Laboratório de Física - Relatório MRU
Laboratório de Física - Relatório MRU
Laboratório de Física - Relatório MRU
RELATRIO N: 01 AUTOR: Liliany Lima Bandeira MATRCULA: 90921035 TURMA: 1A Realizao do Experimento: 12 / 03 / 2012
Relatrio apresentado disciplina de Laboratrio de Fsica do Curso de Engenharia de Alimentos. Como prrequisito para obteno parcial de nota.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo estudar o Movimento Retilneo Uniforme (MRU), que aquele que ocorre sobre uma linha reta, na qual o vetor velocidade constante no decorrer do tempo e, portanto, a acelerao nula. O corpo ou ponto material se desloca distncias iguais em intervalos de tempo iguais. Um das caractersticas dele que sua velocidade em qualquer instante igual velocidade mdia.
INTRODUO
O tipo de movimento em que a velocidade escalar permanece constante (Vcte.) chamado Movimento Uniforme (UM). Velocidade Mdia a mdia de deslocamento em uma certa unidade de tempo. Considerando o movimento de um mvel que parte da posio x0, no instante t0 (tempo ou instante inicial), e chega posio x, no instante tf (tempo ou instante final), sua velocidade escalar mdia (Vm) definida por:
sendo
= t t0 (intervalo de tempo).
Logo, V = Vm ou
O movimento retilneo uniforme tem uma funo horria, isto , uma equao em que a posio do mvel depende do tempo. Esta equao d uma idia clara de como as posies de um mvel variam durante o seu percurso, e determinada a partir do clculo da velocidade mdia (Vm).
Como o movimento uniforme, a velocidade constante. Ento, Vm sempre igual a V. E isso permite que:
Considerando que o mvel tenha comeado seu movimento a partir do instante em que t0 era igual a 0 (zero), conclui-se que:
X = X0 + Vt
X a posio do mvel em cada instante t; X0 a posio inicial do mvel ( no instante t = 0); V a velocidade.
A funo horria do espao do movimento uniforme uma funo matemtica de 1o grau em t. Ela do tipo y = ax + b.
MATERIAL E MTODOS
- Cronmetro com 4 mostradores e 5 funes; - Compressor de ar com o fluxo no 6o volume; - Trilho de ar; - Pesos (1 massa de 20g e 1 massa de 10g); - 5 sensores fotoeltricos; - Carrinho; - Eletrom; - Chave simples liga-desliga.
Utiliza-se um trilho de ar, com uma pequena inclinao para que o atrito seja compensado, juntamente com cinco sensores espalhados ao longo do mesmo. Quando o mvel passar pelo primeiro sensor, o cronmetro que se encontra na funo F1 acionado, e ao passar pelo ultimo, desligado. A partir disso, intervalos de tempo so registrados automaticamente ao longo da trajetria retilnea. Posiciona-se o primeiro sensor na posio x = 0,15 m, considerando a posio inicial, e o seu cabo conectado no terminal Start do cronmetro. Os outros sensores posicionam-se sempre a uma mesma distncia um do outro e, no ltimo sensor, conecta-se seu cabo ao terminal Stop do cronmetro. A distncia entre os sensores representa o deslocamento do carrinho. Calcula-se a velocidade desenvolvida pelo mvel ao percorrer as distncias X entre os cinco sensores, colocando-se no porta-peso uma massa de 30g. Liga-se o eletrom fonte de tenso de 2V, deixando em srie a chave liga-desliga, fixa-se o carrinho no eletrom e zera-se o cronmetro. O eletrom desligado, liberando o carrinho e os intervalos de tempos indicados no cronmetro so anotados. Realiza-se esse experimento trs vezes.
RESULTADOS E DISCUSSES
Tabela 1: Mdias dos tempos dos quatro mostradores, obtidas nas trs repeties do experimento (Mdia = t1 + t2 + t3 / 3). Repetio 1 t1 t2 t3 t4 0,261 0,521 0,776 1,030 Repetio 2 0,259 0,517 0,769 1,022 Repetio 3 0,263 0,524 0,779 1,034 Mdia 0,261 0,520 0,775 1,028
Tabela 2: Velocidade Mdia dos valores obtidos ( Vm = X / t). No 01 02 03 04 X0 (m) 0,45 0,45 0,45 0,45 X (m) 0,60 0,75 0,90 1,05 X 0,15 0,30 0,45 0,60 t (s) 0,261 0,520 0,775 1,028 Mdia: V (m/s) 0,574 0,576 0,580 0,583 0,578
1. Construir o grfico x = f(t), aplicando o mtodo dos mnimos quadrados. t (s) X (m) 0,261 0,60 0,521 0,75 0,775 0,90 1,028 1,05
0,261 x 24,3 = 6,3 cm 0,521 x 24,3 = 12,7 cm 0,775 x 24,3 = 18,8 cm 1,028 x 24,3 = 25 cm
0,60 x 14,3 = 8,6 cm 0,75 x 14,3 = 10,7 cm 0,90 x 14,3 = 12,9 cm 1,05 x 14,3 = 15 cm
Para n = 4, temos: ( ( ( ) )
y = aX +b
y = 0,586X + 0446
0,3 x 24,3 = 7,3 cm 0,8 x 24,3 = 19,4 cm 0,622 x 14,3 = 8,9 cm 0,915 x 14,3 = 13,1 cm
2. Determinar a funo da posio do carrinho, tomando como base a funo obtida no item anterior. y = aX + b X = X0 + Vt y = b + aX X = Vt + X0 X = 0,586t + 0,446 (m,s)
3. Calcular os desvios absolutos da velocidade. Considerando a tolerncia de desvio admitida (5%), podemos afirmar que a velocidade permaneceu constante? | | | | Dp %
| | |
| | |
| | |
| | |
Dp Dp Dp
% % %
Como a tolerncia de desvio 5%, podemos afirmar que a velocidade permaneceu constante, pois trs dos desvios percentuais das velocidades permaneceram menores e um permaneceu igual tolerncia permitida.
4. Determine o coeficiente angular e linear do grfico x = f(t), e o significado fsico de cada um deles.
Temos que: X = 0,586t + 0,446 X = 0,446 + 0,586t X = X0 + Vt Ao calcular a inclinao da reta do grfico obtido, achou-se o coeficiente angular e viu-se que o mesmo equivale ao valor da velocidade mdia. A partir da equao horria do MU, determina-se o coeficiente angular como sendo V e o coeficiente linear sendo X0. Logo, coeficiente angular = 0,586 e coeficiente linear = 0,446.
CONSIDERAES FINAIS
De acordo com o experimento e os dados obtidos, verificou-se que no MRU a velocidade constante. Observou-se tambm atravs do seu grfico X = f(t) e pela inclinao da reta que seu coeficiente angular igual velocidade do mvel.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
YAMAMOTO, Kazuhito. Os alicerces da Fsica, 1: mecnica / Kazuhito Yamamoto, Luiz Felipe Fuke, Carlos Tadashi Shigekiyo. 15 ed. So Paulo: Saraiva, 2007. BARROS, Carlos, 1934. Fsica e Qumica / Carlos Barros, Wilson Roberto Paulino. 58 ed. totalmente reform. So Paulo: tica, 2000.
<<http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_retil%C3%ADneo>>