar o leva a investigar as formas como a humanidade conseguiu realizar essa faanha. Sua pesquisa o conduz a vrias fontes, como os desenhos de Leonardo da Vinci e as fotografias de Santos Dumont. Assim, alm de mostrar ao leitor os passos de uma pesquisa, a obra contribui para que o leitor perceba as conquistas de pocas anteriores que vive e possa imaginar como ser a tecnologia no futuro. De modo global, a obra auxilia o leitor a perceber as diferentes dimenses temporais.

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A bola dourada
Autor(a): Nicole Cock Imagens: Nicole Cock A obra A bola dourada traz a histria de uma garotinha que perde sua bola dourada ao brincar na rua. Na longa jornada da bola, ao redor do mundo, so mostradas as diversas paisagens e culturas das regies polares, frica, Amrica, sia, Europa e Oceania. Sem textos escritos, o leitor estimulado a criar a sua prpria narrativa sobre os acontecimentos e as paisagens destacadas, sendo orientado para a existncia da diversidade cultural dos povos. Um croqui do globo terrestre auxilia a localizao das regies percorridas pela bola dourada.

Ruas, quantas ruas


Autores: Aurea Joana Schwarz Darin, Cosell Lenzi, Ieda Medeiros Cordeiro Espirito Santo, Fanny Espirito Santo Imagens: Dilma Lcia Igncio de Lima O que se pode encontrar nas ruas de uma cidade? Na obra Ruas, quantas ruas o leitor convidado a observar sua rua e a compar-la com outras da cidade, para verificar se ela apresenta mais residncias, comrcio e servios, se bem cuidada ou precisa de conservao, se tem mais gente e automveis circulando etc. Assim, vrias caractersticas do traado urbano so reveladas, propiciando trabalhar as noes de sinalizao, funes e adequao das ruas ao relevo. No final, o leitor pode desenvolver as noes de lugar, paisagem e cidadania, sendo estimulado a cuidar das ruas da cidade e a preserv-las.

Como vou
Autores: Mariana Rodriguez Zanetti, Fernando Gonalves de Almeida, Renata de Carvalho Pinto Bueno Imagens: Mariana Zanetti, Renata Bueno e Fernando de Almeida Como as pessoas se deslocam no espao? A obra Como vou nos ensina que, dependendo das distncias, preciso escolher um meio de transporte mais adequado: a p, de nibus, trem, navio ou avio. O tema dos transportes trabalhado inicialmente a partir do cotidiano do leitor, permitindo-lhe comparar suas experincias pessoais cotidianas com os exemplos apresentados. A obra inicia com a observao de um quarto infantil e prossegue com as formas de se percorrer os espaos em uma cidade, ensejando a possibilidade de trabalhar com a identificao dos elementos que compem o espao em cada contexto proposto.

Maracatu
Autor(a): Sonia Rosa Imagens: Rosinha Campos Voc conhece o maracatu? O livro Maracatu convida o leitor a participar do universo ldico do maracatu, que desfila nas ruas das cidades de Pernambuco. O ritmo representa a coroao do Rei e da Rainha do Congo, vestidos com muito luxo e acompanhados por sua corte, que dana e canta ao som dos tambores. Assim, a obra usca valorizar a cultura afro-brasileira, apresentando aos leitores os ritos, os ritmos, as personagens, as danas e as vestimentas de uma das manifestaes mais tradicionais da cultura popular brasileira, um dos smbolos de resistncia negra do perodo da escravido.

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Clic-clic: A mquina biruta de seu Olavo


Autor(a): Maurcio Veneza Imagem: Sandra Veneza Seu Olavo um velho fotgrafo que usa uma cmera to velha quanto ele. Um dia, ele tirou fotografias de um monto de pessoas e, quando revelou as fotos, teve uma grande surpresa. Ser que sua mquina estava quebrada ou biruta? S vendo as fotos para entender essa grande confuso! A obra Clic-clic: a mquina biruta de seu Olavo introduz o leitor, de maneira ldica e prazerosa, ao universo mgico da fotografia, sua histria, seus processos e seus conceitos, alm de possibilitar uma reflexo crtica sobre a condio do idoso em nosso pas e sobre o campo das artes visuais.

Sombra
Autor(a): Suzy Lee Imagens: Suzy Lee Uma menina, um quarto, coisas guardadas... De repente, click! Apagam-se as luzes. Elefante, pssaros, jacar, cobras, coelhos, bailarina... uma floresta... sombras. A obra Sombra, por meio de imagens, apresenta ambiguidades que podem ser comparadas a brechas nas quais o educador poder agir em seu trabalho de mediador, pois tambm possvel que a criana, desafiada em sua inteligncia, crie e recrie o texto. A obra um livro-imagens que certamente contribuir para uma compreenso mais crtica, preparando as crianas para interpretar o texto no verbal.

Uma tarde do barulho


Autor(a): Silvia Maneira e Cludio Martins Imagens: Cludio Martins Um menino prepara-se para um dia de frias e eis que, ao olhar pela janela, percebe o cu carregado de nuvens de chuva. nesse cenrio que se desenvolve a histria contada na obra Uma tarde do barulho. Uma tarde de chuva intensa possibilita ao menino o contato com um universo rico de elementos sonoros que se manifestam no cotidiano. Assim, o leitor introduzido aos atributos e elementos da linguagem musical: altura, durao, intensidade, timbre e andamento. O livro nos prope o desafio de estabelecer um processo de ensinoaprendizagem da msica a partir do nosso cotidiano.

Msica no zoo
Autor(a): Ceclia Cavalieri Frana Imagens: Carolina Merlo A obra Msica no zoo apresenta ao leitor um conjunto musical composto por diferentes animais do zoolgico: uma aranha, um sapo, um elefante e uma cobra, que tocam diferentes instrumentos e ritmos, alm da arara, que cantora. Como eles no tm plateia para ouvi-los, resolvem fazer um show e convidar crianas para participar. Entre os animais, h quem ache que criana no entende de msica, da decidem escrever, em um muro, partituras correspondentes ao som de cada instrumento, de forma que as crianas possam ler a escrita musical. Enfim, chega o domingo, dia do show no zoo.

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De avestruz a zebra
Autor(a): Maiti Frank Carril Imagens: Rodrigo Frank No livro De avestruz a zebra, um batalho de animais, cujos nomes comeam com letras de A a Z, desfilam, aos olhos do leitor, em versos que conciliam rima e humor. Do veloz avestruz zebra de pijama, todos permitem s crianas uma leitura prazerosa. Mesmo aquelas que ainda precisam de ajuda na leitura vo ter a oportunidade de, seguindo o texto, divertir-se com os detalhes cmicos da vida de cada animal. E, como a cada duas pginas o nome do novo bicho aparece destacado em maiscula, se observar a sequncia, a criana vai tambm exercitar a ordem alfabtica.

Soltando os bichos
Autores: Rosana Ferro e Dylan Ralphes Imagens: Humberto Barros Se voc fosse um bicho, que bicho gostaria de ser? Um leo valento? Uma formiga amiga? Um mosquito esquisito?... Usando rimas bem-humoradas, a obra Soltando os bichos apresenta as caractersticas peculiares de alguns animais. Mas, para a brincadeira ficar mais bonita e atrativa, em seguida o leitor tem a opo de no querer ser bicho nenhum, e ser apenas um menino ou uma menina que, s vezes, tem os mesmssimos traos daqueles animais que acabou de conhecer. Com seus versos curtinhos e inteligentes, ao brincar com a sonoridade e o sentido das palavras, o livro seduz os leitores principiantes.

Turma da Mnica: folclore brasileiro


Autor(a): Maurcio de Sousa Imagens: Maurcio de Sousa Fazer um recital de parlendas e trava-lnguas? Ler e cantar msicas do folclore, cantigas de roda e acalantos? Aprender a fazer brincadeiras antigas, como Passa anel, Corre cotia e Batata quente? Criar desafios com adivinhas, apreciar provrbios e crendices? Tudo isso estimulado pela obra Turma da Mnica: folclore brasileiro, uma coletnea com textos de tradio oral, que provocam humor ou encerram ensinamentos. Alm do evidente apelo ldico, o amplo repertrio favorece tanto a reflexo sobre o extrato sonoro das palavras como a leitura autnoma dos principiantes.

Cad o docinho que estava aqui?


Autor(a): Maria Angela Resende Imagens: Elisabeth Teixeira Cad o docinho que estava aqui? Nessa obra, a autora se inspira na brincadeira popular e refaz um percurso do sumio de um... docinho, feito por uma vov. Se o gato comeu aparece como primeira resposta, o leitor encontra, em seguida, uma deliciosa desconstruo da parlenda, feita com perguntas inusitadas e recursos de intertextualidade, entre outros jogos de linguagem. Ao final, os pequenos leitores aprendem um pouco sobre o gnero textual apresentado e recebem a sugesto de tentarem brincar, do mesmo jeito, com outras brincadeiras do folclore brasileiro. Um convite irresistvel!

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Acervo 1.2
Era uma vez uma bota
Autores: Graa Abreu e Lia Zatz Imagens: Alexandre Teles Quem no gosta de ler cartas enigmticas, quais palavras so substitudas por gravuras? Na instigante historinha contada no livro Era uma vez uma bota, a bota de uma pastora de ovelhas desaparece como por encanto, e vai servir de casa para uma famlia de... ratinhos! Para conhecer as peripcias que essa famlia de bichinhos viveu, sendo enxotada de casa em casa, o leitor precisa decifrar imagens que no s constituem o texto, mas criam todo um clima de desafio na leitura. Tanto crianas com autonomia de leitura como as principiantes, menos avanadas, vo ficar muito curiosas diante dessa obra.

Essa no minha cauda


Autoras: Carla Baredes e Ileana Lotersztain Imagens: Luciana Fernndez O livro Essa no minha cauda apresenta como tema as diversas formas e funes que a cauda dos animais desempenha. So mencionadas, por exemplo, as funes de atrao de parceiros para a reproduo, defesa contra predadores e auxlio no deslocamento. Para mostrar tais funes, a histria revela o sonho de uma criana que se v, em diversos ambientes, buscando conhecer a funo da cauda dos animais que vai encontrando nesses ambientes: um pica-pau, um pavo, uma cobra cascavel, dentre outros. Um aspecto interessante da obra o fato de os personagens e cenrios serem construdos com massa de modelar.

O casamento do rato com a filha do besouro


Autor(a): Rosinha Imagens: Rosinha Baseada em uma parlenda compilada no sculo XIX, a narrativa em forma de poema, contada na obra O casamento do rato com a filha do besouro, reescrita e ilustrada por Rosinha, encanta leitores de todas as idades. O enredo simples: o besouro e a besoura conversavam l no fundo do besoural, quando o rato escutou e, do seu ratal, disse que queria casar com a filha dos dois. Quem ia fiar o vestido? Do seu aranhal, a aranha disse que estava pronta para a tarefa e, em seguida, outros animais vo se prontificando a ajudar, para o casrio acontecer.

Pingo dgua
Autor(a): Eliana Santanna Imagens: Nelson Tunes Pingo dgua uma obra que possibilita ao leitor compreender a importncia da gua para a garantia da vida e alerta sobre os problemas ambientais vivenciados pela sociedade, provocados pelo mau uso desse recurso. O enredo mostra a trajetria que um pingo de gua pode percorrer ao longo do ciclo da gua. A histria contada em versos curtos e escrita com letras maisculas, fontes variadas e em tamanho sempre grande, sendo, assim, adequada tanto ao processo de alfabetizao quanto introduo do contedo ciclo da gua.

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Balas, bombons, caramelos


Autor(a): Ana Maria Machado Imagens: Elisabeth Teixeira A obra Balas, bombons, caramelos explora alguns hbitos alimentares que so potencialmente nocivos sade. A histria nela contada tem como personagem principal um hipoptamo alegre e brincalho, chamado Pipo, que mora s margens do Rio Nilo, no Egito, e que possui uma alimentao muito rica em doces. Ao longo da narrativa, os pequenos leitores tm a oportunidade de conhecer melhor algumas consequncias da ingesto exagerada de guloseimas no lanche e da falta de cuidados com a alimentao, como a obesidade e o diabetes na infncia, alm da perda precoce da dentio.

A baleia corcunda
Autor(a): Rubens Matuck Imagens: Rubens Matuck A baleia corcunda um livro que objetiva ampliar os conhecimentos do leitor sobre a biodiversidade e os hbitos de animais de nossa fauna, focalizando diversos aspectos da vida das baleias. A narrativa feita por um filhote de baleia, o qual trata do local de nascimento das baleias, do seu perodo gestacional, do comportamento do grupo, dos hbitos alimentares, de algumas de suas caractersticas morfolgicas, da migrao e das formas de comunicao. A narrativa acompanhada de diversas ilustraes, as quais auxiliam o leitor a compreender algumas das cenas descritas na obra.

Que delcia de bolo!


Autoras: Slvia Calixto e Elza Calixto Imagens: Robson Arajo A obra Que delcia de bolo! oportuniza ao leitor conhecer as etapas da produo de alguns dos ingredientes de um bolo de chocolate, a exemplo do leite, dos ovos e do acar derivado da cana-de-acar. Alm da proposta de mostrar ao leitor um pouco mais sobre a cadeia produtiva desses alimentos, desde o campo at o processo de industrializao e comercializao, o livro tambm apresenta sua importncia nutricional, bem como suas propriedades e algumas curiosidades a eles relacionadas.

Animais e opostos
Autor(a): Sebastiano Ranchetti Imagens: Sebastiano Ranchetti Animais e opostos um livro de imagens e vocabulrio com figuras de animais de caractersticas opostas, tanto fsicas (alto/baixo, comprido/curto), quanto comportamentais (diurno/noturno, lento/veloz). O estudo de pares opostos permite que se comparem grandezas de mesma espcie (massa com massa, comprimento com comprimento), considerando-as no de forma absoluta, mas uma relativa outra. Por exemplo, um cachorro baixo, comparado girafa, mas alto comparado borboleta. Assim, sem aluso ao aspecto numrico e sem simbologias matemticas, feita uma abordagem intuitiva do campo das grandezas.

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Livro dos nmeros, bichos e flores


Autor(a): Clo Busatto Imagens: Flvio Fargas Com ilustraes que misturam pintura e colagem, o Livro dos nmeros, bichos e flores traz uma sequncia de cenas num jardim para apresentar os nmeros de 1 a 9. Algumas das cenas resgatam, em ordem decrescente, os nmeros j apresentados, retomando as cenas j descritas, como em uma brincadeira de memria. Nas ilustraes, os objetos aparecem organizados de diferentes maneiras. Os nmeros aparecem no poema por extenso, e as quantidades de flores e/ou animais aparecem nas cenas, o que incentiva a criana a desenvolver estratgias para verificar que todos os objetos foram contados.

guas
Autor(a): Librio Neves Imagens: Walter Lara O que encontramos no trajeto de um rio? Essa resposta o leitor descobre ao conhecer o transcurso de um rio, da sua nascente como um olho-dgua de pequena dimenso, que ganha volume at chegar ao mar, seu destino final. De forma potica e com inmeras ilustraes, o leitor fica conhecendo peixes e anfbios que vivem em suas guas, alm de pssaros e animais que habitam as matas, s suas margens. Com o foco no curso natural das guas, o leitor aprender que todo rio tem nascente, leito, margens e percorre um trajeto, contendo fauna e flora que interage com ele, at desaguar no mar. O livro guas encanta os leitores com um poema leve e suave, como as guas do rio.

Tem alguma coisa embaixo do cobertor!


Autor(a): Eun-Joong Kim Imagens: Hye Kylong A obra Tem alguma coisa embaixo do cobertor! conta a histria de Janice, uma menina que, um dia, interessa-se por saber o que est embaixo do cobertor. Cinco duendes renem-se embaixo do cobertor, e, a cada nova situao, um novo brinquedo adicionado aos demais, o que agua a curiosidade de Janice. Nesse contexto, os nmeros naturais so apresentados como adio de 1 ao antecessor, o que auxilia a ampliao do conhecimento matemtico, abrindo caminho para a ideia de sucessor e antecessor e para a ideia de que os nmeros naturais no acabam, sempre pode ter mais um.

De mos dadas
Autor(a): Ingrid Biesemeyer Bellinghausen Imagens: Ingrid Biesemeyer Bellinghausen A obra De mos dadas uma adaptao, em linguagem simples, dos dez princpios da Declarao Universal dos Direitos da Criana. A autora abre e fecha a obra lembrando aos leitores que os direitos expostos ainda no so plenamente respeitados. Isso propicia a construo de boas sequncias didticas que explorem o desenvolvimento do pensamento crtico e a capacidade de observar a realidade para alm da formalidade das leis. Merecem destaque as ilustraes, nas quais se utiliza a tcnica de colagem, fazendo lembrar o carter construdo dos direitos e propiciando, assim, um interessante dilogo com o texto verbal.

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Os feitios do vizinho
Autor(a): Sonia Junqueira Imagens: Maringela Haddad A obra Os feitios do vizinho narra, por meio apenas de imagens, uma histria de encontros e descobertas entre pessoas muito diferentes, tanto na cor da pele, como no vesturio, no cabelo, etc. Assim, a obra tenta representar, nos personagens, as caractersticas multitnicas da populao brasileira. A narrativa contextualizada no cotidiano de nossas comunidades e versa sobre as relaes entre vizinhos, da desconfiana aproximao e ao reconhecimento do outro. O leitor encontra, no livro, uma tima oportunidade de refletir sobre a importncia da comunicao e do compartilhar.

O menino Nito: ento, homem chora ou no?


Autor(a): Snia Rosa Imagens: Victor Tavares Afinal, homem chora ou no? Na histria contada na obra O menino Nito: ento, homem chora ou no?, o personagem Nito chorava muito desde que nasceu, mas, certo dia, seu pai lhe disse que homem no chora. Por isso, o menino comeou a viver um drama, pois, sendo muito sensvel, sofria para agradar o pai e no chorar. Finalmente, a situao revertida, pois a famlia aprende como ajudar o garoto a entender a vida. O enredo oportuniza ao leitor refletir sobre a questo dos gneros, explorando principalmente os papis sociais do homem e da mulher.

Gente de muitos anos


Autor(a): Mal Carvalho (Maria Eugnia Silveira Carvalho) Imagens: Suzete Armani Gente de muitos anos trata da temtica direitos dos idosos e aborda vrios aspectos em torno do seu cotidiano, com ilustraes belas que despertam o interesse do leitor. Mal Carvalho, autora da obra, prope modelos e situaes cotidianas de socializao entre geraes de forma ldica e divertida. O livro tambm retoma aspectos histricos da legislao e transcreve partes especficas do estatuto do idoso: sade; transportes coletivos; violncia e abandono; entidades de atendimento ao idoso; lazer, cultura e esporte; trabalho; habitao. A leitura capaz de provocar situaes de anlise e reflexo sobre valores e atitudes fundamentais para a formao cidad.

Carta do tesouro para ser lida s crianas


Autor(a): Ana Miranda Imagens: Ana Miranda O livro Carta do tesouro para ser lida s crianas trata dos direitos das crianas na perspectiva do multiculturalismo e da diversidade cultural, tnica, lingustica, religiosa, sexual, de gnero, de arranjo familiar e de classe social. Enfatiza que tais direitos se impem em quaisquer contextos. Desenhos de crianas de todos os lugares do mundo real e do mundo ficcional, como o saci, as bonecas de pano (Emlia), os bonecos de pau (Pinquio) e at mesmo um marciano favorecem um trabalho de estmulo imaginao, criatividade e s atitudes de participao e comprometimento com o coletivo.

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O grande e maravilhoso livro das famlias


Autor(a): Mary Hoffman Imagens: Ros Asquith A obra O grande e maravilhoso livro das famlias trata das mudanas atuais no conceito de famlia e da diversidade cultural, religiosa, econmica e social das famlias contemporneas. Apresenta uma famlia tpica e expe, em seguida, treze aspectos que compem diferentes caractersticas das famlias, a exemplo de composio, moradia, escola, trabalho, lazer, culinria, costumes etc. No final, prope um modelo de rvore genealgica. Toda a obra se compe de abundantes e ricas ilustraes, com texto em prosa, escrito em uma linguagem bastante coloquial.

Famlia alegria
Autor(a): Maria Cristina Conduru Villaa Imagens: Carla Alessandra Teles Irusta Ser que todos os cidados tm direito moradia? A obra Famlia alegria inicia mostrando uma habitao ocupada por uma famlia harmoniosa. Em seguida, compara tipos de moradias de aves e animais, reforando a noo de identidade e lugar. Apresenta outras formas de moradias, que podem ser associadas a diferentes tipos de espao e paisagem. O conjunto da obra permite explorar questes relacionadas ao ambiente e cidadania. Um guia de leitura para pais e educadores esclarece os objetivos da obra e prope atividades para se explorar o contedo proposto.

O tempo
Autor(a): Ivo Minkovicius Imagens: Ivo Minkovicius Por meio de um texto elaborado em rimas, de fcil compreenso pelas crianas, o livro O tempo apresenta, de forma ldica, questes referentes durao do tempo, inevitabilidade de sua passagem e s relaes entre passado, presente e futuro. Trata, ainda, de elementos do cotidiano dos alunos, como o esquecimento de situaes. As ilustraes, de traos fortes, so divertidas e chamam a ateno do leitor, sendo importantes para a compreenso do texto escrito e para a construo de referncias sobre a noo de tempo.

Dandara, o drago e a lua


Autor(a): Mara Suertegaray Rossato Imagens: Carla Pilla O livro Dandara, o drago e a lua conta a histria de uma menina que adora olhar o cu e muito curiosa em relao ao Sol, Lua, ao cu e chuva. Ao lado dos pais, descobre e aprende coisas novas sobre a natureza. Os conceitos e o comportamento dos fenmenos so tratados em diversas escalas, destacando a dimenso do espao, e a partir de exemplos e situaes condizentes com a realidade da personagem. Ao final, sua imaginao leva-a, junto com a me, a um passeio celeste, montada em um drago, para explorar o cu mais de perto.

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Ar Pra que serve o ar?


Autor(a): Anna Claudia Ramos Imagens: Anna Claudia Ramos Ar Pra que serve o ar?. Por meio da pergunta que aparece no ttulo da obra, diferentes respostas infantis sobre o tema so apresentadas, em um tom de brincadeira. Afinal, pra que serve o ar? Pro cabelo voar, pra encher bola, balo e boia, pra sentir o cheiro, pra refrescar quando est com calor... Os desenhos tpicos do traado infantil contribuem, assim como a linguagem simples e direta, para uma aproximao com o leitor infantil. Brincando com imagens e texto verbal, a autora convida as crianas a ler o que est escrito, de forma autnoma ou compartilhada.

Chapeuzinho Vermelho e as cores


Autor(a): Angelo Abu Imagens: Angelo Abu A obra Chapeuzinho Vermelho e as cores inspirada na clssica histria de Chapeuzinho Vermelho. A narrativa mostra o lobo, que percorre diferentes caminhos e, ao encontrar Chapeuzinho, algo surpreendente acontece. Na trajetria percorrida pelos personagens, apresentam-se ao leitor diferentes paisagens e cores: violeta, lils, azul, verde, amarelo, alaranjado e vermelho. Essa uma estratgia ldica e contextualizada para ensinar aos jovens leitores as cores primrias e secundrias. A obra um livro-imagem, composto por uma narrativa potica e foi elaborada, praticamente, com imagens.

God dana
Autor(a): Carolina Vigna-Mar Imagens: Carolina Vigna-Mar Godofredo, ou God para os ntimos, o personagem principal da obra God dana. Era um cachorro que no latia e no brincava, por isso era considerado muito sem graa. At que descobriram que ele... imagine, sabia danar! A partir da, tudo mudou ao seu redor. Assim, o leitor introduzido no universo da dana, em suas variadas manifestaes: da valsa ao samba, passando pelo carimb, pelo frevo e pelo hip-hop, entre outras. Estimulando a imaginao do leitor, a obra o leva a conhecer diferentes danas e a, provavelmente, desejar experiment-las.

o bicho!
Autor(a): Jean-Claude R. Alphen Imagens: Jean-Claude R. Alphen A obra o bicho! composta apenas de textos imagticos, com representaes abstratas e figurativas construdas com formas geomtricas, linhas e cores. Os leitores vo percebendo os animais e seus respectivos habitats medida que vo passando as pginas do livro e assim modificando os ngulos de viso e de aproximao do observador. A partir de uma experincia ldica de observao, os conceitos, as noes, as representaes e as informaes a respeito de forma, cor, linha, espao e composio so tratados com clareza, exatido e atualizao, em imagens que falam por si, sem nenhuma necessidade do texto verbal.

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Mame um lobo!
Autor(a): Ilan Brenman Imagens: Gilles Eduar A obra Mame um lobo! narra a histria de Isabela, uma menina que descobre que pode fazer teatro em qualquer lugar. Ento, prope aos pais que vivenciem, na sala da sua casa, a histria de Chapeuzinho Vermelho. Seu pai seria o caador, sua me o lobo e ela, Chapeuzinho Vermelho. No que dar essa trama? A obra uma excelente oportunidade de apresentar aos leitores o teatro como uma construo coletiva, produzida a partir da interao de diferentes sujeitos e elementos, tais como: figurino, adereo, cenrio, interpretao, texto, entre outros.

Bichionrio
Autor(a): Nlson Jos Machado Imagens: Dulce Osinski Na obra Bichionrio, a aranha, o bem-te-vi, a coruja, o dinossauro, o elefante e... mais vinte e um animais, cujos nomes comeam pelas letras de A a Z, desfilam em pequenos textos poticos, cheios de humor. O interessante recurso de os bichos aparecerem em ordem alfabtica vira pano de fundo, ante a graa dos versos, que no apenas brincam com rimas e aliteraes, mas exploram sutis efeitos de linguagem. Assim, alfabetizandos de diferentes nveis encontram nesta obra um inteligente jogo de sons e sentidos.

Canteiro Msicas para brincar


Autor(a): Margareth Darezzo Imagens: Roberta Asse Obra interativa, formada por um conjunto de poemas musicados, que objetiva, por meio de desafios e situaes cotidianas, introduzir o leitor no universo da msica. Ao longo do livro o leitor vai sendo apresentado aos ritmos, s sonoridades, aos instrumentos e s composies musicais. Alm disso, a obra Canteiro: msicas para brincar prope uma discusso sobre valores fundamentais vida humana na contemporaneidade, tais como o cuidado com a gua, com a terra e a importncia das diferenas. Faz, ainda, um elogio aos livros, destacando a leitura como o caminho que nos leva a muitas possibilidades de aprendizagens e prazeres.

O livro das adivinhas


Autor(a): Antnio Mota Imagens: Elsa Fernandes O que , o que , que quando a gente fica em p, ele fica deitado, quando a gente fica deitado, ele fica em p?. A resposta ... o p! Na obra O livro das adivinhas, apresentase uma desafiadora coletnea de adivinhas, curtinhas, instigantes, surpreendentes. O jogo pode ser utilizado para estimular brincadeiras em grupo, a dois, ou para alimentar a curiosidade dos leitores que, sozinhos, conseguem explorar as rimas e o ritmo das adivinhas, algumas apresentadas na forma de poemas. Selecionados por Antnio Mota, os 87 enigmas encantam, principalmente porque desafiam o leitor a acertar a resposta.

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Beijo de bicho
Autor(a): Rosngela Lima Imagens: Anielizabeth Como ser o beijo de um jacar? E de uma girafa, com aquele pescoo? Na obra Beijo de bicho, o leitor encontra poemas curtos e lindamente ilustrados, que brincam com o beijo dos animais, grandes e midos. Os versos, alm de explorarem rimas ricas e permitirem a explorao de diferentes efeitos sonoros, instigam o leitor a ampliar e debater o que se aprende nos poeminhas. Afinal, ao saber que Beijo de drago uma graa / veja s: sai at fumaa!, quem no fica tentado a conversar mais sobre um beijo desses ou a imaginar uma historinha a partir dele?

Pato! Coelho!
Autor(a): Amy Krouse Rosenthal Imagens: Tom Lichtenheld Voc est maluco? bvio que um pato. Que nada. Com certeza um coelho. No livro Pato! Coelho!, autor e ilustrador fazem um jogo cativante, no qual texto e imagem geram suspense e graa do princpio ao fim. O leitor se surpreende a cada pgina, e experimenta o prazer da iluso de tica e da dvida. Afinal, quem disse que as coisas no mundo s podem ser vistas sob um ngulo? E quem no questiona, ao menos um pouquinho, suas certezas? Os leitores encontram, nessa obra, uma forma original de vivenciar o casamento das linguagens verbal e no verbal.

A histria da tartaruga
Autor(a): Ldo Ivo Imagens: Isabel Paiva A obra A histria da tartaruga exatamente isto: a histria desse animal que, tendo uma vida longa, tem tambm muita coisa a ensinar. E quando um poeta resolve contar o dia a dia desse ser impressionante, os leitores ficam deleitados e comeam a refletir sobre sua prpria vida. Assim, ao lermos: Uma tartaruga / sabe envelhecer: / cheia de rugas / desde a tenra infncia. Ela como o tempo, / cheia de verrugas, / o tempo que imita / uma tartaruga, no apenas nos deliciamos com os efeitos sonoros, mas nos sentimos estimulados a filosofar com o autor.

Abracadabra
Autor(a): Simone Goh Imagens: Gaiola Abracadabra! Com tal palavra mgica, a autora faz surgir aos olhos, mente e ao corao das crianas um modo sensvel de olhar/pensar/sentir os livros. Afinal, como ela mesma ensina, todo livro tem alma e pra dar vida ao livro, basta folhe-lo com calma. Nessa viagem de reflexo sobre a literatura, a leitura e os livros, os leitores aprendem que so magos, e que cada livro nico. Assim, a obra, adequada para principiantes, convida o leitor a perceber que a variedade dos livros e dos sentidos o que faz do ler uma aventura que conquista o corao da gente.

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Os acervos do segundo ano do Ensino Fundamental


Acervo 2.1
Histria de Dentinho
Autor(a): Maria Hilda de Paiva Andrade Imagens: Nilson Bispodejesus A obra Histria de Dentinho apresenta como cenrio o interior da boca, palco em que a garotinha Nina, de sete anos de idade, que costuma esquecer-se da escovao, vai mostrando ao leitor o processo de formao da crie, as consequncias desse processo para a dentio e a necessidade de intervenes peridicas, feitas por profissionais especializados. Como muitas de nossas crianas tm perda precoce dos dentes, importante discutir, em nossos espaos de aprendizagem, os cuidados necessrios para uma adequada higiene bucal.

Tudo por causa do pum?


Autor(a): Mara Suertegaray Imagens: Andr Aguiar A obra Tudo por causa do pum? discute, de forma bemhumorada, a questo do aquecimento global. A discusso se faz a partir da ideia de que a flatulncia (o pum) dos bovinos produz gases poluentes responsveis pelo aquecimento. Na histria, a vaca Godofreda e suas amigas, indignadas com tal afirmao, fazem greve de fome e conseguem mostrar que as queimadas das florestas e do lixo, os desmatamentos e o consumo dos combustveis fsseis so muito mais impactantes para o meio ambiente, levando o leitor concluso de que o ser humano o principal responsvel pelo aquecimento global.

A quarta-feira de Jonas
Autor(a): Socorro Aciole Imagens: Rafael Limaverde A quarta-feira de Jonas um livro que, por meio de uma histria centrada na amizade entre o menino Jonas e uma famlia de golfinhos, apresenta situaes decorrentes da nossa atitude em relao ao descarte dos resduos. Nessa perspectiva, a autora traz duas possibilidades de final da histria: a poluio das guas e a consequente morte dos animais, ou a preservao dos ambientes pela reciclagem dos resduos. O enredo convida o leitor a refletir sobre a importncia das atitudes em favor do meio ambiente, que beneficiam o ser humano e os outros animais, em um exerccio de cidadania.

A poluio tem soluo


Autor(a): Guca Domenico Imagens: Adriana Ortiz A poluio ambiental a temtica do livro A poluio tem soluo. A histria nele contada versa sobre o garoto Nando, de sete anos de idade, que mora numa cidade divertida, mas bastante poluda pela fumaa das fbricas, pelos rudos dos martelos, das sirenes, e pelas garrafas plsticas jogadas nos rios. Para mostrar solues, a histria relata as atividades de Nando e sua turma, que optam por andar de bicicleta ou de nibus, reciclam o lixo, dentre outras atitudes, mostrando ao leitor que, quando unidas, as pessoas podem encontrar solues para o problema da poluio.

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Albert
Autor(a): Alberto Goldin Imagens: Paolo Cardoni A obra Albert apresenta ao leitor diversos aspectos interessantes acerca da infncia do grande fsico Albert Einstein, enfatizando seu carter observador da natureza e apreciador de violino. Alm disso, comenta sobre a relevncia de algumas explicaes fornecidas por ele, como o caso da relao espao-tempo, limitada pela velocidade. Assim, a obra oportuniza ao leitor conhecer um pouco mais da histria de um grande cientista, compreender como os pesquisadores trabalham e saber quais estudos desenvolveram no campo do conhecimento cientfico, com o objetivo de reforar a ideia de cincia como atividade humana que acontece em um contexto histrico.

A economia de Maria
Autor(a): Telma Guimares Castro Andrade Imagens: Silvana Rando A obra A economia de Maria conta a histria de duas irms gmeas que ganham um cofrinho para guardar dinheiro. Uma das irms gasta todo o dinheiro, tendo que pedir emprestado outra, que economizava. No final, as duas acabam valorizando a importncia do amor entre elas e o respeito s diferenas. Assim, em situaes do mundo infantil e cotidiano, a obra discute compras, vendas, emprstimos e dvidas sem necessariamente realizar clculos. A partir de situaes bem-humoradas, o leitor levado a refletir sobre o respeito s diferenas e sobre a necessidade de equilbrio financeiro entre as pessoas.

Quem o centro do mundo?


Autor(a): Clara Rosa Cruz Gomes Imagens: Romont Willy A obra Quem o centro do mundo? objetiva contribuir para a reflexo sobre o egocentrismo do homem em relao natureza, ao levar o leitor a perceber as consequncias negativas desse comportamento para o futuro da espcie humana. A temtica, bastante atual, ganha relevncia medida que se estabelece, na obra, a relao entre o respeito do ser humano pela natureza, pelos animais, e a vida em equilbrio no planeta. Facilmente, o leitor conclui que algumas de suas aes podem comprometer esse equilbrio, gerando danos a todas as formas de vida existentes.

Apostando com o monstro


Autor(a): Kyoung Hwa Kim Imagens: Yoon Chul Jung A obra Apostando com o monstro conta a histria de um monstro que aterroriza os moradores de uma aldeia, desafiando-os com apostas, at que aparece um menino talentoso que aceita as apostas do monstro e consegue transform-lo em um bom amigo da aldeia. Por meio das apostas, o leitor estimulado a fazer comparao de quantidades de frutas, pedras, legumes e gros, dentre outros objetos. A obra traz orientaes aos pais e educadores, dentre as quais diferentes estratgias de comparao de quantidades. Finaliza-se com uma sugesto de atividade com material concreto e reciclvel voltada comparao de quantidades.

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Usando as mos: contando de cinco em cinco


Autor(a): Michael Dahl Imagens: Todd Ouren Na obra Usando as mos: contando de cinco em cinco, utiliza-se a formao de desenhos com carimbo das mos para apresentar a sequncia dos mltiplos de cinco. A cada pgina, o texto apresenta um mltiplo de cinco com uma frase que relaciona a quantidade total de dedos, naturalmente gerada pela quantidade de mos multiplicada pela de dedos em cada mo. A sequncia numrica explorada por meio da multiplicidade de representaes das quantidades: lngua natural, dedos agrupados em mos, bolinhas e numerais. Em cada ilustrao, o leitor desafiado a procurar o nmero, escondido na ilustrao.

A caixa preta
Autor(a): Tiago Melo de Andrade Imagens: Estao Design A obra mostra a importncia da televiso no cotidiano das pessoas, destacando as suas influncias positivas e negativas e seu poder na sociedade. Trata da invaso da televiso nos lares dos telespectadores, de modo ldico e atraente, contribuindo para a construo da conscincia crtica das crianas. Conduz o leitor a uma anlise sensvel e inovadora da influncia da televiso no indivduo e no comportamento dos grupos sociais, levando-o a reflexes sobre como lidar com esse poderoso e mgico meio de comunicao.

Quem a Glria?
Autor(a): Silvio Costta Imagens: Marta Neves A obra Quem a Glria? narra o cotidiano de uma menina em sua cadeira de rodas, porm, de forma inteligente, essa informao s revelada quase ao final da histria. Com essa estratgia, o autor consegue apresentar com naturalidade a vida de uma cadeirante, o que facilita o objetivo da obra: desfazer os esteretipos sobre a vida dos cadeirantes. As ilustraes e os dilogos construdos produzem momentos de humor e tornam a narrativa divertida e interessante para o trabalho em sala de aula.

No brincadeira
Autor(a): Shirley Aparecida de Souza Imagens: Ceclia Esteves Quem a favor do trabalho infantil? Na obra No brincadeira, narra-se a histria de um grupo de alunos de uma escola da periferia da cidade de So Paulo que vai a uma excurso visitar o zoolgico. No caminho, as crianas veem outras crianas se apresentando nas ruas, e a professora explica que aquilo no brincadeira. Dessa forma, a obra aborda o trabalho infantil, mas outros temas secundrios, como a infncia de povos indgenas e outras maneiras de vivenciar a infncia so tambm introduzidos.

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Juntos na aldeia
Autor(a): Lus Donisete Benzi Grupioni Imagens: Diversos Ilustradores O livro Juntos na aldeia aproxima as crianas da cidade do universo cultural dos ndios. Nele, so contadas histrias sobre quatro povos indgenas da Amaznia, que falam lnguas tupi-guarani e caribe. As narrativas revelam prticas curiosas vividas em lugares distantes e outros modos de vida. A obra tem grande potencial para ampliar o universo dos saberes sobre os povos indgenas brasileiros. Para ajudar a realizar essa tarefa, o autor recolheu desenhos realizados pelos povos indgenas e os distribuiu ao longo das histrias.

Escrita: uma grande inveno


Autor(a): Silvana Costa Imagens: Cludio Martins O livro Escrita: uma grande inveno objetiva contar a histria da escrita. Nele, o leitor encontra informaes curiosas, como a de que a escrita foi inventada h vrios milnios e a de que at a argila foi utilizada para se escrever. Das pinturas nas cavernas at os rtulos dos brinquedos atuais, no importa o perodo, smbolos como as letras do alfabeto ampliaram as possibilidades de comunicao entre as pessoas. A obra tambm estimula o leitor a valorizar a escola, pois nesse espao que aprendemos a ler e a escrever, atividades que nos permitem deixar a nossa marca no mundo.

Mas que bandeira!


Autores: Neide Duarte e Mrcia M. Leito Imagens: Robson Arajo O livro Mas que bandeira! conta a histria das bandeiras, smbolos de variadas cores, ideias, crenas e manifestaes culturais de diferentes grupos sociais, de vrios povos. Sobre a bandeira brasileira, a obra traz informaes mais detalhadas e explica como ela se constitui em um elemento importante de identificao ptria. As ilustraes chamam a ateno do leitor e podem ser exploradas como fontes documentais.

Tarsila, menina pintora


Autor(a): Lcia Fidalgo Imagens: Robson Arajo Mostrando desde o pincel como primeiro brinquedo at a consagrao como grande pintora, o livro Tarsila, menina pintora descortina a vida da pintora modernista Tarsila do Amaral. Fazendo referncias a algumas das suas mais importantes obras e a cartas e notas do dirio da prpria artista, o livro tambm revela situaes que inspiraram a produo de seus quadros, como a busca pela identidade nacional e as temticas sociais. Assim, a obra introduz o leitor em contextos do cenrio artstico brasileiro, como o Movimento Modernista e a Semana de Arte Moderna de 1922.

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Primeiros mapas Como entender e construir


Autor(a): Maria Elena Simielli Como desenvolver competncias e habilidades necessrias para a alfabetizao cartogrfica nas sries iniciais? O livro Primeiros mapas Como entender e construir apresenta atividades de fcil entendimento e execuo por parte dos leitores, alm de eficazes para a compreenso dos conceitos bsicos de orientao e representao cartogrfica. Os contedos so ilustrados com muitos recursos de fotografias e desenhos e trazem encaminhamentos para a construo de maquetes e leitura de mapas.

Plantando as rvores do Qunia: a histria de Wangari Maathai


Autor(a): Claire A. Nivola Imagens: Claire A. Nivola O livro Plantando as rvores do Qunia: a histria de Wangari Maathai retrata aspectos da vida e da obra desta ambientalista queniana, ganhadora do Nobel da Paz de 2004. Paisagens de sua infncia so apresentadas, assim como seu perodo de universidade nos EUA e retorno ao Qunia, quando ela encontrou pessoas fracas e doentes, paisagens devastadas e transformadas pela agricultura de exportao do ch. O leitor tem conhecimento de sua luta pelo reflorestamento do pas e para conscientizar as mulheres do campo. A narrativa apresenta a cultura e o espao rural do Qunia e os problemas socioambientais causados pela agricultura comercial de exportao.

Mo e contramo: a aventura do trnsito


Autor(a): Liliana Iacocca Imagens: Michele Iacocca A obra Mo e contramo: a aventura do trnsito apresenta o cdigo que regulamenta o trnsito. Ensina, de forma ldica, que, em uma sociedade, todas as pessoas tm direitos e deveres a serem respeitados. Por meio de ilustraes, o livro mostra cenas comuns no dia a dia das cidades e convida o leitor a participar de uma brincadeira de esconde-esconde: ele deve encontrar as infraes que so comuns no dia a dia e pensar sobre elas. Assim, fica fcil aprender sobre a importncia de seguir as regras de trnsito, para uma convivncia harmnica entre os habitantes da cidade.

O cu azul de Giotto
Autor(a): Caulos Imagens: Caulos A obra O cu azul de Giotto traz imagens e palavras que se complementam com o objetivo de introduzir o leitor no universo do artista italiano Giotto di Bondone, um dos precursores da pintura renascentista. O texto apresenta, de maneira potica, uma das caractersticas marcantes de sua obra: a humanizao das imagens dos santos. Assim, a obra um convite ao estudo de um artista da tradio renascentista, por meio de um ponto de vista contemporneo, o que possibilita, no universo escolar, inmeras interpretaes, apropriaes e recriaes.

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Desvendando a orquestra Formando plateias do futuro


Autor(a): Clarice Miranda e Liana Justos Imagens: Ivana Podolan Voc sabe o que um naipe? J assistiu a um concerto? A obra Desvendando a orquestra: formando plateias do futuro introduz o leitor no universo mgico de uma orquestra, apresentando o papel do maestro, seus naipes, seus instrumentos e suas funes. Nela, o leitor tem a oportunidade de perceber como se utiliza cada instrumento e sua importncia para a orquestra e para o texto musical, alm de aprender que alguns instrumentos podem eventualmente fazer parte de uma orquestra, como violo e harpa. O leitor ir compreender que o sucesso da orquestra depende de um trabalho em grupo, no qual todos colaboram.

Para comer com os olhos


Autor(a): Renata Santanna Imagens: Vrios O livro Para comer com os olhos explora a temtica do alimento, representado por obras de vrios artistas de diferentes gneros e contextos histricos e culturais, desde aqueles institudos pela Histria da Arte, como Warhol e Lichtenstein, Leda Catunda e Vik Muniz, Arcimboldo e Czanne, at grafiteiros. Partindo do princpio de que os artistas tm muitas ideias para transformar coisas comuns em objetos artsticos, o livro um convite para a formao de leitores de arte, por meio do exerccio da imaginao, como a possibilidade de criar e recriar o mundo. No final, h referncias dos artistas e um glossrio.

A escola do cachorro Sambista


Autor(a): Felipe Ferreira Imagens: Mariana Massarani Sambista o nome de um cachorro que mora na quadra da Escola de Samba Unidos do Batuque. Ao longo da obra A escola do cachorro Sambista, este personagem vai introduzindo o leitor na constituio de uma escola de samba: suas cores, seus smbolos e os papis do carnavalesco, do enredo, do compositor, do mestre de bateria, do coregrafo e dos passistas. Nas laterais das pginas, h referncias a personagens histricos do samba, mostrados por meio de pequenos textos e fotografias, possibilitando ao leitor compreender o samba como arte, uma construo histrica organizada a partir de regras, smbolos e cdigos.

Bumba-boi
Autor(a): Fabiana Ferreira Lopes Imagens: Fabiana Ferreira Lopes Na obra Bumba-boi o leitor convidado pelo prprio bumbaboi a conhecer sua origem histrica, geogrfica e cultural, suas cores, seus dramas, mitos, ritos, ritmos e personagens. Esta obra ldica e interativa apresenta, ainda, uma pesquisa sobre o personagem lendrio bumba-boi, enfatizando sua origem multi/intercultural e mostrando como ele se tornou uma das manifestaes da cultura popular recorrente em diferentes regies do Brasil, sobretudo no Maranho. As fotografias presentes ao longo do livro possibilitam ao leitor compreender o desenvolvimento cnico desse brinquedo de tradio popular.

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Abecedrio Hilrio
Autor(a): Nani Imagens: Nani A obra Abecedrio Hilrio apresenta as letras do alfabeto de uma forma diferente e divertida. Respeitando a ordem alfabtica, o autor cria um poema para cada letra, com versos que iniciam com a letra explorada. So, sem dvida, poemas hilrios, alguns mais longos, como o da letra B, outros mais curtos, como o da letra Y: Yara, a sereia, dana no / YouTube o / Y y y. Os leitores, alm de aprenderem as letras do alfabeto, vo se divertir ao lerem os poemas, que tm potencial, ainda, para estimular os leitores a criarem seus prprios poemas hilrios.

Para que serve um livro?


Autor(a): Chlo Legeay Imagens: Chlo Legeay Tradutor(a): Mrcia das Dores Leite Afinal, um livro serve para qu? A obra Para que serve um livro? apresenta diferentes possibilidades de resposta para essa pergunta. Misturando a linguagem verbal e a no verbal, o texto ajuda os leitores a perceberem que o livro serve como um esconderijo de tranquilidade, ou como amigo quando os outros aborrecem voc, ou, ainda, para se aventurar sem sair do lugar. Com certeza, eles vo se encantar ao descobrir tudo o que um livro capaz de fazer, e vo se sentir estimulados a atenderem com prazer ao convite feito no final: Que tal fazer um livro... voc tambm?.

Bichos so todos... bichos


Autor(a): Bartolomeu Campos de Queirs Imagens: Rubens Matuck Na obra Bichos so todos... bichos, apresenta-se ao leitor um verdadeiro zoolgico potico, com animais diferentes que, longe das jaulas, unem-se e permitem a inveno de brincadeiras que envolvem aspectos sonoros e semnticos das palavras que os nomeiam. Assim, a lesma MariaMole tem uma preguia de co, a tanajura jura, a jiboia boia e a lagosta gosta do lago (mas com sal). De forma divertida e inteligente, o autor apresenta poemas com trocadilhos, que vo desafiar a inteligncia infantil e incentivar os leitores a relacionarem as palavras com base nas semelhanas sonoras existentes entre elas.

Todas as cores do mar


Autor(a): Luiz Pimentel Imagens: F O livro Todas as cores do mar conta a histria de Marina, uma menina que sonhava conhecer o mar. Tendo nascido em uma cidade pequena, com muitos campos para brincar e rios para mergulhar, ela sentia falta de poder nadar no mar. Um dia, finalmente, os pais realizaram o sonho da filha e, maravilhada, ela passou o dia na praia, observando as mudanas que ocorriam nas cores do mar medida que o tempo passava. Depois de observar o mar por todo um dia, Marina fez uma importante descoberta. Quer saber qual ? Ento leia esse livro surpreendente.

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Acervo 2.2
Iguais, mas diferentes
Autor(a): Hardy Guedes Imagens: Reinaldo Rosa O livro Iguais, mas diferentes enfoca o fenmeno da homonmia, apresentando vrios exemplos de palavras homgrafas que, segundo o autor, mesmo se escritas iguais, na frase, so diferentes, e no se parecem mais. Elaborado em versos, os textos exploram a musicalidade das rimas na apresentao de diferentes significados para uma mesma palavra, como no exemplo: A ma uma fruta / que como com o mesmo gosto / com que gosto de beijar / a ma que tens no rosto. Crianas e adultos, ao lerem o livro, tm a oportunidade de aprender e brincar e, quem sabe, outras rimas criar.

Tanta gua
Autor(a): Marta Bouissou Morais Imagens: Giselle Vargas A obra Tanta gua apresenta ao leitor diversas informaes acerca da gua, como a quantidade de gua existente no planeta Terra, a importncia desse recurso para a existncia de diversos seres vivos, o que o ciclo da gua e a participao dos seres vivos em diversas etapas desse ciclo. Alm disso, estimula o leitor a compreender a necessidade de a gua estar em boas condies para o consumo e alerta para a nossa responsabilidade em cuidar bem desse importante e indispensvel recurso natural.

Gato, castelo, elefante?


Autor(a): Maxs Portes Imagens: Suryara Bernardi Sou castelo, carneirinho, / gato, pssaro, elefante. / Sou travesseiro branquinho, / ou lenol no azul distante. Quem, afinal, sou eu? Para descobrir a resposta, basta ler a obra Gato, castelo, elefante?, um poema instigante que desafia o leitor, a cada quadrinha apresentada, a desvendar a charada e descobrir de que trata o texto. O livro pode ser lido de diferentes formas: professora desafiando os alunos, alunos desafiando outros alunos, filhos desafiando os pais ou viceversa. Afinal, desvendar charadas sempre bom demais!

O caminho do rio
Autor(a): Elza Yasuko Passini Imagens: Robson Araujo A obra O caminho do rio oportuniza ao leitor aprofundar seus conhecimentos acerca das caractersticas e dos componentes de um rio. Nela, conta-se a histria de um crrego que nasceu no alto de uma serra, na forma de um simples fiozinho de gua e, ao se encontrar com outro crrego, convida-o para irem juntos, em direo ao mar. Ao longo do percurso, os dois crregos vo se unindo a afluentes e aumentando, assim, seu volume inicial, formando alagados, at chegarem ao mar.

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No afunde no lixo!
Autor(a): Nilce Bechara Imagens: Leonardo Malavazzi O livro No afunde no lixo! traz uma discusso sobre o excesso de lixo nos centros urbanos, muitas vezes consequncia dos maus hbitos das pessoas, que descartam resduos em qualquer lugar. A obra se prope a apresentar possibilidades de destino do lixo e algumas atitudes que podem ser tomadas pelo ser humano, a exemplo do descarte seletivo. Na histria narrada, Zeca, seu cachorro Pipoca e alguns amigos tomam atitudes em favor do meio ambiente ao coletarem o lixo e o destinarem corretamente, o que aumenta as chances de preservao dos ambientes e proporciona bem-estar aos seres que habitam o planeta.

Matar sapo d azar


Autor(a): Hardy Guedes Imagens: Reinaldo Rosa A obra Matar sapo d azar parte dessa crena popular para defender, por meio de uma histria ficcional, a importncia de no se matar os sapos, uma vez que esses animais so extremamente importantes para o equilbrio ambiental. A obra ensina ao leitor que esse equilbrio mantido pelas relaes existentes entre os seres vivos, e que pode ser alterado quando a interferncia do homem desorganiza as interaes ecolgicas existentes. Assim, a obra faz um importante apelo para que o ser humano ajude a preservar a natureza, no interferindo nas relaes que nela existem.

Rosa dos ventos


Autor(a): Bartolomeu Campos de Queirs Imagens: Camila Mesquita A obra Rosa dos ventos tem como tema os pontos cardeais, ou pontos de referncia, que do aos homens a possibilidade de se localizarem espacialmente e, por conseguinte, terem informaes quanto ao sentido que devem tomar. A obra ensina que, a partir da localizao do Sol e do posicionamento dos membros superiores, possvel encontrar os pontos de referncia: Norte, Sul, Leste e Oeste. Ensina, igualmente, que tais referncias compem as quatro orientaes fundamentais da imagem da rosa dos ventos.

Viagens de um pozinho
Autor(a): Srgio Meurer Imagens: Srgio Meurer O livro Viagens de um pozinho aborda a cadeia produtiva dos alimentos. Sua proposta contar o percurso necessrio para a produo do pozinho de cada dia, apresentando os diferentes ambientes e procedimentos para a obteno dos ingredientes (trigo, ovos, gua e fermento). A histria contada tambm traz informaes relacionadas aos diversos nutrientes contidos nos ingredientes, ensinando ao leitor que uma boa nutrio no significa comer muito, mas que, em vez disso, uma alimentao adequada requer a diversificao dos nutrientes consumidos.

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Assim ou assado?
Autor(a): Alcy Imagens: Alcy A obra Assim ou assado? compe-se de imagens que ilustram noes contrrias, sendo a maioria relativa a grandezas, como massa, volume, comprimento, mas tambm outras situaes, como preso-livre, gordo-magro etc. A primeira cena, por exemplo, apresenta dois cachorros, aparentemente de mesma raa, um bem magro e outro bem gordo. O professor de matemtica pode aproveitar para tratar da comparao entre duas grandezas diferentes: o volume e a massa (peso). As imagens propiciam boas discusses sobre comparao de grandezas, importantes de serem feitas antes de uma explorao da medida das grandezas.

Era uma vez... 1, 2, 3


Autor(a): Alison Jay Imagens: Alison Jay O livro Era uma vez... 1, 2, 3 apresenta os nmeros de 1 a 10, em ordem crescente e decrescente, atrelando o nmero quantidade que ele representa. Os nmeros so apresentados um a um, em pginas isoladas, e a eles associada uma temtica ilustrada relacionada a um conto de fadas. Iniciase pelo nmero 1, em ordem crescente, at se chegar ao 10. Ao chegar ao nmero 10, com novos contextos, retoma-se a reapresentao dos nmeros de 1 a 9, agora em ordem decrescente. No final, h uma listagem com ilustraes e ttulos dos contos de fadas utilizados na obra.

Quem ganhou o jogo? Explorando a adio e a subtrao


Autor(a): Ricardo Dreguer Imagens: Elisa Jassi A obra Quem ganhou o jogo? Explorando a adio e a subtrao conta a histria de Lucas, um menino cadeirante, que sonha jogar bola. Seus colegas, ento, propem vrias brincadeiras que envolvem problemas e desafios matemticos, e um jogo de minibasquete, proposto pelo professor, permite que Lucas realize seu sonho e integre o time da escola. O livro chama a ateno para dificuldades que o cadeirante enfrenta em situaes cotidianas, como andar nas ruas ou brincar. A atitude do professor, de adaptar o jogo de basquete para atender s necessidades de Lucas, mostra que possvel encontrar estratgias para que todos possam participar das brincadeiras.

O silencioso mundo de Flor


Autor(a): Ceclia Cavalieri Frana Imagens: Andr Persechini Na obra O silencioso mundo de Flor, a narrativa protagonizada por To e Flor, duas crianas muito amigas que faziam tudo juntas, embora fossem diferentes: To era um menino negro e Flor uma menina branca. Mas no desse tipo de diferena, tnico-racial, que o livro trata, mas, sim, da diferena decorrente dos distrbios de audio. Enquanto To adorava msica, o mundo de Flor era silencioso, pois ela nascera surda. A convivncia entre To e Flor produz o aprendizado mtuo, e Flor descobre que pode sentir o som, o que muda sua forma de estar no mundo.

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Ser criana ... Estatuto da criana e do adolescente para crianas


Autor(a): Fbio Sgroi Imagens: Fbio Sgroi Como o ttulo indica, o livro Ser criana ... Estatuto da criana e do adolescente para crianas apresenta aos leitores esse importante documento, expondo, de forma sinttica, divertida e problematizante, as questes fundamentais acerca dos direitos das crianas. Primeiro, o autor apresenta situaes de desrespeito vivenciadas por crianas brasileiras. Em seguida, confronta essas experincias com o que preconiza o Estatuto. A obra traz, tambm, informaes prticas sobre como devem agir, adultos e crianas, em caso de violao de direitos. Como anexo, a obra traz, ainda, uma verso resumida do ECA.

Pigmeus: Os defensores da floresta


Autor(a): Rogrio Andrade Barbosa Ilustrador: Maurcio Negro Silveira A obra Pigmeus, os defensores da floresta conta, de maneira encantadora, as histrias do cotidiano de um antigo povo, os pigmeus africanos. O menino Dingono seduz os leitores ao enfatizar as caractersticas de seu habitat, o que come e como vive seu povo. Sua vida na floresta diferente da rotina de vida de um garoto da cidade. A narrativa muito envolvente e as imagens so ricas, revelando um trabalho inovador do ilustrador. Perguntar o que pode acontecer com os pigmeus, com as florestas e com o planeta certamente estimula atitudes de participao e comprometimento com o coletivo.

Frederico Godofredo
Autor(a): Liana Leo Imagens: Mrcia Szliga A obra Frederico Godofredo conta a histria de um garotinho diferente: seu nome raro, seus gostos so singulares, seu interesse pelo mundo se d pelas particularidades, e no pelo que est nas ondas das rdios. Ele aprecia tudo aquilo que normalmente no valorizado em nossa sociedade, mas, exatamente por isso, sua histria interessa a todos ns. A histria de um menino que adora estar no mundo e no aprecia consumir o mundo como um devorador de mercadorias uma oportunidade para rever valores basilares de nossa sociedade. O leitor vai se encantar com esse garoto to diferente!

Bruna e a galinha dAngola


Autor(a): Gercilga Marques Saraiva de Almeida Imagens: Valria Saraiva O livro Bruna e a galinha dAngola conta a histria de Bruna, uma garota que ganha da av uma galinha dAngola. O presente vira uma oportunidade para ela conhecer as histrias sobre a frica, terra de sua famlia, sobre a criao do mundo e sobre sua vinda para a aldeia onde moram. medida que Bruna vai fazendo novas amizades, toda a sua aldeia vai tomando conhecimento das histrias de sua av. Assim, a obra cria uma boa oportunidade para que o professor explore, com os alunos, suas prprias histrias e crenas, estimulando o respeito diferena.

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Rupi! O menino das cavernas


Autor(a): Timothy Bush Imagens: Timothy Bush O livro Rupi! O menino das cavernas conta a histria de Rupi, um menino pr-histrico que, por no ter habilidade para caar, enfrenta preconceitos de sua tribo. Um dia, porm, ele descobre que seus desenhos so mgicos, e consegue, com isso, ganhar o respeito e a admirao de todos, levando a tribo a uma nova forma de subsistncia. com esse motivo ldico que a obra explica ao leitor o surgimento da agricultura e das pinturas rupestres nos grupos pr-histricos, conciliando o texto escrito com ilustraes de belssimo trao artstico.

Estrelas e planetas
Autor(a): Pierre Winters Imagens: Margot Senden Quem gosta de olhar para o cu vai encontrar muitas explicaes sobre o Sol, a Lua e a Terra, na obra Estrelas e planetas. O texto traz explicaes importantes de como observar o cu e identificar uma estrela cadente, um satlite e muito mais. Destaca elementos que permitem desenvolver noes de escala, lugar e espao, alm de identificar o que cada um deles representa em relao ao universo, como: casa, cidade, estado, pases e mares. As ilustraes cumprem o importante papel de auxiliar a compreenso do texto e possibilitam trabalhar noes importantes para o ensino da geografia nos anos iniciais.

Txopai e Ith
Autor(a): Kantyo Patax (Salvino dos Santos Braz) Imagens: Kantyo Patax (Salvino dos Santos Braz) A obra Txopai e Ith revela ao leitor o fantstico surgimento da nao Patax: Txopai, que nasceu da chuva, aprendeu os segredos da terra, como plantar, pescar, caar e extrair remdios das plantas. Quando seus semelhantes tambm nasceram da chuva, Txopai lhes transmitiu toda sua sabedoria. Ao terminar, foi morar em Ith, l no cu, para proteger seus parentes. Com esse enredo, o livro, alm de proporcionar ao leitor o conhecimento sobre a histria do povo Patax, traz ensinamentos sobre a preservao da natureza.

Mapa de sonhos
Autor(a): Uri Shulevitz Imagens: Uri Shulevitz Como a imaginao e a fantasia podem nos ajudar a superar as tristezas? Em Mapa de sonhos, o autor relembra fatos da Segunda Guerra Mundial, como a fuga da sua famlia, da Polnia para o Turquesto. Apesar da fome e da misria que a famlia teve que enfrentar, ele contava com a ajuda de um mapa da sia, no qual ia fazendo viagens imaginrias por diferentes pases. Assim, paisagens de outros lugares alimentavam os sonhos do menino, levando-o a outras realidades, diversas daquela que ele de fato vivia. A partir das imagens, o livro permite trabalhar a noo de paisagem e de representao grfica.

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Festa da taquara
Autor(a): Fabiana Ferreira Lopes Imagens: Fabiana Ferreira Lopes Quem j ouviu o som da taquara, um tipo de bambu usado como instrumento de sopro? A obra Festa da taquara ensina que, na aldeia Ahia Kalapalo, no Parque Nacional do Xingu, a festa da taquara dura um ms. Durante os preparativos, muitos aspectos do modo de vida dos ndios podem ser observados: como recebem seus vizinhos e interagem com o ambiente; qual a procedncia dos pigmentos usados nas pinturas do corpo; como pescam, coletam e preparam os alimentos etc. Os conceitos de lugar, paisagem, territrio e cultura so tratados de forma indireta, mas tambm esto presentes na obra.

O tabuleiro da baiana
Autor(a): Snia Rosa Imagens: Rosinha Campos O livro O tabuleiro da baiana um convite ao universo ldico da cultura popular, por meio de uma de suas manifestaes mais importantes, a baiana e seu tabuleiro. Com uma linguagem potica, esta obra possibilita ao leitor entrar em contato com a gastronomia, as vestimentas e os ritos que caracterizam a figura da baiana, herana dos africanos escravizados no Brasil e, hoje, um dos smbolos de resistncia negra. O educador encontra no livro uma tima oportunidade para problematizar, com os alunos, a histria, a arte e a cultura da frica, bem como as leis que regulamentam seu ensino.

Arco-ris
Autor(a): Elizabeth Hazin Imagens: Fernando Leite Violeta, anil, azul, verde, amarelo, alaranjado e vermelho. Voc sabia que essas so as cores do arco-ris? A obra Arcoris apresenta as cores do arco-ris, por meio de diferentes poemas que buscam estabelecer relaes com o nosso cotidiano: Borboleta violeta... Azul o cu... Vermelho boto de rosa... Quero um bago de laranja. O livro traz, ainda, a explicao de um neurocientista sobre a captao das cores atravs dos olhos. Alm disso, todos os poemas da obra foram musicados pelo compositor Csar Barreto e podem ser encontrados na Web.

Desvendando a bateria da escola de samba


Autor(a): Mrcio Luiz Gusmo Coelho e Ana Maria Favaretto Imagens: Maurcio Froldi A obra Desvendando a bateria da escola de samba apresenta a bateria de uma escola de samba como um conjunto musical expressivo da cultura popular brasileira: como se constitui, quais os seus instrumentos e as curiosidades histricas sobre o surgimento dessa escola em nosso pas. Traz, tambm, fotografias que mostram, com riqueza de detalhes, a postura do msico para cada um dos instrumentos. uma obra que possibilita ao leitor compreender o valor artstico de uma bateria de escola de samba e o papel das culturas populares na formao das identidades brasileiras.

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Tarsila e o papagaio Juvenal


Autor(a): Mrcia Maria Leito e Neide Duarte Imagens: Nilton Bueno Tarsila do Amaral uma artista que ousou quebrar os paradigmas artsticos e instaurar novos paradigmas, trazendo para suas obras personagens marginalizados, como os operrios, e a riqueza da cultura popular. essa artista que apresentada ao leitor na obra Tarsila e o papagaio Juvenal. O enredo protagonizado pelo papagaio Juvenal, de cores to exuberantes como as das matas brasileiras. A obra no apenas introduz o leitor no universo de uma artista que soube representar a cultura plural brasileira, mas, tambm, suscita uma incurso ao movimento histrico e social modernista e seus ideais estticos, artsticos e culturais.

Ciranda do ABC
Autor(a): Phyllis Reily Imagens: Phyllis Reily Ciranda do ABC um livro com textos rimados de apresentao das letras do alfabeto. De maneira divertida, a obra explora cada letra do alfabeto com textos correspondentes a poemas, brincadeiras, adivinhaes, pequenas histrias que envolvem palavras que iniciam com a letra explorada. Os leitores, sozinhos ou com ajuda de outra pessoa, vo aprender as letras brincando. Alm disso, nas ltimas pginas, h uma seo intitulada Projeto de Atividades, que apresenta sugestes de atividades para serem realizadas com as letras do alfabeto.

Seurat e o arco-ris
Autor(a): Caulos Imagens: Caulos A obra Seurat e o arco-ris apresenta uma narrativa potica e histrica das obras e do processo de criao do artista francs Geoges Seurat, criador da tcnica de pintura conhecida como pontilhismo. A partir do dilogo entre texto e imagens, a obra prope para o leitor um jogo ldico de observao, pela interao entre elementos da arte e da cincia. O processo de contextualizao da vida e obra do artista estabelecido com base em diferentes questionamentos, possibilitando ao leitor estabelecer uma relao com a sua prpria vida cotidiana.

Ciranda das vogais


Autor(a): Zo Rios Imagens: Sandra Lavandeira Na obra Ciranda das vogais, escrita em versos, personagens das cantigas conhecidas pelas crianas lanam desafios bicharada e tambm ao leitor. Tais desafios envolvem o reconhecimento da diferena de sentidos entre as palavras, gerada pela troca de uma vogal (bala e bola, vela e vila, dado e dedo). O texto tambm brinca com a intertextualidade, j que apresenta trechos de cantigas e parlendas do universo infantil. Os dilogos dos personagens, os desafios e as rimas possibilitam ao leitor uma reflexo sobre as semelhanas sonoras e grficas entre as palavras. um livro para ler, brincar, cantar e muito mais.

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Delcias e gostosuras
Autor(a): Ana Maria Machado Imagens: Denise Fraifeld O livro Delcias e gostosuras narra, em versos rimados, a histria de Isadora e Henrique, dois irmos que adoram ir casa da av para saborear diferentes delcias e gostosuras. As trovas so compostas por elementos da cultura geral e fazem referncia a histrias e a personagens conhecidos do pblico infantil: Popeye e seu gosto por espinafre, Ursinho Puff, que adora mel, Rapunzel, Dom Joo Rato, Branca de Neve, Joo e Maria, dentre outros. Com essa obra, o leitor tem a oportunidade de relembrar histrias e cantigas, e de se alimentar de muita rima e imaginao.

um livro
Autor(a): Lane Smith Imagens: Molly Leah Na era da internet e dos e-books, a obra um livro apresenta a conversa entre um burro, um macaco e um rato, sobre um livro, em comparao com o computador. O burro, com um laptop, pergunta ao macaco o que ele tem na mo. Ao responder que um livro, o burro faz uma srie de perguntas sobre esse objeto: Ele manda mensagem? Entra no Twitter? Passa vdeos? O autor, por meio das respostas do macaco e do rato, deixa claro que o livro um livro. No precisa carregar, nem conectar, nem tampouco Twittar. Basta ler e imaginar.

O lugar das coisas


Autor(a): Silvana Tavano Imagens: Biry Sarkis O lugar das coisas um livro escrito em versos, que brinca, de forma criativa, com as palavras e as coisas, na tentativa de explicar que cada coisa tem seu lugar e, ao mesmo tempo, que tudo pode mudar, s depende do jeito de olhar. Noes como dentro e fora, no meio, em cima e embaixo so introduzidas por meio de frases rimadas, de forma ldica, num dilogo rico e produtivo entre texto verbal e no verbal. Ao ler o livro, o leitor vai entrar no mundo da poesia e ser estimulado a brincar com as palavras e as coisas.

Grande, pequeno
Autor(a): Blandina Franco Imagens: Jos Carlos Lollo Embora alguns no admitam, os adultos de hoje, quando eram crianas, fizeram trelas como qualquer criana. D para acreditar, por exemplo, que a nutricionista muito magricela s comia po com mortadela? Ao ler a obra Grande, pequeno, o leitor vai se divertir com as situaes narradas pela autora, que revelam segredos de alguns profissionais, do tempo em que eram crianas. At mesmo a autora e o ilustrador tm suas verses criana contempladas no livro. Todo o texto se constri com rimas, e as imagens ilustram as caractersticas dos personagens mencionados.

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Os acervos do terceiro ano do Ensino Fundamental


Acervo 3.1
Rimas saborosas
Autor(a): Csar Obeid Imagens: Luna Vicente A obra Rimas saborosas apresenta, por meio de versos rimados, a importncia nutricional dos alimentos naturais derivados de frutas e das folhagens dos vegetais, com o objetivo de convencer o leitor acerca da importncia do cuidado com a alimentao. Alm disso, o leitor encontra na obra informaes sobre alguns problemas de sade decorrentes da m nutrio e de maus hbitos alimentares, com nfase na obesidade, no diabetes e nos problemas cardiovasculares, enfermidades que, segundo o autor, so doenas de adultos geradas na infncia.

Rubens, o semeador
Autor(a): Ruth Rocha Imagens: Rubens Matuck A arborizao nas grandes cidades, por meio do plantio planejado, tem transformado espaos desmatados em ambientes agradveis. A obra Rubens, o semeador narra a histria do garoto Rubens, que ensina ao leitor a importncia da arborizao para diminuir o efeito danoso do aquecimento ambiental, que consequncia do excesso de concreto, asfalto e da poluio atmosfrica nos grandes centros urbanos. Tambm ensina a preparar o solo para recepo de mudas e defende a importncia de autorizao para o plantio planejado em reas urbanas.

Por que somos de cores diferentes?


Autor(a): Carmen Gil Imagens: Luiz Filella A obra Por que somos de cores diferentes? apresenta ao leitor, em linguagem cientfica, mas de fcil compreenso, explicaes sobre a nossa diversidade tnica, que, sendo decorrente de fatores genticos, uma herana de nossos familiares. Ao responder as dvidas da personagem Marta sobre aspectos da pigmentao da nossa pele, o livro nos possibilita conhecer com mais profundidade as causas das nossas diferenas morfolgicas. Assim, a obra contribui para a superao de preconceitos raciais.

Dudu e a tagarela Bac


Autor(a): Alane Beatriz Vermelho Imagens: Joo Mller Haddad O livro Dudu e a tagarela Bac apresenta ao leitor o mundo dos microrganismos, trazendo informaes sobre o que eles so e o papel que desempenham. Na narrativa contada, Dudu redige histrias, nas quais cria personagens que formam uma microfamlia, e atravs deles explora as diversas caractersticas dos microrganismos. Dudu nos apresenta, por exemplo, os personagens professor Aspergilo que um fungo e a bactria Tagarela Bac, por meio dos quais nos fornece informaes acerca da importncia das bactrias para o ser humano, desmitificando a ideia de que as bactrias s nos causam doenas.

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Se o lixo falasse...
Autor(a): Fernando Carraro Ilustrao: Leonardo Malavazzi Se o lixo falasse... uma obra que objetiva discutir a importncia da coleta seletiva e da reciclagem, associandoas a atitudes de sustentabilidade na explorao dos recursos naturais. Na histria contada, as embalagens descartveis so personagens vivos e, para no apodrecerem no lixo, buscam conscientizar as pessoas sobre a importncia da coleta seletiva e da reciclagem de materiais, mtodos que lhes permitiriam viver por mais tempo. Assim, a obra propicia reflexes e estimula aes que minimizem os problemas causados pelo lixo em muitas cidades.

Almanaque Maluquinho pra que dinheiro?


Autor(a): Ziraldo Imagens: Ziraldo Afinal, pra que serve o dinheiro? A resposta para essa intrigante questo pode ser encontrada na obra Almanaque Maluquinho pra que dinheiro?, cujo principal objetivo levar o leitor a refletir sobre questes financeiras. Ela composta de treze histrias em quadrinhos, todas acerca de temas de valor monetrio: a origem do dinheiro, situaes de troca, os usos do dinheiro, as moedas e as cdulas do sistema monetrio brasileiro atual, banco, poupana, investimentos, juros, mesada, salrio, oramento, entre outros. Assim, o livro foca questes que contribuem para a apropriao do valor monetrio.

Um por todos, todos por um: a vida em grupo dos mamferos


Autor(a): Cristina Santos Imagens: Leandro Lopes A obra Um por todos, todos por um: a vida em grupo dos mamferos explora comportamentos tpicos dos grupos sociais, focalizando alguns mamferos que, por viverem em grupo, alcanam vantagens em relao a animais solitrios. Algumas dessas vantagens so: o desenvolvimento de estratgias de proteo do grupo, de defesa do territrio, de obteno de alimento, de garantia de abrigo e local de descanso, alm da possibilidade de um aprendizado mais eficaz dos filhotes. uma obra que trata de diversos conceitos e que sensibiliza o leitor para adotar atitudes de preservao do meio ambiente, conscientizando-o sobre a importncia da biodiversidade.

Os filhotes do vov coruja


Autores: Eun Hee Na Imagens: Sook Kyung Kim Numa histria ambientada em uma floresta muito fria no inverno, o vov coruja se sente muito s nessa estao do ano, mas nas outras ele conta os filhotes que nascem, soma os que vo nascendo posteriormente e subtrai dos que vo embora, fugindo do frio. Nesse contexto, a obra Os filhotes do vov coruja aborda as operaes de soma e subtrao com nmeros menores que 10. O leitor encontra, ainda, problemas propostos, um guia para pais e educadores, algumas informaes sobre como as crianas costumam somar ou subtrair e sugestes de atividades de adio.

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Ps na areia contando de dez em dez


Autor(a): Michael Dahl Imagens: Zachary Trover Na obra Ps na areia contando de dez em dez, os dedos dos ps servem como personagens para, a cada nova cena, a dezena subsequente ser apresentada, gerando a sequncia dos mltiplos de 10, at 100. O nmero 10 ilustrado pelos dez dedos de uma pessoa subindo as escadas do salva-vidas; o 20, pelo total dos dedos dos ps de duas pessoas passando pelas ondas do mar. A dezena aparece nas cenas em mltiplas representaes: na escrita decimal, por extenso, por grupos de 10 pontos e pela quantidade de dedos dos ps. No final, prope-se uma brincadeira muito interessante.

Pretinho, meu boneco querido


Autor(a): Maria Cristina Furtado Imagens: Ellen Pestili O livro Pretinho, meu boneco querido narra a aventura de Pretinho, um boneco que, por ser negro, excludo pelos outros que habitavam o quarto de Nininha uma menina negra que guardava o segredo de todos eles serem falantes. Movidos por preconceito racial e cimes, o boneco Malandrinho, o ursinho Malaquias e a boneca Faf tramam pregar uma pea em Pretinho. Como resultado, Pretinho quase devorado pelo cachorro Hulk. Passado o susto, os bonecos se arrependem e so perdoados por Pretinho e Nininha.

Viagem ao mundo indgena


Autor(a): Lus Donisete Benzi Grupioni Imagens: Diversos Ilustradores Em cinco histrias, a obra Viagem ao mundo indgena oportuniza ao leitor conhecer o cotidiano de alguns povos indgenas: a primeira histria trata do ritual de passagem de um menino bororo, marcando seu ingresso no mundo adulto; a segunda mostra a arte da pintura entre as mulheres xikrin; a terceira narra uma corrida de toras em uma aldeia xavante, enfatizando que o jogo estimula a participao e a colaborao; a quarta relata a Festa da Moa, que marca a entrada na puberdade das meninas nambiquara; e a quinta narra a histria da comemorao do Dia do ndio pelo povo kadiweu.

O livro das combinaes


Autor(a): Mario Rui Feliciani Imagens: Galvo Como decidir em qual passeio a turma deve ir? O que se pode ou no fazer em sala de aula? Usando situaes muito prximas da realidade dos leitores e valendo-se de ilustraes chamativas, a obra O livro das combinaes propicia a discusso sobre o convvio em sociedade. Estimula, ainda, a tolerncia poltica, cultural, social e religiosa ao tratar de temas como a liberdade de expresso, o direito de defesa e de ir e vir, da proteo s crianas, do combate ao racismo e da igualdade entre homens e mulheres.

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O senhor das histrias


Autor(a): Wellington Srbek Imagens: Will O livro O senhor das histrias integra a srie intitulada Mitos africanos recriados em quadrinhos. Nele, o vov Lobato conta para seus netos a histria do velho Anansi, que vivia na frica e embalava as noites de seu povo narrando belas histrias. Intrigado por acordar e nunca se lembrar do que havia contado na noite anterior, Anansi embarca numa grande aventura para conquistar a caixa das histrias. A obra se constitui em uma forma divertida de construir o conceito de memria a partir do legado cultural dos povos africanos.

A rvore da famlia
Autor(a): Masa Zakzuk Imagens: Tatiana Paiva O livro A rvore da famlia oferece muitos recursos, como mapas geogrficos, documentos pessoais, receitas culinrias, brases e fotos. A histria que nele se conta narrada em primeira pessoa, tendo como tema as rvores genealgicas. A narradora revela sua curiosidade em conhecer a histria de sua famlia e prope uma srie de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos. Fala ainda das imigraes, das histrias de nomes e sobrenomes, dentre vrios outros temas interessantes para discusses sobre identidade.

Ciranda
Autor(a): Arlene Holanda Imagens: Alexandre Jales O livro Ciranda uma obra que trata da magia e do encanto das brincadeiras infantis no passado e no presente. Ricamente ilustrada, a obra explora o mundo das cores, das formas e dos desenhos, para tratar de maneira criativa do tema das tradies culturais populares, provocando o encantamento dos leitores. O seu carter ldico oferece possibilidades para atividades de sociabilizao, que incentivam a tolerncia, o respeito e a convivncia pacfica entre os diferentes, por parte dos educandos.

Histrias de av e av
Autor(a): Arthur Nestrovski Imagens: Maria Eugnia Por um lado, histrias, brincadeiras, aventuras e travessuras, por outro, a famlia, a escola, as amizades, o trabalho. Conseguindo juntar tudo isso, o livro Histrias de av e av se configura como um dilogo de geraes sobre as formas e os desafios de viver, enfrentados pelos nossos avs, no tempo em que eram crianas. Assim, a obra pode ser utilizada no desenvolvimento de situaes que possibilitem a desconstruo de preconceitos e esteretipos especialmente em relao aos idosos no sentido de se promover uma sociedade mais justa e democrtica.

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Tempo, tempo, tempo: quem pode com ele?


Autor(a): Vitria Rodrigues e Silva Imagens: Sidney Meireles O tempo est em tudo: ao contar a sua idade ou as horas do relgio. O tempo aquilo que vem antes, o agora e o depois. Pode ser medido e contado, mas, de fato, quem pode com ele? Talvez s usando a memria ou lendo uma histria. nesta perspectiva que o livro Tempo, tempo, tempo: quem pode com ele? aborda elementos pertinentes ideia de tempo. Ao longo do texto, destacam-se algumas noes, como a de simultaneidade e a de tempo cronolgico e histrico, alm de serem explicadas as relaes entre tempo, histria e memria.

Cano dos povos africanos


Autor(a): Fernando da Paixo Imagens: Srgio Melo Pode-se discutir ou resolver um problema cantando? A obra Cano dos povos africanos apresenta, na forma de poesia rimada, a tradio mantida por uma tribo africana, cuja caracterstica maior utilizar a cano como mediadora nas relaes sociais. Assim, no nascimento, no rito de passagem para a vida adulta, na morte e mesmo nos momentos em que um membro da tribo comete um ato considerado imprprio, por meio da cano que todos se manifestam. O poema propicia trabalhar a noo de lugar e regio, alm de ampliar o universo vocabular do leitor e desenvolver contedos relacionados pluralidade cultural.

As panquecas de Mama Panya


Autores: Mary Chamberlin e Rich Chamberlin Imagens: Julia Cairns A obra As panquecas de Mama Panya apresenta o Qunia, por meio do cotidiano de Mama Panya e seu filho Adika. Na histria contada, focalizam-se principalmente as noes de paisagem devido riqueza das imagens apresentadas e de lugar em vista das relaes afetivas observadas, tanto no que se refere s relaes de vizinhana como quelas relacionadas ao espao vivido. A narrativa gira em torno da ida ao mercado para comprar os ingredientes do jantar. No caminho, h registros da paisagem, dos animais, da lngua, dos costumes, da cultura e da solidariedade dos povos do leste da frica.

Ritmo tudo
Autor(a): Ricardo Elia Ilustradora: Rosinha O livro Ritmo tudo apresenta o ritmo como o elemento desencadeador da msica, da dana e da poesia, ressaltando que a palavra mousik significava, para os gregos, a arte das musas, filhas de Zeus e Mnemsine. Partindo de tal contextualizao, a obra vai levando o leitor por um passeio nas diversas possibilidades de produo dos sons, tanto por meio de instrumentos criados pelo homem, quanto por aqueles existentes na natureza. A obra um convite para o leitor perceber o cotidiano com mais vida, colorido e sonoridade. Afinal, o ritmo est profundamente relacionado com tudo que nos cerca.

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Batuque de cores
Autor(a): Caroline Desnottes e Isabelle Hartmann Imagens: Isabelle Hartmann A Menina Fatou escreve uma carta para seu av Moussa, dizendo que sente saudades e que quer ouvir, mais uma vez, a histria de sua viagem pelo continente africano. Moussa responde a carta e conta neta, mais uma vez, a sua viagem do Senegal at a frica do Sul. Por meio dessa troca de correspondncias, o livro Batuque de cores apresenta ao leitor a diversidade cultural africana, os valores e as crenas do povo africano e seus cdigos estticos, artsticos e ticos, que dialogam profundamente com a cultura brasileira. A obra uma verdadeira viagem pelo vasto continente africano.

A rainha da bateria
Autor(a): Martinho da Vila Imagens: Marcelo dSalete Inspirada na letra do samba Deixa Maria sambar, de Paulo Brazo, a obra A rainha da bateria narra a histria de Maria Luiza, uma jovem apaixonada por msica popular brasileira. Um dia, ela conhece uma escola de samba e fica encantada. Depois de enfrentar muito preconceito e dificuldade, ela se torna a rainha da bateria. Com esse enredo, o leitor tem a oportunidade de perceber uma escola de samba como um espao de arte, cultura, diverso, aprendizagem e convivncia. Na obra, o samba apresentado como uma das maiores manifestaes da cultura popular brasileira, originada das matrizes africanas.

Gravura aventura
Autor(a): Ktia Canton Imagens: Vrios Voc sabe o que gravura? A obra Gravura aventura convida o leitor a fazer uma viagem pelo universo da gravura e de suas variadas tcnicas, sendo o percurso enriquecido pela apresentao de exemplos de produes artsticas. O leitor conduzido a ter uma viso intercultural, tendo contato com produes reconhecidas e legitimadas pela Histria da Arte, que vo desde Drer e Rembrandt at Warhol, passando por Picasso, J. Borges, Cildo Meireles e Paulo Bruscky. Tem contato, igualmente, com o computador e as cmeras digitais como instrumentos reprodutores de imagens.

Seu Flautim na Praa da Harmonia


Autor(a): Remo Usai Imagens: Cladio Martins Pombos, borboletas, flores... Natureza! Bales coloridos, cataventos, balizas... Festa! Pipoca, sorvete, pirulito... Guloseimas! Sol, crianas, muitas crianas! Assim, a obra Seu Flautim na Praa da Harmonia descreve uma tarde de domingo na Praa da Harmonia. Seu Flautim, o maestro da orquestra, preparava tudo para a apresentao no coreto quando Mariana e Claudinha se aproximaram, querendo aprender como era o mgico mundo da msica. Seu Flautim, ento, apresentou s garotas os instrumentos, timbres, sons. Deu uma verdadeira aula de msica! Desse modo, o leitor tem a oportunidade de aprender sobre instrumentos, msica, concerto e sobre o funcionamento de uma orquestra.

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ABC doido
Autor(a): Angela Lago Imagens: Angela Lago A obra ABC doido traz adivinhas que brincam com o alfabeto e, ainda mais, de trs pra frente. So charadas que chamam a ateno para as diferentes formas de compor as palavras e suas sonoridades. Bom pra ler em dupla, alternando quem l a advinha, ou em voz alta pela professora para o grupo classe, para ver quem identifica primeiro o segredo de cada charada. Quem est consolidando o processo de alfabetizao ter um desafio a mais: afinal, de que so feitas as palavras e qual o papel das letras nessa composio?

As paredes tm ouvidos
Autor(a): Ftima Miguez Imagens: Cristina Biazetto A autora da obra As paredes tm ouvidos ensina ao leitor: O dito popular intento, brincadeira da infncia no quintal do tempo. Essa a pista que conduz leitura dos diferentes ditos populares que compem os versos dessa obra: A vaca foi pro brejo, Bota as barbas de molho, As paredes tm ouvidos, Faa boca de siri. O que esses ditos tm em comum? Qual o seu sentido? Ser que tm s um sentido ou so muitos? A leitura compartilhada da obra certamente despertar a curiosidade do leitor em pesquisar outros ditos, em diferentes fontes orais e escritas.

Um sapo dentro de um saco


Autor(a): Marcos Mairton Imagens: Eduardo Vieira Repita, sem titubear: Um sapo dentro do saco e um saco com um sapo dentro, o sapo fazendo papo e o papo fazendo vento. Versos, trava-lnguas, cantorias, repentes? Tudo isso se encontra na obra Um sapo dentro de um saco, que conta uma histria num clima de suspense e ilustrada com recursos de HQ. A histria pode compor uma sequncia de atividades sobre poesia popular, sobre histrias de causar medo ou sobre diferentes modos de recontar narrativas tradicionais. Vale a pena apreciar essa obra repleta de marcas da oralidade, das histrias contadas em noites de lua e recriadas por diferentes contadores.

Jabuti sabido e macaco metido


Autor(a): Ana Maria Machado Imagens: Raul Gasto Quem imaginaria um concurso de esperteza entre a bicharada da mata? Quem ser o mais sabido: O coelho? A raposa? O macaco? Quem vai acertar as adivinhas do Curumim? Olha que a lngua tem armadilhas que s um jabuti muito esperto sabe usar a seu favor! Certamente os leitores da obra Jabuti sabido e macaco metido vo se encantar com mais essa histria de bichos, e aprender, ainda, que o jabuti est presente em vrias histrias indgenas, sendo personagem frequente tambm de fbulas africanas e europeias. Bom comeo pra coletar outras histrias de bichos sabidos.

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Acervo 3.2
Festival da primavera: aventuras do Araqu
Autor(a): Braguinha (Joo de Barro) Imagens: Tatiana Paiva A primavera est chegando e as aves vo dar uma festa. Todas receberam convites e j esto se preparando. Todas? Menos uma. E ela pretende se vingar. E agora? Conseguir atrapalhar a festana? Esse conto popular, recontado na obra Festival de primavera: aventuras do Araqu, tem o encanto das fbulas, colocando na voz de diferentes pssaros os sentimentos e conflitos vividos por todos ns. A leitura dessa verso do Festival da Primavera pode ser complementada por diferentes pesquisas: sobre o autor e sua produo (musical e literria), sobre outras verses dessa histria... Alala!

Em busca da meleca perdida


Autor(a): Ftima Mesquita Imagens: Fbio Sgroi O livro Em busca da meleca perdida objetiva responder a questes como: Por que produzimos meleca? Qual a importncia do muco nasal? As respostas a tais questionamentos mobilizam diversos contedos relacionados rea da sade, incluindo as boas prticas de higiene e de comportamento em sociedade. A obra apresenta, tambm, curiosidades sobre o processo da respirao, explicando as noes de inspirao, expirao, produo de muco e sistema de defesa. Adicionalmente, a obra estimula o leitor a adquirir hbitos como limpar regularmente o nariz, tossir e cuspir, enfatizando a importncia de lavar as mos aps tais prticas.

Joo das letras


Autor(a): Regina Renn Imagens: Regina Renn O ttulo da obra Joo das letras j revela: o Joo das letras. No padeiro, nem contador. No conserta sola de sapato, no costura nem faz doces. Ele das letras, e as letras fazem sonhar. Trabalho rduo esse de lapidar palavras, de encher um fardo de papel com florestas encantadas, bruxas, princesas e fadas. Mentiras que so verdades, verdades que so mentiras. Palavras escolhidas a dedo com letras de A a Z. E os leitores? Ser que vo tambm sonhar como o Joo e brincar de escrever?

Uma viagem ao espao


Autor(a): Martins Rodrigues Teixeira Imagens: Cobiaco A obra Uma viagem ao espao relata, em forma de histria em quadrinhos, a viagem espacial de Teco para conhecer a Lua, acompanhado por uma bruxa que ele encontrou no caminho. Explora, assim, diversos conhecimentos sobre Astronomia como algumas caractersticas dos planetas do Sistema Solar e traz informaes sobre a primeira viagem do homem Lua. O enredo explora, ainda, o conhecimento de vrios slidos geomtricos, pois Neco presenteia o amigo Teco com um foguete construdo com cubo, paraleleppedo, esfera, cilindro, cone e pirmide.

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Por que os gmeos so to iguais?


Autor(a): Carmen Gil Imagens: Inz Luz Gonzlez Com a proposta de introduzir o estudo e as discusses relacionados Gentica e Biotecnologia, a obra Por que os gmeos so to iguais? apresenta ao leitor conceitos e curiosidades acerca dos gmeos univitelinos. So fornecidas informaes complementares sobre zigoto, gmeos fraternos, DNA e clonagem. Na histria contada, o leitor tem a oportunidade de conhecer as aventuras vividas pelos gmeos Joo e Paulo, motivadas pelas caractersticas idnticas que eles compartilhavam. Adicionalmente, a obra oportuniza ao leitor se familiarizar com informaes cientficas apresentadas pela me dos gmeos, que mdica.

Dudu e o professor Aspergilo


Autor(a): Alane Beatriz Vermelho Imagens: Joo Mller Haddad A obra Dudu e o professor Aspergilo objetiva ampliar os conhecimentos do leitor acerca do curioso universo dos microrganismos. Nela, os personagens Dudu, sua professora e seus colegas apresentam um livro elaborado por eles, no qual o personagem professor Aspergilo vai fornecendo relevantes informaes e curiosidades sobre os fungos, com nfase na importncia desses microrganismos para o ser humano.

O nibus mgico no interior da Terra


Autor(a): Joanna Cole Imagens: Paolo Cardoni Na obra O nibus mgico no interior da Terra so descritas as aventuras de uma professora de Cincias que decide levar seus alunos para conhecer o interior do planeta Terra, em um nibus mgico. Nessa viagem cheia de mistrios, eles se deparam com as diferentes camadas da Terra e conhecem a composio das rochas magmticas, sedimentares e metamrficas. Assim, a obra objetiva ampliar o conhecimento do leitor acerca de noes relacionadas Geologia, com nfase nos processos de formao das rochas e nos diferentes modos de utilizao das rochas pelo homem.

Meu primeiro livro dos cinco sentidos


Autor(a): Niara Raggiotti Imagens: Henri Fellner Meu primeiro livro dos cinco sentidos uma obra escrita em linguagem clara e simples, que trata da morfologia e da fisiologia dos rgos dos sentidos e da importncia desses para a percepo do ambiente, por diversos seres vivos. Por meio de imagens elaboradas com traos simples, a obra descreve como os indivduos com deficincias utilizam seus rgos e qual a relao entre o crebro e os rgos dos sentidos. Descreve, tambm, os rgos dos sentidos de alguns animais, e apresenta curiosos artefatos criados pelos homens para ampliar as capacidades desses rgos to especializados.

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Irmos gmeos
Autor(a): Young So Yoo Imagens: Young Park Entre dois irmos gmeos, quem mais? A resposta pode ser encontrada na obra Irmos gmeos, que um convite reflexo sobre as diferentes grandezas. Nela, conta-se a histria de dois irmos gmeos que disputam para ver quem mais. Assim, a obra trata da comparao entre grandezas, sem medir, apenas diante da alterao de formato dos objetos e dos recipientes. No final da histria, as diferenas se anulam e o esprito solidrio do amor entre irmos revelado, o que propicia um contexto para se discutir individualidades e diferenas, prprias do convvio em sociedade.

O pirulito do pato
Autor(a): Nlson Jos Machado Imagens: Alejandro Rosas A obra O pirulito do pato conta a histria de Lino e Dino, dois patinhos que querem dividir um pirulito. Inicialmente, a diviso deveria ser feita por dois igualmente, mas chega um terceiro pato, e eles agora precisam dividir o pirulito por trs. Assim, a histria traz situaes-problema de modo contextualizado e atraente s crianas, colaborando para a valorizao das atitudes de compartilhar.

Poemas problemas
Autor(a): Renata Bueno Imagens: Renata Bueno A obra Poemas problemas compe-se de 17 problemas, em forma de poemas, com ideias criativas e divertidas, que exploram contedos como: as quatro operaes, sequncia peridica de cores (padres), interseces de classes, mapeamento de possibilidades em situaes de arranjo com repetio, propriedades de figuras planas, dentre outros. A coletnea dos problemas oferece ao professor situaes que envolvem diversos contedos e assuntos matemticos, problemas com excesso de dados, com vrias respostas possveis, problemas de estruturas mistas. No final, as respostas dos problemas e uma discusso da origem da ideia da obra so apresentadas.

O livro do pode-no-pode
Autor(a): Rosa Amanda Strausz Ilustrao: Eduardo Albini Em O livro do pode-no-pode, conta-se a histria do caminhoneiro Tio Parada, que adora seu ofcio e vive percorrendo as regies do Brasil. Em cada lugar onde chega ele cria laos de amizade e se apega ao local. Gosta especialmente do Nordeste, por apreciar tudo: as pessoas, as cidades e, especialmente, a comida, motivo que o leva priso na cidade de Piripaque. Essa obra leva o leitor a refletir sobre temas como cidadania, liberdade e autoritarismo. Tio Parada e o temido delegado Jegue Brabo revelam, de maneira cmica, a importncia de conhecer as leis para lutar pelos seus direitos.

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Passarinhos e gavies
Autor(a): Chico Alencar Ilustrao: F O livro Passarinhos e gavies conta a histria de Caturama, um pas de passarinhos, onde todos viviam bem at que os gavies decidiram submeter todos s suas imposies. Inicialmente, a maioria acatou esse domnio porque os gavies criaram um exrcito de periquitos que vigiava o comportamento de todos. Alguns chegaram a acreditar que esse domnio era natural. Porm, um grupo de passarinhos corajosos enfrentou o autoritarismo dos gavies e, mesmo correndo o risco de ter suas asas cortadas, descobriu o segredo dos opressores e conseguiu derrot-los. A partir dessa experincia, os passarinhos decidiram elaborar uma Constituio.

Alberto: do sonho ao voo


Autor(a): Jos Roberto Luchetti Iustrador(a): Angelo Abu O livro Alberto: do sonho ao voo narra a trajetria do mais importante aviador brasileiro Santos Dumont , descrevendo seus sonhos de menino, a viagem a Paris, suas invenes e o voo histrico com o 14-Bis. Na obra, o leitor encontra, ainda, um caderno biogrfico, com fotos e informaes complementares, e uma linha do tempo, na qual se traa um paralelo entre a vida de Santos Dumont, o surgimento de diferentes inovaes artsticas e tecnolgicas, e aspectos importantes da histria do Brasil e do mundo, entre as dcadas de 1870 e 1930.

A pipa e a flor
Autor(a): Rubem Alves Imagens: Maurcio Souza O livro A pipa e a flor retrata poeticamente a histria de amor entre uma pipa e uma flor. Primeiro, o autor descreve a natureza da pipa, para, em seguida, narrar o encontro entre ela e a flor, como tambm os desafios de manter uma relao afetiva entre sujeitos com trajetrias to diferentes. O livro possibilita boas discusses em grupo, ao propor trs possibilidades de desfecho, cabendo a escolha ao leitor. Valoriza, assim, o respeito pelas diferenas e pelas escolhas que os indivduos fazem para si, desconstruindo a noo de amor como um sentimento que tambm encerra dominao.

Histrias encantadas africanas


Autor(a): Ingrid Biesemeyer Bellinghausen Imagens: Ingrid Biesemeyer Bellinghausen De onde vm as histrias? Como o mundo foi criado? Por que as pessoas tm cor de pele diferente? Por que os baobs parecem estar de ponta-cabea? Para todas essas perguntas, o livro Histrias encantadas africanas encontra respostas, coletadas em lendas vindas da Costa do Marfim e dos povos Ashanti. Ilustradas com belas imagens que remetem aos grafismos africanos, essas histrias ampliam o repertrio cultural dos alunos, difundindo aspectos pouco conhecidos das tradies e vises de mundo dos povos africanos.

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Os guardados da vov
Autor(a): Nye Ribeiro Imagens: Camilla Saldanha No livro, Os guardados da vov, cada um dos personagens tem uma coleo especial: a av coleciona objetos e fotografias em geral e o av, documentos e cartas. Valendo-se dessas fontes, dos dilogos entre os personagens e das muitas ilustraes e fotografias, a obra explica e contextualiza bem os costumes, a moda e at mesmo a imigrao no tempo de nossos avs. A autora, que gosta muito de ir casa de seus avs, baseia-se em sua histria pessoal para mostrar a relao que tem com o passado de sua famlia e, ainda, apresenta fatos interessantes de outras pocas.

Seringueira
Autor(A): Fabiana Werneck Barcinski (Texto adaptado) Imagens: Guazzelli De que maneira a explorao econmica do meio ambiente pode contar como parte importante da histria dos brasileiros e das relaes que estes tm mantido com a natureza? A resposta a esta pergunta construda de forma instigante e criativa no livro Seringueira. A obra oferece vrias possibilidades para se discutir como a atividade seringueira provocou transformaes sociais, polticas e culturais no Brasil, alm de aprofundar algumas noes, como a de patrimnio ambiental, enfatizando a necessidade de sua preservao.

Histrias de nossa gente


Autor(a): Sandra Lane Imagens: Flvio Fargas Por meio da obra Histrias de nossa gente, o leitor tem a oportunidade de familiarizar-se com a histria multifacetada da formao do nosso pas, para a qual contriburam europeus, africanos e indgenas. Conhece, por exemplo, personagens como Chico Rei e Zumbi dos Palmares, que resistiram escravido; como Ga-che e Jaci, que nos mostram a riqueza da cultura indgena. Assim, por meio de histrias contadas e cantadas, reais e imaginadas, o leitor levado a refletir sobre as dores e a coragem de personagens to diferentes do nosso passado, que contriburam para edificar o pas que temos hoje.

Como fazamos sem...


Autor(a): Barbara Soalheiros Imagens: Negreiros Como as atividades do cotidiano, hoje consideradas simples, foram evoluindo ao longo do tempo na sociedade? Com a leitura da obra Como fazamos sem..., o leitor vai descobrindo como se vivia sem dinheiro, sem gua limpa, sem energia eltrica, sem remdios, escolas, sobrenome e muitas outras coisas. So contadas as origens e situaes de cada item para explicar que muitos objetos, bens e servios usados cotidianamente foram resultantes de um longo processo de interao entre sociedade e natureza e do desenvolvimento tecnolgico da sociedade em diferentes partes do mundo.

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Sabores da Amrica
Autoras: Ana Mara Pavez e Constanza Recart Imagens: Isabel Hojas A obra Sabores da Amrica propicia o conhecimento do cultivo e consumo de alimentos que eram produzidos apenas nas Amricas, at o sculo XV. apresentado o local de origem de alimentos como a pimenta, o chocolate, o amendoim, a baunilha, o tomate, a batata, o abacaxi, a batata-doce, dentre vrios outros, at mesmo do chiclete. Tambm se apresenta o modo como as populaes os cultivavam e consumiam. A forma de apresentao do contedo ilustraes, histria dos alimentos, receitas, curiosidades torna atraente a leitura e fcil a compreenso dos contedos tratados.

O heri de Damio em a descoberta da capoeira


Autor(a): Iza Lotito Ilustrador: Paulo Ito A obra O heri de Damio em a descoberta da capoeira narra a histria de um menino negro que no encontrava um heri da sua cor, at que descobre, na capoeira, que ele prprio poderia ser seu heri. Escrito em versos, o livro um guia que ensinar ao leitor alguns movimentos da capoeira: ginga, a, ccoras, bno, resistncia, pulo, arpo, cabeada. Apresenta, ainda, um histrico da capoeira e um glossrio de termos usados pelos capoeiristas, mostrando a capoeira como uma manifestao cultural que surgiu como resistncia da populao negra brasileira, e que atualmente considerada como dana, jogo ldico, esporte e arte marcial.

Pintura aventura
Autor(a): Ktia Canton Imagens: Katia Canton O livro Pintura aventura um convite para o leitor aventurar-se no universo da pintura, atravs de uma viagem no tempo, compreendendo os gneros (retrato, paisagem, natureza-morta e pintura histrica), as tcnicas (abstrato, realismo, expressionismo), os suportes (tecido, madeira, cermica) e os locais de exibio da pintura (museus, galerias, muros das cidades). Apresenta um repertrio de artistas reconhecidos pela Histria da Arte, da pintura nas cavernas at Warhol, alm de artistas mulheres brasileiras, tais como Tarsila do Amaral, Beatriz Milhazes e Leda Catunda, indicando os temas de suas obras.

Rdio 2031
Autor(a): Ceclia Cavalieri Frana Imagens: Nila N. Neves A narrativa da obra Rdio 2031 traz como personagem principal um extraterrestre chamado stul, apresentador da Rdio 2031, que fala da Estao Espacial Atmosfera para os terrqueos, apresentando, diariamente, muitas atraes musicais: Mlufton, compositor mais famoso da Via Lctea, que espalha bolhas musicais por toda a galxia; o sbio Pitgoras, que estuda os planetas, a matemtica e a msica; e os ouvintes, que apresentam experincias com msica, vivenciadas em seu cotidiano. Todas as atraes levam o leitor a perceber que o som onda e que se propaga no espao.

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Cores em cordel
Autor(a): Maria Augusta de Medeiros Imagens: Gilberto Tom Voc conhece a literatura de cordel? Sabia que as imagens do cordel so produzidas a partir da xilogravura? A obra Cores em cordel um convite para o leitor estudar as cores por meio da literatura de cordel. Com uma linguagem potica e crtica, entre rimas e versos, o leitor apresentado s cores neutras, primrias, secundrias, tercirias e ao crculo cromtico. Por meio de imagens que lembram a xilogravura e de uma narrativa de fatos do cotidiano, o livro apresenta ainda o significado das cores e o que elas podem provocar nas pessoas em seu dia a dia.

BIS
Autor(a): Ricardo da Cunha Lima Imagens: Luiz Maia Ser que se pode colocar brinco em orelha de livro, aparelho em dentes de alho ou passar xampu anticaspa em cabelo de milho? Ser que o rodo pode casar com a roda e o seu Colo com a dona Cola? Por meio de poemas bem-humorados e surpreendentes, a obra BIS faz uma matreira brincadeira com as palavras, levando o leitor a pensar sobre elas e suas possibilidades inesperadas de sentido. O livro se compe de poemas concretos, limeriques, provrbios e poemas dadastas. E, de quebra, um texto de Poesia bem curtida IV, para quem quiser se aprofundar no tema.

Maluquices musicais e outros poemas


Autor(a): Jos Santos Imagens: Guazzelli A obra Maluquices musicais e outros poemas se configura como um conjunto de poemas sobre o universo da msica. Trazendo um repertrio que vai do popular at a pera, passando pelo samba e pelo rockn roll, apresenta ao leitor personagens significativos da histria da msica nacional e internacional, tais como Villa-Lobos, Amadeus Mozart e Frederico Chopin. Os poemas so divertidos e trazem ensinamentos valiosos sobre o mundo da msica. Assim, a obra apresenta a msica como linguagem que conta histrias sobre o mundo, por meio de sons que podem ser escutados, apreendidos e interpretados.

A menina, o cofrinho e a vov


Autor(a): Cora Coralina Imagens: Claudia Scatamacchia Cora Coralina uma poetisa goiana ainda pouco conhecida nas escolas brasileiras. Assim como a av, personagem da histria contada na obra A menina, o cofrinho e a vov, ela iniciou uma nova profisso quando j era vov. E tambm como a personagem da histria, sua profisso era feita de arte, de criao, de sabores e cheiros de suas razes, de sua gente. As crianas certamente vo se deliciar com a prosa potica coralina e vo se sentir estimuladas a pesquisar sobre a obra da senhora da casa velha da ponte, em Gois.

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O que dizem as palavras


Autor(a): Nani Imagens: Nani A obra O que dizem as palavras vai ajudar o leitor a descobrir que uma simples lista de palavras, em ordem alfabtica, pode mandar vrios recados. Imagens nas palavras... palavras nas imagens? Ampliar o vocabulrio nunca foi to divertido. O sentido fica colado nas palavras, subvertendo uma das caractersticas centrais do sistema de escrita alfabtica: a dissociao entre palavra e objeto representado. E as crianas vo poder continuar a brincadeira escolhendo palavras novas no dicionrio, para propor um jogo de descoberta do sentido dessas palavras a partir de pistas de desenhos traados por cada uma delas.

Histrias brasileira: A donzela guerreira e outras


Autor(a): Ana Maria Machado Imagens: Odilon Moraes Qual ser o sabor de Histrias brasileira? O tempero prprio da nossa identidade: xcaras de reinos europeus misturados com pitadas de fbulas africanas e o aroma da mitologia indgena. Tudo isso com o sabor da nossa lngua brasileira. tima oportunidade para criar um repertrio de histrias ouvidas na voz da professora leitora e partilhadas pelo grupo de estudantes. Certamente, todos sero tocados pelo universo fantstico, as aventuras, as transformaes, os poderes mgicos e os desfechos cheios de encantamento dessas histrias brasileira.

Sem p nem cabea


Autor(a): Elias Jos Imagens: Cludio Martins Uma palavra, muitos sentidos. Veja na obra, Sem p nem cabea, os mltiplos usos da palavra p. No para ser lido ao p da letra, muito menos para bater o p. A proposta est de p, no precisa ficar de orelha em p nem ler o p da pgina. A leitura dessa obra em voz alta vai evidenciar o ritmo, a cadncia sem p nem cabea dos versos. Vale a pena ensaiar um jogral, preparar uma leitura para o festival literrio da escola ou criar um cenrio com os diferentes ps versejados nesta obra. Certamente vai dar p!

Viviana, a rainha do pijama


Autor(a): Steve Webb Imagens: Steve Webb J pensou, uma festa do pijama animal? Pois na obra Viviana, a rainha do pijama, Viviana acordou com uma curiosidade: Quando os animais vo pra cama dormir, que tipo de pijama costumam vestir? Ento resolveu mandar convites para o leo, o pinguim, o jacar... Na carta-convite anunciava uma surpresa: um prmio para o pijama mais animal. Todos responderam com bilhetes cordiais. Quem ser o vencedor? Essa narrativa leve e cheia de recursos visuais atraentes pode tanto ser lida com autonomia por crianas que j tm uma leitura mais fluente, quanto gerar uma boa roda de leitura compartilhada.

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Presidncia da Repblica Ministrio da Educao Secretaria Executiva Secretaria da Educao Bsica

ivros s so l o e r a t n e plem uca as Com inistrio de Ed esso r b O s A M roc os pelo iar no p pecadquirid sito de auxil rs op s, na pe culr a p n o a i r m c co as o zao d amplia alfabeti ramento e da cas relativas ti let tiva do emplando tem hecimento: t n con tural, co es reas do ransverT s a t n m e e Te a difer Matem manas u e H a z s e a r i u ivo, Nat Cinc al objet s cias da p i n c i n i C r ; p e s sai condi gens. O a s u a g o n i b L das ecer tica; acesso favor , o o t o n d a t lin por propicia scritos de qua , o n i s da is e de en materia em das esferas a s a n cria roxim sta pu ue as ap cia e da ar te. E que q , e d a d s n reflexe nera, da ci la literatu xpe algumas nte a p es e e c o o d a a c i bl da dess iliar cad u x j u a a a m com sala pode otidiano disponveis em do c u e s jar nos cos s didti rs primeiros a recurso t para os al. de aula nt e Fundam o n i s n E

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