Controlador de Temperatura Novus Manual - n480d

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Controlador N480D

CONTROLADOR DE TEMPERATURA - MANUAL DE INSTRUES V1.4x


N 480D

1. INTRODUO
O controlador deve ser instalado em painel com abertura quadrada com as dimenses especificadas no item 2.1. Para fixao ao painel, remova a presilha de fixao do controlador, introduza o controlador na abertura do painel pelo seu lado frontal e coloque a presilha novamente no corpo do controlador pelo lado posterior do painel. Pressione firmemente a presilha de forma a fixar o controlador ao painel. Para remover a presilha, eleve as abas laterais e puxe-a para trs. Toda parte interna do controlador pode ser removida de sua caixa pela parte frontal do painel, sem a necessidade de remoo da caixa, presilha ou desfazer as conexes. Para extrair o controlador de sua caixa, pressione a aba localizada na parte inferior do painel do controlador e puxe. IMPORTANTE: Sempre que o controlador inserido novamente em sua caixa, os parafusos traseiros devem estar apertados. 1.1. LIGAES ELTRICAS A Figura 1 apresenta a localizao de todas as conexes eltricas do controlador:
OUT-A SADA REL SADA 4-20mA SADA PULSO OUT-B
POWER AC/DC 85-264V 24V

Termopares devem ser ligados entre os pinos 8 e 9. O positivo do cabo de compensao ou extenso deve ser conectado ao terminal de nmero 8. Sensores tipo Pt100 devem ser ligados a 3 fios nos terminais 7, 8 e 9, conforme indicado na figura 1. Para a adequada compensao da resistncia do cabo os condutores devem ter todos a mesma resistncia eltrica (mesma seco). Para a ligao dois fios, devese interligar os terminais 7 e 8. Quando efetuadas aferies no controlador, observar se a corrente de excitao de Pt100 exigida pelo calibrador utilizado compatvel com a corrente de excitao de Pt100 usada no controlador: 170A. A Tabela 1 apresenta os tipos de sensores de temperatura aceitos pelo controlador e o respectivo cdigo utilizado na configurao do controlador.
TIPO J K S Pt100 (0,1C) Pt100 (1C) T CDIGO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 FAIXA MXIMA DE MEDIDA -50 a 760C (-58 a 1400F) -90 a 1370C (-130 a 2498F) 0 a 1760C (32 a 3200F) -199.9 a 530.0C (-199.9 a 986.0F) -200 a 530C (-328 a 986F) -100 a 400 C (-148 a 752F) -30 a 720C (-22 a 1328F) -90 a 1300C (-130 a 2372F) 0 a 1760C (32 a 3200F)

4-20mA
PULSE

ALIMENTAO

E N R

1
SADA DE CONTROLE OU ALARME 1

6 16 17 18

13 14 15 7 8 9

Tabela 1 - Tipos de sensores aceitos pelo controlador

10 11 12
AL2 ALARME 2

ENTRADA DO SENSOR

Figura 1 - Ligaes eltricas do controlador

2. ESPECIFICAES
1.2. GERAIS Dimenses 48x48x106mm; Recorte para fixao em painel: 45,5x45,5mm; Peso aproximado: 150g; Alimentao: - 85 a 264Vcc/ca, 50/60Hz; ou - 24 Vac/dc 15%; Consumo mximo: 3VA; Ambiente de operao: 0 a 55C, umidade 20 a 85%; Entrada de sensor Pt100 (=0,00385). Conforme NBR 13773 Ligao a 3 fios. Excitao: 170A; Entrada de sensor termopar. Conforme NBR 12771 Impedncia de entrada 10M; Resoluo interna: 15000 nveis; Taxa de amostragem: 10 medidas por segundo; Preciso: - Pt100: 0,2% da faixa mxima; - Termopares: 0,25% da faixa mxima, 1C;

2.3 SADA DE CONTROLE O usurio determina qual ser sua sada de controle. A seleo feita na programao do controlador, escolhendo entre OUTA e OUTB, de acordo com sua necessidade (ver parmetro (ntr Sada de Controle). OUT-A: - Rel SPST. Carga mxima 3A/250Vca; - Sada de Pulso de tenso: Sada 5Vcc/20mA; - Sada de 4-20mA; Resoluo de 80 nveis; Preciso de 0,25mA; Impedncia mxima de 500R mx.; OUT-B: - Rel SPST. Carga mxima 3A/250Vca;

Observe o tipo de sada disponvel em OUT A: PULSO ou Rel Ao optar por uma sada, automaticamente a outra sada fica sendo a sada de alarme 1. A sada de controle desligada se a indicao da temperatura apresenta a mensagem Erro, que sinaliza sensor com defeito ou mal conectado. 2.4 SADAS DE ALARME A sada de Alarme 1 (OUT-A ou OUT-B) definida em funo da escolha feita pelo operador para a sada de controle. A sada no escolhida com sada de controle, ser automaticamente definida como sada de Alarme 1. O Alarme 2 um dispositivo opcional, a ausncia de terminais nas posies 11, 12 indica que este no est disponvel. Alarme 2 (AL2): - Rel SPST. Carga mxima 3A/250Vca; As funes ou modos de atuao dos alarmes so descritos no item DESCRIO DAS FUNES DE ALARME deste manual.

ATENO

2.2 ENTRADA DO SENSOR DE TEMPERATURA

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Controlador N480 2.5 ALIMENTAO A alimentao para o controlador feita nos terminais 5 e 6. Verificar na caixa do aparelho a tenso de alimentao necessria..

RAte
rAtE

3. CONFIGURAO E OPERAO
O controlador precisa ser configurado antes de ser utilizado no processo. O usurio deve definir uma condio para cada parmetro apresentado pelo controlador, por exemplo, o tipo de sensor de temperatura (TYPE a temperatura de trabalho desejada ( SP ), TYPE), TYPE os valores de temperatura para a atuao dos alarmes (A1SP e A1SP A1SP A2SP etc. Esta configurao feita diretamente no controlador A2SP), A2SP e . atravs das teclas , 3.1 ORGANIZAO DOS PARMETROS Os parmetros esto organizados em quatro nveis (conjuntos de parmetros): Nvel de Operao Nvel de Sintonia e Alarmes Nvel de Configurao Nvel de Calibrao

TAXA DE SUBIDA DE TEMPERATURA: Permite ao usurio definir a caracterstica de subida da temperatura do processo do valor atual at o valor programado em SP . Para no utilizar esta funo programar 0.0. Ver item 5 deste manual. Taxa definida em C / minuto. Ajustvel de 0.0 a 100.0 C / minuto. TEMPO DE DURAO DO PATAMAR: Tempo, em minutos, que o processo deve permanecer na temperatura definida em SP . Ver item 4 deste manual. Ajustvel de 0 a 9999 minutos. Para um tempo infinito de controle programar 0. RUN: Tela que permite habilitar ou desabilitar a atuao do controlador sobre o processo, ligando ou desligando as sadas de controle e alarme(s). 0 Desliga sadas; o controlador no opera. 1 Habilita Sadas; o controlador esta est habilitado a operar.

T Sp
tempo de Patamar

Rvn
Run

Aps ser ligado, o controlador apresenta a primeira tela do Nvel de Operao que a tela de Indicao de Temperatura. Quando em operao normal, permanece neste nvel indicando a temperatura medida pelo sensor. Os demais nveis so acessados quando necessria uma alterao na configurao do controlador. Para acessar estes nveis basta manter pressionada a tecla INDEX ( ) por aproximadamente trs segundos. Aps este tempo, o controlador mostra o primeiro parmetro do prximo nvel (Sintonia e Alarmes). Mantendo a tecla pressionada por mais trs segundos o nvel seguinte (Configurao) tambm acessado. No ciclo desejado libere a tecla . Pressionando novamente a obtm-se acesso aos demais parmetros desse nvel. tecla O display superior apresenta o parmetro e o display inferior mostra permitem ao operador o valor de tal parmetro. As teclas e alterar o valor do parmetro mostrado. Aps acessado o ltimo parmetro de cada nvel, o controlador retorna ao nvel de operao, indicando a temperatura do sistema. Com o teclado inativo por mais de 20 segundos o controlador tambm retorna ao nvel de operao, indicando a temperatura do sistema. O valor de parmetro alterado salvo em memria e efetivado pelo controlador quando se passa ao parmetro seguinte ou se nenhuma tecla pressionada em 20 segundos. A chave KEY DISABLE no interior do controlador, logo atrs do painel frontal, permite o bloqueio da tecla P, impedindo o acesso aos parmetros de configurao, exceto ao ajuste de SetPoint quando na posio OFF.
KEY DISABLE KEY DISABLE

3.3 NVEL DE SINTONIA E ALARMES

Atvn
Auto tune

AUTO-TUNE: Habilita a sintonia automtica dos parmetros PID, que a determinao do parmetros banda proporcional (P), taxa integral (I) e tempo derivativo (D). Ver item 7 deste manual. 0 Sintonia automtica desligada; 1 Sintonia automtica habilitada; Durante a sintonia automtica o ponto decimal extremo acende.

BANDA PROPORCIONAL: Parmetro P do modo Pb Proportional de controle PID. Em percentual da faixa mxima do tipo de entrada. Ajustvel de 0 a 500%. band Para utilizar modo de controle ON/OFF, programar zero (0). 0 TAXA INTEGRAL: Valor do parmetro integral (I) integral rate do modo de controle PID. Em repeties por minuto. Ajustvel de 0.00 a 55.20 repeties por minuto. No mostrado pelo controlador se selecionado controle ON/OFF (Pb Pb=0). Pb

Ir

Dt
Derivative time

TEMPO DERIVATIVO: Valor do parmetro derivativo (D) do modo de controle PID, em segundos. Ajustvel de 0 a 250s. No mostrado pelo controlador se selecionado controle ON/OFF (Pb Pb=0). Pb

(t
Cycle time

Figura 2 Chave interna na posio teclado NO BLOQUEADO

Figura 3 Chave interna na posio teclado BLOQUEADO

3.2 NVEL DE OPERAO


INDICAO DE TEMPERATURA

TEMPERATURA: Ao ser ligado, o controlador indica o valor de temperatura do processo, medido pelo sensor. Usualmente o valor medido conhecido como valor de PV. SETPOINT DE CONTROLE DA TEMPERATURA: Valor desejado para a temperatura do processo controlado. Tambm conhecido com SV em literaturas de instrumentao. Ajuste no bloqueado pela chave interna ON/OFF.

TEMPO DE CICLO PWM: Valor em segundos do perodo da modulao PWM da sada de controle: Ajustvel de 0.0 a 99,9s. Para processos que utilizam contatores como elementos chaveadores da potncia, este valores deve ser superior a 10s. Para processos com rel de estado slido (SSR), valores inferiores podem ser programados. No mostrado pelo controlador se selecionado controle ON/OFF (Pb Pb=0). Pb HISTERESE DE CONTROLE: Determina a histerese para a sada de controle, quando em modo de controle ON/OFF (Pb Pb=0). Pb Histerese a diferena entre os pontos de ligar e desligar uma sada de controle ou alarme. Valor em graus, ajustvel at os limites da faixa de medio do sensor programado.

KySt
HYSterisis

SP
Set Point

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A1SP
Alarm1 SP

SETPOINT de Alarme 1: Valor de temperatura para atuao do alarme 1. Valor em graus, ajustvel at os limites da faixa de medio do sensor programado. SETPOINT de Alarme 2: Valor de temperatura para atuao do alarme 2 Valor em graus, ajustvel at os limites da faixa de medio do sensor programado.

Aiky
Alarm 1 HYsteresis

HISTERESE DE ALARME 1: Determina a histerese para o alarme 1. Valor em graus, ajustvel at os limites da faixa de medio do sensor programado. HISTERESE DE ALARME 2: Determina a histerese para o alarme 2. Valor em graus, ajustvel at os limites da faixa de medio do sensor programado.

A2SP
Alarm2 SP

A2ky
Alarm 2 HYsteresis

3.4 NVEL DE CONFIGURAO

3.5 NVEL DE CALIBRAO ATENO Estes parmetros so utilizados para calibrao interna do controlador. Sua alterao requer equipamentos e conhecimentos especficos. Todos os tipos de entrada so calibrados na fbrica, sendo a recalibrao um procedimento no recomendado. Caso necessria, deve ser realizada por um profissional especializado. Se este ciclo for acessado acidentalmente, no pressionar as ou , passe por todas as telas com o auxlio da tecla teclas ou aguarde 20 segundo, at o controlador retornar ao nvel de operao. CALIBRAO DE OFFSET DO SENSOR SELECIONADO. Permite alterar o offset do Input Low amplificador de sinal do sensor. O valor mostrado Calibration a temperatura calibrada. O valor do offset no pode ser visualizado. O ajuste de offset requer a aplicao de uma temperatura baixa e conhecida no sensor, ou a simulao.

Type
tYPE

TIPO DE ENTRADA: Seleo do tipo de sensor de temperatura a ser utilizado. Ver tabela 1. Este deve ser o primeiro parmetro a ser configurado. 012345678Termopar tipo J; Termopar tipo K; Termopar tipo S; Pt100 com resoluo de 0,1; Pt100 com resoluo de 1; Termopar tipo T; Termopar tipo E; Termopar tipo N; Termopar tipo R;

Inl(

Vnit
Unit

UNIDADE DE TEMPERATURA: Seleciona a unidade de temperatura utilizada na indicao do valor medido pelo sensor. 0 - graus Celsius ( ( ); ( 1 - graus Farenheit ( F ); F AO DE CONTROLE: 0 Ao reversa. Quando temperatura medida esta abaixo de SP, sada ligada. Geralmente utilizada para processos de aquecimento. 1 Ao direta. Quando temperatura medida esta acima de SP, sada ligada. Geralmente utilizada para processos de refrigerao. SADA DE CONTROLE: 0 - Sada de controle em OUT A. 1 - Sada de controle em OUT B. 2 Seleo no vlida. Ao definir a sada de controle em OUT A, o alarme 1 automaticamente atribudo a OUT B. Definindo OUT B como sada de controle, OUT A que fica definida como sada de alarme 1. LIMITE SUPERIOR DE SETPOINT: Determina o valor mximo possvel para ajustes realizados em parmetros relativos a SP e PV. Valor em graus, ajustvel at os limites da faixa de medio do sensor programado. Disponvel a partir da verso 2.10. LIMITE INFERIOR DE SETPOINT: : Determina o valor mnimo possvel para ajustes realizados em parmetros relativos a SP e PV. Valor em graus, ajustvel at os limites da faixa de medio do sensor programado. Disponvel a partir da verso 2.10. FUNO DO ALARME 1: Seleciona a funo a ser utilizada pelo Alarme 1. Ver na Tabela 2 a descrio das funes e o cdigo a ser programado nesta tela. FUNO DO ALARME 2: Seleciona a funo a ser utilizada pelo Alarme 2. Ver na Tabela 2 a descrio das funes e o cdigo a ser programado nesta tela.

A(t
Action

CALIBRAO DE GANHO DO SENSOR SELECIONADO. Permite alterar o ganho do Input High amplificador de sinal do sensor. O valor mostrado Calibration a temperatura calibrada. O valor do ganho no pode ser visualizado. O ajuste de ganho requer a aplicao de uma temperatura alta e conhecida no sensor, ou a simulao.

InK(

(j L
Cold Junction

(ntr
Control

CALIBRAO OFFSET DA JUNTA FRIA: Valor para calibrao de offset da temperatura da junta fria.

4. CARACTERSTICAS DE CONTROLE
AO DE CONTROLE Para controlar um processo, o controlador precisa conhecer a caracterstica bsica denominada Ao de Controle (A(t que pode A(t) A(t ser reversa ou direta. Na Ao reversa, a sada liga quando a temperatura medida esta abaixo de SP. Geralmente utilizada para processos de aquecimento. Na Ao direta, a sada liga quando a temperatura medida esta acima de SP. Geralmente utilizada para processos de refrigerao. A escolha da ao de controle errada, faz o controle divergir, ou seja, a temperatura medida aumenta ou diminui continuamente afastando-se do valor programado em SP. MODO DE CONTROLE ON/OFF OU LIGA/DESLIGA o modo de controle mais simples, onde a sada de controle permanece ligada enquanto a temperatura no atinge o Setpoint, aps o setpoint alcanado a sada desliga. Para utilizar o modo de controle ON/OFF basta programar o parmetro Banda Proporcional (P) como zero. P HISTERESE DE CONTROLE ON/OFF No modo de controle ON/OFF, para evitar acionamentos muito freqentes da sada de controle quando a temperatura medida est muito prxima ao Setpoint, utilizamos o recurso de Histerese, que define uma diferena entre o ponto de ligar e ponto desligar da sada de controle.
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SPKl
SP High Limit

Spll
SP Low Limit

A1fv
Alarm1 Function

A2fv
Alarm2 Function

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HISTERESE

SADA LIGADA SADA DESLIGADA TEMPERATURA

atuao identifica as caractersticas trmicas do processo e calcula os melhores valores para os parmetros P.I.D. Durante a sintonia automtica (Atvn) o processo controlado em modo ON/OFF no valor de programado setpoint (SP) a funo Rampa ao Patamar desabilitada. Dependendo das caractersticas do processo, grandes oscilaes na temperatura podem ocorrer, acima e abaixo do valor de SP. O usurio deve verificar se o processo suporta essas oscilaes. A auto-sintonia pode levar muitos minutos para ser concluda em alguns processos. No Display o ponto decimal menos significativo acende durante o processo de sintonia automtica. O procedimento recomendado para execuo o seguinte: Programar SP para um valor diferente do valor atual da temperatura e prximo do valor em que operar o processo aps sintonizado. Habilitar a sintonia automtica na tela Atvn selecionando 1. Atvn Atvn Programar o valor 1 na tela rvn. rvn rv

SP
Figura 2 - Exemplo de Histerese em Ao Reversa

MODO DE CONTROLE P.I.D. Tipo de controle mais complexo. Exige experincia e conhecimentos por parte do usurio na determinao dos parmetros que definem este modo de controle: Banda Proporcional (Pb Taxa Integral (Ir Pb), Ir) Pb Ir e Tempo Derivativo (dt utilizado quando h necessidade de dt). dt maior preciso e eficincia no controle do processo em relao aos obtidos com o tipo de controle ON/OFF. Modulao PWM: Tcnica que permite a variao da potncia entregue ao processo estabelecendo o tempo que a sada permanece ligada dentro de um intervalo de tempo definido (Cycle Time: (t (t). Banda Proporcional (Pb): Principal parmetro responsvel pela estabilidade da temperatura no controle do processo. Expresso em porcentual da faixa mxima do tipo de entrada programado. A banda Proporcional determina o ponto (valor de temperatura) onde o controlador inicia a modulao PWM da potncia aplicada ou seja, a aplicao de potncias intermedirias (entre 0 e 100%) ao processo. Exemplo: Para o tipo de entrada Termopar K (faixa mxima de 90 a 1370C), SP de 1000C e ao de controle tipo Reversa. Com banda proporcional de 10% a modulao da potncia entregue ao processo inicia em: 854C pois: SP 10% de 1460C= 854C O exemplo diz que, em 854 e potncia entregue ser mxima (100%) e seguir diminuindo at que em 1000c ser mnima (0%). Pequenos valores da banda proporcional fazem a temperatura atingir SP mais rapidamente, porm implicam em oscilaes maiores. Valores maiores na banda proporcional diminuem as oscilaes, porm a temperatura do processo pode demorar para atingir o valor de SP. Taxa Integral (Ir O termo integral no , isoladamente, uma Ir): Ir tcnica de controle, pois no pode ser empregado separado da ao proporcional vista acima. A ao integral consiste em uma resposta na sada do controlador que proporcional amplitude e durao do desvio de temperatura (PV-SP). A ao integral tem o efeito de eliminar o desvio caracterstico de um controle puramente proporcional. Tempo Derivativo (Dt O Tempo derivativo no , isoladamente, Dt): Dt uma tcnica de controle, pois no pode ser empregado separado de uma ao proporcional. A ao derivativa consiste em uma resposta na sada do controlador que proporcional velocidade de variao do desvio de temperatura (PV-SP). A ao derivativa tem o efeito de reduzir a velocidade das variaes de PV, evitando que se eleve ou reduza muito rapidamente. A ao derivativa s atua quando h variao no desvio. Se o processo est estvel, seu efeito nulo. Durante perturbaes ou na partida do processo, quando o desvio est variando, a ao derivativa sempre atua no sentido de atenuar as variaes, sendo portanto sua principal funo melhorar o desempenho do processo durante os transitrios. SINTONIA AUTOMTICA Uma das grandes dvidas do usurio saber que valores adotar nos parmetros P.I.D. para um controle eficiente do processo. A Sintonia Automtica (Atvn o recurso oferecido pelo controlador Atvn) Atvn que permite uma determinao automtica destes valores. Quando habilitada a Sintonia automtica, o controlador atuar sobre o processo realizando o controle da temperatura e durante sua

Se a sintonia automtica no resultar em controle satisfatrio, a tabela 3 apresenta orientao em como corrigir o comportamento do processo. PARMETRO Banda Proporcional Taxa de Integrao Tempo Derivativo PROBLEMA VERIFICADO Resposta lenta Grande oscilao Resposta lenta Grande oscilao Resposta lenta ou instabilidade Grande oscilao SOLUO Diminuir Aumentar Aumentar Diminuir Diminuir Aumentar

Tabela 2 - Orientao para ajuste manual dos parmetros PID

Se o desempenho do processo ... Est quase bom, mas o overshoot est um pouco alto Est quase bom, mas no tem overshoot e demora para atingir o setpoint Est bom, mas MV est sempre variando entre 0% e 100% ou est variando demais. Est ruim. Aps a partida, o transitrio dura vrios perodos de oscilao, que reduz muito lentamente ou no reduz. Est ruim. Aps a partida avana lentamente em direo ao setpoint, sem overshoot. Ainda est longe do setpoint e MV j menor que 100%

Tente uma a uma as opes: Aumentar PB em 20% Diminuir IR em 20% Aumentar DT em 50% Diminuir PB em 20% Aumentar IR em 20% Diminuir DT em 50% Diminuir DT em 50% Aumentar PB em 20% Aumentar PB em 50%

Diminuir PB em 50% Aumentar IR em 50% Diminuir DT em 70%

Tabela 2 - Orientao para ajuste fino dos parmetros PID

5. FUNO RAMPA AO PATAMAR


O controlador permite que a temperatura do processo aumente gradualmente de um valor inicial at um valor final especificado em SP, criando uma Rampa de aquecimento. O valor inicial da Rampa ser sempre a temperatura atual do processo (PV). O valor final ser sempre o valor definido em SP. O usurio pode determinar a velocidade do aumento da temperatura na tela rAtE definindo em quando graus por minuto aumentar rAtE, rAtE a temperatura.
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Controlador N480 Para desabilitar a funo Rampa, o usurio deve programar o valor rAtE. 0.0 na tela rAtE Desta forma o controlador opera buscando rAtE atingir a temperatura determinada em SP do modo mais rpido possvel. Quando o valor de SP atingido, o controlador passa a controlar o processo nessa temperatura constante (Patamar), por um tempo definido na tela t SP , que vai de 1 minuto at 9999 minutos (sete dias). Ao Final deste tempo um alarme pode ser acionado. Para isso programar em a1fv ou a2fv o tipo alarme de Fim de Programa, cdigo 6 da Tabela 2. Para desligar o alarme pressionar qualquer tecla. Programando valor 0 na tela t SP torna o Patamar infinito (durao infinita). Para desabitar o Patamar, programar 1 na tela t SP (tempo de durao do Patamar mnimo de 1 minuto). O controlador somente inicia a contagem do tempo de durao do Patamar quando PV atinge o valor programado em SP. Terminada a execuo de um ciclo de rampa ao patamar o controlador desliga a sada de controle ( tela rvn passa para 0). Para reiniciar o controle, selecione 1 na rvn No retorno de um corte de energia eltrica o controlador reinicia a execuo da funo Rampa ao Patamar. Se o valor da temperatura for menor que o valor de SP, a Rampa reinicia neste ponto at atingir SP. Se a temperatura for igual a SP, reiniciada a execuo do Patamar.
Temperatura SP Rampa Patamar Tempo

Erro no sensor de temperatura Fim de Programa Funes Com Bloqueio Inicial

Acionado em qualquer das seguintes situaes: Temperatura inferior mnima do sensor; Temperatura superior mxima do sensor; Sensor aberto, em curto ou mal ligado; Acionado quando terminado o tempo programado para o patamar de temperatura. Ver item 4 deste manual. Alarme de Valor mnimo com bloqueio inicial Alarme de Valor mximo com bloqueio inicial Alarme diferencial mnimo com bloqueio inicial Alarme diferencial mximo com bloqueio inicial Alarme diferencial com bloqueio inicial

7 8 9 10 11

Tabela 2 - Funes de alarme e seus cdigos de identificao

7. OBTENO DO NMERO DE SRIE E VERSO


O controlador quando liga, mostra em seus displays, por trs segundos, sua verso (reviso). Para obter o nmero de srie basta ligar o controlador com a tecla pressionada. Estas informaes so necessrias nas eventuais consultas ao fabricante do controlador.

8. PROBLEMAS COM O CONTROLADOR


Erros de ligao e configurao inadequada representam a maioria dos problemas apresentados na utilizao do controlador. Uma reviso final pode evitar perdas de tempo e prejuzos. O controlador apresenta algumas mensagens em seu display que tem o objetivo de auxiliar o usurio na identificao de problemas. : Sensor medindo temperatura abaixo da mnima especificada. : Sensor medindo temperatura acima da mxima especificada. : Falha no controlador ou Erro no sensor, exemplos: Termopar aberto, Pt100 aberto, em curto-circuito ou mal ligado. Persistindo a mensagem Erro aps uma anlise da instalao, Erro Erro entre em contato com o fabricante informando o Nmero de Srie do equipamento.

Figura 3 - Funo Rampa ao Patamar

6. DESCRIO DAS FUNES DE ALARME


Os alarmes de mnimo e mximo so utilizados para sinalizar valores extremos da temperatura. Esses valores extremos so definidos nas telas A1SP e A2SP A1SP A2SP A2SP. A1SP Os alarmes diferenciais so utilizados para sinalizar desvios da temperatura medida em ralao ao setpoint de controle (SP Os SP). SP valor definidos pelo usurio nas telas A1SP e A2SP A1SP A2SP A1SP A2SP representam os valores desses desvios limites. O bloqueio inicial impede o acionamento dos alarmes logo ao ligar o controlador, no incio do controle do processo. Este bloqueio dos alarmes vai at que a temperatura atinja pela primeira vez o SP. O alarme de erro no sensor permite a sinalizao de falhas apresentadas pelo sensor de temperatura conectado. A tabela 2 ilustra a operao de cada funo de alarme, utilizando o alarme 1 como exemplo, e apresenta o seu cdigo de identificao nas telas A1Fu e A2Fu A1Fu A2Fu A2Fu. A1Fu
TIPO Valor mnimo Valor mximo Diferencial mnimo
CDIGO 0
Alarme Ligado SPA1

9. GARANTIA
A Novus Produtos Eletrnicos Ltda., assegura ao proprietrio de seus equipamentos, identificados pela nota fiscal de compra, uma garantia de doze meses, nos seguintes termos: O perodo de garantia inicia a partir da data de emisso da Nota Fiscal, fornecida pela Novus. Dentro do perodo de garantia, a mo de obra e componentes aplicados em reparos de defeitos ocorridos em uso normal, sero gratuitos. Para os eventuais reparos, enviar o equipamento, juntamente com as notas fiscais de remessa para conserto, para o endereo de nossa fbrica em Porto Alegre/RS. Despesas e riscos de transporte, ida e volta, correro por conta do proprietrio. Mesmo no perodo de garantia sero cobrados os consertos de defeitos causados por choques mecnicos ou exposio do equipamento a condies imprprias de temperatura e umidade. --

ATUAO
TEMPERATURA

Alarme Ligado TEMPERATURA SPA1

A1SP SP

Alarm e Ligado

TEMPERATURA

Negativo
A1SP SP

SP + SPA1

SP
TEMPERATURA

Alarm e Ligado

Positivo Diferencial mximo


3 A1SP SP

SP

SP + SPA1

Alarm eLigado TEMPERATURA

Negativo
A1SP SP

SP + SPA1

SP
Alarm e Ligado TEMPERATURA

Positivo Diferencial ou desvio


4 A1SP

SP

SP + SPA1

Alarm eLigado TEMPERATURA

Negativo
A1SP

SP - SPA1
Alarm e ligado

SP

SP + SPA1
Alarm e ligado

Positivo

TEMPERATURA

SP - SPA1

SP

SP + SPA1

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