11 Procedimentos Operacionais Padrao para Ubs Versao 2012
11 Procedimentos Operacionais Padrao para Ubs Versao 2012
11 Procedimentos Operacionais Padrao para Ubs Versao 2012
POP
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO PARA AS UNIDADES BSICAS DE SADE
Colombo - PR 2012
AGRADECIMENTOS
Secretria de Sade Dr Ivonne Solano, e a todos os colaboradores de Sade de da Secretaria que
Municipal
Colombo
3 EQUIPE GESTORA:
Prefeito Municipal Jos Antnio Camargo Secretria Municipal de Sade Ivonne Ceclia Restrepo Solano Diretora Administrativa da Secretaria Municipal de Sade Leise Carla D. Ferreira Coordenadora Municipal de Ateno Bsica Valquria Clecy Plucheg
EQUIPE TCNICA Adriana Cordeiro Lopes Pereira Daniel Ignacio da Silva Danielle de Mello Cherbiski Helvo Slomp Junior Izonete Aires da Silva Josiane Lunardon Taverna Juliana Bertolin Gonalves Lilian Terezinha Rudek Szgoda Margriet Verburg Miriam Costa Chiaverini Osvaldo Tchaikoviski Junior Pricila Costa Rosana Aparecida Piler Viviane Caroline Medeiros
SUMRIO
I. APRESENTAO ....................................................................................................................................... II. ESTRUTURA DE SERVIOS DA SMS DE COLOMBO ............................................................................ III. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA SMS DE COLOMBO ..................................................................... IV. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO REA 1 HIGIENE E ANTISSEPSIA .............................................................................................................. POP 001 - ORIENTAES BSICAS DE HIGIENE PESSOAL DO PROFISSIONAL DE SADE ............... POP 002 - PRECAUES PADRO ............................................................................................................. POP 003 - TCNICA DE LAVAGEM DAS MOS ........................................................................................... REA 2 - HIGIENIZAO, DESINFECO E ESTERILIZAO ................................................................ POP 004 - TCNICA DE LIMPEZA E/OU DESINFECO DE SUPERFCIE .............................................. POP 005 - DESINFECO EM LOCAL COM RESPINGOS OU DEPOSIO DE MATRIA ORGNICA (SANGUE, SECREES, EXCRETAS E EXSUDATO) ................................................................................. POP 006 - DESCONTAMINAO DE SUPERFCIES CONTAMINADAS ..................................................... POP 007 - CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS COM OS MATERIAIS E PRODUTOS DE LIMPEZA ...... POP 008 - TCNICA DE VARREDURA MIDA ............................................................................................. POP 009 - TCNICA DE LIMPEZA DE PISOS ............................................................................................... POP 010 - TCNICA DE LIMPEZA DE JANELAS E PORTAS ....................................................................... POP 011 - TCNICA DE LIMPEZA DO MOBILIRIO, BANCADAS E EQUIPAMENTOS .............................. POP 012 - LIMPEZA DE TETOS E PAREDES ............................................................................................... POP 013 - LIMPEZA DE BANHEIROS ........................................................................................................... POP 014 - TCNICA DE LIMPEZA DO APARELHO DE AR CONDICIONADO ............................................ POP 015 - LIMPEZA E DESINFECO DE BEBEDOURO .......................................................................... POP 016 - TCNICA DE LIMPEZA MANUAL DE INSTRUMENTAL .............................................................. POP 017 - TCNICA DE LIMPEZA E DESINFECO DE NEBULIZADORES (MSCARAS, COPINHO, CACHIMBO E TUBO DE CONEXO) ............................................................................................................ POP 018 - TECNICA DE LIMPEZA E DESINFECO DE ALMOTOLIAS ..................................................... POP 019 - TCNICA DE LIMPEZA E DESINFECO DOS UMIDIFICADORES DE OXIGNIO ................ POP 020 - TCNICA DE LIMPEZA E DESINFECO DE CABOS E LMINAS DE LARINGOSCPIO ..... POP 021 - TCNICA DE LIMPEZA E DESINFECO DE AMB ................................................................ POP 022 - TRABALHO PARA O FUNCIONRIO DA REA DE EXPURGO ................................................ POP 023 - TRABALHO PARA O FUNCIONRIO DA REA DE RECEPO DE MATERIAL ..................... POP 024 - TRABALHO DO FUNCIONRIO DA REA DE PREPARO ......................................................... POP 025 - TRABALHO PARA O FUNCIONRIO DA REA DE ESTERILIZAO ...................................... POP 026 - TRABALHO DO FUNCIONRIO DA REA DE GUARDA E DISTRIBUIO DE MATERIAIS ... POP 027 - RECOLHIMENTO DO LIXO .......................................................................................................... POP 028 - NORMA TCNICA PARA ACONDICIONAMENTO DOS RESDUOS ........................................... REA 3 ASSISTNCIA SADE ................................................................................................................ POP 029 - PROCEDIMENTO DE ACOLHIMENTO NA UNIDADE BSICA DE SADE (COM OU SEM 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 41 13 14 15 18 19 20 21 22 24 26 27 28 9 9 10 11 12 12 7 8 8
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ESTRATGIA DE SADE DA FAMLIA ESF) .............................................................................................. POP 030 - AGENDAMENTO DE CONSULTAS MDICAS DE DEMANDA ESPONTNEA NAS UBS .......... POP 031 - PR-CONSULTA DE ENFERMAGEM .......................................................................................... POP 032 - ALMOXARIFADO .......................................................................................................................... POP 033 - SALA DE COLETA ........................................................................................................................ POP 034 - CONSULTRIOS DE GINECOLOGIA .......................................................................................... POP 035 - CONSULTRIOS GERAIS ........................................................................................................... POP 036 - SALA DE CURATIVOS .................................................................................................................. POP 037 - DISPENSRIO DE MEDICAMENTOS ......................................................................................... POP 038 - SALA DE INALAO .................................................................................................................... POP 039 - RECEPO .................................................................................................................................. POP 040 - SALA DE PROCEDIMENTOS (SUTURA, ETC) ........................................................................... POP 041 - SALA DE URGNCIA E EMERGNCIA ....................................................................................... POP 042 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BSICOS NA SALA DE VACINA ............................................. POP 043 - EQUIPE DA SALA DE VACINA E SUAS ATRIBUIES BSICAS ............................................. POP 044 - ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS EM IMUNIZAES ............................................................. POP 045 - CONSERVAO DOS IMUNOBIOLGICOS .............................................................................. POP 046 - ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS VIA ENDOVENOSA ................................................... POP 047 - ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS VIA INALATRIA ........................................................ POP 048 - ADMINISTRAO MEDICAMENTOS VIA INTRADRMICA ....................................................... POP 049 - ADMINISTRAO MEDICAMENTOS VIA INTRAMUSCULAR (IM) ............................................ POP 050 - ADMINISTRAO MEDICAMENTOS VIA OCULAR .................................................................... POP 051 - ADMINISTRAO MEDICAMENTOS VIA ORAL ......................................................................... POP 052 - ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS VIA SUBCUTNEA (SC) ............................................ POP 053 - ASPIRAO TRAQUEAL ............................................................................................................. POP 054 - ASPIRAO DE OROFARINGE ................................................................................................... POP 055 - CATETERISMO VESICAL DE ALVIO .......................................................................................... POP 056 - CATETERISMO VESICAL DE DEMORA ...................................................................................... POP 057 - CAUTERIZAO CICATRIZ UMBILICAL ..................................................................................... POP 058 - COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS ..................................................................................... POP 059 - COLETA DE EXAME CITOLGICO CRVICO-VAGINAL (PAPANICOLAU) ............................... POP 060 - COLETA DE TESTE DO PEZINHO (PKU) .................................................................................... POP 061 - CURATIVO .................................................................................................................................... POP 062 - ELETROCARDIOGRAMA ............................................................................................................. POP 063 - MEDIDA DE CIRCUNFRENCIA DE CINTURA ........................................................................... POP 064 - MEDIDA DE CIRCUNFERNCIA DE QUADRIL ........................................................................... POP 065 - AFERIO DE ESTATURA ........................................................................................................... POP 066 - AFERIO DE PESO ................................................................................................................... POP 067 - MEDIDA DE PERMETRO TORCICO ........................................................................................ POP 068 - AFERIO DE PRESSO ARTERIAL .......................................................................................... 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 56 58 59 61 62 63 64 67 68 69 70 71 72 74 76 77 81 84 86 89 91 92 93 95 98 99
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POP 069 - ADMINISTRAO DE OXIGENOTERAPIA .................................................................................. POP 070 - OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL ............................................................................... POP 071 - PREPARO E ADMINISTRAO DE SOLUO PARENTERAL .................................................. POP 072 - SONDAGEM NASOENTERAL ...................................................................................................... POP 073 - SONDAGEM NASOGSTRICA .................................................................................................... POP 074 - ROTINA PARA TROCA DE BOLSA DE ESTOMIA ........................................................................ V. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................................................................................... 102 104 105 107 111 113 115
7 I. APRESENTAO A Secretaria Municipal de Sade de Colombo um rgo vinculado Prefeitura Municipal de Colombo, Estado do Paran, que tem como suas principais atribuies : 1. Formular polticas de sade de acordo com os princpios norteadores do Sistema nico de Sade; 2. Prestar assistncia populao no que tange preveno das doenas; promoo da sade coletiva; aes curativas e reabilitadoras. Tem como: MISSO: Cuidar de forma integral da sade do cidado colombense assegurando seus direitos e respeitando as diversidades; VISO: Ser reconhecida pela sociedade, como referncia de gesto, com competncia, autonomia e resolutividade, na construo e conduo do Sistema nico de Sade.
Diante de tantos desafios apresentados, verificou-se a necessidade da implantao dos Procedimentos Operacionais Padro (POP), que so
procedimentos escritos de forma clara e objetiva que estabelecem instrues seqenciais para a realizao de aes rotineiras e especficas e visam a garantia da uniformidade, eficincia e coordenao efetiva de atividades realizadas. Busca-se atravs destes melhorar a qualidade do atendimento prestado em nossas Unidades de Sade, visando oferecer ao cidado um atendimento de qualidade e excelncia, que o nosso maior objetivo como gesto de sade. Que todos faam bom uso do mesmo! Bom trabalho a todos!
02 Sedes Administrativas (Maracan e Sede) 01 Central de Distribuio de Medicamentos (CDM) 21 Unidades Bsicas de Sade (UBS) 01 Unidade de Sade da Mulher (Referncia) 02 Pronto-Atendimentos 02 Centro de Ateno Psicossocial (CAPS II e CAPS AD) 01 Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) 01 Diviso de Vigilncia Sanitria e Ambiental 01 Diviso de Vigilncia Epidemiolgica 01 Centro de Especialidades Odontolgicas
Secretria Municipal de Sade: Ivonne Ceclia R. S. Busato Diretora Administrativa: Leise Carla D. Ferreira Diretor Clnico: Frederico Marcelo Coelho Diretora de Odontologia: Rosalba Vaz Schulli dos Anjos Coordenadora de Ateno Bsica: Valquria C. Plucheg Coordenadora de Estratgia de Sade da Famlia: Danielle M. Cherbiski Coordenadora de Sade do Adulto e Idoso: Rosana A. Piler Coordenadora de Sade da Mulher: Josiane Lunardon Taverna Coordenador de Sade da Criana: Daniel Ignacio da Silva Coordenadora de Vigilncia Sanitria: Pricila Costa Coordenadora de Vigilncia Epidemiolgica: Viviane Caroline Medeiros
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PRECAUES PADRO
EXECUTANTE: Todos os profissionais da equipe de sade REA: Higienizao e antissepsia OBJETIVO: Garantir o cumprimento da prticas asspticas, evitando a transmisso de infeces Passos: Lavar as mos ou usar solues anti-spticas antes e depois de qualquer procedimento. Usar luvas quando tocar em sangue e secrees corporais, mucosas ou leso de pele de qualquer usurio, quando realizar puno venosa perifrica. Usar avental quando houver risco de contaminao do uniforme com sangue e secrees corporais. Usar mscara, touca e protetor de olhos quando houver risco de respingos de sangue e secrees na face. Desprezar agulhas e instrumentos cortantes em recipientes rgidos e nunca reencapar agulhas.
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DESINFECO EM LOCAL COM RESPINGOS OU DEPOSIO DE MATRIA ORGNICA (SANGUE, SECREES, EXCRETAS E EXSUDATO).
EXECUTANTE: Auxiliar de servios gerais REA: Higienizao, desinfeco e esterilizao OBJETIVO: Garantir a retirada de sujidades Passos: 1. Utilizar luvas de autoproteo (ltex); 2. Retirar o excesso da matria orgnica em papel absorvente; 3. Desprezar o papel em saco de lixo para resduo infectante; 4. Aplicar o desinfetante e deixar o tempo necessrio 10 min; 5. Remover o desinfetante com pano molhado; 6. Proceder a limpeza com gua e sabo.
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CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS COM OS MATERIAIS E PRODUTOS DE LIMPEZA EXECUTANTE: Auxiliar de servios gerais REA: Higienizao, desinfeco e esterilizao OBJETIVO: Garantir a limpeza, assepsia e organizao dos materiais e produtos a serem utilizados no processo de limpeza da unidade Passos: PANOS: Pano de cho: Utilizado para varrer, lavar e secar pisos. Deve ser de tecido forte, branco, embanhado ou aurelado e de tamanho suficiente para envolver o rodo ou vassoura. Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo; - Fazer desinfeco com hipoclorito de sdio a 1%, por 30 minutos; - Enxaguar
Pano para limpeza: Tecido macio embanhado ou aurelado, usado para remover poeira; pode ser umedecido em gua, soluo desinfetante ou lcool a 70%. Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo; - Fazer desinfeco com hipoclorito de sdio a 1%, por 30 minutos - Enxaguar;
VASSOURA DE FIO SINTTICO: - Usada juntamente com o pano de cho. Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo;
VASSOURA DE VASO SANITRIO: - Utilizada para limpeza da parte interna do vaso sanitrio. Limpeza e conservao:
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- Lavar com gua e sabo; - Fazer desinfeco com hipoclorito de sdio a 1% por 30 minutos; - Lavar novamente;
ESPONJAS: Esponjas de ao: - Usada para limpeza de superfcies com manchas ou resduos. descartvel. Esponja sinttica:
ESCADAS: - Devem ser antiderrapantes com degraus emborrachados. Limpeza e conservao: - lavar com gua e sabo;
BALDES: - Devem ser de plstico rgido; geralmente so estabelecidas duas cores: uma para gua e outra para soluo detergente. Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo;
PS DE LIXO: - So de metal ou plstico com cabo longo de plstico ou madeira, usados para recolher pequenas pores de lixo e p. Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo; - Esfregar com esponja de ao; Guardar pendurada pelo cabo. RODO: - Utilizado para a remoo de gua e limpeza de piso com pano. Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo; - Fazer desinfeco com hipoclorito a 1% se necessrio;
ESPTULA DE AO: - De ao inoxidvel e cabo de madeira, usada para remover resduos aderidos s superfcies.
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Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo; - esfregar com esponja sinttica; - secar com pano limpo. DESENTUPIDOR DE VASOS E PIAS: - constitudo de material emborrachado com cabo de madeira ou plstico. Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo; - Fazer desinfeco com hipoclorito de sdio a 1% por 30min.; - Enxaguar;
ESCOVA MANUAL DE FIOS SINTTICOS: - Usada para lavar superfcies com reentrncias. Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo; - Fazer desinfeco com soluo de hipoclorito de sdio 1% por 30min., sempre que necessrio;
Enxaguar.
ARAME: - Utilizado para retirar detritos no ralo e pequenos entupimentos, desprezar em recipiente rgido aps o uso. LUVAS DE AUTO PROTEO: - Utilizada para contato com sangue ou lquidos corporais (material biolgico) Limpeza e conservao: - Lavar com gua e sabo; - Fazer desinfeco com soluo de hipoclorito a 1% por 30 minutos; - Enxaguar; - Secar; - Guardar em local prprio.
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11- Retirar toda soluo detergente do teto; 12- Imergir o pano na soluo detergente, torcer e enrolar na vassoura; 13- Esfregar o pano na parede, sempre no mesmo sentido; 14- Enrolar na vassoura o pano com gua limpa e retirar toda soluo detergente da parede; 15- Verificar se o teto e as paredes esto bem limpos, se necessrio repetir a operao; 16- Retirar a forrao dos mveis e equipamentos; 17- Recolocar o mobilirio e os equipamentos no local original; 18- Limpar o material de trabalho e guardar no local apropriado.
- Deve-se dividir o local para limpeza em pequenas reas para que seja feito o enxge antes de secar a soluo detergente. - Paredes: iniciar na parte superior (prximo ao teto) at a metade da parede e deste ponto at a parte inferior (prximo ao piso). - Este procedimento dever ser realizado mensalmente.
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4.j. Limpar o material de trabalho e guard-lo em local apropriado; 5- Limpar instalaes sanitrias: 5.a. Separar o material necessrio: - panos de limpeza - vassoura para vaso sanitrio - escova sinttica - 2 baldes - gua - detergente lquido - sapleo - hipoclorito de sdio a 1% - botas - luvas de autoproteo - avental - touca 5.b. Colocar o EPI; 5.c. Encher metade dos baldes, um com gua limpa e outro com gua e detergente lquido; 5.d. Dar descarga no vaso sanitrio; 5.e. Esfregar o tampo do vaso por cima e por baixo, com a escova sinttica, usando soluo detergente; 5.f. Espalhar sapleo no pano embebido em soluo detergente; 5.g. Esfregar o assento do vaso, por dentro e por fora com pano; 5.h. Esfregar a parte externa do vaso com pano embebido em soluo detergente e sapleo; 5.i. Enxaguar o tampo, o assento, a borda e a parte externa do vaso com gua limpa; 5.j. Jogar soluo detergente e sapleo dentro do vaso, esfregando-o com vassoura de vaso, iniciando pela borda interna do vaso e terminando na sada de gua; 5.k. Dar descarga no vaso sanitrio continuando a esfregar a parte interna com vassoura de vaso, at a gua ficar limpa; 5.l. Lavar a alavanca ou boto de descarga com pano umedecido em gua e detergente; 5.m. Retirar o detergente com pano umedecido em gua limpa; 5.n. Secar o tampo e o assento do vaso sanitrio com pano limpo; 5.o. Secar a parte externa do vaso e a alavanca ou boto de descarga com pano limpo; 5.p. Limpar o material de trabalho e guard-lo no local apropriado; 6- Lavar o piso (conforme rotina); Observao: - Este procedimento dever ser realizado diariamente e sempre que necessrio.
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TCNICA DE LIMPEZA E DESINFECO DE BEBEDOURO EXECUTANTE: Auxiliar de servios gerais REA: Higienizao, desinfeco e esterilizao OBJETIVO: Visa remover poeira e substncias aderidas no bebedouro, com o objetivo de evitar a contaminao da gua. Passos: 1- Separar o material necessrio: 2 baldes 3 panos de limpeza escova para reentrncias gua detergente lquido touca botas luvas de autoproteo lcool a 70% 2- Colocar o EPI; 3- Desligar o bebedouro da tomada; 4- Encher metade dos dois baldes, um com gua e outro com gua e detergente; 5- Imergir o pano de limpeza no balde com soluo detergente e torcer; 6- Passar o pano no bebedouro, fazendo movimentos retos, sempre de cima para baixo; 7- Molhar a escova no balde com soluo detergente; 8- Utilizar a escova para lavar ao redor do dispositivo de sada da gua e o acionador de gua; 9- Passar o outro pano com gua limpa no bebedouro e remover toda a soluo detergente; 10 - Friccionar lcool a 70% ao redor do dispositivo de sada de gua , acionador de gua e local de escoamento de gua. Repetir o procedimento 3 vezes; 11- Ligar o bebedouro na tomada; 12- Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado. Observao: - Este procedimento dever ser realizado diariamente e sempre que necessrio.
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TRABALHO PARA A REA DE EXPURGO EXECUTANTE: Auxiliares, Tcnicos de Enfermagem REA: Higienizao, desinfeco e esterilizao OBJETIVO: Organizar o trabalho da enfermagem na execuo de procedimentos contaminados na rea do expurgo Passos: 1- Lavar as mos e friccionar lcool glicerinado a 70% antes e aps as atividades; 2- Fazer desinfeco das bancadas com lcool a 70% a cada turno e quando necessrio; 3- Usar EPI (jaleco, touca, avental impermevel, mscara, luvas de procedimento e culos de acrlico ); 4- Receber todo o material contaminado conferindo rigorosamente. Observar: limpeza, integridade e se o mesmo est completo; anotar em impresso prprio as alteraes encontradas. 5- Efetuar a limpeza e / ou desinfeco do material conforme rotina do setor; 6- Encaminhar o material para a rea de Preparo; 7- Preparar solues e recipientes que sero usados para desinfeco de material; 8- Solicitar orientao do enfermeiro sempre que houver dvida no desenvolvimento das atividades. Observaes:
Esta rotina aplicada nas Unidades Bsicas e nos Pronto Atendimentos do municpio.
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6. Os resduos enquadrados na categoria especial no so coletados pela empresa especializada 7. Em caso de contineres, os mesmo devem estocar os resduos corretamente acondicionados e oferecer condies adequadas para manuseio; 8. Os resduos no devem ficar expostos na via pblica e sim em contineres e/ou recintos exclusivos.
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Cabe ao enfermeiro da UBS: 1. Supervisionar o acolhimento realizado pelo auxiliar e/ou tcnico de enfermagem; 2. Receber os pacientes que procuram o servio com queixa, sinal ou sintoma, realizar acolhimento e, quando necessrio, consulta de enfermagem, assim como proceder os encaminhamentos necessrios.
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Passos:
Lavar as mos antes do procedimento; Orientar o usurio quanto ao procedimento; Questionar o motivo porque procurou a UBS; Registrar no pronturio os dados de aferio de:
peso e estatura, pulso e respirao, temperatura corporal, presso arterial, alm de outros dados que estejam programados para o caso.
Encaminhar o usurio para aguardar o atendimento. Manter a sala em ordem e guardar o material.
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ORGANIZAO DO ALMOXARIFADO
EXECUTANTE: Auxiliares de farmcia, assistente administrativo REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de organizao e funcionamento dos almoxarifados das UBS e PA Passos: 1. Organizar a sala; 2. Realizar limpeza concorrente (com gua e sabo nas superfcies e aps realizar desinfeco com lcool a 70%) no incio de cada planto; 3. Elaborar o Boletim de Consumo, com avaliao do coordenador, seguindo o cronograma previsto; 4. Receber o Boletim, conferindo todos os itens, comunicando imediatamente alguma intercorrncia; 5. Armazenar todos os medicamentos e materiais de enfermagem/ odontolgico de acordo com as boas prticas de armazenamento (Anexo); 6. Realizar controle rigoroso dos medicamentos psicotrpicos (mant-los em armrio com chave) e manter o livro atualizado semanalmente (Port. 344 de 12 de maio de 1998); 7. Realizar controle de estoque/ validade de medicamentos, materiais de enfermagem e odontolgico; 8. Manter o Sistema de Informao de Gerenciamento de Medicamentos e Materiais (Gignet) atualizado, inclusive com cadastro dos setores para dispensao; 9. Realizar o pedido eventual encaminhando-o ao almoxarifado da sade, (quando o estoque chegar em 30%), respeitando sempre os itens que no podem ser zerados; * 10. Abastecer os setores, conforme rotina da Unidade, atravs de requisio interna; 11. Elaborar, quinzenalmente, grade de medicamentos fitoterpicos e encaminhar ao Distrito; 12. Para pacientes com necessidades especificas cadastr-los em impressos prprios, encaminhar para o Departamento de Sade, aos cuidados da Coordenadoria da Assistncia a Sade para avaliao e liberao; 13. Logo aps o recebimento do BEC separar os materiais/ medicamentos necessrios a estes pacientes cadastrados; 14. Realizar controle de entrada e sada de todos os receiturios.
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CONSULTRIOS DE GINECOLOGIA
EXECUTANTE: Auxiliares, Tcnicos de Enfermagem REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de organizao e funcionamento dos consultrios ginecolgicos Passos: 1. Organizar a sala; 2. Realizar limpeza concorrente no incio de cada planto; 3. Solicitar ao zelador que realize diariamente limpeza concorrente e semanalmente limpeza terminal; 4. Lavar e organizar as bandejas em uso, diariamente; 5. Repor as roupas no incio do atendimento e encaminhar as sujas ao Expurgo ao final do atendimento; 6. No incio do planto providenciar recipiente prprio com gua e sabo para colocao de instrumentais sujos e encaminhar ao Expurgo aps o uso; 7. Trocar as almotolias, previamente limpas identificadas e datadas, semanalmente colocando novas solues. As almotolias devem ser preenchidas 50% do volume; 8. Verificar a data de validade de materiais esterilizados; 9. Checar o funcionamento dos equipamentos da sala: colposcpio, foco de luz, Doppler, eletrocautrio, balana chamando a manuteno se necessrio e comunicando o enfermeiro; 10. Repor materiais (solues, instrumentais, etc) e impressos prprios e especficos; 11. Manter arquivos organizados; 12. Marcar em livro prprio as bipsias encaminhadas e recebidas; 13. Preparar a caixa de citologia onctica semanalmente para ser enviado ao Almoxarifado; 14. Registrar em livro prprio toda coleta de citologia onctica realizada e resultado recebido; 15. Arquivar (pasta ou livro) as fichas de insero de dispositivo intra-uterino (DIU) na sala
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CONSULTRIOS GERAIS
EXECUTANTE: Auxiliares, Tcnicos de Enfermagem REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de organizao e funcionamento dos consultrios gerais Passos: 1. Organizar a sala; 2. Realizar limpeza concorrente a cada incio do planto; 3. Solicitar ao zelador que realize diariamente limpeza concorrente e semanalmente limpeza terminal; 4. Checar o funcionamento dos equipamentos da sala: balana, negatoscpio chamando a manuteno se necessrio e comunicando o enfermeiro; 5. Encaminhar espculos de ostoscpios para desinfeco na Central de Material; 6. Trocar almotolias semanalmente; 7. Repor materiais e impressos prprios e especficos.
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SALA DE CURATIVO
EXECUTANTE: Auxiliares, Tcnicos de Enfermagem REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de organizao e funcionamento das salas de curativo Passos: 1. Organizar a sala; 2. Realizar limpeza concorrente (com gua e sabo nas superfcies e aps realizar desinfeco com lcool a 70%) no incio de cada planto; 3. Solicitar ao zelador que realize diariamente limpeza concorrente e semanalmente limpeza terminal; 4. Trocar as almotolias semanalmente colocando novas solues, previamente limpos identificados e datados. As almotolias devem ser preenchidas 50% do volume; 5. Verificar a data de validade de materiais esterilizados; 6. Repor materiais necessrios, conforme a rotina da unidade; 7. Realizar os curativos conforme prescrio mdica e/ ou do enfermeiro; 8. Executar rotina de troca de curativo (conforme orientao do manual de normas tcnicas); 9. Colocar o material utilizado em soluo com gua e sabo, encaminhando-o ao expurgo ao trmino do planto; 10. Aps a realizao de curativos contaminados solicitar ao zelador limpeza concorrente e descontaminao se necessrio; 11. Desprezar o resduo em recipiente adequado.
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DISPENSRIO DE MEDICAMENTOS
EXECUTANTE: Auxiliares de farmcia, farmacutico REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de organizao e funcionamento dos dispensrios de medicamentos Passos: 1. Organizar espao; 2. Realizar limpeza concorrente (com gua e sabo nas superfcies e aps realizar desinfeco com lcool a 70%) no incio de cada planto; 3. Controle e registro de temperatura da geladeira de insulinas em mapa prprio para registro, duas vezes ao dia (T=4C a 8C). Em caso de alterao de temperatura comunicar o coordenador do servio; 4. Checar e repor o dispensrio, quantidade suficiente para uma semana, no mximo. 5. Atender as receitas, observando as boas prticas de dispensao, carimbar asduas vias, datando e identificando o atendimento, verificando se atende a legislao sanitria vigente e a norma da Secretaria Municipal de Sade (SMS), ressaltando a posologia de cada frmaco prescrito e orientando o paciente; 6. Encaminhar os portadores de HAS, DM, o paciente insulino-dependente externo, para cadastro no programa Hiperdia, conforme rotina da Unidade, e paciente do Programa sade mental para a Farmcia de referncia (Sede e Maracan) 7. Reformular controle rigoroso de medicamentos especficos (Tbc, MH, DST e outros), garantindo pelo menos um tratamento inicial, encaminhando paciente externo para notificao e acompanhamento da equipe 9. No autorizar a permanncia de profissionais de outros setores ou pessoas estranhas na farmcia; Observaes: (boas prticas) Sempre que possvel, preservar a embalagem original, garantindo a identificao, validade e lote; As insulinas no podem permanecer em temperatura abaixo de 4C; Fornecer, sempre que possvel, a bula ao paciente; A geladeira uso exclusivo de medicamentos, sua limpeza devera ser quinzenal; Manter a pasta de orientaes atualizadas e de fcil acesso.
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SALA DE INALAAO
EXECUTANTE: Auxiliares, Tcnicos de Enfermagem REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de organizao e funcionamento das salas de inalao Passos: 1. Organizar a sala; 2. Realizar limpeza concorrente (com gua e sabo nas superfcies e aps realizar desinfeco com lcool a 70%) no incio de cada planto; 3. Solicitar ao zelador que realize diariamente limpeza concorrente e semanalmente limpeza terminal; 4. Checar o funcionamento do compressor, chamando a manuteno se necessrio e comunicando o enfermeiro; proceder a sangria do sistema ao final de cada dia; 5. Preparar material necessrio para o planto, trocar o soro fisiolgico utilizado no procedimento a cada 24 horas; 6. Executar os procedimentos conforme prescrio mdica e/ ou do enfermeiro, anotando no verso na prpria receita com letra legvel a data, horrio, nome e COREN, preenchendo boletim de produo; 7. Lavar criteriosamente os inaladores logo aps o uso com gua e sabo os materiais, retirando os resduos, em seguida enxagu-los em gua corrente e coloc-los sobre um campo limpo; 8. Secar o material com pano limpo; 9. Observar durante a lavagem e secagem as condies de uso dos materiais e comunicar ao enfermeiro necessidade de reposio; 10. Colocar o material seco em imerso no hipoclorito 1% - em caixa fechada - por 30 minutos, registrando em formulrio o horrio de incio do processo; 11. Enxaguar o material em gua corrente, secar e armazenar em local fechado e limpo; 12. Manter a sala limpa, organizada e abastecida, verificando diariamente a validade dos medicamentos; 13. Ao final do expediente retirar os extensores e proceder a limpeza e desinfeco conforme rotina das mascaras de inalao, desprezar o hipoclorito de sdio e lavar a caixa; 14. Anotar a validade do hipoclorito.
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SALA DE PROCEDIMENTOS (SUTURA, ETC) EXECUTANTE: Auxiliares, Tcnicos de Enfermagem REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de organizao e funcionamento das salas de procedimentos Passos: 1. Organizar a sala; 2. Realizar limpeza concorrente (com gua e sabo nas superfcies e aps realizar desinfeco com lcool a 70%) no incio de cada planto; 3. Solicitar ao zelador que realize diariamente limpeza concorrente e semanalmente limpeza terminal; 4. Checar o volume, vazamento e funcionamento do cilindro de oxignio, e verificar chamando a manuteno se necessrio e comunicando o enfermeiro; 5. Repor e checar materiais e medicamentos; 6. Executar os procedimentos conforme prescrio mdica e/ou do enfermeiro, checando na prpria receita e/ ou pronturio com data, horrio, COREN e nome legvel e preenchendo boletim de produo; 7. Manter a sala limpa, organizada e abastecida.
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EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BSICOS NA SALA DE VACINAO EXECUTANTE:Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: A sala de vacinao o local destinado administrao dos imunobiolgicos, sendo necessrio, por isso, que as suas instalaes atendam a um mnimo de condies: as paredes e pisos devem ser lavveis; deve ter pia e interruptores para uso exclusivo de cada equipamento eltrico; ser arejada e bem iluminada, evitando-se, porm, a incidncia de luz solar direta. Alm disso, importante mant-la em boas condies de higiene. O ideal que a sala de vacinao seja exclusiva para a administrao dos imunobiolgicos e tenha , se possvel, entrada e sada independentes. Nos locais onde h grande demanda, pode-se utilizar duas salas com comunicao direta, uma para a triagem e a orientao da clientela e outra para administrao dos imunobiolgicos. Passos: A)EQUIPAMENTOS - Bancada ou mesa para preparo dos imunobiolgicos - Refrigerador para conservao dos imunobiolgicos. O refrigerador de uso exclusivo de imunobiolgicos, no podendo ser colocado nele outro produto e/ou materiais. - Caixa trmica (isopor) para conservar os imunobiolgicos previsto para o dia de trabalho. - Fichrio ou arquivo - Mesa tipo escrivaninha com gavetas. - Suporte para papel toalha - Armrio com porta para guarda de material esterilizado (descartvel ou reutilizvel) - Bandejas de ao inoxidvel (grande, mdia e pequena) 7. Tesoura reta com ponta romba B)MATERIAL DE CONSUMO - Termmetro de mxima e mnima - Termmetro clnico - Bandejas plsticas perfuradas ou porta-talher de plstico - Gelo reciclvel ou saco plstico com gelo - Garrafas plsticas com gua - Caixa trmica para conservao dos imunobiolgicos: No dia-a-dia da sala de vacinao; no caso de falhas na corrente eltrica; para a vacinao de bloqueio; para o transporte de vacinas; para descongelar o refrigerador.
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- lcool - Algodo hidrfilo - Recipiente para algodo - Serrinhas - Seringas descartveis nas seguintes especificaes: - 1 ml tipo tuberculina, com agulha 13x38 ou 13x4,5 - 2 ou 3 ml, com graduao de 0,5 ml - 5 ml, com graduao de 0,5 ml (diluio) - 10 ml, com graduao de 0,5 ml (diluio) - Agulhas descartveis de: - Uso intradrmico: 13x3,8; 13x4,5 - Uso Subcutneo: 13x3,8; 13x4,5 - Uso intramuscular: 25x6; 25x7; 30x7 - Uso endovenoso: 25x7; 25x8; 30x7; 30x8 - Diluio: 25x8; 30x8 - Campo plstico (50x50 cm), de preferncia oleado, para forrar o local de preparo do material na vacinao fora do servio de sade - Suporte de madeira, com orifcio central, para apoiar os imunobiolgicos - Depsito para lixo, com tampa - Sacos para lixo, descartveis na cor branca 3. Recipientes com paredes rgidas para desprezar agulhas descartveis. C)IMPRESSOS E OUTROS MATERIAIS - Carto da criana - Caderneta de vacinaes - Carto de adulto - Carto de controle ou ficha de registro - Mapa dirio de vacinao - Boletim dirio/mensal de vacinao - Mapa para controle dirio da temperatura do refrigerador - Ficha de investigao dos Efeitos Adversos pelo servio de sade (aerograma, grfico de cobertura vacinal, etc) - Manual de Normas de Vacinao - Manual de Procedimentos para Vacinao - Lpis,. caneta, borracha - Sabo (sabo liquido neutro) - Papel toalha 10. Quadro com esquema bsico de vacinao
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EQUIPE DA SALA DE VACINAO E SUAS ATRIBUIES BSICAS EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer fluxo de trabalho e atribuies para a equipe da sala de vacinao. As atividades da sala de vacinao devem ser desenvolvidas por uma equipe de enfermagem, com treinamento especfico no manuseio, conservao e administrao dos imunobiolgicos. Passos: Esta equipe tem as seguintes funes: - Manter a ordem e a limpeza da sala - Prover, periodicamente, as necessidades de material e de imunobiolgicos. - Manter as condies ideais de conservao dos imunobiolgicos - Fazer a leitura diria e anotar no mapa de temperatura do refrigerador. Duas vezes ao dia, no incio das atividade de vacinao e no trmino do expediente, quando for retornar com os imunobiolgicos para o refrigerador. - Manter os equipamentos em boas condies de funcionamento, - Encaminhar e dar destino adequado aos imunobiolgicos inutilizados e ao lixo da sala de vacinao; - Orientar e prestar assistncia clientela, com segurana, responsabilidade e respeito - Registrar a assistncia prestada nos impressos adequados - Manter o arquivo em ordem - Avaliar sistematicamente as atividades desenvolvidas - Preencher e encaminhar as notificaes de efeitos adversos dos imunobiolgicos, em impresso prprio - Trocar o gelo reciclvel de 4 em 4 horas, mantendo a temperatura adequada dentro da caixa trmica
Arrumar de forma correta os gelos reciclveis dentro da caixa trmica, colocando-os nas laterais da caixa, protegidos com folha de papel grosso dentro de saco plstico e colocar os imunobiolgicos de forma que os mesmos no fiquem em contato direto com o gelo e no contaminem. Ao trmino da jornada de trabalho, retornar com os imunobiolgicos para o refrigerados, limpar e secar a caixa trmica.
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- Verificar se a sala est devidamente limpa e em ordem - Verificar e anotar a temperatura do do refrigerador, no mapa de controle dirio de temperatura - Verificar o prazo de validade dos imunobiolgicos, usando com prioridade aquele que estiver com o prazo mais prximo do vencimento - Certificar antes da aplicao do imunobiolgico, o nome do produto no rtulo, se o que est indicado. - Retirar do refrigerador de estoque a quantidade de vacinas e diluentes necessrio para o consumo na jornada de trabalho - Colocar essas vacinas e diluentes na caixa trmica, com gelo reciclvel nas laterais, e em copinhos de plstico OBS.: Antes da aplicao de qualquer imunobiolgico deve-se verificar o estado vacinal da criana , antecedentes da criana que possam indicar adiamento da vacinao como uso de medicamentos, uso de sangue e hemoderivados, etc. importante orientar a me ou responsvel sobre: - Qual(s) a (s) vacina(s) que a criana ir receber - Possveis reaes
Retornar a unidade de sade, caso apresente reaes adversas vacina, para avaliao mdica.
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Retornar a unidade de sade, caso apresente reaes adversas vacina, para avaliao mdica.
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penetrao do ar ambiente B) RECOMENDAES: Ao se ajustar a temperatura, deve-se ter o cuidado de abrir a porta somente no ato de regular e ler o termmetro As leituras de temperatura devem ser feitas aps transcorrida pelo menos uma hora para cada ajuste A abertura da porta por um tempo de 30 segundos, modifica a temperatura interna do refrigerador de tal forma que sero necessrios de 40 minutos a uma hora, em mdia, para que a temperatura original se estabilize Ao iniciar o funcionamento de um equipamento novo, no coloque as vacinas de imediato, fazse necessrio, primeiro, testar a estabilidade do aparelho. Dentro do espao de um equipamento de refrigerao, nem sempre existe uma mesma temperatura em todo ambiente, por isto deve-se localizar as variaes internas de temperatura, o que se faz deslocando o termmetro em vrios pontos distintos O equipamento de refrigerao pode apresentar temperaturas diferentes, dependendo do horrio em que so feitas as leituras (manh, tarde ou noite) A rede de frio o processo de conservao, manipulao e distribuio dos imunobiolgicos do PNI, e dever oferecer as condies adequadas de refrigerao desde o laboratrio produtor at o momento em que a vacina administrada. C) CUIDADOS COM O REFRIGERADOR OU GELADEIRA So equipamentos destinados a estocagem de imunobiolgicos em temperaturas positivas (+2 a+8C), devendo para isto estar regulada para funcionar nesta faixa de temperatura. Devem ser organizados da seguinte maneira: Manter pacotes de gelo no congelador As vacinas devem ser colocadas nas prateleiras de acordo com a temperatura ideal para cada vacina.(vide anexo I) Garrafas com gua e corante na porta Em caso de um defeito no equipamento ou falta de energia eltrica, conservando-se a porta do refrigerador fechada, os imunobiolgicos no sofrero rpida elevao de temperatura. (vide anexo II)OBS.: No devem ser usados refrigeradores duplex, uma vez que, o equipamento no contar com o congelador como elemento de segurana contra as bruscas elevaes de temperatura em caso de defeito ou falta de energia eltrica
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Fonte: http://enfermagemcontinuada.blogspot.com.br/2011/02/medicacao-via-intradermica.html
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17. Manter ambiente de trabalho em ordem. OBSERVAES: A. Locais de aplicao: O local apropriado para aplicao da injeo intramuscular fundamental para uma administrao segura. Na seleo do local deve-se considerar o seguinte: Distncia em relao a vasos e nervos importantes; Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento; Espessura do tecido adiposo; Idade do paciente; Irritabilidade da droga; Atividade do paciente. Dorsogltea (DG): 1. Colocar o paciente em decbito ventral ou lateral, com os ps voltados para dentro, para um bom relaxamento. A posio de p contra-indicada, pois h completa contrao dos msculos glteos, mas, quando for necessrio, pedir para o paciente ficar com os ps virados para dentro, pois ajudar no relaxamento. 2. Localizar o msculo grande glteo e traar uma cruz imaginria, a partir da espinha ilaca pstero-superior at o trocnter do fmur. 3. Administrar a injeo no quadrante superior externo da cruz imaginria. 4. Indicada para adolescentes e adultos com bom desenvolvimento muscular e excepcionalmente em crianas com mais de 2 anos, com no mnimo 1 ano de deambulao. Ventrogltea (VG): 1. Paciente pode estar em decbito sentado lateral, ventral ou dorsal. 2. Colocar a mo esquerda no quadril direito do paciente. 3. Localizar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilaca ntero-superior direita. 4. Estender o dedo mdio ao longo da crista ilaca. 5. Espalmar a mo sobre a base do grande trocnter do fmur e formar com o indicador em tringulo. 6. Indicada para crianas acima de 03 anos, pacientes magros, idosos ou caquticos. Face Vasto Lateral da Coxa: 1. Colocar o paciente em decbito dorsal, lateral ou sentado. 2. Traar um retngulo delimitado pela linha mdia na anterior da coxa, na frente da perna e na linha mdia lateral da coxa do lado da perna, 12-15 cm do grande trocnter do fmur e de 9-12 cm acima do joelho, numa faixa de 7-10 cm de
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largura. 3. Indicado para lactantes e crianas acima de 1 ms, e adultos. Deltide: Paciente poder ficar sentado ou decbito lateral. Localizar msculo deltide que fica 2 ou 3 dedos abaixo do acrmio. Traar um tringulo imaginrio com a base voltada para cima e administrar a medicao no centro do tringulo imaginrio. B Escolha correta do ngulo: Vasto lateral da coxa ngulo 45 em direo podlica. Deltide ngulo 90. Ventroglteo angulao dirigida ligeiramente crista ilaca. Dorso glteo ngulo 90. C Escolha correta da agulha: FAIXA ETRIA ADULTO ESPESSURA SUBCUTNEA Magro Normal Obeso Magra Normal Obesa SOLUO AQUOSA 25 x 6/7 30 x 6/7 30 x 8 20 x 6 25 x 6/7 30 x 8 SOLUO OLEOSA OU SUSPENSO 25 x 8 30 x 8 30 x 8 20 x 6 25 x 8 30 x 8
CRIANA
http://wikihosp.com.br/index.php/Inje%C3%A7%C3% A3o_intramuscular
http://interligadonaatualidade.blogspot.com
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ASPIRAO TRAQUEAL
EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS NECESSRIOS: 1. Sonda de aspirao traqueal estril n 14 ou 16 (adulto), n 8 ou 10 (criana). 2. Compressa gaze estril. 3. Pares de luvas estreis. 4. Pares de luvas procedimento. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Checar montagem de material necessrio: sonda de aspirao traqueal conectada ao sistema de aspirao vcuo, luva estril de procedimento, mscara e culos protetores. 2. Calar luva de procedimento na mo no dominante e luva estril na mo dominante. 3. Segurar a sonda de aspirao com a mo dominante. 4. Com a mo no dominante clampar a extenso de ltex e introduzir a sonda com a mo dominante at onde forem possveis. 5. Desclampar a extenso para que ocorra a aspirao da secreo. 6. Retirar lentamente a sonda, realizando movimentos circulares. 7. Retirar as luvas. 8. Lavar as mos. 9. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar. 10. Registrar o procedimento em planilha de produo. 11. Manter a sala em ordem. OBSERVAES: A. No intervalo ente uma aspirao e outra, solicitar que outra pessoa conecte o sistema de ventilao (amb, respirador). B. Realizar aspirao at que o retorno seja mnimo ou ausente. C. Auscultar trax antes e aps o procedimento, checando se houve melhora
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ASPIRAO DE OROFARINGE
EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS NECESSRIOS: 1. Sonda de aspirao estril n 14 ou 16 (adulto), n 8 ou 10 (criana). 2. Compressa gaze. 3. Pares de luvas procedimento. 4. Mscara. 5. culos protetores. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Lavar as mos. 2. Checar montagem de material necessrio: sonda de aspirao conectada ao sistema de aspirao vcuo. 3. Calar luva de procedimento. 4. Segurar a sonda de aspirao com a mo dominante. 5. Fecharr a extenso de ltex com a mo no dominante, aspirar a cavidade oral e orofaringe at ausncia/reduo esperada do contedo aspirado. 6. Retirar as luvas. 7. Lavar as mos. 8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar. 9. Registrar o procedimento em planilha de produo. 10. Manter a sala em ordem. OBSEVAO: A. Se necessrio, instalar cnula de Guedel para facilitar o procedimento
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1. Posicionar a paciente confortavelmente. 2. Lavar as mos. 3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a tcnica assptica. Colocar o recipiente para os resduos em local acessvel. 4. Colocar a paciente em posio de decbito dorsal com os joelhos flexionados, os ps sobre o leito mantendo os joelhos afastados. 5. Calar as luvas estreis. 6. Separar, com uma das mos, os pequenos lbios de modo que o meato uretral seja visualizado; mantendo-os afastados at que o cateterismo termine. 7. Realizar antissepsia da regio perineal com PVPI tpico e gaze estril com movimentos nicos. 8. Evitar contaminar a superfcie da sonda. 9. Realizar o esvaziamento da bexiga totalmente ou coletar a urina caso seja para exame laboratorial.
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10. Remover a sonda suavemente, quando a urina parar de fluir. 11. Secar a rea, tornar o paciente confortvel.
1. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestsico tpico prescrito. 2. Realizar a assepsia com PVPI tpico e gaze estril em movimentos nicos da base do pnis at o pbis, e aps da base do pnis at raiz da coxa, bilateralmente. Aps, da glande at a base, e por ltimo em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora. 3. Usar as luvas estreis, introduzir a sonda dentro da uretra at que a urina flua. 4. Realizar o esvaziamento da bexiga totalmente ou coletar a urina caso seja para exame laboratorial. 5. Remover a sonda suavemente, quando a urina parar de fluir. 6. Secar a rea, tornar o paciente confortvel. 7. Lavar as mos. 8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 9. Registrar procedimento em planilha de produo. 10. Manter ambiente de trabalho em ordem.
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de que a sonda est drenando adequadamente. 12. Fixar a sonda de demora, prendendo-a juntamente com o equipo de drenagem na coxa. 13. Secar a rea e manter paciente confortvel. 14. Lavar as mos. 15. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar. 16. Registrar procedimento em planilha de produo. 17. Manter ambiente de trabalho em ordem. Paciente do sexo masculino 1. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestsico tpico prescrito. 2. Realizar a antissepsia com PVPI tpico e gaze estril em movimentos nicos da base do pnis at o pbis, e aps da base do pnis at raiz da coxa, bilateralmente. Aps, da glande at a base, e por ltimo em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora. 3. Introduzir a sonda dentro da uretra quase at sua bifurcao, at que a urina flua. 4. Quando a resistncia sentida no esfncter externo, aumentar discretamente a trao do pnis e aplicar presso suave e contnua sobre a sonda. Pedir para que o paciente faa fora (como se estivesse urinando), para ajudar a relaxar o esfncter. 5. Insuflar balonete com gua destilada (aproximadamente 10 ml). 6. Fixar a sonda de demora, prendendo-a abaixo do umbigo na vertical. 7. Secar a rea e manter paciente confortvel. 8. Lavar as mos. 9. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar. 10. Registrar procedimento em planilha de produo. 11. Manter ambiente de trabalho em ordem. OBSERVAO: A. Trocar a sonda de demora e a bolsa coletora a cada 7 dias ou quando necessrio aps avaliao mdica ou do enfermeiro.
Fonte: enfermagempacientecritico.blogspot.com
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COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAL: 1. Luvas de procedimento. 2. lcool a 70%. 3. Algodo. 4. Vacutainer. 5. Coletor de urina infantil masculino e feminino. 6. Pote estril para urocultura. 7. Garrote. 8. Adaptador para vacutainer. 9. Seringa de 10 ml e 20 ml. 10. Agulha para seringas. 11. Agulha para vacutainer. 12. Caixa trmica azul. 13. Caixa trmica vermelha. 14. Caixa de isopor (uso especfico para coleta). 15. culos de proteo. 16. Livro. 17. Gelox. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: Recebimento dos materiais: 1. Acolher o paciente com ateno. 2. Receber a guia de requisio de exames. 3. Verificar quais exames solicitados. 4. Verificar se a guia de requisio est devidamente preenchida (data, letra legvel,
78 nome completo, matrcula, idade, procedncia, medicamentos em uso, exames solicitados e identificao do profissional solicitante). 5. Confirmar com o paciente se encontra com o preparo adequado para o exame solicitado. 6. Identificar o(s) frasco(s) dos exames solicitados. 7. Orientar o paciente quanto coleta e/ ou acondicionamento do material. 8. Orientar o paciente quanto ao resultado do exame. 9. Encaminhar o paciente sala de coleta, quando necessrio. 10. Registra em livro ou impresso controle os dados do paciente e exames solicitados. 11. Separar as guias de solicitao. 12. Acondicionar as guias de solicitao em sacos plsticos. 13. Lavar as mos. 14. Manter a sala em ordem. Coleta de Sangue: 1. Recepcionar o paciente com ateno. 2. Explicar o procedimento ao paciente. 3. Receber os frascos de exames, certificando com o paciente, o nome correto. 4. Certificar-se que o paciente encontra-se em jejum, quando necessrio para o exame solicitado. 5. Lavar as mos. 6. Paramentar-se com equipamento de proteo individual (EPI) adequado (luva de procedimento, culos de proteo e avental). 7. Manter todo material prximo do procedimento. 8. Verificar as condies de acesso venoso, selecionando a mais adequada. 9. Garrotear prximo ao local selecionado. 10. Realizar antissepsia, com algodo e lcool 70%, friccionando com movimento nico de baixo para cima, aguardando o tempo de secagem. 11. Realizar a puno venosa, com o bisel da agulha voltado para cima. 12. Inserir o tubo (especfico ao exame solicitado) no adaptador do vacutainer, certificando que introduziu toda a tampa na agulha. 13. Retirar o garrote, logo aps o inicio da introduo do sangue no 1 tubo, continuar a coleta com os demais tubos, se for o caso. 14. Realizar inverses delicadas (mnimo 8), nos tubos com anticoagulante.
79 15. Acondicionar o tubo de coleta em grade prpria. 16. Retirar a agulha do local puncionado, com auxlio de algodo, exercendo presso sobre o local, sem dobrar o brao do paciente. 17. Orientar o paciente quanto ao resultado dos exames. 18. Retirar a agulha do adaptador, com auxlio de pina Kelly, desprezando no recipiente para descarte de prfuro-cortante. 19. Retirar as luvas. 20. Lavar as mos. 21. Realizar anotao em planilha de produo. Coleta de urocultura: 1. Recepcionar o paciente com ateno. 2. Explicar o procedimento ao paciente. 3. Receber a guia de solicitao do exame, certificando-se que est devidamente preenchida. 4. Lavar as mos. 5. Paramentar-se com EPI indicado. 6. Realizar limpeza da regio geniturinria com gaze, embebida com sabo neutro. 7. Retirar o sabo com gaze embebida em gua. 8. Solicitar ao paciente que despreze o primeiro jato da urina, coletando o jato intermedirio. 9. Colocar coletor de urina infantil, de acordo com sexo. 10. Realizar troca do coletor a cada 30 minutos, caso a criana no apresente diurese nesse intervalo. 11. Tampar imediatamente o frasco. 12. Colar a etiqueta de identificao na lateral do frasco. 13. Acondicionar em caixa adequada. 14. Lavar as mos. 15. Realizar anotao em planilha de produo. Coleta de secreo vaginal: 1. Recepcionar a paciente com ateno. 2. Explicar o procedimento paciente. 3. Receber a guia de solicitao do exame, certificando-se que est devidamente preenchida.
80 4. Lavar as mos. 5. Paramentar-se com EPI indicado. 6. Encaminhar a paciente ao banheiro ou local reservado, solicitando-a que tire a calcinha. 7. Coloc-la em posio ginecolgica. 8. Proceda a coleta da secreo. 9. Coloque o material coletado no tubo (devidamente identificado) com soluo salina. 10. Encaminhar a paciente para se trocar. 11. Orientar a paciente quanto ao resultado do exame. 12. Lavar as mos. 13. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 14. Manter a sala em ordem
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palpveis ou outras anormalidades, orientando-a quanto ao auto-exame como procedimento rotineiro. 9. Calar as luvas de procedimento. 10. Inicie a primeira fase examinando a regio vulvar. 11. Escolha o espculo adequado. 12. Introduza o espculo, na posio vertical, ligeiramente inclinado, fazendo uma rotao de 90, mantendo-o em posio transversa de modo que a fenda da abertura do especulo fique na posio horizontal. 13. Abra o especulo lentamente e com delicadeza. 14. Se ao visualizar o colo houver grande quantidade de muco ou secreo, seque-o delicadamente com uma gaze montada em uma pina, sem esfregar, para no perder a qualidade do material a ser colhido. 15. Proceda a coleta do ectocrvice, utilizando a esptula de madeira tipo Ayres. 16. Encaixe a ponta mais longa da esptula no orifcio externo do colo, apoiando-a com firmeza, e com movimento rotativo de 360 em todo orifcio, realize a coleta na mucosa ectocervical. Caso considere que a coleta no tenha sido representativa, faa mais uma vez o movimento de rotao. 17. Estenda o material ectocervical na lmina dispondo-o no sentido vertical ou horizontal, ocupando 2/3 da parte transparente da lmina, em movimentos de ida e volta esfregando a esptula com suave presso, garantindo uma amostra uniforme. 18. Proceda coleta endocervical, utilizando a escova cervical. 19. Introduza a escova delicadamente no canal cervical, girando-a 360. 20. Estenda o material, ocupando o 1/3 da lmina, rolando a escova de cima para baixo. 21. Fixar o esfregao, imediatamente aps a coleta, utilizando uma das formas:
O uso do polietilenoglicol o mais recomendado; pingar 3 a 4 gotas da soluo fixadora sobre o material, que dever ser completamente coberto pelo lquido. Deixar secar ao ar livre em posio horizontal, at a formao de uma pelcula leitosa e opaca na superfcie.
22. Feche o espculo, retire-o delicadamente colocando em balde prprio. 23. Retire as luvas. 24. Lave as mos. 25. Auxilie a paciente a descer da mesa, encaminhando-a para se trocar. 26. Oriente a paciente para que venha retirar o exame conforme a rotina da unidadede sade. 27. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar. 28. Registrar o procedimento em planilha de produo. 29. Acondicionar as lminas em recipiente especfico para transport-las.
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30. Preencha a relao de remessa na mesma seqncia das lminas e das requisies. 31. Enviar as lminas pelo malote SMS 32. Mantenha ambiente de trabalho em ordem. OBSERVAES: A. O espculo de tamanho pequeno deve ser utilizado em mulheres muito jovens,que no tiveram parto vaginal, menopausadas e em mulheres muito magras. B. O espculo de tamanho grande pode ser indicado para as mulheres multparase para as obesas. C. Condies intermedirias ou em caso de dvida, use o de tamanho mdio. D. Caso esteja apresentando dificuldade para visualizao do colo, sugira que apaciente tussa. Se no conseguir visualizar o colo pea auxlio enfermeira ouao mdico. E. No estar menstruada, preferencialmente aguardar o 5 dia aps menstruao F. A presena de pequeno sangramento de origem no menstrual, no impeditivo para coleta, principalmente nas mulheres aps menopausa. G. No usar creme vaginal nem submeter-se a exames intravaginais (ultrasonografia)por dois dias antes do exame. H. No lubrifique o especulo com qualquer tipo de leo, glicerina, creme ouvaselina. I. Em caso de mulheres idosas, com vaginas extremamente ressecadas,recomenda-se molhar o especulo com soro fisiolgico ou soluo salina. J. Em paciente virgem, a coleta dever ser realizada pelo profissional mdico.Espculo pequeno, caso a paciente no tenha tido parto normal. K. Em gestante ou na suspeita de gravidez, no realizar coleta de materialendocervical. L. Caso identifique alteraes (ndulos, verrugas, plipos, etc.) na vulva ouvagina, solicite a presena da enfermeira ou do mdico. A coleta dupla: do ectocervice e do canal cervical As amostras so colhidas separadamente. A paciente pode ter sofrido alguma interveno cirrgica no colo ou umahisterectomia (retirada do tero). Nos casos de mulheres que tenham sofrido histerectomia com manutenodo colo uterino a coleta deve ser realizada como de hbito, inclusive com aescova endocervical. Nos casos em que houve a retirada total do colo a coleta pode ser feita nofundo da vagina (fundo cego). O orifcio externo do colo uterino das mulheres que nunca tiveram partovaginal puntiforme e das que j tiveram em fenda transversa.
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15. Colocar a amostra para a secagem por perodo de 3 a 4 horas. 16. Lavar as mos. 17. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar. 18. Registrar o procedimento em planilha de produo. 19. Manter a sala em ordem. Observaes: 1. No realizar coleta em salas frias e/ ou com ar refrigerado. 2. No h necessidade de jejum da criana. 3. Iniciar a coleta somente aps checar se todos os dados foram preenchidos corretamente. 4. Manter o calcanhar do RN sempre abaixo do nvel do corao facilita o fluxo. 5. A puno exclusivamente nas laterais da regio plantar, no calcanhar, para no correr o risco de atingir o osso. 6. Durante a coleta, deixar o sangue fluir naturalmente, de maneira homognea, impregnando os dois lados do papel filtro. 7. Caso no obtenha uma mancha adequada de sangue, aguardar a formao de uma nova gota, colocando-a prxima a primeira gota. 8. Nunca preencha os espaos vazios com pequenas gotas para completar a rea total, pois proporciona sobreposio do sangue e interfere no exame. 9. Caso necessrio faa uma nova puno para obter a gota adequada, que dever ser prximo da primeira, nunca no mesmo local, utilizando nova lanceta. 10. A secagem da amostra deve ser realizada com os cartes na horizontal, nunca as expondo ao sol. 11. Aps secas, as amostras devem ser acondicionadas em um nico envelope, e estes colocados dentro de caixa (isopor ou plstica), que devem permanecer na parte inferior da geladeira (no mximo por 3 dias) at que sejam enviadas SMS.
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Inciso simples: Remover a cobertura anterior com a pina dente de rato, desprezando-a na borda do campo.
Montar a pina Kelly com gaze, auxiliada pela pina anatmica. Umedecer a gaze com soro fisiolgico. Proceder a limpeza da inciso de dentro para fora, sem voltar ao incio da leso. Secar a inciso de cima para baixo. Ocluir com gaze, chumao ou outro curativo prescrito. Fixar com micropore. Trocar o curativo a cada 24 horas ou sempre que estiver saturado (mido). Manter a inciso aberta se estiver limpa e seca no perodo de 24 a 48 horas aps o procedimento cirrgico.
Inciso com pontos subtotais: Remover a cobertura anterior. Lavar todos os pontos subtotais, introduzindo soro fisiolgico no interior de cada ponto, com auxlio de seringa e agulha, colocando gaze do lado oposto para reter a soluo.
Proceder a limpeza como descrita para leses simples. Proteger a rea central com gaze seca ou chumao. Fixar com micropore. Manter o curativo ocludo enquanto houver exsudao. Realizar troca a cada 24 horas ou sempre que estiver saturado.
Leses abertas:
Remover a cobertura anterior, de forma no traumtica. Irrigar abundantemente com soro fisiolgico, quando a cobertura primria for de gaze.
Realizar a limpeza com tcnica adequada (assptica ou limpa). Manter o leito da lcera mido. Manter a rea ao redor da lcera sempre seca, evitando a macerao e facilitando a fixao da cobertura.
9. Lavar as mos. 10. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 11. Registrar o procedimento em planilha de produo.
88 12. Manter a sala em ordem. Observaes: A. A prescrio do curativo privativa do enfermeiro e do mdico. B. A limpeza de feridas com tecido de granulao deve ser preferencialmente feita atravs de irrigao com jato de soro fisiolgico morno, com seringa de 20 ml e agulha 40x12 ou 25x8, ou ainda frasco de soro perfurado de diferentes maneiras. C. Proteger sempre as lceras com gazes, compressas, antes de aplicar uma atadura. D. No apertar demais a atadura, devido ao risco de gangrena, por falta de circulao. E. Iniciar o enfaixamento sempre, no sentido distal para o proximal para evitar garroteamento do membro. F. Observar sinais e sintomas de restrio circulatria: palidez, eritema, cianose, formigamento, insensibilidade ou dor, edema e esfriamento da rea enfaixada. G. Trocar o curativo com gaze a cada 24 horas ou quando estiver mido, sujo ou solto. H. A recomendao atual, para realizao do curativo consiste em manter a ferida limpa, mida e coberta, exceto incises fechadas e locais de insero de cateteres e introdutores e fixadores externos.
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ELETROCARDIOGRAMA EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS: 1. Eletrocardigrafo. 2. Gel hidrossolvel. 3. lcool 70%. 4. Algodo seco. 5. Lenol. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Testar o eletrocardigrafo, assegurando que o mesmo est ligado. 2. Checar a presena e integridade do cabo de fora, fio terra e cabo do paciente com cinco vias. 3. Seguir as orientaes de utilizao segundo o fabricante. 4. Solicitar ao paciente que exponha o trax, punhos e tornozelos. 5. Solicitar que o paciente retire relgio, correntes, chaves, celulares, etc.. 6. Cobrir o paciente para que o mesmo no fique totalmente exposto. 7. Orientar o paciente a deitar, evitar a movimentao, tossir ou conversa, enquanto o ECG est sendo registrado, a fim de evitar artefatos. 8. Efetuar a remoo de gordura, com algodo embebido em lcool 70%, das faces anteriores dos antebraos, na poro distal e das faces internas dos tornozelos (acima dos malolos internos). 9. Colocar os eletrodos no trax e nos membros conforme determinado, usando eletrodos auto-adesivos ou gel hidrossolvel ou ainda, outro material de conduo (conforme orientao do fabricante). 10. Iniciar o registro no eletrocardigrafo. 11. Avaliar se o registro efetuado pelo equipamento compatvel com o esperado para
90 um traado eletrocardiogrfico. 12. Finalizar o procedimento, auxiliando o paciente a levantar-se da maca e vestir-se. 13. Avaliar o registro, comunicando as alteraes ao enfermeiro, identificando alteraes precocemente. 14. Aferir o pulso do paciente, classificando conforme a freqncia, ritmo e amplitude. 15. Anotar em livro prprio os seguintes dados: data, nome do paciente, idade, ficha e se ser encaminhado para laudo. 16. Identificar a fita registro do eletrocardiograma com: nome do paciente, idade, nmero da ficha. 17. Registrar as derivaes nos seguimentos, na seguinte ordem: DI, DII, DIII, AVR, AVL, AVF, V1, V2, V3, V4, V5 e V6. 18. Anexar a fita do eletrocardiograma solicitao do exame. 19. Lavar as mos. 20. Checar a realizao do exame no verso da prescrio, anotando data, horrio, nome e registro do profissional que executou o exame. 21. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 22. Registrar o procedimento em planilha de produo. 23. Manter a sala em ordem.
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MEDIDA DE CIRCUNFRENCIA DE CINTURA EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAL: 1. Fita mtrica. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Recepcionar o paciente. 2. Orientar o procedimento ao paciente. 3. Orientar o paciente a permanecer de p, ereta, abdmen relaxado, braos estendidos ao longo do corpo e os ps separados numa distncia de 25-30 cm. 4. Solicitar ao paciente que afaste a roupa, de forma que a regio da cintura fique despida. A medida no deve ser feita sobre a roupa ou cinto. 5. Mantenha-se de frente para o paciente, segure o ponto zero da fita mtrica em sua mo direita e, com a mo esquerda, passar a fita ao redor da cintura ou na menor curvatura localizada entre as costelas e o osso do quadril (crista ilaca). 6. Ajustar a fita mtrica no mesmo nvel em todas as partes, em seguida, solicite que o paciente expire totalmente. 7. Realizar a leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente. 8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 9. Registrar o procedimento em planilha de produo. 10. Lavar as mos. 11. Manter a sala em ordem.
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MEDIDA DE CIRCUNFERNCIA DE QUADRIL EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAL: 1. Fita mtrica. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Recepcionar o paciente. 2. Orientar o procedimento ao paciente. 3. Orientar o paciente a permanecer em p, ereto, com braos afastados do corpo e com mnimo de roupas possvel. 4. Colocar a fita mtrica ao redor do quadril, na rea de maior dimetro, sem comprimir a pele. 5. Manter a fita mtrica ajustada no mesmo nvel em todas as partes. 6. Realizar a leitura. 7. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 8. Registrar o procedimento em planilha de produo. 9. Lavar as mos. 10. Manter a sala em ordem.
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AFERIO DE ESTATURA EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAL: 1. Antropmetro. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: Crianas menores de 2 anos: 1. Recepcionar. 2. Lavar as mos. 3. Deitar a criana no centro do antropmetro descala e com a cabea livre de adereos. 4. Manter, com a ajuda da me/ responsvel: - a cabea da criana, apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, com o pescoo reto e o queixo afastado do peito; - os ombros totalmente em contato com a superfcie de apoio do antropmetro; - os braos estendidos ao longo do corpo, as ndegas e os calcanhares da criana em pleno contato com a superfcie que apia o antropmetro. 5. Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criana para baixo, com uma das mos, mantendo-os estendidos. Juntar os ps, fazendo um ngulo reto com as pernas. Levar a parte mvel do equipamento at as plantas dos ps, com cuidado para que no se mexam. 6. Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criana no se moveu da posio indicada. 7. Retirar a criana. 8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 9. Registrar o procedimento em planilha de produo. 10. Lavar as mos.
94 11. Manter a sala em ordem. Crianas maiores de 2 anos, adolescentes e adultos: 1. Posicionar o paciente descalo, com a cabea livre de adereos, no centro do equipamento. 2. Solicitar ao paciente que permanea de p, ereto, com os braos estendidos ao longo do corpo, com a cabea erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. 3. Solicite ao paciente que encoste os calcanhares, ombros e ndegas em contato com o antropmetro/ parede. 4. Abaixar a parte mvel do equipamento, fixando-a contra a cabea, com presso suficiente para comprimir o cabelo. 5. Solicitar ao paciente que desa do equipamento, mantendo o cursor imvel. 6. Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte mvel do equipamento. 7. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 8. Registrar o procedimento em planilha de produo. 9. Lavar as mos. 10. Manter a sala em ordem.
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AFERIO DE PESO EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS: 1. Balana. 2. lcool 70%. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: Em balana peditrica ou tipo beb: 1. Destravar a balana. 2. Constatar que a balana est calibrada. Caso contrrio calibr-la. 3. Travar a balana novamente. 4. Lavar as mos. 5. Despir a criana com o auxlio da me/responsvel. 6. Colocar a criana sentada ou deitada no centro do prato, destravar a balana. 7. Orientar a me/responsvel a manter-se prximo, sem tocar na criana e no equipamento. 8. Mover os cursores, maior e menor, sobre a escala numrica para registrar o peso. 9. Esperar at que a agulha do brao e o fiel estejam nivelados. 10. Travar a balana. 11. Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nvel da escala. 12. Retirar a criana e retornar os cursores ao zero na escala numrica. 13. Registrar o peso no pronturio e no carto da criana. 14. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 15. Registrar o procedimento em planilha de produo. 16. Proceder a assepsia do prato da balana com lcool a 70%. 17. Lavar as mos.
96 18. Manter a sala em ordem Em balana peditrica eletrnica (digital): 1. Ligar a balana e certificar-se que a mesma encontra- se zerada. 2. Despir a criana com o auxlio da me/ responsvel. 3. Colocar a criana, sentada ou deitada, no centro da balana. 4. Orientar a me/ responsvel a manter-se prximo, sem tocar na criana e no equipamento. 5. Realizar a leitura, quando o valor do peso estiver fixo no visor. 6. Retirar a criana. 7. Registrar o peso no pronturio e no Carto da Criana. 8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 9. Registrar o procedimento em planilha de produo. 10. Proceder a assepsia do prato da balana com lcool a 70%. 11. Lavar as mos. 12. Manter a sala em ordem. Em balana mecnica de plataforma: 1. Destravar a balana. 2. Verificar se a balana est calibrada. Caso contrrio calibr-la. 3. Travar a balana. 4. Posicionar o paciente de costas para a balana, no centro do equipamento, descala, com o mnimo de roupa possvel, com os ps juntos e os braos estendidos ao longo do corpo. 5. Destravar a balana. 6. Mover os cursores, maior e menor, sobre a escala numrica para registrar o peso. 7. Esperar at que a agulha do brao e o fiel estejam nivelados. 8. Travar a balana. 9. Realizar a leitura de frente para o equipamento, a fim de visualizar melhor os valores apontados pelos cursores. 10. Solicitar ao paciente que desa do equipamento. 11. Retornar os cursores ao zero na escala numrica. 12. Registrar o peso no pronturio do paciente e no carto da criana (para crianas menores de 7 anos de idade). 13. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar.
97 14. Registrar o procedimento em planilha de produo. 15. Proceder a assepsia do prato da balana com lcool a 70%. 16. Lavar as mos. 17. Manter a sala em ordem. Em balana eletrnica (digital): 1. Ligar a balana, esperar que o visor zere. 2. Posicionar o paciente no centro da balana descala, com o mnimo de roupa possvel, ereto, com os ps juntos e os braos estendidos ao longo do corpo. 3. Realizar a leitura aps o valor do peso estiver fixado no visor. 4. Retirar o paciente da balana. 5. Registrar o peso no pronturio do paciente e no carto da criana (para crianas menores de 7 anos de idade). 6. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar. 7. Registrar o procedimento em planilha de produo. 8. Proceder a assepsia do prato da balana com lcool 70%. 9. Lavar as mos. 10. Manter a sala em ordem.
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MEDIDA DE PERMETRO TORCICO EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAL: Fita Mtrica. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Colocar a criana deitada ou sentada de acordo com a idade da criana. 2. Segurar a fita mtrica, no ponto zero, passando-a pelo dorso, na altura dos mamilos. 3. Manter a fita ajustada no mesmo nvel em todas as partes do trax. 4. Realizar a leitura. 5. Anotar na ficha clnica, grfico de desenvolvimento e crescimento e carto da criana. 6. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar. 7. Registrar o procedimento em planilha de produo. 8. Lavar as mos. 9. Manter a sala em ordem.
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AFERIO DE PRESSO ARTERIAL EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS: 1. Esfigmomanmetro Aneride ou de coluna de mercrio. 2. Estetoscpio. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Explicar o procedimento ao paciente, questionar sobre uso de medicao, horrio e queixas. 2. Certificar-se de que o paciente no est com a bexiga cheia, no praticou exerccios fsicos, no ingeriu bebidas alcolicas, caf, alimentos, ou fumou at 30 minutos antes da medida. 3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao brao do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artria braquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da circunferncia do brao e o seu comprimento e envolver pelo menos 80% do brao. 4. Manter o brao do paciente na altura do corao, livre de roupas, com a palma da mo voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido. 5. Posicionar os olhos no mesmo nvel da coluna de mercrio ou do mostrador do manmetro aneride. 6. Palpar o pulso radial e inflar o manguito at seu desaparecimento, para a estimativa do nvel da presso sistlica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente. 7. Posicionar a campnula do estetoscpio suavemente sobre a artria braquial, na fossa antecubital, evitando compresso excessiva. 8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, at ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o nvel estimado da presso sistlica. Proceder a deflao, com velocidade constante inicial de
100 2 a 4 mmHg por segundo. Aps identificao do som que determina a presso sistlica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congesto venosa e desconforto para o paciente. 9. Determinar a presso sistlica no momento do aparecimento do primeiro som (fase 1 de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflao. Determinar a presso diastlica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do ltimo som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder deflao rpida e completa. Quando os batimentos persistirem at o nvel zero, determinar a presso diastlica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff), anotar valores da sistlica/ diastlica/ (zero). 10. Registrar os valores das presses sistlica e diastlica, complementando com a posio do paciente, o tamanho do manguito e o brao em que foi feita a medida. No arredondar os valores de presso arterial para dgitos terminados em zero ou cinco. 11. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. 12. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da presso arterial e a possvel necessidade de acompanhamento. 13. Registrar procedimento em pronturio/mapa de controle, assinando e carimbando. 14. Comunicar mdico/ enfermeiro caso de alterao da PA. 15. Registrar procedimento em planilha de produo. 16. Lavar as mos. 17. Manter ambiente de trabalho em ordem. OBSERVAES: A. Orientar para que o paciente descanse por 5 a 10 em ambiente cal mo antes da aferio e que no fale durante a execuo do procedimento. B. Esfigmomanmetro deve ser periodicamente testado e devidamente calibrado a cada 6 meses. C. Gestante recomenda-se que a PA seja verificada na posio sentada. D. Dimenses aceitveis da bolsa de borracha para braos de diferentes tamanhos:
Circunferncia brao (cm) <= 6 do Denominao do Manguito recm-nascido Largura do Manguito (cm) Comprimento da bolsa (cm
3 5 8 10
6 15 21 24
06 15 16 21 22 26
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27 34 35 44 45 52
13 16 20
30 38 42
E. Em pacientes obesos, deve-se utilizar o manguito de tamanho adequado circunferncia do brao. F. Na 1 avaliao fazer a medida da PA com o paciente sentado e em posio ortosttica, especialmente em idosos, diabticos, alcolicos, em uso de medicao antihipertensiva.
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ADMINISTRAO DE OXIGENOTERAPIA EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS: 1. Cateter nasal n adequado conforme avaliao prvia ou mscara. 2. Gaze. 3. Esparadrapo/ micropore. 4. Intermedirio. 5. Umidificador. 6. Oxignio canalizado ou em torpedo. 7. Bandeja. 8. gua filtrada. 9. Luvas de procedimento. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Checar prescrio. 2. Lavar as mos com tcnica adequada. 3. Preparar o umidificador com gua, enchendo com 2/3 de sua capacidade. 4. Reunir todo material. 5. Orientar o paciente quanto ao procedimento, deix-lo em posio confortvel (cabeceira elevada 30-45). 6. Conectar o cateter ao intermedirio de borracha, e ao umidificador j montado. 7. Medir a distncia do cateter entre a ponta do nariz e o lbulo da orelha, identificando com esparadrapo para saber at que ponto o cateter ser introduzido (cateter tipo culos no h necessidade deste procedimento). 8. Colocar as luvas conforme tcnica adequada. 9. Introduzir o cateter at local marcado. 10. Fixar o cateter com esparadrapo/ micropore sobre a testa ou face do paciente,
103 garantindo que o mesmo sinta-se confortvel. 11. Colocar o nmero de litros de O2 conforme prescrio. 12. Observar reaes do paciente. 13. Retirar as luvas, desprezando em lixo contaminado. 14. Lavar as mos. 15. Anotar data, nome, horrio do procedimento e anotaes necessrias quanto a condies do paciente (presena de cianose, retrao de frcula esternal intercostal...) e evoluo do quadro, comunicando mdico solicitante tambm verbalmente quando necessrio. 16. Assinar e carimbar 17. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
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OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS: 1. Fonte de oxignio. 2. Cateter nasal de plstico. 3. Copo umidificador. 4. gua destilada. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Explicar o procedimento ao paciente. 2. Colocar gua destilada no copo do umidificador. 3. Conectar o umidificador ao fluxmetro de oxignio. 4. Conectar uma extremidade da extenso de ltex/ silicone ao umidificador e outra cnula de oxignio. 5. Introduzir parte central da cnula nas fossas nasais do paciente. 6. Posicionar a extenso por trs do pavilho auricular bilateralmente. 7. Ligar fluxmetro de oxignio conforme fluxo solicitado. 8. Lavar as mos. 9. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 10. Registrar o procedimento em planilha de produo.
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PREPARO E ADMINISTRAO DE SOLUO PARENTERAL (SOROTERAPIA) EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS: 1. Seringa descartvel apropriada via de administrao e volume. 2. Agulha descartvel apropriada. 3. Algodo. 4. lcool 70%. 5. Bandeja. 6. Medicao. 7. Cateter Teflon. 8. Scalp. 9. Garrote (endovenosa). 10. Esparadrapo (venclise). DESCRIO DE PROCEDIMENTO: 1. Checar prescrio medicamentosa. 2. Separar medicao a ser preparada. 3. Lavar as mos com tcnica adequada. AMPOLA 1. Agitar a ampola, limpar o gargalo com algodo embebido em lcool 70. 2. Montar a seringa/agulha com tcnica adequada. 3. Quebrar a ampola utilizando algodo ou gaze para apoio e proteo dos dedos. 4. Segurar a ampola entre os dedos indicador e mdio da mo, e com a outra pegar a seringa e introduzir cuidadosamente dentro da ampola sem tocar as bordas externas, com o bsel voltado para baixo, em contato com o lquido. 5. Aspirar a dose prescrita. 6. Deixar a seringa/ agulha para cima em posio vertical, expelindo todo o ar que tenha penetrado. 7. Proteger a agulha com protetor prprio. 8. Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado. 9. Identificar com nome do paciente, via de administrao e colocar na bandeja. FRASCO LIFILO 1. Retirar o lacre metlico superior, limpar a borracha com algodo embebido em lcool 70.
106 2. Preparar a ampola diluente conforme tcnica anterior. 3. Montar seringa/agulha, usando agulha de maior calibre. 4. Retirar a seringa, protegendo a agulha. 5. Realizar rotao de frasco entre as mos para misturar o lquido ao p, evitando a formao de espuma. 6. Colocar ar na seringa na mesma proporo e quantidade de lquido injetado no frasco. 7. Erguer o frasco verticalmente, logo aps a introduo do ar, aspirando a dose prescrita. 8. Retirar o ar da seringa. 9. Trocar a agulha, colocando outra de acordo com as especificidades do paciente, lquido e via de administrao. 10. Desprezar material perfuro-cortante em recipiente apropriado. 11. Identificar a seringa com nome do paciente e via de administrao, colocar na bandeja. FRASCO-AMPOLA 1. Retirar o lacre metlico superior, limpar a borracha com algodo embebido em lcool 70. 2. Montar seringa/agulha. 3. Colocar ar na seringa na mesma proporo da quantidade do lquido a ser aspirado. 4. Erguer o frasco verticalmente, logo aps a introduo do ar, aspirar a dose prescrita. 5. Retirar o ar da seringa. 6. Trocar a agulha, colocando outra de acordo com as especificidades do paciente, lquido e via de administrao. 7. Desprezar material perfuro-cortante em recipiente apropriado. 8. Identificar com nome do paciente, via de administrao e colocar na bandeja. OBSERVAO: A. Caso a dose do frasco seja fracionada para vrios horrios, identificar frasco com nome do paciente, data e horrio da diluio.
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SONDAGEM NASOENTERAL EXECUTANTE: Enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS: 1. Sonda Nasoenteral de poliuretano ou silicone, tamanhos 8 a 12 F. 2. Luvas de procedimento. 3. Mandril (fio guia). 4. Gazes. 5. Lubrificante hidrossolvel (lidocana gel 2%) ou gua. 6. Seringa 20 ml. 7. Copo com gua filtrada ou fervida. 8. Estetoscpio. 9. Fita indicadora de pH. 10. Fita adesiva no alergnica. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Explicar o procedimento ao paciente. 2. Reunir o material prximo do leito. 3. Medir o cumprimento da sonda, a partir do lbulo da orelha at a base do nariz e dessa at a parte inferior do apndice xifide, acrescentando mais 5 a 10 cm. Marc-la com esparadrapo para visualizar o tamanho da sonda a ser introduzida. 4. Proteger o paciente com uma toalha. 5. Lavar as mos e calar luvas. 6. Retirar prteses dentrias, se necessrio. 7. Posicionar o paciente em semi-fowler, mantendo a cabea em posio de deglutio (fletida para frente), alinhada em relao ao tronco. 8. Testar as narinas e introduzir a sonda lubrificada na narina mais desobstruda. Passar a sonda at a nasofaringe, dirigindo-a para baixo e para trs. Quando a sonda alcanar a orofaringe solicitar que o paciente que inspire profundamente e degluta vrias vezes e se necessrio dar-lhe um gole dgua, para ajudar na progresso da sonda para o esfago. 9. No forar a passagem da sonda caso esta apresente resistncia.
108 10. A rotao suave pode ajudar. 11. Continuar a progresso da sonda at a marca definida. 12. Suspender a progresso da sonda caso o paciente apresente nuseas, vmitos, tosse, dispnia ou cianose. Verificar se a sonda est no estmago, utilizando sempre os testes abaixo:
Solicitar ao paciente que fale, pois se a voz estiver alterada a sonda poder estar localizada na traquia.
Mergulhar a ponta externa da sonda na gua e pedir para que o paciente expire. Se borbulhar a sonda pode estar no pulmo e deve ser retirada.
Adaptar uma seringa na ponta externa da sonda, insuflar ar (10 ml) e auscultar o estmago com estetoscpio. A entrada de ar no estmago provoca um rudo caracterstico do tipo bolhas na gua.
Aspirar com a seringa conectada no mandril, verificando o retorno de liquido gstrico e medir o pH (pH gstrico <5).
13. Retirar o mandril com cuidado (aps lubrificao se necessrio). 14. Verificar a posio da sonda, novamente, injetando ar em bolo. Na ausncia de ausculta ou de retorno, repassar a sonda. 15. Tapar a conexo da sonda. 16. Retirar as luvas. 17. Fixar a sonda e deixar o paciente confortvel. 18. Guardar o mandril na embalagem original da sonda, adequadamente 19. Enrolado e identificado, para repassar a sonda se necessrio; 20. Lavar as mos. 21. Solicitar RX para certificar-se o posicionamento da sonda, sempre que necessrio. 22. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 23. Registrar o procedimento em planilha de produo. 24. Manter a sala em ordem. Observaes: A. Se a posio ps-pilrica da sonda for indicada:
Acrescentar 15 a 20 cm, conforme a constituio do paciente e posio desejada, distancia medida para posio gstrica.
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Introduzir a sonda at o estmago. Retirar o mandril. Realizar os testes j descritos, inclusive de controle de pH. Solicitar que o paciente permanea em decbito lateral direito durante 2 a 3 horas, para favorecer a migrao.
Aps este tempo, aspirar liquido duodenal e medir o pH (pH duodenal: 6 a 8). Encaminhar o paciente para o RX no mnimo 3 horas aps a sondagem.
Fazer higiene oral conforme prescrio de enfermagem. Limpar diariamente a narina na qual a sonda est introduzida com gua, ou SF ou AGE.
Trocar o local da fixao diariamente para evitar irritao e escamao da pele. Aplicar creme ou vaselina nos lbios e narinas para prevenir a formao de crostas.
Manter a cabeceira do paciente em semi-fowler durante todo o perodo em que estiver recebendo dieta e por 30 minutos aps.
Em caso de retirada acidental, poder ser repassada, no mesmo paciente, aps lavagem interna com gua e sabo, utilizando uma seringa.
Verificar a integridade da sonda; se apresentar sinais de rigidez,rachaduras, furos ou secrees aderidas, desprez-la.
Ao final da terapia a sonda dever ser desprezada. Cuidado para no tracionar a asa do nariz, pelo risco de leso. Lavar a sonda com 10 a 30 ml de gua filtrada ou fervida, antes e aps administrar medicamentos, nutrio enteral e aspirar suco gstrico.
Administrar os medicamentos um a um, lavando a sonda entre as medicaes, evitando interaes fsico-qumicas que podem causar obstruo.
Nunca administrar medicao com a dieta. Diluir as apresentaes hipertnicas com 30-60 ml de gua. Suspender a infuso da dieta por 1 hora antes e 1 hora aps para medicaes que sofrem diminuio de absoro na presena de alimentos como exemplo: fenitoina, captopril e quinilonas.
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No caso de obstruo, injetar gua com presso moderada, com seringa de 20 ml, pois a presso excessiva pode provocar rachaduras na sonda.
Verificar a posio da sonda, por aspirao de liquido gstrico/duodenal e ausculta de borborigmo na regio epigstrica ou no quadrante abdominal superior esquerdo:
Cada vez que for instalar o frasco de nutrio enteral, em caso de NE contnua; aps episdios de vmito, regurgitao e tosse intensa (a extremidade da sonda pode voltar ao esfago ou at enrolar-se na cavidade oral, mesmo quando bem fixada externamente).
Quando o acesso ps-pilrico for necessrio, recomenda-se o controle de pH do liquido aspirado uma vez ao dia (pH duodenal = 6 a 8).
A passagem transpilrica espontnea da sonda ocorre em poucos pacientes e, mesmo tendo migrado, a extremidade distal pode retornar ao estmago.
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SONDAGEM NASOGSTRICA EXECUTANTE: Tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS: 1. Sondas nasogstricas. 2. Lubrificante hidrossolvel. 3. Aspirador, quando prescrito. 4. Toalha, leno de papel. 5. Cuba rim. 6. Copo de gua. 7. Esparadrapo hipoalergnico. DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Explicar ao paciente o procedimento. 2. Solicitar ao paciente que respire pela boca e engolir. 3. Colocar o paciente em posio sentada ou semi-sentado. 4. Remover dentaduras se necessrio; colocar cuba rim e toalhas de papel ao alcance do paciente. 5. Selecionar o nmero da sonda de acordo com o dimetro da narina do paciente. 6. Lavar as mos e calar as luvas descartveis 7. Medir a sonda: distncia do lbulo da orelha ponta do nariz e da ao apndice xifide e marcando-a neste local. 8. Lubrificar a ponta da sonda com lidocana gelia. 9. Solicitar ao paciente que permanea com o queixo prximo ao peito, se necessrio, auxili-lo. 10. Introduzir a sonda pela narina do paciente fazendo movimentos para cima e para trs. 11. Aps a sonda passar pela orofaringe, solicitar ao paciente que faa movimento de
112 deglutio. 12. Introduzir at a marcao realizada anteriormente. 13. Comprovar localizao da sonda pela injeo de ar (cerca de 20 ml no adulto e 5 a 10 ml na criana) realizando ausculta da regio epigstrica, com objetivo de ouvir rudo brusco e borbulhante, tambm se pode confirmar o posicionamento da sonda aspirandose o contedo gstrico. 14. Fixar a sonda no nariz ou maxilar do paciente. 15. Retirar as luvas. 16. Lavar as mos. 17. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 18. Registrar o procedimento em planilha de produo. 19. Manter a sala em ordem.
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TROCA DE BOLSA DE ESTOMIA EXECUTANTE: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros REA: Assistncia Sade OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execuo de procedimentos de enfermagem MATERIAIS: 1. Luvas de procedimento 2. Bolsa indicada ao paciente. 3. Placa 4. Compressas de gaze ou papel higinico . DESCRIO DO PROCEDIMENTO: 1. Receber o paciente com ateno. 2. Manter o paciente relaxado em posio confortvel, mantendo privacidade. 3. Lavar as mos. 4. Calar as luvas de procedimentos. 5. Remover a bolsa, tencionando levemente a pele para baixo, enquanto levanta a placa. 6. Descartar a bolsa suja e a placa em saco plstico; guardar o clamp para reutilizao. 7. Limpar a pele, utilizando papel higinico ou compressa de gaze, para remover as fezes. 8. Lavar e secar a pele por completo, depois de limpar. normal que o estoma sangre discretamente durante a limpeza e secagem. 9. Aplicar a placa, utilizando guia de medio ou padro para determinar o tamanho do estoma. 10. Marcar o tamanho correto sobre a parte posterior da placa e cortar conforme o tamanho do estoma ( aceitvel cortar cerca de 0,5 cm maior que o tamanho do estoma). 11. Remover a cobertura de papel da placa, centralizar a abertura sobre o estoma e pressionar a placa para baixo sobre a pele periostomal. 12. Fixar a bolsa sobre os bordos da placa de acordo com as orientaes do fabricante. 13. Aplicar o fechamento na parte posterior da bolsa com o clamp.
114 14. Retire as luvas. 15. Lave as mos. 16. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar 17. Registrar o procedimento em planilha de produo. 18. Manter ambiente de trabalho em ordem. OBSERVAO: A. A bolsa drenvel pode ser lavada com gua e sabo e reutilizada vrias vezes. B. Orientar o paciente para eliminar o gs atravs da abertura do clamp
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS: BRASIL. Ministrio da Sade, Secretaria de Assistncia Sade. Departamento de Normas Tcnicas. Normas para Projetos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade, Braslia, 1994.144p.1-Arquitetura Hospitalar. BRASIL. Ministrio da Sade, Secretaria Nacional de Assistncia Sade. Processamento de Artigos e Superfcies em Estabelecimentos de Sade, 2 edio, Braslia, 1994.50p. BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal. COPAGRESS. Manual de Gerenciamento de Resduos e Servios de Sade de Belo Horizonte MG. 1999, 55p BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Sade. Projeto sobre Central Distrital de Esterilizaoe Servio Distrital de Processamento de Roupa.Comisso Tcnica de Elaborao. Belo Horizonte, 1989. CAMPINAS. Prefeitura Municipal . Manual de normas e rotinas de procedimentos para a enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001 - 51p. CAMPINAS. Prefeitura Municipal . Manual de normas de rotina de sala para a enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001 15 p. CAMPINAS. Prefeitura Municipal . Protocolo de ao para assistncia de Enfermagem Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 1996 41p. CAMPINAS. Prefeitura Municipal, Projeto Paidia de Sade da Famlia - SUS Campinas. 2001 SCHIMITH, MARIA DENISE AND LIMA, MARIA ALICE DIAS DA SILVA. Acolhimento e vnculo em uma equipe do Programa Sade da Famlia.Cad. Sade Pblica [online]. 2004, v. 20, n. 6, pp. 1487-1494. ISSN 0102-311X.
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