Cabos de Aço (NEADE) PDF
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ndice
cabos de ao elementos medio manuseio tabela de cargas e ruptura inspeo substituio 3 4 5 6 7 8 laos laos tabela de cargas inspeo descarte recomendaes gerais extremidades com soquetes extremidades com clips manilhas tipo reta tipo ferradura mquina de testes 11 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Elementos
Composio
alma arame
perna alma
Tores
perna
arame
cabo de ao
Acabamentos
Polido: Arames sem proteo supercial. Envoltos em lubricantes especiais. Galvanizado: Arames com camada de zinco. Arames relados. Inoxidvel: Arames em ao inoxidvel, sem proteo supercial. Alta resistncia a corroso.
Almas
Alma de Fibra -maior exibilidade -menor resistncia a amassamentos -temperatura mxima de uso 82oC Alma de Ao -menor exibilidade -maior resistncia a amassamentos -temperaturas acima de 82oC
Medio
Medio do dimetro - Dois pontos distnciados no mnimo, 30 vezes o dimetro do cabo - Apoiar a aba do paqumetro na crista da perna - Evitar medir prximo as extremidades
certo
errado
O dimetro de um cabo pode ser dividido em 2 tipos: - Dimetro Nominal: Considerado o nome do cabo de ao. Utilizado na identicao e clculo da carga terica. - Dimetro Real e Prtico: aquele obtido com ajuda de um instrumento de medio. Devido as tolerncias admissveis, dicilmente eles sero idnticos. Para cabos novos, tanto a NBR 6327 quanto a API SPEC 9A admitem uma variao entre -1% e +5% no dimetro nominal.
Manuseio
certo
errado
certo
errado
Classe 6x7
Classe 6x19
Classe 6x37
Dimetro do cabo mm 6,4 8,0 9,5 11,5 13,0 14,5 16,0 19,0 22,0 26,0 29,0 32,0 35,0 38,0 pol 1/4 5/16 3/8 7/16 1/2 9/16 5/8 3/4 7/8 1 1.1/8 1.1/4 1.3/8 1.1/2
6x7 Resistncia IPS AF AA/AACI 2,38 2,57 3,83 4,15 5,32 5,71 7,20 7,73 9,35 10,00 11,80 12,70 14,40 15,50 20,60 22,10 27,90 29,90 36,00 38,60 -
6x19 W 6x25 F Resistncia EIPS AF AA/AACI 2,90 3,10 4,50 4,80 6,40 6,80 8,60 9,25 10,70 12,10 13,50 15,20 16,60 18,70 23,80 26,70 32,10 36,10 41,70 46,90 52,40 59,00 64,50 72,50 77,60 87,10 91,60 103,00
6x36 WS 6x41 WS 6x47 WS Resistncia IPS AF AA/AACI 2,48 2,66 3,86 4,15 5,53 5,94 7,50 8,05 9,71 10,40 12,20 13,20 15,10 16,20 21,60 23,20 29,20 31,40 37,90 40,70 47,70 51,30 58,50 63,00 70,50 75,70 73,50 89,70
Inspeo
As inspees em cabos de ao visam identicar situaes de danos que possam comprometer a segurana no seu uso. Devem abranger todas as partes do equipamento em contato direto. Podemos divid-las em 2 tipos: - Inspeo freqente: anlise visual feita pelo operador do equipamento, pessoa responsvel e devidamente habilitada. Visa detectar os danos mais comuns como dobras, amassamentos, alma saltada, grau de corroso, pernas e arames rompidos, reduo de dimetro, perna fora de posio, gaiola de passarinho, entre outros. - Inspeo peridica: anlise detalhada das condies do cabo. Deve ser feita por pessoa habilitada, com freqncia especica considerando fatores como vida til mdia, agressividade do ambiente, freqncia de operao e relao entre capacidade do equipamento e carga usual de trabalho.
Substituio
Critrios
A melhor maneira de se estabelecer um critrio para substituir um cabo de ao atravs das inspees peridicas, sempre baseadas em literatura ou norma. Nosso critrio se baseia na norma ASME B 30.2 e 30.5. Os aspectos a serem inicialmente considerados so: - Arames rompidos: Podem ocorrer no topo ou no vale formados pela posio das pernas. Merecem especial ateno aqueles localizados nos vales, pois indicam que em locais no visveis existem outros. Nas extremidades dos cabos com soquetes chumbadores, o mximo admitido so 2 os rompidos.
topo
vale
As rupturas por arames ocorrem por abraso, fadiga de exo ou algum amassamento localizado gerado por uso indevido ou pelo desgaste de uso.
passo
passo
passo
passo
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- Reduo no dimetro: Admite-se uma reduo de 5% no dimetro nominal do cabo ou 1/3 no dimetro dos arames externos das pernas.
- Corroso: Pode ocorrer na parte interna ou externa do cabo. Sua existncia na parte interna de difcil visualizao, porm, indcios como a reduo do dimetro em trechos dos cabos e perda do afastamento, podem ser provocados por ela. A corroso diminui a performance do cabo pois acelera a fadiga e diminui a resistncia a trao pela reduo da rea metlica do cabo. - Temperatura: Acima de 300oC, o cabo de ao pode apresentar queda de rendimento, e se for detectada sua exposio, deve ser substituido. As evidncias indicativas mais comuns so o aspecto do lubricante (borra) e a alterao da cor dos arames na regio afetada. - Distoro: Dobras, amassamentos, alma saltada, esmagamento, pernas rompidas, gaiola de passarinho.
gaiola de passarinho
Laos
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presilha de ao
Os laos NEADE so produzidos obedecendo os critrios estabelecidos na norma NBR 11900, sendo que os olhais so tranados e xados com presilhas de ao prensadas (tipo1). Esse tipo de xao o que apresenta o melhor desempenho, sendo indicado para qualquer tipo de movimentao de carga, onde permitido o uso de cabos.
Tipos de Laos
tipo N
tipo N1
tipo N3
tipo N6
tipo N8
tipo N9
Cuidados prvios
- Vericar se a carga adequada para uso de lao de cabo de ao. - Vericar o peso da carga a ser movimentada. - Escolha o tipo de lao que melhor se adapte ao tipo de carga. - Vericar sempre as condies do lao escolhido, principalmente se j estiver usado. - Observar se o lao est livre de tendncia a formao de ns. - A carga deve estar balanceada, sem componentes soltos. - No acomodar o lao em fendas. - Na movimentao, no exceder a abertura mxima do ngulo especicado entre laos. - No utlizar em cantos vivos. Considera-se canto vivo um raio de curvatura menor ou igual ao dimetro do cabo de ao. Quando o cabo de ao dobrado sobre o prprio dimetro, sua resistncia pode reduzir em 50%. O lao no deve ser dobrado sobre a presilha ou prxima dela
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dobramento severo
Tabela de Cargas
Laos de cabos de ao de acordo com as normas NBR 11900 - Tipo 1 e NBR 13541 Cabos de ao com resistncia mnima de 180 Kgf/mm2
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Lao simples
Conjunto de 2 laos
Conjunto de 4 laos
c/ Sapatilha B C
6,4 8,0 9,5 13,0 16,0 19,0 22,0 26,0 29,0 32,0 35,0 38,0
1/4 5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1.1/8 1.1/4 1.3/8 1.1/2
110 135 160 215 265 315 365 430 480 530 580 630
16 20 24 33 40 48 55 65 73 80 95 95
0,4 0,7 1,0 1,7 2,7 3,8 5,2 6,7 8,4 10,0 12,0 15,0
0,3 0,5 0,7 1,2 1,9 2,7 3,6 4,7 5,9 7,0 8,4 10,5
0,8 1,4 2,0 3,4 5,4 7,6 10,4 13,4 16,8 20,0 24,0 30,0
0,70 1,22 1,74 2.96 4,70 6,61 9,04 11,65 14,61 17,39 20,87 26,09
0,6 1,0 1,4 2,4 3,7 5,3 7,2 9,4 12,0 14,0 17,0 21,0
0,4 0,7 1,0 1,7 2,7 3,8 5,2 6,7 8,4 10,0 12,0 15,0
1,0 1,8 2,6 4,4 7,0 9,9 13,6 17,5 21,9 26,1 31,3 39,1
0,9 1,4 2,0 3,6 5,6 8,0 11,0 14,0 18,0 22,0 26,0 31,0
0,6 1,1 1,5 2,6 4,1 5,7 7,8 10,1 12,6 15,0 18,0 22,5
Inspeo de Laos*
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Inspeo de Recebimento - Assegurar que o material est de acordo com o encomendado. - Vericar se est acompanhado do Certicado de Qualidade do fabricante do lao. - Assegurar que o lao foi fabricado com cabo de ao novo, sem uso, e qualicado para tal aplicao. Inspeo Visual Deve ser feita sempre antes de cada movimentao, e deve-se obedecer o mesmo critrio usado para os cabos de ao. Inspeo Completa Realizada rotineiramente, por pessoa qualicada, para que sejam detectadas eventuais anomalias, tais como: - Arames rompidos - Cabo distorcido - Danos presilha (trincas e amassamentos) - Desgaste excessivo - Corroso - Presilhas soltas - Danos por altas temperaturas - Arames danicados por uso em apoios com dimensional inferior ou superior ao recomendado
*Recomenda-se que esta inspeo seja realizada em perodos de tempo que no ultrapassem 6 meses, e em menores espaos de tempo quando as condies de uso assim exigirem.
Descarte de Laos
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Arames Rompidos Podem causar ferimentos ao usurio e reduzir a resistncia do lao. Surgem por danos mecnicos e/ou corroso. Retirar quebrando-se na base.
16 Deformao do Cabo O lao deve ser descartado quando ocorrer dobra severa, amassamento e colapso da alma, que poder inuenciar na capacidade do lao. Reduo do Dimetro Deve ser substitudo quando ocorrer uma reduo de 10% no valor de seu dimetro nominal. Corroso Pode ocorrer quando os laos forem armazenados em locais inadequados ou utilizados em meios corrosivos. O efeito da corroso identicado com a perda da exibilidade e o aumento da rugosidade, ou perda da lubricao. Danos por calor Quando exposto a temperatura excessiva durante muito tempo, o lao pode ter sua resistncia reduzida. Evidncias do sobreaquecimento podem ser a descolorao ou perda da lubricao.
Recomendaes gerais
A lubricao do cabo de ao importante pois protege contra a corroso e o desgaste interno gerado pelo atrito do movimento relativo dos arames e das pernas, e do contato do cabo de ao nas partes do equipamento. Nunca utilize leo queimado ou usado, ele contm partculas slidas em suspenso que acelera o processo de desgaste por aumento de atrito, alm de serem cidos e causarem oxidao. No utilize solventes para limpeza do cabo de ao pois eles podem deterior a alma de bra. Pea orientao tcnica para realizao das lubricaes dos cabos de ao de seu equipamento.
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- A ponta viva e a ponta morta no devem ser xadas entre si. - Somente a ponta morta deve receber o travamento. - A xao incorreta pode causar danos ao cabo de ao, na regio prxima a cunha, estirando uma perna mais que as outras, levando ruptura do cabo. - Tambm no devemos utilizar cunhas que no sejam as originais dos soquetes, devido ao ngulo de travamento poder variar de acordo com cada fabricante. - A NEADE fabrica o grampo (clips) correto para esta nalidade (desenho abaixo).
ponta viva
ponta morta
ponta morta
3 vezes o do cabo
ponta viva
base guia
6 a 9 vezes o do cabo
6 a 9 vezes o do cabo
base de aperto
base de aperto
cunha
cunha
18
19
0,3 0,4 0,6 1,0 1,6 2,5 3,2 4,0 5,0 6,3 8,0 10,0 16,0
0,5 0,8 1,2 2,0 3,2 5,0 6,3 8,0 10,0 12,5 16,0 20,0 32,0
0,042 0,074 0,134 0,308 0,588 0,975 1,468 2,145 2,900 3,850 5,750 6,538 17,500
20
D 1/4 5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1.1/8 1.1/4 1.3/8 1.1/2
A 11 14 17 21 26 33 37 42 46 53 59 66
B 5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1.1/8 1.1/4 1.3/8 1.1/2 1.5/8
E 19 21 26 33 41 51 58 68 68 83 83 98
F 15 19 22 31 41 47 54 60 64 70 75 86
Grau M 0,3 0,4 0,6 1,0 1,6 2,5 3,2 4,0 5,0 6,3 8,0 10,0
Grau T 0,5 0,8 1,2 2,0 3,2 5,0 6,3 8,0 10,0 12,5 16,0 20,0
0,045 0,085 0,146 0,358 0,691 1,141 1,754 2,583 3,140 4,565 6,400 8,108
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