Apostila de Máquinas Hidráulicas e Pneumáticas
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gua =
1 g/cm
3
= 1 kg/dm
3
= 10
3
kg/m
3
g = 10 m/s
2
h = 20 cm = 0,2 m
A = 8 cm
2
= 8.10
-4
m
2
1) Presso no fundo - p = g.h = 10
3
.10.0,2 ento p = 2.10
3
N/m
2
2) Fora no fundo p= F/A ento 2.10
3
= F / 8.10
-4
assim F = 1,6 N
b) Exerccios propostos.
1) Calcule a presso e a fora, exercidos no fundo do recipiente abaixo. Adote g = 10
m/s
2
e
Hg
= 13,6 g/cm
3
Hg
20 cm
4cm
4cm
Resp p = 2,72. 10
4
N/m
2
F = 43,52 N
2) Um depsito de gua possui, no fundo, uma vlvula de 6 cm de dimetro. A
vlvula se abre sob a ao da gua quando esta atinge 1,8 m acima do nvel
da vlvula. Supondo a densidade da gua 10
3
kg/m
3
e a acelerao local da
gravidade 10 m/s
2
calcule a fora necessria para abrir a vlvula.
Resp. 50,87 N
I 4 Presso atmosfrica
Em torno da Terra encontramos uma camada de gases que chamamos
atmosfera, cuja altura aproximadamente 80 km. Esses gases exercem uma presso
sobre os corpos que neles estiver imersos. Torricelli descobriu que no nvel do mar
essa presso podia ser medida com uma coluna de mercrio e concluiu que ela vale;
p
atm
= 760 mm
Hg
Assim para efeito de clculo vamos adotar;
P
atm
= 10
5
N/ m
2
= 760 mm
Hg
I 5 Presso Absoluta.
a presso medida em relao ao vcuo total.
I 6 Presso Manomtrica
a presso medida adotando como referncia a presso atmosfrica, denominada
tambm presso relativa ou presso efetiva. Mede-se com o auxlio de manmetros,
cujo zero corresponde presso atmosfrica local. Quando o valor da presso medida
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no manmetro menor que a presso atmosfrica local, teremos presso relativa
negativa, que chamamos de vcuo.
I 7 Presso de Vapor
Em um fluido, a uma determinada temperatura, coexistem as fases do estado
lquido e vapor. A presso na qual existe equilbrio entre as duas fases, denominamos
presso de vapor do lquido e se refere sempre a uma temperatura. Para a gua
temperatura de 20C, a presso de vapor vale 0,239 m ou o,0239 kgf/cm
2
. 100C a
presso de vapor da gua 10,33 m ou 1,033 kgf/cm
2
.
I 8 Peso Especfico
o peso de uma substncia relacionado a uma unidade de volume
= P / V onde P - peso
V volume
I 9 Massa especfica
a relao entre a massa e o volume de um fluido.
= m / V onde m massa
V - volume
I 10 Vazo
Indica o volume de um fluido que passa por um duto em uma unidade de tempo.
Q = V / t onde V - volume
t tempo
I 11 Velocidade
a relao entre a vazo do fluido escoado e a rea da seo do duto por onde
escoa o fluido.
V
e
= Q / A onde A rea
Q vazo
I 12 Viscosidade
uma caracterstica do fluido. Representa a resistncia que esse fluido apresenta
ao seu escoamento.
Vamos encontrar duas medidas de viscosidade; a absoluta e a cinemtica. Mais
utilizada, a viscosidade cinemtica :
= /
A unidade de medida de viscosidade cinemtica o Stoke. Uma unidade muito grande
por isso mais utilizada a sua frao; centistoke (cSt)
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I 13 - Teorema de Stevin
Considerando um lquido de densidade , em equilbrio no recipiente da figura.
Sejam os pontos A e B do lquido situados a uma distncia h
A
e h
B
,
respectivamente, da superfcie do lquido. As presses devido coluna do lquido
so:
h
A
A
h
B
B
p
A
= .h
A
.g
p
B
= .h
B
.g
fazendo p
B
p
A
= .h
B
.g - .h
A
.g = .g (h
B
h
A
) e assim temos:
p
B
= p
A
+ .g.h
I 14 Teorema de Arquimedes
Todo corpo, imerso total ou parcialmente em um lquido, recebe uma fora vertical,
de baixo para cima, igual ao peso da poro de lquido deslocado pelo corpo.
Esse teorema descrito para lquidos mas o mesmo teorema se aplica aos gases e
podemos trocar a palavra, lquido, por fluido.
A essa fora denominamos empuxo.
a) Exerccio.
1) Um cubo de madeira de densidade absoluta 0,2 g/cm
3
e com 20 cm de aresta
flutua na gua.Determine a altura da parte imersa do cubo.
Para haver equilbrio necessrio que o empuxo seja igual ao peso do cubo,
ento;
E = P
P = .V = 0,2. 20
3
= 1600 g
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O volume de gua deslocado 20.20.h (cm
3
) = 400 h = E ento se;
E = P temos 1600 = 400.h e ento,
h = 1600/400
h = 4 cm
b) Exerccios propostos.
1) Dentro de um vaso aberto coloca-se 2 kg de gua. A seguir coloca-se dentro do
lquido um corpo de 500 g de massa e 50 cm
3
de volume, suspenso por um fio
conforme a figura. Calcule a intensidade da fora de trao no fio.
Resp. 4,5 N
2) Um balo para estudo atmosfrico tem massa de 50 kg (incluindo o gs),
volume de 110 m
3
e est preso Terra por meio de uma corda. Na ausncia de
vento a corda permanece esticada e vertical. Considerando a densidade do ar
igual a 1,3 kg/m
3
e g = 10 m/s
2
, calcule a intensidade da fora de trao na corda.
Resp. 930 N
3) Um corpo com massa m = 2,0 kg est em repouso, suspenso por um fio, e
encontra-se totalmente imerso em um lquido. A fora de trao sobre o fio tem
intensidade
T = 16 N. Calcule a acelerao adquirida pelo corpo imediatamente aps um
operador cortar o fio. Considere g= 10 m/s
2
Resp. 8 m/s
2
I 15 Teorema de Pascal
Um acrscimo de presso exercido num ponto de um lquido ideal em
equilbrio se transmite integralmente a todos os pontos desse lquido.
Esse teorema se baseia em um lquido ideal. Na natureza no encontramos
tais lquidos mas para efeito de clculos podemos considerar todos os lquidos
como incompressveis (lquido ideal), por to pequenos serem os erros dessa
forma calculados.
A prensa hidrulica uma das aplicaes desse teorema.
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Temos abaixo um esquema representando uma prensa hidrulica. A fora F
2
exercida no mbolo E
1
. a presso acrescida por esta fora transmitida ao mbolo
E
2
gerando uma fora F
1
. Se considerarmos que a rea do mbolo 1 seja 4 vezes
a rea do mbolo 2 temos.
F
1
F
2
E
1
E
2
A presso ocasionada pela ao do mbolo 2 ser transmitida ao mbolo 1
integralmente, ento;
p = F
2
/ A
2
p = F
1
/ A
1
e A
1
= 4.A
2
temos ento F
2
/ A
2
= F
1
/ 4.A
2
e 4 F
2
. A
2
= F
1
. A
2
assim
F
1
= 4.F
2
a) Exerccios Propostos.
1) Temos que acionar uma carga por meio de um cilindro hidrulico, como no
esquema abaixo. Sabendo que o dimetro do pisto da bomba manual 20
mm e que podemos fazer uma fora manual no pisto da bomba que vale 200
N, qual deve ser o dimetro do cilindro que aciona a carga?
40 000 N
200 N
Resp. 283 mm
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Dimetro
300 mm
2) Qual o valor da presso que acontece dentro do vaso abaixo quando colocamos
uma carga de 60 000 N sobre a plataforma?
60 000 N
Resp. 849 kPa
3) Um macaco hidrulico aciona uma carga de 40 000 N quando o acionamos com
uma fora de 15 N. Qual deve ser a fora que devemos exercer para acionar uma
carga de 60 000 N?
Resp. 22,5 N
Cap. II Hidrodinmica
II 1 Viscosidade absoluta ou dinmica ()
Viscosidade, conforme definio de Newton, a resistncia oposta pelas camadas
lquidas ao escoamento recproco.
A unidade mais usada para exprimir viscosidade o centipoise (cP)
1 poise = 1 dyn.s/cm
2
9,81 poise = 1kgf.s/m
2
II 2 Viscosidade cinemtica (u)
A viscosidade cinemtica a relao entre a viscosidade absoluta () e a massa
especfica.().
u = /
As unidades mais usadas para a viscosidade cinemtica so:
Centistoke (cSt) e m
2
/s
1 stoke = 1 cm
2
/s
1m
2
/s = 10
4
stokes = 10
6
centistokes
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Temos ainda outras unidades menos utilizadas; SSU (Segundo Saybolt
Universal), SSF (Segundo Saybolt Furol), Copo Ford, etc.
II 3 Escoamento de fluidos em tubulaes
Os escoamentos podem ser classificados em:
- laminar ou turbulento
- permanente ou transitrio
- uniforme ou no uniforme
- incompressvel ou compressvel.
O escoamento laminar definido como sendo aquele onde todos os filetes lquidos
so paralelos entre si e as velocidades em cada ponto so invariveis em direo e
grandeza.
O escoamento chamado turbulento quando as partculas movem-se em todas as
direes, com velocidades variveis, em direo e grandeza, de um ponto para outro e
no mesmo ponto, de um momento para outro.
No regime turbulento no permite uma rgida anlise matemtica.
Na prtica definimos os dois regimes atravs do nmero de Reynolds.
II 4 - Nmero de Reynolds
Re = D.V./ ou Re = V.D/ u onde:
Re nmero de Reynolds
V velocidade de escoamento do fluido
D dimetro interno da tubulao
u viscosidade cinemtica do fluido na temperatura de bombeamento
viscosidade absoluta
O nmero de Reynolds define assim o regime de escoamento.
Re < 2 000 regime laminar
Re > 4 000 regime turbulento.
Entre 2 000 e 4 000 temos uma faixa crtica mas que no representa muitas
preocupaes porque na prtica quase todos os escoamentos so turbulentos
excetuando quando acontecem muito baixas velocidades no escoamento ou quando
os lquidos bombeados so muito viscosos. Serve assim o nmero de Reynolds para
orientar o projeto.
Para uso prtico, as velocidades de escoamento mais econmicas so:
Velocidade de Suco 1,5 m/s (limite 2,0 m/s)
Velocidade de Recalque 2,5 m/s (limite 3,0 m/s)
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Nos fluidos reais vamos verificar que os escoamentos sempre apresentam
velocidades diferenciadas em uma seo do tubo, como no esquema
abaixo.
No esquema anterior apresentamos as diversas velocidades de escoamento de
um fluido dentro de um tubo. As velocidades variam, por causa do atrito entre o fluido
e as paredes do tubo, bem como pelo atrito entre as molculas do fluido, devido sua
viscosidade.
II 5 - Teorema de Bernouilli
Bernouilli desenvolveu estudos tericos de escoamento de fluidos ideais. Como,
na prtica, os fluidos apresentam viscosidade, atritos diversos e turbilhonamento
temos que adaptar sua equao para:
Z
1
+ P
1
/ + V
1
2
/2g = Z
2
+ P
2
/ + V
2
2
/2g + h
f
onde:
Z altura esttica (altura geomtrica compreendida entre o ponto 1 e o ponto 2)
V
1
velocidade do fluido no ponto 1
V
2
velocidade no ponto 2
P
1
presso no ponto 1
P
2
presso no ponto 2
peso especfico do fluido
h
f
perda de carga do sistema (energia perdida pelo lquido, por unidade de peso,
para se deslocar do ponto 1 para o ponto 2).
II 6 - Perda de carga (h
f
)
A perda de carga pode ser calculada teoricamente pela frmula;
h
f
= f L/D x V
2
/2g sendo
h
f
perda de carga
f coeficiente adimensional
D dimetro interno do tubo
L comprimento do tubo
V velocidade do fluido
g = acelerao da gravidade
Porm na prtica podemos determinar as perdas de carga tanto em tubulao
quanto em componentes como curvas, vlvulas, joelhos, derivaes, furaes, etc,
atravs de tabelas.
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Apresentamos, no final, em anexo, tabelas utilizadas para obteno de perdas de
carga, em tubulaes e diversos componentes, de tubulaes.
Cap. III Tubos e Tubulaes
Tubulaes so conjuntos de tubos e seus acessrios. Aplica-se em diversas
atividades como: distribuio; de vapor para fora ou aquecimento, de gua potvel ou
de processos industriais, de leos combustveis ou lubrificantes, de ar comprimido, de
gases, de outros lquidos industriais. Podem ainda distribuir materiais slidos muitas
vezes como minrios e cimento, coletar e distribuir esgotos, etc.
A fabricao de tubos se d atravs de diversos processos. Podem ser feitos sem
costura atravs de processos de laminao, extruso, fundio, etc. Ou podem ser
feitos com costura, por vrios processos empregando soldagem.
Os materiais de fabricao de tubos podem ser: ferrosos, no ferrosos, plsticos,
cimento amianto, barro vidrado, elastmeros, vidro, cermica, porcelana, etc.
A seleo e especificaes do material mais adequado para uma determinada
aplicao pode ser um problema difcil, cuja soluo depende de diversos fatores.
III 1 Fatores que influenciam na seleo dos materiais de tubulaes.
a) Fluido conduzido. Natureza e concentrao do fluido, impurezas e
contaminantes, PH, velocidade, resistncia corroso, etc
b) Condies de servio. Temperatura e presso de trabalho, etc
c) Nvel de tenses no material. O material deve ter resistncia mecnica
compatvel com a ordem de grandeza dos esforas presentes.
d) Natureza dos esforos mecnicos. Trao, compresso, flexo, esforos est
ticos ou dinmicos, etc
e) Disponibilidade dos materiais.
f) Sistema de ligao. Adequado ao tipo de material e ao tipo de montagem
g) Custo dos materiais. Fator muito decisivo. Alm dos custos diretos deve-se
considerar os custos indiretos decorrentes da manuteno, tempo de vida e
paralisaes do sistema, etc.
h) Segurana. Maior ou menor segurana exigidos dependem da resistncia
mecnica e tempo de vida do material da tubulao.
i) Facilidade de fabricao e montagem. Entre as limitaes incluem
soldabilidade, usinabilidade, etc.
j) Experincia prvia. arriscado decidir-se por um material que no se tenha um
conhecimento prvio sobre ele em servio semelhante.
k) Tempo de vida previsto. O tempo de vida depende da natureza e importncia
da tubulao e do tempo de amortizao do investimento. O tempo de vida
para efeito de projeto de aproximadamente 15 anos.
III - 2 Custo relativo dos materiais
Apresentamos uma tabela que nos oferece uma noo de custos
comparativos entre diversos materiais.
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Material Custo relativo
a) ao carbono estrutural 1,00
b) ao carbono qualificado 1,15
c) ao-liga 1,25 Cr-0,5 Mo 3,10
d) ao inoxidvel 304 11,50
e) ao inoxidvel 316 15,00
f) ferro fundido 0,95
g) alumnio 2,50
h) lato de alumnio 7,60
i) metal monel 31,80
j) titnio 41,00
III 3 Especificao de material para tubos de ao
Sendo, como podemos ver na tabela acima, o ao carbono, um material
relativamente barato e que supre, mesmo que com algum inconveniente, muitas
aplicaes, vamos encontrar muitas especificaes para esse tipo de material,
empregado na fabricao de tubos e seus acessrios.
No caso de tubos as especificaes mais comuns so:
ASTM (Normalizao Americana de Testes de Materiais)
a) ao carbono A-53 tubo preto
A-106 tubo preto
A-120 tubo preto ou galvanizado
b) ao inoxidvel A-312
III 4 Normalizao dimensional
Existem diversas normas para fabricao de tubos. Uma das mais utilizadas para
tubulao para fins gerais a norma ANSI.
ANSI B.36.10 para ao carbono e ao liga
ANSI B.36.19 aos inoxidveis
Obs. A ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) adotou a ANSI B.36
desprezando a polegada do dimetro nominal, usando o nmero como designao.
A cada dimetro nominal corresponde um dimetro externo que nem sempre
igual ao dimetro nominal.
Para cada dimetro nominal a norma prev a fabricao de tubos com diversos
dimetros internos, variando assim a espessura da parede, denominadas sries ou
schedule. Essas sries so utilizadas quando, para um mesmo dimetro externo,
precisamos obter tubos com maiores resistncias a presses internas.
Cap IV - Bombas Hidrulicas
IV 1 - Introduo
Bombas so mquinas operatrizes hidrulicas que conferem energia ao lquido com a
finalidade de transport-lo de um ponto para outro obedecendo s condies do
processo. Elas recebem energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte desta
energia ao fluido sob forma de energia de presso, cinemtica ou ambas. Isto , elas
aumentam a presso do lquido, a velocidade ou ambas.
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IV 2 -. Classificao das Bombas
As bombas classificam-se em:
2650000
AMT Q
Onde:
N = Potncia (em CV - Cavalo Vapor) N - CV
AMT = Altura Manomtrica total (em metros) AMT - m
= Peso especfico do lquido (em kgf / m
3
) - N/m
3
Q = Vazo (em m
3
/ h) Q m
3
/h
q
bomba
= % (0,75 rendimento global - fator usual) q
bomba
- %
O rendimento de uma bomba a relao entre a energia fornecida pela mquina
motriz (motor) e a absorvida pela mquina operatriz (bomba). Isto evidenciado uma
vez que o motor no transmite para o eixo toda a potncia que gera, assim como a
bomba, que necessita uma energia maior do que consome, devido s suas perdas
passivas na sua parte interna.
Obs.: Normalmente o dimetro de suco de uma bomba 10% maior que o
dimetro de recalque.
Exemplo.
1 No circuito hidrulico a seguir, temos uma vazo 10 m
3
/ h, o dimetro da
tubulao de suco de 4 polegadas e da de recalque de 3 polegadas. Calcule a
AMT, a potncia do motor da bomba sendo o fluido de trabalho a gua.
(Para o clculo das perdas de carga necessrio consultar as tabelas em anexo)
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Clculo da AMT
a) Altura manomtrica de suco: (AMS)
H
geoS
= 3m (bomba afogada)
b) Clculo da perda de carga na suco:
1) Total de tubo reto = 3 + 10 = 13m
2) Vlvula Gaveta - da tabela de perda de carga em conexes (comprimento
equivalente) para tubulaes de 4 = 0,64m
3) Vlvula de Reteno basculante da tabela de perda de carga para tubulaes de
4 = 7,68m
4) Curva de 90