Revista Arquitetura e Aço - 03
Revista Arquitetura e Aço - 03
Revista Arquitetura e Aço - 03
setembro de 2004
Terminais de Passageiros
Aeroporto Internacional Augusto Severo Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek Aeroporto Internacional Pinto Martins Terminal Rodoferrovirio de Santo Andr Terminal Parque Dom Pedro II
n.03 terminais de passageiros Estao Mussurunga
Terminal Pirituba Terminal Princesa Isabel Estao Dom Bosco Monorail Barrashopping Metr de So Paulo: Estaes Elevadas Linha C de Trens Urbanos de So 1 Paulo
sumrio
04. Aeroporto Internacional Augusto Severo
Srgio Roberto Parada Srgio Roberto Parada
ISSN 1678-1120
08. Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek 11. Aeroporto Internacional Pinto Martins
Muniz Deusdar Arquitetos Associados Brasil Arquitetura
15. Terminal Rodoferrovirio de Santo Andr 18. Terminal Parque Dom Pedro II
Paulo Mendes da Rocha e MMBB Arquitetos
a construo em ao
Tal como vem acontecendo em outros setores, o processo de industrializao da construo civil est alterando substancialmente a forma de se projetar e construir no Brasil. A arquitetura migra do processo artesanal para um processo industrializado, cujos elementos prfabricados so componentes de uma montagem sequencial. Resultado: melhor qualidade dimensional e menor desperdcio de material e de tempo. Neste cenrio, o ao o material mais verstil e adequado a contribuir de forma decisiva para esta nova etapa da arquitetura e da construo civil brasileira. Mais do que isso, pode-se dizer que o ao associa quatro questes fundamentais: 1. Projeto . Transparncia, esbeltez e leveza; . Grandes vos livres, permitindo espaos mais flexveis; . Garantia de preciso construtiva. 2. Economia . Reduo do canteiro de obras; . Menor peso da estrutura: fundaes mais baratas; . Estruturas esbeltas: menor seo dos pilares e menor altura das vigas; . Rapidez: obras mais rpidas; . Flexibilizao no projeto de instalaes e equipamentos; . Facilidade de modificaes futuras. 3. Meio ambiente . Menor desperdcio de material de construo; . Menos barulho e poeira; . Material 100% reciclvel. 4. Segurana . Material certificado: confiana na qualidade; . Conexes visveis: checagem do comportamento estrutural; . Capacidade de absorver aes excepcionais: terremotos e colises. Assim, estimulando a criatividade dos nossos projetistas, o ao permite associar projetos arquitetnicos arrojados segundo novas formas estticas. Permite ainda maior racionalidade econmica, menos impacto sobre o meio ambiente e mais segurana para os usurios, oferecendo maior satisfao para clientes, usurios, arquitetos, engenheiros e construtoras e contribuindo de forma definitiva para a melhoria da qualidade e da produtividade da construo civil brasileira.
expediente
conselho editorial
Alcino Santos - cst Catia Mac Cord Simes Coelho - cbca Paulo Cesar Arcoverde Lellis - usiminas Roberto Inaba - cosipa Ronaldo do Carmo Soares - aominas Srgio Iunis - csn
produo
Ncleo de Excelncia em Estruturas Metlicas e Mistas Universidade Federal do Esprito Santo
coordenao editorial
Tarcsio Bahia
apoio editorial
Tiago Scaramussa Vionet Correia
reviso
Karina Bersan Rocha
Quanto a sua distribuio espacial, o edifcio foi desenvolvido em quatro nveis: no trreo situam-se os sagues de embarque e desembarque, salas de restituio de bagagens, escritrios das companhias areas e demais reas de apoio e de manuseio de bagagens; no pavimento tcnico, situado entre o trreo e o 1 pavimento, local de acesso exclusivo dos tcnicos da manuteno, esto todas as instalaes de infra-estrutura, equipamentos de ar condicionado e transformadores de energia; no 1 pavimento, caracterizado como mezanino, esto abrigadas reas para o comrcio em geral e salas de embarque domstico e internacional; e no 2 pavimento, definido como terrao panormico coberto, h uma pequena infra-estrutura comercial formada por bar, sorveteria, lojas e espao cultural.
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ELEVAO LONGITUDINAL
Atravs da leveza da estrutura e da transparncia do vidro, as pontes de embarque exploram a relao do passageiro com a paisagem local.
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1 - PTIO DE AERONAVES 2 - VIA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE 3 - SAGUO DE EMBARQUE 4 - SAGUO DE DESEMBARQUE 5 - CHECK-IN
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6 - MANUSEIO DE BAGAGENS EMBARQUE 7- RESTITUIO DE BAGAGENS DOMSTICA 8 - RESTITUIO DE BAGAGENS DOMSTICA / INTERNACIONAL 9 - FREE SHOP 10 - ALFNDEGA 11 - VIA DE SERVIO 12 - PTIO DE SERVIO 13 - CENTRAL DE UTILIDADES 14 - ESTACIONAMENTO 15 - EDIFCIO DE APOIO AO TPS
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Projeto:
cidresme
Construo:
Empire Tecnologia
Cliente: infraero Local: Natal - RN
O aproveitamento da luz e ventilao natural foi um dado que norteou todo o projeto.
Data do projeto:
1997 / 1998
Data de concluso da obra: 2000
ELEVAO TRANSVERSAL
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Projeto:
Aps o estudo de onze alternativas, foi concludo em 1990 o projeto do Aeroporto de Braslia, adotando-se como premissa a otimizao da infraestrutura existente e a execuo da obra sem a interrupo operacional do terminal existente. Em 2000, aps o reincio das obras, foi necessrio fazer algumas atualizaes no projeto. O Estudo de Readequao requalificou o terminal, criando novas condies de conforto para o usurio. Foi incrementada a idia do Aeroshopping, com a ocupao de toda a rea da cobertura do edifcio atual, bem como a sua ampliao. Nesse ambiente sero instaladas quatro salas de cinema, praa de alimentao, rea para entretenimento, entre outros equipamentos. Trata-se de um aeroporto concebido atravs do conceito mltiplo, formado por duas unidades satlites e um corpo central que possibilita o atracamento simultneo de dezenove aeronaves e visa atender demanda de oito mil passageiros/ano, at 2008.
NM
2002 / 2003
Data de concluso da obra: 2004
PLANTA DE COBERTURA
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A grande cobertura de ao proposta nesta readequao foi desenhada em grandes planos curvos com apoios delgados, realando a leveza estrutural e valorizando a dinmica espacial desejada. O conceito de aproveitamento mximo da luz e ventilao natural tambm foi utilizado nesta reformulao do projeto, reduzindo o consumo de energia.
O novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Pinto Martins aumentou em duas vezes e meia a capacidade Concebido segundo um feixe de atendimento, que passou para cerca de de lminas e buscando uma 2,5 milhes de passageiros/ano. Concebido transparncia gradual, este nos modernos padres de circulao e projeto torna-se um novo operao, o novo terminal exigiu obras de marco da paisagem. infra-estrutura de grande porte, como uma avenida de acesso com 4,8 quilmetros, e recebeu materiais de grande plasticidade: grandes panos de vidro, painis de ao inox e policarbonato. O aeroporto localiza-se em um terreno em aclive, permitindo sua visualizao a distncia e propiciando um mirante natural da cidade. O programa fsico foi implantado em quatro pavimentos, organizados em trs lminas, denominadas terra, servios e ar. No trreo, dois grandes sagues de embarque e desembarque recepcionam passageiros e visitantes. O check-in realizado na asa lateral direita, o embarque, na esquerda, e o desembarque, na poro central do aeroporto. Neste pavimento tambm esto as lojas, cafs, servio de imigraoe sanitrios. No subsolo, concentram-se os principais equipamentos do aeroporto: central de utilidades e galeria tcnica. Ali aloja-se a maior parte das instalaes, shafts, sanitrios, rack de telefonia, e toda a manuteno e apoio da Infraero.
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CORTE LONGITUDINAL
Projeto:
Coordenao de projeto:
alusud cidresme
Construo:
infraero
A estrutura de ao da cobertura dos dois sagues e do segundo pavimento, desenvolvida em malha espacial de dupla curvatura, proporciona grande rigidez estrutural e torna o espao mais fludo e agradvel. Ao mesmo tempo, intensifica a impresso de contemporaneidade esttica transmitida pelo esqueleto metlico nas duas grandes bolhas laterais. J o conector de embarque adota cobertura em arcos metlicos, revestidos de ao inox e vidro. Essa mesma linguagem, em que o ao o elemento bsico, identifica e uniformiza o projeto nas sete pontes de embarque fixas. Nesta obra, ambiente em que os usurios so turistas em busca de lazer e descanso e na qual a preciso tecnolgica item de segurana, a arquitetura faz uso do ao de modo expressivo e racional.
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Brasil Arquitetura
CORTE
NM
6 9 9 9 9 9 9 10 10 9 10 8 9 9 13 12 11 4 9
Dentro de um programa de revitalizao da zona industrial de Santo Andr, esta obra, que concilia vrios usos terminal de nibus, estao ferroviria, passarela e comrcio e que se posiciona sobre um n urbano composto por viadutos, vias expressas e de pedestre, alm de um rio canalizado , pretende irradiar-se e oferecer, segundo palavras dos prprios arquitetos, melhoria e conforto na dura cidade em que vivemos. Dessa forma, por exemplo, foi considerada a atrao natural que o espao da passarela pode proporcionar ao comrcio informal, deixando-se a previso de pontos para a instalao dos camels neste edifciorua.
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1 - EMBARQUE DOMSTICO 2 - EMBARQUE INTERNACIONAL 3 - EMBARQUE INTERNACIONAL / DOMSTICO 4 - ADMINISTRAO INFRAERO 5 - PRAA DE ALIMENTAO 6 - CONECTOR 7 - PONTE DE EMBARQUE / DESEMBARQUE 8 - VAZIO
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Brasil Arquitetura
Brasil Arquitetura
Desenvolvido em dois nveis interligados por escadas rolantes, o terminal rodovirio tem no ao sua principal expressividade. A rea referente estao ferroviria ainda no foi realizada. Enquanto as colunas em concreto do saguo e reas de embarque e desembarque confundem-se com o ambiente, a estrutura superior de ao, com vos de 15 e 8 metros e pintada em azul, tem desenho prprio, valorizando o espao e dandolhe ritmo e graa.
1 - ESCADA ROLANTE 2 - ESCADA 3 - ELEVADOR 4 - BILHETERIA 5 - ADMINISTRAO FERROVIRIA
Ao empregado:
usisac 350
Trata-se de uma estrutura que no utilizou perfis de padro comercial. Os elementos de ao foram fabricados especialmente para a obra, mas sem abrir mo da racionalidade construtiva. So componentes reproduzveis e facilmente montveis, garantindo a qualidade e a preciso da estrutura.
Anderson Fabiano Freitas Carmen Lcia vila Pedro Armando de Barros Carlos Augusto Ferrata Maurcio Imenes
Projeto de estrutura:
Fabio T. Oyamada
Consultoria de estrutura:
metasa e alusud
Projeo
Cliente:
PLANTA TRREO
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Projeto:
Paulo Mendes da Rocha Angelo Bucci Fernando de Mello Franco Marta Moreira Milton Braga
rea construda:
23.805,69 m2
Ao empregado: sac 41 Peso da estrutura: 293,4 t Arquitetos colaboradores:
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Composto por trs plataformas de embarque e desembarque de passageiros, com acostamento de ambos os lados, este terminal de nibus urbano totaliza um movimento dirio de 500 nibus e 120.000 passageiros.
Alexandre Hodapp Daniel Fernandez Luciana Itikawa Keila Costa Marcelo Suzuki Valria Picolli Zeuler Lima
Coordenao de projeto:
A construo foi projetada utilizando tcnicas e materiais distintos: fundaes e pilares em concretos moldados in loco com vos de 20 m, suportando uma estrutura ortogonal de ao, que por sua vez recebe uma cobertura em fibra de vidro, concebida como um lenol suspenso pela estrutura metlica. Essa soluo resolve o problema das guas pluviais, que escoam em volta dos pilares por dutos protegidos por painis tambm em fibra de vidro, e que servem como suporte para um sistema de comunicao visual. Um dos aspectos positivos desse partido, industrialmente concebido, foi o tempo de execuo da obra: 120 dias, um prazo bastante exguo considerando que a rea coberta supera os 9.000m.
A estrutura de ao da cobertura fica bastante evidenciada neste vista area do terminal.
Aotec
Construo:
Cabe ainda destacar o resultado plstico da obra, cuja racionalidade projetiva e simplicidade de elementos conferem uma imagem despojada bastante coerente ao fluxo intenso dos milhares de passageiros que, cotidianamente, fazem uso deste equipamento pblico.
So Paulo Transportes
Local: So Paulo - SP Data do projeto: 1996 Data de concluso da obra: 1996
s.a.
CORTE TRANSVERSAL
fluidez do espao contrape-se um sistema de comunicao visual. A leveza do ambiente resultado da sobreposio da estrutura da cobertura em relao aos painis de fibra de vidro.
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Estao Mussurunga
Com grande plasticidade, a cobertura metlica em sheds garante a adequao ao programa.
Estao Mussurunga
A Estao Mussurunga faz parte do Sistema de Transporte Urbano de Salvador, que ir se vincular ao metr, ainda em fase de implantao. Integrando-se ao Programa de Vias Estruturantes, esta estao intermodal teve como principal desafio o binmio baixo custo e curto prazo para execuo da obra. Foram escolhidos como processo construtivo sistemas pr-moldados nos pilares e cobertura em estrutura metlica. Essa deciso permitiu o uso de grandes vos estruturais, necessrios para a perfeita operao dos complexos acessos virios que deveriam incorporar as 17 vagas exigidas nas atividades de embarque e desembarque de passageiros. A construo inclui ainda escritrio para administrao do terminal, posto policial, sanitrios, sala para motoristas, lanchonetes e correios.
PLANTA BAIXA
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Foram utilizados pilares e vigas calhas em concreto. A cobertura em forma de Shed foi desenvolvida em estrutura metlica treliada em ao de maior resistncia corroso, cujas formas curvas no s respondem a questes funcionais, como tambm imprimem uma desejada plasticidade. As telhas isotrmicas so do tipo sanduche com l de vidro, pintadas na cor branca na parte interna, para maior claridade, e azul na parte externa, dentro do esquema cromtico de fachada.
CORTE TRANSVERSAL
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NM
Una Arquitetos
Una Arquitetos
Terminal Pirituba
Terminal Pirituba
A busca pela transparncia e o uso de pilares que nos lembram rvores marcam a imagem desta obra.
Projeto:
Dimensionado para receber 100.000 passageiros por dia, este terminal foi projetado com trs plataformas de paragem de nibus, em duas ilhas de diferentes larguras. Cada plataforma possui sua rea correspondente coberta, mas a estrutura funciona como uma grande cobertura de 173 metros de comprimento, articulada nas passagens de pedestres. Sob a cobertura mais larga, foram dispostos os blocos de servios com sanitrios, bancos, hidrantes, bebedouros, telefones e comunicao visual. Tais construes, no centro da plataforma, fazem o contraventamento da estrutura de ao que cobre toda a rea do terminal. A cobertura, com sua estrutura ortogonal de ao, tem suas cargas transmitidas aos pilares de concreto por meio de braos metlicos inclinados que se encontram num nico ponto, tal qual uma rvore. So dois os acessos dos usurios. O primeiro, em nvel inferior e conectado com a vizinha estao de trens mePLANTA
5.763,43 m2
Ao empregado:
USISAC 300
Peso da estrutura: 260 t Arquitetos colaboradores:
Andr Ciampi Clvis Cunha Felipe Noto Gustavo Pimentel Mrcio Wanderley
Coordenao de projeto:
Vista area relao do terminal com a paisagem de Pirituba: viaduto, linha-frrea e a colina do Hospital Pinel.
Cludio Macedo
Projeto de estrutura:
Alberto Hamazaki
Fornecedor da estrutura em ao:
Projecta
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Construo:
Construtora Beter
Cliente: SPTrans
tropolitanos, baliza a entrada por meio de uma pequena construo que abriga as bilheterias. O segundo acesso, em cota mais alta, d-se atravs de uma ponte metlica, junto pista viria elevada. Alm disso, concentra as atividades administrativas em dois pavimentos, corrigindo o desnvel entre avenida e plataformas. Ainda com relao implantao, e com o intuito de diminuir a interferncia no trnsito local e aproveitando a nica rua em nvel com o terreno, localizou-se a entrada de veculos na cota mais baixa do terreno. Quanto ao partido adotado, procurou-se no configurar um volume fechado, permitindo que a construo se insira com delicadeza na paisagem urbana. A permeabilidade visual, nesse caso, funciona como fator de orientao e segurana do usurio, e estabelece uma relao de continuidade com o entorno. A transparncia pretendida obtida pelos recortes na cobertura, responsveis pela entrada de luz e disperso dos gases, e pelos grandes vos desenhados pela estrutura espacial dos apoios.
ELEVAO
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Uma praa coberta integrada paisagem circundante define o carter deste terminal urbano.
O terminal de nibus Princesa Isabel est localizado numa regio com extensa vegetao arbustiva e que abriga elementos histricos como o Palcio dos Campos Elseos, antiga sede do governo paulista, e o monumento a Duque de Caxias, do escultor Victor Brecheret. Tal situao motivou a soluo em duas alas cobertas divididas por um ptio de transio, cujas rvores harmonizam o ambiente sem comprometer a unidade do conjunto. Com uma modulao de 22 metros de vo entre pilares, e com uma rea coberta de 6.200 m, a construo foi totalmente estruturada em ao: pilares tubulares com capitis que valorizam o encontro com as vigas longitudinais I de alma cheia que, por sua vez, recebem as vigas treliadas transversais. Com a inteno de destacar a estrutura, as vigas longitudinais receberam uma pintura amarela bastante vibrante, marcando a insero da obra na
PILAR DE AO PINTADO
1 - BILHETERIA
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paisagem A cobertura utiliza telhas e calhas em ao, com lanternins para iluminao zenital em policarbonato. No que se refere organizao dos espaos, um volume baixo, com bilheterias e bloqueios, posiciona-se no acesso principal junto rea arborizada. Essa soluo permitiu sua integrao ao conjunto sem comprometimento de sua independncia espacial.
Coordenao de projeto:
Pierre Saby
Construo:
s.a.
A racionalidade da estrutura se nota atravs do despojamento dos elementos construtivos que conformam o espao.
ILUMINAO ZENITAL
SP Trans
Local: Campos Elseos - SP Data do projeto: 1996 Data de concluso da obra: 1997
2,5 5 10
CORTE TRANVERSAL
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ER OT AD INH L
NO RE AA RU U S GU
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NGE LO
Uma cruz de estrutura mista, esta estao impe uma nova dinmica urbana e transforma a paisagem.
6 5 5 8 7 4 4 1 1 6
3 1 1 3
6 1 6 1 4 4 5 5
RU AI
TAL I
NA
Se em planta a construo adota a cruz como partido arquitetnico, o corpo tubular da gare em sua extenso horizontal longitudinal lembra os modernos trens-bala. E para que a idia de movimento inerente ao trem estivesse presente, a transio exterior-interior se faz atravs de arcos de ao, trs deles decrescentes e justapostos gare, e outros quatro arcos que, ao se afastarem do corpo da estao, marcam as reas das plataformas descobertas. Internamente, o tubo de ao define o espao coberto das plataformas de embarque e desembarque ao longo da linha dos trens. Os arcos que definem esse espao
1 - PLATAFORMA 2 - ELEVADOR DEFICIENTE FSICO 3 - DEPSITO LIXO 4 - PLATAFORMA DESCOBERTA 5 - PASSAGEM EMERGNCIA 6 - CALHA PARA PASSADIO 7 - PASSARELA 8 - RAMPA
formam na verdade uma abbada preenchida por telhas metlicas, exceto no ponto de acesso s plataformas, onde foram usados vidros laminados. Pintados em vermelho, os elementos de ao acabam sobressaindo do contexto geral. Localizada sobre um vale, onde inicialmente havia um crrego e hoje h uma via expressa, ao redor do qual desenvolveu-se uma ocupao urbana, a construo cumpre ainda o papel de passarela de pedestres, ligando as duas encostas do vale. Nos extremos das passarelas, que correm paralelas ao corpo da estao, localizam-se dois terminais de nibus. Finalmente, quanto soluo estrutural, adotou-se soluo mista, cujos apoios, plataformas, vias e as asas transversais so em concreto protendido, e por sua vez recebem a estrutura da cobertura, constituda pelos arcos de ao.
Projeto:
Vista area da estao: uma cruz formada por um tubo longitudinal de ao transpassado por um prisma retangular.
a36
Massayoshi Kamimura
Projeto de estrutura:
Promon Engenharia
Fornecedor da estrutura em ao:
alusud
VIDRO LAMINADO TRIPLO TRANSPARENTE ARQUEADO ESTRUTURA METLICA ARQUEADA
Construo:
Constran
Cliente:
PLATAFORMA ESTRUTURA EM CONCRETO PROTENDIDO MEZANINO PASSARELA
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Monorail Barrashopping
Monorail Barrashopping
Obra pioneira facilita o acesso ao estacionamento dos usurios de centro comercial.
CORTE LONGITUDINAL
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Localizado no Rio de Janeiro, o Barra Shopping o maior shopping center da Amrica Latina. Em funo da distncias a serem percorridas no estacionamento foi desenvolvido um sistema de transporte em monotrilho, composto de trs estaes situadas ao redor do Shopping. Uma das premissas era que as estaes fossem trabalhadas como esculturas diferenciadas, uma espcie de pice que marca a chegada ou partida dos passageiros. Em cada estao foi adotada uma soluo distinta. A estao amarela (da Lagoa) um tubo que se constitui de arcos metlicos, conectados na parte superior e contraventados por trs vigas esbeltas de ao, uma central e duas vigas calhas, que sustentam toda a cobertura de alumnio e policarbonato. As outras duas estaes, a vermelha e a azul, so anexas ao edifcio do Shopping.
Projeto:
CORTE TRANVERSAL
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Vanessa de Oliveira
Coordenao de projeto:
O trem, fornecido pela empresa sua Intamin Leisure, tem 27,8 m de comprimento e circula a uma altura aproximada de 5,5m acima do nvel do terreno, num percurso de 1,5 km. O uso das estruturas de ao foi ao encontro da exigncia da empresa fornecedora do sistema, visando a uma preciso dimensional que atendesse aos gabaritos e cotas de nvel, alm da conexo com a estrutura convencional pr-existente do Shopping.
embraplan - Empresa
Brasileira de Planejamento
Local: Rio de Janeiro - RJ Data do projeto: 1995 Data de concluso da obra: 1996
PLANTA DE COBERTURA
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Capo Redondo: 6.000 m2 Campo Limpo: 5.800 m2 Vila das Belezas: 5.800 m2
Ao empregado: astm Peso da estrutura:
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Capo Redondo: 340 t Campo Limpo: 340 t Vila das Belezas: 340 t
Arquitetos colaboradores:
Jossei Issa
Equipe Tcnica CPTM:
Jos Augusto Bicalho Renato Penna de Mendona Fernando Buarque Gusmo Jaime Jorge Bechara Clayton Alfredo Nigro
Projeto de Estrutura:
Ernesto Tarnoczy
Construda pela cptm e operada pelo Metr de So Paulo, esta 1 Etapa formada por estaes que atendem regio sul da cidade. As estaes so formadas por um conjunto de unidades autnomas de volumetria simples, facilmente identificveis. O esquema de circulaes, bastante objetivo, resultou em estaes bastante compactas, mas com espaos de circulao dimensionados com muito conforto. Esses fatores proporcionaram economia na construo e eficincia no uso do espao. O acesso, salas operacionais e salas tcnicas esto implantadas no trreo, formando dois blocos soltos, sob as plataformas. As plataformas esto apoiadas em vigas de ao de seo I com
Vista superior da estao Vila das Belezas, com destaque para a cobertura semi-tubular de ao.
Aotec
Construo - Obra bruta:
Maubertec, Promon, Constran, Andrade Gutierrez, OAS, Enescil/Jean Muller, Camargo Crrea
Construo - Acabamento:
Acima, vista externa da estao Capo Redondo, onde se nota o contraste entre a dureza do concreto e a leveza do ao.
ELEVAO TPICA: ESTAES CAPO REDONDO, CAMPO LIMPO E VILA DAS BELEZAS
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O projeto de dinamizao da Linha C da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM corresponde a um trecho localizado ao longo do rio Pinheiros, onde foram implantadas 7 novas estaes: HebraicaRebouas, Cidade Jardim, Vila Olmpia, Berrini, Morumbi, Granja Julieta e Socorro, ligando a regio Metropolitana de So Paulo de oeste a sul. A construo dessas novas estaes em reas bastante reduzidas e numa linha em operao indicava o uso de elementos pr-fabricados. Alm disso, a implantao pedia estruturas leves, vazadas, de presena discreta, porm significativa. Essas condicionantes vieram apenas reforar a opo pelo uso do ao.
Projeto:
Cidade Jardim: 2.900 m2 Vila Olmpia: 2.900 m2 Berrini: 2.900 m2 Morumbi: 2.900 m2 Granja Julieta: 2.900 m2 Socorro: 3.400 m2 Hebraica Rebouas: 2.900 m2
Ao empregado: astm Peso da estrutura:
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Cidade Jardim: 226 t Vila Olmpia: 226 t Berrini: 226 t Morumbi: 226 t Granja Julieta: 226 t Socorro: 240 t Hebraica Rebouas: 226 t
Arquiteto colaborador:
Jossei Issa
Projeto de estrutura:
Uma das principais premissas do projeto foi a adoo de uma unidade formal no conjunto das estaes que proporcionasse identidade linha. As principais diferenas resultam da capacidade de atendimento, da forma de implantao e da necessidade de identificao de cada uma delas. As estaes so formadas por trs unidades: edifcio de acesso, passarela e plataforma. O edifcio de acesso, agrupa no trreo a rea de bilheterias e bloqueios e o conjunto de salas tcnicas. No nvel superior esto localizadas as salas operacionais e sanitrios pblicos. Toda a estrutura do edifcio em ao, com pilares e vigas de seo I. Uma passarela, com seo elptica, faz a ligao entre o edifcio de acesso e as escadas que levam plataforma de embarque.
Nesta vista erea da estao Socorro se pode perceber o conjunto formado pelo edifcio de acesso, no alto, passarela e plataforma, direita na margem do rio.
RIO PINHEIROS
Cristina Pieber
Fornecedor da estrutura em ao:
Projecta Aotec
Construo:
NM
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realizao:
produo:
www.ufes.br/~nexem/
apoio:
Sua estrutura formada por uma viga-caixo em ao at o nvel do piso. A estrutura elptica se completa com prticos em perfis de seo I. Seu recobrimento feito em chapas lisas metlicas com isolamento trmico e as laterais so vedadas com chapas de ao perfuradas. A plataforma, que ocupa pequena faixa entre o rio Pinheiros e a avenida das Naes Unidas, foi executada com elementos prmoldados de concreto e cobertura em estrutura e telhas de ao. Nas escadas que levam plataforma, arcos em perfis tubulares de ao servem de apoio estrutura de cobertura. As telhas pintadas de branco realam a leveza do conjunto.
www.ibs.org.br
fotos:
capa: Tarcsio Bahia p. 4: Tarcsio Bahia / Ricardo Junqueira p. 5: Tarcsio Bahia p. 6: Paulo Andr Brasil / Tarcsio Bahia p. 7: Tarcsio Bahia p. 8, 9 e 10: Acervo do escritrio p. 11 e 12: Jos Albano p. 13: Roberto Inaba p. 14: Jos Albano p. 15 e 16: Nelson Kon p. 17: Ccero Ferraz Cruz p. 18 e 19: Nelson Kon p. 20 e 21: Danilo Andrade p. 22 e 23: Bebeto Viegas p. 24 e 25: Cristiano Mascaro p. 26: Altaviso Imagens Areas p. 27: Cristiano Mascaro p. 28 e 29: Acervo do escritrio p. 30, 31 e 33: Blair Alden p. 33 e 34: Tarcsio Bahia / Blair Alden
impresso:
Grfica GSA
permitida a reproduo total dos textos, desde que mencionada sua procedncia. proibida a reproduo das fotos e desenhos, exceto mediante expressa autorizao do autor. n.03 terminais de passageiros
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http://www.cbca-ibs.org.br
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ISSN 1678-1120
9771678112326 03