MARPOL - Anexos, Regras e Vistorias
MARPOL - Anexos, Regras e Vistorias
MARPOL - Anexos, Regras e Vistorias
das embarcaes e do meio ambiente, levando ao desenvolvimento de um instrumento compreensivo sobre a poluio por navios. Este instrumento denominado Conveno Internacional para a Preveno da Poluio por Navios (tambm conhecido como MARPOL 73) foi assinado numa conferncia diplomtica em 1973. Aps o acidente com o navio Amoco Cadiz em 1977, sentiu-se a necessidade de retificar alguns itens do documento de 1973 e um Protocolo Conveno foi elaborado na Conferncia sobre a Segurana de Petroleiros e a Preveno da Poluio, em fevereiro de 1978. Esta emenda feita Conveno de 1973 pelo Protocolo de 1978 conhecida como MARPOL 73/ 78. As obrigaes das Partes da MARPOL 73/ 78 determinadas nos artigos e regras sobre os diferentes tipos de poluio gerada por navios esto contidas em seis anexos: Anexo I II III IV V VI leo Substncias nocivas lquidas Substncias perigosas transportadas embaladas Esgoto Lixo Poluio do ar Data de vigncia 02 de outubro de 1983 06 de abril de 1987 01 de julho de 1992 27 de setembro de 2003 31 de dezembro de 1988 19 de maio de 2005
Os pases que ratificaram a Conveno devem implementar os requisitos em seus prprios navios e cobrar de outros navios de outras bandeiras que estejam em suas guas ou seus portos. A inteno de um pas em concordar e ratificar os princpios da MARPOL 73/ 78 fundamental e isto pode ser resultado de: Preocupaes com o meio ambiente marinho nas guas sob sua jurisdio; Benefcios aos proprietrios de navios (aceitao mundial das embarcaes); Benefcios aos seus portos (relacionados ao controle da poluio); Preocupaes com o meio ambiente em escala global.
Qualquer violao dos requisitos da presente Conveno dentro da jurisdio de qualquer Parte da Conveno ser PROIBIDA e devero ser estabelecidas sanes para isto, apoiadas nas leis dessa Parte. Sempre que ocorrer uma violao, a Parte dever: (a) instaurar um processo de acordo com suas leis, (b) fornecer Administrao do navio as informaes e evidncias de que ocorreu uma violao, as quais tenha em seu poder (neste caso, a Administrao do navio deve informar Parte que lhe forneceu a evidncia e Organizao [IMO] sobre a medida que tomou.
As penalidades especificadas pela lei de uma Parte devero ter um GRAU ADEQUADO DE RIGOR a fim de DESENCORAJAR VIOLAES presente Conveno e devero ser IGUALMENTE SEVERAS NO IMPORTANDO O LOCAL onde as violaes venham a ocorrer.
Algumas informaes complementares rea especial rea do mar onde, por reconhecidas razes tcnicas, relacionadas com suas condies oceanogrficas e ecolgicas, bem como pelas peculiaridades de seu trfego exigida a adoo de mtodos especiais obrigatrios para a preveno da poluio por navios. Esto previstas nos Anexos I, II e V. As reas especiais estabelecidas na Conveno so as seguintes: Anexo I rea do Mar Mediterrneo, rea do Mar Negro, rea do Mar Bltico, rea do Mar Vermelho, rea dos Golfos, rea do Golfo de Aden, rea da Antrtida e rea do Noroeste Europeu.
Anexo V rea do Mar Mediterrneo, rea do Mar Negro, rea do Mar Bltico, rea do Mar Vermelho, rea dos Golfos, rea do Golfo de Aden, rea da Antrtida, rea do Mar do Norte e Widder Caribbean (entre o Golfo do Mxico e o Mar do Caribe)
Alguns comentrios sobre determinadas reas especiais: 1. Mar Bltico O Mar Bltico uma das maiores extenses de gua salobra do mundo. A sua profundidade mnima est em torno dos 55 e a mxima, 450 metros. So necessrios cerca de 35 anos, para que haja total renovao da gua pelo oceano. um importante viveiro para muitas espcies de peixes como o bacalhau e o arenque e alberga focas e aves migratrias. Devido s suas caractersticas geogrficas, climticas e
oceanogrficas muito especficas, muito sensvel ao impacto ambiental das atividades humanas. O Mar Bltico apresenta fortes concentraes de substncias txicas e de eutrofizao, mars negras e resduos slidos. As substncias perigosas como o cdmio, o mercrio, o chumbo e os PCB (bifenilas policloradas) acumulam-se ao longo da cadeia alimentar e podem prejudicar os ecossistemas e a sade humana. Uma vez lanadas, tais substncias podem l permanecer durante muito tempo. O aumento do transporte martimo, nos ltimos vinte anos, conduziu introduo de pelo menos 70 espcies aliengenas (invasoras), que perturbam os ecossistemas e lhes causam danos. A sobrepesca tambm afeta negativamente a regio. 2. Mar Negro Sendo um mar fechado, particularmente vulnervel poluio, um fenmeno que agravado pelo crescimento demogrfico. Na zona costeira, vivem cerca de 16 milhes de pessoas, s quais se juntam 4 milhes de turistas, no vero. Nos ltimos 20 anos, este ambiente sofreu uma enorme deteriorao, ao nvel da sua biodiversidade, dos habitats, dos recursos haliuticos, do seu valor esttico e da qualidade da gua. Com efeito, o Mar Negro utilizado para vrios fins: pesca associada ao turismo, extrao de minerais e transporte, sendo ainda um lugar prtico onde descarregar resduos slidos e lquidos. ainda mais afetado pelos nutrientes e a poluio industrial do que o Mar Mediterrneo. As descargas crescentes de nutrientes provenientes dos rios (80% da poluio provm do Danbio) causaram um excesso de produo de fitoplncton microscpico, que, por sua vez, impede que a luz chegue aos sargaos e s algas. A eutrofizao causou danos graves a todo o ecossistema. Este problema, conjugado com a poluio e a sobrepesca, provocou uma diminuio dos recursos haliuticos. A situao agravou-se ainda em meados dos anos 80 pela introduo acidental de uma espcie de ctenforo (Mnemiopsis leidyi) pela gua de lastro de embarcaes. Uma urbanizao que deixa muito a desejar destruiu a maior parte das costas. A poluio no controlada dos esgotos levou a contaminao de muitas praias e gerou perdas significativas no setor do turismo. O Mar Negro uma importante via para o trfego de petroleiros; por ela circulando anualmente 70.000 milhes de toneladas de petrleo. Os acidentes petrolferos e as descargas ilegais causam problemas graves de poluio da ordem de milhes de toneladas de petrleo por ano. 3. Mar Mediterrneo O Mar Mediterrneo conta com 160 milhes de habitantes e um nmero semelhante de visitantes por ano. , em geral pouco profundo, (entre 1500 e 5150 metros). Trata-se quase que de uma bacia completamente fechada, cuja maior fonte de renovao o continuo afluxo de gua superficial procedente do Oceano Atlntico. A total renovao das suas guas, feita atravs do Estreito de Gibraltar, com apenas 300 metros de profundidade, demora mais de um sculo. Este fraco afluxo, aliado forte evaporao, torna o Mar Mediterrneo mais salgado do que o Oceano Atlntico. A densidade do trfego de navios mercantes a particularmente elevada. Embora o Mar Mediterrneo seja menor que 1% do superfcie total do planeta coberta por oceanos,
representa 30% do transporte martimo mundial. Um quinto dos acidentes mundiais que envolveram petroleiros teve lugar nas suas guas. O Mediterrneo o principal destino turstico do mundo (30% do turismo mundial). O turismo costeiro provoca uma reduo dos stios naturais e uma alterao das paisagens. Mais de 500 milhes de toneladas de esgotos so lanados no mar por ano, juntamente com 120 000 toneladas de leos minerais, 60 000 toneladas de detergentes, 100 toneladas de mercrio, 3800 toneladas de chumbo e 3600 toneladas de fosfatos. A indstria da pesca exerce uma presso constante tanto sobre o ambiente como sobre as unidades populacionais de peixes. 4. Mar Vermelho e Golfo de Aden No oeste da sia, as mudanas no ambiente marinho esto relacionadas poluio por leo, esgoto e outros efluentes originados de embarcaes e instalaes em terra, alm de alteraes fsicas na costa, tais como aterros, dragagens, modificaes nos cursos de rios, entre outras. O ambiente marinho nesta regio tem estado sujeito a presses de um crescimento industrial e populacional sem precedentes, dos quais mais de 75% concentra-se na costa. A rea tambm de importncia na explorao e importao/ exportao de petrleo. 5. Wider Caribbean Region A regio conta com vrios hbitats marinhos e costeiros de grande produtividade e representa a maior concentrao de biodiversidade da Bacia do Oceano Atlntico. Pelo fato das naes nesta rea dependerem grandemente da conservao e beleza destas paisagens naturais, a conservao da biodiversidade local est ligada tambm a fatores econmicos. Recifes de corais, florestas de sargaos e manguezais esto entre os ecossistemas mais conhecidos da regio. Aproximadamente 50% da populao vive na zona costeira e as presses no ambiente marinho esto crescendo. Algumas das maiores ameaas so o crescimento populacional e aumento do turismo, poluio (de diversas fontes, inclusive navios), superexplorao dos recursos naturais, incluindo a pesca, introduo de espcies, entre outros. 6. Antrtida Este ecossistema nico tanto por caractersticas climticas quanto geogrficas. A produtividade muito baixa estando relacionada condies climticas muito desfavorveis e dificuldade de penetrao da energia luminosa em virtude da cobertura de gelo. As espcies encontradas apresentam particularidades ecolgicas e biolgicas. A regio considerada como base internacional de pesquisas, onde so estudados fatores climticos, oceanogrficos, geolgicos entre outros. Por sua influncia nos padres climticos mundiais, a Antrtida est sempre figurando entre as discusses a respeito dos efeitos do aquecimento global. Anexo I
Regras para a preveno da poluio por leo Captulo I Regra 1 - Definies (1) leo qualquer forma de petrleo incluindo leo cru, combustvel, borra, resduos de leo e produtos refinados ( de petroqumicos Anexo II); (2) Mistura oleosa mistura com qualquer contedo de leo. Regra 2 - Aplicao (1) todos os tipos de navios. Regra 4 Vistorias e inspees (1) petroleiros arqueao bruta 150 outro tipo de navio arqueao bruta 400 a Vistoria inicial antes do navio entrar em servio antes de ter sido emitido, pela primeira vez, o Certificado IOPP (Regra 5). b Vistoria de renovao intervalos especificados pela Administrao, no superiores a 5 anos. c Vistoria intermediria aproximadamente entre 2 e 3 anos do aniversrio Certificado IOPP; deve ser confirmada no Certificado. d Vistoria anual no perodo do aniversrio do Certificado IOPP; deve ser confirmada no Certificado. e Vistoria adicional geral ou parcial, de acordo com as circunstncias; aps grandes reparos ou modificaes.
Garantir que a estrutura, equipamentos, arranjos e materiais satisfazem plenamente as disposies deste Anexo.
Garantir que os sistemas de controle de poluio satisfazem plenamente os requisitos deste Anexo.
Garantir que a estrutura, equipamentos, arranjos e materiais esto em conformidade e aptos para as necessidades do navio.
Garantir que os reparos foram efetivamente realizados satisfatoriamente e atendem os requisitos deste Anexo.
Regra 5 Certificado
(1) Certificado Internacional de Preveno Poluio por leo (IOPP) - emitido aps uma vistoria inicial ou de renovao. Regra 6 Emisso do certificado por um outro Governo (1) O Governo de uma Parte da Conveno pode emitir ou autorizar a emisso do Certificado a um navio que, aps a vistoria, demonstrou estar em conformidade com as disposies de Anexo. Regra 8 Durao e validade do Certificado (1) perodo no superior a 5 anos; (5) em caso de trmino da validade do Certificado de um navio quando este estiver em viagem, pode ser feita uma prorrogao do prazo para que complete sua viagem at o porto onde ser vistoriado. Esta prorrogao de prazo no poder exceder o perodo de 3 meses. (9) invalidao do Certificado: (a) se as vistorias no forem realizadas nos perodos especificados (Regra 4); (b) se no for ratificado como especificado nos itens 4 (c) e 4 (d); (c) quando um navio for transferido para uma bandeira de outro Estado. Captulo II Requisitos para controle da poluio operacional Regra 9 Controle da descarga de leo QUALQUER descarga de leo ou misturas oleosas no mar (...) ser PROBIBIDA, exceto quando forem satisfeitas TODAS as condies seguintes: (a) para petroleiros: (i) no esteja dentro das reas especiais; (ii) esteja a mais de 50 milhas nuticas da terra mais prxima; (iii) esteja navegando na sua rota; (iv)o regime instantneo de descarga de leo no exceda 30 litros/ milha nutica; (v) a quantidade total de leo descarregada no exceda 1/15.000 para petroleiros existentes e 1/30.000 para petroleiros novos; (vi)o petroleiro tenha em funcionamento um sistema de monitoramento e controle de descarga de leo e um sistema de tanque de resduos (slop tank) com exigido pela Regra 15. (b) para navios de arqueao bruta 400 toneladas (que no sejam petroleiros) (i) no esteja em reas especiais; (ii) esteja em sua rota; (iii) o contedo do efluente de leo sem diluio no exceda 15 ppm; (iv) o navio tenha equipamento exigido na Regra 16 deste Anexo. (3) SEMPRE que forem observados traos visveis de leo na superfcie da gua ou abaixo dela, nas vizinhanas imediatas de um navio ou na sua esteira, os governos das Partes da Conveno devero investigar se houve violao das Regras;
(5) NENHUMA descarga no mar dever conter produtos qumicos em quantidades ou concentraes perigosas para o ambiente marinho ou produtos qumicos ou outras substncias utilizadas para burlar as condies de descarga especificadas nesta Regra; (6) Os resduos de leo que no puderem ser descarregados no mar devero ser retidos a bordo ou descarregados numa instalao de recebimento; Regra 10 Mtodos para a preveno da poluio por leo por navios operando em reas especiais (1) rea do Mar Mediterrneo; rea do Mar Bltico; rea do Mar Negro; rea do Mar Vermelho e, rea dos Golfos. (2) (a) QUALQUER descarga de leo ou mistura oleosa proveniente de petroleiros ou outros navios de arqueao bruta 400 toneladas ser PROIBIDA em reas especiais. Em relao ANTRTIDA, QUALQUER DESCARGA no mar proveniente de QUALQUER NAVIO ser PROIBIDA; (c) Exceto como previsto no pargrafo 1 em relao Antrtida, qualquer descarga de navios de arqueao bruta 400 toneladas ser proibida a menos que o contedo de leo do efluente no exceda 15 ppm. A descarga de leo dentro de reas especiais proveniente de navios sem sistema de parada uma VIOLAO Conveno mesmo se o contedo do efluente for menor que 15 ppm. Regra 11 Excees As Regras 9 e 10 no se aplicam: (a) descarga de leo ou mistura oleosa no mar necessria para garantir a segurana do navio ou salvar uma vida humana; (b) descarga de leo ou mistura oleosa no mar resultante de avaria no navio ou em seu equipamento: (i) desde que tenham sido tomadas todas as precaues aps a ocorrncia da avaria ou descoberta do vazamento para prevenir ou minimizar a descarga; (ii) exceto se o armador ou o Comandante do navio agirem com a inteno de provocar dano ou com negligncia, e com o conhecimento de que poderia ocorrer a avaria; ou
(c) descarga no mar de substncias contendo leo, aprovada pela Administrao, quando usadas para combate especfico a incidentes com poluio a fim de minimizar seus danos.
Regra 12 Instalaes de Recebimento (1) ... o Governo de cada Parte dever garantir a instalao (...) de meios para o recebimento de resduos e misturas oleosas provenientes de petroleiros e outros navios, adequados para atender s necessidades dos navios que o utilizem sem causar a sua demora excessiva. (2) Devem ser providenciadas em: (a) todos os portos em que feito o carregamento de leo bruto; (b) todos os portos e terminais em que feito o carregamento de petroleiros com leo que no seja cru a granel, numa quantidade mdia de mais de 1000 toneladas mtricas por dia; (c) todos os portos que tenham estaleiros de reparos de navios ou instalaes de limpeza; (d) todos os portos e terminais que operem com navios com tanques de resduos previstos na Regra 17 deste Anexo; (e) todos os portos em que as guas oleosas de poro no possam ser descarregadas conforme previsto na Regra 9 deste Anexo; (f) todos os portos para carregamento de cargas a granel no que se refere aos resduos de leo de transportadores combinados que no puderem ser descarregados conforme previsto na Regra 9 deste Anexo. Regra 15 Reteno de leo a bordo (1) Petroleiros de arqueao bruta 150 devem ser equipados com tanques de resduos (slop tank); (2) (c) os arranjos do(s) tanque (s) de resduos devem ter capacidade para reter resduos oriundos da lavagem dos tanques, de leo e de lastro sujo. A capacidade do tanque de resduo no ser inferior a 3 % da capacidade de transporte do navio, exceto nos seguintes casos: (i) 2 % - petroleiros com sistemas para lavagem de tanques com gua de limpeza; (ii) 2 % - quando existirem tanques para lastro segregado, exclusivamente para lastro limpo ou ainda um sistema de lavagem com leo cru; (iii)1 % - transportadores combinados onde a carga de leo seja exclusivamente transportada em tanques de paredes lisas. (3) Dever ser instalado um sistema de controle e monitoramento da descarga de leo registro contnuo da descarga em litros/ milha nutica e a quantidade total descarregada ou
o contedo de leo e a razo de descarga. Este registro dever identificar a data e a hora e dever ser mantido por, pelo menos, 3 anos (Oil Record Book). QUALQUER falha neste sistema dever parar a descarga e o incidente dever ser registrado no Livro de Registro de leo (Oil Record Book).
Regra 16 Sistema de monitoramento e controle de descarga de leo (4) O equipamento deve garantir que nenhuma descarga para o mar de mistura oleosa, aps passar pelo sistema de filtragem, tenha contedo de leo superior a 15 ppm. Regra 17 Tanques para resduos
(1) Todo navio de arqueao bruta 400 toneladas dever ser provido com tanque (s) com capacidade adequada para receber os resduos oleosos que no puderem ser tratados, tais como: resultados da purificao de leos combustveis e lubrificantes e de vazamentos de leos nos compartimentos de mquinas.
Equipamentos: 1. SAO (Separador de gua e leo) existem vrias alternativas para o problema de separao de gua e leo dos pores e, baseados nelas, alguns aparelhos a fim de satisfaz-las. Basicamente, todos os SAO possuem os seguintes elementos: uma entrada para a mistura, equipamento de separao (geralmente em dois ou mais estgios) e sadas para o leo e a gua. Adicionalmente h vlvulas, controladores, bombas de descarga e suco e alarmes. Podem ser encontrados SAO do tipo: Centrfugo, Tonfin, Comyn, RDS, etc. 2. Sensores e aparelhos de alarme monitoramento da descarga de gua. Um alarme acionado quando a quantidade de leo na gua a ser descarregada exceder 15 ppm. Entre os sistemas utilizados esto: Blabcock-Bristol, Simplex-Turbulo Marine e Salen e Wicander. Regra 20 Livro de Registro de leo (Oil Record Book) (1) petroleiros de arqueao bruta 150 toneladas Parte I Operaes nos Compartimentos de Mquinas Parte II Operaes de Carga e Lastro
outros navios de arqueao bruta 400 toneladas Parte I Operaes Compartimentos de Mquinas Recomendaes quanto ao preenchimento: 1. Cada operao descrita dever ser, sem demora, completamente registrada; 2. Cada operao concluda ser assinada e datada pelo Oficial ou Oficiais encarregados e cada pgina completa ser assinada pelo Comandante do navio; 3. Descargas acidentais devero ser registradas; 4. Os registros podero ser feitos no idioma oficial do navio, com uma cpia em Ingls ou Francs; 5. O Livro de Registro de leo dever ser mantido em local prontamente acessvel para inspeo em qualquer ocasio. E, exceto em caso de navio desguarnecido ou sendo rebocado, dever ser mantido a bordo; 6. Os registros devero ser mantidos por um perodo de 3 anos; 7. A autoridade competente do Governo de uma Parte da Conveno pode inspecionar o Livro de Registro de leo de qualquer navio, quando o mesmo estiver em seus portos ou terminais offshore. (2) O Livro de Registro de leo dever ser preenchido, tanque por tanque, sempre que ocorrer uma das seguintes operaes: todos os navios: lastreamento ou limpeza de tanques de leo combustvel; (ii) descarga de lastro sujo ou gua de limpeza; (iii) remoo de resduos de leo; (iv) descarga, pelo costado, de gua dos pores que tenha acumlado nos compartimentos de mquinas. (b) para petroleiros: (i) carregamento de leo de carga; (ii) transferncia interna de leo de carga; (iii) descarregamento de leo de carga; (iv)lastreamento de tanques de carga e tanques dedicados a lastro limpo; (v) limpeza de tanques de carga, incluindo lavagem com leo cru; (vi)descarga de lastro, exceto lastro segregado; (vii) descarga de gua dos tanques de resduos (slop tanks); (viii) fechamento de todas as vlvulas ou dispositivos aplicveis aps operaes de descarga dos tanques de resduos; (ix) fechamento das vlvulas necessrias para o isolamento de tanques dedicados a lastro limpo; (x) remoo de resduos. nos
(a) (i)
Anexo II Regras para o controle da poluio por substncias lquidas nocivas transportadas a granel Regra 1 Definies Substncias lquidas so aquelas que tm presso de vapor no excedendo a 2,8 kg/cm 2 a uma temperatura de 37,8 C. reas especiais: rea do Mar Bltico; rea do Mar Negro; rea da Antrtida
Regra 2 Aplicao o Todos os navios que transportem substncias lquidas nocivas a granel; o Substncias sujeitas ao Anexo I transportadas em graneleiros qumicos sero tambm aplicados os requisitos relacionados a este Anexo; o
DL50 dose letal miligramas do produto txico por quilo de peso vivo, necessrios para matar 50% de animais de grupos-testes. TLm taxa de toxicidade para os organismos aquticos
CATEGORIA NATUREZA DO IMPACTO OBSERVAES A Substncias que so bioacumuladas e passveis de se tornarem Aplicao de SEVERAS perigosas para a vida aqutica ou para a sade humana, sendo MEDIDAS ANTIaltamente txicas para a vida aqutica (Grau de Perigo 4 POLUIO. TLm < 1 ppm) B Substncias que so bioacumuladas com uma curta reteno (~ 1 Aplicao de MEDIDAS semana ou menos) ou capazes de contaminar os alimentos do ESPECIAIS ANTImar, sendo moderadamente txicas para a vida aqutica POLUIO. (Grau de Perigo 3 TLm entre 1 e 10 ppm) C Substncias que so ligeiramente txicas para a vida aqutica Requer CONDIES (Grau de Perigo 2 TLm ente 10 e 100 ppm) OPERACIONAIS ESPECIAIS. D Substncias que so praticamente atxicas para a vida Requer ALGUMA aqutica (Grau de Perigo 1 TLm entre 100 e 1000 ppm) ou ATENO NAS que produzem reduo do uso do mar para a recreao devido a CONDIES persistncia, mau cheiro e caractersticas venenosas e irritantes OPERACIONAIS. para a sade humana, com um DL50 5 mg/ kg
Regra 5 Descarga de substncias lquidas nocivas fora das reas especiais (1) Categoria A proibida. Em caso de lavagem de tanques, os resduos sero descarregados em instalaes de recebimento. Toda a gua que for acrescentada posteriormente ao tanque poder ser descarregada para o mar quando forem cumpridas todas as condies abaixo: (a) o navio esteja em sua rota, a uma velocidade de, pelo menos, 7 ns (navios de propulso prpria) ou 4 ns (navios sem propulso prpria); (b) descarga feita abaixo da linha dgua; (c) descarga a uma distncia mnima de 12 milhas nuticas da terra mais prxima e com uma profundidade de 25 metros.
(2) Categoria B proibida, EXCETO quando todas as condies abaixo forem satisfeitas: (a) o navio esteja em sua rota, a uma velocidade de, pelo menos, 7 ns (navios de propulso prpria) ou 4 ns (navios sem propulso prpria); (b) procedimentos e dispositivos para a descarga tenham sido aprovados pela Administrao assegurar que a razo e a concentrao do efluente seja tal que a concentrao da substncia na esteira do navio no exceda 1 ppm; (c) a quantidade descarregada esteja de acordo com os padres da Administrao, mas em nenhum caso, seja maior que 1 m3 ou 1/ 3000 da capacidade do tanque em m3; (d) descarga feita abaixo da linha dgua; (e) descarga a uma distncia mnima de 12 milhas nuticas da terra mais prxima e com uma profundidade de 25 metros. (3) Categoria C - proibida, EXCETO quando todas as condies abaixo forem satisfeitas: (a) o navio esteja em sua rota, a uma velocidade de, pelo menos, 7 ns (navios de propulso prpria) ou 4 ns (navios sem propulso prpria); (b) procedimentos e dispositivos para a descarga tenham sido aprovados pela Administrao assegurar que a razo e a concentrao do efluente seja tal que a concentrao da substncia na esteira do navio no exceda 10 ppm; (c) a quantidade descarregada esteja de acordo com os padres da Administrao, mas em nenhum caso, seja maior que 3 m3 ou 1/ 1000 da capacidade do tanque em m3; (d) descarga feita abaixo da linha dgua; (e) descarga a uma distncia mnima de 12 milhas nuticas da terra mais prxima e com uma profundidade de 25 metros. (4) Categoria D proibida, EXCETO quando todas as condies abaixo forem satisfeitas: (a) o navio esteja em sua rota, a uma velocidade de, pelo menos, 7 ns (navios de propulso prpria) ou 4 ns (navios sem propulso prpria); (b) misturas que contenham tais substncias sejam de concentrao inferior a 1 parte da substncia em 10 partes de gua; (c) descarga a uma distncia mnima de 12 milhas nuticas da terra mais prxima e com uma profundidade de 25 metros. (6) Ser proibida a descarga para o mar de substncias que no tiverem sido enquadradas em uma categoria, classificadas provisoriamente ou estimadas.
Regra 5 Descarga de substncias lquidas nocivas dentro de reas especiais (7) Categoria A proibida. Se forem necessrios tanques para tais substncias ou misturas, os resduos sero descarregados em instalaes de recebimento, at que a concentrao da substncia no efluente esteja at 0,05% por peso e at que o tanque esteja vazio (EXCEO: fsforo amarelo ou branco1 concentrao residual dever ser <0,005% por peso)
1
Altamente txico - Uma dosagem de 50 mg fatal. Fsforo branco deve ser mantido imerso em gua e o contato com a pele provoca graves queimaduras. O fsforo branco quando entra em contato com o ar fica amarelo
(8) Categoria B proibida, EXCETO quando todas as condies abaixo forem satisfeitas: (f) O tanque tenha passado por uma lavagem prvia de acordo com o procedimento aprovado (...) e que as guas de lavagem resultantes tenham sido descarregadas numa instalao de recebimento. (9) Categoria C - proibida, EXCETO quando todas as condies abaixo forem satisfeitas: (g) procedimentos e dispositivos para a descarga tenham sido aprovados pela Administrao assegurar que a razo e a concentrao do efluente seja tal que a concentrao da substncia na esteira do navio no exceda 1 ppm; (h) a quantidade descarregada esteja de acordo com os padres da Administrao, mas em nenhum caso, seja maior que 1 m3 ou 1/ 3000 da capacidade do tanque em m3; (10) Processos de ventilao aprovados pela Administrao podem ser usados para remover os resduos de carga de um tanque. Toda a gua que vier a ser colocada posteriormente dever ser considerada limpa. (11) Ser PROIBIDA a descarga de substncias que no tiverem sido enquadradas em uma categoria, classificadas provisoriamente ou estimadas. (12) Sobre a ANTRTICA, ser PROIBIDA qualquer descarga de substncias lquidas nocivas ou misturas que contenham tais substncias. Regra 5A Dispositivos de bombeamento, tubulao e descarregamento (1) Navios construdos a partir de 1 de julho de 1986 dispositivos de bombeamento e tubulao para garantir que todos os tanques designados a substncias da Categoria B no retenha quantidade de resduos > 0,1 m3. (2) (a) Navios construdos antes de 1 de julho de 1986 - dispositivos de bombeamento e tubulao para garantir que todos os tanques designados a substncias da Categoria B no retenha quantidade de resduos > 0,3 m3. (3) Navios construdos a partir 1 de julho de 1986 dispositivos de bombeamento e tubulao para garantir que todos os tanques designados a substncias da Categoria C no retenha quantidade de resduos > 0,3 m3. (4) (a) Navios construdos antes de 1 de julho de 1986 - dispositivos de bombeamento e tubulao para garantir que todos os tanques designados a substncias da Categoria C no retenha quantidade de resduos > 0,9 m3. Regra 6 Excees (a) descarga de substncias lquidas nocivas ou misturas contendo tais substncias no mar necessria para garantir a segurana do navio ou salvar uma vida humana; (b) (...) resultante de avaria no navio ou em seu equipamento: (ii) desde que tenham sido tomadas todas as precaues aps a ocorrncia da avaria ou descoberta do vazamento para prevenir ou minimizar a descarga; (ii) exceto se o armador ou o Comandante do navio agirem com a inteno de provocar dano ou com negligncia, e com o conhecimento de que poderia ocorrer a avaria; ou (c) descarga no mar de substncias lquidas nocivas ou misturas contendo tais substncias, aprovada pela Administrao, quando usadas para combate especfico a incidentes com poluio a fim de minimizar seus danos.
Regra 8 Medidas de Controle (1) (a) O Governo de cada Parte designar ou autorizar vistoriadores (...) que exercero o controle de acordo com os procedimentos desenvolvidos pela Organizao. (b) O Comandante dever assegurar o cumprimento da Regra 5 e o correto preenchimento do Livros de Registro de Carga (c) Somente o Governo da Parte receptora poder conceder o Certificado de Iseno. Substncias da Categoria A em todas as reas (2) (a) Os tanques que tenham sido descarregados devero ser lavados antes que o navio deixe o porto de descarregamento. (b) Mediante solicitao do Comandante, o Governo da Parte receptora poder isentar o navio (a) desde que: (i) o tanque descarregado seja carregado com a mesma substncia ou outra compatvel, e que o tanque no seja lavado nem lastreado antes da colocao da carga; (ii) o tanque descarregado no seja lavado nem lastreado ao mar, e sim em outro porto desde que haja confirmao por escrito que tal porto seja provido de instalao de recebimento adequada; (iii) os resduos de carga sejam retirados por um processo de ventilao aprovado. (3) Em caso de lavagem de tanques efluente dever ser descarregado em instalao de recebimento, pelo menos, at que a concentrao seja a especificada na Regra 5 (1) e (7), conforme o caso. Substncias das Categorias B e C fora das reas especiais (5) (a) Tanques que tiverem sido descarregados devero ser lavados antes da partida do navio SEMPRE que: (i) substncia seja capaz de deixar resduos numa quantidade superior permitida para ser lanada ao mar; (ii) descarregamento no tiver sido realizado de acordo com as condies de bombeamento do tanque aprovadas pela Administrao. Substncias da Categoria B em reas especiais (6) (a) Tanques que tiverem sido descarregados devero ser lavados antes da partida do navio. O processo de lavagem dever ser aprovado e os efluentes resultantes devero ser descarregados numa instalao de recebimento. Substncias da Categoria C em reas especiais (7) idem Categoria B Substncias da Categoria D em todas as reas
(8) Tanques que tenham sido descarregados devero ser lavados e o efluente descarregado numa instalao de recebimento ou ento os resduos resultantes devero ser diludos e lanados ao mar de acordo com a Regra (5) (4). Descarga do slop tanque (9) Quaisquer resduos retidos a bordo em um tanque de resduo contendo substncias da Categoria A ou das Categorias A e B dentro de reas especiais devero ser descarregados em uma instalao de recebimento. Regra 9 Livro de Registro de Carga (1) OBRIGATRIO a todo navio a que se aplique esta Regra. (2) Dever ser preenchido, tanque por tanque, no caso de quaisquer uma destas operaes com cargas lquidas nocivas: (i) embarque de carga; (ii) transferncia interna de carga; (iii) desembarque de carga; (iv) limpeza de tanques de carga; (v) descarregamento de lastro de tanques de carga; (vi) lanamento dos resduos nas instalaes de recebimento; (vii) descarga para o mar ou retirada por ventilao de acordo com a Regra 5 deste Anexo. Recomendaes quanto ao preenchimento: 1. Cada operao descrita dever ser, sem demora, completamente registrada; 2. Cada operao concluda ser assinada e datada pelo Oficial ou Oficiais encarregados e cada pgina completa ser assinada pelo Comandante do navio; 3. Descargas acidentais devero ser registradas; 4. Os registros podero ser feitos no idioma oficial do navio, com uma cpia em Ingls ou Francs no caso de navios com o Certificado NLS; 5. O Livro de Registro de Carga dever ser mantido em local prontamente acessvel para inspeo em qualquer ocasio. E, exceto em caso de navio desguarnecido ou sendo rebocado, dever ser mantido a bordo; 6. Os registros devero ser mantidos por um perodo de 3 anos; 7. A autoridade competente do Governo de uma Parte da Conveno pode inspecionar o Livro de Registro de Carga de qualquer navio, quando o mesmo estiver em seus portos ou terminais offshore.
Regra 10 Vistorias a Vistoria inicial antes do navio entrar em servio antes de ter sido emitido, pela primeira vez, o Certificado IOPP (Regra 5). b Vistoria de renovao intervalos especificados pela Administrao, no superiores a 5 anos. c Vistoria intermediria aproximadamente entre 2 e 3 anos do aniversrio Certificado NLS (no mnimo 1); deve ser confirmada no Certificado. d Vistoria anual no perodo do aniversrio do Certificado NLS (entre 3 meses antes e 3 meses depois); deve ser confirmada no Certificado. e Vistoria adicional geral ou parcial, de acordo com as circunstncias; aps grandes reparos ou modificaes.
Garantir que a estrutura, equipamentos, arranjos e materiais satisfazem plenamente as disposies deste Anexo.
Garantir que equipamentos e sistemas associados e bomba e de tubulao estejam em conformidade com os requisitos do Anexo.
Garantir que a estrutura, equipamentos, arranjos e materiais esto em conformidade e aptos para as necessidades do navio.
Garantir que os reparos foram efetivamente realizados satisfatoriamente e atendem os requisitos deste Anexo.
Regra 11 Certificado (2) Certificado Internacional de Preveno Poluio para o Transporte de Substncias Nocivas Lquidas a Granel - emitido aps uma vistoria anual ou de renovao. (3) (a) O Governo de uma Parte da Conveno pode emitir ou autorizar a emisso do Certificado a um navio que, aps a vistoria, demonstrou estar em conformidade com as disposies de Anexo. Regra 8 Durao e validade do Certificado (2) perodo no superior a 5 anos; (2) invalidao do Certificado: (a) em caso de alteraes significativas da estrutura, equipamentos, sistemas, disposies e material sem sano da Administrao; (b) se as vistorias no forem ratificadas como especificado; (3) quando um navio for transferido para uma bandeira de outro Estado.
Anexo III Regras para a preveno da poluio por substncias perigosas transportadas embaladas Regra 1 Aplicao Todos os navios que fazem o transporte de substncias perigosas em forma embalada. Regra 2 Embalagem Devero ser adequadas a fim de minimizar riscos que possam ameaar o ambiente marinho, relativamente ao seu contedo especfico. Regra 3 Marcao e Rotulagem (1) As embalagens que contm substncias perigosas devero ser marcadas de forma DURVEL com NOME TCNICO , alm de indicar que trata-se de uma substncia considerada POLUENTE MARINHO (informao que deve ser completada, sempre que possvel, por exemplo, pelo Nmero da ONU). (2) O mtodo de marcao do nome tcnico e os rtulos das embalagens devero ser poder ser identificveis nas embalagens que tenham resistido, pelo menos, 3 meses de imerso no mar. Regra 4 Documentao (1) Em todos os documentos relativos ao transporte martimo de substncias perigosas dever ser usado o NOME TCNICO CORRETO de cada substncia, bem como a identificao POLUENTE MARINHO. (2) Os documentos de embarque devero incluir ou estar acompanhados de um certificado ou declarao de que a carga est embalada, marcada e rotulada em condies adequadas para o transporte, visando reduzir o risco de danos ao ambiente marinho. (3) Todo navio que transporte substncia perigosa dever ter a bordo uma lista ou manifesto especial descrevendo cada substncia que est sendo transportada e sua localizao exata. O proprietrio do navio ou seu representante devero manter cpias desses documentos em terra at que tais substncias sejam descarregadas. Antes da partida, uma cpia destes documentos dever ser disponibilizada para o acesso da fiscalizao ou da autoridade porturia.
Regra 5 Armazenagem As substncias perigosas devero estar adequadamente armazenadas e fixadas para reduzir os riscos de danos ao ambiente marinho, sem prejudicar a segurana do navio e das pessoas a bordo.
Regra 6 Limitaes de quantidade Para determinadas substncias devido s suas propriedades fsicas, qumicas e biolgicas. Devem ser levados em considerao tambm o tamanho, a construo e equipamentos do navio, bem como a embalagem e a natureza de cada substncia. Regra 7 Excees (1) Ser proibido o alijamento de substncias perigosas embaladas,exceto quando necessrio para garantir a segurana do navio ou salvar a vida humana no mar. (2) Devero ser tomadas medidas apropriadas, com base nas propriedades qumicas, fsicas e biolgicas das substncias perigosas, para regular o vazamento ao mar, desde que o cumprimento de tais medidas no prejudique a segurana do navio e das pessoas a bordo. Anexo IV Regras para a preveno da poluio por ESGOTO Regra 1 - Definies (3) ESGOTO significa: (a) drenagem e outras descargas provenientes de qualquer tipo de banheiros, mictrios e vasos sanitrios; (b) drenagem proveniente de recintos mdicos por meio de pias, banheiras e sanitrios localizados em tais recintos; (c) drenagem de compartimentos que contenham animais vivos; (d) outras descargas de gua quando misturadas com as drenagens acima definidas. (4) TANQUE DE RETENO significa um tanque para captao e depsito do esgoto.
Regra 2 Aplicao As disposies deste Anexo se aplicaro a: (i) navios novos de arqueao bruta igual ou superior a 200; (ii) navios novos com menos de 200 toneladas de arqueao bruta autorizados a transportar mais de 10 pessoas; (iii) navios novos que no tenham 200 toneladas de arqueao bruta e que estejam autorizados a transportar mais de 10 pessoas. (b) (i) navios existentes de arqueao bruta igual ou superior a 200 tonelads, dez anos aps a entrada em vigor deste Anexo; (ii) navios existentes de arqueao bruta inferior a 200, autorizados a transportar mais de 10 pessoas, dez anos aps a entrada em vigor deste Anexo; (iii) navios existentes que no tenham a arqueao bruta medida, autorizados a transportar mais de 10 pessoas, dez anos aps a entrada em vigor deste Anexo. Regra 3 Vistorias (1) Todo navio do qual for exigido o cumprimento das disposies deste Anexo e que estiver engajado em viagens para portos e terminais offshore, sob a jurisdio de outras Partes da Conveno, estar sujeito s disposies deste Anexo: (a) Vistoria inicial antes do navio entrar em servio ou antes de ser emitido o Certificado pela primeira vez, que dever assegurar que: (i) quando o navio estiver equipado com uma instalao de tratamento de esgoto, esta dever obedecer os requisitos operacionais baseados em normas e mtodos elaborados pela Organizao; (ii) quando o navio estiver equipado com um sistema para pulverizar e desinfetar o esgoto, este dever ser de um tipo aprovado pela Organizao; (iii) quando o navio estiver equipado com um tanque de reteno, este dever ter capacidade suficiente para armazenar todo o esgoto relacionado operao do navio, nmero de passageiros, entre outros fatores relevantes. O tanque dever ser capaz de indicar visualmente a quantidade de seu contedo armazenado; (iv) o navio possua uma tubulao para descarga do esgoto para uma instalao de recebimento, com conexo padro prevista na Regra 11 deste anexo. (a)
Assegurar que o equipamento, as instalaes, os arranjos e o material atendem plenamente os requisitos aplicveis deste Anexo.
Assegurar que o equipamento, as instalaes, os arranjos e o material atendem plenamente os requisitos aplicveis deste Anexo. (4) Aps qualquer vistoria, nenhuma alterao significativa dever ser feita no equipamento, instalaes, arranjos ou material, cobertos pela mesma, sem a aprovao da Administrao, exceto no caso de substituio direta de tal equipamento ou instalaes. Regra 4 Emisso do Certificado (1) Aps a vistoria ser emitido um Certificado Internacional de Preveno da Poluio por Esgoto, para qualquer tipo de navio que esteja engajado em viagens para portos ou terminais offshore sob a jurisdio de outras Partes da Conveno. Regra 5 Emisso do Certificado por um outro Governo (2) O Governo de uma Parte da Conveno pode emitir ou autorizar a emisso do Certificado a um navio que, aps a vistoria, demonstrou estar em conformidade com as disposies de Anexo; (4) Nenhum Certificado Internacional de Preveno da Poluio por Esgoto ser emitido para um navio cuja bandeira no seja a de uma das Partes. Regra 6 Forma do Certificado Dever ser preenchido no idioma oficial do pas que o emite. Caso este seja diferente do Ingls ou Francs, dever uma verso num destes dois idiomas. Regra 7 Durao do Certificado (1) perodo no superior a 5 anos, salvo excees previstas nas Regras (2), (3) e (4); (2) trmino da validade durante a viagem; (3) nenhum Certificado ser prorrogado por mais de 5 meses; Perda da validade do Certificado: (5) devido a alteraes importantes no equipamento, instalaes, arranjos ou material sem a aprovao da Administrao, exceto, a substituio de tal equipamento ou instalaes; (6) quando houver a transferncia do navio para a bandeira de outro Estado, exceto como previsto no pargrafo (7);
(7) na transferncia de um navio para a bandeira de uma outra Parte, o Certificado permanecer em vigor por um perodo no superior a 5 meses, desde no tenha expirado antes do fim deste perodo ou at que a Administrao emita um Certificado substituto.
Regra 8 Descarga de Esgoto (1) Sujeita s disposies da Regra 9, a descarga de esgoto no mar proibida EXCETO quando: (a) quando o navio estiver descarregando o esgoto pulverizado e desinfetado, utilizando um sistema aprovado de acordo com a Regra 3 (1) a uma distncia de mais de 4 milhas nuticas da terra mais prxima, ou esgoto que no esteja pulverizado ou desinfetado a uma distncia de 12 milhas nuticas da terra mais prxima desde que: em qualquer caso, no seja descarregado instantaneamente, mas sim numa vazo moderada (aprovada previamente); quando o navio estiver em sua rota; a velocidade no for menor que 4 ns. (b) o navio possuir em operao uma instalao de tratamento de esgoto aprovada a qual tenha sido certificada como atendendo os requisitos deste Anexo: (ii) o efluente no deve apresentar slidos flutuantes visveis nas guas circundantes, nem produzir descolorao nas mesmas, ou (c) o navio estiver em guas sob jurisdio de um Estado e estiver descarregando de acordo com exigncias menos severas que possam ser impostas por tal Estado. (3) Quando o esgoto estiver misturado com resduos ou gua com resduos tendo exigncias diferentes para a descarga, devero ser aplicadas as exigncias mais severas. Regra 9 Excees A Regra 8 no se aplica: (a) descarga de esgoto no mar necessria para garantir a segurana do navio ou salvar uma vida humana; (b) descarga de esgoto no mar resultante de avaria no navio ou em seu equipamento, desde que tenham sido tomadas todas as precaues aps a ocorrncia da avaria ou descoberta do vazamento para prevenir ou minimizar a descarga; Regra 10 Instalaes de Recebimento (1) Devero ser instaladas nos portos e terminais para receber esgoto sem atrasar demasiadamente os navios, sendo adequadas s embarcaes que as utilizam.
Anexo V Regras para a disposio de lixo no mar Regra 1: Definies Lixo: todas as sobras de virtualhas, domsticas e operacionais, incluindo-se peixe fresco e suas partes, geradas durante a operao normal de um navio e passveis de serem lanados fora (dispostos) contnua ou periodicamente, exceto quando estas substncias forem definidas ou relacionadas em outros anexos desta conveno. Regra 2: Aplicao Todos os navios Regra 3: Disposio de lixo fora das reas especiais (1) Sujeito s disposies das regras 4, 5 e 6 deste Anexo: (a) O lanamento no mar de TODOS OS TIPOS DE PLSTICOS, MAS NO E LIMITANDO A ELES, os cabos sintticos, as redes sintticas de pesca, sacolas plsticas e restos incinerados (cinza) de produtos plsticos que possam conter resduos txicos ou de metal pesado PROIBIDA. (b) O lanamento no mar do seguinte tipo de lixo deve ser feita o mais longe possvel da terra mais prxima, mas de qualquer modo, PROIBIDA se a distncia da terra mais prxima for menor que: (i) 25 milhas nuticas para cobros e materiais de forro e empacotamento que flutuem; (ii) 12 milhas nuticas para restos de alimentos e outros tipos de lixo, incluindo produtos de papel, trapos, vidros, metal, garrafas, loua e refugos e similares; (c) A disposio do lixo especificada no subpargrafo (b) (ii) ser permitida quando o mesmo tiver passado por um pulverizador ou triturador, sendo feita o mais longe possvel da terra mais prxima (no menos que 3 milhas nuticas). Este lixo triturado deve ser capaz de passar por uma tela com aberturas menores que 25 mm. (2) Quando o lixo estiver misturado com diferentes tipos de descargas sero aplicadas as exigncias mais severas para as descargas. Regra 4: Requisitos especiais para a disposio de lixo (1) Sujeito s disposies do pargrafo 2. PROIBIDO o lanamento de quaisquer materiais regulados neste Anexo provenientes plataformas offshore fixas ou flutuantes,
empenhadas na explorao, utilizao e processamento de recursos minerais do fundo do mar, bem como quando proveniente de outros navios atracados ou dentro de 500 m das mesmas. (2) O lanamento ao mar dos restos de comida proveniente de tais plataformas localizadas a mais de 12 milhas nuticas de terra e de todos os outros navios atracados a elas ou dentro de 500 m das mesmas pode ser permitido quando o lixo tiver sido pulverizado ou triturado, sendo capaz de passar por uma tela de 25 mm. Regra 5: Disposio de lixo nas reas especiais (1) reas especiais Mar Mediterrneo; Mar Bltico; Mar Negro; Mar Vermelho; rea dos Golfos; Mar do Norte; Antrtica; Widder Caribbean (Golfo do Mxico e o Mar do Caribe).
(2) Sujeito s disposies da Regra 6 deste Anexo: PROIBIDO o lanamento no mar do seguinte material: (i) todos os tipos de plsticos, incluindo, mas no se limitando a eles, os cabos sintticos, as redes sintticas de pesca, sacolas plsticas e restos incinerados (cinza) de produtos plsticos que possam conter resduos txicos ou de metal pesado; (ii) todo outro tipo de lixo, incluindo produtos de papel, trapos, vidro, metal, garrafas, loua e materiais de forro e empacotamento; (b) exceto como previsto no subpargrafo (c), o lanamento no mar de restos de comida dever ser feito o mais longe possvel da terra mais prxima, mas em nenhum caso, menor que 12 milhas nuticas; (c) O lanamento de restos de comida na regio do Caribe (Golfo do Mxico e Mar do Caribe) dever ser feita ser feita o mais longe possvel da terra mais prxima, mas em nenhum caso, a menos de 12 milhas da terra mais prxima, sendo que tais restos pulverizados ou triturados devero ser capazes de passar por uma tela de 25 mm de abertura. (3) Quando o lixo estiver misturado com diferentes tipos de descargas sero aplicados os requisitos mais restritivos (exigentes). (5) Instalaes de recebimento na Antrtica: (a)
(a) Os governos de cada parte da Conveno que possuem navios operando nesta rota devem garantir, to logo seja possvel, instalaes de recebimento para TODO O LIXO DE TODOS OS NAVIOS, sem causar atraso desnecessrio, de acordo com suas necessidades. (b) O Governo de cada parte deve garantir que os navios que arvorem sua bandeira, antes de entrar nesta regio, tenham capacidade de reter a bordo todo o lixo enquanto estiver operando nesta regio. Regra 6: Excees As regras 3, 4 e 5 no se aplicam a: (a) despejo de lixo do navio quando necessrio para garantir a segurana do navio e a salvaguarda da vida humana; ou (b) o vazamento de lixo resultante de avaria no navio ou em seu equipamento, desde que tenham sido tomadas todas as precaues antes e depois do dano, a fim de prevenir ou minimiza-lo; ou (c) perda acidental de redes sintticas de pesca ou de material sinttico prprio para o reparo de tais redes, desde que tenham sido tomadas todas as precaues necessrias para preveni-la. Regra 9: Cartazes, Plano de Gerenciamento e Registro (1) Todo navio de 12 m ou mais de comprimento DEVE dispor de placas notificando tripulao e passageiros dos requisitos das Regras 3 a 5, quando aplicveis. (2) As placas devero estar escrita no idioma oficial de trabalho e, no caso de navios que realizam viagens a portos e terminais offshore sob a jurisdio de outras Partes da Conveno,com cpia em Ingls, Francs ou Espanhol. (3) Plano de Gerenciamento de Lixo: navios de tonelagem bruta 400 toneladas ou certificados para transportar 15 pessoas ou mais; procedimentos sobre coleta, armazenamento, processamento e disposio do lixo, incluindo o uso de equipamentos a bordo; pessoa designada para chefiar este plano; elaborado no idioma oficial de trabalho. (4) Livro de Registro de Lixo obrigatrio para: todos os navios de tonelagem bruta 400; todos os navios autorizados a transportar mais de 15 passageiros; todas as plataformas fixas ou flutuantes.
(a) Cada operao de descarga ou incinerao deve ser registrada, assinada e datada pelo oficial encarregado e cada folha completa, pelo Comandante. O registro ser feito em: Ingls, Francs ou Espanhol. (b) O registro deve incluir a data e hora, posio do navio, descrio do lixo e a quantidade descarregada ou incinerada estimada; (c) O Livro de Registro de Lixo dever permanecer a bordo, num local acessvel para inspeo num tempo razovel. Este documento dever ser preservado por um perodo de 2 anos aps o registro; (d) Em caso de despejo, vazamento ou perda acidental, o registro dever ser feito sobre as circunstncias e as razes da perda.