RP 07001
RP 07001
RP 07001
92
RP 07001/09.92
Subst.: RP 07001/12.80
A.1
Limpeza A limpeza fator primordial num equipamento leo-hidrulico. As peas que constituem os elementos hidrulicos so fabricadas com alta preciso e pequenas tolerncias. Muitas superfciesb so submetidas a um acabamento de lapidao. Impurezas iro danificar em curto perodo estes elementos, acarretando vazamentos internos. Assim, durante a montagem, e durante o funcionemento, os elementos constituintes do equipamento, devem estar protegidos de qualquer impureza. Todos os condutos, reservatrios e filtros de uma instalao leo-hidrulica devem ser rigirosamente limpos, de preferncia lavados com tricloretileno, antes do sistema ser colocado em funcionamento. O leo empregado deve ser analisado quanto eventuais impurezas, devendose dar ateno especial aos leos retirados de tambores j abertos.
A.2
Localizao A escolha acertada do local de funcionamento da unidade motriz leo-hidrulica diminui a probabilidade de complicaes futuras. O reservatrio com a unidade de bomba, deve ser instalado em local arejado para que haja boa troca de calor entre o leo e o ambiente. Se isto no for possvel, deve-se pensar em um trocador de calor ou em um reservatrio de maiores dimenses. tambm importante que o ambiente tenha o mnimo de impurezas suspensas no ar. Com a variao do nvel de leo no reservatrio, h uma costante entrada e sada de ar atravs do filtro de ar. Este, quando limpo periodicamente, retm grande parte das impurezas, porm alguma poro sempre arrastada com o ar. As tampas dos reservatrios precisam estar bem vedadas. Os filtros de ar devem estar bem fixados. Se o equipamento trabalhar ao ar livre e esta condio no tiver sido evidenciada durante o projeto, deve-se cobr-lo sem prejudicar a ventilao, para que no haja possibilidade de entrada de gua no reservatrio. A gua formar emulses e lama, o que acarretar mudanas das caractersticas do leo e diminuio da capacidade de lubrificao.
A.3
Condutos A interligao dos diversos elementos de um equipamento leo-hidrulico feita atravs de tubos de ao sem costura, mangueiras de alta presso e conexes. Os dimetros nominais desses elementos so determinados em funo das vazes que por elas passaro. Tambm a boa localizao dos condutos evitar defeitos e acidentes, alm de facilitar a manuteno. Deve-se evitar ao mximo o uso de cotovelos 90, preferindo-se o uso de curvas longas. Obedecidas as instrues acima, os tubos sero curvados de acordo com a necessidade, e posteriormente, providos de conexes. Muita ateno deve ser dedicada fixao da tubulao, seguindo-se minuciosamente as instrues de seus fabricantes. Tenses provenientes da tubulao mal colocada ou de vibraes da mquina, podero ocasionar vazamentos ou rupturas. Antes da montagem definitiva deve-se submeter a tubulao remoo de eventual ferrugem interna, e lav-la posteriormente. Nota: Evitar soldar ou curvar a tubulao " chama". Se isto no for possvel, deve-se dar muita ateno remoo do xido que se forma no interior do conduto. Neste caso, os tubos devero ser decapados e lavados.
A.4
Pintura Ao se efetuar a pintura do equipamento, deve-se cobrir todas as vedaes dos elementos hidrulicos. Os produtos qumicos da tinta podem atacar as vedaes inutilizando-as. No pintar as chapas de identificao dos diversos componentes, para que no ocorram enganos na leitura dos dados importantes para a sua manuteno e reposio.
B.
B.1
B.2
Teste Visual O aspecto externo da unidade deve ser observado para localizar eventuais danos. Os danos de transporte devem ser imediatamente comunicados ao transportador e, dependendo da gravidade, convm consultar o fabricante do equipamento.
1/25
RP 07001/09.92
2/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
C.
C.1
C.2
Nvel do leo (ou outro tipo de Fluido) Deve-se efetuar um controle peridico do nvel de leo, atravs de indicadores. Se o nvel descer alm do mnimo admissvel, as bombas succionam ar, o que resulta na sua danificao total em curto tempo. Vestgios de cavitao na bomba so o resultado. Antes de se adicionar o leo novo ao tanque, importante verificar o estado do leo usado. O teste de limpeza pode ser efetuado colocando-se uma gota de leo sobre papel de filtro. Se no centro do crculo formado permanecer uma mancha escura, trata-se de leo gasto. Se no centro ficar claro e limpo, o leo ainda pode ser aproveitado. Caso o nvel de leo esteja acima da marca usual, verificar urgentemente a causa. Poder ser proveniente de um vazamento interno de um trocador de calor leo-gua, ou ainda, introduo por condensao, por exemplo. O nvel de leo deve ser controlado diariamente no incio de funcionamento e mais tarde, semanalmente.
C.3
Renovao do leo Num equipamento novo, a primeira troca de leo precisa ser efetuada aps as primeiras 50 horas de funcionamento, ou antes, se for necessrio. Uma troca de fluido do sistema depende de diversos fatores de regime, e determinado pelo grau de envelhecimento e de impurezas. Nas instalaes com uma proporo de aproximadamente 1:3 ou maior da vazo das bombas para o volume do reservatrio, a primeira troca dever ocorrer entre 50 a 100 horas aps a colocao em funcionamento. Para grandes instalaes, a primeira troca deve ser feita entre 2.000 a 2.500 horas de funcionamento. Deve-se trocar tambm os elementos filtrantes e fazer a limpeza interna do reservatrio antes da colocao do fluido novo. Mais tarde suficiente realizar um controle constante que consiste em coletar de forma apropriada amostras de fluido para anlises qumica e de quantidade de partculas, que serviro de referncia para troca de leo caso se faa necessrio. De maneira geral, a troca normal do leo deve ocorrer entre 3.000 a 5.000 horas. Nunca misturar leos de tipos diferentes.
Edio 09/92
3/25
RP 07001/09.92
4/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
onde:
T = tempo de "flushing" em horas V = volume do reservatrio em litros Q = vazo da bomba em litros por minuto 2,5 (ambiente normal) 5 (ambiente altamente poludo)
C.11
"Flushing" Com Efeito de Limpeza e Lavagem de Sistemas de Circulao Para evitar consertos dispendiosos e tempos de parada prolongados devido s sujeiras ou resduos pegajosos, deve-se empregar na limpeza e lavagem um fluido com perfeito poder lubrificante, boa capacidade de suportar presso, proteo anticorrosiva e reduo de desgaste. No caso de sistemas hidrulicos com leo hidrulico mineral, recomenda-se o uso do Renolim LD 10 por exemplo. Como de costume, as mquinas so utilizadas durante o processo de limpeza. Recomenda-se ento trocar novamente o leo de limpeza quando todas as impurezas tiverem sido dissolvidas; este o caso depois de mais ou menos 100 a 150 horas de funcionamento. No caso de muita sujeira ou resduos viscosos, a limpeza deve ser repetida. Caractersticas do leo de limpeza: Densidade a 150 C: 0,885 Viscosidade cSt a 50 C: 30 ndice de viscosidade: 105
1.
2.
MANUTENO ROTINEIRA
A freqncia de manuteno no pode ser prevista. questo de experincia, importando apenas a regularidade com que seja feita. Os seguintes pontos devem ser verificados em intervalos regulares, de acordo com indicaes do fabricante. Em intervalos adequados, recomenda-se um controle do correto alinhamento dos transformadores de energia (bombas, motores, cilindros, etc.); com temperatura e presso de regime. Neste processo, esto includos pinos de montagem, parafusos, conexes, acoplamentos, etc..
Edio 09/92
5/25
RP 07001/09.92
3.
3.1
3.2
Primeira Colocao em Servio No alinhamento mecnico das bombas, h possibilidade de torso, devido a desnivelamentos ou a planos irregulares de fixao, o que deve ser evitado. Igualmente, o alinhamento do eixo de acionamento com a pea a ser ligada deve ser controlado cuidadosamente. A concordncia da tenso e das amperagens exigidas deve estar conforme a prevista e existente. Um controle correto do sentido de rotao feito ligando-se e desligando-se o motor eltrico em breves intervalos de tempo, evitando-se ,assim, danos causados pela rotao invertida do motor eltrico. Havendo um tubo de leo de dreno, a carcaa da bomba deve ser preenchida com leo hidrulico, caso no exista contraindicao, a fim de se assegurar perfeita lubrificao interna. necessrio que se faa a leitura das instrues do fabricante no incio de funcionamento. A maioria dos sistemas devem iniciar o movimento sem carga; algumas construes, no entanto, exigem que seja com carga. Outras devem iniciar o movimento num prosseguimento de arranque bem definido. o caso de aparelhos auxiliares montados no mesmo eixo. Com bombas tambm necessrio um preenchimento; isto depende da construo e da altura de suco e/ou das perdas de carga na tubulao da suco. Antes da partida, certificar-se de que todas as vlvulas do sistema (principalmente no lado de suco) estejam em posio de livre passagem. O motor deve ser ligado e desligado repetidamente, sem velocidade de trabalho, at que o aparelho atinja trabalho suave e silencioso. No primeiro arranque, pode ser necessrio desaerar as tubulaes de sada, a fim de possibilitar um preenchimento rpido do fluido hidrulico e reduzir o rudo. Isto pode ser feito em qualquer ponto do conduto de sada, ou por afrouxamento da conexo de sada, at que saia um fluxo de fluido isento de ar. Quando no for indicado de outro modo, freqentemente vantajosa a regulagem de bombas e motores com volume de deslocamento varivel, a meia elevao, facilitando assim a primeira entrada. Quando uma instalao for colocada em funcionamento pela primeira vez e o sistema for preenchido com o leo hidrulico, o nvel do leo no reservatrio deve ser observado, para se ter certeza de que no ultrapasse o nvel mnimo de suco. Alguns sistemas hidrulicos possuem dispositivos limitadores de presso, que podem ser regulados apenas na velocidade de vazo indicada pelo fabricante. Num caso assim, deve ser regulada conforme a recomendao do fabricante ou conforme as indicaes do circuito de ligao, e sempre com ajustagem mais baixa. No ajuste, a presso deve ser aumentada lentamente, at que a instalao trabalhe de modo suave, conforme as condies j vistas. A presso no pode ser, em nenhum caso, mais alta, para que seja evitado demasiado gasto de energia e superaquecimento do fluido. O ajuste definitivo deve ser protegido contra uma ajustagem indevida. Existindo um tubo de leo de dreno, importante observar que a presso na carcaa no ultrapasse o valor admissvel. Aps um breve funcionamento com a velocidade de regime especificada, e assim que uma presso normal do sistema for atingida, verificar se mancais, buchas e fluido no tero ultrapassado a temperatura do regime normal.
6/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
4.2
A Bomba no Succiona leo Defeito 1. O bujo na tubulao de suco no foi retirado. 2. A tubulao de suco permite entrada de ar. Soluo Remover o bujo. Reapertar os parafusos da tubulao, controlar as vedaes dos flanges, renovar a fita de vedao na rosca. Em ltimo caso, para encontrar o local permevel, desmontar toda tubulao e passar ar comprimido (pontos de solda permeveis.) Prolongar a tubulao de suco. Completar o leo.
3. Tubulao de suco demasiadamente curta ou nvel de leo baixo no reservatrio. 4. Resistncia hidrulica excessiva na tubulao de suco e ,em conseqncia ,excessiva depresso.
Evitar dimetros pequenos na tubulao, curvas, estreitamento, alargamentos e filtros de suco, principalmente quando houver perigo de sujeiras. Evitar excessiva altura de suco. Ligar para circulao sem presso, ou ligar um tubo na sada da presso para o reservatrio. Ler as instrues de uso. Inverter a rotao. Acionar o mecanismo mvel.
5. A tubulao de presso est pr-tensionada e portanto a bomba no pode desaerar. 6. Sentido de rotao de acionamento incorreto. 7. Nas bombas variveis o corpo mvel ou disco inclinado no est deslocado. 8. Fluido hidrulico demasiado viscoso ou demasiado frio.
Usar um fluido com uma viscosidade que melhor se adapte temperatura de servio.
4.3
O Transporte de leo Falha Apesar do Acionamento Funcionar Defeito 1. A bomba esvaziou o reservatrio. 2. A tubulao de suco permite entrada de ar. 3. O acoplamento est danificado. 4. O eixo da bomba est cisalhado. 5. A carga de presso da bomba demasiadamente alta, de maneira que vazo de transporte = vazo do leo de dreno (dreno interno ou externo). Neste caso ,a bomba sustenta uma presso, porm no transporta fluido para o servio. Soluo Completar o volume de leo no reservatrio. Vide 4.2.2 Trocar o acoplamento. Enviar fbrica para conserto. Diminuir a presso conforme as instrues de uso. Verificar a viscosidade do fluido. Vide tambm 4.8
Edio 09/92
7/25
RP 07001/09.92
4.5
A Bomba no Alcana Presso Mxima Defeito 1. Apesar da vlvula direcional estar bloqueada, ela tem dreno interno excessivo em comparao vazo de transporte da bomba. 2. A vlvula de presso tem um grande desgaste no cone de vedao, portanto o leo passa mais ou menos livre. (Principalmente nas bombas com pequeno volume de deslocamento). 3. A vazo do leo de dreno aumenta (dreno interno e externo). Quando por perdas, devido ao aumento de folga, no alcana presso mxima (principalmente nas bombas de palhetas). 4. Vide tambm 4.4.3 e 4.4.4 Soluo Vide 4.4.1
Vide 4.4.2
4.6
O leo de Presso Contm Bolhas de Ar (OBS.: Conforme o tipo de bomba, pouco tempo aps o funcionamento inicial, haver um transporte de ar, at que a carcaa e os elementos de transporte, cilindros, clulas, etc., estiverem desaerados). Defeito 1. Na tubulao de suco penetra ar. 2. O tubo de suco penetra apenas parcialmente no leo. 3. A tubulao de suco est demasiadamente perto da tubulao de retorno. A espuma do retorno succionada novamente. 4. A resistncia na tubulao de suco demasiadamente alta. O ar dissolvido no fluido de presso segrega-se em forma de bolhas ao formar-se depresso, devido perda de carga por obstculos. 5. Anel de vedao do eixo est com defeito. (aresta de vedao defeituosa ou retorcida). 6. Flanges ou tampas permeveis. Soluo Vide 4.2.2 Vide 4.2.3 A tubulao de retorno e da suco devem ser distanciadas o mximo possvel uma da outra.
Vide 4.2.4
Trocar o anel, e se for necessrio polir a superfcie de contato. Verificar O-Ring ou o meio de vedao. Verificar a compatibilidade com fluido hidrulico empregado.
8/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
4.8
Dreno Interno Excessivo Defeito 1. Bomba sobrecarregada. Soluo Observar a presso mxima admissvel segundo as instrues de servio. Empregar fluido hidrulico que tenha uma viscosidade admissvel com a temperatura de regime. Comprovar a necessidade de acoplar um sistema de refrigerao. Enviar a bomba para conserto.
2. Fluido hidrulico muito pouco viscoso, ocasionado por um excessivo aumento de temperatura do fluido.
3. Bomba defeituosa.
4.9
Bomba mais Ruidosa que o Normal Rudos Devido ao Fluxo Hidrulico Defeito 1. A bomba aspira ar: estalos na bomba. 2. Cavitao na tubulao de suco. Ao reduzir a presso abaixo da presso de evaporao, desprendem-se bolhas, as quais se rompem, produzindo pequenos estalos explosivos no interior da bomba. Soluo Vide 4.6 Diminuir as resistncias na tubulao de suco (vide tambm 4.2.4).
4.10
Rudos Mecnicos Defeito 1. Acoplamento danificado ou mau alinhado. 2. Rolamento danificado ou gasto. 3. A bomba engripou. Soluo Trocar o acoplamento ou alinh-lo. Trocar o rolamento (de preferncia na fbrica). Enviar fbrica para conserto (vide tambm 4.11).
4.11
A Bomba Engripou Defeito 1. Anel do eixo danificado devido a sulcos do eixo. 2. Sobrecarga na bomba. 3. Fluido hidrulico sujo ou deteriorado. Soluo Vide 4.9.2 e 4.2.4 No ultrapassar a presso mxima admissvel. Examinar os filtros de leo e os filtros de ar, assim como todos os demais elementos por meio dos quais, sujeiras podem penetrar no circuito. Substituir o fluido se necessrio. Vide 4.8.2 Trocar a bomba.
Edio 09/92
9/25
RP 07001/09.92
4.14
O Fluido Hidrulico Contm Bolhas de Ar Drenos Externos do leo Defeito 1. O-Ring da tampa danificado. 2. Anel de vedao do eixo danificado. 3. Ruptura na tampa. Soluo Trocar O-Ring. Substituir o anel de vedao do eixo. Trocar a tampa.
4.15
Vazo Excessiva de leo de Dreno Interno, Vazo de Servio Muito Diminuda Defeito 1. O-Ring danificado no anel estator. O fluido hidrulico escapa da cmara de presso ou da suco. 2. O-Ring da tampa danificado. 3. Folga excessiva entre rotor e distribuidores planos. Soluo Trocar O-Ring.
4.16
A Bomba mais Ruidosa que o Normal Defeito 1. Folga excessiva entre eixo estriado e o rotor. Nas bombas duplas, entre as estrias do acoplamento e eixo de arraste. 2. Uma ou vrias palhetas esto montadas erroneamente. Soluo Enviar fbrica para reparos.
10/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
Aps a retirada da tampa, o eixo pode ser retirado. Trocar o disco de presso.
Trocar o anel de vedao do eixo e polir a zona de contato do eixo. Vedar novamente. Raspar a camada velha.
Quando uma bomba de pistes radiais R4 no succionar, apesar de observar as indicaes 4.2.1, 4.2.5 e 4.2.8 (especialmente nas bombas com mbolos de pequeno dimetro), ento aconselhamos observar as indicaes seguintes: a) Ligar o motor eltrico por curto tempo e deslig-lo, deixando que pare por si mesmo. Repetir vrias vezes. b) Quando da montagem em cima do reservatrio, girar a bomba manualmente, no acoplamento, por diversas vezes. c) Em caso de necessidade, pr-tensionar o reservatrio com ar comprimido.
4.19
A Bomba Recalca, porm no Alcana Presso Defeito 1. O-Ring entre o elemento da bomba e a carcaa danificada. 2. Os parafusos de fixao dos elementos da bomba esto frouxos. 3. Junta do bujo roscado dos elementos de bomba no vedam hermeticamente. 4. O elemento da bomba est danificado. Soluo Trocar O-Ring. Se for necessrio, passar nova camada de junta lquida. Reapertar os parafusos.
Trocar a pea completa. seguir, aumentar lentamente a presso de regime durante 30 minutos no mnimo. Trocar a carcaa da bomba.
5. Carcaa engripada.
4.20
O leo de Presso Contm Bolhas de Ar Vide tambm 4.18 Defeito 1. Junta lquida no parafuso que fixa a cmara do mbolo no elemento da bomba no veda. Soluo Trocar o elemento da bomba. Recurso provisrio: aplicar cola para metais no parafuso, devendo desengraxar antes o parafuso.
Edio 09/92
11/25
RP 07001/09.92
4.22
Vazo Excessiva de leo de Dreno Interno, Vazo de Servio Muito Diminuda Defeito 1. A folga entre o mbolo e o cilindro demasiadamente grande devido desgaste. Soluo Trocar o elemento da bomba. Em seguida, aumentar lentamente a presso de regime, durante 30 minutos, no mnimo. Trocar o elemento da bomba. Em seguida, aumentar lentamente a presso de regime, durante 30 minutos, no mnimo. Limpar e verificar superfcies de contato. Refazer vedao. Injetar ar comprimido no orifcio de suco do elemento da bomba desmontada. Em seguida comprovar manualmente o funcionamento do elemento da bomba.
3. Junta lquida entre a cmara de suco e presso no veda. 4. Cavacos ou outra sujeira evitam o fechamento da vlvula de suco.
4.23
A Bomba mais Ruidosa que o Normal Defeito 1. Para certos tipos de bombas radiais (vide folha de catlogos) inevitvel um aumento de rudo. 2. Com determinados acoplamentos, podem surgir rudos mais ou menos fortes, mesmo quando o acoplamento estiver bem alinhado devido a folgas radiais excessivas no sentido da circunferncia. Soluo s vezes, estes rudos podem ser diminudos aplicando uma massa de inrcia. Usar outro acoplamento ou outro tipo de acoplamento. Recurso provisrio: engraxar bem o acoplamento.
4.24
A Bomba Engripou Defeito 1. A bomba engripou na superfcie de apoio sobre o anel exterior do mancal excntrico. 2. O mbolo est engripado no cilindro. Soluo Trocar o mancal e o mbolo. Melhor trocar o elemento completo da bomba. Trocar o elemento completo da bomba.
4.25
Bombas de Palhetas de Vazo Varivel Tipo V3 As indicaes que seguem, restringem-se s execues com variao de vazo por parafuso ou com compensador de presso.
12/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
4.27
O Sistema no Alcana a Presso Desejada Defeito 1. A mola do compensador de presso est insuficientemente tensionada. A mola sofre ligeira deformao no transcurso do tempo e deve ser tensionada ocasionalmente. 2. A mola est quebrada. Soluo Tensionar a mola, atravs do parafuso.
4.28
O leo de Presso Contm Bolhas de Ar Vide 4.2.3 e 4.26 Drenos Externos da Bomba Defeito 1. A vedao do eixo est danificado. Se o anel for expulso do corpo, possvel que este esteja quebrado. 2. O-Ring danificado. 3. O-Rings da placa de ligao com defeito (tubulao de presso e do leo de dreno). Soluo Trocar o anel e ,se necessrio, polir a superfcie de contato do eixo de arraste. Trocar O-Ring. Trocar O-Rings.
4.29
4.30
A Bomba mais Ruidosa que o Normal Defeito 1. Parafuso estabilizador no est ajustado para o caso extremo de aplicao. 2. Uma ou diversas palhetas esto montadas incorretamente. Soluo Ajuste na fbrica.
Verificar a posio das palhetas. Visto pela ponta do eixo, as pontas das palhetas avanam para a frente no sentido de rotao. Utilizar um pino novo melhor ajustado, mas permitindo que o distribuidor plano se apoie ao corpo na sua totalidade.
4.31
A Bomba Engripou Defeito 1. O rotor est engripado na tampa da borda ou no distribuidor plano. Soluo Enviar fbrica para conserto.
4.32
Edio 09/92
13/25
RP 07001/09.92
14/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
6.
Edio 09/92
15/25
RP 07001/09.92
7.
ACUMULADORES DE PRESSO
Antes de qualquer manuteno, descomprimir a presso do leo dos acumuladores.
7.1
Teste da Presso de Enchimento (Presso do Gs) no Acumulador de Bexiga Com a carga de gs correta na bexiga e a vlvula de gs bem vedada, sero mnimas as perdas de nitrognio. Entretanto, torna-se aconselhvel efetuar regularmente uma reviso da presso de enchimento (Po), sendo necessrio a recarga sempre que o valor indicado para a pr-tenso da bexiga no for alcanado.
7.2
Perodos Recomendados para os Testes dos Acumuladores de Bexiga Aps a instalao ou aps reparos realizados no acumulador, deve-se controlar a presso de enchimento (indicada na plaqueta) pelo menos uma vez na primeira semana, de forma que grandes vazamentos possam ser constatados e reparados imediatamente. Caso na primeira semana no sejam constatadas perdas de gs, deve-se efetuar novo controle aps 3 meses. Caso no seja constatada qualquer irregularidade, deve-se fazer ento, apenas um controle anual.
7.3
Procedimento a ser Adotado para a Realizao dos Testes Medir a presso de gs pr-tensionada atravs da medio da presso hidrosttica com o manmetro. A condio prvia que deve-se ter instalado um manmetro de presso ligado diretamente tubulao hidrulica (eventualmente, instalar o manmetro na conexo de sada do acumulador).
16/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
Edio 09/92
17/25
RP 07001/09.92
Antes do enchimento do acumulador, devero ser substitudas as vedaes das vlvulas de gs com defeito. Em nenhum caso podero ser empregadas vlvulas de pneus! Findada a operao de enchimento, colocar a tampa na vlvula do acumulador, parafusar o tampo de fechamento do acumulador (torque 2 a 4 kpm) e controlar os vazamentos usando espuma de sabo. Os vazamentos devem ser eliminados imediatamente, visto que eles conduzem destruio da bexiga. 7.7 Acumuladores de Diafragma Para os acumuladores de diafragma vlida a correspondncia como mtodo j descrito para acumuladores de bexiga "medio da presso hidrosttica com o manmetro". Para se proteger o acumulador de diafragma contra avarias durante o transporte, ser fornecido pr-carregado. A presso de enchimento refere-se temperatura ambiente (20 C). O acumulador de diafragma dever ser carregado com a presso de enchimento indicada (Po = presso do gs), antes da colocao em funcionamento, (nunca usar oxignio ou ar perigo de exploso)! O acumulador de diafragma poder, de acordo com a solicitao do cliente, ser fornecido tambm lacrado com a presso de enchimento necessria. Neste caso, o acumulador estar pronto para ser instalado. Todavia, aconselha-se antes da instalao do acumulador, verificar novamente o valor da presso de enchimento. No processo de enchimento, retirar a tampa de proteo colocada sobre o bujo roscado. Limpar o sextavado interno do bujo roscado do acumulador de diafragma, (retirar o esmalte de proteo, etc.), de forma que o engate colocado no sextavado possa acoplar-se no dispositivo de enchimento. Aparafusa-se o dispositivo de enchimento e desaperta-se o bujo roscado no acumulador, de forma que o manmetro possa indicar a presso de enchimento do acumulador. Caso a presso de enchimento (Po) esteja muito elevada, esta poder ser reduzida ao valor desejado abrindo-se a vlvula de escape. Caso a presso de enchimento (Po) esteja muito baixa, deve-se ento, abrir lentamente a vlvula de bloqueio na garrafa de nitrognio permitindo-se assim, a carga do acumulador. Fecha-se, em seguida, a vlvula de bloqueio a fim de permitir nova leitura no manmetro, procedendo-se assim, sucessivamente, at que se obtenha o valor desejado. OBS.: Visto que a presso do gs modifica-se com a temperatura, deve-se, atingido o valor desejado, aguardar de 2 a 3 minutos at que a temperatura se estabilize novamente. Verifica-se novamente a presso e, se necessrio, corrige-se o seu valor.
Atingindo o valor desejado fecha-se o bujo roscado do acumulador, empregando-se um torqumetro (torque: 2,5 kpm). Fecha-se a vlvula da garrafa de nitrognio. Abrir a vlvula de escape do dispositivo de enchimento para permitir a sada do nitrognio. Segurar o torqumetro, desaparafusar o dispositivo de enchimento e reapertar o bujo roscado do acumulador de diafragma (torque: 2,5 kpm). O bujo roscado dever estar vedado perfeitamente. Esta vedao poder ser verificada mediante o emprego de espuma de sabo. O bujo deve ser lacrado com esmalte de proteo. 7.8 Retirada de Funcionamento do Equipamento Durante Pouco Tempo A interrupo de funcionamento do equipamento por um curto perodo (at 2 meses) no merece cuidados especiais. Para facilitar, deixa-se o fluido de presso no reservatrio. A instalao deve ser protegida contra a entrada de pessoas estranhas. 7.9 Retirada de Funcionamento do Equipamento Durante Longo Tempo A retirada de funcionamento de uma mquina por um longo perodo demanda cuidados que dependem de diversos fatores, como: tipo de fluido de presso, material de vedao, condies climticas, etc.. Recomenda-se, por exemplo, pr a instalao em funcionamento a cada determinado intervalo, para umedecer internamente a tubulao e os componentes. Em perodos mais longos, torna-se conveniente escoar todo o fluido de presso e substitu-lo por um agente de conservao especial. Recomenda-se tambm, que as hastes de cilindros estejam recolhidas. Caso no seja possvel, deve-se recobr-las com uma camada de agente protetor. Nos acumuladores aconselha-se reduzir a presso de enchimento (presso do gs) valores entre 10 a 30 bar.
18/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
8.
9.
Edio 09/92
19/25
RP 07001/09.92
11.
FILTRAGEM
Que a filtragem necessria, todo tcnico hidrulico sabe e, geralmente, tambm todo usurio desse tipo de instalao. As dvidas, porm, aparecem quando se trata da malha, da disposio e da escolha do filtro. Ausncia absoluta de sujeira no filtro implica nenhum desgaste, pelo menos com mquinas e instalaes, que devem trabalhar como um relgio. A elas, quanto filtragem, deve ser dada a devida ateno, mas tambm neste caso, raramente se filtra de um modo econmico-tcnico-prtico. E, com isso, a hora da parada pode ser facilmente calculada. Do mesmo modo, pode-se calcular os custos que surgem quando os elementos hidrulicos menos resistentes devem ser trocados devido a desgaste prematuro. Os elementos acionados com mais freqncia so os mais sujeitos aos desgastes. A ltima operao na fabricao dos elementos hidrulicos em geral a de lapidar. A pasta de lapidar pode ser descrita vulgarmente como uma "aglomerao de partculas de impurezas, se possvel, de tamanho igual e de alta dureza". No caso, existem os mais diversos tipos e tambm receitas com frmulas secretas. Conforme o resultado desejado, emprega-se um ou outro tipo.
20/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
Elemento Tipo
Faixas de aplicao
BH/HC
Filtro de presso, garantia de funo e durabilidade de vlvula e servo-vlvula Filtro de retorno, com vlvula bypass, presso de abertura 3 bar Filtro secundrio, elemento filtrante para lavagem do equipamento
BN/HC
30 bar
11.2
Resumo das vantagens e desvantagens dos vrios tipos de filtros Tipo de filtro Vantagens Desvantagens Carcaa e elemento caros. Construo complicada do elemento devido resistncia de alta presso requerida. A bomba no est protegida. No caso de filtros simples necessrio parar a unidade para trocar o elemento. No caso de elementos sensveis, como por exemplo servo-vlvulas, deve-se colocar um filtro de presso adicional. Deve-se instalar uma vlvula by-pass no filtro. Em caso de elementos pouco resistentes ao diferencial de presso, pode-se destru-los com a variao de vazo. No caso de elementos sensveis, como por exemplo servo-vlvulas, deve-se colocar um filtro de presso adicional. Ao se instalar uma bomba adicional, necessrio mais energia e, portanto, um maior investimento hidrulico. Em caso de ensujamento cclico, ser necessrio um maior tempo de filtragem. No possvel uma filtragem apurada. Poucas possibilidades de limpeza. Bomba sujeita a cavitao.
Filtro de presso
A filtragem se realiza diretamente antes do elemento a ser protegido. Garante-se a classe de limpeza desejada do fluido hidrulico.
Filtro de retorno
Filtragem de toda a vazo do fluido que retorna. A sujeira do equipamento no drenada em direo ao reservatrio. Carcaa e elemento filtrante econmicos. possvel um super-dimensionamento do filtro.
Filtragem paralela independente do procedimento de trabalho. Melhor aproveitamento da capacidade de reteno de sujeira do elemento filtrante. Carcaa e elemento filtrante econmicos. No necessrio desligar a unidade para trocar o elemento. possvel uma montagem posterior.
Filtro de suco
Edio 09/92
21/25
RP 07001/09.92
Desgaste por atrito de vedaes etc. Desgaste por atrito de vedaes e mangueiras
Erros de montagem
Fios Areia
Poeira
Despesas em virtude de
ELIMINAO DAS CAUSAS Limpeza na montagem, limpeza antes de por o equipamento em funcionamento, filtragem com 25 mcrons absolutos como mnima condio prvia Por meio de filtragem suficiente. Suficiente: 10 mcrons Bom: 5 mcrons timo: 3 mcrons absoluto Montagem do filtro de ar. filtro de ar em banho de leo e sistemas fechados (pressurizados)
12.
22/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
13.
OBS.: 1) Todos os leos devem estar de acordo com a norma DIN 51524 parte 2 (*) leos da nova gerao, com detergentes alm de aditivos normais existentes nos demais leos hidrulicos
Edio 09/92
23/25
RP 07001/09.92
24/25
Edio 09/92
RP 07001/09.92
Edio 09/92
25/25