Relatorio Colisão No Plano
Relatorio Colisão No Plano
Relatorio Colisão No Plano
No estudo das colises em corpos ideais analisam-se as conservaes de duas grandezas: a quantidade de movimento linear e energia cintica. Quando existe uma coliso, dois corpos exercem foras de grande intensidade um sobre o outro, por um intervalo de tempo relativamente curto. Tais foras so internas ao sistema de dois corpos e so significativamente maiores do que qualquer fora externa durante a coliso. As leis de conservao de energia e do momento linear, aplicadas imediatamente antes e depois de uma coliso, permitem-nos predizer o resultado da coliso e entender as interaes entre corpos em coliso. As colises em duas dimenses so governadas pela conservao do vetor momento linear, uma condio que leva as duas equaes para componentes. Estas determinaro o movimento final, se a coliso for perfeitamente inelstica. Coliso bidimensional tambm pode ser definida como aquela que ocorre entre partculas num plano, sendo que essas partculas se movimentam em direes diferentes, possvel verificar que a soma vetorial da quantidade imediatamente depois da coliso permaneceu constante. As colises so divididas em dois grupos: as Elsticas e as Inelsticas. Se a energia cintica final igual energia cintica inicial, a coliso chamada choque perfeitamente elstico. A quantidade de movimento tambm se conserva durante a coliso, pois o sistema de corpos isolado de foras externas.
OBJETIVO
Determinar a validade da conservao da quantidade de movimento ou momento linear e da energia cintica em um choque no frontal.
MATERIAIS UTILIZADOS
Rampa lanadora, esferas, papel, papel carbono, rgua, fita crepe e balana.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Para a realizao do experimento, primeiramente colocou-se sobre a bancada uma folha de papel (tamanho grande), em seguida apoiou-se uma rampa para o lanamento horizontal das esferas, alinhando a mesma com fita crepe com o intuito de evitar erros durante o experimento. Mediu-se a massa das duas esferas, escolhendo e marcando em seguida qual seria a esfera lanadora. Soltou-se a esfera 1 (lanadora) do ponto mais alto da rampa, colocando um pedao de papel carbono sob a folha apoiada na bancada na regio em que a esfera caiu, voltando a soltar a esfera por mais 10 vezes. Dessa forma, na folha de papel sero registrados os pontos em que a esfera caiu. Traou-se um sistema de referncia na regio onde esto as marcas da esfera e encontrando em seguida o ponto que melhor representa a posio de queda da esfera. Unindo o centro geomtrico ao ponto x, obtendo o vetor deslocamento V1 (Figura 2). Mediu-se a altura y e o alcance x. Com estes valores determinou-se a velocidade v1 de lanamento da esfera 1 sem a presena da esfera 2. Colocou-se a esfera 2 na extremidade da rampa, efetuando-se em seguida o lanamento da esfera 1 e colocando pedaos de papel carbono nas regies em que as esferas 1 e 2 carem. Efetuou-se ento, 10 lanamentos obtendo o registro na folha de papel das posies em que cada esfera caiu. Em cada regio em que as esferas caram, traou-se um sistema de referncia encontrando o ponto que representa a posio de queda de cada esfera (x1 e x2). A partir deste ponto traaram-se os vetores de deslocamento V1 e V2. Mediram-se as distncias V1 e V2 e os ngulos e . Com estes valores e de x1 e x2, determinou-se as velocidades V1 e V2 de lanamento das esferas 1 e 2 aps a coliso. Verificou-se a conservao ou no do momento linear e a energia cintica do sistema antes e depois da coliso no plano horizontal.
Observemos a figura que tem o objetivo de simular uma coliso bidimensional usando uma rampa inclinada, para efetuar a coliso entre as esferas 1 e 2 (fig. 2). Ao soltarmos a esfera 1 ela ir rolar pela rampa e colidir com a esfera 2. As duas esferas iro deixar a rampa e movimentaram-se em planos verticais a bancada. Na fig. 1, x o alcance da esfera 1 quando solta sem a presena da esfera 2, V1 e V2 so os alcances das esferas 1 e 2 respectivamente quando a esfera 1 solta com a esfera 2, isto aps a coliso.
Quando duas esferas colidem, a esfera com maior velocidade para (ou diminui sua velocidade), e a bola que estava parada ganha velocidade para alguma direo. O que ocorre entre as duas bolas, chamamos de transferncia de momento linear. Matematicamente, o momento linear definido como a massa de um corpo multiplicado pelo seu vetor velocidade ( ). O momento da esfera que se movimenta em direo a esfera que est em repouso como , e o momento da esfera que para como . Explica-se a transferncia do momento. O valor dos ngulos e , que so os ngulos de sada das esferas aps a coliso depende do parmetro de choque (b), que a distncia que a partcula incidente passaria da outra se no houvesse coliso.
RESULTADOS
y = 21,8 cm
Vetores de deslocamento depois da coliso das esferas Esfera 1 (lanamento): V1 = x V1 = 0.121m V1 = 0,57 m/s
=0,48
=0,94
A partir dos dados das velocidades e dos valores das massas das esferas possvel calcular o momento linear inicial e final e fazer a anlise se houve a conservao do momento linear.
A conservao da quantidade de movimento dada matematicamente por: m1V1 = m1V1. cos + m2V2. Cos 28,15 . 1,73 = 28,15 . 0,57 . 0,48 + 23,92 . 1,83 . 0,94 48,6995 = 48,8490
A conservao da energia cintica dada matematicamente por: m1V12 = m1V12 + m2V22 23,92. (1,83)2
28,15. (1.73)2 =
28,15. (0,57)2 +
CONCLUSO Aps a concluso do experimento, podemos considerar que o momento linear horizontal conservou-se durante a coliso, j que a fora externa que atua no sistema na projeo horizontal do movimento das esferas nula, e obtendo assim valores iguais tanto antes como aps a coliso, comprovando a conservao da quantidade de movimento. Porm a energia cintica final foi maior que a energia cintica inicial, e aps fazer a analise do resultado obtido, concluiu-se que a coliso entre as esferas foi classificada como inelsticas, no havendo conservao de energia cintica total. Esse resultado pode ter ocorrido pelo fato das esferas possurem diferentes massas.