Cartilha - Direitos Sexuais, Direitos Reprodutivos e Metodos Anticoncepcionais - Ministerio Da Saude

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Disque Sade 0800 61 1997

Srie Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno n2

Direitos sexuais, direitos reprodutivos e mtodos anticoncepcionais


MINISTRIO DA SADE

APRESENTAO
Este caderno, que integra a srie Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, destina-se a homens e mulheres, adultos e adolescentes, e tem o objetivo de oferecer informaes sobre direitos sexuais, direitos reprodutivos e mtodos anticoncepcionais. O Ministrio da Sade empenha seus esforos e recursos visando garantia de direitos e a uma sociedade mais justa e igualitria.

2006. Ministrio da Sade permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Tiragem: 1 edio 2006 1.500.000 de exemplares Impresso no Brasil por

Elaborao: Ana Sudria de Lemos Serra Isa Paula Hamouche Abreu Mrcia C. V. Lucas Maria Auxiliadora da Silva Benevides

SUMRIO
Apresentao Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos Conhecendo o Corpo da Mulher e do Homem O Corpo da Mulher O Corpo do Homem Como se Engravida? Anticoncepo na Adolescncia Anticoncepo na Pr-Menopausa Doenas Sexualmente Transmissveis/HIV/AIDS Pequeno Dicionrio Falando sobre Anticoncepcionais Mtodos Anticoncepcionais
Plulas Anticoncepcionais Injees Anticoncepcionais Camisinha Masculina Camisinha Feminina Diafragma Espermicida Dispositivo Intra-Uterino DIU Tabela Muco Cervical Temperatura Basal Sintotrmico Coito Interrompido e Relao Sexual sem Penetrao Vaginal Mtodo da Amamentao LAM Ligadura de Trompas Vasectomia Plula Anticoncepcional de Emergncia 24 26 28 31 33 35 36 37 39 40 41 42 43 44 46 48

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Elaborao, distribuio e informaes: Ministrio da Sade Secretaria de Ateno Sade Departamento de Aes Programticas Estratgicas rea Tcnica de Sade da Mulher rea Tcnica de Sade do Adolescente e do Jovem Esplanada dos Ministrios, Bl. G, Edifcio Sede, 6 Andar CEP 70058-900, Braslia DF Telefones (61) 3315 2933 / 3223 5591 / 3315 2375 / 3315 2306 Fax: (61) 3315 3403 E-mail: [email protected]
Ficha Catalogrca

Colaborao: Helena Brgido Larissa Polejack Brambatti

Diagramao: Master Publicidade Ilustrao: Atari Studio Art

Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e mtodos anticoncepcionais / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Braslia : Ministrio da Sade, 2006. 52 p. color. (Srie F Comunicao e Educao em Sade) (Srie Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos ; caderno n 2) . ISBN 85-334-1043-3 1. Reproduo. 2. Anticoncepo. I. Ttulo. II. Srie. NLM WP 630 Catalogao na fonte Editora MS 2005/1245 Ttulos para indexao: Em ingls: Sexual Rights, Reproductive Rights and Anticonceptional Methods Em espanhol: Derechos Sexuales, Derechos Reproductivos y Mtodos Anticoncepcionales

Dupla Proteo a Melhor Soluo

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direitos se xuais e direitos reprodutivos O que so Direitos Humanos?


Os Direitos Humanos so direitos fundamentais da pessoa humana. Esses direitos so considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa no capaz de se desenvolver e de participar plenamente da vida. O direito vida, alimentao, sade, moradia, educao, o direito ao afeto e livre expresso da sexualidade esto entre os Direitos Humanos fundamentais. No existe um direito mais importante que o outro. Para o pleno exerccio da cidadania, preciso a garantia do conjunto dos Direitos Humanos. Cada cidado deve ter garantido todos os Direitos Humanos, nenhum deve ser esquecido. Respeitar os Direitos Humanos promover a vida em sociedade, sem discriminao de classe social, de cultura, de religio, de raa, de etnia, de orientao sexual. Para que exista a igualdade de direitos, preciso respeito s diferenas.

DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS


O que so direitos sexuais e direitos reprodutivos?
So Direitos Humanos j reconhecidos em leis nacionais e documentos internacionais. Direitos reprodutivos Direito das pessoas de decidirem, de forma livre e responsvel, se querem ou no ter lhos, quantos lhos desejam ter e em que momento de suas vidas. Direito a informaes, meios, mtodos e tcnicas para ter ou no ter lhos. Direito de exercer a sexualidade e a reproduo livre de discriminao, imposio e violncia. Direitos sexuais Direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violncia, discriminaes e imposies e com respeito pleno pelo corpo do(a) parceiro(a). Direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual. Direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenas. Direito de viver a sexualidade independentemente de estado civil, idade ou condio fsica. Direito de escolher se quer ou no quer ter relao sexual. Direito de expressar livremente sua orientao sexual: heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade, entre outras. Direito de ter relao sexual independente da reproduo. Direito ao sexo seguro para preveno da gravidez indesejada e de DST/HIV/AIDS. Direito a servios de sade que garantam privacidade, sigilo e atendimento de qualidade e sem discriminao. Direito informao e educao sexual e reprodutiva.

A igualdade racial e entre homens e mulheres so fundamentais para o desenvolvimento da humanidade e para tornar real os Direitos Humanos.

d i re i t o s s e x u a i s e d i re i t o s re p ro d u t ivo s

d i re i t o s s e x u a i s e d i re i t o s re p ro d u t ivo s

O que planejamento familiar?


um conjunto de aes em que so oferecidos todos os recursos, tanto para auxiliar a ter lhos, ou seja, recursos para a concepo, quanto para prevenir uma gravidez indesejada, ou seja, recursos para a anticoncepo. Esses recursos devem ser cienticamente aceitos e no colocar em risco a vida e a sade das pessoas, com garantia da liberdade de escolha. O planejamento familiar um direito sexual e reprodutivo e assegura a livre deciso da pessoa sobre ter ou no ter lhos. No pode haver imposio sobre o uso de mtodos anticoncepcionais ou sobre o nmero de lhos. O planejamento familiar um direito das pessoas assegurado na Constituio Federal e na Lei n 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que regulamenta o planejamento familiar, e deve ser garantido pelo governo.

A primeira relao sexual est acontecendo cada vez mais cedo. muito importante que adolescentes e jovens estejam informados sobre sexo seguro, incentivando-se o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relaes sexuais. Os servios de sade devem garantir atendimento aos(s) adolescentes e aos(s) jovens, antes mesmo do incio de sua atividade sexual e reprodutiva, para ajud-los a lidarem com a sua sexualidade de forma positiva e responsvel, incentivando comportamentos de preveno e de autocuidado.

Adolescentes e jovens tm direito a ter atendimento sem discriminao de qualquer tipo, com garantia de privacidade e segredo.

A responsabilidade dos homens em relao sade sexual e sade reprodutiva


Na sociedade em que vivemos, as questes relacionadas anticoncepo so tradicionalmente vistas como de responsabilidade exclusiva das mulheres. Entretanto, ningum faz lho

sozinho.
Para o pleno desenvolvimento de homens e mulheres, importante a construo de parcerias igualitrias, baseadas no respeito entre os parceiros e em responsabilidades compartilhadas. Portanto, fundamental o envolvimento dos homens com relao paternidade responsvel, preveno de gestaes no desejadas ou de alto risco, preveno das doenas sexualmente transmissveis/HIV/AIDS, dividindo tambm com as mulheres as responsabilidades com relao criao dos lhos e vida domstica.

Os direitos sexuais e os direitos reprodutivos de adolescentes e jovens


Os(as) adolescentes e os(as) jovens tm direito de ter acesso a informaes e educao em sade sexual e sade reprodutiva e de ter acesso a meios e mtodos que os auxiliem a evitar uma gravidez no planejada e a prevenir-se contra as doenas sexualmente transmissveis/HIV/ AIDS, respeitando-se a sua liberdade de escolha.

conhecendo o corpo da mulher e do homem

CONHECENDO O CORPO DA MULHER E DO HOMEM

importante que homens e mulheres conheam o funcionamento do seu corpo. Esse conhecimento os auxilia no controle da sua capacidade reprodutiva e ajuda a entender melhor como agem os mtodos anticoncepcionais, de modo que possam planejar a gravidez, quando ela for desejada.

Alm disso, o conhecimento do corpo tambm ajuda a compreender e a realizar cuidados para evitar doenas sexualmente transmissveis/HIV/AIDS e outras doenas que possam afetar a sade sexual e a sade reprodutiva.

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o corpo da mulher
O hmen uma pele na e elstica que cobre parcialmente a entrada da vagina e que geralmente se rompe na primeira relao sexual. Algumas mulheres possuem hmen complacente, que mais resistente e exvel e que no se rompe na relao sexual.

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O CORPO DA MULHER
Genitais externos da mulher
A vulva a parte externa dos rgos genitais da mulher, composta por grandes lbios, pequenos lbios, abertura da vagina, abertura da uretra, clitris e monte de Vnus.

As trompas so dois tubos que saem um de cada lado do tero em direo a cada um dos ovrios. Nas trompas, o vulo, que liberado pelo ovrio, encontra-se com o espermatozide. Esse encontro a fecundao. O vulo fecundado percorre a tuba uterina e chega ao tero. Os ovrios so dois, tm forma arredondada e tamanho aproximado ao de um ovo de codorna. Esto localizados um de cada lado do tero. As funes dos ovrios so: guardar e amadurecer os vulos, que so as clulas reprodutoras femininas; produzir os hormnios femininos o estrognio e a progesterona. O tero tem a forma de um abacate de cabea para baixo e o tamanho aproximado ao de uma mo fechada. o local onde o feto se desenvolve durante a gravidez. A parte mais larga o corpo do tero e a mais estreita o colo do tero. O colo do tero ca na parte nal do tero e tem um pequeno orifcio, por onde penetram os espermatozides e por onde sai o sangue menstrual. Durante o parto normal, o colo do tero se dilata para deixar passar o beb. O tero tem
duas camadas:

A parte do clitris visvel na vulva a glande do clitris, uma salincia carnuda que enrijece e aumenta de tamanho quando a mulher est excitada, proporcionando prazer sexual para a mulher. O monte de Vnus parece uma almofada coberta de plos. O perneo a parte localizada entre a abertura da vagina e o nus. Os seios tambm fazem parte dos rgos sexuais e reprodutivos da mulher, tendo duas funes: produzem leite durante a amamentao e proporcionam prazer sexual mulher quando so estimulados. Genitais internos da mulher
A vagina um canal muscular elstico que vai da vulva at o colo do tero. A vagina se contrai e relaxa conforme a vontade da mulher. A mulher pode aprender exerccios para fortalecer e melhorar o controle sobre a musculatura da vagina e, dessa forma, aumentar o seu prazer sexual. o local por onde o pnis penetra na relao sexual, por onde sai o sangue menstrual e por onde passa o beb no parto normal.

a de fora o miomtrio e a

camada interna o endomtrio.

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o corpo do homem
Aps a ejaculao, os espermatozides se movimentam rpido pelo canal da vagina, penetram no tero e se dirigem para as trompas uterinas. Os espermatozides podem sobreviver por at cinco dias dentro dos genitais internos da mulher.

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O CORPO DO HOMEM
Genitais externos do homem
A bolsa escrotal tem a forma de um saco de pele e est localizada abaixo do pnis. A bolsa escrotal tem a funo de proteger os testculos e tambm de manter a sua temperatura adequada. Por isso, no calor, a bolsa escrotal ca mais baixa e solta e, quando o tempo est mais frio, a bolsa encolhe e os testculos cam mais junto do corpo. O pnis tem duas partes: o corpo e a glande. A glande a cabea do pnis e recoberta por uma pele chamada de prepcio. A uretra passa por dentro do pnis. O pnis desempenha duas funes: a funo urinria, que liberar a urina que vem da bexiga, e a funo sexual e reprodutiva, que a penetrao e a ejaculao do esperma. Para a funo sexual e reprodutiva, necessrio que haja a
ereo do pnis. O estmulo sexual faz aumentar o volume de sangue nos vasos sangneos do pnis, aumentando o tamanho do pnis e provocando a ereo. Quando a excitao continua, ocorre a ejaculao, que a liberao do esperma ou smen. Geralmente, esse momento acompanhado pelo orgasmo, que a sensao de prazer. O esperma contm espermatozides, que so as clulas

O epiddimo um canal onde os espermatozides cam armazenados e amadurecem aps serem produzidos pelos testculos. Os canais deferentes so dois tubos que partem dos testculos e sobem para o abdome. So os canais que os espermatozides percorrem, desde os testculos at a vescula seminal. Abaixo da bexiga, os canais deferentes provenientes de cada testculo se juntam em um nico tubo, o duto ejaculador, que desemboca na uretra. As vesculas seminais so duas glndulas localizadas abaixo da bexiga, cuja funo produzir o lquido seminal, que um lquido para nutrir os espermatozides e que vai compor o esperma. A prstata uma glndula localizada entre as vesculas seminais e abaixo da bexiga. Sua funo produzir o lquido prosttico que, junto com o lquido seminal, com o lquido do canal deferente e com o lquido das glndulas bulbouretrais vai compor o esperma. A uretra o canal que sai da bexiga e passa por dentro do pnis. Sua funo eliminar a urina que vem da bexiga e eliminar o esperma durante a ejaculao. No momento da ejaculao, um msculo localizado prximo da bexiga fecha a passagem da urina, por isso nunca sai urina e esperma ao mesmo tempo. As glndulas bulbouretrais localizam-se de cada lado da uretra, nas proximidades da origem da uretra, e produzem uma secreo que vai fazer parte do esperma.

reprodutoras masculinas. Terminada a excitao, ou aps a ejaculao, a quantidade de sangue diminui e o pnis volta a car cido.

Genitais internos do homem


Os testculos so em nmero de dois e cam dentro da bolsa escrotal. So responsveis pela produo e armazenamento dos espermatozides, que so as clulas reprodutoras masculinas que compem o esperma e pela produo da testosterona, que o hormnio masculino.

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como se eng ra vida

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COMO SE ENGRAVIDA?
Na relao sexual, aps a ejaculao, o esperma masculino depositado na vagina da mulher. O esperma contm os espermatozides, que so as clulas reprodutoras masculinas. Os espermatozides movimentam-se rpido pelo canal da vagina, penetram no tero e dirigem-se s trompas uterinas. Se, na trompa, o espermatozide encontrarse com um vulo, que a clula reprodutora feminina, ocorre a fecundao. O vulo fecundado dirige-se ao tero, onde se aninha, dando incio gravidez.

Para o espermatozide encontrar-se com o vulo, preciso que a mulher tenha ovulado. A ovulao o fenmeno da liberao pelo ovrio de um vulo maduro, que recolhido pela trompa uterina. Isso acontece, geralmente, uma vez por ms, a cada ciclo menstrual. Portanto, a mulher no frtil durante todo o ciclo menstrual, s frtil no perodo da ovulao.

O ciclo menstrual o tempo que vai do primeiro dia de uma menstruao at o dia que antecede a menstruao seguinte. Em geral, dura 28 dias, mas sua durao varia de mulher para mulher e, numa mesma mulher, ao longo da vida reprodutiva. Doenas, mudanas de ritmo de trabalho, alteraes emocionais podem alterar o ciclo menstrual. A cada ciclo menstrual, ocorre a ovulao.

O vulo liberado vive, mais ou menos, 24 horas. Se no ocorrer a fecundao nesse perodo de tempo, o vulo reabsorvido pelo organismo. Por sua vez, o espermatozide, aps a ejaculao, pode viver at cinco dias nos genitais internos da mulher.

A cada ciclo menstrual, o tero prepara-se para receber o vulo fecundado. Quando no acontece a fecundao, a camada interna do tero, o endomtrio, desprende-se, ocorrendo a menstruao. Por isso, um dos sinais de gravidez a falta de menstruao.

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ANTICONCEPO NA ADOLESCNCIA
De maneira geral, os adolescentes podem usar a maioria dos mtodos anticoncepcionais disponveis. No entanto, alguns mtodos so mais adequados que outros nessa fase da vida. A camisinha masculina ou feminina deve ser usada em todas as relaes sexuais, independentemente do uso de outro mtodo anticoncepcional, pois a camisinha o nico mtodo que oferece dupla proteo, ou seja, protege ao mesmo tempo das doenas sexualmente transmissveis, aids e da gravidez no desejada. Os mtodos da tabela, do muco cervical e da temperatura basal so pouco recomendados, porque exigem do adolescente disciplina e planejamento e as relaes sexuais nessa fase, em geral, no so planejadas. As plulas combinadas e a injeo mensal podem ser usadas na adolescncia, desde a primeira menstruao. A miniplula e a injeo trimestral no devem ser usadas antes dos 16 anos. O DIU pode ser usado pelas adolescentes, entretanto as que nunca tiveram lhos correm mais risco de expuls-lo. O DIU no indicado para as adolescentes que tm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros tm outros parceiros/parceiras e no usam camisinha em todas as relaes sexuais, pois, nessas situaes, existe risco maior de contrair doenas sexualmente transmissveis. A ligadura das trompas e a vasectomia no so indicadas para os(as) adolescentes.

ANTICONCEPO NA PR-MENOPAUSA
A pr-menopausa o perodo que antecede a ltima menstruao. Em geral, a ltima menstruao ocorre entre 40 e 55 anos de idade. Embora, nesse perodo, haja uma reduo da fertilidade da mulher, pode ocorrer uma gravidez. A mulher no perodo de pr-menopausa pode usar qualquer um dos mtodos anticoncepcionais, desde que no apresente alguma situao que contra-indique o uso do mtodo. Como nessa fase os ciclos menstruais podem ser irregulares, os mtodos da tabela, do muco cervical e da temperatura basal no so os mais indicados. O hbito de fumar aumenta os riscos de desenvolver doenas do corao. Por isso, mulheres fumantes com mais de 35 anos no devem usar plula combinada. importante, nessa fase, a mulher fazer um acompanhamento em um servio de sade.

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doenas se xualm ente t ransmissveis/HIV/ AIDS

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FiqueSabendo

DOENAS SEXUALMENTE TRANSMISSVEIS/HIV/AIDS


O que so DSTs?
DSTs signica doenas sexualmente transmissveis, que so passadas nas relaes sexuais com pessoas que estejam com essas doenas. So DSTs a gonorria, a slis, a clamdia, o herpes genital, a hepatite B, o condiloma, a tricomonase, o HIV/AIDS, entre outras.

Milhares de pessoas desconhecem que so portadoras do HIV. Por isso, importante fazer o teste para o HIV, pois, quanto mais cedo for feito o diagnstico, maior a possibilidade de controlar o desenvolvimento da doena, a aids. A realizao desse teste no pr-natal muito importante, pois mes portadoras do HIV podem diminuir a possibilidade de terem lhos com o HIV, se receberem tratamento adequado durante o pr-natal e o parto. Voc pode solicitar a realizao do teste para o HIV no servio de sade em que for atendido. O servio vai garantir o segredo sobre o resultado do exame.

O que o HIV?
o vrus causador da aids, doena que compromete o sistema de defesa do organismo, provocando a perda da proteo contra as doenas, por isso a pessoa pode desenvolver vrios tipos de infeces e/ou cncer. At o momento, no existe cura nem vacina para a aids, por isso o melhor mesmo se prevenir sempre, usando a camisinha masculina ou feminina em todas as relaes sexuais. A pessoa com HIV pode car por muitos anos com o vrus sem desenvolver a doena aids. Isso ocorre porque o vrus vai se multiplicando lentamente. No entanto, mesmo nessa situao, por ser portadora do HIV, a pessoa pode transmitir o vrus para outra pessoa. O HIV pode ser transmitido: 1. atravs da relao sexual vaginal, anal ou oral, com uma pessoa contaminada; 2. atravs de transfuso de sangue ou contato com sangue contaminado; 3. pode ser transmitido da me contaminada para o lho durante a gestao, o parto ou atravs da amamentao. Qualquer pessoa pode se contaminar com o HIV, mulheres, homens, crianas, jovens, adultos, pessoas de qualquer cor, heterossexuais, homossexuais, bissexuais, ricos, pobres, pessoas que usam drogas, pessoas que no usam drogas, pessoas que moram nas grandes cidades, pessoas que moram em cidades pequenas ou no campo. Lembre-se de que no d para saber quem est contaminado com o HIV/AIDS ou com outras DSTs s olhando para a pessoa, ou porque conhece a pessoa h muito tempo. Por isso, importante se prevenir sempre, usando camisinha masculina ou feminina em todas as relaes sexuais.

Como saber se voc est com alguma DST?


As DSTs podem se manifestar por meio de corrimentos, irritao, feridas, caroos ou verrugas nos rgos genitais. Podem causar coceiras, dor na relao sexual, dor embaixo do umbigo. Mas, s vezes, no aparecem sintomas ou sinais externos, ou seja, visveis por fora, e isso comum ocorrer com as mulheres. Entretanto, mesmo nessa situao, a doena pode ser passada para o parceiro ou parceira sexual.

Quais os problemas que as DSTs podem causar?


As DSTs, quando no so tratadas, podem trazer conseqncias graves. Podem, por exemplo, causar problemas que comprometem a capacidade de ter lhos no futuro, ou seja, que provoquem infertilidade. Existem DSTs que podem predispor ao cncer de colo de tero ou de pnis. Alm disso, algumas DSTs, como a slis, a hepatite B e o HIV, podem ser transmitidas para o beb durante a gravidez, trazendo graves problemas para a criana, ou mesmo podendo provocar o aborto.

Como deve ser o tratamento?


Se voc suspeitar que est com alguma DST, a primeira coisa a fazer evitar relaes sexuais e procurar imediatamente um servio de sade. No faa tratamento por conta prpria, ouvindo orientaes de parentes, amigos, balconistas de farmcia. Procure um servio de sade logo que surgirem os primeiros sintomas. Assim, o tratamento ser mais ecaz.

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Fecundao: o processo de unio do espermatozide com o vulo.

p eq ueno dicion r io

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PEQUENO DICIONRIO
Anticoncepo: Uso de mtodos para prevenir uma gravidez no desejada. Bissexualidade: Comportamento sexual que se caracteriza pela atrao por pessoas de ambos os sexos, ou seja, tanto do mesmo sexo, quanto de sexo diferente. Concepo: Ato ou efeito de gerar lhos. Ejaculao: Emisso, expulso, liberao, derramamento com fora do esperma. A ejaculao o clmax do ato sexual masculino e ocorre quando o estmulo sexual se torna extremamente intenso. Esperma: Lquido ejaculado durante o ato sexual masculino, que composto por espermatozides e por lquidos produzidos nos canais deferentes, nas vesculas seminais, na prstata e nas glndulas bulbouretrais. O esperma tem uma aparncia leitosa e a quantidade de esperma liberada em cada ato sexual de aproximadamente 3,5 ml. Espermatozide: a clula sexual masculina, ou seja, a clula do homem responsvel pela fertilizao do vulo para formao do embrio. O espermatozide contm a informao gentica do pai, que vai ser passada para o(a) lho(a). Espermograma: Exame realizado no esperma ejaculado pelo homem. Etnia: Grupo culturalmente homogneo.

Fertilidade: Capacidade de gerar lhos. Heterossexualidade: Comportamento sexual que se caracteriza pela atrao por pessoas do sexo diferente. Homossexualidade: Comportamento sexual que se caracteriza pela atrao por pessoas do mesmo sexo. Hormnios: Substncias qumicas produzidas no organismo que tm ao sobre a atividade de determinados rgos ou estruturas, transmitindo-lhes mensagens para o seu funcionamento. Os hormnios, portanto, so substncias que servem a uma finalidade de comunicao. Orientao sexual: o direcionamento do desejo sexual. Existe o desejo sexual por pessoas do mesmo sexo (homossexualidade), de outro sexo (heterossexualidade) ou de ambos os sexos (bissexualidade). vulo: a clula sexual feminina, que vai se unir com o espermatozide para dar origem ao embrio. O vulo a clula da mulher que contm a informao gentica da me, que vai ser passada para o(a) lho(a). Reproduo: Capacidade que tem um organismo de originar outro organismo semelhante ao atingir certa fase do seu desenvolvimento. Sade reprodutiva: um estado de completo bem-estar fsico, mental e social, e no somente de ausncia de doena, em todos os aspectos relacionados ao sistema reprodutivo e s suas funes e processos. Conseqentemente, a sade reprodutiva envolve a capacidade de desfrutar de uma vida sexual satisfatria e sem riscos, e a liberdade para a pessoa decidir se quer ter ou no ter filhos, o nmero de filhos que deseja ter e em que momento da vida.

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pequeno dicionr io

o cor po do homem

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Sade sexual: a habilidade de mulheres e homens para desfrutar e expressar sua sexualidade, sem riscos de doenas sexualmente transmissveis, de gestaes no desejadas e livre de imposies, violncia e discriminaes. A sade sexual possibilita experimentar uma vida sexual informada, agradvel e segura, baseada na auto-estima. Para tanto, importante abordagem positiva da sexualidade humana e estmulo ao respeito mtuo nas relaes sexuais. A sade sexual valoriza a vida, as relaes pessoais e a expresso da identidade prpria de cada pessoa. Sexo seguro: Consiste no uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relaes sexuais para proteo, ao mesmo tempo, de DST/HIV/AIDS e de gravidez no planejada. Sexualidade: Sexualidade muito mais do que sexo. Ela um aspecto central da vida das pessoas e envolve sexo, papis sexuais, orientao sexual, erotismo, prazer, envolvimento emocional, amor e reproduo. A sexualidade vivenciada e expressada por meio de pensamentos, fantasias, desejos, crenas, atitudes, valores, comportamentos, prticas, papis e relacionamentos. Em todas as sociedades, as expresses da sexualidade so alvo de normas morais, religiosas ou cientcas, que vo sendo aprendidas pelas pessoas desde a infncia. A sexualidade envolve, alm do nosso corpo, nossa histria, nossos costumes, nossas relaes afetivas, nossa cultura. importante buscarmos o autoconhecimento, para que possamos fazer as escolhas que sejam mais positivas para a nossa vida e para a expresso da nossa sexualidade.

FALANDO SOBRE ANTICONCEPCIONAIS


O que so mtodos anticoncepcionais?
So maneiras, medicamentos, objetos e cirurgias usados pelas pessoas para evitar a gravidez. Existem mtodos femininos e masculinos. Existem mtodos considerados reversveis, que so aqueles em que a pessoa, aps parar de us-los, volta a ter a capacidade de engravidar. Existem mtodos considerados irreversveis, como a ligadura de trompas uterinas e a vasectomia, porque, aps utiliz-los, muito difcil a pessoa recuperar a capacidade de engravidar. Por isso, para optarem pela ligadura de trompas uterinas ou pela vasectomia como mtodo anticoncepcional, as pessoas precisam estar seguras de que no querem mais ter lhos.

Como escolher o mtodo anticoncepcional?


A escolha deve ser livre e informada. importante procurar um servio de sade para receber informaes sobre os mtodos anticoncepcionais disponveis e para obter o mtodo escolhido. Estar bem informado fundamental para se fazer a melhor escolha. No existe um mtodo melhor que o outro, cada um tem vantagens e desvantagens. Assim como tambm no existe um mtodo 100% ecaz, todos tm uma probabilidade de falha. Dessa forma, um mtodo pode ser adequado para uma pessoa e no ser para outra, por isso a pessoa deve procurar escolher o mtodo mais adequado para si. O melhor mtodo para uma pessoa usar aquele que a deixa confortvel e que melhor se adapta ao seu modo de vida e sua condio de sade.

IMPORTANTE:
importante procurar um servio de sade antes de iniciar o uso de qualquer mtodo anticoncepcional, porque existem situaes em que determinados mtodos no devem ser usados. Alm disso, necessrio fazer acompanhamento peridico para vericar se o mtodo est sendo usado corretamente e se houve o aparecimento de algum problema.

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pl u l a s a n t i c oncepcionais

plulas anticoncepcionais

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Plulas anticoncepcionais
So feitas de hormnios parecidos com os hormnios produzidos pelos ovrios da mulher, o estrognio e a progesterona. So muito ecazes quando usadas corretamente. Agem impedindo a ovulao. Tambm atuam dicultando a passagem dos espermatozides para o interior do tero. Existem diferentes tipos de plulas, de acordo com os hormnios que elas contm. Existem as plulas combinadas (que contm estrognio + progesterona) e as miniplulas (que contm s progesterona). A plula deve ser tomada todos os dias, de preferncia no mesmo horrio. No h necessidade de fazer pausas para descanso, porque as plulas no cam acumuladas no organismo. A fertilidade da mulher, que a capacidade de engravidar, retorna logo aps ela ter parado de tomar a plula. Quando se usa plula, pode haver diminuio do uxo menstrual. Quando uma mulher comea a usar a plula, seu organismo precisa de um tempo para se adaptar. Por isso, a mulher no deve interromper o uso da plula se ocorrerem sintomas como enjos, vmitos, sangramento ou manchas de sangue entre as menstruaes, falta da menstruao, aumento de peso, dor de cabea leve, tonteira, dor nas mamas, mudanas de humor. Esses efeitos no so perigosos e, na maioria das vezes, desaparecem. Se eles continuarem por mais de trs meses, a mulher deve procurar o servio de sade. As plulas combinadas podem ser usadas por mulheres de qualquer idade, a partir da primeira menstruao, desde que no apresentem nenhuma contra-indicao para o seu uso. As miniplulas so os nicos tipos de plulas que podem ser usadas durante a amamentao. Nesse caso, o seu uso deve ser iniciado seis semanas aps o parto. A mulher deve informar o uso da plula sempre que for a qualquer consulta, mesmo que isso no lhe seja perguntado.

As plulas no protegem de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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in j e e s a n t i concepcionais

in j e e s a n t i c o n c e p c i o n a i s

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Injees anticoncepcionais
So feitas de hormnios parecidos com os hormnios produzidos pelos ovrios da mulher, o estrognio e a progesterona. Agem impedindo a ovulao.Tambm atuam dicultando a passagem dos espermatozides para o interior do tero. Existem dois tipos de injeo anticoncepcional: a injeo aplicada uma vez por ms, que a injeo mensal, e a injeo aplicada de trs em trs meses, que a injeo trimestral. So muito ecazes quando usadas corretamente. Com a interrupo da injeo mensal, a fertilidade da mulher, que a capacidade de engravidar, logo retorna. Com a injeo trimestral, pode haver um atraso no retorno da fertilidade da mulher. Em mdia, o retorno da fertilidade pode demorar quatro meses aps o trmino do efeito da injeo. Quando uma mulher comea a usar a injeo, seu organismo precisa de um tempo para se adaptar. A mulher pode apresentar enjos, vmitos, sangramento ou manchas de sangue entre as menstruaes, falta da menstruao, aumento de peso, dor de cabea leve, tonteira, dor nas mamas, mudanas de humor. Esses efeitos no so perigosos e, na maioria das vezes, desaparecem. Por isso, a mulher no deve interromper o uso da injeo. Se eles continuarem por mais de trs meses, a mulher deve procurar o servio de sade. A injeo trimestral pode ser usada durante a amamentao. Nesse caso, seu uso deve ser iniciado seis semanas aps o parto. Com o uso da injeo trimestral, muito freqente a mulher car sem menstruar. A mulher deve informar o uso da injeo sempre que for a qualquer consulta, mesmo que isso no lhe seja perguntado.

As injees no protegem de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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c a m i s i n h a m asculina

camisinha masculina

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Camisinha masculina
uma capa na de borracha que cobre o pnis durante a relao sexual, para impedir o contato do pnis com a vagina, com o nus, com a boca. As camisinhas masculina ou feminina so os nicos mtodos que oferecem dupla proteo: protegem, ao mesmo tempo, de DST/HIV/AIDS e da gravidez. A camisinha prtica. usada apenas na hora da relao sexual e no atrapalha o prazer sexual. A camisinha funciona como uma barreira. O esperma ejaculado pelo homem fica retido na camisinha, assim os espermatozides no entram no corpo da(o) parceira(o). A camisinha masculina ecaz para proteger da gravidez e de DST/HIV/AIDS quando usada em todas as relaes sexuais, antes de qualquer contato do pnis com a vagina, com o nus ou com a boca. A maioria das camisinhas vem lubricada.

Cuidados importantes com a camisinha


Guardar a camisinha em local seco e fresco. A camisinha no deve car exposta ao sol e ao calor. No carregar a camisinha permanentemente na carteira, no bolso da cala, na agenda, onde o calor e os movimentos podem rasgar o envelope ou ressec-lo. No abrir a embalagem com os dentes, unha ou tesoura, a embalagem j vem picotada nas laterais para facilitar sua abertura. No usar lubricantes oleosos, como vaselina ou manteiga. Nunca se deve usar duas camisinhas ao mesmo tempo, nem masculina com feminina, nem duas masculinas, nem duas femininas, pois o risco de rompimento maior. Vericar o prazo de validade e se tem o carimbo do Inmetro, que determina a qualidade da camisinha. Antes de usar, vericar se a embalagem no est furada.

Quando a camisinha rompe ou ocorre vazamento do esperma, a mulher pode tomar a plula anticoncepcional de emergncia para evitar a gravidez. Essa plula pode ser adquirida nos servios de sade.

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c a m i s i n h a m asculina

camisinha feminina

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COMO USAR A CAMISINHA

Camisinha feminina

um tubo feito de plstico macio, no e resistente, que j vem lubricado e que se coloca dentro da vagina, para impedir o contato do pnis com a vagina. A camisinha feminina ecaz para proteger da gravidez e de DST/HIV/AIDS, quando usada em todas as relaes sexuais, antes de qualquer contato do pnis com a vagina. A camisinha feminina d maior autonomia mulher sobre seu corpo e sua vida sexual, quando as mulheres tm diculdade de negociar o uso da camisinha masculina com o parceiro. Funciona como uma barreira, recebendo o esperma ejaculado pelo homem na relao sexual, impedindo a entrada dos espermatozides no corpo da mulher.

Colocar a camisinha com o pnis em ereo, antes de qualquer contato do pnis com a vagina, com o nus ou com a boca.

Colocar a camisinha na cabea do pnis e ir desenrolando at cobrir todo o pnis.

A camisinha feminina deve ser usada em todas as relaes sexuais, mesmo durante a menstruao, antes de qualquer contato da vagina com o pnis. Pode ser colocada na vagina imediatamente antes da penetrao ou at oito horas antes da relao sexual.

A camisinha feminina, quando bem colocada, no incomoda nem diminui o prazer sexual.

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Segurar a ponta da camisinha com os dedos para retirar o ar. Nenhuma bolha de ar deve car dentro da camisinha, para que no se rompa. A ponta da camisinha deve estar livre, servindo de depsito para o esperma aps a ejaculao. Imediatamente aps a ejaculao e antes de o pnis car mole, retirar a camisinha, segurando-a com cuidado pela base, para que o esperma no vaze.

Cada camisinha pode ser usada uma nica vez. Depois de usada, deve-se dar um n na camisinha, embrulh-la em papel higinico e coloc-la no lixo.

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c a m i s i n h a f e minina

di a f ra g m a

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COMO USAR A CAMISINHA FEMININA

Diafragma
Introduzir um ou dois dedos na vagina para ter certeza que a camisinha no cou torcida e que o anel externo cou do lado de fora, cobrindo os grandes lbios.

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Vericar a data de validade e observar se o envelope est bem fechado e seco. Abrir o envelope na extremidade indicada pela seta. Esfregar suavemente a camisinha para ter certeza de que seu interior est totalmente lubricado. Colocar a camisinha feminina na vagina na posio que achar mais confortvel: deitada de costas com as pernas dobradas, de ccoras, de p, com uma perna apoiada em uma cadeira ou na beira da cama, sentada com os joelhos afastados.

uma capa flexvel de borracha ou de silicone, com uma borda em forma de anel, que colocada na vagina para cobrir o colo do tero. Evita a gravidez impedindo a entrada dos espermatozides dentro do tero. Existem diafragmas de diversos tamanhos, sendo necessria a medio por prossional de sade para determinar o tamanho adequado para cada mulher. Pode ser usado com espermicida ou sem espermicida. O diafragma deve ser colocado em todas as relaes sexuais, antes de qualquer contato entre o pnis e a vagina. Pode ser colocado minutos ou horas antes da relao sexual. Quando a mulher est bem orientada, a colocao do diafragma to simples quanto a de uma lente de contato e no di. O diafragma s deve ser retirado de seis a oito horas aps a ltima relao sexual, que o tempo suficiente para que os espermatozides que ficaram na vagina morram. No deve ser usado durante a menstruao.

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Segurar o anel externo da camisinha feminina com uma das mos e utilizar a outra mo para direcionar o pnis para o interior da vagina, por dentro da camisinha, nas relaes sexuais.

Com os dedos polegar e mdio, apertar a camisinha pela parte de fora do anel interno, formando um oito.

A camisinha feminina pode ser retirada imediatamente aps a retirada do pnis, ou algum tempo depois. Para retir-la, segurar as bordas do anel externo e dar uma leve torcida na camisinha, para evitar que o esperma escorra, e pux-la delicadamente para fora da vagina.

Imediatamente depois de retirar o diafragma, deve-se lav-lo com gua e sabo neutro, sec-lo bem com um pano macio e guard-lo em um estojo, em lugar seco e fresco, no exposto luz do sol. No se deve polvilhar o diafragma com talcos, pois podem danic-lo ou causarem irritao na vagina ou no colo do tero. Quando o diafragma est bem colocado, no atrapalha a relao sexual, nem percebido pelo homem.

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Com a outra mo, abrir os grandes lbios e empurrar o anel interno da camisinha com o dedo indicador, at sentir o colo do tero.

Cada camisinha pode ser usada uma nica vez. Depois de usada, deve-se dar um n na camisinha, embrulh-la em papel higinico e coloc-la no lixo.

O diafragma no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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di a f ra g m a COMO USAR O DIAFRAGMA Espermicida

espermicida

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Urinar e lavar as mos antes de colocar o diafragma. Antes de cada uso, examinar o diafragma contra a luz, para vericar a existncia de furos ou defeitos.

uma substncia qumica que recobre a vagina e o colo do tero, impedindo a penetrao dos espermatozides no tero, imobilizando-os ou destruindo-os. Pode ser usado sozinho ou combinado com o diafragma. O espermicida ecaz por um perodo de uma hora aps a sua aplicao. No se recomenda o uso do espermicida para as mulheres que tm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros tm outros parceiros/parceiras e no usam camisinha em todas as relaes sexuais, pois, nessas situaes, existe risco maior de contrair doenas sexualmente transmissveis. O espermicida colocado com um aplicador, que deve ser introduzido na vagina o mais profundo possvel. O aplicador deve ser lavado com gua e sabo aps cada uso.
Com a outra mo, a mulher deve abrir os grandes lbios da vulva e introduzir o diafragma na vagina, com a parte que contm o espermicida voltada para cima, e empurrar o diafragma at o fundo da vagina.

No caso de usar o diafragma com espermicida, colocar mais ou menos uma colher de sobremesa de espermicida na parte cncava do diafragma.

Colocar o diafragma na vagina na posio que achar mais confortvel: deitada de costas com as pernas dobradas, de ccoras, em p, com uma das pernas apoiada em uma cadeira ou na beira da cama.

Segurar o diafragma com uma das mos, com a parte cncava virada para cima, unindo as bordas, formando um oito.

Vericar se o diafragma foi colocado corretamente, tocando com o dedo o colo do tero. Para retir-lo, encaixar o dedo indicador na borda do diafragma e pux-lo para baixo e para fora.

O espermicida no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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di s p o s i t ivo i nt ra-ute r ino DIU Dispositivo intra-uterino DIU


um pequeno objeto de plstico, que pode ser recoberto de cobre ou conter hormnio, colocado no interior do tero para evitar a gravidez. O DIU no provoca aborto, porque atua antes da fecundao. O DIU recoberto com cobre age inativando ou matando os espermatozides, impedindo o encontro dos espermatozides com o vulo. Existem diversos modelos de DIU. O mais usado o T de cobre. Chama-se assim, porque tem a forma da letra T e recoberto com os de cobre.

ta b el a Tabela
um mtodo que se baseia na observao de vrios ciclos menstruais, para determinar o perodo frtil do ciclo menstrual da mulher. A eccia da tabela depende de seu uso correto e da cooperao de ambos os parceiros. A eccia ser maior se o casal no tiver relao sexual com penetrao vaginal no perodo frtil.

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A tabela requer disciplina, conhecimento do funcionamento do corpo e observao atenta. A tabela individual, cada mulher tem que fazer a sua.

A fertilidade da mulher, ou seja, a sua capacidade de engravidar, retorna logo aps a retirada do DIU.

A colocao do DIU no interior do tero deve ser feita por um prossional de sade treinado. um mtodo muito ecaz. O modelo de DIU TCu 380 A dura dez anos aps a sua colocao no tero, mas pode ser retirado a qualquer momento, se a mulher assim desejar ou se apresentar algum problema. O DIU no atrapalha a mulher e no machuca o pnis durante a relao sexual. A mulher que usa DIU pode apresentar aumento do sangramento menstrual e aumento na durao da menstruao ou apresentar clicas. Tais efeitos no trazem problemas para a sade, a menos que a mulher tenha anemia severa. O DIU no indicado para as mulheres que tm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros tm outros parceiros/parceiras e no usam camisinha em todas as relaes sexuais, pois, nessas situaes, existe risco maior de contrair doenas sexualmente transmissveis.

O DIU no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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ta b el a
A mulher que quiser utilizar este mtodo deve ser orientada a marcar em um calendrio, durante pelo menos seis meses, o primeiro dia de cada menstruao, para vericar o nmero de dias que durou cada ciclo menstrual e, com esses dados, calcular o perodo frtil, com a ajuda de um prossional de sade. Para evitar a gravidez, no perodo frtil o casal no deve ter relao sexual com penetrao vaginal. E o homem no deve ejacular prximo entrada da vagina, como, por exemplo, na coxa, no perneo ou na virilha. A tabela no indicada aps o parto ou durante a amamentao, ou para adolescentes e mulheres na pr-menopausa que estejam apresentando ciclos menstruais irregulares. No perodo frtil, o casal pode namorar, trocar carcias, desde que tenha os cuidados necessrios para que no haja contato do pnis com a vagina.

mu c o c e r v i c a l Muco cervical
Este mtodo baseia-se na determinao do perodo frtil pela auto-observao das mudanas do muco cervical e da sensao de umidade na vagina ao longo do ciclo menstrual. A eficcia do mtodo do muco cervical depende de seu uso correto e da cooperao de ambos os parceiros. A eficcia ser maior se o casal no tiver relao sexual com penetrao vaginal no perodo frtil. Este mtodo requer disciplina, conhecimento funcionamento do corpo e observao atenta. do

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O muco cervical uma secreo produzida no colo do tero pela ao dos hormnios femininos, que umedece a vagina e, s vezes, aparece na calcinha.

Aps a menstruao, algumas mulheres tm um perodo seco, que no tem muco. Depois, surge um muco esbranquiado e pegajoso, que se quebra quando esticado. medida que se aproxima o dia da ovulao, o muco cervical vai ficando parecido com a clara de ovo, elstico, transparente e escorregadio e a vagina vai ficando mais mida, facilitando a entrada dos espermatozides no tero. O aparecimento desse muco o sinal de que a mulher est no perodo frtil e pode engravidar.

O casal que no deseja engravidar deve evitar as relaes sexuais com penetrao vaginal nos dias em que o muco cervical estiver parecido com a clara de ovo at o quarto dia aps o muco haver desaparecido. Este mtodo no indicado aps o parto ou durante a amamentao, ou quando a mulher apresenta febre ou corrimento vaginal. No perodo frtil, o casal pode namorar, trocar carcias, desde que tenha os cuidados necessrios para que no haja contato do pnis com a vagina.

A tabela no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

O mtodo do muco cervical no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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te m p e ra t u ra basal Temperatura basal


Este mtodo baseia-se nas alteraes que os hormnios femininos provocam na temperatura do corpo ao longo do ciclo menstrual. Temperatura basal a temperatura do corpo em repouso. A eccia do mtodo da temperatura basal depende de seu uso correto e da cooperao de ambos os parceiros. A eccia ser maior se o casal no tiver relao sexual com penetrao vaginal no perodo frtil. Antes da ovulao, a temperatura basal um pouco mais baixa e permanece assim at a ovulao. Quando acontece a ovulao, a temperatura sobe alguns dcimos de grau e permanece assim at a chegada da prxima menstruao. Para usar este mtodo, a partir do primeiro dia da menstruao, a mulher deve medir a temperatura do corpo pela manh, antes de se levantar, e depois de dormir no mnimo cinco horas. Deve anotar as temperaturas num grco. O casal que no deseja engravidar deve evitar as relaes sexuais com penetrao vaginal no perodo de quatro a cinco dias antes da data prevista da ovulao at o quarto dia da temperatura alta. No perodo frtil, o casal pode namorar, trocar carcias, desde que tenha os cuidados necessrios para que no haja contato do pnis com a vagina.

si n t o t r m i c o Sintotrmico
Est baseado na combinao dos mtodos da tabela, do muco cervical, da temperatura basal e na observao de sinais e sintomas que indicam o perodo frtil da mulher. Os sinais e sintomas que indicam o perodo frtil so: dor ou aumento no abdome, sensao de peso ou de inchao nas mamas, mudanas no humor e no desejo sexual, aumento de peso e do apetite. O casal que no deseja engravidar deve evitar relaes sexuais com penetrao vaginal nos dias frteis determinados pela tabela, pelo muco cervical, pela elevao da temperatura basal e pelo aparecimento dos sinais e sintomas que indicam o perodo frtil. No perodo frtil, o casal pode namorar, trocar carcias, desde que tenha os cuidados necessrios para que no haja contato do pnis com a vagina.

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O mtodo da temperatura basal no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

Este mtodo no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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co i t o i n te r ro mpido e relao se xual sem penet rao vaginal Coito interrompido


No coito interrompido, o homem retira o pnis da vagina um pouco antes da ejaculao. Este mtodo tambm conhecido como gozar fora . O coito interrompido, apesar de ser muito usado, no deve ser estimulado como mtodo anticoncepcional, porque grande a possibilidade de falha, pois o lquido que sai pouco antes da ejaculao pode conter espermatozides. s vezes, o homem no consegue interromper a relao antes da ejaculao. O coito interrompido pode gerar tenso entre o casal, pois a relao ca incompleta.

m t o d o d a a m a m e n ta o - L A M Mtodo da amamentao LAM


um mtodo anticoncepcional temporrio que consiste no uso da amamentao para evitar a gravidez. O nome LAM signica mtodo da lactao e amenorria. Lactao quer dizer amamentao e amenorria quer dizer falta de menstruao. A amamentao tem efeito inibidor sobre a fertilidade, ou seja, sobre a capacidade de ter lhos. A mulher disposta a realizar amamentao exclusiva nos primeiros seis meses aps o parto pode utilizar o LAM como mtodo anticoncepcional, ou associar o LAM com outro mtodo anticoncepcional que no interra na amamentao. A eccia deste mtodo depende de trs condies: 1 a amamentao deve ser exclusiva ao seio, na hora em que o beb quiser, durante o dia e durante a noite, sem chs, sucos ou gua; 2 a mulher no deve estar menstruando; 3 o beb deve ter at seis meses de idade. O efeito inibidor da fertilidade produzido pelo LAM deixa de ser eciente quando a mulher volta a menstruar e tambm quando o beb comea a receber outros alimentos, alm do leite materno. Nessas situaes, preciso escolher um outro mtodo anticoncepcional, mas a mulher pode continuar amamentando.

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Relao sexual sem penetrao vaginal


As relaes sexuais sem penetrao vaginal envolvem todas as prticas sexuais sem a penetrao do pnis na vagina.

Estes mtodos no protegem de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

O LAM no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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li gad u ra d e t rompas Ligadura de trompas


uma cirurgia simples realizada na mulher para evitar a gravidez. um mtodo anticoncepcional considerado permanente ou irreversvel, porque, depois de feita a cirurgia, muito difcil recuperar a capacidade de ter lhos. Nessa cirurgia, as duas trompas podem ser cortadas e amarradas, cauterizadas, ou fechadas com grampos ou anis. A ligadura de trompas age impedindo que os espermatozides se encontrem com o vulo. Pode ser realizada por diferentes tcnicas cirrgicas. necessrio usar anestesia, que pode ser geral ou local, e a mulher pode car internada, de algumas horas at um ou dois dias. A ligadura de trompas, mesmo sendo uma operao simples, tem riscos e pode apresentar problemas como qualquer outra cirurgia. A Lei do Planejamento Familiar s permite realizar a ligadura de trompas e a vasectomia voluntrias nas seguintes condies: 1. Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade, ou pelo menos com dois lhos vivos, desde que observado o prazo mnimo de 60 dias entre a manifestao da vontade e o ato cirrgico. 2. Nos casos em que h risco de vida para mulher ou riscos para a sade da mulher ou do futuro beb. A Lei do Planejamento Familiar probe a realizao da ligadura de trompas durante o perodo de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade. Esses momentos no so os mais adequados para a realizao dessa cirurgia. A ligadura de trompas no diminui o prazer sexual da mulher.

li gad u ra d e t ro m p a s

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Para escolher a ligadura de trompas como mtodo anticoncepcional, preciso que a mulher esteja realmente segura de que no deseja mais ter lhos. Mulheres muito jovens que realizam a ligadura de trompas tm mais chance de se arrepender.

A ligadura das trompas no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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va s e c t o m i a Vasectomia
uma cirurgia simples, segura e rpida, que se faz em homens que no desejam mais ter filhos. um mtodo anticoncepcional considerado permanente ou irreversvel, porque, depois de feita a cirurgia, muito difcil recuperar a capacidade de ter filhos. Nessa cirurgia, os canais deferentes so cortados e amarrados, cauterizados, ou fechados com grampos. uma cirurgia simples, que pode ser feita em ambulatrio, com anestesia local e o homem no precisa car internado. A vasectomia age impedindo que os espermatozides se encontrem com o vulo. A vasectomia, mesmo sendo uma operao simples, tem riscos e pode apresentar problemas como qualquer outra cirurgia.

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Para optar pela vasectomia como mtodo anticoncepcional, o homem precisa estar seguro de que no quer mais ter filhos.

O efeito da vasectomia no imediato. Nas primeiras ejaculaes depois da vasectomia, ainda existem espermatozides no esperma ejaculado, ou seja, ainda existe o risco de o homem engravidar a mulher. A vasectomia s ser considerada segura quando o exame realizado no esperma, o espermograma, mostrar que no existem mais espermatozides no esperma ejaculado. At que o espermograma seja negativo, o homem ou a mulher devem usar algum mtodo para evitar a gravidez. A vasectomia no causa nenhum problema de sade para o homem. O homem apenas no poder mais engravidar uma mulher. A vasectomia no altera a vida sexual do homem. O desejo e a potncia sexual continuam iguais ao que eram antes da cirurgia. A nica diferena que o esperma ejaculado no contm mais espermatozides, mas no ocorrem alteraes na quantidade e no aspecto do esperma.

A vasectomia no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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p l u l a a n t i c o ncepcional de eme rgncia Plula anticoncepcional de emergncia


um mtodo utilizado para evitar uma gravidez indesejada aps uma relao sexual desprotegida. A plula anticoncepcional de emergncia tambm conhecida como plula do dia seguinte. Pode ser usada nas seguintes situaes: Relao sexual sem uso de nenhum mtodo anticoncepcional. Rompimento da camisinha. Em caso de deslocamento do diafragma, ou retirada antes de seis horas aps a ltima relao sexual. Em caso de o DIU sair do lugar ou se for expulso. Falha no coito interrompido, com ejaculao na vagina ou na vulva. Uso incorreto do mtodo da tabela ou do muco cervical. Esquecimento de tomar plulas ou injetveis. Nos casos de estupro.

p l u l a a n t i c o n c e p c i o n a l d e e m e r g n c i a
A plula anticoncepcional de emergncia ajuda a diminuir o nmero de abortos provocados, na medida em que evita a gravidez no desejada. A plula anticoncepcional de emergncia age impedindo ou retardando a ovulao e diminuindo a capacidade dos espermatozides de fecundarem o vulo. A plula anticoncepcional de emergncia no abortiva, porque ela no interrompe uma gravidez j estabelecida. A plula anticoncepcional de emergncia no deve ser usada como mtodo anticoncepcional de rotina, ou seja, substituindo um outro mtodo anticoncepcional. Deve ser usada apenas em casos emergenciais, porque a dose de hormnio grande. A plula anticoncepcional de emergncia deve ser usada, no mximo, at cinco dias aps a relao sexual desprotegida, tomando-se os dois comprimidos de uma s vez ou em duas doses (a primeira dose at cinco dias aps a relao sexual e a segunda doze horas aps a primeira). Quanto mais rpido a plula for usada, maior a sua eccia para evitar uma gravidez indesejada.

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A plula anticoncepcional de emergncia no protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

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dupla proteo a melhor soluo

dupla proteo a melhor soluo

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O que dupla proteo?


A dupla proteo dada pelo uso combinado da camisinha masculina ou feminina com outro mtodo anticoncepcional, com a nalidade de promover, ao mesmo tempo, a preveno da gravidez e a preveno da contaminao pelo HIV/AIDS e por outras doenas sexualmente transmissveis. A camisinha masculina ou feminina so os nicos mtodos que protegem da contaminao pelo HIV/AIDS e por outras doenas sexualmente transmissveis, ao mesmo tempo em que protegem da gravidez. As pessoas, quando usam um mtodo anticoncepcional, sentem-se protegidas da gravidez. No entanto, muitas vezes, no lembram que as relaes sexuais podem trazer o risco de infeco pelo HIV/AIDS e por outras doenas sexualmente transmissveis, descuidando-se da dupla proteo.

ATENO!!!
Usar duas camisinhas ao mesmo tempo no dupla proteo. O uso de duas camisinhas ao mesmo tempo aumenta o risco de rompimento da camisinha.

Use sempre camisinha.

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