Motor 2.0l TSI 147kW
Motor 2.0l TSI 147kW
Motor 2.0l TSI 147kW
Volkswagen
Academia
Sistema de Lubrificao..................................................................... 26
Bomba de leo. ............................................................................................. 26 Filtro de ar................................................................................................... 27
Sistema de arrefecimento.................................................................. 28
Circuito de arrefecimento...............................................................................28 Mdulo da bomba do lquido de arrefecimento. ..................................................30
Durante o projeto e o desenvolvimento do motor foram fixados como objetivos prioritrios os seguintes pontos: 99 conseguir um preo acessvel para o cliente mediante a reduo do custo unitrio de fabricao; 99 permitir a montagem longitudinal ou transversal nos distintos modelos do Grupo Volkswagen; 99 cumprir com os requisitos legais como proteo de pedestre ou reduo da deformao da zona repousa ps por coliso frontal; 99 cumprir com as normas ambientais, tanto sonoras como de gases de escape; 99 obter um bom rendimento tanto mecnico como termodinmico; mantendo uma estrutura compacta e 99 facilitar a reparao e a manuteno no Atendimento Ps-venda.
Esta apostila apresenta fundamentos relacionados ao projeto e funcionamento de novos motores, novos componentes e novas tecnologias, mas no um manual de reparos. Para trabalhos de manuteno e reparo preciso recorrer especialmente a Literatura de Assistncia Tcnica.
Mecnica
Caractersticas tcnicas O motor 2.0 TSI de 4 cilindros em linha e 4 vlvulas por cilindro foi projetado para trabalhar sempre com mistura ar/combustvel homognea. O funcionamento do motor muito parecido ao do motor 2.0 l TFSI EA 113. No entanto, o design e a localizao da maioria dos elementos do motor foram modificados com o propsito de conseguir um motor mais compacto e reduzir sua manuteno.
99 Est preparado para cumprir a norma de emisses EU V. Porm, enquanto no seja obrigatrio, os motores comercializados cumprem a norma EU IV; 99 O acionamento dos eixos comando de vlvulas, eixos equilibradores e bomba de leo realizado mediante trs correntes; 99 Os eixos equilibradores contra-rotantes esto integrados ao bloco, acima da rvore de manivela; 99 Possui distribuio varivel no eixo comando de vlvulas de admisso; 99 O coletor de admisso est equipado com o sistema de admisso guiada; 99 Sistema de alimentao de combustvel composto por um circuito de baixa presso e outro de alta presso, sem conduto de retorno e com injetores com mltiplos orifcios;
99 O turbocompressor, integrado ao coletor de escapamento, possui regulagem da presso de sobrealimentao e recirculao de ar na desacelerao; 99 Sistema de escapamento com prcatalisador prximo ao motor e utilizao de uma nica sonda lambda; 99 Novo mdulo para bomba do lquido de arrefecimento, acionada mediante uma correia; 99 Localizao do filtro de leo na parte superior do motor, rosqueado ao suporte de grupos auxiliares; 99 Incorpora um sistema de eliminao de vapores de leo e de vapores de combustvel.
Dados tcnicos O motor 2.0 l TSI proporciona alta potncia a qualquer regime de revolues, conseguindo uma potncia mxima de 200 CV a partir de 5000 rpm e at, praticamente, o limite de rotaes do motor. Tambm possui um elevado e constante torque durante uma grande faixa de rotaes. Graas, principalmente, utilizao de um sistema de distribuio varivel na admisso se consegue um timo preenchimento dos cilindros, atingindo assim um torque mximo de 280 Nm de 1700 at 5000 rpm. Foi conseguido um consumo econmico, mantendo uma excelente espontaneidade e elasticidade do motor, proporcionando um excelente conforto de conduo. Diagrama de torque de potncia
Rotao [rpm]
Prefixo do motor Cilindrada Dimetro dos cilindros Curso do pisto Relao de compresso Potncia mxima Torque mximo Gesto do motor Ordem de ignio Norma de emisses
CCTA 1984 cm3 82,5 mm 92,8 mm 9,6:1 147 kW de 5100 a 6000 rpm 280 Nm de 1700 a 5000 rpm Bosch Motronic MED 17.5 1-3-4-2 EU IV
Potncia [kW]
Torque [Nm]
Bloco do motor
Localizao do suporte de grupos auxiliares com filtro de leo Alojamento da corrente de distribuio
O bloco, de ferro fundido cinzento, foi fabricado utilizando a tcnica closed-deck, onde a camisa do cilindro introduzida sob presso no bloco. Depois, as superfcies dos cilindros so polidas mediante um jato de fluido sob presso em trs etapas. Essa tcnica permite reduzir o perodo de amaciamento do motor e o consumo de leo. Possui injetores de leo para a refrigerao dos pistes e uma distncia reduzida entre os cilindros, que permite a possibilidade de montagem transversal ou longitudinal.
Para os demais itens, o bloco totalmente distinto: 99 os eixos equilibradores esto integrados ao bloco, bem acima da rvore de manivelas; 99 a bomba do lquido de arrefecimento no est montada diretamente no bloco; 99 a corrente de distribuio est alojada na lateral do bloco; 99 o acesso ao filtro de leo feito pela parte superior do motor e 99 no lado de admisso est alojado um separador de partculas grossas de leo.
Crter de leo
Crter Superior
Defletor de plstico
Crter inferior
O crter foi projetado da forma mais compacta possvel, reduzindo assim a altura do motor. Isto foi possvel, tambm em parte, ao deslocamento dos eixos equilibradores para o bloco. O crter composto por trs peas: 99 o crter superior, fabricado em liga de alumnio e aparafusado ao bloco, realiza a funo de reforo adicional do bloco e de suporte da bomba de leo. A estanqueidade foi conseguida mediante a utilizao de um selador lquido na unio com o bloco. Para remover o crter superior deve-se desmontar previamente o volante de inrcia e acessar os dois parafusos laterais; 99 O defletor, fabricado em plstico de poliamida e aparafusado ao crter superior, utilizado para evitar a formao de espuma no leo e 99 o crter inferior feito em chapa de ao, aparafusado ao crter superior junto com um selador lquido que se encarrega de estabelecer a estanqueidade. Armazena o leo e possui um bujo de escoamento do mesmo.
rvore de manivelas A rvore de manivelas foi fabricada em ao temperado por induo. Possui cinco apoios e oito contrapesos para compensao das massas alternativas. Para melhorar o reforo do bloco, os trs mancais principais centrais foram aparafusados lateral e verticalmente ao bloco. Os cinco casquilhos inferiores possuem friso de lubrificao e podem ser substitudos por outros de espessuras diferentes para o ajuste radial da folga. O ajuste da folga axial feito por meio dos anis axiais situados no mancal principal central. Bielas As bielas, iguais as utilizadas no motor 2.0 l TFSI, possuem um canal para lubrificao do pino e so fabricadas mediante a tcnica de fratura. O alojamento do pino trapezoidal para dividir melhor as foras. Os casquilhos superiores e inferiores so feitos em materiais diferentes, sendo o superior de uma cor mais escura e de um material mais resistente para poder suportar maiores esforos. Pisto Igualmente ao motor 2.0 l TFSI, foi introduzido um suporte para o segmento superior do pisto. Alm disso, foi mantido o conceito de estrutura leve na saia do pisto e o revestimento de grafite, o que proporciona uma maior durabilidade, maior suavidade de movimento e uma menor perda de potncia por atrito.
Suporte do segmento superior Pino
Casquilho de biela
Biela trapezoidal
Roda geradora de impulsos para o sensor de rotao do motor Mancal principal Casquilho de biela Unio parafusada ao bloco
Mdulo de rodas dentadas A transmisso de fora da rvore de manivelas at as diferentes correntes de distribuio feita atravs de um mdulo de rodas dentadas. O parafuso da rvore de manivelas o encarregado de manter unidas a polia da correia Poly-V e o mdulo de rodas dentadas rvore de manivelas, de tal maneira que os trs elementos girem solidrios. Alm disso, foram usinados dentes laterais nos trs elementos para aumentar a superfcie de contato entre eles, permitindo transmitir um maior torque com um menor dimetro dos componentes. Em cada um dos dentados laterais foi usinado um dente de maior largura, provocando assim uma nica posio de montagem dos trs elementos. As trs rodas dentadas do mdulo acionam os eixos comando de vlvulas, a bomba de leo, e os eixos equilibradores mediante a utilizao de trs correntes.
Cabeote O cabeote de fluxo cruzado foi fabricado em liga de alumnio e possui os seguintes elementos: 99 uma vlvula anti-retorno de leo; 99 cada conduto de admisso est dividido em uma metade superior e inferior por meio de uma placa para efeito tumble, que causa turbulncia do ar na entrada do cilindro; 99 no lado do escapamento existe uma rgua de fixao do coletor do escapamento; 99 as oito vlvulas de admisso e as oito de escapamento so cromadas e tm a regio do seu assento reforada.
Tampes para acesso aos parafusos do cabeote
As vlvulas de escapamento foram preenchidas de sdio; 99 as vlvulas so acionadas mediante a tcnica de balancins roletados (RSH); 99 o eixo comando de vlvulas de escape possui na sua extremidade quatro cames para o acionamento da bomba de alta presso de combustvel; 99 o eixo comando de vlvulas de admisso possui um variador de fase e uma roda dentada no seu centro para o funcionamento do sensor Hall G40 e; 99 na fase de unio com o bloco utilizada uma junta do cabeote metlica de trs camadas.
Tampa do cabeote
Variador de fase
Parafuso do cabeote
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Tampa do cabeote A tampa do cabeote, fabricada em liga de alumnio, est aparafusada ao cabeote e vedada mediante um selador lquido. Tambm serve de mancais para os eixos comandos de vlvulas. O acesso aos parafusos do cabeote requer a extrao prvia do mdulo separador dos vapores de leo que vai aparafusado na tampa do cabeote e dos tampes de plstico. No necessrio desmontar a tampa do cabeote para separar o cabeote do bloco.
Conduto de retorno de leo at o crter Localizao do mdulo separador dos vapores de leo
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Cobertura Lateral A cobertura, feita com plstico de poliamida, fecha o cabeote lateralmente e vedada mediante uma junta de borracha na regio onde se aloja a corrente de distribuio. A face diagonal de unio entre o cabeote e a cobertura lateral facilita a extrao e a insero da corrente. Alm de evitar que os chuviscos de leo, provocados pelos elementos em movimento da distribuio, incidam diretamente sobre a junta, reduzindo a possibilidade de vazamentos de leo. Para a desmontagem do cabeote deve-se extrair previamente a cobertura lateral. Desta forma pode-se ter acesso aos dois parafusos do cabeote e a quatro parafusos que unem o lado de distribuio do cabeote com o bloco.
Cobertura lateral
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Suporte distribuidor de leo O suporte foi fabricado em uma liga de alumnio modelada sob presso e est aparafusado ao cabeote. responsvel pelo fornecimento de leo sob presso aos dois eixos comandos de vlvulas e ao variador de fase do eixo comando de vlvulas de admisso. O suporte possui um filtro de tela para filtrar o leo vindo do cabeote, evitando assim que possam chegar impurezas ao variador.
A eletrovlvula para a distribuio varivel, N205, est aparafusada ao suporte mediante trs parafusos, em uma nica posio de montagem. Para retirar o suporte distribuidor deve-se desmontar previamente a eletrovlvula e a vlvula distribuidora.
Vlvula distribuidora
A vlvula distribuidora rosqueada para a esquerda. Para sua desmontagem necessrio utilizar a ferramenta T10352.
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Distribuio A distribuio composta por trs correntes impulsionadas pelo mdulo de rodas dentadas da rvore de manivelas: 99 uma corrente para o acionamento dos eixo comandos de vlvulas; 99 uma corrente para o acionamento dos eixos equilibradores; 99 uma corrente para o acionamento da bomba de leo. As correntes utilizadas so totalmente novas e livres de manuteno. O princpio de funcionamento muito similar ao utilizado no acionamento das correntes convencionais. Estas novas correntes so mais silenciosas, tm um rendimento muito elevado e uma maior flexibilidade que as correntes utilizadas at o momento. Alm disso, permitem transmitir o mesmo torque com uma espessura menor.
Para mant-las guiadas e tensionadas corretamente so utilizados vrios patins de plstico poliamida e trs tensores: 99 um tensor hidrulico para a corrente de acionamento dos eixos comando de vlvulas. Para sua desmontagem necessrio bloquear o mbolo do tensor mediante a ferramenta T40011; 99 um tensor mecnico para a corrente de acionamento dos eixos equilibradores. O tensor est aparafusado ao bloco e lubrificado com leo; 99 um tensor mecnico para a corrente de acionamento da bomba de leo. Seu bloqueio feito com a ferramenta T40011.
Ferramenta T40011
Para fazer o sincronismo de distribuio, deve-se coincidir as marcas existentes nas rodas dentadas com os trs elos escuros que possuem as duas correntes. Foram feitos elos escuros s em um lado das correntes para visualizar a correta posio de montagem.
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Patim guia
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Engrenagem inversora
Corrente
Para melhorar a suavidade de funcionamento do motor foram instalados dois eixos equilibradores, mediante os quais compensada uma parte das foras de segunda ordem que intervm no mesmo. Para esta finalidade, os eixos giram em sentido contrrio entre eles e ao dobro da velocidade de giro da rvore de manivelas. O deslocamento no sentido contrrio de um dos eixos conseguido graas a uma engrenagem intermediria de dentes oblquos. Para dobrar a velocidade de giro, a corrente impulsionada por uma roda dentada com o dobro do dimetro em relao a da rvore de manivelas.
Os eixos equilibradores foram reposicionados no interior do bloco, acima da rvore de manivelas. Esta nova localizao permite a compactao do motor e a reduo da altura do mesmo, proporcionando maior rigidez diante das foras de toro e evitando a formao de espuma no leo do crter. Na extremidade do eixo equilibrador do lado de admisso existe uma roda dentada para o acionamento da bomba do lquido de arrefecimento. Este acionamento realizado mediante uma correia.
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Carcaa protetora
Retorno de leo
O leo vindo do cabeote retorna ao crter atravs de um conduto instalado no lado do escapamento do motor. O conduto de retorno atravessa o espao no qual se encontra o eixo equilibrador. Para que o leo no entre em contato com o eixo equilibrador, foi introduzida uma carcaa de plstico, mediante a qual se evita os chuviscos causados pela constante rotao do eixo equilibrador. O leo resvala pelas paredes da carcaa at o crter.
Na regio da corrente de distribuio, as buchas dos eixos equilibradores esto aparafusados ao bloco mediante um pequeno parafuso, assegurando assim uma nica posio de montagem. Alm disso, as rodas dentadas possuem uma marca para o sincronismo da corrente de distribuio. Na extremidade do eixo equilibrador de admisso existe um retentor para evitar o vazamento de leo, j que a roda dentada para o acionamento da bomba do lquido de arrefecimento fica fora do bloco.
Retentor
Mancais lubrificados
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Suporte de grupos auxiliares O suporte de grupos auxiliares sustenta o alternador e o compressor do climatizador. Um tensor de correia automtico igualmente aparafusado a este suporte e proporciona a tenso correta da correia Poly-V. Para a desmontagem do tensor necessrio utilizar a ferramenta T10060A. Este suporte tambm comporta o sensor de presso de leo, o radiador de leo e o filtro de leo. Isto significa que o suporte de grupos auxiliares passa a fazer parte do circuito de lubrificao e de refrigerao do motor. Esta nova localizao do filtro permite o seu acesso sem a necessidade de desmontar nenhum elemento do motor ou do veculo.
Filtro de leo
Compressor do climatizador
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Turbocompressor O turbocompressor forma um conjunto com o coletor de escapamento e fixado na parte inferior por uma rgua que o prende ao cabeote, facilitando assim a desmontagem e montagem. No lado de suco existe uma tomada para os vapores de combustvel provenientes do filtro de carvo ativado. O turbocompressor tambm refrigerado pelo lquido de arrefecimento do motor. Incorpora a eletrovlvula limitadora de presso de sobrealimentao N75, com sua correspondente vlvula de descarga, e a eletrovlvula para recirculao de ar na desacelerao N249. Possui um silenciador de ressonncia situado na sada do compressor. Seu novo projeto permite reduzir o barulho produzido pelas pulsaes de presso de uma forma mais efetiva.
Cpsula pneumtica
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Subsistema de admisso de ar
Coletor de admisso O projeto do coletor de admisso , conceitualmente, muito parecido ao empregado no motor 2.0 l TFSI. composto por duas peas de plstico poliamida soldadas entre si, e um conjunto dos seguintes elementos agregados: a unidade de controle da vlvula borboleta, o tubo distribuidor de combustvel, uma vlvula dupla de reteno para o sistema de carvo ativado e um atuador pneumtico para o controle das borboletas guiadas. No coletor de admisso esto localizados os seguintes sensores e atuadores: 99 o sensor de alta presso de combustvel G247; 99 o sensor de temperatura do ar de admisso G42; 99 o potencimetro para as borboletas guiadas do coletor de admisso G336; 99 as eletrovlvulas de injeo N30 a N33 e; 99 a eletrovlvula do sistema de carvo ativado N80.
Alimentao de combustvel em alta presso Vlvula dupla de reteno para o sistema de carvo ativado
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Potencimetro para borboletas guiadas do coletor de admisso G336 Eletrovlvulas de injeo N30 a N33 Borboletas guiadas do coletor de admisso
Admisso guiada O sistema de admisso guiada utilizado similar ao do motor 2.0 l TFSI, com algumas modificaes. As borboletas guiadas tm um novo design em forma de concha o que melhora a passagem do ar admitido. A montagem destas borboletas no interior dos tubos de admisso excntrica, o que permite, junto com o novo design das mesmas, a eliminao de qualquer obstculo para a passagem do ar quando estiverem totalmente abertas. Quando as borboletas esto fechadas, o ar de admisso direcionado at a parte superior das placas para efeito tumble, melhorando a formao da mistura ar/combustvel e, consequentemente, a qualidade dos gases de escape. A regulao das borboletas feita mediante uma eletrovlvula de duas posies que aciona um atuador pneumtico, fazendo a rotao de um eixo metlico ao qual esto unidas as quatro borboletas. Um potencimetro, G336, situado na extremidade oposta do eixo, informa Unidade de Controle do Motor sobre a posio das borboletas. As borboletas permanecem totalmente abertas acima dos 3000 rpm. Abaixo destas revolues permanecem fechadas, ou seja, em repouso.
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Ventilao dos vapores do crter No motor EA 888 foram modificados todos os elementos que compe este sistema, com o objetivo de reduzir a altura do motor e suas dimenses. Ao compactar mais o motor, facilita-se tanto a montagem longitudinal como a transversal nos veculos. Alm disso, permite uma maior deformao do cap, reduzindo assim as leses aos pedestres em caso de batida. Os vapores de leo contidos no interior do motor so introduzidos no separador de partculas grossas de leo. O leo recuperado no seu interior devolvido at o crter e os vapores filtrados so reconduzidos atravs de um conduto no interior do bloco. Desta forma, os vapores so enviados at o cabeote por dentro do motor, mantendo-os a uma temperatura adequada em todo o trajeto evitando a sua condensao por baixas temperaturas. Os vapores que alcanaram a tampa do cabeote, so introduzidos diretamente no mdulo para sua eliminao posterior. Existe uma vlvula de segurana localizada no interior do mdulo. No caso de existir uma presso elevada no interior do motor, esta vlvula de segurana abre e envia os vapores filtrados at o lado de suco do turbocompressor, evitando assim que se danifiquem os retentores do motor.
Sada de vapores at o coletor de admisso Vlvula reguladora
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Reservatrio de combustvel
O sistema de carvo ativado encarregado de enviar os vapores gerados no reservatrio de combustvel at o coletor de admisso para serem queimados na cmara de combusto do motor. O sistema de carvo ativado composto por um filtro, uma eletrovlvula e uma vlvula dupla de reteno. A eletrovlvula do sistema de carvo ativado N80 controlada pela Unidade de Controle do Motor e regula a passagem dos vapores contidos no filtro de carvo ativado at a vlvula dupla de reteno.
A vlvula dupla de reteno acionada pneumaticamente em funo da presso existente no coletor de admisso. Os vapores so enviados at o coletor de admisso quando no existe presso na admisso, ou at o lado de suco do turbocompressor no caso de existir presso de sobrealimentao. A eletrovlvula N80 e a vlvula dupla de reteno esto localizadas no coletor de admisso.
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Sistema de depresso para o servofreio O fornecimento de depresso para o servofreio garantido atravs de uma bomba de depresso montada no cabeote, e acionada pelo eixo comando de vlvulas de escape, logo atrs da bomba de alta presso de combustvel. Somente o servofreio e o sistema de admisso guiada utilizam este circuito. Bomba de depresso A bomba de depresso proporciona depresso em qualquer condio de
Bomba de alta presso de combustvel Servofreio
Bomba de depresso
funcionamento do motor. O projeto da bomba foi concebido para que possa manter uma presso absoluta de 50 mbar com o motor em funcionamento. A bomba de depresso composta por um rotor posicionado de forma excntrica com respeito carcaa, e uma palheta metlica que divide a bomba em duas cmaras. Ao girar o rotor, modifica-se continuamente a posio da palheta o que altera o volume
das cmaras, enquanto o volume de uma cmara diminui, o da outra aumenta. O leo para a lubrificao do rotor e para a vedao da palheta na carcaa da bomba fornecido atravs de um conduto no cabeote, que vem desde o eixo comando de vlvulas at a bomba de depresso. No mesmo ponto de lubrificao lubrificado o came qudruplo para a bomba de combustvel de alta presso.
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Sistema de lubrificao
Bomba de leo
Mdulo de rodas dentadas
Patim de deslizamento
Vlvula reguladora
Bomba de leo
A bomba de leo aparafusada ao crter superior e impulsionada pela rvore de manivelas mediante um acionamento por corrente. A regulagem da presso do leo feita no interior da bomba mediante uma vlvula reguladora. Esta vlvula mantm
uma presso constante no circuito e composta de um pisto metlico e uma mola. Uma vlvula de segurana, composta por uma esfera metlica e uma mola calibrada a 11 bares, evita excessos de presso no circuito, sobretudo, na partida a frio.
Vlvula reguladora
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Filtro de leo O filtro de leo rosqueado no suporte de grupos auxiliares, e acessvel pela parte superior do motor. Com o filtro de leo montado e rosqueado, o leo sob presso vindo do radiador de leo abre a vlvula anti-retorno do interior do mesmo e segue para o circuito de lubrificao do motor. Ao desrosquear o filtro, a espiga de plstico poliamida localizada no interior do suporte liberada. Com o movimento para cima da espiga, se abre um conduto de retorno, permitindo que o leo acumulado no filtro seja enviado para o crter. Para a substituio do filtro deve-se desrosque-lo e esperar alguns segundos antes de retir-lo para evitar que caa leo sobre o motor.
Radiador de leo
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Sistema de arrefecimento
Circuito de arrefecimento Este circuito de arrefecimento trabalha de acordo com o princpio de fluxo transversal. O lquido flui desde o radiador at o mdulo da bomba do lquido de arrefecimento, e esta o bombeia at o interior do bloco. Como em outros motores gasolina sobrealimentados, o circuito dispe de uma bomba eltrica, V51, para a pscirculao do lquido de arrefecimento. Esta bomba protege o turbocompressor, aps a parada do motor, contra um aquecimento excessivo depois de haver sido submetido a cargas intensas, evitando assim que o leo acumulado no eixo da turbina possa ser carbonizado. A bomba eltrica ativada pela Unidade de Controle do Motor, por um perodo mximo de 15 minutos desde a desconexo da ignio. Durante este perodo de ativao, a bomba impele o lquido de arrefecimento desde o radiador at o turbocompressor, no sentido inverso.
Turbocompressor
Radiador
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Filtro de leo
Cobertura protetora da correia dentada Entrada Suporte de grupos auxiliares Sada Mdulos da bomba do lquido de arrefecimento
O lquido de arrefecimento vindo do radiador empurrado pela bomba at o interior do bloco. O lquido flui desde o lado de admisso at o lado de escape do bloco, envolvendo os cilindros. Em seguida, o lquido canalizado at o cabeote, refrigerando-o desde o lado de escape at o lado de admisso. O lquido de arrefecimento aquecido recolhido em uma cmara coletora e enviado at o mdulo da bomba do lquido de arrefecimento, onde est localizado o termostato. Em funo da temperatura do lquido nesse ponto, o fluxo enviado
at o radiador para ser refrigerado (o termostato abre a partir de 95C) ou conduzido novamente bomba (termostato fechado). Mediante um pequeno conduto construdo no bloco desviada uma parte do lquido de arrefecimento at o radiador de leo localizado no suporte de grupos auxiliares. No extremo do cabeote, no lado do volante de inrcia, canalizada uma parte do lquido de arrefecimento at o trocador de calor da calefao e at o reservatrio de expanso.
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Mdulo da bomba do lquido de arrefecimento A bomba do lquido de arrefecimento, o sensor de temperatura do lquido de arrefecimento G62 e o termostato esto localizados neste mdulo, o qual est aparafusado ao bloco por debaixo do coletor de admisso. O eixo equilibrador do lado de admisso aciona a bomba do lquido de arrefecimento mediante uma correia. As duas rodas dentadas utilizadas proporcionam uma reduo da relao de transmisso, reduzindo assim o nmero de rotaes, quase igualando velocidade de giro da rvore de manivelas.
Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento G62
Para conseguir esta desmultiplicao utilizada uma roda dentada de maior dimetro no eixo de acionamento da bomba do lquido de arrefecimento. No respectivo eixo foi posicionado um ventilador soldado roda dentada que gira junto com bomba. Este ventilador realiza a funo de introduzir ar e esfriar a correia. Este sistema de refrigerao por ar com acionamento por correia no precisa de manuteno. Somente o termostato, o sensor de temperatura e a cobertura da correia podem ser substitudos separadamente. Existe um centralizador na carcaa para montar corretamente o termostato.
Termostato
Eixo equilibrador
Sada Entrada
Retentor Centralizador
A tenso da correia estabelecida atravs de uma posio de montagem predefinida pela bomba na carcaa e no ajustvel. O parafuso de fixao da roda dentada do eixo equilibrador tem rosca esquerda e necessria a utilizao das ferramentas T10361 e V.A.G. 1331 para extra-lo.
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Sensor de alta presso de combustvel G247 Tubo distribuidor Presso entre 40 e 150 bares
Bomba de Combustvel G6
Reservatrio de Combustvel
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Came qudruplo
A bomba de alta presso acionada por um came qudruplo situado na extremidade do eixo comando de vlvulas de escape. O came qudruplo aciona o mbolo da bomba atravs de um acionador com rolamento. Desta forma reduzido os efeitos de frico e as foras a serem transmitidas pela corrente. Como conseqncia obtido um menor desgaste e um funcionamento mais suave do motor, menos barulho e uma reduo do consumo de combustvel. No circuito de alta presso a vlvula de segurana foi colocada no interior da bomba mecnica. Esta vlvula abre a partir de 200 bares de presso e reenvia o combustvel at o circuito de baixa presso. Desta forma se evita que algum componente possa ser danificado por um excesso de presso, sobretudo na fase
de desacelerao e na fase posterior ao aquecimento do motor. O tubo distribuidor de combustvel foi fabricado em alumnio e fornece o combustvel a alta presso para os injetores. A presso no circuito de alta presso ajustada pela eletrovlvula reguladora N276 localizada na bomba mecnica de alta presso. As presses no circuito de alta presso podem variar entre 40 e 150 bares, em funo da carga do motor. A Unidade de Controle do Motor reconhece a todo momento a presso no tubo distribuidor graas ao sensor de alta presso G247. Desta forma pode controlar a eletrovlvula N276 e ajustar as presses no circuito de alta presso. O sensor G247 capaz de medir at 200 bares de presso.
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Bomba de alta presso O ajuste da presso do combustvel solicitada pela Unidade de Controle do Motor funciona atravs da eletrovlvula reguladora da presso do combustvel N276 localizada na parte superior da bomba. As pulsaes no circuito de baixa presso so reduzidas pelo amortecedor localizado no interior da bomba.
Amortecedor de presso
Came qudruplo
mbolo
Presso do combustvel
1 rotao do eixo comando de vlvulas de escape Motor 2.0 l TSI - Came qudruplo Motor 2.0 l TFSI - Came triplo Motor 2.0 l FSI - Came duplo
A utilizao de um came qudruplo permite reduzir a altura dos cames, sendo agora de 3,5 mm (5 mm no motor 2.0 l TFSI da famlia EA113). Com isto reduzido o curso do mbolo e o volume do fluxo impelido por came. Desta forma, no somente se reduz o tamanho da bomba, mas tambm se consegue pressurizar o sistema de um modo mais rpido e com menos flutuaes da presso, melhorando a partida do motor e a fase de acelerao.
No grfico podem-se ver as vantagens que traz o progressivo aumento de cames nos motores TSI em relao s oscilaes da presso no referido circuito.
A cada volta do eixo comando de vlvulas de escape so realizados quatro cursos impelidores do mbolo da bomba, o que corresponde a duas voltas da rvore de manivelas e, portanto, quatro injees de combustvel. Como resultado, obtido um aumento de presso no tubo distribuidor depois de cada injeo, melhorando assim a quantidade injetada em cada cilindro, pois todos os injetores dispe das mesmas condies de presso de combustvel no momento da injeo. Assim se consegue uma melhora na regulagem lambda com a conseqente reduo do consumo de combustvel.
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Quadro Sinptico
Medidor de massa de ar G70 Sensor 2 de temperatura do ar de admisso G299 Sensor de rotao do motor G28 Senso de faser Hall G40 Sensores de posio do pedal do acelerador eletrnico G79 - G185 Sensores de posio da vlvula borboleta de acelerao G187 - G188 Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento sada do radiador G83 Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento G62 Sensor de detonao G61 Sensor de presso de sobrealimentao G31 Sensor de presso atmosfrica F96 Unidade de Controle do Motor J623
Sensor 1 de temperatura do ar de admisso G42 Borne DF (alternador) Potencimetro para as borboletas guiadas do coletor de admisso G336 Sinais suplementares: - Regulador de velocidade GRA
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Unidade de Controle da Bomba de Combustvel J538 Bomba de combustvel G6 Atuador da vlvula borboleta de acelerao G186 Eletrovlvula do sistema de carvo ativado N80
Eletrovlvula reguladora da presso de combustvel N276 Eletrovlvula para limitao da presso de sobrealimentao do turbocompressor N75 Unidade de Controle do Sistema de Air Bag J234 Unidade de Controle do Sistema de Freios ABS J104 Unidade de Controle da Rede de Bordo J519 Luz de avaria K83 Luz do EPC K132 Luz do Imobilizador K115 Sinais suplementares -sinal de velocidade Linha K Eletrovlvula de recirculao de ar na desacelerao para o turbocompressor N249 Eletrovlvula para o controle das chapas do coletor de admisso N316 Unidade de controle dos ventiladores J293
Eletrovlvula para distribuio varivel N205 Rel J151 e eletrobomba V51 para ps-circulao do lquido de arrefecimento Aquecimento da sonda lamda Z19
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Sensores e atuadores
Medidor de massa de ar G70 A Unidade de Controle do Motor recebe um sinal digital, modulado na freqncia, enviado pelo sensor G70. Uma vez calculada a freqncia do sinal de entrada, a Unidade de Controle do Motor consulta a massa de ar aspirada que est associada tal freqncia em uma curva caracterstica previamente memorizada. A mdia de freqncias pode oscilar entre 1200 Hz para uma massa de ar de 4 kg/h, at 3900 Hz para uma massa de ar de 640 kg/h. Funo substituta Em caso de ausncia de sinal do medidor de massa de ar, a Unidade de Controle do Motor utilizar o sinal dos sensores de posio da vlvula borboleta de acelerao G187 e G188. Sensor 2 de temperatura do ar de admisso G299 O medidor de massa de ar G70 do motor 2.0 l TSI incorpora em seu interior um sensor de temperatura do ar G299 formado por uma resistncia do tipo NTC e de um circuito eletrnico encarregado de converter a medio deste sensor em um sinal digital sada do mesmo. Este sensor informa Unidade de Controle do Motor sobre a temperatura do ar de admisso para o clculo do volume de ar fresco aspirado. Funo substituta Em caso ausncia do sinal, a Unidade de Controle do Motor utiliza o valor de temperatura memorizado durante o ltimo ciclo de conduo. Por segurana, ativa os ventiladores sua velocidade mxima.
750 rpm 2000 Hz G70: 1 - Sinal de sada 2 - GND 3 - Tenso de alimentao G299: 4 - NTC (-) 5 NTC (+)
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Sonda lambda G39 Uma novidade na gesto MED 17.5 a eliminao da sonda lambda de banda larga. O motor 2.0 l TSI equipado de uma sonda lambda convencional instalada entre o pr-catalisador e o catalisador. A funo que realizava a sonda lambda de banda larga foi substituda por valores pr memorizados na Unidade de Controle do Motor. O motor mantm a composio da mistura ar/combustvel em lambda 1 em todos os modos operativos do motor, exceto durante a partida fria. O aquecimento da sonda lambda Z19 se encarrega da sonda alcanar muito rapidamente sua temperatura operativa.
Catalisador
Potencimetro para as borboletas guiadas do coletor de admisso G336 Est localizado no extremo do eixo de acionamento das borboletas guiadas, no lado da distribuio. O potencimetro s informa duas posies, borboletas abertas ou fechadas, j que a Unidade de Controle descarta as posies intermedirias. A Unidade de Controle utiliza este sinal para reconhecer o estado de funcionamento do sistema de admisso guiada.
Borboletas abertas t
V 3
Borboletas fechadas
Funo substituta Se o sinal estiver ausente, a Unidade de Controle do Motor interrompe a excitao da eletrovlvula para o controle das borboletas guiadas do coletor de admisso N316, deixando-as em posio de repouso, ou seja, fechadas.
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Eletrovlvulas de injeo N30 a N33 Os novos injetores no motor 2.0 l TSI possuem seis orifcios de sada de combustvel que injetam o combustvel em seis jatos cnicos com um ngulo de sada de 50 (no motor 2.0 l TFSI EA113 a injeo realizada atravs de um nico orifcio e com um ngulo de 10). Este novo design permite realizar uma melhor preparao da mistura no interior da cmara de combusto. Com estas medidas so reduzidas as emisses de hidrocarbonetos, e a contaminao do leo. Alm disso, tambm consegue-se reduzir a tendncia a detonao.
Os injetores, igualmente aos anteriores motores de injeo direta, foram desenhados para poder realizar uma dupla injeo, em admisso e em compresso, com a finalidade de aumentar rapidamente a temperatura do catalisador. O modo de ativao dos injetores no foi modificado, sendo excitados com uma tenso de aproximadamente 65 volts. Uma vez levantada a agulha do injetor, uma tenso de excitao impulsionadora de aproximadamente 15 volts suficiente para mant-la aberta. Funo substituta No caso de avarias nos injetores, a Unidade de Controle do Motor detecta o problema pela deteco de falhas de ignio e interrompe a excitao do injetor danificado.
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Eletrovlvula para as borboletas guiadas do coletor de admisso N316 Localizada no coletor de admisso, a Unidade de Controle do Motor a ativa com o negativo, quando o sensor de rotao G28 informa que foram superados os 3000 rpm. Funo substituta
Eletrovlvula reguladora da presso do combustvel N276 A Unidade de Controle do Motor pode excitar a eletrovlvula N276 em qualquer momento durante o curso impelidor do mbolo. A durao da excitao mnima e se mantm invarivel <10 ms, reduzindo assim o seu consumo eltrico. A Unidade de Controle do Motor excita eletrovlvula conectando-a massa. Quanto mais cedo se realiza a excitao, maior o perodo til do curso impelidor, e portanto, se aumenta a presso no tubo distribuidor. Se so superados os 200 bares de presso, abre-se a vlvula de segurana para baix-la. Funo substituta Em caso de avarias, a presso no tubo distribuidor ser igualada com a presso existente no circuito de baixa presso de combustvel, provocando um empobrecimento da mistura e falhas no funcionamento do motor. Se houver curto ao negativo do sinal de excitao ou for aplicada uma corrente constante eletrovlvula reguladora de presso do combustvel durante mais de um segundo, provocado um dano interno irreparvel.
Em caso de avarias, as borboletas guiadas permanecem fechadas, na posio de repouso, podendo-se perceber uma perda de desempenho acima de 3000 rpm.
Eletrovlvula reguladora da presso de combustvel N276 Circuito de baixa presso
mbolo
EA 113 MOTOR 2.0 l TFSI Perodo de aumento de presso Sinal de ativao (PWM)
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FIGURA 1 Circuito de baixa presso (PB) Eletrovlvula N276 PB EiV Cmara de elevao de presso (PC) AuV Circuito de alta presso (PA) mbolo PC<PB
FIGURA 2
Came qudruplo
Curso
de asp ira
o do mbolo
Sistema de excitao N276 O grfico mostra o funcionamento da regulagem da bomba de alta presso. Aqui representado o ciclo de elevao completo para um came. Esta operao acontece quatro vezes a cada volta do eixo comando de vlvulas. No diagrama inferior mostrado o movimento do mbolo da bomba e a excitao da eletrovlvula N276. A alta presso, e com ela tambm a quantidade de combustvel, regulada por meio da eletrovlvula reguladora da presso do combustvel N276. O sinal procedente do sensor de alta presso G247, localizado no tubo distribuidor, utilizado como magnitude de medio para que a Unidade de Controle do Motor regule a presso no tubo distribuidor. FIGURA 1 99 mbolo da bomba no curso de aspirao, o combustvel flui desde o conduto de baixa presso at a cmara de elevao; 99 N276 sem corrente aplicada; 99 a vlvula de entrada (EiV) est aberta, porque a fora da mola inferior fora do fluxo da bomba do combustvel G6; 99 a vlvula de sada (AuV) est fechada. FIGURA 2 99 mbolo da bomba no curso de compresso; 99 N276 sem corrente aplicada; 99 EiV tende a se fechar devido presso no interior da cmara de elevao que aumenta, superando a presso no circuito de baixa.
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FIGURA 3
FIGURA 4
PB EiV
Curso
im
olo o mb d e t n pele
No entanto, a N276 permanece um pouco aberta para que exista uma pequena vazo de combustvel at o conduto de baixa. Apesar de que o mbolo provoca um aumento de presso no interior da cmara, isto no suficiente que a presso supere a presso do tubo distribuidor garantindo que a AuV permanea fechada. FIGURA 3 99 mbolo da bomba no curso de compresso; 99 N276 recebe um breve impulso de corrente por parte da Unidade de Controle do Motor; 99 a agulha da N276 retrocede e a EiV fecha; 99 pelo movimento ascendente do mbolo, aumenta imediatamente a presso na cmara de elevao;
99 enquanto a presso do interior da cmara supera a presso do tubo distribuidor de alta presso, a AuV abre, aumentando a presso do combustvel no interior do mesmo. FIGURA 4 99 mbolo da bomba no curso impelente; 99 o combustvel flui at o tubo distribuidor at que o mbolo inicia seu curso de aspirao; 99 EiV permanece fechada at que, no curso de aspirao, a presso na cmara de elevao seja inferior fora da mola da N276; 99 AuV permanece aberta at que, no curso de aspirao, a presso na cmara de elevao seja inferior presso no tubo distribuidor; 99 em seguida realizada uma injeo no cilindro.
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Distribuio varivel
A finalidade da distribuio varivel obter um timo torque do motor para as suas diferentes fases de funcionamento, alm de melhorar sua suavidade de funcionamento e a qualidade dos gases de escape. A distribuio varivel atua sobre o eixo comando de vlvulas de admisso, podendo defas-lo em 30, ou seja, 60 em relao a rvore de manivelas. A unidade de controle utiliza os sinais do medidor de massa de ar G70 e a do sensor de rotao do motor G28, como sinais bsicos para o clculo do avano desejado, e o sinal do sensor de temperatura do lquido de arrefecimento G62, como sinal corretor. O sinal do sensor de fase Hall G40 utilizado como retro-informao para reconhecer a posio do eixo comando de vlvulas de admisso. A posio do variador definida pela eletrovlvula para a distribuio varivel N205, a qual controlada pela Unidade de Controle do Motor com um sinal de freqncia fixa e proporo de perodo varivel (PWM). Depois da parada do motor, o variador bloqueado na posio de repouso. Isto feito por meio de um pino de bloqueio submetido fora de uma mola. O sistema desbloquado quando a presso do leo supera os 0,5 bar. O variador composto por um rotor, um estator, uma vlvula distribuidora de presso de leo e um pino de bloqueio. O rotor incorporado ao eixo comando de vlvulas de admisso e o estator acionado diretamente pela corrente da distribuio. A vlvula distribuidora est aparafusada ao eixo comando de vlvulas com rosca esquerda. necessrio a nova ferramenta T10352 para extrair a vlvula.
Unidade de Controle do Motor J623
Em funo do campo magntico, o induzido da eletrovlvula N205 empurrar a vlvula distribuidora, abrindo a passagem de leo at a cmara correspondente do variador. Com o motor em marcha-lenta ou em rotao inferior a 1800 rpm e baixas solicitaes de carga, a Unidade de Controle do Motor no excita a eletrovlvula para a distribuio varivel e o variador se mantm em posio de repouso.
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Sinal PWM
Vlvula distribuidora
Rel J271
Quando o motor est com mais de 1800 rpm e com solicitao de carga, a unidade de controle modifica a posio do eixo comando de vlvulas de admisso adiantando o momento de abertura e fechamento das vlvulas para otimizar o preenchimento dos cilindros. A regulagem do eixo comando efetuada tomando como referncia uma famlia de curvas caractersticas armazenadas na Unidade de Controle do Motor.
No caso de avarias no sistema, o eixo comando de vlvulas permanece na posio de repouso, provocando uma reduo do torque do motor.
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Alternador Interruptor de luz e pedal do freio Gerador Bomba de combustvel Sensor de rotao do motor Sensor de presso de sobrealimentao do turbocompressor G39 Sonda lambda G40 Sensor de fase Hall G42 Sensor de temperatura do ar de admisso G61 Sensor de detonao G62 Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento G70 Medidor de massa de ar G79 Sensor de posio 1 do pedal acelerador G83 Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento na sada do radiador G185 Sensor de posio 2 do pedal acelerador G186 Atuador da vlvula borboleta
G187 Sensor de posio 1 da vlvula borboleta G188 Sensor de posio 2 da vlvula borboleta G247 Sensor de alta presso de combustvel G299 Sensor de temperatura 2 do ar de admisso G336 Potencimetro para borboletas guiadas do coletor de admisso J104 Unidade de Controle do ABS J151 Rel para circuito posterior de arefecimento J623 Unidade de Controle do Motor J234 Unidade de Controle do Air Bag J271 Rel de alimentao J285 Unidade de Controle do Instrumento Combinado J293 Unidade de Controle dos ventiladores J519 Unidade de Controle da Rede de Bordo J527 Unidade de Controle da coluna de direo J533 Gateway J538 Unidade de Controle da Bomba de combustvel J757 Rel de alimentao de componentes do motor
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N30/33 Eletrovlvulas de injeo. N70/127/ Transformadores de ignio dos 291/292 cilindros 1 ao 4 N75 N80 N205 N249 N276 N316 V7 V51 V177 Z19 Eletrovlvula para a limitao da presso de sobrealimentao Eletrovlvula do sistema de carvo ativado Eletrovlvula para a distribuo varivel Eletrovlvula de recirculao do ar na desacelerao Eletrovlvula reguladora da presso de combustvel Eletrovlvula para borboletas guiadas do coletor de admisso Ventilador principal para o lquido de arrefecimento Bomba para ps circulao do lquido de arrefecimento Ventilador secundrio para o lquido de arrefecimento Aquecedor da sonda lambda.
Legenda DE CORES Sinal de entrada Sinal de sada Alimentao de positivo Massa Linha K de diagnstico Sinal CAN Bus Sinais SUPLEMENTARES - Regulador de velocidade GRA on/off - Sinal de velocidade
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anotaes
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Academia Volkswagen Via Anchieta, km 23,5 So Bernardo do Campo - SP CEP 09823-901 - CPI 1177
Dezembro/2008