Projeto Fontes Chaveadas Apostila FLYBACK

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UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN

PR

UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN Ministrio da Educao Departamento Acadmico de Eletrotcnica Disciplina de Projeto de Fontes Chaveadas

CONVERSOR FLYBACK

AGOSTO DE 2008

Sumrio

1 2 3 4

INTRODUO.......................................................................................................................................... 3 FONTES DE ALIMENTAO EM CORRENTE CONTNUA.............................................................. 3 CONVERSOR FLYBACK ....................................................................................................................... 6 DIMENSIONAMENTO DE UM CONVERSOR FLYBACK .................................................................. 9 4.1 4.2 Especificao do Projeto .................................................................................................................... 9 Dimensionamento do Transformador .............................................................................................. 9 Ncleo de Ferrite ....................................................................................................................... 9 Indutncia Magnetizante......................................................................................................... 10 Clculo do Nmero de Espiras do Enrolamento Primrio .................................................... 11 Clculo do Nmero de Espiras do Enrolamento Secundrio ................................................ 11 Clculo do Nmero de Espiras do Enrolamento Auxiliar (Tercirio)................................... 12 Seo do Condutor do Enrolamento Primrio ....................................................................... 12 Seo do Condutor do Enrolamento Secundrio ................................................................... 13 Seo do Condutor do Enrolamento Auxiliar ........................................................................ 14 Clculo da Possibilidade de Execuo do Transformador ..................................................... 14 Capacitor de Entrada ............................................................................................................... 15 Diodos de Entrada ................................................................................................................... 16 Capacitor do Circuito de Controle .......................................................................................... 16 Chave Semicondutora - MOSFET .......................................................................................... 16 Circuito Grampeador ............................................................................................................... 17 Clculo do Resistor de Alimentao Inicial ............................................................................ 18 Componentes do PWM Controller .......................................................................................... 19 Proteo de Sobrecorrente....................................................................................................... 21 Circuito Oscilador.................................................................................................................... 21 Estgio de Sada do PWM ....................................................................................................... 21 Circuito de Sada...................................................................................................................... 22 Circuito de Sinalizao ............................................................................................................ 23

4.2.1 4.2.2 4.2.3 4.2.4 4.2.5 4.2.6 4.2.7 4.2.8 4.2.9 4.3

Dimensionamento dos Componentes .............................................................................................. 15

4.3.1 4.3.2 4.3.3 4.3.4 4.3.5 4.3.6 4.3.7 4.3.8 4.3.9 4.3.10 4.3.11 4.3.12

INTRODUO Nesta fase do curso de engenharia, alguns tipos bsicos de conversores cc-cc

j foram estudados. Como exemplos, podem ser citados o Buck (step-down ou abaixador), o Boost (step-up ou elevador) e o Buck-Boost. Estas topologias so de fundamental importncia na anlise de circuitos na rea da eletrnica de potncia, pois compem as bases das topologias utilizadas em projetos de fontes chaveadas, reatores eletrnicos e outras aplicaes. A caracterstica dessas aplicaes a utilizao do modo chaveado para o controle da transferncia de potncia e a regulao da tenso. O chaveamento em alta freqncia resulta em vantagens considerveis na eficincia, funcionalidade e reduo de dimenses se comparada aos circuitos lineares de mesma potncia. Com esta sucinta descrio pretende-se direcionar o foco da anlise para um caso particular de conversor CC-CC, tipo Buck-Boost, em que substitui-se o indutor por um transformador. O circuito que apresenta tais caractersticas chamado de conversor Flyback, sendo esta topologia uma espcie de embrio de uma fonte chaveada. Antes do aprofundamento sobre o conversor Flyback, importante

contextualizar o tema fonte de alimentao CC. O tpico a seguir tratar de forma bsica sobre o tema. 2 FONTES DE ALIMENTAO EM CORRENTE CONTNUA

Todo equipamento eletrnico alimentado atravs de uma fonte de corrente contnua em baixa tenso, embora, na maioria das vezes, a energia primria seja uma fonte CA em 50 ou 60 Hertz. Equipamentos como televisores e computadores necessitam internamente de uma fonte de corrente contnua. Alm disso, essa fonte de corrente contnua precisa ser controlada. A tenso CC precisa ser regulada e filtrada. A converso da tenso da rede CA para tenso CC regulada precisa ser eficiente e de baixo custo. O nvel da tenso de sada precisa ser constante independentemente da variao da tenso da rede CA e da variao da carga. A tecnologia anterior, e ainda usada em alguns casos particulares, usava a fonte de alimentao linear para converter a tenso alternada e adapt-la ao uso de equipamentos eletrnicos. A tecnologia mais usada atualmente utiliza-se de fontes de alimentao chaveada para adaptar o nvel de tenso e controlar o fluxo

de potncia. A seguir, so criados dois subtpicos para abordar essas duas tecnologias. 2.1 FONTES LINEARES As fontes lineares se comportam como resistncias variveis entre a entrada de energia e a sada para a carga e, dessa forma, entregam uma tenso de sada regulada. A figura a seguir mostra a topologia bsica. O bloco chamado regulador linear pode ser entendido como um transistor bipolar ou uma resistncia limitadora e um diodo zener.

FONTE LINEAR

Um dos problemas dessa fonte que o componente linear deve promover uma queda de tenso entre a entrada de energia e a sada. Assim, pode-se regular a tenso de sada com o variar da tenso da entrada. No entanto, isso prejudica a eficincia do conversor. Outro problema o tamanho do transformador de entrada, pois este funciona em baixa freqncia. As vantagens desse tipo de fonte so a sua simplicidade, rpido tempo de resposta variaes na carga ou na rede, baixa interferncia eletromagntica e excelente regulao. 2.2 FONTES CHAVEADAS As fontes chaveadas so mais utilizadas devido maior eficincia e maior densidade de potncia (tamanho reduzido). Elas surgiram na dcada de 1960, restrita a usos militares, pelas vantagens j citadas. Somente a partir da dcada de 1980 elas se tornaram comercialmente viveis e, atualmente, dominam essa rea de fontes de pequena potncia. Uma maneira de se controlar a potncia mdia entregue carga controlar a tenso mdia entregue mesma. Isto pode ser feito abrindo e fechando uma chave semicondutora em alta freqncia. As fontes chaveadas utilizam esse conceito para regular a tenso de sada. A figura a seguir mostra um esquema

bsico de um circuito utilizando a modulao por largura de pulso para controlar a tenso de sada.

FONTE CHAVEADA UTILIZANDO PWM

Evidentemente, existe a necessidade de se filtrar a tenso retangular de sada para se obter uma tenso constante. A regulao dessa tenso feita pelo controle da largura dos pulsos. Para se aumentar a tenso de sada, aumenta-se o tempo de conduo da chave semicondutora. A freqncia de comutao mantida constante para um melhor dimensionamento dos componentes. A figura a seguir mostra um conversor Buck com um filtro LC e um diodo de comutao.

CONVERSOR BUCK COM FORMAS DE ONDA

Uma maneira simples de se gerar uma funo PWM a ser aplicada ao gate de um MOSFET apresentada na figura a seguir. Trata-se da comparao de uma onda dente de serra com uma tenso de referncia controlada atravs de potencimetro. A tenso mdia aplicada carga, representada pelo resistor R na figura anterior, calculada pela seguinte equao: Vo(avg) = (t(on) / T) x Vi Pela anlise da frmula, verifica-se que ao se reduzir o tempo de conduo ton, a tenso mdia na carga reduzida. Este mtodo de controle chamado de modulao por largura de pulso (PWM). No confundir esta modulao com

aquela utilizada em acionamento eltrico. Para acionamento de motores atravs de conversores de freqncia, utiliza-se a modulao por largura de pulso senoidal (PWM senoidal) ou uma variante desta.
Vr Vc Gerador de Rampa VCC Vc + Vg Ton Ts

Ton Ts

CONFIGURAO BSICA PARA SE GERAR UM PWM

Nesta figura, pode-se observar que variando o valor de ajuste do potencimetro, varia-se o ponto de cruzamento da tenso Vc com a onda dente de serra. Assim, obtm-se um novo ajuste para o valor da largura de pulso, aumentando-se ou diminuindo-se o tempo de conduo. 3 CONVERSOR FLYBACK

Os reguladores Buck, Boost e Buck-Boost so possveis de serem usados quando nenhuma isolao com a rede necessria. Essas topologias bsicas, normalmente, so usadas em experimentos acadmicos. Contudo, em fontes de alimentao de equipamentos que operam a partir da rede de alimentao CA, a isolao eltrica necessria. Assim, oferece-se uma proteo contra a aplicao acidental de tenso da rede nos circuitos eletrnicos. A isolao feita utilizandose de um transformador no lugar do indutor usado nas topologias bsicas. Alguns autores preferem chamar esse transformador de reator bifilar, devido ao funcionamento particular desse transformador. O conversor Flyback , mostrado na figura a seguir, comumente usado em fontes de alimentao at aproximadamente 200 W. Essa potncia suficiente para alimentar os computadores pessoais, televisores, etc.

CONVERSOR FLYBACK

Uma vez que o transformador operado em alta freqncia, seu tamanho reduzido quando comparado com os transformadores alimentados em 60 Hz das fontes lineares de alimentao discutidas anteriormente. O transformador do conversor Flyback pode ser analisado como um indutor com dois enrolamentos, um para armazenar energia magntica no ncleo e o outro para transferir essa energia para o lado da carga. 3.1 FUNCIONAMENTO DO CONVERSOR FLYBACK Como j foi mencionado, o conversor CC-CC, tipo Buck-Boost, com um transformador substituindo o indutor, chamado de conversor Flyback. A seguir mostrada uma topologia bsica do conversor Flyback na qual ser baseada a anlise de funcionamento desse circuito.

CONVERSOR FLYBACK - TOPOLOGIA BSICA sssss

1 Etapa (0 t < DT): Sendo D a razo cclica, T o perodo e t o tempo considerado. Durante o intervalo de tempo em que a chave S est fechada, o diodo polarizado reversamente, ficando bloqueado e, portanto, com corrente nula. A energia proveniente da fonte de alimentao do circuito VI acumulada, na forma de campo magntico, no enrolamento primrio do transformador. 2 Etapa (DT t < Ta): Sendo Ta o intervalo de tempo em que existe fluxo magntico no transformador. A polaridade do transformador invertida por imposio do fluxo magntico que deixou de receber energia da fonte, uma vez que chave est aberta. O diodo passa a conduzir e a energia acumulada no campo magntico transferida ao capacitor C0 e carga R0 . 3 Etapa (Ta t < T): A chave S permanece aberta e no h mais energia armazenada a ser conduzida pelo diodo. O capacitor C0 continua fornecendo energia para a carga R0 . O transformador no possui energia magntica armazenada pois no h mais corrente fluindo pelos enrolamentos. A seguir so apresentadas as formas de onda relativas s etapas de funcionamento do conversor Flyback: .

FORMAS DE ONDA DO CONVERSOR FLYBACK

O Conversor Flyback apresenta algumas vantagens em relao a outros conversores. Dentre elas pode-se citar: Pode ser elevador ou abaixador de tenso; Baixo custo; Vrias sadas; Viabilidade no ajuste da razo cclica atravs da relao de transformao; Isolamento entre a entrada e a sada;

4 4.1

DIMENSIONAMENTO DE UM CONVERSOR FLYBACK Especificao do Projeto

Nesta etapa, ser feito o dimensionamento dos componentes de um conversor Flyback cuja placa de circuito impresso j foi desenvolvida e disponibilizada pelo professor Romaneli da UTFPR. Os dados de especificao para a o projeto esto apresentados a seguir: 4.2
4.2.1

Tenso de entrada Tenso de sada Potncia de sada

VS = 127VEF 10% V0 = 15V P0 = 15W

Freqncia de chaveamento f = 40kHz Ondulao mxima da tenso de sada V = 100mV Razo cclica (Duty cycle) K MX = 0,45 Circuito Integrado (controlador PWM) UC 3845 Densidade de corrente no enrolamento J = 300A/cm2 Densidade de fluxo magntico B = 0,25T Rendimento do transformador = 0,7

Dimensionamento do Transformador
Ncleo de Ferrite

Para o clculo do transformador, utilizam-se constantes geomtricas do circuito magntico e constantes construtivas que levam em considerao as bobinas. A frmula empregada a seguinte:

Ae . Aw =

1,1.P0 .10 4 1,1.15.10 4 = = 0,2619cm 4 3 K P .K W .J . f .B 0,5.0,45.300.40.10 .0,25

10

Ae Aw KP
KW

rea da perna central [cm]; rea da janela do ncleo [cm]; Fator de utilizao do primrio; Fator de utilizao da rea do enrolamento. Fator de ocupao do

cobre dentro do carretel. Os valores de K P = 0,5 e K W = 0,45 so tpicos para montagem de prottipos. O valor obtido pela frmula do Ae . Aw permite o uso de uma tabela que define as caractersticas do ferrite a ser utilizado. Consultando a tabela de Ncleos de Ferrite tipo EE, pode-se escolher um ncleo de ferrite com valor de Ae . Aw imediatamente acima do valor encontrado na equao. Ser utilizado o ncleo E-30/15/7 da THORNTON cujos valores para Ae e

Aw so:
Ae . Aw = 0,48cm 4 , Ae = 0,6cm 2 , Aw = 0,8cm 2 .

Com o objetivo de evitar a saturao do transformador e, portanto, evitando que este trabalhe fora da regio linear, ser introduzido um entreferro no ncleo do transformador. A frmula para o dimensionamento do entreferro a seguinte:

2. 0 .P0 .10 8 2.4 .10 7.15.10 8 = = 359m B 2 . Ae . . f 0,25 2.0,6.10 2.0,7.40.10 3

Distncia do entreferro no caminho magntico [m]; Permeabilidade magntica do ar [H/m].

Um rendimento de 70% para um transformador de pequena potncia um valor adequado. Como sero utilizados 2 entreferros, um para cada uma das 2 pernas externas do ncleo em forma de E, o valor do entreferro total obtido poder ser dividido por 2, ficando o ncleo com 2 entreferros de 179m . Deve ser lembrado que na perna central circula todo o fluxo magntico enquanto que nas externas apenas metade. Ento, para cada caminho magntico existem dois entreferros.
4.2.2 Indutncia Magnetizante

Para a determinao da indutncia magnetizante, faz-se necessrio a determinao da corrente mxima no primrio para a razo cclica KMX =0,45. Ento:

11

VP = 127. 2 = 179,6V
VPMX = V P + 10%.VP = 1,1.127. 2 = 197,6V

VPMIN = V P 10%.VP = 0,9.127. 2 = 161,6V I PMX = 2.P0 2.15 = = 0,59 A .VPMIN .K MX 0,7.161,6.0,45

A indutncia magnetizante do primrio ser:


LP = VPMIN .K MX I PMX . f = 161,6.0,45 = 3,1mH 0,59.40.10 3

4.2.3

Clculo do Nmero de Espiras do Enrolamento Primrio

O nmero de espiras do enrolamento primrio definido a seguir:


NP = B. 0,25.359.10 6 = = 121,1espiras I PMX . 0 0,59.4 .10 7

Como o nmero de espiras deve, necessariamente, ser um nmero inteiro, adota-se como o nmero de espiras no primrio o total de 122 espiras. O mesmo critrio ser aplicado ao nmero de espiras dos demais enrolamentos, quando for preciso.
4.2.4 Clculo do Nmero de Espiras do Enrolamento Secundrio

A tenso no secundrio do transformador dada pela soma da tenso desejada na carga mais a queda de tenso no diodo.
V 2 = V0 + V D

VD = 0,7

Queda de tenso no diodo

A tenso de trabalho no secundrio principal do flyback V0 = 15V , portanto:

NS =

N P .(V0 + V D ) (1 K MAX ) 122.(15 + 0,7) (1 0,45) . = . = 15espiras V PMIN K MAX 161,6 0,45

12

4.2.5

Clculo do Nmero de Espiras do Enrolamento Auxiliar (Tercirio)

A tenso de comando no enrolamento auxiliar VT = 18V , portanto:

NT =

N P .(VT + V D ) (1 K MAX ) 122.(18 + 0,7) (1 0,45) . = . = 18espiras V PMIN K MAX 161,6 0,45

4.2.6

Seo do Condutor do Enrolamento Primrio

Para o clculo da seo do condutor do enrolamento primrio necessrio conhecer a corrente eficaz no primrio:

I PEF = I PMX .

K MX

= 0,59.

0,45 = 0,23 A 3

A rea mnima da seo transversal do condutor de cobre do primrio, de acordo com a capacidade de corrente (densidade de corrente), ser:
SP = I PEF 0,23 = = 0,77.10 3 cm 2 J 300

Fio 28 AWG = 0,81 x 10-3 cm2

[dimetro de 0,032 cm].

Antes de definir qual condutor ser utilizado, deve ser observado ainda o critrio da profundidade de penetrao, devido ao efeito pelicular (skin). O efeito pelicular est relacionado com a freqncia de oscilao da corrente que circula pelo condutor. O projeto do conversor Flyback especifica uma freqncia de comutao de 40 kHz e, essa freqncia, exige o uso de condutores de pequeno dimetro. Quando a corrente oscila em freqncias elevadas, os eltrons livres mais prximos ao centro do condutor tm maior dificuldade em oscilar devido maior reatncia nessa regio. Portanto, a corrente que circula pelo condutor se concentra mais prxima superfcie do mesmo. Isso provoca uma concentrao de corrente em uma rea menor da seo transversal do condutor. Ento a seo transversal do condutor no totalmente aproveitada, apenas prximo da periferia do condutor existe rea efetivamente aproveitada para conduzir a corrente. A soluo para superar as limitaes impostas por esse fenmeno fsico utilizar condutores de pequeno dimetro. A profundidade de penetrao, devido ao efeito pelicular, determinada por uma frmula simplificada que apresentada a seguir:
d= 15 f

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Sendo: profundidade de penetrao, ou seja, o dimetro mximo do condutor d em que se considera que h circulao adequada de corrente. Foi determinada a profundidade de penetrao ( d ), devido ao efeito pelicular, para a freqncia de 40kHz:
d= 15 f = 15 40.10 3 = 0,075cm

Portanto, o condutor mximo recomendvel que deve ser utilizado de 21AWG que possui um dimetro de 0,072 cm e rea de 0,0041 cm2. Ento, o critrio da profundidade de penetrao no impede o uso do fio de 28AWG encontrado pelo critrio da capacidade de corrente. Portanto, ser utilizado um fio de bitola 28AWG, caso exista esse valor disponvel no laboratrio.
4.2.7 Seo do Condutor do Enrolamento Secundrio

Para o clculo da seo do condutor do enrolamento secundrio necessrio conhecer a corrente eficaz nesse enrolamento. No entanto, necessrio, primeiramente, calcular a corrente mdia e a corrente de pico.
I0 = P0 15 = = 1A V0 15 2.I 0 2.1 = = 3,64 A (1 K MAX ) (1 0,45) 1 K MAX 1 0,45 = 3,64 = 1,56 A 3 3

I SMX =

I SEF = I SMX

A rea da seo transversal mnima do condutor de cobre do secundrio, de acordo com a densidade de corrente, ser:
S0 = I SEF 1,56 = = 5,2.10 3 cm 2 J 300

Fio 19 AWG = 6,5 x 10-3 cm2

[dimetro de 0,091 cm].

A anlise da bitola do enrolamento secundrio pelo critrio da profundidade de penetrao a mesma do enrolamento primrio, pois a freqncia a mesma. Portanto, o condutor mximo recomendvel que deve ser utilizado de 21AWG que possui um dimetro de 0,072 cm. Assim, devido ao efeito pelicular, sero

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utilizados dois fios tranados de 21 AWG. Esses dois fios, nessa bitola, contemplam as exigncias dos dois critrios utilizados para definir o enrolamento secundrio.
4.2.8 Seo do Condutor do Enrolamento Auxiliar

Estima-se a potncia de 1 W para a alimentao do circuito de controle. O consumo do circuito de controle muito pequeno, certamente inferior a potncia prevista de 1 W. Assim, a corrente eficaz no enrolamento auxiliar ser:
IT = PT 1 = = 0,056 A VT 18 2.I T 2.0,056 = = 0,20 A (1 K MAX ) (1 0,45) 1 K MAX 1 0,45 = 0,20 = 0,086 A 3 3

I TMX =

I TEF = I TMX

A rea da seco transversal mnima do condutor de cobre do tercirio, de acordo com a densidade de corrente ser:
ST = I TEF 0,086 = = 0,29.10 3 cm 2 J 300

Nota-se que a rea S T calculada a menor dos trs enrolamentos. Assim, pode-se utilizar um fio de bitola 28 AWG para o enrolamento auxiliar.
4.2.9 Clculo da Possibilidade de Execuo do Transformador

A inequao que representa a viabilidade de montagem do transformador a indicada a seguir:

CABOS

Aw

0,35

Essa inequao leva em considerao a soma de todas as sees transversais das espiras que preenchem a rea de janela do ferrite. Observa-se a necessidade de uma grande folga entre as reas de cobre e a rea de janela. Isso se deve aos espaos vazios existentes entre espiras e ao acavalamento entre espiras durante o processo de confeco dos enrolamentos. O ferrite dimensionado tem AW igual a 0,8 cm2. Aplicando-se a inequao, tem-se:

15

NUMERO ESPIRAS AREA FIO NUMERO FIOS + IDEM + IDEM 0,35 0,8

122.0,81.10 3 + 15.2.4,1.10 3 + 18.0,81.10 3 0,35 0,8 0,30 0,35 , ento a condio para montagem do transformador foi satisfeita. Se a inequao no fosse satisfeita, o transformador teria de ser reprojetado.
4.3
4.3.1

Dimensionamento dos Componentes


Capacitor de Entrada

Para o clculo do capacitor do retificador de entrada (C11), deve-se conhecer a potncia de entrada. A potncia de entrada calculada conhecendo-se a potncia de sada e o rendimento do transformador.
Pe = P0

15 0,7.0,8

= 21,43 W

= 0,7

Rendimento do transformador

Para o clculo da capacitncia, necessrio definir o valor admitido da ondulao (ripple) na tenso retificada. Ser adotado o valor de ondulao de 5% na condio de tenso mnima. A tenso mnima, j definida na especificao do projeto, de 90% da tenso nominal. Logo, a tenso mnima admitida, sobre o capacitor, para essa condio, de sobre 85% do valor de pico nominal. Ento o capacitor ser:

C11 =

Pe f V V22

2 1

21,43
2 2 60 0,9 127 2 0,85 127 2

) (

= 126 F

V1 V2

Tenso mnima de pico da rede. Tenso mnima no capacitor.

O valor comercial adotado ser de 220 F. A tenso mxima esperada sobre o capacitor ser 10% superior a tenso de pico da rede, ou seja, 198 V. Ento, adota-se um capacitor de 250 V.

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4.3.2

Diodos de Entrada

A freqncia de operao da retificao de entrada definida pela rede, ou seja, 60 Hz. Nessa freqncia so utilizados diodos normais e no diodos rpidos. A corrente desses diodos definida pela potncia transferida, em torno de 30W, e pela tenso retificada, em torno de 180 VCC. Portanto, o valor de corrente de 1 A mais do que suficiente. Sero utilizados 4 diodos 1N 4007.
4.3.3 Capacitor do Circuito de Controle

Como calculado anteriormente, a corrente no circuito de controle no deve ultrapassar 56 mA. O circuito de controle constitudo de um circuito integrado e este exige uma tenso estvel. Ento, defini-se uma ondulao mxima de 100 mV sobre a tenso no capacitor C10. A tenso de alimentao do controle 18 V, pois este valor adequado para ser aplicado ao gate do MOSFET. O clculo da capacitncia necessria mostrado a seguir:

C=

I CONTROLE K MAX 0,056 0,45 = = 6,3 F f V 40000 0,1

O valor comercial adotado ser de 10 F e 25 V. O diodo D8 que alimenta esse capacitor comutado em 40 kHz e, portanto, deve ser especificado como diodo rpido.
4.3.4 Chave Semicondutora - MOSFET

Para o dimensionamento do Mosfet necessrio conhecer a corrente e a tenso aplicada sobre o mesmo. A corrente de pico no Mosfet igual a corrente de pico no enrolamento primrio que j foi calculado. Essa corrente de 0,59 A. Para a determinao da tenso aplicada sobre o Mosfet necessrio que se leve em considerao a mudana de polaridade do transformador quando da abertura da chave. Alm da tenso do capacitor C11, tem-se que somar a tenso refletida do enrolamento secundrio para o enrolamento primrio. A equao que define a tenso mxima aplicada sobre a chave mostrada a seguir:

VMAXCHAVE = V PMX + VO .

NP 122 = 1,1.127 2 + 15. = 319,6V NS 15

Poder ento ser utilizado um MOSFET igual ou superior a 400V e cuja corrente seja superior a 1A. Um possvel modelo o IRF 830 (500 V, 5 A) que atende aos requisitos. Ou ainda o IRF 740 (400 V, 10 A).

17

4.3.5

Circuito Grampeador

Os circuitos de auxlio comutao so circuitos de proteo que tm a finalidade de evitar que taxas de variao de tenso (dv/dt) e de corrente (di/dt), no pequeno intervalo de tempo envolvido no chaveamento de dispositivos semicondutores, possam afetar severamente o funcionamento destes mesmos dispositivos; ou seja, so circuitos de amortecimento que reduzem os efeitos nocivos de altas taxas di/dt e dv/dt. Os altos valores de corrente ocorrem no instante em que o dispositivo semicondutor passa a conduzir, enquanto os altos valores de tenso surgem quando o dispositivo bloqueado. Os circuitos de proteo de dispositivos semicondutores so tambm chamados circuitos snubber. Alguns autores costumam chamar os circuitos que limitam as altas taxas de variao de tenso (dv/dt) de grampeadores. O circuito que ser adotado no projeto do conversor Flyback tem o objetivo de limitar picos de tenso no Mosfet durante o bloqueio do mesmo. Podemos limitar a taxa de variao de tenso no dispositivo semicondutor colocando um circuito RC-srie em paralelo com o dispositivo, conforme mostra a figura a seguir:
+

V
Cs

Mosfet
Rs

Circuito de Amortecimento de dv/dt

Importante frisar que este circuito tambm afeta a taxa di/dt. Quando o dispositivo semicondutor estiver bloqueado, haver a tenso V sobre ele, que ser a mesma tenso sobre o capacitor Cs (que no estar conduzindo). Portanto, aps a conduo da chave, o capacitor descarregar pelo dispositivo (que, no caso ideal, ser considerado um curto). A figura a seguir ilustra o circuito RC de descarregamento. Pode-se observar que no circuito mostrado no apresentado o diodo que utilizado no projeto do conversor Flyback a ser implementado. O diodo utilizado em paralelo com a resistncia do grampeador serve para curto-circuitar a resistncia durante a carga do capacitor, melhorando o seu desempenho. Isso ocorre no momento em que o Mosfet bloqueia. Nesse instante, a energia magntica armazenada na indutncia de disperso do enrolamento primrio do transformador transferida para o campo eltrico do capacitor. Em outras palavras, no momento em que o Mosfet abre, a corrente tem um caminho atravs do diodo para o capacitor.

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is Cs Rs

Descarregamento do capacitor Cs

Para o clculo da resistncia do circuito grampeador necessrio saber qual a tenso que ser aplicada sobre ela durante a descarga do capacitor. O capacitor dever estar sujeito a uma tenso prxima do valor calculado para a tenso na chave semicondutora. Esse valor de 319,6 V. Tambm, necessrio que se defina qual a potncia esperada a ser dissipada na resistncia. Essa potncia depende da energia que armazenada no capacitor em cada comutao da chave. Esse dado emprico e para um conversor de 15 W pode-se arbitrar uma potncia dissipada no grampeador de 0,5 W. A resistncia do grampeador do MOSFET (R7, R8 e R9) pode ser determinada pela equao a seguir:

R7 ,8,9 =

VMXCHAVE

PDISSIPADA

319 2 = 204 k 0,5

Utiliza-se um resistor comercial de 220 k/1W. Para o dimensionamento do capacitor do grampeador de fontes chaveadas, costuma-se utilizar uma capacitncia de 100 F. A tenso desse capacitor vai depender da tenso do circuito. Para o conversor Flyback implementado, ser de 400 V. Esse capacitor dever ser de polipropileno pois esse dieltrico possui alta resistncia de isolao, baixas perdas e estabilidade no valor da capacitncia. No circuito de grampeamento dever ser utilizado um diodo rpido devido freqncia de comutao a que ser submetido esse diodo. Adota-se o diodo comercial UF4007 cuja corrente nominal de 1 A e cuja tenso nominal de 1000 V.
4.3.6 Clculo do Resistor de Alimentao Inicial

A alimentao do circuito de controle ser feita pelo enrolamento auxiliar. No entanto, esse enrolamento passar a transferir potncia para o controle somente aps iniciar o chaveamento do Mosfet. Por sua vez, esse chaveamento somente iniciar aps o gate do Mosfet receber nvel alto vindo do controle. Ou seja, deve haver uma alimentao inicial para o controle para a partida do sistema.

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Utilizam-se como dados a tenso de alimentao do circuito de controle que 18 V e a corrente necessria para a partida do circuito integrado que em torno de 10 mA. A tenso que ficar aplicada sobre o resistor de alimentao inicial ser a diferena da tenso no capacitor C11 e a tenso de controle. Esse resistor representado, no esquemtico e na placa de circuito impresso, pelas resistncias R1, R2 e R3. O clculo apresentado a seguir:

R =

(180 18)
0,01

= 16200

Sero utilizadas trs resistncias em paralelo de 47 k. Para o clculo da potncia dessas resistncias, tem-se:

P =

(180 18)2
47000

= 0,56 W

Sero utilizadas trs resistncias de 2 W para que estas no esquentem muito.


4.3.7 Componentes do PWM Controller

Para o correto funcionamento do controlador PWM (UC 3845) necessrio especificar os componentes que sero conectados aos seus pinos. O UC 3845 realiza diversas funes para o adequado controle do conversor Flyback. Essas funes podem ser verificadas na figura apresentada mais adiante. A primeira funo do controlador que ser analisada o seu comparador interno. Trata-se de um amplificador operacional interno em que o pino 1 do UC3845 a sada desse comparador. O pino 2 a entrada inversora desse operacional enquanto na entrada no inversora aplicada uma tenso constante e interna de 2,5 V. A resistncia R10 e a capacitncia C5 fazem a compensao proporcional integral desse comparador, assim atenuando as respostas a possveis variaes de entrada muito rpidas. Esse comparador altera a razo cclica em funo de variaes na tenso de entrada. O circuito de ajuste de tenso aplicada ao pino 2 feito atravs de um divisor de potencial proporcionado por um potencimetro em srie com resistncias. Para o clculo de R11, arbitram-se os valores de R12 e R17 e, em seguida, calculase a corrente necessria para que se possa ajustar valores de tenso inferiores a 2,5 V aplicados ao pino 2. H vrias combinaes possveis, mas ser considerado uma queda de tenso em torno de dois volts na resistncia R17 de 3,3 k. Assim, chega-se a uma corrente de:
I = 2 = 0,6 mA 3300

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RTOTAL =

18 = 30 k 0,6 10 3

RTOTAL = R12 + R11 + R17 R11 = 30 k 3,3 k 3,3 k = 23,4 k

Ser utilizado um potencimetro de 22 k para R11, proporcionando assim um ajuste possvel entre dois volts e valores superiores no pino 2. Tenses superiores a dois e meio volts desabilitam o PWM. O interessante que o enrolamento auxiliar usado como um sensor para a tenso no secundrio do transformador. Assim, ao haver variao de tenso, o enrolamento auxiliar tende a alterar a tenso no pino 2 e isso altera a razo cclica que mantm a tenso na carga constante.

Proteo de Sobrecorrente

Funes Realizadas pelo UC 3845

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4.3.8

Proteo de Sobrecorrente

Ser usado como shunt uma resistncia de 1 e 1 W. Esse valor adotado porque a corrente que circular pelo shunt a mesma que circula pelo enrolamento primrio que de 0,59 A. Assim, a queda de tenso nessa resistncia ser menor do que 1V e no provocar a desabilitao do controlador atravs da proteo dada pelo pino 3 do CI. No diagrama esquemtico do conversor Flyback, o shunt representado pelas resistncias R4, R5 e R6. A tenso gerada no shunt, pela passagem da corrente, ser enviada para o pino 3 atravs de um filtro supressor de spikes. Esse filtro ser constitudo de uma resistncia de 1 k e uma capacitncia de 2,2F. Esse filtro passa-baixa usado devido ao aparecimento de spikes na forma de onda de corrente que est sendo monitorada. Isso deve ser verificado durante a fase de registro das formas de onda encontradas no conversor Flyback.
4.3.9 Circuito Oscilador

A parte do circuito oscilador que externo ao circuito integrado constitudo das resistncias R14 e R16 e das capacitncias C7 e C8. Na verdade, o capacitor C8 tem a finalidade de filtro de freqncias esprias e no faz parte da sintonia de freqncia ajustada. A capacitncia C8 ser de 100 F. Para se definir a freqncia do oscilador, utiliza-se um circuito RC externo ao controlador. Esse circuito alimentado atravs de uma fonte interna ao circuito integrado que est disponvel no pino 8. A freqncia de trabalho do PWM especificada no projeto do conversor de 40kHz. A freqncia na sada do pino 6 do CI a metade da freqncia de oscilao do pino 4, logo, C7 e (R14 + R16) devero ser dimensionados para a freqncia de 80kHz para que a freqncia no pino 6 seja de 40 kHz. Ser adotada uma capacitncia de 2,2F (C7) e um resistncia equivalente de 10k para um clculo preliminar. A equao seguinte permite o clculo aproximado da freqncia em funo do capacitor e resistor escolhidos:
f 1,72 Requivalente .C7 f 1,72 10.10 3.2,2.10 9 f 78 kHz

Para se poder fazer ajustes nessa freqncia associado um potencimetro em srie com uma resistncia fixa. Assim, coloca-se em srie com uma resistncia de 4,7 k (R14), um trimpot de 22 k (R16) para ajuste da freqncia desejada.
4.3.10 Estgio de Sada do PWM

O pino 6 do controlador entrega a tenso que aciona o gate do Mosfet. nesse pino que aparece o PWM que controla o tempo de conduo e bloqueio da chave semicondutora.

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Para aumentar o tempo de comutao do Mosfet e, assim, reduzir o dv/dt gerado por essa chave semicondutora, introduzida uma resistncia de baixo valor entre o pino 6 e o gate do Mosfet. Essa resistncia, bem como, o circuito snubber, reduzem a interferncia eletromagntica gerada. No entanto, o aumento do tempo de comutao aumenta as perdas na chave. Ser adotada uma resistncia de 22 para o valor de R15. Para a proteo de tenso do gate do Mosfet, utiliza-se um diodo zener de 20V e 1/4 de Watt. Isso porque o gate do Mosfet sensvel a valores um pouco superiores a 20V, o que pode causar a sua queima. Uma resistncia de polarizao de 22 k (R18) tambm colocada entre o gate e a referncia.
4.3.11 Circuito de Sada

O circuito de sada constitudo pelo enrolamento secundrio, pelo diodo rpido (D5, D9 e D10), pela capacitncia de armazenamento de energia (C1 e C2), pela capacitncia de filtro de alta freqncia (C3 e C12) e pela resistncia de carga. Sero utilizados pelo menos dois diodos rpidos em paralelo para permitir uma folga de corrente em cada diodo. A corrente de projeto de 1 A pois a tenso de sada de 15 V e a potncia de sada de 15 W. Os diodos comutaro na freqncia de 40 kHz e, por isso, devem ser do tipo rpido. O modelo do diodo ser UF 4007 de 1A e 1000V. Para o clculo da capacitncia de sada utiliza-se a equao a seguir, lembrando que a especificao para a oscilao da tenso de sada 100 mV.
C1, 2 = I 0 .K MX f .V = 1.0,45 = 112,5F 40.10 3.100.10 3

Com a finalidade de reduzir a resistncia srie equivalente, foram utilizados dois capacitores C1 e C2 em paralelo de 100F e 40V cada um. Os capacitores usados para filtro de altas freqncias (C3 e C12) so especificados no valor de 100 F. Para o clculo da carga a ser alimentada, utiliza-se a tenso de sada (15 V) e a potncia de sada (15 W) na equao a seguir:
R = V2 15 2 = = 15 P 15

A resistncia de carga ser formada por 4 resistores de 22 - 5W associados de acordo com a representao a seguir, cuja finalidade diminuir a potncia unitria.

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4.3.12 Circuito de Sinalizao

Com a finalidade de sinalizar a energizao da placa, existe um circuito que acende um LED quando a placa ligada a fonte de tenso alternada. Esse circuito constitudo de uma resistncia de 100 k e de W em srie com um LED. 5 REFERNCIAS

BARBI, Ivo. Projetos de Fontes Chaveadas. 1 Edio. UFSC, 2001. SEDRA, Adel S.; Smith, Kenneth, C. Microeletrnica. 6aed. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000. POMILIO, J.A. Componentes passivos utilizados em fontes chaveadas. Captulo 7. Apostila de Eletrnica de Potncia http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/pfp.html Datasheet do CI UC3845 CURRENT MODE PWM CONTROLLER http://www.alldatasheet.co.kr/datasheetdf/pdf_kor/STMICROELECTRONICS/UC3845.html Datasheet do Transistor http://www.datasheetcatalog.com/datasheets_pdf/I/R/F/8/IRF830A.shtml 6 RELAO DE MATERIAIS A relao de materiais est na tabela a seguir: Relao de Material Flyback tem 1 2
3 4 5 6 7 8 9 10

Descrio Resistores (R1, R2, R3) Resistores (R4, R5, R6)


Resistores (R7, R8, R9) Resistor R10 Potencimetro R11 Resistor R12 Resistor R13 Resistor R14 Resistor R15 Potencimetro R16

Quantidade 3 1
1 1 1 1 1 1 1 1

Valor 47 k
1 220 k 150 k 22 k 3,3 k 1k 4,7 k 22 ohms 22 k

Potncia 2W 1W
1W 1/8 W 1/8 W 1/8 W 1/8 W 1/8 W 1/8 W 1/8 W

Tenso -

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11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

Resistor R17 Resistor R18 Resistor R19 Resistor R20 Resistor R carga Capacitor Eletroltico C1 Capacitor Eletroltico C2 Capacitor Cermico C3 Capacitor Polipropileno C4 Capacitor Cermico C5 Capacitor Cermico C6 Capacitor Cermico C7 Capacitor Cermico C8 Capacitor Cermico C9 Capacitor Eletroltico C10 Capacitor Eletroltico C11 Capacitor Cermico C12 Fixadores de fios com 2 bornes Mosfet IRF 740 ou 830 Ncleo de Ferrite E30/15/7 Carretel para o Ncleo de Ferrite Fusvel de 2 A Porta Fusvel CI UC3845 Soquete para o CI Diodo 1N4007 Diodo UF4007 Diodo Zener Led Vermelho Pente de Pinos

1 1 1 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 5 1 1 1 4 5 1 1 1

3,3 k 22 k 100 k 1 22 ohms 100 F 100 F 100 F 100 F 100 pF 2,2 F 2,2 F 100 F 100 F 10 F 220 F 100 F -

1/8 W 1/8 W 1/2 W 1/2 W 5W 1/4 W -

40 V 40 V 50 V 400 V 50 V 50 V 50 V 50 V 50 V 25 V 250 V 50 V 20 V -

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