ABNT Microaspersão

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JAN 2004

Projeto 04:015.08-015

ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas


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Irrigao localizada Microaspersores Requisitos gerais e mtodos de ensaio

ABNT/CB-04 - Comit Brasileiro de Mquinas e Equipamentos Mecnicos CE-04:015.08 - Comisso de Estudo de Irrigao e Drenagem 04:015.08-015 - Localized irrigation - Microsprinkler - General requirements and test methods Descriptors: Irrigation. Microsprinkler. Agricultural machine. Sprayers. Esta Norma foi baseada na ISO 8026:1995 Agricultural irrigation equipment Sprayers General requirements and test methods.

Copyright 2004, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Palavras-chave:

Irrigao. Microaspersor. Mquina agrcola. 11 pginas Aspersor.

Sumrio Prefcio 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Definies 4 Classificao 5 Identificao 6 Requisitos gerais 7 Condies gerais de ensaio 8 Ensaios de resistncia 9 Ensaios operacionais e de funcionamento 10 Ensaio de durabilidade 11 Dados a serem fornecidos pelo fabricante Prefcio A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma es pecifica os requisitos gerais e os mtodos de ensaio para microaspersores de irrigao. Esta Norma se aplica a microaspersores a serem instalados em redes de tubulaes para irrigao e para operao com gua de irrigao. 2 Referncias normativas As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

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NBR ISO 7749-2: 2000 - Equipamentos de irrigao agrcola Aspersores rotativos Parte 2: Uniformidade de distribuio e mtodos de ensaio. NBR NM-ISO 7-1:2000 Rosca para tubos onde a junta de vedao sob presso feita pela rosca Dimenses, tolerncias e designao ISO 3951: 1989, Sampling procedures and charts for inspection by variables for percent nonconforming. ISO 2859-1: 1989, Sampling procedures for inspection by attributes Part 1: Sampling plans indexed by acceptable quality level (AQL) for lot-by-lot inspection. 3 Definies Para os efeitos desta Norma, aplicam -se as seguintes definies: 3.1 microaspersor de irrigao: Dispositivo que distribui gua, de forma pulverizada ou no, com ou sem movimento rotativo de partes do mesmo, na forma de jatos fracionados em pequenas gotas, finos jatos contnuos ou em formato de leque. 3.2 microaspersor regulado; microaspersor compensador de presso: Microaspersor com vazo relativamente constante, mediante presses variveis em sua entrada, dentro dos limites especificados pelo fabricante como intervalo de compensao. 3.3 microaspersor no regulado; microaspersor no compensador de presso: Microaspersor com vazo varivel mediante presses variveis em sua entrada. 3.4 vazo nominal: Volume de gua por unidade de tempo aplicado por um microaspersor com um bocal especfico, sob temperatura ambiente e presso de ensaio declarada pelo fabricante em seu catlogo. 3.5 intervalo de compensao: Intervalo de presses na entrada de um microaspersor regulado, dentro do qual o microaspersor projetado para funcionar aplicando vazes dentro do limite de 5% da vazo nominal. 3.6 presso de ensaio, p: Presso da gua, dentro do intervalo de presso efetiva (3.9), utilizada para ensaiar o microaspersor, podendo ser igual a: a) 200 kPa na entrada do microaspersor; b) qualquer presso na entrada do microaspersor, especificamente declarada pelo fabricante como sendo uma presso de ensaio. 3.7 presso mnima efetiva, pmn: Presso mnima de operao declarada pelo fabricante, medida perto da base do microaspersor, em um ponto localizado a aproximadamente 0,2 m abaixo do bocal principal do microaspersor, mas com o manmetro situado no mesmo plano horizontal (nvel) do bocal principal (ver figura 1). Dimenses em metros

3.8 presso mxima efetiva, pmx: Presso mxima de operao declarada pelo fabricante, medida perto da base do microaspersor, em um ponto localizado a aproximadamente 0,2 m abaixo do bocal principal do microaspersor, mas com o manmetro situado no mesmo plano horizontal (nvel) do bocal principal (ver figura 1).

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3.9 intervalo de presso efetiva : Intervalo da presso situada entre a presso mnima efetiva, pmn , e a presso mxima efetiva, pmx, declaradas pelo fabricante, na qual os microaspersores devem operar efetivamente (ver figura 2).

3.10 temperatura ambiente: Temperatura no local dos ensaios, no intervalo de 15C a 30C. 3.11 padro molhado do microaspersor : rea molhada pelo microaspersor, descrita por um setor circular.
NOTA 1 - Um setor circular pode ser, por exemplo, crculo cheio, padro 360; meio crculo, padro 180; dois setores circulares, como o setor entre 0 e 90 e o setor entre 180 e 270.

3.12 curva de distribuio de gua : Curva da taxa de aplicao de gua acumulada em coletores ao longo do raio molhado, em funo da distncia do coletor a partir do microaspersor. 3.13 raio de alcance: Mxima distncia medida, enquanto o microaspersor est operando normalmente, a partir do eixo vertical do microaspersor at o ponto em que o microaspersor aplica gua a uma taxa de aplicao de gua mnima de 0,25 mm/h, para microaspersor cuja vazo exceda 75 L/h, e 0,13 mm/h para microaspersor cuja vazo seja menor ou igual a 75 L/h, usualmente medida em qualquer arco de cobertura, exceto as extremidades do arco para microaspersores setoriais.
NOTA 2 - Estes valores so vlidos apenas para microaspersores em operao contnua.

3.14 dimetro efetivo de cobertura: Dimetro corresponde a duas vezes o raio de alcance (3.13). 3.15 ngulo do jato: ngulo da trajetria do jato dgua acima do plano horizontal que passa pelo bocal do microaspersor, quando operando presso de ensaio. 3.16 altura mxima do jato: Altura mxima da trajetria do jato de gua, medida a partir do plano horizontal que passa pelo bocal do microaspersor, quando operando presso de ensaio. 3.17 altura da sada da gua : Altura da sada da gua do microaspersor acima do nvel do solo, quando o microaspersor instalado conforme recomendado nas instrues do fabricante. 3.18 bocal: Abertura ou orifcio do microaspersor por onde a gua lanada. 3.19 coletor : Recipiente no qual a gua aplicada pelo microaspersor depositada durante os ensaios. 3.20 linha lateral de irrigao: Linha de tubulaes de abastecimento onde os dispositivos de aplicao de gua (microaspersores, emissores, gotejadores) so instalados diretamente ou por meio de adaptadores, tubos de subida ou microtubos. 4 Classificao Os microaspersores so classificados de duas maneiras, conforme 4.1 e 4.2. 4.1 Caractersticas operacionais (vazo em relao presso): a) classe 4.1.1: microaspersores regulados; b) classe 4.1.2: microaspersores no regulados. 4.2 Caractersticas dos microaspersores:

a) classe 4.2.1: padro molhado do microaspersor relativamente uniforme em todas as direes, como, por exemplo,
o padro de alguns microaspersores tipo difusor de crculo cheio 360 com um padro de cobertura em leque;

b) classe 4.2.2: padro molhado no uniforme, como, por exemplo, aquele obtido atravs de microaspersores tipo
difusor de jatos finos; c) classe 4.2.3: padro molhado do microaspersor relativamente uniforme em todas as direes, como, por exemplo, o padro de alguns microaspersores com asa giratria de crculo cheio 360.

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5 Identificao Cada microaspersor deve ter gravado claramente e permanentemente em seu corpo as seguintes informaes:

a) nome do fabricante ou a marca regis trada do fabricante;


b) referncia para identificao em catlogo; c) dimenso do bocal ou vazo nominal; d) indicao da posio correta de operao, caso necessrio. Peas substituveis, que afetem o desempenho do microaspersor, devem ser marcadas separadamente. Podem ser utilizadas cores como marcas de identificao. Caso o espao no microaspersor seja insuficiente para a gravao de todas as informaes requeridas, a identificao do fabricante e a referncia para identificao em catlogo so aceitveis, desde que as informaes no gravadas sejam disponibilizadas pelo fabricante. 6 Requisitos gerais 6.1 Material Os microaspersores devem ser construdos de metais ou plstico. Microaspersores metlicos devem ser feitos de ligas de cobre ou outros metais, cujas propriedades mecnicas e de resistncia corroso, quando utilizados com gua de irrigao no sejam menos apropriadas do que as ligas de cobre. As partes plsticas dos microaspersores que conduzem gua e so expostas luz solar no devem ser translcidas. Partes plsticas expostas radiao ultravioleta (UV) devem conter um aditivo resistente radiao UV. Quando solicitado, o fabricante deve fornecer informaes sobre a resistncia dos microaspersores aos produtos qumicos utilizados na agricultura. 6.2 Montagem e mo de obra 6.2.1 Partes individuais do microaspersor no devem apresentar trincas, orifcios, bolhas de ar ou outros defeitos que possam prejudicar o funcionamento e a durabilidade do microaspersor, sua operao e sua adequao instalao. As superfcies do microaspersor devem ser lisas e isentas de ressaltos ou cantos vivos que possam causar ferimentos ou operao deficiente. 6.2.2 Se a construo do microaspersor permitir reposio de partes, esta troca dever ser feita com ferramentas padronizadas; caso o us o de ferramentas especiais seja necessrio, o fabricante dever estar apto a fornecer estas ferramentas. As partes do microaspersor de mesmo modelo e fabricante, incluindo os bocais, devero ser intercambiveis. 6.2.3 O projeto e a fabricao do microaspersor deve permitir sua operao apropriada, quando instalado e operado de acordo com as instrues do fabricante. 6.2.4 Microaspersores desenvolvidos para conexo rosquevel (ver 6.3) com a tubulao ou com tubos de subida, devem ser equipados com partes planas ou outra configurao qualquer que permita o aperto apropriado com ferramentas -padro ou ajustveis. Microaspersores que contenham partes plsticas para conexo com tubos de subida podem ter configuraes adicionais (projees, fendas, etc.), para facilitar a montagem manual e desmontagem. 6.3 Conexes rosqueveis No caso do uso de microaspersores com conexes rosqueveis ao tubo de subida ou tubulao, as roscas devem estar em conformidade com a NBR NM ISO 7-1. Como alternativa, outras conexes podem ser permitidas , desde que um adaptador apropriado seja fornecido para cada conexo rosquevel, em conformidade com a NBR NM ISO 7-1. 7 Condies gerais de ensaios 7.1 Generalidades A menos que informado em contrrio, os ensaios devem ser realizados com gua temperatura de 15C a 30C. 7.2 Amostragem e requisitos para aceitao 7.2.1 Ensaios de caracterizao As amostras para ensaio devem ser selecionadas aleatoriamente, por um representante do laboratrio responsvel pelo ensaio, de uma quantidade total de pelo menos 500 microaspersores. O nmero de amostras requerido para cada ensaio est especificado na tabela 1.

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Se o nmero de exemplares defeituosos na amostra no exceder os limites de aceitao prescritos na tabela 1, a amostra deve ser considerada em conformidade com os requisitos desta Norma. Se o nmero de exemplares defeituosos na amostra exceder os limites de aceitao, a amostra deve ser considerada em no-conformidade com os requisitos desta Norma.

Tabela 1 Nmero requerido de espcimes na amostra para ensaios e limite de aceitao Item 6.2 8.1 Objetivo do ensaio Fabricao e acabamento Resistncia das conexes roscadas Resistncia presso hidrosttica temperatura ambiente Resistncia presso hidrosttica a alta temperatura Uniformidade de vazo Caractersticas de desempenho Curva de distribuio de gua Dimetro de cobertura Padro de molhamento do difusor Altura da trajetria Durabilidade Nmero de espcimes na amostra 10 10 Limite de aceitao 1 1

8.2

8.3 9.2 9.3 9.4.2 9.4..3 9.4.4 9.4..5 10


1)

5
1)

0
1)

5 3 3 3 3 5

2)

2)

2)

2)

0 1

Nmero de espcimes para ensaios e limites de aceitao definidos em conformidade com a ISO 3951. Condies de aceitao conforme especificado no pargrafo em questo

2)

7.2.2 Ensaios de aceitao Quando requerida a aceitao de lotes fabricados ou remetidos, necessrio conduzir a amostragem de acordo com a ISO 2859-1, baseado no nvel de qualidade de aceitao (AQL) 2,5 e no nvel especial de inspeo S-4. necessrio ensaiar todos os microaspersores da amostra, selecionados aleatoriamente em conformidade com a tabela IIA da ISO 2859-1:1989, como especificado em 8.2. O lote remetido ou fabricado est em conformidade com esta Norma se o nmero de microaspersores defeituosos encontrados na amostra no exceder os limites de aceitao especificados na ISO 2859-1. Para os outros ensaios, selecionar as amostras aleatoriamente, de acordo com o nmero definido pela tabela 1. O lote remetido ou fabricado considerado em conformidade com esta Norma se o nmero de microaspersores defeituosos encontrados nos outros ensaios no exceder os limites de aceitao especificados na tabela 1. No necessria a realizao de ensaios previstos em 9.4 e na seo 10 dentro da metodologia de ensaios de aceitao se o modelo de microaspersor j foi ensaiado e o fabricante no tiver introduzido modificaes estruturais neste microaspersor desde a realizao do ltimo ensaio. O fabricante deve provar que no realizou modificaes no produto para deixar bvia a falta de necessidade de realizar os ensaios do modelo. 7.3 Preciso dos aparelhos de medida O desvio permitido dos aparelhos de medida dos seus valores verdadeiros deve ser os seguintes:

a) presso: 2%; b) vazo: 1%.

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8 Ensaios de resistncia Os microaspersores devem ser ensaiados conectados lateral de irrigao. Devem ser ensaiados microaspersores do mesmo tipo, porm com diferentes formas de conexo, separadamente para cada combinao de microaspersor e forma de conexo. 8.1 Ensaio de resistncia de conexes rosqueveis Para microaspersores metlicos, a conexo de rosca deve tolerar torques de 20 N.m, sem mostrar sinais de danos. Para microaspersores plsticos, a conexo de rosca deve tolerar torques de 7 N.m, aplicado por 1 h, sem mostrar sinais de danos. 8.2 Ensaio de resistncia presso hidrosttica temperatura ambiente 8.2.1 Conectar o microaspersor no mdulo de ensaio de acordo com as recomendaes do fabricante para a montagem de campo e tampar o bocal, observando que no ocorram vazamentos na conexo durante o ensaio. Verificar se no existe ar no sistema e ento gradualmente aumentar a presso dgua com incrementos de 100 kPa, mantendo a presso do sistema por 5 s a cada valor de presso. Aumentar a presso hidrulica at duas vezes a presso efetiva mxima, pmx, porm no inferior a 600 kPa, e manter este nvel por um perodo de 1 h, temperatura ambiente. 8.2.2 O microaspersor e seus componentes devem suportar o ensaio de presso sem qualquer dano, sem que ocorram vazamentos no corpo do microaspersor e em suas conexes. O microaspersor no pode se s oltar da base de montagem. 8.3 Ensaio de resistncia presso hidrosttica a altas temperaturas 8.3.1 Conectar o microaspersor ao mdulo de ensaio de acordo com as especificaes do fabricante para a montagem em campo e tampar o bocal de forma que no ocorra vazamento na conexo durante a realizao do ensaio. Enquanto o microaspersor se encontrar submerso em gua a 60C 5C, permitir que ele fique cheio de gua e verificar se no existe ar. Conectar o mdulo de ensaio a uma fonte de presso hidrulica e aumentar a presso indo de zero at a presso mxima efetiva, pmx, em um perodo em torno de 15 s. Manter a presso mxima efetiva por um perodo de: a) 1 h , para microaspersores metlicos; b) 24 h , para microaspersores plsticos. 8.3.2 O microaspersor e suas partes devem s uportar a presso de ensaio sem sofrer danos, sem que ocorram vazamentos atravs do corpo do microaspersor ou de suas conexes, e o microaspersor no deve separar-se da instalao. 9 Ensaios operacionais e de funcionamento 9.1 Condies gerais de ensaios 9.1.1 Realizar os ensaios com microaspersores que tenham sido previamente examinados visualmente (sem que tenham sido desmontados), quanto ao satisfatrio acabamento e qualidade. Conectar os microaspersores a serem ensaiados rede hidrulica, conforme recomendaes do fabricante para montagem de campo. Ensaiar microaspersores do mesmo tipo, porm com diferentes bocais ou diferentes formas de conexo, separadamente para cada combinao de microaspersor e bocal, ou microaspersor e forma de conexo. Antes de realizar os ensaios operacionais e de funcionamento, funcionar cada microaspersor a ser ensaiado por 1 h presso de ensaio. 9.1.2 As especificaes para o lquido de ensaio devem ser aquelas definidas na NBR ISO 7749-2. 9.2 Uniformidade de vazo 9.2.1 Medir a vazo do microaspersor a ser ensaiado presso de ensaio. 9.2.2 Os microaspersores ensaiados devem cumprir os requisitos da ISO 3951 para um nvel de qualidade aceitvel inferior (AQL) de 2,5% e deve atingir os seguintes limites de especificao superior e inferior: a) 10% para microaspersores regulados (4.1.1); b) 7% para microaspersores no regulados (4.1.2).

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9.3 Caractersticas de desempenho 9.3.1 Generalidades Organizar os microaspersores ensaiados em 9.2 em ordem crescente, de acordo com as vazes medidas, e numer-los de 1 a n, sendo 1 o nmero do microaspersor com a vazo mais baixa e n aquele com a vazo mais alta. Selecionar os quatro microaspersores com nmeros 2; (n/2) 1; (n/2) + 1; e n 1 para os ensaios seguintes.
NOTA 3 - Se n for um nmero mpar, arredondar (n/2) para um nmero inteiro imediatamente inferior.

Medir a vazo quando a presso variar de 0,8 pmn at 1,2 pmx, com incrementos constantes no superiores a 50 kPa. Plotar os resultados numa curva de vazo como funo da presso de entrada. 9.3.2 Microaspersores regulados 9.3.2.1 Quando medir a vazo dos microaspersores regulados, anotar os resultados e determinar a vazo mxima, qmx, e a vazo mnima, qmn, dentre as diferentes vazes dentro do intervalo de compensao para cada microaspersor. Calcular a vazo mdia, qmd , a partir dos resultados obtidos para os quatro microaspersores. 9.3.2.2 As vazes mxima e mnima, qmx e qmn, no devem desviar mais que 10% da vazo nominal, qnom , dentro do intervalo de compensao. A vazo mdia, qmd, no deve desviar mais que 2,5% da vazo nominal, qnom . 9.3.3 Microaspersores no regulados 9.3.3.1 Medir a vazo dos microaspersores no regulados e calcular a mdia das vazes, qmd, obtida para os quatro microaspersores s presses especificadas. Plotar os valores obtidos para a vazo mdia, graficamente, em funo da presso. 9.3.3.2 As caractersticas de desempenho (vazo como funo da presso) devem estar em conformidade com as caractersticas de desempenho apresentadas nas especificaes tcnicas do fabricante, com um desvio permitido de 5%. 9.4 Curvas de distribuio de gua, dimetro de cobertura, padro molhado e altura mxima do jato do microaspersor 9.4.1 Preparao e coletores 9.4.1.1 Realizar esse ensaio somente para microaspersores designados como classe 4.2.1. e classe 4.2.3. Realizar esse ensaio em rea coberta, em condies de ausncia de correntes de ar, ou em rea aberta na ausncia de ventos. 9.4.1.2 Nivelar a rea de ensaio por igual e dividi-la em quadrados com dimenses laterais mximas de 0,5 m para microaspersores com dimetro efetivo de cobertura at 6 m, e com dimenses laterais mximas de 1,25 m para microaspersores com dimetro efetivo de cobertura superiores a 6 m. Colocar os coletores para recolher a gua aplicada pelos microaspersores que esto sendo ensaiados nos cantos de cada quadrado (ver figura 3). Para ensaio de microaspersores que aplicam gua em setores circulares, a locao dos coletores pode ser limitada somente ao setor molhado, com o microaspersor localizado no centro geomtrico do setor circular. 9.4.1.3 Os coletores devem ser cilndricos, ou cnicos com paredes laterais de pelo menos 45 em relao horizontal. Os coletores devem ter extremidades agudas, abertura circular, 100 mm a 150 mm de dimetro, e devem estar isentos de deformidades. Quando instalados, as aberturas de todos os coletores devem estar localizadas num mesmo plano horizontal. O nmero de coletores deve ser suficiente para cobrir toda a rea de cobertura do microaspersor. 9.4.1.4 Remover um coletor do centro da rea de ensaio e instalar um microaspersor a ser ensaiado em seu lugar, de forma que seu jato de gua seja aplicado altura de 20 cm acima das aberturas dos coletores (ver figura 4), a menos que o fabricante recomende uma altura diferente de 20 cm. 9.4.2 Curvas de distribuio de gua 9.4.2.1 Funcionar o microaspersor por um perodo mnimo de 1 h enquanto a presso de ensaio mantida na entrada do microaspersor. Imediatamente aps a concluso do ensaio, medir a quantidade de gua coletada em cada um dos coletores localizados ao longo de dois raios (preferivelmente formando um ngulo reto entre si) dentro da rea de cobertura do microaspersor (ver figura 3).

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Calcular a taxa de aplicao de gua, h, em milmetros por hora, a partir da equao:

h=
onde:

V 10 1 , A t

V o volume coletado em cada coletor, em centmetros cbicos; A a rea da abertura do coletor, em centmetros quadrados; t a durao do ensaio, em horas. Plotar as curvas de distribuio de gua para todos os coletores que foram utilizados no ensaio como funo da distncia de cada coletor desde o microaspersor, ao longo dos dois raios.

Calcular e plotar a curva de distribuio mdia das lminas de gua aplicadas a partir das duas curvas acima (ver figura 5).

9.4.2.2 A curva de distribuio mdia de gua das lminas acumuladas nos coletores, deve estar em conformidade com a curva fornecida pelo fabricante com um desvio permitido de 15%.

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Curva de distribuio mdia de gua

9.4.3 Dimetro de cobertura 9.4.3.1 Medir a distncia ao longo de dois raios desde o microaspersor at o ponto mais remoto no qual este deposita gua ao longo de dois raios taxa mnima de 0,25 mm/h para microaspersores com vazo superior a 75 L/h, e taxa mnima de 0,13 mm/h para microaspersores com vazo igual ou inferior a 75 L/h, em qualquer arco de cobertura, exceto nas extremidades do arco para microaspersores setoriais. O dimetro de cobertura a mdia das duas distncias multiplicadas por 2. 9.4.3.2 O dimetro de cobertura deve estar em conformidade com os valores fornecidos pelo fabricante, com um desvio permitido de 10%. 9.4.4 Padro molhado do microaspersor 9.4.4.1 Funcionar o microaspersor por um perodo mnimo de 1 h enquanto a presso de ensaio mantida na entrada do microaspersor.

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Imediatamente aps a concluso do ensaio, medir a quantidade de gua coletada em cada um dos coletores localizados na rea de cobertura do microaspersor e anotar seus valores. Plotar as curvas (isolinhas), interligando os pontos interpolados de mesmas taxas coletadas (ver figura 6). Comparar a distribuio de gua obtida no padro molhado do microaspersor com aquela fornecida pelo fabricante.

Figura 6 Isograma do padro molhado do microaspersor, mostrando isolinhas de mesmas taxas de aplicao de gua

9.4.4.2 O padro molhado do microaspersor obtido no ensaio deve estar em conformidade com o padro molhado fornecido pelo fabricante. 9.4.5 Altura da trajetria 9.4.5.1 Medir a altura da trajetria do jato do microaspersor. 9.4.5.2 A altura da trajetria no deve exceder a altura declarada pelo fabricante. 10 Ensaio de durabilidade 10.1 Ensaiar os quatro microaspersores previamente ensaiados em 9.3. Funcionar os microaspersores por 1.500 horas presso de entrada igual presso de ensaio. Conduzir os ensaios utilizando gua que tenha passado atravs de filtros com malha conforme recomendado pelo fabricante para condies normais de campo ou, na ausncia de tal recomendao, que tenha passado atravs de filtros com malha de 0,4 mm. 10.2 Depois desse perodo:

a) a vazo medida do microaspersor ensaiado deve manter-se dentro do limite de 10% da vazo inicial; b) o microaspersor no deve apresentar defeitos visveis ao ser concludo o ensaio de durabilidade.
11 Dados a serem fornecidos pelo fabricante O fabricante deve tornar disponvel ao usurio as seguintes informaes sobre microaspersores para irrigao na forma de catlogos, instrues ou especificaes tcnicas, todos apresentando marcas de identificao e data de publicao.

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11.1 Dados gerais: a) nmero de catlogo do microaspersor de irrigao;

b) classe do microaspersor de acordo com a seo 4;


c) materiais usados para fabricao do microaspersor; d) instrues de instalao e operao;

e) limitaes de uso do microaspersor (fertilizantes, qumicos, etc.);


f) instrues para manuteno, armazenamento e reparos;

g) lista de peas de reposio, incluindo ilustraes;


h) recomendaes para requisitos de filtragem; i) instrues para remoo de sedimentos ou outros materiais (tais como biolgicos) atravs de produtos qumicos. 11.2 Dados de operao:

a) vazo nominal para cada tamanho de bocal, em litros por hora;


b) presso de ensaio, em quilopascal; c) intervalo de presso efetiva de trabalho, em quilopascal; d) intervalo de compensao para microaspersores regulados, em quilopascal; e) detalhes do padro molhado do microaspersor, atravs de grfico ou isograma (tal qual figura 6), ou qualquer outra forma de apresentao para microaspersores classe 4.2.1 e 4.2.3;

f) caractersticas de desempenho (grfico de vazo como funo da presso);


g) dimetro de cobertura, em metros; h) ngulo de trajetria; i) altura da trajetria, em metros; j) altura da sada da gua a partir do nvel do solo, recomendada pelo fabricante, em metros.

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