A Relacao Entre Justificacao e Santificacao John W Robbins
A Relacao Entre Justificacao e Santificacao John W Robbins
A Relacao Entre Justificacao e Santificacao John W Robbins
por
John W. Robbins
Santificao o que Deus faz no crente; ela no as boas obras do crente. Importante como elas so, contudo, nem a santificao nem as boas obras so a base da salvao ou o fundamento da esperana crist. Santificao, certamente, uma obra da graa de Deus, mas ela o resultado de um ato de graa mais fundamental. A menos que a santificao esteja enraizada na justificao, e a justificao na eleio, a santificao no pode escapar dos venenos do subjetivismo, moralismo ou Farisasmo. O raciocnio pecaminoso pode nos dizer que o que Deus faz ao mudar o corao do pecador a coisa mais importante que Deus possivelmente possa fazer no processo de salvao. Esta alegao o cerne da soteriologia Catlica Romana, e deve ser admitido que a preocupao devastadora do neo-evangelicalismo hoje sua mensagem de ser salvo deixando Cristo entrar em seu corao, sendo nascido de novo, etc. o neo-evangelicalismo Romano. A grande verdade da justificao pela f somente, contudo, no trata com os atos de Deus dentro do crente, mas com os atos salvadores de Deus fora do crente. Primeiro, a razo da aceitao de um homem por Deus, para a vida eterna, pura graa: sendo justificado livremente por sua graa (Romanos 3:24). A palavra grega aqui traduzida por livremente traduzida em outro lugar por sem causa. A graa de Deus no est condicionada a qualquer qualidade no corao ou vida humana. To longe ela est de se relacionar com uma qualidade dentro do homem que o apstolo declara que esta graa...que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos (2 Timteo 1:9). Graa uma qualidade no corao de Deus, Sua disposio de ser benvolo e misericordioso para com aqueles que esto perdidos e que so no-merecedores. Graa significa o atributo de Deus de aceitar aqueles que so inaceitveis incluindo aqueles a quem Ele tem santificado. Todavia, Deus no pode permitir que Sua graa cancele Sua justia. A regra da lei deve ser sustentada. Deus deve ter fundamentos vlidos para perdoar pecadores e aceit-los como justos. Aqueles fundamentos so tambm completamente fora de ns: sendo justificados gratuitamente pela sua graa, pela redeno que h em Cristo Jesus (Romanos 3:24). A vida e a morte de Cristo so os nicos fundamentos de Deus ser capaz de nos julgar e nos tratar como justos. Isto ser justificado por Cristo (Glatas 2:1). O Evangelho proclama que pecadores so salvos pelos atos objetivos e concretos de Deus na histria. Esta uma ao que to fora do pecador que ela aconteceu h dois mil anos atrs. Isto Cristianismo. a nica religio verdadeiramente histrica. Todas as outras religies ensinam que a salvao encontrada em algum processo dentro do adorador, e conseqentemente, a suprema preocupao do
adorador com sua experincia interna. Somente o Cristianismo proclama uma salvao que encontrada num evento fora do pecador. Esta verdade, certamente, uma grande ofensa ao orgulho humano. Considere os filhos de Israel no deserto. Muitos foram picados pelas serpentes e estavam encarando a morte. Moiss colocou uma imagem de uma serpente mortfera numa haste e convidou os moribundos a olharem e viverem. Quem j tinha ouvido alguma coisa semelhante a esta? O veneno estava no interior deles, e como poderia algo completamente fora deles trazer-lhes algum socorro? Para ns, que fomos envenenados at a morte por aquela velha serpente, o diabo, Jesus declara: E, como Moiss levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado (Joo 3:14). A base da salvao no um processo subjetivo. Se o modo de salvao fosse simplesmente uma questo de convidar a Cristo para o corao ou ser nascido de novo pelo Esprito, ento, Cristo no necessitaria ter vindo aqui para sofrer e morrer. Mas nenhuma quantidade de santificao ou santidade interior pode construir uma ponte para o abismo que o pecado tem feito e nos colocar num relacionamento correto com Deus. Comunho com Deus no pode descansar num processo interno de ser feito santo. Perfeio no algo que Deus requer no final do processo. Ele demanda perfeio e absoluta santidade antes que qualquer relacionamento correto possa comear. A salvao e o estar corretamente diante de Deus descansam no que Deus j fez, fora de ns, na pessoa de Jesus Cristo (Romanos 3:24). Dois mil anos atrs houve um evento histrico objetivo. O prprio Deus rompeu a histria humana na pessoa de Seu Filho. Ele se tornou nosso Homem representativo. Ele suportou nossa natureza e se tornou to identificado conosco que tudo o que Ele fez no somente foi para o Seu povo, mas foi tambm legalmente como se ns tivssemos feito. Ele lutou contra o pecado, o diabo e a morte. Ele os derrotou absolutamente e destruiu o seu poder. Sua vitria foi por ns. Ela foi realmente e legalmente nossa vitria. Quando Ele viveu aquela vida santa, que satisfez as reivindicaes da lei de Deus, ela foi por ns. Foi como se ns a tivssemos vivido. Quando Ele suportou o castigo pelo pecado, a justia nos viu punidos nEle. Se um morreu por todos, logo, todos morreram (2 Corntios 5:14). Quando Ele ressuscitou e foi aceito com alegria na presena de Deus, honrado e exaltado destra de Deus, tudo isso foi por ns. Foi o Seu povo quem Deus abraou na pessoa de Seu Filho. To certamente como Deus veio a esta Terra na pessoa de Cristo, assim to certamente adentramos ao Cu na pessoa de Cristo. O Evangelho no proclama as boas coisas que Deus far em Seu povo, mas ele proclama as boas coisas que Ele tem feito por Seu povo. Por Seus gloriosos atos fora de ns, Ele tem realmente realizado a nossa salvao. Ele nos tem perdoado, justificado e restaurado glria e honra na pessoa de Jesus Cristo (Efsios 1:3-7; 2:4-6; Romanos 4:25; 5:8-10, 18, 19; Colossenses 2:10). A justificao no apenas pela graa somente e por Cristo somente; ela deve ser tambm pela f somente. O que Deus tem feito fora de ns, em Seu Filho, deve ser crido. A f vem por ouvir esta mensagem de Cristo (Romanos 10:17). A f no traz a salvao existncia. Ela no produz a justia pela qual Deus nos justifica. A f no faz; ela recebe. Ela o assentimento a um arranjo j feito por Deus. O objeto da f completamente objetivo. No f no que o Esprito Santo tem feito dentro de ns. No f em nossa santificao ou em alguma experincia passada de ser nascido de novo. No f em nossa f. No f na igreja. No f no batismo. A
f focada no que est no Cu, no que temos em Cristo destra de Deus (Colossenses 3:1-4). Portanto, devemos decisivamente dizer que santificao, sendo da Terra, sendo no crente, no parte da justificao que pela f somente. A justia que pela f somente a justia da vida e da morte de Cristo. aquela vida de perfeita obedincia que Cristo agora apresenta no tribunal de justia em nosso favor. A nica justia que temos diante de Deus a justia que est agora realmente diante de Deus. Nossa justia, portanto, est onde ns mais a precisamos na presena de Deus, diante da lei de Deus, destra do Pai. Porque a nossa justia o prprio Cristo (Jeremias 23:6). Como John Bunyan declarou, o segredo sublime da Bblia que uma justia que reside com uma pessoa no Cu deve me justificar, um pecador na Terra. Isto justia pela f. uma justia que os Reformadores declararam ser uma justia alheia uma justia completamente fora do homem e to estranha ao raciocnio pecaminoso que ela pode ser conhecida somente pelo Evangelho. Ns temos visto que Deus justifica pela graa, sobre os fundamentos da obra de Cristo, e aplica a bno ao pecador que a recebe em f. A graa que justifica externa ao pecador crente. A justificao que justifica externa ao pecador crente. A f que aceita a bno est afixada ao que externo ao pecador crente. O ato de Deus justificar tambm externo ao crente. Isto pode ser visto de duas formas diferentes.
O Significado de Justificao Justificao uma palavra legal que tem referncia a juzo e julgamento. Ela no significa fazer uma pessoa subjetivamente justa mais do que condenao significa fazer uma pessoa subjetivamente mpia. Justificao simplesmente um veredicto da corte declarando ou pronunciando uma pessoa ser justa. No caso do veredicto de Deus, Ele declara o pecador crente ser justo porque o Representante do pecador justo. Ou, para colocar de outra forma, quando o pecador reivindica a justia de Cristo como sua e a apresenta diante de Deus, o Juiz reconhece que a dvida foi paga, e o pecador declarado justo diante da lei. No um mero perdo, uma declarao de no culpado. uma imputao da justia perfeita do prprio Cristo. Justificao, portanto, no um ato de Deus dentro do pecador, mas um ato de Deus fora do pecador. o veredicto de Deus sobre ele. um ato forense, declaratrio. Ele no baseado na santidade daquele que cr, mas na santidade dAquele em quem o pecador cr. O ponto crucial. Neste assunto de nossa aceitao com Deus, no devemos ser ansiosos sobre o que Deus pensa de ns, mas sobre o que Deus pensa de Cristo, nosso Substituto. Se confundirmos justificao com o processo de santificao interna, a f cambaleia, e achamos impossvel estar diante de Deus com uma conscincia pacificada. A justificao pertence ao que Deus faz por ns, no ao que Ele faz em ns.
O Mtodo de Justificao Em Romanos 4 o apstolo no somente declara que Deus justifica o mpio (versculo 5), mas que Deus faz isto imputando a justia ao que cr (versculos 3,5-7). No captulo 5 Paulo mostra que a justia que Deus imputa a justia de um (versculos 18,19). Agora, a palavra imputar no significa infundir. Ela simplesmente significa atribuir ao pecador o que ele no possui em si mesmo. Imputao no muda o objeto, mas muda o modo como o objeto considerado. A suprema ilustrao disto o Calvrio. Nossos pecados foram imputados a Cristo (2 Corntios 5:19-21). Isto no O fez subjetivamente um pecador, mas mudou a forma como Deus O considerava. Teve uma influncia decisiva na forma como a justia O tratava. O ato de Deus de justificao depende da justia perfeita, certamente. Todavia, ele no depende dessa justia estar em ns, mas em ser intercedida por ns, na presena de Deus. Deus a computa a ns simplesmente porque Cristo a realizou por ns e ns a aceitamos em f. Portanto, no importa a forma como olhamos para ela ou a forma como nos voltamos para ela, a justificao um ato da graa de Deus que completamente fora da experincia daquele que cr. Estamos cientes daquelas objees, grisalhas de to velhas, que se antecipam, gritando zombeteiramente, Fico legal! Iluso divina! Contadoria celestial Justia colada!. De fato, o nosso propsito mostrar como a justificao a nica coisa que pode nos levar santificao. O tipo de justificao que temos considerado a causa dinmica da santificao. A doutrina da justificao imputada fundamenta toda ao tica tambm.
As Conexes Legais entre Justificao e Santificao No temamos pensar em categorias legais, pois toda a Escritura se move nesta atmosfera. Deus Juiz e Legislador. Ele o Deus da lei e da ordem. Diferentemente dos deuses imprevisveis dos pagos, ns podemos confiar que Ele agir em harmonia com a Sua prpria lei de eterna retido. Justificao, esta grande palavra Paulina, uma palavra do tribunal de justia. Deus no est agindo somente para salvar pecadores, mas Ele est agindo para vindicar Sua lei. Paulo argumenta que nossa salvao est fundamentada na lei e na justia tanto quanto na graa e na misericrdia (veja Romanos 3:24-26). Nossas prprias conscincias demandam justia e no podem ser pacificadas a menos que a comunho de Deus conosco esteja fundamentada na justia. Deus no estava fingindo no Calvrio. O Calvrio no foi uma fico legal. Ele prova que a lei moral ineroxvel. O Calvrio d uma base legal (de acordo com a lei) da salvao. Ns aceitamos o princpio legal nos relacionamentos humanos mais importantes. Uma mulher que ignora um relacionamento legal (mero papel) e tenta estabelecer um relacionamento com um homem pela experincia somente, est prostituindo uma lei fundamental da vida. Uma pessoa que toma uma propriedade sem um documento (mero papel) um ladro. Em Apocalipse, Babilnica chamada de prostituta (Apocalipse 17:5). Babilnia todo sistema que tenta estabelecer um relacionamento com Deus sobre a base da experincia. Santificao viver uma vida de comunho com Deus. Justificao sua base legal, e sem
justificao nenhuma comunho com um Deus santo pode existir. Comunho com Deus depende de perfeita justia desde o prprio incio. a. Na Questo do Pecado. Tem sido freqentemente dito que a justificao a libertao da culpa do pecado, enquanto que a santificao a libertao do poder do pecado. Mas no devemos separ-las a ponto de concebermos um homem desfrutando de uma bno sem a outra. Isto freqentemente acontece na teologia da santidade, onde postulado que h dois tipos de cristos os eleitos, que so libertos da culpa do pecado, e os muito eleitos, que tambm so libertos do poder do pecado; ou aqueles que somente conhecem a Cristo como Salvador e aqueles que conhecem a Cristo como Senhor. A Bblia no conhece nada sobre este tipo de separao entre justificao e santificao. E isto totalmente prejudicial em seus resultados. Se isto no levar a um orgulho espiritual entre aqueles que imaginam que eles saram de Romanos 7 para Romanos 8, com certeza levar noo blasfema de que um homem pode ser salvo da culpa do pecado e ainda continuar atolado em sua poluio, como se a santificao no fosse a conseqncia necessria da justificao. H uma relao direta entre a culpa do pecado e o poder do pecado. Se a culpa do pecador for removida, o poder do quebrado quebrado. Este o ponto de Paulo em Romanos 6:14: Porque o pecado no ter domnio sobre vs, pois no estais debaixo da lei, mas debaixo da graa. Isto o mesmo que dizer: enquanto um homem estiver debaixo da lei, o pecador o governar, e ele ser forado a se render ao seu domnio. Mas se ele vier para debaixo da graa, o pecado no mais ter poder para dominar e tiranizar. Em Romanos 7 Paulo continua para explicar a relao entre lei e o poder do pecado. A fora do pecado no est no pecado em si, porque a fora do pecado a lei (1 Corntios 15:56). A lei sim, a santa, justa e boa lei de Deus amarra um homem ao servio do pecado pelo poder da justia onipotente. O pecado o senhor (o marido) ao qual os homens escolhem servir, e a lei os amarra nesta relao assim como uma mulher est presa pela lei ao marido que ela escolheu. Assim como a lei guarda o criminoso em priso, assim a lei de Deus que prende o pecador ao servio miservel do pecado. De fato, o pecado, tomando ocasio pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscncia (Romanos 7:8). A liberdade do poder do pecado encontrada somente ao se chegar aos termos da lei de Deus. Enquanto estivermos em dbito com suas justas demandas, estaremos debaixo da lei e certamente seremos guardados na priso do pecado. Mas to logo aceitamos a vida e a morte e Cristo como nossas, somos justificados, ou declarados justos diante da lei. Quando pela f em Cristo permanecemos diante da lei como perdoados e justos, a lei no mais nos amarra ao nosso antigo senhor. O pecado no tem mais poder para nos segurar. A justificao nos faz legalmente livres para no servir ao pecado. A libertao do poder do pecado , portanto, o resultado inevitvel da culpa do pecado. b. Na Questo da Santidade. Tem sido freqentemente dito (e verdadeiramente) que a justificao o nosso ttulo ao cu. No devemos esquecer, contudo, que a vida do cu comea na vida de santidade aqui e agora. Santificao a glorificao iniciada. a vida do cu na semente, os primeiros frutos, ou o sinal, da herana imortal (Romanos 8:23; Efsios 1:14). Cu a presena de Deus. participar de Sua santidade e participar de Sua vida. Mas esta participao na santidade de Deus comea aqui com aqueles que provaram o dom celestial, e se fizeram
participantes do Esprito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do sculo futuro (Hebreus 6:4,5). Na Queda o homem perdeu todos aqueles direitos e privilgios legais. Um pecador no tem direito ou ttulo para participar na vida de santidade de Deus. Todavia, Cristo, e Cristo somente, ganhou para o Seu povo este direito de acesso: Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus [participantes da natureza divina, 2 Pedro 1:4]: aos que crem no seu nome (Joo 1:12). A f somente justifica, e sendo justificados, temos acesso legal (direitos e ttulos) para entrar no caminho da santidade. Ao longo desta jornada para a cidade celestial muitas provas ficam de emboscada para purificar nossa f e a nossa vida. H gigantes para nos golpear, redes para nos apanhar e homens astutos para nos seduzir. E ao longo da rodovia do Rei viaja tais santos como Pronto para Hesitar, Pequena F e o pobre Cristo, que entram em conflitos por vezes sem conta. Em tais tempos de tentao e fraqueza, como podemos garantir os nossos coraes diante de Deus, a menos que possamos olhar para o nosso ttulo encontrado na justia dAquele que nos representa destra de Deus? Quo facilmente a f vacilaria e ficaramos desarmados no meio dos nossos inimigos se, sendo desafiados pelo nosso direito de estar viajando pela estrada da santificao, colocarmos nossa mo (como Ignorncia, na alegoria de Bunyan) em nosso prprio peito para encontrar algum fundamento para estar entre os santos. Assim, justificao a base legal da santificao. Ela faz a santidade possvel ao remover o direito por lei que o pecado tem de nos dominar e estabelecendo nosso direito por lei de andar no caminho da santidade.
A Conexo Psicolgica entre Justificao e Santificao Justificao e santificao so psicologicamente relacionados. Uma vida de santificao (comunho com Deus) no possvel, a menos que primeiro estejamos persuadidos de que somos aceitveis e agradveis a Deus. Esta persuaso no pode ser encontrada em nossa performance passada, presente ou futura. Deus quer que primeiro saibamos que Ele est plenamente satisfeito com Jesus. Ele O tem achado justo, e com Cristo Ele est bem satisfeito. Que Deus est satisfeito com Jesus demonstrado pela Sua ressurreio dentre os mortos. O que isto tem a ver conosco? Cristo nosso Representante. Ele suportou nossa humanidade na presena de Deus, e Deus quer que saibamos que Ele nos aceita na pessoa de Seu Filho. Neste assunto de aceitao, portanto, suficiente para ns sabermos que Deus aceita Jesus. esta f que nos capacita a servir a Deus livremente, alegremente, e como resultado de um amor espontneo. Se um crente tentar viver a vida crist, seja para assegurar ou consolidar sua aceitao com Deus, imediatamente a fonte de obedincia livre, grata e espontnea minada. Deus est mais interessado no motivo do servio do que na perfomance em si. Devemos nos lembrar do ensino de Jesus de que aquele a quem muito perdoado (justificao), o mesmo ama muito (santificao) (veja Lucas 7:40-47). Aquele que ouve a palavra de justificao (Nem eu te condeno) o nico psicologicamente pronto para obedecer o mandamento de santificao (v e no peques mais) (veja Joo 8:3-11). W. G. T. Shedd diz:
O induzimento mais forte para um cristo obedecer a lei divina o fato de que ele tem sido graciosamente perdoado de ter quebrado a lei. Ele busca a santificao porque ele tem recebido a justificao. Ele obedece a lei, no para ser perdoado, mas porque ele foi perdoado. 2 Corntios 5:14: O amor de Cristo nos constrange, julgando ns assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram. E o amor mencionado aqui o amor redentor de Cristo. 2 Corntios 7:1: Tendo, pois, amados, tais promessas [de perdo], purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do esprito, aperfeioando a nossa santidade no temor de Deus. Porque Deus apagou todos os seus pecados passados, o crente tem o mais encorajador de todos os motivos para resistir todo pecado futuro. No tivesse Deus perdoado o passado, seria ftil se esforar no futuro. A justificao liberta a alma para o verdadeiro servio cristo. W. H. GriffithThomas coloca isto de maneira apropriada: Este tambm o segredo do verdadeiro servio espiritual. A alma liberta da ansiedade sobre si mesma, livre para exercer preocupao sobre os outros. O corao est descansado de si mesmo para buscar a salvao daqueles ao redor.
A Conexo Causal entre Justificao e Santificao O Esprito Santo o agente eficaz da santificao. Deus o Pai e Deus o Filho O enviaram para os coraes do Seu povo, para que eles possam ser santificados. Como pode, ento, nossa obedincia santificada ser a condio de receber o Esprito Santo. Todavia, por todo lado lemos livros e ouvimos sermes nos dizendo como podemos receber o Esprito Santo por cinco passos, sete passos, entrega absoluta e outras faanhas maravilhosas de esforo humano. Alguns at mesmo ensinam que o derramamento do Esprito de Deus acontecer quando o povo de Deus estiver plenamente santificado. Mas se podemos fazer estas coisas para receber o Esprito Santo, para o que precisamos do Esprito Santo? Qual o testemunho da Palavra de Deus? Simplesmente que Cristo, por Sua perfeita justia, adquiriu para ns o dom do Esprito de Deus. O Esprito tem sido dado para este Homem (Atos 2:32,33), e todos que recebem este Homem so perdoados e recebem o Esprito Santo sem medida (Atos 10:43, 44; Joo 7:38, 39). insensatos glatas! Quem vos fascinou para no obedecerdes verdade, a vs, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi j representado como crucificado? S quisera saber isto de vs: recebestes o Esprito pelas obras da lei ou pela pregao da f?...Todos aqueles, pois, que so das obras da lei esto debaixo da maldio; porque escrito est: Maldito todo aquele que no permanecer em todas as coisas que esto escritas no livro da lei, para faz-las. E evidente que, pela lei, ningum ser justificado diante de Deus, porque o justo viver da f. Ora, a lei no da f, mas o homem que fizer estas coisas por elas viver. Cristo nos resgatou da maldio da lei, fazendo-se maldio por ns, porque est escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bno de Abrao chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela f, ns recebamos a promessa do Esprito (Glatas 3:1, 2, 10-14).
O caminho da justificao pela f somente o nico modo de receber o Esprito de Deus. Ser justificado significa ser declarado justo. Significa que Deus no somente nos considera como justos, mas tambm que Ele pode prosseguir e nos tratar como justos. Como Ele trata o pecador perdoado como justo? Dando-lhe o dom do Esprito Santo. Nada mais nada menos do que justia perfeita necessrio para o derramamento do Esprito de Deus. Como todo crente tem esta justia perfeita lhe imputada, ele pode, sobre esta base infalvel, ter o Esprito Santo lhe impartido. Quando se permite que a doutrina da justificao pela f somente se enfraquea, no h Esprito Santo, e, certamente, nenhuma santificao verdadeira embora as pessoas gastem todo o seu tempo falando sobre prepararem-se para o derramamento do Esprito Santo. Quando a justificao pela f somente proclamada, o Esprito sopra nova vida na igreja, e o povo de Deus corre o caminho da santidade com alegria e zelo. Estes dois dons andam juntos o dom da justia) (Romanos 5:17), que imputado, e o dom do Esprito, que impartido (derramado em nossos coraes) (veja Romanos 5:1,5). Ns devemos distinguir estas duas bnos em pensamento, de forma que possamos sabe onde descansa nossa esperana de salvao. Mas separar a justificao e o dom do Esprito Santo no tempo uma grande injria. Isso divide a Trindade e divide a igreja.
Justificao, Santificao e F Justificao e santificao so benefcios que Cristo adquiriu para o Seu povo por Sua vida, morte e ressurreio. Todavia, no podemos assegurar um interesse nestes benefcios, no podemos compartilhar deles, a menos que assentamos a ele. Somos justificados pela verdade do Evangelho. Como Lutero disse, Aquele que cr possuir todas as coisas, e aquele que no cr no possuir nada. Estando unidos a Cristo pela f, somos justificados, pois se a raiz santa, tambm os ramos o so (Romanos 11:16). E se estamos em Cristo, unidos a Cristo como o ramo est unido vinha, inevitvel que sejamos participantes da Sua santidade. Unio com Cristo atravs da f, portanto, assegura os dois benefcios. O benefcio legal a justificao, e o benefcio moral a santificao. impossvel assegurar um sem o outro. Como Calvino escreveu: Cristo no pode ser rasgado em partes, de forma que estas duas que percebemos nEle juntas e conjuntamente so inseparveis, ou seja, a justificao e a santificao. Quem quer que Deus, portanto, receba em graa, sobre eles Ele concede ao mesmo tempo o esprito de adoo [Romanos 8:15], por cujo poder Ele os refaz Sua prpria imagem...Todavia a Escritura, embora una as duas, ainda as lista separadamente para que a graa munificente de Deus possa melhor se manifestar diante de ns. Por que, ento, somos justificados pela f somente? Porque pela f entendemos e aceitamos a justia de Cristo, pela qual somente somos reconciliados a Deus. Todavia, voc no pode captar isto sem ao mesmo tempo captar a santificao tambm. Porque Ele para ns foi feito por Deus sabedoria, e justia, e santificao, e redeno (1 Corntios 1:30). Portanto, Cristo no justifica ningum a quem Ele no santifique ao mesmo tempo. Estes benefcios esto unidos por um lao eterno e indissolvel, de forma que aqueles a quem Ele ilumina por Sua
sabedoria, Ele redimi; aqueles a quem Ele redimi, Ele justifica; aqueles a quem Ele justifica, Ele santifica.
Alguns Exemplos Prticos de Como a Justificao a Mola Mestra da Santificao Quando Cristo ordenou mulher pega em adultrio, v, e no peques mais, Ele estava mandando que ela vivesse uma vida de santidade e pureza. Mas esta nova vida de santificao foi possvel somente quando ela primeiro captou a esperana de justificao que lhe foi dada na promessa de Cristo, Nem eu tambm te condeno (Joo 8:11). O decreto libertador de nenhuma condenao coloca a alma livre para correr o caminho dos mandamentos de Deus. Em sua carta aos Colossenses, Paulo os exorta, Mortificai, pois, os vossos membros que esto sobre a terra (Colossenses 3:5). O apstolo tinha acabado de dizer aos Colossenses, porque j estais mortos, e a vossa vida est escondida com Cristo em Deus. Isto ilustra a relao bblica entre o indicativo (vocs esto) e o imperativo (vocs devem). Primeiro os crentes so lembrados de que eles esto mortos para o pecado. (Atravs da f eles tm sido unidos a Cristo. Deus considera que quando Cristo morreu, eles morreram). Ento, lhes dito, Mortificai, pois, os vossos membros que esto sobre a terra. Como se dissesse, Deus considera vocs como homens mortos, pois isto o que vocs realmente so em Cristo. Agora, isto lhes d o direito e a responsabilidade de agir como homens que esto mortos para o pecado. Ns no somos ordenados a mortificado nossos desejos pecaminosos para nos tornarmos mortos, mas porque j estamos mortos. Ser no o resultado de fazer, mas fazer o resultado de ser. Mais adiante Paulo adiciona aos Colossenses, No mintais uns aos outros, pois que j vos despistes do velho homem com os seus feitos (Colossenses 3:9). Toda religio humana esta ordem. O melhor que ela pode nos dizer para parar de mentir, e com isso, matar o velho homem e seus feitos. Mas o modo do Evangelho absolutamente contrrio s invenes humanas. Ele diz, Vocs j esto mortos; agora ajam como homens mortos. Vocs so puros; agora ajam como homens puros. Vocs so perfeitos; agora ajam como homens perfeitos. Vocs j so; portanto ajam desta forma. A doutrina da santificao do Novo Testamento nos dada para percebermos nossa posio e postura legal, e para agirmos em conformidade. Aqui est outro exemplo de como o mandamento bblico para viver em santidade est fundamentado pela justificao: Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundcia da carne e do esprito, aperfeioando a santificao no temor de Deus (2 Corntios 7:1). Isto ilustra como devemos captar a promessa de justificao antes de podermos obedecer ao mandamento de santificao. No podemos limpar a ns mesmos de toda imundcia a menos que creiamos que j fomos lavados no sangue do Cordeiro (1 Joo 1:9). Ns no podemos nos engajar no processo de santidade perfeita a menos que percebamos que com uma s oblao, aperfeioou para sempre os que so santificados (Hebreus 10:14). Considere este mandamento apostlico: no difamem a ningum (Tito 3:2). H algum mandamento da Palavra de Deus que podemos to facilmente transgredir? Quem pode suportar esta espada afiada da lei? Pois no nos ordenado somente
para nos refrearmos de falar mal de homens bons, mas somos proibidos de falar mal de qualquer homem. E que congregao abenoada, inocente e santa um pastor teria se os membros colocassem isso em prtica. Todavia, se o pastor meramente exorta sua congregao para viver este tipo de vida, somente um exerccio em moralismo ou legalismo. Obedincia para este imperativo possvel somente quando a congregao lembrada e mantm agarrada a mensagem da justificao pela f somente. Quando Paulo diz, no difamem a ningum, ele adiciona: Porque [por esta razo, em vista disto] tambm ns ramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a vrias concupiscncias e deleites, vivendo em malcia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. Mas, quando apareceu a benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador, para com os homens, no pelas obras de justia que houvssemos feito, mas, segundo a sua misericrdia, nos salvou pela lavagem da regenerao e da renovao do Esprito Santo, que abundantemente ele derramou sobre ns por Jesus Cristo, nosso Salvador, para que, sendo justificados pela sua graa, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperana da vida eterna (Tito 3:3-7). O publicano que na parbola de Cristo desceu para sua casa justificado tinha orado, Deus, tem misericrdia de mim, o pecador! (Lucas 18:13). Este homem foi abenoado pois ele era realmente pobre de esprito (Mateus 5:3). Este homem via a si mesmo no somente como um pecador, mas tambm como o pecador. Ele sentia que ningum poderia ser um pecador como ele. Ele permanecia diante de Deus como se ele tivesse todo o pecado do mundo. Este o homem a quem Deus conta como justo. Agora, quando uma congregao capta este tipo de justificao diante de Deus, como eles podem falar mal de qualquer homem? Esteja Paulo apelando por humildade (como em Filipenses 2), por um esprito perdoador (como em Efsios 4) ou por um servio dedicado (como em Romanos 12), ele sempre o faz sobre a base do Evangelho. A existncia crist existncia do Evangelho. Santificao uma conseqncia da justificao. As boas obras so uma conseqncia da santificao. Talvez a ilustrao mais impressionante de como a justificao e a santificao fundamenta toda a ao tica encontrada no Antigo Testamento, logo no prprio prefcio de Deus aos Dez Mandamentos: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servido. [Portanto] no ters outros deuses diante de mim. No fars..No te encurvars...No tomars... etc. (xodo 20:2-17). Os atos redentores de Deus no Egito (que so uma ilustrao de seus atos libertadores em Cristo e a justificao pela f somente) fazem a nova vida de obedincia um direito bem como uma responsabilidade para o povo redimido. Apelo para viver a vida piedosa no baseados na verdade da justificao pela f somente podem somente levar ao moralismo e legalismo. Mas a justificao faz o jugo da santificao suave e o fardo da santidade leve.
Visto que a vida de santidade abastecida e incendiada pela justificao pela f somente, a santificao deve constantemente retornar justificao. De outra forma, o cristo no pode possivelmente escapar de chegar numa nova justiaprpria. No podemos alcanar um ponto na santificao onde nossa comunho com Deus no descanse completamente no perdo de pecados. Este o porqu Lutero chamou a justificao de o artigo segundo o qual a igreja cai ou permanece. Ele confessou que toda a sua alma e ministrio estavam saturados com a verdade da justificao. Este o porqu ele se queixou amargamente contra os evanglicos radicais que consideravam a santificao, ou a nova vida no Esprito, como o estgio mais alto no processo soteriolgico. O homem que pensa que ele pode receber mais alm da graa e da justificao pela f somente, caiu da graa (Glatas 5:4). De fato, um aspecto importante da santificao uma crescente apreciao da nossa necessidade da justificao de Deus atravs de Jesus Cristo. Crescer na maturidade crist no significa ser privado de nossa dependncia da justia imputada. O homem que forte na f forte nas doutrinas da graa. Ele se torna mais e mais sobrepujado e humilhado com o sendo da misericrdia de Deus e crescentemente preso justificao pelos mritos de Cristo somente. Se em nosso zelo pela santificao falhamos em guardar a pr-eminncia da justificao diante de ns, nos perderemos num insignificante interesse pela nossa vida e comportamento interior. Nossa nica segurana um constante retorno verdade objetiva da salvao pela justia de Cristo, que fora-de-mim. Portanto, devemos afirmar que a essncia da santificao o conhecimento e a lembrana. Santificao a lembrana do que Deus tem feito e do que tem sido nos dado. maravilhoso quando freqentemente este ponto enfatizado tanto no Antigo como no Novo Testamento. A ao tica de Israel era para ser constantemente fundamentada e inspirada pela lembrana do que tinha acontecido e do que tinha sido lhe dado (veja Deuteronmio 5:15). Enquanto Israel lembrasse dos atos redentores de Deus no princpio de sua histria, ele poderia perseverar no caminho da santidade. Se ele esquecesse o que tinha acontecido e perdesse de vista o que tinha sido lhe dado, ele com certeza se desviaria do caminho da santidade. Santificao a lembrana da graa de Deus. Nossos pais no atentaram para as tuas maravilhas no Egito; no se lembraram da multido das tuas misericrdias; antes, foram rebeldes junto ao mar, sim, o mar Vermelho. No obstante, ele os salvou por amor do seu nome, para fazer conhecido o seu poder. Repreendeu o mar Vermelho, e este se secou, e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto. E livrou-os da mo daquele que os aborrecia e remiu-os da mo do inimigo. As guas cobriram os seus adversrios; nem um s deles ficou. Ento, creram nas suas palavras e cantaram os seus louvores. Cedo, porm, se esqueceram das suas obras; no esperaram o seu conselho...Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que fizera grandes coisas no Egito, maravilhas na terra de Cam, coisas tremendas no mar Vermelho..Tambm desprezaram a terra aprazvel; no creram na sua palavra... (Salmo 106:7-13, 21, 22, 24). Quando os profetas exortaram Israel para se despir dos seus pecados e viver em santa obedincia, eles baseavam seus apelos para a conduta tica sobre o fato de que Deus tinha libertado Israel do Egito. O futuro de Israel dependia da lembrana do seu passado.
A igreja do Novo Testamento tambm fundamentada num ato concreto e histrico de libertao. A libertao do Egito serve como um tipo do ato real de salvao de Deus do pecado na pessoa de Jesus Cristo. Cristo morreu e ressuscitou novamente, e pela f a igreja se tornou uma participante, uma compartilhadora, de tudo o que Cristo fez. Pela obra de Jesus Cristo em seu favor, ela livre do pecado e justificada aos olhos de Deus. Todavia, ela deve se lembrar do que aconteceu e do que tem sido lhe dada. Quando o prprio Cristo quebrou e dividiu o clice, Ele disse, Fazei isto em memria de mim (1 Corntios 11:24). O povo de Deus no tem nada para temer o futuro, a menos que eles esqueam do que aconteceu no passado. O triunfo de Cristo foi completo, irreversvel e imutvel. Isto onde Paulo descansa seu causo em sua passagem triunfante de Romanos 8. Ele no abrir nenhum temos por coisas presente, nem por coisas futuras (versculo 38), pois ele se lembra do que aconteceu no passado (versculo 34). E quando ele tinha ocasio para exortar as comunidades crists imaturas, as quais ele achava que estavam declinando em coisas carnais tais como querela, mentira, ou indolncia, ele as saudava como santas (1 Corntios 1:2). Com palavras frescas de glria, ele as tomava pelos ouvidos e lembrava-as do que tinha acontecido no Evangelho e que pela f ns somos partcipes de tudo que Cristo fez e sofreu. Sim, ele dizia a estes crentes faltosos, errantes e titubeantes que eles estavam mortos (Colossenses 3:3; Romanos 6:6), ressuscitados (Efsios 2:1-6) e livres (Romanos 7:4). Tendo lhes mostrado o que eles eram, ele mostrou como seu comportamento anti-cristo era inconsistente com a sua posio de privilgio. Os facciosos Corntios tinham que se lembrar do Evangelho. O apstolo lhes escreveu: Tambm vos notifico, irmos, o evangelho que j vos tenho anunciado, o qual tambm recebestes e no qual tambm permaneceis; pelo qual tambm sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se no que crestes em vo (1 Corntios 15:1, 2). As epstolas de Paulo foram escritas para encorajar o crescimento espiritual (santificao) nas pessoas que j eram crentes. Isto ponto muito significativo. Todavia, como o apstolo cuidou de promover tal crescimento na graa? Todo epstola foi um poderoso chamado para se lembrar do Evangelho e de como os crentes so justificados atravs da f somente, na ao redentora de Deus em Jesus Cristo. Toda epstola Paulina, portanto, um testemunho imutvel de que a igreja pode fazer progresso na santificao somente na proporo em que captar a sua justificao. Cada epstola um chamado para a lembrana. A igreja, mesmo no Cu, onde a adorao do Cordeiro central, nunca se apartar da primeira bno para procurar uma segunda bno. Cristo adquiriu todos os benefcios de salvao para o Seu povo, e o primeiro e maior destes a justificao.
Extensivamente revisado e adaptado da Present Truth, uma revista extinta. Setembro/Outubro 1996 Traduzido por: Felipe Sabino de Arajo Neto Cuiab-MT, 07 de Junho de 2005.
http://www.monergismo.com/
Este site da web uma realizao de Felipe Sabino de Arajo Neto Proclamando o Evangelho Genuno de CRISTO JESUS, que o poder de DEUS para salvao de todo aquele que cr.