NBR 14580 - Instalacoes em Saneamento - Registro de Gaveta PN 16 em Liga de Cobre - Requisitos e

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NBR 14580 Instalaes em saneamento - Registro de gaveta PN 16 em liga de cobre Requisitos e mtodos de ensaio
SET 2000

Copyright 2000, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Origem: Projeto 02:143.56-039:1998 ABNT/CB-02 - Comit Brasileiro de Construo Civil CE-02:143.56 - Comisso de Estudo de Instalaes e Desenvolvimento de Ramais Prediais NBR 14580 - Sanitary instalations - Copper alloy gate valve, PN 16 Requirements and test methods Descriptors: Valve. Alloy copper. Instalation Vlida a partir de 31.10.2000 Palavras-chave: Registro. Liga de cobre. Instalao 16 pginas

Sumrio Prefcio 0 Introduo 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Definies 4 Requisitos gerais 5 Requisitos especficos 6 Inspeo 7 Aceitao e rejeio ANEXOS A Verificao da estanqueidade B Verificao da resistncia ao torque de montagem C Verificao da resistncia ao torque de operao D Verificao da resistncia ao uso E Verificao do alinhamento Prefcio A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contm os anexos A a E, de carter normativo. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condies mnimas exigveis para a fabricao e o recebimento de registros de gaveta em ligas de cobre PN 16, com roscas conforme a NBR NM-ISO 7-1, destinados a instalaes hidrulicas em saneamento. 1.2 Estas exigncias se referem qualidade e faixas de resultados em que o registro de gaveta deve se situar quando submetido aos exames visual e dimensional e aos ensaios de estanqueidade, de resistncia mecnica ao torque de montagem, de resistncia mecnica ao torque de operao, de resistncia ao uso e verificao do alinhamento.

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2 Referncias normativas As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento. NBR 5023:1982 - Barra e perfil de ligas cobre-zinco-chumbo - Especificao NBR 5580:1993 - Tubos de ao-carbono para rosca Whitworth gs para usos comuns na conduo de fluidos Especificao NBR 6188:1982 - Barra e perfil de cobre e de ligas de cobre para forjar - Especificao NBR 6314:1982 - Peas de ligas de cobre fundidas em areia - Especificao NBR 6366:1982 - Ligas de cobre - Anlise qumica - Mtodo de ensaio NBR 6941:1983 - Peas de ligas de cobre fundidas em coquilhas - Especificao NBR 6943:2000 - Conexes de ferro fundido malevel, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para tubulaes NBR 9527:1986 - Rosca mtrica ISO - Procedimento NBR NM-ISO 7-1:2000 - Rosca para tubos onde a junta de vedao sob presso feita pela rosca - Parte 1: Dimenses, tolerncias e designao ASTM-D 2000 - Standard classification system for rubber products in automotive applications ASTM-E 54:1996 - Chemical analysis of special brasses and bronzes ASTM-E 62:1996 - Photometric methods for chemical analysis of copper and copper alloys ASTM-E 75:1996 - Chemical analysis for copper - Nickel - Zinc - Alloys ASTM-E 478:1996 - Chemical analysis of copper alloys 3 Definies Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies (ver figura 1): 3.1 registro de gaveta: Registro utilizado em instalaes hidrulicas de saneamento, destinado interrupo ou abertura da passagem de gua. Constitui-se de um corpo no interior do qual uma cunha, ou gaveta, se desloca acionada por uma haste no ascendente, para fechar ou abrir totalmente a passagem de gua. 3.2 castelo: Pea acoplada ao corpo e que contm a haste de acionamento e sistema de vedao. 3.3 corpo: Pea inteiria, oca, com parede aproximadamente constante, com trs orifcios externos, sendo dois furos de rosca interna, equivalente ao dimetro nominal de rosca, coaxiais para entrada ou sada, e um terceiro orifcio, com rosca interna mtrica, onde montado o castelo.
NOTA - O corpo possui no centro a sede de assentamento da cunha.

3.4 cunha; gaveta: Pea mvel que se encaixa no centro do corpo do registro de gaveta que interrompe, quando fechada, a passagem do fluxo de gua. 3.5 elemento de vedao: Pea destinada a promover a vedao entre o castelo e a haste. 3.6 dimetro nominal de rosca (DNR): Simples nmero que serve como designao para projeto e para classificar, em dimenses, quanto intercambiabilidade de roscas acoplveis s partes do registro destinadas execuo da junta roscvel com os demais elementos da tubulao (tubos, conexes e acessrios) e que corresponde aproximadamente ao dimetro interno dos tubos, em milmetros. O dimetro nominal de rosca (DNR) no deve ser objeto de medio nem ser utilizado para fins de clculo. 3.7 haste: Pea de acionamento da cunha ou gaveta atravs de um movimento de rotao, dotada de um furo para a lacrao do registro. 3.8 placa de identificao: Arruela, placa ou disco que se coloca entre o parafuso, ou a porca, e o volante, destinada identificao do nome ou da marca do fabricante e do sentido de abrir e fechar do registro de gaveta.
NOTA - A placa de identificao pode ser dispensada quando estiverem gravados no volante o sentido de abrir e fechar e a identificao do fabricante.

3.9 porca; parafuso do volante: Pea de fixao do volante haste. 3.10 preme-gaxeta; porca de encosto: Pea que serve para encosto da haste, acoplada ao castelo, podendo tambm servir para fixar a gaxeta. 3.11 presso nominal: Designao numrica para fins de referncia, que identifica todos os componentes do sistema hidrulico, designados pela mesma presso nominal, devem ter as mesmas dimenses de acoplamento. 3.12 sede: Superfcie sobre a qual a cunha ou gaveta se assenta para fechamento do registro de gaveta. 3.13 volante: Pea acoplada haste sobre a qual deve atuar um torque externo para abrir e fechar o registro de gaveta.

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Figura 1 - Descrio do registro de gaveta 4 Requisitos gerais 4.1 Formas construtivas e geometria externa Exceto os sextavados e/ou oitavados empregados na montagem, desmontagem ou na instalao dos registros de gaveta, todas as demais formas geomtricas e construtivas so inerentes ao projeto do fabricante, assumindo os detalhes da figura 1, cujos aspectos so meramente ilustrativos e no restritivos. 4.2 Unidade de compra A unidade de compra a pea. 4.3 Presso nominal Registros de gaveta fabricados de acordo com esta Norma so projetados para trabalhar sob presso nominal PN 16 (1,6 MPa). 4.4 Marcao O corpo do registro de gaveta deve apresentar marcao visvel e permanente, com no mnimo os seguintes dados: a) nome e/ou marca de identificao do fabricante; b) dimetro nominal de rosca (DNR); c) presso nominal (PN 16). 4.5 Acabamento superficial 4.5.1 Superfcies aparentes Superfcies aparentes do registro de gaveta devem ser adequadas nas regies em bruto, usinadas e isentas de defeitos dos tipos: bolhas, incluses de areia, rechupes, trincas, fissuras ou desgastes provocados por ferramentas, pelo transporte ou por manuseio inadequados. Devem ainda estar livres de arranhamentos ou batidas.

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4.5.2 Superfcie revestida - Pintura A superfcie revestida do volante deve estar isenta de defeitos dos tipos: bolhas, crateras, esfoliaes, exposio de superfcies adjacentes, ausncia de revestimento, falta de aderncia de revestimento, desgastes, riscos ou batidas de ferramentas. 4.5.3 Formas exteriores e cantos vivos Externamente, o registro de gaveta deve apresentar-se isento de arestas ou pontas cortantes que possam perturbar as boas condies de operao, manuseio ou instalao. 4.5.4 Acabamento de sede e cunha A sede e a cunha devem apresentar-se isentas de rebarbas ou de outros tipos de imperfeies prejudiciais vedao do registro de gaveta. 4.6 Materiais Os materiais utilizados na fabricao dos componentes do registro de gaveta devem ser os recomendados na tabela 1, podendo, entretanto, ser substitudos, desde que os novos materiais apresentem qualidade comprovadamente igual, ou superior, daqueles indicados. 4.7 Projeto Os registros de gaveta para saneamento devem ser projetados para resistirem permanentemente s condies normais de trabalho, observando-se o previsto em 4.7.1 a 4.7.8. 4.7.1 Dimenses Os registros de gaveta fabricados conforme esta Norma devem apresentar as dimenses da tabela 2 e figura 2. 4.7.2 Extremidades Os registros de gaveta fabricados de acordo com esta Norma devem ser confeccionados com roscas de acoplamento de acordo com a NBR NM-ISO 7-1. 4.7.3 Acoplamento do castelo Por opo do fabricante, o acoplamento do castelo ao corpo do registro de gaveta pode ser roscado, com rosca mtrica conforme a NBR 9527, externamente ou internamente ao corpo, ou por porca de unio. 4.7.4 rea de passagem O registro de gaveta deve ter uma rea de passagem maior ou igual da rea correspondente ao dimetro de passagem d1 definido na tabela 2. 4.7.5 Levantamento do obturador Quando totalmente aberto, o registro de gaveta no deve apresentar quaisquer projees da cunha e/ou da haste na rea de passagem de gua. 4.7.6 Rosca da haste e engajamento de roscas A rosca da haste deve ser do tipo trapezoidal, assegurando-se sempre um engajamento mnimo de roscas correspondente ao dimetro externo da rosca da haste. 4.7.7 Engaxetamento e movimento de abrir e fechar Quando em uso e de tipo apropriado a esta finalidade, a gaxeta deve permitir reapertos para sanar vazamentos. Independente do tipo de vedao, o movimento de abrir e de fechar do registro de gaveta deve ser livre e uniforme. 4.7.8 Furos para lacre Os furos para os dispositivos de lacre devem ter no mnimo 1,5 mm de dimetro. 4.6 Embalagem Os registros de gaveta devem ser fornecidos em embalagens, devidamente identificadas, com no mximo 25 kg. 4.7 Reparos No so permitidos processos de impregnao, emassamento, rebitamento ou soldagem para se obter a estanqueidade do registro de gaveta. 4.8 Instalao O registro de gaveta deve ser instalado com a cunha (gaveta) na posio fechada
NOTA - Registros de gaveta para saneamento no devem ser instalados como registros de controle nos pontos de utilizao de gua e, assim, em condies normais de uso, devem ter sua gaveta totalmente aberta ou totalmente fechada.

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Tabela 1 - Materiais Componentes Material C 83600 C 84400 C 84300 C 85400 Corpo, castelo, cunha e preme-gaxeta C 86500 Liga 1 Liga 2 Liga 3 C 37700 C 92200 Haste C 36000 C 37700 Elemento de vedao ou gaxeta Volante Placa de identificao Borracha nitrlica ou PTFE Alumnio Alumnio Ao ABNT 1030 bicromatizado C 36000 C 37700 NBR 6188 NBR 6314 NBR 5023 NBR 6188 ASTM-D 2000 NBR 5023 NBR 6188 Forjamento/usinagem Fundio em areia ou casca Usinagem Usinagem Fundido Laminado Estampado e rolado Usinagem Usinagem NBR 6941 Fundio em molde permanente NBR 6314 Fundio em areia ou casca Referncia Processo para produo da pea

Porca do volante ou parafuso

Tabela 2 - Dimenses do registro de gaveta DNR 15 20 25 32 40 50 65 80 100 d1 mnimo mm 13,0 19,0 25,0 31,0 38,0 50,0 63,0 75,0 100,0 d2 mnimo mm 45,0 45,0 55,0 60,0 65,0 70,0 80,0 95,0 140,0 d3 mnimo mm 7,0 7,5 9,0 10,0 10,5 12,0 13,0 14,5 16,0 L mm 48,0 1 51,0 1 61,0 1 65,0 1 70,0 2 85,0 2 90,0 2 105,0 3 130,0 3 L1 mnimo mm 6,5 7,0 8,0 8,0 8,5 9,0 13,0 15,0 18,0 L2 (NBR NM-ISO 7-1) h mximo mm 11,4 12,7 14,5 16,8 16,8 21,1 23,2 26,3 32,3 mm 85 100 105 125 140 170 195 230 300

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Figura 2 - Dimenses do registro de gaveta 5 Requisitos especficos Os registros de gaveta fabricados de acordo com esta Norma devem atender s condies estabelecidas em 5.1 a 5.8. 5.1 Visual e dimensional Os registros de gaveta fabricados de acordo com esta Norma devem atender ao previsto em 4.4, 4.5, 4.7, 4.8 e 4.9. 5.2 Composio qumica 5.2.1 A composio qumica das ligas de cobre do registro de gaveta, segundo esta Norma, deve atender especificao do material selecionado pelo fabricante, segundo as condies definidas na tabela 1, comprovada por certificado de matria-prima. 5.2.2 A composio qumica das ligas de cobre pode ser determinada conforme a NBR 6366 e complementada pelas ASTM E 54, ASTM E 62, ASTM E 75 e ASTM E 478, ou por mtodos alternativos normalizados como aqueles via espectrmetros, amparados por padres de calibrao. 5.3 Estanqueidade O registro de gaveta deve ser ensaiado conforme o anexo A. 5.3.1 Estanqueidade do corpo Com a gaveta aberta, o registro de gaveta deve resistir a uma presso hidrosttica de 2,1 MPa durante 60 s, ou pneumtica de 0,55 MPa durante 5 s; no so admitidos vazamentos ou exsudaes no ensaio hidrosttico ou borbulhamento de ar no ensaio pneumtico. 5.3.2 Estanqueidade da sede Com a gaveta fechada, com um torque, no volante, de at o valor mximo indicado na tabela 3, o registro deve ser ensaiado por 60 s, de cada lado da gaveta, a uma presso hidrosttica de 1,6 MPa, admitindo-se vazamento mximo, em mililitros por hora, de 0,4 x DN.
NOTA - Por opo do fabricante, o ensaio hidrosttico da sede pode ser substitudo por um ensaio pneumtico, com 0,55 MPa, com durao mnima de 5 s, sendo que neste caso no se admitem vazamentos.

5.4 Resistncia ao torque de montagem 5.4.1 O registro, com a cunha fechada, deve resistir ao torque de montagem da tabela 4, quando ensaiado conforme o anexo B. 5.4.2 Aps este ensaio e no constatando, por inspeo visual, trincas ou outras falhas, o registro deve ser submetido ao ensaio de estanqueidade conforme 5.3. 5.5 Resistncia ao torque de operao 5.5.1 O registro, sem presso hidrulica, deve resistir ao torque de operao da tabela 5, sem apresentar danos na haste e na gaveta, quando ensaiado conforme o anexo C.

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5.5.2 Aps este ensaio e no constatando, por inspeo visual, danos na haste e na gaveta, ou outras falhas, o registro deve ser submetido ao ensaio de estanqueidade conforme 5.3. 5.6 Resistncia ao uso Os registros de gaveta devem ser ensaiados conforme o anexo D. Os registros devem ser submetidos a 500 ciclos completos de abertura e de fechamento para DNR 15 a DNR 50 e 300 ciclos para DNR 65 a DNR 100, com os torques de fechamento indicados na tabela 6. 5.7 Verificao do alinhamento A mxima deflexo permissvel de 5 mm, quando o registro ensaiado conforme o anexo E. Tabela 3 - Estanqueidade DNR 15 20 25 32 40 50 65 80 100 Torque mximo N.m 6 6 8 10 12 14 18 22 35

Tabela 4 - Resistncia ao torque de montagem DNR 15 20 25 32 40 50 65 80 100 Torque mnimo de resistncia na montagem N.m 50 80 120 150 180 250 250 300 400

Tabela 5 - Resistncia ao torque de operao Torque mnimo de operao N.m 15 20 25 32 40 50 65 80 100 9 9 12 14 16 20 30 50 70

DNR

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Tabela 6 - Torque de fechamento DNR 15 20 25 32 40 50 65 80 100 6 Inspeo 6.1 Generalidades 6.1.1 A inspeo do produto acabado normalmente feita em fbrica; entretanto, por acordo entre comprador e fabricante, pode ser realizada em outro local. 6.1.2 Se a inspeo for realizada na fbrica, o fabricante deve colocar disposio do comprador, ou de seu representante, os equipamentos e pessoal especializado para execuo dos ensaios, conforme sua rotina normal de trabalho. 6.1.3 O comprador ou o seu representante deve ser avisado com uma antecedncia mnima de sete dias da data na qual devem ter incio as rotinas de recebimento. 6.1.4 Caso o comprador ou o seu representante no comparea na data estipulada para acompanhar os ensaios de recebimento e no apresente justificativa para esse fato, o fabricante deve proceder realizao dos ensaios e tomar as providncias para entrega do produto, fornecendo o "Certificado de Liberao" emitido pelo seu controle de qualidade. 6.1.5 Para fabricantes que possuam programa de qualidade implantado e que possam demonstrar, por documentao, a realizao preliminar dos exames e ensaios previstos em 5.1 a 5.7, pode ser dispensada por parte do comprador, ou do seu representante, a inspeo de recebimento. 6.2 Ensaios de recebimento 6.2.1 A inspeo deve ser feita conforme estabelece esta Norma e limita-se ao produto acabado. 6.2.2 O exame dimensional e o ensaio de estanqueidade tm seus planos de amostragem definidos na tabela 7. 6.2.3 Os lotes de registros de gaveta, inspecionados e aprovados no exame visual e no ensaio de estanqueidade, devem ter o exame dimensional e os ensaios de resistncia ao torque de montagem, resistncia ao torque de operao, de resistncia ao uso e de verificao do alinhamento realizados conforme a tabela 8. 6.2.4 Independente de o comprador exigir inspeo de recebimento, o fabricante deve ensaiar todos os registros de gaveta para saneamento, segundo as condies previstas em 5.3. 7 Aceitao e rejeio Devem ser aceitos os lotes de registros que obedeam aos requisitos especificados nesta Norma. Tabela 7 - Plano de amostragem para exame visual e ensaio de estanqueidade Tamanho do lote (un) 2 a 50 51 a 280 281 a 500 501 a 1 200 1 201 a 3 200 3 201 a 5 000 Tamanho da amostra (un) 100 32 50 80 125 200 Unidades defeituosas (un) Aceitao (Ac) 0 1 3 5 7 Rejeio (Re) 1 2 4 6 8 Torque mnimo N.m 3 3 4 5 6 7 9 11 17,5

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Tabela 8 - Plano de amostragem para exame dimensional, ensaio de resistncia ao torque de montagem e de operao, de resistncia ao uso e verificao do alinhamento Tamanho do lote (un) 2 a 50 51 a 500 501 a 5 000 Tamanho da amostra (un) 2 3 5 Unidades defeituosas (un) Aceitao (Ac) 0 0 0 Rejeio (Re) 1 1 1

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Anexo A (normativo) Verificao da estanqueidade A.1 Ensaio hidrosttico A.1.1 Aparelhagem A aparelhagem necessria execuo do ensaio est descrita a seguir: A.1.1.1 Equipamento capaz de fornecer gua pressurizada, presso de at 2,1 MPa. A.1.1.2 Manmetro para presso mxima de 4,0 MPa com classe de tolerncia B (2%). A.1.1.3 Proveta com capacidade de 10 mL e menor diviso de 0,5 mL. A.1.1.4 Chave torquimtrica, com adaptador para encaixe na extremidade quadrada da haste do corpo-de-prova, e menor diviso de escala de 1 N.m. A.1.1.5 Bujo, tampo (plugue) de ferro malevel galvanizado, de cabea quadrada, conforme a NBR 6943, de DN equivalente ao DNR do corpo-de-prova a ser ensaiado. A.1.1.6 Cronmetro. A.1.2 Execuo do ensaio A.1.2.1 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a um registro de gaveta inspecionado, visual e dimensionalmente, e considerado em condies de funcionamento. A.1.2.2 Procedimento para o corpo-de-prova aberto A.1.2.2.1 Instalar o corpo-de-prova com a gaveta fechada na bancada de ensaio. Fechar hermeticamente a sada do corpode-prova com um bujo de ferro malevel galvanizado. Abrir a gaveta do corpo-de-prova. A.1.2.2.2 Com a presso regulada em 2,1 MPa, abrir o registro (1) da bancada de ensaio e purgar o ar atravs do registro (2). A.1.2.2.3 Completada a purga do ar, fechar o registro (2) e submeter o registro (1) a uma presso de 2,1 MPa durante um perodo de 60 s, no devendo apresentar vazamento ou exsudao. Caso no ocorra vazamento, o corpo-de-prova est aprovado. A.1.2.2.4 Caso ocorra vazamento, o seu volume deve ser aferido com o auxlio de proveta, durante um intervalo de tempo cronometrado, para ser verificado se o seu volume inferior ao estabelecido em 5.3.2. A.1.2.3 Procedimento para o corpo-de-prova fechado A.1.2.3.1 Instalar o corpo-de-prova, registro (1), com a gaveta (cunha) fechada, com o torque mximo determinado na tabela 3, na bancada de ensaio, conforme a figura A.1. A.1.2.3.2 Com o registro (1) da bancada de ensaio fechado e cheio de gua, regular a presso esttica em 1,6 MPa. A.1.2.3.3 Com o registro de purga (2) do ar aberto, abrir o registro (1). A.1.2.3.4 Aps o trmino da purga de ar, fechar o registro (2) e simultaneamente acionar o cronmetro. A.1.2.3.5 Manter nessa condio por 60 s e observar a ocorrncia de vazamentos. Caso no ocorra vazamento, o corpode-prova est aprovado. A.1.2.3.6 Caso ocorra vazamento, o seu volume deve ser aferido com o auxlio de proveta, durante um intervalo de tempo cronometrado, para ser verificado se o seu volume inferior ao estabelecido em 5.3.2. A.1.2.3.7 Este ensaio deve ser realizado em ambos os lados do corpo-de-prova. A.1.3 Relatrio de ensaio O relatrio deve conter as seguintes informaes: a) nome e/ou marca do fabricante do registro de gaveta; b) DNR do corpo-de-prova; c) conformidade, ou no, do corpo-de-prova fechado; d) na ocorrncia de vazamento, o seu volume aferido; e) conformidade ou no do corpo-de-prova aberto; f) na ocorrncia de vazamento, o seu volume aferido.

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A.2 Ensaio pneumtico A.2.1 Aparelhagem A.2.1.1 Bancada de ensaio dotada de reservatrio de gua para imerso do corpo-de-prova (registro) pressurizado e sistema para tamponamento e fixao do mesmo atravs de suas extremidades e para aplicao de presso no seu interior. O equipamento deve permitir ainda a livre movimentao do corpo-de-prova pressurizado para dentro e para fora do reservatrio de gua, ou vice-versa. A.2.1.2 O dispositivo de tamponamento deve possuir um sistema adequado, que aplique uma fora externa suficiente para a vedao do corpo-de-prova, sem prejuzo do mesmo. A.2.1.3 Manmetro para presso mxima de 1,0 MPa com classe de tolerncia B (2%). A.2.1.4 Cronmetro. A.2.2 Execuo do ensaio A.2.2.1 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a um registro de gaveta inspecionado, visual e dimensionalmente, e considerado em condies de funcionamento. A.2.2.2 Procedimento para corpo-de-prova aberto A.2.2.2.1 Estando o corpo-de-prova fixado pelas extremidades na bancada de teste, com a gaveta (cunha) aberta, deve ser aplicado ao mesmo uma presso de ensaio de 0,55 MPa e, em seguida, deve-se mergulh-lo no reservatrio por um perodo de 5 s, verificando-se a ocorrncia ou no de vazamentos, observada pelo aparecimento de borbulhamentos (vazamentos pelo corpo). A.2.2.2.2 Em seguida, fecha-se o corpo-de-prova, alivia-se a presso de entrada de ar e retira-se o mesmo da bancada de ensaio, verificando-se a estanqueidade de ambas as sedes, mergulhando-o novamente na gua, manualmente, tambm por 5 s. Ao final do perodo abre-se o corpo-de-prova e verifica-se a ocorrncia de som caracterstico de ar preso no corpo para assegurar-se que o mesmo encontrava-se internamente pressurizado. A.2.3 Relatrio de ensaio O relatrio deve conter as seguintes informaes: a) nome e/ou marca do fabricante do registro de gaveta; b) DNR do corpo-de-prova; c) ocorrncia ou no de borbulhamentos; d) ocorrncia ou no de som caracterstico de ar preso no corpo; e) conformidade ou no do corpo-de-prova ao ensaio pneumtico de estanqueidade.

Figura A.1 - Esquema de instalao ________________ /ANEXO B

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Anexo B (normativo) Verificao da resistncia ao torque de montagem B.1 Aparelhagem B.1.1 Tubo de ao galvanizado, classe mdia, conforme a NBR 5580, engastado com balano de 30 cm e de DN equivalente ao DNR do corpo-de-prova a ser ensaiado. B.1.2 Bujo, tampo (plugue) de ferro malevel galvanizado, de cabea quadrada, conforme a NBR 6943, de DN equivalente ao DNR do corpo-de-prova a ser ensaiado. B.1.3 Chave torquimtrica com adaptador para a cabea quadrada do bujo, com menor diviso de 1 N.m. B.2 Execuo do ensaio B.2.1 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a um registro de gaveta inspecionado, visual e dimensionalmente, e aprovado no ensaio de estanqueidade, conforme o anexo A. B.2.2 Procedimento B.2.2.1 Fixar o corpo-de-prova ao tubo de ao galvanizado, com a gaveta (cunha) na posio fechada. B.2.2.2 Montar, no lado oposto do corpo-de-prova, um bujo de ferro malevel galvanizado. B.2.2.3 Aplicar ao bujo, atravs de chave torquimtrica, o torque especificado na tabela 4. B.2.2.4 Desmontar o corpo-de-prova e realizar inspeo visual, para constatar aparecimento de eventuais falhas (trincas, ou outros defeitos). B.2.2.5 Se no tiver ocorrido qualquer anomalia, refazer o ensaio de estanqueidade conforme o anexo A. B.3 Relatrio de ensaio O relatrio deve conter as seguintes informaes: a) nome e/ou marca do fabricante do registro de gaveta; b) DNR do corpo-de-prova; c) conformidade ou no do corpo-de-prova ao ensaio e, na ocorrncia de vazamento, o seu volume aferido.

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Anexo C (normativo) Verificao da resistncia ao torque de operao C.1 Aparelhagem C.1.1 Morsa (ou outro dispositivo de fixao) capaz de prender na bancada o corpo-de-prova, pelo seu prprio corpo. C.1.2 Chave torquimtrica com adaptador para encaixe na extremidade quadrada da haste do corpo-de-prova, com menor diviso de 1 N.m. C.2 Execuo do ensaio C.2.1 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a um registro de gaveta inspecionado, visual e dimensionalmente, e aprovado no ensaio de estanqueidade, conforme o anexo A. C.2.2 Procedimento C.2.2.1 Prender o corpo-de-prova, atravs de seu corpo, na morsa ou em outro dispositivo de fixao apropriado. C.2.2.2 Aplicar o torque de operao, previsto na tabela 5, atravs de chave torquimtrica na haste do corpo-de-prova. C.2.2.3 Verificar a ocorrncia de danos na haste e na gaveta do corpo-de-prova. C.2.2.4 Se no tiver ocorrido qualquer anomalia, refazer o ensaio de estanqueidade conforme o anexo A. C.3 Relatrio de ensaio O relatrio deve conter as seguintes informaes: a) nome e/ou marca do fabricante do registro de gaveta; b) DNR do corpo-de-prova; c) conformidade ou no do corpo-de-prova ao ensaio e, na ocorrncia de vazamento, o seu volume aferido.

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Anexo D (normativo) Verificao da resistncia ao uso D.1 Aparelhagem D.1.1 Equipamento de ciclos, automtico, capaz de fornecer gua pressurizada, a uma presso esttica de no mnimo 0,4 MPa e de realizar o nmero necessrio de ciclos completos, com movimentos de rotao alternados, de abertura e de fechamento do corpo-de-prova, mantendo constante um torque de fechamento, conforme previsto na tabela 6, qualquer que seja o desgaste do corpo-de-prova, com uma velocidade de rotao, do eixo do equipamento, transmitida haste do corpode-prova, da ordem de (30 a 60) rpm. D.1.2 Totalizador de ciclos. D.2 Execuo do ensaio D.2.1 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a um registro de gaveta inspecionado, visual e dimensionalmente, e aprovado no ensaio de estanqueidade, conforme o anexo A. D.2.2 Procedimento D.2.2.1 Instalar o corpo-de-prova no equipamento de ciclos e regular o aparelho, com o nmero necessrio de voltas de cada ciclo para se operar o corpo-de-prova, de modo a no forar o castelo do mesmo final do ciclo de abertura. D.2.2.2 Fechar o corpo-de-prova e ligar dispositivo de alimentao de gua a uma presso esttica, regulada em 0,4 MPa. D.2.2.3 Regular o torque do dispositivo de acordo com o torque de operao previsto na tabela 6. D.2.2.4 Regular o temporizador da seguinte forma: a) parada mxima de 2 s, aps ter ocorrido a abertura total; b) parada mxima de 2 s, aps ter ocorrido o fechamento total. D.2.2.5 Zerar o contador de ciclos. D.2.2.6 Submeter o corpo-de-prova ao nmero de ciclos, de abertura e fechamento, previsto em 5.6. D.2.2.7 O ensaio deve ser interrompido caso ocorra: a) vazamento entre o castelo e a haste; b) vazamento pela cunha quando o corpo-de-prova estiver fechado; c) quebra da haste, ou quebra do suporte do obturador, ou na ocorrncia de outra irregularidade.
NOTAS 1 Deve ser anotada a irregularidade e o nmero de ciclos realizados at sua ocorrncia. 2 O ensaio deve ter prosseguimento caso tenha ocorrido vazamento pela gaxeta e seja possvel elimin-lo com um simples aperto do preme-gaxeta.

D.3 Relatrio de ensaio O relatrio deve conter as seguinte informaes: a) nome e/ou marca do fabricante do registro de gaveta; b) DNR do corpo-de-prova; c) se ocorrer irregularidade: anotar tipo de irregularidade, gravidade e o nmero de ciclos at a sua ocorrncia; d) conformidade ou no do corpo-de-prova ao ensaio de resistncia ao uso.

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Anexo E (normativo) Verificao do alinhamento E.1 Aparelhagem E.1.1 Mesa rgida, com dois suportes distanciados em 1 m entre si, providos de roletes, ou usinados em forma de V na sua parte superior; essa mesa deve possibilitar a fixao de suporte para relgio comparador. E.1.2 Relgio comparador com respectivo suporte, conforme a figura E.1, e menor diviso de 0,01 mm. E.1.3 Dois segmentos de tubos de ao galvanizados, com 0,5 m de comprimento cada um, de dimetro nominal correspondente ao DNR do corpo-de-prova a ser ensaiado; ambos os tubos devem ser providos de roscas macho cnica, conforme a NBR NM-ISO 7-1, em uma de suas extremidades, para seu acoplamento ao corpo-de-prova; toda a extenso dos dois segmentos de tubo deve ser usinada, sendo que o eixo da usinagem deve ser o mesmo eixo que o da rosca da extremidade, conforme a figura E.2. E.2 Execuo do ensaio E.2.1 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a um registro de gaveta inspecionado, visual e dimensionalmente, e aprovado no ensaio de estanqueidade, conforme o anexo A. E.2.2 Procedimento E.2.2.1 Limpar as roscas do corpo-de-prova e dos segmentos de tubos. E.2.2.2 Roscar os segmentos de tubos ao corpo-de-prova com at 1/4 de volta antes do final da rosca do corpo-de-prova, evitando-se, nessa operao, qualquer esforo que impea um perfeito contato entre os filetes das roscas do corpo-deprova com os filetes das roscas dos segmentos. E.2.2.3 Colocar esse conjunto sobre os suportes da mesa, instalando o relgio comparador com sua ponta em contato com a geratriz superior de um dos segmentos, a uma distncia de 0,10 m do eixo da haste de manobra do corpo-de-prova. E.2.2.4 Nessa situao o conjunto deve ser girado lentamente, evitando-se deslocamentos longitudinais, registrando-se a diferena entre a maior e a menor leituras do relgio comparador. E.2.2.5 Instalar o relgio comparador no outro segmento, em posio simtrica haste do corpo-de-prova daquela instalada em E.2.2.3 e repetir as operaes previstas em E.2.2.4. E.3 Relatrio de ensaio O relatrio deve conter as seguintes informaes: a) nome e/ou marca do fabricante do registro de gaveta; b) DNR do corpo-de-prova; c) registrar a maior deflexo ocorrida; d) conformidade ou no do corpo.

Figura E.1 - Relgio comparador

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Figura E.2 - Segmento de tubo com rosca cnica para registros com rosca interna

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