Suspensão e Extinção Da Instância Na Ação Executiva
Suspensão e Extinção Da Instância Na Ação Executiva
Suspensão e Extinção Da Instância Na Ação Executiva
1. Contedo
2. 3. 4. 5. Introduo ............................................................................................................................................................ 2 A Suspenso da instncia executiva ..................................................................................................................... 4 EXTINO DA INSTNCIA EXECUTIVA .............................................................................................................4-13 TRAMITAO E FLUXOS ..................................................................................................................................5-25 5.1. 15A da Portaria 331-B/2009 Falta de pagamento de proviso. ........................................................5-25 5.1.1. Processos anteriores a 4/11/2010 ....................................................................................................5-25 5.1.2. Processos posteriores a 4/11/2010 ...................................................................................................5-25 5.2. Fase I do processo executivo Inexistncia de bens e insero na lista pblica. .................................5-27 5.2.1. Processo de execuo em que existe garantia real (hipoteca). ........................................................5-28 5.2.2. Processo de execuo sem garantia real a favor do exequente. ......................................................5-30 5.3. A INSOLVNCIA ......................................................................................................................................5-30 5.3.1. Posio defendida pelo GDLE ............................................................................................................5-30 5.3.2. Como saber se uma empresa est insolvente ...................................................................................5-32 5.3.3. As diferentes consequncias do processo de insolvncia nas execues .........................................5-33 5.4. EXTINO PELO PAGAMENTO DO EXECUTADO AO EXEQUENTE ..........................................................5-35 5.4.1. Responsabilidade do exequente .......................................................................................................5-35 6. ACTOS NO SISAAE/GPESE ................................................................................................................................6-39 6.1. ACTOS ORGANIZAO ........................................................................................................................6-39 6.2. RECEPO DE DOCUMENTOS ................................................................................................................6-40 6.3. Pedidos de Informao ..........................................................................................................................6-40 6.4. COMUNICAES AOS TRIBUNAIS ..........................................................................................................6-41 6.5. DECISES DO AGENTE DE EXECUO....................................................................................................6-42 6.6. EXTINO DA INSTNCIA ......................................................................................................................6-43 6.7. CLASSIFICAO ESTATISTICA .................................................................................................................6-43 7. MODELOS DE DOCUMENTOS ..........................................................................................................................7-47 7.1. Requerimentos ao Juiz ...........................................................................................................................7-47 7.1. Comunicaes Secretaria ....................................................................................................................7-50 7.1. Comprovativos de realizao de citao ...............................................................................................7-51 7.1. Lista Pblica ...........................................................................................................................................7-52 7.2. Decises do Agente de Execuo ..........................................................................................................7-53 7.1. Estados / estatstica ...............................................................................................................................7-54 8. EXTINO E ARQUIVO DO PROCESSO .............................................................................................................8-69
FLUXOS: Fluxo 1 Tramitao do artigo 15A da Portaria 331-B/2009 adiantamentos pedidos aps 4/11/2010 ...............5-26 Fluxo 2 Tramitao do artigo 15A da Portaria 331-B/2009 adiantamentos pedidos antes de 4/11/2010 ........5-27 Fluxo 3 Remessa do r.e. para processo pendente nos termos do n 4 do 832 .....................................................5-29 Fluxo 4 Tramitao de Fase 1 (inexistncia de bens) ..............................................................................................5-30 Fluxo 5 Influncia da Insolvncia no processo executivo ........................................................................................5-34 Fluxo 6 Tramitao da liquidao de responsabilidade quando o exequente requer a extino pelo pagamento 5-38 TABELAS: Tabela 1 Fundamentos de Suspenso da Instncia executiva ..................................................................................3-6 Tabela 1 Fundamentos de Extino da Instncia executiva ....................................................................................4-14
2. Introduo
A crise econmica e financeira que estamos a atravessar tornou tema do momento o sobreendividamento das famlias e das empresas e a incapacidade dos devedores satisfazerem os seus compromissos. Esta discusso leva invariavelmente ao tema da aco executiva e em especial a relevncia de um nmero elevado de processos pendentes (aparentemente na ordem de 1.100.000). Sabendo-se que, pelo menos desde 2004, foram intentados na ordem dos 200.000 processos / ano, tal implicaria que, em termos tericos, nos ltimos 5 anos no teria sido finalizado qualquer processo. Resultou dos compromissos com Governo com o FMI/CE, que esta pendncia (estatstica) ter que ser reduzida para metade nos prximos 24 meses, ou seja, neste prazo tero que ser retirados da estatstica cerca de 900.000 processos, isto porque, tendo em considerao que um processo considera -se pendente no dia em que apresentado, nos prximos 2 anos devero tero que estar resolvidos 500.000 processos antigos + 400.000 novos!! O papel da Cmara dos Solicitadores e dos Agentes de Execuo nesta matria mostra-se essencial. Cabe Cmara dos Solicitadores e ao Ministrio da Justia (ITIJ, DGAJ e DGPJ) providenciar os meios tcnicos e humanos necessrios para que a estatstica seja real, melhorar a plataforma de gesto de processos, ministrar a formao necessria e acompanhar atentamente a evoluo deste processo. Cabe aos Agentes de Execuo e aos tribunais actuar de forma diligente, praticando os actos que hajam de ser praticados, de acordo com os preceitos legais e o interesse pblico, em detrimento dos interesses dos exequentes, tantas vezes avessos extino do processo, uma vez que para este o momento em que considera ultrapassada a fronteira da incobrabilidade. Para auxiliar na mudana de atitude dos exequentes, foi criada a possibilidade de continuarem a ser feitas as consultas previstas no artigo 833A do CPC, nos processos que hajam sido extintos por inexistncia de bens (n 6 do 833B do CPC) e sempre que o executado haja sido inserido na lista pblica de execues. Mais recentemente, foi publicada a Portaria n. 201/2011, de 20 de Maio, Segunda alterao Portaria n. 331-B/2009 de 30 de Maro, que regulamenta vrios aspectos das aces executivas cveis e que, como referido no seu prembulo, 1 suportou-se no trabalho do GDLE para promover melhorias na tramitao da aco executiva, visando a facilitao da extino de execues. Em primeiro lugar, facilitou a deciso de citar o executado e de o colocar na Lista Pblica de Execues (LPE), pois criou-se um acto especfico2 que visa permitir consultas avulsas s bases de dados durante o tempo de incluso na Lista, de modo a simplificar a deciso de renovar a instncia. No ano de 2010, foi alterada a Portaria 331-B/2009, no sentido de permitir a extino da instncia sempre que o 3 processo esteja parado por falta de pagamento de proviso (artigo 15A) . Falta ainda resolver algumas questes que dificultam a extino do processo. De entre estas salienta-se:
Complexa soluo resultante do Regulamento das Custas Processuais no que toca necessidade de interveno da secretaria para elaborao do balano das custas; Desconformidade da jurisprudncia (maioritria) com os novos objectivos de extino quando nos deparamos com a insolvncia dos executados; Falta de fora executiva nota discriminativa de honorrios e despesas, que leva o a.e. a evitar a extino do processo at que se mostre pago o valor que lhe devido4.
1 2
GDLE - Grupo Dinamizador da deteco e Liquidao de processos de Execuo. Cf. artigo 31.-A da Portaria n. 331-B/2009, artigo 3. e n. 3 do artigo 4. da Portaria n. 201/2011. 3 A Cmara dos Solicitadores props alterao do RCP no sentido de a distribuio do processo s dever ocorrer aps o pagamento da taxa de justia e da fase 1. H tambm o entendimento, por parte de alguns autores, que face analogia que se pode estabelecer entre o pagamento da taxa de justia e o pagamento da fase 1 o agente de execuo tem legitimidade para recusar o recebimento do requerimento executivo quando no seja paga atempadamente a fase 1.
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade No nos podemos esconder atrs das dificuldades, mas antes colocar frente destas, colocando em marcha um movimento de liquidao dos processos parados, penhorando o que haja para penhorar e e xtinguindo o que haja para extinguir. Iniciamos este processo com este breve trabalho sobre a suspenso e extino da instncia executiva, que ser oportunamente complementado com o tema apuramento de responsabilidade e conta. A Cmara dos Solicitadores agradece a todos aqueles que contriburam para a realizao deste trabalho, que se pretende venha a ser actualizado e complementado ao longo dos prximos meses, designadamente tendo em considerao as inmeras alteraes que esto previstas desenvolver na plataforma informtica SISAAE/GPESE.
Contudo, na liquidao provisria da responsabilidade do executado a imputao do valor existente deve ser feita em primeiro lugar relativamente aos honorrios dos agentes de execuo. Assim, como o exequente e no o executado o responsvel pelo pagamento dos honorrios, o que acontece que nunca haver honorrios em dvida (se houver dinheiro ou bens suficientes para cobrir esse valor) mas sempre capital, pelo que a aco executiva tem de prosseguir e manter-se as penhoras.
No normal desenrolar do processo; Acontecimento externos ao processo; Pela vontade das partes (ou pela ausncia de vontade);
Todo o processo; Algum ou alguns dos sujeitos processuais; Algum ou alguns dos bens apreendidos.
Se a suspenso da instncia disser respeito a um bem penhorado (por exemplo a suspenso do 871 do CPC) e esse bem for o nico penhorado e conhecido, ento a classificao estatstica do processo passar a ser de suspenso nos termos do 871). Se, no entanto, existindo vrios bens penhorados s sobre um destes incide penhora anterior, ento dever ser escolhida outra fase estatstica (por exemplo Em curso citao de credores). Da mesma forma se a suspenso estiver ligada ao nico executado ou a todos os executados (por exemplo a insolvncia), ento h suspenso de todo o processo. Para melhor se alcanar estas diferenas apresentam-se os seguintes exemplos:
Exemplo 1 Na execuo movida por A contra B e C, foi declara a insolvncia de B, no tendo no entanto sido ainda realizada a assembleia de credores. Neste caso, face declarao de insolvncia de B, as diligncias executivas suspendem-se unicamente quanto ao executado B, prosseguindo a execuo contra o executado C. Trata-se assim de uma suspenso parcial, resultante de factores externos ao processo
Exemplo 2 Na execuo movida por A contra B, o executado faleceu. H lugar suspenso da instncia executiva por fora da alnea a) do n. 1 do artigo 276 do CPC, ou seja, h uma suspenso integral do processo por factor externo ao processo. Deve ser extinto, contudo, se houver inutilidade (artigo 276., n. 3 do CPC)
Exemplo 3 Na execuo movida por A contra B e C, foi declara a insolvncia de B, no tendo no entanto sido ainda realizada a assembleia de credores. Neste caso, face declarao de insolvncia de B, as diligncias executivas suspendem-se unicamente quanto ao executado B, prosseguindo a execuo contra o executado C. Trata-se assim de uma suspenso parcial, resultante de factores externos ao processo.
Exemplo 4 Na execuo movida por A contra B, as partes requereram a suspenso das diligncias executivas porquanto esto a tentar concretizar acordo de pagamento.
Exemplo 5 Na execuo movida por A contra B, foram penhorados dois imveis, sendo que, sobre um destes, incide penhora anterior. H lugar suspenso da execuo quanto a um dos bens penhorados, nos termos do disposto no artigo 871 do CPC. uma suspenso parcial em resultado do prprio processo.
Tabela 1 Fundamentos de Suspenso da Instncia executiva Descrio 1 2 Falecimento ou extino de uma das partes Falta de mandatrio nos processos em que a constituio deste obrigatria Disposio legal a), n 1, 276 do CPC b), n 1, 276 do CPC ou n 3 do 39 do CPC 3 4 5 Oposio execuo sem citao prvia Oposio penhora Penhora anterior sobre o mesmo bem N 2, 818 do CPC a) , n 1 do 930 N 3 do 863B N 1 do 871 do CPC Os efeitos da oposio devem ser atribudos pelo Juiz no despacho que admite a oposio. S suspende quanto aos bens sobre os quais foi deduzida oposio. Se existir um nico bem penhorado lugar suspenso do processo. Se houver vrios bens penhorados a suspenso s afecta o bem sobre o qual 6 existe penhora anterior. O acordo ter que ser subscrito sempre por exequente e executado. Se no houver acordo apresentado nos termos do artigo 882. prossegue a execuo. Tendo sido penhorado um crdito cujo vencimento prximo, pode o agente de execuo determinar ou os credores (em conjunto) (incluindo o exequente), acordar na suspenso da instncia at que se verifique o vencimento do crdito. As partes podem requerer ao Juiz a suspenso do processo at ao prazo mximo de 6 meses. O despacho que receba os embargos determina a suspenso dos termos do Ao Juiz Ao Juiz Ao A.e. (nos processos posteriores a 31/03/2009) Ao Juiz (nos processos anteriores a 31/03/2009) Ao A.e. (nos processos posteriores a 31/03/2009) Ao Juiz (nos processos anteriores a 31/03/2009) Ao a.e. (nos processos posteriores a 31/03/2009) Ao Juiz (nos processos anteriores a 31/03/2009) Ao Juiz Ao Juiz Observaes Sem prejuzo da extino nos termos do n 3 do artigo 276
5
3-6
N 7 do 875 do CPC
8 9
5
Tomemos, a ttulo de exemplo, uma execuo para prestao de facto negativo, movida por A contra B, em que A exige que B se abstenha de passar num caminho. Ocorrendo o falecimento de B, deixa de fazer sentido o prosseguimento da execuo, havendo assim lugar extino nos termos do n 3 do artigo 276 do CPC. 6 Ter em ateno a situao de remessa para processo pendente, nos termos do n 4 do artigo 832.
processo em que se Inserem e, em geral, devem referir-se apenas aos bens a que dizem respeito os embargos. 10 Inexistncia de bens penhorveis N 3 do 832 e n 6 do 833 870 do CPC S para os processos anteriores a 31/03/2009. A aplicao desta norma impe a notificao do artigo 20., n. 5 do DL 226/2008, com vista converso oficiosa em extino no silncio do exequente. Qualquer credor (estranho ao processo de execuo), pode requerer a suspenso da execuo, para impedir que sejam concretizados pagamentos, sempre que tenha sido requerida a insolvncia (do exequente ou executado), mas esta insolvncia no tenha ainda sido decretada. Suspendem-se as diligncias executivas at ao trnsito em julgado. Quando, no processo para entrega de local arrendado para habitao, requerido pelo executado o diferimento da desocupao. Sempre que a.e. constate, por atestado mdio, que a realizao da diligncia coloca em risco de vida a pessoa que reside no local. Ao Juiz
11
Ao Juiz
12 13 14
Insolvncia (decretada mas no transitada em julgado) Diferimento da desocupao (entrega de coisa certa) Doena grave do executado (entrega de coisa certa)
Ao Juiz Ao Juiz Ao a.e. (em primeira mo), confirmado no prazo de 10 dias por requerimento da parte ao Juiz) Ao a.e. (em primeira mo), confirmado no prazo de 10 dias por requerimento da parte ao Juiz) Ao Juiz
15
N 2 do 930 B do CPC
Caso seja o a.e. confrontado com terceira pessoa na deteno do bem a entregar, que exiba documento vlido
3-7
16
N 4 do 47 do CPC
Se a execuo for sustentada em sentena no transitada, da qual foi interposto recurso com efeitos meramente devolutivos, o executado pode requer a suspenso da instncia desde que preste cauo Sempre que haja uma deciso do Juiz que determine a suspenso, com fundamentos no enquadrados em algumas das anteriores Quanto hajam sido penhorados bens comuns do casal e o cnjuge (que no figura como executado e que no haja aceite a comunicabilidade da divida) requer a separao da meao, o processo suspende-se, face aos bens comuns at partilha dos mesmos. Se houver bens prprios penhorados a execuo pode prosseguir quanto a estes. No se tratando na verdade de uma suspenso da instncia, deve o a.e. evidenciar o momento a partir do qual o exequente deveria impulsionar o processo, a fim de ser contados os prazos de interrupo e desero. Como, nesse momento, deve pedir proviso para acautelar os seus honorrios, pode-se aplicar o artigo 15.-A da Portaria 33-B/2009 e presumir-se a desistncia em cerca de 40 dias. A interrupo e desero sero, assim,
17 18
Ao Juiz Ao Juiz
19
Ao agente de execuo, na devoluo ao exequente do impulso processual, devendo referir logo o incio da contagem do prazo para a
normas cuja aplicao prtica em processos de execuo deixou de acontecer aps Novembro de 2010. Os processos executivos passam a terminar sem impulso de pagamento. 20 Pelo pagamento do valor liquidado pelo a.e. N 4 do 916 do CPC Quando for pago voluntariamente o valor liquidado pelo a.e. ou quando este entenda que o valor penhorado ser suficiente para assegurar o pagamento da divida, suspende-se para o apuramento da responsabilidade do executado. Em regra, a ser celebrado compromisso arbitral, este ser comunicado ao apenso de oposio. O Compromisso arbitral dever ditar a suspenso da instncia executiva.
21
Compromisso Arbitral
Ao Juiz
3-8
1. Falecimento ou extino de uma das partes Sempre que na pendncia da aco falecer alguma das partes (pessoa singular), ou se extinguir (pessoas colectivas) deve ser junto ao processo documento que o comprove, devendo de imediato a instncia ser suspensa. No entanto no haver suspenso se no mbito da oposio execuo se j tiver comeado a audincia de discusso oral. 2. Falta de mandatrio nos processos em que a constituio deste obrigatria. Nos processos em que obrigatrio a constituio de mandatrio pode acontecer que por qualquer motivo este renuncie ou lhe seja revogado ao seu mandato, ou, por outro lado, fique impedido de o exercer nomeadamente pelo seu falecimento. Como estamos a falar de duas situaes distintas, ou seja a impossibilidade e a renncia/revogao a lei prev formalismos processuais distintos, a saber: 2.1. Falecimento ou impedimento do mandatrio (276.,n1 a), 278.) Nos casos em que a constituio de advogado obrigatria, e -lo nos casos previsto do artigo 32., se este falecer ou ficar totalmente impossibilitado de exercer o seu mandato, uma vez feita no processo prova desse facto, suspender-se- imediatamente a instncia, contudo se estivermos em sede de oposio execuo e o processo j estiver concluso para sentena ou em condies de o ser a suspenso s se verifica depois da sentena. De salientar que a suspenso retroage data do facto impeditivo, pelo que se estiver em curso algum prazo para a prtica de qualquer acto processual, esse prazo fica igualmente suspenso; 2.2. Revogao e Renncia do mandato (39.) Havendo renncia ou revogao do mandato esta deve ser efectuada no prprio processo e devem ser notificados desse facto o mandatrio, o mandante, e ainda parte contrria. Nos casos em que obrigatria a constituio de mandatrio se a parte depois de notificada da renncia, no constituir novo mandatrio no prazo de 20 dias a instncia suspende-se se a falta for do exequente, se for do executado o processo segue os seus termos, sendo que o Juiz deve oficiar junto do conselho distrital da Ordem dos Advogados a nomeao oficiosa de mandatrio. 3. Oposio execuo sem citao prvia Tendo o executado lanado mo do meio defesa oposio execuo nos termos do artigo 813. e ss, tem-se, em sede de suspenso da instncia, de atentar se existiu ou no a sua citao prvia, pois num e noutro caso os formalismos a obedecer so distintos, como de seguida iremos expor: 3.1. Existindo citao prvia (818., n 1) Neste caso a execuo s suspende nas seguintes situaes: Quando o oponente preste cauo (incidente de prestao espontnea); Quando o oponente impugne a assinatura do documento particular e apresente documento que constitua princpio de prova, e o Juiz, ouvindo o exequente entenda que se justifica a suspenso. 3.2. No existindo citao prvia (818., n2) No existindo citao prvia do executado, o recebimento da oposio suspende automaticamente o processo de execuo, sem prejuzo de reforo ou substituio da penhora. Para finalizar resta realar que se a oposio estiver parada durante mais de 30 dias, por negligncia do oponente em promover os seus termos, cessa a suspenso da instncia. 4. Oposio penhora No caso do exequente se opor penhora, nos termos do artigo 863.-A e ss, a execuo s ser suspensa se o executado prestar cauo, no entanto essa suspenso apenas se circunscreve aos bens cuja oposio diga respeito, devendo obrigatoriamente a execuo prosseguir sobre os outros bens que tenham sido penhorados.
3-9
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade 5. Penhora anterior sobre o mesmo bem Pendendo mais de uma execuo sobre os mesmos bens, sustada, mas apenas quanto a esses bens, o processo em que a penhora tenha registo anterior. Neste caso necessrio ter em ateno prescrito no n 4 do artigo 832, pois poder ter de haver remessa do requerimento executivo se verificados os pressupostos desse preceito legal. 6. Acordo de pagamento em prestaes No mbito do processo executivo possvel atravs de requerimento, e caso haja comum acordo entre o executado e exequente, ambos requererem ao agente de execuo a suspenso da execuo para pagamento da dvida exequenda em prestaes. Cabe s partes fixarem os termos do pagamento, no existindo limite temporal para o mesmo. O requerimento apresentado dirigido ao agente de execuo deve conter obrigatoriamente o plano de pagamento acordado entre o executado e exequente, ser subscrito por ambos e deve igualmente ser requerida a suspenso da instncia. Uma vez requerida a suspenso, e na falta de estipulao em contrrio, se existirem bens penhorados a penhora mantm-se at o integral cumprimento do acordo. No caso de existirem credores reclamantes e o seu crdito estiver vencido a sustao da execuo fica sem efeito se estes requerem o prosseguimento da aco para satisfao do seu crdito. Se esta situao se verificar ao exequente restam-lhe duas hipteses 885., n2 ou desiste da penhora, ou requer igualmente o prosseguimento da execuo para pagamento do remanescente do seu crdito, ficando sem efeito acordo de pagamento requerido. 7. Adjudicao de crdito com vencimento prximo. A adjudicao de direito de crdito feita a ttulo de dao pro solvendo, se o requerente o pretender e os restantes credores no se opuserem. Sendo prximo a data do vencimento do crdito, podem os credores acordar, ou o agente de execuo determinar a suspenso da execuo quando esta no deva prosseguir sobre outros bens. 8. Acordo das partes (no inclui acordo de pagamento em prestaes) As partes tal como na aco declarativa podem, sem invocarem o motivo, acordar a suspenso da instncia por prazo no superior a 6 meses, sendo este prazo prorrogvel por idntico perodo, desde que as partes assem o requeiram (147., n 2). 9. Embargos Tendo em conta que no processo executivo s podem ser penhorados os bens do executado, impe-se que seja dado a qualquer pessoa estranha ao processo executivo que veja os seus bens penhorados a possibilidade de defender o seu patrimnio. Nesse pressuposto surge o instituto dos embargos de terceiro. Assim, uma vez intentado os embargos de terceiros e uma vez que estamos perante um incidente da instncia, estes vo influir na aco executiva. Essa influncia difere consoante estivermos perante embargos repressivos ou embargos preventivos. Seno vejamos: Embargos repressivos (356.) O seu recebimento suspende a execuo quanto aos bens a que dizem respeito. No entanto o agente de execuo, verificando que deu entrada os embargos, pode reforar os substituir a penhora (834., n3, d)) Embargos preventivos (359.) A sua deduo impe obrigatoriamente a suspenso da execuo no que toca aos bens em discusso. No entanto o Juiz pode determinar que o embargante preste cauo. 10. Inexistncia de bens penhorveis D lugar extino e no suspenso a no ser nos processos anteriores a 31 de Maro de 2009, nos termos do artigo 833 do CPC. 11. Requerida a insolvncia (mas no decretada) do exequente ou do executado. No mbito do processo de insolvncia qualquer credor pode vir ao processo executivo requerer a suspenso da instncia a fim de impedir os pagamentos, no entanto deve fazer prova que a recuperao da empresa ou a insolvncia foi requerida. Fazendo essa prova a execuo dever ser suspensa. 3-10
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade 12. Insolvncia (decretada mas no transitada em julgado) Ver 5.3 na pgina 5-30. 13. Diferimento da desocupao (entrega de coisa certa) No processo para entrega de local arrendado para habitao, e dentro do prazo de oposio execuo, o executado pode, invocando e fazendo prova nomeadamente atravs de testemunhas at um mximo de trs, requerer o diferimento de desocupao do imvel invocando razes sociais imperiosas, nesse caso e se o pedido for deferido a execuo ser suspensa. 14. Doena grave do executado (entrega de coisa certa) Sempre que o agente de execuo no que concerne a arrendamento de imvel para habitao constate, por atestado mdio, que a realizao da diligncia coloca, em virtude de doena aguda, em risco a vida de pessoa que reside no local deve suspender as diligncias executrias. Se na mesma execuo tiver sido requerida a entrega de dois locais (por exemplo de uma habitao e um comrcio) as diligncia executrias s sero suspensas relativamente habitao. 15. Duvidas quanto ao detentor do bem a ser entregue (entrega de coisa certa) O agente de execuo deve suspender as diligncias executrias sempre que o detentor da coisa, que no tenha sido ouvido e convencido na aco declarativa, exibir algum dos seguintes ttulos desde que esses documentos tenham data anterior entrada da aco executiva: ttulo de arrendamento ou de outro gozo legtimo do prdio, emanado do exequente; ttulo de subarrendamento ou de cesso de posio contratual emanado do executado, e documento de ter sido requerido no prazo de 15 dias a respectiva notificao do exequente, ou do exequente ter especialmente autorizado o subarrendamento ou cesso, ou de o exequente ter conhecido o subarrendatrio ou cessionrio como tal. 16. Cauo em processo pendente de recurso Se o ttulo executivo que serviu de base aco executiva for uma sentena da qual tenha sido interposto recurso com efeito meramente devolutivo sem que a parte vencida tenha requerido o efeito suspensivo, pode o executado obter a suspenso da execuo desde que preste cauo. 17. Outros casos por determinao do Tribunal (artigo 279) Quando ocorre motivo que o Juiz entende como justificativo pode este suspender a instncia. Porm essa suspenso no pode contrariar o regime especfico da suspenso prevista no processo executivo, designadamente quando exige a prestao de cauo, pois estamos perante norma especiais em contramo com normas gerais. 18. Separao de meao Se no requerimento executivo, numa execuo movida contra um dos conjugues, o exequente no invocar a comunicabilidade da divida pode, qualquer dos conjugues, no prazo da oposio, requerer a separao de bens ou juntar certido de aco pendente, nesse caso a aco ser suspensa at separao bens (825., n 5, 7). Se for alegada a comunicabilidade da dvida, e apenas se o ttulo executivo no for uma sentena, ou se forem penhorados bens comuns, o cnjuge pode requerer a separao de bens ou juntar certido de aco pendente, nesse caso a aco ser suspensa at separao de bens (825., n 1,, 2 e 7) 19. Falta de impulso processual Decorrido que seja o prazo de um ano sobre a data em que o exequente foi notificado de que deveria impulsionar o processo, ter que ser decidida a interrupo da instncia executiva, conforme dispe o artigo 285 do CPC. 20. Pelo pagamento do valor liquidado pelo a.e. O executado pode, a qualquer momento da aco executiva, proceder ao pagamento voluntrio da quantia exequenda. Este pagamento deve ser efectuado pelo interessado atravs da entrega de cheque ou dinheiro ao agente de execuo ou pelo depsito da importncia 3-11
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade devida em instituio de crdito ordem daquele (916. n2). O dinheiro ou cheque recebido deve ser depositado obrigatoriamente pelo agente de execuo na conta-cliente dos executados que sejam titulares em instituio de crdito (124., n2, e 3, b) do ECS). Feito o depsito susta-se a execuo sem dependncia de despacho judicial, a menos que o depsito seja manifestamente insuficiente, e liquida-se toda responsabilidade do executado (916. n4). Quando o requerente junte documento comprovativo de quitao, perdo, ou renncia por parte do exequente ou qualquer outro ttulo extintivo, suspende-se logo a execuo e liquida-se a responsabilidade do executado 21. Compromisso Arbitral Resulta dos artigos 287., b) e 290. do CPC que a celebrao de compromisso arbitral dita a extino da instncia. Porm, no mbito do processo executivo s se compreende a celebrao de compromisso arbitral no mbito do apenso de oposio execuo, ou seja, a oposio ser decidida fora do Tribunal. Dever entender-se que se extingue o apenso declarativo (remetido para arbitragem) mantendo-se no entanto a execuo suspensa at deciso arbitral.
3-12
a) b) c) d) e)
O julgamento; O compromisso arbitral; A desero; A desistncia, confisso ou transaco; A impossibilidade ou inutilidade superveniente da lide.
Existe no entanto um regime especfico para extino da instncia em processo executivo, que resulta do artigo 919 do CPC:
a) Logo que se efectue o depsito da quantia liquidada, nos termos do artigo 917.; b) Depois de efectuada a liquidao e os pagamentos, pelo agente de execuo, nos termos do Regulamento das Custas Processuais, tanto no caso do artigo 918 como quando se mostre satisfeita pelo pagamento coercivo a obrigao exequenda; c) Nos casos referidos no n. 3 do artigo 832., no n. 6 do artigo 833.-B e no n. 6 do artigo 875., por inutilidade superveniente da lide; d) Quando ocorra outra causa de extino da execuo.
obrigao do a.e. concretizar os actos processuais de acordo com a normas legais, no podendo assim manter um processo pendente, havendo fundamento legal para concretizar a extino da instncia executiva. Sendo certo que existem um nmero significativo de processos que se encontram informalmente finalizados, uma vez que as partes, muito em particular o exequente, j nada espera vir a recuperar, o certo que que, pelos motivos mais diversos, tais processos encontram-se formalmente pendentes, servindo de arma de arremesso entre os vrios actores da justia. Importa pois tratar a extino da instncia de forma expedida, concretizando rapidamente os actos que devam ser praticados com vista extino da instncia executiva. Nesta matria h que distinguir dois tipos de processos: 4-13
Posteriores a 30 de Maro de 2009, em que a deciso de extino caber, na maioria das situaes ao a.e.; Anteriores a 30 de Maro de 2009 e posteriores a 15 de Setembro de 2003, em que a deciso de extino cabe ao Juiz (sendo certo que caber ao a.e. informar o Tribunal de que dever ser decretada a extino)
Existem bens penhorados ou produto da penhora? o Devem ser canceladas as penhoras o Devem ser acauteladas as custas em dbito o Deve ser acautelado o pagamento da Sano Pecuniria Compulsria. Existem crditos reclamados? o A extino notificada aos credores reclamantes.
Tabela 2 Fundamentos de Extino da Instncia executiva 1 CAUSAS Recusa do requerimento executivo NORMAS N 4 do 811 do CPC COMPETNCIA a.e. OBSERVAES SPC Custas Custas pelo exequente, sem direito a ser ressarcido a titulo de custas de parte Custas pelo exequente, sem direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte Calculada pelo a.e. no momento da liquidao de responsabilidade Calculadas pelo a.e. no momento da liquidao.
Rejeio Oficiosa
820., n.2
Juiz
Tem de ser sempre antes do primeiro acto de transmisso de bens penhorados. Se a rejeio for parcial a execuo pode prosseguir mas apenas na parte em que no foi rejeitada. Especial ateno ao 917. , n2, no sentido de existirem crditos reclamados e o pagamento for efectuado j depois de serem vendidos ou adjudicados bens o pagamento tem tambm de abranger esses crditos. O pagamento inclui sempre as custas. Pagamento feito pelo a.e. ao exequente em resultado de dinheiro penhorado (crditos, saldos bancrios, salrios, etc) ou produto da penhora (venda de bens).
a.e.
4-14
Calculada pelo a.e. no momento da liquidao de responsabilidade Calculadas pelo agente de execuo no momento da liquidao. As custas suportada pelo exequente caso no exista dinheiro suficiente no processo (produto da penhora).
4.1.
Pagamento Coercivo Pagamento em dinheiro ou produto da venda Pagamento Coercivo Adjudicao de bens que no crditos
agente de execuo
4.2.
agente de execuo
O exequente d-se por pago atravs da adjudicao de A quota parte da SPC bens penhorados (excepto crditos), tais como devida ao cofres ter que imveis, automveis, bens mveis, etc ser suportada pelo exequente caso no exista dinheiro suficiente no processo (produto da penhora). Os ns 6 e 7 do art. 875. s so aplicveis s aces intentadas a partir de 31 de Maro de 2009. A adjudicao de direito de crdito pecunirio no litigioso feita pelo valor da prestao devida, efectuado o desconto correspondente ao perodo a decorrer at ao vencimento A quota-parte da SPC devida ao cofres ter que ser suportada pelo exequente caso no exista dinheiro suficiente no processo (produto da penhora).
4.3.
agente de execuo
As custas suportada pelo exequente caso no exista dinheiro suficiente no processo (produto da penhora).
4.4.
N 6 do art 875
agente de execuo
A adjudicao de direito de crdito feita a ttulo de dao pro solvendo, se o requerente o pretender e os restantes credores no se opuserem, extinguindo-se a execuo quando no deva prosseguir sobre outros bens
A quota parte da SPC devida ao cofres ter que ser suportada pelo exequente caso no exista dinheiro suficiente no processo (produto da penhora).
As custas suportada pelo exequente caso no exista dinheiro suficiente no processo (produto da penhora).
4.5.
agente de execuo
Especial ateno para o n.1 do art. 881. "efectuada Calculada e retida a consignao e pagas as custas a execuo extingue- previamente pelo a.e. se, levantando-se as penhoras que incidam em outros bens.
4.6.
agente de execuo
Sendo celebrado acordo de pagamento deve o a.e. acautelar as custas e a SPC, s podendo ser aceite a suspenso se previamente ou proporcionalmente forem asseguradas as custas e a SPC A entrega do bem concretizada pelo agente de execuo
Calculadas pelo agente de execuo no momento da adjudicao e previamente depositadas pelo exequente ou retidas caso exista valor depositado Suportada pelo exequente. Calculadas pelo a.e. no momento do acordo. Suportada pelo exequente, sem prejuzo de executar o valor da nota discriminativa de custas de parte Suportada pelo exequente, sem prejuzo de executar o valor da nota discriminativa de custas de parte Custas pelo exequente, sem direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte
4-15
4.7
919, b), n 1
agente de execuo
4.8
919, b), n 1
agente de execuo
5.1
Desistncia Do pedido
Juiz
Segue os trmites da parte geral do cdigo do Processo civil, com a advertncia de que esta desistncia no significa a renncia ao direito de executar o crdito mas apenas a renncia ao crdito exequendo. De salientar que esta desistncia ao contrrio do que acontece na aco declarativa no homologada por
sentena.
5.2.
918.
agente de execuo/Juiz
5.3.
Desistncia Transaco
agente de execuo/Juiz
Especial ateno ao facto de existirem outro credores graduados e j ter havido venda ou adjudicao de bens pois nesse caso sero pagos pela parte que lhes couber. Tambm especial ateno no caso de existir oposio execuo, pois nesse caso depende de aceitao do executado, art.296, n2, e 918. n2. Repete-se na ntegra a observao que antecede juntamente com a desistncia do pedido.
No devida
Custas pelo exequente, sem direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte
Custas pelo exequente, com ou sem direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte Custas pelo exequente, sem direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte
5.4.
15-A da Portaria 331B/2009 349. e 351. do Cdigo Civil Alnea b) do n 2 do artigo 833 do CPC
Juiz
No devida
4-16
Agente de Execuo Possibilidade facultada ao exequente de desistir da execuo no prazo de cinco dias contados da notificao da Fase 1 da qual resulta a inexistncia de bens. No devida Custas pelo exequente, sem direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte Custas pelo exequente, sem direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte
5.5
Interrupo/Desero
Juiz
7.1
agente de execuo
Ateno que a desero s se verifica se o processo No devida estiver parado por inrcia das partes pelo perodo de 3 anos, pois deve-se conjugar o art. 291 com o 285.. Para que no haja dvidas quanto aos prazos deve haver notificao a declarar iniciado o prazo da interrupo e outra a declarar iniciado o prazo para a desero para fazer estas notificaes devem pedir adiantamento de honorrios se o processo no estiver provisionado. S existe extino da instncia, se antes j tiver No devida corrido, contra o executado, uma execuo terminada sem integral pagamento e no se encontrarem bens nem forem indicados pelo exequente.
Custas suportadas pelo exequente, com a possibilidade de ser ressarcido na renovao da instncia.
7.2
agente de execuo
No devida
Custas pelo exequente, com direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte Custas pela massa insolvente. Honorrios do a.e. suportados pelo exequente com direito a ser ressarcido pela massa insolvente. Custas pela massa insolvente. Honorrios do a.e. suportados pelo exequente com direito a ser ressarcido pela massa insolvente.
8.1.
agente de execuo
Uma vez decretada a insolvncia e decretada a exonerao do passivo restante a execuo deve ser decretada extinta.
No devida
8.2.
85. n2; 88.; 230,n 1 d); 232., ns 1, 2, do; 234. n4 do CIRE; e 919., n1, c); 833.-B, n6 CPC
agente de execuo
9.1
817., n4
Juiz
Os processos executivos so apensados. Verificando No devida que a massa insolvente insuficiente para as custas e dividas o Juiz declara encerrado o processo, a empresa entra em dissoluo e consequente liquidao seguindo o regime jurdico dos procedimentos administrativos de dissoluo. Uma vez que no existem bens o Agente deve execuo extinguir o processo por inutilidade da lide. Se a procedncia da aco tiver a ver com a No devida incompetncia relativa do tribunal, no existe extino mas sim remessa para o tribunal competente. Quando a execuo seja sustentada em sentena da No devida qual penda recurso com efeito meramente devolutivo, a procedncia do recurso dita a imediata extino da instncia. O facto extintivo deve ser posterior instaurao da aco executiva, se for anterior fundamento de oposio execuo art. 814., n 1, g). O pagamento deve cobrir todo o valor a cobrar na 7 execuo Depende das circunstncias
Custas pelo exequente, sem direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte Custas pelo exequente, sem direito a ser ressarcido a ttulo de custas de parte Suportadas pelo exequente
4-17
9.2
Procedncia de recurso com efeito meramente devolutivo, quando o titulo uma sentena. Extino da obrigao exequenda extra judicial Pelo pagamento voluntrio ao exequente
47., n2
Juiz
10.1
916. n5 do CPC
agente de execuo
Na liquidao provisria da responsabilidade do executado a imputao do valor existente deve ser feita em primeiro lugar relativamente aos honorrios dos agentes de execuo. Assim, como o exequente e no o executado o responsvel pelo pagamento dos honorrios, o que acontece que nunca haver honorrios em dvida (se houver dinheiro ou bens suficientes para cobrir esse valor) mas sempre capital, pelo que a aco executiva tem de prosseguir e manter-se as penhoras.
10.2
Extino da obrigao exequenda extra judicial Pela entrega do bem Extino da obrigao exequenda extra judicial Pela prestao do facto Extino da obrigao exequenda extra judicial Outros factos
916. n5 do CPC
Juiz
Suportadas pelo exequente, com direito a recuperar em execuo autnoma. Suportadas pelo exequente, com direito a recuperar em execuo autnoma. Depende das circunstncias Suportadas pelo exequente, com direito a recuperar em execuo autnoma.
10.3
916. n5 do CPC
Juiz
10.4
11
Remessa do requerimento executivo para processo pendente Findo Apensado ou cumulado a outro processo
Qualquer facto extintivo das obrigaes previstos na lei civil, arts. 837. 8 a 873. do CC N 4 do 832
Juiz
a.e.
A ser calculada no processo para onde haja de ser remetido. Caso se verifique um erro na classificao do processo, no h propriamente a extino da instncia executiva, mas o processo aberto no SISAAE/GPESE dever ser terminado Caso se verifique um erro na distribuio do processo, no h propriamente a extino da instncia executiva, mas o processo aberto no SISAAE/GPESE dever ser terminado Processo que aparece como processo novo no SISAAE.e. mas que na verdade um apenso declarativo do processo executivo.
Suportadas pelo exequente, com direito a recuperar esse valor no processo para onde foi remetido.
12
Ao Juiz
4-18
13
Ao Juiz / secretaria
14
863 CC Remisso; 868 CC Confuso Quando na mesma pessoa se renam as qualidades de credor e devedor; 861 CC Novao D-se por novao objectiva quando o devedor contrai perante o credor uma nova obrigao em substituio da antiga; 847 - Compensao; 837 - Dao em pagamento; 840 - Dao pro solvendo
15
Ao Juiz
Esta classificao dever servir para outros casos que no estejam previstos nas alneas anteriores.
4-19
1. Recusa do requerimento executivo O agente de execuo pode, nos termos do artigo 811., rejeitar o recebimento do requerimento executivo se este no obedecer aos requisitos previstos no n1 do preceito legal referido. No entanto, o exequente pode apresentar novo requerimento executivo no prazo de 10 dias ou, se for caso disso, apresentar o documento em falta. Findo esse prazo sem que tenha suprido o vcio extingue-se a execuo sendo desse facto apenas notificado o exequente. 2. Rejeio Oficiosa O Juiz pode conhecer oficiosamente as questes, vcios, que levam ao indeferimento liminar nos termos do artigo 812. - E, n 1 e 3, bem como a g) do 812. - D. No entanto, esse conhecimento deve ser declarado at ao primeiro acto de transmisso de bens penhorados. Uma vez declarado esse vcio, e se o Juiz entender no convidar o exequente a sanar o vcio, ou se o fizer e este no o sanar, deve rejeitar a execuo e consequentemente extingui-la. Assim, e resumindo, o Juiz no deve ordenar o prosseguimento da execuo, determinando pelo contrrio a sua extino, quando em questes que no tenha apreciado liminarmente detecta algum vcio processual como tal definidos nos artigo 812. E, n 1 e 3, bem como a g) do 812. - D, devendo, nesse caso, convidar o executado a san-lo ou rejeitar a execuo e em consequncia extingui-la. 3. Pagamento voluntrio (feito ao agente de execuo) O pagamento voluntrio feito ao agente de execuo depende da prvia liquidao do valor me divida, incluindo juros e custas previsveis, nos termos do artigo 916 e 917 do Cdigo Processo Civil. Especial ateno ao 917., n2, no sentido de existirem crditos reclamados e o pagamento for efectuado j depois de serem vendidos ou adjudicados bens o pagamento tem tambm de abranger esses crditos. O pagamento inclui sempre as custas. Ver fundamentos de suspenso 4.1. Pagamento Coercivo - Pagamento em dinheiro ou produto da venda O artigo 874., n 1 prev trs casos em que o pagamento pode ser efectuado atravs de entrega de dinheiro, a saber: a penhora ter recado sobre moeda corrente; quando a penhora tenha recado sobre depsito bancrio em dinheiro; quando a penhora tenha recado sobre outro direito de crdito pecuniria cuja importncia tenha sido depositada. Acresce ainda o nmero 2 do mesmo artigo, que constitui igualmente pagamento em dinheiro o pagamento por cheque ou transferncia bancria. Alm deste caso previstos expressamente no artigo 874., so igualmente considerados pagamento em dinheiro os seguintes: artigo 861., quando haja rendas, abonos, vencimento de salrios, ou outros rendimentos peridicos depositados em instituio de crdito; artigo 843. n1, quando haja saldo de contas de depositrio apurado em prestao de contas; artigo 818., n1 quando por meio de depsito em dinheiro o executado haja prestado cauo para obter a suspenso da execuo e a oposio tenha sido julgado improcedente. O pagamento em dinheiro pela ordem da respectiva graduao ser efectuado, ao exequente, e aos credores que tenham garantia, por transferncia bancria sempre que seja indicado o respectivo NIB. Especial ateno para o facto de antes ser efectuada a transferncia dever ser pagas as custas da execuo, apensos e respectiva aco declarativa (artigo 455.). Alm do mais, julgada improcedente a oposio execuo, ou extinto o seu prazo se esta no for deduzida, o agente de execuo entrega ao exequente as quantias penhoradas at ao valor da divida exequenda, mas apenas depois de descontado o montante relativo s despesas previsveis da execuo (artigos 861., n 3, 861.-A, n 13, e 821. n3). 4.2. Pagamento Coercivo - Adjudicao de bens que no crditos Consiste em atribuir ao credor a propriedade de bens do executado penhorado ordem do processo que sejam suficientes para o pagamento total do seu crdito. Se o preo do bem for superior ao crdito dever o adjudicatrio entregar o valor correspondente a esse excedente. Neste caso concreto podem requerer a adjudicao tanto o exequente como qualquer credor que demonstre ter garantia sobre esse bem. De salientar que com excepo dos bens previstos no artigos 902. e 903. (bens que necessariamente devem ser vendidos em bolsa), todos os outros podem ser objecto de adjudicao. O requerimento a apresentar pelo adjudicatrio deve, sob pena de no ser atendido, indicar o preo que oferece que em caso algum pode ser inferior a 70% do valor base dos bens (875. n3, e 889., n2). Nos termos do n.4 do artigo 875., cabe ao agente de execuo fazer a adjudicao mas deve ter em ateno data em que o requerimento efectuado, pois se j tiver sido anunciada a venda por
4-20
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade propostas em carta fechada esta no se suster e a pretenso do requerente s se verificar se no houver pretendentes que ofeream maior preo. No entanto se no existirem proponentes a adjudicao ser logo efectuada ao requerente. O requerimento de adjudicao deve, nos termos do artigo 876., ser publicitado com a meno do preo oferecido, obedecendo ao preceituado do artigo 890. (publicidade da venda). Por terem especificidades deve-se ter especial ateno adjudicao das rendas, abonos, vencimentos, salrios ou outros rendimentos peridicos, uma vez que essa adjudicao faz-se mediante entrega das quantias ao adjudicatrio (artigo 875. n8). Aps ser efectuada adjudicao e no caso da divida exequenda ser integralmente satisfeita liquida-se a responsabilidade do executado e extingue-se a execuo nos termos do artigo 919. n1 b). 4.3. Pagamento Coercivo - Adjudicao de crditos
4-21
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade Findo o acordo de pagamento e a divida exequenda totalmente satisfeita, liquida-se a responsabilidade do executado e extingue-se a execuo nos termos do artigo 919., n1 b). 4.7 Entrega coerciva do bem A entrega coerciva do bem (concretizada pelo ou a ao Agente de Execuo), dita a extino da instncia executiva, por fora da alnea b) do n 1 do artigo 919 (com as necessrias adaptaes). 4.8 Prestao coerciva Ver anterior 5. Desistncia A desistncia nos termos do artigo 300. pode fazer-se por documento autntico, particular, ou por termo no processo, lavrado o termo ou junto o documento, e verificados os pressupostos legais, ser declarado por sentena a absolvio do pedido ou da instncia consoante o caso. A desistncia pode revestir duas naturezas, do pedido e da instncia, sendo que ambas levam extino da instncia mas tm tratamento processual distinto. Assim, analisemos os dois tipos de desistncia: 5.1 Desistncia Do pedido (287., d); 293.; 295.; 300.) - No mbito da aco executiva possvel que o exequente desista do pedido uma vez que reveste a mesma natureza de direito privado. No entanto de realar que o exequente ao desistir do pedido na aco executiva, no renuncia ao direito de executar o crdito, pois se no estaramos perante uma contradio com a irrenunciabilidade do direito de aco, esta renncia diz apenas ao prprio crdito exequendo. 5.2. Desistncia - Da instncia (declarada) (296., n2, 918.) Tal como na aco declarativa e no caso de existir oposio execuo a desistncia depende do consentimento do executado. Ao desistir da instncia o exequente pode livremente intentar outra aco executiva nos exactos termos da que desistiu. Ocorrendo desistncia depois da venda ou adjudicao de bens cujo produto hajam sido graduados outros credores, a estes ser paga a parte que lhe couber nesse produto. Quanto s custas tem de se ter em ateno que as da execuo so da responsabilidade do exequente (451., n1), as do concurso de credores saem precpuas do produto da venda. 5.3. Desistncia - Transaco A transaco no mais do que um acordo a que as partes chegam para resoluo do litgio gnese do processo. Assim, e nos termos do artigo 293., livre s partes a qualquer momento da instncia, transigir sobre o objecto da causa. A transaco, tal como a desistncia, pode fazer-se por documento autntico ou particular, e ainda por termo no processo. Lavrado o termo ou junto o documento, e verificados os pressupostos legais, o juiz homologa essa transaco por sentena nos exactos termos em que as partes acordaram. No mbito da oposio execuo o Juiz, e quando haja conciliao, pode fazer a transaco em acta, a qual ser ditada e homologada por sentena. Uma vez homologada a sentena deve a execuo ser declarada extinta. 5.4. Desistncia (presumida) - Falta de pagamento de proviso A Portaria n. 1148/2010 de 4 de Novembro, que altera a Portaria n. 331-B/2009 - de 30 de Maro, veio introduzir algumas alteraes na tramitao da aco executiva, muito particularmente no que respeita tramitao da Fase I do processo, sempre que no se mostre pago o valor dos honorrios (adiantamento) legalmente exigveis. Com a entrada em vigor (05/11/2010) foram impostos actos especficos que podem levar extino da execuo por desistncia, sempre que no haja pagamento de honorrios ou no seja comprovado esse pagamento. Saliente-se que esta disposio aplicvel a todos os processos posteriores a 15 de Setembro de 2003, cuja proviso esteja pendente de pagamento h mais de 2 meses (conferir n 3 do artigo 4 da Portaria n. 1148/2010 de 4 de Novembro). 5.4. Desistncia alnea b) do n 2 do artigo 833 B Ver 5.2 - Fase I do processo executivo Inexistncia de bens e insero na lista pblica.pgina 5-27
4-22
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade 6. Interrupo/Desero Nos termos do artigo 285. a instncia interrompe-se quando o processo estiver parado durante mais de um ano por negligncia das partes em promover qualquer diligncia do qual dependa o seu andamento. Acresce que, nos termos do artigo 291., a instncia considera-se deserta, independentemente de qualquer deciso judicial, quando esteja interrompida durante dois anos. Pelo que a extino da instncia nos termos do artigo 287., c), quando o processo estiver parado, por inrcia das partes, durante mais de 3 anos. Para finalizar resta realar que a desero julgada no tribunal onde se verifique a falta, por simples despacho do Juiz. 7.1 Inutilidade Superveniente da Lide - Processo anterior findo sem recuperao (n 3 do artigo 832 do CPC) Quando: a) Das consultas prvias, resulte que contra o executado j existe alguma execuo finda sem pagamento integral9; b) No tenham sido indicados bens penhora; e c) No resultem quaisquer bens das consultas feitas nos termos do 833A; a execuo imediatamente extinta, sem que haja necessidade de se concretizar a citao do executado para os termos do n 6 do 833B. Sendo extinta com este fundamento, dever o a.e. promover os actos necessrios insero do executado na lista pblica. 7.2 Inutilidade Superveniente da Lide - Inexistncia de bens Ver ponto 5.2 na pgina 5-27 8.1. Insolvncia - Pessoa singular No caso de ser decretada a insolvncia de pessoa singular este fica obrigado pelo perodo de 5 anos a continuar, dentro das suas possibilidades, a cumprir com as suas obrigaes, nomeadamente a pagar aos credores, designa-se a esse perodo de cesso. Findo esse prazo ao insolvente dada a possibilidade de exonerao do passivo restante, ou seja -lhe perdoado as restantes dvidas, nesse caso a execuo tem de ser declarada extinta. 8.2. Insolvncia - Pessoa Colectiva Ver o 5.3 na pgina 5-30 9.1. Procedncia da Oposio Execuo O executado ao opor-se execuo tem como finalidade a extino desta mediante o reconhecimento da actual inexistncia do direito exequendo ou da falta de um pressuposto especfico ou geral da execuo. Se estivermos perante incompetncia relativa do tribunal no se extingue a execuo existindo apenas a remessa para o tribunal competente. A oposio execuo consiste numa verdadeira aco declarativa que corre por apenso aco executiva, a sua procedncia, tal como prescreve o n 4 do artigo 817., extingue a execuo no do todo ou em parte. 9.2 Procedncia de recurso com efeito meramente devolutivo, quando o titulo uma sentena. Quando a execuo sustentada numa sentena, no transitada em julgado e a cujo recurso foi atribudo efeitos meramente devolutivos, a procedncia do recurso importa na imediata extino da instncia executiva. Salvaguarda-se, evidentemente, a possibilidade do recurso ser parcialmente procedente. Neste caso no h extino da instncia mas antes a reduo da quantia peticionada. 10.1 Extino da obrigao exequenda extra judicial - Pelo pagamento voluntrio ao exequente Trata-se da situao que mais conflitos pode trazer na relao do agente de execuo / exequente, pois geradora de 10.2 Extino da obrigao exequenda extra judicial - Pela entrega do bem Naturalmente a entrega voluntria do bem ao exequente dita a extino da instncia por inutilidade superveniente. 4-23
No confundir registo informtico de execuo com lista pblica, ou seja, no necessrio que o executado esteja inserido na lista pblica, basta to s constar de uma execuo terminada por inexistncia de bens.
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade 10.3 Extino da obrigao exequenda extra judicial - Pela prestao do facto Ver anterior. 10.4 Extino da obrigao exequenda extra judicial - Outros factos Uma vez que a aco executiva tem na sua base uma obrigao, esta pode extinguir-se por qualquer forma prevista na lei civil (837. a 873. do cdigo civil) nomeadamente atravs da dao em cumprimento, consignao em depsito, compensao, novao, remisso, confuso etc. Junto ao processo qualquer ttulo extintivo da obrigao, dado a possibilidade ao exequente de se pronunciar sobre o aludido documento (526., 3 544., n1). Se este nada disser liquida-se a responsabilidade do executado e extingue-se a execuo. De realar que o facto extintivo que estamos a falar ter obrigatoriamente de ter acontecido j depois de ter sido interposta a aco executiva pois se no for esse o caso esse facto deve ser invocado na oposio execuo (814., n1). De salientar ainda que o que foi supra exposto aplica-se, com as necessrias adaptaes, s execues para entrega de coisa certa, e para prestao de facto, desde que se junte ao processo documento comprovativo desse cumprimento. 11. Remessa do requerimento executivo para processo pendente Ver ponto 5.2.1 na pgina 5-28 12. Findo Apensado ou cumulado a outro processo Esta classificao serve para declarar quando um processo foi aberto como se tratasse de um processo quando de facto no tinha o exequente a inteno de o fazer, designadamente por ser ter engano no momento da submisso do requerimento executivo. Por exemplo, quando se pretendia cumular com uma execuo pendente mas ao dar entrada resultou num novo processo executivo. 13. Findo Erro na distribuio Esta classificao serve para declarar um erro na distribuio do processo. 14. Findo Apenso indevidamente remetido para o SISAAE/GPESE Esta classificao serve para declarar os apensos que se encontram comunicados ao SISAAE/GPESE (por exemplo reclamaes de crdito). 15. Extino Outros motivos Esta classificao s dever ser utilizada em ltimo recurso, sempre que o a.e. entenda que nenhuma das classificaes anteriores se enquadra no caso concreto. 4-24
5. TRAMITAO E FLUXOS
Analisam-se aqui, de forma mais detalhada, alguns dos procedimentos que levam ou podem levar extino da instncia executiva, a saber:
A falta de pagamento de proviso (15A da Portaria 331-B/2009) A inexistncia de bens; A insolvncia Desistncia da execuo pelo pagamento voluntrio ao exequente.
5.1.
So apresentados dois modelos de tramitao, conforme se tratem de processos entrados antes ou aps 4/11/2010.
5-25
Neste caso e uma vez que no momento da entrega do requerimento executivo no (por ora) emitida referncia de pagamento, dever o agente de execuo em primeiro lugar efectuar o pedido de proviso, que dever mostrar-se pago no prazo de dez dias.
Nestas situaes e tendo em considerao o disposto no artigo 35A da Lei 34/2004 de 29 de Julho, dever ser feita por oficial de justia. No entanto, uma vez que o exequente, apesar de beneficiar de apoio, pode preferir que a execuo no seja feita por oficial de justia, tendo no entanto de efectuar o pagamento dos respectivos honorrios ao a.e..
Fluxo 1 Tramitao do artigo 15A da Portaria 331-B/2009 adiantamentos pedidos aps 4/11/2010
Sendo indicado AE, ao exequente -lhe devolvido uma referencia MB. Assim, no deve o AE fazer novo pedido, mas sim pedir o comprovativo de pagamento
Com indicao do Agente de Execuo
Entrada do Processo
Havendo mandatrio constitudo a notificao feita por via telemtica. No havendo mandatrio constitudo a notificao feita por carta simples (no registada)
1 Notificao 3.1.
Quando o exequente no indica Agente de Execuo no lhe devolvida referencia MB para pagamento da Fase I, assim, ter o AE que fazer o pedido de proviso
Nos termos do artigo 35A da Lei 34/2004, a execuo deve ser tramitada por oficial de justia. Notifica-se o mandatrio para, se assim o entender pagar a proviso (prescindindo assim do apoio judicirio) ou para requerer ao Juiz a substituio do AE por oficial de justia
10 DIAS
5-26
2 Notificao 3.2.
A 2 Notificao remetida para o mandatrio e para o prprio exequente por carta registada com AR
Prev-se a possibilidade de haver deciso diferente, designadamente a de ordenar o prosseguimento com pagamento dos honorrios de execuo pelo cofres.
Prosseguimento da Execuo
AGUARDA DECISO
Deciso de Extino
10 DIAS
Fluxo 2 Tramitao do artigo 15A da Portaria 331-B/2009 adiantamentos pedidos antes de 4/11/2010
1 Notificao (3.2)
20 DIAS
5-27
10 DIAS
O valor da fase 1 o que o que estiver fixado pelo a.e. no momento em que foi intentada a execuo. Nos termos da alnea a) do n 2 do artigo 15 da Portaria 331-B/2009, o exequente tem a obrigao de efectuar o pagamento do valor da Fase 1 com a entrega do requerimento executivo. O a.e. no pode cobrar valor da fase 1 acima ou abaixo do que tenha fixado.
Esta situao dever ocorrer, em regra, quando o exequente tenha registado a seu favor hipoteca (voluntria ou legal) ou arresto sobre o bem que se pretende penhorar. Sempre que o bem em causa s garanta parte da divida peticionada (conforme adiante se exemplifica), ento o processos no ser extinto, mas antes reduzida a quantia exequenda em conformidade, prosseguindo em relao a outros bens.
Exemplo 6 Na execuo movida por A contra B, so apresentados execuo dois ttulos executivos, sendo um mtuo com hipoteca (no valor de 10.000,00 ) e outro uma livrana (no valor de 5.000,00 ). o exequente A faleceu. Nas consultas efectuadas resultou que, sobre o bem hipotecado, j incide uma penhora. A execuo no ser extinta, mas s prosseguir para cobrana do valor de 5.000,00 , pois os restantes 10.000,00 sero recuperados na 1 execuo.
5-28
11
Nos termos do artigo 733 do CC, um privilgio creditrio a faculdade que a leiconcede a certos credores, independentemente do registo, de serem pagos com preferncia a outros. Os privilgios creditrios gerais (mobilirios) vm descritos nos artigos 736 e 737 do CC. Os privilgios creditrios imobilirios so sempre especiais (n 3 do artigo 735 do CC)
(1) A verificao da existncia de processo pendente feita atravs da consulta ao registo (predial ou automvel). (2) Se no existir qualquer penhora, a execuo prossegue os seus termos. (3) Se existir penhora anterior o requerimento executivo ser remetido para o processo pendente, sem necessidade de registo de penhora. Deve o agente de execuo tomar uma deciso nesse sentido e juntar a esta o apuramento de responsabilidade do executado.
NO
SIM
Apuramento de responsabilidade
NO
SIM
4
Notificao do exequente Notificao do exequente e executado 10 dias
(4) Esta deciso ser notificada s partes, salvo se o executado ainda no tiver sido citado para a execuo. Neste caso s o exequente ser notificado.
10 dias
(5) Decorrido o prazo de 10 dias o a.e. dever remeter o requerimento executivo, acompanhado da deciso e do apuramento de responsabilidade, para o processo pendente.
5-29
6
Notificao de extino
(6) Remetido o processo dever ser este extinto, salvo se a garantia hipotecria disser respeito a parte do valor peticionado. (7) Aps a extino dever ser inserida a informao estatstica correspondente e posteriormente, decorrido o prazo de 10 dias, remetido o processo para arquivo.
Informao estatistica
10 DIAS
Prossegue a execuo
ARQUIVO
1
SIM O exequente desistiu nos termos do n 3 do 832 do CPC NO
1. Notificado do exequente do resultad das consultas prvias, ao abrigo do artigo 833-A do CPC, tem este a possibilidade de (face inexistncia de bens ou pelo facto dos bens identificados serem irrelevantes) desistir da execuo nos termos da alnea b) do n 2 do artigo 833B.
2
Foram identificados bens?
3
NO O exequente indicou bens penhora?
2. No desistindo da execuo a pergunta seguinte se foram identificados bens. Se foram indicados bens sero penhorados esses bens. 3. Se no foram identificados bens tem o exequente a possibilidade de os indicar.
4
SIM O executado consta do registo informtico em execuo terminada sem bens? N 3 do 832 NO
5
O executado foi citado prviamente NO SIM Citado o executado para indicar bens penhora NO
8
O executado foi citado prviamente SIM
4. No tendo sido identificados bens e no tendo o exequente indicado outros, cabe verificar se do registo informtico de execues j consta alguma execuo finda sem pagamento integral ou por inexistncia de bens. 5. Existindo j execuo finda sem pagamento integral a execuo extingue-se, sem necessidade de citao ou notificao do executado para os termos do 833B, ou seja, o executado no citado/notificado para indicar bens penhora. 6. Se o executado no foi previamente citado, a notificao de extino feita exclusivamente ao exequente. 7. Segue-se ento a tramitao da insero na lista pblica. 8. No tendo sido identificados bens e no constante o executado no registo informtico em execuo terminada sem pagamento, dever ser este citado/notificado para indicar bens penhora (n 4 do artigo 833B)
NO
SIM SIM
10 6
Notificao da extino ao exequente Notificao da extino ao executado
5-30
7
10 DIAS Notificao para insero na lista pblica 10 DIAS
Arquivo
5.3.
A INSOLVNCIA
No de todo pacifico quais os efeitos imediatos do processo de insolvncia no processo de execuo, sendo certo que so milhares os processos que se encontram parados a aguardar a concluso do processo de insolvncia.
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade O n. 1 do artigo 88. do CIRE refere que a declarao de insolvncia determina a suspenso das diligncias e a execuo no pode prosseguir excepto se contra outra pessoa que no o insolvente. Suspender as diligncias (por exemplo, penhora ou venda) muito diferente de suspender a execuo. Suspender de imediato, assim que h declarao de insolvncia, as diligncias tem um efeito preventivo at se determinar se a declarao de insolvncia transita em julgado ou se a execuo (e as diligncias) devem prosseguir contra outro executado. Portanto, o n. 1 do artigo 88. do CIRE tem dois elementos: suspenso das diligncias e impossibilidade de prosseguir (que pode ser interpretada como extino) [d]a execuo. Notese que no se pode confundir esta norma com o artigo 870. do CPC, pois os requisitos so muito diferentes. O artigo 870. exige que haja requerimento do credor e prova no da declarao de insolvncia, mas de que foi intentada a aco de recuperao ou de insolvncia. Argumento sistemtico O processo de insolvncia visa, de acordo com o artigo 1. do CIRE, a liquidao do patrimnio de um devedor insolvente e a repartio do produto obtido pelos credores, sendo a insolvncia classificada como uma execuo universal. S assim se compreende a estatuio do artigo 90. determinando que os credores da insolvncia apenas podero exercer os seus direitos em conformidade com os preceitos do CIRE e no possam intentar nem prosseguir com qualquer aco contra o insolvente seno no mbito do processo de insolvncia (artigo 88.). Argumento teleolgico A finalidade do processo de insolvncia a de concentrar num nico processo todos os crditos referentes a um determinado devedor de modo a que se liquide todo o seu patrimnio e se reparta o produto obtido pelos credores de acordo com as garantias que tm sobre os bens do mesmo. A deciso da assembleia de credores incorpora novas obrigaes para o insolvente, extinguindo as anteriores incorporadas em outros ttulos executivos. No h qualquer vantagem em manter suspensa indefinidamente uma execuo anterior porque o credor exequente tem, no processo de insolvncia, a possibilidade de ver o seu crdito graduado, pelo que os seus interesses ficam salvaguardados, podendo ser consideradas ambas as aces execues, uma particular outra universal, pode-se entender haver litispendncia. Por fim, se no h dvidas que uma aco declarativa se extingue e o credor deve reclamar crditos na insolvncia, por maioria de razo, havendo ttulo executivo e crdito reconhecido, no faz sentido ma nter a execuo viva. Argumento histrico Uma interpretao actualista do n. 1 do artigo 88. do CIRE, face aos objectivos assumidos pelo Estado Portugus de diminuio da pendncia, deve deixar de ter em considerao a vontade histrica do legislador que redigiu a norma e a jurisprudncia dominante, demonstrando a preponderncia dos outros elementos interpretativos, suportando assim uma extino das execues pendentes contra os insolventes cuja declarao de insolvncia j transitou em julgado, nos termos da alnea d), do n. 1, do artigo 919. do CPC e do n. 1 do artigo 88. do CIRE. Independentemente da aplicao prtica da argumentao supra, o actual entendimento leva a, pelo menos, a correcta identificao do estado dos processos executivos que se encontrem (se tal for o entendimento) suspensos ao abrigo do n. 1 do artigo 88. do CIRE.
5-31
Fez-se a busca pelo nif 508600332, escrevendo ainda a palavra Insolvncia ou Insolvente
Neste caso verificamos que a insolvncia por terminada por insuficincia da massa
5-32
No escolha o tribunal
Neste caso foram apresentados dois editais. Escolha o mais recente em ver mais
Neste caso verifica-se que o processo foi encerrado por insuficincia da massa
Deciso a declarar a insolvncia mas a aguardar a deciso de liquidao do patrimnio ou do encerramento plano de insolvncia Deciso de insolvncia com carcter restrito ou limitado
Artigo 88 do CIRE
5-33
1 2
SIM
NO
3
Aguarda que seja decretada a insolvncia Aguarda encerramento do processo de insolvncia Notificao ao Administrador de insolvncia
SIM
7
NO
8
NO
SIM
10
NO A empresa foi dissolvida e liquidada?
4
SIM Foi declarada com carcter restrito ou limitado?
Prossegue a execuo
Extino
(1) Obtida a informao de que existe (ou existiu) um processo de insolvncia contra determinado executado, deve o a.e. diligenciar pela obteno de informao concreta sobre o estado do processo de insolvncia. Em primeira mo esta informao resulta dos editais (sendo que neste caso a insolvncia j ter sido declarada) ou atravs de informaes verbais ou mesmo do conhecimento oficioso12. Tendo o a.e. conhecimento de que existe processo de insolvncia, sem que no entanto consiga apurar se foi esta ou no declarada, aconselhase que seja contactado informalmente o tribunal competente, no sentido de saber o estado do processo. (2) Caso seja o a.e. informado de que j foi proferida deciso que declara a insolvncia o passo seguinte ser o notificar o Administrador de Insolvncia. A identificao do Administrador de Insolvncia pode ser colhida nos editais ou junto do tribunal competente. (3) Reveste de especial importncia os termos em que o Administrador de insolvncia notificado, pois, nesse momento, para alm de pedir informaes sobre o estado do processo de insolvncia, deve o a.e. a bem da celeridade e economia processual tambm prestar informaes ao Administrador de insolvncia, designadamente: a. Se existem ou no bens penhorados, juntando para o efeito o auto ou autos de penhora. b. Se existem saldos disponveis produto da penhora ou valores a serem restitudos ao executado; c. Juntar apuramento de responsabilidade do executado, com indicao do valor das custas que devero sair precpuas do produto da penhora (artigo 455 do CPC) e as que ficam em divida e que so responsabilidade da massa insolvente (e) n 2, 450 do CPC).
5-34
(4) Caso no haja resposta do Administrador de Insolvncia, dever o a.e. comunicar tal facto ao Juiz do processo executivo, dando-lhe nota da falta de resposta, aguardando-se assim que seja tomada alguma medida, designadamente que seja ordenada a notificao do Administrador sob cominao do 519 do CPC. (5) Havendo deciso de encerramento h que aferir se este encerramento resultou da inexistncia de patrimnio suficiente para assegurar o pagamento dos custos do processo de insolvncia (carcter restrito ou limitado) nos termos dos artigos 39, 232 e n 4 do 234 do CIRE. (6) Se a deciso de encerramento no sentido de liquidar o patrimnio ou de recuperar a empresa insolvente, ento a execuo dever extinguir-se, devendo para tanto ser requerido ao Juiz. (7) Sempre que a insolvncia no tenha sido declarada (por exemplo quando ainda est em curso a citao do insolvente), ento no haver, em regra suspenso da instncia executiva. Esta suspenso s dever ocorrer se algum credor, com o objectivo de suspender a realizao de pagamentos, fizer requerimento nesse sentido (8). (9) Resultando da informao do Administrador de Insolvncia que o processo est a aguardar encerramento, ento a execuo dever ser suspensa ao abrigo do disposto no artigo 88 do CIRE, ficando os autos a aguardar o encerramento do processo de insolvncia, sem prejuzo de ser requerida a apensao do processo executivo ao processo de insolvncia.
12
normal que seja do conhecimento pblico que foi requerida a insolvncia de determinada empresa, sem se saber se foi ou no decretada. De referir que habitual existirem vrios pedidos de insolvncia, todos eles j finalizados por acordo das partes, isto porque, tem vindo a ser utilizada a insolvncia como mtodo de presso para pagamento de dvidas.
5.4.
Uma das principais causas de conflitos entre exequente e a.e., prende-se com o pagamento da nota de honorrios finais sempre que a quantia exequenda paga pelo executado directamente ao exequente, sem que este tenha, previamente, acautelado tal montante. Continuamos a ser habitualmente confrontados com requerimentos em que requerida a extino da instncia executiva com a indicao de custas pelo executado, requerimentos que so feitos no pressuposto que caber ao executado pagar ao a.e. os honorrios e despesas que possam estar ainda em divida, no tendo o a.e. ou o Tribunal qualquer tipo de informao sobre quando ou quanto ter o exequente recebido do executado. Dispem o artigo 13 da Portaria 331-B/2009 que a remunerao devida ao agente de execuo e o reembolso das despesas por ele efectuadas, bem como os dbitos a terceiros a que a venda executiva d origem, so suportados pelo autor ou exequente , tendo no entanto este o direito de as receber do executado a ttulo de custas (de parte). Importa assim saber se, havendo desistncia da execuo o que dever o a.e. fazer, muito particularmente no que tange cobrana dos honorrios e despesas e, tambm, quando liquidao dos juros compulsrios que possam ser devidos ao Estado, nos termos da alnea d) do artigo 13 e n 3 do artigo 21 do Decreto-lei 269/98 de 1/09 ou do artigo 829A do Cdigo Civil.
5-35
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade tenha despendido com a execuo (para alm daqueles que o a.e. tem efectivo conhecimento, tais como so os adiantamentos para honorrios e despesas), no sendo aplicvel, pelo menos de forma imediata, quando o exequente considera cumprida a obrigao do executado. Na execuo que A move contra B, encontra-se reclamada a divida de 10.000,00 , a que acrescem juros. O executado B, depositou na conta bancria do exequente a importncia de 11.000,00 , valor que entendeu suficiente para assegurar o pagamento da divida. OPO A Pedido de liquidao de responsabilidade O exequente vem aos autos informar que o executado, aps a intentada a execuo, entregou a importncia de 11.000,00 no dia//., pelo que requer que o a.e. apure a responsabilidade do executado tendo em considerao que a imputao do pagamento feito em primeiro lugar s custas, depois ao juros e por fim ao capital, prosseguindo a execuo caso se verifique que resta ainda capital em divida. Perante este requerimento o a.e. dever liquidar a responsabilidade do executado, prosseguindo a execuo caso o executado no efectue o pagamento do valor remanescente em divida. OPO B Pedido de extino O exequente vem requerer aos autos a extino da instncia por inutilidade superveniente da lide, com custas pelo executado. Perante este requerimento e havendo lugar liquidao dos juros compulsrios a favor do Estado, o a.e. dever instar o exequente a informar os montantes recebidos do executado e respectivas datas e, simultaneamente, para esclarecer, querendo, se pretende a liquidao da responsabilidade do executado, suscitando a interveno do Juiz para apreciar os pressupostos de extino, informando que no foi possvel liquidar os juros compulsrios. 5-36
Exemplo 8 Texto a ser inserido na notificao da Fase 1 CASO SEJA CELEBRADO ACORDO DE PAGAMENTO EM PRESTAES NOS TERMOS DO ARTIGO 862 No caso de ser celebrado acordo de pagamento com o executado dever ser previamente solicitada a liquidao de responsabilidade de e executado, para que seja desde logo clculos os horrios e despesas do agente de execuo bem assim, quando seja legalmente exigvel, a quota-parte nos juros compulsrios devido ao Estado (execues de sentena e injuno, nos termos, respectivamente, do artigo 829A do Cdigo Civil e da alnea d) do artigo 13 e n 3 do artigo 21 do Decreto-lei 269/98 de 1/09). Tendo em considerao a imputao legal do pagamento, dever ser previamente assegurado o valor das custas, em segundo lugar juros e por fim capital. CASO SEJA CELEBRADO OUTRO TIPO DE ACORDO COM O EXECUTADO Sendo celebrado outro tipo de acordo extrajudicial (por exemplo com perdo de juros/capital, novao, do titulo, dao em pagamento, etc) dever ter sempre em considerao que sempre da responsabilidade do exequente o pagamento ao agente de execuo dos seus honorrios/despesas (artigo 13 da Portaria 331-B/2009), s tendo o exequente direito a receber os valores despendidos com o a.e., a ttulo de custas de parte, nos termos do artigo 25 do Regulamento das Custas Processuais. Sempre que pretenda que o executado seja responsabilizado pelo pagamento de quaisquer outros montantes, no dever requerer a extino da instncia mas sim a liquidao da responsabilidade do executado, facultando ao agente de Execuo a informao de todos os valores pagos pelo executado e respectivas datas. Por ltimo h a referir que, havendo lugar liquidao de juros compulsrios (execues de sentena e injuno, nos termos, respectivamente, do artigo 829A do Cdigo Civil e da alnea d) do artigo 13 e n 3 do artigo 21 do Decreto-lei 269/98 de 1/09), dever ter em ateno que a transaco entre exequente e executado no pode afectar o valor que seja devido ao Estado, ou seja, mesmo que o exequente prescinda de juros, no o poder fazer na quota-parte que seja devida ao Estado.
Exemplo 10 Requerimento ao Juiz [NOME], Agente de Execuo nos presentes autos requerer a V.Ex digne apreciar os pressupostos para extino da instncia executiva, tendo em considerao o requerimento apresentado pelo exequente. Mais requer que seja ordenada a contagem do processo nos termos do artigo 29 do Regulamento das Custas Processuais. SEM POSSIBILIDADE DE LIQUIDAO DE JUROS COMPULSRIOS Informa complementarmente que, havendo a juros compulsrios, no foi possvel levar a cabo a sua liquidao porquanto o exequente, apesar de notificado para o efeito, no prestou esclarecimentos quanto aos valores que foram pagos pelo executado e respectivas datas de pagamento. COM LIQUIDAO DE JUROS COMPUSRIOS Informa complementarmente que devido ao Estado os a importncia de , respeitante a 50% do juros compulsrios, valor que no se encontra pago ou assegurado.
5-37
1
SIM H lugar a juros compulsrios? NO Notificao do exequente para pagar a nota de honorrios e despesas
1. Uma vez requerida a extino da instncia (e no tendo o exequente antecipadamente acautelado os honorrios do a.e. e os juros compulsrios que possam ser devidos ao Estado), h que, antes de mais, elaborar nota de honorrios e despesas. 2. Cabe ento verificar se h ou no lugar liquidao de juros compulsrios. 3. Se houver lugar liquidao de juros compulsrios e no resultando do requerimento apresentado pelo exequente os valores pagos pelo executado e as datas de pagamento, ter que ser aquele notificado para prestar os necessrios esclarecimentos, aguardando-se 10 dias pela resposta. 5. No havendo resposta do exequente ou no sendo por este indicados os valores e datas de pagamento (7) dever ser feito requerimento ao Juiz para apreciar os pressupostos para a extino. 6. Se o exequente requerer a liquidao de responsabilidade o a.e. dever cumprir a respectiva tramitao (10).
3
NO
H resposta do exequente?
4
NO
6
SIM
10
7
NO Indicou datas e valores pagos SIM Liquidada a responsabilidade de executado
5
Requerimento ao Juiz para verificar pressupostos de extino com a informao da impossibilidade de liquidar os juros compulsrios devidos ao Estado
8
Requerimento ao Juiz para verificar pressupostos de extino com a informao de que no se encontra paga a quota parte dos juros compulsrios devidos ao Estado
11
O executado pagou? SIM NO Requerimento ao Juiz para remessa do processo conta nos termos do artigo 29 do RCP bem assim para verificar os pressupostos de extino
5-38
6. ACTOS NO SISAAE/GPESE
Introduzem-se algumas alteraes nos actos disponveis no SISAAE/GPES, no se tratando ainda de uma redefinio geral dos actos. Procurou-se no alterar em demasia a estrutura dos actos. Principais alteraes:
A classificao estatstica passa a ser feita exclusivamente na movimentao, ou seja, deixa de poder ser feita no detalhe do processo So criados actos especficos para suscitar a interveno do Juiz, que vo surgir em rea especfica na aplicao informtica dos tribunais So criados actos especficos que implicam a interveno da secretaria So alargados o nmero de actos de juno de recepo de documentos, para uma melhor leitura do histrico do processo. Simultaneamente deixa de se poder juntar directamente os documentos digitalizados aos requerimentos dirigidos ao Juiz, ou seja, se se pretender juntar um documento externo, primeiro faz-se a juno deste ao processo e posteriormente anexa-se ao requerimento
6.1.
Abertura
ACTOS ORGANIZAO
Recepo de documentos Respostas a penhora Recepo de AR/Cartas Comum do exequente Outros documentos Pedidos de Informao Identificao de bens (electrnico) Identificao de bens (outros) Comun. Tribunal Comunicaes ao Juiz Comunicaes Secretaria Comprovativos de citao Lista Pblica Decises do a.e. Fase 1 Fase 2 Fase 3 Suspenso Extino Outras Citaes (PE) Citaes (CIT/NA) Notificaes Penhoras Venda Outros Liquidao / Encerramento Liquidao (c/ pagamento ao exequente) Liquidao (c/ pagamento ao Solicitador) Criou-se um acto de certido Requerimento dirigidos ao Juiz (despacho liminar, fora pblica, ) Pedidos de interveno da Secretaria (Balano de custas, prazos) Comprovativo de realizao de citaes Lista pblica de execues Novo separador para decises do A.e. Modelos de pedidos de informao em papel Recepo de respostas a notificaes de penhora Recepo de Avisos de recepo, cartas Recepo comunicaes do exequente Outros documentos que possam ser recepcionados (certides, )
6-39
6.2.
RECEPO DE DOCUMENTOS
Recepo de documentos Respostas a penhora Resp. negativa a penhora Resp. positiva a penhora Registo de penhora Comp. de pagamento/depsito penhora/recibo Recepo de AR/Cartas AR assinado pelo prprio AR assinado por terceiro Citao devolvida Carta/notificao devolvida Comunicaes do Exequente Requerimento/comunicao do exequente Outros documentos Recep Certido Pedido de reduo de penhora Pedido de substituio de penhora Outros Pedidos ao a.e. Recp outros Recepo de certides (por exemplo do registo de penhora) Recepo de um pedido de reduo de penhora Recepo de um pedido de substituio de penhora Recepo de um pedido de substituio de penhora Recepo de comunicao do exequente Juno de Aviso de recepo quando assinado pelo prprio Juno de Aviso de recepo quando assinado por terceira pessoa Recepo de carta devolvida (citao ou notificao sob forma de citao) Recepo de carta devolvida (carta ou notificao) Recepo de resposta de entidade notificada (negativa) Recepo de resposta de entidade notificada (positiva) Juntar comprovativo da realizao do registo de penhora (de imvel ou outros sujeitos a registo) Juntar comprovativo de depsito ou recibo, por exemplo de salrio
6-40
6.3.
Pedidos de Informao
Pedidos de Informao Identificao de bens (electrnico) Identificao de bens (papel) Obteno do nmero fiscal do executado Obteno do nmero fiscal, naturalidade, data de nascimento e residncia do executado Os pedidos de informao em papel foram concentrados num nico sub-menu
6.4.
As comunicaes feitas entre Agentes de Execuo e os Tribunais so classificadas da seguinte forma: Histrico do processo Todas as comunicaes que no imponham a interveno da secretaria ou do Juiz, cabendo aqui a maioria dos actos realizados (consultas, notificaes, citaes, recepo de documento) Pedidos cuja resposta dever ser feita pela secretaria, tais como a confirmao de inexistncia de oposio, reclamaes, balano de custas. Pedidos que vo implicar (em regra) a interveno do Juiz, tais como: penhora de saldos bancrios, fora pblica, verificao de pressuposto de extino ou suspenso que no estejam especialmente confiados ao A.e., remessa a despacho liminar, etc.
6-41
A fim de evitar a utilizao indevida dos requerimentos dirigidos ao Juiz, deixa de se disponibilizar a possibilidade de juntar (aos requerimentos dirigidos ao Juiz) documentos externos, ou seja, s possvel juntar documentos constantes do histrico do processo. Assim, quaisquer documentos que se pretendam anexar ao requerimento a ser dirigido ao Juiz, devero ser previamente juntos ao processo atravs da funcionalidade Recepo de documentos.
Comunicaes ao Juiz Juiz - RDL - Subsidirio 812D, a) Juiz - RDL - Depen Condio 812D, b) Juiz - RDL - Acta condomnio - 812D, c) Juiz - RDL - NRAU - 812D, d) Juiz - RDL - Duvidas 812D, e) f) g) Juiz - sigilo - bancrio Juiz - sigilo - contabilstico Juiz - sigilo - fiscal Juiz - sigilo - outros Juiz - Falta de colaborao 519 Juiz - Desistncia 15A Juiz - Apreciao Apoio judicirio
Modelo de documento 1 Modelo de documento 2 Modelo de documento 3 Modelo de documento 4 Modelo de documento 5 Modelo de documento 6 Modelo de documento 7 Modelo de documento 8 Modelo de documento 9 Modelo de documento 10 Modelo de documento 11 Modelo de documento 12
Modelo de documento 13 Modelo de documento 14 Modelo de documento 15 Modelo de documento 16 Modelo de documento 17 Modelo de documento 18 Modelo de documento 19 Modelo de documento 20 Modelo de documento 21 Modelo de documento 22 Modelo de documento 23 Modelo de documento 24 Modelo de documento 25 Modelo de documento 26 Modelo de documento 27 Modelo de documento 28 Modelo de documento 29 Modelo de documento 30 Modelo de documento 31 Modelo de documento 32 Modelo de documento 33 Modelo de documento 34 6-42
6.5.
Decises do a.e. Fase 1
Dec a.e. - Recusa do R.E. Dec a.e. - Remessa p pendente 832 4 Fase 2 Dec a.e. Bens a penhorar Dec a.e. - Reduo de penhora Fase 3 Dec a.e. - Modalidade da Venda Dec a.e. - Liquidao - n 4, 916 Suspenso Dec a.e. Suspenso da instncia Extino Dec a.e. Extino da Instncia Outras Dec a.e. outra
Modelo de documento 35 Modelo de documento 36 Modelo de documento 37 Modelo de documento 38 Modelo de documento 39 Modelo de documento 40 Modelo de documento 41 Modelo de documento 42 Modelo de documento 43
6.6.
EXTINO DA INSTNCIA
Liquidao / Encerramento Liquidao (c/ pagamento ao exequente) Liquidao (c/ pagamento ao Solicitador) Liquidao (c/ pagamento ao tribunal) Extino da Instncia Notificao Extino Liquidao (outras)
6.7.
Estados/estatistica Abertura
CLASSIFICAO ESTATISTICA
Aguarda recepo do processo Aguarda proviso Renovao da Execuo Fase I Recepo do processo Falta de proviso - 15A do 331-B/2009 Citao - em curso Aguarda - despacho liminar Aguarda - citao edital Aguarda - prazo oposio Delegao - Citao Fase II - Penhora Falta de proviso - 15A do 331-B/2009 Diligncias em curso 833B - indicao de bens penhora Aguarda deciso - penhora de saldos bancrios Aguarda - prazo oposio Aguarda deciso - Fora Pblica Delegao - Penhora Penhora de rendimentos peridicos - sem mais bens Fase II - Citao e 864 Em curso - Citao Aps penhora / credores Aguarda - citao edital Citao 833-B, n 6 em curso Delegao - Citao Fase III - Venda Diligncia de venda em curso Delegao - Venda Delegao - outros actos Suspeno da Instncia
Modelo de documento 44 Modelo de documento 45 Modelo de documento 46 Modelo de documento 47 Modelo de documento 48 Modelo de documento 49 Modelo de documento 50 Modelo de documento 51 Modelo de documento 52 Modelo de documento 53 Modelo de documento 54 Modelo de documento 55 Modelo de documento 56 Modelo de documento 57 Modelo de documento 58 Modelo de documento 59 Modelo de documento 60 6-43
Modelo de documento 62 Modelo de documento 63 Modelo de documento 64 Modelo de documento 65 Modelo de documento 66 Modelo de documento 67 Modelo de documento 68
Modelo de documento 69 Modelo de documento 70 Modelo de documento 71 Modelo de documento 72 Modelo de documento 73 Modelo de documento 74 Modelo de documento 75 Modelo de documento 76 Modelo de documento 77 Modelo de documento 78 Modelo de documento 79 Modelo de documento 80 Modelo de documento 81 Modelo de documento 82 Modelo de documento 83 Modelo de documento 84 Modelo de documento 85 Modelo de documento 86 Modelo de documento 87 Modelo de documento 88 Modelo de documento 89 Modelo de documento 90 Modelo de documento 91 Modelo de documento 92 Modelo de documento 93 Modelo de documento 94 Modelo de documento 95 Modelo de documento 96 Modelo de documento 97 pagamento coercivo, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC . Modelo de documento 98 6-44
pagamento coercivo, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC . Modelo de documento 99
pagamento coercivo, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC . Modelo de documento 100
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade 919 do CPC . Modelo de documento 101
Ext Prestao coerciva do facto Ext Desistncia do pedido Ext Desistncia (inc 833B, 2, b) Ext Desistncia - Transaco Ext Desistncia (presumida) - 15 A Ext Interrupo/Desero Ext Inut Superv - 832 3 Ext Inut Superv - 833B 6 Ext Insolvncia - Singular Ext Insolvncia - Pessoa colectiva
Modelo de documento 102 Modelo de documento 103 Modelo de documento 104 Modelo de documento 105 Modelo de documento 106 Modelo de documento 107 Modelo de documento 108 Modelo de documento 109 Modelo de documento 110 Modelo de documento 111 pela insolvncia do executado e nos termos da alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC Modelo de documento 112
Ext Recurso procedente Ext da obrigao pag voluntrio Ext da obrigao entrega do bem Ext da obrigao - Prestado o facto
Modelo de documento 113 Modelo de documento 114 Modelo de documento 115 Modelo de documento 116 pela prestao do facto, nos termos da alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC Modelo de documento 117 6-45
Ext Remessa p pendente 832 4 Findo Apensado ou cumulado a outro processo Findo Erro na distribuio Findo Citao/notificao realizada Extino Outros motivos Cautelar Providncia Cautelar - Em tramitao Providncia Cautelar -Notificao do requerido Aguarda - deciso Findo - Concretizada Findo - No concretizada Lista Pblica Inserir na Lista Pblica - inexistncia de bens Inserir na Lista Pblica - pagamento parcial Retirar Lista Pblica - pagamento Retirar Lista Pblica - adeso a plano Retirar Lista Pblica - erro/outros Consulta aps extino Arquivo Processo Arquivado
Modelo de documento 118 Modelo de documento 119 Modelo de documento 120 Modelo de documento 121 Modelo de documento 122 Modelo de documento 123 Modelo de documento 124 Modelo de documento 125 Modelo de documento 126 Modelo de documento 127 Modelo de documento 129 Modelo de documento 130 Modelo de documento 131 Modelo de documento 132 Modelo de documento 133
Erro! A origem da referncia no foi encontrada.
6-46
7. MODELOS DE DOCUMENTOS
7.1. Requerimentos ao Juiz
*+, agente de execuo nos presentes autos, vem remeter os presentes autos para despacho liminar pelo motivo seguinte: - a execuo movida apenas contra o devedor subsidirio (alnea a) do artigo 812D do CPC)
*+, agente de execuo nos presentes autos, vem remeter os presentes autos para despacho liminar pelo motivo seguinte: - A obrigao depende de condio, cuja prova no pode ser verificada documentalmente (n 2 e 3 do artigo 804. e alnea b) do artigo 812D do CPC)
*+, agente de execuo nos presentes autos, vem remeter os presentes autos para despacho liminar pelo motivo seguinte: - A execuo fundada em acta da reunio da assembleia de condminos (alnea c) do artigo 812D do CPC)
7-47
*+, agente de execuo nos presentes autos, vem remeter os presentes autos para despacho liminar pelo motivo seguinte: - A execuo fundada em ttulo executivo previsto na Lei n. 6/2006, de 27 de Fevereiro - NRAU (alnea d) do artigo 812D do CPC);
*+, agente de execuo nos presentes autos, vem remeter os presentes autos para despacho liminar uma vez que: [DESCREVER OS FUNDAMENTOS]
*+, agente de execuo nos presentes autos, ao abrigo do disposto no n 1 do artigo 861A do CPC, vem requer a V.Ex digne autorizar a penhora parte do executado nos saldos de todos os depsitos existentes nas
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade instituies de crdito (incluindo valores mobilirios escriturais e titulados integrados em sistema centralizado, bem como a outros valores mobilirios, escriturais ou titulados, integrados em sistema centralizado, registados ou depositados em intermedirio financeiro).
*+, agente de execuo nos presentes autos, vem requer a V.Ex digne autorizar o levantamento do sigilo contabilstico, autorizando assim o acesso aos dados de facturao e de conta corrente do executado, com vista a apurar a existncia de crditos penhorveis. Mais requer que seja o signatrio autorizado a instar os gerentes/administradores ou quaisquer outras pessoas com acesso queles elementos a prestar colaborao tendo em considerao o disposto no artigo 519 do CPC.
*+, agente de execuo nos presentes autos, vem requer a V.Ex digne autorizar o levantamento do sigilo fiscal no sentido da Administrao Fiscal conceda acesso aos seguintes elementos (que no se encontram disponveis na consulta directa prevista no artigo 833A do CPC: [DESCREVER OS DADOS QUE SE PRETENDE CONSULTAR]
7-48
*+, agente de execuo nos presentes autos, vem requer a V.Ex digne autorizar
*+, agente de execuo nos presentes autos vem expor e requerer a V.Ex o seguinte:
NOME] Agente de Execuo nos presentes autos, vem, ao abrigo da subalnea iii) da alnea a) do n 1 do artigo 15A da Portaria 331-B/2009 de 30/09, aditado pela Portaria 1148/2010 de 04/11, requerer a V.Ex digne verificar os pressupostos da presuno de desistncia da instncia nos termos dos artigos 349. e 351. do Cdigo Civil. Mais informa que foram cumpridas as notificaes previstas das subalneas i) e ii), no tendo, decorrido os prazos delas resultantes, sido comprovado o pagamento. Junta: Notificaes efectuadas
[NOME] Agente de Execuo nos presentes autos, vem expor e requerer a V.Ex o seguinte:
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade Foi concedido ao exequente apoio judicirio na modalidade de atribuio de agente de execuo; Por tal facto o exequente no efectuou o pagamento dos honorrios exigveis nos termos do artigo 15 da Portaria 331-B/2009 de 30/03. Resulta no entanto que, por fora do disposto no artigo 35A da Lei n. 34/2004, de 29 de Julho, aditada pela Lei n. 47/2007 de 28 de Agosto, quando seja concedido apoio judicirio na modalidade de atribuio de Agente de Execuo, este sempre um oficial de justia. Nestes termos requer a V.Ex a desassociao do signatrio como Agente de Execuo, nomeando-se em sua substituio Oficial de Justia, ou, a no ter esse tribunal tal entendimento, digne ordenar ao IGFPJ o pagamento dos honorrios devidos pela Fase I, no caso 1,25 Uc (acresce IVA).
*+, agente de execuo nos presentes autos vem informar estado das diligncias nos presentes autos:
*+, agente de execuo nos presentes autos vem requerer a V.Ex digne apreciar os pressupostos para suspenso da instncia executiva, pelo motivo que adiante se indica: [DESCREVER O FUNDAMENTO] 7-49
Modelo de documento 15 Juiz - Verificao de pressupostos de extino
*+, agente de execuo nos presentes autos vem requerer a V.Ex digne apreciar os pressupostos para extino da instncia executiva, pelo motivo que adiante se indica: [DESCREVER O FUNDAMENTO]
*+, agente de execuo nos presentes autos vem informar que apesar de notificado para o efeito, no foi at ao momento pago o adiantamento exigvel nos termos do 15 da Portaria 331-B/2009, razo pela qual no ser realizado o acto solicitado.
*+, agente de execuo nos presentes autos vem requer a V.Ex digne autorizar a interveno de fora pblica, nos termos e para os efeitos do n 3 do artigo 840 do CPC , requerer a V.Ex digne autorizar a interveno da fora pblica uma vez que: - O local encontra-se fechado, tornando-se necessrio forar a entrada no local com recurso a arrombamento.
*+, agente de execuo nos presentes autos vem requer a V.Ex digne autorizar a interveno de fora pblica, nos termos e para os efeitos do n 3 do artigo 840 do CPC , requerer a V.Ex digne autorizar a interveno da fora pblica uma vez que: - [DESCREVER OS FUNDAMENTOS].
*+, agente de execuo nos presentes autos vem requer a V.Ex digne autorizar a interveno de fora pblica, nos termos e para os efeitos do n 3 do artigo 840 do CPC , requerer a V.Ex digne autorizar a interveno da fora pblica uma vez que: - [DESCREVER OS FUNDAMENTOS].
*+, agente de execuo nos presentes autos vem requer a V.Ex digne designar dia e hora para abertura de propostas em carta fechada.
7-50
7.1.
Comunicaes Secretaria
*+, agente de execuo nos presentes autos vem solicitar com vista ao prosseguimento das diligncias nos presentes autos se foi deduzida oposio execuo.
*+, agente de execuo nos presentes autos solicitar balano de custas, nos termos do artigo 29 do RCP, com vista oportuna extino da instncia. Mais informa que: *****INEXISTNCIA DE BENS********* - Notificados exequente e executado para os termos do 833, no foram indicados bens penhora. ******PAGAMENTO AO EXEQUENTE****** - O exequente requereu a extino da instncia executiva. *******PAGAMENTO ASSEGURADO*********
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade - nos termos e para efeito do disposto no artigo 25 do RCP, est assegurado o pagamento da quantia exequenda e custas, cujo apuramento de responsabilidade se anexa. *********DEPSITO DE SANO PECUNIRIA COMPULSRIA********** - Resulta do apuramento de responsabilidade um saldo a favor dos Cofres de XXXX Euros, cujo pagamento nesta data foi feito por DUC xxx xxx xxx xxxx.
*+, agente de execuo nos presentes autos vem solicitar com vista ao prosseguimento das diligncias nos presentes autos se foram reclamados crditos. Mais solicita que seja dado conhecimento signatria do teor das reclamaes, se estas foram admitidas e, oportunamente, da sentena de graduao de crditos.
*+, agente de execuo nos presentes autos vem solicitar com vista ao prosseguimento das diligncias nos presentes autos sem solicitar que seja inserido na aplicao CITIUS o seguinte interveniente processual: Qualidade: Exequente/executado/mandatrio Nome: Morada: Nif: 7-51
7.1.
Certifica-se que foi concretizada a citao de: NOME: [NOME DO INTERVENIENTE] MORADA [MORADA ] DATA [DATA DA CITAO]
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade MORADA [MORADA ] DATA [DATA DA CITAO]
Certifica-se que foi concretizada a notificao sob a forma de citao de: NOME: [NOME DO INTERVENIENTE] MORADA [MORADA ] DATA [DATA DA CITAO]
7.1.
Lista Pblica
Certifica-se que nesta data foi inserido na lista pblica de execues o executado adiante identificado pelo facto da execuo ter terminado por inexistncia de bens. NOME: [NOME DO INTERVENIENTE] NIF [NIF] BI [BI] VALOR EM DIVIDA [VALOR] 7-52
Certifica-se que nesta data foi inserido na lista pblica de execues o executado adiante identificado pelo facto da execuo ter terminado por inexistncia de bens suficientes para pagamento integral da divida NOME: [NOME DO INTERVENIENTE] NIF [NIF] BI [BI] VALOR EM DIVIDA [VALOR]
Certifica-se que nesta data foi retirado da lista pblica de execues o executado adiante identificado pelo facto de ter sido pago o valor em divida. NOME: [NOME DO INTERVENIENTE] NIF [NIF] BI [BI] VALOR EM DIVIDA [VALOR]
Certifica-se que nesta data foi retirado da lista pblica de execues o executado adiante identificado pelo facto de ter aderido a plano de pagamento. NOME: [NOME DO INTERVENIENTE] NIF [NIF] BI [BI] VALOR EM DIVIDA [VALOR]
Certifica-se que nesta data foi retirado da lista pblica de execues o executado adiante identificado, pelo facto de [DESCREVER OS FACTOS] NOME: [NOME DO INTERVENIENTE] NIF [NIF] BI [BI] VALOR EM DIVIDA [VALOR]
7.2.
Modelo de documento 35
Dec a.e. - Recusa do R.E.
7-53
*+, Agente de execuo, no mbito das competncias legalmente conferidas toma a deciso de recusar o requerimento executivo nos termos e com os fundamentos seguintes:
Modelo de documento 36
Dec a.e. - Remessa p pendente 832 4
*+, Agente de execuo, no mbito das competncias legalmente conferidas toma a deciso de, nos termos do n 4 do artigo 832 do CPC, remeter o requerimento executivo para o processo pendente uma vez que se encontram reunidos os respectivos pressupostos, ou seja: a) O exequente titular de direito real de garantia sobre o [descrever o bem] b) No referido processo no foi ainda proferida sentena de graduao de crditos.
Modelo de documento 37
Dec a.e. Bens a penhorar
*+, Agente de execuo, no mbito das competncias legalmente conf eridas toma a deciso de proceder penhora dos bens adiante indicados, por se mostrarem os necessrios a garantir o pagamento da quantia exequenda e custas provveis: [..]
ISENO *+, Agente de execuo, no mbito das competncias legalmente conferidas, analisado o pedido formulado pelo executado e ouvido o exequente, verifica-se que o agregado rendimento relevante para efeitos de proteco jurdica igual ou inferior a trs quartos do valor do Indexante de Apoios Sociais (n 4 do artigo 824 do CPC), isentando-se da penhora sobre o salrio pelo prazo de 6 meses. REDUO *+, Agente de execuo, no mbito das competncias legalmente conferidas, analisado o pedido for mulado pelo executado e ouvido o exequente, verifica-se que o agregado rendimento relevante para efeitos de proteco jurdica superior quartos do valor do Indexante de Apoios Sociais e igual ou inferior a duas vezes e meia do valor do referido Indexante (n 5 do artigo 824 do CPC), reduzindo a metade o valor penhorado sobre o salrio, pelo prazo de 6 meses.
Modelo de documento 39
Dec a.e. - Modalidade da Venda
Modelo de documento 40
Dec a.e. - Liquidao - n 4, 916
Tendo em considerao que se encontra depositado valor suficiente para assegurar o pagamento da quantia exequenda e custas, susta-se a presente execuo nos termos do n 4 do artigo 916 do CPC.
7-54
Modelo de documento 41
Dec a.e. Suspenso da instncia
Modelo de documento 42
Dec a.e. Extino da Instncia
Modelo de documento 43
Dec a.e. outra
7.1.
Estados / estatstica
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Processo reaberto em consequncia de pedido de renovao da instncia.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Processo aguarda o pagamento de adiantamentos exigveis nos termos do artigo 15A da Portaria 331B/2009
7-55
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Processo remetido para despacho liminar a aguardar deciso.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Processo a aguardar despacho que ordene a citao edital.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Processo a aguardar o decurso do prazo para oposio execuo.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Processo a aguardar resposta do agente de execuo a quem foi delegada a citao.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Processo aguarda o pagamento de adiantamentos exigveis nos termos do artigo 15A da Portaria 331B/2009
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Diligncias para a citao do executado para os termos do 833B em curso.
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade Aguarda deciso que autorize a interveno de fora pblica.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Diligncias de penhora a serem realizadas pelo agente de execuo Delegado
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Penhora de rendimentos peridicos sem mais bens. Decorrem os descontos mensais/peridicos, no havendo lugar penhora de outros bens.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Em curso - Citao Aps penhora / credores. Esto a ser realizadas as diligncias de citao aps a realizao de penhora. 7-57
Modelo de documento 63 Aguarda - citao edital
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Aguarda - citao edital. Aguarda que seja proferido despacho que ordene a citao edital.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Citao 833-B, n 6 em curso. Encontram-se em curso as diligncias para citao do executado para os termos do 833 do CPC.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Delegao - Citao. Aguarda que seja realizada a citao que se encontra delegada noutro agente de execuo.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Diligncia de venda em curso. Esto em curso as diligncia para a venda de bens penhorados..
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Delegao - Venda. Aguarda que seja realizada a venda que se encontra delegada noutro agente de execuo.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Delegao outros actos. Aguarda que sejam realizados actos executivos delegados noutro agente de execuo.
7-58
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Falecimento ou extino - a), 1) 276. A execuo est suspensa em resultado do falecimento ou extino de algum dos intervenientes.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Falta de mandatrio - n 3 39, 276. A execuo est suspensa pelo facto de o mandatrio ter renunciado, falecido ou impossibilitado.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Oposio execuo - 818 / 930. A execuo est suspensa em resultado de oposio execuo.
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade Susp. Penhora Anterior - 871. A execuo est sustada ao abrigo do 871 do CPC, uma vez que existe penhora anterior sobre o(s) bem(s) penhorado(s).
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Acordo de pagamento - 882. A execuo est sustada em resultado de acordo de pagamento em prestaes.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Adjudicao de crdito - n 7 875. A execuo est sustada nos termos do n 7 do artigo 875 do CPC.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Acordo de suspenso - n 4 279. A execuo est sustada por acordo das partes, nos termos do n 4 do artigo 279 do CPC. 7-59
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Embargos - 356 A execuo est sustada em resultado de embargos de terceiros
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Inexistncia de bens (n 6 833) antes 31/03/2009 A execuo est sustada nos termos do n 6 do artigo 833 do CPC.
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade A execuo est sustada nos termos artigo 870 do CPC, ou seja, a Insolvncia do executado no foi decretada mas um credor requereu a suspenso da presente execuo..
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Insolvencia - 88 do CIRE A execuo est sustada nos termos artigo 88 do CIRE.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Diferimento da desocupao - b), n 1 do 930 A execuo est sustada a aguardar o termo do prazo do diferimento da desocupao.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Doena grave do executado - 3 do 930B A execuo est sustada nos termos do n 3 do artigo 930 do CPC 7-60
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Duvidas quanto ao detentor do bem - N 2 do 930 B A execuo encontra-se sustada nos termos do n 2 do artigo 930 B do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Cauo em processo pendente de recurso - 4 do 47 do CPC A execuo encontra-se sustada nos termos do n 4 do 47 do CPC
Modelo de documento 84 Susp. Outros casos por determinao do Tribunal - c), n 1 do 276
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Outros casos por determinao do Tribunal - c), n 1 do 276 A execuo encontra-se sustada nos termos da alnea c), n 1 do 276 do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Separao de meao - N 7 825 A execuo encontra-se sustada nos termos do n 7 do artigo 825 do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Falta de impulso processual - 285 do CPC A execuo encontra-se sustada por falta de impulso processual, nos termos do artigo 285 do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Susp. Valor recuperado - Liquidao - n 4, 916 A execuo encontra-se sustada nos termos do n 4 do artigo 916 do CPC
7-61
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Elaborao de conta A ser realizada a conta final do processo
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Prazo de reclamao Decorre o prazo para reclamao da conta/liquidao
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Aguarda deciso de reclamao Aguarda a deciso sobre a reclamao da conta/liquidao
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Aguarda informao do tribunal Aguarda a informao a ser prestada pelo Tribunal
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Recusa r.e. N 4 do 811 do CPC (recusa do requerimento executivo)
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Rejeio Oficiosa N 2 do artigo 820 do CPC (Rejeio Oficiosa)
7-62
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Pagamento voluntrio (feito ao agente de execuo) Pelo pagamento voluntrio, nos termos da alnea a), do n 1 do artigo 919 do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Pag Coerc - Produto da penhora Pelo pagamento coercivo, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Pag Coerc - Adjud (exp crditos) Pelo pagamento coercivo, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC .
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade Ext Pag Coerc - Adjud de crditos pagamento coercivo, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC .
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Pag Coerc - Adjud pro solvendo pagamento coercivo, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC .
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Pag Coerc - Consg Rendimentos. pagamento coercivo, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC .
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Pag Coerc - Pag prestaes. pagamento coercivo, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC . 7-63
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Entrega coerciva do bem. entrega coerciva do bem, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Prestao coerciva do facto. cumprimento coercivo do facto, nos termos da alnea b), do n 1 do artigo 919 do CPC.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Prestao coerciva do facto. desistncia do pedido, nos termos da alnea d) do artigo 287 e alnea b), do n 1 do artigo 919, ambos do CPC.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Desistncia (inc 833B, 2, b). desistncia nos termos da alnea b) do n 2 do artigo 833 e alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Desistncia Transaco transaco, nos termos da alnea d) do artigo 287 e alnea d) do n 1 do artigo 919, ambos do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Desistncia (presumida) - 15 A desistncia nos termos do artigo 15A do Portaria 331-B/2009 e alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC.
7-64
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Interrupo/Desero desero nos termos da alnea c) do artigo 287 do CPC e alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Inut Superv - 832 3 inexistncia de bens, nos termos do n 3 do artigo 832 e alnea c) do n 1 do artigo 919, ambos do CPC.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Inut Superv - 833B 6 inexistncia de bens nos termos do n 6 do artigo 833B e alnea c) do n 1 do artigo 919 do CPC
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade Ext Insolvncia Singular pela insolvncia do executado e nos termos da alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Insolvncia - Pessoa colectiva pela insolvncia do executado e nos termos da alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Oposio procedente pela procedncia da oposio, nos termos do n 4 do artigo 817 e alnea d) do n 1 do artigo 919, ambos do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Recurso procedente pela procedncia do recurso pendente, nos termos do n 2 do artigo 47 e alnea d) do n 1 do artigo 919, ambos do CPC 7-65
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext da obrigao pag voluntrio por pagamento, nos termos do n 5 do artigo 916 e alnea d) do n 1 do artigo 919, ambos do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext da obrigao entrega do bem pela entrega do bem, nos termos da alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC
Cmara dos Solicitadores Colgio de Especialidade pela prestao do facto, nos termos da alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext da obrigao outros factos nos termos da alnea d) do n 1 do artigo 919 do CPC
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Ext Remessa p pendente 832 4 pela remessa do processo executivo para processo pendente, nos termos do n 4 do artigo 832 do CPC e alnea d) do n1 do artigo 919 do CPC.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Findo Apensado ou cumulado a outro processo 7-66
Modelo de documento 120 Findo Erro na distribuio
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Providncia Cautelar -Notificao do requerido Diligncia para concretizao da notificao do requerido
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Aguarda deciso Diligncia pendente de deciso judicial
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Findo - concretizada Terminadas as diligncias para citao Citao por contacto pessoal foi concretizada 7-67
Modelo de documento 127 Findo - No concretizada
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Findo - No concretizada Terminadas as diligncias para citao Citao por contacto pessoal no concretizada
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Inserir na Lista Pblica - inexistncia de bens Processo extinto por inexistncia de bens a ser tramitada a insero na lista pblica de execues.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Inserir na Lista Pblica - inexistncia de bens aps pagamento parcial Processo extinto por inexistncia de bens a ser tramitada a insero na lista pblica de execues
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Processo extinto por inexistncia de bens. A ser tramitada a excluso do executado da lista pblica pelo pagamento da divida.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Retirar Lista Pblica - adeso a plano Processo extinto por inexistncia de bens. A ser tramitada a excluso do executado da lista pblica por ter aderido ao plano de pagamento.
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Retirar Lista Pblica - erro/outros Processo extinto por inexistncia de bens. A ser tramitada a excluso do executado da lista pblica em resultado de erro/outros motivos
7-68
ESTADO DE PROCESSO / INFORMAO ESTATISTICA Consulta aps extino Processo extinto por inexistncia de bens. A ser tramitada as consultas aps extino nos termos do artigo 31A da Portaria 331-B/2009 de 30 de Maro.
Uma vez verificados os pressupostos de extino o AE ter que gerar a classificao estatstica respectiva
10 dias
Ter que ser utilizada a notificao de extino, que ao ser gerada ir utilizar, automticamente, os pressupostos que resultam da informao estatistica
8-69
SIM
NO
O arquivo deixa de ter classificao estatstica, trata-se de um acto interno do escritrio do AE, que visa dar indicao de que o processo nada mais tem a ser feito e assim remetido para arquivo morto
Prosseguimento da execuo
Arquivar