Apostila

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 57

Sumrio

Potnciao ...............................................................................................................................................................1
Radiciao ................................................................................................................................................................ 9
Fatorao de expressoes algbricas ............................................................................................................. 9
Fatorao ................................................................................................................................................................. 9
Diviso de polinmios .......................................................................................................................................... 9
Equaes do 1 grau ........................................................................................................................................... 9
Equaes do 2 grau ......................................................................................................................................... 9
Inequaes do 1 grau ....................................................................................................................................... 9
Inequaes do 1 grau ................................................................................................................................ 9



1


Potenciao

Vamos comear com a definio de potncias de nmeros reais. O objetivo
mais imediato da definio e simplificar a notao e fornecer um mtodo para
trabalhar com grandes nmeros.

Definio 1:
Seja a um nmero real e n um nmero natural, com 2. A potncia de
expoente de o, denotada por o
n
, o nmero.
o
n
=ooo... o

otorcs

Definio 2:
Seja a um nmero real no nulo e n um nmero natural, com 2. A
potncia de expoente - de o, denotada por o
-n
, o nmero.
o
-n
=
1
u

1
u

1
u
...
1
u


otorcs

Observaes

1. Se o um nmero real qualquer escrevemos o
1
= o .
Tambm, no caso em que o = u, assumimos por conveno que o
0
= 1 .
2. A expresso u
0
no tem sentido matemtico. o que chamamos de uma
indeterminao.
3. Note que se o = u e um nmero natural vale
o
-n
= [
1
u

n
.
4. Finalmente, na expresso a
n
os nmeros a e n so chamados de base e
expoente, respectivamente.

Exemplos

1) S
-4
= _
1
S
]
4
=
1
S

1
S

1
S

1
S
=
1
81


2
2) _
S
4
]
-2
= _
1
S
4
_
2
= _
4
S
]
2
=
4
S

4
S
=
16
9

3) (-2)
-3
= _
1
-2
]
3
= _
1
-2
] _
1
-2
] _
1
-2
] = -
1
8


Propriedades das potncias

Sejam o e b nmeros reais e m, nmeros inteiros. Supondo que as potncias
expressas esto bem definidas ento valem as seguintes propriedades:

Potencias de mesma base

Para multiplicar, mantm-se a base e somam-se os expoentes, isto :
o
n
. o
m
= o
n+m

Para dividir, mantm-se a base e subtraem-se os expoentes, isto :
o
n
o
m
= o
n-m
, o = u
Exemplo:
u
S
u
2

Substituindo as potncias por suas respectivas multiplicaes:
o. o. o. o. o
o. o
=
o. o. o
1
= o. o. o
Sabemos que:
o. o. o = o
3

Ento:
o
5
o
2
= o
5-2
= o
3
, o = u
Potncias de mesmo expoente

Para multiplicar, mantm-se o expoente e multiplicam-se as bases, isto :
o
n
. b
n
= (ob)
n

Para dividir, mantm-se o expoente e dividem-se as bases, isto :
o
n
b
n
= [
a
b

n
, b = u

3
Exemplo:
S
3
. S
3
. 7
3
= (S.S.7)
3
= (1uS)
3
= 11S762S

Potncia de potncia

Para calcular a potncia de outra potncia, mantm-se a base e multiplicam-se os
expoentes, isto :
(o
n
)
m
= o
n.m

Exemplo:
(2
3
)
4
= 2
3.4
= 2
12
= 4u96

E agora vamos verificar a veracidade desta propriedade:
2
3.4
= 2
12
= 4u96
(2
3
)
4
= 8
4
= 4u96

Aplicao

Todo nmero real positivo b pode ser expresso na forma b = o 1u
p
, onde p
um nmero inteiro e o um nmero real, com 1 < o < 1u. Esta maneira especial
de escrever o nmero b denominado notao cientfica.

Exemplo:
A notao cientfica de 450 4, S 1u
2
e, a notao cientfica de 0, 042
4, 2 1u
-2
.

Exerccios resolvidos:
1.
( )
3 3 2 3 2
3
2
1
3
2
1
3
y x 4
1
x
1
xy 4
1
1
x
xy 4
1
x
xy 4
1
x
xy 4
= = =
|
|
.
|

\
|
=


2. ( )
( )
6 2 2 . 3 2 2
3 2
2
2
3
2
3
y . x
1
y . x
1
y . x
1
xy
1
y . x = = =
|
|
.
|

\
|
=



3.
( ) ( )
9 12
3 . 3 3 . 4
3
3
3
3
4
3
3 4
3
3 4
b . a
1
b . a
1
b . a
1
b . a
b . a
1
= = =
|
|
.
|

\
|
= |
.
|

\
|



Exerccios propostos

1. Determine o valor da expresso (2
2
2
-3
S
-1
S
3
)
2
.
2. Sendo o e b nmeros reais diferentes de zero, determine o valor de

4
(o
3
b
2
)
3
(o
2
b
3
)
2

3. Determine o valor de
10
2
10
-4
10
-3
10
-2
10
-6
.
4. Se o = 2
4
, b = o
3
,c = 2
u
, determine o valor de 2obc
2
.
5. Determine o valor da expresso
_[-
1
2

4
[-
1
2

3
_ [-
1
2

6
+2
-6
.

6. Determine o valor de
5
-1
+7
-1
3
-1
.
7. Simplifique a expresso:
E =
S
n-2
+S
n+1
2 S
n+1


Gabarito


1.
81
4

2. o
5

3. 1uuu
4. 2
49

5.
1
128


6.
36
35


7. 2

8.
S
2

Radiciao
A radiciao a operao inversa da potenciao. Vamos a definio.
Definio:
Seja a um nmero real e n um nmero natural. O nmero x chamado raiz
ensima de a se, e somente se, x
n
= o. Ou seja, temos a seguinte equivalncia:
x raiz ensima de o x
n
= o.

Notao

5

Usaremos a notao

o
n
, para representar razes ensimas do nmero o.
No caso em que n = 2 e a > 0, em vez de

o
2
, escrevemos simplesmente

o e lemos
raiz quadrada de a. Nesta situao,

o o simtrico da raiz quadrada de a e


(-

o)
2
= o.

Existncia

Da definio conclui-se que determinar as razes ensimas de o o mesmo que
determinar todas as solues da equaox
n
= o. Vamos examinar os seguintes
casos:
Primeiro caso: o = u e e N, 2
A nica raiz ensima de zero o prprio zero, ou seja:
u
n
= u
Segundo caso: a > 0 e n N sendo n par
O nmero a possui duas razes ensimas. Essas duas razes so simtricas.
A raiz ensima positiva de o representada pelo smbolo

o
n
. A raiz ensima
negativa de a, por simtrica da primeira, representada pelo smbolo-

o
n
.

Exemplo:
O nmero 16 tem duas razes quartas. A raiz quarta positiva de 16 2.
A raiz quarta negativa de 16 -2. Assim,
16
4
= 2
-16
4
= -2
As razes quartas de 16 so 2 e -2.
Terceiro caso: a < 0 e n N sendo n par
Neste caso no existe raiz. O que queremos dizer com isto? Simplesmente que no
conjunto dos nmeros reais no tem sentido uma expresso como -2 ou -6
8
.
Quarto caso: a 0 e n N sendo n mpar
O nmero a possui exatamente uma nica raiz ensima no conjunto dos nmeros
reais. Esta raiz tem o mesmo sinal de a e representado pelo smbolo

o
n
.

Observao

No smbolo

o
n
dizemos que:

6
o radical
o o radicando
o ndice da raiz

Propriedades das Razes

Propriedade 1:(Radicais de mesmo ndice)

Para multiplicar, mantm-se o ndice e multiplicam-se os radicados, isto ,

o
n
b
n
= ob
n

Para dividir, mantm-se o ndice e dividem-se os radicando, isto ,

o
n
b
n
=
o
b
n
, b = u
Exemplo:
S
3
9
3
= 27
3
= 3


Propriedade 2: (Raiz de Raiz)

Para calcular uma raiz de outra raiz, mantm-se o radicando e multiplicam-se os
ndices, isto ,

o
m
n
=

o
nm

Exemplo:

729
3
= 729
6
= 3


Propriedade 3:(Raiz de Potncia)

Calcular a raiz e em seguida a potncia o mesmo que calcular a potncia e em
seguida a raiz, isto ,
(
o
n
)
m
= o
m
n
, m e Z.
Exemplo:

4
5
= (4)
5
= 2
5
= S2



7
Propriedade 4:(Alterao do ndice)

Multiplicar ou dividir ndice e expoente por um mesmo nmero no altera
o resultado, isto ,
o
m
n
= o
mp
np

Exemplo:

2
3
6
=

2
33
63
= 2


Potncia de Expoente Racional



Racionalizao

Racionalizar o denominador de uma frao significa eliminar os radicais do
denominador sem alter-la.

Exemplos:
1)
1
3
=
1
3

3
3
=
3
3

2)
2
2
S
=
2
2
S

2
4
S
2
4
S
= 16
S

3)
1
3-2
=
1
3-2

(3+2)
[

3+2
=
(3+2)
3-2
=
(3+2)
1
= (S +2)
Exerccios propostos
1. Escrever
2
3
3
5
na forma de um nico radical.
2. Escrever cada potncia na forma de radical:
a) S
3 4
b) S
1 7
c) S
1 2
d) 2
-2 3

o
m
n
= o
m
n

S
3 5
=

S
3
S

Definio
a) Seja a um nmero real, n um nmero natural no nulo e
m
n
um nmero
racional na forma irredutvel. A potncia de base a e expoente racional
m
n
so
definidas por:
Exemplo:


8
3. Simplifique

3+1
3-1
+
3-1
3+1
.
4. Calcule o valor da expresso

1u1u.

1u -1u.
5. Se m = x -
1
4x
e y = 1 +m
2
, encontre o valor de y em funo de x.
Gabarito
1.
32
27
1S

2. a)27
4

b)S


c)S
d)
1
4
3

3. 2
4. S1u
5. y =
x+1
2x

9
Fatorao

Fatorar consiste em representar determinado nmero de outra maneira,
utilizando a multiplicao. A fatorao ajuda a escrever um nmero ou uma
expresso algbrica como produto de outras expresses. Portanto, preciso
compreender cada mtodo de fatorao a fim de se fatorar qualquer expresso
algbrica.

Os mtodos de fatorao de expresses algbricas so:
- Fator comum (coloca-se o fator comum em evidncia);
- Agrupamento de fatores comuns;
- Trinmio Quadrado Perfeito;
- Diferena de dois quadrados (x` -y`);
- Soma de dois cubos (o
3
+ b
3
);
- Diferena de dois cubos (o -b).

Fatorao por fator comum

A fatorao surge como um recurso da Matemtica para facilitar os clculos
algbricos; atravs dela conseguimos resolver situaes mais complexas.
Na fatorao por fator comum em evidncia, utilizamos a ideia de fazer grupos de
polinmios, ao fatorar escrevemos a expresso na forma de produto de
expresses mais simples.
O polinmio x` +2x possui forma fatorada, veja:

x` +2x

Podemos dizer que o monmio x comum a todos os termos, ento vamos
coloc-lo em evidncia e dividir cada termo do polinmio x` +2x por x.
Temos: x (x + 2)
Conclumos que x (x + 2) a forma fatorada do polinmio x + 2x. Para termos
certeza dos clculos, podemos aplicar a distribuio na expresso x(x + 2)
voltando ao polinmio x + 2x.

10
Exemplo:
1. So
2
b
3
c
4
+1Sobc +Suo
4
bc
2
(fator comum Sobc)
Sobc(ob
2
c
3
+S +1uo
3
c
Fatorao por agrupamento
Agrupamento o mtodo pelo qual simplificamos uma expresso algbrica,
agrupando os termos semelhantes (termos em comum).
Ao usarmos o mtodo do agrupamento, necessitamos fazer uso da
fatorao: termo comum em evidncia.
Observe no exemplo a seguir:
4x` +8x +6xy +12y
Termo comum em evidncia em cada agrupamento:
4x(x +2) +6y(x +2)
Colocamos novamente em evidncia, pois os termos 4x e 6y possuem
termos em comum.
(4x +6y)(x +2)
Exemplo:
1. 2xy -4x -Sxy -6x +4xy -8x
2x(y -2) +Sx(y -2) +4x(y -2)
(2x +Sx +4x)(y - 2)
9x(y -2)
Fatorao de um trinmio quadrado perfeito
Trinmio do quadrado perfeito o 3 caso de fatorao de expresso
algbrica. Ele s pode ser utilizado quando a expresso algbrica for um trinmio
(polinmio com trs monmios) e esse trinmio formar um quadrado perfeito.
Como identificar um trinmio do quadrado perfeito

11
Como j foi dito, nem todo trinmio pode ser representado na forma de
quadrado perfeito. Agora, quando dado um trinmio como iremos identificar
que quadrado perfeito ou no?
Para que um trinmio seja quadrado perfeito ele deve ter algumas
caractersticas:
- Dois termos (monmios) do trinmio devem ser quadrados.
- Um termo (monmio) do trinmio deve ser o dobro das razes quadradas
dos dois outros termos.
Veja um exemplo:
Veja se o trinmio 16x2 + 8x + 1 um quadrado perfeito, para isso siga as regras
acima:
1x
2
+8x +1

1x
2
1

4x 1
2. 4x. 1

Dois membros do trinmio tm razes quadradas e o dobro delas o termo
do meio, ento o trinmio 16x2 + 8x + 1 quadrado perfeito.
Ento, a forma fatorada do trinmio 1x + 8x + 1 (4x + 1), pois a
soma das razes ao quadrado.
Exemplos:
Dado o trinmio 1 +9a
2
-a.
Devemos, antes de usar as regras do quadrado perfeito, colocar o trinmio em
ordem crescente de expoentes, ficando assim:

9a`- a +1

Agora, tiramos a raiz dos termos 9o
2
e 1, que sero respectivamente So e 1. O
dobro dessas razes ser 2. 3a. 1 = a, que igual ao termo do meio (6o), ento

12
conclumos que o trinmio quadrado perfeito e a forma fatorada dele
(So - 1)2.
Diferena de dois quadrados
Diferena de dois quadrados o 5 caso de fatorao. Para
compreendermos melhor como e quando utilizarmos necessrio que saibamos
que diferena na matemtica o mesmo que subtrao e que quadrado elevar
um nmero, letra ou termos ao quadrado.
A fatorao pela diferena de dois quadrados s poder ser usada quando:
- Tivermos uma expresso algbrica com dois monmios (sejam binmios).
- Os dois monmios sejam quadrados.
- A operao entre eles for de subtrao.
Veja alguns exemplos de expresses algbricas que seguem esse modelo:
- o
2
-1, a expresso algbrica tem apenas dois monmios, os dois esto ao
quadrado e entre eles h uma operao de subtrao.
-
1
3
-o
2

- 4x
2
-y
2


Como escrever a forma fatorada dessas expresses algbricas.
Dada expresso algbrica 16x
2
-2S, veja os passos que devemos tomar para
chegarmos forma fatorada utilizando o 5 caso de fatorao.
1x
2
-25

1x
2
25

4x 5
A forma fatorada ser (4x- 5)(4x +5).
Exemplos:

13
1. Dada a expresso algbrica 4x
2
-81y
2
, a raiz dos termos
respectivamente e. Ento, a forma fatorada (2x -9y)(2x +9y)..
2. Dada a expresso algbrica S6 -
x
2
49
, a raiz dos termos 36 e
x
2
49

respectivamente 6 e
x
7
. Ento, a forma fatorada : [6 -
x
7
. [6 +
x
7
.
Soma de dois cubos
A Soma de dois cubos o 5 caso de fatorao de expresses algbricas, para
que entenda como e quando devemos utiliz-lo observe a sua demonstrao
abaixo:
Dado dois nmeros quaisquer x e y, se somarmos os dois obteremos x +y, se
montarmos uma expresso algbrica com os dois nmeros teremos x
2
-xy +y
2
,
agora devemos multiplicar as duas expresses encontradas.
(x + y) (x` - xy + y`) utilize a propriedade distributiva
x - x`y + xy` + x`y - xy` + y unir os termos semelhantes
x + y uma expresso algbrica de dois termos onde os dois esto
elevados ao cubo e somados.
Assim, podemos concluir que x + y uma forma geral da soma de dois cubos
onde x e y podero assumir qualquer valor real.
A forma fatorada de x + y sei (x + y) (x` - xy + y`).
Exemplo:
27x
3
+ 1 a soma de dois cubos.
Podemos escrever essa expresso da seguinte forma:
(3x)3 + 1 assim: x = 3x e y = 1 Agora basta usarmos a forma gral e fazermos
as substituies.
(x + y) (x
2
- xy + y
2
)
(Sx + 1) ((Sx)
2
- Sx .1 + 1
2
)
(Sx - 1) (9x
2
- Sx + 1)
Diferena de dois cubos

14

A Soma de dois cubos o 7 caso de fatorao de expresses algbricas, o seu
raciocnio o mesmo da soma de dois cubos, raciocnio esse que esclarece como
e quando devemos utiliz-lo, observe a demonstrao abaixo:
Dado dois nmeros quaisquer x e y. Se subtrairmos ficar: x - y, se
montarmos uma expresso algbrica com os dois nmeros obteremos:
x
2
+ xy + y
2
, assim, devemos multiplicar as duas expresses encontradas.
(x - y) (x
2
+ xy + y
2
) necessrio utilizar a propriedade distributiva;
x
3
+ x
2
y + xy
2
- x
2
y - xy
2
- y
3
Unir os termos semelhantes;
x
3
- y
3
uma expresso algbrica de dois termos, os dois esto elevados ao cubo
e subtrados.
Assim, podemos concluir que x
3
- y
3
uma forma geral da soma de dois cubos
onde x e y podem assumir qualquer valor real.
A forma fatorada de x
3
- y
3
ser (x - y) (x
2
+ xy + y
2
).
Exemplos:
a) x
3
+ 8 = (x +2)(x
2
-2x +4)
b) 12S -64m
3
= (S -4m)(2S +2um+16m
2
)
Exerccios proposto
1. Fatore:
a) (2x + y)
2
-(x - 2y)
2

b) 1uo
2
b
3
c
4
-1So
3
b
2
c
4
-S4o
4
b
3
c
2

c) 121 - 169o
2
b
2

2. Fatore as diferenas entre dois quadrados.
a) (2x -y
2
) -9z
2

b) 2xy -x
2
-y
2
+1
3. Fatore o trinmio quadrado perfeito m
-2
-2(mp)
-1
+p
-2
.
4. Fatore a expresso abaixo colocando a em evidncia.
17o
m+1
b
2n+3
-S1o
m+2
b
2n-1
-S4o
m
b
2n+1

5. Fatore as seguintes expresses.
a) (o -b)
2
+2(o -b)
b) x
6
+y
6

c) 2x
3
y
3
-16x
2
y
4
+S2xy
5

d) 2S -x
2
+6xy -9y
2


15
Gabarito

1. a) (Sx -y)(x +Sy)
b) o
2
b
2
c
2
(1ubc
2
-1Soc
2
-S4o
2
b)
c) (11 +1Sob)(11 -1Sob)
2. a) (2x -y +Sz)(2x -y - Sz)
b) (1 +x -y)(1 -x +y)
3. (m
-1
-p
-1
)
2

4. 17o
m
b
2n-1
(ob
4
-So -2b
2
)
5. a) (o -b) (o -b +2)
b) (x
2
+y
2
) (x
4
-x
2
y
2
+y
4
)
c) 2xy
3
(x -4y)
2

d) (2S + x -Sy)(2S -x +Sy)
Fraes algbricas
Denominamos frao algbrica o quociente entre duas expresses
algbricas A(x) e B(x), tal que:
A(x)
B(x)
com B(x) = u
Simplificao de fraes algbricas
Simplificar uma frao algbrica transform-la numa expresso mais
simples, e de menor grau.
Para simplificar uma frao algbrica preciso fator-la. Por exemplo, se
quisermos simplificar a frao:
1uo
3
bx
2
2Sob
2
x
, teiemos:
1uo
3
bx
2
2Sob
2
x
=
2o
2
x
Sb

Aparentemente no fatoramos os dois termos, entretanto, houve a diviso
de ambos pelo fator comum Sobx.
Para serem desenvolvidas, algumas simplificaes requerem,
primeiramente, o uso de tcnicas de produtos notveis e fatorao.

16
Exemplo1: diferena de dois quadrados
x
2
-1
x
2
+x

o numerador a diferena de dois quadrados, portanto x
2
-1 = (x +1)(x - 1).
O denominador tem o fator x que comum aos dois termos, portanto
x
2
+ x = x(x +1).
Desta forma, a frao:
x
2
-1
x
2
+x
=
(x +1)(x - 1)
x(x +1)
=
(x - 1)
x

Exemplo 2: Diferena de cubos
o)
x
3
-8
x
2
-4
=
(x - 2)(x
2
+ 2x +4)
(x -2)(x +2)
=
x
2
+2x + 4
x +2

b)
x
3
+64
x
2
+ 8x +16
=
(x +4)(x
2
-4x +16)
(x +4)
2
=
x
2
-4x +16
x +4

Exemplo 3: Trinmio quadrado perfeito
4x
2
-Sx +xy +Sy
7x +7y
=
(2x +y)
2
2x +y
=
(2x +y)(2x +y)
2x +y
= 2x +y

Exemplo 4: Quadrado perfeito
o)
1ux
2
-1u
x
2
-2x +1
=
1u(x
2
-1)
(x -1)
2
=
1u(x +1)(x -1)
(x - 1)(x -1)
=
1u(x +1)
(x -1)

b)
o
2
-4
o
2
+4o +4
=
(o +2)(o - 2)
(o +2)
2
=
(o +2)(o -2)
(o +2)(o +2)
=
o -2
o +2


Exemplo 5:
y
2
+4y +4
y
2
-4
=
(y + 2)
2
(y +2)(y -2)
=
(y +2)(y +2)
(y +2)(y -2)
=
y +2
y -2
, y = 2


17
Exemplo 6:
16 -t
2
8 +2t
=
(4 +t)(4 -t)
2(4 +t)
=
4 -t
2


Podemos tambm, dividir o polinmio numerador e denominador pelo mJc
entre eles.
Exemplo 1: simplifique.
2uo
3
b
4
c
2
2So
4
bcJ
3

Soluo:
mJc(2uo
3
b
4
c
2
, 2So
4
bcJ
3
) = So
3
bc
Assim:
(2uo
3
b
4
c
2
): So
3
bc
(2So
4
bcJ
3
): So
3
bc
=
4b
3
c
SoJ
3

Exemplo 2:
So
2
b -Sob -S6b
2o
3
-6o
2
-S6o

Soluo:
_
So
2
b -Sob -S6b = Sb(o
2
-o -12) = Sb(o +S)(o -4)
2o
3
-6o
2
-S6o = 2o(o
2
-So -18) = 2o(o +S)(o -6)

mJc|(So
2
b -Sob -S6b), (2o
3
-6o
2
-S6o)] = (o + S)
So
2
b -Sob -S6b
2o
3
-6o
2
-S6o
=
Sb(o +S)(o -4): (o +S)
2o(o +S)(o -6): (o +S)
=
Sb(o -4)
2o(o -6)

Exemplo 3: escreva a frao abaixo na forma reduzida.
x
2
- Sx
x
2
-9

Soluo:

18
x
2
- Sx
x
2
-9
=
x(x -S)
(x +S)(x -S)
=
x
x + S



Reduo de fraes algbrica ao mesmo denominador
A reduo de fraes algbricas ao mesmo denominador feita do mesmo
modo que com fraes aritmticas, ou seja:
- Extrai-se o mmc entre as expresses algbricas que so denominadores;
- Divide-se o mmc entre as expresses algbricas que so
denominadores;
- Multiplica-se o quociente assim obtido pelos respectivos numeradores.
Exemplo 1:
2o
S(o +b)
,
1
(o +b)
2
,
o -b
S(o +b)
2

Soluo:
mmc|S(o +b), (o +b)
2
, S(o +b)
2
] = S S(o +b)
2
= 1S(o +b)
2

Assim:
1S(o +b)
2
: S(o +b) = S(o +b) =(o +b) 2o = 1uo(o + b)
1S(o +b)
2
: (o +b)
2
= 1S =1S 1 = 1S
1S(o +b)
2
: S(o +b)
2
= S =S (o -b) = S(o -b)
Teremos ento:
1uo(o +b)
1S(o +b)
2
,
1S
1S(o + b)
2
,
S(o -b)
1S(o +b)
2

Exemplo 2:escreva a seguinte expresso como uma frao na forma reduzida
2
x
2
-2x
+
1
x
-
S
x
2
-4

Soluo:

19
Os denominadores fatorados so x(x -2), x c (x - 2)(x +2), respectivamente. O
menor denominador comum x(x -2)(x +2).
2
x
2
-2x
+
1
x
-
S
x
2
-4
=
2
x(x -2)
+
1
x
-
S
(x -2)(x + 2)
=
=
2(x +2)
x(x -2)(x +2)
+
(x -2)(x +2)
x(x -2)(x +2)
-
Sx
x(x -2)(x +2)
=
=
2(x +2) +(x -2)(x +2) -Sx
x(x -2)(x +2)
=
2x + 4 +x
2
-4 -Sx
x(x -2)(x +2)
=
x
2
-x
x(x -2)(x +2)
=
x(x -1)
x(x -2)(x +2)
=
x -1
(x -2)(x +2)


Simplificao de fraes compostas
s vezes uma expresso algbrica complicada precisa ser transformada
anteriormente para uma forma mais fcil de ser trabalhada. Uma frao
composta (s vezes chamada frao complexa), na qual os numeradores e
denominadores podem eles mesmos conter fraes, tal como no exemplo a
seguir. Uma maneira de simplificar uma frao composta escrever numerador e
denominador como fraes simples e, ento, inverter e multiplicar. Se a frao
toma a forma de uma expresso racional, ento escrevemos a expresso na forma
reduzida ou na forma mais simples.
Exemplo 7: simplificaao de uma frao composta

S -
7
x +2
1 -
1
x -S
=
S(x +2) -7
x +2
(x -S) -1
x -S
=
Sx -1
x +2
x -4
x -S
=
(Sx -1)(x +2)
(x -4)(x -S)

Exemplo 8: simplificaao de uma frao composta

1
o
2
-
1
b
2
1
o
-
1
b
=
[
1
o
2
-
1
b
2
o
2
b
2
[
1
o
-
1
b
o
2
b
2
=
b
2
-o
2
ob
2
-o
2
b
=
(b +o)(b -o)
ob(b -o)
=
b +o
ob


20





Exerccios propostos
1. Simplifique:
o)
x +S
x -1

1 -x
x
2
-9
b)
x
3
-1
2x
2

4x
x
2
+x +1
c)
2x
2
y
(x -S)
2
8xy
x -S

J)
y
2
+8y +16
Sy
2
-y -2

Sy
2
+2y
y +4
c)
S
x
2
+ Sx
-
1
x
-
6
x
2
-9

)
S
x
2
+x -6
-
2
x - 2
+
4
x
2
-4
g)
2x +1
x +S
-
S
x +S

b
S
x -2
+
x +1
x -2
i)
2y
2
+9y -S
y
2
-2S

y - S
2y
2
-y


2. Simplifique as fraes compostas.
o)
x
y
2
-
y
x
2
1
y
2
-
1
x
2
b)
2x +
1Sx -S
x -4
2x +
x +S
x -4
c)
1
(x +b)
2
-
1
x
2
b

J)
1
x
+
1
y
1
x
2
-
1
y
2
c)
2 -
1S
x +S
2 +
S
x -S
)
x +b
x +b +2
-
x
x +2
b

3. Escreva a expresso na forma reduzida.
o)
x
3
x
2
-2x
b)
x
2
+6x +9
x
2
-x -12
c)
y
3
+4y
2
-21y
y
2
-49


21
J)
2z
3
+6z
2
+18z
z
3
- 27
c)
x
3
+2x
2
-Sx -6
x
3
+2x
2
)
y
2
+Sy
y
3
+ Sy
2
-Sy -1S


4. Simplifique as seguintes fraes algbricas:

a)
So
3
b
4
c
2
2So
2
b
5
c
c)
S6o
2
b
6o
3
b
4
c
3


h)
24m
2

3
6m
4
p
2
d)
2So
4
b
4
c
4
So
3
b
3
c
3

5. Reduza ao mesmo denominador as fraes algbricas seguintes:
o)
x
o
,
Sy
4o
2
,
4z
o
4
c)
2
Som
2
,
4b
9o
2
m
,
Sc
6o
3
,
Sb
2
18o
4
m
3


o)
Sb
Sm
3
,
2c
Som
2
c)
So
2
m
,
8o
m+x
,
S
m- x


6. Qual a forma mais simples de escrever as fraes abaixo?
o)
o
3
-o
2
4o
2
-4o
b)
So
2
-S
o +1
c)
x
3
+x
2
y -xy
2
- y
3
Sx
2
-Sy
2


J)
8m
2
-8
2
2 - 2m
c)
o -2b
4o
2
-16ob +16b
2
)
24x
4
y
3
z
18x
2
y
4


7. Simplifique as fraes, supondo cada denominador diferente de zero.

o)
ox
4
-x
3
x
3
y
b)
x
2
+xy +x +y
x
2
- 1
c)
(o -b)
2
+4ob
So +Sb

J)
x
4
-1
x
4
-2x
2
+ 1
c)
o
3
-27
o
2
+So +9
)
o
3
-So
2
b +Sob
2
-b
3
o
3
-b
3


22

Gabarito
1) o)
x
2
+xy + y
2
x +y
b)
x +S
x -S
c)
2x +b
x
2
(x +b)
2

J)
xy
y -x
c)
x -S
x +S
)
2
(x +b +2)(x +2)


2) o)
1
x -S
b)
2(x -1)
x
c)
x
4(x -S)
J)
y(y +4)
y +4



c) -
1
x - S
)
2x +S
x
2
+Sx +6
g)
2x -2
x +S
b)
x +4
x -2
i)
1
y


3) o)
x
2
x -2
b)
x +S
x -4
c)
y(y -S)
y -7

J)
2z
z -S
c)
x
2
-S
x
2
)
y
y
2
-S


4) o)
oc
Sb
b)
4
2
m
2
p
2
c)
6
ob
3
c
3
J) Sobc

5) o)
4o
3
x
4o
4
,
So
2
y
4o
4
,
16z
4o
4
b)
9ob
1Som
3
,
1ucm
1Som
3


c)
12o
3
m
18o
4
m
3
,
8o
2
bm
2
18o
4
m
3
,
1Socm
3
18o
4
m
3
,
Sb
2
18o
4
m
3



23
J)
So
2
(m
2
-x
2
)
m(m+x)(m- x)
,
8om(m-x)
m(m+x)(m-x)
,
Sm(m+ x)
m(m+x)(m-x)


. o)
4
a
b) S(o 1) c)
3
y x +

J) 4(m + ) c)
) 2 ( 4
1
b a
)
y
z x
3
4
.

8) o)
ox -1
y
b)
x +y
x -1
c)
o +b
S
,
J)
x
2
+1
x
2
-1
c) o -S )
o
2
-2ob +b
2
o
2
+ob + b
2




Diviso de polinmios
Sejam dois polinmios, A(x) como dividendo e B(x) como divisor, com
B(x) = u. Dividir A(x) por B(x) determinar outros dois polinmios: o
quociente (x) e o resto R(x), tais que:
1) A(x) = B(x) (x) +R(x) 2) grou r < grou g ou r(x) = u
Um possvel esquema de diviso apresentado a seguir:





Indicando na chave, temos: A(x) B(x)
R(x) (x)
Observe que:
- O grau de (x) igual diferena dos graus de A(x) e de B(x).

quocictc rcsto

A(x) = (x) B(x) + R(x)

i:iJcJo Ji:isor

24
- O grau do resto R(x) para R(x) no nulo ser sempre menor que o grau do
divisor B(x).
- Se a diviso exata, o resto R(x) nulo, ou seja, o polinmio A(x)
divisvel pelo polinmio A(x).
Mtodo da chave

Para dividir o polinmio A(x) = 4x
3
+x
4
+9 +4x
2
pelo polinmio
B(x) = x
2
+x -1, adotamos um procedimento anlogo ao algoritmo usado na
aritmtica.
1 passo: Escrevemos os polinmios dados na ordem decrescente de seus
expoentes, e completamos o polinmio com termos de coeficiente zero.
A(x) = x
4
+4x
3
+ 4x
2
+ux +9 e B(x) = x
2
+ x -1.
2 passo: dividimos o termo de maior grau do dividendo pelo termo de
maior grau do divisor. Obtemos, assim, o primeiro termo do quociente. A
seguir multiplicamos o termo obtido pelo divisor, e subtramos esse
produto do dividendo.


x
4
+4x
3
+4x
2
+ux +9 x
2
+x -1
-x
4
-x
3
+x
2
x
2

Sx
3
+Sx
2

3 passo: caso a diferena obtida tenha grau maior ou igual ao do divisor,
ela passa a ser um novo dividendo. Repetimos, ento, o processo a partir do
2 passo.

x
4
+4x
3
+4x
2
+ux +9 x
2
+x -1
-x
4
-x
3
+x
2
x
2
+Sx +2
Sx
3
+Sx
2

-Sx
3
-Sx
2
+ Sx
2x
2
+Sx +9
-2x
2
-2x +2
x +11
Logo, obtemos: quociente: (x) = x
2
+Sx +2
resto: R(x) = x +11

EXERCICIOS RESOLVIDOS

1. Na diviso de um polinmio (x) pelo polinmio B(x) = x
2
+1,
encontramos o quociente (x) = x
2
-6 e o resto R(x) = x +6.
Determinar (x).
De acordo com enunciado, (x) = (x). B(x) +R(x), ento temos:

25
(x) = (x
2
-6 )(x
2
+1) +x +6, ou seja,
(x) = x
4
-Sx
2
+x

2. Obter o valor de k, de modo que A(x) = x
2
-Sx +k seja divisvel por
B(x) = x -1.

x
2
- Sx +k x -1
-x
2
+x x -2
-2x +k
+2x -2
k -2
Para que A(x) seja divisvel por B(x), o resto R(x) deve ser igual zero. Logo
k = 2.





3. Obter o polinmio A(x) tal que A(x): B(x)= B(x): C(x), dados
B(x) = -Sx + 6 e C(x) = x -2.

A(x): B(x)= B(x): C(x) = A(x)= B(x) . B(x): C(x) 9x
2
-S6x +S6 x -2
B(x) . B(x)= (-Sx +6)
2
= 9x
2
-S6x +S6 9x
2
+18x 9x -18
Efetuando a diviso pelo metodo da chave, temos: -18x +S6
18x -36
u
A(x) = 9x -18

Teorema do resto

O resto da diviso de um polinmio P(x) por um binmio (x -o) o proprio
valor numrico do polinmio para x = o, que indicamos por P(o).

Demonstrao:
Seja P(x) o dividendo, (x -o) o divisor, (x) o quociente e R o resto.
De acordo com a propriedade fundamental da diviso,
P(x) = (x -o) (x) +Re fazendo x = o, resulta:
P(o) = (o -o) (o) +R =P(o) = R
Logo:R(x) = P(o)

Exemplo:
O resto da diviso do polinmio P(x) = 4x
3
-2x
2
+x +1 pelo binmio (x -2)

26
dado pelo valor numrico do polinmio P(x) para x = 2, ou seja, para x igual
raiz do binmio.
P(2) = 4(2)
3
-2(2)
2
+2 + 1 =P(2) = 27
Logo, o resto R(x) = 27.

Teorema de d`alembert

Este teorema uma consequncia do terorema do resto. enunciado da
seguinte forma:
um polimio P(x) Ji:isi:cl por (x -o)sc, c somctc sc o P(o) = u.
Pelo teorema do resto, temos que R(x) = P(o).
Se a diviso exata e R(x) = u, ento P(o) = u.
Se P(o) = u, ento R(x) = u, logo a diviso exata.

Exemplo:
A diviso de polinmio P(x) = x
3
+x
2
-11x +1u pelo binmio (x -2) exata,
pois:
P(2) = 2
3
+2
2
-11 2 +1u
P(2) = 8 +4 -22 +1u = P(2) = u

Diviso de um polinmio P(x) por (x -a) (x - h)


Sendo o polinmio P(x) divisvel por x -o e por x -b com o = b, ento P(x)
divisvel por (x - o) (x -b).

Como o divisor (x -o) (x -b) de grau 2, o resto ser no mximo de grau 1,
assim: P(x) = (x -o) (x -b) (x) +mx +q
Como P(o) = u:
P(o) = (o -o) (o -b) (o) +m o + q = u =m o +q = u
Como P(b) = u:
P(b) = (b -o) (b -b) (b) + m b +q = u =m b +q = u
Subtraindo, membro a membro, de , temos:
m o +q -(mb + q) = u
m o +q -m b -q = u

27
m(o -b) = u
Como o = b, o -b = u, ento m = u.
Substituindo m = u em : m b +q = u
u b +q = u, ento q = u Portanto, o resto R(x) = mx +q identicamente nulo
P(x) divisvel por (x -o) (x -b).
Exemplo:
O polinmio P(x) = -x
3
+2x
2
+Sx -6 divisvel por (x -S) (x +2), pois
P(S) = -S
3
+S(S)
2
+ S S - 6 = -27 +18 +1S -6 = u, isto P(x) divisvel
por (x -S).
P(-2) = -(-2)
3
+2(-2)
2
+S (-2) -6 = u, de onde conclumos que P(x)
divisvel por (x +2).
Logo, o polinmio P(x) divisvel por (x -S) (x +2).

Exercicios resolvidos
1. Determinar o valor de m, de modo que a diviso do polinmio
P(x) = 4x
3
-x
2
+mx +S pelo binmio x +2 tenha resto igual a 7.
Para achar o valor de m, basta aplicar o teorema do resto:
P(-2) = 4 (-2)
3
-(-2)
2
+m(-2) +S = 7
4 (-8) -4 -2m+S = 7
-S2 -4 -2m+S = 7
2m = 7 +SS =m = -2u
2. Obter o valor de k, para que o polinmio P(x) = 2x
4
-kx
3
-6x
2
seja
divisvel pelo binmio x -1.
Para que a diviso de P(x) pelo binmio seja exata, devemos ter que P(1) =
u(teorema de D`alembert):
P(1) = 2 (1)
4
+k (1)
3
-6(1)
2
= u
2 +k - 6 = u
k = 4

Exercicos propostos


28
1. (UFF-RJ) o resto da diviso de p(x) = x
3
+2x
2
+o por q(x) = x
2
+1 um
polinmio cujo termo independente 8. Determine o valor do numerol real o

2. Em cada caso, determine o quociente q(x) e o resto r(x) da divisao de (x)
por g(x), sendo:
a) (x) = -14x
2
+Sx -S e g(x) = 7x +2
b) (x) = 6x
5
-2x
4
+Sx
3
-Sx
2
+ x -S e g(x) = Sx
3
-4x
2
+ x -1

3. (UF-MG) os polinmios o(x) = x
2
-4 e b(x) = x
2
-7x +1u dividem o
polinmio p(x) = ox
3
+ bx
2
- 12x +c, em que a, b e c so numeros reais.
Determine a, b e c.

4. (UF-MT) Qual o resto da diviso de p(x) = S (x -S) (x -2)
2

(x -1)
3
(x
2
+1) por x?

5. Em cada caso, (x) divisvel por g(x). Determine m:
a) (x) = 4x
2
-Sx +m e g(x) = x +4
b) (x) = -x
3
+mx
2
-Sx +2 e g(x) = x +2

6. Obtenha o quociente e o resto da diviso de P(x) por (x) nos seguintes
casos:
a) P(x) = 2x
3
-Sx
2
+x -8 e (x) = x
2
+Sx -4
b) P(x) = x
4
-Sx
2
-x +S e (x) = x
2
-x -1
c) P(x) = x
3
-2x
2
+Sx -1S e (x) = x
2
+4
d) P(x) = x
4
-x
3
-4x
2
+4x e (x) = x
2
-Sx +2

7. Indique quais dos polinmios seguintes so divisveis por x -4:
a) x
2
-6x +18 b) x
2
-x -12
c) x
2
+8x +16 d) x
3
-Sx
2
-6x +8

8. (PUC-PR) S e p(x) = x +1 e g(x) = x +2, determine
p(x)
g(x)
.
9. Calcule o valor de m de modo que a diviso de (x
3
-mx +9) por (x +S) seja
exata.
10. Sendo o polinmio p(x) = 8x
3
-Sux
2
= px +q divisvel por q(x) = 2x
2
-
7x+3, determine o valor de Sp -2q.

29

11. Dividindo x
3
-4x
2
+7x -S por um certo polinmio p(x), obtemos o
quociente x -1 e resto 2x -1. Determine p(x).

12. Determine a e b de modo que o polinmio p(x) = Sx
3
+ox
2
-bx -4 seja
divisvel por (x
2
-4).

13. Determine p e q de modo que o polinmio p(x) = x
3
+1ux
2
+px +q seja
divisvel por (x -1) (x -2).

14. Obtenha y, de modo que o polinmio p(x) = x
3
- yx
2
+x -S seja divisvel
por (x -2).

15. (FUVEST-SP) Dividindo-se um polinmio p(x) por (x -1)
2
, obtem-se um
resto que, dividido por x -1. Da resto 3. Ache p(1).

Gabarito
1. 10
2. a) q(x) = -2x + 1; r = -7
c) q(x) = 2x
2
+2x +S; r(x) = 7x
2

3. o = S, b = -1S, c = 6u
4. 60
5. a)-76 b) -5
6. a) q(x) = 2x -11 e r(x) = 42x -S2
b) q(x) = x
2
+x -1 e r(x) = -x +4
c) q(x) = x -2 e r(x) = x -S
d) q(x) = x
2
-2x e r(x) = u

7. a, b e d
8. 1 -
1
x+2

9. m = 6
10. Sp -2q = 6S
11. p(x) = x
2
-Sx +2
12. o = 1 c b = 2u
13. p = 2S c q = -14

30
14. y =
7
4

15. 3




Equao do 1 Grau
Denomina-se equao do 1 grau com uma incgnita, qualquer equao
que possa ser reduzida forma ax = h, onde x a incgnita e a e h so nmeros
reais, com a = . a e h so coeficientes da equao.
Equaes do 1 grau podem possuir mais de uma incgnita. Como exemplo,
temos as equaes do 1 grau com duas incgnitas, que so quaisquer equaes
que podem ser reduzidas a uma equao equivalente da forma ax +hy = c,
com a = e h = . Neste caso, alm de a e h, temos tambm c como coeficientes
da equao.
Utilizamos equaes do 1 grau com uma incgnita na resoluo de problemas tal
qual o seguinte:
Equao do 1 Grau toda sentena aberta em uma varivel real x, que pode ser
expressa na forma ox +b = u, onde o e b so nmeros reais e o = u. Vamos
determinar o Conjunto-Soluo da equao ox +b = u:

ox +b = u = ox = -b = x = -
b
o
, o = u.
Portanto, o conjunto- soluo de ox +b = u, com o = u V=]-
b
u
.
Exemplo 1:
O conjunto soluo V da equao Sx -18 = u V={6]. De fato, Sx -18 = u se,
somente, x = 6 .

Resoluo de uma equao do 1 grau

Se a equao envolver simultaneamente denominadores e adio ou
subtrao, o primeiro passo ser eliminar os denominadores, o que se faz
mediante a aplicao da seguinte regra.


31
Calcula-se o m.m.c. dos denominadores; divide-se o m.m.c. encontrado por cada um
dos denominadores e multiplicam-se os resultados pelos respectivos numeradores.


Exemplo 2: A soma de quatro nmeros inteiros e consecutivos 38. Achar
esses nmeros.
Soluo:
Considere os nmeros x, x +1, x +2 e x +S. Ento:
x +(x +1) +(x +2) +(x +S) = S8
4x = S8 -6
x =
S2
4

x = 8
Logo, os nmeros so: 8,9,10 e 11.

Exemplo 3: a idade de uma pessoa o dobro da de outra. H cinco anos a soma
das idades das duas pessoas era igual a idade atual da mais velha. Quais so as
idades das duas pessoas?

Soluo:
Seja x a idade da pessoa mais nova. Portanto, 2x a idade da pessoa mais velha.
Usando dados de cinco anos atrs encontramos que

x -S + 2x -S = 2x
Sx -1u = 2x
x = 1u c 2x = 2u
Logo, as idades atuais so 10 anos e 20 anos.

Exemplo 4: O permetro de um terreno retangular de 200m. O terreno tem de
largura 28m a menos que o seu comprimento. Qual a rea deste terreno?

Soluo:
Chamemos de x o comprimento do terreno, ento x -28 ser a medida da sua
largura. Sabemos que o permetro de uma figura retangular igual ao dobro da
soma do seu comprimento com a sua largura. Matematicamente temos:
2(x +x -28) = 2
Resolvendo a equao temos:
2x + 2x -S6 = 2uu =4x = 2S6 =x =
2S6
4
=x = 64
Ento j temos que o comprimento do terreno de 64m. Como de largura ele tem
28 metros a menos que isto, ento ele tem 36m de largura.

32
Como sabemos, a rea do terreno ser obtida multiplicando-se a medida do seu
comprimento, pela medida da sua largura, portanto:
A rea deste terreno de 2304m
2
.

Sistema de equao do 1 grau com duas incgnitas

A forma genrica de um sistema :

_
ox +by = c
mx +y = b
oJc o, b, c, m, c p e R

Uma soluo de um sistema de duas equaes e duas incgnitas x e y so
qualquer par ordenado (x, y) que satisfaz as duas equaes.

Definio:
Se o, b e c so nmeros reais, com o = u e b = u, a equao
ox +by = c
dita uma equao do primeiro grau com duas incgnitas.


Vamos ver dois mtodos para achar solues de um sistema de duas
equaes com duas incgnitas.

Mtodo da substituio


Exemplo:
Determine o conjunto soluo do sistema _
2x +Sy = 1
Sx -2y = -4

Soluo:
A partir da equao 2x +Sy = 1, vamos isolar, por exemplo a varivel y,
isto:
2x +Sy = 1 =y =
1 -2x
S
.
Substituindo o valor de y na equao Sx +2y = -4 temos que
Sx +2_
1 - 2x
S
] = -4 =1Sx +2 -4x = -2u =11x = -22 =x = -2.
Logo,
y =
1 -2(-2)
S
=y = 1.
Portanto, x = -2 e y = 1 ou I = {-2,1] o conjunto soluo.


33
Mtodo da adio

Este mtodo consiste em somar, membro a membro, as duas equaes com
o objetivo de, nesta operao, eliminar uma das incgnitas e s vantajoso no
caso de os coeficientes de uma das incgnitas serem simtricos.
Exemplu:
Resolver o sistema _
x +Sy = 4
2x -y = 1

Soluo:
A partir da primeira equao x +Sy = 4 isolamos, por exemplo, a
varivel y, isto :
x +Sy = 4 =y
4 -x
S
.
Substituindo este resultado na equao em 2x -y = 1 temos que
2x -_
4 -x
S
] = 1 =6x -4 +x = S =7x = 7 =x = 1
Logo,
y =
4 -1
S
= 1
Portanto, x = 1 e y = 1 ou = {1,1] a soluo do sistema de equaes.

Exerccios propostos

1) Resolva a equao
4x-2
5
-
1
10
= 2 -
1-4x
2
.
2) Determine o domnio e a raiz da equao
x-1
x
-
2
x-3
=
x
x-3

3. Resolva as equaes:
a)
Sm
2
-
m-1
S
=
m
6
b)
o +1
4
-
2o -S
2
=
1
2
c) Sx -_x -
x -S
S
] = -1
J) 2x - _S
x +1
2
] = -1 2u)
x +
1
2
S
= u c) Sy -2_y -
y -11
S
] = -4
) x -S_x -
x +4
2
] = 6

4. Calcule o valor de x.
o)
x +S
2
+
x +4
S
+
x + S
4
= 16
b)
Sx -1
4
-
2(S -x)
S
= S_x -
2x +7(4x -S)
1S
-
1S
6u
_
5. calcule os valores de x e y nos sistemas:

34
o) _
7 +x
S
+
2x -y
2
= Sx - S
Sx -7
2
-
4x -Sy
6
= 18 -Sx
b) _
Sx +2y = S
Sx -2y = -S

c)
`
1
1
S
Sy -x
=
7
Sx -y
9
4x -S
=
S
4y -S
J) _
x +y = o +2b
x -y = o +4b


6. Dado o sistema
_
kx -6y = k -1
2x +Sy = 11

Determinar k para que os valores de x e y sejam iguais.

7. Qual o valor a atribuir ao parmetro m para que os sistemas sejam
equivalentes?
_
mx +2my = 1
mx +Smy = 2
c ]
x = o
y = -o


Gabarito

1. I = ]-
5
3

2. om; x = u c x = S, x =
1
2


3. o) -
1
3
b) S c)u u)1 e) 2 f) u

4. o)11 b) 211

5. o) S c 2 b)
1
3
c 2 c) S c 2 J)o +Sb c -b

6. k =
61
6


7. -
1
u

Equao do 2 Grau

35




Os nmeros reais a, b e c so coeficientes da equao do 2 grau, sendo:
- a o coeficiente do quadrado da incgnita.
- h o coeficiente da incgnita.
- c o termo independente da incgnita.


Obs.: Repare que o = u fundamental na definio da equao do 2 grau. De
fato, se o = u, ento ox
2
+ bx +c = u reduzida a equao bx +c = u que
uma equao do 1 grau (na hiptese em que b = u).

Exemplo 1:
a) Na equao 7x
2
+x -1 = u temos o = 7 , b = 1 e c = -1
b) Na equao x
2
-2S = u temos que o = 1, b = u e c = -2S

Razes de uma equao do 2 grau

Quando substitumos a incgnita de uma equao por um numero e encontramos
uma sentena verdadeira, dizemos que esse nmero raiz da equao. Se a
equao for do 2 grau, ela pode ter at duas razes diferentes.

Exemplo: determinar m na equao (Sm-1) x
2
- (m+8) x +1u = u de
modo que uma de suas razes seja 2.
Como 2 dever ser a raiz da equao, temos:
(Sm-1) 2
2
-(m+ 8) 2 +1u = u
(Sm-1) 4 -(m+8) 2 +1u = u
12m-4 -2m-16 +1u = u
1um-1u = u
m =
1u
1u
=m = 1


Resolvendo equaes do 2 grau

- Equao do 2 grau reduzida a forma ax
2
+hx = .
Definio:
Equao do 2 Grau toda equao da forma ox
2
+bx +c = u, onde o, b, e c
e R, com o = u

36

Considere a equao Sx
2
+6x = u. Ela uma equao do 2 grau incompleta.
Podemos fatorar o primeiro membro dessa equao colocando x em evidencia:
x(Sx +6) = u
Sabemos que o produto de dois nmeros reais zero somente se um dos fatores
for zero, ento:
O produto de x por (Sx +6) o quando x = u ou Sx +6 = u.
Resolvendo a equao Sx +6 = u, encontramos x = -
6
5

Portanto, as razes da equao Sx
2
+6x = u so x1= u e x2= -
6
5


Toda equao do 2 grau do tipo ox
2
+bx = u tem duas razes, sendo que uma
delas nula.


- Equao do 2 grau reduzida a forma (mx +n)
2
=

Considere a equao x
2
-12x +S6 = u. Ela uma equao do 2 grau completa.
Observe que o 1 membro dessa equao um trinmio quadrado perfeito.
Ento, podemos escrever: (x - 6)
2
= u.
Uma potncia nula somente se a base for zero. Logo, devemos ter:
x -6 = u, ou seja, x = 6
Nesse caso, dizemos que a equao tem duas razes iguais.

Toda equao do 2 grau do tipo (mx +)
2
= u, com m e n reais, tem duas razes
reais e iguais.

Resolvendo equaes do 2 grau completando quadrados

Exemplo 1:
Para resolver a equao x
2
+12x -1S = u, primeiro fazemos x
2
+12x = 1S.
Adicionamos 6 aos dois membros da equao. Assim, temos:
x
2
+ 12x +S6 = 1S +S6
x
2
+ 12x +S6 = 49
(x +6)
2
= 49
x +6 = _49
x +6 = _7
- Para x +6 = 7, temos x1= 1
- Para x +6 = -7, temos x2= -1S

Exemplo 2: vamos resolver a equao 6x
2
+7x +2 = u. Nesse caso, o = 6. Por
isso, dividimos todos os termos da equao por 6:

37
6x
2
+7x +2 = u
6x
2
6
+
7x
6
+
2
6
=
u
6

x
2
+
7x
6
+
1
S
= u
x
2
+
7x
6
= -
1
S

Devemos encontrar um numero que, somado aos dois membros, torne a
expresso do primeiro membro um trinmio quadrado perfeito.
Elevamos
7
12
ao quadrado para obter o trinmio quadrado perfeito. Assim, temos:
x
2
+
7x
6
+_
7
12
]
2
= _
7
12
]
2
-
1
S

_x +
7
12
]
2
=
1
144


x +
7
12
= _

1
144


x +
7
12
= _
1
12

Dessa forma obtemos:
- x =
1
12
-
7
12
= -
1
2

- x = -
1
12
-
7
12
= -
2
3


Resoluo de uma Equao do 2 Grau (Mtodo de Baskara)

Uma equao do 2 grau ox
2
+bx +c = u, onde o, b c c e R, com o = u,
possui no mximo duas razes. Vamos estabelecer um procedimento para
encontrar essas razes. O mtodo de Baskara consiste em completar quadrados
para isolar a incgnita x. Veja como funciona passo-a-passo.

1 passo: vamos multiplicar a equao por 4 o:
4o(ox
2
+bx +c) = 4o(u) = 4o
2
x
2
+4obx +4oc = u

2 passo: vamos somar b
2
aos dois membros da igualdade:
4o
2
x
2
+4obx +4oc +b
2
= b
2


3 passo: neste ultimo passo vamos manipular algebricamente a equao obtida
no passo anterior:

38
4o
2
x
2
+4obx +4oc +b
2
= b
2
=4o
2
x
2
+4obx +b
2
= b
2
-4oc
=(2ox +b)
2
= b
2
-4oc
=2ox +b = _

b
2
-4oc
= x =
-b _b
2
-4oc
2o


Na formula resolutiva, a expresso b
2
-4oc chamada de discriminante, que
geralmente representada pela letra grega A (lcmos:delta). Ento:


A= b
2
-4oc
Desse modo, se A u, podemos escrever a formula resolutiva da seguinte
maneira:

x =
-b _A
2o


Exemplo: resolver a equao 4x
2
-12x +7 = u.
Temos o = 4, b = -12 c c = 7
A= (12)
2
-4 4 7 = 144 -112 = S2
A= S2 = 42
x =
-b _A
2o

x =
-(-12) _42
2 4
=
12 _42
8
=
S _2
2

as iaizes so: x =
S -2
2
c x =
S +2
2



Equaes Incompletas
1 caso: b = u.
Neste caso, a equao ox
2
+bx +c = u se torna ox
2
+c = u. Portanto, a
soluo pode ser obtida:
ox
2
+c = u =ox
2
= -c = x
2
= -
c
o
=x = _-
c
o

Repare que na situao que -
c
u
> u, a equao admite duas razes simtricas. No
caso em que -
c
u
< u, a equao no possui soluo real.

Exemplo:
a) Resolvendo a equao 2x
2
-S6 = u temos:

39
2x
2
-S6 = u =2x
2
= S6 = x
2
=
S6
2
= x
2
= 18 =x = _S2
Dai, S = {-S

2, S2], o conjunto soluo.


b) Resolvendo a equao Sx
2
+12 = u temos:
Sx
2
+12 = u =Sx
2
= -12 = x
2
= -4 =x = _-4
Dai, S = , ou seja, a equao no possui soluo nos nmeros reais.
Discusso Sobre Existncia

As razes da equao do 2 grau so obtidas pela frmula

x =
-b _A
2o
, onue A= b
2
-4oc.


Portanto,
Se A < u ento a equao no tem razes reais;
Se A = u ento a equao tem duas razes reais e iguais;
Se A > u ento a equao tem duas razes reais e distintas.
Exerccios propostos
1. Determine os valores de m na equao (m+S)x
2
-(2m-1)x +m+4 =
u de modo que ela seja do 2 grau.
2. Para que valor de n a equao (S +2)x
2
-4x + = u no do segundo
grau?
3. Coloque na forma reduzida as equaes do 2 grau a seguir e classifique-as
em completa ou incompleta.
a) Sx(x -2) = 2(2x -1)
b) (x +4)(x -S) = Sx -16
4. Calcule o valor de p na equao Sx
2
- 14x +2p = u para que uma das
razes seja 4.
5. Resolva as inequaes.
o) 9(2 - S)( +2) = u b)
2x -S
x -6
=
Sx -1
x -2
(x = 6 c x = 2)

40
6. Escreva as seguintes equaes na forma reduzida e encontre as razes de
cada uma.
a) (Sy -4)(Sy +1) = 14 -9y
b) (m+ S)(m-4) = m+16
c) (x +4)
2
= 9x +22
d) (x +4)(x -1) = Sx +2u
e)
Sy +1
2
=
y
2
-1
S

7. Determine os valores de x que verificam estas equaes:
o) (2x -1)(x -2) = Sx - 7x
2

b) x +1u =
8x
x -2
(x = 2)

8. Resolva as equaes usando o mtodo de completar quadrados.
a) x
2
-1ux +24 = u
b)
2
-4 -12 = u


Gabarito
1. m = -S
2. -
2
5

3. a) completa b) completa
4. p=4
5. a) n1=
5
2
e n2= -2 b) x1= u e x2= 12
6. o) -2 c 2
b) -6 c 6
c) -2 c S
J) -4 c -6

41
e) -
1
2
e S
7. o) -
2
3
e
2
3
b) -2S e 2S
8. a) x = 4 ou x = 6 b) = 6 ou = -2

Inequaes do 1 grau
Chama- se inequaes do 1 grau na varivel x toda inequao que se reduz a
uma das formas:
ox +b u
,
ox +b > u
,
ox +b u
,
ox +b < u

Em que a e b so nmeros reais quaisquer, com o = u.
Resolve-se uma inequao do 1 grau aplicando-se as propriedades da
desigualdade.
Exemplo 1:
Resolver a inequao 2(2x -1) -S(4x -2) S em u = R.
Soluo:
2(2x -1) -S(4x - 2) S
4x -2 -12x +6 S
4x -12x S +2 -6
-8x -1 (multiplicoJo por - 1)
8x 1 =x
1
8

Logo, S = _x e
R
x

1
8
_
Exemplo 2: resolver a inequao
-2x
3
-
x+5
4

1
6
.
Resoluo:

42
-2x
S
-
x +S
4

1
6
=
-8x
12
-
S(x +S)
12

2
12
= -8x -S(x +S) 2
=-8x -Sx -1S 2 =-11x 17 =x = -
17
11

Inequaes produto
Sejam (x) e g(x) funes na varivel x. Resolveremos agora, expresses
denominadas inequaes-produto, que so apresentadas nas formas:
(x) g(x) u
,
(x) g(x) > u (x) g(x) u
u
,
(x) g(x) < u

Para resolv-la, pesquisamos os sinais de cada funo separadamente.
Estudando os sinais de (x) e g(x), determinaremos o sinal do produto
(x) g(x) e obteremos tambm o conjunto soluo da inequao.
Exemplo 1: resolver a inequao (x +2) (-2x +S) u.
soluo:
Dados (x) = x +2 e g(x) = -2x +S, estudemos o sinal de cada funo.
Zero da funo (x) zero da funo g(x)
x +2 = u =x = -2 -2x +S = u = -2x = -S = x =
3
2

Como o = 1 > u, a funo
crescente.

Como o = -2 < u , a funo
decrescente

Colocando em um quadro os sinais de cada funo e determinado o sinal do
produto (x) g(x), temos:




Como queremos (x) g(x) u, temos:
+
_
+ -2
+
_
()
+
+
()()
_ _
-2


()

_

43
S = _x e R-2 x
S
2
_
Exemplo 2: resolver a inequao x (-2x +4) (x -S) < u.
soluo:
(x) = x, g(x) = -2x +4 e b(x) = x -S, analisamos o sinal de cada funo.
Zero de (x) Zero de g(x) Zero de h(x)
x = u -2x +4 = u =x = 2 x -S = u = x = S
Quadro de sinais






Como queremos (x) g(x) b(x) < u, temos :
S = {< x < 2 ou x > S]


Inequao-quociente
Dadas as funes (x) e g(x), chama-se inequao-quociente toda inequao do
tipo:

(x)
g(x)
u,
(x)
g(x)
> u,
(x)
g(x)
u, ou
(x)
g(x)
< u,

0
() ()
_
+ + +
()
2
+
_ _
+
b()
3
+
- -
-
_ _
+ +
() () b()
0
2 3

44
Como a regra de sinais do quociente igual regra d sinais do produto,
para resolvermos uma inequao-quociente vamos proceder da mesma forma
como foi feito na resoluo da inequao-produto, tomando-se agora o cuidado
de colocar g(x) = u.
Exemplo 1: resolver as inequaes:
o)
Sx -4
x -2
> u
Soluo: faamos (x) = Sx -4 e g(x) = x -2, temos:
Zero de (x) Zero de g(x)
Sx - 4 = u =x =
4
S
x -2 = u = x = 2
Colocando no quadro os sinais de (x) e g(x), obteremos o sinais de
](x)
g(x)






Logo S = _x e R| x <
4
S
ou x > 2_
Fxemp|u 2: rcsol:cr o icquoo
Sx -2
x -S
1.
Soluo:
Sx -2
x -S
1 =
Sx -2
x -S
-1 u =
Sx -2 -(x - S)
x -S
u =
Sx -2 -x +S
x -S
u
2x +1
x -S
u, com x -S = u. fazenuo (x) = 2x +1 e g(x) = x -S, temos:
Zero de (x) Zero de g(x)
+
_
+


+
()
+
2
+
()
()

_
_
2
()
+



45
2x +1 = u =x = -
1
2
x -S = u =x = S
Quadro de sinais




Logo temos que S = _x e R| -
1
2
x < S_
Inequao potncia
Dada a funo (x) e o nmero natural ( 2), chama-se inequao-potncia
toda inequao do tipo:
|(x)]
n
u, |(x)]
n
> u, |(x)]
n
u, |(x)]
n
< u

Vejamos alguns exemplos de resoluo de inequaes-potncia.
Exemplo 1: resolva as inequaes:
o) (2x -6)
4
u b)(2x - 6)
4
< u c) (2x -6)
4
> u J) (2x -6)
4
u .
Soluo:
Como = 4 (por), ento a potncia (2x -6)
4
nunca ser negativa. Ela ser
positiva se 2x -6 = u e nula se 2x -6 = u. Em vista disso, temos:
a) (2x -6)
4
u =R
b) (2x -6)
4
< u =
c) (2x -6)
4
> u =2x -6 = u =x = u. logo, S = {x e R| x = u].
d) (2x -6)
4
u =2x -6 = u =x = S. logo, S = {S]

Exemplo 2:resolver as inequaes:
o) (2x -6)
3
> u b) (Sx -S)
101
< u
+ _ + -1/2
+ _
()
+
3
+
()()
_
_
-1/2 3
()

46
xu|uu: A potncia de expoente impar tem sempre o sinal da base. Ento:
a) (2x -6)
3
> u =2x -6 > u =x > S. logo, S = {x e R| x > S].
b) (Sx -S)
101
< u =Sx -S < u =x <
S
S
. Logo, S = _x e R| x <
S
S
_



Exerccios propostos
1. Determine as inequaes do 1 grau em R:
o)
x +2
S
-
2x -S
4
< 2 b)
S(2x -4)
4
-
x +6
S
> u
2. Resolver as inequaes:
a) (x -2)(x +S) > u d) (-x -2)(-Sx -4) < u
b) (x -2)(-2x +8) u e) (-x + 1)(-2x +1u)(x +S) u
c) (2x +1u)(-Sx +1) > u f) Sx(2x -1)(-Sx +7) < u
3. Resolva as seguintes inequaes.
o)
x +4
2x -S
< 2 b)
Sx +9
x -4
u c)
S - 2x
x +2
1 J)
x -S
x +2
> u
4. Resolva as inequaes:
o)
(x -2)(4 -x)
x +S
u b)
x(x -4)
x +2
< u
5. Determine o domnio das funes:
o) (x) = (x +1)(x -6) b) y =

2x +S
x -2

6. Resolva as inequaes:
o) -2
Sx -6
4 -x
2 b) 2
4x -1u
Sx -6
4
7. Determine o conjunto soluo das seguintes inequaes:
o) (2x +7)
4
u
b) (S -2x)
2
< u

47
c) _
4x
S
-1]
8
> u



Gabarito
1. A) _x e R| x > -
1
2
_ b) _x e R| x >
Su
7
_
2. A) {x e R| x < -S ou x > 2]
b) {x e R| x 2ou x 4]
c) _x e R| -S < x <
1
S
_
d) _x e R| -2 < x <
-4
S
_
e) {x e R| -S x 1 ou x S]
f) _x e R| u < x <
1
2
ou x >
7
S
_
3. A) _x e R|x <
S
2
ou x >
14
S
_
b) {x e R|x -S ou x > 4]
c) {x e R| -2 < x 1]
d) {x e R|x < -2x > S]
4. a) {x e R|x < -S ou 2 x 4] b) {x e R|x < -2 ou u < x < 4]
5. a) {x e R|x -1 ou x 6] b) _x e R|x
-S
2
ou x > 2_
6. a) _x e R| -2 x
14
S
_ b) _x e R|1 x
7
4
_

48
7. a) R b) c) _x e R|x =
S
4
_



Inequaes do 2 grau
Seja a funo do 2 grau (x) = ox
2
+bx +c.
Inequaes do 2 grau so desigualdades que podem ser escritas nas formas:
(x) > u (x) >0 (x) u (x) u

Sendo a, b e nmeros reais e o = u.
Exemplos:
1. x
2
-6x +8 < u.
Determinando as razes da funo (x) = x
2
-6x +8, temos:
A= S6 -S2 = 4
A= 4
x =
6 _4
2
=_
x = 4
e
x = 2

Queremos valores de x para que (x) < u.
Estudando os sinais da funo:

49
Identificando os valores de x que satisfazem a inequao, temos:
S = {x e R|2 < x < 4]

2. Resolver a inequao x
2
-4x +S u.
Resoluo: faamos (x) = x
2
-4x +S
Razes:
x
2
- 4x +S = u
A= 16 -12 = 4
x =
4 _4
2
=_
x = S
e
x = 1

Portanto S = {x e R| 1 x S].
3. Resolver a inequao x
2
-2x +2.
Razes:
x
2
- 2x +2 = u
A= 4 -8 = -4
Como A< u, temos que 3 razes reais. Logo, a parbola na intercepta o eixo 0x.
Como o > u, temos (x) > u, vx e R.
Portanto S = R.
4. Resolver a inequao x
2
-9 u.
Faamos (x) = x
2
-9
Razes: x
2
-9 = u =_
x = S
e
x = -S

Portanto S = {x e R| -S x S]
Sistemas de inequaes

50
A resoluo de um sistema de inequaes pode ser feita a partir do estudo dos
sinais de uma funo para cada inequao, separadamente, seguido da
determinao da interseco dos conjuntos soluo dessas inequaes.
Faremos o estudo da resoluo de sistemas atravs do exemplo:
Resolver o sistema
_
x
2
-6x +9 u
Sx -6 > u

Determinando os zeros das funes (x) = x
2
-6x +9 e g(x) = Sx -6:
x
2
- 6x +9 = u Sx -6 = u
A= S6 -S6 = u Sx = 6
x =
6 _u
2
=_
x = S
e
x = S
x = 2
Queremos que (x) u e g(x) > u.
Identificando os valores de x que satisfazem as inequaes:
S1= R S2= {x e R|x > 2]

Fazendo a interseco dos conjuntos soluo:


2 3
S = {x e R|x > 2]

Inequao-produto
Considere f(x) e g(x) funes da varivel x, chamamos de inequao-produto
desigualdades como:
(x) g(x) > u; (x) g(x) u; (x) g(x) < u; (x) g(x) u
S
1
S
2
S

= S
1


S

51
A resoluo de uma inequao-produto pode ser feita com estudo do sinais das
funes, separadamente, identificando os valores de x que satisfazem a
inequao-produto.
Exemplo: resolva a inequao (x
2
-7x +1u) (6x +12) u
Determinando o zero das funes (x) = x
2
-7x +1u e g(x) = 6x +12:
x
2
- 7x +1u = u 6x +12 = u
A= (-7)
2
-4 1 1u = 9 x = -
12
6
=x = -2
x =
7 _9
2
=
`
1
1
1
1
x =
7 +S
2
= S
e
x =
7 -S
2
= 2

Estudando os sinais das funes:

Queremos que (x) g(x) u.
Estudando os sinais do produto das funes:

Identificando os valores de x que satisfazem a inequao, temos:
S = {x e R| -2 x 2 ou x S]

52
Inequao-quociente
Considere f(x) e g(x) funes de varivel x, chamamos de inequao-quociente
desigualdade como:
(x)
g(x)
> u,
(x)
g(x)
u,
(x)
g(x)
< u,
(x)
g(x)
u
Na resoluo de uma inequao-quocientes deveram lembrar que o denominador
dever ser diferente de zero e a regra de sinais a mesma, tanto para
multiplicao com para diviso, no conjunto dos nmeros reais.
Excmplo: rcsol:cr o icquoo
-x
2
+4x -S
-x +2
u
Determinando o zero das funes (x) = -x
2
+4x - S e g(x) = -x +2:
-x
2
+4x -S = u -x +2 = u
A= 4
2
-4 (-1) (-S) = 4 -x = -2
x =
-4 _4
2 (-1)
=
`
1
1
1
1
x =
-4 +2
-2
= 1
e
x =
-4 -2
-2
= S
x = 2
Estudando as funes:


ucrcmos quc
(x)
g(x)
u.
Estudando os sinais do produto das funes:

53

Identificando os valores de x que satisfazem a inequao, temos:
S = {x e R|1 x < 2 ou x S]


Exerccios propostos
1. Determine o conjunto soluo das seguintes inequaes.
a) x
2
- Sx +6 > u
b) x
2
+ x +12 u
2. Para quais valores de x tem-se:
a) (x +2)(x -S) > u
b) (x +4)(x -4) u
3. Resolva os sistemas de inequaes:
a) _
x
2
-Sx +2 > u
-x
2
+x > u

b) _
-x
2
-4x +12 u
Sx +1S u

c) _
-x
2
+6x -9 u
x
2
+x +1 < u

4. Resolva as inequaes:
a) x
2
- 16x +8 < -7x > -x
2
-12
b) x -2u -x
2
> -x
2
-7x -S
c) -2x
2
+4 -Sx +2 -x
2
-4x +4
d) -x
2
-Sx < -2x
2
< -Sx
2
+4
5. Resolva as inequaes-produto:
a)(-2x
2
+Sx +2) (x -4) u
b) (x
2
+4x -S) (2x -6) u
c) (x
2
-x -2) (-x
2
+2x +S) u
d) (x
2
-Sx +6) (-x
2
+Sx -4) > u

54
e) (x
2
-Sx) (x
2
- 8x +12) < u
6. Resolva as inequaes-quocientes: 274
o)
-x
2
+2x -1
x -4
> u b)
-x
2
-4x -S
-x +S
< u c)
x
2
-7x +6
x
2
-2x -S
u

Gabarito
1. o) S = {x e R|x < 2 ou x > S]
b) S = {x e R| -4 x S]
2. o) S = {x e R|x < -2 ou x > S]
b) S = {x e R| -4 x 4]
3. o) S = {x e R|u < x < 1]
b) S = {x e R|x -6]
c) S =
4. o) S = {x e R|1 < x < S ou 4 < x < 8]
b) S = _x e R|x < -S ou x > -
1
2
_
c) S = _x e R| -2 x -
1
2
_
J) S = {x e R|u < x < 2]
5. o) S = ]x e R|x -
1
2
ou 2 x 4
b) S = {x e R| -S x 1 ou x S]
c) S = {x e R| x 2 ou x S]
J) S = {x e R| 1 < x < 2 ou S < x < 4]
c) S = {x e R| u < x < 2 ou S < x < 6]
6. o) S = {x e R| x < 4 c x = 1]
b) S = {x e R| -1 < x < S ou x > S]
c) S = {x e R| x < -1 ou 1 x < S ou x 6]



REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS
FILHO, Benigno Barreto; SILVA, Claudio Xavier. Matemtica aula por aula. So
Paulo: FTD, 2005.

55
DEMANDA, Franklin; WAITS, Bert; FOLEY, Gregory; KENNEDY; Daniel. Pr-
Clculo. So Paulo: PEARSON, 2009.
BOSQUILHA, Alessandra; AMARAL, Joo Toms. Mini Manual Compacto de
Matemtica: teoria e prtica. So Paulo: RIDEEL, 2003.
BUCCHI, Paulo. Curso prtico de matemtica vol. 1. So Paulo: Moderna, 1998.
BACCARO, Nlson; CYRINO, Hlio. Matemtica: 2 grau vol. 3. So Paulo: tica,
1985.
BIANCHINI, Edwaldo. Matemtica 9ano. So Paulo: Moderna, 2006.
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval. Matemtica vol. 1. Moderna, 1995.
BOULOS, Paulo. Pr-Clculo. So Paulo: MAKRON Books, 1999.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; DEGENSZAJN, David; PRIGO, Roberto.
Matemtica volume nico. So Paulo: Atual, 2002.
BUCCHI, Paulo. Curso prtico de matemtica vol. 3. So Paulo: Moderna, 1998.
PESCO, Dirce Uesu; ARNAUT, Roberto Geraldo Tavares. Matemtica bsica
volume nico. Rio de Janeiro: Fundao CECIERJ, 2009.









BEZERRA, Manoel Jairo. Questes de matemtica. So Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1987.

PAIVA, Manoel. Matemtica conceitos, linguagem e aplicaes- volume 1. So
Paulo: Moderna, 2002.

DANTE, Luiz Roberto. Matemtica contexto e aplicaes vol.3. So Paulo tica,
2007.

56
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemtica elementar vol.
1. So Paulo: Atual, 1977.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemtica elementar vol.
2. So Paulo: Atual, 1977.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemtica elementar vol.
6. So Paulo: Atual, 1977.

Você também pode gostar